Quem Comeu Minha Goiabada

5/23/2018 Quem Comeu Minha Goiabada

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Silvio T. Corra

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Quem Comeu Minha Goiabada?

ndiceA histria anterior a histria antes da Histria.....................................3A histria antes da Histria..................................................................! "rimeiro dia......................................................................................#

$ "ro%ura do labirinto........................................................................1&'ntrando no labirinto..........................................................................1(! "rin%i"al arti%ulador........................................................................31A histria no meio da Histria............................................................3)As *ormi+as e os homen,inhos.........................................................3#a reunio %om os homen,inhos......................................................&/A de%iso de *i%ar..............................................................................(A ne+o%ia0o %om os habitantes......................................................)assado al+uns anos .......................................................................)#A+ora 2 %om vo%............................................................................../1

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Quem Comeu Minha Goiabada?Silvio T. Corra

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'di0o do AutorTodos os direitos reservados.

6S7(-(#1-/-1


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Silvio T. Corra

A histria anterior a histria antes daHistria.

Ainda no tinha tido pacincia para ler o livro que

tantos elogiavam; que presidentes de empresas

compravam para os seus executivos; que no seih quanto tempo est na lista dos mais vendidos.

Sempre fico receoso quando um livro de auto-

ajuda (nada contra esse tipo de literatura ao

contrrio sou muito a favor! alcan"a o am#iente

empresarial com essa for"a.

$om comprei e li o livro. %m sessenta minutos

terminei.

&omo #oa parte da minha atua"o profissional '

na rea comportamental e de autoconhecimentoj conhe"o h algum tempo o valor das

par#olas e o livro uem mexeu no meu queijo

de Spencer )ohnson fa* uso constante delas.

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A par#ola ' um instrumento interessante que

nos chama a aten"o para algo que

normalmente j sa#emos mas no damos

import+ncia ou no nos impressiona no nosso dia-

a-dia e nas nossas atitudes.

, que me preocupa ' que muita gente est

querendo utili*ar os caminhos apontados no livro

partindo do nada; sem uma reflexo so#re as

suas atitudes sem uma #usca constante deautoconhecimento usando as par#olas como um

rem'dio mgico.

&omo contista pensei em fa*er uma #rincadeira

escrevendo um livro que desse continuidade

histria do queijo. /ealmente eu s pensei.

0as...

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Silvio T. Corra

A histria antes da Histria

1arece #rincadeira mas a primeira resposta que

veio a minha ca#e"a quando encontrei s trs

horas da manh a lata de goia#ada va*ia foi2

34eve ter sido o mesmo sujeito que mexeu noqueijo do outro53

&ome"ou ento a retornar a id'ia da

possi#ilidade de escrever uma histria so#re o

assunto.

$om pensei eu dever ser uma histria povoada

de ensinamentos e...

6ummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm.

%ntrou uma #aita mosca daquelas #em gordas

na minha co*inha.

7ap tap tap.

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8 ia eu atrs daquela devoradora de goia#ada

munido com meu 3mata-moscas3.

Apesar de meu esfor"o a danada da mosca fugiu

por uma fresta na janela.

0as nada ' em vo5 - Ser isso um ensinamento9

Surgiu a primeira dupla de personagens

para o elenco da histria2 :ar e )eira. 4uas

moscas espertas rpidas limpas

#rincalhonas e de #em com a vida que

seriam contratadas para desvendar o

mist'rio da goia#ada.

As mo"as quer di*er as moscas :ar e )eira tm

um 3algo a mais3. %las conheciam o la#irinto doqueijo e estavam seguras da liga"o entre queijo

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Silvio T. Corra

e goia#ada ou se o leitor preferir /omeu e

)ulieta.

ummmm5 /omeu e )ulieta... Sim por que no9

/omeu e )ulieta aca#aram de ser eleitos o casal

da nossa trama. 0as como eles entrariam nola#irinto9 omen*inho e mulher*inha9


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Silvio T. Corra

O primeiro dia

/omeu e )ulieta conectados s potentes antenas

de :ar e )eira pesquisavam minuciosamente a

co*inha da casa procura de um fio de #igode derato ou de uma min=scula marca de p's

descal"os ou no que pudessem fornecer uma

primeira pista do mist'rio.

%squadrinhavam pequenas frestas na jun"o

entre o piso e a parede na esperan"a de

encontrar uma conexo entre a co*inha e o

la#irinto.

fico por'm altamente intuitivo.

/omeu enfiava nos #uracos seu pequenino #ra"odotado de um dispositivo que o fa*ia alongar por

at' de* metros.


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%nquanto isso )ulieta conversava com uma

formiga...

?ormiga9


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Silvio T. Corra

)ulieta contou aos companheiros que as formigas

tinham visto um movimento diferente na noite

anterior mas no eram ratos nem homen*inhos.

:ar e )eira come"aram a voar em c>rculos

meditando so#re essa nova informa"o.


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sonhada empresa de consultoria em desvendar

mist'rios pois j teriam solucionado dois

importantes casos sendo o do queijo um caso

conhecido mundialmente.

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Silvio T. Corra

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procura do labirinto

%nquanto /omeu e )ulieta descansavam

desligados :ar e )eira procuravam a solu"o para

um impasse criado por elas.

vel.

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Silvio T. Corra

&om os pequenos nari*es j ressecados pelo

excesso de profundas inspira"Bes pousaram na

cal"ada enquanto o dia amanhecia.

4esanimadas pegaram carona num gato que

passava. %nquanto procuravam naqueleemaranhado de plos um #om local para

descansar sentiram o cheiro nauseante de queijo

podre.

&onclu>ram que o gato deveria sa#er do la#irinto

pois no havia outra forma de feder tanto a queijo

podre se no tivesse estado l.

8iteralmente pousadas em cima da importante

pista pouco podiam fa*er sem a presen"a de

)ulieta que poderia conversar com o gato.

:ar ficou e )eira al"ou vCo em dire"o ao @ da

@oia#a.

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Silvio T. Corra

:ar e )eira mantinham a comunica"o atrav's de

um cdigo secreto das moscas detetives e uma

rede de comunica"o.

&ada mosca que voava perto de :ar ou )eira

escutava um grupo de #u***** e ia passandoadiante.

)eira chegou ao @ na hora em que /omeu e

)ulieta se religavam automaticamente. Sem

tempo a perder )eira contou tudo e partiram em

dire"o a :ar seguindo as instru"Bes que eram

enviadas pela rede de comunica"o.

,s quatro estavam juntos outra ve*.

)ulieta um pouco desconfortvel naqueles plos

conversava com o gato. Aps alguns miaus e

grunhidos )ulieta convenceu-o a lev-los ao

la#irinto do queijo.

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Entrando no labirinto

A escurido era total. % o cheiro9

/omeu e )ulieta precisaram acionar a viso por

infravermelho.

%les tam#'m foram deixando marcas na parede

da entrada do la#irinto para que no se

perdessem.

, cheiro cada ve* mais forte indicava queestavam prximos. Aceleraram a marcha.

:ar e )eira acostumadas com odores fortes no

se incomodaram mas /omeu e )ulieta precisaram

acionar o dispositivo contra gases txicos pois

apesar de humanides seu organismo interno era

muito perfeito e delicado.

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ma grande surpresa esperava por eles quando

chegassem ao la#irinto.

7udo na vida est sempre em evolu"o e no

la#irinto no foi diferente.

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Silvio T. Corra

A movimenta"o era grande. /atos e

homen*inhos andavam apressados de um lado a

outro.

ma enorme constru"o - enorme para um

la#irinto - era o ponto de entrada e sa>da dosmoradores.

avia vrios oni#usinhos onde criancinhas e

professorinhas fa*iam uma excurso*inha quela

constru"o.

,s nossos heris aproximaram-se e puderam ver

uma placa colocada acima da entrada2 3?#rica de

ueijos 8a#irinto3.

?icaram pasmados5


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fi*eram isso mas no contaram pois era segredo

profissional.!

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Silvio T. Corra

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uando eram interpelados di*iam vir de uma

pequena comunidade no sudoeste do la#irinto.

&omo era um la#irinto e ningu'm fa*ia id'ia onde

ficava o norte muito menos o sudoeste

aceitavam a explica"o.


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Silvio T. Corra

tirar o cheiro de queijo podre que parecia

entranhado nas paredes.

/epentinamente perce#eram uma fila de

formigas que caminhavam sorrateiramente pelos

cantos.

- ?inalmente algum ind>cio de doce ainda que

formiga tam#'m goste de queijo disse /omeu.

&oncordaram que no seria uma #oa hora para

interpelarem as formigas. Apenas as seguiram.A longa caminhada os levou a um grande

formigueiro que ficava no posto %D.

Aproximaram-se por trs do formigueiro e com

uma esp'cie de estetoscpio passaram a ouvir a

conversa.

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E 1arece ser uma assem#l'ia de formigas

disse )ulieta.

E , que elas esto di*endo9 perguntou

/omeu.

E &alma o #arulho est muito grande5

E uantas formigas tm9 perguntou )eira.

E 1elo #arulho que fa*em parece que as

formigas do mundo todo esto aqui.

%spere5 A #al#urdia cessou. ma =nica

formiga est falando. 1arece ser a l>der.

E , que est di*endo9

E /omeu se voc ficar me perguntando eu

no consigo ouvir. 4 pr calar a #oca9

E ,F5 ,F5

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3?ormigas companheiras tra#alhadoras5


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, plano ' audacioso comentou :ar com

)eira.

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,s quatro foram para a ?#rica de ueijos.

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Silvio T. Corra

O principal articulador

4isfar"ados entraram na ?#rica e dirigiram-se

ao andar superior onde fica a diretoria.

4e* ratos conversavam em volta de uma mesatendo na ca#eceira um grande rato que atendia

pelo nome de $usdam ou /ato.

4r. $usdam foi um plano e tanto5

, plano foi do meu pai e eu estou

executando.

vel.

7em ra*o. ?oi mesmo5 %les ficaram

empolgados com a possi#ilidade de serem

futuros gerentes da nossa f#rica.

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A id'ia de convenc-los a ir tirando aos

poucos o queijo de um lugar e colocando

em outro deixou os homen*inhos

#aratinados.


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Silvio T. Corra

que passaram a pesquisar outros

alimentos como por exemplo o po.

Hsso no ' incr>vel9 perguntou )ulieta. ,s

ratinhos deram um 3#anho3 nos homen*inhos e

aca#aram ajudando o desenvolvimento dacomunidade.

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Silvio T. Corra

Assim caminha a humanidade )ulieta comentou

)eira.


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A histria no meio da Histria

4uas coisas esto me agradando ao escrever esse

texto. A primeira ' que ' fantstico escrever sem

amarrar nada sem prever nada nem mesmoquantos e quais sero os personagens. A

experincia est sendo gratificante.

A segunda coisa di* respeito aos textos que esto

nos peda"os de goia#ada.

Algumas pessoas que j leram o texto viram

ensinamentos nesses 3di*eres3.


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Silvio T. Corra


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e escrever o que representava para ele mas sem

ler o livro.

0inha filha escolheu2 3uanto mais importante

seu queijo ' para voc menos voc deseja a#rir

mo dele3 e explicou que para ela o queijo seria

a fam>lia.


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Silvio T. Corra

As formigas e os homenzinhos

/etornando nossa investiga"o nossos heris

foram conversar com as formigas na tentativa de

conseguir maiores informa"Bes.

)ulieta come"ou enaltecendo a for"a que as

formigas tinham e o papo rolou solto.

)ulieta5 , que desco#riu9

As formigas no esto atuando so*inhas.


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acordo pois foram os homen*inhos e

mulher*inhas que trouxeram as formigas

para o la#irinto prometendo 3mundos e

fundos3.

Hnteressante5 Ser que elas sa#em...

ue os homen*inhos foram enganados

pelos ratinhos9 1arece que sim e ' a> que

est calcada a desconfian"a de algumas.

$om agora ' tentarmos conversar com

os homen*inhos e as mulher*inhas.

8 foram os nossos heris em #usca de mais

respostas dessa ve* junto aos homen*inhos.

?oram #uscar primeiramente informa"Bes comos homen*inhos de origem mais humilde. Aqueles

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Silvio T. Corra

que estavam limpando o la#irinto tentando tirar o

cheiro de queijo podre.

/omeu que ficou encarregado da tarefa

aproximou-se2

,i pessoal5 1osso ajudar9

uem ' voc9


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Silvio T. Corra


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/omeu contou a histria e tudo o que haviam

desco#erto.

G verdade confirmou Argh. ?i*emos uma

parceria com as formigas para lan"ar um

novo produto mas desco#rimos que elas

queriam nos #oicotar e ficar com o

monoplio da goia#ada #ananada e

marmelada.

%nto ' por isso que na assem#l'ia dasformigas nada foi mencionado so#re

vocs. Agora come"o a entender5


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Silvio T. Corra

estamos usando a forte mo-de-o#ra

delas para atingirmos nosso o#jetivo.

ual9

Ainda no posso contar mas vamos

a#ocanhar uma fatia do mercado de

queijos com um novo produto. 0ais tarde

teremos uma reunio e posso levar vocs.

8egal5

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Silvio T. Corra

Na reunio com os homenzinhos

1ouca gente presente talve* uns vinte entre

homen*inhos e mulher*inhas. %ra o conselho dos

homen*inhos do la#irinto.

Hniciada a reunio convocaram um cientista*inho.

4e #ar#a e culos atendia pelo nome de /eq.

4r. /eq como vo as pesquisas9

%sto #em avan"adas e hoje temos uma

novidade para todos. , creme de queijo5


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um5 ue del>cia comentou algu'm; manjar dos

deuses comentou outro; maravilha falou um

terceiro.

,s elogios foram sucedendo sem interrup"Bes.

%stavam todos eufricos5

&omo se chamar o produto9 perguntou o l>der da

reunio.

, professor-doutor logo tomou a palavra

comunicando que havia #ati*ado o produto de

/equeijo em sua homenagem.

%xtasiados com aquela del>cia todos

concordaram.

% agora meus amigos vem a grandenovidade anunciou o professor. E 7odos

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Silvio T. Corra

olharam espantados quando um copinho

de duas cores foi entregue a cada um.

1rovem meus amigos provem5 4igam-

me o que acharam5

, #ur#urinho de satisfa"o era geral ainda que a

maioria no sou#esse o que era a pasta vermelha

que acompanhava o rec'm-#ati*ado requeijo.

&ompanheiros sua aten"o por favor. -

pedia o professor. Silncio5 - falava o l>der.

oje ' um dia importante para ns5


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%nquanto o impasse pelo nome do segundo

produto acontecia nossos protagonistas eram

apresentados lideran"a do grupo.

/epetiram a histria e acrescentaram o que

ouviram na reunio dos ratos. ?oi uma revela"o

#om#stica.

At' ento pensavam nos ratos como seres

>ntegros aparentemente dispostos a proporcionar

o crescimento de todos e perce#eram o quantoestavam errados.

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Silvio T. Corra

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%nquanto alguns naquela assem#l'ia pensavam

em um nome para o produto e outros

permaneciam a#ismados com o sa#or da

goia#ada o l>der pediu a palavra.

Amigos tenho uma s'ria revela"o a

fa*er. ?omos durante todo o tempo

enganados pelos ratos. ?omos explorados

por eles sem qualquer compaixo.

, silncio foi geral. A incredulidade estavaestampada no rosto de cada presente.

&omo sou#emos disso9 - perguntou

algu'm na primeira fila.


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Silvio T. Corra

I/omeu e )ulieta /omeu e )ulieta /omeu e

)ulieta /omeu e )ulieta...J

cio da histria! quedeu a informa"o tentava despistar para que o

plano no fosse desco#erto.


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homen*inhos e as formigas eram grandes

parceiros e dividiam as informa"Bes.

$om disse /omeu nosso tra#alho est

terminado e podemos retornar.

%sperem temos uma proposta para

vocs5

1roposta95

Sim queremos que nos ajudem a levar

nosso plano adiante. :ocs tm

conhecimento de tecnologias que ainda

no temos e podero impulsionar nossos

negcios.


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Silvio T. Corra

Separadamente os quatro reuniram-se para

tomar uma deciso.

Seja qual for nossa deciso precisamos

informar que terminamos a misso disse

)ulieta.

%st certo5 ,F5 &oncordo5

7emos um sonho de a#rir o nosso

escritrio disse :ar.

amos a#rir aqui no la#irinto9perguntou )eira.

Seria uma #oa experincia ficar por aqui

comentou /omeu.

Sim novo am#iente novos desafiosnovas visBes; ser =til a uma comunidade.

G apaixonante5 - disse )ulieta.

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% continuaram de#atendo o assunto.

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Silvio T. Corra

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A deciso de ficar

4ecidiram que ficariam por um tempo no

la#irinto e auxiliariam no que fosse preciso.

%ntretanto estavam preocupados com a formapor que aquela recente comunidade se estava

iniciando. ?alsidade explora"o ego>smo orgulho

e vaidade.


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Silvio T. Corra

A lideran"a foi frontalmente contra. &omo

poderiam passar novamente por #o#os. ,

orgulho falou alto5

/omeu esclareceu que no estavam sendo #o#os.

%ra necessrio que todos deixassem o orgulho e avaidade de lado para que a comunidade pudesse

crescer em um am#iente sadio.

)ulieta explicou como funcionava o mundo dos

homens e sentiu que causou o impacto

pretendido.


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A recep"o foi muito ruim mas no arredaram

p'.

4a mesma forma explicaram como era o mundo

dos homens e ratos que existia al'm da fronteira

do la#irinto.

%xplicaram que num primeiro momento poderia

parecer que os ratos dos homens estavam com a

vantagem existindo mesmo homens que

acreditavam nisso.

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Silvio T. Corra

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%ntretanto a cada dia tem-se mostrado que os

ratos dos homens aca#am caindo na prpria

armadilha em que aquele que explora aca#a por

ser explorado.

:ocs esto di*endo que os ratinhos

ludi#riados por ns podero ludi#riar-

nos.

Sim afinal vocs os ensinaram5

G verdade5 1recisamos fa*er algo para

despist-los.

/ato5 :oc no entendeu nada mesmo5

%ntendi sim5 1recisamos nos proteger5

%nganando-os ainda mais maiores as

chances de serem enganados5

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Silvio T. Corra

%sses ratinhos so #o#os5

7em certe*a9 , que ' aquilo l em#aixo9

, /ato olhou pela janela e ficou apavorado.

omen*inhos mulher*inhas e ratinhos

conversavam em pequenos grupos.

%nquanto os homen*inhos contavam o que havia

acontecido os ratinhos desculpavam-se e

lastimavam-se por terem se deixado enganar pela

iluso do poder desmedido.

%stavam perce#endo o quanto perderam ao a#rir

mo da ami*ade com os homen*inhos.

Aquele sentimento os estava deixando

enfurecidos e o tumulto come"ou a formar-se nosarredores da f#rica. ma invaso parecia prestes

a acontecer.

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Silvio T. Corra

A negociao com os habitantes

)ulieta ciente da sua responsa#ilidade quis

recuar mas o silncio que se instalou na plat'ia

mostrou-lhe que eles estavam prontos para

escutar o que ela pretendia di*er.

% assim iniciou o seu discurso com a esperan"a

de atingir os cora"Bes endurecidos dos ha#itantes

do la#irinto.

30eus amigos hoje me considero uma irm de

vocs que vivem nessa grande fam>lia do

la#irinto. 7enham a certe*a que o que vou lhes

falar vem do fundo dos meus sentimentos.

G verdade5


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que foi instalado no planeta fora do am#iente

deste la#irinto.

&reiam que a todo momento estou do lado de

todos quer homen*inhos quer ratinhos quer

formiguinhas.

:ocs come"aram muito #em com homen*inhos

e ratinhos ajudando-se apoiando-se cada um

com id'ias e convic"Bes prprias das ra"as a que

pertencem mas com sentimento de unio decrescimento comum de convivncia pac>fica.


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Silvio T. Corra

e #usque a partir de agora a cria"o de uma

comunidade melhor.

7alve* vocs consigam fa*er aqui o que os

homens l em cima no conseguiram e quem

sa#e no futuro estender o seu aprendi*ado.

Sei que todos vocs tero de aplacar o orgulho

ferido para que possam apertar a mo daquele

que est a seu lado e que isso no ' nada fcil. A

perseveran"a ter um peso fundamental nesse

processo pois vocs apenas vocs podero

modificar a realidade atual.

, mercado continuar existindo a concorrncia

no ser extinta e novos produtos surgiro. Hsso '

importante pois gera conhecimento novastecnologias e progresso. 1rogresso jamais foi

- )/ -


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sinCnimo de desamor de am#i"o desenfreada

de dom>nio so#re o outro.

7alve* novas ra"as venham para o la#irinto; ra"as

com conhecimentos peculiares e que sempre

podero agregar valor comunidade.

1ode ser que o /ato aprenda com vocs.


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Silvio T. Corra

assado alguns anos ...

0uito tempo depois o la#irinto foi descortinado

para o mundo e os exemplos alavancaram o

mundo dos homens.

) no existiam apenas trs ra"as no la#irinto.


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:e* ou outra )ulieta fa*ia palestras no mundo dos

homens relatando o progresso no mundo do

la#irinto. Alguns conseguiam entender e tentavam

pCr em prtica; outros ficavam c'ticos; outros

achavam #esteira ainda que fosse uma realidade.

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Silvio T. Corra

Agora ! com "oc#

$om a nossa histria o nosso conto termina

aqui mas voc poder dar continuidade com suas

id'ias sua viso de futuro sua sensi#ilidade...

mos e ento podemos aprender

a levantar podemos encarar a vida como a

grande chance de evoluir.

- /1 -


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... % se no tiver gostado mude2 escreva a sua

histria.

m forte a#ra"o5

Silvio 7. &orra

silvioNcorreaOterra.com.#r1onto de %ncontro $rasil

PPP.scorrea.com.#rMsilviotcorreaM#log

Agosto de QRRL

Avar' M S1

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