Proposta Curricular Linguagens - Final-1

download Proposta Curricular Linguagens - Final-1

of 183

Transcript of Proposta Curricular Linguagens - Final-1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO MDIO INTEGRAL

Volume 1 Linguagens e Cdigos e Suas Tecnologias

1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

Governador de Pernambuco Eduardo Henrique Accioly Campos Secretaria de Educao de Pernambuco Nilton da Mota Silveira Filho Secretaria Executiva de Educao Profissional Paulo Fernando Vasconcelos Dutra Gerncia Geral do Programa de Educao integral Maria do Socorro Rodrigues dos Santos Gerncia Geral de Educao Profissional Luciane Alves Santos Pu Gerncia Pedaggica Ana Maria de Pdua Walfrido Gerncia Administrativa Diogo Luna Viana Gerncia Jurdica Renata Marinho Costa Gerncia de Engenharia Andra M. Chaves da Silveira Gesto de Escolas de Referncia Integral Danielle de Freitas Bezerra Fernandes Gesto de Escolas de Referncia Semi- Integral Gilvani Alves Pil Torres Gesto de Escolas Tcnicas ngela Dolores Pinto de Melo Equipe Responsvel pela Elaborao Coordenao Geral Ana Maria de Pdua Walfrido

1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

Coordenao da rea de Linguagens e Cdigos e suas Tecnologias Alcioneide Ferreira da Silva Oliveira (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Palmares ) Neuza Maria Pontes de Mendona (Escola de Referncia em Ensino Mdio Ginsio Pernambucano) Coordenao da rea Cincias da Natureza, Matemtica e suas Tecnologias Antnio Jos Barboza dos Santos (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Timbaba) Jos Roberto Lima Miranda (Escola Tcnica Soares Dutra) Coordenao da rea de Cincias Humanas e suas Tecnologias Allan Melky de Lima (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Macaparana) Jos Wilson Barros Falco (Escola de Referncia em Ensino Mdio Trajano Chacon) Ladjane Karla Torres Lima (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Bezerros) Reviso Final Alcioneide Ferreira da Silva Oliveira (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Palmares)

Elaboradores rea de Linguagens e Cdigos e suas Tecnologias Lngua Portuguesa Manoel Joaquim da Silva (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Timbaba) Ricardo Antnio Silva (Escola de Referncia em Ensino Mdio Professor Arnaldo Carneiro Leo) Lngua Inglesa Alberto Guerra de Lima (Escola de Referncia em Ensino Mdio Maria Vieira Muliterno) Claudia Maria da silva Oliveira (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Arco Verde) Eligivnia Maria de Macedo Pereira ( Escola de Referncia em Ensino Mdio Ginsio Pernambucano ) Lngua Espanhola Joelma Rodrigues de Oliveira - (Escola de Referncia em Ensino Mdio Ginsio Pernambucano) Jos Alexandre de Souza Neto (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Timbaba) Educao Fsica1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

Eveline Freire Ramos (Escola de Referncia em Ensino Mdio Tito Pereira) Nadja Maria Costa Cavalcanti (Secretaria Executiva) Eligivnia Maria de Macedo Pereira ( Escola de Referncia em Ensino Mdio Ginsio Pernambucano ) Arte Mariangela Jansen Berardinelli (Secretaria Executiva) Sandra do Lago Marab (Escola de Referncia em Ensino Mdio Ginsio Pernambucano) rea Cincias da Natureza, Matemtica e suas Tecnologias Matemtica Anilton Vieira da Silva (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Bezerros) Salatiel Dias da Silva (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Timbaba) Qumica Ana Beatriz Ferreira Leo - (Escola de Referncia em Ensino Mdio Ginsio Pernambucano) Joo Vicente da Silva Neto - (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Bezerros) Fsica Oberlan da Silva (Escola de Referncia em Ensino Mdio Benedito de Morais Guerra) Urbano Uellington Secundes - (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Gravat) Biologia Mauricio Jose Rodrigues (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Timbaba) Minancy Gomes de Oliveira (Escola de Referncia em Ensino Mdio Ginsio Pernambucano) rea de Cincias Humanas e suas Tecnologias Geografia Djair Batista da Silva - (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Gravat) Maria Betnia da Silva - (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Bezerros) Histria Allan Melky de Lima - (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Macaparana) Ana Maria de Siqueira Cavalcanti - (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Arco Verde) Carlos Pinheiro Paiva - (Escola de Referncia em Ensino Mdio Nbrega) Jos Wilson Barros Falco - (Escola de Referncia em Ensino Mdio Trajano Chacon) Filosofia1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

Jdio Antony de Gusmo - (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Gravat) Jos Gilberto da Silva - (Escola de Referncia em Ensino Mdio Ccero Dias) Germano Erison de Souza - (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Bezerros) Maria Ana Medeiros Correia - (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Gravat)

Sociologia Denise Silva N. Ferreira - (Escola de Referncia em Ensino Mdio de Timbaba) Mnica Medeiros - (Escola de Referncia em Ensino Mdio Ginsio Pernambucano)

1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

SumrioAPRESENTAO CARTA AOS EDUCADORES 1-PRESSUPOSTOS TERICOS E METODOLGICOS 11. FUNDAMENTOS E BASES LEGAIS 1.2. REFERENCIAL TERICO DA EDUCAO INTEGRAL 1.3. EIXOS METODOLGICOS 1.4. AVALIAO NO DESENVOLVIMENTO DE COMPETNCIAS 2. PROPOSTA DE CURRCULO MNIMO DA REA DE CONHECIMENTO DE LINGUAGENS E CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS COM AS DISCIPLINAS. 2.1 COMPETNCIAS PARA A REA DE CONHECIMENTO LINGUAGENS E CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS . 2.2. COMPETNCIAS, HABILIDADES E CONTEDO PROGRAMTICO DAS DISCIPLINAS: LINGUA PORTUGUESA INGLS ESPANHOL ARTE EDUCAO FSICA. 2.3. ANEXOS CORRELAO DAS COMPETNCIAS DA REA DE LINGUAGENS E CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS COM AS DISCIPLINAS ESPECFICAS MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MDIO INTEGRAIL MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MDIO SEMI-INTEGRAL1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

2.4. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

CARTA AOS EDUCADORES com muita satisfao que fazemos chegar s mos dos educadores pernambucanos esta nova verso da Proposta Curricular para as escolas da Secretaria Executiva de Educao Profissional, a ser utilizada como instrumento norteador da prtica docente. Esta Proposta, a exemplo da primeira verso elaborada em 2008, tambm foi construda, debatida e enriquecida com contribuies de educadores de nossas escolas. Certamente, a exemplo da verso anterior, durante e aps a sua utilizao em nossas salas de aula, voltaremos a avaliar a sua adequao em busca de seu aperfeioamento permanente, at torn-la um instrumento o mais prximo possvel da excelncia de aprendizagem que buscamos oferecer aos nossos educandos. Acreditamos que nossos jovens continuaro a inspirar nossos educadores a se manterem abertos a crticas e sugestes construtivas, como j fizeram no caminho percorrido entre 2008 e os dias de hoje. Queremos reafirmar que na busca do cumprimento da misso da Secretaria Executiva de Educao Profissional, continuamos inspirados e fortalecidos na crena em um fazer no qual: a Escola pensa e faz a Escola acontecer, ou seja, os educadores planejam, propem, experimentam, avaliam, repensam, reformulam tantas vezes quantas forem necessrias, repetem o ciclo de construo e reconstruo do conhecimento. Ou a exemplo do que diz o Professor Antnio Carlos Gomes da Costa ... para que uma instituio cumpra plenamente seu mandato vital que ela percorra seu ciclo de vida, ou seja, as etapas-chave dos seus processos de planejamento e desenvolvimento. Queremos parabenizar a todos os educadores que contriburam direta e indiretamente para tornar possvel mais essa realizao da Secretaria Executiva de Educao Profissional para a melhoria da qualidade do ensino mdio em nosso Estado. BOM TRABALHO! PAULO DUTRA Secretrio Executivo da Secretaria Executiva de Educao Profissional

1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

1. PRESSUPOSTOS TERICOS E METODOLGICOS 1.1. FUNDAMENTOS E BASES LEGAIS A Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (n. 9394/96), traz uma grande contribuio na construo da identidade do ensino mdio como etapa final da educao bsica. Nela, trs aspectos merecem destaque: O primeiro diz respeito s finalidades atribudas ao ensino mdio: o aprimoramento do educando como ser humano; sua formao tica, desenvolvimento de sua autonomia intelectual e de seu pensamento crtico, sua preparao para o mundo do trabalho e o desenvolvimento de competncias para continuar seu aprendizado. (Art. 35) O segundo prope a organizao curricular com os seguintes componentes: base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada que atenda a especificidades regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e do prprio aluno (Art. 26); planejamento e desenvolvimento orgnico do currculo, superando a organizao por disciplinas estanques; integrao e articulao dos conhecimentos em processo permanente de interdisciplinaridade e contextualizao; proposta pedaggica elaborada e executada pelos estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as de seu sistema de ensino; participao dos docentes na elaborao da proposta pedaggica do estabelecimento de ensino. O terceiro diz respeito institucionalizao do ensino mdio integrado Educao profissional que rompeu com a dualidade que historicamente separou os estudos para a educao superior da formao profissional no Brasil. Esta Proposta Curricular apresenta-se como um referencial para o trabalho pedaggico dos educadores das escolas de Referncia e Tcnicas de Ensino Mdio da Secretaria Executiva de Educao Profissional da Secretaria de Educao de Pernambuco, *respeitando as concepes e pluralidade cultural de cada rea do conhecimento. Prope-se a servir de estmulo e apoio reflexo sobre a prtica pedaggica do professor, do planejamento de suas aulas e tambm para o desenvolvimento do currculo da escola. A proposta inicial, elaborada em 2008 e adotada at dias atuais, foi reavaliada pelos educadores dessas escolas e a partir dos subsdios recebidos transformada na verso atual. Esta reelaborao foi feita por educadores das nossas escolas com ampla discusso, com mais de quinhentos educadores das escolas tcnicas e de referncia, em1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

encontros peridicos realizados neste ano de 2010. Ao longo deste processo de reconstruo, foram inseridas as competncias e habilidades, contedos e formas de tratamento dos contedos, previstas pelas finalidades do ensino mdio estabelecidas pela lei: I - desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar aprendendo, da autonomia intelectual e do pensamento crtico, de modo a ser capaz de prosseguir os estudos e de adaptar-se com flexibilidade a novas condies de ocupao ou aperfeioamento; II - constituio de significados socialmente construdos e reconhecidos como verdadeiros sobre o mundo fsico e natural, sobre a realidade social e poltica; III - compreenso do significado das cincias, das letras e das artes e do processo de transformao da sociedade e da cultura, em especial as do Brasil, de modo a possuir as competncias e habilidades necessrias ao exerccio da cidadania e do trabalho; IV - domnio dos princpios e fundamentos cientfico-tecnolgicos que presidem a produo moderna de bens, servios e conhecimentos, tanto em seus produtos como em seus processos, de modo a ser capaz de relacionar a teoria com a prtica e o desenvolvimento da flexibilidade para novas condies de ocupao ou aperfeioamento posteriores; V - competncia no uso da lngua portuguesa, das lnguas estrangeiras e outras linguagens contemporneas como instrumentos de comunicao e como processos de constituio de conhecimento e de exerccio de cidadania. Foram includas tambm competncias e habilidades consideradas significativas pelos professores formadores, documentadas na matriz curricular do novo ENEM, em consonncia com os contedos exigidos pelo Sistema Seriado de Avaliao de responsabilidade da Universidade de Pernambuco-UPE, SAEPE, UFPE e outros aferidores pblicos e particulares, para que deem condies ao educando de prosseguimento de estudos acadmicos e/ou engajamento no mundo do trabalho. Esta Nova Proposta Curricular buscou uma aproximao cada vez maior entre s diretrizes curriculares legais nacionais e estaduais, os conhecimentos que os educandos trazem e os conhecimentos acadmicos, mediados pelo professor em sala de aula. Est fundamentada nos documentos legais (Parmetros Curriculares Nacionais - PCN, Base Curricular Comum do Estado de Pernambuco - BCC, Orientaes Curriculares para o Ensino Mdio OCM, Orientaes Terico-Metodolgicas do Ensino Mdio - OTM) que tm como *objetivos: Contribuir, orientar os sistemas de ensino, na formao e atuao dos professores. Servir como referencial avaliao de desempenho dos alunos. Disponibilizar uma base curricular que sirva de referncia formao educacional dos estudantes, com vistas a contribuir para responder aos desafios da educao do Estado. Apoiar o trabalho pedaggico do professor, apresentando as orientaes organizadas em unidades didticas como referncias bsicas possibilitadoras da construo de aprendizagens significativas dos estudantes. Oferecer alternativas didtico-pedaggicas, para a organizao do trabalho educacional. Estruturar o currculo do Ensino Mdio. Considerando-se que a LDBEN/96 toma o Ensino Mdio como etapa final da educao bsica, essa fase de estudos pode ser compreendida como o perodo de consolidao e aprofundamento de muitos dos conhecimentos construdos ao longo do ensino fundamental.1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

Espera-se, portanto, dessa etapa de formao o desenvolvimento de capacidades que possibilitem ao estudante: I - avanar em nveis mais complexos de estudos; II - integrar-se ao mundo do trabalho, com condies para prosseguir, com autonomia, no caminho de seu aprimoramento profissional; III - atuar, de forma tica e responsvel, na sociedade, tendo em vista as diferentes dimenses da prtica social. Sob essa lgica, e levando em considerao os documentos que parametrizam o ensino mdio, o professor deve ter em mente que a proposio das Orientaes Curriculares se orienta por perspectiva segundo a qual as competncias a serem destacadas nas reas de conhecimento devero: (*) Na rea de LINGUAGENS E CDIGOS sero destacadas as competncias que dizem respeito constituio de significados que sero de grande valia para a aquisio e formalizao de todos os contedos curriculares, para a constituio da identidade e o exerccio da cidadania. As escolas certamente identificaro nesta rea as disciplinas, atividades e contedos relacionados s diferentes formas de expresso das quais a lngua portuguesa imprescindvel. Mas importante destacar que o agrupamento das linguagens busca estabelecer correspondncia no apenas entre as formas de comunicao das quais as artes, as atividades fsicas e a informtica fazem parte inseparvel como evidenciar a importncia de todas as linguagens enquanto constituintes dos conhecimentos e das identidades dos alunos, de modo a contemplar as possibilidades artsticas, ldicas e motoras de conhecer o mundo. A utilizao dos cdigos que do suporte s linguagens no visa apenas o domnio tcnico, mas principalmente a competncia de desempenho, o saber usar as linguagens em diferentes situaes ou contextos, considerando inclusive os interlocutores ou pblicos. Na rea das CINCIAS DA NATUREZA E MATEMTICA incluem-se as competncias relacionadas apropriao de conhecimentos da fsica, da qumica, da biologia e suas interaes ou desdobramentos como formas indispensveis de entender e significar o mundo de modo organizado e racional como tambm de participar do encantamento que os mistrios da natureza exercem sobre o esprito que aprende a ser curioso, indagar e descobrir. O agrupamento das cincias da natureza tem ainda o objetivo de contribuir para compreenso do significado da cincia e da tecnologia na vida humana e social de modo a gerar protagonismo diante das inmeras questes polticas e sociais para cujo entendimento e soluo as cincias da natureza so uma referncia relevante. A presena da matemtica nessa rea se justifica pelo que de cincia tem a matemtica, pela sua afinidade com as cincias da natureza, na medida em que um dos principais recursos de constituio e expresso dos conhecimentos destas ltimas, e finalmente pela importncia de integrar a matemtica com os conhecimentos que lhe so mais afins. Esta ltima justificativa , sem dvida, mais pedaggica que epistemolgica e pretende retirar a matemtica do isolamento didtico em que tradicionalmente se confina no contexto escolar. Na rea das CINCIAS HUMANAS, da mesma forma, destacam-se as competncias relacionadas apropriao dos conhecimentos dessas cincias com1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

suas particularidades metodolgicas, nas quais o exerccio da induo indispensvel. Pela constituio dos significados de seus objetos e mtodos, o ensino das cincias humanas e sociais dever desenvolver a compreenso do significado da identidade, da sociedade e da cultura, que configuram os campos de conhecimentos de histria, geografia, sociologia, antropologia, psicologia, direito, entre outros. Nesta rea se incluiro tambm os estudos de filosofia e sociologia necessrios ao exerccio da cidadania, para cumprimento do que manda a letra da lei. No entanto, indispensvel lembrar que o esprito da LDB muito mais generoso com a constituio da cidadania e no a confina a nenhuma disciplina especfica, como poderia dar a entender uma interpretao literal da recomendao do inciso III do pargrafo primeiro do Artigo 36. Neste sentido, todos os contedos curriculares desta rea, embora no exclusivamente dela, devero contribuir para a constituio da identidade dos alunos e para o desenvolvimento de um protagonismo social solidrio, responsvel e pautado na igualdade poltica. A presena das TECNOLOGIAS em cada uma das reas, isto , dos processos tecnolgicos prprios de cada rea de conhecimento resulta da importncia que ela adquire na educao geral e no mais apenas na profissional em especial no nvel do ensino mdio. Neste a tecnologia o tema por excelncia que permite contextualizar os conhecimentos de todas as reas e disciplinas no mundo do trabalho. Formar o cidado integral pressupe a oferta de educao de qualidade cujo maior foco assegurar que os alunos tenham condies de fazer uma "leitura crtica da vida" que os leve, por si mesmos, a usar o conhecimento como instrumento de aprendizagem ao seu alcance de forma til e significativa, oferecendo uma educao interdimensional, cujo educador mais do que um simples transmissor ou aplicador de conhecimentos elaborados em outros contextos deve ser constantemente convocado e incentivado a produzir conhecimento atravs da constante conceituao de sua prtica, aprendendo e ensinando a pensar a vida e a viver o pensamento. (Prof. Antnio Carlos Gomes da Costa). Desse ponto de vista, em sntese, o ensino mdio deve atuar de forma que garanta ao estudante a preparao bsica para o prosseguimento dos estudos, para a insero no mundo do trabalho e para o exerccio cotidiano da cidadania, em sintonia com as necessidades poltico-sociais de seu tempo. Este um instrumento de apoio reflexo do professor a ser utilizado em favor do aprendizado. No um documento acabado. Est aberto a reformulaes, reelaboraes, adequaes e reflexes contnuas. Estar sendo reconstrudo e reorganizado em cada escola. Futuramente, enriquecido a partir da contribuio de cada educador, ser consolidados numa nova verso que incorporar os ajustes que se fizerem necessrios.

1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR(* )Excertos extrados, com adaptaes, dos documentos oficiais: PCN, BCC, OCN, OTM.)

1-PRESSUPOSTOS TERICOS E METODOLGICOS 1.2. REFERENCIAL TERICO DA EDUCAO INTEGRAL. As Escolas de Referncia e Tcnicas em Ensino Mdio da Secretaria Executiva de Educao Profissional oferecem ao educando uma educao diferenciada em regime escolar de tempo integral e semi-integral, desencadeando um processo de reflexo voltada para a transformao da realidade. Tudo isso, tendo em vista a formao do cidado capaz de interagir na sociedade em que vivemos. No plano geral da educao integral inovadora sempre aberta a redefinies e adequaes. Mudanas foram implantadas nas Escolas de Referncia e Tcnicas e hoje representam o seu diferencial em relao ao contedo, mtodo e gesto do processo educativo do jovem do ensino mdio. Tais mudanas fundamentam-se na proposta de Educao Interdimensional, de autoria do Professor Antnio Carlos Gomes da CostaMODUS FACIENDI- que contempla aes educativas sistemticas voltadas para as quatro dimenses do ser humano: racionalidade, afetividade, corporeidade e espiritualidade. Segundo o Professor Antnio Carlos Gomes da Costa, a essncia estruturante da educao integral. Fundamenta-se no conceito de ao educativa que parte do pressuposto de que a educao a comunicao intergeracional do humano, envolvendo a transmisso de conhecimentos, sentimentos, crenas, valores, atitudes e habilidades. A partir da, defende que: 1 - A educao uma forma qualificada de comunicao, que possibilita que um ser humano exera uma influncia construtiva e deliberada sobre outro ser humano. Nossas caractersticas propriamente humanas (conhecimentos, crenas, valores, atitudes e habilidades) nos so transmitidas pela educao. A educao, portanto, no pertence ao mundo da natureza. Ela pertence ao mundo da cultura. 2 - Em vez de ter como base as disciplinas do logos, a educao interdimensional, trabalha o educando, tendo em conta seus sentimentos (Pathos), sua corporeidade (Eros), sua espiritualidade (Mytho) e sua razo (Logos). Um itinerrio formativo interdimensional deve contemplar, alm dos contedos relacionados ao logos, atividades que envolvam a corporeidade (esportes, dana) a sensibilidade (teatro, canto, artes visuais, literatura) e a espiritualidade, no sentido de relao com a dimenso transcendente da vida: crenas, princpios e valores, que se constituem em fontes de significado e sentido para a existncia humana. 3 - Alm da docncia, a educao interdimensional atua junto aos educandos pelas prticas e vivncias e pela presena educativa, procurando exercer sobre eles uma1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

influncia deliberada e construtiva. Trata-se de educar mais pelos cursos dos acontecimentos estruturantes do que pelo discurso das palavras. 4 - A educao interdimensional aprofunda e amplia o papel do educador. Mais do que um transmissor de conhecimentos, papel importantssimo do qual no se pode jamais abrir mo. O educador deve atuar junto a seus educandos como um lder (polo direcionador do processo educativo), um organizador de atividades estruturadas e estruturantes e um cocredor, com os seus educandos, de acontecimentos que lhes permitam vivenciar, identificar e incorporar em suas vidas os contedos formativos, que lhe so propostos. 5 - A perspectiva da interdimensionalidade pressupe e requer uma convivncia intercomplementar, solidria e sinrgica entre educadores familiares, escolares e comunitrios. Em vez de trabalhar apenas com a noo de escola como espao formativo, essa proposta tem por base o conceito de comunidade educativa, que abrange numa ao intercomplementar e sinrgica os esforos dos educadores familiares, escolares e comunitrios, tornando o espao existente entre o lar e a escola um agente educativo comprometido com o desenvolvimento pessoal, relacional, produtivo e cognitivo dos educandos. 6 - Na busca da convergncia entre famlia, escola e comunidade, os educadores sociais, devero estruturar-se para exercer o papel de ponte entre o educando e seu entorno, envolvendo, alm da escola e da famlia, outros agentes e espaos educativos disponveis nas reas. Eles podem e devem criar novas e mais complexas necessidades na vida dos adolescentes e jovens. vital, contudo, reconhecer, na prtica, o princpio da incompletude institucional, buscando contactar, aproximar, articular, fazer parcerias e alianas com os diversos atores da comunidade educativa para que cada um, com sua identidade, autonomia e dinamismo que lhe peculiar, possa funcionar como um agente educativo comprometido com o pleno desenvolvimento do educando enquanto pessoa, cidado e futuro profissional. 7 - A educao interdimensional se inscreve na grande tradio da pedagogia ativa, da educao por projetos e dos centros de interesse, buscando sempre levar o educando no a fazer apenas o que gosta, mas gostar do que deve e precisa ser feito em favor do desenvolvimento do seu potencial. Para isso, a atividade educativa dever criar centros de interesse, na valorizao do processo grupal e em atividades orientadas para a consecuo de objetivos cognitivos (conhecimentos), afetivos (sentimentos) e pragmticos (comportamentos). 8 - Longe de inscrever-se no marco das pedagogias no-diretivas, a perspectiva da interdimensionalidade em educao exige que a relao educador-educando se d no marco de uma diretividade democrtica, onde o educador seja sempre o polo direcionador da ao educativa. Nessa relao o educador deve ouvir os seus educandos, dar-lhes espaos para se manifestar e decidir, sempre, porm, com alguns limites explicados, compreendidos e aceitos pelo grupo. A prtica da no-diretividade pura e simples, alm de destituir o educador de seu papel dirigente, deixa os educandos confusos e expostos orientao de lideranas negativas. 9 - Na educao interdimensional, o educador mais do que um simples transmissor ou aplicador de conhecimentos elaborados em outros contextos deve ser constantemente convocado e incentivado a produzir conhecimento atravs da constante conceituao de sua prtica, aprendendo e ensinando a pensar a vida e a viver o pensamento. 10 - O protagonismo juvenil compreendido, aceito e praticado enquanto um laboratrio de educao para valores. Mais do que estudada, a cidadania exercitada na escola.1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

Esse exerccio comea no primeiro dia de aula com a realizao do Dia da Acolhida dos novos educandos pelos veteranos, ao protagnica na qual os estudantes criam uma ambincia favorvel para receber os novos educandos, praticando a presena educativa, ou seja, a capacidade de exercer uma influncia construtiva e duradoura sobre a vida dos outros. 11 - A promoo da trabalhabilidade e a educao profissional tm em comum o fato de ambas estarem ligadas ao pilar da educao aprender a fazer, ou seja, as competncias produtivas. Entretanto, enquanto a educao profissional de nvel tcnico, que corresponde, no plano da educao geral, ao Ensino Mdio, capacita e habilita o educando para atuar profissionalmente em um determinado ramo de atividade, a cultura da trabalhabilidade prepara o jovem para desempenhar-se frente ao mundo do trabalho como um todo, desenvolvendo habilidades bsicas e habilidades de gesto (autogesto, cogesto e heterogesto), e atitudes bsicas diante da vida produtiva como, por exemplo, o empreendedorismo. Sintetizando: a educao profissional volta-se mais diretamente para a empregabilidade, enquanto a trabalhabilidade se dirige construo de planos de carreira, que possibilitem ao jovem atuar integrado a uma organizao ou at mesmo abrir seu prprio negcio.

1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

1-PRESSUPOSTOS TERICOS E METODOLGICOS 1.3. EIXOS METODOLGICOS As concepes apresentadas nos seis eixos metodolgicos que norteiam esta Proposta Curricular no devem ser tomadas como receitas ou solues para os problemas e os dilemas do ensino, e sim como referenciais que, uma vez discutidas, compreendidas e (re) significadas no contexto da ao docente, possam efetivamente orientar as abordagens a serem utilizadas nas prticas de ensino e de aprendizagem. So eixos metodolgicos desta Proposta Curricular: 1 - EDUCAO PARA VALORES Educar para valores criar espaos, situaes e condies para que o jovem se realize enquanto pessoa autnoma, dotando-o de bons critrios para fazer escolhas. Inspira-se na afirmao de Max Scheller. As coisas existem, os valores valem, ou seja, no entendimento de que valor tudo aquilo que tira o ser humano de sua indiferena, que pesa no seu processo de tomada de deciso e ao, que tem significado positivo (valor) ou negativo (anti-valor) para uma pessoa. Eles se expressam atravs de atitudes, comportamentos. O caminho para a entrada dos valores nas pessoas so as prticas e vivncias que resultam em mudanas de comportamentos e atitudes. Os conhecimentos respondem: O QUE EU SEI? Os valores respondem: O QUE EU SOU? 2- PROTAGONISMO JUVENIL O protagonismo juvenil implica na criao de espaos, situaes e condies para que o jovem se realize enquanto cidado solidrio. Pressupe que a escola tem a responsabilidade de oportunizar acontecimentos em que o educando possa envolver-se em atividades direcionadas soluo de problemas reais, atuando como fonte de iniciativa, liberdade e compromisso; de criar um ambiente onde o jovem possa descobrir e desenvolver suas potencialidades, assumir compromissos e trabalhar seu projeto de vida com responsabilidade. O protagonismo juvenil um inovador mtodo de ao educativa voltada para o trabalho com adolescentes e jovens. Nele, o educando tem a oportunidade de vivenciar acontecimentos e situaes que so favorveis sua formao para o exerccio solidrio da cidadania. compreendido, aceito e praticado enquanto um laboratrio de educao para valores. Mais do que estudada, a cidadania exercitada na escola. Esse exerccio comea no primeiro dia de aula com a realizao do Dia da Acolhida dos novos educandos pelos veteranos, ao protagnica na qual os estudantes criam uma ambincia favorvel para receber os novos educandos, praticando a presena educativa,1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

ou seja, a capacidade de exercer uma influncia construtiva e duradoura sobre a vida dos outros. 3 - A CULTURA DA TRABALHABILIDADE A cultura da trabalhabilidade um mtodo que prepara o jovem para a sua insero produtiva no mundo do trabalho como profissional competente. um novo modo de compreender, sentir e agir diante do novo mundo do trabalho. O desenvolvimento da trabalhabilidade do educando compreende trs estratgias formativas: A educao para o trabalho - o educando primeiro aprende para, depois trabalhar, colocar em prtica os conhecimentos assimilados e as competncias, habilidades e capacidades desenvolvidas. A educao pelo trabalho - o educando trabalha para depois aprender. A educao no trabalho - o educando aprende trabalhando. A promoo da trabalhabilidade e a educao profissional tm em comum o fato de ambas estarem ligadas ao pilar da educao aprender a fazer, ou seja, as competncias produtivas. Entretanto, enquanto a educao profissional de nvel tcnico, que corresponde, no plano da educao geral, ao Ensino Mdio, capacita e habilita o educando para atuar profissionalmente em um determinado ramo de atividade, a cultura da trabalhabilidade prepara o jovem para desempenhar-se frente ao mundo do trabalho como um todo, desenvolvendo habilidades bsicas e habilidades de gesto (autogesto, cogesto e heterogesto), e atitudes bsicas diante da vida produtiva como, por exemplo, o empreendedorismo, sintetizando: enquanto a trabalhabilidade se dirige construo de planos de carreira, que possibilitem ao jovem atuar integrado a uma organizao ou at mesmo abrir seu prprio negcio a educao profissional volta-se mais diretamente para a empregabilidade, 4 - AVALIAO INTERDIMENSIONAL O Relatrio Jacques Delors (Educao: Um Tesouro a Descobrir) chama de Quatro Pilares da Educao as aprendizagens que constituem o eixo estruturador de uma proposta de educao para o Sculo XXI, so elas: (I) aprender a ser; (II) aprender a conviver; (III) aprender a fazer; e (IV) aprender a conhecer. Segundo o Professor Antnio Carlos Gomes da Costa MODUS FACIENDI a aprendizagem responde indagao sobre como adquirimos e construmos conhecimento, enquanto as competncias, nos remetem ao uso que fazemos dele nos diversos mbitos de nossa existncia. Diante disso, ele traduziu as quatro aprendizagens em aes concretas no cotidiano educativo transformando-as em competncias (comportamentos observveis) por parte dos educandos. Assim, a partir das quatro aprendizagens, estruturou quatro competncias: Competncias pessoais so aquelas relacionadas ao encontro da pessoa consigo mesma, no processo de busca da realizao do seu potencial, ou seja, das promessas que trouxe consigo ao vir a este mundo. Competncias relacionais so aquelas que possibilitam pessoa relacionar-se com as outras pessoas, com o mundo envolvente (natural e social), com a dimenso transcendente da vida (crenas, valores, significados e sentidos). Competncias produtivas so aquelas constitudas pelo conjunto dos conhecimentos, das habilidades e das atitudes, que do condies pessoa de ingressar,1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

permanecer e ascender no mundo do trabalho, atravs do exerccio de uma ocupao, servio ou profisso. Tais competncias se desdobram habilidades; as competncias cognitivas se articulam no interior de um conceito mais amplo, que o de metacognio. A metacognio, segundo a educadora equatoriana Rosa Maria Torres, abrange trs momentos estruturantes do processo cognitivo: Aprender a aprender (autodidatismo), Ensinar o ensinar (didatismo), Conhecer o conhecer (construtivismo). Na avaliao interdimensional busca-se colher informaes bsicas sobre o desenvolvimento do educando relacionado s competncias cognitivas, pessoais, relacionais e produtivas. 5 INTERDISCIPLINARIDADE A interdisciplinaridade supe um eixo integrador, que pode ser o objeto do conhecimento, um projeto de investigao, um plano de interveno. Mantm um dilogo permanente com outros conhecimentos. As disciplinas escolares so recortes das reas de conhecimentos que representam, carregam sempre um grau de arbitrariedade e no esgotam isoladamente a realidade dos fatos fsicos e sociais, devendo buscar entre si interaes que permitam aos alunos a compreenso mais ampla da realidade. 6 - CONTEXTUALIZAO A contextualizao permite que, ao longo da transposio didtica, o contedo do ensino provoque aprendizagens significativas que mobilizem o educando e estabeleam entre ele e o objeto do conhecimento uma relao de reciprocidade, fazendo a ponte entre o que se aprende na escola e o que se faz, vive e se observa no dia a dia. Na situao de ensino e aprendizagem, o conhecimento transposto da situao em que foi criado, inventado ou produzido, e por causa desta transposio didtica deve ser relacionado com a prtica ou a experincia do aluno a fim de adquirir significado;

1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

1- PRESSUPOSTOS TERICOS E METODOLGICOS 1.4. A AVALIAO NO DESENVOLVIMENTO DE COMPETNCIAS Ao falarmos em avaliao surge desde logo a ideia de reproduo e de prescrio. Mas, quando pensamos nas competncias, na capacidade para produzir desempenhos adequados a situaes no rotineiras, a avaliao das competncias algo que levanta muitas questes. Sero as competncias entidades fixas e mensurveis? O nosso foco o produto ou o processo? Se aprender acumular conhecimentos descontextualizados, faz todo o sentido que a avaliao se sustente prioritariamente na realizao de controles peridicos, como sejam os testes (Short, 1985). Mas se assim no for? Ser mesmo possvel avaliar competncias, ou antes, pelo contrrio, o que possvel determinar a incompetncia. (Westera, 2001) As questes aqui mencionadas colocam-se naturalmente quando estamos a associar avaliao ideia de medida, expressa numa classificao. Entendamos ento avaliao como parte integrante do processo da aprendizagem, como um meio que permite ao professor e ao aluno recolher e interpretar informao de forma a introduzir medidas que favoream essa mesma aprendizagem. Tal abordagem de avaliao aquela que atualmente mais ateno dada nos diversos documentos curriculares. Se tivermos presente, por um lado, o significado de competncia e, por outro, as recentes orientaes relativas avaliao, conclumos que avaliar competncias , sobretudo entendido como um processo regulador da vivncia dos alunos durante as referidas experincias de aprendizagem. Assim, falamos de um processo intencional e continuado, que vai acontecendo no dia-a-dia da sala de aula e que marcado por um conjunto de orientaes das quais destacamos: (I) desenvolver-se num ambiente de confiana, onde errar visto como natural e no penalizador; (II) privilegiar-se uma observao formativa em situao e no quotidiano; e (III) favorecer-se a metacognio como fonte de autorregularo. Estamos conscientes que esta viso de avaliao rompe com um entendimento mais tradicional que a associa medida e classificao e em que as principais preocupaes se relacionam com a procura de objetividade e de justia (conceitos estes totalmente desprovidos de sentido numa avaliao reguladora das aprendizagens). certo que o sistema educativo impe a existncia de uma avaliao/classificao em certos momentos do ano letivo. Mas, quanto melhor for desenvolvida a avaliao reguladora, onde se no exclui o desenvolvimento da autoavaliao regulada, mais aprofundadamente o professor conhece os seus alunos, e eles prprios conhecem e compreendem os critrios de avaliao. Fica assim criada uma situao em que os juzos1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

de valor so mais fundamentados no conhecimento, reduzindo-se naturalmente a angstia e a incerteza dos momentos de classificao. Segundo Perrenoud, (In Nova Escola (Brasil-Setembro de 2000, pp. 19-31) para desenvolver competncias preciso, antes de tudo, trabalhar por problemas e por projetos, propor tarefas complexas e desafios que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos e, em certa medida, complet-los. Isso pressupe uma pedagogia ativa, cooperativa, aberta para a cidade ou para o bairro, seja na zona urbana ou rural. Os professores devem parar de pensar que dar o contedo o cerne da profisso. Ensinar, hoje, deveria consistir em conceber, encaixar e regular situaes de aprendizagens, seguindo os princpios pedaggicos ativos construtivistas. Trabalhar no desenvolvimento de competncias no uma ruptura. preciso que se organizem situaes didticas e de atividades que tenham sentido para os alunos, envolvendo-os, e, ao mesmo tempo, gerando aprendizagens fundamentais O principal recurso do professor a postura reflexiva, sua capacidade de observar, de regular, de inovar, de aprender com os outros, com os alunos, com a experincia. No se formar competncias a menos que se exijam competncias no momento da avaliao. A avaliao o verdadeiro programa, ela indica aquilo que conta. preciso, portanto, avaliar seriamente as competncias. Mas isso no pode ser feito apenas com testes com lpis e papel. Pode-se inspirar nos princpios de avaliao autntica elaborada por Wiggins. Para ele a avaliao:

No inclui nada alm das tarefas contextualizadas. Diz respeito a problemas complexos. Deve contribuir para que os estudantes desenvolvam ainda mais suas competncias. Exigir a utilizao funcional dos conhecimentos disciplinares. No deve haver nenhum constrangimento de tempo fixo quando da avaliao das competncias. A tarefa e suas exigncias so conhecidas antes da situao de avaliao. Exige certa forma de colaborao entre os pares. Leva em considerao as estratgias cognitivas e metacognitivas utilizadas pelos estudantes. A correo no deve levar em conta o que no sejam erros importantes na tica da construo de competncias.

Estamos assim, mais uma vez, perante um enorme desafio que se coloca aos professores! Mas, no ser a profisso de professor exatamente isso? Se tivermos presente, por um lado, o significado de competncia e, por outro, as recentes orientaes relativas avaliao, conclumos que avaliar competncias , sobretudo entendido como um processo regulador da vivncia dos alunos durante as referidas experincias de aprendizagem.

1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

2. PROPOSTA DE CURRCULO MNIMO PARA REA DE CONHECIMENTO LINGUAGEM, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

COMPETNCIAS PREVISTAS PARA A REA DE LINGUAGEM, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS.Competncia 1 (C.A.1.) - Aplicar as tecnologias da comunicao e da informao na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida. Competncia 2 (C.A.2.) - Conhecer e usar lngua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a informaes e a outras culturas e grupos sociais. Competncia 3 (C.A.3.) - Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a prpria vida, integradora social e formadora da identidade. Competncia 4 (C.A.4.) - Compreender a arte como saber cultural e esttico gerador de significao e integrador da organizao do mundo e da prpria identidade. Competncia 5 (C.A.5.) - Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, funo, organizao, estrutura das manifestaes, de acordo com as condies de produo e recepo. Competncia 6 (C.A.6.) - Compreender e usar os sistemas simblicos das diferentes linguagens como meios de organizao cognitiva da realidade pela constituio de significados, expresso, comunicao e informao. Competncia 7 (C.A.7.) - Confrontar opinies e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestaes especficas. Competncia 8 (C.A.8.) - Compreender e usar a lngua portuguesa como lngua materna, geradora de significao e integradora da organizao do mundo e da prpria identidade. Competncia 9 (C.A.9.) - Entender os princpios, a natureza, a funo e o impacto das tecnologias da comunicao e da informao na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-o aos conhecimentos cientficos, s linguagens que lhes do suporte, s demais tecnologias, aos processos de produo e aos problemas que se propem solucionar.

1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

Legenda: C.A. Competncia da rea.

1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

-A-

PROGRAMA ANUAL DE LNGUA PORTUGUESA

1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

PROGRAMA ANUAL DE LNGUA PORTUGUESA 1 SRIE DO ENSINO MDIOLNGUA PORTUGUESA UNIDADE I (FEVEREIRO, MARO e ABRIL) 1 SRIE DO ENSINO MDIO I BIMESTRE ANO 2010 4 AULAS SEMANAIS COMPETNCIA/HABILIDADE CONTEDO/ DETALHAMENTO C.1 Compreender e usar a lngua portuguesa como lngua 1. ANLISE LNGUSTICA E materna, geradora de significao e integradora da REFLEXO SOBRE A LNGUA organizao do mundo e da prpria identidade. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) H1. Identificar, em textos de diferentes gneros, as marcas lingusticas que singularizam as variedades lingusticas sociais, regionais e de registro. H2. Relacionar as variedades lingusticas a situaes especficas de uso social. C.2 Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social e as diferentes variedades da lngua portuguesa, procurando combater o preconceito lingustico. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) H3. Relacionar a presena de uma variedade lingustica em um texto ao contexto de interlocuo. H4. Identificar a relao entre preconceitos sociais e usos lingusticos. C.4 Entender os princpios, a natureza, a funo e o impacto das tecnologias da comunicao e da informao, na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-os aos conhecimentos cientficos, s linguagens que lhes do suporte, s demais tecnologias, aos processos de produo e aos problemas que se propem solucionar. (Correlacionada com a Competncia9 da rea CA9) H7. Reconhecer a funo e o impacto social das diferentes tecnologias de comunicao e informao. H8. Identificar pela anlise de suas linguagens, as tecnologias da comunicao e informao. C.3 Confrontar opinies e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestaes especficas. (Correlacionada com a Competncia7 da rea CA7) H5. Inferir em um texto quais so os objetivos de seu produtor e quem seu pblico alvo, pela anlise dos procedimentos argumentativos utilizados. LNGUA E LINGUAGENS

- A lngua e a constituio do sujeito. - Concepo de lngua e linguagem. - Linguagem, lngua, signo e fala. - Linguagem e ideologia. - Histria da lngua portuguesa e lusofonia. - Lngua: unidade e variedade. - Lngua falada e lngua escrita. - Variao lingustica: preconceito lingustico.

LINGUAGEM DIGITAL

- Linguagem digital (conceito e funcionalidade) como ferramenta material de ao numa situao de aprendizagem em si.

2. GRAMTICA NUMA PERSPECTIVA FUNCIONAL O TEXTO COMO ELEMENTO DA ATIVIDADE DISCURSIVA. - Compreenso da funo do substantivo no processo da referenciao.

1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR - Compreenso da funo do verbo como elemento nuclear da predicao. - Compreenso da funo do adjetivo, do advrbio e de outras categorias como elementos adjacentes aos ncleos nominais e predicativos. - Compreenso da funo do advrbio como modificador e circunstanciador. - Uso dos artigos, dos pronomes pessoais, demonstrativos e possessivos na continuidade referencial do texto. - Identificao de formas pronominais e adverbiais que funcionam como diticos textuais e situacionais. - Identificao dos efeitos de sentido do uso dos sinais de pontuao e de outros recursos grficos, como: aspas, travesses, parnteses, itlico, negrito etc. - Diviso do texto em pargrafos conforme a distribuio dos tpicos desenvolvidos - Identificao de aspectos lingusticos especficos da construo do gnero textual. 3. NORMAS DA ORTOGRAFIA OFICIAL - Normas gerais de acentuao e grafia das palavras. - Novo Acordo Ortogrfico. 4. LEITURA, COMPREENSO E PRODUO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS TEXTOS ORAIS: CARACTERSTICAS E ELEMENTOS ESTRUTURADORES - Reconhecimento dos efeitos do uso de certas expresses que revelam a posio do falante em relao ao que diz (ou o uso das expresses modalizadoras) - Identificao de especificidades (prosdicas, lexicais, sintticas, textuais e pragmticas) da organizao do texto oral formal. - Reconhecimento de procedimentos e de marcas lingusticas tpicas da conversao. - Reconhecimento de diferentes padres de entonao, conforme a natureza das 1

H6. Identificar os elementos organizacionais e estruturais de textos de diferentes gneros. C.7 Usar os conhecimentos adquiridos por meio da anlise lingustica para expandir sua capacidade de uso da linguagem, ampliando a capacidade de anlise crtica. H27. Identificar a relao semntica entre palavras de diferentes classes e o tema de um texto.

C.5 Refletir sobre a convenincia de se conhecer as regras da norma padro como forma de se ampliar o domnio de diferentes formas de expresso da lngua. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) H9. Reconhecer os usos da norma padro da lngua portuguesa nas diferentes situaes de comunicao. C.6 Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o prprio, desenvolvendo a capacidade de avaliao de textos. (Correlacionada com a Competncia7 da rea CA7) H10. Reconhecer em textos os procedimentos de persuaso utilizados pelo autor. C.7 Usar os conhecimentos adquiridos por meio da anlise lingustica para expandir sua capacidade de uso da linguagem, ampliando a capacidade de anlise crtica. H11. Identificar em um texto os mecanismos lingusticos na construo da argumentao. H41 - Identificar, em textos de diferentes gneros, as situaes de formalidade e coloquialidade.

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR intenes pretendidas pelo enunciador. - Identificao de particularidades de pronncia de certas palavras. - Reflexo sobre a oralidade nos textos escritos. LEITURA E COMPREENSO DE GNEROS TEXTUAIS - Leitura e compreenso de texto expositivo: resumo de novela ou filme. - Leitura e compreenso de texto informativo: comunicado escolar, notcia, etc. Leitura e compreenso de texto argumentativo: opinies pessoais (dissertativo/opinativo) ASPECTOS DA TEXTUALIDADE - Reconhecimento de elementos pragmticos (papis sociais e comunicativos dos interlocutores, propsito discursivo, funo sociocomunicativa do gnero, aspectos da dimenso espao-cultural em que produzido). - Compreender a funo (referencial, expressiva, apelativa, potica, ftica e metalingustica) predominante em diferentes gneros. - Reconhecimento de estratgias textualizadoras. - Identificao das palavras e ideias-chave do texto. - Identificao dos recursos lingusticos em relao ao contexto em que o texto construdo (elementos de referncia pessoal, temporal, espacial, registro lingustico, grau de formalidade, seleo lexical, tempos e modos verbais). - Identificao de recursos lingusticos em processos de coeso textual (elementos de articulao entre segmentos do texto referentes organizao - temporal e/ou espacial das sequncias do texto ou construo da argumentao). - Reconhecimento dos modos de organizao da composio textual sequncias textuais (tipos textuais narrativo, descritivo, argumentativo, injuntivo, dialogal). 1

C.3 Confrontar opinies e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestaes especficas. (Correlacionada com a Competncia7 da rea CA7) H12. Inferir em um texto quais so os objetivos de seu produtor e quem seu pblico alvo, pela anlise dos procedimentos argumentativos utilizados. H42. Adequar-se s condies de produo e de recepo dos diferentes gneros textuais orais. C3. Confrontar opinies e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestaes especficas. (Correlacionada com a Competncia7 da rea CA7) H13. Reconhecer em textos de diferentes gneros, recursos verbais e no verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hbitos. H6. Identificar os elementos organizacionais e estruturais de textos de diferentes gneros. H14. Relacionar, em diferentes textos, opinies, temas, assuntos e recursos lingusticos. H15. Reconhecer no texto estratgias argumentativas empregadas para o convencimento do pblico, tais como a intimidao, seduo, comoo, chantagem, entre outras. C.9 Compreender e usar os sistemas simblicos das diferentes linguagens como meios de organizao cognitiva da realidade pela constituio de significados, expresso, comunicao e informao. H16. Identificar os elementos que concorrem para a progresso temtica e para a organizao e estruturao de textos de diferentes gneros e tipos. H43 - Identificar a funo predominante (informativa, persuasiva etc.) dos textos, em situaes especficas de interlocuo.

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR - Reconhecimento da organizao da macroestrutura semntica (dimenso conceitual), articulao entre as ideias/proposies (relaes lgicosemnticas). - Reconhecimento da organizao e progresso temtica. - Identificao dos mecanismos enunciativos (formas de agenciamento de diferentes pontos de vista na textualizao, uso dos elementos de modalizao). - Reconhecimento dos efeitos dos sinais de pontuao - Estudo de relaes intertextuais: citao C.9 Empregar os diferentes recursos da coeso textual, de forma a assegurar a continuidade do texto. (Correlacionada com a Competncia6 da rea CA6) H.17. Sinalizar no texto o necessrio encadeamento entre seus diferentes segmentos sejam estes segmentos palavras, perodos, pargrafos ou blocos supraparagrficos. Com substituies equivalentes e o uso de palavras semanticamente associadas. C.10 Analisar as especificidades das diferentes classes gramaticais na construo do texto. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) H.18 Utilizar palavras de diferentes classes gramaticais cada uma preenchendo sua funo particular para que a expresso do sentido e das intenes seja possibilitada. C.11 Compreender as relaes entre o texto literrio e o contexto histrico, social, poltico e cultural, valorizando a literatura como patrimnio nacional. (Correlacionada com a Competncia5 da rea CA5) H19. Identificar em um texto literrio as relaes entre tema, estilo e contexto histrico de produo. H20. Reconhecer a importncia do patrimnio literrio para a preservao da memria e da identidade nacionais. H21. Utilizar os conhecimentos sobre a construo do texto literrio para atribuir-lhe um sentido. PRODUO DE GNEROS TEXTUAIS E REESCRITA

- Produo de texto argumentativo e informativo: opinies pessoais, comunicado escolar e notcia. - Retextualizao: produo escrita de textos a partir de outros textos tomados como base ou fonte. - Reflexo sobre os textos produzidos. - Reelaborao (reviso/reescrita) do texto. 5. LITERATURA LITERATURA E LINGUAGEM ARTSTICA - Relaes entre os estudos de literatura e linguagem, outras artes e outros saberes. - A literatura na sociedade atual funo social, artstica, cultural, tica e cientfica. - Poema: diferenas entre verso e prosa estrutura, caractersticas e funo desses gneros. - Conto tradicional estrutura, caractersticas e linguagem utilizada. - Conotao e denotao significao e o emprego literal e subjetivo nos variados contextos.

C. 23 Compreender a Arte como saber cultural e esttico gerador de significao e integrador da organizao do mundo e da prpria identidade. (Correlacionada com a Competncia5 da rea CA5) 1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR - Particularidades do texto literrio: funes especficas e funes adicionais. ESTILOS LITERRIOS H44. Reconhecer diferentes funes da Arte, do trabalho da produo dos artistas em seus meios culturais. - Estilo individual e estilo de poca. - Contexto histrico, artstico, cultural e literrio. - Caractersticas sociais.

1 SRIE DO ENSINO MDIO

LNGUA PORTUGUESA UNIDADE II (MAIO, JUNHO e JULHO) II BIMESTRE 1

ANO 2010

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR 4 AULAS SEMANAIS COMPETNCIA/HABILIDADE CONTEDO/ DETALHAMENTO C.12 Reconhecer a lngua materna como veculo de participao social e geradora de significao que 1. ANLISE LINGUSTICA E REFLEXO contribui para documentao e legitimao da cultura SOBRE A LNGUA atravs dos tempos. (Correlacionada com a Competncia6 da rea CA6) LNGUA E LINGUAGENS H3. Relacionar a presena de uma variedade lingustica ao procedimento de argumentao de um texto. - A formao do lxico de uma lngua ou os vrios processos de formao de seu H22. Utilizar a linguagem como forma de interao de poder vocabulrio: estrutura, composio de palavras. agir, atuar ou intervir na construo da realidade. C2. Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social e as diferentes variedades da lngua portuguesa, procurando combater o preconceito lingustico. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) H1. Identificar, em textos de diferentes gneros, as variedades lingusticas sociais, regionais e de registro (situaes de formalidade e coloquialidade.) C4. Entender a importncia das tecnologias contemporneas de comunicao e informao e seu impacto na organizao do trabalho e da vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-os aos conhecimentos cientficos, s linguagens que lhes do suporte, s demais tecnologias, aos processos de produo e aos problemas que se propem solucionar. (Correlacionada com a Competncia9 da rea CA9) H7. Reconhecer a funo e o impacto social das diferentes tecnologias de comunicao e informao. H8. Identificar pela anlise de suas linguagens, as tecnologias da comunicao e informao. C8. Compreender e usar os sistemas simblicos das diferentes linguagens como meios de organizao cognitiva da realidade pela constituio de significados, expresso, comunicao e informao. (Correlacionada com a Competncia6 da rea CA6) H16. Identificar os elementos que concorrem para a progresso temtica e para a organizao e estruturao de textos de diferentes gneros e tipos. C13. Utilizar a lngua materna para estruturar a experincia e explicar a realidade. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) H20. Reconhecer a importncia do patrimnio lingustico para a preservao da memria e da identidade nacionais. H14. Relacionar, em diferentes textos, opinies, temas, assuntos e recursos lingusticos. 1 2. GRAMTICA NUMA PERSPECTIVA FUNCIONAL O TEXTO COMO ELEMENTO DA ATIVIDADE DISCURSIVA. - Compreenso do conceito de gnero textual. - Compreenso da funo das conjunes, das preposies, dos advrbios e de suas respectivas locues na articulao e na conexo de sentido entre as partes de um texto. - Identificao da elipse na sequncia do texto e a manuteno de um tpico textual. - Formas de representao lexical do sujeito da orao (expresso ou elptico, determinado ou indeterminado, ativo ou passivo) e sua relao com as intenes pretendidas para o discurso. - Aspectos semnticos do vocabulrio da lngua: sinnimos, hipernimos e de expresses - Valorizao das variedades dialetais, reconhecendo o contexto, o locutor/interlocutor, o propsito comunicativo e a pluralidade discursiva.

LINGUAGEM DIGITAL

- Linguagem digital Compreender como uma ferramenta material de ao, numa situao de aprendizagem e ensino. - Compreender a linguagem virtual, sua significao e adequao. (www, http, msn, orkut, @ e outras) no contexto dirio.

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR definidoras na continuidade de um texto. C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da anlise lingustica para expandir sua capacidade de uso - Associao semntica entre as palavras de um da linguagem, ampliando a capacidade de anlise crtica. texto e seus efeitos para a coeso e a (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) coerncia. H45 - Identificar a relao semntica entre palavras de diferentes classes e o tema de um texto. H30 - Verificar na composio das palavras os sentidos implcitos em afixos, sufixos, radicais, desinncias. C5. Refletir sobre a convenincia de se conhecer as regras da norma padro como forma de se ampliar o domnio de diferentes formas de expresso da lngua. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) H9. Reconhecer os usos da norma padro da lngua portuguesa nas diferentes situaes de comunicao. C6. Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o prprio, desenvolvendo a capacidade de avaliao de textos. (Correlacionada com a Competncia7 da rea CA7) H10. Reconhecer em textos os procedimentos de persuaso utilizados pelo autor. H23. Identificar referncias intertextuais. H24. Identificar em textos as marcas de valores e intenes que expressam interesses polticos, ideolgicos e econmicos. C14. Reconhecer as linguagens como elementos integradores dos sistemas de comunicao e construir uma conscincia crtica sobre os usos que se fazem delas. (Correlacionada com a Competncia1 da rea CA1) H25. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterizao dos sistemas de comunicao (informativo, publicitrio, artstico e de entretenimento). - Anlise estilstica do verbo - usos e concordncia. - Identificao de aspectos lingusticos especficos da construo do gnero textual. 3. NORMAS DA ORTOGRAFIA OFICIAL - Normas da ortografia oficial Utilizao adequada dos conhecimentos da ortografia, no processo de produo, imprimindo unidade ao texto oral e escrito. 4. LEITURA, COMPREENSO E PRODUO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS TEXTOS ORAIS: CARACTERSTICAS E ELEMENTOS ESTRUTURADORES - Expresso de opinies pessoais em situaes reais de comunicao (propsitos, estilos e finalidades comunicativos). - Escuta de textos em situao de leitura em voz alta ou de exposio oral, com enfoque nos gneros textuais: debates, palestras, entrevistas.

LEITURA E COMPREENSO DE GNEROS TEXTUAIS - Leitura e compreenso de texto informativo e expositivo: folheto e resumo.

C8. Compreender e usar os sistemas simblicos das diferentes linguagens como meios de organizao cognitiva da realidade pela constituio de significados, expresso, comunicao e informao. (Correlacionada com a Competncia6 da rea CA6) H43. Analisar a funo predominante (informativa, persuasiva etc.) dos textos, em situaes especficas de interlocuo. H11. Identificar em um texto os mecanismos lingusticos na construo da argumentao. 1

ASPECTOS DA TEXTUALIDADE - Reconhecimento de elementos pragmticos (papis sociais e comunicativos dos interlocutores, funo sociocomunicativa do gnero, aspectos da dimenso espao-cultural em que produzido). - Identificao das palavras e ideias-chave do

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR C15. Aplicar as tecnologias da comunicao e da texto. informao na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida. - Identificao dos recursos lingusticos: (Correlacionada com a Competncia1 da rea - CA1) (elementos de referncia pessoal, temporal, H25. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos espacial, registro lingustico, grau de expressivos como elementos de caracterizao dos sistemas formalidade, seleo lexical, tempos e modos de comunicao (informativo, publicitrio, artstico e de verbais) e processos de coeso textual. entretenimento). - Reconhecimento dos modos de organizao H31. Reconhecer posies crticas aos usos sociais que so da composio textual (tipos textuais narrativo, feitos das linguagens e dos sistemas de comunicao e descritivo, argumentativo, injuntivo, dialogal). informao - Reconhecimento da organizao da C6. Analisar criticamente os diferentes discursos, macroestrutura semntica (dimenso inclusive o prprio, desenvolvendo a capacidade de conceitual), articulao entre as avaliao de textos. ideias/proposies (relaes lgico-semnticas). (Correlacionada com a Competncia7 da rea CA7) H10. Reconhecer em textos os procedimentos de persuaso - Estudo de relaes intertextuais: epgrafe utilizados pelo autor. H23. Identificar referncias intertextuais. C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da anlise lingustica para expandir sua capacidade de uso da linguagem, ampliando a capacidade de anlise crtica. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) H27. Identificar a relao semntica entre palavras de diferentes classes e o tema de um texto H11. Identificar em um texto os mecanismos lingusticos na construo da argumentao. C3. Confrontar opinies e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestaes especficas. (Correlacionada com a Competncia7 da rea CA7) H5. Inferir em um texto quais so os objetivos de seu produtor e quem seu pblico alvo, pela anlise dos procedimentos argumentativos utilizados. C16. Compreender as relaes entre arte e a leitura da realidade, por meio da reflexo e investigao do processo artstico e do reconhecimento dos materiais e procedimentos usados no contexto cultural de produo da arte. (Correlacionada com a Competncia4 da rea CA4) H28. Identificar produtos e procedimentos artsticos expressos em vrias linguagens. H29. Relacionar os sentidos de uma obra artstica ao seu contexto de produo. C11. Compreender as relaes entre o texto literrio e o contexto histrico, social, poltico e cultural, valorizando a literatura como patrimnio nacional. (Correlacionada com a Competncia5 da rea CA5) H19. Identificar em um texto literrio as relaes entre tema, 1 PRODUO DE GNEROS TEXTUAIS E REESCRITA

- Produo de texto informativo e expositivo: folheto e resumo. - Produo de epgrafes, pesquisas bibliogrficas. - Retextualizao: produo escrita de textos a partir de outros textos tomados como base ou fonte. - Reflexo sobre os textos produzidos. - Reelaborao (reviso/reescrita) do texto. 5. LITERATURA LITERATURA E LINGUAGEM ARTSTICA - A literatura como instituio social. - O texto literrio e a mdia impressa (compreenso das linguagens especficas). - Poema: conceitos bsicos e estrutura. - Crnica (reconhecimento da estrutura, caractersticas e intencionalidade do gnero). ESTILOS LITERRIOS - Origens da literatura brasileira: das crnicas de viagem ao arcadismo mineiro (anlise das linguagens utilizadas e posio crtica diante dos fatos histrico-literrios).

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR - O Quinhentismo contexto histrico e sua importncia na implantao da literatura brasileira. estilo e contexto histrico de produo. - O Seiscentismo contexto histrico - Reconhecimento de autores e obras do perodo em comparao com a Idade Mdia Trovadorismo -

LNGUA PORTUGUESA UNIDADE III (AGOSTO e SETEMBRO) 1 SRIE DO ENSINO MDIO III BIMESTRE ANO 2010 4 AULAS SEMANAIS COMPETNCIA/HABILIDADE CONTEDO/ DETALHAMENTO C3. Confrontar opinies e pontos de vista sobre as 1. ANLISE LNGUSTICA E REFLEXO diferentes linguagens e suas manifestaes SOBRE A LNGUA especficas. (Correlacionada com a Competncia 7 da rea CA7) H13. Reconhecer em textos de diferentes gneros, LNGUA E LINGUAGENS recursos verbais e no verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hbitos. - Normas de prestgio reflexo e adequao 1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR H4. Identificar a relao entre preconceitos sociais e usos - Reflexes sobre as implicaes socioculturais lingusticos. caractersticas da linguagem padro (modalidade oral e escrita, nveis de registros e dialetos). C13. Utilizar a lngua materna para estruturar a experincia e explicar a realidade. - Variaes dialetais (geogrficas e sociais). (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) - Distino entre as marcas da oralidade no texto H6. Identificar os elementos organizacionais e estruturais escrito. Normas sociais de uso da lngua. de textos de diferentes gneros. C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da anlise lingustica para expandir sua capacidade de uso da linguagem, ampliando a capacidade de anlise crtica. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) H30. Verificar na composio das palavras os sentidos implcitos em afixos, sufixos, radicais, desinncias. C15. Aplicar as tecnologias da comunicao e da informao na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida. (Correlacionada com a Competncia1 da rea - CA1) H26. Relacionar informaes sobre os sistemas de comunicao e informao, considerando sua funo social. H32. Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicao e informao para resolver problemas sociais e do mundo do trabalho. C1. Compreender e usar a lngua portuguesa como lngua materna, geradora de significao e integradora da organizao do mundo e da prpria identidade. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) H9. Reconhecer os usos da norma padro da lngua portuguesa nas diferentes situaes de comunicao. H31. Reconhecer posies crticas aos usos sociais que so feitos das linguagens e dos sistemas de comunicao e informao. H13. Reconhecer, em textos de diferentes gneros, recursos verbais e no verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hbitos. C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da anlise lingustica para expandir sua capacidade de uso da linguagem, ampliando a capacidade de anlise crtica. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) H27. Identificar a relao semntica entre palavras de diferentes classes e o tema de um texto. 1

LINGUAGEM DIGITAL

- Linguagem digital compreender regras de funcionamento na elaborao de textos e planilhas. - Leitura e compreenso de textos na perspectiva dos gneros digitais de circulao social, destacando informaes implcitas e explcitas (centrais e secundrias).

2. GRAMTICA FUNCIONAL

NUMA

PERSPECTIVA DA

O TEXTO COMO ELEMENTO ATIVIDADE DISCURSIVA.

- Identificao da ordem das palavras na frase e os efeitos decorrentes da alterao dessa ordem. - Reconhecimento sobre os esquemas predicativos dos verbos: argumentos exigidos e argumentos opcionais. - Identificao das relaes e restries sintticas e semnticas do verbo com os termos anteriores e posteriores a ele. - Identificao dos procedimentos de concordncia entre o verbo e a expresso sujeito da frase. - Identificao dos procedimentos de concordncia entre o substantivo e seus termos adjuntos. - Reconhecimento de especificidades quanto crase e regncia dos verbos e dos nomes bem como as mudanas de significado advindas das alteraes ocorridas.

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR H11. Identificar em um texto os mecanismos lingusticos na construo da argumentao. H5. Inferir em um texto quais so os objetivos de seu produtor e quem seu pblico alvo, pela anlise dos procedimentos argumentativos utilizados. H4. Identificar a relao entre preconceitos sociais e usos lingusticos. - Reconhecimento dos efeitos discursivos de transgresses a essas normas sinttico-semnticas de composio das frases. - Compreenso da adequao enunciativa ao gnero textual. - Reconhecimento da coeso e da coerncia como fundamento da construo lingustica da superfcie textual. - Identificao de aspectos lingusticos especficos da construo do gnero textual. 3. NORMAS DA ORTOGRAFIA OFICIAL Normas da ortografia oficial Utilizao adequada dos conhecimentos da ortografia, no processo de produo, imprimindo unidade ao texto oral e escrito. 4. LEITURA, PRODUO ESCRITOS COMPREENSO DE TEXTOS ORAIS E E E

C5. Refletir sobre a convenincia de se conhecer as regras da norma padro como forma de se ampliar o domnio de diferentes formas de expresso da lngua. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) H9. Reconhecer os usos da norma padro da lngua portuguesa nas diferentes situaes de comunicao. C6. Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o prprio, desenvolvendo a capacidade de avaliao de textos. (Correlacionada com a Competncia7 da rea CA7) H10. Reconhecer em textos os procedimentos de persuaso utilizados pelo autor. C17. Compreender na leitura do texto escrito o significado, as relaes dos fatos elaborados, estabelecendo relao com outros textos e seu universo de referncia de acordo com as condies de produo / recepo. (Correlacionada com a Competncia7 da rea CA7) H11. Identificar em um texto os mecanismos lingusticos na construo da argumentao de variados gneros textuais, que auxiliem na compreenso da inteno comunicativa do autor. C3. Confrontar opinies e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestaes especficas. (Correlacionada com a Competncia7 da rea CA7) H14. Relacionar, em diferentes textos, opinies, temas, assuntos e recursos lingusticos. H5. Inferir em um texto quais so os objetivos de seu produtor e quem seu pblico alvo, pela anlise dos procedimentos argumentativos utilizados. C8. Compreender e usar os sistemas simblicos das diferentes linguagens como meios de organizao cognitiva da realidade pela constituio de significados, expresso, comunicao e informao. (Correlacionada com a Competncia6 da rea CA6) 1

TEXTOS ORAIS: CARACTERSTICAS ELEMENTOS ESTRUTURADORES - Expresso de opinies pessoais (temas atuais). - Atividades de produo de textos em eventos da oralidade, com enfoque nos gneros textuais: seminrio e frum. - Hetero e autoavaliao.

LEITURA E COMPREENSO DE GNEROS TEXTUAIS - Atividades de leitura e compreenso de texto argumentativo: resenha - Atividades de leitura e compreenso de texto informativo argumentativo: panfleto, folder, entrevistas e mdia impressa. ASPECTOS DA TEXTUALIDADE - Reconhecimento de elementos pragmticos. - Tese e argumentos de sustentao.

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR H16. Identificar os elementos que concorrem para a progresso temtica e para a organizao e estruturao de textos de diferentes gneros e tipos. - Reconhecimento dos recursos lingusticos em relao ao contexto em que o texto construdo (elementos de referncia pessoal, temporal, espacial, registro lingustico, grau de formalidade, seleo lexical, tempos e modos verbais), processos de coeso textual (organizao temporal e/ou espacial das sequncias do texto ou construo da argumentao). - Reconhecimento dos modos de organizao da composio textual (tipos textuais narrativo, descritivo, argumentativo, injuntivo, dialogal). - Reconhecimento da organizao e progresso temtica: conectivos e expresses adverbiais com valor argumentativo. - Estudo de relaes intertextuais: aluso

H43. Analisar a funo predominante (informativa,persuasiva, etc.) dos textos, em situaes especficas de interlocuo. H12. Inferir em um texto quais so os objetivos de seu produtor e quem seu pblico-alvo, pela identificao e anlise dos procedimentos argumentativos utilizados. H14. Relacionar, em diferentes textos, opinies, temas, assuntos e recursos lingusticos. C6. Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o prprio, desenvolvendo a capacidade de avaliao de textos. H23. Identificar referncias intertextuais. C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da anlise lingustica para expandir sua capacidade de uso da linguagem, ampliando a capacidade de anlise crtica. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) H11. Identificar em um texto os mecanismos lingusticos na construo da argumentao. C.9 Empregar os diferentes recursos da coeso textual, de forma a assegurar a continuidade do texto. (Correlacionada com a Competncia6 da rea CA6) H10. Reconhecer em textos os procedimentos de persuaso utilizados pelo autor. C18. Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, funo, organizao, estrutura das manifestaes, de acordo com as condies de produo e recepo. (Correlacionada com a Competncia7 da rea CA7) H33. Estabelecer relaes entre o texto literrio e o momento de sua produo, situando aspectos do contexto histrico, social e poltico. H34. Relacionar informaes sobre concepes artsticas e procedimentos de construo do texto literrio. H35. Analisar as diversas produes artsticas como meio de explicar diferentes culturas, padres de beleza e preconceitos artsticos.

PRODUO DE GNEROS TEXTUAIS E REESCRITA

- Produo de texto informativo e argumentativo: folder, entrevista e resenha. - Retextualizao: produo escrita de textos a partir de outros textos tomados como base ou fonte: resumos, resenhas, pesquisas bibliogrficas, etc. - Reflexo sobre os textos produzidos. - Reelaborao (reviso/reescrita) do texto. 5. LITERATURA LITERATURA E LINGUAGEM ARTSTICA - O poema e o contexto histrico - A comdia teatral cartas e sermes - A fbula estrutura, caractersticas e linguagem prpria do gnero. - A literatura como sistema intersemitico anlise e reflexo das linguagens utilizadas ESTILOS LITERRIOS - Origens da literatura brasileira: das Crnicas de Viagem ao Arcadismo Mineiro. - Reflexo crtica e comparao dos perodos.

1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR - O Setecentismo contexto histrico - Reconhecimento de autores e obras do perodo em comparao com o Humanismo e o Classicismo.

1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR

LNGUA PORTUGUESA UNIDADE IV (OUTUBRO, NOVEMBRO e DEZEMBRO) 1 SRIE DO ENSINO MDIO I BIMESTRE ANO 2010 4 AULAS SEMANAIS COMPETNCIA/HABILIDADE CONTEDO/ DETALHAMENTO C1. Compreender e usar a lngua portuguesa como 1. ANLISE LNGUSTICA E lngua materna, geradora de significao e integradora REFLEXO SOBRE A LNGUA da organizao do mundo e da prpria identidade. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) LNGUA E LINGUAGENS H1. Identificar, em textos de diferentes gneros, as marcas lingusticas que singularizam as variedades lingusticas sociais, regionais e de registro. H36. Relacionar preconceitos sociais e usos da lngua. C3. Confrontar opinies e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestaes especficas. (Correlacionada com a Competncia7 da rea CA7) H3. Relacionar a presena de uma variedade lingustica ao procedimento de argumentao de um texto. C15. Aplicar as tecnologias da comunicao e da informao na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida. (Correlacionada com a Competncia1 da rea - CA1) H25. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterizao dos sistemas de comunicao. C4. Entender os princpios, a natureza, a funo e o impacto das tecnologias da comunicao e da informao na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-o aos conhecimentos cientficos, s linguagens que lhes do suporte, s demais tecnologias, aos processos de produo e aos problemas que se propem solucionar. (Correlacionada com a Competncia9 da rea CA9) H40. Relacionar as tecnologias de comunicao e informao ao desenvolvimento das sociedades e ao conhecimento que elas produzem. C22. Relacionar informaes, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponveis em situaes concretas, para construir argumentao consistente. (Correlacionada com a Competncia7 da rea CA7) H24. Identificar em textos as marcas de valores e intenes que expressam interesses polticos, ideolgicos e econmicos. 1 2. GRAMTICA NUMA PERSPECTIVA FUNCIONAL O TEXTO COMO ELEMENTO DA ATIVIDADE DISCURSIVA. - Vinculao das palavras s circunstncias histricas e culturais do percurso da lngua. - Usos do vocabulrio: comum, formal, tcnico, especializado, erudito, entre outros. - Neologismos e os mecanismos de ressignificao de palavras j existentes. - Estrangeirismos, sua adaptao aos padres gramaticais da lngua importadora e seus valores culturais.

LINGUAGEM DIGITAL

- Linguagem digital utilizar a internet como fonte de pesquisas e analisar criticamente pontos positivos e negativos que a tecnologia de informao pode causar. (hipertexto, rapidez de informao, bullying, pedofilia).

- Reconhecimento dos discursos direto, indireto e indireto livre na manifestao da polifonia do texto.

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR - Reconhecimento dos efeitos do uso das figuras de linguagem e de certas expresses com valor homonmico, metafrico e metonmico, que causam efeitos de encantamento, de humor, de ironia, de ambiguidade e outros. - Identificao de aspectos lingusticos especficos da construo do gnero textual. - Reconhecimento dos gneros textuais artsticos.

C23. Compreender a Arte como saber cultural e esttico gerador de significao e integrador da organizao do mundo e da prpria identidade. (Correlacionada com a Competncia4 da rea CA4) H46 - Reconhecer o valor da diversidade artstica e das interrelaes de elementos que se apresentam nas manifestaes de vrios grupos sociais e tnicos. C1. Compreender e usar a lngua portuguesa como lngua materna, geradora de significao e integradora da organizao do mundo e da prpria identidade. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) H.7 Reconhecer os usos da norma padro da lngua portuguesa nas diferentes situaes de comunicao. C5. Refletir sobre a convenincia de se conhecer as regras da norma padro como forma de se ampliar o domnio de diferentes formas de expresso da lngua. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) H9. Reconhecer os usos da norma padro da lngua portuguesa que contribuam para a ampliao das competncias comunicativas do usurio da lngua.

3. NORMAS DA ORTOGRAFIA OFICIAL Normas da ortografia oficial Utilizao adequada dos conhecimentos da ortografia, no processo de produo, imprimindo unidade ao texto oral e escrito.

4. LEITURA, COMPREENSO E PRODUO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS C.3 Confrontar opinies e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestaes especficas. (Correlacionada com a Competncia7 da rea CA7) H5. Inferir em um texto quais so os objetivos de seu produtor e quem seu pblico alvo, pela anlise dos procedimentos argumentativos utilizados. H14. Relacionar, em diferentes textos, opinies, temas, assuntos e recursos lingusticos. H15. Reconhecer no texto estratgias argumentativas empregadas para o convencimento do pblico, tais como a intimidao, seduo, comoo, chantagem, entre outras. TEXTOS ORAIS: CARACTERSTICAS E ELEMENTOS ESTRUTURADORES - Reflexo sobre textos orais produzidos pelos alunos e/ou por autores diversos. - Comentrios, discusses e debates orais sobre livros, peas publicitrias, peas teatrais, programas de televiso, reportagens, piadas, acontecimentos do cotidiano, letras de msicas, exposies de arte, avaliao de trabalhos escolares, etc. - Expresso de opinies pessoais. - Utilizao de estratgias de escuta. - Aspectos semnticos do vocabulrio da lngua (noes de polissemia, sinonmia, antonmia, hiperonmia, partonmia, campo semntico.) LEITURA E COMPREENSO DE GNEROS TEXTUAIS - Atividades de leitura e compreenso de texto argumentativo: o artigo cientfico e/ou outros.

C14. Reconhecer as linguagens como elementos integradores dos sistemas de comunicao e construir uma conscincia crtica sobre os usos que se fazem delas. (Correlacionada com a Competncia1 da rea CA1) H25. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos 1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR expressivos como elementos de caracterizao dos sistemas de comunicao (informativo, publicitrio, artstico e de entretenimento). C22. Relacionar informaes, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponveis em situaes concretas, para construir argumentao consistente. (Correlacionada com a Competncia7 da rea CA7) H.12 Relacionar informaes sobre os sistemas de comunicao e informao, considerando sua funo social. C3. Confrontar opinies e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestaes especficas. (Correlacionada com a Competncia7 da rea CA7) H26. Relacionar, em diferentes textos, opinies, temas, assuntos e recursos lingusticos. H5. Inferir em um texto quais so os objetivos de seu produtor e quem seu pblico alvo, pela anlise dos procedimentos argumentativos utilizados. C.13 Utilizar a lngua materna para estruturar a experincia e explicar a realidade. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) H6. Identificar os elementos organizacionais e estruturais de textos de diferentes gneros. H13. Reconhecer, em textos de diferentes gneros, recursos verbais e no verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hbitos. C22. Relacionar informaes, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponveis em situaes concretas, para construir argumentao consistente. (Correlacionada com a Competncia7 da rea CA7) H26. Relacionar informaes sobre os sistemas de comunicao e informao, considerando sua funo social. C7. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da anlise lingustica para expandir sua capacidade de uso da linguagem, ampliando a capacidade de anlise crtica. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) H27. Identificar a relao semntica entre palavras de diferentes classes e o tema de um texto. H11. Identificar em um texto os mecanismos lingusticos na construo da argumentao. H3. Relacionar a presena de uma variedade lingustica ao procedimento de argumentao de um texto. C18. Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com 1 - O tratamento e os recursos lingusticos usados para cada situao de comunicao.

ASPECTOS DA TEXTUALIDADE - Reconhecimento de elementos pragmticos. - Tese e argumentos de sustentao. - Utilizao de processos interpretativos inferenciais: ironia. - Reconhecimento dos recursos lingusticos em relao ao contexto em que o texto construdo, processos de coeso textual (elementos de articulao entre segmentos do texto referentes organizao - temporal e/ou espacial das sequncias do texto ou construo da argumentao). - Identificao dos modos de organizao da composio textual (tipos textuais narrativo, descritivo, argumentativo, injuntivo, dialogal). - Reconhecimento da organizao e progresso temtica: conectivos e expresses adverbiais com valor argumentativo. - Estudo de relaes intertextuais: citao, epgrafe, aluso.

PRODUO DE GNEROS TEXTUAIS E REESCRITA

- Produo de texto argumentativo: resenha crtica. - Retextualizao: produo escrita de textos a partir de outros textos tomados como base ou fonte: artigo, pesquisa bibliogrfica, resumos, resenhas, etc. - Reflexo sobre os textos produzidos. - Reelaborao (reviso/reescrita) do texto. 5. LITERATURA

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR LITERATURA E LINGUAGEM ARTSTICA - O texto literrio e o tempo (reconhecimento e significao da linguagem textual atravs do tempo). seus contextos, mediante a natureza, funo, organizao, estrutura das manifestaes, de acordo - A prosa literria: semelhanas e diferenas entre com as condies de produo e recepo. conto e crnica (anlise da estrutura, (Correlacionada com a Competncia7 da rea CA7) caractersticas, linguagem e intencionalidade dos gneros textuais). H33. Estabelecer relaes entre o texto literrio e o momento de sua produo, situando aspectos do contexto - O texto teatral: tragdia (compreender a histrico, social e poltico. linguagem teatral, sua estrutura, intencionalidade e funo social). H34. Relacionar informaes sobre concepes artsticas e procedimentos de construo do texto literrio. - A literatura de cordel (Reconhecimento e valorizao da linguagem especfica de cordel, sua estrutura e intencionalidade). ESTILOS LITERRIOS - O Neoclassicismo: contexto histrico, funo social. - Reconhecimento de autores e obras do perodo.

LEITURA SUGERIDA DE OBRAS LITERRIAS: 1. O Auto de So Loureno, In: ANCHIETA, Jos de. Teatro. So Paulo: Martins Fontes, 2006. 2. MATOS, Gregrio de. Antologia. Porto Alegre: L&PM Editores, 1999. 3. GONZAGA, Toms Antnio. Marlia de Dirceu. Porto Alegre: L&PM Editores, 1998. 4. GONZAGA, Toms Antnio. Cartas Chilenas. So Paulo: Martin Claret, 2007.

*OBS.1: Consideramos, ainda, as indicaes de leitura obrigatria dos vestibulares UPE, UFPE, UFAL, UFPB, etc. indicadas no processo seletivo. O educador dever estar em constante atualizao quanto s obras literrias e sugeri-las aos seus estudantes, de maneira ldica que desperte o prazer pela leitura e contribua para a sua formao acadmica e profissional.

*OBS.2: O tpico aspectos da textualidade, alguns contedos repetem-se para que o professor perceba que o conhecimento um processo contnuo e sistemtico. Ficando autnomo para explorar como achar melhor em sala de aula. Contanto, que ao trmino do ano letivo o educando consiga desenvolver com competncia as habilidades previstas.

PROGRAMA ANUAL DE LNGUA PORTUGUESA 2 SRIE DO ENSINO MDIO1

SECRETARIA DE EDUCAO DE PERNAMBUCO SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAO PROFISSIONALPROPOSTA CURRICULAR LNGUA PORTUGUESA UNIDADE I (FEVEREIRO, MARO e ABRIL) 2 SRIE DO ENSINO MDIO I BIMESTRE 4 AULAS SEMANAIS COMPETNCIA/HABILIDADE C.1 Compreender e usar a lngua portuguesa como lngua materna, geradora de significao e integradora da organizao do mundo e da prpria identidade. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) H1. Identificar, em textos de diferentes gneros, as marcas lingusticas que singularizam as variedades lingusticas sociais, regionais e de registro. H2. Relacionar as variedades lingusticas a situaes especficas de uso social. C.2 Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social e as diferentes variedades da lngua portuguesa, procurando combater o preconceito lingustico. (Correlacionada com a Competncia8 da rea CA8) H3. Relacionar a presena de uma variedade lingustica em um texto ao contexto de interlocuo. H4. Identificar a relao entre preconceitos sociais e usos lingusticos. C.4 Entender os princpios, a natureza, a funo e o impacto das tecnologias da comunicao e da informao, na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-os aos conhecimentos cientficos, s linguagens que lhes do suporte, s demais tecnologias, aos processos de produo e aos problemas que se propem solucionar. (Correlacionada com a Competncia9 da rea CA9) H7. Reconhecer a funo e o impacto social das diferentes tecnologias de comunicao e informao. H8. Identificar pela anlise de suas linguagens, as tecnologias da comunicao e informao. C.3 Confrontar opinies e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestaes especficas. (Correlacionada com a Competncia7 da rea CA7) H5. Inferir em um texto quais so os objetivos de seu produtor e quem seu pblico alvo, pela anlise dos procedimentos argumentativos utilizados. H6. Identificar os elementos organizacionais e estruturais de textos de diferentes gneros. CONTEDO/ DETALHAMENTO 1. ANLISE LNGUSTICA REFLEXO SOBRE A LNGUA LNGUA E LINGUAGENS E ANO 2010

- Relaes entre linguagem verbal e no verbal. - Relao entre os diferentes tipos de linguagem. - Marcas de vrios tipos de linguagem (formal e informal). - Utilizao da linguagem como meio de expresso, informao, comunicao, participao social e poltica. - A criao da gria (sua utilizao no cotidiano, variao e preconceito lingustico). LINGUAGEM DIGITAL

- As diferentes mdias (Reconhecimento dos diferentes tipos de mdias no processo comunicativo). - Linguagem digital produo digital atravs de editores de textos, incorporando o hipertexto nessas produes. 2. GRAMTICA NUMA PERSPECTIVA FUNCIONAL O TEXTO COMO ELEMENTO DA ATIVIDADE DISCURSIVA.

- Reconhecimento da construo lingustica da superfcie textual: o us