PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PROFESSORA INEIDE … · pedagógica do Centro de Ensino Médio 01 de...

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA DE SÃO SEBASTIÃO CENTRO DE ENSINO MÉDIO 01 DE SÃO SEBASTIÃO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PROFESSORA INEIDE SANTINI CENTRO DE ENSINO MÉDIO 01 DE SÃO SEBASTIÃO 2018

Transcript of PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PROFESSORA INEIDE … · pedagógica do Centro de Ensino Médio 01 de...

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA DE SÃO SEBASTIÃO

CENTRO DE ENSINO MÉDIO 01 DE SÃO SEBASTIÃO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PROFESSORA INEIDE SANTINI

CENTRO DE ENSINO MÉDIO 01 DE SÃO SEBASTIÃO

2018

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SURAMA CASTRO

• Diretora (Profa. Educ. Básica - Geografia)

MORGANA CARDOSO

• Vice-diretora (Técnica em Gestão Escolar)

CARLOS ALBERTO L. DE OLIVEIRA

• Chefe de Secretaria (Técnico em Gestão Escolar)

SIMONE LOPES DE ASSIS

• Supervisora (Profa. Educ. Básica - Sociologia)

JANE CLEIDE DE SOUSA VIEIRA

• Supervisora (Técnica em Gestão Escolar)

FRANCIELLI SANTINI

• Supervisora (Profa. Educ. Básica - Matemática)

RONIELSON F. GONÇALVES

• Supervisor (Técnico em Gestão Escolar)

INEIDE TEREZINHA SANTINI CUNHA

• Coordenadora (Profa. Educ. Básica - Matemática)

ROSÂNGELA TOLEDO PATAY

• Coordenadora (Profa. Educ. Básica - História)

SARA SEILERT

• Coordenadora (Profa. Educ. Básica - Artes)

MARIA LUCIÉLIA NASCIMENTO

• Coordenadora (Profa. Educ. Básica – Língua Portuguesa)

MARIA DAS GRAÇAS SANTOS

• Orientadora Educacional (Matutino)

EDVALDO MEDEIROS DE SOUZA

• Orientadora Educacional (Vespertino)

CÁTIA JOSÉ TEIXEIRA DA SILVA

• Orientadora Educacional (Noturno)

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CARTA DE APRESENTAÇÃO

O presente PPP foi inspirado no acúmulo institucional da trajetória pedagógica e humana do Centro

de Ensino Médio 01 de São Sebastião. O Centrão, como é carinhosamente chamado pela comunidade,

tem apresentado em sua história vocação e potencial criativo e crítico perante a sociedade, com

protagonismo jovem marca a promoção da consciência sócio-histórica do dia-a-dia da cidade de São

Sebastião, seus habitantes e suas instituições.

Os aparatos públicos da cidade têm grande importância para a população que tem se colocado de

forma atuante ao longo da história de construção dos bairros de São Sebastião, incluindo a própria

construção e inauguração das escolas, postos e centros de saúde, instauração de linhas de transporte

público, sendo protagonista na promoção dos direitos e acesso aos serviços públicos com significativa

participação nos conselhos da cidade. É inegável neste sentido o papel da escola em formar cidadãos

conscientes que batalham por uma comunidade mais assistida, tal protagonismo funda o Centrão e é

promovido por ele. São Sebastião é uma comunidade de jovens que tem construído um contexto

transformador frente às condições socioeconômicas das gerações que a antecede, é patente que todos

os grupos de cultura, educação e arte da cidade tem em comum a passagem pelo Centrão. Através do

poder da palavra, do diálogo, da escrita, da leitura, do ensino-aprendizagem, os coletivos artístico-

políticos, grupos de arte, casas de cultura, pontos de cultura, projetos de educação, bibliotecas, creches

comunitárias, entre outros, promoveram um cenário de relação entre a escola e a cidade com as cores

da poesia e dos saraus.

Este patrimônio humano advindo da relação da comunidade com as escolas de Ensino Médio de São

Sebastião revelam a vocação para o bom desempenho em áreas humanas e de linguagens, o que

culmina no enfrentamento conjunto e digno aos baixos índices de escolaridade advindos dos processos

de formação dos territórios do Distrito Federal, marcados por marginalização e estigmatização social e

racial. Neste sentido, é esforço institucional a valorização da continuidade dos estudos após o Ensino

Médio, no ensino técnico e/ou superior, a promoção da consciência quanto às formas de acesso, ao

direito às cotas, ao vislumbre do direito à educação. A promoção desta conscientização anda de mãos

dadas com a prioridade das relações de ensino-aprendizagem, com ênfase a todas as áreas de

conhecimento, com atenção aos talentos e às defasagens e com a preparação para o bom desempenho

e promovendo a acessibilidade no Exame Nacional do Ensino Médio com vistas ao SiSU e ProUni e no

Programa de Avaliação Seriada da Universidade de Brasília.

O presente Projeto Político Pedagógico tem como objetivo consolidar essas duas premissas da

trajetória pedagógica do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião: do protagonismo jovem – seja

pela palavra poética, seja através dos diversos projetos pedagógicos – e da ascensão ao direito à

educação – seja pelos projetos focados no ENEM e PAS, seja por um cotidiano marcado pela

concretização das diretrizes de educação.

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As referências para este projeto estão condizentes com o dever institucional de valorização da

educação pública enquanto instrumento democrático e patrimônio da sociedade brasileira. Cabe à

comunidade escolar, portanto, com atenção do Conselho Escolar do Centro de Ensino Médio 01 de São

Sebastião, em cumprimento aos mandamentos democráticos, rediscutir constantemente este texto e

adequá-lo à realidade de aprimoramento das relações ensino-aprendizagem, dispô-lo anualmente à

supervisão da Unidade de Educação Básica de São Sebastião (UNIEB) e mantê-lo público.

Por fim, o legado sócio-histórico-cultural do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião passa

diariamente pelas mãos carinhosas de suas/seus funcionárias/os da limpeza, da cozinha, da vigilância,

dos/das técnicos/as administrativos/as, de professores/as em diversas funções pedagógicas e em sala

de aula, estudantes, ex-estudantes e familiares. E se na escola pública, todo mundo é educando e

educador/a, no Centrão, nós temos uma professora que é mãe guerreira de uma comunidade afetuosa e

dedicada: por sua sabedoria, generosidade e valores humanos passou e passa a formação dos/das

cidadã/os de São Sebastião que voltam diariamente para agradecê-la e rememorar os bons tempos de

diferentes gerações na escola. Batizamos assim, em reunião com toda a comunidade escolar em 2017, o

Projeto Político Pedagógico do Centrão, como uma escola que pretende vocacionar a dignidade de uma

mulher, educadora e gestora, homenageando, agradecendo e aprendendo sempre com a Professora

Ineide Terezinha Santini Cunha.

Professora Mariana Cintra Rabelo

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Sumário

1. Do Projeto Político Pedagógico do C.E.M. 01 e de seu processo de construção ......................................................... 7

2. Da identificação institucional ........................................................................................................................................... 9

2.1. Da historicidade da escola ......................................................................................................................................... 9

2.2. Dos dados de identificação institucional ................................................................................................................. 11

3. Do diagnóstico da realidade escolar .......................................................................................................................... 13

4. Da função social da escola: ........................................................................................................................................ 20

5. Dos princípios orientadores das práticas pedagógicas .............................................................................................. 21

6. Dos objetivos pedagógicos ......................................................................................................................................... 23

7. Das concepções teóricas que fundamentam as práticas pedagógicas ...................................................................... 27

8. Da organização do trabalho pedagógico da escola .................................................................................................... 31

9. Das concepções, práticas e estratégias de avaliação do processo de ensino e aprendizagem ................................. 35

10. Da organização Curricular da Escola ...................................................................................................................... 40

10.1. Das disposições para organização curricular ................................................................................................. 40

10.2. Do Currículo da U.E. ....................................................................................................................................... 42

11. Do Plano de Ação da Gestão .................................................................................................................................. 67

12. Dos projetos específicos individuais ou interdisciplinares da escola ..................................................................... 43

2.1. Projeto Acolhida .................................................................................................................................................. 44

2.2. Projeto Aulões ..................................................................................................................................................... 45

2.3. Projeto CEM 01 EXPRESSA .................................................................................................................................. 46

2.6. Projeto Ciência e Tecnologia Aplicadas - PD ....................................................................................................... 49

2.7. Projeto Ciência e Tecnologia Aplicadas - PD ....................................................................................................... 50

2.8. Projeto EXPOMAT ................................................................................................................................................ 51

2.9. Projeto Feira de Conhecimentos ......................................................................................................................... 52

2.10. Gincana .............................................................................................................................................................. 53

2.10. Jogos Interclasse................................................................................................................................................ 54

2.11. Projeto Multi/Centrão no ENEM ....................................................................................................................... 55

2.12. Projeto S.O.E. Projetos de Vida ......................................................................................................................... 56

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................................................... 60

ANEXO I – RELATÓRIO DE CONSULTA E CONTRIBUIÇÕES PARA O PPP VIA MOODLE 2017 COM FEEDBACK ................... 62

ANEXO II – MODELO DE EMENTA ...................................................................................................................................... 63

ANEXO III - EXEMPLO DO INSTRUMENTO DE ANÁLISE DOS MICRODADOS DA MULTI VIA ZIPGRADE .............................. 64

ANEXO IV – CARTILHA PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO (MODELO) ................................................................................... 65

ANEXO V – PROGRAMAÇÃO SEMANA PEDAGÓGICA (MODELOS E MEMÓRIA) ................................................................ 66

APÊNDICE I - Do Plano de ação do Serviço de Orientação Educacional ............................................................................ 67

APÊNDICE II -Do Plano de ação da Coordenação Pedagógica – Coordenação ..................... Error! Bookmark not defined.

APÊNDICE III - Do Plano de ação do conselho escolar; ......................................................... Error! Bookmark not defined.

APÊNDICE IV - Do Plano de ação dos professores readaptados; .......................................... Error! Bookmark not defined.

APÊNDICE V - Do Plano de ação da Sala de Recursos ........................................................... Error! Bookmark not defined.

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7

1. Do Projeto Político Pedagógico do C.E.M. 01 e de seu processo de construção

1º - Este Projeto Político Pedagógico é uma ferramenta de referência para organização e atuação

pedagógica do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião.

2º - O presente texto foi reelaborado em consonância com o início da gestão escolar 2017-2019 em

seu respectivo plano de trabalho (APÊNDICE I) e embasado no acúmulo pedagógico da U.E. presente nas

práticas, registros anteriores e discussões junto à comunidade escolar (ANEXO I – Relatório de Contribuições

do PPP 2017).

3º - As referências para este PPP estão condizentes com o dever institucional de valorização da

educação pública enquanto instrumento democrático e patrimônio da sociedade brasileira: Lei nº 9.394 de

1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Resolução CEB Nº 3, de 26 de junho de 1998 - institui

as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio; Currículo em Movimento da Educação Básica

Pressupostos Teóricos; Currículo em Movimento da Educação Básica para o Ensino Médio; Diretrizes para a

Organização do Trabalho Pedagógico na Semestralidade - Ensino Médio; Diretrizes de Avaliação Educacional

da SEEDF; Lei nº 12.519/2011 - institui o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra; Lei 10.639/2003 –

inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da “História e Cultura Afro-Brasileira”; e o “Dia

da Consciência Negra” no calendário escolar; Lei nº 4751/2012 - Lei de Gestão Democrática; Lei

nº12.711/2012 – institui as cotas para escola pública, socioeconômicas, raciais e para deficientes nas

instituições federais de ensino; e Projeto Político Pedagógico da SEDF – Professor Carlos Mota.

4º - A característica dinâmica do PPP prevê sua constante avaliação e reestruturação a partir das

ações que são construídas como boas práticas no cotidiano escolar mediante princípios democráticos já

consolidados. Este texto deve ser submetido a contínuas avaliações e acompanhamento de seus princípios,

objetivos, metas e aplicabilidade.

A. Ficam estabelecidos como instâncias deliberativas de avaliação do PPP, os órgãos colegiados:

i. o Conselho de Classe (Conselho Participativo);

ii. o Conselho Escolar;

iii. a Assembleia Geral Escolar.

B. Ficam definidas como instâncias de proposição para o PPP:

i. a equipe gestora, de coordenação e de Serviço de Orientação Educacional;

ii. as instâncias que configuram o Conselho de Classe neste PPP: Reunião de Planejamento,

Reunião Pedagógica, Reunião com Familiares, Conselhos de Turma e Conselho

Participativo.

iii. as reuniões de coordenação;

iv. o Grêmio Estudantil;

v. os fóruns eletrônicos do Moodle da escola quando abertos para os segmentos da

comunidade escolar pelos órgãos colegiados de que trata este parágrafo.

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5º - Este PPP é organizado em seu Sumário conforme a Orientação Pedagógica – Projeto Político

Pedagógico e Coordenação Pedagógica nas Escolas da SEDF.

Parágrafo Único: Sempre que houver título com conteúdo em branco ou tópicos apontados como

ausentes pela UNIEB, os mesmos devem ser preenchidos pelos órgãos colegiados designados no Parágrafo

3º deste PPP em registro aos planos de trabalho das instâncias respectivas.

Parágrafo Único: Fica o presente documento estruturado respectivamente em títulos (ex.: 1.), em

parágrafos (ex.: 1º) e em itens (ex.: A.) para melhor apreciação da comunidade escolar.

6º - Este PPP, em cumprimento da Lei Federal nº 9.934/1996 (LDB – Artigo 12) e da Lei Distrital nº

4.751/2012 (Lei de Gestão Democrática – Capítulo III), é instrumento garantidor da autonomia pedagógica,

administrativa e financeira do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião.

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2. Da identificação institucional 2.1. Da historicidade da escola

7º - Do patrimônio da comunidade:

Conhecida e chamada pela comunidade escolar como “Centrão”, o Centro de Ensino Médio 01 de São

Sebastião se situa na cidade de São Sebastião, XIV Região Administrativa do Distrito Federal, no bairro

Residencial Oeste. A escola começou a funcionar em 1996 sob o mandato do Governador Cristóvam Buarque.

Sua inauguração foi um processo político de luta por parte da comunidade. A história do Centrão está na

memória social e política da comunidade local, sendo uma referência afetiva positiva da educação pública

para grande parte dos/das moradores/as da cidade e para aqueles/as que por ela passaram.

A U.E. tem se adequado ao regime da Gestão Democrática de acordo com a Lei nº 4751/2012 (DODF,

2012) desde o ano de 2013 quando houve, sob o mandato do Governador Agnelo Queiroz, eleição para

Direção1.

A atual gestão foi eleita em 2016 por ampla maioria dos votos (61% dos votos válidos) para gestão no

período 2017-2019. A comunidade escolar passou pelo processo de ampla manifestação democrática de seus

direitos políticos na escolha de um programa de gestão durante os processos eleitorais para gestão da U.E.,

em 2013 e 2016, bem como na escolha do Conselho Escolar nos anos de 2013 e 2017.

Ao longo dos anos a U.E. atendeu a estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental Regular e

Ensino Médio Regular e de Educação de Jovens e Adultos (EJA), incluindo estudantes portadores de

necessidades especiais. Desde 2015, o público atendido pela escola é de jovens no Ensino Médio Regular do

1º ao 3º ano nos três turnos, matutino, vespertino e noturno; na Sala de Recursos Generalista nos turnos

matutino e vespertino; e, no Ensino Especial em atendimento a estudantes portadores de necessidades

especiais múltiplas nos turnos matutino e vespertino. A escola conta também com o apoio da Equipe

Especializada de Apoio à Aprendizagem da CRE de São Sebastião com pedagoga itinerante e, ainda, com o

Serviço de Orientação Educacional nos períodos matutino, vespertino e noturno.

Atualmente, o C.E.M. 01 de São Sebastião junto ao C.E.D. São Francisco e C.E.D. São Bartolomeu não

supre a demanda total por parte da comunidade de São Sebastião por matrículas para o Ensino Médio nos

períodos matutino e vespertino. No turno noturno, a escola recebe uma demanda expressiva de matrícula

diante de uma comunidade de jovens trabalhadores ou em distorção série-idade a concluir o Ensino Médio.

Professora Mariana Cintra Rabelo –

Vice-diretora jan. 2017- fev. 2018

8º - Do resgate de fatos, pessoas e situações que ajudaram e ajudam na construção da escola:

A. A participação dos secundaristas:

1 Durante a administração de Joaquim Roriz houve a revogação condição democrática de escolha para as direções escolares através do Projeto de Lei nº343 de 1999.

10

O ano era 1995. A cidade de São Sebastião tinha aproximadamente 30 mil habitantes, poucos

comércios, espaços de lazer e de trabalho, o que tínhamos era a vocação de trabalhar a terra, afinal fazia

dois anos que havíamos deixado de ser Agrovila.

Chamar a antiga Agrovila de RA, Região Administrativa, foi difícil. A cidade que surgia de fato e de

direito tinha muitos problemas. Entre eles, um dos maiores, era a falta de escolas para atender as crianças,

jovens, adultos e idosos da região. Muitos jovens saíam da nova cidade para estudar fora, principalmente no

Lago Sul, já que aqui só havia uma escola de Ensino Médio e ela atendia somente três turmas e no período

noturno.

Em 1995, em Brasília, inaugurava-se o "Orçamento Participativo" como uma nova forma de governar

o Distrito Federal, ou seja, a população se organizava para apontar as obras prioritárias para as RAs. E foi

essa possibilidade de participação popular que fez a cidade de São Sebastião defender a reforma de nossas

três escolas, Cerâmica São Paulo, Cerâmica da Benção e Escola Agrovila e a construção de 14 novas escolas

públicas.

A participação dos estudantes secundaristas de São Sebastião na época foi significativa para a

construção do orçamento, entre as conquistas, garantiu-se uma escola muito estratégica e querida para a

cidade. O Centrão!

Professor Elias Silva2 – Casa de Paulo Freire – São Sebastião, janeiro de 2017.

B. A trajetória institucional:

O Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião foi inaugurado em 26 de junho de 1996, pelo, até

então, Governador do Distrito Federal, Sr. Cristovam Buarque.

A característica de construção da escola é mista, com argamassa armada e alvenaria, cobertura em

telha metálica, forro de salas em pré-moldado em argamassa, paredes de reboco com pintura e piso em

granitina e cerâmica. Inicialmente a escola recebeu turmas de 5ª a 8ª séries que se encontravam alojadas

provisoriamente no galpão da Feira Permanente de São Sebastião, além de turmas provenientes de outras

escolas. À época, a maioria dos alunos concluintes de 8ª séries do Ensino Fundamental só continuava os

estudos deslocando-se daqui para o Plano Piloto, Brasília. Em se tratando de comunidade carente, não é

difícil concluir que a maior parte destes alunos interrompia os estudos, em função das dificuldades

socioeconômicas de suas famílias. A construção da escola foi o primeiro passo para se estabelecer a

continuidade da garantia dos estudos destes alunos. Atualmente a escola atende as três séries do Ensino

Médio nos turnos matutino, vespertino e noturno, Ensino Especial no matutino e no vespertino.

2 Relato oferecido pelo Professor Elias Silva à gestão escolar da U.E. em 2017. O professor Elias Silva, foi aluno do Centrão e delegado do Orçamento Participativo pela comissão de educação. Pedagogo e fundador da Casa de Paulo Freire em São Sebastião, o professor foi um dos estudantes que assistia às aulas na “escola de lata” e lutou para que a escola fosse inaugurada para que ele e seus colegas pudessem cursar o Ensino Médio.

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Já passaram pelo Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião os seguintes diretores: Henrique Barros

Joca, Mônica Regina Nogueira da Silva, Eline Lima Moreira de Azevedo, Elenice Berçot Ferreira e Edna Maria

Reis Clemente, Ineide Terezinha Santini Cunha e Rosangela Toledo Patay.

Texto retirado e adaptado do Projeto Político Pedagógico do C.E.M. 01 de São Sebastião de 2016, p.9-10, texto editado.

2.2. Dos dados de identificação institucional

9º - Dados de Identificação da Instituição:

Número de pessoal 2018:

•Gestão: 07

•Assistência: 07

•Orientação:03

•Professores: 71 +

Contratos Temporários

•Terceirizados: 25

•Estudantes: 1.603

Estudantes matriculados 2018:

•Matutino: 586

•Vespertino: 571

•Noturno: 446

Total de estudantes 2018: 1.603

Número de pessoal 2018:

•Gestão: 07

•Assistência: 07

•Orientação:03

•Professores: 71 +

Contratos Temporários

•Terceirizados: 25

•Estudantes: 1.603

Estudantes matriculados 2018:

•Matutino: 586

•Vespertino: 571

•Noturno: 446

Total de estudantes 2018: 1.603

SURAMACASTRO

á Diretora(Profa.Educ.Básica-Geografia)

MORGANACARDOSO

á Supervisora(TécnicoemGestãoEscolar)

CARLOSALBERTOL.DEOLIVEIRA

á ChefedeSecretaria(TécnicoemGestãoEscolar)

SIMONELOPESDEASSIS

á Supervisora(Profa.Educ.Básica-Sociologia)

JANECLEIDEDESOUSAVIEIRA

á Supervisora(TécnicoemGestãoEscolar)

FRANCIELLISANTINI

á Supervisora(Profa.Educ.Básica-Matemática)

RONIELSONF.GONÇALVES

á Supervisor(TécnicoemGestãoEscolar)

SupervisorPedagógico

SupervisorAdministrativo

EQUIPEGESTORA2018

Diretora

Vice-diretora

ChefedeSecretaria

SupervisoraAdministrativa

SupervisoraPedagógica

SURAMACASTRO

(Profa.Educ.Básica-Geografia)

MORGANACARDOSO

(TécnicoemGestãoEscolar)

WEUDESNERYDESANTANA

(Prof.Educ.Básica-LínguaPortuguesa)

ÉRICAMORAESDEOLIVEIRA

(Profa.Educ.Básica-Física)

MARIAPATRÍCIAM.M.DEBARROS

(Profa.Educ.Básica-Sociologia)

MARIADACONCEIÇÃOFERNANDESPEREIRA

(Mãedeestudante)MEMBRO

CONSELHOESCOLAR2018

Membronato-DiretoradaU.E.

Membronato-Vice-diretorada

U.E.

PRESIDENTEELEITO

MEMBRO

MEMBRO

Código INEP: 53011031

Escola: CEM 01 DE SAO SEBASTIAO

Dados da escola: Município : Brasília, Unidade Federativa : DF, Rede : Estadual

Localização: Urbana

Ato de autorização: Portaria nº. 03 de 12/01/2004

Endereço:Endereço: Quadra 202/203, Área Especial, Setor Residencial

Oeste, São Sebastião-DF

Telefone: Telefone: 3901-7707

Emails: [email protected] / [email protected]

Vias de acesso:

Rodovia DF-463, principal via de acesso a São Sebastião.

Acesso ao colégio à direita, na altura das quadras 202/203 do

Setor Residencial Oeste.

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10º - Da caracterização física da Instituição3:

3 Dados do PDDE Interativo 2015/2016: http://pddeinterativo.mec.gov.br/.

Local de funcionamento da escola: Prédio escolar em área urbana

Forma de ocupação do prédio: Prédio Próprio não compartilhado

Água consumida pelos/as estudantes: Filtrada

Abastecimento de água: Rede pública

Abastecimento de energia elétrica: Rede pública

Esgoto sanitário: Rede pública

Destinação do Lixo: Coleta comum

Área verde

Banheiro adequado a estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida

Banheiro com chuveiro

Banheiro dentro do prédio

Sala de leitura

Cozinha

Dependências e vias adequadas a estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida

Despensa

Laboratório de informática

Pátio coberto

Pátio descoberto

Quadra de esportes coberta

Quadra de esportes descoberta

Sala de diretoria

Sala de professores

Sala de recursos multifuncionais para Atendimento Educacional Especializado (AEE)

Sala de secretaria

Acesso à Internet: Sim - Internet Banda Larga

Árvores

Jardim

Falta coleta seletiva

Fumaça

Poeira

Poluição sonora

Desconforto térmico acima do aconselhável

Áreas com telhado de amianto

Acúmulo de lixo (patrimônio para devolução)

Bioma onde a escola está situada: Cerrado

 A escola não possui ações e equipamentos que promovam o conforto térmico para as

salas de aula.

A escola possui umidificadores nas salas de aula (em estudo realizado na escola por

equipe especializada, o umidificador piora a sensação de calor, o ideal seriam

ventiladores)

A escola possui alguns ventiladores situados em áreas de apoio pedagógico.

A escola possui ar condicionado em duas salas de apoio pedagógicos.

Ações destinadas a promover o

conforto térmico na escola:

Em 2017, a escola iniciou parceria com projeto de extensão da Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo da Universidade de Brasília para repenser o conforto térmico e acústico de suas

instalações.

Origem dos alimentos da alimentação

escolar: Recebemos gêneros alimentícios da Secretaria de Educação

Dependências existentes na Escola:

Áreas verdes existentes na escola:

Tipos de agentes poluidores na escola

ou em áreas próximas:

Equipamentos destinados a promover o

conforto térmico na escola:

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3. Do diagnóstico da realidade escolar

11º - Das características social, econômica e cultural da comunidade.

A – Do levantamento socioeconômico e dos índices de escolaridade:

A população de São Sebastião, segundos dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal4

(CODEPLAN) de 2017, é de 99.525 habitantes, sendo que 69% estão na faixa etária entre 15 a 59 anos. A

renda média por pessoa é de R$967,00, um pouco mais que um salário mínimo no ano de 2017; 68% da

população se declara parda ou preta e 3.480 famílias são beneficiárias do Programa Bolsa Família.

Em termos de escolaridade, para aqueles/as que têm 25 anos ou mais: 4,7% da população ainda é

analfabeta, posicionando São Sebastião como a 8ª R.A. do Distrito Federal com maior índice de

analfabetismo; 40,5% não completaram o Ensino Fundamental, posicionando a R.A. como a 7ª com maior

população com este nível de ensino incompleto no DF; 8,9% têm apenas o Ensino Fundamental; 33,6%

completou o Ensino Médio, contudo apenas 12,60% da população tem nível superior, sendo a 13ª região

com menor índice de pessoas graduadas.

A partir dos dados elencados acima, conclui-se que São Sebastião apresenta baixa escolaridade

dentre a população do DF. É conclusivo o afunilamento drástico em todas as etapas de ensino na região,

sendo que mais de 14% das crianças que deixam o Ensino Fundamental não concluem o Ensino Médio e

menos de um terço das que o fazem irá completar o Ensino Superior.

No que tange à assiduidade e ao abandono, entre os jovens de 15 e 17 anos, na faixa etária do Ensino

Médio, a frequência escolar cai para 89% em comparação aos 99% da faixa do Ensino Fundamental e,

quando direcionamos o olhar para a faixa dos/das estudantes maiores de 18 anos, a queda é brusca, de

34,6%. No Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião, o abandono escolar variou em média, nos anos de

2015 e 2016, de 8% a 15% de estudantes por série, sendo o maior índice liderado nas turmas de 1º ano,

segundo dados sistematizados pela Regional de Ensino de São Sebastião em 2017 (CRE-São Sebastião -

UNIEB):

4 Fonte: CODEPLAN, disponível em: http://brasiliaemnumeros.codeplan.df.gov.br/.

Número de Matrículas (alunos) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª Série EM 683 852 913 787 758 685 781

2ª Série EM 320 482 463 526 784 614 578

3ª Série EM 343 341 363 347 273 487 546

Total 1346 1675 1739 1660 1815 1786 1905

Taxas de Rendimento - Reprovação (%) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª Série EM 41,3 34,3 25,2 20,3 27,4 11,4 11,8

2ª Série EM 22,6 23,7 23,4 28,8 28,9 6,8 7,1

3ª Série EM 19,3 8,9 7,5 14,4 15,4 3,2 5,6

Taxas de Rendimento - Abandono (%) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª Série EM 8,1 3,7 25,3 12,2 3,7 14,9 12,5

2ª Série EM 8,8 1 10,3 7,8 4,0 10,4 10,1

3ª Série EM 6,7 6,3 5,2 7,5 0,0 9,6 8,1

Taxas de Rendimento - Aprovação (%) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª Série EM 50,6 62 49,5 67,5 68,9 73,7 75,7

2ª Série EM 68,6 75,3 66,3 63,4 67,1 82,8 82,8

3ª Série EM 74,0 84,8 87,3 78,1 84,6 87,2 86,3

Distorção Idade-Série (%) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª Série EM 40 53 55 46 46 41 45

2ª Série EM 32 34 40 41 47 36 35

3ª Série EM 18 30 27 29 26 28 30

14

A análise destes dados alarmantes de afunilamento aponta que apesar da implantação da

Semestralidade no Ensino Médio, das diretrizes de avaliação, determinações do Regimento Escolar da SEDF,

o índice de reprovação e abandono se mantém alto em contramão às políticas públicas nacionais de inclusão

ao direito à educação.

Tais dados colocam a gestão escolar e todos os órgãos colegiados da unidade de ensino em posição

de assumir para si o compromisso com práticas institucionais de ensino-aprendizagem que mudem

concepções de longa duração que endurecem as possibilidades de jovens de periferia e de jovens negros a

darem continuidade a seus estudos. Neste sentido, os padrões sociais de exclusão racial e socioeconômica

apontam para a necessidade da instituição pública de ensino trazer para o cotidiano questionamentos

raciais, socioeconômicos e aceitação a minorias no ambiente escolar na busca por conhecimento,

consciência e transformação a partir da educação, inclusive dados socialmente invisibilizados. Cabe à gestão

escolar sistematizar os dados escolares e trabalha-los junto às equipes pedagógicas com o objetivo de

aprimorar as práticas pedagógicas institucionais em prol de uma realidade de promoção do direito à

educação e de não cerceamento do mesmo, o que também é pertinente à equipe docente no trabalho de

regência, coordenação e outros espaços competentes (através dos órgãos colegiados, de pesquisas, debates,

projetos e outros formatos pedagógicos).

É com esta perspectiva que a Supervisão Pedagógica da U.E. apresenta os seguintes dados durante a

Semana Pedagógica de 2018:

Fluxo Escolar 2016 / 2017 / 2018 (Diurno):

1º ano Diurno:

Ano 2016 2017 2018

1º 636 465 419

2º 474 520 326

3º 391 408 412

TOTAL 1501 1393 1157

Alunos Matriculados

15

2º ano Diurno:

3º ano Diurno:

O aumento expressivo de reprovações no ano de 2017 nos três anos do Ensino Médio no período

diurno da escola trouxe novo horizonte de discussão sobre o papel da avaliação escolar, pois revela

concepções culturais arraigadas quanto ao processo e o objetivo da avaliação, entre outros, por exemplo, de

que cabe à escola selecionar os/as “melhores” estudantes no Ensino Médio. Contudo, é profícuo se

apropriar institucionalmente e na realidade do trabalho docente do que determina os documentos

norteadores de educação acerca da avaliação, incluindo o Regimento Escolar da SEDF. É importante o

entendimento institucional de que a retenção inibe o fluxo escolar, incidindo no abandono e na baixa

escolaridade social, sendo ainda que no último ano do Ensino Médio uma reprovação pode corroborar com

perda de oportunidades únicas no ano específico, como o acesso a bolsas do ProUni, acesso a vagas e cotas

do SiSU, ingresso à UnB pelo PAS. É necessário, portanto, que a avaliação seja refletida entre as equipes

pedagógicas como ferramenta e não fim, buscando munir os professores e professoras de instrumentos de

avaliação que facilitem e otimizem a análise do aprendizado, que apontem caminhos de solução para as

dificuldades encontradas, garantindo-lhes melhores condições de análise dos resultados do processo de

ensino-aprendizagem.

Em 2017, a U.E. obteve índice recorde em sua história de aprovações no PAS-UnB e de inscrições no

ENEM – o que também aumenta o número de estudantes atendidos/as no SiSU e ProUni. Tal resultado vem

do esforço, primeiro, do trabalho docente em sala de aula em seu acúmulo de no mínimo três anos de

trabalho, da interdisciplinaridade, da abordagem crítica de conteúdos e obras, de um amadurecimento

institucional pedagógico principalmente pela consolidação das equipes docentes e, segundamente, no

trabalho de promoção do acesso às inscrições aos exames e seleções, ao tipo de prova e às definições de

cotas em suas diferentes categorias (Lei 12.711/2012). A aliança entre estas duas dimensões é indispensável

16

para aumentar significativamente os índices de ingresso no Ensino Técnico e Ensino Superior, transformando

a realidade escolar de São Sebastião.

Por fim, o número de vagas escolares ofertadas aos/às jovens São Sebastião para o Ensino Médio

está aquém da real demanda desta população. Atualmente, a capacidade média das duas escolas que

ofertam os três anos do Ensino Médio Regular na cidade, juntas, é de 3.500 vagas.

Tal realidade cria contextos de pressão para lotação de salas de aula acima das estratégias de

matrícula das escolas, que já se encontra, por sua vez, acima do recomendado pelo Conselho Nacional de

Educação, de 30 alunos por sala para o Ensino Médio (Resolução CNE/CEB nº8/2010, p.44). Trata-se no

Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião de uma situação que atinge diretamente as condições de

trabalho do/a professor/a em sala de aula. Fora a dificuldade cotidiana de uma abordagem pedagógica em

acordo com as referências da SEDF por uma questão de escala, a escola detectou no último ano outros

problemas diretos relativos à densidade de estudantes por sala no período diurno: prejuízo à abordagem da

perspectiva diagnóstica e de aplicação de tais ferramentas no dia-a-dia devido ao tempo de conhecimento e

trabalho dos resultados no calendário; dificuldade de evolução no trabalho de munir o professor/a

institucionalmente da avaliação como instrumento de individuação do processo ensino-aprendizagem do

aluno; a associação com a insalubridade térmica e acústica durante os horários de aula, resultado apontado

em pesquisa predial realizada pela Universidade de Brasília em 2017 (Projeto Soluções Bioclimáticas-

FAU/UnB).

A carência de vagas incide também negativamente sobre a própria trajetória dos/das estudantes

matriculados/as muitas vezes por não conseguirem estudar em um turno ou localização que seja viável em

relação aos seus horários de trabalho, às atribuições familiares, com ênfase na maternidade, às condições de

mobilidade urbana e/ou ao endereço residencial considerando áreas rurais e sem acessibilidade.

No que tange à oferta de vagas, é patente: a responsabilidade gestora quanto à capacidade dos

prédios escolares, a estratégia de matrícula pautada nas metas dos Conselhos de Educação para a relação

quantitativa professor(a)/aluno(a), buscando melhorar a qualidade das condições de ensino-aprendizagem,

bem como o zelo pelo caráter pedagógico da modulação das cargas docentes; a sensibilização da

comunidade escolar quanto à necessidade de novas ofertas de vagas em novos prédios, novas escolas e

quadro de professor efetivo próprio para atender aos jovens de Ensino Médio da cidade – neste quesito, é

importante lembrar que a história do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião advém de uma luta da

comunidade por uma escola que atendesse tal público em 1995 (Título 2) e que cabe à comunidade escolar

responder a este legado de demanda e conquista por mais escolas públicas.

17

B – Estratégias do PPP que incidem sobre os índices de escolaridade:

Missão Situação-problema Avaliação Estratégias gerais Metas

3. Promover o conhecimento e a

motivação para a continuidade dos

estudos com vistas ao Ensino Técnico e

Superior. Com ações específicas

voltadas ao acesso a exames e provas:

simulados, inscrições e cotas.1. Diagnosticar os motivos da evasão

escolar.

4. Realizar ações específicas que

contemplem a trajetória escolar do/da

estudante que se aproxima ou passa

dos 18 anos, incluindo inscrição de

100% destes no ENCCEJA.

2. Manter o número de

estudantes/professor de acordo com o

indicado pelo Conselho de Educação.

3. Adequar o número de turmas da

U.E. às características da modulação na

Semestralidade e em respeito às

disposições prediais pedagógicas da

U.E. (máximo de 14 turmas por turno).

1. Garantir uma modulação que prime

pela contemplação do PPP e da

organização da grade horária escolar.

As estratégias de matrícula de cada

U.E. devem ser respeitadas para

buscar a consonância com o número

de estudantes por professor

previsto legalmente.

"Proporcionar uma

educação pública,

gratuita e

democrática,

voltada à formação

integral do ser

humano para que

possa atuar como

agente de

construção

científica, cultural e

política da

sociedade,

assegurando a

universalização do

acesso à escola e da

permanência com

êxito no decorrer

do percurso escolar

de todos os

estudantes." (PPP

da SEDF, p. 25)

2. Redefinir os critérios da retenção

escolar com base no desenvolvimento

das aprendizagens e na trajetória

individual de cada estudante.

3. Acolher os/as estudantes advindos

das diferentes trajetórias escolares,

priorizando a socialização aos

parâmetros do Ensino Médio.

5. Definir ações de inclusão do/da

estudante frente sua realidade

socioeconomica, escolar e individual.

Reavaliar os processos de

retenção e de condições que

levam ao abandono escolar,

com ênfase nas

especificadades das

diferentes faixas etárias.

Os fatores para a mudança na

frequência de uma modalidade

ensino para outra devem ser

averiguados junto à comunidade

escolar, são fatores diretamente

ligados ao abandono e à retenção. E

a variável de um público de

estudantes que estão em faixas

etárias diversas, aprensentando

índices próprios, deve ser

considerada na atenção para o

combate à evasão.

Dimunição da

frequência escolar no

Ensino Médio, com

agravamento da faixa

etária acima dos 18

anos.

1. Adequar o planejamento

pedagógico ao diagnóstico das

aprendizagens de novos/as

estudantes.

2. Promover ações de adaptação

dos/das estudantes provenientes do

Ensino Fundamental e garantir a

conclusão do Ensino Médio.

Cabe à comunidade escolar

redefinir seus rumos,

assumindo seu papel

protagonista na realidade

escolar da cidade, e iniciar

uma transformação na

trajetória dos/das estudantes

que se matriculam no Ensino

Médio da cidade, tendo

como foco os/as estudantes

que concluem o Ensino

Fundamental.

Os dados trazem o Centro de Ensino

Médio 01, junto ao C.E.D. São

Bartolomeu e C.E.D. São Francisco

que também ofertam Ensino Médio

Regular, para o epicentro de uma

crise na trajetória escolar dos

jovens de São Sebastião.

Afunilamento da

trajetória de

escolaridade do

Ensino Fundamental

para o Ensino Médio

e do Ensino Médio

para o Ensino

Superior em São

Sebastião.

Carência de vagas

para o Ensino Médio

Regular em São

Sebastião.

Trabalhar conjuntamente

com as escolas que ofertam

vagas de Ensino Médio na

cidade, CED São Bartolomeu

e CED São Francisco, para a

demanda de construção de

escola de Ensino Médio

Regular em Sebastião.

12º - Dos resultados de avaliação da aprendizagem e metas

A – Dos índices de participação e desempenho no ENEM:

Atualmente, o mais fiável avaliador do Ensino Médio no Brasil é o Exame Nacional do Ensino Médio

(ENEM) executado pelo Ministério da Educação (MEC), também se tornou uma das mais oportunas

ferramentas de acesso de jovens da escola pública ao Ensino Técnico e Ensino Superior através do Sistema

de Seleção Unificada (Sisu). O Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião estabelece como objetivo

pedagógico a melhora no desempenho de seus estudantes, medidos pelos índices advindos da Teoria de

Resposta ao Item (TRI) empregada na avaliação do ENEM e no Simulado ENEM da Secretaria de Educação do

Distrito Federal.

A consolidação de dados da Regional de Ensino de São Sebastião (CRE-São Sebastião - UNIEB)

fornecidos às U.E.s em 2017 permite avaliar a adesão e desempenho dos/das estudantes da escola no ENEM

entre 2010 e 2015:

18

Os dados apontam para uma crescente adesão dos/das estudantes à inscrição do ENEM no período

analisado. Contudo, em comparação a escolas públicas de maior desempenho na TRI5, ficou evidente a

necessidade de um trabalho de metas para promoção da participação no exame, como mostram os dados a

seguir de 2015 levantados por professores do/as do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião:

As escolas comparadas que têm maior taxa de adesão ao exame em 2015, CEM Setor Leste e CEM

Asa Norte, são duas U.E.s destaques nos níveis de proficiência dados pela TRI no mesmo ano, denotando que

o trabalho de sensibilização quanto à importância do exame está vinculado a um projeto pedagógico no

quesito das aprendizagens e avaliação:

Desta forma, os dados e microdados do ENEM e do Simulado ENEM da SEDF se tornam referências

para o planejamento pedagógico do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião e embasam a organização

escolar, a estrutura curricular e a reestruturação de metas para o ensino aprendizado na U.E. com o objetivo

de fomentar o acesso de nossos/as estudantes ao Ensino Superior e ao Ensino Técnico.

Tal preparação de toda instituição para olhar para tais dados, estabelecer novas metas e trabalhar

para alcança-las não deve e nem pode ser mecânica, pois que seria contraproducente quanto ao objetivo fim

5 É importante frisar que ao elencar outras escolas públicas no PPP, não há o intuito e nem o resultado de rankeamento, mas o cumprimento do objetivo de procurar boas práticas educativas dentro da rede pública como exemplo.

ENEM 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Taxa de Participação (%) 63 53 61 67 76 75

Média de Ciências Humanas (pontos) 540 470 518 505 555 542

Média de Ciências da Natureza (pontos) 471 443 447 449 488 462

Média de Linguagens e Códigos (pontos) 516 514 487 485 515 496

Média de Matemática (pontos) 482 484 483 479 459 446

Média de Redação (pontos) 599 547 512 511 505 517

Simulado ENEM 2015 2016

Taxa de Participação (%) 66%

Média de Ciências Humanas (pontos) 470 483

Média de Ciências da Natureza (pontos) 426 423

Média de Linguagens e Códigos (pontos) 444 484

Média de Matemática (pontos) 434 473

Média de Redação (pontos) 533

CÓDIGO DA

ENTIDADENOME DA ENTIDADE

MÉDIA

2015

Percentual

de todos

alunos

NÍVEL 1

Percentual

de todos

alunos

NÍVEL 2

Percentual

de todos

alunos

NÍVEL 3

Percentual

de todos

alunos

NÍVEL 4

Percentual

de todos

alunos

NÍVEL 5

53011031 CEM 01 DE SAO SEBASTIAO 492,95 34,20 43,25 20,49 1,57 0,49

53001206 CEM SETOR LESTE 551,18 16,16 35,80 37,00 8,71 2,34

53001010 CEM ASA NORTE - CEAN 542,91 19,90 34,54 35,77 8,25 1,55

TRI ENEM 2015 - MÉDIA DE ÁREAS

19

deste PPP. Trabalhar com a perspectiva do ENEM e do PAS-UnB não pode ser um fim no planejamento

pedagógico da U.E., mas sim um meio para consolidação das Diretrizes da Semestralidade e da Avaliação

Formativa. O uso destas perspectivas enquanto ferramenta para o amadurecimento pedagógico da

instituição está presente em diferentes projetos específicos elencados neste PPP e demonstrou ser

estratégia profícua para organização pedagógica institucional da escola.

B – Estratégias que incidem no acesso ao Ensino Técnico e Superior:

ObjetivoSituação-

problemaEstratégias Metas

1. A inscrição de 100% dos estudantes da U.E. regularmente matriculados no 3º ano no ENEM.

2. A inscrição de 80%, em escala progressiva para cada ano, contemplando 100% dos inscritos na etapa

anterior, de estudantes de cada ano no PAS-UnB, com estratégia específica e exaustiva para uso do

direito à isenção de taxa.

3. Estimular a participação e os estudos do corpo discente acerca da avaliação diagnóstica e

formativa, dos currículos e matrizes, do direito às cotas, realizando: formações específicas sobre

as possibilidades de trajetória estudantil no ENEM, Sisu e PAS-UnB no início de todos os anos;

formações específicas sobre estratégias de prova nas vésperas do ENEM e PAS-UnB e nas

vésperas da prova Multi; oficinas de formulação de itens; palestras sobre currículo, TRI e

microdados, avaliação diagnóstica e formativa; palestras sobre cotas, isenções e inscrições.

1. Estabelecer sistema de ensino-aprendizagem focado no desenvolvimento de habilidades e

competências: 2017 - sensibilização, introduções teóricas e tecnológicas. O ano inicia com

formação, sensibilização e planejamento de objetivos de aprendizagem e é finalizado com as

ferramentas de análise de microdados da prova Multi; 2018 - amadurecimento teórico da

persepectiva formativa e consolidação curricular. O ano inicia com formação e planejamento de

objetivos de aprendizagem com vistas à consolidação do currículo escolar composto de

objetivos de aprendizagem e com a aplicação da perspectiva diagnóstica e é finalizado com a

análise madura dos microdados da prova Multi e com a introdução da avaliação por

competências e habilidades dentro de ações sobre resultados diagnósticos; 2019 - individuação

estudantil da avaliação por habilidade e competências. O ano incia com o planejamento sobre o

currículo escolar em perspectiva formativa e é finalizado com o uso das ferramentas de análise

de microdados em diferentes instrumentos de avaliação, realizando a individuação do/a

estuante no processo ensino-aprendizagem.

2. Realinhamento constante entre planejamento e avaliação nas reuniões de coordenação e

reuniões de conselho de classe por meio de avaliação das avalições: uso sistemático e

planejado da perspectiva diagnóstica e formativa durante todo o ano letivo.

"Elevar o

desempenho da

escola em exames

de avaliação do

ensino e em

processos de

seleção para Ensino

Superior e Técnico,

estabelecendo

sistema interno de

metas, avaliação,

análise e resultados

acerca da formação

do/a estudante,

considerando os

mecanismos de

Gestão Democrática

e juntamente ao

SOE." (Plano de

Trabalho de Gestão

2017-2019)

Fomentar o acesso dos/das

estudantes ao Ensino Superior e

Ensino Técnico, por meio do

estímulo, formação, informação

específicos.

Adesão

mediana ao

ENEM,

adesão baixa

ao PAS-UnB.

Alinhar o planejamento docente à

produção e análise da avaliação,

estabelecendo e analisando

parâmetros de progressão da

aprendizagem a partir de

resultados avaliativos internos

(prioritariamente Prova Multi e

Avaliação Diagnóstica) e externos

(prioritariamente ENEM, PAS e

Simulado-ENEM da SEDF, Avaliação

Diagnóstica SEDF), considerando os

infra-dados da escola e partindo de

estratégias pedagógicas

consolidadas para orientar e

respaldar o trabalho das equipes

pedagógicas.

Desempenho

majoritário

na

proficiência

de Nível 2

pela TRI do

ENEM.

Desdobram-se destas estratégias, ações de caráter englobante da relação planejamento-avaliação na

organização da U.E. que estão sistematizadas nos projetos pedagógicos componentes do presente PPP.

20

4. Da função social da escola:

13º - São funções sociais do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião:

A. Garantir a compreensão crítica do papel social e político da escola pública junto à

comunidade escolar em consonância com a Constituição Democrática de 1988 e com os

tratados de Direitos Humanos dos quais o Brasil é signatário;

Referência: “Proporcionar uma educação pública, gratuita e democrática, voltada à

formação integral do ser humano para que possa atuar como agente de construção

científica, cultural e política da sociedade, assegurando a universalização do acesso à

escola e da permanência com êxito no decorrer do percurso escolar de todos os

estudantes.” (Projeto Político Pedagógico da SEDF, p. 25).

B. Garantir o diálogo e a relação de troca com a comunidade escolar para uma educação

libertadora e inclusiva com fins à transformação política das realidades de desigualdade

social, em suas transversalidades, e à garantia dos processos democráticos na escola e na

sociedade;

Referência: “buscar conhecer, intervir e alterar o território no sentido de torná-lo cada vez

mais humanizado” (Projeto Político Pedagógico da SEDF, p. 31).

C. Formar estudantes para a cidadania, para o fortalecimento da consciência democrática e para

a inclusão social;

D. Promover o ensino público de qualidade com a finalidade de garantir aos/às estudantes

condições formativas e curriculares para o acesso à continuidade dos estudos, nos níveis do

Ensino Técnico e Ensino Superior, e à inserção no mercado de trabalho;

E. Promover uma visão humana das relações sociais que envolvem a comunidade escolar,

priorizando o olhar sobre o educando como pessoa humana, garantindo o desenvolvimento

da autonomia intelectual, a formação ética e o pensamento crítico, com valorização do

protagonismo jovem na política, na sociedade e na cultura.

21

5. Dos princípios orientadores das práticas pedagógicas

18º - São princípios orientadores das práticas pedagógicas do Centro de Ensino Médio 01 de São

Sebastião:

A. A rotina escolar e qualquer decisão referente à U.E. estão submetidas à perspectiva humana

das relações de ensino-aprendizagem;

Referência: É imprescindível para o cumprimento da função social da escola, a compreensão de que

a educação engloba todos os aspectos da organização escolar e de que as decisões e

procedimentos da rotina escolar também devem ser entendidos e problematizados enquanto eixos

da ação educativa: “garantir que os processos pedagógicos sejam soberanos e que os processos

administrativos estejam ao seu serviço.” (Projeto Político Pedagógico da SEDF, p.12); “Em uma

acepção mais ampla, a educação acontece em todos os campos da escola e em seu entorno e é

protagonizada por todos aqueles que, intencionalmente, transformam sua rotina de trabalho em

ação educativa.” (Idem, p.27).

B. O ensino-aprendizagem deve ser entendido e exercido como processo pautado no diálogo, na

troca de saberes e na promoção da autonomia;

Referência: Perspectiva libertadora da educação enquanto processo filosófico dialógico

transformador das realidades e da consciência humana prevista nos documentos oficiais da SEDF.

C. A organização escolar e das equipes deve ter como prioridade a atenção à relação docente-

estudante em sua autonomia e enquanto pilar do processo ensino-aprendizagem;

D. Respeito e promoção da cultura democrática através do reconhecimento e legitimação dos

órgãos colegiados e da participação ativa de todos os segmentos da comunidade escolar nas

definições e encaminhamentos;

E. Fortalecimento e aplicação dos eixos norteadores da educação básica no Brasil e no Distrito

Federal com atenção devida aos processos de construção democrática dos parâmetros de

ensino-aprendizagem;

F. O respeito, a promoção e a consolidação das políticas de afirmação para inclusão racial e

social no que tange o direito à educação;

G. Ensino Médio voltado à cidadania, à continuidade dos estudos e à preparação para o mercado

de trabalho;

H. Construção e fortalecimento do Currículo da U.E. a partir dos princípios pedagógicos do

Currículo em Movimento da SEDF, das Diretrizes da Avaliação da SEDF e do PPP da U.E. em

consonância com a realidade escolar e com a realidade social e cultural dos/das estudantes

do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião.

19º - Das referências gerais aos princípios orientadores das práticas pedagógicas:

22

A. Compreensão e promoção dos princípios da educação, da educação básica e do Ensino Médio

na LDB6:

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais

de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo

para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.; (...) Art. 22. A educação básica

tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o

exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.;

(...) Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá

como finalidades: I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II - a preparação básica para o trabalho

e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com

flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III - o aprimoramento

do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia

intelectual e do pensamento crítico; IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos

dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

B. Cidadania, diversidade e sustentabilidade humana:

Em consonância com o PPP da SEDF, a aplicabilidade dos Eixos Transversais para a promoção dos

Direitos Humanos e da Educação Inclusiva: “(...), a formação deve caminhar para que os sujeitos

tenham a capacidade de atuar com ética; possam conviver em sociedade e desenvolvam a sua

capacidade de se autocompreender e compreender o mundo em que vivem, para nele agir como

promotores da justiça social e ambiental. Além disso, há que se pensar no desenvolvimento

inclusivo, segundo o qual a ruptura com algumas representações sociais, fomentadoras da

discriminação e do preconceito; o exercício da alteridade e da resiliência, acompanham

transversalmente o processo de escolarização.” (Projeto Político Pedagógico da SEDF – Professor

Carlos Mota, p. 28).

6 Lei nº 9.394 de 1996 - Lei de diretrizes e bases da educação nacional.

23

6. Dos objetivos pedagógicos

20º - São objetivos pedagógicos gerais do CEM 01 de São Sebastião:

A. Garantir e promover o “reconhecimento e aceitação da diversidade e da realidade concreta

dos sujeitos do processo educativo, das formas de produção, dos processos de trabalho e das

culturas a eles subjacentes”7, zelando pela “educação em direitos humanos como princípio

nacional norteador”8;

B. Democratizar e sistematizar a construção de eixos pedagógicos e de metas pedagógicas em

consonância com o Currículo em Movimento e as Diretrizes da Semestralidade e de Avaliação

da SEDF;

C. Estabelecer o ensino-aprendizagem como eixo prioritário de decisões da instituição, sua

rotina e Regimento Interno;

D. Elevar a aprendizagem e o ensino por análise de resultados (internos e externos)

estabelecendo metas específicas de progressão de participação e de desempenho no ENEM e

no PAS-UnB;

E. Sensibilizar a comunidade escolar e garantir os meios de qualidade de trabalho para a

Educação Inclusiva para estudantes com deficiência(s), Transtorno Global do

Desenvolvimento (TGD) e com Altas Habilidades/Superdotação;

F. Promover a participação efetiva da comunidade escolar através de parceria com grupos de

cultura, com a família, com instituições públicas de ensino, buscando criar condições para

promoção de uma educação construtiva e justa através de um trabalho coletivo e

transformador.

21º - São objetivos pedagógicos específicos de orientação dos Projetos da U.E. (Título 12):

1. Analisar o que deu e o que não deu certo no ano anterior para ajustar e corrigir os rumos da

rotina pedagógica, planejando e implementando soluções, novas ações e consolidando as

boas práticas;

2. Analisar os dados do ano anterior referentes a: aprovação/reprovação/abandono por

sala/turma; microdados ENEM e Simulado ENEM, microdados Multi; taxas de inscrição PAS e

ENEM, taxas de acesso ao Ensino Técnico e Superior via Sisu, uso devido do direito às cotas

(Lei 12.711/2012) e taxas de aprovação do PAS;

3. Rediscutir e garantir a aplicabilidade do PPP da U.E., estabelecendo espaços de avaliação e

monitoramento das metas;

4. Definir calendário escolar semestral e anual e estabelecer a rotina escolar com prioridade

pedagógica das relações de ensino-aprendizagem;

7 Currículo em Movimento da Educação Básica – Ensino Médio, p. 12. 8 Idem, p.11.

24

5. Planejar diagnóstico, intervenções, projetos, objetivos de aprendizagem e critérios de

avaliação de acordo com Currículo em Movimento, Currículo da U.E. e PPP da U.E.;

6. Realizar a formação continuada do corpo docente no sentido de garantir os objetivos e metas

contidos no PPP da U.E.;

7. Apresentar como e quando ocorrerá a avaliação institucional;

8. Planejar e instituir o Conselho de Classe de acordo com as orientações do PPP e do Regimento

Escolar da SEDF;

9. Integrar novos docentes com toda a equipe pedagógica;

10. Avaliar e definir estratégias de aplicabilidade do Regimento Escolar da U.E. no cotidiano

escolar;

11. Promover o diálogo entre as equipes da U.E. com equipes de outras escolas públicas e

instituições públicas de ensino, bem como com grupos culturais e artísticos da cidade de São

Sebastião;

12. Promover a socialização e a inclusão de novos/as estudantes da U.E. ao Ensino Médio;

13. Apresentar aos/às discentes o calendário escolar e o PPP da U.E.;

14. Reafirmar os preceitos do Regimento Escolar da U.E. perante a Comunidade Escolar;

15. Diagnosticar os patamares de aprendizagem dos/das estudantes matriculados/das;

16. Intervir nas dificuldades e defasagens de aprendizagem indicadas na Avaliação Diagnóstica,

realizando reagrupamentos interclasse e intraclasse de acordo com as Diretrizes da

Semestralidade;

17. Apropriar a comunidade escolar de novas tecnologias para dar suporte aos/às estudantes,

criando estratégias de envolvimento com o espaço escolar;

18. Envolver a comunidade escolar em diferentes metodologias e espaço-tempo de ensino-

aprendizagem;

19. Promover a autonomia na trajetória acadêmica dos/das estudantes;

20. Fortalecer a relação do jovem de Ensino Médio com a escola.

21. Criar meios para motivar os/as estudantes a participarem ativamente das atividades

desenvolvidas em sala de aula, com foco no desenvolvimento de habilidades artísticas;

22. Promover uma ação pedagógica para que o/a estudante lance mão dos conhecimentos

aprendidos para utilizá-los em atividades extraclasse e em sua prática escolar;

23. Intervir sobre as defasagens e dificuldades de aprendizagem, principalmente no que tange à

Matemática a partir de ações de reagrupamento e projetos de habilidades criativas;

24. Estimular estudantes a verem suas dificuldades e opções para superá-las de forma prática,

trabalhando os medos, angústias e ansiedades, para uma consciência de que é possível

estudar e aprender Matemática “brincando”;

25

25. Estimular a compreensão da importância e a relação intrínseca entre a Filosofia, as Artes, a

História e as outras ciências no desenvolvimento da Matemática;

26. Promover a inclusão e a participação dos/das estudantes da U.E. na Semana Nacional de

Ciência e Tecnologia do Governo Federal.

27. Despertar o interesse dos/as estudantes pelos idiomas dos componentes de Língua

Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol);

28. Promover a expressão, o desenvolvimento de ferramentas sócio cognitivas sobre os próprios

sentimentos e a socialização do corpo discente;

29. Promover a autonomia estudantil no desenvolvimento de habilidades e competências

complexas ligadas à criatividade e solução de problemas;

30. Promover a escrita e a expressão de forma desprendida, autônoma e protagonista;

31. Positivar a relação entre planejamento e avaliação;

32. Definir o escopo curricular trabalhado no C.E.M. 01 de São Sebastião com base no Currículo

em Movimento, nas Diretrizes da Semestralidade, nas Diretrizes de Avaliação e na Taxonomia

de Bloom, traçando os objetivos de aprendizagem que norteiam o trabalho pedagógico;

33. Organizar os resultados e desempenho do corpo discente para avaliação das aprendizagens;

34. Adequar o planejamento, a avaliação e a organização pedagógica da escola aos parâmetros

nacionais de avaliação do ensino, às novas tendências avaliativas, fazendo valer as Diretrizes

Avaliativas da SEDF;

35. Preparar os/as estudantes para melhor desempenho no ENEM e em outros exames medidos

pela TRI.

36. Promover a interdisciplinaridade;

37. Superar os limites dos plano de ensino do/da professor para o desenvolvimento de

habilidades múltiplas, autonomia e protagonismo estudantil;

38. Contemplar conteúdos transversais do Currículo em Movimento e do calendário oficial da

SEDF em execução de projetos pedagógicos específicos;

39. Promover a autonomia na trajetória acadêmica dos/das estudantes mediante o exercício de

escolha de estudos e projetos; 38. Promover reagrupamentos e intervenções a partir de

avaliação diagnóstica e dos resultados da prova Multi;

40. Preparar os/as estudantes para melhor desempenho em exames que promovem o acesso ao

Ensino Técnico e ao Ensino Superior, com prioridade ao ENEM e ao PAS-UnB;

41. Contribuir para o desenvolvimento de habilidades de liderança e o conhecimento da

linguagem do Direito e das Relações Internacionais;

42. Estimular o debate acadêmico e colaborar para a formação de um/a cidadão consciente do

seu papel na sociedade atual;

26

43. Preparar os/as estudantes quanto às regras, às técnicas de moderação de debates, aos guias

de estudos e às dinâmicas ligadas ao funcionamento de organismos internacionais de direito

e instituições do poder legislativo;

44. Estimular o desenvolvimento dos pilares da educação: aprender a conviver, aprender a fazer,

aprender a pensar e a conhecer, aprender a ser, aprender a empreender e aprender a

transcender;

45. Promover a integração entre estudantes, professores, funcionários, pais e comunidade

oportunizando a integração escola, família e comunidade;

46. Desenvolver os valores éticos, exercitar a solidariedade, cultivar o cuidado com o meio

ambiente, praticar a reutilização de materiais;

47. Desenvolver o espírito participativo como atitude positiva e enriquecedora da formação do

cidadão;

48. Desenvolver aspectos culturais, ecológicos, lúdicos, sociais e comunitários em parcerias com

grupos culturais e outras instituições públicas de ensino;

49. Compreender e aplicar conhecimentos relativos à história e à realidade das relações raciais no

Brasil e no mundo, com foco nos aspectos sociais, políticos, culturais, artísticos e econômicos

que envolvem a diáspora negra e sua diversidade cultural, os racismos do colonialismo aos

dias atuais e a luta dos/as negros/as pela liberdade material e de pensamento;

50. Envolver a comunidade escolar na conscientização da Lei nº 12.519/2011;

51. Aplicar a Lei 10.639/2003 de forma direta (em componentes curriculares específicos),

interdisciplinar, multidisciplinar e afirmativa no currículo da U.E.;

52. "Motivar e envolver os/as estudantes, incentivando-os à prática da Educação Física e de seus

conteúdos como instrumento de inclusão social para contribuir na formação integral do

estudante como ser social e participante estimulando sua corporalidade, o trabalho em

equipe e o respeito às regras (...) Possibilitar a participação dos alunos em atividades que

desenvolvem as dimensões afetiva, cognitivas, motoras e socioculturais, bem como a

cooperação" (Fonte: http://cemacezarina.blogspot.com.br);

53. Garantir o diálogo e o atendimento cuidadoso e atencioso às famílias;

54. Inserir as famílias no processo avaliativo;

55. Garantir a informação dos processos de dependência, avaliação, Regimento Interno da U.E. e

rotina escolar para as famílias;

56. Promover o ato de leitura (clássicos e contemporâneos) como o principal meio para se

conquistar senso crítico, capacidade de interpretação e ferramentas para iniciar o processo

de escrita e expressão de forma desprendida, autônoma e protagonista.

27

7. Das concepções teóricas que fundamentam as práticas pedagógicas

22º - Da Pedagogia dos Multiletramentos9:

A Pedagogia dos Multiletramentos pauta a diversidade de linguagens e culturas como paradigmas

do trabalho escolar, concebendo a aprendizagem como “processo de formação de cidadãos

críticos em relação às diversas realidades e pontos de vista construídos em diversos textos que

circulam na sociedade” (Currículo em Movimento para o Ensino Médio, p. 20). A Pedagogia dos

Multiletramentos objetiva formar leitores de mundo que questionem e reconheçam a

reprodução ideológica dos diferentes textos e, nesta perspectiva, visa o empoderamento do/a

estudante no conhecimento para o exercício da cidadania (Idem).

23º - Da Pedagogia Histórico-Crítica

A Pedagogia Histórico-Crítica pauta os sujeitos como centrais na construção da história a partir

das relações sociais e da relação ser humano e natureza, concebendo a prática social dos

estudantes como elemento para problematização da escola e da sala de aula através da

linguagem como mediadora da transformação da prática social. Pedagogia Histórico-Crítica

objetiva o reconhecimento do educando enquanto sujeito do processo educativo e seu lugar na

aprendizagem a partir da diversidade (Currículo em Movimento da Educação Básica Pressupostos

Teóricos, p. 32).

24º - Da Psicologia Histórico-Cultural

Pauta a organização escolar a partir do reconhecimento das práticas sociais da comunidade

escolar, concebendo a aprendizagem como tendo seu ponto de partida na identificação da

prática social, possibilitando o diálogo entre os diversos saberes que, por sua vez, é condição para

a construção de conhecimento. A Psicologia Histórico-Cultural objetiva a catarse e a síntese como

outra expressão da prática social a partir do processo dialético do ensino-aprendizagem

(Currículo em Movimento da Educação Básica Pressupostos Teóricos, p. 33 e 34).

25º - Dos Eixos Transversais do Currículo em Movimento:

Os Eixos Transversais do Currículo em Movimento pautam a Educação para a Diversidade,

Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a Sustentabilidade

(Currículo em Movimento da Educação Básica Pressupostos Teóricos, p. 36). Os Eixos

Transversais do Currículo em Movimento concebem as narrativas historicamente negligenciadas

em sua relevância social, com o objetivo de tornar o currículo mais reflexivo e menos normativo.

Dentro dos projetos pedagógicos do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião, tais eixos são

9 “O termo multiletramentos foi proposto pelo Grupo de Nova Londres em 1996 e deu-se, também, pelo entendimento de que a escola deve dar lugar ao pluralismo cultural e semiótico (diversas linguagens), em contraposição à intransigência com a diversidade.” (Currículo em Movimento para o Ensino Médio, p. 20).

28

contemplados com atenção às desigualdades de raça, etnia, classe, sexo e de diferença física

e/ou cognitiva.

26º - Dos princípios estéticos, políticos e éticos das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Médio (Resolução CNE/CEB Nº 3/1998, Artigo 9º):

A. As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio concebem a Estética da Sensibilidade

como orientação para a criatividade, invenção, curiosidade, afetividade e construção de

identidade em contexto de dúvida, questionamento e diversidade com objetivos à “liberdade

responsável” em oposição a uma cultura educacional que primaria pela repetição e

padronização.

B. As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio concebem a Política da Igualdade

como orientação para o reconhecimento dos Direitos Humanos e noção de cidadania no Estado

Democrático de Direito, trazendo a escola e a educação para a responsabilidade quanto ao

exercício da igualdade e no combate das formas discrimantórias.

C. As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio concebem a Ética da Identidade

como orientação para o acolhimento da alteridade e para a solidariedade, trazendo a escola

como protagonista na construção de “identidades sensíveis e igualitárias (...), praticando um

humanismo contemporâneo” em exercício de superação de “dicotomias entre o mundo da moral

e o mundo da matéria, o público e o privado”.

27º - Da Teoria das Competências 10

As Teorias das Competências pautam a resolução de problemas como superação adaptativa a

partir de uma mobilização cognitiva que, diante de diferentes e novos contextos, mobiliza novas

competências e o diagnóstico de um limite alcançado é índice para o desenvolvimento de

competências ainda não construídas. A avaliação se torna então estratégia facilitadora do

trabalho do/da professor/a em sala de aula, tanto para individualização do processo de

aprendizagem quanto para o feedback sobre as escolhas metodológicas e de conteúdo. As

Teorias das Competências concebem a aprendizagem através da associação dos sujeitos com

suas potencialidades diante das relações que estabelecem com seu meio, reconhecendo as

competências desenvolvidas fora da relação professor/a-estudante como conjunto cognitivo a

ser considerado no processo ensino-aprendizagem. As Teorias das Competências objetivam o

“domínio prático de tarefas e de situações” a partir de conteúdos trabalhados em função de

habilidades.

10 Philippe Perrenoud é o teórico-fundador da Teoria das Competências, estas podem ser entendidas como capacidade de mobilizar recursos cognitivos para solucionar problemas (Fonte: Teorias da Aprendizagem, Philippe Perrenoud e a Teoria das Competências, p. 150).

29

Explicação: As Teorias das Competências torna-se pressuposto teórico que auxilia na

construção e implementação de ferramentas reflexivas sobre o processo ensino-

aprendizagem, possibilitando ações que contemplem objetivos do presente PPP: (Objetivo

Geral – 20º Parágrafo) elevar a aprendizagem e o ensino por análise de resultados (internos

e externos) estabelecendo metas específicas de participação e desempenho na prova

Multi, no ENEM e no PAS-UnB ; positivar a relação entre planejamento e avaliação no

sentido de responder às Diretrizes de Avaliação Educacional da SEDF nas dimensões da

aprendizagem, institucional e em larga escala, principalmente no que tange ao uso dos

conceitos de objetivos de aprendizagem e critérios de avaliação enquanto ferramentas

didáticas e reflexivas (Objetivos Específicos – 21º Parágrafo). Tal concepção teórico-

metodológica lança luz sobre a construção de um currículo que tenha menos foco na

quantidade de conteúdos, mas sim nas habilidades que envolvem seu domínio. Essa

mudança de foco permite que os conteúdos possam ser repensados por uma lógica menos

elitista, e sim mais democrática e dialógica, no que tange ao capital simbólico da

reprodução de conhecimentos, trazendo o desafio do enfrentamento às desigualdades

sociais para uma matriz curricular que tem como eixo o desenvolvimento cognitivo. Por

fim, a avaliação por competências embasa as matrizes curriculares de avaliações centrais

para o futuro educacional e/ou profissional de estudantes de Ensino Médio, tais como

ENEM e PAS-UnB, fazendo urgente a familiaridade dos/das docentes e de toda equipe

pedagógica da U.E. com tal linguagem.

28º - Da Taxonomia de Bloom Revisitada11:

A Taxonomia de Bloom pauta a definição de objetivos de processos educacionais e os relaciona à

hierarquização (do mais simples ao mais complexo) de domínios específicos do desenvolvimento

cognitivo, afetivo e psicomotor. A Taxonomia de Bloom concebe um sistema de referências de

congruência para a aplicação de objetivos de aprendizagem no processo de ensino e de

avaliação. A Taxonomia de Bloom objetiva tanto a padronização da linguagem sobre os objetivos

de aprendizagem como a possibilidade da contextualização local na definição de conteúdos

curriculares.

Explicação: A Taxonomia de Bloom Revisitada é eixo teórico-metodológico da organização

curricular do C.E.M. 01 de São Sebastião, estruturada em objetivos de aprendizagem no

domínio dos conteúdos e realização dos princípios teóricos do Currículo em Movimento da

SEDF. A Taxonomia de Bloom é concebida neste PPP como ferramenta de efetivação dos

11 “A taxonomia trouxe a possibilidade de padronização da linguagem no meio acadêmico e, com isso, também novas discussões ao redor dos assuntos relacionados à definição de objetivos instrucionais. Neste contexto, instrumentos de aprendizagem puderam ser trabalhados de forma mais integrada e estruturada, inclusive considerando os avanços tecnológicos que podiam prover novas e diferentes ferramentas para facilitar o processo de ensino e aprendizagem.” (Gest. Prod., São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010, p.423).

30

conceitos de ‘objetivos de aprendizagem’, ‘critérios de avaliação’, ‘competências e

habilidades’ no alinhamento pedagógico da relação planejamento-avaliação na U.E..

31

8. Da organização do trabalho pedagógico da escola

29º - Do calendário e horário escolar:

A. A U.E. adota conforme descrevem as Diretrizes da Semestralidade da SEDF: a semestralidade para

Ensino Médio, contemplada também nos projetos curriculares de Prática Diversificada da U.E.

(Consciência Negra com carga horária de 2 horas/aula no Bloco II, Redação para o ENEM com carga

horária de 1 hora/aula no Bloco II, e Ciência e Tecnologia Aplicadas com carga horária de 1 hora/aula

no Bloco I); e anualidade nos componentes curriculares de Língua Portuguesa, Matemática e

Educação Física (para este, a anualidade se dá apenas nos turnos diurnos).

B. O calendário escolar tem como eixos de organização: o Calendário Anual oficial da SEDF com

adaptações da U.E. para o atendimento da semestralidade; o desenvolvimento dos projetos

pedagógicos contidos no PPP da U.E., considerando institucionalmente as etapas de planejamento,

desenvolvimento, culminância e avaliação de cada projeto no ano letivo.

C. A organização dos horários segue a carga horária/aula das Diretrizes da Semestralidade, com

prioridade para horários duplos em componentes com carga horária a partir de 3 horas/aula, e com a

liberdade e autonomia de realização de horários especiais por períodos determinados durante o ano

letivo para realização de reagrupamentos e projetos previstos neste PPP.

D. Os intervalos são definidos pelas equipes de cada turno com vistas a melhor atendimento das

especificidades do público de cada turno.

30º Da organização do espaço escolar:

A. As aulas são realizadas em salas-ambiente para os componentes curriculares e projetos e,

mediante reserva, em salas específicas de apoio à sala de aula tais como Laboratório de Informática,

Sala de Leitura, Cineclube, Galpão, Laboratório de Exatas;

Situação Problema: É objeto de atenção institucional a carência de salas de aula para o

componente curricular Educação Física nos turnos diurnos, o que culmina na falta de

condições adequadas de trabalho para os/as professores/as do componente;

Situação Problema: O alto número de cargas residuais pela quantidade de turmas não

compatíveis com uma modulação para a Semestralidade provoca quebra na divisão das

salas ambiente e prejuízo às turmas de carga residual que, por vezes, não usufruem da

ambiência, incidindo também em condições desiguais para a qualidade do trabalho.

Estratégia de solução: a falta de salas de aula deve ser aspecto levado em consideração na

construção da Estratégia de Matrícula e, consequentemente, ter efeitos na Modulação

anual da U.E. para a redução de turmas em acordo com a Semestralidade para o número

máximo de 14 turmas por turno.

B. Os atendimentos para estudantes do Ensino Especial e Sala de Recursos se dão em salas próprias

respectivas;

32

C. O atendimento do S.O.E., da coordenação, da supervisão e da direção a estudantes e familiares

deve se dar em sala própria e, mediante reserva, em ambientes específicos de apoio tais como

Laboratório de Informática, Sala de Leitura, Cineclube, Galpão, Quadra;

31º Das atuações na U.E.

A. A atuação de Educadoras Sociais Voluntárias (ESV) é destinada prioritariamente ao

acompanhamento de estudantes portadores de necessidades especiais e, na ausência desta

demanda, em atividades de apoio pedagógico em atendimento ao corpo discente junto à

coordenação pedagógica;

B. O trabalho do Serviço de Orientação Educacional (S.O.E.) na U.E. é central no cotidiano escolar,

pautado em plano de trabalho próprio e no desenvolvimento e aplicabilidade de todos os objetivos e

metas do PPP;

C. A Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem conta com uma pedagoga itinerante, o

atendimento a estudantes deve ser realizado com atendimento no contraturno a partir dos

encaminhamentos das equipes da U.E. e da C.R.E.;

D. Os/As professores/as readaptados/as atuam a partir de Plano de Trabalho próprio que atende a

carências de desenvolvimento de projetos da U.E. bloqueadas na escolha de carga em cumprimento

a Portaria própria.

32º Da relação escola-comunidade

A. A Relação escola-comunidade pauta-se no respeito e na integração para o acompanhamento dos

aprendizados e da educação para a cidadania. A gestão escolar, bem como a coordenação e corpo

docente estão prontos e aptos para o atendimento cuidadoso aos/às estudantes e às famílias.

Todos/as os/as servidores/as da U.E. realizam atividades de socialização e acolhida, o respeito e o

cuidado com as necessidades individuais de cada funcionário/a e servidor/a, bem como com as

especificidades socioeconômicas e trabalhistas de cada segmento são princípios da organização

administrativa escolar.

B. A relação com a comunidade também se pauta nos laços de parceria pedagógica com os grupos

culturais e esportivos da cidade de São Sebastião12, com as instâncias da SEDF e do poder público

executivo13 em geral e legislativo14, com as instituições públicas de atendimento à comunidade como

as de saúde e as corporações e com instituições públicas de ensino na forma de projetos, palestras,

12 Parcerias atuantes: São Sebastião Cricket Club - Equipe de Cricket de São Sebastião. 13 Parceiras atuantes: Secretaria de Cultura - Oficinas das Artes pelo Instituto José Maurício. 14 Parcerias atuantes: Projeto Câmara Ligada da Câmara dos Deputados e Projeto.

33

cursos, extensão, pesquisa tais como: Universidade de Brasília15, Instituto Federal de Brasília, Centro

de Educacional São Francisco16.

33º - A organização escolar é normatizada pelo Regimento Escolar da U.E., que deve ser:

A. Embasado no reconhecimento da prioridade e na valorização e garantia das relações ensino-

aprendizagem;

B. Garantidor da dignidade humana;

C. Avaliado anualmente e aprovado pela comunidade escolar na Assembleia Geral Escolar;

D. Amplamente divulgado, vendando-se a ilegibilidade ou decisões autocráticas;

E. Pedagogicamente trabalhado junto ao corpo discente e familiares;

F. Ser documento referência para o Plano de Trabalho dos/das coordenadores/as eleitos/as e

para o Plano de Trabalho do Serviço de Orientação Educacional – S.O.E.

34º Do Conselho de Classe

A. Fica determinado o Conselho de Classe em suas diferentes instâncias e as coordenações

pedagógicas como espaços privilegiados para a consolidação da avaliação formativa:

Art. 29. O Conselho de Classe é órgão colegiado integrante da Gestão Democrática e se

destina a acompanhar e avaliar o processo de educação, de ensino e das aprendizagens,

havendo tantos Conselhos de Classe quantas forem as turmas existentes na unidade escolar

(Ao menos 1 vez por bimestre); (Parágrafo único. O Conselho de Classe será composto por:

I. todos os docentes de cada turma e representante da equipe gestora, na condição de

conselheiros natos; II. Pedagogo – Orientador Educacional; III. representante da carreira

Assistência à Educação; IV. representante das famílias e/ou responsáveis legais; V.

representante dos estudantes a partir do 6.º ano do ensino fundamental ou do primeiro

segmento da educação de jovens e adultos, escolhidos por seus pares, garantida a

representatividade dos estudantes de cada uma das turmas; VI. representantes dos serviços

de apoio especializado.; (...) Art. 31. Compete ao Conselho de Classe: I. implementar e

avaliar a execução do Projeto Político Pedagógico - PPP na perspectiva da avaliação

formativa; II. elaborar o seu Plano de Ação Anual; III. analisar, de forma ética, aspectos

relativos à aprendizagem dos estudantes, considerando: a) as necessidades individuais; b)

as intervenções realizadas; c) os avanços alcançados; d) as estratégias pedagógicas

adotadas; e) projetos interventivos; 25 f) os reagrupamentos. IV. identificar e propor

elementos e ações que promovam as aprendizagens, inclusive mediante a análise dos

índices de desempenho; V. discutir e deliberar sobre ações pedagógicas interventivas; VI.

discutir e deliberar sobre a aplicação do regime disciplinar de caráter pedagógico e de

recursos interpostos; VII. deliberar sobre os casos de aprovação, reprovação e avanço de

estudos . §1º As deliberações emanadas do Conselho de Classe devem estar de acordo com

este Regimento Escolar e demais dispositivos legais. (...) § 4º O Conselho de Classe poderá

15 Parcerias atuantes: Projeto Promotoras Legais Populares, Projeto Soluções Bioclimáticas, Pibid de Sociologia, Projeto SISO. 16 Parceiras atuantes: Projeto Chica de Ouro e Projeto Escola Na Rua.

34

ser precedido de encontros, para que os grupos possam dialogar com seus pares e auto

avaliar-se. (Regimento Escolar - SEDF, 2015).

B. Das instâncias do Conselho de Classe:

O Conselho de Classe é contínuo na U.E., fica organizado em etapas/instâncias subsequentes e

tem seu trabalho continuado desde o início do ano até o Conselho Final com ata única durante o

ano (conforme Apêndice B das Diretrizes da Semestralidade). As etapas ficam divididas em:

i. Etapas de Pré-Conselho:

Reunião de Planejamento, Conselho Diagnóstico, Reunião Pedagógica, Reunião com

Familiares, Conselhos de Turma e Conselho Avaliativo ou Conselho de Classe enquanto

instâncias que garantam o diálogo dos segmentos, subsidiando e precedendo o Conselho de

Classe Participativo;

ii. Etapa de Conselho Participativo:

O Conselho de Classe propriamente dito é a instância deliberativa quando resguardada a

representatividade prevista no Regimento Escolar da SEDF.

35

9. Das concepções, práticas e estratégias de avaliação do processo de ensino e aprendizagem

35º - Das concepções avaliativas

A. A avaliação para as aprendizagens nas Diretrizes de Avaliação Educacional da SEEDF é

pautada na intenção do/a avaliador/a e no retorno avaliativo do próprio processo

ensino-aprendizagem, a avaliação da aprendizagem na U.E. deve ser sistematizada

conforme os princípios teóricos e os objetivos pedagógicos do PPP para que se efetive

como avaliação para a aprendizagem.

B. A avaliação formativa nas Diretrizes de Avaliação Educacional da SEEDF é concebida

como uma perspectiva dialética continuada onde todos/as avaliam e são avaliados/as,

tendo como foco a autonomia do/da estudante de Ensino Médio e a posição do/da

professor/a como avaliador/a e pesquisador/a de sua própria prática.

36º - Da avaliação formativa na U.E.

A. A avaliação formativa é institucionalizada: nos projetos pedagógicos previstos no

P.P.P. da U.E.; por meio do acompanhamento da coordenação pedagógica com fins ao

cumprimento das Diretrizes da SEDF17 e do presente PPP; norteando a construção do

calendário anual 18 do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião (construído de

forma coletiva nas Reuniões de Planejamento e avaliado nas Reuniões Pedagógicas e

no Conselho Participativo); com prioridade à avaliação diagnóstica e ao feedback; e

seguindo a meta de se alcançar as ferramentas de autoavaliação e progressão

continuada até o início de 2019.

B. Da individualização e inclusão:

i. Pautada na qualidade do processo ensino-aprendizagem, a Avaliação Formativa

remonta ao cuidado e à atenção com o desenvolvimento de cada estudante e a

superação quantitativa. Neste sentido, os dados objetivos e estatísticos do

desenvolvimento de competências e habilidades devem ser instrumentos para

embasar estratégias de intervenção e progressão da análise substancial do

aprendizado individual.

ii. É por meio da avaliação formativa que as equipes pedagógicas podem estabelecer

as intervenções pedagógicas necessárias ao processo de aprendizado cada vez mais

individualizado. Desta forma, a Avaliação Formativa na U.E. também se configura como

17 “Todos os procedimentos/instrumentos de avaliação devem ser elaborados em articulação com a coordenação pedagógica da unidade escolar. A ideia é a de que a equipe coordenadora possa apreciar, colaborar e acompanhar essa elaboração para que seja garantida coerência interna com o projeto da escola. Os estudantes devem ser avaliados por meio de procedimentos/ instrumentos bem planejados e bem escritos. Entregues aos estudantes, passam a ser públicos; não se pode esquecer de que eles revelam a qualidade do trabalho desenvolvido pela escola.” (Diretrizes de Avaliação Educacional da SEEDF, p.40) 18 “A escola pode organizar, inclusive, rodízio de instrumentos e procedimentos por área, série/ano, turma, grupo de docentes, bimestre ou semestre para que possibilite sua diversificação.” (Idem, p. 33).

36

ferramenta para o processo de inclusão de estudantes com necessidades especiais

desde o planejamento na forma da adequação curricular até a produção de ações

afirmativas no acesso inclusivo à aprendizagem e à avaliação.

C. Da participação da família:

O diálogo com a família é preceito da Avaliação Formativa e a presença da família na

escola é aspecto imprescindível à aplicabilidade deste P.P.P.:

i.O diálogo com a família deve ser previsto no calendário escolar anual, nas decisões

de organização escolar e na construção dos órgãos colegiados (Lei nº 4.751/2012) –

ênfase no Conselho Escolar, na Reunião com Familiares e no Conselho Participativo.

ii.Cabe à gestão da U.E. pensar, desenvolver e/ou aplicar canais de comunicação e

elucidação do processo avaliativo com as famílias:

“As famílias devem ser também inseridas no processo avaliativo do trabalho da

escola (avaliação institucional). Precisam saber sobre os índices de desempenho e

exames em larga escala (...). As famílias têm o direito de compreender o que

significam os registros avaliativos (boletins, relatórios, escalas e símbolos utilizados) a

fim de que possam dialogar com a unidade escolar e os profissionais que dela fazem

parte, bem como compreender a situação de aprendizagem em que se encontram

seus filhos/estudantes.” (Idem, p.35).

37º - Dos procedimentos avaliativos na U.E.

D. A avaliação formativa deve ser desenvolvida pelo/a professor/a da U.E. em múltiplos

procedimentos previstos nas Diretrizes de Avaliação Educacional da SEDF, sendo

vedada a atribuição de mais de 5 pontos em avaliações estilo prova, incluindo a prova

Multi, e mais de 2 pontos em avaliação do tipo Multi por bimestre;

E. A avaliação diagnóstica deve ser pauta dos conselhos de classe e pré-conselhos e deve

ser ferramenta articulada institucionalmente desde o início do ano até o Conselho

Final, perfazendo toda a avaliação formativa sobre o aprendizado do/a estudante

durante o Ensino Médio;

F. Os procedimentos devem ser explicitados junto a seus respectivos critérios de

avaliação e objetivos de aprendizagem na Ementa de cada professor/a19, a cada

semestre, conforme modelo deste PPP (Anexo II).

Justificativa: “É importante ressaltar que os instrumentos/ procedimentos avaliativos

devem expressar claramente os objetivos de aprendizagens e os critérios de avaliação.”

(Diretrizes de Avaliação Educacional da SEEDF, p.17).

19 “(...) é indispensável que o estudante e os profissionais da escola conheçam os critérios da avaliação e os objetivos do trabalho pedagógico.” (Diretrizes de Avaliação Educacional da SEEDF, p.14).

37

G. A avaliação prova Multi é ferramenta e não fim de avaliação, devendo seus resultados

e microdados (ANEXO III – Exemplo do instrumento) serem estudados

sistematicamente pelas equipes pedagógicas:

i. a Multi deve ter pontuação fixada e universalizada na U.E., não podendo valer

mais de 2 pontos em cada componente;

ii. a pontuação da Multi deve ser mantida em até 2,0 pontos até o alcance de um

trabalho sistemático de análise e compreensão dos microdados e do

comportamento de resposta ao item;

iii. a Multi deve ter itens de acordo com o Guia de Elaboração e Revisão de Itens do

INEP;

iv. devem ser apresentadas, pelos docentes aos/às estudantes, estratégias para

realização da prova Multi em atenção aos tipos específicos de itens e

aproveitamento no: ENEM, ENCCEJA e PAS-UnB;

v. o resultado da Multi devem ser discutido com os/as estudantes e ser passível de

recurso;

vi. devem ser realizadas oficinas para os professores/as de elaboração de itens e

de análise de resposta ao item.

H. A avaliação de projetos previstos no PPP da U.E. deve pautar múltiplas habilidades e

deve ter pontuação universalizada conforme estabelecido pela Supervisão pedagógica

da U.E. em definição junto às equipes pedagógicas na Semana de Planejamento

(ANEXO IV – Cartilha Planejamento Pedagógico);

I. A avaliação dos projetos da Parte Diversificada deve ter pontuação mínima

universalizada conforme estabelecido pela Supervisão pedagógica da U.E. em

definição junto às equipes pedagógicas na Semana de Planejamento (ANEXO IV).

38º - Da recuperação contínua:

A. Cabe à U.E. e à coordenação pedagógica junto ao corpo docente o fortalecimento da

perspectiva da recuperação contínua ao longo do ano letivo, garantindo a avaliação

formativa e pautando a perspectiva diagnóstica.

B. Cabe a todos/as os/as docentes possibilitar a recuperação como estratégia de intervenção no

processo ensino-aprendizagem, realizando as atividades de recuperação da aprendizagem

com foco no processo individual de cada estudante;

C. Deve-se evitar a institucionalização e realização de recuperações em atividades e avaliações

únicas que negligenciem as diferentes estratégias didáticas adotadas pelo/a professor no

processo ensino-aprendizagem (Idem, p. 40).

39º - Da progressão parcial com dependência e da adaptação curricular:

38

A. Fica estabelecido que o regime de dependência na U.E. deve respeitar a perspectiva formativa

e ser realizada desde o início do ano pelo corpo docente com o acompanhamento da

coordenação pedagógica, da supervisão e da família:

“O estudante, quando menor, e seu responsável legal assinarão termo de compromisso em

relação ao acompanhamento desse trabalho. Os docentes responsáveis pelo trabalho

devem fazer constar em seus planos de ensino as estratégias, procedimentos e intervenções

que serão realizadas no decorrer do processo. É importante ressaltar o que assevera a

Resolução nº 7/2010 da CEB/CNE: em seu art. 32, inciso VI, reitera que devemos assegurar

tempos e espaços de reposição dos conteúdos curriculares, ao longo do ano letivo, aos

estudantes com frequência insuficiente, evitando, sempre que possível, a retenção por

faltas.” (Idem, p. 42).

40º - Dos objetivos de aprendizagem e critérios de avaliação

A. Ficam determinados como instrumentos da avaliação formativa e para as aprendizagens

na U.E.: os “objetivos de aprendizagem”, os “critérios de avaliação” e a “Ementa”.

B. Os objetivos de aprendizagem e os critérios de avaliação devem ser determinados como

núcleos do currículo da U.E., planejados coletivamente pelos/as docentes (por área e por

componente), observados continuamente pela coordenação e pela supervisão, publicados

e negociados junto aos estudantes a partir da “Ementa”, explicitados de forma específica

na realização de toda e qualquer atividade pedagógica.

41º - Da Prova Multi e da Prova Diagnóstica

A. A “prova Multi” é prova multidisciplinar com participação de todos os componentes

curriculares, é ferramenta de avaliação para as aprendizagens institucionalizada pela U.E.,

acontece com previsão no calendário anual da U.E. e tem aplicabilidade uniforme com

adaptação curricular e acessibilidade para estudantes portadores de necessidades

especiais.

B. A Prova Multi é estruturada com os elementos:

i. Critérios de avaliação;

ii. Objetivos de aprendizagem;

iii. Item de múltipla escolha contendo: texto-base; comando; 5 alternativas (A, B, C, D e E),

que por sua vez são divididos entre 4 distratores 1 gabarito e acompanhados de respectivas

justificativas.

C. Os resultados e índices da Prova Multi devem ser usados como diagnóstico nas coordenações

e Conselho de Classe e otimizados na forma de feedback para os/as estudantes na sala de aula e

no Conselho de Classe. Desta forma, o nível de complexidade exigido na prova deve se adequar a

um equilíbrio entre a realidade do/da estudante e as metas de aprendizado.

D. A Prova Diagnóstica deve ser:

39

i. de responsabilidade de toda equipe pedagógica;

ii. aplicada no início de cada ano letivo e sempre que a equipe pedagógica determinar

necessidade;

iii. ter seus critérios estabelecidos pelo corpo docente em Reunião de Planejamento;

iv. ser discutida ao longo do ano em reuniões de pré-conselhos e pautar as discussões e

avaliações de Conselho de Classe;

E. Os resultados da Prova Diagnóstica devem ser:

i. objeto de discussão de estratégias pedagógicas;

ii. parâmetro para os reagrupamentos e intervenções com previsão nos projetos

pedagógicos da U.E.;

iii. ser objeto para reflexão sobre o currículo e readequação curricular;

iv. objeto de análise constante análise pelas equipe pedagógicas com fins ao

desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem individualizado do/a estudante em sua

trajetória na U.E..

40

10. Da organização Curricular da Escola

10.1. Das disposições para organização curricular

42º O currículo da U.E. se adequa a uma matriz de objetivos de aprendizagens elaborada e revisada

pelos/as professores/as da U.E. nas Reuniões de Planejamento e nas coordenações.

Referência: “Em um sistema de ensino, as aspirações de uma sociedade transformam-se em

princípios, em objetivos educacionais que orientam a essência da formalização da

Educação: o currículo. Assim, o currículo escolar é o retrato das escolhas não neutras de

determinada parte da sociedade que define quais conhecimentos/saberes socialmente

construídos deverão ser disponibilizados para os estudantes de todos os níveis, etapas e

modalidades de escolarização.” (Projeto Político Pedagógico da SEDF, p. 124).

43º - O currículo da U.E. está embasado: no Currículo da Educação Básica da SEEDF 2014 – Currículo

em Movimento para o Ensino Médio, na abordagem dos conteúdos/conhecimentos que compõem os

objetivos de aprendizagem, tendo a Pedagogia dos Multiletramentos e os Eixos Transversais como

referência teórica; na Teoria das Competências, na abordagem dos processos cognitivos que compõem os

objetivos de aprendizagem, tendo a Taxonomia de Bloom Revisitada como referência teórica.

Referência: “(...) incentivar o desenvolvimento das competências a partir da escola,

relacionando constantemente os saberes formais e sua utilização em situações concretas.

Isso nos leva a afirmar também a necessidade de revisão dos currículos escolares para que

possam ir ao encontro das reais necessidades educacionais, deixando de figurar (o

currículo) como aparelho de reprodução de saberes e conhecimentos, passando a atuar

como instrumento de reflexão da prática pedagógica dos professores e demais profissionais

da Educação, uma vez que por meio dele, ao lhe conferir mobilidade, podemos também

identificar, analisar e superar as dificuldades relativas à ação docente. Tal proposta

fundamenta a criação dos projetos político-pedagógicos que deveriam ser utilizados como

ferramenta de análise, avaliação e superação das dificuldades cotidianas a partir das

propostas filosófico-pedagógicas de cada escola, bem como dos currículos a serem

desenvolvidos pelos professores em suas disciplinas. (...) o desenvolvimento de

competências a partir da escola envolve uma diminuição de conteúdos a serem

transmitidos, logo, envolve também a adequação dos currículos à nova proposta

pedagógica. (...) na intenção de propiciar um tempo maior para que os alunos possam

exercitar seus saberes.” (Teorias da Aprendizagem, Philippe Perrenoud e a Teoria das

Competências, p. 154).

41

44º - A organização do currículo da U.E. pauta as 4 áreas de conhecimento e, a partir de 2018, soma-

se ao currículo a Parte Diversificada prevista nos projetos pedagógicos na matriz de objetivos de

aprendizagem da U.E..

Referência: “Quanto à organização do currículo, o art. 8º das Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM) estabelece quatro áreas do conhecimento -

Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas - e estabelece que o

tratamento metodológico dos conteúdos deve evidenciar a contextualização e a

interdisciplinaridade para a articulação e o fortalecimento de saberes para a apreensão e a

intervenção na realidade a partir da cooperação.” (Currículo em Movimento para o Ensino

Médio, p. 11)

45º - A interdisciplinaridade no currículo da U.E. deve ser contemplada dentro dos componentes

curriculares sempre que possível, como uma meta a ser seguida nas Reuniões de Planejamento e nas

Ementas dos/das professores/as:

Referência: “Os eixos transversais favorecem uma organização curricular mais integrada,

focando temas ou conteúdos atuais e relevantes socialmente e que, em regra geral, são

deixados à margem do processo educacional (SANTOMÉ, 1998). A expectativa é de que a

transversalidade desses temas torne o Currículo mais reflexivo e menos normativo e

prescritivo, ao mesmo tempo em que indica que a responsabilidade pelo estudo e discussão

dos eixos não é restrita a grupos ou professores individualmente, mas ao coletivo de

profissionais que atuam na escola.” (Currículo em Movimento -Pressupostos Teóricos, p.36).

46º - Cabe ao professor/a da U.E. apresentar o planejamento e a Ementa (ANEXO II) para cada série

no início de cada bimestre, contendo os objetivos de aprendizagem contidos no currículo da U.E. e os

critérios de avaliação de estratégia de avaliação.

“O processo de seleção dos objetivos de aprendizagem, dos conteúdos, dos eixos e dos

temas favorece o conhecimento, pelos profissionais, do proposto na unidade didática para

seu componente curricular e as opções metodológicas e de recursos didáticos, bem como

das estratégias de avaliação para aprendizagem e da previsão de cronograma, ao longo do

ano ou semestre, de acordo com o calendário escolar.” (Diretrizes para a Semestralidade, p.

26).

47º - Os eixos integradores (nominalmente: Tecnologia, Cultura, Trabalho e Ciência) devem ser

contemplados em todos os componentes curriculares e projetos da U.E. a partir de 2018.

42

48º - Os temas transversais (nominalmente: Educação para a Diversidade; Cidadania e Educação em e

para os Direitos Humanos; Educação para a Sustentabilidade) devem ser contemplados de modo específico

em todos os componentes curriculares e projetos pedagógicos a partir de 2019 em consonância com a

função social da escola prevista no PPP.

49º - O currículo da U.E. e as Ementas devem ser publicados e atualizados para a comunidade escolar

no site da escola semestralmente (cem01ss.com.br).

10.2. Do Currículo da U.E.

A. CURRÍCULO 2018 (sem Geografia e Sociologia):

CURRÍCULO 2018 sem GEO e SOL.docx

B. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM GEOGRAFIA 2018:

CURRÍCULO GEOGRAFIA.pdf

C. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM SOCIOLOGIA 2018:

CURRÍCULO SOCIOLOGIA.pdf

43

11. Dos projetos específicos individuais ou interdisciplinares da escola

43º - Da organização dos projetos específicos

A. Os projetos pedagógicos da U.E. são divididos pelo tipo de competências objetivadas, sendo

que a todos eles se aplica o caráter formativo e para as aprendizagens, sendo sua eficácia e

formato avaliados nas instâncias do Conselho de Classe;

B. Os projetos podem objetivar o desenvolvimento de competências múltiplas:

São os projetos com foco na autonomia e na criatividade do/da estudante, projetos avaliados

desde uma perspectiva do Domínio Afetivo (Receptividade; Resposta; Valorização;

Organização; e Caracterização). Os projetos pedagógicos previstos na U.E. que tangem esta

especificação são: EXPOMAT; do CEM 01 Expressa (exemplo: Fest Music, Nation’s Party,

Mexidão); Conecta Centrão; Simula Centrão; Gincana do Centrão; Consciência Negra; Ciência

e Tecnologia Aplicadas e Jogos Interclasse.

C. Os projetos também podem objetivar a avaliação das etapas de aprendizado:

São projetos com foco no domínio de conhecimentos, avaliados desde uma perspectiva do

Domínio Cognitivo (Conhecimento; Compreensão; Aplicação; Análise; Síntese; e Avaliação) e

que permitem a produção de dados objetivos de diagnóstico sobre o aprendizado. Os projetos

pedagógicos previstos na U.E. que tangem esta especificação são: Semana Pedagógica (na

avaliação institucional e no planejamento); Semana de Acolhida (na prova diagnóstica e nos

reagrupamentos); Aulões; Conecta Centrão e Projeto Multi;

Parágrafo único: as tabelas dos projetos específicos devem estar de acordo com a Orientação

Pedagógica – Projeto Político Pedagógico e Coordenação Pedagógica nas Escolas da SEDF.

44

11.1. Projeto Acolhida

PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E

NO PROJETO

Boas vindas do Centrão: Primeiro dia de aula, com recepção e boas-vindas ao corpo discente com:

apresentação de toda a equipe gestora, funcionários/as e docentes com falas sobre o que se

espera do alunato na escola; apresentações artístico-culturais por estudantes da U.E.; falas de ex-

estudantes da U.E. sobre Universidade, Ensino Técnico e cotas.

Execução Ação Boas-Vindas do Centrão: O PROJETO SE APLICA

IMPRETERIVELMENTE A TODOS/AS OS/AS DOCENTES E

SERVIDORES/AS DA ESCOLA.

Semana de Acolhida: Primeira semana de aula, se inicia com as Boas-Vindas, a Semana de Acolhida

é composta de: horário específico para desenvolvimento das atividades de socialização e

acolhimento; palestras para estudantes sobre ENEM, PAS, Ensino Superior, Ensino Técnico e direito

a cotas; Definição de Professores/as Conselheiros/as e Representantes de Turma; Socialização das

turmas quanto às regras da escola contidas no Regimento Interno da U.E., deixando explícito o que

a U.E. espera de seus estudantes; acolhimento quanto ao funcionamento pedagógico da U.E. com

apresentação do PPP para as turmas pelos/as professores/as.

EXECUÇÃO DO PROJETO: O PROJETO SE APLICA

IMPRETERIVELMENTE A TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA ESCOLA,

COORDENAÇÕES, GESTÃO E CONSELHO ESCOLAR.

Avaliação diagnóstica: Atividade e parâmetros a serem planejados na Semana de Planejamento e

desde o início do ano. A avaliação pode e é recomendado que tenha diferentes formatos, ela deve

diagnosticar os pré-requisitos de cada ano escolar, avaliando os objetivos de aprendizagem

correspondentes. Os resultados quanto aos objetivos de aprendizagem são sistematizados por

toda a equipe pedagógica, discutidos nos Conselhos Diganósticos, pré-conselhos e Conselhos de

Classe, embasam os reagrupamentos e a revisão dos objetivos de aprendizagem do currículo da

U.E..

Execução da Ação Avaliação Diagnóstica: O PROJETO SE APLICA

IMPRETERIVELMENTE A TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA ESCOLA E

É COORDENADO PELA EQUIPE GESTORA, COORDENAÇÃO, S.O.E. E

CONSELHO ESCOLAR.

Reagrupamento interclasse: "Caracteriza-se como atividade diversificada com

o reagrupamento dos alunos de outras turmas para

vivenciarem atividades pedagógicas comuns. A organização

dos reagrupamentos deve ocorrer a partir dos resultados das

avaliações diagnósticas do desempenho das turmas / estudantes,

realizadas ao longo dos períodos letivos." *.

Execução da Ação Reagrupamento Interclasse: "Durante os

reagrupamentos interclasse, é importante que cada professor

(incluindo os que se encontram fora de regência) se disponha a

atuar de acordo com sua área de formação ou interesse com

tarefas, propostas de intervenção para atendimento às

dificuldades específicas de aprendizagem, compartilhamento de

recursos e experiências, desenvolvimento de atividades

diversificadas do contexto diário de sala de aula." *

Reagrupamento intraclasse: "O reagrupamento intraclasse consiste na formação de grupos de

estudantes de uma mesma turma, de acordo com suas dificuldades de aprendizagem ou suas

potencialidades para a realização de atividades diversificadas. As intervenções pedagógicas serão

definidas e planejadas pelo docente, de acordo com o resultado da avaliação diagnóstica, a partir

da qual serão estabelecidos os objetivos e as estratégias didáticas a

serem desenvolvidas.". ** Na U.E. os Reagrupamentos Intraclasse seguirão os projetos do PPP

classificados como multiplas habilidades.

COORDENAÇÃO DO PROJETO: 1. SUPERVISÃO PEDAGÓGICA e

DIREÇÃO DA U.E.; 2. COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Objetivos: 1. Promover a

socialização e a inclusão de

novos/as estudantes da U.E.

ao Ensino Médio; 2.

Apresentar aos/às discentes o

calendário escolar e o PPP da

U.E.; 3. Reafirmar os preceitos

do Regimento Interno da U.E.;

4. Diagnosticar os patamares

de aprendizagem dos/das

estudantes matriculados/das;

5. Intervir nas dificuldades e

desfasagens de aprendizagem

indicadas na Avaliação

Diagnóstica, realizando

reagrupamento interclasse de

acordo com as Diretrizes da

Semestralidade; 6. Intervir nas

dificuldades e defasagens de

aprendizagem indicadas na

Avaliação Diagnóstica,

realizando reagrupamento

intraclasse de acordo com as

Diretrizes da Semestralidade.

AVALIAÇÃO DO PROJETO: O

desenvolvimento do projeto, sua

execução e efeitos devem ser dicutidos

ao fim da própria Semana Pedagógica,

no Conselho de Classe e nas reuniões

do Conselho Escolar e nas reuniões da

Gestão Escolar.

Reagrupamento interclasse Matemática Básica: pré-ação ligada ao projeto EXPOMAT com

atividades que tenham como objetivo desmistificar a Matemática, tirando da mesma o tradicional

rótulo de que é difícil e complicada, com foco nos parâmetros de aprendizagem de cada estudante.

O Reagrupamento Interclasse é realizado de acordo com os resultados da Avaliação Diagnóstica e

para sua realização é executado horário especial de acordo com as Diretrizes da Semestralidade.

Durante o planejamento pedagógico, cabe aos/às professores/as de Matemática elaborarem os

parâmetros de pré-requisito de aprendizagem para cada ano letivo do Ensino Médio, os

reagrupamentos devem ser montados para suprir as defasagens durante o período de duas

semanas.*Diretrizes da Semestralidade, SEDF, p.35. **Idem, p.36

Projeto

Acolhida

Execução do projeto - Ação Reagrupamento Interclasse

Matemática Básica - Projeto Interdisciplinar que envolve

necessariamente os/as professore/as de Matemática, Física,

Química e Biologia.

AVALIAÇÃO DO PROJETO - Ação

Reagrupamento Matemática Básica:

COORDENAÇÕES DE ÁREA E GERAIS -

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DAS

AÇÕES DO PROJETO (OBJETIVOS,

METODOLOGIA E RESULTADOS)

45

11.2. Projeto Aulões

PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E NO

PROJETO

AULÕES TEMÁTICOS - PRINCÍPIO DA AUTONOMIA ESTUDANTIL: Em

sintonia com as novas tendências de educação e com os almejos de

autonomia dos/das secundaristas manifestos por todo país nos

últimos anos, os aulões temáticos priorizam a escolha dos/das

estudantes entre diversas opções (A participação estudantil em

cada aulão advém da provocação de uma escolha, que é realizada de

forma eletrônica com inscrição individual do/da estudante na

plataforma moodle da U.E.)

AVALIAÇÃO DO PROJETO: CONSELHO DE

CLASSE COM OBJETIVO FORMATIVO -

LEVANTAMENTO ALUNO POR ALUNO DAS

APRENDIZEGENS E DEFASAGENS

(DIAGNÓSTICO EMBASA A REALIZAÇÃO DE

AULÕES); COORDENAÇÕES DE ÁREA -

PLANEJAMENTO INTERDISCIPLINAR DE

AULÕES INTERVENTIVOS E AULÕES

TEMÁTICOS, BEM COMO AVALIAÇÃO DO

PROJETO EM SEUS OBJETIVOS E RESULTADOS.

PRINCÍPIOS: OS AULÕES SÃO DEFINIDOS NAS

DIRETRIZES DA SEMESTRALIDADE COMO: "Aula

compartilhada, 'aulão' - esta técnica requer a

organização da aula envolvendo mais de um

componente curricular e a participação de

vários professores, objetivando o

desenvolvimento de instrumentalização

teórica e metodológica dos estudantes. A

articulação de mais de um professor e

componente curricular contribui para superar

a fragmentação do conhecimento e do

trabalho pedagógico na escola." (p. 48)

EXECUÇÃO DE AULÕES TEMÁTICOS: Em correspondência com os

objetivos de aprendizagem do planejamento escolar, os/as

professores/as são convidados/as ou podem propor aulões com

foco específico no ENEM, PAS ou em algum tema de projetos

específicos da U.E. ou do calendário da SEDF.

AULÕES INTERVENTIVOS: AULÕES FORMULADOS POR ÁREA DE

CONHECIMENTO A PARTIR DE DIAGNÓSTICO DO CONSELHO ESCOLAR

OU DAS COORDENAÇÕES DE ÁREA DA NECESSIDADE DE

INTERVENÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS EM CASOS DE DEFAZAGEM

OU ALTAS HABILIDADES (A participação estudantil se dá por meio da

designação dos/das professores/as).

AULÃO DO

CENTRÃO

EXECUÇÃO DO PROJETO: O PROJETO SE

APLICA IMPRETERIVELMENTE A

TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA ESCOLA E

DEVE SER REALIZADO COMO AULA

"COMPARTILHADA" CONFORME AS

DIRETRIZES DA SEMESTRALIDADE. PARA

EXECUÇÃO DO PROJETO, É REALIZADO

HORÁRIO ESPECIAL COM DURAÇÃO

DUPLA DA HORA AULA (1 AULÃO:

MÍNIMO 1h40min)

COORDENAÇÃO DO PROJETO: 1.

SUPERVISÃO PEDAGÓGICA; 2.

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA; 3. UM (1)

PROFESSOR/A POR TURNO PARA

DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO SOBRE AS

DEFASAGENS (ESCOLHA DE PASTA NA

DISTRIBUIÇÃO DE CARGA 2018 E 2019)

OBJETIVOS GERAIS: 1.

PROMOVER A

INTERDISCIPLINARIDADE;

2. SUPERAR OS LIMITES

DOS PLANO DE ENSINO

DO/DA PROFESSOR; 3.

CONTEMPLAR

CONTEÚDOS

TRANSVERSAIS DO

CURRÍCULO EM

MOVIMENTO E DO

CALENDÁRIO OFICIAL DA

SEDF; 4. PROMOVER A

AUTONOMIA NA

TRAJETÓRIA ACADÊMICA

DOS/DAS ESTUDANTES; 5.

PROMOVER

REAGRUPAMENTOS E

INTERVENÇÕES DIANTE DE

DIAGNÓSTICOS

PEDAGÓGICOS QUE OS

DEMANDEM; 6. PREPARAR

OS/AS ESTUDANTES PARA

MELHOR DESEMPENHO NO

ENEM E NO PAS.

46

11.3. Projeto CEM 01 EXPRESSA

PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕESPROFESSOR

RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E NO PROJETO

Mexidão: evento aberto a apresentações de

múltiplas linguagens e para culminância de

atividades de produção artística durante o

primeiro bimestre e terceiro bimestre. São

convidados/as grupos e agentes culturais locais

de São Sebastião para mediação e

apresentações durante Sarau e outras

atividades. O Mexidão envolve todos os turnos

e acontece em um sábado letivo. Tem como

prioridade o protagonismo estudantil e sua

valorização.

Execução da ação - O

projeto deve unir os 3 turnos

da escola, com coordenação

das equipes pedaógicas,

com ampla participação

docente e protagonismo

dos/das estudantes.

Avaliação do projeto - Mexidão: é recomendado que o

Mexidão seja um momento de protagonismo que permita o

desenvolvimento de habilidades comumente invisibilizadas

no cotidiano escolar, portanto não é recomendada a

pontuação como requisito para atuação estudantil. Caso haja

pontuação atrelada, ela deve ser individual do/da

professor/a.

CEM 01

Expressa

1. Criar meios para motivar os/as

estudantes a participarem

ativamente das atividades

desenvolvidas em sala de aula, com

foco no desenvolvimento de

habilidades artísticas; 2. Promover

uma ação pedagógica para que o/a

estudante lance mão dos

conhecimentos aprendidos para

utilizá-los nas atividades extraclasse

e na sua prática escolar; 3. despertar

o interesse dos/as estudantes pelos

idiomas dos componentes de Língua

Estrangeira Moderna (Inglês e

Espanhol); 4. Promover a expressão,

o desenvolvimento de ferramentas

para lidarem com seus próprios

sentimentos, a socialização do corpo

discente; 5. Promover a autonomia

estudantil no desenvolvimento de

habilidades e competências

complexas ligadas à criatividade e

solução de problemas; 6. Promover a

escrita e a expressão de forma

desprendida, autônoma e

protagonista.

Fest Music: apresentações musicais em língua

inglesa que envolvem um trabalho junto a cada

turma que cursa o componente Inglês como

Língua Estrangeira Moderna, o projeto é

desenvolvido em sala ambiente do

componente curricular com reagrupamentos

intraclasse e metodologia adotada pelo/a

professor/a da disciplina.

Execução do ação - Projeto

envolve necessariamente

os/as professore/as de

Inglês.

AVALIAÇÃO - Ação Fest Music: AVALIAÇÃO FORMAL DO

PROJETO SE DIVIDE EM DUAS ETAPAS: 1. Pré-avaliação pelo/a

professor/a orientador/a (apresentação dos trabalhos); 2.

No decorrer das apresentações os alunos serão avaliados por

um grupo de professores, previamente escolhidos pelo

professor coordenador do evento. A pontuação do projeto é

tangível a todos os componentes curriculares da turma.

Festa das Nações: dia letivo temático com

apresentação sobre as culturas dos países e

povos que falam a Língua Estrangeira Moderna

cursada pelas turmas (Bloco I - Inglês; Bloco II -

Português).

Execução da ação - Projeto

envolve necessariamente os

professores de Inglês e

Espanhol, mas também pode

envolver professores dos

outros componentes

curriculares.

AVALIAÇÃO - Ação Festa das Nações: AVALIAÇÃO FORMAL

DO PROJETO SE DIVIDE EM DUAS ETAPAS: 1. Pré-avaliação

pelo/a professor/a orientador/a (apresentação dos

trabalhos); 2. No decorrer das apresentações os alunos serão

avaliados por um grupo de professores, previamente

escolhidos pelo professor coordenador do evento. A

pontuação do projeto é tangível a todos os componentes

curriculares da turma.

47

11.4. Projeto CONECTA CENTRÃO

PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E

NO PROJETO

FERRAMENTA MOODLE: USO DA PLATAFORMA

MOODLE PARA ESTUDOS PRESENCIAIS OU À

DISTÂNCIA, PAUTANDO OS OBJETIVOS DE

APRENDIZAGEM; TENDO COMO BASE O

APROFUNDAMENTO OU O ESTUDO PRÉVIO NA

PERSPECTIVA AUTÔNOMA DA TRAJETÓRIA

ACADÊMICA DO/DA ESTUDANTE; E PRODUZINDO A

INTEGRAÇÃO TECNOLÓGICA E A ABERTURA PARA O

ARCABOUÇO CULTURAL DO/DA ESTUDENTE.

EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO FERRAMENTA

MOODLE: O PROJETO SE APLICA

IMPRETERIVELMENTE A TODOS/AS OS/AS

DOCENTES DA ESCOLA.

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA COMO APOIO PARA

A SALA DE AULA: USO DO LABORATÓRIO DE

INFORMÁTICA COMO SALA DE APOIO À DOCÊNCIA NO

USO DE COMPUTADORES E INTERNET; REVITALIZAÇÃO

E MANUTENÇÃO DO ESPAÇO DO LABORATÓRIO DE

INFORMÁTICA, MÁQUINAS E REDES, ALOCAÇÃO DE

RECURSOS HUMANOS PARA O ESPAÇO E PROJETOS

DESTINADOS A SEU USO.

EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO LABORATÓRIO

DE INFORMÁTICA COMO APOIO DOCENTE: O

PROJETO É EXECUTADO POR RECURSOS

HUMANOS ESPECIFICAMENTE ALOCADOS EM

PROCESSOS DE ABERTURA DE CARÊNCIA E

DISTRIBUIÇÃO DE CARGA E ATENDE À TODA

EQUIPE DOCENTE MEDIANTE AGENDAMENTO NO

SIC (SISTEMA INTEGRADO CENTRÃO).

FORMULÁRIO MULTI OU FERRAMENTA ELETRÔNICA

DE ELABORAÇÃO DA PROVA "MULTI": PAUTANDO A

AVALIAÇÃO DA APRENDIZEGEM; COM BASE NOS

ELEMENTOS DO ITEM CONTIDOS NAS ORIENTAÇÕES

DE FORMULAÇÃO DO MANUAL DE ITENS DO INEP;

ITENS ELABORADOS LEVANDO EM CONTA OS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM (de acordo com a

definição da prova enquanto instrumento de

avaliação formativa nas Diretrizes de Avaliação

Educacional da SEDF); E PRODUZINDO DADOS QUE

POSSAM SERVIR DE FEEDBACK PARA

PROFESSORES/AS, ESTUDANTES E ESCOLA.

COORDENAÇÃO DO PROJETO: 1. SUPERVISÃO

PEDAGÓGICA; 2. COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA;

3. UM (1) PROFESSOR/A POR TURNO PARA

SENSIBILIZAÇÃO E FORMAÇÃO VOLTADAS AO

ENEM (ESCOLHA DE PASTA NA DISTRIBUIÇÃO DE

CARGA 2018 E 2019); 4. UM (1) PROFESSOR/A

POR TURNO PARA TRABALHO SOBRE OS DADOS

AVALIATIVOS E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM -

PERSPECTIVA ENTRE CURRÍCULO, ENSINO-

APRENDIZEGEM E AVALIAÇÃO (ESCOLHA DE

PASTA NA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA 2018 E 2019)

AVALIAÇÃO DO PROJETO:

COORDENAÇÕES DE ÁREA E GERAIS -

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DAS

AÇÕES DO PROJETO (OBJETIVOS,

METODOLOGIA E RESULTADOS)

SITE CEM01SS: CONSTRUÇÃO E USO DE ENDEREÇO

ELETRÔNICO DA U.E. COMO PLATAFORMA DE

COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO COM A COMUNIDADE

ESCOLAR: cem01ss.com.br

EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO SITE: O PROJETO

É EXECUTADO POR RECURSOS HUMANOS

ESPECIFICAMENTE ALOCADOS EM PROCESSOS DE

ABERTURA DE CARÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DE

CARGA E ATENDE À TODA COMUNIDADE

ESCOLAR.

SIC - SISTEMA INTEGRADO CENTRÃO: CONSTRUÇÃO E

USO DE PLATAFORMA DE COMUNICAÇÃO INTERNA E

DISPONIBILIDADE DE INFORMAÇÕES PARA EQUIPE

GESTORA E PEDAGÓGICA DA U.E.

EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO SIC: O PROJETO

É EXECUTADO POR RECURSOS HUMANOS

ESPECIFICAMENTE ALOCADOS EM PROCESSOS DE

ABERTURA DE CARÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DE

CARGA E ATENDE À TODO CORPO DOCENTE E

GESTÃO.

OFICINAS PARA A COMUNIDADE ESCOLAR: USO DO

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA COMO ESPAÇO DE

OFICINAS PARA A COMUNIDADE ESCOLAR COM

VISTAS À INCLUSÃO DIGITAL E ENVOLVIMENTO COM O

AMBIENTE ESCOLAR.

EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO OFICINAS: O

PROJETO É EXECUTADO POR RECURSOS

HUMANOS ESPECIFICAMENTE ALOCADOS EM

PROCESSOS DE ABERTURA DE CARÊNCIA E

DISTRIBUIÇÃO DE CARGA E ATENDE A PÚBLICOS

ESPECÍFICOS.

EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO

INFORMATIZAÇÃO DA SALA DE LEITURA: O

PROJETO É EXECUTADO POR RECURSOS

HUMANOS ESPECIFICAMENTE ALOCADOS EM

PROCESSOS DE ABERTURA DE CARÊNCIA E

DISTRIBUIÇÃO DE CARGA E ATENDE À TODO

CORPO DISCENTE EM HORÁRIOS ESPECIFICADOS

DE FUNCIONAMENTO DA SALA DE LEITURA.

CONECTA

CENTRÃO

AVALIAÇÃO NO PROJETO:

AVALIAÇÃO FORMAL - RESULTADOS

DAS ATIVIDADES DA PLATAFORMA

MOODLE E NO USO DO LABORATÓRIO

DE INFORMÁTICA, LEVANTADOS POR

CADA DOCENTE E DISCUTIDAS NAS

COORDENAÇÕES; AVALIAÇÃO

INFORMAL E COLEGIADA - DISCUSSÃO

SOBRE APRENDIZAGEM E

DEFASAGEM, ESTUDANTE POR

ESTUDANTE, COM PROPOSTAS DE

INTERVENÇÕES NO CONSELHO DE

CLASSE.

PRINCÍPIOS: O USO DA PLATAFORMA

MOODLE APARECE NAS DIRETRIZES

DA SEMESTRALIDADE COMO: "Lista de

discussão por meios informatizados:

possibilita a um grupo de estudantes

o debate sobre determinado tema

estudado previamente ou com

necessidade de aprofundamento não

presencial em atendimento aos

objetivos de aprendizagem. Essas

ferramentas vão da forma mais

simples (e-mail de grupos), sem

apoio de tutoria, até os mais

interativos por redes de

computadores ou plataformas, como,

por exemplo, a plataforma Moodle

(ANASTASIOU; ALVES, 2005)." (p.45)

OBJETIVOS GERAIS: 1. Apropriar a

comunidade escolar o de novas

tecnologias para dar suporte aos

estudantes criando estratégias de

envolvimento com o espaço escolar;

2. Envolver a comunidade escolar em

diferentes metodologias e espaço-

tempo de ensino-aprendizagem; 3.

Promover a autonomia na trajetória

acadêmica dos/das estudantes; 4.

Fortalecer a relação do jovem de

Ensino Médio com a escola.

INFORMATIZAÇÃO DA SALA DE LEITURA: USO DA SALA

DE LEITURA POR ESTUDANTES PARA PESQUISA

ELETRÔNICA, ELABORAÇÃO DIGITAL DE TRABALHOS

ESTUDANTIS E ACESSO À INTERNET E PLATAFORMAS

VIRTUAIS DA U.E.; REVITALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO

DO ESPAÇO DA SALA DE LEITURA, COM INSTALAÇÃO

DE MÁQUINAS E REDES, ALOCAÇÃO DE RECURSOS

HUMANOS PARA O ESPAÇO E PROJETOS DESTINADOS

A SEU USO.

CORRESPONDÊNCIA NO PLANO DE

TRABALHO DA EQUIPE GESTORA: 1.5.

Trabalhar o uso de ferramentas

tecnológicas (e oficinas para

democratização de seu uso) para

comunicação entre estudantes,

funcionários/as, família,

professores/as, orientação

educacional, equipe de ensino

especial e equipe administrativa: (1)

construção da página institucional do

colégio; (2) uso das redes sociais

como canal institucional com devida

mediação; e (3) implementação do

aplicativo “Remind” para

comunicação pedagógica entre

estudantes, professoras/es e família;

[...] 3.2.4. Continuar e aperfeiçoar as

avaliações pedagógicas internas,

multidisciplinares e

interdisciplinares. [...] 3.5.4.

Revitalizar a sala de informática e

ampliar o seu usopor parte de

estudantes e professoras/es. [...] 5.2.

Buscar ferramentas tecnológicas de

auxílio pedagógico para sistemas de

avaliação e compartilhamento de

dados coletados e/ou necessários aos

docentes.

(PLANO DE AÇÃO 2017-2019)

48

11.5. Projeto Consciência Negra

PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO

E NO PROJETOPARTE DIVERSIFICADA - PD CONSCIÊNCIA NEGRA: INSERSÃO DOS

CONTEÚDOS PREVISTOS NA Lei 10.639/2003 NO PLANEJAMENTO

CURRICULAR DA U.E. COM CARGA HORÁRIA ESPECÍFICA ADICIONAL PELA

PARTE DIVERSIFICADA; PAUTA O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO DE

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM LIGADOS A PROCESSOS COGNITIVOS MAIS

COMPLEXOS (TAIS COMO APLICAR, ANALISAR, AVALIAR E CRIAR) E

DIMENSÕES PROCEDURAIS E METACOGNITIVAS DO CONHECIMENTO;

PRODUÇÃO DE EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS DE MÚLTIPLAS LINGUAGENS

(TAIS COMO JOGOS, VÍDEOS, FOTOS, INTERVENÇÕES) EM MOSTRA

ESPECÍFICA PARA O PD de CONSCIÊNCIA NEGRA NO PRIMEIRO SEMESTRE E

EM PROGRAMAÇÃO DA SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA NO SEGUNDO

SEMESTRE LETIVO.

EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO PD DA CONSCIÊNCIA NEGRA: O

PROJETO SE APLICA IMPRETERIVELMENTE ÀS/AOS

PROFESSORAS/ES DE HUMANAS E CÓDIGOS PARA DESENVOLVER

O CONTEÚDO DA LEI nº 10.639/2003 E LEI nº 12.711/2012 DE

FORMA PRIORITÁRIA. ESTA AÇÃO COMPÕE O CURRÍCULO DA

U.E. E É PROJETO CONTEMPLADO NA MODULAÇÃO DA U.E.,

SEMESTRALIDADE, DENTRO DO ESCOPO CURRICULAR COM

COMPLEMENTAÇÃO POR PREVISÃO LEGAL ( Lei nº 12.519/2011)

NA CARGA DA PARTE DIVERSIFICADA DO 2º BLOCO NO DIURNO

(A ESCOLHA DE TURMAS DEVE SER DEFINIDA NA DISTRIBUIÇÃO

DE CARGA) E DENTRO DOS CONTEÚDOS CURRICULARES DO

NOTURNO.

AVALIAÇÃO NO PROJETO - AÇÃO PD

DA CONSCIÊNCIA NEGRA:

AVALIAÇÃO FORMAL - RESULTADOS

DAS ATIVIDADES DO PD DA

CONSCIÊNCIA NEGRA DISCUTIDOS

NAS COORDENAÇÕES, COM

PONTUAÇÃO UNIVERSALIZADA A

SER LANÇADA EM PLANILHA

COMPARTILHADA.

AVALIAÇÃO NO PROJETO - AÇÃO

SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA: 1-

EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS:

AVALIAÇÃO FORMAL - RESULTADOS

DAS APRESENTAÇÕES COM

NOTAÇÃO E CRITÉRIOS PREVISTOS E

ELABORADOS DE FORMA

MULTIDISCIPLINAR DURANTE AS

COORDENAÇÕES. Notas devem ser

compartilhadas em planilha.

SALA AMBIENTE DA CONSCIÊNCIA NEGRA: CONSTRUÇÃO E USO DE SALA

TEMÁTICA PARA EXECUÇÃO DA AÇÃO PD da CONSCIÊNCIA NEGRA EM SUAS

MÚLTIPAS E INTERDICIPLINARES LINGUAGENS; VALORIZAÇÃO DA HISTÓRIA

CULTURAL DOS QUILOMBOS, DA LITERATURA E DA ARTE AFRO-BRASILEIRA

COM ACERVO LITERÁRIO, ACADÊMICO, IMAGÉTICO, DIDÁTICO, LÚDICO E

ARTÍSTICO.

EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO SALA AMBIENTE DA

CONSCIÊNCIA NEGRA: A AÇÃO É EXECUTADA POR DOCENTES

QUE REALIZAM O PD DA CONSCIÊNCIA NEGRA EM DISCUSSÃO

CONJUNTA COM A COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA.

PRINCÍPIOS: CURRÍCULO EM

MOVIMENTO; Lei 12.519/2011, Lei

10.639/2003.

AVALIAÇÃO DO PROJETO:

COORDENAÇÕES DE ÁREA E GERAIS -

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DAS

AÇÕES DO PROJETO (OBJETIVOS,

METODOLOGIA E RESULTADOS) E

DOS CRITÉRIOS DE NOTAÇÕES

OBJETIVOS GERAIS: 1.

Compreender e aplicar

conhecimentos relativos

à história e à realidade

das relações raciais no

Brasil e no mundo, com

foco nos aspectos sociais,

políticos, culturais,

artísticos e econômicos

que envolvem a diáspora

negra e sua diversidade

cultural, os racismos do

colonialismo aos dias

atuais e a luta dos/as

negros/as pela liberdade

material e de

pensamento; 2. Envolver

a comunidade escolar na

conscientização da Lei nº

12.519/2011; 3. Aplicar a

Lei 10.639/2003 de forma

direta (em componentes

curriculares específicos),

interdisciplinar,

multidisciplinar e

afirmativa no currículo da

U.E.

CONSCIÊNCIA

NEGRA

SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA: A SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA SE

DÁ NA SEMANA DO DIA 20/11, OS DIAS SÃO RESERVADOS NO CALENDÁRIO

DA U.E. E CONTEMPLAM TRÊS ETAPAS: 1-EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS; 2-DIA

"D" DAS COTAS RACIAIS; 3-SARAU DA CONSCIÊNCIA NEGRA. DA DEFINIÇÃO

DAS ETAPAS: 1-EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS: CULMINÂNCIA NO SEGUNDO

SEMESTRE LETIVO DOS PROJETOS EM CADA TURNO COM PONTUAÇÃO

UNIVERSALIZADA, DOS PDs DE CONSCIÊNCIA NEGRA E CIÊNCIA E

TECNOLOGIA APLICADAS (diurno) E DOS PROJETOS SEMESTRAIS DA

CONSCIÊNCIA NEGRA DE CADA TURMA (noturno) (TEMÁTICA ESPECÍFICA

PODE SER DETERMINADA PARA CADA ANO); 2-DIA "D" DAS COTAS

RACIAIS: DIA ESPECÍFICO DURANTE A SEMANA COM FORMAÇÕES E

PALESTRA SOBRE O DIREITO ÀS COTAS E COMO FUNCIONAM AS COTAS

PARA SiSU, ProUNI e PAS-UnB; 3-SARAU DA CONSCIÊNCIA NEGRA:

MEXIDÃO OU SARAU DA CONSCIÊNCIA NEGRA A REUNIR OS TRÊS TURNOS

NO SÁBADO - ATIVIDADES LÚDICO-CULTURAIS (SARAU, OFICINAS,

MOSTRAS, APRESENTAÇÕES) PREVISTAS NO CALENDÁRIO DA U.E. E

PROTAGONIZADAS POR ESTUDANTES DA U.E. PARA MANIFESTAÇÕES

ARTÍSTICAS E POLÍTICAS EM DIÁLOGO COM GRUPOS DE CUTLURA DA

COMUNIDADE ESCOLAR.

EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO SEMANA DA CONSCIÊNCIA

NEGRA: 1-EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS: O PROJETO SE APLICA

IMPRETERIVELMENTE A TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA U.E. E

ACONTECE EM CADA TURNO. DIURNO: A mostra dos projetos de

PDs de Consciência Negra e Ciência e Tecnologia Aplicadas para

a Consciência Negra inclui o trabalho de apoio dos/das

professores/as que não tem tais cargas. NOTURNO: O/A

PROFESSOR/A DEFINE UMA TEMÁTICA, UMA METODOLOGIA E

UMA TURMA PARA PROMOÇÃO INTERDISCIPLINAR DO

CONHECIMENTO; 2-DIA "D" DAS COTAS RACIAIS: O PROJETO SE

APLICA IMPRETERIVELMENTE A TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA

U.E. E ACONTECE EM CADA TURNO; 3-SARAU DA CONSCIÊNCIA

NEGRA: A AÇÃO É DE LIVRE ADESÃO DOCENTE, COORDENADA

PELA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA E SUPERVISÃO EM DIÁLOGO

COM ESTUDANTES, PROFESSORES/AS E DEMAIS SEGMENTOS DA

COMUNIDADE ESCOLAR - É IMPRESCINDÍVEL A VALORIZAÇÃO DO

PROTAGONISMO ESTUDANTIL.

49

11.6. Projeto Ciência e Tecnologia Aplicadas - PD

PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVEL AVALIAÇÃO DO PROJETO E NO PROJETO

CIÊNCIA E

TECNOLOGIA

APLICADAS

50

11.7. Projeto Dia da Família

PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E

NO PROJETO

Dia da Família

AVALIAÇÃO DO PROJETO: A EXECUÇÃO

DO PROJETO DEVE SER AVALIADA PELO

CONSELHO DE CLASSE E AS DEFINIÇÕES

ESPECÍFICAS PARA EXECUÇÃO DO

PROJETO DEVEM SER APROVADAS

ANUALMENTE PELO CONSELHO

ESCOLAR.

1. Promover a integração entre

estudantes, professores, funcionários,

pais e comunidade oportunizando a

integração escola, família e comunidade;

2. Garantir o diálogo e o atendimento

cuidadoso e atencioso às famílias; 3.

Inserir as famílias no processo avaliativo;

4. Garantir a informação dos processos

de dependência, avaliação, Regimento

Interno e rotina escolar para as famílias;

5. Envolver a comunidade escolar em

diferentes metodologias e espaço-

tempo de ensino-aprendizagem.

Promover a participação efetiva da

comunidade escolar através de

parceria com as famílias e outros

seguimentos da sociedade, buscando

criar condições para promoção de uma

educação construtiva e justa através

de um trabalho coletivo e educativo. Acolhida e boas vindas às famílias;

Palestras sobre família e educação; Salas

temáticas com oficinas protagonizadas

por professores/as e estudantes;

Apresentações culturais; Espaços para

saúde e beleza; Bazar beneficente

EXECUÇÃO DO PROJETO: O PROJETO SE

APLICA IMPRETERIVELMENTE A

TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA U.E.,

SEJA MINISTRANDO AS OFICINAS, SEJA

DANDO APOIO ESPECÍFICO JUNTO AO

S.O.E.

COORDENAÇÃO DO PROJETO: S.O.E. DE

TODOS OS TURNOS

51

11.8. Projeto EXPOMAT

PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕESPROFESSOR

RESPONSÁVEL

AVALIAÇÃO DO PROJETO E NO

PROJETO

SNCT: os resultados da EXPOMAT serão a cada ano inscritos no

Circuito Nacional de Ciências, configurando a Expomat junto a

Feira de Conhecimentos também como etapa local do circuito.

EXPOMAT

1. Criar meios para motivar os/as

estudantes a participarem ativamente das

atividades desenvolvidas em sala de aula,

com foco no desenvolvimento de

habilidades artísticas; 2. Promover uma

ação pedagógica para que o/a estudante

lance mão dos conhecimentos aprendidos

para utilizá-los nas atividades extraclasse e

na sua prática escolar; 3. Intervir sobre as

defazagens e dificuldades de

aprendizagem, principalmente no que

tange à Matemática; 4. Estimular

estudantes a verem suas dificuldades e

opções para superá-las de forma prática,

trabalhando os medos, angústias e

ansiedades, para uma consciência de que é

possível estudar e aprender Matemática

“brincando”; 5. Estimular a comprerensão

da importância e a relação intrínseca entre

a Filosofia, as Artes, a História e as outras

ciências no desenvolvimento da

Matemática; 6. Promover a inclusão e a

participação dos/das estudantes da U.E. na

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

do Governo Fedral.

Construção da Expomat: Atividades interdisciplinares focadas no

entendimento global do mundo em que vivemos, aproximando

o/a estudante cada vez mais da realidade em que vive, sendo

trabalhadas atividades que sugerem o desenvolvimento cognitivo

para determinados conteúdos propostos, sempre visando o

desenvolvimento da curiosidade, a vontade de querer de

aprender e o incentivo à motivação constante por desenvolver a

capacidade de querer conhecer; apresentar situações que

mostrem a participação ativa da Matemática em outras atividades

da sociedade, seu papel social ao longo da história da civilização,

sua relação intrínseca com outras disciplinas e como esta relação

se processa. A ação é realizada nos diferentes componentes

curriculares e utilizam estudo e pesquisa com formação de grupos

de trabalho que culminarão da Exposição da Expomat.

Execução do projeto - Ação

Construção da Expomat -

Projeto Interdisciplinar que

envolve prioritariamente

os/as professore/as de

Matemática e Artes, mas

também os componentes

curriculares de História,

Filosofia, Geografia,

Sociologia, Física, Química,

Biologia, Educação Física.

AVALIAÇÃO NO PROJETO - Expomat: AVALIAÇÃO

FORMAL DO PROJETO SE DIVIDE EM DUAS ETAPAS: 1.

Pré-avaliação pelo/a professor/a orientador/a

(apresentação dos trabalhos). O/a professor/a

verifica a qualidade dos trabalhos realizados e

auxilia as equipes no sentido de melhorar a

organização, o tipo e quantidade das operações

propostas no trabalho, do material utilizado etc.; 2.

No decorrer das apresentações os alunos serão

avaliados por um grupo de professores, previamente

escolhidos pelo professor coordenador do evento. A

nota dessa avaliação será acrescentada à nota

individual que cada um já obteve na fase de

preparação. A pontuação do projeto é tangível a

todos os componentes curriculares da turma.

Mostra EXPOMAT: exposição de trabalhos relativos a

conhecimentos de Matemática associados e vinculados a outras

áreas de conhecimento desenvolvidos pelos diferentes

componentes curriculares, possibilitado à/ao estudante uma visão

contextualizada e interdisciplinar das atividades envolvidas. A

Expomat envolve todos os turnos e acontece em um sábado

letivo.

Coordenação do projeto - O

projeto é coordenado

sempre por um/a

professor/a de Matemática

de cada turno.

Avaliação do projeto - Expomat: Na semana seguinte

à exposição, o/a professor/a coordenador/a,

juntamente com os demais professores/as

avaliadores/as, fará uma avaliação sobre os aspectos

positivos e negativos da exposição de forma a

melhorar cada vez mais o evento.

52

11.9. Projeto Feira de Conhecimentos

PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E

NO PROJETO

PRÊMIO FAP: A SUPERVISÃO ESCOLAR

DEVE INSCREVER TODOS OS TRABALHOS

SELECIONADOS NA ETAPA REGIONAL NO

PRÊMIO DA FUNDAÇÃO DE APOIO À

PESQUISA DO DISTRITO FEDERAL.

FEIRA DE

CONHECIMENTOS

EXECUÇÃO DO PROJETO: O PROJETO SE

APLICA IMPRETERIVELMENTE A

TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA U.E. E

ACONTECE EM CADA TURNO. DIURNO: A

mostra dos projetos de PDs de

Consciência Negra e Ciência e

Tecnologia Aplicadas para a Consciência

Negra inclui o trabalho de apoio dos/das

professores/as que não tem tais cargas.

NOTURNO: O/A PROFESSOR/A DEFINE

UMA TEMÁTICA, UMA METODOLOGIA E

UMA TURMA PARA PROMOÇÃO

INTERDISCIPLINAR DO CONHECIMENTO.

AVALIAÇÃO NO PROJETO - AÇÃO FEIRA

DE CONHECIMENTOS: AVALIAÇÃO

FORMAL - RESULTADOS DAS

APRESENTAÇÕES COM NOTAÇÃO E

CRITÉRIOS PREVISTOS E ELABORADOS DE

FORMA MULTIDISCIPLINAR DURANTE AS

COORDENAÇÕES. Notas devem ser

compartilhadas em planilha.

FEIRA DE CONHECIMENTOS:

CULMINÂNCIA AO FINAL DE CADA

SEMESTRE LETIVO DOS PROJETOS EM

CADA TURNO COM PONTUAÇÃO

UNIVERSALIZADA: DOS PDs DE

CONSCIÊNCIA NEGRA E CIÊNCIA E

TECNOLOGIA APLICADAS (diurno) E DOS

PROJETOS SEMESTRAIS DA FEIRA DE

CONHECIMENTOS DE CADA TURMA

(noturno). A TEMÁTICA ESPECÍFICA É

DETERMINADA A CADA ANO EM ACORDO

COM O TEMA DA SEMANA NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MEC.

CIRCUITO DE CIÊNCIAS: A FEIRA DE

CONHECIMENTOS DA ESCOLA É A

PRIMEIRA FASE DA PARTICIPAÇÃO DA

ESCOLA NO CIRCUITO DE CIÊNCIAS, OS

MELHORES TRABALHOS DEVEM SER

SELECIONADOS E DEMANDADO PELA

SUPERVISÃO O TRABALHO CIENTÍFICO

ESCRITO. CABE À SUPERVISÃO REALIZAR

A INSCRIÇÃO DOS TRABALHOS

REVISADOS NO CIRCUITO DE CIÊNCIAS E

À GESTÃO ESCOLAR GARANTIR A

PARTICIPAÇÃO DOS GRUPOS EM TODAS

AS ETAPAS. SEMANA NACIONAL DE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA: AOS

ESTUDANTES E PROFESSORES DA U.E.

DEVE SER REALIZADO O CONVITE PARA

PRESTIGIAR OS GRUPOS SELECIONADOS

PARA A ETAPA NACIONAL E O EVENTO

1. Criar meios para motivar os/as

estudantes a participarem ativamente

das atividades desenvolvidas em sala de

aula, com foco no desenvolvimento de

habilidades de pesquisa e formulação de

soluções; 2. Promover uma ação

pedagógica para que o/a estudante

lance mão dos conhecimentos

aprendidos para utilizá-los nas

atividades extraclasse e na sua prática

escolar; 3. Promover a autonomia

estudantil no desenvolvimento de

habilidades e competências complexas

ligadas à criatividade e solução de

problemas; 4. PROMOVER A

INTERDISCIPLINARIDADE; 5.

CONTEMPLAR CONTEÚDOS

TRANSVERSAIS DO CURRÍCULO EM

MOVIMENTO E DO CALENDÁRIO OFICIAL

DA SEDF.

53

11.10. Gincana

PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E

NO PROJETO

A comunidade somos nós: tarefas que

envolvem engajamento com grupos

sociais e culturais bem como com

eventos tradicionais da cidade de São

Sebastião.

Testando conhecimentos: o

desempenho na prova Multi leva

pontuação também para a equipe da

Gincana

Professorx Nota 10: tarefas que

envolvem o engajamento de

professores/as bem como homenagens

aos/às professores/as

Ação e Reação: Provas de habilidades

físicas e intelectuais realizadas na

quadra esportiva da escola

Quadrilha: Montagem de apresentação

de quadrilhas para apresentação na

Festa Julina

EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO

QUADRILHA: O PROJETO SE APLICA

AO/À PROFESSOR/A DE EDUCAÇÃO

FÍSICA OU A UM/A PROFESSOR

REPRESENTANTE DA EQUIPE DA

GINCANA.

AVALIAÇÃO NO PROJETO: deve ser

montada comissão própria de avaliação

das apresentações de Quadrilha

Festa Julina: Momento de

confraternização da U.E. junto a

comunidade escolar, com apresentação

de quadrilhas.

EXECUÇÃO DO PROJETO - FESTA JULINA:

O PROJETO SE APLICA

IMPRETERIVELMENTE A TODOS/AS

OS/AS DOCENTES EM REGÊNCIA E EM

OUTRAS FUNÇÕES NA U.E.

AVALIAÇÃO DO PROJETO: A EXECUÇÃO

DO PROJETO DEVE SER AVALIADA PELO

CONSELHO DE CLASSE E AS DEFINIÇÕES

ESPECÍFICAS, TAIS COMO O EDITAL PARA

EXECUÇÃO DO PROJETO DEVEM SER

APROVADAS ANUALMENTE PELO

CONSELHO ESCOLAR.

OBJETIVOS GERAIS: 1. Estimular o

desenvolvimento dos pilares da

educação: aprender a conviver, aprender

a fazer, aprender a pensar e a conhecer,

aprender a ser, aprender a empreender

e aprender a transcender.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

1. Promover a integração entre

estudantes, professores, funcionários,

pais e comunidade oportunizando a

integração escola, família e comunidade;

2. Desenvolver os valores éticos,

exercitar a solidariedade, cultivar o

cuidado com o meio ambiente, praticar a

reutilização de materiais; 3. Desenvolver

o espírito participativo como atitude

positiva e enriquecedora da formação

do cidadão; 4. Desenvolver aspectos

culturais, ecológicos, lúdicos, sociais e

comunitários; 5. Exercitar o espírito de

liderança e motivação.

Gincana

Arrecadação de Alimentos para Festa

Julina: são definidos em regulamento

próprio a quantidade e a especificidade

de gêneros, bem como a pontuação para

arrecadação.

AVALIAÇÃO NO PROJETO: deve ser

montada comissão própria para

recolhimento de doações e verificação

de pontuação da Gincana. É vedado

qualquer tipo de pontuação em

componente curricular correlacionado a

atividades da gincana.

Explorando a Criatividade: tarefas que

envolvem soluções criativas conjuntas

entre corpo discente e demais

servidores/as e demais funcionários/as

da escola.

Rifas: Venda de rifas para ajudar na Festa

Julina da U.E. e no prêmio final da

Gincana

Bandeirinhas e Barraquinhas: Fabricação

da decoração da Festa Julina da U.E.

pelas equipes e comunidade escolar.

EXECUÇÃO DO PROJETO - TAREFAS DA

GINCANA: O PROJETO SE APLICA

IMPRETERIVELMENTE A TODOS/AS

OS/AS DOCENTES EM REGÊNCIA E EM

OUTRAS FUNÇÕES NA U.E., seja como

integrante da equipe, seja como

integrantes de comissões de apoio e

execução, seja como integrante de

comissões avaliadoras.

54

11.11. Jogos Interclasse

PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E

NO PROJETO

Jogos Interclasse Noturno: acontece

durante o ano letivo com as turmas do

Bloco II e tem a final dos dois blocos ao

final do ano, conta com as modalidades

futebol e vôlei, envolve apenas as

turmas participantes em cada jogo.

EXECUÇÃO DO PROJETO - Jogos Noturno:

docentes que estão em regência na

turma que está jogando no

acompanhamento do jogo, na

participação da torcida e no controle de

chamada; professores/as de Educação

Física coordenam os campeonatos com

apoio da coordenação do turno e da

gestão da U.E.

Jogos Escolares do Distrito Federal: a

participação discente nesta etapa é

seletiva mediante critérios do/da

professor/a de Educação Física que

monta suas equipes e realizam junto à

gestão da U.E. as inscrições em cada

modalidade. Cabe à U.E. disponibilizar

os meios essenciais para a boa

participação das equipes nos jogos.

EXECUÇÃO DO PROJETO: professores/as

de Educação Física com apoio específico

da coordenação do turno e da gestão da

U.E.

AVALIAÇÃO DO PROJETO: A EXECUÇÃO

DO PROJETO DEVE SER AVALIADA PELO

CONSELHO DE CLASSE E AS DEFINIÇÕES

ESPECÍFICAS PARA EXECUÇÃO DO

PROJETO DEVEM SER APROVADAS

ANUALMENTE PELO CONSELHO

ESCOLAR.

AVALIAÇÃO NO PROJETO: cabe aos/às

professores/as de Educação Física

estabelecerem os critérios de avaliação

por participação nos campeonatos; são

premiadas as equipes vencedoras em

cada turno até a 3ª colocação nos Jogos

Interclasse.

OBJETIVOS: 1. Estimular o

desenvolvimento dos pilares da

educação: aprender a conviver, aprender

a fazer, aprender a pensar e a conhecer,

aprender a ser, aprender a empreender

e aprender a transcender.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

1. "Motivar e envolver os/as estudantes,

incentivando-os à prática da Educação

Física e de seus conteúdos como

instrumento de inclusão social para

contribuir na formação integral do

estudante como ser social e participante

estimulando sua corporalidade, o

trabalho em equipe e o respeito às

regras"; 2. "Possibilitar a participação

dos alunos em atividades que

desenvolvem as dimensões afetiva,

cognitivas, motoras e socioculturais,

bem como a cooperação". (Fonte:

http://cemacezarina.blogspot.com.br)

Jogos

Interclasse

Jogos Interclasse Diurno: acontece

durante uma semana específica e

integral para sua execução, conta com

diferentes modalidades, envolve todas

as turmas por turno, necessita da

participação dos/das estudantes de

todas as turmas como torcida.

EXECUÇÃO DO PROJETO - Jogos Diurno:

toda equipe docente na participação da

torcida e no controle de chamada;

professores/as de Educação Física

coordenam os campeonatos com apoio

da coordenação do turno e da gestão da

U.E.

55

11.12. Projeto Multi/Centrão no ENEM

PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕESPROFESSOR

RESPONSÁVEL

AVALIAÇÃO DO PROJETO E NO

PROJETOPLANEJAMENTO PEDAGÓGICO ESCOLAR COM TODOS/AS OS/AS

PROFESSORES/AS: PAUTANDO A INTERDISCIPLINARIDADE DAS ÁREAS E A

DEFINIÇÃO DO ESCOPO CURRICULAR DA ESCOLA; TENDO COMO BASE O

CURRÍCULO EM MOVIMENTO E A TAXONOMIA DE BLOOM; E

PRODUZINDO "OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM" A SEREM AVALIADOS

INSTITUCIONAL E EM LARGA ESCALA. DIAS DE PLANEJAMENTO

DEFINIDOS NO CALENDÁRIO DA U.E.

ELABORAÇÃO DE EMENTA BIMESTRAL: PAUTANDO O CARÁTER PÚBLICO

DO PLANO DE ENSINO DO/A DOCENTE; COM BASE NAS CONCEPÇÕES DA

AVALIAÇÃO FORMATIVA; EXPLICITA OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM,

OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E SUA NOTAÇÃO, OS CRITÉRIOS

AVALIATIVOS DE CADA INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO, O USO DE

MATERIAIS DIDÁTICOS, A METODOLOGIA PARA O ENSINO-

APRENDIZAGEM E A APLICAÇÃO DA RECUPERAÇÃO CONTÍNUA.

ELABORAÇÃO DA PROVA "MULTI": PAUTANDO A AVALIAÇÃO DA

APRENDIZEGEM; COM BASE NOS ELEMENTOS DO ITEM CONTIDOS NAS

ORIENTAÇÕES DE FORMULAÇÃO DO MANUAL DE ITENS DO INEP; ITENS

ELABORADOS LEVANDO EM CONTA OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

(de acordo com a definição da prova enquanto instrumento de avaliação

formativa nas Diretrizes de Avaliação Educacional da SEDF); E

PRODUZINDO DADOS QUE POSSAM SERVIR DE FEEDBACK PARA

PROFESSORES/AS, ESTUDANTES E ESCOLA.

FORMAÇÕES: PALESTRAS, CURSOS E DISCUSSÕES PARA A EQUIPE

PEDAGÓGICA, PAUTANDO AS DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

DA SEDF, O CURRÍCULO EM MOVIMENTO, A TAXONOMIA DE BLOOM

REVISADA, A CONSTRUÇÃO DO ITEM (ENEM/INEP), A MEDIÇÃO POR TRI,

O TRABALHO COM OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM, A CONSTRUÇÃO DE

CRITÉRIOS AVALIATIVOS, O ENSINO-APRENDIZAGEM PARA O

DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES, PRODUZINDO REFLEXÃO,

AUTOAVALIAÇÃO E MELHOR; PALESTRAS, CURSOS E DISCUSSÕES PARA

CORPO DISCENTE E DOCENTE, PAUTANDO O CURRÍCULO ESCOLAR, O

CURRÍCULO EM MOVIMENTO, AS MATRIZES DO PAS E DO ENEM, AS

OPORTUNIDADES DO ENSINO SUPERIOR E TÉCNICO NA TRAJETÓRIA DE

VIDA ECONÔMICA E ESTUDANTIL E AS FERRAMENTAS PARA MELHOR

DESEMPENHO NOS ESTUDOS.

AVALIAÇÃO DO PROJETO: CONSELHO DE CLASSE

COM OBJETIVO FORMATIVO - AVALIAÇÃO DOS

ÍNDICES DE DESEMPENHO ORIUNDOS DA MULTI,

DOS RESULTADOS DE NOTAÇÃO DOCENTE, DO

SIMULADO ENEM, DOS MICRODADOS DO ENEM E

AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PROJETO COM

VISTAS AO APRENDIZADO DE TODOS/AS;

COORDENAÇÕES DE ÁREA - AVALIAÇÃO DO

PLANEJAMENTO E DA EMENTA.

MULTI/

CENTRÃO

NO ENEM

EXECUÇÃO DO PROJETO: O

PROJETO SE APLICA

IMPRETERIVELMENTE A

TODOS/AS OS/AS DOCENTES

DA ESCOLA.

COORDENAÇÃO DO PROJETO:

1. SUPERVISÃO PEDAGÓGICA;

2. COORDENAÇÃO

PEDAGÓGICA; 3. UM (1)

PROFESSOR/A POR TURNO

PARA SENSIBILIZAÇÃO E

FORMAÇÃO VOLTADAS AO

ENEM (ESCOLHA DE PASTA NA

DISTRIBUIÇÃO DE CARGA 2018 E

2019); 4. UM (1) PROFESSOR/A

POR TURNO PARA TRABALHO

SOBRE OS DADOS AVALIATIVOS

E OBJETIVOS DE

APRENDIZAGEM - PERSPECTIVA

ENTRE CURRÍCULO, ENSINO-

APRENDIZEGEM E AVALIAÇÃO

(ESCOLHA DE PASTA NA

DISTRIBUIÇÃO DE CARGA 2018 E

2019)PRINCÍPIOS: PRODUÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE

AVALIAÇÃO EM ARTICULAÇÃO COM A

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA; CONSELHO DE

CLASSE ENQUANTO ÓRGÃO COLEGIADO E DE

OBJETIVO FORMATIVO; PRIORIZAÇÃO DAS

DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DA SEDF.

AVALIAÇÃO NO PROJETO: AVALIAÇÃO FORMAL

INSTITUCIONAL - RESULTADOS DA MULTI COM

ESTUDO E DEVOLUTIVA DE DADOS SOBRE A

APRENDIZAGEM FRENTE O DESENVOLVIMENTO

DOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM; AVALIAÇÃO

FORMAL - RESULTADOS DE OUTROS

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO COM DISCUSSÃO E

DEVOLUTIVA SOBRE A APRENDIZAGEM FRENTE O

DESENVOLVIMENTO DOS OBJETIVOS DE

APRENDIZAGEM; AVALIAÇÃO INFORMAL E

COLEGIADA - DISCUSSÃO SOBRE APRENDIZAGEM E

DEFASAGEM, ESTUDANTE POR ESTUDANTE, COM

PROPOSTAS DE INTERVENÇÕES NO CONSELHO DE

CLASSE.

ANÁLISE DE MICRODADOS: DISCUSSÕES PAUTANDO OS DADOS

AVALIATIVOS DA MULTI, DO SIMULADO ENEM DA SEDF E DO ENEM;

Feedback DOS RESULTADOS E MICRODADOS DA MULTI JUNTO AOS

ESTUDANTES.

CORRESPONDÊNCIA NO PLANO DE TRABALHO DA EQUIPE

GESTORA: 3.2. Elevar o desempenho da escola em exames de

avaliação do ensino e em seleções para Ensino Superior e

Técnico, estabelecendo sistema interno de metas, avaliação,

análise e resultados acerca da formação do/a estudante,

considerando os mecanismos de Gestão Democrática e

juntamente ao SOE. 3.2.1. Estabelecer eixos e metas de ensino

com embasamento nas matrizes do ENEM e PAS, priorizando o

acúmulo de conhecimentos curriculares e o desenvolvimento

de habilidades. 3.2.2. Analisar e estabelecer parâmetros de

progressão da aprendizagem com base em estudo específico

dos resultados avaliativos externos (prioritariamente ENEM,

PAS e Simulado-ENEM da SEEDF), considerando os infra-dados

da escola e partindo de estratégias pedagógicas consolidadas

para orientar e respaldar o trabalho das equipes pedagógicas.

3.2.3. Desenvolver atividades formativas e de apoio ao

docente para contínua capacitação, com atenção especial ao

ENEM e PAS. 3.2.4. Continuar e aperfeiçoar as avaliações

pedagógicas internas, multidisciplinares e interdisciplinares.

(PLANO DE AÇÃO 2017-2019)

OBJETIVOS GERAIS: 1. POSITIVAR A RELAÇÃO ENTRE

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO; 2. DEFINIR O ESCOPO

CURRICULAR TRABALHADO NO C.E.M. 01 DE SÃO SEBASTIÃO,

COM BASE NO CURRÍCULO EM MOVIMENTO E NA TAXONOMIA

DE BLOOM, TRAÇANDO OS OBJETIVOS DE APRENDIZEGEM QUE

NORTEIAM O TRABALHO PEDAGÓGICO; 3. ORGANIZAR OS

RESULTADOS E DESEMPENHO DO CORPO DISCENTE PARA

AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS; 4. ADEQUAR O

PLANEJAMENTO, A AVALIAÇÃO E A ORGANIZAÇÃO

PEDAGÓGICA DA ESCOLA AOS PARÂMETROS NACIONAIS DE

AVALIAÇÃO DO ENSINO, ÀS NOVAS TENDÊNCIAS

AVALIATIVAS, FAZENDO VALER AS DIRETRIZES AVALIATIVAS DA

SEMESTRALIDADE DA SEDF; 5. PREPARAR OS/AS ESTUDANTES

PARA MELHOR DESEMPENHO NO ENEM E EM OUTROS EXAMES

MEDIDOS PELA TRI.

56

11.13. Projeto S.O.E. Projetos de Vida

PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVEL

AVALIAÇÃO DO

PROJETO E NO

PROJETO

S.O.E.

Projetos

de Vida

Objetivo geral: Elevar a aprendizagem

e o ensino por análise de resultados

(internos e externos) estabelecendo

metas específicas de progressão de

participação e de desempenho na

prova Multi, no ENEM e no PAS-UnB

EXECUÇÃO DO PROJETO: O PROJETO SE

APLICA IMPRETERIVELMENTE A

TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA U.E., O

S.O.E. MINISTRA AS OFICINAS E OS

ATENDIMENTOS E OS/AS

PROFESSORES/AS ACOMPANHAM,

PARTICIPAM E COMPLEMENTAM O

TRABALHO DE MOTIVAÇÃO E DE

APRENDIZADO QUANTO AOS HÁBITOS

DE ESTUDOS.

AVALIAÇÃO DO PROJETO: A

EXECUÇÃO DO PROJETO

DEVE SER AVALIADA PELO

CONSELHO DE CLASSE E AS

DEFINIÇÕES ESPECÍFICAS

PARA EXECUÇÃO DO

PROJETO DEVEM SER

APROVADAS ANUALMENTE

PELO CONSELHO ESCOLAR.

Objetivos específicos: 1. Promover o

conhecimento e motivação nos alunos

da importância dos estudos para sua vida

futura, através da organização e

planejamento com dias, datas e

horários.;

EXECUÇÃO DO PROJETO: O PROJETO SE

APLICA IMPRETERIVELMENTE A

TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA U.E., O

S.O.E. APOIA E ORGANIZA A AGENDA DE

EVENTOS EM UNIVERSIDADES.

Passeios motivacionais para turmas na

Semana Universitária, Feira das

Profissões e outras atividades para

estudantes de Ensino Médio em

Faculdades e Universdiades.

Hábitos de estudos: Palestra para as

turmas e atendimento individual para

promover aprendizado quanto a hábitos

de estudos: 1 - Selecionar os horários de

cada turma e turno; 02 – Informar os

horários de todas as turmas aos

professores para conduzirem os alunos

ao cine clube; 03 – Acolhida com

apresentação do assunto a ser discutido;

04 – Apresentação dos slides com

explicação; 05 – Roda de conversa para

as dúvidas; 06- A avaliação será realizada

pelo professor que participará da

palestra junto com os alunos.

57

11.14. Projeto Redação ENEM

PROJETO OBJETIVOS METODOLOGIA PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E NO

PROJETO

METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DAS

COMPETÊNCIAS: O projeto será desenvolvido em quatro

bimestres, os quais serão planejados da seguinte forma:

- 1º bimestre: Ênfase nas Competências 1 e 5 (Matriz do

ENEM);

- 2º bimestre: Ênfase nas competências 2 e 5(Matriz do

ENEM);

- 3º bimestre: Ênfase nas competências 3 e 5(Matriz do

ENEM);

- 4º bimestre: Ênfase nas competências 4 e 5(Matriz do

ENEM).

INTERDISCIPLINARIDADE: É ORIENTADO QUE

O PLANEJAMENTO E A EXECUÇÃO DO

PROJETO SE DEÊM DE FORMA

INTERDICIPLINAR COM PROFESSORES/AS DE

OUTRAS ÁREAS E COM OS DEMAIS PROJETOS

DA ESCOLA, CONTUDO, A ATUAÇÃO

DOS/DAS PROFESSORES DE OUTROS

COMPONENTES ATUAM APENAS DE FORMA

COMPLEMENTAR E INTERDISCIPLINAR AO

TRABALHO DESENVOLVIDO PELA CADEIRA DE

LÍNGUA PORTUGUESA.

PLANEJAMENTO DO PROJETO - COORDENAÇÃO E

PROFESSORES/AS DE LÍNGUA PORTUGUESA:

PLANEJAMENTO COM TODOS/AS OS/AS PROFESSORES DE

LÍNGUA PORTUGUESA DA U.E. EM DIA DEFINIDO PELO

CALENDÁRIO DA U.E., DEFINIÇÃO DAS COMPENTÊNCIAS E

PRODUÇÃO DE EMENTÁRIO; seleção dos conteúdos,

planejamento das aulas a serem ministradas em dia de

planejamento definido pela U.E. e nas coordenações de

área; haverá uma proposta de tema (situação-problema)

para redação por bimestre.

AVALIAÇÃO DO PROJETO: CONSELHO DE CLASSE

DIAGNÓSTICO COM OBJETIVO FORMATIVO - AVALIAÇÃO DO

DESENVOLVIMENTO E DEFASAGENS ALUNO POR ALUNO,

PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO PARA LEITURA,

INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL E AVALIAÇÃO DO

PROJETO COM VISTAS AO APRENDIZADO DE TODOS/AS;

COORDENAÇÕES DE ÁREA - FORMAÇÕES, PLANEJAMENTO E

AVALIAÇÃO DO PLANEJAMENTO E DA EMENTA.

EXECUÇÃO DO PROJETO: O PROJETO SE

APLICA IMPRETERIVELMENTE AOS/ÀS

PROFESSORES/AS DE LÍNGUA PORTUGUESA.

Diurno: PROJETO CONTEMPLADO NA

MODULAÇÃO DA U.E. DENTRO DO ESCOPO

CURRICULAR DO COMPONENTE LÍNGUA

PORTUGUESA NA CARGA DA PARTE

DIVERSIFICADA (1 hora/aula no Bloco II). A

ESCOLHA DE TURMAS DEVE CORRESPONDER

À ESCOLHA DE TURMAS DO COMPONENTE DE

LÍNGUA PORTUGUESA, AMBAS DEFINIDAS

NA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA.2019). Noturno:

PROJETO EXECUTADO NO COMPONENTE DE

LÍNGUA PORTUGUESA EM PARCERIA

TEMÁTICA COM DEMAIS PROFESSORES/AS.

COORDENAÇÃO DO PROJETO: 1.

SUPERVISÃO PEDAGÓGICA; 2.

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA; 3. UM (1)

PROFESSOR/A POR TURNO DO

COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA

PORTUGUESA PARA SENSIBILIZAÇÃO E

FORMAÇÃO PARA A REDAÇÃO DO ENEM

(ESCOLHA DE PASTA NA DISTRIBUIÇÃO DE

CARGA 2018 E 2019); 4. UM (1) PROFESSOR/A

POR TURNO DO COMPONENTE CURRICULAR

LÍNGUA PORTUGUESA PARA

INTERDISCIPLINARIDADE E PARTICIPAÇÃO

ESCOLAR NAS FEIRAS E CONCURSOS

LITERÁRIOS LIGADOS À SEDF (ESCOLHA DE

PASTA NA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA 2018 E

2019)

REDAÇÃO

ENEM

OBJETIVOS GERAIS: 1. DESENVOLVER AS

ETAPAS DE EIXO COGNITIVOS E

COMPETÊNCIAS NA ELABORAÇÃO DO TEXTO

DISSERTATIVO; 2. INTERVIR NAS DEFASAGENS

DE LEITURA, INTERPRETAÇÃO E ESCRITA

TEXTUAL ATRAVÉS DA SISTEMATIZAÇÃO DA

ELABORAÇÃO DISCURSIVA; 3. PREPARAR

OS/AS ESTUDANTES PARA MELHOR

DESEMPENHO NO ENEM E EM OUTROS

EXAMES QUE EXIGEM A REDAÇÃO

DISSERTATIVA COM AVALIAÇÃO POR

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES (BASE

DOCUMENTAL: TAXONOMIA DE BLOOM

REVISADA E MATRIZ DO ENEM).

AVALIAÇÃO NO PROJETO: A correção conjunta com os/as

estudantes é fundamental e deve ocorrer durante as aulas.

A avaliação dar-se-á de acordo com a competência estudada

em cada bimestre. A redação produzida pelos/as

estudantes terá a pontuação segundo os critérios da matriz

de referência do ENEM. A nota atribuída, para cada redação

em cada bimestres, terá correspondência a uma variação de

0 a 200 pontos em cada competência para que o/a

estudante tenha uma estimativa de seu nível no ENEM.

Ementa: o peso da avaliação das atividades do projeto deve

constar nas EMENTA dos três turnos. A pontuação é

universalizada no três turnos e é definida na Semana de

Planejamento. Lançamento: todas as pontuações devem ser

lançadas no Diário de Classe e em planilha para

compartilhamento universal da nota.

CORRESPONDÊNCIA NO PLANO DE TRABALHO

DA EQUIPE GESTORA: 3.2. Elevar o

desempenho da escola em exames de

avaliação do ensino e em seleções para

Ensino Superior e Técnico, estabelecendo

sistema interno de metas, avaliação, análise e

resultados acerca da formação do/a

estudante, considerando os mecanismos de

Gestão Democrática e juntamente ao SOE.

3.2.1. Estabelecer eixos e metas de ensino

com embasamento nas matrizes do ENEM e

PAS, priorizando o acúmulo de

conhecimentos curriculares e o

desenvolvimento de habilidades. 3.2.2.

Analisar e estabelecer parâmetros de

progressão da aprendizagem com base em

estudo específico dos resultados avaliativos

externos (prioritariamente ENEM, PAS e

Simulado-ENEM da SEEDF), considerando os

infra-dados da escola e partindo de

estratégias pedagógicas consolidadas para

orientar e respaldar o trabalho das equipes

pedagógicas. 3.2.3. Desenvolver atividades

formativas e de apoio ao docente para

contínua capacitação, com atenção especial ao

ENEM e PAS. 3.2.4. Continuar e aperfeiçoar as

avaliações pedagógicas internas,

multidisciplinares e interdisciplinares.

FORMAÇÃO DOCENTE: formação, durante as

coordenações, com vistas ao entendimento e aplicação

de desenvolvimento das competências exigidas na prova

de redação do ENEM a fim de lograr tal objetivo.

PRINCÍPIOS: PRODUÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE

AVALIAÇÃO EM ARTICULAÇÃO COM A COORDENAÇÃO

PEDAGÓGICA; CONSELHO DE CLASSE ENQUANTO ÓRGÃO

COLEGIADO E DE OBJETIVO FORMATIVO; PRIORIZAÇÃO DAS

DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DA SEDF.

REDAÇÃO EM ETAPAS: as aulas serão, primeiro, teóricas e,

depois, seguidas de aulas práticas com produção de texto

propriamente dita. A distribuição da alternância das aulas

está relacionada à construção da redação pelos/as

alunos/as com base na estrutura do texto dissertativo, ou

seja, as aulas são organizadas para o desenvolvimento de

cada parte do texto – introdução, desenvolvimento,

conclusão/proposta de intervenção – ou por parágrafo,

conforme a preferência do/a professor/a.

58

11.15. Projeto Semana Pedagógica*

PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E

NO PROJETORecepção: Apresentação das equipes

com boas práticas de recepção e

acolhimento para docentes.

Formações: Atividades formativas sobre

Diretrizes da Semestralidade, Conselho

de Classe, Currículo em Movimento,

Diretrizes de Avaliação da SEDF,

Currículo em Movimento, PPP da U.E.,

PAS, ENEM, Taxonomia de Bloom.

Planejamento da Semana de Acolhida.:

Discutir Regimento Interno da U.E. e sua

aplicabilidade no cotidiano escolar e

discutir as metas do PPP como mote para

o planejamento da Semana de Acolhida.

Objetivos Gerais: 1. Analisar o que deu e

o que não deu certo no ano anterior para

ajustar e corrigir os rumos da rotina

pedagógica, planejando e

implementando soluções, novas ações e

consolidando as boas práticas; 2. Análise

dos dados do ano anterior

(aprovação/reprovação/abandono por

sala/turma; microdados ENEM e

Simulado ENEM/microdados Multi/taxas

de inscrição PAS e ENEM/ Taxas de

aprovação Sisu e PAS); 3. Rediscutir e

garantir a aplicabilidade do PPP da U.E.

com avaliação e monitoramento das

metas estabelecidas; 4. Definir

calendário escolar semestral e anual e

estabelecer a rotina escolar; 5. Planejar

diagnóstico, intervenções, projetos,

objetivos de aprendizagem e critérios de

avaliação de acordo com Currículo em

Movimento, Currículo da U.E. e PPP da

U.E.; 6. Realizar a formação continuada

do corpo docente no sentido de garantir

os objetivos e metas contidos no PPP da

U.E.; 7. Apresentar como e quando

ocorrerá a avaliação institucional; 8.

Planejar e instituir o conselho de Classe

de acordo com as orientações do PPP e

do Regimento Interno da SEDF; 9.

Integrar novos docentes com toda a

equipe; 10. Avaliar e definir estratégias

de aplicabilidade do Regimento Interno

da U.E. no cotidiano escolar; 11.

Promover o diálogo entre as equipes da

U.E. com equipes de outras escolas

públicas e instituições públicas de

ensino, bem como com grupos culturais

e artísticos da cidade de São Sebastião.

SEMANA

PEDAGÓGICA

COORDENAÇÃO DO PROJETO: 1.

SUPERVISÃO PEDAGÓGICA e DIREÇÃO

DA U.E.; 2. COORDENAÇÃO

PEDAGÓGICA

EXECUÇÃO DO PROJETO: O PROJETO

SE APLICA IMPRETERIVELMENTE A

TODOS/AS OS/AS DOCENTES DA

ESCOLA.

AVALIAÇÃO DO PROJETO: O

desenvolvimento do projeto, sua

execução e efeitos devem ser dicutidos

ao fim da própria Semana Pedagógica,

no Conselho de Classe e nas reuniões

do Conselho Escolar e nas reuniões da

Gestão Escolar.

Discussão do calendário: avaliar práticas

positivas e negativas dos anos anteriores

como mote para apreciação do

calendário.

Avaliação curricular e de desempenho:

Discussão sobre a adequação do

currículo da U.E. à função social da U.E.,

ao currículo em movimento e aos níveis

de desempenho dos/das estudantes da

U.E. no ENEM, PAS, Simulado ENEM,

prova Multi e aprovação escolar.

Planejamento diagnóstico e

interventivo: Dicutir o currículo da U.E.,

seus pré-requisitos para construir a

avaliação diagnóstica e aulas

interventivas, de reagrupamento e

projetos de múltiplas competências.

Planejamento Pedagógico: Dia de

reunião de professores/as de todos os

turnos para revisão do Currículo da U.E.

com agrupamentos por área e

componente curricular para

planejamento dos objetivos de

aprendizegem.

*Para exemplo de programação, vide ANEXO V.

59

11.16. Projeto Simula Centrão

PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR RESPONSÁVELAVALIAÇÃO DO PROJETO E NO

PROJETO

WORKSHOP: preparação dos/as estudantes quanto às regras,

às técnicas de moderação de debates, aos guias de estudos e

às dinâmicas que serão trabalhadas na simulação das Nações

Unidas e do Congresso Brasileiro; atividade realizada em

parceria com estudantes de Relações Internacionais da

Universidade de Brasília a convite do professor do PD Simula

Centrão.

SIMULAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS: MOMENTO DE

CULMINÂNCIA DO PROJETO, COM AUXÍLIO DE ESTUDANTES DE

RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA UNB, CONSISTE NA

SIMULAÇÃO DE UMA SESSÃO DO COMITÊ DE DIREITOS

HUMANOS DAS NAÇÕES UNIDAS ONDE CADA ESTUDANTE DO

PROJETO ASSUME UM PAPEL DE SIMULAÇÃO; EM 2017, A AÇÃO

SIMULOU TAMBÉM UMA SESSÃO DA COMISSÃO DE DIREITOS

HUMANOS E MINORIAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.

EXECUÇÃO DO PROJETO - AÇÃO PD Simulação

das Nações Unidas: O PROJETO SE APLICA

PRIORITARIAMENTE AOS/ÀS PROFESSORES/AS

DE GEOGRAFIA (PROJETO CONTEMPLADO NA

MODULAÇÃO DA U.E. DENTRO DO ESCOPO

CURRICULAR DO COMPONENTE GEOGRAFIA NA

CARGA DA PARTE DIVERSIFICADA OU TRABALHA

DE FORMA INTERDISCIPLINAR COM PD DE

CONSCIÊNCIA NEGRA NO BLOCO II). O SIMULA

CENTRÃO acompanha a semestralidade com

duas hora aula semanal, A ESCOLHA DE TURMAS

DEVE SER DEFINIDA NA DISTRIBUIÇÃO DE

CARGA; OUTROS COMPONENTES

CURRICULARES PODEM INTEGRAR O PROJETO

DE FORMA TRANSVERSAL, MULTIAVALIADORA E

NA PARTE DIVERSIFICADA DE FORMA

INTERDISCIPLINAR.

AVALIAÇÃO DO PROJETO: CONSELHO DE

CLASSE COM OBJETIVO FORMATIVO -

AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO E

DEFASAGENS ALUNO POR ALUNO,

PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO PARA

LEITURA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO

TEXTUAL E AVALIAÇÃO DO PROJETO COM

VISTAS AO APRENDIZADO DE TODOS/AS;

COORDENAÇÕES DE ÁREA - FORMAÇÕES,

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DO

PLANEJAMENTO E DA EMENTA.

SIMULA

CENTRÃO

PARTE DIVERSIFICADA - PD SIMULA CENTRÃO: INSERSÃO DO

PROJETO NO PLANEJAMENTO CURRICULAR DA U.E. COM

CARGA HORÁRIA ESPECÍFICA ADICIONAL PELA PARTE

DIVERSIFICADA; PAUTA O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO DE

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM LIGADOS A PROCESSOS

COGNITIVOS MAIS COMPLEXOS (TAIS COMO APLICAR,

ANALISAR, AVALIAR E CRIAR) E DIMENSÕES PROCEDURAIS E

METACOGNITIVAS DO CONHECIMENTO; LEITURA E DISCUSSÃO

DE MATERIAL TEÓRICO SOBRE DIREITO, CIDADANIA, RELAÇÕES

INTERNACIONAIS COM ÊNFASE NAS ORGANIZAÇÕES

INTERNACIONAIS DE DIREITO E NA ORGANIZAÇÃO DO PODER

LEGISLATIVO BRASILEIRO.

AVALIAÇÃO NO PROJETO: AVALIAÇÃO

FORMAL - RESULTADOS DAS ATIVIDADES

DO PD SIMULA CENTRÃO DISCUTIDOS NAS

COORDENAÇÕES; AVALIAÇÃO FORMAL -

RESULTADOS DA SIMULAÇÃO DAS NAÇÕES

UNIDAS COM NOTAÇÃO E CRITÉRIOS

PREVISTOS E ELABORADOS DE FORMA

MULTIDISCIPLINAR DURANTE AS

COORDENAÇÕES; AVALIAÇÃO INFORMAL E

COLEGIADA - DISCUSSÃO SOBRE

APRENDIZAGEM E DEFASAGEM,

ESTUDANTE POR ESTUDANTE, COM

PROPOSTAS DE INTERVENÇÕES NO

CONSELHO DE CLASSE

OBJETIVOS GERAIS: 1. SUPERAR OS LIMITES DOS

PLANO DE ENSINO DOS COMPONENTES

CURRICULARES PARA CONTEMPLAR OS EIXOS

TRANSVERSAIS DO CURRÍCULO EM MOVIMENTO E O

DESENVOLVIMENTO DE DIMENSÕES DO

CONHECIMENTO E DE PROCESSOS COGNITIVOS MAIS

COMPLEXOS; 2. contribuir para o desenvolvimento

de habilidades de liderança e o conhecimento da

linguagem do Direito e das Relações Internacionais;

3. estimular o debate acadêmico e colaborar para a

formação de um/a cidadão consciente do seu papel

na sociedade atual; 3. preparar os/as estudantes

quanto às regras, às técnicas de moderação de

debates, aos guias de estudos e às dinâmicas ligadas

ao funcionamento de organismos internacionais de

direito e instituições do poder legislativo.

60

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Legislações e Diretrizes:

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988.

BRASIL. Lei nº 10.639/2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Brasília, 9 de janeiro de 2003.

BRASIL. Lei nº 12.519/2011. Institui o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Brasília, 10 de novembro de 2011.

BRASIL. Lei nº 12.711/2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Brasília, de 29 de agosto de 2012.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 23 dez. 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB n° 3/1998. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.. Brasília, 26 de junho de 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB n° 8/2010. Resolução: Estabelece normas para aplicação do inciso IX do artigo 4º da Lei nº 9.394/96 (LDB), que trata dos padrões mínimos de qualidade de ensino para a Educação Básica pública. Brasília, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. v. 2. Brasília: MEC/SEB, 2006.

CODEPLAN. Dados digitais – Brasília em Números, 2017: http://brasiliaemnumeros.codeplan.df.gov.br/.

DISTRITO FEDERAL. Câmara Legislativa do Distrito Federal. Lei nº 4.751, de 7 de fev. de 2012. Dispõe sobre o Sistema de Ensino e a Gestão Democrática do Sistema de Ensino Público do Distrito Federal. Diário Oficial do Distrito Federal. Brasília, 8 fev. 2012, Seção 1, p. 1.

DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Currículo em Movimento da Educação Básica: Pressupostos Teóricos. Brasília, 2014a.

DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Currículo em Movimento da Educação Básica: Ensino Médio. Brasília, 2014b.

DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes de Avaliação do Processo de Ensino e de Aprendizagem para a Educação Básica. Brasília: SEDF, 2008.Diretrizes de Avaliação Educacional da SEEDF (2014).

DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes para a Organização do Trabalho Pedagógico na Semestralidade: Ensino Médio. Diretrizes da Semestralidade. Brasília,

DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Projeto Político Pedagógico (PPP) – Professor Carlos Mota. Brasília, 2012.

DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal. 6ª ed. Brasília: SEDF, 2015.

Dados:

CODEPLAN, dados 2017: http://brasiliaemnumeros.codeplan.df.gov.br.

PDDE Interativo 2015/2016: http://pddeinterativo.mec.gov.br/.

Fontes documentais:

Oficina de capacitação para elaboração e revisão de itens para o ENEM, INEP (MEC):

61

Guia-de-elaboracao-revisao - INEP.ppsx

Projeto Político Pedagógico do C.E.M. 01 de São Sebastião, 2016:

PPP 2016.docx

Projeto Político Pedagógico do C.E.M. 01 de São Sebastião, 2017:

PPP_CEM01SS_2017.pdf

Revistas:

AUTOR DESCONHECIDO. Philippe Perrenoud e a Teoria das Competências. Revista Teorias da Aprendizagem. Disponível em: http://www2.videolivraria.com.br/pdfs/14867.pdf

FERRAZ, Ana Paula do Carmo Marcheti and BELHOT, Renato Vairo.Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais. Gest. Prod. [online]. 2010, vol.17, n.2, pp.421-431. ISSN 0104-530X. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-530X2010000200015.

Blog:

http://cemacezarina.blogspot.com.br

62

ANEXO I – RELATÓRIO DE CONSULTA E CONTRIBUIÇÕES PARA O PPP VIA MOODLE 2017 COM FEEDBACK

➢ Contribuições gerais:

• Linguagem inclusiva: rever leitura cansativa [REVISADO]

• Diagnóstico: considerar realidade dx professorx em sala de aula [REVISADO] [ATENÇÃO: HOUVE ALTERAÇÃO NA ORDEM DOS PARÁGRAFOS APÓS REVISÃO]

➢ Título 2: revisar tabela trocada [REVISADO]

➢ Título 11: traçar metas quantitativas para objetivos específicos (para que seja possível mensurar); capítulos com previsões orçamentárias do PDAF e PDDE [FEEDBACK: Sugestão será repassada para toda gestão e conselho escolar]

➢ Título 4: Função social da escola - atenção ao trabalho com estudantes sobre inclusão social (15º parágrafo); trazer para o cotidiano questionamentos raciais, socioeconômicos e aceitação a minorias [REVISADO: A PROPOSIÇÃO FOI INSERIDA NA ANÁLISE DOS DADOS DIAGNÓSTICOS, TÍTULO 3, PÁGINA 12]

➢ Título 6:

Reduzir objetivos específicos e vinculá-los a objetivos gerais; incluir em objetivos específicos [RESPOSTA: O VÍNCULO DEVE SE DAR NOS PROJETOS PEDAGÓGICOS ESPECÍFICOS]

“30. Promover o ato de leitura (clássicos e contemporâneos) como o principal meio para se conquistar senso crítico, capacidade de interpretação e ferramentas para iniciar o processo de escrita e expressão de forma desprendida, autônoma e protagonista.” [REVISADO: INSERIDO NO OBJETIVO 56]

➢ Título 8:

33º> rever citação do projeto de redação junto ao contexto; rever texto sobre Educação Física na anualidade; [REVISADO]

34º> rever citação de sala de aula para Educação Física; [REVISADO]

35º> rever texto sobre Monitoria; [EXCLUÍDO: POIS A MATÉRIA NÃO FOI OBJETO DE DISCUSSÃO COM AS EQUIPES]

36º> (B) sugestão de não citar os projetos nesse espaço, apenas as instituições, e acrescentar - a Administração Regional de São Sebastião, A Policia Militar, o Corpo de Bombeiros, O ministério de MCTI, o MEC, Igrejas, e outros. [REVISADO]

➢ Título 9:

37º> rever referência no caput - Triênio 2017-2019 (e não mais de 2014-2016); [REVISADO]

38º> Rever o sentido da avaliação formativa para a escola; [REVISADO]

41º> levar texto para ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA; [REVISADO]

42º> Separar uma Alínea A, B, C para definir o que se entende por cada um dos termos “objetivos de aprendizagem”, os “critérios de avaliação” e a “Ementa”; [REVISADO]

43º> esclarecimentos sobre a Prova Diagnóstica. [REVISADO]

Direção CEM 01 SS

Janeiro-Março 2018

63

ANEXO II – MODELO DE EMENTA

EMENTA: “COMPONENTE” “TURMA”

Professor(a):

Componente Curricular:

Turno: Bloco do 1º semestre:

Aulas por semana:

1º Bimestre

Unidade Temática:

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM GERAIS:

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICOS DE SOCIOLOGIA:

CONTEÚDOS:

OBRAS DO PAS:

AVALIAÇÃO 1º BIMESTRE:

INSTRUMENTO PONTUAÇÃO CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

1-MULTI 2,0 Maior número de acertos em questões de múltipla escolha.

2-PD1 1,0 Critério de avaliação do PD1

3-

4-

TOTAL 10,0 Obs: considerando-se a prova Multi, em cumprimento regimental, só podem ser distribuídos mais 3 pontos de avaliação do tipo prova.

2º Bimestre

Unidade Temática:

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM GERAIS:

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE SOCIOLOGIA:

CONTEÚDOS:

OBRAS DO PAS:

AVALIAÇÃO 2º BIMESTRE:

INSTRUMENTO PONTUAÇÃO CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

1-MULTI 2,0 Maior número de acertos em questões de múltipla escolha.

2-PD2 0,5 Critério de avaliação do PD2

3-PD3 0,5 Critério de avaliação do PD3

4-FEIRA DE CONHECIMENTOS

0,5 Apresentação Oral; Pertinência do tema abordado; Organização Estética; Criatividade/ Inovação; Espaço limpo ao final.

5-

TOTAL 10,0 Obs: considerando-se a prova Multi, em cumprimento regimental, só podem ser distribuídos mais 3 pontos de avaliação do tipo prova.

Obrigações do/da estudante nesta matéria:

Levar o livro didático para sala de aula: SIM/NÃO

Participar da sala ambiente no Moodle: SIM/NÃO

Outras obrigações do/da estudante:

64

ANEXO III - EXEMPLO DO INSTRUMENTO DE ANÁLISE DOS MICRODADOS DA MULTI VIA ZIPGRADE

ITEM GABARITONº DE

ACERTOS

% DE

ACERTOS

FATOR

DISCRIMINANTEANÁLISE DOS DISTRATORES OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

1 A 26.0 81.2 % 0.600 D:9% E:9% Interpretação de texto.

3 B 23.0 71.9 % -0.039 A:16% E:9% C:3% Reconhecer e utilizar estruturas gramaticais.

4 D 8.0 25.0 % 0.127 C:28% A:25% E:9% B:9% AD:3% Reconhecer e utilizar estruturas gramaticais.

5 A 16.0 50.0 % 0.067 C:22% D:16% B:13% Reconhecer e utilizar estruturas gramaticais.

6 A 14.0 43.8 % 0.257 D:22% C:16% B:13% E:6% Reconhecendo e diferenciando as Figuras de Linguagem (Pensamento)

7 C 24.0 75.0 % 0.359 D:13% E:6% B:3% A:3% Estabelecendo relação entre a palavra e o texto (preposição, conjunção, interjeição)

8 D 5.0 15.6 % 0.039 B:34% A:28% C:16% E:6% Estabelecendo relação entre a palavra e o texto (preposição, conjunção, interjeição)

9 B 8.0 25.0 % 0.083 A:38% C:22% D:13% E:3% Estabelecendo relação entre a palavra e o texto (preposição, conjunção, interjeição)

10 C 13.0 40.6 % -0.113 D:34% B:13% E:9% A:3% Lendo e interpretando textos multimodais

11 E 4.0 12.5 % 0.214 A:66% C:13% B:6% _:3% Identificar os processos de ocupação dos meios físicos e o modo de sobrevivência dos primeiros grupos humanos.

12 A 10.0 31.2 % 0.329 B:22% C:22% E:16% D:9% Comparar a estrutura política clássica com a contemporânea.

13 A 17.0 53.1 % 0.434 C:22% E:16% B:6% D:3% Entender os fatos históricos desencadeadores das transformações políticas e sociais na Antiguidade Clássica.

14 C 12.0 37.5 % 0.260 A:22% D:19% B:19% E:3% Compreender o Feudalismo em seus aspectos social, econômico, cultural e político. 

15 D 9.0 28.1 % -0.089 A:31% C:22% E:13% B:6% Compreender as transformações como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder.

16 D 7.0 21.9 % 0.293 A:38% E:16% B:13% C:13% Reconhecer os elementos da cadeia alimentar

17 B 20.0 62.5 % 0.472 A:25% D:6% C:6% Produzir novas atitudes frente ao meio ambiente

18 B 14.0 43.8 % 0.508 A:19% D:16% C:13% E:9% Explicar como matéria e energia são transmitidos ao longo das teias alimentares

19 A 13.0 40.6 % 0.297 E:25% B:16% C:13% D:6% Repoduzir os diferentes níveis de organização dos seres vivos

20 C 4.0 12.5 % 0.300 B:47% D:16% E:13% A:13% Produzir novas atitudes frente ao descarte de lixo

21 B 14.0 43.8 % 0.276 C:25% A:22% E:6% D:3% Entender os conceitos de natureza e cultura a partir de filósofos da Antiguidade e Pré-Socráticos;

22 C 4.0 12.5 % -0.047 B:47% E:19% A:13% D:9% Entender os conceitos de mito e razão;

23 C 15.0 46.9 % 0.142 A:19% B:16% E:13% D:6% Entender os conceitos de mito e razão

24 C 3.0 9.4 % 0.371 B:56% D:19% E:9% A:6% Entender contexto de surgimento do pensamento racional no Ocidente

25 A 9.0 28.1 % 0.082 C:28% E:22% D:13% B:9% Entender os principais conceitos da Filosofia Pré-Socrática e suas articulações

26 B 6.0 18.8 % 0.186 C:28% A:25% D:19% E:9% Reconhecer os estados físicos da matéria e correlacionar a influência da temperatura com seu estado físico.

27 A 6.0 18.8 % 0.186 B:31% C:25% E:16% D:9% Correlacionar as substâncias do cotidiano, e om sua apresentação em termo de solubilidade e mistura. 

28 D 7.0 21.9 % 0.270 C:41% A:22% B:13% E:3% Compreender as relações da matéria entre:  número de fase, componentes e estados físicos

29 A 11.0 34.4 % 0.646 B:25% D:16% E:13% C:13% Relacionar e diferenciar os diversos aspectos da matéria em elemento químico, substância e mistura.

30 B 7.0 21.9 % 0.409 D:25% E:22% C:22% A:9% Distinguir os diversos conceitos básicos da química nas propriedades da matéria

Elementos de análise:

A. Índice de acerto em cada item;

B. Análise dos "distratores" (alternativas incorretas), com o percentual de marcação de cada um deles pelxs alunxs. C. Fator discriminante, que correlaciona o desempenho dx alunx no item com o desempenho geral na prova. Um resultado maior neste índice indica que o xs alunxs que acertaram um determinado item foram bem no resto da prova. Um resultado baixo ou mesmo negativo significa discrepância entre o desempenho dxs alunxs no item e no restante da prova e pode indicar um erro no gabarito ou problemas na formulação da prova. Observação: Cada item vem relacionado ao seu objetivo de aprendizagem, a fim de facilitar o diagnóstico.

(Fonte do exemplo: Microdados da Prova Multi CEM 01 de

São Sebastião, Noturno, 3º bimestre de 2017).

65

ANEXO IV – CARTILHA PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO (MODELO)

CARTILHA - DIURNO

PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO 2018 - PDs

• ETAPAS DO PLANEJAMENTO CURRICULAR 2018:

ETAPA INSTRUMENTO

UNIDADE TEMÁTICA: POR BIMESTRE

PLANEJAMENTO POR ÁREA: OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM GERAIS

PLANEJAMENTO POR COMPONENTE CURRICULAR: OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICOS

PLANEJAMENTO DOS 3 TURNOS: DEFINIÇÃO DE CONTEÚDOS DO CURRÍCULO EM MOVIMENTO E DAS OBRAS DO PAS

PLANEJAMENTO INDIVIDUAL: EMENTA

• O PLANEJAMENTO DOS PDs DEVE TER COMO REFERÊNCIA O DOCUMENTO “PLANEJAMENTO DE PDs DO CENTRÃO” DISPONÍVEL NO SIC.

• UNIDADES TEMÁTICAS:

1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE

TECNOLOGIA CIÊNCIA TRABALHO CULTURA

• PROJETOS SEMESTRAIS:

FEIRA DE CONHECIMENTOS: “A CIÊNCIA PARA DIMINUIÇÃO DAS DESIGUALDADES”.

CONSCIÊNCIA NEGRA: SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA: COTAS, AFIRMAÇÃO NEGRA E DESCOLONIZAÇÃO CULTURAL.

• CALENDÁRIO DE CULMINÂNCIA:

1º BIMESTRE -MEXIDÃO (DATA A DEFINIR)

2º BIMESTRE -FEIRA DE CONHECIMENTOS (20/06/2018) -SIMULA CENTRÃO (VESPERTINO) (DATA A DEFINIR)

3º BIMESTRE -MOMENTOS EXTERNOS:

• FEIRA LITERÁRIA DE SÃO SEBASTIÃO;

• FESTIVAL DE CURTAS DA SEDF;

• FESTIVAL CHICA DE OURO.

4º BIMESTRE -SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA:

• Dia D das Cotas Raciais (Sala de aula);

• Exposição de trabalhos (Mostra de PDs);

• Sarau da Consciência Negra (Mexidão). (DATAS A DEFINIR)

• CALENDÁRIO DE ENTREGA DE NOTAS

1º BIMESTRE 09/04/2018.

2º BIMESTRE 20/06/2018.

3º BIMESTRE 10/09/2018

4º BIMESTRE 28/11/2018

• PONTUAÇÕES DIURNO:

ORIENTAÇÕES GERAIS

• Para o/a professor/a do PD, a nota do PD vale de 0 a 10 pontos e deve ser lançada desta forma no diário e na planilha de notas de PDs (Disponível no SIC).

• O prazo de lançamento de notas dos PDs na planilha deve obedecer o calendário pois todos os diários da escola dependem destas notas.

• Para as outras disciplinas, a nota do PD é automaticamente convertida na planilhas de notas de PDs (Disponível no SIC).

• Em cumprimento regimental, considerando-se a aplicação universal da Multi (2,0 pontos) na escola, o/a professor/a pode distribuir até 3,0 pontos de avaliação tipo prova.

NOTAS DOS PDs no BIMESTRE

BLOCO I BLOCO II

1º BIMESTRE 2,0 (MULTI) + 1,0 (PD-CTA) 2,0 (MULTI) + 0,5 (PD-Red.ENEM) + 0,5 (PD-C.N.)

TOTAL 3,0 PONTOS 3,0 PONTOS

2º BIMESTRE 2,0 (MULTI) + 1,0 (PD-CTA) +

0,5 (Feira de Conhecimentos ou Mostra Consciência Negra) 2,0 (MULTI) + 0,5 (PD-Red.ENEM) + 0,5 (PD-C.N.) 0,5 (Feira de Conhecimentos ou Mostra Consciência Negra)

TOTAL 3,5 PONTOS 3,5 PONTOS

66

ANEXO V – PROGRAMAÇÃO SEMANA PEDAGÓGICA (MODELOS E MEMÓRIA)

SP CEM01SS 2017:

SP CEM01SS 2018:

67

APÊNDICE I - Do Plano de Ação da Gestão20

I - ASPECTOS PEDAGÓGICOS

OBJETIVOS PRIORITÁRIOS

1. Integrar as equipes de trabalho, os turnos, a escola e a comunidade escolar.

2. Democratizar a construção de eixos pedagógicos e das metas pedagógicas.

3. Elevar a aprendizagem e o ensino por análise de resultados (internos e externos).

METAS PRIORITÁRIAS

1.1. Priorizar e estabelecer rotina harmônica, de diálogo e construção propositiva para o desenvolvimento das

potencialidades das equipes.

1.2. Estabelecer rotina de comunicação para integração dos três turnos, estabelecendo canais comuns e

pautando a unidade da escola.

1.3. Estabelecer eixos de atuação integrada e objetiva entre docentes e orientação educacional.

1.4. Desenvolver canais comuns para comunicação e compartilhamento de experiências pedagógicas e

organizacionais de potencial positivo para a escola e para a educação pública, com vistas ao aperfeiçoamento

diário, à integração das equipes e à valorização das experiências e trajetórias de nossos professores.

1.5. Trabalhar o uso de ferramentas tecnológicas (e oficinas para democratização de seu uso) para comunicação

entre estudantes, funcionários/as, família, professores/as, orientação educacional, equipe de ensino especial e

equipe administrativa: (1) construção da página institucional do colégio; (2) uso das redes sociais como canal

institucional com devida mediação; e (3) implementação do aplicativo “Remind” para comunicação pedagógica

entre estudantes, professoras/es e família.

1.6. Promover agenda cultural, palestras, cursos livres e profissionalizantes, com prioridade contraturno, para

demandas da comunidade escolar.

1.6.1. Reativar o programa “Mais Cultura”.

2.1. Garantir a efetivação dos mecanismos de participação previstos na Lei de Gestão Democrática (Lei

nº4.751/2012) no Artigo 9º, de acordo com os dispostos na Sessão II do dispositivo.

2.2. Submeter a reformulação do Regimento Interno da U.E. à Assembleia Geral Escolar como disposto no Art. 23

da Lei nº4.751/2012.

3.1. Priorizar o ensino para a formação integral do/a estudante em consonância com os objetivos da educação

pública e com sistema interno de metas, avaliação, análises e resultados.

3.1.1. Promover um ambiente para estudo e crescimento integral dos/as estudantes no contraturno.

20 Plano de Trabalho da Chapa Comunidade Unida 2017-2019.

68

3.1.2. Criar, conjuntamente com a equipe docente, programas de monitoria e de valorização de altas

habilidades.

3.1.3. Criar condições de elevação da referência educativa e cultural da escola perante a comunidade.

3.2. Elevar o desempenho da escola em exames de avaliação do ensino e em seleções para Ensino Superior e

Técnico, estabelecendo sistema interno de metas, avaliação, análise e resultados acerca da formação do/a

estudante, considerando os mecanismos de Gestão Democrática e juntamente ao SOE.

3.2.1. Estabelecer eixos e metas de ensino com embasamento nas matrizes do ENEM e PAS, priorizando o

acúmulo de conhecimentos curriculares e o desenvolvimento de habilidades.

3.2.2. Analisar e estabelecer parâmetros de progressão da aprendizagem com base em estudo específico

dos resultados avaliativos externos (prioritariamente ENEM, PAS e Simulado-ENEM da SEEDF),

considerando os infra-dados da escola e partindo de estratégias pedagógicas consolidadas para orientar e

respaldar o trabalho das equipes pedagógicas.

3.2.3. Desenvolver atividades formativas e de apoio ao docente para contínua capacitação, com atenção

especial ao ENEM e PAS.

3.2.4. Continuar e aperfeiçoar as avaliações pedagógicas internas, multidisciplinares e interdisciplinares.

3.3. Estabelecer diretrizes para apoio ao trabalho docente.

3.3.1.Estruturar ações de apoio específico à formulação e reprodução de materiais pedagógicos.

3.3.2. Estruturar ações de apoio específico à operacionalidade de projetos propostos por professores,

estudantes e funcionários sem prejuízo do calendário.

3.4. Estabelecer calendário anual para projetos pedagógicos de maior porte, otimizando-os para garantir a

objetividade da execução das metas pedagógicas e do cumprimento de calendário.

3.5. Conceber o uso dos espaços físicos da escola nas metas de elevação do ensino:

3.5.1.Buscar alternativas, por meio de demandas administrativas por recursos junto à SEEDF e por meio

de parcerias com instituições de pesquisa, para soluções de climatização das salas de aula (circulação de ar e

isolamento térmico).

3.5.1. Estabelecer parâmetros pedagógicos para construção temática das salas de aula.

3.5.2.Revitalizar, informatizar e abrir a biblioteca para a comunidade.

3.5.3. Estabelecer, juntamente ao grêmio estudantil, espaços para socialização e convivência estudantil.

3.5.4. Revitalizar a sala de informática e ampliar o seu uso por parte de estudantes e professoras/es.

3.5.5. Revitalizar e potencializar o uso das quadras de esporte, do galpão multiuso, Cineclube e do

laboratório de ciências.

3.5.6. Continuar processos de demanda administrativa junto à SEEDF para construção de áreas auxiliares

para esportes e artes, tais como vestiário, auditório/teatro, cobertura da quadra grande.

69

II - ASPECTOS ADMINISTRATIVOS

OBJETIVOS PRIORITÁRIOS

1. Organizar o funcionamento da escola em princípios delineados e estratégias inteligíveis, simples e sólidas.

2. Informatizar os procedimentos de administração direta e de organização cotidiana.

3. Humanizar os aparatos burocráticos e os procedimentos cotidianos de organização escolar.

METAS PRIORITÁRIAS

4.1. Estabelecer como prioridade, para a reformulação do Regimento Interno, o delineamento de princípios

sólidos para organização do funcionamento escolar.

4.2. Estabelecer como prioridade, para a reformulação do Regimento Interno, a devida avaliação do

funcionamento escolar e o delineamento de regras e parâmetros que sejam necessários para organização

cotidiana de acordo com princípios estabelecidos.

4.3. Disponibilizar e pautar-se em exemplos de excelência de gestão e valorização de recursos humanos.

4.4. Reorganização harmônica e eficiente dos espaços de convivência e de trabalho docente (sala dos professores

e sala de coordenação).

5.1. Informatizar e unificar sistema para controle de entrada e saída de estudantes da escola, possibilitando,

inclusive uso da biblioteca e sala de informática para estudos em contraturno.

5.2. Buscar ferramentas tecnológicas de auxílio pedagógico para sistemas de avaliação e compartilhamento de

dados coletados e/ou necessários aos docentes.

6.1. Priorizar a comunicação entre equipes administrativas, equipes auxiliares e equipes pedagógicas.

6.2. Definir meios eficazes de comunicação das questões administrativas para estudantes, com vistas à ampla

divulgação de informações no cotidiano escolar.

6.3. Desenvolver canais de comunicação e escuta direta com equipes auxiliares para coerência entre

administração e realidade de funcionamento da escola.

III - ASPECTOS FINANCEIROS

OBJETIVOS PRIORITÁRIOS

1. Otimizar gastos por prioridades definidas.

2. Gerir com transparência e com instrumentos de excelência de gestão.

3. Ampliar receitas por meio de projetos, resultados e parcerias.

METAS PRIORITÁRIAS

70

7.1. Estabelecer prioridades financeiras de acordo com metas pedagógicas e administrativas e com os recursos

fixos repassados à escola.

8.1. Gerir com transparência e com responsabilidade os recursos destinados à escola (PDAF e PDDE).

8.2. Buscar parcerias com sistemas e projetos consolidados para ampliação da transparência na gestão

financeira, com prioridade aos programas de auxílio para gestão financeira do Ministério Público Federal e

Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

8.3. Buscar recursos do PDDE Acessibilidade para equipar pedagogicamente a equipe do Ensino Especial.

9.1. Buscar parcerias para desenvolvimento de ferramentas de sustentabilidade social e ambiental.

9.2. Buscar parcerias com instituições superiores e técnicas de ensino com fins de otimizar as condições de

gestão.

71

APÊNDICE II - Do Plano de ação do Serviço de Orientação Educacional 21

Contextualização e Caracterização da Unidade escolar

O CEM 01 de São Sebastião foi inaugurado em junho de 1996, situada na Qd. 303 área Especial e hoje

conta com um quantitativo de aproximadamente 1.269 alunos divididos em dois (2) turnos, matutino e

vespertino. São 32 turmas em funcionamento sendo: 1º ano nos dois turnos temos 423 alunos, no 2º Ano nos

dois turnos 471 alunos e no 3º ano nos dois turnos 375 alunos divididos em 16 turmas para cada turno. São 47

docentes que atuam nos dois turnos e 32 salas mais 01 sala do SOE constando uma Orientadora educacional, 01

sala de recurso constando duas professoras, 01 sala da mecanografia com um professor , 01 sala da gestão com

uma diretora e uma vice, 01 sala da coordenação com duas coordenadoras, uma supervisão, 01 sala do

laboratório, 01 sala da secretaria com um chefe e 3 auxiliares, 01 sala do administrativo com uma chefe e um

auxiliar, 01 sala de informática com dois profissionais, 01 sala da biblioteca com duas professoras readaptadas,

02 salas dos professores.

Conforme dados levantados no ano de 2016, tais como análise de rendimento, acompanhamento,

participação em conselhos de classe, pesquisa em registros individuais de alunos, verificou-se que a prioridade

de trabalho da escola para 2017 é melhorar o rendimento escolar focando na preparação dos alunos para o

ENEM e o PAS, incentivar e oferecer meios para realização da escolha profissional, conscientizar o corpo docente

sobre as temáticas envolvidas nos temas transversais do currículo e melhorar a integração da família na escola.

21 Plano de Ação apresentado ao GOEAA – Gerência de Orientação Educacional e Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem pela Orientadora Educacional do matutino, Maria das Graças Santos, em 2017.

PDE/META

Regimento Escolar

art.07 competência

da Gestão.

Assegurar a

qualidade das

informações

educacionais

declaradas e atualizá-

las, continuamente,

por meio do sistema

informatizado,

conforme Diretrizes

da SEEDF

1- Ação de

implantação e

Implementação do

SOE.

Organizar e

sistematizar o

trabalho a ser

realizado na

instituição

educacional.

Decoração do

ambiente,

arquivamentos dos

documentos do ano

anterior em pastas

de arquivo morto,

organização de

fichas para os

atendimentos do

ano vigente,

organização das

pastas onde ficam as

fichas atuais do

atendimento e

organização das

fichas nas pastas de

cada turma do

matutino e

vespertino.

A Orientadora

Educacional da

instituição.

Fevereiro

Apresentação da organização do SOE

para a Gestão se está de acordo ao

contexto da instituição.

PLANO DE AÇÃO DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

EIXOS DE

ATUAÇÃOOBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA(Lei 5.499, de

14/07/2015)

AVALIAÇÃO

72

PDE/METAEIXOS DE

ATUAÇÃOOBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA(Lei 5.499, de

14/07/2015)

AVALIAÇÃO

Regimento Escolar

art.07 e 16 sobre

competências do

secretário escolar e

da Gestão.

Informar ao

estudante, quando

maior de idade, às

famílias e/ ou

responsáveis legais

sobre a frequência e

o desempenho dos

estudantes e sobre a

execução do Projeto

Político Pedagógico -

PPP da unidade

escolar;

Organizar e manter

atualizados a

escrituração escolar,

as normas, as

diretrizes, legislações

e demais documentos

relativos à

organização e ao

funcionamento da

unidade escolar;

2-Ação

Institucional.

Fortalecer o

processo

pedagógico

através das ações

que serão

desempenhadas

pelo SOE.

Conhecimento do

Regimento escolar,

do PPP, junto à

Secretaria

informações sobre

evasão, alunos LA,

lista com nomes,

telefones, nome do

responsável,

endereço,

dependência,

reprovação.

Informações junto à

direção sobre

integração e

trabalho dos

docentes e dos

servidores no geral,

participar da

elaboração do PPP,

orientação a

comunidade

escolar sobre o

ECA, colaborar e

participar de ações

que viabilizem a

avaliação das

atividades

pedagógicas ,

analisar e

interpretar os

dados coletados e

elaborar o plano de

ação anual do SOE.

Orientadora

educacional,

diretora,

coordenação,

supervisão

pedagógica e chefe

da secretaria.

1º semestre de

2017.

Relatos da Gestão e secretário escolar

se o plano está de acordo o PPP.

Regimento escolar

art.303 ,

Obrigações e

deveres dos

docentes. Meta 4.

Estratégia 4.18

Articular ações junto

ao Serviço

Especializado de

Apoio à

Aprendizagem, à

Orientação

Educacional, à

Coordenação e

Supervisão para o

atendimento ao

estudante com

dificuldades de

aprendizagem.

3-Ações junto aos

docentes.

Integrar as ações

do SOE às do

professor (a), como

colaboração no

processo de

aprendizagem e no

desenvolvimento

do educando.

Ações da função do

SOE, apresentação

do plano de ação

com as fichas dos

atendimentos,

participação nas

coordenações

coletivas, nos

conselhos de

classe, auxiliar nas

dificuldades de sua

prática pedagógica,

motivar quanto a

identificação e

encaminhamento

de alunos com

dificuldades em

todos os aspectos (

social,

aprendizagem,

convívio social e

outros casos haja

necessidade ),

devolutivas com

orientações das

fichas

encaminhadas e do

atendimento.

SOE, professores,

supervisão,

coordenação e

gestão.

Durante o ano

letivo.

Através de questionários e da

observação do envolvimento dos

docentes.

73

PDE/METAEIXOS DE

ATUAÇÃOOBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA(Lei 5.499, de

14/07/2015)

AVALIAÇÃO

Regimento Escolar

do Distrito Federal

do Ensino Médio.

parágrafos IV, V

SOE, professores,

Gestão e rede

social.

Durante o ano

letivo.

A promoção dos

estudantes, a

constante

autoavaliação, a

autonomia e a

responsabilidade

pelas aprendizagens.

.

A compreensão dos

fundamentos

científico-

tecnológicos dos

processos produtivos,

relacionando a teoria

com a prática no

ensino de cada

componente

curricular;

4-Ações junto aos

discentes.

Contribuir para o

desenvolvimento

integral do

educando,

ampliando suas

possibilidades de

interagir no meio

escolar e social,

como ser

autônomo, crítico e

participativo

Apresentação nas

salas informando

sobre a função do

SOE,

acompanhamento

coletivo e

individual aos

alunos

encaminhados,

motivação sobre

sua participação

nas atividades

escolares e

disciplina, trabalho

sobre hábitos de

estudos, valores

,transição,

prevenções e

intervenções sobre

dificuldades na

aprendizagem,

orientação sexual e

profissional

participando de

feiras e oficinas.

Ações preventivas

contra

discriminação em

vários aspectos que

afete sua moral.

Orientação sobre

sua participação

nos programas do

PAS e ENEM.

Será realizada nas coordenações

coletivas e conselhos de classe de

acordo os resultados obtidos e

comentados pelos professores.

74

PDE/METAEIXOS DE

ATUAÇÃOOBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA(Lei 5.499, de

14/07/2015)

AVALIAÇÃO

Meta 7

estratégisa7.14

Orientação aos

pais sobre a

importância do

acompanhamento

na vida acadêmica

do seu/sua filho

(a). Sondar

possíveis

influências, no

ambiente familiar,

que possam

prejudicar o

desenvolvimento

do a/aluno/a na

instituição

educacional,

intervindo e/ou

encaminhando para

a rede social de

apoio

interna/externa,

sempre que

necessário. Atender

individual e / ou

coletivamente pais

e / ou responsáveis

Promover, por meio

de ações

Intersetoriais dos

órgãos

competentes, a

articulação dos

programas da área

da educação, de

âmbito local e

nacional, com os de

outras áreas, como

saúde, trabalho e

emprego,

assistência social,

esporte e cultura,

possibilitando a

criação de rede de

apoio integral às

famílias, como

condição para

melhoria da

qualidade

educacional.

5-Ações junto às

famílias.

Participar

ativamente do

processo de

integração

família/escola/com

unidade, realizando

ações que

favoreçam o

envolvimento dos

pais no processo

educativo.

SOE e professores.Durante o ano

letivo.

Informações dos pais e / os

responsáveis sobre o desempenho

dos/das filhos/filhas e sua participação

no acompanhamento dos filhos na vida

escolar.

75

Meta 3 Estratégia

3.19

Fortalecer, em

articulação com os

demais órgãos da

rede de proteção

social o

acompanhamento e

o do acesso e da

permanência de

jovens e

adolescentes

matriculados no

ensino médio,

priorizando as

populações em

peculiar situação

de risco e

vulnerabilidade.

6- Ações em rede*

Assegurar os

direitos dos

adolescentes

quanto a saúde,

segurança, bem

como, orientar a

comunidade

escolar como e

onde encontrar os

diversos serviços

de atendimento ao

estudante.

Realizar os

encaminhamentos

necessários à rede

social com o

conhecimento do

a/gestor/a da

instituição

educacional;

estabelecer

parceria com

profissionais de

outras instituições

para o

aprimoramento das

ações preventivas;

identificar e

encaminhar, de

forma

sistematizada, os

alunos que

apresentam

problemas de

conduta e

dificuldades

específicas de

aprendizagem,

quando necessário;

conhecer e articular

ações com as redes

sociais existentes

na comunidade em

que atua;

SOE, professores,

familiares, Gestão

e profissionais da

rede social.

Durante o ano

letivo.

De acordo os resultados obtidos e

relatos pelos professores, gestão e

familiares.

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