PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Notícias · PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ARTE ... No período...
Transcript of PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - Notícias · PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ARTE ... No período...
1
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Escola Estadual Machado de Assis Ensino Fundamental
Rua Inglaterra, 1010, Fone/Fax (44) 3436-1370 - NRE Loanda - Itaúna do Sul - PR.
E-MAIL: [email protected]
SITE http://www.iasmachadoassis.seed.pr.gov.br
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
Itaúna do Sul, 2011
2
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO................................................................................................................3
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR......................................................................................4
MATRIZ CURRICULAR – ANO LETIVO 2011..............................................................5
CALENDÁRIO ESCOLAR 2011.........................................................................................8
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ARTE............................................................................9
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE CIÊNCIAS..................................................................24
POPOSTA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA...................................................32
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ENSINO RELIGIOSO..............................................41
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE GEOGRAFIA.............................................................46
POSTA PEDAGÓGICA DE HISTÓRIA..........................................................................53
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE LÍNGUA PORTUGUESA.........................................62
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE MATEMÁTICA.........................................................92
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE L.E.MODERNA INGLÊS.......................................102
PROPOSTA PEDAGÓGICA SALA DE RECURSOS.................................................114
PROPOSTA PEDAGÓGICA CENTRO DE ATENDIMENTO CAES.......................117
3
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Escola Estadual Machado de Assis Ensino Fundamental
Rua Inglaterra, 1010, Fone/Fax (44) 3436-1370 - NRE Loanda - Itaúna do Sul - PR.
SITE:http://www.iasmachadoassis.seed.pr.gov.r
PROPOSTA PEDAGÓGICA
APRESENTAÇÃO
A Proposta Pedagógica da Escola Estadual Machado de Assis Ensino Fundamental
Anos Finais, está fundamentada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei 9.394/96, na
Constituição Federal Brasileira, Deliberação nº. 14/99 do C.E.E, – 007/99 – 005/98 e
016/99, Resolução Secretarial nº3.683/2008 que institui o Programa Viva a Escola, bem
como as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná, da Lei nº
10.639/2003 que estabelece o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nas
escolas e Lei nº 8.069/1990 que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente.
A metodologia de ensino da instituição está baseada na pedagogia Histórico-Cultural
e fundamentada nas teorias críticas, vinculado ao materialismo histórico dialético e
sistematizado de maneira que ofereça um currículo disciplinar de modo contextualizado,
contribuindo para a crítica às contradições sociais, políticas e econômicos presentes na
estrutura da sociedade, valorizando o conhecimento historicamente sistematizado,
organizados nas diferentes disciplinas e sendo capaz de oferecer ao estudante a formação
necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica
e política de seu tempo.
O conhecimento se explicita nos conteúdos das disciplinas e o trabalho pedagógico
se organiza a partir dos conteúdos estruturantes, entendidos como conhecimentos de grande
amplitude, que organizam os campos de estudos de cada disciplina e, portanto, definido
como conhecimento histórico. (…) Dos conteúdos estruturantes organizam-se os
4conteúdos básicos a serem trabalhados por série, compostos tanto pelos assuntos mais
estáveis e permanentes da disciplina quanto pelos que se apresentam em função do
movimento histórico e das atuais relações sociais (SEED/2008).
Portanto, nossa Proposta Curricular tem como função preparar os alunos para
exercer criticamente seu papel de cidadãos através da aquisição de novos conhecimentos, a
fim de que, no exercício de sua cidadania, possam transformar a realidade em que vivem.
Desta forma, o trabalho pedagógico deve ser organizado conforme a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, disposto no Artigo 3º, (Lei 9.394/96), devendo o ensino ser
ministrado com base de igualdade de condições acesso e permanência na escola liberdade
de aprender, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber, a fim de que
nosso aluno possa se formar um ser humano com dignidade, perspectiva de futuro melhor,
bem como se tornar consciente de seu papel na sociedade.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A Organização Curricular é composta de uma matriz definida por uma Base
Nacional Comum para todo território nacional, de modo a legitimar a unidade e a qualidade
da ação pedagógica na diversidade nacional, a partir das áreas do conhecimento: Língua
Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História, Arte, Educação Física, Educação
Religiosa e uma parte diversificada onde se encontra a disciplina de Língua Estrangeira
Moderna.
5Matriz Curricular - Ano Letivo 2011
Estabelecimento: MACHADO DE ASSIS, E E - E FUND Curso: ENS.DE 1 GR-REGULAR 5/8 SERIE Turno: Manhã Ano de Implantação: 2006 - SIMULTÂNEA Módulo: 40 semanasDisciplina Composição
CurricularSérie / Carga Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8 0301 - CIÊNCIAS BNC 3 3 4 40725 - ARTES BNC 2 2 2 2 0601 - EDUCAÇÃO FÍSICA
BNC 3 3 3 3 7502 - ENSINO RELIGIOSO*
BNC 1 1 0401 - GEOGRAFIA BNC 3 3 3 30501 - HISTÓRIA BNC 3 3 3 30106 - LÍNGUA PORTUGUESA
BNC 4 4 4 40201 - MATEMÁTICA BNC 4 4 4 4 1107 - L.E.M.-INGLÊS
PD 2 2 2 2Carga Horária total 25 25 25 25Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.* Opcional para o aluno e não computada na carga horária da matriz curricular. BNC=BASE NACIONAL COMUM PD=PARTE DIVERSIFICADA
6
Matriz Curricular - Ano Letivo 2011
Estabelecimento: MACHADO DE ASSIS, E E - E FUND Curso: ENS.DE 1 GR-REGULAR 5/8 SÉRIE Turno: Tarde Ano de Implantação: 2006 - SIMULTÂNEA Módulo: 40 semanasDisciplina Composição
CurricularSérie / Carga Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8 0301 - CIÊNCIAS BNC 3 3 4 40725 - ARTES BNC 2 2 2 2 0601 - EDUCAÇÃO FÍSICA
BNC 3 3 3 3 7502 - ENSINO RELIGIOSO*
BNC 1 1 0401 - GEOGRAFIA BNC 3 3 3 30501 - HISTÓRIA BNC 3 3 3 30106 - LÍNGUA PORTUGUESA
BNC 4 4 4 40201 - MATEMÁTICA BNC 4 4 4 4 1107 - L.E.M.-INGLÊS
PD 2 2 2 2Carga Horária total 25 25 25 25Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.* Opcional para o aluno e não computada na carga horária da matriz curricular. BNC=BASE NACIONAL COMUM PD=PARTE DIVERSIFICADA
7
Matriz Curricular - Ano Letivo 2011
Estabelecimento: MACHADO DE ASSIS, E E - E FUND Curso: ENS.DE 1 GR-REGULAR 5/8 SÉRIE Turno: Noite Ano de Implantação: 2006 - SIMULTÂNEA Módulo: 40 semanasDisciplina Composição
CurricularSérie / Carga Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8 0301 - CIÊNCIAS BNC 3 4 40725 - ARTES BNC 2 2 2 0601 - EDUCAÇÃO FÍSICA
BNC 3 3 3 0401 - GEOGRAFIA BNC 3 3 30501 - HISTÓRIA BNC 3 3 30106 - LÍNGUA PORTUGUESA
BNC 4 4 40201 - MATEMÁTICA BNC 4 4 4 1107 - L.E.M.-INGLÊS
PD 2 2 2Carga Horária total 25 25 25Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. * Opcional para o aluno e não computada na carga horária da matriz curricular. BNC=BASE NACIONAL COMUM PD=PARTE DIVERSIFICADA
9
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOEscola Estadual Machado de Assis Ensino Fundamental
Rua Inglaterra, 1010, Fone/Fax (44) 3436-1370 - NRE Loanda - Itaúna do Sul - PR.E-MAIL: [email protected]
SITE: http://www.iasmachadoassis.seed.pr.gov.br
PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE
10
PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE
APRESENTAÇÃO
A arte é uma das dimensões do conhecimento que permeiam o currículo da
Educação Básica, juntamente com a dimensão filosófica. A dimensão artística do
conhecimento deve estar presente nas abordagens de todas as disciplinas desse documento,
propiciando a análise estética, criativa e sensível dos conteúdos estudados.
A disciplina de Arte leva o aluno a apropriar-se do conhecimento em arte, que
produza novas maneiras de perceber e interpretar tanto os artísticos quanto o próprio
mundo. Neste sentido é educar os alunos em arte é possibilitar-lhes um novo olhar, um
ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das aparências, com a criação de uma
nova realidade, bem como ampliação das possibilidades de fruição (sentir e perceber).
JUSTIFICATIVA
A disciplina de Arte é composta por quatro áreas – Música, Teatro, Dança e Artes
Visuais – e é de suma importância na formação do aluno, pois seu ensino possibilita
expandir seus sentidos, sua capacidade de criação, percepção e apreciação, desenvolver o
pensamento crítico e aprimorar a interpretação do mundo com vistas à transformação deste
e de si mesmo. Segundo Peixoto, “ por meio da arte, o homem pode aprender a realidade,
não só para suportá-la, mas principalmente para transformá-la, ou seja, para humanizá-la e
dialeticamente humanizar-se”.
Desde os primórdios o ser humano transformou o mundo, construiu a história, a
sociedade e a si próprio por meio do processo do trabalho, transformando a natureza e os
objetos naturais em ferramentas, acelerando o processo de transformação do natural em
humano. Tornou-se capaz de abstrair, simbolizar e criar a Arte.
Assim, pretendeu-se que os alunos do Ensino Fundamental apropriem-se dos
conhecimentos próprios das diversas áreas de arte, desenvolvam um trabalho de criação
11total e unitário, estabeleçam relações com a diversidade de pensamento e de criação
artística, aumentem a capacidade do pensamento crítico, apropriem seus sentidos humanos,
enfim, humanizam-se superando a condição de alienação e repressão na qual estes sentidos,
historicamente, foram submetidos. Por fim, espera-se que o ensino de Arte contribua para
que transformem a realidade.
DIMENSÃO HISTÓRICA DO ENSINO DE ARTE
A dimensão histórica apresentada nesta Proposta Curricular de Arte, destaca alguns
marcos do desenvolvimento da Arte no âmbito escolar. Serão analisadas as concepções de
alguns artistas e teóricos que se preocuparam com o conhecimento em Arte e instituições
criadas para atender esse ensino. Conhecer, tanto quanto possível, essa história permitirá
aprofundar a compreensão sobre a posição atual do ensino de Arte em nosso país e no
Paraná.
No período colonial nas vilas e reduções jesuíticas, a congregação católica
denominada Companhia de Jesus desenvolveu, para grupos de origem portuguesa, indígena
e africana, uma educação de tradição religiosa cujos registros revelam o uso pedagógico da
Arte. No trabalho de catequização dos indígenas se dava com os ensinamentos de artes e
ofícios, por meio da retórica, música, pintura, literatura, teatro, dança, pintura, escultura e
artes manuais. Ensinava-se a arte ibérica da Idade Média e renascentistas. No mesmo
período em que os jesuítas atuaram no Brasil – século XVI ao XVIII – a Europa passou por
transformações de diversas ordens que se iniciaram com o Renascimento e culminaram com
o Iluminismo.
Neste contexto, o governo português do Marquês de Pombal expulsou os Jesuítas do
território do Brasil e estabeleceu uma reforma na educação e em outras instituições da
colônia.
No início do século XIX incluíram (colégios – seminários) em seus currículos
estudos do desenho associado à matemática e da harmonia na música como forma de
priorizar a razão na educação e na arte, o que estava de acordo com os princípios do
Iluminismo.
Em 1808, com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, uma série de obras e
ações foram iniciadas para atender, em termos materiais e culturais, a corte portuguesa, esse
12grupo ficou conhecido como Missão Francesa cuja concepção de arte vinculava-se ao estilo
neoclássico, fundamento no culto a beleza clássica.
Esse padrão estético entrou em conflito com a arte colonial e suas características,
como o Barroco presente na arquitetura, escultura, talhe e pintura das obras de Antônio
Francisco Lisboa (aleijadinho).
No Paraná, foi fundado o Liceu de Curitiba (1846), hoje Colégio Estadual do
Paraná. Em 1886, foi criada por Antonio Mariano de Lima a Escola de Belas Artes e
Industrias, que desempenhou um papel importante no desenvolvimento das artes plásticas e
da música na cidade.
Com a Proclamação da República, em 1890, ocorreu a primeira reforma educacional
do Brasil republicano. Tal reforma foi marcada pelos conflitos de ideias positivistas
(valoriza o desenho geométrico como forma de desenvolver a mente para o pensamento
científico) e os liberais (desenvolvimento econômico e industrial – um ensino voltado para
preparação do trabalhador)
No período do Governo de Getúlio Vargas a generalização do ensino
profissionalizante nas escolas públicas; na ditadura militar, o ensino técnico compulsório
para o segundo grau, e na segunda metade da década de 1990, com a pedagogia das
competências habilidades que fundamentaram os Parâmetros Curriculares Nacionais.
Marco importante para a arte brasileira, foi o acontecimento da Semana de Arte
Moderna de 1992, este movimento (moderno) valoriza a cultura popular, pois entendia que
desde o processo de colonização a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a
arte africana, cada qual com suas especificidades, construíram a matriz da cultura popular
brasileira.
O ensino de Arte passou a ter, então, enfoque na expressividade, espontaneísmo e
criatividade (Escola Nova).
Em 1948 foi fundamento pedagógica da Escolinha de Arte, a organização desta
escolinha tornou-se referência para a criação de outras no território nacional, no entanto,
manteve o caráter extracurricular do ensino de Arte.
No Paraná, houve reflexos desses vários processos pelos quais passou o ensino de
Arte, com chegada dos imigrantes e, entre eles, que vieram com novas ideias e experiências
culturas diversas.
13
Entre os artistas e professores que participaram desse momento histórico
destacaram-se Mariano de Lima, Alfredo Andersen, Guido Viario, Emma Koch, Ricardo
koch, Bento Mossurunga e outros considerados precursores do ensino da Arte do Paraná.
Mariano de Lima abriu espaço para o ensino artístico profissional, associando a
técnica com a estética e trabalho artesanal era substituido pela técnica industrial e a
metodologia baseava-se em modelos do neoclassismo e filosofias do liberalismo e
positivismo.
O artista Alfredo Andersen, priveligia estudos da natureza trabalhados em estúdio e
atividades ao ar livre, difundidos pelo movimento impressionista que buscava o exercício na
observação direta do ambiente natural.
O artista Guido Viaro, apreciava as ideias de teóricos como Herbert Real e
Lowenfeld, que defendiam os aspectos psicológicos na produção artística infantil e
desenvolvimento do potencial criador.
A artista Ema Kocha, acreditava no uso de temas e de histórias reais ou inventadas
como forma de integração entre a arte e a vida, entre o conhecimento específico e a
experiência do aluno, de modo a valorizar a reflexão e a crítica no ensino de Arte.
Em 1971, foi promulgada a Lei Federal nº 5692/71, cujo artigo 7º determinava a
obrigatoriedade do ensino da Arte nos currículos do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio.
Entretanto, seu ensino foi fundamentado para o desenvolvimento de habilidade e
técnicas o que minimizou o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido estético da arte.
A partir de 1980, o país iniciou um amplo processo de mobilização social pela
redemocratização e elaborou-se a nova Constituição, promulgada em 1988.
A pedagogia histórica fundamentou o Currículo Básico para Ensino de 2º Grau da
Escola Pública do Paraná, publicado em seguida.
Os PCNs publicados no período de 1997 a 1999, em Arte tiveram como principal
fundamentação a proposta de Ana Mae Barbosa, denominada de Metodologia Triangular,
inicialmente pensada para o trabalho em museu, foi inspirada na DBAE.
Em 2003, iniciou-se no Paraná um processo de discussão com os professores da
Educação Básica do Estado e tal processo tomou o professor como sujeito como sujeito
epistêmico, que pesquisa sua disciplina, reflete sua prática e registra sua práxis. As novas
diretrizes curriculares concebem o conhecimento nas suas dimensões artísticas, filosófica e
científica.
14
Foi sancionada pelo Presidente da República a lei que estabelece no currículo oficial
da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-brasileira e
Indígena”.
Ainda no ano de 2008, foi sancionada a lei nº 11.769 em 18 de agosto, que
estabelece a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica, assim, o ensino de
Arte deixará de ser coadjuvante no sistema educacional para se ocupar também do
desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em
constante transformação.
OBJETIVO GERAL
-Trabalhar o conhecimento necessário ao aluno, para que este reconheça e interprete na obra
de arte, a realidade l e interprete no objeto artístico o olhar, a expressão do homem enquanto
forma específica de conhecimento da realidade, posicionamento crítico e valorização da
pluralidade cultural;
-Promover a distinção temporal entre as experiências do passado e as experiências do
presente;
-Permitir o desenvolvimento do pensamento abstrato e da sistematização do conhecimento;
-Favorecer ao aluno oportunidades de estar em contato com o processo de humanização,
produzindo novas maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada momento histórico e
cada cultura;
-Executar atividade com imagem para que o aluno possa interpretar as obras, transcender
aparências e apreender pela arte, aspectos da realidade humana em sua dimensão singular e
social;
-Realizar trabalho artístico (dança e teatro) sobre a diversidade de pensamento e de criação
artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico;
-Propiciar ao aluno acesso ao conhecimento sistematizado em arte;
-Apresentar a função artística, produção e reflexão sobre os conceitos da arte apresentados
numa obra e expressos nos elementos formais, composição e períodos.
-Apresentar a função artística, produção e reflexão sobre os conceitos da Arte apresentados
numa obra e expressos nos elementos formais, composição, movimentos e períodos;
15 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos que se
constituem em fundamentos para compreensão de cada uma das áreas de Arte. Os
conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para um melhor entendimento dos
mesmos. Os conteúdos estrurantes é que constituem uma identidade para a disciplina
possibilitando uma prática pedagógica que articule as quatro áreas de Arte.
Os conteúdos estruturantes da disciplina são:
Elementos formais: no conteúdo estruturante elementos formais, o sentido da
palavra formal está relacionado à forma propriamente dita, ou melhor, aos recursos
empregados numa obra.
Composição: é o processo de organização e desdobramento dos elementos formais
que constituem uma produção artística. Com a organização dos elementos formais, por meio
dos conhecimentos de composição de cada à, formulam-se todas as obras, sejam elas
visuais, teatrais, teatrais, musicais ou da dança, na imensa variedade de técnicas e estilos.
Movimentos e períodos: se caracteriza pelo contexto histórico relacionado ao conhecimento
em Arte.
16CONTEÚDOS
5ª. Séries
Conteúdo EstruturanteArte VisualElementos Formais Composição MovimentosPontoLinhaTexturaCoresSuperfícieVolumeLuz
BidimensionalFigurativaGeométricaTécnicas: Pintura eEsculturasGênero: Cenas da Mitologia
Pré-HistóriaEgípciaGreco- romanoArte PopularArte IndígenaAfricana
Conteúdo estruturanteMúsicaElementos Formais Composição MovimentosAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
RitmoMelodiaImprovisação
EgípciaGreco- romanoArte PopularArte IndígenaAfricana
Conteúdo EstruturanteDançaElementos Formais Composição MovimentosMovimento CorporalTempoEspaço
EixoPonto de ApoioMovimentos articularesDeslocamento (pequeno e grande)Técnica: ImprovisaçãoGênero: Circular
Pré-HistóriaGreco - romanoArte PopularArte IndígenaAfricana
Conteúdo EstruturanteTeatro
Elementos Formais Composição MovimentoPersonagem: expressões, corporais e gestuais.AçãoEspaço
Enredo, roteiroEspaço Cênico,AdereçoTécnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, manipulação e máscara...Gênero: Épico, rua e drama
Pré-HistóriaGreco - romanoArte PopularArte IndígenaAfricana
17
6ª Série
Conteúdo estruturanteArtes Visuais
Elementos Formais Composição MovimentoPontoLinhaTexturaCoresSuperfícieVolumeLuz
BidimensionalPerspectivaVolumeEquilíbrioTridimensionalTécnicas: Pintura e gravura.Gêneros: Paisagem e natureza
Arte Cristã – PrimitivaBizantinaGóticaRenascimentoManeirismoBarrocoRococóAfricanaParanaense
Conteúdo EstruturanteMúsicaElementos Formais Composição MovimentoAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
RitmoMelodiaImprovisaçãoGêneros: Étnico e popular e folclóricoTécnicas: Vocal e improvisação
Arte Cristã – PrimitivaBizantinaGóticaRenascimentoManeirismoBarrocoRococóAfricanaParanaense
Conteúdo EstruturanteDançaElementos Formais Composição MovimentoMovimento CorporalTempoEspaço
EixoPonto de ApoioMovimentos articularesDeslocamento (pequeno e grande)Técnica: Improvisação Gênero: Folclórica, circular e popularCoreografia
Arte Cristã – PrimitivaBizantinaGóticaRenascimentoManeirismoBarrocoRococóAfricanaParanaense
18
Conteúdo EstruturanteTeatroElementos Formais Composição MovimentoPersonagem: expressões, corporais e gestuais.AçãoEspaço
RepresentaçãoLeitura dramática,Técnicas: Jogos teatraisMímica, improvisação e roteiro
Arte Cristã – PrimitivaBizantinaGóticaRenascimentoManeirismoBarrocoRococóAfricanaParanaense
7ª Séries
Conteúdo EstruturanteArtes VisuaisElementos Formais Composição MovimentoPontoLinhaTexturaCoresSuperfícieVolumeLuz
SemelhançaContrastesRitmo VisualEstilizaçãoTécnicas: pintura,Escultura e gravuraGêneros: Paisagem, retrato e natureza morta.
Arte Século XXNeoclassicismoRomantismoRealismoImpressionismoExpressionismoFuturismoAbstracionismoAfricana
Conteúdo EstruturanteMúsicaElementos Formais Composição MovimentoAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
RitmoMelodiaHarmoniaTécnicas: vocal, instrumental e mista
Arte Século XXNeoclassicismoRomantismoRealismoImpressionismoExpressionismoFuturismoAbstracionismoAfricana
19
Conteúdo EstruturanteDança
Elementos Formais Composição MovimentoMovimento CorporalTempoEspaço
GiroRolamentoSaltosAceleração e desaceleraçãoDireções (frente, atrás, direita e esquerda)ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero:
Arte Século XXNeoclassicismoRomantismoRealismoImpressionismoExpressionismoFuturismoAbstracionismoAfricana
Conteúdo EstruturanteTeatroElementos Formais Composição MovimentoPersonagem: expressões, Corporais e gestuais.AçãoEspaço
Texto dramáticoMaquiagemSonoplastiaRoteiroTécnicas: Jogos teatrais, sombra, adaptação cênica e improvisação.
Arte Século XXNeoclassicismoRomantismoRealismoImpressionismoExpressionismoFuturismoAbstracionismoAfricana
8ª Série
Conteúdo estruturanteArtes VisuaisElementos Formais Composição MovimentoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz
BidimensionalTridimensionalFigura-fundoRitmo VisualTécnica: Pintura, graffite,performance eGravura
CubismoFuturismoDadaísmoSurrealismoOp-ArtPop-ArtAfricanaParanaense
20
Arte Brasileira
Conteúdo Estruturante
Música
Elementos Formais Composição MovimentoAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
RitmoMelodiaHarmoniaTécnicas: vocal, instrumental e mistaGênero: Popular,Folclórico e étnico
CubismoFuturismoDadaísmoSurrealismoOp-ArtPop-ArtAfricanaParanaenseArte Brasileira
Conteúdo Estruturante
TeatroElementos Formais Composição MovimentoPersonagem: expressões, Corporais e gestuais.Ação Espaço
Texto dramáticoMaquiagemSonoplastiaRoteiroTécnicas: Jogos teatrais, sombra, adaptação cênica e improvisação.
CubismoFuturismoDadaísmoSurrealismoOp-ArtPop-ArtAfricanaParanaenseArte Brasileira
Conteúdo Estruturante
DançaElementos Formais Composição MovimentoMovimento CorporalTempoEspaço
Ponto de ApoioQuedasSaltosGirosExtensão (perto e longe )CoreografiaDeslocamentoGênero: Performance e moderna
CubismoFuturismoDadaísmoSurrealismoOp-ArtPop-ArtAfricanaParanaenseArte Brasileira
21
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A abordagem dos conteúdos estruturantes e básicos dar-se-ão de forma a priorizar as
práticas e a fruição artística a partir de um encaminhamento metodológico que contemple
os três momentos de organização que são:
1.Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem
como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.
2.Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte.
3.Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma
obra de arte.
Nas artes visuais: atividade que o aluno obtenha a dimensão de tempo e espaço se
relaciona ao seu caráter histórico e social e faça relação entre a escola, a mídia e o jovem
nas noções de tempo e espaço. Estabelecer relações entre os conhecimentos do aluno e a
imagem proposta, explorando a obra em análises e questionamentos dos conteúdos desta
área. Trabalho com a leitura da obra de arte que contempla um dos momentos de
encaminhamento metodológico, o sentir e perceber.
Atividades que os alunos desenhem diversas linhas, de formas e tamanhos
diferentes, para junto observar e discutir a expressividade, o peso, o movimento que cada
uma ocupa nesse espaço (teorizar). Releitura que o aluno desenvolva a composição e criar
efeitos de movimento e de organização do espaço, tendo como referência o estudo de linha
já estudado (trabalho artístico). Mostrar obras (sentir e perceber) de artistas que deram
ênfase ao uso de linhas e, também, expor as composições dos alunos para apreciação e
apropriação dos trabalhos pelos próprios colegas.
Na dança desenvolver aulas que tenha relação dos conteúdos próprios da dança com
os elementos culturais que a compõe.
Atividade de experimentação do movimento, improvisação, em composições,
coreografias individual e coletiva e processos de criação (trabalho artístico) tornando o
conhecimento significativo para o aluno, conferindo-lhe sentido a aprendizagem, por
articularem os conteúdos da dança.
22
Aplicar atividade que o aluno entenda que a dança como expressão, compreender as
realidades próximas e distantes, perceber o movimento corporal nos aspectos sociais,
culturais e histórico (teorizar).
Atividades de maneira que o corpo se movimenta no espaço e tempo, passos que
repete com frequência na coreografia, giros e saltos e quedas (sentir e perceber).
Selecionar conteúdo de dança referente ao repertório de dança dos alunos, seus
conhecimentos e suas escolhas ritmos e estilo, levar em conta com as danças religiosas que
podem impor o caráter litúrgico implícito nas mesmas.
Na música, trabalho com a mesma para que assim o aluno possa contextualizar,
apresentar suas características especificas e mostrar que as influências da região e povos se
misturam em diversas composições musicais. Levar música para desenvolver o hábito de
ouvir os sons com mais atenção (sons da natureza e, instrumental), de modo que ele possa
identificar os seus elementos formadores, as variações e as maneiras como esses sons são
distribuídos e organizados em uma composição musical. Texto informativo para apresentar
como a música é formada: som e ritmo e varia em gênero e estilo, mostrar que o som é
constituído por vários elementos gênero e estilo, mostrar que o som é constituído por vários
elementos que apresentam diferentes características e podem ser analisados em uma
composição musical ou em sons isolados.
Atividade que caracteriza o som e fazer com que se identifique a fonte sonora que o
emitiu (uma sirene, um instrumento musical, a voz de uma pessoa). Texto informativo e
explanação referente com música erudita e as formas musicais que estão relaciona aos
movimentos da história da música e mostrar também a transformação que as melodias e as
formas musicais sofreram ao longo do tempo. Na música popular que por sua vez, tem
origem nas festas e rituais, que é compostas por melodias e canções de um povo, que
possam de geração a geração e tem como característica marcante o ritmo. Videoclipes para
que os alunos possam apreciar e analisar a música. Construção de instrumentos musicais,
com vários tipos de materiais para produções musicais (trabalho artístico e teorização).
Teatro, trabalhar com exercícios de relacionamento, aquecimento e com os
elementos formais do teatro: personagem – expressão vocal, gestual, corporal e facial,
composição: jogos teatrais, improvisações, pequenas encenações construídas pelos alunos e
outros exercícios cênicos e trabalho artístico. Debate referente aos movimentos e períodos
artísticos importante da história do teatro (teorizar), solicitar aos alunos uma investigação
das diferentes formas de representação na televisão, tais como: plano de imagens, forma de
23expressão dos personagens, cenografia e sonoplastia (sentir e perceber). Texto informativo
do conceito de teatro de uma forma artística que ele aprofunda e transforma sua visão de
mundo, sob a perspectiva de que o ato de dramatizar e uma construção social do homem em
seu processo de desenvolvimento (teorizar).
Desenvolver trabalho para que o aluno adquira uma melhor maneira de se relacionar
consigo e com o outro e produção e exposição de trabalho artístico realizado pelo aluno.
AVALIAÇÃO
Avaliar é reconhecer como os conteúdos de arte são assimilados pelos os alunos
sendo diagnóstica e processual como forma de referência para o planejamento das aulas
podendo ser contínua e cumulativa, com prevalência aos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos, almejando o desenvolvimento formativo e cultural do aluno, levando em
consideração a capacidade individual, o desempenho e a participação nas atividades
realizadas. Deverá considerar a história pessoal do aluno e sua relação com atividades
desenvolvidas, ou seja, “ter em vista que os alunos apresentam uma vivência e um capital
cultural próprio, constituído em outros espaços sociais além da escola”(DCE, 2008, p.81-
82). O aluno deverá participar de auto-avaliação propostas e orientadas sendo que os
conteúdos serão avaliados pelas produções realizadas pelos alunos através dos seguintes
instrumentos de verificação:
-trabalhos artísticos individuais e em grupos;
-estudos de recuperação: será no decorrer das aulas, para os alunos que apresentem
dificuldades de aprendizagem.
-pesquisa bibliográfica e de campo;
-debates em forma de seminários e simpósios;
- avaliações teóricas e práticas;
- provas teóricas e práticas;
- registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.
24REFERÊNCIAS
ALLEONA, D. História da Música. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1936.
BOAL, Augusto. Técnicas Latinoamericanas de Teatro Popular. Corregidor, 1975.
CALIBRIA, Carla P. Brondi. Arte, História & Produção, 2; Arte Ocidental, São Paulo,
Ática.
COLETIVO de autores. Arte. Livros do Ensino Médio, 2006.
CURITIBA. Diretrizes Curriculares da Educação de Arte. SEED/PR, 2008.
DAVIS, Y. M. A música do homem. São Paulo: Livraria Martins Fontes editora LTDA,
1981. LABAN, R. Domínio do Movimento. São Paulo, Summus, 1978.
OSSONA. P. A. Educação pela dança. V. 33. São Paulo .
25
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Escola Estadual Machado de Assis Ensino Fundamental
Rua Inglaterra, 1010, Fone/Fax (44) 3436-1370 - NRE Loanda - Itaúna do Sul PR.
E-MAIL: [email protected]
SITE http://www.iasmachadoassis.seed.pr.gov.br
PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
26
PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
Ao se pensar em ciência como construção humana, falível e intencional, numa
perspectiva histórica, é fundamental considerar a evolução do pensamento do ser humano,
pois é a partir dele que a história da ciência se constrói.
Como ensino e aprendizagem, o conhecimento da história da ciência propicia uma
visão dessa evolução ao apresentar seus limites e possibilidades temporais e principalmente,
ao relacionar essa história com as práticas sociais as quais está, diretamente vinculada.
Desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos à sua volta e aprender com
eles, a ciência já estava presente embora não apresentasse o caráter sistematizador do
conhecimento.
Mesmo antes da descoberta do fogo, o homem já utilizava técnicas para apanhar
alimentos, como caçar com instrumentos feitos de pedra e usar outros materiais disponíveis
na natureza, em busca de satisfazer suas necessidades. Para facilitar sua vida, o homem
criou uma forma primitiva de experiências químicas para ajudar na transformação de uma
substancia em outra.
Há cerca de dez mil anos, o homem que caçava e coletava, passou a cultivar a terra
e criar animais, de modo a interferir diretamente na natureza. A partir de então, assumiu
outras condutas e tornou-se ainda mais atento a respeito das dinâmicas da natureza, por
exemplo, estabeleceu relações entre o movimento do céu e os ciclos vitais de animais e
plantas, a fim de tirar melhor proveito da natureza.
Partindo do pressuposto que a ciência não se constitui numa verdade absoluta,
pronta e acabada, é indispensável rever o processo de ensino e aprendizagem da ciência no
contexto escolar, de modo que o modelo que desenvolve a capacidade dos educandos em
buscar explicações para os fatos, através de posturas críticas, referenciadas pelo
conhecimento científico.
É necessário distinguir os campos de atuação da ciência seus contextos e valores,
como também, os objetos à disciplina de ciências no contexto escolar.
27
Segundo as Diretrizes Curriculares de ciências, no Ensino Fundamental, desta
secretaria de Estado da Educação é “Objeto de estudo da ciência é o conhecimento
científico que resulta da investigação da Natureza o conjunto de elementos integrados que
constitui o Universo em toda sua complexidade”. Ao ser humano cabe interpretar
racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre
elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e
vida.
Nas diretrizes, ainda se afirma que ao longo da história da humanidade várias
foram as explicações para o surgimento e a diversidade de vida, de modo que os modelos
científicos conviveram e convivem com outros sistemas de inspiração filosófica ou religiosa
elementos da História e da filosofia tornam possível, aos alunos, a compreensão de que há
uma ampla rede de relações entre a produção científica e os contextos, sociais, econômicos
e políticos.
É possível verificar que a formulação, a vaidade ou não das diferentes teorias
cientificas está associada em seu momento histórica.
Diante de todo este contexto histórico, estas diretrizes, vem propor uma abordagem
crítica e histórica dos conteúdos para a disciplina de ciências, que priorize os conhecimentos
científicos para físicos, químico e biológico para o estudo dos fenômenos naturais, sem
deixar de considerar as implicações da relação entre as ciências, tecnológica e a sociedade.
Nestas diretrizes, as disciplinas escolares, são entendidas como campos do
conhecimento e se identificam pelos respectivos conteúdos estruturantes e por seus quadros
teóricos conceituais. Considerando esse constructo teórico, as disciplinas são o pressuposto
para a interdisciplinaridade. A partir das disciplinas, as relações interdisciplinares se
estabelecem quando:
- Conceitos, teorias e práticas de uma disciplina são chamados à discussão e
auxiliam a compreensão de um recorte de conteúdo qualquer de outra disciplina.
- Ao tratar do objeto de estudo de uma disciplina, busca-se nos quadros conceituais
de outras disciplinas referenciais teóricos que possibilite uma abordagem mais abrangente
desse objeto.
Desta perspectiva, estabelecer relações interdisciplinares não é uma tarefa que se
reduz a uma readequação metodológica curricular, como foi entendido, no passado, pela
pedagogia dos projetos. A interdisciplinaridade é uma questão epistemológica e está na
abordagem teórica e conceitual dada ao conteúdo em estudo, se concretizando na
28articulação das disciplinas cujos conceitos, teorias e práticas enriquecem a compreensão
desse conteúdo.
Sendo assim, os objetivos de ciências no ensino fundamental são concebidos para
que o aluno desenvolva o senso crítico, que permita-lhe compreender o mundo e atuar
como individuo e como cidadão, utilizando conhecimentos de natureza cientifica e
tecnológica.
As atividades de Ciências devem ser organizados para que os alunos compreendam
e exemplifiquem como as necessidades humanas , de caráter social, prático ou cultural,
contribuem para o desenvolvimento do conhecimento científico e compreendam o corpo
humano e a saúde como um todo integrado por dimensões biológicas, afetivas e sociais,
compreendam as diferentes dimensões da reprodução humana; desenvolvimento da
sexualidade e para os hábitos de alimentação, convívio e lazer, identifiquem diferentes
tecnologias que permitem as transformações de materiais e de energia; valorizem a vida em
sua diversidade e a conservação dos ambientes caracterizem os movimentos visíveis de
corpos celestes no horizonte e seu papel na orientação espaço temporal; caracterizem as
condições e a diversidade de vida no planeta Terra em diferentes espaços, particularmente
nos ecossistemas brasileiros, analisem situações de equilíbrio e desequilíbrio ambiental,
relacionando informações sobre a interferência do ser humano e a dinâmica das cadeias
alimentares; participem de forma ativa na disseminação de informações socialmente
relevantes aos membros da sua comunidade; trabalhem em grupo, desenvolvendo a
coletividade, confrontem as explicações individuais e coletivas sobre um tema.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O ensino de Ciências propõem uma prática pedagógica que leve à integração dos
conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico.
Os conteúdos elaborados e planejados para o ensino de Ciências, serão
desenvolvidos respeitando-se o nível cognitivo dos alunos, a realidade e diversidade social e
cultural da qual o aluno faz parte, aumentando gradativamente o aprofundamento das
abordagens curriculares, onde a aprendizagem da linguagem cientifica se faz necessária
para um melhor entendimento dos estudos. Os conteúdos serão desenvolvidos através da
leitura compartilhada de textos informativos, pesquisas em sites da internet ou revistas para
29sanar curiosidades ou que responda as indagações pertinentes a um determinado assunto; da
utilização de vídeos e DVDs como ponto de partida para uma discussão ou para uma leitura
crítica ou para apresentar uma outra forma de explicar determinados assuntos.
A disciplina de Ciências será desenvolvido conhecimento a respeito da Cultua Afro
e indígena, Educação Fiscal, será desenvolvidos ao longo dos conteúdos que surgiram
oportunidade tal assunto.
Prevenção ao uso indevido de Drogas e Enfrentamento à Violência na Escola serão
assuntos trabalhados também durante as aulas de Ciências, sempre e quantas vezes forem
necessárias, tornando-se trabalhos pedagógicos formais como também informais, sendo
necessário o diálogo entre educandos e professores. Reportagens vinculados pela mídia será
um dos instrumentos subsídios, debates dirigidos durante o ano.
CONTEÚDOS
5ª Série
Conteúdos Estruturantes- Astronomia
Conteúdos Básicos• Universo• Sistema solar• Movimentos celestes e terrestres• Astros• Origem e evolução do universo• Gravitação universal
- Matéria• Constituição da matéria
- Sistemas Biológicos
• Níveis de organização
- Energia
• Formas de energia
• Conversão de energia
• Transmissão de energia
30
- Biodiversidade• Organização dos seres vivos;• Ecossistemas;• Evolução dos seres vivos;
6ª Série- Astronomia
• Astros• Movimentos terrestres• Movimentos celestes
- Matéria
• Constituição da matéria
- Sistemas Biológicos
• Célula
• Morfologia e fisiologia dos seres vivos
- Energia• Formas de energia• Transmissão de energia
- Biodiversidade
• Origem da vida
• Organização dos seres vivos
• Sistemática
7ª Série- Astronomia
• Origem e evolução do Universo- Matéria
• Constituição da matéria
- Sistemas Biológicos• Célula• Morfologia e fisiologia dos seres vivos
- Energia
31
• Formas de energia
- Biodiversidade• Evolução dos seres vivos
8ª Série - Astronomia
• Astros• Gravitação Universal
- Matéria• Propriedades da matéria
- Sistemas Biológicos• Morfologia e fisiologia dos seres vivos• Mecanismos de herança genética
- Energia
• Formas de energia
• Conservação de energia
- Biodiversidade
• Interações ecológicas
AVALIAÇÃO
A avaliação, é um elemento do processo de ensino e aprendizagem que deve ser
considerado em direta associação com os demais. A avaliação informa ao professor o que
foi aprendido pelo estudante; informa ao estudante quais são seus avanços, suas
dificuldades e possibilidades de sua prática educativa e, desse modo, oriente o ajuste de sua
intervenção pedagógica para que o estudante aprenda. Possibilita também à equipe escolar
definir prioridades em suas ações educativas.
A avaliação ao final de um período de trabalho é o resultado tanto de um
acompanhamento contínuo e sistemático pelo professor como de momentos específicos de
formalização, ou seja, demonstrado de que as metas de formação de cada etapa foram
alcançadas.
32
Coerentemente com a concepção histórico-crítico e a dialética e com os objetivos
propostas, a avaliação deve considerar o desenvolvimento das capacidades dos estudantes
com a relação e aprendizagem não só de conceitos, mas também de procedimentos e de
atitudes. Dessa forma, é fundamental que se utilizem diversos instrumentos e situações para
poder avaliar diferentes aprendizagens.
Em ciências, também são muitas as formas de avaliações possíveis: individual e
coletiva, oral e escrita. Os instrumentos de avaliação comportam, por um lado, a
observação. Sistemática durante as aulas sobre as perguntas feitas pelos estudantes, as
respostas dadas, os registros de debates, de entrevistas, de pesquisas, atividades específicas
de avaliação, como comunicações de pesquisas, participação em debates, relatórios de
leitura, de experimentos e provas dissertativas ou múltipla escolha. Portanto as dúvidas ou
mesmo os erros dos alunos, será visto aqui como indicador do que ele ainda não assimilou,
levando o professor para a retomada do conteúdo, onde todos os alunos tenham a
oportunidade de se apropriarem dos conhecimentos curriculares sistematicamente
organizados e construídos pelo homem.
REFERÊNCIAS
CRUZ, Daniel. Ciências. Ática: São Paulo. 2002.
DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – SEED, Curitiba 2008.
PROJETO Araribá – Ciências – 1ª edição – São Paulo, Editora Moderna 2006.
SECRETARIA de Estado da Educação – Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná – 3ª edição Curitiba, PR SEED 1997.
VALLE, Cecília – Coleção Ciências, Editora Positivo, PNLD 2005.
33
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Escola Estadual Machado de Assis Ensino Fundamental
Rua Inglaterra, 1010, Fone/Fax (44) 3436-1370 - NRE Loanda - Itaúna do Sul PR.
E-MAIL: [email protected]
SITE http://www.iasmachadoassis.seed.pr.gov.br
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
34
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO
A disciplina de Educação Física passou por diversas etapas com diferentes
perspectivas, desde as mais revolucionárias até as mais críticas, onde atualmente esta
disciplina não pode ser vista somente como treinamento do corpo, sem nenhuma reflexão
sobre o fazer corporal, pois devemos buscar a formação de um sujeito que reconheça o
próprio corpo em movimento e, também na busca de contribuição na formação de um
cidadão.
As práticas pedagógicas escolares de Educação Física foram fortemente
influenciadas pela instituição militar e pela medicina, emergentes dos séculos XVIII e XIX.
Os exercícios sistematizados nestes moldes foram reelaborados pelo conhecimento
médico numa perspectiva pedagógica. Para atender aos objetivos de adquirir, conservar,
promover e restabelecer a saúde por meio dos exercícios físicos foram importadas da
Europa, práticas conformativas, como o modelo de saúde e os sistemas ginásticos, muito
influenciadas pela ciência positivista.
A Educação Física consolidou-se no contexto escolar, a partir da Constituição de
1937, com forte ênfase no desenvolvimento de uma disciplina corporal que objetivava
doutrinar para o patriotismo, a hierarquia e a ordem.
O esporte consolidou sua hegemonia na Educação Física, quando os currículos
passaram a tratá-lo com maior ênfase, pelo método tecnicista, centrado na competição e no
desempenho.
Aos olhos do regime militar, a Educação Física era vista como importante recurso de
formação do homem que serviria ao projeto de Brasil. A disciplina estava, então, ligada à
aptidão física, considerada importante para o desenvolvimento da capacidade produtiva da
classe trabalhadora, e ao desporto, pela intenção de tornar o país uma potência olímpica.
Com as mudanças teórico-metodológicas que ocorreram no decorrer dos anos a
concepção de Educação Física para o Estado do Paraná parte do seu objeto de estudo que é
35a Cultura Corporal, garantindo o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras
manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, indo para
além da preocupação com a aptidão física, a aprendizagem motora, a performance
esportiva, etc.
A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo de
formas de representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela
expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças lutas, ginásticas e esportes. Faz-se
necessário, então, integrar e interligar as práticas corporais de forma mais reflexiva e
contextualizada, o que é possível por meio dos elementos articuladores que são:
-Cultura Corporal e Corpo;
-Cultura Corporal e Ludicidade;
-Cultura Corporal e Saúde;
-Cultura corporal e Mundo do trabalho;
-Cultura Corporal e Desportivização;
-Cultura Corporal-Técnica e Tática;
-Cultura Corporal e Lazer;
-Cultura Corporal e Diversidade;
-Cultura Corporal e Mídia.
Considerados fundamentais para compreender o objeto de estudo/ensino da
Educação Física, a Cultura Corporal, os conteúdos estruturantes foram organizados da
seguinte forma: Esportes, Jogos e brincadeiras, Ginástica, lutas e Dança. Esses conteúdos
serão tratados sob uma abordagem que contempla os fundamentos da disciplina, em
articulação com aspectos políticos, históricos, sociais, econômicos e culturais.
OBJETIVOS GERAIS
A disciplina de Educação Física deve proporcionar aos alunos as discussões que
envolvem o corpo e estejam atreladas a todas as manifestações e práticas corporais,
promovendo experiências significativas no tempo e no espaço de modo que os alunos
possam;
36- Analisar sob uma perspectiva crítica os aspectos subjetivos da valorização do corpo
referente aos referenciais de beleza e saúde, as preocupações com o corpo e com os
significados que o mesmo assume na sociedade;
-Vivenciar os aspectos lúdicos que emergem das e nas brincadeiras, estabelecendo
conexões entre o imaginário e o real;
-Reconhecer e valorizar as formas particulares que brinquedos e brincadeiras tomam em
distintos contextos e diferentes momentos históricos;
-Entender a saúde como construção que supõe uma dimensão histórico-social analisando
alguns elementos constitutivos da saúde como nutrição, funcionamento do próprio corpo,
lesões e primeiros socorros, e doping;
-Compreender as consequências da profissionalização e o assalariamento de diversos
atletas, vinculados às diferentes práticas corporais;
-Compreender as contradições presentes no processo de esportivização das práticas
corporais presentes nas regras institucionalizadas e estabelecidas pelas federações e
confederações;
-Refletir e discutir as diferentes formas de lazer em distintos grupos sociais, em suas vidas,
na vida das famílias e das comunidades culturais;
-Reconhecer as diferenças e estabelecer relações corporais através da experimentação de
esportes adaptados para a compreensão das dificuldades encontradas pelos alunos que
apresentam dificuldades de locomoção e direção, bem como de equilíbrio;
-Identificar nas programações das empresas de telecomunicações as influências que elas
promovem na exibição de programas esportivos, artigos de jornais, revistas, filmes,
documentários, entre outros, a promoção de inúmeras marcas esportivas, supervalorização
do modismo, estética, beleza, ética, etc
CONTEÚDOS
5ª SérieCONTEÚDOS
ESTRUTURANTESCONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
Ginásticas Ginásticas GeralCondicionamentoRelaxamento
Esportes Coletivos FutebolFutsal
37
VoleibolHandebolBasquetebol
IndividuaisAtletismoTênis de MesaXadrez
Jogos e Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
AmarelinhaBola QueimadaBetsPetecaPega-pega
Brincadeiras e cantigas de roda
Dança da cadeiraLenço atrás
Jogos de salão
DamaTrilhaResta umTangramDominó
Jogos cooperativos
Salve-se com um abraçoNunca trêsQuebra-cabeçaFutparVolençol
Dança Danças circularesDanças FolclóricasDanças Contemporâneas
Lutas CapoeiraAngolaRegional
6ª SérieCONTEÚDOS
ESTRUTURANTESCONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
Ginásticas Ginásticas Geral
CondicionamentoRelaxamentoAlongamentosRolamentosParadasEstrelas
Ginásticas Circenses EquilíbrioEsportes
Coletivos
FutebolFutsalVoleibolHandebolBasquetebolTchoukball
Individuais Atletismo
38
Tênis de MesaXadrez
Jogos e Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
AmarelinhaBola QueimadaBetsPetecaPega-pega
Brincadeiras e cantigas de roda
Dança da cadeiraLenço atrás
Jogos de salão
DamaTrilhaResta umTangramDominó
Jogos cooperativos
Salve-se com um abraçoNunca trêsQuebra-cabeçaFutparVolençol
Dança Danças circularesDanças FolclóricasDanças Contemporâneas
Lutas CapoeiraAngolaRegional
7ª SérieCONTEÚDOS
ESTRUTURANTESCONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
GinásticasGinásticas Geral
CondicionamentoRelaxamentoAlongamentosRolamentosParadasEstrelas
Ginásticas Circenses EquilíbrioEsportes
Coletivos
FutebolFutsalFutevoleiPunhobolVoleibolHandebolBasquetebolTchoukball
Individuais Atletismo
39
Tênis de MesaXadrez
Jogos e Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
AmarelinhaBola QueimadaBetsPetecaPega-pega
Brincadeiras e cantigas de roda
Dança da cadeiraLenço atrás
Jogos de salão
DamaTrilhaResta umTangramDominó
Jogos cooperativos
Salve-se com um abraçoNunca trêsQuebra-cabeçaFutparVolençol
Dança Danças circularesDanças FolclóricasDanças Contemporâneas
Lutas CapoeiraAngolaRegional
8ª SérieCONTEÚDOS
ESTRUTURANTESCONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
GinásticasGinásticas Geral
CondicionamentoRelaxamentoAlongamentosRolamentosParadasEstrelas
Ginásticas Circenses Equilíbrio
Esportes
Coletivos
FutebolFutsalFutevoleiPunhobolVoleibolHandebolBasquetebolTchoukball
IndividuaisAtletismoTênis de MesaXadrez
40
Jogos e Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
AmarelinhaBola QueimadaBetsPetecaPega-pega
Brincadeiras e cantigas de roda
Dança da cadeiraLenço atrás
Jogos de salão
DamaTrilhaResta umTangramDominó
Jogos cooperativos
Salve-se com um abraçoNunca trêsQuebra-cabeçaFutparVolençol
Jogos dramáticos Mímicas
Dança Danças circularesDanças FolclóricasDanças Contemporâneas
LutasCapoeira
AngolaRegional
Lutas com instrumentos mediadores
Esgrima com material adaptado
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Fazer da Educação Física um elo, entre as várias disciplinas sendo a
interdisciplinaridade desenvolvida através de projetos especialmente planejados e
organizados para que o aluno possa exercitar sua capacidade de compreensão, criticidade e
participação, desenvolvendo atividades que evoluam várias modalidades esportivas,
recreativas e intelectivas, apresentados nas diversas modalidades de jogos, com suas regras
mais elementares oportunizando ao maior número de alunos o despertar para o gosto da
prática de esportes com fins educativos e formativos.
Utilizar recursos tecnológicos como a TV multimídia para oportunizar aos alunos o
contato com as diversas modalidades esportivas, com a exposição de vídeos. Desta forma, a
ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo de formas e
representações do mundo que o homem tem produzido, exteriorizadas pela expressão
corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes.
41AVALIAÇÃO
A avaliação servirá para permear o conjunto das ações pedagógicas, considerando o
comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico, devendo ser
contínua, cumulativa e permanente, bem como organizada de maneira que ela possa aferir o
conhecimento do aluno sobre cada esporte, seus aspectos históricos, fundamentos básicos,
relações existentes entre os jogos e brincadeiras, técnicas e danças.
As atividades avaliativas acontecerão por meio de:
-trabalhos individuais e em grupos;
- pesquisa bibliográfica;
- debates em forma de seminários, simpósios e inventário.
- provas teóricas e práticas que permitam o aluno demonstrar a apropriação dos conteúdos
referentes a cada modalidade e esporte;
- jogos e dinâmicas de grupo.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Brasília: 1996.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo
Cortez, 1992.
MATTOS, M.G.; NEIRA, M.G. Educação física na adolescência: construindo o
conhecimento na escola. São Paulo: Phorte, 2000.
PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação básica: educação física. Curitiba:
SEED/PR, 2008.
42
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Escola Estadual Machado de Assis Ensino Fundamental
Rua Inglaterra, 1010, Fone/Fax (44) 3436-1370 - NRE Loanda - Itaúna do Sul PR.
E-MAIL: [email protected]
SITE http://www.iasmachadoassis.seed.pr.gov.br
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ENSINO RELIGIOSO
43
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO
A disciplina de Ensino Religioso deve orientar-se para a apropriação dos saberes
sobre as expressões e organizações religiosas das diversas culturas, frutos das raízes
culturais brasileiras, colocando em prática um ensino voltado para a superação do
preconceito religioso.
O trabalho do professor de Ensino Religioso deve estar direcionado de forma que
ofereça subsídios para que os alunos entendam como os grupos sociais se constituem
culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer
relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de religiosidade.
O Ensino religioso deve contribuir para superar desigualdades étnico-religiosas, para
garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e de expressão e, por consequência,
o direito à liberdade individual e política.
A definição do Sagrado é o objeto de estudo do Ensino Religioso. O entendimento
do Sagrado ajuda a compreender as leis da natureza e atribuem a um transcendente ou
imanente a intervenção no andamento natural das coisas.
OBJETIVOS GERAIS
A disciplina de Ensino Religioso deve orientar os alunos para a apropriação dos
saberes sobre as expressões e organizações religiosas das diversas culturas, contribuindo
para a superação do preconceito religioso e para a construção e consolidação do respeito à
diversidade religiosa. Também deve oferecer subsídios para que os estudantes entendam
como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.
44 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
. Paisagem Religiosa
. Universo Simbólico Religioso
. Texto Sagrado
CONTEÚDOS BÁSICOS – 5ª série
- Organizações Religiosas
- Lugares Sagrados
- Textos Sagrados orais ou escritos
- Símbolos Religiosos
CONTEÚDOS BÁSICOS – 6ª série
- Temporalidade Sagrada
- Festas Religiosas
- Ritos
- Vida e Morte
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O trabalho pedagógico na disciplina de Ensino Religioso deve ter como ponto de
partida a experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios que,
frequentemente, são compostos por uma visão de senso comum, empírica, sincrética, na
qual quase tudo, aparece como natural. O professor deve posicionar-se de forma clara,
objetiva e crítica quanto ao conhecimento sobre o Sagrado e seu papel sócio-cultural,
mediando, desta forma, os saberes que o aluno já possui e os conteúdos a serem trabalhados
em sala de aula. Por meio do diálogo, o professor faz o levantamento do conhecimento que
os alunos possuem a respeito do conteúdo a ser trabalhado, em seguida procede a
abordagem teórica do conteúdo associando-o ao contexto histórico, político e social, para
que o aluno possa construir o conhecimento de forma contextualizada, construindo um
45debate através do confronto de idéias, de informações discordantes e que possibilite a
participação do aluno.
Os conteúdos serão abordados de maneira que tratem das diversas manifestações
culturais religiosas, dos ritos, das suas paisagens e dos símbolos, e relações culturais,
sociais, políticas e econômicas de que são impregnadas as formas diversas de religiosidade.
Assim será possível estabelecer relações entre o que ocorre na sociedade, o objeto de
estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, e os conteúdos estruturantes.
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação no Ensino Religioso será definido a partir de critérios que
explicitem o quanto o aluno se apropriou do conteúdo específico, sendo distribuída em
diferentes situações, tais como:
. atividades de escrita por meio de inventário do processo de ensino;
. atividades em grupo;
. dinâmicas de grupo;
. pesquisa bibliográfica e outros meios.
Através desses instrumentos, o professor poderá acompanhar e registrar o processo
de apropriação de conhecimentos pelo aluno e identificar em que medida os conteúdos
passam a ser referenciais para a compreensão das manifestações do Sagrado pelos mesmos.
Por meio da sistematização dos resultados da avaliação, o professor terá elementos
para planejar as necessárias intervenções no processo pedagógico,bem como para retomar
os conteúdos sempre que for preciso.
REFERÊNCIAS
ASSINTEC/MEC. Ensino Religioso – Subsídios para 5ª e 6ª séries.
ELIADA, M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo. Martins
Fontes, 1992.
DIRETRIZES Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado doParaná.
46
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Escola Estadual Machado de Assis Ensino Fundamental
Rua Inglaterra, 1010, Fone/Fax (44) 3436-1370 - NRE Loanda - Itaúna do Sul PR.
E-MAIL: [email protected]
SITE http://www.iasmachadoassis.seed.pr.gov.br
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE GEOGRAFIA
47
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO
A Geografia como ciência, pode ser analisada como algo fundamental ao
desenvolvimento da sociedade, seja nos campos do conhecimento físico/natural, como no
campo social, pois o homem quando passa a conhecer de forma mais detalhada os
fenômenos naturais, passa a dominar com mais eficiência os espaços, bem como dominar
também outras culturas e no caso os povos ditos mais fortes sejam culturalmente ou
militarmente, passaram a exercer influência sobre outros povos do mundo até então
conhecido, assim como podemos interpretar na atualidade, onde as viagens espaciais, são
fundamentais para uma futura dominação de um espaço maior do que o que o ser humano
ocupa hoje, indo além do nosso planeta. O conhecimento geográfico se faz fundamental
para a transformação do espaço e da sobrevivência do ser humano, pois toda e qualquer
relação direta ou indiretamente passa pelo campo da ciência geográfica.
Lembramos que todo esse processo de conhecimento e importância da Geografia
passou por uma série de momentos de afirmação e negação, de avanços e recuos ao longo
da história da humanidade, sofrendo interferências sociais, políticas, econômicas e
religiosas. Citamos aqui as duas grandes escolas geográficas do mundo, a alemã , defendida
por Ratzel e a francesa, defendida por Vidal de la Blache, que embora sendo de posições
diferentes quanto à relação entre homem e natureza, se assemelham na questão de utilização
do conhecimento geográfico, que seria o da dominação de outras regiões e outros povos, por
aqueles que detinham um conhecimento maior sobre a natureza e sua dinâmica.
Todo esse processo, seja na Antiguidade ou no mundo Moderno, deixa implícito o
conceito de conhecimento sobre Geografia, colocamos de forma bem clara que no mundo
contemporâneo, o conceito de capital e acumulação de capital, provoca uma série de
discussões, como por exemplo, como acumular capital, sem agredir ou em alguns casos
destruir o ambiente natural.
Essa proposta, tem como objetivo buscar meios para o entendimento do conceito
geográfico, de sua utilização nas mais diferentes formas. Proporcionar aos envolvidos
questões teóricas e práticas sobre a disciplina e seu ensino, promover conhecimento sobre o
48processo histórico que envolve a Geografia como ciência fundamental para se compreender
a sociedade e a natureza.
OBJETIVOS GERAIS
A Geografia tem como objetivo especificar os conceitos básicos e levar o aluno a
entender saber, pensar e agir sobre o espaço geográfico, desenvolvendo o raciocínio
geográfico e a formação da consciência espacial. O estudo da disciplina de Geografia deve
possibilitar avanços na direção de uma sociedade mais justa e igualitária, na valorização e
no respeito às diferenças culturais, estabelecendo um compromisso ético sem perder de
vista o conteúdo escolar. Cabe ao professor sistematizar o conhecimento, possibilitando o
enfrentamento das mais variadas questões da sociedade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
. Dimensão econômica do espaço geográfico.
. Dimensão política do espaço geográfico.
. Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
. Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 5ª SÉRIE
-Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
-Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração e
produção.
-A formação, localização e exploração dos recursos naturais.
-A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a
(re)organização do espaço geográfico.
-As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
-A mobilidade populacional e as manifestações socioespacias da diversidade cultural.
49 -A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.
-As diversas regionalizações do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 6ª SÉRIE
-Formação do território brasileiro.
-A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores
estatísticos.
-As diversas regionalizações do espaço geográfico brasileiro.
-A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a
(re)organização do espaço geográfico.
-A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
-Movimentos migratórios e suas motivações.
-O espaço rural e a modernização da agricultura.
-Os movimentos sociais urbanos e rurais e a apropriação do espaço.
-Formação, crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.
-A circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações.
-A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 7ª SÉRIE
-As diversas regionalizações do espaço geográfico.
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território americano.
-A circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações.
-A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a
(re)organização do espaço geográfico.
-O espaço rural e a modernização da agricultura.
-Movimentos migratórios e suas motivações.
-A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
-A formação, localização e exploração dos recursos naturais.
-A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
50-O comércio em suas implicações socioespaciais.
-As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
-A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 8ª SÉRIE
-As diversas regionalizações do espaço geográfico.
-A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
-A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
-Movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
-A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.
-A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
-A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a
(re)organização do espaço geográfico.
-O comércio em suas implicações socioespaciais.
-Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração e
produção. -A formação, localização e exploração dos recursos naturais.
-A revolução tecnocientífico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
-A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
-O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O ensino de Geografia tem como objeto de estudo o espaço geográfico e desta forma
espera-se que o aluno compreenda que este espaço é produzido e apropriado pelo homem e
que o mesmo é composto pela inter-relação entre sistemas de objetos e sistema de ações.
Para formar um aluno consciente das relações socioespaciais de seu tempo, o ensino
de Geografia deve assumir o quadro conceitual das abordagens críticas dessa disciplina, que
propõem a análise dos conflitos e contradições sociais, econômicas, culturais e políticas,
constitutivas de um determinado espaço.
51
O trabalho pedagógico deve contribuir de maneira a tornar o aluno capaz de atuar de
maneira crítica na produção socioespacial do seu espaço de vivência.
Os conteúdos serão trabalhados pelo professor através de questões que estimulem o
raciocínio, a reflexão e a crítica, considerando o conhecimento espacial prévio dos alunos
para relacioná-lo ao conhecimento científico no sentido de superar o senso comum.
AVALIAÇÃO
A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto acompanhar a
aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor.
Ela deve ser formativa, diagnóstica e processual, priorizando a qualidade e o processo de
aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo apontando
dificuldades e possibilitando a intervenção do pedagógica.
As atividades desenvolvidas durante o processo de ensino devem contribuir para a
apropriação dos conteúdos por parte dos alunos e posicionamento crítico frente aos
diferentes contextos sociais.
Espera-se que no processo de avaliação, o trabalho do professor possa contribuir
para a formação de um aluno consciente e atuante em seu meio natural e cultural e,
portanto, capaz de aceitar, rejeitar ou mesmo transformar esse meio.
Para constatar a aquisição de conhecimento pelo aluno, o professor utilizará a avaliação
formativa e a avaliação somativa, que serão registradas de maneira organizada e criteriosa e
expressas por meio de diversos instrumentos selecionados de acordo com cada conteúdo,
tais como:
. interpretação e produção de textos de Geografia;
. interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e, mapas;
. pesquisas bibliográficas;
. relatórios de aulas de campo;
. apresentação e discussão de temas em seminários;
. construção, representação e análise do espaço através de maquetes, cartazes, entre outros.
52REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BECKER, Bertha K.. Amazônia – Geopolítica na virada do III milênio. Rio de Janeiro,
Gramond, 2006.
DIRETRIZES Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Paraná. SEED,
Curitiba, 2008.
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, Escola e Construção de Conhecimentos
Campinas, Papirus, 2005.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço. São Paulo, Edusp, 2006.
53
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Escola Estadual Machado de Assis Ensino Fundamental
Rua Inglaterra, 1010, Fone/Fax (44) 3436-1370 - NRE Loanda - Itaúna do Sul PR.
E-MAIL: [email protected]
SITE http://www.iasmachadoassis.seed.pr.gov.br
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE HISTÓRIA
54
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às
relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos
sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. A investigação histórica voltada para a
descoberta das relações humanas busca compreender e interpretar os sentidos que os
sujeitos atribuem às suas ações (DCE, 2008 p. 46). Desta forma, a contribuição que o ensino
de História traz é a formação dos sujeitos a partir de uma nova racionalidade histórica que é
ensinada por meio da formação da Consciência Histórica ontogenética pautada na
aprendizagem histórica das experiências do passado.
“A disciplina de História, ao possibilitar a apropriação de novos conhecimentos e a
sistematização de saberes sobre o passado já acumulados na trajetória da vida do estudante,
contribui para uma visão crítica e para intervenções na sociedade em prol do bem comum.
Para tanto, deve propiciar a compreensão de que o mundo contemporâneo foi construído ao
longo do tempo, com resultado de processos históricos que envolvem vários e diferentes
grupos. Desta maneira, o/a estudante poderá perceber que a realidade vivenciada por ele/a
não é eterna e tampouco imutável, mas a consequência das ações, relações e representações
de pessoas como ele/a, que vivem ou viveram em tempo e/ou espaços diferentes”. Dessa
forma, o ensino de História ajudará a organizar as investigações, hierarquizá-las e a criticá-
las. Enfim, a transformar o que foi pesquisado em conhecimentos estimulando a visão
critica ao fornecer ao aluno um instrumental que o auxilie na interpretação da realidade
vivenciada por ele. Mostrando, por exemplo, que o mundo de hoje foi construído ao longo
do tempo, como resultado de um processo histórico que envolve vários e diferentes grupos.
Assim, o aluno poderá perceber que a realidade vivenciada por ele não é eterna e tão pouco
imutável, mas a consequência das ações de pessoas como ele, que vivem em tempo e espaço
diferentes”.(NRE)
55
“O envelhecimento do conteúdo e a evolução de paradigmas na criação de saberes implica a
seleção de elementos dessas áreas relativos à estrutura do saber, nos métodos de
investigação, nas técnicas de trabalho, para continuar aprendendo e em diferentes
linguagens. O conteúdo relevante de uma matéria é composto dos aspectos mais estáveis da
mesma e daquelas capacidades necessárias para continuar tendo acesso e renovar o
conhecimento adquirido (SACRISTAÁN, 2000, p. 152-153)
Portanto,o papel educativo na disciplina de História é contribuir para a formação de
um cidadão que, de acordo com o historiador Jörn Rüsen ( 2001, p. 58), poderá desenvolver
uma consciência histórica “ com as quais os homens interpretam sua experiência”.
“[...]Mediante a narrativa histórica, são formuladas representações da continuidade da
evolução temporal dos homens e de seu mundo no quadro de orientação da vida
prática. [...] A narrativa histórica torna presente o passado, sempre em uma consciência de
tempo na qual o passado, presente e futuro formam uma unidade integrada, mediante a qual,
justamente, constitui-se a consciência histórica(RÜSEM, 2001, p. 57, 65, 66-67).
Ou seja, a partir da narrativa histórica o aluno/a se tornará capaz de “se orientar na
vida e constituírem uma identidade a partir da alteridade”(DCE, 2008, p. 57).
OBJETIVOS GERAIS
- Observar que as necessidades dos sujeitos na sua vida cotidiana em sua prática social
estão ligadas com a orientação no tempo, buscando no passado respostas para questões do
presente;
- Realizar a relação passado/presente estabelecendo critérios a partir de ideias históricas;
- Realizar pesquisas de investigação relacionadas à concepção das ideias históricas que são
concebidas a partir de critérios de verificação, classificação e confrontação científica dos
documentos;
- Aprender História a partir da perspectiva da formação da consciência histórica;
- Compreender as ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos;
-Compreender a formação do Estado, das outras instituições sociais, guerras e revoluções,
dos movimentos sociais políticos, culturais e religiosos;
56-Compreender a constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade; as
relações entre o campo e a cidade;conflitos e resistências; e produção cultural campo
cidade;
-Realizar pesquisa para compreender as relações de trabalho, as relações de poder e as
relações culturais.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS _ 5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
-Relações de trabalho
-Relações de poder
-Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
-A experiência humana no tempo
-Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo
-A cultura local e a cultura comum
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-História oral (entrevista com pioneiros do município)
-Mitos e lendas indígena e africana.
-Origem do homem: diferentes trajetórias, diferentes culturas
-Introdução aos estudos históricos (fontes e documentos)
-Pré-história (processo histórico e as relações humanas)
-Povoamento da América (Brasil e Paraná)
-Civilizações fluviais: Egito (cultura afro), China e Índia.
-Outras civilizações: Fenícios, hebreus, gregos e romanos.
57Obs.: Ao trabalhar os conteúdos específicos,sempre que possível os temas História e
Cultura Afro-brasileira, africana e indígena serão abordados.
CONTEÚDOS 6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
-Relações de trabalho
-Relações de poder
-Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
-As relações de propriedade de propriedade
-A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade
-Conflito, resistência e produção cultural entre o campo e a cidade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-A luta pela terra no Império Romano entre bárbaros e germânicos
-As mudanças além da Europa: política, econômica e cultural.
-O mundo além da Europa: A África dos grandes reinos
-As mudanças na Europa Ocidental a partir do século XI (o crescimento do comércio e das
cidades)
-A questão da saúde pública (a peste negra)
-Algumas revoltas camponesas
-Mudanças na arte, nas ciências e na religião (o Renascimento artístico, científico e a
Reforma Protestante).
-A propriedade coletiva entre os povos indígenas e quilombola (Paraná e Brasil)
-A propriedade coletiva nas sociedades pré-colombianas (maias astecas e incas)
-A relação entre senhores e escravos
-O sincretismo religioso (formas de resistência afro-brasileira)
58
Obs: Ao trabalhar os conteúdos específicos, sempre que possível os temas História e
Cultura Afro-brasileira, africana e indígena serão abordados.
CONTEÚDOS 7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
-Relações de trabalho
-Relações de poder
-Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
-História das relações da humanidade com o trabalho
-O trabalho e a vida em sociedade
-O trabalho e as contradições da modernidade
-Os trabalhadores e as lutas e conquistas pelo direito
-A formação do Estado
-A constituição das instituições sociais
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-Revolução Industrial e a afirmação do capitalismo
-Sociedade patriarcal e aristocrata
-A busca pela cidadania no Brasil Império
-Emancipação política do Brasil e do Paraná
-Os saberes nas sociedades indígenas: mitos e lendas que perpetuaram as tradições
-Movimentos emancipacionistas na América espanhola, portuguesa e nas Treze Colônias
Inglesas.
-A consciência negra e o combate ao racismo.
Obs.: Ao trabalhar os conteúdos específicos,sempre que possível os temas História e
Cultura Afro-brasileira, africana e indígena serão abordados.
59CONTEÚDOS 8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
-Relações de trabalho
-Relações de poder
-Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
-A constituição do Estado Brasileiro
-Sujeitos, guerras e revoluções.
-A constituição do Estado Brasileiro
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-A formação do Estado: nação brasileira
-As constituições do Brasil imperial e republicano
-A instituição da República no Brasil: as ditaduras e democracias
-Os poderes do Estado brasileiro: Executivo, Legislativo e Judiciário.
-O imperialismo no século XX (trabalho transformado em exploração-africana)
-Revolução Socialista na Rússia: a constituição do Estado Socialista
-Os movimentos pela redemocratização
-Movimentos sociais e religiosos (Revolta da Vacina e Guerra de Canudos)
-As guerras mundiais
-O Brasil na Primeira e Segunda Guerra Mundial
-O fim da bipolarização, a desintegração do bloco socialista e a globalização.
-11 de setembro nos Estados Unidos.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Para que o aluno pense historicamente é necessária uma metodologia investigativa,
que considere as ideias históricas do aluno através de suas experiências de vida, pelos meios
de comunicação, pela multiplicidade de leituras e suas interpretações históricas.
60
Desta forma, os conteúdos específicos e temas a serem escolhidos e trabalhados em
sala de aula, serão desenvolvidos e organizados a partir dos seguintes meios:
- problematização dos conteúdos;
- atividades de trabalho com vestígios e fontes históricas como fotografia, cinema, registros
orais e escritos, documentos contemporâneos, literatura, documentos históricos, etc;
- pesquisa bibliográfica;
- atividades em grupo;
- seminários.
A produção do conhecimento histórico e a sua apropriação pelos alunos se dará de
forma processual e deste modo, é necessário que a construção do conhecimento histórico
em questão seja constantemente retomado.
Obs: Ao trabalhar os conteúdos específicos, sempre que possível os temas História e
Cultura Afro-brasileira, africana e indígena serão abordados.
AVALIAÇÃO
As decisões tomadas deverão partir sempre de uma avaliação diagnóstica, para que o
professor possa definir qual o melhor tipo de avaliação havendo coerência entre a
concepção histórica e as práticas avaliativas, sempre deixando muito claro os objetivos a
serem atingidos.
Para que esta prática seja mais bem implementada na continuidade do processo de
ensino aprendizagem, faz-se necessário que haja sempre um acompanhamento por parte do
professor verificando-se assim uma avaliação processual. Isso, se dará através do
desenvolvimento de atividades como: interpretação de texto, cruzadinha, caça-palavras
relacione as respostas, comparação para destacar diferenças e semelhanças e trabalhos com
documentos da época, provas com consulta e sem consulta, pesquisas individuais e em
grupos. Essas atividade e avaliações deverão ser bem diversificadas para que todos os
alunos possam se apropriar do conteúdo, sendo transformado em nota bimestral. E sempre
61que houver dificuldades na compreensão do conteúdo este será retomado com outras formas
de atividades, ou seja, a recuperação paralela.
REFERÊNCIAS
BOUTIN, Leônidas. História do Paraná. Curitiba: Editora Chain, 2006
DCE. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná
História, SEED/PR, Curitiba, 2008.
SOUZA, Marina de Mello, África e Brasil Africano. Editora Ática, 2008, 2ª edição.
PILETTI, Nelson e Claudino Piletti, História e Vida Integrada. Editora Ática, 2007, 3ª
edição.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do
Estado do Paraná. 3ª edição. Curitiba SEED/PR. 1987
62
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Escola Estadual Machado de Assis Ensino Fundamental
Rua Inglaterra, 1010, Fone/Fax (44) 3436-1370 - NRE Loanda - Itaúna do Sul PR.
E-MAIL: [email protected]
SITE http://www.iasmachadoassis.seed.pr.gov.br
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE LÍNGUA PORTUGUESA
63
PROPOSTA DE LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO
O processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se com a educação
jesuítica. Essa educação era instrumento fundamental na formação da elite colonial, ao
mesmo tempo em que se propunha a alfabetizar e catequizar os indígenas (MOLL, 2006.
p.13). A concepção de educação e o trabalho de escolarização dos indígenas estavam
vinculados ao entendimento de que a linguagem reproduzia o modo de pensar. (Moll,2006
p.13 apud DCE/2008, p39)
O sistema jesuítico de ensino organizava-se, então, a partir de dois objetivos:
primeiro, uma pedagogia que por meio da catequese indígena visava a expansão católica a
um modelo econômico de substância da comunidade.(DCE 2009-p.39)
O ensino de Língua Portuguesa limitava-se, nessa época, às escolas de ler e escrever,
mantidos pelos jesuítas. Nos cursos chamados secundários as aulas eram de gramática latina
e retórica, além do estudo de grandes autores clássicos.(DCE 2009 p.40)
No período colonial, a língua mais utilizada pela população era o tupi. O português
era a língua da burocracia (ILARI, 2007 s/p), ou seja, a língua das transações comerciais,
dos documentos legais. A interação entre colonizadores e colonizados resultou na
constituição da Língua Geral (tupi-guarani), utilizada pelos portugueses, num primeiro
momento, com vistas ao conhecimento necessário para a dominação da nova terra. Essas
línguas continuaram sendo usadas por muito tempo na comunicação informal por grande
parte da população não escolarizada. (DCE/2009 p.40)
A situação do bilinguismo passou a não interessar aos propósitos colonialistas de
Portugal e em 1758 um decreto do Marquês de Pombal tornou a Língua Portuguesa idioma
oficial do Brasil, proibindo o uso da Língua Geral. (DCE/2009 p.40)
64
A Reforma Pombalina em 1759, impôs a Língua Portuguesa como idioma-base do
ensino, entre outras medidas que visam à modernização do sistema educacional, a cargo dos
jesuítas por mais de dois séculos.((Luz Freitas,2004,s/p- apud DCE/2009)
O ensino de Língua Portuguesa manteve a sua característica elitista até meados do
século XX, quando se iniciou, no Brasil, a partir da década de 1960, um processo de
expansão do ensino primário público e como consequência desse processo, a multiplicação
de alunos, as condições escolares e pedagógicas, as necessidades e as exigências culturais
passaram a ser outras bem diferentes e o ensino de Língua Portuguesa não poderia dispensar
propostas pedagógicas que levassem em conta as novas necessidades trazidas por esses
alunos para o espaço escolar, dentre elas a presença de registros linguísticos e padrões
culturais diferentes dos até então admitidos na escola. (DCE/2009,p.43)
A disciplina de Português passou a denominar-se, a partir da Lei 5.692/71, no
primeiro grau, Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e Comunicação em
Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries) com base em estudos posteriores a Saussure,
em especial nos estudos de Jakobson, referentes à teoria da comunicação. Na década de 70,
além disso, outras teorias a respeito da linguagem passaram a ser debatidas, entre elas: a
sociolinguística a Análise do Discurso, a Semântica e a Linguística Textual.
(DCE/2009.p.43)
As únicas inovações eram o trabalho sistemático com a produção de texto
(compreendida como veículo de transmissão de mensagens) e a leitura entendida como um
ato mecânico. O ensino de Língua Portuguesa fundamentava-se, então em exercícios
estruturais, técnicos de redação e treinamento de habilidades de leitura. (DCE/2009, p.43 e
44)
Na década de 1970, houve uma tentativa de rompimento com as práticas adotadas.
A consolidação da abertura política resultou em pesquisas que fortaleceram a
pedagogia histórico-crítica, propiciando uma rede de pesquisas inserindo, no pedagógico
dos anos 80, uma vertente progressista. A pedagogia histórico-crítica vê a educação como
mediação da prática social. (DCE,2009, p.45)
65
A prática social, põe-se, portanto, como ponto de partida e ponto de chegada da
prática educativa (SAVIANI, 2007, p. 420, apud DCE,2009, p.45)
Na disciplina de Língua Portuguesa essa pedagogia se revelou nos estudos
linguísticos centrados no texto/contexto e na interação social das práticas discursivas. As
novas concepções sobre a aquisição da Língua Materna chegaram ao Brasil no final da
década de 1970 e início de 1980, quando as primeiras obras do Círculo de Bakhtin passaram
a ser lidas nos meios acadêmicos. Essas primeiras leituras contribuíram para fazer frente à
pedagogia tecnicista. A dimensão tradicional de ensino da língua cedeu espaço a novos
paradigmas, envolvendo questões de uso, contextuais, valorizando o texto como unidade
fundamental de análise. (DCE, 2009, p. 46)
Foram muitas discussões, pesquisas para se chegar às diretrizes atuais.
O ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos
linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os discursos que os
cercam e terem condições de interagir com esses discursos. (DCE, 2009, p. 50).
A disciplina de Língua Portuguesa, busca:
-empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada contexto e
interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e propiciar a
possibilidade de um posicionamento diante deles;
-desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas sociais
que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do contexto de
produção;
-possibilitar, por meio de textos produzidos, que o aluno amplie seus conhecimentos
lingüístico-discursivos;
-aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a
sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;
• aprimorar os conhecimentos lingüísticos, de maneira a propiciar acesso às
ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos.
66CONTEÚDOS
O conteúdo estruturante, em todas as disciplinas, entende-se como o conjunto de
saberes e conhecimentos de grande dimensão, as quais identificam e organizam uma
disciplina escolar. (DCE, 2009, p. 62)
Em Língua Portuguesa, o conteúdo estruturante é o discurso como prática social. A
Língua será trabalhada, na sala de aula, a partir da linguagem em uso, que é a dimensão
dada pelo Conteúdo Estruturante.
Língua Portuguesa
Ensino Fundamental 5ª série ano
Conteúdo estruturante: Discurso como prática socialConteúdos Básicos
GÊNEROS DISCURSIVOS
• Conto maravilhosos;
• Relato pessoal;
• História em quadrinhos;
• Autobiografia;
• Poemas.
• Diário
• Descrição
• Carta pessoal
• Notícias
• Música
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Argumentos do texto;
• Discurso direto e indireto;
67
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
-Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
68
Abordagem Teórico-Metodológica
• LEITURA
• É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
• Formule questionamentos que possibilitem interferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos,
fotos, imagens, mapas, e outros;
• Relacione o tema com o contexto atual;
• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
• Propicie leituras sobre autores negros.
• ESCRITA
• É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
• Acompanhe a produção do texto;
• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos elementos
que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se
há narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma
aventura, etc.);
• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se
atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
• Declamações de poesias de poetas negros.
69
• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
• ORALIDADE
• É importante que o professor:
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionada;
• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em
seu uso formal e informal;
• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros.
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de
desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
AVALIAÇÃO
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Identifique o tema;
• Realize a leitura compreensiva do texto;
• Localize informações explícitas no texto;
• Posicione argumentativamente;
• Amplie seu horizonte de expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Identifique a ideia principal do texto.
• ESCRITA
• Espera-se que o aluno:
• Expresse-se as ideias com clareza;
• Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo:
• - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
70
• - à continuidade temática;
• Diferencie o contexto de uso de linguagem forma e informal;
Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;
• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do
artigo, pronome, numeral, substantivo, etc;
ORALIDADE
• Espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
• Apresente suas ideias com clareza;
• Compreenda os argumentos no discurso do outro;
• Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos, etc;
• Respeite os turnos de fala.
REFERÊNCIAS
CORREA, Maria Helena, A palavra é sua: língua portuguesa. Ed. Reform.-São Paulo: Spicione, 2002
GERALDI, João Wanderley (org). O texto na sala de aula. São Paulo, Ática, 1999
SAVIOLLI, Francisco Plantão. Lições de texto: Leitura e redação. São Paulo,Ática.
CEREJA, Willian Roberto. Português: Linguagens, 8ª série, 4ª edição – São Paulo: Atual, 2006Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental (atualizada)
CHIAPPINI, Lígia. Aprender e Ensinar com textos dos alunos. Editora São Paulo: Cortez, 2004.
MARCUSHI, L. A. Da fala para a escrita. São Paulo:Cortez, 2005.
Ensino Fundamental 6ª série
71
Conteúdo estruturante: Discurso como prática socialConteúdos Básicos
GÊNEROS DISCURSIVOS
• Carta pessoal
• Comunicado
• Biografia
• Lendas
• Provérbios
• Notícias
• Entrevistas
• Músicas
• Descrição
• Fábulas
• Haicai
• História em quadrinhos
• Poemas
• Bulas
• Rótulos/embalagens
• Músicas
• Adivinhas
• Exposição oral
• Classificados
• Filme com histórias em quadrinhos
• Narrativas
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
72
• Informações explícitas e implícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Ambiguidade;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
-Tema do texto;
-Finalidade;
-Papel do locutor e interlocutor;
-Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
-Adequação do discurso ao gênero;
-Turnos de fala;
-Variações linguísticas;
-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;-Semântica;
73Abordagem Teórico-MetodológicaLEITURA
É importante que o professor:
-Propicie práticas de leituras de textos de diferentes gêneros, ampliando também o léxico;
-Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
-Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
-Estimule a ampliação dos conhecimentos com realização de leituras sobre a importância do
índio na formação do povo brasileiro.
-Estimule a ampliação dos conhecimentos com a realização de leituras sobre a importância
do negro na formação do povo brasileiro.
-Leitura e interpretação de músicas relacionadas à questão racial.
-Encaminhe discussões sobre: tema e intenções;
-Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
-Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos,
imagens mapas, e outros;
-Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de sentido
(ambiguidade) e com outros textos.
-Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
ESCRITA
É importante que o professor:
-Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da
finalidade;
-Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;
-Acompanhe a produção do texto;
-Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que
compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de enigma, observar se há o
narrador, que são os personagens, tempo espaço, se o texto remete a um mistério, etc.);
-Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende
à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
-Entender a influência da língua dos negros na música e na culinária.
-Entender a influência da linguagem indígena presente em nossas lendas.
74-Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
-Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;
-Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;
-Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionada;
-Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso
formal e informal;
-Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como entonação, pausas, expressões faciais e outros.
-Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de
desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
AVALIAÇÃO
LEITURA
Espera-se que o aluno:
-Realize leitura compreensiva do texto;
-Localize informações explícitas e implícitas no texto;
-Posicione-se argumentativamente;
-Amplie seu horizonte de expectativas;
-Amplie seu léxico;
-Perceba o ambiente no qual circula o gênero;
-Identifique a ideia principal do texto;
-Analise as intenções do autor;
-Identifique o tema;
-Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.
75ESCRITA
Espera-se que o aluno:
-Expresse suas ideias com clareza;
-Elabore textos atendendo:
- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade,...);
- à continuidade temática;
-Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
-Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.
-Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo,
pronome, substantivos, etc.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
-Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
-Apresente suas ideias com clareza;
-Expresse oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao gênero proposto;
-Compreenda os argumentos no discurso do outro;
-Exponha objetivamente seus argumentos;
-Organize a sequencia de sua fala;
-Respeite os turnos de fala;
-Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais
trabalhados;
-Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc.
REFERÊNCIAS
CORREA, Maria Helena, A palavra é sua: língua portuguesa. Ed. Reform.-São Paulo:
Spicione, 2002
GERALDI, João Wanderley (org.). O texto na sala de aula. São Paulo, Ática, 1999.
76SAVIOLLI, Francisco Plantão. Lições de texto: Leitura e redação. São Paulo, Ática.
CEREJA, Willian Roberto. Português: Linguagens, 8ª série, 4ª edição – São Paulo: Atual,
2006.
Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental (atualizada)
CHIAPPINI, Lígia.Aprender e Ensinar com textos dos alunos. Editora São Paulo: Cortez,
2004.
MARCUSHI, L. A. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez, 2005
Ensino Fundamental 7ª série
Conteúdo estruturante: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
-Autobiografia
Diário
-Relatos de experiências
-Tiras
Cartas
-Narração
-Charge
-Crônica
Entrevista
-Cartas ao leitor
-Carta do leitor
-Carta denúncia
Exposição oral
-Anedotas
-Poemas
-Memórias
Classificados
77-Fotos
-Receitas
-Relato de experiências
LEITURA
-Conteúdo temático
-Interlocutor;
-Intencionalidade do texto;
-Argumentos do texto;
-Contexto de produção;
-Intertextualidade;
-Vozes sociais presentes no texto;
-Elementos composicionais do gênero;
-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
-Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Semântica:
-operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido figurado;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático
Interlocutor;
-Intencionalidade do texto;
-Informatividade;
-Contexto de produção;
-Intertextualidade;
-Vozes sociais presentes no texto;
-Elementos composicionais do gênero;
-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
78-Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de
linguagem.
-Concordância verbal e nominal;
-Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
Semântica:
- operadores
-argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido figurado;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Argumentos;
Papel de locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões: facial, corporal e gestual,
pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Abordagem Teórico-Metodológica
LEITURA
É importante que o professor:
79Propicie práticas de leituras de textos de diferentes gêneros;
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
Exponha ideias sobre a importante participação do índio na língua e apresentar palavras de
origem indígena que são usadas no dia a dia.
Encaminhe discussões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade;
Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos,
imagens mapas, e outros;
Relacione o tema com o contexto atual;
-Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
-Instigue a identificação e a reflexão dos sentidos de palavras e/ou expressões figuradas,
bem como de expressões que denotam ironia e humor;
-Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as
partes e elementos do texto.
ESCRITA
É importante que o professor:
-Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da
finalidade;
-Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
-Acompanhe a produção do texto;
-Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se
oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
-Instigue a identificação e a reflexão dos sentidos de palavras e/ou expressões figuradas,
bem como de expressões que denotam ironia e humor;
-Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as
partes e elementos do texto.
ESCRITA
80É importante que o professor:
-Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da
finalidade;
-Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
-Acompanhe a produção do texto;
-Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende
à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
-Estimule o uso de figuras de linguagem no texto;
-Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do
texto;
-Proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes na organização,
retomadas e sequenciação do texto;
-Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que
compõem o gênero (por exemplo: se for uma noticia, observar se o fato relatado é relevante,
se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do suporte (ex. jornal), se traz vozes
de autoridade, etc.).
-Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
-Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a:
aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;
-Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e
sobre utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
-Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionada;
-Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso
formal e informal;
-Estimule a contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como entonação, pausas, expressões faciais e outros.
-Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais,
emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos
81dessas esferas;
-Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de
desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
AVALIAÇÃO
LEITURA
Espera-se que o aluno:
-Realize leitura compreensiva do texto;
-Localize informações explícitas e implícitas no texto;
-Posicione-se argumentativamente;
-Amplie seu horizonte de expectativas;
-Amplie seu léxico;
-Perceba o ambiente no qual circula o gênero;
-Identifique a ideia principal do texto;
-Analise as intenções do autor;
-Identifique o tema;
-Reconheça as palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;
-Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo;
-Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;
-Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e
elementos do texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
-Expresse suas ideias com clareza;
-Elabore textos atendendo:
- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade,...);
- à continuidade temática;
-Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
-Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.
-Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo,
82pronome, substantivos, etc.
-Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;
-Entenda o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
-Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos,
bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
-Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
-Apresente suas ideias com clareza;
-Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;
-Compreenda os argumentos no discurso do outro;
-Exponha objetivamente seus argumentos;
-Organize a sequencia de sua fala;
-Respeite os turnos de fala;
-Analise os argumentos dos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais
trabalhados;
-Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc.
-Utilize conscientemente expressões faciais e corporais e gestuais, pausas e entonação nas
exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
-Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis,
entrevistas, reportagem entre outros.
REFERÊNCIAS
CORREA, Maria Helena, A palavra é sua: língua portuguesa. Ed. Reform.-São Paulo:
Spicione, 2002
GERALDI, João Wanderley (org). O texto na sala de aula. São Paulo, Ática, 1999
SAVIOLLI, Francisco Plantão. Lições de texto: Leitura e redação. São Paulo, Ática.
CEREJA, Willian Roberto. Português: Linguagens, 8ª série, 4ª edição – São Paulo: Atual,
2006
Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental (atualizada)
83CHIAPPINI, Lígia. Aprender e Ensinar com textos dos alunos. Editora São Paulo: Cortez,
2004.
MARCUSHI, L. A. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez, 2005.
Ensino Fundamental 8ª série
Conteúdo estruturante: Discurso como prática social
Conteúdos Básicos
GÊNEROS DISCURSIVOS
Letras de música
-Carta ao Leitor
-Carta do Leitor
-Debate regrado
-Notícias
-Declaração de direitos
-Paródia
-Reportagem
-Tiras
-Diálogo/discussão argumentada
-Exposição oral
-Crônica
-Comercial para TV
-Seminário
-Relatório
-Texto argumentativo
LEITURA
-Conteúdo temático
-Interlocutor;
-Intencionalidade do texto;
-Argumentos do texto;
84-Contexto de produção;
-Intertextualidade;
-Discurso ideológico presente no texto;
-Vozes sociais presentes no texto;
-Elementos composicionais do gênero;
-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
-Partículas conectivas do texto;
-Progressão referencial no texto;
-Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido figurado;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático
Interlocutor;
-Intencionalidade do texto;
-Informatividade;
-Contexto de produção;
-Intertextualidade;
-Vozes sociais presentes no texto;
-Elementos composicionais do gênero;
-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
-Partículas conectivas do texto;
-Progressão referencial no texto;
-Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
85-Sintaxe de regência;
-Processo de formação de palavras;
-Vícios de linguagem;
Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores
- polissemia.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
-Finalidade;
-Argumentos;
-Papel de locutor e interlocutor;
-Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;
-Adequação do discurso ao gênero;
-Turnos de fala;
-Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
-Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
-Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Abordagem Teórico-Metodológica
LEITURA
É importante que o professor:
-Propicie práticas de leituras de textos de diferentes gêneros;
-Encaminhe discussões sobre a situação do negro no Brasil;
-Leituras sobre os diferentes tipos de racismo.
-Encaminhe discussões sobre a situação do índio no Brasil e a importância da FUNAI.
-Debates sobre a situação indígena nos diversos pontos do Brasil.
-Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
-Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
-Encaminhe discussões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade,
86informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;
-Proporcione análises para estabelecer a referência textual;
-Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
-Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos,
imagens mapas, e outros;
-Relacione o tema com o contexto atual;
-Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
-Instigue o entendimento / reflexão das palavras em sentido figurado;
-Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de
cada gênero;
-Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e
consequência entre as partes e elementos do texto;
-Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.
ESCRITA
É importante que o professor:
-Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da
finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade,
temporalidade e ideologia;
Proporcione o uso adequado de palavra e expressões para estabelecer a referência textual;
Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;
Acompanhe a produção do texto;
Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à
finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
Estimule o uso de figuras de linguagem no texto;
Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do
texto;
-Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;
-Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que
compõem o gênero (por exemplo: se for uma crônica, verificar se a temática está
relacionada ao cotidiano, se há relações estabelecidas entre os personagens, o local, o tempo
em que a história acontece, etc.);
87-Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
-Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a:
aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;
-Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e
sobre utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
-Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionada;
-Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso
formal e informal;
-Estimule a contação de histórias de diferentes gêneros, se utilizando dos recursos
extralinguísticos, como entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas e outros.
-Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de
desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
LEITURA
Espera-se que o aluno:
-Realize leitura compreensiva do texto e das partículas conectivas;
-Localize informações explícitas e implícitas no texto;
-Posicione-se argumentativamente;
-Amplie seu horizonte de expectativas;
-Amplie seu léxico;
-Perceba o ambiente no qual circula o gênero;
-Identifique a ideia principal do texto;
-Analise as intenções do autor;
-Identifique o tema;
-Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;
-Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e
elementos do texto.
-Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;
88Reconheça o estilo, próprio de diferentes gêneros.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
-Expresse suas ideias com clareza;
-Elabore textos atendendo:
- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade,...);
- à continuidade temática;
-Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
-Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.
-Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo,
pronome, substantivos, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, etc.;
-Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;
-Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos,
bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
-Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
-Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
-Apresente suas ideias com clareza;
-Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;
-Compreenda os argumentos no discurso do outro;
-Exponha objetivamente seus argumentos;
-Organize a sequencia de sua fala;
-Respeite os turnos de fala;
-Analise os argumentos dos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais
trabalhados;
-Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc.
-Utilize conscientemente expressões faciais e corporais e gestuais, pausas e entonação nas
exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
89-Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis,
entrevistas, reportagem entre outros.
REFERÊNCIAS
CORREA, Maria Helena, A palavra é sua: língua portuguesa. Ed. Reform.-São Paulo:
Spicione, 2002
GERALDI, João Wanderley (org). O texto na sala de aula. São Paulo, Ática, 1999
SAVIOLLI, Francisco Plantão. Lições de texto: Leitura e redação. São Paulo, Ática.
CEREJA, Willian Roberto. Português: Linguagens, 8ª série, 4ª edição – São Paulo: Atual,
2006
Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental (atualizada)
CHIAPPINI, Lígia. Aprender e Ensinar com textos dos alunos. Editora São Paulo: Cortez,
2004.
MARCUSHI, L. A. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez, 2005.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Na prática de sala de aula o domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita
se desenvolverão a partir de atividades planejadas que possibilitem ao aluno a leitura, a
produção oral e a escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes
situações,incluindo as leis 11.645/2008 e 10.639/03 que enfatiza a participação do negro e
do índio na formação da nossa língua.
A ação pedagógica pauta-se na interlocução, tendo-se claro que quanto maior o
contato com a linguagem, nas diferentes esferas sociais, mais possibilidades se tem de
entender o texto, seus sentidos, suas intenções e visões do mundo.
AVALIAÇÃO
A avaliação,sendo um processo que se inicia desde a formação dos objetivos da
aprendizagem, realizar-se-á de forma diagnóstica e contínua, acompanhando o
90desenvolvimento do aluno e envolvendo aspectos qualitativos, tendo em vista a sua
formação integral (Luckesi,1994,p.43).
A avaliação em Língua Portuguesa será realizada utilizando-se os mais diversos
instrumentos. A avaliação é formativa, contínua e diagnóstica, aponta dificuldades e
possibilita que a interação pedagógica aconteça a todo tempo.
Será avaliada a oralidade em função da adequação do discurso/texto aos diferentes
interlocutores e situações, seminários, debates relatos, diálogos, discussões ou
argumentação que apresenta ao defender um ponto de vista.
Na leitura serão avaliadas as estratégias que são empregadas as estratégias que são
empregadas na compreensão dos textos lidos, o sentido construo, as relações dialógicas
entre textos, relações de causa e consequência, informações implícitas ou explicitas,
argumento principal entre outros.
Na escrita serão avaliados os aspectos discursivos – textuais, verificando: a
adequação à proposta e ao gênero solicitado, coesão e coerência, organização de parágrafos,
a posição do aluno como avaliador e se a intenção do texto foi alcançada.
Na análise linguística será avaliado o uso da linguagem formal e informal, a
informação lexical, recursos linguísticos e estilísticos, relações semânticas. Com o uso da
língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são avaliados continuamente em termos
desse uso, pois efetuam operações com a linguagem e refletem sobre as diferentes
possibilidades de uso da língua, o que lhes permite o aperfeiçoamento linguístico constante,
o letramento.
No conjunto desses instrumentos de avaliação será medido o conhecimento dos
alunos prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, sendo que a
recuperação de estudos acontecerá de maneira paralela e ao longo de todo o ano letivo.
Assim sendo,entendemos que a principal finalidade da avaliação no processo escolar
é ajudar na formação integral do sujeito pela mediação da efetiva construção do
conhecimento,aprendizagem por parte de todos os alunos. Entendemos ,pois,que o sentido
91maior da avaliação é:Avaliar para que os alunos aprendam mais e melhor.(Vasconcelos,
2005, p. 57)
REFERÊNCIAS
CEREJA, Willian Roberto. Português: Linguagens, 8ª série, 4ª edição – São Paulo: Atual, 2006
CHIAPPINI, Lígia. Aprender e Ensinar com textos dos alunos. Editora São Paulo: Cortez, 2004.
CORREA, Maria Helena, A palavra é sua: língua portuguesa. Ed. Reform.-São Paulo: Spicione, 2002
GERALDI, João Wanderley (org). O texto na sala de aula. São Paulo, Ática, 1999
LUCKESI, C.C. Avaliação da Aprendizagem na Escola-Malabases Comunicação e Eventos . Salvador/BA – 2005 – 2ª edição.
MARCUSHI, L. A. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez, 2005
SAVIOLLI, Francisco Plantão. Lições de texto: Leitura e redação. São Paulo, Ática
SEED/PR. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental, Curitiba, 2009
92
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Escola Estadual Machado de Assis Ensino Fundamental
Rua Inglaterra, 1010, Fone/Fax (44) 3436-1370 - NRE Loanda - Itaúna do Sul PR.
E-MAIL: [email protected]
SITE http://www.iasmachadoassis.seed.pr.gov.br
PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO DE MATEMÁTICA
93
PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO DE MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Matemática é vista como um saber vivo, dinâmico, construído para atender às
necessidades sociais, econômicas e teóricas em um determinado período histórico.
A aprendizagem da Matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao
aluno atribuir sentido e significado às ideias matemáticas de modo a tornar se capaz de
estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. Engloba inúmeros saberes, pois
envolve o estudo dos fatores que influem direta ou indiretamente os processos de ensino e
de aprendizagem em Matemática.
Portanto, o conhecimento matemático deve ser abordado sob uma visão histórica, de
modo que os conceitos sejam apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos,
influenciando na formação do pensamento do aluno.
Aprende se Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas
teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte,
contribua para o desenvolvimento da sociedade. Desse modo, supera o ensino baseado em
desenvolver habilidades, como calcular e resolver problemas ou fixar conceitos pela
memorização ou listas de exercícios.
É imprescindível que o estudante se aproprie do conhecimento de forma que “compreenda os
conceitos e princípios matemáticos, raciocine claramente e comunique ideias matemáticas,
reconheça suas aplicações e aborde problemas matemáticos com segurança” ( LORENZATO e
VILA, 1993, p.41).
Estes elementos caracterizam as bases da matemática, e é pela Educação matemática
que almeja se um ensino que possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas,
apropriação de conceitos e formulação de ideias.
94
Desta forma, ela deve ser vista como ciência que não trata de verdades infalíveis e
imutáveis, mas como ciência dinâmica à incorporação de novos conhecimentos flexíveis e
maleáveis as inter-relações entre os vários conceitos e os seus vários modos de
representação. Levando em conta que nos dias de hoje na sociedade da informação, é
primordial que se desenvolva nos alunos, a capacidade de autonomia e autocrítica nas
relações sociais, saber raciocinar logicamente, conhecer diferentes formas, propriedade e,
sobretudo utilizar se corretamente desta bagagem de conhecimento para interagir no meio
social em que vive, fazendo aplicação no dia a dia, em outras áreas do conhecimento e nas
atividades profissionais para a construção de um mundo melhor.
OBJETIVOS GERAIS DA MATEMÁTICA
A Matemática desempenha importante papel na formação de cidadãos capazes de
compreender o mundo em que vivem e de se comunicar em sociedade, pois ela está
relacionada a várias áreas do conhecimento, como História, Geografia, Ciências Naturais,
Artes entre outras. Diante disso, o conhecimento matemático constitui uma ferramenta de
grande aplicabilidade e deve ser amplamente explorado.
Os objetivos gerais da matemática, visam levar o educando a:
-Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o
mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da matemática,
como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o
desenvolvimento da capacidade para resolver problemas;
-Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos do ponto de vista do
conhecimento e estabelecer o maior número possível de relações entre eles, utilizando para
isso o conhecimento matemático (aritmético, geométrico, métrico, algébrico, estatístico,
combinatório, probabilístico), selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para
interpretá-las e avaliá-las criticamente;
-Resolver situações problemas, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo
formas de raciocínio e processos, como dedução, indução, intuição, analogia, estimativa, e
95utilizando conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos
disponíveis;
-Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados
com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e
estabelecendo relações entre ela e diferentes representações matemáticas;
-Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses temas e
conhecimentos de outras áreas curriculares;
-Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a auto estima e a perseverança na busca de soluções;
-Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de
soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não na discussão
de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A alfabetização matemática, exigida para todo cidadão do terceiro milênio, não se
restringe a números e cálculos. Tão importante quanto os números, é a Geometria, que
permite compreender o espaço, sua ocupação e medida; as superfícies, suas formas,
regularidade e medidas; as linhas; suas propriedades e medidas; e as relações entre todas
essas formas geométricas. Atualmente, igual importância tem a Estatística, que cuida da
coleta e organização de dados numéricos em tabelas e gráficos para facilitar a comunicação.
Da mesma forma, a probabilidade, que trata das previsões, e das chances de algo ocorrer. O
tema funções, integrador por excelência, é um dos mais importantes da Matemática. Por
meio das funções e seus gráficos podemos entender melhor vários fenômenos das ciências
naturais e fatos da atualidade.
Dessa forma, na disciplina de Matemática são criadas situações a fim de procurar
desenvolver atividades inter disciplinar para que com outras disciplinas, o educando
associe os conhecimentos, levando-o a compreender seu papel na sociedade como ética,
saúde, orientação sexual, meio ambiente.
96
Assim as tendências metodológicas que compõem o campo de estudo da Educação
Matemática será utilizada como estratégia de ensino e aprendizagem possibilitando um
maior envolvimento dos alunos com os conteúdos ministrados. Além disso, o professor
deverá fazer uso dos recursos tecnológicos, como o softwre, a televisão, as calculadoras, os
aplicativos da internet; entre outros, oferecendo uma grande contribuição para a
aprendizagem do aluno e também trabalhar com situações do cotidiano, utilizando a
Modelagem Matemática na qual propõe a valorização do aluno no contexto social, de forma
que possa resolver problemas que sugiram questionamentos sobre situações do cotidiano.
Para a realização desse trabalho, o professor orientando o aluno, deverá confeccionar
materiais concretos e jogos objetivando a compreensão dos diversos conceitos matemáticos
como calcular, comparar, classificar, medir e etc.
Portanto, os conteúdos de Matemática serão trabalhados a partir de situações reais
que levam o aluno ao desafio, a reflexão, para que a partir daí o professor possa
desenvolver o conhecimento, buscando oportunizar uma apreensão mais ampla e completa
através da visão dos conteúdos para além dos conceitos.
CONTEÚDOS
SÉRIE CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
NÚMEROS E
ÁGEBRA
• Sistemas de numeração;
• Números Naturais;• Múltiplos e divisores;• Potenciação e
radiciação;• Números fracionários;• Números decimais.
975ª
GRANDEZAS
MEDIDAS
• Medidas de comprimento;
• Medidas de massa;• Medidas de área;• Medidas de volume;• Medidas de tempo;• Medidas de ângulos;• Sistema monetário
GEOMETRIAS
• Geometria Plana;• Geometria Espacial.
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
• Dados, tabelas e gráficos;
• Porcentagem.
SÉRIE CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
6ª
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
• Números Inteiros;• Números Racionais;• Equação e Inequação
do 1o grau;• Regra de três simples.
GRANDEZAS E
MEDIDAS
• Medidas de temperatura;
• Medidas de ângulos.GEOMETRIAS • Geometria Plana;
• Geometria Espacial;• Geometrias não-
euclidianas.TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
• Pesquisa Estatística;• Média Aritmética;• Moda e mediana;• Juros simples
98
SÉRIE CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
7a
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
• Números Racionais e Irracionais;
• Sistemas de Equações do 1o grau;
• Potências;• Monômios e
Polinômios;• Produtos Notáveis.
GRANDEZAS E
MEDIDAS
• Medidas de comprimento;
• Mediadas de área;• Medidas de volume;• Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS • Geometria Plana;• Geometria Espacial;• Geometria Analítica;• Geometrias não-
euclidianas.TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
• Gráfico e Informação;• População e amostra.
SÉRIE CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
• Números Reais;• Propriedades dos
radicais;• Equação do 2o grau;• Teorema de Pitágoras;• Equações Irracionais;• Equações Biquadradas;• Regra de Três
Composta.
99
8a
GRANDEZAS E
MEDIDAS
• Relações Métricas no Triângulo Retângulo;
• Trigonometria no Triângulo Retângulo.
FUNÇÕES • Noção intuitiva de Função Afim.
• Noção intuitiva de Função Quadrática.
GEOMETRIAS • Geometria Plana;• Geometria Espacial;• Geometria Analítica;• Geometrias não-
euclidianas.TRATAMENTO
DA INFORMAÇÃO
• Noções de Análise Combinatória;
• Noções de Probabilidade;
• Estatística;• Juros Compostos.
OBSERVAÇÃO:
A “História e cultura afro-brasileira” (Lei 10.639/03), a “História e cultura dos
povos indígenas” (Lei 11.645/08), a “Educação ambiental” (Lei 9.795/99) e os “Direitos das
Crianças e Adolescentes” contidos no ECA (Lei 11.525-07) serão abordadas, na medida do
possível, durante as aulas.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser entendida como reflexão da pratica pedagógica (professor –
aluno) para tomada de decisões, durante todo o processo educacional, e, não apenas se
restringir a uma prova no momento final da ação educativa. É um processo investigativo e
interativo no qual educando e educadores aprendem sobre si mesmo e sobre a realidade
escolar, não ficando restrito exclusivamente aos erros e as duvidas como sendo evidencias
de fracasso, uma vez que estes revelam o distanciamento entre o desempenho do aluno e o
100“padrão ideal”, mas, buscar principalmente, a decisão do que fazer para superar os
obstáculos e avançar na aprendizagem.
Avaliamos quanto ao desempenho das atividades, aos conteúdos desenvolvidos, aos
objetivos propostos a serem alcançados, a metodologia utilizada e a aprendizagem do aluno
quanto à compreensão e construção dos conceitos, procedimentos e atividades, mostrando
assim as habilidades e competências que conseguiram desenvolver ao longo da
aprendizagem no ensino de matemática. Tendo as formas de avaliação como: provas
escritas, provas objetivas, provas em grupo, trabalhos, observação em classe.
Nesta perspectiva, a avaliação será uma atividade consciente, continua, diagnostica,
capaz de assegurar à educação o alcance da autonomia, da criatividade de soluções de
problemas e do exercício da cidadania. “Por fim, a avaliação da aprendizagem em
Matemática deve estar em consonância com a proposta estadual de avaliação para o Ensino
Fundamental”.
Porem se o aluno não obtiver bom resultado depois de ter trabalhado da maneira
acima citada será ofertada recuperação paralela aos alunos com dificuldades de
aprendizagem mediantes apoio das coordenadoras pedagógicas.
Dessa forma, será estabelecido pelo professor critérios de avaliação claros, para que
os mesmos sirvam para intervenções no processo ensino aprendizagem, quando necessárias.
Assim essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
-Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;
-Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
-Elabora um plano que possibilite a solução do problema;
-Encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
-Realiza o retrospecto da solução de um problema.
101REFERÊNCIAS
BIGODE, Antônio José Lopes. Matemática: contexto e aplicação. São Paulo,
FTD, 2000.
CASTRUCCI, Geovani. A conquista da matemática São Paulo, FTD, 2002.
DANTE, Luiz Roberto. Vivência e construção, São Paulo, Editora Ática, 2002.
DANTE, Luis Roberto. Matemática. Contexto e aplicação. São Paulo, Editora
Ática, 1999.
DIRETRIZES curriculares da Educação Básica-matemática de 2008.
JEZZI, Gelson Matemática e realidade. São Paulo, Editora Atual, 2004.
PARÂMETROS Curriculares Nacionais de matemático Ensino Fundamental.
SOUZA, Joaquim Roberto de. Vontade de saber matemática / Joamir Roberto
de Souza, Patricia Rosana Moreno Pataro. 1. ed. São Paulo: FTD, 2009.
102
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Escola Estadual Machado de Assis Ensino Fundamental
Rua Inglaterra, 1010, Fone/Fax (44) 3436-1370 - NRE Loanda - Itaúna do Sul PR.
E-MAIL: [email protected]
SITE http://www.iasmachadoassis.seed.pr.gov.br
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE LÍNGUA ESTARNGEIRA MODERNA – INGLÊS
103 PROPOSTA PEDAGÓGICA DE LÍNGUA ESTARNGEIRA MODERNA – INGLÊS
APRESENTAÇÃO GERAL
O Ensino de Língua Estrangeira Moderna “sofreu muitas mudanças no decorrer da
história”(DCE,2008, p.38). Isso quer dizer que a visão de ensino de Língua Estrangeira
Moderna como meio para se atingir fins comunicativos deve ser superada por uma aula que
reconheça e compreenda a diversidade lingüística cultural, a fim de que o aluno compreenda
que os significados são sociais e historicamente construídos(DCE, 2008, p.53). A língua é
concebida como discurso e se apresenta como espaço de construções discursivas,
indissociáveis dos contextos em que ela adquire sua materialidade.
A língua é o objeto de estudo dessa disciplina e contempla as relações com a cultura,
o sujeito e a identidade, ou seja: aprender línguas é também ensinar e aprender percepções
de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se
reconheçam no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente
do grau de proficiência atingido (DCE, 2008, p. 55).
O Ensino de Língua Estrangeira Moderna deve contribuir para formar alunos críticos
e transformadores através do estudo de textos que permitam explorar as práticas da leitura,
da escrita e da oralidade, além de incentivar a pesquisa e reflexão .
A partir da diversidade de gêneros textuais busca-se no ensino de LEM, alargar a
compreensão dos diversos usos da linguagem, bem como a ativação de procedimentos
interpretativos alternativos no processo de construção de significados, nas várias formas de
produção e circulação de textos em nossa cultura e em outras. “Assim, os sujeitos leitores
têm a possibilidade de estabelecer relações entre os diversos elementos envolvidos, como,
por exemplo: cultura, língua, procedimentos interpretativos, contextos e ideologias”(DCE,
2088, p. 60).
“Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos escolares de Língua
Estrangeira são considerados basilares para a compreensão do objeto de estudo dessa disciplina.
Esses saberes são concebidos como Conteúdos Estruturantes e se constituem através da história
e está relacionado com o momento histórico-social”(DCE, p.61).
104
O Discurso como Prática Social deverá ser trabalhado de forma dinâmica, por meio
de leitura, de oralidade e de escrita que são práticas que efetivam o discurso. Nesta
perspectiva, a proposta de construção de significados por meio do engajamento discursivo e
não pela mera prática de estruturas lingüísticas estará contemplada.
OBJETIVOS GERAIS
O ensino da LEM tem como objetivos:
- Familiarizar-se com a Língua Estrangeira – Inglês, usufruindo de suas produções culturais
a fim de utilizar os conhecimentos como fonte de progresso para si e para a sociedade.
- Utilizar o ensino da Língua Estrangeira – Inglês como oportunidade para conhecer o
mundo e suas diferentes culturas.
- Analisar questões de ordem global, suas implicações e acima de tudo desenvolver a
consciência crítica a respeito do papel de língua na sociedade.
- Saber distinguir entre as variantes linguísticas.
- Saber usar a língua em situações de comunicação oral e escrita.
- Vivenciar formas de participação que possibilitem estabelecer relações entre ações
individuais e coletivas.
- compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,
passíveis de transformação na prática social.
- Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade.
- Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios
para o desenvolvimento cultural do país.
-Desenvolver a habilidade de ir ao encontro de soluções de problemas e dificuldades na
aprendizagem da Língua Estrangeira – Inglês.
CONTEÚDOS
5ª SÉRIES
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
105
Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais
Advinhas; Álbum de Família; Cantigas de roda e Cartão; Histórias em quadrinho, Cartazes;
Música.
LEITURA
- Identificação do tema;
- Intertextualidade;
- Intencionalidade;
- Léxico;
-Coesão e coerência;
-Funções de classe gramatical no texto;
-Elementos semânticos;
- Funções das classes gramaticais no texto;
- Recursos estilísticos(figuras de linguagem)
- Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito)
-Variedades linguística;
-Acentuação gráfica;
-Ortografia;
ESCRITA
-Tema do texto;
- Interlocutor;
-Finalidade do texto;
-Intencionalidade do texto;
-Intertextualidade;
-Condições de produção;
-Informatividade (informações necessárias para a coerência no texto);
-Léxico;
-Coesão e coerência;
106-Funções de classes gramaticais no texto;
-Elementos semânticos;
-Recursos estilísticos (figura de linguagem)
-Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
-Variedade linguística;
-Ortografia;
-Acentuação gráfica;
ORALIDADE
-Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
-Adequação do discurso do gênero;
-Turnos de fala;
-Variações linguísticas;
-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
-Pronúncia.
6ª SÉRIES
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais
Anedotas; Bilhetes; Cartão Pessoal; Pequenos Contos; Histórias em Quadrinho; Cartazes e
Charge; Música.
LEITURA
- Identificação do tema;
- Intertextualidade;
- Intencionalidade;
107- Léxico;
-Coesão e coerência;
-Funções de classe gramatical no texto;
-Elementos semânticos;
- Funções das classes gramaticais no texto;
- Recursos estilísticos(figuras de linguagem)
- Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito)
-Variedades linguística;
-Acentuação gráfica;
-Ortografia;
ESCRITA
-Tema do texto;
- Interlocutor;
-Finalidade do texto;
-Intencionalidade do texto;
-Intertextualidade;
-Condições de produção;
-Informatividade (informações necessárias para a coerência no texto);
-Léxico;
-Coesão e coerência;
-Funções de classes gramaticais no texto;
-Elementos semânticos;
-Recursos estilísticos (figura de linguagem)
-Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
-Variedade linguística;
-Ortografia;
-Acentuação gráfica
ORALIDADE
108
-Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos,etc;
-Adequação do discurso ao gênero;
-Turnos de fala;
-Variações linguísticas;
-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
-Pronúncia.
7ª SÉRIES
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais
Comunicado; Convite; Fábulas; Charge; Folder; Desenho Animado; Filmes, Música
LEITURA
-Identificação do tema;
-Intertextualidade;
-Intencionalidade;
-Vozes sociais presentes no texto;
-Léxico;
-Coesão e coerência;
-Funções das classes gramaticais no texto;
-Elementos semânticos;
-Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
-Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
-Variedade linguística;
-Acentuação gráfica;
109Ortografia.
ESCRITA
-Tema do texto;
- Interlocutor;
-Finalidade do texto;
-Intencionalidade do texto;
-Intertextualidade;
-Condições de produção;
-Informatividade (informações necessárias para a coerência no texto);
-Léxico;
-Coesão e coerência;
-Funções de classes gramaticais no texto;
-Elementos semânticos;
-Recursos estilísticos (figura de linguagem)
-Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (com
aspas, travessão, negrito);
-Variedade linguística;
-Ortografia;
-Acentuação gráfica;
ORALIDADE
- Elementos extralingüísticos (pronúncia, entonação, pausas, gestos, rimas e ritmos);
- Adequação do discurso ao gênero;
-Turnos da fala;
-Vozes sociais presentes no texto;
-Variações linguísticas;
-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
-Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;
-Adequação da fala ao contexto;
-Pronúncia.
1108ª SÉRIES
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais
Biografias; Memórias; Pesquisas; Cartum; Anúncio; E-mail; Bulas; Manual Técnico; Placas
e Siglas.
LEITURA
- Identificação do tema com relação ao texto;
- Intertextualidade envolvendo a função da compreensão do texto;
- Ler e compreender o texto com a intencionalidade adequado;
- Ampliar os vocábulos envolvendo no texto;
- Envolver a gramática de forma contextualizada;
- Ler o texto: discurso direto e indireto de forma contextualizada;
- Reconhecer discurso com figuras de linguagem no texto;
- Reconhecer recursos: pontuação, acentuação, travessão, aspas e parágrafos;
- Variedades linguística na compreensão da leitura, envolvendo ortografia;
- Entonação.
ESCRITA
- Escrever e compreender o texto escrevendo com clareza;
- Reconhecer interlocutor, texto, aluno, texto;
-Compreender a intencionalidade do texto envolvendo a gramática de forma
contextualizada;
- Produção do texto: informatividade necessárias para construir, coerência do texto;
- Socialização do discurso direto e indireto de forma contextualizada;
- Conotação e denotação reconhecidas no texto;
- Ampliação do vocábulo;
111- Compreender os elementos coesivos coerentes de maneira diferentes e contextualizada;
- A gramática contextual envolvendo recursos: parágrafos, travessões, aspas, pontuação
e acentuação
- Variedade linguística;
- Ortografia, acentuação gráfica nas diferenças do texto.
- Estimular a compreensão e o entendimento de leituras em diferentes níveis;
- Instigue o uso de palavras ou expressões: conotativo, denotativo demonstram ironia e
humor;
- Reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
-Elabore apresentação de textos produzidos pelos alunos em diferentes
aspectos(poético,jornalístico, literário);
- Oralidade de uso formal e informal(literário, jornalístico, poético);
- Estimule histórias de diferentes gêneros, no caso histórias em quadrinhos, charges,
cartuns, utilizando recursos: corporal, gestual e outros(música, danças e outros);
- Selecionar discursos de outros para análise: oralidade como cenas de desenhos, programas,
filmes, entrevistas, reportagens e outros(pronúncia);
- Adequar o discurso aos diferentes textos;
-Vozes sociais e as marcas linguísticas presentes no texto: parágrafos, pontuação,
acentuação, aspas, travessões e outros;
- Elementos linguísticas: coesão coerência. Gírias, repetições, tanto oral como escrito;
- A fala adequar ao contexto(pronúncia).
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A Língua Estrangeira Moderna deve ter uma metodologia que qualifique a
compreensão das possibilidades de visões de mundo, que permita o acesso à informação,
criando possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e
de construir significados. Por isso o trabalho deve ser desenvolvido através de diferentes
tipos de textos, músicas, textos informativos, científicos, jornalísticos, charges, quadrinhos,
etc., que serão desenvolvidos a partir das seguintes abordagens:
112- práticas de leituras de diferentes gêneros;
- produção textual a partir da delimitação do tema;
-reescrita textual e revisão dos argumentos das ideias;
-apresentações de música e de textos produzidos;
-atividade de pesquisa bibliográfica;
AVALIAÇÃO
Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna pretende-se avaliar o progresso do aluno
como um todo, as atividades desenvolvidas na sala de aula, o conhecimento adquirido,
através de:
- prova escrita;
- seminários;
- debates;
- leitura de diversos gêneros literários;
- relatos;
- pesquisa bibliográfica;
-produção de panfletos e cartazes.
REFERÊNCIAS
CADERNO, Click ‘s English Ccourse, Cultural, S.A, 2009.
CADERNO do Futuro, Uma Proposta Simples e Prática. IBEP, 2000.
FARIA, Rita Brugen, MORINO, Eliete Canesi. Hello! Editora Ática, 2006.
RELLER, Victoria. Steps. IBEP, 2004.
SILVA, Antônio Siqueira. Essential English. IBEP, 2002.
113
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Escola Estadual Machado de Assis Ensino Fundamental
Rua Inglaterra, 1010, Fone/Fax (44) 3436-1370 - NRE Loanda - Itaúna do Sul PR.
E-MAIL: [email protected]
SITE: http://www.iasmachadoassis.seed.pr.gov.br
PROPOSTA PEDAGÓGICA SALA DE RECURSOS NA ÁREA DE DEFICIÊNCIA
MENTAL/ INTELECTUAL E/OU TRANSTORNOS FUNCIONAIS
ESPECÍFICOS.
114PROPOSTA PEDAGÓGICA SALA DE RECURSOS NA ÁREA DE DEFICIÊNCIA
MENTAL/ INTELECTUAL E/OU TRANSTORNOS FUNCIONAIS
ESPECÍFICOS.
APRESENTAÇÃO
A inclusão, é um grande desafio educacional, onde exige planejamento mudanças e
compromisso dos pais, professores, profissionais e dos membros da sociedade, a fim de
uma transformação na realidade do aluno que necessita de um atendimento especial.
A proposta de atendimento aos alunos com necessidades especiais é de realizar
atividades que promovam o desenvolvimento das potencialidades, enfatizando a
capacidade e não o déficit desses alunos.
Portanto, a Sala de Recursos tem como objetivo atender os alunos com Deficiência
mental/intelectual, egressos da Educação Especial ou os que apresentam problemas de
aprendizagem com atraso acadêmico significativo e distúrbios de aprendizagem utilizando
instrumentos de apoio pedagógicos diferenciados que facilitem o aprendizado, bem como
um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos cognitivo,
motor, sócio-afetivo emocional, necessários para apropriação de conhecimentos,(SEED,
INST. 013/08) fortalecendo o processo de inclusão.
.
OBJETIVOS
-Disponibilizar e organizar recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias,
considerando as necessidades específicas dos alunos;
-Delimitar objetivos e conteúdos que sejam essenciais para aprendizagem posterior.
-Priorizar os objetivos que enfatizem a capacidade e habilidades básicas de atenção,
participação e adaptação do aluno.
115-Possibilitar a recuperação de aprendizagem e a retomada de determinados conteúdos para
garantir o seu domínio
-Sequenciar os conteúdos que requeiram processos gradativos para o desenvolvimento da
aprendizagem.
- Favorecer o acesso do aluno ao currículo e a sua interação com o grupo.
- Promover as condições de inclusão dos alunos em todas as atividades escolares.
- possibilitar que o surdo se aproprie da língua oral, majoritária, para permitir manutenção
das relações sociais entre surdos e ouvintes, sem negar acesso a Língua de Sinais.
- propiciar o desenvolvimento da estrutura gramatical da língua de sinais brasileira.
- propiciar o acesso às diferentes funções e usos da língua de sinais brasileira: informal,
formal, poético e narrativas.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO/ INGRESSO NO PROGRAMA
Os alunos deverão ser avaliados no contexto do ensino regular pelos professores da
classe comum, professor especializado, por equipe técnico-pedagógico, com
assessoramento de uma equipe multiprofissional e após as avaliações os mesmos serão
encaminhados para a Sala de Recursos, onde serão desenvolvidas as atividades de acordo
com as necessidades de cada um. No caso dos alunos deficientes auditivos, serão
necessários exames fonoaudiológicos para a detectação do grau de surdes do qual é
acometido para que possam ser desenvolvidas atividades de acordo com suas necessidades.
CRONOGRAMA DE ATENDIMENTO
Os alunos serão atendidos, na forma de cronograma e serão desenvolvidas
atividades que abrangerão:
- Jogos como recurso didático no trabalho com conteúdos de L. Portuguesa e Matemática
para explorar a escrita a memória e o raciocínio lógico;
116 - Atividades que desenvolvam a atenção e a concentração através de desenhos,
brincadeiras e jogos;
- Informática educativa;
-Estimulação do pensamento lógico matemático
- Leitura de diversos gêneros literários;
- Interpretação e composição de textos;
- Configuração de mãos;
AVALIAÇÃO
Os alunos deverão ser avaliados processualmente de forma sistematizada em
registros diários.
A avaliação será permanente e contínua, utilizando instrumentos diversos como
trabalhos, participação individual e em grupo.
REFERÊNCIAS
CARVALHO, R.E. Removendo barreiras para aprendizagem. Porto Alegre. Mediação,2000
FERNANDES, Sueli Fundamentos para a Educação Especial. Curitiba. IBDEX, 2007
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Especial Para a Construção de Currículos
Inclusivos. SEED. Curitiba, 2006
117
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Escola Estadual Machado de Assis Ensino Fundamental
Rua Inglaterra, 1010, Fone/Fax (44) 3436-1370 - NRE Loanda - Itaúna do Sul PR.
E-MAIL: [email protected]
SITE: http://www.iasmachadoassis.seed.pr.gov.br
PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA O CENTRO DE ATENDIMENTO
ESPECIALIZADO NA ÁREA DE SURDEZ – CAES.
118
PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA O CENTRO DE ATENDIMENTO
ESPECIALIZADO NA ÁREA DE SURDEZ – CAES.
APRESENTAÇÃO
O Centro de atendimento funciona como oferta de apoio às pessoas surdas,
regularmente matriculadas na Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e/ou
Educação de jovens e adultos, com a finalidade de garantir, em turno contrário ao da
escolarização, o ensino da Libras e da Língua Portuguesa, como segunda língua para os
surdos.(SUED/SEED, Inst.002/08)
Surdez, é a diminuição na percepção dos sons. A perda auditiva pode variar de leve
a profunda, ou seja, o indivíduo pode ouvir com dificuldade ou não ouvir som algum. As
pessoas surdas costumam se comunicar usando a língua de sinais.
Essa língua envolve o uso das mãos, da expressão facial e corporal.
Alguns surdos podem também aprender o português oral e/ou escrito, desde que
recebam atendimento especializado.
OBJETIVOS
- oportunizar condições para a aquisição e desenvolvimento da Libras, como primeira
língua e promover o ensino da modalidade escrita do português, como segunda língua.
- propiciar o desenvolvimento da estrutura gramatical da língua de sinais brasileira.
-propiciar o acesso às diferentes funções e usos da língua de sinais brasileira: informal,
formal, poético e narrativas.
119INGRESSO NO PROGRAMA
Poderão frequentar o Centro de Atendimento Especializado na área de surdez os
alunos preferencialmente matriculados na Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino
Médio e/ou Educação de Jovens e Adultos.
Será necessário exame audiológico para a comprovação da surdez bilateral, parcial ou total
de 41 decibéis (dB) ou mais para a detectação do grau de surdes do qual é acometido o
aluno, para que possam ser desenvolvidas atividades de acordo com suas necessidades.
CONTEÚDOS
-Letramento;
-Libras;
- Alfabeto manual;
-Marcação de plural;
- Uso da concordância nos verbos com concordância;
-Uso dos elementos necessários para marcação de concordância com verbos sem
concordância (auxiliar, ordem linear, topicalização, foco);
- Uso de estruturas complexas (interrogativas, relativas, condicionais);
-Emprego de relações de significado no nível lexical (antonímia, sinonímia, homomínia,
polissemia, etc.);- Figuras de linguagem;
-Formas de polidez na linguagem;
- Jogos dramáticos;
- Aulas com vídeo, jornais televisionados, etc;
-Produzir histórias usando configuração de mãos específicas;
-Relatar histórias, contos e fábulas explorando os jogos de posição de corpo e direção dos
olhos para estabelecimento de personagens.
120AVALIAÇÃO
Os alunos deverão ser avaliados processualmente de forma sistematizada em
registros diários e de relatório descritivo do desenvolvimento lingüístico do aluno (Libras e
Língua Portuguesa escrita), da apropriação do conteúdo acadêmico, além de outros aspectos
julgados relevantes.
REFERÊNCIA
FERNANDES, Sueli. Fundamentos para a Educação Especial. Curitiba. IBDEX, 2007.
PARANÁ, DCE Educação Especial, Curitiba, SEED, 2006
SUED/SEED. Instrução Nº 002/2008. Curitiba, 2008.