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COLÉGIO ESTADUAL PROF.ª LENI
MARLENE JACOB
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2016
SUMÁRIO
2
APRESENTAÇÃO..........................................................................................................................4
MARCO SITUACIONAL DO COLÉGIO LENI MARLENE
1.IDENTIFICAÇÃO.........................................................................................................................4
1.1 Localização...............................................................................................................................4
1.2 Histórico da Patronesse............................................................................................................4
1.3 Histórico do Estabelecimento....................................................................................................
1.4 Caracterização do Atendimento..............................................................................................
Etapas e Modalidades de Ensino.................................................................................................
Recursos materiais, estrutura física, espaços pedagógicos e recursos humanos............
1.5 Equipe Gestora..........................................................................................................................
Corpo Docente e Funcionários..................................................................................................
Instâncias Colegiadas..................................................................................................................
Perfil da Comunidade escolar..................................................................................................
2. DIAGNOSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO....................................................................
Índices e Taxas – Indicadores Internos.....................................................................................
Resultados Educacionais Externos............................................................................................
Relação dos profissionais da Educação com os discentes..............................................
MARCO CONCEITUAL DO COLÉGIO LENI MARLENE
3. FUNDAMENTOS.................................................................................................................
3.1 Concepção de Educação...............................................................................................
3.2 Concepção de Homem...................................................................................................
A Criança e a Infância..............................................................................................................
A Criança Hoje.....................................................................................................................
A Adolescência..........................................................................................................................
O Idoso.........................................................................................................................................
3.3 Concepção de Mundo..........................................................................................................
3.4 Concepção de Sociedade.....................................................................................................
3.5 Concepção de Cidadania.......................................................................................................
3.6 Concepção de Formação Humana.......................................................................................
3.7 Concepção de Cultura.........................................................................................................
3.8 Concepção de Trabalho..........................................................................................................
3.9 Concepção de Escola.........................................................................................................
3.10 Concepção de Gestão.......................................................................................................
3.11 Concepção de Currículo.....................................................................................................
3.12 Concepção de Cuidar e Educar..........................................................................................
3.13 Concepção de Alfabetização e Letramento........................................................................
3.14 Concepção de Conhecimento...............................................................................................
3.15 Concepção de Tecnologia....................................................................................................
3
3.16 Concepção de Ensino Aprendizagem...................................................................................
3.17 Concepção de Avaliação......................................................................................................
3.18 Concepção de Tempo e Espaço pedagógico.....................................................................
3.19 Concepção de Formação Continuada...................................................................................
3.20 Concepção de Educação Inclusiva......................................................................................
3.21 Concepção de Diversidade..................................................................................................
MARCO OPERACIONAL DO COLÉGIO LENI MARLENE
4. PLANEJAMENTO ESCOLAR................................................................................................
4.1 Calendário Escolar..............................................................................................................
4.2 Ações Didático Pedagógicas.................................................................................................
Oferta de cursos e Turmas......................................................................................................
Formação Continuada dos Profissionais da Educação.............................................................
Hora Atividade dos Profissionais da Educação........................................................................
Tempo e Espaços Pedagógicos...................................................................................................
Práticas Avaliativas e recuperação de Estudos..........................................................................
ANEXOS
5. ANEXOS......................................................................................................................................
APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico é um documento que organiza, objetivos e ações da
Instituição de Ensino. Também pode projetar intenções e prioridades a serem
desenvolvidas durante o processo educacional no âmbito escolar. Este projeto detalha os
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caminhos a serem seguidos pelo grupo de trabalho e comunidade escolar durante, e para
desempenho, das ações projetadas pela escola. Segundo( VEIGA, 1995 )“O Projeto Político
Pedagógico é um conjunto de diretrizes políticas, administrativas e técnicas que norteiam
a prática pedagógica da comunidade escolar como um todo.” Portanto, entendemos este
documento, como o orientador para professores, funcionários, e também, para a
Comunidade escolar como um todo. Nele está posto, que o educando é o “sujeito” da
construção do conhecimento, e que os demais segmentos da escola são os facilitadores e
gerenciadores deste processo ensino aprendizagem.
Este projeto é elaborado, pelo coletivo da escola, no cumprimento do disposto na
LDB, Lei 9394/96, que estabelece:
“Artigo 12 – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de”:
I – elaborar e executar sua proposta pedagógica; Artigo 13 – Os docentes incumbir-se-ão de: I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino; Artigo 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática
do ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes”.
E da Deliberação n° 14/99, indicação 004/99 e demais instrumentos formadores da
lei.
A LDB abriu caminhos para que se instaurasse um amplo processo de discussão e
debates para chegar a um resultado que defina as ações educativas para que a escola
cumpra a sua intenção.
Estas ações e direcionamentos, compõe o PPP, que é o resultado do esforço de
todos os envolvidos da comunidade escolar (professores, funcionários, equipe pedagógica
e diretiva e instâncias colegiadas). O projeto é um compromisso coletivo, que a comunidade
escolar assume, perante a família e a sociedade, determinando que sujeito/ cidadão,
queremos formar.
A elaboração deste projeto dá – se, então, pela necessidade da organização
sistemática das ações pedagógicas, administrativas, da definição de funções e
responsabilidades, explicitando caminhos e metas a serem cumpridas por esta comunidade
escolar.
MARCO SITUACIONAL DO COLÉGIO LENI MARLENE
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1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 LOCALIZAÇÃO
O Colégio Estadual Professora Leni Marlene Jacob – Ensino Fundamental e Médio,
situa-se no Município de Guarapuava. No bairro Primavera, Rua Heitor Manente n º 272
Telefone (42) 3624-3030 e (42) 3624-4134 , e-mail [email protected]
É mantido pelo Governo do Estado do Paraná, e segue as normas administrativas
e pedagógicas emanadas pela Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná e
em conformidade com o PPP do próprio estabelecimento.
1.2 ASPECTO HISTÓRICO
A professora Leni Marlene Jacob, nasceu em Guarapuava em 04 de dezembro de
1943. Fez seus primeiros estudos em Guarapuava.
Graduada em Ciências Sociais, por uma faculdade do Rio de Janeiro.
Retornou para sua terra natal onde exerceu a função de professora em algumas
escolas locais.
Faleceu em 12 de dezembro de 1975, em acidente automobilístico.
1. 3 DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA
O Colégio Estadual Professora Leni Marlene Jacob – Ensino Fundamental e Médio,
obteve sua autorização de funcionamento pela Resolução nº 504/95 de 15/12/95 e foi
reconhecida pela Resolução nº 4519/96 de 02/01/97.
As turmas de 1a a 4a série ficaram sob a responsabilidade da Escola Municipal Abílio
Fabriciano de Oliveira.
O Colégio Estadual Profª Leni Marlene Jacob iniciou suas atividades com
aproximadamente 750 alunos, distribuídos em 2 turnos, manhã e noite. Em 1996 passou a
ofertar 3 turnos sendo estes apenas de Ensino Fundamental.
Em 1997 através da Resolução nº 3857/97 obteve autorização de funcionamento do
Ensino Médio gradativo para o noturno.
A partir deste ano, a escola passou a ser denominada Colégio Estadual Professora
Leni Marlene Jacob - Ensino de 1º e 2º grau.
Atualmente o Colégio Leni Marlene oferta o Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano
no período diurno, Ensino Fundamental e Médio no período noturno.
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1.4 CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO ESCOLAR
ETAPAS DE ENSINO
Conforme a Constituição Federal 1988, Art. 208 as etapas de Ensino da Educação
Básica são solicitadas pela escola, segundo sua capacidade estrutural, e autorizadas pela
SEED. Nosso estabelecimento, trabalha de forma seriada (séries anuais) para o Ensino
Fundamental e o Ensino Médio, distribuídos de forma trimestral. Com regime de
funcionamento nos três turnos. Pela manhã e tarde Ensino Fundamental e a noite Ensino
Fundamental e Médio.
A organização curricular utilizada é por disciplina, onde cada disciplina específica
trabalha de acordo com os princípios propostos pelas Diretrizes Curriculares do Estado do
Paraná, observando metodologias de trabalho e de avaliações, que correspondam aos ob-
jetivos e metas organizados e contidas neste documento.
Para o agrupamento da clientela escolar é respeitada a faixa etária dos alunos e é
feita a distribuição nas turmas. Os pais realizam a matrícula e em seguida as turmas são
organizadas, respeitando o número mínimo e máximo de alunos em sala de aula:
• 6º e 7º anos:mínimo 25 e máximo 30 alunos;
• 8º e 9º anos: mínimo 30 e máximo 35 alunos;
• Ensino médio: mínimo 35 e máximo 40 alunos;
• Atividade Complementar: mínimo 20 e máximo 25 alunos;
• Sala de apoio: mínimo 15 e máximo 25 alunos;
• CELEM: mínimo 20 e máximo 25 alunos.
Possuímos um grupo de trabalho comprometido e empenhado, que busca a
qualidade do ensino aprendizagem no meio escolar. Nossa distribuição de aulas é realizada
de acordo com a instrução e a listagem gerada pela SEED.
RECURSOS MATERIAIS, ESTRUTURA FÍSICA, ESPAÇOS PEDAGÓGICOS E
RECURSOS HUMANOS
O colégio funciona em dualidade administrativa, compartilhando o espaço físico com
a Escola Municipal Profº Abílio Fabriciano de Oliveira. A Infraestrutura do Colégio não
satisfaz as necessidades de nossos alunos, pois a estrutura do prédio (iluminação, quadra
esportiva, saguão..) foi concebida para uma escola de 1ª à 4ª série, com estrutura para um
número limitado de alunos, o que muitas vezes ocasiona restrições ao trabalho pedagógico
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desenvolvido. O mobiliário é antigo e insuficiente, preservado, através da manutenção feita
com a verba do fundo rotativo.
Ambientes/ Materiais Condições/Quantidades
Recursos Materiais e Didáticos
Sim Não Excelentes Boas Regulares Péssimas Quantidade
Paraná Digital ( CPU) 5
Proinfo (CPU) 9
Impressora Paraná Digital
2
Impressora Proinfo 1
Impressoras( HP, Canon , Epson)
5
Lousa Digital 1
TVs Pendrive 16
Computadores Windons
3
Notebook 3
Projetor de Imagem 5
Retroprojetor 2
TV 29 2
TV 21 1
Caixas de som 3
Rádios 10
DVDs 6
Tablets 50
Dvteca X X 1
Acesso a Internet X X
Materiais didático pedagógicos
40 jogos de sala de
aula
Acervo para os laboratórios de Física, Química e Biologia
34 conjuntos de vidraria
Laboratório de informática para uso dos professores
X X 1
Acervo Bibliográfico 9.426 exemplares
Estrutura Física e Pedagógica
Blocos Prediais x 3
Salas de aula x 15
Sala Professores x 1
Banheiros Alunos x 8
Banheiros Professores x 2
Banheiros Cozinha x 2
Setor Administrativo x 1
Setor Pedagógico x 1
Direção x 1
8
Biblioteca X X 1
Auditório X 0
Laboratório de Física, Química e Biologia ( carrinho móvel)
x 0
Laboratório de informática para uso dos alunos
X X 1
Laboratório de informática para uso dos professores
X X 1
Pátio aberto X X 2
Banheiros adaptados para deficientes físicos
X x
1
Setor Cozinha x 1
Quadra de esportes X x 1
Almoxarifado x 0
Sala Esportes x 0
Recursos Humanos
Direção 1
Direção Auxiliar 1
Pedagogas 5
Funcionários 19
Professores 64
1.5 EQUIPE GESTORA, CORPO DOCENTE, INSTÂNCIAS COLEGIADAS,
QUANTIDADE DE ESTUDANTES E PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR.
EQUIPE GESTORA
No decorrer da História da Educação, muitas são as inquietações que nos afligem.
As escolas Públicas, de maneira geral, enfrentam problemas que demarcam
profundamente sua atuação, seu desempenho e o alcance de suas metas. Apresentam, em
sua essencia, problemas de significancia social, familiar, pedagógica, administrativa e até,
de ordem estrutural. O momento sujere reflexão, redefinição de objetivos, mudança de
postura. Um repensar da Educação, enquanto formadora de opinião.
O avanço dos movimentos sociais, a luta pelos direitos de participação e de justiça,
a abertura que está sendo exigida de todas as instituições para o pluralismo teórico-prático,
constitui um desafio para a escola contemporânea. Neste contexto, algumas questões
geram contradições e conflitos na prática pedagógica e na condução da escola como um
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todo. Portanto, é necessário dos gestores um trabalho democrático e de participação
coletiva.
A organização das ações, do trabalho pedagógico e administrativo, devem levar em
consideração os anseios da Comunidade escolar, onde a escola está inserida. Também é
importante ter como parceiros, as Instâncias Colegiadas, o Projeto Político Pedagógico, o
Regimento Escolar e as Normas Internas da Instituição. No desenvolver das atividades
pedagógicas, todos os envolvidos no processo Ensino-aprendizagem, devem ter claros
quais são as metas da escola, seus objetivos, e principalmente, que cidadão está instituição
irá formar e devolver ao meio de trabalho e ao convivio social.
CORPO DOCENTE E FUNCIONÁRIOS
QUADRO DOS FUNCIONÁRIOS DO COLÉGIO LENI MARLENE
JACOB
DIREÇÃO
DILCE MARIA SCANDOLARA CARDOSO
DIREÇÃO AUXILIAR
SAMUEL AUGUSTO LEOPOLSKI
EQUIPE PEDAGÓGICA
ALINE C. SCHRAN (LICENÇA MATERNIDADE)
ANDREIA APARECIDA BORGES (LICENÇA MÉDICA)
CRISTINA MARIA K. DA S. SOUZA
CAMILA PACHECO DOS SANTOS
DENISE SIKORA (LICENÇA MÉDICA)
LUCELIA BARANDRECHT
MARIANE CONRADO
VANIA C. DE LIMA CAVALHEIRO
AGENTES EDUCACIONAIS II
ANA CRISTINA CARNEIRO
ANA CRISTINA JONSON PERUSOLO
GISLAINE SEVERINO NOGUEIRA
JOSIANE MARIA HOLOCHESKI
MARIA SALETE SOARES
ODETE ZENI
PABLO LEANDRO ROSSATO
PAULA SULIANE DE ANDRADE
VERA LUCIA DE FRANÇA
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AGENTES EDUCACIONAIS I
CATARINA SANTOS RODRIGUES
CLAUDETE DE LIMA
ELAINE CONRADO
JOCIMARA DE F. MAITO
LEILA TEREZINHA
MARIA FERREIRA CORDEIRO
MARIA FRANCISCA RIBEIRO
MARLENE PELENTIR CAMARGO
OELDES DE OLIVEIRA
ROSELIA MARIA LIMA GOBA
PROFESSORES
1. ALANA DE FATIMA VELOSO PIETRAS Espanhol
2. ALANA MARIA TERNA História
3. AMELIA KIRNISKI Português
4. ANIELE APARECIDA DA CRUZ Língua Portuguesa
5. BEATRIZ APARECIDA PROTCZ Matemática
6. CALIANDRA ROSA DA SILVA Arte
7. CELMA MARIA DE FARIA DOMINICO Matemática
8. CLAUDETE GUZZI DE SOUZA História
9. CLAUDIA JONSON Português
10. CLAUDIA LOSS WEIDLICH Matemática - PDE
11. DANIELA RIBAS Português
12. DANIELLE SANCHEZ LACERDA Arte
13. DEBORA REGINA R. DE FREITAS Matemática
14. DIRLEI PAGANINI Física
15. DULCE APARECIDA MARCONDES Geografia
16. EDSON HENRIQUE BANCZEK Geografia
17. ELIANE MARIN Matemática
18. ELIAS MICHEL DOMINGUES Português
19. ELISANGELA DE SIQUEIRA MOURA Português/ Inglês
20. ELOI MYSKKA Matemática
21. EROS MARTINS DA SILVA Matemática - PDE
22. ESTELA MARIA KARPINSKI Matemática
23. ETTORE ALBERTO MARENDA História
24. EVELISA DE MORAES DUTZ Arte
25. FRANCIELLE GALLO ALENSKI Ed. Física
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26. GIAN CARLO MARINHO COSTA Sociologia
27. GIEZE KARNOSKI Ed. Física
28. GILMARA DE BRITO SIQUEIRA Ens. Religioso
29. HELIO SCHROEDER Geografia - licença
30. HUMBERTO ALENCAR DE JESUS ROCHA Português
31. ISOCLÉIA GODOY INGLÊS Geografia
32. JEFFERSON AMARAL MUNHOZ Matemática
33. JEFFERSON C. PAZ Língua Portuguesa
34. JOÃO SAMUEL BATISTA História
35. JOELMA VICENTIN FABIANE Ciências
36. JOSÉ RICARDO BIGASKI STOLLE Ed. Física
37. JOSEANE MENEGUEL ALVES Língua Portuguesa
38. JOSIANI DE OLIVEIRA Arte
39. JOZEANI DRANSKI Ens. Religioso
40. JULIANA TEIXEIRA DA SILVA Arte
41. KARIME DIB KAMINSKI Português - PDE
42. LEONARDO ERTHAL CHAGAS Geografia
43. LISLAINE PILATI BOCHINIA Química
44. LUCIANE MIRANDA Química
45. LUZIANE DE FATIMA DOS S. GODAK Língua Portuguesa
46. MARCOS DOS SANTOS NASCIMENTO Geografia
47. MARIA CLEUCI DA SILVA PROBST História - PDE
48. MARIA LUCIA DE GÓES Inglês
49. MARILZE LILIAN MARIANO Química
50. MARINES VARELA Geografia - licença
51. MATILDE PODOLAK História - PDE
52. MAURICIO STRAPAÇÃO Arte
53. MICHELI APARECIDA GOMES Matemática
54. MOEMA SORAIA MENDES Filosofia
55. NATALIA SZEUCZUK Matemática
56. NEUSA WAGNER Ciências/ Biologia
57. ORACIR A. PIRES DO PRADO História
58. OZIRES NEVES BARBOSA Matemática
59. RICARDO DE ALMEIDA LIMA Arte
60. ROOSEVELT T. MARQUES Geografia
61. ROSÂNGELA MARIA BAHLS História
62. ROSIMERI CHAIA PEDROSO Ed. Física
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63. SAIONARA FERREIRA C. RODRIGUES Língua Portuguesa
64. SAMUEL LEOPOLSKI Matemática
65. SUSANA MICHALOUSKI Geografia - licença
66. VANUSA AMABILE GASPARETTO Arte
67. VILCINÉIA FRANÇA Ciências
68. WAGNER HENRIQUE N. FIUZA Ensino Religioso
INSTÂNCIAS COLEGIADAS
▪ CONSELHO ESCOLAR É um grupo de trabalho, dos vários segmentos da Comunidade Escolar, que
debate, toma decisões e delibera acerca dos problemas enfrentados no meio escolar.
Permite que professores, funcionários, pais e alunos explicitem seus interesses, suas
reivindicações. O Conselho Escolar é de caráter deliberativo e soberano, suas decisões
são incontestáveis e amparadas pela Lei vigente. Este Conselho é convocado quando
existem interesses contraditórios e que a escola não tem o poder para decidir sozinha.
Para a composição do conselho será feita uma eleição, onde todos os elementos
da comunidade escolar tenham representatividade (professores, funcionários, pais e alunos
e representante da sociedade civil). O diretor do colégio é o presidente do conselho.
O Conselho Escolar é o órgão máximo, e de caráter decisivo da escola.
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL PROFª LENI MARLENE JACOB
MUNICIPIO: GUARAPUAVA
DATA: 22/03/2016
DIRETOR/PRESIDENTE: Dilce Maria Scandolara Cardoso VICE-PRESIDENTE: Maria Salete Soares
1. PROFISSIONAIS DA ESCOLA
NOME RG FUNÇÃO MODALIDADE
1 Mariane Conrado 5.649.917-2 Pedagoga Titular
2 Andréia Aparecida Borges
6.986.384-1 Pedagoga Suplente
3 Paula Suliane de Andrade
9.229.715-2 Agente Educacional II
Suplente
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4 Maria Salete Soares 3.297.258-6 Agente Educacional II
Titular
5 Maria Ferreira Cordeiro 4.110.958-0 Agente Educacional I
Titular
6 Catarina Santos Rodrigues
4.806.939-8 Serviços Gerais Suplente
7 Estela Maria Karpinski 6.266.636-6 Professora Ensino Fundamental
Titular
8 Edson Henrique Banczek
3.153.957-9 Professor Ensino Fundamental
Suplente
9 José Ricardo Bigassi Stolle
4.621.276-2 Professor Ensino Médio
Titular
10 Humberto Alencar de Jesus Rocha
4.662.509-9 Professor Ensino Médio
Suplente
▪ APMF A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é uma instituição auxiliar que tem
como finalidade colaborar no aprimoramento da educação e na integração família/escola/
comunidade. Deverá exercer a função de sustentadora jurídica das verbas Públicas em
parceria com a Direção do Estabelecimento, recebidas e aplicadas pela escola, com a
participação dos pais no seu cotidiano, e em cumplicidade com a administração da escola.
Será constituída pelo corpo docente, funcionários e pelos pais de alunos
matriculados neste estabelecimento de ensino.
As atividades da APMF serão regidas por estatuto próprio, devidamente aprovado
em Assembleia Geral e registrado em Cartório de Registro de Títulos e Documentos.
Caberá a APMF o acompanhamento das prestações de contas do colégio.
Associação de Pais e Mestres e Funcionários:
A APMF (Associação de Pais e Mestres e Funcionários) é pessoa jurídica de
direitos privados é instituição auxiliar do Estabelecimento de Ensino, não tem caráter
político, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerado os seus Dirigentes e
Conselheiros.
As eleições para a Diretoria e o Conselho Fiscal , se realizará a cada dois anos, podendo ser re-eleitos por mais um mandato.
MEMBROS DA APMF – 2015-2017
PRESIDENTE: SILVANIR FIUSA DE LIMA
VICE-PRESIDENTE: Rosenilde Correa Marcondes Freitas
1º TESOUREIRO: Mariel Aparecida dos Santos Oliveira
2º TESOUREIRO: Cheila Partoski Leigman
1ª SECRETÁRIA: Josiane Maria Holocheski 2ª SECRETÁRIO: Pablo Leandro Rossatto
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CONSELHO DELIBERTAIVO FISCAL: FUNCIONÁRIA: Ana Cristina Jonson
FUNCIONÁRIA: Gislaine Nogueira Severino
MÃE DE ALUNO : Lucimara Lupepsa Gaspar
Oeldes de Oliveira DIRETORIA SÓCIO-CULTURAL ESPORTIVA: PROFESSORA: Joelma Vicentin Fabiane
PEDAGOGA: Mariane Conrado
MÃE DE ALUNO: Josiane Penteado
Eliane Miranda da Silva ASSESSORIA TÉCNICA: (DIRETORA) Dilce Maria Scandolara Cardoso
COMISSÃO ELEITORAL: PRESIDENTE: Maria Salete Soares
SECRETÁRIA: Josiane Holocheski
▪ GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil é um órgão que propicia e favorece a organização,
participação dos alunos, nas tomadas de decisões, na execução das ações e no
acompanhamento das atividades escolares.
O Colégio conta com um grêmio bem participativo e atuante. Estão sempre no
Colégio, dispostos a ajudar e buscando melhorar a participação dos estudantes.
Poderá candidatar-se ao grêmio qualquer aluno regularmente matriculado no
estabelecimento, através de montagem de uma chapa, que será composta de 7 membros
( presidente e vice, tesoureiro e vice, secretario e vice, e orador). Após a composição das
chapas será instaurado o processo eleitoral, com campanhas, divulgação de propostas e
eleição secreta. O Grêmio estudantil possui Estatuto próprio e Plano de Ação na Instituição
de Ensino.
O período da gestão do grêmio é de dois anos.
MEMBROS DO GRÊMIO ESTUDANTIL
Presidente: Suelen da Silva Ferencz
Vice presidente: Ana Karoline Piltz
Secretário Geral: Emily Godoy
1º Secretário: Thalia Pedroso Chibicheski
Tesoureiro Geral: Bruna lorena Bahls
1º Tesoureiro: Mylena Marques do Nascimento
Diretoria Social: Gustavo Padilha de Paula
Diretoria de Imprensa: Samara Martins
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Diretoria de Esportes e Lazer: Darci Bertelli Neto
Diretor de Cultura e Diversidade: Francisco Correia Kubinski
Diretoria de Saúde e Meio Ambiente: Maria Eduarda Peccin
PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR
O Bairro Primavera situa-se ao lado da Br 277 e Pr 140, fica bem afastado do centro
de Guarapuava, é um bairro com mais ou menos 12.000 habitantes. O comércio não supre
todas as necessidades da população, mas garante o essencial aos cidadãos. A maioria dos
habitantes adultos, busca trabalho no centro ou em outros bairros, também existe um
número significativo de profissões autônomos, como vendedores ambulantes, sacoleiros,
feirantes, pequenas lojas, oficinas mecânicas e caminhoneiros.
O Colégio Leni Marlene está inserido neste bairro, sendo a única escola Estadual do
local, nossa clientela é composta por uma maioria que reside no bairro Primavera , os
demais vêm dos bairros: Xarquinho, Conradinho, Vila Carli, Industrial, Recanto Feliz, Vila
Feroz II, Vila São José, Parque das Árvores e comunidades do Distrito do Guairacá.
Muitos de nossos alunos não convivem com os pais, são atendidos por parentes
próximos ou conhecidos. A estrutura familiar é bem comprometida, o que nos parece que
vem a contribuir para as dificuldades que os alunos demonstram, principalmente de
relacionamento, são pessoas carentes de atenção e diálogo. E quando conversamos com
os pais, relatam não terem tempo para conversar com seus filhos ou acompanhar suas
atividades escolares.
A renda da casa varia entre 01 e 03 salários mínimos, o nível de escolaridade
demonstra que a maioria concluiu apenas as séries iniciais, e uma pequena porcentagem
o nível superior, porém percebemos que estes geralmente não atuam na área em que se
formaram. Um índice médio de 30% recebe Bolsa Família e está cadastrado no programa
de recebimento do leite. Quanto à profissão dos pais, salvo algumas exceções, a maioria
trabalha em atividades que envolvem trabalho pesado e baixa remuneração.
Existe um grupo, que reside em casa própria, apresentando infra-estrutura tais como:
instalação sanitária, esgoto, luz elétrica, uma outra parcela não têm esgoto e telefone, e
sua residência é de aluguel.
2. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Vivemos um período de transformações muito intenso, onde se percebe um processo
acelerado de desenvolvimento e crescimento econômico.
O mundo capitalista globalizado impõe condições de produção e comercialização
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que sacrificam os países menos desenvolvidos. Percebemos uma minoria da população
que retêm muito capital , uma crescente classe média, e uma grande maioria que vive na
pobreza e na miséria.
No Brasil, o governo investe em políticas públicas sociais, visando diminuir os
altíssimos índices de pobreza. São mais de 13 milhões de famílias atendidas pelo
programa Fome Zero e Bolsa Família em todo o território Nacional. O Programa vincula a
obrigatoriedade das famílias manterem as crianças e adolescentes na rede escolar. A
maioria das famílias desta instituição faz uso destas bolsas, como suporte financeiro. Uma
grande maioria por necessidade e subsistência, outras como direito instituído.
Porém, é necessário refletir, se no contexto a qualidade da educação está
realmente sendo contemplada. Se este modelo Educacional está cumprindo com seu papel
na Sociedade. Será que a escola e sua equipe gestora propõe ações de forma
democrática? As questões pedagógicas são tratadas de maneira a atingir as metas
propostas? Também, cabe questionar a família, os pais estão participando do estudo de
seus filhos com responsabilidade e compromisso?
Não podemos permitir que a Educação, no contexto de sociedade que temos hoje,
perca sua qualidade, seu significado, sua importância para o educando. O homem sempre
foi o “sujeito” da escola, o agente capaz de evoluir e transformar o ambiente em que vive.
O “ser” que através do conhecimento transcende e interage de forma produtiva na
sociedade.
É pensando nesta Educação de qualidade, que precisamos avançar. A escola
precisa agir no coletivo, com ações significativas, buscando alcançar seus objetivos e
metas. A Educação é direito de todos, mas, atingir o sucesso escolar com qualidade, deve
ser a prioridade da escola. Garantir a aprendizagem de todos, independente da cor, da
etnia, do gênero ou opção sexual, sem descriminação. Proporcionar a inclusão com
eficiência, garantindo o acesso e a permanência.
Pensar uma escola inteligente e agradável, que dê oportunidade a todos, que
trabalhe com metodologias inovadoras e criativas, que suscite no aluno o gosto pelo
“saber”, a vontade de aprender. Uma escola onde o profissional se sinta valorizado, tenha
suporte técnico e pedagógico para trabalhar, tenha espaço para ousar e inovar e acredite
no cidadão que irá formar. Este é o Colégio Leni Marlene, que almejamos. Onde
depositamos nossos sonhos de uma sociedade justa e correta.
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INDICES E TAXAS – INDICADORES INTERNOS
Taxas de Aprovação, Reprovação, Abandono e Transferência
Evolução taxas - Aprovação
ENSINO FUNDAMENTAL
Série 2012 2013 2014 2015
6º - manhã 89,89% 77,92% 79,07% 80,65%
6º - tarde 94,23% 94% 81,36% 86,21%
7º - manhã 88,24% 86,55% 89,92% 86,07
8º - manhã 92,11% 88,34 76,16% 74,02%
9º - manhã 94,50% 87,17% 85,37% 93,75%
9° - noite 54,17% 69,64% 68,69% 66,67%
Taxa média 85,52% 83,94% 80,10% 81,23%
ENSINO MÉDIO - BLOCOS
Série 2012 2012 2013 2013
1º Semestre 2º Semestre 1º Semestre 2º Semestre
1º ano bloco 1 70,83% 73,68% 74,36% 68,75%
1º ano bloco 2 70,83% 73,81% 45,95% 66,67%
2º ano bloco 1 94,74% 84,21% 72,41% 83,33%
2º ano bloco 2 80% 90,48% 74,07% 63,64%
3º ano bloco 1 87,10% 83,33% 89,29% 78,26%
3º ano bloco 2 100% 93,94% 63,33% 66,67%
Taxa média 83,92% 83,24% 69,90% 71,22%
ENSINO MÉDIO - REGULAR
Série 2014 2015
1° ano 51,09% 51,22%
2º ano 67,92% 74,19%
3º ano 78% 82,61%
Taxa média 63,49% 64,20%
18
Evolução taxas - Reprovação
ENSINO FUNDAMENTAL
Série 2012 2013 2014 2015
6º - manhã 6,74% 20,78% 18,60% 17,20%
6º - tarde 5,77% 6% 15,25% 12,07%
7º - manhã 9,41% 12,28% 7,56% 11,48%
8º - manhã 7,24% 9,82% 19,21% 15,75%
9º - manhã 5,50% 10,09 11,38% 6,25%
9° - noite 37,50% 19,64% 17,7% 16,67%
Taxa média 12,03% 13,10% 14,95% 13,24%
ENSINO MÉDIO - BLOCOS
2012 2012 2013 2013
1º Semestre 2º Semestre 1º Semestre 2º Semestre
1º ano bloco 1 25% 21,05% 23,08% 28,12%
1º ano bloco 2 25% 19,05% 51,35% 23,81%
2º ano bloco 1 5,26% 15,79% 13,79% 8,33%
2º ano bloco 2 15,56% 0% 22,22% 31,82%
3º ano bloco 1 12,90% 11,11% 10,71% 17,39%
3º ano bloco 2 0% 6,06% 30% 22,22%
Taxa média 13,95% 12,18% 25,19% 21,95%
ENSINO MÉDIO - REGULAR
2014 2015
1° ano 28,26% 25,61%
2º ano 15,09% 19,35%
3º ano 8% 6,52%
Taxa média 17,12% 17,16%
19
Evolução taxas - Abandono
ENSINO FUNDAMENTAL
Série 2012 2013 2014 2015
6º - manhã 3,37% 1,30% 2,33% 2,15%
6º - tarde 0% 0% 3,39% 1,72%
7º - manhã 2,35% 1,17% 2,52% 2,46%
8º - manhã 0,66% 1,84% 4,64% 10,24%
9º - manhã 0% 2,75% 3,25% 0%
9°- noite 8,33% 10,71% 14,63% 16,67%
Taxa média 2,45% 2,96% 5,13% 5,54%
ENSINO MÉDIO - BLOCOS
Série 2012 2012 2013 2013
1º Semestre 2º Semestre 1º Semestre 2º Semestre
1º ano bloco 1 4,17% 5,25% 2,56% 3,12%
1º ano bloco 2 4,17% 7,14% 2,70% 9,52%
2º ano bloco 1 0% 0% 13,79% 8,33%
2º ano bloco 2 4,44% 9,52% 3,70% 4,55%
3º ano bloco 1 0% 5,56% 0% 4,75%
3º ano bloco 2 0% 0% 6,67% 11,11%
Taxa média 2,13% 4,58% 4,90% 6,90%
ENSINO MÉDIO - REGULAR
Série 2014 2015
1° ano 20,65% 23,17%
2º ano 16,98% 6,45%
3º ano 14% 10,87%
Taxa média 17,21 13,50
Evolução taxas - Transferidos
ENSINO FUNDAMENTAL
20
Série 2012 2013 2014 2015
6º - manhã 15,24% 11,49% 11,22% 13,08%
6º - tarde 6,31% 10,71% 16,67% 13,43%
7º - manhã 11,92% 8,06% 14,79% 8,27%
8º - manhã 11,63% 7,39% 15,17% 14,77%
9º - manhã 7,63% 6,03% 3,91% 6,67%
9°- noite 24,24% 13,43% 14,58% 3,23%
Taxa média 12,83% 9,52% 12,72% 9,91%
ENSINO MÉDIO - BLOCOS
2012 2012 2013 2013
Série 1º Semestre 2º Semestre 1º Semestre 2º Semestre
1º ano bloco 1 18,33% 5% 4,88% 0%
1º ano bloco 2 10,71% 10,64% 7,50% 0%
2º ano bloco 1 8% 2,56% 0% 0%
2º ano bloco 2 13,46% 4,55% 10% 8,33%
3º ano bloco 1 0% 0% 3,23% 0%
3º ano bloco 2 0% 0% 3,23% 6,9%
Taxa média 8,42% 3,79% 4,81% 2,54%
ENSINO MÉDIO - REGULAR
Série 2014 2015
1° ano 11,54% 14,58%
2º ano 11,67% 7,46%
3º ano 5,66% 6,12%
Taxa média 9,62% 9,39%
21
RESULTADOS EDUCACIONAIS EXTERNOS (IDEB)
IDEB – Notas e Metas
IDEB da Escola Meta Nacional Projetada.
Escola 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
Colégio Leni
4,6 4,2 4,2 3,2 3,4 3,6 4;0 4,4 4,7 5;0 5,2
GUARAPUAVA
IDEB da Cidade Meta Nacional Projetada.
Município 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
Guarapuava 4,1 4,1 3,8 3,4 3,6 3,9 4,3 4,6 4,9 5,2 5,4
RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO COM OS DISCENTES
O ambiente Educacional é constituído através da interação entre os “sujeitos” que o
compõe. Esta relação é de extrema importância no processo ensino aprendizagem, é
através dela que o homem tem acesso ao saber acumulado, transmitido de geração em
geração, e aprimora o conhecimento científico, institucionalizado da escola. Para
VYGOTSKI(2001. p. 63) esta mediação de conhecimentos se traduz pelos relacionamentos
sociais “(…) inteiramente determinada pela estrutura do meio onde cresce e se desenvolve
o organismo. Por isso toda educação é de natureza social, queira-o ou não”. Projetando
esta analise para a escola e a relação entre professor/aluno e entre ensino/aprendizagem,
é interessante refletir sobre a experiência pessoal do aluno e do professor, e seu significado
para o trabalho pedagógico e o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem. É
fundamental acreditar que todos juntos têm mais chances de encontrar caminhos para
atender às expectativas da sociedade a respeito da atuação da escola. Ampliando o número
de pessoas que participam da vida escolar, é possível estabelecer relações mais flexíveis
e menos autoritárias entre educadores e comunidade escolar.
Quando pais, professores e alunos estão presentes nas discussões de cunho
educacional, estabelecem situações de aprendizagem de mão dupla: ora a escola estende
sua função pedagógica para fora, ora a comunidade influencia os destinos da escola. As
famílias começam a perceber melhor o que seria um bom atendimento escolar, a escola
aprende a ouvir sugestões e aceitar influências.
É necessário organizar o trabalho de forma que abranja todas as carências da escola
e de seus diversos públicos envolvidos – alunos, professores, funcionários, pais, e
22
comunidade em geral.
Antes de tudo, é importante basear o trabalho a ser realizado em princípios de
inclusão, solidariedade, respeito à diversidade e valorização do potencial humano. Os
objetivos devem ser sempre os de formação e aprendizagem dos alunos e as estratégias
para esse desenvolvimento são as de estabelecimento de redes, parcerias e enfoque
interativo entre todas as dimensões, aspectos e elementos envolvidos.
Os conceitos de democracia e prática democrática precisam ser compreendidos e
interpretados no interior da escola, para, a partir daí, estabelecer um processo de gestão
que, fundamentalmente, esteja vinculado aos objetivos pedagógicos, políticos e culturais
da escola. Neste sentido, a equipe pedagógica e diretiva do estabelecimento de ensino,
deve projetar ações, visando estreitar estes relacionamentos e aproximar a comunidade
escolar dos profissionais da educação. O papel dos “sujeitos” no ambiente escolar deve ser
bem definido e mantido pelo respeito mútuo, e as relações devem ser próximas e sólidas,
mediadas pelo diálogo, na busca da qualidade de ensino e no sucesso da escola Pública.
MARCO CONCEITUAL DO COLÉGIO LENI MARLENE
3.FUNDAMENTOS
3.1. EDUCAÇÃO
Partimos da premissa de que a Educação é um ato intencional em que os
conhecimentos acumulados históricamente são repassados a novas gerações de maneira
sistematizada.
Busca-se uma Educação de qualidade que permeia as práticas sociais
valorizando a sociedade da qual a escola faz parte. Entende-se que a educação é algo
muito amplo que emgloba dimensões politicas, culturais e sociais, desta forma
busca-se formar de maneira integral os alunos preparando para ser agentes da
transformação social e para o mercado de trabalho.
A nossa visão de educação é construir uma escola que desenvolva ações
concretas, desde a gestão ao especificamente pedagógico, passando por políticas públicas
que garantam o acesso e permanência do aluno no sistema de ensino, com uma
escolarização de qualidade, e que permita ao aluno enfrentar o processo de exclusão
23
social, uma vez que a escola é a principal possibilidade de construção da sua cidadania.
O Projeto possibilita a construção de um trabalho administrativo e pedagógico, onde
é possível a formação de um aluno cidadão, consciente do seu papel na sociedade, crítico
e capaz de fazer valer os seus direitos e deveres civis e políticos. O perfil desse sujeito na
educação é alguém que está preocupado em contribuir para um mundo melhor em sua
esfera de atuação.
3.2. HOMEM
Segundo Morin (2001: 40) ao se referir sobre a complexidade do ser humano:
“ser, ao mesmo tempo, totalmente biológico e totalmente cultural”, entendemos nesse contexto que a
escola deve formar um cidadão que entenda o sujeito tanto biológico como social, que este
sujeito tenha sentido de pertencimento ao mundo de forma contextualizada e também, na
Comunidade em que vive, como um ser capaz de interagir e interferir nos problemas que
surgirem no seu meio natural e social.
Formar este cidadão, consciente, criativo e capaz, se torna um grande desafio
para a escola Pública. Assim, acreditamos que através do conhecimento formal e das
experiências vividas, possamos interferir de forma pedagógica na formação integral do ser
humano, capacitando-o para as diversas dificuldades sociais e profissionais que surgirem
no seu meio de convivência.
A CRIANÇA E A INFÂNCIA
A concepção de infância foi sendo construída na sociedade de forma
diversificada ao longo dos tempos, conforme as determinações das relações de produção
vigentes em cada época, sendo que, ao longo da história, a infância tornou-se uma
categoria histórica, social e psicológica.
Da mesma forma, as concepções relativas à infância, em especial, da
inserção da criança na sociedade como estrutura social e como condição psicológica, têm
se modificado ao longo dos séculos. Além disso, as visões sobre a infância não variam
apenas geográfica e temporalmente, mas também estão relacionadas, de forma intrínseca,
às desigualdades de classe e ao desenvolvimento capitalista mundial.
Essa percepção multifacetada decorre da dificuldade de estabelecer um
parâmetro que determine com precisão o significado de infância no contexto social. Nesse
aspecto, Pinto (1997, p. 37) destaca que:
24
“Quem quer que se ocupe com a análise das concepções de infância que subjazem quer ao discurso
comum quer à produção científica centrada no mundo infantil, rapidamente se dará conta de uma grande
disparidade de posições. Uns valorizam aquilo que a criança já é e que a faz ser, de fato, uma criança; outros,
pelo contrário, enfatizam o que lhe falta e o que ela poderá (ou deverá) vir a ser. Uns insistem na importância
da iniciação ao mundo adulto; outros defendem a necessidade da proteção em face de esse mundo. Uns
encaram a criança como um agente dotado de competências e capacidades”.
Há uma progressão contínua no trato a infância, que se relaciona com a
assimilação de novos valores por parte da sociedade. Esse processo é decorrente da
seguinte condição, destacada por Costa (2008, p. 119-120)
“Como a concepção de configuração da infância, segue esse mesmo princípio teórico, pois as
crianças estão inseridas nas teias configuracionais da sociedade, os processos que compõem as culturas nas
infâncias, são circunscritos a uma dada época e local, mas marcadas por um processo que se dá, também a
longo prazo e relaciona-se diretamente aos processos civilizadores. A forma como a infância se configurou
na modernidade está relacionada com os preceitos e normas sociais que também configuraram a sociedade.
Os comportamentos do indivíduo são resultantes desse longo processo social, mas também resultantes de
todas influências e intervenções modeladoras dos adultos civilizados com os quais teve contato desde os
primeiros momentos de vida (psicogênese)”.
A CRIANÇA HOJE
Percebe-se que o adulto tende a imaginar a infância como um período pleno,
sem perdas ou frustrações. E que a criança já existe mesmo antes de nascer, sendo
moldada pelas idealizações e imaginário dos próprios pais que a esperam. Ao se tornar
parte efetiva de suas vidas, esse ser vai progressivamente se desviando, se afastando da
figura ideal projetada pelos adultos, assumindo identidade própria.
Mediante essa situação, existe o reconhecimento de que é na infância que
são formados os conceitos, e os valores que orientarão a conduta humana no âmbito social.
Desse modo, a criança tem suas especificidades, porém como o adulto é passível do bem
e do mal, ela constrói seu próprio universo, mas este é influenciado pelo contexto histórico
social, assimilando os valores que rodeiam sua existência.
Torna-se evidente que o processo educativo é um componente essencial na
formação da identidade da criança. Ferreira (2009, p. 1) pontua que:
“-A criança é um sujeito, como todo ser humano, que está inserida em uma sociedade, deve ter
assegurado uma infância enriquecedora no sentido de seu desenvolvimento, seja psicomotor, afetivo ou
cognitivo. A principal instituição social para a criança é a família, portanto este grupo deve receber condições
básicas para a formação das crianças. É também muito influenciada pelo meio social e cultural em que se
situa. As crianças possuem suas características próprias e observam o mundo e o comportamento das
pessoas que a cerca de uma maneira muito distinta. Aprendem através da acumulação de conhecimentos,
25
da criação de hipóteses e de experiências vividas”.
Além do núcleo familiar, a educação escolar acaba influindo diretamente no
desenvolvimento da criança.
A Escola deve ter conhecimento que estamos recebendo no 6º ano, crianças
e não somente adolescentes, e que estas crianças têm especificidades, peculiaridades em
sua forma de ser, de se expressar, de se relacionar e de aprender, diferentes dos
adolescentes e dos jovens. Portanto os profissionais da educação devem ter conhecimento
destas especificidades e peculiaridades das crianças, para atuar de forma pedagógica
correta.
A ADOLESCÊNCIA
A adolescência corresponde ao período em que o ser humano sofre
mudanças orgânicas, cognitivas, sociais e afetivas. As mudanças sofridas pelo adolescente
têm consequências ao nível do seu relacionamento interpessoal, familiar, escolar e social.
A adolescência surge como um período de grandes mudanças físicas que
alteram a sua imagem corporal e intelectual começando a possibilitar a formação do
conhecimento de si próprio e a prepará-lo para tomar decisões. Porém, este período de
desenvolvimento é bastante complexo porque passa por um confronto de forças interiores
e exteriores que afetam o autoconhecimento, tais como o contexto socioeconômico e
cultural e a importância da família e dos seus pares que influenciam as expectativas dos
jovens em relação ao seu futuro.
É, também, durante esse período que o adolescente realiza um percurso,
muitas vezes difícil, em que procura a sua identidade. Durante esse percurso o jovem,
encontra-se em busca de uma uniformidade capaz de lhe proporcionar segurança e
autoestima. Razão pela qual a companhia dos pais é, nesta fase, preterida relativamente à
companhia dos amigos assim é, igualmente, durante esse período que parece ocorrer a
identificação com o espirito de grupo.
O IDOSO
Normalmente a sociedade tem uma concepção deturpada diante da pessoa
idosa. Para a mesma, os idosos não necessitam ser vistos, ouvidos, tocados, e acabam
sendo rejeitados, não desejados e, muitas vezes, ridicularizados pelas marcas que o tempo
cronológico deixou e que se evidenciam em seu corpo, em seu sistema motor. Diante disso,
como afirma Messy (1999, p. 18):
26
“O envelhecimento é um processo que se inscreve na temporalidade do indivíduo, do começo ao fim da vida. É
feito de uma sucessão de perdas e aquisições, à maneira dos movimentos vitais”.
Tal afirmação remete à necessidade da escola garantir uma mudança, que
possibilite a criação de novos paradigmas diante da figura do idoso, assegurando uma novo
compreensão deste processo natural da vida.
3.3. MUNDO
Conceituar o “mundo” dentro do universo escolar, nos remete ao sentido de
questionar, querer saber, interpretar e analisar. Absorvemos alunos de diferentes culturas,
diferentes hábitos, diferentes famílias. Então, dar sentido de mundo a estes educandos, nos
faz entender que precisamos levar em conta, que princípios e valores os identificam? Que
ideais almejam? Que consciência precisamos formar e preservar? Quais pensamentos e
conceitos precisamos construir?
Enquanto escola, que forma, que oriente e que acompanha o
desenvolvimento da sociedade, percebemos que para situar nosso aluno no mundo e fazê-
lo interagir de forma consciente e criativa, é necessário fazê-lo entender a realidade social
em que vive, o espaço e o contexto histórico em que convive e as possíveis mudanças, as
quais, estamos expostos a todo momento no mundo.
A escola vê-se desafiada diante de um novo contexto social, onde as
transformações ocorrem em ritmo exageradamente acelerado. Esta realidade torna
imprescindível discussões e reflexões frequentes no meio escolar. Todos os agentes
envolvidos neste processo serão contemplados no Projeto Político Pedagógico do Colégio
Professora Leni Marlene Jacob, que propõe-se, a perceber o mundo e a sociedade em um
contexto amplo e ao mesmo tempo restrito, observando as peculiaridades do Bairro
Primavera.
Segundo Saviani, precisamos partir da prática social, onde professores e
alunos se localizam. O segundo momento é a problematização, onde são identificados os
"principais problemas postos pela prática social" (SAVIANI, 2001, P. 71). Posteriormente temos a
instrumentalização, que deve garantir aos alunos "a apropriação pelas camadas populares das
ferramentas culturais necessárias à luta social que travam diuturnamente para se libertar das condições de
exploração em que vivem"(SAVIANI, 2001, p. 71). A catarse, quarto passo, refere-se ao "momento
da expressão elaborada de nova forma de entendimento a prática social a que se ascendeu"(SAVIANI,
2001, P. 72). É a passagem da síncrise à síntese, permitindo aos alunos que manifestem
sua compreensão "em termos tão elaborados quanto era possível ao professor" (SAVIANI, 2001, p.
27
72). Por fim temos a prática social, criando um ciclo, mas apresentando mudanças
significativas em sua qualidade.
3.4. SOCIEDADE
Vivemos e convivemos em um mundo que sofre transformações a todo momento, as
pessoas mudaram, se adaptaram, se reorganizaram. Nesta sociedade, a informação e as
tecnologias são atualizadas rapidamente e comandam o ritmo de nossas vidas. Estamos
em uma nova era, onde a competição, a criatividade e o conhecimento nos remetem a um
novo entendimento de mundo, e em consequencia, de sociedade, totalmente diferente do
que tinhamos a uma década atrás. Então, a escola precisa acompanhar estas mudanças
para se manter viva, nossas práticas pedagógicas precisam se pautar na construção de
novos paradigmas.
É necessário preparar o cidadão para a construção de pensamentos políticos,
econômicos e sociais que revertam num entendimento reelaborado das transformações na
sociedade. Para Silva, “o que está em jogo não é apenas uma reestruturação das esferas econômicas,
sociais e políticas, mas uma reelaboração e redefinição das próprias formas de representação e significaçao
social” (SILVA, 1990, p. 56).
Sonhamos com uma sociedade onde todos os seres humanos tenham seus direitos
reconhecidos. Sabemos que para atingir muitos de nossos sonhos, precisamos que seja
ofertada uma educação de qualidade para a população, pois junto com a educação vem as
condições para o enfrentamento desse mundo desigual e também vem a consciência
crítica e a vontade de lutar por um mundo mais justo.
A reflexão sobre o tipo de sociedade que queremos e de que tipo de homens e
mulheres pretendemos formar nos leva a ver que a sociedade nem sempre foi assim e nem
sempre será, ela é fruto da ação histórica das pessoas nos diversos cantos do mundo.
Para a construção dessa sociedade tão sonhada, é necessário que haja maior
engajamento de todos nessa luta, principalmente de nós educadores, pois, segundo Paulo
Freire, “se a educação não pode tudo, ela pode alguma coisa. Uma de nossas tarefas como educadores e
educadoras é descobrir o que historicamente pode ser feito no sentido de contribuir para a transformação do
mundo”.
3.5. CIDADANIA
Como consequência da ação educacional, teremos a formação de um homem que
lute por seus direitos, que exerça a sua cidadania e lute pela transformação social.
28
Educar para a cidadania significa preparar nossas crianças e jovens para participarem na
construção de uma sociedade mais justa, democrática e solidária.
Muito bem pontua Einstein, devemos instigar os alunos a despertarem para a vida,
mobilizando a sociedade escolar a refletirem e agirem por melhoria da qualidade da escola
e consequentemente por melhoria social.
Para que isto seja alcançado de maneira mais eficaz, precisamos somar esforços, pois com
a união de todos, e com o esforço coletivo, tudo será mais fácil. É somente com o
compromisso coletivo que atingiremos nossos ideais. O projeto é um compromisso
assumido coletivamente, uma direção, um rumo, que aponte o caminho a seguir. Se nós
estamos descontentes com a realidade e queremos transformá-la, então temos de dirigir a
educação no sentido da formação de cidadãos participativos, críticos, criativos, conscientes
de suas responsabilidades e de seus direitos.
A legislação brasileira prevê que todos zelem pela educação e que colaborem para o
desenvolvimento dos cidadãos.
A Constituição Federal no artigo 205 estabelece que : “a educação, direito de todos e dever do
Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
No artigo 206, esclarece que: “o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I –
igualdade de condições para o acesso e permanência na escola”.
O artigo 208 trata especificamente das providências que o poder público deve tomar,
sobre a frequência dos alunos na escola: “O dever do Estado com a educação será efetivado
mediante a garantia de: ... parágrafo 3º: Compete ao poder público recensear os educandos no ensino
fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais e responsáveis, pela frequência a escola.”
A LDB reforça o que é garantido na Constituição e também estabelece no Artigo 12
(VII e VIII) que os estabelecimentos de ensino deverão informar aos pais e responsáveis
sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta
pedagógica, e também devem notificar ao Conselho Tutelar, Juiz da Comarca e ao
Ministério Público a relação de alunos que apresentem quantidade de faltas acima de
cinquenta por cento do percentual permitido em lei.
O Artigo 24 (VI) estabelece que: “o controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o
disposto no seu regimento, e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima de
setenta e cinco por cento para a sua aprovação”.
É papel da escola formar o cidadão para a inserção de cada indivíduo no mundo das
relações sociais, estimular o crescimento coletivo e individual, o respeito mútuo e as formas
29
diferenciadas de abordar os problemas que se apresentam. Também é importante salientar
que a compreensão e a tomada de decisões diante de questões políticas e sociais
dependem da leitura crítica e interpretação de informações complexas, ou seja, para
exercer a cidadania é necessário saber interpretar, selecionar, criticar, comunicar, calcular,
medir, raciocinar, argumentar, tratar informações, produzir conhecimentos a partir de outros.
Saviani, citado por Frigotto indica que: “A mediação da escola, instituição especializada para operar a passagem do saber espontâneo ao
saber sistematizado,da cultura popular à cultura erudita assume um papel político fundamental. É nesta
mediação que trabalho pedagógico expressa sua força e especificidade política. (1994)”
É papel da escola desenvolver uma educação que não dissocie escola e sociedade,
conhecimento e trabalho e que coloque o aluno ante os desafios que lhe permitam
desenvolver atitudes de responsabilidade, compromisso, crítica, satisfação e
reconhecimento de seus direitos e deveres.
Temos muito claro que o aluno passa muito pouco tempo conosco e que ele tem o
direito de aproveitar ao máximo sua permanência na escola, para adquirir as ferramentas
necessárias que o ajudem no processo de compreensão do mundo, de participação social,
e de uma realidade que “ainda não existe”. Portanto, quanto mais preparado ele estiver,
mais chances de obter sucesso em sua vida ele terá.
A viabilização desta visão de educação constitui-se num grande desafio do qual os
educadores não podem furtar-se. Este compromisso expressa-se na ação pedagógica, na
capacidade de estar atento e atuante em defesa da escolaridade, assegurada pela LDB, e
com qualidade.
Outra função atribuída à escola é a formação de um homem capaz de exercer
plenamente sua cidadania. Entende-se por “exercício da cidadania”, a capacidade do
homem em compreender a sua realidade, saber explicá-la e agir sobre ela.
A educação , como integrante da estrutura social, é influenciada por ela e também
pode influenciá-la. Podemos então, modificar a estrutura social apresentada, reproduzindo
os modelos que nos são apresentados, ou usá-la como instrumento de transformação. Se
agirmos sob este prisma, cabe à escola preparar culturalmente os indivíduos para uma
melhor compreensão da sociedade em que vive, possibilitar ao aluno a compreensão do
papel do trabalho na formação profissional, formar o indivíduo para a participação política
que implica em direitos e deveres da cidadania e que também promova o desenvolvimento
integral da pessoa.
A universalização do acesso e permanência do aluno com vistas a aprendizagem de
30
qualidade exige de todos uma inclusão efetiva de todos os sujeitos no processo educativo.
A opção pelo trabalho e decisões coletivas fundamentam político e pedagogicamente a
instituição educativa na construção de igualdade e da recusa permanente à discriminação
e a violência, ao mesmo tempo que enfatizam e estimulam as experiências estudantis e
profissionais dos diversos segmentos da comunidade escolar.
“Desta forma, repensa as tarefas específicas no interior da escola: a natureza educativa e a
valorização do trabalho dos funcionários, seja na limpeza, na preparação de alimentos ou na digitação de
documentos; o compromisso ético-político de professores e pedagogos na realização de uma prática
pedagógica que assegure a apropriação dos conhecimentos articulados aos interesses e necessidades da
classe trabalhadora; a existência de uma estreita relação ensino-aprendizagem, no sentido de que a
aprendizagem exige disposição em querer aprender, portanto disciplina e esforço pessoal, que pela
intervenção do professor assegura condições necessárias à qualidade e autonomia dos processos e dos
sujeitos”.(FEIGES, Maria Madselva. 2003)
Portanto, a prática escolar deve concorrer para que a aprendizagem seja um
processo de construção, apropriação e transformação do conhecimento historicamente
acumulado e socialmente disponível. Assim a educação será um processo constante de
aprimoramento da condição humana, de viver e conviver na sociedade, no mundo,
concretizando-se, ao longo da vida e a todo o momento, por força das próprias
circunstâncias existenciais. Ela é um direito dos membros da sociedade e um meio para
alcançarem a igualdade do desenvolvimento, é um “passaporte para a vida”, onde todos
podem se beneficiar e escolher o que querem fazer, na construção de um futuro igualitário.
3.6. FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL
O foco central na Formação Humana é a integralidade do ser e pensar
próprio de cada individuo inserido no universo humano. Sendo assim, tal formação pretende
que o ser humano possa produzir as condições de manutenção da sua vida e das práticas
e mudanças das formas sociais da sua organização. Dessa forma, o indivíduo poderá
construir o seu modo de vida livremente, tendo autonomia para organizar os modos de
existência e sendo responsável pelas suas ações, tornando-se um ser humano ético.
De acordo com Freire (1980, p.20) “a educação deve preparar, ao mesmo tempo, para o juízo
crítico das alternativas propostas pela elite, e dar a possibilidade de escolher o próprio caminho”. Referindo-
se à preparação do ser humano, trata-se de uma instrução capaz de formar um ser crítico
e consciente do seu papel no mundo. Contudo, não é exatamente esse quadro que se
apresenta na Educação nacional, já que ela está mais preocupada em aumentar as
estatísticas do que proporcionar uma educação de qualidade a todos, sendo encarada, por
31
muitos, como uma forma de preparação para o trabalho. Com isso a educação se torna
mecanicista e vazia.
Concluímos, dessa forma, que nosso colégio opta por uma pedagogia que utilizará
os conhecimentos historicamente construídos pela humanidade para que os indivíduos
adquiram uma consciência histórica capaz de subsidiar a sua localização no tempo e
espaço além do seu papel ativo na condição e transformação da sociedade atual.
3.7. CULTURA
Cultura é tudo aquilo que é produzido pelo ser humano enquanto membro de uma
sociedade, é o desenvolvimento intelectual do ser humano, são os costumes, valores,
conhecimentos, crenças, arte, leis ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo
homem em uma sociedade. Significa que o homem não apenas sente, faz e age com
relação à cultura, mas também pensa e reflete sobre o sentido de tudo no mundo.
3.8. TRABALHO
O Termo trabalho se refere a uma atividade própria do homem, entendido como um
processo entre a natureza e o homem, é toda a atividade desenvolvida pelo homem sobre
uma matéria prima, geralmente com a ajuda de instrumentos, com a finalidade de produzir
bens e serviços.
O termo ‘trabalho’ abrange todas as atividades humanas. Na sociedade do
trabalho “todo ato humano é trabalho”. É trabalho a atividade realizada pela mulher
que cuida das crianças em casa; é trabalho aquilo que o operário faz na indústria; é
trabalho a composição de uma música ou o ato de pintar um quadro; é trabalho o
parto realizado pela grávida… A noção ‘trabalho’ tornou-se onipresente. O trabalho é
como o ar que se respira. Tudo remete a ele e tudo dele depende.
A ação educativa também é uma forma trabalho, todavia é um trabalho
não alienado, uma vez que, o conhecimento é produzido e consumido no mesmo
momento. Assim partimos da premissa que o trabalho realizado dentro da escola é o
intelectual, aquele que gera modificação no pensamento e conhecimento dos
educandos possibilitando uma nova visão podendo fazer modificaçãoes no meio em
que vive.
3.9. ESCOLA
Segundo Demerval Saviani a escola é o local que deve atender aos
32
interesses populares garantindo um saber sistematizado que possa refletir na vida dos
alunos preparando-os para a vida adulta.Por meio da interação do professor e da
participação ativa do aluno,a escola deve possibilitar conteúdos que partam da sua
realidade e permitam a ele analisá-la de forma crítica, além da socialização do aluno para
que tenha uma participação organizada na democratização da sociedade. A escola é
instrumento de “apropriação do saber” contribuindo para a eliminação das desigualdades
sociais.
Assim a escola como instrumento de conhecimento deve garantir aos
educandos conhecimentos que possilitem a formação integral e intelectual, tendo assim
condições necessárias para a transformação da sociedade da qual faz parte.
3.10. GESTÃO ESCOLAR
A Constituição Federal, no artigo 206 (VI) estabelece que seja feita a “ gestão
democrática do ensino público, na forma da lei.”
A LDB, seguindo as diretrizes da lei maior, no artigo 3º (VIII) prevê a gestão
democrática do ensino público, na forma da lei e da legislação dos sistemas de ensino. O
artigo 14 esclarece que os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática,
estabelece a participação dos profissionais da educação, na elaboração da proposta
pedagógica e a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares e
equivalentes.
A Deliberação 16/99 do CEE/PR, nos artigos 4o, 5o, esclarece sobre a participação
da comunidade escolar nos órgãos de gestão. O artigo 6o afirma que “a gestão escolar, da
escola pública, como decorrência do princípio constitucional de democracia e colegialidade, terá como órgão
máximo de direção um colegiado”.
Cada escola , a partir do diagnóstico de sua realidade, tem que dar vida às normas
gerais definidas pelo órgão maior e construir seu próprio projeto de trabalho.
Para que uma gestão seja democrática e inclusiva torna-se necessário a parceria
entre escola e comunidade. Cabe ao gestor construir ações que permitam: ouvir pessoas,
aceitar sugestões, tomar decisões coletivamente e gerenciar conflitos.
Nesse processo é fundamental considerar as necessidades, desejos e vontades de
todos que fazem parte da comunidade escolar, isso nem sempre é fácil mas é necessário
fazê-lo só assim a gestão participativa terá resultados positivos.
3.11. CURRÍCULO
Segundo o dicionário Aurélio, currículo é a “descrição do conjunto de conteúdos
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ou matérias de um curso escolar ou universitário.” De forma geral, essa concepção é o que
norteia na construção de qualquer currículo escolar. O que foi mudando ao longo do tempo
foi em quais referenciais se basear para a construção de cada currículo. Preocupações
estas que se pautava, por exemplo, em “para que serve, qual conteúdo é mais importante,
qual deixar de lado, em quais autores está embasados, etc.” Nesse sentido, a escolha de
qual o objetivo do currículo está ligada diretamente com o governo que está em exercício,
pois ele é fruto de uma construção social, e está ligado diretamente a cultura e relações de
poder. Por isso, é importante conhecermos o contexto educacional das sociedades
envolvidas.
Para Silva (1996, p. 23): O currículo é um dos locais privilegiados onde se entrecruzam
saber e poder, representação e domínio, discurso e regulação. É também no currículo que se condensam
relações de poder que são cruciais para o processo de formação de subjetividades sociais. Em suma,
currículo, poder e identidades sociais estão mutuamente implicados. O currículo corporifica relações sociais.
Assim, percebe-se que a construção de um currículo é permeado de ideologias,
e estas estão diretamente ligada a construção cultural de cada sociedade. Nessa questão
entra em discussão qual será o objetivo do currículo ao afetar o seu público-alvo, pois vai
depender dos objetivos de quem é o responsável pela sua construção. Sendo assim, o
objetivo dos currículos brasileiros, por exemplo, sofreu muitas mudanças ao longo do
tempo, dependendo dos interesses que estão em jogo em determinado momento.
O tipo de currículo mais adotado recentemente é o reconstrucionista social, que
tem como finalidade tornar o indivíduo um ser crítico e assim ser um agente de
transformação social. Sendo assim, é através da educação que esse ser será capaz de
mudar a sua realidade e consequentemente a realidade da sociedade que está inserido. É
dever do currículo provocar no aluno atos de reflexão e assim torná-lo crítico.
Um momento histórico diferenciado marcou a década de 90 na Educação Brasileira
com a aprovação, após anos de discussão, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB), com a elaboração das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) pelo
Conselho Nacional de Educação e com a proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCN) indicados pelo MEC, durante duas gestões consecutivas do governo federal.
Após vários anos de uma política neoliberal, que visava o desenvolvimento de
competências e habilidades, o Governo do Estado instaurou um processo de elaboração
das Diretrizes Curriculares para o Estado do Paraná. Nesse processo, houve plena
participação dos profissionais da educação.
Esse processo de construção das diretrizes iniciou no ano de 2003 e ao longo dos
34
anos seguintes, todos os professores e demais profissionais se envolveram. Aconteceram
momentos de discussão coletiva, onde os professores se reuniram por áreas afins e assim
pudessem discutir entre seus pares, a melhor forma de se trabalhar os conteúdos. A SEED,
através desses momentos de discussão, ouviu as solicitações dos professores e elaborou
a versão preliminar das diretrizes, visando um plano de trabalho unificado para o Estado
do Paraná.
O Programa de Reformulação Curricular, adotou algumas referências para o processo
de discussão. O compromisso com a redução das desigualdades sociais; a articulação das
propostas educacionais com o desenvolvimento econômico, social, político e cultural da
sociedade; a defesa da educação básica e da escola pública, gratuita de qualidade como
direito fundamental do cidadão; a articulação de todos os níveis e modalidades de ensino;
e a compreensão dos profissionais da educação como sujeitos epistêmicos.
As Diretrizes Curriculares devem guiar as atividades educativas, sendo estas um
instrumento para a prática pedagógica, um guia sobre o que, quando e como ensinar e
avaliar. Ela será a espinha dorsal das ações desenvolvidas na escola, que devem primar
para a aprendizagem significativa, ajustando progressivamente a ajuda pedagógica às
necessidades e características de cada aluno.
3.12. CUIDAR E EDUCAR
A relação entre o cuidar e educar é primordial no processo de ensino
aprendizagem, uma vez que, para o aluno aprenda é necessário um vinculo positivo com a
aprendizagem. Considera-se assim a afetividade, que emgloba a realção entre cuidar e
educar, propicia ao aluno o intesse e o estimulo para a aprendizagem. No entanto é
fundamental práticas pedagógicas que valorizam o conhecimento prévio do aluno e que
sejam lúdicas tornando o aprender significativo para quem aprende. Segundo o Referencial
Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI,1998, p. 23/24) “Educar significa, portanto,
propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam
contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os
outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos
conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o
desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas,
emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.”
Dessa forma comprendemos que a relação entre o cuidar oportuniza
aprendizagens em que o aluno torna-se agente do conhecimento.
35
3.13. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
A alfabetização acontece por meio de uma profunda imersão das crianças nas
práticas sociais de leitura e escrita. O letramento está relacionado com a escrita, ou seja,
não faz sentido compreender o termo letramento dissociado da escrita, seja do ponto de
vista da dimensão individual (sujeito ou grupo de sujeitos que adquire a habilidade de ler e
escrever) ou da dimensão social (influências/transformações ocorridas em função da
introdução da escrita na sociedade).
Alfabetizar letrando ou letrar alfabetizando pela integração e pela articulação
das várias facetas do processo de aprendizagem inicial da língua escrita é sem dúvida o
caminho para superação dos problemas que enfrentamos nesta etapa da escolarização. É
fundamental a superação da dissociação entre a alfabetização e o letramento, uma vez
que, não basta apenas aprender um código é fundamental a compreensão dele, saber qual
a sua funcionalidade.
Dessa forma quando se fala em alfabetização e letramento de maneira não
dissociada propicia uma formação que busca a integralidade em que o aluno não se torna
analfabeto funcional (compreende apenas o código), mas sim leitor com competência;
produz e interpreta com qualidade vários tipos de gêneros textuais.
3.14. CONHECIMENTO
Pautados na Pedagogia Histórico-Crítica de Dermeval Saviani, entendemos
que o acesso aos conhecimentos e sua compreensão por parte do estudante, permitem
que o mesmo seja capaz de transformar a sociedade, respeitando os elementos culturais
envolvidos no processo. Quando permitimos que o aluno faça uma leitura coerente do
mundo e da sociedade em que este está inserido, o mesmo conseguirá atuar de forma a
interferir positivamente no meio que o circunda.
A escola entende que mesmo diante de tantas transformações, somos
agentes transformadores do mundo e da sociedade. O conhecimento adquirido na escola,
com base naquilo que o aluno traz de suas vivências, permite que o mesmo seja autônomo
em suas decisões.
3.15. TECNOLOGIA
O homem foi utilizando os recursos naturais para atingir fins específicos de
36
sobrevivência e manutenção da espécie e foi também utilizando recursos existentes na
natureza para beneficio próprio, como as pedras, ossos, galhos e troncos de árvores
Na idade da pedra, o homem utilizava utensílios e armas de pedra, embora
também fossem utilizados ossos e chifres para a construção destas ferramentas de
sobrevivência. Na idade dos metais, com a descoberta do cobre e do ouro, o homem
utilizando de conhecimento e informações anteriores passam a fundi-lo nascendo à
metalurgia. Os artefatos de pedra eram substituídos pelos de metal. Após o cobre, o
estanho foi fundido e misturado ao cobre originando o bronze.
No século XX, se desenvolveram os primeiros computadores, os
antecessores mais próximos dos atuais computadores foram desenvolvidos nos Estados
Unidos com objetivos militares, especificamente na área da balística, para calcular as
equações diferenciais que permitiam dirigir os projéteis ao alvo , as tecnologias são tão
antigas quanto a espécie humana.
Foi a engenhosidade humana, em todos os tempos, que deu origem às mais
diferenciadas tecnologias. Cada época foi marcada por elementos tecnológicos que se
fizeram importantes para a sobrevivência da espécie humana. A água, o fogo, um pedaço
de madeira ou um osso de um animal qualquer eram usados para matar, dominar ou afastar
animais ou outros homens que podiam representar ameaças
Segundo o Dicionário de filosofia de Nicola Abbagnano(1982), a tecnologia é
o estudo dos processos técnicos de um determinado ramo de produção industrial ou de
mais ramos". No entanto tecnologia envolve todo um conjunto de técnicas, que são
utilizados para o desenvolvimento das ferramentas tecnológicas.
Muitos dos produtos, equipamentos, ferramentas que utilizamos no nosso
cotidiano não são considerados por muitos como tecnologia. Óculos, dentaduras,
alimentos, medicamentos, prótese, vitaminas e outros produtos são resultados de
sofisticadas tecnologias.
A expressão "Tecnologia na Educação" abrange a informática, mas não se
restringe a ela. Inclui também o uso da televisão, vídeo, rádio e até mesmo cinema na
promoção da educação. Entende-se tecnologia como sendo o resultado da fusão entre
ciência e técnica. O conceito de tecnologia educacional pode ser enunciado como o
conjunto de procedimentos (técnicas) que visam "facilitar" os processos de ensino e
aprendizagem com a utilização de meios (instrumentais, simbólicos ou organizadores) e
suas consequentes transformações culturais.
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O uso de tecnologia em educação não é recente. A educação sistematizada
desde o início utiliza diversas tecnologias educacionais, de acordo com cada época
histórica. A tecnologia do giz e da lousa, por exemplo, é utilizada até hoje pela maioria das
escolas. Da mesma forma, a tecnologia do livro didático ainda persiste em plena era
da informação e do conhecimento. Na verdade, um dos grandes desafios do mundo
contemporâneo consiste em adaptar a educação à tecnologia moderna e aos atuais meios
eletrônicos de comunicação.
Nos anos 50 e 60, a tecnologia educacional era vista como sinônimo de
recursos didáticos. A partir da década de 60, o desenvolvimento dos meios de comunicação
de massa passou a revolucionar o mundo em todos os setores, principalmente no campo
da educação.
Ao longo do tempo a tecnologia se tornou mais complexa e o uso das normas
exige um domínio cognitivo mais apurado.
É fato que estamos vivenciando uma nova experiência do tempo
intrinsecamente ligada às novas tecnologias que parecem provocar impactos significativos
nos processos cognitivos e que, consequentemente, indicam a urgência de pensar
mudanças nas formas de pensar a seleção e transmissão do conhecimento e da
informação.
As mudanças implicam em possibilidades ampliadas, em simulações de
experiências atemporais, na tradução da imagem em informação, na virtualidade como
campo de possibilidade da experiência, a uma mudança no estatuto temporal e, portanto,
nos fluxos e mudanças da experiência do próprio observador, com a horizontalidade
expressa hoje em rápidas conexões e não nas antigas verticalidades.
3.16. ENSINO E APRENDIZAGEM
O processo ensino-aprendizagem, acontecerá na relação professor/aluno,
cabendo ao professor problematizar seus conteúdos a partir dos conhecimentos prévios
dos alunos, conhecimentos esses, que precisam ser organizados, pois os alunos trazem
conhecimentos do senso comum todos desarticulados e desordenados, mesmo que dentre
esses contenham elementos ditos “cientifico”. (REZENDE, 1998/1999).
O professor necessita realizar a articulação entre ensino e aprendizagem, pois
conforme Almeida e Grubisich (p. , 2011), “o ensino expressa a relação que o professor estabelece
com o conhecimento produzido e sistematizado pela humanidade, já a aprendizagem ao contrário, é a relação
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que o estudante estabelece com o conhecimento e, portanto, é nela que a mediação se efetiva: pela
superação do imediato no mediato”
3.17. AVALIAÇÃO
As avaliações serão realizadas durante o trimestre através dos vários
instrumentos utilizados e organizados de forma clara para todos. Sendo que a cada
conteúdo trabalhado e avaliado o professor deverá avaliar também a sua prática diante
dos resultados obtidos, diversificando se for necessário, a fim de oportunizar aos que
ainda não aprenderam os conteúdos uma nova oportunidade de aprendizagem deste
conteúdo e também uma nova oportunidade de avaliação se for o caso. Estando assim em
consonância com a LDB , artigo 24, inciso V, onde verificamos a obrigatoriedade de estudos
de recuperação.
O Regimento Escolar trata em seus artigos abaixo descritos, sobre a
avaliação e recuperação de estudos:
Art. 104 A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo
aluno.
Art. 105 A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Parágrafo Único - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de
síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
Art. 106 A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas no Projeto Político Pedagógico da escola.
Parágrafo Único - É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a
um único instrumento de avaliação.
Art. 107 Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político Pedagógico.
Art. 108 A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos
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alunos entre si.
Art. 109 O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão
sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Art. 110 Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos
durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento
escolar, tomado na sua melhor forma.
Art. 111 Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas,
para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Art. 112 A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos.
Parágrafo Único - Os resultados das avaliações anteriores serão substituídos
pelo resultado da recuperação, caso o resultado obtido na recuperação seja maior.
Prevalece sempre o resultado maior , obtido pelo aluno. A recuperação constitui-se em
mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro
Registro de Classe. Sendo que deverá ser recuperado o valor integral do trimestre 10,0
(dez vírgula zero).
Art. 113 A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante
ao processo ensino e aprendizagem.
Art. 114 A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático metodológicos diversificados.
Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de
estudos e os conteúdos da disciplina.
Art. 115 A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
§ 1º:No Ensino Fundamental e Médio, a média trimestral será dada pela
somatória das avaliações realizadas no 1º trimestre, 2º trimestre e 3º trimestre terá valor
de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). A média final (MF) do aluno será a média simples dos
três trimestres, sendo que será aprovado o aluno que obtiver média final (MF) = (igual) ou
superior a 6,0 (seis vírgula zero).
Média final ou MF= 1º T +2º T + 3º T
40
3
3.18. TEMPO E ESPAÇO PEDAGÓGICO
A infra-estrutura do estabelecimento pode influenciar no fazer pedagógico. Um
colégio amplo, bem arejado, funcional e com equipamentos adequados, valoriza, e melhora
a auto-estima de todos, também pode elevar a qualidade e o desempenho das atividades
ali desenvolvidas.
Os dados levantados da infra - estrutura do Colégio Leni Marlene Jacob, não
são muito satisfatórios, pois o mesmo está estabelecido em uma estrutura Municipal, o que
muitas vezes pode ocasionar certas restrições ao desenvolvimento do Colégio, tanto na
parte física como até mesmo no bom desenvolvimento das atividades, pois não há espaço
físico suficiente para podermos ofertar programas em contraturno.
No final do ano de 2006, foi implantado no Colégio o Programa Paraná Digital, onde
foi instalado o laboratório de informática para uso de professores e alunos. Na secretaria
da escola, o computador facilita a realização das tarefas administrativas e agiliza as
informações que são repassadas pelo correio eletrônico. A Internet tornou-se um recurso
bem aproveitado por todos, pois seu acesso, após a implantação do Paraná Digital ,ficou
disponível a todos. Em 2012, foi instalado o Proinfo.
O Colégio possui aparelhos eletrônicos (vídeo, TV, DVD, aparelho de som, data
show, Notebook, antena parabólica, FAX, recebeu também TV Pendrive para todas as
salas de aula).
A Biblioteca é um espaço pequeno comporta poucos alunos de cada vez, e está
sendo usada como sala de apoio, duas vezes na semana. O acervo para o Ensino
Fundamental e Médio é adequado.
O laboratório de Física, Química e Biologia, conta com alguns equipamentos e
materiais necessários às aulas práticas, porém é um ambiente pequeno, adaptado para tal,
comportando de 06 a 08 alunos na realização das atividades.
O Ensino Médio conta com livros didáticos para todos os alunos, em todas as disciplinas,
também recebemos um ótimo acervo para uso do professor através do programa Biblioteca
do professor.
O Colégio possui um pátio grande,contempla quadra( descoberta) para futebol de
salão e basquetebol, uma quadra de badminton, uma de volei e uma de mini futsal, onde
os alunos podem utilizar para socialização, recreação e outras finalidades.
41
3.19. FORMAÇÃO CONTINUADA
“Nossa presença no mundo não é a de quem a ele se adapta, mas de quem
nele se insere. É a posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas sujeito também
da história” (FREIRE,1996 p.60)
A LDB, no Artigo 13 trata das incumbências dos docentes:
Os docentes incumbir-se-ão:
III - zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento;
V – ministrar os dias letivos e horas aula estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento
profissional;
VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade.Tendo em vista o disposto no inciso V do artigo citado acima, a Secretaria de
Estado da Educação oferecem vários momentos de formação, alguns à distância e outros
presenciais, oferece ainda momentos de capacitações aos docentes nos próprios
estabelecimentos.
Diante da mudança do Ensino Fundamental de 09 anos, será necessário
oportunizar momentos de formação continuada aos docentes, voltados para o
entendimento dos objetivos do Ensino Fundamental de 09 anos e para a compreensão das
especificidades dos alunos. Estes momentos de formação ocorrerão no colégio nas horas
atividades , nas reuniões pedagógicas, nas formações continuadas previstas em calendário
e ainda poderão ser ofertadas pela Secretaria de Estado da Educação.
É de extrema importância que a Formação Continuada dos educadores
aconteça com êxito, para que a educação pública continue sempre melhorando.
3.20. EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Com a mudança de concepção sinalizada na Lei de Diretrizes e Bases de
Educação Nacional n.º 9394/96, reflexo dos movimentos internacionais pela inclusão social,
aponta-se uma resignificação da Educação Especial, ampliando-se não apenas a sua
abrangência – desde a Educação Infantil até o Ensino Superior – bem como o público-alvo
a que se destina : alunos com necessidades educacionais especiais.
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Educação Especial é uma modalidade da educação escolar definida em
proposta pedagógica e assegura um conjunto de recursos, apoios e serviços educacionais
especiais, organizados para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos,
substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e
promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam
necessidades educacionais especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da
educação.
No Paraná, a Educação Especial é oferecida tanto na rede regular de ensino
quanto nas instituições especializadas.
As necessidades educacionais especiais apresentam-se pelo déficit da
aprendizagem dos alunos, em caráter temporário ou permanente, o que requer recursos de
apoio que a escola deverá proporcionar, objetivando a remoção das barreiras para a
aprendizagem.
O atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais no
Estado vem sendo orientada de acordo com a legislação vigente, com destaque aos
documentos:
LDB – Capítulo V – art. 58, 59 e 60.
DCN para a Educação Especial na Educação Básica. Parecer n.º 17/01 CNE
e Resolução CNE nº 02/01. Deliberação nº 02/03 – CNE.
A rede de apoio especializada, sala de recursos, profissional intérprete,classe
especial , visa o atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais nas
áreas das deficiências: intelectual, física e auditiva, transtorno global de comportamento e
altas habilidades/super dotação.
A garantia da escola pública para todos significa dar acesso àqueles que a ela
se reportam. Apenas a matrícula não garante a permanência do aluno na escola. O
currículo deve permitir que os educandos tenham assegurado o direito do ensino , com a
apresentação de resultados efetivos de aprendizagem.
O Paraná está fazendo uma inclusão educacional responsável. Mas a
inclusão, antes de ser educacional é social, portanto, é uma conquista de toda a sociedade.
A educação, aliada à vasta legislação que hoje dispomos para a área e o essencial
envolvimento da sociedade é que fortalecerão os sentimentos éticos e de cidadania da
população paranaense.
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Blanco coloca que: “A inclusão educacional não é uma ação da Educação especial. É da
escola comum. Implica em transformar a Educação Comum no seu conjunto e, assim, deveremos transformar
a Educação Especial para que contribua de maneira significativa ao desenvolvimento de escolas de qualidade
para todos. Não poderemos impulsionar a inclusão a partir da Educação Especial; esse é um desfio da escola
comum”. (1998).
Sabemos que se trata de um processo, a inclusão social e educacional é um
desafio ainda a ser vencido pelo grupo, que se mostra ciente de que a igualdade é um
direito de todos, além de muito preocupado, não apenas em cumprir a legislação vigente,
mas também em garantir a qualidade de ensino e condições a serem oferecidas aos alunos.
3.21. DIVERSIDADE
Estamos inseridos em um contexto social repleto de diversidade em que
várias culturas e etinias se relacionam entre si. No espaço escolar esta pluralidade precisa
ser considerada, uma vez que, cada aluno traz valores, costumes, características físicas
que são próprios.
Desta forma é necessário que a escola ensine desde cedo valores e conceitos
que priorize o respeito ao próximo deixando de lado o préconceito, racismo e
discriniminação que permeiam a sociedade atual; respeitando as peculiaridades e dar
condições a todos de maneira igualitaria o acesso a educação.
MARCO OPERACIONAL DO COLÉGIO LENI MARLENE
4.1 PLANEJAMENTO ESCOLAR
Nossa sociedade é constituída por cidadãos, pessoas que agregam valores e
conceitos, de família, de religião, de política e de trabalho. Convivemos de forma
organizada, assumindo compromissos de direitos e deveres, que garantem nossa nossa
cidadania. Muitas vezes, nesta sociedade capitalista, valorizamos mais o ter do que o ser,
adotando como prática de vida a valorização do “como fazer” (métodos e técnicas) em
detrimento de “o que” e “para que” fazer. Esta postura, enquanto cidadãos, descaracteriza
e desconstrói nossa essência enquanto ser humano. Para (SEVERINO, 1994). “as
exigências das relações entre cidadania e democracia não se situam apenas no plano dos
princípios abstratos, mas ao contrário, implicam práticas e situações bem concretas, pois
essas é que tecem a vida real das pessoas”. Virando as páginas de nossa história,
44
percebemos que estamos nos tornando endurecidos e insensíveis, frente as dificuldades
do ser humano e aos problemas vividos em sociedade.
Na escola a modernidade sugere, práticas pedagógicas voltadas para a mensuração
e experimentação. Nos direcionando para a análise de dados estatísticos, que no caminhar
do processo educacional, muitas vezes, deixa em aberto questões relacionadas a
“qualidade” e “quantidade”. Entendemos que nossa práxis pedagógica, deve oportunizar
meios/caminhos para que os alunos possam, através do conhecimento, melhorar sua
criticidade, sua contextualização, sua visão de mundo. É necessário formar um cidadão
capaz de intervir e modificar sua condição, enquanto ser humano, e também, de transformar
sua conduta frente as questões políticas e sociais.
Para atingir nossos objetivos, buscamos trabalhamar com a gestão democrática,
aproximando a família da escola e incentivando para que participem efetivamente do
processo ensino aprendizagem de seus filhos. As Instâncias Colegiadas estão presentes
em todas as decisões/ações tomadas no coletivo. Temos consciência que nossos
resultados de desempenho junto as avaliações esternas e internas, precisam melhorar,
ações neste sentido devem ser projetadas imediatamente. Através de estudos,
metodologias inovadoras, avaliações diferenciadas, monitoramento, conscientização e
criatividade estaremos refletindo e criando situações que melhorem este processo de
estudo e desempenho do educando na escola.
Há muitos anos lutamos por um Colégio nosso, da comunidade escolar do Bairro
Primavera. Enquanto isso não acontece, precisamos estar sempre melhorando o que
temos, todos os dias buscamos criar situações que insentivem o profissional e o educando,
a gostar deste ambiente. Para trabalhar com qualidade é necessário que a comunidade
escolar interaja entre os segmentos e busque atingir os objetivos que são comum a todos.
Temos profissionais éticos e compromissados com a filosofia de trabalho da escola.
4.1 CALENDÁRIO ESCOLAR
Pensando nesse contexto, nosso calendário escolar segue as normas da instrução
09/04 – SUED e atende ao disposto na LDB no 9394/1996, art 23 e 24 e legislação vigente,
onde prevê que sejam destinados no mínimo 800horas e 200 (duzentos) dias letivos. Mas
também prioriza, em sua organização, as características da Comunidade, e as dificuldades
enfrentadas pela mesma. Neste documento, o calendário, já estão previstos os dias de
recesso, capacitações, reuniões, conselhos, início e término do período letivo.
Existem algumas datas, que são organizadas e definidas pela SEED, como
capacitações de professores e funcionários, formação em ação e semana pedagógica.
45
Nosso calendário também prevê um projeto de complementação de carga horária, com
temas direcionados diante das necessidades/problemas enfrentados pela escola.
4.2 AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
O Colégio oferta, além das turmas Regulares de Ensino Fundamental e Médio,
também cursos e oficinas voltadas ao auxílio do Processo ensino aprendizagem, e ao,
aprofundamento e aperfeiçoamento de habilidades pedagógicas.
OFERTA DE CURSOS E TURMAS
• Cursos de Ensino Fundamental - 6º ao 9º ano Regular nos períodos manhã e tarde.
• Salas de Apoio de Matemática e Português, ofertadas pela SEED.
• Salas de Apoio e Programa Futuro Integral em parceria com SESC.
• Cursos de Ensino Fundamental – 9º ano no período da noite.
• Ensino Médio – 1º ao 3º ano Regular.
• CELEM ( Espanhol ) – para alunos do Ensino Fundamental e Médio e para a
Comunidade Escolar.
• Projetos de Complementação de Carga horária, previstos em calendário.
• Atividades Periódicas Complementares - na modalidade de Música (aulas de violão)
e Meio Ambiente (sustentabilidade), propostas pela SEED.
• Aulas de treinamento Esportivo – nas modalidades de Handebol e Futsal, proposta
pela SEED.
Em sua estrutura conta com:
• 15 turmas de Ensino Fundamental no período da manhã.
• 2 turmas de Ensino Fundamental no período da tarde.
• 1 turma de CELEM (Espanhol) no período intermediário tarde.
• 1 turma de aulas de violão no período intermediário tarde.
• 1 turma de Meio Ambiente no período da tarde.
• 1 turma de sala de apoio no período da tarde para alunos de 6º e 7º anos.
• 1 turma de sala de apoio no período da manhã para alunos de 6º ano.
• 1 turma do Programa Futuro Integral( SESC) no período da tarde para alunos de 8º
e 9º anos.
• 1 turma de Handebol no período tarde.
• 1 turma de Futsal no período intermediário tarde.
• 1 turma de Ensino Fundamental no período da noite.
• 7 turmas de Ensino Médio no período noturno.
46
FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Formar pensadores se torna, a cada dia, uma tarefa mais árdua. Nossos
profissionais da Educação, tem em suas mãos, uma responsabilidade e um compromisso
com a sociedade.
No decorrer da história, a humanidade se transforma. As inovações de cunho
tecnológico exigem do cidadão, conhecimento, destreza e capacidades que ele não tem.
O retorno aos bancos escolares, é eminente, para garantir acesso ao trabalho e aos desejos
de uma vida de conforto.
Para acompanhar estas transformações e cumprir com seu papel na sociedade,
nossos profissionais da Educação, precisam se manter atualizados. A contemporaneidade
sugere e anseia por um cidadão capaz de agir e reagir frente as transformações sociais.
Segundo Freire (1996, p. 60) “ Nossa presença no mundo não é a de quem a ele
se adapta, mas de quem nele se insere. É a posição de quem luta para não ser apenas
objeto, mas sujeito também da história”. O professor é um destes sujeitos, que faz e
transforma a história. É capaz, através do conhecimento, de instigar para o agir, o refletir e
o transformar. Através da leitura, a escrita, os números, os debates, as experiências e o
“saber”, o conhecimento se refaz a todo instante. Neste viés, é necessário aprimorar e
estudar.
Os momentos de estudo dos profissionais da Educação, acontece nas reuniões
pedagógicas, formações continuadas, grupos de estudos, cursos presenciais ou a
distância, que estão previstos em calendário ou são ofertados pela SEED. Também, podem
ser cursos particulares, escolhidos pelo professor. Faz parte, da organização escolar do
Colégio Leni Marlene, proporcionar momentos de reflexão, debates e planejamentos. São
realizados, na maioria das vezes, durante a hora atividade dos docentes, com o coletivo da
escola. Acreditamos que a resolução dos problemas parte de ações coletivas. Portanto,
pensar em melhorias na Educação, nos remete, ao estudo, a formação, a atualização. Daí,
a importância de evoluir através do conhecimento.
HORA ATIVIDADE DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
A hora atividade é uma conquista dos profissionais da Educação, há muito
requisitada para proporcionar a organização do trabalho pedagógico do professor. Segunda
a legislação que a Regulamenta, deve ser cumprida na escola e utilizada para preparo e
correções de atividades escolares. No Colégio Leni, além desta organização determinada
47
por lei, trabalhamos com o Projeto de “Canto” em parceria com o de “Música”(ofertado pela
SEED), para alunos do ensino fundamental e médio. Utilizamos algumas horas atividades
de professores especializados que possam orientar e coordenar o “Coral” da escola. Então
estes professores, trabalham algumas de suas horas atividades, no desenvolvimento deste
projeto.
TEMPO E ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
O tempo e espaço escolar, destinado ao aprimoramento do conhecimento, é
marcado pela organização dos segmentos escolares. Os dias letivos, as avaliações,
recuperações, os pré-conselhos e conselhos de classe, os trimestres, as reuniões
pedagógicas e de pais, a entrega de boletins e as atividades extracurriculares e
administrativas. Este controle é realizado pelos professores, agentes I e II, direção, e quipe
pedagógica, Instâncias Colegiadas e a comunidade escolar( pais e alunos). 'Faz parte,
deste fazer pedagógico, o comprometimento com a diversidade, gerenciada pela Equipe
Multidisciplinar, com os alunos inclusos, evadidos e com dificuldade de aprendizagem,
através da Equipe pedagógica, e também com a formação continuada, proposta pela
Equipe diretiva e SEED.
Lembrando que para qualificar o tempo e o espaço pedagógico na escola, é
necessário, primeiro priorizar e garantir, o acesso e a permanência deste aluno na
instituição de ensino. Num segundo momento, o compromisso da comunidade escolar com
a Educação, para então, significar este conhecimento, formando um cidadão com
autonomia e responsabilidade.
A escola que queremos, que projetamos está em constante transformação, possui
objetivos claros e metas a atingir. Sabemos que temos muitos problemas relacionados a
estrutura física e pedagógica. Trabalhamos com dualidade administrativa, nossos espaços
são limitados e os encaminhamentos das atividades de sala de aula, são prejudicados, mas
a escola precisa continuar seu trabalho e seguir os encaminhamentos propostos para atingir
suas metas. As disciplinas escolares trabalham os conteúdos sempre buscando interagir,
trocar idéias, conversar de forma interdisciplinar. Durante os trimestres, a equipe gestora e
administrativa propõe encontros com os professores por série, para organizar ações que
venham a auxiliar no trabalho de sala de aula.
Em 2016 foi implantado no Colégio Leni o “Conectados”, projeto piloto, proposto pela
SEED, que objetiva consiliar as atividades pedagógicas curriculares às inovações e
recursos tecnológicos. O trabalho está sendo desenvolvido com uma turma do Ensino
Fundamental, 8ºD ano, onde os professores planejam suas aulas com o uso de tablets,
48
fornecidos pelo Governo do Estado. Também neste ano está sendo implantado no Colégio
Leni o Livro de Classe Online (RCO), onde todo sistema de frequência, avaliações e
recuperações são digitalizados pelos professores e vistados pela equipe pedagógica e
diretiva para ser encaminhado para SEED.
Como citado acima, nossos espaços são limitados, a Biblioteca é pequena, comporta
poucos alunos, e também, é utilizada como sala de apoio, duas vezes na semana. O acervo
bibliográfico, para o Ensino Fundamental e Médio é adequado.
O laboratório de Física, Química e Biologia, conta com alguns equipamentos e
materiais necessários às aulas práticas, porém não existe um espaço específico para
desenvolver estas atividades, existe um carrinho móvel, que pode ser levado para sala de
aula.
Temos espaços abertos para uso coletivo da comunidade escolar, uma quadra(
descoberta) para as atividades esportivas e recreativas e outros espaços menores, onde
os alunos ficam no recreio para conversar.
PRÁTICAS AVALIATIVAS E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Serão realizadas no mínimo três avaliações durante o trimestre, com sua recupera-
ção de conteúdos na sequência, como orienta a LDB, art 24, inciso V, que trata das recu-
perações de estudos. É orientado o professor, para utilizar instrumentos avaliativos diferen-
ciados, e que seja observado, os aspectos cognitivos de cada aluno, respeitando as dife-
renças e as dificuldades. Que os conteúdos sejam explicitados de forma clara e para todos,
sendo eles retomados, sempre que houver a necessidade ou pelo não entendimento do
aluno.
A escola sugere que no processo avaliativo, o professor observe e organize avalia-
ções que possam investigar, o nível de interpretação do aluno, seu raciocínio rápido e sua
capacidade de organizar ideias. E que utilize estes dados para replanejar a aplicação de
seus conteúdos e as metodologias utilizadas.
Além só exposto acima, nosso sistema de avaliação e recuperação segue as deter-
minações propostas no Regimento Escolar, ao qual citamos abaixo:
Art. 104 A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo
aluno.
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Art. 105 A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desen-
volvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos
componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos.
Parágrafo Único - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e
à elaboração pessoal, sobre a memorização.
Art. 106 A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expres-
sas no Projeto Político Pedagógico da escola.
Parágrafo Único - É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um
único instrumento de avaliação.
Art. 107 Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político Pedagógico.
Art. 108 A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos
alunos entre si.
Art. 109 O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão
sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Art. 110 Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos
durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento
escolar, tomado na sua melhor forma.
Art. 111 Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas,
para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Art. 112 A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos.
Parágrafo Único - Os resultados das avaliações anteriores serão substituídos pelo
resultado da recuperação, caso o resultado obtido na recuperação seja maior. Prevalece
sempre o resultado maior , obtido pelo aluno. A recuperação constitui-se em mais um
componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro
de Classe. Sendo que deverá ser recuperado o valor integral do trimestre 10,0 (dez vírgula
zero).
Art. 113 A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante
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ao processo ensino e aprendizagem.
Art. 114 A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático metodológicos diversificados.
Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de
estudos e os conteúdos da disciplina.
Art. 115 A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
§ 1º:No Ensino Fundamental, a média trimestral será dada pela somatória das
avaliações realizadas no 1º trimestre, 2º trimestre e 3º trimestre terá valor de 0 (zero) a
10,0 (dez vírgula zero). A média final (MF) do aluno será a média simples dos três
trimestres, sendo que será aprovado o aluno que obtiver média final (MF) = (igual) ou
superior a 6,0 (seis vírgula zero).
Média final ou MF= 1º T +2º T + 3º T
3
§2º No Ensino Médio Regular, a média trimestral será dada pela somatória das
avaliações realizadas no trimestre e terá valor de 0,0 (zero) a 10,0 (dez). A média final (MF)
do aluno será a média simples dos três trimestres, sendo que será aprovado o aluno que
obtiver média final (MF) igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero). Assim a fórmula para o
cálculo da média final será :
Média final ou MF= 1º T +2º T + 3º T
3
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A escola é de direito, deve ser pública e democrática. O cidadão para poder exercer
de seus direitos, precisa ser participativo e conhecedor do funcionamento desta instituição.
O Programa Institucional da Educação Básica deve envolver todos os participantes do pro-
cesso ensino aprendizagem, desde os alunos do Ensino Fundamental, do ensino médio,
pais ou responsáveis, profissionais da educação e chefias nas instituições, responsáveis
pela Educação no Estado do Paraná. Este movimento deve objetivar a mobilização da co-
munidade escolar para refletir, discutir e agir pela melhoria da qualidade de ensino na es-
cola.
A avaliação Institucional é importante na escola para buscar informações, dados do
andamento da unidade educacional, tanto âmbito pedagógico como no administrativo.
Deve ser disponibilizada, no mínimo uma vez ao ano, para todos os segmentos da escola.
51
Alunos, pais, mães, funcionários, professores e pedagogos, diretores e órgãos públicos,
enfim, toda pessoa que se relaciona com a escola e se mobiliza por sua qualidade. Os
resultados desta avaliação são expostos na escola e distribuídos para as Instâncias Cole-
giadas e Comunidade escolar em geral.
4.3 FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO
Nosso Colégio atende a um número de 891 aluno, distribuídos nos três turnos de
funcionamento da unidade escolar. Neste grupo encontramos alunos com com necessida-
des especiais, em licença maternidade, com atendimento hospitalar, com atestado médico
e também, em cumprimento de medidas socioeducativas. O procedimento da Instituição,
relacionado a estes casos, segue o que está prescrito em Lei, que garante a mesma quali-
dade de ensino dos demais educandos.
Para entendermos sobre este atendimento, primeiro é necessário falar sobre as fle-
xibilizações/adaptações/adequações necessárias e possíveis, dentro da escola para aten-
der a estes desafios. Segundo Beyer (2006, p. 76). : “O desafio é construir e pôr em prática
no ambiente escolar uma pedagogia que consiga ser comum e válida para todos os alunos
da classe escolar, porém capaz de atender os alunos cujas situações pessoais e caracte-
rísticas de aprendizagem requeiram uma pedagogia diferenciada. Tudo isto sem demarca-
ções, preconceitos ou atitudes nutridoras dos indesejados estigmas”. Não basta que o aluno
esteja na escola ou seja atendido pela mesma, ele tem que ter o acesso ao conhecimento,
a oportunidade de aprender, de interagir com o coletivo de alunos e socializar este “saber”
com a comunidade em que vive.
Cabe a nós, enquanto gestores da educação, propor ações que facilitem e favore-
çam, os professores, na proposição dos conteúdos. E que estes sejam significativos e con-
duzam ao sucesso escolar do aluno incluso. Como procedemos com os alunos:
• Educação com dificuldades especiais – quando detectado problema em sala de aula
pelo professor, solicitamos avaliação do setor no Núcleo Regional. E da família exa-
mes patológicos. Para então encaminhar para salas de recursos ou outro atendi-
mento que for necessário.
• SAREH – são solicitados aos professores trabalhos refentes aos dias afastados do
aluno.
• Medidas Socioeducativas – segue a orientação judicial.
• Aceleração de estudos – é realizado sempre que houver necessidade de adequação
idade/série.
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ANEXOS
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COLÉGIO ESTADUAL PROFª LENI MARLENE JACOB – EFM
REGULAMENTO INTERNO - 2016
Este Regulamento Interno foi estabelecido em concordância com o Regimento Escolar, Conselho
Escolar, Associação de Pais e Mestres (APMF), Corpo Docente e Pais que participaram da Assembleia
Geral deste estabelecimento.
ESPAÇOS E AMBIENTES ESCOLARES:
1 – PORTÃO DE ENTRADA – apresentar a carteirinha da escola na chegada, uniformizado e no horário. 2 – ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO(SAGUÃO, CORREDORES, QUADRAS) – não pode ter alunos
circulando em horário de aula. 3 – CANTINA – atendimento somente no horário de intervalo, respeitar a fila e o funcionário. 4 – SECRETARIA – solicitação de documentos ou informações, portar-se de maneira respeitosa com os
funcionários que trabalham no local. 5 – LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA – entrar em fila e em silêncio, respeitar os laboratoristas e não
mexer nos equipamentos sem autorização, buscar e devolver equipamentos de multimídias(tela, datashow,
caixas de som, rádio, controles, etc). 6 – BIBLIOTECA – local de estudos e silêncio, solicitar materiais de apoio de sala de aula e devolver no
mesmo local( folhas, cola, durex, etc), respeitar aos funcionários. 7 – REFEITÓRIO – é dever do aluno respeitar a todos os funcionários e fazer a fila para o lanche, devolver
todos os utensílios na bacia e os restos dos alimentos no balde. Fica proibido deixar os utensílios de cozinha
pelo pátio. 8 – HORA CÍVICA – respeitar os momentos organizados como hora cívica e cantar o Hino Nacional com
postura respeitosa e regrada. 9 – LIVRO DIDÁTICO – é obrigatório ao aluno do ensino fundamental e médio apresentar-se para a devida
aula do dia com seu livro didático. 10 - PROFESSORES – é dever do aluno deixar no último horário do dia a sala de aula organizada e
limpa(carteiras e cadeiras, cortinas, lixo e quadro negro). 11 – INSPETOR DE PÁTIO – é obrigatório respeitar, seguir as determinações e acompanhar, quando
solicitado, o inspetor do pátio até a direção do estabelecimento. 12 – RESPEITO AOS PROFISSIONAIS DO COLÉGIO – Segundo o Art. 331 – Todo profissional tem o
direto de exercer suas funções profissionais sem perturbações que caracterizem desacato.
PROIBIDO AOS ALUNOS - conforme combinado e assinado em ata na Assembleia Geral de Pais: • entrada atrasada
• comparecer sem uniforme
• fumar, ingerir bebidas alcoólicas, praticar jogos de azar nas dependências do Colégio
• usar maquiagem pesada, correntes grossas e bonés
• namorar no interior do colégio
• brigar, agredir física e moralmente qualquer pessoa no ambiente escolar
• praticar dentro das dependências do colégio atos ofensivos à moral e bons costumes
• uso de celular, fones de ouvido ou similares dentro das dependências do colégio
• trazer doces, refrigerantes ou qualquer alimento que esteja proibido segundo as regras das
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cantinas escolares
• trazer objetos estranhos que não sejam pedagógico
• ausentar-se de sala de aula sem a autorização do professor
ATOS DE INDISCIPLINA: Conforme consta no Regimento Escolar, verificada a prática de ato de
indisciplina, cabe ao diretor escolar aplicar ao aluno as seguintes penalidades:
I. Advertência verbal (Professores, Diretor, Pedagogas)
II. Repreensão por escrito (Professores, Diretor, Pedagogas)
III. Suspensão da frequência às atividades de classe (Conselho escolar)
Equipe Diretiva
COLÉGIO ESTADUAL PROFª LENI MARLENE JACOB – EFM
PLANO PERSONALIZADO DE ABANDONO
BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA
55
GUARAPUAVA - 2012
PLANO PERSONALIZADO DE ABANDONO DO COLÉGIO LENI
1- DEFINIÇÕES É um procedimento realizado pelas pessoas que ocupam uma edificação que apresente algum risco a vida ou que esteja em eminência de sofrer um acidente. De uma forma geral é uma ação de desocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e prevenir o máximo possível a ocorrência de acidentes que possam provocar danos pessoais. Este plano visa a organização de rotas de fuga no Colégio Leni, diante de casos de sinistro. Deve possibilitar a evacuação rápida e precisa minimizando a ocorrência de acidentes ou pânico entre os ocupantes de recinto. 1. 2. LEGISLAÇÃO
As normas previstas nesse estudo são:
Norma Regulamentadora (NR 23) Proteção Contra Incêndios: Esta NR estabelece os procedimentos que todas as empresas devam possuir, no tocante à proteção contra incêndio, saídas de emergência para os trabalhadores, equipamentos suficientes para combater o fogo e pessoal treinado no uso correto.
Norma Regulamentadora (NR 26) Sinalização de Segurança: Tem por objetivo fixar as cores que devam ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando, delimitando e advertindo contra riscos.
Norma Brasileira (NBR) 13.434-2: Esta Norma padroniza as formas, as di-mensões e as cores da sinalização de segurança contra incêndio e pânico utilizada em edificações.
NBR 14276 - Formação de Brigada de Incêndio: Estabelece os requisitos mínimos para a composição, formação, implantação e reciclagem de brigadas de incêndio, preparando-as para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiros-socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimônio, reduzir as conseqüências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.
NBR 15.219 - Plano de Emergência Contra Incêndio: Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para a elaboração, implantação, manutenção e revisão de um plano de emergência contra incêndio, visando proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as consequências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.
Código de Prevenção de Incêndios do Corpo de Bombeiros do Paraná de 2012: Institui o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico no âmbito do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Paraná.
3.TERMINOLOGIA
Ponto de Encontro – local previamente estabelecido, onde serão reunidos todos os
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alunos, professores, funcionários e outras pessoas que estejam em visita à escola. A escola possui dois blocos de salas de aula, corpo administrativo e espaço externo. Portanto foram organizados rotas de fuga distintas para todos os setores da escola convergindo para um mesmo ponto de encontro. Corpo Administrativo – a rota de fuga segue para o local mais próximo de saída para a rua, no caso, o portão que dá acesso ao setor administrativo. Bloco I ( saguão, cozinha, banheiros, salas de aula) – neste setor existem duas saídas pelo corredor das salas de aula, em direção ao saguão seguindo para o portão principal ou saindo em direção a quadra de esportes passando pelo corredor entre os blocos de sala de aula em direção ao portão principal. Bloco II ( salas de aula ) - neste setor também existem duas saídas, em direção ao portão principal ou em direção as mini-quadras passando pelo corredor entre os blocos de sala de aula, chegando ao portão principal. Rota de Fuga – trajeto a ser percorrido em passo rápido do local onde esteja a pessoa até o Ponto de Encontro.
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Planta de Emergência – planta do prédio do Colégio Leni
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4. FUNÇÕES - Gestores Locais – Dilce Maria Scandolara Cardoso
Odete Zeni Brigadistas – Maria Salete Soares
Paula Suliane de Andrade Gislaine Nogueira Severino Oeldes de Oliveira Elaine Conrado Monitores - aluno designado com antecedência para conduzir a turma do ambiente onde estiver até o Ponto de Encontro seguindo a Rota de Fuga contida na Planta de Emergência ou orientada pelo responsável do bloco. Os alunos designados serão os mesmos que exercem a liderança em sala de aula no período regular de aula. Responsável pelo Ponto de Encontro - organiza a chegada e a formação dos alunos, professores e funcionários no ponto de encontro. Responsáveis pelos Blocos de Sala de aula - organiza o fluxo de alunos nos corredores das salas de aula. Deve ficar atento para liberar uma turma de cada vez, de modo a não haver filas duplas. Ao encerrar a saída de seu andar ou bloco, deverá conferir se todas as salas estão vazias e marcadas com um traço na diagonal, só então deve se deslocar até o Ponto de Encontro. Setor Administrativo - ordenará a saída dos funcionários do setor administrativo em direção ao Ponto de Encontro. Ao encerrar a retirada das pessoas, deve conferir se todos os ambientes do seu setor (ex: banheiros, laboratórios, secretaria, etc.) estão vazios e marcados com um traço na diagonal, só então se desloca até o Ponto de Encontro. Telefonista - efetuará as ligações telefônicas pertinentes. Ao soar o alarme, deverá se deslocar imediatamente ao Ponto de Encontro e apresentar-se ao diretor ou responsável, solicitando autorização para retornar à edificação e fazer os devidos contatos se necessário ou fazê-lo através de um celular no próprio Ponto de Encontro. Manter lista de telefones de emergência, tais como Corpo de Bombeiros 193, Polícia Militar 190, Copel 196 e Defesa Civil 199. Porteiro - funcionário responsável pela portaria. Só permitirá a entrada das equipes de emergência e será responsável pela liberação do trânsito e acesso à edificação. Professor - Deve orientar os alunos em sala de aula no dia do exercício, expondo como ocorrerá o deslocamento até o Ponto de Encontro e como devem se comportar no local. O professor só iniciará a retirada dos alunos ao sinal do funcionário responsável pelo andar ou bloco ou quando este considerar oportuno, de modo a evitar aglomerações. Caso verifique alguma emergência iniciando em sua sala, deve proceder o abandono imediato do local e avisar o Diretor, sendo o último a sair, certificando-se que ninguém permaneceu na sala de aula. Equipe de Apoio – cabe aos funcionários dos setores a responsabilidade de: abertura das saídas de emergência, corte de energia, gás e da água (exceto em caso de incêndio), neste caso os funcionários podem utilizar o extintor da sua área (sabendo manusear o equipamento).
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Organograma - o Organograma da Brigada será preenchido pelo diretor da escola, que por sua vez, detêm o conhecimento da capacitação de cada um dos componentes.
TURNO DA MANHÃ
Chefe ponto de
encontro
Odete
Chefe Portaria
Ana
Chefe Setor Adm.
Josiane
Chefe Bloco II
Maria Ferreira
Chefe Bloco I
Paula
Telefonista
Salete
Relações Públicas
Mariane
Chefe de Manutenção
Oeldes
Auxiliar
Elaine
Auxiliar
Marlene
Auxiliar
Maria
Francisca
Auxiliar
Gislaine
Chefe da Equipe
Dilce
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TURNO DA TARDE
Chefe da Equipe
Samuel
Chefe ponto de
encontro
Odete
Chefe Portaria
Claudete
Chefe Setor Adm.
Pablo
Chefe Bloco II
Marlene
Chefe Bloco I
Paula
Telefonista
Ana
Relações Públicas
Cristina
Chefe de Manutenção
Maria
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TURNO DA NOITE
Auxiliar
Josiane
Chefe da Equipe
Dilce
Chefe ponto de
encontro
Oeldes
Chefe Portaria
Claudete
Chefe Setor Adm.
Pablo
Chefe Bloco II
Roselia
Telefonista
Salete
Relações Públicas
Gislaine
Chefe de Manutenção
Andreia
Auxiliar
Elaine
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5. EXECUÇÃO – Cabe ao diretor ou diretor-auxiliar nomear os responsáveis e os respectivos suplentes para atuarem em todas as funções específicas. A nomeação deverá ser de caráter permanente e os nomeados serão os responsáveis numa situação real. Decidir se é viável ou não executar o Plano de Abandono. Supervisionar o abandono. Receber as equipes de socorro e fornecer informações sobre casos pontuais de maior risco. 6. PROCEDIMENTO DO EXERCICIO DE ABANDONO - Acionar o alarme, definido
pela escola, por ordem do responsável (Diretor, Vice-Diretor, Coordenador, entre outros), iniciando o processo de deslocamento da comunidade escolar, que deve seguir as orientações estabelecidas pelos responsáveis pelos blocos/andares, evitando pânico e descontrole. Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz contato visual com o responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída, libera os alunos para iniciarem o deslocamento em fila indiana, começando pelos mais próximos da porta. O professor se certifica da saída de todos os alunos, fecha a porta e a sinaliza com um traço em diagonal, mantendo-se como último da fila e evitando o pânico. Os alunos seguem em passos rápidos, sem correr, com as mãos cruzadas no peito pelo lado direito do corredor ou conforme indicado nas plantas afixadas nos corredores até ao Ponto de Encontro. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS - reunir trimestralmente a Brigada de Emergência para rever e reavaliar o Plano de Abandono.
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COLÉGIO ESTADUAL PROFª LENI MARLENE JACOB – EFM
PROJETO DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
65
GUARAPUAVA, 07 DE MARÇO DE 2016.
INTRODUÇÃO
Na escola nos deparamos diariamente com conflitos que vão além da nossa
capacidade de resolução, que muitas vezes estão fora daquilo que fomos preparados para
fazer profissionalmente. Foi essa junção de conflitos e angustias, com os quais convivemos
dentro da unidade de ensino, que nos fez despertar para a importância de unir forças,
escola e família, e juntos fazermos o enfrentamento à violência dentro da comunidade
escolar, para assim formarmos cidadãos de bem.
JUSTIFICATIVA
Diante das diversas situações de violência física e verbal entre os alunos dentro e
nas imediações do colégio, sentimos a necessidade de desenvolver este projeto, a fim de
tentar prevenir e minimizar este quadro. Nossa intenção com este projeto é mostrar que é
possível tratar a violência de forma pedagógica e não criminalizadora, envolvendo todos os
atores sociais que fazem parte do dia a dia da escola. Diante disso, sentimos a necessidade
de trabalharmos em parceria com a comunidade, buscando debater, dialogar, propôr
ações, através deste projeto , a fim de encontrarmos caminhos e soluções para esta
preocupante problemática.
OBJETIVO GERAL
Problematizar a questão da violência na escola.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar os tipos de violência ocorridos no ambiente escolar;
Promover ações com toda a comunidade escolar, visando a prevenção da violência
na escola;
CRONOGRAMA MANHÃ
DIA DA ATIVIDADE REFERENTE À DATA ATIVIDADE
07/05/16 15/04/16 OFICINA SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.
25/06/16 30/05/16 OFICINAS COM DINÂMICAS PARA A CULTURA DA PAZ.
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13/08/16 18/10/16 TORNEIO ESPORTIVO PAIS E FILHOS
08/10/16 21/12/16 GINCANA RECREATIVA E CULTURAL
CRONOGRAMA NOITE
DIA DA ATIVIDADE REFERENTE À DATA
ATIVIDADE
09/04/16 22/02/16 PALESTRA COM PSICÓLOGO SOBRE OS EFEITOS DO BULLING
07/05/16 23/02/16 OFICINA SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.
25/06/16 24/02/16 OFICINAS COM DINÂMICAS PARA A CULTURA DA PAZ.
13/08/16 25/02/16 TORNEIO ESPORTIVO PAIS E FILHOS
27/08/16 26/02/16 CONFECÇÃO DE PANFLETOS COM O TEMA : RESPEITANDO O PRÓXIMO
03/09/16 15/04/16 PANFLETAGEM NA COMUNIDADE
05/09/16 (contra turno) 28/07/16 PALESTRA RELACIONAMENTOS FAMILIARES
06/09/16 (contra turno) 29/07/16 OFICINAS PARA ALUNAS E MÃES
08/09/16 (contra turno) 30/05/16 OFICINAS PARA ALUNOS E PAIS
09/09/16 (contra turno) 18/10/16 INTERCLASSE FEMININO
08/10/16 09/12/16 GINCANA RECREATIVA E CULTURAL
10/12/16 21/12/16 MURALISMO COM O TEMA: DIGA NÃO À VIOLÊNCIA
DESENVOLVIMENTO
Para engajar todos os atores sociais que compõem a escola, no combate à violência,
a Escola Estadual Professora Leni Marlene Jacob-EFM, irá unir forças e trazer para dentro
da unidade de ensino instituições e entidades que lidam com a questão da violência em
diversas esferas sociais, e que possam colaborar com o debate e com a criação de
mecanismos para combater a violência na escola. Assim, irá realizar, nas datas
especificadas no cronograma, as seguintes ações:
09/04/16 (sábado, complementação de carga horária do período da noite) OFICINA
COM O TEMA: BULLING:
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Para esta atividade serão convidados os pais e/ou responsáveis e os alunos para
uma oficina com um psicólogo, que irá tratar sobre o bulling, suas causas, efeitos, os
índices, como prevenir e como prosseguir após ter sido vítima do bulling.
07/05/16 (sábado, complementação de carga horária do período da manhã)
OFICINA SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER:
Alunas e mães. Nesta oficina alguns profissionais como: policiais, assistentes sociais
e um advogado serão convidados, a fim de esclarecer dúvidas sobre a lei Maria da Penha,
apresentar dados da violência contra a mulher em nossa região, a fim de tentar alertar,
conscientizar as mulheres sobre seus direitos.
25/06/16. (sábado, complementação de carga horária do período da manhã e da
noite)
OFICINAS COM DINÂMICAS PARA A CULTURA DA PAZ :
Oficina com alunos. Os professores desenvolverão oficinas de Origami, Recorte e
Colagem, Pintura Livre, Composição de Paródias, Dinâmicas em grupo, atividades estas
voltadas para a cultura da paz.
13/08/16 (sábado, complementação de carga horária do período da manhã e da
noite) .
TORNEIO ESPORTIVO PAIS E FILHOS:
Para esta atividade, serão convidadas mães, pais e outros responsáveis pelos
estudantes. A ideia é despertar o protagonismo da família no processo educativo, também
tentar incentivar o relacionamento harmonioso entre os alunos e seus familiares. Será
torneio de futsal e vôlei.
27/08/16 (sábado, complementação de carga horária do período da noite).
CONFECÇÃO DE PANFLETOS COM O TEMA : RESPEITANDO O
PRÓXIMO,QUEM RESPEITA NÃO AGRIDE:
Oficina com os alunos, confecção de panfletos através de várias técnicas (recorte e
colagem, desenhos, entre outros). Fazer momentos de sensibilização sobre o respeito ao
próximo e depois propôr a confecção de panfletos para serem distribuídos na comunidade
na próxima semana.
03/09/16(sábado, complementação de carga horária do período da noite).
PANFLETAGEM NA COMUNIDADE:
Serão convidados os alunos, professores e a comunidade escolar em geral, para a
distribuição dos panfletos confeccionados pelos alunos.
05/09/16 (complementação de carga horária do período da noite em contra turno).
PALESTRA RELACIONAMENTOS FAMILIARES:
Serão convidados os pais e/ou responsáveis para uma palestra sobre
relacionamentos familiares com um psicólogo, que abordará este tema a fim de dar dicas
de como melhorar o relacionamento familiar.
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06/09/16 (complementação de carga horária do período da noite em contra turno) .
FESTIVAL DE CULTURA, ARTE, MÚSICA E ESPORTE: O
Festival será um espaço lúdico onde as discussões postas nas oficinas serão trabalhadas
e transformadas em produtos que abordam a temática ‘Violência na escola’, na perspectiva
de transformação e superação. Neste dia os alunos farão apresentações de dança.
08/09/16 (complementação de carga horária do período da noite em contra turno)
.
FESTIVAL DE CULTURA, ARTE, MÚSICA E ESPORTE:
Neste dia os alunos farão apresentações artísticas musicais.
09/09/16 (complementação de carga horária do período da noite em contra turno) .
FESTIVAL DE CULTURA, ARTE, MÚSICA E ESPORTE - INTERCLASSE
FEMININO: As alunas participarão do interclasse de futsal.
08/10/16 (sábado, complementação de carga horária do período da manhã e da
noite) .
GINCANA RECREATIVA: Atividades a serem desenvolvidas
com os alunos, visando sua interação e o convívio harmonioso. Os alunos participarão da
gincana recreativa que acontecerá com jogos cooperativos.
10/12/16 (sábado, complementação de carga horária do período da noite).
MURALISMO COM O TEMA: DIGA NÃO À VIOLÊNCIA: Nesta data acontecerá a
culminância do projeto com o desenvolvimento de duas ações, uma delas será o muralismo,
os alunos previamente terão preparado com seus professores, temas voltados para a
cultura da paz , para o muralismo, sendo que será dividido cada espaço para uma turma e
professor .Acontecerá da FESTA DA PAZ, um momento de interação onde todos que
participaram deste projeto serão convidados.
AVALIAÇÃO
A avaliação acontecerá durante todo o tempo de desenvolvimento do projeto, através
da observação das ações, das análises dos resultados que irão surgir, da reflexão e do
diálogo entre os envolvidos.
BIBLIOGRAFIA
www.webartigos.com/ Bullyng na Escola: A Intervenção do Psicólogo Escolar.
FERREIRA, Tatiana Lima. (publicado em 24/06/2009)
SILVA E SALLES, Joyce Mary Adam de Paula. Leila Maria Ferreira. A violência na
escola: abordagens teóricas e propostas de prevenção. UNESP, Rio Claro/SP.
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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA LENI MARLENE JACOB – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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ANUÊNCIA DO CONSELHO ESCOLAR
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Guarapuava, 21 de junho de 2016.