PUC Goiás conquista Troféu Milton Santos pelo apoio à ... · Docente do Departamento de...

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  • Goinia, 2 quinzena de novembro de 2010 - Ano XXI N. 490Jornal da Pontifcia Universidade Catlica de Gois

    O trabalho da PUC Gois emfavor da cultura afro-brasileira foireconhecido pelo Governo do Es-tado com a Comenda Zumbi dosPalmares, na categoria de institui-o de ensino superior, por ter sedestacado em aes de promooda igualdade racial, durante atono dia 22 deste ms, no Palciodas Esmeraldas. Ao fazer a entre-ga da Medalha Milton Santos aoreitor Wolmir Amado, a Primei-ra Dama do Estado, Raquel Ro-drigues, disse da importncia daspessoas, instituies e entidadeshomenageadas, enaltecendo suasaes de combate s desigualda-des e ao preconceito.

    Este reconhecimento nos in-centiva a fortalecer ainda mais aspolticas voltadas aos afrodescen-dentes, que tm hoje uma presen-a social, poltica e educacionalmuito importante em diversossetores da sociedade. necess-rio superar as mazelas histricase fazer prevalecer o respeito en-tre todas as etnias, destacou.Nos sentimos muito felizes porreceber o prmio. Estendemos ahomenagem a toda a comunida-

    PUC Gois conquista Trofu Milton Santospelo apoio cultura afro-brasileira

    de afrodescendente da PUC Goi-s, alunos, professores e servido-res, disse.

    O Reitor tambm lembrou quea acolhida aos negros e a aldeiasindgenas uma prtica antiga daPUC Gois. Investimos tambmconstantemente em parcerias comas universidades catlicas africa-nas, como as de Moambique eAngola. H um intercmbio inten-so de estudantes, de obras, de co-

    A ComendaA Comenda Zumbi dos

    Palmares foi criada pelo go-vernador Alcides Rodrigues,conforme a Lei n 16.239, de18 de abril de 2008, para agra-ciar anualmente, no Dia Es-tadual da Conscincia Negra,pessoas fsicas e jurdicas quese destacaram em aes con-tra a discriminao racial.So 11 comendas (medalhas)para homenagear institui-es, rgos pblicos, entida-des, movimento social negro,mulheres negras, intelectu-ais, personalidades polticas,imprensa e servidores pbli-cos que contriburam para asuperao do racismo.

    Zumbi dos Palmares foium smbolo da resistncianegra contra a escravido.No dialeto africano, a pala-vra Zumbi quer dizer guer-reiro. O nome transformou-se em smbolo de coragem,resistncia, dignidade e lutapor justia social.

    As provasdo vestibularda PUC Goi-s, referenteao primeirosemestre de2011, foramaplicadas nodia 22 destems, em cli-ma de normalidade. Inscreve-ram-se 10.705 candidatos e com-pareceram 9.980 (725 do ENEM),com uma absteno de 4,9%. Cer-ca de 900 pessoas, entre servido-res, docentes e prestadores deservio estiveram envolvidas naaplicao e segurana do exame.

    A prova 1 verificou conheci-mentos em Linguagens, Cdigose Cincias Sociais; Lngua Estran-geira; e em Cincia da Naturezae Matemtica. Na prova 2, o can-didato foi avaliado por Redaoem Lngua Portuguesa, cuja te-

    Vestibular em climade normalidade

    mtica dessevestibular foi M e m r i a ,Degradao eSustentabili-dade. Os 54c a n d i d a t o sportadores denecessidadesespeciais, per-

    manentes ou temporrias, reali-zaram provas distribudos emtrs salas.

    O curso mais concorrido foi ode Medicina, com 88,2 candida-tos por vaga, seguido de Engenha-ria Civil, Direito e Arquitetura.

    O resultado ser divulgadono dia 1 de dezembro, pelo site:www.pucgoias.edu.br (link Ves-tibular). O resultado da provasde Habilitao Especfica para ocurso de Arquitetura e Urbanis-mo ser divulgado no dia 26 des-te ms.

    A TV Bandeirantes veiculou nodomingo, dia 21 deste ms, s8h30, no programa Reciclagem, do-cumentrio sobre o Memorial doCerrado, da PUC Gois. Voltadopara a divulgao de pessoas eentidades que promovem aesambientais, o programa uma ini-ciativa da Associao das Empre-sas de Reciclagem do Estado deGois (Asciclo).

    O presidente da Asciclo, Car-los Parreira, visitou o Memorial doCerrado, ficou encantado e, por suaimportncia, solicitou que fossedivulgado no Reciclagem, disse oprodutor e diretor do programa,Epitcio Santos.

    O documentrio divulgado in-titula-se Museu Vivo e tem dire-o de ngelo Lima.

    Aberto visitao pblica, oMemorial do Cerrado um comple-xo cientfico-cultural que renediversos espaos.

    Memorial doCerrado na Band

    nhecimento, reforou.A superintendente estadual da

    Igualdade Racial, Snia CleideFerreira da Silva, explicou que acriao de uma estrutura oficialno Estado foi um passo importan-te para a concretizao das polti-cas pblicas de defesa dos afro-descendentes e que precisomuito mais para a conquista deresultados na igualdade de brasi-leiros de cores negras.

    Reitor Wolmir Amado, primeira dama Raquel Rodrigues e Snia Cleide

    Mais de 2 mil alunos da PUCGois, de 12 cursos, fizeram aprova do Enade no dia 21 destems. A pr-reitora de Gradua-o, Helenides Mendona, visi-tou os locais dos testes para re-ceber os estudantes da institui-o, quando defendeu que a notaobtida pelo aluno nessa provaconste de seu histrico escolar,como forma de motiv-lo nessaparticipao. Pg. 05.

    Mais de dois milalunos fizeram Enade

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  • Glucia Ferreira MonteiroDepois de enfrentar, pela segunda vez, uma gravidez delicada, devido a problemas de in-

    compatibilidade de fator RH, doena hemoltica perinatal (Eritoblastose fetal), Glucia Fer-reira Monteiro viveu momentos difceis: correu o risco de perder a to aguardada filha, Sophia,que nasceu no dia 11 deste ms, na Maternidade Fmina, prematura de oito meses, com 2,510kge 47cm. Ela ficou os primeiros dias na UTI.

    Glucia precisou, na fase final da gravidez, de sangue O- para sua filhinha e a situaose complicou por requerer compatibilidade imunolgica especfica. Nem todo doa,dor de san-gue O- compatvel necessidade, disse Ana Flavia Fleury Mainardi, sua colega na Bibli-oteca Central Dom Fernando Gomes dos Santos, da PUC Gois, que pediu ajuda na divulga-

    o e localizao de possveis doadores, e agradeceu aos que rezaram e fizeram a doao de sangue.Glucia ingressou na PUC Gois no dia 1 de junho de 2000, como auxiliar de biblioteca, fez o curso de

    Nutrio na Universidade, j tem um filho, Gabriel, de seis anos, quando a gravidez foi igualmente problemtica,e sonhava em ter uma filha. Seu marido, Daniel Queiroz da Silva, tambm trabalha na PUC Gois, lotado naCoordenao de Assuntos Estudantis, da Pr-Reitoria de Extenso e Apoio Estudantil, tendo ingressado no dia 3de novembro de 2005, e atualmente faz o Curso de Cincias da Computao na PUC Gois.

    A presena da PUC Goisna comunidade goianiense egoiana tem sido reafirmada, co-tidianamente, na forma de tra-balhos realizados e, principal-mente, de prmios e homena-gens, nas mais diversas reas epartindo de todos os setores,pblico e privado.

    Nesta quinzena, o FolhaPUC registra trs distinesconferidas: o Trofu MiltonSantos, do Governo do Estado,pela contribuio da PUC Goi-s ao desenvolvimento da cul-tura afro-brasileira; a Medalhado Mrito Cultural, do Conse-lho Estadual de Cultura,para odiretor do IPEHBC, AntnioCaldas Pinheiro, pelo trabalhona rea de Patrimnio e Mem-ria; e a homenagem ao profes-sor Altair Sales Barbosa, dire-tor do ITS e um dos principaisdefensores do Cerrado, quetransformou essa dedicao causa ambiental no mote de suavida. Aproveitamos essa ho-menagem para discutir com elea questo do necessrio respei-to e luta pelo meio ambiente.

    A presena comunitria e ainterrelao com a sociedadeficaram sedimentadas com a 7Semana Pedaggico-Cientfica doDepartamento de Administra-o, quando a sociedade pdeconhecer um pouco mais sobreos quatro cursos da rea e par-ticipar de atividades diversas,como a Feira Empreender Talen-tos, marcada pela inovao ecriatividade. Professores e alu-nos trabalharam juntos paralevar aos visitantes o queaprenderam, como encaram odesafio de preparao para oingresso no mercado de traba-lho e como vo atuar. O even-to possibilitou esta resposta aoprocesso de ensino-aprendiza-gem e uma nova relao comos empresrios, ao conhecer oquem pensam e como agem emsuas empresas. Entre as inicia-tivas, a cozinha show, com umchef fazendo um delicioso pra-to ao vivo e a cores, que os pre-sentes ainda tiveram a oportu-nidade de degustar; e o desfilede moda, que permitiu aos alu-nos atuar em todas as fases doprocesso.

    No quadro sobre os egres-sos e suas conquistas, trs pro-fissionais que se graduaram eocuparam seu espao, como oVice-Governador eleito e que,ainda jovem, j se firma no con-texto scio-poltico.

    Boa leitura.Jales Naves - Editor

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    Carta ao Leitor Famlia PUCPresena

    reafirmada

    Andrea Cntia da SilvaDocente do Departamento de Educao Fsica e Desporto da PUC Gois, a professora Andrea

    Cntia da Silva leciona as disciplinas Monografia I, orientando os alunos no projeto de conclu-so do curso, e Prticas Corporais, Educao Fsica e Sade, participa da direo colegiada doDEFD e foi aprovada em recente concurso da instituio.

    Goianiense, 39 anos, divorciada, formada em Educao Fsica pela Universidade Federal deGois, em 1996, fez especializao em Esporte e Recreao pela Universidade Estadual de Gois,

    em 1997, e mestrado em Atividades fsicas relacionadas a Sade, pela Universidade Federal de Santa Catarina, em2005, quando defendeu dissertao sobre o nvel de atividades fsicas e condies de sade dos idosos da cidade deGoinia. Logo aps a graduao trabalhou em academias de ginstica da cidade, como personal trainner e perso-nal yoga.

    Thiago Augusto MendesGoianiense, 30 anos, solteiro, o professor Thiago Augusto Mendes, aprovado recentemente em

    concurso para docente realizado pela PUC Gois, leciona as disciplinas Modelagem matemticaem sistemas ambientais e Hidrulica no Departamento de Engenharia.

    Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Gois em 2005, ele concluiu oMestrado em Engenharia do Meio Ambiente e Recursos Hdricos, tambm pela UFG, em 2007, edefendeu sua dissertao sobre avaliao de vulnerabilidades de barragens. Thiago trabalhou, porcinco anos, na Companhia Energtica de Gois (Celg), para a qual presta servios nessa rea.

    Tales de Oliveira JniorMdico por formao e escritor por acaso, Tales de Oliveira Jnior, goiano da antiga Capital,

    Vila Boa, 29 anos, casado, passou no recente concurso para docente da PUC Gois. A recluso aque se submeteu em 2009, em funo de um problema no quadril, deu-lhe a oportunidade deestudar e comear a escrever um livro, que pretende editar, talvez em captulos menores e numformato mais acessvel, para que os interessados possam adquiri-lo, ao invs de piratear, fazendocpias.

    Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Gois em 2004, fez Clnica Mdica naSanta Casa de Misericrdia, em 2005, Residncia Mdica em Neurologia no Hospital Geral de Goinia, 2006/2009, especializao em Medicina do Sono, 2008/2009, na Universidade Federal de So Paulo, e membro daSociedade Americana de Distrbios do Movimento, onde atua rea que mais gosta: Neurologia.

    Ele trabalha na Santa Casa desde 2005, na UTI do HGG, desde 2008, e leciona as disciplinas Planto deClnica Mdica e Medicina Inclusiva, no Curso de Medicina da PUC Gois.

    Maria Isabel Dantas de SiqueiraMineira de Coromandel, mas logo se transferindo para Viosa, MG, onde se graduou em

    Engenharia de Alimentos, em 1980, pela Universidade Federal de Viosa, por onde fez mestradoem Cincia dos Alimentos, em 1984, quando defendeu dissertao sobre secagem de frutas, ana-lisando o processo de desidratao para conservao, Maria Isabel Dantas de Siqueira est naPUC Gois desde 1998. Contribuiu na instalao do Curso de Engenharia de Alimentos, noDepartamento de Matemtica, Fsica e Qumica, e atualmente auxilia a coordenao do Cursode Gastronomia.

    Casada com o engenheiro de segurana Ilton Luis Guimares de Siqueira, que trabalha naAnglo Amrica, eles moraram trs anos na Austrlia, onde tiveram duas filhas Carolina e

    Daniela. Depois vieram para Uberlndia, onde ajudou na montagem do curso Tcnico em Alimentos do Senai, e emseguida para Gois, para trabalhar na Universidade Federal de Gois, com uma bolsa de pesquisa do CNPq, ondedesenvolveu trabalho sobre frutos do cerrado, que incentivou o processo de industrializao de produtos regionais,como pequi e guariroba. O terceiro filho, Gustavo, nasceu em Goinia.

    Alessandra Marques CardosoDocente da disciplina Microbiologia Clnica, que se desdobra em Bacteriologia e Micolo-

    gia, no curso de Biomedicina da PUC Gois, desde 2003, a professora Alessandra MarquesCardoso foi aprovada em recente concurso da instituio. Graduada pela Catlica em Biomedi-cina, em 1999, ela tem Mestrado em Medicina Tropical, pela Universidade Federal de Gois, em2005, quando defendeu dissertao sobre microbiologia e infeces hospitalares.

    O seu doutorado foi nessa rea tambm pela UFG, em associao com a Universidade Fede-ral de So Paulo (Unifesp), quando trabalhou com um surto de infeces aps videoscopia,causado por microbactrias atpicas em Goinia. O resultado de sua tese de doutorado foi trans-

    formado num artigo publicado pela revista do Instituto Pasteur, da Frana. Casada, biomdica concursada daSecretaria Estadual de Sade e participa de um grupo de pesquisa sobre microbiologia molecular, na UFG.

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  • Acadmicos e professoreslotaram na noite do dia 8 o au-ditrio da rea 4, na aberturada 7 Semana Pedaggico Cien-tfica da Administrao daPUC Gois, para a confern-cia do diretor da Brookfield In-corporaes, Fernando Maia,sobre empreendedorismo esua trajetria no ramo imobi-lirio. Ele destacou o otimismocom o atual momento do Bra-sil, com baixa inflao e gran-de potencial de consumo, aomostrar que 55% da popula-o brasileira esto na faixa de18 a 50 anos, fase em que ocor-re grande consumo. Estaoportunidade que vocs tmde crescer excepcional. OCentro-Oeste brasileiro crescede forma acentuada e esta ge-rao est condenada ao su-cesso, estimulou.

    Disse da importncia dosconceitos acadmicos, comoo plano de negcios e a pes-quisa de mercado. A base doresultado prtico est na pes-quisa. No h improviso, afir-mou, discorrendo sobre a im-portncia de uma formaotcnica e slida, aliada a umperfil profissional que tenhaempreendedorismo, iniciativae atitude. Analisou, ainda, osavanos futuros de empreen-dimentos imobilirios em re-gies da Capital. A regioNorte tem uma limitao fsi-ca devido aos mananciais queabastecem a cidade. Mas h 50anos existia o impedimento daestrada de ferro na regio Sul,onde atualmente no h maisespao fsico para o crescimen-to. Goinia passa hoje por umaredefinio no espao geogr-fico e a tendncia que os em-preendimentos nessa regiocresam, disse.

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    A 7 Semana Pedaggico-Cien-tfica do Departamento de Ad-ministrao da PUC Gois, rea-lizada de 8 a 10 deste ms, nasreas 1 e 4 da instituio, comcinco eventos simultneos, foium sucesso, superando todas asexpectativas. Instituda para cri-ar, compartilhar e divulgar co-nhecimentos, experincias e aprpria cincia, com palestras eencontros com empresrios, oque faz parte de uma formaoholtisca e global, que une o pe-daggico com a prtica, cum-priu seus objetivos.

    Foram mais de 10 mil visitan-tes nos trs dias, com atividadescientficas, atendimento ao p-blico e a promoo do conheci-mento em aes simultneas, en-volvendo trabalhos terico-pr-ticos, apresentados pelos alunosdos quatro cursos do Departa-mento: Administrao, Gastro-nomia, Eventos e Agronegcios.No total, 46 palestras e minicur-sos, todos com pblico muito in-teressado e que deram uma mo-vimentao especial rea 1,onde se concentrou a maioriadas atividades.

    A iniciativa atualmente composta de jornadas especficasda cada curso. Para promover oconhecimento, os professoresLeandro Bianchini, coordenadordo curso de Agronegcios, Ta-tiana Evangelista, coordenado-ra do curso de Gastronomia,Maria Aparecida Vaz Evangelis-ta, coordenadora do curso deEventos, Silvana de Brito ArraisDias, coordenadora do curso deAdministrao, e Irineu Gomes,diretor do Departamento, mem-bros da equipe organizadora,aprovaram e acompanharam asatividades de cada Jornada, queenvolveu os docentes do Depar-tamento e servidores adminis-trativos, representados pela se-cretria do Departamento, Lu-

    Sucesso na 7 Semana Pedaggico-Cientficado Departamento de Administrao

    ciene Campos Dutra, que tevecontribuio relevante.

    O evento atende o projeto pe-daggico dos cursos e possibili-ta o aperfeioamento do proces-so ensino-aprendizagem. A par-ticipao de professores, alunos,servidores, empresrios, egres-sos, entidades de classe e visitan-tes foi fundamental para o alcan-ce dos resultados. A TV Anhan-guera fez uma cobertura especi-al, dando maior dimenso s ati-vidades realizadas e atraindomaior pblico, superando a metainicial, de 4.500 visitantes.

    JornadasA Jornada de Eventos movi-

    mentou grande pblico, quandoa Seo de Gois da AssociaoBrasileira de Recursos Humanosrealizou palestras e a oferta deempregos, com trs mil vagas esalrios de at 30 mil reais, sen-do que ao todo 7.600 currculosforam cadastrados. Alm disso,contou com desfile de moda, fu-tebol de boto, Sala VIP, EspaoMulher e lanamento de livro dadocente Ktia Macedo, dentreoutras atividades.

    J a Jornada de Gastronomiaapresentou uma cozinha show,que visou interagir os acadmi-cos com as prticas culinrias,alm de estandes para a degus-tao de outros produtos.

    A Jornada de Administrao eAgronegcios, realizada por meiode mini curso nas diversas re-as, exibiu 10 documentrios ela-borados por acadmicos de Ad-ministrao, uma inovao doprofessor Marcos Pintaud, mos-trando empresas diferentes e en-trevistas com seus dirigentes; daFeira Empreender Talentos, quecontou com diversas empresas enovos produtos; e exposio depainis, apresentando prticasde responsabilidade social paraserem desenvolvidas no meio

    acadmico, inovao lideradapelos professores Jussara dePaula, Nayra Karinne e Frederi-co Gomides.

    A Feira Empreender Talentos,com trabalhos desenvolvidos pe-los alunos de Administrao eAgronegcios, sob a orientaode professores, premiou combase nesses critrios: apresenta-o do estande, criatividade,apresentao oral e inovao. Ospremiados em 1 lugar em cate-gorias diferentes: Marketing es-tratgico, UCG Pastis com acriao de um apreciado pastelde arroz com hortel, que teve aorientao da professora EldiaValado de Morais ; Gesto de ser-vios, Loc web, uma locadora vir-tual, que faz reservas de DVDs epagamento com carto de crdi-to, entrega e devoluo a domi-clio, orientado pela professoraNayra Karinne; Fundamentos demarketing, Mecat Filtraes, apre-sentando de forma exemplar ocomposto promocional da em-presa, com orientao do profes-sor Celso Orlando Rosa; e Admi-nistrao de vendas, com o produ-to Bo Bo, onde os alunos apre-sentaram estrategicamente a for-a de vendas, do produto afro-disaco, tambm com orientaodo professor Celso Orlando.

    O empresrio Fernando Maia falou sobre empreendedorismo na abertura do evento O professor e chef Tony Martins deu uma demonstrao na cozinha show

    Incio comauditrio lotado

    Estamos satisfeitos com o re-sultado, at por perceber e enten-der que os alunos ficaram bastan-te entusiasmados e j se prontifi-cando em nos ajudar no prximoevento, como registra a coorde-nadora geral, professora NayraKarinne Bernardes de Menezes.

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    Um novo cenrio preencheu osaguo da rea 1 da PUC Goisnesses trs dias. Ao transitar pe-las diversas atraes da 2 FeiraEmpreender Talentos, o pblico sedeparou com diversas novidades.Como exemplo, no incio da noi-te do dia 9, uma cena chamou aateno dos amantes da culinria:sob olhares atentos e curiosos, ochef Tony Martins, tambm pro-fessor do Departamento de Ad-ministrao, realizou uma cozinhashow montou uma salada, expli-cando toda a receita, ingredientepor ingrediente. Ao contrrio dosprogramas culinrios de televiso,em que o pblico apenas assiste eno aprecia o prato, desta vez ospresentes puderam saborear oproduto final.

    O ambiente ao lado j era to-talmente diferente. O aroma dacozinha ficava para trs e, algunspassos depois, uma sala compos-ta por acadmicos chamava aateno. Todos escutavam as ins-trues da ABRH-GO, organiza-o que oferecia, naquele momen-to, trs mil empregos. O acadmi-co do 6 perodo de Administra-o, Edy Lawson Silva Santos, queatualmente faz estgio no Minis-trio Pblico Federal, dizia queantes mesmo de concluir o cursoj se preocupava em conquistaruma posio no mercado de tra-balho. Como o estgio provis-rio, ele buscou se informar sobreas chances e possibilidades domercado. bom sair da rotinadas aulas. A Feira uma didticadiferente, que proporciona o co-nhecimento de forma mais leve efcil de assimilar. Representa omercado e, a Universidade, a vi-trine, observou.

    Para orientar os presentes, apresidente da ABRH-GO, DilzePerclio, sintetizou a proposta:Trazemos palestras de orienta-o, pois identificamos uma faltade comunicao entre quem quere quem oferece a vaga. Todas asunidades da ABRH no Brasil es-to promovendo palestras neste

    Reitor visitou os estandes e conversou com acadmicosBelisa Monteiro

    ms de novembro e a PUC Goisparticipa desse grande evento.

    Participao dos acadmicos Os acadmicos organizaram

    toda a infraestrutura do evento, apartir da orientao e supervisodos professores. Os estandes po-dem ser vistos tanto do ponto devista criativo, da criao de pro-dutos, e tambm da identificaodo composto mercadolgico nalinha das estratgias, do produ-to, do servio e da praa, disse oprofessor Irineu Gomes.

    O reitor Wolmir Amado, quevisitou estande por estande,acompanhando os trabalhos eprojetos desenvolvidos, conver-sou com os acadmicos e perce-beu o interesse deles, que ultra-passa os limites da sala de aula.A gente sente a iniciativa no sna elaborao do projeto, como nomodo protagonista como eles es-to atuando na Semana. Nota-seclaramente a aplicao da teoria,a projeo de empregabilidade, ea expectativa de desenvolvimen-to no ramo de negcios. isso qued sentido ao nosso projeto edu-cativo, comentou.

    Essa observao pde serconstatada em depoimentos comode Tain Rodrigues, caloura deGastronomia, que, tendo ingres-sado h pouco tempo, j faz umaanlise e projeta seus trabalhos esonhos. Ela informou que, breve-mente, os acadmicos iro parti-cipar de uma cozinha show na Ci-dade de Gois, j que neste mo-mento trabalham com a cozinhabrasileira. O curso o momentode estarmos aprendendo. Plane-jamos viajar para o exterior, que-ro fazer especializao. um cur-so que vem crescendo, j temostrs turmas. Gastronomia no apenas cozinhar, aprender comsua cultura. Quero ser reconheci-da e conquistar novos mundos,afirmou.

    Tmara Ges, do 8 perodo deAdministrao, j iniciou suasprimeiras conquistas. Ela encerra

    este ano a graduao, funcion-ria pblica na Secretria da Sa-de e pretende prestar outros con-cursos na rea administrativa.Esta Feira tem muita importn-cia para quem quer se inserir nocomrcio. Voc aprende a postu-ra do empreendedor, disse.

    Os acadmicos levaram di-versas novidades ao pblico. Osprodutos refletiam a diversida-de dos estandes: de produtos ar-tesanais a automobilsticos, semmencionar os projetos desenvol-vidos em disciplinas. Um deles o Academia PUC, das acadmi-cas Jhose Cardoso e NathliaCaiado, do 6 perodo de Admi-nistrao. Orientadas pela pro-fessora da disciplina Gesto deServios, pensaram numa acade-mia que ocuparia o estaciona-mento da rea 1, com amplo es-pao para ergometria, muscula-o, jump, ioga e aulas aerbicas.Vai promover a sade na facul-dade: o aluno ter um descontona academia, que estar aberta atodos, afirmou a acadmica De-nise Prado, que se encontrava noestande.

    Aps transitar por toda a Fei-ra, o Reitor fez uma avaliao doevento. Das semanas que acom-panhei no curso de Administra-o, com certeza esta teve o mai-or xito, como criatividade equantidade de iniciativa. Hist-rias e depoimentos como os deEdy Lawson, Tain, Tmara eDenise representam o qurum deAdministrao, Eventos, Gastro-nomia e Agronegcios, os quatrocursos que integram a 7 Semana.

    Para o prof. Wolmir, conhecera motivao dos acadmicos algo que estimula e encoraja. com esse sentimento de alegriaque pude presenciar diferentes es-tandes, experincias, atuao, en-volvimento e empolgao, porqueos estudantes esto a. E, claro,tem os professores, que esto ori-entando e liderando to bem. um dos grandes acontecimentosdeste segundo semestre, con-cluiu.

    Colocar em prtica o estu-do realizado ao longo do se-gundo semestre sobre os di-versos tipos de eventos, cap-tao de recursos, logstica etodo o conhecimento em fa-zer uma iniciativa deste por-te. Com esse objetivo, o Des-file Primavera-Vero da PUCGois, planejado e executadodurante um ms pelos alunosdo 2 perodo do curso supe-rior de Tecnologia em Even-tos, sob a orientao da pro-fessora Joyce Vilela, com su-cesso, aconteceu na noite dodia 10, no hall do Bloco G,rea 1.

    No primeiro semestrehouve o Desfile Outono - In-verno da PUC Gois, que tam-bm alcanou sucesso, com apresena de pais dos alunos,familiares, amigos, colegas eprofessores. Os resultadospara os alunos foram imedia-tos, que elogiaram a oportu-nidade em realizar o desfile epela liberdade de participaode todo o processo.

    A segunda edio, maiselaborada e com maiores no-vidades, foi uma seqnciafeita pelos alunos da discipli-na Captao de Recursos. Odesfile teve modelos profissi-onais, da agncia GlobalModels e apoio da megasto-re Riachuelo, patrocinadoradas roupas, calados e aces-srios, com o som e a ilumi-nao a cargo da Arte Up M-dia Produes, as fotos com aempresa Talentos Photo, e amaquiagem e cabelo com oInstituto Embelleze, desta-cou a professora.

    Desfile Primavera-Vero da PUC Gois

    Na visita aos estandes o professor Wolmir Amado conheceu a experincia dos alunos Os alunos participaram de todo o processo de organizao de um desfile de modas

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    Um total de 2.223 alunos daPUC Gois, que neste ano teve 12cursos avaliados, fez a prova doExame Nacional de Desempenhode Estudantes (Enade) no dia 21este ms. A pr-reitora de Gra-duao, professora HelenidesMendona, visitou os locais ondeos testes foram aplicados, parareceber os estudantes, e destacoua importncia dessa avaliao,que assegura um esforo con-centrado para a melhoria do en-sino e de todo o processo forma-tivo. Com indicadores e par-metros claros, que so oferecidospelo Ministrio da Educao, porintermdio dos instrumentos deavaliao dos cursos, as institui-es de ensino superior (IES)podem se organizar pedaggi-ca e metodologicamente, no sen-tido de oferecer uma educaoque ao mesmo tempo em queatende ao perfil do profissionalque o Brasil estabeleceu em suaspolticas educacionais, promovao exerccio pleno da cidadania,com uma formao acadmicaigualitria e eficiente.

    Quem ganha com processosavaliativos dessa natureza so osprprios acadmicos, afirmou apr-reitora de Graduao, pararessaltar o fato do Enade tercomo objetivo principal verificaro desempenho dos estudantescom base nos contedos progra-mticos previstos nas diretrizescurriculares de cada curso degraduao. As universidadesseguem, necessariamente, a pro-posta formativa estabelecida peloMEC. Alm disso, o Enade afereas habilidades e competnciasdos estudantes relacionadas compreenso do conhecimentointerligado realidade nacionale mundial, ressaltou.

    NOTA NO HISTRICOComponente curricular obri-

    gatrio dos cursos de graduao,conforme a Lei n 10.861, de 14de abril de 2004, o Enade tem naparticipao do estudante a con-dio indispensvel para sua co-lao de grau e a emisso do his-trico escolar e do diploma. Esseexame surgiu no Brasil a partirda necessidade de assegurar o

    Mais de dois mil alunos, de 12 cursosda PUC Gois, fizeram o Enade

    processo nacional de avaliaodas instituies de educao su-perior, dos cursos de graduaoe do desempenho acadmico deseus estudantes. O processo ins-titudo pelo MEC com o SistemaNacional de Avaliao da Edu-cao Superior (Sinaes) possuioutros componentes, sendo oEnade importante na medida emque assegura um esforo concen-trado para a melhoria do ensinoe de todo o processo formativo.

    O Exame responsabilidadedas IES, mas, sobretudo, dos es-tudantes. Acredito que se a notaque os estudantes obtm no Ena-de fosse publicada em seus his-tricos escolares haveria maiorempenho deles, afirma a profes-sora Helenides Mendona. Ocontra-senso est exatamente a.Se a lei estabelece que o Enade componente curricular obrigat-rio, sem o qual o acadmico nopode colar grau e nem mesmoreceber o seu diploma, nada maisjusto que essa nota conste noshistricos escolares, como todosos outros componentes curricu-lares obrigatrios.

    importante para o acad-mico ter o seu curso avaliado,pois uma boa avaliao de umcurso e de uma Universidade sig-nifica a valorizao e o reconhe-cimento do seu diploma nas di-ferentes instncias, inclusive nomercado de trabalho, afirmou.Por isso, ela o considera um mo-mento importante para a PUC

    Gois e para os acadmicos, poisseu resultado refletir a propos-ta pedaggica dos cursos.

    ENADEA aplicao do Enade feita

    pelo Instituto Nacional de Estu-dos e Pesquisas Educacionais An-sio Teixeira (INEP), autarquia vin-culada ao Ministrio da Educa-o, que o faz por ciclos avaliati-vos. No Enade deste ano, a PUCGois teve 12 cursos sendo avali-ados: os bacharelados em Biome-dicina, Educao Fsica, Enferma-gem, Fisioterapia, Fonoaudiolo-gia, Medicina, Nutrio, ServioSocial, Terapia Ocupacional eZootecnia, e os tecnolgicos emGesto Ambiental e Agronegci-os, estes dois integrando a provapela primeira vez.

    Os gabaritos do Enade, desti-nado aos alunos ingressantes econcluintes de cursos superiorespara avaliar a qualidade do ensi-no oferecido pelas universidades,pelos centros universitrios e pe-las faculdades, sero divulgadosna tera-feira, dia 23, de acordocom o INEP, e estaro disponveisno endereo www.inep.gov.br. Cer-ca de 650 mil universitrios, emtodo o Pas, participaram do exa-me, que teve dez questes de for-mao geral, comuns a todas asreas, e 30 de conhecimentos es-pecficos. O aluno no precisaatingir uma nota mnima, apenasparticipar da prova.

    PALESTRASNa PUC Gois, a apresenta-

    o do exame aos alunos feitaconstantemente, por meio de pa-lestras e encontros motivacio-nais, ao longo do ano. O intuito dirimir as dvidas dos gradu-andos sobre o processo.

    A coordenadora da Assesso-ria da Pr-Reitoria de Gradua-o (Prograd), Elza Guedes Cha-ves, destacou a importncia doEnade: Um dos motivos para osalunos se empenharem na reali-zao de uma boa prova que odesempenho obtido pelo curso fator de empregabilidade.Alm disso, as polticas pblicaspara distribuio de bolsas e fi-nanciamentos para o ensino su-perior tm como referncia osconceitos obtidos pelos cursosno exame, ressaltou.

    Calendrio ACalendrio ACalendrio ACalendrio ACalendrio Acccccadmico da PUC Gois - Deadmico da PUC Gois - Deadmico da PUC Gois - Deadmico da PUC Gois - Deadmico da PUC Gois - Dezzzzzembrembrembrembrembro / 2010o / 2010o / 2010o / 2010o / 201018 dias letiv18 dias letiv18 dias letiv18 dias letiv18 dias letivososososos03 03 03 03 03 IV Mostra Cultural do Catlica Idiomas CCE/PROEX.06 a 10 06 a 10 06 a 10 06 a 10 06 a 10 Cadastramento e matrcula de calouros 2011.1.08 08 08 08 08 ltimo prazo para entrega CPA da distribuio da carga horria docente dos efetivos e convidados para 2011.1.13 a 17 13 a 17 13 a 17 13 a 17 13 a 17 Matrcula para o Curso de Vero 2011.1.14 a 21 14 a 21 14 a 21 14 a 21 14 a 21 Perodo para comunicao, discusso com alunos e para entrega do grupo de notas finais e freqncia na Unidade Acadmico-Administrativa.18 18 18 18 18 Trmino das aulas do Catlica Idiomas CCE/PROEX.21 21 21 21 21 Avaliao Pblica de Desempenho de Bolsistas BIC/CAC CAC/PROEX.21 21 21 21 21 Trmino das aulas do 2 semestre letivo.24 24 24 24 24 Missa de Natal/Parquia Universitria.25 Na25 Na25 Na25 Na25 Natal /Ftal /Ftal /Ftal /Ftal /Feriado .eriado .eriado .eriado .eriado .31 31 31 31 31 ltimo prazo para pagamento da 6 parcela da semestralidade de 2010/2.

    A pr-reitora Helenides Mendona recebeu e acompanhou os alunos

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    O Sistema Nacional de MeioAmbiente (Sisnama), institudopela Lei 6.938/81, prev a repar-tio de responsabilidades e re-cursos, cooperao e integraoente a Unio, o Estado e os muni-cpios, de forma a consolidar adescentralizao da gesto ambi-ental. Com a preocupao em for-talecer esse Sistema foi realizadode 17 a 19 deste ms, na rea 1da PUC Gois, o 16 SimpsioAmbientalista Brasileiro do Cerrado,com o tema Sisnama e Cerrado Responsabilidade de todos,promovido pela Sociedade Am-bientalista Brasileira do Cerrado(SABC) e coordenado pela Agn-cia Municipal do Meio Ambiente(Amma) de Goinia. A musicistaAlba Franco, do Instituto do Tr-pico Submido (ITS), da PUC

    Simpsio Ambientalista quer fortalecero Sistema Nacional de Meio Ambiente

    Gois, e a Orquestra de Violeirosanimaram a noite de abertura dosimpsio.

    Foram 11 minicursos, dos quaisdois ministrados por professoresda PUC Gois: Cidades sustent-veis e bioma Cerrado, com o pro-fessor mestre John Mivaldo da Sil-va, e Biodiversidade da fauna docerrado, com o professor mestreRoberto Malheiros, do ITS; a mesaredonda, sobre Cdigo Florestalna gesto sustentvel do Cerrado,mediado pelo professor MarcoAntnio Vezzani, presidente daSABC e docente da PUC Gois,com a participao do cientistapoltico e professor Slvio CostaMattos; e dois eventos integrados:11 Jovem ABC, na Vila Ambien-tal, em Goinia, e Feira ExpoCer-rado, na rea 1.

    Do Cerrado baiano para ogoiano. Natural de Correntina,BA, o professor Altair Sales Bar-bosa idealizou e concretizou pro-jetos reconhecidos em escala in-ternacional. Um deles, muitoprximo: o Instituto do Trpico

    do Submido(ITS), da PUCGois, fundado edirigido por ele,que abriga, entrevrios projetos, oMemorial do Cerra-do, um ambienteonde o visitantefaz uma retros-pectiva histrica,ambiental e antro-polgica de umdos biomas commaior biodiversi-

    dade da Terra.Altair graduado em Antro-

    pologia pela Universidade Cat-lica do Chile e doutor nessa reado conhecimento pelo Smithsoni-an Institution National Museum OfNatural History, em Washington,

    nos Estados Unidos. Numerosostrabalhos publicados envolvendolivros e mais de cem artigos ci-entficos no Brasil e no exteriorcompem o seu currculo. A pu-blicao mais recente Andari-lhos da claridade: os primeiroshabitantes do cerrado, de 2003e reeditado em 2005.

    Nesta entrevista, ele discorresobre os projetos desenvolvidosno ITS, o retorno das comunida-des, o debate contemporneo so-bre a questo ambiental e o de-safio que as universidades viven-ciam no Pas. No Brasil, a Uni-versidade tem necessidades eexigncias muito maiores, por-que tem a misso de fazer tudoaquilo que toda universidadedeve fazer, que recuperar sele-tivamente o conhecimento acu-

    mulado por meio dos tempos etransmitir esse conhecimentocom seriedade e aplicabilidade,observou. Os programas do ITS,so voltados para um pblicobem diversificado. O Cerrado considerado em toda sua dimen-so e se ramifica em vrias ra-zes: projetos culturais, como ogrupo Sons do Cerrado; cientfi-cos, que estimulam a pesquisa;pedaggicos, de extenso, entreoutros.

    Para Altair, o conhecimentosobre a questo ambiental deveser acompanhado da tomada deconscincia das pessoas. O ho-mem que cresce num ambientedesorganizado, cheio de entropi-as, tem a tendncia de se tornartambm desorganizado, ambien-tal, social e mentalmente.

    Vrios encontros regionais,de acordo com o presidente daAmma, Clarismino Pereira Jni-or, foram realizados para fomen-tar a participao integral dosmunicpios na gesto da polticaambiental. Para se implantaruma poltica nacional efetivapara o meio ambiente necess-rio que os trs rgos federadossejam preparados. Quanto maisse fortalece os rgos da gestoambiental, mais se protege os re-cursos naturais, afirmou.

    A pr-reitora de Ps Gradua-o e Pesquisa, professora-dou-tora Sandra de Faria, informouque a PUC Gois participou dosimpsio por meio da SABC, com-posta e presidida por professo-res da Universidade, e colaboracom outras frentes de atuao.Juntamente com apoio logsticoe infraestrutura, sediou no hall darea 1, a ExpoCerrado, feira deprodutos e alimentos aberta atoda comunidade. Participamostambm com a pesquisa, comprofessores e com a vivncia que

    essa instituio tem na defesa,compromisso e preservao doCerrado.

    Um dos principais ambienta-listas brasileiros e diretor do ITS,da PUC Gois, o professor dou-tor Altair Sales Barbosa foi home-nageado na abertura do simpsio,por sua atuao em defesa doCerrado. Na ocasio, destacou aimportncia de se canalizar aesconcretas para a efetiva preser-vao do Cerrado. Se a gente foravaliar, a situao do bioma hoje pior do que em relao h 16anos, mas pelo menos uma se-mente est sendo plantada e, pro-vavelmente, um dia ir germinare promover uma revoluo e umatransformao maior, idealizou.

    O Presidente da Amma ressal-tou o trabalho desenvolvido porAltair: uma pessoa que enri-quece muito a PUC Gois, o nos-so estado e o Brasil. o idelogodo Memorial do Cerrado e uma daspessoas que mais entendem daparte ambiental e antropolgicadeste bioma, enalteceu.

    Fomentando a participao

    A condecorao no me modifica: continuo criticando ebuscando solues para os problemas ambientais e sociais.

    Entrevista: Professor Altair Sales Barbosa

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    SAO foco do 16 Simpsio Ambien-talista do Cerrado foi o Sistema Naci-onal do Meio Ambiente. Com a suaefetivao o que muda na gesto am-biental e que benefcios pode trazer sociedade?

    O Brasil um Pas que possuivrias regulamentaes ambien-tais, todas elas baseadas em reali-dades diferentes, com muitos v-cios burocrticos, concebidos en-tre quatro paredes. Algumas des-sas regulamentaes so boas, po-rm o que se faz necessrio criarcondies democrticas e impar-ciais para sua aplicabilidade.

    Como o senhor recebe a homena-gem do Simpsio?

    J tive a honra de receber in-meras homenagens, condecora-es, ttulos de cidadania e reco-nhecimento cientfico tanto emGois, como em outros estados daFederao e tambm fora do Bra-sil. O fato me deixa muito alegre,mas ao mesmo tempo provocauma sensao estranha. como seum filme comeasse a passar namente, fazendo-nos relembrar, detodos ou quase todos aqueles quecontriburam para a concretizaode alguns objetivos. Lembramosda infncia, da primeira escola, doscolegas, dos amigos, das oportu-nidades que aparecem na vida.Percebemos que no fundo, bem nomago, temos a obrigao de com-partilhar com todos eles a distin-o recebida. Outro fato importan-te que o ritual do reconhecimen-to ou da condecorao no modi-fica em nada o meu modo de ser:continuo criticando o que deve sercriticado, e buscando soluespara os problemas ambientais econseqentemente sociais. Conti-nuo mantendo a coerncia e culti-vando a humildade, a criativida-de e a discrio, elementos queacredito constiturem a base dacompetncia.

    Na contemporaneidade se discutemuito a temtica ambiental. O senhoracha que o debate conduzido de umamaneira correta?

    O debate atual sobre meio am-biente, na maioria das vezes, noest sendo conduzido de formacorreta, flutua ao sabor dos inte-resses econmicos e polticos.Quem manipula este debate ogrande capital, que considera queaes paliativas sejam capazes deimpedir os grandes prejuzos am-bientais, que viro a ocorrer. Istoporque no lhes interessa a Hist-ria Natural, o passado. Por isso,pouco importa com o que vir aser do futuro. So poucos os abne-gados que lutam por um ambien-te saudvel. So poucos os quesabem que o processo de sociali-zao do homem mais comple-xo do que se imagina. Portanto, soconscientes que o homem que cres-ce num ambiente desorganizado,cheio de entropias, tem a tendn-cia de se tornar tambm desorga-

    nizado, ambiental, social e mental-mente. Alm do mais, torna-se ne-cessrio nos debates uma maiorfundamentao cientfica. im-portante compreender a dinmicada ecologia, para no se cair nasbanalidades.

    Como a Universidade pode reali-zar aes concretas para que a preser-vao do meio-ambiente seja uma rea-lidade para as presentes e futuras ge-raes?

    de relativa dificuldade iden-tificar quais so os objetivos deuma Universidade no contexto deum Pas de escala continental ecarente de muitas estruturas, como o Brasil. A Universidade no pri-meiro mundo uma ilha, umparaso do ponto de vista dos quetem o privilgio de pensar, de re-fletir, de pesquisar, de ensinar comcerta tranquilidade para transmi-tir o conhecimento acumulado e osconhecimentos em produo. Porfim, ainda tem a misso de fazeruma guerra permanente contra afalta de estruturas e contra a po-breza econmica e espiritual. Apesquisa precisa se alinhar aosgrandes temas motivados pelosproblemas do mundo atual. AUniversidade deve aproveitar commuito mais estratgia, com muitomais senso de realidade, todas asoportunidades para se fazer umacincia a servio dos grandes pro-blemas atuais e a servio do ho-mem. O investimento nas univer-sidades pblicas muito irrisrio.A transformao das escolas tc-nicas profissionalizantes em insti-tutos de nvel superior um enga-no. Falta pesquisa de peso. ne-cessrio abrir portas para a quali-dade e no para a quantidade.Torna-se tambm necessrio pro-porcionar a quem, ao longo dosanos, mostrou competncia. Nes-te contexto, algumas universida-des particulares e comunitrias,que so tradicionais, e que a du-ras penas procuram cumprir suamisso, deveriam ser vistas deoutra forma pelo Governo Fede-ral. Se algum dia isto acontecer,tenho plena certeza que as futurasgeraes podero ser poupadas deproblemas serissimos que j sedespontam no horizonte.

    Quando surgiu a ideia de criaodo Memorial do Cerrado?

    A ideia da criao do Memorialdo Cerrado j estava presente noPlano Diretor do Instituto do Tr-pico Submido, implantado em1992. Nos primeiros anos de exis-tncia, o ITS implementou outros

    projetos em Goinia, no interior deGois e outras regies do Brasil. OMemorial do Cerrado, um projetoque integra as reas de Educaodo ITS, comeou a ser construdoem 1977 e foi inaugurado em 21de setembro de 1999. poca desua inaugurao ainda no existi-am a Aldeia Timbira, a rplica daFazenda Baraunas e o Quilombo,que foram inaugurados em 18 deabril de 2002 e 19 de setembro de2003, respectivamente. De acordocom o plano original, o Memorialainda uma obra inacabada. Fal-tam alguns espaos a serem cons-trudos, como a reconstituio deum garimpo e o Teatro Colonial,que constituir o corpo da facha-da da igreja da Vila Cenogrficade Santa Luzia.

    No Memorial h um resgate dahistria, desde a poca primitiva atos dias atuais. Qual a inteno de seestimular essa retrospectiva?

    A inteno fazer com que ovisitante perceba os fatos dentro deuma viso global. E que possa ob-ter certo embasamento terico, nopara explicar, mas pelo menos en-tender como os fenmenos acon-teceram e como podem vir a acon-tecer, do ponto de vista da Hist-ria Natural e das Geocincias. Noaspecto antropolgico, a exposioirradia elementos que obrigam ovisitante a refletir sobre nosso pas-sado, perceber os erros cometidos,para possivelmente no repeti-los.Uma questo interessante a ressal-tar que a exposio, ao tentarmostrar o passado, inevitavelmen-te, traz luz o presente e isto criano inconsciente das pessoas umainterrogao sobre a nossa quali-dade de vida e a questo da sus-tentabilidade.

    O senhor uma referncia pelosprojetos que desenvolve. De onde sur-giu a paixo pelo Cerrado?

    O interesse pelo estudo doCerrado foi surgindo naturalmen-te. Cada vez que estudava a An-tropologia do Cerrado, nos seusaspectos da pr-histria e etnogr-ficos fui percebendo que a quasetotalidade do que havia sido es-crito no casava com a realidade.Aos poucos fomos criando e mo-tivando projetos multidisciplina-res, desenvolvidos por bolsistas,alunos e professores, ao longo dotempo, que contriburam para re-forar esta nossa teoria. Hoje sabido que o Cerrado guarda umadas maiores biodiversidades da

    Terra e que sua existncia im-portante para o equilbrio da vidano planeta. Com a ajuda de vri-os projetos cientficos, baseadosno Cerrado, contribumos paraaperfeioar algumas teorias antro-polgicas, dentre as quais a Eco-logia Cultural. Este fato, inevita-velmente, teve reflexo em diver-sos outros campos do conheci-mento humano, que passou a vero Cerrado com outros olhares.

    Como tem sido o retorno dos visi-tantes e das pessoas que conhecem osprogramas do ITS?

    O ITS tem influenciado positi-vamente na mentalidade das pes-soas, porque elas passam a conhe-cer melhor o Cerrado e, por con-sequncia, propor projetos que ovalorizem. Vrias iniciativas em-presariais aproveitando recursosdo Cerrado surgiram no ITS, des-de a confeco de produtos comes-tveis, como bolos, biscoitos, pico-ls, sorvetes, doces, bebidas, pro-dutos artesanais e obras culturaise cientficas, como peas teatrais eteses de doutoramento. A prpriadisseminao do nome Cerrado,antes to estereotipado, ganhouressonncias positivas. As escolasque visitam o Memorial do Cerradocotidianamente voltam vrias ve-zes e incluem esta prtica nos seuscalendrios. As pessoas que visi-tam os outros projetos do ITS,como o viveiro, os laboratrios ci-entficos e os diversos museus jimplantados, ficam sensibilizadospela dimenso do trabalho.

    Para quem so dirigidos o progra-mas do ITS e qual o objetivo deles?

    O ITS tem numerosos progra-mas, muitos dos quais se desdo-bram em projetos. Estes progra-mas so de natureza diversa e seenquadram nos objetivos que mo-tivaram a criao do Instituto: es-tudar e divulgar o Cerrado emtoda sua dimenso, considerandoos aspectos fsicos, biticos e hu-manos. Portanto tem projetos es-tritamente cientficos, pedaggi-cos, culturais e cientficos, como o caso do projeto Sons do Cerrado.Existem tambm os projetos deextenso, que so desdobrados pormeio de inmeras aes. Portan-to, os projetos do ITS se destinama um pblico diversificado.

    A sociedade tem conscincia sobrea importncia do bioma Cerrado?

    A sociedade hoje j tem conhe-cimento sobre a importncia doCerrado, mas de maneira geral notem conscincia, pois o ato de serconsciente exige mudanas radi-cais de atitudes e aes. Muitasdessas aes no interessam que-les que tm o poder de planejar eexecutar, e por isso cada dia quepassa levam consigo uma parte doCerrado. Mesmo com todo conhe-cimento, a situao atual do bio-ma pior, ao se comparar com asituao de 10 anos passados.

    A pesquisaprecisa se alinhar

    aos grandes temas,motivados pelosproblemas domundo atual

    Poucos os abnegadoslutam por um ambientesaudvel. So poucos osque sabem que o proces-

    so de socializao dohomem mais complexo

    do que se imagina

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    AL Graduados pela PUC Gois que se destacam Participao Internacional da PUC Gois

    Edson Jos Ferrari, que graduou-se emDireito pela PUC Gois no dia 8 de marodeste ano, conselheiro do Tribunal deContas do Estado, instituio que j presi-diu e da qual atualmente vice-presiden-te. Tambm graduado em ComunicaoSocial, habilitao em Jornalismo, pela Uni-versidade Federal de Gois, e ps-gradua-do em Marketing pela Faculdade Cambury,

    atuou como jornalista na TV Goya, Folha de Goyaz, Rdio Exe-cutiva, Rdio Clube e TV Brasil Central.

    Ferrari foi auxiliar de servios administrativos na Prefeitura deGoinia (1976/81), funcionrio do Banco do Estado de Gois (1988/96), secretrio-adjunto da Secretaria de Comunicao do GovernoHenrique Santillo (1987/89); conselheiro fundador da Fundao Lei-de das Neves; assessor de gabinete do ministro Henrique Santillo;chefe de Gabinete da Secretaria de Comunicao Social da Prefei-tura de Goinia (1997/98), e secretrio particular do governadorMarconi Perillo (1999/2004). Conselheiro do TCE desde fevereirode 2004, em 2007 assumiu a sua presidncia, sendo reeleito para agesto de 2008.

    Misso do MEC no JapoDocente da PUC Gois, da qual foi reito-

    ra, e conselheira do Conselho Nacional deEducao, do Ministrio da Educao, atu-ando na Cmara de Educao Bsica, a pro-fessora Cllia Brando Alvarenga Craveiroparticipou, de 8 a 19 deste ms, no Japo, pelasegunda vez naquele Pas, de trabalho comas escolas de brasileiros. A misso, organiza-da pelo MEC, objetivou avaliar as escolas queatendem brasileiros naquele Pas, funo do

    CNE, que acompanha esses colgios.Houve visitas e seminrios pedaggicos para dirigentes de esco-

    las brasileiras. A misso esteve na Escola Novo Damasco, em Ueda;reuniu-se na Embaixada para discutir os rumos do Encceja e a logs-tica desses seminrios, realizando o primeiro em Tquio; teve reu-nio com o setor educacional dos consulados brasileiros em Hama-matsu, onde realizou outro seminrio; e visitou o Colgio Isaac Newton,em Nagia, e a Escola Expresso.

    Festival de Cinema e Vdeo de PortugalDocente do Departamento de Filosofia e

    Teologia da PUC Gois, onde leciona a disci-plina Filosofia, o professor Amarildo Pessoaparticipou em Portugal, com dois filmes, Ma-rimbondo Amarelo e Sonho de Humanida-de, do 16 Festival Internacional de Cinema eVdeo de Ambiente da Serra da Estrela (CineEco),encerrado no dia 23 de outubro, em Seia, na-quele Pas. Esse Festival acontece anualmentenesse ms, de forma ininterrupta, desde 1995,e dedicado temtica ambiental, com a par-ticipao de mais de 400 documentrios, de

    30 pases, dos quais selecionam 50 da categoria internacional e ou-tros 50 da lusofonia.

    Ele recebeu meno honrosa por Sonho de Humanidade, do Jride Extenso do CineEco, que seleciona os filmes que vo percorrerPortugal no ano seguinte.

    Vencedor do 10 Festival Goinia Mostra Curtas, na categoria Me-lhor Filme, dentro da competio Curta Mostra Gois, Amarildo rece-beu o prmio no dia 10 desse ms; e tambm ganhou, neste ano, oTrofu Sapuari, de Melhor Vdeo Digital e Melhor Atriz, para LucianaCaetano, e Prmio Sindcine de Melhor som, para Victor Pimenta, do VFestival de Cinema de Atibaia, SP. Ainda, conquistou o Prmio MelhorCurta Goiano do V FestCine Goinia, de 2009.

    Sinopse do documentrio Sonho de Humanidade: A domestica-o dos psitacdeos transparece o sonho antigo dos humanos de vi-ver em harmonia com a natureza; promessa de felicidade que escon-de um drama: no podemos ter um pssaro voando na mo. Odocumentrio de 2009.

    Congresso na FranaA professora doutora Vannzia

    Leal, do Departamento de Psicolo-gia da PUC Gois, participou emLille, na Frana, do III CongressoInternacional de Psicologia, organiza-do pelo Grupo Setorial da Federa-o Internacional de Universidades

    Catlicas (FIUC), nos primeiros dias deste ms, na UniversidadeCatlica. Ela teve seu artigo Social-Educative Methodology to Fa-mily Development aprovado pela Comisso Tcnica, por mrito,para comunicao oral, quando mostrou a proposta de prtica in-vestigativa a ser desenvolvida com alunos da PUC Gois por meiode um trabalho realizado com famlias em trs bairros de Goinia:Jardim Novo Mundo, Vale dos Sonhos e Parque Santa Cruz, cujosmoradores constituem os sujeitos colaboradores da pesquisa.

    Ela integra a equipe de pesquisadores da rea de Cincias Hu-manas, representante da PUC Gois junto FIUC, no Projeto Fam-lias brasileiras em situao de conflitividade: dimenses scio-his-tricas, jurdicas, culturais e subjetivas - Goinia-Gois - 1980-2012;e viajou com trs alunas do curso de Psicologia da PUC Gois: Luci-ane Mols (aluna pesquisadora/bolsista da equipe FIUC), Ana PaulaNasciutti e Saliza Duarte.

    Jos Eliton de Figueiredo JniorGraduado em Direito pela PUC Gois, em

    1996 e com atuao em Direito Eleitoral, JosEliton de Figueirdo Jnior, 38 anos, do Par-tido Democratas, foi eleito Vice-Governadorde Gois nas eleies de outubro deste ano.Ele integrou a coligao Gois Quer Mais (PRB/ PTB / PSL / PPS / DEM / PRTB / PHS /PMN / PTC / PSDB / PT do B), lideradapelo candidato a Governador, senador Mar-coni Perillo, do PSDB, que obteve 1.551.132votos (53.0% do total), no segundo turno, re-

    alizado no dia 31. Ele faz parte da Comisso de Notveis, entre elesministros de tribunais superiores, criada pelo Senado para reescrevero Cdigo Eleitoral.

    Natural de Rio Verde, no Sudoeste goiano, ele viveu parte de suavida em Posse, cidade onde seu pai foi prefeito, na regio Noroeste doestado. Atuou, nas ltimas trs eleies, como advogado do Democra-tas, e preside o DEM Empreendedor, rgo de estudos e planejamentodo partido. tesoureiro do Instituto Goiano de Direito Eleitoral e mem-bro da Comisso de Direito Poltico e Eleitoral da Ordem dos Advoga-dos do Brasil, Seo de Gois. casado e pai de trs filhos.

    Milca Severino PereiraGraduada em Enfermagem pela ento Uni-

    versidade Catlica de Gois, em 1979, e emEnfermagem e Obstetrcia pela UniversidadeFederal de Gois, em 1985, por onde se espe-cializou em Enfermagem do Trabalho, a pro-fessora Milca Severino Pereira goiana de Ita-rum. Ela tem mestrado pela Escola de Enfer-magem de Ribeiro Preto, da Universidadede So Paulo, em 1987, quando defendeu dis-sertao sobre Infeco hospitalar no Brasil:Um enfoque sobre seu controle, e doutorado

    em Enfermagem tambm pela USP, em 1990, com tese sobre InfecoHospitalar Estrutura bsica de vigilncia e controle. Foi bolsista pro-dutividade em pesquisa do Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientfico e Tecnolgico (CNPq), de 1991 a 2002; membro da Associa-o Brasileira de Enfermagem, da Associao Paulista de Estudos eControle de Infeco Hospitalar, membro do Conselho Editorial da Uni-versidade do Estado do Rio de Janeiro, da Associao Goiana de Estu-dos e Controle de Infeco Hospitalar, e consultora da Revista LatinoAmericana de Enfermagem. Honor Society of Nursing- Sigma ThetaTau International.

    Na PUC Gois desde 1980, atualmente Professora Adjunto II.Foi reitora da UFG por dois mandatos consecutivos, de 1998 a 2006,

    e secretria de Estado da Educao de Gois desde 2006.

    Edson Ferrari

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    Como a sade do trabalhadorinicia com a preveno, que cons-titui um grande passo para a suaproteo e integridade psicofisio-lgica, a PUC Gois deu incio aum programa de atividades pre-ventivas e curativas com o seuquadro de pessoal. Trata-se doprojeto que oferece aos emprega-dos da instituio um suporte dacinesioterapia laboral e da ginsti-ca laboral integradas, proporcio-nando melhor qualidade de vidaaos seus servidores, gerando refle-xos positivos instituio, ao meioambiente e sociedade.

    Prevenir significa elevar aqualidade de vida e reduzir gas-tos, disse a coordenadora do De-partamento de Recursos Humanosda PUC Gois, professora Elis Re-gina de Oliveira. As despesas de-correntes dos acidentes so eleva-dssimas e, sem a menor dvida,estes custos poderiam estar sendousados para melhorar a qualida-de de vida do trabalhador.

    ParceriaPara a viabilizao deste pro-

    jeto foi estabelecido, em julho des-te ano, uma parceria com o Depar-tamento de Enfermagem, Nutrioe Fisioterapia da PUC Gois, peloqual a Equipe de Fisioterapia, jun-tamente com a Equipe tcnica doPrograma AlongaRH, da Seo deDesenvolvimento de Recursos Hu-manos, da Coordenao de Recur-sos Humanos (SDRH/CRH), rea-liza atividades preventivas e cura-tivas.

    Um objetivo importante daparceria ampliar a viso do alu-

    Com o AlongaRH, preveno sade

    no em relao ao aprendizado narea da sade do trabalhador, fa-zendo uma grande integrao en-tre estas duas reas do conheci-mento: Fisioterapia e EducaoFsica.

    Novos hbitosOs estagirios da Fisioterapia

    e da Educao Fsica esto atuan-do de forma preventiva, incenti-vando os trabalhadores a novoshbitos de vida, desenvolvendo nainstituio uma nova cultura sau-dvel de conscincia corporal epostura, gerando um bem-estar f-sico e emocional no ambiente detrabalho. As aes curativas fica-ro sob a responsabilidade dos es-tagirios da Fisioterapia, que aten-deram aos empregados com pato-logia osteomuscular de origem di-versa, inclusive ocupacional, fa-zendo com que o tratamento sejarealizado no prprio ambiente de

    A Praa de Convivncia darea 1 da PUC Gois ganhouneste ms 30 novos bancos, comvariadas cores, dispostos em fi-las nos dois lados da praa, for-mando uma composio crmi-ca com as fachadas e os vasos deplantas, o que proporcionaquele ao espao uma paisagembuclica, aconchegante e bela.

    Com a colocao dos ban-cos, a Universidade conclui o

    Praa de Convivncia da rea 1

    trabalho, em um local adequado.Neste primeiro momento, o

    Projeto Piloto conta com o apoioda Equipe tcnica do Servio deAtendimento em Sade (SAS) e daSeo de Segurana e Medicina doTrabalho (SESMT), onde os servi-dores desse local j esto sendo be-neficiados. O Centro de Processa-mento de Dados (CPD) e o Labo-ratrio da rea da Sade (LAS)so tambm os outros lugaresonde tambm teve incio o ProjetoPiloto. Estamos muito otimistasquanto aos resultados desta novafase do Programa AlongaRH emparceria com o Curso de Fisiote-rapia, disse.

    EstgioNa PUC Gois o Estgio Cur-

    ricular Obrigatrio de Preventivado curso de Fisioterapia super-visionado pela fisioterapeuta dotrabalho Zingarah Mjory Trres

    de Arruda, com o apoio de seteestagirios do 9 perodo do cursode Fisioterapia da instituio: Fer-nanda Massi Mendes, Joo GomesDias Neto, Giovanna Gonalves deOliveira Rocha, Natlia Alves deOliveira, Vincius Nascimento Sil-va, Rone Robson Ribeiro e Paulade Oliveira Manata Sardinha.

    O Projeto Piloto coordenadoe supervisionado pela educadorafsica e fisioterapeuta Andra Ma-ria Kamil Malta, da Equipe Tcni-ca do Programa AlongaRH, como apoio do estagirio do curso deEducao Fsica Gustavo Alvesdos Santos.

    Proposta de complementaodas aes do Programa Alonga-RH; realizao do Programa dePreveno da Hipertenso Arteri-al; aplicao de questionrios; erealizao dos Programas de Fisi-oterapia Laboral e de Prevenoaos Riscos Ergonmicos.

    projeto de humanizao da rea,que antes, do lado do Bloco F,era ocupada por um jardim sus-penso, que causava infiltraesna laje e impedia o trnsito deestudantes no local, disse o pr-reitor de Administrao, DanielBarbosa.

    Com o novo desenho arqui-tetnico dessa rea de convivn-cia, o preldio das aulas ficarmais tranquilo e mais interativo.

    Alunos do cur-so de Formao doCorpo de Bombei-ros de Gois reali-zaram aula de si-mulao de aciden-tes com produtosperigosos no dia 4deste ms, na rea3. De acordo com aprofessora SandraLonghin, do De-partamento de Qumica da PUCGois, a atividade fruto de in-tercmbio entre a Universidadee essa instituio militar. Elesno tm laboratrios, s aulastericas. Essa atividade objetivademonstrar situaes com pro-dutos perigosos que ocorrem co-tidianamente. Colaborando comos bombeiros, colaboramos coma sociedade. um conhecimentoa servio da vida, ressaltou.

    J a segunda vez que uma

    turma do Corpo deBombeiros realiza au-las prticas na PUCGois. A parceria tema mediao do egres-so em Qumica pelaUniversidade, Wan-derley Valrio de Oli-veira, que 1 tenen-te e desenvolve dis-sertao de mestradona PUC Gois.

    importante o intercmbioentre instituies, porque no s o bombeiro que atende umaocorrncia com produtos perigo-sos. Todos devem saber comoproceder nessas horas, afirmouo professor que, atualmente leci-ona a disciplina Produtos Perigo-sos nesse curso de formao dosbombeiros. A aula tambm con-tou com a participao dos calou-ros do curso de Qumica da PUCGois.

    Bombeiros realizam aula prtica

    Fisioterapeuta Zingarah orienta Norton Equipes de Fisioterapia e do Programa AlongaRH que desenvolvem o trabalho

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    Prmios, homenagens e poesiamarcaram o cenrio da Sala Ger-cina Borges, do Palcio das Esme-raldas, na noite do dia 17 destems, na cerimnia anual do Con-selho Estadual de Cultura (CEC),que rene artistas e autoridadesdo meio poltico e acadmico paraa entrega do Trofu Jaburu, dasmedalhas do Mrito Cultural edos diplomas Destaque Cultural doAno, reconhecendo projetos e tra-balhos na rea cultural goiana.Diretor do Instituto de Pesquisase Estudos Histricos do BrasilCentral (IPEHBC), da PUC Gois,o tcnico em documentao his-trica Antnio Csar Caldas Pi-nheiro recebeu a Medalha do M-rito Cultural pelo seu trabalho narea de Patrimnio e Memria.

    A solenidade, realizada sem-pre nesse dia, desde a morte dapianista Belkiss Spencire Carnei-ro de Mendona, em 2005, foi es-tabelecida como oficial com o ob-jetivo de perpetuar a memria damusicista e valorizar a premiaodos artistas que se destacam acada ano.

    A principal homenageada des-te ano, com o Trofu Jaburu, fun-dido em bronze pela artista pls-tica Neuza Moraes, foi a profes-sora Lena Castello Branco Ferrei-ra de Freitas, historiadora e pes-quisadora, que se aposentou pelaUFG e lanou, recentemente, a bi-ografia Poder e Paixo: A sagados Caiado. A escritora pene-trou em um perodo rico e singu-lar da histria poltica de Gois edecifrou todos os enigmas, pro-porcionando aos leitores um tex-to de exuberante qualidade, afir-mou a Primeira Dama do Estado,Raquel Rodrigues, que apresentouigualmente as congratulaes a to-dos que receberam as medalhasde destaque e os diplomas nestaedio.

    Diretor do IPEHBC homenageado na entrega do Trofu Jaburu

    A presidente do CEC, profes-sora Annunziata de Oliveira,tambm coordenadora de Arte eCultura da PUC Gois, disse queas categorias da premiao reco-nhecem valores distintos. Os di-plomas so entregues aos artistasque realizaram trabalhos de rele-vncia nos ltimos 12 meses. Asmedalhas de Mrito Cultural con-decoram os fazedores de cultu-ra que j apresentam uma car-reira consolidada. Quem dedicouuma vida inteira cultura, porsua vez, contemplado com ahonraria mxima, o Trofu Jabu-ru, destinado a uma personalida-de por ano e que vem se firman-do ao longo desses 30 anos por-que feito com muita seriedade,no se distribui gratuitamente, feito com muita clareza e isen-o, afirmou.

    Patrimnio e memriaUm acervo com mais de trs

    mil livros, 15 mil documentos, 20mil fotografias e 50 mapas. Como propsito de investigar as ra-zes histricas e culturais do Bra-sil Central, o IPEHBC foi criadoem 1996 pela Sociedade Goianade Cultura, mantenedora da

    PUC Gois. Foi em funo do re-conhecimento deste projeto, quea CEC concedeu a medalha demrito ao diretor do IPEHBC. Oreitor Wolmir Amado, que fez aentrega dos diplomas Destaquesdo Ano, observou que a PUCGois vem sendo homenageadatodos anos, pelos projetos desen-volvidos por professores e pes-quisadores na rea cultural emGois.

    Isso significa que a institui-o tem dado uma contribuiohistrica para a cultura no esta-do. Cumprimento o Antnio Cal-das, e que esse prmio seja umincentivo a mais para que ele con-tinue com esse esforo, dedica-o e generosidade mpar para aUniversidade. um prmio queno recebido aleatoriamente. resultado de um trabalho rduoque ele faz no campo da cultura,pela mediao desse Instituto,declarou o reitor.

    Fico muito feliz e honradocom essa medalha, porque, naverdade, essa homenagem per-tence PUC Gois, onde pudeme especializar na parte de me-mria e histria, reconheceu ohomenageado.

    Integrante da AcademiaGoianiense de Letras(AGnL), o reitor da PUC Goi-s, Wolmir Amado, partici-pou da inaugurao da sedeprovisria e da biblioteca daentidade Porto do Confrade,no dia 18 deste ms. Funda-da em 2005, h apenas umms a AGnL conta com umespao para a realizao dereunies uma sala alugadano Edifcio Itamaraty, no Centro.

    No evento, o reitor doou algunslivros da Editora PUC Gois paraa AGnL. uma satisfao fazerparte de um processo de socializa-o do conhecimento e poder con-tribuir com o acervo da entidade.

    Livros para Academia Goianiense de Letras

    Temos um trabalho forte nestesentido na Universidade. Recen-temente, doamos vrios exempla-res para bibliotecas da frica,disse.

    A presidente Maria Lusa Ri-beiro agradeceu o gesto e desta-

    O homenageadoDiretor do IPEHBC desde

    2005, Antnio Caldas, 43 anos, goiano de Itabera. Foi semi-narista agostiniano, do Semin-rio Me do Bom Conselho, da Or-dem dos Eremitas de SantoAgostinho, que tinha sede emGoinia e foi transferida paraSo Paulo. Graduou-se em Di-reito pela UFG, em 1989, fez es-pecializao em Cultura, Me-mria e Linguagem, em 2001,pela PUC Gois, e tem mestra-do em Histria pela UFG, con-cludo em 2003, quando defen-deu dissertao com o ttulo Otempo mtico das cidades goi-anas. Mitos de origem e inven-o de tradies.

    Ele trabalhou no ArquivoHistrico Estadual de Gois, de1990 a 1996, ano em que ingres-sou no IPEHBC. autor dos li-vros Estrias e sonhos, poe-sias, 2001, e Troncos e vergn-teas, genealogia, 2003, ambosem parceria com o tio, ZanonePinheiro, e Dirio de viagemdo Baro de Mossmedes.1771 a 1773, transcrio e es-tudos paleogrficos, de 2007,em parceria com o professorGustavo Neiva Coelho, daPUC Gois. Integrou o ProjetoBaro do Rio Branco, da Socie-dade Goiana de Cultura, man-tenedora da PUC Gois, e Mi-nistrio da Cultura, com apoiodo Banco de Boston, organizan-do e catalogando a documen-tao goiana existente no Ar-quivo Histrico Ultramarinode Lisboa, Portugal, reunindodocumentos de 1731 a 1822,sobre os quais publicou catlo-go e que se encontram noIPEHBC, microfilmados e digi-talizados, a disposio dos pes-quisadores. Idntico trabalhofoi feito no Piau, referente aossculos XVII a XIX., igualmen-te publicando catlogo. Em2009 conquistou o primeiro lu-gar do Concurso de Monogra-fias Fecomrcio, da Federaodo Comrcio do Estado de Goi-s, com o trabalho Histria docomrcio em Gois.

    membro do Instituto His-trico e Geogrfico de Gois eda Academia Itaberina de Le-tras e Artes, e scio correspon-dente das Academias de Letrasde Bela Vista da Gois, Cata-lo, Inhumas e Trindade.

    Antnio Caldas ladeado por Milca, Annunziata, Raquel Rodrigues, Linda Monteiro e Reitor

    cou as prioridades da AGnL.Estamos trabalhando parabuscar recursos federais, esta-duais e municipais, por meiodas leis de incentivo cultura,para viabilizar diversos proje-tos. Um deles a compra de umnibus para disponibilizar li-vros para o pblico leitor empraas da cidade, adiantou.

    Na solenidade esteve presen-te grande parte dos acadmicos

    da entidade so 40 membros ti-tulares, 45 correspondentes e 26honorrios. O evento serviu tam-bm para que os confrades fossemfotografados - as imagens irocompor uma galeria que ser inau-gurada em breve.

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    A PUC Gois ampliou o seuParque Tecnolgico da rea 3,com a inaugurao no dia 12 des-te ms, em ato presidido pelo rei-tor Wolmir Amado, dos labora-trios do Bloco G, de EngenhariaEltrica, que atendem a cerca de4.500 alunos dos cursos da Enge-nharia, Arquitetura e Design. So11 salas: uma da Coordenao,uma da manuteno de equipa-mentos e nove para experimentosespecficos (Simulao, Inform-tica, Automao, Telecomunica-es, Instrumentao, Sistemas dePotncia, Mquinas Eltricas, Ins-talaes Eltricas e Projeto Finalde Curso).

    Os laboratrios so os melho-res de uma instituio de ensinosuperior do Centro-Oeste e per-mitem um atendimento de me-lhor qualidade aos alunos na bus-ca da excelncia PUC no ensino ena pesquisa, disse o diretor do De-partamento de Engenharia, JosAlves de Freitas. Esses espaosso utilizados tambm por estu-dantes das mais diversas Univer-sidades, citando a recente vindade dois alunos da Universidadede Braslia, do Mestrado e Dou-torado, para fazerem suas pesqui-sas quanto a materiais de constru-o utilizao de gesso e con-trole de qualidade.

    O tcnico de laboratrio Wal-demar Flores Jnior responsvel,com os tcnicos Felipe Santos e Sil-va e Donizete Cosme de Brito, pelofuncionamento dos laboratrios,montagem de experincias e pelasaulas prticas realizadas nessesambientes explicou que o Labo-ratrio de Simulao permite aoaluno montar no computador oseu experimento para depois lev-lo para a rea especfica; o de In-formtica especfico para eletri-cidade; o de Manuteno d assis-tncia aos equipamentos em ur-

    Parque Tecnolgico ganha novoslaboratrios da Engenharia Eltrica

    gncias; o de Automao destina-se a estudos de todo tipo de con-trole a ser instalado numa casa ouprdio, como portes, aparelhos eequipamentos industriais; de Te-lecomunicaes, para testes de te-lefonia, inclusive mvel, rdio e tv;Instrumentao, dividido em duasreas: industrial, para instalaescomo painis, e eletrnica, paraequipamentos industriais (resis-tncias etc.); Sistemas de Potncia,trata das linhas de transmisso deenergia; de Mquinas Eltricas,para todo tipo de motores; Insta-laes Eltricas, para todo tipo deinstalaes em paredes, como fia-o etc.; e de Projeto, para alunodesenvolver o que defender notrabalho de final de curso.

    Investimentos de R$ 193,7 milAo falar na inaugurao, o pr-

    reitor de Administrao, DanielBarbosa, ressaltou que a Universi-dade passou a ser o lugar privile-giado de realizao das cincias,do conhecimento sistemtico, se-guro e experimentalmente valida-do. O professor enfatizou queA sociedade aprendeu a esperardela, em especial, esse papel, de sercapaz de esclarecer problemas deforma sustentada e fundamentada,

    de tal modo a propiciar o compar-tilhamento e o aproveitamento poroutros atores, agentes ou players dasociedade.

    Para ele, exige-se que a Univer-sidade tenha que se instrumenta-lizar e se equipar, com espaosprprios para a investigao e paraa realizao de testes, experimen-tos e mtodos de verificao pr-prios dos diversos ramos do saber.A qualidade da formao hojedepende da disponibilizao e doaproveitamento adequado dos ins-trumentos dos laboratrios, dis-se. A Universidade, antenada aossinais dos tempos, h anos cultivaverdadeiros parques tecnolgicos:cada espao fsico, destinado a re-as especficas de conhecimento,possui um parque tecnolgico,com ambientes laboratoriais sufi-cientes ao aprendizado dos alunos.

    Hoje, ao todo, a PUC Goistem mais de 450 ambientes labo-ratoriais. So mais laboratrios quesalas de preleo, disse. A suamanuteno e atualizao custamuito e d trabalho, para suprir emanter todos os espaos, ambien-tes e recursos laboratoriais, a fimde assegurar as melhores condi-es aos professores e alunos.Alm disso, necessrio equili-

    brar os recursos materiais e labo-ratoriais com a adequada forma-o docente, com a remuneraodigna e com os preos das mensa-lidades, para propiciar a necess-ria sustentabilidade da instituio.E isso possvel mediante um pla-nejamento adequado e criterioso,escolhas parcimoniosas das alter-nativas de execuo e um controlerigoroso dos gastos, explicou opr-reitor de Administrao.

    Na rea 3 foi inaugurada aconcluso de uma seqncia deobras e de investimentos, do Blo-co J ao Bloco G, passando pelosatelis de Arquitetura e Design epelos laboratrios de Informtica.Esses dois blocos de laboratriosde Engenharia receberam investi-mentos da ordem de R$ 347.296,16.Neste ano foram instalados maisde 200 novos computadores noslaboratrios e softwares pedaggi-cos, no valor total de R$ 295.040,00.

    No Bloco G foram investidosR$ 193.710,35, sendo R$ 9.948,21em aquisio e montagem de mo-bilirio e cadeiras; R$ 20.720,00 emaquisio e instalao de aparelhosde ar condicionado; R$ 74.375,41em obras civis; R$ 16.336,95 emservios de marcenaria; R$40.692,44 em servios de serralhe-ria; e R$ 26.284,14 em servios deeletricidade e de rede lgica.

    A PUC Gois entregou 11computadores ao Diretrio Cen-tral de Estudantes (DCE) no dia16 deste ms, sendo que noveainda sero disponibilizadas,

    PUC Gois doa computadores ao DCEpara atender a de-manda dos alunos.Fazemos hoje a en-trega desta primeiraetapa. O Reitor estempenhado em aten-der as demandas quevem chegando, afir-mou o pr-reitor deDesenvolvimento Ins-titucional, EduardoRodrigues da Silva. Apr-reitora de Exten-

    so e Apoio Estudantil, SniaMargarida Gomes Sousa, desta-cou a importncia do movimen-to estudantil na formao e qua-lificao universitria. Vocs

    Professor Jos Alves explica o funcionamento do laboratrio a vice-reitora Olga Ronchi Professor Daniel Barbosa mostra os dados

    ajudam a construir a excelnciada PUC Gois, disse.

    O presidente do DCE, Hen-rique Esteves Alves, agradeceu PUC Gois a doao dos com-putadores e relembrou conquis-tas importantes no dilogo coma Reitoria, desde a gesto de2008, entre elas a instalao deventiladores, internet sem fio,cadeiras almofadadas, reformas,descontos, entre outros. A Uni-versidade investe na parte aca-dmica e temos que levar issoem conta, disse. Os computa-dores foram doados aos centrosacadmicos que no dispunhamde mquinas.

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    GRO-CHANCELERDom Washington Cruz, CPREITORProf. Wolmir Therezio AmadoVICE-REITORAProf Olga Izilda RonchiPROGRAD - PR-REITORA DE GRADUAOProf Dr Helenides MendonaPROEX - PR-REITORA DE EXTENSO E APOIO ESTUDANTILProf Dr Snia Margarida Gomes Sousa

    Folha PUC - Jornal da Pontifcia Universidade Catlica deGois (PUC Gois), produzido pela Diviso de ComunicaoSocial - Dicom/GR - Tel.: 3946-1010DIRETORA: Eliane Borges Silva Pereira (GO n. 00370 JP)REDAO: Jales Naves (GO n. 00268 JP), editor; CarlaLacerda (DF n. 3501 JP), Belisa Monteiro (GO n. 2343 JP)e Paulo Jos da Silva (GO n. 00743 JP)DIAGRAMAO: Adriano AbreuREPORTAGEM FOTOGRFICA: Wagmar Alves e Weslley CruzIMPRESSO: Grfica da PUC Gois

    Expediente Instituio juridicInstituio juridicInstituio juridicInstituio juridicInstituio juridicamentamentamentamentamente mantidae mantidae mantidae mantidae mantidapela Spela Spela Spela Spela Sociedade Goiana de Cociedade Goiana de Cociedade Goiana de Cociedade Goiana de Cociedade Goiana de Cultura - SGCultura - SGCultura - SGCultura - SGCultura - SGCPROPE - PR-REITORA DE PS-GRADUAO E PESQUISAProf Dr Sandra de FariaPRODIN - PR-REITOR DE DESENVOLVIMENTOINSTITUCIONALProf. Eduardo Rodrigues da SilvaPROAD - PR-REITOR DE ADMINISTRAOProf. Daniel Rodrigues BarbosaCHEFE DE GABINETEProf. Giuseppe Bertazzo

    ADMINISTRAO SUPERIOR DA PUC GOISADMINISTRAO SUPERIOR DA PUC GOISADMINISTRAO SUPERIOR DA PUC GOISADMINISTRAO SUPERIOR DA PUC GOISADMINISTRAO SUPERIOR DA PUC GOIS

    O papa Bento XVI recebeu emaudincia na manh do dia 15 des-te ms, na Sala do Consistrio, noVaticano, os bispos do RegionalCentro-Oeste da Conferncia Na-cional dos Bispos do Brasil(CNBB), formado pelos Estados deGois e Tocantins e Distrito Fede-ral. Que os cristos sejam teste-munhas do Evangelho e ponto dereferncia na sociedade, foram osvotos do Santo Padre no discursodirigido aos prelados brasileiros,do ltimo grupo de bispos dos 17Regionais da CNBB em visita AdLimina Apostolorum. Viestes ci-dade onde Pedro, por ltimo,cumpriu a sua misso de evange-lizao e deu testemunho de Cris-to at efuso do seu prprio san-gue; viestes ver e saudar o Suces-sor de Pedro. Deste modo fortale-ceis os fundamentos apostlicos daIgreja no vosso Pas e expressaisvisivelmente a vossa comunhocom todos os demais membros doColgio episcopal e com o prprioPontfice romano, disse.

    Ele agradeceu ao arcebispo deBraslia, dom Joo Braz de Aviz,pelas amveis palavras, assegu-rando aos prelados o seu cordialafeto e as suas oraes pelos bis-pos e por todas as pessoas confia-das aos cuidados pastorais deles.Ressaltando ser 15 de novembrodia em que se recorda a procla-mao da Repblica no Brasil, oPontfice aproveitou o fato parasublinhar, mais uma vez, a impor-tncia da ao evangelizadora daIgreja na construo da identida-de brasileira.

    No domingo, dia 14, pela ma-nh, o arcebispo de Goinia, domWashington Cruz, celebrou naRdio Vaticano, em transmissopara o Brasil. Foi uma alegria fa-lar para os nossos fiis!, disse. OPapa recebeu juntos os bispos daProvncia de Gois. ramos 10contando com dom Alosio, em-rito de Jata, e o Ordinrio Militardo Brasil. Bento XVI ouvia com ex-traordinria ateno tudo o que di-zamos. Na minha fala agradeci en-tre outras coisas por ele ter conce-dido nossa Universidade o direi-to pontifcio. Ele pareceu gostar deme ouvir dizer que temos umaUniversidade, meio providencial

    Papa pede que cristos sejam testemunhas do Evangelho

    para a Nova Evangelizao. O San-to Padre nos abenoa a todos eenvia uma bno especial para anossa Universidade, explicoudom Washington.

    A visita Ad Limina Apostolorumdos bispos do Regional Centro-Oeste prosseguiu o dia 20. Antesdo encontro daquela manh desegunda-feira com o Santo Padre,os bispos celebraram uma missa,s 7h30, na Baslica de So Pedro.Aps a missa, s 9h30, fizeramuma visita Pontifcia Comissopara a Amrica Latina, no mbitodos encontros nos diversos orga-nismos da Cria Romana. Trata-se de atividades que so parteconstitutiva da visita ad Limina.

    COMUNHO AFETIVAEm seu pronunciamento, o

    Papa ressaltou a importncia dacomunho entre os bispos e o Pon-tfice, bem como entre os pastorese os fiis: H quase 60 anos a Con-ferncia Nacional dos Bispos do Bra-sil um ponto de referncia da socie-dade brasileira, propondo-se sempremais e acima de tudo como um lugar

    onde se vive a caridade. Com efeito, oprimeiro testemunho que se espera dosanunciadores da Palavra de Deus oda caridade recproca: Nisto conhe-cero todos que sois os meus dis-cpulos: se vos amardes uns aosoutros (Jo 13, 32). Frisou que aCNBB como as demais Confern-cias Episcopais nasceu para serum instrumento de comunho afe-tiva e efetiva entre todos os mem-bros, e de eficaz colaborao como Pastor de cada Igreja na trplicefuno de ensinar, santificar e go-vernar as ovelhas do prprio re-banho.

    - A Conferncia Episcopal apresen-ta-se como uma das formas, encontra-das sob a guia do Esprito Santo, queconsente exercitar conjunta e harmo-niosamente algumas funes pastoraispara o bem dos fiis e de todos os cida-dos dum determinado territrio (cf.Cdigo de Direito Cannico, cn.447). De fato, uma cooperao sem-pre mais estreita e concorde com osseus irmos no ministrio ajuda osBispos a cumprir melhor o seu man-dato (cf. Christus Dominus, 37),sem abdicar da responsabilidade pri-

    meira de apascentar como pastor pr-prio, ordinrio e imediato sua Igrejaparticular (cf. Motu proprio Apos-tolos suos, 10), fazendo-a ouvir a vozde Jesus Cristo, que o mesmo, on-tem, hoje e sempre (Hb 13, 8).

    Tecidas essas consideraes, oSanto Padre fez a seguinte obser-vao: A Conferncia Episcopalpromove a unio de esforos e de in-tenes dos Bispos, tornando-se uminstrumento para que possam com-partilhar as suas fatigas; deve, porm,evitar de colocar-se como uma reali-dade paralela ou substitutiva do mi-nistrio de cada um dos Bispos, ouseja, no mudando a sua relao coma respectiva Igreja particular e com oColgio Episcopal, nem constituindoum intermedirio entre o Bispo e aS de Pedro.

    Bento XVI reiterou que os bis-pos devem, sobretudo, estudar osmeios mais eficazes para fazer che-gar oportunamente o magistriouniversal ao povo que lhes foi con-fiado. No que tange ao exerccioda funo doutrinal, destacou anecessidade de se abordar as no-vas questes emergentes luz doque orienta o Motu Proprio Apos-tolos suos, de Joo Paulo II paradepois poder orientar a conscin-cia dos homens para encontrarema reta soluo para os novos pro-blemas suscitados pelas transfor-maes sociais e culturais.

    O Pontfice destacou que, demodo especial, alguns temas re-comendam hoje uma ao conjun-ta dos bispos: A promoo e a tu-tela da f e da moral, a traduo doslivros litrgicos, a promoo e forma-o das vocaes de especial consa-grao, elaborao de subsdios paraa catequese, o compromisso ecumni-co, as relaes com as autoridades ci-vis, a defesa da vida humana, desde aconcepo at a morte natural, a san-tidade da famlia e do matrimnioentre homem e mulher, o direito dospais a educar seus filhos, a liberdadereligiosa, os outros direitos humanos,a paz e a justia social.

    Bento XVI concluiu seu discur-so aos bispos de Gois, Tocantinse Distrito Federal assegurando suaafetuosa proximidade ao povo doBrasil, confiado intercesso ma-terna da Virgem Maria, Nossa Se-nhora Aparecida.

    Dom Washington Cruz cumprimenta o Papa Bento XVI

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