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Buraco, o retorno 7|janeiro|2005

Por Washington Novaes em 07/01/2005 Fonte: O Estado de S.Paulo

Há momentos em que parece inevitável a lembrança do livro A Marcha da Insensatez (já mencionado neste espaço), com o qual a historiadora Bárbara Tuchman fez sucesso no final da década de 70 e começo da de 80. Mostrou ela que, ao longo da História, muitas culturas tiveram diante dos olhos indicações claras de que caminhavam para situações insustentáveis - mas nem por isso alteraram seu curso, presas a lógicas das quais não conseguiram libertar-se.Neste exato momento da nossa caminhada, muitas lógicas que ditam nossas condutas parecem insustentáveis, principalmente as lógicas da concentração da economia, do poder, da aglomeração populacional. Ainda assim, não conseguimos revê-las. Mesmo que os preços sejam cada vez mais insuportáveis.Mais grave ainda é que algumas dessas lógicas consigam até reverter avanços importantes conseguidos a duras penas. É - entre outros - o caso da camada de ozônio, um dos raros em que se conseguira, num espaço de tempo relativamente curto, criar uma convenção internacional e dotá-la de mecanismos financeiros capazes de eliminar progressivamente os agentes causadores do problema. Mas que acaba de sofrer um retrocesso inacreditável, quando o problema ainda está literalmente visível nas fotos dos satélites, pois a concentração daqueles agentes na atmosfera dura dezenas de anos.Os primeiros sinais do esgarçamento da camada de ozônio na estratosfera terrestre começaram a ser mostrados na primeira metade da década de 80. E alarmaram os cientistas, não só por causa de seu rápido avanço, como pelas conseqüências que já então se evidenciavam - aumento da incidência de melanomas, cataratas oculares, redução do sistema imunológico humano, perda de colheitas, problemas na pesca.Com inusitada rapidez, concebeu-se o Protocolo de Montreal, que, em 1987, determinou o banimento progressivo das substâncias que afetavam a camada de ozônio - principalmente os chamados clorofluorcarbonos (os CFCs, muito usados em refrigeradores, condicionadores de ar, solventes, sprays), os halons e o brometo de metila (utilizado para fumigar culturas de tomates e morangos, combater fungos, bactérias e patógenos). Os países desenvolvidos deveriam eliminar os CFCs até 1996. Os países em desenvolvimento, com a ajuda de um fundo multilateral de US$ 1,3 bilhão, deveriam reduzir o uso de CFCs em 50% até 2005 e 85% até 2007; o de halons, em 50% até 2005. Quanto ao brometo de metila - que os países mais ricos deveriam eliminar até 2004 -, as demais nações se comprometiam a reduzir seu uso em 20%. Dependendo do tipo, uma molécula de CFC leva de 50 a mais de 100 anos para cessar seus efeitos. E pode bastar uma molécula para destruir 100 mil moléculas de ozônio.O avanço foi inegável. Cientistas documentaram a redução da emissão de substâncias que atacam a camada de ozônio - embora ainda se esteja longe de uma solução definitiva. Tanto assim que em 2003 o buraco na camada sobre a Antártida foi recorde (mais de 28 mil km2, mais de três vezes a superfície do Brasil). E ainda há poucos dias a Nasa divulgou as primeiras fotos do satélite EOS, registrando a "dramática depleção da camada de ozônio na estratosfera na Antártida". Disseram os cientistas que só em 2050 o problema poderá estar afastado. E já manifestavam preocupação, porque a redução da concentração de gases vinha caindo de ritmo.Agora, provavelmente encorajados pela não-adesão dos EUA ao Protocolo de Kyoto (suposição da revista britânica New Scientist), produtores de tomates e morangos de 11 países, liderados pelos EUA, levaram a uma reunião do Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas, no final de novembro, a reivindicação de continuar usando brometo de metila - mais 15 mil toneladas em 2005 e mais 15.300 em 2006 -, sob a alegação de que não há substitutos para essa substância, embora muitos cientistas assegurem que elas existem. O problema é que os

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agricultores não estão dispostos a pagar mais caro. Hoje, os EUA já usam 27 mil toneladas anuais dessa substância, cerca de 40% do total de 67 mil toneladas/ano.Por incrível que pareça, a reivindicação foi aprovada. E com isso haverá um retrocesso grave na aplicação do Protocolo de Montreal, porque o banimento do brometo de metila permitiria reduzir em 4% a concentração das substâncias prejudiciais à camada de ozônio.É uma situação típica em que uma lógica econômica - menor custo aparente - prevalece sobre qualquer outra consideração, ainda que esta seja a própria saúde da espécie humana, exposta a graves riscos. Uma lógica que, na verdade, pode ser encontrada em muitas situações. Mas que tem limites claros - a economia não é tudo, não pode sobrepor-se a tudo.Talvez valha a pena citar um pequeno e surpreendente livro recém-editado - O Lama e o Economista (Editora RiMa) -, com um diálogo entre mestre e discípulo, ambos economistas e budistas. "Quando reduzimos toda a sociedade a um âmbito econômico - diz o mestre -, o nível mais profundo dos seres não é contemplado. (...) A economia, por ser uma visão parcial, não pode substituir a visão mais ampla sobre o ser humano e a vida em geral. (...) Com essa visão da expansão incessante da economia surgem as doenças sociais e a destruição ambiental (...)."No momento em que outros impasses também ameaçam o futuro humano - padrões insustentáveis de produção e consumo, mudanças climáticas -, é preciso repensar tudo. Até porque esse é um processo de causação circular, cada problema agrava os outros.Washington Novaes é jornalista. E-mail: [email protected]

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Grandes avanços na proteção à Camada de Ozônio fevereiro|2004

Volker Kirchhoff Pesquisador e Chefe do Laboratório de Ozônio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, autor de artigos científicos e do livro “Ozônio e Radiação UV-B”

Após anos de tramitação, a Câmara dos Deputados aprovou finalmente em 29/1/04 os textos das Emendas ao Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio, acatadas em Montreal, em 1997, ao término da 9ª Reunião das Partes; e em Pequim, em 1999, por ocasião da 11ª Reunião das Partes do Protocolo. O texto segue agora para debate no Senado e, posteriormente, para a Presidência para ratificação. A proposição, de autoria da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, recebeu parecer favorável do relator, o então deputado Patrus Ananias. As emendas de Montreal e Pequim estabelecem novos controles às substâncias contempladas pelo Protocolo de Montreal. O Brasil é um dos maiores consumidores de substâncias que destroem a camada de ozônio entre os países em desenvolvimento. O País tem cumprido todos os compromissos assumidos no âmbito do Protocolo de Montreal. Segundo o Ministério de Relações Exteriores, o Programa Nacional para a Eliminação da Produção e do Consumo de Substâncias que destroem a Camada de Ozônio (PBCO) logrou, em alguns setores, até mesmo superar as metas do Protocolo. No entendimento do Ministério, a aprovação das emendas de Montreal e Pequim confirma o compromisso do Brasil em proteger a camada de ozônio, ao contribuir para a universalização de regras que visam aperfeiçoar os mecanismos de controle existentes no tocante à produção, ao consumo, à importação e ao licenciamento de diversas substâncias controladas. O dia 16 de Setembro é dedicado internacionalmente à luta pela preservação da denominada camada de ozônio. Festeja-se o Dia Internacional de Proteção à Camada de Ozônio, porque neste dia, em 1987, os mais importantes países do mundo, reunidos em Montreal, Canadá, assinavam o compromisso internacional que ficou conhecido como Protocolo de Montreal. Nesse documento, os países, e principalmente os grandes fabricantes de produtos químicos, se comprometeram a reduzir drasticamente a fabricação e o uso de substâncias químicas que destroem a camada de ozônio. Essas substâncias são conhecidas pela sigla CFC (clorofluorcarboneto). Os países signatários, neste dia, procuram meditar sobre a questão e realizar diversos eventos que conscientizem a população sobre o significado disto. A destruição da camada de ozônio, ainda que parcial, foi certamente o maior desastre ecológico de todos os tempos, destruição esta causada pelo Homem moderno. Esta destruição se traduz em: 1) Redução percentual de aproximadamente 4 por cento por década, em qualquer lugar do planeta; 2) Redução sazonal explosiva, conhecida como “buraco da camada de ozônio”, que só existe na região Antártica. O ozônio é uma substância química que foi naturalmente introduzida na atmosfera terrestre há cerca de 4 bilhões de anos, quando esta ainda era apenas hidrogenada. Os responsáveis por esta façanha, da qual depende toda a vida dos animais superiores na Terra, foram as algas verdes marinhas, que aprenderam então a criar energia através do processo da fotossíntese, que retira gás carbônico e água da atmosfera, liberando oxigênio. Nessa interação, ao longo de milhões e milhões de anos, o oxigênio foi se acumulando na atmosfera superior, e com ele, também o ozônio. O ozônio tem uma capacidade única que nenhuma outra substância química possui: ele é capaz de absorver, a 30 quilômetros de altura, a radiação ultravioleta do tipo B, que é nociva à vida. Em outras palavras, foi o ozônio que

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permitiu que se desenvolvessem outros tipos de vida, além das unicelulares marinhas, na superfície sólida da Terra. O ozônio vem sofrendo ataques de substâncias químicas desde que se desenvolveram artificialmente, em laboratório, produtos que têm aplicação industrial nos processos de refrigeração. São os chamados CFC; hidrocarbonetos que também possuem em sua molécula o cloro. O cloro é o principal responsável pela destruição direta do ozônio na estratosfera, transformando-o em oxigênio atômico, e oxigênio molecular. Com este processo adicional de perda artificialmente criada pelo Homem, a quantidade de ozônio que resulta do equilíbrio entre processos de produção e perda, diminui com o tempo. O processo de diminuição pode ser acompanhado por medidas que hoje se fazem em vários pontos do mundo, inclusive no Brasil. Estas medidas podem ser feitas com diferentes tipos de instrumentos. As medições mostram que o ozônio sofreu reduções desde os anos 60, menores nas regiões equatoriais e maiores nas latitudes mais altas. O “buraco na camada de ozônio” foi descoberto recentemente, em 1994, tendo aparecido a primeira publicação sobre o fenômeno em 1995. O “buraco na camada de ozônio” se desenvolve a partir de condições favoráveis para esta destruição que são oferecidas no ambiente Antártico. Estas condições favoráveis são as temperaturas extremamente baixas na estratosfera, na época do inverno, e o tipo de circulação atmosférica que impede a troca de massas de ar com outras latitudes. Ele se forma em geral no final de Setembro de cada ano, se desenvolve a um máximo em Outubro, e desaparece em Novembro. É um fenômeno fantástico, de enormes proporções; atinge 3 vezes o tamanho da área do Brasil, em volta do Pólo Sul. Em termos de destruição de ozônio, a camada é reduzida de um valor normal de cerca de 400 unidades para cerca de 80 unidades. E esta redução ainda deverá continuar por várias décadas. A diminuição da camada de ozônio, que se nota a partir dos anos 60, é na verdade um processo que se iniciou nos anos 30, quando se começou a usar os CFC. Esta substância demora dezenas de anos para chegar à estratosfera e, então, começar o seu processo de destruição. Ou seja, as substâncias que foram liberadas para a atmosfera há 30 ou 40 anos, somente hoje estão chegando à atmosfera superior para fazer o seu estrago. A atmosfera responde muito lentamente às mudanças nela impostas. Assim também os resultados do Protocolo de Montreal, só serão visíveis no futuro mais distante. O maior problema hoje é que ainda não temos um substituto à altura das qualidades do clorofluorcarboneto - CFC; precisamos de um produto que seja estável, sem cheiro, não inflamável, não corrosivo, sem cloro, e ainda além de tudo isto, precisa ser barato. Esta substância ainda não foi produzida nos diversos laboratórios do mundo que tentam sintetizar tal substância. Enquanto isso, temos o substituto imediato do CFC que é o HCFC, um produto da mesma família, mas que tem menos cloro em sua molécula. Mas, ainda tem cloro e, por isso, também causa uma certa destruição da camada de ozônio, mesmo que menor. Precisamos estar sempre atentos e vigilantes, e torcer para que a ciência consiga vencer o grande desafio de achar logo a substância ideal do processo. Ou precisamos mudar completamente nosso conceito de como realizar refrigeração. O Dia Internacional de Proteção à Camada de Ozônio visa divulgar estes conceitos, que às vezes são difíceis de assimilar. Em resumo, a humanidade ganhou uma grande batalha com a implementação do Protocolo de Montreal, mas a guerra ainda não foi vencida.

Fonte: Revista Eco 21, Ano XIV, Edição 87, Fevereiro 2004.

http://www.ambientebrasil.com.br

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Cientistas estudam conseqüênciasde raios na camada de ozônio 1º|fevereiro|2005

Em uma parceria entre a Agência Aeroespacial Alemã e a Unesp - Universidade Estadual Paulista, cientistas brasileiros e de outros sete países estão reunidos em Araçatuba, interior de São Paulo, para um estudo sobre os efeitos que o óxido de nitrogênio liberado por raios podem causar ao homem e à camada de ozônio.

Até o dia 25 de fevereiro, pesquisadores de Dinamarca, Alemanha, Suíça, Reino Unido, Rússia, Itália, França e Brasil farão estudos de quantificação e qualificação de gases provenientes de raios. Para isso, realizarão medições a bordo de três aeronaves.

A parceria entre a universidade paulista e a agência alemã faz parte de um projeto denominado Troccinox (sigla inglesa para experimento de convecção tropical, cirros e óxidos de nitrogênio), que, segundo o diretor do Ipmet - Instituto de Pesquisas Meteorológicas da Unesp de Bauru (SP) e coordenador-científico da parte nacional do projeto, Roberto Vicente Calheiros, custou aos europeus cerca de R$ 35 milhões.

A região de Araçatuba foi escolhida por fazer parte de uma área considerada de máxima ocorrência de raios, informou Calheiros. Uma das aeronaves, um MIG-55 de fabricação russa, voará a cerca de 20 mil metros de altitude, e foi aparelhado com equipamentos para captar dados na estratosfera (camada alta da atmosfera).

Além da aeronave russa, um Bandeirante brasileiro e um Falcon da Agência Aeroespacial Alemã farão a coleta de dados relacionados à composição dos raios. No Falcon será utilizado um radar a laser que é capacitado para fazer o perfil de vapor d'água na atmosfera - ou seja, saber como se distribui a umidade no ar -, que, segundo Calheiros, é inédito no Brasil.

Voltímetros - Além do radar, as aeronaves contam com sistemas de bordo que são capazes de fazer medidas das descargas por amostragem. "É possível, por intermédio dos componentes instalados nas aeronaves, uma quantificação e qualificação dos gases provenientes dos raios", disse Calheiros.

Além das aeronaves, na região de Araçatuba estão instalados cinco sensores de superfície e radares que ajudarão os cientistas a identificar áreas com possível ocorrência de tempestades. Após o término dos trabalhos, um conjunto completo de dados decodificados pelos cientistas será enviado aos ministérios da Defesa e da Ciência e Tecnologia e ao banco de dados da Agência Aeroespacial Alemã. (José Eduardo Rondon/ Folha Online)

Retirado do site: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=17857

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Frio reduz a camadade ozônio, dizem cientistas

1º|fevereiro|2005

A Comissão Européia para a Ciência e a Pesquisa fez um alerta nesta segunda-feira (31) sobre a drástica redução da camada de ozônio sobre o Ártico, por causa do frio recorde registrado na região. Se continuarem as baixíssimas temperaturas das últimas semanas, a capa que protege a superfície da Terra da radiação ultravioleta do Sol tende a ficar mais fina, expondo as pessoas a grandes riscos de doenças como o câncer de pele.A ameaça é maior nos países do norte, próximos ao Ártico, mas também na Europa Central, segundo o comissário Janez Potocnik. "Grandes perdas de ozônio devem ocorrer se o frio persistir nesta intensidade", afirmou ele. Na região do Pólo Norte, menos habitada, a radiação tende a afetar mais a biodiversidade."As condições meteorológicas que estamos testemunhando ultrapassam as do inverno de 1999-2000, quando registramos as piores perdas de ozônio", comentou Neil Harris, da unidade britânica de Coordenação Européia de Pesquisas sobre Ozônio. As temperaturas a 20 mil metros de altitude estão caindo a uma média de 80º C negativos, as mais baixas sobre o Ártico nos últimos 50 anos. (Gazeta do Povo/PR)

Retirado do site: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=17854

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Estudo diz que sol podeevitar que câncer de pele piore 2|fevereiro|2005

A luz do sol pode evitar que certos tipos de cânceres, incluindo o de pele, se agravem em pacientes que já têm a doença, de acordo com dois novos estudos.

Uma das pesquisas concluiu que o sol ajuda inclusive a controlar o melanoma, o tipo de câncer de pele mais grave. A outra concluiu que o sol ajudou contra o linfoma não-Hodgkin.No caso do primeiro estudo, os pesquisadores concluíram que pacientes com melanoma submetidos a altos níveis de exposição solar tinham menos probabilidade de morrer do que outros pacientes com melanoma que não recebiam a luz do sol.A causa pode ser a vitamina D produzida por peles expostas ao sol, segundo um artigo publicado no jornal do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos.Especialistas alertam, porém, que muito sol pode causar câncer de pele, e aconselham as pessoas a se proteger dos danos resultantes dessa exposição.

Risco menorO estudo sobre o o linfoma não-Hodgkin foi feito em conjunto por pesquisadores suecos do Instituto Karolinska e da Universidade de Uppsala, com cientistas da Dinamarca.Ele concluiu que raios ultra-violeta do sol e de lâmpadas de bronzeamento artificial reduziram os riscos de uma pessoa desenvolver câncer entre 30% e 40%.Os cientistas basearam seu estudo em entrevistas com mais de 3 mil pacientes de linfoma e 3 mil outras pessoas saudáveis.O estudo sobre o melanoma foi feito por cientistas da Universidade do Novo México, nos Estados Unidos.

ProteçãoEspecialistas do grupo britânico Cancer Research disseram que é possível que pacientes que já tinham melanoma e muita exposição ao sol tivessem uma tendência a tipos de tumores menos agressivos."Devemos ver com cautela a afirmação de que a luz do sol pode ser benéfica contra o melanoma de maneira geral", disse a médica Julia Newton Bishop, do Cancer Research."Não há dúvidas de que a exposição ao sol causa o melanoma. Assim, a mensagem da saúde pública deve permanecer inalterada", afirmou."É importante lembrar que cobrir-se durante as horas de sol mais intenso, buscar a sombra e usar protetores solares com fatores no mínimo igual a 15 ainda são as melhores maneiras de evitar queimaduras que podem levar ao câncer de pele", disse.Num editorial, o médico William Blot, do Instituto Internacional de Epidemiologia, em Rockville, nos Estados Unidos, disse que ainda são necessários mais estudos sobre a relação da luz do sol e da vitamina D com o câncer.

Retirado do site: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2005/02/050202_cancerdtl.shtml

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Catástrofes naturais e aquecimentoglobal: a Natureza reage? 27/dezembro/2005

Mônica Pinto e Redação AmbienteBrasil

Desastres naturais; anúncio do recorde no desmatamento da Amazônia em 2004 e queda neste ritmo, em 2005; transposição do rio São Francisco; polêmica na construção de hidrelétricas. Estes foram alguns dos assuntos mais debatidos em 2005.

AmbienteBrasil fez um apanhado dos principais acontecimentos do ano que passou e publica-o em partes, hoje e nos próximos quatro dias, dentro da série Retrospectiva Ambiental 2005.

PROTOCOLO DE KYOTO

Em 16 de fevereiro deste ano, o Protocolo de Kyoto entrou em vigor, assinado por 141 países. O documento estabeleceu as principais metas de redução da emissão de gases poluentes no planeta, que estão ligados ao aquecimento global. Apenas 30 nações, consideradas industrializadas, sujeitaram-se obrigatoriamente às metas. Os Estados Unidos ratificaram o protocolo, porém, em 2001, retiraram-se das negociações, alegando estarem preocupados em manter a economia estável. Os países em desenvolvimento, como o Brasil e a China (apesar de ser o segundo maior país emissor de gases poluentes do mundo), ficaram livres de metas específicas.

O Brasil foi apontado pela ONU - Organização das Nações Unidas -, no dia posterior à assinatura do tratado, como grande beneficiário de Kyoto, já que, através do MDL - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo -, poderia obter créditos de carbono para negociar com os demais signatários ao protocolo. O país, apesar de não ser obrigado a cumprir as metas, promoveu uma série de encontros e eventos para debater medidas de redução do lançamento de gases causadores do efeito estufa.

Assim como o Brasil, outros países tomaram atitudes para uma menor emissão de CO2 na atmosfera, como a China, por exemplo. Apesar da recusa dos Estados Unidos em participar do protocolo, 28 dos 50 estados americanos e dezenas de empresas multinacionais sediadas no país adotaram voluntariamente medidas de redução de gases poluentes com o objetivo de combater o aquecimento global, no final de fevereiro. No mês seguinte, a Noruega inaugurou a primeira bolsa mundial para compra e venda de cotas de emissão de dióxido de carbono.

Em julho, Estados Unidos e Austrália elaboraram, em conjunto, uma espécie de alternativa ao Protocolo de Kyoto. China, Índia e Coréia do Sul também participaram da negociação. A idéia foi reunir os paíss responsáveis por 40% das emissões mundiais.

Previsto desde fevereiro deste ano, o Canadá sediou, no final de novembro, a Décima Primeira Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP 11). O evento reuniu 190 países para discutir o futuro da gestão do clima pós-Kyoto. A idéia foi propor um segundo período de compromisso do protocolo, de 2013 a 2017 ou 2020. Quem encabeçou as negociações foi a União Européia, que pretende colocar países do Terceiro

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Mundo, como o Brasil, a China e a Índia para cumprir as metas, além de convencer os EUA a participar do protocolo.

CATÁSTROFES NATURAIS

2005 foi um ano recorde para os desastres naturais e meteorológicos, que mataram 350 mil pessoas nos últimos 12 meses e provocaram prejuízos econômicos calculados em US$ 200 bilhões, conforme dados da OMM - Organização Meteorológica Mundial.

Além da tsunami que atingiu o sudeste asiático e do terremoto de 8 de outubro no Paquistão (com 70 mil mortes), 2005 foi o ano em que houve mais tempestades tropicais, contabilizando um total de 26, o que superou o recorde de 1933, em que ocorreram 23 tempestades.

Em 2005, houve 14 furacões, o que também supera o recorde (12) registrado em 1969, segundo os dados da OMM, que destaca que sete deles alcançaram uma categoria de 3 ou mais na escala de Saffir-Simpson.

Mais quente

O ano de 2005 também foi o segundo mais quente dos últimos anos, segundo dados da OMM, atrás de 1998, e um dos quatro mais quentes desde que as medições começaram a ser realizadas, em 1861. No entanto, para a Organização, não existem evidências de que a "excepcional devastação" registrada nos últimos anos, em termos meteorológicos, esteja relacionada com o aquecimento do planeta.

Mas esse é o entendimento, por exemplo, de Thomas Loster, Diretor Executivo da Fundação Re de Munich e membro da Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Loster acredita que as catástrofes naturais de 2005 estão ligadas às mudanças climáticas e afirmou, baseado em estudos, que esta é uma tendência crescente muito mais forte que os desastres relacionados a terremotos, no período de 1950 e 2004.

AQUECIMENTO GLOBAL

O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida aumentou em relação à 2004, invertendo uma tendência de queda. No período de maior intensidade, do fim de setembro a meados de outubro, o tamanho chegou a 24,3 milhões de quilômetros quadrados, quase três vezes a área do Brasil. Em 2004, a área desprovida de proteção aos raios ultravioleta atingiu 24 milhões de quilômetros quadrados. Os números foram divulgados pela Nasa, a agência espacial norte-americana.

E, de acordo com cientistas, a recuperação da camada de ozônio vai demorar mais do que o previsto. Os mais recentes modelos prevêem que a camada protetora de gás na estratosfera não vai se recompor até o ano de 2065. É mais de uma década além do que se acreditava anteriormente. Tal fato foi anunciado numa conferência nos Estados Unidos, no início de dezembro.

Em agosto, a Organização Meteorológica Mundial - OMM - anunciou que a camada de ozônio

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deve piorar até meados deste século. Segundo um especialista, "levará várias décadas" para que os gases que têm provocado o fenômeno - clorofluorcarbonetos (CFC) e halon - caiam a níveis aceitáveis ou desapareçam.

Leia amanhã: Na gestão ambiental, transposição do Velho Chico e possibilidade de intervenções em APPs geraram todo tipo de protesto

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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Entrevista da revista ABRAVAmarço/2005

Artigo Técnico da revista ABRAVAano 28,Edição 222, Março/ 2005

EM VIGORO acordo em torno do Protocolo de Kyoto não é a solução para a preservação do planeta, principalmente pela falta de adesão dos Estados Unidos e porque a redução de poluentes necessaria para a preservação prevista não é suficiente para garantir a sustentabilidade.

Alberto Sarmento Paz

O acordo internacional para estancar o aquecimento global, o Protocolo de Kyoto, entrou em vigor no dia 16 de fevereiro, após sete anos de discussão e ainda sem a participação do maior poluidor mundial, os Estados Unidos, que são responsáveis por 25% das emissões de CO2 para a atmosfera. De qualquer forma, é um primeiro passo importante na direção de estabilizar a temperatura da superfície da Terra, que constitui o objetivo maior da Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima"0, avalia Thelma Krug, pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE e pesquisadora visitante do Instituto Interamericano para Pesquisa em Mudanças Globais.

Assinado por 136 países, o documento reconhece a necessidade de uma estratégia global para combater as mudanças climáticas ocorridas em função do efeito estufa, causado principalmente pela concentração de CO2 na atmosfera. Dos 7 bilhões de toneladas de gás carbônico lançadas anualmente na atmosfera, cerca de 4 bilhões são absorvidos pelas florestas e pelos oceanos, a diferença é acumulada na atmosfera. O Protocolo prevê ainda mecanismos de flexibilização para a redução das emissões dos países industrializados, um deles, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo-MDL, interessa ao Brasil, pois prevê que as nações industrializadas possam comprar créditos de carbono resultantes de projetos desenvolvidos em países em desenvolvimento.

Matemática por formação, com especialidade em Estatística Espacial, Thelma presidiu as negociações na Convenção sobre as regras aplicadas a projetos relacionados ao setor florestal no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Atualmente, copreside, com o Japão, a Força Tarefa em Inventários de Gases de Efeito Estufa do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima-IPCC. Em entrevista à Revista Abrava, Thelma conta um pouco mais sobre esse importante assunto.

O que siguinifica para a preservação ambiental global a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto?

O Protocolo de Kyoto estabeleceu metas quantificadas de limitação de emissões por parte dos países industrializados, e criou um mecanismo de transferência de recursos desses países para países em desenvolvimento, com o objetivo de auxiliar estes últimos nos seus programas de mitigação. Mitigação, no contexto da Convenção e seu Protocolo, significa a redução de emissões de gases de efeito estufa em relação aos níveis que do contrário ocorreriam. As metas dos países industrializados, em seu conjunto, resultariam numa redução média de suas

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emissões de 5,2%, no período de 2008 a 2012, em relação a 1990. Com a não-ratificação do Protocolo de Kyoto pelos Estados Unidos, responsáveis, em 1990, por 36,1% das emissões totais de dióxido de carbono dos países industrializados, esse valor não deverá ser atingido. A comunidade científica está ciente, desde 1990, que as emissões globais precisam ser reduzidas na ordem de 60% em relação aos níveis atuais. Está ciente, também, de que as emissões, até hoje, já comprometeram o sistema climático com um aumento de temperatura pelas próximas décadas, o que ocorrerá mesmo que as emissões sejam reduzidas muito mais fortemente do que previsto no Protocolo de Kyoto. Assim, o que se obterá como resultado da entrada em vigor do Protocolo está ainda muito aquém daquilo que se necessita para se atingir o objetivo maior da Convenção, qual seja, o de estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera a um nível em que a interferência antrópica não seja considerada perigosa para o sistema climático.

Entretanto, constitui um primeiro passo importante na direção de estabilizar a temperatura da superfície da Terra, que constitui o objetivo maior da Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

Na sua opinião, quais são os principais pontos positivos do Protocolo?

O principal ponto positivo, a meu ver, foi a consolidação do princípio de que todos os países tem o dever de limitar as emissões de gases de efeito estufa que afetam o clima de todos nós. Tanto a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima quanto o Protocolo de Kyoto constituem acordos importantes na demonstração da vontade dos governos em mitigar a mudança climática, buscando, contudo, não limitar o crescimento econômico ou colocar em risco o desenvolvimento sustentável. Sob a Convenção, os países se comprometem, além de cooperação geral em pesquisa e observações do clima, a se esforçar conjuntamente na implementação de proprogramas nacionais de mitigação e, quando possível, de adaptação à mudança do clima. Note que mesmo antes da entrada em vigor do Protocolo de Kyoto, os países signatários da Convenção já implementaram políticas internas de mitigação e de aplicação dos mecanismos de compensação de emissões, incluindo o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, que prevê a transferência de recursos para a mitigação nos países em desenvolvimento.

E os eventuais pontos negativos?

Eu não diria que há pontos negativos no Protocolo. É óbvio que alguns elementos do Protocolo, quando acordados em 1997, ficaram um pouco vagos e foram sendo negociados em reuniões posteriores da Convenção, chamadas de Conferência das Partes. Em particular, o tratamento sobre o uso da terra, mudança no uso da terra e florestas foi complexo ao longo dos últimos sete anos. Note, por exemplo, que a última peça para implementação plena do Protocolo de Kyoto, que tratou das regras para inclusão de atividades de florestamento e reflorestamento no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, foi finalizada em dezembro de 2004, durante a décima Conferência das Partes, em Buenos Aires. É natural que a experiência adquirida durante todos esses anos nas negociações do Protocolo de Kyoto terá um papel significativo nas negociações sobre o futuro do Protocolo, após 2012, quando o primeiro período de compromisso se encerra.

Como será o embate futuro que contrapõe as posições dos Estados Unidos e da Europa?

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Não polarizaria a discussão somente nesses dois blocos: Estados Unidos e União Européia. Com a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto, promoveu-se uma clarificação do cenário internacional, que passa a ter somente dois regimes de mitigação: o de Kyoto, acordado, negociado, e preferido pela grande maioria dos países, e o regime dos Estados Unidos, ainda internamente fragmentado e em evolução. É com base nesse cenário que terão início as discussões sobre o regime pós-2012, que, necessariamente, envolverão um esforço de convergência entre o regime de Kyoto e o regime dos Estados Unidos. A posição declarada dos Estados Unidos, no momento, difere do regime de Kyoto em dois aspectos fundamentais: primeiro, a ênfase no desenvolvimento de tecnologias para futura aplicação em esforços de mitigação; segundo, a recusa em aceitar metas, mesmo associadas a este desenvolvimento e implementação de novas tecnologias, ou seja, de natureza diferente das metas relativas às emissões nacionais, como no regime de Kyoto.

Qual a participação brasileira no debate e implementação do Protocolo? Como os profissionais brasileiros têm atuado neste debate?

O Brasil sempre teve uma participação extremamente ativa nas negociações, que resultou, por exemplo, na criação do próprio MDL, inicialmente proposto na forma de um fundo a ser utilizado pelos países em desenvolvimento, e alterado durante o processo de negociações para o atual MDL. Outro exemplo foi a proposta brasileira de 1997, segundo a qual o ônus da redução de emissões deveria ser distribuído entre os países industrializados na mesma proporção de suas respectivas contribuições para o aumento da temperatura média global da superfície, o que equivale a uma implementação objetiva do princípio do poluidor pagador. Os aspectos científicos e tecnológicos deste conceito são hoje objeto de estudo em vários centros de pesquisa, com vistas a subsidiar as negociações do regime pós-2012.

O Brasil teve ainda um papel importante na defesa da chamada integridade ambiental do Protocolo do Kyoto, visando assegurar que a implementação do Protocolo resultasse efetivamente numa inflexão da curva de crescimento das emissões globais. O Brasil tem o compromisso, de acordo com a Convenção, de adotar medidas de mitigação por meio de um plano nacional ainda em desenvolvimento, e com o auxílio de recursos dos países industrializados para esta finalidade. O MDL do Protocolo de Kyoto constitui uma ferramenta prática para lograr essa transferência. Em conseqüência, a realização de projetos de mitigação no âmbito do Mecanismo constitui a principal participação do Brasil na implementação do Protocolo de Kyoto.Em linhas gerais, como o MDL e qual deve ser o impacto dessa medida, particularmente para o Brasil?

O MDL é o único dos três mecanismos de compensação de redução de emissões contemplados no Protocolo de Kyoto que envolve projetos em países em desenvolvimento. Visa, por um lado, auxiliar os países industrializados a atingir suas metas acordadas de redução de emissões, e, por outro, transferir aos países em desenvolvimento os recursos necessários para que seu desenvolvimento seja mais sustentável ou menos intensivo em carbono. Os mecanismos de compensação de reduções de emissões estão baseados no fato de que o custo marginal de mitigação é, na maioria dos casos, diferente de um projeto para outro. É necessário uma certificação internacional da redução de emissões, bem como de uma autorização do governo, que verifica a compatibilidade do projeto com os objetivos nacionais.

O impacto, sobre o Brasil, que já está ocorrendo, tem sido a busca sistemática de situações em

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que o custo marginal de mitigação é mais baixo do que a média em países industrializados. Os setores onde a experiência tem demonstrado que o Brasil é competitivo em termos de redução de emissões são substituição de gasolina por álcool, biodiesel, captura e queima de metano em aterros sanitários, substituição de coque mineral por carvão vegetal na siderurgia, geração de energia elétrica eólica e de biomassa, uso de energia solar para aquecimento, entre outros.

Os MDLs estão previstos até a fase final da vigência desse acordo, em 2012. Esses limites pode investimentos?

De fato, o MDL foi acordado em Kyoto para o primeiro período de compromisso.

Entretanto, as regras, modalidades, procedimentos foram todos desenvolvidos sem levar em conta esta condição. Haja vista, por exemplo, que o tempo de creditação das atividades de projeto florestais (isto é, o tempo que um projeto pode gerar créditos de carbono) ficou definido em 20, 30, 40 ou 60 anos, bem além, portanto, dos sete anos que nos separam do final do primeiro período de compromisso.

Claro que se faz menção, nas decisões, de que as regras valem para o primeiro período, mas as discussões foram pautadas em um regime que pudesse considerar a continuidade dos compromissos.

É difícil imaginar um regime pós-2012, que não contemple a continuidade dos mecanismos acordados no Protocolo de Kyoto.

É bastante plausível, entretanto, que haja algumas alterações com relação à forma atual de funcionamento dos mecanismos, em particular do MDL. Alguns países já estão indicando que, nas futuras negociações envolvendo, em particular, as atividades de projeto de remoção de gases de efeito estufa da atmosfera, não aceitarão mais limitar a utilização de créditos de carbono ou aplicar fatores de desconto para compensar as incertezas relacionadas ao setor florestal. Enfim, prevê-se que as discussões não serão simples mas certamente buscarão assegurar que se tenha, no futuro, um mecanismo semelhante ao atual MDL.

Antes da implamtação, havia uma estimativa de que o mercado de crédito de carbono fosse movimentar algo em torno de US$ 10 bilhções. Agora, analostas do PCF revisaram esse número, prevendo uma movimentação de US$ 4 bilhões entre 2008 e 2012, sendo que apenas 10% devem ser MDL em projetos brasileiros. Qual a sua opnião sobre esse mercado?

Não tenho me envolvido muito com a questão de mercado, principalmente quando você tem, hoje, um mercado sob o regime de Kyoto, e outro sob o Prototype Carbon Fund-PCF, com regras diferentes. Ainda não se tem uma idéia concreta de quantos e com que velocidade os países em desenvolvimento serão capazes de implantar projetos que sejam aprovados para fins de certificação no Protocolo de Kyoto. Não se sabe dizer, também, qual será o valor dos certificados, que será regulado pela lei da oferta e demanda. Falar em números, hoje, ainda é altamente especulativo.

De qualquer forma, quais os setores da economia e países que podem ser beneficiados economicamente com o Protocolo?

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Em princípio, todos os setores onde for possível implantar, de forma competitiva, projetos que reduzam emissões de gases de efeito estufa ou o setor florestal (através de projetos de reflorestamento ou florestamento) podem se beneficiar do MDL. Particularmente, acredito que projetos de substituição energética e tratamento de resíduos sejam os de mais fácil e rápida implementação. Em princípio, também, todos os países em desenvolvimento deveriam poder ser beneficiados do Mecanismo.

Entretanto, sabe-se que alguns países terão mais e melhores condições de se beneficiar, em particular a China, a India e o Brasil, pela sua própria organização interna.

Retirado do site: www.portalabrava.com.br

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SUBSTITUIÇÃO DO R-22: PANORAMA ATUAL (PARTE 1)março/2005

Artigo Técnico da revista ABRAVAano 28,Edição 222, Março/ 2005

James M. Calm e Piotr A. Domanski

O próximo passo na transição para refrigerantes não agressivos ao meio-ambiente consiste na substituição do R-22, o fluido refrigerante adotado pela grande maioria dos equipamentos de refrigeração em operação. Utilizado nos mais diversos setores econômicos, tais como residencial, comercial, industrial e de transporte, sua faixa de aplicação é a mais ampla dentre os fluidos refrigerantes disponíveis, tendo sido empregado em sistemas com capacidades de refrigeração entre 2kW e 33MW (0,5 e 9.500 TRs). Como nenhum dos potenciais substitutos é tão versátil quanto o R-22, sua escolha depende fortemente da aplicação.

INTRODUÇÃODesde seu descobrimento em 1928 e início da comercialização em 1936, o refrigerante R-22 vem sendo largamente empregado em sistemas de refrigeração dos mais diversos portes, desde aplicações de baixa capacidade - como condicionadores de ar de janela de 0,5 TR (2kW) - até chillers e bombas de calor usados para refrigeração distrital, com capacidades em torno de 9.500 TRs (33MW). Dada sua ampla faixa de aplicação, o R-22 tem sido utilizado nos mais diversos equipamentos de refrigeração, tais como compressores scroll e recíprocos, compressores centrífugos, rotativos e de parafuso, e até em sistemas de absorção, embora ainda em caráter experimental. Nenhum outro refrigerante teve seu uso tão amplamente difundido como o R-22, tanto em termos de capacidade de refrigeração como de aplicação comercial.

No entanto, o R-22 pertence a uma classe de substâncias - denominada de hidrocloro- fluorcarbonos (HCFCs) - prejudicial ao meio-ambiente, motivo pelo qual seu uso vem sendo gradativamente reduzido de acordo com as metas estabelecidas pelo Protocolo de Montreal (UNEP 1987, 2003a). Este tratado internacional firmado em 1987 regulamenta apenas o "consumo" do R-22: definido como a soma da quantidade produzida e da importada, subtraída das quantidades exportada e destruída. O Protocolo de Montreal não atua sobre aplicações futuras do refrigerante em uso ou que tenha sido estocado antes dos prazos estipulados, tampouco sobre o uso de substâncias empregadas como intermediários na fabricação de outros produtos químicos.

A tabela 1 apresenta os prazos estabelecidos pelo Protocolo de Montreal para interrupção da produção do R-22, embora metas de redução parcial ou congelamento da produção possam ter sido previamente adotadas por alguns dos países integrantes, notadamente na Europa, a fim de acelerar o processo. As metas impostas pelos govermos dos EUA e Canadá também são mostradas na tabela 1.

Mesmo após a interrupção da produção, uma ampla quantidade de equipamentos que operam com o R-22 permanecerá em funcionamento por décadas. O fluido necessário à manutenção de tais equipamentos será obtido através da produção de pequenas quantidades sob licença, de reservas estocadas antes da data final de produção e do reaproveitamento do refrigerante de

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sistemas sucateados ou recém convertidos para outros fluidos. Parte desses equipamentos será convertida para refrigerantes substitutos, alguns desenvolvidos especificamente para esta finalidade.

Um pequeno número de países, novamente na Europa, impuseram restrições ainda mais severas: o uso de R-22 já foi ou será proibido em breve, com base em datas definidas de acordo com o tipo e tamanho do equipamento. No entanto, o Protocolo de Montreal permite aos países em desenvolvimento - mais especificamente àqueles citados no Artigo 5.1 - usarem o R-22 a título de "consumo" até 2040.

OPÇÕESNão existe atualmente uma substância pura que seja capaz de substituir o R-22 em toda a sua faixa de aplicação. Existem, entretanto, pelo menos oito misturas refrigerantes no mercado para substituir o R-22 nos equipamentos em operação, além de várias outras misturas desenvolvidas para novos equipamentos. Considerando o R-502 - uma mistura a base de R- 22 amplamente utilizada para refrigeração a baixas temperaturas -, tem-se mais de 20 candidatos para substituição do R-22 em equipamentos em uso e mais de 10 opções para novos sistemas. Tais substâncias estão resumidas na tabela 2.

De forma complementar à extensa pesquisa realizada pelos fabricantes de equipamentos, pelas universidades, por laboratórios dos governos e por outras instituições, a indústria de refrigeração e condicionamento de ar organizou um esforço coletivo a fim de expandir o leque de opções de substituitos do R-22. Tal iniciativa foi denominada de Programa de Avaliação de Alternativas do R-22 ou AREP (do inglês, R-22 Alternative Refrigerants Evaluation Program) e teve uma contrapartida no Japão, a JAREP ( Japan AREP). Criado no início dos anos 1990, o AREP tinha como principal objetivo concentrar esforços e evitar o desperdício de recursos na busca de substitutos para o R-22. No total, 39 instituições na Europa, Japão e América do Norte fizeram parte dessa iniciativa, em que tanto resultados analíticos como de testes calorimétricos foram compartilhados.

O AREP examinou 14 candidatos previamente selecionados como substitutos potenciais do R-22, dentre os quais destacam- se: R-134a; R-32/125 (60,0/40,0); R-32/134a (20,0/80,0), (25,0/75,0), (30,0/ 70,0) e (40,0/60,0); R-32/227ea (35,0/ 65,0); R-125/143a (45,0/55,0); R-32/125/ 134a (10,0/70,0/20,0) [R-407B], (24,0/ 16,0/60,0) e (30,0/10,0/60,0); e R-32/125/290/134a (20,0/55,0/5,0/20,0). O propano (R-290) e a amônia (R-717) também foram considerados, embora os testes com tais refrigerantes tenham sido limitados.

Foram levados em conta quatro substitutos potenciais do R-502: R-125/143a (45,0/55,0); R-32/125/134a (20,0/40,0/ 40,0) [R-407A]; R-125/143a/134a (10,0/ 45,0/45,0) e R-125/143a/134a (44,0/52,0/ 4,0) [R-404A].

Com base nos resultados do AREP, os interesses da maioria dos fabricantes de compressores e unidades de pequeno porte convergiram para a mistura R-32/125, posteriormente reformulada para R-32/125 (50,0/50,0) [R-410A], buscando maximizar o desempenho energético e miniminar a inflamabilidade. Embora opere com elevadas pressões de condensação - aproximadamente 60% maiores que o R-22 para sistemas a ar -, esta mistura quaseazeotrópica promete reduzir o tamanho dos equipamentos. Uma mistura ternária, o R- 32/125/134a, destacou-se como substituto para aplicações de serviço, embora tenha exigido uma

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reformulação nas frações dos componentes para se ajustar às pressões e temperaturas de trabalho dos refrigerantes R-22 e R-502. Um exemplo é o R-32/ 125/134a (30,0/10,0/60,0), forte candidato a substituto do R-22 tanto a curto prazo como para uso futuro como fluido de serviço.

Outro exemplo consiste na reformulação do R-32/125/134a (23,0/25,0/52,0) [R- 407C] a fim de reduzir seus níveis de inflamabilidade.

O estudo do AREP levou em conta apenas análises chamadas de pré-competitivas, ou seja, sem considerar as prováveis evoluções dos potenciais substitutos do R-22 num mercado fortemente competitivo. Alguns fabricantes têm desenvolvido, por livre iniciativa, técnicas para projetar e otimizar os equipamentos em operação.

Minor (2004) apresenta um resumo da extensa literatura disponível acerca das alterações e testes necessários à conversão dos equipamentos existentes. Tais modificações incluem reprojetos de compressores, trocadores de calor, sistemas de controle, bem como o uso de aditivos nos lubrificantes (veja a seção Compatibilidade de Materiais). Como conclusão, observouse que a maioria dos estudos relata uma leve alteração na eficiência se o refrigerante R-410A for adotado, que se eleva de 1 a 7% para aplicações de resfriamento, e varia entre 3% de decréscimo e 7% de acréscimo para aplicações de aquecimento.

Enquanto a rede de serviços e a padronização de alguns equipamentos para aplicações residenciais e comerciais de pequeno porte permitem modificações sistemáticas nos equipamentos, alterações em plantas de maior porte não são tão simples de serem padronizadas. Por exemplo, o R- 134a é o refrigerante mais empregado para aplicações em chillers com compressor de parafuso (175 a 1500kW, 50 a 450 TRs), tanto com condensação a ar como a água.

Como alternativas, tem-se o R-410A, a amônia (R-717) e o propileno (R-1270), embora os dois últimos tenham sido cogitados apenas para uso experimental na Europa.

Tanto o R-407C como o R-404A também foram cotados - mais o primeiro que o segundo - a fim de acelerar a penetração de substitutos do R-22 no mercado.

Entretanto, a euforia inicial acerca destes refrigerantes se dissipou rapidamente, uma vez que o uso do R-134a em um novo produto juntamente com a substituição do compressor de parafuso ou recíproco por um compressor centrífugo com controle de capacidade é capaz de elevar dramaticamente a eficiência para os mesmos níveis de capacidade.

O interesse no R407C continua, principalmente na Europa, para aplicações em chillers com condensação a água. Apesar de uma eficiência 7% abaixo da obtida com R-22, duas possibilidades estão sendo cogitadas para resolver este problema. Primeiramente, o uso de um trocador de calor entre a linha de líquido e a linha de sucção pode diminuir as perdas em 2%. Adicionalmente, melhorias substanciais podem ser obtidas tirando vantagem da elevada variação da temperatura de saturação com a pressão (comumente denominada de glide) do R-407C, em torno de 4-5 °C tanto para as temperaturas de condensação como para evaporação. Estima-se que um aumento de aproximadamente 5% pode ser obtido em eficiência através do uso de trocadores de calor em contra-corrente para aproximar o ciclo real do ciclo de Lorenz,

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mais eficiente sob o ponto de vista termodinâmico.

MEIO-AMBIENTEEnquanto as regras para eliminação do R-22 se baseiam apenas no seu potencial de depleção de ozônio (ODP), a busca de alternativas para substituição do R-22 deve levar em conta dados ambientais adicionais, tais como o tempo de vida na atmosfera (tatm) e o potencial de aquecimento global (GWP), apresentados na tabela 3 tanto para o R-22 como para alguns potenciais substitutos. O tempo de vida na atmosfera, tatm, indica o tempo médio de permanência de um refrigerante liberado na atmosfera até que se decomponha, ou reaja com outros químicos, ou seja completamente removido do meio. Em outras palavras, tatm representa um potencial de acumulação da substância na atmosfera: uma vida elevada indica uma recuperação lenta do meio-ambiente após um determinado problema. Assim, uma vida mais curta na atmosfera é desejável.

Os valores indicados na tabela representam tempos de vida médios levando em conta as diversas camadas da atmosfera, embora se possa considerar separadamente o tempo de vida de uma dada substância na troposfera (camada mais baixa da atmosfera, onde vivemos), na estratosfera (próxima camada, onde o ozônio fica concentrado), e em camadas ainda mais elevadas, uma vez que os mecanismos de degradação variam ao longo da atmosfera.

O ODP (do inglês, Ozone Depleting Potencial) consiste num indicador normalizado, referente ao R-11, da capacidade de uma substância de destruir moléculas de ozônio na estratosfera. Os dados apresentados na tabela 3 são valores tradicionalmente adotados pela comunidade científica mundial, sendo que os valores mencionados para misturas são, na verdade, médias em massa dos ODPs de seus componentes.

Ambos ODP e GWP ( Global Warming Potencial) são calculados a partir do tauatm, de propriedades químicas e de dados atmosféricos. Um refrigerante ideal possui tanto tauatm, como ODP e GWP mínimos, emboras tais parâmetros devam ser avaliados conjuntamente com critérios de performance, segurança e estabilidade físico-química. Calm e Hourahan (2001) discutem tais parâmetros com mais profundidade, além de formas alternativas para estimá-los.

COMPARAÇÕES DE EFICIÊNCIAOs seguintes fatores devem ser considerados ao se comparar as eficiências dos potenciais substitutos do R-22: Propriedades Termodinâmicas: 1. Quão próximo o refrigerante opera do ponto crítico, o que afeta a relação entre o calor latente de vaporização e o calor específico do líquido a pressão constante; 2. As inclinações das linhas de líquido e vapor saturados, que regem o comportamento do superaquecimento, do subresfriamento e da expansão do refrigerante.

Tais inclinações são fortemente influenciadas pela capacidade térmica molar da substância; Propriedades de Transporte: 3. Condutividade térmica e viscosidade, que caracterizam os efeitos difusivos relacionados tanto à transferência de calor como às perdas de pressão por atrito; Aplicação: 4. Transferência de calor afetada pelo glide da mistura e pela configuração do trocador de calor; 5. Otimização do ciclo para cada fluido de acordo com os graus de superaquecimento e de sub-resfriamento, estágios intermediários e equipamentos adicionais, tais como trocadores de calor entre a linha de sucção e a linha de líquido.

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A figura 1 mostra, num diagrama temperatura- entropia, uma comparação entre o R-22 e seus potenciais substitutos a fim de avaliar qualitativamente o impacto das características termodinâmicas do fluido no coeficiente de performance do ciclo de refrigeração (COP), definido como a relação entre a capacidade de refrigeração e o trabalho consumido. A entropia foi normalizada de modo que, para cada pressão, as entropias do líquido e do vapor saturados são respectivamente iguais a 0 e 1.

O ponto crítico, situado no topo da região bifásica, é maior para o R-134a que para o R-22. De forma similar, mas com tendências opostas, a temperatura crítica é menor para o R-410A e para o R-125, sendo este um componente do R-410A (50% em massa).

Considerando as mesmas temperaturas de evaporação e de condensação, um ciclo com R-134a opera mais afastado de seu ponto crítico que o R-22, o que se acentua ainda mais se comparado aos refrigerantes R410A e R-125.

Fonte: www.portalabrava.com.br

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SUBSTITUIÇÃO DO R-22: PANORAMA ATUAL(PARTE 2)março/2005

Artigo Técnico da revista ABRAVAano 28,Edição 222, Março/ 2005

James M. Calm ePiotr A. Domanski

Um ciclo padrão de compressão mecânica de vapor é ilustrado na figura 2 com auxílio de um diagrama temperatura-entropia. Deve-se notar que o efeito refrigerante específico - a relação entre a capacidade de refrigeração e o fluxo de massa de refrigerante - equivale à área em azul, localizada abaixo da temperatura de evaporação, enquanto o trabalho consumido para manter o sistema em operação corresponde à área 1-2R-3-4R. Tomando o ciclo de Carnot como referência, deve-se observar que as irreversibilidades (i.e. trabalho perdido) introduzidas pelo dispositivo de expansão reduzem o efeito refrigerante específico na proporção indicada pela área situada abaixo da linha 4C-4R. O trabalho adicional necessário oriundo do superaquecimento do fluido na descarga do compressor é denotado pela área 2-2C-2R. Tanto as irreversibilidades associadas ao processo de expansão como ao superaquecimento de refrigerante são influenciadas pelas inclinações nas linhas de líquido e de vapor saturado. Tais perdas são maiores nas regiões próximas ao ponto crítico (note a região plana, próxima ao domo mostrado na figura 2).

Na figura 1 pode-se observar ainda que o R-410A possui uma temperatura crítica mais baixa em comparação com o R-22, de modo que, para uma mesma condição de operação - mesmas temperaturas de evaporação e de condensação -, as irreversibilidades associadas tanto ao superaquecimento como ao processo de expansão se tornam mais pronunciadas para a mistura. Dentre os componentes do R-410A, o R-125 apresenta um desempenho termodinâmico inferior ao R- 32, além de elevar o grau de inflamabilidade e o GWP da mistura. Outras misturas que utilizam o R-32 como componente também possuem características interessantes. Dois exemplos são o R-32/ 600 (95,0/5,0) e o R-32/600a (90,0/10,0), duas misturas azeotrópicas de R-32 respectivamente com n-butano e isobutano, cujas propriedades são ilustradas nas tabelas 3 e 4. Como observado por Yoshida e outros (1999), além da possibilidade de serem utilizadas com lubrificantes minerais, tais misturas oferecem um bom desempenho termodinâmico.

Ambas são, no entanto, inflamáveis.

Uma análise do ciclo termodinâmico teórico permite comparar, embora de forma simplificada, o desempenho das misturas em termos de COP, já que não leva em consideração o impacto das propriedades de transporte, efeito do lubrificante e características dos componentes. Nas tabelas 4 e 5 são apresentados os coeficientes de performance para alguns possíveis substitutos do R-22, calculados com base em ciclos de refrigeração de um único estágio, comumente usados em condicionadores de ar e em chillers com condensação a água. Além dos COPs, são apresentadas também as potências específicas (kW/ TR), mais usadas para sistemas de grande capacidade. Alguns refrigerantes, apesar de possuírem melhores características termodinâmicas, não apresentam o mesmo desempenho que outros com boas características de transferência de calor como, por exemplo, misturas com elevado glide. O R-407C, por exemplo, pode não fornecer o desempenho indicado caso seja empregado um trocador de calor de fluxo

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cruzado, embora tenha potencial para excedê-lo caso um trocador de calor contra- corrente seja utilizado.

Alguns substitutos, como o R-134a para chillers, oferecem eficiências mais elevadas que o R-22. Para os demais, os fabricantes têm aperfeiçoado os equipamentos a fim de compensar as perdas de eficiência. Tanto Domanski (1995) como Calm e Didion (1997) analisaram algumas das implicações e limitações das eficiências teóricas dos refrigerantes.

Domanski e Payne (2002) mostram que o R-410A sofre, em comparação com o R-22, uma degradação significativa de performance para operações com temperaturas de condensação elevadas, embora seu desempenho seja comparável ao do R-22 para condições típicas de operação. Na mesma linha, Spatz e Yana Motta (2003) discutem os efeitos das perdas de carga e das trocas de calor sobre a eficiência do sistema enquanto Yoshida e outros (1999) apresentam novas técnicas para obter eficiências elevadas a partir do uso de misturas de R-32 e hidrocarbonetos.

Existe ainda muita controvérsia acerca da eficiência do dióxido de carbono (R-744, CO2). Uma das principais razões consiste no fato da maioria das aplicações do CO2 necessitarem de um ciclo termodinâmico transcrítico ao invés de um ciclo convencional.

Brown e outros (2002) fizeram uma análise detalhada acerca da aplicação residencial de CO2, tanto com ciclos convencionais como com ciclos transcríticos, e concluíram que há uma significativa perda de performance, em relação ao R-22,caso trocadores de calor equivalentes sejam utilizados, o que sugere que os tão aclamados ganhos no compressor e nas propriedades de transporte não compensam as perdas termodinâmicas. Enfatizase, no entanto, que o CO2 possui um grande potencial para algumas aplicações específicas, como, por exemplo, nos ciclos de baixa pressão de sistemas de refrigeração tipo cascata projetados para aplicações industriais.

A performance dos hidrocarbonetos é ilustrada através das eficiências do propano (R-290) na tabela 4, e do propileno (R-1270) na tabela 5, cujas propriedades ambientais são também apresentadas na tabela 3. A maior limitação para seu uso não é performance, mas segurança, devido à sua alta inflamabilidade.

Existem pelo menos duas fortes razões para considerar a eficiência energética como um critério para seleção dos substitutos do R-22: (1) a redução dos índices relacionados ao efeito estufa só será possível através da redução dos índices de emissão indireta de gases relacionada ao consumo de energia; e (2) as metas de eficiência energética para equipamentos de refrigeração - a maior aplicação do R- 22 - aumentará em cerca de 30% nos EUA durante a fase de transição do R-22.

Kul e outros (2004) avaliaram a performance de uma gama de hidro-fluoretéres (HFEs) e de suas misturas com HFCs, apontados como potenciais substitutos do R-22. Deste trabalho, concluiuse que os coeficientes de performance (COPs) calculados variam em torno de 80 a 90% do obtido para o R-22. Além disso, tanto o R-E125 (CHF2OCF3) como suas misturas ternárias com o R-32 e R- 134a ou R-152a foram identificados como os candidatos mais promissores para substituir o R-22, mesmo apresentando COPs entre 90 a 93% do COP do R-22.

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SEGURANÇAÉ fato que os refrigerantes a base de fluor foram introduzidos na década de 1930 para elevar a segurança dos sistemas de refrigeração disponíveis na época. Com a remoção de alguns refrigerantes-chave, incluindo o R-22, foi proposta a retomada do uso dos chamados "refrigerantes naturais", classe que inclui a amônia, o dióxido de carbono e os hidrocarbonetos.

A amônia (R-717) possui um forte apelo devido à sua eficiência, como mostrado na tabela 5, e ao inerente baixo custo. Apesar de ser o refrigerante mais empregado no processamento e armazenamento de alimentos, a amônia é extremamente tóxica e inflamável. O dióxido de carbono (R-744), por sua vez, foi um dos primeiros fluidos empregados em refrigeração, sendo usado até hoje em sistemas industriais. Entretanto, o CO2 opera em pressões muito elevadas em comparação com o R-22, fazendo com que o ciclo termodinâmico se torne transcrítico para temperaturas de condensação convencionais. Os hidrocarbonetos, notadamente o etano (R-170), o propano (R-290), o n-butano (R-600), o isobutano (R-600a), o etileno (R-1150) e o propileno (R-1270) possuem uma boa eficiência termodinâmica e propriedades similares aos refrigerantes a base de fluor.

Além disso, são de baixo custo e ambientalmente amigáveis, embora sejam fortemente inflamáveis, o que requer um uso mais cuidadoso.

Os hidrocarbonetos possuem uma ampla aceitação nos países europeus, tanto para sistemas de pequeno porte - em refrigeração doméstica, o R-600a tem sido usado como substituto do R-12 - quanto em refrigeração de grande porte. A amônia e o propileno tem sido aplicados em chillers de água gelada, mas isolados em salas de máquinas apropriadas. Na América do Norte e na Ásia, normas de segurança restritivas, bem como os altos preços dos seguros, têm limitado o uso de substâncias inflamáveis. A norma ANSI/ASHRAE Standard 15, por exemplo, limita a quantidade de refrigerante inflamável que pode ser empregada em sistemas de grande porte, de modo que os fabricantes têm mantido seu foco nos refrigerantes classificados pela norma ANSI/ASHRAE Standard 34 como A1, que significa baixa toxidade e baixa inflamabilidade, permitidos para uso em sistemas residenciais e comerciais de pequeno porte.

COMPATIBILIDADE DE MATERIAISA escolha do lubrificante é o principal fator a ser considerado quando se pretende introduzir um refrigerante substituto num sistema de refrigeração projetado para o R-22. Enquanto sistemas que operam com R-22 geralmente empregam óleos minerais naftênicos com aditivos, as alternativas derivadas de refrigerantes a base de HFCs requerem lubrificantes sintéticos a fim de garantir a miscibilidade adequada e, assim, permitir o retorno de óleo para o(s) compressor(es). Para tal categoria de substitutos, os poliolésteres (POEs) são os princiais lubrificantes*.

Opções como o alquilbenzeno (AB) e o polivinil-éter (PVE) estão também disponíveis para aplicações especiais. Embora largamente empregado com o R-134a em condicionadores de ar automotivos e em transporte refrigerado, os polialquileno- glicóis (PAG) são pouco comuns em sistemas domésticos ou comerciais.

A escolha do lubrificante é complexa e os usuários devem seguir as recomendações do fabricante do equipamento ou, no projeto do equipamento, do fabricante do compressor.

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Cuidados de instalação e manuntenção são ainda mais importantes para a grande maioria dos lubrificantes sintéticos, a fim de evitar a contaminação do sistema com umidade ou outras substâncias. Conversões de sistemas com R-22 para refrigerantes substitutos usualmente requerem procedimentos especiais para remoção do lubrificante. Vários produtores de refrigerante oferecem alternativas ao R-22 especialmente reformuladas para evitar este processo. Embora haja opções para substituição do R-22 para aplicações de serviço, acredita-se que, uma vez que o R-22 pode ser facilmente obtido nos dias de hoje e estará disponível ainda por algum tempo, muitos usuários não farão a conversão dos equipamentos atualmente em operação, ou mesmo dos que serão produzidos nos próximos anos.

Dada a complexidade do problema, uma outra pesquisa, denominada de programa MCLR (do inglês, Material Compatibility and Lubricant Research Program), foi realizada pelas indústrias de refrigeração e condicionamento de ar.

Fabricantes de equipamentos e componentes aliados a produtores de refrigerantes e lubrificantes realizaram um estudo conjunto para qualificar materiais para os substitutos do R-22. De um modo geral, os problemas de compatibilidade foram solucionados para os substitutos do R-22, embora projetistas de equipamentos e componentes devam ficar atentos ao selecionar os materiais apropriados.

Existem outras questões delicadas, como a amônia, por exemplo, que consiste num substituto do R-22 com características singulares. Os equipamentos empregados para uso com amônia são completamente diferentes uma vez que são projetados para trabalhar com lubrificantes imísciveis.

Além disso, a amônia é compatível com cobre, mas muda de comportamento na presença de contaminantes, tais como umidade. Como resultado, a amônia geralmente não é empregada com materiais a base de cobre, seja para os trocadores de calor, enrolamento do compressor ou tubulação.

Por estes motivos, acredita-se que a conversão de equipamentos com R-22 para amônia não seja viável.

Refrigerantes formados por hidrocarbonetos são usualmente compatíveis com os materiais usados em sistemas projetados para R-22 e podem, com freqüência, fazer uso dos mesmos lubrificantes ou de similares. Entretanto, sua aplicação requer cuidados com segurança devido à sua inflamabilidade.

PRINCIPAIS SUSTITUTOSO principal substituto do R-22 para aplicações de condicionamento de ar e bombas de calor "casados" - ou seja, em que uma determinada unidade evaporadora é projetada para trabalhar com uma determinada unidade condensadora - é o R410A, embora a substituição não seja direta já que as diferenças entre tais refrigerantes exigem mudanças de projeto.

A maioria dos fabricantes de equipamentos já disponibilizaram no mercado alguns produtos com R-410A. Embora o uso deste refrigerante corresponda, atualmente, a menos de 10% do mercado norte- americano de R-22, espera-se que tal proporção exceda 80% em 2007 e atinja

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100% ao final de 2009.

O R-410A é também o candidato mais cotado para condicionadores de ar, bombas de calor e chillers pequenos para aplicações comerciais. A escolha do refrigerante muda de acordo com o tamanho do equipamento, particularmente para chillers com compressores de parafuso. Até então, o R-134a predomina como o refrigerante mais usado para chilers de médio porte, embora alguns fabricantes empreguem R-410A e outros refrigerantes. Enquanto o R- 134a trabalha a baixas pressões, o R- 410A apresenta um comportamento oposto, de modo que requerem diferentes projetos. Atualmente, o R-22 praticamente não é mais usado em chillers de grande porte com compressores centrífugos.

O projeto de tais equipamentos foi redirecionado para o uso de R- 123 e R-134a, sendo o primero mais aceito no mercado atual. Embora o R- 123 também seja um HCFC e precise ser removido do mercado, seu prazo é mais dilatado, uma vez que possui um ODP menor que o R-22 (Calm e Didion 1997, Calm 2000, UNEP 2003b).

Atualmente a produção de R-22 já é inferior às cotas alocadas pelos fabricantes.

Todavia, não se espera que falte R-22 para aplicações futuras, tendo em vista a concessão de licenças especiais para sua produção em pequena escala, o seu armazenamento, a existência de fluidos alternativos para serviço e o grande potencial de reaproveitamento do R-22 atualmente em uso. De fato, espera-se que qualquer risco de falta de R-22 deva elevar os preços e, assim, acelerar o processo de substituição. A Tabela 6 sumariza os principais substitutos do R- 22 de acordo com a aplicação.

CONCLUSÕESTodos os fatores apontam para uma substituição metódica e disciplinada do R-22.

Até então, não foi identificado um refrigerante formado por um único componente que seja capaz de substituir o R-22 em toda sua ampla faixa de aplicação, de modo que as misturas refrigerantes, se selecionadas de acordo com a aplicação, oferecem a melhor opção. A indústria de refrigeração e condicionamento de ar tem desenvolvido equipamentos cada vez mais eficientes, que operam com refrigerantes alternativos e atingem, ou mesmo ultrapassam, as metas de eficiência estabelecidas. Resultados favoráveis obtidos com produtos já lançados e a experiência com a eliminação dos CFCs sugerem que a remoção do R-22 trará avanços tecnológicos significativos. E como mostrado pela experiência com os CFCs, nenhum grande problema relacionado às futuras necessidades de serviço do R-22 é esperado, mesmo com o término da sua produção em escala industrial.

Fonte: www.portalabrava.com.br

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FEBRAVA 2005: EXPECTATIVA DE BONS NEGÓCIOSmarço/2005

Maior feira do setor na América Latina, e segunda maior do mundo, a Febrava entra na reta final de sua organização. Indicadores apomtam para quebra de recordes quanto à participação das empresas, área de exposição, numero de visitantes e volume de negócios.

Alberto Sarmento Paz

A Febrava - Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar chega à sua décima quarta edição mais fortalecida do que nunca. "Em janeiro deste ano já registrávamos a comercialização da mesma área de exposição da Febrava de 2003. Este é um claro indicador do potencial da Febrava e da confiança depositada pelos expositores", destaca Nelson Baptista, presidente da Comissão Organizada da Febrava desde 2001, e também diretor de Economia da Abrava.

"Sou um entusiasta da Febrava. Sempre acreditei em seu potencial e, com o apoio de toda a Comissão Organizadora, a cada nova edição, temos conseguido introduzir inovações que despertam a atenção dos visitantes com a aplicação de nossos produtos. Além disso, a Febrava é prestigiada por acompanhar o crescente papel dos segmentos de refrigeração, ar condicionado, ventilação e aquecimento, bem como demonstrar seu real potencial dentro da economia nacional", acrescenta Baptista.

Para contar um pouco mais sobre os preparativos do evento, e suas atrações, Nelson Baptista recebeu a Revista Abrava. A Febrava - organizada pela Alcantara Machado Feiras de Negócios, com o apoio da Abrava e do Sindratar- SP, além da colaboração de diversas entidades nacionais e internacionais, acontece entre os dias 20 e 23 de setembro de 2005, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.

Mais informações podem ser obtidas pelos sites www.abrava.com.br e www.febrava.com.br. Acompanhe a entrevista:

O que o visitante pode esperar da Febrava 2005?

Uma feira altamente profissional e educativa que vem ampliando seu escopo de empresas e atrações a cada edição e, portanto, tornando-se mais interessante tanto para os técnicos do setor quanto para os profissionais das áreas de vendas. Para nós, da organização da feira, não há uma separação dos interesses técnicos, educativos e comerciais. A Febrava funciona muito bem, e vem crescendo cada vez mais, por aliar a apresentação tecnológica a lançamentos de novos produtos e isso é relevante para os profissionais que atuam no setor do HVAC-R e em seus setores-clientes.

É possivel que haja quebra de recorde de visitação e área de exposição nesta edição. Qual sua expectativa a esse respeito?

Nesse momento de números grandiosos é sempre bom relembrar como chegamos até aqui. Há pouco mais de 25 anos foi organizada a primeira edição da Febrava, que ocupava um espaço de

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600 metros quadrados dentro da Feira da Mecânica.

A potencialidade do setor levou a Abrava e a Alcantara Machado a investir e buscar uma Febrava independente, e que refletisse a identidade de nosso setor, fato que veio a se concretizar em meados dos anos de 1990. A partir de então, crescemos sem parar. E, hoje, a Febrava é a principal feira latino-americana de negócios voltados ao HVAC-R seja qual for o critério de avaliação: visitantes, área de exposição, volume de negócios, capacidade de mobilização e inovações apresentadas.

Nesta edição de 2005 não será diferente.

Temos expectativa de que haja um crescimento entre 20% e 30% nos números de expositores e visitantes (veja gráfico na página 10). Já no mês de janeiro de 2005 o espaço comercializado para exposição já suplantava à área total de 2003, portanto, temos indicadores claros de que a feira será um sucesso.

Ao que se deve essa capacidade de mobilização da Febrava?

Vários fatores são responsáveis pela presença desse grandioso e qualificado público, pois não basta ter um grande número de pessoas presentes. Somos uma feira de negócios e, portanto, sua existência está condicionada à visitação de profissionais que decidem ou influenciam decisões em suas empresas. Cito alguns pontos: a confiança dos expositores na Febrava, a organização do evento, a consolidação da feira como um momento para lançamentos de produtos e apresentação de inovações tecnológicas, o investimento contínuo em divulgação da Febrava em outros segmentos industriais e comerciais em todo Brasil e no Exterior, a incorporação e o aperfeiçoamento de atrações para os visitantes e, finalmente, os eventos paralelos. Esse conjunto de fatores torna a Febrava um evento imperdível para os profissionais do setor do HVAC-R. É importante que todos saibam que há uma mobilização constante da Alcantara Machado, da Abrava e do Sindratar-SP para tornar a feira mais conhecida e, portanto, mais representativa. Por exemplo, no levantamento de perfil do público da décima terceira Febrava foi detectado que cerca de 85% dos visitantes nacionais eram das regiões Sudeste e Sul. Por sua representatividade econômica, notadamente no setor do HVAC-R, havia aí um espaço para crescer com a presença de mais profissionais do Nordeste e do Centro- Oeste. Em 2004, a Abrava esteve presente em feiras de setores-clientes no Nordeste (Recife e Salvador) e também na primeira edição da Fenafrio (Fortaleza) para divulgar a Febrava. São ações como essa que ampliam a visitação.

Os resultados em 2003 foram muitos positivos para as empresas expositoras e algumas acreditavam que Febrava tinha alcançado seu limitede crescimento. Quando se percebeu que em 2005 o resultado seria ainda superior?

Notamos essa possibilidade quando do lançamento da Febrava para os expositores, em agosto de 2004, no Hotel Intercontinental, em São Paulo. Tivemos mais de 200 convidados no coquetel de lançamento e efetivamente foram comercializados 4,9 mil metros quadrados de área de exposição, um crescimento de cerca de 50% em relação ao lançamento da 13ª Febrava (3,3 mil metros quadrados), para 41 empresas (contra 25 empresas na edição passada).

Em 2003, grande novidade ficou por conta das ilhas Temáticas. Como será a participação das

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ilhas na Febrava 2005?

As Ilhas Temáticas são um projeto fantástico, por permitir ambientes com produtos em funcionamento. Vamos aperfeiçoar o que apresentamos na edição passada e agora introduzir alguns novos temas.

Os organizadores das Ilhas de Aquecimento Solar, Cadeia do Frio, Proteção Ambiental/Ozônio, SBCC/Áreas Limpas e Conforto Térmico estão trabalhando com determinação para inovar e trazer projetos mais sofisticados e abrangentes, tomando como base a experiência anterior. Os projetos estão em fase final de ajustes e definições técnicas.

Também estão sendo projetadas três novas Ilhas Temáticas: Automação e Manutenção Integrada, Ventilação e Gás Natural (veja resumo de cada uma delas no box). O sucesso alcançado pelas Ilhas incentivou a organização da Febrava a ampliar o projeto, abrindo mais espaço para essa iniciativa. As Ilhas Temáticas devem ocupar aproximadamente três mil metros quadrados e ser um dos destaques do evento.

Quais serão as novidades dessa edição?

Eu destacaria duas atrações bastante interessantes: a presença das carretas de treinamento de Refrigeração do Senai e o Destaque de Inovação Tecnológica. Duas unidades móveis estarão disponíveis para visita em horários pré-determinados. Os interessados poderão conhecer a possibilidade que o Senai-SP oferece de treinamento aos técnicos em refrigeração, e os alunos do Senai estarão presentes mostrando a instrumentação existente. Já o Destaque de Inovação Tecnológica tem como objetivo indicar as empresas que apresentarem inovações em seus produtos e fornecem o Selo Inovação, para ser colocado junto ao produto considerado inovador pela Comissão Responsável.

Quais serão os eventos paralelos previstos?

Até fevereiro tínhamos previsto pelo menos quatro ações de grande destaque. O IX Conbrava - Congresso Brasileiro de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar, o Encontro Nacional de Projetistas e a posse da diretoria da Smacna Brasil.

São ações que envolvem atualização tecnológica (Conbrava), debates a respeito da atividade profissional (Encontro de Projetistas) e também uma festividade (nova diretoria Smacna). A quarta atração é a realização de uma Rodada de Negócios, promovida no âmbito do Programa Abrava Exporta. Ainda em fase de contatos com representantes internacionais, a Rodada de Negócios tem como objetivo trazer ao Brasil compradores estrangeiros potenciais, aproveitando a realização da Febrava, que concentra boa parte dos fabricantes de equipamentos, partes e peças do setor do HVAC-R, para mostrar o que de melhor o Brasil produz nessa área.

REZUMO DAS ILHAS TEMÁTICAS

Automação e Manutenção Integrada:destinada à demonstração de diferentes aplicações de produtos e serviços nessa área. Também terá espaço para empresas especializadas apresentarem palestras a seus clientes e ao público

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em geral interessado.

Aquecimento Solar: Mostrará equipamentos (coletores de energia solar) e uma série de painéis luminosos, para ilustrar os vários casos existentes de implantação de projetos nos setores terciário (hotéis, motéis, hospitais, etc.) e industrial.

Cadeia do Frio:Apresentará varias opções de equipamentos e processos de refrigeração de alimentos - desde a produção até o consumo, passando pelas áreas de resfriamento, congelamento, estocagem, transporte e varejo.

Conforto Térmico:Serão reproduzidos diferentes ambientes climatizados (sala de estar, escritório, dormitório, dentre outros) com soluções técnicas visando ao conforto térmico dos ocupantes.

Proteção Ambiental/Camada de Ozônio: Vai reforçar, por meio de palestras e aplicações práticas em equipamentos, o Plano Brasileiro de Eliminação dos CFCs. Também apresentará métodos ambientalmente corretos para a conservação da Camada de Ozônio.

SBCC / Áreas Limpas: Conjunto de salas limpas operadas em condições controladas de pressão, umidade e concentração de partículas em suspensão no ar, simulando situação real encontrada em indústrias farmacêuticas e de telecomunicações, por exemplo.

Ventilação:Apresentará equipamentos de ventilação aplicados no segmento industrial e em sistemas de condicionamento de ar.Serão mostradas algumas opções desses produtos em funcionamento e inseridos em diferentes ambientes.

Gás Natural:A Comgás mostrará nesse espaço as possibilidades de uso de gás natural em sistemas de ar-condicionado central

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Maior controle dos CFCSmarço/2005

Revista Abrava ano 28,Edição 222, Março/ 2005

Ibama anuncia alteração no recebimento dos dados. Objetivo é tornar mais rígido o controle de substâncias indicadas no Protocolo de Montreal

O Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis informou que, a partir de 31 de março, o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras CTF só receberá os dados mensais da cadeia produtiva sobre a comercialização de CFC, até então era permitido incluir dados de meses anteriores. Com isso, o Ibama torna mais rígido o controle dessas substâncias.

É importante informar que todo a cadeia produtiva deve ser inscrever no Cadastro Técnico Federal, ou seja, o produtor, importador, exportador, comercializador e usuário de quaiqer das substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal (como é o caso dos CFCs), assim como os centros de coleta e armazenamento e centros de regeneração ou reciclagem, pessoas físicas ou jurídicas. O cadastramento e só pode ser feito pela Internet.

Mesmo quem já estava inscrito antes de 29 de junho do ano passado, quando foi publicada a Instrução Normativa nº 37, que trata do assunto, deve renovar e atualizar as suas informações. Quem não se cadastrar passará a ter cada vez mais dificuldade para comprar e utilizar os fluidos refrigerantes, além de estar sujeito a sanções legais.

O Ibama anunciou que já começou a fazer diligências e tem verificado que muitas empresas e profissionais ainda estão sem o registro. Ainda não têm sido aplicadas multas (o prazo original para cadastramento era até 20 de novembro de 2004), mas o órgão passará a ser mais rigoroso depois da data-limite estabelecida para cadastramento.

Os profissionais da área de refrigeração devem estar atentos ao fato de que se incluem na categoria de usuários de substâncias controladas (prestadores de serviços e de assistência técnica), bem como as empresas que compram esses produtos para uso próprio e não para a comercialização.

O Ibama vem alertando para a necessidade do pagamento de Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental, necessária para as empresas que operem com produtos classificados como perigosos pela legislação.

O assunto, até então desconhecido pelo setor de refrigeração, é complexo e gera a cobrança retroativa da licença (desde 2000, data da legislação a respeito).

Importante citar que as empresas enquadradas na categoria de usuárias, não pagam a taxa. A Abrava e o Sindratar-SP estão fazendo gestões junto aos órgãos competentes, principalmente o Ibama, para esclarecer o assunto.

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AÇÕES DO PROGRAMA DE ELIMINAÇÃO DE CFCS

O Ibama e o Senai repassaram ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) uma lista com 912 refrigeristas que foram capacitados em recolhimento, armazenagem e reúso de CFCs, gases que prejudicam a Camada de Ozônio. Todos os profissionais estão inscritos no Cadastro Técnico Federal e foram treinados no ano passado em unidades do Senai em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em breve, o PNUD abrirá inscrições para que empresas se candidatem para receber equipamentos de recolhimento e de reciclagem desses gases.

Essas ações darão continuidade ao trabalho desenvolvido no âmbito do Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e Consumo das Substâncias que Destróem a Camada de Ozônio, que pretende treinar até 35 mil técnicos em refrigeração nos próximos anos. O trabalho é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente - MMA, executado pelo Senai e tem apoio do PNUD e da GTZ (Sociedade Alemã para Cooperação Técnica).

Fazem parte do programa brasileiro o treinamento de refrigeristas, que conta com US$ 3,7 milhões, e o recolhimento e reciclagem dos CFCs antigos, até sua completa eliminação. O curso começou em julho do ano passado em unidades do Senai em São Paulo e no Rio de Janeiro. A meta do MMA é treinar outros seis mil técnicos em 2005.

Para participar do programa de recolhimento e de regeneração desses gases, as empresas devem atender à Portaria 159/2004 do MMA, que pede: consumo mínimo de cinqüenta quilos por ano de CFCs; pelo menos um técnico aprovado no treinamento; cadastro no Ibama; e dispor de meio adequado para transporte dos equipamentos. Terão prioridade às empresas que tiverem o maior numero de técnicos treinados e aprovados.

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Diminuição de Ozônio no Árticoé atribuída a ventos com poluentes 2|março|2005

Os níveis do ozônio no extremo norte da Terra baixaram bruscamente no princípio do ano passado devido aos efeitos de ventos carregados de poluentes. O Sol também contribuiu para o problema ao bombardear a Terra com uma tempestade de partículas que ajudaram a gerar alguns dos químicos destruidores do ozônio, segundo um estudo publicado na revista Geophysical Research Letters.

Os níveis do ozônio sobre o Pólo Sul baixaram nos últimos anos mas voltaram a subir recentemente após a proibição do uso de aerossóis.

A diminuição foi menos dramática no norte, mas em Fevereiro e Março de 2004 cientistas observaram um declínio de até 60 por cento, de acordo com uma equipe de pesquisadores dirigida por Cora Randall, da Universidade do Colorado, em Boulder. "Este declínio foi totalmente inesperado", afirmou a cientista. "As descobertas chamam a atenção para a necessidade crítica de compreender melhor os processos que ocorrem na camada de ozônio".

Ventos que sopram a cerca de 32 quilômetros da superfície da Terra tornaram-se muito mais fortes do que o habitual, segundo dados da pesquisa. Esses ventos formaram um vórtice, ou círculo, que fez com que gases de óxido e dióxido contidos numa massa de partículas energéticas vindas numa tempestade solar descessem no Outono de 2003 e reagissem com a camada de ozônio.

Em 2004 a redução da camada de ozônio ocorreu sobre o Ártico e as zonas norte da Europa, Ásia e América do Norte. Esta investigação foi financiada pela NASA, a Comissão Européia e a Agência Espacial Européia (ESA). Trabalharam no estudo cientistas dos Estados Unidos, Canadá, Noruega e Suécia.(Agência Lusa)

Retirado do site:http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=18223

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Gás de geladeira ainda preocupao Ministério do Meio Ambiente 13|março|2005

Apesar das indústrias brasileiras não produzirem mais geladeiras, ar-condicionado e até mesmo aerosol com CFC (clorofluorcarbono) – gás usado em refrigeração e que destrói a camada de ozônio, ele ainda exige atenção, porque ainda está presente nas máquinas produzidas antes de 1999, como geladeiras.

Para evitar a liberação dos gases dessas máquinas, o Ministério do Meio Ambiente está capacitando técnicos em refrigeração para lidar com as máquinas velhas. Em parceria com o Senai, a iniciativa está em teste em São Paulo. No projeto, os técnicos aprendem a não liberar o gás na atmosfera e levá-lo para uma central de renegeração, local onde é reciclado e pode ser usado novamente.

"É muito comum criar gelo no congelador e, às vezes, a pessoa vai com uma faca para tirar o gelo e acaba furando e liberando esse gás. Outra coisa, é que se a geladeira estragar, tomar cuidado para que o técnico que vai consertar seja muito cuidadoso para não liberar inultimente esse gás. Estamos treinando os refrigeristas para que eles evitem ao máximo liberar esse gás", afirmou o diretor de qualidade ambiental do ministério, Rui de Góis, em entrevista à Rádio Nacional da Amazônia. Solto na atmosfera, o CFC provoca buracos na camada de ozônio – responsável por impedir a entrada dos raios ultravioleta do sol na Terra. A exposição excessiva a esses raios pode causar câncer de pele, glaucoma, e afeta diversos animais e plantas.

Segundo Góis, a idéia é capacitar 35 mil profissionais nos próximos anos. Ele informou que o ministério está também buscando soluções para quem vive em comunidades onde não existem técnicos em refrigeração. "Quem tem uma geladeira num lugar que não tem centro de manutenção próximo, é muito difícil ter um mecânico que vá até lá, traga um cilindro para carregar o gás e injetar o gás novo dentro da geladeira", explicou o diretor.

Em 1987, diversos países, por meio do Tratado de Montreal, firmaram o compromisso de substituir os gases CFC pelo HFC (hidrofluorcarbono), que não agridem a camada de ozônio.

Góis aproveitou para lembrar os cuidados que a população deve ter com a exposição ao sol no período das 10h às 16h, como o uso de bonés, camisetas e óculos escuros. "Hoje é uma questão de saúde pública, temos que estar tomando cuidados, porque o câncer de pele virou uma ameaça concreta", destacou. (Carolina Pimentel / Agência Brasil)

Retirada do site: www.ambientebrasil.com.br

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Reino Unido: Níveis de ozôniocaem num nível recorde, revela estudo 19|março|2005

Agência EFE07:25 19/03/05

A camada de ozônio, que protege o homem das radiações ultravioletas, está diminuindo num ritmo recorde no Reino Unido, segundo um estudo científico.A camada de ozônio sobre as ilhas britânicas viu sua espessura reduzida à metade neste fim de semana, segundo Markus Rex, diretor de um programa europeu para o controle do ozônio com sede em Potsdam (Alemanha), citado hoje, sábado, pelo jornal "The Guardian".

Este fenômeno pode fazer aumentar os casos de câncer de pele e de catarata, advertem os especialistas.

Segundo Rex, o afinamento da camada de ozônio se deve à combinação de dois fatores: um inverno ártico muito frio, com temperaturas inferiores a 78 graus centígrados na estratosfera, e o atual sistema de altas pressões no Atlântico Norte.

Desde a assinatura do Protocolo de Montreal, que reduziu os níveis de clorofluorocarbonetos (CFC) na atmosfera, apenas se prestou atenção a este fenômeno.

No entanto, os compostos que contêm essas substâncias químicas, utilizados em aerossóis, dissolventes de limpeza e na fabricação de espuma, demoram a se dissolver na atmosfera, por isso, segundo os cientistas, levará tempo até a situação melhorar.

A Comissão Européia alertou para o perigo da continuidade do afinamento da camada de ozônio nas próximas décadas caso a estratosfera sobre o Ártico continue esfriando, o que pode levar a um aumento das radiações ultravioletas nas regiões polares, na Escandinávia e até na Europa central.

Os cientistas europeus, que investigam regularmente as concentrações de ozônio na estratosfera mediante satélites, globos aerostáticos e aviões, estão especialmente preocupados com a formação durante o inverno Ártico de grandes nuvens carregadas de gelo em torno da camada de ozônio.

Essas nuvens polares estratosféricas, que se formam dentro de uma massa giratória de ar polar batizada de "vórtice polar", perturbam a composição química da alta atmosfera e contribuem para liberar o cloro dos clorofluorocarbonetos e a acelerar a decomposição do ozônio.

As nuvens que se formaram este inverno são as maiores vistas no Ártico nos últimos 20 anos.

Por sua vez, as altas pressões, como as registradas ultimamente no Atlântico Norte, reduzem os níveis de ozônio ao eliminarem este gás protetor das camadas mais altas da troposfera, região inferior da atmosfera, na qual ocorrem a maioria dos fenômenos atmosféricos.

Retirado do site: http://ultimosegundo.ig.com.br

file:///C|/Users/eduardosh/Desktop/noticias_prozonesp/2005/03_190305.htm (1 de 2) [18/05/2011 11:58:49]

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Chile: anuncian iniciativa legal que limitaráimportación de productos dañinos para la capa de ozono 29|março|2005

Regular la importación de sustancias y productos que deterioren la capa de ozono -que impide la llegada directa de los rayos ultravioleta a la tierra- es una de las nuevas indicaciones que el gobierno añadió a través de unaindicación al proyecto de la ley que se encuentra desde 2001 en el Congreso.

Según el protocolo de Montreal, al que Chile está suscrito, los productos químicos dañinos para capa de gas son los clorofluorocarbonos (CFC) utilizados en la elaboración de aparatos de refrigeración, que deben dejar de usarse en 2010. Otra de las sustancias nocivas es el bromuro de metilo, empleado en la fumigación de frutas de exportación y como desinfectante de suelos, que debe ser eliminado en 2015.

Entre los productos que serán controlados para su importación -a través de la fijación de volúmenes máximos que serán establecidos cuando entre en vigor la ley- están los equipos de aire acondicionado domésticos, paravehículos e industriales, además de refrigeradores que usen CFC.

Quienes transgredan estos límites deberán pagar multas que van de dos a un máximo de 50 Unidades Tributarias Mensuales (UTM), es decir, $ 1.500.000.

El proyecto establece, además, que los productos que emitan radiación ultravioleta -como es el caso de algunos tipos de lámparas y ampolletas- deberán contener una leyenda que explique que se trata de artefactospeligrosos. También se estipula que los lentes de sol y bloqueadores para la piel adviertan sobre el nivel de protección que entregan a los usuarios.

Información

La directora de la Comisión Nacional del Medio Ambiente (Conama), Paulina Saball, explicó que la normativa establecerá la obligación para que las empresas "protejan con equipos especiales a los trabajadores de productos que emitan radiación últravioleta o a la prolongada exposición solar".

Según Saball, el proyecto propone informar a los medios de comunicación sobre el debilitamiento de la capa de ozono a través de las cifras de la Dirección Meteorológica de Chile.

El senador Antonio Horvath (RN), uno de los impulsores de la iniciativa, explicó que si bien Chile está suscrito a protocolos internacionales "debe tomar sus propias medidas para frenar el daño a la capa de ozono". Por elloremarcó que la educación respecto de los nocivos efectos de algunas sustancias tóxicas "es vital".

Retirado do site: www.latercera.cl

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Produtos para proteger ozônio aumentam aquecimento global 11/abril/2005

O buraco na camada de ozônio neste ano alcançou 25 milhões de quilômetros quadrados

Genebra - Alguns produtos químicos produzidos nos últimos anos para proteger a camada de ozônio são gases que aceleram o fenômeno do aquecimento da terra, confirmou um relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). "Embora a mudança climática e a destruição da camada de ozônio sejam fenômenos diferentes, o uso de alguns produtos químicos os relacionam", disse um especialista. Ambos são os maiores problemas ambientais enfrentados pela humanidade.

Ao adotarem o Protocolo de Montreal em 1987, os governos se comprometeram a diminuir progressivamente o uso de clorofluorcarbonos(CFC). Esses produtos foram substituídos por substâncias alternativas como hidroclorofluorcarbonos (HCFC), hidrofluorcarbonos (HFC) e perfluorcarbonos (PFC). Estes últimos três produtos são muito menos nocivos à camada de ozônio do que o CFC, mas o relatório do PNUMA demonstra que são poderosos gases de efeito estufa, responsável pelo aquecimento do planeta.

Em meados da década de 80, o consumo mundial total de CFC era aproximadamente de 1,1 milhão de toneladas PAO (potencial de esgotamento da camada de ozônio). No fim dos anos 90, esse número caiu para 150 mil toneladas graças ao Protocolo de Montreal. Se não fossem tomadas medidas, calcula-se que o consumo de CFC teria alcançado 3 milhões de toneladas em 2010, o que produziria um esgotamento de 50% da camada de ozônio. As conseqüências disso seriam "19 milhões de casos de câncer de pele não-melanômico, 1,5 milhão de casos de câncer melanômico e 130 milhões casos de cataratas oculares", afirmou o PNUMA.

O CFC e seus químicos de substituição são usados em geladeiras, sistemas de ar condicionado, espumas, aerossóis, equipamentos contra incêndios e solventes. Segundo o relatório apresentado hoje, a ação rápida dos governos permitiu a redução do uso de gases destruidores do ozônio e sua estabilização. O buraco na camada de ozônio neste ano alcançou os 25 milhões de quilômetros quadrados, com variações de 20 milhões a 29 milhões de quilômetros quadrados desde 1990.

No entanto, as pesquisas científicas confirmam que esses mesmos produtos químicos que beneficiam o ozônio "são gases de efeito estufa mais poderosos que o dióxido de carbono, mas seus níveis de emissão são menores". O relatório do PNUMA propõe melhorias nas embalagens dos produtos para prevenir escapamentos, evaporações e emissões inesperadas, além da promoção da reciclagem, a destruição dessas substâncias e o aumento do uso de produtos alternativos com efeitos menos prejudiciais para o aquecimento global.

Fonte:www.estadao.com.br

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PNUMA y OMM advierten necesidad de proteger capa de ozono sin descuidar combate a cambio climático 11/abril/2005

Un nuevo informe conjunto de dos organismos de la ONU reveló que la nueva generación de sustancias químicas que se ha utilizado durante los últimos 20 años para proteger la capa de ozono produce gases que contribuyen al calentamiento global. Ante el hallazgo, el Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente (PNUMA) y la Organización Meteorológica Mundial (OMM) advirtieron la necesidad de no descuidar un problema por resolver otro.“No puede haber preferencias entre salvar la capa de ozono y combatir el cambio climático”, dijo Klaus Toepfer, director ejecutivo del PNUMA.En este sentido, el informe plantea soluciones poco costosas para luchar simultáneamente contra ambas amenazas al medio ambiente, como mejorar los envases de sustancias químicas para evitar fugas, evaporación y emisiones innecesarias. Asimismo, menciona la promoción del reciclaje y la destrucción de las sustancias inútiles, el uso del amoníaco y otras sustancias alternativas que no contribuyan al calentamiento global, y la utilización de tecnologías nuevas que neutralicen los gases que afectan la capa de ozono y propicien el cambio climático.

Fonte: www.un.org

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La capa de ozono, un escudo que está en peligro 12/abril/2005

Fluctuaciones temporales se han demostrado que en Europa la presencia del ozono de la troposfera es un 25 por ciento más elevado en verano que en invierno. Que la capa de ozono de la atmósfera, que constituye el vital escudo protector de las peores radiaciones solares, está perdiendo cuerpo es algo de lo que vienen informando los científicos desde hace más de 20 años. Los arrítmicos incrementos del diámetro del "agujero" que presenta sobre la Antártida proporcionan a los medios de información ocasionales noticias alarmantes.

Conviene saber que el ozono se produce por reacción electroquímica del oxígeno en la alta atmósfera a partir de unos 20 kilómetros de altura. La providencial capa de ozono que se formó, aunque no supera los diez kilómetros de grosor en su parte más efectiva, nos protege deteniendo gran parte de la radiación ultravioleta del Sol. Téngase en cuenta que si bien en moderada cantidad esta radiación impide que prolifere la descomposición orgánica, en elevadas dosis es lesiva para la vida, incluso esterilizante para la reproducción animal y vegetal.

Al ser humano, expuesto demasiado tiempo a la radiación solar, los rayos ultravioletas pueden causarle cáncer de piel, dependiendo de su intensidad -no siempre es la misma-, del tiempo de exposición y de la repuesta del organismo. Los lesivos efectos están resultando más evidentes en el hemisferio sur (Australia, Nueva Zelanda y Chile), los países más próximos al "agujero de ozono", es decir, de la mayor delgadez o ausencia de la capa de dicho gas.

Sin embargo, el incremento de la radiación ultravioleta está alcanzando a todo el planeta. Las organizaciones especializadas de las Naciones Unidas (OMM (Meteorologí), OMS (Salud) y PNUMA (Medio Ambiente) han establecido un índice para informar a la población de los riesgos por excesiva radiación ultravioleta (UVI).

En España, consultando la página web del Instituto Nacional de Meteorología www.inm.es se puede obtener información del día -y previsión para el día siguiente- del índice ultravioleta en cielos despejados. Abarca a todas las provincias más Ceuta y Melilla.

Abierta la página principal, abajo a la derecha, pinchar en "Mapa significativo del tiempo previsto". Aparece seguidamente otro mapa de España, con dos líneas de enunciados arriba. Pulsando en RAD.UV se pasa a un recuadro con un mapita con un punto blanco por cada provincia (el nombre de cada una aparece arriba, sobre fondo negro).

Pulsando sobre el punto blanco correspondiente se obtiene el gráfico de la evolución de la fecha (o del día siguiente, según hayamos elegido en la página precedente), desde las 8 a las 20 horas. Para mejor endendimiento y mayor información, en la página anterior (que se mantiene en pantalla), pulsar en la palabra "Interpretación", para obtener una utilísima "Página de ayuda" que comprende lo siguiente: "Valoración de cada índice", "Cómo utilizar el UV", "Tiempo máximo de protección frente al sol", "Para los ojos", "Cuidados frente a la UVB" y "20 afirmaciones y repuestas básicas sobre la radiación UV".

Por otra parte, se debe tener presente que el ozono, un gas de olor fuerte y altamente venenoso, además de encontrarse en la Atmósfera, también, y de forma creciente, se está produciendo -lo producimos- sobre la superficie terrestre.

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Lo generan los motores de los automóviles y las industrias, por la misma reacción electroquímica que en la Atmósfera. Pero este gas maloliente y venenoso que contamina cada día más a nuestras carreteras, industrias y ciudades, que el viento difunde por todos los lugares del planeta, no nos puede proteger de las lesivas radiaciones ultravioletas del Sol, sino que, en complicidad con las demás contaminaciones químicas, atentan contra el medio ambiente y nuestra preciada salud.

A la emisión de pequeñas partes de otros determinados gases se debe también el inquietante "agujero", la destrucción de la capa de ozono atmosférico, tan indispensable para la protección de la vida orgánica, la nuestra y la de todo bicho viviente.

Y, a todo ésto, una pregunta de embarazosa repuesta: ¿Quiénes están dispuestos -por el mantenimiento de la providencial capa de ozono de la Atmósfera, y para que este gas venenoso no se prodigue más sobre la superficie terrestre-, a prescindir del frigorífico, aerosol o automóvil porque la mayoría de ellos carezcan aún de la necesaria tecnología punta que evite la emisión de los gases que atentan contra la integridad de la capa de ozono?

No obstante, mientras no se produzca una repuesta solidaria, se dice que los efectos distorsionadores causados a la capa de ozono, fatalmente, perdurarán durante muchos años, incluso después de que se produzcan considerables medidas correctoras.

La atmósfera no podrá aguantar tantas y tan crecientes contaminaciones como le estamos echando. Las energías alternativas y los cambios en los estilos de vida y consumo serán inevitables si queremos seguir habitando este acogedor planeta. Lo lamentable es que la mayoría de los políticos del mundo sólo atienden a sus ambiciones y cainitas batallas personales.

Fonte: www.europasur.com

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Mudanças nas vendas de fluidosrefrigerantes e o trabalho associativo abril/2005

Editorial, Revista ABRAVA

Este ano de 2005 foi marcado por uma mudança radical em relação à venda dos fluidos refrigerantes no comércio. O mercado está se adaptando às novas legislações ambientais, definidas pelo Ibama, que geraram, entre outras coisas, a obrigatoriedade de cadastramento de toda a cadeia produtiva, incluindo os nossos clientes.

Se por um lado temos a dificuldade de nos adaptarmos rapidamente ao cumprimento das prerrogativas do Ibama, por outro, acredito que, assim que o nosso mercado se organizar em relação ao Cadastro Técnico Federal, iremos colher bons frutos. Meu otimismo está apoiado no fato de que, com a medida devidamente implementada, estaremos melhorando o processo de compra, venda e o pós-venda dos fluidos refrigerantes, o que levará a um efetivo controle fiscal e acesso a números mais confiáveis do mercado.

Todos os momentos de transição são complexos e se apresentam com dificuldades, por vezes tidas como intransponíveis. Nesse caso é que percebemos a relevância do trabalho associativo e a importância das entidades de classe. A legislação está aí e deve ser cumprida. Mas o trabalho da Abrava, com o envolvimento da Diretoria e do Departamento Nacional de Comércio e o apoio dos demais departamentos, tem sido fundamental para a aproximação e o diálogo aberto com todas as entidades não-governamentais e instituições governamentais que atuam nessa questão.

O debate com todos os atores envolvidos é a única forma de colocarmos nosso ponto de vista setorial, e assim pleitear alguma coisa. Claro que esse pleito deve ter bases sólidas e ser representativo do segmento. Sem isso cai no vazio. Desta forma, acredito cada vez mais na Abrava e em seus Departamentos Nacionais, e também que as empresas e os profissionais do setor comércio de refrigeração e ar condicionado devem se conscientizar da importância de colaborar nesse objetivo comum, e assim unir forças para termos um mercado com organização, qualidade, informação e ética.

Paulo Neulander

Fonte: Revista Abrava nº 224 (abril/2005), ano 29.Presidente do Departamento Nacional do Comércio

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São Paulo coletará gases prejudiciais à camada de ozônio 11/abril/2005

AgênciaBrasilGases prejudiciais à camada de ozônio, contidos em antigos aparelhos de refrigeração serão coletados por duas mil máquinas extratoras no Estado de São Paulo, para serem regenerados. Esses equipamentos têm a função de recolher, sem perda para a atmosfera, o gás utilizado em geladeiras, refrigeradores industriais e condicionadores de ar fabricados com a técnica convencional, que libera o clorofluorcarboneto (CFC).

O gás contribui para o aumento do buraco na camada de ozônio. De acordo com o MMA - Ministério do Meio Ambiente, no Brasil há cerca de 36 milhões de refrigeradores utilizando CFCs.

A coleta faz parte do Plano Nacional de Eliminação de CFCs, do PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em parceria com o MMA. Inicialmente, a distribuição das máquinas ficará restrita ao Estado de São Paulo, onde está a primeira central de regeneração de gases, que retira os materiais nocivos à camada de ozônio. Depois de regenerado, o gás pode ser novamente utilizado gerando economia, já que seu preço de mercado fica em torno de R$ 24 o quilo, enquanto o novo é de R$ 50.

Além da central regeneradora na capital paulista, estão previstos cerca de 23 centros intermediários espalhados pelo Estado. A iniciativa deve gerar comércio para quem utiliza equipamentos de refrigeração com esse tipo de gás, já que está previsto que o Brasil deixe de importar CFCs novos a partir de 2007. Deste ano em diante, quem não tiver um refrigerador novo que não agrida o meio ambiente, vai depender da regeneração desses gases para fazer a manutenção. (Agência Brasil)

Fonte: www.valeverde.org.br

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São Paulo coletará gases prejudiciais à camada de ozônio 12/abril/2005

AgênciaBrasilGases prejudiciais à camada de ozônio, contidos em antigos aparelhos de refrigeração serão coletados por duas mil máquinas extratoras no Estado de São Paulo, para serem regenerados. Esses equipamentos têm a função de recolher, sem perda para a atmosfera, o gás utilizado em geladeiras, refrigeradores industriais e condicionadores de ar fabricados com a técnica convencional, que libera o clorofluorcarboneto (CFC).

O gás contribui para o aumento do buraco na camada de ozônio. De acordo com o MMA - Ministério do Meio Ambiente, no Brasil há cerca de 36 milhões de refrigeradores utilizando CFCs.

A coleta faz parte do Plano Nacional de Eliminação de CFCs, do PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em parceria com o MMA. Inicialmente, a distribuição das máquinas ficará restrita ao Estado de São Paulo, onde está a primeira central de regeneração de gases, que retira os materiais nocivos à camada de ozônio. Depois de regenerado, o gás pode ser novamente utilizado gerando economia, já que seu preço de mercado fica em torno de R$ 24 o quilo, enquanto o novo é de R$ 50.

Além da central regeneradora na capital paulista, estão previstos cerca de 23 centros intermediários espalhados pelo Estado. A iniciativa deve gerar comércio para quem utiliza equipamentos de refrigeração com esse tipo de gás, já que está previsto que o Brasil deixe de importar CFCs novos a partir de 2007. Deste ano em diante, quem não tiver um refrigerador novo que não agrida o meio ambiente, vai depender da regeneração desses gases para fazer a manutenção. (Agência Brasil)

Fonte: www.valeverde.org.br

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Projeto doa equipamento para recolher CFC 16|abril|2005

O PNUD e o Ministério do Meio Ambiente vão distribuir máquinas que recolhem, de aparelhos de refrigeração, gases prejudiciais à camada de ozônio - os clorofluorcarbonetos (CFCs). Inicialmente, a distribuição de 2.000 máquinas sera restrita ao Estado de São Paulo, onde está localizada a primeira central de regeneração de gases. A iniciativa é parte do Plano Nacional de Eliminação de CFC, do PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em parceria com o MMA.

Os equipamentos têm a função de recolher, sem perda para a atmosfera, o gás utilizado em aparelhos de refrigeração antigos, como geladeiras, refrigeradores industriais e condicionadores de ar, que precisem de manutenção. A técnica convencional libera o gás no ar, o que contribui para o aumento do buraco na camada de ozônio. No Brasil há cerca de 36 milhões de refrigeradores utilizando CFCs, segundo estimativa do Ministério.

Depois de terem recolhido devidamente os CFCs, as empresas devem encaminhar os gases para uma central de regeneração. Lá, são retiradas as impurezas do gás. "Nas máquinas de refrigeração, o gás fica sujo, com restos de óleo e umidade", explica Paulo Neulaender Presidente do Departamento Nacional de Comércio da ABRAVA - Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento.

Depois de regenerado, o gás poderá ser utlilizado nos aparelhos de refrigeração após a manutenção. Caso elas estejam trocando seu equipamento, o gás regenerado fica na própria central, à disposição de outras pessoas que queiram comprá-lo. A economia para quem usa o CFC regenerado é grande. "O preço do gás novo gira em torno de R$ 50 o quilo. O do gás regenerado, R$ 24", diz Neulaender.

Além da central regeneradora na capital paulista, estão previstos cerca de 23 centros intermediários espalhados pelo Estado. Toda essa iniciativa deve gerar um comércio bastante promissor para quem utiliza equipamentos de refrigeração com esse tipo de gás, já que está previsto que o Brasil deixe de importar CFCs novos a partir de 2007. Desse ano em diante, quem não tiver um refrigerador novo, que não agrida o meio ambiente, deverá depender da regeneração desses gases para fazer a manutenção.

Inscrição - As empresas que têm interesse em receber o equipamento de recolhimento que será doado pelo PNUD precisam fazer uma solicitação. Para se inscrever, é preciso atender às exigencias estabelecidas na Portaria nº 159, de 25 de junho de 2004, do Ministério do Meio Ambiente.

Empresas que têm interesse em receber o maquinário precisam preencher a ficha de inscrição e enviá-la pelo e-mail [email protected] ou pelo FAX (61) 327-4555. (Prima Pagina)

Fonte: www.valeverde.org.br| volta |

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A guerra no clima (em busca de paz?)23|abril|2005

A guerra no clima (em busca de paz?)

O Estado de SP - 23/04/05

Artigo de Washington Novaes

Dois terços dos sistemas naturais do planeta já estão poluídos ou sobreexplorados e ‘não há garantia da capacidade de sustentar as futuras gerações’

Washington Novaes ([email protected]) é jornalista especializado em questões ambientais e já foi secretário de C&T e Meio Ambiente do Distrito Federal. Artigo publicado em ‘O Estado de SP’:

Aproxima-se de momentos decisivos a discussão do futuro da Convenção sobre Mudanças Climáticas, que tem reunião de 19 a 27 de maio em Bonn, na Alemanha.

À medida que cresce a pressão européia sobre os EUA e sobre países em desenvolvimento grandes emissores de poluentes (China, Índia e Brasil), para que assumam compromissos de reduzir emissões – com estudos cada vez mais alarmantes sobre a intensificação de desastres ‘naturais’ – cresce também a pressão para que a solução seja a energia nuclear.

Ou que se adotem tecnologias como a de seqüestro do carbono para injetá-lo no subsolo ou no fundo do mar, sem ter de reduzir emissões ou mudar a matriz energética dos países industrializados, baseada na queima de combustíveis fósseis.

Os novos estudos científicos são, de fato, muito preocupantes. Como o de 1.350 cientistas, de 95 países, divulgado no último dia 30 de março por este jornal, assegurando que dois terços dos sistemas naturais do planeta já estão poluídos ou sobreexplorados e que ‘não há garantia da capacidade de sustentar as futuras gerações’.

Outro estudo, de cientistas da Universidade de Colúmbia, afirma que mais de 20% da superfície terrestre, onde vive acima de 50% da população mundial em mais de 90 países, já estão expostos a terremotos, erupções vulcânicas, ciclones, deslizamentos de terra ou a mais de um desses fenômenos.

O conceituado Lester Brown lembra que as pastagens degradadas no mundo já somam 6,8 milhões de km² e se ampliam de ano para ano, pois têm de alimentar 3,3 bilhões de bois, carneiros e ovinos, que exigem 700 milhões de toneladas anuais de forragens, acima de sua possibilidade (diz o Fundo do Centro-Oeste que de 70% a 80% das pastagens dessa região sofrem algum nível de degradação).

Thabo Mbeki, da África do Sul, acrescenta que 1 bilhão de pessoas vivem em áreas em processo de desertificação, no continente africano; ali, 36 das 53 nações já estão afetadas pela degradação de terras e pelas secas.

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No Brasil mesmo, a preocupação cresce, com o outono no Sudeste apresentando temperaturas até 4 graus acima da média histórica, Santa Catarina promovendo congresso para estudar furacões, o próprio Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas propondo ao governo federal que adote ‘metas internas’ (fora do Protocolo de Kyoto) para reduzir as emissões de gases por desmatamentos, queimadas e mudanças no uso da terra.

Pede também avaliação sobre a desertificação no semi-árido nordestino. 95% dos ‘desastres naturais’ acontecem nos países ‘em desenvolvimento’, concluíram os cientistas na conferência mundial sobre esse tema, no Japão.

Entre 1994 e 2004, foram 7.100 desastres, que deixaram 300 mil mortos, prejuízos de US$ 800 bilhões e afetaram 250 milhões de pessoas.

Para complicar mais o quadro, divulga-se que um dos maiores avanços na área chamada de ambiental – a substituição dos gases CFC por HCFC, impedindo que aumentasse o esgarçamento na camada de ozônio – está também ameaçado.

Porque os HCFCs – verifica-se agora – são mais nocivos que o dióxido de carbono, no aumento da concentração de gases que provocam o aquecimento do planeta.

E o ‘buraco’ na camada de ozônio, embora tenha caído do recorde de 28,5 milhões de quilômetros quadrados, está em 25 milhões de quilômetros quadrados. E o mundo ainda usa 150 mil toneladas anuais de CFCs.

Nesse quadro amplo, delegados europeus, em discussão com a subsecretária de Estado norte-americana, Paula Dobriansky, conseguiram demonstrar – com base em estudos do próprio Departamento de Energia dos EUA – que uma redução de 4% nas emissões de gases poluentes dos EUA até 2015 e de 7% até 2025 implicaria, para o país, uma perda de apenas 0,15% no seu produto anual bruto – e isso significaria US$ 78 por família a cada ano; as tarifas de energia subiriam menos de 5% até 2025.

Mas a lógica não esgota a questão. Até para não aceitar a argumentação, EUA e outros países desencadeiam uma campanha para divulgar que o caminho para combater mudanças climáticas é o da energia nuclear.

E ganharam poderoso aliado no criador da ‘teoria de Gaia’, James Lovelock, que era um dos ‘papas’ dos ambientalistas.

Para os defensores da energia nuclear, só ela permitiria suprir o aumento de 60% no consumo de energia até 2015, sem aumentar emissões e ‘sem custos muito altos, como os de algumas energias alternativas’ (embora a nuclear seja muito mais cara que a hidreletricidade, por exemplo).

Só que os defensores da energia nuclear continuam sem solução para gravíssimos problemas apontados por vários estudos: a destinação do lixo nuclear (mesmo nos EUA, a Justiça embargou a instalação de um depósito em Yucca Mountain, por falta de segurança), o transporte dos rejeitos, a segurança das usinas na sua operação ou em eventuais ataques

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terroristas.

Ainda agora, deixou de operar a maior usina espanhola, por problemas de segurança; na Grã-Bretanha, relatórios do próprio governo apontaram os riscos de privatizar serviços em usinas nucleares, porque aumentaria o risco de acidentes, como já aconteceu no Japão.

Apesar de todos esses problemas, setores do governo brasileiro insistem na implantação da usina Angra 3 (quando não têm solução para o lixo de Angra 1 e Angra 2).

O Ministério de Minas e Energia é contra, assim como o Ministério do Meio Ambiente. Mas o Ministério de C&T quer, assim como a Casa Civil da Presidência.

Tudo isso no país das biomassas, da energia eólica, da energia solar, da energia das marés. Com a possibilidade de uma matriz energética absolutamente limpa. (O Estado de SP, 22/4)

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Camada de ozônio atinge o maior índice de destruição 28/abril/2005

A camada protetora de ozônio sobre o Ártico diminuiu neste inverno (no Hemisfério Norte) para os níveis mais baixos desde o início dos registros, há 40 anos, alarmando cientistas que acreditavam numa recuperação. A maior perda de ozônio permite que mais raios ultravioleta nocivos alcancem a superfície da Terra, tornando as pessoas mais vulneráveis ao câncer de pele.

Uma pesquisa da Universidade de Cambridge (Inglaterra) mostra que não é o aumento da poluição e sim um efeito colateral da mudança climática que está agravando a perda de ozônio. Em altitudes elevadas, 50% da camada protetora foram destruídos.

A pesquisa frustrou esperanças de que a camada de ozônio estivesse se recuperando. Depois de 1999-2000, quando a diminuição foi quase tão grave quanto a atual, cientistas passaram a acreditar que uma melhora estava ocorrendo, com a redução da poluição. Mas agora acreditam que podem ser necessários mais 50 anos para a solução do problema.

A aparente causa do aumento da perda de ozônio é o número crescente de nuvens estratosféricas no inverno, a 24 km da superfície da Terra. Essas nuvens, no meio da camada de ozônio, fornecem uma plataforma que facilita a ocorrência de reações químicas rápidas que destroem o gás.

Nesta temporada, o número de nuvens e seu tempo de permanência foram os maiores já registrados. Cientistas da Universidade de Cambridge disseram que, no fim de março, quando a perda de ozônio estava no ápice, massas de ar do Ártico flutuaram sobre a Grã-Bretanha e o resto da Europa até o norte da Itália, aumentando significativamente as doses de radiação ultravioleta e os riscos de queimadura solar. (Estadão Online)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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file:///C|/Users/eduardosh/Desktop/noticias_prozonesp/2005/04_280405.htm [18/05/2011 11:58:52]

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O Brasil tem apenas até o final do

próximo ano para continuar impor-

tando clorofluorcarbonos (CFC), usados,

entre outras aplicações, como fluidos re-

frigerantes em sistemas de refrigeração

e condicionamento de ar. A substância

é considerada uma das grandes respon-

sáveis pela destruição da camada de

ozônio e está com os dias contados em

todo o mundo. Por aqui, é bem verdade

que, há muitos anos, nenhum novo pro-

duto sai de fábrica usando este tipo de

substância, mas o País ainda tem um

imenso parque de equipamentos insta-

lados que necessitam dela para conti-

nuar operando, como é caso de cerca

de 35 milhões de geladeiras, além de

balcões e expositores frigoríficos e gran-

des equipamentos de ar-condicionado,

entre muitos outros.

Ao longo dos últimos anos, muitos desses

antigos equipamentos foram submetidos a

conversões tecnológicas (retrofits) que lhes

permitiram passar a funcionar com os cha-

mados fluidos alternativos, dispensando o

CFC. Os que ainda usam clorofluorcarbono

têm sido supridos com lotes importados. A

partir de janeiro de 2007, quando a impor-

tação estiver proibida, restará apenas a

opção de recorrer ao uso de CFC reciclado

ou regenerado disponível no mercado na-

cional, fazer retrofit ou efetuar a troca do

equipamento.

Na medida em que o prazo-limite se apro-

xima, aumenta a mobilização de todos os

envolvidos. Na entrevista que segue, o

diretor do Programa de Proteção e

Melhoria da Qualidade Ambiental do Mi-

nistério do Meio Ambiente - MMA, Ruy

de Góes Leite de Barros, fala sobre o

estágio atual de eliminação do CFC no

Marcelo Couto

Brasil, das ações em curso coordenadas

pelo governo, da necessidade de todos

estarem preparados para o banimento

total da substância. E, claro, aproveita

para tirar dúvidas dos profissionais, apon-

tadas durante o workshop “Plano Brasi-

leiro de Eliminação de CFC”, realizado na

Abrava no último dia 5 de maio (leia mais

na página 9).

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Estamos, nós do governo junto com a ini-

ciativa privada, trabalhando para que isso

aconteça. Todos devemos ter claro que a

eliminação do CFC não é mera vontade

do Brasil e sim um compromisso interna-

cional assumido especialmente quando

da assinatura do Protocolo de Montreal.

Portanto, não há outro caminho. O CFC

é uma substância que agride muito o meio

ambiente, notadamente a camada de

ozônio, e deverá ser mesmo banido. Por

enquanto, ainda temos uma oferta relati-

vamente grande do produto, disponi-

bilizado por meio de importações, mas o

prazo da suspensão está próximo do fim.

Por isso, todos devem se preparar.

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O Plano Nacional de Eliminação de CFC,

ou simplesmente PNC, foi criado por inici-

ativa do governo brasileiro, como parte dos

esforços para cumprimento do Protocolo de

Montreal. Foi mediante este plano que o

Brasil pôde pleitear recursos internacionais

a fundo perdido para viabilizar seus proje-

tos. Ao longo dos anos, vários processos

de conversão tecnológica, especialmente

no setor industrial, foram financiados com

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este tipo de recurso, por exemplo. Mais re-

centemente, foram destinados ao Brasil

US$ 26,7 milhões, para ser usado no

banimento das substâncias que destroem

a camada de ozônio, o que, sem dúvida, é

uma grande ajuda. No entanto, há comu-

mente uma confusão em se pensar que

todos os esforços para eliminar o CFC de-

vem ficar resumido às ações previstas no

PNC, o que não é verdade. Com ou sem o

plano, o Brasil teria a obrigação, internaci-

onalmente assumida, de extinguir o uso do

CFC. Por isso, todos os agentes envolvidos

com processos que utilizem essa substân-

cia têm parte da responsabilidade. O plano

e os recursos por ele obtidos, no entanto,

podem dar um importante impulso neste

esforço. É preciso que isso fique sempre

bem claro. Governo e iniciativa privada de-

vem trabalhar juntos.

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Estamos nos preparando para inaugurar,

no no segundo semestre, em São Paulo,

a primeira central de renegeração de ga-

ses do país no âmbito do PNC. Ela é par-

te fundamental de um sistema de engre-

nagens, que envolve também o treina-

mento para conscientização e orientação

de mecânicos refrigeristas, ministrado

pelo Senai, além da distribuição de má-

quinas de recolhimento de CFC, o esta-

belecimento de postos de recolhimento

e encaminhamento dos fluidos recolhidos

à central de regeneração. Ademais, se-

rão também distribuídas máquinas de re-

colhimento e reciclagem de fluidos extra-

ídos de sistemas de ar-condicionado ins-

talados em automóveis. Paralelamente a

isso tudo estamos desenvolvendo ações

especiais voltadas para grandes equipa-

mentos de ar-condicionado do tipo chiller

instalados pelo Brasil afora e que ainda

continuam operando com CFC.

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Não. Estamos prevendo treinar 35 mil

mecânicos refrigeristas em todo o Brasil e

o programa contempla a compra de 12 mil

máquinas. Por enquanto, temos duas mil

delas disponíveis, já devidamente estoca-

das, prontas para serem distribuídas. Va-

mos adquirir novos lotes ou traçar novas

estratégias em função das necessidades

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apresentadas. É claro que o número de

equipamentos não dá para atender a to-

dos. Gostaríamos, naturalmente, de ter re-

cursos para entregar uma recolhedora a

cada profissional, mas isso evidentemen-

te não é possível. Por isso, foram defini-

dos critérios de distribuição por meio da

Portaria 159, do Ministério do Meio Ambi-

ente. Podem se candidatar a receber as

máquinas as empresas de manutenção,

portanto, constituídas na forma de pessoa

jurídica, que tenham encaminhado seus

técnicos e mecânicos para serem treina-

dos no Senai. Estamos com as máquinas

à disposição e, por incrível que possa pa-

recer, o número de empresas até agora

habilitadas a receber essas máquinas é

muito pequeno. O fundamental é que as

empresas enviem seus profissionais para

serem treinados e já se candidatem a re-

ceber as recolhedoras, as quais estão sen-

do cedidas em regime de comodato, sem

custo para a empresa beneficiada.

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Acho que muita gente ainda não tomou real

consciência de que o prazo para banimento

do CFC está realmente muito próximo, que

o gás se tornará cada vez mais raro, que a

partir do começo de 2008 só haverá oferta

no País do fluido regenerado, que a fiscali-

zação para evitar contrabando será cada

vez mais rigorosa e que descumprir a lei,

usando CFC sem o devido controle, é cri-

me ambiental e, portanto, passível de

responsabilização judicial. Os clorofluor-

cabonos são substâncias potencialmente

poluidoras e mexer com elas exige prepa-

ro, controle e responsabilidade. É impor-

tante que todos tomem consciência disso,

participem de treinamentos, estejam cadas-

trados junto ao Ibama, informem-se sobre

o andamento dos projetos em curso e par-

ticipem ativamente de cada etapa deles.

Adicionalmente, estamos procurando usar

todos os meios de que dispomos para au-

mentar a comunicação com a sociedade,

esclarecer dúvidas e dinamizar as ações

em curso.

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O nosso principal instrumento de contro-

le será o Cadastro Técnico Federal do

Ibama, no qual todos os agentes envolvi-

dos com o uso de CFC estão obrigados

a se inscrever, sejam eles importadores,

distribuidores, comerciantes e mecânicos

refrigeristas, por exemplo. Em pouco tem-

po, quem não estiver cadastrado não con-

seguirá comprar CFC no mercado. Por

meio deste cadastro, vamos saber a

quantidade da substância que entra no

Brasil, como está sendo distribuída, para

quem está sendo vendida, onde está sen-

do empregada e daí por diante. A inscri-

ção no Ibama é obrigatória e, no caso dos

refrigeristas e demais usuários, nada se

paga por isso. Além do mais, estar ca-

dastrado é uma das condições para que

os mecânicos possam participar dos trei-

namentos do Senai.

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Inicialmente, pensávamos em inaugurar

10 centrais espalhadas pelo Brasil. Hoje

avaliamos que este número deve ter sido

superestimado. Vamos primeiro colocar

a central paulista para funcionar, ao mes-

mo passo em que continuamos a estu-

dar a inauguração de outra no Rio de

Janeiro. Precisamos ter certeza de que

haverá volume que compense a abertu-

ra de novas centrais em outras regiões.

A tecnologia avançou com o tempo e hoje

existem outras alternativas que podemos

estudar e, talvez, implementar.

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A exemplo do que acontece na área de

ar condicionado veicular, para algumas

regiões, pode-se estudar a viabilidade de

usar os recursos da construção de cen-

trais de renegeração para adquirir má-

quinas que fazem, ao mesmo tempo, o

recolhimento e a reciclagem do CFC

para reintrodução no mesmo equipa-

mento de onde foi retirado, por exem-

plo. Por outro lado, estamos também

estudando a segurança e conveniência

do uso de bolsas recolhedoras e não

apenas dos cilindros inicialmente previs-

tos para facilitar o dia-a-dia dos profissi-

onais que atuam na área e o encami-

nhamento às centrais de regeneração.

O importante é dar o tratamento adequa-

do ao gás e evitar a sua liberação para

a atmosfera. Olhando para o futuro, tam-

bém se cogita a possibilidade de as cen-

trais estarem preparadas para receber

e tratar os HCFC e assim aproveitar a

sua capacidade de operação na medida

em que a demanda por CFC começar a

deixar de existir.

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Estamos agora trabalhando na revisão

da Resolução Conama 267/00, cuja pro-

posta de alteração será em breve apre-

sentada e discutida no GT Ozônio, do

qual a Abrava e várias outras entida-

des participam, para depois ser enca-

minhada para aprovação. Também

estamos avaliando a possibilidade de

formatar um treinamento mais compac-

to em relação ao hoje ministrado pelo

Senai para o caso dos profissionais que

comprovadamente já participaram de

treinamentos em suas respectivas em-

presas sobre o tema. Isso nos permiti-

rá agilizar a reciclagem dos refrigeristas.

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�3�*1/ *� ��.�3� ����1� ,*�������$�78�Com o objetivo específico de dar maior

visibilidade às ações desenvolvidas no

âmbito do PNC, foi também criado,

durante o workshop, um grupo de traba-

lho composto por profissionais das áreas

de Comunicação e Marketing. A equipe,

coordenada por Cláudia Focking, do Mi-

nistério do Meio Ambiente e da Agên-

cia GTZ, conta com a participação de

representantes da Assessoria de Comu-

nicação da Abrava, da Cetesb, do Senai

e de publicações do setor. A idéia é

abastecer os veículos de comunicação

de informações, propor ações junto ao

mercado e, assim, atingir os diferentes

públicos interessados no tema, como

refrigeristas, empresas de setores-cli-

entes e consumidores domésticos. Os

dois primeiros encontros foram realiza-

dos nos dias 11 e 19 de maio.

�,.��*�9/ �� �!� �/*1.���*����/Policiais federais de Rio Preto (SP) e fiscais do Ibama apreenderam, dia 12 de abril,

um lote de 38 cilindros de CFC 12, na cidade paulista de Olímpia. O produto, que

seria distribuído a oficinas de refrigeração da cidade, havia sido contrabandeado do

Paraguai e estava totalmente irregular. Além de não ter autorização de importação do

Ibama, estava acondicionado em vasilhames descartáveis de 13,6 quilos, quando o

permitido é somente o uso de cilindros retornáveis de 65 quilos.

O motorista da caminhonete onde o produto estava acondicionado no momento da

apreensão foi detido e terá de pagar multa de R$ 20 mil. Se for condenado pelo crime

de contrabando, poderá cumprir pena de um a quatro anos de prisão. Segundo a

assessora técnica do Ibama, Zélia Maria Carvalho, também incorrem em crime

ambiental e ficam sujeitos a penalidades os técnicos de refrigeração em cujas ofici-

nas venham a ser constatada a presença de CFC em vasilhames descartáveis, não

permitidos pela legislação em vigor.

O Ibama vai começar a intensificar a fiscalização. Todos os profissionais que utilizam

a substância devem estar devidamente inscritos no Cadastro Técnico Federal, adqui-

rir o produto somente de postos igualmente cadastrados e adotar boas práticas de

manipulação, para evitar que o fluido seja lançado na atmosfera.

Mais de 30 profissionais participaram do

workshop realizado no auditório da Abrava,

no dia 5 de maio, para debater o andamento

dos projetos relacionados ao PNC - Plano

Nacional de Eliminação de CFC, coorde-

nado pelo Ministério do Meio do Meio Am-

biente. Durante o evento, foram discutidas

as principais dúvidas do setor sobre o as-

sunto, os representantes do MMA apresen-

taram o estado atual das ações em anda-

mento, o PNUD traçou um panorama his-

tórico do plano e o Ibama deu orientações

sobre o Cadastro Técnico Federal.

“Foi um evento bastante produtivo”, resumiu

o presidente da Abrava, Carlos Trombini.

Como resultado do encontro, ficou definido

que novas reuniões de trabalho serão

marcadas para traçar estratégias que visem

dar maior celeridade na implementação das

ações previstas, com apoio mútuo dos ór-

gãos governamentais e do setor privado.

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Camada de ozônio atinge o maior índice de destruição 28/abril/2005

A camada protetora de ozônio sobre o Ártico diminuiu neste inverno (no Hemisfério Norte) para os níveis mais baixos desde o início dos registros, há 40 anos, alarmando cientistas que acreditavam numa recuperação. A maior perda de ozônio permite que mais raios ultravioleta nocivos alcancem a superfície da Terra, tornando as pessoas mais vulneráveis ao câncer de pele.

Uma pesquisa da Universidade de Cambridge (Inglaterra) mostra que não é o aumento da poluição e sim um efeito colateral da mudança climática que está agravando a perda de ozônio. Em altitudes elevadas, 50% da camada protetora foram destruídos.

A pesquisa frustrou esperanças de que a camada de ozônio estivesse se recuperando. Depois de 1999-2000, quando a diminuição foi quase tão grave quanto a atual, cientistas passaram a acreditar que uma melhora estava ocorrendo, com a redução da poluição. Mas agora acreditam que podem ser necessários mais 50 anos para a solução do problema.

A aparente causa do aumento da perda de ozônio é o número crescente de nuvens estratosféricas no inverno, a 24 km da superfície da Terra. Essas nuvens, no meio da camada de ozônio, fornecem uma plataforma que facilita a ocorrência de reações químicas rápidas que destroem o gás.

Nesta temporada, o número de nuvens e seu tempo de permanência foram os maiores já registrados. Cientistas da Universidade de Cambridge disseram que, no fim de março, quando a perda de ozônio estava no ápice, massas de ar do Ártico flutuaram sobre a Grã-Bretanha e o resto da Europa até o norte da Itália, aumentando significativamente as doses de radiação ultravioleta e os riscos de queimadura solar. (Estadão Online)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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Inpe e França começamlançamentos de balões no PiauíPrimeiro balão levava experimento Ozone Sampler, desenvolvido na Alemanha, para obter amostras do ar

5|junho|2005

Teresina - O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de São José dos Campos (SP), e o Centro Nacional de Estudos Espaciais da França deram início, neste fim de semana em Teresina, ao lançamento de dez balões estratosféricos.

O primeiro foi lançado com um dia de antecedência, do Aeroporto de Timon, na divisa entre os estados do Maranhão e Piauí. Segundo o coordenador da missão, José Oscar Fernandes, foi possível antecipar o lançamento, antes previsto para domingo.

"Ele voou o número de horas previstas e com sucesso", disse.

O balão levava consigo o experimento Ozone Sampler, desenvolvido na Alemanha, que tinha por objetivo obter amostras do ar para estudos de ozônio, dióxido de carbono e vapor de água em várias altitudes da atmosfera.

"Depois de cinco horas de vôo, o experimento se desprende do balão e a carga científica desce de pára-quedas. Já o balão, foi recuperado no Maranhão."

O próximo lançamento será na terça-feira.

A missão científica deste ano, que segue até 10 de julho, tem ainda como objetivos lançar pesquisas sobre o transporte do ozônio na camada da estratosfera e a medida de outros gases e estudos para a validação dos dados obtidos pelos instrumentos do satélite europeu Envisat.

Também serão feitos testes dos equipamentos a serem usados na próxima missão européia para meteorologia, denominada Metop.

Simone Menocchi

Retirado do site: www.estadao.com.br

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Ministério entrega primeirosequipamentos para coleta de CFCs 6|junho|2005

O Ministério do Meio Ambiente entrega no dia 10 os primeiros equipamentos para recolhimento de CFCs (gás de geladeira) no estado de São Paulo. Com as máquinas, empresas de refrigeração poderão coletar, armazenar e entregar os gases para regeneração, não permitindo que ocorram vazamentos durante reparos em refrigeradores domésticos e industriais e balcões refrigerados antigos, por exemplo.

Os equipamentos são adquiridos com recursos do Fundo das Nações Unidas para o Ozônio, e serão entregues em regime de comodato. Os CFCs são formados por cloro, flúor e carbono, e eram amplamente utilizados para refrigeração até 1999, quando o Brasil proibiu seu uso e fabricação. Esses gases são prejudiciais à Camada de Ozônio quando liberados no meio ambiente.

O repasse dos equipamentos acontecerá na Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, na cidade de São Paulo, a partir das 10h. Na solenidade, haverá demonstrações de recolhimento de gases em refrigeradores domésticos e automotivos. O evento contará com a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Desde julho de 2004, foram treinados 1,5 mil refrigeristas para a correta operação dos equipamentos, em São Paulo e no Rio de Janeiro, cidades com grande consumo de gases CFC. Os técnicos estão capacitados para recolher e substituir o gás de refrigeradores domésticos antigos sem deixar que o gás escape.

Até 2007, o Ministério do Meio Ambiente e o Senai, com recursos e apoio da GTZ (Sociedade Alemã de Cooperação Técnica), deverão capacitar até 35 mil técnicos em todo o País. Para o treinamento, que faz parte do Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e Consumo das Substâncias que Destróem a Camada de Ozônio, estão sendo investidos US$ 3,7 milhões. Ao todo, o programa conta com US$ 27 milhões para eliminar os CFCs, de acordo com o Protocolo de Montreal, do qual o Brasil é signatário.

Além de capacitar os refrigeristas para o correto manuseio dos CFCs, o treinamento contribui para a qualificação da mão-de-obra, pois os técnicos também são instruídos sobre manutenção geral e preventiva dos refrigeradores e uso correto de outros equipamentos.

Os técnicos interessados no curso devem se inscrever em unidades do Senai e também no Cadastro Técnico Federal, que pode ser acessado pela página do Ibama. A capacitação está ocorrendo, por enquanto, apenas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os critérios para seleção de refrigeristas e repasse de equipamentos estão detalhados nas portarias 158/2004 e 159/2004 do Ministério do Meio Ambiente.

Em 2004, também foram treinados cerca de cem oficiais de alfândega e autoridades de portos e aeroportos. O objetivo é possibilitar a identificação de CFCs e controlar a entrada ilegal de gases no País. Desde 1993, a importação de CFCs depende de autorização do Ibama. A meta para este ano é treinar outros 5 mil refrigeristas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte.

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Depois de recolhido, o CFC usado ou contaminado será comprado das empresas de refrigeração e enviado para regeneração. O primeiro centro de recuperação de gases será inaugurado em agosto, em São Paulo. O centro será operado por uma empresa especializada, que será responsável pela reciclagem e retorno ao mercado dos CFCs antigos. A recuperação dos CFCs antigos é necessária porque a eliminação desses gases tem custo muito elevado, e não seria correto obrigar a população a trocar seus refrigeradores e outros equipamentos.

Gases - Em frigoríficos, freezers, geladeiras e frigobares antigos, o CFC é usado para retirar o calor e liberá-lo do lado de fora do congelador. O uso e a emissão desse gás provocou a redução na espessura da Camada de Ozônio em algumas regiões, principalmente no sul do Planeta. A camada protege a saúde humana e os seres vivos dos efeitos nocivos dos raios ultravioleta, funcionando como um grande filtro.

A exposição excessiva à radiação ultravioleta, que ganha força com a degradação da Camada de Ozônio, é a principal responsável pelo câncer e pelo envelhecimento precoce da pele. Em função disso, desde 1987 esses gases vêm sendo substituídos por outras substâncias, como o HFC134A e HCFC22. No futuro, com a eliminação total dos CFCs em todos os países, o "buraco" na camada deverá diminuir ou desaparecer.

Estima-se que ainda estão em uso mais de 30 milhões de refrigeradores com CFCs no Brasil. São aparelhos fabricados até 1999, quando a produção de equipamentos com esses gases foi proibida no País. A partir desta data, as indústrias passaram a substituir os CFCs por substâncias que não prejudicam a Camada de Ozônio. Essa operação seguiu o determinado em resoluções do Conama - Conselho Nacional do Meio Ambiente e portarias do Ibama, também de acordo com o que pede o Protocolo de Montreal.

O Brasil aderiu ao Protocolo de Montreal em 1990 e, desde então, vem cumprindo e inclusive antecipando as metas para eliminação de substâncias prejudiciais à camada de ozônio, conforme recomendado pelo acordo global. Até o ano passado, por exemplo, o País registrou uma eliminação de 82,8% dos CFCs, 88% dos Halons (usados em extintores de incêndios), 77,3% do tetracloreto de carbono (usado pela indústria química), 76,3% do brometo de metila (utilizado principalmente no setor agrícola). O programa brasileiro de eliminação de CFCs tem contribuído, ainda, para a modernização da indústria nacional. (Aldem Bourscheit/ Ibama)

Retirado do site: www.ambientebrasil.com.br

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Brasil já eliminou 82% dos CFCs 10|junho|2005

Desde o fim da produção de CFCs no Brasil, em 1999, a fabricação e o uso desses gases prejudiciais à Camada de Ozônio foram reduzidos em 82,8%. Até 1997, o Brasil consumia cerca de 10 mil toneladas ao ano de CFCs. Em 2004, o uso foi de menos de 2 mil toneladas. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (10) pelo secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Claudio Langone, que apresentou resultados do Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e Consumo das Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio e representou a ministra Marina Silva no encerramento da Semana Nacional do Meio Ambiente em São Paulo.

Além da significativa redução no uso de CFCs, o País eliminou 88% dos halons, usados em extintores de incêndios, 77,3% do tetracloreto de carbono, utilizado pela indústria química, e 76,3% do brometo de metila, aplicado principalmente na indústria do tabaco. Essas substâncias também prejudicam a Camada de Ozônio quando são lançadas no ambiente.

Em frigoríficos, freezers, geladeiras, aparelhos de ar-condicionado e frigobares antigos, o CFC é o "gás de geladeira", usado para retirar o calor do aparelho e liberá-lo do lado de fora. O uso desse gás no meio ambiente provocou a redução na espessura da Camada de Ozônio em algumas regiões, principalmente no sul do Planeta. A camada é semelhante a um grande filtro, e protege a saúde humana e os seres vivos dos efeitos nocivos dos raios ultravioleta.

Entre os prejuízos causados pela degradação da Camada de Ozônio, estão uma maior incidência de câncer de pele, de queimaduras e de casos de catarata, prejuízos ao sistema imunológico e a redução da fotossíntese, levando a uma queda na produtividade de várias culturas agrícolas.

A eliminação das substâncias que destroem a Camada de Ozônio é um compromisso assumido pelo Brasil quando ratificou o Protocolo de Montreal, em 1990. Com a redução consumo de CFCs, halos, brometo de metila e tetracloreto de carbono, o País antecipa em quatro anos as metas do protocolo. Além disso, o Brasil cumpre o recomendado nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas. "A quase eliminação dos CFCs mostra que o Brasil pode ser uma liderança na implementação de convenções e de acordos multilaterais", disse Langone, lembrando que em 2006 o País será sede de uma Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica.

Durante o evento, Langone e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, entregaram os primeiros dois equipamentos para recolhimento de CFCs em São Paulo. Com as máquinas, repassadas em regime de comodato, profissionais treinados de empresas de refrigeração poderão coletar e entregar gases para reciclagem. Com isso, o gás não será mais lançado na atmosfera, como ocorria durante reparos em refrigeradores domésticos e industriais e balcões refrigerados antigos, por exemplo. Até 2008, deverão ser distribuídos 12 mil equipamentos em todo o País. As máquinas são compradas pelo PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento com recursos do Fundo das Nações Unidas para o Ozônio.

O CFC recolhido será encaminhado a primeira central de regeneração de gases, que já está operando parcialmente em São Paulo. Até setembro, a central estará recuperando gases com capacidade total. Ainda este ano, outra central deverá ser instalada no Rio de Janeiro. O objetivo do MMA é implementar pelo menos 10 centros de regeneração, nas regiões que mais usam CFCs. A recuperação desses gases é necessária porque a eliminação desses gases tem custo elevado, e não seria correto obrigar a população a trocar seus refrigeradores e outros

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equipamentos. Estima-se que ainda estão em uso mais de 30 milhões de refrigeradores com CFCs no Brasil. "Agora podemos manter esses equipamentos antigos em atividade sem prejudicar a Camada de Ozônio", disse Langone.

O secretário-executivo do MMA e Skaf também entregaram 10 certificados para refrigeristas treinados pelo Senai para o trabalho com as máquinas coletoras de CFCs. Em 2004, foram treinados mil técnicos. Até 2008, o número de refrigeristas capacitados deverá chegar a 35 mil. A meta do MMA para este ano é treinar seis mil profissionais no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte. Para o treinamento estão sendo investidos US$ 3,7 milhões. Ao todo, o programa conta com US$ 27 milhões.

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Furacões derrubam níveis de ozônio 14|junho|2005

Ao estudar o comportamento de furacões, cientistas da Universidade do Estado da Flórida, nos Estados Unidos, descobriram uma característica inusitada. A pesquisa mostrou que os níveis de ozônio caem à medida que aumenta a intensidade do furacão.Xiaolei Zou e Yonghui Wu analisaram dados de 12 furacões, entre os quais o Erin, que atingiu o Atlântico Norte em setembro de 2001, e verificaram uma relação entre os níveis de ozônio e o comportamento dos fenômenos naturais.

A pesquisa, financiada pela Nasa - Agência Espacial Americana, mostrou que a área atingida por um furacão apresenta baixos níveis de ozônio da base ao topo do fenômeno. À medida em que esse se intensifica, os níveis de ozônio caem ainda mais.

Os pesquisadores acreditam que a descoberta possa ajudar no desenvolvimento de sistemas de alerta mais eficientes. O movimento inicial de um ciclone tropical é fraco e muitas vezes coberto por nuvens, o que faz com que a identificação por satélites seja difícil. Ao avaliar dados da quantidade de ozônio em uma determinada área, pode-se obter uma noção mais precisa do comportamento do fenômeno natural.

Para verificar os níveis de ozônio, os cientistas da Universidade do Estado da Flórida utilizaram dados obtidos pelo satélite Earth Probe, da Nasa. (Agência Fapesp)

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América do Sul ganha 1º medidor de camada de ozônioEquipamentos foram instalados em cidade argentina que tem mais noites claras da região sul do continente

28|junho|2005

Buenos Aires - Especialistas argentinos do Instituto de Pesquisas Científicas e Técnicas das Forças Armadas inauguraram nesta na Patagônia um observatório solar destinado a fazer medições na camada de ozônio, o primeiro na América do Sul.

O medidor foi ligado numa base militar da cidade de Río Gallegos, 2.600 quilômetros ao sul de Buenos Aires, em uma cerimônia que teve a presença de representantes de entidades científicas da Argentina, França e Japão.

O laboratório tem dois raios muito potentes que são lançados à atmosfera e, ao bater nas partículas de ozônio, voltam à base, que está dividida em três salas com computadores e outros sistemas sofisticados de medição.

Lá, quatro grandes telescópios captam a luz refletida e a transformam em ondas elétricas, para a partir daí serem decodificadas e analisadas. O custo de produção do medidor será de US$ 1,5 milhão.

Os equipamentos foram doados pela Agência Japonesa de Cooperação Internacional e foram instalados em Río Gallegos porque os buracos na camada de ozônio se encontram nos pólos e porque aquela é a cidade no sul com mais noites claras da região.

Efe

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EL BROMURO DE METILO DEBERÍADEJAR DE USARSE EN ENERO13 países desarrollados consiguenuna moratoria para seguir usando un pesticida que daña la capa de ozono

4|julho|2005

Washington. 04/07/05. Noticias24horas.com. En una reunión celebrada en Montreal la semana pasada, 13 países consiguieron exenciones al Protocolo de Montreal de Naciones Unidas sobre Sustancias que Dañan la Capa de Ozono, firmado en 1987, que preveía su eliminación para el próximo mes de enero, en 2006.

Estos 13 países han sido autorizados a utilizar más de 14.300 toneladas de este producto el año que viene, casi un 20 menos que las 17.700 toneladas aprobadas para el presente año. Más de la mitad de las excepciones del año que viene son para Estados Unidos, seguido, por el siguiente orden, de Italia, España, Israel, Francia, Japón, Australia, Reino Unido, Canadá, Polonia, Nueva Zelanda, Suiza y Bélgica, según informa AP.

Klaus Toepfer, director ejecutivo del Programa de Naciones Unidas para el Medio Ambiente (PNUMA), destacó la importancia de que esta decisión “mantiene la tendencia a reducir el uso de bromuro de metilo en los países desarrollados” y espera que esta reducción muestre a los usuarios de estos pesticidas que “cada vez más hay alternativas disponible y deberían ser adoptadas lo más pronto posible”.

En cambio, grupos ecologistas se lamentan de que esta reducción del uso del bromuro de metilo avanza muy lentamente y acusan a Estados Unidos de pedir una cuota superior a la que necesita.

Retirado do site: http://noticias24horas.buenosdiasplaneta.org

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Projeto recolherá CFC de veículos07|julho|2005

Plano Nacional de Erradicação entregará 335 unidades de tratamento e recolhimento de gases que prejudicam a camada de ozônio

Conheça o projeto

Saiba mais sobre o projeto Eliminar a emissão de CFC em todo o Brasil, apoiado pelo PNUD.

da PrimaPagina

Em mais uma ação para reduzir o consumo dos gases CFC no Brasil, o Ministério do Meio Ambiente e o PNUD vão doar para oficinas mecânicas de todo o país aparelhos capazes de tratar o gás utilizado em sistemas de ar-condicionado de veículos automotores. As empresas interessadas têm até o dia 10 de julho para manifestar seu interesse através deste formulário.

Os CFCs, ou clorofluorcarbonetos, são gases utilizados, dentre várias aplicações, em equipamentos antigos de refrigeração. Soltos na atmosfera eles reagem com a camada de ozônio, danificando-a e permitindo a passagem de raios ultravioleta. Em 1989, 180 países, inclusive o Brasil, assinaram o Protocolo de Montreal, que visa controlar essas substâncias e reduzir sua produção e consumo.

O Brasil proibiu a fabricação de geladeiras e freezers com CFCs em 1999. Dois anos antes, em 1997, o país já havia deixado de fabricar veículos novos com condicionadores de ar que usavam os clorofluorcarbonetos. “Apesar disso, a fabricação de ar-condicionados automotivos com esse tipo de gás não parou por alguns anos”, explica o consultor do PNUD na área, Evandro Soares. “Assim, quem queria comprar um ar-condicionado à parte e colocar no carro depois, podia fazer isso tranquilamente”. Apenas em 2001, esse tipo de aparelho deixou de ser fabricado com CFCs.

Com a produção de novos aparelhos controlada, o governo passou a concentrar suas ações na redução do consumo de CFCs, controlando a manutenção dos equipamentos fabricados antes das proibições. Com isso, foi criado, em 2002, o Plano Nacional de Eliminação de CFC. A prática normal, antes do Plano, para a manutenção de aparelhos refrigeradores era a liberação do gás na atmosfera e a inserção de um CFC novo e limpo em seu lugar. Depois, o gás passou a ser reciclado e reutilizado sem perdas para o ar.

Para as geladeiras e freezers a ação adotada foi o recolhimento do gás durante a manutenção e o seu encaminhamento para uma central de tratamento. Para os condicionadores de ar centrais e automotivos, no entanto, o Ministério do Meio Ambiente decidiu que era mais fácil trabalhar com o tratamento do gás no próprio local da manutenção. “Em uma geladeira há pouco gás. Por volta de 150, 180 gramas. No ar-condicionado de um carro a quantidade é bem maior, cerca de 1 quilo. Em um ar-condicionado central é maior ainda, pode chegar a 3 quilos. É muito inviável carregar todo esse peso para lá e para cá”, explica Soares.

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Para que as oficinas mecânicas possam tratar esse gás, o PNUD vai entregar 335 máquinas recolhedoras. “É um aparelho muito simples, automático. Ele recupera o gás, recicla e recarrega o sistema, se for do interesse do dono do veículo”, diz o consultor. Sua utilização, no entanto, vai além dos carros. Ônibus, caminhões (principalmente os caminhões frigoríficos) e barcos de pesca também podem se beneficiar do equipamento.

O recolhimento e tratamento do gás evita que os donos tenham que comprar um novo condicionador de ar imediatamente. “O objetivo desse projeto é, principalmente, minimizar o impacto econômico da redução de CFCs”, diz Evandro. “Muitas pessoas não têm condições financeiras de comprar um ar-condicionado novo, com gases que não agridem o ambiente, porque eles custam muito caro. Tratando o gás, ele pode adiar por alguns anos esse gasto extra”, afirma.

As empresas que receberem o equipamento também serão treinadas para sua utilização correta e terão de prestar contas do que estarão fazendo com o maquinário. “Se for verificado que alguém está com a máquina e não a está usando o suficiente, ela será repassada para uma outra empresa com mais demanda”, diz Soares.

Fonte:www.pnud.org.br

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Estação na Patagônia mede a camada de ozônio 11|julho|2005

Um observatório para medir a redução da camada de ozônio na estratosfera começou a funcionar com êxito na semana passada no sul da Argentina. Trata-se do primeiro laboratório de seu tipo na América Latina e promete fornecer dados mais precisos do que os de um satélite em movimento. “A idéia era testar os equipamentos para que começassem a trabalhar regularmente a partir de 15 de agosto, mas já estamos obtendo os primeiros dados”, disse á IPS o argentino Eduardo Quel, diretor do Centro de Pesquisas em Laser e Aplicações e também responsável pelo projeto.

O observatório foi instalado no final de junho na Base Aérea Militar de Rio Gallegos, a 15 quilômetros da cidade de mesmo nome, capital da austral província de Santa Cruz. Na primavera do hemisfério Sul essa região, conhecida como Patagônia, fica especialmente exposta à radiação ultravioleta mais nociva que passa pelo chamado “buraco” da camada de ozônio. “Escolhemos Rio Gallegos porque depois de realizar um estudo com o serviço meteorológico concordamos que é o lugar onde as noites são mais claras, o que permite uma melhor observação”, disse Quel. A base fornece alojamento e assistência para a equipe de trabalho.

O gás ozônio estratosférico encontra-se a uma distância entre 15 e 35 quilômetros da superfície terrestre e age como uma camada protetora da biosfera, ao filtrar os raios ultravioletas prejudiciais que afetam flora e fauna e produzem nos seres humanos maior propensão a doenças como câncer de pele e oculares, entre outras. Nos anos 70, a ciência começou a descobrir que essa camada diminuía em certas épocas do ano e sobre algumas regiões do planeta, especialmente no Pólo Sul, pela ação de gases como os clorofluorcarbonos (CFC), utilizados em aerossóis e equipamentos de refrigeração, que descompõem as moléculas do ozônio estratosférico.

As emissões prejudiciais foram regulamentadas em 1987 agraves do Protocolo de Montreal, que estabeleceu metas obrigatórias de eliminação e substâncias substitutivas às contaminantes. Mas somente em meados deste século se conseguirá controlar o fenômeno da redução, explicou à IPS o argentino Ruben Piacentini, membro do Instituto de Física da Universidade de Rosário. “A situação nesta zona do planeta é complexa porque, embora as medições mostrem hoje uma estabilização nos valores (de ozônio) dos últimos anos com possível tendência à recuperação, poderá haver um recrudescimento se não forem cumpridas as normas e se todos os gases nocivos não forem substituídos”, alertou.

Ainda há dificuldades para encontrar um substituto eficaz do brometo de metila, um pesticida muito tóxico que é outra das substâncias que esgotam a camada de ozônio cuja completa eliminação é estabelecida pelo Protocolo de Montreal até 2015. No sul da Argentina, uma zona muito exposta às radiações solares, a preocupação por este fenômeno está sempre latente. O projeto do observatório começou como um simples laboratório que funcionou desde 1998 nas instalações do centro dirigido por Quel, nos arredores de Buenos Aires. Como essa tentativa teve êxito, obteve-se ajuda da Agência de Cooperação Internacional do Japão para desenvolver um instrumento semelhante mas de maior magnitude e precisão passível de ser levado para o sul, onde a visibilidade é melhor.

O laboratório medirá diariamente a espessura da camada de ozônio até 2007. A partir desse ano, o programa não contará com financiamento japonês, mas poderia continuar com o apoio de organismos governamentais de apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico.

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Aparentemente, a operação do laboratório é simples. Desde a base terrestre é projetado um raio laser que mede as partículas de ozônio. A informação é captada em terra através de espelhos conectados a cabos de fibra ótica que a trasladam sob determinados parâmetros para um computador, explicou o coordenador do projeto. Os dados recolhidos têm uma precisão maior do que os obtidos pelo satélite Aura, colocado em órbita pela agência espacial norte-americana (Nasa) em 2004 com o mesmo objetivo. De qualquer maneira, as informações conseguidas por ambos se completarão.

A informação recolhida é repassada à Rede Internacional de Dados para Mudança Estratosférica que se nutre de medições do ozônio fornecidas por outras estações similares, que operam na Antártica e em países do hemisfério Norte, explicou Quel. Os instrumentos também fornecerão dados para entender melhor o efeito estufa, que captura o calor dos raios solares, e que se intensificou nos últimos 200 anos pela contaminação industrial. A estação também vai medir a composição da contaminação atmosférica, os aerossóis naturais (como sal, areia e outros) e as substâncias emitidas pela atividade humanas.

Marcela Valente / IPS / Envolverde

Fonte: www.ecofalante.terra.com.br

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País terá US$ 2 mi para eliminar pesticida19|julho|2005

Recurso será usado para treinar agricultores a trabalharem sem o brometo de metila, um agrotóxico que afeta a camada de ozônio

Saiba mais sobre o Protocolo de Montreal

O Protocolo de Montreal entrou em vigor em 1989 e conta com a adesão de 180 países. Seu objetivo é reduzir o lançamento na atmosfera de gases que danificam a camada de ozônio, um filtro da atmosfera que diminui a intensidade das radiações solares.Os principais gases que afetam a camada de ozônio são os clorofluorcarbonetos, ou CFCs, usados principalmente em aparelhos de refrigeração antigos e sprays.

O Protocolo de Montreal tem um Fundo Multilateral para ajudar os países em desenvolvimento com financiamentos para projetos de proteção à camada de ozônio. O PNUD é uma das quatro agências internacionais implementadoras dos projetos aprovados pelo Fundo, ao lado do Banco Mundial, do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e da UNIDO (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial).

MARÍLIA JUSTEda PrimaPagina

Com um recurso de US$ 2 milhões (correspondentes a algo em torno de R$ 4,6 milhões), o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Agricultura vão ensinar agricultores do Brasil todo a trabalharem sem depender de uma das maiores ameaças à camada de ozônio, o pesticida brometo de metila. Pelo menos 60 vezes mais prejudicial que os átomos de cloro dos gases CFC, esse veneno é largamente usado na agricultura e na esterilização de produtos para a exportação. O objetivo do governo é mostrar aos trabalhadores rurais meios alternativos ao uso da substância, para que seu uso possa ser eliminado na agricultura do país.

A proteção da camada de ozônio é defendida pelo Protocolo de Montreal, de 1989 (veja quadro ao lado). O Brasil é um de seus 180 signatários e desde então vem trabalhando para reduzir a produção e o uso no país de sustâncias que destroem a camada. A fabricação de aparelhos de refrigeração com gases CFC, por exemplo, está proibida desde 1999, e o Ministério do Meio Ambiente trabalha agora, em parceria com o PNUD, para que a manutenção desses eletrodomésticos seja cuidadosa o suficiente para não deixar nenhum gás escapar.

O brometo de metila também é um gás, utilizado principalmente nas lavouras de tabaco, plantas ornamentais, tomates, cebolas e morangos. Os agricultores o utilizam na terra antes de semear. Assim, são eliminados todos os seres vivos no local em que o produto foi aplicado — entre eles insetos, minhocas, bactérias, fungos e ervas daninhas. Na exportação de mercadorias, ele é usado como agente de quarentena para evitar que pragas e doenças sejam levadas a outros países. Como até agora não se tem conhecimento de um produto que realize essa última função com a mesma eficiência, os esforços do governo estão concentrados na eliminação do uso da substância na agricultura.

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O trabalho do governo de conscientização e capacitação nos últimos anos fez o uso do gás cair de pouco mais de 1.790 toneladas em 1998 para 440 toneladas em 2002. Em 2003, houve novo recuo, para 363 toneladas. Esses resultados positivos encorajaram o governo a organizar um plano de eliminação definitiva do uso do brometo de metila na agricultura. O projeto foi elaborado por consultores da UNIDO (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial) e aprovado pela Comissão Interministerial que administra as ações do Protocolo de Montreal no Brasil. Depois, foi encaminhada ao Fundo Multilateral do Protocolo, que organiza os recursos dos países desenvolvidos que financiam projetos de proteção à camada de ozônio nas nações em desenvolvimento. O recurso de US$ 2 milhões foi aprovado, repassado à UNIDO e será agora usado pelos Ministérios.

O objetivo é treinar os agricultores brasileiros a usarem formas alternativas de esterilização da terra. “Um dos meios que dispensam o uso do brometo de metila é esquentar o solo através das bandejas flutuantes. É possível fazer isso com fornos especiais e com placas que utilizam energia solar. O calor cumpre a função de esterilização do gás”, explica Ruy de Góes, diretor do Programa de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente. As “bandejas flutuantes” são uma técnica utilizada pelos lavradores de tabaco desde o início do ano, quando o uso do gás foi proibido nesse setor. Com elas, o agricultor não semeia a terra diretamente, mas em substratos de solo esterilizados pelo calor e fertilizados. Somente após a germinação as mudas vão para o solo.

O objetivo agora é que o mesmo aconteça nas demais plantações que usam o pesticida, especialmente as de flores, morangos, tomates e cebolas. Para isso, o Ministério do Meio Ambiente vai trabalhar com pequenos e grandes agricultores e principalmente com cooperativas. “Existem muitas cooperativas na área, especialmente no ramo de plantas ornamentais, de floricultores. Queremos ensinar os agricultores com o apoio dessas entidades”, afirma de Góes.

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Empresa se engajaao Proklima do Brasil 29|julho|2005

Três anos depois da implantação do Proklima no Brasil – projeto de cooperação ambiental de uma agência alemã para a substituição de gases que afetam a camada de ozônio, como os utilizados em aparelhos de ar-condicionado e refrigeradores – começam a surgir resultados: uma empresa de Santos, preocupada em preservar o meio ambiente, engajou-se na ação.

Oito funcionários da empresa Cooltec Comércio de Refrigeração e Transporte foram capacitados por um curso no Senai, denominado Boas Práticas de Refrigeração – Proklima, que faz parte do Programa Nacional de Treinamento de Mecânicos Refrigeristas, gerenciado pelo Ministério do Meio Ambiente. Neste curso, os técnicos aprendem a manipular de forma segura e correta os gases poluentes.

O refrigerista, segundo o proprietário da empresa, Milton José Ramos, precisa ter conhecimento do gás que ele recolhe. Isso porque, ao fazer a manutenção e trocar uma peça do sistema de refrigeração, pode jogar na atmosfera as substâncias nocivas como cloro, flúor e carbono, conhecidos como clorofluocarbonetos (CFC), prejudicando a camada de ozônio que protege a Terra dos raios ultravioleta.

“Caso o técnico tenha feito este curso, vai proteger o meio ambiente. Nós abraçamos este trabalho de conscientização, do contrário, logo teremos que sair com guarda-chuva de casa para evitar os raios ultravioleta”, explica.

ÚnicaO diferencial maior é que a empresa é a única de Santos que já recebeu máquina de reciclagem de gás com certificado do Ministério do Meio Ambiente.

A máquina recebida na empresa de Ramos recolhe o gás poluente CFC e faz uma drenagem, que o envia para outra unidade que recicla este gás, voltando a ser um CFC controlado. Ou então, há descarte do gás, conforme Ramos.

CapacitaçãoA agência alemã GTZ – idealizadora do Programa Proklima – escolheu o Senai para executar o curso de capacitação para os refrigeristas. A finalidade é ministrar o curso para cerca de 35 mil técnicos até 2008.

No ano passado, 527 refrigeristas foram treinados no Estado. Em Santos, este curso também é ministrado e, de agosto de 2004 até junho último, foram formadas 11 turmas com o total de 115 alunos.

O curso oferecido é gratuito, tem 20 horas de duração e está dividido em três partes: Conscientização, Boas Praticas de Refrigeração e Manipulação de Gases Refrigerantes e Empreendedorismo. Cada uma das turmas tem até 16 alunos.

Para se inscrever, o candidato deve ter concluído o Ensino Fundamental e possuir, no mínimo três anos de experiência como técnico em serviços de manutenção em refrigeração, além de apresentar o Cadastro Técnico Federal do Ibama.

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Cerca de 80% do consumo de CFC está relacionado aos sistemas de refrigeração nas áreas doméstica e comercial e estima-se que existam vazamentos em 70% do total de sistemas instalados.

Por estes motivos, o instrutor do curso no Senai, Márcio Luiz do Nascimento, destaca que é muito importante que o curso seja feito pelos refrigeristas. “É necessário que os profissionais tenham experiência e não emitam os gases para a atmosfera”.

Para outras informações sobre o curso, os interessados podem entrar em contato com o Senai pelo telefone 3261-6000, ou com o Ibama, pelo número 3227-5775.

Fonte: Jornal A Tribuna página A-3 do dia 29/07/05 | volta |

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Febrava/Ilhas Temáticas

PROTEÇÃO AMBIENTALE OZÔNIOO foco da Ilha será

mostrar as ações

desenvolvidas pelo Brasil

para eliminar os fluídos

refrigerantes do tipo CFC,

contribuir para a

preservação da camada de

ozônio e cumprir as

exigências do Protocolo de

Montreal

Marcelo Couto

A Ilha Temática ProteçãoAmbiental e Ozônio vaidar grande destaque aoplano que vem sendoimplementado pelo Brasilnos últimos anos paraeliminação dos gases CFC(clorofluorcarbono) e àspráticas ambientaiscorretas para aconservação da camada deozônio. A programação daIlha conta com palestras edemonstrações deequipamentos, paramostrar aplicações práticasdas etapas derecolhimento, reciclagem eregeneração dos fluídosrefrigerantes –fundamentais para evitar ovazamento desses gasespara a atmosfera. Aorganização da Ilha está acargo do Ministério do MeioAmbiente (MMA) e contacom apoio da Abrava, doSindratar-SP e do Senai,além de órgãos públicos,como Cetesb e Ibama, eempresas do HVACR que

integram o Grupo Ozônio.Os visitantes poderãosaber o que já foi realizadoaté agora no âmbito doprograma brasileiro parabanimento do CFC e asações que estão sendodesenvolvidas nomomento. Será umaoportunidade para muitosprofissionais erepresentantes dasempresas tirarem dúvidastambém sobre como secandidatar a receber asmáquinas recolhedoras(para prestadores deserviço de manutenção) ede reciclagem (no caso dear condicionadoautomotivo) colocadas àdisposição, em regime decomodato, pelo MMA ePNUD (Programa dasNações Unidas para oDesenvolvimento) e queaté agora curiosamentetêm registrado baixaprocura por parte daspotenciais empresasinteressadas.

edição nº 228 ● agosto 2005

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Febrava/Ilhas Temáticas

Até 2007, o Brasil deverábanir o uso de CFC emtodo o País. Por enquanto,admite-se o emprego deproduto importado, mas ascotas vêm sendo reduzidasano a ano. Todo o setor eseus clientes devem sepreparar para a fazer aconversão dosequipamentos ou, quandoisso for inviável, abastecera instalação até o términode sua vida útil com fluídosreciclados ou regenerados.Quem não se preparar paraenfrentar a nova situaçãopoderá ter problemas.Recentemente, várioscasos de contrabando efalsificação de fluídosrefrigerantes foramdetectados pelo Ibama epela Polícia Federal e osresponsáveis processadospor crime ambientalduramente punido pelalegislação brasileira (leiamais sobre o assunto napágina 113).

Como o objetivo da Ilha édifundir informações, umaextensa programação depalestras está sendopreparada: o Senai deveráabordar o emprego de boaspráticas na refrigeração;técnicos do Ibama vãotratar do Cadastro TécnicoFederal e da legislação queregulamenta as ações deproteção da camada deozônio; o INPE seencarregará de falar sobreo monitoramento dacamada de ozônio; aCetesb, dos impactos dadestruição da camada deozônio na saúde humana; eo MMA completa cominformações sobre alegislação ambientalbrasileira e do PlanoNacional de Eliminação deCFC.

edição nº 228 ● agosto 2005

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Febrava/Ilhas Temáticas

edição nº 228 ● agosto 2005

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Furacões derrubam níveis de ozônio 14|agosto|2005

Ao estudar o comportamento de furacões, cientistas da Universidade do Estado da Flórida, nos Estados Unidos, descobriram uma característica inusitada. A pesquisa mostrou que os níveis de ozônio caem à medida que aumenta a intensidade do furacão.Xiaolei Zou e Yonghui Wu analisaram dados de 12 furacões, entre os quais o Erin, que atingiu o Atlântico Norte em setembro de 2001, e verificaram uma relação entre os níveis de ozônio e o comportamento dos fenômenos naturais.

A pesquisa, financiada pela Nasa - Agência Espacial Americana, mostrou que a área atingida por um furacão apresenta baixos níveis de ozônio da base ao topo do fenômeno. À medida em que esse se intensifica, os níveis de ozônio caem ainda mais.

Os pesquisadores acreditam que a descoberta possa ajudar no desenvolvimento de sistemas de alerta mais eficientes. O movimento inicial de um ciclone tropical é fraco e muitas vezes coberto por nuvens, o que faz com que a identificação por satélites seja difícil. Ao avaliar dados da quantidade de ozônio em uma determinada área, pode-se obter uma noção mais precisa do comportamento do fenômeno natural.

Para verificar os níveis de ozônio, os cientistas da Universidade do Estado da Flórida utilizaram dados obtidos pelo satélite Earth Probe, da Nasa. (Agência Fapesp)

Retirado do site: www.ambientebrasil.com.br

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Inpe fecha 23º ano de expedições com novo estudo sobre camada de ozônio 21|agosto|2005

Antártica

Aventura no Mundo Gelado

Iara GomesSão José dos Campos

Pesquisadores do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em São José dos Campos, e da Universidad de Magallanes, no Chile, partem para o território chileno de Punta Arenas no próximo mês para coletar novos dados sobre o buraco na camada de ozônio.

A expedição encerra o 23º ano de pesquisas brasileiras na Antártica, apesar do local das medições ser o Chile. O objetivo da equipe em Punta Arenas é estudar as extremidades do buraco e saber se a radiação ultravioleta (UV-B) está aumentando e em que proporção, como consequência da destruição do ozônio da atmosfera.

A radiação em excesso causa câncer de pele, problemas de visão e mutações genéticas em animais e plantas.

"Este ano, mais uma vez, o buraco de ozônio deverá atingir o seu ápice, ocupando uma área que vai da Antártica ao sul do continente americano, com 29,5 milhões de quilômetros quadrados", disse a coordenadora do Programa Antártico do Inpe, Neusa Paes Leme, uma das quatro integrantes da equipe. A extensão do buraco é proporcional ao território brasileiro.

RADIAÇÃO SOLAR - O ozônio protege o planeta contra a radiação solar. A destruição dessa camada protetora, provocada pelo gás CFC, foi descoberta em 1985. Desde então o fenômeno, que se forma na Antártica todos os anos, durante a primavera, é monitorado.

Estudar a sua formação irá contribuir, segundo Neusa, para os estudos associados à redução da camada de ozônio mundialmente. "A cada década a camada sofre uma redução de 4%", disse.

As partículas de CFC liberadas na atmosfera pelos países mais industrializados migram para a Antártica e as condições atmosféricas da região desencadeiam a reação química que destrói o ozônio. "Uma molécula de cloro é suficiente para destruir várias moléculas de ozônio, reduzindo em até 90% a sua concentração", disse a pesquisadora.

BALÕES - Para medir os níveis de ozônio em Punta Arenas serão utilizados balões equipados com sondas. Durante o vôo de duas horas em média são enviados, por rádio, dados relativos à temperatura, ventos, umidade, pressão atmosférica e condições meteorológicas numa faixa de até 30 quilômetros de altura.

Os balões percorrem uma distância de 200 quilômetros de extensão e a equipe planeja fazer 20 lançamentos até outubro, quando o fenômeno entra em declínio. O melhor horário para soltar

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os balões é a partir das 13 horas. "É quando a camada de ozônio já está estabilizada", disse Neusa.

As primeiras sondagens em Punta Arenas foram feitas em 1992. Cada operação de lançamento custa US$ 1.000. Apesar do custo elevado das pesquisas, o Inpe conseguiu intensificar a campanha de medições a partir de 2002, quando o Ministério do Meio Ambiente e o CNPQ solicitaram um estudo sobre as mudanças globais, que inclui medidas mais detalhadas da concentração de ozônio na região da Antártica.

EMBARQUE - A equipe do Inpe embarca no próximo dia 17, no Rio de Janeiro, a bordo do avião cargueiro da FAB (Força Aérea Brasileira) Hércules C-130. O vôo fará escala em Pelotas (RS) para buscar suprimentos e roupas especiais para a equipe.

O grupo ficará em Punta Arenas e o avião da FAB seguirá para a Antártica para trazer de volta ao continente um técnico do Inpe que está na estação Comandante Ferraz desde julho.

Pesquisadores dividem todas as tarefas

Neusa Paes LemeEspecial para o ValeParaibano

A rotina dos pesquisadores na estação é dividida entre atividades "domésticas" e profissionais. Todos têm que participar da limpeza geral, ajudar nas refeições e na lavagem dos pratos.

Existe um cozinheiro profissional, da Marinha, que folga aos domingos, quando dois pesquisadores assumem a função. É um exercício de cooperação mútua e em geral todos colaboram com boa vontade, mas o cronograma profissional nunca deve ser comprometido.

No inverno, geralmente, ficam 15 pessoas na estação e no verão, 50. A Marinha mantém uma equipe fixa de 10 pessoas para a manutenção geral da estação.

Os pesquisadores podem ser trocados a cada três meses. No verão, a troca das equipes é feita a cada 45 dias. O período de verão começa no final de novembro e termina no início de março.

Alguns estudos são desenvolvidos dentro dos laboratórios. Outros --na área de biologia, química, geologia, glaciologia-- são externos. Os pesquisadores fazem coletas em botes de borracha, lancha, acampamentos e mergulhos no mar.

A maior dificuldade é o tempo. A maioria dos dias apresenta tempo encoberto, com chuva, nevoeiro, garoa e nevascas. Em questão de horas o tempo pode se alterar, com tempestade ou ventos de até 180 km/h.

Existe uma regra que se os ventos atingirem mais de 80 km/h ninguém pode se ausentar do corpo principal da Estação. Todas as atividades externas são canceladas.

Neusa Paes Leme é coordenadora do Programa Antártico e doutora em ciências espaciais pelo

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Inpe

Instituto participa de mais projetosSão José dos Campos

O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) participa de outros cinco projetos na Antártica.

O projeto "Novos diagnósticos de anomalias no meio geoespacial e seus efeitos" monitora a radiação solar na alta atmosfera, fenômeno que pode provocar "blackouts" nos sistemas de telecomunicações.

Em outro projeto, chamado "Monitoramento de longo prazo da temperatura da mesosfera", o objetivo é estudar as ondas planetárias, formadas por grandes massas vazias (componentes neutros), e medir as temperaturas a 90 quilômetros de altura.

Outro estudo avalia a relação entre o que ocorre na Antártica e o clima do planeta. O Inpe colabora com um estudo de aerossóis que ficam depositados no gelo e cujas amostras são coletadas no alto das geleiras. Também em regime de colaboração, o Inpe integra um estudo sobre as correntes marítimas que se formam no encontro dos oceanos Atlântico e Pacífico, com aplicação nos estudos sobre cardumes.

Por DentroSão José dos Campos

O que são CFCs?

- São compostos de clorofluorcarbono utilizados em sistemas de refrigeração (geladeira, ar condicionado, câmaras frias etc), demoram 100 anos para se dissiparem

Estação

- A Estação Antártica Brasileira Comandante Ferraz está localizada na região da Península Antártica, na Ilha Rei George, que fica no arquipélago Shetlands do Sul

Fonte: Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)http://www.valeverde.org.br

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La capa de ozono puedeempezar a mejorar en diez años

agosto|2005

La situación de la capa de ozono podría empeorar en los próximos cinco a diez años, pero luego mejoraría en le medida en que los gases que han provocado su deterioro vayan desapareciendo de la atmósfera, afirmó hoy un experto de la Organización Meteorológica Mundial (OMM).

Los estudios hacen prever asimismo que el agujero de la capa de ozono continuará apareciendo cada año al menos hasta mediados de este siglo, sostuvo el científico Geir Braathen del Departamento de Investigación Atmosférica y Medio Ambiente de la OMM.

El agujero continuará formándose en los próximos años a pesar de que la concentración en la atmósfera de los gases que lo han ocasionado -clorofluorocarbonos (CFC) y halón- ha declinado en los países industrializados gracias a la aplicación de los acuerdos internacionales suscritos con ese fin.

El experto indicó que el fenómeno persistirá debido a que 'tomará varias décadas' que los gases perjudiciales para el ozono desaparezcan.

El ritmo al cual desaparezcan estos gases también estará influenciado por la rapidez con la que los países en desarrollo dejen de utilizarlos, pues ellos tienen plazos más largos para reemplazarlos por otras substancias menos dañinas para el medio ambiente.

Braathen sostuvo que las observaciones realizadas entre el pasado mayo y mediados de este mes indican que 'las condiciones meteorológicas en la estratosfera de la Antártica son cercanas a la media registrada entre 1995 y 2004'.

Esto indicaría que el agujero de la capa de ozono alcanzaría dimensiones similares a las que tuvo en los dos últimos años, aunque el experto recalcó que es muy pronto para establecer qué tamaño alcanzará este año.

En 2003, como ocurrió en 2000, el agujero alcanzó su mayor dimensión de hasta 25 kilómetros cuadrados encima del Antártico.

Por otra parte, el científico opinó que los desastres naturales que se registran de manera cada vez más frecuente en distintas partes del planeta 'no tienen un vínculo directo con el agujero de la capa de ozono', sino más bien con el cambio climático.

'La impresión que se tiene es que los fenómenos climáticos son cada vez más extremos', comentó.

Asimismo, observó que el fenómeno del adelgazamiento de la capa de ozono también se está observando en el Artico, aunque 'no de manera tan dramática como ocurre en la Antártida'.

Este fenómeno podría tener en el futuro un impacto negativo sobre la salud de las poblaciones europeas y asiáticas que habitan áreas próximas al Artico debido al aumento de las radiaciones ultravioletas (UV).

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En circunstancias normales, la capa de ozono actúa como filtro de esos rayos, que pueden llegar a provocar cáncer de piel.

En el caso de la Antártida, el experto aseguró que el impacto sobre la salud de los seres humanos es menor debido a que las zonas aledañas están prácticamente despobladas.

El peligro, no obstante, aumenta cuando el agujero crece hasta tal punto que llega al extremo sur de Sudamérica, lo que ya ha ocurrido anteriormente pero por pocos días y con un efecto muy limitado, aseveró.

Por el contrario, el entorno marino de la Antártida podría sufrir graves consecuencias con un aumento de los rayos UV, 'que disminuyen el crecimiento de los microorganismos en las capas superiores del océano, donde son vitales para las especies marinas', explicó.

En ese caso, concluyó, las repercusiones podrían ser graves para el ecosistema.

Terra Actualidad - EFE

Fonte: http://actualidad.terra.es

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Camada de ozônio devepiorar até meados deste século agosto|2005

Estudos indicam que o buraco da camada de ozônio continuará aumentando a cada ano, pelo menos até meados deste século, apesar da redução da concentração de gases na atmosfera, informou o cientista Geir Braathen do Departamento de Pesquisa Atmosférica e Meio Ambiente da OMM - Organização Meteorológica Mundial.

"Levará várias décadas" para que os gases que têm provocado o fenômeno - clorofluorcarbonetos (CFC) e halon - caiam a níveis aceitáveis ou desapareçam. Observações feitas entre maio passado e meados deste mês indicam que "as condições meteorológicas na estratosfera da Antártica são próximas à média registrada entre 1995 e 2004".

O perigo, no entanto, aumenta quando o buraco cresce até chegar ao extremo sul da América do Sul. Isso já aconteceu antes, mas por poucos dias e com um efeito muito limitado. (Estadão Online)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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Camada de ozônio devepiorar até meados deste século 25|agosto|2005

Estudos indicam que o buraco da camada de ozônio continuará aumentando a cada ano, pelo menos até meados deste século, apesar da redução da concentração de gases na atmosfera, informou o cientista Geir Braathen do Departamento de Pesquisa Atmosférica e Meio Ambiente da OMM - Organização Meteorológica Mundial.

"Levará várias décadas" para que os gases que têm provocado o fenômeno - clorofluorcarbonetos (CFC) e halon - caiam a níveis aceitáveis ou desapareçam. Observações feitas entre maio passado e meados deste mês indicam que "as condições meteorológicas na estratosfera da Antártica são próximas à média registrada entre 1995 e 2004".

O perigo, no entanto, aumenta quando o buraco cresce até chegar ao extremo sul da América do Sul. Isso já aconteceu antes, mas por poucos dias e com um efeito muito limitado. (Estadão Online)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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Buraco de ozônio aumenta na Antártida em 1 ano 25/agosto/2005

O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida parece ter aumentado no inverno desde 2004, mas ainda é menor do que o registrado em 2003, quando atingiu seu auge, disse a Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês) nesta terça-feira (23).

O maior especialista em ozônio da agência da ONU - Organização das Nações Unidas acrescentou que a diminuição da camada protetora, que filtra os raios ultravioletas nocivos que podem provocar câncer de pele, pode se acentuar no futuro próximo antes que o problema diminua.

Grandes reduções na camada de ozônio, que fica entre 15 a 30 Km acima da Terra, ocorrem a cada inverno sobre as regiões polares, principalmente na Antártida, quando as baixas temperaturas permitem a formação de nuvens estratosféricas que auxiliam as reações químicas a destruir o ozônio.

A WMO disse que dados meteorológicos mostraram que o inverno passado estava mais quente do que em 2003, mas mais frio do que em 2004. "Nesse estágio parece que o buraco de ozônio deste ano ficará na média, ou talvez um pouco acima da média", disse Geir Braathen, especialista em ozônio da WMO, em uma entrevista coletiva.

Cientistas disseram que o buraco se estendeu por 29 milhões de quilômetros quadrados, um recorde, em setembro de 2003. A WMO disse na terça-feira que a área onde as temperaturas são baixas o suficiente para formar nuvens - uma indicação do potencial tamanho do buraco - agora cobre cerca de 25 milhões de quilômetros quadrados.

Substância químicas industriais contendo clorina e bromina são responsabilizados pela redução na camada, porque afetam as moléculas de ozônio, fazendo com que elas se quebrem. Muitos desses componentes químicos já foram proibidos.

A WMO, sediada em Genebra, tem 181 países-membros. A organização baseia sua análise em dados coletados por satélites, observações em solo e balões lançados na atmosfera. (Reuters/ Terra.com)

Fonte: www.valeverde.org.br

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Agujero de la capa de ozono sobrela Antártida alcanzó superficie similar a la de Europa agosto|2005

Fecha edición: 30-08-2005

El agujero de ozono sobre la Antártida comenzó a extenderse a mediados de agosto hasta alcanzar un área de 10 millones de kilómetros cuadrados, similar a la de Europa, según datos del satélite Envisat, de la Agencia Espacial Europea (ESA).

Esta es una extensión considerada insólita para este período del año, alcanzada en el pasado solamente dos veces, en 1996 y en 2000. Se prevé que también en septiembre el proceso continúe hasta llegar a su máxima expansión.

Sciamachy, el espectómetro del Envisat, controla las dimensiones del agujero de ozono, y prosigue así con el trabajo realizado en el pasado por el experimento Gome (Global Ozone Monitoring Experiment) a bordo de otro satélite de la ESA, ERS-2.

Las dimensiones del agujero de la capa de ozono son relevadas constantemente en el marco del protocolo de vigilancia atmosférica Promote, adoptado en el ámbito del servicio Gmes (Global Monitoring for Environment and Security), fruto de una iniciativa conjunta entre la ESA y la Comisión Europea.

Gracias al servicio Promote, los datos recogidos por los satélites son combinados con los meteorológicos y de simulación de vientos y utilizados por la Organización Meteorológica Mundial para elaborar el Boletín del Ozono sobre la Antártida.

Fonte: www.latercera.cl

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Eliminação dos CFCs avançacom doação de recolhedoras setembro/2005

Revista Bola Preta - Ano XXI - n° 84 - setembro 2005

Em junho, o Ministério do Meio Ambiente iniciou a entrega dos primeiros equipamentos para recolhimento de CFCs em São Paulo. Com as recolhedoras, profissionais treinados de empresas de refrigeração poderão coletar e entregar CFC para reciclagem. Até 2008, a previsão é distribuir 12 mil equipamentos desses em todo o país.O CFC recolhido será encaminhado à primeira central de regeneração de gases, que já está operando em Saõ Paulo. Ainda este ano, outra central deverá ser instalada no Rio de Janeiro e, com o tempo, o objetivo é chegar a dez unidades dessas, nas regiões que mais usam CFCs.O treinamento de técnicos pelo Senai, dentro do Programa de eliminação de CFCs, também está avançando. Nos últimos doze meses, mais de 1.500 técnicos fizeram o curso e o Ministério divulgou a meta de treinar seis mil profissionais em 2005 (nos Estados de RJ, SP, MG, PE, BA, CE e RN).“Até 1997, o Brasil consumia cerca de 10 mil toneladas ao ano de CFCs. No ano passado, o uso foi menos de 2 mil t”, diz o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Claudio Langone, que espera a continuidade nessa redução do consumo.Claudio Langone, secretário-executivo do Ministério, entrega a primeira recolhedora de CFCs

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Lei estabelece eficiênciamínima para refrigeradores setembro/2005

Revista Bola Preta - Ano XXI - n° 84 - setembro 2005

Economia de energia é prioridade: equipamentos terão de atender a níveis mínimos de eficiência.

A partir de 1º de janeiro de 2006, todos os refrigeradores fabricados no país terão de contar com a etiqueta de eficiência energética do Programa Brasileiro de Etiquetagem, coordenado pelo Inmetro. Também em 2006, haverá uma mudança na classificação de refrigeradores e condicionadores de ar, com o objetivo de reduzir – cada vez mais – o consumo de energia. Atualmente, cerca de 70% dos produtos etiquetados já estão na Categoria A. Os novos índices do Inmetro vão exigir que os refrigeradores e condicionadores de ar sejam ainda mais eficientes, caso queiram se manter dentro da mesma categoria.“Uma verdadeira revolução tecnológica está acontecendo nos níveis de eficiência energética dos produtos eletroeletrônicos e eletrodomésticos”, afirma Paulo Saab, presidente da Eletros – Associsção Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos. Atualmente, mais de mil modelos de produtos, nas diversas categorias, já contam com o selo Procel de eficiência energética, entre eles diversos refrigeradores e freezers (verticais e horizontais) equipados com compressores Embraco.Saab destacou o fato de que os componentes hoje utilizados nos circuitos de refrigeração dos aparelhos eficientes são os mesmos que estão presentes nos modelos de refrigeradores exportados para os Estados Unidos e Europa: contam com isolamento à base de poliuretano expandido, compressores de alta eficiência e design interno otimizado com o auxílio de programas computacionais.Segundo o gerente do Procel, Renato Mahler, os aparelhos que exibem a marca Procel são cerca de 28% mais econômicos do que os que não têm o selo. Ele explica que, anualmente, os produtos são reavaliados para garantir que o selo só esteja nos produtos com maior eficiência de economia de energia. “Nossas estatísticas mostram que os refrigeradores, freezers e aparelhos de ar condicionado de uso doméstico que têm selo Procel apresentam atualmente um consumo de energia de 40% a 50% menor do que os modelos semelhantes produzidos até 1994, quando surgiu o programa”, diz.

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Programa de Eliminação de CFCsinclui ar condicionado automotivo setembro/2005

Revista Bola Preta - Ano XXI - n° 84 - setembro 2005

O Ministério do Meio Ambiente decidiu estender ao setor de ar condicionado automotivo o seu programa de treinamento de mecânlcos e o fornecimento de CFC 12.A intenção é eliminar as emissões do fluido para a atmosfera e, ao mesmo tempo, prolongar a vida útil dos sistemas de ar condicionado automotivo que ainda utilizam CFC 12.O treinamento será realizado através de um Seminário organizado pelo ministério e pelo PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, abordando temas como camada de ozônio, Protocolo de Montreal, boas práticas de manutenção e detalhamento dos equipamentos e reciclagem.As empresas interessadas precisam atender a alguns requisitos estabelecidos pelo ministério, devendo se inscrever no PNUD até 31 de outubro de 2005.

InformaçõesTeI: (61) 327-4553 E-mail: mac@undp-org-br

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FEBRAVA 2005setembro/2005

Revista Bola Preta - Ano XXI - n° 84 - setembro 2005

Quem puder, não deve deixar de ir à mais importante feira do setor na América Latina, onde poderão ser vistas as novidades e tendências que virão na refrigeração e condicionamento do ar. É, ainda, uma chance de encontrar os principais profissionais que atuam no mundodo frio.Mais de 500 empressas, do Brasil e do exterior, vão expor seus produtos e serviços na Febrava 2005 – Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento de Ar, que se realiza de 20 a 23 de setembro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Reunidos numa área de mais de 30 mil m², os expositores esperam receber um público de cerca de 24 mil visitantes, incluindo um bom número de estrangeiros.Além dos estandes, a feira é uma oportunidade excelente para contatos profissionais, conhecendo ou reencontrando pessoas que atuam no setor. E ainda, uma ótima ocasião para buscar a tão importante atualização de conhecimentos, em palestras, apresentações e demonstrações de produtos. Um exemplo é o tradicional Combrava – Congresso Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar, realizado paralelamente à feira.

Ilhas Temáticas:atração imperdível

Sete Ilhas Temáticas, duas a mais do que na Febrava 2003, demonstram diferentes aplicações de produtos e serviços do setor. “Nelas, o público pode conferir uma cadeia de produtos funcionando em ambientes de verdade e analisar os avanços tecnológicos desses equipamentos”, ressalva Evaristo Nascimento, diretor da Febrava (veja mais na entrevista da pág. 13). Cada ilha ocupará espaço de cerca de 300 m², sendo que algumas terão auditórios para palestras sobre temas relacionados ao segmento. Pelo menos quatro delas valem uma visita atenta:? Cadeia do Frio: mostra equipamentos de 25 empresas, ressaltando a importância da refrigeração nos setores de alimentos, flores, medicamentos e outros. A cadeia do frio é fundamental para evitar o desperdício e melhorar o tempo de vida útil dos produtos, desde a produção até o consumidor final, passando pelas áreas de resfriamento/congelamento, estocagem, transporte e varejo. A Embraco está presente nos congeladores horizontasis da Hussmann.? Ozônio-Proteção Ambiental: patrocinada pelo Ministério do Meio Ambiente, essa ilha apresentará, por meio de palestras e equipamentos, o plano brasileiro de eliminação dos CFCs e práticas ambientais corretas para a preservação do meio ambiente e da camada de ozônio.? Formação profissional: duas Escolas Móveis do Senai, montadas em carretas, oferecem cursos para qualificação de mão-de-obra na área de refrigeração e ar condicionado, para manutenção de refrigeração comercial e residencial.? Conforto Térmico: reproduz diversos ambientes climátizados, como sala, escritório e dormitório, apresentando as variadas opções em equipamentos e sistemas de ar condicionado disponíveis no mercado.Além dessas, as demais Ilhas têm como temas Aquecimento Solar, Automação/Controle e Áreas Limpas.Certamente, todo profissional que se preza tem razões de sobra para ir.

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Embraco destaca refrigeração comercialsetembro/2005

Revista Bola Preta - Ano XXI - n° 84 - setembro 2005

Em seu amplo estande na Rua C, a empresa espera a visita dos refrigeristas interessados em conhecer as inovações e soluções para refrigeroção de sua Iinha completa de compressores, unidades condensadoras e unidades seladas.A principal aposta da Embraco para a 14ª edição da Febrava é no potencial do mercado de refrigeração comercial. “Esse mercado tem crescido ano a ano. Observa-se um consumo crescente de alimentos congelados e ivestimentos na área de bebidas” explica o gestor global de Mercado da empresa, Erivan Piazera.

Erivan: mercado evolui e cada vez mais são necessárias soluções personalizadas na refrigeração comercial

Entre os destaques do seu estande, estarão as unidades condensadoras e unidades seladas, que marcam, segundo Erivan, um avanço que está acontecendo no mercado da empresa. “Como acontece na indústria automobilística, a tendência não é mais de venda de peças e componentes separados para as montadoras, mas a oferta de subconjuntos. Por isso, a Embraco está, cada vez mais, oferecendo soluções personalizadas – também chamadas de customizadas – para atender às necessidades específicas de cada montadora”, explica.

CO2 é novidade

Como é natural, os compressores para aplicações domésticas, que trouxeram a fama para a empresa, também estarão por lá. E a Embraco exibirá todo seu poderio tecnológico, mostrando inovações que ainda não chegaram ou que têm apenas uma discreta presença no mercado brasileiro e latino-americano. Os compressores para refrigerantes alternativos serão atrações especiais. Somado ao modelo para uso com propano (R 290) – que já está começando a ficar conhecido por aqui –, estará o protótipo do compressor para CO2, desenvolvido pela Embraco e apresentado pela primeira vez no final do ano passado na feira alemã IKK.

Compressor que usa CO2: novidade que a Embraco está pesquisando e desenvolvendoPara muita gente, a linha de produtos da fábrica Embraco da Eslováquia, vendidos com a marca Embraco Aspera, não é novidade. Mas para outros tantos, que identificam a empresa como fornecedora apenas de compressores domésticos, eles representam uma grande surpresa. Com uma posição já consolidada no mercado, a linha Embraco Aspera também estará exposta, assim como os compressores de maior capacidade da Bristol (recíprocos e do tipo Scroll), comercializandos pela Embraco com exclusividade nas Américas.Para completar o leque de atrações, nada melhor que um produto que simboliza a capacitação técnica da Embraco e que ampliou o seu já grande reconhecimento no mercado internacional. Estamos falando do VCC, compressor de capacidade variável, um produto desenvolvido pioneiramente pela empresa e que no ano passado ganhou a sua versão para uso na refrigeração comercial, carinhosamente apelidada de VCC Comercial. “Embora esteja sendo vendido somente nos Estados Unidos, vale a pena conhecer esse modelo, que apresenta aperfeiçoamentos técnicos muito significativos”, garante Erivan. Aplicado especialmente em

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vending-machines (máquinas automáticas de venda de produtos gelados), o VCC Comercial conta com um controlador eletrônico de 500 W, extremamente avançado, que permite o desenvolvimento de ferramentas de diagnóstico e monitoramento remoto. “Esse monitoramento à distância, que é muito útil para a manutenção preventiva, foi testado durante a última viagem do navegador Amyr Klink”, conta Erivan.Palestra de Amyr Klink: atração especialNo terceiro dia da Febrava (22/09), às 19 horas, o famoso navegador Amyr Klink fará uma palestra no auditório Ipê do Centro de Convenções Imigrantes. O local tem capacidade para 500 pessoas e os ingressos devem ser retirados no estande da Embraco. Klink falará de suas viagens, das lições que aprendeu com elas e contará um pouco de sua experiência com os produtos Embraco.

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Cuba.-Una iniciativa del PNUMA logra sustituir el gas freón contaminante en 2.100 refrigeradores cubanos por otro inocuo

05/setembro/2005

MADRID, 5 Sep. (EUROPA PRESS) -

Una iniciativa del Programa de Naciones Unidas para el Medio Ambiente (PNUMA) ha conseguido sustituir el gas freón contaminante en 2.100 refrigeradores de la provincia cubana de Las Tunas (este) durante los primeros siete meses del año. Este producto refrigerante fue sustituido por el producto B-12 fabricado en Cuba, con colaboración canadiense y que no tiene efectos perjudiciales para el Medio Ambiente.

Según el PNUMA, el freón (diclorodifluorometano) ha sido sustituido por el B-12 que tal y como confirmó el experto del Área de Gestión Ambiental de Las Tunas, Amado Luis Palma, este producto "es inocuo para la capa de ozono estratosférico que protege la Tierra de los rayos solares nocivos".

Asimismo, el PNUMA ha destacado que el freón "es uno de los responsables de la destrucción de la capa de ozono", por lo que ha insistido en que debe cesar su utilización antes del año 2010, según recoge el Protocolo de Montreal que permanece en vigor desde 1989 y que pretende eliminar el uso de las sustancias perjudiciales para el Medio Ambiente.

Este programa además de erradicar el uso de esta sustancia en las neveras, también pretende difundir el uso de las tecnologías alternativas en la región de Las Tunas de Cuba.

Por este motivo, Palma indicó que estas actividades comprenden actuaciones como la creación de talleres y conferencias para promover el uso de sustancias sustitutivas del freón como refrigerante de las neveras.

Por otro lado, el programa del PNUMA ha procedido al montaje de una red de recuperación y reciclaje de esta sustancia contaminante compuesta por 70 máquinas de recogida y seis de reciclaje de refrigeradores.

Los puntos de recogida y de reciclaje están repartidos a lo largo de las 14 provincias cubanas y tiene el objetivo de reducir los riesgos provocados por el freón, prolongando así la vida útil de los refrigeradores y evitando las emisiones de este gas a la atmósfera.

Las 70 máquinas de recuperación se encuentran en las capitales de provincias y en los municipios de mayor importancia. En cambio, los mecanismos de reciclaje se han situado en las ciudades de Pinar del Río, Camagüey, La Habana, Santa Clara, Holguín y Santiago de Cuba, con el objetivo de reciclar 49 toneladas de freón anuales en todo el país.

Fonte: www.europapress.es

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Buraco na camada ozônio se aproxima de máximos históricos

16/setembro/2005

Genebra, 16 set (EFE).- O tamanho do buraco na camada de ozônio sobre a Antártida já é quase tão grande quanto o registrado em 2000 e 2003, anos nos quais atingiu seu máximo histórico, anunciou hoje a Organização Meteorológica Mundial (OMM).O cientista Geir Braathen, do Departamento de Pesquisa Atmosférica e Meio Ambiente da OMM, explicou hoje, em uma coletiva, que esse buraco é cada vez maior e que já está muito próximo aos vinte e oito milhões de quilômetros quadrados que chegou a ter em outros anos.Por ocasião do dia internacional da proteção da camada de ozônio, o cientista disse, no entanto, que este dado não surpreendeu a OMM, que é consciente de que "a destruição continua".

Fonte:www.noticias.uol.com.br

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Especialistas discutem os resultadosdos protocolos de Montreal e de Kyoto 19/setembro/2005

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB, em parceria com a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento - ABRAVA, realizaram na sexta-feira (16/9), em São Paulo, o 10° Seminário em Comemoração ao Dia Internacional da Camada de Ozônio, promovendo um debate sobre os protocolos de Montreal e de Kyoto.

O Dia Internacional da Camada de Ozônio, comemorado em todo o mundo, foi instituído pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA para marcar a assinatura do Protocolo de Montreal, que definiu a lista das substâncias que destróem a camada de ozônio que protege a Terra dos raios ultravioletas que, entre outros danos, podem causar câncer de pele. O Protocolo de Kyoto, por seu lado, visa combater o efeito estufa que, entre outras conseqüências, promove o aquecimento global.

Entre outros convidados presentes à abertura do seminário, se encontravam Geraldo Siqueira Filho, do Ministério do Meio Ambiente, Maria da Glória Figueiredo, da CETESB, Carlos Trombini, presidente da ABRAVA, Paulo Neulander, do Grupo Ozônio, e Eduardo Macedo Ferraz, do SENAI.

Também aconteceram, no evento, as apresentações dos temas “Mercado Atual: Fluídos Refrigerantes Alternativos”, por Maurício Xavier, da ABRAVA e Grupo Ozônio; "Créditos de Carbono: Projetos, Estrutura, Ciclo e Mercado”, por Carlos Martins, da Ecoinvest Carbon; “Projetos de Créditos de Carbono: Casos Internacionais de Substituição de Gases de Refrigeração”, por Victor Pulz Filho, da MGM International do Brasil; e “Relação entre Destruição da Camada de Ozônio e Mudanças Climáticas, Interações entre os Protocolos de Montreal e Kyoto”, por Luiz Gylvan Meira Filho, do Instituto de Estudos Avançados da USP.

Em sua exposição, Maurício Xavier fez um breve histórico da “evolução do frio”, lembrando que a refrigeração artificial apareceu em 1775, quando William Cullen, em Glasgow, procedeu à evaporação de éter etílico. Já em 1859, com Ferdinand Carré, surgiu o primeiro sistema de refrigeração por absorção utilizando a amônia. Outras substâncias introduzidas na refrigeração, nessa época, foram o dióxido de carbono e o cloreto de metileno, que porém possuíam alta toxicidade, gerando casos de fatalidade.

Já a partir da década de 30, conforme Xavier, foram introduzidos os “halogenados” (CFCs - clorofluorcarbonetos e HCFCs - hidroclorofluorcarbonetos), que mais tarde ficaram notabilizados como gases destruidores da camada de ozônio na atmosfera superior. Os HFCs - hidrofluorcarbonetos, que surgiram na década de 90, como substitutos dos CFCs, embora não danifiquem a camada de ozônio, levam ao aquecimento global.

Quanto às tendências futuras, no que se refere ao mercado de fluídos refrigerantes, Xavier é de opinião que, a curto prazo, o que ocorrerá é a utilização, ainda, de HFCs em equipamentos novos, a substituição de CFCs por misturas de HCFCs com HFCs e a continuidade do uso de amônia.

Porém, prevê que a longo prazo, com base em pesquisas realizadas atualmente, novas tecnologias, sem compressão, e novos fluidos com reduzido potencial de aquecimento global.

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Carlos Martins, por sua vez, lembrou a importância de se debater o efeito estufa, ressaltando, entre outros dados, que a projeção da temperatura média da superfície da Terra para o século 21 indica um aumento de 1,4 a 5,8° C, e que a década de 1991 a 2000 foi a mais quente dos últimos mil anos, com destaque para 1998, que foi o ano mais quente do milênio. Recordou que entre os principais gases de efeito estufa, se encontram o dióxido de carbono, o metano, óxido nitroso, os gases refrigerantes CFC-12 e HCFC-22, o perfluormetano e hexafluoreto de enxofre.

Para Martins, opções como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL, favorecem países como o Brasil, que podem computar o que deixou de ser emitido, depois de 2000, como créditos de carbono. Segundo explicou, o Banco Mundial estima que o mercado de créditos de carbono movimentará em países como o Brasil, cerca de US$ 10 bilhões por ano. Informou que os preços de mercado por tonelada de CO2 variam entre 3 e 7 dólares.

Em sua exposição, o engenheiro Victor Pulz Filho informou que, até agosto último, havia um total de 280 projetos de MDL no mundo, sendo 74 apenas no Brasil. Disse que, até meados de setembro, dos projetos em estágio de validação - um estágio mais avançado no processo de análise para certificação -, em exposição para comentários públicos na internet, havia um total de 45 projetos, sendo 7 brasileiros.

Com relação aos projetos registrados, o número total decresce para 19 - incluindo dois do Brasil - , correspondendo a uma estimativa de redução total de dióxido de carbono, de cerca de 6,5 milhões de toneladas por ano.

Luiz Gylvan Meira Filho esclareceu que, apesar dos conflitos na relação entre os protocolos de Montreal e de Kyoto, não há previsão legal de mudanças das regras, pelo menos até 2012, quando termina a primeira etapa de vigência do Protocolo de Kyoto. Explicou que um dos dilemas básicos no cruzamento entre os dois grandes acordos mundiais gira em torno das reações químicas entre os CFCs e o ozônio da camada, que é também um gás de efeito estufa. Desta maneira, à medida que o Protocolo de Montreal for avançando, com a esperada recomposição da camada de ozônio, o efeito estufa tende a piorar.

TextoMário Senaga

Fonte: www.cetesb.sp.gov.br

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Gás de ar condicionadoautomotivo será reciclado

09/setembro/2005

O governo entrega esta semana as primeiras máquinas para reciclagem dos gases de aparelhos de ar condicionado instalados em automóveis, caminhões, ônibus e outros veículos. Cerca de 20 empresas serão treinadas no uso dos equipamentos durante oficina que será realizada entre quinta e sexta-feira na Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento, em São Paulo (Avenida Rio Branco, 1492). A capacitação acontecerá entre 9h e 17h. Participarão membros do Ministério do Meio Ambiente, do Senai e do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).

A oficina inclui explicações técnicas sobre o uso seguro das máquinas e quanto à recuperação dos principais gases usados para refrigeração, os CFCs. Receberão aparelhos empresas selecionadas de acordo com regras definidas pelo governo, como possuir registro no Cadastro Técnico Federal e ter consumo mínimo de 50 quilos/ano de CFC-12. Os critérios para escolha das empresas foram publicados na Portaria 121, de 12 de maio de 2005, do Ministério do Meio Ambiente. Durante o treinamento, também será realizada palestra sobre o Protocolo de Montreal, acordo que prevê a eliminação mundial do uso dos CFCs pelos danos que causam à Camada de Ozônio.

Com as máquinas, o gás poderá ser recolhido, reciclado e reinjetado nas próprias oficinas mecânicas, em poucos minutos. O gás não precisará ser regenerado em outro local, como já ocorre com geladeiras e freezers domésticos e industriais fabricados até 1999. A reciclagem e a recuperação desses gases faz parte do Programa Brasileiro de Eliminação de CFCs.

Em frigoríficos, freezers, geladeiras, aparelhos de ar condicionado e frigobares antigos, o CFC é o "gás de geladeira", usado para retirar o calor do aparelho e liberá-lo do lado de fora. O uso e a liberação desse gás no ambiente provocou a redução da Camada de Ozônio em algumas regiões, principalmente no sul do Planeta. A camada é semelhante a um grande filtro que protege a saúde humana e os seres vivos dos raios ultravioleta.

Entre os prejuízos causados pela degradação da Camada de Ozônio, estão uma maior incidência de câncer de pele, de queimaduras e de cataratas, prejuízos ao sistema imunológico e a redução da fotossíntese, levando a uma queda na produtividade de várias culturas agrícolas.

A eliminação dos CFCs é um compromisso assumido pelo Brasil quando ratificou o Protocolo de Montreal, em 1990. Desde 1999, quando foi encerrada a produção de CFCs no Brasil, a fabricação e o uso desses gases foram reduzidos em 82,8%. Até 1997, o Brasil consumia cerca de 10 mil toneladas/ano de CFCs. No ano passado, o uso foi de menos de duas mil toneladas.

Além da significativa redução no uso de CFCs, o País eliminou 88% dos halons, usados em extintores de incêndios, 77,3% do tetracloreto de carbono, utilizado pela indústria química, e 76,3% do brometo de metila, aplicado principalmente na indústria do tabaco. Com a redução consumo desses gases, o País antecipa em quatro anos as metas do Protocolo de Montreal.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTEASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

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Cierra planta producción degases que dañan capa de ozono 09/setembro/2005

La empresa 'Quimobásicos', con sede en la ciudad mexicana de Monterrey, cerró hoy su producción de gases usados para los sistemas de refrigeración y que dañan la capa de ozono.

El cierre oficial fue realizado en una ceremonia a la que asistieron el ministro del Medio Ambiente de México, José Luis Luege; el Premio Nobel de Química 1995, el mexicano Mario Molina, autoridades de Naciones Unidas y otras personalidades.

La planta llegó a fabricar en su momento de mayor auge el 60 por ciento de la producción latinoamericana de clorofluorocarbonos (CFC), los gases que dañan la capa de ozono, según se dijo en el acto.

Los CFC se utilizan para la refrigeración y en aerosoles y son considerados uno de los principales gases que dañan la capa del ozono que protege a la tierra de los rayos solares.Desde 1987 diversas naciones firmaron el Protocolo de Montreal que tiene como principal objetivo la eliminación de los CFC, al cual se han afiliado 182 países, entre ellos México.

'Hoy es un día muy importante porque es la culminación de muchas décadas de esfuerzo para resolver este problema', dijo Molina en la ceremonia de clausura de la producción de CFC.

Destacó que cuando inició el estudio del problema en 1973 se asustó al descubrir la magnitud de gases que se estaban acumulando en la atmósfera.

El premio Nobel recordó que pensó que era un problema muy serio que no se podría resolver debido a los poderosos intereses de las empresas que fabricaban esos gases.

'Mi pesimismo no estuvo muy bien justificado', subrayó Mario Molina.

'Sabemos que ya ha comenzado a bajar los componentes que destruyen la capa de ozono', añadió el Nobel de Química y dijo que el Protocolo de Montreal se ha convertido en el programa más exitoso para resolver un problema global.

'Ahora tenemos evidencias que se está cerrando el hoyo de ozono que existe sobre la Antártida y que actualmente tiene el tamaño del territorio de Estados Unidos', afirmó Molina.

La planta 'Quimobasicos' operó durante 42 años y en ese período produjo 400.000 toneladas de CFC, informó su presidente Tomás Sada, presente en la ceremonia de cierre de la instalación.

Comentó que la planta se cerró su producción cuatro años antes de que concluyera el compromiso que firmó México con el Protocolo de Montreal para dejar de producir CFC.

Agregó que con financiación del Banco Mundial se reconvertirá a Quimobásicos para fabricar la

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nueva generación de gases que son más respetuosos con el medio ambiente, como los HSF22.

Una semana antes del Día Mundial de la Capa de Ozono, México deja de ser uno de los países mayoritariamente emisores de gases que dañan ese recurso ambiental.

Fonte: www.actualidad.terra.es

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Elimina México sustanciasque afectan la capa de ozono 09/setembro/2005

José Luis Luege Tamargo, secretario de Medio Ambiente, dijo: “se elimina la producción en México de los cloro-fluoro-carbonos y, como ya se dijo aquí, se reduce en América Latina en un 60% la producción, también representa una reducción a nivel mundial del 12%”.

El uso de CFC´s, gases utilizados en refrigeradores, aires acondicionados y, sobre todo, en aerosoles domésticos, se ha reducido en 90% en los últimos 15 años en México, gracias a las investigaciones de un mexicano.

Si Manad Si-Ahmed, representante de la Organización de las Naciones Unidas para el Desarrollo Industrial (ONUDI), expresó: “este cierre convierte a México en el primer país en vías de desarrollo que abandona completamente la producción de este tipo de sustancias. Este hecho hace del doctor Molina un caso único de ser profeta en su propia tierra”.

Sin embargo en este evento, el premio nobel mexicano que descubrió las afectaciones a la capa de ozono advirtió que en materia ambiental aún falta mucho por hacer.

“Tenemos que seguir las mismas pautas de solución para estos otros problemas globales como el del cambio climático. Tiene que haber transferencia de recursos de países desarrollados a países en desarrollo, pero si se hace bien eso nos va a llevar a la solución del problema”, comentó Mario Molina.

Mario Molina confirmó por otra parte, que la Nasa enviará aviones a estudiar la contaminación atmosférica en México, Guadalajara y Monterrey, en marzo próximo.

Fonte:www.oncetv-ipn.net | volta |

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Esperanza para la capa de ozono 10/setembro/2005

Sergio Rodríguez Sánchez

El agujero de la capa de ozono sobre la Antártida, el más grande del planeta, ha alcanzado una extensión de unos 10 millones de kilómetros cuadrados, cifra tan sólo superada en los años 1996 y 2000. El agujero tiene el tamaño de Europa, aunque, según las previsiones, seguirá creciendo durante septiembre hasta alcanzar una superficie aproximada de 25 millones de kilómetros cuadrados. Es decir, el tamaño de Norteamérica.

Irrespirable pero necesario, el ozono forma una fina capa –de un espesor medio de unos cuatro milímetros- que, a una altura de entre 15 y 50 millones de kilómetros, nos protege de los nocivos rayos ultravioletas. Un privilegio terrestre maltratado por diversas sustancias dañinas. La Agencia Espacial Europea (ESA) acaba de hacer públicos los últimos registros recopilados por el satélite Envilsat, encargado de recoger datos sobre el espesor de la capa de ozono, y han resultado ser los peores desde el año 2000.

Aunque las condiciones metereológicas en el hemisferio sur sean uno de los principales motivos de estas variaciones en la extensión, el gran enemigo de la capa de ozono es el hombre. En concreto, uno de sus materiales “favoritos” durante años, los clorofluorocarbonos (CFC), compuestos químicos fáciles de almacenar, baratos de producir y muy útiles. Líquidos frigoríficos, aerosoles, disolventes, plásticos y muchos otros productos se fabricaron con CFC, sobre todo a partir de la década de los 50. El cloro de estos compuestos es el culpable de gran parte de la destrucción de la capa de ozono. Los CFC flotan hacia la estratosfera, donde se separan en sus tres componentes. Allí, las moléculas de cloro actúan como catalizador, capturando un átomo de las de ozono y convirtiéndolo en oxígeno por un proceso químico básico. Un proceso que, en determinadas épocas del año, se multiplica debido a la formación de nubes que alcanzan la troposfera con importantes cantidades de cloro.

En 1987, en un intento por frenar los agujeros detectados en la capa de ozono, se firmó el Protocolo de Montreal, según el cual se reducía la producción y el uso de cierto número de CFC, halones y bromuro de metilo –también perjudiciales-, sobre todo los usados en aerosoles y otros productos de consumo. Un acuerdo firmado por casi todos los países del mundo cuyos objetivos se han ido cumpliendo rigurosamente y que se ha ido ampliando y matizando con el paso de los años.

Dicho compromiso, junto a una concienciación social rigurosa, han facilitado que, poco a poco, la capa de ozono se vaya recuperando. Los compuestos de cloro se han reducido en la troposfera y en capas más bajas, y, según los expertos, a este ritmo el agujero de la Antártida se seguirá formando hasta el año 2050, pero reduciéndose cada vez más a partir de 2015. Datos favorables que no deben dejarnos caer en el triunfalismo ni permitirnos bajar la guardia, pues en asuntos como éste, de los que depende la vida en la Tierra, toda precaución es poca.

La propia naturaleza se encarga de recordarnos, como acaba de ocurrir con el agujero de la Antártida, y como pasa cada invierno con el que se forma sobre el Ártico, que hay que seguir cumpliendo con las obligaciones y pautas marcadas. La corrección de este problema llevada a

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cabo desde 1987 es un perfecto ejemplo de cómo se puede luchar, a través de la cooperación internacional y ciudadana, contra los problemas medioambientales derivados del uso de ciertos productos industriales. Un buen ejemplo a seguir para impulsar, por ejemplo, el imperioso cumplimiento del Protocolo de Kioto.

2007 Año Internacional de la Capa de Ozono

La propuesta del ambientalista venezolano Erik Quiroga de celebrar en el 2007 el Año Internacional de la Capa de Ozono será respaldada por la Organización de Naciones Unidas (ONU), durante la próxima reunión del organismo internacional a realizarse a mediados de septiembre en Nueva York, Estados Unidos

Quiroga expresó su satisfacción porque la ONU promulgará esa fecha y «dará el logro ambiental internacional más importante para Venezuela».

El especialista recordó que la propuesta fue impulsada por la Cancillería venezolana y aprobada durante la decimosexta reunión del Protocolo de Montreal, efectuada el 26 de noviembre de 2004 en Praga, República Checa.

Quiroga indicó que preside la Fundación Amigos de la Capa de Ozono, organización que se dedicará en el año 2007 a prevenir el cáncer de piel, pues el deterioro de la capa atmosférica incide en la salud y genera daños en el órgano más grande del cuerpo.

Fonte:www.analitica.com

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Antártida. Radiaciones solares aumentan peligrosidad 12/setembro/2005

¿Por qué se agranda el agujero de ozono?TORONTO, CANADÁPor Stephen Leahy

La capa de ozono estratosférica luce un enorme agujero sobre la Antártida por segundo año consecutivo, exponiendo a los territorios australes de Argentina y Chile a altas dosis de radiación solar ultravioleta.

El ‘agujero’ o adelgazamiento de la capa de ozono sigue ensanchándose, según la información satelital de la Agencia Espacial Europea. Podría ser el más grande de la historia.

Estos datos parecen contradecir los últimos anuncios acerca de que la concentración atmosférica de clorofluorocarbonos (CFC), gases agotadores del ozono, ha comenzado a declinar. De hecho, esas sustancias permanecerán en la atmósfera por muchas décadas.

Mientras, el aumento de otras sustancias agotadoras del ozono, como el agroquímico bromuro de metilo, y el uso ilegal de CFC indican que la lucha para restaurar la capa protectora de ozono está lejos de terminar."El agujero de este año sobre la Antártida alcanzará su máxima extensión a mediados de este mes", pronosticó Craig Long, meteorólogo de EE.UU. La fecha coincide con el Día Internacional para la Preservación de la Capa de Ozono, que se celebra el 16 de septiembre, a instancias de la Organización de las Naciones Unidas (ONU).

Protocolo de Montreal"Gracias al Protocolo de Montreal sobre Sustancias que Agotan la Capa de Ozono, el riesgo de las radiaciones dañinas parece estar cediendo", dijo el secretario general de la ONU, Kofi Annan.

El Protocolo de Montreal, adoptado en 1987, obliga a 184 naciones que lo firmaron a eliminar el uso de CFC y de casi 100 sustancias químicas que afectan la capa de ozono.

El debilitamiento de esa capa por las emisiones humanas de gases en las últimas décadas ha incrementado las radiaciones ultravioletas en todo el mundo, provocando más casos de cáncer de piel, enfermedades de la vista y otros problemas de salud en humanos y en otras especies animales y vegetales.

Peligro latenteAunque es una buena noticia, los científicos son cautelosos. "Algunas sustancias permanecen en la atmósfera durante muchas décadas, y continúan siendo peligrosas", dijo el científico Sherwood Rowland, en un comunicado.

Rowland y sus colegas Mario Molina y Paul Crutzen ganaron en 1995 el premio Nobel de Química por su aporte en la identificación de los peligros para la capa de ozono en los años 70.

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El Protocolo de Montreal permite el uso de sustancias agotadoras del ozono en situaciones críticas. Por ejemplo, las naciones industriales debieron haber eliminado el bromuro de metilo el 1 de enero de este año. Pero los horticultores y fruticultores estadounidenses usaron en 2005 unos 20 millones de kilogramos de este plaguicida, más de lo aplicado en 2002.

Estados Unidos convenció a los países parte del Protocolo que se le permitiera utilizar 8,5 millones de kilos de bromuro de metilo en 2006, más que de lo que usará el resto del mundo rico. Sin embargo, hay alternativas a este plaguicida, económicas y fáciles de usar.

Mercado negroLos sustitutos de los CFC son utilizados ampliamente en todo el mundo, pero su mayor costo ha dado lugar a un mercado negro en sectores como refrigerantes de automóviles, extinguidores de fuego y solventes industriales.

Millones de libras de CFC han ingresado de contrabando a Estados Unidos. Y aunque ahí está declinando, hay un problema emergente en Asia, según el Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente (PNUMA). En esa región existen muchos equipos basados en CFC, pese a los compromisos asumidos por las naciones de la región.

Bajo el Protocolo de Montreal, los países en desarrollo acordaron reducir en 50 por ciento el consumo de CFC para enero de 2005 y eliminarlo apenas en enero de 2010.

Esto ha conducido a un aumento del contrabando, sostuvo un informe del PNUMA divulgado en enero.

Cambios climáticosLas condiciones climáticas también pueden exacerbar la desaparición del ozono sobre las regiones polares. La zona del Ártico ha presentado pocos y más pequeños adelgazamientos que la Antártida, pero en el último invierno boreal sufrió su mayor pérdida debida al frío extremo.

A medida que el clima de la tierra se recalienta, la atmósfera superior se vuelve más fría en las zonas polares, creando las condiciones ideales para que sustancias como los CFC y el bromuro de metilo destruyan el ozono.

Lo cierto es que en esta primavera austral, los habitantes de Chile y Argentina, y posiblemente los de Nueva Zelandia y Australia, necesitarán protegerse más que nunca de las radiaciones solares.

25 millones de kilómetros cuadrados tiene el agujero o adelgazamiento de la capa de ozono.

Tome notaLa capa de ozono está ubicada a una altitud de 15 a 30 kilómetros de la superficie terrestre y su efecto es filtrar los rayos ultravioletas dañinos para la vida.

Fonte: www.lahora.com.ec

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La recuperación de la capade ozono hasta el 2050 13/setembro/2005

La capa de ozono se va a recuperar a los niveles de los años 50’s ó 60’s aproximadamente en el 2050, afirmó ayer aquí Marco Aurelio Pinzón, representante del Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente (PNUMA).

El oficial del Plan de Gestión de Refrigerantes, Programa Acción Ozono, quien participó en el Foro Eco-Eficiencia, que organizó Pemex Petroquímica, mencionó que los países firmantes del Protocolo de Montreal están obligados a eliminar por lo menos la producción y el consumo de sustancias que agotan la capa de ozono, las que se usan principalmente en refrigeración y aire acondicionado, en el 2010.

“Si se eliminan todas y los países cumplen con sus obligaciones, la capa de ozono se va a recuperar a los niveles de los años de los 50’s ó 60’s aproximadamente en el año 2050, esas son las estimaciones”, destacó.

Asimismo, indicó que hay que tener en cuenta que el deterioro de la capa de ozono no es permanente y que el agujero solamente se da en el polo sur en los meses de agosto a diciembre.

Recordó que el Protocolo de Montreal es un convenio internacional que regula o controla las sustancias que agotan la capa de ozono.

Mencionó que en la ciudad de Monterrey se va a cerrar el próximo viernes la última planta que producía cloroforocarbonos, que son sustancias que agotan la capa de ozono a nivel regional.

El representante de PNUMA agregó que están por cerrarse otras plantas en China y la India, con lo que se estaría contribuyendo a esta mejora ambiental.

“Hay empresas más responsables tanto ambiental como socialmente. Es un hito para la humanidad porque se elimina la producción de cloroforocarbonos que va a permitir que los demás países que se surtían emigren hacia sustancias alternativas, que no van a deteriorar la capa de ozono”, subrayó.

Fonte:www.diariodelistmo.com

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Día Internacional del Ozono para celebrar la firma del Protocolo de Montreal el 16 de Septiembre 14/setembro/2005

Celebrando las dos décadas de la Convención de Viena, protegiendo la capa de ozono, el 21 de Septiembre

“Una historia de éxito extraordinaria – pero salvar la capa de ozono es un asunto no concluido,” dice PNUMA

Nairobi/Paris/Viena, México. Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente. 14 de Septiembre de 2005 – El Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente (PNUMA) y los gobiernos al rededor del mundo se están preparando para celebrar dos de los principales eventos en el camino para la recuperación de la capa de ozono de la estratosfera del mundo: El Protocolo de Montreal y la Convención de Viena.

“La campaña para proteger la capa de ozono representa una historia extraordinaria de éxito– pero no será hasta que las emisiones de Cloro Fluoro Carbonos y algunas otras sustancias agotadoras de la capa de ozono sean reducidas a cero, que el salvar a la capa de ozono sea un asunto no concluido” dijo Klaus Toepfer Director Ejecutivo del PNUMA.

El tema de este año para el día del ozono es “Actúa amigablemente hacia el ozono– mantente protegido del sol”. A pesar de que las sustancias agotadoras del ozono en la estratosfera parecen estar en o cerca de su clímax, la capa de ozono permanecerá particularmente vulnerable durante la próxima década, aproximadamente. Por esto, se le debe de recordar a las personas que deben protegerse, al igual que a sus niños contra la creciente radiación de rayos ultra violeta que llegan a la superficie terrestre, que pueden causar cáncer de piel, cataratas y otras enfermedades.

La firma de la Convención de Viena para la Protección de la Capa de Ozono en marzo de 1985, cuando las naciones acordaron, en principio, atacar un problema ambiental global, y que será recordado en Viena a través de los eventos. El 19 de Septiembre, se llevará a cabo un seminario sobre la ciencia del ozono, negociaciones, tecnologías y fondos, que presidirán el premio Nobel Mario Molina, El anterior Director Ejecutivo del PNUMA Mustafa Tolba, y el antiguo Oficial en Jefe del Fondo Multilateral Omar El-Arini.

El 21 de Septiembre el Gobierno de Austria será anfitrión de una ceremonia de entrega de reconocimientos a las contribuciones de los diplomáticos y los científicos que han contribuido al desarrollo de la Convención de Viena. El Sr. Toepfer y el Sr. Michel Jarraud Secretario General de la Organización Meteorológica Mundial, presentarán los premios.

La firma del Protocolo de Montreal sobre Substancias Agotadoras de la Capa de Ozono el 16 de Septiembre de 1987, que actualmente se celebra cada año como el día Internacional para la preservación de la capa de ozono, será recordado alrededor del mundo. El Protocolo se basa en marcos establecidos en la Convención, a través de la elaboración de calendarios específicos para la eliminación de CFCs y algunas otras sustancias agotadoras de la capa de ozono.

Celebraciones del Día Internacional del Ozono están siendo organizadas por los gobiernos a

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través del mundo, ejemplo de ello son:

• México organizó un evento que marcó la clausura de la producción de CFCs, en la industria Quimobasicos, la manufacturera más grande de Latinoamérica de CFCs. Esta histórica clausura representa la eliminación total de la producción de CFC del país, la reducción en un 60% de la producción de Latinoamérica y la caída de un 12 a 13 % de la producción global• La celebración en la ciudad China de Shenzen se centrará en la protección en ciudades y pueblos.

• Los Estados Unidos están celebrando con el tema de este año "La Cumbre sobre protección del Sol para la prevención del cáncer de piel" co-organizada por la Agencia Norte Americana par la Protección del Medio Ambiente, El Centro para la Prevención de las Enfermedades y el Consejo Nacional para la prevención del Cáncer de Piel.

• La Secretaría de Ecología y Desarrollo de Francia organizará un seminario en Paris sobre “Ozono, Cambio Climático y Movilidad”, que se abrirá al público y estará presidido por expertos internacionales en el tema.

• En Isla Mauricio, El Secretario de Medio Ambiente y Desarrollo Nacional y el Secretario de Información Tecnológica junto con el PNUMA llevarán a cabo una conferencia en la cual un nuevo sitio educativo de Internet para niños tendrá su lanzamiento mundial.(http://www.ozzyozone.org).

• Indonesia está organizando un Día Regional del Ozono para el Sur Este de Asia y el Pacífico, el cual incluye celebraciones con los Cuerpos Diplomáticos de los respectivos países.

El sector privado también se ha puesto en acción. Por ejemplo, el transportista más grande de India, Air India, y uno de los bancos líderes, el Banco de Maharashta, están celebrando eventos y produciendo material para información pública.

Adicionalmente, el Programa Acción por el Ozono del PNUMA, que prove servicios técnicos y de entrenamiento como asistencia a los países en desarrollo para el cumplimiento de sus compromisos dentro del Protocolo, está apoyando la celebración de este año a través de:

• Dos comerciales de radio con duración de 30-segundos que refuercen el mensaje de la historieta de “Ozzy Ozono” se están distribuyendo alrededor del mundo en inglés, francés, portugués y español.

• Tres nuevos anuncios breves para el servicio público de televisión se están distribuyendo al rededor del mundo en inglés, francés y español: “Ozzy e Isabella”, “Compre productos amigables a la capa de ozono” y un breve anuncio del video de “Ozzy Ozono”.

• A las aerolíneas que viajen cerca de la estratosfera se les ha animado a proyectar el video del PNUMA sobre Ozzy Ozono como parte del entretenimiento en el vuelo, hasta ahora Air India, British West Indies Airline y Air Mauritius han accedido a transmitir el video durante Septiembre. (Adicionalmente, Air India ha producido un número especial en su revista de vuelo “Namsakaar” referente ala protección de la capa de ozono con un potencial de alcanzar un millón de

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pasajeros.)

• Una nueva caricatura para niños, el personaje de Ozzy Ozono, se ha publicado como historieta cómica “Ozzy Ozono, Defensor de nuestro planeta”. Se está distribuyendo en escuelas y está disponible en árabe, chino, inglés, francés, japonés, portugués, ruso y español.

Nota para periodistas: Para mayor información, incluyendo recursos e ideas para la celebración Internacional del Día del Ozono, visite:

http://www.unep.org/ozone/Events/ozoneday-2005.asp yhttp://www.uneptie.org/ozonaction/events/ozoneday/2005_main.htm

Para más información contactar a: Michael Williams, Oficial de Información del PNUMA al +4122 917 8242, +41 79 409 1528, [email protected] o Robert Bisset, Vocero para Europa del PNUMA al +33 1 4437 7613, +33 6 22725842, email: [email protected]

En Nairobi, contactar a: Nick Nuttall, UNEP Vocero, Oficina del Director Ejecutivo, al Tel: +254 20 62 3084; Celular: +254 733 632 755, email: [email protected]

Si no obtiene una pronta respuesta, contactar a Elisabeth Waechter, Oficial Asociado para Medios del PNUMA, al +254 20 623088, Cel: +254 720173968, email: [email protected]

En América Latina y el Caribe [email protected] oficial de informaciones PNUMA/ORPALC

Fonte:www.pnuma.org

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Duas décadas de olho no ozônio 15/setembro/2005

Agência FAPESP - O Laboratório de Ozônio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) está fazendo aniversário. São 20 anos realizando importantes atividades como a medição da radiação ultravioleta e da camada de ozônio em várias latitudes brasileiras - o que contribui para a avaliação da camada global -, além de estudos das queimadas e da emissão de gases do efeito estufa.

Segundo o Inpe, o laboratório também é responsável pela formação e capacitação de profissionais e cientistas, que gerenciam o estudo do ozônio e da radiação ultravioleta em outros laboratórios, como o da Universidade de Magalhães, no Chile.

Criado com o objetivo de gerenciar dados que até então eram coletados pelo Inpe e repassados para a Organização Mundial de Meteorologia, o Laboratório de Ozônio conta hoje com uma infra-estrutura que se estende pelas unidades do instituto em Natal (RN), Cachoeira Paulista (SP), Cuiabá (MT) e Santa Maria (RS), além de La Paz (Bolívia) e Punta Arenas (Chile).

Os pesquisadores do laboratório interagem e realizam trabalhos em conjunto com profissionais de outras áreas, como a biologia, a fim de analisar o impacto da radiação ultravioleta em seres vivos e plantas.

Este ano, o laboratório participa de dois programas significativos em sua área de atuação, o Ano Polar Internacional e o Ano Heliofísico Internacional, ambas campanhas internacionais para abordar temas ligados às mudanças climáticas.

Os 20 anos do Laboratório de Ozônio do Inpe coincidem com os 20 anos de monitoramento da camada de ozônio, que serão comemorados durante a Convenção Internacional de Viena, ainda este mês. Neusa Paes Leme, pesquisadora do Inpe, participa do evento na Áustria, com a apresentação de relatório científico sobre os resultados e a contribuição do laboratório no cenário mundial.

O Inpe iniciou estudos sobre o ozônio em 1974, quando o pesquisador Y. Sahai trouxe para o Brasil o primeiro instrumento de medição - o Dobson -, instalado na unidade de Cachoeira Paulista. Um dos momentos de destaque do laboratório ocorreu em 1995, quando seus pesquisadores detectaram o aparecimento do buraco da camada de ozônio sobre a América do Sul, em Punta Arenas.

Fonte: Agência Fapesp www.ambientebrasil.com.br

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Curso ensina mecânicos a lidar com CFC06/setembro/2005

Empresas contempladas com máquinas de tratamento do gás pelo PNUD e pelo Ministério do Meio Ambiente recebem treinamento.

Projeto recolherá CFC de veículos da PrimaPagina

Oficinas mecânicas de São Paulo vão receber, na quinta e na sexta-feira, um treinamento especial para aprender a lidar com os gases CFCs dos equipamentos de ar-condicionado dos carros. Nesta primeira etapa, 26 centros de reparação automotiva foram selecionados por um projeto do PNUD e do Ministério do Meio Ambiente para receberem máquinas de recolhimento e reciclagem desse tipo de gás, que contribui para aumentar o buraco na camada de ozônio da Terra.

Os gases CFCs — sigla para clorofluorcarbonetos — eram muito usados em sistema de refrigeração de geladeiras e aparelhos de ar-condicionado. Essas substâncias não reagem com nenhuma outra até chegar nas camadas altas da atmosfera, onde destroem o ozônio que protege o planeta da ação dos raios ultravioletas. Em 1989, o Brasil e mais 179 países assinaram um tratado (o Protocolo de Montreal) para reduzir gradativamente a produção e o consumo dos CFCs, até eliminá-los.

Como parte das iniciativas desse protocolo, em 1997 o Brasil proibiu a fabricação de veículos que com condicionadores de ar que usassem clorofluorcarbonetos. Em 2001, foi proibida a fabricação de aparelhos avulsos. Agora, o objetivo é controlar o gás dos carros e equipamentos produzidos antes dessas datas. Uma das ações nesse sentido é ensinar os técnicos a lidarem com o CFC: ao invés de liberá-lo na atmosfera, recolhê-lo, limpá-lo e reutilizá-lo.

As máquinas recolhedoras que o PNUD e o Ministério vão entregar têm exatamente essa função. Com isso, o consumidor pode economizar, pois, quando o ar-condicionado falhar, não será preciso trocar o equipamento por um novo — será possível consertá-lo. “É uma máquina bastante moderna, automatizada, de fácil utilização”, explica o consultor do PNUD Evandro Soares, que foi treinado nos Estados Unidos para operar o aparelho.

Todo o processo de recolhimento, limpeza e retorno do CFC demora cerca de 5 minutos, segundo Soares. Ao final, o gás do ar-condicionado está totalmente livre de umidade, óleos e outras impurezas.

O workshop desta semana vai ensinar o técnicos a mexer no equipamento; durante o evento, também serão assinados os contratos entre as oficinas, o Ministério do Meio Ambiente e o PNUD. Serão por volta de oito horas de curso. Treze empresas serão treinadas no dia 8 e outras treze no dia 9.

Além de aprenderem a operar o maquinário, as oficinas também vão aprender o que acontece com os CFC, sobre o Protocolo de Montreal, o Plano Nacional de Eliminação de CFCs e sobre como elas podem contribuir para a redução da liberação desses gases na atmosfera.

Fonte: www.pnud.org.br

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Comemoração do Dia de Proteção da Camada de Ozônio 07/setembro/2005

CETESB realiza, no próximo dia 16 de setembro, das 15h às 18h, no auditório da Abrava, o “10º Seminário de Comemoração do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio”. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas antecipadamente pelo telefones (11) 3030-7076 ou 3030-6379. Acompanhe a programação:

15h00 - Inscrições

15h15 - Abertura

15h45 - Mercado atual: Fluídos Refrigerantes Alternativos (Grupo Ozônio)

16h15 - Projetos de Créditos de Carbono: Projetos, Estrutura, Ciclo e Mercado. Carlos Martins - Diretor da Ecoinvest Carbon

17h00 - Projetos de Créditos de Carbono: Casos Internacionais de Substituição de Gases de Refrigeração. Victor Pulz - Diretor de Operações da MGM Internacional no Brasil

17h30 - Relação entre Destruição da Camada de Ozônio e Mudanças Climáticas, Interações entre os Protocolos de Montreal e Kyoto. Luiz Gylvan Meira Filho - Professor visitante do Instituto de Estudos Avançados -IEA/USP

18h00 – Debates e coquetel

Patrocinadores: Agramkow do Brasil, Axima Refrigeração, Bandeirantes Refrigeração, Dupont do Brasil S.A., Frigelar, Johnson Controls, K3 Compressores, Multibrás S.A. Eletrodomésticos, RTI Technologies, Trane Ar Condicionado e York International.

Apoio: Ministério do Meio Ambiente / MMA, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, Senai, Sindratar-SP, Smacna e GTZ - Cooperação Técnica Alemã.

Realização: Governo do Estado de São Paulo - Secretaria de Estado do Meio Ambiente - Cetesb - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - Prozonesp / Cetesb, Abrava - Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento e Grupo Ozônio

Fonte: www.portalabrava.com.br

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Ozone hole will shrink by itself

08/setembro/2005

It is not yet clear to what extent human activity is destructive for the ozone layerEverybody knows that the ozone layer is essential for the planet. The natural gas ozone absorbs ultraviolet coming from the Sun and stops it on the way to the Earth. The ozone hole phenomenon was opened by British researchers in 1985. The discovery shocked experts all over the world who immediately warned the ozone hole would be the reason of the end of the world. The biggest ozone hole located over Antarctic was discovered in 1992.

The ozone hole over Antarctic has been decreasing within the past years. Researchers even expected that the ozone layer would be restored in fifty years. Indeed, pictures taken in space and demonstrating the 20 per cent reduction of the ozone hole (from 29 million of square kilometers in 2003 to 24 million in 2004) are impressive indeed.

But in August this year, researchers registered an increase of the ozone hole over Antarctic. Head of St.Petersburg's Rosgidromet laboratory controlling the ozone layer Arkady Shalamyansky told reporters that in August the ozone level is the lowest in that area. And researchers register the biggest size of the ozone hole at this very period. He adds that the hole is highly likely to decrease in the nearest time.

During the cold Antarctic winter (August is cold February in Antarctic) when the temperature in the lower stratosphere drops to 80 centigrade degrees below zero, the cold air goes down and causes polar whirlwind at a height of 10-20 kilometers. As a result of it, stratospheric polar clouds with chlorine compounds on the surface appear. The process continues all the winter long; by the end of winter, the amount of chlorine compounds is rather high in the polar whirlwind. When the Antarctic spring begins at beginning of September, the chlorine compounds dissociate and appear active chlorine particles that break the ozone layer.

It is a proven fact that human activity makes the ozone layer thinner. However disputes concerning the seriousness of the impact are still heated. Arkady Shalamyansky says the anthropogenic factor does affect the ozone layer. The harmless gas Freon also gets accumulated in the atmosphere and affects the ozone layer the same way that chlorine does. "There are various treaties signed by many countries including Russia and prohibiting usage of Freon in production of refrigerators, perfume and other things.But it is not yet clear to what extent human activity is destructive for the ozone layer. Some experts believe that destruction of the ozone layer is a cyclic process and others state it gets broken because of the human activity only," Arkady Shalamyansky says.

Fonte: english.pravda.ru

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INPE comemora 20 anos de seu Laboratório de Ozônio 12/setembro/2005

O Laboratório de Ozônio do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, completa em setembro 20 anos de funcionamento e avanços em pesquisas. Hoje, o laboratório participa de programas significativos em sua área de atuação, como o Ano Polar Internacional e o Ano Heliofísico Internacional - ambos campanhas internacionais que abordarão temas ligados às mudanças climáticas, e que acontecem em 2007.

Nestes 20 anos, um dos momentos de destaque do laboratório ocorreu em 1995, quando seus pesquisadores detectaram o aparecimento do buraco da camada de ozônio, sobre a América, em Punta Arenas (Chile).

O INPE iniciou estudos sobre o ozônio em 1974, quando o pesquisador Y. Sahai trouxe para o Brasil o primeiro instrumento de medição - o Dobson - instalado na unidade de Cachoeira Paulista. Em 1985, Dr. Volker Kirchhoff, pesquisador da Divisão de Geofísica (DGE) do INPE, funda em São José dos Campos o Laboratório de Ozônio, que permite ao Brasil gerenciar seus dados, até então coletados e repassados para a Organização Mundial de Metereologia. Hoje, o laboratório conta com uma infra-estrutura que se estende pelas unidades do INPE em Natal (RN), Cachoeira Paulista (SP), Cuiabá (MT) e Santa Maria (RS), além de La Paz (Bolívia) e Punta Arenas (Chile).

Dentre as atividades do Laboratório de Ozônio estão a medição da radiação ultravioleta (RUV) e da camada de ozônio em várias latitudes brasileiras - o que contribui para a avaliação da camada global - e estudos das queimadas e da emissão dos gases do efeito estufa. Seus pesquisadores interagem e realizam trabalhos em conjunto com profissionais de outras áreas, como a Biologia, a fim de analisar o impacto da RUV em seres vivos e plantas.

"O Laboratório de Ozônio é responsável pela formação e capacitação de profissionais e cientistas, que atualmente gerenciam o estudo do ozônio e da radiação ultravioleta (RUV) em outros laboratórios, como o da Universidade de Magallhães, em Punta Arenas", destaca a Dra. Neusa Paes Leme, que trabalha com Dr. Kirchhoff desde 1997.

Os 20 anos do Laboratório de Ozônio do INPE coincidem com os 20 anos de monitoramento da camada de ozônio, que serão comemorados durante a Convenção Internacional de Viena, ainda este mês. Pesquisadora da DGE do INPE, a Dra. Neusa Paes Leme participa com a apresentação de relatório científico sobre os resultados e a contribuição do laboratório no cenário mundial.

Fonte: www.inpe.br

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INPE apresenta estudos sobre ozônio na Convenção de Viena 14/setembro/2005

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, estará presente na próxima Convenção de Viena, na Áustria, que acontece de 19 a 21 de setembro. O evento, que reúne os países que participam do Protocolo de Montreau, nesta edição também comemora os 20 anos de monitoramento mundial da camada de ozônio. O pesquisador e fundador do Laboratório de Ozônio do INPE, Dr. Volker Kirchhoff, que desde 1985 dedica seus estudos a esta área, é um dos convidados do evento.

O Brasil é signatário do Protocolo de Montreau - documento de 1985, em que diversos países se comprometem a controlar a emissão industrial de gases nocivos à camada, como os CFCs. Dra. Neusa Paes Leme, pesquisadora do INPE, irá apresentar na Convenção de Viena um relatório científico com resultados da colaboração do Laboratório de Ozônio do Instituto, que está completando 20 anos.

"O Brasil tem feito um excelente trabalho, e nossa participação em Viena atesta a estrutura que o Brasil possui no estudo do ozônio. O último relatório oficial, elaborado pelo grupo de ozônio do Ministério do Meio Ambiente, mostrou que a emissão industrial de CFCs no país está controlada", afirma Dra. Neusa.

Durante a Convenção, serão homenageados 16 cientistas que iniciaram as pesquisas sobre ozônio antes de o Protocolo de Montreau ser assinado. Dentre eles o mexicano Mário Molina, ganhador do Nobel de Química em 1995, pelo descobrimento da influência dos gases CFCs na destruição do ozônio.

Fonte: www.inpe.br

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Camada de Ozônio: Inpe fará palestra em Viena15/setembro/2005

A pesquisadora Neusa Paes Leme, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) de São José dos Campos, representará o Brasil na Convenção de Viena (Áustria) que comemora os 20 anos de monitoramento mundial da camada de ozônio.

Neusa apresentará no evento, que será realizado entre 19 e 21 de setembro, o mais completo relatório sobre controle da camada de ozônio produzido no Brasil.

O documento mostrará dados, estatísticas e informações dos últimos 20 anos de trabalho do Laboratório de Ozônio do Inpe, fundador pelo pesquisador Volker Kirchhoff, que não poderá ir ao evento.

"O Brasil tem feito um excelente trabalho e nossa participação em Viena atesta a estrutura que o país tem no estudo do ozônio", disse Neusa.

Participarão da Convenção de Viena os 56 países signatários do Protocolo de Montreau, que estabelece compromissos de controle da emissão industrial de gases nocivos à camada de ozônio.

"Apenas 40 países vão apresentar relatórios sobre seus trabalhos. E o Brasil será um deles, por isso estamos muito orgulhosos", afirmou Neusa.

Atualmente, segundo ela, a destruição da camada de ozônio no Hemisfério Sul diminuiu de 8% para 4%, por década.

Fonte: www.valeverde.org.br

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Buraco na camada ozônio está perto do recorde 20/setembro/2005

O tamanho do buraco na camada de ozônio sobre a Antártida já é quase tão grande quanto o registrado em 2000 e 2003, anos nos quais atingiu seu máximo histórico, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

O cientista Geir Braathen, do Departamento de Pesquisa Atmosférica e Meio Ambiente da OMM, explicou que esse buraco é cada vez maior e que já está muito próximo aos 28 milhões de quilômetros quadrados que chegou a ter em outros anos.

O cientista disse, no entanto, que este dado não surpreendeu a OMM, que é consciente de que "a destruição continua". Estadão OnLine

Fonte: www.ecofalante.terra.com.br

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Aquecimento do planeta pode se tornar irreversível 20/setembro/2005

O acelerado e maciço derretimento de gelo no Ártico e na Groenlândia pode tornar o aquecimento global um fenômeno irreversível, alertaram pesquisadores britânicos em reportagem do The Independent, de Londres

O gelo, segundo eles, derrete no verão e se solidifica no inverno. Nos últimos anos, no entanto, a recuperação do gelo tem sido muito menor do que a quantidade derretida.

Com o derretimento em maior escala, o nível do mar sobe em todo o planeta e aumenta a temperatura dos oceanos, elevando ainda mais a temperatura global.

Trata-se de um ciclo que os cientistas temem tomar proporções e rapidez antes jamais imaginadas.

Estamos cada vez mais próximos de um ponto irreversível. O derretimento provocado pelo aquecimento se torna a causa de mais aquecimento. As conseqüências disso podem ser desastrosas”, afirmou o pesquisador Mark Serreze, coordenador de um estudo que envolve diversas instituições britânicas.

Nível do gelo é 18,2% menor do que o normal no Ártico

De acordo com Serreze, imagens feitas por satélite mostram que o nível de gelo no Ártico e na Groenlândia é 18,2% menor do que a média para esta época do ano, o menor índice já registrado.

O baixo nível de gelo registrado em 2002 não foi recuperado nos invernos de 2003 e 2004 e isso deve servir de alerta, explicou.

O efeito imediato do aumento do nível dos oceanos provocado pelo derretimento, segundo Serreze, é o alagamento de regiões costeiras e até mesmo o desaparecimento de pequenas ilhas e áreas mais baixas que o nível do mar.

Mas outros fenômenos, como furacões e tempestades mais intensos, também estão na lista de prováveis mudanças:

Estamos falando de um cenário catastrófico, com bruscas alterações de temperatura, tempestades, alagamentos e o pior é que estamos bem perto de não conseguirmos reverter esse quadro.

Camada de ozônio também se deteriora rápido

Normalmente, a camada de gelo que cobre o Ártico e a Groenlândia tem sete milhões de quilômetros quadrados de extensão, o equivalente ao território da Austrália. Em 2002, a superfície congelada já era de apenas 5,2 milhões de quilômetros.

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O derretimento do gelo ártico não é, no entanto, o único problema ambiental referente ao aquecimento global que se acentuou este ano.

Dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM) mostram que o buraco na camada de ozônio no outro pólo, a Antártica, está próximo de atingir o tamanho de 2002: 28 milhões de km², o máximo já registrado pelos pesquisadores.

Segundo o pesquisador Geir Braathen, do Departamento de Investigação Atmosférica da OMM, o dado mostra que as políticas de diminuição de gases atmosféricos estão se mostrando ineficientes.

O Protocolo de Montreal, ratificado em 1987, previa que a diminuição da emissão de gases responsáveis pela destruição da camada de ozônio fizesse com que em 2050 a proteção estivesse totalmente recuperada. O que vemos agora é um perigoso retrocesso, que pode ter graves conseqüências”, alertou. Fonte: O Globo

Fonte: www.lba.cptec.inpe.br

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CETESB e ABRAVA promovem debatedos Protocolos de Montreal e de Kyoto 22/setembro/2005

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB, em parceria com a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento - ABRAVA, realizaram no último dia 16/09, em São Paulo, o 10.

Seminário em Comemoração ao Dia Internacional da Camada de Ozônio, promovendo, entre especialistas, o debate em torno dos Protocolos de Montreal e de Kyoto.

O Dia Internacional da Camada de Ozônio, comemorado em todo o mundo, foi instituído pela Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA para marcar a assinatura do Protocolo de Montreal, que definiu a lista das substâncias que destróem a camada de ozônio que protege a Terra dos raios ultravioletas que, entre outros danos, podem causar câncer de pele. O Protocolo de Kyoto visa combater o Efeito Estufa, ou o aquecimento global.

Entre outros convidados presentes à abertura do seminário, se encontravam Geraldo Siqueira Filho, do Ministério do Meio Ambiente, Maria de Glória Figueiredo, da CETESB, Carlos Trombini, presidente da ABRAVA, Paulo Neulander, do Grupo Ozônio, e Eduardo Macedo Ferraz, do SENAI.

Também aconteceram, no evento, as apresentações dos temas “Mercado Atual: Fluídos Refrigerantes Alternativos”, por Maurício Xavier, da ABRAVA e Grupo Ozônio; "Créditos de Carbono: Projetos, Estrutura, Ciclo e Mercado”, por Carlos Martins, da Ecoinvest Carbon; “Projetos de Créditos de Carbono: Casos Internacionais de Substituição de Gases de Refrigeração”, por Victor Pulz Filho, da MGM International do Brasil; e “Relação entre Destruição da Camada de Ozônio e Mudanças Climáticas, Interações entre os Protocolos de Montreal e Kyoto”, por Luiz Gylvan Meira Filho, do Instituto de Estudos Avançados da USP.

Em sua exposição, Maurício Xavier fez um breve histórico da “evolução do frio”, lembrando que a refrigeração artificial apareceu em 1775, quando William Cullen, em Glasgow, procedeu à evaporação de éter etílico. Já em 1859, por meio de Ferdinand Carré, surgiu o primeiro sistema de refrigeração por absorção utilizando a amônia. Outras substâncias introduzidas na refrigeração, nessa época, foram o dióxido de carbono e o cloreto de metileno, que porém possuíam alta toxicidade, gerando casos de fatalidade.

Já a partir da década de 30, conforme Xavier, foram introduzidos os “halogenados” (CFCs - clorofluorcarbonetos e HCFCs - hidroclorofluorcarbonetos), que mais tarde ficaram notabilizados como gases destruidores da camada de ozônio na atmosfera superior. Os HFCs - hidrofluorcarbonetos, que surgiram na década de 90, como substitutos dos CFCs, embora não danifiquem a camada de ozônio, levam ao aquecimento global.

Quanto às tendências futuras, no que se refere ao mercado de fluídos refrigerantes, Xavier é de opinião que, a curto prazo, o que ocorrerá é a utilização, ainda, de HFCs em equipamentos novos, a substituição de CFCs por misturas de HCFCs com HFCs e HFCs e a continuidade do uso de amônia. Porém, a longo prazo, ele prevê, com base em pesquisas realizadas atualmente, novas tecnologias, sem compressão, e novos fluídos com reduzido potencial de aquecimento global - GWP, além de baixa toxicidade e flamabilidade com alta eficiência.

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Carlos Martins, por sua vez, lembrou a importância de se debater o Efeito Estufa, ressaltando, entre outros dados, que a projeção da temperatura média da superfície da Terra para o século 21 indica um aumento de 1,4 a 5,8 graus Celsius, e que a década de 1991 a 2000 foi a mais quente dos últimos mil anos, com destaque para 1998, que foi o ano mais quente do milênio. Ele também recordou que entre os principais gases de efeito estufa, se encontram o dióxido de carbono, o metano, óxido nitroso, os gases refrigerantes CFC-12 e HCFC-22, o perfluormetano e hexafluoreto de enxofre.

Para Martins, opções como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL, favorecem países como o Brasil, que podem computar o que deixou de ser emitido, depois de 2000, como créditos de carbono. Segundo ele, o Banco Mundial estima que o mercado de créditos de carbono movimentará nos países não Anexo 1, como o Brasil, cerca de US$ 10 bilhões por ano. Ele informou que os preços de mercado por tonelada de CO2 variam entre 3 e 7 dólares.

Em sua exposição, o eng. Victor Pulz Filho informou que, até agosto último, havia um total de 280 projetos formais de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) no mundo, sendo 74 apenas do Brasil. Ele também informou que, conforme dados publicados no site da UNFCCC, até meados de setembro, dos projetos em estágio de validação - um estágio mais avançado no processo de análise para certificação -, em exposição para comentários públicos na internet, havia um total de 45 projetos, sendo 7 brasileiros. Com relação já aos projetos registrados, o número total decresce para 19 - incluindo dois do Brasil - , correspondendo a uma estimativa de redução total de dióxido de carbono, de cerca de 6,5 milhões de toneladas por ano. Especificamente no que se refere a projetos visando créditos de carbono envolvendo substituição de gases de refrigeração, ele disse não ter conhecimento de nenhum caso até o momento.

Por fim, o Dr. Luiz Gylvan Meira Filho esclareceu que embora se reconheça conflitos na relação entre os Protocolos de Montreal e de Kyoto, não há previsão legal de mudanças das regras, pelo menos até 2012, quando termina a primeira etapa de vigência do Protocolo de Kyoto. Ele explicou que um dos dilemas básicos no cruzamento entre os dois grandes acordos mundiais gira em torno das reações químicas entre os CFCs e o ozônio da camada, que é um gás de Efeito Estufa também, sendo que à medida que o Protocolo de Montreal for avançando, com a esperada recomposição da camada de ozônio, o Efeito Estufa tende a piorar.

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Feira do setor de refrigeração tem participação da CETESB 23/setembro/2005

A CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental participa pela segunda vez da XIV Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar - FEBRAVA, com um estande junto com o Ministério do Meio Ambiente, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, Grupo Ozônio, SENAI, GTZ, órgão do governo alemão, e ABRAVA - Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar.

A exposição foi organizada em ilhas temáticas, onde as empresas do setor expõem seus produtos, ao lado das instituições governamentais e privadas que atuam na preservação do meio ambiente orientando os visitantes sobre questões como a proteção da camada de ozônio, mudanças climáticas e outras.

“A FEBRAVA é a maior feira do ramo na América Latina e uma das maiores do mundo, e o trabalho da CETESB é justamente na orientação sobre os impactos na camada de ozônio causados pela emissão dos gases utilizados nos aparelhos de refrigeração, com conseqüências negativas tanto no meio ambiente quanto na nossa saúde”, afirma Josilene Ferrer, da Divisão de Questões Globais CETESB, que fez palestras para os visitantes da FEBRAVA, todos os dias.

A feira, realizada a cada dois anos, foi iniciada no dia 20 de setembro e se encerra nesta sexta-feira (23/9), no Centro de Exposições Imigrantes, com a previsão de aproximadamente 25.000 visitantes. A organização da feira é de responsabilidade da ABRAVA.

Os interessados podem visitar pela internet o site da feira www.febrava.com.br e a participação da CETESB na FEBRAVA/2003 pelo endereço eletrônico www.ambinete.sp.gov.br/prozonesp/index.htm.

TextoValéria

Fonte: www.cetesb.sp.gov.br

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No interior do Canadá, empresas petroleirasganham com destruição ambiental

09/outubro/2005

The New York TimesClifford Krauss

FORT McMURRAY, Alberta – Ao norte desta cidade cheia de saloons e casa de strip-tease, uma área com terreno parecido ao da lua está crescendo com o alto preço do petróleo.

Buracos profundos, maiores que campos de futebol, estão sendo cavados nas florestas de pinhos e nos pântanos pelas maiores multinacionais do petróleo. Grandes refinaria que queimam gás natural para refinar a areia grudenta que é escavada, e transformá-la em óleo sintético, estão se espalhando em ambiente antes habitados por lobos e coiotes.

Além dos buracos de extração, canhões de propano e espantalhos instalados pelas companhias espantam as aves migratórias que vinham para os lagos que agora estão tóxicos, cheios da água que era usada no processo que separa a areia oleosa da sujeira e do barro.

Cerca de 82 mil acres de florestas e pântanos já foram destruídos ou intensamente modificados desde que essas empresas se instalaram aqui no final dos anos 60, e isso é apenas o começo. Estima-se que a produção diária de apenas 1 milhão de barris – o equivalente à produção do Texas, e 5% do consumo diário dos EUA – deve triplicar até 2015 e será multiplicado por seis até 2030.

Os bolsões de areias oleosas ao norte de Alberta – que juntos são iguais ao tamanho da Flórida – estão apenas começando a ser explorados.

Por ser tão remota essa região, os danos ambientais recebem pouca atenção da mídia canadense ou do governo do primeiro-ministro Paul Martin.

No entanto, líderes industriais sabem que enfrentam um grande desafio, pois refinar areia oleosa gasta muito mais energia do que o refinamento convencional de petróleo. Além disso, o processo é muito mais danoso para acamada de ozônio e destrói muito mais a paisagem do que a perfuração normal.

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Buraco na camada de ozônio atinge 3º maior recorde

18/outubro/2005

O buraco sazonal na camada de ozônio sobre a Antártica foi este ano o terceiro maior já registrado, mas meteorologistas não têm certeza sobre como ele irá se comportar no futuro, informou nesta terça-feira (18) a OMM - Organização Mundial de Meteorologia. Segundo um comunicado da entidade, o buraco atingiu um pico de quase 27 milhões de quilômetros quadrados no mês passado e depois começou a encolher, como ocorre habitualmente.

Esta extensão foi apenas um pouco menor que o recorde de 28 milhões de quilômetros quadrados, registrado em 2003, informou a OMM. O segundo maior buraco foi registrado em 2000.

O ozônio, uma molécula do oxigênio, é um escudo estratosférico para a vida na Terra, filtrando os perigosos raios ultravioleta do Sol, que causam danos à vegetação, câncer de pele e catarata.

"Devido a incertezas relacionadas com a mudança climática, nós não sabemos se nós tivemos o maior buraco na camada de ozônio da história em 2003 ou se será ainda maior em algum momento no futuro", disse o especialista em ozônio da organização, Geir Braathen. "Mas não é provável que fique muito maior. Parece que nós atingimos um platô", acrescentou.

"A questão é quanto tempo levará antes que nós voltemos aos níveis anteriores do buraco na camada de ozônio", disse a jornalistas. O buraco na camada de ozônio, descoberta nos anos 1980, é criada por condições atmosféricas combinadas com a poluição, e varia de acordo com as estações do ano e com o clima predominante. (Terra.com)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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Cientistas britânicos ganham base de pesquisas móvel na Antártida

20/outubro/2005

da France Presse

Cientistas britânicos na Antártida estão prestes a ganhar uma nova base de pesquisas móvel, informou nesta segunda-feira o Departamento de Comércio e Indústria.

A nova Estação de Pesquisas Halley VI permite aos cientistas estudarem questões ambientais, tais como a camada de ozônio e a calota polar.

A instalação de US$ 35 milhões substituirá a Estação de Pesquisas Halley V e contará com vários módulos elevados por colunas equipadas com esquis, que poderão ser empurrados no gelo, facilitando o deslocamento dos cientistas.

Uma série de módulos de pesquisas será disposta ao redor de um módulo central, usado para descanso e lazer. "A nova estação é essencial para a continuidade da longa pesquisa sobre mudanças climáticas globais feita no local", disse David Sainsbury, ministro britânico da Ciência e Inovação.

"As descobertas na Antártida, tais como o buraco na camada de ozônio e a desintegração das calotas polares, são de vital importância se quisermos proteger nosso frágil planeta", acrescentou.

A instalação, que ficará na Calota Brunt, será administrada pela British Antarctic Survey, líder mundial na pesquisa ambiental da região.

Fonte: www1.folha.uol.com.br

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Cientistas brasileiros detectam aumento do buraco de ozônio no Chile 01/outubro/2005

São José dos Campos

O Laboratório de Ozônio do Inpe completou em setembro 20 anos de funcionamento e avanços em pesquisas.

O laboratório participa atualmente de programas significativos em sua área de atuação, como o Ano Polar Internacional e o Ano Heliofísico Internacional --campanhas internacionais que abordarão temas ligados às mudanças climáticas e que acontecem em 2007.

Entre os destaques da atividade de pesquisa do laboratório está a descoberta em 1995 do aparecimento de um buraco na camada de ozônio sobre a América, em Punta Arenas (Chile).

Entre as atividades desenvolvidas pelos pesquisadores estão a medição da RUV (Radiação Ultravioleta) e da camada de ozônio em várias latitudes brasileiras, além de estudos das queimadas e da emissão dos gases do efeito estufa.

Seus pesquisadores interagem e realizam trabalhos em conjunto com profissionais de outras áreas, como a biologia, a fim de analisar o impacto da RUV em seres vivos e plantas.

"A camada de ozônio sobre o Brasil e o Vale do Paraíba encontra-se estável, mas ainda como no resto do mundo está abaixo em 4% da refêrencia dos anos de 1964 a 1980", disse a pesquisadora Neusa Paes Leme.

Neusa esteve em Viena entre os dias 19 e 21 de setembro para apresentar os resultados das pesquisas do laboratório em um congresso internacional.

Os 20 anos do Laboratório de Ozônio do Inpe coincidiram com os 20 anos de monitoramento da camada de ozônio.

"Depois dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Nova Zelândia, somos o país com o maior número de pontos de coleta de dados. Outro fator muito importante é que a instrumentação pertence ao Brasil e isto nos tira da situação de simples coletores de dados, deixando-nos independentes para o gerenciamento das pesquisas."

A pesquisadora avaliou positivamente o congresso. "O Brasil tem feito um excelente trabalho e nossa participação em Viena atesta a estrutura que o Brasil possui no estudo do ozônio. O último relatório oficial, elaborado pelo grupo de ozônio do Ministério do Meio Ambiente, mostrou que a emissão industrial de CFCs no país está controlada", disse Neusa.

Segundo Neuza, o congresso também serviu para a definição de novas ações prioritárias. "Embora a camada de ozônio esteja diminuindo com menor velocidade, 4% por década, a destruição na Antártica continua muito forte."

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Saiba mais

O quê é o ozônio? É uma molécula que existe em toda a atmosfera. Na parte mais baixa, a troposfera, a concentração é relativamente baixa. Na estratosfera, que fica entre 15 e 50 km de altura, a concentração do ozônio passa por um máximo a aproximadamente 30 km. Entre 25 e 35 km define-se, arbitrariamente, a região da "camada de ozônio"

Para quê serve o ozônio? A camada de ozônio absorve a radiação que vem do sol, o ultravioleta do tipo B. Apenas o ozônio na atmosfera tem esta propriedade importante de absorver a radiação UV-B, que é prejudicial à vida de homens, animais e plantas. A vida surgiu na Terra junto com o oxigênio, e portanto o ozônio

Quando começou o problema? A partir dos anos 60, percebeu-se uma nítida diminuição do conteúdo da camada de ozônio, a nível mundial, de ano a ano. Esta diminuição, que é da ordem de 4% por década, em média, continua ainda hoje, e deve permanecer nesta tendência por várias décadas. Sabe-se hoje que o problema da camada de ozônio está associado aos chamados CFCs, substâncias produzidas artificialmente pelo homem moderno, muito úteis nos processos de refrigeração

Pesquisas começaram em 1974São José dos Campos

O Inpe iniciou os primeiros estudos sobre o ozônio em 1974, quando o pesquisador Y. Sahai trouxe para o Brasil o primeiro instrumento de medição --o Dobson-- instalado na unidade de Cachoeira Paulista.

Em 1985, Volker Kirchhoff, pesquisador da DGE (Divisão de Geofísica), fundou em São José dos Campos o Laboratório de Ozônio, que permitiu ao Brasil gerenciar seus dados.

Hoje, o laboratório conta com uma infra-estrutura que se estende pelas unidades do INPE em Natal (RN), Cachoeira Paulista (SP), Cuiabá (MT) e Santa Maria (RS), além de La Paz (Bolívia) e Punta Arenas (Chile).

"O Brasil está muito bem conceituado, possui um corpo técnico e científico altamente especializado", disse a pesquisadora Neusa Paes Leme.

Fonte: www.valeverde.org.br

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Planeta em perigo - Diário de Santa Maria 17/outubro/2005

O alerta dos efeitos do buraco de ozônio na alta atmosfera gaúcha, divulgados no dia 12 de outubro pelo Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais (CRSPE) é apenas um dos problemas ambientais que o século 21 não pode mais ignorar

Carlos Dominguez escreve para o “Diário de Santa Maria”:

Efeito estufa, derretimento do gelo nos círculos polares, elevação da temperatura do globo são alguns dos fenômenos que estão alterando a vida no planeta. O certo é que o clima na terra está mudando.

- As evidências são grandes, tanto nos registros históricos de temperatura em diversos pontos do planeta quanto nos efeitos indiretos, como é o caso da diminuição das geleiras em quase todas as cadeias de montanha do mundo – diz Enio Pereira, diretor da Divisão de Clima e Meio Ambiente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O principal responsável pelo aquecimento global é o efeito estufa, diretamente ligado ao derretimento da calota polar.

- O principal gás do efeito estufa é o gás carbônico (CO2), cujas concentrações estão cerca de 30% superior ao que tínhamos antes da Revolução Industrial (século 18). O que observamos hoje é um aumento da temperatura média global em torno de 0,6°C nos últimos 25 anos - afirma Plínio Alvalá, chefe da Divisão de Geofísica Espacial do Inpe.

Os efeitos do buraco são outros, talvez até mais imediatos. Hoje, no Rio Grande do Sul, a primavera não é mais um bom período para ficar exposto ao sol sem proteção.

O aumento da incidência dos raios ultravioleta, efeito da diminuição da camada de ozônio, pode causar câncer de pele. Imagine estar se abrigando, ao meio-dia, com um guarda-sol todo furado? É isso que acontece hoje. A camada de ozônio é como um escudo natural do planeta contra as radiações. A emissão de substâncias como o CFC, presente principalmente em sprays, aerossóis e aparelhos de refrigeração, destrói a camada.

Os efeitos ainda poderiam demorar de 50 a 60 anos para serem revertidos, caso as emissões fossem suspensas.

Infelizmente, não foram. Mas nem tudo acelera. O crescimento do buraco na camada de ozônio na antártica, se comparado como os números da década de 80, pisou no freio.

- Hoje em dia, a camada de ozônio é destruída mais lentamente. Passou de uma taxa de 6% por década para 4% por década. Esta referência é tomada pela concentração da camada antes da década de 80, quando se descobriu o buraco de ozônio - afirma Neusa Maria Paes Leme, chefe do Serviço de Desenvolvimento do Projeto Antártico.

Entenda os termos

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- Estratosfera - Camada situada acima de 12 mil metros de altitude

- Frentes de ar rarefeito de ozônio - Efeitos do buraco de ozônio que chegam ao Estado e enfraquecem a defesa natural contra os raios ultravioletas

- UD - Unidade Dobson - Mede a concentração de ozônio na atmosfera - 1 UD= 0,01 mm de ozônio em condições normais de temperatura e pressão

- Plâncton - Comunidade de pequenos animais (zooplâncton) e vegetais (fitoplâncton) que vivem em suspensão nas águas doces, salobras e marinhas

- CFC - Clorofluorcarbono. Molécula que destrói o ozônio. É emitido principalmente por aérossois e aparelhos de refrigeração (geladeira, freezers, condicionadores de ar).

- Camada de ozônio - Filtro natural na estratosfera que protege o planeta contra a radiação ultravioleta proveniente do sol. A destruição do ozônio da alta atmosfera provoca o aumento da radiação ultravioleta, que pode produzir câncer de pele, glaucoma, danos no DNA de microorganismos, destruição dos fitoplânctons, alterando a cadeia alimentar dos seres marinhos. Também se estuda como o aumento da radiação pode alterar a fotossíntese e como isto influencia a agricultura e vegetação. Os estudos ainda não são conclusivos

Tentativa frustrada

Em 1987 o protocolo de Montreal pediu a redução das emissões de CFC. Pouco adiantou na prática.

Buraco tem hoje 19 milhões de quilômetros quadrados.

Segundo Schuch, 1% na redução da camada de ozônio representa o acréscimo de 1,2% na incidência dos raios ultravioleta. O tamanho do buraco na Antártida – que varia diariamente - está em torno de 19 milhões de quilômetros quadrados.

O principal eliminador do ozônio na estratosfera seria a emissão de clorofluorcarbono (CFC). Estima-se que uma única molécula de CFC poderia destruir 100 mil moléculas de ozônio. O CFC, que é proibido desde 1994 no Estado, é emitido principalmente por aerossois e aparelhos de refrigeração (geladeira, freezers, condicionadores de ar).

- Alguma coisa está mal. É importante o monitoramento diário para que tenhamos dados para fazer uma comparação. Estamos 7% abaixo da média histórica. Por isto recomendamos cuidados. Os efeitos da radiação ultravioleta são acumulativos - explica Schuch.

O tamanho do buraco

- 1993 - Atingiu o maior tamanho já medido, com mais de 30 milhões de quilômetros quadrados, em outubro. Os efeitos atingiram o Estado

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- 2003 - Buraco atingiu o tamanho máximo de 27 milhões de quilômetros quadrados em setembro. Houve poucos efeitos no Estado devido à grande presença de nuvens neste mês

- 2004 - O tamanho do buraco foi menor. Ficou perto dos 20 milhões de quilômetros quadrados em setembro

- 2005 - Em outubro, o tamanho do buraco se aproximou do mesmo tamanho de 2003. Marcou quase 24 milhões de quilômetros quadrados

Pesquisa ameaçada

Desde 1992, o buraco da camada de ozônio é monitorado em Santa Maria pelo Laboratório de Pesquisas Espaciais (Lacesm) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em conjunto com o CRSPE, unidade do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em Santa Maria.

Só por isso foi possível alertar a população dos malefícios da radiação ultravioleta.

Hoje, o Centro Espacial busca sobreviver com o auxílio de emendas de deputados feitas ao Orçamento da União.

Desde 2001, o Ministério da C&T e a direção do Inpe em SP promovem um boicote político e financeiro à pesquisa espacial em Santa Maria. O CRSPE nunca foi concluído, e os convênios com a UFSM estão rompidos.

Este ano, o Inpe e o ministério retiraram o projeto do Centro Espacial do Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae). Além de ficar completamente descaracterizada, a iniciativa desrespeita o que o Congresso Nacional já havia decidido e, para completar, deixa à míngua o projeto de Santa Maria.

Ficou apenas a quantia de R$ 750 mil, para custeio e nada para investimento. É uma piada de mau gosto.

O Plano Plurianual (PPA) de 2004/2007 havia previsto R$ 11,7 milhões. No orçamento de 2006, deveriam estar previstos R$ 2,57 milhões para custeio e R$ 6,04 milhões para investimentos no centro.

Além de raparem os trocos de Santa Maria, o Inpe e o Ministério da C&T ignoram uma recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) para a conclusão do projeto do Centro Espacial, que quebraria o monopólio da pesquisa na área, centralizado hoje em SP.

Uma comissão especial da Câmara de Vereadores de Santa Maria levou o caso para o Ministério Público Federal.

Um inquérito foi aberto pelo procurador federal Harold Hoppe. No dia 25 de setembro, o chefe de gabinete do diretor interino no Inpe, esteve em Santa Maria depondo sobre o caso. Os

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autores do boicote podem responder, no mínimo, por crimes de improbidade administrativa.

O caso do Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais, por outro lado, é um exemplo de um raro entendimento de lideranças políticas. Elas estão juntas na defesa da transformação do CRSPE em um instituto de pesquisas ligados diretamente ao ministério. Ninguém mais agüenta o festival de promessas nunca cumpridas.

Quem apóia o Centro Espacial em Santa Maria

O documento pedindo a criação de um instituto de pesquisa na cidade, encaminhado ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, junto a um pedido de audiência, foi protocolado pelo deputado Paulo Pimenta (PT) e traz a assinatura de toda a bancada gaúcha no Congresso e também dos líderes de partidos na Assembléia Legislativa. Além deles, assinam o documento:

- O governador Germano Rigotto (PMDB), o ex-ministro da Educação, Tarso Genro, o presidente do STF, Nelson Jobim, o ex-ministro Olívio Dutra

- Os senadores gaúchos Sérgio Zambiasi (PTB), Pedro Simon (PMDB) e Paulo Paim (PT)

- Os prefeitos de Santa Maria, Valdeci Oliveira e São Martinho da Serra, Gilson de Almeida

- O reitor da UFSM, Paulo Sarkis

- Os vereadores das Câmaras de Vereadores de Santa Maria e São Martinho da Serra

- Os presidente do Corede-Centro, Antonio Carlos Jordão, do Fórum dos Coredes, Flávio Schneider, do Fórum de Entidades Empresariais de Santa Maria, Paulo Brondani, e da Câmara de Comércio e Indústria de Santa Maria, José Roberto Denardin.(Diário de Santa Maria)

Fonte: www.valeverde.org.br

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Equipe do INPE acompanha Buraco de Ozônio no Chile 19/outubro/2005

Uma redução de aproximadamente 50% da camada de ozônio foi observada pela equipe do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, que acompanha, em Punta Arenas, no Chile, o fenômeno do Buraco de Ozônio.

Segundo a Dra. Neusa Paes Leme, coordenadora da equipe e responsável pela sondagem, foi registrada uma concentração de 160 Unidades Dobson (UD) no dia de concentração mínima - 07 de outubro. O valor de referência para a camada normal é de 340 UD. Considera-se a ocorrência do Buraco de Ozônio quando a camada atinge valores menores do que 220 UD.

Esse nível de diminuição não era verificado na região desde 1995. Com relação à radiação UV-B, foi registrado índice 5 para um dia parcialmente nublado, o que é considerado alto para a região, representando elevação de 120% em relação ao que seria observado em condições normais.

O Buraco de Ozônio é um fenômeno sazonal. As condições para a sua formação se verificam principalmente na Antártica, em alguns meses do ano, entre agosto e início de novembro (na primavera).

Em novembro, quando as temperaturas já estão mais altas, enfraquecendo o vórtice polar, a região que apresentava baixo nível de ozônio - por isso denominada "Buraco de Ozônio" - consegue interagir com as regiões vizinhas, havendo um deslocamento de ar rico em ozônio para dentro da região do "Buraco", propiciando o retorno aos níveis e condições normais (veja texto abaixo).

Esta semana será feita uma nova medição, com a camada já em estado normal e com alto ozônio. A equipe aguarda o retorno do fenômeno do Buraco de Ozônio para o final da próxima semana."Este ano o Buraco está bastante intenso e o objetivo maior do nosso trabalho é analisar os efeitos secundários desse fenômeno, como as influências em regiões localizadas em latitudes menores", explica Dra. Neusa, que está em Punta Arenas desde 26 de setembro, devendo retornar no início de novembro.

Os pesquisadores realizam medições com a ajuda de sondas lançadas em balões, que registram os níveis de ozônio e radiação UV-B, a temperatura, os ventos, a umidade e a pressão. As ações integram o projeto de Ozônio e Radiação UV-B na Antártica, coordenado pelo Dr. Volker Kirchhoff e financiado pelo PROANTAR/CNPq/MMA e INPE.

Durante a primeira ocorrência do Buraco de Ozônio este ano sobre a região, foram realizados 13 lançamentos de sondas. Os instrumentos de superfície utilizados pertencem ao Laboratório de Ozono e RUV da Universidad de Magallanes, coordenado pelo Dr. Cláudio Casiccia. Esta é a quarta campanha do INPE em Punta Arenas, para medição dos níveis de Ozônio. As anteriores ocorreram em 1995, 1997 e 2001.

Saiba mais sobre o Buraco de Ozônio

O Buraco de Ozônio é um fenômeno típico da Antártica, pois são necessárias algumas condições

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básicas para que ele se forme - temperaturas muito baixas, períodos sem luz para que nuvens estratosféricas sejam formadas concentrando núcleos congelados de moléculas de cloro e outros CFCs (clorofluorcarbonetos), e circulação atmosférica bem fechada, que chamamos de "vórtex". Todas essas condições se verificam durante o inverno na Antártica.

Quando a luz começa a chegar ao Pólo Sul, na primavera, a radiação ultravioleta dispara um processo químico formando o ozônio e liberando os CFCs, especialmente o cloro, das nuvens estratosféricas. Inicia-se então um processo de formação e perda do ozônio.

O cloro vive mais que o ozônio e uma molécula de Cl pode destruir milhares de moléculas de ozônio. Então, o processo de destruição é mais eficiente. Com a circulação atmosférica fechada, a interação da região de pouco ozônio com a região mais rica em ozônio é dificultada, favorecendo o crescimento da área com pouco ozônio, que chamamos de "Buraco".

Essa região vai crescendo até encontrar temperaturas mais altas e o vórtex enfraquecer. Inicia-se então a troca de ar entre as regiões. É isto o que ocorre quando o Buraco encontra as temperaturas mais elevadas da América do Sul, ou quando as temperaturas na Antártica aumentam no final de outubro e início de novembro. Isto explica porque o Buraco aparece na primavera e se recupera no início do verão.

No Ártico são raras as vezes em que o Buraco aparece e, mesmo assim, rapidamente. O Ártico é mais quente e sua circulação atmosférica não é fechada como ocorre na Antártica. Apenas em anos de inverno muito frio o fenômeno foi verificado, em 1999, 2001 e 2003.

Atualmente a comunidade científica está mais atenta para acompanhar qual é a interação do Buraco de Ozônio com o Efeito Estufa.

Fonte:www.inpe.br| volta |

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Cientistas brasileiros detectam aumento do buraco de ozônio no Chile 21/outubro/2005

Uma redução de aproximadamente 50% da camada de ozônio foi observada pela equipe do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do MCT, que acompanha, em Punta Arenas, no Chile, o fenômeno do ‘buraco de ozônio’

Segundo Neusa Paes Leme, coordenadora da equipe e responsável pela sondagem, foi registrada uma concentração de 160 Unidades Dobson (UD) no dia de concentração mínima - 7 de outubro.

O valor de referência para a camada normal é de 340 UD. Considera-se a ocorrência do buraco de ozônio quando a camada atinge valores menores do que 220 UD.

Esse nível de diminuição não era verificado na região desde 1995. Com relação à radiação UV-B, foi registrado índice 5 para um dia parcialmente nublado, o que é considerado alto para a região, representando elevação de 120% em relação ao que seria observado em condições normais.

O buraco de ozônio é um fenômeno sazonal. As condições para a sua formação se verificam principalmente na Antártica, em alguns meses do ano, entre agosto e início de novembro (na primavera).

Em novembro, quando as temperaturas já estão mais altas, enfraquecendo o vórtice polar, a região que apresentava baixo nível de ozônio consegue interagir com as regiões vizinhas, havendo um deslocamento de ar rico em ozônio para dentro da região do "buraco", propiciando o retorno aos níveis e condições normais.

Esta semana será feita uma nova medição, com a camada já em estado normal e com alto ozônio. A equipe aguarda o retorno do fenômeno do buraco de ozônio para o final da próxima semana.

"Este ano o buraco está bastante intenso e o objetivo maior do nosso trabalho é analisar os efeitos secundários desse fenômeno, como as influências em regiões localizadas em latitudes menores", explica Neusa.

Os pesquisadores realizam medições com a ajuda de sondas lançadas em balões, que registram os níveis de ozônio e radiação UV-B, a temperatura, os ventos, a umidade e a pressão.

As ações integram o projeto de Ozônio e Radiação UV-B na Antártica, coordenado por Volker Kirchhoff e financiado pelo Proantar/CNPq/MMA e Inpe.

Durante a primeira ocorrência do buraco de ozônio, neste ano, sobre a região foram realizados 13 lançamentos de sondas.

Os instrumentos de superfície utilizados pertencem ao Laboratório de Ozonio e RUV da Universidad de Magallanes, coordenado pelo doutor Cláudio Casiccia.

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Esta é a quarta campanha do Inpr em Punta Arenas, para medição dos níveis de Ozônio. As anteriores ocorreram em 1995, 1997 e 2001.(Ana Paula Soares - Assessoria de Imprensa do Inpe)

Fonte: www.valeverde.org.br

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Inpe monitora a camada de ozônio 21/outubro/2005

São José dos Campos

A equipe do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que monitora o fenômeno "Buraco de Ozônio" observou uma redução de aproximadamente 50% da camada de ozônio, responsável pela proteção dos raios ultravioleta.

O grupo, coordenado pela pesquisadora Neusa Paes Leme, responsável pela sondagem, registrou uma concentração de ozônio inferior à metade do considerado normal em pesquisa realizada na cidade de Punta Arenas, no Chile.

"Esta redução na camada significa que os gases destruidores do ozônio que foram lançados na atmosfera ainda estão bastante ativos", afirmou a pesquisadora.

O "Buraco de Ozônio" é um fenômeno da Antártica, onde os gases CFC's --liberados por indústrias-- provocam uma destruição mais intensa na camada durante a primavera, em razão das condições atmosféricas do local.

Após o final do período, o ar da Antártica interage com outras regiões mais ricas em ozônio, fazendo o "buraco" se refazer. O principal efeito da redução da camada de ozônio é o aumento da radiação ultravioleta, nociva a todos os seres vivos.

"Mas temos que lembrar que a camada se recompõe, mas continua com menos ozônio quando comparada com períodos anteriores a 1980, e que toda a camada ainda está diminuindo 4% por década", disse Neusa.

Segundo a coordenadora da equipe, o fenômeno é bianual, ou seja, fica intenso a cada dois anos. Para a região de Punta Arenas, no entanto, ele foi o mais forte dos últimos 10 anos.

TRABALHOS - A equipe de monitoramento do "Buraco de Ozônio" do Inpe está se organizando para o 'Ano Polar Internacional', que será realizado em 2007 e 2008, em que todos os países analisarão em conjunto as regiões polares com objetivo de se chegar a conclusões sobre mudanças climáticas e globais.

Fonte: www.valeverde.org.br

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Mercado de produtos de proteção contra raio ultravioleta em ambientes de trabalho e em residências dobra a cada ano 23/outubro/2005

O controle de incidência solar e raio ultravioleta (UV) dentro dos ambientes de trabalho e residenciais e o conforto ambiental deixaram de ser uma preocupação com a saúde e bem-estar para se transformar em um nicho de mercado altamente rentável. O mercado brasileiro de produtos de proteção como cortinas, telas e toldos especiais dobra de tamanho a cada ano desde 2000 e já movimenta cerca de R$ 40 milhões. Empresas de Campinas especializadas em oferecer serviços nesta área também se beneficiam deste movimento e contabilizam cerca de 50 projetos a mais a cada ano, sendo 90% deles voltados para residências.A excessiva exposição humana ao sol em dias quentes, quando a incidência de raios UV chega a 11 pontos, pode provocar sérios danos à saúde e até levar ao câncer. Nas casas e ambientes de trabalho, ao contrário do que muitas pessoas imaginam, os danos materiais também podem ser enormes, sem contar a perda de produtividade. "O raio ultravioleta destrói mobiliários, aumenta o consumo de energia e reduz a produtividade do trabalhador com o excesso de calor no ambiente de trabalho", alerta o consultor ambiental e proprietário da empresa Vidrotella, Sérgio Renato Buzolin.De olho neste novo nicho de negócio, empresas multinacionais como a fabricante de carros de luxo Ferrari — através de sua divisão de tecidos — Hunter Douglas (Luxaflex) e Papaiz, têm investido grandes recursos em pesquisa e desenvolvimento de produtos sofisticados para reduzir a passagem de luz e raios UV para os ambientes de trabalho e casas. Até mesmo cursos e aulas específicas para decoradores, arquitetos e profissionais da área de restauração e preservação de centros de memória e arquivos de documentos foram profissionalizados no Brasil. Na Europa, este mercado é tradicional.Além de estragar móveis e provocar manchas em sofás e tecidos em 30 dias de exposição, o aquecimento interno também pode elevar o consumo de energia. "Se houver um projeto de circulação do ar, o consumo de energia elétrica pode cair pela metade", garante Buzolin. OzônioSegundo o pesquisador do Centro de Ensino e Pesquisas Meteorológicas e Aplicadas à Agricultura (Cepagri), Hilton Silveira Pinto, a maior incidência de raios UV está concentrada no horário compreendido entre 10h e 15h, período este que as pessoas devem evitar a exposição ao sol. Segundo ele, é exagero afirmar que está havendo um aumento a radiação de raios UV em função de abertura da camada de ozônio. "Não há confirmação de que a camada está diminuindo. É exagero e não há dados que provem isso", afirma.De acordo com o pesquisador, na região de Campinas a quantidade de raios UV no calor é de 10 e 11 pontos, quando o dia está aberto, sem nuvem. Mesmo assim, ele alerta que acima de 10 o limite varia de muito alto para crítico. Em dias de chuva, o índice recua para 5 a 6. "Estes índices sempre foram assim", explica Silveira Pinto.A FRASE“Em lugares pouco arejados, o trabalhador sofre problemas de saúde.", SÉRGIO RENATO BUZOLIN, Proprietário da empresa Vidrotella

Fonte: Marcelo de Oliveira / www.unicamp.br

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edição nº 231 � novembro 2005

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negócios

O CONTÍNUO CRESCIMENTODO AR CONDICIONADOAUTOMOTIVOQuase metade da novafrota de veículos no Brasiljá sai de fábrica com osistema de climatizaçãoinstalado. O equipamento,antes presente somentenos modelos médios eluxuosos, tem se tornadomais comum também noschamados carrospopulares, passando aatender um númerocrescente de consumidorese estimulando negóciospara o setor industrial e deprestação de serviços

Segundo dados da Associação Na-

cional dos Fabricantes de Veículos

Automotores (Anfavea ), pelo menos 47%

dos novos veículos produzidos pelas qua-

tro principais montadoras do Brasil já saem

de fábrica com sistema de ar condiciona-

do instalado. E a expectativa é de um cres-

cimento ainda maior nos próximos anos.

A demanda tem crescido de forma con-

sistente há pelo menos uma década e

meia, contribuindo para aquecer a indús-

tria de equipamentos e, principalmente,

animar as oficinas de manutenção e repa-

ro que atuam no segmento.

“Com a abertura das importações, em

1991, o consumidor brasileiro passou a

ter a sua disposição uma linha de veícu-

los de grandes marcas e com pacotes de

opcionais. Tudo isso fez com que ele se

tornasse mais exigente e começasse a

valorizar itens de segurança e de confor-

to em seus veículos, como é o caso do

ar-condicionado”, analisa Carlos Donizete

de Moraes, diretor da Royce Connect ,

empresa instalada na cidade de Santo

André (SP) e uma das principais forne-

cedoras de peças para sistemas de ar-

condicionado automotivo. O executivo

afirma que foi a partir desse período que

as montadoras instaladas no Brasil e com

a maior participação de mercado senti-

ram-se pressionadas pelos importadores

a oferecer o ar-condicionado como item

de série em vários modelos, “passando a

adotá-lo inclusive nos carros 1.0, tidos

como populares e cujo segmento repre-

senta o maior volume de vendas no País”.

AMPLIAÇÃO DA BASE DECONSUMIDORESA Fiat foi uma das primeiras montadoras

presentes no Brasil a lançar, em 1993,

veículos com motor 1.0 dotados de siste-

mas de climatização. A iniciativa deu certo

e passou a despertar o desejo de um

número crescente de consumidores. Em

pouco tempo, o volume de ar condicio-

nado nesse segmento atingiu o índice de

5%. De lá para cá não parou mais de cres-

cer. Atualmente, cerca de 35% dos car-

ros 1.0 fabricados pela montadora no País

chegam ao mercado com ar-condiciona-

do. Nos carros “top” de linha da multi-

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ConsumocrescenteEstima-se que maisde dois terços dosveículos produzidosem 2010 serãodotados de arcondicionado

Marcelo CoutoRoberta Provatti

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abrava informação & negócios

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negócios

nacional italiana (Palio Adventure motor

1.8, Stilo, Marea e Idea 1.8, por exem-

plo) o equipamento está presente em

100% das unidades produzidas.

Na Volkswagen , 35% dos veículos fabri-

cados, no período acumulado de janeiro

a agosto deste ano, saíram da linha de

produção com ar-condicionado. Nos mo-

delos Polo e Golf, o equipamento é item

de série. Na linha Santana, ele atinge

95% das unidades e na Parati, 85%. O

sistema também foi introduzido em 45%

dos Fox, o segundo atualmente mais ven-

dido da montadora; 20% das unidades da

Saveiro e outros 20% do Gol, o campeão

absoluto de vendas da empresa alemã.

O crescimento vem sendo registrado tam-

bém nos modelos produzidos pela Ge-

neral Motors. A empresa apurou, em pes-

quisas feitas junto ao mercado consumi-

dor, que a opção de muitos usuários pe-

los carros dotados de ar-condicionado se

deve em primeiro plano lugar ao conforto

proporcionado pelo equipamento e, em

segundo plano, à necessidade de segu-

rança, afinal nos principais centros urba-

nos do País andar e, principalmente, pa-

rar no semáforo com os vidros abertos

pode ser um facilitador de furtos, roubos

e até seqüestros. Cerca de 80% das uni-

dades do antigo modelo Vectra da

montadora saiam de fábrica com ar-con-

dicionado. Com o lançamento do novo

Vectra, o equipamento passou a atingir

100% da produção. A montadora infor-

ma ainda que metade dos veículos Celta

e 60% das unidades do Astra também

possuem sistema de climatização.

A Ford , no entanto, é a que apresenta

um dos maiores índices de produção de

carros com ar-condicionado em todo o

Brasil: o volume chega a 80% do total de

carros produzidos. O equipamento é item

de série nos modelos Focus e EcoSport,

chega a 75% no Fiesta Sedan, 47% no

Fiesta Hatch e 21% no popular Ford Ka.

“Em relação aos carros de entrada (po-

pulares) o índice ainda é relativamente

baixo em função do apelo econômico

desse segmento”, comenta Luis Salem,

gerente geral de Marketing da Ford. Se-

gundo informações apuradas no merca-

do, a opção pelo ar-condicionado pode

elevar o preço final do veículo em até

cerca de R$ 3 mil.

DEMANDA POR PRODUTOSE SERVIÇOSUm número crescente de consumidores,

no entanto, parece disposto a pagar o

preço para desfrutar dos benefícios do

condicionamento de ar no interior do ve-

ículo, o que anima as empresas fabrican-

tes de peças e componentes e as pres-

tadoras de serviços de reparo automotivo.

“Pesquisas mostram que até 2010 deve-

mos ter até 80% da frota de veículos de

passeio já com o sistema instalado de

fábrica”, aposta Ernesto Miyacaki, geren-

te da Arcon Auto Comércio e Instala-

ção de Ar Condicionado . Os automó-

veis que saem hoje da linha de produção

dotados de sistemas de climatização cri-

am a necessidade futura de manutenção

periódica e reparos futuros.

A expectativa é de otimismo também en-

tre os fabricantes de equipamentos. A

Denso , empresa que fornece sistemas de

ar-condicionado completos e componen-

tes como compressores, condensadores,

evaporadores e mangueiras, entre outros

itens, para várias montadoras instaladas

no País prevê que o mercado deverá con-

tinuar aumentando a taxas de pelo menos

2% ao ano. “Se as expectativas forem con-

firmadas, os índices do Brasil devem se

aproximar dos europeus, onde cerca de

75% dos novos veículos possuem ar-con-

dicionado”, afirma Paulo Cesar Machado,

gerente de contas da companhia.

A única tendência de queda no segmen-

to é em relação às chamadas pós-insta-

lações, os casos de consumidores que

primeiro compram o veículo sem ar-con-

dicionado e somente algum tempo depois

recorrem a uma oficina para fazer a ins-

talação do equipamento. Flávio Luiz Vas-

concelos, diretor da Friovel e coordena-

dor da Câmara Setorial de Ar Condicio-

nado do Sindirepa (Sindicato da Indús-

tria de Reparação de Veículos e

Assessórios do Estado de São Paulo)

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edição nº 231 � novembro 2005

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negóciosobserva que essa tendência é natural,

mas compensada pelo aumento da de-

manda por manutenções e reparos dos

sistemas já instalados.

Mas esta não é a única mudança nos

negócios dos prestadores de serviços.

Vasconcelos chama atenção para o fato

de que as montadoras têm aprimorado

continuamente seus sistemas de ar-con-

dicionado, tornando-os específicos para

cada carro e integrados à mecânica do

veículo. “Com isso, o diagnóstico de de-

feitos dos sistemas passa a exigir apare-

lhagem especializada e aumenta a ne-

cessidade de investimentos em equipa-

mento e treinamento de pessoal”, afirma

Flávio Luiz Vasconcelos. Segundo ele,

essa “integração” dos sistemas envolve

também uma estratégia das montadoras

de fazer com que a manutenção do sis-

tema seja realizada prioritariamente em

sua rede de concessionárias autorizadas.

O custo de produção, no entanto, pode

modificar a tendência de “personalização”

dos equipamentos de condicionamento

de ar para cada modelo. “Algumas

montadoras têm percebido que podem

otimizar o preço se houver menos varia-

ções nos equipamentos solicitados aos

seus fornecedores. Vale a regra: quanto

mais específico for o produto e menor a

sua escala de fabricação, mais caro ele

será”, comenta Paulo Cesar Machado, da

Denso. Ele acredita que a busca do me-

nor preço para o consumidor final deve

ser um fator decisivo nesta questão.

Seja como for, os empresários presta-

dores de serviços estão percebendo que,

para aproveitar o potencial de crescimen-Fot

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de ar condicionadopara cada modelo

de veículo exigeatualização das

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Oficinas observamtendência de quedanos serviços de�pós-instalação�

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abrava informação & negócios

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negócios

to dos seus negócios, precisam estar ca-

pacitados para atender a demanda. “In-

vestimentos em equipamentos de diag-

nóstico até podem ser evitados se esse

tipo de serviço for terceirizado, mas a

manutenção adequada dos sistemas vai

depender cada vez mais do treinamento

do profissional responsável pela execu-

ção do serviço, para que a integridade,

não apenas do sistema de climatização

mas do veículo em seu conjunto, possa

ser mantida”, destaca Vasconcelos.

O diretor da Arcon , Ernesto Miyacaki,

concorda com a avaliação feita por Vas-

concelos. “Precisamos investir em apa-

relhagem e treinamento”, reforça. Segun-

do ele, assim será possível às oficinas

independentes fazerem frente às neces-

sidades do mercado e evitar que a maior

parte dos serviços de manutenção e re-

paro seja canalizada para as concessio-

nárias. Miyacaki integra o primeiro grupo

de estudo para a criação de normas téc-

nicas aplicáveis nos processos de manu-

tenção, diagnóstico e instalação de sis-

temas de ar condicionado veicular. “Que-

remos normalizar o setor, visando à ga-

rantia da qualidade, segurança e econo-

mia”, diz. O grupo está trabalhando no

momento na finalização das recomenda-

ções técnicas referentes à etapa de di-

agnósticos. “Ainda falta a parte da insta-

lação, para que o estudo seja apresenta-

do à Associação Brasileira de Normas

Técnicas”, conclui.

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ONDE BUSCAR MAIS INFORMAÇÕESDados de contato com a Unidade de Implementação e Monitoramento,

responsável por coordenar a distribuição das máquinas de reciclagem:

Por e-mail: [email protected]

Fax: (61) 3327-4555

Endereço: SCN Quadra 02, Bloco D, Torre A - Sala 808 - CEP 70712-903 -

Brasília/DF

OFICINAS RECEBEM RECICLADORAS DE FLUIDOSDurante o mês de dezembro, 77 novas oficinas deverão receber, em regime

de comodato, máquinas de reciclagem de fluidos refrigerantes de sistemas de

ar condicionado automotivo, oferecidas pelo governo brasileiro no âmbito do

Plano Nacional de Eliminação de CFC. Com isso, subirá para 103 o número

de máquinas distribuídas até agora. Em setembro passado, haviam sido en-

tregues em São Paulo as 26 primeiras unidades.

Para se candidatar a receber o equipamento é necessário cumprir as exigên-

cias fixadas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) na Portaria 121, de 12

de maio de 2005. É preciso, por exemplo, possuir registro no Cadastro Técni-

co Federal do Ibama e ter consumo mínimo de 50 quilos/ano de CFC-12. An-

tes de receber os equipamentos, as empresas também devem encaminhar

seus profissionais para participar de uma palestra sobre Boas Práticas de

Recolhimento e Reciclagem de CFC-12. O treinamento é organizado pelo MMA,

que, juntamente com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimen-

to (PNUD), é responsável pela distribuição das recicladoras.

A distribuição feita em dezembro alcançará 40 oficinas de reparação

automotiva de São Paulo, 7 de Joinville e 11 de Chapecó (ambas em Santa

Catarina), além de 10 em Porto Alegre (RS) e 9 em Ribeirão Preto, no interi-

or paulista. Até o final do programa, serão distribuídas 335 máquinas às

oficinas interessadas. Estimativas

do setor dão conta de que exis-

tam em todo o País cerca de 2.000

empresas dedicadas à manuten-

ção de sistemas de ar condicio-

nado móvel (MAC).

Entrega demáquinas

recicladoras feitapelo MMA, na

sede da Abrava, emSão Paulo

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CUIDADOS COM A MANUTENÇÃOVentilação insuficiente e mau cheiro expe-

lido pelos dutos, quando o ar condicionado

é ligado, são sintomas de contaminação do

evaporador, pela sujeira, fungos e bactéri-

as. A falta de manutenção é o principal res-

ponsável pelo problema, o qual pode com-

prometer a saúde do usuário do veículo e

provocar o desgaste do evaporador.

A revisão do aparelho é recomendada a

cada seis meses ou sempre que o filtro

de captação do ar for trocado. Ela con-

siste na higienização do sistema, com a

aplicação de bactericida e fungicida ou

por intermédio de um banho químico a

base de um composto de queternário de

amônia (dependendo do estado de im-

pregnação do evaporador).

Em sistemas que nunca passaram por

uma manutenção preventiva, depois de

um certo tempo de uso, o produto aplica-

do para a higienização não será suficien-

te para remover toda a sujeira e extermi-

nar os microorganismos depositados na

caixa evaporadora do aparelho. Neste

caso, será necessário retirar o evaporador

do veículo e submetê-lo a um banho quí-

mico, para a decantação das partículas

da colméia do evaporador.

Em alguns veículos, cujo sistema de ar-

condicionado possui o filtro de pólen, esse

tipo de contaminação está descartado, pelo

fato de o filtro reter as partículas de sujei-

ras encontradas na atmosfera, antes de

enviar o ar para o evaporador. A recomen-

dação, neste caso, é respeitar o período

de troca, prevista para cada 10 mil/km. No

entanto, se o veículo rodar por locais críti-

cos, a manutenção e a troca do filtro deve-

rá acontecer em menor espaço de tempo.

Quando o filtro de pólen é invadido pela

sujeira ou está saturado, o ar-condicio-

nado perde o rendimento, provoca baru-

lho e permite a passagem das bactérias

e fungos para dentro do sistema.

Se o motorista insistir em rodar com o

veículo nestas condições, o evaporador

também poderá ser agredido pelas im-

purezas. Não são todos os carros que

têm esse filtro, apesar de sua eficiência.

Dos produzidos no Brasil, o Palio foi o

primeiro a sair de fábrica com esse be-

nefício. Depois foi a vez do Marea, Bra-

va, Vectra, Corsa, Parati e outros mode-

los de luxo.

Fonte: Friovel Ar Condicionado

Para o perfeitofuncionamento dosistema de arcondicionado, oconsumidor devesubmetê-lo a revisõesperiódicas.Recomenda-se umamanutençãopreventiva ao menosuma vez por semestre

Preparando-se para as fériasManutenção do sistema de ar

condicionado é fundamental paragarantir o conforto e a saúde dos

ocupantes do veículo

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Vazios preenchidos 11| novembro |2005

Agência FAPESP - Um novo software está ajudando os cientistas a ter uma melhor visão ambiental do planeta. Fotos feitas por satélite são muitas vezes insuficientes para montar mapas como os que mostram a camada de ozônio. Como nem sempre os satélites conseguem obter todas as imagens necessárias, por questões técnicas ou climáticas, os mapas ficam incompletos, com diversos espaços em branco. É aí que entra o programa de computador desenvolvido pelos pesquisadores do Programa de Estatísticas Espaciais e Ciências Ambientais da Universidade do Estado de Ohio. O software utiliza dados do resto do mapa e informações obtidas em dias anteriores para preencher os vazios na imagem que se quer montar. Como os satélites produzem uma enorme quantidade de dados ambientais todos os dias, preencher os espaços em brancos é um grande desafio. “Do ponto de vista estatístico, os especialistas têm duas alternativas: ou preenchem muito bem os espaços, o que levaria muito tempo, ou o fazem muito rapidamente, mas sem a qualidade esperada”, explica Noel Cressie, o líder do estudo. Segundo Cressie, se alguém tentar, por exemplo, completar um mapa do buraco da camada de ozônio da maneira mais precisa, do ponto de vista estatístico, apenas para processar um único dia de dados seriam precisos 500 anos. “O software que desenvolvemos leva apenas três minutos”, afirma em comunicado da Universidade do Estado de Ohio. O software também consegue medir a precisão do mapa em cada uma de suas áreas, dado importante para que se possa construir em computador modelos precisos do clima terrestre. Os resultados do estudo que levou ao desenvolvimento do programa serão publicados na próxima edição do periódico Environmental and Ecological Statistics. Uma maneira de preencher os vazios em uma imagem é usar os valores médios de todos os dados em pixels próximos. “Mas esse método não costuma ser eficiente para lidar com grandes volumes de dados”, explica outro dos autores do estudo, Gardar Johannesson, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore. Os pesquisadores desenvolveram técnicas estatísticas que preenchem os campos vazios por meio de cálculos feitos com diferentes resoluções da imagem. Primeiro, o software dá um “zoom out”, afastando-se e calculando os valores potenciais das partes que faltam, em baixa resolução. Em seguida, o programa aproxima-se da imagem para calcular os valores em alta resolução. O software usa uma técnica baseada no método estatístico conhecido como análise bayesiana para medir os dados disponíveis. Dados confiáveis pesam mais, enquanto os pouco confiáveis pesam menos, mas não são ignorados. Dados dos pixels em torno dos espaços em branco também são empregados. Para testar a eficiência do programa, primeiro foi analisado um mês de dados sobre a camada de ozônio. Posteriormente, os pesquisadores removeram um pedaço de um mapa de ozônio sobre o oceano Pacífico e usaram o software para calcular a parte que faltava e completar o mapa. O resultado foi praticamente o mesmo do original. Os pesquisadores contam que a necessidade da Nasa, a agência espacial norte-americana, foi a mola que impulsionou o projeto. Diariamente, os satélites da Nasa colhem os mais variados tipos de dados, como da temperatura do ar ou dos oceanos, a velocidade dos ventos ou as quantidades de determinadas moléculas, como o próprio ozônio, na atmosfera. Digitalizados, os dados somam mais de 1,5 trilhão de bytes de informação por dia, o equivalente a cerca de 1,5 mil cópias da Enciclopédia Britannica. Além disso, a cada novo satélite que é lançado, a quantidade de dados aumenta. Os autores do estudo afirmam que a tecnologia desenvolvida não precisa ser usada apenas no campo espacial. Segundo eles, diversos estudos que envolvem variações no espaço e no tempo

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podem ser beneficiados. Como exemplo citam projeções para analisar as condições de cada área em uma grande plantação ou o processamento de imagens médicas. Mais informações: www.stat.ohio-state.edu/~sses

Fonte: www.agencia.fapesp.br

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ENTREGA DE RECICLADORAS PARA OFICINAS dezembro|2005

Revista Abrava.12/2005

Do total de 335 máquinas disponíveis, 104 já foram entregues. Os equipamentos são fronecidos em regime de comodato, mediante o cumprimento das exigências fixadas por portaria governamental.

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) prevê concluir ainda no primeiro semestre de 2006 a entrega das 335 máquinas recicladoras, compradas com recursos do Plano Nacional de Eliminação de CFC, para serem doadas a oficinas de reparação de veículos espalhadas pelo Brasil. Até agora já foram distribuídas 104 unidades. Em dezembro, a ABRAVA sediou a cerimônia de entrega de um novo lote de 40 equipamentos para oficinas instaladas na Grande São Paulo.

A distribuição feita no último mês do ano contemplou também as cidades catarinenses de Joinville (7 equipamentos) e Chapecó (11); Ribeirão Preto (10), no interior paulista; e Porto Alegre (10), no Rio Grande do Sul. As máquinas são entregues em regime de comodato. Para se candidatar a recebê-las, no entanto, é necessário cumprir as exigências fixadas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) na Portaria 121, de 12 de maio de 2005. É preciso, por exemplo, possuir registro no Cadastro Técnico Federal do IBAMA e ter consumo mínimo de 50 quilos/ano de CFC-12. Antes de receber os equipamentos, as empresas também devem encaminhar seus profissionais para participar de uma palestra sobre Boas Práticas de Recolhimento e Reciclagem de CFC-12, como as realizadas na ABRAVA nos dias 12 e 14 de dezembro. O treinamento é organizado pelo MMA, que, juntamente com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é responsável pela distribuição das recicladoras.

Estimativas do setor dão conta de que existam em todo o País cerca de 2.000 empresas dedicadas à manutenção de sistemas de ar condicionado móvel (MAC). Com a reciclagem do CFC, evita-se que a substância seja lançada na atmosfera, ajudando a preservar assim a camada de ozônio, e abre-se uma oportunidade de aumentar a rentabilidade das oficinas, que não precisam comprar fluídos virgens para fazer substituição do original durante a manutenção.

As inscrições para as oficinas de manutenção interessadas em receber os equipamentos continuam abertas. Para mais informações, entre em contato com a Unidade de Implementação e Monitoramento, responsável por coordenar a distribuição das máquinas de reciclagem: e-mail: [email protected] ou fax: (61) 327-4555.Profissionais devemparticipar detreinamento sobreBoas Práticas deRecolhimento eReciclagem

NOVO INTEGRANTE DO GRUPO OZÔNIOO GCA - Grupo de Climatização Automotiva, formado por 15 oficinas ligadas ao Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo, é o mais novo integrante do Grupo Ozônio. A adesão foi oficializada em novembro.Funcionamento – Mais de 50 empresas e entidades compõem atualmente o Grupo Ozônio, uma frente multidisciplinar, sem personalidade jurídica, aberta a discussões e à implementação de iniciativas em prol da preservação da camada de ozônio. O Grupo, que é dirigido por Paulo Neulaender (ABRAVA), Renata Didiano (Dupont), Paulo Rossetto (SENAI) e Josilene Ferrer (CETESB), atua em paralelo ao GT Ozônio, oficialmente instituído e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, ao qual encaminha inclusive as suas demandas de ações governamentais.

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Antarctic Ozone Hole in 2005 dezembro|2005

A relatively warm Antarctic winter in 2005 kept the thinning of the protective ozone layer over Antarctica, known as the ozone 'hole,' slightly smaller than in 2004. The ozone hole is not technically a EURoeholeâ EUR where no ozone is present, but is actually a region of exceptionally depleted ozone in the stratosphere over the Antarctic that happens at the beginning of Southern Hemisphere spring (August-October).The average concentration of ozone in the atmosphere is about 300 Dobson Units; any area where the concentration drops below 220 Dobson Units is considered part of the ozone hole. Each year the 'hole' expands overAntarctica, sometimes reaching populated areas of South America andexposing them to ultraviolet rays normally absorbed by ozone. The data in these omages were acquired by the Ozone Monitoring Instrument on NASAâEUR(tm)s Aura satellite. On September 11, 2005, ozone thinning over Antarctica reached its maximum extent for the year at 27 millions of square kilometers. On October 1,2005 the minimum ozone value was recorded at 102 Dobson Units

Fonte: svs.gsfc.nasa.gov

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Produtos para proteger ozônio aumentam aquecimento global 04/dezembro/2005

O buraco na camada de ozônio neste ano alcançou 25 milhões de quilômetros quadradosGenebra - Alguns produtos químicos produzidos nos últimos anos para proteger a camada de ozônio são gases que aceleram o fenômeno do aquecimento da terra, confirmou um relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). “Embora a mudança climática e a destruição da camada de ozônio sejam fenômenos diferentes, o uso de alguns produtos químicos os relacionam”, disse um especialista. Ambos são os maiores problemas ambientais enfrentados pela humanidade. Ao adotarem o Protocolo de Montreal em 1987, os governos se comprometeram a diminuir progressivamente o uso de clorofluorcarbonos(CFC). Esses produtos foram substituídos por substâncias alternativas como hidroclorofluorcarbonos (HCFC), hidrofluorcarbonos (HFC) e perfluorcarbonos (PFC). Estes últimos três produtos são muito menos nocivos à camada de ozônio do que o CFC, mas o relatório do PNUMA demonstra que são poderosos gases de efeito estufa, responsável pelo aquecimento do planeta. Em meados da década de 80, o consumo mundial total de CFC era aproximadamente de 1,1 milhão de toneladas PAO (potencial de esgotamento da camada de ozônio). No fim dos anos 90, esse número caiu para 150 mil toneladas graças ao Protocolo de Montreal. Se não fossem tomadas medidas, calcula-se que o consumo de CFC teria alcançado 3 milhões de toneladas em 2010, o que produziria um esgotamento de 50% da camada de ozônio. As conseqüências disso seriam “19 milhões de casos de câncer de pele não-melanômico, 1,5 milhão de casos de câncer melanômico e 130 milhões casos de cataratas oculares”, afirmou o PNUMA. O CFC e seus químicos de substituição são usados em geladeiras, sistemas de ar condicionado, espumas, aerossóis, equipamentos contra incêndios e solventes. Segundo o relatório apresentado hoje, a ação rápida dos governos permitiu a redução do uso de gases destruidores do ozônio e sua estabilização. O buraco na camada de ozônio neste ano alcançou os 25 milhões de quilômetros quadrados, com variações de 20 milhões a 29 milhões de quilômetros quadrados desde 1990. No entanto, as pesquisas científicas confirmam que esses mesmos produtos químicos que beneficiam o ozônio “são gases de efeito estufa mais poderosos que o dióxido de carbono, mas seus níveis de emissão são menores”. O relatório do PNUMA propõe melhorias nas embalagens dos produtos para prevenir escapamentos, evaporações e emissões inesperadas, além da promoção da reciclagem, a destruição dessas substâncias e o aumento do uso de produtos alternativos com efeitos menos prejudiciais para o aquecimento global.

Fonte: www.estadao.com.br

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Recuperação da camada de ozônio vai demorar mais 07/dezembro/2005

Londres - Cientistas anunciaram numa conferência nos Estados Unidos que pode levar muito mais tempo do que o esperado para que o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida seja revertido.

Os mais recentes modelos prevêem que a camada protetora de gás na estratosfera não vai se recompor até o ano de 2065. É mais de uma década além do que se acreditava anteriormente.

"As reservas de substâncias químicas prejudiciais à camada de ozônio que são encontradas em geladeiras e aparelhos de ar condicionado antigos podem ser maiores do que se acreditava e, se persistir essa tendência, a previsão da recuperação da camada de ozônio para 2050 pode ter que ser revista", disse Dale Hurst, da Administração Nacional Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos (Noaa).

Hurst fez a declaração na terça-feira em encontro da União Geofísica Americana, realizado em São Francisco, na Califórnia, ao anunciar dados obtidos de vôos de prospecção no espaço aéreo dos Estados Unidos e do Canadá para recolher amostras de atmosfera.

CFC

Os dados coletados nos vôos constataram a presença de compostos que fazem parte do grupo de halônios. A produção desses compostos, assim como dos chamados clorofluorcarbonetos (CFCs) foi restringida pelo Protocolo de Montreal, que entrou em vigor em 1987.

Mas a queda acentuada no nível de emissões globais vista nos primeiros anos de vigência do tratado agora não está ocorrendo. Isso deixou claro, por exemplo, que alguns CFCs que deveriam já ter sido abandonados nos países desenvolvidos a esta altura, ainda são amplamente usados.

O ozônio é uma molécula composta de três átomos de oxigênio. Ele filtra a radiação ultravioleta emitida pelo Sol, que é prejudicial aos seres humanos. O gás é produzido constantemente e destruído na estratosfera, a uma altitude de 30 quilômetros. Em uma atmosfera não-poluída, este ciclo de produção e decomposição mantém um equilíbrio.

Neste ano, o buraco na camada de ozônio da Antártida está entre os maiores já registrados, cobrindo uma área de cerca de 26 milhões de quilômetros quadrados.

Fonte:www.estadao.com.br/

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Projeto pioneiro recicla isopor - SC 07/dezembro/2005

Um dos vilões do lixo por ocupar muito espaço nos aterros sanitários, o EPS - também conhecido como isopor - vem sendo reciclado graças a um projeto catarinense

Um acordo entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a empresa joinvilense Termotécnica está reciclando parte do material produzido no Estado, depois de mais de um ano de pesquisas nos laboratórios do departamento de engenharia química e de alimentos da universidade. "Estamos fazendo desse lixo um novo produto", explica o professor Ricardo Antônio Francisco Machado, coordenador do projeto.Havia alguns anos, o isopor era considerado o vilão ambiental por ter em sua composição o temível gás clorofluorcarbono (CFC), maior agressor da camada de ozônio. Hoje, esse gás já foi substituído por outro componente, o isômero de pentano, mas o EPS continua sendo um dos responsáveis pelo entupimento dos lixões e aterros sanitários. Outra dificuldade é o transporte: um caminhão baú, por exemplo, só consegue transportar 190 quilos de EPS, tornando a reciclagem praticamente inviável. No Brasil se produz 40 mil toneladas de EPS e grande parte vai parar nos lixões.

O primeiro desafio dos pesquisadores era encontrar uma maneira de reduzir o volume do isopor. A equipe desenvolveu um equipamento para aglomerar o material, facilitando o transporte e diminuindo os custos. A segunda parte do projeto era saber o que fazer com o EPS. Como é um produto inerte (sofre poucas alterações ao longo do tempo) e não pode ser reutilizado para embalagens de alimentos, o desafio era transformar o antigo isopor em um novo isopor. E isso foi conseguido: hoje os pesquisadores mantêm uma fórmula de 20% do isopor velho mais 80% de estireno, formando um novo EPS. A descoberta de que a reciclagem do isopor não era tão difícil foi fruto de um trabalho de 20 pesquisadores, entre químicos, engenheiros e técnicos de laboratório. O projeto está sendo benéfico para os dois lados: a universidade recebe investimentos privados e abre mercado de estágio para seus alunos, enquanto a empresa utiliza o know-how para se tornar a primeira do Brasil a reciclar o EPS. "Ganha o meio ambiente, ganha a universidade, ganha a empresa. Além disso, os alunos têm a oportunidade de desenvolver tecnologia aplicada", explica Machado.

Além da reciclagem como matéria-prima, o EPS já está se tornando útil em outras áreas produtivas. Em Curitiba funciona uma usina que utiliza o isopor na construção civil. O produto substitui a pedra britada na fabricação de concreto leve (mistura de cimento, areia, cola e isopor). O EPS também será utilizado no processo de compostagem no solo em outro projeto desenvolvido na capital paranaense. "É fundamental conscientizar a população de que o isopor não é um produto poluente e que existem soluções fáceis para seu reaproveitamento", diz o diretor da Termotécnica e presidente Associação Brasileira de Poliestireno Expandido (Abrapex), Albano Schmidt.

Fonte: www.setorreciclagem.com.br

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Falha na camada de ozônioaumenta em relação a 2004 19/dezembro/2005

São Paulo - O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida aumentou em relação ao ano passado, invertendo uma tendência de queda. No período de maior intensidade, do fim de setembro a meados de outubro, o tamanho chegou a 24,3 milhões de quilômetros quadrados, quase três vezes a área do Brasil.

Em 2004, a área desprovida de proteção aos raios ultravioleta atingiu 24 milhões de quilômetros quadrados.

Os números foram divulgados pela Nasa, a agência espacial norte-americana, e obtidos a partir de dados enviados pelo satélite Aura, lançado em julho de 2004 para o estudo do composição química da atmosfera terrestre.

Com o satélite, os cientistas esperam conseguir um melhor acompanhamento do buraco de ozônio, cujos registros do tamanho a cada primavera antártica trazem grandes diferenças, dependendo dos mecanismos empregados na observação.

Segundo a Nasa, o maior tamanho registrado foi em 1998, quando o buraco de ozônio passou dos 26 milhões de quilômetros quadrados. Em 10 dos últimos 12 anos a área atingiu mais de 20 milhões de quilômetros quadrados. Antes de 1985, o máximo era de 10 milhões. Desde as primeiras observações por satélite, em 1979, o buraco tem crescido.

A aparente boa notícia é que, com a diminuição dos gases que provocam o efeito estufa pelos países industrializados - que incluiu a proibição de compostos químicos mais prejudiciais -, o buraco de ozônio tem permanecido longe do recorde de 1998.

Mas a velocidade da queda tem sido pequena e estudos recentes estimam que a recuperação total da área desprotegida não ocorrerá antes de 2050. Com a elevação registrada este ano, a recuperação parece estar ainda mais distante.

Agência Fapesp

Fonte:www.estadao.com.br

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Avanza proyecto que establecemecanismos para proteger capa de ozono 21/dezembro/2005

Presidente de las comisiones unidas de Economía y Agricultura, senador José García Ruminot, dijo que la aprobación del texto permitirá a Chile cumplir con el compromiso internacional que le fijó el Protocolo de Montreal. Por unanimidad las comisiones unidas de Economía y Agricultura aprobaron y despacharon a la Sala del Senado, el proyecto que establece mecanismos de protección y de evaluación de los efectos producidos por el deterioro de la capa de ozono. Según el presidente de esa instancia legislativa, senador José García Ruminot (RN), la aprobación de la iniciativa permitirá a Chile "cumplir con un importante compromiso internacional que es ratificar el Protocolo de Montreal, en el sentido que nos obligamos a que todas aquellas sustancias que dañan la capa de ozono van a ser sometidas a diversos tipos de restricciones". Uno de los aspectos más sensibles de este proyecto que está en tercer trámite, estaba relacionado con los efectos que podría tener para algunos sectores productivos la prohibición o restricción de productos químicos que dañan la capa de ozono, como el bromuro de metilo, utilizado en la agricultura para fumigar suelos y permitir la productividad agrícola. Al respecto, García explicó que la controversia se solucionó por la vía de facultar al Servicio Agrícola y Ganadero, SAG, para que declare "el uso cuarentenario del bromuro de metilo para los invernaderos, de tal forma que la restricción va a ser sólo para su uso al aire libre y eso va a permitir un margen mayor de maniobra para los sectores productivos que utilicen este producto". Agregó que como no se conoce un producto sustituto al bromuro de metilo -que es utilizado principalmente en la creciente producción de frutillas en el país- la controversia estuvo centrada en "cómo establecíamos restricciones, si por otro lado tenemos una actividad económica que está teniendo auge y que pudiera verse seriamente limitada por esta restricción". García explicó que la gradualidad con que se irá restringiendo el uso de ese producto está contemplada en el Protocolo de Montreal, pero que "el año 2015 el uso del bromuro de metilo, para efectos de aplicar en la fruta en forma directa, tendría que ser cero". Asimismo, dijo que espera que el proyecto se vote mañana en la Sala del Senado, porque "esto es una deuda que tiene Chile con organismos internacionales. Nuestro incumplimiento ha sido reiteradamente reclamado y es bueno ponerse al día". En la sesión de esta mañana, los senadores escucharon las exposiciones de la secretaria ejecutiva de la Comisión Nacional de Medio Ambiente (Conama), Paulina Saball, y la de distintos representantes de sectores productivos ligados a la agricultura.

Fonte: www.elmostrador.cl

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Séptima conferencia de las partes de la convención de Viena Y Decimoséptima reunión de las partes del protocol de Montreal.

21/dezembro/2005

12 AL 16 DE DICIEMBRE DE 2005

La séptima Conferencia de las Partes de la Convención de Viena para la Protección de la Capa de Ozono y la decimoséptima Reunión de las Partes del Protocolo de Montreal relativo a las sustancias que agotan la capa de ozono (CdP-7/RdP-17) comienzan hoy en Dakar, Senegal. Estos encuentros comenzarán con un segmento preparatorio que se realizará del 12 al 14 de diciembre, a continuación del cual habrá un segmento de alto nivel para ministros y otros jefes de delegación que se llevará a cabo los días 15 y 16 de diciembre. Los delegados de la CdP-7/RdP-17 considerarán decisiones sobre, entre otras cosas: excepciones para el uso del metilbromuro, y el uso de los clorofluorocarbonos en los inhaladores de dosis fija; el uso de agentes de proceso; el comercio ilegal de sustancias que agotan la capa de ozono (SAO); y la destrucción de las SAOs. Otros temas que serán tratados en la reunión son el fondo fiduciario de la Convención de Viena, el reabastecimiento del Fondo Multilateral para la Implementación del Protocolo de Montreal, la membresía de los órganos del Protocolo para el año 2006, y ajustes y enmiendas propuestos para el Protocolo.

Fonte: www.iisd.ca

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Catástrofes naturais e aquecimentoglobal: a Natureza reage? 27/dezembro/2005

Mônica Pinto e Redação AmbienteBrasil

Desastres naturais; anúncio do recorde no desmatamento da Amazônia em 2004 e queda neste ritmo, em 2005; transposição do rio São Francisco; polêmica na construção de hidrelétricas. Estes foram alguns dos assuntos mais debatidos em 2005.

AmbienteBrasil fez um apanhado dos principais acontecimentos do ano que passou e publica-o em partes, hoje e nos próximos quatro dias, dentro da série Retrospectiva Ambiental 2005.

PROTOCOLO DE KYOTO

Em 16 de fevereiro deste ano, o Protocolo de Kyoto entrou em vigor, assinado por 141 países. O documento estabeleceu as principais metas de redução da emissão de gases poluentes no planeta, que estão ligados ao aquecimento global. Apenas 30 nações, consideradas industrializadas, sujeitaram-se obrigatoriamente às metas. Os Estados Unidos ratificaram o protocolo, porém, em 2001, retiraram-se das negociações, alegando estarem preocupados em manter a economia estável. Os países em desenvolvimento, como o Brasil e a China (apesar de ser o segundo maior país emissor de gases poluentes do mundo), ficaram livres de metas específicas.

O Brasil foi apontado pela ONU - Organização das Nações Unidas -, no dia posterior à assinatura do tratado, como grande beneficiário de Kyoto, já que, através do MDL - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo -, poderia obter créditos de carbono para negociar com os demais signatários ao protocolo. O país, apesar de não ser obrigado a cumprir as metas, promoveu uma série de encontros e eventos para debater medidas de redução do lançamento de gases causadores do efeito estufa.

Assim como o Brasil, outros países tomaram atitudes para uma menor emissão de CO2 na atmosfera, como a China, por exemplo. Apesar da recusa dos Estados Unidos em participar do protocolo, 28 dos 50 estados americanos e dezenas de empresas multinacionais sediadas no país adotaram voluntariamente medidas de redução de gases poluentes com o objetivo de combater o aquecimento global, no final de fevereiro. No mês seguinte, a Noruega inaugurou a primeira bolsa mundial para compra e venda de cotas de emissão de dióxido de carbono.

Em julho, Estados Unidos e Austrália elaboraram, em conjunto, uma espécie de alternativa ao Protocolo de Kyoto. China, Índia e Coréia do Sul também participaram da negociação. A idéia foi reunir os paíss responsáveis por 40% das emissões mundiais.

Previsto desde fevereiro deste ano, o Canadá sediou, no final de novembro, a Décima Primeira Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP 11). O evento reuniu 190 países para discutir o futuro da gestão do clima pós-Kyoto. A idéia foi propor um segundo período de compromisso do protocolo, de 2013 a 2017 ou 2020. Quem encabeçou as negociações foi a União Européia, que pretende colocar países do Terceiro

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Mundo, como o Brasil, a China e a Índia para cumprir as metas, além de convencer os EUA a participar do protocolo.

CATÁSTROFES NATURAIS

2005 foi um ano recorde para os desastres naturais e meteorológicos, que mataram 350 mil pessoas nos últimos 12 meses e provocaram prejuízos econômicos calculados em US$ 200 bilhões, conforme dados da OMM - Organização Meteorológica Mundial.

Além da tsunami que atingiu o sudeste asiático e do terremoto de 8 de outubro no Paquistão (com 70 mil mortes), 2005 foi o ano em que houve mais tempestades tropicais, contabilizando um total de 26, o que superou o recorde de 1933, em que ocorreram 23 tempestades.

Em 2005, houve 14 furacões, o que também supera o recorde (12) registrado em 1969, segundo os dados da OMM, que destaca que sete deles alcançaram uma categoria de 3 ou mais na escala de Saffir-Simpson.

Mais quente

O ano de 2005 também foi o segundo mais quente dos últimos anos, segundo dados da OMM, atrás de 1998, e um dos quatro mais quentes desde que as medições começaram a ser realizadas, em 1861. No entanto, para a Organização, não existem evidências de que a "excepcional devastação" registrada nos últimos anos, em termos meteorológicos, esteja relacionada com o aquecimento do planeta.

Mas esse é o entendimento, por exemplo, de Thomas Loster, Diretor Executivo da Fundação Re de Munich e membro da Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Loster acredita que as catástrofes naturais de 2005 estão ligadas às mudanças climáticas e afirmou, baseado em estudos, que esta é uma tendência crescente muito mais forte que os desastres relacionados a terremotos, no período de 1950 e 2004.

AQUECIMENTO GLOBAL

O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida aumentou em relação à 2004, invertendo uma tendência de queda. No período de maior intensidade, do fim de setembro a meados de outubro, o tamanho chegou a 24,3 milhões de quilômetros quadrados, quase três vezes a área do Brasil. Em 2004, a área desprovida de proteção aos raios ultravioleta atingiu 24 milhões de quilômetros quadrados. Os números foram divulgados pela Nasa, a agência espacial norte-americana.

E, de acordo com cientistas, a recuperação da camada de ozônio vai demorar mais do que o previsto. Os mais recentes modelos prevêem que a camada protetora de gás na estratosfera não vai se recompor até o ano de 2065. É mais de uma década além do que se acreditava anteriormente. Tal fato foi anunciado numa conferência nos Estados Unidos, no início de dezembro.

Em agosto, a Organização Meteorológica Mundial - OMM - anunciou que a camada de ozônio

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deve piorar até meados deste século. Segundo um especialista, "levará várias décadas" para que os gases que têm provocado o fenômeno - clorofluorcarbonetos (CFC) e halon - caiam a níveis aceitáveis ou desapareçam.

Leia amanhã: Na gestão ambiental, transposição do Velho Chico e possibilidade de intervenções em APPs geraram todo tipo de protesto

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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