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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado e estratégias futuras sobre o Conglomerado Banco do Brasil. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da Administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar os negócios do Conglomerado.
Essas referências e declarações não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem extrapolar o controle da administração, podendo, desta forma, resultar em saldos e valores diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. As expectativas e projeções da administração são vinculadas às condições do mercado (mudanças tecnológicas, pressões competitivas sobre produtos, preços, entre outros), do desempenho econômico geral do país (taxa de juros e câmbio, mudanças políticas e econômicas, inflação, mudanças na legislação tributária, entre outras) e dos mercados internacionais.
Expectativas futuras decorrentes da leitura deste relatório devem considerar os riscos e incertezas que envolvem os negócios do Conglomerado. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida em relatório publicado em períodos anteriores.
As tabelas e gráficos deste relatório apresentam, além dos saldos e valores contábeis, números financeiros e gerenciais. As taxas de variação relativa são apuradas antes do procedimento de arredondamento em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o algarismo decimal seja igual ou superior a 0,5, aumenta-se em uma unidade; caso o algarismo decimal seja inferior a 0,5, não há acréscimo de uma unidade.
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Índice
Apresentação ......................................................................................................................................... 8 Destaque ....................................................................................................................................... 8
Acesso on-line .................................................................................................................................... 8 Glossário ................................................................................................................................................ 9 Projeções 2017 .................................................................................................................................... 11 Sumário do Resultado ........................................................................................................................ 13 1 - Informações Úteis .......................................................................................................................... 22
Governança Corporativa .................................................................................................................. 26 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas ........................................................................................ 28
2.1. Balanço Patrimonial Resumido .............................................................................................. 28 2.2. Demonstração do Resultado com Realocações .................................................................... 30
2.2.1. Abertura das Realocações ............................................................................................. 31 2.2.2. Glossário das Realocações ........................................................................................... 33 2.2.3. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários ................................................... 33
3 - Crédito ............................................................................................................................................. 34 O Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil.............................................................. 34 3.1. Carteira de Crédito ................................................................................................................. 34
3.1.1. Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................................. 36 3.1.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica .............................................................................. 41 3.1.3. Carteira de Crédito de Agronegócios ............................................................................ 43 3.1.4. Concentração ................................................................................................................. 49
3.2. Qualidade do Crédito ............................................................................................................. 51 3.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................................. 56 3.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica .............................................................................. 58 3.2.3. Carteira de Agronegócios .............................................................................................. 60 3.2.4. Carteira de Crédito no Exterior ...................................................................................... 64
3.3. Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos ......................................................... 65 3.3.1. Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal ............................................................ 65 3.3.2. O Processo de Cobrança e Regularização de Créditos ................................................ 65 3.3.3. Fluxo Operacional da Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos .............. 66 3.3.4. Eficiência do Processo ................................................................................................... 66 3.3.5. Carteira de Crédito Renegociada .................................................................................. 68
4 - Captações ....................................................................................................................................... 70 5 - Resultado Financeiro ..................................................................................................................... 73
5.1. Margem Financeira Bruta ....................................................................................................... 73 5.2. Receita Financeira com Operações de Crédito ..................................................................... 74 5.3. Despesa Financeira de Captação .......................................................................................... 74 5.4. Despesa Financeira de Captação Institucional ...................................................................... 75 5.5. Receita de Recuperação de Crédito ...................................................................................... 75 5.6. Resultado de Tesouraria ........................................................................................................ 75 5.7. Análise dos Ativos e Passivos ............................................................................................... 78
5.7.1. Análise dos Ativos .......................................................................................................... 78 5.7.2. Análise dos Passivos ..................................................................................................... 79 5.7.3. Análise Volume e Taxa .................................................................................................. 80
5.8. Margem Gerencial de Crédito ................................................................................................ 81 6 - Rendas de Tarifas .......................................................................................................................... 83
6.1. Conta-Corrente....................................................................................................................... 83 6.2. Meios de Pagamento ............................................................................................................. 84
6.2.1. Base de Cartões e Faturamento .................................................................................... 84 6.2.2. Resultado dos Serviços de Cartões .............................................................................. 85
6.3. Gestão de Recursos de Terceiros ......................................................................................... 86 6.4. Mercado de Capitais .............................................................................................................. 88 6.5. Seguros, Previdência e Capitalização ................................................................................... 91 6.6. Consórcios ............................................................................................................................. 91
7- Produtividade e Eficiência.............................................................................................................. 93 7.1. Indicadores ............................................................................................................................. 93 7.2. Despesas de Pessoal ............................................................................................................ 94 7.3. Outras Despesas Administrativas .......................................................................................... 95
7.3.1. Rede de Atendimento .................................................................................................... 96
Índice
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7.3.2. Canais Automatizados ................................................................................................... 96 7.4. Outras Receitas e Despesas Operacionais ........................................................................... 99 7.5. Perdas Operacionais ............................................................................................................ 100
8 - Ativo e Passivo Atuarial .............................................................................................................. 103 8.1. Previ – Plano 1 ..................................................................................................................... 103 8.2. Fundos de Destinação do Superavit Previ (Plano 1) ........................................................... 104 8.3. Cassi ........................................................................................................................................ 105 8.4. Efeitos no Patrimônio Liquido .................................................................................................. 106
9 - Gestão de Riscos ......................................................................................................................... 107 9.1. Gestão dos Riscos ............................................................................................................... 107 9.2. Estrutura de Capital ............................................................................................................. 109
10 - Investimentos Estratégicos ...................................................................................................... 114 10.1. Informações de Coligadas e Controladas ............................................................................ 114 10.2. Banco Votorantim ................................................................................................................. 115 10.3. Negócios Internacionais ....................................................................................................... 118
10.3.1. Banco Patagonia ........................................................................................................... 119
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Índice de Tabelas
Tabela 1. Projeções 2017 ..................................................................................................................... 11 Tabela 2. Carteira de Crédito ................................................................................................................ 12 Tabela 3. Margem Financeira Bruta e PCLD ........................................................................................ 12 Tabela 4. Resultado – R$ milhões ........................................................................................................ 13 Tabela 5. Conceitos de RSPL – R$ milhões ......................................................................................... 14 Tabela 6. Indicadores de Mercado ....................................................................................................... 14 Tabela 7. Rendas de Tarifas – R$ milhões ........................................................................................... 16 Tabela 8. Carteira de Crédito Renegociada – R$ milhões ................................................................... 21 Tabela 9. Principais Indicadores Econômicos¹ ..................................................................................... 22 Tabela 10. Composição Acionária - % .................................................................................................. 23 Tabela 11. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio¹ ......................................................................... 23 Tabela 12. Indicadores de Mercado ..................................................................................................... 23 Tabela 13. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % .......................................................... 23 Tabela 14. Participação no Índice de Mercado Internacional - % ........................................................ 23 Tabela 15. Informações do BB.............................................................................................................. 24 Tabela 16. Ratings ................................................................................................................................ 25 Tabela 17. Compulsório/Exigibilidade (%) ............................................................................................ 25 Tabela 18. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo ............................................................................... 28 Tabela 19. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo .......................................................................... 29 Tabela 20. Demonstração do Resultado com Realocações ................................................................. 30 Tabela 21. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários ................................................... 32 Tabela 22. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários......................................................... 33 Tabela 23. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada ...................................................................... 35 Tabela 24. Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna .................................................................. 35 Tabela 25. Crédito SFN ........................................................................................................................ 35 Tabela 26. Carteira de Crédito Pessoa Física ...................................................................................... 37 Tabela 27. Crédito Pessoa Física – Participação de Mercado ............................................................. 37 Tabela 28. Carteiras Adquiridas¹ .......................................................................................................... 37 Tabela 29. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física ............................................... 38 Tabela 30. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito .................................... 38 Tabela 31. Taxas e Prazos Médios ...................................................................................................... 39 Tabela 32. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica ............................ 40 Tabela 33. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ................................................................................... 41 Tabela 34. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica ........................................................................ 42 Tabela 35. Câmbio de Exportação e Importação ................................................................................. 42 Tabela 36. ACC/ACE ............................................................................................................................ 42 Tabela 37. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE .......................... 43 Tabela 38. Crédito MPE por Setor de Atividade ................................................................................... 43 Tabela 39. Produtos de Crédito - MPE ................................................................................................. 43 Tabela 40. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em março/17 ........................................... 44 Tabela 41. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região .......................................... 44 Tabela 42. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito ............................... 45 Tabela 43. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação ........................................................ 45 Tabela 44. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado ................................... 46 Tabela 45. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente .................................................................. 46 Tabela 46. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica ........................ 46 Tabela 47. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos ............................ 47 Tabela 48. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação .............................................................. 47 Tabela 49. Receitas de Equalização a Receber - Movimentação¹ ....................................................... 47 Tabela 50. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios ......................................................... 48 Tabela 51. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural ................................................................... 48 Tabela 52. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola ................................................................ 48 Tabela 53. 100 Maiores Clientes em relação à Carteira de Crédito Classificada ................................ 49 Tabela 54. 100 Maiores Clientes em relação ao Patrimônio de Referência ........................................ 49 Tabela 55. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ ....................................................... 50 Tabela 56. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco ........................................................... 54 Tabela 57. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada .............................................. 55 Tabela 58. Índices de Atraso da Carteira Classificada ......................................................................... 55
Índice de Tabelas
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Tabela 59. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco ............................................... 56 Tabela 60. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF ................................ 56 Tabela 61. INAD +90d Carteira Classificada BB PF – em % por Linha de Crédito ............................. 57 Tabela 62. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco................................................ 58 Tabela 63. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ ................................. 59 Tabela 64. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ – em % por Linha de Crédito ............................. 59 Tabela 65. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco .............................. 60 Tabela 66. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios – em % por Linha de Crédito ................. 61 Tabela 67. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco ......................... 61 Tabela 68. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF ............ 61 Tabela 69. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco ......................... 62 Tabela 70. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ ............ 62 Tabela 71. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio ............................................ 63 Tabela 72. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios ............................................. 64 Tabela 73. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco ........................................ 64 Tabela 74. Carteira de Crédito Renegociada – Banco Múltiplo¹ .......................................................... 68 Tabela 75. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco ......................................................... 69 Tabela 76. Captações Comerciais ........................................................................................................ 70 Tabela 77. Captações Institucionais ..................................................................................................... 71 Tabela 78. Captações no Exterior - Modalidade................................................................................... 71 Tabela 79. Captações no Exterior - Produto ......................................................................................... 71 Tabela 80. Fontes e Usos ..................................................................................................................... 72 Tabela 81. Emissões Vigentes no Exterior ........................................................................................... 72 Tabela 82. Principais Indexadores ........................................................................................................ 73 Tabela 83. Composição da Margem Financeira Bruta ......................................................................... 73 Tabela 84. Receita Financeira de Operação de Crédito ...................................................................... 74 Tabela 85. Resultado de Captação¹ ..................................................................................................... 74 Tabela 86. Captações vs. Taxa Selic ................................................................................................... 75 Tabela 87. Despesa de Captação Institucional .................................................................................... 75 Tabela 88. Recuperação de Crédito ..................................................................................................... 75 Tabela 89. Resultado de Tesouraria ..................................................................................................... 75 Tabela 90. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários ...................................................................... 76 Tabela 91. Carteira de Títulos por Categoria – Valor de Mercado ....................................................... 77 Tabela 92. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado .............................................................. 77 Tabela 93. Saldo da Liquidez................................................................................................................ 77 Tabela 94. Despesa de Captação no Mercado Aberto ......................................................................... 77 Tabela 95. Outros Componentes de Tesouraria ................................................................................... 78 Tabela 96. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Anual) .............................................. 78 Tabela 97. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Trimestral) ....................................... 78 Tabela 98. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Anual) .......................................... 79 Tabela 99. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Trimestral) ................................... 79 Tabela 100. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral ................................................. 80 Tabela 101. Margem Global .................................................................................................................. 80 Tabela 102. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro ................................................................. 80 Tabela 103. Composição Sintética dos Ativos ...................................................................................... 81 Tabela 104. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) ........................... 81 Tabela 105. Margem Gerencial............................................................................................................. 81 Tabela 106. Taxa por Carteira .............................................................................................................. 82 Tabela 107. Rendas de Tarifas ............................................................................................................. 83 Tabela 108. Base de Clientes e Contas-correntes ............................................................................... 83 Tabela 109. Base de Cartões ............................................................................................................... 84 Tabela 110. Quantidade de Transações ............................................................................................... 85 Tabela 111. Resultado de Serviços de Cartões ................................................................................... 86 Tabela 112. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento ................................. 87 Tabela 113. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por classe Anbima .......................... 87 Tabela 114. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais ..................... 88 Tabela 115. Private Equity – Participação Indireta ............................................................................... 90 Tabela 116. BB Seguridade – Indicadores de Desempenho ................................................................ 91 Tabela 117. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo .................................................................................. 92 Tabela 118. Consórcios - Ticket Médio ................................................................................................ 92 Tabela 119. Consórcios¹ – Prazo Médio e Taxa de Administração Média ........................................... 92 Tabela 120. Resultado Estrutural.......................................................................................................... 93 Tabela 121. Índices de Cobertura e Eficiência – Ajustados¹ ................................................................ 93
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Tabela 122. Outros Indicadores de Produtividade e Eficiência ............................................................ 94 Tabela 123. Despesas de Pessoal ....................................................................................................... 94 Tabela 124. Perfil dos Funcionários ..................................................................................................... 95 Tabela 125. Outras Despesas Administrativas ..................................................................................... 95 Tabela 126. Rede de Atendimento ....................................................................................................... 96 Tabela 127. Rede de Agências por Região .......................................................................................... 96 Tabela 128. Outras Receitas e Despesas Operacionais ...................................................................... 99 Tabela 129. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%) ...................................... 100 Tabela 130. Composição dos Ativos .................................................................................................. 104 Tabela 131. Principais Premissas Atuariais ........................................................................................ 104 Tabela 132. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) – Deliberação CVM nº 695/2012 ............. 104 Tabela 135. Efeitos da Contabilização da Cassi – Deliberação CVM nº 695/2012 ........................... 106 Tabela 136. Efeito no Patrimônio Líquido – Deliberação CVM nº 695/2012 ...................................... 106 Tabela 137. Balanço em Moedas Estrangeiras .................................................................................. 107 Tabela 138. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros .................................................................... 109 Tabela 139. Índice de Basileia ............................................................................................................ 110 Tabela 140. Fator “F” aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) .................... 111 Tabela 141. PRMR Referente à Parcela do RWACPAD ....................................................................... 112 Tabela 142. PRMR Referente à Parcela do RWAMPAD ....................................................................... 112 Tabela 143. PRMR Referente à Parcela do RWAOPAD ....................................................................... 112 Tabela 144. RWACPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco – FPR.................................... 113 Tabela 145. Participações Societárias ................................................................................................ 114 Tabela 146. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - Trimestral ........................................ 115 Tabela 147. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro ............................................................... 116 Tabela 148. Principais Itens Patrimoniais ........................................................................................... 116 Tabela 149. Qualidade da Carteira Gerenciada ................................................................................. 117 Tabela 150. Índice de Basileia ............................................................................................................ 117 Tabela 151. Rede de Atendimento no Exterior ................................................................................... 118 Tabela 152. Consolidado no Exterior – Itens Patrimoniais ................................................................. 118 Tabela 153. Consolidado no Exterior – Itens do Resultado ............................................................... 118 Tabela 154. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais .................................................................. 119 Tabela 155. Banco Patagonia – Captações ....................................................................................... 119 Tabela 156. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado ....................................................... 119 Tabela 157. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito ............................. 120 Tabela 158. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais ............................................ 120
Índice de Figuras
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Índice de Figuras
Figura 1. Margem Financeira Bruta – R$ milhões ................................................................................ 14 Figura 2. Spread Global e Saldo Médio das Operações de Crédito – R$ bilhões ............................... 15 Figura 3. Spread por Segmento - % ..................................................................................................... 15 Figura 4. Principais Componentes das Rendas de Tarifas – Base 100 ............................................... 16 Figura 5. Despesas Administrativas – R$ milhões ............................................................................... 17 Figura 6. Basileia - % ............................................................................................................................ 17 Figura 7. Simulação do Índice de Capital Principal com as Regras Integrais de Basileia III (%) ........ 18 Figura 8. Carteira de Crédito Ampliada – R$ bilhões ........................................................................... 18 Figura 9. Captações Comerciais – R$ bilhões ..................................................................................... 19 Figura 10. Cobertura Total – % ............................................................................................................ 19 Figura 11. Cobertura¹ por Segmento – % ............................................................................................ 20 Figura 12. Despesa de Provisão por Segmento – R$ milhões ............................................................ 20 Figura 13. Risco Médio - % .................................................................................................................. 20 Figura 14. Inad +90d - % ...................................................................................................................... 21 Figura 15. Estrutura da Alta Administração .......................................................................................... 27 Figura 16. Comitês Estratégicos .......................................................................................................... 27 Figura 17. Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil .................................................... 34 Figura 18. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões ................ 36 Figura 19. Carteira de Crédito Interna BB (por Prazo de Vencimento) - % ......................................... 36 Figura 20. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - % ................................. 38 Figura 21. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - % ......................................... 39 Figura 22. Prazo das Operações Contratadas no trimestre – Crédito Consignado ............................. 40 Figura 23. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Financiamento de Veículos ................ 40 Figura 24. LTV e Entrada – Financiamento de Veículos da Carteira Orgânica PF - % no trimestre ... 41 Figura 25. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - % .............................................. 42 Figura 26. Participação do BB no Agronegócio – % ............................................................................ 44 Figura 27. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - % .................................................................... 49 Figura 28. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada ................................................................ 51 Figura 29. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada .................................................. 51 Figura 30. Provisão de Crédito – Carteira de Crédito Classificada ...................................................... 52 Figura 31. INAD +90 – em % da Carteira de Crédito Classificada ...................................................... 52 Figura 32. INAD +90 por segmento – em % da Carteira de Crédito Classificada Interna ................... 53 Figura 33. New NPL – % da Carteira de Crédito Classificada ............................................................. 53 Figura 34. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) ................................................ 54 Figura 35. Safra Anual – Crédito Pessoa Física .................................................................................. 57 Figura 36. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................... 58 Figura 37. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ................................................................ 59 Figura 38. Safra Anual – Carteira MPE ................................................................................................ 60 Figura 39. New NPL – Carteira de Crédito do Agronegócio ................................................................ 63 Figura 40. Canais de Cobrança, Regularização e Recuperação¹ ........................................................ 66 Figura 41. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - % .................................... 66 Figura 42. Cobrança e Regularização em Caixa antes do envio para Perdas¹ - % ............................. 67 Figura 43. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista – % ................... 67 Figura 44. Baixa para Prejuízo – em % da Carteira de Crédito Classificada ....................................... 67 Figura 45. New NPL – % da Carteira Renegociada ............................................................................. 68 Figura 46. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões) ............................................ 70 Figura 47. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) .......................... 76 Figura 48. Organograma Meios de Pagamento – Principais Empresas¹ ............................................. 84 Figura 49. Faturamento Total de Cartões – R$ bilhões ....................................................................... 85 Figura 50. Faturamento Total de Cartões por Tipo de Segmento Negocial – R$ bilhões ................... 85 Figura 51. Administração Fiduciária e Participação de Mercado– R$ bilhões ..................................... 86 Figura 52. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado – R$ bilhões ............. 88 Figura 53. Originação de Títulos de Renda Fixa – Mercados Doméstico e Internacional ................... 89 Figura 54. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário .................................................................... 90 Figura 55. Ouro – Custódia .................................................................................................................. 90 Figura 56. Consórcios – Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativas ...................................... 92 Figura 57. Produto Bancário e Agências .............................................................................................. 94 Figura 58. Evolução do Quadro de Pessoal ......................................................................................... 95
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
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Figura 59. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações - % .......................................... 97 Figura 60. Quantidade de Usuários (milhões) – Internet e Mobile ....................................................... 97 Figura 61. Quantidade de Transações (milhões) – Internet PF e Mobile ............................................ 97 Figura 62. Terminais de Autoatendimento ........................................................................................... 98 Figura 63. Transações - TAAs vs Caixa (% média) ............................................................................. 98 Figura 64. Investimentos em Tecnologia .............................................................................................. 98 Figura 65. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade ................................... 99 Figura 66. Perdas Operacionais por Faixa de Valor – (%) ................................................................. 100 Figura 67. Relação entre Transações Fraudadas e Realizadas (por milhão) .................................... 101 Figura 68. Potencial de Recuperação vs Recuperação Realizada – Canais de Atendimento (%) .... 101 Figura 69. Ataques Obstados vs. Quantidade de Ataques – (%) ....................................................... 102 Figura 70. Evolução da Exposição Cambial em % do PR ................................................................. 108 Figura 71. Ativos e Passivos por Indexador (R$ bilhões) .................................................................. 108 Figura 72. Posição Líquida por Indexador (R$ bilhões) ..................................................................... 109 Figura 73. Simulação do Índice de Capital Principal com as Regras Integrais de Basileia III (%) .... 111 Figura 74. Banco Patagonia – Lucro Líquido – R$ milhões ............................................................... 120
Apresentação
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Apresentação
O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Destinado aos analistas de mercado, acionistas e investidores, tem periodicidade trimestral. Esta publicação disponibiliza conteúdo com dados sobre indicadores econômicos, desempenho dos papéis do BB e gestão de riscos. O leitor encontrará, ainda, tabelas contendo séries históricas de até oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração do Resultado com Realocações, além de informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais.
Ao final do relatório, as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do período em análise são apresentadas.
Destaque
No capítulo 3.2, novas aberturas de New NPL para cada segmento (Pessoa Física, Pessoa Jurídica e Agronegócios).
No capítulo 5, nova tabela com a composição sintética dos ativos, demonstrando a representatividade de cada componente no total de ativos.
No capítulo 7, novas aberturas de Outras Despesas Operacionais são apresentadas.
No capítulo 9, apresentamos a simulação da implementação integral das regras de Basileia III.
Além disso, o capítulo 11, com as Demonstrações Contábeis Gerenciais, foi descontinuado.
Acesso on-line
A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e o Download Center.
Banco do Brasil bb.com.br Relações com Investidores bb.com.br/ri
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Glossário
Alavancagem: indicador financeiro que expressa a relação entre o ativo total e o patrimônio líquido da empresa.
Ativos Rentáveis: refletem a soma de todos os ativos que geram retorno financeiro para a instituição. O retorno total desses ativos está incluído na receita bruta de intermediação financeira (RIF).
Captações Comerciais: Inclui Depósitos Totais, Letras de Crédito de Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliárias (LCI) e Operações Compromissadas com Títulos Privados.
Captações Institucionais: Inclui captações direcionadas a investidores institucionais, com a utilização de instrumentos como Dívida Sênior, Letras Financeiras, Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD).
Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito.
Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das garantias prestadas.
Carteira de Crédito Ampliada Interna: carteira de crédito ampliada, considerando-se apenas as operações realizadas no país.
Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna: carteira de crédito ampliada, desconsiderando-se as operações de crédito adquirido.
Carteira de Crédito Gerenciada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo a carteira de crédito contabilizada segundo a Res. nº CMN 2.682/99, adicionada de ativos cedidos com coobrigação para outras instituições financeiras e dos ativos cedidos para fundos de investimento em direitos creditórios – FIDCs.
Carteira de Crédito Gerenciada Ampliada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo carteira de crédito gerenciada adicionada de títulos e valores mobiliários privados, avais e fianças prestados.
Carteira de Crédito Orgânica: corresponde à carteira de crédito classificada do BB excluindo-se as carteiras adquiridas.
Carteira de Crédito Renegociada por Atraso: composta pelos créditos renegociados para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes. Não inclui operações prorrogadas da carteira de agronegócio.
Correspondente no País: são empresas, integrantes ou não do Sistema Financeiro Nacional, contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições.
Custo de Oportunidade: instrumento de avaliação gerencial utilizado na comparação entre o resultado efetivo de operações ativas e o resultado hipotético da utilização em alternativa substitutiva. Em geral é considerada a Taxa Média Selic (TMS).
Garantias: são operações em normalidade onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos (aval e fiança).
Hedge Estrutural: operações realizadas para anular os efeitos de variações em moedas estrangeiras sobre os ativos no exterior.
Hedge Fiscal: operações realizadas para minimizar o efeito da tributação sobre resultados positivos decorrentes do Hedge Estrutural.
Índices de Cobertura de despesas administrativas e despesas de pessoal - ajustados: Indica a grandeza da cobertura das rendas de tarifas sobre as despesas.
Índice de Eficiência ajustado: indicador de produtividade que expressa à relação entre as despesas administrativas e suas receitas operacionais. Quanto menor o índice mais “eficiente” é a empresa.
Itens extraordinários: Receitas ou despesas relevantes identificadas no resultado do período e que não se referem aos negócios normais do banco e/ou referem-se a valores contabilizados em exercícios anteriores.
Glossário
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Lucro Líquido Ajustado: lucro líquido sem itens extraordinários.
Margem Financeira Bruta (MFB): É calculada pela diferença entre as receitas e despesas de intermediação financeira considerando-se as realocações. Representa o resultado das operações de intermediação financeira, antes da provisão para risco de crédito.
Margem Financeira Gerencial: É calculada com base nas receitas financeiras auferidas, deduzidos os custos de oportunidade, é definida de acordo com cada tipo de produto.
Margem Líquida de Juros: receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis.
Margem de Lucro Líquida: diferença entre a taxa média de retorno dos ativos rentáveis e a taxa média de custo dos passivos onerosos.
MSD: Média de Saldos Diários
Passivos Onerosos: engloba a soma de todos passivos que acarretam despesa financeira para a instituição. O custo financeiro total desses passivos reflete a despesa de intermediação financeira.
Realocações: ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societário (DRE) com o objetivo de possibilitar melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa.
Receita Líquida de Juros: composto pela diferença entre os ganhos com os ativos rentáveis e os custos referentes aos passivos onerosos.
Retorno sobre Patrimônio Líquido Anualizado (RSPL): razão entre o lucro líquido e a média aritmética do patrimônio líquido do período em referência, excluída a participação de minoritários. Os valores são anualizados por capitalização.
Spread Gerencial: é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Além disso, são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a taxa média Selic (TMS). No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso.
Spread Global: aplicação do conceito de spread específico ao segmento bancário que é calculado dividindo-se a margem financeira bruta pelos ativos rentáveis médios.
TVM Privado: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB.
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Projeções 2017
A seguir são apresentadas as Projeções 2017 e a sua comparação com o desempenho no trimestre. A performance da carteira de crédito é medida pela comparação dos saldos em 12 meses. Os indicadores relacionados ao resultado são medidos pela comparação entre os montantes acumulados ao longo do exercício. As projeções são elaboradas para o exercício, de forma que variações ao longo dos trimestres podem refletir eventos específicos do período. As premissas utilizadas na elaboração dessas projeções foram apresentadas no Relatório Análise do Desempenho do 4T16.
Os resultados dependem das condições de mercado, do desempenho econômico do país, e dos mercados internacionais, que podem impactar no desempenho efetivo daqueles previstos em nossas projeções.
No 1T17, os seguintes indicadores apresentaram desvio em relação ao esperado para o ano:
a) Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna: impactada principalmente pelo desempenho da carteira PJ;
b) Carteira de Crédito PF: resultado impactado pela priorização do crescimento em linhas de menor risco;
c) Carteira de Crédito PJ: resultado impactado pela amortização de operações e priorização de maior rentabilidade;
d) Carteira de Crédito Rural: desempenho trimestral afetado pela sazonalidade do ano-safra;
e) Rendas de Tarifas: desempenho decorrente da estratégia de incremento das receitas com serviços;
f) Despesas Administrativas: resultado influenciado pelo rígido controle de despesas e a reorganização institucional anunciada em novembro/16.
Tabela 1. Projeções 2017
Guidance 2017
Lucro Líquido Ajustado - R$ bilhões 9,5 a 12,5 2,5
Margem Financeira Bruta sem Recuperação de Operações em Perdas - % 0 a 4 0,8
Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna - % 1 a 4 (9,2)
Pessoa Física - % 4 a 7 1,6
Pessoa Jurídica - % -4 a -1 (19,6)
Rural - % 6 a 9 5,7
Despesa de PCLD líquida de Recuperação de Operações em Perdas - R$ bilhões -23,5 a -20,5 (5,8)
Rendas de Tarifas - % 6 a 9 12,3
Despesas Administrativas - % 1,5 a 4,5 (0,4)
Observado 1T17
Em relação às Projeções apresentadas até 2016 dois indicadores foram substituídos para 2017, conforme explicado abaixo:
a) RSPL Ajustado: o indicador é apurado pela relação entre o Lucro Líquido Ajustado e o Patrimônio Líquido Ajustado Médio. Este compunha as Projeções até 2016 e foi substituído nas Projeções de 2017 pelo intervalo de valor do Lucro Líquido Ajustado. O novo indicador não é impactado por flutuações dos saldos que compõem o PL Ajustado.
b) PCLD: o indicador é apurado pela relação entre a Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa dos últimos 12 meses e a Carteira de Crédito Classificada média do mesmo período. Este compunha as Projeções até 2016 e foi substituído nas Projeções de 2017 pelo intervalo da despesa de PCLD líquida de recuperação de operações em perdas. O novo indicador não sofre a influência do cálculo da carteira média e leva em consideração o esforço da recuperação de créditos.
Cinco indicadores foram alterados para as Projeções 2017, conforme explicado abaixo:
a) Margem Financeira Bruta: o indicador foi apurado pela variação no período da soma da Receita Financeira com Operações de Crédito, da Recuperação de Crédito, do Resultado de Tesouraria e da Despesa Financeira de Captação e de Captação Institucional. Em 2017, as
Projeções 2017
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receitas de Recuperação de Operações em Perdas deixarão de ser somadas à MFB e passarão a integrar o indicador de despesa de PCLD.
b) Carteira de Crédito Ampliada Interna: o indicador foi apurado pela soma da carteira de crédito orgânica, das carteiras adquiridas e das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das garantias prestadas. O novo indicador, Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna, deixará de considerar a carteira de crédito adquirida, pois esta possui uma dinâmica diferente das demais carteiras.
I. Carteira de Crédito Ampliada PF: o novo indicador deixará de considerar a carteira de crédito adquirida, composta por Crédito Consignado e Financiamento de Veículos.
II. Carteira de Crédito Ampliada PJ: o novo indicador passará a considerar a carteira de crédito agroindustrial, que antes fazia parte do indicador de Crédito Agronegócio.
III. Carteira de Crédito Ampliada Agronegócio: o novo indicador passará a considerar apenas o Crédito Rural.
Tabela 2. Carteira de Crédito
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna 697.615 100,0 647.313 100,0 633.271 100,0 (9,2) (2,2)
Pessoa Física 169.630 24,3 172.749 26,7 172.427 27,2 1,6 (0,2)
Pessoa Jurídica 384.069 55,1 324.099 50,1 308.657 48,7 (19,6) (4,8)
Rural 143.916 20,6 150.464 23,2 152.187 24,0 5,7 1,1
Saldos Var. % s/
Tabela 3. Margem Financeira Bruta e PCLD
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Margem Financeira Bruta sem Recuperação de Operações em Perdas 13.415 13.974 13.523 0,8 (3,2)
Despesa de PCLD líquida de Recuperação de Operações em Perdas (8.284) (6.127) (5.757) (30,5) (6,0)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (9.145) (7.486) (6.713) (26,6) (10,3)
Recuperação de Operações em Perdas 861 1.359 956 11,0 (29,7)
Var. % s/ Fluxo
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Sumário do Resultado
Lucro Líquido Ajustado de R$ 2,5 bilhões
O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 2,5 bilhões no 1T17, impactado principalmente pelo aumento das rendas de tarifas e redução da despesa de provisão, quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
Tabela 4. Resultado – R$ milhões
1T16 4T16 1T17 s/1T16 s/4T16
Rec. Oper. Totais (Produto Bancário) 23.122 24.828 23.730 2,6 (4,4)
Receitas Operacionais 22.802 24.818 23.601 3,5 (4,9)
Margem Financeira Bruta 14.276 15.333 14.476 1,4 (5,6)
Rendas de Tarifas 5.445 6.250 6.117 12,3 (2,1)
Res. de Part. em Coligadas e Controladas 998 1.116 953 (4,5) (14,6)
Outras Receitas Operacionais 2.083 2.119 2.055 (1,4) (3,0)
Previ - Plano de Benefícios 1 (54) (141) (59) 10,5 (57,9)
Previ - Atualização de Fundo Utilização 373 151 189 (49,5) 24,7
Despesas Operacionais Totais (12.812) (14.262) (12.849) 0,3 (9,9)
Despesas Administrativas (7.808) (8.617) (7.774) (0,4) (9,8)
Despesas de Pessoal (4.789) (5.210) (4.677) (2,3) (10,2)
Outras Despesas Administrativas (3.019) (3.406) (3.096) 2,6 (9,1)
Risco Legal (790) (748) (658) (16,7) (12,0)
Outras Despesas Tributárias (117) (96) (118) 0,4 22,6
Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.223) (1.327) (1.262) 3,2 (4,9)
Outras Despesas Operacionais (2.874) (3.475) (3.037) 5,7 (12,6)
Resultado Não Operacional 37 64 45 23,3 (29,3)
Resultado Estrutural 10.347 10.630 10.926 5,6 2,8
Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa (9.145) (7.486) (6.713) (26,6) (10,3)
Outros/Impostos 84 (1.396) (1.699) 0,0 21,7
Lucro Líquido Ajustado 1.286 1.747 2.515 95,6 43,9
Itens Extraordinários 1.073 (784) (72) 0,0 (90,8)
Lucro Líquido 2.359 963 2.443 3,6 153,6
Var. %
Na tabela a seguir são apresentados os conceitos de RSPL:
a) RSPL Contábil: calculado a partir das demonstrações financeiras;
b) RSPL Mercado: reflete a métrica que os principais analistas de mercado utilizam nas previsões de resultado;
c) RSPL Ajustado: relação entre o lucro líquido ajustado e o patrimônio líquido ajustado médio. Este compunha as projeções até 2016; e
d) RSPL Acionista: retorno para o acionista do BB. O instrumento elegível ao capital principal não é considerado no cálculo do indicador, pois o pagamento da sua remuneração é realizado com recursos provenientes de lucros acumulados e reservas de lucros.
Sumário do Resultado
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Tabela 5. Conceitos de RSPL – R$ milhões
1T16 4T16 1T17
RSPL Contábil - (a)/(b) % 11,9 4,5 11,5
a) LL Contábil 2.359 963 2.443
b) PL Contábil - Média 82.846 86.459 88.507
RSPL Mercado - (c)/(b-d) % 6,6 8,7 12,4
c) LL Ajustado 1.286 1.747 2.515
d) Participações Minoritárias - Média 3.221 3.286 3.395
RSPL Ajustado - (c)/(b-d-e) % 5,6 7,2 10,4
e) Planos de Benefícios - Média (13.918) (16.162) (15.493)
RSPL Acionista - (c)/(b-d-f) % 7,4 9,6 13,7
f) Instrumento Elegível ao Capital Principal - Média 8.100 8.100 8.100
Indicadores de Mercado
Destaque para a evolução da relação do preço com o valor patrimonial de 0,66 no 1T16 para 1,05 no 1T17.
Tabela 6. Indicadores de Mercado
1T16 4T16 1T17 2017 E¹
Lucro por Ação - R$ 0,83 0,34 0,86 4,08
Lucro Ajustado por Ação - R$ 0,46 0,63 0,90 4,01
Dividend Yield² - % 7,38 3,01 2,57 3,12
Preço / Lucro 12 meses 5,05 9,74 11,59 8,24
Preço / Valor Patrimonial 0,66 0,90 1,05 1,02
¹ Estimativa Bloomberg, em 05 de Maio de 2017, com base na média das projeções de analistas externos. O BB não se responsabiliza por esta informação. ² Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado.
Margem Financeira cresce 1,4%
A margem financeira bruta (MFB) apresentou elevação de 1,4% no ano. A receita financeira com operações de crédito (R$1,5 bilhão) e as despesas financeiras de captação e institucional (R$ 1,6 bilhão) sofreram redução no período. O detalhamento da MFB pode ser encontrado no capítulo 5 do relatório Análise do Desempenho.
Figura 1. Margem Financeira Bruta – R$ milhões
0 0
00 0
14.276 (1.468)1.175
429 95 (30) 14.476
Margem FinanceiraBruta 1T16
Receita Financeira comOperações de Crédito
Despesa Financeira deCaptação
Despesa Financeira deCaptação Institucional
Recuperação deCrédito
Resultado deTesouraria
Margem FinanceiraBruta 1T17
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Os ativos rentáveis tiveram redução de R$ 11,3 bilhões no 1T17, frente ao 4T16, sendo R$ 16,9 bilhões nas operações de crédito. Essa queda foi parcialmente compensada pelo aumento nas operações de TVM (R$ 5,4 bilhões), fato que influenciou negativamente o spread global. O descasamento temporário de receitas e despesas em decorrência da diferença para apropriação dos juros em dias úteis ou corridos nas operações de crédito (queda de R$ 360 milhões), nas despesas de captação (aumento de R$ 120 milhões) e nas operações compromissadas (queda de R$ 72 milhões), também impactaram a margem financeira bruta e o spread global.
Figura 2. Spread Global e Saldo Médio das Operações de Crédito – R$ bilhões
691,2 677,5661,1
644,5627,6
4,84,9 4,9
5,1
4,8
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Operações de Crédito¹ Spread Global - %²
¹ Saldo médio das operações de crédito e leasing. ² Resultado da margem financeira bruta dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis, anualizado.
O spread gerencial é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios das carteiras de crédito, anualizado. No caso de operações prefixadas, o spread gerencial considera o custo de captação no momento da contratação, não sendo impactado pelas variações da taxa Selic.
No caso do Spread PF, a redução de 50 bps no 1T17 frente ao 4T16 é explicada majoritariamente pela queda na taxa do crédito rotativo do cartão de crédito (R$ 150 milhões) e pelo foco nas linhas de menor risco, com impacto no mix. No caso da PJ, a queda foi influenciada pela redução de volume nas operações, notadamente capital de giro em Micro e Pequenas Empresas.
Figura 3. Spread por Segmento - %
15,8 16,3 16,5 16,6 16,1
7,5 7,7 7,9 8,0 7,7
5,9 5,9 6,1 6,36,0
4,8 4,9 5,0 5,0 4,8
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Pessoa Física Operações de Crédito Pessoa Jurídica¹ Agronegócios
¹ Não inclui operações com o Governo.
Sumário do Resultado
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Rendas de Tarifas crescem 12,3%
Amparadas pela evolução da estratégia digital do BB, as rendas de tarifas cresceram 12,3% em relação ao 1T16. Destaque para as tarifas relacionadas à administração de fundos (29,3%), reflexo da elevação dos recursos administrados que passaram de R$ 644,8 bilhões no 1T16 para R$ 798,7 bilhões no 1T17.
No 1T17, a demonstração das rendas de tarifas com serviços fiduciários foi descontinuada e seu saldo voltou a integrar as rendas de administração de fundos, renda de mercado de capitais e outros.
Tabela 7. Rendas de Tarifas – R$ milhões
1T16 4T16 1T17 s/1T16 s/4T16
Rendas de Tarifas 5.445 6.250 6.117 12,3 (2,1)
Conta Corrente 1.435 1.660 1.597 11,3 (3,8)
Administração de Fundos 1.002 1.069 1.295 29,3 21,2
Seguros, Previdência e Capitalização 697 840 763 9,5 (9,1)
Operações de Crédito e Garantias Prestadas 360 506 412 14,5 (18,5)
Cobrança 419 415 383 (8,6) (7,8)
Cartão de Crédito/Débito 326 363 370 13,4 1,9
Outros 1.206 1.398 1.297 7,5 (7,2)
Var. %
Figura 4. Principais Componentes das Rendas de Tarifas – Base 100
100
120
108
120
109107 107
129
112
116 111
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Seguros, Previdência e Capitalização Administração de Fundos Conta Corrente
Despesas Administrativas recuam 0,4%
O Banco busca constantemente melhorar sua eficiência operacional e produtividade, mantendo rígido controle das despesas administrativas. Neste trimestre, houve elevação de R$ 67,0 milhões nas despesas administrativas decorrente da implementação do conjunto de medidas da reorganização institucional. Desconsiderando este efeito a redução teria sido de 1,4% sobre o 1T16.
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Figura 5. Despesas Administrativas – R$ milhões
4.789 4.9565.283 5.210
4.677
3.019 3.017 3.1373.406
3.096
40,9
39,9 39,7 39,739,3
35,00
36,00
37,00
38,00
39,00
40,00
41,00
42,00
(1000, 0)
1000,0
3000,0
5000,0
7000,0
9000,0
11000,0
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Índice de Eficiência - em 12 meses %¹
¹ Índice de Eficiência: Despesas Administrativas / Receitas Operacionais. Dados referentes à Demonstração do Resultado com Realocações.
Índice de Capital Principal atinge 9,2%
O índice de capital principal atingiu 9,2%, a redução em relação ao trimestre passado decorre do incremento de 20% na dedução dos ajustes prudenciais (phase-in).
Figura 6. Basileia - %
8,3 8,49,1
9,6 9,2
11,4 11,312,2
12,8 12,4
4,9 5,1
5,45,7 5,716,2 16,5
17,618,5
18,1
Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Índice de Capital Nível I Índice de Capital Nível II Índice de Capital Principal
Aplicação integral das regras de Basileia III
O gráfico a seguir simula o cálculo da aplicação integral das regras de Basileia III e seus impactos no índice de capital principal do Banco. Este leva em consideração a base de capital de 31/03/2017 e segue três etapas:
a) Primeira etapa: considera no cálculo dos ajustes prudenciais às premissas de antecipação do cronograma de deduções (phase-in) e da utilização dos ágios e intangíveis não amortizados até 2017;
b) Segunda etapa: considera os efeitos da primeira etapa combinados com a antecipação do fator F (de 9,25% para 8,0%), para as parcelas de risco operacional e mercado; e
Sumário do Resultado
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c) Terceira etapa: considera todos os efeitos das etapas anteriores combinados com o consumo do crédito tributário de diferenças temporárias em 24% e o de prejuízo fiscal em 30%, ambos de acordo com as estimativas de consumo divulgadas pelo Banco.
Figura 7. Simulação do Índice de Capital Principal com as Regras Integrais de Basileia III (%)
9,219,20 (0,58)(0,13)
0,71
Índice de Capital PrincipalMar/17
Antecipação do Cronogramade Deduções
Antecipação das regras deRWA
Consumo de CréditoTributário
ICP simulado com regrasintegrais Basileia III
Carteira de Crédito e Captações Comerciais
No 1T17 a carteira de crédito ampliada apresentou redução de 11,4%. A carteira de crédito PJ, influenciada pelo decréscimo das operações de capital de giro (18,5%) e TVM privados e garantias (32,2%), apresentou redução de 19,4% no mesmo período.
Alinhado ao comportamento da carteira de crédito, as captações comerciais apresentaram redução de 8,5% em 12 meses. Destaque para o decréscimo das operações compromissadas com títulos privados (33,9%), dos depósitos interfinanceiros (50,5%) e letras de crédito do agronegócio (16,8%).
Figura 8. Carteira de Crédito Ampliada – R$ bilhões
348,5 327,6 316,8 294,7 280,8
187,7 189,7 187,6 187,8 185,1
179,5 184,5 179,6 179,8 180,1
61,7 51,2 51,5 45,7 42,7
777,5 753,0 735,4 708,1 688,7
2,3(1,2)
(6,9)
(11,3) (11,4)
-
200, 0
400, 0
600, 0
800, 0
1.000, 0
1.200, 0
1.400, 0
Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Pessoa Jurídica Pessoa Física Agronegócio Externa Crescimento em 12 meses - %
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
19
Figura 9. Captações Comerciais – R$ bilhões
202,6 202,5 203,4 204,2 199,4
154,1 153,5 150,6 142,0 133,7
151,9 148,4 148,7 151,8 148,9
62,6 62,5 61,6 69,3 64,0
67,4 57,9 55,6 46,3 38,5
638,6 624,8 619,9 613,6 584,4
(0,5) (2,3)(6,1)
(8,3) (8,5)
-
200, 0
400, 0
600, 0
800, 0
1.000, 0
1.200, 0
Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Depósitos a Prazo LCA + LCI Depósitos de Poupança
Depósitos à Vista Demais Crescimento em 12 meses - %
Qualidade da Carteira
A cobertura do Banco do Brasil passou de 167,7% em dezembro/16 para 146,5% em março/17. Se um caso específico fosse desconsiderado, a cobertura total seria de 164,2% e a cobertura PJ seria de 153,5%.
Figura 10. Cobertura Total – %
173,2167,8
167,7164,2
193,8
163,9159,4
146,5
171,4
180,0175,7 175,7
178,9
Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Cobertura + 90d - % - SFN¹ Cobertura + 90d - % - Sem casos específicos² Cobertura + 90d - % - BB
¹ Indicador elaborado através do Índice de Risco Médio, disponível no SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil. ² Simulação excluindo o efeito de casos específicos.
Sumário do Resultado
20
Figura 11. Cobertura¹ por Segmento – %
201,8 201,3190,9
199,6
183,9
145,1 144,9 141,0 145,8128,3
254,9
290,0 295,6
228,9
181,7
153,5
Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
PF PJ Agro PJ ex-caso especifico
¹ Relação entre o saldo total de provisão (mínima requerida, complementar e adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias.
Figura 12. Despesa de Provisão por Segmento – R$ milhões
1.041396 730
(336)606
1.942
804 132
98
60
4.754
5.794
4.370 5.517 4.370
1.408
1.282
1.411
2.207
1.677
9.145
8.277
6.644
7.486
6.713
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Agro Externa PJ PF
O risco médio do Banco (relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada) se mantém em patamar inferior ao do SFN.
Figura 13. Risco Médio - %
6,006,30
6,50 6,506,80
4,86
5,345,58 5,52
5,70
Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Risco Médio - SFN Risco Médio - BB
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
21
O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) alcançou 3,89% em março/17. Se um caso específico e a queda trimestral da carteira fossem desconsiderados, a INAD+90d seria de 3,39%.
Figura 14. Inad +90d - %
3,50 3,50
3,70 3,70
3,80
2,59
3,26
3,503,29
3,89
2,85
3,06
3,47
3,39
Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
INAD +90d - SFNINAD +90d - BBINAD +90d - ex-casos específicosINAD +90d - ex-casos específicos, com base na carteira de Dez/16
Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada. Ela não contempla as operações prorrogadas da carteira de agronegócio. Do total de operações contratadas no 1T17 na carteira renegociada por atraso, 14,8% estavam em atraso a mais de 90 dias e 9,5% estavam em perdas.
Tabela 8. Carteira de Crédito Renegociada – R$ milhões
1T16 4T16 1T17 s/1T16 s/4T16
Créditos Renegociados por Atraso 22.038 27.086 26.618 20,8 (1,7)
Saldo Inicial 19.653 25.694 27.086 37,8 5,4
Contratações 3.611 3.873 2.332 (35,4) (39,8)
Recebimentos menos Juros Líquidos¹ (449) (1.113) (864) 92,7 (22,3)
Baixas para Prejuízo (777) (1.368) (1.936) 149,0 41,5
Provisão/Carteira - % 43,1 44,0 46,3
Inadimplência + 90 dias/Carteira - % 19,5 27,2 27,8
Índice de Cobertura - % 220,7 161,7 166,2
Participação da Carteira Renegociada na Classificada - % 3,1 4,1 4,2
Var. %
¹ Recebimentos de Principal e Juros menos os Juros capitalizados no período.
Capítulo 1 - Informações Úteis
22
1 - Informações Úteis
Tabela 9. Principais Indicadores Econômicos¹
2014 2015 2016 1T17
Atividade Econômica
PIB nominal em 4 trimestres (R$ bi correntes) 5.779,0 6.000,6 6.266,9 ND
PIB (variação % em 12 meses) 0,5 (3,8) (3,6) ND
Consumo das Famílias 2,3 (3,9) (4,2) ND
Consumo do Governo 0,8 (1,1) (0,6) ND
Formação Bruta do Capital Fixo (4,2) (13,9) (10,2) ND
Exportações (1,1) 6,3 1,9 ND
Importações (1,9) (14,1) (10,3) ND
Vendas Físicas do Comércio varejista (variação % em 12 meses) 2,2 (4,3) (6,2) ND
Confiança do empresário (Índice - Média no Trimestre) 86,0 75,0 84,9 87,7
Confiança do consumidor (Índice - Média no Trimestre) 90,3 68,1 80,3 83,2
Produção Industrial (variação % em 12 meses) (3,0) (8,2) (6,6) ND
Mercado de Trabalho
Massa de salário real (Índice - base: mar 2012 = 100) 110,5 109,0 105,4 106,1
Rendimento médio real (R$ a preços do último trimestre) 2.096,0 2.040,0 2.043,0 ND
Emprego Formal – criação líquida nos últitmos 12 meses 152.714 (1.625.551) (1.371.363) ND
População Ocupada - média do trimestre 92.724 92.227 90.118,3 ND
Taxa de Desemprego (% da força de trabalho - média do trimestre) 6,5 9,0 11,9 ND
Setor Externo
Balanço de Pagamentos
Transações Correntes (% PIB em 12 meses) (4,3) (3,3) (1,3) ND
Investimento Direto no País (US$ bilhões - acumulado no ano) 96,9 74,7 78,9 ND
Balança Comercial (U$$ bilhões - acumulado no ano) (4,0) 19,7 47,7 14,4
Exportações (U$$ bilhões - acumulado no ano) 225,1 191,1 185,3 50,5
Básicos 109,6 87,2 79,2 24,2
Manufaturados 80,2 72,8 73,9 17,9
Semi-manufaturados 29,1 26,5 28,0 7,2
Operações Especiais 6,3 4,7 4,2 1,2
Importações (U$$ bilhões - acumulado no ano) 229,1 171,5 137,6 36,0
Bens de Capital 47,8 37,7 29,8 4,8
Bens Intermediários 103,0 81,2 70,9 21,5
Bens de Consumo 38,8 30,8 24,4 5,7
Combustíveis 39,5 21,8 12,4 4,1
Reservas Internacionais (US$ bilhões - saldo de f inal de período) 375,8 361,2 367,5 367,7
EMBI (em pontos base - f inal de período) 259 523 328 270
CDS 10Y (em pontos base - f inal de período) 259 558 360 319
Taxa de Câmbio (R$/US$ - f inal de período) 2,66 3,90 3,26 3,17
Finanças Públicas
Dívida Bruta do Setor Público (% PIB) 56,3 65,5 69,9 ND
Resultado Nominal (R$ bilhões - em 12 meses) (343,9) (613,0) (562,8) ND
Resultado Nominal (% PIB - em 12 meses) (6,0) (10,2) (9,0) ND
Indicadores Monetários
Selic (% a.a. - f im de período) 11,75 14,25 13,75 12,25
Selic (em 12 meses) 10,91 13,28 14,03 13,79
Indicadores de inflação
IPCA (ac. no trimestre % a.a.) 1,72 2,82 0,74 0,96
IPCA (ac. em 12 meses % a.a.) 6,41 10,67 6,29 4,57
1 - Todos os indicadores são extraídos de fontes oficiais como Banco Central do Brasil, Fundação Getúlio Vargas, IBGE, etc. ND - Não Disponível.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
23
Tabela 10. Composição Acionária - %
Acionistas Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
União Federal 55,3 54,4 54,4 54,4 54,4
Ações em Tesouraria 2,6 2,8 2,8 2,8 2,8
Free Float 42,1 42,8 42,8 42,8 42,8
Pessoas Físicas 6,4 7,5 6,7 6,1 5,6
Pessoas Jurídicas 15,8 15,5 15,7 16,1 15,9
Previ 10,3 10,0 9,9 9,8 9,4
Capital Estrangeiro 19,9 19,8 20,4 20,6 21,3
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de Ações 2.865.417.020 2.865.417.020 2.865.417.020 2.865.417.020 2.865.417.020
Tabela 11. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio¹
R$ milhões 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
União Federal 367,3 427,8 368,6 159,4 397,5
Pessoas Físicas 42,1 58,8 45,3 17,8 40,7
Pessoas Jurídicas 105,1 121,9 106,6 47,2 116,3
Previ 68,3 78,5 67,2 28,8 68,9
Capital Estrangeiro 132,2 155,8 138,2 60,3 155,8
Total 646,7 764,5 658,7 284,7 710,3
1 - Valores sujeitos à alíquota de 15% de Imposto de Renda Retido na Fonte.
Tabela 12. Indicadores de Mercado
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Lucro por Ação - R$¹ 0,83 0,88 0,80 0,34 0,86
Preço / Lucro 12 meses¹ 5,05 4,60 6,63 9,74 11,59
Preço / Valor Patrimonial¹ 0,66 0,57 0,74 0,90 1,05
Capitalização de Mercado - R$ milhões¹ 55.215 47.843 63.493 78.224 94.046
Valor Patrimonial - BBAS3 - R$² 30,13 29,97 30,78 31,31 32,25
Cotação BBAS3 - Fechamento - R$ 19,77 17,18 22,80 28,09 33,77
Variação no Período - % - BBAS3 34,1 (13,1) 32,7 23,2 20,2
Dividend Yield - % ³ 7,4 7,6 4,9 3,0 2,6
1 – Não inclui as ações em tesouraria. 2 – PL / Capital Social ex-Tesouraria. 3 – Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado.
Tabela 13. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - %
Set/15 -
Dez/15
Jan/16 -
Abr/16
Mai/16 -
Ago/16
Set/16 -
Dez/16
Jan/17 -
Abr/17
Índice Bovespa - Ibovespa 1,871 1,744 2,954 2,931 3,446
Índice Brasil 50 - IBrX - 50 1,809 1,700 2,974 2,636 3,533
Índice Carbono Eficiente - ICO2 2,986 2,890 4,647 4,789 5,938
Índice Financeiro - IFNC 6,738 6,111 9,700 9,929 11,971
Índice de Governança Corporativa Trade - IGCT 1,970 1,830 3,300 3,262 3,842
Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - IGCX 2,383 2,197 4,046 4,001 4,788
Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE 1,068 0,992 1,563 1,523 1,769
Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG 2,147 1,944 3,550 3,502 4,226
Índice Mid-Large Cap - MLCX 1,714 1,628 2,888 2,931 3,422
Tabela 14. Participação no Índice de Mercado Internacional - %
Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
MSCI Brazil Index 2,011 1,701 2,007 2,447 2,736
Capítulo 1 - Informações Úteis
24
Tabela 15. Informações do BB
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Itens Patrimoniais – R$ bilhões
Ativos 1.404,9 1.445,1 1.448,2 1.401,4 1.402,4
Patrimônio Líquido 84,2 83,4 85,7 87,2 89,8
Carteira de Crédito Classif icada 703,9 691,8 672,6 653,6 638,3
Carteira de Crédito Ampliada¹ 777,5 753,0 735,4 708,1 688,7
Depósitos 454,0 440,9 437,7 446,0 430,6
à Vista 62,6 62,5 61,6 69,3 64,0
De Poupança 151,9 148,4 148,7 151,8 148,9
a Prazo 202,6 202,5 203,4 204,2 199,4
Rentabilidade
RSPL Ajustado Anualizado - % 5,6 7,7 9,9 7,2 10,4
RSPL Contábil - % 11,9 12,2 11,2 4,5 11,5
Rentabilidade Ajustada s/ Ativos Médios - trimestral - An. % 0,4 0,5 0,6 0,5 0,8
Spread Global Anualizado – % 4,8 4,9 4,9 5,1 4,8
Produtividade
Eficiência - % 40,9 39,9 39,7 39,7 39,3
Eficiência Acumulada em 12 meses - % 40,9 39,9 39,3 39,2 38,9
RPS / Despesas de Pessoal - % 113,7 119,8 111,9 119,9 130,8
RPS / Despesas Administrativas - % 69,7 74,5 70,2 72,5 78,7
Desp. de Pessoal por Funcionário - R$ mil 43,7 45,2 48,3 49,7 46,6
Funcionários em Agências / (Ag.+Pontos de Aten.) 12 12 12 10 9
Contas Correntes por Funcionário em Agência 439 440 443 525 554
Ativos por Funcionário – R$ mil 12.787 13.184 13.267 13.927 14.029
Cart. de Créd. Amp./Rede Própria – R$ milhões 44,5 43,8 43,0 42,6 41,8
Qualidade da Carteira de Crédito
Provisão / Carteira Total - % 5,0 5,3 5,6 5,5 5,7
Indíce de Cobertura + 90 dias - % 193,8 163,9 159,4 167,7 146,5
Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 95,0 94,7 94,4 94,5 94,3
Estrutura de Capital
Alavancagem (vezes) 16,7 17,3 16,9 16,1 15,6
Índice de Basileia - % 16,2 16,5 17,6 18,5 18,1
Nível I 11,4 11,3 12,2 12,8 12,4
Índice de Capital Principal 8,3 8,4 9,1 9,6 9,2
Quantidade Total de Ações - milhões 2.865,4 2.865,4 2.865,4 2.865,4 2.865,4
Dados Estruturais
Agências 5.428 5.428 5.430 5.440 4.877
Rede Própria 17.462 17.181 17.092 16.625 16.492
Base de Clientes – mil 63.890 64.187 64.383 64.798 65.244
Total de Contas Corrente – mil 37.824 37.755 37.808 37.307 37.106
Pessoa Física – mil 35.419 35.353 35.177 34.902 34.738
Pessoa Jurídica – mil 2.406 2.402 2.631 2.405 2.367
Total de Contas de Poupança – mil 39.252 39.310 39.211 39.255 39.124
Colaboradores 114.476 114.340 112.751 102.950 101.384
Funcionários 109.864 109.615 109.159 100.622 99.964
Estagiários 4.612 4.725 3.592 2.328 1.420
Participação de Mercado
Ativos 20,3 20,7 20,7 20,2 ND
Depósitos 23,7 22,8 22,1 22,2 ND
Crédito 20,6 20,7 20,2 19,8 19,6
Agronegócio 61,2 62,0 60,9 59,2 58,4
Gestão de Recursos de Terceiros² 22,0 22,1 21,5 22,4 23,0
Faturamento de Cartão de Crédito 23,9 24,2 24,0 23,7 ND
Prêmio de Seguros
Automóveis 13,5 13,8 12,8 12,0 13,1
Pessoas 15,7 16,7 17,1 17,2 14,9
Habitacionais 6,4 6,5 6,4 6,7 6,1
Rurais 78,6 74,9 74,9 74,7 81,6
Arrecadação
Previdência (PGBL, VGBL, Tradicional) 35,2 39,7 40,0 41,3 36,6
Capitalização 21,4 23,7 24,8 30,0 20,4
Câmbio Importação 19,3 14,3 14,5 15,5 12,5
Câmbio Exportação 24,7 22,5 20,9 16,8 17,2
1 - Inclui TVM privados, garantias prestadas e o saldo de carteiras de crédito PF adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/08. 2 - Não considera os recursos administrados pelo Banco Votorantim. ND - Não Disponível.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
25
Tabela 16. Ratings
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Ratings Globais
Fitch Ratings
Viabilidade bb+ bb- bb- bb- bb-
CP em Moeda Local B B B B B
LP em Moeda Local BB+ BB BB BB BB
Perspectiva - Moeda Local Negativa Negativa Negativa Negativa Negativa
CP em Moeda Estrangeira B B B B B
LP em Moeda Estrangeira BB+ BB+ BB BB BB
Perspectiva - Moeda Estrangeira Negativa Negativa Negativa Negativa Negativa
Moody's
CP em Moeda Local NP NP NP NP NP
CP em Moeda Estrangeira NP NP NP NP NP
Dívida de LP em Moeda Estrangeira Baa3 Ba2 Ba2 Ba2 Ba2
Depósitos de LP em Moeda Local Ba2 Ba2 Ba2 Ba2 Ba2
Depósitos de LP em Moeda Estrangeira Ba3 Ba3 Ba3 Ba3 Ba3
Perspectiva Negativa Negativa Negativa Negativa Estável
Standard & Poor's
LP em Moeda Local BB BB BB BB BB
Perspectiva - Moeda Local Negativa Negativa Negativa Negativa Negativa
CP em Moeda Estrangeira B B B B B
LP em Moeda Estrangeira BB BB BB BB BB
Perspectiva - Moeda Estrangeira Negativa Negativa Negativa Negativa Negativa
Ratings Nacionais
Fitch Ratings
Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra)
Longo Prazo AAA (bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra)
Perspectiva Negativa Negativa Negativa Negativa Negativa
Moody's
Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1
Longo Prazo Aa2.br Aa2.br Aa1.br Aa1.br Aa1.br
Perspectiva Negativa Negativa Negativa Negativa Estável
Tabela 17. Compulsório/Exigibilidade (%)
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Compulsório/Exigibilidade (%)
Depósitos à Vista
Alíquota 45 45 45 45 45
Exigibilidade (crédito rural) 34 34 34 34 34
Exigibilidade (microfinanças) 2 2 2 2 2
Livre 19 19 19 19 19
Depósitos de Poupança
Rural
Alíquota 16 16 16 16 16
Adicional 6 6 6 6 6
Exigibilidade 74 74 74 74 74
Livre 5 5 5 5 5
Imobiliário
Alíquota 25 25 25 25 25
Adicional 6 6 6 6 6
Exigibilidade 65 65 65 65 65
Livre 5 5 5 5 5
Depósitos a Prazo
Alíquota 25 25 25 25 25
Adicional 11 11 11 11 11
Livre 64 64 64 64 64
Capítulo 1 - Informações Úteis
26
Governança Corporativa
A governança no Banco do Brasil (BB) define uma ampla visão sobre princípios e práticas que contribuem para fortalecer a transparência de sua gestão e aumentar seu valor institucional. Essas diretrizes são constantemente atualizadas em decorrência de alterações legais ou estatutárias.
O BB mantém a adoção das melhores práticas em governança corporativa, que asseguram o equilíbrio de direitos entre acionistas, a prestação de contas aos investidores e à sociedade, a ética no trato com os diversos públicos e a sustentabilidade dos negócios suportadas pela utilização de ferramentas de monitoramento que alinham o comportamento dos executivos aos interesses de seus públicos e acionistas e da sociedade em geral.
Desde 2006, o Banco do Brasil integra o Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento de listagem que reúne empresas sujeitas às mais rigorosas práticas de governança corporativa. Além disso, está listado nos Índices de Sustentabilidade Empresarial (ISE), de Ações com Tag Along Diferenciado (Itag) e de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC). Em 2012, o BB despontou pela primeira vez no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), da Bolsa de Nova Iorque, onde se manteve em 2014, fato que impulsiona ainda mais sua inserção no cenário internacional.
Na estrutura de governança corporativa do Banco do Brasil estão presentes o Conselho de Administração, composto por 8 membros, assessorado pelos Comitês de Auditoria e de Remuneração e pela Auditoria Interna, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (Presidente e 9 Vice-Presidentes) e por 27 Diretores Estatutários. O BB mantém ainda, em caráter permanente, um Conselho Fiscal composto por 5 membros titulares e 5 suplentes.
O Banco instituiu instrumentos para avaliar o desempenho do Conselho de Administração, do Comitê de Auditoria e da Diretoria Executiva, que possibilita o mapeamento e a identificação de oportunidades de aprimoramento das suas respectivas atuações. Além do Estatuto Social, o Código de Governança Corporativa e o Código de Ética são documentos que dão suporte às melhores práticas de governança corporativa do Banco do Brasil.
Em 2012, o Banco do Brasil criou o modelo para Avaliação de Desempenho de Estatutários e o Comitê de Remuneração, órgão responsável por propor ao Conselho de Administração políticas de remuneração variável de dirigentes do Conglomerado.
O Estatuto Social do Banco estabelece a segregação de funções na definição das atribuições dos órgãos de administração com vistas a se evitar eventuais conflitos de interesse. Também está previsto impedimento que integrantes do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva tomem decisões nos assuntos para os quais apresentem eventual conflito de interesses.
Em todos os níveis do Banco, as decisões são tomadas de forma colegiada, com o propósito de envolver os executivos na definição de estratégias e na aprovação de propostas para os diversos negócios do Banco do Brasil. Para tanto, a administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico, que garantem agilidade e segurança ao processo de tomada de decisão.
Está previsto também no Estatuto Social do Banco do Brasil, em seu Art. 24, Inciso III, § 2º, que os diretores membros da Diretoria Executiva sejam funcionários de carreira do Banco do Brasil.
Abaixo apresentamos os organogramas da Administração do Banco do Brasil.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
27
Figura 15. Estrutura da Alta Administração
Assessoria de Comunicação
Private Bank
Agronegócios Finanças Mercado de Capitais e Investimentos Canais de Parceiros
Clientes Pessoas Físicas Gestão de Pessoas Negócios Digitais Secretaria Executiva
Contadoria Gestão de Riscos Reestruturação de Ativos Operacionais Relações com Investidores
Controladoria Governança de Entidades Ligadas Segurança Institucional Risco Operacional
Controles Internos Governo Soluções Empresariais Arquitetura e Governança de TI
Corporate Bank Jurídica Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio Engenharia e Construção I
Crédito Markenting e Comunicação Tecnologia Engenharia e Construção II
Distribuição Meios de Pagamentos Operação de Soluções
Distribuição Sudoeste Micro e Pequenas Empresas Operações
Estratégia e Organização
Empréstimos, Financiamentos e Crédito Imobiliário
Un
ida
de
s
Dire
to
ria
s
Assembleia Geral de Acionistas
Conselho de Administração
Vic
e P
re
sid
ên
cia
s
Serviços, Infraestrutura e
Operações
Conselho Fiscal
Auditoria Interna
Controles Internos e
Gestão de Riscos
Distribuição de Varejo e
Gestão de Pessoas
Comitê de Remuneração
Comitê de Auditoria
Negócios de VarejoGoverno Agronegócios e Micro
e Pequenas Empresas
Presidente
Co
nse
lh
o D
ire
to
r
Tecnologia
Negócios de AtacadoGestão Financeira e de Relações
com Investidores
Figura 16. Comitês Estratégicos
Conheça o Código de Governança no site de Relações com Investidores do BB: www.bb.com.br/ri.
Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas
28
2 - Demonstrações Contábeis Resumidas
2.1. Balanço Patrimonial Resumido
Tabela 18. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo
R$ milhões Mar/16 Dez/16 Mar/17 Mar/16 Dez/16
ATIVO 1.404.882 1.401.377 1.402.399 (0,2) 0,1
Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.373.505 1.368.249 1.370.713 (0,2) 0,2
Disponibilidades 22.245 12.806 15.314 (31,2) 19,6
Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 361.802 405.712 421.890 16,6 4,0
TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 121.622 121.269 124.755 2,6 2,9
Títulos Disponíveis para Negociação 8.105 6.074 7.889 (2,7) 29,9
Títulos Disponíveis para Venda 106.201 107.986 110.639 4,2 2,5
Títulos Mantidos até o Vencimento 3.748 5.596 5.052 34,8 (9,7)
Instrumentos Financeiros Derivativos 3.568 1.613 1.176 (67,0) (27,0)
Relações Interf inanceiras 70.245 68.523 69.849 (0,6) 1,9
Depósitos no Banco Central 62.613 63.451 61.619 (1,6) (2,9)
Compulsório s/ Depósitos Não Remunerados 9.652 11.444 10.131 5,0 (11,5)
Compulsório s/ Depósitos Remunerados 52.960 52.007 51.488 (2,8) (1,0)
Demais 7.633 5.072 8.230 7,8 62,3
Relações Interdependências 194 377 133 (31,4) (64,7)
Empréstimos e Financiamentos 610.165 564.923 553.192 (9,3) (2,1)
(PCLD) (34.224) (34.838) (35.212) 2,9 1,1
Operações de Arrendamento Mercantil 697 563 519 (25,5) (7,8)
Outros Créditos 185.991 193.606 184.531 (0,8) (4,7)
Créditos por Avais e Fianças Honrados 579 495 742 28,2 50,0
Carteira de Câmbio 24.394 17.472 16.879 (30,8) (3,4)
Rendas a Receber 2.579 2.676 2.771 7,4 3,5
Negociação e Intermediação de Valores 1.676 1.107 1.047 (37,5) (5,4)
Créditos Específ icos 345 378 389 12,9 2,9
Crédito Tributário 40.959 42.884 42.555 3,9 (0,8)
Ativo Atuarial (Previ Plano 1) (1.453) (2.202) (2.184) 50,3 (0,8)
Fundo Paridade 125 130 133 5,9 2,2
Fundo Destinação Superávit - Previ 9.200 9.432 9.488 3,1 0,6
Devedores por Depósitos em Garantia 45.075 50.626 51.785 14,9 2,3
Diversos 64.907 73.355 63.687 (1,9) (13,2)
(Provisão para Outros Créditos) (2.395) (2.747) (2.760) 15,2 0,5
(Com Característica de Concessão de Crédito) (1.106) (1.255) (1.234) 11,6 (1,6)
(Sem Característica de Concessão de Crédito) (1.290) (1.492) (1.526) 18,3 2,3
Outros Valores e Bens 544 471 531 (2,4) 12,6
Bens Não de Uso Próprio e Materiais em Estoque 335 339 356 6,1 4,8
(Provisão para Desvalorizações) (123) (138) (137) 11,2 (0,3)
Despesas Antecipadas 332 270 313 (5,9) 15,9
Permanente 31.377 33.128 31.686 1,0 (4,4)
Investimentos 15.564 16.855 16.285 4,6 (3,4)
Imobilizado de Uso 7.159 7.557 7.415 3,6 (1,9)
Intangível 8.639 8.715 7.986 (7,6) (8,4)
Diferido 15 - - - -
Var. (%) s/
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
29
Tabela 19. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo
R$ milhões Mar/16 Dez/16 Mar/17 Mar/16 Dez/16
PASSIVO 1.404.882 1.401.377 1.402.399 (0,2) 0,1
Circulante e Exigível a Longo Prazo 1.320.272 1.313.737 1.312.130 (0,6) (0,1)
Depósitos 454.039 445.981 430.578 (5,2) (3,5)
Depósitos à Vista 62.631 69.349 63.960 2,1 (7,8)
Depósitos de Poupança 151.919 151.763 148.910 (2,0) (1,9)
Depósitos Interf inanceiros 36.885 20.665 18.265 (50,5) (11,6)
Depósitos a Prazo 202.603 204.203 199.442 (1,6) (2,3)
Captações no Mercado Aberto 354.408 374.634 409.966 15,7 9,4
Oper. Compromissadas com Títulos Privados 30.471 25.591 20.135 (33,9) (21,3)
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 179.295 165.166 157.085 (12,4) (4,9)
Letras de Crédito do Agronegócio 135.420 124.965 112.720 (16,8) (9,8)
Letras de Crédito Imobiliário 18.681 17.074 21.012 12,5 23,1
Demais Letras Bancárias 2.309 2.734 2.812 21,8 2,9
Obrigações por TVM no Exterior 22.885 20.393 20.540 (10,2) 0,7
Relações Interf inanceiras 2.489 1 2.434 (2,2) -
Relações Interdependências 3.875 2.450 2.197 (43,3) (10,3)
Obrigações por Empréstimos 25.231 20.409 17.769 (29,6) (12,9)
Obrigações por Repasses 88.082 83.083 81.431 (7,6) (2,0)
Tesouro Nacional 191 149 161 (15,6) 8,0
BNDES 36.400 32.087 30.922 (15,0) (3,6)
Caixa Econômica Federal 20.687 23.758 24.487 18,4 3,1
Finame 28.791 24.766 23.736 (17,6) (4,2)
Outras Instituições 2.014 2.323 2.124 5,5 (8,5)
Instrumentos Financeiros Derivativos 3.636 1.870 2.159 (40,6) 15,4
Outras Obrigações 209.217 220.142 208.512 (0,3) (5,3)
Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados 4.179 427 4.970 18,9 -
Carteira de Câmbio 22.803 23.201 17.814 (21,9) (23,2)
Sociais e Estatutárias 741 1.126 879 18,6 (21,9)
Fiscais e Previdenciárias 12.912 16.026 11.336 (12,2) (29,3)
Negociação e Intermediação de Valores 986 405 624 (36,8) 54,1
Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 14.781 14.791 14.817 0,2 0,2
Dívida Subordinada 84.755 85.341 84.228 (0,6) (1,3)
Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 7.224 5.525 5.759 (20,3) 4,2
Títulos Subordinados 58.049 61.976 61.123 5,3 (1,4)
Instrumentos de Dívidas Elegíveis a Capital 19.482 17.840 17.347 (11,0) (2,8)
Passivo Atuarial (Cassi) 6.368 7.948 8.020 25,9 0,9
Diversas 61.692 70.876 65.825 6,7 (7,1)
Resultados de Exercícios Futuros 454 446 449 (1,0) 0,7
Patrimônio Líquido 84.156 87.194 89.820 6,7 3,0
Capital 60.000 67.000 67.000 11,7 -
Instrumento Elegível ao Capital Principal 8.100 8.100 8.100 - -
Reservas de Capital 16 16 16 4,4 6,0
Reservas de Reavaliação 3 3 3 (2,6) (0,6)
Reservas de Lucros 29.060 27.647 27.675 (4,8) 0,1
Ajustes de Avaliação Patrimonial (16.312) (16.929) (16.325) 0,1 (3,6)
Planos de Benefícios (13.918) (15.492) (15.493) 11,3 0,0
Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.668 - 1.627 (2,5) -
(Ações em Tesouraria) (1.692) (1.855) (1.852) 9,5 (0,1)
Participações Minoritárias nas Controladas 3.313 3.213 3.577 7,9 11,3
Var. (%) s/
Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas
30
2.2. Demonstração do Resultado com Realocações
Tabela 20. Demonstração do Resultado com Realocações
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Receitas da Intermediação Financeira 31.120 47.935 38.267 23,0 (20,2)
Operações de Crédito (1) 19.966 30.523 22.683 13,6 (25,7)
Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. (1) 575 487 476 (17,1) (2,2)
Operações de Arrendamento Mercantil 39 33 31 (21,5) (6,8)
Resultado de Operações com TVM (2) 11.537 16.857 14.883 29,0 (11,7)
Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (303) (432) (546) 80,5 26,5
Resultado de Operações de Câmbio 630 (58) 278 (55,9) -
Resultado de Aplicações Compulsórias 1.390 1.236 1.255 (9,7) 1,5
Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior (3) (4) (1.267) (117) (166) (86,9) 41,2
Hedge Fiscal (5) (6) (873) (107) (150) (82,8) 41,2
Despesas de Intermediação Financeira (16.844) (32.602) (23.790) 41,2 (27,0)
Operações de Captação no Mercado (7) (19) (23.650) (30.706) (24.258) 2,6 (21,0)
Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses (3) (7) 6.807 (1.896) 467 (93,1) -
Margem Financeira Bruta 14.276 15.333 14.476 1,4 (5,6)
Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (11) (23) (9.145) (7.486) (6.713) (26,6) (10,3)
Margem Financeira Líquida 5.131 7.847 7.764 51,3 (1,1)
Rendas de Tarifas 5.445 6.250 6.117 12,3 (2,1)
Receitas de Prestação de Serviços (8) 3.507 3.963 3.905 11,4 (1,4)
Rendas de Tarifas Bancárias 1.939 2.287 2.212 14,1 (3,3)
Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (14) (1.223) (1.327) (1.262) 3,2 (4,9)
Margem de Contribuição 9.354 12.769 12.619 34,9 (1,2)
Despesas Administrativas (7.808) (8.617) (7.774) (0,4) (9,8)
Despesas de Pessoal (17) (18) (25) (4.789) (5.210) (4.677) (2,3) (10,2)
Outras Despesas Administrativas (12) (13) (3.019) (3.406) (3.096) 2,6 (9,1)
Outras Despesas Tributárias (14) (117) (96) (118) 0,4 22,6
Resultado Comercial 1.428 4.057 4.727 - 16,5
Risco Legal (790) (748) (658) (16,7) (12,0)
Demandas Cíveis (15) (16) (20) (21) (391) (538) (266) (32,1) (50,7)
Demandas Trabalhistas (17) (18) (22) (399) (209) (393) (1,5) 87,6
Outros Componentes do Resultado 527 (230) 99 (81,1) -
Res. de Part. em Coligadas e Controladas (4) (24) 998 1.116 953 (4,5) (14,6)
Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (471) (1.345) (853) 81,3 (36,6)
Outras Receitas Operacionais (2) (8) (10) 2.083 2.119 2.055 (1,4) (3,0)
Previ - Plano de Benefícios 1 (9) (54) (141) (59) 10,5 (57,9)
Previ - Atualização de Fundo Utilização (10) 373 151 189 (49,5) 24,7
Outras Despesas Operacionais (9) (11) (12) (13) (15) (16) (2.874) (3.475) (3.037) 5,7 (12,6)
Resultado Operacional 1.165 3.080 4.168 - 35,4
Resultado Não Operacional 37 64 45 23,3 (29,3)
Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 1.202 3.143 4.214 - 34,0
IR e CSLL (6) (26) 659 (771) (995) - 29,0
Benefício Fiscal de JCP 291 128 320 9,8 149,5
Participações Estatutárias no Lucro (27) (186) (184) (307) 65,6 66,8
Participações Minoritárias (389) (441) (396) 1,7 (10,1)
Lucro Líquido Ajustado 1.286 1.747 2.515 95,6 43,9
Itens Extraordinários 1.073 (784) (72) - (90,8)
Planos Econômicos (19) (20) (382) (182) (227) (40,7) 24,7
Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (21) (22) 407 69 88 (78,3) 27,2
PCLD Adicional (23) (24) 2.047 - - - -
PEAI - Programa Extraodinário de Aposentadoria Incentivada (25) - (1.401) - - -
Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (26) (27) (999) 729 67 - (90,8)
Lucro Líquido 2.359 963 2.443 3,6 153,6
Fluxo Trimestral Var. (%) s/
Cada índice apresentado nas linhas da tabela acima corresponde ao item do evento na tabela “Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários”.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
31
2.2.1. Abertura das Realocações
Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societária para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo:
a) segregar os itens extraordinários e apresentar o lucro líquido ajustado do período;
b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa;
c) permitir que a Margem Financeira Bruta (MFB) registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa margem pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Para tal foi necessário:
I - Integrar, na MFB, as rendas com características de intermediação financeira contabilizadas em outras receitas operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de outros créditos do balanço patrimonial;
II - Identificar, em item específico dentro da MFB, o ganho (perda) cambial sobre os ativos e passivos no exterior;
III - Manter na MFB valores relativos a reajustes cambiais negativos e reversão de despesas que foram contabilizados em Outras Receitas Operacionais e/ou Outras Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira;
IV - Integrar, na MFB, todas as despesas de captação relativas à emissão de dívidas subordinadas e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD).
A seguir apresenta-se o demonstrativo de todas as realocações realizadas no período.
Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas
32
Tabela 21. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários
R$ milhões
Item De Para Evento 1T16 4T16 1T17
1 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. Operações de Crédito Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. 574,9 487,0 476,4
2 Outras Receitas Operacionais Resultado de Operações com TVM Rendimentos de Aplicações Financeiras 0,5 2,6 2,7
3 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior (1.267,2) (117,5) (165,9)
4 Res. de Part. em Coligadas e Controladas Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior (0,0) - -
5 Despesas Tributárias s/ Faturamento Hedge Fiscal Hedge Fiscal (47,0) (5,7) (8,1)
6 IR e CSLL Hedge Fiscal Hedge Fiscal (826,3) (100,8) (142,4)
7 Operações de Captação no Mercado Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Despesas de Atualização - Fundos e Programas (134,3) (128,8) (160,3)
8 Receitas de Prestação de Serviços Outras Receitas Operacionais Ressarcimento de Custos Operacionais 112,3 111,4 47,2
9 Outras Despesas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ (53,7) (140,8) (59,3)
10 Outras Receitas Operacionais Previ - Atualização de Fundo Utilização Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 373,3 151,2 188,6
11 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa Outras Despesas Operacionais PCLD sem Característica de Intermediação Financeira (2,8) (435,7) (55,8)
12 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Despesa de Amortização de Ágio (277,3) (275,8) (310,6)
13 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Verba de Relacionamento Negocial (505,4) (480,2) (471,3)
14 Outras Despesas Tributárias Despesas Tributárias s/ Faturamento Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.270,1) (1.333,1) (1.270,4)
15 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Despesas de Demandas Cíveis (312,4) (490,8) (281,4)
16 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Reversão de Passivos Contigentes 92,7 - -
17 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Provisão para Demandas Trabalhistas (386,7) (276,7) (387,5)
18 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas - 74,0 0,0
19 Operações de Captação no Mercado Planos Econômicos Planos Econômicos (159,3) (166,5) (127,9)
20 Demandas Cíveis Planos Econômicos Planos Econômicos (223,0) (15,2) (98,7)
21 Demandas Cíveis Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes 394,6 62,7 82,9
22 Demandas Trabalhistas Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes 12,1 6,6 5,2
23 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa PCLD Adicional Reversão de PCLD Adicional 2.020,9 - -
24 Res. de Part. em Coligadas e Controladas PCLD Adicional Reversão de PCLD Adicional do BV 26,6 - -
25 Despesas de Pessoal PEAI - Programa Extraodinário de Aposentadoria Incentivada PEAI - Programa Extraodinário de Aposentadoria Incentivada - (1.400,8) -
26 IR e CSLL Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (878,0) 641,3 58,7
27 Participações Estatutárias no Lucro Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (120,7) 88,2 8,1
Fluxo Trimestral
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
33
2.2.2. Glossário das Realocações
(1) Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros.
(2) Receitas de aplicações financeiras das empresas do segmento de meios de pagamentos.
(3) e (4) Corresponde ao resultado das variações cambiais sobre o investimento em subsidiárias e agências no exterior.
(5) e (6) Redução dos efeitos de variação cambial sobre o resultado.
(7) Despesas de captação em fundos e programas.
(8) Ressarcimento do recebimento da cobrança de outras instituições financeiras.
(9) Receitas (despesas) financeiras oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ.
(10) Receitas financeiras oriundas de atualização do Fundo Utilização da Previ.
(11) Despesas com PCLD para créditos sem característica de intermediação financeira.
(12) Despesas provenientes de amortização de ágio de investimentos e intangível.
(13) Amortização de aquisição de folha de pagamento.
(14) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição.
(15) Despesas provenientes de demandas cíveis.
(16) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (Cosif), não pôde ser contabilizada em Outras Despesas Operacionais na DRE societária.
(17) Provisão para despesas provenientes de demandas trabalhistas.
(18) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (Cosif), não pôde ser contabilizada em Despesas de Pessoal na DRE societária.
(19) e (20) Despesas com provisão proveniente de ações judiciais referentes aos planos econômicos.
(21) e (22) Provisão extraordinária com demandas contingentes.
(23) Reversão parcial de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores.
(24) Reversão parcial de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores do Banco Votorantim.
(25) Despesa decorrente do programa de aposentadoria incentivada.
(26) e (27) Segregação dos efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de Participações nos Lucros e Resultados (PLR) e a unificação dos efeitos desses itens sobre o Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
2.2.3. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários
A tabela a seguir demonstra isoladamente os efeitos fiscais e de participação nos lucros e resultados ocorridos em cada item extraordinário.
Tabela 22. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários
R$ milhões 1T16 4T16 1T17
Planos Econômicos 184 88 109
Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (196) (33) (42)
PCLD Adicional (987) - -
PEAI - Programa Extraodinário de Aposentadoria Incentivada - 675 -
Total (999) 729 67
Fluxo Trimestral
Capítulo 3 - Crédito
34
3 - Crédito
O Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil
A concessão de crédito no Banco do Brasil é precedida por avançadas metodologias de cálculo de risco de crédito. Essas metodologias foram desenvolvidas pelo BB e seguem as melhores práticas de gestão de riscos.
O risco do cliente reflete a probabilidade do tomador se tornar inadimplente no período de até doze meses após a análise do risco. Essa avaliação determina o volume de recursos que o Banco está disposto a se expor ao tomador. O risco é calculado utilizando informações internas e externas, além do histórico de relacionamento com o cliente, conforme descrição a seguir.
I. Informações Cadastrais - análise de informações cadastrais obtidas em fontes internas e externas, inclusive informações restritivas;
II. Informações Comportamentais no BB - avaliação do endividamento, utilização de produtos de crédito, pontualidade no pagamento e dados de relacionamento com o Banco;
III. Informações Comportamentais no Sistema Financeiro Nacional (SFN) - análise do endividamento em outras instituições financeiras, da utilização de produtos na concorrência e da pontualidade de pagamento no SFN;
IV. Metodologias Personalizadas - avaliação de demonstrativos financeiros, das perspectivas do segmento do cliente e demais informações de mercado.
O risco é calculado de forma massificada para clientes pessoas físicas, microempresas e produtores rurais, e de forma personalizada para clientes pessoas jurídicas, entes do setor público, entre outros. Na análise massificada, o risco de crédito do cliente é calculado automaticamente pelo sistema do Banco, com resultados imediatos para a contratação da operação.
As análises personalizadas são realizadas pelos técnicos do Banco do Brasil e por cálculos de sistemas corporativos. Cabe aos comitês responsáveis a aprovação do risco desses clientes.
O risco do cliente é insumo importante para o estabelecimento do limite de crédito, para a adequada classificação do risco das operações e para o direcionamento de linhas de negócios com o cliente.
Figura 17. Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil
Portfólio do Limite de Crédito
Cadastro
ESTABELECIMENTO DO LIMITE DE CRÉDITO
Informações ExternasInformações InternasSCR¹Comportamental
Risco do ClienteRenda/ReceitaRiscoPortfólioGarantias
Limite Crédito
Valor do LimiteRisco
AlçadasCliente
1 - SCR: Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil.
3.1. Carteira de Crédito
Para melhor entendimento das operações de crédito do BB, a seguir são apresentados os conceitos referentes à carteira de crédito. As informações apresentadas nesse capítulo são segmentadas em pessoa física, pessoa jurídica e agronegócios.
a) Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito, sendo que a carteira interna é originada no Brasil e a carteira externa originada no exterior.
b) Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e garantias, onde:
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
35
b.1) TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB.
b.2) Garantias: são operações onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos.
Tabela 23. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Carteira de Crédito Classificada (a) 703.878 100,0 653.591 100,0 638.336 100,0 (9,3) (2,3)
Interna 652.177 92,7 615.746 94,2 603.009 94,5 (7,5) (2,1)
Pessoa Física 187.170 26,6 187.431 28,7 184.752 28,9 (1,3) (1,4)
Crédito Consignado 64.316 9,1 63.398 9,7 63.176 9,9 (1,8) (0,3)
Financiamento Imobiliário 38.446 5,5 42.055 6,4 42.635 6,7 10,9 1,4
Cartão de Crédito 22.730 3,2 24.617 3,8 23.776 3,7 4,6 (3,4)
CDC Salário 19.161 2,7 19.258 2,9 19.716 3,1 2,9 2,4
Financiamento de Veículos 24.234 3,4 20.414 3,1 17.732 2,8 (26,8) (13,1)
Empréstimo Pessoal 7.607 1,1 6.180 0,9 5.841 0,9 (23,2) (5,5)
Cheque Especial 2.830 0,4 2.298 0,4 2.580 0,4 (8,8) 12,3
Demais 7.846 1,1 9.211 1,4 9.295 1,5 18,5 0,9
Pessoa Jurídica 286.585 40,7 249.204 38,1 238.827 37,4 (16,7) (4,2)
Médias e Grandes 161.931 23,0 142.356 21,8 139.695 21,9 (13,7) (1,9)
MPE 85.888 12,2 68.673 10,5 61.425 9,6 (28,5) (10,6)
Governo 38.766 5,5 38.175 5,8 37.707 5,9 (2,7) (1,2)
Agronegócio 178.422 25,3 179.111 27,4 179.431 28,1 0,6 0,2
Pessoa Física 124.977 17,8 130.785 20,0 134.010 21,0 7,2 2,5
Pessoa Jurídica 53.445 7,6 48.327 7,4 45.421 7,1 (15,0) (6,0)
Exterior 51.701 7,3 37.845 5,8 35.327 5,5 (31,7) (6,7)
TVM Privados e Garantias (b) 73.576 54.467 50.353 (31,6) (7,6)
Carteira de Crédito Ampliada (a + b) 777.454 100,0 708.059 100,0 688.689 100,0 (11,4) (2,7)
Interna 715.732 92,1 662.404 93,6 645.968 93,8 (9,7) (2,5)
Pessoa Física 187.747 24,1 187.841 26,5 185.124 26,9 (1,4) (1,4)
Pessoa Jurídica 348.494 44,8 294.749 41,6 280.783 40,8 (19,4) (4,7)
Agronegócio 179.491 23,1 179.814 25,4 180.062 26,1 0,3 0,1
Externa 61.722 7,9 45.655 6,4 42.720 6,2 (30,8) (6,4)
Saldos Var. % s/
O Banco do Brasil divulga suas estimativas de desempenho considerando a carteira ampliada orgânica interna, apurada pela soma da carteira de crédito orgânica interna, e operações com TVM privados e garantias prestadas, desconsiderando as carteiras adquiridas. A carteira rural desconsidera as operações da linha de crédito agroindustrial, que são somadas à carteira pessoa jurídica.
Tabela 24. Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna 697.615 100,0 647.313 100,0 633.271 100,0 (9,2) (2,2)
Pessoa Física 169.630 24,3 172.749 26,7 172.427 27,2 1,6 (0,2)
Pessoa Jurídica 384.069 55,1 324.099 50,1 308.657 48,7 (19,6) (4,8)
Rural 143.916 20,6 150.464 23,2 152.187 24,0 5,7 1,1
Saldos Var. % s/
A tabela a seguir demonstra a participação do BB na carteira de crédito classificada do SFN.
Tabela 25. Crédito SFN
R$ bilhões Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17 Mar/16 Dez/16
SFN 3.161 3.130 3.111 3.106 3.077 (2,7) (1,0)
Pessoa Física 1.521 1.530 1.542 1.561 1.577 3,7 1,0
Pessoa Jurídica 1.640 1.600 1.568 1.546 1.500 (8,6) (3,0)
Participação de Mercado BB - % 20,6 20,7 20,2 19,8 19,6
Saldos Var. % s/
Capítulo 3 - Crédito
36
A próxima figura apresenta a carteira de crédito classificada interna considerando o período de contratação. Em alguns casos existe a possibilidade do desembolso do crédito continuar ocorrendo nos trimestres subsequentes à contratação, sendo então somado ao período de contratação original.
Considerando a carteira de março/17, 6,0% dos ativos foram contratados em 2017. Os ativos gerados nos anos anteriores a 2015 representam 50,2%.
Figura 18. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões
7,1 6,8 6,6 6,3 6,1
3,1 2,9 2,7 2,5 2,3
4,5 4,2 3,9 3,7 3,4
10,2 9,5 9,3 8,9 8,5
18,016,6 16,3
15,5 15,1
18,917,5 16,6
15,6 14,7
4,4
4,13,8
3,63,4
7,5
5,85,4
5,14,7
8,9
7,85,5
4,94,4
10,1
9,2
8,2
5,85,2
7,2
7,1
6,4
5,8
4,5
-
8,8
9,0
8,2
7,4
-6,3
6,4
5,9
-
8,0
8,4
-6,0
Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Outros 2010 2011 2012 2013 2014 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
603,0 615,7 629,5 647,7 652,2
201626,2%
201517,7%
201414,7%
201315,1%
Até 201220,4%
20176,0%
A próxima figura apresenta a carteira de crédito classificada interna por prazo de vencimento das operações. Até 80% do portfolio possui vencimento com mais de 360 dias, em linha com a relevância das linhas de investimento, imobiliário e consignado do Banco, enquanto 6,3% da carteira possui vencimento inferior a 90 dias, notadamente operações de capital de giro com empresas.
Figura 19. Carteira de Crédito Interna BB (por Prazo de Vencimento) - %
3,1
1,8 1,4
4,2
9,5
80,0
Mar/17
Vencimento até 30 dias
Vencimento de 31 a 60 dias
Vencimento de 61 a 90 dias
Vencimento de 91 a 180 dias
Vencimento de 181 a 360 dias
Vencimento mais de 360 dias
3.1.1. Carteira de Crédito Pessoa Física
As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas. Ressalta-se que as linhas de crédito consignado e financiamento de veículos incluem o saldo das carteiras de crédito adquiridas com coobrigação.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
37
Tabela 26. Carteira de Crédito Pessoa Física
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Carteira de Crédito Classificada (a) 187.170 99,7 187.431 99,8 184.752 99,8 (1,3) (1,4)
CDC 91.084 48,5 88.836 47,3 88.733 47,9 (2,6) (0,1)
Crédito Consignado 64.316 34,3 63.398 33,8 63.176 34,1 (1,8) (0,3)
CDC Salário 19.161 10,2 19.258 10,3 19.716 10,7 2,9 2,4
Empréstimo Pessoal 7.607 4,1 6.180 3,3 5.841 3,2 (23,2) (5,5)
Financiamento Imobiliário 38.446 20,5 42.055 22,4 42.635 23,0 10,9 1,4
Cartão de Crédito 22.730 12,1 24.617 13,1 23.776 12,8 4,6 (3,4)
Financiamento de Veículos 24.234 12,9 20.414 10,9 17.732 9,6 (26,8) (13,1)
Crédito Renegociado 6.108 3,3 7.787 4,1 8.049 4,3 31,8 3,4
Cheque Especial 2.830 1,5 2.298 1,2 2.580 1,4 (8,8) 12,3
Microcrédito 706 0,4 689 0,4 602 0,3 (14,7) (12,6)
Demais 1.032 0,5 735 0,4 643 0,3 (37,7) (12,5)
TVM Privados e Garantias (b) 576 0,3 409 0,2 372 0,2 (35,4) (9,0)
Carteira de Crédito Ampliada (a+b) 187.747 100,0 187.841 100,0 185.124 100,0 (1,4) (1,4)
Saldos Var. % s/
O BB mantém-se entre os líderes de mercado nos segmentos de crédito com menor risco. A participação do BB nas linhas de empréstimos com essa característica é demonstrada a seguir.
Tabela 27. Crédito Pessoa Física – Participação de Mercado
R$ milhões BB¹ SFN Part. % BB¹ SFN Part. % BB¹ SFN Part. %
Crédito Consignado 64.316 278.275 23,1 63.398 287.589 22,0 63.176 293.889 21,5
Financiamento de Veículos² 23.194 157.207 14,8 19.346 144.843 13,4 16.707 144.171 11,6
Financiamento Imobiliário 38.446 508.990 7,6 42.055 534.440 7,9 42.635 542.148 7,9
Mar/16 Dez/16 Mar/17
1 – Inclui carteira adquirida com coobrigação conforme Resolução CMN nº 3.533/08. 2 – Apenas carteira de recursos livres.
As carteiras de crédito adquiridas pelo BB compõem-se de operações de crédito consignado e financiamento de veículos. A queda da carteira adquirida total em 12 meses foi motivada pela consolidação e reorganização do setor, especialmente no segmento de crédito consignado. As operações com coobrigação respondem por mais de 99,0% do total.
Tabela 28. Carteiras Adquiridas¹
R$ milhões Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17 Mar/16 Dez/16
Crédito Consignado 1.726 1.421 1.159 907 734 (57,5) (19,0)
Financiamento de Veículos 16.390 15.748 13.369 14.184 11.963 (27,0) (15,7)
Total 18.116 17.169 14.528 15.091 12.697 (29,9) (15,9)
Saldos Var. % s/
1 - Inclui carteira adquirida com coobrigação conforme Resolução CMN nº 3.533/08.
A carteira de crédito classificada orgânica PF, que exclui as carteiras adquiridas é demonstrada a seguir.
Capítulo 3 - Crédito
38
Tabela 29. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Carteira Classificada Orgânica 169.054 100,0 172.340 100,0 172.054 100,0 1,8 (0,2)
CDC 89.358 52,9 87.929 51,0 87.999 51,1 (1,5) 0,1
Crédito Consignado 62.589 37,0 62.491 36,3 62.442 36,3 (0,2) (0,1)
CDC Salário 19.161 11,3 19.258 11,2 19.716 11,5 2,9 2,4
Empréstimo Pessoal 7.607 4,5 6.180 3,6 5.841 3,4 (23,2) (5,5)
Financiamento Imobiliário 38.446 22,7 42.055 24,4 42.635 24,8 10,9 1,4
Cartão de Crédito 22.730 13,4 24.617 14,3 23.776 13,8 4,6 (3,4)
Crédito Renegociado 6.108 3,6 7.787 4,5 8.049 4,7 31,8 3,4
Financiamento de Veículos 7.844 4,6 6.230 3,6 5.769 3,4 (26,4) (7,4)
Cheque Especial 2.830 1,7 2.298 1,3 2.580 1,5 (8,8) 12,3
Microcrédito 706 0,4 689 0,4 602 0,4 (14,7) (12,6)
Demais 1.032 0,6 735 0,4 643 0,4 (37,7) (12,5)
Saldos Var. % s/
Considerando as operações de CDC e de financiamento de veículos, que alcançaram R$ 93,8 bilhões em março/17, a maioria das operações é realizada com servidores públicos e pensionistas.
Figura 20. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - %
79,4 80,4 80,6
7,7 8,2 8,7
12,9 11,4 10,6
Mar/16 Dez/16 Mar/17
Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Funcionários do Setor Privado
Um dos importantes componentes da metodologia de crédito é o histórico que o Banco do Brasil possui dos seus clientes. Daqueles com operações de crédito no BB, 89,4% possuem conta há pelo menos cinco anos.
Tabela 30. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito
% Mar/16 Dez/16 Mar/17
Tempo de Relacionamento
Até 1 ano 1,2 0,8 0,7
Entre 1 e 2 anos 2,7 1,9 1,7
Entre 2 e 5 anos 8,0 8,4 8,2
Entre 5 e 10 anos 19,9 19,4 19,2
Mais de 10 anos 68,2 69,5 70,1
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
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A tabela a seguir demonstra o prazo médio e a taxa de juros nas operações com menor risco. Os prazos médios da carteira são calculados ponderando o prazo restante das operações pelo saldo devedor.
Tabela 31. Taxas e Prazos Médios
Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Banco do Brasil
Financiamento de Veículos
Taxa Média - % a.m. 1,54 1,58 1,63 1,66 1,71 1,75 1,79 1,82
Prazo Médio - meses 31 30 30 30 29 29 29 29
Financiamento Imobiliário
Ticket Médio - R$ mil 120,3 115,0 114,0 113,0 127,2 134,3 138,3 132,1
Taxa Média - % a.a. 7,16 7,11 7,09 7,07 7,09 7,10 7,12 7,12
Prazo Médio - meses 338 344 346 347 339 338 338 335
Percentual f inanciado 59,5 59,6 59,6 59,8 59,9 60,0 60,1 60,2
Crédito Consignado
Taxa Média - % a.m. 1,78 1,81 1,83 1,85 1,87 1,89 1,91 1,92
Prazo Médio - meses 59 59 60 60 60 60 60 60
Crédito Pessoal
Taxa Média - % a.m. 3,59 3,73 3,83 3,97 4,07 4,12 4,15 4,21
Prazo Médio - meses 42 43 44 43 42 43 44 43
Crédito Consignado
No 1T17, o volume de contratações alcançou R$ 7,5 bilhões. A carteira de crédito consignado orgânica BB, que alcançou R$ 62,4 bilhões em março/17, é composta em quase sua totalidade, por operações com clientes servidores públicos e pensionistas, que oferecem menor risco. A figura a seguir demonstra a composição da carteira.
Figura 21. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - %
88,7 88,4 88,0
8,1 8,8 9,3
3,2 2,8 2,7
Mar/16 Dez/16 Mar/17
Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Funcionários do Setor Privado
A maioria das operações de crédito consignado contratadas no Banco do Brasil no 1T17 tem prazo superior a 60 meses. O perfil dessa carteira permite o alongamento do prazo e gera fidelização e oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse tempo.
Capítulo 3 - Crédito
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Figura 22. Prazo das Operações Contratadas no trimestre – Crédito Consignado
0 a 12 meses
2,5%
13 a 24 meses
5,7% 25 a 36 meses
7,1%
37 a 48 meses
9,5%
49 a 60 meses
10,2%61 a 72 meses
17,8%73 a 84 meses
5,8%
85 a 96 meses
41,5%
Financiamento de Veículos
As operações de veículos originadas no BB totalizaram saldo de R$ 5,8 bilhões em março/17. As contratações somaram R$ 584,5 milhões no 1T17.
Na tabela a seguir são demonstradas as principais características dos clientes da carteira de financiamento de veículos orgânica do Banco do Brasil. Pode-se constatar que a maioria dos clientes são correntistas há mais de 10 anos e recebem proventos pelo Banco.
Tabela 32. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica
% Mar/16 Dez/16 Mar/17
Tempo de Relacionamento
Até 5 anos 12,5 10,6 9,8
Entre 5 a 10 anos 19,8 19,4 19,3
Mais de 10 anos 67,7 70,0 70,9
Proventos
Recebem Proventos 70,9 72,7 72,9
Não Recebem Proventos 29,1 27,3 27,1
A próxima figura demonstra o prazo das operações de financiamento de veículos contratadas no Banco do Brasil no 1T17. Cerca de 77,3% das contratações no trimestre tem prazo de até 48 meses.
Figura 23. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Financiamento de Veículos
0 a 12 meses
4,5%
13 a 24 meses
19,6%
25 a 36 meses
34,2%
37 a 48 meses
19,0%
49 a 60 meses
22,7%
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Na próxima figura, apresenta-se o indicador de percentual financiado de um bem (Loan-to-Value LTV). No BB, os clientes se comprometem, em média, com 33,9% do valor do bem considerando o 1T17, o que reduz ainda mais a probabilidade de inadimplência.
Figura 24. LTV e Entrada – Financiamento de Veículos da Carteira Orgânica PF - % no trimestre
67,6 67,2 66,8 65,9 65,7 65,9 65,7 66,1
32,4 32,8 33,2 34,1 34,3 34,1 34,3 33,9
2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
LTV Entrada
Financiamento Imobiliário
Nos últimos 12 meses o crescimento do saldo foi de R$ 4,2 bilhões, confirmando a tendência de ganho de relevância na carteira, com elevação na participação de 22,7% para 24,8% na visão orgânica. O incremento observado no período foi resultado da estratégia de ampliação de produtos ofertados aos clientes, bem como ganhos de eficiência na análise e liberação de operações.
O BB manteve a participação de mercado de 7,9% em março/17, aumento de 30 pontos base em relação ao mesmo período do ano passado.
3.1.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica
A queda da carteira de crédito pessoa jurídica na comparação anual resulta, principalmente, da redução das operações de capital de giro.
Tabela 33. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Carteira de Crédito Classificada (a) 286.585 82,2 249.204 84,5 238.827 85,1 (16,7) (4,2)
Capital de Giro 143.826 41,3 121.019 41,1 117.236 41,8 (18,5) (3,1)
Investimento 63.986 18,4 59.251 20,1 57.881 20,6 (9,5) (2,3)
Crédito Renegociado 15.845 4,5 19.235 6,5 18.495 6,6 16,7 (3,8)
ACC/ACE 18.296 5,3 13.663 4,6 12.663 4,5 (30,8) (7,3)
Crédito Imobiliário 11.876 3,4 11.682 4,0 11.028 3,9 (7,1) (5,6)
Cartão de Crédito 13.610 3,9 10.231 3,5 8.863 3,2 (34,9) (13,4)
Recebíveis 11.673 3,3 8.573 2,9 7.450 2,7 (36,2) (13,1)
Conta Garantida 2.498 0,7 1.742 0,6 1.539 0,5 (38,4) (11,6)
BNDES Exim 1.452 0,4 816 0,3 765 0,3 (47,3) (6,3)
Cheque Especial 491 0,1 418 0,1 438 0,2 (10,6) 4,8
Demais 3.032 0,9 2.575 0,9 2.469 0,9 (18,6) (4,1)
TVM Privados e Garantias (b) 61.909 17,8 45.545 15,5 41.956 14,9 (32,2) (7,9)
Carteira de Crédito Ampliada (a+b) 348.494 100,0 294.749 100,0 280.783 100,0 (19,4) (4,7)
Saldos Var. % s/
Capítulo 3 - Crédito
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A segmentação da carteira pessoa jurídica do Banco do Brasil, é apresentada na tabela a seguir.
Tabela 34. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Carteira de Crédito Classificada (a) 286.585 82,2 249.204 84,5 238.827 85,1 (16,7) (4,2)
Médias e Grandes Empresas 161.931 46,5 142.356 48,3 139.695 49,8 (13,7) (1,9)
MPE 85.888 24,6 68.673 23,3 61.425 21,9 (28,5) (10,6)
Governo 38.766 11,1 38.175 13,0 37.707 13,4 (2,7) (1,2)
TVM Privados e Garantias (b) 61.909 17,8 45.545 15,5 41.956 14,9 (32,2) (7,9)
Carteira de Crédito Ampliada (a+b) 348.494 100,0 294.749 100,0 280.783 100,0 (19,4) (4,7)
Saldos Var. % s/
Crédito para Comércio Exterior
O Banco do Brasil é um dos principais parceiros do comércio exterior brasileiro, encerrando o 1T17 com participação de mercado de 17,2% e 12,5% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. O BB encerrou o período com 17,6% de participação em ACC/ACE.
Tabela 35. Câmbio de Exportação e Importação
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Câmbio Exportação
Volume Contratado (US$ milhões) 9.384 11.198 8.433 8.061 8.120 (13,5) 0,7
Participação de Mercado - % 24,7 22,5 20,9 16,8 17,2
Câmbio Importação
Volume Contratado (US$ milhões) 5.819 4.402 4.593 5.066 4.051 (30,4) (20,0)
Participação de Mercado - % 19,3 14,3 14,5 15,5 12,5
Saldos Var. % s/
Tabela 36. ACC/ACE
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Volume Contratado (US$ milhões) 1.865 2.276 1.354 1.496 1.252 (32,9) (16,3)
Quantidade de Contratos 2.353 3.128 2.554 2.410 2.255 (4,2) (6,4)
Volume Médio por Contrato (US$ mil) 793 728 530 621 555 (30,0) (10,6)
Saldos Var. % s/
Crédito para Investimentos
Os desembolsos para investimentos realizados pelo Banco do Brasil atingiram o montante de R$ 7,1 bilhões no 1T17. Destaque para os produtos Pronaf/Pronamp/Proger/FCO, que respondem por quase metade dos desembolsos do período.
O gráfico a seguir apresenta a participação das linhas de repasse nos desembolsos para investimentos.
Figura 25. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - %
23,6
33,88,7
1,8
3,6
18,1
10,4
1T16
20,0
48,7
10,6
1,012,5
2,25,1
1T17BNDES/Finame
Pronaf/Proger/Pronamp/FCO
Investimento Agropecuário
Financiamento de
Infraestrutura para
TransporteFundos de Desenvolvimento
Cartão BNDES
Demais Investimentos
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Crédito para Governo
O Banco do Brasil vem se empenhando para atender os estados, o Distrito Federal e os municípios em suas demandas, buscando apresentar soluções aos entes públicos, que viabilizem suas políticas públicas por meio de investimentos em setores como mobilidade urbana, saúde, educação e segurança pública, de modo a contribuir com o desenvolvimento do País e gerar benefícios efetivos para a população das localidades atendidas. No 1T17, foram desembolsados R$ 30 milhões para os estados e municípios.
Segundo a Circular Bacen nº 3.644/2013, artigo 37, deve ser aplicado Fator de Ponderação de Risco (FPR) de 0% à parcela de exposição coberta por operações de crédito com garantias prestadas pelo Tesouro Nacional, não havendo assim, comprometimento de capital.
Crédito para Micro e Pequenas Empresas
Ao final do 1T17, o BB possuía 2,3 milhões de clientes MPE. Enquadram-se como clientes no segmento MPE as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 25 milhões.
Do saldo dessa carteira, 98,7% estão aplicados junto aos correntistas com tempo de relacionamento superior a dois anos.
Tabela 37. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE
% Mar/16 Dez/16 Mar/17
Tempo de Relacionamento
Até 1 ano 0,4 0,2 0,1
De 1 a 2 anos 2,3 1,3 1,1
De 2 a 5 anos 19,3 16,9 15,1
Entre 5 a 10 anos 34,1 34,2 34,2
Mais de 10 anos 43,9 47,4 49,3
As tabelas a seguir apresentam os principais detalhamentos dos saldos aplicados junto ao segmento MPE.
Tabela 38. Crédito MPE por Setor de Atividade
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Comércio 36.244 42,2 28.285 41,2 24.979 40,7 (31,1) (11,7)
Serviço 27.226 31,7 22.294 32,5 20.174 32,8 (25,9) (9,5)
Indústria 22.417 26,1 18.094 26,3 16.272 26,5 (27,4) (10,1)
Total 85.888 100,0 68.673 100,0 61.425 100,0 (28,5) (10,6)
Saldos Var. % s/
Tabela 39. Produtos de Crédito - MPE
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Capital de Giro 54.511 63,5 43.441 63,3 38.675 63,1 (29,1) (11,0)
Investimento 29.992 34,9 24.215 35,3 21.862 35,6 (27,1) (9,7)
Comércio Exterior 1.385 1,6 1.017 1,5 888 1,4 (35,9) (12,7)
Total 85.888 100,0 68.673 100,0 61.425 100,0 (28,5) (10,6)
Saldos Var. % s/
3.1.3. Carteira de Crédito de Agronegócios
O agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento do País.
O Brasil é um dos maiores exportadores do agronegócio mundial, com destaque para a posição que ocupa na produção, exportação e comércio das principais cadeias produtivas agropecuárias.
Capítulo 3 - Crédito
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Tabela 40. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em março/17
Item Produção Exportação % Comércio Mundial
Suco de Laranja 1º 1º 76,1%
Açúcar 1º 1º 48,5%
Complexo de Soja 2° 1º 43,2%
Carne de Frango 2º 1º 38,3%
Café 1º 1º 26,8%
Carne Bovina 2° 2º 18,7%
Milho 3º 3° 15,5%
Algodão 5º 4º 12,2%
Fonte: USDA – PSD online.
O protagonismo do agronegócio brasileiro está associado à competência dos produtores rurais, recursos naturais disponíveis, tecnologia de ponta e oferta de crédito. Esse conjunto de atributos faz com que o País tenha uma posição privilegiada no cenário mundial.
A atividade agropecuária brasileira respeita o calendário agrícola, chamado de ano-safra, que se inicia em julho de cada ano e termina em junho do ano seguinte. Os dados apresentados neste relatório contemplam as informações do terceiro trimestre do ano safra 2016/2017.
Agronegócio no BB
O Banco do Brasil é um dos principais agentes indutores do desenvolvimento do agronegócio no País, alinhado aos critérios estabelecidos para a manutenção da sustentabilidade socioambiental.
Atuando desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais, o Banco do Brasil financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais como armazenamento, beneficiamento, industrialização de produtos agrícolas e modernização de máquinas e implementos, além da adequação de propriedades rurais à legislação ambiental. Assim, o BB apoia o agronegócio brasileiro em todas as etapas da cadeia produtiva.
O Banco mantém-se historicamente como o principal agente financeiro do agronegócio no país, contribuindo de forma expressiva para o atendimento da demanda de crédito do segmento. Conforme dados do Banco Central do Brasil, o BB detém 58,4% de participação nos financiamentos destinados ao setor, com posição em março/17.
Figura 26. Participação do BB no Agronegócio – %
41,6
58,4
Mar/17
Banco do Brasil Demais Participantes do Mercado
A distribuição das operações de agronegócios por região do País mostra a participação de cada uma delas no desempenho do crédito.
Tabela 41. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região
Região Crédito Rural - % Agroindustrial - % Total - %
Sudeste 31,5 98,8 41,9
Sul 32,8 0,7 27,8
Centro-Oeste 23,6 0,0 20,0
Nordeste 6,6 0,4 5,7
Norte 5,4 0,1 4,6
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A tabela a seguir apresenta a composição da carteira de crédito de agronegócios por programa/linha de crédito.
Destaque para o saldo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) que totalizou R$ 42,3 bilhões em março/2017, crescimento de 6,4% frente ao mesmo período do ano anterior. Destaque também para a evolução do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) que totalizou R$ 24,7 bilhões no período, crescimento de 5,8% em 12 meses e para as operações de custeio da agricultura empresarial, que totalizaram R$ 37,8 bilhões, 12,6% superior em relação ao mesmo período do ano passado.
Tabela 42. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Carteira de Crédito Classificada 178.422 99,4 179.111 99,6 179.431 99,6 0,6 0,2
Crédito Rural 142.847 79,6 149.761 83,3 151.556 84,2 6,1 1,2
Pronaf 39.763 22,2 41.935 23,3 42.291 23,5 6,4 0,8
Custeio Agropecuário 33.545 18,7 36.371 20,2 37.778 21,0 12,6 3,9
Pronamp 23.388 13,0 24.560 13,7 24.736 13,7 5,8 0,7
FCO Rural 9.133 5,1 10.258 5,7 10.742 6,0 17,6 4,7
Investimento Agropecuário 9.478 5,3 9.437 5,2 9.616 5,3 1,5 1,9
Programa ABC 9.294 5,2 9.166 5,1 9.196 5,1 (1,1) 0,3
BNDES/Finame Rural 9.802 5,5 8.746 4,9 8.730 4,8 (10,9) (0,2)
Comercialização Agropecuária 5.195 2,9 6.257 3,5 5.552 3,1 6,9 (11,3)
Demais 3.251 1,8 3.031 1,7 2.915 1,6 (10,3) (3,8)
Crédito Agroindustrial 35.575 19,8 29.350 16,3 27.875 15,5 (21,6) (5,0)
Cédula de Produto Rural e Garantias 1.069 0,6 703 0,4 631 0,4 (41,0) (10,3)
Carteira Rural Ampliada 143.916 80,2 150.464 83,7 152.187 84,5 5,7 1,1
Carteira de Crédito Ampliada 179.491 100,0 179.814 100,0 180.062 100,0 0,3 0,1
Saldos Var. % s/
A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento, comercialização, agroindustrial e demais.
Tabela 43. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Carteira de Crédito Classificada 178.422 99,4 179.111 99,6 179.431 99,6 0,6 0,2
Investimento 80.865 45,1 83.132 46,2 83.415 46,3 3,2 0,3
Custeio 55.018 30,7 59.171 32,9 59.894 33,3 8,9 1,2
Agroindustrial 35.575 19,8 29.350 16,3 27.875 15,5 (21,6) (5,0)
Comercialização 5.723 3,2 6.926 3,9 5.965 3,3 4,2 (13,9)
Demais 1.241 0,7 531 0,3 2.282 1,3 83,9 329,8
Cédula de Produto Rural e Garantias 1.069 0,6 703 0,4 631 0,4 (41,0) (10,3)
Carteira de Crédito Ampliada 179.491 100,0 179.814 100,0 180.062 100,0 0,3 0,1
Saldos Var. % s/
Capítulo 3 - Crédito
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A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por tipo de item financiado.
Tabela 44. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Carteira de Crédito Classificada 178.422 99,4 179.111 99,6 179.431 99,6 0,6 0,2
Bovinocultura 35.118 19,6 37.550 20,9 38.135 21,2 8,6 1,6
Carne 22.759 12,7 24.526 13,6 24.944 13,9 9,6 1,7
Leite 12.359 6,9 13.024 7,2 13.191 7,3 6,7 1,3
Maquinas e Implementos 22.763 12,7 22.848 12,7 23.105 12,8 1,5 1,1
Soja 14.958 8,3 16.108 9,0 18.246 10,1 22,0 13,3
Milho 5.688 3,2 8.813 4,9 9.272 5,1 63,0 5,2
Café 3.593 2,0 3.981 2,2 3.725 2,1 3,7 (6,4)
Cana 3.202 1,8 3.691 2,1 3.268 1,8 2,1 (11,4)
Avicultura 3.407 1,9 3.672 2,0 3.601 2,0 5,7 (1,9)
Suinocultura 2.109 1,2 2.926 1,6 2.850 1,6 35,1 (2,6)
Arroz 1.916 1,1 2.005 1,1 2.008 1,1 4,8 0,2
Algodão 609 0,3 683 0,4 647 0,4 6,3 (5,4)
Demais 49.484 27,6 47.483 26,4 46.698 25,9 (5,6) (1,7)
Crédito Agroindustrial 35.575 19,8 29.350 16,3 27.875 15,5 (21,6) (5,0)
Cédula de Produto Rural e Garantias 1.069 0,6 703 0,4 631 0,4 (41,0) (10,3)
Carteira de Crédito Ampliada 179.491 100,0 179.814 100,0 180.062 100,0 0,3 0,1
Saldos Var. % s/
A tabela a seguir demonstra o saldo da carteira do agronegócio segregado conforme o porte do cliente.
Tabela 45. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Carteira de Crédito Classificada 178.422 99,4 179.111 99,6 179.431 99,6 0,6 0,2
Médio e Grande Produtor 82.460 45,9 85.767 47,7 88.570 49,2 7,4 3,3
Pequeno Produtor 42.517 23,7 45.017 25,0 45.440 25,2 6,9 0,9
Empresas 43.926 24,5 39.235 21,8 37.260 20,7 (15,2) (5,0)
Cooperativas Agropecuárias 9.519 5,3 9.091 5,1 8.161 4,5 (14,3) (10,2)
Cédula de Produto Rural e Garantias 1.069 0,6 703 0,4 631 0,4 (41,0) (10,3)
Carteira de Crédito Ampliada 179.491 100,0 179.814 100,0 180.062 100,0 0,3 0,1
Saldos Var. % s/
Na tabela seguinte, é apresentada a distribuição do saldo da carteira de crédito de agronegócios por tipo de personalidade jurídica.
Tabela 46. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Carteira de Crédito Classificada 178.422 99,4 179.111 99,6 179.431 99,6 0,6 0,2
Pessoa Física 124.977 69,6 130.785 72,7 134.010 74,4 7,2 2,5
Pessoa Jurídica 53.445 29,8 48.327 26,9 45.421 25,2 (15,0) (6,0)
Cédula de Produto Rural e Garantias 1.069 0,6 703 0,4 631 0,4 (41,0) (10,3)
Carteira de Crédito Ampliada 179.491 100,0 179.814 100,0 180.062 100,0 0,3 0,1
Saldos Var. % s/
Nos financiamentos rurais e agroindustriais, o BB utiliza 81,3% de recursos próprios (principalmente poupança rural, Letras de Crédito do Agronegócio – LCA e depósitos a vista). Além destes, o Banco também repassa recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e de Fundos Constitucionais, como o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
47
A seguir, é apresentada a carteira de crédito ampliada de agronegócios por fonte de recursos.
Tabela 47. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. %
Poupança Rural 84.981 47,3 88.482 49,2 91.971 51,1
LCA 39.977 22,3 34.984 19,5 33.620 18,7
Depósitos à Vista 20.367 11,3 23.296 13,0 20.801 11,6
FCO 12.854 7,2 14.365 8,0 14.966 8,3
BNDES/FINAME 11.708 6,5 11.484 6,4 11.748 6,5
Demais¹ 9.605 5,4 7.204 4,0 6.955 3,9
Carteira de Crédito Ampliada 179.491 100,0 179.814 100,0 180.062 100,0
Saldos
1 - Tesouro Nacional, Funcafé, Cédula de Produto Rural e Garantias.
O Banco do Brasil atua como agente financeiro em operações de crédito rural incentivadas pelo governo e destinadas ao financiamento de ações de interesse público. Essas operações são realizadas com taxas de juros diferenciadas ao tomador e o Banco utiliza como funding os recursos da poupança, depósitos à vista, FAT, Tesouro Nacional, Funcafé e FCO.
Para tornar essa intermediação viável e cobrir o custo da captação, o risco de crédito, os custos administrativos e tributários e a rentabilidade do Banco, o Tesouro Nacional e o Banco Central podem autorizar:
a) Equalização de Taxas: valor pago pelo Tesouro Nacional que representa uma receita dos bancos para a cobertura dos custos administrativos e tributários, além de garantir a taxa de rentabilidade sobre os recursos aplicados;
b) Fator de Ponderação: multiplicador adotado pelo Governo Federal para aplicação dos recursos originários de depósitos à vista e poupança rural. Por meio desse mecanismo, os bancos são autorizados a cumprir uma menor taxa de exigibilidade de aplicação de recursos em crédito rural, possibilitando que o montante liberado seja investido em operações a taxas de mercado, com objetivo de compensar o diferencial de rentabilidade decorrente da taxa de juros paga pelo tomador final nas operações do crédito rural incentivadas pelo governo.
O mecanismo do fator de ponderação reduz a quantidade de recursos que o governo tem que equalizar e permite aos bancos a compensação proporcional na rentabilidade. No Banco do Brasil, os recursos liberados para o caixa são aplicados à remuneração TMS.
A tabela a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação.
Tabela 48. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação
R$ milhões 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Receitas de Equalização 1.383 1.416 1.706 1.722 1.415
Fator de Ponderação 348 481 72 67 75
Total 1.731 1.897 1.779 1.789 1.490
Fluxo Trimestral
Tabela 49. Receitas de Equalização a Receber - Movimentação¹
R$ milhões 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Saldo Inicial 3.385 1.357 2.767 1.700 3.418
Movimentações (2.028) 1.410 (1.067) 1.718 (2.017)
Saldo Final 1.357 2.767 1.700 3.418 1.401
Fluxo Trimestral
1 – Fonte: Nota Explicativa 12.b.
Capítulo 3 - Crédito
48
A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB.
Tabela 50. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios
R$ milhões Mar/16 Dez/16 Mar/17
Carteira de Crédito Classificada 178.422 179.111 179.431
Recursos Equalizáveis 89.672 91.105 92.578
Investimento 49.891 49.924 49.449
Custeio 38.616 39.529 41.617
Comercialização 1.166 1.652 1.512
Recursos Não-Equalizáveis 88.750 88.006 86.853
Cédula de Produto Rural e Garantias 1.069 703 631
Carteira de Crédito Ampliada 179.491 179.814 180.062
Saldos
Na safra 2016/2017, o Banco do Brasil desembolsou R$ 49,8 bilhões em operações de crédito rural.
Na Agricultura Familiar foram aplicados R$ 10,3 bilhões, enquanto na Agricultura Empresarial o desembolso alcançou R$ 30,9 bilhões. As operações por meio do Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais (Pronamp) somaram R$ 8,6 bilhões.
A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso na safra 2016/2017 com a safra 2015/2016, detalhando o segmento do cliente e a finalidade do crédito.
Tabela 51. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural
R$ milhões Safra 15/16 (9M) Safra 16/17 (9M) Var. (%)
Agricultura Familiar - Pronaf 10.430 10.337 (0,9)
Custeio 5.833 6.116 4,8
Investimento 4.597 4.221 (8,2)
Médios Produtores - Pronamp 10.435 8.611 (17,5)
Custeio 9.309 7.385 (20,7)
Investimento 1.126 1.226 8,9
Agricultura Empresarial 38.907 30.885 (20,6)
Custeio/Comercialização 34.748 26.401 (24,0)
Investimento 4.159 4.484 7,8
Total 59.771 49.833 (16,6)
Mitigadores de Risco
O Banco do Brasil estimula a contratação de proteção contra intempéries climáticas (seguro agrícola ou proagro) nas operações de custeio agrícola. A estratégia é aperfeiçoada a cada nova safra, inclusive com a oferta massificada de opções e outros mecanismos, como por exemplo o seguro faturamento.
A estratégia de mitigação considera diversas informações das operações demandadas pelos clientes, como o risco da atividade, a cultura a ser financiada e o local do financiamento. Essas informações permitem direcionar o mecanismo de proteção (seguro agrícola/proagro ou opções) mais adequado ao perfil de risco da operação.
A tabela seguinte mostra o histórico recente de utilização de mitigadores de risco na contratação de operações de custeio agrícola.
Tabela 52. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola
R$ milhões Safra 14/15 Part. % Safra 15/16 Part. % Safra 16/17 Part. %
Custeio Agrícola 17.634 100,0 30.559 100,0 22.554 100,0
Total com Mitigador 10.110 57,3 19.813 64,8 14.345 63,6
Proagro 5.791 32,8 5.392 17,6 4.892 21,7
Seguro Agrícola 4.191 23,8 13.690 44,8 9.163 40,6
Proteção de Preço 128 0,7 731 2,4 290 1,3
Sem Mitigador 7.524 42,7 10.746 35,2 8.209 36,4
Contratação
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
49
Os riscos assumidos em decorrência da contratação de seguro agrícola na safra 2016/2017 foram distribuídos conforme a figura a seguir.
Figura 27. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - %
IRB Re60,0
BB Mapfre
20,0
Mapfre Re20,0
3.1.4. Concentração
As tabelas a seguir apresentam o nível de concentração com os clientes e grupos empresariais com os quais o Banco do Brasil se relaciona. A primeira tabela apresenta a concentração em relação à carteira de crédito classificada e a segunda em relação ao patrimônio de referência.
Tabela 53. 100 Maiores Clientes em relação à Carteira de Crédito Classificada
R$ milhões
Período1º Cliente
(%)Saldos
2º ao 20º
(%)Saldos
21º ao 100º
(%)Saldos
100
maiores
(%)
Saldos
Jun/15 3,6 25.101 12,7 87.530 10,0 69.123 26,3 181.753
Set/15 3,6 25.780 13,5 95.844 10,1 71.822 27,2 193.446
Dez/15 3,5 25.121 13,6 97.774 10,4 74.672 27,5 197.567
Mar/16 3,6 25.562 13,4 94.092 10,1 71.045 27,1 190.699
Jun/16 3,6 24.902 12,9 89.119 10,0 69.381 26,5 183.403
Set/16 3,8 25.390 13,2 88.649 10,1 67.662 27,0 181.701
Dez/16 3,8 24.760 12,9 84.340 9,4 61.430 26,1 170.529
Mar/17 3,9 25.136 12,9 82.148 9,1 58.001 25,9 165.284
Tabela 54. 100 Maiores Clientes em relação ao Patrimônio de Referência
R$ milhões
Período1º Cliente
(%)Saldos
2º ao 20º
(%)Saldos
21º ao 100º
(%)Saldos
100
maiores
(%)
Saldos
Jun/15 19,6 25.101 68,4 87.530 54,0 69.123 142,0 181.753
Set/15 18,9 25.780 70,1 95.844 52,6 71.822 141,6 193.446
Dez/15 18,5 25.121 72,1 97.774 55,1 74.672 145,8 197.567
Mar/16 19,9 25.562 73,3 94.092 55,3 71.045 148,5 190.699
Jun/16 19,9 24.902 71,3 89.119 55,5 69.381 146,6 183.403
Set/16 20,0 25.390 69,8 88.649 53,3 67.662 143,0 181.701
Dez/16 19,0 24.760 64,7 84.340 47,1 61.430 130,7 170.529
Mar/17 20,3 25.136 66,2 82.148 46,8 58.001 133,2 165.284
A próxima tabela apresenta a concentração da carteira de crédito PJ e agronegócios PJ, considerando a carteira do Banco Múltiplo, operações com TVM e garantia e carteira externa.
Cada macrossetor é composto por diversos segmentos econômicos correlacionados. A carteira é constituída de acordo com o código de atividade principal no cadastro de cada cliente.
Capítulo 3 - Crédito
50
Tabela 55. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ
R$ milhões
Macrossetor Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Petroleiro 45.739 10,1 38.901 10,3 38.436 10,8 (16,0) (1,2)
Administração Pública 39.858 8,8 38.811 10,3 38.303 10,7 (3,9) (1,3)
Energia Elétrica 39.416 8,7 35.114 9,3 30.391 8,5 (22,9) (13,4)
Metalurgia e Siderurgia 42.310 9,3 35.058 9,3 33.938 9,5 (19,8) (3,2)
Alimentos de Origem Vegetal 33.862 7,5 29.388 7,8 27.913 7,8 (17,6) (5,0)
Transportes 32.095 7,1 26.585 7,1 25.281 7,1 (21,2) (4,9)
Imobiliário 21.358 4,7 19.843 5,3 18.668 5,2 (12,6) (5,9)
Serviços 23.056 5,1 19.149 5,1 22.099 6,2 (4,1) 15,4
Automotivo 26.372 5,8 17.620 4,7 16.404 4,6 (37,8) (6,9)
Alimentos de Origem Animal 17.188 3,8 15.792 4,2 14.892 4,2 (13,4) (5,7)
Comércio Varejista 18.099 4,0 14.211 3,8 12.267 3,4 (32,2) (13,7)
Fornecedores da Construção Civil 14.733 3,3 12.297 3,3 11.508 3,2 (21,9) (6,4)
Instituições e Serviços Financeiros 16.933 3,7 10.067 2,7 9.709 2,7 (42,7) (3,5)
Insumos Agrícolas 11.105 2,5 8.173 2,2 7.399 2,1 (33,4) (9,5)
Têxtil e Confecções 11.103 2,5 8.098 2,1 7.282 2,0 (34,4) (10,1)
Eletroeletrônico 8.841 2,0 7.498 2,0 6.624 1,9 (25,1) (11,6)
Papel e Celulose 9.776 2,2 7.229 1,9 6.345 1,8 (35,1) (12,2)
Construção Pesada 7.865 1,7 6.860 1,8 4.927 1,4 (37,4) (28,2)
Telecomunicações 7.449 1,6 6.051 1,6 5.933 1,7 (20,3) (1,9)
Químico 8.056 1,8 5.835 1,5 5.742 1,6 (28,7) (1,6)
Comércio Atacadista e Ind. Diversas 7.122 1,6 5.425 1,4 4.697 1,3 (34,0) (13,4)
Madeireiro e Moveleiro 6.036 1,3 5.244 1,4 4.887 1,4 (19,0) (6,8)
Couro e Calçados 2.793 0,6 2.327 0,6 2.122 0,6 (24,0) (8,8)
Bebidas 1.631 0,4 1.298 0,3 1.258 0,4 (22,8) (3,1)
Demais Atividades 69 0,0 40 0,0 12 0,0 (82,5) (70,0)
Total 452.866 100,0 376.914 100,0 357.038 100,0 (21,2) (5,3)
Carteira de Crédito Interna 340.013 297.605 284.249
Carteira de Crédito Externa 41.249 26.574 24.022
Garantias 24.147 15.101 13.945
TVM 47.457 37.634 34.822
Total 452.866 376.914 357.038
Saldos Var. % s/
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
51
3.2. Qualidade do Crédito
Todas as segmentações do risco da carteira de crédito nesta seção referem-se à Carteira Classificada (Resolução CMN nº 2.682/99), exceto se indicado de outra forma.
O Banco do Brasil mantém um consistente processo de avaliação e acompanhamento do risco de crédito nas operações realizadas com clientes. O principal indicador de qualidade da carteira de crédito é o Risco Médio, que demonstra a relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada.
O gráfico a seguir apresenta a evolução histórica do risco médio da carteira do Banco do Brasil e sua comparação direta com o Sistema Financeiro Nacional (SFN). O patamar continua inferior ao do SFN.
Figura 28. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada
3,793,96
4,22
4,86
5,345,58 5,52 5,70
5,00
5,505,70
6,00
6,306,50 6,50
6,80
4,16
4,60
4,945,15
5,52 5,58
Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Risco Médio - BB Risco Médio - SFN¹ Risco Médio - Sem casos específicos²
1 - Indicador elaborado através do Índice de Risco Médio, disponível no SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil. 2 - Simulação excluindo o efeito de casos específicos.
A seguir é apresentado o índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias, que exprime a relação entre o saldo total de provisão (mínima, complementar e adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. É válido ressaltar que o Banco possui níveis de provisões suficientes para suportar eventuais mudanças de cenários, como elevação do nível de inadimplência.
Figura 29. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada
172,4177,4
167,6171,4
180,0175,7 175,7
178,9
211,8218,1
209,2
193,8
163,9159,4
167,7
146,5
173,2167,8 167,7 164,2
Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Cobertura + 90d - % - SFN¹ Cobertura + 90d - % - BB
Cobertura + 90d - % - Sem casos específicos²
1 - Indicador elaborado através do Índice de Risco Médio, disponível no SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil. 2 - Simulação excluindo o efeito de casos específicos.
Na figura a seguir, a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) é detalhada segregando-se as provisões mínima, complementar, requerida e adicional. No padrão contábil brasileiro (BR GAAP), o Banco do Brasil realiza provisão de crédito sobre sua carteira seguindo o modelo estatístico de provisão de risco conforme a Resolução CMN nº 2.682/99. A provisão adicional é constituída a partir da experiência da Administração, mediante aplicação de teste de estresse sobre a carteira, considerando o histórico de inadimplência das operações, alinhada com a boa prática bancária.
Capítulo 3 - Crédito
52
Figura 30. Provisão de Crédito – Carteira de Crédito Classificada
R$ milhões
34.18936.968 37.514
34.535 34.728
1.535 1.6861.209
035.39836.968 37.514
36.070 36.414
Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Provisão Requerida Provisão Complementar Provisão Adicional Provisão Mínima
O índice de inadimplência (INAD +90d) compreende a relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada.
Figura 31. INAD +90 – em % da Carteira de Crédito Classificada
2,90
3,10
3,40 3,50 3,50
3,70 3,70 3,80
1,89
2,05
2,23
2,59
3,26
3,50
3,89
2,85
3,06
3,29
3,47
3,39
Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
INAD +90d - SFN INAD +90d - BB
2
1
1 - Simulação excluindo o efeito de casos específicos. 2 - Simulação excluindo o efeito da redução da carteira e caso específico.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
53
A seguir são apresentadas as inadimplências por segmento de atuação do BB.
Figura 32. INAD +90 por segmento – em % da Carteira de Crédito Classificada Interna
2,723,10
3,42
4,01
4,825,26
5,83
6,83
2,14 2,15
2,152,39 2,37
2,56 2,673,09
0,73 0,84 0,971,19
0,950,96 0,99
1,28
5,70
5,47
Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Pessoa Jurídica Pessoa Física Agronegócios
1
2
1 - Simulação excluindo o efeito de caso específico. 2 - Simulação excluindo o efeito da redução da carteira e caso específico.
No gráfico a seguir é possível observar o indicador New NPL/Carteira de Crédito que representa uma tendência da futura inadimplência. O indicador é apurado pela relação entre: (i) a variação trimestral do saldo das operações vencidas há mais de 90 dias, acrescida das baixas para prejuízo efetuadas no trimestre; e (ii) o saldo da carteira de crédito classificada do trimestre imediatamente anterior.
É válido ressaltar que as baixas de operações para prejuízo seguem rigorosamente as determinações da Resolução CMN nº 2.682/99. As operações classificadas em risco H são contabilizadas como perdas somente depois de decorridos seis meses da sua classificação nesse nível de risco, não sendo admitido o registro em período inferior.
Figura 33. New NPL – % da Carteira de Crédito Classificada
4,915,59
6,22
7,39
9,73
7,12 6,97
9,75
0,72 0,81 0,87 1,031,38
1,03 1,041,49
0,98 1,08
2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
New NPL (R$ bilhões) New NPL(t)/Carte ira de Crédito(t-1)
11
1 - Simulação excluindo o efeito de casos específicos.
No gráfico a seguir é apresentada a relação entre a despesa trimestral de PCLD e o New NPL, representando seu índice de cobertura.
Capítulo 3 - Crédito
54
Figura 34. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura)
105,68 104,30112,32
123,80
85,05
93,32
107,43
68,82
2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
PCLD Trimestral/New NPL (%)
120,55¹
94,93¹
1 - Simulação excluindo o efeito de casos específicos.
Os resultados alcançados com a gestão do risco da carteira de crédito, aliados ao baixo índice de inadimplência e histórico de cobertura da PCLD elevado, têm permitido o contínuo aprimoramento das metodologias de classificação de risco das operações de crédito do Banco.
No 4T16, o BB implementou melhorias na classificação por rating das carteiras de varejo, estabelecendo indicadores intermediários aos mínimos estabelecidos pela Resolução CMN 2.682/99. No 1T17, as melhorias foram estendidas ao atacado. O saldo desses indicadores intermediários é apresentado na coluna Provisão Complementar da tabela a seguir.
Tabela 56. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco
R$ milhões Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. %
AA 373.760 - 53,0 307.437 - - - 48,2
A 138.407 692 19,7 92.266 461 41 502 14,5
B 115.445 1.154 16,4 108.754 1.088 304 1.391 17,0
C 25.554 767 3,6 68.783 2.063 1.096 3.159 10,8
D 6.303 630 0,9 16.477 1.648 246 1.894 2,6
E 12.353 3.706 1,8 14.175 4.253 - 4.253 2,2
F 5.352 2.676 0,8 6.559 3.279 - 3.279 1,0
G 7.133 4.993 1,0 6.493 4.545 - 4.545 1,0
H 19.570 19.570 2,8 17.391 17.391 - 17.391 2,7
Total 703.878 34.189 100,0 638.336 34.728 1.686 36.414 100,0
AA-C 653.166 2.613 92,8 577.241 3.612 1.440 5.052 90,4
D-H 50.711 31.575 7,2 61.095 31.116 246 31.362 9,6
AA 302.706 - - - 46,3 307.437 - - - 48,2
A 104.838 524 25 549 16,0 92.266 461 41 502 14,5
B 118.672 1.187 257 1.443 18,2 108.754 1.088 304 1.391 17,0
C 67.285 2.019 1.039 3.058 10,3 68.783 2.063 1.096 3.159 10,8
D 14.981 1.498 214 1.712 2,3 16.477 1.648 246 1.894 2,6
E 16.064 4.819 - 4.819 2,5 14.175 4.253 - 4.253 2,2
F 5.823 2.911 - 2.911 0,9 6.559 3.279 - 3.279 1,0
G 5.484 3.838 - 3.838 0,8 6.493 4.545 - 4.545 1,0
H 17.738 17.738 - 17.738 2,7 17.391 17.391 - 17.391 2,7
Total 653.591 34.535 1.535 36.070 100,0 638.336 34.728 1.686 36.414 100,0
AA-C 593.501 3.729 1.321 5.051 90,8 577.241 3.612 1.440 5.052 90,4
D-H 60.090 30.806 214 31.019 9,2 61.095 31.116 246 31.362 9,6
Mar/17Dez/16
Mar/16 Mar/17
1 - Provisão mínima requerida pela Resolução CMN 2.682/99.
Na próxima tabela é apresentada a PCLD na visão trimestral, bem como a carteira classificada média, além dos indicadores de despesa sobre a carteira.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
55
Tabela 57. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada
R$ milhões, exceto quando indicado 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 s/ 1T16 s/ 4T16
Despesas de PCLD
(A) BB - 12 meses (27.161) (30.248) (31.056) (31.552) (29.119) 7,2 (7,7)
(B) BB - 3 meses (9.145) (8.277) (6.644) (7.486) (6.713) (26,6) (10,3)
Média da Carteira Classificada
(C) BB - 12 meses 701.046 704.002 700.764 688.845 671.794 (4,2) (2,5)
(D) BB - 3 meses 712.401 698.644 682.031 662.757 644.413 (9,5) (2,8)
Recuperação de Operações em Perdas Parcelada
(E) 12 meses 1.788 2.212 2.480 2.690 2.807 57,0 4,4
(F) Trimestral 474 814 553 850 591 24,8 (30,4)
Índices de PCLD - %
(A/C) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 12M 3,87 4,30 4,43 4,58 4,33
(B/D) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 3M 1,28 1,18 0,97 1,13 1,04
Saldo Var. %
A seguir apresentamos resumo dos principais indicadores de gestão do risco de crédito, alguns já mencionados anteriormente.
Tabela 58. Índices de Atraso da Carteira Classificada
R$ milhões, exceto quando indicado 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Carteira de Crédito Classificada 703.878 691.832 672.638 653.591 638.336
Operações Vencidas + 15 dias 34.020 33.896 39.921 37.032 44.088
Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - % 4,83 4,90 5,94 5,67 6,91
Op. Venc. + 15 dias/Cart. de Crédito - % sem casos específicos 4,49 5,50 5,27 6,49
Operações Vencidas + 60 dias 22.641 25.722 27.559 25.134 30.354
Op. Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito - % 3,22 3,72 4,10 3,85 4,76
Op. Venc. + 60 dias/Cart. de Crédito - % sem casos específicos 3,30 3,66 3,85 4,33
Op. Vencidas + 15-59 dias/Carteira de Crédito - % 1,62 1,18 1,84 1,82 2,15
Operações Vencidas + 90 dias 18.262 22.559 23.535 21.504 24.853
Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - % 2,59 3,26 3,50 3,29 3,89
Op. Venc. + 90 dias/Cart. de Créd. - % sem caso específicos 2,85 3,06 3,29 3,47
Op. Vencidas + 15-89 dias/Carteira de Crédito - % 2,24 1,64 2,44 2,38 3,01
Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - SFN - % 3,50 3,50 3,70 3,70 3,80
Baixa para Prejuízo 5.176 5.434 6.143 9.000 6.405
Baixa para Prejuízo - sem casos específicos 6.078 6.405
Recuperação de Operações em Perdas (861) (1.384) (968) (1.359) (956)
Recuperação/Baixa para Prejuízo - % 16,64 25,46 15,75 15,10 14,93
Saldo Perda 4.315 4.050 5.176 7.641 5.449
Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado - % 2,47 2,36 3,11 4,76 3,46
Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado - % - sem casos específicos 2,92 3,46
Provisão (Mínima + Complementar + Adicional) 35.398 36.968 37.514 36.070 36.414
Provisão/Carteira de Crédito - % 5,03 5,34 5,58 5,52 5,70
Provisão/Op. Vencidas + 15 dias - % 104,05 109,06 93,97 97,40 82,59
Provisão/Op. Vencidas + 60 dias - % 156,34 143,72 136,12 143,51 119,97
Provisão/Op. Vencidas + 90 dias - % 193,83 163,87 159,39 167,74 146,52
Capítulo 3 - Crédito
56
3.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física
Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa física, a respectiva movimentação da PCLD e a inadimplência de mais de 90 dias são apresentadas.
Tabela 59. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco
R$ milhões Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. %
AA 66.861 - 35,7 56.560 - - - 30,6
A 48.882 244 26,1 36.899 184 8 192 20,0
B 46.493 465 24,8 45.360 454 123 577 24,6
C 12.604 378 6,7 27.210 816 547 1.363 14,7
D 2.312 231 1,2 8.682 868 183 1.051 4,7
E 1.916 575 1,0 2.171 651 - 651 1,2
F 1.317 658 0,7 1.584 792 - 792 0,9
G 1.092 764 0,6 1.336 935 - 935 0,7
H 5.694 5.694 3,0 4.950 4.950 - 4.950 2,7
Total 187.170 9.010 100,0 184.752 9.651 861 10.512 100,0
AA-C 174.840 1.087 93,4 166.029 1.454 678 2.132 89,9
D-H 12.331 7.923 6,6 18.723 8.196 183 8.379 10,1
AA 60.266 - - - 32,2 56.560 - - - 30,6
A 37.030 185 8 193 19,8 36.899 184 8 192 20,0
B 45.807 458 127 585 24,4 45.360 454 123 577 24,6
C 26.845 805 527 1.332 14,3 27.210 816 547 1.363 14,7
D 7.827 783 160 943 4,2 8.682 868 183 1.051 4,7
E 2.207 662 - 662 1,2 2.171 651 - 651 1,2
F 1.541 771 - 771 0,8 1.584 792 - 792 0,9
G 1.332 932 - 932 0,7 1.336 935 - 935 0,7
H 4.575 4.575 - 4.575 2,4 4.950 4.950 - 4.950 2,7
Total 187.431 9.172 821 9.993 100,0 184.752 9.651 861 10.512 100,0
AA-C 169.949 1.449 661 2.110 90,7 166.029 1.454 678 2.132 89,9
D-H 17.483 7.723 160 7.883 9,3 18.723 8.196 183 8.379 10,1
Mar/17Mar/16
Dez/16 Mar/17
1 - Provisão mínima requerida pela Resolução CMN 2.682/99.
Tabela 60. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF
R$ milhões, exceto quando indicado 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Carteira de Crédito Classificada PF 187.170 189.222 187.144 187.431 184.752
Provisão Inicial 8.792 9.010 9.041 9.144 9.993
1 - Migração de Risco 1.514 1.132 1.409 1.908 1.406
a) Piora de Risco 2.207 2.214 2.228 3.939 2.010
b) Melhora de Risco (693) (1.081) (818) (2.032) (604)
2 - Contratações 278 391 171 387 297
3 - Perdas (1.190) (1.251) (1.309) (1.357) (1.159)
Total (1 + 2 + 3) 602 272 272 938 544
Outros Impactos¹ (384) (241) (169) (88) (26)
Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) 9.010 9.041 9.144 9.993 10.512
Despesas de Provisão - R$ milhões 1.408 1.282 1.411 2.207 1.677
Provisão/Carteira - % 4,86 4,82 4,89 5,33 5,69
Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,76 0,68 0,75 1,18 0,91
Op. Vencidas +15 dias/Carteira - % 5,46 4,55 5,97 5,26 6,94
Op. Vencidas +90 dias/Carteira - % 2,39 2,37 2,56 2,67 3,09
1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.
Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
57
Tabela 61. INAD +90d Carteira Classificada BB PF – em % por Linha de Crédito
INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %
Pessoa Física 2,39 100,0 2,67 100,0 3,09 100,0
Crédito Consignado 1,28 34,4 1,31 33,8 1,45 34,2
Financiamento Imobiliário 1,38 20,5 1,47 22,4 2,09 23,1
Cartão de Crédito 3,53 12,1 3,32 13,1 3,43 12,9
CDC Salário 2,30 10,2 2,88 10,3 3,05 10,7
Financiamento de Veículos 0,87 12,9 0,98 10,9 1,20 9,6
Mar/16 Dez/16 Mar/17
Acompanhamento por Safras
No gráfico seguinte é apresentado o acompanhamento da inadimplência da carteira de crédito de pessoas físicas por safras. Essa metodologia proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais, permitindo avaliar, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período.
Para o cálculo da inadimplência são consideradas as operações vencidas há mais de 90 dias. Em relação ao saldo da carteira de crédito pessoa física, ressalta-se que as operações de cheque especial e cartão de crédito são desconsideradas.
O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados.
Figura 35. Safra Anual – Crédito Pessoa Física
Capítulo 3 - Crédito
58
O gráfico abaixo detalha a formação da inadimplência da carteira de crédito pessoa física nos últimos 8 trimestres.
Figura 36. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Física
1,12 1,16 1,17
1,70
1,28
1,61 1,57
1,87
0,65 0,65 0,650,92
0,68 0,85 0,84 1,00
2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
New NPL PF (R$ bilhões) New NPL PF(t)/Carteira de Crédito PF(t-1)
3.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica
Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa jurídica e a respectiva movimentação da PCLD são apresentadas.
Na carteira PJ, as melhorias na classificação por rating implementadas no 4T16 foram aplicadas à carteira MPE. No 1T17, a melhoria foi estendida também as carteiras do atacado.
Tabela 62. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco
R$ milhões Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. %
AA 180.972 - 63,1 131.041 - - - 54,9
A 41.201 206 14,4 15.001 75 10 85 6,3
B 30.387 304 10,6 27.701 277 112 389 11,6
C 8.018 241 2,8 29.233 877 447 1.324 12,2
D 3.198 320 1,1 6.422 642 53 696 2,7
E 7.116 2.135 2,5 10.786 3.236 - 3.236 4,5
F 3.170 1.585 1,1 4.143 2.071 - 2.071 1,7
G 2.164 1.515 0,8 4.639 3.248 - 3.248 1,9
H 10.360 10.360 3,6 9.861 9.861 - 9.861 4,1
Total 286.585 16.665 100,0 238.827 20.287 623 20.910 100,0
AA-C 260.578 751 90,9 202.976 1.229 569 1.798 85,0
D-H 26.007 15.914 9,1 35.851 19.058 53 19.111 15,0
AA 128.264 - - - 51,5 131.041 - - - 54,9
A 26.802 134 3 137 10,8 15.001 75 10 85 6,3
B 29.510 295 67 362 11,8 27.701 277 112 389 11,6
C 28.237 847 423 1.270 11,3 29.233 877 447 1.324 12,2
D 5.990 599 44 643 2,4 6.422 642 53 696 2,7
E 12.388 3.716 0 3.717 5,0 10.786 3.236 - 3.236 4,5
F 3.736 1.868 - 1.868 1,5 4.143 2.071 - 2.071 1,7
G 3.641 2.549 - 2.549 1,5 4.639 3.248 - 3.248 1,9
H 10.637 10.637 - 10.637 4,3 9.861 9.861 - 9.861 4,1
Total 249.204 20.645 538 21.183 100,0 238.827 20.287 623 20.910 100,0
AA-C 212.813 1.276 494 1.770 85,4 202.976 1.229 569 1.798 85,0
D-H 36.391 19.369 44 19.413 14,6 35.851 19.058 53 19.111 15,0
Mar/17Mar/16
Dez/16 Mar/17
1 - Provisão mínima requerida pela Resolução CMN 2.682/99.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
59
Tabela 63. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ
R$ milhões, exceto quando indicado 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Carteira de Crédito Classificada PJ 286.585 274.875 263.539 249.204 238.827
Provisão Inicial 15.342 16.665 19.185 19.561 21.183
1 - Migração de Risco 4.329 5.407 4.743 5.185 4.379
a) Piora de Risco 4.955 6.455 5.504 6.370 5.681
b) Melhora de Risco (626) (1.049) (760) (1.184) (1.302)
2 - Contratações 477 468 337 433 118
3 - Perdas (3.431) (3.274) (3.994) (3.896) (4.643)
Total (1 + 2 + 3) 1.375 2.601 1.086 1.722 (147)
Outros Impactos¹ (52) (81) (710) (101) (127)
Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) 16.665 19.185 19.561 21.183 20.910
Despesas de Provisão - R$ milhões 4.754 5.794 4.370 5.517 4.370
Provisão/Carteira - % 5,81 6,98 7,42 8,50 8,76
Fluxo da Provisão/Carteira - % 1,66 2,11 1,66 2,21 1,83
Op. Vencidas +15 dias/Carteira - % 7,07 7,09 8,47 9,29 11,09
Op. Vencidas +90 dias/Carteira - % 4,01 4,82 5,26 5,83 6,83
Op. Vencidas + 90d - % - Sem casos específicos 4,01 4,82 5,26 5,83 5,70
1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.
Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes pessoas jurídicas do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio.
Tabela 64. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ – em % por Linha de Crédito
INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %
Pessoa Jurídica 4,01 100,0 5,83 100,0 6,83 100,0
Capital de Giro 2,95 50,2 3,24 48,6 4,98 49,1
Investimento 1,53 22,3 2,06 23,8 2,03 24,2
ACC/ACE 0,42 6,4 0,58 5,5 0,61 5,3
Recebíveis 4,12 4,1 5,40 3,4 5,59 3,1
Mar/16 Dez/16 Mar/17
O gráfico abaixo detalha a formação da inadimplência da carteira de crédito pessoa jurídica nos últimos 8 trimestres.
Figura 37. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Jurídica
3,37 3,614,15
4,715,02
4,63 4,55
6,41
1,17 1,26 1,43 1,58 1,75 1,69 1,73
2,57
1,50
2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
New NPL PJ (R$ bilhões) New NPL PJ(t)/Carteira de Crédito PJ(t-1)
1
1 - Simulação excluindo o efeito de caso específico.
O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras de crédito MPE na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados.
Capítulo 3 - Crédito
60
Figura 38. Safra Anual – Carteira MPE
3.2.3. Carteira de Agronegócios
Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito classificada de agronegócios por nível de risco.
Tabela 65. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco
R$ milhões Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. %
AA 93.971 - 52,7 99.329 - - - 55,4
A 38.579 193 21,6 32.746 164 23 187 18,2
B 33.080 331 18,5 30.638 306 68 374 17,1
C 4.561 137 2,6 11.038 331 101 432 6,2
D 758 76 0,4 1.301 130 10 140 0,7
E 3.297 989 1,8 1.207 362 - 362 0,7
F 674 337 0,4 708 354 - 354 0,4
G 509 356 0,3 509 356 - 356 0,3
H 2.995 2.995 1,7 1.954 1.954 - 1.954 1,1
Total 178.422 5.413 100,0 179.431 3.958 202 4.160 100,0
AA-C 170.190 660 95,4 173.751 801 192 993 96,8
D-H 8.232 4.752 4,6 5.679 3.157 10 3.167 3,2
AA 93.957 - - - 52,5 99.329 - - - 55,4
A 31.791 159 14 173 17,7 32.746 164 23 187 18,2
B 37.395 374 63 437 20,9 30.638 306 68 374 17,1
C 10.556 317 89 406 5,9 11.038 331 101 432 6,2
D 1.085 108 9 118 0,6 1.301 130 10 140 0,7
E 1.410 423 - 423 0,8 1.207 362 - 362 0,7
F 539 270 - 270 0,3 708 354 - 354 0,4
G 490 343 - 343 0,3 509 356 - 356 0,3
H 1.889 1.889 - 1.889 1,1 1.954 1.954 - 1.954 1,1
Total 179.111 3.883 175 4.058 100,0 179.431 3.958 202 4.160 100,0
AA-C 173.698 850 166 1.015 97,0 173.751 801 192 993 96,8
D-H 5.413 3.033 9 3.042 3,0 5.679 3.157 10 3.167 3,2
Mar/16 Mar/17
Dez/16 Mar/17
1 - Provisão mínima requerida pela Resolução CMN 2.682/99.
Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes do agronegócio e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
61
Tabela 66. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios – em % por Linha de Crédito
INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %
Agronegócios 1,19 100,0 0,99 100,0 1,28 100,0
Pronaf 1,54 22,3 1,20 23,4 1,53 23,6
Custeio Agropecuário 1,59 18,8 0,95 20,3 1,13 21,1
Pronamp 1,95 13,1 1,77 13,7 2,38 13,8
BNDES/Finame Rural 0,55 5,5 0,84 4,9 1,07 4,9
Mar/16 Dez/16 Mar/17
As próximas tabelas apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa física por nível de risco e a movimentação da PCLD relativa a tais operações.
Tabela 67. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco
R$ milhões Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. %
AA 64.909 - 51,9 71.950 - - - 53,7
A 18.551 93 14,8 20.186 101 22 123 15,1
B 29.321 293 23,5 28.470 285 62 347 21,2
C 4.227 127 3,4 7.873 236 100 336 5,9
D 748 75 0,6 1.271 127 10 137 0,9
E 3.214 964 2,6 1.189 357 - 357 0,9
F 635 318 0,5 678 339 - 339 0,5
G 493 345 0,4 472 330 - 330 0,4
H 2.878 2.878 2,3 1.922 1.922 - 1.922 1,4
Total 124.977 5.093 100,0 134.010 3.697 195 3.891 100,0
AA-C 117.008 513 93,6 128.479 622 185 807 95,9
D-H 7.969 4.580 6,4 5.531 3.075 10 3.084 4,1
AA 66.497 - - - 50,8 71.950 - - - 53,7
A 16.584 83 14 97 12,7 20.186 101 22 123 15,1
B 34.865 349 63 412 26,7 28.470 285 62 347 21,2
C 7.599 228 89 317 5,8 7.873 236 100 336 5,9
D 1.076 108 9 117 0,8 1.271 127 10 137 0,9
E 1.364 409 - 409 1,0 1.189 357 - 357 0,9
F 513 257 - 257 0,4 678 339 - 339 0,5
G 441 308 - 308 0,3 472 330 - 330 0,4
H 1.846 1.846 - 1.846 1,4 1.922 1.922 - 1.922 1,4
Total 130.785 3.588 175 3.763 100,0 134.010 3.697 195 3.891 100,0
AA-C 125.544 660 165 825 96,0 128.479 622 185 807 95,9
D-H 5.240 2.929 9 2.938 4,0 5.531 3.075 10 3.084 4,1
Mar/16 Mar/17
Dez/16 Mar/17
1 - Provisão mínima requerida pela Resolução CMN 2.682/99.
Tabela 68. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF
R$ milhões, exceto quando indicado 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Cart. de Créd. Classificada de Agro. PF 124.977 130.475 128.523 130.785 134.010
Provisão Inicial 4.615 5.093 4.678 4.757 3.763
1 - Migração de Risco 1.024 488 812 (283) 575
a) Piora de Risco 1.533 1.235 1.290 1.658 1.138
b) Melhora de Risco (509) (747) (478) (1.941) (563)
2 - Contratações 56 90 81 159 62
3 - Perdas (482) (717) (667) (648) (473)
Total (1 + 2 + 3) 598 (139) 226 (772) 165
Outros Impactos¹ (121) (276) (147) (223) (36)
Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) 5.093 4.678 4.757 3.763 3.891
Despesas de Provisão - R$ milhões 960 302 746 (346) 602
Provisão/Carteira - % 4,07 3,59 3,70 2,88 2,90
Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,77 0,23 0,58 (0,26) 0,45
1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.
As tabelas a seguir apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa jurídica por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD.
Capítulo 3 - Crédito
62
Tabela 69. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco
R$ milhões Saldo
Provisão
Requerida Part. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. %
AA 29.062 - 54,4 27.380 - - - 60,3
A 20.028 100 37,5 12.559 63 1 63 27,7
B 3.758 38 7,0 2.168 22 6 27 4,8
C 334 10 0,6 3.166 95 1 96 7,0
D 10 1 0,0 30 3 - 3 0,1
E 82 25 0,2 19 6 - 6 0,0
F 38 19 0,1 30 15 - 15 0,1
G 15 11 0,0 37 26 - 26 0,1
H 117 117 0,2 33 33 - 33 0,1
Total 53.445 320 100,0 45.421 262 7 269 100,0
AA-C 53.182 148 99,5 45.272 179 7 187 99,7
D-H 263 172 0,5 148 82 - 82 0,3
AA 27.460 - 56,8 27.380 - - - 60,3
A 15.207 76 31,5 12.559 63 1 63 27,7
B 2.530 25 5,2 2.168 22 6 27 4,8
C 2.957 89 6,1 3.166 95 1 96 7,0
D 9 1 0,0 30 3 - 3 0,1
E 46 14 0,1 19 6 - 6 0,0
F 26 13 0,1 30 15 - 15 0,1
G 49 35 0,1 37 26 - 26 0,1
H 42 42 0,1 33 33 - 33 0,1
Total 48.327 295 100,0 45.421 262 7 269 100,0
AA-C 48.154 190 99,6 45.272 179 7 187 99,7
D-H 172 105 0,4 148 82 - 82 0,3
Mar/16 Mar/17
Dez/16 Mar/17
1 - Provisão mínima requerida pela Resolução CMN 2.682/99.
Tabela 70. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ
R$ milhões, exceto quando indicado 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Cart. de Créd. Classificada de Agro. PJ 53.445 53.078 50.326 48.327 45.421
Provisão Inicial 297 320 376 294 295
1 - Migração de Risco 62 90 40 10 3
a) Piora de Risco 95 120 75 39 56
b) Melhora de Risco (33) (30) (36) (29) (54)
2 - Contratações 6 8 3 17 3
3 - Perdas (58) (38) (66) (9) (31)
Total (1 + 2 + 3) 10 60 (24) 19 (25)
Outros Impactos¹ 13 (4) (58) (17) (1)
Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) 320 376 294 295 269
Fluxo da Provisão - R$ milhões 81 94 (16) 10 4
Provisão/Carteira - % 0,60 0,71 0,58 0,61 0,59
Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,15 0,18 (0,03) 0,02 0,01
1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
63
O gráfico abaixo detalha a formação da inadimplência da carteira de crédito do agronegócio nos últimos 8 trimestres.
Figura 39. New NPL – Carteira de Crédito do Agronegócio
0,40
0,700,84
0,98
0,37
0,70 0,72
1,02
0,24 0,42 0,49 0,560,21 0,38 0,40 0,57
2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
New NPL Agronegócio (R$ bilhões)New NPL Agronegócio( t)/Carte ira de Crédito Agronegócio(t-1)
Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas
O risco médio da carteira é influenciado pelas operações prorrogadas, principalmente entre os anos de 2005 e 2007, com saldo total de R$ 6.595 milhões em março/17. A Resolução CMN nº 2.682/99, que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa, estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função desta regra, as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito.
Na tabela a seguir, a carteira de crédito classificada de agronegócios, no 1T17, é segregada em operações prorrogadas e não prorrogadas. Verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias (risco BB+Terceiros) representam 1,14% da carteira total não prorrogada em março/17, enquanto que esse mesmo indicador para as operações prorrogadas alcançou 4,94%.
Tabela 71. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio
Operações Não Prorrogadas¹ Operações Prorrogadas¹
R$ milhões Saldo
Provisão
Requerida Atraso 90 Saldo
Provisão
Requerida Atraso 90
AA 98.411 - 51 919 - -
A 32.213 184 0 533 3 -
B 28.653 351 0 1.985 23 0
C 9.857 388 91 1.182 45 6
D 878 95 153 422 45 11
E 602 181 281 605 182 37
F 483 242 291 225 113 42
G 314 220 216 195 136 55
H 1.425 1.425 881 529 529 174
Total 172.835 3.084 1.964 6.595 1.076 326
AA-C 169.133 923 142 4.618 71 6
D-H 3.702 2.162 1.822 1.977 1.005 320
1 - As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros.
Na tabela seguinte são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira classificada de agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada.
Capítulo 3 - Crédito
64
Tabela 72. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios
R$ milhões Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Carteira de Crédito Classificada 178.422 183.553 178.848 179.111 179.431
Provisão 5.413 5.054 5.051 4.058 4.160
Operações Vencidas + 15 dias 3.207 2.662 3.203 3.238 4.122
Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - % 1,80 1,45 1,79 1,81 2,30
Operações Vencidas + 90 dias 2.123 1.743 1.709 1.773 2.290
Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - %¹ 1,19 0,95 0,96 0,99 1,28
Provisão/Carteira de Crédito - % 3,03 2,75 2,82 2,27 2,32
Baixa para Prejuízo 539 765 694 476 262
Op. não Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 173.085 178.221 173.023 172.196 172.835
Provisão 4.384 4.106 4.084 2.968 3.084
Operações Vencidas + 90 dias 1.788 1.468 1.466 1.511 1.964
Op. Vencidas + 90 dias/Operações não Prorrogadas - % 1,03 0,82 0,85 0,88 1,14
Provisão/Operações não Prorrogadas - % 2,53 2,30 2,36 1,72 1,78
Baixa para Prejuízo 441 637 595 408 208
Op. Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 5.337 5.332 5.825 6.915 6.595
Provisão 1.029 947 967 1.089 1.076
Operações Vencidas + 90 dias 351 273 193 238 326
Op. Vencidas + 90 dias/Operações Prorrogadas - % 6,58 5,11 3,31 3,45 4,94
Provisão/Operações Prorrogadas - % 19,28 17,76 16,60 15,75 16,31
Baixa para Prejuízo 99 128 99 68 53
Simulação Op. não Pror. sem Efeito Arrasto das Pror.
a - Risco BB + Terceiros 172.705 177.828 172.629 171.794 172.835
b - Provisão 1.752 1.434 1.430 1.477 1.964
Risco Médio (b/a) - % 1,01 0,81 0,83 0,86 1,14
1 - No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações com risco de terceiros.
3.2.4. Carteira de Crédito no Exterior
A tabela a seguir demonstra a carteira de crédito no exterior por nível de risco.
Tabela 73. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco
R$ milhões Saldo
Provisão
Requerida Part. % Saldo
Provisão
Requerida Part. % Saldo
Provisão
Requerida Part. %
AA 31.956 - 61,8 20.219 - 53,4 20.507 - 58,1
A 9.745 49 18,8 9.215 46 24,3 7.620 38 21,6
B 5.486 55 10,6 5.961 60 15,8 5.056 51 14,3
C 372 11 0,7 1.647 49 4,4 1.302 39 3,7
D 36 4 0,1 80 8 0,2 72 7 0,2
E 24 7 0,0 60 18 0,2 11 3 0,0
F 191 96 0,4 6 3 0,0 123 62 0,3
G 3.369 2.358 6,5 20 14 0,1 9 6 0,0
H 522 522 1,0 637 637 1,7 627 627 1,8
Total 51.701 3.101 100,0 37.845 836 100,0 35.327 833 100,0
AA-C 47.559 115 92,0 37.041 155 97,9 34.485 128 97,6
D-H 4.142 2.986 8,0 804 681 2,1 842 705 2,4
Mar/16 Dez/16 Mar/17
1 - Provisão mínima requerida pela Resolução CMN 2.682/99.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
65
3.3. Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos
3.3.1. Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal
O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. O tratamento das operações em curso anormal é realizado em três fases: condução, cobrança e regularização/recuperação.
I. A condução busca evitar a inadimplência de forma preventiva;
II. A cobrança tem como objetivo regularizar, no menor tempo possível, a operação inadimplente, o que reduz os custos de cobrança e provisão, além de manter o bom relacionamento com o cliente;
III. A regularização e recuperação tem como finalidade minimizar as perdas e regularizar e recuperar o maior montante possível.
3.3.2. O Processo de Cobrança e Regularização de Créditos
O Banco do Brasil utiliza modelos quantitativos próprios, que em conjunto com plataformas automatizadas de cobrança e regularização, monitoram e gerenciam o comportamento dos clientes que ficam ou que venham a ficar inadimplentes.
Os perfis desses clientes são estatisticamente identificados a partir do seu comportamento histórico em relação às ações de cobrança, o que resulta na determinação da probabilidade de regularização dos créditos em atraso, e são classificados como aqueles com:
I. Alta probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos;
II. Probabilidade intermediária de regularizar seus créditos inadimplidos;
III. Baixa probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos.
A partir da análise de informações e variáveis são determinadas as ações, canais, política de renegociação e desconto, cessões de crédito, que sustentam o modelo de cobrança e regularização de crédito do BB.
O modelo conceitual que sustenta o processo baseia-se nas seguintes premissas:
I. Perfil do cliente: as ações são definidas em função do perfil do cliente, considerando aspectos como pilar de atendimento, nível de relacionamento, produtos consumidos, endividamento no BB, entre outros;
II. Canais de Atendimento: o processo de regularização e recuperação ocorre em diversos canais, de forma sequencial;
III. Ações Sequenciais: as ações de cobrança são pré-determinadas para cada perfil de cliente e aumentam de intensidade com o tempo decorrido;
IV. Relações de Valor: abordagem diferenciada que respeita o nível de relacionamento de cada cliente com o BB;
V. Sistemas de Informação: são utilizadas avançadas plataformas analíticas e operacionais que automatizam o processo de cobrança e melhoram a eficiência do negócio.
O desempenho histórico das ações de cobrança determina a probabilidade da regularização dos créditos em atraso. A principal consequência do acompanhamento estatístico é a possibilidade de aperfeiçoar continuamente o processo, utilizando a retroalimentação das informações das estratégias mais acertadas no período.
A possibilidade de segmentar os clientes inadimplentes é um importante aspecto da estratégia de cobrança e regularização, da política de descontos e da cessão de créditos.
O Banco do Brasil utiliza a cessão de crédito como parte da estratégia de recuperação, com o objetivo de reduzir as perdas e os custos de gestão do portfólio inadimplido, por meio de transações com empresas de personalidade jurídica autônoma.
Capítulo 3 - Crédito
66
3.3.3. Fluxo Operacional da Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos
A utilização dos canais de cobrança, regularização e recuperação, de forma sequencial, guarda relação estreita com o sucesso na estratégia do BB.
Figura 40. Canais de Cobrança, Regularização e Recuperação¹
1 - Rede Gecor: refere-se ao conjunto de unidades de negócio especializadas na condução e tratamento de créditos inadimplidos de clientes com endividamento superior a R$ 400 mil.
3.3.4. Eficiência do Processo
Nas próximas figuras são apresentados os resultados obtidos no fluxo de cobrança e regularização de créditos. Do volume de crédito que ingressou em cobrança nos 12 meses anteriores a Mar/17, 92,4% foram resolvidos em até 360 dias.
Figura 41. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - %
58,9
75,5
85,487,9 89,7 91,1 91,8 93,1
56,4
75,3
85,388,1 89,6 90,6 91,0 92,4
Até 15 16 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 120 121 a 150 151 a 180 181 a 360
Taxa de Regularização Dez/16 Taxa de Regularização Mar/17
O Banco prioriza o recebimento de créditos em atraso no menor tempo possível, atuando inclusive preventivamente, de modo a evitar o agravamento de risco e o envio para perda. Nos últimos doze meses foram cobrados e regularizados R$ 18,7 bilhões em caixa, sendo que créditos em atraso classificados em risco H representaram 9,4% desse total. Os outros 90,6% foram cobrados e regularizados enquanto estavam em outros níveis de risco.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
67
Figura 42. Cobrança e Regularização em Caixa antes do envio para Perdas¹ - %
84,7
15,3
Mar/16
90,6
9,4
Mar/17
Demais Riscos
Risco H
1 - Acumulado em 12 meses
Para os ativos em perdas, a estratégia das ações de recuperação é direcionada para recebimento à vista das operações inadimplidas, que não geram novas provisões de crédito. Nos últimos doze meses foram recuperados R$ 4,7 bilhões. Desse total, o montante de R$ 1,9 bilhão foi recebido em caixa e o restante recuperado a prazo.
Figura 43. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista – %
3,72 3,74
4,214,46
4,57 4,67
59,1
52,247,5
44,441,2 39,8
Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
O gráfico a seguir demonstra o comportamento das baixas para prejuízo acumuladas em 12 meses em relação ao saldo médio da carteira de crédito classificada no mesmo período. Pode-se observar que o BB apresenta, historicamente, índice melhor que a média dos principais pares de mercado.
Figura 44. Baixa para Prejuízo – em % da Carteira de Crédito Classificada
2,61 2,743,09
3,784,06
4,39 4,534,83
5,195,46
Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Banco do Brasil Média dos Pares¹
1 - Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros.
Capítulo 3 - Crédito
68
3.3.5. Carteira de Crédito Renegociada
Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada. Ela não contempla as operações prorrogadas da carteira de agronegócio, abordadas na seção 3.2.3 deste Relatório. A seguir estão descritas as definições das principais linhas constantes da tabela:
a) Créditos Renegociados: saldo de operações de crédito repactuadas no período, vincendas ou em atraso;
a.1) Renegociados por Atraso: composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento;
a.2) Renovados – Operações Vincendas: operações contratadas, apenas com clientes Pessoas Físicas até o 3T16 e também disponível para Pessoas Jurídicas a partir do 4T16, para liquidação parcial ou integral de operação anterior que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas, inclusive com possibilidade de novos desembolsos.
Do total de operações contratadas no 1T17 na carteira renegociada por atraso, 14,8% estavam em atraso a mais de 90 dias e 9,5% estavam em perdas.
Tabela 74. Carteira de Crédito Renegociada – Banco Múltiplo¹
R$ milhões 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Créditos Renegociados 9.811 11.921 9.190 9.955 9.114
Renegociados por Atraso 3.611 5.026 2.758 3.873 2.332
Renovados - Operações Vincendas 6.200 6.895 6.432 6.082 6.782
Créditos Renegociados por Atraso - Movimentação
Saldo Inicial 19.653 22.038 25.050 25.694 27.086
Contratações 3.611 5.026 2.758 3.873 2.332
Recebimentos menos Juros Líquidos² (449) (979) (744) (1.113) (864)
Baixas para Prejuízo (777) (1.036) (1.370) (1.368) (1.936)
Saldo Final (A) 22.038 25.050 25.694 27.086 26.618
Créditos Renegociados por Atraso - Saldo da Provisão (B) 9.495 10.369 10.784 11.925 12.314
Créditos Renegociados por Atraso - Inadimplência + 90 dias (C) 4.303 5.642 6.370 7.375 7.410
Indicadores - %
Provisão/Carteira (B/A) 43,1 41,4 42,0 44,0 46,3
Inadimplência + 90 dias/Carteira (C/A) 19,5 22,5 24,8 27,2 27,8
Índice de Cobertura (B/C) 220,7 183,8 169,3 161,7 166,2
Participação da Carteira Renegociada Por Atraso na Classif icada 3,1 3,6 3,8 4,1 4,2
1 - Conforme Nota Explicativa 10.k – Demonstrações Individuais 2 – Recebimentos de principal e juros menos juros capitalizados no período.
Figura 45. New NPL – % da Carteira Renegociada
1,241,55
1,91
2,382,10
2,37
1,97
9,80 9,96 9,71
10,78
8,379,24
7,28
Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
New NPL (R$ bilhões) New NPL(t)/Créditos Renegociados(t-1)
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
69
Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada por nível de risco.
Tabela 75. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco
R$ milhões Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. %
AA 233 - 1,1 308 - 1,1 255 - 1,0
A 1.383 7 6,3 994 5 3,7 418 2 1,6
B 2.732 27 12,4 3.508 35 12,9 2.799 28 10,5
C 2.663 80 12,1 3.280 98 12,1 3.895 117 14,6
D 1.125 112 5,1 1.495 149 5,5 1.987 199 7,5
E 4.558 1.367 20,7 4.949 1.485 18,3 4.269 1.281 16,0
F 2.037 1.018 9,2 3.147 1.574 11,6 2.739 1.369 10,3
G 1.421 995 6,4 2.753 1.927 10,2 3.124 2.187 11,7
H 5.888 5.888 26,7 6.652 6.652 24,6 7.132 7.132 26,8
Total 22.038 9.495 100,0 27.086 11.925 100,0 26.618 12.314 100,0
AA-C 7.010 114 31,8 8.090 138 29,9 7.367 147 27,7
D-H 15.028 9.381 68,2 18.996 11.787 70,1 19.250 12.167 72,3
Mar/16 Dez/16 Mar/17
Capítulo 4 - Captações
70
4 - Captações
A evolução das captações está relacionada diretamente à queda no volume de crédito, além de ter ocorrido também aumento nas aplicações de liquidez do BB.
As variações nos volumes de captação em LCA, depósitos a prazo e à vista, além de operações compromissadas com títulos privados, influenciaram significativamente a queda no montante de captações comerciais no trimestre. Na comparação a igual período do ano anterior, a queda no volume de captações comerciais foi ocasionada, principalmente, pelo decréscimo nos volumes de LCA, depósitos a prazo e depósitos interfinanceiros.
Destaque positivo para a linha de captação em LCI, cujo desempenho foi 23,1% superior na comparação ao trimestre imediatamente anterior e 12,5% maior em 12 meses.
Tabela 76. Captações Comerciais
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Captações Comerciais 638.611 100,0 613.611 100,0 584.445 100,0 (8,5) (4,8)
Depósitos de Poupança 151.919 23,8 151.763 24,7 148.910 25,5 (2,0) (1,9)
Depósitos Judiciais 114.140 17,9 121.969 19,9 121.931 20,9 6,8 (0,0)
Letras de Crédito do Agronegócio 135.420 21,2 124.965 20,4 112.720 19,3 (16,8) (9,8)
Depósitos a Prazo 88.463 13,9 82.234 13,4 77.511 13,3 (12,4) (5,7)
Depósitos à Vista 62.631 9,8 69.349 11,3 63.960 10,9 2,1 (7,8)
Letras de Crédito Imobiliário¹ 18.681 2,9 17.074 2,8 21.012 3,6 12,5 23,1
Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados² 30.471 4,8 25.591 4,2 20.135 3,4 (33,9) (21,3)
Depósitos Interfinanceiros 36.885 5,8 20.665 3,4 18.265 3,1 (50,5) (11,6)
Saldos Var. (%) s/
1 - O saldo de LCI inclui o saldo de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). 2 - A linha de Operações Compromissadas com Títulos Privados abrange parte dos saldos de Títulos Privados das Notas Explicativas.
A seguir são apresentadas as participações do Banco do Brasil nas captações de mercado do SFN.
Figura 46. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões)
64,8 66,1 66,562,6 62,5 61,6
69,364,0
27,0
20,0 20,9 21,1 21,6 21,4
26,1
Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Depósitos à Vista (%) Part. de Mercado¹
147,3 149,8 151,8 151,9 148,4 148,7 151,8 148,9
22,5 22,9 22,8 23,3 23,0 22,8 22,5
Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Depósitos de Poupança (%) Part. de Mercado¹
198,9 205,2 204,5 202,6 202,5 203,4 204,2 199,4
24,2 23,2 23,6 23,8 22,6 21,721,2
Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Depósitos a Prazo² (%) Part. de Mercado¹
785,6 782,2 797,9 808,4852,8 848,2 820,6 840,5
23,5 22,5 22,6 22,8 23,7 22,9 22,1
Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Captações de Mercado³ (%) Part. de Mercado¹
1 - As informações sobre participação de mercado no SFN são provenientes de relatórios do Bacen “Dados Selecionados de Entidades Supervisionadas”, disponível em <https://www3.bcb.gov.br/informes/relatorios>. Posição: Dez/16. 2 - Inclui os depósitos judiciais. 3 - Considera depósitos totais e captações no mercado aberto.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
71
A tabela a seguir mostra o saldo das captações institucionais do BB, que consistem nas emissões de
títulos adquiridos por investidores institucionais. A queda no volume, na comparação com Mar/16, é explicada, principalmente, pela redução do volume na linha de Op. de Emp., Cessões e Repasses.
Tabela 77. Captações Institucionais
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Captações Institucionais 220.915 100,0 214.472 100,0 211.958 100,0 (4,1) (1,2)
Op. de Emp., Cessões e Repasses 126.103 57,1 123.110 57,4 122.193 57,6 (3,1) (0,7)
Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 34.806 15,8 31.466 14,7 31.206 14,7 (10,3) (0,8)
Letras Financeiras 26.722 12,1 29.835 13,9 28.748 13,6 7,6 (3,6)
Titulos e Valores Mobiliários no Exterior 22.885 10,4 20.393 9,5 20.540 9,7 (10,2) 0,7
Divida Subordinada no Exterior 10.400 4,7 9.668 4,5 9.271 4,4 (10,9) (4,1)
Var. (%) s/Saldos
A variação negativa em captações institucionais nos últimos 12 meses foi impactada principalmente por diminuição nos volumes de Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses e IHCD.
As tabelas a seguir mostram os saldos das captações no exterior (por modalidade e produto) do BB, incluindo o Banco Patagonia e BB Americas.
Tabela 78. Captações no Exterior - Modalidade
US$ milhões
Modalidade Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos 15.747 36,2 15.393 39,5 15.570 41,5 (1,1) 1,1
Depósitos e Empréstimos Interbancários 16.166 37,1 11.689 30,0 10.631 28,3 (34,2) (9,0)
Pessoa Jurídica 7.085 16,3 6.954 17,9 6.279 16,7 (11,4) (9,7)
Pessoa Física 3.402 7,8 3.885 10,0 3.951 10,5 16,1 1,7
Compromissadas 1.038 2,4 894 2,3 1.032 2,7 (0,6) 15,4
Special Account 117 0,3 125 0,3 98 0,3 (16,2) (21,6)
TOTAL 43.555 100,0 38.940 100,0 37.561 100,0 (13,8) (3,5)
Saldos Var. (%) s/
A variação negativa em captações no exterior em comparação aos últimos 12 meses, foi ocasionada principalmente por diminuição de saldos em depósitos e empréstimos interbancários.
As captações no exterior de depósitos à vista, a prazo e de poupança, compõem o saldo das captações comerciais do BB.
Tabela 79. Captações no Exterior - Produto
US$ milhões
Produto Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos 15.747 36,2 15.393 39,5 15.570 41,5 (1,1) 1,1
Depósitos a Prazo 13.478 30,9 9.548 24,5 8.970 23,9 (33,4) (6,1)
Empréstimos 7.033 16,1 6.095 15,7 5.525 14,7 (21,4) (9,4)
Depósitos à Vista 2.417 5,5 2.694 6,9 2.725 7,3 12,8 1,2
Depósitos de Poupança 1.153 2,6 1.589 4,1 1.526 4,1 32,3 (4,0)
Pledge 802 1,8 1.374 3,5 1.282 3,4 59,8 (6,7)
Compromissadas 1.038 2,4 894 2,3 1.032 2,7 (0,6) 15,4
Call Account 1.236 2,8 811 2,1 390 1,0 (68,5) (51,9)
Over 533 1,2 416 1,1 444 1,2 (16,8) 6,7
Special Account 117 0,3 125 0,3 98 0,3 (16,2) (21,6)
TOTAL 43.555 100,0 38.940 100,0 37.561 100,0 (13,8) (3,5)
Saldos Var. (%) s/
Fontes e Usos
Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e as aplicações dos recursos no Banco do Brasil.
Tendo em vista o montante expressivo de crédito originado por linhas de repasse no país, a tabela também apresenta o indicador carteira de crédito líquida ajustada sobre captações comerciais, que desconsidera o crédito com natureza de repasse.
Capítulo 4 - Captações
72
Tabela 80. Fontes e Usos
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Fontes 832.489 100,0 794.680 100,0 761.795 100,0 (8,5) (4,1)
Captações Comerciais 638.611 76,7 613.611 77,2 584.445 76,7 (8,5) (4,8)
Depósitos Totais 454.039 54,5 445.981 56,1 430.578 56,5 (5,2) (3,5)
LCA + LCI 154.101 18,5 142.039 17,9 133.732 17,6 (13,2) (5,8)
Op. Compromissadas com Títulos Privados¹ 30.471 3,7 25.591 3,2 20.135 2,6 (33,9) (21,3)
Obrigações por Repasses no País 88.082 10,6 83.083 10,5 81.431 10,7 (7,6) (2,0)
Dívida Subordinada 58.049 7,0 61.976 7,8 61.123 8,0 5,3 (1,4)
Obrigações no Exterior² 58.463 7,0 50.471 6,4 47.581 6,2 (18,6) (5,7)
IHCD 34.806 4,2 31.466 4,0 31.206 4,1 (10,3) (0,8)
Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 14.781 1,8 14.791 1,9 14.817 1,9 0,2 0,2
Demais Letras Bancárias³ 2.309 0,3 2.734 0,3 2.812 0,4 21,8 2,9
Depósitos Compulsórios (62.613) (7,5) (63.451) (8,0) (61.619) (8,1) (1,6) (2,9)
Usos 832.489 100,0 794.680 100,0 761.795 100,0 (8,5) (4,1)
Carteira de Crédito Líquida (a) 716.105 86,0 655.621 82,5 631.645 82,9 (11,8) (3,7)
Carteira de Crédito Classif icada 703.878 84,6 653.591 82,2 638.336 83,8 (9,3) (2,3)
TVM Privados 47.625 5,7 38.100 4,8 29.724 3,9 (37,6) (22,0)
Provisão para Risco de Crédito (35.398) (4,3) (36.070) (4,5) (36.414) (4,8) 2,9 1,0
Recursos Disponíveis 116.384 14,0 139.059 17,5 130.150 17,1 11,8 (6,4)
Linhas de Repasse no País (b) 126.122 15,2 123.186 15,5 122.215 16,0 (3,1) (0,8)
Carteira de Crédito Líquida Ajustada (a) - (b) 589.982 70,9 532.435 67,0 509.431 66,9 (13,7) (4,3)
Indicadores - %
Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 157,7 147,0 146,7
Carteira de Crédito Líquida / Captações Comerciais 112,1 106,8 108,1
Cart. de Crédito Líq. Ajustada / Captações Comerc. 92,4 86,8 87,2
Carteira de Crédito Líquida / Fontes 86,0 82,5 82,9
Saldos Var. (%) s/
1 - Abrange parte dos saldos de Títulos Privados apresentados nas Notas Explicativas. 2 - Inclui obrigações por TVM no exterior, empréstimos no exterior, obrigações por repasses no exterior e dívida subordinada no exterior. 3 - Inclui Letras Financeiras e Debêntures.
A tabela a seguir apresenta os títulos de renda fixa emitidos pelo Banco do Brasil no mercado internacional de capitais.
Tabela 81. Emissões Vigentes no Exterior
Data de
Emissão
Data
VencimentoCall Date
Volume
(US$ mil)Cupom (%) Freq. ¹
Preço de
Emissão
Retorno
Invest. (%)Spread s/ Treasury
Moeda
Emissão
Saldo em Mar/17
(US$ mil)
Rating
S&P/Moody's/Fit
ch
Estrutura
18/07/2007 18/07/2017 187.198 9,750 S 100,00 9,75 - BRL 110.486,77 SR / Ba2 / SR GMTN
29/04/2008 15/06/2018 150.000 5,250 T 100,00 5,25 - USD 30.000,00 BBB / Ba1 / SR MT 100
20/10/2009 Perpétuo 20/10/2020 1.500.000 8,500 S 100,00 8,50 - USD 1.498.500,00 SR / B2 / SR Perpétuo
22/01/2010 22/01/2020 500.000 6,000 S 99,45 6,07 237,5 USD 500.000,00 BB / Ba2 / BB GMTN
05/10/2010 15/01/2021 660.000 5,375 S 99,32 5,46 300 USD 660.000,00 SR / Ba3 / SR Subordinada
26/05/2011 26/01/2022 1.500.000 5,875 S 98,70 6,04 287,5 USD 1.500.000,00 SR / Ba3 / SR Subordinada
20/01/2012 Perpétuo 15/04/2023 1.000.000 9,250 S 100,00 9,25 732,7 USD 648.727,00 B- / SR / SR Perpétuo
05/03/2012 Perpétuo 15/04/2023 750.000 9,250 S 108,50 8,49 - USD 750.000,00 B- / SR / SR Perpétuo
19/06/2012 19/01/2023 750.000 5,875 S 99,02 6,00 434,1 USD 750.000,00 B / Ba3 / SR Subordinada
10/10/2012 10/10/2022 1.925.000 3,875 S 98,98 4,00 237,5 USD 1.809.700,00 BB / Ba2 / BB 3(a)2
31/01/2013 Perpétuo 15/04/2024 2.000.000 6,250 S 100,00 6,25 439,8 USD 1.988.000,00 B- / SR / SR Perpétuo
25/07/2013 25/07/2018 929.775 3,750 A 99,44 3,88 EUR mid-sw ap+283,9 EUR 748.720,00 BB / Ba2 / BB GMTN
20/12/2013 20/06/2019 306.988 2,500 A 99,73 2,56 CHF mid-sw ap+190 CHF 275.082,52 BB / Ba2 / BB GMTN
26/03/2014 25/07/2018 417.210 3,750 A 102,30 3,17 EUR mid-sw ap+230 EUR 320.880,00 BB / Ba2 / BB GMTN
18/06/2014 Perpétuo 18/06/2024 2.500.000 9,000 S 100,00 9,00 636,2 USD 2.169.700,00 B- / B2 / SR Perpétuo
1 - A: anual; S: semestral; T: trimestral.
O Banco do Brasil não realizou operações de recompra de títulos de dívida no 1T17.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
73
5 - Resultado Financeiro
Neste capítulo serão discutidos os principais componentes do resultado financeiro do Banco do Brasil.
5.1. Margem Financeira Bruta
Tabela 82. Principais Indexadores
% 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
CDI 3,25 3,24 3,03 (6,9) (6,5)
TMS 3,26 3,24 3,03 (6,8) (6,5)
TJLP 1,82 1,82 1,89 3,4 3,4
TR 0,46 0,49 0,35 (23,4) (27,9)
Câmbio (US$) 3,56 3,26 3,17 (11,0) (2,8)
Taxa Var. (%)
A composição da MFB é apresentada na tabela a seguir.
Tabela 83. Composição da Margem Financeira Bruta
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Margem Financeira Bruta 14.276 15.333 14.476 1,4 (5,6)
Margem Financeira Sem Recuperação 13.415 13.974 13.521 0,8 (3,2)
Receita Financeira c/ Operações de Crédito 25.079 25.131 23.611 (5,9) (6,0)
Despesa Financeira de Captação (10.930) (10.806) (9.755) (10,7) (9,7)
Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (3.733) (3.523) (3.305) (11,5) (6,2)
Resultado de Tesouraria² 2.999 3.172 2.969 (1,0) (6,4)
Recuperação de Crédito em Perdas 861 1.359 956 11,0 (29,7)
Fluxo Trimestral Var. (%)
1 - Inclui instrumentos de dívida sênior, dívida subordinada e IHCD no país e no exterior; 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado.
Ao final do 1T17, a Margem Financeira Bruta e seus componentes são analisadas abaixo:
I. Redução nas Receitas c/ Operações de Crédito e Resultado de Tesouraria e impacto negativo nas Despesas Financeiras de Captação, em relação ao trimestre anterior, fruto especialmente do descasamento temporário de receitas e despesas em decorrência da diferença para apropriação dos juros em dias úteis ou corridos nas operações de crédito (queda de R$ 360 milhões), nas despesas de captação (aumento de R$ 120 milhões) e nas operações compromissadas (queda de R$ 72 milhões).
II. Redução de R$ 1.519 milhão nas receitas financeiras com operações de crédito na comparação com o trimestre anterior decorreu principalmente pela diminuição do volume originado no trimestre. Esse impacto representou aproximadamente R$ 900 milhões frente ao 4T16.
III. Composição de mix dos ativos rentáveis, com o aumento de saldo médio em operações de TVM e Aplicação Interfinanceira de Liquidez (1,0%) e redução de saldo Operações com Crédito (2,6%) no trimestre, impactando as receitas correspondentes nessas linhas.
IV. Menor recuperação de crédito frente ao 4T16, em R$ 403 milhões, apesar do aumento de 11% em relação ao 1T16. Trata-se da maior recuperação de crédito para o primeiro trimestre em 5 anos.
V. Redução na visão trimestral, de R$ 1.050 milhão e R$ 219 milhões nas Despesas Financeiras de Captação e Institucional, respectivamente, fruto da queda de volume e de taxa em algumas linhas. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, redução das despesas em R$ 1.604 milhão.
Capítulo 5 - Resultado Financeiro
74
5.2. Receita Financeira com Operações de Crédito
Tabela 84. Receita Financeira de Operação de Crédito
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Receita Financeira c/ Operações de Crédito 25.079 25.131 23.611 (5,9) (6,0)
Operações de Crédito - PF 9.411 10.243 10.014 6,4 (2,2)
Operações de Crédito - PJ 9.306 8.434 7.561 (18,8) (10,4)
Operações de Crédito - Agronegócio 4.749 5.139 4.749 0,0 (7,6)
Receita de Equalização 1.383 1.722 1.415 2,3 (17,8)
Operações de Crédito - Rede Externa 887 677 670 (24,4) (1,0)
Op. de Venda ou de Transf. de Ativos Financeiros 575 487 476 (17,1) (2,2)
Demais Operações de Crédito 111 118 110 (1,3) (7,0)
Operações de Arrendamento Mercantil 39 33 31 (21,5) (6,8)
Fluxo Trimestral Var. (%)
Parte da redução nas Receitas c/ Operações e Crédito, decorreu do menor número de dias corridos para apropriação de juros no trimestre (90 no 1T17 e 92 no 4T16), totalizando R$ 360 milhões.
A redução de receita de Operações de Crédito PF frente ao 4T16 (R$ 228,3 milhões) é explicada, em sua maior parte, pela queda das receitas advindas do crédito rotativo do cartão de crédito (R$ 150 milhões aproximadamente), cujas taxas foram reduzidas no 1T17. Na comparação com o 1T16, crescimento de R$ 603,0 milhões, fruto da reprecificação iniciada em 2015 e que alcançou quase a totalidade das linhas.
No caso das receitas de Operações de Crédito PJ, a redução dos saldos médios nessa carteira, notadamente nos produtos de capital de giro para MPE, impactaram negativamente a linha.
Já as receitas de Operações de Crédito Agronegócio foram impactadas pela dinâmica da carteira de crédito Agroindustrial, tanto por conta da redução de saldo médio quanto da diminuição do spread. Além disso, o volume de captação direcionada para o crédito rural, enquanto não desembolsado, foi remunerado à Selic ao invés das taxas praticadas nos empréstimos e financiamentos a serem realizados, não contribuindo para receitas de crédito da linha.
5.3. Despesa Financeira de Captação
As despesas financeiras de captação abrangem as operações realizadas com clientes, exceto as operações compromissadas com títulos privados. Também fazem parte da composição das despesas com captação o resultado das aplicações compulsórias e a despesa com o FGC.
Tabela 85. Resultado de Captação¹
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Resultado de Captação (10.930) (10.806) (9.755) (10,7) (9,7)
Despesas de Captação com Depósitos (7.794) (7.832) (7.308) (6,2) (6,7)
Depósitos Judiciais (2.890) (3.131) (3.024) 4,6 (3,4)
Depósitos de Poupança (2.844) (2.857) (2.668) (6,2) (6,6)
Depósitos a Prazo (2.059) (1.844) (1.616) (21,5) (12,4)
Emissão de Títulos (4.356) (4.046) (3.545) (18,6) (12,4)
Letra de Crédito do Agronegócio - LCA (3.880) (3.636) (3.112) (19,8) (14,4)
Letra de Crédito Imobiliário - LCI (476) (410) (432) (9,2) 5,3
Resultado das Aplicações Compulsórias 1.390 1.236 1.255 (9,7) 1,5
Fundo Garantidor Créditos - FGC (171) (163) (157) (8,0) (3,3)
Fluxo Trimestral Var. (%)
1 – Não considera despesas de operações compromissadas com títulos privados.
No 1T17 as despesas com captação caíram em relação ao último trimestre, sendo as movimentações mais relevantes nas despesas com LCA (R$ 524 milhões) e depósitos a prazo (R$ 228 milhões), provenientes de menores saldos médios e menores taxas (queda de 6,5% do CDI no trimestre).
A redução das despesas foi parcialmente compensada pelo maior número de dias úteis no trimestre (63 no 1T17 e 62 no 4T16), gerando maior despesa no montante de R$ 120 milhões.
A tabela abaixo mostra o custo de captação no BB em comparação à taxa média Selic do período.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
75
Tabela 86. Captações vs. Taxa Selic
R$ milhões
Saldo
MédioCusto % Selic
Saldo
MédioCusto % Selic
Saldo
MédioCusto % Selic
Depósitos de Poupança 151.037 (2.844) 57,8 149.757 (2.857) 58,8 149.621 (2.668) 58,8
Depósitos a Prazo - Depósitos Judiciais 114.831 (2.890) 77,3 120.787 (3.131) 79,9 121.815 (3.024) 81,9
Letras de Crédito do Agronegócio 135.861 (3.880) 87,7 127.875 (3.636) 87,6 117.244 (3.112) 87,5
Depósitos a Prazo 88.467 (2.059) 71,5 81.197 (1.844) 70,0 78.366 (1.616) 68,0
Depósitos à Vista 63.406 - - 65.202 - - 62.955 - -
Letras de Crédito Imobiliário 18.634 (476) 78,4 16.816 (410) 75,2 19.742 (432) 72,2
Depósitos Interfinanceiros 40.831 (400) 30,1 21.969 (177) 24,8 18.495 (183) 32,6
Depósitos Totais 613.068 (12.549) 62,9 583.603 (12.056) 63,7 568.239 (11.035) 64,0
1T16 4T16 1T17
5.4. Despesa Financeira de Captação Institucional
A tabela a seguir apresenta a abertura das despesas de captação institucional.
Tabela 87. Despesa de Captação Institucional
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Despesa Financ. de Captação Institucional (3.733) (3.523) (3.305) (11,5) (6,2)
Op. de Emprést., Cessões e Repasses (1.791) (1.724) (1.575) (12,1) (8,6)
Letras Financeiras (1.012) (965) (940) (7,1) (2,6)
Despesas com IHCD (535) (472) (453) (15,4) (3,9)
TVM no Exterior (242) (218) (200) (17,4) (8,3)
Desp. com Divida Subord. no Exterior (152) (145) (137) (10,0) (5,6)
Fluxo Trimestral Var. (%)
Na comparação com o 4T16, queda de R$ 218,9 milhões nas despesas financeiras com Captação Institucional, resultado especialmente da redução de despesas nas linhas de Op. De Empréstimos, Cessões e Repasses e Letras Financeiras (R$ 149,0 milhões e R$ 25,1 milhões respectivamente). Já na comparação com o 1T16, queda de R$ 428,6 milhões, impactado especialmente pela redução de R$ 216,6 milhões na linha de Op. De Empréstimos, Cessões e Repasses e R$ 82,4 milhões nas despesas com IHCD.
5.5. Receita de Recuperação de Crédito
Mais informações sobre o processo e saldos de operações de Recuperação de Crédito podem ser encontradas nos capítulos 3.2 e 3.3 desse relatório.
Tabela 88. Recuperação de Crédito
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Recuperação de Crédito em Perdas 861 1.359 956 11,0 (29,7)
Fluxo Trimestral Var. (%)
5.6. Resultado de Tesouraria
O resultado de tesouraria abrange o resultado com juros e variação cambial de atividades típicas de tesouraria, além de conter o resultado do hedge estrutural da variação cambial incidente sobre receitas financeiras de operações de crédito e despesas de captação e captação institucional.
Tabela 89. Resultado de Tesouraria
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Resultado de Tesouraria 2.999 3.172 2.969 (1,0) (6,4)
Res. Títulos e Valores Mobiliários 14.142 16.802 15.536 9,9 (7,5)
Despesas de Captação no Mercado Aberto (11.159) (13.090) (12.311) 10,3 (5,9)
Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (203) (580) (301) 48,4 (48,1)
Outros Componentes de Tesouraria¹ 219 41 45 (79,6) 9,8
Fluxo Trimestral Var. (%)
1 – Contém itens não discriminados na abertura do resultado de tesouraria, inclusive variação cambial.
Capítulo 5 - Resultado Financeiro
76
A redução do Resultado de Tesouraria no 1T17, frente ao 4T16, mais notadamente nas operações compromissadas, é explicada pelo descasamento temporário de receitas e de despesas em decorrência da diferença para apropriação dos juros em dias úteis ou corridos no período.
As receitas são reconhecidas em regime de dias corridos (90 no 1T17 e 92 no 4T16), fato que não ocorre na ponta da despesa, que são registradas em dias úteis (63 no 1T17 e 62 no 4T16). Esse impacto negativo foi de R$ 72 milhões.
A seguir, a análise dos componentes do resultado de tesouraria.
Resultado com TVM
Na tabela a seguir evidenciam-se os resultados das operações com Títulos e Valores Mobiliários apresentando apenas as operações classificadas pelo Banco Central como TVM/Aplicações Interfinanceiras de Liquidez.
Tabela 90. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Res. Títulos e Valores Mobiliários 14.142 16.802 15.536 9,9 (7,5)
Res. Títulos de Renda Fixa 14.071 16.657 15.482 10,0 (7,1)
Aplicações Interf. de Liquidez 10.322 13.132 12.076 17,0 (8,0)
Reavaliação - Curva 3.540 3.573 3.236 (8,6) (9,4)
Resultado das Negociações 117 (53) 160 37,5 -
Marcação a Mercado 23 (0) 10 (56,8) -
Rendas no Exterior 71 4 0 (100,0) (100,0)
Demais 71 145 54 (22,9) (62,4)
Fluxo Trimestral Var. (%)
A receitas de Reavaliação de Curva, que possuem alta relação com a variação da Taxa Selic, caíram R$ 337,5 milhões no 1T17, frente ao 4T16. A maior parte desse decréscimo ocorreu em papéis indexados à TMS ou CDI, especialmente nos títulos privados (Debêntures, NP, CRI, FIDC, CCB, LF).
Além disso, houve redução no saldo de Operações Compromissadas com títulos privados em relação ao 4T16, para atendimento ao limite estabelecido pela resolução CMN 4.527/16, bem como resgate de títulos privados pelo seu emissor.
A figura a seguir apresenta a classificação da carteira de títulos do Banco Múltiplo por tipo de indexador.
Figura 47. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
77
As tabelas a seguir demonstram a abertura da carteira de TVM.
Tabela 91. Carteira de Títulos por Categoria – Valor de Mercado
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Títulos e Valores Mobiliários 117.791 100,0 119.005 100,0 123.233 100,0 4,6 3,6
Títulos Disponíveis p/ Negociação 8.105 6,9 6.074 5,1 7.889 6,4 (2,7) 29,9
Títulos Disponíveis p/ Venda 106.201 90,2 107.986 90,7 110.639 89,8 4,2 2,5
Títulos Mantidos até o Vencimento 3.485 3,0 4.945 4,2 4.706 3,8 35,0 (4,8)
Instrumentos Financeiros Derivativos 3.568 - 1.613 - 1.176 - (67,0) (27,0)
Saldos Var. (%)
Tabela 92. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado
R$ milhões Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. %
Jun/15 18.792 17,1% 49.412 45,0% 37.296 34,0% 4.332 3,9% 109.831
Set/15 19.233 17,7% 56.388 51,9% 29.623 27,3% 3.299 3,0% 108.543
Dez/15 19.271 17,0% 55.534 48,8% 32.007 28,2% 6.871 6,0% 113.684
Mar/16 20.141 17,1% 71.329 60,6% 22.192 18,8% 4.130 3,5% 117.791
Jun/16 12.870 11,0% 74.179 63,3% 23.596 20,1% 6.560 5,6% 117.205
Set/16 12.095 9,9% 79.237 64,8% 22.837 18,7% 8.170 6,7% 122.339
Dez/16 11.283 9,5% 74.762 62,8% 24.464 20,6% 8.497 7,1% 119.005
Mar/17 12.888 10,5% 76.523 62,1% 28.196 22,9% 5.627 4,6% 123.233
Até 1 anoTotal
Acima de 10 anos5 a 10 anos1 a 5 anos
A tabela seguinte apresenta o Saldo de Liquidez, diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez.
Tabela 93. Saldo da Liquidez
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Ativos de Liquidez (A) 502.101 100,0 538.174 100,0 560.783 100,0 11,7 4,2
Aplicações Interfinanceiras 361.802 72,1 405.712 75,4 421.890 75,2 16,6 4,0
TVM (exceto vincul. ao Bacen) 118.054 23,5 119.656 22,2 123.579 22,0 4,7 3,3
Disponibilidades 22.245 4,4 12.806 2,4 15.314 2,7 (31,2) 19,6
Passivos de Liquidez (B) 391.294 100,0 395.299 100,0 428.231 100,0 9,4 8,3
Captações no Mercado Aberto 354.408 90,6 374.634 94,8 409.966 95,7 15,7 9,4
Depósitos Interfinanceiros 36.885 9,4 20.665 5,2 18.265 4,3 (50,5) (11,6)
Saldo da Liquidez (A-B) 110.807 142.875 132.552 19,6 (7,2)
Saldos Var. (%)
Captação no Mercado Aberto
As despesas de captação no Mercado Aberto constituem principalmente despesas incorridas com operações compromissadas lastreadas com títulos em carteira própria e de terceiros.
Tabela 94. Despesa de Captação no Mercado Aberto
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Despesas de Captação no Mercado Aberto (11.159) (13.090) (12.311) 10,3 (5,9)
Carteira de Terceiros (9.071) (11.253) (10.678) 17,7 (5,1)
Carteira Própria (1.682) (1.652) (1.441) (14,3) (12,8)
Depósitos Interfinanceiros (400) (177) (183) (54,3) 3,2
Outras Operações de Captação no Mercado (6) (8) (10) 59,3 29,0
Var. (%) Fluxo Trimestral
Outros Componentes de Tesouraria
O grupamento outros componentes de tesouraria contém, além dos resultados de ganho/perda cambial sobre o PL no exterior e hedge fiscal, a variação cambial incidente nas linhas de operação de crédito, captação e captação institucional entre outras, registradas na linha “demais”. A redução
Capítulo 5 - Resultado Financeiro
78
nessa linha decorre principalmente da variação do dólar em 12 meses (de R$ 3,56 em março/16 para R$ 3,17 em março/17).
Tabela 95. Outros Componentes de Tesouraria
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Outros Componentes de Tesouraria 219 41 45 (79,6) 9,8
Ganho (Perda) Cambial s/ PL no Ext. (1.267) (117) (166) (86,9) 41,2
Hedge Fiscal (873) (107) (150) (82,8) 41,2
Resultado de Operações de Câmbio 84 64 75 (10,2) 18,3
Demais 2.276 201 286 (87,4) 42,1
Fluxo Trimestral Var. (%)
5.7. Análise dos Ativos e Passivos
5.7.1. Análise dos Ativos
Tabela 96. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Anual)
R$ milhões
Saldo
Médio¹Receitas³
Taxa
Anual (%)²
Saldo
Médio¹Receitas³
Taxa
Anual (%)²
Ativos Rentáveis 1.221.530 40.728 14,5 1.223.404 40.454 13,9
Operações de Crédito + Leasing⁴ 691.175 25.079 15,9 627.622 23.611 15,9
TVM + Aplic. Interfinanc. - Hedge 468.426 14.142 13,1 535.480 15.536 12,1
Depósito Compulsório Rentável 52.929 1.390 11,3 51.998 1.255 10,0
Demais 9.000 117 5,5 8.304 51 2,5
Ativos Não Rentáveis 176.257 177.079
Demais Ativos 103.937 102.409
Créditos Tributários 40.678 42.524
Ativo Permanente 31.642 32.146
ATIVO TOTAL 1.397.787 1.400.484
1T16 1T17
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 4 – Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas;
Tabela 97. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Trimestral)
R$ milhões
Saldo
Médio¹Receitas³
Taxa
Anual (%)²
Saldo
Médio¹Receitas³
Taxa
Anual (%)²
Ativos Rentáveis 1.234.731 43.227 15,0 1.223.404 40.454 13,9
Operações de Crédito + Leasing⁴ 644.526 25.131 16,8 627.622 23.611 15,9
TVM + Aplic. Interfinanc. - Hedge 530.058 16.802 13,5 535.480 15.536 12,1
Depósito Compulsório Rentável 52.629 1.236 9,9 51.998 1.255 10,0
Demais 7.518 58 3,2 8.304 51 2,5
Ativos Não Rentáveis 184.495 177.079
Demais Ativos 108.439 102.409
Créditos Tributários 43.880 42.524
Ativo Permanente 32.176 32.146
ATIVO TOTAL 1.419.225 1.400.484
4T16 1T17
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 4 – Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas;
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
79
5.7.2. Análise dos Passivos
Tabela 98. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Anual)
R$ milhões
Saldo
Médio¹Despesas⁴
Taxa
Anual (%)²
Saldo
Médio¹Despesas⁴
Taxa
Anual (%)²
Passivos Onerosos 1.144.298 (27.564) 10,3 1.139.061 (27.063) 9,8
Captações no Mercado Aberto 336.420 (10.759) 13,9 402.573 (12.129) 12,6
Depósitos a Prazo 203.298 (4.950) 10,4 200.181 (4.640) 9,6
Depósitos de Poupança 151.037 (2.844) 8,0 149.621 (2.668) 7,3
Letras de Crédito do Agronegócio 135.861 (3.880) 12,3 117.244 (3.112) 11,0
Obrig. por Emprest. e Repasses 116.143 (1.791) 6,5 100.900 (1.575) 6,4
Dívida Subordinada 97.068 (1.700) 7,4 92.629 (1.530) 6,8
Demais Letras Bancárias³ 20.788 (476) 9,8 22.377 (432) 8,0
Obrigações com T.V.M. no Exterior 27.545 (242) 3,7 20.266 (200) 4,0
Depósitos Interf inanceiros 40.831 (400) 4,1 18.495 (183) 4,0
Fundos Financ. e de Desenvolvimento 15.306 (522) 14,9 14.776 (595) 17,1
Demais Passivos 253.490 261.422
Outros Passivos 117.207 116.862
Patrimônio Líquido 72.877 81.605
Depósitos à Vista 63.406 62.955
PASSIVO TOTAL 1.397.787 1.400.484
1T16 1T17
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 – Calculado com efeito parcial da variação cambial.
Tabela 99. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Trimestral)
R$ milhões
Saldo
Médio¹Despesas⁴
Taxa
Anual (%)²
Saldo
Médio¹Despesas⁴
Taxa
Anual (%)²
Passivos Onerosos 1.138.740 (29.066) 10,8 1.139.061 (27.063) 9,8
Captações no Mercado Aberto 383.940 (12.913) 14,4 402.573 (12.129) 12,6
Depósitos a Prazo 201.984 (4.975) 10,4 200.181 (4.640) 9,6
Depósitos de Poupança 149.757 (2.857) 8,0 149.621 (2.668) 7,3
Letras de Crédito do Agronegócio 127.875 (3.636) 12,1 117.244 (3.112) 11,0
Obrig. por Emprest. e Repasses 104.844 (1.724) 6,9 100.900 (1.575) 6,4
Dívida Subordinada 92.877 (1.582) 7,1 92.629 (1.530) 6,8
Demais Letras Bancárias³ 19.419 (410) 8,9 22.377 (432) 8,0
Obrigações com T.V.M. no Exterior 21.378 (218) 4,2 20.266 (200) 4,0
Depósitos Interf inanceiros 21.969 (177) 3,3 18.495 (183) 4,0
Fundos Financ. e de Desenvolvimento 14.698 (574) 16,9 14.776 (595) 17,1
Demais Passivos 280.486 261.422
Outros Passivos 138.351 116.862
Patrimônio Líquido 76.933 81.605
Depósitos à Vista 65.202 62.955
PASSIVO TOTAL 1.419.225 1.400.484
4T16 1T17
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 – Calculado com efeito parcial da variação cambial.
Capítulo 5 - Resultado Financeiro
80
5.7.3. Análise Volume e Taxa
Tabela 100. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral
R$ milhões 4T16 1T17 Var. Abs.
Ativos Rentáveis (a)¹ 1.234.731 1.223.404 (11.326)
Margem Financeira Bruta (b) 15.333 14.476 (857)
Spread - % (b/a) 1,242 1,183 (0,059)
Ganho/(Perda) com Volume² (141)
Ganho/(Perda) com Taxa³ (723)
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual líq. da MFB anterior;
A seguir apresenta-se a evolução da Margem Global.
Os ativos rentáveis tiveram redução de R$ 11,3 bilhões no 1T17, frente ao 4T16, sendo R$ 16,9 bilhões nas operações de crédito. Essa queda foi parcialmente compensada pelo aumento nas operações de TVM (R$ 5,4 bilhões), fato que influenciou negativamente o spread global.
Já as receitas, notadamente as com Operações de Crédito (queda de R$ 1,5 bilhão) e TVM (queda de R$ 1,3 bilhão) também influenciaram negativamente o spread global. Esse fato, somado a menor Recuperação de Crédito (R$ 403,1 milhões) no trimestre, impactaram a MFB em R$ 3,2 bilhões.
A mudança do mix nos ativos rentáveis, com o aumento de saldo em operações de TVM e redução de saldo operações com crédito no trimestre foram responsáveis por 33% da queda do spread global (adotando a mesma variação dos ativos rentáveis de crédito para as operações TVM). Já a queda da receita foi responsável pelo restante da redução do spread.
Tabela 101. Margem Global
2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Spread Global ¹ 4,3 4,5 4,8 4,8 4,9 4,9 5,1 4,8
Spread Ajustado pelo Risco ² 2,5 2,5 2,4 1,7 2,1 2,7 2,6 2,6
1 - Margem Financeira Bruta/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado; 2 - Margem Financeira Líquida (MFB menos PCLD)/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado.
Tabela 102. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro
R$ milhões 1T16 4T16 1T17
Saldo Médio dos Ativos Rentáveis (a) 1.221.530 1.234.731 1.223.404
Saldo Médio dos Passivos Onerosos (b) 1.144.298 1.138.740 1.139.061
Margem Financeira Bruta (c) 14.276 15.333 14.476
Receita Líquida de Juros (d) 13.165 14.160 13.390
Receitas de Juros (1.d) 40.728 43.227 40.454
Despesas de Juros (2.d) (27.564) (29.066) (27.063)
Demais Componentes da Margem Financeira Bruta¹ (e) 1.112 1.173 1.086
Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % (b/a) 93,7 92,2 93,1
Rentabilidade Média dos Ativos² ⁴ - % (1.d/a) 14,0 14,8 13,9
Custo Médio dos Passivos² ⁴ - % (2.d/b) 10,0 10,6 9,8
Margem de Lucro Líquida² ³ - % 4,0 4,1 4,0
Margem Líquida de Juros² - % (d/a) 4,4 4,7 4,5
Spread Global ² - % (c/a) 4,8 5,1 4,8
1 – Contém resultado de derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recuperação de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira; 2 - Taxas anualizadas; 3 - Diferença entre a taxa média dos ativos rentáveis e a taxa média dos passivos onerosos; 4 - Calculado com efeito parcial da variação cambial.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
81
Tabela 103. Composição Sintética dos Ativos
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Carteira de Crédito Classif icada 703.878 50,1 653.591 46,6 638.336 45,5 (9,3) (2,3)
Ativos de Liquidez 502.101 35,7 538.174 38,4 560.783 40,0 11,7 4,2
Demais 198.903 14,2 209.612 15,0 203.281 14,5 2,2 (3,0)
Ativo Total 1.404.882 1.401.377 1.402.399 (0,2) 0,1
Saldos Var. (%)
Os quadros a seguir apresentam as variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise.
Tabela 104. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral)
R$ milhões
Volume
médio¹
Taxa
média²
Variação
líquida³
Volume
médio¹
Taxa
média²
Variação
líquida³
Ativos Rentáveis ⁴ (375) (2.398) (2.773) 62 (337) (275)
TVM + Aplic. Interf inanceiras - Hedge 157 (1.423) (1.266) 1.945 (551) 1.394
Operações de Crédito + Leasing (636) (883) (1.519) (2.391) 923 (1.468)
Depósito Compulsório Rentável (15) 34 19 (22) (113) (135)
Demais 5 (12) (7) (4) (62) (66)
Passivos Onerosos ⁴ (8) 2.011 2.003 124 376 500
Depósitos de Poupança 2 187 189 25 151 176
Depósitos Interf inanceiros 34 (40) (6) 221 (3) 217
Depósitos a Prazo 42 293 335 72 237 309
Captações no Mercado Aberto (561) 1.346 784 (1.993) 624 (1.369)
Obrig. por Emprest. e Repasses 62 87 149 238 (21) 217
Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (3) (18) (21) 21 (94) (73)
Dívida Subordinada 4 48 52 73 96 170
Obrigações com T.V.M. no Exterior 11 7 18 72 (30) 42
Letras de Crédito do Agronegócio 282 241 524 494 273 768
Demais Letras Bancárias⁵ (57) 35 (22) (31) 74 44
1T17 / 4T16 1T17 / 1T16
1 - Variação Líquida – Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual – Juros do Período Anterior; 4 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3; 5 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário.
5.8. Margem Gerencial de Crédito
A apuração da margem financeira gerencial é auferida considerando:
a) Receitas financeiras, classificadas por tipos de carteiras;
b) Custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras.
No caso de operações prefixadas, o spread gerencial considera o custo de captação no momento da contratação, não sendo impactado pelas variações da taxa Selic.
Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a TMS e/ou ETTJ. No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso.
Tabela 105. Margem Gerencial
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Operações de Crédito 11.162 11.291 10.609 (5,0) (6,0)
Pessoa Física 5.280 5.654 5.416 2,6 (4,2)
Pessoa Jurídica 3.835 3.458 3.074 (19,9) (11,1)
Agronegócios 2.047 2.179 2.119 3,5 (2,7)
Var. (%) Fluxo Trimestral
Capítulo 5 - Resultado Financeiro
82
Taxa Gerencial
A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por tipo de operações. A taxa é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios.
Tabela 106. Taxa por Carteira
% 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Operações de Crédito 7,0 7,1 7,4 7,5 7,7 7,9 8,0 7,7
Pessoa Física 14,0 14,9 15,5 15,8 16,3 16,5 16,6 16,1
Pessoa Jurídica¹ 5,6 5,7 5,8 5,9 5,9 6,1 6,3 6,0
Agronegócios 4,8 4,5 4,8 4,8 4,9 5,0 5,0 4,8
1 – Não inclui operações com o Governo.
No caso do Spread PF, a redução de 50 bps no 1T17 frente ao 4T16 é explicada majoritariamente pela queda na taxa do crédito rotativo do cartão de crédito (R$ 150 milhões) e pelo foco nas linhas de menor risco, com impacto no mix. No caso da PJ, a queda foi influenciada pela redução de volume nas operações, notadamente capital de giro em Micro e Pequenas Empresas.
No Agronegócio, a redução das receitas da carteira de crédito Agroindustrial influenciou negativamente a linha. Além disso, o volume de captação direcionada para o crédito rural, enquanto não desembolsado, foi remunerado à Selic ao invés das taxas praticadas nos empréstimos e financiamentos a serem realizados, não contribuindo para receitas de crédito da linha.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
83
6 - Rendas de Tarifas
A oferta assertiva de produtos e serviços personalizados aproxima as necessidades dos clientes às soluções oferecidas pelo Banco, estratégia que busca gerar maior satisfação, rentabilidade, e consequentemente incremento nas rendas de tarifas.
Na comparação trimestral e com o mesmo período do ano anterior, destaque para o desempenho das rendas com administração de fundos.
No 1T17, a demonstração das rendas de tarifas com serviços fiduciários foi descontinuada e seu saldo voltou a integrar as rendas de administração de fundos, renda de mercado de capitais e outros.
Tabela 107. Rendas de Tarifas
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Rendas de Tarifas 5.445 6.250 6.117 12,3 (2,1)
Conta-corrente 1.435 1.660 1.597 11,3 (3,8)
Administração de Fundos 1.002 1.069 1.295 29,3 21,2
Seguros, Previdência e Capitalização 697 840 763 9,5 (9,1)
Operações de Crédito e Garantias 360 506 412 14,5 (18,5)
Cobrança 419 415 383 (8,6) (7,8)
Cartão de Crédito/Débito 326 363 370 13,5 1,9
Arrecadações 260 275 273 5,0 (0,8)
Rendas do Mercado de Capitais 128 216 170 32,9 (21,1)
Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 132 162 167 26,8 3,5
Consórcios 115 150 161 39,3 7,6
Interbancária 90 100 63 (30,3) (37,5)
Outros 480 495 462 (3,7) (6,6)
Fluxo Trimestral Var. (%)
A seguir apresentamos os principais negócios originadores de tarifas no Banco do Brasil.
6.1. Conta-Corrente
O BB manteve o ritmo de crescimento em sua base de clientes. Na tabela a seguir é demonstrada a base de clientes e correntistas nos últimos 12 meses.
Tabela 108. Base de Clientes e Contas-correntes
milhares Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17 Mar/16 Dez/16
Base de Clientes 63.890 64.187 64.383 64.798 65.244 2,1 0,7
Contas-correntes 37.824 37.755 37.808 37.307 37.106 (1,9) (0,5)
Pessoa Física 35.419 35.353 35.177 34.902 34.738 (1,9) (0,5)
Pessoa Jurídica 2.406 2.402 2.631 2.405 2.367 (1,6) (1,6)
Posição Var. (%)
Série revisada desde 3T16.
Capítulo 6 - Rendas de Tarifas
84
6.2. Meios de Pagamento
A seguir é apresentado o organograma dos principais negócios de meios eletrônicos de pagamento nos quais o Banco do Brasil possui participação societária direta ou indireta.
Figura 48. Organograma Meios de Pagamento – Principais Empresas¹
1 – Considera a posição de 31/03/2017.
6.2.1. Base de Cartões e Faturamento
O BB é um dos principais emissores das bandeiras Elo, Visa e Mastercard, posição alcançada devido à ampla base de clientes e à estratégia de atuação diversificada, além da plataforma de emissão de cartões de múltiplas funções (crédito, débito, pré-pagos, bancária e crediário).
Ao final de março de 2017, a base total de cartões emitidos atingiu 69,3 milhões, entre cartões de crédito, débito e pré-pagos. A base de cartões gerados com a bandeira Elo alcançou 10,8 milhões no trimestre.
Tabela 109. Base de Cartões
milhares Mar/16 Dez/16 Mar/17 Mar/16 Dez/16
Base de Cartões¹ 76.033 70.072 69.290 (8,9) (1,1)
Cartões de Crédito 22.211 17.963 17.150 (22,8) (4,5)
Elo 2.558 2.343 2.173 (15,1) (7,2)
Cartões de Débito/Pré-Pago 53.822 52.109 52.140 (3,1) 0,1
Elo 6.547 8.139 8.675 32,5 6,6
Var. (%)
1. Série histórica revisada.
A redução na base de cartões pode ser explicada principalmente, pelo processo de desativação de cartões sem uso há mais de 180 dias, fim de novas comercializações com a promoção da 2ª bandeira gratuita e redução da base de clientes com uso recorrente do cartão.
A base de cartões do BB com uso recorrente – com pelo menos uma transação de compra nos últimos 30 dias – atingiu em março de 2017, 8,1 milhões na função de cartão de crédito e 11,2 milhões na função de cartão de débito.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
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A tabela a seguir demonstra a quantidade de transações com cartões do BB. Na comparação com o trimestre anterior, houve redução na quantidade de transações devido à sazonalidade, como redução do consumo em virtude do período de férias e feriados.
Tabela 110. Quantidade de Transações
milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Quantidade de Transações 602 679 651 8,2 (4,1)
Cartões de Crédito 247 275 262 6,4 (4,4)
Cartões de Débito/Pré-Pagos 355 404 389 9,5 (3,9)
Fluxo Trimestral Var. (%)
O volume financeiro transacionado, acumulado no ano, por meio de cartões - faturamento total - do Banco do Brasil alcançou R$ 66,4 bilhões, crescimento de 3,5% em relação ao ano anterior. Considerando somente as transações tradicionais, o crescimento alcançou 8,2% no período.
Figura 49. Faturamento Total de Cartões – R$ bilhões
36,6 37,4 37,6 40,0 37,4
27,6 30,5 29,332,0
29,0
64,267,9 66,9
72,066,4
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Cartões de Débito/Pré-pago Cartões de Crédito
Figura 50. Faturamento Total de Cartões por Tipo de Segmento Negocial – R$ bilhões
51,3 51,6 53,459,1 55,5
12,9 16,3 13,612,9
10,9
64,267,9 66,9
72,066,4
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Segmentos Específicos¹ Segmento Tradicional
1 – Representa o volume de transações com Ourocard Agronegócios, Ourocard Crediário, Cartão BNDES, pagamento de títulos com cartão, Ourocard Pré-pago e Alelo e compras B2B/empresariais com cartões.
6.2.2. Resultado dos Serviços de Cartões
O resultado dos serviços de cartões advém, da emissão e utilização dos cartões nas funções crédito, débito, crediário pelos clientes e do resultado dos serviços de credenciamento/adquirência, cartões pré-pagos/voucher e de bandeira de cartões, que são prestados pelas coligadas do Banco.
Capítulo 6 - Rendas de Tarifas
86
O resultado dos serviços não abrange as receitas e despesas financeiras oriundas do pagamento mínimo ou parcial da fatura (crédito rotativo). Foram alocados os custos administrativos e operacionais diretamente relacionados ao negócio cartão, identificados até o presente exercício.
Na tabela a seguir é apresentado o detalhamento do resultado dos serviços de cartões e o resultado após a tributação. O desempenho no trimestre também reflete a sazonalidade que impactou o faturamento total.
Tabela 111. Resultado de Serviços de Cartões
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Receitas Operacionais Totais 2.289 2.637 2.163 (5,5) (18,0)
Emissão 868 998 934 7,6 (6,4)
Adquirência 637 1.094 852 33,8 (22,1)
Outras Receitas 784 545 377 (51,9) (30,8)
Despesas (1.347) (1.674) (1.213) (9,9) (27,5)
Emissão (641) (628) (568) (11,4) (9,6)
Adquirência (550) (917) (559) 1,6 (39,1)
Outras Despesas (156) (129) (86) (44,8) (33,2)
Resultado de Serviços de Cartões 942 963 950 0,8 (1,3)
Efeito Tributário (345) (357) (350) 1,4 (2,0)
Result. Oper. de Serviços de Cartões Líq. de Tributos¹ 597 606 600 0,5 (1,0)
Fluxo Trimestral Var. (%)
1. Resultado do 1T16 revisado pelo ajuste das despesas operacionais em R$ 3 milhões relativo aos custos com a campanha de promoção débito premiado.
6.3. Gestão de Recursos de Terceiros
A BB Gestão de Recursos DTVM S.A., tem como atividades principais a administração, gestão e distribuição de fundos e carteiras administradas.
O gráfico a seguir apresenta o saldo em recursos de terceiros administrados e a participação da BB DTVM no ranking Global de Administração de Recursos da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais - Anbima.
Figura 51. Administração Fiduciária e Participação de Mercado– R$ bilhões
1.778 1.868 2.002 2.2002.538 2.672
444494
555603
731799
2.222 2.3622.557
2.803
3.269 3.471
20,020,9 21,7 21,5 22,4 23,0
2012 2013 2014 2015 2016 1T17
BB Mercado (sem BB) Participação de Mercado - %
Fonte: Anbima.
A captação liquida dos efeitos da valorização dos ativos acumulada no trimestre foi positiva em R$ 49,1 bilhões, tendo como principais responsáveis as categorias (classe Anbima) Renda Fixa e Previdência.
Em relação à segmentação por investidor, segundo o ranking Global de Administração de Recursos da Anbima de março de 2017, a BB DTVM permaneceu como líder nos segmentos: Investidor Institucional, Poder Público e Varejo.
As tabelas a seguir apresentam a distribuição dos recursos administrados por segmento e produto, referentes a março de 2017.
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Tabela 112. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Investidor Institucional 294.944 45,7 333.011 45,6 350.142 43,8 18,7 5,1
Poder Público 119.420 18,5 118.211 16,2 140.037 17,5 17,3 18,5
Varejo 83.241 12,9 90.500 12,4 103.913 13,0 24,8 14,8
Alta Renda 45.785 7,1 49.532 6,8 55.482 6,9 21,2 12,0
RPPS 42.085 6,5 45.632 6,2 48.711 6,1 15,7 6,7
Private 23.059 3,6 30.873 4,2 33.697 4,2 46,1 9,1
Middle Market 14.671 2,3 15.023 2,1 16.965 2,1 15,6 12,9
Corporate¹ 13.577 2,1 40.492 5,5 41.728 5,2 207,3 3,1
Investidor Estrangeiro 8.050 1,2 7.649 1,0 8.037 1,0 (0,2) 5,1
Total 644.832 100,0 730.923 100,0 798.712 100,0 23,9 9,3
Saldos Var. (%)
Fonte: Anbima 1- No 4T16 a BB DTVM passou a administrar fundo de um cliente exclusivo.
Segundo o ranking de Administração da Anbima, os dados acerca da distribuição por classe Anbima são divulgados sem a dedução das cotas de fundos próprios e de terceiros, que em março de 2017 somaram R$ 10,4 bilhões.
Tabela 113. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por classe Anbima
R$ milhões Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Fundos de Investimentos 633.008 98,2 719.647 98,5 793.045 99,3 25,3 10,2
Renda Fixa 412.652 64,0 436.653 59,7 495.048 62,0 20,0 13,4
Renda Variável 42.063 6,5 36.957 5,1 37.583 4,7 (10,7) 1,7
Multimercado 13.280 2,1 16.230 2,2 19.202 2,4 44,6 18,3
Outros¹ 165.013 25,6 229.808 31,4 241.213 30,2 46,2 5,0
Carteiras Administradas 15.290 2,4 15.219 2,1 16.040 2,0 4,9 5,4
Renda Fixa 15.119 2,3 15.032 2,1 15.836 2,0 4,7 5,3
Renda Variável 170 0,0 187 0,0 204 0,0 19,9 9,1
Fundos de Terceiros (3.465) (0,5) (3.942) (0,5) (10.373) (1,3) 199,4 163,1
Total 644.832 100,0 730.923 100,0 798.712 100,0 23,9 9,3
Saldos Var. (%)
Fonte: Anbima 1 - Inclui Previdência, Cambial, FIDC, FIP, ETF, Fundo Imobiliário e Off Shore.
Custódia
O Banco do Brasil se destaca como um dos principais líderes da indústria de custódia, controladoria, contabilidade e escrituração de ativos. Em março de 2017, o BB alcançou a marca de R$ 881 bilhões sob custódia. Evolução de 21,0% em relação ao mesmo período do ano anterior e 9,3% em relação ao último trimestre. A expansão de volume sob custódia deveu-se principalmente a:
i) elevação do volume de recursos sob gestão da BB DTVM;
ii) avanço de fundos de investimento em direitos creditórios; e
iii) crescimento do montante líquido de recursos do segmento previdenciário.
O gráfico a seguir apresenta a evolução dos recursos custodiados no Banco do Brasil.
Capítulo 6 - Rendas de Tarifas
88
Figura 52. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado – R$ bilhões
603 592 587 631 650 661 700770
91 97 9897 102 113
106111
694 689 685728 752 773
806
881
20,7 21,3 21,1 20,3 20,919,9 20,0 20,6
Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Terceiros Recursos Próprios Participação de Mercado - %
Fonte: Anbima.
Sustentabilidade
Atualmente, a BB DTVM administra cinco fundos de investimento com características de responsabilidade socioambientais. A tabela a seguir detalha o saldo dos recursos administrados nos cinco fundos.
Tabela 114. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais
R$ milhões Mar/16 Dez/16 Mar/17 Mar/16 Dez/16
BB Multi Global Acqua LP Private FI 386,0 254,1 254,4 (34,1) 0,1
BB Referenciado DI Social 50 109,6 105,3 165,5 51,0 57,2
BB Previdenciário Ações Governança 99,5 107,9 125,5 26,2 16,3
BB Ações ISE Jovem FIC 8,7 8,6 8,6 (0,9) -
BB Ações Carbono Sustent. FIA 4,6 4,0 4,2 (9,4) 5,0
Total 608,4 479,9 558,2 (8,3) 16,3
Saldos Var. (%)
Fonte: Comissão de Valores Mobiliários - CVM
6.4. Mercado de Capitais
O mercado de capitais é uma das principais fontes de financiamento da atividade produtiva nas economias de todo o mundo. Os instrumentos de captação, além de viabilizarem o crescimento das empresas também contribuem para a geração e diluição do risco de novos investimentos.
O Banco do Brasil está presente no mercado de capitais brasileiro com o BB - Banco de Investimento S.A (BB-BI).
No mercado de capitais internacional, o conglomerado BB atua por meio de suas subsidiárias integrais: BB Securites Ltd. (Londres), Banco do Brasil Securities LLC. (Nova Iorque) e BB Securities Asia Pte Ltd. (Cingapura).
No portfólio do BB-BI estão serviços que envolvem a pesquisa de mercado, estruturação e distribuição de operações, liquidação e custódia de ativos, bem como produtos e serviços para pessoas físicas e jurídicas. Os principais produtos e serviços são destacados a seguir:
I. Fusões e aquisições: O BB-BI presta assessoria financeira em operações de alienações, reorganizações societárias (fusões, cisões e incorporações), colocações privadas, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e emite laudos de avaliação e de fairness opinion para empresas.
II. Ouro: O Banco oferece serviços de compra e venda de ouro em forma escritural ou de lingotes para os clientes, além da custódia desses ativos.
III. Private Equity: O BB-BI é cotista de 15 fundos e atua como assessor em 7 deles, com 53 investimentos indiretos em empresas localizadas em várias regiões do país, nos mais diversos segmentos (energia, infraestrutura, logística, portos, ferrovias, agroindústria, etc.) e em
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diferentes estágios de desenvolvimento (empresas consolidadas, emergentes e empresas com tecnologia inovadora).
IV. Renda Fixa: (i) Mercado doméstico: através do BB Investimentos são ofertados os serviços de coordenação, estruturação e distribuição de debêntures, notas comerciais e letras financeiras. (ii) Mercado internacional: atuação na coordenação, estruturação e distribuição de papéis emitidos por empresas, bancos e governos por meio das corretoras localizadas em Londres, Nova Iorque e Cingapura, conferindo uma atuação global ao BB no mercado de capitais.
V. Renda Variável: O BB-BI oferece os serviços de assessoria em todas as etapas de ofertas públicas de ações, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e ofertas de Cepacs (instrumento de captação de recursos para financiar obras públicas). Atua também na estruturação e distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários (FII). Para os investidores individuais, o portfólio em renda variável abrange os serviços de compra e venda de ações, e para os investidores do segmento private abrange também o serviço de aluguel de ações.
VI. Securitização: O BB-BI atua na coordenação, estruturação e distribuição de operações de securitização, processo pelo qual um grupo relativamente homogêneo de ativos é convertido em títulos negociáveis, por intermédio dos seguintes produtos: Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA).
Desempenho em Mercado de Capitais
O gráfico a seguir demonstra o desempenho do BB na originação de títulos de renda fixa no Brasil e no exterior.
Figura 53. Originação de Títulos de Renda Fixa – Mercados Doméstico e Internacional
10.918
943
8.709
1.688
33.741
18.781
8.30611.464
31,914,0
59,443,0
62,8
24,157,9
25,9
2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Volume (R$ milhões) Receitas (R$ milhões)
No primeiro trimestre de 2017, o BB-BI atuou em 02 emissões, tendo a participação atingido o volume de R$ 872 milhões em operações de Debêntures de Longo Prazo. Este volume representa uma participação de mercado de 10,3%, conferindo ao BB-BI a 5ª posição no ranking Anbima de Originação.
Em termos de securitização, conforme ranking Anbima divulgado em Março de 2017, o BB-BI alcançou a 5ª posição em número de emissões de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), com 1 (uma) operação acumulada no ranking Anbima de Originação, perfazendo um volume total de R$ 211 milhões.
No mesmo período, 10 companhias brasileiras acessaram o mercado internacional de capitais (bonds), emitindo um total de US$ 9,9 bilhões, sendo que 4 delas contrataram o BB para atuar como lead-manager, emitindo US$ 3,3 bilhões. Isto representa uma participação de mercado de 32,7% e coloca o BB na 7ª posição no ranking Anbima de Emissões Externas.
Capítulo 6 - Rendas de Tarifas
90
Para os investidores de Varejo, o BB-BI oferece o serviço de compra e venda de ações por meio da rede de agências do BB, internet (home broker) e mobile. No 1T17, o volume movimentado foi de R$ 9.239 milhões. A seguir apresentamos a movimentação trimestral.
Figura 54. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário
8.048
6.057 5.8837.399
8.70510.316 10.069
9.239
5,7
4,6 4,95,8 5,9
6,6 6,86,3
2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Volume Movimentado (R$ milhões) Receitas (R$ milhões)
Na indústria de private equity, o BB-BI é cotista de 15 fundos. O total de capital comprometido pelo BB-BI na indústria de private equity é de R$ 1.306,8 milhões, conforme tabela a seguir.
Tabela 115. Private Equity – Participação Indireta
R$ milhões
Capital
Comprometido
do BB-BI
Participação no
Capital
Comprometido
do Fundo (%)
Capital
Comprometido
do BB-BI
Participação no
Capital
Comprometido
do Fundo (%)
Capital
Comprometido
do BB-BI
Participação no
Capital
Comprometido
do Fundo (%)
FIP Angra Infraestrutura 60,0 8,1 60,0 8,1 60,0 8,1
FIP Logística Brasil 60,0 13,0 60,0 13,0 60,0 13,0
FIP Brasil Energia 60,0 5,8 60,0 5,8 60,0 5,8
FIP Infra Brasil 60,0 7,3 60,0 7,3 60,0 7,3
FIP Coliseu 200,0 20,1 200,0 21,5 200,0 21,5
FIP Redentor 400,3 28,6 - - - -
FMIEE Rio Bravo Nordeste II 20,0 15,2 20,0 15,2 20,0 15,2
FMIEE Jardim Botanico VC I 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0
FMIEE Fundotec II 12,0 15,5 12,0 15,5 12,0 15,5
FIP Fundo Brasil de Governança Corporativa 82,5 13,8 82,5 13,8 82,5 13,8
FIP Brasil Agronegócio 160,0 19,1 160,0 19,1 160,0 19,0
FIP Brasil Sustentabilidade 40,0 9,5 40,0 9,5 40,0 9,5
FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas 88,0 24,4 88,0 24,4 88,0 24,4
FIP Brasil Portos e Ativos Logísticos 169,3 18,8 169,3 18,8 169,3 18,8
FIP Brasil Óleo e Gás 125,0 25,0 125,0 25,0 125,0 25,0
FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas II 150,0 21,4 150,0 21,5 150,0 21,5
Total 1.707,0 1.306,8 1.306,8
Mar/16 Dez/16 Mar/17
A figura a seguir apresenta o saldo e a receita de custódia no BB-BI no mercado de ouro.
Figura 55. Ouro – Custódia
554,2 601,5 545,2 579,0 594,7 592,0515,6
594,9
1,3 1,4 1,4
2,4 2,3 2,2 2,2 2,4
2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Valor em Custódia (R$ milhões) Receita Obtida (R$ milhões)
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
91
6.5. Seguros, Previdência e Capitalização
A BB Seguridade é o grupo segurador do Banco do Brasil. Constituída em 2012, a empresa representa o resultado de reorganizações societárias empreendidas desde 2008. Dentre as suas atividades estão a oferta de produtos de seguros, previdência aberta, capitalização e serviços de corretagem.
Outras informações sobre a BB Seguridade e os negócios do segmento de seguros podem ser consultados no relatório Análise do Desempenho daquela empresa, disponível no site www.bancodobrasilseguridade.com.br.
Na próxima tabela estão presentes os principais indicadores de desempenho da BB Seguridade.
Tabela 116. BB Seguridade – Indicadores de Desempenho
R$ milhões 1T16 4T16 1T17
Indicadores de Desempenho - %
Seguros - Vida, Habitacional e Rural
Sinistralidade¹ 34,3 31,0 24,6
Índice de Comissionamento² 26,3 27,5 27,2
Margem Técnica 39,7 41,6 48,5
Índice Combinado³ 73,1 69,1 72,1
Índice Combinado Ampliado⁴ 65,8 63,0 65,8
RSPL Ajustado⁵ 43,1 47,2 45,5
Seguros - Patrimônio
Sinistralidade¹ 64,2 63,9 59,3
Índice de Comissionamento² 23,1 23,3 24,0
Margem Técnica 13,1 13,0 17,1
Índice Combinado³ 105,6 106,5 105,9
Índice Combinado Ampliado⁴ 95,9 99,4 101,2
RSPL Ajustado 5,8 3,1 (0,4)
Previdência
Índice de Comissionamento² 1,3 0,9 1,5
RSPL Ajustado 37,3 42,9 39,7
Capitalização
Índice de Comissionamento⁵ 57,4 67,0 63,8
Margem de Capitalização 18,3 8,9 12,3
RSPL Ajustado 123,0 96,4 98,7
Corretagem
Margem Operacional Ajustada 83,1 79,2 81,5
Margem Líquida Ajustada 58,7 59,4 58,5
Fluxo Trimestral
1 – Sinistralidade = Despesas com Sinistros / Prêmios Ganhos. 2 – Índice de Comissionamento = Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos. 3 – Índice Combinado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / Prêmios Ganhos. 4 – Índice Combinado Ampliado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / (Prêmios Ganhos + Resultado Financeiro). 5 - Série histórica revisada no 1T17.
6.6. Consórcios
Até março de 2017, foram comercializadas 62,5 mil novas cotas de consórcios. No mesmo período, a soma das contemplações atingiu 982 milhões.
O Banco do Brasil atua no mercado de consórcios por meio de sua controlada, BB Administradora de Consórcios S.A. Em janeiro de 2017, último dado disponibilizado pelo site do Banco Central, a BB Consórcios contava com 9,6% de participação de mercado.
Capítulo 6 - Rendas de Tarifas
92
Tabela 117. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo
unidades Mar/16 Part. % Dez/16 Part. % Mar/17 Part. % Mar/16 Dez/16
Automóveis 595.977 93,1 619.901 93,1 613.479 91,9 2,9 (1,0)
Imóveis 19.384 3,0 21.483 3,2 22.417 3,4 15,6 4,3
Moto 10.638 1,7 10.294 1,5 15.840 2,4 48,9 53,9
Trator/Caminhão 7.458 1,2 7.892 1,2 8.300 1,2 11,3 5,2
Eletrodomésticos 3.224 0,5 3.169 0,5 3.609 0,5 11,9 13,9
Serviços 3.229 0,5 2.756 0,4 4.152 0,6 28,6 50,7
Total 639.910 100,0 665.495 100,0 667.797 100,0 4,4 0,3
Saldos Var. (%)
Figura 56. Consórcios – Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativas
639.910623.504
695.721
665.495 667.797
115,5122,5
156,2 149,5 160,9
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Cotas Ativas (unidades) Receitas de Prestação de Serviços - R$ milhões
As tabelas a seguir apresentam comparativo entre saldo médio, prazo médio e taxa de administração média das cotas comercializadas no período.
Tabela 118. Consórcios - Ticket Médio
R$ 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Imóveis 181.044 187.132 141.912 162.867 165.905
Trator/Caminhão 144.907 156.528 141.843 154.346 159.260
Automóveis 33.114 35.394 31.232 39.431 37.405
Moto 9.451 9.881 10.907 11.833 12.986
Serviços 7.143 7.101 7.343 7.360 6.842
Eletrodomésticos 4.589 4.535 4.736 4.557 4.233
Saldos
Tabela 119. Consórcios¹ – Prazo Médio e Taxa de Administração Média
Prazo
Médio
(meses)
Taxa Média
(%)
Prazo
Médio
(meses)
Taxa Média
(%)
Prazo
Médio
(meses)
Taxa Média
(%)
Imóveis 133 19,3 139 20,3 133 19,8
Trator/Caminhão 87 15,2 78 15,4 110 15,1
Automóveis 66 14,6 68 15,3 67 15,3
Moto 42 20,1 43 19,9 53 20,1
Serviços 30 22,2 33 21,7 30 20,7
Eletrodomésticos 28 19,3 26 19,3 28 18,7
1T16 4T16 1T17
1 – Contratados no período.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
93
7- Produtividade e Eficiência
O Banco do Brasil tem buscado melhorar sua eficiência operacional e produtividade mantendo rígido controle de suas despesas administrativas, de pessoal e operacionais.
7.1. Indicadores
Nesta seção são apresentados os indicadores normalmente utilizados para análise de instituições financeiras. A seguir apresentamos o Resultado Estrutural, que é composto principalmente pelo produto bancário e as despesas operacionais totais e demonstra a evolução dos negócios do Banco.
Tabela 120. Resultado Estrutural
Var. (%) s/
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Receitas Operacionais Totais (Produto Bancário) 23.122 24.828 23.730 2,6 (4,4)
Receitas Operacionais 22.802 24.818 23.601 3,5 (4,9)
Margem Financeira Bruta 14.276 15.333 14.476 1,4 (5,6)
Rendas de Tarifas 5.445 6.250 6.117 12,3 (2,1)
Res. de Part. em Coligadas e Controladas 998 1.116 953 (4,5) (14,6)
Outras Receitas Operacionais 2.083 2.119 2.055 (1,4) (3,0)
Previ - Plano de Benefícios (54) (141) (59) 10,5 (57,9)
Previ - Atualização de Fundo Utilização 373 151 189 (49,5) 24,7
Despesas Operacionais Totais (12.812) (14.262) (12.849) 0,3 (9,9)
Despesas Administrativas (7.808) (8.617) (7.774) (0,4) (9,8)
Despesas de Pessoal (4.789) (5.210) (4.677) (2,3) (10,2)
Outras Despesas Administrativas (3.019) (3.406) (3.096) 2,6 (9,1)
Risco Legal (790) (748) (658) (16,7) (12,0)
Outras Despesas Tributárias (117) (96) (118) 0,4 22,6
Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.223) (1.327) (1.262) 3,2 (4,9)
Outras Despesas Operacionais (2.874) (3.475) (3.037) 5,7 (12,6)
Resultado Não Operacional 37 64 45 23,3 (29,3)
Resultado Estrutural 10.347 10.630 10.926 5,6 2,8
Fluxo Trimestral
Na tabela a seguir apresentamos os principais indicadores, desconsiderando o abono concedido aos funcionários referente ao ACT 2016/2018, no valor de R$ 392,8 milhões. O abono concedido no 3T16 permanece impactando o Índice de Eficiência no 1T17, pois é calculado considerando os saldos dos últimos 12 meses.
Pode-se observar na tabela a seguir que os índices de cobertura das rendas de tarifas e receitas operacionais apresentaram evolução na comparação 1T17/1T16 em função do desempenho favorável das rendas de tarifas, além do rígido controle das despesas.
Tabela 121. Índices de Cobertura e Eficiência – Ajustados¹
% 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Cobertura das Despesas de Pessoal - Trimestral 113,7 119,8 111,9 119,9 130,8
Cobertura das Despesas de Pessoal - 12 meses 114,0 116,9 115,5 116,3 120,3
Cobertura das Despesas Administrativas - Trimestral 69,7 74,5 70,2 72,5 78,7
Cobertura das Despesas Administrativas - 12 meses 69,5 71,1 70,9 71,7 73,9
Índice de Eficiência - 12 meses 40,9 39,9 39,7 39,7 39,3 1 - Dados referentes à Demonstração de Resultado com Realocações.
Capítulo 7- Produtividade e Eficiência
94
A tabela a seguir apresenta outros indicadores de produtividade utilizados.
Tabela 122. Outros Indicadores de Produtividade e Eficiência
Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Contas Correntes/Rede Própria 2.166 2.197 2.212 2.244 2.250
Contas Correntes/Funcionários em Agências 439 440 443 525 554
Renda de Tarifas/Rede Própria - R$ mil 312 346 346 376 371
Cart. de Créd. Ampl./Rede Própria - R$ milhões 45 44 43 43 42
Captação Comercial/Funcionários em Agências - R$ milhões 53 52 52 62 62
Captação DTVM/Funcionários em Agências - R$ milhões 54 56 57 73 84
Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil 44 45 48 50 47
Funcionários em Agências/(Ag.+Postos de Atendimento) 12 12 12 10 9
No próximo gráfico é demonstrada a evolução do produto bancário (receitas operacionais totais) e a evolução no número de agências dos últimos 5 anos.
Figura 57. Produto Bancário e Agências
3,1
1,6
1,4
(1,0)
(3,0)
Mar/13 Mar/14 Mar/15 Mar/16 Mar/17
Agências - Média 4 trimestres
6,4
7,2
3,2
6,9
6,9
Mar/13 Mar/14 Mar/15 Mar/16 Mar/17
Produto Bancário - Média 12M
7.2. Despesas de Pessoal
Na comparação 1T17/1T16, as despesas de pessoal ajustadas apresentaram um decréscimo de 2,3%, inferior ao intervalo das Estimativas 2017 (1,5% a 4,5%).
No 4T16, a realocação do gasto extraordinário com o PEAI - Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada, no valor de R$1,4 bilhão, afetou a linha de Provisão Administrativa de Pessoal.
Ainda no 4T16 foram reclassificados de provisões administrativas de pessoal para proventos, o abono concedido referente ao ACT 2016/2018 e a segunda parcela do décimo terceiro salário pago aos funcionários.
Tabela 123. Despesas de Pessoal
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Despesas de Pessoal (4.789) (5.210) (4.677) (2,3) (10,2)
Proventos (2.251) (3.267) (2.201) (2,2) (32,6)
Encargos Sociais (773) (973) (754) (2,4) (22,5)
Provisões Administrativas de Pessoal (883) 118 (735) (16,8) -
Benefícios (663) (796) (765) 15,4 (4,0)
Previdência Complementar (196) (256) (202) 3,4 (20,9)
Treinamento (11) (22) (9) (23,6) (61,2)
Honorários de Diretores e Conselheiros (12) (13) (11) (3,2) (15,2)
Fluxo Trimestral Var. (%) s/
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
95
A seguir apresentamos a evolução do quadro de pessoal e o perfil dos colaboradores do BB (Funcionários e Estagiários).
Figura 58. Evolução do Quadro de Pessoal
114.476 114.340 112.751102.950 101.384
4.612 4.725 3.592 2.328 1.420
109.864 109.615 109.159100.622
99.964
Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Funcionários Estagiários
Tabela 124. Perfil dos Funcionários
Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Funcionários 109.864 109.615 109.159 100.622 99.964
Feminino 45.627 45.542 45.408 41.549 41.321
Masculino 64.237 64.073 63.751 59.073 58.643
Escolaridade
Ensino Médio 23.635 22.846 22.060 19.750 19.024
Graduação 47.563 47.210 46.916 43.083 42.482
Especialização, Mestrado e Doutorado 38.356 39.250 39.875 37.575 38.249
Demais 310 309 308 214 209
Índice de Rotatividade Trimestral (%) 0,4 0,4 0,4 8,6 0,7
O índice de rotatividade 8,6% em Dez/16 reflete o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI), anunciado por fato relevante em 20 de novembro de 2016.
7.3. Outras Despesas Administrativas
As Outras Despesas Administrativas caíram em relação ao trimestre anterior, destacando-se as linhas a seguir:
I - Publicidade e Relações Públicas: queda de R$ 119 milhões devido a reduções com despesas de publicidade.
II - Serv. De Vigilância, Segurança e Transporte: redução de R$ 58 milhões devido à renovação de contratos de serviço de vigilância ocorridos em Dezembro/2016 e que não se repetiu no 1T17.
III - Comunicação e Processamento de Dados: a queda de R$ 120 milhões nesse item está relacionada principalmente a investimentos realizados na rede de processamento de dados no 4T16.
Tabela 125. Outras Despesas Administrativas
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Outras Despesas Administrativas (3.019) (3.406) (3.096) 2,6 (9,1)
Imóveis e Bens de Uso (679) (600) (720) 6,1 20,1
Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (542) (634) (550) 1,4 (13,3)
Comunicação e Processamento de Dados (464) (660) (541) 16,5 (18,1)
Serviços de Terceiros (502) (520) (497) (1,0) (4,5)
Amortização e Depreciação (336) (357) (352) 4,9 (1,3)
Publicidade e Relações Públicas (118) (179) (84) (29,4) (53,4)
Demais Despesas Administrativas (378) (455) (353) (6,6) (22,5)
Fluxo Trimestral Var. (%) s/
Capítulo 7- Produtividade e Eficiência
96
Apresentamos a seguir dados sobre a estrutura do Banco que contribuem para a formação das outras despesas administrativas.
7.3.1. Rede de Atendimento
O Banco do Brasil encerrou 1T17 com 66,8 mil pontos de atendimento entre rede própria, compartilhada e correspondentes, fazendo-se presente em 99,8% dos municípios brasileiros.
O BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas onde é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Essas parcerias consolidam a presença nacional da rede do Banco do Brasil e seus resultados são evidenciados ao se analisar a redução dos postos de atendimento eletrônico da rede própria e o aumento na quantidade de terminais do Banco 24h da rede compartilhada.
Na próxima tabela apresentamos a composição da rede de atendimento do BB, onde pode ser observada a redução no número de agências decorrente da reorganização institucional, onde parte dessas agências foram convertidas em postos de atendimento.
Tabela 126. Rede de Atendimento
Mar/16 Dez/16 Mar/17 Mar/16 Dez/16
Rede Própria 17.462 16.625 16.492 (5,6) (0,8)
Agência 5.428 5.440 4.877 (10,2) (10,3)
Postos de Atendimento 1.783 1.705 2.180 22,3 27,9
Postos de Atendimento Eletrônico 10.251 9.480 9.435 (8,0) (0,5)
Rede MaisBB 14.313 13.630 13.622 (4,8) (0,1)
Correspondentes no País¹ 8.160 7.484 7.501 (8,1) 0,2
Banco Postal 6.153 6.146 6.121 (0,5) (0,4)
Rede Compartilhada 35.285 36.241 36.731 4,1 1,4
Lotéricas 13.146 13.077 13.038 (0,8) (0,3)
Banco 24h 18.504 19.868 20.516 10,9 3,3
TAA: Bancos Parceiros 3.635 3.296 3.177 (12,6) (3,6)
Total 67.060 66.496 66.845 (0,3) 0,5
Var. (%) s/Posição
1 – Revisão dos convênios com correspondentes ativos.
Tabela 127. Rede de Agências por Região
BB SFN Part. %
Sudeste 2.111 11.792 17,9
Nordeste 1.056 3.590 29,4
Sul 948 4.205 22,5
Centro-Oeste 457 1.821 25,1
Norte 305 1.144 26,7
Total 4.877 22.552 21,6
7.3.2. Canais Automatizados
Os canais de atendimento automatizados do Banco do Brasil são um diferencial estratégico, disponibilizando uma ampla gama de serviços e produtos aos clientes, além de contribuir no controle de custos. No 1T17 estes canais foram responsáveis por 96,3% das transações realizadas.
Mobile e Internet Banking
O BB Mobile e Internet Banking buscam tornar a experiência bancária dos clientes cada vez mais simples, rápida, segura e conveniente, com a disponibilização de amplo portfólio de produtos e serviços, de forma a atendê-lo a qualquer hora e em qualquer lugar em que ele esteja.
As transações realizadas por esses canais são responsáveis por parcela expressiva do total das operações bancárias realizadas no Banco do Brasil. A próxima figura apresenta a evolução do percentual das transações realizadas por canal de atendimento.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
97
Figura 59. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações - %
47,8
57,5
62,8
69,6
15,513,2 12,6
11,5
36,7
29,324,6
18,9
Mar/14 Mar/15 Mar/16 Mar/17
Internet + MobilePOS + Correspondente no PaísOutros Canais (TAA + CABB + Caixa)
Os próximos dois gráficos apresentam a recente evolução da quantidade de usuários cadastrados e das transações realizadas pelos canais mobile banking e internet banking, respectivamente.
Figura 60. Quantidade de Usuários (milhões) – Internet e Mobile
15,416,9
18,520,1
3,95,1
7,6
11,1
Mar/14 Mar/15 Mar/16 Mar/17
Internet Mobile
Figura 61. Quantidade de Transações (milhões) – Internet PF e Mobile
635,5 555,3 416,6 362,5
409,8
1.287,1
2.343,1
3.120,8
1.045,3
1.842,4
2.759,6
3.483,3
1T14 1T15 1T16 1T17
Internet Mobile
CAGR 35,1%
Terminais de Autoatendimento
O Banco do Brasil conta com a maior de rede de terminais de autoatendimento (TAA) do País. A figura a seguir apresenta a quantidade de terminais de autoatendimento da rede própria e das parcerias com Bancos e rede do Banco 24h.
Capítulo 7- Produtividade e Eficiência
98
Figura 62. Terminais de Autoatendimento
42.749 42.251 41.952 40.542 37.958
18.504 18.935 19.456 19.868 20.516
3.635 3.599 3.452 3.296 3.177
64.888 64.785 64.860 63.706 61.651
Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Terminais de Autoatendimento TAA: Banco 24h TAA: Bancos Parceiros
No próximo gráfico é possível observar que os terminais de autoatendimento, em comparação com os caixas das agências e dos postos de atendimento, respondem pela maioria absoluta das transações bancárias básicas, tais como consultas diversas, saques, depósitos e pagamentos de títulos e convênios.
Figura 63. Transações - TAAs vs Caixa (% média)
99,1 99,0 99,0 98,8
96,3 96,4 96,9 97,0
75,5 75,6 76,2
67,9 68,572,7
77,9
1T14 1T15 1T16 1T17
Consultas Saques Depósitos Pagamentos
Investimento em Tecnologia
O Banco do Brasil investe permanentemente em tecnologia com o objetivo de melhorar a eficiência operacional, reduzir as perdas operacionais, expandir os negócios e melhorar o atendimento ao cliente. Durante o período de 2011 a Mar/17 foi investido o montante de R$ 18,7 bilhões. Na próxima figura pode-se observar a distribuição desse total investido ao longo do período.
Figura 64. Investimentos em Tecnologia
0,0
2,7
5,9
8,7
12,1
15,0
18,1
2,7
3,2
2,8
3,4
3,0
3,1
0,6
18,7
2011 2012 2013 2014 2015 2016 1T17 Total
Investimentos em Tecnologia (R$ bilhões)
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
99
Um importante resultado dos investimentos em tecnologia está relacionado ao significativo aumento da capacidade de armazenamento de dados e no índice de disponibilidade, conforme demonstrado na próxima figura.
Figura 65. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade
36.000
60.190
78.476
103.206
113.643
104.600
98,1 97,6 97,7 98,0 99,1 99,3
2012 2013 2014 2015 2016 1T17
Capacidade de Armazenamento (Terabytes) Índice Geral de Disponibilidade (%)
7.4. Outras Receitas e Despesas Operacionais
A tabela a seguir apresenta as principais linhas nas outras receitas/despesas operacionais. É válido ressaltar que a linha “Demais” representa o somatório das subcontas de valores pouco relevantes e pulverizados.
Tabela 128. Outras Receitas e Despesas Operacionais
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Outras Receitas Operacionais 2.083 2.119 2.055 (1,4) (3,0)
Atualização de Depósitos em Garantia 666 812 790 18,6 (2,7)
Rendas de Títulos e Créditos a Receber 642 546 556 (13,5) 1,7
Recuperação de Encargos e Despesas 362 340 437 20,7 28,6
Operações com Cartões 261 198 149 (43,0) (24,7)
Rec. de Empresas Colig./Control. Não Financeiras 77 96 92 18,7 (4,3)
Outras Despesas Operacionais (2.874) (3.475) (3.037) 5,7 (12,6)
Verba de Relacionamento Negocial (505) (480) (471) (6,8) (1,8)
Atualização das Obrigações Atuariais (312) (284) (292) (6,4) 2,6
Operações com Cartões (325) (279) (326) 0,4 17,1
Descontos Concedidos em Renegociação (230) (412) (313) 36,2 (23,9)
Amortização de Ágio em Investimentos (277) (276) (311) 12,0 12,6
Atualização de Depósitos em Garantia (240) (395) (307) 27,8 (22,4)
Bônus de Relacionamento Negocial (80) (224) (230) 188,4 3,0
Desp. das Empresas Ligadas não Financeiras (113) (113) (98) (12,9) (13,3)
Autoatendimento (87) (86) (86) (1,5) 0,2
Falhas/Fraudes e outras Perdas (97) (77) (79) (18,5) 2,3
Bônus de Adimplência (72) (64) (58) (19,6) (9,5)
Remuneração pelas Transações do Banco Postal (298) (237) (55) (81,5) (76,6)
Convênio INSS (23) (37) (38) 67,0 4,2
Prêmio de Seguro de Vida - CDC (39) (35) (34) (13,5) (4,0)
Demais (101) (349) (307) - (12,0)
Fluxo Trimestral Var. (%) s/
Capítulo 7- Produtividade e Eficiência
100
7.5. Perdas Operacionais
O Banco do Brasil classifica suas perdas operacionais em categorias de eventos de risco operacional conforme a Resolução CMN nº 3.380/2006. Ressalta-se que o BB considera as constituições/reversões de provisões – notadamente para passivos contingentes – no total apurado de perdas operacionais para as categorias Práticas Trabalhistas e Condições do Ambiente de Trabalho, Práticas Inadequadas relativas aos Negócios, Produtos e Clientes e Falhas na Execução e Gerenciamento de Processos.
O BB registra na categoria “Práticas Inadequadas relativas aos Negócios, Produtos e Clientes” as perdas operacionais relacionadas aos ressarcimentos ou indenizações a correntistas e não correntistas decorrentes de ações judiciais e administrativas, excluídas aquelas decorrentes de fraudes, resultantes de questionamentos relacionados a práticas de atendimento e aos produtos e serviços comercializados pelo Banco e seus parceiros de negócios.
Na categoria “Práticas Trabalhistas e Condições do Ambiente de Trabalho” são registradas as perdas decorrentes de divergências na relação empregado-empregador envolvendo contratos ou leis, saúde, segurança e discriminação no ambiente de trabalho, incluídas as perdas por responsabilidade subsidiária relativas aos empregadores terceirizados.
As perdas decorrentes de “Fraudes e Roubos Externos” caracterizam-se por atos praticados por terceiros com intenção de apropriar-se indevidamente de valores e ativos físicos do Banco ou de clientes. Destacam-se, nessa categoria, as perdas operacionais oriundas de fraudes eletrônicas e roubos externos.
A categoria “Falhas na Execução e Gerenciamento de Processos” caracteriza-se pela possibilidade de perdas com pagamentos a outros Bancos, parceiros de negócio, fornecedores, órgãos reguladores, fiscalizadores e de controle, decorrentes de falhas ou inadequações na execução, condução e gerenciamento das atividades associadas aos respectivos processos internos. A participação percentual de cada categoria é discriminada na tabela abaixo.
Tabela 129. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%)
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Práticas Inadequadas Relativas aos Negócios, Produtos e Serviços 33,5 20,7 51,6 52,0 50,1
Práticas Trabalhistas e Condições do Ambiente de Trabalho 44,1 63,9 29,6 29,2 32,7
Fraudes e Roubos Externos 14,8 16,6 15,7 14,2 14,4
Falhas na Execução e Gerenciamento de Processos 6,7 0,9 2,1 4,2 1,7
Fraudes e Roubos Internos 0,7 0,1 0,9 0,3 1,0
Danos a Ativos Físicos e Lesões a Pessoas 0,2 0,0 0,1 0,1 0,1
Falhas de Sistemas e Tecnologia 0,1 - 0,0 0,0 0,0
Interrupção das Atividades - (2,2) - - -
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
A distribuição das perdas operacionais do BB está concentrada (95%) em valores abaixo de R$ 5.000,00, sendo 84% abaixo de R$ 1.000,00.
Figura 66. Perdas Operacionais por Faixa de Valor – (%)
84,0
11,0
2,01,02,0
Abaixo de R$ 1.000,00
Entre R$ 1.000,00 e R$ 4.999,99
Entre R$ 5.000,00 e R$ 9.999,99
Entre R$ 10.000,00 e R$ 24.999,99
Igual ou maior que R$ 25.000,00
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
101
A seguir é apresentado o comportamento da categoria Fraudes e Roubos Externos, descrevendo as principais variações de valores e quantidades, entre outras informações. Ressalta-se que nessa categoria são consideradas as perdas operacionais oriundas de fraudes eletrônicas, roubos externos, perdas com cartões e fraude documental.
Fraudes Eletrônicas
O resultado observado no 1T17 apresenta tendência de equilíbrio na quantidade de transações contestadas com relação à quantidade de transações realizadas pelos clientes.
O gráfico a seguir apresenta a relação entre a quantidade de transações fraudadas e a quantidade de transações realizadas nesses canais.
A redução é resultado das ações de mitigação implantadas pelo Banco nos canais de autoatendimento. Dentre estas, destacam-se: expansão da biometria nos terminais de autoatendimento BB, migração massificada de cartões com tarja para cartões com chip, e, melhorias nas regras de monitoração de transações nos canais de autoatendimento.
Figura 67. Relação entre Transações Fraudadas e Realizadas (por milhão)
16,9 15,9 15,2
19,4 18,9 18,5 17,5 17,3
2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
O Banco desenvolve ações visando à mitigação das perdas operacionais nos canais de atendimento, bem como atua na recuperação de valores subtraídos.
Figura 68. Potencial de Recuperação vs Recuperação Realizada – Canais de Atendimento (%)
71,0 68,0
56,0
65,071,0
19,024,0 25,0 22,0
17,0
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Potencial de Recuperação Recuperação Realizada
Roubos Externos
O Banco adota continuamente ações para redução dos incidentes com roubos externos, provendo soluções de segurança sempre com o objetivo de proteger seus clientes, funcionários e o patrimônio do Conglomerado.
Nesse sentido, foram expandidas as soluções de segurança física para as dependências, no que tange aos terminais de autoatendimento, aos equipamentos de segurança, à otimização da prestação do serviço de manutenção do sistema de alarme, às estratégias para gestão do numerário, bem como a disseminação continuada de cultura de risco operacional e segurança através de treinamentos, informativos e cursos disponibilizados na UniBB. Todas as ações tem como objetivo mitigar perdas operacionais provenientes de atos de terceiros contra as dependências do Banco.
No 1T17 houve redução de 45,4% na quantidade de ataques em relação ao 1T16. A relação de ataques evitados no 1T17 frente ao total de ataques foi de 35,8%, enquanto que no 1T16 essa relação foi de 32,8%.
Capítulo 7- Produtividade e Eficiência
102
Figura 69. Ataques Obstados vs. Quantidade de Ataques – (%)
32,8 31,9 31,1 30,735,8
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
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8 - Ativo e Passivo Atuarial
O BB contabiliza em seu balanço, ativos e passivos atuariais decorrentes dos planos de benefícios concedidos aos seus empregados.
O ativo atuarial mais relevante é o Plano 1 da Previ, enquanto o passivo atuarial mais representativo é o plano de assistência administrado pela Cassi. Os valores são apurados periodicamente com fundamento em laudo de avaliação atuarial e sua disponibilidade é condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecidos em legislação e por autoridades reguladoras.
Desde o 2T16, os impostos diferidos (ativos e passivos fiscais diferidos) estão disponíveis no site de relações com investidores (www.bb.com.br/ri), na planilha séries históricas.
8.1. Previ – Plano 1
Breve Histórico
O Plano de Benefícios 1 (Plano) foi criado em 1967 e estruturado na modalidade de benefício definido.
Até dezembro/2000, custearam o Plano na razão de 2/3 o patrocinador (Banco do Brasil) e de 1/3 os participantes (aposentados e pensionistas). A adesão de novos participantes foi encerrada em 23/12/1997.
A partir de janeiro/2001, visando a adequação às disposições da Emenda Constitucional n° 20, o patrocinador e os participantes implementaram a contribuição paritária (50%). Em vista disto, a participação do Banco no superavit é de 50% do valor presente dos ativos e obrigações atuariais do Plano.
No período de janeiro de 2007 a dezembro de 2013, em função do superavit do plano, a cobrança das contribuições foi suspensa. Nessa ocasião, o Banco firmou Memorando de Entendimentos com a Previ, visando a destinação e utilização parcial do superavit, após atendidos os requisitos estabelecidos nas legislações (Lei Complementar nº 109/2001 e a Resolução CGPC nº 26/2008). Face a aprovação das medidas previstas no memorando houve a destinação parcial do superávit acordado em 2010, reconhecido como Fundo de Destinação e posteriormente segregado em fundos de Contribuição e Utilização. Entre dez/10 e dez/13, as contribuições foram cobertas pelo Fundo de Contribuição.
Em janeiro de 2014, com a diminuição do superavit acumulado, a Previ comunicou a retomada da cobrança das contribuições. As contribuições do BB para o Plano, a partir de então, passaram a ser feitas pelo Fundo de Utilização.
A mensuração do saldo atuarial do Plano é realizada semestralmente (junho e dezembro) e contempla: (i) o montante do superavit/deficit para o final do semestre corrente e (ii) a estimativa do resultado financeiro para o final do semestre subsequente, consideradas as projeções do custo do serviço corrente, contribuições, custos dos juros do passivo e rentabilidade dos ativos.
O BB efetua o reconhecimento antecipado mensal a partir da estimativa de resultado financeiro do Plano para o final do semestre subsequente. O reconhecimento é feito na razão de 1/6 (um sexto) dos ganhos ou perdas projetados, no decorrer do semestre ao qual se refere.
Participantes
Os funcionários que detinham a condição de associado da Previ em 24/12/1997 e aqueles que foram demitidos ou desligados anteriormente, mas optaram por permanecer no plano, são participantes do Plano. Os participantes estão divididos em três grupos:
I. Contrato 97: apenas os funcionários ativos admitidos até 14/04/1967. Foram abrangidos por contrato assinado em 24/12/1997 entre o Banco do Brasil e a Previ, no qual foi firmado o compromisso do pagamento, pelo patrocinador, das aposentadorias relativas ao período em que não houve a formação de reserva matemática. A partir de abril/1967, as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios desse grupo passaram a ser integralizadas ao Plano 1;
II. Admitidos entre 15/04/1967 e 23/12/1997; e
III. Grupo Especial: participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões administrativas e/ou judiciais.
Capítulo 8 - Ativo e Passivo Atuarial
104
Análise
Os ativos do Plano são mensurados a valor justo com referência ao valor de mercado ou fluxo de caixa descontado, conforme composição apresentada na tabela a seguir.
As obrigações atuariais correspondem ao valor presente líquido dos benefícios devidos aos participantes. Levam-se em consideração a estatística de sobrevivência prevista na tábua atuarial AT 2000 (suavizada 10%) e a taxa nominal de desconto, apurada pela curva futura da taxa de juros praticada nas negociações com títulos públicos indexados à inflação. A taxa utilizada pelo Banco é diferente da taxa da Previ, que considera as premissas estabelecidas pela resolução CGPC nº 18/2006.
Tabela 130. Composição dos Ativos
% Mar/16 Dez/16 Mar/17
Renda Variável 46,8 49,1 49,1
Renda Fixa 41,6 40,3 40,3
Investimentos Imobiliários 6,9 6,3 6,3
Empréstimos e Financiamentos 4,0 3,6 3,6
Outros 0,7 0,6 0,6
Montantes Incluídos no Valor Justo dos Ativos do Plano
Em Instrumentos Financeiros Próprios da Entidade 6,7 8,1 8,1
Em Propriedades ou Outros Ativos Utilizados pela Entidade 0,1 0,1 0,1
Tabela 131. Principais Premissas Atuariais
% 2015 1S16 2016
Taxa Real de Desconto (a.a.) 7,4 6,2 5,8
Taxa Nominal de Retorno dos Investimentos (a.a.) 15,9 12,0 11,5
O ativo (passivo) atuarial do Plano 1 equivale a 50% (paridade) da diferença positiva ou negativa entre os ativos a valor justo e os passivos a valor presente.
Em virtude da mensuração semestral do resultado do Plano 1, o Banco do Brasil reconhece antecipadamente a variação projetada para o semestre seguinte, reduzindo a volatilidade do ativo atuarial.
As contribuições do item “f” (contribuição de fundos) da tabela a seguir são provenientes do Fundo de Utilização, cuja movimentação está detalhada na tabela “Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização” na seção 8.2.
Tabela 132. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) – Deliberação CVM nº 695/2012
R$ milhões 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
(a) Valor Justo dos Ativos do Plano 118.379 129.888 129.888 143.946 143.946
(b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (121.330) (139.707) (139.707) (148.350) (148.350)
(c) Superavit/(Deficit) BB = [(a) + (b)] x 50% (1.476) (4.910) (4.910) (2.202) (2.202)
(d) Saldo Inicial do Ativo Atuarial (1.476) (1.453) (4.910) (4.977) (2.202)
(e) Resultado Financeiro Antecipado (110) (110) (199) (199) (115)
(f) Contribuição de Fundos 133 135 131 177 132
(g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido - (3.482) - 2.797 -
(h) Saldo do Ativo/(Passivo) Atuarial = (d) + (e) + (f) + (g) (1.453) (4.910) (4.977) (2.202) (2.184)
8.2. Fundos de Destinação do Superavit Previ (Plano 1)
O Banco do Brasil reconheceu em seu ativo, valores relativos a:
I. Paridade contributiva entre patrocinador e participantes, contabilizada em maio/06, a partir do saldo de reservas remanescentes, com montante inicial de R$ 2,2 bilhões;
II. Fundo de Destinação: constituído após acordo de destinação de superavit Previ em 2010, visava suprir os Fundos de Contribuição e Utilização, o processo finalizou em 2013.
III Fundo de Contribuição: constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação para fazer frente à suspensão da cobrança de contribuições pelo período de 2010 à 2013 e foi integralmente utilizado; e
IV Fundo de Utilização: constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação e utilizado pelo Banco após 1T14, para fazer frente aos aportes periódicos.
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Fundo Paridade
O fundo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.), e vem sendo utilizado desde jan/07 para compensar os compromissos assumidos no Contrato 97.
Tabela 133. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade
R$ milhões 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Saldo Inicial 120 125 125 128 130
Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 - (5) - - -
Atualização 5 4 3 2 3
Saldo Final 125 125 128 130 133
Fundo de Utilização
O Fundo de Utilização foi constituído no 2T11 e reforçado trimestralmente pela transferência de recursos do Fundo de Destinação. Esse fundo representa o montante passível de resgate pelo Banco do Brasil e reflete a contabilização na Previ da distribuição do superavit. Essa reserva é corrigida anualmente pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.) e sua utilização está condicionada à comprovação da cobertura integral das obrigações do plano (art. 25, Deliberação CGPC nº 26/2008).
A partir do 1T14, com a retomada dos aportes periódicos, as contribuições do patrocinador passaram a ser realizadas através desse fundo.
Tabela 134. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização
R$ milhões 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
Saldo Inicial 8.960 9.200 9.377 9.458 9.432
Atualização 373 307 212 151 189
Contribuições ao Plano 1 (133) (131) (131) (177) (132)
Saldo Final 9.200 9.377 9.458 9.432 9.488
8.3. Cassi
O Banco é patrocinador do plano de assistência administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio para cobertura de despesas com a saúde dos associados e seus beneficiários inscritos.
Os participantes do Plano de Associados são subdivididos em:
I. Associados: funcionários ativos, ex-funcionários (autopatrocinados), aposentados e pensionistas do BB;
II. Dependentes: cônjuge, companheiro, filhos e enteados que não tenham completado 24 anos de idade; e
III. Dependentes Indiretos: dependentes com vinculação direta ao associado, em qualquer grau de parentesco, admitidos até a reforma estatutária de 1996.
Em 1995, devido aos sucessivos descasamentos entre receitas e despesas, ocorreu rateio entre o patrocinador e os associados para cobrir o deficit operacional. Em 1996, a Cassi e o Banco reformularam o Estatuto Social para garantir o equilíbrio financeiro do plano. Entre as principais alterações, destacam-se a restrição ao acesso de novos dependentes indiretos e o aumento nas contribuições dos participantes e do patrocinador.
Em 2007, o Banco firmou novo acordo com a Cassi para alteração do seu estatuto, vigente até os dias atuais. As principais modificações foram:
I. contribuição patronal de 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, para todos os grupos;
II. contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão;
III. realização de aporte de R$ 315 milhões pelo BB na Cassi para investimentos no aprimoramento do modelo de atuação relativo aos serviços próprios; e
IV. assunção, pelo Banco, do deficit dos Dependentes Indiretos até a extinção desse grupo.
Capítulo 8 - Ativo e Passivo Atuarial
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As medidas de 2007 foram complementadas em 2016, quando o Banco do Brasil e as entidades representativas assinaram Memorando de Entendimentos. Este resultou em proposta que foi aprovada pelos associados e garantirá R$ 40 milhões mensais a mais para o Plano, da seguinte forma:
I. ressarcimento mensal extraordinário, pelo Banco, de R$ 23 milhões em favor da Cassi, até dezembro de 2019;
II. contribuição mensal extraordinária adicional de 1% dos participantes, até dezembro de 2019, sobre a mesma base de cálculo da contribuição pessoal, no valor estimado de R$ 17 milhões mensais; e
III. contratação de empresa especializada para analisar, revisar e desenvolver processos, projetos e ações com foco no modelo de governança, gestão e operação da Cassi.
A próxima tabela demonstra a evolução do passivo atuarial relacionado à Cassi, de acordo com a Deliberação CVM nº 695/2012.
Tabela 135. Efeitos da Contabilização da Cassi – Deliberação CVM nº 695/2012
R$ milhões 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17
(a) Valor Justo dos Ativos do Plano - - - - -
(b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (6.248) (7.519) (7.519) (7.948) (7.948)
(c) Deficit BB = [(a) + (b)] (6.248) (7.519) (7.519) (7.948) (7.948)
(d) Saldo Inicial do Passivo Atuarial (6.248) (6.368) (7.519) (7.619) (7.948)
(e) Valores Reconhecidos no Resultado (266) (266) (248) (248) (253)
(f) Contribuição BB 145 178 148 154 181
(g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido - (1.062) - (236) -
(h) Saldo do Passivo Atuarial = [(d) + (e) + (f) + (g)] (6.368) (7.519) (7.619) (7.948) (8.020)
8.4. Efeitos no Patrimônio Liquido
A tabela a seguir detalha os efeitos da contabilização dos ativos e passivos atuariais do Banco reconhecidos no Patrimônio Líquido (PL) do BB conforme Deliberação CVM nº 695/2012.
Os efeitos no PL ocorrem semestralmente, tendo em vista a realização dos estudos atuariais.
Tabela 136. Efeito no Patrimônio Líquido – Deliberação CVM nº 695/2012
R$ milhões
Previ -
Plano 1Cassi
Outros
PlanosTotal
Dez/15
Ajuste de Avaliação Patrimonial (4.872) 178 91 (4.602)
Efeitos Fiscais 1.938 (71) (38) 1.829
Efeito no Patrimônio Líquido (2.934) 107 54 (2.773)
Jun/16
Ajuste de Avaliação Patrimonial (3.482) (1.062) (312) (4.857)
Efeitos Fiscais 1.393 425 125 1.943
Efeito no Patrimônio Líquido (2.089) (637) (187) (2.914)
Dez/16
Ajuste de Avaliação Patrimonial 2.797 (236) (329) 2.233
Efeitos Fiscais (1.119) 94 133 (892)
Efeito no Patrimônio Líquido 1.678 (141) (196) 1.341
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9 - Gestão de Riscos
9.1. Gestão dos Riscos
O gerenciamento de riscos no Conglomerado Financeiro do Banco do Brasil contempla de forma abrangente os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos, procedimentos e sistemas descritos em cada um desses riscos.
Para conhecer mais detalhes sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar III no website bb.com.br/ri.
O Banco do Brasil adota política de gerenciar a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado. Apresenta-se, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para 31/03/2017, é passiva no valor de US$ 2.265 milhões.
Tabela 137. Balanço em Moedas Estrangeiras
R$ milhões
Moeda Ativo Passivo
Dólar dos EUA 147.016 159.296
Euro 9.015 9.222
Iene 3.210 2.481
Libra Esterlina 189 665
Franco Suíço 18 882
Dólar Canadense 10 103
Ouro 9 -
Demais 11.990 11.201
Total 171.457 183.850
Posição Líquida - Patrimoniais 12.393
R$ milhões
Moeda Comprado Vendido
Dólar dos EUA 33.295 27.993
Euro 3.110 3.209
Libra Esterlina 1.340 1.490
Franco Suíço 935 -
Iene 784 1.858
Dólar Canadense 93 -
Demais 535 326
Total 40.092 34.876
Posição Líquida - Derivativos 5.216
Totais Patrimoniais e Derivativos 211.549 218.726
Posição Líquida Total (7.177)
Posição Líquida Total - Em US$ milhões (2.265)
Contas Patrimoniais
Derivativos
A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen 3.641, de 04/03/2013, contemplando a estratégia de hedge fiscal, é da ordem de R$ 1.973 milhões para a data de 31/03/2017. O hedge fiscal objetiva reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária.
O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde março de 2015.
Capítulo 9 - Gestão de Riscos
108
Figura 70. Evolução da Exposição Cambial em % do PR
1,711,00
3,022,72
3,09
4,56
0,95
1,83
0,79
0,93
0,87
0,780,95
0,87
0,19
0,88
1,05
0,81
Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Outras Moedas Cesta de Moedas
Balanço por Indexador
O gráfico a seguir apresenta a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador em 31/03/2017.
Figura 71. Ativos e Passivos por Indexador (R$ bilhões)
46,8 132,4
240,4
249,626,1
40,515,3
4,6132,8
295,9288,1
396,4
825,0
454,9
1.574,4 1.574,4
Ativo Passivo
Prefixado
CDI / TMS / FACP
IRP/TBF/TR
Índice de Preço
TJLP
Moeda Estrang. / Ouro / RV
Sem Indexador
O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexador do BB Consolidado.
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Figura 72. Posição Líquida por Indexador (R$ bilhões)
370,1
10,7
(14,5) (9,1) (85,7)(108,3)
(163,2)
Prefixado Indice de Preço TJLP Moeda estrangeira /Ouro / RV
Sem indexador CDI / TMS IRP/TBF/TR
Demonstrativo do Perfil de Repactuação das Taxas de Juros
Apresenta-se, a seguir, tabela contendo o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por fator de risco e por prazo de indexação de taxa de juros do BB Consolidado.
Tabela 138. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros
R$ milhões < 1 Meses 1 > 3 Meses 3 > 6 Meses 6 > 12 Meses 1 > 3 Anos > 3 Anos Total
Ativos 821.894 74.068 209.036 66.678 134.857 221.116 1.527.649
Prefixado 468.158 33.519 50.433 53.922 108.351 110.614 824.996
CDI / TMS 288.113 - - - - - 288.113
TR/TBF/IRP - - 132.752 - - - 132.752
Índice de Preço - - 15.274 - - - 15.274
TJLP 976 25.114 - - - - 26.090
US$/ME 64.648 15.435 10.577 12.756 26.506 110.502 240.424
Passivos 762.917 71.053 328.473 41.762 64.305 173.463 1.441.974
Prefixado¹ 320.260 19.660 12.836 19.565 34.881 47.716 454.918
CDI / TMS 396.440 - - - - - 396.440
TR/TBF/IRP - - 295.915 - - - 295.915
Índice de Preço - - 4.608 - - - 4.608
TJLP 1.560 38.983 - - - - 40.543
US$/ME 44.657 12.411 15.114 22.197 29.424 125.747 249.550
Gap 58.977 3.015 (119.437) 24.916 70.552 47.653 85.675
Gap Acumulado 58.977 61.992 (57.445) (32.529) 38.023 85.675 -
Gap Acum. como % Ativos 7,2 83,7 (27,5) (48,8) 28,2 38,7 -
1 - Está considerada a totalidade dos depósitos em conta corrente (R$ 44,2 bilhões) em passivos prefixados.
9.2. Estrutura de Capital
Tendo em vista a quantidade relevante de termos técnicos utilizados pela regulação de capital, apresentamos glossário para auxiliar a interpretação das informações deste capítulo:
a) PRMR: Patrimônio de Referência Mínimo Requerido.
b) RWA: Risk Weighted Asset, ou, Ativo Ponderado pelo Risco.
c) RWACPAD: relativa às exposições ao risco de crédito sujeita ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada;
Capítulo 9 - Gestão de Riscos
110
d) RWAMPAD: relativa às exposições ao risco de mercado sujeita ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada:
e) RWAOPAD: relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante abordagem padronizada.
O Índice de Basileia é apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e n.º 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) em relação aos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA), respectivamente, considerando o Banco Votorantim pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinação do Bacen.
Desempenho
A tabela a seguir demonstra a apuração do valor do PR e RWA.
Tabela 139. Índice de Basileia
R$ milhões Mar/16 Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17
Patrimônio de Referência - PR 128.444 125.074 127.061 130.453 124.049
Nível I 89.978 86.188 87.976 90.284 84.867
Capital Principal 65.336 63.965 65.500 67.718 62.926
Patrimônio Líquido 73.623 73.099 75.039 76.703 79.032
Instrumentos elegíveis a capital 8.100 8.100 8.100 8.100 8.100
Ajustes prudenciais (16.387) (17.234) (17.639) (17.085) (24.205)
Inv. Sup. e Créd. Trib. dec. de dif. temporárias dependentes da geração de lucros
(excesso 15%)¹(4.598) (4.589) (5.049) (4.637) (9.046)
Ativos intangíveis constituídos a partir de 01.10.2013 (3.382) (3.246) (3.514) (4.258) (5.233)
Créd. tributários decorrentes de dif. temporárias dependentes da geração de lucros
(excesso 10%)(5.538) (6.887) (6.877) (6.099) (4.803)
Investimentos superiores (excesso dos 10%) - - - - (2.070)
Créd. tributários decorrentes de prej. f iscais e de base negativa de CSLL (606) (440) (336) (500) (1.195)
Ágios pagos na aquisição de investimento com fundamento em expectativa de
rentabilidade futura(1.563) (1.394) (1.233) (954) (966)
Participação de não controladores (529) (511) (465) (493) (711)
Créditos tributários decorrentes de prejuízo f iscal de superveniência de
depreciação(87) (81) (77) (76) (92)
Ativos atuariais rel. a F. Pensão de Benef. Definido líquidos de passivo f iscal dif. a
eles associados(68) (74) (77) (66) (90)
Ativos Diferidos (15) (13) (11) - -
Capital Complementar 24.641 22.224 22.476 22.565 21.941
IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 19.482 17.570 17.770 17.840 17.347
IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013² 5.160 4.653 4.706 4.725 4.594
Nível II 38.466 38.885 39.085 40.170 39.182
Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 38.466 38.905 39.096 40.182 39.194
Dívidas subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º
4.192/2013 - Letras Financeiras5.748 5.584 5.286 5.466 5.349
Dívidas subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º
4.192/201332.718 33.320 33.810 34.716 33.844
Recursos captados no FCO³ 23.239 23.842 24.332 25.237 25.945
Recursos captados com Letras Financeiras e CDB⁴ 9.479 9.479 9.479 9.479 7.899
Dedução do Nível II (0) (19) (12) (12) (11)
Instrumentos de captação emitidos por instituições f inanceiras (0) (19) (12) (12) (11)
Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 790.702 760.102 722.442 705.851 683.652
Risco de Crédito (RWACPAD) 731.374 702.886 668.872 643.214 618.942
Risco de Mercado (RWAMPAD) 27.620 25.508 16.418 18.844 9.723
Risco Operacional (RWAOPAD) 31.708 31.708 37.152 43.793 54.986
Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR)⁵ 78.082 75.060 71.341 69.703 63.238
Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR - PRMR) 50.362 50.014 55.720 60.750 60.812
Índice de Capital Nível I (Nível I / RWA) - (%) 11,38 11,34 12,18 12,79 12,41
Índice de Capital Principal (CP / RWA) - (%) 8,26 8,42 9,07 9,59 9,20
Índice de Basileia (PR / RWA) - (%) 16,24 16,45 17,59 18,48 18,15
1- Em 31/03/2017, com relação ao investimento em Instituições Financeiras (BV e Banco CBSS), R$ 2.336.708 mil foram deduzidos integralmente do Patrimônio de Referência e R$ 2.056.746 mil foram ponderados em 250% no RWA. 2 - Em 31/03/2017 o Banco do Brasil considerou a totalidade dos instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN n.° 3.444/2007 e que não se enquadram nos requisitos exigidos pela Resolução CMN n.° 4.192/2013, baseado na orientação do Banco Central do Brasil, relacionado ao limite estabelecido no artigo 28 Incisos I a X da Resolução CMN n.° 4.192/2013. 3 - De acordo com a Resolução CMN n.º 4.192/2013, os saldos do FCO são elegíveis a compor o PR. 4 - Em 31/03/2017, considerou-se o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada que compunham o PR em 31/12/2012, aplicando-se sobre ele o limitador de 50%, conforme determina a Resolução CMN n.º 4.192/2013. 5 - Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA.
O escopo de consolidação utilizado como base para a verificação dos limites operacionais é o Conglomerado Prudencial, definido na Resolução CMN n.º 4.280/2013, a partir de 01/01/2015.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
111
Nos termos do Plano Contábil das Instituições Financeiras (Cosif), o Conglomerado Prudencial abrange não só as instituições financeiras, como também administradoras de consórcio, instituições de pagamento, sociedades que realizam aquisição de operações ou assumam direta ou indiretamente risco de crédito e fundos de investimento nos quais o conglomerado retenha substancialmente riscos e benefícios.
A Resolução CMN nº 4.193/2013 estabeleceu o fator “F” que representa o índice de Basileia a ser observado durante o processo de implementação dos requisitos de Basileia III.
Tabela 140. Fator “F” aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA)
Vigência Fator "F" (%)
01/10/2013 a 31/12/2015 11,0
01/01/2016 a 31/12/2016 9,875
01/01/2017 a 31/12/2017 9,25
01/01/2018 a 31/12/2018 8,625
A partir de 01/01/2019 8,0
O Patrimônio de Referência, que considera os requisitos de apuração do capital regulamentar de Basileia III, atingiu o montante de R$ 124.049 milhões, enquanto o PRMR totalizou R$ 63.238 milhões, em 31/03/2017.
Aplicação integral das regras de Basileia III
O gráfico a seguir simula o cálculo da aplicação integral das regras de Basileia III e seus impactos no índice de capital principal do Banco. Este leva em consideração a base de capital de 31/03/2017 e segue três etapas:
d) Primeira etapa: considera no cálculo dos ajustes prudenciais às premissas de antecipação do cronograma de deduções (phase-in) e da utilização dos ágios e intangíveis não amortizados até 2017;
e) Segunda etapa: considera os efeitos da primeira etapa combinados com a antecipação do fator F (de 9,25% para 8,0%), para as parcelas de risco operacional e mercado; e
f) Terceira etapa: considera todos os efeitos das etapas anteriores combinados com o consumo do crédito tributário de diferenças temporárias em 24% e o de prejuízo fiscal em 30%, ambos de acordo com as estimativas de consumo divulgadas pelo Banco.
Figura 73. Simulação do Índice de Capital Principal com as Regras Integrais de Basileia III (%)
0 0 0
9,219,20 (0,58)(0,13)
0,71
Índice de Capital PrincipalMar/17
Antecipação do Cronogramade Deduções
Antecipação das regras deRWA
Consumo de CréditoTributário
ICP simulado com regrasintegrais Basileia III
Capítulo 9 - Gestão de Riscos
112
A tabela a seguir apresenta a composição do RWACPAD, considerando as principais exposições.
Tabela 141. PRMR Referente à Parcela do RWACPAD
R$ milhões RWACPAD PRMR (%)
Operações de Crédito 400.722 37.067 64,7
Outros Direitos 55.585 5.142 9,0
TVM e Derivativos 37.346 3.454 6,0
Créditos Tributários 37.149 3.436 6,0
Permanente 29.553 2.734 4,8
Limites de Crédito e Créditos a Liberar 16.858 1.559 2,7
Garantias Prestadas 4.029 373 0,7
Participações em Fundos de Garantia de Clearings 28 3 0,0
Demais 37.673 3.485 6,1
TOTAL 618.942 57.252 100,0
Mar/17
Em relação ao risco de mercado RWAMPAD, apresentamos na tabela a seguir, o PRMR, em 31/03/2017, por fator de risco:
Tabela 142. PRMR Referente à Parcela do RWAMPAD
R$ milhões RWAMPAD PRMR (%)
Câmbio 8.181 757 84,1
Taxa de Juros 1.538 142 15,8
Commodities 4 0 0,0
TOTAL 9.723 899 100,0
Mar/17
Tabela 143. PRMR Referente à Parcela do RWAOPAD
R$ milhões RWAOPAD PRMR (%)
Comercial 26.434 2.445 48,1
Varejo 14.579 1.349 26,5
Negociação e Vendas 6.703 620 12,2
Pagamentos e Liquidações 3.499 324 6,4
Serviços de Agente Financeiro 1.800 166 3,3
Administração de Ativos 1.661 154 3,0
Finanças Corporativas 256 24 0,5
Corretagem de Varejo 54 5 0,1
TOTAL 54.986 5.086 100,0
Mar/17
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
113
Tabela 144. RWACPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco – FPR
R$ milhões FPR (%) RWACPAD1
PRMR²
20 890 82
100 1.918 177
20 1.842 170
50 309 29
75 33 3
85 3.551 328
100 12.234 1.132
2 12 1
20 63 6
50 118 11
85 15.521 1.436
100 14.938 1.382
1.250 6.693 619
Participação em Fundos de Garantia de Clearings 2 28 3
20 518 48
50 245 23
100 3.577 331
20 33 3
35 12.953 1.198
50 3.510 325
75 164.003 15.170
85 100.071 9.257
100 120.153 11.114
75 247 23
85 16 1
100 170 16
50 11.512 1.065
75 16.356 1.513
85 4.507 417
100 23.210 2.147
Outros Valores e Bens 100 510 47
100 15.183 1.404
250 14.370 1.329
50 680 63
75 8.019 742
85 498 46
100 1.358 126
50 639 59
75 462 43
85 3.988 369
100 1.213 112
75 153 14
85 7.255 671
100 3.603 333
20 5 0
50 15 1
75 101 9
85 1.656 153
100 2.252 208
100 26.957 2.493
250 9.228 854
300 965 89
50 1 0
85 2 0
100 0 0
50 1 0
100 0 0
Ajuste para Derivativos Decorrente de Variação da Qualidade Creditícia da Contraparte
(CVA) 598 55
Total 618.942 57.252
Mar/17
Operações a liquidar de venda de moeda estrangeira, de ouro ou de títulos e valores
mobiliários no mercado à vista
Operações a liquidar de compra de moeda estrangeira, de ouro ou de títulos e valores
mobiliários no mercado à vista
Créditos Tributários
Garantias prestadas - avais, f ianças e coobrigações
Adiantamentos concedidos pela Instituição
Créditos a Liberar
Limite de Crédito não cancelável incondicional e unilateralmente pela Instituição
Permanente
Outros Direitos
Disponibilidades
Operações de Arrendamento Mercantil
Operações de Crédito
Relações Interf inanceiras
TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos
Aplicações Interf inanceiras de Liquidez
1 - Somatório dos produtos das exposições pelos respectivos Fatores de Ponderação de Risco, ajustados pelo Fator de Conversão. 2 - Exposição Ponderada por Fator de Risco multiplicada por 9,25%.
Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos
114
10 - Investimentos Estratégicos
10.1. Informações de Coligadas e Controladas
A tabela a seguir apresenta as participações societárias do Banco do Brasil S.A em suas empresas controladas e coligadas.
Tabela 145. Participações Societárias
Participações Societárias Atividade
Participação
Total (%)
Result. de
Particip.
R$ mil Mar/17 Mar/16 Mar/17 1T17
Banco do Brasil - AG. Viena Bancária (I) 100 974.823 741.771 4.049
Banco Patagonia S.A. Banco Múltiplo (I) 58,97 1.266.000 1.276.781 89.751
Banco Votorantim S.A. Banco Múltiplo (II) 50,00 4.035.394 4.179.000 63.496
BB Adm. de Cartões de Crédito S.A. Serviços (I) 100 25.566 24.509 5.516
BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios (I) 100 224.248 277.983 80.905
BB Americas Banco Múltiplo (I) 100 160.046 120.507 1.476
BB Banco de Investimento S.A. Banco de Invest. (I) 100 3.209.330 3.321.463 297.077
Ativos S.A. Securitizadora de Créd. Financ. Aquisição de Créd. (I) 100 1.090.615 1.010.571 20.106
Cielo S.A. Serviços (II) 28,70 2.084.196 2.839.628 282.697
Companhia Brasileira de Securit. – Cibrasec Aquisição de Créd. (II) 9,70 8.980 9.015 (104)
Kepler Weber S.A. Indústria (II) 17,45 84.815 80.865 (1.860)
Neoenergia S.A. Energia (II) 11,99 1.187.926 1.167.250 12.068
Seg. Brasileira de Créd. à Exportação – SBCE Seguradora (II) 12,09 2.306 2.595 6
Tecnologia Bancária S.A. – Tecban Serviços (II) 12,52 49.414 53.720 3.117
BB DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) 100 315.824 379.129 247.497
BB Elo Cartões Participações S.A. Holding (I) 100 4.577.666 5.011.863 187.084
Elo Participações S.A. Holding (II) 49,99 810.713 912.719 31.002
CBSS - Alelo Serviços (II) 49,99 684.325 805.800 43.122
Elo Serviços Serviços (II) 49,99 20.474 38.076 3.423
Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.¹ Serviços (II) 50,09 3.630.586 3.654.992 43.565
BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil Arrendamento (I) 100 4.232.590 4.444.293 67.603
BB Securities LLC. Corretora (I) 100 196.161 198.699 3.221
BB Seguridade Participações S.A. Holding (I) 66,36 4.798.640 5.302.537 580.966
BB Corretora de Seg. e Adm. de Bens S.A.² Corretora (I) 66,36 405.483 466.863 404.876
BB Seguros Participações S.A. Holding (I) 66,36 6.464.691 6.516.333 591.847
BB Mapfre SH1 Participações S.A. Holding (II) 49,76 1.764.035 1.524.182 297.607
Brasilcap Capitalização S.A. Capitalização (II) 44,24 291.310 259.112 69.085
Brasildental Operadora de Planos Odontológicos S.A. Serviços (II) 49,77 5.520 8.635 1.478
Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Seg./Previd. (II) 49,77 1.742.105 1.927.335 186.277
IRB - Brasil Resseguros Resseguros (II) 13,61 589.985 625.979 33.214
Mapfre BB SH2 Participações S.A. Holding (II) 33,18 1.631.197 1.561.541 (83.633)
BB Tecnologia e Serviços S.A. Informática (I) 99,99 217.984 233.908 1.862
BB USA Holding Company, Inc. Holding (I) 100 766 665 (17)
Besc DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) 99,62 7.209 7.174 50
Brasilian American Merchant Bank Bancária (I) 100 1.604.500 1.461.590 (22.035)
BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora (I) 100 14.747 20.703 875
BB Securities Ltd. Corretora (I) 100 169.867 178.223 3.215
Saldo de Investimento
(I) Controladas, consolidadas integralmente. (II) Coligadas, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. 1 - Os valores apresentados (Saldo de Investimento e Resultado de Participação) da empresa Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. são equivalentes a 30% da participação direta pelo BB Banco Múltiplo. 2 – Em Dez/16 a BB Cor. Participações S.A foi incorporada pela BB Corretora de Seg. e Adm. de Bens S.A.
O BB detém participações diretas e indiretas por meio de BB Banco de Investimentos S.A. nas seguintes empresas:
I. Ativos S.A.: 75,71% pelo BB-BI e 24,29% pelo Brazilian American Merchant Bank (BAMB);
II. Cateno: 30,0% pelo BB Banco Múltiplo e 20,9% pelo BB-BI, totalizando 50,9%;
III. Tecban: 8,01% pelo BB-BI e 4,51% pelo BB Banco Múltiplo, totalizando 12,52%;
IV. Cibrasec: 4,9% pelo BB-BI e 4,8% pelo BB Banco Múltiplo, totalizando 9,7%.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
115
10.2. Banco Votorantim
As informações financeiras do Banco Votorantim (BV), empresa controlada em conjunto, nas demonstrações contábeis do Banco do Brasil são apresentadas pelo método de equivalência patrimonial. O BB tem participação de 50,0% no BV.
Todos os dados apresentados nesta seção refletem 100% dos saldos, entre contas patrimoniais e contas de resultado do BV. Informações mais detalhadas podem ser obtidas no Relatório Gerencial de Resultados 1T17, disponível em www.bancovotorantim.com.br/ri.
Destaques do Resultado
O BV teve um lucro líquido, no 1T17, de R$ 127 milhões, RSPL de 6,2% a.a.. O desempenho no trimestre foi influenciado, principalmente, (i) pelo crescimento da Margem Financeira Bruta (MFB), (ii) redução nas despesas com PCLD, e (iii) por menores despesas de pessoal e administrativas.
O crescimento da MFB em relação ao 4T16 decorreu principalmente devido à redução das despesas de operações de captação no mercado. A redução da MFB no comparativo anual, foi compensada em grande parte pelo melhor desempenho de receitas de prestação de serviços e seguros, que cresceram 18,8% no período.
A redução nas despesas administrativas e de pessoal, tanto no comparativo trimestral quanto anual, decorreram em parte às menores despesas com demandas trabalhistas. O índice de eficiência dos últimos 12 meses encerrou Mar/17 em 38,1%.
Tabela 146. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - Trimestral
Var. (%) s/
R$ milhões Contábil Ajustes Gerencial Contábil Ajustes Gerencial 4T16
Receitas da Intermediação Financeira 3.780 (254) 3.526 3.584 (161) 3.423 (2,9)
Operações de Crédito 1.964 (262) 1.701 1.711 (121) 1.590 (6,6)
Operações de Arrendamento Mercantil 5 - 5 5 - 5 (8,9)
Resultado de Operações com TVM 1.156 - 1.156 1.180 - 1.180 2,1
Result. com Instrum. Financ. Derivativos (11) 8 (3) 46 (40) 6 -
Resultado de Operações de Câmbio 23 - 23 (2) - (2) -
Resultado das Aplicações Compulsórias 9 - 9 8 - 8 (12,9)
Oper. de Venda ou Transf. de Ativos Financ. 634 - 634 636 - 636 0,3
Despesas da Intermediação Financeira (2.411) - (2.411) (2.270) - (2.270) (5,9)
Operações de Captação no Mercado (1.923) - (1.923) (1.844) - (1.844) (4,1)
Operações de Emp., Cessões e Repasses (79) - (79) (15) - (15) (81,6)
Oper. de Venda ou Transf. de Ativos Financ. (409) - (409) (411) - (411) 0,5
Margem Financeira Bruta 1.369 (254) 1.114 1.314 (161) 1.153 3,5
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.071) 448 (623) (477) 109 (368) (40,9)
Margem Financeira Líquida 298 194 492 837 (51) 785 59,7
Outras Receitas/Despesas Operacionais (386) (190) (576) (477) 10 (467) (18,9)
Receitas de Prestação de Serviços 321 - 321 290 - 290 (9,8)
Despesas de Pessoal (370) - (370) (245) - (245) (33,8)
Outras Despesas Administrativas (304) - (304) (256) - (256) (15,8)
Despesas Tributárias (94) (0) (95) (92) 4 (88) (7,1)
Result. de Particip. em Colig. e Controladas 50 - 50 58 - 58 16,9
Outras Receitas e Despesas Operacionais 11 (190) (179) (232) 6 (226) 26,5
Resultado Operacional (88) 4 (84) 360 (42) 318 -
Resultado Não Operacional (8) - (8) (16) - (16) 114,8
Resultado Antes da Tributação s/ Lucro (96) 4 (92) 344 (42) 302 -
Imposto de Renda e Contribuição Social 234 (4) 231 (177) 42 (135) -
Participações Estatutária no Lucro (19) - (19) (39) - (39) 102,2
Lucro Líquido 119 - 119 127 (0) 127 6,8
Fluxo Trimestral
4T16 1T17
1 - Os ajustes referem-se a: (i) receitas de recuperação de créditos baixados para prejuízo e despesas com provisões de crédito referentes à carteira cedida com coobrigação, classificadas na linha “Operações de Crédito” que foram realocadas para “Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa” e (ii) variações cambiais dos investimentos no exterior, que são contabilizadas em Outras Receitas (Despesas) Operacionais e que foram realocadas para Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, bem como os efeitos fiscais e tributários da estratégia de hedge desses investimentos.
Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos
116
Tabela 147. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Saldo Médio dos Ativos Rentáveis 97.909 93.112 92.769 (5,2) (0,4)
Saldo Médio dos Passivos Onerosos 92.524 87.036 86.467 (6,5) (0,7)
Receita Líquida de Juros ¹ 1.469 1.097 1.151 (21,6) 4,9
Receitas de Juros 3.828 3.506 3.419 (10,7) (2,5)
Despesas de Juros (2.360) (2.409) (2.268) (3,9) (5,9)
Demais Componentes da Margem Financeira Bruta ² (196) 18 2 (101,2) (87,2)
Margem Financeira Bruta 1.273 1.114 1.153 (9,4) 3,5
Passivos Onerosos/Ativos Rentáveis - % 94,5 93,5 93,2
Rentabilidade Média dos Ativos - % ³ 16,6 15,9 15,6
Custo Médio dos Passivos - % ⁴ 10,6 11,5 10,9
Margem de Lucro Líquida - % ⁵ 6,0 4,4 4,7
Margem Líquida de Juros - % ⁶ 6,1 4,8 5,1
Spread Global - % 5,3 4,9 5,1
Var. (%) s/
1 - Definida como receita de juros menos despesas de juros. 2 - Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de operações de câmbio, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira. 3 - Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. 4 - Despesa total de juros dividida pelo saldo médio de passivos onerosos. 5 - Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receita e a taxa média dos passivos onerosos. 6 - Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis.
Destaques Patrimoniais
O saldo da carteira de crédito ampliada recuou no trimestre, refletindo o conservadorismo na concessão de crédito e consequente menor demanda por funding. Cabe ressaltar que o BV reduziu o custo e melhorou o mix do funding nos últimos anos, ampliando a participação de instrumentos mais estáveis de captação, como letras bancárias. Combinadas com as cessões de crédito, ambas representavam 52,3% (R$ 33,5 bilhões) do total de recursos captados em Mar/17.
Tabela 148. Principais Itens Patrimoniais
R$ milhões Mar/16 Dez/16 Mar/17 Mar/16 Dez/16
Ativos Totais¹ 109.307 102.998 104.166 (4,7) 1,1
Carteira de Crédito Ampliada 61.887 60.880 59.980 (3,1) (1,5)
Carteira de Crédito Classif icada 48.663 47.620 46.931 (3,6) (1,4)
Varejo (Pessoa Física) 33.472 33.459 33.998 1,6 1,6
Atacado (Pessoa Jurídica) 15.191 14.161 12.932 (14,9) (8,7)
Avais e Fianças prestados, TVM privados e Outros 13.224 13.260 13.049 (1,3) (1,6)
TVM e Derivativos 34.046 31.165 31.223 (8,3) 0,2
Captações 72.307 67.349 64.073 (11,4) (4,9)
Letras Bancárias 17.512 20.486 22.043 25,9 7,6
Letras Financeiras 14.107 17.552 19.431 37,7 10,7
LCA e LCI 3.405 2.934 2.613 (23,3) (11,0)
Debêntures (Operações Compromissadas) 16.738 15.959 11.760 (29,7) (26,3)
Obrigação com Cessões de Crédito 16.538 13.756 11.438 (30,8) (16,9)
Outras Captações 21.518 17.148 18.832 (12,5) 9,8
Patrimônio Líquido 8.080 8.426 8.364 3,5 (0,7)
Var. (%) s/
1 - Considera ajuste de credores por antecipação de valor residual, em operações de leasing financeiro.
A inadimplência acima de 90 dias (INAD +90d) da carteira de crédito reduziu em Mar/17, reflexo da melhora nos segmentos de varejo e atacado. O INAD +90d da carteira de varejo reduziu 30 pontos base ante Dez/16, para 5,2%, refletindo a redução da inadimplência da carteira de veículos, que nos últimos 12 meses reduziu 50 pontos base, atingindo o menor patamar desde Mar/11. Vale ressaltar que o índice médio do mercado cresceu 10 pontos base no mesmo período.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
117
Tabela 149. Qualidade da Carteira Gerenciada
R$ milhões 1T16 4T16 1T17
Carteira de Crédito Gerenciada¹ 48.799 47.620 46.931
Operações Vencidas + 90 dias 2.254 2.638 2.120
Operações Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito Gerenciada - % 4,6% 5,5% 4,5%
Baixa para Prejuízo (1.215) (469) (926)
Recuperação 141 262 121
Perda Líquida (1.074) (207) (804)
Perda Líquida/Carteira de Crédito Gerenciada - anualizado - % 9,1% 1,7% 7,0%
New NPL 546 540 408
New NPL/Carteira de Crédito Gerenciada² 1,1% 1,1% 0,9%
Provisão³ 3.271 3.684 3.245
Provisão/Operações Vencidas + 90 dias - % 145,1% 139,7% 153,0%
Saldo AA-C 44.189 42.026 41.850
Saldo AA-C/Carteira de Crédito Gerenciada 90,6% 88,3% 89,2%
1 - Inclui os ativos cedidos com coobrigação antes da entrada em vigor da Resolução CMN nº 3.533. 2 - (Diferença de saldo da INAD 90 no trimestre + baixas para prejuízo do período)/carteira de crédito do trimestre imediatamente anterior. 3 - Inclui PCLD de ativos cedidos com coobrigação.
Basileia
Os índices de Basileia e de capital nível I do Banco Votorantim permanecem acima do mínimo requerido. A redução do índice no comparativo com Dez/16, reflexo principalmente da redução do PR devido à implantação gradual dos ajustes prudenciais de Basileia III, foi parcialmente compensada pela redução do RWA devido à retração da carteira de crédito.
Tabela 150. Índice de Basileia
R$ milhões Mar/16 Dez/16 Mar/17
PR - Patrimônio de Referência 9.742 9.219 8.051
Capital Nível I 6.587 6.837 6.205
Capital Nível II 3.155 2.382 1.846
RWA - Ativo Ponderado pelo Risco 67.714 61.207 61.058
Risco de Crédito 59.714 55.922 54.544
Risco de Mercado 1.984 670 1.363
Risco Operacional 6.016 4.615 5.151
Patrimônio de Referência Mínimo Requerido 6.687 6.044 5.648
Índice de Basileia (PR / RWA) 14,4% 15,1% 13,2%
Capital Nível I 9,7% 11,2% 10,2%
Capital Nível II 4,7% 3,9% 3,0%
Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos
118
10.3. Negócios Internacionais
A presença do BB no exterior visa manter sua posição de referência para empresas e indivíduos brasileiros nos mercados internacionais.
A rede externa do Banco é composta por 36 dependências localizadas em 23 países. Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras no exterior para atendimento aos seus clientes. Ao final do 1T17, havia 890 bancos atuando como correspondentes do BB em 105 países.
Tabela 151. Rede de Atendimento no Exterior
Agências Subagências Escritórios de Representação Subsidiárias e Sucursais Securities e Unid. de Serv. Compartilhados
Assunção - Paraguai Cidade do Leste - Paraguai Caracas - Venezuela Banco do Brasil Americas / Miami - Flórida - Estados Unidos Securities
Buenos Aires - Argentina Hamamatsu - Japão Cidade do México - México Banco Patagonia S.A. / Buenos Aires - Argentina BB Securities LLC - Estados Unidos
Frankfurt - Alemanha Nagoia - Japão Dubai - Emirados Árabes Unidos Banco do Brasil AG (Aktiengesellschaft) / Viena - Áustria BB Securities Limited - Inglaterra
Grand Cayman - Ilhas Cayman Santa Cruz de La Sierra - Bolívia Lima - Peru Banco do Brasil AG - Sucursal Espanha - Madri BB Securities PTE - Cingapura
La Paz - Bolívia Luanda - Angola Banco do Brasil AG - Sucursal Itália - Milão
Londres - Inglaterra Montevidéu - Uruguai Banco do Brasil AG - Sucursal França - Paris Unid. Serv. Compartilhados
Miami - Estados Unidos Panamá - Panamá Banco do Brasil AG - Sucursal Portugal - Lisboa Banco do Brasil USA Servicing Center / Orlando - Estados Unidos
Nova Iorque - Estados Unidos Banco do Brasil AG - Sucursal Portugal - Marquês de Pombal Banco do Brasil Europa Servicing Center / Lisboa - Portugal
Santiago - Chile Banco do Brasil AG - Sucursal Portugal - Porto
Tóquio - Japão
Xangai - China
Tabela 152. Consolidado no Exterior – Itens Patrimoniais
R$ milhões Mar/16 Dez/16 Mar/17 Mar/16 Dez/16
ATIVO 194.282 162.151 153.868 (20,8) (5,1)
Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 40.425 33.712 28.240 (30,1) (16,2)
Titulos e Valores Mobiliários 12.953 11.585 11.592 (10,5) 0,1
Títulos Disponíveis para Negociação 4.227 3.082 2.919 (30,9) (5,3)
Títulos Disponíveis para Venda 8.726 8.503 8.546 (2,1) 0,5
Títulos Mantidos até o Vencimento - - 127 - -
Operações de Crédito 51.701 37.845 35.327 (31,7) (6,7)
Setor Público 1.186 761 751 (36,7) (1,3)
Setor Privado 50.515 37.084 34.576 (31,6) (6,8)
Outros Ativos 4.713 6.675 8.589 82,2 28,7
Grupo BB 84.490 72.334 70.120 (17,0) (3,1)
PASSIVO 194.282 162.151 153.868 (20,8) (5,1)
Depósitos 67.883 50.323 45.737 (32,6) (9,1)
Depósitos à Vista 8.719 9.418 9.252 6,1 (1,8)
Depósitos a Prazo 26.733 22.817 20.450 (23,5) (10,4)
Depósitos Interf inanceiros 32.431 18.088 16.035 (50,6) (11,4)
Recursos de Aceites e Emissões de Títulos 22.885 20.393 20.540 (10,2) 0,7
Obrigações por Empréstimos 24.782 19.967 17.605 (29,0) (11,8)
Dívidas Subordinadas e Bônus Perpétuos 37.083 32.928 32.326 (12,8) (1,8)
Demais Passivos 7.414 8.370 8.993 21,3 7,4
Grupo BB 23.413 18.929 17.113 (26,9) (9,6)
Patrimônio Líquido 10.822 11.241 11.555 6,8 2,8
Atribuível à Controladora 9.941 10.419 10.667 7,3 2,4
Participação dos Não Controladores 881 822 888 0,8 8,0
Fluxo Trimestral Var. (%) s/
Tabela 153. Consolidado no Exterior – Itens do Resultado
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Atribuível à Controladora (695) (49) 229 - -
Participação dos Não Controladores 68 72 62 (8,8) (13,9)
Lucro Líquido (627) 23 291 - -
Var. (%) s/
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
119
10.3.1. Banco Patagonia
Todos os números apresentados neste capítulo refletem 100% dos saldos, contas patrimoniais e de resultado do Banco Patagonia. Nas tabelas a seguir, apresentamos os principais destaques patrimoniais, de resultado e dados estruturais.
No 1T17, o lucro líquido do Banco Patagonia foi R$ 152,2 milhões. O resultado foi 7,6% inferior na comparação ao mesmo período do ano anterior.
Tabela 154. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais
R$ milhões Mar/16 Dez/16 Mar/17 Mar/16 Dez/16
Ativos 15,254 15,158 15,454 1.3 2.0
Operações de Crédito 7,111 8,028 8,009 12.6 (0.2)
Depósitos 10,452 10,784 10,583 1.3 (1.9)
Patrimônio Líquido 2,147 2,165 2,165 0.8 -
Var. (%) s/Fluxo Trimestral
Tabela 155. Banco Patagonia – Captações
R$ milhões Mar/16 Dez/16 Mar/17 Mar/16 Dez/16
Interbancário 149 150 159 6,3 5,5
Compromissadas 57 31 38 (33,3) 21,4
Pessoa Juridica 1.719 1.487 1.510 (12,2) 1,5
Pessoa Fisica 1.116 1.537 1.551 39,0 0,9
Emissões 56 96 87 55,1 (9,6)
Total 3.097 3.302 3.344 8,0 1,3
Var. (%) s/Fluxo Trimestral
Tabela 156. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado
R$ milhões 1T16 4T16 1T17 1T16 4T16
Resultado da Intermediação Financeira 391 340 384 (1,7) 12,9
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (27) (20) 30 - -
Resultado Bruto da Intermediação Financeira 363 320 415 14,1 29,6
Rendas de Tarifas 154 165 189 22,1 14,3
Despesas Administrativas (268) (290) (288) 7,2 (0,9)
Outros 13 41 5 (60,5) (87,2)
Resultado Antes da Tributação s/Lucro 263 236 321 22,1 36,0
Imposto de Renda e Contribuição Social (98) (61) (169) 72,1 176,7
Lucro Líquido 165 175 152 (7,6) (13,0)
Fluxo Trimestral Var. (%) s/
Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos
120
Figura 74. Banco Patagonia – Lucro Líquido – R$ milhões
476
739786
700
152
2013 2014 2015 2016 1T17
Tabela 157. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito
(%) 1T16 4T16 1T17
Retorno sobre o Patrimônio Líquido 36,2 38,3 36,7
Índice de Basileia 21,5 18,3 20,1
Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 282,0 274,2 254,3
Inad+90 1,1 1,0 1,3
Tabela 158. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais
Mar/16 Dez/16 Mar/17 Mar/16 Dez/16
Clientes (mil) 997 1.068 1.074 7,7 0,5
Agências 175 179 182 4,0 1,7
Agências em Buenos Aires 91 93 94 3,3 1,1
Pontos de Atendimento 198 200 204 3,0 2,0
Funcionários 3.389 3.434 3.391 0,1 (1,3)
Var. (%) s/Fluxo Trimestral
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2017
121
Vice-Presidência de Gestão Financeira e Relações com Investidores Vice-Presidente Alberto Monteiro de Queiroz Netto Gerente Geral de Relações com Investidores Bernardo de Azevedo Silva Rothe Gerente Executivo Rodrigo Felippe Afonso Gerentes de Divisão Daniel Henrique de Sousa Diniz Heverton Masaru Ono Joaquim Camilo de Castro Consultora de Relações com Investidores Janaína Marques Storti Assessores Adriano Gonçalves de Souza Bruno Santos Garcia Cleber Antonio Lima Rentroia Daniela Priscila da Silva Debora Stefani Diogo Simas Machado Eva Maria Gitirana de Oliveira Fabíola Lopes Ribeiro Felipe de Mello Pimentel Fernanda Vasconcelos de Meneses Fernando Mascarenhas de Oliveira Filipe Cardoso Duda Gustavo Correia de Brito Itala Tonon Jefferson Guarnieri Aquino Joabel Martins de Oliveira Luiz Fernando de Almeida Peterson Luiz Barbosa Regina Knysak Vilmar Francisco Thewes Vitor Lopes Rodrigues Viviane de Sousa
KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.
1
KPMG Auditores Independentes
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Relatório de Asseguração Limitada dos auditores independentes sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório Análise do Desempenho
Ao Conselho de Administração, aos acionistas e aos Administradores do Banco do Brasil S.A. Brasília - DF
Introdução Fomos contratados pelo Banco do Brasil S.A. (“Banco”) para a elaboração de um relatório sobre as informações contábeis suplementares do Banco do Brasil S.A. para o trimestre findo em 31 de março de 2017, na forma de uma conclusão de asseguração limitada se, com base no nosso trabalho realizado, descrito neste relatório, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório Análise do Desempenho não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo “Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares”.
Responsabilidades da Administração do Banco A Administração do Banco é responsável pela elaboração e apresentação adequada das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório Análise do Desempenho de acordo com os critérios para elaboração das informações contábeis suplementares descritos abaixo, e pelas demais informações contidas no referido relatório, assim como pelo desenho, implementação e manutenção dos controles internos que ela determinou como necessários para permitir que tais informações estejam livres de distorções relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de revisar as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório Análise do Desempenho elaboradas pelo Banco e com base nessa revisão emitir, uma conclusão na forma de asseguração limitada. Conduzimos nosso trabalho de acordo com a NBC TO 3000 - Trabalho de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão (ISAE 3000). Tal norma requer o cumprimento de exigências éticas, que inclui requisitos de independência, planejamento e execução de procedimentos para obter um nível de asseguração limitada de que não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares incluídas do Relatório Análise do Desempenho do Banco não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo “Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares”.
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2
Os procedimentos selecionados basearam-se na nossa compreensão das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório Análise do Desempenho e de outras circunstâncias do trabalho e da nossa consideração sobre as áreas onde distorções materialmente relevantes poderiam existir. A asseguração limitada fornece um grau de asseguração menor que uma auditoria ou uma asseguração razoável. Procedimentos para coleta de evidências para um trabalho de asseguração limitada são mais limitados do que para um trabalho de asseguração razoável, consequentemente não expressamos opinião de auditoria ou asseguração razoável sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório Análise do Desempenho do Banco. Nossa conclusão não contempla aspectos relacionados com as informações prospectivas contidas no Relatório Análise do Desempenho, nem fornece qualquer garantia se as premissas utilizadas pela Administração proporcionam uma base razoável para as projeções apresentadas. Portanto, nosso relatório não proporciona qualquer tipo de asseguração sobre o alcance de informações futuras (como, por exemplo, metas, expectativas e planos futuros) e informações descritivas que são sujeitas a avaliação subjetiva. Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares As informações contábeis suplementares divulgadas no Relatório Análise do Desempenho correspondente ao trimestre findo em 31 de março de 2017, foram elaboradas pela Administração do Banco com base nas informações contábeis contidas nas demonstrações contábeis consolidadas relativas à data-base de 31 de março de 2017 e nos critérios descritos no Relatório Análise do Desempenho, com o objetivo de possibilitar uma análise adicional, sem contudo, fazerem parte das demonstrações contábeis consolidadas divulgadas nesta data. Conclusão Nossa conclusão foi baseada e está limitada aos assuntos descritos neste relatório. Baseado nos procedimentos realizados de asseguração limitada, conforme resumido acima, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares, incluídas no Relatório Análise do Desempenho, não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo “Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares”. Brasília, 10 de maio de 2017. KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF Marcelo Faria Pereira Contador CRC RJ-077911/O-2
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
0
1º Trimestre 2017
Demonstrações
Contábeis
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
1
ÍNDICE
Índice ............................................................................................................................................................1
Demonstrações Contábeis .........................................................................................................................3
BALANÇO PATRIMONIAL ........................................................................................................................3
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ......................................................................................................7
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO .......................................................8
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA .........................................................................................9
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO ..................................................................................... 10
Notas Explicativas .................................................................................................................................... 11
1 - O BANCO E SUAS OPERAÇÕES ................................................................................................... 11
2 - REESTRUTURAÇÕES SOCIETÁRIAS ........................................................................................... 11
3 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ............................................................ 11
4 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ................................................................... 15
5 - INFORMAÇÕES POR SEGMENTO ................................................................................................. 22
6 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA ............................................................................................. 34
7 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ....................................................................... 34
8 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ........ 35
9 - RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS .................................................................................................. 44
10 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO .......................................................................................................... 46
11 - CARTEIRA DE CÂMBIO ................................................................................................................. 52
12 - OUTROS CRÉDITOS ..................................................................................................................... 53
13 - OUTROS VALORES E BENS ........................................................................................................ 54
14 - INVESTIMENTOS ........................................................................................................................... 55
15 - IMOBILIZADO DE USO .................................................................................................................. 62
16 - INTANGÍVEL ................................................................................................................................... 63
17 - DEPÓSITOS E CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO .............................................................. 64
18 - RECURSOS DE ACEITES E EMISSÕES DE TÍTULOS ............................................................... 68
19 - OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES ................................................................... 69
20 - OUTRAS OBRIGAÇÕES ................................................................................................................ 70
Índice
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
2
21 - OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ..................................................................... 74
22 - RESULTADO NÃO OPERACIONAL .............................................................................................. 76
23 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................. 76
24 - TRIBUTOS ...................................................................................................................................... 82
25 - PARTES RELACIONADAS ............................................................................................................ 85
26 - BENEFÍCIOS A EMPREGADOS .................................................................................................... 89
27 - PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E
PREVIDENCIÁRIAS............................................................................................................................... 99
28 - GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL ........................................................................ 102
29 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE ................................................................ 111
30 - OUTRAS INFORMAÇÕES ........................................................................................................... 112
Relatório dos Auditores Independentes .............................................................................................. 115
Membros da Administração .................................................................................................................. 118
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
3
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO Nota 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
ATIVO CIRCULANTE 816.470.887 804.240.873 794.044.220
Disponibilidades 6 15.313.853 12.805.771 22.244.838
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.a 421.074.100 404.769.645 360.672.687
Aplicações no mercado aberto 393.358.973 371.537.393 320.732.915
Aplicações em depósitos interfinanceiros 27.715.127 33.232.252 39.939.772
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 8 19.892.494 16.959.199 28.255.045
Carteira própria 15.112.996 13.937.394 23.699.895
Vinculados a compromissos de recompra 3.310.890 1.499.048 1.447.510
Vinculados à prestação de garantias 572.242 309.539 105.260
Instrumentos financeiros derivativos 896.366 1.213.218 3.002.380
Relações Interfinanceiras 69.303.212 68.026.103 69.860.300
Pagamentos e recebimentos a liquidar 9.a 3.128.919 3.513 3.029.916
Créditos vinculados 9.b 64.267.206 66.063.844 65.277.643
Depósitos no Banco Central 61.618.907 63.451.094 62.612.540
Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 54.657 54.959 122.884
SFH - Sistema Financeiro da Habitação 2.593.642 2.557.791 2.542.219
Repasses interfinanceiros -- -- 1.469
Correspondentes 1.907.087 1.958.746 1.551.272
Relações Interdependências 132.790 376.530 193.653
Transferências internas de recursos 132.790 376.530 193.653
Operações de Crédito 10 172.012.976 174.149.338 190.567.698
Setor público 919.421 649.803 2.210.829
Setor privado 184.173.475 186.111.325 200.326.770
Operações de crédito vinculadas à cessão 814 374 243
(Provisão para operações de crédito) (13.080.734) (12.612.164) (11.970.144)
Operações de Arrendamento Mercantil 10 222.169 237.447 301.554
Setor privado 247.412 269.250 339.682
(Provisão para operações de arrendamento mercantil) (25.243) (31.803) (38.128)
Outros Créditos 118.008.464 126.462.278 121.420.632
Créditos por avais e fianças honrados 741.805 494.543 578.772
Carteira de câmbio 11.a 16.879.448 17.188.751 23.082.698
Rendas a receber 2.677.386 2.644.778 2.538.212
Negociação e intermediação de valores 265.392 218.932 496.145
Créditos específicos 12.a 540 541 --
Diversos 12.b 99.413.087 107.887.734 96.522.143
(Provisão para outros créditos) (1.969.194) (1.973.001) (1.797.338)
Outros Valores e Bens 13 510.829 454.562 527.813
Bens não de uso próprio e materiais em estoque 355.540 339.302 334.971
(Provisão para desvalorizações) (137.181) (137.564) (123.397)
Despesas antecipadas 292.470 252.824 316.239
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
4
ATIVO Nota 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
ATIVO NÃO CIRCULANTE 585.928.545 597.136.101 610.837.435
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 554.242.589 564.008.357 579.460.537
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.a 815.792 942.027 1.129.130
Aplicações no mercado aberto 27.970 145.292 168.552
Aplicações em depósitos interfinanceiros 787.822 796.735 960.578
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 8 104.862.999 104.309.483 93.366.835
Carteira própria 77.784.886 65.273.440 72.069.569
Vinculados a compromissos de recompra 25.286.699 35.791.728 17.810.160
Vinculados à prestação de garantias 1.511.360 2.844.970 2.921.775
Instrumentos financeiros derivativos 280.054 399.345 565.331
Relações Interfinanceiras 545.436 497.227 385.183
Créditos vinculados 9.b 49 1.909 8.181
Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 49 1.909 8.181
Repasses interfinanceiros 545.378 495.306 377.002
Correspondentes 9 12 --
Operações de Crédito 10 381.179.256 390.774.002 419.597.717
Setor público 72.801.276 73.401.682 74.088.325
Setor privado 329.930.112 338.986.894 367.442.958
Operações de crédito vinculadas à cessão 579.369 611.713 320.396
(Provisão para operações de crédito) (22.131.501) (22.226.287) (22.253.962)
Operações de Arrendamento Mercantil 10 296.794 325.376 395.318
Setor privado 303.235 334.946 416.243
(Provisão para operações de arrendamento mercantil) (6.441) (9.570) (20.925)
Outros Créditos 66.522.194 67.143.433 64.570.309
Carteira de câmbio 11.a 17 282.794 1.311.560
Rendas a receber 93.176 31.350 40.558
Negociação e intermediação de valores 781.262 887.868 1.179.383
Créditos específicos 12.a 388.787 377.698 344.699
Diversos 12.b 66.049.757 66.337.503 62.292.171
(Provisão para outros créditos) (790.805) (773.780) (598.062)
Outros Valores e Bens 13 20.118 16.809 16.045
Despesas antecipadas 20.118 16.809 16.045
PERMANENTE 31.685.956 33.127.744 31.376.898
Investimentos 16.285.174 16.855.006 15.563.772
Participações em coligadas e controladas em conjunto 14.a 16.136.145 16.703.729 15.401.200
No país 16.067.932 16.631.072 15.257.800
No exterior 68.213 72.657 143.400
Outros investimentos 14.c 168.161 170.398 216.833
(Provisão para perdas) (19.132) (19.121) (54.261)
Imobilizado de Uso 15 7.414.737 7.557.478 7.159.486
Imóveis de uso 7.705.941 7.722.456 6.780.845
Outras imobilizações de uso 10.038.134 9.953.340 9.403.055
(Depreciação acumulada) (10.329.338) (10.118.318) (9.024.414)
Intangível 16 7.986.045 8.715.260 8.638.956
Ativos intangíveis 19.647.594 19.602.197 17.637.798
(Amortização acumulada) (11.661.549) (10.886.937) (8.998.842)
Diferido -- -- 14.684
Gastos de organização e expansão 2.098 2.098 1.587.621
(Amortização acumulada) (2.098) (2.098) (1.572.937)
TOTAL DO ATIVO 1.402.399.432 1.401.376.974 1.404.881.655
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
5
PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
PASSIVO CIRCULANTE 1.055.777.918 1.004.424.338 938.008.275
Depósitos 17.a 380.647.568 394.668.312 397.930.613
Depósitos à vista 63.960.089 69.349.186 62.631.054
Depósitos de poupança 148.910.155 151.763.344 151.919.172
Depósitos interfinanceiros 15.038.230 17.827.013 31.986.510
Depósitos a prazo 152.655.140 155.675.658 151.363.934
Outros depósitos 83.954 53.111 29.943
Captações no Mercado Aberto 17.c 395.740.369 358.409.319 320.626.154
Carteira própria 30.237.789 42.983.151 14.902.976
Carteira de terceiros 365.502.580 315.426.168 305.723.178
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 18 99.251.211 68.052.214 36.776.073
Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 94.045.188 62.623.394 31.345.769
Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 5.115.269 5.428.820 5.430.304
Certificados de operações estruturadas 90.754 -- --
Relações Interfinanceiras 2.433.513 1.075 2.489.082
Recebimentos e pagamentos a liquidar 9.a 2.433.513 1.075 2.476.118
Correspondentes -- -- 12.964
Relações Interdependências 2.196.880 2.450.012 3.874.647
Recursos em trânsito de terceiros 2.194.084 2.446.807 3.869.933
Transferências internas de recursos 2.796 3.205 4.714
Obrigações por Empréstimos 19.a 15.711.010 17.997.094 20.845.824
Empréstimos no exterior 15.711.010 17.997.094 20.845.824
Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 19.b 39.474.123 39.463.427 38.363.266
Tesouro Nacional 76 -- 196
BNDES 7.767.690 8.227.439 10.191.956
Caixa Econômica Federal 24.487.114 23.758.043 20.686.877
Finame 5.094.915 5.155.259 5.470.329
Outras instituições 2.124.328 2.322.686 2.013.908
Obrigações por Repasses do Exterior 19.b 95 95 95
Instrumentos Financeiros Derivativos 8.d 1.456.596 1.089.344 2.375.127
Outras Obrigações 118.866.553 122.293.446 114.727.394
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 4.969.626 427.463 4.178.985
Carteira de câmbio 11.a 11.653.981 17.879.212 22.167.222
Sociais e estatutárias 878.918 1.125.248 741.115
Fiscais e previdenciárias 20.a 10.785.124 15.293.551 12.227.542
Negociação e intermediação de valores 467.772 379.982 884.714
Fundos financeiros e de desenvolvimento 20.b 8.862.787 9.055.620 9.484.657
Dívidas subordinadas 20.c 9.853.543 4.158.742 1.755.528
Instrumentos híbridos de capital e dívida 20.d 728.055 279.308 233.367
Diversas 20.e 70.666.747 73.694.320 63.054.264
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
6
PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 256.801.367 309.758.884 382.717.589
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 256.352.171 309.312.622 382.264.059
Depósitos 17.a 49.930.259 51.312.376 56.108.132
Depósitos interfinanceiros 3.227.200 2.837.788 4.898.884
Depósitos a prazo 46.703.059 48.474.588 51.209.248
Captações no Mercado Aberto 17.c 14.225.370 16.224.713 33.782.205
Carteira própria 14.225.353 16.224.699 33.782.205
Carteira de terceiros 17 14 --
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 18 57.833.420 97.114.139 142.519.253
Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 42.347.642 82.047.387 124.934.851
Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 15.425.114 14.964.440 17.454.517
Certificados de operações estruturadas 60.664 102.312 129.885
Obrigações por Empréstimos 19.a 2.058.205 2.412.254 4.384.761
Empréstimos no país - outras instituições -- -- 52.277
Empréstimos no exterior 2.058.205 2.412.254 4.332.484
Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 19.b 41.956.453 43.619.266 49.719.054
Tesouro Nacional 161.232 149.248 190.735
BNDES 23.154.581 23.859.417 26.207.886
Finame 18.640.640 19.610.601 23.320.433
Obrigações por Repasses do Exterior 19.b 382 382 382
Instrumentos Financeiros Derivativos 8.d 702.570 781.047 1.260.516
Outras Obrigações 89.645.512 97.848.445 94.489.756
Carteira de câmbio 11.a 6.160.274 5.322.077 636.270
Sociais e estatutárias 229 986 --
Fiscais e previdenciárias 20.a 550.600 732.496 684.323
Negociação e intermediação de valores 155.797 24.613 101.576
Fundos financeiros e de desenvolvimento 20.b 5.954.079 5.734.905 5.296.382
Operações especiais 2.210 2.203 2.197
Dívidas subordinadas 20.c 44.159.752 50.942.804 50.147.141
Instrumentos híbridos de capital e dívida 20.d 5.030.888 5.246.031 6.990.745
Instrumentos de dívida elegíveis a capital 20.c e 20.d 24.456.200 24.714.492 25.627.776
Diversas 20.e 3.175.483 5.127.838 5.003.346
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 449.196 446.262 453.530
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 23 89.820.147 87.193.752 84.155.791
Capital 67.000.000 67.000.000 60.000.000
De domiciliados no país 52.714.567 53.209.529 48.043.731
De domiciliados no exterior 14.285.433 13.790.471 11.956.269
Instrumento Elegível ao Capital Principal 23.c 8.100.000 8.100.000 8.100.000
Reservas de Capital 16.439 15.509 15.740
Reservas de Reavaliação 2.643 2.660 2.713
Reservas de Lucros 27.674.568 27.646.569 29.060.181
Ajustes de Avaliação Patrimonial (16.324.873) (16.929.205) (16.312.045)
Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.626.800 -- 1.667.695
(Ações em Tesouraria) (1.852.324) (1.854.749) (1.691.986)
Participação dos Não Controladores 3.576.894 3.212.968 3.313.493
TOTAL DO PASSIVO 1.402.399.432 1.401.376.974 1.404.881.655
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
7
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
Nota 1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 38.638.844 34.345.206
Operações de crédito 10.b 22.206.897 20.412.315
Operações de arrendamento mercantil 10.i 73.539 94.847
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 8.b 14.879.985 11.536.664
Resultado de instrumentos financeiros derivativos 8.e (546.474) (302.795)
Resultado de operações de câmbio 11.b 277.772 630.277
Resultado das aplicações compulsórias 9.b 1.254.997 1.390.177
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 492.128 583.721
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (30.911.185) (26.482.523)
Operações de captação no mercado 17.d (24.545.927) (23.944.081)
Operações de empréstimos, cessões e repasses 19.c 461.686 4.652.799
Operações de arrendamento mercantil 10.i (42.535) (55.375)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (15.712) (8.837)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10.f e 10.g (6.768.697) (7.127.029)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 7.727.659 7.862.683
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (3.555.305) (3.799.590)
Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias 21.a 6.164.531 5.557.773
Receitas de prestação de serviços 3.952.670 3.619.115
Rendas de tarifas bancárias 2.211.861 1.938.658
Despesas de pessoal 21.b (5.064.875) (5.175.668)
Outras despesas administrativas 21.c (3.878.250) (3.801.922)
Despesas tributárias 24.c (1.387.939) (1.387.165)
Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto 14 952.720 1.024.064
Outras receitas operacionais 21.d 2.198.778 2.344.726
Outras despesas operacionais 21.e (2.540.270) (2.361.398)
RESULTADO OPERACIONAL 4.172.354 4.063.093
RESULTADO NÃO OPERACIONAL 22 45.115 36.592
Receitas não operacionais 66.240 68.029
Despesas não operacionais (21.125) (31.437)
RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES 4.217.469 4.099.685
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 24.a (1.079.141) (1.044.841)
PARTICIPAÇÃO DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES NO LUCRO
(299.297) (306.317)
PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES (396.010) (389.476)
LUCRO LÍQUIDO 2.443.021 2.359.051
LUCRO POR AÇÃO 23.f
Número médio ponderado de ações - básico e diluído 2.784.760.543 2.792.561.206
Lucro básico e diluído por ação (R$) 0,86 0,83
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
8
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
BB Consolidado Nota Capital
Instrumento Elegível ao
Capital Principal
Reservas de Capital
Reservas de Reavaliação
Reservas de Lucros Ajustes de Avaliação
Patrimonial Ações em Tesouraria
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Participação dos não
Controladores Total
Reserva Legal
Reservas Estatutárias
Banco do Brasil
Coligadas e Controladas
Saldos em 31.12.2015 60.000.000 8.100.000 14.326 2.730 6.173.642 22.857.448 (16.678.569) (364.102) (1.697.380) -- 3.128.078 81.536.173
Ajuste de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, líquido de impostos
-- -- -- -- -- -- 493.963 236.663 -- -- -- 730.626
Transações com pagamento baseado em ações -- -- 1.414 -- -- -- -- -- 5.394 -- -- 6.808
Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 4.016 -- 4.016
Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas 23.d -- -- -- (17) -- -- -- -- -- 17 -- --
Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 185.415 185.415
Lucro líquido 23.h -- -- -- -- -- -- -- -- -- 2.359.051 -- 2.359.051
Juros sobre instrumento elegível ao capital principal -- -- -- -- -- -- -- -- -- (19.559) -- (19.559)
Resultado não realizado -- -- -- -- -- 29.091 -- -- -- (29.091) -- --
Destinação: - Juros sobre o capital próprio 23.g -- -- -- -- -- -- -- -- -- (646.739) -- (646.739)
Saldos em 31.03.2016 60.000.000 8.100.000 15.740 2.713 6.173.642 22.886.539 (16.184.606) (127.439) (1.691.986) 1.667.695 3.313.493 84.155.791
Mutações do período -- -- 1.414 (17) -- 29.091 493.963 236.663 5.394 1.667.695 185.415 2.619.618
Saldos em 31.12.2016 67.000.000 8.100.000 15.509 2.660 6.570.147 21.076.422 (16.944.830) 15.625 (1.854.749) -- 3.212.968 87.193.752
Ajuste de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, líquido de impostos
-- -- -- -- -- -- 594.030 9.114 -- -- -- 603.144
Variação cambial e hedge de investimentos no exterior 23.i -- -- -- -- -- -- -- 1.188 -- -- -- 1.188
Transações com pagamento baseado em ações -- -- 930 -- -- -- -- -- 2.425 -- -- 3.355
Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 2.166 -- 2.166
Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas 23.d -- -- -- (17) -- -- -- -- -- 17 -- --
Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 363.926 363.926
Adoção inicial da Resolução CMN n.º 4.512/2016 no Banco Votorantim S.A.
14.a -- -- -- -- -- -- -- -- -- (58.275) -- (58.275)
Lucro líquido 23.h -- -- -- -- -- -- -- -- -- 2.443.021 -- 2.443.021
Juros sobre instrumento elegível ao capital principal -- -- -- -- -- -- -- -- -- (21.829) -- (21.829)
Resultado não realizado -- -- -- -- -- 27.999 -- -- -- (27.999) -- --
Destinação: - Juros sobre o capital próprio 23.g -- -- -- -- -- -- -- -- -- (710.301) -- (710.301)
Saldos em 31.03.2017 67.000.000 8.100.000 16.439 2.643 6.570.147 21.104.421 (16.350.800) 25.927 (1.852.324) 1.626.800 3.576.894 89.820.147
Mutações do período -- -- 930 (17) -- 27.999 594.030 10.302 2.425 1.626.800 363.926 2.626.395
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
9
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Nota 1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Fluxos de Caixa Provenientes das Operações
Lucro antes dos Tributos e Participações 4.217.469 4.099.685
Ajustes ao lucro antes dos tributos e participações 6.814.059 12.251.301
Provisão para crédito, arrendamento mercantil e outros créditos 10.f e 10.g 6.768.697 7.127.029
Depreciações e amortizações 21.c 1.075.276 1.066.243
Variação cambial em movimentações de intangíveis 16 4.673 17.186
Resultado de participação em coligadas e controladas 14.a (952.720) (1.024.064)
(Lucro) Prejuízo na alienação de valores e bens 22 677 (3.193)
Lucro na alienação de investimentos 22 (308) --
Ganho de capital 22 (37.771) (25.287)
Provisão (Reversão) para desvalorização de outros valores e bens 22 (622) 3.240
Amortização de ágios em investimentos 14.d 52.821 52.274
Despesas com provisões cíveis, trabalhistas e fiscais 27 768.832 725.486
Atualização de ativos/passivos atuariais e dos fundos de destinação do superávit
26 (7.582) (139.831)
Comissões de corretagem diferidas (175.655) (109.153)
Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa (3.932) 4.984.290
Resultado dos não controladores (396.010) (389.476)
Outros ajustes (282.317) (33.443)
Lucro Ajustado antes dos Tributos e Participações 11.031.528 16.350.986
Variações Patrimoniais (42.681.112) (24.654.486)
Aumento em aplicações interfinanceiras de liquidez (51.459.618) (33.499.922)
Aumento em títulos para negociação e instrumentos financeiros derivativos (1.089.364) (103.897)
Aumento em relações interfinanceiras e interdependências (734.459) (1.737.101)
(Aumento) Redução em depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil 1.832.187 (1.801.622)
Redução em operações de crédito 5.137.335 10.816.001
Redução em operações de arrendamento mercantil 38.500 103.164
Redução em outros créditos líquidos dos impostos diferidos 8.855.508 933.000
Aumento em outros valores e bens (59.631) (47.278)
Imposto de renda e contribuição social pagos (2.103.105) (1.847.150)
Redução em depósitos (15.402.861) (10.380.973)
Aumento em captações no mercado aberto 35.331.707 20.886.711
Redução em recursos de aceites e emissão de títulos (8.081.722) (9.266.166)
Redução em obrigações por empréstimos e repasses (4.292.250) (6.417.684)
(Redução) Aumento em outras obrigações (10.656.273) 7.714.109
(Redução) Aumento em resultados de exercícios futuros 2.934 (5.678)
CAIXA UTILIZADO PELAS OPERAÇÕES (31.649.584) (8.303.500)
Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de Investimento
Aumento em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda (16.807.278) (12.814.485)
Redução em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 14.761.243 9.557.447
Aumento em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento (657.849) (1.676.324)
Redução em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento 1.201.865 1.792.825
Dividendos recebidos de coligadas e controladas 1.215.829 1.055.753
Aquisição de imobilizado de uso (145.461) (192.496)
Alienação de imobilizado de uso 132 75.772
(Aquisição) Alienação de investimentos 313.932 (124.160)
Aquisição de intangíveis (63.393) (129.352)
Baixa de intangíveis/diferidos 728 --
CAIXA UTILIZADO PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (180.252) (2.455.020)
Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de Financiamento
Variação da participação dos acionistas não controladores 363.926 185.415
Redução em obrigações por dívida subordinada (853.246) (1.886.811)
Redução em instrumentos híbridos de capital e dívida (259.693) (2.536.198)
Alienação de ações em tesouraria 2.425 5.394
Juros sobre o capital próprio pagos (200.824) (274.466)
CAIXA UTILIZADO PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (947.412) (4.506.666)
Variação Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa (32.777.248) (15.265.186)
Início do período 103.123.670 102.707.171
Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa 3.932 (4.984.290)
Fim do período 70.350.354 82.457.695
Redução de Caixa e Equivalentes de Caixa (32.777.248) (15.265.186)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
10
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Nota 1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Receitas 37.598.423 32.649.176
Receitas de intermediação financeira 38.638.844 34.345.206
Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias 6.164.531 5.557.773
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (6.768.697) (7.127.029)
Ganhos de capital 22 48.911 51.833
Outras receitas/(despesas) (485.166) (178.607)
Despesas da Intermediação Financeira (24.142.488) (19.355.494)
Insumos Adquiridos de Terceiros (2.206.900) (2.204.557)
Materiais, água, energia e gás 21.c (162.145) (182.054)
Serviços de terceiros 21.c (360.189) (416.190)
Comunicações 21.c (306.605) (303.535)
Processamento de dados 21.c (234.004) (160.420)
Transporte 21.c (243.965) (265.760)
Serviços de vigilância e segurança 21.c (305.969) (276.526)
Serviços do sistema financeiro 21.c (180.036) (188.544)
Propaganda e publicidade 21.c (54.114) (57.989)
Outras (359.873) (353.539)
Valor Adicionado Bruto 11.249.035 11.089.125
Despesas de amortização/depreciação 21.c (1.133.994) (1.118.517)
Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade 10.115.041 9.970.608
Valor Adicionado Recebido em Transferência 952.720 1.024.064
Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto
952.720 1.024.064
Valor Adicionado a Distribuir 11.067.761 100,00% 10.994.672 100,00%
Valor Adicionado Distribuído 11.067.761 100,00% 10.994.672 100,00%
Pessoal 4.776.212 43,16% 4.895.655 44,53%
Salários e honorários 3.157.958 3.205.023
Participação de empregados e administradores no lucro
299.297 306.317
Benefícios e treinamentos 784.668 694.979
FGTS 173.562 174.013
Outros encargos 360.727 515.323
Impostos, Taxas e Contribuições 3.055.039 27,60% 3.018.335 27,45%
Federais 2.683.581 2.675.286
Estaduais 124 70
Municipais 371.334 342.979
Remuneração de Capitais de Terceiros 397.479 3,59% 332.155 3,02%
Aluguéis 21.c 397.479 332.155
Remuneração de Capitais Próprios 23.g 2.839.031 25,65% 2.748.527 25,00%
Juros sobre capital próprio da União 386.336 357.957
Juros sobre capital próprio de outros acionistas 323.965 288.782
Juros sobre o instrumento elegível ao capital da União 21.829 19.558
Lucro retido 1.710.891 1.692.754
Participação dos não controladores nos lucros retidos 396.010 389.476
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
11
1 - O BANCO E SUAS OPERAÇÕES
O Banco do Brasil S.A. (Banco do Brasil ou Banco) é uma companhia aberta de direito privado, de economia mista,
regida, sobretudo, pela legislação das sociedades por ações, e sua matriz está localizada no Setor de Autarquias
Norte, Quadra 5, Lote B, Edifício Banco do Brasil, Brasília, Distrito Federal, Brasil. Tem por objeto a prática de todas
as operações bancárias ativas, passivas e acessórias, a prestação de serviços bancários, de intermediação e
suprimento financeiro sob suas múltiplas formas, inclusive nas operações de câmbio e nas atividades
complementares, destacando-se seguros, previdência privada, capitalização, corretagem de títulos e valores
mobiliários, administração de consórcios, cartões de crédito/débito, fundos de investimentos e carteiras
administradas e o exercício de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro
Nacional. Como instrumento de execução da política creditícia e financeira do Governo Federal, compete ao Banco
exercer as funções atribuídas em lei, especificamente as previstas no art. 19 da Lei n.º 4.595/1964.
2 - REESTRUTURAÇÕES SOCIETÁRIAS
Reorganização Societária na área de Seguros
Incorporação da BB Cor Participações S.A. pela BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A.
Em 27.12.2016, a BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (BB Corretora) incorporou a BB Cor
Participações S.A. (BB Cor) ao seu patrimônio nos termos do Protocolo e Justificação de Incorporação.
O acervo líquido incorporado foi avaliado ao valor contábil na data-base da operação, 27.12.2016, no montante de
R$ 26.976 mil.
A incorporação justifica-se pela desnecessidade da manutenção da BB Cor verificada no processo de revisão do
modelo de negócios no segmento de distribuição de produtos de seguridade, bem como em razão da ausência de
perspectivas de que a empresa viesse a desenvolver atividades operacionais.
Como decorrência natural, a BB Corretora passou à condição de sucessora a título universal da BB Cor em todos os
seus bens, direitos e obrigações, assumindo integralmente seus acervos patrimoniais.
Considerando que a BB Seguridade é a única acionista da incorporada na data da incorporação, não houve relação
de troca de ações de acionistas não controladores da incorporada por ações da incorporadora, não ocorrendo,
portanto, qualquer alteração do capital social da BB Seguridade.
3 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das
Sociedades por Ações com observância às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco
Central do Brasil (Bacen) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando aplicável. Nas demonstrações
contábeis consolidadas, houve a reclassificação do instrumento elegível ao capital principal - IHCD para o patrimônio
líquido. Esse procedimento também é adotado para as demonstrações contábeis prudenciais e em IFRS, com o
objetivo de melhorar a qualidade e transparência dessas demonstrações contábeis consolidadas.
A elaboração de demonstrações de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições
financeiras, requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis,
quando for o caso. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem: o valor residual
do ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, ativos fiscais diferidos, provisão para demandas
trabalhistas, fiscais e cíveis, valorização de instrumentos financeiros, ativos e passivos relacionados a benefícios
pós-emprego a empregados e outras provisões. Os valores definitivos das transações envolvendo essas estimativas
somente são conhecidos por ocasião da sua liquidação.
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
12
As demonstrações contábeis consolidadas contemplam as operações do Banco do Brasil realizadas por suas
agências e subsidiárias no país e no exterior, as operações de suas controladas, bem como das Entidades de
Propósito Específico - Dollar Diversified Payment Rights Finance Company e Loans Finance Company Limited e dos
fundos de investimentos financeiros dos quais as empresas do Conglomerado são principais beneficiárias ou
detentoras das principais obrigações (Fênix Fundo de Investimento em Direitos Creditórios do Varejo, Fundo de
Investimento em Direitos Creditórios da Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa, BB Fund Class A e
BB Fund Class D). Essas demonstrações contábeis consolidadas refletem os ativos, passivos, receitas e despesas
do Banco do Brasil e de suas entidades controladas, em conformidade com o pronunciamento técnico CPC 36 (R3) -
Demonstrações Consolidadas.
Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, foram eliminados os valores oriundos de transações
entre as empresas, compreendendo as participações acionárias de uma empresa em outra, os saldos de contas
patrimoniais, as receitas, despesas, bem como os lucros não realizados, líquidos dos efeitos tributários. As
participações dos não controladores no patrimônio líquido e no resultado foram destacadas nas demonstrações
contábeis. As operações de arrendamento mercantil foram consideradas sob a ótica do método financeiro, sendo os
valores reclassificados da rubrica de Imobilizado de Arrendamento para a rubrica de Operações de Arrendamento
Mercantil, deduzidos dos valores residuais recebidos antecipadamente. Os ganhos e as perdas cambiais das
operações das agências estão apresentados nos grupamentos de resultado nos quais são reconhecidos as rendas e
encargos sobre essas operações. Os ganhos e as perdas cambiais incidentes sobre os investimentos no exterior
são apresentados no grupamento de Despesas de Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses, com o
objetivo de anular o efeito da proteção para as oscilações cambiais desses investimentos.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emite pronunciamentos e interpretações contábeis alinhadas às
normas internacionais de contabilidade e aprovadas pela CVM. O CMN aprovou os seguintes pronunciamentos,
observados integralmente pelo Banco, quando aplicável: CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e
Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, CPC 03 -
Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC, CPC 05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas, CPC 10 (R1) -
Pagamento Baseado em Ações, CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, CPC
24 - Evento Subsequente, CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes e CPC 33 (R1) -
Benefícios a Empregados.
Adicionalmente, o Bacen editou a Resolução CMN n.º 3.533, de 31.01.2008, cuja vigência iniciou-se em janeiro de
2012, a qual estabeleceu procedimentos para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou
de transferência de ativos financeiros. A Resolução é convergente com os critérios de baixa de ativos financeiros
especificados no CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração.
O Banco aplicou, ainda, os seguintes pronunciamentos que não são conflitantes com as normas do Bacen, conforme
determina o artigo 22, § 2º, da Lei n.º 6.385/1976: CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado (DVA), CPC 12 -
Ajuste a Valor Presente, CPC 22 - Informações por Segmento, CPC 36 (R3) - Demonstrações Consolidadas e CPC
41 - Resultado por Ação.
A aplicação dos normativos que dependem de regulamentação do Bacen reflete, basicamente, em ajustes imateriais
ou em alterações na forma de divulgação, exceto nos seguintes pronunciamentos que podem gerar impactos
relevantes nas demonstrações contábeis:
CPC 04 (R1) - Ativo Intangível e CPC 15 (R1) - Combinação de Negócios - a) reclassificação dos ativos intangíveis
identificados na aquisição de participação no Banco Votorantim, ocorrida em 2009, bem como na aquisição do
controle do Banco Patagonia, em 2011, e do BB Americas, em 2012, da conta de Investimentos para a conta de
Intangível, no grupamento do Ativo Não Circulante - Permanente; b) não reconhecimento de despesas
de amortização de ágios por expectativa de rentabilidade futura oriundos das aquisições; e, c) reconhecimento de
despesa de amortização de intangíveis com vida útil definida, identificados nas aquisições.
CPC 18 (R2) - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto -
a) registro a valor justo das participações societárias recebidas na parceria de formação das joint ventures BB
Mapfre SH1 e Mapfre BB SH2, em 30.06.2011; b) baixa dos ativos contribuídos pelo Banco do Brasil, incluindo
qualquer ágio, pelo valor contábil; e, c) reconhecimento do resultado da transação nas novas sociedades
constituídas pela proporção das participações societárias.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
13
CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração - ajuste na provisão para crédito de liquidação
duvidosa, em virtude da adoção do critério de perda incorrida ao invés do critério da perda esperada.
As demonstrações contábeis foram aprovadas pelo Conselho Diretor em 09.05.2017.
Participações societárias incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas, segregadas por segmentos de negócios:
Atividade Moeda
funcional
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
% de Participação
Segmento Bancário
Banco do Brasil AG Bancária Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Leasing Company Ltd. (1)
Arrendamento Real -- -- 100,00%
BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil Arrendamento Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora Real 100,00% 100,00% 100,00%
Banco do Brasil Securities LLC. Corretora Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Securities Ltd. Corretora Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB USA Holding Company, Inc. Holding Real 100,00% 100,00% 100,00%
Brasilian American Merchant Bank Bancária Real 100,00% 100,00% 100,00%
Banco do Brasil Americas Bancária Dólar Americano 100,00% 100,00% 100,00%
Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.
Administração de Ativos Real 99,62% 99,62% 99,62%
Banco Patagonia S.A. Bancária Peso Argentino 58,97% 58,97% 58,96%
Segmento Investimentos
BB Banco de Investimento S.A. Banco de Investimento Real 100,00% 100,00% 100,00%
Segmento Gestão de Recursos
BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.
Administração de Ativos Real 100,00% 100,00% 100,00%
Segmento Seguros, Previdência e Capitalização
BB Seguridade Participações S.A. (2)
Holding Real 66,36% 66,36% 66,36%
BB Cor Participações S.A. (2) (3)
Holding Real -- -- 66,36%
BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A.
(2)
Corretora Real 66,36% 66,36% 66,36%
BB Seguros Participações S.A. (2)
Holding Real 66,36% 66,36% 66,36%
Segmento Meios de Pagamento
BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. Prestação de Serviços Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Elo Cartões Participações S.A. Holding Real 100,00% 100,00% 100,00%
Outros Segmentos
Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros
Aquisição de Créditos Real 100,00% 100,00% 100,00%
Ativos S.A. Gestão de Cobrança e Recuperação de Crédito
Aquisição de Créditos Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcio Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Tur Viagens e Turismo Ltda. (4)
Turismo Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Asset Management Ireland Limited Aquisição de Créditos Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Tecnologia e Serviços (2)
Informática Real 99,99% 99,99% 99,97%
(1) A empresa realizou sua última Assembleia Geral em 28.01.2016, ocasião em que os saldos de todas as contas do balanço eram iguais a zero, tendo sido formalmente encerrada em 29.04.2016.
(2) Refere-se ao percentual de participação efetiva, considerando as aquisições de ações pela própria investida, mantidas em tesouraria.
(3) Empresa incorporada pela BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. em 27.12.2016 (Nota 2).
(4) Demonstrações contábeis para consolidação relativas a fevereiro/2017.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
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Informações para Efeito de Comparabilidade
Foram realizadas, para efeito de comparabilidade, de forma a evidenciar melhor a essência das operações, as
seguintes reclassificações:
Reversão de provisões fiscais, do grupamento Outras Receitas Operacionais para Outras Despesas Operacionais.
Ressarcimento de despesas com operações de empréstimos, cessões e repasses, do grupamento Outras Receitas
Operacionais para Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses.
1º Trimestre/2016 Divulgação Anterior Reclassificações Saldos Ajustados
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (26.903.604) 421.081 (26.482.523)
Operações de empréstimos, cessões e repasses 4.231.718 421.081 4.652.799
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 7.441.602 421.081 7.862.683
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (3.378.509) (421.081) (3.799.590)
Outras receitas operacionais 2.858.536 (513.810) 2.344.726
Outras despesas operacionais (2.454.127) 92.729 (2.361.398)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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4 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As políticas contábeis adotadas pelo Banco do Brasil são aplicadas de forma consistente em todos os períodos
apresentados nestas demonstrações contábeis e de maneira uniforme em todas as empresas consolidadas.
a) Apuração do Resultado
Em conformidade com o regime de competência, as receitas e as despesas são reconhecidas na apuração do
resultado do período a que pertencem e, quando se correlacionam, de forma simultânea, independentemente de
recebimento ou pagamento. As operações formalizadas com encargos financeiros pós-fixados são atualizadas pelo
critério pro rata die, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados, e as operações com encargos
financeiros pré-fixados estão registradas pelo valor de resgate, retificado por conta de rendas a apropriar ou
despesas a apropriar correspondentes ao período futuro. As operações indexadas a moedas estrangeiras são
atualizadas até a data do balanço pelo critério de taxas correntes.
b) Mensuração a Valor Presente
Os ativos e passivos financeiros estão apresentados a valor presente em função da aplicação do regime de
competência no reconhecimento das respectivas receitas e despesas de juros.
Os passivos não contratuais, representados essencialmente por provisões para demandas judiciais e obrigações
legais, cuja data de desembolso é incerta e não está sob controle do Banco, estão mensurados a valor presente
uma vez que são reconhecidos inicialmente pelo valor de desembolso estimado na data da avaliação e são
atualizados mensalmente.
c) Caixa e Equivalentes de Caixa
Caixa e equivalentes de caixa estão representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira,
aplicações em ouro, aplicações em operações compromissadas – posição bancada, aplicações em depósitos
interfinanceiros e aplicações em moedas estrangeiras, com alta liquidez e risco insignificante de mudança de valor
justo, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.
d) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos
rendimentos auferidos até a data do balanço e ajustadas por provisão para perdas, quando aplicável.
e) Títulos e Valores Mobiliários – TVM
Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valor efetivamente
pago, inclusive corretagens e emolumentos, e se classificam em função da intenção da Administração do Banco em
três categorias distintas, conforme Circular Bacen n.º 3.068/2001:
Títulos para Negociação: títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados ativa e
frequentemente, ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são
registradas, respectivamente, em contas de receitas e despesas do período;
Títulos Disponíveis para Venda: títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados a qualquer tempo, porém
não são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados mensalmente ao
valor de mercado e suas valorizações e desvalorizações registradas, líquidas dos efeitos tributários, em conta de
Ajuste de Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido; e
Títulos Mantidos até o Vencimento: títulos e valores mobiliários que o Banco tem e dispõe de capacidade financeira
e intenção para manter até o vencimento. Esses títulos não são ajustados pelo valor de mercado. A capacidade
financeira está amparada em projeção de fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos.
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A metodologia de ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância a
critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação na data da apuração
ou, na falta desse, a divulgação de preço indicativo pela Anbima, ou a relação entre o PU e o valor de negócio mais
recente nos últimos 30 dias, ou ainda o valor líquido provável de realização obtido por meio de modelos de
precificação, utilizando curvas de risco de crédito, valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de
preços e moedas e instrumentos financeiros semelhantes.
Os rendimentos obtidos pelos títulos e valores mobiliários, independente de como estão classificados, são
apropriados pro rata die, observando o regime de competência até a data do vencimento ou da venda definitiva, pelo
método exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas de remuneração e na taxa de aquisição distribuída no
prazo de fluência, reconhecidos diretamente no resultado do período.
As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e como mantidos até o vencimento que não
tenham caráter de perdas temporárias são reconhecidas diretamente no resultado do período e passam a compor a
nova base de custo do ativo.
Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelos
rendimentos é considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação como lucro ou
prejuízo com títulos e valores mobiliários.
f) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD
Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado por ocasião dos balancetes mensais e
balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos
instrumentos financeiros.
A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com base em
critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço de fechamento, ou de ajuste, quando for o
caso, no dia da apuração ou, na falta desse, por meio de modelos de precificação que traduzam o valor líquido
provável de realização, ou ainda, o preço de instrumento financeiro semelhante, levando em consideração, no
mínimo, os prazos de pagamento e vencimento, o risco de crédito e a moeda ou indexador.
Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das
exposições às variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa de ativos ou passivos financeiros, compromisso
ou transação futura prevista, são considerados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com
a sua natureza em:
Hedge de Risco de Mercado: os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto de hedge,
têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período; e
Hedge de Fluxo de Caixa: para os instrumentos financeiros enquadrados nessa categoria, a parcela efetiva das
valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial
no Patrimônio Líquido. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge,
diretamente relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado
para hedge, considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos
são reconhecidas diretamente no resultado do período.
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g) Operações de Crédito, de Arrendamento Mercantil, Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio, Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito e Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos
com características de concessão de crédito são classificados de acordo com o julgamento da Administração quanto
ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos
em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução
CMN n.º 2.682/1999, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco
mínimo) e H (risco máximo), bem como a classificação das operações com atraso superior a 15 dias como
operações em curso anormal. Para as operações anormais com prazo a decorrer superior a 36 meses, é realizada a
contagem em dobro sobre os intervalos de atraso definidos para os nove níveis de risco, conforme facultado pela
Resolução CMN n.º 2.682/1999.
As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, inclusive, independentemente de seu nível de
risco, são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.
As operações classificadas como nível H, que permanecem nessa classificação por 180 dias, são baixadas contra a
provisão existente.
As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As
renegociações de operações de crédito já baixadas contra a provisão são classificadas como H e os eventuais
ganhos oriundos da renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. Admite-se a
reclassificação para categoria de menor risco quando houver amortização significativa da operação ou quando
houver fatos novos relevantes que justificarem a mudança do nível de risco, conforme Resolução CMN
n.º 2.682/1999.
A provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração, atende ao requisito
mínimo estabelecido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999 (Nota 10.e).
h) Tributos
Os tributos são apurados com base nas alíquotas demonstradas no quadro a seguir:
Tributos Alíquota
Imposto de Renda (15,00% + adicional de 10,00%) 25,00%
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL (1)
20,00%
PIS/Pasep (2)
0,65%
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins (2)
4,00%
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN Até 5,00%
(1) Alíquota aplicada às empresas financeiras e às empresas não financeiras do ramo de seguros privados e de capitalização, desde 01.09.2015 (até 31.08.2015 a alíquota era de 15%). A partir de janeiro de 2019, a alíquota voltará a ser de 15%. Para as demais empresas não financeiras, a alíquota de CSLL corresponde a 9%.
(2) Para as empresas não financeiras optantes do regime de apuração não cumulativo, a alíquota do PIS/Pasep é de 1,65% e da Cofins é de 7,6%.
Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários) e os passivos fiscais diferidos são constituídos pela aplicação das
alíquotas vigentes dos tributos sobre suas respectivas bases. Para constituição, manutenção e baixa dos ativos
fiscais diferidos são observados os critérios estabelecidos pela Resolução CMN n.º 3.059/2002, alterados pelas
Resoluções CMN n.os
3.355/2006, 4.192/2013 e 4.441/2015, e estão suportados por estudo de capacidade de
realização. Os créditos tributários decorrentes da elevação da alíquota da Contribuição Social de 15% para 20%
estão sendo reconhecidos no montante suficiente para seu consumo até o final da vigência da nova alíquota
(31.12.2018), conforme Lei n.º 13.169/2015.
i) Despesas Antecipadas
Referem-se às aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço ao
Banco ocorrerão durante os exercícios seguintes. As despesas antecipadas são registradas ao custo e amortizadas
à medida que forem sendo realizadas.
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j) Ativo Permanente
Investimentos: os investimentos em empresas controladas e coligadas com influência significativa ou com
participação de 20% ou mais no capital votante e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou
que estejam sob controle comum são avaliados por equivalência patrimonial com base no valor do patrimônio líquido
da controlada ou coligada.
Nas demonstrações contábeis consolidadas, as empresas controladas são consolidadas integralmente e as
empresas coligadas e controladas em conjunto são apresentadas pelo método da equivalência patrimonial.
Os ágios correspondentes ao valor pago excedente ao valor contábil dos investimentos adquiridos, decorrentes da
expectativa de rentabilidade futura, estão sustentados pelas avaliações econômico-financeiras que fundamentaram
o preço de compra dos negócios, são amortizados com base nas projeções de resultado anual constantes nos
respectivos estudos econômico-financeiros e são submetidos anualmente ao teste de redução ao valor recuperável
de ativos.
As demonstrações contábeis das agências e controladas no exterior seguem os critérios contábeis vigentes no
Brasil e são convertidas para a moeda Real pelo critério de taxas correntes, conforme previsto na Circular Bacen n.º
2.397/1993 e na Resolução CMN n.º 4.524/2016, e seus efeitos são reconhecidos no resultado, por meio da
equivalência patrimonial para as que possuem moeda funcional igual a moeda nacional, e no Patrimônio Líquido,
para as que possuem moeda funcional diferente da moeda nacional.
Os demais investimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas por
desvalorização (imparidade), quando aplicável.
Imobilizado de Uso: o ativo imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de
depreciação, cujo valor é calculado pelo método linear às seguintes taxas anuais: edificações e benfeitorias – 4%,
veículos – 20%, sistemas de processamento de dados – 20% e demais itens – 10% (Nota 15).
Diferido: o ativo diferido está registrado ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas amortizações
acumuladas. Contempla, principalmente, os gastos de reestruturação do Banco e os gastos efetuados até
30.09.2008, em imóveis de terceiros, decorrentes de instalação de dependências e amortizados mediante taxas
apuradas com base no prazo de locação, observado o máximo de 10 anos, e com aquisição e desenvolvimento de
sistemas, amortizados à taxa anual de 10%. Não são registrados novos valores no ativo diferido, de acordo com a
Resolução CMN n.º 3.617/2008.
No exercício de 2016, foram reclassificados para as adequadas contas do ativo, de acordo com a natureza da
operação, os saldos registrados em títulos contábeis excluídos conforme Carta Circular Bacen n.º 3.791/2016.
Intangível: o ativo intangível corresponde aos direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à
manutenção do Banco ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
Um ativo satisfaz o critério de identificação de um ativo intangível quando: for separável, ou seja, puder ser separado
da empresa e vendido, transferido ou licenciado, alugado ou trocado individualmente ou junto a um contrato, ativo ou
passivo relacionado, independente da intenção de uso ou resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais,
independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da empresa ou de outros direitos e
obrigações.
Os ativos intangíveis possuem vida útil definida e referem-se basicamente aos desembolsos para aquisição de
direitos para prestação de serviços bancários (direitos de gestão de folhas de pagamento), amortizados de acordo
com os prazos dos contratos; ágio pago na aquisição de sociedade incorporada (Banco Nossa Caixa), amortizado
com base nas projeções de resultado anual constantes no estudo econômico-financeiro; e softwares, amortizados
pelo método linear à taxa de 10% ao ano a partir da data da sua disponibilidade para uso. Os ativos intangíveis são
ajustados por provisão para perda por desvalorização (imparidade), quando aplicável (Nota 16). A amortização dos
ativos intangíveis é contabilizada em Outras Despesas Administrativas.
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k) Redução ao Valor Recuperável de Ativos não Financeiros – Imparidade
Ao final de cada período de reporte, o Banco avalia, com base em fontes internas e externas de informação, se há
alguma indicação de que um ativo não financeiro possa ter sofrido desvalorização. Se houver indicação de
desvalorização, o Banco estima o valor recuperável do ativo, que é o maior entre: i) seu valor justo menos os custos
para vendê-lo; e ii) o seu valor em uso.
Independentemente de haver indicação de desvalorização, o Banco testa o valor recuperável dos ativos intangíveis
ainda não disponíveis para uso e dos ágios na aquisição de investimentos, no mínimo anualmente. Esse teste é
realizado a qualquer momento do ano, sempre na mesma época.
Se o valor recuperável do ativo for menor que o seu valor contábil, o valor contábil é reduzido ao seu valor
recuperável por meio de uma provisão para perda por imparidade, reconhecida na Demonstração do Resultado.
Metodologias aplicadas na avaliação do valor recuperável dos principais ativos não financeiros:
Imobilizado de Uso
Terrenos e edificações – na apuração do valor recuperável de terrenos e edificações, são efetuadas avaliações
técnicas em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Sistemas de processamento de dados – na apuração do valor recuperável dos itens relevantes que compõem os
sistemas de processamento de dados, são considerados o valor de mercado para itens com valor de mercado
disponível ou o valor passível de ser recuperado pelo uso nas operações do Banco para os demais itens, cujo
cálculo considera a projeção dos fluxos de caixa dos benefícios decorrentes do uso de cada bem durante a sua vida
útil, descontada a valor presente com base na taxa dos Certificados de Depósitos Interbancários – CDI.
Outros itens do imobilizado – embora sejam sujeitos à análise de indicativo de perda, os demais bens do imobilizado
de uso são individualmente de pequeno valor e, em face da relação custo-benefício, o Banco não avalia o valor
recuperável desses itens individualmente. No entanto, o Banco realiza inventário anualmente, onde os bens
perdidos ou deteriorados são baixados na contabilidade.
Investimentos e Ágio na Aquisição de Investimentos
A metodologia de apuração do valor recuperável dos investimentos e dos ágios por expectativa de rentabilidade
futura consiste em mensurar o resultado esperado do investimento por meio de fluxo de caixa descontado. Para
mensurar esse resultado, as premissas adotadas são baseadas em i) projeções das operações, resultados e planos
de investimentos das empresas; ii) cenários macroeconômicos desenvolvidos pelo Banco; e iii) metodologia interna
de apuração do custo do capital baseado no modelo Capital Asset Pricing Model – CAPM.
Intangível
Direitos de Gestão de Folhas de Pagamento – o modelo de avaliação do valor recuperável dos direitos de gestão de
folhas de pagamento está relacionado ao acompanhamento da performance dos contratos, calculada a partir das
margens de contribuição de relacionamento dos clientes vinculados a cada contrato, de forma a verificar se as
projeções que justificaram a aquisição do ativo correspondem à performance observada. Para os contratos que não
atingem a performance esperada, é reconhecida uma provisão para perda por imparidade.
Softwares – os softwares, substancialmente desenvolvidos internamente de acordo com as necessidades do Banco,
são constantemente objeto de investimentos para modernização e adequação às novas tecnologias e necessidades
dos negócios. Em razão de não haver similares no mercado, bem como do alto custo para se implantar métricas que
permitam o cálculo do seu valor em uso, o teste de recuperabilidade dos softwares consiste em avaliar a sua
utilidade para a empresa de forma que, sempre que um software entra em desuso, seu valor é baixado na
contabilidade.
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Ágio na Aquisição de Sociedade Incorporada – a metodologia de apuração do valor recuperável do ágio na
aquisição do Banco Nossa Caixa, incorporado pelo Banco do Brasil em novembro de 2009, consiste em comparar o
valor do ágio pago, deduzido pela amortização acumulada, com o valor presente dos resultados do Banco do Brasil
projetados para o Estado de São Paulo, descontados os ativos com vida útil definida. As projeções partem dos
resultados observados e evoluem com base nas premissas de crescimento de rentabilidade para o Banco do Brasil
e são descontadas pela taxa do custo do capital apurada por meio de metodologia interna, baseada no modelo
Capital Asset Pricing Model – CAPM.
As perdas registradas no resultado para ajuste ao valor recuperável desses ativos, quando houver, são
demonstradas nas respectivas notas explicativas.
l) Benefícios a Empregados
Os benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregados atuais, são
reconhecidos pelo regime de competência de acordo com os serviços prestados. Os benefícios pós-emprego de
responsabilidade do Banco relacionados a complemento de aposentadoria e assistência médica são avaliados de
acordo com os critérios estabelecidos no CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados, aprovado pela Deliberação CVM
n.º 695/2012 e pela Resolução CMN n.º 4.424/2015 (Nota 26). As avaliações são realizadas semestralmente.
Nos planos de contribuição definida, o risco atuarial e o risco dos investimentos são dos participantes. Sendo assim,
a contabilização dos custos é determinada pelos valores das contribuições de cada período que representam a
obrigação do Banco. Consequentemente, nenhum cálculo atuarial é requerido na mensuração da obrigação ou da
despesa e não existe ganho ou perda atuarial.
Nos planos de benefício definido, o risco atuarial e o risco dos investimentos recaem parcial ou integralmente na
entidade patrocinadora. Assim, a contabilização dos custos exige a mensuração das obrigações e despesas do
plano, existindo a possibilidade de ocorrer ganhos e perdas atuariais, podendo originar o registro de um passivo
quando o montante das obrigações atuariais ultrapassa o valor dos ativos do plano de benefícios, ou de um ativo
quando o montante dos ativos supera o valor das obrigações do plano. Nesta última hipótese, o ativo somente
deverá ser registrado quando existirem evidências de que este poderá reduzir efetivamente as contribuições da
patrocinadora ou que será reembolsável no futuro.
O Banco reconhece os componentes de custo de benefício definido no próprio período em que foi realizado o
cálculo atuarial, de acordo com os critérios estabelecidos no CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados, sendo que:
o custo do serviço corrente e os juros líquidos sobre o valor líquido de passivo (ativo) de benefício definido são reconhecidos no resultado do período; e
as remensurações do valor líquido de passivo (ativo) de benefício definido são reconhecidos em outros resultados abrangentes, no patrimônio líquido da empresa, líquido dos efeitos tributários.
As contribuições devidas pelo Banco aos planos de assistência médica, em alguns casos, permanecem após a
aposentadoria do empregado. Sendo assim, as obrigações do Banco são avaliadas pelo valor presente atuarial das
contribuições que serão realizadas durante o período esperado de vinculação dos associados e beneficiários ao
plano. Tais obrigações são avaliadas e reconhecidas utilizando-se os mesmos critérios dos planos de benefício
definido.
m) Depósitos e Captações no Mercado Aberto
Os depósitos e captações no mercado aberto são demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram,
quando aplicável, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata die.
n) Provisões, Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais
O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, dos ativos e passivos contingentes e das
obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos pelo CPC 25 – Provisões, Passivos
Contingentes e Ativos Contingentes, aprovado pela Resolução CMN n.º 3.823/2009 (Nota 27).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
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Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, porém, quando há evidências que
propiciem a garantia de sua realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela
confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação por outro exigível, são
reconhecidos como ativo.
Uma provisão para os passivos contingentes é reconhecida nas demonstrações contábeis quando, baseado na
opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial
ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes
envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, sendo quantificados quando da citação/notificação judicial
e revisados mensalmente, da seguinte forma:
Método Massificado: processos relativos às causas consideradas semelhantes e usuais, e cujo valor não seja
considerado relevante, segundo parâmetro estatístico. Abrange os processos do tipo judicial de natureza cível, fiscal
ou trabalhista (exceto processos de natureza trabalhista movidos por sindicatos da categoria e todos os processos
classificados como estratégicos) com valor provável de condenação, estimado pelos assessores jurídicos, de até
R$ 1 milhão.
Método Individualizado: processos relativos às causas consideradas não usuais ou cujo valor seja considerado
relevante sob a avaliação de assessores jurídicos. Considera-se o valor indenizatório pretendido, o valor provável de
condenação, provas apresentadas e provas produzidas nos autos, jurisprudência sobre a matéria, subsídios fáticos
levantados, decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, classificação e grau de risco de perda da ação
judicial.
Os passivos contingentes, de mensuração individualizada, classificados como de perdas possíveis não são
reconhecidos nas demonstrações contábeis, sendo divulgados em notas explicativas, e os classificados como
remotos não requerem provisão e nem divulgação.
As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são derivadas de obrigações tributárias previstas na legislação,
independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têm os seus montantes
reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.
o) Despesas Associadas a Captações de Recursos
Nas operações de captação de recursos mediante emissão de títulos e valores mobiliários, as despesas associadas
são apropriadas ao resultado de acordo com a fluência do prazo da operação e apresentadas como redutoras do
passivo correspondente.
p) Outros Ativos e Passivos
Os demais ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as
variações monetárias e cambiais auferidas em base pro rata die e provisão para perda, quando julgada necessária.
Os demais passivos estão demonstrados pelos valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos, quando aplicável,
dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos em base pro rata die.
q) Lucro por Ação
A divulgação do lucro por ação é efetuada de acordo com os critérios definidos no CPC 41 – Resultado por Ação,
aprovado pela Deliberação CVM n.º 636/2010. O lucro básico e diluído por ação do Banco foi calculado dividindo-se
o lucro líquido atribuível aos acionistas pelo número médio ponderado de ações ordinárias totais, excluídas as ações
em tesouraria (Nota 23.f). O Banco não tem opção, bônus de subscrição ou seus equivalentes que dão ao seu titular
direito de adquirir ações. Assim, o lucro básico e o diluído por ação são iguais.
r) Moeda funcional e de apresentação
As demonstrações contábeis consolidadas são apresentadas em Reais, que é a moeda funcional e de apresentação
do Banco. A moeda funcional, que é a moeda do ambiente econômico principal no qual uma entidade opera, é o
Real para a maioria das entidades do Conglomerado (Nota 3.a).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
22
5 - INFORMAÇÕES POR SEGMENTO
As informações por segmento foram elaboradas considerando os critérios utilizados pelo principal tomador de
decisões operacionais na avaliação de desempenho, na tomada de decisões quanto à alocação de recursos para
investimento e outros fins, considerando-se ainda o ambiente regulatório e as semelhanças entre produtos e
serviços. Essas informações são preparadas com base em relatórios internos de gestão (Consolidado Gerencial), os
quais são revisados regularmente pela Administração.
As práticas contábeis adotadas no Consolidado Gerencial diferem daquelas descritas no resumo das principais
práticas contábeis do BB-Consolidado (Nota 4.j) em função de que os investimentos em entidades controladas em
conjunto são consolidados proporcionalmente à participação do Banco.
As operações do Banco são substancialmente realizadas no país e estão divididas basicamente em cinco
segmentos: bancário, investimentos, gestão de recursos, seguridade (seguros, previdência e capitalização) e meios
de pagamento. Além desses, o Banco participa de outras atividades econômicas, tais como consórcios e outros
serviços, que foram agregadas em Outros Segmentos.
A mensuração do resultado gerencial e do patrimônio gerencial por segmentos leva em conta todas as receitas e
despesas bem como todos os ativos e passivos apurados pelas empresas que compõem cada segmento, conforme
distribuição apresentada na Nota 3. Não há receitas ou despesas nem ativos ou passivos comuns alocados entre os
segmentos por qualquer critério de distribuição.
As transações entre segmentos são eliminadas na coluna Eliminações Intersegmentos e são praticadas em
condições e taxas compatíveis com as praticadas com terceiros quando aplicável. Essas operações não envolvem
riscos anormais de recebimento.
O Banco não possui cliente que seja responsável por mais de 10% da receita líquida total da instituição.
a) Segmento Bancário
Resultado obtido preponderantemente no Brasil, compreende uma grande diversidade de produtos e serviços, tais
como depósitos, operações de crédito, cartões, que são disponibilizados aos clientes por meio dos mais variados
canais de distribuição situados no país e no exterior.
As operações do segmento bancário abrangem os negócios com os mercados de varejo, atacado e governo,
realizados por meio de rede e equipes de atendimento, e os negócios com microempreendedores e o setor informal,
realizados por intermédio de correspondentes bancários.
b) Segmento de Investimentos
Nesse segmento, são realizados negócios no mercado de capitais doméstico, com atuação na intermediação e
distribuição de dívidas no mercado primário e secundário, além de participações societárias e da prestação de
serviços financeiros.
O resultado da intermediação financeira do segmento é obtido por meio de receitas auferidas nas aplicações em
títulos e valores mobiliários deduzidas das despesas de captação de recursos junto a terceiros. As participações
acionárias existentes estão concentradas nas empresas coligadas e controladas. As receitas de prestação de
serviços financeiros resultam de assessorias econômico-financeiras, de underwriting de renda fixa e variável.
c) Segmento de Gestão de Recursos
Responsável essencialmente pelas operações inerentes à compra, venda, e custódia de títulos e valores mobiliários,
administração de carteiras e administração de fundos e clubes de investimento. As receitas são oriundas
principalmente das comissões e taxas de administração cobradas dos investidores pela prestação desses serviços.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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d) Segmento de Seguros, Previdência e Capitalização
Nesse segmento, são oferecidos produtos e serviços relacionados a seguros de vida, patrimonial e automóvel,
planos de previdência complementar e planos de capitalização.
O resultado advém principalmente das receitas com prêmios de seguros emitidos, contribuições de planos de
previdência, títulos de capitalização e aplicações em títulos e valores mobiliários, deduzidas das despesas de
comercialização, provisões técnicas e despesas com benefícios e resgates.
e) Segmento de Meios de Pagamento
Responsável pela prestação dos serviços de captura, transmissão, processamento e liquidação financeira de
transações em meio eletrônico.
As receitas são oriundas principalmente das comissões e taxas de administração cobradas dos estabelecimentos
comerciais e bancários pela prestação dos serviços descritos no parágrafo anterior, além das rendas de aluguel,
instalação e manutenção de terminais eletrônicos.
f) Outros Segmentos
Compreende os segmentos de consórcios e outros serviços, que foram agregados por não serem individualmente
representativos.
Suas receitas são oriundas principalmente da prestação de serviços não contemplados nos segmentos anteriores,
tais como: recuperação de créditos, administração de consórcios, desenvolvimento, fabricação, comercialização,
aluguel e integração de equipamentos e sistemas de eletrônica digital, periféricos, programas, insumos e
suprimentos de informática, além da intermediação de passagens aéreas, hospedagens e organização de eventos.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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g) Composição do Resultado Gerencial por Segmento
1º Trimestre/2017
Bancário Investimentos Gestão de Recursos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento
Outros Segmentos
Eliminações Intersegmentos
Consolidado Gerencial
Receitas da Intermediação Financeira 40.227.463 9.901 22.946 1.449.117 81.647 21.508 (136.545) 41.676.037
Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 23.687.226 -- -- -- -- -- (23.156) 23.664.070
Empréstimos e direitos creditórios descontados 12.857.236 -- -- -- -- -- (23.156) 12.834.080
Financiamentos 7.263.965 -- -- -- -- -- -- 7.263.965
Arrendamento mercantil 84.952 -- -- -- -- -- -- 84.952
Demais 3.481.073 -- -- -- -- -- -- 3.481.073
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 15.325.037 29.991 22.946 35.928 81.647 22.054 (134.181) 15.383.422
Aplicações interfinanceiras de liquidez 12.278.094 728 22.004 -- -- 11.177 (136.473) 12.175.530
Títulos de renda fixa 3.695.808 1.041 942 35.928 81.647 10.877 2.292 3.828.535
Títulos de renda variável (648.865) 28.222 -- -- -- -- -- (620.643)
Instrumentos financeiros derivativos (614.247) (20.090) -- -- -- -- -- (634.337)
Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 1.542.959 -- -- -- -- (546) 660 1.543.073
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 286.488 -- -- -- -- -- -- 286.488
Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 1.413.189 -- -- 20.132 1.433.321
Despesas da intermediação financeira (32.200.349) (104.771) (167) (1.052.137) (380) (33.220) 221.773 (33.169.251)
Despesas de captação no mercado (25.515.412) (102.566) -- -- -- (33.500) 201.051 (25.450.427)
Captações com depósitos (6.992.179) (102.566) -- -- -- -- 106.326 (6.988.419)
Captações no mercado aberto (12.642.568) -- -- -- -- -- 94.725 (12.547.843)
Recursos de aceites e emissão de títulos (5.120.635) -- -- -- -- (27.570) -- (5.148.205)
Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (589.943) -- -- -- -- -- -- (589.943)
Outras (170.087) -- -- -- -- (5.930) -- (176.017)
Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil
336.040 -- -- -- -- -- 20.722 356.762
Provisão/reversão para créditos de liquidação duvidosa (7.005.265) (2.205) (167) -- (380) 280 -- (7.007.737)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (15.712) -- -- -- -- -- -- (15.712)
Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- (1.052.137) -- -- -- (1.052.137)
Outras receitas 7.039.600 266.827 509.323 1.972.299 1.437.715 613.763 (552.102) 11.287.425
Rendas de prestação de serviços e tarifas bancárias 4.796.897 198.399 505.357 660.558 1.188.118 401.596 (357.294) 7.393.631
Rendas de cartões 369.831 -- -- -- -- -- -- 369.831
Administração de fundos 810.533 -- 498.448 429.386 -- 482 (2.043) 1.736.806
Comissões de seguros, previdência e capitalização 93.552 -- -- 231.172 -- -- -- 324.724
Rendas com tarifas, taxas e comissões 2.290.185 12.399 -- -- -- -- -- 2.302.584
Outras 1.232.796 186.000 6.909 -- 1.188.118 401.114 (355.251) 2.659.686
Resultado de participações em coligadas e controladas (35.175) 8.595 -- 34.692 (19.885) -- -- (11.773)
Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização -- -- -- 1.160.963 -- -- 54.471 1.215.434
Demais receitas 2.277.878 59.833 3.966 116.086 269.482 212.167 (249.279) 2.690.133
Outras despesas (13.193.709) (95.197) (82.941) (784.070) (858.013) (361.524) 466.874 (14.908.580)
Despesas de pessoal (5.057.560) (14.069) (20.721) (134.260) (56.180) (89.916) 2.147 (5.370.559)
Outras despesas administrativas (3.011.692) (12.874) (14.260) (170.534) (126.286) (82.283) 354.656 (3.063.273)
Amortização (808.826) (30.879) -- (26.521) (19.377) (970) -- (886.573)
Depreciação (287.949) -- -- (4.230) (28.929) (3.463) -- (324.571)
Despesas tributárias (1.222.836) (16.091) (34.849) (187.947) (134.955) (61.564) -- (1.658.242)
Demais despesas (2.804.846) (21.284) (13.111) (260.578) (492.286) (123.328) 110.071 (3.605.362)
Lucro antes da Tributação e Participações 1.873.005 76.760 449.161 1.585.209 660.969 240.527 -- 4.885.631
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (612.863) (32.809) (201.664) (583.924) (230.070) (53.018) -- (1.714.348)
Participações no lucro (321.823) -- -- (9.617) (395) (417) -- (332.252)
Participação dos não controladores (62.439) -- -- (333.571) -- -- -- (396.010)
Lucro Líquido 875.880 43.951 247.497 658.097 430.504 187.092 -- 2.443.021
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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1º Trimestre/2016
Bancário Investimentos Gestão de Recursos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento
Outros Segmentos
Eliminações Intersegmentos
Consolidado Gerencial
Receitas da Intermediação Financeira 35.810.189 43.953 20.069 1.730.122 87.007 24.701 (126.013) 37.590.028
Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 22.243.519 -- -- -- -- -- (18.385) 22.225.134
Empréstimos e direitos creditórios descontados 13.339.385 -- -- -- -- -- (268) 13.339.117
Financiamentos 6.309.178 -- -- -- -- -- -- 6.309.178
Arrendamento mercantil 117.923 -- -- -- -- -- -- 117.923
Demais 2.477.033 -- -- -- -- -- (18.117) 2.458.916
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 11.804.851 44.364 20.069 32.810 87.007 24.616 (129.250) 11.884.467
Aplicações interfinanceiras de liquidez 10.495.465 297 19.929 -- -- 9.636 (129.558) 10.395.769
Títulos de renda fixa 3.624.177 3.013 716 32.810 87.007 11.497 308 3.759.528
Títulos de renda variável (2.314.791) 41.054 (576) -- -- 3.483 -- (2.270.830)
Instrumentos financeiros derivativos (401.350) (411) -- -- -- -- -- (401.761)
Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 1.960.550 -- -- -- -- 85 (88) 1.960.547
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 202.619 -- -- -- -- -- -- 202.619
Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 1.697.312 -- -- 21.710 1.719.022
Despesas da intermediação financeira (28.097.523) (103.909) (4) (1.166.932) -- (30.135) 213.141 (29.185.362)
Despesas de captação no mercado (24.970.499) (99.776) -- -- -- (30.276) 187.938 (24.912.613)
Captações com depósitos (6.471.385) (99.776) -- -- -- -- 106.896 (6.464.265)
Captações no mercado aberto (11.347.428) -- -- -- -- -- 81.015 (11.266.413)
Recursos de aceites e emissão de títulos (6.278.641) -- -- -- -- (27.956) 27 (6.306.570)
Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (687.573) -- -- -- -- -- -- (687.573)
Outras (185.472) -- -- -- -- (2.320) -- (187.792)
Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil
4.094.748 -- -- -- -- -- 25.203 4.119.951
Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa (7.212.935) (4.133) (4) -- -- 141 -- (7.216.931)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (8.837) -- -- -- -- -- -- (8.837)
Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- (1.166.932) -- -- -- (1.166.932)
Outras receitas 7.552.168 278.204 391.607 1.717.935 1.510.286 615.698 (585.042) 11.480.856
Rendas de prestação de serviços 2.522.675 154.963 285.688 546.946 1.274.670 342.065 (344.190) 4.782.817
Rendas de cartões 41.551 -- -- -- 1.253.940 -- -- 1.295.491
Administração de fundos 575.421 -- 249.448 322.641 -- 480 (1.856) 1.146.134
Comissões de seguros, previdência e capitalização 31.836 -- -- 215.760 -- -- -- 247.596
Outras 1.873.867 154.963 36.240 8.545 20.730 341.585 (342.334) 2.093.596
Rendas com tarifas, taxas e comissões 1.895.733 13.269 102.436 -- -- -- -- 2.011.438
Resultado de participações em coligadas e controladas (1.249) (4.988) -- 848 (37.969) 61 -- (43.297)
Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização -- -- -- 1.086.593 -- -- 52.033 1.138.626
Demais receitas 3.135.009 114.960 3.483 83.548 273.585 273.572 (292.885) 3.591.272
Outras despesas (13.360.760) (140.533) (76.285) (658.377) (905.010) (369.891) 497.914 (15.012.942)
Despesas de pessoal (5.213.804) (17.977) (21.120) (138.544) (77.276) (89.002) 2.145 (5.555.578)
Outras despesas administrativas (2.955.525) (15.514) (12.620) (175.098) (145.127) (74.422) 349.115 (3.029.191)
Amortização (811.638) (27.310) -- (28.324) (37.873) (555) -- (905.700)
Depreciação (281.568) (859) -- (4.733) (4.049) (2.509) -- (293.718)
Despesas tributárias (1.266.956) (14.269) (27.059) (175.483) (146.978) (52.835) -- (1.683.580)
Demais despesas (2.831.269) (64.604) (15.486) (136.195) (493.707) (150.568) 146.654 (3.545.175)
Lucro antes da Tributação e Participações 1.904.074 77.715 335.387 1.622.748 692.283 240.373 -- 4.872.580
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (663.484) (28.457) (150.729) (641.009) (240.155) (65.985) -- (1.789.819)
Participações no lucro (328.678) -- (461) (4.811) 26 (310) -- (334.234)
Participação dos não controladores (67.618) -- -- (321.858) -- -- -- (389.476)
Lucro Líquido 844.294 49.258 184.197 655.070 452.154 174.078 -- 2.359.051
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
26
h) Composição do Patrimônio Gerencial por Segmento
31.03.2017
Bancário Investimentos Gestão de Recursos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento
Outros Segmentos
Eliminações Intersegmentos
Consolidado Gerencial
Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.410.562.874 2.162.583 725.574 185.728.299 12.260.284 6.377.896 (12.593.189) 1.605.224.321
Disponibilidades 15.386.322 8.703 1.944 53.735 235.652 5.947 (101.165) 15.591.138
Aplicações interfinanceiras de liquidez 434.343.014 6.471 527.964 1.584.468 1.202.328 354.856 (7.165.737) 430.853.364
Títulos e valores mobiliários 132.062.965 1.054.347 7.623 172.336.609 6.341.622 1.118.262 (1.429.933) 311.491.495
Títulos para negociação 8.147.759 20.677 -- 11.000.873 -- 1.118.262 (403.935) 19.883.636
Títulos disponíveis para venda 118.234.511 1.033.670 24 154.291.058 6.341.622 -- (1.025.998) 278.874.887
Títulos mantidos até o vencimento 5.680.695 -- 7.599 7.044.678 -- -- -- 12.732.972
Instrumentos financeiros derivativos 3.109.099 174.081 -- -- (20.691) -- (1.311) 3.261.178
Relações interfinanceiras e interdependências 70.034.886 -- -- -- -- -- -- 70.034.886
Operações de crédito e arrendamento mercantil, líquido de provisões 574.293.713 -- -- -- 13 2.636.324 (2.728.196) 574.201.854
Empréstimos e direitos creditórios descontados 211.300.906 -- -- -- -- 2.636.324 (2.658.982) 211.278.248
Financiamentos 398.585.325 -- -- -- -- -- (69.214) 398.516.111
Outros créditos com características de concessão de crédito 580.183 -- -- -- -- -- -- 580.183
Arrendamento mercantil 611.404 -- -- -- 13 -- -- 611.417
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (36.784.105) -- -- -- -- -- -- (36.784.105)
Provisão para operações de crédito (36.749.691) -- -- -- -- -- -- (36.749.691)
Provisão para outros créditos e arrendamento mercantil (34.414) -- -- -- -- -- -- (34.414)
Outros créditos 180.609.432 918.981 187.171 8.236.739 4.480.204 2.241.679 (1.165.997) 195.508.209
Outros valores e bens 723.443 -- 872 3.516.748 21.156 20.828 (850) 4.282.197
Permanente 30.682.577 5.291.480 26.967 1.146.796 1.052.012 80.179 (18.476.336) 19.803.675
Investimentos 15.252.828 5.291.480 26.967 547.969 744.661 27 (18.469.649) 3.394.283
Participações em coligadas e controladas 15.088.899 5.298.421 -- 542.310 762.769 -- (18.469.649) 3.222.750
Outros investimentos 202.140 5 26.986 16.068 308 27 -- 245.534
Imparidade acumulada (38.211) (6.946) (19) (10.409) (18.416) -- -- (74.001)
Imobilizado de uso 7.387.530 -- -- 120.540 172.209 74.611 -- 7.754.890
Intangível 8.042.219 -- -- 478.287 135.142 5.541 (6.687) 8.654.502
TOTAL DO ATIVO 1.441.245.451 7.454.063 752.541 186.875.095 13.312.296 6.458.075 (31.069.525) 1.625.027.996
Passivo Total 1.353.340.208 4.132.600 373.412 178.882.224 5.371.582 3.407.496 (10.763.158) 1.534.744.364
Depósitos 434.014.104 3.851.079 -- 427 -- -- (4.013.866) 433.851.744
Captações no mercado aberto 431.867.847 -- -- -- -- -- (5.672.628) 426.195.219
Recursos de aceites e emissão de títulos 165.930.220 -- -- -- 934.266 2.731.598 -- 169.596.084
Relações interfinanceiras e interdependências 4.656.726 -- -- -- -- -- -- 4.656.726
Obrigações por empréstimos 18.269.133 -- -- -- 798.001 22.658 (91.872) 18.997.920
Obrigações por repasses 83.080.170 -- -- -- -- -- -- 83.080.170
Instrumentos financeiros derivativos 4.330.907 124 -- -- -- -- (1.311) 4.329.720
Outras obrigações 211.191.101 281.397 373.412 178.881.797 3.639.315 653.240 (983.481) 394.036.781
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 173.221.977 -- -- (9.797) 173.212.180
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida 62.207.480 -- -- -- -- -- (939) 62.206.541
Demais 148.983.621 281.397 373.412 5.659.820 3.639.315 653.240 (972.745) 158.618.060
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 464.335 -- -- -- -- -- (850) 463.485
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 87.440.908 3.321.463 379.129 7.992.871 7.940.714 3.050.579 (20.305.517) 89.820.147
TOTAL DO PASSIVO 1.441.245.451 7.454.063 752.541 186.875.095 13.312.296 6.458.075 (31.069.525) 1.625.027.996
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
27
31.12.2016
Bancário Investimentos Gestão de Recursos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento
Outros Segmentos
Eliminações Intersegmentos
Consolidado Gerencial
Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.406.524.835 2.503.111 1.235.913 182.241.899 13.498.936 6.725.329 (16.985.898) 1.595.744.125
Disponibilidades 12.848.803 7.656 1.814 141.124 190.899 12.331 (52.842) 13.149.785
Aplicações interfinanceiras de liquidez 414.749.848 68.426 1.025.870 2.241.485 1.331.905 439.227 (8.137.223) 411.719.538
Títulos e valores mobiliários 129.150.667 1.097.819 6.677 166.590.019 6.456.153 841.793 (2.086.565) 302.056.563
Títulos para negociação 6.556.200 39.176 -- 8.456.771 -- 841.067 (559.624) 15.333.590
Títulos disponíveis para venda 116.266.151 1.058.643 21 150.342.815 6.456.153 726 (1.526.941) 272.597.568
Títulos mantidos até o vencimento 6.328.316 -- 6.656 7.790.433 -- -- -- 14.125.405
Instrumentos financeiros derivativos 2.762.190 194.364 -- -- -- -- (1.348) 2.955.206
Relações interfinanceiras e interdependências 69.070.181 -- -- -- -- -- -- 69.070.181
Operações de crédito e arrendamento mercantil, líquido de provisões 586.036.313 -- -- -- 13 2.684.260 (2.758.327) 585.962.259
Empréstimos e direitos creditórios descontados 218.412.404 -- -- -- -- 2.684.260 (2.728.124) 218.368.540
Financiamentos 402.982.199 -- -- -- -- -- (30.201) 402.951.998
Outros créditos com características de concessão de crédito 612.087 -- -- -- -- -- -- 612.087
Arrendamento mercantil 667.866 -- -- -- 13 -- (2) 667.877
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (36.638.243) -- -- -- -- -- -- (36.638.243)
Provisão para operações de crédito (36.593.864) -- -- -- -- -- -- (36.593.864)
Provisão para outros créditos e arrendamento mercantil (44.379) -- -- -- -- -- -- (44.379)
Outros créditos 191.214.774 1.123.583 201.158 9.256.510 5.494.153 2.687.020 (3.949.228) 206.027.970
Outros valores e bens 692.059 11.263 394 4.012.761 25.813 60.698 (365) 4.802.623
Permanente 30.235.785 5.202.576 26.968 795.836 986.556 427.331 (16.987.954) 20.687.098
Investimentos 13.890.304 5.172.646 26.968 172.178 613.313 347.511 (16.981.053) 3.241.867
Participações em coligadas e controladas 13.723.377 3.830.326 -- 117.418 637.356 -- (16.981.053) 1.327.424
Outros investimentos 205.127 1.349.266 26.987 68.525 1.264 347.511 -- 1.998.680
Imparidade acumulada (38.200) (6.946) (19) (13.765) (25.307) -- -- (84.237)
Imobilizado de uso 7.532.094 18.194 -- 132.367 211.074 74.339 -- 7.968.068
Intangível 8.813.387 11.736 -- 491.291 162.169 5.481 (6.901) 9.477.163
TOTAL DO ATIVO 1.436.760.620 7.705.687 1.262.881 183.037.735 14.485.492 7.152.660 (33.973.852) 1.616.431.223
Passivo Total 1.351.005.928 4.686.872 1.131.252 175.813.096 7.057.961 3.679.613 (14.605.087) 1.528.769.635
Depósitos 447.951.025 3.437.479 -- 419 (1) -- (3.694.126) 447.694.796
Captações no mercado aberto 396.136.610 -- -- -- -- -- (6.670.996) 389.465.614
Recursos de aceites e emissão de títulos 173.257.205 -- -- -- 904.834 2.801.839 -- 176.963.878
Relações interfinanceiras e interdependências 2.500.930 -- -- -- -- -- -- 2.500.930
Obrigações por empréstimos 21.286.886 138.293 -- -- 1.188.954 43.864 (74.065) 22.583.932
Obrigações por repasses 84.785.421 -- -- -- -- -- -- 84.785.421
Instrumentos financeiros derivativos 3.225.277 318 -- -- -- -- (1.349) 3.224.246
Outras obrigações 221.862.574 1.110.782 1.131.252 175.812.677 4.964.174 833.910 (4.164.551) 401.550.818
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 166.831.163 -- -- (5.384) 166.825.779
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida 63.066.711 -- -- -- -- -- (1.509) 63.065.202
Demais 158.795.863 1.110.782 1.131.252 8.981.514 4.964.174 833.910 (4.157.658) 171.659.837
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 464.509 -- -- -- -- 3.692 (365) 467.836
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 85.290.183 3.018.815 131.629 7.224.639 7.427.531 3.469.355 (19.368.400) 87.193.752
TOTAL DO PASSIVO 1.436.760.620 7.705.687 1.262.881 183.037.735 14.485.492 7.152.660 (33.973.852) 1.616.431.223
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
28
31.03.2016
Bancário Investimentos Gestão de Recursos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento
Outros Segmentos
Eliminações Intersegmentos
Consolidado Gerencial
Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.413.320.041 2.332.928 812.015 151.368.858 11.817.545 6.842.337 (13.233.936) 1.573.259.788
Disponibilidades 22.338.269 14.609 1.586 238.666 143.614 10.219 (24.801) 22.722.162
Aplicações interfinanceiras de liquidez 372.950.724 5.694 402.830 1.162.527 1.650.247 285.746 (6.594.714) 369.863.054
Títulos e valores mobiliários 128.637.025 1.507.527 7.722 136.025.095 2.934.824 985.427 (2.059.758) 268.037.862
Títulos para negociação 7.441.115 65.603 -- 127.382.838 102 985.427 (664.274) 135.210.811
Títulos disponíveis para venda 119.942.885 1.441.924 17 31.198 -- -- (1.395.484) 120.020.540
Títulos mantidos até o vencimento 1.253.025 -- 7.705 8.611.059 2.934.722 -- -- 12.806.511
Instrumentos financeiros derivativos 5.027.876 650 -- -- 31.792 -- (1.366) 5.058.952
Relações interfinanceiras e interdependências 70.659.907 -- -- -- -- -- -- 70.659.907
Operações de crédito e arrendamento mercantil, líquido de provisões 632.512.757 -- -- -- 7 2.953.036 (3.010.502) 632.455.298
Empréstimos e direitos creditórios descontados 245.379.727 -- -- -- -- 2.953.036 (2.961.829) 245.370.934
Financiamentos 421.775.671 -- -- -- -- -- (48.673) 421.726.998
Outros créditos com características de concessão de crédito 320.639 -- -- -- -- -- -- 320.639
Arrendamento mercantil 835.371 -- -- -- 7 -- -- 835.378
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (35.798.651) -- -- -- -- -- -- (35.798.651)
Provisão para operações de crédito (35.730.708) -- -- -- -- -- -- (35.730.708)
Provisão para outros créditos e arrendamento mercantil (67.943) -- -- -- -- -- -- (67.943)
Outros créditos 180.392.054 786.775 398.683 9.541.937 7.031.066 2.545.277 (1.541.863) 199.153.929
Outros valores e bens 801.429 17.673 1.194 4.400.633 25.995 62.632 (932) 5.308.624
Permanente 30.035.945 4.802.585 23.682 718.691 1.079.656 353.065 (16.678.007) 20.335.617
Investimentos 14.184.565 4.770.445 23.682 155.622 702.126 290.949 (16.678.007) 3.449.382
Participações em coligadas e controladas 14.010.599 3.465.234 -- 108.049 726.191 -- (16.678.007) 1.632.066
Outros investimentos 246.907 1.309.962 23.700 60.684 1.265 290.949 -- 1.933.467
Imparidade acumulada (72.941) (4.751) (18) (13.111) (25.330) -- -- (116.151)
Imobilizado de uso 7.152.334 20.549 -- 139.954 228.102 56.078 -- 7.597.017
Intangível 8.677.308 11.591 -- 423.115 149.428 6.038 -- 9.267.480
Diferido 21.738 -- -- -- -- -- -- 21.738
TOTAL DO ATIVO 1.443.355.986 7.135.513 835.697 152.087.549 12.897.201 7.195.402 (29.911.943) 1.593.595.405
Passivo Total 1.360.756.972 3.926.183 519.872 144.804.064 6.210.239 3.687.202 (10.937.881) 1.508.966.651
Depósitos 455.568.369 3.412.963 -- 394 -- -- (3.651.856) 455.329.870
Captações no mercado aberto 377.290.100 -- -- -- -- -- (5.514.532) 371.775.568
Recursos de aceites e emissão de títulos 186.579.543 -- -- -- 1.406.377 3.145.632 -- 191.131.552
Relações interfinanceiras e interdependências 6.381.118 -- -- -- -- -- -- 6.381.118
Obrigações por empréstimos 26.827.121 154.951 -- -- 1.335.922 61.071 (57.450) 28.321.615
Obrigações por repasses 89.869.445 -- -- -- -- -- -- 89.869.445
Instrumentos financeiros derivativos 5.019.457 715 -- -- -- -- (1.365) 5.018.807
Outras obrigações 213.221.819 357.554 519.872 144.803.670 3.467.940 480.499 (1.712.678) 361.138.676
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 137.848.805 -- -- (11.112) 137.837.693
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida 61.981.467 -- -- -- -- -- -- 61.981.467
Demais 151.240.352 357.554 519.872 6.954.865 3.467.940 480.499 (1.701.566) 161.319.516
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 473.895 -- -- -- -- -- (932) 472.963
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 82.125.119 3.209.330 315.825 7.283.485 6.686.962 3.508.200 (18.973.130) 84.155.791
TOTAL DO PASSIVO 1.443.355.986 7.135.513 835.697 152.087.549 12.897.201 7.195.402 (29.911.943) 1.593.595.405
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
29
i) Conciliação do Resultado Gerencial por Segmento com o Resultado Contábil
1º Trimestre/2017
Consolidado Gerencial
Ajustes
BB Consolidado Bancário Investimentos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento Eliminações
Intersegmentos
Receitas da Intermediação Financeira 41.676.037 (1.634.292) -- (1.413.189) 32.727 (22.439) 38.638.844
Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 23.664.070 (1.383.634) -- -- -- -- 22.280.436
Empréstimos e direitos creditórios descontados 12.834.080 (277.643) -- -- -- -- 12.556.437
Financiamentos 7.263.965 (985.607) -- -- -- -- 6.278.358
Arrendamento mercantil 84.952 (11.413) -- -- -- -- 73.539
Demais 3.481.073 (108.971) -- -- -- -- 3.372.102
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 15.383.422 (533.857) -- -- 32.727 (2.307) 14.879.985
Aplicações interfinanceiras de liquidez 12.175.530 (220.030) -- -- -- -- 11.955.500
Títulos de renda fixa 3.828.535 (318.638) -- -- 32.727 (2.307) 3.540.317
Títulos de renda variável (620.643) 4.811 -- -- -- -- (615.832)
Instrumentos financeiros derivativos (634.337) 87.863 -- -- -- -- (546.474)
Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 1.543.073 (10.304) -- -- -- -- 1.532.769
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 286.488 205.640 -- -- -- -- 492.128
Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização 1.433.321 -- -- (1.413.189) -- (20.132) --
Despesas da intermediação financeira (33.169.251) 1.209.366 -- 1.052.137 380 (3.817) (30.911.185)
Despesas de captação no mercado (25.450.427) 908.317 -- -- -- (3.817) (24.545.927)
Captações com depósitos (6.988.419) 70.577 -- -- -- (3.745) (6.921.587)
Captações no mercado aberto (12.547.843) 428.906 -- -- -- (72) (12.119.009)
Recursos de aceites e emissão de títulos (5.148.205) 407.848 -- -- -- -- (4.740.357)
Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (589.943) -- -- -- -- -- (589.943)
Outras (176.017) 986 -- -- -- -- (175.031)
Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil
356.762 62.389 -- -- -- -- 419.151
Provisão/reversão para créditos de liquidação duvidosa (7.007.737) 238.660 -- -- 380 -- (6.768.697)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (15.712) -- -- -- -- -- (15.712)
Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (1.052.137) -- -- 1.052.137 -- -- --
Outras receitas 11.287.425 (354.058) 237.903 (618.520) (1.277.788) 107.307 9.382.269
Rendas de prestação de serviços e tarifas bancárias 7.393.631 (155.567) -- 9.313 (1.188.001) 105.155 6.164.531
Rendas de cartões 369.831 -- -- -- -- -- 369.831
Administração de fundos 1.736.806 (14.071) -- (429.386) -- 2.043 1.295.392
Comissões de seguros, previdência e capitalização 324.724 -- -- 438.699 -- -- 763.423
Rendas com tarifas, taxas e comissões 2.302.584 (90.723) -- -- -- -- 2.211.861
Outras 2.659.686 (50.773) -- -- (1.188.001) 103.112 1.524.024
Resultado de participações em coligadas e controladas (11.773) 23.439 285.399 547.037 108.618 -- 952.720
Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização 1.215.434 -- -- (1.160.963) -- (54.471) --
Demais receitas 2.690.133 (221.930) (47.496) (13.907) (198.405) 56.623 2.265.018
Outras despesas (14.908.580) 667.459 -- 598.290 831.423 (81.051) (12.892.459)
Despesas de pessoal (5.370.559) 128.666 -- 121.740 55.294 (16) (5.064.875)
Outras despesas administrativas (3.063.273) 128.721 -- 123.815 125.993 (59.511) (2.744.255)
Amortização (886.573) 2.796 -- 24.373 13.479 -- (845.925)
Depreciação (324.571) 3.398 -- 4.174 28.929 -- (288.070)
Despesas tributárias (1.658.242) 45.886 -- 100.849 123.568 -- (1.387.939)
Demais despesas (3.605.362) 357.992 -- 223.339 484.160 (21.524) (2.561.395)
Lucro antes da Tributação e Participações 4.885.631 (111.525) 237.903 (381.282) (413.258) -- 4.217.469
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (1.714.348) 88.582 -- 371.665 174.960 -- (1.079.141)
Participações no lucro (332.252) 22.943 -- 9.617 395 -- (299.297)
Participação dos não controladores (396.010) -- -- -- -- -- (396.010)
Lucro Líquido 2.443.021 -- 237.903 -- (237.903) -- 2.443.021
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
30
1º Trimestre/2016
Consolidado Gerencial
Ajustes
BB Consolidado Bancário Investimentos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento
Outros Segmentos
Eliminações Intersegmentos
Receitas da Intermediação Financeira 37.590.028 (1.551.592) -- (1.701.045) 35.071 (4.893) (22.364) 34.345.205
Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 22.225.134 (1.717.972) -- -- -- -- -- 20.507.162
Empréstimos e direitos creditórios descontados 13.339.117 (363.162) -- -- -- -- -- 12.975.955
Financiamentos 6.309.178 (1.221.514) -- -- -- -- -- 5.087.664
Arrendamento mercantil 117.923 (23.076) -- -- -- -- -- 94.847
Demais 2.458.916 (110.220) -- -- -- -- -- 2.348.696
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 11.884.467 (373.594) -- (3.733) 35.071 (4.893) (654) 11.536.664
Aplicações interfinanceiras de liquidez 10.395.769 (203.105) -- -- -- (7) -- 10.192.657
Títulos de renda fixa 3.759.528 (165.475) -- (3.733) 35.071 (1.403) (654) 3.623.334
Títulos de renda variável (2.270.830) (5.014) -- -- -- (3.483) -- (2.279.327)
Instrumentos financeiros derivativos (401.761) 98.966 -- -- -- -- -- (302.795)
Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 1.960.547 59.906 -- -- -- -- -- 2.020.453
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 202.619 381.102 -- -- -- -- -- 583.721
Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização 1.719.022 -- -- (1.697.312) -- -- (21.710) --
Despesas da intermediação financeira (29.185.362) 1.123.260 -- 1.166.932 -- -- (8.434) (26.903.604)
Despesas de captação no mercado (24.912.613) 976.966 -- -- -- -- (8.434) (23.944.081)
Captações com depósitos (6.464.265) 62.357 -- -- -- -- (6.570) (6.408.478)
Captações no mercado aberto (11.266.413) 514.928 -- -- -- -- (1.864) (10.753.349)
Recursos de aceites e emissão de títulos (6.306.570) 398.610 -- -- -- -- -- (5.907.960)
Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (687.573) -- -- -- -- -- -- (687.573)
Outras (187.792) 1.071 -- -- -- -- -- (186.721)
Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil 4.119.951 56.392 -- -- -- -- -- 4.176.343
Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa (7.216.931) 89.902 -- -- -- -- -- (7.127.029)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (8.837) -- -- -- -- -- -- (8.837)
Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (1.166.932) -- -- 1.166.932 -- -- -- --
Outras receitas 11.480.856 (494.711) 189.816 (429.955) (1.346.534) (5.150) 114.081 9.508.403
Rendas de prestação de serviços 4.782.817 (58.932) -- 59.083 (1.274.542) (168) 110.857 3.619.115
Rendas de cartões 1.295.491 (7.932) -- -- (1.253.940) -- -- 33.619
Administração de fundos 1.146.134 (11.807) -- (322.641) -- -- 1.856 813.542
Comissões de seguros, previdência e capitalização 247.596 59.382 -- 390.269 -- -- -- 697.247
Outras 2.093.596 (98.575) -- (8.545) (20.602) (168) 109.001 2.074.707
Rendas com tarifas, taxas e comissões 2.011.438 (72.780) -- -- -- -- -- 1.938.658
Resultado de participações em coligadas e controladas (43.297) 46.274 294.253 598.897 127.998 (61) -- 1.024.064
Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização 1.138.626 -- -- (1.086.593) -- -- (52.033) --
Demais receitas 3.591.272 (409.273) (104.437) (1.342) (199.990) (4.921) 55.257 2.926.566
Outras despesas (15.012.942) 816.591 60.353 486.795 878.530 3.637 (83.283) (12.850.319)
Despesas de pessoal (5.555.578) 172.154 4.729 126.490 76.537 -- -- (5.175.668)
Outras despesas administrativas (3.029.191) 132.957 3.787 125.427 144.823 1.072 (62.280) (2.683.405)
Amortização (905.700) 3.154 392 26.036 37.873 -- -- (838.245)
Depreciação (293.718) 3.853 859 4.685 4.049 -- -- (280.272)
Despesas tributárias (1.683.580) 48.782 1.938 110.600 135.029 66 -- (1.387.165)
Demais despesas (3.545.175) 455.691 48.648 93.557 480.219 2.499 (21.003) (2.485.564)
Lucro antes da Tributação e Participações 4.872.580 (106.452) 250.169 (477.273) (432.933) (6.406) -- 4.099.685
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (1.789.819) 111.360 (487) 452.383 181.288 434 -- (1.044.841)
Participações no lucro (334.234) 23.132 -- 4.811 (26) -- -- (306.317)
Participação dos não controladores (389.476) -- -- -- -- -- -- (389.476)
Lucro Líquido 2.359.051 28.040 249.682 (20.079) (251.671) (5.972) -- 2.359.051
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
31
j) Conciliação do Patrimônio Gerencial por Segmento com o Patrimônio Contábil
31.03.2017
Consolidado Gerencial
Ajustes
BB Consolidado Bancário
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento Eliminações
Intersegmentos
Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.605.224.321 (45.395.631) (181.843.882) (8.420.576) 1.149.244 1.370.713.476
Disponibilidades 15.591.138 (83.370) (53.734) (235.628) 95.447 15.313.853
Aplicações interfinanceiras de liquidez 430.853.364 (8.622.306) -- (893.219) 552.053 421.889.892
Títulos e valores mobiliários 311.491.495 (13.505.978) (171.491.577) (2.924.665) 9.798 123.579.073
Títulos para negociação 19.883.636 (1.798.709) (10.599.421) -- 402.996 7.888.502
Títulos disponíveis para venda 278.874.887 (10.627.054) (154.290.994) (2.924.665) (393.198) 110.638.976
Títulos mantidos até o vencimento 12.732.972 (1.080.215) (6.601.162) -- -- 5.051.595
Instrumentos financeiros derivativos 3.261.178 (2.105.449) -- 20.691 -- 1.176.420
Relações interfinanceiras e interdependências 70.034.886 (53.448) -- -- -- 69.981.438
Operações de crédito e arrendamento mercantil, líquido de provisões 574.201.854 (20.559.860) -- (13) 69.214 553.711.195
Empréstimos e direitos creditórios descontados 211.278.248 (3.772.842) -- -- -- 207.505.406
Financiamentos 398.516.111 (18.266.447) -- -- 69.214 380.318.878
Outros créditos com características de concessão de crédito 580.183 -- -- -- -- 580.183
Arrendamento mercantil 611.417 (60.757) -- (13) -- 550.647
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (36.784.105) 1.540.186 -- -- -- (35.243.919)
Provisão para operações de crédito (36.749.691) 1.537.456 -- -- -- (35.212.235)
Provisão para outros créditos e arrendamento mercantil (34.414) 2.730 -- -- -- (31.684)
Outros créditos 195.508.209 (251.874) (6.781.823) (4.366.586) 422.732 184.530.658
Outros valores e bens 4.282.197 (213.346) (3.516.748) (21.156) -- 530.947
Permanente 19.803.675 3.902.955 4.807.573 268.590 2.903.163 31.685.956
Investimentos 3.394.283 4.009.880 5.401.907 575.941 2.903.163 16.285.174
Participações em coligadas e controladas 3.222.750 4.044.833 5.407.566 557.833 2.903.163 16.136.145
Outros investimentos 245.534 (61.227) (16.068) (78) -- 168.161
Imparidade acumulada (74.001) 26.274 10.409 18.186 -- (19.132)
Imobilizado de uso 7.754.890 (47.404) (120.540) (172.209) -- 7.414.737
Intangível 8.654.502 (59.521) (473.794) (135.142) -- 7.986.045
TOTAL DO ATIVO 1.625.027.996 (41.492.676) (177.036.309) (8.151.986) 4.052.407 1.402.399.432
Passivo Total 1.534.744.364 (41.478.387) (177.036.309) (5.248.824) 1.149.245 1.312.130.089
Depósitos 433.851.744 (3.369.362) -- -- 95.445 430.577.827
Captações no mercado aberto 426.195.219 (16.781.535) -- -- 552.055 409.965.739
Recursos de aceites e emissão de títulos 169.596.084 (11.577.187) -- (934.266) -- 157.084.631
Relações interfinanceiras e interdependências 4.656.726 (26.333) -- -- -- 4.630.393
Obrigações por empréstimos 18.997.920 (499.918) -- (798.001) 69.214 17.769.215
Obrigações por repasses 83.080.170 (1.649.117) -- -- -- 81.431.053
Instrumentos financeiros derivativos 4.329.720 (2.170.554) -- -- -- 2.159.166
Outras obrigações 394.036.781 (5.404.381) (177.036.309) (3.516.557) 432.531 208.512.065
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 173.212.180 -- (173.221.977) -- 9.797 --
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida 62.206.541 (2.434.303) -- -- -- 59.772.238
Demais 158.618.060 (2.970.078) (3.814.332) (3.516.557) 422.734 148.739.827
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 463.485 (14.289) -- -- -- 449.196
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 89.820.147 -- -- (2.903.162) 2.903.162 89.820.147
TOTAL DO PASSIVO 1.625.027.996 (41.492.676) (177.036.309) (8.151.986) 4.052.407 1.402.399.432
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
32
31.12.2016
Consolidado Gerencial
Ajustes
BB Consolidado Bancário Investimentos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento
Outros Segmentos
Eliminações Intersegmentos
Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.595.744.125 (41.558.107) (184.721) (177.891.818) (9.354.405) (196.725) 1.690.881 1.368.249.230
Disponibilidades 13.149.785 (53.107) (6) (140.137) (190.856) (361) 40.453 12.805.771
Aplicações interfinanceiras de liquidez 411.719.538 (5.621.791) (1.945) (79.519) (783.234) (2) 478.625 405.711.672
Títulos e valores mobiliários 302.056.563 (14.231.364) (60.997) (165.768.841) (2.948.635) (57.568) 666.961 119.656.119
Títulos para negociação 15.333.590 (1.692.133) (2.177) (8.065.656) -- (57.519) 558.115 6.074.220
Títulos disponíveis para venda 272.597.568 (11.369.862) (58.820) (150.342.760) (2.948.635) (49) 108.846 107.986.288
Títulos mantidos até o vencimento 14.125.405 (1.169.369) -- (7.360.425) -- -- -- 5.595.611
Instrumentos financeiros derivativos 2.955.206 (1.342.643) -- -- -- -- -- 1.612.563
Relações interfinanceiras e interdependências 69.070.181 (170.321) -- -- -- -- -- 68.899.860
Operações de crédito e arrendamento mercantil, líquido de provisões 585.962.259 (20.506.284) -- -- (13) -- 30.201 565.486.163
Empréstimos e direitos creditórios descontados 218.368.540 (4.295.509) -- -- -- -- -- 214.073.031
Financiamentos 402.951.998 (17.905.526) -- -- -- -- 30.201 385.076.673
Outros créditos com características de concessão de crédito 612.087 -- -- -- -- -- -- 612.087
Arrendamento mercantil 667.877 (63.668) -- -- (13) -- -- 604.196
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (36.638.243) 1.758.419 -- -- -- -- -- (34.879.824)
Provisão para operações de crédito (36.593.864) 1.755.413 -- -- -- -- -- (34.838.451)
Provisão para outros créditos e arrendamento mercantil (44.379) 3.006 -- -- -- -- -- (41.373)
Outros créditos 206.027.970 610.609 (110.510) (7.890.560) (5.405.854) (100.585) 474.641 193.605.711
Outros valores e bens 4.802.623 (243.206) (11.263) (4.012.761) (25.813) (38.209) -- 471.371
Permanente 20.687.098 3.835.441 (141.566) 5.937.888 283.713 (347.496) 2.872.666 33.127.744
Investimentos 3.241.867 3.984.875 (111.636) 6.557.762 656.956 (347.484) 2.872.666 16.855.006
Participações em coligadas e controladas 1.327.424 4.020.579 1.237.625 6.612.522 632.913 -- 2.872.666 16.703.729
Outros investimentos 1.998.680 (61.978) (1.349.261) (68.525) (1.034) (347.484) -- 170.398
Imparidade acumulada (84.237) 26.274 -- 13.765 25.077 -- -- (19.121)
Imobilizado de uso 7.968.068 (48.943) (18.194) (132.367) (211.074) (12) -- 7.557.478
Intangível 9.477.163 (100.491) (11.736) (487.507) (162.169) -- -- 8.715.260
TOTAL DO ATIVO 1.616.431.223 (37.722.666) (326.287) (171.953.930) (9.070.692) (544.221) 4.563.547 1.401.376.974
Passivo Total 1.528.769.635 (37.554.963) (326.287) (171.836.688) (6.465.090) (18.491) 1.168.844 1.313.736.960
Depósitos 447.694.796 (1.894.137) -- -- -- -- 180.029 445.980.688
Captações no mercado aberto 389.465.614 (15.310.205) -- -- -- -- 478.623 374.634.032
Recursos de aceites e emissão de títulos 176.963.878 (10.892.691) -- -- (904.834) -- -- 165.166.353
Relações interfinanceiras e interdependências 2.500.930 (49.843) -- -- -- -- -- 2.451.087
Obrigações por empréstimos 22.583.932 (877.538) (138.293) -- (1.188.954) -- 30.201 20.409.348
Obrigações por repasses 84.785.421 (1.702.251) -- -- -- -- -- 83.083.170
Instrumentos financeiros derivativos 3.224.246 (1.353.855) -- -- -- -- -- 1.870.391
Outras obrigações 401.550.818 (5.474.443) (187.994) (171.836.688) (4.371.302) (18.491) 479.991 220.141.891
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 166.825.779 -- -- (166.831.163) -- -- 5.384 --
Dívidas subordinadas e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 63.065.202 (2.438.317) -- -- -- -- -- 60.626.885
Demais 171.659.837 (3.036.126) (187.994) (5.005.525) (4.371.302) (18.491) 474.607 159.515.006
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 467.836 (17.882) -- -- -- (3.692) -- 446.262
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 87.193.752 (149.821) -- (117.242) (2.605.602) (522.038) 3.394.703 87.193.752
TOTAL DO PASSIVO 1.616.431.223 (37.722.666) (326.287) (171.953.930) (9.070.692) (544.221) 4.563.547 1.401.376.974
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
33
31.03.2016
Consolidado Gerencial
Ajustes
BB Consolidado Bancário Investimentos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento
Outros Segmentos
Eliminações Intersegmentos
Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.573.259.788 (45.221.882) (200.877) (148.343.958) (7.765.333) (261.443) 2.038.462 1.373.504.757
Disponibilidades 22.722.162 (104.269) (56) (238.638) (143.587) (404) 9.630 22.244.838
Aplicações interfinanceiras de liquidez 369.863.054 (7.759.817) -- (129.809) (1.080.534) (172) 909.095 361.801.817
Títulos e valores mobiliários 268.037.862 (15.558.688) (50.891) (135.362.207) 446.966 (146.837) 687.964 118.054.169
Títulos para negociação 135.210.811 (900.005) (2.215) (126.719.950) -- (146.837) 663.226 8.105.030
Títulos disponíveis para venda 120.020.540 (13.764.330) (48.676) (31.198) -- -- 24.738 106.201.074
Títulos mantidos até o vencimento 12.806.511 (894.353) -- (8.611.059) 446.966 -- -- 3.748.065
Instrumentos financeiros derivativos 5.058.952 (1.459.449) -- -- (31.792) -- -- 3.567.711
Relações interfinanceiras e interdependências 70.659.907 (220.771) -- -- -- -- -- 70.439.136
Operações de crédito e arrendamento mercantil, líquido de provisões 632.455.298 (21.641.677) -- -- (7) -- 48.673 610.862.287
Empréstimos e direitos creditórios descontados 245.370.934 (4.839.281) -- -- -- -- -- 240.531.653
Financiamentos 421.726.998 (18.238.442) -- -- -- -- 48.673 403.537.229
Outros créditos com características de concessão de crédito 320.639 -- -- -- -- -- -- 320.639
Arrendamento mercantil 835.378 (79.446) -- -- (7) -- -- 755.925
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (35.798.651) 1.515.492 -- -- -- -- -- (34.283.159)
Provisão para operações de crédito (35.730.708) 1.506.602 -- -- -- -- -- (34.224.106)
Provisão para outros créditos e arrendamento mercantil (67.943) 8.890 -- -- -- -- -- (59.053)
Outros créditos 199.153.929 1.811.218 (132.257) (8.212.671) (6.930.384) (81.994) 383.100 185.990.941
Outros valores e bens 5.308.624 (288.429) (17.673) (4.400.633) (25.995) (32.036) -- 543.858
Permanente 20.335.617 3.826.997 (65.535) 5.355.830 12.912 (290.922) 2.201.999 31.376.898
Investimentos 3.449.382 3.927.369 (33.395) 5.918.897 390.442 (290.922) 2.201.999 15.563.772
Participações em coligadas e controladas 1.632.066 3.961.546 1.272.742 5.966.470 366.377 -- 2.201.999 15.401.200
Outros investimentos 1.933.467 (57.856) (1.306.137) (60.684) (1.035) (290.922) -- 216.833
Imparidade acumulada (116.151) 23.679 -- 13.111 25.100 -- -- (54.261)
Imobilizado de uso 7.597.017 (48.928) (20.549) (139.952) (228.102) -- -- 7.159.486
Intangível 9.267.480 (44.390) (11.591) (423.115) (149.428) -- -- 8.638.956
Diferido 21.738 (7.054) -- -- -- -- -- 14.684
TOTAL DO ATIVO 1.593.595.405 (41.394.885) (266.412) (142.988.128) (7.752.421) (552.365) 4.240.461 1.404.881.655
Passivo Total 1.508.966.651 (41.309.845) (266.412) (142.935.930) (5.668.225) (27.018) 1.513.113 1.320.272.334
Depósitos 455.329.870 (1.452.293) -- -- -- -- 161.168 454.038.745
Captações no mercado aberto 371.775.568 (18.276.304) -- -- -- -- 909.095 354.408.359
Recursos de aceites e emissão de títulos 191.131.552 (10.429.849) -- -- (1.406.377) -- -- 179.295.326
Relações Interfinanceiras e Interdependências 6.381.118 (17.389) -- -- -- -- -- 6.363.729
Obrigações por empréstimos 28.321.615 (1.648.813) (154.951) -- (1.335.922) -- 48.656 25.230.585
Obrigações por repasses 89.869.445 (1.786.648) -- -- -- -- -- 88.082.797
Instrumentos financeiros derivativos 5.018.807 (1.383.165) -- -- -- -- -- 3.635.642
Outras obrigações 361.138.676 (6.315.384) (111.461) (142.935.930) (2.925.926) (27.018) 394.194 209.217.151
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 137.837.693 -- -- (137.848.805) -- -- 11.112 --
Dívidas subordinadas e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 61.981.467 (2.854.686) -- -- -- -- -- 59.126.781
Demais 161.319.516 (3.460.698) (111.461) (5.087.125) (2.925.926) (27.018) 383.082 150.090.370
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 472.963 (19.433) -- -- -- -- -- 453.530
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 84.155.791 (65.607) -- (52.198) (2.084.196) (525.347) 2.727.348 84.155.791
TOTAL DO PASSIVO 1.593.595.405 (41.394.885) (266.412) (142.988.128) (7.752.421) (552.365) 4.240.461 1.404.881.655
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
34
6 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Disponibilidades 15.313.853 12.805.771 22.244.838
Disponibilidades em moeda nacional 8.936.919 7.824.081 15.884.420
Disponibilidades em moeda estrangeira 6.368.489 4.974.123 6.352.126
Aplicações em ouro 8.445 7.567 8.292
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (1)
55.036.501 90.317.899 60.212.857
Aplicações no mercado aberto - revendas a liquidar - posição bancada 28.115.280 58.269.836 21.173.964
Aplicações em depósitos interfinanceiros 26.572.319 32.037.173 39.038.893
Aplicações em moeda estrangeira 348.902 10.890 --
Total 70.350.354 103.123.670 82.457.695
(1) Referem-se a operações com prazo original igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo.
7 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
) Composição a
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Aplicações no Mercado Aberto 393.386.943 371.682.685 320.901.467
Revendas a Liquidar - Posição Bancada 28.155.116 58.281.504 21.184.813
Letras Financeiras do Tesouro 19.008.036 58.180.683 429.832
Letras do Tesouro Nacional 5.000.000 -- 5.289.586
Notas do Tesouro Nacional 4.000.023 -- 15.231.373
Outros títulos 147.057 100.821 234.022
Revendas a Liquidar - Posição Financiada 365.231.827 313.401.181 299.716.654
Letras Financeiras do Tesouro 325.132.902 219.292.289 116.258.443
Letras do Tesouro Nacional 37.381.378 45.437.404 127.819.816
Notas do Tesouro Nacional 2.717.544 48.526.197 55.473.499
Outros títulos 3 145.291 164.896
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 28.502.949 34.028.987 40.900.350
Total 421.889.892 405.711.672 361.801.817
Ativo circulante 421.074.100 404.769.645 360.672.687
Ativo não circulante 815.792 942.027 1.129.130
) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez b
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Rendas de Aplicações no Mercado Aberto 11.856.743 10.088.660
Posição bancada 972.575 858.419
Posição financiada 10.884.168 9.230.241
Rendas de Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 98.757 103.997
Total 11.955.500 10.192.657
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
35
8 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS
) Títulos e Valores Mobiliários - TVM a
a.1) Composição da carteira consolidada por categoria, tipo de papel e prazo de vencimento
Vencimento em Dias
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Valor de Mercado Total Total Total
Sem vencimento
0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
1 - Títulos para Negociação
1.423.998 1.884.221 1.332.264 126.187 3.121.832 7.430.020 7.888.502 458.482 5.520.274 6.074.220 553.946 7.347.205 8.105.030 757.825
Títulos Públicos 11 1.876.084 1.331.244 124.093 3.069.547 6.018.081 6.400.979 382.898 4.417.848 4.918.333 500.485 5.818.072 6.527.742 709.670
Letras Financeiras do Tesouro
-- -- 37.525 15.664 199.137 251.242 252.326 1.084 362.858 364.506 1.648 1.153.864 1.153.619 (245)
Letras do Tesouro Nacional
-- 515.759 30.970 42.148 2.280.774 2.856.363 2.869.651 13.288 898.123 905.413 7.290 889.932 887.373 (2.559)
Notas do Tesouro Nacional
-- -- -- -- 345.196 340.534 345.196 4.662 545.506 548.810 3.304 370.383 367.738 (2.645)
Títulos da Dívida Externa Brasileira
-- -- 8.039 -- 19.156 28.411 27.195 (1.216) 57.873 55.805 (2.068) 37.309 35.846 (1.463)
Títulos de governos estrangeiros
11 1.360.325 1.166.022 58.750 194.871 2.417.992 2.779.979 361.987 2.445.109 2.926.174 481.065 3.302.540 4.018.603 716.063
Outros -- -- 88.688 7.531 30.413 123.539 126.632 3.093 108.379 117.625 9.246 64.044 64.563 519
Títulos Privados 1.423.987 8.137 1.020 2.094 52.285 1.411.939 1.487.523 75.584 1.102.426 1.155.887 53.461 1.529.133 1.577.288 48.155
Debêntures -- -- -- -- 20.677 20.251 20.677 426 37.100 36.999 (101) 64.119 63.388 (731)
Cotas de fundos de investimento
1.421.140 -- -- -- -- 1.335.732 1.421.140 85.408 1.006.172 1.075.290 69.118 1.370.963 1.422.302 51.339
Ações 30 -- -- -- -- 16 30 14 16 28 12 23 121 98
Certificados de depósito bancário
-- 2 -- -- -- 2 2 -- 2 2 -- -- 1 1
Eurobonds -- 1.238 789 2.094 31.485 45.627 35.606 (10.021) 44.308 33.785 (10.523) 49.043 37.547 (11.496)
Outros 2.817 6.897 231 -- 123 10.311 10.068 (243) 14.828 9.783 (5.045) 44.985 53.929 8.944
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
36
Vencimento em Dias
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Valor de Mercado Total Total Total
Sem vencimento
0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
2 - Títulos Disponíveis para Venda
1.118.442 917.017 3.181.398 5.336.088 100.086.031 111.585.918 110.638.976 (946.942) 109.958.998 107.986.288 (1.972.710) 110.808.295 106.201.074 (4.607.221)
Títulos Públicos 2.479 287.213 989.143 3.284.260 73.131.494 76.680.056 77.694.589 1.014.533 72.588.429 72.890.192 301.763 61.520.820 60.962.609 (558.211)
Letras Financeiras do Tesouro
-- -- 322.053 2.473.917 52.160.941 55.022.859 54.956.911 (65.948) 49.913.679 49.847.895 (65.784) 40.385.294 40.359.569 (25.725)
Letras do Tesouro Nacional
-- -- 584.841 93.280 7.039.123 7.284.980 7.717.244 432.264 8.201.990 8.505.440 303.450 7.318.526 7.323.703 5.177
Notas do Tesouro Nacional
-- -- 107 567.482 7.550.181 7.465.709 8.117.770 652.061 7.591.708 7.837.479 245.771 4.593.029 4.231.877 (361.152)
Títulos da Dívida Agrária -- 5 765 420 2.859 3.993 4.049 56 4.031 4.003 (28) 5.110 4.941 (169)
Títulos da Dívida Externa Brasileira
-- -- -- 7.336 2.787.418 2.726.949 2.794.754 67.805 2.747.485 2.679.586 (67.899) 3.051.293 2.950.236 (101.057)
Títulos de governos estrangeiros
-- 287.208 11.059 56.991 2.872.474 3.300.407 3.227.732 (72.675) 3.229.155 3.141.857 (87.298) 5.279.718 5.281.082 1.364
Outros 2.479 -- 70.318 84.834 718.498 875.159 876.129 970 900.381 873.932 (26.449) 887.850 811.201 (76.649)
Títulos Privados 1.115.963 629.804 2.192.255 2.051.828 26.954.537 34.905.862 32.944.387 (1.961.475) 37.370.569 35.096.096 (2.274.473) 49.287.475 45.238.465 (4.049.010)
Debêntures -- 152.661 1.632.323 1.069.897 24.593.868 28.741.928 27.448.749 (1.293.179) 30.902.601 29.512.403 (1.390.198) 39.838.538 38.657.754 (1.180.784)
Notas promissórias -- 65.421 -- 121.690 -- 186.286 187.111 825 189.478 190.093 615 675.187 680.458 5.271
Cédulas de crédito bancário
-- -- -- -- 45.703 46.740 45.703 (1.037) 47.794 44.990 (2.804) 50.152 44.362 (5.790)
Cotas de fundos de investimento
18.034 -- 112.666 613.504 232.998 836.309 977.202 140.893 840.127 967.785 127.658 6.043.115 3.685.816 (2.357.299)
Ações 225.609 -- -- -- -- 103.281 225.609 122.328 103.273 198.167 94.894 810 505 (305)
Cédulas de Produto Rural - Commodities
-- 100.993 361.758 154.378 557 614.679 617.686 3.007 685.081 686.952 1.871 1.051.179 1.051.198 19
Certificados de depósito bancário
-- 301.282 -- -- -- 301.324 301.282 (42) 309.653 309.520 (133) 88.969 88.951 (18)
Letras financeiras -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 21.339 21.258 (81)
Certificados de Recebíveis Imobiliários
-- -- 83.018 10.163 194.614 418.255 287.795 (130.460) 413.561 345.056 (68.505) 489.637 476.328 (13.309)
Outros 872.320 9.447 2.490 82.196 1.886.797 3.657.060 2.853.250 (803.810) 3.879.001 2.841.130 (1.037.871) 1.028.549 531.835 (496.714)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
37
Vencimento em Dias
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Valor de Mercado Total Total Total
Sem vencimento
0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
3 - Mantidos até o Vencimento
443.516 -- -- 111.165 4.151.340 5.051.595 4.706.021 (345.574) 5.595.611 4.944.850 (650.761) 3.748.065 3.485.028 (263.037)
Títulos Públicos -- -- -- -- 127.147 127.147 127.147 -- -- -- -- -- -- --
Títulos de governos estrangeiros
-- -- -- -- 127.147 127.147 127.147 -- -- -- -- -- -- --
Títulos Privados 443.516 -- -- 111.165 4.024.193 4.924.448 4.578.874 (345.574) 5.595.611 4.944.850 (650.761) 3.748.065 3.485.028 (263.037)
Debêntures -- -- -- 111.165 3.762.845 4.068.093 3.874.010 (194.083) 4.760.259 4.360.652 (399.607) 3.381.688 3.381.688 --
Certificados de Recebíveis Imobiliários
-- -- -- -- 253.749 405.240 253.749 (151.491) 398.687 147.533 (251.154) 358.672 95.635 (263.037)
Letras Financeiras 443.516 -- -- -- -- 443.516 443.516 -- 430.008 430.008 -- -- -- --
Outros -- -- -- -- 7.599 7.599 7.599 -- 6.657 6.657 -- 7.705 7.705 --
Total 2.985.956 2.801.238 4.513.662 5.573.440 107.359.203 124.067.533 123.233.499 (834.034) 121.074.883 119.005.358 (2.069.525) 121.903.565 117.791.132 (4.112.433)
a.2) Composição da carteira consolidada por rubricas de publicação e prazo de vencimento
Vencimento em Dias
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Valor de Mercado Total Total Total
Sem vencimento
0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Por Carteira 2.985.956 2.801.238 4.513.662 5.573.440 107.359.203 124.067.533 123.233.499 (834.034) 121.074.883 119.005.358 (2.069.525) 121.903.565 117.791.132 (4.112.433)
Carteira própria 2.985.956 2.473.495 3.282.485 3.249.088 80.569.605 93.416.746 92.560.629 (856.117) 80.504.897 78.440.696 (2.064.201) 94.854.113 93.053.638 (1.800.475)
Vinculados a compromissos de recompra
-- 20.387 1.224.098 2.066.545 25.278.237 28.565.782 28.589.267 23.485 37.412.855 37.410.153 (2.702) 24.020.920 21.710.459 (2.310.461)
Vinculados à prestação de garantias
-- 307.356 7.079 257.807 1.511.361 2.085.005 2.083.603 (1.402) 3.157.131 3.154.509 (2.622) 3.028.532 3.027.035 (1.497)
a.3) Composição da carteira consolidada por categoria e prazo de vencimento em anos
Vencimento em Anos
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Valor de Mercado Total Total Total
Sem vencimento
A vencer em até um ano
A vencer entre 1 e 5 anos
A vencer entre 5 e 10 anos
A vencer após 10 anos
Valor de custo Valor de mercado
Valor de custo Valor de mercado
Valor de custo Valor de mercado
Por Categoria 2.985.956 12.888.340 76.522.591 28.195.904 2.640.708 124.067.533 123.233.499 121.074.883 119.005.358 121.903.565 117.791.132
1 - Títulos para Negociação 1.423.998 3.342.672 2.542.451 516.144 63.237 7.430.020 7.888.502 5.520.274 6.074.220 7.347.205 8.105.030
2 - Títulos Disponíveis para Venda 1.118.442 9.434.503 72.120.710 26.325.441 1.639.880 111.585.918 110.638.976 109.958.998 107.986.288 110.808.295 106.201.074
3 - Mantidos até o Vencimento 443.516 111.165 1.859.430 1.354.319 937.591 5.051.595 4.706.021 5.595.611 4.944.850 3.748.065 3.485.028
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
38
a.4) Resumo da carteira consolidada por rubricas de publicação
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Valor Contábil Valor Contábil Valor Contábil
Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total
Por Carteira 18.996.128 104.582.945 123.579.073 15.745.981 103.910.138 119.656.119 25.252.665 92.801.504 118.054.169
Carteira própria 15.112.996 77.784.886 92.897.882 13.937.394 65.273.440 79.210.834 23.699.895 72.069.569 95.769.464
Vinculados a compromissos de recompra
3.310.890 25.286.699 28.597.589 1.499.048 35.791.728 37.290.776 1.447.510 17.810.160 19.257.670
Vinculados à prestação de garantias 572.242 1.511.360 2.083.602 309.539 2.844.970 3.154.509 105.260 2.921.775 3.027.035
a.5) Resumo da carteira consolidada por categoria
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Por Categoria
1 - Títulos para Negociação 7.888.502 6% 6.074.220 5% 8.105.030 7%
2 - Títulos Disponíveis para Venda 110.638.976 90% 107.986.288 90% 106.201.074 90%
3 - Mantidos até o Vencimento 5.051.595 4% 5.595.611 5% 3.748.065 3%
Valor Contábil da Carteira 123.579.073 100% 119.656.119 100% 118.054.169 100%
Marcação a mercado da categoria 3 (345.574) -- (650.761) -- (263.037) --
Valor de Mercado da Carteira 123.233.499 -- 119.005.358 -- 117.791.132 --
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
39
) Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários b
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 7.b) 11.955.500 10.192.657
Títulos de renda fixa 3.540.317 3.623.334
Títulos de renda variável (615.832) (2.279.327)
Total 14.879.985 11.536.664
) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários c
Não houve reclassificação de títulos e valores mobiliários no trimestre findo em 31.03.2017.
No exercício/2016, houve a seguinte reclassificação:
Embora o Conglomerado tenha a intenção e a capacidade financeira de levar as debêntures de emissão da Cielo
até o vencimento (dezembro/2023), em 27.04.2016, o Conselho de Administração da Cielo aprovou a aquisição de
parte das debêntures, no valor de até R$ 2.000.000 mil, tendo como efeito prático a antecipação do vencimento das
debêntures. Em decorrência desse fato, em 30.06.2016, o Conglomerado reclassificou a totalidade desses títulos da
categoria “Mantidos até o Vencimento” para a categoria “Disponíveis para Venda”, gerando impacto negativo de
marcação a mercado no Patrimônio Líquido do Conglomerado no montante de R$ 39.326 mil, líquido dos efeitos
tributários.
Movimentação
Valor de mercado 3.446.831
Valor contábil antes da reclassificação 3.506.416
Marcação a mercado (59.585)
Efeitos tributários 20.259
Impacto no patrimônio líquido (39.326)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
40
) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD d
O Banco do Brasil se utiliza de Instrumentos Financeiros Derivativos para gerenciar, de forma consolidada, suas
posições e atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições próprias em destinadas a hedge
(de risco de mercado e de risco de fluxo de caixa) e negociação, ambas com limites e alçadas no Banco. A
estratégia de hedge das posições patrimoniais está em consonância com as análises macroeconômicas e é
aprovada pelo Conselho Diretor.
No mercado de opções, as posições ativas ou compradas têm o Banco como titular, enquanto que as posições
passivas ou vendidas têm o Banco como lançador.
Os principais riscos, inerentes aos instrumentos financeiros derivativos, decorrentes dos negócios do Banco e de
suas controladas são os de crédito, mercado, liquidez e operacional, sendo o processo de gestão apresentado na
Nota 28.
Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e as tomadas de
decisões observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base na análise de cenários
macroeconômicos.
O Banco conta com ferramentas e sistemas adequados ao gerenciamento dos instrumentos financeiros derivativos.
A negociação de novos derivativos, padronizados ou não, é condicionada à prévia análise de risco.
A avaliação do risco das controladas é feita individualmente e o gerenciamento de forma consolidada.
O Banco utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusive em
derivativos, utilizando modelos de valor em risco, de sensibilidade e análise de estresse.
A exposição de crédito em swap totalizou R$ 186.236 mil em 31.03.2017 (R$ 221.735 mil em 31.12.2016 e
R$ 378.668 mil em 31.03.2016).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
41
d.1) Composição da carteira de derivativos por indexador
Por Indexador
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Valor de referência
Valor de custo
Valor de mercado
Valor de referência
Valor de custo
Valor de mercado
Valor de referência
Valor de custo
Valor de mercado
Contratos de Futuros
Compromissos de Compra
5.761.290 -- -- 12.675.733 -- -- 8.714.900 -- --
DI 3.783.328 -- -- 3.767.529 -- -- 4.806.749 -- --
Moedas 1.953.455 -- -- 8.899.499 -- -- 3.889.284 -- --
Índice Bovespa 13.961 -- -- -- -- -- -- -- --
Commodities 10.546 -- -- 8.705 -- -- 18.867 -- --
Compromissos de Venda
3.541.119 -- -- 2.109.516 -- -- 3.005.318 -- --
DI 2.509.423 -- -- 1.103.821 -- -- 763.938 -- --
Moedas 918.727 -- -- 872.351 -- -- 2.228.969 -- --
Libor 69.887 -- -- 111.061 -- -- -- -- --
Commodities 43.082 -- -- 22.283 -- -- 12.411 -- --
Operações a Termo
Posição Ativa 3.853.373 371.441 318.152 4.472.363 300.860 253.699 7.349.237 1.642.771 1.704.736
Termo de título 135.956 135.956 135.956 -- -- -- 1.101.571 1.101.571 1.101.571
Termo de moeda 3.677.770 232.358 173.839 4.436.664 297.777 242.787 6.228.240 540.135 599.415
Termo de mercadoria
39.647 3.127 8.357 35.699 3.083 10.912 19.426 1.065 3.750
Posição Passiva 9.523.524 (1.213.434) (938.326) 10.058.932 (968.637) (582.138) 15.616.034 (2.322.275) (1.900.244)
Termo de título 135.956 (135.956) (135.956) -- -- -- 1.101.571 (1.101.571) (1.101.571)
Termo de moeda 9.356.033 (1.075.323) (796.934) 10.053.226 (967.623) (581.870) 14.479.741 (1.215.803) (790.688)
Termo de mercadoria
31.535 (2.155) (5.436) 5.706 (1.014) (268) 34.722 (4.901) (7.985)
Contrato de Opções
De Compra - Posição Comprada
-- -- -- 244 15 -- 1.760 29 19
Ações -- -- -- -- -- -- 1.760 29 19
Commodities -- -- -- 244 15 -- -- -- --
De Venda - Posição Comprada
172.894 298.102 172.894 194.039 285.472 193.414 1.450 28 28
Moeda estrangeira -- -- -- 573 25 67 -- -- --
Ações 172.894 298.102 172.894 193.333 285.437 193.333 1.450 28 28
Commodities -- -- -- 133 10 14 -- -- --
De Compra - Posição Vendida
320.051 (19.428) (27.280) 228.388 (19.787) (30.500) 437.463 (17.082) (41.249)
Moeda estrangeira 127.053 (2.559) (1.190) 67.646 (2.518) (134) 329.279 (9.078) (3.909)
Pré-fixados -- -- -- -- -- -- 65.268 (2.264) (25.281)
Índice DI 1.930 (9) (6) 160.486 (17.244) (30.366) 41.656 (5.653) (11.803)
Índice Bovespa 23.575 (1.113) (1.171) -- -- -- -- -- --
Índice IPCA 167.335 (15.738) (24.913) -- -- -- -- -- --
Ações -- -- -- -- -- -- 1.260 (87) (256)
Commodities 158 (9) -- 256 (25) -- -- -- --
De Venda - Posição Vendida
32.472 (237) (468) 16.979 (306) (156) 185.711 (27.425) (10.622)
Moeda estrangeira 1.205 (28) (9) 7.285 (161) (42) 1.648 (31) (16)
Pré-fixados -- -- -- -- -- -- 65.268 (25.694) (10.290)
Índice DI 24.677 (4) (80) -- -- -- -- -- --
Índice Bovespa 239 (8) -- -- -- -- -- -- --
Ações -- -- -- -- -- -- 2.292 (78) (23)
Commodities 6.351 (197) (379) 9.694 (145) (114) 116.503 (1.622) (293)
Contratos de Swaps
Posição Ativa 6.278.223 648.257 643.761 8.501.031 1.131.352 1.128.122 10.016.668 1.724.393 1.823.461
DI 2.312.420 397.200 389.676 4.328.151 841.661 837.366 5.386.439 526.502 527.708
Moeda estrangeira 3.581.307 225.882 221.177 3.933.371 283.274 282.439 4.141.490 1.140.589 1.234.661
Pré-fixado 384.496 25.175 32.908 239.509 6.417 8.317 466.342 55.870 60.377
IPCA -- -- -- -- -- -- 22.397 1.432 715
Posição Passiva 10.519.906 (1.060.908) (1.132.388) 10.748.833 (1.078.089) (1.190.214) 12.799.827 (1.414.069) (1.541.520)
DI 2.362.834 (275.672) (269.261) 2.565.720 (157.851) (152.659) 3.108.633 (308.276) (290.623)
Moeda estrangeira 7.664.490 (773.968) (836.830) 7.831.015 (915.496) (1.026.088) 9.408.264 (1.093.609) (1.234.983)
Pré-fixado 292.527 (10.648) (17.795) 352.098 (4.742) (11.467) 282.930 (12.184) (15.914)
IPCA 200.055 (620) (8.502) -- -- -- -- -- --
Outros derivativos (1)
Posição Ativa
Moeda estrangeira 2.173.990 40.620 41.613 3.258.027 42.868 37.328 1.126.784 25.434 39.467
Posição Passiva
Moeda estrangeira 3.261.349 (50.372) (60.704) 2.735.958 (83.191) (67.383) 3.131.315 (131.794) (142.008)
(1) Referem-se, essencialmente, a contratos a termo de moeda sem entrega física, apenas com liquidação financeira (Non Deliverable Foward - NDF). O NDF é operado em mercado de balcão e tem como objeto a taxa de câmbio de uma determinada moeda.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
42
d.2) Composição da carteira de derivativos por vencimento (valor referencial)
Vencimento em Dias
0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Contratos futuros 510.092 4.766.448 1.131.981 2.893.888 9.302.409 14.785.249 11.720.218
Contratos a termo 4.923.813 5.760.046 1.526.985 1.166.053 13.376.897 14.531.295 22.965.271
Contratos de opções 2.960 163.421 197.282 161.753 525.416 439.650 626.384
Contratos de swaps 4.003.250 4.685.389 3.205.732 4.903.758 16.798.129 19.249.864 22.816.495
Outros 1.181.609 3.867.711 303.683 82.336 5.435.339 5.993.985 4.258.099
d.3) Composição da carteira de derivativos por local de negociação e contraparte (valor referencial em 31.03.2017)
Futuros Termo Opções Swap Outros
BM&FBovespa 9.232.522 -- 179.402 -- --
Balcão
Instituições financeiras 69.887 1.398.928 -- 14.533.894 5.435.339
Cliente -- 11.977.969 346.014 2.264.235 --
d.4) Composição da margem dada em garantia de operações com instrumentos financeiros derivativos
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Letras Financeiras do Tesouro 1.009.521 1.587.775 1.245.581
Total 1.009.521 1.587.775 1.245.581
d.5) Composição da carteira de derivativos designados para hedge
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Hedge de risco de mercado
Instrumentos de Hedge
Ativo 529.250 555.105 342.445
Swap 356.356 361.772 342.445
Opções 172.894 193.333 --
Itens Objeto de Hedge
Ativo 197.585 197.585 --
Títulos e valores mobiliários 197.585 197.585 --
Passivo (356.357) (361.623) 342.800
Outros Passivos (356.357) (361.623) 342.800
Para se proteger de eventuais oscilações nas taxas de juros e de câmbio dos seus instrumentos financeiros o Banco
utiliza um swap (Cross Currency Interest Rate Swap) para hedge de uma captação externa, enquanto o BB
Investimentos utiliza um contrato de opções para compensar os riscos decorrentes das variações de mercado de
ações. As operações de hedge citadas foram avaliadas como efetivas, de acordo com o estabelecido na Circular
Bacen n.º 3.082/2002, cuja comprovação da efetividade do hedge corresponde ao intervalo de 80% a 125%:
d.6) Ganhos e perdas no resultado dos instrumentos de hedge e dos objetos de hedge
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Perdas dos itens objeto de hedge (4.732) (34.476)
Ganhos dos instrumentos de hedge 4.589 34.332
Efeito líquido (143) (144)
Ganhos dos itens objeto de hedge 27.316 --
Perda dos instrumentos de hedge (33.104) --
Efeito líquido (5.788) --
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
43
d.7) Instrumentos financeiros derivativos segregados em circulante e não circulante
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Circulante Não circulante Circulante Não circulante Circulante Não circulante
Ativo
Operações de termo
314.092 4.060 232.887 20.812 1.662.600 42.136
Mercado de opções
172.894 -- 193.414 -- 47 --
Contratos de swaps
373.775 269.986 753.996 374.126 1.309.192 514.269
Outros derivativos 35.605 6.008 32.921 4.407 30.541 8.926
Total 896.366 280.054 1.213.218 399.345 3.002.380 565.331
Passivo
Operações de termo
(831.930) (106.396) (482.991) (99.147) (1.817.345) (82.899)
Mercado de opções
(2.051) (25.696) (1.498) (29.158) (40.068) (11.803)
Contratos de swaps
(567.179) (565.210) (540.564) (649.650) (383.259) (1.158.261)
Outros derivativos (55.436) (5.268) (64.291) (3.092) (134.455) (7.553)
Total (1.456.596) (702.570) (1.089.344) (781.047) (2.375.127) (1.260.516)
) Resultado com instrumentos Financeiros Derivativos e
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Swap 96.120 534.343
Termo (261.787) (819.070)
Opções (13.289) 13.104
Futuro (307.059) (2.797)
Outros derivativos (60.459) (28.375)
Total (546.474) (302.795)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
44
9 - RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
) Pagamentos e Recebimentos a Liquidar a
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Ativo
Direitos junto a participantes de sistemas de liquidação (1)
Cheques e outros papéis 1.573.614 3.513 1.292.723
Documentos enviados por outros participantes 1.555.305 -- 1.737.193
Total 3.128.919 3.513 3.029.916
Ativo circulante 3.128.919 3.513 3.029.916
Passivo
Obrigações junto a participantes de sistemas de liquidação (1)
Recebimentos remetidos 1.800.983 -- 1.743.859
Cheques e outros papéis 627.804 -- 726.569
Demais recebimentos 4.726 1.075 5.690
Total 2.433.513 1.075 2.476.118
Passivo circulante 2.433.513 1.075 2.476.118
(1) Em 31.12.2016, não houve funcionamento do serviço de compensação de cheques e outros papéis.
) Créditos Vinculados b
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil 61.618.907 63.451.094 62.612.540
Exigibilidade adicional sobre depósitos 13.686.418 13.958.774 14.410.202
Depósitos de poupança 23.848.544 23.919.390 24.022.481
Depósitos à vista 10.130.885 11.443.864 9.652.082
Depósitos a prazo 11.675.867 11.974.996 12.576.776
Recursos de microfinanças 368.347 261.744 298.406
Recursos do crédito rural (1)
1.874.492 1.874.492 1.643.753
Outros 34.354 17.834 8.840
Sistema Financeiro da Habitação 2.593.642 2.557.791 2.542.219
Fundo de compensação de variações salariais 2.975.503 2.925.091 2.709.424
Provisão para perdas em créditos vinculados (386.974) (380.953) (174.186)
Demais 5.113 13.653 6.981
Tesouro Nacional - Crédito Rural 54.706 56.868 131.065
Crédito rural - Proagro 243.871 247.558 295.099
Provisão para perdas em créditos vinculados (189.165) (190.690) (164.034)
Total 64.267.255 66.065.753 65.285.824
Ativo circulante 64.267.206 66.063.844 65.277.643
Ativo não circulante 49 1.909 8.181
(1) Referem-se aos recursos recolhidos ao Bacen em virtude de não terem sido aplicados no crédito rural, conforme Resolução CMN n.º 3.745/2009. Os recursos foram objeto de suprimento especial pelo Bacen e mantidos no Banco, sendo registrados em Obrigações por Repasses (Nota 19.b).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
45
) Resultado das Aplicações Compulsórias c
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Créditos Vinculados ao Banco Central do Brasil 1.196.237 1.341.104
Exigibilidade adicional sobre depósitos 414.409 462.388
Depósitos de poupança 423.386 479.572
Exigibilidade sobre recursos a prazo 358.442 399.144
Créditos Vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação 50.843 46.424
Créditos Vinculados ao Tesouro Nacional - Crédito Rural 12.412 11.601
Desvalorização de Créditos Vinculados (4.495) (8.952)
Total 1.254.997 1.390.177
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
46
10 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO
a) Carteira por Modalidade
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Operações de Crédito 588.404.467 599.761.791 644.389.521
Empréstimos e direitos creditórios descontados 207.505.406 214.073.031 240.531.653
Financiamentos 141.060.397 145.770.876 168.890.326
Financiamentos rurais e agroindustriais 185.046.629 185.067.911 183.753.959
Financiamentos imobiliários 54.211.642 54.237.642 50.811.992
Financiamentos de infraestrutura e desenvolvimento 210 244 80.952
Operações de crédito vinculadas a cessões (1)
580.183 612.087 320.639
Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 49.380.882 53.225.445 58.732.401
Operações com cartão de crédito 22.784.376 23.510.421 21.541.905
Adiantamentos sobre contratos de câmbio (2)
12.689.997 13.714.072 18.362.928
Outros créditos vinculados a operações adquiridas (3)
12.591.596 14.983.588 17.824.468
Avais e fianças honrados 741.805 494.543 578.772
Diversos 573.108 522.821 424.328
Operações de Arrendamento Mercantil 550.647 604.196 755.925
Total da Carteira de Crédito 638.335.996 653.591.432 703.877.847
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (36.414.328) (36.070.120) (35.397.636)
(Provisão para operações de crédito) (35.212.235) (34.838.451) (34.224.106)
(Provisão para outros créditos) (4)
(1.170.409) (1.190.296) (1.114.477)
(Provisão para arrendamento mercantil) (31.684) (41.373) (59.053)
Total da Carteira de Crédito Líquido de Provisões 601.921.668 617.521.312 668.480.211
(1) Operações de crédito cedidas com retenção dos riscos e benefícios do ativo financeiro objeto da operação.
(2) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão registrados como redutores de outras obrigações.
(3) Operações de crédito adquiridas com retenção dos riscos e benefícios pelo cedente do ativo financeiro objeto da operação. Foram reclassificados, em 31.03.2016, em Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito, os prêmios sobre créditos vinculados a operações adquiridas em cessão, no montante de R$ 1.851.015 mil.
(4) Inclui o valor de R$ 10.731 mil em 31.03.2017 (R$ 8.883 mil em 31.03.2016) referente à provisão para perdas em repasses interfinanceiros.
b) Receitas de Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Receitas de Operações de Crédito 22.206.897 20.412.315
Empréstimos e direitos creditórios descontados 12.556.437 12.975.955
Financiamentos rurais e agroindustriais 3.506.803 3.498.696
Financiamentos imobiliários 1.770.028 1.216.219
Equalização de taxas – Safra agrícola – Lei n.º 8.427/1992 1.415.076 1.382.724
Recuperação de créditos baixados como prejuízo (1)
955.947 861.143
Financiamentos (2)
953.731 (996.987)
Financiamentos à exportação 924.700 1.147.931
Avais e fianças honrados 55.566 44.137
Financiamentos de moedas estrangeiras 47.795 255.875
Demais 20.814 26.622
Receitas de Arrendamento Mercantil (Nota 10.i) 73.539 94.847
Total 22.280.436 20.507.162
(1) Foram recuperadas, por meio de cessões de crédito sem coobrigação a entidades não integrantes do Sistema Financeiro Nacional, conforme
Resolução CMN n.º 2.836/2001, operações baixadas em prejuízo no montante de R$ 17.210 mil no primeiro trimestre de 2017 (com impacto no
resultado de R$ 9.025 mil) e R$ 53.100 mil no primeiro trimestre de 2016 (com impacto no resultado de R$ 27.847 mil). O valor contábil dessas operações eram de R$ 11.397 mil e R$ 54.824 mil, respectivamente.
(2) As movimentações devedoras apresentadas decorrem da variação cambial negativa do período (valorização do Real frente ao Dólar).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
47
c) Carteira de Crédito por Setores de Atividade Econômica
31.03.2017 % 31.12.2016 % 31.03.2016 %
Setor Público 74.025.356 11,6 74.322.898 11,4 76.551.278 10,9
Administração pública 37.924.409 5,9 38.405.221 5,9 39.030.919 5,6
Petroleiro 24.463.422 3,8 24.103.485 3,7 25.116.579 3,6
Energia elétrica 9.438.366 1,5 9.621.700 1,5 11.108.382 1,6
Serviços 986.409 0,2 1.018.844 0,2 296.048 --
Demais atividades 1.212.750 0,2 1.173.648 0,1 999.350 0,1
Setor Privado (1)
564.310.640 88,4 579.268.534 88,6 627.326.569 89,1
Pessoa Física 323.742.749 50,7 322.781.095 49,4 316.254.495 44,9
Pessoa Jurídica 240.567.891 37,7 256.487.439 39,2 311.072.074 44,2
Mineração e metalurgia 30.634.302 4,8 31.000.025 4,7 37.470.955 5,3
Agronegócio de origem vegetal 27.365.480 4,3 28.655.250 4,4 32.396.166 4,6
Serviços 19.678.776 3,1 16.610.111 2,5 20.246.056 2,9
Transportes 18.733.313 2,9 19.229.779 2,9 22.118.708 3,2
Imobiliário 17.033.925 2,7 18.187.443 2,8 19.691.939 2,8
Automotivo 15.418.921 2,4 16.596.819 2,5 23.484.193 3,3
Agronegócio de origem animal 14.479.260 2,3 15.365.491 2,4 16.212.517 2,3
Combustíveis 11.575.210 1,8 12.514.748 1,9 19.169.522 2,7
Energia elétrica 11.092.060 1,7 15.781.797 2,4 17.140.875 2,4
Comércio varejista 10.809.596 1,7 12.853.623 2,0 16.507.156 2,4
Atividades específicas da construção 8.556.907 1,3 9.178.884 1,4 11.529.953 1,6
Têxtil e confecções 6.943.210 1,1 7.699.639 1,2 9.621.352 1,4
Insumos agrícolas 6.661.842 1,0 7.499.071 1,1 10.018.371 1,5
Eletroeletrônico 5.778.236 0,9 6.587.528 1,0 7.534.963 1,1
Químico 5.684.780 0,9 5.805.797 0,9 7.234.744 1,0
Comércio atacadista e indústrias diversas 5.123.175 0,8 5.899.556 0,9 7.273.058 1,0
Papel e celulose 4.898.789 0,8 5.674.382 0,9 8.251.489 1,2
Madeireiro e moveleiro 4.796.491 0,8 5.134.764 0,8 5.837.821 0,8
Instituições e serviços financeiros 4.360.158 0,7 4.690.779 0,7 5.152.712 0,7
Telecomunicações 3.867.871 0,6 3.878.719 0,6 4.196.416 0,6
Construção pesada 3.753.153 0,6 4.158.241 0,6 5.786.113 0,8
Demais atividades 3.322.436 0,5 3.484.993 0,6 4.196.995 0,6
Total 638.335.996 100,0 653.591.432 100,0 703.877.847 100,0
(1) Os valores evidenciados no item Pessoa Física incluem operações de crédito com os setores de agronegócio, habitacional e com outros setores de atividade econômica realizadas com pessoas físicas. Para os setores de atividade econômica evidenciados, as operações são exclusivas com pessoas jurídicas.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
48
d) Carteira de Crédito por Níveis de Risco e Prazos de Vencimento
AA A B C D E F G H 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Operações em Curso Normal
Parcelas Vincendas
01 a 30 11.522.045 6.754.377 12.122.020 7.559.102 507.628 235.978 108.143 46.454 93.602 38.949.349 40.579.377 52.037.395
31 a 60 10.320.453 3.731.456 3.994.622 2.291.763 238.120 970.229 60.436 30.935 70.059 21.708.073 21.437.583 27.306.767
61 a 90 10.370.138 3.691.860 4.073.465 1.966.480 274.790 94.461 46.697 25.879 88.623 20.632.393 17.217.798 26.528.379
91 a 180 23.981.996 10.631.427 11.338.017 5.463.631 899.758 255.360 238.869 102.816 265.360 53.177.234 52.889.238 61.000.291
181 a 360 40.841.301 10.079.201 18.702.804 8.518.505 1.315.863 817.492 209.016 391.917 262.036 81.138.135 89.815.855 90.782.342
Acima de 360 209.780.706 57.297.935 56.176.414 38.324.944 8.427.091 6.231.868 1.904.187 1.941.264 4.057.398 384.141.807 397.073.805 413.905.069
Parcelas Vencidas
Até 14 dias 215.210 79.858 211.469 207.729 42.997 154.537 26.624 172.129 56.836 1.167.389 2.954.178 1.329.300
Demais (1)
405.389 -- -- -- -- -- -- -- -- 405.389 400.601 381.128
Subtotal 307.437.238 92.266.114 106.618.811 64.332.154 11.706.247 8.759.925 2.593.972 2.711.394 4.893.914 601.319.769 622.368.435 673.270.671
Operações em Curso Anormal
Parcelas Vincendas
01 a 30 -- -- 64.095 276.789 282.410 165.809 118.768 141.718 491.984 1.541.573 1.234.254 1.368.885
31 a 60 -- -- 37.951 127.703 103.546 77.732 58.853 59.952 203.623 669.360 683.730 785.752
61 a 90 -- -- 35.914 122.341 99.859 78.677 63.712 59.084 208.760 668.347 528.503 647.614
91 a 180 -- -- 99.383 330.690 294.755 290.005 175.674 153.281 583.866 1.927.654 1.603.229 1.873.386
181 a 360 -- -- 199.101 555.477 473.957 418.375 315.938 291.664 1.029.243 3.283.755 2.980.962 3.262.576
Acima de 360 -- -- 1.344.940 2.148.527 1.870.375 3.020.645 1.910.324 1.569.040 4.516.672 16.380.523 13.592.170 12.403.395
Parcelas Vencidas
01 a 14 -- -- 8.412 52.598 68.269 51.969 35.353 27.294 90.520 334.415 300.298 308.204
15 a 30 -- -- 317.543 252.133 81.610 161.642 59.033 44.318 152.339 1.068.618 1.016.432 1.235.089
31 a 60 -- -- 26.356 529.810 715.300 359.696 134.916 184.450 340.550 2.291.078 1.439.130 1.413.032
61 a 90 -- -- 25 34.753 727.613 313.046 235.498 72.141 370.569 1.753.645 1.352.492 1.474.723
91 a 180 -- -- 182 19.935 49.883 394.799 673.471 705.394 1.383.903 3.227.567 2.909.284 2.696.158
181 a 360 -- -- 1.035 234 2.553 66.717 140.712 307.216 2.677.513 3.195.980 3.158.831 2.902.895
Acima de 360 -- -- 700 117 394 16.340 42.331 166.142 447.688 673.712 423.682 235.467
Subtotal -- -- 2.135.637 4.451.107 4.770.524 5.415.452 3.964.583 3.781.694 12.497.230 37.016.227 31.222.997 30.607.176
Total 307.437.238 92.266.114 108.754.448 68.783.261 16.476.771 14.175.377 6.558.555 6.493.088 17.391.144 638.335.996 653.591.432 703.877.847
(1) Operações com risco de terceiros vinculadas a fundos e programas governamentais, principalmente Pronaf, Procera, FAT, BNDES e FCO. Está incluído o valor das parcelas vencidas no total de R$ 14.673 mil, que obedecem a regras definidas em cada programa para o ressarcimento junto aos gestores dos fundos, não implicando risco de crédito para o Banco.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
49
e) Constituição da Provisão para Operações de Crédito por Níveis de Risco
Nível de Risco
% Mínimo de Provisão
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Valor das operações
Provisão mínima
requerida
Provisão complementar
(1)
Total Valor das operações
Provisão mínima
requerida
Provisão complementar
(1)
Total Valor das operações
Provisão mínima
requerida
Provisão adicional
(2)
Provisão existente
AA -- 307.437.238 -- -- -- 302.706.394 -- -- -- 373.759.990 -- -- --
A 0,5 92.266.114 461.331 40.528 501.859 104.838.051 524.190 25.164 549.354 138.406.858 692.034 74.640 766.674
B 1 108.754.448 1.087.544 303.928 1.391.472 118.671.959 1.186.720 256.585 1.443.305 115.445.140 1.154.451 -- 1.154.451
C 3 68.783.261 2.063.498 1.095.620 3.159.118 67.284.778 2.018.543 1.039.438 3.057.981 25.554.494 766.635 66.315 832.950
D 10 16.476.771 1.647.677 245.856 1.893.533 14.981.314 1.498.131 213.709 1.711.840 6.303.264 630.326 51.817 682.143
E 30 14.175.377 4.252.613 149 4.252.762 16.064.403 4.819.321 146 4.819.467 12.353.177 3.705.953 587.105 4.293.058
F 50 6.558.555 3.279.278 -- 3.279.278 5.822.600 2.911.300 -- 2.911.300 5.351.886 2.675.943 271.862 2.947.805
G 70 6.493.088 4.545.162 -- 4.545.162 5.483.533 3.838.473 -- 3.838.473 7.132.731 4.992.912 157.336 5.150.248
H 100 17.391.144 17.391.144 -- 17.391.144 17.738.400 17.738.400 -- 17.738.400 19.570.307 19.570.307 -- 19.570.307
Total 638.335.996 34.728.247 1.686.081 36.414.328 653.591.432 34.535.078 1.535.042 36.070.120 703.877.847 34.188.561 1.209.075 35.397.636
(1) Refere-se à provisão complementar aos percentuais mínimos requeridos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, constituída a partir da escala interna de classificação de risco de crédito.
(2) Refere-se à provisão adicional ao mínimo requerido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, constituída a partir da experiência da Administração, mediante aplicação de teste de estresse sobre a carteira de crédito, considerando o histórico de inadimplência das operações.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
50
f) Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Compreende as operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos com características de concessão
de crédito.
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Saldo Inicial 36.070.120 33.577.000
Constituição/(reversão) 6.712.845 7.124.193
Provisão mínima requerida 6.561.806 9.143.616
Provisão adicional (1)
-- (2.019.423)
Provisão complementar (2)
151.039 --
Variação cambial - provisões no exterior 36.011 (127.696)
Baixas para prejuízo (6.404.648) (5.175.861)
Saldo Final 36.414.328 35.397.636
(1) Refere-se à provisão adicional ao mínimo requerido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, constituída a partir da experiência da Administração, mediante aplicação de teste de estresse sobre a carteira de crédito, considerando o histórico de inadimplência das operações.
(2) Refere-se à provisão complementar aos percentuais mínimos requeridos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, constituída a partir da escala interna de classificação de risco de crédito.
g) Movimentação da Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa
Compreende as provisões para outros créditos sem características de concessão de crédito.
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Saldo Inicial 1.566.638 1.287.621
Constituição/(reversão) 55.852 2.836
Variação cambial - provisões no exterior (2.694) (854)
Baixas para prejuízo/outros ajustes (19.475) 203
Saldo Final 1.600.321 1.289.806
h) Carteira de Arrendamento Mercantil Financeiro por Prazo de Vencimento
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Até 1 ano (1)
247.412 269.250 339.682
De 1 a 5 anos 301.300 334.612 415.977
Acima de 5 anos 1.935 334 266
Total a Valor Presente 550.647 604.196 755.925
(1) Inclui os valores relativos às parcelas vencidas.
i) Resultado das Operações de Arrendamento Mercantil
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Receitas de Arrendamento Mercantil 73.539 94.847
Arrendamento financeiro 73.539 94.847
Despesas de Arrendamento Mercantil (42.535) (55.375)
Arrendamento financeiro (42.499) (55.319)
Prejuízo na alienação de bens arrendados (36) (56)
Total 31.004 39.472
j) Concentração das Operações de Crédito
31.03.2017 % da Carteira 31.12.2016 % da Carteira 31.03.2016 % da Carteira
Maior Devedor 25.135.687 3,9 24.759.930 3,8 25.561.879 3,6
10 Maiores devedores 81.317.069 12,7 82.224.321 12,6 88.979.659 12,7
20 Maiores devedores 107.283.387 16,8 109.099.432 16,7 119.654.320 17
50 Maiores devedores 141.682.407 22,2 146.075.455 22,3 162.710.073 23,2
100 Maiores devedores 165.284.320 25,9 170.529.116 26,1 190.698.907 27,2
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
51
k) Créditos Renegociados
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Créditos Renegociados no Período (1)
9.113.991 9.812.239
Renegociados por atraso (2)
2.331.624 3.611.239
Renovados (3)
6.782.367 6.201.000
Movimentação dos Créditos Renegociados por Atraso
Saldo Inicial 27.086.224 19.652.990
Contratações (2)
2.331.624 3.611.239
(Recebimento) e apropriação de juros (864.410) (448.654)
Baixas para prejuízo (1.935.855) (777.385)
Saldo Final (4)
26.617.583 22.038.190
Provisão para créditos da carteira renegociada por atraso 12.314.027 9.495.142
(%) PCLD sobre a carteira renegociada por atraso 46,3% 43,1%
Inadimplência 90 dias da carteira renegociada por atraso 7.410.487 4.302.909
(%) Inadimplência sobre a carteira renegociada por atraso 27,8% 19,5%
(1) Representa o saldo renegociado no período das operações de crédito, vincendas ou em atraso, utilizando internet, terminal de autoatendimento ou rede de agências.
(2) Créditos renegociados no período para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes.
(3) Créditos renegociados de operações não vencidas para prorrogação, novação, concessão de nova operação para liquidação parcial ou integral de operação anterior ou qualquer outro tipo de acordo que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas.
(4) Inclui o valor de R$ 87.561 mil (R$ 111.935 mil em 31.03.2016) referente a créditos rurais renegociados. Não está incluído o valor de R$ 6.595.375 mil (R$ 5.336.999 mil em 31.03.2016) dos créditos prorrogados da carteira rural com amparo em legislação específica.
l) Informações Complementares
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Créditos contratados a liberar 117.840.740 118.745.942 143.895.263
Garantias prestadas (1)
5.569.039 6.445.216 8.996.932
Créditos de exportação confirmados 237.091 218.348 188.370
Créditos abertos para importação contratados 199.514 229.143 944.478
Recursos vinculados 4.123.144 4.523.775 2.880.137
Valores garantidos por depósitos vinculados 4.068.661 4.439.602 2.812.354
(1) O Banco mantém provisão registrada em Outras Obrigações – Diversas (Nota 20.e) no montante de R$ 389.087 mil (R$ 442.300 mil em 31.12.2016 e R$ 501.898 mil em 31.03.2016), apurada conforme Resolução CMN n.º 2.682/1999.
m) Operações de Crédito por Linha do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT
Linhas do FAT TADE (1)
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados
910.130 770.150 39.729
Proger Urbano Capital de Giro 15/2005 e 01/2016 903.782 762.601 6
FAT Turismo - Capital de Giro 02/2012 6.348 7.549 39.723
Financiamentos 2.620.405 2.800.917 3.052.959
Proger Urbano Investimento 18/2005 2.156.956 2.302.862 2.574.686
FAT Taxista 02/2009 339.374 352.767 312.356
FAT Turismo - Investimento 01/2012 90.462 100.930 128.569
Proger Exportação 27/2005 33.531 44.292 37.348
Proger Urbano Empreendedor Popular 01/2006 82 66 --
Financiamentos Rurais e Agroindustriais 64.760 66.570 107.541
Pronaf Investimento 05/2005 53.774 55.267 86.789
Proger Rural Investimento 13/2005 8.225 8.490 13.364
Pronaf Custeio 04/2005 2.235 2.298 2.673
Proger Rural Custeio 02/2006 467 454 751
Giro Rural - Aquisição de Títulos 03/2005 59 61 3.964
Total 3.595.295 3.637.637 3.200.229
(1) TADE: Termo de Alocação de Depósito Especial.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
52
11 - CARTEIRA DE CÂMBIO
) Composição a
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Outros Créditos
Câmbio comprado a liquidar 15.037.038 16.896.594 21.511.293
Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras 39.112 40.232 44.460
Direitos sobre vendas de câmbio 14.896.412 20.428.130 18.253.056
(Adiantamentos em moeda nacional/estrangeira recebidos) (13.358.742) (20.178.005) (15.673.806)
Valores em moedas estrangeiras a receber 1.006 887 1.124
Rendas a receber de adiantamentos concedidos e de importações financiadas
264.639 283.707 258.131
Total 16.879.465 17.471.545 24.394.258
Ativo circulante 16.879.448 17.188.751 23.082.698
Ativo não circulante 17 282.794 1.311.560
Outras Obrigações
Câmbio vendido a liquidar 14.292.954 18.739.249 18.632.582
(Importação financiada) (7.909) (4.561) (13.843)
Obrigações por compras de câmbio 15.534.748 17.513.179 21.853.809
(Adiantamentos sobre contratos de câmbio) (12.067.803) (13.115.132) (17.744.351)
Valores em moedas estrangeiras a pagar 51.573 54.017 63.328
Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos 10.692 14.537 11.967
Total 17.814.255 23.201.289 22.803.492
Passivo circulante 11.653.981 17.879.212 22.167.222
Passivo não circulante 6.160.274 5.322.077 636.270
Carteira de Câmbio Líquida (934.790) (5.729.744) 1.590.766
Contas de Compensação
Créditos abertos para importação 272.098 270.106 1.006.666
Créditos de exportação confirmados 237.091 218.348 188.370
) Resultado de Operações de Câmbio b
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Rendas de câmbio 1.863.563 5.267.366
Despesas de câmbio (1.585.791) (4.637.089)
Resultado de Operações de Câmbio 277.772 630.277
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
53
12 - OUTROS CRÉDITOS
) Créditos Específicos a
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Alongamento de crédito rural - Tesouro Nacional 388.786 377.698 343.983
Outros 541 541 716
Total 389.327 378.239 344.699
) Diversos b
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Ativo fiscal diferido - Crédito tributário (Nota 24.e) 42.554.667 42.883.504 40.959.045
Devedores por depósitos em garantia - contingências (Nota 27.g.1) 34.058.669 33.121.209 28.363.420
Operações com cartões de crédito (Nota 10.a) 22.784.376 23.510.421 21.541.905
Devedores por depósitos em garantia - ação judicial (Nota 27.h.1) 17.670.975 17.431.080 16.650.943
Créditos vinculados a operações adquiridas (Nota 10.a) (1)
12.591.596 14.983.588 17.824.468
Fundos de destinação do superávit - Previ (Nota 26.f) 9.621.082 9.562.010 9.325.763
Imposto de renda e contribuição social a compensar 9.481.463 12.813.584 8.837.801
Títulos e créditos a receber - outros 6.280.907 6.268.085 3.096.083
Devedores diversos - país 2.503.230 2.779.446 2.162.525
Tesouro Nacional - equalização de taxas - safra agrícola - Lei n.° 8.427/1992
1.401.296 3.418.200 1.356.904
Títulos e créditos a receber - empresas não financeiras 1.238.027 1.482.045 1.242.147
Devedores diversos - exterior 1.167.699 238.213 216.050
Títulos e créditos a receber - Tesouro Nacional (2)
952.585 940.330 1.002.162
Títulos e créditos a receber - ECT - Banco Postal 807.138 854.546 773.838
Direitos por aquisição de royalties e créditos governamentais 617.297 661.559 955.266
Adiantamento a empresas processadoras de transações com cartões 500.464 22.583 --
Aquisição de recebíveis 407.103 958.678 3.366.825
Adiantamentos e antecipações salariais 271.493 1.732.680 256.298
Ativos atuariais (Nota 26.e) 155.019 151.828 174.650
Devedores por depósitos em garantia - outros 55.084 74.103 60.979
Devedores por compra de valores e bens 8.957 12.674 22.979
Outros 333.717 324.871 624.263
Total 165.462.844 174.225.237 158.814.314
Ativo circulante 99.413.087 107.887.734 96.522.143
Ativo não circulante 66.049.757 66.337.503 62.292.171
(1) Refere-se a carteiras de crédito consignado e de financiamento de veículos concedidos a pessoas físicas, adquiridas pelo Banco com coobrigação do cedente, contabilizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.533/2008.
(2) Refere-se, principalmente, a valores provenientes de subvenções em operações com recursos do MCR 6-2, MCR 6-4 (Manual de Crédito Rural) e amparadas por legislação específica, a exemplo de resoluções do CMN, do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana (Resolução CMN n.º 2.960/2002) e dos Fundos de Desenvolvimento Regionais (FDNE, FDA e FDCO).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
54
13 - OUTROS VALORES E BENS
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Bens Não de Uso Próprio 296.231 277.417 274.093
Bens em regime especial 177.862 172.116 168.877
Imóveis 53.198 41.849 47.023
Imóveis habitacionais 42.552 40.125 15.917
Máquinas e equipamentos 3.097 3.138 3.670
Veículos e afins 506 508 509
Outros 19.016 19.681 38.097
Material em Estoque 59.309 61.885 60.878
Subtotal 355.540 339.302 334.971
(Provisão para desvalorização) (1)
(137.181) (137.564) (123.397)
Despesas Antecipadas 312.588 269.633 332.284
Despesas de pessoal e outras despesas administrativas 156.987 171.218 150.916
Dependências externas 89.076 74.787 73.400
Despesas tributárias 48.387 31 40.160
Prêmios de seguros a apropriar 7.299 14.323 13.825
Aluguéis 5.761 5.718 5.787
Promoções e relações públicas 3.317 -- 36.998
Prêmios por créditos adquiridos (2)
671 355 5.318
Outros 1.090 3.201 5.880
Total 530.947 471.371 543.858
Ativo circulante 510.829 454.562 527.813
Ativo não circulante 20.118 16.809 16.045
(1) O BB Consolidado reconheceu, no 1º Trimestre/2017, reversão de provisão para desvalorização de bens não de uso no valor de R$ 622 mil (despesa de provisão no valor de R$ 3.240 mil no 1º Trimestre/2016).
(2) Os valores são amortizados de acordo com os prazos de vencimento das parcelas dos créditos adquiridos junto a outras instituições financeiras.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
55
14 - INVESTIMENTOS
a) Movimentações nas Participações em Coligadas e Controladas em Conjunto
Capital
Social
Patrimônio
Líquido
Ajustado
Lucro/(Prejuízo)
líquido - 1º
Trimestre/2017
Quantidade de Ações
(em milhares) Participação
do Capital
Social %
Saldo contábil Movimentações - 1º Trimestre/2017 Saldo contábil Resultado de
equivalência
Ordinárias Preferenciais 31.12.2016 Dividendos Outros
eventos (1)
Resultado de
equivalência 31.03.2017 31.03.2016 1º Trimestre/2016
No País 16.631.072 (1.237.254) (278.660) 952.774 16.067.932 15.257.800 1.024.064
Banco Votorantim S.A. (2) 7.826.980 8.358.380 127.422 43.114.693 9.581.043 50,00% 4.212.970 -- (97.466) 63.496 4.179.000 4.035.394 47.280
Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. (3) 414.000 12.183.308 145.214 2.397.200 1.198.600 30,00% 3.654.804 (43.376) -- 43.564 3.654.992 3.630.586 38.242
Cielo S.A. (4) 3.500.000 10.116.992 994.550 648.600 -- 28,70% 2.604.974 (23) (48.020) 282.697 2.839.628 2.084.196 272.307
Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (4)(5) 1.193.539 2.601.337 248.386 572 1.145 75,00% 1.775.368 (36.691) 2.380 186.277 1.927.334 1.742.105 167.105
Mapfre BB SH2 Participações S.A. (4)(5) 1.968.380 3.476.194 (3.604) 369.163 384.231 50,00% 1.786.095 (41.151) (99.770) (83.633) 1.561.541 1.631.198 21.492
BB Mapfre SH1 Participações S.A. (4)(5) 2.050.198 2.032.337 396.862 1.039.908 2.079.400 74,99% 2.138.636 (919.152) 7.091 297.607 1.524.182 1.764.035 288.312
Brasilcap Capitalização S.A. (4)(5) 231.264 388.707 103.638 107.989 107.989 66,66% 300.698 (110.671) -- 69.085 259.112 291.310 90.040
Outras Participações 2.887.992 (86.190) (22.777) 93.681 2.872.706 2.764.519 99.286
Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos 530.222 -- (48.310) -- 481.912 663.188 --
Resultado não realizado (6) (3.260.687) -- 28.212 -- (3.232.475) (3.348.731) --
No Exterior 72.657 -- (4.390) (54) 68.213 143.400 --
Outras participações no exterior -- -- 54 (54) -- -- --
Ágio na aquisição de investimentos no exterior 72.657 -- (4.444) -- 68.213 143.400 --
Total das Participações em Coligadas e
Controladas 16.703.729 (1.237.254) (283.050) 952.720 16.136.145 15.401.200 1.024.064
(Provisão para perdas) (11.213) -- -- -- (11.213) (9.018) --
(1) Referem-se basicamente a variação cambial sobre investimentos no exterior e a ajustes de exercícios anteriores e de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda. No Banco Votorantim S.A. inclui a adoção inicial da Resolução CMN 4.512/16 no valor de R$ 58.275 mil.
(2) Excluído resultado não realizado decorrente de transações com o Banco Múltiplo.
(3) Participação indireta do Banco na Cateno, por meio de sua controlada BB Elo Cartões Participações S.A. A participação total do Banco é de 50,09%, em virtude de a Cielo S.A. deter 70% de participação direta na Cateno.
(4) Refere-se ao percentual de participação efetiva, considerando as aquisições de ações pela própria investida, mantidas em tesouraria.
(5) Participação societária detida pela BB Seguros Participações S.A. Inclui ajustes de harmonização de práticas contábeis.
(6) Resultado não realizado proveniente da parceria estratégica entre a BB Elo Cartões Participações S.A. e a Cielo S.A., constituindo a Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
56
) Informações Financeiras Resumidas das Coligadas e Controladas em Conjunto e não Ajustadas pelos Percentuais de Participação Detidos pelo Banco b
Balanço Patrimonial
31.03.2017
Brasilprev Seguros e
Previdência S.A.
Banco Votorantim S.A.
Cateno Gestão de Contas de
Pagamento S.A.
BB Mapfre SH1 Participações S.A.
Mapfre BB SH2 Participações S.A.
Cielo S.A. Demais
Participações Total
Ativo Total 212.244.175 104.167.072 12.515.108 12.872.022 13.193.085 24.693.786 47.591.872 427.277.120
Disponibilidades 1.744 169.944 11 16.101 80.684 17.645 765.253 1.051.382
Aplicações interfinanceiras de liquidez - 17.932.158 1.278.549 - - 855.328 5.847.559 25.913.594
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD) 210.033.536 31.222.855 - 6.206.757 4.545.207 10.054.719 11.328.918 273.391.992
Operações de Crédito - 40.999.057 - - - - 5.945.212 46.944.269
Outros créditos e outros valores e bens 1.998.177 13.163.875 467.044 6.224.161 8.176.846 3.202.369 4.995.315 38.227.787
Permanente 210.718 679.183 10.769.504 425.003 390.348 10.563.725 18.709.615 41.748.096
Passivo Total 209.642.838 95.808.692 331.800 10.839.685 9.716.891 14.576.794 26.670.439 367.587.139
Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses - 72.838.764 - - - 9.410.547 1.061.892 83.311.203
Outras Obrigações 209.642.838 22.969.928 331.800 10.839.685 9.716.891 5.166.247 25.608.547 284.275.936
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 208.478.371 - - 8.333.098 7.609.141 - 10.231.117 234.651.727
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida - 4.868.605 - - - - - 4.868.605
Demais 1.164.467 18.101.323 331.800 2.506.587 2.107.750 5.166.247 15.377.430 44.755.604
Patrimônio Líquido 2.601.337 8.358.380 12.183.308 2.032.337 3.476.194 10.116.992 20.921.433 59.689.981
% de Participação 75,00% 50,00% 30,00% 74,99% 50,00% 28,70% - -
Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 1.950.873 4.179.190 3.654.992 1.524.050 1.738.097 2.903.789 3.303.277 19.254.268
Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) 45.849 - - - 396.884 108.953 550.125
Outros valores (1)
(23.539) (189) - 132 (176.556) (64.160) (3.403.936) (3.668.248)
Saldo do investimento 1.925.773 4.224.850 3.654.992 1.524.182 1.561.541 3.236.513 8.294 16.136.145
(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e ajustes de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
57
Demonstração do Resultado
1º Trimestre/2017
Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
Banco Votorantim S.A.
Cateno Gestão de Contas de
Pagamento S.A.
BB Mapfre SH1 Participações S.A.
Mapfre BB SH2 Participações S.A.
Cielo S.A. Demais
Participações Total
Resultado bruto da intermediação financeira 107.101 850.285 - 160.396 90.752 - 177.869 1.386.403
Receitas de prestação de serviços 572.553 131.388 672.208 - 1.967 1.884.194 1.528.799 4.791.109
Outras despesas administrativas (56.561) (271.653) (235.469) (57.408) (126.390) (220.049) (98.324) (1.065.854)
Outras receitas/despesas operacionais (160.593) (343.135) (216.725) 526.247 9.877 (303.443) (1.057.158) (1.544.930)
Resultado não operacional (2.199) (16.412) - 7 632 (2.927) 180.294 159.395
Resultado antes da tributação 460.301 350.473 220.014 629.242 (23.162) 1.357.775 731.480 3.726.123
Tributação sobre o lucro e participações (211.915) (223.051) (74.800) (232.380) 19.558 (363.225) (188.945) (1.274.758)
Lucro Líquido 248.386 127.422 145.214 396.862 (3.604) 994.550 542.535 2.451.365
% de Participação 75,00% 50,00% 30,00% 74,99% 50,00% 28,70% - -
Lucro Líquido (proporcional à participação) 186.277 63.711 43.564 297.607 (1.802) 285.457 175.718 1.050.532
Outros valores (1)
- (215) - - (81.831) (2.760) (13.006) (97.812)
Resultado de equivalência patrimonial 186.277 63.496 43.564 297.607 (83.633) 282.697 162.712 952.720
(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
58
Balanço Patrimonial
31.12.2016
Brasilprev Seguros e
Previdência S.A.
Banco Votorantim S.A.
Cateno Gestão de Contas de
Pagamento S.A.
BB Mapfre SH1 Participações S.A.
Mapfre BB SH2 Participações S.A.
Neoenergia S.A. Cielo S.A. Demais
Participações Total
Ativo Total 201.198.875 103.011.830 12.721.902 14.222.113 13.246.982 12.049.304 24.039.386 31.649.490 412.139.882
Disponibilidades 12 183.569 818 24.700 154.151 238 30.303 245.136 638.927
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez -- 17.116.281 1.142.792 -- -- -- 603.916 640.809 19.503.798
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD)
199.144.914 31.165.043 -- 7.111.850 4.528.605 265.076 8.684.767 17.420.032 268.320.287
Operações de Crédito -- 40.747.426 -- -- -- -- -- 226.010 40.973.436
Outros créditos e outros valores e bens 1.841.757 13.005.442 712.383 6.666.868 8.150.479 489.832 4.240.064 10.398.541 45.505.366
Permanente 212.192 794.069 10.865.909 418.695 413.747 11.294.158 10.480.336 2.718.962 37.198.068
Passivo Total 198.798.651 94.484.330 539.221 11.320.364 9.738.415 2.286.544 14.961.298 23.929.192 356.058.015
Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses -- 70.069.511 -- -- -- 981.528 9.478.071 191.369 80.720.479
Outras Obrigações 198.798.651 24.414.819 539.221 11.320.364 9.738.415 1.305.016 5.483.227 23.737.823 275.337.536
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 197.533.558 -- -- 8.315.330 7.291.486 -- -- 18.718.610 231.858.984
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida
-- 4.876.634 -- -- -- -- -- -- 4.876.634
Demais 1.265.093 19.538.185 539.221 3.005.034 2.446.929 1.305.016 5.483.227 5.019.213 38.601.918
Patrimônio Líquido 2.400.224 8.527.500 12.182.681 2.901.749 3.508.567 9.762.760 9.078.088 7.720.298 56.081.867
% de Participação 75,00% 50,00% 30,00% 74,99% 50,00% 11,99% 28,70% -- --
Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 1.800.048 4.263.750 3.654.804 2.176.022 1.754.284 1.170.272 2.605.602 2.410.699 19.835.481
Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) 61.132 -- -- -- -- 427.763 115.545 602.879
Outros valores (1)
(24.681) (50.780) -- (37.386) 31.811 (15.373) (628) (3.637.594) (3.734.631)
Saldo do investimento 1.773.806 4.274.102 3.654.804 2.138.636 1.786.095 1.154.899 3.032.737 (1.111.350) 16.703.729
(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e ajustes de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
59
Balanço Patrimonial
31.03.2016
Brasilprev Seguros e
Previdência S.A.
Banco Votorantim S.A.
Brasilcap Capitalização S.A.
BB Mapfre SH1 Participações S.A.
Mapfre BB SH2 Participações S.A.
IRB - Brasil Resseguros S.A.
Cielo S.A. Demais
Participações Total
Ativo Total 160.636.244 109.398.737 13.175.113 13.627.055 14.455.676 14.110.042 22.457.500 14.382.123 362.242.490
Disponibilidades 3.614 209.863 399 171.164 208.719 13.884 39.245 508 647.396
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez -- 17.030.291 -- -- -- 635.534 138.844 102.809 17.907.478
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD)
158.920.633 34.046.412 12.154.256 6.043.402 4.598.371 5.448.140 390.400 419.030 222.020.644
Operações de Crédito -- 43.291.742 -- -- -- -- -- -- 43.291.742
Outros créditos e outros valores e bens 1.512.445 14.209.038 1.012.075 7.049.721 9.200.399 7.718.448 11.427.079 1.170.701 53.299.906
Permanente 199.552 611.391 8.383 362.768 448.187 294.036 10.461.932 12.689.075 25.075.324
Passivo Total 158.278.851 101.318.735 12.738.104 11.274.871 11.192.375 11.211.137 15.202.546 2.228.862 323.445.481
Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses -- 41.143.381 -- -- -- -- -- -- 41.143.381
Outras Obrigações 158.278.851 60.175.354 12.738.104 11.274.871 11.192.375 11.211.137 15.202.546 2.228.862 282.302.100
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 157.295.940 -- 11.723.268 8.272.461 8.057.851 8.985.554 -- -- 194.335.074
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida
-- 5.709.372 -- -- -- -- -- -- 5.709.372
Demais 982.911 54.465.982 1.014.836 3.002.410 3.134.524 2.225.583 15.202.546 2.228.862 82.257.654
Patrimônio Líquido 2.357.393 8.080.002 437.009 2.352.184 3.263.301 2.898.905 7.254.954 12.153.261 38.797.009
% de Participação 75,00% 50,00% 66,66% 74,99% 50,00% 20,43% 28,73% -- --
Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 1.767.927 4.040.001 291.310 1.763.903 1.631.651 592.104 2.084.196 8.169.347 20.340.439
Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) 106.480 31.898 -- -- 17.856 508.515 143.400 806.588
Outros valores (1)
(25.822) (4.607) -- 132 (453) (2.119) -- (5.712.958) (5.745.827)
Saldo do investimento 1.740.544 4.141.874 323.208 1.764.035 1.631.198 607.841 2.592.711 2.599.789 15.401.200
(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e ajustes de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
60
Demonstração do Resultado
1º Trimestre/2016
Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
Banco Votorantim S.A.
Brasilcap Capitalização S.A.
BB Mapfre SH1 Participações S.A.
Mapfre BB SH2 Participações S.A.
IRB - Brasil Resseguros S.A
Cielo S.A. Demais
Participações Total
Resultado bruto da intermediação financeira 145.029 851.650 212.810 190.477 191.705 201.256 -- -- 1.792.927
Receitas de prestação de serviços 430.217 117.862 -- -- 2.239 -- 2.030.853 674.867 3.256.038
Outras despesas administrativas (50.282) (265.697) (5.944) (59.313) (127.970) (26.716) (125.239) (276.587) (937.748)
Outras receitas/despesas operacionais (118.430) (345.615) 40.938 518.817 9.662 114.709 (473.497) 76.661 (176.755)
Resultado não operacional -- (435) 108 (130) (209) 13.977 (11.227) 1.058 3.142
Resultado antes da tributação 406.534 357.765 247.912 649.851 75.427 303.226 1.420.890 475.999 3.937.604
Tributação sobre o lucro e participações (183.712) (271.554) (112.839) (265.381) (32.445) (90.854) (456.506) (58.950) (1.472.241)
Lucro Líquido 222.822 86.211 135.073 384.470 42.982 212.372 964.384 417.049 2.465.363
% de Participação 75,00% 50,00% 66,66% 74,99% 50,00% 20,43% 28,73% -- --
Lucro Líquido (proporcional à participação) 167.105 43.106 90.040 288.312 21.492 43.377 277.047 138.157 1.068.636
Outros valores (1)
-- 4.174 -- -- -- (11.764) (4.740) (32.242) (44.572)
Resultado de equivalência patrimonial 167.105 47.280 90.040 288.312 21.492 31.613 272.307 105.915 1.024.064
(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e ajustes de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
61
) Outros Investimentos c
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Investimentos por incentivos fiscais 38.462 38.462 35.189
Títulos patrimoniais 57 57 57
Ações e cotas 48.859 48.930 89.227
Outros investimentos 4.063 4.038 7.525
Outras participações no exterior 76.720 78.911 84.835
Total (1)
168.161 170.398 216.833
(Provisão para perdas) (7.919) (7.908) (45.243)
(1) Inclui o montante de R$ 4.797 mil em 31.03.2017 (R$ 3.554 mil em 31.03.2016) relativos à Imparidade Acumulada.
) Ágios na Aquisição de Investimentos d
Movimentação dos ágios 1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Saldo Inicial 604.440 889.903
Amortizações (1)
(52.821) (52.274)
Variação cambial (2)
67 (29.480)
Saldo Final 551.686 808.149
(1) Registradas em Outras Despesas Administrativas.
(2) Incidente sobre os ágios do Banco do Brasil Americas e do Banco Patagonia.
) Expectativa de Amortização dos Ágios e
2017 2018 2019 Após 2020 Total
Banco do Brasil 59.718 18.841 19.216 16.287 114.062
Banco Votorantim 45.849 -- -- -- 45.849
Banco Patagonia 13.869 18.841 19.216 16.287 68.213
Efeitos tributários (1)
(26.873) (8.478) (8.647) (7.329) (51.327)
Total Líquido 32.845 10.363 10.569 8.958 62.735
Outras Participações
BB-BI 92.638 141.696 162.550 -- 396.884
Cielo 92.638 141.696 162.550 -- 396.884
BB Seguros 14.416 11.040 10.028 5.256 40.740
Brasilcap 6.445 8.780 7.659 -- 22.884
IRB-Brasil Resseguros S.A. 7.971 2.260 2.369 5.256 17.856
BB Consolidado 166.772 171.577 191.794 21.543 551.686
Efeitos tributários (1)
(73.461) (75.995) (85.204) (9.116) (243.776)
Total Líquido 93.311 95.582 106.590 12.427 307.910
(1) 25% de IRPJ e 20% de CSLL para as empresas financeiras e para as empresas não financeiras de seguros, previdência e capitalização, e 25% de IRPJ e 9% da CSLL para as demais empresas não financeiras.
A expectativa de amortização dos ágios gerados nas aquisições de participações societárias respalda-se em
projeções de resultado que fundamentaram os negócios, elaboradas por empresas especializadas ou por área
técnica do Banco, contemplando os prazos das estimativas e taxas de desconto utilizadas na apuração do valor
presente líquido dos fluxos de caixa esperados.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
62
) Teste de Imparidade dos Ágios f
O valor recuperável dos ágios na aquisição de investimentos é determinado com base no valor em uso, calculado
pela metodologia de Fluxo de Caixa Descontado, que se fundamenta na projeção de um fluxo de caixa para a
empresa investida (unidade geradora de caixa) e na determinação da taxa que irá descontar esse fluxo. Para
avaliação dos bancos, foi utilizada a metodologia de Fluxo de Caixa Livre para o Acionista, descontado pelo custo de
capital próprio apurado para cada instituição.
As premissas adotadas para estimar esse fluxo são baseadas em informações públicas, no orçamento e no plano de
negócios das empresas avaliadas. As premissas consideram o desempenho atual e passado, bem como o
crescimento esperado no respectivo mercado de atuação e em todo ambiente macroeconômico.
Os fluxos de caixa das empresas relacionadas a seguir foram projetados pelo período de dez anos, perpetuando-se
a partir do décimo primeiro ano, com taxa de crescimento estabilizada. Para os períodos de fluxo de caixa
excedentes aos prazos das projeções dos orçamentos ou planos de negócios, as estimativas de crescimento
utilizadas estão em linha com aquelas adotadas pelas empresas. A taxa de desconto nominal foi calculada, ano a
ano, com base no modelo Capital Asset Pricing Model – CAPM ajustado ao mercado e a moeda de cada país.
Empresas (Unidades Geradoras de Caixa) Taxa de Crescimento a.a. (1)
Taxa de Desconto a.a. (2)
Banco Votorantim 4,2% 14,2%
Banco do Brasil Americas 2,0% 8,6%
Banco Patagonia 19,0% 27,7%
(1) Crescimento nominal na perpetuidade.
(2) Média geométrica das projeções utilizadas nas Avaliações Econômicas.
Com exceção do Banco do Brasil Americas, de acordo com a análise de sensibilidade realizada, não há a indicação
de que mudanças em premissas possam fazer o valor contábil das unidades geradoras de caixa exceder o seu
respectivo valor recuperável.
O valor recuperável do ágio na aquisição da Cielo, bem como dos ágios reconhecidos na BB Seguros/BB Seguridade, foi apurado por meio do valor líquido de venda, com base na cotação das ações de emissão das companhias na BM&FBovespa.
Empresa (Unidade Geradora de Caixa) Cotação (1)
BB Seguridade (BBSE3) R$ 29,88
Cielo (CIEL3) R$ 32,51
(1) Preço de fechamento das ações em 30.09.2016.
No 1º trimestre de 2017 e no 1º trimestre de 2016, não houve perda por imparidade sobre os ágios na aquisição dos
investimentos.
15 - IMOBILIZADO DE USO
31.12.2016 1º Trimestre/2017 31.03.2017 31.03.2016
Saldo contábil
Movimentações Depreciação Valor de
custo Depreciação acumulada
Imparidade acumulada
Saldo contábil
Saldo contábil
Edificações 3.511.189 (5.543) (88.946) 7.525.255 (4.091.220) (17.335) 3.416.700 3.765.232
Móveis e equipamentos de uso 1.635.334 26.496 (71.180) 3.670.055 (2.079.280) (125) 1.590.650 1.453.085
Sistemas de processamento de dados 1.108.424 16.243 (106.612) 3.912.716 (2.894.661) -- 1.018.055 1.107.843
Imobilizações em curso 641.145 90.385 -- 731.530 -- -- 731.530 147.901
Terrenos 198.906 (885) -- 198.021 -- -- 198.021 202.576
Instalações 174.558 876 (8.125) 986.889 (819.580) -- 167.309 198.371
Sistemas de segurança 165.617 2.103 (7.544) 418.473 (258.297) -- 160.176 163.383
Sistemas de comunicação 113.195 15.645 (5.228) 301.830 (178.218) -- 123.612 111.901
Sistemas de transporte 7.392 9 (435) 15.048 (8.082) -- 6.966 7.474
Móveis e equipamentos em estoque 1.718 -- -- 1.718 -- -- 1.718 1.720
Total 7.557.478 145.329 (288.070) 17.761.535 (10.329.338) (17.460) 7.414.737 7.159.486
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
63
16 - INTANGÍVEL
) Movimentação e Composição a
31.12.2016 1º Trimestre/2017 31.03.2017 31.03.2016
Saldo contábil
Aquisições Variação Cambial
Baixas Amortização Valor de
custo Amortização acumulada
Imparidade acumulada
Saldo contábil
Saldo contábil
Direitos de gestão de folhas de pagamento
5.596.439 -- -- -- (444.268) 10.569.850 (5.367.939) (49.740) 5.152.171 4.842.044
Softwares 1.839.214 60.966 (4.673) (728) (61.618) 3.606.413 (1.773.252) -- 1.833.161 1.741.542
Ágio na aquisição de sociedades incorporadas
(1)
1.007.459 -- -- -- (251.865) 4.961.028 (4.205.434) -- 755.594 1.682.576
Outros ativos intangíveis 272.148 -- -- -- (27.029) 560.043 (314.924) -- 245.119 372.794
Total 8.715.260 60.966 (4.673) (728) (784.780) 19.697.334 (11.661.549) (49.740) 7.986.045 8.638.956
(1) Refere-se ao ágio pela aquisição do Banco Nossa Caixa, incorporado em novembro de 2009.
) Estimativa de Amortização b
2017 2018 2019 2020 2021 Após 2021 Total
Valores a amortizar 2.319.276 1.867.877 1.339.947 893.467 627.452 938.026 7.986.045
) Teste de Imparidade c
O teste de imparidade do ágio na aquisição do Banco Nossa Caixa, que foi incorporado pelo Banco do Brasil,
considera o valor em uso do Banco do Brasil no Estado de São Paulo (unidade geradora de caixa). O fluxo de caixa
tem por base o resultado de 2016 da unidade geradora de caixa, o orçamento de 2017 e projeções internas de
resultado de 2018 a 2021.
As premissas adotadas para o cálculo são baseadas na Estratégia Corporativa do BB e em cenário
macroeconômico. Elas consideram o desempenho atual e passado e o crescimento esperado no mercado de
atuação.
Os fluxos foram descontados pelo Custo de Capital Próprio do Banco do Brasil. A taxa de desconto nominal foi
calculada, ano a ano, com base no modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model) ajustado ao mercado brasileiro e
referenciado em Reais (R$).
Empresa (Unidade Geradora de Caixa) Taxa de Crescimento a.a. Taxa de Desconto a.a.
Banco do Brasil - Estado de São Paulo - Ágio Banco Nossa Caixa (1) (2)
2,7% 14,6%
(1) Crescimento nominal na perpetuidade.
(2) Média geométrica dos cinco anos de projeção.
De acordo com a análise de sensibilidade realizada, não há a indicação de que mudanças em premissas possam
fazer o valor contábil da unidade geradora de caixa exceder o seu respectivo valor recuperável.
No 1º trimestre de 2017 e no 1º trimestre de 2016, não houve perda por imparidade sobre o ágio da sociedade
incorporada.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
64
17 - DEPÓSITOS E CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO
) Depósitos a
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Depósitos à Vista 63.960.089 69.349.186 62.631.054
Pessoas físicas 30.345.867 33.991.206 27.589.165
Pessoas jurídicas 17.579.240 22.205.568 19.600.472
Vinculados 11.882.360 7.546.026 11.210.993
Governos 1.654.769 2.622.497 1.567.519
Moedas estrangeiras 675.487 691.111 710.508
Empresas ligadas 613.851 875.450 683.705
Instituições do sistema financeiro 521.543 568.135 733.044
Especiais do Tesouro Nacional 436.271 349.606 282.848
Domiciliados no exterior 76.940 70.856 127.629
Outros 173.761 428.731 125.171
Depósitos de Poupança 148.910.155 151.763.344 151.919.172
Pessoas físicas 140.347.009 143.469.320 141.591.867
Pessoas jurídicas 8.204.214 7.964.554 9.931.655
Empresas ligadas 342.944 313.852 380.515
Instituições do sistema financeiro 15.988 15.618 15.135
Depósitos Interfinanceiros 18.265.430 20.664.801 36.885.394
Depósitos a Prazo 199.358.199 204.150.246 202.573.182
Judiciais 121.930.783 121.969.028 114.139.941
Moeda nacional 50.439.784 52.691.661 56.691.197
Moedas estrangeiras 20.114.454 22.475.927 26.428.218
Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT (Nota 17.e) 4.969.905 5.187.817 3.835.218
Funproger (Nota 17.f) 340.652 324.120 287.403
Outros 1.562.621 1.501.693 1.191.205
Outros Depósitos 83.954 53.111 29.943
Total 430.577.827 445.980.688 454.038.745
Passivo circulante 380.647.568 394.668.312 397.930.613
Passivo não circulante 49.930.259 51.312.376 56.108.132
) Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade b
Sem vencimento
Até 3 meses 3 a 12 meses 1 a 3 anos 3 a 5 anos 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Depósitos a prazo (1) 128.901.735 17.062.378 6.691.027 19.997.891 26.705.168 199.358.199 204.150.246 202.573.182
Depósitos de poupança 148.910.155 -- -- -- -- 148.910.155 151.763.344 151.919.172
Depósitos à vista 63.960.089 -- -- -- -- 63.960.089 69.349.186 62.631.054
Depósitos interfinanceiros
-- 6.976.436 8.061.794 1.645.039 1.582.161 18.265.430 20.664.801 36.885.394
Outros depósitos 83.954 -- -- -- -- 83.954 53.111 29.943
Total 341.855.933 24.038.814 14.752.821 21.642.930 28.287.329 430.577.827 445.980.688 454.038.745
(1) Inclui o valor de R$ 48.995.695 mil (R$ 51.067.563 mil em 31.12.2016 e R$ 54.796.512 mil em 31.03.2016), relativo a depósitos a prazo com cláusula de recompra antecipada (compromisso de liquidez), considerados os prazos de vencimento originais.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
65
) Captações no Mercado Aberto c
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Carteira Própria 44.463.142 59.207.850 48.685.181
Letras Financeiras do Tesouro 22.767.108 32.718.983 16.874.661
Títulos privados 20.135.163 25.591.345 30.470.744
Títulos no exterior 897.656 897.522 1.339.776
Letras do Tesouro Nacional 663.215 -- --
Carteira de Terceiros 365.502.597 315.426.182 305.723.178
Letras Financeiras do Tesouro 325.110.506 219.552.794 116.262.471
Letras do Tesouro Nacional 37.674.530 45.709.377 129.153.521
Notas do Tesouro Nacional 2.717.544 50.163.996 60.307.125
Títulos no exterior 17 15 61
Total 409.965.739 374.634.032 354.408.359
Passivo circulante 395.740.369 358.409.319 320.626.154
Passivo não circulante 14.225.370 16.224.713 33.782.205
) Despesa com Operações de Captação no Mercado d
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Despesas de Captações com Depósitos (6.921.587) (6.408.476)
Depósitos judiciais (3.024.463) (2.890.202)
Depósitos de poupança (2.787.371) (2.991.891)
Depósitos a prazo (1.762.131) (2.140.991)
Depósitos interfinanceiros 652.378 1.614.608
Despesas de Captações no Mercado Aberto (12.119.009) (10.753.349)
Carteira de terceiros (10.677.664) (9.071.292)
Carteira própria (1.441.345) (1.682.057)
Despesas de Captações de Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (1)
(4.740.357) (5.907.960)
Letras de Crédito do Agronegócio - LCA (3.112.468) (3.879.979)
Letras financeiras (939.896) (1.012.067)
Letras de Crédito Imobiliário - LCI (432.103) (475.629)
Emissão de títulos e valores mobiliários no exterior (255.890) (540.285)
Despesas com Dívidas Subordinadas no Exterior (2)
(134.405) (152.094)
Despesas com Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (3)
(455.538) (535.479)
Outras (175.031) (186.723)
Total (24.545.927) (23.944.081)
(1) As captações de recursos de aceites e emissão de títulos estão evidenciadas na Nota 18.
(2) As emissões de Dívidas Subordinadas no Exterior estão evidenciadas na Nota 20.c.
(3) As emissões de Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida estão evidenciadas na Nota 20.d.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
66
) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e
Programa Resolução/T
ADE (1)
Devolução de Recursos 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Forma(2)
Data inicial Disponível
TMS(3)
Aplicado TJLP
(4)
Total Disponível
TMS(3)
Aplicado TJLP
(4)
Total Disponível
TMS(3)
Aplicado TJLP
(4)
Total
Proger Rural e Pronaf 5.699 55.546 61.245 13.409 57.761 71.170 13.309 91.297 104.606
Pronaf Custeio 04/2005 RA 11/2005 70 1.396 1.466 127 1.440 1.567 206 1.718 1.924
Pronaf Investimento 05/2005 RA 11/2005 5.192 49.207 54.399 12.187 51.238 63.425 12.426 81.527 93.953
Rural Custeio 02/2006 RA 11/2005 23 224 247 57 246 303 88 427 515
Rural Investimento 13/2005 RA 11/2005 414 4.719 5.133 1.038 4.837 5.875 589 7.625 8.214
Proger Urbano 1.362.330 2.914.970 4.277.300 1.531.783 2.914.158 4.445.941 713.617 2.415.255 3.128.872
Urbano Investimento 18/2005 RA 11/2005 502.333 2.012.886 2.515.219 481.056 2.150.447 2.631.503 713.617 2.415.255 3.128.872
Urbano Capital de Giro 01/2016 RA 06/2016 859.997 902.084 1.762.081 1.050.727 763.711 1.814.438 -- -- --
Outros 178.793 452.567 631.360 182.140 488.566 670.706 94.104 507.636 601.740
Exportação 27/2005 RA 11/2005 21.185 30.835 52.020 15.768 41.379 57.147 712 35.844 36.556
FAT Taxista 02/2009 RA 09/2009 140.948 333.738 474.686 149.178 348.576 497.754 54.029 310.154 364.183
FAT Turismo Investimento
01/2012 RA 08/2012 16.294 87.700 103.994 15.777 97.990 113.767 9.536 127.093 136.629
FAT Turismo Capital de Giro
02/2012 RA 08/2012 366 294 660 1.417 621 2.038 29.827 34.545 64.372
Total 1.546.822 3.423.083 4.969.905 1.727.332 3.460.485 5.187.817 821.030 3.014.188 3.835.218
(1) TADE: Termo de Alocação de Depósito Especial.
(2) RA - Retorno Automático (mensalmente, 2% sobre o saldo).
(3) Recursos remunerados pela Taxa Média Selic (TMS).
(4) Recursos remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
67
O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é um fundo especial de natureza contábil e financeira, instituído pela Lei
n.º 7.998/1990, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego e gerido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de
Amparo ao Trabalhador (Codefat). O Codefat é um órgão colegiado, de caráter tripartite e paritário, composto por
representantes dos trabalhadores, dos empregadores e do governo.
As principais ações para a promoção do emprego financiadas com recursos do FAT estão estruturadas em torno dos
programas de geração de emprego e renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitos especiais, criados
pela Lei n.º 8.352/1991, nas instituições financeiras oficiais federais, incorporando, entre outros, o próprio Programa
de Geração de Emprego e Renda – Proger, nas modalidades Urbano – Investimento e Capital de Giro – e Rural, o
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf, além de linhas especiais tais como FAT
Integrar – Rural e Urbano, FAT Giro Setorial – Micro e Pequenas Empresas, FAT Giro Setorial – Médias e Grandes
Empresas, FAT Giro Setorial Veículos – Micro e Pequenas Empresas, FAT Giro Setorial Veículos – Médias e
Grandes Empresas, FAT Fomentar – Micro e Pequenas Empresas, FAT Fomentar – Médias e Grandes Empresas,
FAT Giro Agropecuário, FAT Inclusão Digital, FAT Taxista, FAT Turismo Investimento e FAT Turismo Capital de
Giro.
Os depósitos especiais do FAT alocados junto ao Banco do Brasil, enquanto disponíveis, são remunerados pela
Taxa Média Selic (TMS) pro rata die. À medida que são aplicados nos financiamentos, passam a ser remunerados
pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) durante o período de vigência dos financiamentos. As remunerações
sobre os recursos alocados no Banco são recolhidas ao FAT mensalmente, conforme estipulado nas Resoluções
Codefat n.os
439/2005 e 489/2006.
) Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) f
O Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) é um fundo especial de natureza contábil, criado
em 23.11.1999 pela Lei n.º 9.872/1999, alterada pela Lei n.° 10.360/2001 e pela Lei n.º 11.110/2005, regulamentado
pela Resolução Codefat n.º 409/2004 e alterações posteriores, gerido pelo Banco do Brasil com a supervisão do
Codefat/MTE, cujo saldo em 31.03.2017 é de R$ 340.652 mil (R$ 324.120 mil em 31.12.2016 e R$ 287.403 em
31.03.2016).
O objetivo do Funproger é conceder aval a empreendedores que não disponham das garantias necessárias para
contratação de financiamentos do Proger Urbano e do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado –
PNMPO, mediante o pagamento de uma comissão para a concessão de aval. Para formação do patrimônio do
Funproger, foram aportados recursos provenientes da diferença entre a aplicação da TMS e a TJLP na remuneração
dos saldos disponíveis de depósitos especiais do FAT. Outras fontes de recursos que compõem o Fundo são as
receitas decorrentes de sua operacionalização e a remuneração de suas disponibilidades pelo Banco do Brasil,
gestor do Fundo.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
68
18 - RECURSOS DE ACEITES E EMISSÕES DE TÍTULOS
Captações Moeda Valor Emitido Remuneração a.a. Data
Captação Vencimento 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Banco do Brasil 154.155.532 162.208.660 176.099.340
Programa "Global Medium - Term Notes" 6.321.005 6.421.430 7.338.483
R$ 350.000 9,75% 2007 2017 356.357 364.455 342.800
USD 500.000 6,00% 2010 2020 1.599.619 1.669.293 1.795.347
EUR 1.000.000 3,75% 2013/2014 2018 3.478.194 3.496.582 4.161.827
CHF 275.000 2,50% 2013 2019 886.835 891.100 1.038.509
"Senior Notes" 5.799.092 7.561.835 8.294.508
USD 500.000 3,88% 2011 2017 -- 1.656.809 1.789.970
USD 1.809.700(1) 3,88% 2012 2022 5.799.092 5.905.026 6.504.538
Notas Estruturadas 63.211 63.632 134.644
EUR 18.400 2,23% a 3,55% 2021 63.211 63.632 --
USD 37.458 0,64% a 3,55% 2016 -- -- 134.644
Certificados de Depósitos (2) 5.427.976 3.388.669 3.921.200
Curto prazo 0,76% a 4,60% 4.493.463 3.169.956 3.650.829
Longo prazo (3) 2,57% a 4,60% 2020 934.513 218.713 270.371
Certificados de Operações Estruturadas 151.418 102.312 129.885
Curto prazo 90.754 -- --
Longo prazo (3) 2020 60.664 102.312 129.885
Letras de Crédito Imobiliário 21.012.090 17.073.622 18.681.053
Curto Prazo 152.848 39.344 3.144.582
Longo Prazo (3) 2026 20.859.242 17.034.278 15.536.471
Letras de Crédito do Agronegócio 112.719.805 124.965.334 135.420.062
Curto prazo 93.892.340 62.584.051 28.201.187
Longo prazo (3) 2020 18.827.465 62.381.283 107.218.875
Letras Financeiras 2.660.935 2.631.826 2.179.505
Longo prazo (3) 102,00% a 104,00% DI 2018 2.660.935 2.631.826 2.179.505
Banco Patagonia (4) 283.846 325.553 207.863
Curto prazo ARS 194.906 247.691 147.015
Longo prazo (3) ARS 2019 88.940 77.862 60.848
Entidades de Propósitos Específicos - EPE no Exterior (5)
2.731.598 2.801.840 3.145.633
Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento do exterior (5)
USD 30.000(1)
5,25% 2008 2018 95.274 117.580 192.597
Notas estruturadas (5)
USD 500.000 Libor 6m+2,50% 2014/2015 2034 1.609.007 1.639.455 1.801.752
USD 320.000 Libor 6m+3,25% 2015 2030 1.027.317 1.044.805 1.151.284
Valor Eliminado na Consolidação (6) (86.345) (169.700) (157.510)
Total 157.084.631 165.166.353 179.295.326
Passivo circulante 99.251.211 68.052.214 36.776.073
Passivo não circulante 57.833.420 97.114.139 142.519.253
(1) Refere-se ao valor outstanding, uma vez que ocorreram recompras parciais.
(2) Títulos emitidos no exterior em USD, AUD, EUR, SGD e GBP.
(3) Operações com vencimento compreendido entre 361 e 3.240 dias.
(4) Títulos emitidos com taxas de 22,50% a.a. a 24,00% a.a. e Badlar+325 ptos. a Badlar+425 ptos.
(5) As Entidades de Propósito Específico (EPEs) Dollar Diversified Payment Rights Finance Company (DPR) e Loans Finance Company Limited (LFC) foram constituídas sob as leis das Ilhas Cayman e as obrigações decorrentes dos valores mobiliários emitidos pelas mesmas são pagas com recursos acumulados em suas contas. As EPEs não possuem ativos ou passivos relevantes que não os direitos e deveres provenientes dos contratos de emissão dos valores mobiliários. O Banco não é acionista, não detém a propriedade e tampouco participa dos resultados das EPEs. A DPR foi constituída com os seguintes propósitos: (a) captação de recursos por meio da emissão de valores mobiliários no mercado internacional; (b) uso dos recursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamento da compra, junto ao Banco, dos direitos sobre ordens de pagamento emitidas por banqueiros correspondentes localizados nos EUA e pela própria agência do Banco em Nova Iorque, denominadas em dólares norte-americanos, para qualquer agência do Banco no país ("Direitos sobre Remessa"); e (c) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários emitidos e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos.
A LFC foi constituída com os seguintes propósitos: (a) captação de recursos por meio da emissão de valores mobiliários no mercado internacional; (b) contratação de operações compromissadas com o Banco; (c) contratação de proteção contra o risco de crédito do Banco, por meio de um derivativo de crédito, que é acionável somente em caso de default do Banco em alguma das obrigações assumidas nas operações compromissadas; e (d) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários emitidos e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos.
(6) Refere-se a títulos emitidos pelo Conglomerado Banco do Brasil, em poder de dependências/controladas no exterior.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
69
19 - OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES
) Obrigações por Empréstimos a
até 90 dias de 91 a 360
dias de 1 a 3 anos de 3 a 5 anos 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
No País -- -- -- -- -- -- 52.277
Tomados pelas empresas não financeiras
-- -- -- -- -- -- 52.277
No Exterior 4.685.757 11.025.253 1.964.323 93.882 17.769.215 20.409.348 25.178.308
Tomados junto a banqueiros no exterior
4.660.476 10.992.897 1.964.323 93.882 17.711.578 20.345.736 25.116.852
Importação 25.281 32.356 -- -- 57.637 63.612 61.456
Total 4.685.757 11.025.253 1.964.323 93.882 17.769.215 20.409.348 25.230.585
Passivo circulante 15.711.010 17.997.094 20.845.824
Passivo não circulante 2.058.205 2.412.254 4.384.761
) Obrigações por Repasses b
Do País - Instituições Oficiais
Programas Taxas de Atualização 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Tesouro Nacional - Crédito Rural 161.308 149.248 190.931
Pronaf TMS (se disponível)
Pré 0,50% a.a. a 5,50% a.a. (se aplicado)
42.399 30.766 68.371
Cacau IGP-M + 8,00% a.a. ou
TJLP + 0,60% a.a. ou 6,35% a.a. 99.521 98.243 95.237
Recoop Pré 5,75% a.a. a 8,25% a.a. ou
IGP-DI + 1,00% a.a. ou IGP-DI + 2,00% a.a.
15.084 16.096 21.579
Outros 4.304 4.143 5.744
BNDES
Pré 0,00% a.a. a 9,50% a.a. TJLP + 0,00% a.a. a 5,40% a.a. IPCA + 3,72% a.a. a 9,41% a.a. Selic + 0,40% a.a. a 2,50% a.a.
Var. Camb. + 0,90% a.a. a 3,00% a.a.
30.922.271 32.086.856 36.399.842
Caixa Econômica Federal Pré 5,25% a.a. (média) 24.487.114 23.758.043 20.686.877
Finame
Pré 0,00% a.a. a 11,00% a.a. TJLP + 0,50% a.a. a 5,50% a.a.
Var. Camb. + 0,90% a.a. a 3,00% a.a. Selic + 2,08% a.a.
23.735.555 24.765.860 28.790.762
Outras Instituições Oficiais 2.124.328 2.322.686 2.013.908
Suprimento Especial - Depósitos (Nota 9.b) 1.874.492 1.874.492 1.643.753
Funcafé TMS (se disponível)
Pré 9,50% a.a. a 11,25% a.a. (se aplicado)
249.808 448.167 370.127
Outros 28 27 28
Total 81.430.576 83.082.693 88.082.320
Passivo circulante 39.474.123 39.463.427 38.363.266
Passivo não circulante 41.956.453 43.619.266 49.719.054
Do Exterior
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Fundo Especial de Apoio às Pequenas e Médias Empresas Industriais 477 477 477
Total 477 477 477
Passivo circulante 95 95 95
Passivo não circulante 382 382 382
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
70
) Despesas de Obrigações por Empréstimos e Repasses c
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Despesas de Obrigações por Empréstimos (1)
655.936 2.563.747
Despesas de Obrigações por Repasses (1)
(623.870) 1.213.639
Do exterior (1)
513.842 2.431.970
BNDES (580.359) (662.543)
Caixa Econômica Federal (389.148) (353.186)
Finame (121.534) (149.308)
Tesouro Nacional (16.708) (24.542)
Outras (29.963) (28.752)
Despesas de Obrigações com Banqueiros no Exterior (1)
464.095 1.749.064
Despesas de Obrigações por Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (1)
(32.326) 393.565
Ganhos/(perdas) cambiais sobre investimentos no exterior (2.149) (1.267.216)
Total 461.686 4.652.799
(1) As movimentações credoras apresentadas decorrem da variação cambial negativa do período (valorização do Real frente ao Dólar).
20 - OUTRAS OBRIGAÇÕES
) Fiscais e Previdenciárias a
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Obrigações legais (Nota 27.h1) (1)
6.571.673 6.571.673 6.571.673
Passivo fiscal diferido (Nota 24.d) 1.973.582 2.088.502 1.961.297
Impostos e contribuições a recolher 1.260.177 1.412.098 1.384.161
Provisão para impostos e contribuições sobre lucros 958.526 481.286 2.488.535
Impostos e contribuições sobre lucros a pagar 571.766 5.472.488 506.199
Total 11.335.724 16.026.047 12.911.865
Passivo circulante 10.785.124 15.293.551 12.227.542
Passivo não circulante 550.600 732.496 684.323
(1) A provisão para atualização de depósito judicial classificada em "Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias - Obrigações legais" foi reclassificada para "Outras Obrigações - Diversas - Obrigações legais – Provisão para riscos fiscais", conforme Carta-Circular Bacen nº 3.782/2016.
) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento b
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Marinha Mercante 7.909.567 8.190.785 8.514.987
Pasep (1)
2.704.443 2.632.348 2.770.719
Fundo de Desenvolvimento do Nordeste - FDNE 2.198.903 2.070.560 2.202.403
Fundo de Desenvolvimento do Centro Oeste - FDCO 1.003.913 893.803 299.049
Fundos do Governo do Estado de São Paulo 777.349 761.340 744.505
Fundo Nacional de Aviação Civil - FNAC 63.428 64.926 73.514
Outros 159.263 176.763 175.862
Total 14.816.866 14.790.525 14.781.039
Passivo circulante 8.862.787 9.055.620 9.484.657
Passivo não circulante 5.954.079 5.734.905 5.296.382
(1) O Banco é administrador do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), garantindo rentabilidade mínima equivalente à Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
71
) Dívidas Subordinadas c
Captações Valor Emitido Remuneração a.a. Data Captação Vencimento 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Banco do Brasil
Recursos FCO – Fundo Constitucional do Centro-Oeste
25.945.497 25.237.153 23.239.453
Recursos aplicados (1) 22.534.550 22.219.924 21.605.722
Recursos disponíveis (2) 3.410.947 3.017.229 1.633.731
Dívidas Subordinadas no Exterior 9.270.632 9.668.175 10.399.650
USD 660.000 5,38% 2010 2021 2.108.729 2.197.183 2.366.409
USD 1.500.000 5,88% 2011 2022 4.771.774 4.977.616 5.351.712
USD 750.000 5,88% 2012 2023 2.390.129 2.493.376 2.681.529
Letras Financeiras Subordinadas 25.935.379 27.100.626 24.412.215
2.055.100 111,00% do CDI 2011 2017 2.020.599 3.918.702 3.510.088
4.844.900
111,50% do CDI
1,06% a 1,11% + CDI
5,24% a 5,56% + IPCA
Pré 10,51%
2012 2018 8.343.783 8.120.026 7.421.184
215.000 112,00% do CDI 2012 2019 379.808 367.374 328.740
4.680.900 111,00% do CDI 2013 2019 7.814.981 7.561.372 6.772.927
150.500 112,50% do CDI
5,45% + IPCA 2012 2020 266.998 258.947 233.192
377.100 112,00% a 114,00% do CDI 2014 2020 544.727 526.593 470.321
163.523 112,00% a 114,00% do CDI 2014 2020 242.917 234.894 209.984
1.594.580 113,00% a 115,00% do CDI 2014 2021 2.285.221 2.208.470 1.970.458
2.273.806 113,00% a 115,00% do CDI 2014 2021 3.423.607 3.309.117 2.953.956
400.000 8,08% + IPCA 2014 2022 612.738 595.131 541.365
Total das Dívidas Subordinadas do Banco do Brasil
61.151.508 62.005.954 58.051.318
Valores eliminados na consolidação (29.003) (30.203) (2.565)
Total das Dívidas Subordinadas (3)(4) 61.122.505 61.975.751 58.048.753
Passivo circulante 9.853.543 4.158.742 1.755.528
Passivo não circulante 51.268.962 57.817.009 56.293.225
(1) Remunerados pelos encargos pactuados com os mutuários, deduzido o del credere da instituição financeira, conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989.
(2) Remunerados com base na taxa extramercado divulgada pelo Banco Central do Brasil (Bacen), conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989.
(3) O montante de R$ 39.193.523 mil (R$ 40.181.808 mil em 31.12.2016 e R$ 38.466.314 mil em 31.03.2016) compõe o nível II do Patrimônio de Referência (PR).
(4) Inclui o montante de R$ 7.109.210 mil, referente a dívidas subordinadas registradas no grupamento Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital.
) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida d
Captações Valor Emitido(1) Remuneração
a.a. Data Captação 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Bônus Perpétuos
USD 1.498.500 8,50% 10/2009 4.919.391 4.954.884 5.523.775
USD 1.398.727 9,25% 01 e 03/2012 4.702.579 4.731.512 6.033.309
USD 1.988.000 6,25% 01/2013 6.457.686 6.539.293 7.248.758
R$ 8.100.000 5,50%(2) 09/2012 8.121.830 8.175.552 8.119.558
USD 2.169.700 9,00% 06/2014 7.025.819 7.065.637 7.893.556
Total Banco do Brasil 31.227.305 31.466.878 34.818.956
Valores eliminados na consolidação (21.372) (1.252) (13.152)
Total reclassificado para o Patrimônio Líquido (Nota 23.c)
(8.100.000) (8.100.000) (8.100.000)
Total Consolidado 23.105.933 23.365.626 26.705.804
Passivo circulante 728.055 279.308 233.367
Passivo não circulante 22.377.878 23.086.318 26.472.437
(1) Refere-se, nas captações em dólar, ao outstanding value, uma vez que ocorreram recompras parciais desses instrumentos.
(2) A partir de 28.08.2014 a remuneração passou a ser integralmente variável (Nota 23.c).
Do total dos bônus perpétuos, o montante de R$ 21.941.170 mil compõe o Patrimônio de Referência – PR
(R$ 22.565.112 mil em 31.12.2016 e R$ 24.641.227 mil em 31.03.2016), sendo o montante de R$ 17.346.990 mil,
registrado no grupamento Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital (Nota 28.b).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
72
Os bônus emitidos em outubro de 2009, no valor de USD 1.500.000 mil (outstanding value USD 1.498.500 mil), têm
opção de resgate por iniciativa do Banco a partir de 2020 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente,
desde que autorizado previamente pelo Banco Central do Brasil (Bacen). Caso o Banco não exerça a opção de
resgate em outubro de 2020, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 7,782% mais o
preço de negociação dos Títulos do Tesouro Norte-Americano de dez anos. A partir dessa data, a cada dez anos, os
juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos levando-se em consideração o preço de negociação dos Títulos do
Tesouro Norte-Americano de dez anos.
Os bônus emitidos em janeiro e março (reabertura) de 2012, nos valores de USD 1.000.000 mil (outstanding value
USD 650.000 mil) e USD 750.000 mil (outstanding value USD 748.727 mil), respectivamente, e os bônus emitidos
em janeiro de 2013, no valor de USD 2.000.000 mil (outstanding value USD 1.988.000 mil), tiveram, em 27.09.2013
seus termos e condições alterados com a finalidade de ajustá-los às regras da Resolução CMN n.° 4.192/2013 do
Bacen, que regulamenta a implementação de Basileia III no Brasil. As alterações entraram em vigor em 01.10.2013,
quando os instrumentos foram submetidos ao Bacen para a obtenção de autorização para integrarem o Capital
Complementar (Nível I) do Banco. A autorização foi concedida em 30.10.2013.
Os bônus emitidos em junho de 2014, no valor de USD 2.500.000 mil (outstanding value USD 2.169.700 mil), têm
opção de resgate por iniciativa do Banco a partir de 18.06.2024 ou em cada pagamento semestral de juros
subsequente, desde que autorizado previamente pelo Banco Central do Brasil. Caso o Banco não exerça a opção de
resgate em junho de 2024, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 6,362% mais o
preço de negociação dos Títulos do Tesouro Norte-Americano de dez anos.
Caso o Banco não exerça a opção de resgate em abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, em abril de 2024
para os bônus emitidos em 2013, e em junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, a taxa de juros dos títulos
será redefinida naquela data e a cada dez anos de acordo com os Títulos do Tesouro Norte-Americano de dez anos
vigente na época mais o spread inicial de crédito. Os títulos apresentam as seguintes opções de resgate, sujeitas a
autorização prévia do Bacen:
(i) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, em abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, em abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013, e em junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, pelo preço base de resgate;
(ii) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão desde que anterior a abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, a abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013 e a junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, em função de evento tributário, pelo preço base de resgate;
(iii) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão e desde que anterior a abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012 e em abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013, em função de evento regulatório, pelo maior valor entre o preço base de resgate e o Make-whole amount;
(iv) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão desde que anterior a junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, em função de evento regulatório, pelo preço base de resgate.
Os bônus emitidos em outubro de 2009 determinam que o Banco suspenda os pagamentos semestrais de juros e/ou
acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos, nem acumulados) caso:
(i) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permita que esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros;
(ii) o Bacen ou as autoridades regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos;
(iii) algum evento de insolvência ou falência ocorra; (iv) alguma inadimplência ocorra; ou (v) o Banco não tenha distribuído o pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio aos portadores
de ações ordinárias referentes ao período de cálculo de tais juros e/ou acessórios.
Os bônus emitidos em janeiro e março de 2012, em janeiro de 2013 e em junho de 2014 determinam que o Banco
suspenda os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão
devidos, nem acumulados) caso:
(i) os lucros distribuíveis no período não sejam suficientes para a realização do referido pagamento (condição discricionária para o Banco);
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
73
(ii) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permita que esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros;
(iii) o Bacen ou as autoridades regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos;
(iv) algum evento de insolvência ou falência ocorra; (v) alguma inadimplência ocorra.
De acordo com as regras de Basileia III, os bônus emitidos em janeiro e março de 2012, em janeiro de 2013 e em
junho de 2014, contam com mecanismos de “absorção de perdas” (loss absorption). Além disso, caso o item (i)
ocorra, o pagamento de dividendos pelo Banco aos seus acionistas ficará limitado ao mínimo obrigatório
determinado pela legislação aplicável até que os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos
títulos tenham sido retomados integralmente. Por fim esses bônus serão extintos de forma permanente e em valor
mínimo correspondente ao saldo computado no capital de Nível I do Banco caso:
(i) o capital principal do Banco for inferior a 5,125% do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA); (ii) seja tomada a decisão de fazer uma injeção de capital do setor público ou suporte equivalente ao Banco,
a fim de manter o Banco em situação de viabilidade; (iii) o Bacen, em avaliação discricionária regulamentada pelo CMN, determinar por escrito a extinção dos
bônus para viabilizar a continuidade do Banco.
) Diversas e
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Operações com cartão de crédito/débito 19.444.164 21.471.614 18.542.786
Passivos atuariais (Nota 26.e) 12.582.171 12.527.486 9.624.662
Obrigações legais – Provisão para riscos fiscais (Nota 27.h1) (1) 9.176.648 8.869.908 7.744.401
Provisões para demandas cíveis (Nota 27.e1) 6.970.909 6.897.180 7.060.224
Credores diversos no país 6.050.670 8.196.248 6.979.465
Provisões para pagamentos a efetuar 4.697.618 6.181.130 5.389.097
Recursos vinculados a operações de crédito 4.123.144 4.523.775 2.880.137
Provisões para demandas trabalhistas (Nota 27.e1) 2.637.795 2.508.268 2.391.106
Obrigações por prestação de serviços de pagamento 1.878.078 1.815.374 1.616.369
Credores diversos no exterior 1.681.868 864.820 903.360
Obrigações por convênios oficiais 1.117.140 1.217.719 1.177.322
Obrigações por prêmios concedidos a clientes por fidelidade 630.795 637.623 773.271
Obrigações por operações vinculadas a cessão 585.592 612.132 320.643
Credores por recursos a liberar 443.400 434.927 605.871
Provisões para garantias prestadas (Nota 20.f) 389.087 442.300 501.898
Provisão para demandas fiscais (Nota 27.e1) (2)
284.956 276.015 298.545
Obrigações por aquisição de bens e direitos 272.368 470.607 294.297
Provisões para perdas com o Fundo de Compensação de Variação Salarial - FCVS
162.470 159.601 294.111
Obrigações por cotas de fundos de investimento 105.470 97.049 63.309
Coobrigações em cessões de crédito 820 729 941
Outras 607.067 617.653 595.795
Total 73.842.230 78.822.158 68.057.610
Passivo circulante 70.666.747 73.694.320 63.054.264
Passivo não circulante 3.175.483 5.127.838 5.003.346
(1) Refere-se a provisão para atualização de depósito judicial, conforme Carta-Circular Bacen nº 3.782/2016.
(2) Conforme Carta-Circular Bacen nº 3.782/2016, a rubrica "Provisão para demandas fiscais" foi reclassificada de "Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias" para "Outras Obrigações - Diversas"
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
74
) Garantias Financeiras f
31.03.2017
Valores Garantidos Provisão(1)
Vinculadas a licitações, leilões, prestação de serviços ou execução de obras 1.531.755 118.593
Aval ou fiança em processos judiciais e administrativos de natureza fiscal 1.147.394 42.807
Vinculadas à distribuição de TVM por oferta pública 88.025 880
Vinculados ao fornecimentos de mercadorias 18.717 149
Outras garantias financeiras prestadas (2)
2.446.335 225.222
Outras fianças bancárias 336.813 1.436
Total 5.569.039 389.087
(1) Apurada conforme Resolução CMN nº 2.682/1999.
(2) Refere-se, principalmente, a garantias prestadas em moeda estrangeira.
21 - OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS
) Receitas de Prestação de Serviços e Rendas de Tarifas Bancárias a
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Conta corrente 1.597.073 1.434.660
Administração de fundos 1.295.392 1.002.234
Comissões de seguros, previdência e capitalização 763.423 697.247
Operações de crédito e garantias prestadas 412.309 359.987
Cobrança 382.732 418.908
Rendas de cartões 369.831 326.197
Arrecadações 272.912 260.010
Rendas do mercado de capitais 170.009 127.947
Tesouro Nacional e administração de fundos oficiais 167.135 131.805
Taxas de administração de consórcios 160.870 115.477
Interbancária 110.045 202.493
Prestados a ligadas 55.109 54.348
De controladas não financeiras 5.599 7.127
Outras 402.092 419.333
Total 6.164.531 5.557.773
) Despesas de Pessoal b
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Proventos (2.201.455) (2.251.225)
Benefícios (764.695) (662.843)
Encargos sociais (754.461) (773.345)
Provisões administrativas de pessoal (734.659) (883.057)
Demandas trabalhistas (387.472) (386.666)
Previdência complementar (202.403) (195.785)
Honorários de diretores e conselheiros (11.181) (11.550)
Treinamento (8.549) (11.197)
Total (5.064.875) (5.175.668)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
75
) Outras Despesas Administrativas c
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Amortização (845.924) (838.245)
Aluguéis (397.479) (332.155)
Serviços de terceiros (360.189) (416.190)
Comunicações (306.605) (303.535)
Serviços de vigilância e segurança (305.969) (276.526)
Depreciação (288.070) (280.272)
Transporte (243.965) (265.760)
Processamento de dados (234.004) (160.420)
Serviços do sistema financeiro (180.036) (188.544)
Manutenção e conservação de bens (178.774) (191.525)
Serviços técnicos especializados (136.505) (85.324)
Água, energia e gás (135.815) (155.565)
Propaganda e publicidade (54.114) (57.989)
Promoções e relações públicas (29.440) (60.323)
Material (26.330) (26.489)
Viagem no país (15.154) (16.367)
Outras (139.877) (146.693)
Total (3.878.250) (3.801.922)
) Outras Receitas Operacionais d
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Atualização de depósitos em garantia 790.403 666.229
Recuperação de encargos e despesas 437.361 362.442
Rendas de títulos e créditos a receber 229.173 221.267
Atualização das destinações do superávit - Previ Plano 1 (Nota 26.f) 191.506 378.372
Operações com cartões 148.873 261.027
Receitas das empresas controladas não financeiras 91.837 77.318
Reversão de provisões - despesas administrativas e despesas de pessoal 71.894 62.560
Atualização de impostos a compensar 45.391 35.931
Rendas de créditos específicos e operações especiais - Tesouro Nacional 11.446 23.010
Dividendos recebidos 8.629 --
Subvenção do Tesouro Nacional - MPO 1.539 1.631
Royalties e participações especiais -- 33.134
Outras 170.726 221.805
Total 2.198.778 2.344.726
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
76
) Outras Despesas Operacionais e
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Demandas cíveis e fiscais (373.883) (219.673)
Atualização das obrigações atuariais (351.039) (365.329)
Operações com cartões (326.451) (325.060)
Descontos concedidos em renegociação (313.431) (230.076)
Atualização da provisão para depósito judicial (Nota 27.h) (306.740) (240.003)
Bônus de relacionamento negocial (230.399) (79.898)
Despesas das empresas controladas não financeiras (98.373) (112.900)
Autoatendimento (86.201) (87.472)
Falhas/fraudes e outras perdas (78.998) (96.885)
Bônus de adimplência (58.033) (72.181)
Remuneração pelas transações do Banco Postal (55.287) (298.186)
Convênio INSS (38.167) (22.854)
Prêmio de seguro de vida - crédito direto ao consumidor (33.792) (39.055)
Despesas com Proagro (11.732) (9.200)
Credenciamento do uso do Sisbacen (4.705) (3.571)
Outras despesas de provisões operacionais (1.965) (5.330)
Atualização de JCP/Dividendos (1.647) (6.294)
Outras (169.427) (147.431)
Total (2.540.270) (2.361.398)
22 - RESULTADO NÃO OPERACIONAL
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Receitas Não Operacionais 66.240 68.029
Ganhos de capital 48.911 51.833
Reversão de provisão para desvalorização de outros valores e bens 4.904 960
Lucro na alienação de valores e bens 4.646 3.307
Rendas de aluguéis 2.464 2.309
Atualização de devedores por alienação de bens imóveis 412 949
Lucro na alienação de investimentos/participação societária 308 --
Outras rendas não operacionais 4.595 8.671
Despesas Não Operacionais (21.125) (31.437)
Perdas de capital (11.140) (26.546)
Prejuízos na alienação de valores e bens (5.323) (114)
Desvalorização de outros valores e bens (4.282) (4.200)
Outras despesas não operacionais (380) (577)
Total 45.115 36.592
23 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
) Valor Patrimonial e Valor de Mercado por Ação Ordinária a
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Patrimônio Líquido do Banco do Brasil 78.452.639 76.218.169 73.078.482
Valor patrimonial por ação (R$) (1)
28,17 27,37 26,17
Valor de mercado por ação (R$) 33,77 28,09 19,77
Patrimônio Líquido Consolidado (2)
89.820.147 87.193.752 84.155.791
(1) Calculado com base no Patrimônio Líquido do Banco do Brasil.
(2) Conciliado com o Banco do Brasil (Nota 23.h).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
77
) Capital Social b
O capital social do Banco do Brasil, totalmente subscrito e integralizado, de R$ 67.000.000 mil (R$ 60.000.000 mil,
em 31.03.2016 e R$ 67.000.000 mil em 31.12.2016) está dividido em 2.865.417.020 ações ordinárias representadas
na forma escritural e sem valor nominal. A União Federal é a maior acionista, detendo o controle.
O aumento do capital social no período de 31.03.2016 a 31.03.2017, no valor de R$ 7.000.000 mil, decorreu da
utilização de Reserva Estatutária para Margem Operacional, aprovada pela Assembleia Geral Extraordinária
realizada em 28.04.2016 e autorizado pelo Banco Central do Brasil em 16.08.2016.
O Banco poderá, independentemente de reforma estatutária, por deliberação e nas condições determinadas pela
Assembleia Geral dos Acionistas, aumentar o Capital Social até o limite de R$ 120.000.000 mil, mediante a emissão
de ações ordinárias, concedendo-se aos acionistas, preferência para a subscrição do aumento de capital, na
proporção do número de ações que possuírem.
) Instrumento Elegível ao Capital Principal c
Em 26.09.2012, o Banco do Brasil firmou Contrato de Mútuo com a União, na qualidade de instrumento híbrido de
capital e dívida, no valor de até R$ 8.100.000 mil, sem prazo de vencimento, com remuneração prefixada,
pagamentos de juros semestrais, cujos recursos foram destinados ao financiamento agropecuário.
A referida captação, até 27.08.2014, era autorizada pelo Bacen a integrar o patrimônio de referência no Nível I
(capital complementar) e estava sujeita ao limitador previsto no art. 28 da Resolução CMN n.º 4.192, de 01.03.2013
(Nota 28.b).
Em 28.08.2014, nos termos da Lei n.º 12.793, de 02.04.2013, foi celebrado um termo aditivo ao referido contrato
com o objetivo de tornar o instrumento híbrido de capital e dívida elegível ao capital principal, em conformidade com
o art. 16 da Resolução CMN n.º 4.192/2013.
Após a assinatura do termo aditivo ao do contrato, a remuneração passou a ser integralmente variável e os juros
serão devidos por períodos coincidentes com o exercício social do Banco, iniciando-se sua contagem em 1º de
janeiro e encerrando-se em 31 de dezembro de cada ano. Os juros relativos a cada exercício social serão pagos em
parcela única anual, atualizada pela Selic até a data de seu efetivo pagamento, em até 30 dias corridos, contados
após a realização do pagamento de dividendos relativos ao resultado apurado no balanço de encerramento do
exercício social.
O pagamento da remuneração será realizado apenas com recursos provenientes de lucros e reservas de lucros
passíveis de distribuição no último período de apuração, sujeito à discricionariedade da Administração em realizá-lo.
Não haverá cumulatividade dos encargos não pagos. Caso não seja realizado pagamento ou crédito de dividendos
(inclusive sob a forma de juros sobre capital próprio) até 31 de dezembro do exercício social seguinte, os encargos
financeiros que não houverem sido pagos deixarão de ser exigíveis definitivamente.
Caso o saldo dos lucros acumulados, das reservas de lucros, inclusive a reserva legal, e das reservas de capital do
Banco não sejam suficientes para a absorção de seus eventuais prejuízos apurados quando do fechamento do
balanço do exercício social, o Banco do Brasil estará desobrigado da remuneração e utilizará os valores devidos a
título de juros vencidos e o saldo de principal, nesta ordem, até o montante necessário para a compensação dos
prejuízos, sendo considerada, para todos os fins, devidamente quitada a dívida a que se refere o contrato até o valor
compensado.
O instrumento não possui data de vencimento e poderá ser liquidado apenas em situações de dissolução da
instituição emissora ou de recompras autorizadas pelo Banco Central do Brasil. No caso de dissolução do Banco, o
pagamento do principal e encargos da dívida ficará subordinado ao pagamento dos demais passivos. Em nenhuma
hipótese haverá remuneração preferencial do instrumento, inclusive em relação a outros elementos patrimoniais
classificados no Patrimônio de Referência.
Em 22.09.2014, o Bacen considerou o referido instrumento como elegível ao capital principal, na forma da
Resolução CMN n.º 4.192/2013, a partir de 28.08.2014. Dessa forma, para fins de divulgação das demonstrações
contábeis consolidadas, o instrumento mencionado foi reclassificado para o patrimônio líquido.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
78
) Reservas de Reavaliação d
As Reservas de Reavaliação, no valor de R$ 2.643 mil (R$ 2.713 mil em 31.03.2016 e 2.660 mil em 31.12.2016),
referem-se às reavaliações de ativos efetuadas por empresas controladas/coligadas.
No 1º trimestre de 2017, foram realizadas reservas no montante de R$ 17 mil (R$ 17 mil no 1º trimestre de 2016)
decorrentes de depreciação, transferidas para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, líquido de impostos.
Conforme a Resolução CMN n.º 3.565/2008, o saldo remanescente será mantido até a data de sua efetiva
realização.
) Reservas de Capital e de Lucros e
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Reservas de Capital 16.439 15.509 15.740
Reservas de Lucros (1)
27.674.568 27.646.569 29.060.181
Reserva legal 6.570.147 6.570.147 6.173.642
Reservas Estatutárias (1)
21.104.421 21.076.422 22.886.539
Margem operacional 17.604.870 17.567.395 19.646.543
Equalização de dividendos 3.499.551 3.509.027 3.239.996
(1) Nas Demonstrações Contábeis Individuais do Banco do Brasil, em 31.03.2017, os valores das Reservas de lucros e das Reservas estatutárias são de R$ 27.983.954 mil e R$ 21.413.806 mil, respectivamente (R$ 29.396.365 mil e R$ 23.222.723 mil em 31.03.2016) devido ao resultado não realizado de empresa controlada, no valor de R$ 309.386 mil (R$ 336.184 mil em 31.03.2016) (Nota 23.h).
A reserva legal tem por finalidade assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para
compensar prejuízos ou aumentar o capital social. Do lucro líquido apurado no período, 5% são aplicados, antes de
qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá 20% do capital social.
A Reserva Estatutária para Margem Operacional tem por finalidade garantir margem operacional compatível com o
desenvolvimento das operações do Banco e é constituída em até 100% do lucro líquido, após as destinações legais,
inclusive dividendos, limitada a 80% do capital social.
A Reserva Estatutária para Equalização de Dividendos assegura recursos para o pagamento dos dividendos, sendo
constituída pela parcela de até 50% do lucro líquido após as destinações legais, inclusive dividendos, até o limite de
20% do capital social.
) Lucro por Ação f
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Lucro líquido (R$ mil) 2.393.193 2.310.401
Número médio ponderado de ações (básico e diluído) 2.784.760.543 2.792.561.206
Lucro por ação (básico e diluído) (R$) 0,86 0,83
) Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos e Destinação do Resultado g
Apresentamos o cronograma de pagamento dos juros sobre o capital próprio e dos dividendos:
Valor Valor por ação (R$) Data base da posição
acionária Data de pagamento
1º Trimestre/2017
Juros sobre o capital próprio pagos (1)
200.824 0,072 13.03.2017 31.03.2017
Juros sobre o capital próprio complementares a pagar
(1)
509.477 0,183 22.05.2017 31.05.2017
Total Destinado aos Acionistas 710.301 0,255
(1) Valores sujeitos à alíquota de 15% de Imposto de Renda Retido na Fonte.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
79
Valor Valor por ação (R$) Data base da posição
acionária Data de pagamento
1º Trimestre/2016
Juros sobre o capital próprio pagos (1) 274.466 0,098 11.03.2016 31.03.2016
Juros sobre o capital próprio complementares pagos (1)
372.273 0,133 23.05.2016 31.05.2016
Total Destinado aos Acionistas 646.739 0,231
(1) Valores sujeitos à alíquota de 15% de Imposto de Renda Retido na Fonte.
Em conformidade com as Leis n.º 9.249/1995 e n.
º 9.430/1996 e com o Estatuto do Banco, a Administração decidiu
pelo pagamento aos seus acionistas de juros sobre o capital próprio, imputados ao valor dos dividendos.
Os juros sobre o capital próprio são calculados sobre as contas do patrimônio líquido ajustado e limitados à
variação, pro rata die, da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados
antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o
seu valor.
Para atendimento à legislação do Imposto de Renda, o montante de juros sobre o capital próprio foi contabilizado na
conta de Despesas Financeiras e para fins de elaboração destas demonstrações contábeis, reclassificado para a
conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. O total dos juros sobre o capital próprio, no 1º trimestre de 2017,
proporcionou redução na despesa com encargos tributários no montante de R$ 319.635 mil (R$ 291.033 mil no 1º
trimestre de 2016).
) Conciliação do Lucro Líquido e do Patrimônio Líquido h
Lucro Líquido Patrimônio Líquido
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Banco do Brasil 2.393.193 2.310.401 78.452.639 76.218.169 73.078.482
Instrumento elegível a capital principal (1) 21.829 19.559 8.100.000 8.100.000 8.100.000
Resultado não realizado (2) 27.999 29.091 (309.286) (337.385) (336.184)
Participação dos não controladores -- -- 3.576.894 3.212.968 3.313.493
Consolidado 2.443.021 2.359.051 89.820.147 87.193.752 84.155.791
(1) Nas demonstrações contábeis individuais, o instrumento elegível a capital principal foi registrado no passivo e seus encargos financeiros reconhecidos como despesas de operações de captação no mercado. Nas demonstrações contábeis consolidadas, esse instrumento foi reclassificado para o patrimônio líquido com o objetivo de melhorar a qualidade e transparência dessas demonstrações (Notas 3 e 23.c).
(2) Houve realização de resultados não realizados decorrente de cessão de crédito de períodos anteriores do Banco do Brasil para a Ativos S.A.
) Ajustes de Avaliação Patrimonial i
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Saldo Inicial Movimentação Efeitos
tributários Saldo Final Saldo Inicial Movimentação
Efeitos tributários
Saldo Final
Títulos Disponíveis para Venda
Banco do Brasil (1.453.578) 938.787 (342.501) (857.292) (2.760.383) 484.645 9.318 (2.266.420)
Subsidiárias no Exterior 29.480 14.800 (672) 43.608 (12.779) 34.177 (552) 20.846
Coligadas e controladas (5.555) (14.422) 14.078 (5.899) (351.322) 276.745 (74.851) (149.428)
Hedge de Fluxo de Caixa
Banco do Brasil -- (2.256) -- (2.256) -- -- -- --
Coligadas e controladas (8.300) (7.638) 2.967 (12.971) -- 2.080 (936) 1.144
Hedge de Investimento no Exterior
Coligadas e controladas -- 43 -- 43 -- -- -- --
Variação Cambial de Investimentos no Exterior
Subsidiárias no Exterior -- 1.146 -- 1.146 -- -- -- --
Ganhos/(Perdas) Atuariais - Planos de Benefícios
(15.491.252) -- -- (15.491.252) (13.918.187) -- -- (13.918.187)
Total (16.929.205) 930.460 (326.128) (16.324.873) (17.042.671) 797.647 (67.021) (16.312.045)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
80
) Participação dos Não Controladores j
Patrimônio Líquido
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Banco Patagonia S.A. 888.241 822.165 881.003
Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. 27 27 27
BB Tecnologia e Serviços 32 32 57
BB Seguridade S.A. 2.688.594 2.390.744 2.432.406
Participação dos não Controladores 3.576.894 3.212.968 3.313.493
) Participações Acionárias (Quantidade de Ações) k
Quantidade de ações de emissão do Banco do Brasil em que os acionistas sejam titulares, direta ou indiretamente,
de mais de 5% das ações:
Acionistas 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Ações % Total Ações % Total Ações % Total
União Federal 1.558.511.715 54,4 1.558.511.715 54,4 1.585.952.278 55,3
Tesouro Nacional 1.453.487.115 50,7 1.453.487.115 50,7 1.453.487.115 50,7
Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização 105.024.600 3,7 105.024.600 3,7 105.024.600 3,7
Caixa F1 Garantia Construção Naval -- -- -- -- 24.170.063 0,8
Fundo Garantidor para Investimentos -- -- -- -- 3.270.500 0,1
Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ
270.133.014 9,4 281.209.714 9,8 295.086.214 10,3
Ações em Tesouraria (1)
80.555.835 2,8 80.668.497 2,8 72.601.541 2,6
Outros acionistas 956.216.456 33,4 945.029.094 33,0 911.776.987 31,8
Total 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0
Residentes no país 2.254.465.917 78,7 2.275.634.163 79,4 2.294.422.088 80,1
Residentes no exterior 610.951.103 21,3 589.782.857 20,6 570.994.932 19,9
(1) Inclui, no 1º trimestre de 2017, 51.219 ações do Banco do Brasil mantidas na BB DTVM (60.419 ações no 1º trimestre de 2016 e 50.100 em 31.12.2016).
Quantidade de ações de emissão do Banco do Brasil, de titularidade do Conselho de Administração, da Diretoria
Executiva e do Comitê de Auditoria:
Ações ON
(1) Ações ON
(1) Ações ON
(1)
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Conselho de Administração (exceto Presidente do Banco, que consta na Diretoria Executiva)
144 144 2
Diretoria Executiva 147.068 166.334 276.476
Conselho Fiscal -- -- 1.176
Comitê de Auditoria 10.075 10.075 10.075
(1) A participação acionária do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Comitê de Auditoria representa aproximadamente 0,005% do capital do Banco.
) Movimentação de Ações em Circulação/Free Float l
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Quantidade % Quantidade % Quantidade %
Ações em circulação no início do período 1.226.072.321 42,8 1.139.037.581 39,8 1.139.037.581 39,8
Alienação de ações pela Caixa F1 Garantia Construção Naval -- 87.368.167 63.198.104
Alienação de ações pelo FGO - Investimento em ações -- 7.500.000 --
Alienação de ações pelo Fundo Garantidor para Investimentos -- -- 4.229.500
Adimplemento de operações afiançadas pelo FGCN - Fundo Garantidor da Construção Naval
-- (8.075.350) --
Outras movimentações (1)
129.928 241.923 121.529
Ações em circulação no fim do período (2)
1.226.202.249 42,8 1.226.072.321 42,8 1.206.586.714 42,1
Total emitido 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0
(1) Referem-se principalmente às movimentações oriundas de Órgãos Técnicos e Consultivos.
(2) Conforme Lei n.º 6.404/1976 e regulamento do Novo Mercado da BM&FBovespa. Não considera as ações em poder do Conselho de Administração e Diretoria Executiva. As ações detidas pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ integram o montante de ações em circulação.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
81
) Ações em Tesouraria m
Em 13.07.2012, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, no
prazo de até 180 dias contados a partir dessa data, objetivando a aquisição de ações para manutenção em
tesouraria e posterior alienação ou cancelamento sem redução do capital social, visando à geração de valor aos
acionistas. Esse programa vigorou até 08.01.2013, e foram adquiridas 20.200.000 ações, no montante de
R$ 461.247 mil, com custo mínimo, médio e máximo por ação de R$ 18,28, R$ 22,83 e R$ 26,78, respectivamente.
Em 13.06.2013, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, nas
mesmas condições do programa anterior, porém, com vigência de até 365 dias contados a partir dessa data. Esse
programa vigorou até 06.06.2014, e foram adquiridas 43.126.700 ações, no montante de R$ 1.014.504 mil, com
custo mínimo, médio e máximo por ação de R$ 18,84, R$ 23,52 e R$ 28,67, respectivamente.
Em 06.06.2014, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, nas
mesmas condições do programa anterior. Esse programa vigorou até 18.05.2015 onde foram adquiridas 6.021.900
ações, no montante de R$ 155.481 mil, com custo mínimo, médio e máximo por ação de R$ 22,66, R$ 25,82 e
R$ 29,27, respectivamente.
Em 18.05.2015, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, nas
mesmas condições do programa anterior. Esse programa vigorou até 16.05.2016 onde foram adquiridas 3.623.700
ações, no montante de R$ 67.902 mil, com custo mínimo, médio e máximo por ação de R$ 17,90, R$ 18,74 e
R$ 21,10, respectivamente.
Em 31.03.2017, o Banco possuía 80.555.835 ações em tesouraria, no valor total de R$ 1.852.324 mil, das quais 71.770.183 ações decorrentes dos programas de recompra, 8.075.350 ações recebidas em dação de pagamento do FGCN – Fundo Garantidor a Construção Naval, 710.270 ações decorrentes do programa de remuneração variável e 32 ações remanescentes de incorporações.
) Pagamento Baseado em Ações – Programa de Remuneração Variável n
O programa de remuneração variável do Banco do Brasil foi elaborado sob vigência da Resolução CMN n.º 3.921,
de 25.11.2010, que dispõe sobre a política de remuneração de administradores das instituições financeiras e
determina que no mínimo 50% da remuneração variável seja paga em ações ou instrumentos baseados em ações,
dos quais pelo menos 40% seja diferida para pagamento futuro, com prazo mínimo de três anos, estabelecido em
função dos riscos e da atividade dos administradores. A BB DTVM em decorrência dessa resolução, também
aprovou politica de remuneração variável para sua diretoria, adquirindo diretamente ações em tesouraria do Banco.
Todas as ações adquiridas são BBAS3 e seu valor justo é o preço de mercado cotado na data de sua outorga.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
82
Apresentamos o demonstrativo das ações adquiridas, sua distribuição e o respectivo cronograma de transferências:
Total de Ações
Adquiridas
Custo Médio de
Aquisição Ações Distribuídas Ações a Distribuir
Cronograma
Estimado de
Transferências
Programa 2013
Banco do Brasil 353.800 20,36 283.064 70.736 03/2018
70.736
Total de ações a distribuir
BB DTVM 24.546 23,83 14.732 4.907 04/2017
4.907 04/2018
Total de ações a distribuir 9.814
Programa 2014
Banco do Brasil 316.683 24,08 190.041 63.321 02/2018
63.321 02/2019
Total de ações a distribuir 126.642
BB DTVM 27.063 22,98 10.827 5.412 04/2017
5.412 04/2018
5.412 04/2019
Total de ações a distribuir 16.236
Programa 2015
Banco do Brasil 342.240 19,92 138.504 67.912 03/2018
67.912 03/2019
67.912 03/2020
Total de ações a distribuir 203.736
BB DTVM 26.109 19,92 10.449 5.220 03/2018
5.220 03/2019
5.220 03/2020
Total de ações a distribuir 15.660
24 - TRIBUTOS
) Demonstração da Despesa de IR e CSLL a
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Valores Correntes (1.153.853) (2.647.368)
IR e CSLL no país (1.023.789) (2.517.083)
Imposto de Renda no exterior (130.064) (130.285)
Valores Diferidos 74.712 1.602.527
Passivo Fiscal Diferido 179.138 435.032
Operações de leasing - ajuste da carteira e depreciação incentivada 6.136 (3.487)
Marcação a mercado 271.050 308.222
Ganhos atuariais -- 219.711
Atualização de depósitos judiciais fiscais (102.933) (108.002)
Lucros do exterior (16.248) (4.292)
Operações realizadas em mercados de liquidação futura (822) 35.796
Créditos recuperados a prazo 21.955 (12.916)
Ativo Fiscal Diferido (104.426) 1.167.495
Diferenças temporárias 252.834 699.373
Prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL (4.987) (121.986)
Marcação a mercado (346.284) 590.108
Operações realizadas em mercados de liquidação futura (5.989) --
Total (1.079.141) (1.044.841)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
83
) Conciliação dos Encargos de IR e CSLL b
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Resultado Antes dos Tributos e Participações 4.217.469 4.099.685
Encargo total do IR (25%) e da CSLL (20%) (1.897.861) (1.844.858)
Encargos sobre JCP 319.635 291.033
Resultado de participações em coligadas/controladas em conjunto 428.724 460.829
Participação de empregados no lucro 131.850 134.947
Outros valores (61.489) (86.792)
Imposto de Renda e Contribuição Social do período (1.079.141) (1.044.841)
) Despesas Tributárias c
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Cofins (870.367) (895.811)
ISSQN (253.894) (226.185)
PIS/Pasep (146.134) (148.060)
Outras (117.544) (117.109)
Total (1.387.939) (1.387.165)
) Passivo Fiscal Diferido d
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Decorrentes da marcação a mercado 870.086 998.782 1.013.735
Decorrentes de atualização de depósitos judiciais fiscais 557.548 546.393 510.116
Decorrentes de lucros do exterior 16.248 -- 4.292
Decorrentes de créditos recuperados a prazo 328.884 350.838 221.310
Decorrentes do ajuste da carteira de leasing 73.294 79.430 86.519
Dependências no Exterior 67.845 67.052 58.212
Decorrentes de ajustes patrimoniais positivos de planos de benefícios 42.146 42.146 61.284
Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura 911 -- 3.797
Outros 16.620 3.861 2.032
Total das Obrigações Fiscais Diferidas 1.973.582 2.088.502 1.961.297
Imposto de Renda 837.770 914.441 866.273
Contribuição Social 576.158 611.497 564.280
Cofins 481.423 483.926 456.554
PIS/Pasep 78.231 78.638 74.190
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
84
) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário) e
31.12.2016 1º Trimestre/2017 31.03.2017 31.03.2016
Saldo Constituição Baixa Saldo Saldo
Diferenças temporárias 42.004.953 4.699.869 (5.786.818) 40.918.004 39.768.277
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 24.419.134 3.724.531 (3.226.252) 24.917.413 23.559.629
Provisões passivas 9.650.754 842.305 (1.060.136) 9.432.923 9.201.791
Ajustes patrimoniais negativos de planos de benefícios 3.721.796 -- (59.595) 3.662.201 3.172.881
Marcação a mercado 1.643.604 31.338 (472.402) 1.202.540 1.895.109
Outras provisões 2.569.665 101.695 (968.433) 1.702.927 1.938.867
CSLL escriturada a 18% (MP n.º 2.158/2001) 694.371 -- (55.255) 639.116 982.271
Prejuízo fiscal/Superveniência de depreciação 127.317 -- (12.757) 114.560 145.342
Prejuízo fiscal/Base negativa 56.863 904.634 (78.510) 882.987 63.155
Total dos Créditos Tributários Ativados 42.883.504 5.604.503 (5.933.340) 42.554.667 40.959.045
Imposto de Renda 24.529.862 3.173.730 (3.091.803) 24.611.789 22.776.412
Contribuição Social 18.202.275 2.427.913 (2.795.509) 17.834.679 18.009.464
Cofins 130.209 2.460 (39.594) 93.075 148.963
PIS/Pasep 21.158 400 (6.434) 15.124 24.206
) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário - Não Ativado) f
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Créditos tributários no exterior 1.124.361 1.067.634 1.660.390
Parcela de prejuízos fiscais/bases negativas 5.801 4.581 1.492
Diferenças temporárias 109 160 89
Total dos Créditos Tributários 1.130.271 1.072.375 1.661.971
Imposto de Renda 707.070 670.756 1.038.905
Contribuição Social 423.201 401.619 623.066
Expectativa de Realização
A expectativa de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários) respalda-se em estudo técnico elaborado
em 31.12.2016, sendo o valor presente apurado com base na taxa média de captação do Banco Múltiplo.
Valor Nominal Valor Presente
Em 2017 10.154.571 9.345.202
Em 2018 10.172.186 8.987.035
Em 2019 10.329.472 8.780.969
Em 2020 10.217.756 8.385.410
Em 2021 1.263.839 930.877
Em 2022 257.311 133.074
Em 2023 134.155 65.858
Em 2024 79.709 24.896
Em 2025 69.169 23.343
Em 2026 205.336 139.307
Total de Créditos Tributários em 31.12.2016 42.883.504 36.815.971
No 1º trimestre de 2017, observou-se a realização de créditos tributários no Banco Múltiplo no montante de
R$ 5.742.370 mil, correspondente a 57,49% da respectiva projeção de utilização para o período de 2017, que
constava no estudo técnico elaborado em 31.12.2016.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
85
A realização dos valores nominais de créditos tributários ativados, considerando a recomposição daqueles baixados
durante o trâmite da ação judicial (Nota 27.h), baseada em estudo técnico realizado pelo Banco em 31.12.2016, está
projetada para 10 anos, nas seguintes proporções:
Prejuízo Fiscal/CSLL
a Compensar (1)
Diferenças
Intertemporais (2)
Em 2017 30% 24%
Em 2018 21% 24%
Em 2019 32% 24%
Em 2020 12% 24%
Em 2021 3% 3%
A partir de 2022 2% 1%
(1) Projeção de consumo vinculada à capacidade de gerar bases tributáveis de IRPJ e CSLL em períodos subsequentes.
(2) A capacidade de consumo decorre das movimentações das provisões (expectativa de ocorrerem reversões, baixas e utilizações).
25 - PARTES RELACIONADAS
Custos com remunerações e outros benefícios atribuídos ao Pessoal Chave da Administração do Banco do Brasil,
formado pela Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria, Conselho de Administração e Conselho Fiscal:
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Benefícios de curto prazo 13.070 13.228
Honorários e encargos sociais 8.989 8.619
Diretoria Executiva 8.100 7.735
Comitê de Auditoria 690 654
Conselho de Administração 112 126
Conselho Fiscal 87 104
Remuneração variável (pecúnia) e encargos sociais 3.422 3.903
Outros (1)
659 706
Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo 224 229
Remuneração baseada em ações 4.626 7.257
Total 17.920 20.714
(1) Inclui, principalmente, contribuições patronais aos planos de saúde e de benefício pós-emprego, auxílio moradia, auxílio mudança, seguro de grupo, entre outros.
De acordo com a política de remuneração variável do Banco do Brasil, estabelecida em conformidade com a
Resolução CMN n.º 3.921/2010, parte da remuneração variável da Diretoria Executiva é paga em ações (Nota 23.n).
O Banco não oferece benefícios pós-emprego ao Pessoal Chave da Administração, com exceção daqueles que
fazem parte do quadro funcional do Banco.
O Banco não concede empréstimos ao Pessoal Chave da Administração, em conformidade com a proibição a toda
instituição financeira, estabelecida pelo Banco Central do Brasil.
Os saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas do Banco são eliminados nas
Demonstrações Contábeis Consolidadas.
O Banco divulga as transações realizadas com o Tesouro Nacional dentre as quais se destacam as operações de
alongamento de crédito rural, que são direitos junto ao Tesouro Nacional, decorrentes de cessão de operações de
crédito rural alongadas na forma da Resolução CMN n.º 2.238/1996, bem como os valores a receber do Tesouro
Nacional referentes à equalização de taxa de juros de programas incentivados pelo Governo Federal, na forma da
Lei n.º 8.427/1992. A equalização de taxas, modalidade de subvenção econômica, representa o diferencial de taxas
entre o custo de captação de recursos, acrescido dos custos administrativos e tributários e os encargos cobrados do
tomador final do crédito rural. O valor da equalização é atualizado pela Taxa Média Selic desde a sua apuração até
o pagamento pelo Tesouro Nacional, que é realizado segundo programação orçamentária daquele Órgão, conforme
estabelece a Legislação, preservando assim a adequada remuneração ao Banco.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
86
O Banco realiza transações bancárias com as partes relacionadas, tais como depósitos em conta corrente (não
remunerados), depósitos remunerados, captações no mercado aberto, empréstimos (exceto com o Pessoal Chave
da Administração) e aquisição de carteiras de operações de crédito. Há ainda contratos de prestação de serviços e
de garantias prestadas.
Tais transações são praticadas em condições e taxas compatíveis com as praticadas com terceiros quando
aplicável. Essas operações não envolvem riscos anormais de recebimento.
Os recursos aplicados em títulos públicos federais e os destinados aos fundos e programas oriundos de repasses de
Instituições Oficiais estão relacionados nas Notas 8 e 19, respectivamente.
O Banco instituiu a Fundação Banco do Brasil (FBB) que tem por objetivo promover, apoiar, incentivar e patrocinar
ações nos campos da educação, cultura, saúde, assistência social, recreação e desporto, ciência e tecnologia e
assistência a comunidades urbano-rurais. No 1º Trimestre/2017, o Banco realizou contribuições para a FBB no valor
de R$ 1.819 mil (R$ 22.785 mil no 1º Trimestre/2016).
As informações referentes aos repasses e demais transações com entidades patrocinadas estão divulgadas na Nota
26.
Aquisição de Carteiras de Operações de Crédito Cedidas pelo Banco Votorantim
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Cessão com retenção substancial de riscos e benefícios (com coobrigação) - 3.244.095
Resultado não realizado líquido de efeitos tributários (saldo) 191 4.608
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
87
Sumário das Transações com Partes Relacionadas
31.03.2017
Controlador (1)
Controle conjunto
e Coligadas (2)
Pessoal chave da administração
(3)
Outras partes relacionadas
(4)
Total
Ativos
Aplicações em depósitos interfinanceiros -- 687.547 -- -- 687.547
Títulos e valores mobiliários -- 3.388.534 -- 692.205 4.080.739
Operações de crédito (5)
-- 11.772.450 -- 30.906.677 42.679.127
Valores a receber de ligadas -- 148.456 -- 225 148.681
Outros ativos (6)
3.263.157 1.728.945 -- 203.951 5.196.053
Passivos
Depósitos à vista 438.368 206.350 985 2.499.165 3.144.868
Depósitos em poupança -- -- 1.530 308.905 310.435
Depósitos a prazo remunerados -- 2.393 582 11.204.115 11.207.090
Captações mercado aberto -- 308.098 -- 3.181.077 3.489.175
Obrigações por empréstimos e repasses 2.285.636 -- -- 79.144.594 81.430.230
Outros passivos 301.308 1.306.773 -- 1.009.000 2.617.081
Garantias e Outras Coobrigações (7)
-- 6.800.000 -- 1.043.674 7.843.674
1º Trimestre/2017
Receita de juros, prestação de serviços e outras receitas 1.456.683 1.718.123 -- 1.077.577 4.252.383
Despesas com captação (16.708) (192.125) (35) (1.332.634) (1.541.502)
(1) Tesouro Nacional e órgãos da Administração Direta do Governo Federal.
(2) Referem-se, principalmente, ao Banco Votorantim, BB Mapfre SH1, Mapfre BB SH2, Brasilprev, Brasilcap, Alelo e Cateno.
(3) Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria e Conselho Fiscal.
(4) Inclui as transações mais significativas com empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal, tais como: Petrobras, CEF, BNDES, Eletrobras, Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda – Funproger. Além dessas, entidades vinculadas aos funcionários e entidades patrocinadas: Cassi, Previ e outras.
(5) As operações de crédito com outras partes relacionadas possuem R$ 63.516 mil de provisão para créditos de liquidação duvidosa, sendo a despesa de R$ 412 mil no 1º Trimestre/2017.
(6) As transações com o Controlador referem-se, principalmente, às operações de alongamento de crédito rural – Tesouro Nacional (Nota 12.a), equalização de taxas – safra agrícola, títulos e créditos a receber do Tesouro Nacional (Nota 12.b).
(7) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
88
31.03.2016
Controlador (1)
Controle conjunto
e Coligadas (2)
Pessoal chave da administração
(3)
Outras partes relacionadas
(4)
Total
Ativos
Aplicações em depósitos interfinanceiros -- 1.410.605 -- -- 1.410.605
Títulos e valores mobiliários -- 3.403.081 -- 546.202 3.949.283
Operações de crédito -- 17.217.679 -- 32.267.724 49.485.403
Valores a receber de ligadas -- 271.017 -- 148 271.165
Outros ativos (5)
3.179.650 880.241 -- 78.594 4.138.485
Passivos
Depósitos à vista 289.702 18.366 1.942 1.497.499 1.807.509
Depósitos em poupança -- -- 3.510 345.678 349.188
Depósitos a prazo remunerados -- 1.541 478 9.302.509 9.304.528
Captações mercado aberto -- 1.933.084 -- 2.861.162 4.794.246
Obrigações por empréstimos e repasses 561.086 -- -- 85.878.296 86.439.382
Outros passivos 226.899 1.193.997 -- 1.293.754 2.714.650
Garantias e Outras Coobrigações (6)
-- 6.800.000 -- 663.344 7.463.344
1º Trimestre/2016
Receita de juros, prestação de serviços e outras receitas 1.420.557 1.961.510 -- 1.128.911 4.510.978
Despesas com captação (24.542) (176.884) (81) (1.445.508) (1.647.015)
(1) Tesouro Nacional e órgãos da Administração Direta do Governo Federal.
(2) Referem-se, principalmente, ao Banco Votorantim, BB Mapfre SH1, Mapfre BB SH2, Brasilprev, Brasilcap, Alelo e Cateno.
(3) Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria e Conselho Fiscal.
(4) Inclui as transações mais significativas com empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal, tais como: Petrobras, CEF, BNDES, Eletrobras, Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda – Funproger. Além dessas, entidades vinculadas aos funcionários e entidades patrocinadas: Cassi, Previ e outras.
(5) As transações com o Controlador referem-se, principalmente, às operações de alongamento de crédito rural – Tesouro Nacional (Nota 12.a), equalização de taxas – safra agrícola, títulos e créditos a receber do Tesouro Nacional (Nota 12.b).
(6) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
89
26 - BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
O Banco do Brasil é patrocinador das seguintes entidades de previdência privada e de saúde complementar, que
asseguram a complementação de benefícios de aposentadoria e assistência médica a seus funcionários:
Planos Benefícios Classificação
Previ - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil
Previ Futuro Aposentadoria e pensão Contribuição definida
Plano de Benefícios 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido
Plano Informal Aposentadoria e pensão Benefício definido
Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil
Plano de Associados Assistência médica Benefício definido
Economus – Instituto de Seguridade Social
Prevmais Aposentadoria e pensão Contribuição variável
Regulamento Geral Aposentadoria e pensão Benefício definido
Regulamento Complementar 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido
Grupo B’ Aposentadoria e pensão Benefício definido
Plano Unificado de Saúde – PLUS Assistência médica Benefício definido
Plano Unificado de Saúde – PLUS II Assistência médica Benefício definido
Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC
Assistência médica Benefício definido
Fusesc - Fundação Codesc de Seguridade Social Multifuturo I Aposentadoria e pensão Contribuição variável
Plano de Benefícios I Aposentadoria e pensão Benefício definido
SIM - Caixa de Assistência dos Empregados dos Sistemas Besc e Codesc, do Badesc e da Fusesc
Plano de Saúde Assistência médica Contribuição definida
Prevbep – Caixa de Previdência Social Plano BEP Aposentadoria e pensão Benefício definido
Número de Participantes Abrangidos pelos Planos de Benefícios Patrocinados pelo Banco
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
N.° de participantes N.° de participantes N.° de participantes
Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total
Planos de Aposentadoria e Pensão 102.840 118.909 221.749 106.110 116.432 222.542 113.728 109.917 223.645
Plano de Benefícios 1 - Previ 10.902 99.149 110.051 11.268 99.037 110.305 18.534 92.472 111.006
Plano Previ Futuro 78.250 1.412 79.662 78.886 1.084 79.970 79.278 969 80.247
Plano Informal -- 3.267 3.267 -- 3.267 3.267 -- 3.472 3.472
Outros Planos 13.688 15.081 28.769 15.956 13.044 29.000 15.916 13.004 28.920
Planos de Assistência Médica 103.967 106.333 210.300 105.364 106.429 211.793 114.667 99.586 214.253
Cassi 92.990 99.144 192.134 93.283 99.245 192.528 102.265 92.353 194.618
Outros Planos 10.977 7.189 18.166 12.081 7.184 19.265 12.402 7.233 19.635
Contribuições do Banco para os Planos de Benefícios
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Planos de Aposentadoria e Pensão 352.224 336.072
Plano de Benefícios 1 - Previ (1)
132.434 132.530
Plano Previ Futuro 143.757 130.173
Plano Informal 39.157 40.250
Outros Planos 36.876 33.119
Planos de Assistência Médica 313.654 278.238
Cassi 275.994 246.023
Outros Planos 37.660 32.215
Total 665.878 614.310
(1) Refere-se às contribuições relativas aos participantes amparados pelo Contrato 97 e ao Plano 1, sendo que essas contribuições ocorreram respectivamente através da realização do Fundo Paridade e do Fundo de Utilização (Nota 26.f). O Contrato 97 tem por objeto disciplinar a forma do custeio necessário à constituição de parte equivalente a 53,7% do valor garantidor do pagamento do complemento de aposentadoria devido aos participantes admitidos no Banco até 14.04.1967 que tivessem se aposentado ou viessem a se aposentar após essa data, exceto aqueles participantes que fazem parte do Plano Informal.
As contribuições do Banco para os planos de benefício definido (pós-emprego), durante o 1º semestre de 2017,
estão estimadas em R$ 795.679 mil.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
90
Valores Reconhecidos no Resultado
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Planos de Aposentadoria e Pensão (335.814) (321.206)
Plano de Benefícios 1 - Previ (115.110) (109.856)
Plano Previ Futuro (143.757) (130.173)
Plano Informal (31.928) (45.270)
Outros Planos (45.019) (35.907)
Planos de Assistência Médica (381.554) (399.115)
Cassi (347.720) (366.411)
Outros Planos (33.834) (32.704)
Total (717.368) (720.321)
) Planos de Aposentadoria e Pensão a
Previ Futuro (Previ)
Plano destinado aos funcionários do Banco admitidos na empresa a partir de 24.12.1997. Os participantes ativos
contribuem com 7% a 17% do salário de participação na Previ. Os percentuais de participação variam em função do
tempo de empresa e do nível do salário de participação. Não há contribuição para participantes inativos. O
patrocinador contribui com montantes idênticos aos dos participantes, limitado a 14% da folha de salários de
participação desses participantes.
Plano de Benefícios 1 (Previ)
Participam os funcionários do Banco que nele se inscreveram até 23.12.1997. Os participantes, tanto os ativos
quanto os aposentados, contribuem com um percentual entre 1,8% e 7,8% do salário de participação ou dos
complementos de aposentadoria.
Até 15.12.2000, o Banco contribuía com 2/3 (dois terços) do montante total ao plano. A partir de 16.12.2000, em
função da Emenda Constitucional nº 20, o Banco e os participantes passaram a contribuir com 50% cada. Como
resultado desta paridade contributiva, foi constituído o Fundo Paridade, cujos recursos vêm sendo utilizados para
compensar as contribuições ao plano (Nota 26.f).
Plano Informal (Previ)
É de responsabilidade exclusiva do Banco do Brasil, cujas obrigações contratuais incluem: (a) pagamento de
aposentadoria dos participantes fundadores e dos beneficiários dos participantes falecidos até 14.04.1967; (b)
pagamento da complementação de aposentadoria aos demais participantes que se aposentaram até 14.04.1967 ou
que, na mesma data, já reuniam condições de se aposentar por tempo de serviço e contavam com pelo menos 20
anos de serviço efetivo no Banco do Brasil; e (c) aumento no valor dos proventos de aposentadoria e das pensões
além do previsto no plano de benefícios da Previ, decorrente de decisões judiciais e de decisões administrativas em
função de reestruturação do plano de cargos e salários e de incentivos criados pelo Banco. Em 31.12.2012, o Banco
do Brasil e a Previ formalizaram contrato por meio do qual o Banco do Brasil integralizou, com recursos do Fundo
Paridade, 100% das reservas matemáticas relativas ao Grupo Especial, de responsabilidade exclusiva do Banco,
cuja operacionalização migrou do Plano Informal para o Plano de Benefícios 1 da Previ. O Grupo Especial abrange
os participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, integrantes do parágrafo primeiro da cláusula primeira do
contrato de 24.12.1997, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões
administrativas e/ou decisões judiciais. (Nota 26.f)
Prevmais (Economus)
Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa (incorporado pelo Banco do Brasil em
30.11.2009) inscritos a partir de 01.08.2006 e os participantes anteriormente vinculados ao plano de benefícios do
Regulamento Geral que optaram pelo saldamento. O custeio para os benefícios de renda é paritário, limitado a 8%
dos salários dos participantes. O plano oferece também benefícios de risco – suplementação de auxílio
doença/acidente de trabalho, invalidez e pensão por morte.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
91
Regulamento Geral (Economus)
Plano do qual fazem parte os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa inscritos até 31.07.2006. Plano fechado
para novas adesões. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente sobre o salário de participação.
Regulamento Complementar 1 (Economus)
Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. Oferece os benefícios de complementação do auxílio-
doença e pecúlios por morte e por invalidez. O custeio do plano é de responsabilidade da patrocinadora, dos
participantes e dos assistidos.
Grupo B’ (Economus)
Plano voltado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa admitidos no período de 22.01.1974 a 13.05.1974 e
seus assistidos. Plano fechado para novas adesões. O nível do benefício, a ser concedido quando da
implementação de todas as condições previstas em regulamento, é conhecido a priori.
Plano Multifuturo I (Fusesc)
Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco do Estado de Santa Catarina – Besc (incorporado pelo
Banco do Brasil em 30.09.2008) inscritos a partir de 12.01.2003 e os participantes anteriormente vinculados ao
Plano de Benefícios I da Fusesc que optaram por este plano. Funcionários e patrocinadora contribuem
paritariamente entre 2,33% e 7% do salário de participação, conforme decisão contributiva de cada participante.
Plano de Benefícios I (Fusesc)
Voltado aos funcionários oriundos do Besc inscritos até 11.01.2003. Plano fechado para novas adesões.
Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente sobre o salário de participação.
Plano BEP (Prevbep)
Participam os funcionários oriundos do Banco do Estado do Piauí – BEP (incorporado pelo Banco do Brasil em
30.11.2008). Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente sobre o salário de participação.
) Planos de Assistência Médica b
Plano de Associados (Cassi)
O Banco é contribuinte do plano de saúde administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio
para cobertura de despesas com a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do associado e seus
beneficiários inscritos. O Banco contribui mensalmente com importância equivalente a 4,5% do valor dos proventos
gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão. A contribuição mensal dos associados e
beneficiários de pensão é de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou
pensão, além da coparticipação em alguns procedimentos. Adicionalmente, em decorrência da alteração do Estatuto
da Cassi em novembro de 2016, foi aprovada a contribuição mensal extraordinária de 1% para os participantes até
dezembro de 2019.
Plano Unificado de Saúde – PLUS (Economus)
Plano dos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição de
1,5% do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em
folha de pagamento do titular e 10% a título de coparticipação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo,
realizados pelo titular e seus dependentes (preferenciais e não preferenciais).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
92
Plano Unificado de Saúde – PLUS II (Economus)
Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição
de 1,5% do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em
folha de pagamento do titular e 10% a título de coparticipação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo,
realizados pelo titular e seus dependentes preferenciais e filhos maiores. O plano não prevê a inclusão de
dependentes não preferenciais.
Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC (Economus)
Voltado para os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa lotados no estado de São Paulo. São titulares do plano
os empregados aposentados por invalidez dos Grupos “B” e “C” e os seus dependentes, que participam do custeio
na medida de sua utilização e de acordo com tabela progressiva e faixa salarial.
Plano SIM Saúde (SIM)
Participam desse plano os funcionários oriundos do Besc, além dos vinculados a outros patrocinadores (Badesc,
Codesc, Bescor, Fusesc e a própria SIM). A contribuição mensal dos beneficiários titulares ativos é de 3,44% do
valor da remuneração bruta, incluindo o 13º salário, dos titulares inativos é de 8,86%, e dos patrocinadores 5,42%.
Os beneficiários também contribuem com 0,75% por dependente. O plano também prevê coparticipação em
procedimentos ambulatoriais.
) Fatores de Risco c
O Banco pode ser requerido a efetuar contribuições extraordinárias para Previ, Economus, Fusesc e
Prevbep, o que pode afetar negativamente o resultado operacional.
Os critérios utilizados para apuração da obrigação do Banco com o conjunto de Planos destas Entidades
Patrocinadas incorporam estimativas e premissas de natureza atuarial e financeira de longo prazo, bem como
aplicação e interpretação de normas regulamentares vigentes. Assim, as imprecisões inerentes ao processo de
utilização de estimativas e premissas podem resultar em divergências entre o valor registrado e o efetivamente
realizado, resultando em impactos negativos ao resultado das operações do Banco.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
93
) Avaliações Atuariais d
As avaliações atuariais são elaboradas semestralmente e as informações constantes nos quadros a seguir referem-
se àquelas efetuadas nas datas base de 31.12.2016 e 31.12.2015.
d.1) Mudanças no valor presente das obrigações atuariais de benefício definido
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos
Exerc/2016 Exerc/2015 Exerc/2016 Exerc/2015 Exerc/2016 Exerc/2015 Exerc/2016 Exerc/2015
Saldo Inicial (121.329.915) (122.884.677) (909.280) (920.380) (6.248.098) (5.830.331) (6.301.921) (6.428.867)
Custo de juros (17.069.298) (15.217.436) (121.736) (111.770) (941.398) (731.014) (860.756) (768.894)
Custo do serviço corrente (455.492) (428.722) -- -- (85.735) (95.421) (26.616) (34.274)
Custo do serviço passado -- -- (38.228) (29.609) -- -- -- --
Benefícios pagos líquidos de contribuições de assistidos
10.350.474 9.432.737 184.002 180.547 624.614 564.759 585.425 514.118
Remensurações de ganhos/(perdas) atuariais
(19.845.343) 7.768.183 (80.228) (28.068) (1.297.805) (156.091) (1.006.081) 415.996
Ajuste de experiência (1.749.063) (198.997) (8.380) (35.065) (293.184) (616.729) 259.022 (183.233)
Alterações premissas biométricas -- (2.626.460) -- (44.338) -- (125.433) (78.102) 1.243
Alterações premissas financeiras (18.096.280) 10.593.640 (71.848) 51.335 (1.004.621) 586.071 (1.187.001) 597.986
Saldo Final (148.349.574) (121.329.915) (965.470) (909.280) (7.948.422) (6.248.098) (7.609.949) (6.301.921)
Valor presente das obrigações atuariais com cobertura
(143.946.397) (118.378.747) -- -- -- -- (5.731.092) (5.394.014)
Valor presente das obrigações atuariais a descoberto
(4.403.177) (2.951.168) (965.470) (909.280) (7.948.422) (6.248.098) (1.878.857) (907.907)
d.2) Mudanças no valor justo dos ativos do plano
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos
(1)
Exerc/2016 Exerc/2015 Exerc/2016 Exerc/2015 Exerc/2016 Exerc/2015 Exerc/2016 Exerc/2015
Saldo Inicial 118.378.747 135.145.646 -- -- -- -- 5.394.014 5.115.870
Receita de juros 16.291.315 16.362.156 -- -- -- -- 725.014 627.308
Contribuições recebidas 575.569 549.275 184.002 180.547 624.614 564.759 177.830 156.514
Benefícios pagos líquidos de contribuições de assistidos
(10.350.474) (9.432.737) (184.002) (180.547) (624.614) (564.759) (585.425) (514.118)
Ganho/(perda) atuarial sobre os ativos do plano 19.051.240 (24.245.593) -- -- -- -- 19.659 8.440
Saldo Final 143.946.397 118.378.747 -- -- -- -- 5.731.092 5.394.014
(1) Refere-se aos seguintes planos: Regulamento Geral (Economus), Prevmais (Economus), Regulamento Complementar 1 (Economus), Multifuturo I (Fusesc), Plano I (Fusesc) e Plano BEP (Prevbep).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
94
d.3) Valores reconhecidos no balanço patrimonial
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
1) Valor justo dos ativos do plano 143.946.397 143.946.397 118.378.747 -- -- -- -- -- -- 5.731.092 5.731.092 5.394.014
2) Valor presente das obrigações atuariais (148.349.574) (148.349.574) (121.329.915) (965.470) (965.470) (909.280) (7.948.422) (7.948.422) (6.248.098) (7.609.949) (7.609.949) (6.301.921)
3) Superávit/(déficit) (1+2) (4.403.177) (4.403.177) (2.951.168) (965.470) (965.470) (909.280) (7.948.422) (7.948.422) (6.248.098) (1.878.857) (1.878.857) (907.907)
4) Superávit/(Déficit) - parcela patrocinadora (2.201.588) (2.201.588) (1.475.583) (965.470) (965.470) (909.280) (7.948.422) (7.948.422) (6.248.098) (1.260.178) (1.260.178) (711.040)
5) Valores reconhecidos no resultado (1)
(115.110) -- (109.856) (31.928) -- (45.270) (253.033) -- (265.676) (37.184) -- (29.486)
6) Valores recebidos dos fundos (Nota 26.f) (1)
132.434 -- 132.530 -- -- -- -- -- -- -- -- --
7) Benefícios pagos (1)
-- -- -- 39.157 -- 40.251 181.306 -- 145.288 32.864 -- 26.208
8) (Passivo)/Ativo Atuarial Líquido Registrado (4+5+6+7) (2)
(2.184.264) (2.201.588) (1.452.909) (958.241) (965.470) (914.299) (8.020.149) (7.948.422) (6.368.486) (1.264.498) (1.260.178) (714.318)
(1) Movimentações ocorridas após o relatório de avaliação atuarial de Dezembro.
(2) Refere-se à parcela do patrocinador no superávit/(déficit).
d.4) Perfil de vencimento das obrigações atuariais de benefício definido
Duration(1)
Pagamentos de benefícios esperados
(2)
Até 1 ano 1 a 2 anos 2 a 3 anos Acima 3 anos Total
Plano 1 (Previ) 9,13 12.652.886 12.662.361 12.528.318 243.001.022 280.844.587
Plano Informal (Previ) 5,36 161.543 144.931 129.415 950.017 1.385.906
Plano de Associados (Cassi) 9,58 725.083 713.856 701.907 14.967.786 17.108.632
Regulamento Geral (Economus) 10,02 427.437 431.729 434.383 10.478.608 11.772.157
Regulamento Complementar 1 (Economus) 11,96 2.104 2.244 2.392 97.359 104.099
Plus I e II (Economus) 6,44 51.141 47.501 44.052 442.358 585.052
Grupo B' (Economus) 8,63 14.677 14.581 14.468 259.916 303.642
Prevmais (Economus) 11,94 18.768 18.906 18.902 657.428 714.004
Multifuturo I (Fusesc) 10,06 5.810 5.767 5.720 134.707 152.004
Plano I (Fusesc) 8,99 38.042 37.874 37.667 726.373 839.956
Plano BEP (Prevbep) 11,34 3.266 3.656 4.082 125.791 136.795
(1) Duração média ponderada, em anos, da obrigação atuarial de benefício definido.
(2) Valores considerados sem descontar a valor presente.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
95
d.5) Detalhamento dos valores reconhecidos no resultado relativos aos planos de benefício definido
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016 1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016 1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016 1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Custo do serviço corrente (55.816) (56.183) -- -- (25.108) (19.762) (3.194) (3.621)
Custo dos juros (2.034.970) (2.273.897) (25.497) (33.289) (227.924) (245.914) (112.273) (126.966)
Rendimento esperado sobre os ativos do plano 1.975.676 2.220.224 -- -- -- -- 78.284 101.100
Custo do serviço passado não reconhecido -- -- (6.431) (11.981) -- -- -- --
Despesa com funcionários da ativa -- -- -- -- (94.688) (100.735) (41.670) (39.124)
(Despesa)/Receita Reconhecida na DRE (115.110) (109.856) (31.928) (45.270) (347.720) (366.411) (78.853) (68.611)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
96
d.6) Composição dos ativos dos planos
Plano 1 - Previ Outros Planos
31.12.2016 31.12.2015 31.12.2016 31.12.2015
Renda Fixa 58.053.582 49.198.207 4.831.482 4.827.283
Renda Variável (1)
70.648.892 55.353.902 294.651 131.884
Investimentos imobiliários 9.126.202 8.203.647 194.858 205.422
Empréstimos e financiamentos 5.254.043 4.770.664 100.183 104.914
Outros 863.678 852.327 309.918 124.511
Total 143.946.397 118.378.747 5.731.092 5.394.014
Montantes incluídos no valor justo dos ativos do plano
Em instrumentos financeiros próprios da entidade 11.631.219 7.887.153 23.926 22.087
Em propriedades ou outros ativos utilizados pela entidade 156.758 152.194 7.848 9.168
(1) No plano de benefícios 1 da Previ, inclui o valor de R$ 30.265.763 mil (R$ 20.521.220 mil em 31.12.2015), referente a ativos não cotados em mercado ativo.
d.7) Principais premissas atuariais adotadas em cada período
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos
31.12.2016 31.12.2015 31.12.2016 31.12.2015 31.12.2016 31.12.2015 31.12.2016 31.12.2015
Taxa de inflação (a.a.) 5,41% 7,96% 5,29% 8,10% 5,43% 7,97% 5,40% 7,94%
Taxa real de desconto (a.a.) 5,77% 7,35% 5,84% 7,37% 5,75% 7,28% 5,77% 7,35%
Taxa nominal de retorno dos investimentos (a.a.)
11,49% 15,90% -- -- -- -- 11,48% 15,88%
Taxa real de crescimento salarial esperado (a.a.)
1,04% 1,01% -- -- -- -- 0,92% 0,88%
Tábua de sobrevivência AT-2000 (Suavizada 10%) AT-2000 (Suavizada 10%) AT-2000 (Suavizada 10%) AT-2000
Regime de capitalização Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado
O Banco, para definição dos valores relativos aos planos de benefício definido, utiliza métodos e premissas
diferentes daqueles apresentados pelas entidades patrocinadas.
O pronunciamento técnico CPC 33 (R1) detalha a questão da contabilização assim como os efeitos ocorridos ou a
ocorrer nas empresas patrocinadoras de planos de benefícios a empregados. Por sua vez, as entidades
patrocinadas obedecem às normas emanadas do Ministério da Previdência Social, por intermédio do Conselho
Nacional de Previdência Complementar - CNPC e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar -
Previc. As diferenças mais relevantes concentram-se na definição dos valores relativos ao Plano 1 – Previ.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
97
d.8) Diferenças de premissas do Plano 1 - Previ
Banco Previ
Taxa real de desconto (a.a.) 5,77% 5,00%
Avaliação de ativos - Fundos exclusivos Valor de mercado ou fluxo de caixa descontado Fluxo de caixa descontado
Regime de capitalização Crédito Unitário Projetado Método Agregado
d.9) Conciliação dos valores apurados no Plano 1 - Previ/Banco
Ativos do Plano Obrigações Atuariais Efeito no Superávit/(Déficit)
31.12.2016 31.12.2015 31.12.2016 31.12.2015 31.12.2016 31.12.2015
Valor apurado - Previ 130.196.465 119.301.485 (144.371.339) (135.862.751) (14.174.874) (16.561.266)
Incorporação dos valores do contrato 97 14.251.784 14.314.157 (14.251.784) (14.314.157) -- --
Incorporação dos valores do Grupo Especial 1.145.314 1.135.082 (1.145.314) (1.135.082) -- --
Ajuste no valor dos ativos do plano (1)
(1.647.166) (16.371.977) -- -- (1.647.166) (16.371.977)
Ajuste nas obrigações - taxa de desconto/regime de capitalização -- -- 11.418.863 29.982.075 11.418.863 29.982.075
Valor apurado - Banco 143.946.397 118.378.747 (148.349.574) (121.329.915) (4.403.177) (2.951.168)
(1) Refere-se principalmente aos ajustes efetuados pelo Banco na apuração do valor justo dos investimentos na Litel, Neoenergia e em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento.
d.10) Análise de Sensibilidade
As análises de sensibilidade são baseadas na mudança em uma suposição, mantendo todas as outras constantes.
Na prática, isso é pouco provável de ocorrer, e as mudanças em algumas das suposições podem ser
correlacionadas.
Os métodos utilizados na elaboração da análise de sensibilidade não se alteraram em relação ao período anterior,
sendo observadas as atualizações nos parâmetros de taxa de desconto.
31.12.2016 Tábua biométrica Crescimento salarial Taxa de juros
+1 idade -1 idade +0,25% -0,25% +0,25% -0,25%
Plano 1 (Previ) Valor presente da obrigação atuarial 148.349.574 145.096.490 151.562.043 148.423.539 148.275.607 145.103.456 151.730.697
Superávit/(déficit) do plano (4.403.177) (1.150.093) (7.615.646) (4.477.142) (4.329.210) (1.157.059) (7.784.300)
Plano Informal (Previ) Valor presente da obrigação atuarial 965.470 930.150 1.001.581 -- -- 953.208 978.077
Superávit/(déficit) do plano (965.470) (930.150) (1.001.581) -- -- (953.208) (978.077)
Plano de Associados (Cassi) Valor presente da obrigação atuarial 7.948.422 7.769.462 8.124.821 7.951.936 7.944.908 7.764.025 8.141.149
Superávit/(déficit) do plano (7.948.422) (7.769.462) (8.124.821) (7.951.936) (7.944.908) (7.764.025) (8.141.149)
Regulamento Geral (Economus)
Valor presente da obrigação atuarial 5.955.325 5.852.623 6.054.870 -- -- 5.813.254 6.103.465
Superávit/(déficit) do plano (1.595.398) (1.492.687) (1.694.935) -- -- (1.453.319) (1.743.529)
Regulamento Complementar 1 (Economus)
Valor presente da obrigação atuarial 47.401 49.020 45.808 -- -- 46.055 48.807
Superávit/(déficit) do plano (7.496) (9.115) (5.903) -- -- (6.149) (8.902)
Plus I e II (Economus) Valor presente da obrigação atuarial 409.315 394.086 424.688 -- -- 403.132 415.695
Superávit/(déficit) do plano (409.315) (394.086) (424.688) -- -- (403.132) (415.695)
Grupo B' (Economus) Valor presente da obrigação atuarial 170.302 166.431 174.065 -- -- 166.838 173.894
Superávit/(déficit) do plano (170.302) (166.431) (174.065) -- -- (166.838) (173.894)
Prevmais (Economus) Valor presente da obrigação atuarial 282.885 281.925 283.887 285.046 280.799 274.873 291.326
Superávit/(déficit) do plano 73.691 74.651 72.689 71.530 75.777 81.703 65.250
Multifuturo I (Fusesc) Valor presente da obrigação atuarial 77.174 76.263 78.054 -- -- 75.334 79.096
Superávit/(déficit) do plano 115.027 115.938 114.148 -- -- 116.868 113.105
Plano I (Fusesc) Valor presente da obrigação atuarial 606.479 597.107 615.654 -- -- 595.995 617.371
Superávit/(déficit) do plano 67.172 76.544 57.997 -- -- 77.656 56.280
Plano BEP (Prevbep) Valor presente da obrigação atuarial 61.068 60.202 61.902 61.284 60.854 59.423 62.790
Superávit/(déficit) do plano 47.764 48.630 46.930 47.549 47.978 49.409 46.042
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
98
) Resumo dos ativos/(passivos) atuariais registrados no Banco e
Ativo Atuarial Passivo Atuarial
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Plano 1 (Previ) -- -- -- (2.184.264) (2.201.588) (1.452.909)
Plano Informal (Previ) -- -- -- (958.241) (965.470) (914.299)
Plano de Associados (Cassi) -- -- -- (8.020.149) (7.948.422) (6.368.486)
Regulamento Geral (Economus) -- -- -- (840.555) (829.730) (413.392)
Regulamento Complementar 1 (Economus)
-- -- 971 (2.525) (2.659) --
Plus I e II (Economus) -- -- -- (405.490) (409.315) (350.349)
Grupo B' (Economus) -- -- -- (170.947) (170.302) (125.227)
Prevmais (Economus) 37.283 36.846 61.186 -- -- --
Multifuturo I (Fusesc) 58.787 57.514 51.938 -- -- --
Plano I (Fusesc) 34.523 33.586 36.379 -- -- --
Plano BEP (Prevbep) 24.426 23.882 24.176 -- -- --
Total 155.019 151.828 174.650 (12.582.171) (12.527.486) (9.624.662)
) Destinações do Superávit - Plano 1 f
1º Trimestre/2017 Exercício/2016 1º Trimestre/2016
Fundo Paridade
Saldo Inicial 129.900 120.378 120.378
Atualização 2.887 14.065 5.042
Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 -- (4.543) --
Saldo Final 132.787 129.900 125.420
Fundo de Utilização
Saldo Inicial 9.432.110 8.959.543 8.959.543
Contribuição ao Plano 1 (132.434) (571.026) (132.530)
Atualização 188.619 1.043.593 373.330
Saldo Final 9.488.295 9.432.110 9.200.343
Total dos fundos de destinação do superávit 9.621.082 9.562.010 9.325.763
(1) Refere-se à integralização de 100% das reservas matemáticas garantidoras dos complementos adicionais de aposentadoria do Grupo Especial.
f.1) Fundo Paridade
Em 2000, o custo da implementação da paridade contributiva foi coberto com a utilização do superávit existente no
Plano na época. Como efeito do acordo entre o Banco e os participantes, além da devida homologação pela
Secretaria de Previdência Complementar, coube ao Banco, ainda, reconhecer o valor histórico de R$ 2.227.254 mil,
os quais foram registrados em Fundos de Destinação Superávit - Previ. Esse ativo é corrigido mensalmente com
base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.).
Desde janeiro de 2007, este ativo vem sendo utilizado para compensar eventual desequilíbrio financeiro na relação
entre Reserva a Amortizar e Amortizante Antecipada decorrente do contrato estabelecido com a Previ em 1997, o
qual garantiu benefícios complementares aos participantes do Plano 1 admitidos até 14.04.1967 e que não estavam
aposentados até aquela data.
f.2) Fundo de Utilização
O Fundo de Utilização, constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação (oriundo do superávit do
plano), pode ser utilizado pelo Banco, como forma de reembolso ou como redução nas contribuições futuras, após
cumpridas as exigências estabelecidas pela legislação aplicável. O Fundo de Utilização é corrigido pela meta
atuarial (INPC + 5% a.a.).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
99
27 - PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS
) Ativos Contingentes a
Em conformidade com o CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, não são reconhecidos
ativos contingentes nas demonstrações contábeis.
) Ações Trabalhistas b
O Banco é parte passiva (réu) em processos judiciais trabalhistas movidos, na grande maioria, por ex-empregados
ou sindicatos da categoria. Esses processos contêm vários pedidos reclamados, como: indenizações, horas extras,
descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros.
) Ações Fiscais c
O Banco, a despeito de seu perfil conservador, está sujeito – em fiscalizações realizadas pelas autoridades fiscais
tributárias – a questionamentos com relação a tributos e condutas fiscais, que podem eventualmente gerar
autuações, como por exemplo: composição da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) – dedutibilidades; e discussão quanto à incidência de tributos,
quando da ocorrência de determinados fatos geradores. A maioria das ações judiciais oriundas das autuações versa
sobre ISSQN, IRPJ, CSLL, PIS/Cofins, IOF e Contribuições Previdenciárias Patronais. Para garantia destas ações,
quando necessário, existem penhoras em dinheiro, títulos públicos, imóveis, ou depósitos judiciais para suspensão
da exigibilidade dos tributos em discussão, de forma a impedir a inclusão do Banco em cadastros restritivos, bem
como a não obstar a renovação semestral de sua Certidão de Regularidade Fiscal.
) Ações de Natureza Cível d
Os processos judiciais de natureza cível consistem, principalmente, em ações de clientes e usuários pleiteando
indenização por danos materiais e morais relativos a produtos e serviços bancários, expurgos inflacionários
decorrentes de Planos Econômicos sobre aplicações financeiras, depósitos judiciais e crédito rural, e devolução de
valores pagos em razão de revisão de cláusulas contratuais de correção monetária e juros.
As indenizações por danos materiais e morais têm como fundamento a legislação de defesa do consumidor, na
maioria das vezes processadas e julgadas, nos Juizados Especiais Cíveis, cujo valor está limitado a quarenta
salários mínimos.
Entre as ações judiciais de natureza cível, destacam-se as de cobrança da diferença de correção monetária de
cadernetas de poupança e depósitos judiciais relativos ao período dos Planos Econômicos (Plano Bresser, Plano
Verão e Planos Collor I e II), bem como a repetição de indébito correspondente ao índice de correção monetária
cobrado em operações rurais em março de 1990 (Plano Collor I).
Embora o Banco do Brasil tenha cumprido a legislação e regulamentação vigentes à época, os referidos processos
vêm sendo provisionados, considerando as ações em que o Banco é citado e as correspondentes perspectivas de
perdas, consideradas depois de analisada cada demanda, tendo em vista a jurisprudência atual do Superior Tribunal
de Justiça – STJ.
Em relação aos litígios que versam sobre os expurgos inflacionários em cadernetas de poupança, o Supremo
Tribunal Federal – STF suspendeu o andamento dos processos que estavam na fase recursal, até que haja
pronunciamento definitivo daquela Corte quanto ao direito discutido.
) Provisões para Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis – Prováveis e
O Banco constitui provisão para demandas trabalhistas, cíveis e fiscais com risco de perda “provável”, quantificada
utilizando metodologia individualizada ou massificada (contempla os processos com probabilidade de êxito do autor
igual a remoto, possível ou provável), de acordo com a natureza e/ou valor do processo.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
100
As estimativas do desfecho e do efeito financeiro são determinadas pela natureza das ações, pelo julgamento da
administração da entidade, por meio da opinião dos assessores jurídicos com base nos elementos do processo,
complementadas pela complexidade e pela experiência de demandas semelhantes.
A Administração do Banco considera suficientes as provisões constituídas para atendimento às perdas decorrentes
de demandas trabalhistas, fiscais e cíveis.
e.1) Movimentações nas provisões para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis, classificadas como prováveis
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Demandas Trabalhistas
Saldo Inicial 2.508.268 2.169.106
Constituição 354.850 340.810
Reversão da provisão (72.470) (7.186)
Baixa por pagamento (219.573) (166.571)
Atualização monetária e variação cambial 66.720 54.947
Saldo Final 2.637.795 2.391.106
Demandas Fiscais
Saldo Inicial 276.015 245.695
Constituição 9.220 66.211
Reversão da provisão (5.304) (12.158)
Baixa por pagamento (1.911) (4.068)
Atualização monetária e variação cambial 6.936 2.865
Saldo Final 284.956 298.545
Demandas Cíveis
Saldo Inicial 6.897.180 7.150.581
Constituição 370.911 716.493
Reversão da provisão (45.642) (517.810)
Baixa por pagamento (335.151) (370.354)
Atualização monetária e variação cambial 83.611 81.314
Saldo Final 6.970.909 7.060.224
Total das Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis 9.893.660 9.749.875
e.2) Cronograma esperado de desembolsos
Trabalhistas Fiscais Cíveis
Até 5 anos 2.570.672 151.861 5.682.870
De 5 a 10 anos 67.029 102.021 1.257.916
Acima de 10 anos 94 31.074 30.123
Total 2.637.795 284.956 6.970.909
O cenário de imprevisibilidade do tempo de duração dos processos, bem como a possibilidade de alterações na
jurisprudência dos tribunais, tornam incertos os valores e o cronograma esperado de saída.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
101
f) Passivos Contingentes – Possíveis
As demandas trabalhistas, fiscais e cíveis são classificadas como passivos contingentes possíveis, quando não há
elementos seguros que permitam concluir o resultado final do processo e quando a probabilidade de perda é inferior
à provável e superior à remota, ficando dispensadas de constituição de provisão.
f.1) Saldos dos passivos contingentes classificados como possíveis
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Demandas Trabalhistas 170.991 171.422 188.070
Demandas Fiscais (1)
10.614.669 10.702.278 8.582.997
Demandas Cíveis 2.247.193 1.975.843 2.646.082
Total 13.032.853 12.849.543 11.417.149
(1) As principais contingências têm origem em (i) autos de infração lavrados pelo INSS, visando o recolhimento de contribuições incidentes sobre abonos salariais pagos nos acordos coletivos do período de 1995 a 2006, no valor de R$ 3.388.142 mil, verbas de transporte coletivo e utilização de veículo próprio por empregados do Banco do Brasil, no valor de R$ 293.232 mil, e participações nos lucros e resultados de funcionários, correspondentes ao período de abril de 2001 a outubro de 2003, no valor de R$ 888.916 mil e (ii) autos de infração lavrados pelas Fazendas Públicas dos Municípios visando a cobrança de ISSQN, no montante de R$ 1.638.721 mil.
g) Depósitos em Garantia de Recursos
g.1) Saldos dos depósitos em garantia constituídos para as contingências
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Demandas Trabalhistas 5.230.299 5.126.635 4.661.408
Demandas Fiscais 7.851.948 7.720.456 6.950.698
Demandas Cíveis 20.976.422 20.274.118 16.751.314
Total 34.058.669 33.121.209 28.363.420
h) Obrigações Legais
O Banco mantém registrado em Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias e Outras Obrigações – Diversas o
montante de R$ 15.748.321 mil (R$ 15.441.581 mil em 31.12.2016 e R$ 14.316.074 mil em 31.03.2016), relativo à
seguinte ação:
Em 1998, o Banco pleiteou a compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das
bases de cálculo negativas de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Desde então, o Banco passou a
compensar integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de Imposto de Renda e de
Contribuição Social, realizando depósito integral do montante devido (70% do valor compensado), o que ensejou o
despacho judicial, determinando a suspensão da exigibilidade dos referidos tributos. Atualmente, o Banco encontra-
se aguardando o julgamento de recurso extraordinário (RE 591.340-SP) em que houve reconhecimento da
repercussão geral da matéria pelo STF. Em consequência, o RE 354.322-DF, aviado pelo BB, ficará sobrestado no
TRF 1ª Região, até julgamento da repercussão geral.
A compensação dos valores decorrentes de prejuízos fiscais e de CSLL a compensar tem como efeito a baixa de
créditos tributários ativados, observada a limitação de 30%.
Os tributos diferidos (IRPJ e CSLL) sobre a atualização dos depósitos judiciais vêm sendo compensados com os
créditos tributários decorrentes da provisão para perda da referida atualização, em conformidade com o art. 1º,
inciso II, § 2º, da Resolução CMN n.º 3.059/2002, sem efeito no resultado.
Considerada a hipótese de êxito na ação judicial, verificou-se que, em setembro de 2005 e em janeiro de 2009, o
Banco teria consumido todo o estoque de Prejuízos Fiscais e CSLL a Compensar, respectivamente. Assim, desde a
competência outubro de 2005 e fevereiro de 2009, os valores do IRPJ e da CSLL estão sendo recolhidos
integralmente. Além disso, ocorreria a transferência dos recursos da rubrica que registra os depósitos judiciais para
a de disponibilidades. Os créditos tributários relativos aos depósitos judiciais (principal) seriam baixados contra o
passivo de IRPJ e CSLL existente e seria revertida, contra o resultado, a provisão para riscos fiscais relativa à
atualização dos depósitos, registrada no valor de R$ 9.176.648 mil.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
102
Por outro lado, considerada a hipótese de perda da ação (situação em que os valores depositados judicialmente
seriam convertidos em renda a favor da Fazenda Nacional), são reclassificadas, para a rubrica representativa de
ativo IRPJ a compensar e CSLL a compensar, as parcelas de créditos tributários de IRPJ sobre prejuízos fiscais e
CSLL a compensar, respectivamente, que poderiam ser utilizadas desde a competência outubro de 2005 e fevereiro
de 2009, observada a limitação de 30%. Esses tributos a compensar, que decorreriam das retificações das
Declarações de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, correspondem a R$ 6.007.434 mil, em
31.03.2017, e sua atualização pela Taxa Selic a R$ 3.755.087 mil. Esses valores alcançariam o montante
necessário para anular integralmente o risco inerente à hipótese de perda.
h.1) Valores relacionados à referida ação
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Depósitos Judiciais 17.670.975 17.431.080 16.650.943
Montante realizado (70%) 7.817.011 7.817.011 7.817.011
Atualização monetária 9.853.964 9.614.069 8.833.932
Obrigação Legal – Provisão para Processo Judicial 15.748.321 15.441.581 14.316.074
Prejuízos fiscais de IRPJ 3.002.033 3.002.033 3.002.033
Bases negativas de CSLL/CSLL a compensar 3.569.640 3.569.640 3.569.640
Provisão para riscos fiscais (atualização do depósito) 9.176.648 8.869.908 7.744.401
28 - GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL
) Processo de Gestão de Riscos a
O Banco do Brasil considera o gerenciamento de riscos e de capital como um dos vetores principais para o processo
de tomada de decisão.
A instituição possui processo para identificação dos riscos que comporão o seu inventário de riscos, realizada a
partir da análise dos segmentos de negócios explorados, direta ou indiretamente, incluídas as entidades ligadas ao
Banco.
Definido o inventário de riscos e seus respectivos conceitos, é determinada a relevância dos riscos considerando
critérios quantitativos e qualitativos especificados em Manual Corporativo. Os riscos considerados como relevantes
são:
a) Risco de Crédito; b) Risco de Crédito da Contraparte; c) Risco de Concentração de Crédito; d) Risco de Liquidez; e) Risco Operacional; f) Risco de Mercado; g) Risco de Taxa de Juros do Banking Book; h) Risco de Estratégia; i) Risco de Reputação; j) Risco Socioambiental; k) Risco Legal; l) Risco de Contágio; m) Risco de Entidades Fechadas de Previdência Complementar e de Operadoras de Planos Privados de Saúde a Funcionários; n) Risco de Modelo; e o) Risco de Conformidade (Compliance).
No Banco, a gestão colegiada dos riscos é realizada de forma segregada das unidades de negócios. As políticas de
gestão de riscos são aprovadas pelo Conselho de Administração. O Comitê Superior de Risco Global (CSRG), fórum
composto por Vice-Presidentes, é responsável pela implantação e acompanhamento dessas políticas. Já as
diretrizes emanadas do CSRG são conduzidas em comitês executivos específicos (de crédito, de mercado e
liquidez, e operacional), que são fóruns constituídos por Diretores.
Para conhecer mais sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse as informações disponíveis no
Relatório de Gerenciamento de Riscos no website bb.com.br/ri.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
103
Instrumentos Financeiros - Valor Justo
Instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais, comparadas ao valor justo:
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016 Ganho/(Perda) não Realizado sem Efeitos Fiscais
Valor Contábil
Valor Justo
Valor Contábil
Valor Justo
Valor Contábil
Valor Justo No Resultado No Patrimônio Líquido
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Ativos
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 421.889.892 420.934.378 405.711.672 405.651.496 361.801.817 360.005.062 (955.514) (60.176) (1.796.755) (955.514) (60.176) (1.796.755)
Títulos e valores mobiliários 124.755.493 124.409.919 119.656.119 119.005.358 118.054.169 117.791.132 (1.292.516) (2.623.471) (4.870.258) (345.574) (650.761) (263.037)
Ajuste a mercado de títulos disponíveis para venda (Nota 8.a) -- -- -- -- -- -- (946.942) (1.972.710) (4.607.221) -- -- --
Ajuste a mercado de títulos mantidos até o vencimento (Nota 8.a)
-- -- -- -- -- -- (345.574) (650.761) (263.037) (345.574) (650.761) (263.037)
Instrumentos financeiros derivativos 1.176.420 1.176.420 1.612.563 1.612.563 3.567.711 3.567.711 -- -- -- -- -- --
Operações de crédito 553.192.232 524.090.607 564.923.340 550.716.970 610.165.415 610.872.142 (29.101.625) (14.206.370) 706.727 (29.101.625) (14.206.370) 706.727
Passivos
Depósitos interfinanceiros 18.265.430 18.140.392 20.664.801 21.238.847 36.885.394 37.744.097 125.038 (574.046) (858.703) 125.038 (574.046) (858.703)
Depósitos a prazo 199.358.199 199.436.272 204.150.246 204.053.427 202.573.182 202.439.616 (78.073) 96.819 133.566 (78.073) 96.819 133.566
Obrigações por operações compromissadas 409.965.739 410.093.142 374.634.032 373.070.084 354.408.359 351.595.018 (127.403) 1.563.948 2.813.341 (127.403) 1.563.948 2.813.341
Obrigações por empréstimos e repasses 99.200.268 99.006.548 103.492.518 103.735.064 113.313.382 113.607.034 193.720 (242.546) (293.652) 193.720 (242.546) (293.652)
Instrumentos financeiros derivativos 2.159.166 2.159.166 1.870.391 1.870.391 3.635.643 3.635.643 -- -- -- -- -- --
Outras Obrigações 208.512.065 208.512.065 220.141.891 220.036.070 209.217.150 208.306.377 -- 105.821 910.773 -- 105.821 910.773
Ganho/(Perda) não Realizado(a) sem Efeitos Fiscais (31.236.373) (15.940.021) (3.254.961) (30.289.431) (13.967.311) 1.352.260
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Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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Determinação do Valor Justo dos Instrumentos Financeiros
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez: O valor justo foi obtido pelo desconto dos fluxos de caixa futuros, adotando
as taxas de juros praticadas pelo mercado em operações semelhantes na data do balanço.
Títulos e Valores Mobiliários: Contabilizados pelo valor de mercado, em conformidade com o estabelecido pela
Circular Bacen n.º 3.068/2001, excetuando-se desse critério os títulos mantidos até o vencimento. A apuração do
valor justo dos títulos, inclusive dos títulos mantidos até o vencimento, é dada com base nas taxas coletadas junto
ao mercado.
Operações de Crédito: As operações remuneradas a taxas pré-fixadas de juros foram estimadas mediante o
desconto dos fluxos futuros de caixa, adotando-se, para tanto, as taxas de juros utilizadas pelo Banco para
contratação de operações semelhantes na data de balanço. Para as operações deste grupo, remuneradas a taxas
pós-fixadas, foi considerado como valor justo o próprio valor contábil devido à equivalência entre os mesmos.
Depósitos Interfinanceiros: O valor justo foi calculado mediante o desconto da diferença entre os fluxos futuros de
caixa e as taxas atualmente praticadas no mercado para operações pré-fixadas. No caso de operações pós-fixadas,
cujos vencimentos não ultrapassavam 30 dias, o valor contábil foi considerado aproximadamente equivalente ao
valor justo.
Depósitos a Prazo: Na apuração do valor justo são utilizados os mesmos critérios adotados para os depósitos
interfinanceiros.
Obrigações por Operações Compromissadas: Para as operações com taxas pré-fixadas, o valor justo foi apurado
calculando o desconto dos fluxos de caixa estimados, adotando taxas de desconto equivalentes às taxas praticadas
em contratações de operações similares no último dia de mercado. Para as operações pós-fixadas, os valores
contábeis foram considerados aproximadamente equivalentes ao valor justo.
Obrigações por Empréstimos e Repasses: Tais operações são exclusivas do Banco, sem similares no mercado.
Face às suas características específicas, taxas exclusivas para cada recurso ingressado e inexistência de mercado
ativo e instrumento similar, o valor justo dessas operações são equivalentes ao valor contábil.
Outras Obrigações: O valor justo foi apurado por meio do cálculo do fluxo de caixa descontado, considerando as
taxas de juros oferecidas no mercado para obrigações cujos vencimentos, riscos e prazos são similares.
Instrumentos Financeiros Derivativos: Os derivativos são contabilizados pelo valor de mercado, conforme a Circular
Bacen n.º 3.082/2002. A apuração do valor de mercado dos derivativos é estimada de acordo com modelo de
precificação interno, observadas as taxas divulgadas para operações com prazo e indexadores similares no último
dia de negociação do exercício.
Demais Instrumentos Financeiros: Constantes ou não do balanço patrimonial, o valor justo é aproximadamente
equivalente ao correspondente valor contábil.
Níveis de Informação Referentes a Ativos e Passivos Mensurados a Valor Justo no Balanço
Conforme os níveis de informação na mensuração ao valor justo, as técnicas de avaliação utilizadas pelo Banco são
as seguintes:
Nível 1 – são usados preços cotados em mercados ativos para instrumentos financeiros idênticos. Um instrumento
financeiro é considerado como cotado em um mercado ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente
disponíveis, e se esses preços representarem transações de mercado reais e que ocorrem regularmente numa base
em que não exista relacionamento entre as partes.
Nível 2 – são usadas outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços são cotados em
mercados não ativos ou para ativos e passivos similares, ou são usadas outras informações que estão disponíveis
ou que podem ser corroboradas pelas informações observadas no mercado para suportar a avaliação dos ativos e
passivos.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
105
Nível 3 – são usadas informações na definição do valor justo que não estão disponíveis no mercado. Se o mercado
para um instrumento financeiro não estiver ativo, o Banco estabelece o valor justo usando uma técnica de
valorização que considera dados internos, mas que seja consistente com as metodologias econômicas aceitas para
a precificação de instrumentos financeiros.
Ativos e Passivos Financeiros Mensurados a Valor Justo no Balanço
Saldo em 31.03.2017
Nível 1 Nível 2 Nível 3
Ativos 119.703.898 83.742.707 35.961.191 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado
7.888.502 6.309.983 1.578.519 --
Instrumentos financeiros derivativos 1.176.420 -- 1.176.420 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 110.638.976 77.432.724 33.206.252 --
Passivos (2.515.523) -- (2.515.523) --
Captação com hedge (356.357) -- (356.357) --
Instrumentos financeiros derivativos (2.159.166) -- (2.159.166) --
Saldo em 31.12.2016
Nível 1 Nível 2 Nível 3
Ativos 115.673.071 77.497.818 38.175.253 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado
6.074.220 4.798.108 1.276.112 --
Instrumentos financeiros derivativos 1.612.563 -- 1.612.563 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 107.986.288 72.699.710 35.286.578 --
Passivos (2.232.014) -- (2.232.014) --
Captação com hedge (361.623) -- (361.623) --
Instrumentos financeiros derivativos (1.870.391) -- (1.870.391) --
Saldo em 31.03.2016
Nível 1 Nível 2 Nível 3
Ativos 117.873.815 67.698.983 50.174.832 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado
8.105.030 6.500.847 1.604.183 --
Instrumentos financeiros derivativos 3.567.711 -- 3.567.711 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 106.201.074 61.198.136 45.002.938 --
Passivos (3.978.443) -- (3.978.443) --
Captação com hedge (342.800) -- (342.800) --
Instrumentos financeiros derivativos (3.635.643) -- (3.635.643) --
Análise de Sensibilidade (Instrução CVM n.º 475/2008)
Alinhado às melhores práticas de mercado, o Banco do Brasil gerencia seus riscos de forma dinâmica, buscando
identificar, avaliar, monitorar e controlar as exposições aos riscos de mercado de suas posições próprias. Para isso,
o Banco considera os limites de riscos estabelecidos pelos Comitês Estratégicos e possíveis cenários para atuar de
forma tempestiva na reversão de eventuais resultados adversos.
O Banco do Brasil, em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.464/2007 e com a Circular Bacen n.º 3.354/2007,
visando maior eficiência na gestão de suas operações expostas ao risco de mercado, segrega as suas operações,
inclusive instrumentos financeiros derivativos, da seguinte forma:
1) Carteira de Negociação (Trading Book): formada por todas as operações de posições próprias realizadas com
intenção de negociação ou destinadas a hedge da carteira de negociação, para as quais haja a intenção de serem
negociadas antes de seu prazo contratual, observadas as condições normais de mercado, e que não contenham
cláusula de inegociabilidade.
2) Carteira de Não Negociação (Banking Book): formada por operações não classificadas na Carteira de
Negociação, tendo como característica principal a intenção de manter tais operações até o seu vencimento.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
106
A análise de sensibilidade para todas as operações ativas e passivas do Balanço Patrimonial, em atendimento à
Instrução CVM n.º 475/2008, não reflete adequadamente a gestão dos riscos de mercado adotada pela Instituição,
bem como não representa as práticas contábeis adotadas pelo Banco.
Para determinar a sensibilidade do capital das posições do Banco do Brasil, aos movimentos das variáveis de
mercado, foram realizadas simulações com três possíveis cenários, sendo dois deles com resultado adverso para o
Banco. Os cenários utilizados estão apresentados como segue:
Cenário I: Situação provável, a qual reflete a percepção da alta administração do Banco em relação ao cenário com
maior probabilidade de ocorrência, para um horizonte de três meses, considerando fatores macroeconômicos e
informações de mercado (BM&FBovespa, Anbima, etc.). Premissas utilizadas: taxa de câmbio reais/dólar de R$ 3,19
e manutenção da taxa Selic em 10,15% ao ano, com base nas condições de mercado observadas em 31.03.2017.
Cenário II: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 25% nas variáveis de risco, com base nas condições
de mercado observadas em 31.03.2017, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e,
consequentemente, não considerando a racionalidade entre as variáveis macroeconômicas.
Cenário III: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 50% nas variáveis de risco, com base nas condições
de mercado observadas em 31.03.2017, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e,
consequentemente, não considerando a racionalidade entre as variáveis macroeconômicas.
No quadro abaixo, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading), composta por
títulos públicos e privados, instrumentos financeiros derivativos e recursos captados por meio de operações
compromissadas:
Fator de Risco Conceito
Cenário I
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de
juros Aumento 30.032 Redução (18.120) Manutenção --
Cupons de TMS e CDI Risco de variação de cupons de taxas de
juros Aumento -- Aumento 1 Aumento (1)
Cupom de IPCA Risco de variação de cupons de índices de
preços Aumento 6.883 Redução 11.344 Manutenção --
Taxas de câmbio Risco de variação das
taxas de câmbio Aumento 2.684 Aumento 5.883 Aumento 11.327
Fator de Risco Conceito
Cenário II
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de
juros Redução (33.600) Redução (36.332) Redução (7.386)
Cupons de TMS e CDI Risco de variação de cupons de taxas de
juros Redução -- Redução -- Redução --
Cupom de IPCA Risco de variação de cupons de índices de
preços Redução (4.068) Aumento (8.876) Aumento (3.192)
Taxas de câmbio Risco de variação das
taxas de câmbio Redução (89.613) Redução (100.430) Redução (71.422)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
107
Fator de Risco Conceito
Cenário III
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de
juros Redução (66.354) Redução (86.516) Redução (16.246)
Cupons de TMS e CDI Risco de variação de cupons de taxas de
juros Redução -- Redução -- Redução (1)
Cupom de IPCA Risco de variação de cupons de índices de
preços Redução (7.897) Aumento (16.402) Aumento (6.324)
Taxas de câmbio Risco de variação das
taxas de câmbio Redução (179.227) Redução (200.859) Redução (142.845)
Para as operações classificadas na Carteira de Não Negociação, a valorização ou a desvalorização em decorrência
de mudanças nas taxas de juros praticadas no mercado, não representam impacto financeiro e contábil significativo
sobre o resultado do período. Isso porque esta carteira é composta, majoritariamente, por operações de crédito
(crédito direto ao consumidor, agronegócios, capital de giro, etc.), captações de varejo (depósitos à vista, a prazo e
de poupança) e títulos e valores mobiliários, cujo registro contábil é realizado, principalmente, pelas taxas pactuadas
na contratação das operações. Adicionalmente, destaca-se o fato dessa carteira apresentar como principal
característica a intenção de manter as respectivas operações até o vencimento, com exceção dos títulos
“disponíveis para venda”, não sofrendo, portanto, os efeitos das oscilações em taxa de juros, ou pelo fato dessas
operações estarem atreladas naturalmente a outros instrumentos (hedge natural), minimizando dessa forma os
impactos em um cenário de estresse.
No quadro abaixo, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading) e Não
Negociação (Banking), das entidades financeiras e não financeiras controladas pelo Banco:
Fator de Risco Conceito
Cenário I
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das
taxas pré-fixadas de juros Redução 8.764.902 Redução 6.022.914 Manutenção --
Cupom de TR
Risco de variação de cupons de taxas de juros
Redução (4.615.565) Redução (4.647.926) Aumento 25.740
Cupom de TBF Redução (6.189) Redução (13.544) Aumento 5.511
Cupom de TJLP Redução 574.513 Redução 28.296 Manutenção --
Cupom de TMS e CDI Aumento 21.931 Aumento 68.490 Aumento 26.906
Cupom de IGP-M
Risco de variação de cupons de índices de
preços
Redução (428.371) Redução (151.412) Manutenção --
Cupom de IGP-DI Redução -- Redução 203 Manutenção --
Cupom de INPC Redução 292.021 Redução 207.437 Manutenção --
Cupom de IPCA Redução 1.840.979 Redução 1.199.604 Manutenção --
Cupom de moedas estrangeiras
Risco de variação de cupons de moedas
estrangeiras Aumento 926.644 Aumento 886.493 Redução (745.875)
Taxa de câmbio Risco de variação das
taxas de câmbio Aumento 7.862 Aumento 42.445 Aumento (84.997)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
108
Fator de Risco Conceito
Cenário II
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das
taxas pré-fixadas de juros Aumento (9.618.684) Aumento (10.146.913) Aumento (11.128.173)
Cupom de TR
Risco de variação de cupons de taxas de juros
Redução (4.800.766) Redução (6.064.945) Redução (5.463.048)
Cupom de TBF Redução (2.348) Redução (2.522) Redução (3.323)
Cupom de TJLP Aumento (180.063) Aumento (43.223) Redução (12.571)
Cupom de TMS e CDI Aumento (10.555) Redução (5.060) Redução (23.939)
Cupom de IGP-M
Risco de variação de cupons de índices de
preços
Redução (496.204) Redução (147.832) Aumento (151.525)
Cupom de IGP-DI Aumento -- Aumento (231) Aumento (272)
Cupom de INPC Aumento (185.507) Aumento (210.708) Aumento (184.263)
Cupom de IPCA Aumento (1.029.696) Aumento (1.024.907) Aumento (1.046.403)
Cupom de moedas estrangeiras
Risco de variação de cupons de moedas
estrangeiras Redução (1.176.194) Redução (1.070.351) Redução (876.179)
Taxa de câmbio Risco de variação das
taxas de câmbio Redução (262.480) Redução (724.627) Aumento (535.957)
Fator de Risco Conceito
Cenário III
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das
taxas pré-fixadas de juros Aumento (18.421.951) Aumento (19.332.178) Aumento (21.183.605)
Cupom de TR
Risco de variação de cupons de taxas de juros
Redução (9.602.116) Redução (12.265.979) Redução (10.895.015)
Cupom de TBF Redução (4.717) Redução (5.066) Redução (6.684)
Cupom de TJLP Aumento (350.949) Aumento (87.006) Redução (26.631)
Cupom de TMS e CDI Aumento (21.107) Redução (10.119) Redução (47.852)
Cupom de IGP-M
Risco de variação de cupons de índices de
preços
Redução (1.078.816) Redução (364.349) Aumento (297.220)
Cupom de IGP-DI Aumento -- Aumento (461) Aumento (542)
Cupom de INPC Aumento (364.333) Aumento (412.498) Aumento (361.107)
Cupom de IPCA Aumento (1.946.004) Aumento (1.926.332) Aumento (1.970.249)
Cupom de moedas estrangeiras
Risco de variação de cupons de moedas
estrangeiras Redução (2.435.635) Redução (2.210.173) Redução (1.801.197)
Taxa de câmbio Risco de variação das
taxas de câmbio Redução (524.960) Redução (1.449.254) Aumento (1.071.914)
Os cenários utilizados para elaboração do quadro de análise de sensibilidade devem, necessariamente, utilizar
situações de deterioração de, pelo menos, 25% e 50% por variável de risco, vista isoladamente, conforme determina
a Instrução CVM n.º 475/2008. Logo, a análise conjunta dos resultados fica prejudicada. Por exemplo, choques
simultâneos de aumento na taxa pré-fixada de juros e redução no cupom de TR não são consistentes do ponto de
vista macroeconômico.
Especificamente com relação às operações de derivativos existentes na Carteira de Não Negociação, as mesmas
não representam risco de mercado relevante para o Banco do Brasil, haja vista que essas posições são originadas,
principalmente, para atender às seguintes situações:
Troca de indexador de remuneração de captações e aplicações de recursos realizadas para atender às necessidades dos clientes;
Hedge de risco de mercado, cujo objeto e sua efetividade estão descritos na Nota 8.d. Também nessa operação, a variação na taxa de juros e na taxa de câmbio não produz efeito no resultado do Banco.
Em 31.03.2017, o Banco do Brasil não possuía qualquer operação classificada como derivativo exótico, conforme
descrito na Instrução CVM n.º 475/2008, anexo II.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
109
) Gerenciamento de Capital b
Em 30.06.2011, em linha com o Pilar II de Basileia, o Banco Central do Brasil (Bacen) divulgou a Resolução CMN
n.º 3.988, que estabeleceu a necessidade de implementação de estrutura de gerenciamento de capital para as
instituições financeiras. Em cumprimento à Resolução, o Banco do Brasil definiu como parte dessa estrutura as
Diretorias de Gestão de Riscos, Contadoria, de Controladoria e de Finanças. Também, em consonância com a
Resolução, o Conselho de Administração indicou o Diretor de Controladoria como responsável pela Gestão de
Capital junto ao Bacen.
O Banco do Brasil possui mecanismos que possibilitam a identificação e avaliação dos riscos relevantes incorridos,
inclusive aqueles não cobertos pelo Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) relacionado aos riscos do
Pilar I. As políticas e estratégias, bem como o plano de capital, possibilitam a manutenção do capital em níveis
compatíveis com os riscos incorridos pela instituição. Os testes de estresse são realizados periodicamente e seus
impactos são avaliados sob a ótica de capital. Os relatórios gerenciais de adequação de capital são reportados para
as áreas e para os comitês estratégicos intervenientes, constituindo-se em subsídio para o processo de tomada de
decisão pela Alta Administração do Banco.
A Resolução CMN n.º 3.988/2011 ainda instituiu a necessidade de Processo Interno de Avaliação da Adequação de
Capital (ICAAP), implementado no Banco do Brasil em 30.06.2013. No Banco, a responsabilidade pela coordenação
do ICAAP foi atribuída à Diretoria de Gestão de Riscos. Por sua vez, a Diretoria de Controles Internos, área
independente e segregada da estrutura de gerenciamento de capital, é a responsável institucional pela validação do
ICAAP. Por fim, a Auditoria Interna detém a responsabilidade institucional por avaliar anualmente o processo de
gerenciamento de capital.
Para conhecer mais sobre a gestão do capital no Banco do Brasil, acesse o website bb.com.br/ri.
Índice de Basileia
O Índice de Basileia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e
n.º 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Mínimo
Requerido (PRMR) em relação aos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA).
A partir de outubro de 2013 passou a vigorar o conjunto normativo que implementou no Brasil as recomendações do
Comitê de Supervisão Bancária de Basileia relativas à estrutura de capital de instituições financeiras, conhecidas por
Basileia III. As novas normas adotadas tratam dos seguintes assuntos:
I – nova metodologia de apuração do capital regulamentar, que continua a ser dividido nos Níveis I e II, sendo o
Nível I composto pelo Capital Principal (deduzido de Ajustes Prudenciais) e Capital Complementar;
II – nova metodologia de apuração da exigência de manutenção de capital, adotando requerimentos mínimos de PR,
de Nível I e de Capital Principal, e introdução do Adicional de Capital Principal.
A partir de janeiro de 2017, o percentual de dedução dos ajustes prudenciais abaixo relacionados passou a ser de
80%:
ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura;
ativos intangíveis constituídos a partir de outubro de 2013;
ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos fiscais diferidos a eles associados;
participação de não controladores;
investimentos, diretos ou indiretos, superiores a 10% do capital social de entidades assemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas, e de sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar (investimentos superiores);
créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributárias futuras para sua realização;
créditos tributários de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação;
créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
110
De acordo com a Resolução CMN n.º 4.192/2013, as deduções referentes aos ajustes prudenciais serão efetuadas
de forma gradativa, em 20% ao ano, de 2014 a 2018, com exceção dos ativos diferidos e instrumentos de captação
emitidos por instituições financeiras, os quais já estão sendo deduzidos na sua integralidade, desde outubro de
2013.
Em 28.08.2014, o Instrumento Híbrido de Capital e Dívida no valor de R$ 8.100.000 mil, foi autorizado pelo Banco
Central do Brasil a integrar o Capital Principal, na condição de Elemento Patrimonial.
De acordo com as Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e 4.193/2013, a partir de janeiro de 2015, a apuração do
Patrimônio de Referência (PR) e do montante dos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) deve ser elaborada com
base nas demonstrações contábeis do Conglomerado Prudencial.
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
PR - Patrimônio de Referência 124.049.367 130.453.208 128.443.802
Nível I 84.867.246 90.283.551 89.977.516
Capital Principal (CP) 62.926.076 67.718.439 65.336.289
Patrimônio Líquido 79.031.521 76.702.977 73.623.327
Instrumento Elegível a Capital Principal 8.100.000 8.100.000 8.100.000
Ajustes prudenciais (24.205.445) (17.084.538) (16.387.038)
Capital Complementar 21.941.170 22.565.112 24.641.227
IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013
17.346.990 17.840.287 19.481.692
IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013
(1)
4.594.180 4.724.825 5.159.535
Nível II 39.182.121 40.169.657 38.466.286
Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 39.193.523 40.181.808 38.466.314
Dívidas Subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 - Letras Financeiras
5.349.224 5.466.093 5.748.299
Dívidas Subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013
33.844.299 34.715.715 32.718.015
Recursos captados do FCO (2)
25.945.497 25.237.153 23.239.453
Recursos captados com Letras Financeiras e CDB (3)
7.898.802 9.478.562 9.478.562
Dedução do Nível II (11.402) (12.151) (28)
Instrumentos de captação emitidos por instituição financeira (11.402) (12.151) (28)
Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 683.651.545 705.851.280 790.701.579
Risco de Crédito (RWACPAD) 618.942.361 643.214.021 731.373.597
Risco de Mercado (RWAMPAD) 9.722.872 18.844.349 27.619.507
Risco Operacional (RWAOPAD) 54.986.312 43.792.910 31.708.475
Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) (4)
63.237.768 69.702.814 78.081.781
Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR-PRMR)
60.811.599 60.750.394 50.362.021
Índice de Capital Nível I (Nível I/RWA) 12,41% 12,79% 11,38%
Índice de Capital Principal (CP/RWA) 9,20% 9,59% 8,26%
Índice de Basileia: (PR/RWA) 18,15% 18,48% 16,24%
(1) Em 31.03.2017, o Banco do Brasil considerou a totalidade dos instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN n.° 3.444/2007 e que não se enquadram nos requisitos exigidos pela Resolução CMN n.° 4.192/2013, baseado na orientação do Banco Central do Brasil, relacionado ao limite estabelecido no artigo 28 Incisos I a X da Resolução CMN n.° 4.192/2013.
(2) De acordo com a Resolução CMN n.º 4.192/2013, os saldos do FCO são elegíveis a compor o PR.
(3) Em 31.03.2017, considerou-se o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada que compunham o PR em 31.12.2012, aplicando-se sobre ele o limitador de 50%, conforme determina a Resolução CMN n.º 4.192/2013.
(4) Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA, sendo “F” igual a: 11%, de 01.10.2013 a 31.12.2015; 9,875%, de 01.01.2016 a 31.12.2016; 9,25%, de 01.01.2017 a 31.12.2017; 8,625%, de 01.01.2018 a 31.12.2018 e 8% a partir de 01.01.2019.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
111
Ajustes Prudenciais deduzidos do Capital Principal:
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Investimentos superiores e créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam da geração de lucros (excesso dos 15%)
(1) (2)
(9.046.318) (4.636.849) (4.598.474)
Ativos intangíveis constituídos a partir de outubro de 2013 (1)
(5.232.847) (4.258.360) (3.382.398)
Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam da geração de lucros (excesso dos 10%)
(1)
(4.803.076) (6.099.094) (5.537.669)
Investimentos superiores (excesso dos 10%) (1)
(2.070.414) -- --
Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido
(1)
(1.194.540) (500.439) (606.484)
Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura
(1) (3)
(965.689) (954.281) (1.563.486)
Participação de não controladores (1)
(710.615) (493.315) (528.618)
Créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação
(1)
(91.648) (76.391) (87.205)
Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos fiscais diferidos a eles associados
(1)
(90.298) (65.809) (68.020)
Ativos diferidos -- -- (14.684)
Total (24.205.445) (17.084.538) (16.387.038)
(1) Ajustes Prudenciais sujeitos ao faseamento, conforme art. 11 da Resolução CMN n.º 4.192/2013.
(2) Em 31.03.2017, com relação ao investimento em Instituições Financeiras (Banco Votorantim e Banco CBSS), R$ 2.336.708 mil foram deduzidos integralmente do Patrimônio de Referência e R$ 2.056.746 mil foram ponderados em 250% no RWA.
(3) O valor base para o cálculo dos ágios baseados em expectativa de rentabilidade futura é composto por: R$ 451.518 mil no investimento e R$ 755.594 mil no intangível. No intangível, refere-se ao ágio pago pela aquisição do Banco Nossa Caixa, incorporado em novembro/2009.
) Índice de Imobilização c
Em 31.03.2017, o índice de imobilização para o Conglomerado Prudencial totalizou 16,87% (15,52% em 31.12.2016
e 15,79% em 31.03.2016), sendo apurado em conformidade com as Resoluções CMN n.° 4.192/2013 e
n.° 2.669/1999.
29 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Lucro Líquido Apresentado na Demonstração do Resultado 2.443.021 2.359.051
Outros Resultados Abrangentes
Ajustes de Avaliação Patrimonial (Nota 23.i) 930.460 797.647
Banco do Brasil 936.531 484.645
Subsidiárias no exterior 15.946 34.177
Coligadas e controladas (22.017) 278.825
IR e CSLL Relacionados aos (Ganhos)/Perdas não Realizados (Nota 23.i) (326.128) (67.021)
Outros Resultados Abrangentes líquidos de IR e CSLL 604.332 730.626
Lucro Abrangente 3.047.353 3.089.677
Lucro Abrangente das Participações dos não Controladores 396.010 389.476
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
112
30 - OUTRAS INFORMAÇÕES
) Distribuição de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio a
O Conselho de Administração, em reunião realizada em 28.11.2016, aprovou a manutenção, para o exercício de
2017, do índice de distribuição do resultado (payout) equivalente ao percentual mínimo de 25% do lucro líquido,
cumprindo-se a política de pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio em periodicidade trimestral,
conforme artigo n.º 45 do Estatuto Social do Banco.
) Administração de Fundos de Investimentos b
Posição dos fundos de investimentos administrados pela BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores
Mobiliários S.A.
Número de Fundos/Carteiras (em Unidades) Saldo
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016 31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Patrimônio Administrado
665 655 631 798.711.786 730.923.136 644.831.703
Fundos de investimentos 654 644 620 782.672.179 715.704.598 629.542.152
Carteiras administradas 11 11 11 16.039.607 15.218.538 15.289.551
) Informações de Filiais, Subsidiárias e Controladas no Exterior c
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Ativo
Grupo BB 70.120.438 72.334.393 84.490.065
Terceiros 83.748.054 89.816.739 109.792.092
TOTAL DO ATIVO 153.868.492 162.151.132 194.282.157
Passivo
Grupo BB 17.112.641 18.929.408 23.412.604
Terceiros 125.200.886 131.980.721 160.047.020
Patrimônio Líquido 11.554.965 11.241.003 10.822.533
Atribuível à controladora 10.666.724 10.418.838 9.941.530
Participação dos não controladores 888.241 822.165 881.003
TOTAL DO PASSIVO 153.868.492 162.151.132 194.282.157
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Lucro 291.143 (627.383)
Atribuível à controladora 228.704 (695.001)
Participações dos não controladores 62.439 67.618
) Recursos de Consórcios d
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Previsão mensal de recursos a receber de consorciados 235.658 227.953 204.529
Obrigações do grupo por contribuições 11.278.167 10.633.440 8.557.887
Consorciados - bens a contemplar 10.212.709 9.601.023 7.632.250
(Em Unidades)
Quantidade de grupos administrados 430 469 560
Quantidade de consorciados ativos 667.792 665.495 639.908
Quantidade de bens a entregar a consorciados contemplados 60.054 60.858 60.354
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
113
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Quantidade de bens (em unidades) entregues no período 26.336 26.911
) Cessão de Empregados a Órgãos Externos e
As cessões para o Governo Federal são regidas pela Lei n.º 10.470/2002 e pelo Decreto n.º 4.050/2001.
1º Trimestre/2017 1º Trimestre/2016
Quantidade de Empregados Cedidos
(1)
Custo no Período Quantidade de
Empregados Cedidos (1)
Custo no Período
Com ônus para o Banco
Entidades sindicais 209 3.118 218 8.985
Outros órgãos/entidades 2 229 2 196
Entidades controladas e coligadas 2 358 2 331
Sem ônus para o Banco
Governos Federal, Estadual e Municipal 222 -- 278 --
Órgãos externos (Cassi, Previ, Economus, Fusesc e PrevBep)
533 -- 586 --
Entidades dos funcionários 63 -- 82 --
Entidades controladas e coligadas 525 -- 595 --
Total 1.556 3.705 1.763 9.512
(1) Posição no último dia do período.
) Remuneração de Empregados e Dirigentes f
Remuneração mensal paga aos funcionários e à Administração do Banco do Brasil (Em Reais):
31.03.2017 31.12.2016 31.03.2016
Menor salário 2.645,97 2.645,97 2.449,98
Maior salário 44.271,65 44.271,65 40.992,27
Salário Médio 7.103,66 7.056,03 6.763,52
Dirigentes
Presidente 68.781,86 68.781,86 65.196,08
Vice-presidente 61.564,83 61.564,83 58.355,29
Diretor 52.177,45 52.177,45 49.457,30
Conselheiros
Conselho Fiscal 5.948,54 5.948,54 5.638,43
Conselho de Administração 5.948,54 5.948,54 5.638,43
Comitê de Auditoria - Titular 46.959,71 46.959,71 44.511,57
) Política de Seguros de Valores e Bens g
Não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, o Banco do Brasil contrata, para seus
valores e bens, seguros considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.
Seguros vigentes em 31.03.2017
Riscos Cobertos Valores Cobertos Valor do Prêmio
Seguro imobiliário para as imobilizações próprias relevantes 1.154.938 6.198
Seguro de vida e acidentes pessoais coletivo para a Diretoria Executiva (1)
15.080 70
Demais 2.700 4.212
Total 1.172.718 10.480
(1) Refere-se à cobertura individual dos membros da Diretoria Executiva.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
114
) Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada - PEAI h
Em conformidade com o § 4º do art. 157 da Lei n.º 6.404/1976, o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada
– PEAI foi aprovado em novembro de 2016 para os funcionários que reuniam as condições para se aposentar. O
Plano encerrou no dia 09 de dezembro de 2016 e teve 9.409 adesões. As despesas com pagamento de incentivos
totalizaram R$ 1.400.800 mil no exercício de 2016.
KPDS 186988
Banco do Brasil S.A. Relatório sobre a revisão das Informações Contábeis Intermediárias Consolidadas
Período findo em 31 de março de
2017
KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.
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KPMG Auditores Independentes
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Relatório sobre a revisão das Informações Contábeis Intermediárias Consolidadas Ao Conselho de Administração, aos Acionistas e aos Administradores do Banco do Brasil S.A. Brasília - DF Introdução Revisamos o balanço patrimonial consolidado do Banco do Brasil S.A. (“Banco”), em 31 de março de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de três meses findo naquela data, incluindo o resumo das práticas contábeis significativas e demais notas explicativas. A Administração do Banco é responsável pela elaboração e apresentação das informações contábeis intermediárias consolidadas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.
KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
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Conclusão Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as referidas informações contábeis intermediárias consolidadas, acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Revisamos, também, as informações contábeis intermediárias consolidadas do valor adicionado (DVA) referentes ao período de três meses findo em 31 de março de 2017, elaboradas sob a responsabilidade da Administração do Banco, cuja apresentação é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários e considerada informação suplementar pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil que não requerem a apresentação da DVA. Essas informações contábeis intermediárias consolidadas forão submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de forma consistente com as informações contábeis intermediárias consolidadas tomadas em conjunto. Brasília, 10 de maio de 2017 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF Marcelo Faria Pereira Contador CRC RJ-077911/O-2
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Trimestre de 2017
MEMBROS DA ADMINISTRAÇÃO PRESIDENTE Paulo Rogério Caffarelli VICE-PRESIDENTES Alberto Monteiro de Queiroz Netto Antonio Gustavo Matos do Vale Antonio Mauricio Maurano Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo José Eduardo Pereira Filho Marcelo Augusto Dutra Labuto Márcio Hamilton Ferreira Tarcísio Hübner Walter Malieni Junior DIRETORES Adriano Meira Ricci Alexandre Alves de Souza Antonio Pedro da Silva Machado Carlos Alberto Araujo Netto Carlos Renato Bonetti Cícero Przendsiuk Edmar José Casalatina Edson Pascoal Cardozo Edson Rogério da Costa Eduardo Cesar Pasa Fabiano Macanhan Fontes Fernando Florêncio Campos Gustavo de Souza Fosse João Pinto Rabelo Júnior José Caetano de Andrade Minchillo José Eduardo Moreira Bergo Leonardo Silva de Loyola Reis Márcio Luiz Moral Marco Antonio Ascoli Mastroeni Marco Túlio de Oliveira Mendonça Marco Túlio Moraes da Costa Márvio Melo Freitas Nilson Martiniano Moreira Reinaldo Kazufumi Yokoyama Rogério Magno Panca Simão Luiz Kovalski Wilsa Figueiredo
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Beny Parnes Eduardo Refinetti Guardia Fabrício da Soller Daniel Sigelmann Fabiano Felix do Nascimento Luiz Serafim Spinola Santos Paulo Rogério Caffarelli CONSELHO FISCAL Aldo César Martins Braido Christianne Dias Ferreira Felipe Palmeira Bardella Giorgio Bampi Mauricio Graccho de Severiano Cardoso COMITÊ DE AUDITORIA Antonio Carlos Correia Egidio Otmar Ames Elvio Lima Gaspar Luiz Serafim Spinola Santos CONTADORIA Eduardo Cesar Pasa Contador Geral Contador CRC-DF 017601/O-5 CPF 541.035.920-87 Daniel André Stieler Contador CRC-DF 013931/O-2 CPF 391.145.110-53