Prova-FCC-MANAUSPREV-Analista Previdenciário - Tecnologia Da Informação

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Analista Previdenciário Especialidade Tecnologia da Informação Concurso Público para provimento de cargos de Março/2015 P R E F E I T U R A D E SEMPREAOSEULADO PREFEITURA DE MANAUS - MANAUS PREVIDÊNCIA - MANAUSPREV Conhecimentos Gerais Conhecimentos Específicos PROVA INSTRUÇÕES VOCÊ DEVE ATENÇÃO - Verifique se este caderno: - corresponde a sua opção de cargo. - contém 60 questões, numeradas de 1 a 60. Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno. Não serão aceitas reclamações posteriores. - Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. - Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa. - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu. - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo. - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu. - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo: - Marque as respostas com caneta esferográfica de material transparente e tinta preta ou azul. Não será permitido o uso de lápis, lapiseira, marca-texto ou borracha durante a realização das provas. - Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. - Responda a todas as questões. - Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora. - A duração da prova é de 3 horas e 30 minutos, para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. - Ao término da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido. - Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados. A C D E N do Caderno o N de Inscrição o ASSINATURA DO CANDIDATO N do Documento o Nome do Candidato Caderno de Prova ’J10’, Tipo 001 MODELO 0000000000000000 TIPO-001 00001-0001-0001

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Transcript of Prova-FCC-MANAUSPREV-Analista Previdenciário - Tecnologia Da Informação

  • Analista PrevidencirioEspecialidade Tecnologia da Informao

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    Maro/2015

    P R E F E I T U R A D E

    S E M P R E A O S E U L A D O

    PREFEITURA DE MANAUS - MANAUS PREVIDNCIA - MANAUSPREV

    Conhecimentos Gerais

    Conhecimentos EspecficosP R O V A

    INSTRUES

    VOCDEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a sua opo de cargo.

    - contm 60 questes, numeradas de 1 a 60.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Marque as respostas com caneta esferogrfica de material transparente e tinta preta ou azul. No ser permitido o uso

    de lpis, lapiseira, marca-texto ou borracha durante a realizao das provas.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.

    - Adurao da prova de 3 horas e 30 minutos, para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas.

    - Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

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    N do CadernooN de Inscrioo

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    Nome do Candidato

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    TIPO001

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  • 2 FUPAM-Conhecimentos Gerais1

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Lngua Portuguesa

    Ateno: Considere o texto abaixo para responder s questes

    de nmeros 1 a 7.

    Numa definio solta, a floresta tropical um tapete

    multicolorido, estruturado e vivo, extremamente rico. Uma col-

    nia extravagante de organismos que saram do oceano h

    400 milhes de anos e vieram para a terra. Dentro das folhas

    ainda existem condies semelhantes s da primordial vida ma-

    rinha. Funciona assim como um mar suspenso, que contm

    uma mirade de clulas vivas, muito elaborado e adaptado. Em

    temperatura ambiente, usando mecanismos bioqumicos de

    complexidade quase inacessvel, processam-se tomos e mo-

    lculas, determinando e regulando fluxos de substncias e ener-

    gias.

    A mtica floresta amaznica vai muito alm de um museu

    geogrfico de espcies ameaadas e representa muito mais do

    que um simples depsito de carbono. Evoluda nos ltimos

    50 milhes de anos, a floresta amaznica o maior parque

    tecnolgico que a Terra j conheceu, porque cada organismo

    seu, entre trilhes, uma maravilha de miniaturizao e auto-

    mao. Qualquer apelo que se faa pela valorizao da floresta

    precisa recuperar esse valor intrnseco.

    Cada nova iniciativa em defesa da floresta tem trilhado

    os mesmos caminhos e pressionado as mesmas teclas. Neste

    comportamento, identificamos o que Einstein definiu como a

    prpria insanidade: fazer a mesma coisa, de novo, esperando

    resultados diferentes.

    Anlises abrangentes mostram numerosas oportunida-

    des para a harmonizao dos interesses da sociedade contem-

    pornea com uma Amaznia viva e vigorosa. Para chegarmos

    l, preciso compenetrao, modstia, dedicao e compro-

    misso com a vida. Com os recursos tecnolgicos disponveis,

    podemos agregar inteligncia ocupao, otimizando um novo

    uso do solo, que abra espao para a reconstruo ecolgica da

    floresta. Podemos tambm revelar muitos outros segredos

    ainda bem guardados da resiliente biologia tropical e, com isso,

    ir muito alm de compreender seus mecanismos.

    A maioria dos problemas atuais podem se resolver por

    meio dos diversos princpios que guiam o funcionamento da

    natureza. Uma lista curta desses princpios, arrolados pela es-

    critora Janine Benyus, constata que a natureza propelida pela

    luz solar; utiliza somente a energia de que necessita; recicla

    todas as coisas; aposta na diversidade; demanda conhecimento

    local; limita os excessos internamente; e aproveita o poder dos

    limites. (Adaptado de: NOBRE, Antnio Donato. O Futuro Climtico da Amaznia. Disponvel em: www.ccst.inpe.br)

    1. Depreende-se do texto que (A) os organismos que habitam a floresta tropical origi-

    naram-se do oceano, sendo que suas folhas guar-dam at hoje dentro de si semelhanas com as con-dies da antiga vida marinha.

    (B) o desmatamento descontrolado na rea da floresta

    amaznica j a transformou em um verdadeiro mu-seu geogrfico de espcies ameaadas, muitas das quais sero brevemente extintas.

    (C) a definio de Einstein do que seja a insanidade

    contribuiu para forjar novas iniciativas em defesa da floresta, que, entretanto, vo de encontro aos inte-resses da sociedade atual.

    (D) a floresta amaznica conhecida como um grande

    parque tecnolgico devido ao alto nmero de em-presas de desenvolvimento que buscam extrair ma-tria-prima do local.

    (E) os princpios listados por Janine Benyus oferecem

    novas pistas sobre os mecanismos da natureza, mas so ineficazes quando se trata de resolver os proble-mas causados a ela pelo homem.

    _________________________________________________________

    2. Mantendo-se a correo, o verbo que pode ser flexionado em uma forma do singular, sem que nenhuma outra alterao seja feita na frase, encontra-se sublinhado em: (A) ... por meio dos diversos princpios que guiam o fun-

    cionamento da natureza. (ltimo pargrafo) (B) ... processam-se tomos e molculas... (1o pargrafo) (C) Dentro das folhas ainda existem condies seme-

    lhantes... (1o pargrafo) (D) Anlises abrangentes mostram numerosas oportuni-

    dades... (4o pargrafo) (E) A maioria dos problemas atuais podem se resolver por

    meio dos diversos princpios... (ltimo pargrafo). _________________________________________________________

    3. No contexto, o segmento que restringe o sentido do termo imediatamente anterior encontra-se em: (A) ... que um simples depsito de carbono... (2o pa-

    rgrafo) (B) ... que contm uma mirade de clulas vivas... (1o pa-

    rgrafo) (C) ... que abra espao para a reconstruo ecolgica

    da floresta... (4o pargrafo) (D) ... que saram do oceano h 400 milhes de anos...

    (1o pargrafo) (E) ... que a natureza propelida pela luz solar... (lti-

    mo pargrafo) _________________________________________________________

    4. Traduz-se corretamente um segmento do texto em: (A) primordial vida marinha = preponderante nascente

    martima (B) propelida pela luz solar = arrefecida pela energia do

    sol (C) recuperar esse valor intrnseco = reaver essa impor-

    tncia inerente (D) colnia extravagante de organismos = linhagem

    errante de seres vivos (E) resiliente biologia tropical = perseverante bioma dos

    trpicos

    Caderno de Prova J10, Tipo 001

  • FUPAM-Conhecimentos Gerais1 3

    5. Considerando o contexto, afirma-se corretamente:

    (A) Identifica-se relao de concesso entre as oraes Evoluda nos ltimos 50 milhes de anos, a floresta amaznica o maior parque tecnolgico que a Terra j conheceu (2o pargrafo).

    (B) O elemento sublinhado no segmento condies

    semelhantes s da primordial vida marinha (1o par-grafo) pode ser substitudo por "", sem prejuzo da correo.

    (C) Substituindo-se o elemento sublinhado em Cada

    nova iniciativa em defesa da floresta tem trilhado os mesmos caminhos (3o pargrafo) por Cada uma das novas iniciativas, o verbo ter dever ser flexionado no plural.

    (D) O elemento sublinhado em Para chegarmos l,

    preciso compenetrao, modstia, dedicao e com-promisso com a vida (4o pargrafo), no contexto, pode ser substitudo por "A fim de que".

    (E) Considerando-se o contexto, o segmento o que

    Einstein definiu como a prpria insanidade, (3o par-grafo) no admite transposio para a voz passiva.

    _________________________________________________________ 6. Considere: recuperar esse valor intrnseco mostram numerosas oportunidades compreender seus mecanismos Fazendo-se as alteraes necessrias, os segmentos

    sublinhados acima foram corretamente substitudos por um pronome, na ordem dada, em: (A) recuperar-lhe mostram-nas compreender-lhes (B) recuper-lo mostram-nas compreend-los (C) recuper-lo lhes mostram lhes compreender (D) o recuperar mostram-lhes os compreender (E) lhe recuperar as mostram compreend-los

    _________________________________________________________ 7. Considere: Anlises abrangentes mostram numerosas oportunidades

    para a harmonizao... (4o pargrafo) O segmento sublinhado que exerce, no contexto, a mes-

    ma funo sinttica que a do sublinhado acima est em:

    (A) Podemos tambm revelar muitos outros segredos ainda bem guardados...

    (B) ... porque cada organismo seu, entre trilhes, uma

    maravilha de miniaturizao e automao. (C) ... podemos agregar inteligncia ocupao... (D) Dentro das folhas ainda existem condies seme-

    lhantes (E) ... determinando e regulando fluxos de substncias e

    energias.

    Ateno: Considere o texto abaixo para responder s ques-tes de nmeros 8 a 12.

    Outro dia, numa mesa de bar, hesitante e assustado, me dei conta de que eu no sabia a minha idade. Como pode, a esta altura do campeonato qual altura exatamente? a pes-soa ignorar quantos anos tem?

    Quando voc criana, a idade um negcio funda-mental. o dado mais importante depois do seu nome. Lembro que, na poca, eu achava de uma obviedade tacanha esse vou fazer, mas hoje entendo: o desejo de crescer parte funda-mental do software com que viemos ao mundo. Seis, vou fazer sete, menos uma constatao bvia do que uma saudvel aspirao.

    Dos 20 aos 30 anos, avana-se lentamente, com senti-mentos contraditrios. A escola foi h sculos, mas ser adulto ainda estranho. A resposta sincera a quantos anos voc tem, nessa fase, seria: 26, queria fazer 25, 25, queria fazer 24, at chegar a 20 acho que ningum, a no ser dopado por doses cavalares de nostalgia e amnsia, gostaria de ir alm, ou melhor, aqum, e voltar adolescncia.

    Trinta anos uma idade marcante. Agora inegvel que voc ficou adulto. Mas a voc faz 35 e entra numa zona cin-zenta (ou grisalha?) em que idade no significa mais muita coisa. A impresso que eu tenho, a esta altura do campeonato qual altura, exatamente? que todo mundo tem a minha ida-de. No sendo pbere nem gag, esto todos no mesmo barco, uns com mais dor nas costas, mas no mesmo barco, tra-balhando, casando, separando e resmungando nas redes so-ciais. Deve ser por isso que, sem perceber, parei de contar.

    (Adaptado de: PRATA, Antonio. Folha de S. Paulo, 01/02/2015) 8. A saudvel aspirao apontada pelo autor refere-se

    (A) ao desejo de crescer que se manifesta nas crianas, que, desse modo, acabam se referindo a uma idade futura ao dizerem quantos anos tm.

    (B) ao sonho de perpetuar indefinidamente a infncia,

    perodo do desenvolvimento humano marcado pela fantasia, explorada em contos infantis, de nunca crescer.

    (C) ao desejo de parar de envelhecer quando se tem

    mais 30 anos e se percebe a inexorabilidade do pas-sar do tempo.

    (D) pretenso nostlgica do adulto recm-formado de

    retornar adolescncia e, assim, escapar das res-ponsabilidades adquiridas.

    (E) ao esquecimento voluntrio da prpria idade, estra-

    tgia que, segundo o autor, proporciona a oportuni-dade de enxergar as pessoas como se no houves-se diferena etria entre elas.

    _________________________________________________________

    9. A repetio, na crnica, da pergunta qual altura, exata-mente? reitera a ideia do autor de que, a partir de dado momento, (A) inegvel que voc ficou adulto. (B) idade no significa mais muita coisa. (C) idade um negcio fundamental. (D) ser adulto ainda estranho. (E) avana-se lentamente, com sentimentos contraditrios.

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  • 4 FUPAM-Conhecimentos Gerais1

    10. Mantendo-se a correo e o sentido, sem que nenhuma outra modificao seja feita na frase, substitui-se correta-mente

    (A) mas ser adulto por porquanto ser adulto (3o par-

    grafo)

    (B) me dei conta por percebi (1o pargrafo)

    (C) por isso que por esse o motivo porque (ltimo pa-rgrafo)

    (D) mas hoje entendo por apesar de hoje entendo (2o pargrafo)

    (E) a no ser por salvo (3o pargrafo) _________________________________________________________ 11. O segmento em que se encontra sublinhado um pronome

    est em:

    (A) que todo mundo tem a minha idade.

    (B) deve ser por isso que, sem perceber...

    (C) parte fundamental do software com que viemos ao mundo.

    (D) Agora inegvel que voc ficou adulto.

    (E) me dei conta de que eu no sabia a minha idade. _________________________________________________________ 12. O comentrio escrito com correo gramatical e lgica

    encontra-se em:

    (A) Existem elementos que distingue a crnica de um texto exclusivamente informativo, visto que, ao tratar dos acontecimentos dirios, o cronista pode lhe dar um estilo prprio, incluindo elementos como fico e fantasia.

    (B) Ao desenvolver seu estilo e selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista transmite ao lei-tor a sua viso de mundo e expe a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cerca.

    (C) Pode-se dizer que o estilo do cronista faz com que se situe entre duas reas do conhecimento, qual seja, o jornalismo e a literatura, dado que muitos o classifica como o verdadeiro poeta dos acontecimen-tos do cotidiano.

    (D) O fato de ser publicada no jornal, via de regra, deter-mina a vida curta da crnica, pois de hoje seguem-se muitas outras nas prximas edies; entretanto, certas crnicas chegam at mesmo a definir um novo modo de encarar uma determinada questo.

    (E) As crnicas, geralmente, apresentam linguagem simples, espontnea, que se situa entre a oral e a li-terria, o que contribui para que os leitores se identi-fiquem com o cronista, embora possa no concordar com suas ideias.

    Ateno: Considere o texto abaixo para responder s questes de nmeros 13 a 15.

    Em 1936, Tomie Ohtake desembarcou no Brasil, vinda de Kyoto, no Japo. E quase 20 anos depois comeou a pintar. Nos anos 70, teve um dos momentos mais prestigiosos de sua carreira, quando exps suas gravuras na Bienal de Veneza de 1972, dividindo as paredes com artistas de renome. Segundo a anlise de Miguel Chaia, usufruir uma obra de Tomie Ohtake propicia uma dupla experincia incita a reflexo, num mo-vimento primordial de subjetivao, e estimula os sentidos, em direo s coisas externas do universo. Mais interessante ainda que as obras desta artista antecipam, pela intuio artstica, imagens do espao csmico obtidas por instrumentos de obser-vao de alta tecnologia, como, por exemplo, o telescpio Hubble. A potica de recriao do cosmo pela artista, que para a sua elaborao prescinde da intencionalidade, e a crescente utilizao de recursos tecnolgicos para fotografar ou ilustrar pontos do universo formam um instigante material para apro-fundar questes referentes sincronicidade entre arte e cin-cia.

    (Adaptado de: MESTIERI, Gabriel. Disponvel em: entretenimen-to.uol.com.br e CHAIA, Miguel. Disponvel em: institutotomieohta-ke.org.br)

    13. Atente para as afirmativas abaixo. I. No segmento para aprofundar questes referentes

    sincronicidade entre arte e cincia, o sinal indi-cativo de crase dever ser suprimido caso se subs-titua o elemento sublinhado por sincronizao.

    II. Sem prejuzo para a correo e o sentido, o sinal de

    travesso pode ser substitudo por dois-pontos no segmento usufruir uma obra de Tomie Ohtake propicia uma dupla experincia incita a reflexo...

    III. O segmento sublinhado em que para a sua elabora-

    o prescinde da intencionalidade pode ser isolado por vrgulas, sem prejuzo da correo.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) III. (B) I. (C) I e II. (D) I e III. (E) II e III.

    _________________________________________________________

    14. A potica de recriao do cosmo pela artista, que para a sua elaborao prescinde da intencionalidade...

    O verbo que, no contexto, possui o mesmo tipo de com-

    plemento que o sublinhado acima est empregado em: (A) ... as obras desta artista antecipam, pela intuio

    artstica, imagens do espao csmico... (B) ... propicia uma dupla experincia... (C) ... Tomie Ohtake desembarcou no Brasil... (D) ... quando exps suas gravuras na Bienal de Veneza

    de 1972... (E) ... incita a reflexo, num movimento primordial de

    subjetivao...

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  • FUPAM-Conhecimentos Gerais1 5

    15. Est correta a redao do comentrio que se encontra em:

    (A) Do extenso currculo de Tomie Ohtake constam mais de quinze participaes em bienais por todo o mundo, alm de 26 prmios e 31 esculturas localizadas em diversos espaos pblicos no Brasil.

    (B) Em So Paulo, destaca-se obras como os grandes painis que Tomie Ohtake fez para a Estao Consolao do Metr,

    assim como a pintura em parede, na Ladeira da Memria. (C) Tomie Ohtake afirmou-se como artista devido aos estudos das relaes entre forma e cor que marcaria toda a sua carreira,

    passando por formas ovais, quadradas, retangulares, entre outras. (D) Localizado no Memorial da Amrica Latina, um painel em tapearia de aproximadamente 800 metros quadrados, foi

    desenhada por Tomie Ohtake em 1989 sob encomenda de Niemeyer para a inaugurao do conjunto. (E) As quatro grandes lminas de concreto em forma de onda na avenida 23 de Maio, em So Paulo, simboliza quatro

    geraes de japoneses que vivem no Brasil, formando uma colnia de mais de 1,5 milhes de pessoas. Ateno: Considere a entrevista abaixo para responder s questes de nmeros 16 a 20. Como a temtica amaznica se impe na sua escrita? Milton Hatoum. A temtica amaznica se impe, porque, por acaso, eu nasci em Manaus. Se tivesse nascido em Paraty ou Pequim, escreveria sobre Paraty ou Pequim, certamente. Ou sobre So Paulo, se eu tivesse passado a infncia l. Agora, lembro do Kafka que escreveu A muralha da China e acho que nesse momento ele foi chins. O mais comum que voc escreva sobre o lugar onde nasceu. Eu tenho um vnculo forte com Manaus, sou um amazonense urbano, no conheo profundamente a floresta, mas conheo um pouco o interior da Amaznia. Mas, geralmente, nos meus livros, o cenrio, o lugar simblico, Manaus. E uma Manaus que foge um pouco daquele esteretipo, para quem no de l. Milton Hatoum. Se voc imaginar a surpresa das pessoas que chegam a Manaus... O Glauber Rocha, na primeira vez em que foi a Manaus, pensou que fosse encontrar uma cidade barroca, a ele encontrou uma cidade europeia, com aquela pera, aquele teatro maravilhoso, aquela praa italiana, aquele desenho em ondas em preto-e-branco da Praa So Sebastio que inspirou o calado do Rio de Janeiro, em Copacabana, feito pelo Burle Marx. Aquilo foi inspirado nessa praa em Manaus, poucas pessoas sabem. Manaus uma cidade como as outras, s que ela tem, como as outras cidades, algumas particularidades, fortes particularidades. Uma delas o fato de estar no corao da floresta. uma cidade que tem caractersticas interessantes, porque tem ali uma tradio indgena muito forte o nome da cidade o de uma tribo indgena que foi dizimada, desapareceu, os Manas , tem uma tradio tambm europeia, de presena portuguesa, desde o sculo XVII, quando j era uma fortaleza avanada dos portugueses, que queriam defender e ocupar a Amaznia, em disputa com os espanhis. E teve uma importncia econmica fundamental durante 40 anos, com o grande ciclo da borracha; na poca, o ltex representava 50% da exportao do Brasil o resto era caf. Ento a cidade sempre foi cosmopolita, com a presena de muitos estrangeiros. Tive professores estrangeiros na minha juventude em Manaus e convivi com muitos estrangeiros, acho que eles esto presentes no meu trabalho.

    (Entrevista concedida por HATOUM, Milton. Disponvel em: www.saraivaconteudo.com.br, com adaptaes)

    16. Depreende-se do relato de Hatoum que

    (A) a cidade de Manaus abriga muitos imigrantes, atrados, inicialmente, pela explorao da borracha, embora tenha tambm um forte trao provinciano, mantido at os dias de hoje.

    (B) as pessoas que chegam a Manaus pela primeira vez surpreendem-se com o carter barroco da arquitetura da cidade,

    percebido nos seus teatros e praas. (C) o escritor costuma identificar-se com seu lugar de origem, que, na maioria das vezes, influencia a representao do

    cenrio presente na obra literria. (D) Manaus atrai muitos turistas por ser uma cidade extica no corao da floresta Amaznica, embora j tenha perdido suas

    caractersticas indgenas e seja bastante cosmopolita. (E) o cenrio do escritor amazonense sofreu forte influncia de sua cidade de origem e do exotismo da floresta amaznica,

    diferentemente de Kafka, que se afastou de seu pas de origem em suas criaes literrias. 17. Mantm-se a correo gramatical substituindo-se

    (A) onde por "em que", no segmento O mais comum que voc escreva sobre o lugar onde nasceu.

    (B) Tive por "Houveram", no segmento Tive professores estrangeiros na minha juventude...

    (C) que por "s quais", no segmento a surpresa das pessoas que chegam a Manaus...

    (D) na poca por "aquela altura", no segmento na poca, o ltex representava 50% da exportao...

    (E) durante por " longo de", no segmento teve uma importncia fundamental durante 40 anos...

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  • 6 FUPAM-Conhecimentos Gerais1

    18. Manaus uma cidade como as outras, s que ela tem, como as outras cidades, algumas particularidades...

    Mantm-se as relaes de sentido do texto substituindo-se o segmento sublinhado por: (A) uma vez que (B) no entanto (C) se acaso (D) conquanto (E) embora

    19. na poca, o ltex representava 50% da exportao do Brasil O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima encontra-se em:

    (A) A temtica amaznica se impe... (B) ... escreveria sobre Paraty ou Pequim, certamente. (C) E teve uma importncia econmica fundamental durante 40 anos... (D) ... mas conheo um pouco o interior da Amaznia. (E) ... quando j era uma fortaleza avanada dos portugueses...

    20. Uma redao alternativa, baseada em um segmento do texto, escrita com correo gramatical e lgica, encontra-se em:

    (A) O motivo no qual a temtica amaznica se impe, o fato de, fortuitamente, eu ter nascido em Manaus; acaso nascera em Paraty ou Pequim, teria escrito sobre Paraty ou Pequim, certamente.

    (B) Manaus uma cidade em que se tem caractersticas interessantes, considerando que h ali uma tradio indgena muito

    forte, visto no prprio nome da cidade, proveniente da tribo indgena dos Manas que foram dizimados e desapareceram. (C) Durante os 40 anos que duraram o grande ciclo da borracha, Manaus teve uma importncia econmica fundamental, pois,

    na poca, 50% da exportao do Brasil era representado pelo ltex o resto era caf. (D) Poucas pessoas sabem que o calado do Rio de Janeiro, em Copacabana, feito por Burle Marx, foi inspirado pelo

    desenho em ondas em preto-e-branco da Praa So Sebastio. (E) Por Manaus ser uma cidade cosmopolita, com a presena de muitos estrangeiros, Hatoum teve professores estrangeiros

    na juventude com o qual conviveu e, assim, acredita que estejam presentes no seu trabalho.

    Raciocnio Lgico Matemtico 21. Em um grupo de 32 homens, 18 so altos, 22 so barbados e 16 so carecas. Homens altos e barbados que no so carecas

    so seis. Todos homens altos que so carecas, so tambm barbados. Sabe-se que existem 5 homens que so altos e no so barbados nem carecas. Sabe-se que existem 5 homens que so barbados e no so altos nem carecas. Sabe-se que existem 5 homens que so carecas e no so altos e nem barbados. Dentre todos esses homens, o nmero de barbados que no so altos, mas so carecas igual a (A) 13. (B) 5. (C) 8. (D) 4. (E) 7.

    22. Na sequncia 11; 13; 16; 26; 28; 31; 41; 43; 46; 56; 58; 61; 71; . . . a diferena entre o 35o termo e o 28o termo igual a

    (A) 29. (B) 21. (C) 42. (D) 37. (E) 32.

    Caderno de Prova J10, Tipo 001

  • FUPAM-Conhecimentos Gerais1 7

    23. Excetuando-se o 1, sabe-se que o menor divisor positivo de cada um de trs nmeros naturais diferentes so, respectivamente, 7; 3 e 11. Excetuando-se o prprio nmero, sabe-se que o maior divisor de cada um dos trs nmeros naturais j citados so, respectivamente, 11; 17 e 13. A soma desses trs nmeros naturais igual a (A) 271. (B) 159. (C) 62. (D) 303. (E) 417.

    24. Um atleta sobe uma rampa sempre em exatos 3 minutos e 28 segundos. Esse atleta desce essa rampa sempre em exatos

    2 minutos e 43 segundos. Em um dia, esse atleta subiu a rampa 5 vezes e a desceu 4 vezes. A diferena entre o tempo total gasto com as 5 subidas e o tempo total gasto com as 4 descidas de

    (A) 5 minutos e 58 segundos. (B) 7 minutos e 32 segundos. (C) 7 minutos e 18 segundos. (D) 6 minutos e 28 segundos. (E) 6 minutos e 52 segundos.

    25. Considere a afirmao: Se os impostos sobem, ento o consumo cai e a inadimplncia aumenta. Uma afirmao que

    corresponde negao lgica dessa afirmao (A) Se os impostos no sobem, ento o consumo aumenta e a inadimplncia cai. (B) Os impostos no sobem e o consumo no cai e a inadimplncia no aumenta. (C) Se os impostos no sobem, ento o consumo no cai e a inadimplncia no aumenta. (D) Se o consumo no cai ou a inadimplncia no aumenta, ento os impostos no sobem. (E) Os impostos sobem e o consumo no cai ou a inadimplncia no aumenta.

    26. Um preo cai 20%. Esse preo novo sofre um aumento de 40% e assim ele torna-se, em relao ao preo inicial antes da

    queda,

    (A) 20% a mais. (B) 12% a mais. (C) igual. (D) 10% a menos. (E) 8% a mais.

    27. Uma empresa precisa encher de gua 14 tanques de igual volume. A empresa executar esse trabalho em duas ocasies. Na primeira ocasio 7 torneiras, com a mesma vazo de gua, enchem 8 desses tanques em 4 horas e 30 minutos. Na segunda

    ocasio, 6 dessas 7 torneiras apresentam vazo 31 a menos do que na primeira ocasio e uma delas a mesma vazo anterior.

    O tempo gasto para que essas 7 torneiras encham os ltimos 6 tanques igual a

    (A) 3 horas e 50 minutos. (B) 4 horas, 43 minutos e 30 segundos. (C) 5 horas, 3 minutos e 20 segundos. (D) 4 horas, 15 minutos e 18 segundos. (E) 4 horas e 12 minutos.

    Caderno de Prova J10, Tipo 001

  • 8 FUPAM-Conhecimentos Gerais1

    28. Considere as afirmaes sobre Alberto, Bruno, Csar e Dario sendo que cada um toca apenas um instrumento. I. Alberto pianista ou Bruno saxofonista. II. Bruno saxofonista ou Csar violinista. III. Se Csar violinista, ento Dario clarinetista. Dentre essas afirmaes, sabe-se que so verdadeiras I e III e que a II falsa. Deste modo,

    (A) Dario clarinetista e Bruno saxofonista. (B) Se Dario clarinetista, ento Alberto no pianista. (C) Csar violinista ou Alberto pianista. (D) Bruno no saxofonista e Dario no clarinetista. (E) Se Csar no violinista, ento Bruno saxofonista.

    29. O nmero de analistas de uma empresa est para o nmero total de funcionrios dessa mesma empresa assim como 5 est

    para 14. O nmero de tcnicos dessa empresa est para o nmero de analistas assim como 9 est para 7. O nmero de analistas com mais de 30 anos est para o total de analistas assim como 4 est para 5. Ao todo, nessa empresa, trabalham 45 tcnicos. A porcentagem, em relao ao total dos funcionrios da empresa, dos analistas com 30 anos ou menos , aproximadamente,

    (A) 7%. (B) 3%. (C) 13%. (D) 11%. (E) 9%.

    30. Considere as expresses numricas, abaixo.

    321

    161

    81

    41

    21A ++++= e

    2431

    811

    271

    91

    31B ++++=

    O valor, aproximado, da soma entre A e B

    (A) 1. (B) 2,5. (C) 1,5. (D) 2. (E) 3.

    Caderno de Prova J10, Tipo 001

  • FUPAM-An.Prev.-Tec.Informao-J10 9

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    Ateno: Para responder s questes de nmero 31 e 32, considere o algoritmo abaixo.

    Algoritmo Exemplo Var v: vetor [0..7]: inteiro Var n, p, u, a: inteiro Incio Para p de 0 at 7 passo 1 faa leia (n) v[p] n Fim_para p 0 u 8 Enquanto (u 2) faa Enquanto (p (u-1)) faa Se (v[p] > v[p+1]) ento a v[p] v[p] v[p+1] v[p+1] a Fim_se p p + 1 Fim_enquanto p 0 u u - 1 Fim_enquanto Fim

    31. Considerando-se que v receba os valores 12, 21, 3, 9, 57, 33, 27 e 41, nessa ordem, aps executar todos os laos de

    repetio as posies 4 e 5 do vetor v contero, respectivamente, os valores

    (A) 33 e 41. (B) 21 e 27. (C) 57 e 33. (D) 27 e 33. (E) 21 e 12.

    32. Se nas duas ocorrncias de atribuio do valor 0 varivel p, ou seja, p 0, for atribudo 1 a esta varivel,

    (A) ocorrer um erro, pois ser usada uma posio inexistente do vetor. (B) aps a execuo de todos os laos de repetio, a posio 2 do vetor v conter o valor 3. (C) ocorrer um erro, pois o lao de repetio Enquanto interno nunca ser executado. (D) aps a execuo de todos os laos de repetio, a posio 7 do vetor v conter o valor 21. (E) aps a execuo de todos os laos de repetio, a posio 0 do vetor v conter o valor 12.

    33. Considere o pseudocdigo abaixo.

    Algoritmo Lgica var a, b, c, d: inteiro Incio a 2 b 5 c 10 d 3 Se (NO((a+c*b)

  • 10 FUPAM-An.Prev.-Tec.Informao-J10

    34. Considere o fluxograma abaixo.

    INCIO

    A,B

    CA 2R B

    CA

  • FUPAM-An.Prev.-Tec.Informao-J10 11

    37. Cada endereo IPv4 que identifica computadores em uma rede composto por 32 bits separados em 4 octetos. Para permitir

    que o destinatrio de pacotes IP diferencie a parte que identifica a rede da parte que identifica o host so utilizadas mscaras

    geralmente no formato ......I , em que x igual a ......II para a poro do endereo correspondente rede.

    As lacunas I e II so preenchidas correta e, respectivamente, com (A) 255.x.x.x e 255. (B) 192.x.x.x e 192. (C) 128.x.x.x e 128. (D) 223.x.x.x e 223. (E) 254.x.x.x e 254.

    38. Um analista da Manausprev est trabalhando em um processo do CobiT 4.1 que tem como objetivo estabelecer um programa e

    uma estrutura de gesto de projeto para o gerenciamento de todos os projetos de TI da organizao. Essa estrutura assegurar a correta priorizao e a coordenao de todos os projetos e incluir um plano mestre, atribuio de recursos, definio dos resultados a serem entregues, aprovao dos usurios, diviso por fases de entrega, garantia da qualidade, plano de teste formal e uma reviso ps-implementao para assegurar a gesto de risco do projeto e a entrega de valor para o negcio.

    O analista est trabalhando no processo (A) Gerenciar Projetos e Servios, do domnio Gerenciar e Regulamentar GR. (B) Gerenciar Projetos e Servios, do domnio Monitorar e Avaliar ME. (C) Gerenciar Projetos, do domnio Planejar e Organizar PO. (D) Gerenciar Projetos, do domnio Adquirir e Implementar AI. (E) Definir as Diretrizes de Tecnologia, do domnio Entregar e Suportar DS.

    39. Considere que a Manausprev deseja entender a situao dos seus sistemas de TI para decidir que nvel de gerenciamento e

    controle ser necessrio. Para isso, resolveu avaliar onde so requeridas melhorias e implementar um conjunto de ferramentas de gerenciamento para atingi-las. Como guia para essa iniciativa, optou por utilizar os objetivos de performance e mtricas para os processos de TI descritas no CobiT 4.1. Neste framework, para a medio de performance so definidos trs nveis de objetivos e mtricas: (A) dos servios, dos processos e dos resultados. (B) de execuo, de controle e de resultados. (C) de servios, de produtos e de atendimento. (D) de TI, de servios e de resultados. (E) de TI, dos processos e de atividades.

    40. Segundo o CobiT 4.1, o gerenciamento do processo de Avaliar e Gerenciar os Riscos de TI (PO9) que satisfaa ao requisito do

    negcio para a TI de analisar e comunicar os riscos de TI e seus potenciais impactos nos processos e objetivos de negcio Repetvel, porm Intuitivo, quando (A) a avaliao e a gesto de risco so procedimentos padronizados e as excees do processo de gesto de risco so

    relatadas Diretoria de TI, j que a gesto de risco de TI uma responsabilidade da Alta Direo. Nesse nvel de maturidade, o risco avaliado e mitigado no nvel de projeto e tambm regularmente no nvel de operao de TI.

    (B) o gerenciamento de risco atingiu um estgio de desenvolvimento em que h um processo organizacional estruturado em

    vigor e bem gerenciado, em que boas prticas so aplicadas em toda a organizao. Nesse nvel de maturidade, a captura, a anlise e o relato de dados de gesto de risco esto altamente automatizados.

    (C) no acontece avaliao de risco para processos e decises de negcio, pois a organizao no considera os impactos no

    negcio associados a vulnerabilidades da segurana e incertezas de projetos de desenvolvimento. Nesse nvel de maturidade gerenciar riscos no considerado relevante para adquirir solues ou entregar servios de TI.

    (D) existe uma abordagem imatura e inicial de avaliao de risco utilizada a critrio de alguns gerentes de projeto. Nesse nvel

    de maturidade, a gesto de risco superficial e geralmente aplicada somente a grandes projetos ou em resposta a problemas.

    (E) os riscos de TI so considerados de forma ad hoc e avaliaes informais de risco de projeto so realizadas quando

    solicitadas em cada projeto. Nesse nvel de maturidade avaliaes de risco so s vezes identificadas em um plano de projeto, mas raramente atribudas aos gerentes correspondentes.

    Caderno de Prova J10, Tipo 001

  • 12 FUPAM-An.Prev.-Tec.Informao-J10

    41. Na busca por uma Administrao pblica que prime pela melhor gesto dos recursos e maior qualidade na prestao de servios aos cidados, torna-se essencial a realizao de um bom planejamento de TI que viabilize e potencialize a melhoria contnua da performance organizacional. Nesse contexto, o Plano Diretor de Tecnologia da Informao PDTI

    (A) um instrumento de diagnstico, planejamento e gesto dos recursos e processos de TI que visa atender s necessidades

    de informao de um rgo ou entidade para um determinado perodo. (B) um documento do rgo, devendo ser produzido pela rea de TI, com auxlio da rea de negcios, e ser assinado

    obrigatoriamente pelo presidente do rgo. (C) deve colher, das estratgias institucionais, as necessidades de informao e servios gerais, propondo metas, aes e

    prazos, que possam satisfazer as demandas da rea de TI, com o auxlio dos recursos humanos, materiais e financeiros. (D) deve contemplar, pelo menos, as necessidades de informao alinhadas estratgia de TI, plano de investimentos,

    contrataes de servios, quantitativo e capacitao de pessoal, gesto de documentos e gesto de ativos de informao. (E) deve prover uma orientao para a formao de Comits de Contratao de Servios de TI que envolvam as diversas

    reas do rgo responsveis por alinhar os investimentos em TI com os objetivos do rgo e apoiar a terceirizao de projetos de TI.

    42. A linguagem SQL dividida em subconjuntos de acordo com as operaes que se deseja efetuar sobre um banco de dados.

    Considere os grupos de comandos: I. CREATE, ALTER, DROP. II. GRANT, REVOKE. III. DELETE, UPDATE, INSERT. Os comandos listados em

    (A) I correspondem Data Control Language DCL e II Data Definition Language DDL. (B) I correspondem Data Manipulation Language DML e III Data Control Language DCL. (C) II correspondem Data Manipulation Language DML e III Data Control Language DCL. (D) I correspondem Data Definition Language DDL e III Data Manipulation Language DML. (E) II correspondem Data Control Language DCL e III Data Definition Language DDL.

    43. Considere a arquitetura de um SGBD mostrada na figura abaixo.

    Delphi

    C++

    Appl.3

    Appl.N

    C#

    Appl.2

    Java

    Appl.1Oracle

    Sybase

    DB/2

    Informix

    R egras do N egcio

    Camad a 1 C amad a N

    Trata-se de uma arquitetura

    (A) distribuda em N camadas, em que a informao est distribuda em diversos servidores. Cada servidor atua como no

    sistema cliente-servidor, porm as consultas oriundas dos aplicativos so feitas para qualquer servidor indistintamente, atravs da rede.

    (B) centralizada, em que existe um computador com grande capacidade de processamento, que o hospedeiro do SGBD e

    emuladores para os vrios aplicativos. Tem como principal vantagem o baixo custo, pois permite que muitos usurios manipulem grande volume de dados.

    (C) cliente-servidor, em que o cliente executa as tarefas do aplicativo, ou seja, fornece a interface do usurio. O servidor

    executa as consultas no SGBD e retorna os resultados ao cliente, aumentando o trfego da rede. (D) descentralizada, pois o sistema encarrega-se de obter a informao necessria, de maneira transparente para o aplicativo,

    que passa a atuar consultando seu servidor. Porm, dependente de aspectos lgicos de carga de acesso aos dados, o que a torna desvantajosa.

    (E) em rede, em que a base de dados fortemente acoplada. Sua vantagem que cada aplicativo acessa apenas o servidor

    que dispe dos seus dados, atravs do acesso rede.

    Caderno de Prova J10, Tipo 001

  • FUPAM-An.Prev.-Tec.Informao-J10 13

    44. Considere a tabela TabPREV do banco de dados relacional BD_PREV que possui os seguintes campos:

    Matrcula Nome Data_Aposentadoria Valor_Aposentadoria numrico string data numrico

    O comando SQL capaz de apresentar todas as pessoas que se aposentaram entre 1o de Janeiro de 2009 e 31 de Dezembro de

    2014 por ordem crescente de valor da aposentadoria : (A) SELECT * FROM TabPREV OF BD_PREV WHERE Data_Aposentadoria DATEDIFF ('01-Jan-2009', '31-Dec-2014')

    ORDER BY Valor_Aposentadoria; (B) SELECT * FROM TabPREV ORDER BY Valor_Aposentadoria WHERE Data_Aposentadoria IN 01-Jan-2009 && '31-

    Dec-2014'; (C) SELECT * FROM TabPREV WHERE Data_Aposentadoria BETWEEN '01-Jan-2009' AND '31-Dec-2014' ORDER BY

    Valor_Aposentadoria ASC; (D) SELECT * FROM BD_PREV WHERE Data_Aposentadoria FROM TabPREV IS LIKE '01-Jan-2009' AND '31-Dec-2014'

    ORDER BY Valor_Aposentadoria ASC; (E) SELECT * FROM TabPREV ORDER BY Valor_Aposentadoria WHERE Data_Aposentadoria BETWEEN ('01-Jan-2009',

    '31-Dec-2014'); 45. Considere Modelo Entidade-Relacionamento MER, abaixo:

    Para realizar a derivao do MER acima para o esquema relacional, correto afirmar que

    (A) o relacionamento, em termos de mximo, entre Pas Origem, Setor e Tempo tipo 1:1:N. (B) uma associao do tipo N:N origina uma nova tabela que herda os atributos da associao e cujo identificador pode ser

    composto a partir dos identificadores das entidades participantes na associao. (C) so exemplos de tabelas derivadas: Pas Origem = {Nome, Cdigo, Populao, PIB} e Investe={Designao, Setor}. (D) em uma associao do tipo 1:N o atributo identificador da entidade do lado N vai ser atributo no identificador da entidade

    do lado 1. Exemplo: Investidor = {NomeInvestidor, NomePasOrigem, Investe}. (E) so exemplos de tabelas derivadas: Tempo={Ano, Investe} e Setor = {NomePas, DesignaoSector, Ano, Montante}.

    46. Uma transao uma unidade atmica de trabalho que ou estar completa ou no foi realizada. Para propostas de restaurao,

    o administrador de restauraes mantm o controle das seguintes operaes: BEGIN_TRANSACTION: Marca o incio da execuo da transao. READ ou WRITE: Especifica operaes de leitura ou gravao em itens do banco de dados, que so executadas como parte

    de uma transao.

    I. Especifica que as operaes READ e WRITE da transao terminaram e marca o fim da execuo da transao. Entretanto, nesse ponto necessrio verificar se as mudanas introduzidas pela transao podem ser permanentemente aplicadas ao banco de dados (efetivadas), ou se a transao dever ser abortada porque viola a serializao, ou por alguma outra razo.

    II. Indica trmino com sucesso da transao, de forma que quaisquer alteraes (atualizaes) executadas podero ser

    seguramente efetivadas no banco de dados e no sero desfeitas.

    III. Indica que uma transao no terminou com sucesso, de forma que quaisquer mudanas ou efeitos que a transao possa ter aplicado ao banco de dados devero ser desfeitas.

    As operaes I, II e III correspondem, correta e respectivamente, a:

    (A) FINISH; ROLLBACK; COMMIT. (B) END_TRANSACTION; SUCCESSFUL_TRANSACTION; UNSUCCESSFUL_TRANSACTION. (C) END_TRANSACTION; COMMIT_TRANSACTION; ROLLBACK. (D) STOP_TRANSACTION; GO_TRANSACTION; BACK_TRANSACTION. (E) STOP; COMMIT; ROLLBACK.

    Caderno de Prova J10, Tipo 001

  • 14 FUPAM-An.Prev.-Tec.Informao-J10

    47. No processo de engenharia reversa de um Banco de Dados Relacional o designer pode precisar particionar os elementos do modelo da engenharia reversa em pacotes de reas de assunto que contm conjuntos logicamente relacionados de tabelas. A transformao do Modelo de Dados em Modelo de Design pode utilizar um procedimento para produzir Classes de Design a partir dos elementos de modelo no Modelo de Dados. A tabela abaixo mostra um resumo do mapeamento geral entre os elementos do Modelo de Design e os elementos do Modelo de Dados.

    Elementos do Modelo de Dados Elementos do Modelo de Design Correspondente

    Tabela I

    Coluna Atributo

    Relacionamento sem Identificao II

    Tabela de Interseo Classe de Associao Associao de Muitos-para-Muitos Associao Qualificada

    Relacionamento de Identificao Agregao

    Cardinalidade Multiplicidade

    Restrio de Verificao com uma clusula enumerada Classe

    Esquema III Completam, correta e respectivamente, as lacunas I, II e III da tabela:

    (A) Objeto - Associao - Classe. (B) Operao - Generalizao - Mtodo. (C) Mtodo - Generalizao - Interface. (D) Mtodo - Juno - Objeto. (E) Classe - Associao - Pacote.

    48. Considere que a Manausprev armazena os nomes dos beneficirios de aposentadorias em uma rvore Binria de Busca ABB.

    Ao se armazenar, nesta ordem, os nomes Marcos, Jos, Carolina, Paula, Rui, Pedro e Maria, a ABB resultante

    (A) perfeitamente balanceada. (B) tem altura 3, que corresponde altura mnima para armazenar os 7 nomes. (C) possui como folhas os nomes Rui e Maria. (D) requer no mximo 3 comparaes para localizar qualquer um dos 7 nomes. (E) requer no mximo 4 comparaes para localizar qualquer um dos 7 nomes.

    49. O Citrix XenServer uma plataforma de virtualizao do tipo bare metal que executa direto sobre o hardware, sem requerer

    sistema operacional hospedeiro dedicado. A figura abaixo apresenta a arquitetura simplificada de uma soluo de virtualizao com base na tecnologia Citrix XenServer.

    Device Driver

    Xen Tools

    HARDWARE

    Apps

    S.O.

    Apps

    S.O.

    I

    O componente da soluo identificado na figura como I o Citrix

    (A) NetScaler Gateway, que protege os aplicativos e a camada de rede contra ameaas, com firewall de aplicativo da web e servios de preveno de ataques de negao de servio (DoS) integrados. Tambm permite acesso seguro a aplicativos atravs de um mdulo AAA (autenticao, autorizao e contabilizao) e SSL VPN.

    (B) NetScaler, que fornece TI controle granular no nvel do aplicativo e, ao mesmo tempo, oferece aos funcionrios acesso

    remoto de qualquer lugar. Estabelece uma conexo criptografada segura entre o cliente e o data center para garantir que os recursos sejam acessados, em segurana, de qualquer lugar.

    (C) XenServer, que permite que os funcionrios do governo acessem desktops e aplicativos de qualquer lugar ou dispositivo.

    Centraliza o gerenciamento de aplicativo e de desktop, fazendo com que as organizaes governamentais possam reduzir os custos totais de operao em at 40%.

    (D) Hypervisor, responsvel por prover servios que permitem diferentes sistemas operacionais executarem no mesmo

    hardware concorrentemente. Suas funes incluem gerenciamento da memria e escalonamento da CPU de todas as mquinas virtuais.

    (E) Xen Desktop, que permite que as equipes de TI adicionem dinamicamente servidores a um grupo de recursos, criando

    novas mquinas virtuais em vez de adicionar servidores fsicos, para atender s necessidades crescentes de computao.

    Caderno de Prova J10, Tipo 001

  • FUPAM-An.Prev.-Tec.Informao-J10 15

    50. O AD DS (Servios de Domnio Active Directory) no sistema operacional Windows Server 2008 possui, dentre seus recursos, o ltimo logon interativo. Este recurso til quando se deseja verificar se algum est tentando executar um ataque de fora bruta no diretrio ao tentar acessar uma conta e adivinhar a senha. O ltimo logon interativo ajuda a registrar quatro componentes principais das informaes de logon do usurio, dentre as quais NO se encontra o

    (A) nmero do IP do invasor que tentou fazer o logon em um servidor do Windows Server 2008 ou que ingressou em um

    domnio ou uma estao de trabalho do Windows Vista. (B) nmero total de falhas em tentativas de logon em um servidor do Windows Server 2008 que ingressou em um domnio ou

    uma estao de trabalho do Windows Vista. (C) nmero total de falhas em tentativas de logon aps um logon bem-sucedido em um servidor do Windows Server 2008 ou

    uma estao de trabalho do Windows Vista. (D) horrio da ltima falha em tentativa de logon em uma estao de trabalho do Windows Vista ou Windows Server 2008. (E) horrio da ltima tentativa de logon bem-sucedida em uma estao de trabalho do Windows Vista ou Windows

    Server 2008. 51. Considere que a Manausprev adota um conjunto de boas prticas em configurao, administrao e operao segura de redes

    conectadas Internet. A implantao destas prticas minimiza as chances de ocorrerem problemas de segurana e facilita a administrao das redes e de recursos de forma segura. Est de acordo com estas prticas:

    (A) Dispositivos que fazem proxy de web tambm podem ser abusados se no forem tomadas as devidas precaues. A

    configurao correta para um proxy web libera o acesso a todos os endereos IP e depois utiliza outro mecanismo para verificar se so de usurios da rede.

    (B) H basicamente dois critrios de filtragem que podem ser empregados em firewalls. O primeiro default deny, em que

    todo o trfego que no for explicitamente permitido bloqueado. O segundo default allow, que o contrrio, ou seja, todo o trfego que no for explicitamente proibido liberado.

    (C) Os filtros de pacotes dinmicos (stateful) so projetados para tomar decises para cada pacote que entra ou sai de uma

    rede, sem considerar o contexto em que cada pacote est inserido. preciso estabelecer regras, de forma explcita, tanto para o trfego que entra na rede quanto para o trfego que sai.

    (D) Os filtros de pacotes estticos (stateless) rastreiam e mantm o estado das conexes contidas no trfego de rede,

    fazendo com que cada pacote seja analisado em um contexto. Apresentam um melhor desempenho, pois o trfego de resposta gerenciado automaticamente, simplificando o conjunto de regras a ser mantido.

    (E) Ao se definir a topologia de uma rede wireless deve-se isolar esta rede da rede interna da instituio. Isso impede o

    vazamento de sinal e dispensa que o administrador precise implementar medidas como o uso de autenticao e criptografia, que so recursos caros.

    52. A criptografia um dos principais mecanismos de segurana que podem ser usados para se proteger dos riscos associados ao

    uso da Internet. Em relao a este tema, correto afirmar que (A) a assinatura digital baseia-se no fato de que apenas o dono conhece a chave privada. A verificao da assinatura feita

    com o uso desta chave privada, pois se o texto foi codificado com a chave pblica, somente a chave privada correspondente pode decodific-lo.

    (B) para contornar a baixa eficincia caracterstica da criptografia de chaves simtricas, a codificao feita sobre o contedo

    da mensagem, pois mais rpido codificar a informao toda do que o hash. (C) um impostor pode criar uma chave pblica falsa para o amigo de uma pessoa e envi-la para esta pessoa. Ao us-la para

    codificar uma informao para este amigo, a pessoa estar codificando-a para o impostor. Uma das formas de impedir que isto ocorra pelo uso de criptografia simtrica, ou de chave dupla.

    (D) o certificado digital um registro eletrnico composto por um conjunto de dados que distingue uma pessoa e associa a ela

    uma chave privada. emitido apenas para que pessoas criem sua assinatura digital. (E) a assinatura digital permite comprovar a autenticidade e a integridade de uma informao, ou seja, que ela foi realmente

    gerada por quem diz ter feito isto e que ela no foi alterada. 53. Est de acordo com a Instruo Normativa para Contratao de Solues de Tecnologia da Informao (MPOG/SLTI

    IN 04/2010): (A) Fica dispensada a execuo da fase de Planejamento da Contratao nos casos de inexigibilidade e de dispensa de

    licitao. (B) A Anlise de Riscos permeia todas as etapas da fase de Planejamento da Contratao, ser consolidada no documento

    final Anlise de Riscos e aprovada e assinada pela Equipe de Planejamento da Contratao. (C) Nas licitaes do tipo tcnica e preo permitido fixar os fatores de ponderao das propostas tcnicas e de preo sem

    justificativa. (D) Fica dispensada a execuo da fase de Planejamento da Contratao no caso de contrataes com uso de verbas de

    organismos internacionais como Banco Mundial, dentre outros. (E) obrigatrio estabelecer vnculo de subordinao com funcionrios da contratada e prever em edital a remunerao dos

    funcionrios da contratada.

    Caderno de Prova J10, Tipo 001

  • 16 FUPAM-An.Prev.-Tec.Informao-J10

    Legislao Municipal e Institucional

    54. De acordo com o Decreto no 2.714/2014, quando inexistir atribuio especfica de rgo da estrutura organizacional da

    MANAUS PREVIDNCIA, exercer a competncia residual o (A) Diretor-Presidente. (B) Diretor de Administrao e Finanas. (C) Procurador-Chefe. (D) Diretor de Previdncia. (E) Diretor Vice-Presidente.

    55. Dora servidora pblica efetiva do Municpio de Manaus h trs anos. De acordo com o Estatuto dos Servidores Pblicos do

    Municpio de Manaus,

    (A) ser devido adicional por tempo de servio na proporo de 3% a cada quinqunio de servio pblico, que ser incorporado aos vencimentos para todos os efeitos.

    (B) no ser devido adicional por tempo de servio, em qualquer hiptese, por faltar previso legal no referido estatuto. (C) ser devido adicional por tempo de servio na proporo de 5% a cada quinqunio de servio pblico, que ser

    incorporado aos vencimentos para todos os efeitos. (D) ser devido adicional por tempo de servio na proporo de 5% a cada quinqunio de servio pblico, no ser

    incorporado aos vencimentos. (E) ser devido adicional por tempo de servio na proporo de 3% a cada quinqunio de servio pblico, no ser

    incorporado aos vencimentos.

    Noes de Direito Constitucional

    56. Sobre o que dispe a Constituio Federal acerca do Regime Previdencirio dos Servidores Pblicos titulares de cargos pblicos efetivos, correto afirmar que (A) assegurado regime de previdncia de carter contributivo e solidrio, mediante contribuio do respectivo ente pblico e

    dos servidores ativos, excludos os inativos e pensionistas da condio de contribuintes. (B) prevista aos servidores sujeitos a este regime a aposentadoria compulsria aos 65 anos de idade, com proventos

    proporcionais ao tempo de contribuio. (C) o tempo de contribuio federal, estadual e municipal no poder ser contado para efeito de aposentadoria, sendo possvel

    somente a contagem do tempo de servio correspondente para efeito de disponibilidade. (D) para o clculo dos proventos de aposentadoria, por ocasio da sua concesso, sero consideradas as remuneraes

    utilizadas como base para as contribuies do servidor aos regimes de previdncia institudos constitucionalmente. (E) so abrangidos pelo mesmo regime de previdncia os servidores ocupantes, exclusivamente, de cargo em comisso

    declarado em lei de livre nomeao e exonerao, bem como de outro cargo temporrio ou de emprego pblico. 57. Acerca das normas constitucionais relativas Seguridade Social, correto afirmar:

    (A) assegurada a diversidade da base de financiamento, integrando recursos provenientes de toda a sociedade, de forma

    direta e indireta, alm da participao de recursos dos oramentos da Unio, dos Estados e dos Municpios e de contribuies sociais.

    (B) Cabe ao poder pblico organizar a seguridade social de modo a assegurar o carter democrtico e descentralizado da

    Administrao, mediante gesto tripartite, com participao do poder pblico, iniciativa privada e organizaes internacionais de defesa dos direitos dos trabalhadores.

    (C) Dentre as contribuies sociais que financiam a seguridade social encontram-se a contribuio sobre a receita dos

    concursos de prognsticos e a contribuio do trabalhador e demais segurados da previdncia social, incidindo esta ltima sobre aposentadoria e penso concedidas pelo regime geral de previdncia social.

    (D) O produtor, parceiro, meeiro, arrendatrio rural e pescador artesanal que exeram suas atividades em regime de economia

    familiar, sem empregados permanentes, no contribuiro para a seguridade social. (E) vedada a criao de novos benefcios e servios da seguridade social, exceto para atender situaes de guerra ou

    catstrofe.

    Caderno de Prova J10, Tipo 001

  • FUPAM-An.Prev.-Tec.Informao-J10 17

    Noes de Direito Administrativo

    58. Um Municpio amazonense est providenciando reestruturao administrativa, buscando conferir mais agilidade sua gesto,

    bem como otimizar as atividades e funcionalidades disponibilizadas aos administrados. Nesse passo, pretende extinguir algumas secretarias municipais e fundir outras para enxugar as despesas administrativas e estruturais, j que h claro propsito de reduzir o desempenho direto de atividades a cargo da Administrao. Ainda, pretende encaminhar proposta Cmara de Verea-dores para obter autorizao para criao de empresas estatais. Considerando o modelo pretendido, tem-se que

    (A) a criao de pessoas jurdicas integrantes da Administrao municipal expresso do modelo de desconcentrao

    administrativa.

    (B) a extino de secretarias municipais depende de autorizao legislativa, posto que se pretende extinguir ente integrante da Administrao indireta.

    (C) o modelo proposto expresso da aplicao do princpio da eficincia, que prev a obrigatoriedade de extino de secretarias e rgos.

    (D) a reestruturao ora promovida condizente com o modelo de descentralizao administrativa, em que atividades so transferidas para pessoas jurdicas integrantes da Administrao indireta.

    (E) a conduta da Administrao municipal regular, visto que a criao de rgos depende de autorizao legislativa, razo pela qual a instituio de empresas estatais depende da adoo dessa formalidade.

    59. A Administrao pblica pode editar atos administrativos vinculados ou discricionrios, em qualquer dos casos com base no que

    autorizar a legislao vigente, o que pode ser apontado como uma semelhana. De outro lado, aqueles atos se distinguem, dentre outras razes, porque

    (A) os atos vinculados no dependem da existncia de motivo ou motivao para serem editados, j que todos os aspectos

    constam da lei que o autorizou, enquanto que para os atos discricionrios indispensvel. (B) os atos discricionrios permitem sempre convalidao, enquanto que os atos vinculados devem seguir estritamente o que

    constar da lei. (C) os atos vinculados permitem ao administrador exame de escolha estritamente no que se refere finalidade, enquanto que

    os atos discricionrios ensejam essa opo em todos os seus aspectos. (D) somente os atos vinculados permitem autoexecutoriedade das decises da Administrao, pois os atos vinculados

    dependem de atuao judicial. (E) os atos discricionrios possuem menor espectro de sujeio a controle judicial, preservando seu mrito da ingerncia externa,

    enquanto que os atos vinculados permitem maior controle do Judicirio, visto que ensejam essencialmente exame de conformidade lei.

    60. Diante da ocorrncia de acidente de trnsito envolvendo veculos civis e militares, em razo do qual os particulares aduzem

    terem sofrido danos materiais de grande monta, atribuindo a responsabilidade pela coliso aos agentes pblicos que teriam avanado cruzamento quando a sinalizao lhes era contrria, cabe

    (A) aos particulares comprovar o nexo de causalidade entre a atuao dos agentes pblicos e os danos concretos sofridos,

    invocando a responsabilidade objetiva do Estado. (B) Administrao comprovar a culpa das vtimas, nica hiptese de excluso da responsabilidade extracontratual do

    Estado. (C) aos particulares aguardar a concluso do processo administrativo que deve obrigatoriamente ser instaurado, para, com

    base na concluso do mesmo, deduzir em juzo sua pretenso indenizatria. (D) Administrao comprovar a ausncia de nexo de causalidade, para fins de afastar sua culpa pelo acidente, sem prejuzo

    da responsabilizao dos agentes pblicos envolvidos. (E) aos particulares comprovar a culpa dos agentes pblicos, ou seja, que agiram com imprudncia pois no estavam

    atendendo chamado de emergncia, para fins de caracterizao de responsabilidade objetiva.

    Caderno de Prova J10, Tipo 001