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PROPOSTA DA AMINISTRAÇÃO

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PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO

ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA

A SEREM REALIZADAS EM

14 DE ABRIL DE 2015

Senhores Acionistas,A Administração da Natura Cosméticos S.A. (“Companhia”) vem apresentar aos Senhores Acionistas as se-guintes propostas a serem objeto de deliberação em Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária, a serem realizadas em 14 de abril de 2015.

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ÍNDICE

Informações sobre as matérias objeto de deliberação Assembleia Geral Ordinária Assembleia Geral Extraordinária

Anexos Anexo I - Comentários da Administração - Item 10 do Formulário de Referência Anexo II - Informações da Proposta de Destinação do Lucro Líquido exigidas pela Instrução CVM 481 Anexo III - Administradores da Companhia - Itens 12.5 a 12.10 do Formulário de Referência Anexo IV - Remuneração dos Administradores - Item 13 do Formulário de Referência Anexo V - Quadro Comparativo das Propostas de Alteração do Estatuto Social Anexo VI - Propostas de Alteração ao Estatuto Social - Consolidado

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(1) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014.

O Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras da Companhia relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, devidamente acompanhadas das notas explicativas e do parecer dos auditores independentes, foram aprovados pelo Conselho de Administração em reunião realizada no dia 11 de fevereiro de 2015 e publicados em 12 de fevereiro de 2015 no jornal “Valor Econômico” e no Diário Oficial do Estado de São Paulo.

Os Documentos da Administração, abaixo, encontram-se disponíveis para consulta na página de Relações com Investidores (www.natura.net/investidor), na página da CVM (www.cvm.gov.br) e na página da BM&FBovespa (www.bmfbovespa.com.br):

• Relatório da Administração;

• Demonstrações Financeiras;

• Comentário dos administradores sobre a situação financeira da Companhia, nos termos do item 10 do Formulário de Referência e nos termos da Instrução CVM 481, que também

constam do Anexo I a este Manual; e

• Parecer dos Auditores Independentes.

(2) apreciar a proposta de destinação do lucro líquido do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, bem como deliberar sobre a distribuição de dividendos e pagamento de juros sobre capital próprio.

O lucro líquido auferido pela Companhia, que corresponde ao resultado do exercício após deduções da provisão para o Imposto de Renda e das participações estatutárias foi de R$ 732.818.808,26 no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. A Administração propõe a sua destinação da seguinte forma:

Lucro líquido do exercício: R$ 732.818.808,26

Consumo da reserva de retenção de lucros: R$ 0

Destinações:

Dividendos: R$ 661.277.671,36

Juros sobre Capital Próprio (valor bruto): R$ 48.139.066,25

Juros sobre Capital Próprio (valor líq.): R$ 40.918.206,31

Para maiores informações sobre esta matéria, por favor, vide documento constante do Anexo II a este Manual (Informações da Proposta de Destinação do Lucro Líquido exigidas pela Instrução CVM 481).

(3) definir o número de membros a compor o Conselho de Administração da Companhia para o mandato que se encerrará na Assembleia Geral Ordinária em que se deliberar acerca das demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015.

Com base no artigo 17 do Estatuto Social da Companhia, determinar a quantidade de membros que comporão o Conselho de Administração. A atual Administração propõe que o Conselho de Administração, em caso de eleição pelo voto majoritário ou mediante a adoção do procedimento de voto múltiplo, seja composto por 8 (oito) membros ou, havendo pedido de eleição em separado, por 9 (nove) membros, todos com mandato até a Assembleia Geral Ordinária que deliberar sobre as demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015.

(4) eleger, mediante votação individualizada, os membros do Conselho de Administração da Companhia.

INFORMAÇÕES SOBRE AS

MATÉRIAS OBJETO DE DELIBERAÇÃO

Assembleia Geral Ordinária

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A atual administração indica os nomes abaixo para compor o Conselho de Administração, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária que deliberar sobre as demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015.

Recondução: Plínio Villares Musetti, Antonio Luiz da Cunha Seabra, Guilherme Peirão Leal, Pedro Luiz Barreiros Passos, Luiz Ernesto Gemignani, Marcos de Barros Lisboa e Silvia Freire Dente da Silva Dias Lagnado.

Nova indicação: Giovanni Giovannelli.

São candidatos a Conselheiros independentes os Srs. Luiz Ernesto Gemignani, Marcos de Barros Lisboa, Silvia Freire Dente da Silva Dias Lagnado e Giovanni Giovannelli.

A votação dos candidatos acima propostos será feita de forma individualizada, podendo os Acionistas votar individualmente em cada um dos candidatos, pelo voto majoritário.

Se validamente requerida a adoção de procedimento de voto múltiplo, serão atribuídos a cada ação tantos votos quantos sejam os cargos a serem preenchidos no Conselho de Administração da Companhia, sendo permitido ao Acionista o direito de acumular votos em um só candidato ou distribuí-los entre vários candidatos.

Para maiores informações sobre os candidatos a Conselheiros,

por favor, vide documento constante do Anexo III deste Manual (Administradores da Companhia).

Os Acionistas da Companhia, representando no mínimo 5% do capital social, poderão requerer, por escrito, a adoção do processo de voto múltiplo à Companhia, nos termos da Instrução CVM 165 (conforme alterada pela Instrução CVM 282).

Os Acionistas que pretendam requerer a adoção do processo de voto múltiplo deverão fazê-lo, por escrito, à Companhia, até as 08:30 horas do dia 12 de abril de 2015 por correspondência entregue na sede social da Companhia, localizada na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Alexandre Colares, 1188, Vila Jaguara, CEP 05106-000, aos cuidados da Gerência de Relações com Investidores.

Adicionalmente, os Acionistas titulares, individualmente ou em bloco, observado o disposto no artigo 141 da Lei das S.A. e no estatuto social da Companhia, de 15% ou mais de ações da Companhia, terão o direito de eleger, em votação em separado, um membro para o Conselho de Administração da Companhia. Caso ocorra a eleição em separado, propõe-se que o membro eleito seja acrescido aos 8 (oito) membros eleitos pelo voto majoritário, totalizando 9 (nove) membros para o Conselho de Administração.

Apenas poderão exercer o direito de eleger em separado

membros do Conselho de Administração da Companhia os Acionistas que comprovarem a titularidade ininterrupta de participação acionária exigida durante os 3 (três) meses imediatamente anteriores à realização da Assembleia.

(5) fixar a remuneração global dos administradores da Companhia a ser paga até a Assembleia Geral Ordinária em que se deliberar acerca das demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015.

A Administração da Companhia propõe a fixação da remuneração global dos administradores, a ser paga a partir da data de sua aprovação em Assembleia Geral Ordinária a ser realizada em 14 de abril de 2015, até a realização da Assembleia Geral Ordinária que deliberar acerca das demonstrações financeiras do exercício social a ser encerrado em 31 de dezembro de 2015, no valor total de até R$ 40.695.813,93.

O aumento da remuneração comparativamente ao exercício anterior leva em consideração a proposta da Administração de um aumento do número de Diretores Estatutários da Companhia de 4 para 9.

Para maiores informações sobre a remuneração dos Administradores da Companhia, por favor, vide documento constante do Anexo IV deste Manual (Remuneração dos Administradores).

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

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(1) aprimorar o objeto social da Companhia para incluir a

comercialização de chip de telefonia.

A Companhia está em fase de implementação de um projeto

para a revenda, exclusivamente para as consultoras Natura, de

chip de telefonia, como forma de garantir a elas maior facilidade

de acesso a serviços de telefonia móvel e à Internet e ampliar

assim a inclusão digital do nosso canal de vendas.

Para tanto, a Administração da Companhia propõe aprimorar o

objeto social para incluir a comercialização de chip de telefonia.

A proposta do novo objeto social é a seguir:

“Artigo 3° - A Companhia tem por objeto:

I. a exploração do comércio, da exportação e da importação de

produtos de beleza, higiene, toucador, produtos cosméticos,

artigos de vestuário, aparelhos elétricos de uso pessoal, joias,

bijuterias, artigos para o lar, artigos para bebês e crianças, artigos

para cama, mesa e banho, alimentos, complementos nutricionais,

softwares, chip de telefonia, livros, material editorial, produtos de

entretenimento, produtos fonográficos, medicamentos, inclusive

fitoterápicos e homeopáticos, drogas, insumos farmacêuticos e

saneantes domissanitários, podendo, para isto, praticar todos os

atos e realizar todas as operações relacionadas com seus fins,

(...)”

(2) incluir o parágrafo único no Artigo 3º e o parágrafo 4º no

Artigo 13 do Estatuto Social para deixar expressa a missão

socioambiental da Companhia.

Recentemente a Companhia recebeu a certificação

“B-Corporation”, passando a fazer parte de uma rede global de

empresas e organizações que associam crescimento econômico

à promoção do bem-estar social e ambiental.

Com a certificação, a missão socioambiental da Companhia deve

estar expressa no Estatuto Social, razão pela qual se propõe a

inclusão do parágrafo único no Artigo 3º e do parágrafo 4º no

Artigo 13 do Estatuto Social:

“Artigo 3º - A Companhia tem por objeto:

(...)

Parágrafo Único - O desenvolvimento das atividades relacionadas

ao objeto social leva em consideração os seguintes fatores: (i) os

interesses, de curto e longo prazo, da Companhia e de seus

acionistas, e (ii) os efeitos econômicos, sociais, ambientais e

jurídicos, de curto e longo prazo, em relação aos seus

colaboradores, fornecedores, parceiros, clientes e demais

credores, bem como das comunidades em que a Companhia

atue local e globalmente”.

e

“Artigo 13 - A Companhia será administrada pelo Conselho

de Administração e pela Diretoria.

(...)

Parágrafo 4º - Os Administradores, no exercício de suas funções,

deverão observar os interesses, de curto e longo prazo, da

Companhia, incluindo os interesses e expectativas dos acionistas,

colaboradores, fornecedores, parceiros, clientes e demais

Assembleia Geral Extraordinária

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credores, das comunidades em que a Companhia atua local e

globalmente, bem como os impactos ao meio ambiente.”

(3) alterar a redação do inciso XXII do Artigo 20, do inciso IV do

Artigo 22 e do parágrafo 1º do Artigo 27 para adequar o

Estatuto Social da Companhia aos termos das normas contábeis

vigentes.

A alteração proposta tem a finalidade de adequar a redação do

Estatuto Social da Companhia às normas contábeis vigentes. Em

consequência disso, a redação proposta é a seguinte:

“Artigo 20 - Compete ao Conselho de Administração, além de

outras atribuições que lhe sejam cometidas por lei ou pelo

Estatuto:

(...)

XXII - Aprovar alçadas da Diretoria e suas políticas, bem como

quaisquer alterações a elas, as quais incluirão regras para (a) a

aquisição de bens do ativo imobilizado e intangível e a assunção

de compromissos financeiros, (b) a oneração de bens do ativo

imobilizado e intangível, (c) a contratação de quaisquer captações

de recursos e a emissão de quaisquer instrumentos de crédito

para a captação de recursos, sejam “bonds”, “notes”, “commercial

papers”, notas promissórias e outros, de uso comum no mercado,

deliberando ainda sobre as suas condições de emissão e resgate,

entre outras regras de alçada, bem como a fiscalização do

cumprimento de tal política pelos membros da diretoria;”

“Artigo 22 - A Diretoria tem todos os poderes para praticar

os atos necessários à representação da Companhia e consecução

do objeto social, por mais especiais que sejam, inclusive para

renunciar a direitos, transigir e acordar, observadas as disposições

legais ou estatutárias pertinentes, as deliberações tomadas pela

Assembleia Geral e pelo Conselho de Administração e as

disposições e restrições de alçadas a eles determinadas pelo

Conselho de Administração, competindo-lhe especialmente:

(...)

IV - Decidir, até o limite de alçada estabelecido pelo Conselho

de Administração, sobre a aquisição, a alienação e/ou a oneração

de bens do ativo imobilizado e intangível e compromissos

financeiros associados a projetos nos quais a Companhia

pretende investir;”

e

“Artigo 27 - O exercício social inicia-se em 1º de janeiro e

encerra-se em 31 de dezembro de cada ano.

Parágrafo 1º - Ao final de cada exercício social, a Diretoria fará

elaborar, com observância dos preceitos legais pertinentes, as

seguintes demonstrações financeiras:

(a) balanço patrimonial;

(b) demonstração do resultado do exercício;

(c) demonstração do resultado abrangente;

(d) demonstração das mutações do patrimônio líquido;

(e) demonstração dos fluxos de caixa;

(f) demonstração do valor adicionado; e

(g) notas explicativas às demonstrações financeiras.”

(4) alterar a redação dos parágrafos 2º e 3º do Artigo 21 do

Estatuto Social para modificar as hipóteses de substituição da

diretoria nos seus impedimentos, ausências temporárias ou

vacância.

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

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A Administração propõe alterar os parágrafos 2º e 3º do Artigo

21 do Estatuto Social da Companhia para modificar as hipóteses

de substituição da diretoria nos seus impedimentos, ausências

temporárias ou vacância, conforme segue:

“Artigo 21 - A Diretoria, cujos membros serão eleitos e

destituíveis a qualquer tempo pelo Conselho de Administração,

será composta de no mínimo 4 (quatro) e no máximo 10 (dez)

membros, sendo um Diretor Presidente, um Diretor Financeiro,

2 (dois) Diretores Comerciais e os demais, Diretores Executivos

Operacionais, com prazo de gestão de 3 (três) anos, permitida a

reeleição.

(...)

Parágrafo 2º - Nos impedimentos, ausências temporárias ou

vacância do Diretor Presidente, um substituto será indicado pelo

Conselho de Administração, em reunião extraordinária

convocada para esta finalidade.

Parágrafo 3º - Os demais Diretores serão substituídos, em casos

de ausência ou impedimento temporário, por outro Diretor,

escolhido pelo Diretor Presidente. Este lhe dará, em caso de

vacância, substituto provisório, até que o Conselho de

Administração eleja seu substituto definitivo pelo restante do

prazo de gestão.”

(5) inserir o item “c” no parágrafo 4º do Artigo 25 do Estatuto

Social para incluir limitação de prazo de validade em procurações.

A Administração propõe inserir o item “c” no parágrafo 4º do

Artigo 25 do Estatuto Social para prever que todas as procurações

outorgadas em nome da Companhia deverão ter período

limitado de validade, com exceção das procurações para

representação em processos administrativos ou com cláusula ad

judicia.

Em consequência do acima, a redação proposta para o item “c”

do parágrafo 4º do Artigo 25 do Estatuto Social da Companhia

é a seguinte:

“Artigo 25 - Como regra geral e ressalvados os casos objeto

dos parágrafos subsequentes, a Companhia obriga-se sempre

que representada por 2 (dois) membros da Diretoria, ou ainda

1 (um) membro da Diretoria e 1 (um) procurador, ou 2 (dois)

procuradores, no limite dos respectivos mandatos.

(...)

Parágrafo 4º - Na constituição de procuradores, observar-se-ão

as seguintes regras:

(...)

(c) exceto se de outra forma aprovado pelo Conselho de

Administração, todas as procurações outorgadas em nome da

Sociedade deverão ter período limitado de validade, com

exceção das procurações para representação em processos

administrativos ou com cláusula ad judicia;

(...)”

(6) Proceder à consolidação do Estatuto Social da Companhia.

A fim de elucidar e proporcionar um melhor esclarecimento

acerca das matérias acima foi preparado um quadro comparativo

contendo cada uma das propostas de alteração do Estatuto

Social e suas respectivas justificativas, bem como a proposta de

versão consolidada. O quadro comparativo e a versão

consolidada estão anexos ao presente Manual na forma de seus

Anexos V e VI, respectivamente.

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

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ANEXOS

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ANEXO I - COMENTÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃOITEM 10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA

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ANEXO I

COMENTÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO

ITEM 10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA

10.1. Os diretores devem comentar sobre as condições financeiras e

patrimoniais gerais:

(a) Condições financeiras e patrimoniais gerais

Nosso setor segue competitivo no Brasil, com crescimento de 14,0% nos dez primeiros

meses de 2014, segundo dados da Sipatesp/Abihpec. A renda disponível dos consumidores

continua sendo uma variável importante para as taxas de crescimento do setor, em

comparação com as demais variáveis macroeconômicas.

Nos dez primeiros meses de 2014 tivemos retração em nossa participação de mercado no

Brasil de 1.4 p.p. versus o mesmo período de 2013. A perda de market share esteve

concentrada em higiene pessoal, grupo de categorias que alavanca o crescimento de

mercado, com destaque para cabelos, sabonetes e desodorantes. Nas categorias de

Cosméticos e Fragrâncias mantivemos bons resultados em perfumaria.

Na América Latina, o mercado segue em crescimento com taxas superiores à média global, e

a Natura, com evolução acima de 25% ao ano, continua ampliando sua participação e a

preferência de marca em todos os países onde atua.

(b) estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações

Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade

de continuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras

partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.

Condizente com outras companhias do setor, a Companhia monitora o capital com base nos

índices de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo

patrimônio líquido. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos e

financiamentos (incluindo empréstimos e financiamentos de curto e longo prazos, conforme

demonstrado no balanço patrimonial consolidado), considerando ganhos e perdas não

realizados com derivativos, subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa.

Nossa atual estrutura de capital, mensurada principalmente pela relação entre a dívida

líquida da Companhia sobre o patrimônio líquido da Companhia, apresenta níveis

conservadores de alavancagem: 171,34% em 31 de dezembro de 2014 (122,49% em 31 de

dezembro de 2013).

(em milhões de R$) Exercício social findo em

Endividamento

31 de

dezembro

2014

31 de

dezembro

2013

31 de

dezembro

2012

Empréstimos e financiamentos totais ................................(3.981,2) (2.893,9) (2.308,7)

(-)Caixa e Equivalentes de caixa ............................................1.696,0 1.309,3 1.643,1

(+)Ganhos (perdas) não realizados com derivativos .................317,0 153,6 80,9

(Dívida Líquida)* ...............................................................(1.968,2) (1.430,9) (584,6)

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*Empréstimos e financiamentos líquidos correspondem ao total dos empréstimos e financiamentos

adicionando os ganhos ou perdas não realizados com operações de derivativos e reduzindo o caixa e

equivalentes de caixa.

Nosso endividamento líquido era de R$ 1.430,9 milhões em 2013, passando para R$ 1.968,2

milhões em 2014, pela necessidade advinda da redução do lucro líquido, pelo aumento do

investimento em capital de giro (maior cobertura dos estoques), além de uma redução

pontual no saldo de contas a pagar devido a uma readequação da produção no final do ano.

Além de manter um nível robusto de investimento em CAPEX em 2014.

Com relação à possibilidade de resgate de ações, não temos no curto prazo qualquer

previsão nesse sentido.

(c) capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros

A receita líquida consolidada no ano de 2014 foi de R$ 7.408,4 milhões, com crescimento de

5,7% em relação a 2013. O EBITDA está em R$ 1.554,5 milhões o que representa uma

redução de 7,5% e margem de 21,0% (23,0% em 2013). O lucro líquido em 2014 atingiu R$

732,8 milhões, uma queda de 13,0% e margem líquida de 9,9% (12,0% em 2013).

Ao final do exercício de 2014, o saldo em caixa era de R$ 1.696,0 milhões e o total da

dívida, somado aos ganhos (perdas) não realizados com derivativos, era de R$ 3.664,2

milhões, com dívida líquida correspondente a 1,08 vezes o EBITDA. A geração de caixa livre

pró-forma no ano foi de R$ 210,0 milhões, redução de 28,8% em relação a 2013.

Considerando o perfil de nosso endividamento, o nosso fluxo de caixa e nossa posição de

liquidez, acreditamos que temos capacidade de honrar nossos compromissos financeiros a

serem pagos nos próximos anos.

(d) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não

circulantes utilizadas pela Companhia

Captamos recursos por meio de contratos financeiros, quando necessário, os quais são

empregados no financiamento de nossas necessidades de capital de giro e investimentos de

curto e longo prazo, bem como na manutenção de nossas disponibilidades de caixa em nível

que acreditamos apropriado para o desempenho de nossas atividades.

Adicionalmente, em maio de 2010, acessamos o mercado de capitais mediante a emissão e

distribuição pública de Debêntures no valor de R$350 milhões, liquidada em maio de 2013.

Em 25 de fevereiro de 2014, a Sociedade realizou a 5ª emissão de debêntures simples, não

conversíveis em ações, nominativas e escriturais, quirografárias, da Natura Cosméticos S.A.,

no montante total de R$ 600 milhões. Foram emitidas 60.000 debêntures, sendo 20.000

debêntures alocadas na 1ª série, com vencimento em 25 de fevereiro de 2017, 20.000 (vinte

mil) debêntures alocadas na 2ª série, com vencimento em 25 de fevereiro de 2018, e 20.000

(vinte mil) debêntures alocadas na 3ª série, com vencimento em 25 de fevereiro de 2019, e

remuneração correspondente a 107%, 107,5% e 108% da variação acumulada das taxas

médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros – DI, respectivamente.

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(e) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não

circulantes que a Companhia pretende utilizar para cobertura de deficiências de

liquidez

Para informações sobre as fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos

em ativos não circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez,

vide alínea (f) abaixo.

(f) níveis de endividamento e as características de tais dívidas

Nossa principal fonte de endividamento é a captação de recursos destinados ao

financiamento dos nossos investimentos em imobilizado e capital de giro.

Em 2014, o total de dívida líquida era de R$ 1.968,2 milhões (R$ 1.430,9 milhões em 2013).

O aumento do endividamento total e da dívida líquida ao final de 2014 reflete principalmente

uma redução de lucro líquido, pelo aumento do investimento em capital de giro (maior

cobertura dos estoques), além de uma redução pontual no saldo de contas a pagar devido a

uma readequação da produção no final do ano. Além de manter um nível robusto de

investimento em CAPEX em 2014. Com o aumento dos endividamento, o múltiplo Dívida

Líquida / Ebitda foi de 1,08 em 2014 (0,77 em 2013) .

Em 2014, tínhamos R$ 2.514,6 milhões em empréstimos e financiamentos de longo prazo e

R$ 1.466,6 milhões em empréstimos e financiamentos de curto prazo e, em 2013, estes

valores eram, respectivamente, de R$ 2.200,8 milhões e R$ 693,1 milhões. Atualmente, tais

empréstimos e financiamentos consistem principalmente em obrigações com captação de

recursos no exterior através da Resolução n° 4131/62, arrendamentos mercantis financeiros,

debêntures, BNDES, FINEP.

A tabela a seguir contém o vencimento de nossa dívida de longo prazo consolidada em 2014:

Vencimento dos empréstimos e financiamentos de longo prazo

Valor

(em milhões de R$)

2015........................................................................ -

2016........................................................................ 1.241,3

2017........................................................................ 401,8

2018 em diante............................................................. 871,5

2.514,6

Nossos empréstimos e financiamentos incluem os instrumentos descritos abaixo. Não

obstante a existência dos empréstimos e financiamentos descritos a seguir, acreditamos não

possuir dependência em recursos advindos de terceiros para o desempenho de nossos

negócios, tendo em vista nossa geração de caixa consistente e nossa solidez financeira.

Captações pontuais, notadamente de curto prazo, fazem parte dos processos usuais do

nosso negócio.

Contratos de empréstimo e financiamento relevantes

- Contratos de Financiamento com o BNDES

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Nós e nossas controladas celebramos Contratos de Financiamento mediante a abertura de

crédito com o BNDES para, dentre outras finalidades, viabilizar investimentos diretos na

Companhia e aperfeiçoar determinadas linhas de produtos da Companhia e suas controladas.

Abaixo, destacamos os principais contratos de financiamento celebrados com o BNDES.

Em 21 de janeiro de 2008, a Companhia, a Natura Indústria, e o BNDES celebraram um

Contrato de Financiamento mediante a abertura de linha de crédito rotativo no valor de

R$ 224,0 milhões, destinado ao financiamento de investimentos. A amortização do crédito

ocorrerá em prestações mensais e consecutivas, em prazo a ser estabelecido nos

documentos de utilização do limite de crédito, observado o prazo máximo de noventa meses,

a partir da data de assinatura do referido contrato. Os contratos assinados totalizam, nesta

data, R$ 58,0 milhões, dos quais foram recebidos R$ 46,1 milhões. elevando o

endividamento da Companhia e de suas controladas. Os contratos assinados são garantidos

por cinco cartas de fiança emitidas pelo Banco do Brasil S.A., as quais vinculam de forma

solidária as obrigações pecuniárias da Natura Indústria em caso de inadimplemento do

referido contrato, abrangendo além do principal da dívida, os juros, comissões, penas

convencionais e demais encargos, até 15 de junho de 2016.

Em 26 de fevereiro de 2009, a Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. (“Natura

Inovação”) e o BNDES celebraram um Contrato de Financiamento mediante a abertura de

crédito no valor de R$ 63,8 milhões, destinado à geração de competências, à absorção de

conhecimento e à capacitação da área de pesquisa e desenvolvimento da Natura Inovação. A

amortização do crédito ocorrerá em setenta e duas parcelas mensais e sucessivas, tendo

vencido a primeira em 15 de abril de 2010 e vencendo a última em 15 de março de 2016.

Este contrato é garantido por uma Carta de Fiança emitida pelo Banco do Brasil S.A., a qual

o vincula de forma solidária a assumir as obrigações pecuniárias da Natura Inovação em caso

de inadimplemento no referido contrato, abrangendo além do principal da dívida, os juros,

comissões, penas convencionais e demais encargos, até 15 de setembro de 2016.

Em 13 de julho de 2011, a Natura Cosméticos e o BNDES celebraram um Contrato de

Financiamento mediante a abertura de crédito no valor de R$ 11,0 milhões destinados à

Implantação de dois novos centros de Distribuição, localizados em Uberlândia/MG e

Castanhal/PA e revitalização dos Centros de Distribuição de Matias Barbosa/MG, Jaboatão

dos Guararapes/PE, Simões Filho/BA e Canoas/RS, financiamento de Capital de Giro e

aquisições de máquinas e equipamentos necessários para esses fins. Para R$ 9,3 milhões a

amortização do crédito ocorrerá em sessenta parcelas mensais e sucessivas, tendo vencido a

primeira em 15 de fevereiro de 2013 e vencendo a última em 15 de janeiro de 2018, para R$

1,7 milhões a amortização do crédito ocorrerá em trinta e seis parcelas mensais e

sucessivas, tendo vencido a primeira em 15 de fevereiro de 2013 e vencendo a última em 15

de janeiro de 2016. Este contrato apresenta cláusulas restritivas que estabelecem os

seguintes indicadores financeiros: Margem EBITDA igual ou superior a 15%, e Dívida líquida

/ EBITDA igual ou inferior a 2,5 (dois inteiros e cinco décimos).

Ainda em 13 de julho de 2011, a Natura Cosméticos S.A e o BNDES celebraram um Contrato

de Financiamento mediante a abertura de crédito no valor de R$ 41,5 milhões destinados à

Implantação de novos sistemas de informação para otimização do "ciclo do pedido",

desenvolvimento e Implantação de um novo modelo de governança no processo de cadastro

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de pessoas a materiais, implantação de dois novos centros de Distribuição, localizados em

Uberlândia/MG e Castanhal/PA e revitalização dos Centros de Distribuição de Matias

Barbosa/MG, Jaboatão dos Guararapes/PE, Simões Filho/BA e Canoas/RS. Para R$ 37,5

milhões a amortização do crédito ocorrerá em sessenta parcelas mensais e sucessivas, tendo

vencido a primeira em 15 de fevereiro de 2013 e vencendo a última em 15 de janeiro de

2018, para R$ 3,9 milhões a amortização do crédito ocorrerá em sessenta parcelas mensais

e sucessivas, tendo vencido a primeira em 15 de agosto de 2012 e vencendo a última em 15

de julho de 2017. Este contrato apresenta cláusulas restritivas que estabelecem os seguintes

indicadores financeiros: Margem EBITDA igual ou superior a 15%, e Dívida líquida / EBITDA

igual ou inferior a 2,5 (dois inteiros e cinco décimos).

Em 13 de julho de 2011, a Natura Indústria e o BNDES celebraram um Contrato de

Financiamento mediante a abertura de crédito no valor de R$ 10,4 milhões destinados à

Implementação de melhorias de infraestrutura do Parque Industrial de Cajamar/SP,

financiamento de Capital de Giro e aquisições de máquinas e equipamentos necessários para

esses fins. Para R$ 7,7 milhões a amortização do crédito ocorrerá em sessenta parcelas

mensais e sucessivas, tendo vencido a primeira em 15 de agosto de 2012 e vencendo a

última em 15 de julho de 2017, para R$ 2,7 milhões a amortização do crédito ocorrerá em

trinta e seis parcelas mensais e sucessivas, tendo vencido a primeira em 15 de agosto de

2012 e vencendo a última em 15 de julho de 2015. Este contrato apresenta cláusulas

restritivas que estabelecem os seguintes indicadores financeiros: Margem EBITDA igual ou

superior a 15%, e Dívida líquida / EBITDA igual ou inferior a 2,5 (dois inteiros e cinco

décimos).

Em 18 de julho de 2012, a Natura Indústria e o BNDES celebraram um Contrato de

Financiamento mediante a abertura de crédito no valor de R$ 141,1 milhões destinados à

Implantação de uma fábrica de sabonetes e noodles em Benevides – PA, financiamento de

Capital de Giro e aquisições de máquinas e equipamentos necessários para esses fins. Para

R$ 12,6 milhões a amortização do crédito ocorrerá em setenta e oito parcelas mensais e

sucessivas, vencendo a primeira em 15 de maio de 2014 e vencendo a última em 15 de

outubro de 2020, para R$ 128,5 milhões a amortização do crédito ocorrerá em setenta e oito

parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira em 15 de março de 2014 e vencendo a

última em 15 de agosto de 2020. Este contrato apresenta cláusulas restritivas que

estabelecem os seguintes indicadores financeiros: Margem EBITDA igual ou superior a 15%,

e Dívida líquida / EBITDA igual ou inferior a 2,5 (dois inteiros e cinco décimos).

Em 09 de maio de 2012, a Natura Cosméticos e o BNDES celebraram um Contrato de

Financiamento mediante a abertura de crédito no valor de R$ 17,5 milhões destinados à

Implantação de um centro de distribuição no bairro Parque Anhanguera em São Paulo,

financiamento de aquisições de máquinas e equipamentos necessários para esses fins. Para

R$ 12,6 milhões a amortização do crédito ocorrerá em setenta e oito parcelas mensais e

sucessivas, vencendo a primeira em 15 de fevereiro de 2014 e vencendo a última em 15 de

julho de 2020, para R$ 4,8 milhões a amortização do crédito ocorrerá em 78 parcelas

mensais e sucessivas, vencendo a primeira em 15 de dezembro de 2013 e vencendo a última

em 15 de maio de 2020. Este contrato apresenta cláusulas restritivas que estabelecem os

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seguintes indicadores financeiros: Margem EBITDA igual ou superior a 15%, e Dívida líquida

/ EBITDA igual ou inferior a 2,5 (dois inteiros e cinco décimos).

Em 09 de maio de 2012, a Natura Cosméticos e o BNDES celebraram um Contrato de

Financiamento mediante a abertura de crédito no valor de R$ 4,2 milhões destinados à

estudo e desenvolvimento de novos produtos, nas categorias cabelo, corpo e sabonete, para

o lançamento-piloto de uma nova linha de produtos. A amortização do crédito ocorrerá em

setenta e oito parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira em 15 de dezembro de

2013 e vencendo a última em 15 de maio de 2020. Este contrato apresenta cláusulas

restritivas que estabelecem os seguintes indicadores financeiros: Margem EBITDA igual ou

superior a 15%, e Dívida líquida / EBITDA igual ou inferior a 2,5 (dois inteiros e cinco

décimos).

Em 09 de maio de 2012, a Natura Inovação e o BNDES celebraram um Contrato de

Financiamento mediante a abertura de crédito no valor de R$ 8,6 milhões destinados à

estudo e desenvolvimento de novos produtos, nas categorias cabelo, corpo e sabonete, para

o lançamento-piloto de uma nova linha de produtos. a amortização do crédito ocorrerá em

setenta e oito parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira em 15 de dezembro de

2013 e vencendo a última em 15 de maio de 2020. Este contrato apresenta cláusulas

restritivas que estabelecem os seguintes indicadores financeiros: Margem EBITDA igual ou

superior a 15%, e Dívida líquida / EBITDA igual ou inferior a 2,5 (dois inteiros e cinco

décimos).

Em 09 de maio de 2012, a Natura Indústria e o BNDES celebraram um Contrato de

Financiamento mediante a abertura de crédito no valor de R$ 4,6 milhões destinados à

aquisição de máquinas e equipamentos importados, sem similar nacional, necessário á

execução do estudo e desenvolvimento de novos produtos, nas categorias cabelo, corpo e

sabonete, para o lançamento-piloto de uma nova linha de produtos. Para R$ 4,1 milhões a

amortização do crédito ocorrerá em setenta e oito parcelas mensais e sucessivas, vencendo

a primeira em 15 de fevereiro de 2014 e vencendo a última em 15 de julho de 2020, para R$

0,5 mil a amortização do crédito ocorrerá em setenta e oito parcelas mensais e sucessivas,

vencendo a primeira em 15 de dezembro de 2013 e vencendo a última em 15 de maio de

2020. Este contrato apresenta cláusulas restritivas que estabelecem os seguintes indicadores

financeiros: Margem EBITDA igual ou superior a 15%, e Dívida líquida / EBITDA igual ou

inferior a 2,5 (dois inteiros e cinco décimos).

Em 18 de outubro de 2012, a Natura Indústria e o BNDES (através do Banco Agente

Santander),celebraram um Contrato de Financiamento mediante a abertura de crédito no

valor de R$ 50,0 milhões, destinado a “composição de capital de giro”. A amortização do

crédito ocorrerá em vinte e quatro parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira em

15 de dezembro de 2013 e vencendo a última em 15 de novembro de 2015. Este contrato

tem como fiadora a Natura Cosméticos, as quais o vinculam de forma solidária a assumir as

obrigações pecuniárias da Natura Indústria em caso de inadimplemento no referido contrato.

Em 13 de agosto de 2013, a Companhia, a Natura Indústria, a Natura Inovação e o BNDES

celebraram um Contrato de Financiamento mediante a abertura de linha de crédito rotativo

no valor de R$ 600,0 milhões, destinado ao financiamento de investimentos. A amortização

do crédito ocorrerá em prestações mensais e consecutivas, em prazo a ser estabelecido nos

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documentos de utilização do limite de crédito, observado o prazo máximo de sessenta

meses, a partir da data de assinatura do referido contrato. Os contratos assinados totalizam,

nesta data, R$ 59.8 milhões. Os contratos assinados são garantidos por aval da Natura

Cosméticos S.A., as quais vinculam de forma solidária as obrigações pecuniárias da Natura

Indústria e Natura Inovação em caso de inadimplemento do referido contrato, abrangendo

além do principal da dívida, os juros, comissões, penas convencionais e demais encargos.

Este contrato apresenta cláusulas restritivas que estabelecem os seguintes indicadores

financeiros: Margem EBITDA igual ou superior a 15%, e Dívida líquida / EBITDA igual ou

inferior a 2,5 (dois inteiros e cinco décimos).

Em 13 de setembro de 2013, a Natura Cosméticos e o BNDES celebraram um Contrato de

Financiamento mediante a abertura de crédito no valor de R$ 37,3 milhões destinados à

implantação da 1ª fase do projeto que objetiva conectar a Natura às suas consultoras e aos

seus consumidores finais por meio digital. A amortização do crédito ocorrerá em setenta e

duas parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira em 15 de outubro de 2015 e

vencendo a última em 15 de setembro de 2021. Este contrato apresenta cláusulas restritivas

que estabelecem os seguintes indicadores financeiros: Margem EBITDA igual ou superior a

15%, e Dívida líquida / EBITDA igual ou inferior a 2,5 (dois inteiros e cinco décimos).

- FINAME - Financiamento de Máquina e Equipamentos

A Natura Indústria é beneficiária de uma linha de crédito junto ao BNDES relativa a

operações de repasses de FINAME, um empréstimo destinado a financiar a aquisição de

máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional, concedido pelo BNDES. O

mencionado repasse ocorre por meio da concessão de crédito à Natura Indústria, gerando

direitos de recebimento por parte da instituição financeira credenciada como agente

financeiro, usualmente sendo, Banco Itaú Unibanco S.A., Banco do Brasil S.A., que

contratam com a Natura Indústria as referidas operações de financiamento.

Entre os anos de 2011 e 2014, a Natura Indústria celebrou 42 (quarenta e dois) contratos de

abertura de crédito fixo em favor dos bancos acima mencionados para o financiamento de

máquinas e equipamentos, no valor total de R$ 21,7 milhões, com termos e condições

similares. Esses contratos têm como garantia a transferência da propriedade fiduciária dos

bens descritos nos respectivos contratos. Figura como fiel depositário desses bens a própria

Natura Indústria, sendo a Companhia a avalista. Adicionalmente, a Companhia e suas

subsidiárias ficaram obrigadas a cumprir com as Disposições Aplicáveis aos Contratos do

BNDES e Condições Gerais Reguladoras das Operações relativas ao FINAME.

- Contrato de Financiamento com a FINEP

A Companhia possui programas de inovação que buscam o desenvolvimento e a aquisição de

novas tecnologias por meio de parceiras com universidades e centros de pesquisa no Brasil e

no exterior. Tais programas de inovação têm o apoio de programas de fomento à pesquisa e

desenvolvimento tecnológico, inclusive da FINEP, que viabiliza e/ou co-financia

equipamentos, bolsas científicas e material de pesquisa para as universidades participantes.

Em 29 de dezembro de 2010, a Natura Inovação e a FINEP celebraram um Contrato de

Financiamento no valor de R$ 74,2 milhões, destinado ao custeio parcial das despesas

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incorridas na elaboração do projeto “Pesquisa e Inovação para o Desenvolvimento de Novos

Produtos Cosméticos”. A amortização do crédito ocorrerá em oitenta e uma parcelas mensais

e sucessivas, tendo vencido a primeira em 15 de setembro de 2012 e vencendo a última em

15 de maio de 2019. Este contrato tem como fiadora a Natura Cosméticos, as quais o

vinculam de forma solidária a assumir as obrigações pecuniárias da Natura Inovação em

caso de inadimplemento no referido contrato.

Em 06 de dezembro de 2013, a Natura Inovação e a FINEP celebraram um Contrato de

Financiamento no valor de R$ 205,8 milhões, destinado ao financiamento de inovação

tecnológica em caráter sistemático , que resulte em ampliação da capacidade inovativa,

compreendendo investimentos em capitais tangíveis, incluindo infraestrutura física, e em

capitais intangíveis. A amortização do crédito ocorrerá em oitenta e uma parcelas mensais e

sucessivas, tendo vencido a primeira em 15 de junho de 2016 e vencendo a última em 15 de

junho de 2023. Este contrato tem como fiadora a Natura Cosméticos, as quais o vinculam de

forma solidária a assumir as obrigações pecuniárias da Natura Inovação em caso de

inadimplemento no referido contrato.

- Resolução nº 4.131 e Instrumentos Financeiros Derivativos

Cédula de Crédito Bancário - Repasse de Recursos Captados no Exterior via Resolução nº

4.131/62 captada com Instituições Financeiras. Abaixo destaque para os contratos vigentes:

Cédula de Crédito Bancário - Repasse de Recursos Captados no Exterior - Resolução nº

4.131/62 captada com o Banco Bradesco em 19 de julho de 2012 com vencimento em 07 de

julho de 2015 e valor de principal de R$ 101.330.000,00. A amortização dos juros é

semestral e o montante será liquidado em conta única no fim do contrato.

Cédula de Crédito Bancário - Repasse de Recursos Captados no Exterior - Resolução nº

4.131/62 captada com o Banco Itaú em 23 de julho de 2012 com vencimento em 23 de julho

de 2015 e valor de principal de R$ 100.750.000,00. A amortização dos juros é semestral e o

montante será liquidado em conta única no fim do contrato.

Cédula de Crédito Bancário - Repasse de Recursos Captados no Exterior - Resolução nº

4.131/62 captada com o Banco Citibank em 24 de julho de 2012 com vencimento em 17 de

julho de 2015 e valor de principal de R$ 101.255.000,00. A amortização dos juros é

trimestral e o montante será liquidado em conta única no fim do contrato.

Cédula de Crédito Bancário - Repasse de Recursos Captados no Exterior - Resolução nº

4.131/62 captada com o Bank of America em 13 de agosto de 2012 com vencimento em 17

de agosto de 2015 e valor de principal de R$ 204.760.000,00. A amortização dos juros é

trimestral e o principal amortizado em três parcelas semestrais vencendo a primeira em 18

de agosto de 2014 e a última em 17 de agosto de 2015.

Cédula de Crédito Bancário - Repasse de Recursos Captados no Exterior - Resolução nº

4.131/62 captada com o Banco HSBC em 05 de outubro de 2012 com vencimento em 05 de

outubro de 2015 e valor de principal de R$ 202.690.000,00. A amortização dos juros é

trimestral e o montante será liquidado em conta única no fim do contrato.

Cédula de Crédito Bancário - Repasse de Recursos Captados no Exterior - Resolução nº

4.131/62 captada com o Bank of America em 26 de novembro de 2012 com vencimento em

25 de novembro de 2015 e valor de principal de R$ 203.840.000,00. A amortização dos juros

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é trimestral e o principal amortizado em três parcelas semestrais vencendo a primeira em 25

de novembro de 2014 e a última em 25 de novembro de 2015.

Cédula de Crédito Bancário - Repasse de Recursos Captados no Exterior - Resolução nº

4.131/62 captada com o Bank of America em 11 de Outubro de 2013 com vencimento em 11

de outubro de 2016 e valor de principal de R$ 190.875.207,07. A amortização dos juros é

trimestral e o principal amortizado em duas parcelas semestrais vencendo a primeira em 11

de Abril de 2016 e a última em 11 de outubro de 2016.

Cédula de Crédito Bancário - Repasse de Recursos Captados no Exterior - Resolução nº

4.131/62 captada com o Bank of America em 31 de Outubro de 2013 com vencimento em 31

de outubro de 2016 e valor de principal de R$ 95.745.009,41. A amortização dos juros é

trimestral e o principal amortizado em duas parcelas semestrais vencendo a primeira em 03

de Maio de 2016 e a última em 31 de outubro de 2016.

Cédula de Crédito Bancário - Repasse de Recursos Captados no Exterior - Resolução nº

4.131/62 captada com o Banco de Tokyo em 01 de Agosto de 2013 com vencimento em 01

de agosto de 2016 e valor de principal de R$ 160.580.000,00. A amortização dos juros é

trimestral e o montante será liquidado em conta única no fim do contrato.

Cédula de Crédito Bancário - Repasse de Recursos Captados no Exterior - Resolução nº

4.131/62 captada com o Banco Itaú em 11 de dezembro de 2013 com vencimento em 11

dezembro de 2015 e valor de principal de R$ 174.000.000,00. A amortização dos juros é

semestral e o montante será liquidado em conta única no fim do contrato.

Cédula de Crédito Bancário - Repasse de Recursos Captados no Exterior - Resolução nº

4.131/62 captada com o Banco Bradesco em 27 de agosto de 2014 com vencimento em 27

agosto de 2015 e valor de principal de R$ 45.726.000,00. A amortização dos juros é

trimestral e o montante será liquidado em conta única no fim do contrato.

Cédula de Crédito Bancário - Repasse de Recursos Captados no Exterior - Resolução nº

4.131/62 captada com o Banco HSBC em 22 de setembro de 2014 com vencimento em 22

de setembro de 2016 e valor de principal de R$ 177.420.000,00. A amortização dos juros é

trimestral e o montante será liquidado em conta única no fim do contrato.

Cédula de Crédito Bancário - Repasse de Recursos Captados no Exterior - Resolução nº

4.131/62 captada com o Banco HSBC em 27 de outubro de 2014 com vencimento em 27 de

outubro de 2016 e valor de principal de R$ 107.517.200,00. A amortização dos juros é

trimestral e o montante será liquidado em conta única no fim do contrato.

Cédula de Crédito Bancário - Repasse de Recursos Captados no Exterior - Resolução nº

4.131/62 captada com o Banco HSBC em 27 de outubro de 2014 com vencimento em 27 de

outubro de 2016 e valor de principal de R$ 55.008.800,00. A amortização dos juros é

trimestral e o montante será liquidado em conta única no fim do contrato.

Cédula de Crédito Bancário - Repasse de Recursos Captados no Exterior - Resolução nº

4.131/62 captada com o Bank of America em 25 de Novembro de 2014 com vencimento em

25 de outubro de 2017 e valor de principal de R$ 86.666.666,66. A amortização dos juros é

trimestral e o principal amortizado em quatro parcelas semestrais vencendo a primeira em

25 de Abril de 2016 e a última em 25 de outubro de 2017.

- NCE – Nota de crédito de exportação

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Cédula de Crédito Bancário a titulo de Capital de Giro para empresas exportadoras captada

com Instituições Financeiras. Abaixo destaque para os contratos vigentes:

Cédula de Crédito Bancário a titulo de Capital de Giro para empresas exportadoras captada

com o Banco HSBC em 07 de fevereiro de 2013 com vencimento em 05 de fevereiro de 2016

e valor de principal de R$ 50.000.000,00. A amortização dos juros é semestral e o montante

será liquidado em conta única no fim do contrato.

Cédula de Crédito Bancário a titulo de Capital de Giro para empresas exportadoras captada

com o Banco Santander em 18 de Agosto de 2014 com vencimento em 15 de Agosto de

2017 e valor de principal de R$ 5.000.000,00. A amortização dos juros é semestral e o

montante será liquidado em conta única no fim do contrato.

Cédula de Crédito Bancário a titulo de Capital de Giro para empresas exportadoras captada

com o Banco Itaú em 04 de fevereiro de 2013 com vencimento em 10 de fevereiro de 2016 e

valor de principal de R$ 100.000.000,00. A amortização dos juros é trimestral e o montante

será liquidado em conta única no fim do contrato.

Cédula de Crédito Bancário a titulo de Capital de Giro para empresas exportadoras captada

com o Banco Itaú em 07 de março de 2013 com vencimento em 07 de março de 2016 e

valor de principal de R$ 17.500.000,00. A amortização dos juros é trimestral e o montante

será liquidado em conta única no fim do contrato.

Cédula de Crédito Bancário a titulo de Capital de Giro para empresas exportadoras captada

com o Banco Itaú em 02 de agosto de 2013 com vencimento em 01 de agosto de 2016 e

valor de principal de R$ 10.000.000,00. A amortização dos juros é trimestral e o montante

será liquidado em conta única no fim do contrato.

- Operações com instrumentos financeiros derivativos

As operações com derivativos contratadas pela Companhia se resumem em swap e compra a

termo de moeda NDF – Non Deliverable Forward que visam exclusivamente mitigar os riscos

cambiais e de juros associados a posições no balanço patrimonial mais os fluxos de caixa

projetados em moedas estrangeiras. Abaixo, destacamos os principais contratos que

viabilizaram as operações de swap contratadas.

Em 19 de julho de 2012, a Companhia e o Banco Bradesco celebraram um Contrato de

Operação de “Swap” Contrato de proteção cambial para os empréstimos “Resolução nº

4.131/62” no valor de R$ 101,3 milhões, com data de liquidação prevista em 07 de julho de

2015.

Em 27 de agosto de 2014, a Companhia e o Banco Bradesco celebraram um Contrato de

Operação de “Swap” Contrato de proteção cambial para os empréstimos “Resolução nº

4.131/62” no valor de R$ 45,7 milhões, com data de liquidação prevista em 27 de agosto de

2015.

Em 23 de julho de 2012, a Companhia e o Banco Itaú celebraram um Contrato de Operação

de “Swap” Contrato de proteção cambial para os empréstimos “Resolução nº 4.131/62” no

valor de R$ 100,8 milhões, com data de liquidação prevista em 23 de julho de 2015.

Em 11 de dezembro de 2013, a Companhia e o Banco Itaú celebraram um Contrato de

Operação de “Swap” Contrato de proteção cambial para os empréstimos “Resolução nº

4.131/62” no valor de R$ 174 milhões, com data de liquidação prevista em 11 de dezembro

de 2015.

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Em 24 de julho de 2012, a Companhia e o Banco Citibank celebraram um Contrato de

Operação de “Swap” Contrato de proteção cambial para os empréstimos “Resolução nº

4.131/62” no valor de R$ 101,3 milhões, com data de liquidação prevista em 17 de julho de

2015.

Em 01 de Agosto de 2013, a Companhia e o Banco de Tokyo celebraram um Contrato de

Operação de “Swap” Contrato de proteção cambial para os empréstimos “Resolução nº

4.131/62” no valor de R$ 160,5 milhões, com data de liquidação prevista para 01 de agosto

de 2016.

Em 05 de outubro de 2012, a Companhia e o Banco HSBC celebraram um Contrato de

Operação de “Swap” Contrato de proteção cambial para os empréstimos “Resolução nº

4.131/62” no valor de R$ 202,7 milhões, com data de liquidação prevista em 05 de outubro

de 2015.

Em 22 de setembro de 2014, a Companhia e o Banco HSBC celebraram um Contrato de

Operação de “Swap” Contrato de proteção cambial para os empréstimos “Resolução nº

4.131/62” no valor de R$ 170,3 milhões, com data de liquidação prevista em 22 de setembro

de 2016.

Em 27 de outubro de 2014, a Companhia e o Banco HSBC celebraram um Contrato de

Operação de “Swap” Contrato de proteção cambial para os empréstimos “Resolução nº

4.131/62” no valor de R$ 107,2 milhões, com data de liquidação prevista em 27 de outubro

de 2016.

Em 27 de outubro de 2014, a Companhia e o Banco HSBC celebraram um Contrato de

Operação de “Swap” Contrato de proteção cambial para os empréstimos “Resolução nº

4.131/62” no valor de R$ 54,8 milhões, com data de liquidação prevista em 27 de outubro

de 2016.

Em 13 de agosto de 2012, a Companhia e o Bank of America celebraram um Contrato de

Operação de “Swap” Contrato de proteção cambial para os empréstimos “Resolução nº

4.131/62” no valor de R$ 204,8 milhões, com data de liquidação prevista em 17 de agosto

de 2015.

Em 26 de novembro de 2012, a Companhia e o Bank of America celebraram um Contrato de

Operação de “Swap” Contrato de proteção cambial para os empréstimos “Resolução nº

4.131/62” no valor de R$ 203,8 milhões, com data de liquidação prevista em 25 de

novembro de 2015.

Em 11 de Outubro de 2013, a Companhia e o Bank of America celebraram um Contrato de

Operação de “Swap” Contrato de proteção cambial para os empréstimos “Resolução nº

4.131/62” no valor de R$ 190,9 milhões, com data de liquidação prevista para 11 de outubro

de 2016.

Em 31 de Outubro de 2013, a Companhia e o Bank of America celebraram um Contrato de

Operação de “Swap” Contrato de proteção cambial para os empréstimos “Resolução nº

4.131/62” no valor de R$ 95,7 milhões, com data de liquidação prevista para 31 de outubro

de 2016.

Em 25 de novembro de 2014, a Companhia e o Bank of America celebraram um Contrato de

Operação de “Swap” Contrato de proteção cambial para os empréstimos “Resolução nº

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4.131/62” no valor de R$ 86,6 milhões, com data de liquidação prevista para 25 de outubro

de 2017.

Em 02 de agosto de 2013, a Companhia e o Banco Itaú celebraram um Contrato de

Operação de “Swap” Contrato de proteção do risco da taxa de Juros para os empréstimos

“NCE” no valor de R$ 10,0 milhões, com data de liquidação prevista para 01 de agosto de

2016.

Em 18 de agosto de 2014, a Companhia e o Banco Santander celebraram um Contrato de

Operação de “Swap” Contrato de proteção do risco da taxa de Juros para os empréstimos

“NCE” no valor de R$ 5,0 milhões, com data de liquidação prevista para 18 de agosto de

2017.

Em 04 de fevereiro de 2013, a Companhia e o Banco Itaú celebraram um Contrato de

Operação de “Swap” Contrato de proteção do risco da taxa de Juros para os empréstimos

“NCE” no valor de R$ 100,0 milhões, com data de liquidação prevista para 10 de fevereiro de

2016.

Em 07 de março de 2013, a Companhia e o Banco Itaú celebraram um Contrato de Operação

de “Swap” Contrato de proteção do risco da taxa de Juros para os empréstimos “NCE” no

valor de R$ 17,5 milhões, com data de liquidação prevista para 07 de março de 2016.

Em 07 de fevereiro de 2013, a Companhia e o Banco HSBC celebraram um Contrato de

Operação de “Swap” Contrato de proteção do risco da taxa de Juros para os empréstimos

“NCE” no valor de R$ 50,0 milhões, com data de liquidação prevista para 05 de fevereiro de

2016.

Em 13 de abril de 2010, a Companhia e o HSBC Bank Brasil S.A. celebraram um Contrato de

Operação de Swap de Fluxo de Caixa e Swap Fluxo de Caixa a Termo no valor de R$ 2,9

milhões, com data de liquidação prevista para o dia 15 de fevereiro de 2017.

Em 13 de abril de 2010, a Natura Indústria e o HSBC Bank Brasil S.A. celebraram um

Contrato de Operação de Swap de Fluxo de Caixa e Swap Fluxo de Caixa a Termo no valor

de R$ 1,7 milhão, com data de liquidação prevista para o dia 15 de abril de 2016.

Em 15 de janeiro de 2014, a Companhia e o Bank of America celebraram um Contrato de

Operação de Swap de Fluxo de Caixa e Swap Fluxo de Caixa a Termo no valor de R$ 5,1

milhões, com data de liquidação prevista para o dia 15 de Julho de 2020.

Em 15 de abril de 2013, a Companhia e o Bank of America celebraram um Contrato de

Operação de Swap de Fluxo de Caixa e Swap Fluxo de Caixa a Termo no valor de R$ 1,6

milhão, com data de liquidação prevista para o dia 17 de abril de 2017.

Em 15 de abril de 2013, a Companhia e o Bank of America celebraram um Contrato de

Operação de Swap de Fluxo de Caixa e Swap Fluxo de Caixa a Termo no valor de R$ 1,2

milhão, com data de liquidação prevista para o dia 17 de abril de 2017.

Em 15 de janeiro de 2014, a Companhia e o Bank of America celebraram um Contrato de

Operação de Swap de Fluxo de Caixa e Swap Fluxo de Caixa a Termo no valor de R$ 5,2

milhões, com data de liquidação prevista para o dia 15 de Julho de 2020.

Em 17 de janeiro de 2014, a Companhia e o Bank of America celebraram um Contrato de

Operação de Swap de Fluxo de Caixa e Swap Fluxo de Caixa a Termo no valor de R$ 1,5

milhão, com data de liquidação prevista para o dia 15 de julho de 2020.

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Em 15 de janeiro de 2014, a Companhia e o Bank of America celebraram um Contrato de

Operação de Swap de Fluxo de Caixa e Swap Fluxo de Caixa a Termo no valor de R$ 4,4

milhões, com data de liquidação prevista para o dia 15 de julho de 2020.

Em 15 de agosto de 2014, a Companhia e o Bank of America celebraram um Contrato de

Operação de Swap de Fluxo de Caixa e Swap Fluxo de Caixa a Termo no valor de R$ 5,7

milhões, com data de liquidação prevista para o dia 15 de outubro de 2020.

Em 16 de julho de 2012, a Companhia e o Bank of America celebraram um Contrato de

Operação de Swap de Fluxo de Caixa e Swap Fluxo de Caixa a Termo no valor de R$ 1,6

milhão, com data de liquidação prevista para o dia 17 de julho de 2017.

Em 15 de janeiro de 2013, a Companhia e o Bank of America celebraram um Contrato de

Operação de Swap de Fluxo de Caixa e Swap Fluxo de Caixa a Termo no valor de R$ 2,2

milhões, com data de liquidação prevista para o dia 15 de janeiro de 2018.

Outras relações de longo prazo com instituições financeiras

Exceto pelas operações descritas acima, não temos quaisquer outras relações de longo prazo

relevantes com instituições financeiras.

Grau de subordinação entre as dívidas

Não existe subordinação entres nossas dívidas.

Restrições impostas em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à

distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à

alienação de controle societário.

Em 2014 e em 2013, a maioria dos contratos de empréstimos e financiamentos mantidos

pela Companhia e por suas controladas não contém cláusulas restritivas que estabelecem

obrigações quanto à manutenção de índices financeiros por parte da Sociedade e de suas

controladas.

Os contratos firmados com o BNDES a partir de julho de 2011 apresentam cláusulas

restritivas que estabelecem os seguintes indicadores financeiros:

- Margem EBITDA igual ou superior a 15%; e

- Dívida líquida / EBITDA igual ou inferior a 2,5 (dois inteiros e cinco décimos).

Em 2014, a Companhia cumpria integralmente todas essas cláusulas restritivas.

Os empréstimos junto ao BNDES são formalizados mediante a celebração de contratos de

financiamento mediante abertura de linha de crédito e estão sujeitos às “Disposições

Aplicáveis aos Contratos do BNDES”. Nos termos das “Disposições Aplicáveis aos Contratos

do BNDES”, os tomadores de empréstimo junto ao BNDES, incluindo nossa Companhia, não

poderão, sem a prévia autorização do BNDES: (i) conceder preferência a outros créditos; (ii)

realizar amortização de ações; (iii) emitir debêntures; (iv) emitir partes beneficiárias; (v)

assumir novas dívidas (observadas as ressalvas expressamente previstas nas “Disposições

Aplicáveis aos Contratos do BNDES”); e (vi) alienar ou onerar bens de seu ativo permanente.

(g) alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras

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Resumo das demonstrações financeiras

De acordo com a nossa Administração, as demonstrações financeiras anuais abaixo referidas

refletem a correta apresentação da posição patrimonial e financeira e o resultado de nossas

operações para os referidos exercícios.

Apresentação das informações financeiras

Para a leitura e análise das demonstrações financeiras e demais informações contábeis a elas

referenciadas incluídas neste documento, devem ser considerados os seguintes aspectos

quanto à elaboração e apresentação destas demonstrações financeiras:

Exercícios sociais findos em 2014, 2013 e 2012

• Os balanços patrimoniais (controladora e consolidado) levantados em 2014, em 2013

e em 2012, bem como as respectivas demonstrações do resultado (controladora e

consolidado), do resultado abrangente (controladora e consolidado), das mutações

do patrimônio líquido (controladora e consolidado), dos fluxos de caixa (controladora

e consolidado) e dos valores adicionados (controladora e consolidado),

correspondentes aos exercícios findos em 2014, 2013 e 2012, foram elaborados de

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas

internacionais de relatório financeiro (IFRS) e normas da CVM, incluindo os termos

da Deliberação CVM nº 603/09.

O relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras (controladora e

consolidado) referentes ao exercício findo em 2014 não possui parágrafo de ênfase como nos

exercícios de 2013 e de 2012. Nos exercícios de 2013 e de 2012 o parágrafo de ênfase

existia sobre o fato de que, as demonstrações financeiras individuais haviam sido elaboradas

de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, o que significa que os investimentos

em controladas, coligadas e controladas em conjunto eram avaliados pelo método da

equivalência patrimonial e que estas práticas se diferiam das IFRS em que estes

investimentos seriam avaliados pelo custo histórico ou valor justo.

Já, no exercício findo em 2014, com a emissão do pronunciamento IAS 27 (Separate

Financial Statements) revisado pelo IASB em 2014, as demonstrações separadas de acordo

com as IFRS passaram a permitir o uso do método da equivalência patrimonial para

avaliação do investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto. Em

dezembro de 2014, a CVM emitiu a Deliberação nº 733/2014, que aprovou o Documento de

Revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 07 referente aos Pronunciamentos CPC 18, CPC 35

e CPC 37 emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, recepcionando a citada

revisão do IAS 27, e permitindo sua adoção a partir dos exercícios findos em 31 de

dezembro de 2014. Dessa forma, as demonstrações financeiras individuais da controladora

passaram a estar em conformidade com as IFRS a partir desse exercício.

As demonstrações financeiras referentes aos exercícios de 2014, 2013 e de 2012 foram

auditadas pela Ernst & Young Auditores Independentes S.S. de acordo com as normas de

auditoria aplicáveis no Brasil.

(h) Resumo das principais práticas contábeis

Declaração de conformidade e base de preparação

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As demonstrações financeiras da Sociedade compreendem:

• As demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as

Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”) emitidas pelo

“International Accounting Standards Board - IASB” e as práticas contábeis

adotadas no Brasil.

• As demonstrações financeiras individuais da controladora preparadas de

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e IFRS.

As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na

legislação societária brasileira e os pronunciamentos técnicos e as orientações e

interpretações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis -

CPC e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

a) Demonstrações financeiras consolidadas

• As demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade foram elaboradas

tomando como base os padrões internacionais de contabilidade (“IFRS”)

emitidos pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) e

interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations

Committee (“IFRIC”), implantados no Brasil através do Comitê de

Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e suas interpretações técnicas (“ICPC”) e

orientações (“OCPC”), aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários

(“CVM”).

b) Demonstrações financeiras individuais da controladora

• As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas

conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as

disposições da legislação societária, previstas na Lei nº 6.404/76 com

alterações da Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, e os pronunciamentos

contábeis, interpretações e orientações emitidos pelo Comitê de

Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), aprovados pela Comissão de Valores

Mobiliários (“CVM”). Até 31 de dezembro de 2013, essas práticas diferiam do

IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se

refere à avaliação de investimentos em controladas, coligadas e controladas

em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins

de IFRS seria custo ou valor justo.

Com a emissão do pronunciamento IAS 27 (Separate Financial Statements)

revisado pelo IASB em 2014, as demonstrações separadas de acordo com as

IFRS passaram a permitir o uso do método da equivalência patrimonial para

avaliação do investimentos em controladas, coligadas e controladas em

conjunto. Em dezembro de 2014, a CVM emitiu a Deliberação nº 733/2014,

que aprovou o Documento de Revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 07

referente aos Pronunciamentos CPC 18, CPC 35 e CPC 37 emitidos pelo Comitê

de Pronunciamentos Contábeis, recepcionando a citada revisão do IAS 27, e

permitindo sua adoção a partir dos exercícios findos em 31 de dezembro de

2014. Dessa forma, as demonstrações financeiras individuais da controladora

passaram a estar em conformidade com as IFRS a partir desse exercício.

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As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico,

exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores

justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico

geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de

ativos.

As principais práticas contábeis aplicadas na preparação das demonstrações

financeiras consolidadas estão definidas a seguir. Essas práticas foram aplicadas

de modo consistente no exercício anterior apresentado, salvo disposição em

contrário.

Consolidação

a) Controladas e controladas em conjunto

Controladas são todas as entidades em que a Sociedade está exposta, ou tem

direito, a retornos variáveis de seu envolvimento com a investida e tem a

capacidade de afetar esses retornos através do seu poder sobre a investida e

nas quais normalmente há uma participação societária superior a 50%. Nos

casos aplicáveis, a existência e o efeito de potenciais direitos de voto, que são

atualmente exercíveis ou conversíveis, são levados em consideração ao

avaliar se a Sociedade controla ou não outra entidade. As controladas são

integralmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido à

Sociedade e deixam de ser consolidadas, nos casos aplicáveis, a partir da

data em que o controle deixa de existir.

Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, foram utilizadas

demonstrações encerradas na mesma data-base e consistentes com as

práticas contábeis da Sociedade. Foram eliminados os investimentos na

proporção da participação da investidora nos patrimônios líquidos e nos

resultados das controladas, os saldos ativos e passivos, as receitas e

despesas e os resultados não realizados, líquidos de imposto de renda e

contribuição social, decorrentes de operações entre as empresas. A

participação de terceiros no patrimônio líquido e no lucro líquido das

controladas é apresentada como um componente do patrimônio líquido

consolidado e na demonstração consolidada do resultado, respectivamente,

na rubrica de “Participação de não controladores”.

Apresentação de informações por segmentos

As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo

consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões

operacionais. O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela

alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos

operacionais, é representado pelo Comitê Executivo da Sociedade.

Conversão para moeda estrangeira

a) Moeda funcional

Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Sociedade e de cada uma

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das empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas são

mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual as

empresas atuam (“moeda funcional”).

b) Transações e saldos em moeda estrangeira

As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional

da Sociedade (R$ - reais) utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas

das transações. Os saldos das contas de balanço são convertidos pela taxa de

câmbio vigente nas datas dos balanços. Os ganhos e as perdas de variação

cambial resultantes da liquidação dessas transações e da conversão de ativos

e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos

no resultado do exercício, nas rubricas “Receitas financeiras” e “Despesas

financeiras”.

c) Moeda de apresentação e conversão das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras são apresentadas em reais (R$), que

correspondem à moeda de apresentação da Sociedade.

Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, as demonstrações

do resultado e dos fluxos de caixa e todas as outras movimentações de ativos

e passivos das controladas no exterior, cuja moeda funcional é a moeda local,

são convertidas para reais à taxa de câmbio média mensal, que se aproxima

da taxa de câmbio vigente na data das correspondentes transações. O

balanço patrimonial é convertido para reais às taxas de câmbio do

encerramento de cada exercício.

Os efeitos das variações da taxa de câmbio resultantes dessas conversões são

apresentados sob a rubrica “Outros resultados abrangentes” nas

demonstrações do resultado abrangente e no patrimônio líquido.

Caixa e equivalentes de caixa

Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a

compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros

fins. Incluem caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras

realizáveis em até 90 dias da data original do título ou considerados de

liquidez imediata ou conversíveis em um montante conhecido de caixa e que

estão sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor, os quais são

registrados pelos valores de custo, acrescidos dos rendimentos auferidos até

as datas dos balanços, que não excedem o seu valor de mercado ou de

realização.

Instrumentos financeiros

Categorias

A categoria depende da finalidade para a qual os ativos e passivos

financeiros foram adquiridos ou contratados e é determinada no

reconhecimento inicial dos instrumentos financeiros.

Os ativos financeiros mantidos pela Sociedade são classificados sob as

seguintes categorias:

Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado

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São ativos financeiros mantidos para negociação, quando são adquiridos

para esse fim, principalmente no curto prazo e são mensurados ao valor

justo na data das demonstrações financeiras, sendo as variações

reconhecidas no resultado. Os instrumentos financeiros derivativos

também são classificados nessa categoria. Os ativos dessa categoria são

classificados no ativo circulante.

No caso da Sociedade, nessa categoria estão incluídos unicamente os

instrumentos financeiros derivativos. Os saldos dos instrumentos

derivativos não liquidados são mensurados ao valor justo na data das

demonstrações financeiras e classificados no ativo ou no passivo

circulante, sendo as variações no valor justo registradas,

respectivamente, nas rubricas “Receitas financeiras” ou “Despesas

financeiras”.

Ativos financeiros mantidos até o vencimento

Compreendem investimentos em determinados ativos financeiros

classificados no momento inicial da contratação, para serem levados até a

data de vencimento, os quais são mensurados ao custo amortizado pelo

método de taxa de juros efetiva, menos perdas por redução do valor

recuperável. A Sociedade não possui investimentos mantidos até o

vencimento durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de

2013.

Ativos financeiros disponíveis para venda

Quando aplicável, são incluídos nessa classificação os ativos financeiros

não derivativos, que sejam designados como disponíveis para venda ou

não sejam classificados como: (a) empréstimos e recebíveis;

(b) investimentos mantidos até o vencimento; ou (c) ativos financeiros a

valor justo por meio do resultado. Estes ativos financeiros incluem quotas

de fundos de investimento e títulos de dívida do governo. Nesta categoria

são registrados os instrumentos que são mantidos por um período

indefinido e que podem ser alienados para atender às necessidades de

liquidez ou as mudanças nas condições de mercado.

Empréstimos e recebíveis

São incluídos nessa classificação os ativos financeiros não derivativos com

recebimentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um

mercado ativo. São registrados no ativo circulante, exceto, nos casos

aplicáveis, aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a

data do balanço, os quais são classificados como ativo não circulante.

Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao

custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros

efetiva), menos perda por redução ao valor recuperável. O custo

amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou

“prêmio” na aquisição e taxas ou custos incorridos. Em 31 de dezembro

de 2014 e de 2013 compreendem contas a receber de clientes.

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Os passivos financeiros mantidos pela Sociedade são classificados sob as

seguintes categorias:

Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado

São classificados ao valor justo por meio do resultado quando são

mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do

resultado.

Outros passivos financeiros

São mensurados ao custo amortizado utilizando o método de juros

efetivos. Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, no caso da Sociedade,

compreendem empréstimos e financiamentos e saldos a pagar a

fornecedores nacionais e estrangeiros.

Mensuração

As compras e vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na

data da negociação, ou seja, na data em que a Sociedade se compromete

a comprar ou vender o ativo. Os empréstimos e recebíveis e ativos

financeiros mantidos até o vencimento são mensurados ao custo

amortizado.

Os ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são, inicialmente,

reconhecidos pelo valor justo, e os custos de transação são registrados na

demonstração do resultado. Os ganhos ou as perdas decorrentes de

variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo

por meio do resultado são registrados na demonstração do resultado nas

rubricas “Receitas financeiras” ou “Despesas financeiras”,

respectivamente, no período em que ocorrem. Para os ativos financeiros

classificados como “Disponíveis para venda”, quando aplicável, essas

variações são registradas na rubrica “Outros resultados abrangentes”, no

resultado abrangente e no patrimônio líquido, até o momento da

liquidação do ativo financeiro, quando, por fim, são reclassificadas para o

resultado do exercício.

Compensação de instrumentos financeiros

Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é

apresentado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente

aplicável de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de

liquidá-los em uma base líquida ou realizar o ativo e liquidar o passivo

simultaneamente.

Desreconhecimento (baixa) de instrumentos financeiros

Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo

financeiro ou parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes) é

baixado quando os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expiraram;

A Sociedade transferiu os seus direitos ou riscos de receber os fluxos de

caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os

fluxos de caixa recebidos.

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Instrumentos financeiros derivativos

As operações com instrumentos financeiros derivativos, contratadas pela

Sociedade e por suas controladas, resumem-se em “swap” e compra a

termo de moeda (“Non Deliverable Forward - NDF”), que visam

exclusivamente à proteção contra riscos cambiais associados a posições

no balanço patrimonial, além dos fluxos de caixa dos aportes de capital

nas controladas projetados em moedas estrangeiras.

São mensurados ao seu valor justo, com as variações registradas contra o

resultado do exercício, exceto quando designados em uma contabilidade

de “hedge” de fluxo de caixa, cujas variações no valor justo são

registradas na rubrica de “Outros resultados abrangentes” no patrimônio

líquido.

O valor justo dos instrumentos financeiros derivativos é calculado pela

tesouraria da Sociedade com base nas informações de cada operação

contratada e nas respectivas informações de mercado nas datas de

encerramento das demonstrações financeiras, tais como taxas de juros e

câmbio. Nos casos aplicáveis, tais informações são comparadas com as

posições informadas pelas mesas de operação de cada instituição

financeira envolvida.

Operações de “hedge accounting”

A Natura possui aprovação da Administração para utilizar a prática

contábil de contabilização de “hedge accounting” para instrumentos

financeiros derivativos contratados de proteção: (i) a empréstimos

contratados em moeda estrangeira, sujeitos a taxa de juro variável, ou (ii)

a empréstimos contratados na moeda funcional (Real), sujeitos a taxa de

juro pré-fixada. Os riscos protegidos são, respectivamente, (i) risco de

variação nos fluxos de caixa futuros decorrentes das variações nas taxas

de câmbio, sendo aplicável contabilidade de “hedge” de fluxo de caixa e

(ii) risco de taxa de juros, sendo aplicável contabilidade de “hedge” de

justo valor.

Hedge de fluxo de caixa:

Consiste em fornecer proteção contra a variação nos fluxos de caixa

atribuível a um risco particular associado com um ativo ou passivo

reconhecido ou uma transação prevista altamente provável e que possa

afetar o resultado.

A parte efetiva das mudanças no valor justo dos derivativos que for

designada e qualificada como hedge de fluxo de caixa é reconhecida em

outros resultados abrangentes e acumulada nas rubricas “Ganho (perda)

em operações de hedge de fluxo de caixa” e “efeitos tributários sobre o

ganho (perda) em operações de hedge de fluxo de caixa”.

Em um “hedge de fluxo de caixa”, a parcela eficaz do ganho ou perda do

instrumento de hedge é reconhecida diretamente no patrimônio líquido

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em outros resultados abrangentes, enquanto a parte ineficaz do hedge é

reconhecida imediatamente no resultado financeiro.

Hedge de valor justo:

Mudanças no valor justo dos derivativos designados e qualificados como

hedge de valor justo são registradas no resultado com quaisquer

mudanças no valor justo dos itens objeto de hedge atribuíveis ao risco

protegido. As mudanças no valor justo dos instrumentos de hedge e no

item objeto de hedge atribuível ao risco de hedge são reconhecidas na

rubrica da demonstração do resultado relacionada ao item objeto de

hedge.

A partir do exercício findo em 31 de dezembro de 2014 a Sociedade

utilizou de instrumentos financeiros derivativos, sendo aplicado a

contabilidade de “hedge de fluxo de caixa”, para proteção contra risco de

variação de taxas de câmbio relacionados a empréstimos contratados em

moeda estrangeira e que: (i) sejam altamente correlacionados no que se

refere às alterações no valor de mercado do item que estiver sendo

protegido, tanto no início quanto ao longo da vida do contrato (efetividade

entre 80% e 125%); (ii) possuam documentação da operação, do risco

objeto de hedge, do processo de gerenciamento de risco e da metodologia

utilizada na avaliação da efetividade; e (iii) sejam considerados efetivos

na redução do risco associado à exposição a ser protegida. Sua

contabilização segue o CPC 38 – Instrumentos Financeiros:

Reconhecimento e Mensuração, que possibilita a aplicação da metodologia

de contabilidade de proteção (“hedge accounting”) com efeito da

mensuração do seu valor justo no patrimônio líquido e sua realização no

resultado em rubrica correspondente ao item protegido.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2014 não tivemos registro de

perdas relacionadas à parte inefetiva reconhecidas no resultado do

exercício.

A contabilização de hedge é descontinuada quando a Sociedade cancela a

relação de hedge, o instrumento de hedge vence ou é vendido, rescindido

ou executado, ou não se qualifica mais como contabilização de hedge.

Quaisquer ganhos ou perdas reconhecidos em outros resultados

abrangentes e acumulados no patrimônio líquido àquela data permanecem

no patrimônio líquido e são reconhecidos quando a transação prevista for

finalmente reconhecida no resultado. Quando não se espera mais que a

transação prevista ocorra, os ganhos ou as perdas acumulados e diferidos

no patrimônio líquido são reconhecidos imediatamente no resultado do

exercício.

A Sociedade verifica, ao longo de toda a duração do hedge, a efetividade

de seus instrumentos financeiros derivativos, bem como suas alterações

de valor justo.

Método de juros efetivos

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É utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento da dívida

e alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente. A taxa

de juros efetiva desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros

estimados (incluindo todos os honorários e pontos pagos ou recebidos que

sejam parte integrante da taxa de juros efetiva, os custos da transação e

outros prêmios ou deduções) durante a vida estimada do instrumento da

dívida ou, quando apropriado, durante um período menor, para o valor

contábil líquido na data do reconhecimento inicial.

A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos

de dívida não caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por

meio do resultado.

Contas a receber de clientes e provisão para créditos de liquidação duvidosa

As contas a receber de clientes são registradas pelo valor nominal e deduzidas da

provisão para créditos de liquidação duvidosa, a qual é constituída utilizando o

histórico de perdas por faixas de vencimento, sendo considerada suficiente pela

Administração para cobrir eventuais perdas.

Estoques

Registrados pelo custo médio de aquisição ou produção, ajustados ao valor

realizável líquido, quando este for menor que o custo.

A Sociedade considera em sua provisão para perdas nos estoques os seguintes

componentes: produtos descontinuados, materiais com giro lento, materiais com

prazo de validade expirado e materiais fora dos parâmetros de qualidade.

Créditos de carbono - Programa Carbono Neutro

Em 2007, a Sociedade assumiu com seus colaboradores, clientes, fornecedores e

acionistas o compromisso de ser uma empresa Carbono Neutro, que consiste em

neutralizar suas emissões de Gases do Efeito Estufa - GEEs, em sua cadeia

completa de produção, desde a extração das matérias-primas até o pós-consumo.

Esse compromisso, apesar de não ser uma obrigação legal, já que o Brasil apesar

de ser um país signatário do Protocolo de Quioto não apresenta meta de redução,

é considerado uma obrigação construtiva, conforme o IAS 37 - Provisões,

Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, que determina o reconhecimento de

uma provisão nas demonstrações financeiras se esta for passível de desembolso e

mensurável.

O passivo é estimado através dos inventários auditados de emissão de carbono

realizados anualmente e valorizado com base no preço de mercado para aquisição

de certificados de neutralização. O saldo registrado no passivo na rubrica “Outras

provisões”, refere-se ao total das emissões de carbono do período de 2007 a

2014 que ainda não foram neutralizadas através dos projetos correspondentes,

portanto, não há efetivação do certificado de carbono.

Em linha com suas crenças e princípios, a Sociedade optou por realizar algumas

aquisições de créditos de carbono através do investimento em projetos com

benefícios socioambientais oriundos do mercado voluntário. Dessa forma, os

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gastos incorridos gerarão créditos de carbono após a finalização ou maturação

desses projetos.

Durante os referidos exercícios, estes gastos foram registrados a valor de

mercado como outros ativos.

No momento em que os respectivos certificados de carbonos são efetivamente

entregues à Sociedade, a obrigação de ser Carbono Neutro é efetivamente

cumprida, portanto, os saldos de ativos são compensados com os saldos de

passivos.

A diferença entre os saldos de ativo e de passivo no encerramento de cada

exercício refere-se ao valor de caixa que a Sociedade ainda desembolsará para

futura geração ou aquisição de certificados.

Investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto

A Sociedade possui participações apenas em controladas.

As controladas são empresas nas quais a Sociedade diretamente ou através de

outras controladas é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo

permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a

maioria dos administradores. Controle é o poder de governar as políticas

financeiras e operacionais de uma empresa, a fim de obter benefícios de suas

atividades, o que em geral consiste na capacidade de exercer a maioria dos

direitos de voto. Os potenciais direitos de voto são considerados na avaliação do

controle exercido pela Sociedade sobre outra entidade, quando puderem ser

exercidos no momento de tal avaliação.

Os investimentos em controladas são contabilizados pelo método de equivalência

patrimonial. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para a

mesma data-base de apresentação da controladora. Sempre que necessário, são

realizados ajustes para adequar as práticas contábeis às da Sociedade.

De acordo com o método da equivalência patrimonial, a parcela atribuível à

Sociedade sobre o lucro ou prejuízo líquido do exercício desses investimentos é

registrada na demonstração do resultado da controladora sob a rubrica

“Resultado de equivalência patrimonial”. Todos os saldos intragrupo, receitas e

despesas e ganhos e perdas não realizados, oriundos de transações intragrupo,

são eliminados por completo. Os outros resultados abrangentes de controladas

são registrados diretamente no patrimônio líquido da Sociedade sob a rubrica

“Outros resultados abrangentes”.

Imobilizado

Avaliado ao custo de aquisição e/ou construção, acrescido de juros capitalizados

durante o período de construção, quando aplicável para casos de ativos

qualificáveis, e reduzido pela depreciação acumulada e pelas perdas por

“impairment”, quando aplicável.

Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das

atividades da Sociedade e de suas controladas, originados de operações de

arrendamento mercantil do tipo financeiro, são registrados como se fosse uma

compra financiada, reconhecendo no início de cada operação um ativo imobilizado

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e um passivo de financiamento, sendo os ativos também submetidos às

depreciações calculadas de acordo com as vidas úteis estimadas dos respectivos

bens ou duração do contrato, nos casos em que não há a opção de compra.

Terrenos não são depreciados. A depreciação dos demais ativos é calculada pelo

método linear, para distribuir seu valor de custo ao longo da vida útil estimada.

As vidas úteis são revisadas anualmente.

Os ganhos e as perdas em alienações são apurados comparando-se o valor da

venda com o valor residual contábil e são reconhecidos na demonstração do

resultado.

Intangível

Softwares

As licenças de programas de computador (softwares) e de sistemas de

gestão empresarial adquiridas são capitalizadas e amortizadas linearmente

e os gastos associados à manutenção são reconhecidos como despesas

quando incorridos.

Os gastos com aquisição e implementação de sistemas de gestão

empresarial são capitalizados como ativo intangível quando há evidências de

geração de benefícios econômicos futuros, considerando sua viabilidade

econômica e tecnológica. Os gastos com desenvolvimento de software

reconhecidos como ativos são amortizados pelo método linear ao longo de

sua vida útil estimada. As despesas relacionadas à manutenção de software

são reconhecidas no resultado do exercício quando incorridas.

Marcas e patentes

As marcas e patentes adquiridas separadamente são demonstradas pelo

custo histórico. As marcas e patentes adquiridas em uma combinação de

negócios são reconhecidas pelo valor justo na data da aquisição. A

amortização é calculada pelo método linear.

Ativos intangíveis com vida útil indefinida

Não são amortizados, mas são testados anualmente em relação a perdas por

redução ao valor recuperável, individualmente ou no nível da unidade

geradora de caixa. A avaliação de vida útil indefinida é revisada anualmente

para determinar se essa avaliação continua a ser justificável. Caso contrário,

a mudança na vida útil de indefinida para definida é feita de forma

prospectiva.

Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangível são mensurados

como a diferença entre o valor líquido obtido da venda e o valor contábil do

ativo, sendo reconhecidos na demonstração do resultado no momento da

baixa do ativo.

Gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos

Dados o alto índice de inovação e a rotatividade de produtos na carteira de

vendas da Sociedade, esta adota como prática contábil registrar como despesa do

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exercício, quando incorridos, os gastos com pesquisa e desenvolvimento de seus

produtos.

Arrendamento mercantil

A classificação dos contratos de arrendamento mercantil é realizada no momento

da sua contratação. Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos

riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como

arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos

operacionais são registrados como despesa do exercício pelo método linear,

durante o período do arrendamento.

Os arrendamentos nos quais a Sociedade e suas controladas detêm,

substancialmente, todos os riscos e as recompensas da propriedade são

classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no balanço

patrimonial no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do

bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento.

Cada parcela paga do arrendamento é alocada parte ao passivo e parte aos

encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa de juros

efetiva constante sobre o saldo da dívida em aberto. As obrigações

correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são classificadas nos passivos

circulantes e não circulantes de acordo com o prazo do contrato. O bem do

imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado

durante a vida útil-econômica do ativo, ou de acordo com o prazo do contrato de

arrendamento, quando este for menor e não houver opção de compra.

Capitalização de juros

Custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou

produção de um ativo que necessariamente requer um tempo significativo para

ser concluído para fins de uso ou venda são capitalizados como parte do custo do

correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimos são registrados

como despesa no período em que são incorridos. Custos de empréstimo

compreendem juros e outros custos incorridos por uma entidade relativos ao

empréstimo.

Avaliação do valor recuperável dos ativos

O valor contábil líquido dos ativos são avaliados anualmente para identificar

evidências de perdas não recuperáveis, ou, ainda, sempre que eventos ou

alterações significativas nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode

não ser recuperável. Quando aplicável, se houver perda decorrente das situações

em que o valor contábil do ativo ultrapasse seu valor recuperável.

Para fins de avaliação do valor recuperável, os ativos são agrupados nos menores

níveis para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente

(Unidades Geradoras de Caixa - UGCs).

O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é

definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na

estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são

descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos

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impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que

opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado,

sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação

em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por

despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda

firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da

transação mais recente com ativos semelhantes.

Contas a pagar aos fornecedores

Reconhecidas pelo valor nominal e acrescido, quando aplicável, dos

correspondentes encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos até

as datas dos balanços.

Empréstimos e financiamentos

Reconhecidos pelo valor justo, no momento do recebimento dos recursos, líquidos

dos custos de transação nos casos aplicáveis e acrescidos de encargos, juros e

variações monetárias e cambiais conforme previsto contratualmente, incorridos

até as datas dos balanços.

Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

Reconhecidas quando a Sociedade e suas controladas têm uma obrigação

presente ou não formalizada como resultado de eventos passados, sendo

provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e o

valor possa ser estimado com segurança. As provisões são quantificadas ao valor

presente do desembolso esperado para liquidar a obrigação, sendo utilizada a

taxa adequada de desconto de acordo com os riscos relacionados ao passivo.

São atualizadas até as datas dos balanços pelo montante estimado das perdas

prováveis, observadas suas naturezas e apoiadas na opinião dos assessores

legais da Sociedade.

Imposto de renda e contribuição social - correntes e diferidos

Reconhecidos na demonstração do resultado do exercício, exceto, nos casos

aplicáveis, na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos

diretamente no patrimônio líquido. Nesse caso, os tributos são reconhecidos

também diretamente no patrimônio líquido, em “Outros resultados abrangentes”.

Exceto pelas controladas localizadas no exterior, onde são observadas as

alíquotas fiscais válidas para cada um dos países onde se situam essas

controladas, o imposto de renda e a contribuição social da Sociedade e das

controladas no Brasil são calculados às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente.

A despesa de imposto de renda e contribuição social - correntes é calculada com

base nas leis e nos normativos tributários promulgados na data de encerramento

do exercício, de acordo com os regulamentos tributários brasileiros. A

Administração avalia periodicamente as posições assumidas na declaração de

renda com respeito a situações em que a regulamentação tributária aplicável está

sujeita à interpretação que possa ser eventualmente divergente e constitui

provisões, quando adequado, com base nos valores que espera pagar ao Fisco.

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O imposto de renda e a contribuição social - diferidos são calculados sobre as

diferenças temporárias entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores

contábeis. O imposto de renda e a contribuição social - diferidos são

determinados usando as alíquotas de imposto promulgadas nas datas dos

balanços e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto de renda e a

contribuição social - diferidos ativos forem realizados ou quando o imposto de

renda e a contribuição social - diferidos passivos forem liquidados.

O imposto de renda e a contribuição social - diferidos ativos são reconhecidos

somente na proporção da probabilidade de que o lucro real futuro esteja

disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas.

Os montantes de imposto de renda e contribuição social - diferidos ativos e

passivos são compensados somente quando há um direito exequível legal de

compensar os ativos fiscais circulantes contra os passivos fiscais circulantes e/ou

quando o imposto de renda e a contribuição social - diferidos ativos e passivos se

relacionam com o imposto de renda e a contribuição social incidentes pela mesma

autoridade tributária sobre a entidade tributável ou diferentes entidades

tributáveis em que há intenção de liquidar os saldos em uma base líquida.

Plano de outorga de opções de compra de ações

A Sociedade oferece a seus executivos planos de participações com base em

ações, liquidados exclusivamente com as ações desta.

O plano de outorga de opções de compra de ações é mensurado pelo valor justo

na data da outorga. Para determinar o valor justo a Sociedade utiliza um método

de valorização apropriado.

O custo de transações liquidadas com títulos patrimoniais é reconhecido, em

conjunto com um correspondente aumento no patrimônio líquido à rubrica

“Capital adicional integralizado”, ao longo do período em que a performance e/ou

condição de serviço são cumpridos, com término na data em que o funcionário

adquire o direito completo ao prêmio (data de aquisição). A despesa acumulada

reconhecida para as transações liquidadas com instrumentos patrimoniais em

cada data-base até a data de aquisição reflete a extensão em que o período de

aquisição tenha expirado e a melhor estimativa da Sociedade do número de

títulos patrimoniais que serão adquiridos. A despesa ou crédito na demonstração

do resultado do período é registrada na rubrica de “despesas administrativas”.

Quando um prêmio de liquidação com instrumentos patrimoniais é cancelado, este

é tratado como se tivesse sido adquirido na data do cancelamento, e qualquer

despesa não reconhecida do prêmio é registrada imediatamente. Isto inclui

qualquer prêmio em que as condições de não aquisição dentro do controle da

Sociedade ou da contraparte não foram cumpridas. Todos os cancelamentos de

transações liquidadas com títulos patrimoniais são tratados da mesma forma.

O efeito de diluição das opções em aberto é refletido como diluição de ação

adicional no cálculo do lucro por ação diluído.

Participação nos resultados

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A Sociedade reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados

com base em uma fórmula que considera o lucro atribuível aos acionistas da

Sociedade após certos ajustes, o qual é vinculado ao alcance de metas

operacionais e objetivos específicos, estabelecidos e aprovados no início de cada

exercício.

Dividendos e juros sobre o capital próprio

A proposta de distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio efetuada

pela Administração da Sociedade que estiver dentro da parcela equivalente ao

dividendo mínimo obrigatório é registrada como passivo circulante no grupo

“Outras obrigações”, por ser considerada como uma obrigação legal prevista no

estatuto social da Sociedade; entretanto, a parcela dos dividendos superior ao

dividendo mínimo obrigatório, declarada pela Administração após o período

contábil a que se referem às demonstrações financeiras, mas antes da data de

autorização para emissão das referidas demonstrações financeiras, é registrada

na rubrica “Dividendo adicional proposto” no patrimônio líquido.

Para fins societários e contábeis, os juros sobre o capital próprio estão

demonstrados como destinação do resultado diretamente no patrimônio líquido.

Ações em tesouraria

Instrumentos patrimoniais próprios que são readquiridos (ações de tesouraria) e

reconhecidos ao custo de aquisição e deduzidos do patrimônio líquido. Nenhum

ganho ou perda é reconhecido na demonstração do resultado na compra, venda,

emissão ou cancelamento dos instrumentos patrimoniais próprios da Sociedade.

Qualquer diferença entre o valor contábil e a contraprestação é reconhecida em

outras reservas de capital.

Ganhos e perdas atuariais do plano de assistência médica e outros custos

de planos de benefícios a colaboradores

A Sociedade concede também determinados benefícios de extensão de assistência

médica a colaboradores aposentados que tinham o benefício adquirido até abril de

2010. Os custos associados às contribuições efetuadas pela Sociedade e por suas

controladas aos planos são reconhecidos pelo regime de competência como

outros resultados abrangentes. O custeio dos benefícios concedidos pelos planos

de benefícios definidos é estabelecido separadamente para cada plano, utilizando

o método do crédito unitário projetado.

Apuração do resultado e reconhecimento da receita

A receita de vendas é reconhecida no resultado do exercício quando os riscos e

benefícios inerentes aos produtos são transferidos para os clientes em

conformidade com o regime contábil de competência.

A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios

econômicos serão gerados para a Sociedade e quando possa ser mensurada de

forma confiável. A receita de venda é gerada basicamente a partir das vendas

efetuadas para os Consultores (as) Natura, (nossos clientes) mensurada com

base no valor justo da contraprestação recebida/a receber, excluindo descontos,

abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A receita de venda é

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reconhecida quando os riscos e benefícios significativos da propriedade dos

produtos forem transferidos ao cliente, o que geralmente ocorre na sua entrega

para os Consultores (as) Natura.

A receita de venda é gerada e acumulada inicialmente no razão auxiliar de vendas

da Sociedade a partir do momento em que o comprovante de despacho é emitido

em nome dos nossos clientes. Todavia, como nossas receitas são registradas

contabilmente apenas quando efetivamente ocorre à entrega final dos produtos,

efetuamos provisão para eliminar o montante de receitas relativas aos produtos

despachados e não recebidos pelos Consultores (as) Natura na data de cada

fechamento das demonstrações financeiras.

A receita decorrente de incentivos fiscais, recebida sob a forma de ativo

monetário, é reconhecida no resultado do exercício quando recebida em

contraposição de custos e investimentos incorridos pela Sociedade na localidade

onde o incentivo fiscal é concedido. Não há condições estabelecidas a serem

cumpridas pela Sociedade que pudessem afetar o reconhecimento da receita

decorrente de incentivos fiscais.

A parcela dos incentivos fiscais reconhecida no resultado é destinada para a

constituição da reserva de incentivos fiscais no grupo “Reservas de lucros” no

patrimônio líquido e não é utilizado na base da distribuição de dividendos.

Combinação de negócios

Combinações de negócios são contabilizadas utilizando o método de aquisição. O

custo de uma aquisição é mensurado pela soma da contraprestação transferida,

avaliada com base no valor justo na data de aquisição, e o valor de qualquer

participação de não controladores na adquirida. Para cada combinação de

negócio, a adquirente deve mensurar a participação de não controladores na

adquirida pelo valor justo ou com base na sua participação nos ativos líquidos

identificados na adquirida. Custos diretamente atribuíveis à aquisição devem ser

contabilizados como despesa quando incorridos.

Ao adquirir um negócio, a Sociedade avalia os ativos e passivos financeiros

assumidos com o objetivo de classificá-los e alocá-los de acordo com os termos

contratuais, as circunstâncias econômicas e as condições pertinentes na data de

aquisição, o que inclui a segregação, por parte da adquirida, de derivativos

embutidos existentes em contratos na adquirida.

Qualquer contraprestação contingente a ser transferida pela adquirente será

reconhecida a valor justo na data de aquisição. Alterações subsequentes no valor

justo da contraprestação contingente considerada como um ativo ou como um

passivo deverão ser reconhecidas de acordo com o CPC 38 na demonstração do

resultado ou em outros resultados abrangentes.

Quando houver excedente da contraprestação paga em relação aos ativos líquidos

adquiridos, este valor é registrado como ágio, caso contrário o valor é

reconhecido como ganho da demonstração do resultado. Após o reconhecimento

inicial o ágio é mensurado pelo custo, deduzido de quaisquer perdas acumuladas

do valor recuperável.

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Demonstração do valor adicionado

Esta demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Sociedade

e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Sociedade,

conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte de suas

demonstrações financeiras individuais e como informação suplementar às

demonstrações financeiras consolidadas, pois não é uma demonstração prevista

nem obrigatória conforme as IFRSs.

A demonstração do valor adicionado foi preparada com base em informações

obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das

demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 -

Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza

criada pela Sociedade, representada pelas receitas (receita bruta das vendas,

incluindo os tributos incidentes sobre ela, as outras receitas e os efeitos da

provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de

terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de

terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das

perdas e da recuperação de valores ativos e a depreciação e amortização) e pelo

valor adicionado recebido de terceiros (resultado de equivalência patrimonial,

receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da referida demonstração

apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e

contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais

próprios.

Novas normas, alterações e interpretações de normas

a) Com adoção inicial a partir de 01 de janeiro de 2014.

• Entidades de Investimento (Revisões da IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27): fornecem

uma exceção aos requisitos de consolidação para as entidades que cumprem

com a definição de entidade de investimento de acordo com a IFRS 10. Essa

exceção requer que as entidades de investimento registrem os investimentos

em controladas pelos seus valores justos no resultado. A Sociedade não

identificou impactos em suas demonstrações financeiras em decorrência

destas revisões, uma vez que nenhuma de suas entidades se qualifica como

entidade de investimento.

• IAS 32 Compensação de Ativos e Passivos Financeiros – Revisão da IAS 32:

Essas revisões clarificam o significado de “atualmente tiver um direito

legalmente exequível de compensar os valores reconhecidos” e o critério que

fariam com que os mecanismos de liquidação não simultâneos das câmaras de

compensação se qualificassem para compensação. A Sociedade não identificou

impactos em suas demonstrações financeiras em decorrência destas revisões.

• IFRIC 21 Tributos: Clarifica quando uma entidade deve reconhecer um passivo

para um tributo quando o evento que gera o pagamento ocorre. Para um

tributo que requer que seu pagamento se origine em decorrência do

atingimento de alguma métrica, a interpretação indica que nenhum passivo

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deve ser reconhecido até que a métrica seja atingida. A Sociedade não

identificou impactos em suas demonstrações financeiras em decorrência desta

revisão.

• IAS 39 Renovação de Derivativos e Continuação de Contabilidade de Hedge –

Revisão da IAS 39: ameniza a descontinuidade da contabilidade de hedge

quando a renovação de um derivativo designado como hedge atinge certos

critérios. A Sociedade renovou alguns de seus derivativos durante o período da

aplicação da revisão e todas as novas designações atendem os critérios

necessários para a contabilidade de hedge.

b) Emitidas pelo IASB, mas que não estavam em vigor até a data de emissão

destas demonstrações financeiras e não adotadas antecipadamente pela

Sociedade.

• IFRS 9 Instrumentos Financeiros: Em julho de 2014, o IASB emitiu a versão

final da IFRS 9 – Instrumentos Financeiros, que reflete todas as fases do

projeto de instrumentos financeiros e substitui a IAS 39 – Instrumentos

Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e todas as versões anteriores da

IFRS 9. A norma introduz novas exigências sobre classificação e mensuração,

perda por redução ao valor recuperável e contabilização de hedge. A IFRS 9

está em vigência para períodos anuais iniciados em 1º de janeiro de 2018 ou

após essa data, não sendo permitida a aplicação antecipada. É exigida

aplicação retrospectiva, não sendo obrigatória, no entanto, a apresentação de

informações comparativas. A aplicação antecipada de versões anteriores da

IFRS 9 (2009, 2010 e 2013) é permitida se a data de aplicação inicial for

anterior a 1º de fevereiro de 2015. A adoção da IFRS 9 terá efeito sobre a

classificação e mensuração dos ativos financeiros da Sociedade, não causando,

no entanto, nenhum impacto sobre a classificação e mensuração dos passivos

financeiros da Sociedade.

• IFRS 15 Receita de contrato com clientes: Estabelece um modelo de cinco

etapas que se aplicam a receita obtida a partir de um contrato com cliente,

independentemente do tipo de transação de receita ou da indústria. Aplica-se

a todos os contratos de receita e fornece um modelo para o reconhecimento e

mensuração de ganhos ou perdas com a venda de alguns ativos não

financeiros que não estão ligados as atividades ordinárias da entidade (por

exemplo, as vendas de imóveis, instalações e equipamentos ou intangíveis).

Extensas divulgações são também requeridas por esta norma. Este

pronunciamento deverá ser aplicado para períodos anuais com início em ou

após 1º de janeiro de 2017, com aplicação antecipada permitida.

Adicionalmente as seguintes novas normas, alterações e interpretações foram

emitidas pelo IASB, porém a Administração não espera impactos sobre as

demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade quando de sua adoção

inicial:

• IFRS 14 – Contas Regulatórias Diferidas - Aplicável para os períodos anuais

iniciados em 1º de janeiro de 2016 ou após essa data;

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• Alterações na IAS 19 – Planos de Benefícios Definidos: Contribuições por parte

do Empregado - Aplicável para os períodos anuais iniciados em 1º de julho de

2014 ou após essa data;

• Melhorias anuais – Ciclo 2010-2012 e Ciclo 2011-2013 - Aplicável para os

períodos anuais iniciados em 1º de julho de 2014 ou após essa data;

• Alterações à IFRS 11 Acordos Conjuntos: Contabilização de Aquisições de

Partes Societárias - Aplicável para os períodos anuais iniciados em 1º de

janeiro de 2016 e após essa data, não sendo permitida a adoção antecipada

no Brasil;

• Alterações à IAS 16 e à IAS 38 – Esclarecimento de Métodos Aceitáveis de

Depreciação e Amortização - As alterações estão vigentes prospectivamente

para períodos anuais iniciados em 1o. de janeiro de 2016 ou após essa data;

• Alterações à IAS 16 e a IAS 41 – Agricultura: Plantas Frutíferas - As alterações

estão retrospectivamente em vigor para períodos anuais iniciados em 1º de

janeiro de 2016 ou após essa data;

• Alterações à IAS 27 – Método de Equivalência Patrimonial em Demonstrações

Financeiras Separadas - As alterações estão em vigor para períodos anuais

iniciados em 1º de janeiro de 2016 ou após essa data, sendo permitida a

adoção antecipada, que está em análise no Brasil.

A Sociedade pretende adotar tais normas quando elas entrarem em vigor divulgando e

reconhecendo os impactos nas demonstrações financeiras que possam ocorrer quando

da aplicação de tais adoções.

Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que

possam, na opinião da Administração, ter impacto significativo no resultado ou no

patrimônio líquido divulgado pela Sociedade.

Demonstrações do Resultado, Balanços Patrimoniais e Demais Informações Financeiras.

Seguem abaixo as demonstrações de resultados, nossos balanços patrimoniais e demais

informações financeiras consolidadas para os exercícios indicados, preparadas de acordo com

o BR GAAP:

Exercício social findo em 31 de dezembro de

2014 AV (1) 2013(3) AV (1)

Var.

2014/2013

(R$ milhões, exceto o lucro líquido do exercício por ação)

7.408,4 100,0% 7.010,3 100,0% 5,7% Receita líquida

Custo dos produtos vendidos (2.250,1) 30,4% (2.111,1) 30,1% 6,6%

Lucro bruto 5.158,3 69,6% 4.899,2 69,9% 5,3%

(Despesas) Receitas Operacionais

Despesas com vendas, marketing e

logística (2.680,1) 36,2% (2.449,4) 34,9% 9,4%

Despesas Administrativas, P&D, TI

e Projetos (1.133,3) 15,3% (1.042,6) 14,9% 8,7%

Resultado de equivalência

patrimonial - 0,0% - 0,0% 0,0%

Outras receitas (despesas) 19,8 0,3% 8,9 0,1% 122,5%

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operacionais, líquidas

Lucro operacional antes do

resultado financeiro 1.364,7 18,4% 1.416,0 20,2% -3,6%

Receitas financeiras 483,8 6,5% 364,2 5,2% 32,8%

Despesas financeiras (752,1) 10,2% (522,5) 7,5% 43,9%

Lucro antes do imposto de

renda e contribuição social 1.096,4 14,8% 1.257,8 17,9% -12,8%

Imposto de renda e contribuição

social (355,2) 4,8% (409,9) 5,8% -13,3%

Lucro líquido do exercício 741,2 10,0% 847,8 12,1% -12,6%

Atribuível a:

Acionistas da Sociedade 732,8 9,9% 842,6 12,0% -13,0%

Não controladores 8,4

5,2 - 61,5%

Lucro líquido do exercício por ação

– R$ (básico) 1,7064

1,9618

-13,0%

(1) Análise vertical

(2) Os impactos de cada uma das novas normas e alterações são descritos a seguir:

A partir de 1º de janeiro de 2013 as normas técnicas de contabilidade internacional sofreram

alterações no pronunciamento IAS 19. Como resultado desta mudança, os ganhos ou perdas

atuariais passam a ser reconhecidos como outros resultados abrangentes (anteriormente

reconhecidos no resultado do exercício) para os planos de pensão e demais benefícios de longo

prazo, quando incorridos.

Os saldos iniciais em 1º de janeiro de 2012, e as informações comparativas para o exercício findo

em 31 de dezembro de 2012, foram reapresentadas nas demonstrações financeiras individuais e

consolidadas. (3) Determinados valores incluídos nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2013, aqui

apresentadas para fins de comparação, foram reclassificados para melhor comparabilidade. Esses

valores referem-se principalmente a reclassificações de despesas da controladora relacionadas com

a força de vendas que foram anteriormente apresentadas como despesas administrativas.

Exercício social findo em 31 de dezembro de

2013 AV (1) 2012 AV (1)

Var.

2013/2012

(R$ milhões, exceto o lucro líquido do exercício por ação)

7.010,3 100,0% 6.345,7 100,0% 10,5% Receita líquida

Custo dos produtos vendidos (2.089,8) 29,8% (1.868,0) 29,4% 11,9%

Lucro bruto 4.920,5 70,2% 4.477,6 70,6% 9,9%

(Despesas) Receitas Operacionais

Despesas Com vendas (2.470,7) 35,2% (2.212,2) 34,9% 11,7%

Administrativas e gerais (962,2) 13,7% (771,5) 12,2% 24,7%

Participação dos colaboradores nos

resultados (61,9) 0,9% (90,8) 1,4% -31,8%

Remuneração dos administradores (18,6) 0,3% (20,7) 0,3% -10,1%

Outras receitas (despesas)

operacionais, líquidas 8,9 0,1% (11,6) 0,2% -176,7%

Lucro operacional antes dos

resultados financeiros 1.416,0 20,2% 1.370,7 21,6% 3,3%

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Receitas financeiras 364,2 5,2% 161,8 2,5% 125,1%

Despesas financeiras (522,5) 7,5% (234,2) 3,7% 123,1%

Lucro antes do imposto de

renda e contribuição social 1.257,8 17,9% 1.298,4 20,5% -3,1%

Imposto de renda e contribuição

social (409,9) 5,9% (424,0) 6,7% -3,3%

Lucro líquido do exercício 847,8 12,1% 874,4 13,8% -3,0%

Atribuível a:

Acionistas da Sociedade 842,6 12,0% 874,4 13,8% -3,63%

Não controladores 5,2

- - -

Lucro líquido do exercício por ação

– R$ (básico) 1,962

2,039

-3,78%

(1) Análise vertical

(2) Os impactos de cada uma das novas normas e alterações são descritos a seguir:

A partir de 1º de janeiro de 2013 as normas técnicas de contabilidade internacional sofreram

alterações no pronunciamento IAS 19. Como resultado desta mudança, os ganhos ou perdas

atuariais passam a ser reconhecidos como outros resultados abrangentes (anteriormente

reconhecidos no resultado do exercício) para os planos de pensão e demais benefícios de longo

prazo, quando incorridos.

Os saldos iniciais em 1º de janeiro de 2012, e as informações comparativas para o exercício findo

em 31 de dezembro de 2012, foram reapresentadas nas demonstrações financeiras individuais e

consolidadas.

Balanços Patrimoniais levantados em 2014, 2013 e 2012

As tabelas abaixo apresentam um resumo dos Balanços Patrimoniais consolidados levantados

em 2014, 2013 e 2012, bem como as variações ocorridas nos períodos apresentados:

Exercícios findos em 31 de dezembro de

Balanços Patrimoniais 2014 AV (1) 2013 AV (1) 2012 AV (1) Var. Var.

14/13 13/12

(R$ milhões)

Ativo

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 1.164,2 16,2% 1.002,9 16,1% 1.144,4 21,4% 16,1% -12,4%

Títulos e valores mobiliários 531,8 7,4% 306,4 4,9% 498,7 9,3% 73,6% -38,6%

Contas a receber de clientes 847,5 11,8% 807,0 12,9% 651,4 12,2% 5,0% 23,9%

Estoques 890,0 12,4% 799,5 12,8% 700,7 13,1% 11,3% 14,1%

Impostos a recuperar 240,3 3,3% 181,1 2,9% 144,5 2,7% 32,7% 25,4%

Instrumentos financeiros

derivativos 317,0 4,4% 153,6 2,5% 80,9 1,5% 106,4% 89,8%

Outros ativos circulantes 248,5 3,5% 262,4 4,2% 157,8 2,9% -5,3% 66,3%

Total do ativo circulante 4.239,3 58,9% 3.512,9 56,2% 3.378,3 63,1% 20,7% 4,0%

Não circulante

Impostos a recuperar 182,7 2,5% 175,1 2,8% 151,4 2,8% 4,3% 15,7%

IRPJ e CSLL diferidos 147,7 2,1% 193,8 3,1% 195,6 3,7% -23,8% -0,9%

Depósitos judiciais 263,3 3,7% 412,4 6,6% 349,5 6,5% -36,2% 18,0%

Outros ativos não circulantes 85,6 1,2% 37,2 0,6% 41,3 0,8% 130,1% -10,0%

Imobilizado 1.672,1 23,2% 1.439,7 23,0% 1.012,1 18,9% 16,1% 42,3%

Intangível 609,2 8,5% 477,3 7,6% 228,5 4,3% 27,6% 108,8%

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Total do ativo não

circulante 2.960,8 41,1% 2.735,4 43,8% 1.978,4 36,9% 8,2% 38,3%

Total do Ativo 7.200,1 100,0% 6.248,3 100,0% 5.356,7 100,0% 15,2% 16,6%

Exercícios findos em 31 de dezembro de

Balanços Patrimoniais 2014 AV (1) 2013 AV (1) 2012 AV (1) Var. Var.

14/13 13/12

(R$ milhões)

Passivo

Circulante

Empréstimos e financiamentos 1.466,6 23,5% 693,1 11,1% 999,5 18,7% 111,6% -30,7%

Fornecedores e outras contas a

pagar 599,6 9,6% 706,6 11,3% 649,9 12,1% -15,1% 8,7%

Salários, participações nos

resultados e encargos sociais 210,5 3,4% 177,6 2,8% 211,8 4,0% 18,5% -16,1%

Obrigações tributárias 715,5 11,5% 659,3 10,6% 501,5 9,4% 8,5% 31,5%

Provisão para aquisição de

participação de não

controladores

48,2 0,8% - 0,0% - 0,0% n/a n/a

Outras obrigações 78,5 1,3% 90,2 1,4% 52,0 1,0% -13,0% 73,3%

Total do passivo circulante 3.119,0 49,9% 2.326,8 37,2% 2.414,7 45,1% 34,0% -3,6%

Não circulante

Empréstimos e financiamentos 2.514,6 40,2% 2.200,8 35,2% 1.309,2 24,4% 14,3% 68,1%

Obrigações tributárias 99,0 1,6% 215,6 3,5% 177,3 3,3% -54,1% 21,6%

Provisões para riscos tributários,

cíveis e trabalhistas 75,7 1,2% 73,8 1,2% 63,3 1,2% 2,6% 16,6%

Provisão para aquisição de

participação de não

controladores

97,2 1,6% 141,6 2,3% - 0,0% -31,4% n/a

Outras provisões 145,8 2,3% 121,3 1,9% 104,8 2,0% 20,2% 15,7%

Total do passivo não

circulante 2.932,4 46,9% 2.753,2 44,1% 1.654,6 30,9% 6,5% 66,4%

Patrimônio líquido

Capital social 427,1 6,8% 427,1 6,8% 427,1 8,0% 0,0% 0,0%

Ações em tesouraria (37,9) -0,6% (84,0) -1,3% (66,1) -1,2% -54,9% 27,1%

Reservas de capital 137,3 2,2% 150,4 2,4% 155,9 2,9% -8,7% -3,5%

Reservas de lucros 189,3 3,0% 162,6 2,6% 311,7 5,8% 16,4% -47,8%

Dividendo adicional proposto 449,3 7,2% 496,4 7,9% 491,3 9,2% -9,5% 1,0%

Ajuste de avaliação patrimonial (41,4) -0,7% (6,9) -0,1% (32,5) -0,6% 500,0% -78,7%

Participação dos acionistas não

controladores 24,5 0,4% 22,6 0,4% - 0,0% 8,4% n/a

Total do patrimônio líquido 1.148,7 18,4% 1.168,3 18,7% 1.287,4 24,0% -1,7% -9,3%

Total do passivo e do

patrimônio líquido

7.200,1 100,0% 6.248,3 100,0% 5.356,7 100,0% 15,2% 16,6%

(1) Análise vertical. (2) Os impactos de cada uma das novas normas e alterações são descritos a seguir:

A partir de 1º de janeiro de 2013 as normas técnicas de contabilidade internacional sofreram

alterações no pronunciamento IAS 19. Como resultado desta mudança, os ganhos ou perdas

atuariais passam a ser reconhecidos como outros resultados abrangentes (anteriormente

reconhecidos no resultado do exercício) para os planos de pensão e demais benefícios de

longo prazo, quando incorridos. Os saldos iniciais em 1º de janeiro de 2012, e as

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informações comparativas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, foram

reapresentadas nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas.

(i) Comparação dos resultados operacionais nos exercícios sociais findos em 2014

e 2013

Receita bruta

Nossa receita bruta atingiu R$ 9.950,3 milhões em 2014, representando um aumento de

5,3% em relação à receita bruta de R$9.451,7 milhões em 2013, principalmente em razão

do ritmo de crescimento acelerado nas operações internacionais e do impacto positivo no

preço médio advindo do mix de produtos, em sua maior parte pelo grande desempenho da

linha de perfumaria em 2014 no Brasil.

O quadro a seguir demonstra a abertura da nossa receita bruta por segmento:

Abertura da receita bruta (em milhões de R$) Exercício social findo em

Variação

2014/2013 (%)

31 de dezembro

2014

31 de dezembro

2013

Mercado interno 8.181,7 8.037,6 1,8%

Mercado externo – operações internacionais (1) 1.767,1 1.412,8 25,1%

Outras vendas mercado interno (2) 1,5 1,3 15,4%

Receita bruta 9.950,3 9.451,7 5,3% (1) Vendas efetuadas pelas controladas na Argentina, Chile, Colômbia, França, México, Peru e

Austrália. (2) Vendas de sucata.

_Vendas no mercado interno

O aumento de 1,8% das vendas no mercado interno pode ser decomposto pelo impacto

positivo no preço médio advindo do mix de produtos, em sua maior parte como decorrência

da maior penetração da linha de perfumaria (novos lançamentos), parcialmente compensado

pela redução de 6,9% na quantidade de unidades vendidas (446,9 milhões de unidades em

2014, comparado as 479,9 milhões de unidades em 2013).

_Vendas no mercado externo

A receita proveniente das vendas das nossas operações internacionais somou R$ 1.767,1

milhões em 2014, representando um crescimento de 25,1% em relação às vendas no

mercado externo em 2013, de R$ 1.412,8 milhões. Em moeda local ponderada, tivemos, na

comparação dos anos de 2014 e 2013, um crescimento de 27,3% nas Operações em

Consolidação (11,9% em Reais), 29,5% nas Operações em Implantação (33,7% em Reais).

As operações internacionais apresentaram forte crescimento do número de consultoras,

enquanto que o crescimento e nas Operações com Consolidação em reais foi negativamente

impactado pela desvalorização do Peso Argentino e do Peso Chileno em relação ao Real.

Adicionalmente apresentamos forte crescimento das operações na Austrália através de nossa

controlada Aesop.

Impostos incidentes sobre as vendas, devoluções e cancelamentos.

Os impostos sobre vendas, devoluções e abatimentos aumentaram 4,1% para R$ 2.541,9

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milhões em 2014, comparado a R$ 2.441,4 milhões em 2013, relacionado ao aumento das

receitas.

Receita líquida

Em virtude do acima exposto, a receita líquida da Companhia somou R$ 7.408,4 milhões em

2014, representando um crescimento de 5,7% em relação à receita líquida de R$ 7.010,3

milhões em 2013.

Custo dos produtos vendidos

O custo dos produtos vendidos foi de R$ 2.250,1 milhões em 2014, representando um

crescimento de 6,6% comparado ao custo dos produtos vendidos de R$ 2.111,1 milhões em

2013.

A tabela a seguir apresenta os componentes de custo dos produtos vendidos para os

períodos indicados, bem como a variação anual de cada componente:

(em milhões de R$) Exercício social findo em Variação

2014/2013

(%) 2014 2013

Matéria-prima para produtos e embalagens(1) e produtos de

revenda(2)) ..............................................................................1.822,5 1.718,7 6,0%

Mão-de-obra ............................................................................211,9 183,5 15,5%

Depreciação ............................................................................ 61,1 65,7 -7,0%

Outros custos (3) ................................................................ 154,6 143,2 8,0%

Custo dos produtos vendidos ................................................2.250,1 2.111,1 6,6% (1) Principalmente plásticos, vidros, gráficos e fragrâncias. (2) Produtos produzidos por terceiros, sabonetes, produtos para cabelo, etc. (3) Os “outros custos” incluem energia elétrica, água, gás, serviços de consultoria, serviços

de informática dentre outros.

Em relação à receita líquida, nosso custo dos produtos vendidos aumentou para 30,4% em

2014, comparado a 30,1% em 2013. Este aumento deve-se principalmente a desvalorização

do real frente ao dólar e maiores custos com mão de obra.

Lucro bruto

O aumento do lucro bruto, que está atrelado ao aumento da receita e custo dos produtos

vendidos, representa 5,3% de crescimento para R$ 5.158,3 milhões em 2014, comparado ao

lucro bruto de R$ 4.899,2 milhões em 2013. Nossa margem bruta reduziu para 69,6% em

2014, comparado a 69,9% em 2013.

(Despesas) e Receitas operacionais

As despesas operacionais foram R$ 3.793,6 milhões em 2014, representando um

crescimento de 8,9% comparado às despesas operacionais de R$ 3.483,1 milhões em 2013.

A tabela a seguir apresenta a composição de nossas despesas (receitas) operacionais para os

exercícios indicados, bem como a variação percentual de cada componente:

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(em milhões de R$) Exercício social

findo em

2014 2013

Variação

14/13 (%)

Despesas com vendas, marketing e logística ............................... 2.680,1 2.449,4 9,4%

Despesas administrativas, P&D, TI e Projetos .............................. 1.133,3 1.042,6 8,7%

Outras despesas (receitas) operacionais líquidas .......................... (19,8) (8,9) 122,5%

Despesas operacionais líquidas ................................ 3.793,6 3.483,1 8,9%

_Despesas com Vendas, marketing e logística

As despesas com vendas, marketing e logística aumentaram de R$ 2.449,4 milhões no

exercício findo em 2013, para R$ 2.680,1 milhões no exercício findo em 2014. Em relação à

receita líquida, a rubrica atingiu 36,2% em 2014, comparado a 34,9% em 2013. As despesas

com vendas, marketing e logística mantiveram-se adequadas com a estratégia da nossa

Companhia e consistentes com o ambiente competitivo. Em 2014, o aumento de despesas

deve-se à continuidade dos investimentos competitivos em marketing de forma a manter a

preferência da marca Natura.

_Despesas Administrativas, P&D, TI e Projetos

As despesas administrativas, P&D, TI e Projetos aumentaram de R$ 1.042,6 milhões em

2013, para R$ 1.133,3 milhões em 2014, apresentando um crescimento de 8,7% versus

2013. Em termos de percentual da receita líquida, a rubrica passou de 14,9% em 2013 para

15,3% em 2014. O crescimento nas despesas administrativas no comparativo do ano deve-

se substancialmente a investimentos em inovação, projetos estratégicos e despesas de

depreciação e amortização.

_Outras receitas (despesas) operacionais líquidas

As outras receitas (despesas) operacionais líquidas aumentaram de uma receita de R$ 8,9

milhões em 2013 para uma receita de R$ 19,8 milhões em 2014. O aumento refere-se

substancialmente pelo acréscimo de R$ 7,2 milhões em crédito de INSS sobre 1/3 férias,

reconhecido com base na evolução do julgamento no STJ, acréscimo de R$ 6,2 milhões em

reversão de crédito de contraprestação contingente relacionada a aquisição de 65% do

capital da Aesop e acréscimo de R$ 17,7 milhões referente a reclassificação de juros e

empréstimos subsidiados do resultado financeiro para esta rubrica conforme pronunciamento

contábil CPC 07, parcialmente compensado pelo registro de um resultado negativo em R$

22,3 milhões referente a venda de ativo imobilizado.

Receitas (despesas) financeiras líquidas

O resultado financeiro líquido apresentou uma despesa de R$ 268,3 milhões em 2014 em

comparação a uma despesa de R$ 158,3 milhões em 2013.

A despesa financeira aumentou para R$ 752,1 milhões em 2014, se comparada a R$ 522,5

milhões em 2013. Como principais efeitos temos a marcação ao mercado dos derivativos e o

aumento do endividamento.

A receita financeira aumentou para R$ 483,8 milhões, em 2014 em comparação com

R$ 364,2 milhões, em 2013. Tal variação é explicada pelo aumento em ganho com

operações de derivativos contratadas para proteção cambial das exposições da Companhia e

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também ao aumento do rendimento em aplicações financeiras.

As dívidas contraídas em moeda estrangeira têm, em sua maioria, operações de derivativos

contratadas eliminando do resultado financeiro os efeitos de variação cambial, ativas nas

receitas financeiras e passivas nas despesas financeiras. Na prática, referencia o perfil de

nossa dívida à variação do CDI.

IRPJ e CSLL

O IRPJ e a CSLL reduziram para R$ 355,2 milhões em 2014, comparado a R$ 409,9 milhões

em 2013. A variação da despesa com IRPJ e CSLL é diretamente relacionada pelo resultado

operacional do período. A alíquota efetiva se manteve praticamente estável em ambos os

períodos (32,4% em 2014 e 32,6% em 2013).

Lucro Líquido

Pelas razões acima expostas, nosso lucro líquido antes da participação de não controladores

reduziu para R$ 741,2 milhões em 2014 (10,0% da receita líquida), comparado a R$ 847,8

milhões em 2013 (12,1% da receita líquida).

Outras informações e medidas não contábeis

_EBITDA

Como consequência dos resultados anteriormente comentados, o EBITDA atingiu R$ 1.554,5

milhões em 2014, representando uma redução de 3,4% comparado ao EBITDA de

R$ 1.609,0 milhões em 2013. A nossa margem de EBITDA foi de 21,0% em 2014, em

comparação a 23,0% em 2013.

A tabela abaixo mostra a conciliação do lucro líquido para o EBITDA para os exercícios

indicados:

Exercício social findo em

2013 2013

Variação 2014/2013

(%)

Lucro líquido 732,8 842,6 -13,0

(+) Depreciações e amortizações 189,8 193,0 -1,7

(+) Receitas (despesas) financeiras

líquidas 268,3 158,3 69,5

(+) IRPJ e CSLL 355,2 409,9 -13,4

( + ) Partic. Minoritário 8,4 5,2 61,6

EBITDA 1.554,5 1.609,0 -3,4

(ii) Comparação dos resultados operacionais nos exercícios sociais findos em 2013

e 2012

Receita bruta

Nossa receita bruta atingiu R$ 9.451,7 milhões em 2013, representando um aumento de

10,3% em relação à receita bruta de R$8.566,1 milhões em 2012, principalmente em razão

de aumentos nas quantidades de produtos vendidos e consequente aumento da

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produtividade (R$/Consultora) das consultoras. O preço médio foi negativamente impactado

pelo mix de produtos no Brasil, em sua maior parte como decorrência do lançamento da

linha SOU, submarca de produtos de cuidados diários com preço menor que preço médio das

demais marcas.

O quadro a seguir demonstra a abertura da nossa receita bruta por segmento:

Abertura da receita bruta (em milhões de R$) Exercício social findo em

Variação

2013/2012 (%)

31 de dezembro

2013

31 de dezembro

2012

Mercado interno 8.037,6 7.626,1 5,4%

Mercado externo – operações internacionais (1) 1.412,8 938,6 50,5%

Outras vendas mercado interno (2) 1,3 1,4 -7,1%

Receita bruta 9.451,7 8.566,1 10,3% (1) Vendas efetuadas pelas controladas na Argentina, Chile, Colômbia, França, México e Peru. (2) Vendas de sucata.

_Vendas no mercado interno

O aumento de 5,4% das vendas no mercado interno pode ser decomposto no aumento de

7,6% na quantidade de unidades vendidas (que atingiu 479,9 milhões de unidades em 2013,

comparado as 445,8 milhões de unidades em 2012), o preço médio foi negativamente

impactado pelo mix de produtos, em sua maior parte como decorrência do lançamento da

linha SOU, submarca de produtos de cuidados diários com preço menor que preço médio das

demais marcas.

_Vendas no mercado externo

A receita proveniente das vendas das nossas operações internacionais somou R$ 1.412,8

milhões em 2013, representando um crescimento de 50,5% em relação às vendas no

mercado externo em 2012, de R$ 938,6 milhões. Em moeda local ponderada, tivemos, na

comparação dos anos de 2013 e 2012, um crescimento de 36,3% nas Operações em

Consolidação (36,5% em Reais) e 24,5% nas Operações em Implantação (37,8% em Reais).

Este resultado foi alavancado pelo crescimento significativo da base de consultoras, fruto da

estabilização do modelo CNO no Chile, na Colômbia e no Peru e dos ajustes no modelo de

Rede de Relações Sustentáveis no México. A partir de março de 2013 foi consolidada a

receita da marca Aesop, o que contribuiu também para o crescimento das vendas no

mercado externo.

Impostos incidentes sobre as vendas, devoluções e cancelamentos.

Os impostos sobre vendas, devoluções e abatimentos aumentaram 10,0% para R$ 2.441,4

milhões em 2013, comparado a R$ 2.220,4 milhões em 2012, em razão do aumento nas

vendas descritas acima.

Receita líquida

Em virtude do acima exposto, a receita líquida da Companhia somou R$ 7.010,3 milhões em

2013, representando um crescimento de 10,5% em relação à receita líquida de R$ 6.345,7

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milhões em 2012.

Custo dos produtos vendidos

O custo dos produtos vendidos foi de R$ 2.089,8 milhões em 2013, representando um

crescimento de 11,9% comparado ao custo dos produtos vendidos de R$ 1.868,0 milhões em

2012.

A tabela a seguir apresenta os componentes de custo dos produtos vendidos para os

períodos indicados, bem como a variação anual de cada componente:

(em milhões de R$) Exercício social findo em Variação

2013/2012

(%) 2013 2012

Matéria-prima para produtos e embalagens(1) e produtos de

revenda(2)) ..............................................................................1.718,8 1.548,6 11,0%

Mão-de-obra ............................................................................162,1 150,3 7,8%

Depreciação ............................................................................ 65,7 48,8 34,5%

Outros custos (3) ................................................................ 143,2 120,2 19,1%

Custo dos produtos vendidos ................................................2.089,8 1.868,0 11,9% (1) Principalmente plásticos, vidros, gráficos e fragrâncias. (2) Produtos produzidos por terceiros, sabonetes, produtos para cabelo, etc. (3) Os “outros custos” incluem energia elétrica, água, gás, serviços de consultoria, serviços

de informática dentre outros.

Em relação à receita líquida, nosso custo dos produtos vendidos aumentou para 29,8% em

2013, comparado a 29,4% em 2012. Este aumento deve-se principalmente a desvalorização

do Real frente ao Dólar (aproximadamente 19% do nosso custo total está atrelado á moeda

estrangeira) e ao aumento de promoções para a reativação das consultoras.

Lucro bruto

O aumento do lucro bruto, que está atrelado ao aumento da receita e custo dos produtos

vendidos, representa 9,9% de crescimento para R$ 4.920,5 milhões em 2013, comparado ao

lucro bruto de R$ 4.477,6 milhões em 2012. Nossa margem bruta reduziu para 70,2% em

2013, comparado a 70,6% em 2012. Essa redução ocorreu pelos mesmo motivos apontados

anteriormente referentes ao custo das mercadorias vendidas.

(Despesas) e Receitas operacionais

As despesas operacionais foram R$ 3.504,5 milhões em 2013, representando um

crescimento de 12,8% comparado às despesas operacionais de R$ 3.106,9 milhões em 2012.

A tabela a seguir apresenta a composição de nossas despesas (receitas) operacionais para os

exercícios indicados, bem como a variação percentual de cada componente:

(em milhões de R$) Exercício social

findo em

2013 2012

Variação

13/12 (%)

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Despesas com vendas .............................................................. 2.470,7 2.212,2 11,7%

Despesas administrativas e gerais ................................ 962,2 771,5 24,7%

Participação dos Colaboradores nos resultados ............................ 61,9 90,8 (31,8)%

Remuneração dos Administradores ................................ 18,6 20,7 (10,1)%

Outras despesas (receitas) operacionais líquidas .......................... (8,9) 11,6 (176,0)%

Despesas operacionais líquidas ..................................................3.504,5 3.106,9 12,8%

_Despesas com vendas (“Despesas com Vendas, Marketing e Logística”)

As despesas com vendas aumentaram de R$ 2.212,2 milhões no exercício findo em 2012,

para R$ 2.470,7 milhões no exercício findo em 2013. Em relação à receita líquida, as

despesas com vendas atingiram 35,2% em 2013, comparado a 34,9% em 2012. As

despesas com vendas mantiveram-se adequadas com a estratégia da nossa Companhia e

consistentes com o ambiente competitivo. Em 2013, incrementamos o investimento em

marketing, principalmente para apoiar os lançamentos de produtos, com destaque para o

SOU. Além disso, foi observada no Brasil uma menor diluição das despesas fixas de logística

pelas vendas no primeiro semestre de 2013 ficarem abaixo do esperado.

_Despesas administrativas e gerais (“Despesas Administrativas, P&D, TI e Projetos”)

As despesas administrativas e gerais aumentaram de R$ 771,5 milhões em 2012, para

R$ 962,2 milhões em 2013, apresentando um crescimento de 24,7% versus 2012. Em

termos de percentual da receita líquida, as despesas administrativas e gerais passaram de

12,2% em 2012 para 13,7% em 2013. O crescimento nas despesas administrativas no

comparativo do ano e em linha com nossos planos deve-se ao aumento planejado de

investimentos em Tecnologia da Informação e em projetos estratégicos, o qual foi

compensado por economias em despesas discricionárias e ganhos de eficiência em alguns

processos.

_Participação dos colaboradores nos resultados

A despesa de participação dos nossos colaboradores nos resultados diminuiu de R$ 90,8

milhões no exercício de 2012, para R$ 61,9 milhões no exercício de 2013. Essa diminuição

deve-se aos resultados do período que ficaram abaixo de nossas expectativas.

_Remuneração dos administradores

A remuneração dos administradores diminuiu de R$ 20,7 milhões em 2012 para R$ 18,6

milhões em 2013. Essa diminuição deve-se a remuneração variável impactada pelos

resultados que ficaram abaixo de nossas expectativas.

_Outras receitas (despesas) operacionais líquidas

As outras receitas (despesas) operacionais líquidas reduziram de uma despesa de R$ 11,6

milhões em 2012, para uma receita de R$ 8,9 milhões em 2013. Sendo que a venda de um

imóvel em Itapecerica da Serra é o item mais relevante no montante de 2013.

Receitas (despesas) financeiras líquidas

O resultado financeiro líquido apresentou uma despesa de R$ 158,3 milhões em 2013 em

comparação a uma despesa de R$ 72,3 milhões em 2012.

A despesa financeira aumentou para R$ 522,5 milhões em 2013, se comparada a R$ 234,2

milhões em 2012. Como principais efeitos temos a marcação ao mercado dos derivativos e o

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aumento do endividamento, além do impacto negativo de R$ 8,4 milhões referentes ao

hedge cambial contratado para proteger o valor de aquisição de 65% da empresa que opera

com a marca Aesop.

A receita financeira aumentou para R$ 364,2 milhões, em 2013 em comparação com

R$ 161,8 milhões, em 2012. Destaca-se o ganho com operações de derivativos contratadas

para proteção cambial das exposições da Companhia e também ao aumento das aplicações

financeiras.

As dívidas contraídas em moeda estrangeira têm, em sua maioria, operações de derivativos

contratadas eliminando do resultado financeiro os efeitos de variação cambial, ativas nas

receitas financeiras e passivas nas despesas financeiras. Na prática, referencia o perfil de

nossa dívida à variação do CDI.

IRPJ e CSLL

O IRPJ e a CSLL diminuíram para R$ 409,9 milhões em 2013, comparado a R$ 424,0 milhões

em 2012. A variação da despesa com IRPJ e CSLL é diretamente relacionada pelo resultado

operacional do período. A alíquota efetiva se manteve praticamente estável em ambos os

períodos (32,6% em 2013 e 32,7% em 2012).

Lucro Líquido

Pelas razões acima expostas, nosso lucro líquido antes da participação de minoritários

reduziu para R$ 847,8 milhões em 2013 (12,1% da receita líquida), comparado a R$ 874,4

milhões em 2012 (13,8% da receita líquida).

Outras informações e medidas não contábeis

_EBITDA

Como consequência dos resultados anteriormente comentados, o EBITDA atingiu R$ 1.609,0

milhões em 2013, representando um crescimento de 6,4% comparado ao EBITDA de

R$ 1.511,9 milhões em 2012. A nossa margem de EBITDA foi de 23,0% em 2013, em

comparação a 23,8% em 2012.

A tabela abaixo mostra a conciliação do lucro líquido para o EBITDA para os exercícios

indicados:

Exercício social findo em

2013 2012

Variação 2013/2012

(%)

Lucro líquido 842,6 874,4 -3,6

(+) Depreciações e amortizações 193,0 141,2 36,7

(+) Receitas (despesas) financeiras

líquidas 158,3 72,3 118,7

(+) IRPJ e CSLL 409,9 424,0 -3,3

( + ) Partic. Minoritário 5,2 - -

EBITDA 1.609,0 1.511,9 6,4

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(iii) Comparação das Principais Contas Patrimoniais em 2014 e 2013

ATIVO

Circulante

Em 2014, o Circulante era de R$ 4.239,3 milhões 20,7% superior a 2013. Este cenário

decorreu, principalmente, pela aumento de caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores

mobiliários, aumento de contas a receber, estoques e instrumentos financeiros derivativos:

_Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários

Em 2014, o saldo de Caixa e equivalentes de caixa era de R$ 1.696,0 milhões, ou 29,5%

superior ao de 2013. Esta variação é explicada substancialmente pelo maior volume de

captação de empréstimos líquido dos pagamentos efetuados no período “rolagem de

dívida”), maior volume de caixa captado no crescimento e eficiência de nossa carteira de

clientes, e maior nível de aplicações em títulos e valores mobiliários. Caixa e equivalentes de

caixa representam 23,6% do nosso ativo em 2014, em comparação com 21,0% em 2013.

_Contas a receber de clientes

Em 2014, as Contas a receber de clientes eram de R$ 847,5 milhões, 5,0% superior a 2013.

As Contas a receber de clientes representavam 11,8% do nosso ativo em 2014, em

comparação com 12,9% em 2013. Este aumento de saldos se deu principalmente por

extensões de prazo as nossas consultoras.

_Estoques

Em 2014, o saldo da conta Estoques era de R$ 890,0 milhões, 11,3% superior a 2013. Essa

variação se deve principalmente ao crescimento de vendas nas Operações Internacionais,

vendas abaixo do esperado no Brasil e pela formação de estoques para o atendimento

eficiente da demanda, e ainda pela maior eficiência em provisão para perdas.

A conta de Estoques representava 12,4% do nosso ativo em 2014, em comparação com

12,8% em 2013.

_Instrumentos financeiros derivativos

Em 2014, o saldo da conta de Instrumentos financeiros derivativos era devedora e com um

saldo de R$ 317,0 milhões, respondendo por 4,4% de nosso ativo total e em 2013 o saldo

era devedora em R$ 153,6 milhões e 2,5% de nosso ativo total. Tal variação é reflexo da

maior valorização da posição comprada em dólar (“ponta ativa” do instrumento financeiro

derivativo).

Não circulante

Em 2014, o Não Circulante era de R$ 2.960,8 milhões, 8,2% superior a 2013. Este aumento

decorreu, principalmente, do maior saldo de Ativo Imobilizado e Intangível, líquido da

redução do saldo de depósitos judiciais, conforme explicações abaixo.

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_Imobilizado e Intangível

Em 2014, o Imobilizado e Intangível possuíam um saldo de R$ 2.281,3 milhões, 19,0%

maior que em 2013. Esta variação é decorrente do investimento em R$ 505,7 milhões

(Capex), destinados a projetos de produção, logística e tecnologia, indispensáveis para a

sustentação do nosso crescimento. A conta Imobilizado e Intangível representava 31,7% de

nosso ativo total em 2014, em comparação com 30,7% em 2013.

_Depósitos Judiciais

Em 2014, o saldo dos Depósitos Judiciais era de R$ 263,3 milhões, 36,2% menor que em

2013. Esta variação deve-se, principalmente, pelo acordo de redução do MVA (Margem de

Valor Agregado) com alguns Estados, diminuindo nosso saldo de depósitos judiciais, uma vez

que parte do saldo foi convertido em renda para os Estados. A conta de Depósitos Judiciais

representava 3,7% do nosso ativo em 2014, em comparação com 6,6% em 2013.

PASSIVO

Circulante

Em 2014, o Circulante era de R$ 3.119,0 milhões, 34,0% superior a 2013. Esse aumento

decorreu, principalmente, do maior volume de captação com terceiros através de operações

de empréstimos e financiamentos.

_Empréstimos e financiamentos

Em 2014, o saldo da conta Empréstimos e Financiamentos era de R$ 1.466,6 milhões,

111,6% maior do que em 2013. Essa variação deve-se, principalmente, os investimentos em

CAPEX (logística, manufatura e TI) e a maior necessidade de capital de giro. A conta

Empréstimos e Financiamentos representavam 20,4% de nosso passivo total e patrimônio

líquido em 2014, em comparação com 11,1% em 2013.

_Fornecedores e outras contas a pagar

Em 2014, o saldo de fornecedores e outras contas a pagar era de R$ 599,6 milhões,

representando uma redução de 15,1% em relação a 2013, decorrente do decréscimo das

compras de matérias primas e embalagens, bem como produto acabado de terceiros, devido

ao atual nível de estoques. A conta Fornecedores e outra contas a pagar representava 8,3%

de nosso passivo total e patrimônio líquido em 2014, em comparação com 11,3% em 2013.

_Salários, participações nos resultados e encargos sociais

Em 2014, a conta de Salários, participações no resultado e encargos sociais era de R$ 210,5

milhões, comparado com R$ 177,6 milhões em 2013, representando um aumento de 18,5%

substancialmente pelo atingimento das metas de PLR do ano de 2014 superior ao ano de

2013. A conta Salários, Participações nos resultados e encargos sociais representava 2,9%

de nosso passivo total e patrimônio líquido em 2014, em comparação com 2,8% em 2013.

_Obrigações tributárias

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Em 2014, a conta Obrigações Tributárias era de R$ 715,4 milhões, comparado com R$ 659,3

milhões em 2013, demonstrando um aumento de 8,5% decorrente, substancialmente, do

crescimento de vendas do período, aumento do saldo de provisão de IRPJ e CSLL incidentes

sobre quaisquer valores recebidos a título de juros de mora decorrente do atraso de

obrigações contratuais por parte das Consultoras/es Natura, parcialmente compensado pela

redução da obrigação de ICMS-ST devido a acordo realizado com Estados no exercício de

2014. A conta Obrigações Tributárias representava 9,9% de nosso passivo total e patrimônio

líquido em 2014, em comparação com 10,6% em 2013.

_Provisão para aquisição de participação de não controladores

Em 2014, o saldo da rubrica de Provisão para aquisição de participação de não controladores

era de R$ 48,2 milhões. Em 2013, o saldo estava totalmente registrado no passivo não

circulante. Este saldo refere-se ao passivo registrado conforme obrigação firmada no

contrato de compra e venda das ações da Aesop, o qual define a aquisição de participação a

partir de 2015. Portanto parte do saldo total da obrigação (R$ 48,2 milhões de um total de

R$145,5 milhões) está registrada no passivo circulante. A rubrica representava 0,7% de

nosso passivo total e patrimônio líquido em 2014.

_Outras obrigações

Em 2014, o saldo da conta Outras Obrigações era de R$ 78,5 milhões, comparado com

R$ 90,2 milhões em 2013, demonstrando redução de 13,0%. A conta de Outras Obrigações

representava 1,1% de nosso passivo total e patrimônio líquido em 2014, e 1,4% em 2013.

Passivo não Circulante

Em 2014, o Passivo não Circulante era de R$ 2.932,4 milhões, 6,5% superior a 2013. Este

aumento decorreu, principalmente, em virtude das novas captações de Empréstimos e

financiamentos no exercício, parcialmente compensada pela redução em obrigações

tributárias e provisão para aquisição de não controladores.

_Empréstimos e financiamentos

Em 2014, os Empréstimos e Financiamentos eram de R$ 2.514,6 milhões, apresentando um

aumento de 14,3% em relação a 2013. A conta de Empréstimos e Financiamentos

representava 34,9% de nosso passivo total e patrimônio líquido em 2014, e 35,2% em 2013.

_Obrigações tributárias

Em 2014, a conta Obrigações Tributárias era de R$ 99,0 milhões, comparado com R$ 215,6

milhões em 2013, demonstrando uma redução de 54,1% decorrente, substancialmente,

pela redução da obrigação de ICMS-ST devido a acordo realizado com Estados no exercício

de 2014. A conta Obrigações Tributárias representava 1,4% de nosso passivo total e

patrimônio líquido em 2014, em comparação com 3,5% em 2013.

_Outras provisões

Em 2014, o saldo da conta Outras provisões era de R$ 145,8 milhões, comparado com

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R$ 121,3 milhões em 2013, demonstrando aumento de 20,2%. A conta de Outras provisões

representava 2,0% de nosso passivo total e patrimônio líquido em 2014, e 1,9% em 2013.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido, de R$ 1.168,3 milhões em 2013, passou para R$ 1.148,7 milhões em

2014, substancialmente pelo registro do resultado de operações com acionistas não

controladores em R$19,9 milhões (devevor no patrimônio líquido), o qual representa a

diferença entre o valor justo e o valor contábil da aquisição adicional de ações da controlada

AESOP (Alterou de 65% para 71,34% a participação no capital social da Aesop).

_Demais contas patrimoniais

As contas patrimoniais não discutidas acima não apresentaram variações significativas na

comparação entre os saldos de 2014 versus 2013.

(iv) Comparação das Principais Contas Patrimoniais em 2013 e 2012

ATIVO

Circulante

Em 2013, o Circulante era de R$ 3.512,9 milhões, 4,0% superior a 2012. Este cenário

decorreu, principalmente, aumento de contas a receber, estoques e Outros ativos,

parcialmente reduzido pela queda de caixa e equivalentes de caixa e títulos conforme

explicações abaixo:

_Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários

Em 2013, o saldo de Caixa e equivalentes de caixa era de R$ 1.309,3 milhões, ou 20,3%

inferior ao de 2012. Esta variação é explicada pelas liquidações de empréstimos em 2013

que estavam no caixa dada oportunidade de captação em 2012. Caixa e equivalentes de

caixa representam 21,0% do nosso ativo em 2013, em comparação com 30,7% em 2012.

_Contas a receber de clientes

Em 2013, as Contas a receber de clientes eram de R$ 807,0 milhões, 23,9% superior a

2012.

As Contas a receber de clientes representavam 12,9% do nosso ativo em 2013, em

comparação com 12,2% em 2012. Este aumento de saldos se deu principalmente por

extensões de prazo e pela oferta de novos meios de pagamento para as consultoras que

foram introduzidos no quarto trimestre de 2013.

_Estoques

Em 2013, o saldo da conta Estoques era de R$ 799,5 milhões, 14,1% superior a 2012. Essa

variação se deve principalmente ao crescimento de vendas nas Operações Internacionais,

vendas abaixo do esperado no Brasil e pela formação de estoques para o atendimento

eficiente da demanda, impactos estes parcialmente reduzidos pela maior otimização dos

Centros de Distribuição.

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A conta de Estoques representava 12,8% do nosso ativo em 2013, em comparação com

13,1% em 2012.

_Ganhos não realizados/ Provisão para perdas em operações com derivativos

Em 2013, o saldo da conta de Provisão para Ganhos com Operações de Derivativos era

devedora e com um saldo de R$ 153,6 milhões, respondendo por 2,5% de nosso ativo total e

em 2012 o saldo era devedora em R$ 80,9 milhões e 1,5% de nosso ativo total de Provisão

para Perdas com Operações de Derivativos. O valor de mercado destes instrumentos era de

R$ 1.952,1 milhões e R$ 1.450,9 milhões em 2013 e 2012, respectivamente.

Não circulante

Em 2013, o Não Circulante era de R$ 2.735,4 milhões, 38,3% superior a 2012. Este

aumento decorreu, principalmente, do maior saldo de Impostos a Recuperar, Depósitos

Judiciais, Ativo Imobilizado e Intangível, conforme explicações abaixo.

_Impostos a recuperar

Em 2013, o saldo da conta de Impostos a Recuperar de longo prazo atingiu o montante de

R$ 175,1 milhões, 15,7% maior do que o saldo em 2012 de R$ 151,4 milhões.

Adicionalmente, Impostos a Recuperar de longo prazo representavam 2,8% do nosso ativo

total em 2013 e em 2012. Estes impostos a recuperar serão compensados ao longo dos

próximos anos após a liberação da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

_IRPJ e CSLL diferidos

Em 2013, o saldo das contas IRPJ e CSLL Diferidos era de R$ 193,8 milhões, 0,9% menor

que em 2012 e representava 3,1% do nosso ativo em 2013, em comparação com 3,7% em

2012.

_Depósitos Judiciais

Em 2013, o saldo dos Depósitos Judiciais era de R$ 412,4 milhões, 18,0% maior que em

2012. Esta variação deve-se, principalmente, aos depósitos dos estados do Distrito Federal,

Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. A conta de Depósitos Judiciais representava 6,6% do

nosso ativo em 2013, em comparação com 6,5% em 2012.

_Imobilizado

Em 2013, o Imobilizado era de R$ 1.439,7 milhões, 42,3% maior que em 2012. Esta

variação é decorrente do maior investimento de nossa história, R$ 553,9 milhões (Capex),

destinados a projetos de produção, logística e tecnologia, indispensáveis para a sustentação

do nosso crescimento. A conta Imobilizado representava 23,0% de nosso ativo total em

2013, em comparação com 18,9% em 2012.

_Intangível

Em 2013, o Intangível era de R$ 477,3 milhões, 108,8% maior que em 2012. Esse aumento

deve-se, principalmente, ao ágio da aquisição da AESOP. A conta Intangível representava

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7,6% de nosso ativo total em 2013, em comparação com 4,3% em 2012.

PASSIVO

Circulante

Em 2013, o Circulante era de R$ 2.326,8 milhões, 3,6% inferior a 2012. Essa diminuição

decorreu, principalmente, da troca de empréstimos e financiamentos de curto prazo para

longo prazo.

_Empréstimos e financiamentos

Em 2013, o saldo da conta Empréstimos e Financiamentos era de R$ 693,1 milhões, 30,7%

menor do que em 2012. Essa variação deve-se, principalmente, aos pagamentos ocorridos

em 2013. A conta Empréstimos e Financiamentos representavam 11,1% de nosso passivo

total e patrimônio líquido em 2013, em comparação com 18,7% em 2012.

_Fornecedores e outras contas a pagar

Em 2013, os saldos de fornecedores e outras contas a pagar eram de R$ 706,6 milhões,

representando um aumento de 8,7% em relação a 2012, decorrente do crescimento das

compras de matérias primas e embalagens para a formação de estoques em virtude do

aumento de vendas, estratégias dos novos Centros de Distribuição e o aumento do CAPEX. A

conta Fornecedores e outra contas a pagar representava 11,3% de nosso passivo total e

patrimônio líquido em 2013, em comparação com 12,1% em 2012.

_Salários, participações nos resultados e encargos sociais.

Em 2013, a conta de Salários, participações no resultado e encargos sociais era de R$ 177,6

milhões, comparado com R$ 211,8 milhões em 2012, representando uma diminuição de

16,1% em função do atingimento abaixo do esperado das metas de PLR do ano de 2013. A

conta Salários, Participações nos resultados e encargos sociais representava 2,8% de nosso

passivo total e patrimônio líquido em 2013, em comparação com 4,0% em 2012.

_Obrigações tributárias

Em 2013, a conta Obrigações Tributárias era de R$ 659,3 milhões, comparado com R$ 501,5

milhões em 2012, demonstrando um aumento de 31,5% decorrente, principalmente, do

crescimento de vendas do período e do questionamento fiscal sobre os saldos de ICMS

incluídos na base de cálculo do PIS e da Cofins. A conta Obrigações Tributárias representava

10,6% de nosso passivo total e patrimônio líquido em 2013, em comparação com 9,4% em

2012.

_Outras obrigações

Em 2013, o saldo da conta Outras Obrigações era de R$ 90,2 milhões, comparado com

R$ 52,0 milhões em 2012, demonstrando aumento de 73,3%. A conta de Outras Obrigações

representava 1,4% de nosso passivo total e patrimônio líquido em 2013, e 1,0% em 2012.

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Passivo não Circulante

Em 2013, o Passivo não Circulante era de R$ 2.753,2 milhões, 66,4% superior a 2012. Este

aumento decorreu, principalmente, em virtude das novas captações de Empréstimos e

financiamentos no exercício.

_Empréstimos e financiamentos

Em 2013, os Empréstimos e Financiamentos eram de R$ 2.200,8 milhões, apresentando um

aumento de 68,1% em relação a 2012. A conta de Empréstimos e Financiamentos

representava 35,2% de nosso passivo total e patrimônio líquido em 2013, e 24,4% em 2012.

_Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

Em 2013, a provisão para passivos contingentes era de R$ 73,8 milhões, apresentando um

aumento de 16,6% em relação a 2012. A conta de Provisões para Riscos Tributários, Cíveis e

Trabalhistas representava no longo prazo, 1,2% de nosso passivo total tanto em 2013

quanto em 2012.

_Obrigações tributárias

Em 2013, a conta Obrigações Tributárias no longo prazo era de R$ 215,6 milhões,

comparado com R$ 177,3 milhões em 2012, demonstrando aumento de 21,6% decorrente,

principalmente, das provisões para discussões judiciais nos Estados de Distrito Federal, Rio

de Janeiro e Mato Grosso do Sul. A conta Obrigações Tributárias no longo prazo representava

3,5% de nosso passivo total e patrimônio líquido em 2013, em comparação com 3,3% em

2012.

_Outras provisões

O saldo de outras provisões era de R$ 263,0 milhões em 2013 e R$ 104,8 milhões em 2012.

Este aumento deve-se pela constituição de reserva pela obrigação firmada no contrato de

compra e venda da Emeis Holdings Pty Ltd, que define a aquisição da participação de não

controladores a partir de 2015, com prazo máximo em 2025.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido, de R$ 1.287,4 milhões em 2012, passou para R$ 1.168,3 milhões em

2013, em razão, basicamente, da constituição de reserva pela obrigação firmada no contrato

de compra e venda da Emeis Holdings Pty Ltd, que define a aquisição da participação de não

controladores a partir de 2015, com prazo máximo em 2025.

_Demais contas patrimoniais

As contas patrimoniais não discutidas acima não apresentaram variações significativas na

comparação entre os saldos em 2013 e em 2012.

Fontes e usos de Recursos

Nossas principais fontes de recursos são nossas operações e financiamentos de instituições

financeiras.

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_Operações das controladas no exterior

Nos resultados pro forma das operações internacionais, a margem de lucro auferida nas

exportações do Brasil para as operações internacionais foi subtraída do custo dos produtos

vendidos das respectivas operações demonstrando o real impacto dessas controladas no

nosso resultado consolidado. Desta forma, a Demonstração de Resultados pro forma Brasil

apresenta somente o resultado das vendas realizadas no mercado interno.

As operações internacionais em 2014 apresentaram resultados de destaque e já representam

19,2% da receita líquida consolidada. As operações em consolidação (Argentina, Chile e

Peru) apresentaram crescimento de 27,3% na receita líquida em moeda local ponderada em

2014. Nas operações em implantação (México e Colômbia), a receita apresentou crescimento

de 29,5% no ano, em moeda local ponderada em 2014. Estas operações também

apresentaram uma evolução positiva de lucratividade, apresentando um EBITDA positivo de

R$20,8 milhões (R$ 8,4 milhões em 2013).

_Fluxo de Caixa

Exercício social findo em

(R$ milhões)

2014 2013 2012

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 757,5 979,0

1.309,4

Caixa líquido (utilizado) nas atividades de investimentos

(731,1)

(469,3)

(933,0)

Caixa líquido gerado (utilizado) nas atividades de financiamento

136,8

(652,7) 255,3

Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa

desconsiderando o efeito de variação cambial sobre o caixa e

equivalente de caixa

163,2

(143,0)

(628,8)

Nosso fluxo de caixa deriva principalmente das nossas atividades operacionais, e pode variar

de acordo com as flutuações de nossa receita operacional, custos de vendas, despesas

operacionais e resultado financeiro. A nossa principal fonte de recursos é a receita

decorrente de vendas para as Consultoras Natura.

O caixa líquido gerado pelas atividades operacionais reduziu em 2014 para R$ 757,5 milhões

em relação a R$ 979,0 milhões em 2013. Substancialmente relacionado a retração do lucro,

aumento do investimento em capital de giro pela maior cobertura dos estoques, além de

uma redução pontual no saldo de fornecedores e contas a pagar devido a uma readequação

da produção de fim de ano.

O caixa líquido utilizado nas atividades de investimento aumento para R$ 731,1 milhões em

2014 (R$ 469,3 milhões em 2013). Substancialmente representado pela redução no resgate

de títulos e valores mobiliários em R$369 milhões quando comparado a 2013, parcialmente

compensado pelo efeito do caixa adquirido na combinação de negócios (aquisição da Aesop

em 2013) em R$ 128,9 milhões.

O caixa líquido nas atividades de financiamento apresentou uma geração de caixa em 2014

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em R$ 136,8 milhões ( utilização de caixa em R$ 652,7 milhões em 2013). Tal variação

ocorreu substancialmente pelo aumento de captação de empréstimos e financiamentos

líquida das amortizações do período (R$ 887,4 milhões em 2014 versus R$228,1 milhões em

2013) e redução do pagamento de juros sobre o capital próprio do exercício anterior e

antecipação do exercício corrente (R$ 756,5 milhões em 2014 versus R$ 846,2 milhões em

2013).

_Aplicações de Recursos

Nossos recursos são utilizados principalmente para o pagamento de nossos financiamentos,

a realização de investimentos e o pagamento de dividendos e de juros sobre o capital

próprio. Em 2014, tínhamos R$ 3.981,2 milhões em empréstimos e financiamentos de curto

e longo prazo. Em 2013, tais valores eram de R$ 2.893,9 milhões.

Nós pagamos dividendos e/ou juros sobre o capital próprio (líquidos) no valor de R$ 756,5

milhões em 2014, R$ 856,2 milhões em 2013 e R$ 854,5 milhões em 2012.

Nossos investimentos totais foram de R$ 505,7 milhões em 2014, R$ 553,9 milhões em 2013

e R$ 437,5 milhões em 2012. Detalhamos nossos investimentos abaixo, no item

“Investimentos”.

_Investimentos

Nossas atividades operacionais demandam investimentos regulares, particularmente

relacionados ao desenvolvimento de nossa infraestrutura e à aquisição dos utensílios

utilizados nos nossos negócios, tais como softwares, máquinas, ferramentas, veículos e

moldes industriais.

A tabela a seguir contém os investimentos realizados nos exercícios sociais indicados:

Exercício social findo em

2014 2013 2012

(em milhões de R$)

Software e equipamentos de tecnologia da informação 41,1 85,5 111,1

Maquinário, ferramentas e acessórios ...................... 48,5 71,0 22,5

Veículos ............................................................... 22,3 29,0 20,4

Prédios e instalações ............................................. 16,4 8,6 3,1

Moldes (1) ............................................................. 19,3 38,6 13,9

Máquinas e equipamentos de informática ................. 9,5 6,6 12,8

Móveis e utensílios ................................................ 8,4 5,1 5,2

Imobilização em andamento/ adiantamento a fornecedores 322,4 302,0 235,4

Outros investimentos ............................................. 17,8 7,5 13,1

Investimentos totais .............................................. 505,7 553,9 437,5

(1) Moldes são os moldes de aço fabricados especialmente para o uso, por parte de nossos

fornecedores, na produção de garrafas e embalagens de plástico para nossos produtos.

Nós detemos a propriedade de tais moldes.

Os investimentos de 2014 foram, de modo geral, orientados pela necessidade de atendermos

à demanda de melhorias em logística, ampliação da capacidade produtiva e em nossas

estruturas de tecnologia de informações.

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10.2. Os diretores devem comentar sobre o resultado operacional e

financeiro:

(a) resultados das operações da Companhia, em especial: (i) descrição de quaisquer

componentes importantes da receita; e (ii) fatores que afetaram materialmente os

resultados operacionais da Companhia

No Brasil, a Companhia atua de forma integrada no setor de cosméticos, fragrâncias e

produtos de higiene pessoal, desenvolvendo, fabricando, distribuindo e comercializando

produtos. Também está presente em outros sete países da América Latina e Europa com a

marca Natura: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, México, Peru e França (as operações na

Venezuela foram encerradas no exercício de 2009). A Companhia é também detentora de

71,34% da Emeis Holdings Pty Ltd., uma fabricante australiana de cosméticos e produtos de

beleza premium que opera sob a marca “Aesop” na Austrália, Ásia, Europa e América do

Norte.

Quase a totalidade (82,3% em 2014) de nossa receita bruta é denominada em Reais e

provém da venda de nossos produtos para nossas Consultoras Natura. O número de

Consultoras Natura e sua produtividade são os principais impulsionadores do crescimento de

nossa receita operacional bruta. A receita denominada em moeda estrangeira é proveniente

da venda de produtos nos países onde operamos com as marcas Natura e Aesop, além das

exportações realizadas para nosso distribuidor na Bolívia e Duty Free.

Além das atividades desenvolvidas diretamente pela Companhia, participam de nossa

estrutura organizacional principalmente as subsidiárias cujas atividades a seguir

descrevemos:

• Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.: suas atividades

concentram-se, preponderantemente, na industrialização e comercialização

dos produtos da marca Natura para a Natura Cosméticos S.A. - Brasil,

Natura Cosméticos S.A. - Chile, Natura Cosméticos S.A. - Peru, Natura

Cosméticos S.A. - Argentina, Natura Cosméticos Ltda. - Colômbia, Natura

Europa SAS - França e Natura Cosméticos de Mexico, S.A. de C.V..

• Natura Biosphera Comércio de Cosméticos e Serviços Ltda.: suas

atividades concentram-se no comércio, inclusive por meio eletrônico, dos

produtos da marca Natura.

• Natura Cosméticos S.A. - Chile, Natura Cosméticos S.A. - Peru, Natura

Cosméticos S.A. - Argentina, Natura Cosméticos Ltda. - Colômbia e Natura

Distribuidora de Mexico, S.A. de C.V.: suas atividades são semelhantes às

atividades desenvolvidas pela controladora Natura Cosméticos S.A. -

Brasil.

• Natura Cosméticos Ltda. - Venezuela: encontra-se em fase de

encerramento societário e não existem investimentos ou saldos materiais

mantidos em seus registros contábeis.

• Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda.: suas atividades

concentram-se em desenvolvimento de produtos e tecnologias e pesquisa

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de mercado. É controladora integral da Natura Innovation et Technologie

de Produits SAS - França, centro satélite de pesquisa e tecnologia

inaugurado durante o ano 2007, em Paris.

• Natura Cosméticos y Servicios de Mexico, S.A. de C.V.: suas atividades

concentram-se na prestação de serviços administrativos e logísticos às

empresas Natura Cosméticos de Mexico, S.A. de C.V. e Natura

Distribuidora de Mexico, S.A. de C.V..

• Natura Cosméticos de Mexico, S.A. de C.V.: suas atividades concentram-se

na importação e comercialização de cosméticos, fragrâncias em geral e

produtos de higiene pessoal para a Natura Distribuidora de Mexico, S.A. de

C.V..

• Natura Cosméticos España S.L.: encontra-se em fase pré-operacional e

suas atividades consistirão nas mesmas atividades desenvolvidas pela

controladora Natura Cosméticos S.A. - Brasil.

• Natura (Brasil) International B.V. – Holanda: holding controladora da

Natura Europa SAS – França, Natura Brasil Inc. e Natura International

Inc..

• Natura Logística e Serviços Ltda.: suas atividades concentram-se na

prestação de serviços administrativos e logísticos para as sociedades

sediadas no Brasil.

• Natura Innovation et Technologie de Produits SAS - França: suas

atividades concentram-se em pesquisas nas áreas de testes “in vitro”,

alternativos aos testes em animais, para estudo da segurança e eficácia de

princípios ativos, tratamento de pele e novos materiais de embalagens.

• Natura Brasil Inc.: holding controladora da Natura International Inc.

• Natura International Inc: holding controladora da Natura Europa SAS

• Natura Europa SAS - França: suas atividades concentram-se na compra,

venda, importação, exportação e distribuição de cosméticos, fragrâncias

em geral e produtos de higiene.

• Natura Brazil Pty Ltd – holding controladora das operações da Natura

Cosmetics Austrália Pty Ltd.

• Natura Cosmetics Australia Pty Ltd – holding controladora da Emeis

Holdings Pty Ltd.

• Emeis Holdings Pty Ltda: suas atividades concentram-se no

desenvolvimento e comercialização de cosméticos premium, que opera sob

a marca de “Aesop”.

Nossa receita provém quase que em sua totalidade das nossas operações. Indicamos na

tabela a seguir a participação de nossas subsidiárias, as quais respondiam em conjunto por

17,7% da nossa receita bruta no exercício social findo em 31 de dezembro de 2014:

Exercício social encerrado em

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31 de dezembro de

2014 2013 2012

Subsidiárias (% de contribuição)

Operações em consolidação 10,0% 9,4% 7,7%

Operações em implementação 4,9% 3,8% 3,6%

Outros (Bolívia, Duty Free, França e Aesop) 2,9% 1,2% 0,3%

Total Subsidiárias 17,7% 14,4% 11,6%

Total Natura Cosméticos 82,3% 85,6% 88,4%

Total 100,0% 100,0% 100,0%

Cenário econômico brasileiro

O cenário econômico brasileiro afeta diretamente nossa posição financeira e resultado das

operações. Mudanças bruscas na economia e na política, ocorridas e que podem ocorrer no

futuro tem exigido e continuarão a exigir uma avaliação contínua dos riscos associados com

nossas atividades, bem como o correspondente ajuste de nossa estratégia de negócios.

Particularmente, a disponibilidade de renda familiar e a elevação dos níveis de emprego são

fatores que contribuem para o efetivo crescimento do nosso negócio. Adicionalmente, nossos

custos de produção são afetados pela inflação e pelas variações cambiais que afetam o custo

dos componentes importados que utilizamos em nossos produtos. Apesar disso, nosso

modelo de vendas tem sido perseverante durante períodos de dificuldade econômica,

principalmente em função do papel de venda direta como uma segunda fonte de renda

familiar.

Durante vários anos, a economia brasileira tem se mantido relativamente estável e tem

também apresentado evolução, apesar da crise econômica mundial. O PIB brasileiro medido

pelo IBGE aumentou 5,1% em 2008, contraiu 0.2% em 2009 e aumentou novamente 7,5%,

2,7%, 0,9% e 1,6% em 2010, 2011, 2012 e 2013, respectivamente. Até a execução desta

análise não havia sido divulgado o resultado referente ao PIB de 2014. A inflação medida

pelo IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo - publicado pelo IBGE foi de 5,9%, 4,3%,

5,9%, 6,5%, 5,8%, 5,9% e 6,4% ao ano em 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014,

respectivamente.

O quadro abaixo demonstra as mudanças no PIB e nas taxas de juro para os anos

terminados em 31 de dezembro de 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014.

31 de dezembro

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Aumento (redução) do PIB(1) .............................5,1% (0,3)% 7,5% 2,7% 0,9% 2,3% n/a

Taxa media do CDI(2) ................................12,3% 9,8% 9,7% 11,6% 8,4% 9,8% 10,8%

TJLP(3) ............................................................6,3% 6,0% 6,0% 6,0% 5,5% 5,0% 5,0%

___________________________

(1) Conforme medido pela nova metodologia do IBGE para o período de 2008 a 2011 e pelo Banco

Central do Brasil após 2012. Até a execução deste relatório não havia sido divulgado o

resultado do PIB de 2014

(2) A taxa CDI é a media das taxas interbancárias diárias praticadas no Brasil (acumulada para os

últimos 12 meses). Fonte: CETIP

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(3) A taxa TJLP é a media das taxas interbancárias praticadas no Brasil (acumulada para os últimos

12 meses). Fonte: BNDES

Efeitos inflacionários e de variação cambial

Até a adoção do Plano Real em 1994, o Brasil viveu por muitos anos taxas elevadas e

geralmente imprevisíveis de inflação e constante desvalorização de sua moeda em relação ao

dólar norte-americano. Desde a introdução do real em 1994 a taxa de inflação tem sido

significativamente menor do que em períodos anteriores. A tabela a seguir demonstra os

índices inflacionários anuais medidos pelo IGP-M e IPCA para o período de 2008 a 2014, bem

como as variações do real em relação ao dólar, utilizando as taxas de câmbio divulgadas pelo

Banco Central no último dia de cada período:

31 de dezembro de

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Inflação (IGP-M)(1) 9,8% (1,7)% 11,3% 5,1% 7,8% 5,5% 3,7%

Inflação (IPCA)(2) 5,9% 4,3% 5,9% 6,5% 5,8% 5,9% 6,4%

Taxa de câmbio (no final do período)

(R$/US$) 2,34 1,75 1,69 1,84 2,04 2,34 2,65

Variação da taxa de câmbio fim

(R$/US$) 32,2% (25,6)% (4,5)% 12,6% 8,9% 14,7% 13,2%

(1) Inflação (IGP-M) é o Índice Geral de Preços do Mercado medido pela FGV – Fundação Getúlio

Vargas.

(2) Inflação (IPCA) é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo medido pelo IBGE.

Variações cambiais afetam e continuarão a afetar nossas condições financeiras e resultado

das operações. Variações cambiais afetam nossos ativos e passivos monetários denominados

em reais. O valor destes ativos e passivos em dólares deprecia quando o real se desvaloriza

em relação ao dólar, e aumenta quando o real se valoriza. Em períodos de desvalorização do

real nós reportamos (a) uma reavaliação das perdas dos ativos monetários denominados em

real e (b) uma reavaliação dos ganhos dos passivos monetários denominados em real.

(b) variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação,

alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços

Nossas receitas operacionais são diretamente impactadas por modificações nas quantidades

dos nossos produtos que são vendidos para nossas Consultoras Natura, bem como nos

preços médios de tais produtos.

No exercício de 2014, a receita bruta consolidada foi de R$ 9.950,3 milhões, com aumento

de 5,3%. Nossa base total de consultoras alcançou 1.742 mil, crescimento de 5,2% em

relação a 2013. No Brasil, encerramos 2014 com 1.318 mil consultoras - expansão de 2,2% -

e 11.815 CNOs (Consultora Natura Orientadora). Nas operações internacionais, totalizamos

no ano 424 mil consultoras, com crescimento de 15,7%.

No exercício de 2013, a receita bruta consolidada foi de R$ 9.451,7 milhões, com aumento

de 10,3% em relação a 2012. Esse crescimento reflete, além de uma boa execução e

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lançamentos assertivos, um avanço de 5,3% no número de consultoras consolidado do final

do período.

Destacamos que os preços do setor de atuação da Companhia caracterizam-se por aumentos

graduais ao longo do tempo, devido primordialmente a (i) aumentos nos custos de produção;

e (ii) aumento na demanda por produtos de maior valor agregado. Ganhos consistentes na

produtividade do setor têm permitido aos fabricantes evitar o repasse de todos os aumentos

nos custos aos consumidores. Ademais, tendo em vista a baixa concentração e a elevada

competitividade entre os fornecedores no setor, aumentos nos custos das matérias-primas

são minimizados.

Esperamos que os preços aos consumidores continuem a crescer de maneira gradual, e que

as empresas continuem a obter ganhos de produtividade para evitar o repasse integral do

aumento dos custos aos consumidores.

Para informações sobre os impactos da inflação, câmbio e taxas de juros nos resultados da

Companhia, vide alínea (c) deste item 10.2. abaixo.

(c) impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do

câmbio e da taxa de juros no nosso resultado operacional e financeiro

Inflação

Os resultados da Companhia têm sido afetados pela inflação. A maior parte de nossos custos

e despesas é incorrida em Reais, e é reajustada quando nossos fornecedores ou prestadores

de serviços aumentam seus preços. Nossos prestadores de serviços utilizam, de modo geral,

o IPCA para reajustar seus preços, ao passo que nossos fornecedores, de modo geral,

utilizam o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, divulgado pelo IBGE (INPC), o Índice

Geral de Preços ao Mercado, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (IGP-M/FGV) ou a

variação nos preços de determinadas commodities para ajustar seus preços em função da

inflação. Nossa receita bruta também é indiretamente afetada pela inflação, uma vez que, de

modo geral, repassamos uma parte dos aumentos nos custos para nossos consumidores

através de aumentos de preços.

Câmbio

Em virtude de contas a receber e das obrigações financeiras de diversas naturezas

assumidas pela Companhia em moedas estrangeiras, foi implantada uma Política de Proteção

Cambial, que estabelece níveis de exposição vinculados a esse risco.

Nossos resultados, operacionais e financeiros são afetados pelas variações cambiais entre o

Real e o Dólar e entre o Real e o Euro, principalmente com relação: (i) às alterações nos

custos de matéria-prima e embalagens importadas ou atrelados ao Dólar; (ii) aos nossos

financiamentos atrelados a moeda estrangeira; (iii) aos custos dos produtos vendidos em

Reais para as nossas controladas que realizam operações na Argentina, Chile, Peru, México,

Colômbia e França; e (iv) as nossas operações na Austrália, Ásia, Europa e Estados Unidos

da América através da marca Aesop.

Para exposições cambiais, a Companhia e suas controladas contratam operações com

instrumentos financeiros derivativos do tipo “swap” e compra a termo de moeda denominada

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“Non Deliverable Forward - NDF” (“forward”). A política de proteção cambial determina que o

“hedge” contratado pela Companhia deverá limitar a perda referente à desvalorização

cambial em relação ao lucro líquido projetado para o exercício em curso, dada uma

determinada estimativa de desvalorização cambial em relação ao dólar norte-americano.

Essa limitação define o teto ou a exposição cambial máxima permitida à Companhia.

Taxas de juros

Considerando que a Companhia não tem ativos significativos em que incidam juros, o

resultado e os fluxos de caixa operacionais da Companhia são, substancialmente,

independentes das mudanças nas taxas de juros do mercado.

O risco da taxa de juros da Companhia decorre de aplicações financeiras e empréstimos e

financiamentos de curto e longo prazos. A Administração da Companhia tem como política

manter os indexadores de suas exposições às taxas de juros ativas e passivas atrelados a

taxas pós-fixadas. As aplicações financeiras e os empréstimos e financiamentos, exceto os

contratados em TJLP, são corrigidos pelo CDI pós-fixado, conforme contratos firmados com

as instituições financeiras e por meio de negociações de valores mobiliários com investidores

desse mercado.

A Companhia contrata derivativos do tipo “swap”, com o objetivo de mitigar os riscos das

operações de empréstimos e financiamentos contratadas com indexador distinto do CDI pós-

fixado.

Os negócios da Companhia são afetados pelas taxas de juros, na medida em que aumentos

nas taxas de juros podem levar à diminuição do consumo privado. Entretanto, a história

recente demonstrou que nosso modelo de negócio, pouco dependente de crédito, não sofreu

impacto relevante com as variações nas taxas de juros.

A Companhia não experimentou dificuldades ou apurou perdas financeiras decorrentes da

volatilidade de juros nos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012.

10.3. Os Diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos

abaixo tenham causado ou se espera que venham causar nas

demonstrações financeiras da Companhia e em seus resultados:

(a) da introdução ou alienação de segmento operacional

Não houve introdução ou alienação de segmento operacional em nossas atividades durante

os exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2014, 2013 ou 2012 que tenha causado

ou se espera que venha a causar efeito relevante nas demonstrações financeiras ou

resultados da nossa Companhia.

(b) da constituição, aquisição ou alienação de participação societária

Em outubro de 2014, a Emeis Holding Pty Ltd (“Emeis”), efetuou a recompra de 46.009

ações ordinárias, de um sócio não controlador, as quais representavam 1,83% do capital

social da Companhia. Tais ações foram canceladas imediatamente após a aquisição. O

número total de ações da Emeis Holding Pty Ltd passou de 2.517.815 milhões de ações para

2.471.806 milhões de ações, sendo mantido o mesmo número de ações para todos os

acionistas. Sendo assim a Natura Cosméticos S.A., por meio de sua subsidiária Natura

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Australia Pty Ltd (“Natura Australia”), alterou de 65% para 66,21% a sua participação no

capital social da Emeis Holding Pty Ltd.

O valor da recompra de ações foi de AU$3,409 milhões de dólares australianos sendo

reconhecido como contrapartida do caixa uma redução em seu próprio patrimônio líquido.

Como efeito reflexo a Sociedade reconheceu em seu patrimônio líquido, na rubrica “Efeitos

de alterações de participação em controladas”, o montante de AU$ 1,851 milhões de dólares

australianos ou R$ 3.969.

Em dezembro de 2014, a Sociedade, por meio da holding Natura Australia Pty Ltd. (“Natura

Australia”), adquiriu 126.731 ações ordinárias com base nas opções estabelecidas no

contrato de compra e venda, de um sócio não controlador da Emeis, as quais representavam

5,13% do capital social da Companhia. Sendo assim, a participação indireta da Natura

Cosméticos S.A. na Emeis, por meio de sua subsidiária Natura Australia Pty Ltd., alterou de

66,21% para 71,34%.

O valor da compra das ações foi de AU$ 9,391 milhões de dólares australianos, sendo

reconhecido como contrapartida do caixa um aumento no investimento em AU$ 2,054

milhões de dólares australianos e uma redução em seu patrimônio líquido em AU$7,337

milhões de dólares australianos. Como efeito reflexo a Sociedade reconheceu em seu

patrimônio líquido, na rubrica “Efeitos de alterações de participação em controladas”, o

montante de AU$ 7,337 milhões de dólares australianos ou R$ 15.968.

Em Fevereiro de 2013 a Natura Cosméticos S.A., por meio de sua subsidiária Natura Brasil

Pty Ltd, adquiriu 65% da Emeis Holding Pty Ltd, uma fabricante australiana de cosméticos e

produtos de beleza premium que opera sob a marca de “Aesop” na Austrália, Ásia, Europa e

América do Norte, com preço final firmado entre as partes de AU$ 71,104 milhões de dólares

australianos.

No exercício de 2012 não houve da constituição, aquisição ou alienação de participação

societária.

(c) dos eventos ou operações não usuais

Não ocorreram, durante os exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2012, 2013 e

2014, quaisquer eventos ou operações não usuais com relação à Companhia e/ou à suas

atividades que tenha causado ou se espera que venha a causar efeito relevante nas

demonstrações financeiras ou resultados da nossa Companhia.

10.4. Os Diretores devem comentar sobre as mudanças significativas nas

práticas contábeis – Ressalvas e ênfases no parecer do auditor:

(a) mudanças significativas nas práticas contábeis

Não houve alterações significativas nas práticas contábeis;

(b) efeitos significativos das alterações em práticas contábeis

Não houve efeitos significativos advindos de alterações de práticas contábeis;

(c) ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor

As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as

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práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as disposições da legislação

societária, previstas na Lei nº 6.404/76 com alterações da Lei nº 11.638/07 e Lei nº

11.941/09, e os pronunciamentos contábeis, interpretações e orientações emitidos pelo

Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), aprovados pela Comissão de Valores

Mobiliários (“CVM”). Até 31 de dezembro de 2013, essas práticas diferiam do IFRS, aplicável

às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação de

investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de

equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Portanto

no relatório dos auditores independentes referente aos exercícios findos em 31 de dezembro

de 2013 e de 2012 havia um parágrafo de ênfase sobre tal fato.

Com a emissão do pronunciamento IAS 27 (Separate Financial Statements) revisado pelo

IASB em 2014, as demonstrações separadas de acordo com as IFRS passaram a permitir o

uso do método da equivalência patrimonial para avaliação do investimentos em controladas,

coligadas e controladas em conjunto. Em dezembro de 2014, a CVM emitiu a Deliberação nº

733/2014, que aprovou o Documento de Revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 07

referente aos Pronunciamentos CPC 18, CPC 35 e CPC 37 emitidos pelo Comitê de

Pronunciamentos Contábeis, recepcionando a citada revisão do IAS 27, e permitindo sua

adoção a partir dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014. Dessa forma, as

demonstrações financeiras individuais da controladora passaram a estar em conformidade

com as IFRS a partir desse exercício, sendo que no relatório dos auditores independentes de

31 de dezembro de 2014 não há mais parágrafo de ênfase.

10.5. Os Diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas

adotadas pela Companhia, explorando, em especial, estimativas contábeis

feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a

descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos

subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências,

reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida

útil de ativos não-circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em

moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste

de recuperação de ativos e instrumentos financeiros

As principais práticas contábeis são aquelas que têm relevância para retratar nossa condição

financeira e nossos resultados, e cuja determinação é mais difícil, subjetiva e complexa,

exigindo, frequentemente, estimativas sobre questões inerentemente incertas. Na medida

em que aumentam o número de variáveis e premissas relativas a tais questões incertas e

futuras, estas determinações tornam-se ainda mais subjetivas e complexas. Para que

possamos descrever a forma como nossa Administração realiza estas determinações sobre

eventos futuros, incluindo as variáveis e premissas subjacentes a tais estimativas e a

sensibilidade de tais julgamentos sob as diferentes circunstâncias, ressaltamos:

- A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis

críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Sociedade no

processo de aplicação das políticas contábeis.

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- As estimativas e premissas contábeis são continuamente avaliadas e baseiam-se na

experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros

consideradas razoáveis para as circunstâncias. Tais estimativas e premissas podem diferir

dos resultados efetivos. Os efeitos decorrentes das revisões das estimativas contábeis são

reconhecidos no período da revisão.

- As premissas e estimativas significativas considerada na elaboração das demonstrações

financeiras estão relacionadas a seguir:

a) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos

A Sociedade reconhece ativos e passivos diferidos com base nas diferenças entre o valor

contábil apresentado nas demonstrações financeiras e a base tributária dos ativos e

passivos, utilizando as alíquotas em vigor. A Sociedade revisa regularmente os impostos

diferidos ativos em termos de possibilidade de recuperação, considerando-se o lucro histórico

gerado e o lucro tributável futuro projetado, de acordo com um estudo de viabilidade

técnica.

b) Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

A Sociedade é parte em diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são

constituídas para os riscos tributários, cíveis e trabalhistas referentes a processos judiciais

que representam perdas prováveis e estimadas com certo grau de segurança. A avaliação da

probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as

jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no

ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos assessores legais. A Administração acredita

que essas provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas estão corretamente

apresentadas nas demonstrações financeiras.

c) Plano de assistência médica de aposentados

O valor atual do plano de assistência médica depende de uma série de fatores que são

determinados com base em cálculos atuariais, que atualizam uma série de premissas, como,

por exemplo, taxa de desconto, entre outras.

d) Plano de outorga de opções de compra de ações

O plano de outorga de opções de compra de ações é mensurado pelo valor justo na data da

outorga e a despesa é reconhecida no resultado durante o período no qual o direito é

adquirido em contrapartida à rubrica “Capital adicional integralizado” no patrimônio líquido.

Nas datas dos balanços, a Administração da Sociedade revisa as estimativas quanto à

quantidade de opções e reconhece, quando aplicável, no resultado do período em

contrapartida ao patrimônio líquido o efeito decorrente desta revisão.

e) Mensuração ao Valor Justo da Contraprestação Contingente

Contraprestação contingente, proveniente de uma combinação de negócios, é mensurada ao

valor justo na data de aquisição como parte da combinação de negócios. Se a

contraprestação contingente for classificada como um passivo financeiro, deve ser

subsequentemente remensurada ao valor justo na data do balanço. O valor justo é baseado

no fluxo de caixa descontado. As principais premissas consideram a probabilidade de atingir

cada objetivo e o fator de desconto.

f) Provisão para aquisição de participação de não controladores

Reflete o compromisso de aquisição da participação de não controladores proveniente de

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combinação de negócios, mensurada ao valor justo na data de aquisição, sendo que

modificações subsequentes pela remensuração da obrigação deverão ser reconhecidas no

resultado do exercício.

g) Conversão para moeda estrangeira

Moeda funcional

Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Sociedade e de cada uma das empresas

incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas são mensurados usando a moeda do

principal ambiente econômico no qual as empresas atuam (“moeda funcional”).

Transações e saldos em moeda estrangeira

As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional da Sociedade

(R$ - reais) utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações. Os saldos das

contas de balanço são convertidos pela taxa de câmbio vigente nas datas dos balanços. Os

ganhos e as perdas de variação cambial resultantes da liquidação dessas transações e da

conversão de ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são

reconhecidos no resultado do exercício, nas rubricas “Receitas financeiras” e “Despesas

financeiras”.

Moeda de apresentação e conversão das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras são apresentadas em reais (R$), que correspondem à moeda

de apresentação da Sociedade.

Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, as demonstrações do resultado e

dos fluxos de caixa e todas as outras movimentações de ativos e passivos das controladas no

exterior, cuja moeda funcional é a moeda local, são convertidas para reais à taxa de câmbio

média mensal, que se aproxima da taxa de câmbio vigente na data das correspondentes

transações. O balanço patrimonial é convertido para reais às taxas de câmbio do

encerramento de cada exercício.

Os efeitos das variações da taxa de câmbio resultantes dessas conversões são apresentados

sob a rubrica “Outros resultados abrangentes” nas demonstrações do resultado abrangente e

no patrimônio líquido.

h) Provisão para créditos de liquidação duvidosa relacionada ao contas a receber de clientes

A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída utilizando o histórico de perdas

por faixas de vencimento, sendo considerada suficiente pela Administração para cobrir

eventuais perdas.

i) Provisão para perdas nos estoques

A Sociedade considera em sua provisão para perdas nos estoques os seguintes

componentes: produtos descontinuados, materiais com giro lento, materiais com prazo de

validade expirado e materiais fora dos parâmetros de qualidade.

j) Imobilizado

Avaliado ao custo de aquisição e/ou construção, acrescido de juros capitalizados durante o

período de construção, quando aplicável para casos de ativos qualificáveis, e reduzido pela

depreciação acumulada e pelas perdas por “impairment”, quando aplicável.

Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades

da Sociedade e de suas controladas, originados de operações de arrendamento mercantil do

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tipo financeiro, são registrados como se fosse uma compra financiada, reconhecendo no

início de cada operação um ativo imobilizado e um passivo de financiamento, sendo os ativos

também submetidos às depreciações calculadas de acordo com as vidas úteis estimadas dos

respectivos bens ou duração do contrato, nos casos em que não há a opção de compra.

Terrenos não são depreciados. A depreciação dos demais ativos é calculada pelo método

linear, para distribuir seu valor de custo ao longo da vida útil estimada, como segue:

Média ponderada anual (Consolidado): Anos

Edificações 59

Máquinas e Acessórios 14

Moldes 3

Benfeitorias em propriedade de terceiros 14

Móveis e utensílios 13

Ferramentas e Acessórios 10

Instalações 14

Veículos 3

As vidas úteis são revisadas anualmente.

Os ganhos e as perdas em alienações são apurados comparando-se o valor da venda com o

valor residual contábil e são reconhecidos na demonstração do resultado.

k) Reconhecimento de receita

A receita de vendas é reconhecida no resultado do exercício quando os riscos e benefícios

inerentes aos produtos são transferidos para os clientes em conformidade com o regime

contábil de competência.

A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão

gerados para a Sociedade e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita de

venda é gerada basicamente a partir das vendas efetuadas para os Consultores (as) Natura,

(nossos clientes) mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida/a receber,

excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A receita de venda

é reconhecida quando os riscos e benefícios significativos da propriedade dos produtos forem

transferidos ao cliente, o que geralmente ocorre na sua entrega para os Consultores (as)

Natura.

A receita de venda é gerada e acumulada inicialmente no razão auxiliar de vendas da

Sociedade a partir do momento em que o comprovante de despacho é emitido em nome dos

nossos clientes. Todavia, como nossas receitas são registradas contabilmente apenas quando

efetivamente ocorre à entrega final dos produtos, efetuamos provisão para eliminar o

montante de receitas relativas aos produtos despachados e não recebidos pelos Consultores

(as) Natura na data de cada fechamento das demonstrações financeiras.

A receita decorrente de incentivos fiscais, recebida sob a forma de ativo monetário, é

reconhecida no resultado do exercício quando recebida em contraposição de custos e

investimentos incorridos pela Sociedade na localidade onde o incentivo fiscal é concedido.

Não há condições estabelecidas a serem cumpridas pela Sociedade que pudessem afetar o

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reconhecimento da receita decorrente de incentivos fiscais.

A parcela dos incentivos fiscais reconhecida no resultado é destinada para a constituição da

reserva de incentivos fiscais no grupo “Reservas de lucros” no patrimônio líquido e não é

utilizado na base da distribuição de dividendos.

10.6. Com relação aos controles internos adotados para assegurar a

elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, os Diretores devem

comentar:

(a) grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências

adotadas para corrigi-las

Acreditamos na eficiência dos procedimentos e controles internos que adotamos para

assegurar a qualidade, precisão e confiabilidade das nossas demonstrações financeiras. Por

essa razão, na opinião de nossa Administração, nossas demonstrações financeiras

apresentam adequadamente o resultado de nossas operações e nossa situação patrimonial e

financeira nas respectivas datas.

Ressaltamos que os resultados financeiros indicados nas referidas demonstrações financeiras

não indicam, necessariamente, os resultados que podem ser esperados para qualquer outro

período ou exercício.

Em busca dos mais elevados padrões de governança, aprimorando e reforçando o ambiente

de controles e processos internos obtivemos a certificação SOx – baseada nos critérios da Lei

norte-americana Sarbanes-Oxley para empresas listadas na bolsa de valores de Nova York.

A Natura foi uma das primeiras empresas brasileiras a obter a Certificação SOx sem ter a

obrigatoriedade legal de realizar essa adequação. Em nossa visão, o principal benefício em

ter um ambiente de controles mais eficiente é propiciar transparência e segurança aos

nossos públicos de relacionamento sobre a execução de nossas operações, garantindo que as

demonstrações financeiras apresentem a precisão dos processos de negócio.

Em fevereiro de 2015, 2014 e de 2013, recebemos os respectivos relatórios finais da

auditoria externa, referente aos exercícios de 2014, 2013 e 2012, sem ressalvas, ou seja,

atestando que estamos em conformidade com a SOx.

(b) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do

auditor independente

O relatório de nossos auditores independentes com relação às nossas demonstrações

financeiras relativas aos exercícios findos em 2014, 2013 e 2012 não apontam quaisquer

deficiências ou recomendações relevantes sobre os procedimentos e controles internos que

utilizamos para elaboração das nossas demonstrações financeiras.

10.7. Caso a Companhia tenha feito oferta pública de distribuição de

valores mobiliários, os diretores devem comentar:

(a) como os recursos resultante da oferta foram utilizados

Não aplicável

(b) se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de

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aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição

Não houve quaisquer desvios entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de

aplicação divulgadas nos documentos relativos à Oferta Restrita.

(c) caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios

Não aplicável.

10.8. Os Diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados

nas demonstrações financeiras da Companhia, indicando:

(a) os ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que não aparecem

no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como: (i) arrendamentos

mercantis operacionais, ativos e passivos; (ii) carteiras de recebíveis baixadas sobre as

quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos;

(iii) contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços; (iv) contratos de

construção não terminada; e (v) contratos de recebimentos futuros de financiamentos

A Companhia não mantém quaisquer operações, contratos, obrigações ou outros tipos de

compromissos com sociedades controladas não consolidadas ou outras operações passíveis

de gerar um efeito relevante, presente ou futuro, em sua situação financeira e/ou mudanças

em sua situação financeira, receitas ou despesas, resultados operacionais, liquidez, gastos

com capital ou recursos de capital que não estejam registrados em seu balanço patrimonial.

(b) Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras

Não existem outros itens relevantes que não estejam evidenciados em nossas

demonstrações financeiras.

10.9. Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações

financeiras indicados no item 10.8, os Diretores devem comentar:

(a) Como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado

operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras da

Companhia

Não aplicável.

(b) natureza e o propósito da operação

Não aplicável.

(c) Natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor da

Companhia em decorrência da operação

Não aplicável.

10.10. Os Diretores devem indicar e comentar os principais elementos do

plano de negócios da Companhia, explorando especificamente os seguintes

tópicos:

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(a) investimentos, incluindo: (i) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em

andamento e dos investimentos previstos; (ii) fontes de financiamento dos

investimentos; e (iii) desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos

previstos

Investimentos

Nossas atividades operacionais demandam investimentos regulares, particularmente

relacionados ao desenvolvimento de nossa infraestrutura e à aquisição dos utensílios

utilizados nos nossos negócios, tais como softwares, máquinas, ferramentas, veículos e

moldes industriais. Tais investimentos são, de modo geral, orientados pela necessidade de

atendermos à demanda crescente por nossos produtos.

A tabela a seguir contém os investimentos realizados nos exercícios sociais indicados:

Exercício social findo em

31 de dezembro

de 2014

31 de dezembro

de 2013

31 de dezembro

de 2012

(em milhões de R$)

Software e equipamentos de

tecnologia da informação 41,1 85,5 111,1

Maquinário, ferramentas e acessórios 48,5 71 22,5 Veículos 22,3 29 20,4 Prédios e instalações 16,4 8,6 3,1 Moldes (1) 19,3 38,6 13,9 Máquinas e equipamentos de

informática 9,5 6,6 12,8

Móveis e utensílios 8,4 5,1 5,2 Imobilização em andamento/

adiantamento a fornecedores 322,4 302 235,4

Outros investimentos 17,8 7,5 13,1 Investimentos totais 505,7 553,9 437,5 (1) Moldes são os moldes de aço fabricados especialmente para o uso, por parte de nossos

fornecedores, na produção de garrafas e embalagens de plástico para nossos produtos. Nós

detemos a propriedade de tais moldes.

Pretendemos seguir os contínuos esforços para a obtenção de ganhos de eficiência

operacional e produtividade, a partir da plataforma de infraestrutura já instalada e aumento

da escala.

Desde 2009, nossa estrutura logística passa por uma expressiva transformação. Buscamos

garantir que os nossos produtos cheguem mais rapidamente às mãos das nossas consultoras

e consumidores, com redução do custo do pedido e das emissões de Gases do Efeito Estufa

(GEE).

Em 2011, inauguramos um Centro de Distribuição (CD) e outros três CDs tiveram a

capacidade ampliada, com suas linhas substituídas. Equipados com alta tecnologia de

separação dos produtos (picking), grande automatização e baixo consumo de energia, estão

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preparados para atender um número maior de pedidos, incluindo aqueles com menos itens,

o que viabiliza o maior fracionamento das entregas. Contribuem, assim, para que tenhamos

ganhos de produtividade e redução no custo do pedido.

Em 2013, continuou-se a descentralização logística (com investimentos em um Centro de

Distribuição e um HUB, ambos em São Paulo). Com os investimentos realizados,

antecipamos em quase dois anos o planejamento para revisão da malha logística.

Em nossas operações internacionais, alcançamos também ganhos de eficiência logística, com

o novo planejamento de distribuição na América Latina, que centralizou o atendimento na

Colômbia e no México. Consolidamos a operação de envase de perfumes na Argentina,

iniciada em 2010, e passamos a produzir sabonetes na Colômbia. Com isso, esperamos

aumentar significativamente a parcela de produtos fabricados localmente.

Em 2014 inauguramos o Ecoparque em Benevides (PA), um complexo industrial que

pretende gerar negócios sustentáveis a partir da sociobiodiversidade amazônica e

impulsionar o empreendedorismo local. Inauguramos também a quarta fábrica em Cajamar,

e o novo centro de distribuição em São Paulo, e iniciamos os investimentos para

implementação do SAP nas operações internacionais, além do contínuo investimento em

Tecnologia Digital.

10.11. Comentários dos Diretores da Companhia sobre outros fatores que

influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não

tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta Seção

Os Diretores entendem que não existam outros fatores que influenciam de maneira relevante

o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais

itens desta Seção 10.

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ANEXO II - INFORMAÇÕES DA PROPOSTA DE

DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDOEXIGIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM 481

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ANEXO II

INFORMAÇÕES DA PROPOSTA DE DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO EXIGIDAS PELA

INSTRUÇÃO CVM 481

1. Informar o lucro líquido do exercício:

R$ 732.818.808,26

2. Informar o montante global e o valor por ação dos dividendos, incluindo dividendos

antecipados e juros sobre capital próprio (“JCP”) já declarados:

R$ 702.195.877,67 (Dividendos (+) JCP Líquido ref. 2014 (–) Reserva de Incentivos

Fiscais) Por ação: 1,631933253

3. Informar o percentual do lucro líquido do exercício distribuído:

Aproximadamente 100% (corresponde aos Dividendos (+) JCP Líquido / Base de Cálculo

dos Dividendos (–) Reserva de Incentivos Fiscais)

Base de cálculo: R$ 709.416.737,61

Dividendos + JCP liq: R$ 702.195.877,67

4. Informar o montante global e o valor por ação de dividendos distribuídos com base em

lucro de exercícios anteriores:

R$ 853.738.421,43 (Dividendos + JCP Líquido ref. 2013) Por ação: R$ 1,98947871

R$ 846.125.681,28 (Dividendos + JCP Líquido ref. 2012) Por ação: R$ 1,97148711

R$ 814.589.658,92 (Dividendos + JCP Líquido ref. 2011) Por ação: R$ 1,89678240

R$ 710.470.492,34 (Dividendos + JCP Líquido ref. 2010) Por ação: R$1,64937600

R$ 591.303.058,36 (Dividendos + JCP Líquido ref. 2009) Por ação: R$1,37448000

R$ 491.060.407,31 (Dividendos + JCP Líquido ref. 2008) Por ação: R$1,14540000

5. Informar, deduzidos os dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já

declarados:

a. Valor bruto de dividendo e juros sobre capital próprio, de forma segregada, por

ação de cada espécie e classe:

Não aplicável.

b. A forma e o prazo de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio:

A forma é anual. Contudo, os pagamentos têm sido antecipados no mês de

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agosto e o saldo pago no mês de abril do ano seguinte.

c. Eventual incidência de atualização e juros sobre os dividendos e juros sobre

capital próprio:

Não aplicável.

d. Data da declaração de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio

considerada para identificação dos acionistas que terão direito ao seu

recebimento

Proventos em dinheiro na destinação do resultado relativo ao exercício social findo em 31.12.2014

Provento Evento-Data Montante

(R$)

Valor em R$/ação Data de

pagamento ON

Juros sobre

Capital Próprio

*

Reunião do Conselho

de Administração

(“RCA”) de 23.07.2014

R$

27.822.161,26

R$0,064720599

(R$0,055012509), após

retenção de 15% do

imposto de renda)

14.08.2014

Dividendos * RCA de 23.07.2014 R$

232.321.145,67

0,540431190

14.08.2014

Juros sobre

Capital

Próprio**

RCA de

11.02.2015***

R$

20.316.904,99

R$

0,047217356 (R$

0,040134753, após

retenção de 15% do

imposto de renda)

17.04.2015

Dividendos** RCA de

11.02.2015***

R$

428.956.525,58

R$

0,996913312

17.04.2015

*Referidos juros sobre capital próprio e dividendos tiveram como base de cálculo a posição acionária de 30.07.2014, sendo que a partir de

31.07.2014, as ações da Companhia foram negociadas “ex” juros sobre capital próprio e dividendos.

**Referidos juros sobre capital próprio e dividendos tiveram como base de cálculo a posição acionária de 18.02.2015, sendo que a partir

de 19.02.2015, as ações da Companhia foram negociadas “ex” juros sobre capital próprio e dividendos.

*** Na RCA de 11.02.2015 foi deliberada a recomendação da aprovação, por acionistas da Companhia reunidos na AGO convocada para

14.04.2015, do pagamento de dividendos e JCP.

6. Caso tenha havido declaração de dividendos ou juros sobre capital próprio com base em

lucros apurados em balanços semestrais ou em períodos menores

a. Informar o montante dos dividendos ou juros sobre capital próprio já

declarados:

1º Semestre/2014

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Dividendos: R$ 232.321.145,67 = R$ 0,54043119

JCP Bruto: R$ 27.822.161,26 = R$ 0,064720599

JCP Líquido: R$ 23.648.837,07 = R$ 0,05501250915

2º Semestre/2014*

Dividendos: R$ 428.956.525,58 = R$ 0,996913312

JCP Bruto: R$ 20.316.904,99 = R$ 0,047217356

JCP Líquido: R$ 17.269.369,35 = R$ 0,040134753

* Recomendação do Conselho em RCA de 11.02.2015, sujeita à aprovação por acionistas da Companhia reunidos na AGO convocada para

14.04.2015.

b. Informar a data dos respectivos pagamentos

Pagamento em 14 de agosto de 2014 referente aos dividendos e juros sobre o

capital próprio do 1° semestre de 2014

Pagamento a ser realizado em 17 de abril de 2015, sujeito a ratificação na AGO

convocada para 14 de abril de 2015, referente aos dividendos e juros sobre o

capital próprio do 2° semestre de 2014

7. Fornecer tabela comparativa indicando os seguintes valores por ação de cada espécie e

classe:

a. Lucro líquido do exercício e dos 3 (três) exercícios anteriores

b. Dividendo e juros sobre capital próprio distribuído nos 3 (três) exercícios

anteriores

Exercícios Sociais Encerrados em 31 de dezembro de

2014* 2013 2012 2011 2010

Lucro Líquido 732.818.808,26 842.607.702,71 861.223.452,14 830.900.897,69 744.049.778,89

Dividendos e

JCP líquido

Distribuídos

702.195.877,67 853.738.421,4 846.125.684,89 814.589.658,92 710.470.492,34

Valor por Ação 1,631933253 1,989478710 1,971487109 1,8967824 1,649376

* Valor considerando a recomendação dos Conselheiros em RCA de 11.02.2015, sujeita à aprovação por acionistas da Companhia reunidos

na AGO convocada para 14.04.2015.

8. Havendo destinação de lucros à reserva legal

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a. Identificar o montante destinado à reserva legal

b. Detalhar a forma de cálculo da reserva legal

Não houve destinação

9. Caso a companhia possua ações preferenciais com direito a dividendos fixos ou

mínimos

a. Descrever a forma de cálculos dos dividendos fixos ou mínimos

b. Informar se o lucro do exercício é suficiente para o pagamento integral dos

dividendos fixos ou mínimos

c. Identificar se eventual parcela não paga é cumulativa

d. Identificar o valor global dos dividendos fixos ou mínimos a serem pagos a

cada classe de ações preferenciais

e. Identificar os dividendos fixos ou mínimos a serem pagos por ação

preferencial de cada classe

Não aplicável

10. Em relação ao dividendo obrigatório

a. Descrever a forma de cálculo prevista no estatuto

Conforme dispõe o artigo 28 do Estatuto Social, em seu Capítulo IV:

“Os acionistas terão direito a receber, em cada exercício, a título de dividendos, um

percentual mínimo obrigatório de 30% (trinta por cento) sobre o lucro líquido, com os

seguintes ajustes:

I. O acréscimo das importâncias resultantes da reversão, no exercício, de reservas para

contingências, anteriormente formadas;

II. O decréscimo das importâncias destinadas, no exercício, à constituição da reserva

legal e de reservas para contingências.

III. Sempre que o montante do dividendo mínimo obrigatório ultrapassar a parcela

realizada do lucro líquido do exercício, a administração poderá propor, e a Assembleia

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Geral aprovar, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar (artigo

197 da Lei 6.404/76, com a redação dada pela Lei 10.303/01).”

IV. Ajuste na base de cálculo devido à Medida Provisória n° 627, publicada em Novembro

de 2013, estabelecendo que a isenção tributária prevista para o pagamento dos

dividendos somente é aplicável aos lucros calculados com base nos padrões contábeis

brasileiros de acordo com as disposições da Lei nº 6.404/76 vigente em dezembro de

2007. Para o ano de 2014 foram consideradas as medidas da alteração na legislação

que trata a Medida Provisória e calcular seu lucro para fins de dividendos com base

nestes critérios, totalizando um ajuste de R$ 23.402.068,59.

a. Informar se ele está sendo pago integralmente

Sim

b. Informar o montante eventualmente retido

Não aplicável

11. Havendo retenção do dividendo obrigatório devido à situação financeira da

companhia: a. Informar o montante da retenção; b. Descrever, pormenorizadamente, a

situação financeira da companhia, abordando, inclusive, aspectos relacionados à análise de

liquidez, ao capital de giro e fluxos de caixa positivos; e c. Justificar a retenção dos

dividendos.

Não aplicável

12. Havendo destinação de resultado para reserva de contingências: a. Identificar o

montante destinado à reserva; b. Identificar a perda considerada provável e sua causa; c.

Explicar porque a perda foi considerada provável; e d. Justificar a constituição da reserva.

Não aplicável

13. Havendo destinação de resultado para reserva de lucros a realizar: a. Informar o

montante destinado à reserva de lucros a realizar; e b. Informar a natureza dos lucros não-

realizados que deram origem à reserva.

Não aplicável

14. Havendo destinação de resultado para reservas estatutárias: a. Descrever as

cláusulas estatutárias que estabelecem a reserva; b. Identificar o montante destinado à

reserva; e c. Descrever como o montante foi calculado.

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Não aplicável

15. Retenção de lucros prevista em orçamento de capital:

Não haverá retenção para orçamento de capital

16. Havendo destinação de resultado para a reserva de incentivos fiscais:

a. Informar o montante destinado à reserva; e

b. Explicar a natureza da destinação.

Não houve destinação.

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ANEXO III - ADMINISTRADORES DA COMPANHIAITENS 12.5 A 12.10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA

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ANEXO III

ADMINISTRADORES DA COMPANHIA

ITENS 12.5 A 12.10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA

12.5. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal do emissor, indicar, em forma de tabela nome, idade,

profissão, CPF ou número do passaporte, cargo eletivo ocupado, data de eleição, data da posse, prazo do mandato, outros cargos ou

funções exercidos no emissor, indicação se foi eleito pelo controlador ou não

Nome Data de nascimento

Profissão CPF Cargo eletivo ocupado

Data da

eleição

Data da posse

Prazo do mandato

Outros cargos

exercidos

Indicado pelo

controlador

Número de mandatos

consecutivos Plinio Villares Musetti

27/01/1954 Engenheiro 954.833.578-68 Presidente do Conselho

14.4.15 Em até 30 dias da data de eleição

1 ano Membro de comitê

Sim 3

Antonio Luiz da Cunha Seabra

23/03/1942 Economista

332.927.288-00 Conselheiro 14.4.15 Em até 30 dias da data de eleição

1 ano Membro de comitê

Sim 11

Guilherme Peirão Leal

22/02/1950 Administrador de

empresas

383.599.108-63 Conselheiro 14.4.15 Em até 30 dias da data de eleição

1 ano Membro de comitê

Sim 11

Pedro Luiz Barreiros Passos

29/06/1951 Engenheiro 672.924.618-91 Conselheiro 14.4.15 Em até 30 dias da data de eleição

1 ano Membro de comitê

Sim 11

Luiz Ernesto Gemignani

09/09/1946 Engenheiro 345.209.708-06 Conselheiro independente

14.4.15 Em até 30 dias da data de eleição

1 ano Membro de comitê

Sim 8

Marcos de Barros Lisboa

02/08/1964 Economista

806.030.257-49 Conselheiro independente

14.4.15 Em até 30 dias da data de eleição

1 ano Membro de comitê

Sim 4

Silvia Freire Dente da Silva Dias Lagnado

23/08/1963 Engenheira Passaporte brasileiro YB263330 de 8/4/13

Conselheira independente

14.4.15 Em até 30 dias da data de eleição

1 ano Membro de comitê

Sim -

Giovanni Giovannelli

22/06/1972 Administrador de

Empresas

057.856.767-96 Conselheiro Independente

14.4.15 Em até 30 dias da data de eleição

1 ano Não Sim -

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a) Currículo

Plínio Villares Musetti é graduado em Engenharia Civil e Administração de Empresas pela

Universidade Mackenzie. Foi Presidente Executivo da Elevadores Atlas S.A. de 1992 até 1999

e da Elevadores Atlas Schindler S.A. até 2002. De 2002 a 2007 foi sócio do JP Morgan

Partners, braço de Private Equity do banco JP Morgan Chase, liderando o processo de

investimentos em Private Equity no Brasil e América Latina. Ocupou posições executivas e

em Conselhos de Administração de empresas investidas pelo JP Morgan Partners, tais como

Vitopel, Diagnósticos da América S.A. e Latasa. Do inicio de 2008 até o final de 2009 foi

Presidente Executivo da empresa de painéis de madeira, Satipel Industrial S.A. Em maio de

2010 tornou-se sócio gestor da Pragma Patrimônio e posteriormente da Janos Holding. É

atualmente membro dos Conselhos de Administração da Natura, da Raia Drogasil S.A., da

Adecoagro (empresa listada no NYSE) e da Portobello S.A.

Antônio Luiz da Cunha Seabra é graduado em Economia pela Universidade São Judas.

Fundou a Natura em 1969.

Guilherme Peirão Leal é graduado em Administração de Empresas pela USP e é ex-aluno

do Programa de Administração Avançado da FDC/INSEAD. É o atual Presidente do conselho

do Instituto Natura. Nos últimos 25 anos participou da criação e promoção de várias

empresas e organizações sociais, como a Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do

Adolescente, Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e Instituto Akatu para o

Consumo Consciente. Participou também de instituições como Ashoka – Empreendedorismo

Social. Após o ano 2000, envolveu-se de perto em várias instituições ambientais, como o

Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e a WWF Brasil. Em 2007, foi um dos

fundadores do Movimento Nossa São Paulo, que tem por objetivo articular vários setores da

sociedade local para buscar uma cidade melhor, mais justa e sustentável. Desde 2008, se

dedica a estruturar seu legado através do Instituto Arapyaú, uma organização dedicada à

educação e ao desenvolvimento sustentável. Nas eleições nacionais de 2010, Guilherme Leal

uniu-se à ex-Senadora Marina Silva, então do Partido Verde, como candidato a vice-

presidente. Juntos, receberam cerca de 20 milhões de votos. Em 2012, ajudou a fundar a

Rede de Ação Política pela Sustentabilidade - RAPS, uma instituição não partidária dedicada

a identificar, apoiar, desenvolver e congregar líderes políticos comprometidos com valores

éticos e com a construção de um desenvolvimento inclusivo e sustentável. Nesse mesmo ano

passou a fazer parte do B-Team, grupo formado por lideranças internacionais que tem por

objetivo engajar corporações e líderes de todo o mundo com uma nova visão de sucesso nos

negócios, incorporando aos lucros os objetivos sociais e ambientais.

Pedro Luiz Barreiros Passos é graduado em Engenharia de Produção pela Escola

Politécnica da Universidade de São Paulo, com extensão em Administração de Empresas pela

Fundação Getúlio Vargas. Dedica-se a diferentes entidades e organizações. Desde 2013,

preside o Conselho de Administração da Totvs. Desde 2009 é presidente do Instituto de

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Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) e em 2013 tornou-se presidente da

Fundação SOS Mata Atlântica. Integra os Conselhos do Instituto Empreender Endeavor desde

2005, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) desde 2006 e da Fundação Dom Cabral

(FDC) desde 2010. É também membro da MEI (Mobilização Empresarial pela Inovação).

Luiz Ernesto Gemignani é graduado em Engenharia Mecânica de Produção pela Escola

Politécnica da Universidade de São Paulo e possui diversos cursos de especialização em

administração e finanças como o Advanced Management Program da Harvard Business

School. Atualmente é membro do Conselho de Notáveis da Fundação Nacional da Qualidade,

do Conselho Consultivo do Instituto Akatu. Desde abril de 2007 ocupa o cargo de Presidente

do Conselho de Administração da Promon S.A., tendo exercido o cargo de Diretor Presidente

de 2001 a 2010. É membro do Conselho e do Comitê de Investimento do P2 Brasil

Infrastructure Fund.

Marcos de Barros Lisboa é Mestre em Economia pela Universidade Federal do Rio de

Janeiro, UFRJ, e Ph.D. em Economia pela Universidade da Pensilvânia (EUA). Atualmente, é

Vice-Presidente do Insper, Instituto de Ensino e Pesquisa, Economista. Foi professor

assistente na Stanford University, 1996-1998, e professor-assistente da EPGE/FGV entre

1998 e2002. Foi Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda entre os anos de

2003 e 2005, presidente do Instituto de Resseguros do Brasil, IRB-Brasil Re, entre 2005 e

2006 e ocupou o cargo de vice-presidente no Itaú-Unibanco entre 2010 e 2013.

Silvia Freire Dente da Silva Dias Lagnado é graduada pela Escola Politécnica da

Universidade de São Paulo. Foi Chief Marketing Officer e Presidente da Bacardi Global

Brands, de junho de 2010 a novembro de 2012. Esteve na Unilever de 1986 a 2010, tendo

sido Vice Presidente Executiva Global da Categoria de Culinária, além de ter atuado em

diversas outras posições internacionais durante os 25 anos em que permaneceu na empresa.

Como Vice Presidente Executiva da Categoria de Culinária, baseada em Londres,

supervisionou toda a unidade de negócio, englobando Sopas, Molhos, Caldos e Produtos

Congelados. Ainda na Unilever, foi Vice Presidente Sênior Global da marca Dove, baseada

nos Estados Unidos, e Vice Presidente de Desodorantes América Latina, baseada em Buenos

Aires. É atualmente membro independente dos Conselhos da Nuelle Inc., empresa

americana, e da Britvic Plc, empresa de produção e marketing de refrigerantes no Reino

Unido.

Giovanni Giovannelli é graduado pela Universidade Bocconi de Milão, com um PhD em

Economia pela American University de Washington e é aluno no Programa Owner and

President Management (OPM) da Harvard Business School. É presidente da Pearson no

Brasil, empresa que atua na área de Educação Básica, através de Sistemas de Ensino, na

área de cursos de inglês através de franquias, e na área de Ensino Superior, com um

catálogo de livros. Desde 2012 Giovanni era CEO do Grupo Multi, empresa do segmento de

Franquias de Idiomas. Com a aquisição integral do Grupo Multi pela Pearson em 2013, foi

nomeado presidente da Pearson no Brasil. Entre 2009 e 2012, foi presidente da Allis,

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empresa de Serviços de RH e Promotores no ponto de venda. Entre 2006 e 2008 foi

presidente da Terna Part. empresa de transmissão de energia elétrica onde trabalhou desde

2002 e que levou para a abertura de capital na BOVESPA em outubro de 2006. Entre 1996 e

2001 atuou como executivo da área de ‘Project Finance’ no BID em Washington.

b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante

os últimos 5 anos:

i. qualquer condenação criminal;

ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas

aplicadas; e

iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou

administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática

de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

Todas as pessoas indicadas no item 12.6 declaram, para todos os fins de direito que, nos

últimos 5 (cinco) anos não estiveram sujeitos aos efeitos de nenhuma condenação criminal,

nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e

nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse

por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou

comercial.

12.6. Em relação a cada uma das pessoas que atuaram como membro do conselho

de administração ou do conselho fiscal no último exercício, informar, em formato

de tabela, o percentual de participação nas reuniões realizadas pelo respectivo

órgão no mesmo período, que tenham ocorrido após a posse no cargo

Conselheiro

Percentual de participação nas Reuniões

do Conselho de Administração realizadas

no último exercício após a posse no

cargo

Plinio Villares Musetti 100%

Antonio Luiz da Cunha Seabra 75%

Pedro Luiz Barreiros Passos 100%

Guilherme Peirão Leal 100%

Julio Moura Neto 100%

Luiz Ernesto Gemignani 100%

Marcos de Barros Lisboa 100%

Raul Gabriel Beer Roth 100%

Silvia Freire Dente da Silva Dias Lagnado 100%

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12.7. Em relação a cada um dos administradores, membros do conselho fiscal e

membros do comitê de auditoria estatutário, fornecer as mesmas informações do

item 12.5.

Os membros dos Comitês são todos Conselheiros da Companhia.

12.8. Em relação a cada uma das pessoas que atuaram como membro dos comitês

estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de

remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários,

informar, em formato de tabela, o percentual de participação nas reuniões

realizadas pelo respectivo órgão no mesmo período, que tenham ocorrido após a

posse no cargo

Todos os membros dos comitês compareceram a todas as reuniões.

12.9. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o

segundo grau entre administradores do emissor, administradores do emissor e

administradores de controladas, diretas ou indiretas, do emissor; administradores

do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e controladores diretos ou

indiretos do emissor; administradores do emissor e administradores das

sociedades controladoras diretas e indiretas do emissor.

O Sr. Antonio Luiz da Cunha Seabra é sócio controlador da sociedade Lisis Participações S.A.,

a qual possui outros membros de sua família como acionistas. A Lisis Participações S.A. é

signatária do Acordo de Acionistas.

O Sr. Guilherme Peirão Leal é sócio controlador da sociedade Utopia Participações S.A., a

qual possui outros membros de sua família como acionistas. A Utopia Participações S.A. é

signatária do Acordo de Acionistas.

O Sr. Pedro Luiz Barreiros Passos é sócio controlador da sociedade Passos Participações S.A.,

a qual possui outros membros de sua família como acionistas. A Passos Participações S.A.

bem como os membros da família Passos são signatários do Acordo de Acionistas do bloco de

controle da Companhia.

Com exceção do disposto acima, não há relação familiar entre (i) os nossos administradores;

(ii) os nossos administradores e administradores de controladas diretas e indiretas da

Companhia; (iii) os nossos administradores e nossas controladas, diretas e indiretas e nossos

controladores diretos ou indiretos; e/ou (iv) nossos administradores e administradores das

nossas sociedades controladoras diretas e indiretas.

12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle

mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e

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sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor; controlador direto ou

indireto do emissor e, caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor

do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas

pessoas

Alguns membros do Conselho de Administração são também acionistas controladores da

Companhia e acionistas das sociedades signatárias do Acordo de Acionistas da Companhia:

O Sr. Antonio Luiz da Cunha Seabra é controlador direto e indireto, através da Lisis

Participações S.A., sociedade por ações que, em conjunto com o Sr. Seabra, compõem o

bloco de controle e figuram como signatários do Acordo de Acionistas.

O Sr. Guilherme Peirão Leal é controlador direto e indireto, através da Utopia Participações

S.A., sociedade por ações que, em conjunto com o Sr. Leal, compõem o bloco de controle e

figuram como signatários do Acordo de Acionistas.

O Sr. Pedro Luiz Barreiros Passos é controlador direto e indireto, através da Passos

Participações S.A., sociedade por ações que, em conjunto com o Sr. Passos, compõem o

bloco de controle e figuram como signatários do Acordo de Acionistas.

Os Srs. Antonio Luiz da Cunha Seabra, Guilherme Peirão Leal e Pedro Luiz Barreiros Passos

são controladores indiretos da Bres Itupeva Empreendimentos Imobiliários Ltda. que prestou

serviços à uma sociedade controlada da Companhia nos últimos três anos.

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ANEXO IV - REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORESITEM 13 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA

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1

ANEXO IV

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES

ITEM 13 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA

13.1. Política ou prática de remuneração do Conselho de Administração, Diretoria,

Conselho Fiscal e Comitês

(a) objetivos da política ou prática de remuneração

A remuneração em nossa Companhia é ligada aos nossos resultados e ao seu aumento de

valor, assim como a aspectos sociais e ambientais. A Remuneração que oferecemos nos

permite atrair, manter e reconhecer os profissionais de grande qualificação na administração

da nossa Companhia.

Acompanhamos às variações do ambiente externo e comparamos anualmente nossas

práticas de Remuneração com mercados de referência, como concorrentes do segmento de

bens de consumo, multinacionais brasileiras, empresas listadas em Bolsa de Valores ou que

possuam estratégias de remuneração similares à da Natura. Mantemos uma política que

posiciona a remuneração total dos diversos grupos de colaboradores acima do mercado, de

maneira a compartilhar a geração de riqueza com todos aqueles que participam, de forma

autônoma e empreendedora, da viabilização de nossa proposta de valor.

Um diferencial em relação ao mercado é o modelo de remuneração variável e de ganhos,

adaptado às características de cada público de colaboradores e executivos, com forma de

pagamento, valores e metas adequadas à realidade de cada atividade.

No que se refere à remuneração fixa, optamos pelo pagamento de 14 salários por ano no

Brasil, enquanto a determinação legal é de 13 salários, o que beneficia especialmente os

profissionais de menor renda, promovendo uma cultura de formação de poupança. Nossos

colaboradores da força de vendas, por sua vez, contam com um prêmio a cada ciclo (período

de 21 dias), proporcional aos resultados alcançados. Para esse público, não se aplica o 14º

salário e sim o prêmio de vendas, modelo específico de remuneração variável.

Para os incentivos de curto prazo, um novo Sistema de Participação de Lucros e Resultados

para todos os gestores será praticado em relação ao exercício de 2015, atrelado ao

planejamento estratégico da Natura e ao novo programa de gestão do desempenho. Com

características mais coletivas e um processo mais simples para a apuração dos resultados, o

sistema passa a ter apenas quatro indicadores de desempenho (Financeiros, Socioambientais

e Individuais).

A definição do montante a ser distribuído permanece limitado a 10% do lucro líquido apurado

no ano, mas seu cálculo segue a mesma diretriz praticada nas regras de distribuição, ou

seja, é baseado no Ebitda e nos indicadores socioambientais atingidos pela empresa. Com

esses limites, a Natura conta com um sistema coerente e bem controlado que evita as

recentes distorções ocorridas na remuneração executiva em outros países.

Para um grupo de executivos seniores, responsáveis pela estratégia de longo prazo da

Natura, já para os resultados alcançados em 2014 a Natura irá praticar um novo plano de

incentivos de longo prazo que, além de distribuir opções de ações (stock options), fará a

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concessão de Ações Restritas aos executivos. Para maiores informações do Plano de Opção

de Subscrição ou Compra de Ações, veja adiante o item 13.4 Plano de Opção de Ações.

Esses programas buscam assegurar o senso de propriedade e o envolvimento, fortalecendo a

relação entre a remuneração e ganhos e a construção de valor da empresa, além do

crescimento saudável da Natura no longo prazo com a distribuição equilibrada do resultado

quando a lucratividade do negócio permitir.

(b) composição da remuneração, indicando:

i. descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles;

Nossos membros da administração contam com uma remuneração base e uma remuneração

variável, além dos benefícios indiretos.

_Remuneração Base: a remuneração base é o montante mensal pago com o objetivo de

reconhecer e refletir o valor da experiência e responsabilidade do cargo de cada

administrador.

_Remuneração Variável: parte variável da remuneração de um membro da administração da

Companhia é uma forma de premiar o alcance e a superação de metas com base em fatores

econômicos, sociais e ambientais que possam contribuir para que a Companhia alcance suas

metas com base nestes fatores.

O componente variável, seja a remuneração de curto ou os ganhos de longo prazo,

representa uma parcela maior para executivos seniores em relação aos demais

colaboradores porque acreditamos na construção conjunta de valor. Além dos limites bem

definidos, toda remuneração variável está vinculada ao efetivo alcance das metas, ou seja, à

superação das expectativas mínimas de crescimento estabelecidas anualmente pela gestão.

O sistema de indicadores de performance que mede esse desempenho abrange as três

dimensões da sustentabilidade (Econômico, Social e Ambiental)

ii. qual a proporção de cada elemento na remuneração total;

De acordo com a tabela abaixo, as proporções para o exercício social encerrado em

31 de dezembro de 2014 foram:

% em relação a remuneração total do valor pago a título de

Remuneração

Base

Remuneração

Variável Benefícios Total

Conselho de

Administração 100,0% 0,0% 0,0% 100,0%

Diretoria (*) 65,9% 33,7% 0,4% 100,0%

(*) Os valores relacionados ao stock option (ganho baseado em ações) não foram

considerados no preenchimento da tabela acima.

iii. metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração; e

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3

O reajuste da remuneração dos membros da nossa administração é definido anualmente em

Assembleia Geral de Acionistas. Para nossa Diretoria Estatutária é realizada pesquisa salarial

anual de mercado.

iv. razões que justificam a composição da remuneração.

Com a política de remuneração acima indicada temos como objetivo remunerar nossos

profissionais de acordo com as responsabilidades do seu cargo, as práticas de mercado e o

nível de competitividade da Companhia.

(c) principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação

de cada elemento da remuneração

Os indicadores de desempenho para determinação dos elementos de remuneração variável

levam em consideração aspectos financeiros, sociais e ambientais, conforme já indicado no

item 13.1 (b) i.

(d) estrutura da remuneração para refletir a evolução dos indicadores de desempenho

O acompanhamento dos indicadores de desempenho é realizado trimestralmente, e a

apuração final dos resultados financeiros é feita no ano subsequente. O indicador de

desempenho define a remuneração variável total.

(e) relação entre a política ou prática de remuneração e os interesses da Companhia

Uma vez que a Companhia considera os resultados financeiros para determinação da

remuneração variável adiante detalhado, a Companhia assegura uma remuneração

sustentável, sem comprometimento de quaisquer outros investimentos.

(f) Remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou

indiretos

A remuneração do Conselho de Administração ou da Diretoria é considerada nas subsidiárias

ou controladas de outros países nas companhias onde os membros do Conselho de

Administração ou da Diretoria estão alocados.

(g) remunerações ou benefícios vinculados à ocorrência de eventos societários

Não há remunerações ou benefícios vinculados à ocorrência de eventos societários.

13.2. Remuneração do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria da

Companhia e remuneração prevista para o exercício social de 2015

Valores previsto em 2015:

Conselho de

Administração Diretoria Total

Número de Membros 9 9* 18

Remuneração Anual Fixa 6.109,9 15.870,7 21.980,6

Remuneração Base 6.109,9 15.725,3 21.835,2

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Benefícios - 145,4 145,4

Participação em Comitês - - -

Outros - - -

Remuneração Variável 3.054,9 15.660,3 18.715,2

Bônus 3.054,9 15.660,3 18.715,2

PLR - - -

Participação em Reuniões - - -

Comissões - - -

Outros - - -

Benefício Pós-Emprego - - -

**Benefícios pela cessação do exercício do

cargo - 3.000,0 3.000,0

***Ganhos baseado em ações - 2.395,9 2.395,9

Valor mensal da Remuneração 763,7 3.077,2 3.840,9

Total da Remuneração 9.164,8 36.926,9 46.091,7

*O aumento da remuneração comparativamente ao exercício anterior leva em consideração

a proposta da Administração de um aumento do número de Diretores Estatutários da

Companhia de 4 para 9.

** Foi submetida à aprovação dos acionistas, em Assembleia Geral Extraordinária realizada

em 06.02.2015 um incremento de R$ 9 milhões na remuneração anual global dos

administradores aprovada em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em

11.04.2014, para incluir o valor negociado com membro da Diretoria que se desligou da

Companhia, a título de Instrumento Particular de Confidencialidade e de Não Fazer

Concorrência (“Acordo”). O valor desse contrato será amortizado mensalmente pelo seu

período de vigência de 36 (trinta e seis) meses, contado a partir de 01.01.2015, em

contrapartida de despesas que serão reportadas nesse campo. Os pagamentos serão

incorridos em 2 (duas) parcelas: a primeira, correspondente a 60% (sessenta por cento) do

valor total paga na ocasião da celebração do Acordo e a parcela remanescente,

representativa de 40% (quarenta por cento) do valor total, será paga em 01.01.2018. Este

valor não está incluído na proposta de remuneração global anual submetida ‘a Assembleia

Geral Ordinária convocada para 14.04.2015 por ter sido integralmente aprovado na

Assembleia Geral Extraordinária realizada em 06.02.2015.

*** Despesas incorridas pela Companhia no exercício de 2015, representando o valor justo

das opções outorgadas dos planos de 2010, 2011, 2013, 2014 e 2015, aprovados nas

respectivas Reuniões do Conselho de Administração, de acordo com as condições de

mercado à época da outorga e as normas contábeis vigentes conforme descrito na nota

explicativa nº 24.2 das demonstrações financeiras divulgadas em 11.02.2015. Estes valores

não estão incluídos na proposta de remuneração global anual que será submetida à

Assembleia Geral em 16.04.2015, pois resultam do cumprimento, pela Companhia, das

obrigações contratuais assumidas nos contratos firmados com os beneficiários dos Planos.

Não se trata, portanto, de matéria a ser submetida à nova deliberação.

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Valores pagos no exercício de 2014:

Conselho de

Administração Diretoria Total

Número de Membros 8,25 4 12,25

Remuneração Anual Fixa 6.387,0 8.611,7 14.998,7

Remuneração Base 6.387,0 8.557,9 14.944,9

Benefícios - 53,8 53,8

Participação em Comitês - - -

Outros - - -

Remuneração Variável - 4.367,6 4.367,6

Bônus - - -

PLR - 4.367,6 4.367,6

Participação em Reuniões - - -

Comissões - - -

Outros - - -

Benefício Pós-Emprego - - -

Benefícios pela cessação do exercício do

cargo - - -

Ganhos baseado em ações - 1.947,0 1.947,0

Valor mensal da Remuneração 532,2 1.243,8 1.776,0

Total da Remuneração 6.387,0 14.926,3 21.313,3

Valores pagos no exercício de 2013:

Conselho de

Administração Diretoria Total

Número de Membros 9 4 13

Remuneração Anual Fixa 6.541,0 7.664,1 14.205,1

Remuneração Base 6.512,2 7.605,0 14.117,2

Benefícios 28,8 59,1 87,9

Participação em Comitês - - -

Outros - - -

Remuneração Variável - 2.992,9 2.992,9

Bônus - - -

PLR - 2.992,9 2.992,9

Participação em Reuniões - - -

Comissões - - -

Outros - - -

Benefício Pós-Emprego - - -

Benefícios pela cessação do exercício do

cargo - - -

Ganhos baseado em ações - 3.255,5 3.255,5

Valor mensal da Remuneração 545,1 1.159,4 1.704,5

Total da Remuneração 6.541,0 13.912,5 20.453,5

O valor aprovado na AGO realizada em 12 de abril de 2013 não foi consumido integralmente, pois, os

resultados ficaram abaixo da nossa expectativa e o pagamento de PLR foi inferior ao orçado.

Valores pagos no exercício de 2012:

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Conselho de

Administração Diretoria Total

Número de Membros 9 4 13

Remuneração Anual Fixa 5.653,9 6.931,6 12.585,5

Remuneração Base 5.625,1 6.878,3 12.503,4

Benefícios 28,8 53,3 82,1

Participação em Comitês - - -

Outros - - -

Remuneração Variável 2.343,8 5.810,1 8.153,9

Bônus - - -

PLR 2.343,8 5.810,1 8.153,9

Participação em Reuniões - - -

Comissões - - -

Outros - - -

Benefício Pós-Emprego - - -

Benefícios pela cessação do exercício do

cargo - - -

Ganhos baseado em ações - 2.465,0 2.465,0

Valor mensal da Remuneração 666,5 1.267,2 1.933,7

Total da Remuneração 7.997,7 15.206,7 23.204,4

No ano de 2012, não houve instalação do Conselho Fiscal.

13.3 Remuneração variável do Conselho de Administração, Diretoria e Conselho Fiscal nos

últimos três exercícios sociais da Companhia e remuneração prevista para o exercício

social de 2015

Valores previstos para 2015, conforme o nosso plano de remuneração (R$ milhares):

Conselho de Administração Diretoria Total

Número de Membros 9 9 18

Salário / Pró-labore 6.109,9 15.725,3 21.835,2

Valor mínimo previsto 533,4 994,0 1.527,4

Valor máximo previsto 1.392,9 3.064,1 4.457,0

Valor médio previsto 678,8 1.747,2 2.426,0

Bônus 3.054,9 15.660,3 18.715,2

Valor mínimo previsto 266,7 747,7 1.014,4

Valor máximo previsto 696,4 3.580,7 4.287,1

Valor médio previsto 339,4 1.740,0 2.079,4

Benefícios - 145,4 145,4

Valor mínimo previsto - 10,3 10,3

Valor máximo previsto - 17,8 17,8

Valor médio previsto - 16,1 16,1

Benefícios pelo exercício do

cargo (*) - 3.000,0 3.000,0

Valor mínimo previsto - - -

Valor máximo previsto - 3.000,0 3.000,0

Valor médio previsto - 333,3 333,3

Ganhos baseado em ações (**) - 2.395,9 2.395,9

Valor mínimo previsto - 58,2 58,2

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Valor máximo previsto - 840,6 840,6

Valor médio previsto - 266,2 266,2

Total 9.164,8 36.926,9 46.091,7

(*) Para maiores informações vide tabela de valores previstos em 2015, mencionadas no item 13.2.

(**) O valor de ganho de ações referem-se as despesas do período referente ao ganho de stock option

não vestida.

Valores pagos no exercício de 2014, conforme o nosso plano de remuneração (R$ milhares):

Conselho de Administração Diretoria Total

Número de Membros 8,25 4 12,25

Salário / Pró-labore 6.387,0 8.557,9 14.944,9

Valor mínimo 534,2 939,5 1.473,7

Valor máximo 1.213,6 2.919,1 4.132,7

Valor médio 774,2 2.139,5 2.913,7

Participação no Resultado - 4.367,6 4.367,6

Valor mínimo - 448,9 448,9

Valor máximo - 1.915,6 1.915,6

Valor médio - 1.091,9 1.091,9

Valor – metas atingidas - 4.367,6 4.367,6

Valor efetivamente reconhecido - 4.367,6 4.367,6

Benefícios - 53,8 53,8

Valor mínimo - 10,2 10,2

Valor máximo - 17,5 17,5

Valor médio - 13,5 13,5

Ganhos baseado em ações - 1.947,0 1.947,0

Valor mínimo previsto - 654,8 654,8

Valor máximo previsto - 1.292,2 1.292,2

Valor médio previsto - 486,8 486,8

Total 6.387,0 14.926,3 21.313,3

Valores pagos no exercício de 2013, conforme o nosso plano de remuneração (R$ milhares):

Conselho de

Administração Diretoria Total

Número de Membros 9 4 13

Salário / Pró-labore 6.512,2 7.605,0 14.117,2

Valor mínimo 504,0 886,3 1.390,3

Valor máximo 1.264,9 3.288,6 4.553,5

Valor médio 723,6 1.901,3 2.624,8

Participação no Resultado - 2.992,9 2.992,9

Valor mínimo - 257,7 257,7

Valor máximo - 1.434,3 1.434,3

Valor médio. - 748,2 748,2

Valor – metas atingidas - 2.992,9 2.992,9

Valor efetivamente reconhecido - 2.992,9 2.992,9

Benefícios 28,8 59,1 87,9

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Valor mínimo - 9,6 9,6

Valor máximo 9,6 16,5 26,1

Valor médio 3,2 14,8 18,0

Ganhos baseado em ações - 3.255,5 3.255,5

Valor mínimo previsto - 227,8 227,8

Valor máximo previsto - 1.515,9 1.515,9

Valor médio previsto - 813,9 813,9

Total ............................................... 6.541,0 13.912,5 20.453,5 (1) Em 2013 não foi instalado nenhum Conselho Fiscal.

Valores pagos no exercício de 2012, conforme o nosso plano de remuneração (R$ milhares):

Conselho de Administração Diretoria Total

Número de Membros 9 4 13

Salário / Pró-labore 5.625,1 6.878,3 12.503,4

Valor mínimo 443,6 905,4 1.349,0

Valor máximo 867,9 2.433,4 3.301,3

Valor médio 625,0 1.719,6 2.344,6

Participação no Resultado 2.343,8 5.810,1 8.153,9

Valor mínimo 184,8 573,3 743,1

Valor máximo 361,6 2.547,2 3.333,3

Valor médio. 260,4 1.452,5 733,8

Valor – metas atingidas 2.343,8 5.810,1 8.153,9

Valor efetivamente reconhecido 2.343,8 5.810,1 8.153,9

Benefícios 28,8 53,3 82,1

Valor mínimo 0,0 9,6 82,0

Valor máximo 9,6 14,6 82,0

Valor médio 3,2 13,3 82,0

Ganhos baseado em ações - 2.465,0 2.465,0

Valor mínimo - 166,6 166,6

Valor máximo - 1.097,1 1.097,1

Valor médio - 616,3 616,3

Total ............................................... 7.997,8 15.206,7 23.204,4

(1) Em 2012 não foi instalado nenhum Conselho Fiscal.

13.4 Plano de Opção de Ações

(a) termos e condições gerais

Em 23 de março de 2009, nossos acionistas reunidos em Assembleia Geral Ordinária e

Extraordinária aprovaram um Programa de Outorga de Opção de Compra ou Subscrição de

Ações Ordinárias (“Programa 2009”), o qual estabelece as condições gerais de outorga de

opções de compra ou subscrição de ações de nossa emissão (“Opções”), em prazo e por

preço previamente fixados, aos nossos diretores e empregados e aos diretores e empregados

de outras sociedades que estejam ou venham a estar sob controle direto ou indireto da

Companhia (“Colaboradores Elegíveis”), nos termos disciplinados no Programa.

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Com relação ao prazo de maturidade e exercício das Opções, ao final do terceiro ano,

contado da data da Reunião do Conselho de Administração que aprova o Plano de Outorga

de Opções, metade das opções tornar-se-ão maduras, sendo que, se exercidas, o saldo

remanescente de 50% das Opções será cancelado. Ainda, ao final do quarto ano, contado da

data da Reunião do Conselho de Administração que aprova o Plano de Outorga de Opções, a

totalidade das opções outorgadas tornar-se-ão maduras, podendo ser exercidas.

O prazo máximo para o exercício de Opções é de oito anos, contados a partir da data de

Reunião do Conselho de Administração que aprova o Plano de Outorga de Opções.

O critério para apuração do valor da Opção adquirida nos termos do Programa é resultado da

média simples dos 30 (trinta) últimos pregões na BM&FBOVESPA, ocorridos nos últimos 60

(sessenta) dias consecutivos, contados do prazo de cinco dias que antecedem a aprovação

dos Planos em cada ano, adotando-se sempre a cotação média diária de cada pregão.

No âmbito do Programa 2009, em reunião do Conselho de Administração realizada em 22 de

abril de 2009, foi aprovado Plano de Outorga de Opção de Compra ou de Subscrição de

Ações – Ano Calendário 2009 (“Plano 2009”), por meio do qual foram outorgadas 2.735.657

Opções, pelo preço de compra de R$ 22,25 por ação. O Plano elegeu como Participantes do

Programa os diretores e empregados que pudessem: (i) comprovar a aplicação de, no

mínimo, 50% do valor líquido recebido a título de participação nos lucros e resultados do

período-base de 2008 na compra de ações de nossa emissão mediante a entrega à

Companhia das respectivas notas de corretagem; (ii) assinar o Instrumento Particular de

Outorga de Opção de Compra ou Subscrição de Ações (“Contrato de Opção”) com o

compromisso de autorização de bloqueio para alienação de referidas ações; e (iii)

comprovar, por escrito, mediante comunicação enviada à Companhia, a intenção de compra

das ações. Referida outorga estava condicionada à ratificação, pelo Conselho de

Administração, da outorga das Opções, que deveria ocorrer após a data limite para entrega

das notas de corretagem.

Das 2.735.657 Opções outorgadas, apenas 2.419.791 Opções foram ratificadas pelo

Conselho, tendo em vista a existência de Participantes do Plano 2009 que não aplicaram o

mínimo exigido de suas respectivas participações nos lucros e resultados na compra de

nossas ações.

Ainda no âmbito do Programa 2009, em reunião do Conselho de Administração, foi aprovado

Plano de Outorga de Opção de Compra ou de Subscrição de Ações – Ano Calendário 2010

(“Plano 2010”), por meio do qual foram outorgadas 2.175.646 Opções, pelo preço de compra

de R$ 34,17 por ação. As condições de elegibilidade remanesceram as mesmas do Plano

anterior.

Das 2.175.646 Opções outorgadas, apenas 2.112.376 Opções foram ratificadas pelo

Conselho.

No âmbito do Programa 2009, em reunião do Conselho de Administração realizada em 23 de

março de 2011, foi aprovado Plano de Outorga de Opção de Compra ou de Subscrição de

Ações – Ano Calendário 2011 (“Plano 2011”), por meio do qual foram outorgadas 1.711.891

Opções, pelo preço de compra de R$ 42,39 por ação. As condições de elegibilidade

remanesceram as mesmas dos Planos anteriores.

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Das 1.711.891 Opções outorgadas, apenas 1.491.780 Opções foram ratificadas pelo

Conselho.

No âmbito do Programa 2009, em reunião do Conselho de Administração realizada em 18 de

março de 2013, foi aprovado Plano de Outorga de Opção de Compra ou de Subscrição de

Ações – Ano Calendário 2013 (“Plano 2013”), por meio do qual foram outorgadas 2.152.448

Opções, pelo preço de compra de R$ 51,95 por ação. As condições de elegibilidade

remanesceram as mesmas dos Planos anteriores.

Das 2.152.448 Opções outorgadas, apenas 2.135.760 Opções foram ratificadas pelo

Conselho.

No âmbito do Programa 2009, em reunião do Conselho de Administração realizada em 17 de

março de 2014, foi aprovado Plano de Outorga de Opção de Compra ou de Subscrição de

Ações – Ano Calendário 2014 (“Plano 2014”), por meio do qual foram outorgadas 1.548.107

Opções, pelo preço de compra de R$ 36,87 por ação. As condições de elegibilidade

remanesceram as mesmas do Plano anterior, acrescida da possibilidade de utilização, pelo

Colaborador, de ações livres de emissão da Companhia por ele detidas em quantidade

suficiente para atingir o valor de investimento indicado na manifestação de intenção.

Das 1.548.107 Opções outorgadas, apenas 1.517.535 Opções foram ratificadas pelo

Conselho.

Em 31 de dezembro de 2014, havia 5.296.478 opções por um preço médio ponderado de

exercício de R$ 47,30 das quais 1.939.132 já eram passíveis de exercício.

As ações adquiridas pelos Participantes dos Planos 2009, 2010, 2011, 2013, 2014 mediante

utilização dos valores por eles recebidos a título de PLR dos períodos base de 2008, 2009,

2010, 2012, e 2013, respectivamente, não podem ser alienadas, cedidas, dadas em

garantia, permutadas, alugadas ou de outra forma transferidas a terceiros, sob pena de (i)

antes das opções se tornarem maduras, o Participante perder o direito ao exercício das

Opções, as quais serão canceladas; (ii) após as Opções se tornarem maduras, o Participante

ficar imediatamente obrigado ao exercício das Opções maduras, independentemente do

prazo máximo para seu exercício.

A Companhia irá praticar a partir do exercício de 2015, um novo plano de incentivo de longo

prazo para a alta gestão que, além de distribuir opções de ações (stock options), fará a

concessão de Ações Restritas aos executivos, com outorga a ser realizada em março de

2015. Os novos Programa de Outorga de Opções de Ações e Programa de Outorga de Ações

Restritas foram aprovados em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 6 de fevereiro

de 2015, sendo que os respectivos planos deverão ainda ser aprovados pelo Conselho de

Administração.

Opções de ações

O Programa 2009 era um programa oneroso, no qual, até o exercício findo em 31 de

dezembro de 2014, para participar o administrador deveria necessariamente investir entre

50 a 100% do valor líquido de sua participação nos lucros e resultados em ações da

Companhia, que permanecem bloqueadas até o exercício da opção, conforme regras

estabelecidas nos itens (a) e (b) abaixo.

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(a) 50% após o 3º aniversário da Data de Outorga; (*)

(b) a totalidade após o 4º aniversário da Data de Outorga.

(*) Na hipótese de exercício de 50% após o 3° aniversário da Data de Outorga, o

participante automaticamente perde o direito sobre a outra metade das opções.

A partir do exercício de 2015 o administrador deverá investir parte do valor líquido da sua

participação nos lucros e resultados em ações da Companhia, as quais permanecem

bloqueadas até o exercício da opção, conforme regras estabelecidas nos itens (a); (b) e (c)

abaixo.

(a) 1/3 (um terço) após o 2º aniversário da Data de Outorga;

(b) 2/3 (dois terços) após o 3º aniversário da Data de Outorga; e

(c) a totalidade após o 4º aniversário da Data de Outorga.

Atendidas as exigências e condições previstas no Programa de Outorga de Opção de Compra

ou Subscrição de Ações e desde que respeitados o prazo de maturidade e o prazo máximo

para o exercício das Opções, o participante terá direito ao exercício destas Opções, sendo

que deverá desembolsar um valor para tal. O valor justo das opções outorgadas é calculado

com base no método binomial de precificação e reconhecido como despesa no resultado do

exercício durante o período.

Nos planos outorgados até o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, o exercício de cada

opção por parte dos administradores é realizado após o cumprimento de determinados

requisitos de cada plano, tais como o cumprimento do prazo de maturidade e mediante o

pagamento, por parte do participante do plano, do preço de exercício corrigido mensalmente

pelo IPCA. No plano de opções a ser outorgado a partir de 2015 não haverá correção do

preço de exercício por este indexador, passando a ser corrigido pelos dividendos pagos após

outorga, até o vesting da opção.

No modelo de opções de ações, a diferença entre o valor pago pelo exercício da opção e o

preço de eventual venda da ação da Companhia pode representar um ganho para os

participantes de cada plano.

Ações Restritas

O Programa de outorga de ações restritas implantado no exercício de 2015 consiste na

outorga de ações ordinárias da Companhia para um grupo de executivos no intuito de

estimular a melhoria da gestão e a sua permanência na Companhia. Para se tornar

Participante do Programa, o Colaborador Elegível deve ser formalmente indicado pelo

Conselho de Administração, nos termos definidos.

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12

Para cada Plano, o Conselho de Administração, de acordo com este Programa, definirá um

determinado número de Ações Restritas a serem distribuídas entre os Participantes.

Os direitos dos participantes em relação às Ações Restritas somente serão plenamente

adquiridos, na medida em que o Participante permanecer continuamente vinculado como

administrador ou empregado da Companhia, durante o período compreendido entre a data

de outorga e as datas a seguir, nas proporções abaixo mencionadas:

(a) 1/3 (um terço) após o 2º aniversário da Data de Outorga;

(b) 2/3 (dois terços) após o 3º aniversário da Data de Outorga; e

(c) a totalidade após o 4º aniversário da Data de Outorga.

Neste modelo de Ações Restritas, quando da maturidade do direito, não haverá desembolso

financeiro por parte do administrador ou empregado da Companhia. O valor justo das ações

restritas outorgadas é calculado com base no método binomial de precificação e reconhecido

como despesa no resultado do exercício durante o período.

No modelo de Ações Restritas, o valor recebido na entrega destas ações representará um

ganho para os participantes.

13.5 Ações detidas pelos membros da Administração da Companhia

A tabela abaixo indica o número de ações detidas diretamente pelos nossos Conselheiros e

Diretores e o percentual que suas participações individuais diretas representam no número

total de ações emitidas em 31 de dezembro de 2014, ou seja, em relação à totalidade do

nosso capital social:

Ações dos Administradores Quantidade de

Ações Percentual %

Conselho de Administração 213.614.163 49,5350

Diretoria 155.033 0,0359

Total de Ações dos Administradores 213.769.166 49,5709

Alguns dos nossos Conselheiros também detém ações indiretamente. Para mais

informações sobre ações indiretamente detidas pelos nossos Conselheiros, vide Item

“15.1. – Grupo de Controle” do Formulário de Referência.

13.6 Plano de Opção de Ações reconhecido nos três últimos exercícios sociais

Valores referentes ao exercício de 2014(não foi instalado nenhum Conselho Fiscal neste

ano):

Diretoria

Número de Membros 4

Em relação a cada outorga de Opções

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13

Data da Outorga 24 de abril

de 2007

22 de abril

de 2008

22 de abril

de 2009

19 de março

de 2010

21 de março

de 2011

21 de março

de 2013

17 de março

de 2014

Quantidade de Opções

outorgadas 120.000 193.821 510.048 601.822 188.199 495.366 275.915

Prazo para que as

Opções se tornem

exercíveis

24.04.2011 22.04.2012 22.04.2013 19.03.2014 21.03.2015 17.03.2017 17.03.2018

Prazo máximo para

exercício das Opções 24.04.2013 22.04.2014 22.04.2017 19.03.2018 21.03.2019 17.03.2021 17.03.2022

Prazo de restrição à

transferência das

ações

N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Preço médio

ponderado de exercício

de cada um dos

seguintes grupos de

ações:

30,24 26,75 30,67 45,00 52,51 57,99 38,40

Em aberto no início do

exercício social 120.000 139.298 396.327 601.822 393.489 479.393 135.168

Retificadas durante o

exercício social - - - 378.857 122.067 276.299 -

Exercidas durante o

exercício social 120.000 139.298 396.327 - - - -

Expiradas durante o

exercício social - - - - - - -

Valor justo das

Opções na data de

outorga

9,73 6,57 7,83 10,82 16,45 12,10 8,54

Diluição potencial

em caso de exercício

das Opções

0,03% 0,05% 0,12% 0,13% 0,05% 0,09% 0,06%

Valores referentes ao exercício de 2013 (não foi instalado nenhum Conselho Fiscal neste

ano) e outorga de 2014:

Diretoria

Número de Membros 4

Em relação a cada outorga de Opções

Data da Outorga 24 de abril

de 2007

22 de abril

de 2008

22 de abril

de 2009

19 de março

de 2010

21 de março

de 2011

21 de março

de 2013

17 de março

de 2014

Quantidade de Opções

outorgadas 120.000 193.821 510.048 601.822 188.199 495.366 275.915

Prazo para que as

Opções se tornem

exercíveis

24.04.2011 22.04.2012 22.04.2013 19.03.2014 21.03.2015 17.03.2017 17.03.2018

Prazo máximo para

exercício das Opções 24.04.2013 22.04.2014 22.04.2017 19.03.2018 21.03.2019 17.03.2021 17.03.2022

Prazo de restrição à

transferência das

ações

N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Preço médio

ponderado de exercício

de cada um dos

seguintes grupos de

ações:

30,24 26,42 28,82 42,49 49,35 53,93 36,87

Em aberto no início do 120.000 144.821 510.048 601.822 188.199 495.366 275.915

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14

exercício social

Retificadas durante o

exercício social - - - - - 123.977 -

Exercidas durante o

exercício social 120.000 5.523 113.721 - - - -

Expiradas durante o

exercício social - - - - - - -

Valor justo das

Opções na data de

outorga

9,73 6,57 7,83 10,82 16,45 12,10 8,54

Diluição potencial

em caso de exercício

das Opções

0,03% 0,05% 0,12% 0,13% 0,05% 0,09% 0,06%

Valores referentes ao exercício de 2012 (não foi instalado nenhum Conselho Fiscal) e outorga

de 2013:

Diretoria

Número de Membros 4

Em relação a cada outorga de Opções

Data da Outorga 29 de março

de 2006

24 de abril

de 2007

22 de abril

de 2008

22 de abril

de 2009

19 de março

de 2010

21 de março

de 2011

21 de março

de 2013

Quantidade de Opções

outorgadas 86.265 120.000 193.821 510.048 601.822 188.199 371.389

Prazo para que as

Opções se tornem

exercíveis

29.03.2010 24.04.2011 22.04.2012 22.04.2013 19.03.2014 21.03.2015 17.03.2017

Prazo máximo para

exercício das Opções 29.03.2012 24.04.2013 22.04.2014 22.04.2017 19.03.2018 21.03.2019 17.03.2021

Prazo de restrição à

transferência das

ações

N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Preço médio

ponderado de exercício

de cada um dos

seguintes grupos de

ações:

31,97 30,24 26,42 28,82 42,49 49,35 53,93

Em aberto no início do

exercício social 86.265 120.000 144.821 510.048 601.822 188.199 -

Retificadas durante o

exercício social - - - - - - -

Exercidas durante o

exercício social 86.265 - 49.000 - - - -

Expiradas durante o

exercício social - - - - - - -

Valor justo das

Opções na data de

outorga

10,73 9,73 6,57 7,83 10,82 16,45 12,10

Diluição potencial

em caso de exercício

das Opções

0,02% 0,03% 0,05% 0,12% 0,13% 0,05% 0,09%

Não houve Plano de Outorga de Ações no exercício de 2012.

13.7 Opções de Ações em aberto

Valores referentes ao exercício de 2014(1)

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15

Diretoria

Número de Membros .......................... 4

Em relação às Opções

exercíveis Plano 2009 Plano 2010 Plano 2011 Plano 2013 Plano 2014

Quantidade 396.327 601.822 188.199 290.764 135.168

Data em que se tornaram

ou se tornarão exercíveis 22.04.2013 19.03.2014 23.03.2015 17.03.2017 17.03.2018

Prazo máximo para

exercício das Opções 22.04.2017 19.03.2018 23.03.2019 17.03.2021 17.03.2022

Prazo de restrição à

transferência das ações N/A N/A N/A N/A N/A

Preço médio ponderado de

exercício 30,67 45,00 52,51 57,39 38,40

Valor justo das Opções

na data de outorga .........................7,83 10,82 16,45 12,10 8,54

Valor justo do total das

Opções no último dia do

exercício social ................................

12.155.349 27.081.990 9.882.239 16.686.946 5.190.451

(1) Em 2014 não foi instalado nenhum Conselho Fiscal.

13.8 Opções exercidas

Valores referentes ao exercício de 2014 (1):

Diretoria

Número de Membros 4

Em relação às Opções exercidas Plano 2008 Plano 2009 Plano 2010 Plano 2011

Número de ações 139.298 396.327 - -

Preço médio ponderado de

exercício

26,75 30,67 n/a n/a

Valor total da diferença entre o

valor de exercício e o valor de

mercado das ações relativas às

Opções exercidas

1.584 468 n/a n/a

Em relação às ações entregues

Não foram entregues ações relativas à remuneração

baseada em ações do conselho de administração e da

diretoria estatutária

(1) Em 2014 não foi instalado nenhum Conselho Fiscal

Valores referentes ao exercício de 2013 (1):

Diretoria

Número de Membros 4

Em relação às Opções exercidas Plano 2007 Plano 2008 Plano 2009 Plano 2010

Número de ações 120.000 5.523 113.721 0

Preço médio ponderado de

exercício

32,63 25,68 28,11 n/a

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16

Valor total da diferença entre o

valor de exercício e o valor de

mercado das ações relativas às

Opções exercidas

1.999 112 2.360 n/a

Em relação às ações entregues

Não foram entregues ações relativas à remuneração

baseada em ações do conselho de administração e da

diretoria estatutária

(1) Em 2013 não foi instalado nenhum Conselho Fiscal

Valores referentes ao exercício de 2012 (1):

Diretoria

Número de Membros 4

Em relação às Opções exercidas Plano 2006 Plano 2007 Plano 2008 Plano 2009

Número de ações 86.265 - 49.000 0

Preço médio ponderado de

exercício 32,31 n/a 24,00 n/a

Valor total da diferença entre o

valor de exercício e o valor de

mercado das ações relativas às

Opções exercidas

767.000 n/a 890.040 n/a

Em relação às ações entregues

Não foram entregues ações relativas à remuneração

baseada em ações do conselho de administração e da

diretoria estatutária

(1) Em 2012 não foi instalado nenhum Conselho Fiscal.

13.9 Informações relevantes sobre Plano de Opção de Compra de Ações

Valores referentes ao exercício de 2014 (1):

Conselho de

Administração Diretoria

a) modelo de precificação N/A Binomial

b) dados e premissas utilizadas no modelo de

precificação, incluindo o preço médio ponderado

das ações, preço de exercício, volatilidade

esperada, prazo de vida da opção, dividendos

esperados e a taxa de juros livre de risco

N/A

Volatilidade de 30%;

Rendimento de dividendos

de 5,7%; Taxa de juros

livre de risco de 12,9%.

c) método utilizado e as premissas assumidas para

incorporar os efeitos esperados de exercício

antecipado

N/A N/A

d) forma de determinação da volatilidade esperada N/A Desvio padrão dos últimos

740 dias.

e) se alguma outra característica da opção foi

incorporada na mensuração de seu valor justo N/A N/A

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17

Valores referentes ao exercício de 2013 (1):

Conselho de

Administração Diretoria

a) modelo de precificação N/A Binomial

b) dados e premissas utilizadas no modelo de

precificação, incluindo o preço médio ponderado

das ações, preço de exercício, volatilidade

esperada, prazo de vida da opção, dividendos

esperados e a taxa de juros livre de risco

N/A

Volatilidade de 30%;

Rendimento de dividendos

de 4,0%; Taxa de juros

livre de risco de 8,7%.

c) método utilizado e as premissas assumidas para

incorporar os efeitos esperados de exercício

antecipado

N/A N/A

d) forma de determinação da volatilidade esperada N/A Desvio padrão dos últimos

740 dias.

e) se alguma outra característica da opção foi

incorporada na mensuração de seu valor justo N/A N/A

(1) Em 2013 não foi instalado nenhum Conselho Fiscal.

Não houve Plano de Outorga de Ações no exercício de 2012.

13.10 Planos de previdência dos membros do Conselho de Administração e da

Diretoria

Conselho de

Administração Diretoria Total

a) número de membros 9 4 13

b) nome do plano Não aplicável Poupança Incentivada

Poupança

Incentivada

c) quantidade de administradores que

reúnem as condições para se aposentar Não aplicável

Conforme Contrato 60

anos (término do vínculo

com a Empresa)

-

d) condições para se aposentar

antecipadamente Não aplicável

Idade mínima 50 anos

(término do vinculo com a

Empresa)

-

e) valor atualizado das contribuições

acumuladas no plano de previdência

até o encerramento do último exercício

social, descontada a parcela relativa a

contribuições feitas diretamente pelos

administradores

Não aplicável 68,0 68,0 (*)

f) valor total acumulado das

contribuições realizadas durante o

último exercício social, descontada a

parcela relativa a contribuições feitas

diretamente pelos administradores

Não aplicável 10,680

10,680

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18

g) há a possibilidade de resgate

antecipado e quais as condições Não aplicável

Sim, resgate antecipado

parte empresa, somente

com o desligamento do

colaborador e após 5 anos

de contribuição ao plano

-

(*) Valores atualizados de acordo com a conta BrasilPrev base dezembro/14, considerando

toda a Companhia.

13.11. Remuneração Média do Conselho de Administração, da Diretoria e do

Conselho Fiscal relativa aos últimos três exercícios sociais.

Conselho de Administração

Ano Número de

Membros

Valor da Maior

Remuneração

Individual

Valor Médio da

Remuneração

individual

Valor da Menor

Remuneração

Individual

2012 9 1.239,1 888,6 628,4

2013 9 1.274,5 726,8 504,0

2014 8,25 1.213,6 774,2 534,2

Diretoria

Ano Número de

Membros

Valor da Maior

Remuneração

Individual

Valor Médio da

Remuneração

individual

Valor da Menor

Remuneração

Individual

2012 4 6.092,3 3.801,7 1.654,9

2013 4 6.255,3 3.478,2 1.381,4

2014 4 6.144,4 3.731,7 2.053,4

Valores acima incluem despesas das outorgas dos planos de opções conforme descrito no quadro do

item 2.

Conselho Fiscal

Em 2014 não foi instalado nenhum Conselho Fiscal.

13.12 Descrição dos arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros

instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização

para os administradores em caso de destituição do cargo ou de

aposentadoria, indicando quais as consequências financeiras para a

Companhia

Foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 6 de fevereiro de

2015 um incremento de R$ 9 milhões na remuneração anual global dos

administradores aprovada em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada

em 11 de abril de 2014, para incluir o valor negociado com membro da Diretoria que

se desligou da Companhia, a título de Instrumento Particular de Confidencialidade e

de Não Fazer Concorrência (“Acordo”). O valor desse contrato vem sendo amortizado

mensalmente pelo seu período de vigência de 36 (trinta e seis) meses desde

01.01.2015, em contrapartida de despesas que serão reportadas nesse campo. Os

pagamentos serão incorridos em 2 (duas) parcelas: a primeira, correspondente a

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19

60% (sessenta por cento) do valor total, foi paga na ocasião da celebração do Acordo

e a parcela remanescente, representativa de 40% (quarenta por cento) do valor

total, será paga em 01.01.2018.

13.13 Em relação aos três últimos exercícios sociais, indicar o percentual da

remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado da Companhia

referente a membros do Conselho de Administração, da Diretoria ou do

Conselho Fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou

indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse

assunto

Valores referentes ao exercício de 2014 (1):

Conselho de Administração Diretoria Total

37% 0% 11% (1)Em 2014 não foi instalado nenhum Conselho Fiscal.

Valores referentes ao exercício de 2013(1):

Conselho de Administração Diretoria Total

34% 0% 18% (1)Em 2013 não foi instalado nenhum Conselho Fiscal.

Valores referentes ao exercício de 2012(1):

Conselho de Administração Diretoria Total

46% 0% 18% (1)Em 2012 não foi instalado nenhum Conselho Fiscal.

13.14 Em relação aos três últimos exercícios sociais, indicar os valores

reconhecidos no resultado da Companhia como remuneração de membros

do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal,

agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam,

como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria

prestados

Valores referentes ao exercício de 2014 (1):

Conselho de Administração Diretoria Total

0 0 0 (1) Em 2014 não foi instalado nenhum Conselho Fiscal.

Valores referentes ao exercício de 2013 (1):

Conselho de Administração Diretoria Total

0 0 0 (1) Em 2013 não foi instalado nenhum Conselho Fiscal.

Valores referentes ao exercício de 2012(1):

Conselho de Administração Diretoria Total

0 0 0

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20

(1) Em 2012 não foi instalado nenhum Conselho Fiscal.

Valores referentes ao exercício de 2011(1):

Conselho de Administração Diretoria Total

0 0 0 (1)Em 2011 não foi instalado nenhum Conselho Fiscal.

Valores referentes ao exercício de 2010 (1)

Conselho de Administração Diretoria Total

0 0 0 (1)Em 2010 não foi instalado nenhum Conselho Fiscal.

13.15 Em relação aos três últimos exercícios sociais, indicar os valores

reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de

sociedades sob controle comum e de controladas da Companhia, como

remuneração de membros do Conselho de Administração, da Diretoria ou do

Conselho Fiscal da Companhia, agrupados por órgão, especificando a que

título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos

Não temos quaisquer valores reconhecidos nos resultados dos nossos controladores,

diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas, como

remuneração dos membros do nosso Conselho de Administração ou da nossa

Diretoria. Além disso, durante o exercício de 2014 não foi instalado nenhum

Conselho Fiscal.

13.16 Outras Informações Relevantes

Não há outras informações relevantes que não foram mencionadas nos tópicos

anteriores.

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ANEXO V - QUADRO COMPARATIVO DAS PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL

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ANEXO V

QUADRO COMPARATIVO DAS PROPOSTAS DE ALTERAÇÃODO ESTATUTO SOCIAL

ESTATUTO SOCIAL ATUAL NOVA REDAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL JUSTIFICATIVA

Artigo 3º - A Companhia tem por objeto:

I - a exploração do comércio, da exportação e da

importação de produtos de beleza, higiene, toucador,

produtos cosméticos, artigos de vestuário, aparelhos

elétricos de uso pessoal, joias, bijuterias, artigos para

o lar, artigos para bebês e crianças, artigos para cama,

mesa e banho, alimentos, complementos nutricionais,

softwares, livros, material editorial, produtos de

entretenimento, produtos fonográficos, medicamentos,

inclusive fitoterápicos e homeopáticos, drogas,

insumos farmacêuticos e saneantes domissanitários,

podendo, para isto, praticar todos os atos e realizar

todas as operações relacionadas com seus fins,

Artigo 3º - A Companhia tem por objeto:

I - a exploração do comércio, da exportação e da

importação de produtos de beleza, higiene, toucador,

produtos cosméticos, artigos de vestuário, aparelhos

elétricos de uso pessoal, joias, bijuterias, artigos para

o lar, artigos para bebês e crianças, artigos para cama,

mesa e banho, alimentos, complementos nutricionais,

softwares, chip de telefones, livros, material editorial,

produtos de entretenimento, produtos fonográficos,

medicamentos, inclusive fitoterápicos e homeopáticos,

drogas, insumos farmacêuticos e saneantes

domissanitários, podendo, para isto, praticar todos os

atos e realizar todas as operações relacionadas com

seus fins,

Parágrafo Único - O desenvolvimento das atividades

relacionadas ao objeto social leva em consideração os

seguintes fatores: (i) os interesses, de curto e longo

prazo, da Companhia e de seus acionistas, e (ii) os

efeitos econômicos, sociais, ambientais e jurídicos, de

Aprimorar o objeto social da Companhia para incluir

a comercialização de chip de telefonia.

A Companhia está em fase de implementação de um

projeto para a revenda, exclusivamente para as

consultoras Natura, de chip de telefonia, como forma

de garantir a elas maior facilidade de acesso a

serviços de telefonia móvel e à Internet e ampliar

assim a inclusão digital do nosso canal de vendas.

Incluir o parágrafo único no Artigo 3º do Estatuto

Social para deixar expressa a missão socioambiental

da Companhia.

Recentemente a Companhia recebeu a

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curto e longo prazo, em relação aos seus

colaboradores, fornecedores, parceiros, clientes e

demais credores, bem como das comunidades em que

a Companhia atue local e globalmente

certificação “B-Corporation”, passando a fazer

parte de uma rede global de empresas e

organizações que associam crescimento

econômico à promoção do bem-estar social e

ambiental.

Com a certificação, a missão socioambiental da

Companhia deve estar expressa no Estatuto

Social

Artigo 13 - A Companhia será administrada pelo

Conselho de Administração e pela Diretoria.

Artigo 13 - A Companhia será administrada pelo

Conselho de Administração e pela Diretoria.

Parágrafo 4º - Os Administradores, no exercício de

suas funções, deverão observar os interesses, de curto

e longo prazo, da Companhia, incluindo os interesses e

expectativas dos acionistas, colaboradores,

fornecedores, parceiros, clientes e demais credores,

das comunidades em que a Companhia atua local e

globalmente, bem como os impactos ao meio

ambiente.

Vide comentário acima

Artigo 20 - Compete ao Conselho de Administração,

além de outras atribuições que lhe sejam cometidas

Artigo 20 - Compete ao Conselho de Administração,

além de outras atribuições que lhe sejam cometidas

Alterar a redação do inciso XXII do Artigo 20 para

adequar o Estatuto Social da Companhia aos termos

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por lei ou pelo Estatuto:

XXII - Aprovar alçadas da Diretoria e suas políticas,

bem como quaisquer alterações a elas, as quais

incluirão regras para (a) a aquisição de bens do ativo

permanente e a assunção de compromissos

financeiros, (b) a oneração de bens do ativo

permanente, (c) a contratação de quaisquer captações

de recursos e a emissão de quaisquer instrumentos de

crédito para a captação de recursos, sejam "bonds",

"notes", "commercial papers", notas promissórias e

outros, de uso comum no mercado, deliberando ainda

sobre as suas condições de emissão e resgate, entre

outras regras de alçada, bem como a fiscalização do

cumprimento de tal política pelos membros da

diretoria

por lei ou pelo Estatuto:

XXII - Aprovar alçadas da Diretoria e suas políticas,

bem como quaisquer alterações a elas, as quais

incluirão regras para (a) a aquisição de bens do ativo

imobilizado e intangível e a assunção de compromissos

financeiros, (b) a oneração de bens do ativo

imobilizado e intangível, (c) a contratação de

quaisquer captações de recursos e a emissão de

quaisquer instrumentos de crédito para a captação de

recursos, sejam "bonds", "notes", "commercial

papers", notas promissórias e outros, de uso comum

no mercado, deliberando ainda sobre as suas

condições de emissão e resgate, entre outras regras

de alçada, bem como a fiscalização do cumprimento de

tal política pelos membros da diretoria

das normas contábeis vigentes.

Artigo 21 - A Diretoria, cujos membros serão

eleitos e destituíveis a qualquer tempo pelo Conselho

de Administração, será composta de no mínimo 4

(quatro) e no máximo 10 (dez) membros, sendo um

Diretor Presidente, um Diretor Financeiro, 2 (dois)

Diretores Comerciais e os demais, Diretores Executivos

Operacionais, com prazo de gestão de 3 (três) anos,

permitida a reeleição.

Artigo 21 - A Diretoria, cujos membros serão

eleitos e destituíveis a qualquer tempo pelo Conselho

de Administração, será composta de no mínimo 4

(quatro) e no máximo 10 (dez) membros, sendo um

Diretor Presidente, um Diretor Financeiro, 2 (dois)

Diretores Comerciais e os demais, Diretores Executivos

Operacionais, com prazo de gestão de 3 (três) anos,

permitida a reeleição.

Alterar a redação dos parágrafos 2º e 3º do Artigo 21

do Estatuto Social para modificar as hipóteses de

substituição da diretoria nos seus impedimentos,

ausências temporárias ou vacância.

A Administração propõe alterar os parágrafos 2º e 3º

do Artigo 21 do Estatuto Social da Companhia para

modificar as hipóteses de substituição da diretoria

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Parágrafo 2º - Nos seus impedimentos ou ausências

temporárias, o Diretor Presidente será substituído pelo

Diretor Financeiro, o qual, em caso de vacância do

cargo de Diretor Presidente, assumirá

cumulativamente a Presidência até a primeira reunião

subsequente do Conselho de Administração, que lhe

designará substituto pelo restante do prazo de gestão.

Parágrafo 3º - Os demais Diretores serão

substituídos, em casos de ausência ou impedimento

temporário, por outro Diretor, escolhido pela Diretoria.

Esta lhe dará, em caso de vacância, substituto

provisório, até que o Conselho de Administração eleja

seu substituto definitivo pelo restante do prazo de

gestão.

Parágrafo 2º - Nos impedimentos, ausências

temporárias ou vacância do Diretor Presidente, um

substituto será indicado pelo Conselho de

Administração, em reunião extraordinária convocada

para esta finalidade.

Parágrafo 3º - Os demais Diretores serão

substituídos, em casos de ausência ou impedimento

temporário, por outro Diretor, escolhido pelo Diretor

Presidente. Este lhe dará, em caso de vacância,

substituto provisório, até que o Conselho de

Administração eleja seu substituto definitivo pelo

restante do prazo de gestão.

nos seus impedimentos, ausências temporárias ou

vacância.

Artigo 22 - A Diretoria tem todos os poderes para

praticar os atos necessários à representação da

Companhia e consecução do objeto social, por mais

especiais que sejam, inclusive para renunciar a

direitos, transigir e acordar, observadas as disposições

legais ou estatutárias pertinentes, as deliberações

tomadas pela Assembleia Geral e pelo Conselho de

Administração e as disposições e restrições de alçadas

Artigo 22 - A Diretoria tem todos os poderes para

praticar os atos necessários à representação da

Companhia e consecução do objeto social, por mais

especiais que sejam, inclusive para renunciar a

direitos, transigir e acordar, observadas as disposições

legais ou estatutárias pertinentes, as deliberações

tomadas pela Assembleia Geral e pelo Conselho de

Administração e as disposições e restrições de alçadas

alterar a redação do inciso IV do Artigo 22 para

adequar o Estatuto Social da Companhia aos termos

das normas contábeis vigentes.

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a eles determinadas pelo Conselho de Administração,

competindo-lhe especialmente:

IV - Decidir, até o limite de alçada estabelecido pelo

Conselho de Administração, sobre a aquisição, a

alienação e/ou a oneração de bens do ativo

permanente e compromissos financeiros associados a

projetos nos quais a Companhia pretende investir;

a eles determinadas pelo Conselho de Administração,

competindo-lhe especialmente:

IV - Decidir, até o limite de alçada estabelecido pelo

Conselho de Administração, sobre a aquisição, a

alienação e/ou a oneração de bens do ativo

imobilizado e intangível e compromissos financeiros

associados a projetos nos quais a Companhia pretende

investir;

Artigo 25 - Como regra geral e ressalvados os

casos objeto dos parágrafos subsequentes, a

Companhia obriga-se sempre que representada por 2

(dois) membros da Diretoria, ou ainda 1 (um) membro

da Diretoria e 1 (um) procurador, ou 2 (dois)

procuradores, no limite dos respectivos mandatos.

Parágrafo 4º - Na constituição de procuradores,

observar-se-ão as seguintes regras:

Artigo 25 - Como regra geral e ressalvados os

casos objeto dos parágrafos subsequentes, a

Companhia obriga-se sempre que representada por 2

(dois) membros da Diretoria, ou ainda 1 (um) membro

da Diretoria e 1 (um) procurador, ou 2 (dois)

procuradores, no limite dos respectivos mandatos.

Parágrafo 4º - Na constituição de procuradores,

observar-se-ão as seguintes regras:

(C) exceto se de outra forma aprovado pelo Conselho

de Administração, todas as procurações outorgadas

em nome da Sociedade deverão ter período limitado

de validade, com exceção das procurações para

representação em processos administrativos ou com

Inserir o item “c” no parágrafo 4º do Artigo 25 do

Estatuto Social para incluir limitação de prazo de

validade em procurações.

A Administração propõe inserir o item “c” no

parágrafo 4º do Artigo 25 do Estatuto Social para

prever que todas as procurações outorgadas em

nome da Companhia deverão ter período limitado de

validade, com exceção das procurações para

representação em processos administrativos ou com

cláusula ad judicia.

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cláusula ad judicia.

Artigo 27 - O exercício social inicia-se em 1º de

janeiro e encerra-se em 31 de dezembro de cada ano.

Parágrafo 1º - Ao final de cada exercício social, a

Diretoria fará elaborar, com observância dos preceitos

legais pertinentes, as seguintes demonstrações

financeiras:

(a) balanço patrimonial;

(b) demonstração do resultado do exercício;

(c) demonstração das mutações do patrimônio

líquido;

(d) demonstração dos fluxos de caixa;

(e) demonstração do valor adicionado; e

(f) notas explicativas às demonstrações

financeiras.

Artigo 27 - O exercício social inicia-se em 1º de

janeiro e encerra-se em 31 de dezembro de cada ano.

Parágrafo 1º - Ao final de cada exercício social, a

Diretoria fará elaborar, com observância dos preceitos

legais pertinentes, as seguintes demonstrações

financeiras:

(a) balanço patrimonial;

(b) demonstração do resultado do exercício;

(c) demonstração do resultado abrangente;

(d) demonstração das mutações do patrimônio

líquido;

(e) demonstração dos fluxos de caixa;

(f) demonstração do valor adicionado; e

(g) notas explicativas às demonstrações

financeiras.

Alterar a redação do parágrafo primeiro do Artigo 27

para adequar o Estatuto Social da Companhia aos

termos das normas contábeis vigentes.

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ANEXO VI - PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO AO ESTATUTO SOCIALCONSOLIDADO

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ANEXO VI

PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL - CONSOLIDADO

ESTATUTO SOCIAL DA NATURA COSMÉTICOS S.A.

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E DURAÇÃO

Artigo 1º - NATURA COSMÉTICOS S.A. é uma sociedade por ações de capital aberto

que se rege pelo presente estatuto social, pela legislação aplicável e pelo Regulamento de

Listagem do Novo Mercado.

Parágrafo Único – Com a admissão da Companhia no segmento especial de

listagem denominado Novo Mercado, da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de

Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”), sujeitam-se, ainda, a

Companhia, seus acionistas, Administradores e membros do conselho fiscal,

quando instalado, às disposições do Regulamento de Listagem do Novo

Mercado da BM&FBOVESPA (“Regulamento do Novo Mercado”).

Artigo 2º - A Companhia tem sua sede e foro na cidade de São Paulo, Estado de São

Paulo.

Parágrafo 1º - A Companhia poderá instalar filiais, agências, depósitos,

escritórios e quaisquer outros estabelecimentos no país por deliberação da

Diretoria.

Artigo 3º - A Companhia tem por objeto:

I a exploração do comércio, da exportação e da importação de produtos de beleza,

higiene, toucador, produtos cosméticos, artigos de vestuário, aparelhos elétricos

de uso pessoal, joias, bijuterias, artigos para o lar, artigos para bebês e crianças,

artigos para cama, mesa e banho, alimentos, complementos nutricionais,

softwares, chip de telefonia, livros, material editorial, produtos de entretenimento,

produtos fonográficos, medicamentos, inclusive fitoterápicos e homeopáticos,

drogas, insumos farmacêuticos e saneantes domissanitários, podendo, para isto,

praticar todos os atos e realizar todas as operações relacionadas com seus fins,

II a prestação de serviços de qualquer natureza, tais como serviços relacionados a

tratamentos estéticos, assessoria mercadológica, cadastro, planejamento e

análise de riscos; e

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III a organização, participação e administração, sob qualquer forma, em sociedades e

negócios de qualquer natureza, na qualidade de sócia ou acionista.

Parágrafo Único - O desenvolvimento das atividades relacionadas ao objeto social leva em

consideração os seguintes fatores: (i) os interesses, de curto e longo prazo, da Companhia e

de seus acionistas, e (ii) os efeitos econômicos, sociais, ambientais e jurídicos, de curto e

longo prazo, em relação aos seus colaboradores, fornecedores, parceiros, clientes e demais

credores, bem como das comunidades em que a Companhia atue local e globalmente.

Artigo 4º - O prazo de duração da Companhia é indeterminado.

CAPÍTULO II

DO CAPITAL SOCIAL, DAS AÇÕES E DOS ACIONISTAS

Artigo 5º - O capital social da Companhia, subscrito e integralizado, é de R$

427.072.707,32 (quatrocentos e vinte e sete milhões, setenta e dois mil, setecentos e sete

reais e trinta e dois centavos), dividido em 431.239.264 (quatrocentas e trinta e um milhões,

duzentas e trinta e nove mil, duzentas e sessenta e quatro) ações ordinárias nominativas,

sem valor nominal.

Parágrafo Único - A Companhia não poderá emitir ações preferenciais.

Artigo 6º - A Companhia fica autorizada a aumentar o seu capital social,

independentemente de reforma estatutária, até o limite de 441.310.125 (quatrocentas e

quarenta e um milhões, trezentas e dez mil, cento e vinte e cinco) ações ordinárias, sem

valor nominal, mediante deliberação do Conselho de Administração, o qual fixará as

condições da emissão, inclusive preço e prazo de integralização.

Parágrafo 1º - Dentro do limite do capital autorizado, o Conselho de

Administração poderá deliberar a emissão de bônus de subscrição e de

debêntures conversíveis.

Parágrafo 2º - O Conselho de Administração da Companhia poderá outorgar

opção de compra ou subscrição de ações, de acordo com os Programas de

Outorga de Opção de Compra ou Subscrição de Ações aprovados em

Assembleia Geral, a seus Administradores e empregados, assim como aos

Administradores e empregados de outras sociedades que sejam controladas,

direta ou indiretamente, pela Companhia, sem direito de preferência para os

acionistas quando da outorga ou do exercício das opções, observado o saldo

do limite do capital autorizado na data do exercício das referidas opções de

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subscrição de ações e o saldo de ações em tesouraria quando do exercício

das opções de compra de ações.

Parágrafo 3º - É vedado à Companhia emitir partes beneficiárias.

Artigo 7º - O capital social será representado exclusivamente por ações ordinárias e a

cada ação ordinária corresponderá o direito a um voto nas deliberações de acionistas.

Artigo 8º - Todas as ações da Companhia serão escriturais e, em nome de seus titulares,

serão mantidas em conta de depósito junto à instituição financeira autorizada pela Comissão

de Valores Mobiliários.

Parágrafo Único - O custo de transferência e averbação, assim como o

custo do serviço relativo às ações custodiadas poderá ser cobrado

diretamente do acionista pela instituição depositária, conforme venha a ser

definido no contrato de custódia.

Artigo 9º - A critério do Conselho de Administração, poderá ser excluído ou reduzido o

direito de preferência nas emissões de ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de

subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou por subscrição

pública, ou ainda mediante permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle,

nos termos estabelecidos em lei, dentro do limite do capital autorizado.

CAPÍTULO III

DA ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA

SEÇÃO I

DA ASSEMBLÉIA GERAL

Artigo 10º - A Assembleia Geral reunir-se-á ordinariamente uma vez por ano e,

extraordinariamente, quando convocada nos termos da lei ou deste Estatuto.

Parágrafo 1º - As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por

maioria de votos.

Parágrafo 2º - A Assembleia Geral só poderá deliberar assuntos da ordem

do dia, constantes dos respectivos editais de convocação.

Artigo 11 - A Assembleia Geral será instalada e presidida por acionista escolhido pelos

presentes, o qual poderá indicar até 2 (dois) secretários.

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Artigo 12 - Compete à Assembleia Geral, além das atribuições previstas em lei:

I. Eleger e destituir os membros do Conselho de Administração e os membros do

Conselho Fiscal, quando for o caso;

II. Fixar os honorários globais dos membros do Conselho de Administração e da

Diretoria, assim como a remuneração dos membros do Conselho Fiscal se

instalado;

III. Atribuir bonificações em ações e decidir sobre eventuais desdobramentos ou

grupamento de ações;

IV. Aprovar programas de outorga de opção de compra ou subscrição de ações aos

seus Administradores e empregados, assim como aos Administradores e

empregados de outras sociedades que sejam controladas direta ou indiretamente

pela Companhia;

V. Deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de

dividendos;

VI. Eleger o liquidante, bem como o Conselho Fiscal que deverá funcionar no período

de liquidação;

VII. Deliberar a saída do Novo Mercado ("Novo Mercado") da BM&FBOVESPA S.A. –

Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”); e

VIII. Escolher a instituição ou empresa especializada responsável pela preparação de

laudo de avaliação das ações da Companhia, em caso de cancelamento de

registro de companhia aberta ou saída do Novo Mercado, conforme previsto no

Capítulo V deste Estatuto Social, dentre as instituições ou empresas

especializadas indicadas pelo Conselho de Administração.

Parágrafo Único - O Presidente da Assembleia deverá observar e fazer

cumprir as disposições dos acordos de acionistas arquivados na sede da

Companhia, não permitindo que se computem os votos proferidos em

contrariedade com o conteúdo de tais acordos.

SEÇÃO II

DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO

Sub-Seção I

Das Disposições Gerais

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Artigo 13 - A Companhia será administrada pelo Conselho de Administração e pela

Diretoria.

Parágrafo 1º - A investidura nos cargos far-se-á por termo lavrado em livro

próprio, assinado pelo Administrador empossado, dispensada qualquer

garantia de gestão.

Parágrafo 2° - A posse dos membros do Conselho de Administração e da

Diretoria estará condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência dos

Administradores, nos termos do disposto no Regulamento de Listagem do

Novo Mercado, bem como ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis.

Parágrafo 3º - Os Administradores permanecerão em seus cargos até a

posse de seus substitutos.

Parágrafo 4º - Os Administradores, no exercício de suas funções, deverão

observar os interesses, de curto e longo prazo, da Companhia, incluindo os

interesses e expectativas dos acionistas, colaboradores, fornecedores,

parceiros, clientes e demais credores, das comunidades em que a Companhia

atua local e globalmente, bem como os impactos ao meio ambiente.

Artigo 14 - A Assembleia fixará uma verba global anual para distribuição entre os

Administradores e caberá ao Conselho de Administração efetuar a distribuição da verba

individualmente, observado o disposto neste Estatuto.

Artigo 15 - Qualquer dos órgãos de administração se reúne validamente com a presença

da maioria de seus membros e delibera pelo voto da maioria dos presentes.

Parágrafo 1º – No caso de empate na votação de uma matéria em reunião

do Conselho de Administração, caberá ao membro Presidente do Conselho de

Administração o voto de qualidade para desempate da deliberação.

Parágrafo 2º - Só é dispensada a convocação prévia da reunião como

condição de sua validade se presentes todos os seus membros, admitidos,

para este fim, os votos proferidos por escrito.

Sub-Seção II

Do Conselho de Administração

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Artigo 16 - O Conselho de Administração é composto por, no mínimo, 5 (cinco) e, no

máximo, 9 (nove) membros, todos eleitos e destituíveis pela Assembleia Geral, com

mandato unificado de até 2 (dois) anos, sendo permitida a reeleição.

Parágrafo 1° - Dos membros do Conselho de Administração, no mínimo

20% (vinte por cento) deverão ser Conselheiros Independentes, conforme a

definição do Regulamento do Novo Mercado, e expressamente declarados

como tais na ata da Assembleia Geral que os eleger, sendo também

considerado(s) como independente(s) o(s) conselheiro(s) eleito(s) mediante

faculdade prevista pelo artigo 141, §§ 4º e 5º da Lei 6.404/76. Quando, em

decorrência da observância do percentual referido acima, resultar número

fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento nos termos do

Regulamento do Novo Mercado.

Parágrafo 2º - O membro do Conselho de Administração deve ter reputação

ilibada, não podendo ser eleito, salvo dispensa da Assembleia Geral, aquele

que (i) ocupar cargos em sociedades que possam ser consideradas

concorrentes da Companhia; ou (ii) tiver ou representar interesse conflitante

com a Companhia; não poderá ser exercido o direito de voto pelo membro do

Conselho de administração caso se configurem, supervenientemente, os

mesmos fatores de impedimento.

Parágrafo 3º - É vedado, na forma do art. 115, § 1º da Lei no. 6.404/76, o

exercício do direito de voto, na eleição dos membros do Conselho de

Administração, em circunstâncias que configurem conflito de interesse com a

Companhia.

Parágrafo 4º - O membro do Conselho de Administração não poderá ter

acesso a informações ou participar de reuniões de Conselho de

Administração, relacionadas a assuntos sobre os quais tenha ou represente

interesse conflitante com a Companhia.

Parágrafo 5º - O Conselho de Administração, para melhor desempenho de

suas funções, poderá criar comitês ou grupos de trabalho com objetivos

definidos, sendo integrados por pessoas por ele designadas dentre os

membros da administração e/ou outras pessoas ligadas, direta ou

indiretamente, à Companhia.

Parágrafo 6 – Os cargos de presidente do Conselho de Administração e de

Diretor Presidente ou principal executivo da Companhia não poderão ser

acumulados pela mesma pessoa.

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Artigo 17 – Na eleição dos membros do Conselho de Administração, a Assembleia Geral

primeiramente determinará, pelo voto majoritário, o número dos membros do Conselho a

serem eleitos. Se não tiver sido solicitado, na forma da lei, o processo de voto múltiplo, a

Assembleia deverá votar por meio de chapas registradas previamente na mesa, as quais

assegurarão aos acionistas que detenham, individualmente ou em bloco, 15% (quinze por

cento) ou mais das ações ordinárias da Companhia o direito de indicar um membro,

observado o limite do caput do artigo 16. A mesa não poderá aceitar o registro de qualquer

chapa em violação ao disposto neste artigo.

Artigo 18 - O Conselho de Administração terá um Presidente, que será eleito pela

maioria de votos de seus membros, na primeira reunião do Conselho de Administração que

ocorrer imediatamente após a posse de tais membros.

Parágrafo 1º - Ocorrendo impedimento ou vacância permanente no cargo

de membro do Conselho de Administração, o Conselho de Administração

deverá convocar Assembleia Geral para preenchimento do respectivo cargo.

Parágrafo 2º - Em caso de renúncia ou vacância permanente no cargo de

Presidente do Conselho de Administração, o Conselho de Administração

deverá escolher novo Presidente, por maioria de votos de seu membros, na

primeira reunião do Conselho que ocorrer imediatamente após a renúncia ou

vacância permanente.

Artigo 19 - O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, 4 (quatro) vezes

por ano e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente ou pela maioria de

seus membros. As reuniões do Conselho poderão ser realizadas, excepcionalmente, por

conferência telefônica, vídeo conferência, correio eletrônico ou por qualquer outro meio de

comunicação que permita a identificação do conselheiro e a comunicação simultânea com

todas as demais pessoas presentes à reunião.

Parágrafo 1º - As convocações para as reuniões serão feitas com

antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas.

Parágrafo 2º - Todas as deliberações do Conselho de Administração

constarão de atas lavradas no respectivo livro do Conselho e assinadas pelos

conselheiros presentes.

Parágrafo 3º - Os conselheiros que participarem das reuniões do Conselho

de Administração por intermédio de conferência telefônica ou

videoconferência ou outro meio de comunicação nos termos do caput deste

artigo, deverão confirmar seu voto por meio de declaração encaminhada ao

Presidente por carta, fax, correio eletrônico ou outro meio de comunicação

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que permita a identificação do conselheiro, logo após o término da reunião.

Uma vez recebida a declaração, o Presidente ficará investido de plenos

poderes para assinar a ata da reunião em nome do referido conselheiro.

Parágrafo 4º - No caso de ausência temporária de qualquer membro do

Conselho de Administração, este poderá ser substituído em reuniões do

referido órgão por outro conselheiro por ele expressamente indicado, munido

de procuração com poderes específicos, indicando inclusive o voto a ser

proferido nas matérias constantes da ordem do dia de cada reunião. Nesta

hipótese, o conselheiro que estiver substituindo o conselheiro ausente, além

de seu próprio voto, expressará o voto antecipado do conselheiro ausente. A

ausência de um Conselheiro Independente somente poderá ser suprida por

outro Conselheiro Independente.

Artigo 20 - Compete ao Conselho de Administração, além de outras atribuições que lhe

sejam cometidas por lei ou pelo Estatuto:

I. Exercer as funções normativas das atividades da Companhia, podendo avocar

para seu exame e deliberação qualquer assunto que não se compreenda na

competência privativa da Assembleia Geral ou da Diretoria;

II. Fixar a orientação geral dos negócios da Companhia;

III. Eleger e destituir os Diretores da Companhia;

IV. Atribuir aos Diretores as respectivas funções, inclusive designando o Diretor de

Relações com Investidores, observado o disposto neste Estatuto;

V. Deliberar a convocação da Assembleia Geral, quando julgar conveniente, ou no

caso do artigo 132 da Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6404/76);

VI. Fiscalizar a gestão dos Diretores, examinando, a qualquer tempo, os livros e

papéis da Companhia e solicitando informações sobre contratos celebrados ou em

vias de celebração e quaisquer outros atos;

VII. Apreciar os resultados trimestrais das operações da Companhia;

VIII. Escolher e destituir os auditores independentes;

IX. Convocar os auditores independentes para prestar os esclarecimentos que

entender necessários;

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X. Manifestar-se sobre o Relatório da Administração e as contas da Diretoria e

deliberar sua submissão à Assembleia Geral;

XI. Aprovar os orçamentos anuais e plurianuais, os planos estratégicos, os projetos de

expansão e os programas de investimento, bem como acompanhar sua execução;

XII. Aprovar a criação e dissolução de subsidiária e a participação da Companhia no

capital de outras sociedades, no País ou no exterior, bem como a instalação de

filiais, agências, depósitos, escritórios e quaisquer outros estabelecimentos no

exterior;

XIII. Determinar a realização de inspeções, auditoria ou tomada de contas nas

subsidiárias, Controladas ou coligadas da Companhia, bem como em fundações

que patrocine;

XIV. Manifestar-se, previamente, sobre qualquer assunto a ser submetido à Assembleia

Geral;

XV. Autorizar a emissão de ações da Companhia, nos limites autorizados no artigo 6º

deste Estatuto, fixando as condições de emissão, inclusive preço e prazo de

integralização, podendo, ainda, excluir o direito de preferência ou reduzir o prazo

para o seu exercício nas emissões de ações, bônus de subscrição e debêntures

conversíveis, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa ou por subscrição

pública ou em oferta pública de aquisição de controle, nos termos estabelecidos

em lei;

XVI. Deliberar a aquisição pela Companhia de ações de sua própria emissão, para

manutenção em tesouraria e/ou posterior cancelamento ou alienação;

XVII. Deliberar a emissão de bônus de subscrição, como previsto no parágrafo 1º do

artigo 6º deste Estatuto;

XVIII. Outorgar opção de compra ou subscrição de ações, de acordo com os Programas

de Outorga de Opção de Compra ou Subscrição de Ações aprovados em

Assembleia Geral, a seus Administradores e empregados, assim como aos

Administradores e empregados de outras sociedades que sejam controladas,

direta ou indiretamente, pela Companhia, sem direito de preferência para os

acionistas quando da outorga ou do exercício das opções, observado o saldo do

limite do capital autorizado na data de exercício das opções de subscrição de

ações e o saldo de ações em tesouraria na data de exercício das opções de

compra de ações;

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XIX. Estabelecer o valor da participação nos lucros dos diretores, gerentes e

empregados da Companhia;

XX. Deliberar a emissão de debêntures;

XXI. Autorizar a Companhia a prestar garantias a obrigações de terceiros;

XXII. Aprovar alçadas da Diretoria e suas políticas, bem como quaisquer alterações a

elas, as quais incluirão regras para (a) a aquisição de bens do ativo imobilizado e

intangível permanente e a assunção de compromissos financeiros, (b) a oneração

de bens do ativo imobilizado e intangível permanente, (c) a contratação de

quaisquer captações de recursos e a emissão de quaisquer instrumentos de

crédito para a captação de recursos, sejam "bonds", "notes", "commercial

papers", notas promissórias e outros, de uso comum no mercado, deliberando

ainda sobre as suas condições de emissão e resgate, entre outras regras de

alçada, bem como a fiscalização do cumprimento de tal política pelos membros da

diretoria;

XXIII. Definir lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica de

empresas, para a preparação de laudo de avaliação das ações da Companhia, em

caso de OPA para cancelamento de registro de companhia aberta ou para saída do

Novo Mercado;

XXIV. Aprovar a contratação da instituição depositária prestadora dos serviços de ações

escriturais; e

XXV. Dispor, observadas as normas deste Estatuto e da legislação vigente, sobre a

ordem de seus trabalhos e adotar ou baixar normas regimentais para seu

funcionamento;

XXVI. Manifestar-se favorável ou contrariamente a respeito de qualquer oferta pública

de aquisição de ações que tenha por objeto as ações de emissão da Companhia,

por meio de parecer prévio fundamentado, divulgado em até 15 (quinze) dias da

publicação do edital da oferta pública de aquisição de ações, que deverá abordar,

no mínimo (i) a conveniência e oportunidade da oferta pública de aquisição de

ações quanto ao interesse do conjunto dos acionistas e em relação à liquidez dos

valores mobiliários de sua titularidade; (ii) as repercussões da oferta pública de

aquisição de ações sobre os interesses da Companhia; (iii) os planos estratégicos

divulgados pelo ofertante em relação à Companhia; e (iv) outros pontos que o

Conselho de Administração considerar pertinentes, bem como as informações

exigidas pelas regras aplicáveis estabelecidas pela CVM; e

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XXVII. Decidir sobre (i) a declaração de dividendos intermediários, nos termos do artigo

28, §º3; e (ii) o pagamento ou crédito de juros sobre o capital próprio no curso do

exercício aos acionistas, nos termos da legislação aplicável.

Sub-Seção III

Da Diretoria

Artigo 21 - A Diretoria, cujos membros serão eleitos e destituíveis a qualquer tempo pelo

Conselho de Administração, será composta de no mínimo 4 (quatro) e no máximo 10 (dez)

membros, sendo um Diretor Presidente, um Diretor Financeiro, 2 (dois) Diretores Comerciais

e os demais, Diretores Executivos Operacionais, com prazo de gestão de 3 (três) anos,

permitida a reeleição.

Parágrafo 1º - A eleição da Diretoria ocorrerá, preferencialmente, na

primeira reunião do Conselho de Administração que se realizar após a

Assembleia Geral Ordinária.

Parágrafo 2º - Nos impedimentos, ausências temporárias ou vacância do

Diretor Presidente, um substituto será indicado pelo Conselho de

Administração, em reunião extraordinária convocada para esta finalidade.

Nos seus impedimentos ou ausências temporárias, o Diretor Presidente será

substituído pelo Diretor Financeiro, o qual, em caso de vacância do cargo de

Diretor Presidente, assumirá cumulativamente a Presidência até a primeira

reunião subsequente do Conselho de Administração, que lhe designará

substituto pelo restante do prazo de gestão.

Parágrafo 3º - Os demais Diretores serão substituídos, em casos de

ausência ou impedimento temporário, por outro Diretor, escolhido pelo

Diretor Presidente. Este lhe dará, em caso de vacância, substituto provisório,

até que o Conselho de Administração eleja seu substituto definitivo pelo

restante do prazo de gestão. Os demais Diretores serão substituídos, em

casos de ausência ou impedimento temporário, por outro Diretor, escolhido

pela Diretoria. Esta lhe dará, em caso de vacância, substituto provisório, até

que o Conselho de Administração eleja seu substituto definitivo pelo restante

do prazo de gestão.

Artigo 22 - A Diretoria tem todos os poderes para praticar os atos necessários à

representação da Companhia e consecução do objeto social, por mais especiais que sejam,

inclusive para renunciar a direitos, transigir e acordar, observadas as disposições legais ou

estatutárias pertinentes, as deliberações tomadas pela Assembleia Geral e pelo Conselho de

Administração e as disposições e restrições de alçadas a eles determinadas pelo Conselho de

Administração, competindo-lhe especialmente:

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I. Cumprir e fazer cumprir este Estatuto e as deliberações do Conselho de

Administração e da Assembleia Geral de Acionistas;

II. Elaborar e submeter ao Conselho de Administração, a cada ano, o plano

estratégico, suas revisões anuais e o orçamento geral da Companhia, cuidando

das respectivas execuções;

III. Deliberar a criação, transferência e encerramento de filiais, agências, depósitos,

escritórios e quaisquer outros estabelecimentos da Companhia no País;

IV. Decidir, até o limite de alçada estabelecido pelo Conselho de Administração, sobre

a aquisição, a alienação e/ou a oneração de bens do ativo permanente imobilizado

e intangível e compromissos financeiros associados a projetos nos quais a

Companhia pretende investir;

V. Submeter, anualmente, à apreciação do Conselho de Administração, o Relatório

da Administração e as contas da Diretoria, acompanhados do relatório dos

auditores independentes, bem como a proposta de aplicação dos lucros apurados

no exercício anterior e

VI. Apresentar, trimestralmente, ao Conselho de Administração, o balancete

econômico-financeiro e patrimonial detalhado, da Companhia e suas Controladas.

Artigo 23 - Compete ao Diretor Presidente, além de coordenar a ação dos Diretores e de

dirigir a execução das atividades relacionadas com o planejamento geral da Companhia:

I. Convocar e presidir as reuniões da Diretoria;

II. Manter os membros do Conselho de Administração informados sobre as atividades

da Companhia e o andamento de suas operações;

III. Propor, sem exclusividade de iniciativa, ao Conselho de Administração a atribuição

de funções aos Diretores; e

IV. Exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Conselho de

Administração.

Artigo 24 – Compete aos Diretores, além de exercer as atividades que lhe sejam

atribuídas pelo Conselho de Administração, as seguintes atribuições:

Parágrafo 1º - Compete ao Diretor Financeiro:

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(a) planejar, implementar e coordenar a política financeira da Companhia,

além de organizar, elaborar e controlar o orçamento da Companhia;

(b) preparar as demonstrações financeiras, gerir a contabilidade e

administrar a tesouraria da Companhia em atendimento às

determinações legais vigentes;

(c) orientar a Companhia na tomada de decisões que envolvam riscos de

natureza financeira;

(d) elaborar relatórios de natureza financeira e prestar informações relativas

à sua área de competência aos órgãos da Companhia; e

(e) planejar e executar políticas de gestão em sua área de competência.

Parágrafo 2º - Compete aos Diretores Comerciais:

(a) planejar, definir e administrar estratégias comerciais;

(b) estabelecer e gerir estruturas de vendas e políticas de relacionamento

comercial;

(c) orientar a Companhia na tomada de decisões que envolvam riscos de

natureza comercial;

(d) elaborar relatórios de natureza comercial e prestar informações relativas

à sua área de competência aos órgãos da Companhia; e

(e) planejar e executar políticas de gestão em sua área de competência.

Parágrafo 3º - Compete aos Diretores Executivos Operacionais, além de

outras atribuições definidas pelo Conselho de Administração:

(a) promover o desenvolvimento das atividades da Companhia, observado

seu objeto social;

(b) coordenar as atividades da Companhia e de suas controladas;

(c) realizar a gestão orçamentária das áreas da Companhia sob sua

responsabilidade, incluindo controle de gestão e de custos;

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(d) coordenar a atuação de sua área e responsabilidades específicas com a

dos demais diretores; e

(f) representar a Companhia perante clientes, imprensa, sociedade e

órgãos legais, empresariais e governamentais, resguardando os interesses

da organização e zelando pela sua imagem.

Artigo 25 - Como regra geral e ressalvados os casos objeto dos parágrafos

subsequentes, a Companhia obriga-se sempre que representada por 2 (dois) membros da

Diretoria, ou ainda 1 (um) membro da Diretoria e 1 (um) procurador, ou 2 (dois)

procuradores, no limite dos respectivos mandatos.

Parágrafo 1º - Os atos para os quais o presente Estatuto exija autorização

prévia do Conselho de Administração só poderão ser praticados uma vez

preenchida tal condição.

Parágrafo 2º - A Companhia poderá ser representada por apenas 1 (um)

Diretor ou 1 (um) procurador nos seguintes casos:

(a) quando o ato a ser praticado impuser representação singular ela será

representada por qualquer Diretor ou procurador com poderes

especiais; e

(b) quando se tratar de receber e dar quitação de valores que sejam

devidos à Companhia, emitir e negociar, inclusive endossar e

descontar, duplicatas relativas às suas vendas, bem como nos casos

de correspondência que não crie obrigações para a Companhia e da

prática de atos de simples rotina administrativa, inclusive os

praticados perante repartições públicas, sociedades de economia

mista, Secretaria da Receita Federal, Secretarias das Fazendas

Estaduais, Secretarias das Fazendas Municipais, Juntas Comerciais,

Justiça do Trabalho, INSS, FGTS e seus bancos arrecadadores e

outros de idêntica natureza e Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Parágrafo 3º - O Conselho de Administração poderá autorizar a prática de

outros atos que vinculem a Companhia por apenas um dos membros da

Diretoria ou um procurador, agindo isoladamente, ou ainda, pela adoção de

critérios de limitação de competência, restringir, em determinados casos, a

representação da Companhia a apenas um Diretor ou um procurador.

Parágrafo 4º - Na constituição de procuradores, observar-se-ão as

seguintes regras:

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(a) todas as procurações serão outorgadas conjuntamente por quaisquer

2 (dois) Diretores;

(b) quando o mandato tiver por objeto a prática de atos que dependam

de prévia autorização do Conselho de Administração, a sua outorga

ficará expressamente condicionada à obtenção dessa autorização,

que será mencionada em seu texto; e

(c) exceto se de outra forma aprovado pelo Conselho de

Administração, todas as procurações outorgadas em nome da

Sociedade deverão ter período limitado de validade, com exceção

das procurações para representação em processos administrativos

ou com cláusula ad judicia.

Parágrafo 5º - Não terão validade, nem obrigarão a Companhia, os atos

praticados em desconformidade ao disposto neste artigo.

SEÇÃO III

DO CONSELHO FISCAL

Artigo 26 - O Conselho Fiscal da Companhia com as atribuições estabelecidas em lei será

composto de 3 (três) membros e igual número de suplentes.

Parágrafo 1º - O Conselho Fiscal não funcionará em caráter permanente e

somente será instalado mediante convocação dos acionistas, de acordo com

as disposições legais.

Parágrafo 2º - O regulamento interno aplicável ao Conselho Fiscal será

estabelecido pela Assembleia Geral dos Acionistas que solicitar sua

instalação.

Parágrafo 3° - A posse dos membros do Conselho Fiscal estará

condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência dos Membros do

Conselho Fiscal nos termos do disposto no Regulamento do Novo Mercado,

bem como ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis.

CAPÍTULO IV

DA DISTRIBUIÇÃO DOS LUCROS

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Artigo 27 - O exercício social inicia-se em 1º de janeiro e encerra-se em 31 de dezembro

de cada ano.

Parágrafo 1º - Ao final de cada exercício social, a Diretoria fará elaborar,

com observância dos preceitos legais pertinentes, as seguintes

demonstrações financeiras:

(a) balanço patrimonial;

(b) demonstração do resultado do exercício;

(c) demonstração do resultado abrangente;

(d) demonstração das mutações do patrimônio líquido;

(e) demonstração dos fluxos de caixa;

(f) demonstração do valor adicionado; e

(g) notas explicativas às demonstrações financeiras.

Parágrafo 2º - Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício,

o Conselho de Administração apresentará à Assembleia Geral Ordinária

proposta sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido, com observância do

disposto neste Estatuto e na Lei.

Artigo 28 - Os acionistas terão direito a receber, em cada exercício, a título de

dividendos, um percentual mínimo obrigatório de 30% (trinta por cento) sobre o lucro

líquido, com os seguintes ajustes:

I. o acréscimo das importâncias resultantes da reversão, no exercício, de reservas

para contingências, anteriormente formadas;

II. o decréscimo das importâncias destinadas, no exercício, à constituição da reserva

legal e de reservas para contingências; e

III. sempre que o montante do dividendo mínimo obrigatório ultrapassar a parcela

realizada do lucro líquido do exercício, a administração poderá propor, e a

Assembleia Geral aprovar, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros

a realizar (artigo 197 da Lei 6.404/76, com a redação dada pela Lei 10.303/01).

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Parágrafo 1º - A Assembleia poderá atribuir aos Administradores uma

participação nos lucros, observados os limites legais pertinentes. É condição

para pagamento de tal participação a atribuição aos acionistas do dividendo

obrigatório a que se refere este artigo. Sempre que for levantado balanço

semestral e com base nele forem pagos dividendos intermediários em valor

ao menos igual a 30% (trinta por cento) sobre o lucro líquido do período,

calculado nos termos deste artigo, poderá ser paga por deliberação do

Conselho de Administração, aos Administradores, uma participação no lucro

semestral, ad referendum da Assembleia Geral.

Parágrafo 2º - A Assembleia pode deliberar, a qualquer momento, distribuir

dividendos por conta de reservas de lucros pré-existentes ou de lucros

acumulados de exercícios anteriores, assim mantidos por força de

deliberação da Assembleia, depois de atribuído em cada exercício, aos

acionistas, o dividendo obrigatório a que se refere este artigo.

Parágrafo 3º - A Companhia poderá levantar balanços semestrais ou

intermediários. O Conselho de Administração poderá deliberar a distribuição

de dividendos a débito da conta de lucro apurado naqueles balanços. O

Conselho de Administração poderá, ainda, declarar dividendos intermediários

a débito da conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes

naqueles balanços ou no último balanço anual.

Parágrafo 4º - Os dividendos não reclamados em 3 (três) anos prescrevem

em favor da Companhia.

Parágrafo 5° - O Conselho de Administração poderá pagar ou creditar juros

sobre o capital próprio, nos termos da legislação aplicável.

Artigo 29 - A Assembleia Geral poderá deliberar a capitalização de reservas instituídas

em balanços semestrais ou intermediários.

CAPÍTULO V

DA ALIENAÇÃO DO CONTROLE ACIONÁRIO,

DO CANCELAMENTO DO REGISTRO DE COMPANHIA ABERTA E

DA SAÍDA DO NOVO MERCADO

Artigo 30 - A Alienação de Controle da Companhia, tanto por meio de uma única

operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob a condição

suspensiva ou resolutiva de que o Adquirente se obrigue a efetivar oferta pública de

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aquisição das ações dos demais acionistas da Companhia, observando as condições e os

prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do Novo Mercado, de forma a lhes

assegurar tratamento igualitário àquele dado ao Acionista Controlador Alienante.

Artigo 31 - A oferta pública de que trata o artigo anterior será exigida, ainda:

I. quando houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros

títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, que venha

a resultar na Alienação do Controle da Companhia; ou

II. em caso de alienação do controle de sociedade que detenha o Poder de Controle da

Companhia, sendo que, nesse caso, o Acionista Controlador Alienante ficará

obrigado a declarar à BM&FBOVESPA o valor atribuído à Companhia nessa alienação

e anexar documentação que comprove esse valor.

Artigo 32 - Aquele que adquirir o Poder de Controle em razão de contrato particular de

compra de ações celebrado com o Acionista Controlador, envolvendo qualquer quantidade de

ações, estará obrigado a:

I. efetivar a oferta pública referida no artigo 30 do presente estatuto social; e

II. pagar, nos termos a seguir indicados, quantia equivalente à diferença entre o preço

da oferta pública e o valor pago por ação eventualmente adquirida em bolsa nos 6

(seis) meses anteriores à data da aquisição do Poder de Controle, devidamente

atualizado até a data do pagamento. Referida quantia deverá ser distribuída entre

todas as pessoas que venderam ações da Companhia nos pregões em que o

Adquirente realizou as aquisições, proporcionalmente ao saldo líquido vendedor

diário de cada uma, cabendo à BM&FBOVESPA operacionalizar a distribuição, nos

termos de seus regulamentos.

Artigo 33 - Para fins deste Estatuto Social, os seguintes termos com iniciais maiúsculas

terão os seguintes significados:

“Acionista Controlador” e “Acionista Controlador Alienante” têm os

significados que lhes são atribuídos no Regulamento do Novo Mercado.

“Acionista Relevante” significa qualquer pessoa (incluindo, sem limitação,

qualquer pessoa natural ou jurídica, fundo de investimento, condomínio,

carteira de títulos, universalidade de direitos, ou outra forma de organização,

residente, com domicílio ou com sede no Brasil ou no exterior), ou grupo de

pessoas vinculadas por acordo de voto com o Acionista Relevante e/ou que

atue representando o mesmo interesse do Acionista Relevante, que venha a

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subscrever e/ou adquirir ações da Companhia. Incluem-se, dentre os

exemplos de uma pessoa atue representando o mesmo interesse do Acionista

Relevante, qualquer pessoa (i) que seja, direta ou indiretamente, controlada

ou administrada por tal Acionista Relevante, (ii) que controle ou administre,

sob qualquer forma, o Acionista Relevante, (iii) que seja, direta ou

indiretamente, controlada ou administrada por qualquer pessoa que controle

ou administre, direta ou indiretamente, tal Acionista Relevante, (iv) na qual o

controlador de tal Acionista Relevante tenha, direta ou indiretamente, uma

participação societária igual ou superior a 30% (trinta por cento) do capital

social, (v) na qual tal Acionista Relevante tenha, direta ou indiretamente,

uma participação societária igual ou superior a 30% (trinta por cento) do

capital social, ou (vi) que tenha, direta ou indiretamente, uma participação

societária igual ou superior a 30% (trinta por cento) do capital social do

Acionista Relevante.

“Administradores” significa, quando no singular, os Diretores e membros do

Conselho de Administração da Companhia referidos individualmente ou,

quando no plural, os Diretores e membros do Conselho de Administração da

Companhia referidos conjuntamente.

“Adquirente” significa aquele para quem o Acionista Controlador Alienante

transfere as Ações de Controle em uma Alienação de Controle da Companhia.

“Alienação de Controle da Companhia” tem o significado que lhe é atribuído

no Regulamento do Novo Mercado.

“Conselheiro Independente” tem o significado que lhe é atribuído no

Regulamento do Novo Mercado.

“Grupo de Acionistas” o grupo de duas ou mais pessoas (a) vinculadas por

contratos ou acordos de voto de qualquer natureza, inclusive acordos de

acionistas, orais ou escritos, seja diretamente ou por meio de sociedades

Controladas, Controladores ou sociedades sob Controle comum; ou (b) entre

as quais haja relação de Controle, seja direta ou indiretamente; ou (c) sob

Controle Comum;

“Poder de Controle” (bem como os seus termos correlatos “Controladora”,

“Controlada”, “sob Controle Comum” ou “Controle”) entende-se o poder

efetivamente utilizado de dirigir as atividades sociais e orientar o

funcionamento dos órgãos da Companhia, de forma direta ou indireta, de

fato ou de direito, independentemente da participação acionária detida. Há

presunção relativa de titularidade do controle em relação à pessoa ou ao

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Grupo de Acionistas que seja titular de ações que lhe tenham assegurado a

maioria absoluta dos votos dos acionistas presentes nas três últimas

Assembleias Gerais da Companhia, ainda que não seja titular das ações que

lhe assegurem a maioria absoluta do capital votante; e

“Valor Econômico” tem o significado que lhe é atribuído no Regulamento do

Novo Mercado.

Artigo 34 - Qualquer Acionista Relevante, que adquira ou se torne titular de ações de

emissão da Companhia, em quantidade igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) do

total de ações de emissão da Companhia deverá, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a

contar da data de aquisição ou do evento que resultou na titularidade de ações em

quantidade igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) do total de ações de emissão

da Companhia, realizar ou solicitar o registro de, conforme o caso, uma oferta pública para

aquisição da totalidade das ações de emissão da Companhia ("OPA"), observando-se o

disposto na regulamentação aplicável da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, os

regulamentos da BM&FBOVESPA e os termos deste artigo.

Parágrafo 1º - A OPA deverá ser (i) dirigida indistintamente a todos os

acionistas da Companhia, (ii) efetivada em leilão a ser realizado na

BM&FBOVESPA, (iii) lançada pelo preço determinado de acordo com o

previsto no parágrafo 2º abaixo, e (iv) paga à vista, em moeda corrente

nacional, contra a aquisição na OPA de ações de emissão da Companhia.

Parágrafo 2º - O preço de aquisição na OPA de cada ação de emissão da

Companhia não poderá ser inferior ao resultado obtido de acordo com a

aplicação da seguinte fórmula:

Preço OPA = Valor da Ação

Em que:

‘Preço OPA’ corresponde ao preço de aquisição de cada ação de emissão da

Companhia na OPA prevista neste artigo.

‘Valor da Ação’ corresponde ao maior valor entre: (i) cotação unitária mais

alta atingida pelas ações de emissão da Companhia durante o período de 12

(doze) meses anterior à realização da OPA em qualquer bolsa de valores na

qual as ações da Companhia forem transacionadas, (ii) o preço unitário mais

alto pago pelo Acionista Relevante, a qualquer tempo, para uma ação ou lote

de ações de emissão da Companhia; e (iii) o valor equivalente a 12 (doze)

vezes o EBITDA Consolidado Médio da Companhia (conforme definido no

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parágrafo 11 abaixo) deduzido do endividamento consolidado líquido da

Companhia, dividido pelo número total de ações de emissão da Companhia.

Parágrafo 3º - A realização da OPA mencionada no caput deste artigo não

excluirá a possibilidade de outro acionista da Companhia, ou, se for o caso, a

própria Companhia, formular uma OPA concorrente, nos termos da

regulamentação aplicável.

Parágrafo 4º - A realização da OPA mencionada no caput deste artigo

poderá ser dispensada mediante voto favorável de acionistas representando

a maioria do capital social em assembleia geral extraordinária da Companhia

especialmente convocada para deliberar a respeito da OPA.

Parágrafo 5º - O Acionista Relevante estará obrigado a atender as

eventuais solicitações ou as exigências da Comissão de Valores Mobiliários –

CVM relativas à OPA, dentro dos prazos máximos prescritos na

regulamentação aplicável.

Parágrafo 6º - Na hipótese do Acionista Relevante não cumprir com as

obrigações impostas por este artigo, inclusive no que concerne ao

atendimento dos prazos máximos (i) para a realização ou solicitação do

registro da OPA, ou (ii) para atendimento das eventuais solicitações ou

exigências da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, o Conselho de

Administração da Companhia convocará Assembleia Geral Extraordinária, na

qual o Acionista Relevante não poderá votar, para deliberar a suspensão do

exercício dos direitos do Acionista Relevante que não cumpriu com qualquer

obrigação imposta por este artigo, conforme disposto no artigo 120 da Lei n.º

6.404, de 15 de dezembro de 1976.

Parágrafo 7º - Qualquer Acionista Relevante, que adquira ou se torne titular

de outros direitos, inclusive usufruto ou fideicomisso, sobre as ações de

emissão da Companhia em quantidade igual ou superior a 25% (vinte e cinco

por cento) do total de ações de emissão da Companhia estará obrigado

igualmente a, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar da data de tal

aquisição ou do evento que resultou na titularidade de tais direitos sobre

ações em quantidade igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) do

total de ações de emissão da Companhia, realizar ou solicitar o registro,

conforme o caso, de uma OPA, nos termos descritos neste artigo 34.

Parágrafo 8º - As obrigações constantes do artigo 254-A da Lei n.º

6.404/76 e dos artigos 30, 31 e 32 deste Estatuto Social não excluem o

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cumprimento pelo Acionista Relevante das obrigações constantes deste

artigo.

Parágrafo 9º - O disposto neste artigo 34 não se aplica na hipótese de uma

pessoa tornar-se titular de ações de emissão da Companhia em quantidade

superior a 25% (vinte e cinco por cento) do total das ações de sua emissão

em decorrência (i) da incorporação de uma outra sociedade pela Companhia,

(ii) da incorporação de ações de uma outra sociedade pela Companhia ou (iii)

da subscrição de ações da Companhia, realizada em uma única emissão

primária, que tenha sido aprovada em Assembleia Geral de Acionistas da

Companhia, convocada pelo seu Conselho de Administração, e cuja proposta

de aumento de capital tenha determinado a fixação do preço de emissão das

ações com base em valor econômico obtido a partir de um laudo de avaliação

econômico-financeiro da Companhia realizada por instituição ou empresa

especializada com experiência comprovada em avaliação de companhias

abertas.

Parágrafo 10º - Para fins do cálculo do percentual de 25% (vinte e cinco

por cento) do total de ações de emissão da Companhia descrito no caput

deste artigo, não serão computados os acréscimos involuntários de

participação acionária resultantes de cancelamento de ações em tesouraria

ou de redução do capital social da Companhia com o cancelamento de ações.

Parágrafo 11º - Para fins deste Estatuto Social, os termos abaixo iniciados

em letras maiúsculas terão os seguintes significados:

‘EBITDA Consolidado Médio da Companhia’ é a média aritmética dos EBITDAs

Consolidados da Companhia relativos aos 2 (dois) exercícios sociais

completos mais recentes.

‘EBITDA Consolidado da Companhia’ é o lucro operacional consolidado da

Companhia antes das despesas financeiras líquidas, imposto de renda e

contribuição social, depreciação, exaustão e amortização, conforme obtido

com base nas demonstrações financeiras consolidadas auditadas relativas ao

encerramento do exercício social mais recente e disponibilizadas ao mercado

pela Companhia.

Parágrafo 12º - Caso a regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários

- CVM aplicável à OPA prevista neste artigo determine a adoção de um

critério de cálculo para a fixação do preço de aquisição de cada ação da

Companhia na OPA que resulte em preço de aquisição superior àquele

determinado nos termos do Parágrafo 2º acima, deverá prevalecer na

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efetivação da OPA prevista neste artigo aquele preço de aquisição calculado

nos termos da regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários – CVM.

Artigo 35 - Qualquer Acionista Relevante que tenha subscrito e/ou adquirido ações de

emissão da Companhia, em quantidade igual ou superior a 30% (trinta por cento) do

número total de Ações em Circulação (conforme definido no Regulamento do Novo Mercado)

da Companhia e que deseje realizar uma nova aquisição de ações de emissão da Companhia

em bolsa de valores, estará obrigado a, previamente a cada nova aquisição, comunicar por

escrito à Companhia e à BM&FBOVESPA sua intenção de adquirir outras ações de emissão da

Companhia, com antecedência mínima de 3 (três) dias úteis da data prevista para a

realização da nova aquisição de ações, e a tomar todas as providências para que tal

aquisição se dê através de leilão de compra a ser realizado em pregão da BM&FBOVESPA do

qual possam participar terceiros interferentes e/ou eventualmente a própria Companhia,

observados sempre os termos da legislação vigente, da regulamentação da Comissão de

Valores Mobiliários – CVM e os regulamentos da BM&FBOVESPA aplicáveis.

Parágrafo Único - Na hipótese do Acionista Relevante não cumprir com as

obrigações impostas por este artigo, o Conselho de Administração da

Companhia convocará Assembleia Geral Extraordinária, na qual o Acionista

Relevante não poderá votar, para deliberar a suspensão do exercício dos

direitos do Acionista Relevante que não cumpriu com a obrigação imposta por

este artigo, conforme disposto no artigo 120 da Lei n.º 6.404, de 15 de

dezembro de 1976.

Artigo 36 - Na oferta pública de aquisição de ações a ser feita pelo Acionista Controlador

ou pela Companhia para o cancelamento do registro de companhia aberta, o preço mínimo a

ser ofertado deverá corresponder ao Valor Econômico apurado no laudo de avaliação

elaborado nos termos do caput e Parágrafo 1º do artigo 39, respeitadas as normas legais e

regulamentares aplicáveis:

Artigo 37 - Caso seja deliberada a saída da Companhia do Novo Mercado para que os

valores mobiliários por ela emitidos passem a ter registro para negociação fora do Novo

Mercado, ou em virtude de operação de reorganização societária, na qual a sociedade

resultante dessa reorganização não tenha seus valores mobiliários admitidos à negociação no

Novo Mercado, no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da data da assembleia geral

que aprovou a referida operação, o Acionista Controlador deverá efetivar oferta pública de

aquisição das ações pertencentes aos demais acionistas da Companhia, no mínimo, pelo

respectivo Valor Econômico, a ser apurado em laudo de avaliação elaborado nos termos do

caput e Parágrafo 1º do artigo 39, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.

Artigo 38 – Na hipótese de não haver Acionista Controlador, caso seja deliberada a saída

da Companhia do Novo Mercado para que os valores mobiliários por ela emitidos passem a

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ter registro para negociação fora do Novo Mercado, ou em virtude de operação de

reorganização societária, na qual a sociedade resultante dessa reorganização não tenha seus

valores mobiliários admitidos à negociação no Novo Mercado no prazo de 120 (cento e vinte)

dias contados da data da assembleia geral que aprovou a referida operação, a saída estará

condicionada à realização de oferta pública de aquisição de ações nas mesmas condições

previstas no artigo acima.

Parágrafo 1º - A referida assembleia geral deverá definir o(s)

responsável(is) pela realização da oferta pública de aquisição de ações, o(s)

qual(is), presente(s) na assembleia, deverá(ão) assumir expressamente a

obrigação de realizar a oferta.

Parágrafo 2º - Na ausência de definição dos responsáveis pela realização da

oferta pública de aquisição de ações, no caso de operação de reorganização

societária, na qual a companhia resultante dessa reorganização não tenha

seus valores mobiliários admitidos à negociação no Novo Mercado, caberá

aos acionistas que votaram favoravelmente à reorganização societária

realizar a referida oferta.

Artigo 39 - O laudo de avaliação de que tratam os artigos 36 e 37 deste estatuto social

deverá ser elaborado por instituição ou empresa especializada, com experiência comprovada

e independente quanto ao poder de decisão da Companhia, seus Administradores e/ou do(s)

Acionista(s) Controlador(es), devendo o laudo também satisfazer os requisitos do parágrafo

1º do artigo 8º da Lei n.º 6.404/76 e conter a responsabilidade prevista no parágrafo 6º do

mesmo artigo da Lei n.º 6.404/76.

Parágrafo 1º - A escolha da instituição ou empresa especializada

responsável pela determinação do Valor Econômico da Companhia é de

competência privativa da assembleia geral, a partir da apresentação, pelo

Conselho de Administração, de lista tríplice, devendo a respectiva

deliberação, não se computando os votos em branco, ser tomada pela

maioria dos votos dos acionistas representantes das Ações em Circulação

presentes naquela assembleia, que se instalada em primeira convocação

deverá contar com a presença de acionistas que representem, no mínimo,

20% (vinte por cento) do total das Ações em Circulação, ou que, se instalada

em segunda convocação, poderá contar com a presença de qualquer número

de acionistas representantes das Ações em Circulação.

Parágrafo 2º - Os custos de elaboração do laudo de avaliação deverão ser

suportados integralmente pelo ofertante.

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Artigo 40 - A Companhia não registrará qualquer transferência de ações para o

Adquirente ou para aquele(s) que vier(em) a deter o Poder de Controle enquanto este(s)

não subscrever(em) o Termo de Anuência dos Controladores a que se refere o

Regulamento do Novo Mercado.

Artigo 41 – Nenhum acordo de acionistas que disponha sobre o exercício do Poder de

Controle poderá ser registrado na sede da Companhia enquanto os seus signatários não

tenham subscrito o Termo de Anuência dos Controladores a que se refere o Regulamento

do Novo Mercado.

Artigo 42 - A saída da Companhia do Novo Mercado em razão de descumprimento de

obrigações constantes do Regulamento do Novo Mercado está condicionada à efetivação de

oferta pública de aquisição de ações, no mínimo, pelo Valor Econômico das ações, a ser

apurado em laudo de avaliação de que trata o artigo 39 deste Estatuto, respeitadas as

normas legais e regulamentares aplicáveis.

Parágrafo 1º - O Acionista Controlador deverá efetivar a oferta pública de

aquisição de ações prevista no caput desse artigo.

Parágrafo 2º - Na hipótese de não haver Acionista Controlador e a saída do

Novo Mercado referida no caput decorrer de deliberação da assembleia geral,

os acionistas que tenham votado a favor da deliberação que implicou o

respectivo descumprimento deverão efetivar a oferta pública de aquisição de

ações prevista no caput.

Parágrafo 3º - Na hipótese de não haver Acionista Controlador e a saída do

Novo Mercado referida no caput ocorrer em razão de ato ou fato da

administração, os Administradores da Companhia deverão convocar

assembleia geral de acionistas cuja ordem do dia será a deliberação sobre

como sanar o descumprimento das obrigações constantes do Regulamento do

Novo Mercado ou, se for o caso, deliberar pela saída da Companhia do Novo

Mercado.

Parágrafo 4º - Caso a assembleia geral mencionada no Parágrafo 3º acima

delibere pela saída da Companhia do Novo Mercado, a referida assembleia

geral deverá definir o(s) responsável(is) pela realização da oferta pública de

aquisição de ações prevista no caput, o(s) qual(is), presente(s) na

assembleia, deverá(ão) assumir expressamente a obrigação de realizar a

oferta.

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Artigo 43 – As disposições do Regulamento do Novo Mercado prevalecerão sobre as

disposições estatutárias, nas hipóteses de prejuízo aos direitos dos destinatários das ofertas

públicas previstas neste Estatuto.

Artigo 44 - Os casos omissos neste estatuto serão resolvidos pela Assembleia Geral e

regulados de acordo com o que preceitua a Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

CAPÍTULO VI

DO JUÍZO ARBITRAL

Artigo 45 – A Companhia, seus acionistas, Administradores e os membros do Conselho

Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do

Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou

oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos,

das disposições contidas na Lei n.º 6.404/76, no estatuto social da Companhia, nas normas

editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de

Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado

de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, do

Regulamento de Arbitragem, do Regulamento de Sanções e do Contrato de Participação no

Novo Mercado.

CAPÍTULO VII

DA LIQUIDAÇÃO DA COMPANHIA

Artigo 46 - A Companhia entrará em liquidação nos casos determinados em lei, cabendo

à Assembleia Geral eleger o liquidante ou liquidantes, bem como o Conselho Fiscal que

deverá funcionar nesse período, obedecidas as formalidades legais.

CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 47 - A Companhia observará os acordos de acionistas arquivados em sua sede,

sendo expressamente vedado aos integrantes da mesa diretora da Assembleia Geral ou do

Conselho de Administração acatar declaração de voto de qualquer acionista, signatário de

acordo de acionistas devidamente arquivado na sede social, que for proferida em desacordo

com o que tiver sido ajustado no referido acordo, sendo também expressamente vedado à

Companhia aceitar e proceder à transferência de ações e/ou à oneração e/ou à cessão de

direito de preferência à subscrição de ações e/ou de outros valores mobiliários que não

respeitar aquilo que estiver previsto e regulado em acordo de acionistas.

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Artigo 48 - É vedado à Companhia conceder financiamento ou garantias de qualquer

espécie a terceiros, sob qualquer modalidade, para negócios estranhos aos interesses

sociais.

Parágrafo Único – É vedado à Companhia conceder financiamento ou

garantias de qualquer espécie, sob qualquer modalidade, para os acionistas

controladores.

Artigo 49 - O disposto no artigo 34 deste Estatuto Social não se aplica aos atuais

acionistas que já sejam titulares de 15% (quinze por cento) ou mais do total de ações de

emissão da Companhia e seus sucessores, inclusive e em especial aos acionistas

controladores da Companhia signatários do Acordo de Acionistas, datado de 26 de abril de

2007 e arquivado na sede social da Companhia, nos termos do artigo 118 da Lei nº 6.404,

de 15 de dezembro de 1976, aplicando-se exclusivamente àqueles investidores que

adquirirem ações e se tornarem acionistas da Companhia após a obtenção do seu registro de

companhia aberta junto à Comissão de Valores Mobiliários – CVM e o início da negociação

das ações da Companhia na BM&FBOVESPA.