Rádio em Revista nº5

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Rádio em Revista Edição nº 5 • ago/set 2012 www.radioemrevista.com Distribuição gratuita e dirigida Publicação da Escola de Rádio REDES SOCIAIS CAPA Carlos Townsend fala sobre a força das redes sociais no Rádio de hoje MICROFONE ABERTO O que rolou de novidade no dial do Rio www.radioemrevista.com

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Assuntos sobre o rádio, matérias especiais. Revista referente a agosto/setembro de 2012

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Revista

Edição nº 5 • ago/set 2012www.radioemrevista.com

Distribuição gratuita e dirigidaPublicação da Escola de Rádio

REDES SOCIAIS

CAPACarlos Townsend fala sobre a força das

redes sociais no Rádio de hoje

MICROFONE ABERTOO que rolou de novidade

no dial do Rio

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www.premioescoladeradio.com.br

Dia 13 De novembro o rio vai conhecer

os melhores Do ráDio carioca

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UMA PUBLICAÇÃO DA ESCOLA DE RÁDIO

DIREtORES Cris Jobim e Ruy Jobim

EDItOR/jORnALIStA RESPOnSÁvEL Carla Paes Leme

14324 MTE

ASSIStEntE DE PRODUÇÃO Allan Lima

COLABORADORES Carlos Towsend

Maurício Menezes Roberto Moret

Izis Domingues (fotos)

DIAgRAMAÇÃO Cris Jobim

IMPRESSÃO WalPrint Gráfica e Editora

tIRAgEM 5.000 exemplares

COntAtO Rua Pedro Américo, 147 lj. A

Catete , Rio de Janeiro/RJ Tel.: (21) 2225-5794

[email protected] www.radioemrevista.com

REDAÇÃO

[email protected]

COntAtO PARA PUBLICIDADE [email protected]

RÁDIO EM REvIStA é uma publicação bimestral da escola de rádio e circula

gratuitamente na cidade do rio de janeiro. as opiniões que aparecem

nos artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião da revista.

POntOS DE DIStRIBUIÇÃO:

Faculdades de comunicação

universidades de comunicação

centros culturais

rádios do rio de janeiro

eventos de rádio

escola de rádio

distribuição gratuita WWW.radioemrevista.com

Editorial

A Escola de Rádio

Microfone aberto - Movimentação

Esporte - MMA no rádio

Por trás do microfone - Orelhinha

Capa - Redes Sociais

Por onde anda? Isabella Saes

Personalidade - José Carlos Araújo

Gafes do Rádio - “Rádio Lar”

Rádio Mural

04

Siga @radioemrevista no Twitter

Siga no facebook /radioemrevista

05 0608101214161718

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Após algum tempo apenas na web,

retorno com a versão impressa.

Durante esse período de pausa,

tentei conseguir um patrocínio para

revitalizar e aumentar a revista,

mas confesso que não levo jeito para

isso e, apesar de uma tentativa de

parceria que também foi em vão,

desisti. O produto é maravilhoso!

Quando distribuímos as revistas

nas faculdades vemos o retorno e o

quanto o público curte, mas vender,

mesmo que um produto maravilhoso,

não é minha praia.

Evidentemente não desisti do

sonho de levar as notícias do rádio do

Rio para vocês e, durante esse período,

criei o site (www.radioemrevista.

com), que mantenho vivo e cheio

de novidades, mas para mim não é

o suficiente, principalmente vendo

o rádio agitado com o surgimento de

novas emissoras, de remanejamento

de profissionais; com o meio pulsando!

É por isso que você está lendo esta

5ª edição e mais uma vez contando

com o apoio da Escola de Rádio para

que essa ideia possa estar impressa.

A revista retorna a partir dessa

edição, agora bimestralmente.

Claro que continuo em busca de

parceiros e patrocinadores para que

a revista possa engordar e aumentar

sua tiragem - a quem interessar

estamos aqui! ;) -, mas só o fato de

estar novamente com ela pronta me

dá uma enorme satisfação.

Agradeço imensamente a todos

os amigos radialistas (ou não) que

estão me ajudando a alimentar o site

e corrigir possíveis erros, e peço que

continuem ajudando.

A Rádio em Revista existe para

levar as notícias do nosso meio RÁDIO

para todos que se interessam por esse

veículo tão fascinante e tão antigo,

que esse ano completa 90 anos no

Brasil!

A Rádio em Revista é um veículo de

todos e para todos nós. É uma forma

de comunicação que encontrei para

tentar mostrar, através do impresso,

o que se ouve.

Espero poder contar cada

vez mais com a colaboração dos

companheiros de rádio para que

esse projeto continue vivo. ●

Cristiane Jobim

Edito

rial

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Revista

Facebook: /escoladeradiotvwebTwitter: @_escoladeradioRua Pedro Américo, 147 loja ACatete - RJ - tel: [email protected]

A Escola de Rádio TV e Web, é um centro de formação para profissionais

e apaixonados pelo Rádio. Realizamos cursos profissionalizantes ou de

especialização, palestras e workshops.

A ER é uma referência para o profissional que deseja entrar no mercado de

trabalho ou reciclar. Única no segmento.

• Profissionalizantedelocutor,animadoreapresentador.

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C U R S O S O N L I N El o c U Ç Ã o , P r o D U Ç Ã o e c o m o F a l a r e m P Ú b l i c o

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o

- Creso Soares Júnior encarou um

grande desafio profissional. Estreou a

“Domingueira da Globo”. O programa

será apresentado por ele e substitui o

“Quintal da Globo”, que durante dez

anos foi apresentado por Marcus Aurélio.

- Rubens Campos, o Rubão, saiu

da Direção Geral do SGR após 11 anos

de trabalho. Rubens vai para uma

temporada nos Estados Unidos – Orlando,

onde fará MBA de e-commerce.

- Bruno Thys, ex-diretor de negócios

do jornal Extra, assumiu a Direção Geral

do Sistema Globo de Rádio.

- Gláucia Araújo passou a integrar o

time de locutores da FM O Dia.

- A SulAmérica Paradiso renovou

por mais três anos o contrato com a Sul

América Seguros e o dial 95,7 da Rádio

Alvorada.

- Hugo Lago deixou o cargo de

Coordenador de Marketing e Promoções

na MPB FM para assumir a Gerência de

Promoções e Eventos da Rádio Jovem

Pan.

- Carlos Fernando, o Fernandinho,

desligou-se da Rádio Beat98, em que

era Coordenador Artístico, e assumiu a

programação musical da Rádio FM O Dia .

- A rádio 107 deixou de pertencer à

equipe da Furacão 2000, que passa a

ser transmitida apenas na web, e a

frequência vai para mais uma emissora

evangélica.

- Renan Miranda, que estava na BH

FM do mesmo Grupo SGR, chegou ao Rio

para assumir a gerência executiva da

BEAT98 .

- A SulAmérica Paradiso teve de

dar uma boa enxugada na equipe e hoje

só conta com dois locutores: Sérgio

Gianotti e Jorge Rebello.

- O locutor Fabiano Mello (ex-Beat e

ex-Paradiso) foi para a JB FM.

- A MPB FM (90,3) passou a fazer

parte do Grupo Bandeirantes de

Comunicação. A emissora carioca, que

acaba de completar 12 anos, junta-se

a outras dez plataformas de conteúdo

radiofônico de rádios do país: Rádio

Bandeirantes, BandNews FM, Band FM,

Nativa FM, Rádio SulAmérica Trânsito,

Stereo Vale FM, Band Vale FM, Ipanema

FM, Educadora FM e Bradesco Esportes

FM.

Movimentação no rádio [email protected]

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Microfone A

berto

- Paulo Palácio saiu do SGR após

mais de 20 anos de casa.

- Eduardo Andrews despede-se da

coordenação da SulAmérica Paradiso.

- A equipe “boa de bola”

comandada por José Carlos Araújo,

Gilson Ricardo e Gerson saiu da Rádio

Globo para um novo projeto: a Rádio

Bradesco Esportes. Enquanto a rádio

não entra no ar no Rio, eles transmitem

os jogos via BandNews FM.

- Aliás, o dial do Rio de 104 até

107,9 FM é todo religioso.

- Rafael Marques, repórter

esportivo, da Rádio Globo que esteve

internado em estado grave desde

outubro de 2011, retornou ao trabalho.

- Hugo Lago (repórter esportivo e

ex-aluno da ER) está na Rádio Globo.

- Marcus Aurélio de Carvalho

deixou a gerência nacional da Rádio

Globo após 16 anos.

- O programa “Fala Baixada”,

da CNT, apresentado por Mauro

Vasconcelos, está sendo retransmitido

pela Rádio Tropical (AM 830 KHz), de

segunda a sexta feira, das 9h às 9h30m.

- O apresentador José Luiz

Datena deixou a Rádio Bandeirantes

para se dedicar a um programa de

entretenimento na emissora.

- Padre Marcelo Rossi terá o seu

atual contrato encerrado nesse mês

(agosto) e não pretende renová-lo com

o SGR.

- Fernando Ribeiro, o famoso

Cabeção, saiu da Rádio FM O Dia para

dedicar-se à política.

- Calainho deixa a presidência do

grupo Dial Brasil, quem assume é José

Luis Volpini.

- Lorena Fernandes voltou para a

manhãs da Mix FM, a locutora estava de

licença maternidade.

- Landell de Moura, pioneiro

na criação do rádio e patrono do

radioamadorismo no Brasil, foi

reconhecido como “Herói da Pátria” no

Livro dos Heróis da Pátria, destinado ao

reconhecimento de nomes brasileiros

que “ofereceram a vida à Pátria, para

sua defesa e construção, com dedicação

e heroísmo”. Ele é o 11º inscrito no

livro.

t Radialistas que se foram

recentemente:

Celsão Messias (fotógrafo);

Dee Jay Woody (DJ);

Ernani Pires Ferreira (locutor turfe)

J. Abudi (radialista);

Luiz Carlos Saroldi (radialista)

Maurício Figueiredo (locutor)

Mr Funk Santos (DJ)

Orlando Batista (locutor esportivo)●

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Primeiro programa de rádio

brasileiro de MMA: “Mundo da Luta”

Armlock, mata-leão, guilhotina,

Kimura, triângulo e jab são palavras que

já não soam estranhas pra muita gente.

O MMA, a mistura de artes marciais,

caiu de vez no gosto dos brasileiros. Os

lutadores já ganham status de ídolos.

Os “gladiadores do terceiro milênio”,

como foram apelidados por Galvão Bueno

durante uma transmissão do UFC na TV

Globo, são considerados esportistas e

não mais selvagens como eram vistos há

pouco tempo.

Melhorar a imagem desse esporte

foi um trabalho árduo e longo em todo o

mundo. Aqui no Brasil, podemos destacar

o empenho dos próprios lutadores,

dos treinadores, dos patrocinadores

e da imprensa especializada. Uma

das jornalistas que estão envolvidas

com o MMA desde o início é Ana

Hissa. Ela participou da criação e do

desenvolvimento do programa Sensei

Sportv em 2008.

No ano passado, a jornalista se

associou ao empresário Cláudio Macedo

e ao jornalista Roberto Moret. Juntos

criaram o projeto “Mundo da Luta”. A

ideia era desenvolver um programa de

rádio que abordasse o tema, levando

as informações para o público de uma

forma leve, descontraída e, em alguns

momentos, até didática.

O projeto foi apresentado no início

deste ano ao Sistema Globo de Rádio e

muito bem recebido logo nas

primeiras reuniões. Em março,

o programa estreou na BEAT98.

Desde então, está no ar todos

os domingos, das 20:00 às 22:00

horas em 98,1. É apresentado

pela jornalista Ana Hissa e pelo

Rhoddes Lima, que já era locutor

da rádio e é também o narrador

das lutas no canal Combate.

A gerente geral de FMs

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Esporte

musicais do Sistema Globo de Rádio,

Irene Junqueira, destaca que a BEAT98

largou na frente ao apostar no primeiro

programa dedicado ao MMA, o esporte

que mais cresce no mundo e vem se

popularizando a cada dia. “É uma ideia

inovadora! Não existe comparação com

nada que já foi feito.” – completa.

O programa é uma parceria entre

os idealizadores do projeto e a BEAT98.

O empresário Cláudio Macedo afirma

que esse modelo de co-produção é

inédito. “Dividimos todas as decisões

sobre o programa, como conteúdo

editorial, comercialização e conteúdo

na internet.”. Grandes nomes do MMA

já foram entrevistados no Mundo da

Luta: Anderson Silva, Júnior Cigano,

José Aldo, Rodrigo Minotauro, Rogério

Minotouro, Wanderley Silva, Vítor

Belfort e muitos outros. O programa

ainda marca presença nos principais

eventos mundiais. Os apresentadores

estiveram em Las Vegas, no UFC 148, na

histórica vitória de Anderson Silva sobre

o polêmico Chael Sonnen. Ana Hissa

trouxe as notícias dos esportes de luta

direto de Londres nas Olimpíadas 2012.

Aliado à qualidade da informação, o

programa criou quadros para descontrair

o assunto. Em um deles, o lutador

convidado escolhe uma música para

tocar na programação da BEAT98. Em

outro, o doutor Gustavo Corrêa dá dicas

de saúde em geral para os ouvintes.

Um dos criadores do Mundo da Luta,

o jornalista Roberto Moret, explica que o

programa pretende atender aos grandes

conhecedores do esporte e também ao

público que não conhece tão bem MMA.

Ele reforça que o desafio é grande: “In-

tercalamos o bate-papo especializado

com músicas, quadros e histórias de

vida dos lutadores, para torná-los mais

humanos e assim, mais próximos do

ouvinte”. ●

“Mundo da luta”:

no ar todos os domingos

das 20:00 às 22:00 horas.

Apresentação Ana Hissa e Rhoddes Lima.

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RR: Como foi seu começo em rádio?

Or: Eu sempre escutei a Fluminense

FM quando era novinho. Me amarro

num rock'n'roll. Comecei a ligar para as

promoções e, num belo dia, fui conhecer

o estúdio. Até hoje me lembro daqueles

corredores - que mais parecem um

labirinto - da Maldita. A Monikinha, que

estava no ar, me recebeu superbem. Tive

a sensação de estar conversando com o

rádio. Aproveitei o fato de morar a alguns

quarteirões da emissora e voltei outras

vezes. Depois de meses de convivência,

Monikinha resolveu me ensinar a ̀ operar´.

Eu tinha apenas 12 anos. Passei a ajudar

na promoção, produção, ir aos eventos,

entender (na prática) melhor o mundo do

rádio.

RR: Houve alguma influência

no início? Or: Acho que a Mônika

Venerábille, o Christovam Neumann e a

Vanessa Riche, um em cada época, me

influenciaram diretamente; era inevitável

até mesmo por conta da convivência

diária e da facilidade de comunicação.

Ficava impressionado como aquilo

fluía naturalmente. Teve também a

Selma Boiron, a Rachel Ricardo, vários

locutores com que eu pude `estagiar´

nesse meu período de formação, ainda na

adolescência.

RR: O sonho era ser locutor ou

para você servia trabalhar em outro

departamento em rádio? Or: A locução

parecia algo muito distante até pela

minha idade, voz... Mas só o fato de

estar trabalhando com rádio, já fazia a

minha cabeça. Achava aquilo tudo uma

brincadeira, uma fábrica de sonhos.

Passei pela operação (áudio e gravação),

promoção, programação, aprendi a tocar

e comecei a fazer programa como DJ,

só falava o básico no ar. Foi quando o

Christovam Neumann me chamou para

cobrir umas férias na folga e só aí percebi

que o negócio estava ficando sério.

RR: Qual foi sua primeira

emissora? Que caminho você tomou

depois? Or: Contratado de carteira, foi

Jovem Pan, quando eu tinha 15 anos. Depois,

quando a rádio acabou, fiquei na Jovem

Rio, voltei por 5 anos para a Pan, fiquei

Orelhinha - Locutor e DJ

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Por Trás do Microfone

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quase 5 na Mix e agora estou na FM O Dia.

RR: Você recebeu uma proposta

do Sistema Globo e recusou. Não era

hora ainda? Or: Achei que deveria ficar

mais um pouco no público jovem. Estava

em uma condição muito boa na Pan; tinha

acabado de ser escolhido para estrear uma

emissora nova no RJ (Mix). Enfim, estava

numa fase muito legal, bem satisfeito.

RR: Por que o apelido

"Orelhinha"? Or: Foi o Ricardo Chantilly,

coordenador da Flu. Eu era muito

tímido e quando ficava com vergonha,

só minha orelha ficava vermelha. E eu

ainda atendia o telefone no programa

de surf music que ele tinha na época;

ou seja, orelha vermelha full time!

RR: Como foi a mudança do

segmento jovem pop para rádio popular?

Or: Eu já estava me preparando para isso.

Há muitos anos venho sendo cantado para

trabalhar no popular. Acho que migrei

numa boa hora, de muita maturidade

profissional e experiência. Estou muito

feliz com o fato de estar em uma emissora

nº1. Desde que estreei no dial, graças

a Deus nunca saí do ar. Acho que fiz o

caminho certo e de forma bem natural.

RR: E seu lado DJ continua?

Or: Continua, sim. Estou um pouco

mais devagar porque quis me dedicar

exclusivamente ao projeto "FM O Dia".

Mas curto muito house music e amo fazer

o povo dançar. Já toquei em casas como

Privillége, The Week, Zero Zero, Nuth.

No início do ano, fui convidado para

tocar na Xuxa. Foi bem interessante.

RR: Um marco. Or: Em 2012,

completei 20 anos de rádio! O tempo voa!

RR: Qual seu gênero musical

preferido? Or: Sou bem eclético: curto

rock, pop, house, hip hop. Também sou

saudosista, me amarro num mid back!

RR: Qual seu locutor preferido?

Or: Curto alguns do AM e FM. Meus

preferidos são aqueles que conseguem

transcender a barreira do rádio e

chegar com credibilidade ao ouvinte.

RR: Que rádio que você ouve

fora do trabalho? Or: Escuto muito rádio

estrangeira no Iphone, sempre tive esse

hábito. Gosto muito de dar um zap pelas

rádios quando estou dirigindo. Mas, sem

dúvida, agora a que mais ouço é a FM O Dia.

RR: Deixe um recado para quem

está começando a trilhar o caminho do

rádio. Or: Eu acho que fazer a coisa porque

gosta faz uma baita diferença ao escolher

o seu futuro, seja ele no rádio ou não.

Pode parecer clichê, mas estude, faça

inglês, cursos relacionados ao que você

pretende e escute muito! Seja gabaritado,

pois a competitividade e a exigência de

bons profissionais no mercado aumentam

muito na medida em que o ouvinte se

torna mais exigente, não só com músicas

de qualidade, mas, sobretudo, com uma

boa comunicação. Não adianta somente

ser antenado ou ter a voz bonita, tem

de ter capacidade de lidar com o público

em qualquer circunstância. Vida longa ao

rádio! ●

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apa

Muito se fala sobre as mídias

sociais, de como produtos, serviços e

marcas devem usufruir da propagação

que este novo meio oferece. Mas

existe uma grande diferença entre

“estar” nas mídias sociais e saber tirar

proveito delas.

O Rádio, que sempre foi e sempre

será uma espécie de mídia social,

também não escapa da necessidade

de explorar sabiamente esta nova

ferramenta. Neste sentido, o Twitter

parece ser uma ferramenta mais

eficaz, ou mais imediata, do que o

Facebook ou o Orkut. Por ser uma via

de mão dupla, tanto as rádios como

seus ouvintes conseguem uma melhor

e mais rápida interação um com o

outro. E, claro, a audiência de uma

rádio é quase proporcional a de seus

seguidores. Enquanto uma das lideres

do AM do Rio, a @radioglobonoar, tem

16.000 seguidores; a @RadioMixFM

tem quase 10 vezes mais: 152.000!

É o FM mostrando sua força também

nesse campo.

O uso desta ferramenta vai desde

o apoio às promoções até uma espécie

Por Carlos Townsend

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O Rádio e as mídias sociais

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Capade extensão da conversa do locutor com

o ouvinte. Neste verdadeiro ponto de

encontro, vale tudo: da distribuição de

ingressos a como ficar sabendo “qual é

a boa pro final de semana”.

A Mix é, disparado, a mais agressiva

de todas. Está em franca campanha

rumo ao aumento dos seus seguidores!

Mas fenômeno mesmo é um subproduto

de uma Rádio, no caso a Jovem Pan, com

quase 6 milhões e meio de seguidores do

@programapanico, sem falar nos mais

de 4 milhões e meio de seguidores da @

SabrinaSatoReal e dos mais de 3 milhões

e meio de seguidores do @rodrigovesgo.

Em contrapartida, em uma pesquisa

com 1.700 usuários de internet nos

Estados Unidos, A Nielsen Online

constatou que 73% são engajados em

mídia social pelo menos uma vez por

semana. Engajamento foi definido como

ler um blog, visitar uma rede social

ou a leitura (e/ou comentário) em um

quadro de mensagens. A pesquisa

constatou que a audiência total nas

mídias sociais nos Estados Unidos é de

127 milhões.

Este estudo da Nielsen descobriu

que o Facebook está se tornando

uma grande atração para uma ampla

faixa da população, rivalizando com

o alcance dos canais tradicionais

de mídia. Da população on-line,

mais de 50% visitam o Facebook

diariamente, de acordo com a

Nielsen, quase rivalizando com os 55%

que assistem à televisão. O uso diário

do Facebook supera os outros meios

de comunicação tradicionais como o

rádio (37%) e jornais (22%).

Quase todas as rádios (e redes

de rádio) têm páginas no Twitter e

Facebook. Até mesmo Rádios que não

existem mais, como a Maldita e seus

375 seguidores no Facebook e a Rádio

Cidade com 214 membros.●

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Isabella Saes

RR: Qual seu percurso profissional

até chegar à Sulamérica Paradiso FM?

IS: Comecei como redatora do site

da Fundação Roberto Marinho e do canal

Futura. Minha onda sempre foi escrever.

Depois, trabalhei para o Sportv, onde fiz

a minha primeira cobertura importante:

o Rally Internacional dos Sertões,

em 1999. Fui redatora, repórter e

apresentadora da Rede Telecine, onde

cobri os mais importantes festivais

nacionais e internacionais de cinema.

Ainda como repórter, passei pelo

Multishow, Fox e pela Tv Brasil. Nesse

meio tempo, me aventurei como guia

de turismo e depois voltei para a Tv,

como assistente de direção e roteirista

do programa “Tribos”, do Multishow.

Nessa época, surgiu o convite para o

“Blush”.

RR: Como foi “deixar” o programa?

IS: O “Blush” foi um projeto muito

importante na minha vida. Na verdade

ele é e sempre será importante, já

que está escrito na minha trajetória

profissional. Eu diria que, durante cinco

anos, tive um “filho” do qual cuidei

com muito respeito, profissionalismo e

dedicação. Mas, a vida é feita de ciclos

e esse se encerrou para mim. O “Blush”

merece vida longa e está em ótimas

mãos com a Juliana Nasciutti. Tenho

a maior admiração pela minha antiga

equipe e fiz grande amigos por lá. Sem

falar no carinho que recebo dos ouvintes

até hoje! Eles são os personagens

principais dessa história toda.

RR: O que você está fazendo hoje

em dia?

IS: Atualmente, me dedico a

Durante 5 anos “batemos um papo” com ela nas tardes da Rádio SulAmérica Paradiso no programa, A Hora do Blush. “Fora do ar” desde dezembro de 2011 a apresentadora tem deixado saudades.

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Por onde anda?

dois novos projetos: uma revista de

variedades no rádio e um programa que

propõe uma descoberta de hábitos de

beleza pelo mundo, para a tv. Tenho

feito muitas palestras em empresas e

universidades do Rio, e me dedicado a

uma “Oficina de Rádio”, que ministro

em diversos espaços da cidade. Além

disso, sou locutora dos 7 canais da rede

Telecine.

RR: O que você faz em suas horas

vagas fora do ar?

IS: Vou muito ao cinema. Drama,

terror, suspense, comédia, romance,

documentário, vale tudo! Como trabalho

até hoje com o assunto, e passei

boa parte da minha vida profissional

cobrindo festivais pelo Brasil e pelo

mundo, acabei criando um carinho

especial por esta arte. Tento ir ao

cinema pelo menos uma vez por semana,

de preferência de segunda à sexta,

período em que as salas estão mais

vazias. Mas, quando o trabalho não me

permite, vou no fim de semana mesmo.

Tenho uma extensa coleção de DVD´s e

gosto muito de alugar nas locadoras os

últimos lançamentos e alguns clássicos

que merecem ser revistos

de tempos em tempos. Fora

isso, adoro receber os amigos em casa,

ir ao teatro, me perder em livrarias,

enfim, sou uma consumidora voraz de

cultura.

RR: Qual lugar do Rio você adora

estar?

IS: A Lagoa Rodrigo de Freitas é um

dos mais belos cartões postais do Rio e

um lugar onde eu me sinto super bem,

como se estivesse em casa. Correr em

volta daquela paisagem e depois tomar

uma água de coco com calma não tem

preço!

RR: No rádio carioca, quais

comunicadores você admira?

IS: Adoro o Maurício Menezes. Além

de ser um grande talento, é uma pessoa

muito querida, um exemplo. Já foi ao

“Blush” duas vezes e nos divertimos

muito. Além dele, não posso deixar de

citar o meu avô, Lauro Borges, que foi, é

e sempre será a minha maior referência,

com a sua PRK- 30(1). De uma forma

geral, acho que o rádio está muito bem

servido de comunicadores veteranos e

iniciantes também.

RR: E no futuro...

IS: Espero continuar trabalhando

com o que gosto, isso é uma benção!

Toda vez que renovo um ciclo na vida,

descubro que que ainda tenho muito a

aprender e a investir em mim pessoal e

profissionalmente. Então, como diz um

dos meus super-heróis favoritos: para o

alto e avante!

(1) Veja o vídeo no site da RR ●

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rson

alid

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Aos 14 anos,

já apresentava

dois programas

infantis: um na

Rádio Nacional,

outro na

Roquette Pinto.

Sua experiência

anterior? Narrava

futebol de botão

que jogava com

os amigos em Vila

Isabel.

Aos 15, já era repórter de rua,

o mais jovem da equipe do lendário

Carlos Pallut na Rádio Continental, e foi

destacado para participar da cobertura

do Congresso Eucarístico, na Glória,

onde depois seria construído o Aterro.

O futebol e o Rádio sempre o

encantaram. Não perdia um jogo nas

emissoras de sua predileção e seus

narradores favoritos eram Luiz Mendes,

da Globo e Clóvis Filho, da Continental.

Na publicidade, aprendeu

muito também com o amigo Hugo Weiss,

que certa vez lhe deu uma dica que

guardou para toda a vida: “Para atingir

a classe E, o comunicador precisa ter

um nível cultural elevado. Para ter um

público das classes A ou B, a erudição

é dispensável”. Professor de geografia

formado pela Uerj, José Carlos Araújo

exerceu o magistério

até se aposentar.

O apelido

de Garotinho surgiu

porque ele chamava

todo mundo assim.

Então, o colega Denis

Menezes passou a se

referir a José Carlos

Araújo assim e o

apelido pegou.

Em 2012,

após 28 anos consecutivos (num total

de 42), Garotinho sai da Rádio Globo,

onde narrava os jogos e apresentava

o programa Globo Esportivo no Rio de

Janeiro. Fez sua despedida na final do

Campeonato Carioca de 2012, narrando o

primeiro tempo da partida e passando o

bastão para seu substituto Luiz Penido no

intervalo do jogo(1). Garotinho abraçou

um novo projeto na Rádio Bradesco

Esportes, que entra no dial do Rio ainda

este ano e falará sobre esportes durante

24 horas.

Enquanto isso podemos ouvi-lo na

Rádio Band News Fluminense FM, onde

faz a locução dos jogos dos times do Rio

de Janeiro, além de apresentar, entre

10h30m e 11h, o Jornal Band News Rio 1ª

Edição. ●

(1) Veja o vídeo no site da RR

Eterno Garotinho

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Revista

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Gafes do Rádio

RÁDIO LARMaurício Menezes

Jornalista, radialista e apresentador

conjunto de três salas para colocar ali

o pessoal que trabalhava com ele. Uma

sala foi destinada ao pessoal. Outra, a

uma espécie de almoxariado e arquivo.

A terceira sala era dele, do comunicador

e ele não permitia que ninguém entrasse

lá, nem o pessoal da limpeza.

Num domingo, logo depois do

almoço, saiu ele correndo de sua

sala. Louco, trombando em tudo, em

direção ao banheiro. Quem viu não

acreditou. Estava descalço, sem camisa

e trajava apenas um calção verde,

desses comprados em feira livre, que

tem um elástico na cintura. Maldita dor

de barriga. Deixou a porta de sua sala

aberta e o pessoal que estava de plantão

pôde ver o que havia lá dentro. Calças,

camisas, sapatos, lençóis, ferro elétrico,

um pequeno televisor, um rádio, um

pequeno móvel com escova de dente,

talco, alguns remédios... Ninguém tinha

dúvida: o colega estava morando na

rádio.

Foi demitido. Numa tacada só,

perdeu o emprego, a casa e o sonho de

vencer no Rio.●

Por motivos óbvios, nosso

personagem não terá o seu nome

revelado. Mas era um rapaz bem

educado, moreno, baixo, mais para

gorducho do que para esbelto. Tinha

uma voz grave e tranquila e conseguiu a

vaga de apresentador numa importante

emissora de rádio do Rio.

Duas horas de programa vespertino

em que falava de tudo: novela, paixão,

sua infância no interior de São Paulo,

seus laços familiares, a necessidade de

defender os mais fracos e de reajustar

os vencimentos dos aposentados, a falta

de segurança nas ruas, as belezas da

Baixada Fluminense e de São Gonçalo.

Enfim: era um programa bem popular e

que aos poucos foi ganhando fãs.

Pelos corredores da rádio, muitas

vezes, ele era visto de manhã, horas

antes do programa começar. Era visto de

madrugada, horas depois do programa

terminar. Era visto até nos dias de folga.

Uma dedicação total. Chegou até a ser

visto em praticamente todos os dias de

suas férias. Muitos viam aquilo como uma

dedicação imensa ao programa e uma

grande vontade de vencer no Rio.

O pessoal da produção estranhava

um pouco o seu comportamento.

Afinal, recebera da direção da rádio um

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Raquel Ricardo - locutora

Show do Tino: Tino Junior, Rodrigo Sant’anna, Van Damme e Ana Paula Portuguesa

Iseumar Pereira - locutor

Fernando Sérgio comunicador

Anderson Cardoso - locutor

Anderson Ramos e Ruy Jobim

Rádi

o M

ural

Amigos Radialistas

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Revista

Bonitinho e Juliana Nasciutti “A Hora do Blush”

Vivy Tenório - locutora

Show do Tino: Tino Junior, Rodrigo Sant’anna, Van Damme e Ana Paula Portuguesa

Eraldo Leite Coordenador Esportivo

LEMBRETE:

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Facebook: /radioemrevistaTwitter: @radioemrevistaAdhemar Augusto - locutor

Paulo Cesar PC - locutor

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