Proposta de Eletiva – Biênio 2011/2012 · Alberti,Sonia Psicanalise e Saúde Mental-uma aposta...
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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde Curso de Psicologia
Eletiva Teórica – 5º per./2018
Rua Monte Alegre, 984 - Perdizes - São Paulo/SP – CEP 05014-901 - Fone: (11) 3670-8152 http://www.pucsp.br/ - [email protected]
Clínica da Constituição do sujeito: autismo, psicoses infantis e demais
transtornos globais do desenvolvimento
DEPARTAMENTO: Psicologia do Desenvolvimento
PROFESSORA: Deborah Sereno
CARGA HORÁRIA: 51
JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA
Esta proposta se justifica pela sua importância no quadro atual da saúde, educação e
cidadania, como também pelos avanços vertiginosos na compreensão teórica, técnica e
no campo das pesquisas, e pelo fato de que, em meio a tudo isso, o psicólogo tem um
papel fundamental. E, como historicamente, a psicopatologia e a saúde mental da criança
é algo novo no universo dos estudos em psicologia e medicina, ainda não estão
contemplados nas disciplinas obrigatórias, revelando assim o caráter de importância e
inovador dessas discussões na formação de nossos alunos.
EMENTA
Esta disciplina pretende contemplar elementos fundamentais à compreensão das
psicopatologias graves da infância, como o autismo, as psicoses infantis e os demais
transtornos globais do desenvolvimento, a partir da compreensão do entrelaçamento
entre os elementos da constituição subjetiva e do desenvolvimento instrumental numa
criança, à luz das discussões atuais acerca da saúde, educação, políticas públicas,
direitos humanos e cidadania, no exercício do acompanhamento das pesquisas e
debates da atualidade.
OBJETIVOS
Pretende-se oferecer conhecimentos atualizados sobre a peculiaridade e a complexidade
presente nas psicopatologias graves da infância, visando tornar os alunos aptos a
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identificá-las a partir de sua compreensão teórica, e construir estratégias básicas de
intervenção junto a saúde, educação e participar de seu lugar nas discussões sobre
cidadania. Pretende-se também apresentar a detecção e intervenção precoce nesse
campo e seu lugar nos avanços da saúde pública da atualidade, apresentando a
dimensão da clínica ampliada nesse tratamento, à luz da interdisciplinaridade e das
contribuições da psicanálise lacaniana.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
. constituição subjetiva e o desenvolvimento instrumental numa criança;
. impasses nesse desenvolvimento que desencadeiam transtornos globais do
desenvolvimento;
. clínica ampliada e a importância da interdisciplinaridade nesse campo que se define
como um campo da complexidade;
. jogos constituintes da subjetividade e sua importância nessa clínica e na promoção de
saúde mental da criança, na saúde integral e na educação;
. a importância do restabelecimento do laço prazeroso criança x família para a retomada
do seu desenvolvimento;
. as Redes de Atenção Psicossociais (RAPS);
. DSM IV e os transtornos invasivos do desenvolvimento.
METODOLOGIA
. aulas expositivas;
. discussão de textos;
. apresentação de filmes;
. elaborações escritas acerca dessa temática.
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FORMAS DE AVALIAÇÃO
Será avaliado, o aluno, em função de sua presença, pontualidade, da qualidade de sua
participação em aula e a qualidade de suas elaborações escritas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Marie-Christine Laznik em seu livro Rumo à Palavra, SP: Escuta, 1997
Wagner Ranna, Adriana Marcondes Machado, Alfredo José de Veiga Neto, Marisa Maria
Brito da Justa Neves, Marcus Vinicius de Oliveira Silva, Rosangela Gavioli Prieto, Evanir
Abenhaim. Psicologia e Direitos Humanos: educação inclusiva – direitos humanos na
escola. SP: Casa do Psicólogo
Documentos do Ministério da Saúde sobre: Redes de Atenção Psicossocial e sobre
Saúde Mental na Saúde Básica.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Silvana Rabello, Dizeres de crianças: repetições e modulações tonais entoando jogos
subjetivos. Tese de Doutorado em Psicologia Clínica – PUCSP. 2004.
Leda Bernardino, O papel do tratamento psicanalítico nas psicoses não-decididas. In As
Psicoses não-decididas da infância: um estudo psicanalítico. Casa do Psicólogo, 2004,
pp.135-150.
Alfredo Jerusalinsky, La educacion és terapêutica?Acerca de três jogos constituyentes
del sujeto. In Escritos de la infância: publicacion de F.E.P.I.
Humanos na escola. SP: Casa do Psicólogo
Documentos do Ministério da Saúde sobre: Redes de Atenção Psicossocial e sobre
Saúde Mental na Saúde Básica.
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Fenomenologia e Psicologia: afinidades e diferenças
DEPARTAMENTO: Psicologia Social
PROFESSOR: Hélio Roberto Deliberador
CARGA HORÁRIA: 51
JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA
Esta eletiva dá continuidade à apresentação e à possibilidade de aprofundamento da abordagem Fenomenológica aos graduandos em Psicologia. O curso é proposto novamente, também, pela avaliação favorável que os alunos têm apresentado no seu encerramento, valorizando o conjunto proposto pela coerência em busca do aprofundamento conceitual e sua posição pedagógica.
EMENTA
Com efeito, o esforço filosófico de Husserl em seu espírito, destinou-se a resolver, simultaneamente, uma crise das ciências do homem e uma crise das ciências simplesmente, da qual ainda não escapamos. ” Por essa razão é necessário um permanente esforço de aprofundarmos as afinidades e diferenças entre a Psicologia e a Fenomenologia, questão essa que não está equacionada entre os estudiosos, permanecendo como tarefa a ser empreendida.
OBJETIVOS
Refletir as consequências do diálogo psicologia e filosofia fenomenológica. As aproximações e distanciamentos. Tratar dos impactos do desenvolvimento técnico - científico sobre o homem e a sociedade globalizada ao final do século XX e início do século XXI. Conhecer os desdobramentos da fenomenologia na psicologia: projeto da construção de uma Psicologia Fenomenológica – Desenvolvimento histórico e modalidades conceituais. Avaliar o significado e as implicações da visão de homem para a Psicologia em geral e a partir disso, o sentido de uma possível psicoterapia fenomenológica e existencial.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O sentido e a necessidade do movimento fenomenológico. Origens e significados do movimento fenomenológico em Psicologia. O método científico e sua discutível adequabilidade para apreender o especificamente humano. Estudos Fenomenológicos da percepção e dos sentidos. A espacialidade e o movimento. Esclarecimentos da constituição da vida cotidiana como possibilitadora através dos atos de observar, descrever, enumerar e medir. A vivência inicial da infância como instituidora de uma relação própria com o outro e com o mundo.
METODOLOGIA
AULA DIALOGADA
FORMAS DE AVALIAÇÃO
- ESCRITA – INDIVIDUAL.
- ASSIDUIDADE/PARTICIPAÇÃO/PONTUALIDADE/PREPARAÇÃO E LEITURA PARA AULA. - TRABALHOS INDIVIDUAIS. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARMO, P.S. (2000) Merleau-Ponty: Uma introdução. São Paulo: EDUC MACHADO, Marina Marcondes (2007). Flor da Vida/ Sementeira para a fenomenologia da pequena infância. São Paulo, PUC-SP (tese de doutorado). MERLEAU-PONTY, M. (1948) Conversas. São Paulo, Ed. Martins Fontes. __________________. (1976) Ciências do homem e fenomenologia. São Paulo: Ed. Saraiva _________________. (1994) Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FOUCAUT, M. (1975) Doença Mental e Psicologia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. FRAGATA, J. (1962) Problemas da Fenomenologia de Husserl. Livraria Cruz da Braga STRAUS, E.W. (1996) Psicologia Fenomenológica. Buenos Aires: Ed. Paidós
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Fundamentos da teoria da psicose na visão psicanalítica
DEPARTAMENTO: Psicologia Social
PROFESSOR (A): Hemir Baricao
CARGA HORÁRIA: 51
JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA: A importância do aluno poder conhecer uma visão
psíquica da estruturação da psicose para desenvolver recursos na articulação com a
proposta da reforma psiquiátrica, conjugando a questão da cidadania e a do sujeito.
EMENTA: Psicose como estrutura psíquica. A família e sua dinâmica na psicose. A
constituição do sujeito e seus impasses. A repetição geracional. A clínica da cidadania e
a clínica do sujeito.
OBJETIVOS: Levar o aluno a compreender e perceber a psicose como uma
manifestação produtiva de sua subjetividade e com isso o lugar que o profissional pode
ocupar numa rede de cuidados com a saúde mental na rede pública.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
O Narcisismo na constituição da psicose
A ideia de estrutura psíquica
A Pulsão de Morte como conceito na compreensão do manejo
A clínica do sujeito e a clínica do cidadão - articulação necessária na saúde mental
METODOLOGIA
Aulas expositivas Seminários Discussão de casos da rede publica
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FORMAS DE AVALIAÇÃO
Avaliação individual e grupal
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Alberti,Sonia Psicanalise e Saúde Mental-uma aposta ed companhia de Freud 2006 Rj
Hornstein, Luis Introdução à psicanalise ed Escuta 1983 SP
Quinet, Antonio Teoria e Clinica da Psicose ed Forense Universitária RJ 2011
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Birman, Joel Sobre a psicose ed Contra Capa Livraria 1999RJ
Calligaris, Contardo Introdução a uma clínica diferencial das psicoses ed Artes Medicas PA 1989
Figueiredo, Ana Cristina Corpo, Sintoma e Psicose: leituras do contemporâneo ed Contra Capa 2006 RJ
Quinet, Antonio (org) Psicanalise e Psiquiatria controvérsias e convergências RJ ed Rios Ambiciosos 2001
Simanke, Richard T A formação freudiana das psicoses ed 34 1994 SP
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Gênero e Sexualidade: Jung, Moreno e Psicopatologia.
DEPARTAMENTO: Psicodinâmica PROFESSORES: Alexandre Saadeh, Carla Regina Calderoni e Marisa Santana Penna CARGA HORÁRIA: 51 JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA: Questões relativas à gênero e sexualidade humana não são abordadas pelas disciplinas durante a graduação e têm sido temas relevantes e presentes no dia a dia dos indivíduos, mídia e instituições, gerando impacto no trabalho psicológico a ser realizado por nossos alunos e futuros profissionais. Apresentar esse tema segundo variadas vertentes temáticas, no caso Jung, Psicodrama e Psicopatologia, por profissionais que trabalham com o tema, visa contribuir para sua formação. EMENTA: Ampliação da compreensão sobre gênero e sexualidade humana na visão junguiana, psicodramática e psicopatológica, com a proposta de entendimento articulado entre as diferentes visões e suas variáveis psicodinâmicos, pessoais, sociais e seu viés biológico e político. OBJETIVOS: História dos estudos da sexualidade humana; Compreensões psicodinâmicas da sexualidade (Freud, Jung e Moreno); Facilitação e articulação desses conhecimentos com questões relativas às classificações e conceituações; Estabelecimento de postura crítica do profissional em Psicologia em relação às questões sexuais individuais e grupais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1) Gênero e Sexualidade: paralelo entre os estudos sobre sexualidade e o desenvolvimento das teorias psicodinâmicas (Freud, Jung e Moreno); 2) Teoria Queer e suas correlações com a Psicologia Profunda, Psicodrama e Psicopatologia. Classificações e seus questionamentos; 3) A Psicologia e os trabalhos propostos nas várias abordagens sobre sexualidade e gênero; a realidade e a experiência brasileira (SUS) no atendimento à população trans. METODOLOGIA: Aulas expositivas participativas; Proposta de discussão envolvendo todos os professores e suas respectivas formações; Sugestão de filmes e livros sobre o tema, que amplie os conceitos e promova discussão.
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FORMAS DE AVALIAÇÃO: Frequência nas aulas (40%); Participação em aula (20%); Avaliação Oral (40%). BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Bancroft, J. Human sexuality and its problems. 3rd Edition, Churchill Livingstone – Elsevier. Edinburgh. 2009. Jung, C.G. Freud e a Psicanálise.OC 4. Petrópolis: Vozes, 2011. Revista Brasileira de Psicodrama. Número especial sobre sexualidade. Vol. 12, número 2. Ano 2004. MOTTA, A.A. Freud e Jung, sexualidade e conflito. Junguiana, vol. 21, p. 63-68 , 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: APA. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais - DSM-5. Artmed. Porto Alegre. 2014. Corrêa Salles, C. A.; Cesar e Melo, J.M. F. (org) Estudos sobre a homossexualidade: debates. 1ed. Coleção Anima Mundis. Vetor. São Paulo. 2011. Foucault, M. História da sexualidade, volumes I, II e III. Graal. Rio de Janeiro. 1985. Hoppcke, R. H. Jung, junguianos e a homossexualidade 2ª edição. Siciliano. São Paulo. 1993. LeVay, S.; Baldwin, J.; Baldwin, J. Discovering human sexuality. Sinauer. Sunderland. 2012. Merengué, D. Poderes, papéis e gêneros. in: Psicodrama: ciência e arte. Ed. Ágora. São Paulo. 2011.
Motta, A.A. Freud e Jung, sexualidade e conflito. Junguiana, vol. 21,
p. 63-68 , 2003. OMS. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10. Artes Médicas. Porto Alegre. 1993.
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Morte e luto em seus fundamentos teóricos expressos na pratica
profissional.
DEPARTAMENTO: Psicodinâmica
PROFESSOR (A): Maria Helena Pereira Franco
CARGA HORÁRIA: 51
JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA
Na formação do psicólogo, evidencia-se a necessidade de abordar e desenvolver este tema, não contemplado no currículo regular embora fundamental para obtenção de conhecimentos que serão requeridos na pratica profissional. Morte e luto são tabus na sociedade contemporânea e ao profissional psicólogo cabe uma postura aberta e inquisidora diante deles, de modo a possibilitar uma atuação livre de preconceitos, critica e construtiva. EMENTA
Neste curso, os alunos tratarão de questões diante de morte e luto, como os temas:
- fundamentos teóricos e filosóficos
- morte e luto no mundo contemporâneo, considerando mobilidade social e geográfica,
envelhecimento populacional, autonomia decisória, fundamentos espirituais e religiosos,
avanços científicos.
OBJETIVOS
Ao final deste curso, espera-se que os alunos possam: - discutir questões contemporâneas relativas a morte e ao luto. - dispor de conhecimentos em momentos futuros de sua formação na graduação, nas áreas hospitalar, educacional, social. - identificar seu papel profissional como psicólogos na utilização dos conhecimentos em âmbito multiprofissional. - conhecer posições pessoais e experienciais quanto a morte e ao luto.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Morte na perspectiva da história, filosofia e psicologia.
- Luto fundamentado na teoria do Apego de John Bowlby
- Luto no ciclo vital e condições especiais: luto complicado e não reconhecido
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- Morte e luto e seus desdobramentos no mundo contemporâneo: doação de órgãos e
tecidos, decisões no final de vida, epidemias e aborto, métodos artificiais de concepção,
desastres e mortes em massa.
- Morte, luto e a bioética: autonomia decisória e a lei.
- Morte e luto nas expressões artísticas.
METODOLOGIA
- aulas expositivas
- seminários apresentados pelos alunos, com orientação da professora
- discussão de filmes, músicas e exposições de arte
FORMAS DE AVALIAÇÃO
- participação nas aulas (presença e participação efetiva)
- cumprimento dos estudos planejados
- apresentação oral e escrita dos seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Bowlby, J. Apego e perda: tristeza e depressão, 3a ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
Franco, M.H.P. (Org.) Formação e rompimento de vínculos; o dilema das perdas na
atualidade. 1a. Ed. São Paulo: Summus, 2010. v.1 287p.
Parkes, C. M. (2009). Amor e Perda. As raízes do luto e suas complicações. (M. H. P.
Franco, trad.). São Paulo: Summus.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Franco, M.H.P. (org.) Intervenções Psicológicas em Emergencias. São Paulo: Summus,
2015.
Franco, M.H.P.; Polido, K.K. Atendimento psicoterapêutico no luto. 1.ed. São Paulo:
Zagodoni Editora, 2014. v. 1. 96p.
Parkes, C. M. (1998). Luto: estudos sobre a perda na vida adulta (M. H. P. F., Bromberg,
trad.). São Paulo: Summus.
Walsh & M. McGoldrick.(1998) Morte na família: sobrevivendo às perdas. Porto Alegre:
Artmed.
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Psicologia Sócio-histórica: fundamentos e temas teóricos complexos
DEPARTAMENTO: Psicologia Social
PROFESSOR (A): Ana Bock; Edna Kahhale; Elisa Z. Rosa; Maria da Graça M.
Gonçalves; Odair Furtado; Sandra G. Sanchez, Wanda M.J. Aguiar.
CARGA HORÁRIA: 51
JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA
A perspectiva Sócio-Histórica é apresentada de maneira introdutória em Psicologia Social II, no 4º período do curso. Considerando a presença dessa perspectiva na Psicologia, seja em termos de produção de conhecimento ou de subsídio para processos de intervenção, é importante oferecer um espaço na formação em que seja possível aprofundar o campo teórico da abordagem e seus fundamentos, bem como a leitura que faz de temas importantes para a área.
EMENTA
Estudo e análise de temas teóricos complexos, transversais e presentes em diversos contextos da psicologia, a partir dos pressupostos teóricos e metodológicos da abordagem sócio-histórica. Temas: noções de normal e patológico; consciência e alienação; educação libertadora; desigualdade social.
OBJETIVOS
- Identificar e analisar os principais fundamentos epistemológicos, teóricos e metodológicos da perspectiva sócio- histórica. - Identificar e analisar, a partir dos fundamentos da perspectiva sócio-histórica, as principais questões e aspectos que caracterizam alguns temas teóricos complexos: normal e patológico; consciência e alienação; educação libertadora; desigualdade social. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I – Aprofundando a compreensão dos fundamentos da sócio-histórica - materialismo histórico e dialético; historicidade; a noção de crítica; concepção de sujeito; a dialética subjetividade-objetividade Unidade II – O normal e o patológico
- gênese histórica das noções de normal e patológico; a relação com a concepção de ciência da modernidade - implicações para o desenvolvimento da psicologia - a patologização como recurso de exclusão e a necessidade de desnaturalizar o fenômeno
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Unidade III – Consciência e Alienação - as categorias fundamentais do psiquismo; atividade e consciência - o processo de alienação Unidade IV – A Educação Libertadora - concepções críticas de educação Unidade V – A desigualdade social - desigualdade e desigualdades: fenômeno complexo - a dimensão subjetiva da desigualdade social METODOLOGIA
Estudo de textos teóricos, aulas expositivas e dialogadas, exercícios grupais e produção de sínteses individuais. Debate sobre questões sociais contemporâneas. FORMAS DE AVALIAÇÃO Presença e participação nas aulas e discussões produzidas no curso. Elaboração de exercícios grupais. Produção teórica individual sob forma de questões síntese, ao final de cada unidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
- BOCK, A.M.B.; GONÇALVES, M.G.M. (orgs.) – A dimensão subjetiva da realidade – uma leitura sócio-histórica. São Paulo: Cortez, 2009. - FURTADO, O. – Trabalho e solidariedade. São Paulo: Cortez, 2011. - GONZÁLEZ REY, F.L. – Subjetividade e saúde – superando a clínica da patologia. São Paulo: Cortez, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
- BOCK, A.M.B.; GONÇALVES, M.G.M.; FURTADO, O. (orgs) – Psicologia sócio-histórica – uma perspectiva crítica em psicologia. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2015. - KONDER, L. Os Sofrimentos do “homem burguês”. São Paulo: Senac, 2000. - LIBÂNEO, J.C. – O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 38, n. 1, p. 13-28, 2012 - SAFATLE, Vladimir - O que é uma normatividade vital? Saúde e doença a partir de Georges Canguilhem. Scienti e Studia, São Paulo. V.9, n.1, 2011, pp. 11-27. - SANTOS, L.; MOTA, A. M.A.; SILVA, M. V.O. - A dimensão subjetiva da subcidadania: considerações sobre a desigualdade social brasileira. Psicologia: Ciência e Profissão. V.33, n.3, 2013, pp. 700-715.