PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EMEB FRANCISCO MIELE · Oficial de escola 26/01/04 08/09/09 ......
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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
EMEB FRANCISCO MIELE
São Bernardo do Campo
2017
SUMÁRIO I IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR • Quadro de identificação dos funcionários • Quadro de organização das turmas atendidas na escola
II CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA • Quanto ao entorno da escola
• Quanto à comunidade escolar
II CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA III CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS
DE ATUAÇÃO DA ESCOLA
• Caracterização Professores • Histórico do Plano de Formação • Plano de Formação • Caracterização Funcionários • Caracterização Auxiliares e Estagiários de Pedagogia • Caracterização Conselho de Escola • Regimento do Conselho de Escola • Caracterização Associação de Pais e Mestres • Plano de Ação do Conselho de Escola e APM; • Plano de Formação para todos os segmentos
IV ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
• Introdução • Levantamento de objetivos da Unidade escolar • Levantamento de objetivos e conteúdos por área de
conhecimento
• Projeto Permanente Coletivo • Projeto Coletivo Anual • Rotina • Reunião de Pais • Sábados Letivos • Estudo do Meio • Avaliação das aprendizagens dos alunos • Acompanhamento dos instrumentos metodológicos
V ANEXOS • Organização coletiva dos espaços – Horários das turmas • Calendário • Sobre Denominação Francisco Miele
• Projetos didáticos por faixa etária ou individual
I IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
Nome da escola: EMEB FRANCISCO MIELE
Endereço: Rua Armando Backx, 401- Jd das Acácias, S. Bernardo do Campo
–SP
CEP: 09811-410
E-mail: [email protected]
Telefone: 4351-2599
CIE:91662
Data da fundação : inaugurada no dia 02 de setembro de 1984.
Identificação da equipe gestora:
Christiane Oliveira Teixeira de Barros (Diretora Escolar)
Raquel Dessico (Professora Respondendo pela Vice direção)
Sônia Regina Escudeiro Tochetti (Coordenadora Pedagógica
Orientadora Pedagógica
Silvia Gentile Rocha
Identificação da equipe EOT
Fonoaudióloga: Renata Cristina Gramani
Psicóloga: Teresinha Ludovica de Souza Barbosa
Terapeuta Ocupacional:
Assistente Social:
Modalidade de ensino oferecido pela escola:
Educação Infantil – Infantil II, III, IV, V
Períodos e horários de funcionamento da escola
Manhã das 8h00 äs 12h e Tarde das 13h äs 17h00
Horário de atendimento da secretaria
Atendimento ao público: 08h às 17h00
Horário de trabalho dos professores
Manhã das 7h äs 12h e äs quintas feiras das 18h40 äs 21h40 (HTPC) +
2h HTPL
Tarde das 13h äs 17h e äs quintas feiras das 18h40 äs 21h40 (HTPC) +
2h HTPL
Horário de Trabalho da Equipe Gestora
ENTRADA ALMOÇO SAÍDA
CHRISTIANE
Segunda 8h30 12h às 13h30 18h
Terça 8h 12h às 13h 17h
Quarta 7h 12h às 13h 16h
Quinta 8h40 13h40 às 15h40 21h40
Sexta 7h30 -- 12h30
RAQUEL Segunda 7h 11h ás 12h 16h
Terça 7h -- 12h
Quarta 9h 13h às 14h 18h
Quinta 9h40 13h às 14h 21h40
Sexta 7h 11h às 12h 16h
SONIA Segunda 8h30 12h às 13h 18h
Terça 8h30 13h às 14h 18h
Quarta 7h ---- 12h
Quinta 7h às 12h 16h40 às 21h40
Sexta 9h 13h às 14h 18h
Nome
Matrícula
Cargo
Função
Data de
Ingresso/
PMSBC
Data de
Ingresso/
Unidade
Formação
Acadêmica
Obs.
Adriana Cristina
Carboni de Moraes
26426-7
Professora
08/03/99
01/02/03
Magistério
Superior em
Ciências Sociais
Professora
com duas
matriculas
na escola 31129-0 30/06/04
03/02/09
Ana Maria da Silva
Santos 61396-3
Auxiliar de
limpeza 07/02/08
16/09/14 Ensino médio
Carla Cristina
Almeida Gomes 60.246-30
Auxiliar de
Limpeza 10/03/06
02/01/13 2º Grau
completo
Christiane Oliveira
Teixeira de Barros
23.941-2 Diretora
Escolar
Mestrado em
Formação de
Professores
Cícera Benedito
Ferreira Cozinheira 14/04/16
14/04/16 EF incompleto Empresa
terceirizada
Cleonice Maria
Attili de Castro 41972-9 Auxiliar em
educação
Comércio
Exterior
Pedagogia
Cristina Del Rey
Mutton Soares 40.053-6 Professor 03/02/14
01/02/17 Pedagogia
Especialização
em
Psicomotricidade
Cristina Maria
Moreira da Silva
17.612-1 Professor 2001
01/02/17 Pedagogia
Especialização
em
Alfabetização e
Letramento
Daiane Benicio de
Souza 36.059-0 Professor
01/02/17 Em licença
Maternidade
Elfigênia Maria da
Silva 19465-4
Auxiliar de
limpeza 01/08/05
25/08/14 Ensino médio
completo
QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS
Fabiano Eduardo
da Silva 41167-4
Auxiliar em
educação 02/02/15
01/02/26 Ensino médio
técnico
Grazieli Rodrigues
Pietoso 41.369-2 Professor 03/2015
02/2017 Letras
Pedagogia
Ildemar Oliveira
Alves João 39.463-2 Professor 12/02/13
01/02/17 Pedagogia
Filosofia
Ireni de Jesus
Battistin Cozinheira 03/2017
03/2017 EM incompleto
Josefa Santos
Matos 79.149-6
Estagiária
em
Pedagogia
23/06/16
23/06/16 Cursando
Pedagogia
Lidia Capoccia
Gatti 42.201-3 Professor 30/05/16
01/02/17 Pedagogia
Lilian Amorin Kling 36.068-9 Professora 02/08/10
01/02/12
Magistério
Superior Letras
Especialização
em Língua
Inglesa
Márcia Alconara
Barbosa 14.449-2
Aux de
Limpeza 01/08/05
01/02/07 Segundo Grau
Completo
Maria Aparecida
Araújo Souza 61.360-4
Auxiliar de
limpeza 14/01/08
2º grau completo Em licença
médica
Maria de Sousa
Coelho Ruy 30.143-3 Professora 01/08/90
01/02/07 Superior
Pedagogia
Maria Helena dos
Santos Petian 60.125-1
Auxiliar de
limpeza 10/03/06
2º grau completo
Mirlei M. da Silva
Loro
25.275-9
Professora
11/03/98
17/03/08
01/02/07
01/02/13
Superior Normal
PEC
Professora
com duas
matrículas
na escola 33.375-1
Nathaly Luan
Sartori Bisognini 36536-2 Professora
02/02/15 Pedagogia e
Artes plásticas
Especialização
em Arteterapia
Otoniel de Lima
Pereira 33203-0 Auxiliar em
educação 02/2008
03/02/16 Ensino médio
Superior
Incompleto
Cursando
Pedagogia
Patrícia Rogerio
Freitas 34100-3 Professora 09/02/09
01/02/13
Pedagogia
Especialização
em
Psicopedagogia
Priscila Higa
Marques 30.761-7
Oficial de
escola 26/01/04
08/09/09
Superior
Matemática
Especialização
em Estatística
Priscila Tirabassi
Valeretto 40.100-3 Professor
02/2017 Pedagogia
Raquel Dessico 23.714-3
Professora
Responden
do pela
Vice
Direção
24/04/95
15/02/12
Magistério
Superior
Biologia e
Especialização
em Ed.
Ambiental e
Gestão Escolar
Psicopedagogia
Matrícula na
EMEB
Bernardo
Pedroso
Regina Aparecida
de Camargo Mello 35957-5 Professora 23/07/10
02/02/15
Pedagogia e
Especialização
em Arte e
Musicalidade
Regiane Silva de
Oliveira 35488-4 Professora 13/05/10
01/02/13
Pedagogia
Renata Fabiana da
Silva Souza
19585-4 Auxiliar de
limpeza 01/09/05
04/08/14 Superior
Incompleto em
Assistência Social
Cursando
Pedagogia
Renata Gonçalves
dos Santos 79003-4
Estagiária
Pedagogia 03/02/16
03/02/16 Cursando
pedagogia
Rosa Lúcia Garcia 22.668-1 Merendeira 28/10/92
02/05/07
2º Grau
completo
Merendeira
de Apoio ao
projeto
Comer
Comer
Simey Lopes Rosa 40.632-0 Auxiliar em
Educação
20/05/14 01/02/17 Superior
incompleto
Sônia Regina
Escudeiro Tochetti
25.311-1 Coordenad
ora
Pedagógic
a
02/04/98 01/02/17 Pedagogia
Pós graduação:
Direito
Educacional
Educação
Infantil
Zélia Aparecida de
A Monteiro 61.397-1
Aux de
Limpeza 07/02/08
07/02/08 2º Grau
completo
Zorionaria Vieira
Cassetari 61265-8
Aux de
Limpeza 10/12/07
16/02/12 2º Grau
completo
QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS ATENDIDAS NA ESCOLA
Período
Agrupamento
Turma
Professora
Total de alunos
Total de
alunos por período
Manhã
INFANTIL II
A Mirlei Moreira da Silva Loro 23
163
INFANTIL II B Maria de Sousa Coelho Ruy 23
INFANTIL III A Lilian Amorim Kling 24
INFANTIL IV A Daiane Benício de Souza 20
INFANTIL IV B Nathaly Luan Sartori 22
INFANTIL V A Regina Ap de Camargo Melo 26
INFANTIL V B Adriana C Carboni de Moraes 25
Tarde
INFANTIL II C Mirlei Moreira da Silva Loro 23
166
INFANTIL III B Cristina Del Rey Mutton Soares 24
INFANTIL III C Ildemar Oliveira Alves João 22
INFANTIL IV C Patrícia Rogério Freitas 27
INFANTIL IV D Priscila Tirabassi Valeretto 25
INFANTIL V C Regiane Silva de Oliveira 26
INFANTIL V D Adriana C Carboni de Moraes 23
Totais 14 329
II CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
Quanto ao entorno da escola:
A escola está localizada numa região de fácil acesso a bens de consumo e
de infra estrutura; estando em privilegiada localização geográfica (próxima ao
centro, à Rodovia Anchieta e a duas importantes avenidas comerciais:
Capitão Casa e Maria Servidei Demarchi).
Nossa escola atende crianças tanto do entorno escolar
(predominantemente residentes em condomínios de apartamentos) quanto
dos bairros próximos às duas últimas avenidas citadas (Jardim Ipê, Batistini,
Jardim Lavínia, Jardim Valdíbia e Bairro dos Casa), muitas destas crianças
utilizam transporte escolar para chegar à escola.
Como atendemos muitos condomínios, vale destacar seus nomes e uma
pequena descrição para termos a dimensão de que a maioria das crianças
atendidas residem em espaços pequenos e há um hibridismo de classes
sociais pois esses condomínios são tanto conjuntos habitacionais quanto
residências de médio padrão:
Condomínios de Apartamentos
Morada dos Pássaros: 16 blocos com 16 apartamentos em cada;
Morada das Flores: 16 blocos com 16 apartamentos em cada;
Indiano: São 7 blocos com 16 apartamentos em cada;
Estados Unidos: São 42 blocos com 10 apartamentos em cada;
Europa I:8 blocos com 20 apartamentos em cada;
Europa II:8 blocos com 20 apartamentos em cada.
Conjunto Habitacional (Av. Capitão Casa,666) – Kitnets;
Núcleo Habitacional (Urbanizado pela prefeitura- Av.Café Filho,340)
Aldeia da Serra: 8 blocos com 20 apartamentos em cada;
Álamos
Condomínios de Casas ( Sobrados)
Fernando de Noronha
Terra Bonita
Aromás
Aldeia da Serra
Figueiras
Laranjeiras
The Hill
Belle Ville
O bairro também conta com diferentes recursos, listados abaixo:
Esportes e Lazer:
2 quadras para uso da comunidade;
1 quadra poliesportiva onde a secretaria de esportes oferece algumas
atividades desportivas para os munícipes;
1 campo de Futebol (Esporte Clube Jerusalém);
Escolas:
EMEB Belmiro Soares da Cunha (Ensino FundamentaI I – Público)
EE Francisco Emygdio Pereira Neto ( Ensino FundamentaI II –
Público)
Escola Magia (Infantil e Integral – Particular)
Recreação Infantil Tictac (Infantil e Integral – Particular)
Colégio São Bernardo (Infantil, Fundamental I e II, Integral –
particular)
Colégio Ribeiro Maia (Infantil, Fundamental I e II, Integral, Ensino
Médio – particular)
Serviços:
Banca de Jornal
Lava Rápido
Mercadinho Sambelar;
Supermercado Dia
Hipermercado Carrefour Demarchi
Mercadinho JM
Auto Mecânica Cachone
Pizzarias (Spacial.,Famiglia)
Pizzaria Babbo
Esfiha Aladin
Sodiê
Vidraçaria
4 postos de Gasolina (Shell, Ipiranga, Agrissal e Carrefour)
3 padarias (Aldeia da Serra, Nova Charlot, Capitão Casa)
Aluguel de carros/ Concessionária
2 bazares (Dina)
4 motéis
Bar do Joinha
Restaurantes;
Pátio e estacionamento da Brazul, Tranzauto
Igrejas:
Igreja Nossa Senhora da Paz ( Católica);
Assembléia de Deus
Igreja Evangélica Vida em Células
Associações:
Sindicato dos Caminhoneiros
Espaço Interagindo
Indústrias:
Volkswagen
Praças:
Praça Sandro Wilson Sampaio de Souza
Observação: O que apresentamos acima refere-se ao comércio estritamente
das adjacências, sem mencionarmos a facilidade de outros tipos de
comércios e serviços localizados na Av. Capitão Casa, Maria Servidei
Demarchi e Café Filho.
Apesar de estarmos localizados próximo ao Terminal de Tróleibus
Ferrazópolis ( cerca de 1,5 km – necessitando atravessar um pontilhão para
chegar aqui), apenas uma linha de ônibus (25 – Jardim Valdíbia) atende ao
bairro, o que dificulta o acesso aos funcionários que dependem de transporte
público, pois demora muito a passar; apenas na Av. Maria Servidei Demarchi
há outras possibilidades de transporte.
O mapa abaixo dá uma idéia da concretude do que estamos apontando sobre
o entorno:
EQ
UIP
AM
EN
TO
S P
ÚB
LIC
OS
De
ma
rch
i
/
Bo
tuju
ru
Outras características observadas
a) Habitat natural de aranhas armadeiras em terreno vizinho à
escola:
Este bairro possui uma área de mata preservada onde habitam algumas
espécies de aranhas denominadas armadeiras. Ao longo dos últimos anos a
escola já vivenciou palestras com especialistas na área de Biologia,
orientações às crianças e equipe escolar, elaboração de folder explicativo
compartilhado periodicamente com a comunidade escolar e procedimentos
específicos em caso de acidentes com esses animais. Cabe a escola, retomar
constantemente com os diferentes segmentos, os cuidados, orientações e
procedimentos quanto ao problema. Em relação às crianças, são orientadas a
não tocar na aranha, chamar por um adulto para que faça a captura da forma
adequada. No trabalho pedagógico, este é um conteúdo permanente a ser
abordado. Ressalte-se que no ato da matrícula todos os pais são informados
e orientados sobre o assunto.
b) Descarte de lixo nos eco pontos localizados no lado externo da
U.E.
Apesar da comunidade atender às solicitações da escola, é necessário a
direção retomar combinados para que de fato efetive-se a manutenção da
limpeza dos eco pontos localizados ao lado externo da UE. Esse assunto
sempre é retomado em reunião de pais, em projetos pedagógicos com as
crianças e até mesmo com solicitação de limpeza á Zoonoses, devido a
possibilidade da presença de ratos.
COMUNIDADE ESCOLAR
Caracterização
Analisando as fichas de levantamento de dados dos alunos sempre
entregues no início do ano letivo, detectamos algumas características
principais sobre o perfil do público que atendemos:
A maioria das crianças convive em famílias nucleares;
Predomínio de famílias não nascidas em São Bernardo do Campo,
porém da região Sudeste brasileira:
Diminuição da quantidade de filhos por família (A famílias que
atendemos em sua maioria, são constituídas por 3 a 4 pessoas com
um ou dois filhos).
A maioria das mães dos alunos trabalha (várias crianças que não
conseguem vagas no integral, ficam no período contrário com
cuidadoras que não são da família ou em pequenas escolas particulares
dos bairros onde as crianças moram).
Predomínio do Nível médio na escolaridade dos responsáveis;
A principal expectativa das famílias é que alfabetizemos as crianças ao
término da educação infantil, o que demanda para a equipe escolar o
desafio de articular e aprofundar suas reflexões com as famílias sobre
o papel da escola na educação infantil e seu objetivo principal de
possibilitar momentos significativos de interação com os outros, com os
ambientes que frequenta e com as informações, respeitando as
especificidades de sua faixa etária e garantindo a ampliação saudável
de seus conhecimentos.
É variado o acesso das crianças aos meios de comunicação, porém os
preferidos, que as crianças ficam maior tempo em exposição são a TV
e o vídeo game; Cabe à escola ampliar o repertório das crianças
oferecendo-lhes propostas diferenciadas das expostas nos meios de
comunicação de massas. Cabe a escola refletir sobre o que priorizar,
uma vez que estas crianças passam grande parte do tempo em casa
frente a TV; refletir sobre a qualidade das interações que proporciona
aos alunos, sobre que mundo efetivamente os adultos tem apresentado
ás crianças.
Considerável nº de crianças com alergia ou problemas respiratórios:
Atualmente é significativo o número de crianças que apresentam
problemas respiratórios ou alérgicos. Isso é percebido pelo número de
atestados entregues na secretaria da escola e nas justificativas orais
das famílias junto aos professores.
Há 18 crianças com restrições alimentares (lactose, obesidade,
corante, conservante amendoim, castanha, colesterol). Acrescentemos
a essas análises alguns cuidados necessários para que nosso dia a dia
transcorra tranquilamente.
Cabe ressaltar que dos 334 alunos matriculados na escola,
aproximadamente cinquenta por cento vai embora com transporte
escolar, o que implica cuidado da escola em relação a alterações de
horários, planejamentos de estudo do meio e antecipações de
calendário letivo.
Procedimentos adotados em relação a casos de restrição alimentar
Este ano de 2017, temos 18 crianças que apresentam restrição alimentar
variada como lactose, corante, conservante, amendoim e castanhas,
problemas com colesterol e obesidade. Quando comunicada, a escola entra em
contato com a mãe e pede para que ela traga um relatório médico relatando
sobre o problema e qual deve ser a dieta feita. Diante do relatório, a PAD
encaminha para a nutricionista da seção de Alimentação Escolar da Secretaria
de Educação e esta envia um cardápio adequado para cada criança, assim
como o alimento que deve ser servido pelas merendeiras.
Para que não haja dúvidas, a PAD fotografou as crianças e fez uma tabela com
a foto, nome e turma, período e restrição, deixando uma cópia com cada
professora, uma com a gestão e outra na cozinha com acesso das
merendeiras. Entrega também a cópia das orientações enviadas pela
nutricionista a cada professora e a cozinheira.
III CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
O “Projeto Político Pedagógico” (PPP) pretende ser um documento de
fácil acesso a qualquer pessoa que queira conhecer como está organizada
nossa escola em relação ao espaço físico, as propostas pedagógicas,
profissionais que nela atuam, contexto em que está inserida, bem como nossa
concepção de Educação, sobretudo de infância. Este projeto é construído a
muitas mãos e tem como primazia o envolvimento de todos os funcionários,
bem como da comunidade como um todo. Portanto é um documento que
reflete as discussões e reflexões do coletivo escolar, seus desafios, seus
avanços e suas metas para cada ano escolar, numa perspectiva da gestão
democrática. Assim entendemos que:
“...a educação é uma prática humana, histórica, da qual somos os
sujeitos, os autores. A transformação se dá com esse exercício de
garimpar o que de nossa experiência, de nossa prática, deve
permanecer apesar de tantas novidades que são colocadas e,
sobretudo, por causa dessas novidades. Analisar o que é fértil para
responder às necessidades que são postas hoje. Abandonar o que é
impróprio, o que impede o alcance das finalidades. E, nesse
movimento, garantir e aprimorar a nossa autoria, a nossa construção”
(PIMENTA,1990).
A escola está inserida num determinado tempo histórico, com seus
avanços e contradições que caracterizam sua realidade social e sua
diversidade cultural. É papel da escola provocar o movimento de análise crítica
das informações relacionadas a sociedade em que vivemos, tematizar os fatos
que nos envolvem. Assim entendemos que não basta obter informações, é
preciso trabalhá-las, analisá-las, identificar fontes, estabelecer diferenças,
contextualizar, relacionar as informações e criar sentidos para a aprendizagem,
por meio de práticas que incentivem a cooperação e a descoberta, tendo a
criança como parte central deste processo.
Portanto, queremos contribuir para que às crianças futuramente
compreendam os acontecimentos da nossa sociedade, e sejam capazes de
ampliar o pensamento crítico, criar e encontrar alternativas para transformar a
realidade.
É por meio do conhecimento historicamente construído que vamos conferir
criatividade e possibilidade de outros caminhos para construção de uma
sociedade mais justa e igualitária. Acreditamos que ele viabiliza a produção de
outros olhares, mais sensíveis e apurados para organização social, sendo a
escola o espaço privilegiado para nutrição de novas ideias.
Entendemos, portanto, que a realidade não é algo dado e estável é espaço
de intervenção humana, passível de mudanças. Portanto cabe a escola
selecionar entre os conteúdos historicamente acumulados os que fazem
sentido para formação humana de nossas crianças e também os que atendem
as características e necessidades do território que a escola está inserida.
Acreditamos que a criança precisa ser sujeito de seu processo de
aprendizagem, respeitada em seu tempo, interesse e características físicas e
sociais.
A Educação Infantil precisa desenvolver nas crianças a curiosidade em
aprender sobre si mesma e a conviver com outro e com o mundo que a cerca.
Aprender sobre o mundo letrado, o mundo numérico, sobre o saber científico e
as diferentes culturas ampliando os saberes que têm, respeitando e escutando
suas hipóteses e fase de desenvolvimento.
A sensibilidade, o olhar e a observação pelos profissionais da educação
necessitam ser ainda mais apurados, assim como a habilidade de registro para
mapearmos os conhecimentos e interesses infantis e a partir deles lançarmos
nossas propostas, construirmos nossos projetos.
Estruturamos nossas propostas visando promover o conhecimento de si
e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas,
corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade
e respeito pelos ritmos e desejos da criança.
Todo esse processo de aprendizagem considera também a importância
da parceria entre a escola e a família, entendendo que ambas, apesar do papel
diferenciado que possuem, podem compartilhar dos projetos e propostas de
forma ativa, contribuindo e colaborando com as reflexões que a escola propõe.
AVALIAÇÃO:
Neste ano de 2017, não tínhamos a avaliação feita pela equipe escolar do ano
anterior. Foi um ano de remoção que houve alteração na equipe de gestão e
de alguns professores. Lendo o documento do PPP da escola em anos
anteriores, observamos que usavam os indicadores de qualidade da educação
infantil como referência. Considerando estas condições elencamos alguns
indicadores, de algumas dimensões do IQE para que a equipe pudesse refletir
sobre o trabalho realizado e o que poderíamos traçar como metas para este
ano letivo. Segue abaixo a síntese das discussões feitas coletivamente com
todos os segmentos desta unidade escolar.
SOBRE O PPP
Dificuldade Meta Ação/estratégias
O PPP ficou apenas na escola para consulta e uso eventual
Divulgação do PPP na escola e comunidade
Cada Aluno levar o PPP – uma vez ao ano para casa- Inserir um caderno onde os pais podem contribuir com sugestões Ter um PPP disponível no espaço coletivo para a equipe já ir acrescentando sugestões
A ENCAMINHAR Gravar um CD com o PPP para cada funcionário Colocar em prática a ação do PPP para as famílias
SOBRE O PLANEJAMENTO, ACOMPANHAMENTO, REGISTRO , AVALIAÇÃO
Dificuldade meta Ação/estratégias
Qualificar o planejamento
Socialização de formas de registros de cada professor, percebendo o que é esperado em um registro de planejamento
Encaminhado Já está sendo realizado. Cada professora está registrando da forma como se organiza melhor
Devolutivas pontuais e objetivas Encaminhado Durante o ano letivo a partir da leitura dos planejamentos a CP fará devolutivas escritas ou orais
SOBRE O ATENDIMENTO À INCLUSÃO (CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA)
DIFICULDADE META Ação/Estratégias
Falta formação para as pessoas que trabalham na escola e atendem
Qualificar o atendimento das crianças com NEE
Formação sobre NEE – Deficiência / autismo,
Em encaminhamento: - A EOT está aguardando
as crianças com deficiências Orientações na confecção de material adaptado
(necessidades educacionais especiais)
Inclusão de todos, inclusive social Maior frequência para orientações com a EOT Consideramos importante, uma professora de atendimento educacional especializado
autorização da SE para começar a formação, para um professor e uma pessoa da gestão em horário de trabalho - irão continuar com o atendimento na escola, com mais critério de problemas que as crianças apresentam. -Aguardar se virá uma professora para o AEE, pois a que estava vindo, desistiu.
FORMAÇÃO - SEGMENTOS DA ESCOLA
Plano de Formação para os professores
DIFICULDADE META AÇÕES
Quais aprendizagens é preciso desenvolver na criança, considerando a faixa etária, independente do projeto
Definir objetivos importantes em cada faixa etária a partir da formação
Formação em HTPC sobre o desenvolvimento infantil
Encaminhado Plano de Formação
Plano de formação e temas para a Equipe de apoio
DIFICULDADES METAS Ação/Estratégias
Compreender os objetivos das atividades da rotina no trabalho pedagógico
Ter formação sobre o desenvolvimento infantil e inclusão no horário de trabalho
Formação em reunião pedagógica sobre a rotina, os cuidados necessários, com foco
Encaminhado Plano de Formação
Compreender a importância das atividades de rotina no desenvolvimento da criança
pedagógico, considerando o desenvolvimento infantil
Plano de formação e temas para auxiliares e estagiários
DIFICULDADES METAS Ação/Estratégias
Falta formação para o trabalho com a inclusão para este público alvo
Avançar na qualidade do atendimento da inclusão
Pessoas especializadas de fora da rede para formação específica
Não depende da escola
Reuniões com a CP, em grupo, e orientações individuais. Observação de aula pela CP com foco no atendimento ao aluno com deficiência Orientações com a EOT
A encaminhar durante o ano Orientações e articulação com a EOT durante HTPC e reunião pedagógica
Formação sobre desenvolvimento infantil
SUGESTÃO DE TEMAS PARA ESTUDO DE MEIO PARA A EQUIPE ESCOLAR (EM REUNIÕES PEDAGÓGICAS)
DIFICULDADES METAS Ação/Estratégias
Constituição e entrosamento do grupo escolar
Passeios à espaços que contribuam para a prática pedagógica, incluindo todos os funcionários da escola
- Sugestão: CIVIP (horta) Battistini - Paranapiacaba - OSESP (Projeto de música) -Jardim Botânico
PARTICIPAÇÃO DAS FAMÍLIAS NAS ATIVIDADES ESCOLARES DURANTE O ANO
DIFICULDADES METAS Ação/Estratégias
Ampliar a participação dos pais, não apenas em sábados letivos e reuniões com pais
Continuar trazendo para dentro da escola a comunidade através de: Realização de Show de talentos : Por exemplo: Vô contador de história, mãe/pai que canta, ou que toca instrumento, ensinar alguma coisa em formato de oficina, teatros Convidar demais profissionais da equipe escolar para participar do show de talentos Propor apreciações de música; contação de histórias, brincadeiras, etc, que haja mais atividades culturais socializadas Sensibilizar a comunidade com os temas do projeto permanente sustentabilidade
Projeto Música: Pesquisar talentos da comunidade para participar da entrada coletiva e em outros momentos Projeto sustentabilidade: Caminhada com a família no sábado letivo Rotina Escolar: Convidar pessoas da família para contação de história, participação em teatros, entrevistas, etc.
MULTIPLICIDADE DE EXPERIÊNCIAS E LINGUAGENS
Crianças construindo sua autonomia, reconhecendo suas identidades e a cooperação Respeito às ideias, as diferenças (diversidade) , conquistas e produções das crianças
METAS AÇÕES
Promover a interação entre as turmas e entre as idades diferentes
Entrada coletiva Construção de painéis com as
ENCAMINHADO: Organizado os responsáveis pela
Continuar respeitando as individualidades durante as atividades e na rotina Cooperação entre todos
crianças Dia do diferente
construção dos painéis Entrada coletiva começará em maio quinzenalmente
Desenvolver um trabalho mais direcionado com diferentes gêneros musicais Aprofundar o trabalho com música
Projeto coletivo de música Integração com funcionários que tocam instrumentos e ou tenham conhecimento sobre o trabalho com a música Formação em HTPC sobre o tema música, socializando as etapas passadas e futuras. Envolver a comunidade nas apresentações musicais e ou oficinas com professoras e crianças
Projeto coletivo “Música” já elaborado Pesquisa com funcionários e comunidade geral para apresentação de talentos musicais em entrada coletiva
Linguagem Oral e escrita Com as mudanças nas diretrizes curriculares e no trabalho com os campos de experiência, o que é importante ensinar/desenvolver sobre a escrita em cada faixa etária.
Continuar Incentivando às crianças para produzir textos mesmo sem saber ler e escrever. Respeitar as individualidades na aquisição do conhecimento da escrita e leitura
Formação para qualificar o trabalho com a linguagem escrita considerando as experiências e objetivos de aprendizagem
Encaminhar para uma reflexão em HTPC ou em reunião pedagógica
Foi uma conquista em 2016, a produção de textos mesmo sem saber ler e escrever pelas crianças.
Continuar com o trabalho desenvolvido em oralidade
Reconto oral, dar recados, Cantar, participar em rodas de conversa, etc
Encaminhado nas atividades da rotina escolar.
IV CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS
DE ATUAÇÃO DA ESCOLA
PROFESSORES
Caracterização
Neste ano de 2017, houve alteração do grupo devido a remoção de
professores. Recebemos no período da manhã: uma professora substituta,
duas volantes (professoras titulares sem classe) e uma professora em licença
gestante com titularidade nesta escola . No período da tarde recebemos 03
professores com titularidade nesta escola e uma professora volante (titular sem
classe). Todos os professores novos, que ingressaram neste ano, já estavam
nesta rede de ensino, na educação infantil, sendo que um professor veio do
ensino fundamental desta rede também.
Configura-se como um grupo comprometido e participativo, que discute
e questiona todas as ações que envolvem a escola. É composto por
professores graduados e pós-graduados, entretanto nem todas em pedagógica,
mas voltados para a educação como formação em letras.
Todo planejamento individual dos professores é realizado em HTP, no
horário das 7h às 8h no período da manhã e das 17h às 18h no período da
tarde. Há também horário de planejamento coletivo, formação continuada e
combinados sobre a organização da escola, que são realizados no horário de
trabalho pedagógico coletivo (HTPC), das 18h40 às 21h40, todas as quintas
feiras.
PLANO DE FORMAÇÃO PARA 2017
A questão da resolução de conflitos no desenvolvimento infantil
JUSTIFICATIVA:
O cotidiano escolar da Educação Infantil traz uma série de desafios aos
educadores.
Os conflitos entre crianças/crianças, crianças/adultos fazem parte da rotina
escolar. Alguns destes conflitos são característicos do próprio processo de
desenvolvimento infantil, outros extrapolam e se destacam no cotidiano de
forma pouco produtiva. Costuma ser dúvida comum entre os educadores
perguntar-se a respeito de qual a melhor ou mais adequada forma de
intervenção nos casos de conflitos escolares.
A temática pressupõe a necessidade de revisitarmos as teorias que tratam do
desenvolvimento infantil numa perspectiva interacionista, a qual norteia a rede
municipal de ensino de São Bernardo do Campo, bem como autores que se
debruçam sobre o tema da resolução de conflitos como aspecto precursor da
construção do juízo moral.
Neste sentido os educadores da EMEB Francisco Miele elegeram esta temática
como tema de estudo do Plano Formativo de 2017.
OBJETIVOS:
Revisitar as teorias que tratam do desenvolvimento infantil numa perspectiva
interacionista (Piaget, Vygotsky e Wallon)
Refletir sobre a construção do juízo moral e sua relação com a resolução de
conflitos
Refletir e analisar possibilidades de intervenção na resolução de conflitos
CONTEÚDOS
Desenvolvimento Infantil
Características de cada faixa etária
Como a criança aprende
Diferenças no desenvolvimento das crianças de dois e três e de quatro a
cinco anos
Aprendizagem considerando cada faixa etária
Construção do juízo moral
Resolução de conflitos
METODOLOGIA
Ações com Professores HTPC:
Será feito um levantamento, através de um questionário, dos
interesses dos professores, sobre quais assuntos do
desenvolvimento infantil querem aprofundar seus estudos e com que
objetivo.
Reuniões pedagógicas coletivas e em horário de trabalho coletivo
(HTPC)
As dinâmicas nos HTPCs para estudo dos temas, será baseada na
problematização, na reflexão do trabalho, trocas de experiências, no
estudo de textos teóricos
Uso de vídeos formativos.
Dinâmicas de equipe.
Estudos dos teóricos: Piaget, Walon, Vigotsky, considerando a
concepção do município e as diretrizes curriculares nacionais para
Educação Infantil.
Ações com todo coletivo escolar: Reuniões pedagógicas
Objetivo: Promover a compreensão das características básicas do
desenvolvimento infantil e sua relação com a organização da rotina.
Discussões e tematizações de momentos da rotina escolar.
Vídeos
Dinâmicas
Grupos de trabalho
Estudos de casos
AVALIAÇÃO
Durante os estudos será observado se está havendo qualificação das
práticas;
Nos encontros formativos realizar avaliação e auto avaliação para
refletir se estamos atingindo as expectativas e necessidades, com o
objetivo de rever as ações e conteúdos a serem estudados no decorrer
do ano letivo;
No final do ano haverá uma avaliação geral dos temas estudados, com
indicativos para o próximo ano
BIBLIOGRAFIA: Estamos considerando os Teóricos Piaget, Wallon, e
Vygotsky, e outros autores como Telma Vinha. A bibliografia estará em
constante atualização. Até o momento não foi possível definir.
FUNCIONÁRIOS DE APOIO
Caracterização
O grupo de funcionários de apoio (auxiliar de limpeza) é composto por
oito profissionais, porém dois deles apresentam problemas sérios de saúde e
se afastam muitas vezes com frequência.
Na equipe de merendeiras, contamos com 02 profissionais da empresa
ERF, que desde o ano de 2013 foi terceirizada.
Contamos também com uma merendeira estatutária para dar suporte às
atividades dos projetos relacionados à alimentação (horta, acompanhamento
de receitas e degustações em sala).
Contamos ainda com um oficial de escola com 11 anos de experiência,
formada em Matemática e pós-graduada em Estatística.
AUXILIARES DE EDUCAÇÃO E ESTAGIÁRIOS DE APOIO
Caracterização
Este ano, pela primeira vez, contamos com um número grande de
auxiliares e estagiários de pedagogia em nossa escola porque contamos com
três turmas de infantil II e sete crianças que necessitam de acompanhamento
diferenciado. Dos quatro auxiliares, três já eram da rede e tinham experiência
com educação infantil, contudo, dois deles estão tendo pela primeira vez
experiência em acompanhar crianças com NEE. Um deles, entrou no ano
passado na rede, é uma senhora aposentada que reingressa no mundo do
trabalho, vindo de outro campo de atuação.
Contamos com duas estagiárias de pedagogia que estão tendo sua primeira
experiência escolar conosco.
PLANO DE FORMAÇÃO PARA TODOS OS SEGMENTOS DA ESCOLA
A formação “A QUESTÃO DA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS NO
DESENVOVIMENTO INFANTIL”, será desenvolvida nas reuniões pedagógicas
com todos os segmentos, Serão selecionados temas sobre a rotina escolar
considerando o desenvolvimento infantil em cada faixa etária.
CONSELHO DE ESCOLA
Caracterização
O Conselho de Escola é uma das instâncias da gestão democrática,
composto da comunidade escolar (pais, alunos, professores, funcionários
de apoio e direção). É responsável pelo estabelecimento de diretrizes e
metas, além de outras ações relativas ao PPP (Projeto Político
Pedagógico). Constitui-se por representantes dos segmentos que
compõem a comunidade escolar: 50% de representantes dos pais e
alunos; 50% de representantes da equipe escolar.
Algumas de suas atribuições são: discutir os problemas específicos
da escola, deliberando sobre os encaminhamentos necessários; decidir
sobre prioridades nas aplicações dos recursos financeiros; buscar
integração com entidades sociais e demais órgãos públicos.
Mandato de 1º de abril de 2017 a 31 de março de 2018
NOME CATEGORIA
Christiane Oliveira Teixeira de
Barros
Diretora Escolar
Juliana Moreira Guimarães Silva Mãe de aluno
Mirlei Moreira da Silva Loro Mãe de aluno
Juliana Alves Marostiga Pai de aluno
Luana Trajano Figueroa Mãe de aluno
Juliana Gabriele Sanches
(suplente)
Mãe de aluno
Irene Duarte Sophia
(suplente)
Mãe de aluno
Adriana Cristina Carboni de Moraes Professora
Márcia Alconara Barbosa Auxiliar de Limpeza
Lilian Amorim Kling Professora
Raquel Dessico (suplente) PAD
Priscila Higa Marques (suplente) Oficial de Escola
5.2. Regimento do Conselho de Escola
Art 1° O conselho de Escola da EMEB Francisco Miele funcionará com
maioria simples dos membros.
§ 1° Podem participar do Conselho, com direito a voz e não a voto,
todos os membros da comunidade escolar.
Art 2° Os membros do Conselho de Escola serão eleitos por seus pares
em votações convocadas e divulgadas com, pelo menos, 10 dias de
antecedência do pleito.
§ 1° Compete ao Coordenador e ao Secretário do Conselho realizar
as convocações para eleição, bem como, sua divulgação.
§ 2° A eleição dos representantes do segmento pais de alunos se
dará por meio de Reunião especialmente convocada para esse fim.
Art 3° O Conselho de Escola é composto pelo Diretor da Escola, seu
membro nato e pelos representantes eleitos:
I. Do Apoio à direção Escolar e do Apoio Pedagógico;
II. Dos docentes: professores em regência de classe de todos os níveis e
modalidades de ensino, professores readaptados, professores de
apoio a biblioteca, professores de apoio aos programas
educacionais.
III. Dos funcionários: oficial de escola, inspetor de alunos, ajudante geral,
vigia, monitores de creche, auxiliar em educação e merendeiras.
IV. Dos pais ou responsáveis: pais ou responsáveis pelos alunos da
escola.
Art 4° A composição do Conselho deve contemplar o critério da paridade
e proporcionalidade, de tal forma que a soma dos representantes dos
pais seja igual ao número de representantes da equipe escolar.
Art 5° A eleição dos membros do Conselho será realizada em até 45
dias após o início do ano letivo.
Art 6° O mandato dos Conselheiros será de 1 (um) ano, sendo permitida
a recondução por mais um ano.
§ 1° O membro candidato à recondução deverá apresentar sua
candidatura na reunião para eleição do Conselho, juntamente com os
novos candidatos.
§ 2° Os cargos que vierem a ficar vagos durante o mandato serão
preenchidos pelos suplentes.
§ 3° Se, por qualquer motivo, não houver número suficiente de
suplentes para preenchimento dos cargos vagos dos representantes dos
pais, o Conselho marcará reunião especialmente para esse fim, ficando a
cargo do Coordenador e do Secretário a convocação e divulgação.
Art 7° O Conselho de Escola fará reuniões ordinárias bimestrais, sendo
alternadas nos períodos da manhã e da tarde e convocadas pelo
Coordenador do Conselho.
Art 8° Na reunião de posse, o Conselho elegerá seu Coordenador e o
Secretário, procederá a leitura do Regimento, votando por alterações, se
necessárias.
Art 9° São atribuições do Coordenador do Conselho:
I. Planejar e elaborar as pautas das reuniões e apresentá-las com
antecedência ao Secretário para que possa ser divulgada na
convocação
II. Coordenar as reuniões e convocar reuniões extraordinárias
III. Elaborar boletins das reuniões para apresentá-las à comunidade
escolar.
IV. Providenciar materiais que serão utilizados na reunião
Art 10° São atribuições do Secretário do Conselho de Escola:
I. Redigir as atas das reuniões
II. Convocar os membros para reuniões.
Art 11° Cabe aos demais membros do Conselho:
I. Participar das reuniões, trazendo sugestões compatíveis com os
temas em pauta, levando em consideração que a prioridade é o
benefício de todos os alunos.
II. Participar das discussões e votar as questões pautadas
III. Apresentar propostas de pauta e assuntos que exijam o
encaminhamento do Conselho
Art 12° Nas votações, em caso de empate, o desempate será feito por
voto justificado e fundamentado do Coordenador do Conselho.
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
Caracterização
A APM (Associação de Pais e Mestres) é uma pessoa jurídica de direito
privado, com objetivos sociais e educativos, sem fins econômicos e sem
caráter político, racial ou religioso.
Tem como uma de suas funções principais aplicar e administrar os recursos
financeiros da escola.
A APM recebe anualmente um repasse de verbas da PMSBC e também do
Governo Federal (PDDE) para administrá-la durante o ano. A verba tem como
objetivo viabilizar o trabalho pedagógico e consequentemente melhorar a
qualidade da educação, favorecendo a autonomia das escolas.
A verba da PMSBC é dividida em: custeio geral, custeio de manutenção,
custeio de biblioteca, custeio para estudo do meio e custeio para contador. E a
verba do FNDE é divida em custeio e capital.
De 1º de abril de 2017 a 31 de março de 2018
CONSELHO
DELIBERATIVO
NOME CARGO CATEGORIA
Christiane Oliveira Teixeira de
Barros Presidente
Diretor da
escola
Nathaly Luan Sartori Primeiro
Secretário Professor
Guilherme de Azevedo Silvestre Segundo
Secretário
Pai ou mãe de
aluno
Thaís Cristina Silva da Luz Araújo Conselheira
Pai ou mãe de
aluno
Telma Coelho da Cruz Conselheira
Pai ou mãe de
aluno
DIRETORIA
EXECUTIVA
NOME CARGO CATEGORIA
Elaine Fernandes Teles Diretor
Executivo
Pai ou mãe de
aluno
Leviz Alves de Oliveira Vice Diretor
Executivo
Pai ou mãe de
aluno
Magali Mori Loceiro Primeira
Tesoureira
Pai ou mãe de
aluno
Karen Yuri Oniki A. da Silva Segunda
Tesoureira
Pai ou mãe de
aluno
Regina Aparecida de Camargo
Mello
Primeiro
Secretário
Pai ou mãe de
aluno
Edilaine Luiz Goularte dos Santos Segundo
Secretário Professor
CONSELHO
FISCAL
NOME CARGO CATEGORIA
Juliana Moreira Guimarães Silva Presidente
Pai ou mãe de
aluno
Fabiana Teles Bagagi Secretária
Pai ou mãe de
aluno
Maria de Sousa Coelho Ruy Conselheira Professor
Plano de Ação do Conselho de Escola e APM
Considerando que os dois colegiados estão ligados e se completam quanto aos
seus objetivos, teremos um só plano de ação que será o de estabelecer
parceria entre escola e comunidade, para tanto os colegiados deverão discutir
e acompanhar o plano de ação da escola, participando das atividades e
eventos da mesma, apropriando-se do trabalho desenvolvido, buscando ações
que viabilizem a dinâmica da aprendizagem das crianças.
Para tanto se faz necessário reunir-se mensalmente para inteirar-se das
demandas da escola a fim de pesquisar, avaliar e adquirir materiais e bens que
irão de encontro com as necessidades educacionais.
Tais aquisições são realizadas com verba fornecida pela prefeitura (publicada
no jornal Notícias do Município) e pelo FNDE.
Essas compras e serviços prestados à escola são contabilizados e poderão ser
vistoriados pela comunidade através dos balancetes trimestrais.
V ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO
Introdução
Em 2017, não foi possível, até a data da entrega deste documento, fazer
uma atualização e análise deste item do PPP. Percebe-se a preocupação, por
parte de todos os professores, que se faz necessário a revisão, considerando
os campos de experiências. Consideram importante o posicionamento desta
rede de ensino quanto ä revisão do currículo. Para este ano letivo, será
utilizado como referência as áreas de conhecimento, segundo a proposta
curricular do município, ou seja, os mesmos objetivos e conteúdos do ano
anterior. O que foi possível discutir neste ano letivo com a nova equipe que se
formou, que é necessário considerar: o brincar e a interação, a articulação das
áreas de conhecimento a importância de experiências significativas das
crianças nas atividades planejadas .
Sendo assim segue o que já estava previsto no PPP do ano anterior para o
trabalho pedagógico, que continuará sendo referência para 2017.
Os projetos e sequencias de atividades elaborados para este ano
letivo, até o momento, estão no anexo V
ÁREAS DE CONHECIMENTO SEGUNDO A PROPOSTA CURRICULAR DE
SBC
Matemática
Números e
Operações
Espaço e
Formas
Grandezas e
Medidas
Tratamento
da
Informação
Artes Visuais e
Música
Fazer Arte
Apreciar Arte (de
diferentes culturas e
classes sociais)
Refletir sobre Arte
Música
Ciências e
Educação
Ambiental
Diversidade Cultural
Tecnologia
Meio ambiente
(seres vivos,
fenômenos naturais,
paisagem local)
Corpo e
Movimento
Movimentos
Expressivos
Movimentos
Instrumentais
Relações
Pessoais;
Língua
Portuguesa
Leitura
Escrita
Oralidade
O que precisamos garantir nos planejamentos
As linguagens que atingem a criança estão garantidas para que sejam
experienciadas? (formas de expressão em geral: gestual/dança, verbal,
plástica, dramática e musical), movimento e brincadeira?
Há a presença em sala de aula, apresentação e propostas de trabalho
(como portadores existentes no mundo) de diferentes portadores
numéricos e textuais (orais e escritos) no corpo das propostas?
As brincadeiras de faz de conta e a possibilidade de escolha de
parceiros estão efetivamente acontecendo?
Qual a qualidade das propostas nos espaços e objetos disponibilizados
para as crianças construírem suas brincadeiras?
Há no planejamento olhar para cuidar da necessidade das crianças
apropriarem-se da rotina, dos diferentes instrumentos escolares, da
auto-organização e ações do cuidado pessoal?
Serão propostas atividades de vivências que contemplem a diversidade
social e cultural?
De que maneira a criança é exposta a diferentes manifestações
artísticas (artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro,
poesia e literatura?);
- Atenção ao que estamos propondo no que se refere ao cuidado,
preservação e conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da
vida na Terra;
- A professora usa diferentes recursos tecnológicos e midiáticos em suas
ações?
O que precisamos cuidar ao construir nossas propostas de trabalho
por turma, pensando nas especificidades de nossa escola
Entendendo que com o passar dos anos nossa escola aumentou
gradativamente o número de turmas que atende por meio período crianças de
2 a 3 anos que são público alvo de creche, vimos como necessidade adequar
nossa proposta de trabalho quanto ao atendimento delas o que se refere a
adequações físicas, e pedagógicas.
Sendo assim, iniciamos essa adaptação, com a presença dos objetivos
nos projetos individuais por turmas, agora em 2016, discutindo
desenvolvimento infantil em Reunião Pedagógica e HTPC, para até final de
2017 já termos um texto finalizado nesse sentido.
Infantil II e III Infantil IV e V
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O que eu posso fazer com as coisas?
O que tem no meu corpo, oque posso
fazer com ele?
O que está saindo de mim?
Que novo mundo é esse (escola)?
O que é isso que eu estou vendo?/ Pra
que serve?
O que já consigo escolher?
Por que ele não quer o que eu quero?
Por que aqui eu não posso?
O que aqui (escola) é diferente da
minha casa? ...
Como se usa isso?
O que eu consigo sozinha?
O que eu estou aprendendo?
Para que servem as coisas, como
elas funcionam?
O que eu consigo criar?
O que eu consigo ensinar aos
menores?
Quais são minhas
responsabilidades?
Como eu consigo me expressar?
O que eu posso e o que eu não
posso aqui? Por quê?
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Exploração de (a criança como
protagonista, ela em ação):
- Respeito às questões de cuidados
quanto ao controle dos esfíncteres;
- Objetos, materiais e diferentes
recursos ( atividades sensoriais);
- Atividades que envolvam o corpo da
criança em sua totalidade ;
- Diferentes espaços da escola e
diferentes planos espaciais;
- Atividades de faz de conta mais
próximas às realidades vivenciadas
pelas crianças (casinha, pediatra,
mercado, etc)
- Propostas para o desenvolvimento da
oralidade ( a criança tendo acesso a
falantes mais experientes e tendo
oportunidades de expressar como
consegue seu pensamento);
Construções de brincadeiras com
crianças de outras faixas etárias ( a
criança tendo acesso a brincantes mais
experientes e tendo oportunidade de
começar a utilizar objetos para construir
suas brincadeiras)
Momentos sistemáticos destinados à
organização do espaço (ensinar a usar
os brinquedos e guardar);
- Tempo livre para atuar sem a
intervenção e orientação direta do
adulto (desde que existam materiais
que sirvam de suporte para a
construção das brincadeiras pelas
crianças);
- Contato com diferentes linguagens;
Experiências com: ( a criança
como protagonista, ela em ação):
- Diferentes gêneros literários :Ler e
escrever mesmo sem saber
convencionalmente; (recontos,
fantoches, teatros, etc)
- Diferentes suportes numéricos;
- Diferentes objetos que possam ser
lançados mão para construção livre
de brincadeiras.
- Momentos sistemáticos destinados
à organização do espaço;
- Diferentes espaços da escola e
diferentes planos espaciais;
- Tempo livre para atuar sem a
intervenção e orientação direta do
adulto (desde que existam materiais
que sirvam de suporte para a
construção das brincadeiras pelas
crianças)
- Propostas para o desenvolvimento
da oralidade ( a criança tendo
acesso a falantes mais experientes ,
podendo expor seus pensamentos
verbalmente, argumentando,
construindo narrativas através de
reconto, memória ou de
imaginação);
- Expressar-se através de diferentes
linguagens
- Vivenciarem regras através de
jogos simples
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- Os objetivos efetivamente são possíveis de
serem atingidos pelos alunos desta faixa
etária?
- Há abertura para desdobramentos de
acordo com interesse das crianças;
A curiosidade das crianças tem lugar no
planejamento? Como? Influencia na
periodicidade das propostas?
- A periodicidade das propostas garantirão a
vivencia da experiência no tempo das
crianças?
- As crianças conseguem enxergar em sua
sala um elo entre escola/família?
- Estão previstos momentos de interação
com turmas maiores em que os menores
possam aprender com parceiros mais
experientes sobre a cultura infantil? ;
-
Os objetivos efetivamente são
possíveis de serem atingidos
pelos alunos desta faixa
etária?
A curiosidade das crianças
tem lugar no planejamento?
Como? Influencia na
periodicidade das propostas?
Em que momentos as crianças
comunicarão aos colegas o
que aprenderão?
As crianças registrarão suas
aprendizagens e pensamentos
através de estratégias
próprias?
As crianças participarão do
planejamento, metodologia e
avaliação dos trabalhos?
-Como as produções das
crianças serão divulgadas?
Onde? Organizadas por
quem?
As potencialidades educativas
do entorno/ saberes da
comunidade são
aproveitados?
Há propostas com jogos de
regras simples?/Complexas?
Estão previstos momentos de
interação com turmas menores
em que os maiores possam
ensiná-los algo?
LEVANTAMENTO DE OBJETIVOS DA UNIDADE ESCOLAR
Considerando:
A importância de que os princípios e diretrizes referentes à qualidade da
educação, atendimento à diversidade, autonomia, gestão democrática e
valorização do profissional da educação permeiam as diversas
atividades oferecidas dentro da rotina escolar;
Que tais princípios criam situações nas quais todos os envolvidos na
construção de conhecimentos possam usufruir de um espaço, ambiente
e convívio que lhe ofereçam oportunidades para incrementar diferentes
ações;
Que as ações propostas possam exercitar a expressão, a criação, o
raciocínio, o contato, a congruência e contraposição a outros pontos de
vista que não o próprio;
Priorizaremos o oferecimento de vivências nas quais todos os envolvidos neste
processo (alunos, professores, demais funcionários da escola e pais) possam:
Conviver e interagir dentro de grupos, alternando ações individualizadas
com outras orientadas por necessidades coletivas;
Colocar suas ideias, conhecimentos, vontades, preferências, opiniões
em evidência;
Perceber, a partir de experiências do cotidiano, qual o contexto sócio -
cultural e ambiental em que a escola está inserida;
Ter a oportunidade de aprender através da valorização de seus
referenciais, evidenciados, comparados e organizados - frente e com -
os demais colocados em seus grupos assim como, com aqueles
advindos do ambiente extraescolar;
Ter dentro de todas as propostas de atividades desenvolvidas e
promovidas pela escola, a observância e respeito aos seus direitos
enquanto criança e cidadã.
Pretendemos que os nossos alunos possam:
Expressar, ampliar e adquirir conhecimentos, progredindo em seu
desenvolvimento cognitivo, social e afetivo, sendo que isto se dê
através de seu envolvimento em experiências que lhe possibilitem
atribuir significados.
Pretendemos, também, que ao final de cada ano letivo, os pais/responsáveis
possam:
Ter construído conhecimentos a respeito do que a escola se propôs e o
que a criança pôde se apropriar frente às diferentes áreas de
conhecimento que foram trabalhadas nas várias modalidades
organizativas (projetos, atividades sequenciadas, etc.);
Reconhecer a pertinência dos princípios de escola pública nas ações
desenvolvidas na escola;
Com este objetivo principal, esperamos contribuir para:
A formação de pessoas criativas, competentes, autônomas na busca,
apropriação e produção de conhecimento, interagindo ora como
transformadores de seu meio ora, como agentes de preservação da
cultura, a condição humana e ambiental.
LEVANTAMENTO DOS OBJETIVOS E CONTEÚDOS POR ÁREA DE
CONHECIMENTO
(tais objetivos e conteúdos serão escolhidos para serem desenvolvidos com as
turmas de acordo com os perfis das mesmas e necessidades observadas pelas
professoras, lançados na elaboração dos projetos e sequenciadas)
LÍNGUA PORTUGUESA
Objetivos:
Demonstrar o reconhecimento de que a língua escrita se constitui num
elemento de representação da língua falada.
Reconhecer o alfabeto como um conjunto de elementos que possibilita a
representação através da escrita, verbalizando sobre este conhecimento
de acordo com a sua competência oral.
Registrar através da escrita: suas ideias, segundo suas concepções,
tendo como referência aspectos socialmente convencionados da língua
escrita.
Utilizar–se de referênciais da escrita socialmente constituída para
construir sua leitura e escrita.
Manifestar suas hipóteses, ideias, opiniões... dentro das diversas
atividades propostas.
Produzir textos orais e participar destas produções coletivamente,
servindo-se de pessoas já alfabetizadas como escribas para representá-
los através da escrita e/ou, registrando por si própria segundo suas
concepções.
Ter acesso a diferentes tipos de textos e respectivos portadores
classificando-os, no mínimo entre os literários (contos, fábulas,
histórias...) e não literários (instrucionais, científicos, informativos,
reportagens...).
Estimular a criação, antecipação de fatos, através da expressão oral e
escrita, tendo como suporte a interação com as atividades de leitura de
diferentes portadores textuais.
Realizar atividades que propiciem a leitura de acordo com o seu
conhecimento.
Demonstrar através de atitudes, verbalizações, procedimentos –
expressão – seu interesse pelo universo da linguagem escrita e
linguagem oral.
Ampliar seu vocabulário.
Conteúdos:
linguagem oral
linguagem escrita
leitura
Procedimentos
Uso da linguagem oral nas diversas situações e com as mais diversas
finalidades, sejam elas conversar, brincar, se comunicar, se expressar
ou relatar vivências do cotidiano.
Elaboração de perguntas e respostas de acordo com os diversos
contextos de que participa.
Relato e narração de fatos em sequência temporal e causal.
Reconto de histórias conhecidas com ou sem a ajuda da professora.
Conhecimento e reprodução oral de jogos verbais e textos.
Participação de situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso
da linguagem escrita e da linguagem oral;
Leitura e escrita do próprio nome quando se faz necessário;
Produção de textos coletivos.
Prática da escrita utilizando seu conhecimento sobre o sistema de
escrita.
Respeito pelas produções próprias e alheias.
Orientações Didáticas
a) Estimular as crianças:
a exporem suas ideias e opiniões oralmente, organizando-as de forma
clara, tentando adequar sua fala às diferentes interlocuções.
a fazerem perguntas, antecipações, expondo o que sabem e pensam a
respeito de suas (e das outras crianças) produções escritas e em
momentos de leitura.
a trocarem informações entre elas, tentando possibilitar maior interação
e disponibilidade para o trabalho em grupo.
a exposição e divulgação das produções dos alunos dentro de atividades
isoladas, espontâneas, em projetos e em atividades sequenciadas.
a produção de texto de forma convencional ou não, apoiados por
memória, ilustrações e em suas próprias hipóteses.
ao uso da biblioteca circulante para que a criança descubra o prazer da
leitura, o incentivo à pesquisa e construção de conhecimento.
b) Oferecer às crianças
leitura e escrita enquanto modelo da norma culta, posicionando-se como
leitor, interlocutor, escriba.
um ambiente prazeroso para a escuta e leitura de histórias e outros
gêneros literários, evidenciando entonação, pontuação, acentuação,
organização textual.
um clima de confiança, respeito e afeto, nas rodas de conversa e de
história, no qual as crianças aprendam com prazer e sintam a
necessidade de se comunicar.
acesso às mais diversas fontes de informação para que possam ampliar
seus conhecimentos e enriquecer o vocabulário.
o contato com jogos onde possam pensar sobre suas hipóteses de
escrita/leitura (bingo do nome, caça – palavras, forca, etc).
materiais diversos como modelos de escrita / leitura.
c) Priorizar
que as produções e pesquisas das crianças, dentro das diversas
atividades nas quais irá usufruir e produzir linguagem escrita, tenham
uma finalidade dentro de um contexto.
como referência primeira para o trabalho com as hipóteses e
investigações sobre a leitura/escrita, o nome da criança assim como
outras palavras/textos, extraídos de sua vivência.
contato sistemático com a produção formal da língua portuguesa em
termos de oralidade/escrita e como fonte de lazer voltado para a escrita
convencional.
Viabilizar o contato sistemático com a produção de literatura brasileira
popular e erudita.
Acesso aos ambientes que difundam a leitura e escrita como fontes de
prazer, conhecimento e entretenimento.
A utilização da Biblioteca Escolar, assim como o incentivo à visitação,
através de atividades extraclasse ou de lazer com a família, à outras
bibliotecas, museus, feiras, exposições, ligados à produção e
divulgação literária.
MATEMÁTICA
“Pensar em escolas para crianças é favorecer espaços onde estas e
também nós, professores/as, pesquisadores/as e demais
profissionais, possamos exercitar nossa liberdade, produzir nossas
subjetividades, através do cuidado de si e também dos/as outros,
encontrando maneiras de cuidarmo-nos e também cuidar e assim,
talvez, resistir às práticas de dominação de outros/as, mas também
nossas.”
SILVA, Marta Regina Paulo . Infância, Experiência e Resistência: O
exercício da liberdade como prática na Educação com crianças
Os objetivos e conteúdos abaixo elencados abarcam as necessidades
de trabalho referentes às turmas de 2 a 6 anos e podem ser enfocados de
acordo com a especificidade de cada turma ou com as singularidades de
aprendizagem de cada criança.
Dessa forma, todos os objetivos e conteúdos serão trabalhados nesta
unidade escolar, porém, estando condicionados aos avanços individuais e
grupais. Os objetivos em negrito referem-se aqueles que as crianças precisam
ter atingido ao final da escolarização infantil;
Ao início de cada ano, após tomar conhecimentos dos projetos trabalhados
pelas professoras das turmas anteriores, após realizar levantamento de
conhecimentos prévios com as crianças e verificar seus interesses,
primeiramente cada grupo de professores (por faixa etária) delimita quais
objetivos serão trabalhados semestral ou anualmente de acordo com as
características consensuais de suas turmas, num segundo momento, lançam
objetivos específicos à sua respectiva turma e num terceiro, às crianças que
atendem e necessitam de alguma adaptação curricular.
É necessário detalharmos alguns aspectos importantes de nossa concepção
pedagógica referente ao trabalho com esta disciplina:
a) O conhecimento não é algo recortado
Uso social do número:
Antes de entrar na escola a criança já “lê o mundo” de acordo com as
experiências que vivenciou. Considerando que a matemática permeia nosso
cotidiano, estando presente em portadores como placas de carro, notas fiscais,
números de documentos e residências, agenda, códigos de barras,
embalagens, numeração de vestimentas, arquitetura das casas, entre outros,
cabe a escola partir dos conhecimentos prévios das crianças sobre esse
assunto e expandi-los, ressaltando a importância do cuidado em não nos
determos apenas no uso social do número.
Relação da matemática com outras disciplinas e o conceito de
transversalidade:
Se observarmos a natureza, a arte, as ciências em geral, todas as áreas de
conhecimento entrecruzam-se. Podemos olhar a música, por exemplo, sob a
ótica da matemática (devido à sua Harmonia) das artes, da saúde (arte
terapia), das ciências (o canto dos pássaros, por exemplo). Podemos observar
um ambiente e apreendermos as figuras geométricas que o compõem, as
cores que o personalizam e quem o criou... Seguindo a proposta por ARAÚJO,
esta área de conhecimento estará interligada com outras nos projetos
trabalhados em sala, ressaltando que iniciamos um trabalho em que a
matemática seja um dos instrumentos para atingir-se objetivos relativos aos
fundamentos de nossa proposta pedagógica, relacionados a temas
transversais a serem construídos durante o ano letivo de 2011.
b) Atenção a todos os outros campos de conteúdos matemáticos:
É muito comum, ao trabalharmos matemática na educação infantil, a tendência
em atividades relacionadas apenas a construção do número em detrimento dos
outros campos de conteúdos matemáticos: espaço e formas, grandezas e
medidas e tratamento da informação; acabam aparecendo muito menos e são
de igual importância para um trabalho significativo com a área.
c) A criança precisa do movimento e da linguagem para desenvolver a
intelectualidade:
“O objetivo do trabalho com as noções lógico-matemáticas nos anos
iniciais é de dar oportunidade para que as crianças coloquem todos os tipos de
objetos, acontecimentos e ações em movimento (KAMIE, 1986)”
Na educação infantil, aprendizagem baseada na experiência favorece o
envolvimento e desenvolvimento das crianças. Nossa proposta é, a partir de
atividades significativas dar oportunidade para que as crianças coloquem todos
os tipos de objetos, acontecimentos e ações em movimento, desafiando-as a
pensar sobre a leitura de mundo que fazem, principalmente favorecendo o
estabelecimento de relações e a troca de experiências entre as idades.
No que se refere à linguagem, sempre que o aluno verbaliza ou registra
seus pensamentos, tem a oportunidade de organizá-los, sempre que é
incentivado a socializá-los desenvolve competências e habilidades de
linguagem , aprendendo a respeitar a opinião alheia, escutá-las e sobretudo
compreender que a mesma idéia pode ser representada de diferentes
maneiras;
d) A postura do professor como mediador é imprescindível;
Se retomarmos a cultura escolar empirista, evocamos a postura de um
professor centralizador do conhecimento que ensinava para a criança o que ele
previamente achava necessário, por faixa etária, “depositante” de conteúdos;
Seguimos a idéia proposta por Cecília Parra em seu livro Didática da
Matemática em que a criança constrói a ideia de número a partir da reflexão
que faz sobre ele alicerçada na experiência. Para tal, faz-se necessária uma
postura aberta, observadora e reflexiva dos professores, que precisam ter a
competência de articular os conhecimentos prévios das crianças e ampliar suas
visões de mundo, considerando os saberes dos alunos e as possibilidades de
interação que os façam avançar em suas hipóteses.
Partindo desta proposta pedagógica, um bom profissional deve ser
observador, investigativo, propulsor de descobertas e articulador de idéias e de
parcerias produtivas, além de um profissional reflexivo e organizado.
Orientações didáticas:
Enfatizar a estratégia utilizada pelos alunos e não apenas a resposta
apresentada;
Propiciar recursos para que os alunos consigam resolver seus
problemas (agrupamentos produtivos, disponibilização de objetos de
contagem, instrumentos de medida, calendários, embalagens, figuras tri
e bidimensionais, trabalho sistemático com registros feitos por eles);
Explorar o vocabulário das situações problemas apresentadas e
inferências a partir de situações problemas ou embalagens de jogos;
Utilizar os termos matemáticos corretos com as crianças, sem
infantilização;
Investir no aperfeiçoamento do registro infantil para que a criança desde
cedo aprenda a organizar suas ideias;
Contribuir para a construção da autonomia da criança
e) Resolução de Problemas como habilidade básica para aprender
matemática
Para que os alunos sejam capazes de apresentar as diferentes maneiras que
utilizam para resolver problemas, cabe ao professor propiciar um espaço de
discussão no qual eles pensem sobre os problemas que irão resolver,
elaborem uma estratégia e façam registro da solução encontrada ou dos
recursos que utilizaram para chegar ao resultado (SMOLE, p.125, Ler Escrever
e resolver problemas).
Acreditando na socialização de pensamentos pelas crianças como uma
das principais estratégias para elas avançarem em suas hipóteses e no
oferecimento de situações problemas como recurso imprescindível para
tecerem pensamentos próprios, costumamos propor diferentes tipos de
problemas para despertar o desejo e incentivar a prática das crianças
avançarem em suas estratégias para resolvê-los, investindo, dessa forma, no
respeito ao outro, na significação do trabalho em matemática na autonomia das
crianças.
Sugestões de estratégias e recursos por campo de conteúdo matemático
Brincadeiras:
- Álbum de figurinhas
- Amarelinha;
- Barra manteiga
- Batalha Naval
- Boliche;
- Quatro cantos;
-Corre cotia em
diferentes formatos
- Caracol (desenhado
no chão da área
externa);
- Circuito.
- Mini mercado
- Passa três vezes;
- Pular corda
- Coelhinho sai da Toca;
- Esconde-esconde;
- Labirinto;
- Comandos de
Percurso pela escola;
- Caça ao tesouro
- Toca do coelho;
- Tá pronto seu lobo
Descrição caminhos
- Cauda do Jumento
- Tiro ao alvo
Brinquedos:
- Boliche;
- Caracol (desenhado no
chão da área externa)
- Dado gigante;
- Dominó
- Jogos de Percurso
- Pega Varetas;
- Jogo da tartaruga;
- Memória;
- STOP;
- Quadrados Mágicos;
- Uno;
- Dardos;
- Quebra Cabeças;
- Pequeno construtor;
- Puxa Puxa batatinha
- Monta Tudo;
- Jogo dos potinhos;
- Móveis de Caixa de
Fósforos;
- Baralho;
- Lego.
- Quebra Gelo;
- Pula Pirata
Portadores Numéricos
- Calendário;
- Agendas;
- Balança;
- Calculadora;
- Cartazes publicitários;
- Contas de luz, água,
telefone;
- Documentos de
Identificação Pessoal;
- Índice de livros;
- Embalagens em geral;
- Listas telefônicas;
- Nota fiscal;
- Numeração do
Vestuário;
- Placas de carro;
- Cardápios;
- Linhas de ônibus;
- Álbuns;
- Relógio;
Materiais Didáticos
- Ábaco
- Dinheiro simbólico
- Geoplano;
- Jogos de encaixe;
- Réguas diversas;
- Trena;
Livros paradidáticos:
Como contar crocodilos
Os 10 sacizinhos
Os 10 girinos
Chá das 10
As 10 lagartas
A centopéia
Clact, clact, clact
Cachinhos dourados
DVDs e outras mídias
A revolta das Galinhas
Vida de Inseto
Donald no país da
Matemágica
Ciber Change
Músicas e Parlendas:
Uma Pipoca na Panela;
1, 2,3 indiozinhos;
A galinha do vizinho;
A Pulga;
Mariana;
Formiguinha.
99 kilômetros
Possibilidades de trabalho com outra área do conhecimento
Artes
- Arquitetura;
- Azulejos;
- Caixas;
- Criação com sucata;
- Dança;
- Dobradura;
- Móbiles;
- Mosaico;
- Padrões da Natureza;
Possibilidades
de Artistas a
serem
trabalhados:
M.C.Escher -
mosaicos;
Ivan Serpa;
Waldemar
Cordeiro;
Leonardo
DaVinci
Arthur Barrio;
Carmela Gross;
Le Corbisier;
Lúcio Fontana;
Tomie Otake;
Hélio Oiticica;
Tarsila do
- Painel com formas
geométricas;
- Paisagismo;
- Geometrizar uma obra;
- Estampagem de tecidos
e papéis.
Luiz Saciloto;
Maurício Moreira
Lima;
Lígia Clark;
Milton Dacosta;
Ferreira Gullar
Alfredo Volpi;
Cildo Meireles;
Amaral;
Lygia Pape;
Lúcio Fontana;
Franz
Weismann.
Corpo e
Movimento
Jogos e brincadeiras tradicionais envolvendo números;
Ciências
Sociais;
- Respeito às opiniões alheias;
- Convivência interidades;
Língua
Portuguesa
Poesia concretista
Ciências
Naturais;
- Padrões da Natureza;
- Sementes;
Números e Operações
Participar das diversas situações nas quais possam explorar os objetos, o espaço e os
materiais para ampliar sua capacidade de:
I . Interpretar e produzir escritas numéricas, avançando em suas hipóteses sobre
construção do número e sistemas de numeração:
a) Fazer a contagem oral na sequência correta;
b) Designar oralmente os números em situações de contagem
c) Perceber símbolos como criação do ser humano;
d) Ordenar números na sequência numérica;
e) Reconhecer números no contexto social;
f) Identificar diferentes funções do número nos diferentes contextos
g) Diferenciar letras e números;
h) Reconhecer números escritos;
i) Comparar escritas numéricas, identificando algumas regularidades
j) Reconhecer as regularidades numéricas;
k) Compreender a noção de ordinalidade;
l) Grafar os algarismos indo-arábicos;
m) Utilizar algarismos para representar quantidades, mesmo que não
convencionalmente;
n) Controlar quantidades (contar termo a termo);
o) Comparar quantidades;
p) Identificar um número na série, explicitando seu sucessor e seu antecessor.
II. Comunicar estratégias pessoais utilizadas para a solução de problemas
a) Utilizar da linguagem oral para comunicar suas idéias;
b) Argumentar resultados encontrados na resolução de situações problema do
cotidiano;
c) Avançar em relação à construção de registros próprios;
f) Desenvolver estratégias para lidar com problemas do cotidiano;
g) Utilizar o número como ferramenta para resolver problemas;
h) Resolver mentalmente algumas combinações básicas de somar e subtrair e começar
a descobrir algumas regras do sistema de numeração e propriedades das operações
como a comutativa, associativa e outras;
i) Utilizar e identificar elementos da linguagem matemática ou próximo dela (símbolos
numéricos, marcas ou signos alternativos) para registro de quantidades, sinais de
operações, representação de figuras de formas.
IV. Resolver situações-problemas do cotidiano, que envolvam as operações de:
juntar, tirar, repartir
Espaço e Formas
I. Localizar-se espacialmente
a) Situar-se e deslocar-se no espaço, a partir de pontos de referência;
b) Descrever e representar pequenos percursos e trajetos, observando pontos de
referência;
c) Explicitar e representar a posição de pessoas e objetos, tendo um ponto de
referência.
II. Identificar semelhanças e diferenças entre as diferentes formas geométricas,
classificando-os, ordenando-os, re-ordenando-os
a) Manipular e explorar objetos e brinquedos para descobrir suas propriedades,
características e possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvazar, encaixar, etc;
b) Perceber que o todo pode ser dividido em partes menores que o todo inicial;
c) Estabelecer relações inversas (armar e desarmar objetos);
d) Explorar e identificar propriedades geométricas de objetos e figuras e paisagens;
e) Representar objetos.
Grandezas e Medidas
I. Utilizar, nos procedimentos de medida, unidades convencionais ou não
convencionais
a) Conhecer instrumentos de medição;
b) Construir noções de padrões de medida de comprimento, massa, capacidade,
tempo, temperatura, etc;
c) Estabelecer relações simples de grandezas e medidas em situações cotidianas;
d) Aprender a lidar com dinheiro, por meio de situações lúdicas ou de seu interesse;
e) Explorar e descobrir diferentes procedimentos para comparar grandezas
f) Marcar o tempo por meio de calendários;
g) Conhecer e utilizar marcadores temporais: ontem, hoje, amanhã, semana, mês e
ano.
CONTEÚDOS
Números e Operações
Utilização da contagem oral nos diversos contextos;
Comunicação de idéias matemáticas em diferentes situações do cotidiano
Noções de cálculo mental e de estimativa;
Operações matemáticas - adição e subtração;
Comunicação de ideias matemáticas, mediante o uso da linguagem oral, de notação
numérica e de registros convencionais ou não;
Elaboração de estratégias para lidar com os problemas do cotidiano
Identificação de um número numa série;
Funções do número: identificação, controle de qualidade, código
Comparação de escritas numéricas;
Regularidades do sistema de numeração decimal;
Noção de sucessor e antecessor.
Grandezas e Medidas
Noções de tempo e de espaço;
Introdução às noções de comprimento, peso, capacidade e tempo, mediante o uso
de unidades convencionais e não convencionais;
Comparação de grandezas de mesma natureza e medidas, explorando diferentes
procedimentos de medidas convencionais ou não, em situações cotidianas;
Resolução de situações problema que envolvam diferentes sistemas matemáticos
em brincadeiras ou em situações de interesse da criança.
Tratamento da Informação
I. Construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar dados,
utilizando-se de tabelas, gráficos e representações que aparecem frequentemente em
seu dia a dia
Espaço e Formas
Localização espacial;
Características e propriedades principais dos objetos e suas possibilidades
associativas: empilhar, rolar, encaixar, etc;
Exploração do espaço;
Relação parte-todo;
Exploração de diferentes corpos e formas geométricas.
Tratamento da informação
Utilização de diferentes fontes de informações, como calendários para contagem de
tempo, marcação de datas de aniversários, eventos, previsões meteorológicas
veiculadas pela mídia;
Representação, leitura e interpretação de dados apresentados de maneira
organizada por meio de listas, tabelas, diagramas, gráficos, mapas, caminhos e
itinerários, código de barras, código de endereçamento postal (CEP), correio
eletrônico, código telefônico.
CORPO E MOVIMENTO
Em 2.000, a EMEB “Francisco Miele” iniciou as discussões referentes à
área de Corpo e Movimento. Na época, as professoras sentiram a necessidade
de uma reflexão mais aprofundada em relação à referida área em busca de
uma maior integração e coerência no desenvolvimento do trabalho.
Na Proposta Curricular de São Bernardo do Campo, a área de Corpo E
Movimento era contemplada pela temática de jogos e brincadeiras, o que
deixava margem a uma série de interpretações em relação ao desenvolvimento
do trabalho.
Como resultado do processo vivido pela rede, era observado no
cotidiano escolar uma certa diversidade em relação ao trabalho corporal que
nem sempre tinha o mesmo peso que as outras áreas de conhecimento.
Aparentemente, a compreensão do valor ocupado por esta área na rotina
escolar era bastante diferenciado.
O reflexo deste quadro, muitas vezes, era uma certa falta de
intencionalidade pedagógica, nas práticas. Assim, era observado que:
as atividades de Corpo e Movimento não eram realizadas todos os dias;
não havia uma sistematização do trabalho;
poucas atividades eram realizadas fora da sala de aula (cabe ressaltar
que estas não eram realidade de toda escola pois algumas professoras
já realizavam um trabalho diferenciado).
Após este período de reflexões, as professoras decidiram por um trabalho
que envolvesse estas questões (corporais), sistematizado em área de
conhecimento, e, como tal, seguindo um roteiro de referência em termos de
objetivos e conteúdos de trabalho, como nas demais áreas de conhecimento.
Assim, neste processo foram elaborados objetivos e conteúdos definidos no
PPP.
Novamente, no ano de 2.004, as professoras retomaram as discussões a
respeito da área de corpo e movimento e neste mesmo ano tiveram o curso em
parceria com Dirce Maria M. B. de Sousa, que trouxe novas contribuições para
a organização da rotina na área de corpo e movimento.
Entre os conhecimentos construídos neste período, cabe destacar:
As professoras perceberam a necessidade de sistematização do trabalho.
A clareza de que os conteúdos procedimentais (por exemplo: aprender a
pular corda), precisam ser garantidos periodicamente na rotina, para que
a criança consiga construir conhecimento.
A importância do planejamento e da avaliação no trabalho de corpo e
movimento, considerando a necessidade de propor novos desafios.
O curso trouxe ainda algumas contribuições na reorganização da rotina na área
de corpo e movimento e, neste momento, ficou decidido que as atividades
desta área fariam parte da rotina diária e que uma vez por semana seria
realizada com toda a escola atividades de circuito ou estações.
Diante disso, retomamos o trabalho e em 2014 houve a participação de nossa
escola no Projeto Expresso Lazer em parceria com a Secretaria de Esportes,
com intuito de promover e ampliar o lúdico na educação infantil aprimorando
assim as práticas pedagógicas.
A partir de 2016 demos continuidade a este trabalho, visando o enriquecimento
das propostas pedagógicas, já que o tema escolhido para este ano será “o
corpo e suas experiências”.
Abaixo, seguem objetivos, conteúdos e estratégias adotadas.
Objetivos:
Conhecer, praticar e apreciar as práticas da cultura corporal, com a
finalidade do exercício do lazer e da expressão de emoções, afetos e
sentimentos, favorecendo a autonomia gestual do indivíduo;
Aprender a jogar, brincar e ter acesso a conhecimentos relativos ao
corpo e ao movimento como produções socioculturais;
Explorar diferentes situações de movimento respeitando os limites do
próprio corpo;
Desenvolver autonomia gestual através do trabalho com corpo e
movimento;
Utilizar o corpo e o movimento em situações lúdicas e expressivas;
Aprender a jogar e a brincar.
Conteúdos
Relação com o próprio corpo
Gestualidade
Relação com o objeto
Relação com o espaço físico
Relação com o tempo
Construção de regras internas e específicas dos jogos
Estratégias
Estações e circuitos
Exploração de materiais
Brincadeira simbólica
Jogos e brincadeiras
Orientações Didáticas
Trabalhar com jogos cooperativos;
Observar e investir nas diferentes competências;
Importante sistematizar as atividades ampliando os graus de dificuldade
a serem superados pelas crianças;
Aumentar os desafios das atividades desenvolvidas;
Dentro do jogo, principalmente com as crianças menores considerar a
evolução deste trabalho: o jogo de exercício (repetição), o jogo simbólico
e, por último, o jogo de regras e considerar sempre que o limite é o
regulador do desejo e que a autonomia é liberdade com
responsabilidade;
Considerar a diversidade, trabalhar as diferenças para que elas sejam
um dado positivo e não o contrário;
Com jogos de regras é importante antes de começar a brincadeira
desenhar na lousa explicando a delimitação do espaço e “o que vale e o
que não vale”, ou seja, explicitar claramente as regras para as crianças;
O professor deve pensar nos desafios propostos nos jogos, pois é ele
que estimula o aluno. É importante pensar nos desafios apropriados a
cada faixa etária, avaliando também as necessidades da turma e de
cada criança;
Os combinados visam o bem comum e quando colocado a prova por
qualquer integrante do grupo, deverão ser avaliados por todo o grupo,
validando-se ou não a alteração sugerida;
É importante considerar que a criança constrói as regras e que, apesar
dos combinados anteriores, muitas regras serão transgredidas no início
da apresentação proposta;
Ao montar um repertório de atividades, é necessário fazer uma avaliação
inicial do grupo de crianças para elaborar atividades que sejam
significativas para a aprendizagem das crianças;
É importante que o professor tenha uma visão da dinâmica de todo o
grupo, e ao mesmo tempo, uma visão individualizada de cada aluno
para suas facilidades e dificuldades promovendo assim desafios
significativos e respeitando os limites de cada criança;
Trabalhar com exploração individual de materiais com o objetivo de
explorar diferentes possibilidades e habilidades corporais, privilegiando
as diversas possibilidades motoras e gestuais: arrastar-se, pular,
equilibrar, etc.;
Propor jogos e brincadeiras que também dêem mais vazão a
gestualidade expressiva das crianças, tais como: mímica, jogo
simbólico, jogo de “faz de conta” como imitações gestuais de animais,
criação de imagens corporais, rodas cantadas, etc.;
As aulas de corpo e movimento são um momento que pode propiciar um
aumento da auto-estima e conhecimento de si, de potencialidades e
limites dos alunos através de um relacionamento pautado no respeito
mútuo e na autonomia. Portanto, o professor deverá ficar atento a estas
questões, inclusive sendo um modelo.
CIÊNCIAS E EDUCAÇÂO AMBIENTAL
Objetivos:
Estabelecer relações com as pessoas, questionando, manifestando
curiosidade, imaginando soluções e opinando.
Estabelecer relações entre o meio ambiente e as formas de vida nele
existentes.
Interessar-se pela preservação do meio ambiente, pesquisando,
levantando hipóteses e confrontando ideias.
Interessar-se pelo mundo social e natural, valorizando sua importância
para a qualidade de vida humana e saúde.
Estabelecer relações com o espaço físico, desenvolvendo e ampliando
conceitos.
Estabelecer relações entre o ambiente natural e o que foi transformado
pelo homem.
Despertar uma atitude de observação e curiosidade da criança frente
aos fenômenos naturais.
Distinguir seres vivos de não-vivos.
Estabelecer relação de causa / efeito e / ou interdependência entre
fenômenos naturais e o meio ambiente e da interferência humana neste
contexto.
Descrever, através das informações que dispõe sobre: fenômenos
naturais; necessidades para sobrevivência entre os seres vivos; e,
ciclos dentro da natureza;
Demonstrar que participa de ações assumindo papéis que lhe são de
sua responsabilidade nos diversos ambientes de seu convívio (escola,
casa, comunidade...) cumprindo seus deveres.
Estabelecer relações entre as diferentes espécies de seres vivos, suas
características e suas necessidades vitais.
Estabelecer diferenças, semelhanças de seu corpo em relação ao de
outra criança, ao de um adulto, ao de um animal, sendo esclarecido em
suas dúvidas com informações que lhe possibilitem conhecer a origem
das igualdades e desigualdades e a estabelecer conclusões próprias
sobre o aspecto evolutivo do corpo, suas etapas e características.
Observar e lidar com transformações decorrentes de mistura de
elementos e materiais, assim como elaborar receitas, massas, tintas, e
que também misturados entre si como terra, areia, farinha, pigmentos
ou misturados com água, leite, óleo, etc, se transformem, ocasionando
resultados diferentes.
Conteúdos:
Seres vivos e não vivos: diferenciação; características; interdependência
– ciclos;
Fenômenos físicos e químicos - voltados para a explicação de dúvidas e
interesses da criança;
Valorização do patrimônio cultural do seu grupo social como também de
outras formas de expressão cultural;
Valorização de atitudes de manutenção e preservação dos espaços
coletivos e do meio ambiente;
Cuidado com o uso de objetos do cotidiano relacionados à sua
segurança e prevenção de acidentes, bem como sua preservação;
Procedimentos para observação, pesquisa e sequenciação de
experimentos: utensílios / requisitos / metodologia;
A criança e seu corpo: caracterização física: localização / nomeação de
órgãos; necessidades; preservação;
Conhecimento dos cuidados básicos de pequenos animais e vegetais
por meio de sua criação e cultivo;
Conhecimento de algumas espécies da flora e da fauna brasileira e
mundial;
Saúde e bem-estar individual e coletivo;
Comunidade: Município, Bairro, Rua, Casa e Escola;
As ações humanas que podem transformar o meio ambiente:
preservação e devastação;
Ações humanas como fatores determinantes para a construção da sua
história - aspectos históricos da Comunidade.
Participação em atividades de rotina, roda de conversa, brincadeiras,
jogos, histórias, músicas tradicionais, textos orais e comunicação oral.
Formulação de perguntas.
Participação ativa na resolução de problemas.
Observação da paisagem local, utilizando também fotos, registros e
relatos para observação das mudanças ocorridas ao longo do tempo.
Orientações Didáticas:
Proporcionar às crianças momentos de: confronto entre suas ideias e a
dos outros; trabalhar com pesquisa buscando informações diversas em
diferentes fontes sobre diferentes temas.
Dentre os temas propostos para estudos, partir das hipóteses e
informações que as crianças usam para as explicações iniciais, como
fonte para direcionar etapas e o objetivo das atividades propostas.
Vivenciar com as crianças, pesquisas e experiências que tenham como
referência primeira, ações, materiais, informações,... , ligadas ao
cotidiano delas para posteriormente buscar pela ampliação de seus
conhecimentos no que se refere à cultura geral.
Na medida do possível, oferecer dentro das experiências e pesquisas, o
contato com procedimentos, eventos, utensílios, que tenham como
referencia a ciência e sua metodologia formal, enquanto área de estudo.
Proporcionar registros sobre as atividades, suas etapas e seus
resultados frente aos objetivos pré – estabelecidos: conclusões.
Promover com as crianças, a divulgação dos registros das atividades
realizadas ou de seus produtos para os demais do grupo da escola, da
família e até da comunidade, objetivando a propagação de
conhecimentos.
Proporcionar dentro do possível, da necessidade e da validade, contato
com entidades e eventos extraescolares que difundam a demonstração,
a propagação dos estudos e produtos voltados para as Ciências
Naturais e Sociais.
O trabalho deve ocorrer de forma integrada, ao mesmo tempo,
respeitando as especificidades das fontes, abordagens e enfoques
advindos dos diferentes campos das ciências humanas e/ou naturais.
O contato com a explicação científica dará a criança a possibilidade de
conhecer e construir novas formas de pensar sobre tudo que a cerca.
Ao professor cabe considerar as diferentes fontes de informação.
Ao professor cabe propiciar experiências cotidianas as mais diversas
possíveis, como o contato com pequenos animais, o cuidado com
plantas cultivadas pelos próprios alunos em vasos e em hortas coletivas,
integrando-os na rotina como atividades permanentes.
Propiciar o trabalho com brincadeiras, músicas e danças tradicionais da
comunidade, resgatando-as com os pais e avós das crianças, ampliando
assim o repertório histórico e cultural das crianças.
Possibilitar às crianças o contato com materiais diversos de modo que
tenham liberdade para manuseá-los e explorá-los (objetos que
produzam sons, brinquedos, livros, materiais para construção, que
possam ser empilhados, etc.).
Dar condições para que as crianças desenvolvam uma percepção
integrada do próprio corpo, evitando atividades que enfoquem o corpo
de forma fragmentada e desvinculada das ações que as crianças
realizem. O estudo das partes do corpo deve ser trabalhado de maneira
contextualizada e em situações reais e cotidianas.
Possibilitar às crianças condições que induzam a indagações e a
reconhecer relações de mudanças e permanências de costumes.
Observação da paisagem local e de outras paisagens (fotos, etc)
levando as crianças a fazê-lo de forma intencional e orientadas para
questões colocadas por elas próprias pelo professor, cujos temas
tratados tenham relações com seu cotidiano, vinculando aspectos
sociais e naturais.
Resgatar neste item também, as vivências e percepções das pessoas da
comunidade como fonte de informação e experiência de vida.
Cabe ao professor organizar atividades para a confecção de objetos
variados como brinquedos feitos de madeira, tecido, papel, embalagens
de papelão e plástico.
Trabalhar atitudes de cuidado necessários para lidar com os diferentes
objetos, de forma a evitar o desperdício, conservá-los e prevenir
acidentes.
Trabalhar atividades relacionadas com os fenômenos da natureza
através da observação direta, ou de forma indireta por meio de
fotografias, filmes de vídeo, jornais, revistas, etc., através de passeios,
procurando com este trabalho, possibilitar maneiras de observar,
registrar e comparar, entre outros objetivos.
ARTES VISUAIS E MÚSICA
Objetivos:
Explorar e identificar elementos da música e das artes plásticas em
geral, para se expressar, interagindo com os outros e ampliar seu
conhecimento do mundo.
Interessar-se por suas próprias produções, de outras crianças e diversas
obras artísticas (regionais, nacionais e internacionais) com as quais
entrem em contato, ampliando seu conhecimento do mundo e da
cultura.
Produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da
pintura, da modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o
gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.
Apropriar-se do modo de utilização prática de materiais e utensílios
necessários dentro da experimentação, das diferentes técnicas de
manifestação artística.
Usufruir das diferentes modalidades artísticas como fonte de
entretenimento e prazer.
Conteúdos:
Música: popular; clássica;regionais;
Propriedades características do som:ritmo;duração;timbre;
Diferentes tipos de fontes sonoras: vocal;instrumental;naturais;
Expressão corporal: dramatização; jogo simbólico; mímica;
Teatro: “vivo”; teatro de anteparo ( fantoches,varetas, sombra)
Folclore
Artes Visuais:Modelagem; pintura; recorte / colagem; grafismo;
dobradura; impressão; escultura – construções tridimensionais
Recursos: slides;vídeos;retro – projetor; painéis ;murais
Orientações Didáticas:
Propiciar o contato com a matéria prima da linguagem musical: o som e
suas propriedades.
Vivenciar com as crianças a organização dos sons e silêncio em
linguagem musical, pelo fazer e pelo contato com obras diversas.
Orientar a criação de desenhos, pinturas, colagens, modelagens a partir
de seu próprio repertório e da utilização dos elementos da linguagem
das artes visuais: ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura,
diferentes suportes, gêneros e meios.
Proporcionar a exploração, utilização, procedimentos necessários para
desenhar, pintar, modelar, etc.
Proporcionar a exploração e aprofundamento das possibilidades
oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e suportes
necessários para o fazer artístico.
Orientar as crianças na organização e cuidados com os materiais no
espaço físico da sala.
Trabalhar com as crianças o respeito e cuidados com os objetos
produzidos individualmente e em grupo.
Conduzir as crianças a apreciar suas próprias produções, das outras
crianças e da produção de arte em geral.
Incentivar a participação em jogos e brincadeiras que envolvam a dança
e/ou a improvisação musical.
Vivenciar repertório de canções para desenvolver a memória musical.
Proporcionar os contatos com as imagens das artes nos diversos meios
como livros de arte, revistas, visitas às exposições, contatos com
artistas, filmes, etc.
Possibilitar (visando garantir) que o prazer lúdico seja gerador do
processo de produção.
PROJETO PERMANENTE SUSTENTABILIDADE
COMO VIVER NUM MUNDO MELHOR – FAÇA A SUA PARTE
Justificativa
Neste ano a Secretaria da Educação, lançou o tema “Dengue” para trabalhar
nas escolas do município. Considerando que durante todo o ano letivo surgem
situações que envolvem questões ambientais e de saúde pública, sentimos a
necessidade de também agregar este tema permanentemente.
Também foi entendida a seriedade e urgência de desenvolver a sensibilização
quanto aos recursos naturais, à importância de sua conservação e seu uso
adequadamente. Além disso, desde o ano de 2011, temos como prática na
unidade escolar o trabalho com alimentação saudável, tendo como recurso
nossa horta e parceria com a seção de alimentação escolar da Secretaria de
Educação.
Temos ainda ao lado da escola, um ponto de coleta seletiva que há a
pretensão de se trabalhar envolvendo a comunidade do entorno quanto ao seu
uso apropriado.
Portanto, nossa intenção é disparar mudanças de atitude dentro e fora da
escola, partindo da análise de ações cotidianas que envolvem inclusive toda
equipe escolar.
Durante o ano estarão sendo desenvolvidos, temas como a economia da
água, da energia elétrica, desperdício de alimento, o lixo reciclado, a horta. Os
objetivos específicos de cada tema serão acrescentados durante o ano.
Atualmente estamos desenvolvendo o tema Dengue.
Objetivo Geral do Tema Sustentabilidade
Desenvolver o conhecimento, a compreensão, as habilidades, e a
motivação dos alunos para adquirir valores, atitudes necessários para
lidar com questões e problemas ambientais.
DENGUE
Justificativa
Tendo em vista a epidemia de dengue, a necessidade de esclarecimentos a
população, a Secretaria da Educação, solicitou que haja, nas unidades
escolares do município, algumas ações para o combate. Sendo assim, a
escola estará desenvolvendo algumas atividades para alcançar este objetivo.
Objetivo Geral
Contribuir para a preservação da saúde, incentivando atitudes de
prevenção e combate ao mosquito da dengue, prevenindo a proliferação
do mosquito e como consequência a doença.
Objetivos Específicos
Conhecer sobre os cuidados que se deve ter para evitar o crescimento de
focos do mosquito;
Reconhecer como os hábitos de higiene ajudam a manter a saúde e a
prevenção da dengue;
Desenvolver hábitos e atitudes que ajude a acabar com a proliferação do
mosquito;
Identificar o mosquito transmissor Aedes aegypti;
Reconhecer os sintomas do dengue, chikungunya e zika;
Diagnosticar as dificuldades em conter o mosquito transmissor;
Ter cuidado com o armazenamento do lixo.
Aprender a selecionar o armazenamento do lixo: material reutilizável e lixo
orgânico.
Aplicar os conhecimentos adquiridos.
Conscientizar a população sobre a contribuição de cada um na prevenção
do mosquito.
Etapas prováveis
Levantamento de conhecimentos prévios dos alunos;
Passeio pela escola procurando possibilidades de acúmulo de água;
Ver vídeos sobre o assunto;
Ler notícias sobre o assunto;
Pesquisa para casa com orientação de como localizar e combater os
focos;
Lista coletiva do que já aprendemos;
Levantamento de outros conhecimentos que desejam saber;
Elaboração de cartazes e textos coletivos;
Passeio pela comunidade
Avaliação:
Participação e envolvimento nas atividades propostas, desenvolvendo
atitudes positivas em relação ao combate da Dengue.
PROJETO COLETIVO
“MÚSICA”
Área: Artes
Faixa Etária: Infantil II, III, IV e V
Duração: 1º e 2º semestres de 2017
Periodicidade: Anual
INTRODUÇÃO:
“A Música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de
expressar e comunicar sensações , sentimentos e pensamentos, por meio da
organização e relacionamento expressivo entre som e o silêncio. A Música está
presente em todas as culturas, nas mais diversas situações: festas e
comemorações, rituais religiosos, manifestações cívicas, políticas e etc. Faz
parte da Educação desde há muito tempo, sendo que já na Grécia antiga, era
considerada como fundamental para a formação dos futuros cidadãos, ao lado
da Matemática e da Filosofia.
A integração entre os aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivos,
assim como a promoção de interação e comunicação social, conferem caráter
significativo à linguagem musical. É uma das formas importantes de expressão
humana, o que por si só justifica sua presença no contexto da Educação de um
modo geral, e na Educação Infantil particularmente.” (R.C.N. vol.3, pág.45).
JUSTIFICATIVA:
Sabemos que o trabalho com Música visa resgatar a pluralidade
cultural, é um tema muito apreciado na infância, pode ser explorado vários
gêneros musicais, além de conhecer diferentes tipos de sons e instrumentos, é
um excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da
autoestima, do autoconhecimento e, acima de tudo, é um poderoso meio de
integração social.
Em outras palavras... sabemos que a Música toca onde nem sempre as
palavras alcançam, portanto, nos utilizaremos desta importante área de
conhecimento para ampliar os saberes construídos por nossas crianças, não
com a intenção de formar músicos, mas de contribuir para a formação integral
delas.
OBJETIVO GERAL
Aproximar as crianças do universo musical, reconhecendo a Música como
linguagem cujo conhecimento se constrói através de vivências, informações,
materiais e através de sua visão de mundo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Aprender a ouvir e conhecer diferentes tipos de sons e
instrumentos musicais.
Brincar com música, ora explorando sons de diferentes objetos e
instrumentos, ora imitando sons da natureza.
Interpretar expressando corporalmente uma Música.
Ampliar o repertório musical, conhecendo e apreciando os
diferentes gêneros musicais da nossa música popular brasileira e
mundial.
Criar, produzir músicas com instrumentos convencionais ou não,
individual e/ou coletivamente.
Explorar e identificar elementos da Música para expressar,
interagir com os outros e ampliar seu conhecimento de mundo.
Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos,
por meio de improvisações, composições e interpretações.
CONTEÚDOS:
Músicas Infantis
Música Instrumental e Clássica
Música Popular Brasileira
Músicas de diferentes gêneros e de outros povos e países
História da Música
Danças Circulares, cirandas, brincadeiras de roda
ETAPAS:
Apresentar os instrumentos que existem na escola.
Observar diferentes tipos de sons: Altura, Duração, Intensidade e
Timbre; (Parâmetros do Som).
Explorar os diferentes sons, ora com instrumentos, ora com nosso corpo.
Trazer diferentes músicas da nossa MPB para ampliação de repertório.
Ampliar repertório com Músicas Infantis.
Confeccionar instrumentos musicais com sucata.
Produzir individual e coletivamente músicas instrumentais de forma
organizada.
Conhecer orquestras e naipes que a compõem, bem como sua
organização.
Participação em jogos cantados e rítmicos, assim como brincadeiras que
envolvam a dança e/ou a improvisação musical.
Ouvir histórias contadas com instrumentos musicais.
Ampliar repertório de canções para desenvolver a memória musical.
Exploração, expressão e produção do silêncio e de sons com a voz, o
corpo e materiais sonoros diversos.
Escuta (Apreciação) de obras musicais de diversos gêneros, estilos,
épocas e culturas da produção musical brasileira e de outros povos e
países.
Informações sobre as obras ouvidas e sobre seus compositores para
iniciar seus conhecimentos sobre a produção musical.
Informar sobre a origem e a história do instrumento musical em questão.
Fazer Música por meio da improvisação ou composição com os
instrumentos disponíveis.
Realizar apresentações para outras turmas da escola; (Entradas
Coletivas).
Parceria com as famílias através da Caixa de Música, onde as crianças
compartilharão com as famílias alguns instrumentos e músicas
apreciadas aqui na escola.
Parceria com a comunidade promovendo convite para músicos
amadores ou profissionais para apreciação do instrumento e suas
peculiaridades.
Composição musical do grupo (instrumental).
Cada professora irá adequar as atividades considerando o
desenvolvimento das crianças e a faixa etária
AVALIAÇÃO:
A avaliação na área musical ocorrerá durante o processo, de forma contínua,
considerando as experiências vivenciadas por cada criança.
PRODUTO FINAL:
Ainda está em elaboração As atividades serão compartilhadas com a comunidade
escolar, no sábado letivo, dia 21 de outubro.
ROTINA A rotina faz parte da vida da escola: é nela – ou por meio dela –
que se desenvolvem as ações sociais, culturais e educacionais de uma
unidade escolar. Pode-se, então, considerar que a rotina é viva. Ou
seja: ela é, em si, o próprio desenvolvimento das atividades no âmbito
escolar.” (Proposta Curricular vo.lII – Educação Infantil)
Os primeiros dias da criança na escola devem ser pensados e planejados
como um encontro, assim discutimos em equipe, a organização deste momento
especial devido suas especificidades.
SEMANA DE ADAPTAÇÃO
A IMPORTÂNCIA DO ENCONTRO - Fundamentos
Apesar de constar que “O período de adaptação entendido aqui como uma
forma de acolhimento, configura-se na transição das crianças de um ambiente
familiar para o ambiente escolar”. (Caderno de Validação), é pertinente a
discussão quanto ao conceito de ADAPTAÇÂO uma vez que existe a seguinte
consideração:-
“É importante ressaltar que o termo “adaptação” tem sido alvo de críticas por
parte de alguns teóricos e educadores, dado o fato de poder conter em si uma
ideia de conformismo, submissão, resignação, ou, como aponta o dicionário
Aurélio, ajustamento, acomodação, que é justamente o que em educação
queremos evitar. Alguns, inclusive, têm substituído este termo por
“acolhimento”. No entanto, dada a forma corrente com que vem sendo utilizado
o termo “adaptação” pelas escolas, principalmente, em nossa rede de ensino,
optamos pela manutenção deste, pois, mesmo com os possíveis vieses que
possa conter, o importante nesse momento é que validemos algumas
construções que vêm sendo realizadas pelas escolas, em cuja concepção
localizamos o inverso da ideia de acomodação, como poderemos constatar ao
longo deste documento. Contudo, fica aqui registrada essa polêmica quanto a
terminologia, a qual poderá, inclusive num futuro próximo, conduzir-nos a outra
forma de nomeação.”(Caderno de Validação)
A semana intitulada como período de adaptação precisa ser pensada e vivida
como momento de ENCONTRO com o outro. Nesse sentido entendemos
encontro não como apropriação, tampouco como reconhecimento em que se
encontra aquele ou aquilo que já se sabe, já se conhece, mas um verdadeiro
cara a cara com o estranho, com o desconhecido.
Nesse sentido, talvez seja correto afirmar que apenas entregando-se a esta
experiência podemos nos deixar transformar pela verdade que cada encontro
traz consigo.
Viver este ENCONTRO como EXPERIENCIA pressupõe saber que segundo
Bondia (2002), “a experiência é o que nos passa, o que nos acontece, o que
nos toca. Não o que se passa, não o que acontece, ou o que toca. “
Contudo, estamos certos de que encontros deixam marcas, sejam encontros
com outras pessoas, espaços, objetos ou organizações. Construir um
relacionamento com esses outros pressupõe algumas posturas e habilidades
essenciais ao profissional de Educação, e o planejamento compartilhado entre
toda a equipe no começo do ano letivo a partir de nossas experiências
anteriores buscam a qualidade deste momento. Todos os funcionários
participam do planejamento e da efetivação das ações no Período de
Adaptação.
A respeito da organização do espaço, cabe esclarecer a ideia adotada pela
nossa U.E. como afirma a arquiteta Mayumi Souza Lima : “este espaço, o pano
de fundo, a moldura, será qualificado adquirindo uma nova condição, a de
ambiente; o espaço físico isolado do ambiente só existe na cabeça dos adultos
para medi-lo , para vendê-lo, para guardá-lo. Para a criança existe o espaço-
alegria, o espaço–medo, o espaço-proteção, o espaço–mistério, o espaço-
descoberta, enfim, os espaços de liberdade ou o da opressão (p.30, 1989).
Nesta unidade escolar
O primeiro contato com a família ocorre no momento em que ela procura a
escola ou efetiva a matrícula. Através de uma conversa informal apresentamos
o espaço aos responsáveis, esclarecemos as dúvidas iniciais e apresentamos
nossa proposta pedagógica. Pode ocorrer na reunião de pais novos, na reunião
inicial do ano letivo ou em acompanhamento pela gestão, quando as matrículas
ocorrem fora do período. Também convidamos as famílias para monitorarem
uma primeira visita de seus filhos às nossas dependências.
O contato seguinte ocorre na reunião de pais e depois os responsáveis
conversam com as professoras individualmente, no próprio período de
adaptação em horários pré agendados. Os principais pontos que abordamos
com as famílias são: a) Orientações gerais para pais iniciantes; b) Expectativas
das famílias X sucesso do período de adaptação e parceria com escola; c)
Entrevista individual sobre singularidades da criança; d) Como os pais podem
ajudar nessa nova etapa das crianças.
Assim dispomo-nos de uma organização que favoreça a produção de vínculos.
Os efeitos produzidos em todos os participantes deste processo pedagógico
servem como nosso norteador para planejar outros arranjos no trabalho.
Muitas vezes podemos nos deparar com as crianças que voltam suas energias
para a inevitável ausência dos pais, dividindo-se entre o deslumbramento
perante o novo e o medo provocado por ele. Nos primeiros dias contamos com
o apoio da equipe escolar e a presença dos pais com o objetivo de favorecer
esta passagem além de conhecer o trabalho e a postura adotada pela escola
frente às diferentes situações.
Muitas vezes há a necessidade de um acolhimento mais individualizado às
mães com dificuldade em distanciar-se, requerendo acolhimento por parte das
gestoras, seja através de uma conversa, de socialização de fotos dos filhos em
sala, conversas com outros pais que já passaram pela mesma situação, etc.
Algumas crianças precisam de um período de adaptação mais estendido,
nessas situações, professora, família e gestão pensam, em parceria, as
melhores estratégias para que essa tensão inicial seja superada.
Os procedimentos para entrada serão analisados caso a caso, podendo ocorrer
em qualquer época do ano a redução de horário.
Cuidamos com muito zelo principalmente da criação de vínculos e o
distanciamento positivo da família de maneira a incentivar a experienciação de
novidades pela própria criança. Incentivamos os adultos a fazerem com a
criança, não pela criança, observarem-nas e distanciarem-se aos poucos
sempre com a clareza de nunca “sumirem”, conservando a confiança
necessária para o sucesso deste trabalho conjunto.
Temos o desafio de continuarmos com nossas reflexões a este respeito, bem
como de continuarmos as discussões dos conceitos e práticas que permeiam
este período. Dessa forma, descrevemos abaixo nossa organização para o ano
letivo de 2017:
HORÁRIO
Todas as turmas
Manhã
8h00 – 10h00
Tarde
13h00 äs 15h00
Infantil II - 07 a 24 de fevereiro
Dias 7,8,9 Os pais entram com os filhos e participam das
atividades
Infantil III - 07 a 24 de fevereiro
Dias 7 Os pais entram com os filhos e participam das
atividades
Infantil IV e V – 07 a 14 de fevereiro
Os pais entregam na porta só no primeiro dia, porém não fica com o filho nenhum
dos dias.
Horários de Adaptação 2017
MANHÃ
PARQUE LANCHE SALA
8h15min (Infantil II A e II B) Maria e Mirlei
(Infantil IV B e V A e V B) Nathaly, Adriama Regina
(Infantil III A e IV A Lilian e Tatyane
8h45min (Infantil III A e IV A Lilian e Tatyane
(Infantil II A e II B) Maria e Mirlei
(Infantil IV B e V A e V B) Nathaly, Adriama Regina
9h15min (Infantil IV B e V A e V B)
Nathaly, Adriana Regina
(Infantil III A e IV A Lilian e Tatyane
(Infantil II A e II B) Maria e Mirlei
TARDE
PARQUE LANCHE SALA
13h15min
(Infantil IV C e IV D) Patricia e Priscila
(Infantil V C e V D) (Infantil II C - III B - III C)
Mirlei, Alves e Cristina
13h45min
(Infantil II C - III B - III C)
Mirlei, Alves e Cristina
(Infantil IV C e IV D) Patricia e Priscila
(Infantil IV C e IV D) Patricia e Priscila
14h15min
(Infantil V C e V D) Regiane e Adriana
(Infantil II C - III B - III C)
Mirlei, Alves e Cristina
(Infantil V C e D)
ATENÇÃO: Evitar qualquer mudança de rotina da escola na hora da saída
atrasando a entrada dos pais para que as crianças não fiquem ansiosas.
A partir da avaliação realizada, segue algumas ações que devem ser
consideradas para 2018 como segue:
Não é possível tomar lanche em três turmas juntas. Repensar o horário
para que não ocorra;
Continuar com o recebimento das turmas em um único horário com a
presença dos pais, sendo :
Os alunos do Infantil II terá o acompanhamento dos responsáveis
durante os três primeiros dias,
Os alunos do infantil III somente no primeiro dia,
Os alunos do infantil IV e V serão entregues na sala de aula, porém
os responsáveis, não acompanharão as crianças durante o período
de aula
Evitar envio de bilhetes no período de adaptação;
Evitar qualquer mudança de rotina da escola na hora da saída atrasando
a entrada dos pais para que as crianças não fiquem ansiosas;
Agendamento de conversas com pais durantes os HTPs, a partir da
semana da adaptação;
Deixar definido um profissional da escola para ajudar cada turma nos
primeiros dias;
Neste ano foi realizado uma reunião para orientações, com todos
profissionais do transporte escolar, entretanto não foi respeitado as
regras solicitadas. Reforçar que os alunos devem estar com crachás,
contendo o nome completo da criança e do transportador;
Os professores deixaram na secretaria os crachás dos alunos que os
pais não comparecerem na reunião. Na entrada, no primeiro dia, deixar
quem já tem crachá, entrar primeiro. Após orientar os demais a passar
na secretaria para retirar.
AJUDANDO A PENSAR O PERÍODO DE ADAPTAÇÃO
a) Socializando práticas para o período de adaptação
Contar histórias em partes, um pouco como Sherazade;
Situar as crianças com orientações sobre como funcionam alguns
procedimentos na escola, como banheiro, retorno do parque, preparação
para o lanche, entre outros;
Acolhimento em cantos/espaços diversificados ou diferenciados
cenários;
Bolinhas de sabão;
Brincadeiras com bexigas;
Fantoches conversando com crianças;
Atividades com dança e música;
Rodas de conversa ou desenhos tematizados, como: O que mais gosto
mais na escola, o que tenho mais medo, brincadeiras que mais gosto, o
que mais gosto de fazer;
Brincadeiras de roda e tradicionais;
Música com cartões: A criança sorteia uma figura e o grupo canta uma
música com a imagem que apareceu;
Desenho para levar para casa;
Confecção de mural com desenhos pedidos antecipadamente para os
pais, auto retrato das crianças, fotografia da família, etc;
Tour pela escola;
Uso de fantoches para intermediar comandas e apresentar orientações
quanto ao uso do espaço;
Votação ao final da semana da atividade que mais gostaram para ser
repetida;
Apresentação do material coletivo (saco surpresa/ baú surpresa, com
fantoches, etc);
Contações de histórias com diferentes recursos;
Planejar a organização do espaço junto com as crianças;
Crianças criarem a capa da agenda com desenhos próprios e texto
coletivo ( já pronto ou elaborado junto com a professora);
Banho nas bonecas;
Brincar de água na areia do parque;
Alunos maiores tutorarem alunos menores;
Cantar músicas;
Construir brinquedos ou instrumentos com sucata;
Cada criança se apresenta no microfone;
Show de talentos;
Caixa surpresa com diferentes sensações do tato ( uma por dia... O que
terá na caixa de amanhã?)
Caça ao tesouro;
Uso de tinta;
Baile;
Salão de beleza/ esmalte;
Exploração de instrumentos musicais;
Crianças entrevistam a professora;
Atividade e instalações com tecidos pelas escola;
Música ambiente no pátio/ na sala;
b) Quais recursos podemos disponibilizar para conhecermos mais
nossos alunos e os interesses deles?
Professora como escriba registrando preferências das crianças
(brincadeiras, cantigas, etc);
Músicas e coreografias que as crianças conhecem;
Instrumentos musicais;
Sucatas;
Livros sobre temas que crianças gostam;
Diferentes recursos para contação de histórias (fantoches, tecidos,
adereços, avental, etc)
Diferentes recursos para retomar a atenção das crianças ( saco
surpresa, fantoches, adereços, instrumentos musicais, bolas de sabão);
Recursos naturais ( pedras, insetos in vitro, sementes, terrário, conchas,
estrelas do mar, animais de estimação, folhas diversas, esqueleto)
Massinha;
Objetos antigos desconhecidos pelas crianças;
Tour pelo espaço da escola e do entorno;
Coleções diversas;
Objetos para organização da sala pelos alunos (vassourinha, rodo,
flanela, paninho);
c) Quais observáveis sobre ADAPTAÇÃO são mais relevantes para
compor o relatório?
Relacionamento Inter pessoal
O que desperta interesse de todos e de cada um
Quais procedimentos escolares as crianças dominam
Histórico escolar das crianças
Dinâmica do grupo (tempo, preferências)
Indícios emocionais das crianças (choro, fugas, isolamentos, recusas)
Formas de comunicação (oralidade, gestos)
Aceitação/envolvimento com rotina
Atitudes das crianças
Distanciamento das famílias
HORÁRIO DAS TURMAS
O horário das turmas está no anexo ( V )
ATIVIDADES PERMANENTES
Atividade Diversificada diariamente
Objetivos:
Desenvolver a autonomia, exercitando suas preferências em relação à
atividade que realizará;
Orientações Didáticas:
Possibilitar, dentro da rotina diária, momento de escolha por parte das
crianças, decidindo com quem deseja compartilhar o momento e qual
atividade deseja realizar;
Realizá-la diariamente;
Garantir a permanência das atividades no mínimo por uma semana ou
mais, possibilitando, de fato, a escolha;
Esteja previamente organizada pela professora, para isso é importante
que planeje o que pretende oferecer às crianças durante aquele período;
Deixar claro para as crianças todos os contratos sobre este momento: a
escolha para o dia, a organização para guardar os materiais utilizados, a
finalização da atividade após o tempo previamente combinado;
Não ultrapassar 30 minutos de atividade;
Possibilitar outros usos dos mesmos espaços: mesinhas, chão, lado
externo da sala de aula, pátio, mesas de ateliê;
Organizar número de cantos que permita efetivamente a escolha por
parte das crianças conforme o número de crianças da turma;
Utilizar este momento como rico momento de observação de suas
crianças ou de intervenções mais pontuais e necessárias;
Repetir as atividades preferidas das crianças no planejamento da
semana; a escolha das atividades deve estar ligada ao trabalho como
um todo e às necessidades específicas da classe;
Roda de Conversa diariamente
Objetivo:
Desenvolver a oralidade;
Expressar seus pensamentos e ideias de maneira coerente e adequada
a cada situação;
Desenvolver a escuta e a interação com os interlocutores;
Orientações Didáticas:
Usar temas variados para que as crianças possam pensar na
adequação de seu modo de falar à situação (Ex: crítica literária,
comentários sobre uma notícia de jornal, curiosidades científicas, etc.);
Possibilitar à criança oportunidades para que intencionalmente
desenvolva a oralidade;
Favorecer a comunicação entre as crianças, expressando seus
pensamentos e ideias de maneira coerente e adequada a cada situação;
Realizá-la no mínimo 3 vezes por semana;
Ter cuidado com a duração da roda, observar o interesse das crianças,
a participação;
Evitar escolarizá-la, isto é, falar um de cada vez ou sortear quem fala; ao
contrário, criar um clima agradável e espontâneo;
Organizar este momento com temas ou situações previamente
planejadas;
Não utilizá-la apenas para combinados;
Possibilitar que todas as crianças participem, não na mesma roda, mas
preocupar-se com os que nunca falam;
Estabelecer combinados com o grupo sobre este momento;
Criar clima agradável, crianças sentadas de maneira confortável;
Trazer pessoas diferentes para participar deste momento;
Parque diariamente em dias de chuva utiliza-se o pátio interno
OBJETIVOS:
Favorecer a função instrumental e a função expressiva do movimento;
Integrar-se com outras crianças livremente, mesmo que não sejam as da
sua turma.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
Realizá-la diariamente, independentemente da faixa etária das crianças;
Oferecer às crianças outras opções de brincadeiras: casinha de boneca,
materiais como potes, caixas, pás e outros de acordo com as
intervenções realizadas nos espaços;
Oferecer à criança, dentro a rotina, momentos de atividade livre e de
escolha;
O parque é um espaço rico para se realizar observações das crianças,
levantando elementos para propor-nos outros momentos dirigidos;
Mediar os conflitos surgidos, com o cuidado em considerar a construção
da autonomia moral das crianças;
Hora da História diariamente
OBJETIVOS:
Desenvolver o gosto e o prazer pela leitura;
Conhecer sobre alguns gêneros, temas ou autores;
Construir atitudes favoráveis em relação aos cuidados com os livros;
Aprender a ouvir;
Adquirir postura de leitor;
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
Realizá-la diariamente;
É importante que o professor contemple uma ampla variedade textual,
divididas pelos dias da semana, como por exemplo parlendas, poesias,
contos, fábulas, lendas, mitos, textos informativos, literatura infantil
moderna, etc.;
Organizar sequências didáticas para o trabalho com leitura pela
professora;
Garantir a diversidade textual, com diferentes gêneros;
Criar clima agradável para a leitura, adequando-a ao gênero lido; por
exemplo, ao ler um conto de assombração, tentar deixar a sala em
penumbra, apagar as luzes, acender uma vela em lugar seguro.
Garantir que as crianças estejam sentadas confortavelmente, em
ambiente agradável;
Preocupar-se com a entonação de voz no momento da leitura;
Diversificar as formas de ler: ler mostrando as ilustrações, ler toda a
história e depois mostrar as ilustrações ou vice e versa;
Deixar claro para as crianças se você lerá ou contará a história;
Caso vá contar a história, não utilizar o livro; apenas mostrar a fonte, se
necessário;
Não modificar vocabulário, imaginando que as crianças não entenderão,
pois o contexto define o sentido;
Evitar parar no meio da leitura para esclarecimentos;
Ter combinados claros com as crianças sobre este momento;
Atentar para as preferências das crianças, porém sem esquecer os
demais gêneros;
Oferecer às crianças informações convencionais e importantes como:
autor, ilustrador, título, editora;
Atentar para o cuidado que a professora tem com o livro no manuseio,
ao virar as páginas; saber que a professora é a maior referência para a
criança, que está o tempo todo aprendendo sobre atitudes;
Ler pelo prazer de ler;
ATIVIDADES DIRIGIDAS Além dos momentos permanentes da rotina descritos acima, temos
momentos de atividade dirigida por dia, com o objetivo de trabalhar projetos e
atividades sequenciadas, relativas ao próprio grupo ou aos projetos coletivos
da escola.
ATIVIDADES MENSAIS COLETIVAS - DIA DO DIFERENTE
Durante alguns anos a equipe da EMEB Francisco Miele discutiu o
significado do trabalho com datas comemorativas no contexto escolar. A
organização do trabalho pedagógico tinha como pano de fundo as datas
comemorativas como Páscoa, dia do índio, dia das mães, pais, festa junina, dia
das crianças e natal. Estas datas eram momentos de festejos e envolvimento
da comunidade que acolhia e valorizava estas ações.
Considerando a concepção de criança, escola e sociedade que norteia
as ações do PPP, numa perspectiva inclusiva e de respeito a diversidade, foi
necessário rever algumas destas práticas inseridas na cultura escolar.
Com as ações formativas da Rede Municipal de Ensino, começaram a
haver reflexões sobre o sentido do trabalho com datas comemorativas na
escola e o caráter muitas vezes excludente destes momentos, principalmente
no que se refere a questão religiosa.
A Constituição de 1988 define o Brasil como Estado laico, mas
contraditoriamente temos um calendário pautado em datas religiosas,
especificamente católica.
Este fato desconsiderava que nem todas as famílias que frequentam a
escola compactuam dos mesmos valores e crenças, o que gerava conflitos e
ausência de crianças e famílias em algumas propostas pedagógicas. Pois no
contexto escolar existe uma diversidade de famílias com diferentes religiões:
católica, espírita, evangélica, etc. Priorizar ações de uma determinada religião
em detrimento de outras fere o princípio do respeito a diversidade e o próprio
conceito de Estado laico, o qual deve respeitar a diversidade religiosa do país.
Isto posto, aos poucos a escola foi realizando alterações nas ações
relacionadas ao calendário e excluindo algumas comemorações que ocorriam
na escola, o que gerou um descontentamento na comunidade escolar que não
compreendia estas mudanças.
Até hoje os educadores preocupam-se em esclarecer aos pais este
processo.
Em relação ao dia dos pais e mães foi substituído pelo dia da família,
visto que existem crianças que não tem pais ou mãe e são criadas por avós,
tios e outra ainda vivem em instituições de acolhimento.
Em relação a Páscoa e Natal são datas exclusivas da religião católica, o
que ocasionava a ausência de várias crianças e família em eventos escolares
que envolviam estas ações.
A festa junina também relacionada ao simbolismo da religião católica,
em muitas escolas foi resignificada, visto que no Brasil não podemos
desconsiderar que hoje em dia as festas juninas configuram-se mais como
caráter cultural do país.
Todas essas mudanças de paradigmas ocasionaram durante um
determinado momento a ausência de festas e comemorações na escola e o
descontentamento das famílias.
Assim o grupo da EMEB Francisco Miele começou a refletir sobre a
necessidade de resignificar as comemorações no contexto escolar, visto que o
problema nunca foi às festas e celebrações, mas sim os conteúdos trabalhados
por trás destas práticas.
Assim foi instituído na escola o dia diferente, um momento diferenciado
da rotina que envolve todas as turmas, e que ocorre uma vez por mês. A ideia
deste dia é explicitar que não é preciso uma data comemorativa para que a
escola realize atividades diferenciadas de pintura, teatro, dança, brincadeiras e
outras atividades que ficavam destinadas apenas para dias de festa.
O dia diferente tem como objetivo dar destaque as ações que já ocorrem
na rotina da escola e fazem parte dos princípios do Projeto Políticos
Pedagógicos, com temáticas e ações que podem estar relacionadas a temas
em destaque no cenário nacional, aos projetos coletivos da escola, as
propostas curriculares, ou seja, atividades diferenciadas como teatro, música,
dança e festas temáticas, entre outras.
O dia diferente celebra a diversidade de atividades e práticas da
educação infantil com um recorte em determinado conteúdo que neste dia é
trabalhado por todo coletivo escolar, envolvendo todas as turmas, das diversas
faixas etárias, e também os funcionários da escola. O grande diferencial é que
a atividade é também um momento de aprendizagem e respeito à diversidade,
onde há o cuidado de inclusão de todas as crianças nas atividades.
Portanto, estas foram avaliadas e continuarão a ser desenvolvidas, e no
HTPC do mês de março, foram planejadas:
FEVEREIRO Dia do colorido
MARÇO Cabelo Maluco
ABRIL Teatro: O Rato (Palavra Cantada) – com funcionários da
escola
MAIO Super Herói
JUNHO Festa Minha Viola
AGOSTO Festa do Rock
OUTUBRO Roupa comum (livre de passeio) e atividades em
comemoração ao dia da criança
NOVEMBRO Máscara
Obs.: este planejamento poderá ser retomado nos HTPCs, fazendo reflexões
sobre: o protagonismo da criança na atividade, o que a escola está
reproduzindo? (todas as famílias tem a mesma possibilidade para arrumar as
crianças?), avaliar com os pais as atividades realizadas, etc.
ESPAÇO DE COMUNICAÇÃO (MURAIS, CARTAZES, PLACAS
INFORMATIVAS, COMBINADOS COLETIVOS)
Objetivo: Valorizar os trabalhos desenvolvidos pelas crianças
Orientações::
Organizar combinados sobre utilização de espaços e materiais coletivos
para ficar afixado nos espaços;
Construção periódica dos painéis do pátio, decoração da escola e das
salas pelas crianças com atividades feitas por elas conforme quadro
abaixo.
HORÁRIOS DAS TURMAS
HORÁRIO 2017 – TURMA: MANHÃ
HORA
LANCHE
QUADRA
PARQUE
PÁTIO
BIBLIOTECA
ATELIÊ
Limpeza Quinta
10h às 12h
8h00 às
8h30
Adriana
Lilian
Lilian e Maria
1º h - 8h às 10h
2º h- 10h às 12h
8h30 às
9h00
Adriana
Mirlei
Nathaly
Lilian e Maria
Segunda 1º
__________ 2º Tatyane
Terça-feira
1º Maria 2º Mirlei
Quarta-feira 1º Nathaly 2º Adriana
Quinta-feira
1ºRegina 2ºLimpeza
Sexta-feira
1º __________
2º Lilian
9h00 às
9h30
Mirlei e Lilian
Regina
Maria e Tatyane
Tatyane
Adriana
9h30 às
10h00
Nathaly e Regina
Tatyane
Lilian e Maria
Mirlei
10h00 às
10h30
Tatyane e Maria
Lilian
Nathaly e Regina
Adriana
Mirlei
Terça e quinta
10h30 às
11h00
Nathaly
Mirlei
Maria
Regina
11h00 às
11h30
Maria
Mirlei e Adriana
Regina
Nathaly
Seg/quarta/sexta
Tatyane
Terça e quinta
11h30 às
12h00
HORÁRIO 2017 – TURMA: TARDE
HORA
LANCHE
QUADRA
PARQUE
PÁTIO
BIBLIOTECA Limpeza
Sexta 13h às 15h
ATELIÊ
1ºh - 13h às 15h
2ºh - 15h às
17h
13h00 às
13h30
Adriana
Mirlei
Alves
Patricia
Seg e quarta
Segunda 1ºh
_________ 2ºh Alves
terça-feira
1ºh Adriana 2ºh Cristina
quarta-feira
1ºh _________ 2º h Priscila
quinta-feira
1ºh _________
2ºh Regiane
sexta-feira 1ºh Patricia 2ºh Mirlei
13h30 às
14h00
Priscila
Mirlei e Cristina
Regiane
Alves
Terça e quinta
14h00 às
14h30
Mirlei e Priscila
Regiane
Cristina e
Alves
Adriana
Regiane
Exceto sexta
14h30 às
15h00
Cristina
Alves
Mirlei
Adriana Exceto sexta
15h00 às
15h30
Adriana e Alves
Cristina
Regiane e Patricia
Patricia
Mirlei
Seg e quarta
15h30 às
16h00
Patricia e Regiane
Alves
Adriana e Priscila
Cristina
16h00
às 16h30
Patricia e Mirlei
Priscila
Cristina Seg e quarta-
Priscila terça e quinta
ORGANIZAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DOS PAINÉIS DO PÁTIO INTERNO
MÊS MANHÃ TARDE
Abril Regina e Lilian Patricia e Alves
Maio Nataly e Tatyane Priscila e Regiane
Junho Adriana e Mirlei Adriana e Mirlei
Agosto Nataly e Tatyane Regiane e Cristina
Setembro Lilian e Regina Alves e Cristina
Outubro Maria e Adriana Priscila e Adriana
Novembro Mirlei e Maria Patricia e Mirlei
REUNIÃO DE PAIS Atualmente as reuniões de pais configuram-se como estratégias
essenciais para que eles aproximem-se da proposta pedagógica e sintam-se
co-autores da educação de seus filhos.
Há diferentes tipos de reuniões em nossa escola:
- Reuniões pré-agendadas pelos pais para tratarem de assuntos de seus
interesses;
- Reuniões com coordenação com foco específico: para acompanhamento de
alunos com necessidades educacionais especiais ou aqueles que necessitem
de acompanhamento específico nas áreas da saúde ou social.
- Reuniões por turmas em que a professora media o encontro. Estas
privilegiam: a interação entre pais e professores; a apresentação de nossas
propostas enquanto rede, escola e do trabalho desenvolvido em cada sala de
aula; a apresentação, discussão e avaliação das aprendizagens dos alunos; a
escuta quanto a sugestões e avaliações dos pais.
Na primeira reunião de pais do ano letivo, pedimos que os pais
preencham documentos necessários para a melhor organização da escola. São
eles: 1ª folha da agenda (Priscila); ficha de dados dos alunos (após preenchida
pelos pais, esta fica com o professor para eventuais consultas); autorização
para transporte; autorização de imagem; orientações para pais SE;
orientações para pais Miele (com combinados específicos da unidade escolar).
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA OS PAIS
PREPARANDO A CRIANÇA PARA IR À ESCOLA
Cuidar para não dar informações distorcidas às crianças sobre a rotina
na escola evitando falas como: “Você vai brincar o dia todo!”; “A
professora é legal e vai cuidar só de você...”; “Agora você vai ver... na
escola não é brincadeira não...”.
Permitir objetos de apego como chupetas, paninhos, bichinhos, etc... Até
que a família ou a escola percebam que a criança não precise mais
deste recurso para se sentir bem.
Não oferecer objetos, brinquedos, guloseimas e etc... Em troca da
criança ficar na escola sem chorar.
Explicar para a criança quem vem buscá-la (parentes, pais ou
transportadores) e quando ocorrerem alterações;
HORÁRIO: manhã das 8h às 12h e tarde das 13h ÀS 17h – Não atrasar,
pois causa muita ansiedade na criança. Em casos de emergência, a tolerância
Será de 10 minutos na entrada. Se ultrapassar este horário deverá passar na
secretaria para justificar.
ACIDENTES COM CRIANÇAS: Todo acidente ocorrido será comunicado aos
pais via agenda. Caso seja necessário a professora entrará em contato por
telefone. Pedimos para a família comunicar à escola os casos de acidentes em
casa. Ressaltamos que em casos de batidas na cabeça, ocorrências graves e
alergias, telefonaremos pra a família imediatamente e dependendo da
gravidade acionaremos o SAMU.
AGENDA: É um meio de comunicação responsáveis/escola. A professora
verifica a agenda e vista a mesma diariamente, assim como os pais. Pedimos
que preencham os dados da agenda na primeira folha e mantenham-nos
atualizados. Atualizar endereço, telefones na agenda e na secretaria.
AGENDAMENTO PARA CONVERSAS COM GESTÃO: Pedimos a gentileza
de agendarem via telefone ou agenda da criança, antecipando o assunto para
que melhor organizemos o encontro com o profissional específico.
AGENDAMENTO PARA CONVERSAS COM PROFESSORAS: As
professoras do período da manhã estarão disponíveis para atender aos pais
das 7h às 8h e as professoras do período da tarde, das 17h às 18h desde que
agendado com antecedência. Pedimos a cooperação quanto ao agendamento
para que possamos atender com atenção e respeito a todos que nos
procurarem.
ALIMENTOS NA ESCOLA: Servimos lanches diariamente. Para as crianças
com restrições alimentares comprovadas com atestado médico há alteração no
cardápio de acordo com a dieta prescrita (merenda envia); pedimos que não
enviem outros alimentos;
ANIVERSARIANTES: Será combinado em HTPC com todos os professores e
posteriormente será comunicado aos pais. Ressaltamos que nenhum alimento,
objeto ou lembrancinhas enviados pela família serão distribuídos na escola.
Quanto a convites, eles somente serão distribuídos se enviados para a turma
toda, evitando constrangimentos com as crianças. Convites para grupos
pequenos devem ser entregues pela família do aniversariante fora do ambiente
escolar.
ARANHAS/ACIDENTES: As crianças devem vir à escola sempre de tênis.
BRINQUEDOS: Os brinquedos podem ser trazidos para a escola quando a
professora avisar antecipadamente aos pais sobre a realização de uma
atividade pedagógica em que eles sejam necessários.
CRIANÇAS AFASTADAS COM ATESTADO MÉDICO: A criança afastada
deverá permanecer em casa para melhor recuperação o período todo da
indicação médica, mesmo que ela queira muito vir á escola. Caso sejam
enviadas, entraremos em contato com os pais.
DATAS COMEMORATIVAS: Procuramos oferecer atividades prazerosas às
crianças de acordo com a sua faixa etária e evitando apelos consumistas
durante todo ano letivo, respeitando os princípios da escola pública, objetivos
pedagógicos e a diversidade
MOCHILA: Mochilas de rodinhas são inadequadas, devido provocar acidentes,
falta de local adequado para guardar durante a aula e serem usadas pelas
crianças como brinquedo.
O QUE ENVIAR NA MOCHILA: Caneca sem canudinho e tampa, toalha com
elástico, escova de dente infantil, creme dental, agenda, troca de roupa e
sacolinhas plásticas. Todos nomeados.
TROCA DE ROUPA: Mandar todos os dias dentro da mochila uma troca de
roupa (infantil II e III);
REMÉDIOS: Crianças de meio período procurar ministrar em casa ou o
responsável comparecer á escola. Caso necessário ministrar pela escola, o
medicamento deve ser entregue por um adulto ( responsável ou do transporte
escolar) ao adulto que estará no portão da escola. Sempre com receita
médica. Nunca enviar remédios pela mochila da criança.
RESTRIÇÕES DE SAÚDE: Quaisquer restrições (alimentar, alérgicas, físicas,
etc.) precisam de atestado médico atualizado para que sejam realizadas
adaptações no ambiente escolar.
TRANSPORTE ESCOLAR: Os alunos que usam o transporte escolar devem
ter autorização assinada desde o primeiro dia de transporte. A
responsabilidade pelo transporte escolar é da família. Pedimos que mantenham
os dados atualizados e que informem os transportadores com antecedência
quando as crianças não forem ser retiradas por eles.
PARTICIPAR DA APM E CONSELHO DE ESCOLA - dar nome para a
professora
SÁBADOS LETIVOS
Dia 24 de junho Passeio pelo bairro – campanha relacionada com
Dia 21 de outubro Encerramento do projeto de música
ESTUDOS DO MEIO Os passeios/ visitas/ estudos do meio são oportunidades únicas dos
alunos vivenciarem praticamente conceitos já trabalhados em sala de aula. São
momentos de aprofundamento de conteúdos e/ou disparadores de discussões.
Por este motivo estes momentos devem ser cuidadosamente discutidos
e planejados pelo coletivo escolar com o objetivo de sistematizar os saberes
envolvidos. Neste ano, os estudos do meio pretendidos são:
SUGESTÃO DE ESTUDO DO MEIO
Infantil II Escola de Ecologia
Infantil III Casarão – Instituto Biológico
Infantil IV Zoológico ou Parque Estoril
Infantil V Museu de Arte em Diadema ou Sala São Paulo
AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS. A lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB/96) estabelece na seção II
que na EDUCAÇÃO INFANTIL "... a avaliação far-se-á mediante o
acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de
promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental."
Assim podemos entender que a avaliação na Educação Infantil tem um caráter
processual, neste sentido ela não tem como objetivo preparar a criança para o
Ensino Fundamental, mas sim favorecer o processo de aprendizagem,
fortalecimento e auto-estima das crianças. (R.C. Ed. Infantil.)
" A avaliação é entendida, prioritariamente, como um conjunto de
ações que auxiliam o professor sobre as condições de aprendizagem
oferecidas e ajustar a sua prática ás necessidades colocadas pelas
crianças. É um elemento indissociável do processo educativo que
possibilita ao professor definir critérios para planejar as atividades e
criar situações que gerem avanços na aprendizagem das crianças."
(RCN- Introdução pág 59)
Dessa forma podemos verificar que a avaliação acontece tanto num
espaço de acompanhamento individual do aluno como num aspecto coletivo do
Grupo Classe.
Assim inicialmente o professor faz um levantamento dos interesses da
classe para organizar os projetos e sequências que serão desenvolvidos
durante o ano. Neste momento também avalia-se os conhecimentos prévios de
cada aluno para realizar o acompanhamento individual durante o ano. A este
processo damos o nome de avaliação inicial.
Durante o ano as educadoras acompanham o avanço individual de cada
aluno em relação às áreas de conhecimento e da classe no que se refere a
conteúdos relacionados a construção do juízo moral, socialização e integração
grupal.
Para este acompanhamento as professoras utilizam os instrumentos
metodológicos de observação e registros. A todo este processo damos o nome
de avaliação processual.
Com intuito de dar um fechamento a um processo de estudo, levantando
os objetivos alcançados e conteúdos aprendidos, temos a avaliação final, que
na Rede de São Bernardo do Campo é sistematizado por meio de relatórios
individuais dos alunos.
ACOMPANHAMENTO DOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS. A coordenação lê e redige devolutivas quinzenalmente ao acompanhar
planejamento e registros de cada professora (que são entregues às 6ªs feiras
no início do período).
Quando ocorre a necessidade de intervenções ou esclarecimentos mais
específicos, a coordenação conversa pessoalmente com o(a) professor(a).
O acompanhamento individualizado ocorre de acordo com as
necessidades de cada professor em relação à aspectos formativos ou questões
de planejamento para crianças com necessidades especiais.
Pensando nos projetos, há um investimento no acompanhamento na
elaboração inicial dos mesmos com devolutivas pela coordenação e a partir
das intervenções feitas, os professores redigem-nos em conjunto os projetos,
podendo adaptá-los de acordo com o envolvimento da turma.
Combinados sobre acompanhamento dos planejamentos e registros
Entrega dos planejamentos – Quinzenalmente às sextas feiras no início do
período
Período da manhã - 1ª e 3ª semanas do mês e período da tarde - 2ªe 4ª
semanas do mês.
*Quando for feriado, as professoras deverão entregar o planejamento e
registros no dia anterior.
HORÁRIOS DAS TURMAS
HORÁRIO 2017 – TURMA: MANHÃ
HORA
LANCHE
QUADRA
PARQUE
PÁTIO
BIBLIOTECA
ATELIÊ
Limpeza Quinta
10h às 12h
8h00 às
8h30
Adriana
Lilian
Lilian e Maria
1º h - 8h às 10h
2º h- 10h às 12h
8h30 às
9h00
Adriana
Mirlei
Nathaly
Lilian e Maria
Segunda 1º
__________ 2º Tatyane
Terça-feira
1º Maria 2º Mirlei
Quarta-feira 1º Nathaly 2º Adriana
Quinta-feira
1ºRegina 2ºLimpeza
Sexta-feira
1º __________
2º Lilian
9h00 às
9h30
Mirlei e Lilian
Regina
Maria e Tatyane
Tatyane
Adriana
9h30 às
10h00
Nathaly e Regina
Tatyane
Lilian e Maria
Mirlei
10h00 às
10h30
Tatyane e Maria
Lilian
Nathaly e Regina
Adriana
Mirlei
Terça e quinta
10h30 às
11h00
Nathaly
Mirlei
Maria
Regina
11h00 às
11h30
Maria
Mirlei e Adriana
Regina
Nathaly
Seg/quarta/sexta
Tatyane
Terça e quinta
11h30 às
12h00
HORÁRIO 2017 – TURMA: TARDE
HORA
LANCHE
QUADRA
PARQUE
PÁTIO
BIBLIOTECA Limpeza
Sexta 13h às 15h
ATELIÊ
1ºh - 13h às 15h
2ºh - 15h às 17h
13h00 às
13h30
Adriana
Mirlei
Alves
Patricia
Seg e quarta
Segunda 1ºh
_________ 2ºh Alves
terça-feira
1ºh Adriana 2ºh Cristina
quarta-feira
1ºh _________ 2º h Priscila
quinta-feira
1ºh _________
2ºh Regiane
sexta-feira 1ºh Patricia 2ºh Mirlei
13h30 às
14h00
Priscila
Mirlei e Cristina
Regiane
Alves
Terça e quinta
14h00 às
14h30
Mirlei e Priscila
Regiane
Cristina e
Alves
Adriana
Regiane
Exceto sexta
14h30 às
15h00
Cristina
Alves
Mirlei
Adriana Exceto sexta
15h00 às
15h30
Adriana e Alves
Cristina
Regiane e Patricia
Patricia
Mirlei
Seg e quarta
15h30 às
16h00
Patricia e Regiane
Alves
Adriana e Priscila
Cristina
16h00
às 16h30
Patricia e Mirlei
Priscila
Cristina Seg e quarta-
Priscila terça e quinta
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO INDIVIDUAL POR TURMAS 2017:
INFANTIL II
ATIVIDADE PERMANENTE: “O DONO DO MEU NARIZ”
Professoras: Maria, Mirlei e Andrea - Turmas: Infantil II
“Cuidar implica numa relação de cumplicidade e
solidariedade com o outro, em ouvir, em conhecer e respeitar suas
necessidades enquanto ser humano, valorizando-o e ajudando-o
desenvolver suas capacidades”. (Caderno de Validação. Rotina da
Educação Infantil).
JUSTIFICATIVA
As turmas do infantil II estão em pleno processo de construção da sua
identidade.
Foi possível observar nas crianças dessas turmas o uso constante do recurso
da posição no sentido de diferenciar-se do outro. Sabemos que o desenvolvimento
da linguagem como veículo de socialização da autonomia, cuidados da higiene
pessoal e dos seus pertences, além do reforço da autoestima e da confiança em
suas capacidades para construir conhecimento.
Sabendo dessas necessidades e observando a atuação das crianças nesse
campo, optamos por colaborar com este processo na construção de identidade
frente à família, a escola e de modo geral, no mundo que a rodeia.
OBJETIVOS
Desenvolver a independência, autoconfiança e a autoestima;
Estimular expressões afetivas para consigo mesma e para com os demais,
por meio da manifestação de desejos e necessidades;
Desenvolver as relações psicomotoras de espaço e tempo, por meio da
organização espacial estabelecida pela rotina diária;
Enxergar a si próprio como parte de um grupo, de uma unidade complexa,
sentindo-se valorizada enquanto indivíduo;
Estimular a fala por meio da interação com o outro.
Aproximar as famílias do trabalho desenvolvido em sala;
CONTEÚDOS
Exploração, organização e cuidado com espaços, pertences individuais e
coletivos, regras de convivência coletiva;
Higiene pessoal;
Comunicação, vocabulário, expressividade, alternância entre escuta e fala,
reprodução oral de histórias e músicas com sequência lógica, interação e
percepção corporal.
Cantigas.
ESTRATÉGIAS
Rodas de conversa para levantamento de conhecimentos prévios;
Momentos de higiene;
Saco surpresa para apresentar materiais de uso coletivo e individual,
conversando sobre sua função;
Rodas de música;;
Confecção de cartazes tendo o professor como escriba e/ou produções das
crianças;
Confecção do bonequinho simbolizando a criança, confeccionado pelas
famílias;
Fichas de leitura e exposições na sala com imagens do cotidiano;
Saco surpresa com objeto que vem de casa;
Brincadeiras cantadas que envolvam o contato com o outro e reconhecimento
do próprio corpo (“cabeça, ombro, perna e pé”, “pega-pega”, “da abóbora faz
melão”, “história as serpente”, “mamãe polenta”, etc.);
Jogos corporais e com nomes: “toca do coelho”, “alerta”, “a canoa virou”, etc.;
Pesquisa do nome;
Apresentação dos espaços da escola;
Procedimentos de cada espaço e momento da rotina: escovação, refeitório,
banheiro, quadra, parque, ateliê, beber água.
Produção de caderno de música pela turma e famílias;
AVALIAÇÃO
Por meio de observação, registros e intervenções pontuais durante as atividades.
ATIVIDADE PERMANENTE: Conhecendo, explorando, fazendo e vivendo artes
plásticas.
TURMAS: infantil II-A, II-B e II-C.
PROFESSORAS: Mirlei e Maria.
PERÍODICIDADE: diariamente.
TEMPO DE DURAÇÃO: durante o ano de 2017.
JUSTIFICATIVA:
Nas primeiras semanas de aula detectamos que poucas crianças tiveram contato
com materiais gráficos e artísticos de forma organizada e sistemática. Somando este
desconhecimento às especificidades da própria faixa etária no que diz respeito ao
desenvolvimento motor e conhecimento dos procedimentos no uso de tais materiais,
além da importância de inseri-los no mundo das artes. Pretendemos sistematizar as
propostas com o uso de cola, tintas, tesouras, lápis, e outros, assim como aproximá-
lo do conhecimento artístico apresentando obras e artistas conhecidos.
OBJETIVOS:
Que as crianças:
Se apropriem dos procedimentos no uso de materiais e espaço do ateliê;
Entrem em contato com obras e vida de artistas plásticos;
Avancem quanto às hipóteses de desenho;
Explorem os materiais aguçando a própria criatividade;
Se interessar pelas artes plásticas:
Tenham a oportunidade de fazer, refletir, conhecer e apreciar arte.
ESTRATÉGIAS:
No inicio do ano, meses de março e abril sistematizamos as propostas da
seguinte forma:
Segunda feira: Recorte colagem de diferentes materiais em suportes com formatos
diferentes.
Terça-feira: Desenho com canetinhas em suportes de diferentes formatos.
Quarta-feira: Pintura com aquarela em suportes de diferentes formatos.
Quinta-feira: Pintura com guache em suportes de diferentes formatos.
Sexta-feira: Desenho com giz de cera em suportes de diferentes formatos.
Passado este período avaliaremos o avanço das crianças para manter ou mudar os
materiais oferecidos, assim como passar a propor interferências no suporte antes
que façam suas produções.
Duas vezes por semana iremos propor uma roda de apreciação de obras de
arte trazendo a biografia do artista antes de propor a atividade acima.
Avaliação: Será feita diariamente por meio de fotos, registros individuais e coletivos,
avaliando os objetivos aqui propostos.
INFANTIL III
PROJETO “BICHINHOS DE JARDIM”
Infantil III A, B e C – Professores: Lilian, Cristina e Alves
Duração: 2º semestre
Tema: “Bichinhos de Jardim”
Justificativa:
Através das leituras propostas para as crianças com o tema de bichinhos de
jardim/insetos, percebemos o interesse e a curiosidade que os alunos
demonstraram, fazendo perguntas, buscando os livros mostrados pelos professores
e colocando seus conhecimentos prévios sobre o assunto.
Como em nossa escola temos uma área externa ampla, com jardins, horta repletos
desses seres curiosos poderemos aproveitar esse ambiente (espaço) e aprender
muito sobre os bichinhos de jardim, ampliando ainda mais os conhecimentos.
Objetivos:
Estudar o meio ambiente e os bichinhos de jardim inseridos nele,
conscientizando os alunos da importância dos mesmos e sua preservação,
trabalhando a sustentabilidade;
Aprender sobre os bichinhos de jardim: vida, habitat, características, sua
importância e utilidade na natureza e danos causados;
Etapas previstas:
Exploração e levantamento de conhecimentos prévios doa alunos sobre o
tema abordado: O que são bichinhos de jardim? / Como eles são? / Onde
vivem? / O que eles comem? / Como se reproduzem? / Qual a importância
dos bichinhos na natureza? / Eles podem ser perigosos?
Entre outros questionamentos de interesse da turma;
Observação dos bichinhos na área externa da escola;
Coleta e análise de alguns bichinhos;
Escrita coletiva de cartazes com curiosidades sobre os bichinhos de interesse
da turma;
Pesquisa do tema, na escola e com as famílias, através de vários recursos:
internet, livros, fichas, revistas, vídeos, etc.
Registro de textos coletivos e individuais;
Registro através de desenhos e esculturas;
Jogos interativos sobre o tema;
Filmes e documentários sobre o assunto, aprofundando os conhecimentos;
Estudo do meio: visita ao Instituto biológico “Planeta dos Insetos”;
Atividades de corpo e movimento relacionadas ao tema, como imitar o andar
de uma minhoca;
Leitura de livros de histórias, poesias e informativos;
Observar bichinhos com lupa;
Confeccionar um terrário de observação.
ATIVIDADE PERMANENTE “DESENHO COM INTERFERÊNCIA”
Infantil III A, B e C – Professores: Lilian, Cristina e Alves
Duração: Todo o ano
Periodicidade: Uma vez por semana
Justificativa: “Desenhar não é uma atividade inata, mas aprendida. As crianças
pequenas podem iniciar uma formação artística desde que encontrem um professor
que alimente seus processos. Para que ele possa fazer propostas significativas e
tomar decisões adequadas ao que pretende ensinar, precisa conhecer o percurso
criador das crianças e regular as interferências de acordo com as reais
possibilidades de aprendizagem.” (Revista Avisa lá edição #8 de outubro de 2001).
Partindo da observação dos desenhos das turmas de Infantil III deste ano, em
que uma grande parte das crianças encontra-se na fase da garatuja desordenada ou
ordenada, utilizaremos as interferências como forma de incentivar a produção da
figura humana no desenho. Mesmo as crianças que já fazem a figura humana, se
beneficiarão dessas interferências estruturando ainda mais os seus desenhos,
criando cenários.
Objetivos:
Incentivar a produção da figura humana;
Estruturar os desenhos com cenários, linha de chão e céu;
Estabelecer coerência entre o tema de uma história ou proposta com o
desenho;
Desenvolver a criatividade nas produções;
Etapas previstas:
Interferências para produção da figura humana: círculo; recorte de rosto e
corpo de revista; colagem de roupa de papel; recorte de olho, nariz, boca,
orelhas (projeto “Um mundo de sensações”); desenho de mãos e pés (projeto
“um mundo de sensações”);
Interferências para estruturar desenhos com cenários: dobraduras, recortes
de revista (carros, casas, árvores), quadrado, triângulos, retângulos, palitos
de sorvete;
Interferências para estabelecer coerência entre tema de uma história ou
proposta: dobradura relacionada a história ou proposta, recorte de algo
relacionado a história ou proposta, traços para complemento do desenho;
Interferências para desenvolver a criatividade nas produções: barbante,
palitos, pontos, linha reta, linha curva.
INFANTIL IV
PROJETO IDENTIDADE
Professoras: Priscila e Patrícia
Turmas: Infantil IV C e D - 2017
Duração: semanal - ano inteiro
JUSTIFICATIVA
A construção da identidade se dá por meio das interações da criança com o
seu meio social. A escola de Educação Infantil é um universo social diferente do da
família, favorecendo novas interações, ampliando desta maneira seus
conhecimentos a respeito de si e dos outros. A autoimagem também é construída a
partir das relações estabelecidas nos grupos em que a criança convive.
Um ambiente rico em interações, que acolha as particularidades de cada
indivíduo, promova o reconhecimento das diversidades, aceitando-as e respeitando-
as, ao mesmo tempo em que contribui para a construção da unidade coletiva,
favorece a estruturação da identidade, bem como de uma autoimagem positiva.
Neste âmbito, este projeto tem como objetivo, o conhecimento global do ser
humano: conhecendo seu corpo, ampliando conceitos sobre sua identidade,
descobrindo que o indivíduo está presente em todas as comunidades, relacionando-
se com outros seres e com todo o ambiente onde vive e identificando e analisando
diferenças, conceitos, pré-conceitos, características, valores de toda uma sociedade
a qual ele está inserido.
Consideramos que as situações educativas que a criança vive na escola e a
maneira como nós tratamos essas atuações, serão muito importantes na formação
dos conceitos de si mesmas.
OBJETIVOS
Proporcionar ao aluno a apropriação de sua identidade, conhecendo a
história e o significado de seu nome;
Desenvolver a atenção para futura identificação de partes do corpo humano e
construção de outros valores de vida.
Conhecer a história de sua vida e conhecer seus antepassados.
Diferenciar os vários tipos de família e os membros que a compõe, conhecer
seus antepassados.
Desenvolver o hábito de cuidar de si mesmo, valorizar seu corpo, sua saúde,
sua vida, seu meio social e ambiental, estabelecer uma relação com a
sociedade.
Desenvolver a independência, a autoconfiança e a autoestima participando
das atividades propostas, brincadeiras e da organização da rotina diária.
Possibilitar que a criança construa a sua identidade e autonomia, por meio
das brincadeiras, das interações socioculturais e da vivência de diferentes
situações
Perceber diferenças entre época do nascimento e hoje, tendo como
referências seu peso, tamanho, alimentação, linguagem e experiências de
vida.
Possibilitar que as crianças percebam e vivenciem seu ciclo de vida;
Proporcionar a vivencia do papel de ouvintes e pesquisadores com os
familiares mais próximos, resgatando a memória familiar;
Usar a linguagem oral e escrita para “reescrever” as etapas da sua vida,
tendo o adulto como escriba;
Ter contato com fontes históricas, através as entrevistas, das observações de
fotos, roupas, brinquedos, documentos, que levarão à constatação dos
diferentes testemunhos do passado, de si mesmos e dos pais;
Perceber as diferenças e semelhanças entre sua realidade e a dos demais
amigos, através da socialização das pesquisas na roda de conversa;
Compartilhar com a família todas as etapas do projeto.
CONTEÚDOS CONTEMPLADOS POR EIXOS
Identidade e Autonomia e Movimento
Reconhecimento progressivo de segmentos e elementos do próprio corpo por
meio da exploração, das brincadeiras, do uso do espelho e da interação com os
outros.
Expressão de sensações e ritmos corporais por meio de gestos, posturas e da
linguagem oral.
Reconhecer-se como parte de uma estrutura familiar, com gostos, preferências,
opiniões, aprimorando assim seu senso crítico e sua autoestima.
Natureza e Sociedade:
Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e
canções, relacionadas a sua vida pessoal.
Artes Visuais:
Exploração e manipulação de materiais, como lápis e pincéis, tintas, lãs, tecidos,
canetinhas, além de variados suportes gráficos, como jornal, papel, papelão,
chão, caixas, lixas etc.
Linguagem Oral e Escrita:
Uso da linguagem oral para conversar, comunicar-se, relatar suas vivências e
expressar desejos, vontades, necessidades e sentimentos, nas rodas de
conversa e nas diversas situações de interação
Participação em situações de leitura de diferentes gêneros feita pelos adultos,
como contos, poemas, além dos registros das famílias
Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da leitura
e da escrita.
Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas, registros
das famílias.
Matemática:
Utilização da contagem oral, de noções de quantidade, de tempo, de tamanho e
de espaço em atividades, jogos, brincadeiras e músicas junto com o professor e
nos diversos contextos nos quais as crianças reconheçam essa utilização como
necessária.
ETAPAS PREVISTAS
Assistir o vídeo dos Grandes pequeninos: Normal é ser diferente, onde mostra que
ninguém é igual a ninguém.
Leitura do poema: nome da gente, de Pedro Bandeira, onde fala da importância do
nome;
Enviar a primeira pesquisa para casa, onde os pais falarão sobre:
MAMÃE E PAPAI, ESCREVA RAPIDINHO, NAS LINHAS ABAIXO, COMO
FOI A ESCOLHA DO MEU NOME. AH! NÃO ESQUEÇA DE DIZER DE
QUEM FOI A IDEIA.
Roda de conversa para socializar a pesquisa;
Enviar a pesquisa para casa dos fatos ocorridos no dia do seu nascimento (nome
completo, data e hora do nascimento, peso ao nascer, altura, nome do hospital onde
nasceu, quem fez a primeira visita, qual o médico que o trouxe ao mundo)
PAPAI E MAMÃE, QUE TAL CONTAR UM POUCO DO DIA DO MEU
NASCIMENTO?
Roda de conversa para socializar a pesquisa;
Certidão de nascimento e identidade: roda de conversa sobre esse tema, falando da
importância destes documentos.
Enviar a pesquisa abaixo para casa:
ESTA É MINHA CERTIDÃO DE NASCIMENTO. ELA FOI REGISTRADA NO
DIA EM QUE EU NASCI.
Roda de conversa sobre a identidade. O que é, para que serve e a professora, trará
a sua como modelo e referência. Depois, confeccionaremos uma identidade, onde
cada um fará seu retrato, escreverá seu nome e carimbará sua digital.
Enviar para casa a próxima pesquisa:
MEU PAPAI E MAMAE, COLE NESTA FOLHA UMA FOTO DE QUANDO EU
ERA BEM PEQUENININHO (A) E ESCREVA NO QUADRADINHO, QUAL
ERA A MINHA IDADE NA ÉPOCA.
Roda de conversa para socializar a pesquisa. Esta pesquisa ficara exposta em sala
de aula.
Enviar para casa a pesquisa:
HOJE CRESCI E ESTOU ASSIM...
Roda de conversa para socializar a pesquisa.
Medir todas as crianças e cortar um pedaço de barbante, cujo tamanho represente a
altura de cada aluno. Em seguida será feita a construção de um gráfico comparativo
na sala, para verificarmos quem são os maiores e os menores alunos da sala. Após
a exposição, o barbante será colado na folha como parte integrante do nosso livro.
HOJE MEU TAMANHO É ESTE.
ESTE BARBANTE REPRESENTA A MINHA ALTURA.
Enviar a pesquisa abaixo para casa:
PAPAI E MAMÃE, COLE AQUI A CÓPIA DOS MEUS PEZINHOS
CARIMBADOS, NO DIA QUE NASCI.
Roda de conversa para socializar a pesquisa;
Como comparação, faremos o carimbo dos pezinhos na folha, de forma individual:
HOJE, MEUS PÉS ME LEVAM ONDE EU DESEJO IR. ELES CRESCERAM,
COMO EU, E ESTÃO ASSIM...
As mãos também serão carimbadas na folha, com os dizeres abaixo:
MINHAS MÃOS, QUE ME AJUDAM A DESCOBRIR O MUNDO, ESTÃO
ASSIM... ENORMES!!!!!!
Leitura do livro: Diversidade, de Tatiana Belinky;
Realizara a atividade:
COMO SOU LINDO (A) !!!!! ESTE É MEU AUTORRETRATO.
Leitura dos livros: Um amor de família do Ziraldo – onde fala sobre as pessoas da
família e O livro da família, de Todd Parr, que mostra as diferenças entre as famílias
( cor, quantidade de pessoas, por quem esta família é composta).
Enviar a pesquisa abaixo para casa:
PAPAI E MAMÃE, AQUI DEVEMOS, JUNTOS, DESENHAR A NOSSA
FAMÍLIA.
Árvore genealógica: em roda de conversa, explicar o que é, quais são os possíveis
membros da família, mostrar os diversos tipos de árvores em vídeos e fotos da
internet.
Enviar pesquisa abaixo para casa.
PAPAI E MAMÃE, JUNTOS, CONSTRUIREMOS A ÁRVORE
GENEALÓGICA DA NOSSA FAMÍLIA. PODE USAR NOMES, DESENHOS
OU FOTOS. USE E ABUSE DA CRIATIVIDADE.
Leitura do livro do Ziraldo: Cada um mora onde pode e depois conversaremos,
através da roda de conversa sobre o assunto.
Realizar a atividade abaixo:
ESTA É A MINHA CASA
Cuidando do corpo: roda de conversa sobre o que comiam quando bebês e o que
comem agora. Mandar pesquisa para casa:
PAPAI E MAMÃE, CONTE UM POUCO SOBRE MEUS HÁBITOS
ALIMENTARES EM DOIS MOMENTOS DA MINHA VIDA.
O QUE EU GOSTAVA DE COMER QUANDO BEBÊ (NÃO VALE, LEITINHO).
O QUE GOSTO DE COMER HOJE.
Socializar, em roda, as pesquisas;
As crianças deverão trazer de casa fotos de alimentos saudáveis e nem tão
saudáveis assim. Será feito dois cartazes coletivos, diferenciando estes dois tipos de
alimentos, para ficarem expostos em sala de aula;
Pesquisar na internet, coletivamente, na biblioteca, os alimentos que fazem bem e
mal aos nossos dentinhos. Mostrar fotos, vídeos, do que a má alimentação pode
causar a nossa saúde.
Construir um gráfico coletivo dos cremes dentais preferidos da turma, contendo
números para representar as quantidades.
Partes do corpo: colaremos uma foto do rosto de cada aluno na folha e ele deverá
completar a figura, desenhando seu corpo.
ESTE (A) SOU EU. DESENHE O RESTANTE DO MEU CORPO.
Coração: um órgão importante. Falaremos, em rodas de conversa, sobre emoções,
sentimentos: o que dizemos sentir no coração, o que guardamos no coração.
Depois faremos uma atividade artística, com releitura de uma obra de Romero Britto,
cujo coração é o tema principal, tendo na pintura e colagem, algumas das técnicas
utilizadas.
Por que temos ossos? Analisaremos um esqueleto coletivamente para chegarmos à
conclusão de, o que poderia acontecer se eles não existissem.
Atividade em folha, de riscar as mãos e colar palitos de fósforos em cada uma delas,
representando os ossos.
MINHAS MÃOS TÊM OSSOS.
Para finalizar o projeto faremos um boneco de papel, com cores variadas: preto,
marrom, amarelo e branco, onde cada criança fará a escolha, a partir da cor da sua
pele. Serão feitos roupas, cabelos, acessórios com tecidos, papeis e colagens,
levando em consideração a preferência de cada criança. Será montado ao final, um
painel, onde será visualizado as nossas diferencias, nossa diversidade e nossas
igualdades, dando o fechamento ao nosso projeto.
PRODUTO FINAL
Livro com todas as atividades e pesquisas realizadas pelas crianças e seus
familiares.
SEQUÊNCIA DE ATIVIDADE : IVAN CRUZ
DURAÇÃO: Semestral
PROFESSORAS: Patricia e Priscila
TURMAS: Infantil IV
JUSTIFICATIVA: As brincadeiras infantis fazem parte de nossas tradições, de
nossos hábitos e celebram o que há de mais genuíno em nossa cultura. Optamos
pelo artista Ivan Cruz, porque o mesmo representa em suas pinturas, brincadeiras
que simbolizam diversão mágica para as crianças
OBJETIVOS:
Artes:
• Exploração e apropriação de técnicas de pintura, recorte, colagem e
composições de materiais;
• Propiciar aos alunos que desenvolvam interesse e prazer pela apreciação de
obras de arte;
• Incentivar o gosto pela linguagem artística na produção e na apreciação;
• Propiciar conhecimento às crianças sobre a vida e parte das obras de Ivan
Cruz;
• Estimular a valorização das próprias produções e as dos colegas;
• Possibilitar que cada aluno expresse sentimentos e faça observações a partir
das obras do artista, de suas produções e dos colegas;
• Desenvolver o interesse e gosto pela arte de maneira lúdica;
• Propor situações de brincadeiras com ampliação de repertório cultural das
crianças.
Escrita/leitura:
• Propor atividades significativas de escrita e leitura;
• Despertar interesse pela escrita e leitura com uso funcional das regras e
listas;
CONTEÚDOS:
• Construção de brinquedos;
• Técnicas de pintura, recorte, colagem e composição de materiais diversos;
• Apreciação de obras de arte;
• Brincar;
• Regras de brincadeiras;
• Valorização das produções artísticas;
• Leitura;
• Construção de listas, manuais e regras.
ETAPAS PREVISTAS:
OBRA COM BRINCADEIRA DE:
PRODUÇÃO
RODA Desenho
AMARELINHA Pintura/Colagem
CABO DE GUERRA Pintura com cola colorida e
colagem de barbante com nó para
representar corda.
BOLINHA DE SABÃO Colagem de canudinho e depois
desenho completando figura da
criança brincando
PÉ DE LATA Desenho e uso de quadradinhos
de papel laminado para
representar lata
AVIÃOZINHO Desenho com dobradura de
aviãozinho colada
PULA CORDA Desenho com colagem de
barbante representando corda
BALANÇO Colagem de areia para
representação de chão do parque
Confecção de brinquedo;
Brincar com o brinquedo construído;
Grupos de crianças revezam na observação e registro das outras crianças
brincando com brinquedo confeccionado;
Produção individual a partir dessas observações e/ou fotos com técnica
escolhida pela turma.
Atividades de escrita partir das brincadeiras:
Lista coletiva para anotarmos do que já brincamos coletiva ;
Escrita das regras da brincadeira de bola (futebol), cabo de guerra,
amarelinha e esconde-esconde coletiva ;
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
• Apreciar as produções dos colegas em rodas
• Expor as produções logo que terminadas, escolhendo como: variar em expôr
coladas no mural, presas em varal ou cordões;
AVALIAÇÃO: Acontecerá ao longo do processo de aprendizagem, nos quais os
principais instrumentos serão a observação e o registro.
PROJETO: DIVERSIDADE E IDENTIDADE CULTURAL BRASILEIRA
INFANTIL IV B
PROFESSORA NATHALY
INTRODUÇÃO
“Outro saber de que não posso duvidar um momento sequer na minha prática
educativo-crítica é o de que, como experiência humana, a educação é uma forma de
intervenção no mundo” (Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia).
É preciso investir em processos de formação, contextualizados, para uma
educação de qualidade.
JUSTIFICATIVA
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou
ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem
aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”(Nelson Mandela)
Sabemos que é na escola que se constroem as primeiras pontes para o saber
produzido pela humanidade. É também na escola que começam a se perceber como
indivíduos numa sociedade. Assim, há de se aprender que a convivência em
sociedade exige que o indivíduo seja capaz de participar da mesma de maneira
crítica, mas respeitando as regras do viver junto. Sendo uma pessoa digna,
tolerante, esforçada, humilde, ética, respeitosa e comprometida.
O presente projeto foi pensado com o intuito de incentivar e promover ações e
reflexões dentro da escola que valorizem a diversidade e o respeito às diferenças
abrangendo todos os envolvidos no processo educacional (pais, alunos, professores,
núcleo gestor, funcionários e comunidade), na qual as diferenças tornem-se
oportunidades, para produzir saberes em diferentes níveis de aprendizagens. Tendo
em vista a importância de ampliar as possibilidades de comunicação, expressão,
criticidade, reflexão e ação. Além de repertoriar o cultural de cada criança agregando
trocas de conhecimentos, crenças e valores.
A escola é um local formado por uma população com diversos grupos étnicos,
com seus costumes e suas crenças, é o lugar em que todos os alunos devem ter as
mesmas oportunidades, mas com estratégias de aprendizagens diferentes.
Para Vygotsky, “as crianças são o resultado de suas experiências e da troca
com o outro”. Para compreender seu desenvolvimento é preciso considerar o espaço
em que elas vivem e a maneira que constroem significados. Perrenoud (2000, p. 90),
aborda que enfrentar o desafio de propor um ensino que respeite a cultura da
comunidade significa constatar cada realidade social e cultural com a preocupação
de traçar um projeto pedagógico para atender a todos sem exceção. Tal afirmativa
está amparada pelo Art. 210 da Constituição Federal: -- Serão desenvolvidos
conteúdos mínimos, de maneira a assegurar a formação básica comum e respeito
aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. Lei 9.394/96 – Lei de
Diretrizes e Bases da Educação – LDB. Também sendo complementada pelos
Parâmetros Curriculares Nacionais: Pluralidade Cultural. Dessa forma, é construído
um projeto que proponha uma discussão envolvente sobre identidade entre culturas
diferentes construindo uma reflexão acerca do homem e suas diferenças, tanto no
que abrange a sua individualidade, quanto a sua posição no âmbito social e coletivo,
além de proporcionar pesquisas sobre a cultura brasileira em suas mais variadas
manifestações, de modo a entrelaçar as diversas áreas do conhecimento. As
propostas serão trabalhadas e desenvolvidas de forma interdisciplinar, utilizando:
música, poesia, folclore, contos, modelagem, encenação, dança, desenho, pinturas,
recorte e colagem, figuras geométricas, mosaico, entre outros.
OBJETIVOS GERAIS
O objetivo é fazer com que os alunos reconheçam e valorizem a diversidade
humana, partindo de um processo de conhecimento e respeito de nossas
identidades culturais, com o intuito de resgatar e fomentar atitudes individuais e
coletivas contra o preconceito e a favor do respeito às diferenças.
“...Sem certas qualidades ou virtudes como amorosidade, respeito aos outros,
tolerância, humildade, gosto pela alegria, gosto pela vida, abertura ao novo,
disponibilidade para a mudança, persistência na luta, recusa aos fatalismos,
identificação com a esperança, abertura à justiça, não é possível a prática
pedagógico-progressista, que não se faz apenas com ciência e técnica” (Paulo
Freire, Pedagogia da Autonomia).
Oferecer aos alunos a oportunidade de conhecer e experimentar as várias
formas de comunicação e expressão através da arte e assim desenvolver a
imaginação criadora, a percepção, fazendo aflorar a sensibilidade através da
estética e dos valores éticos, destacando assim a contribuição afetiva e cognitiva
para a expressão e comunicação das crianças.
Contribuir para que sejam solidários;
Possibilitar a convivência com as diferenças e os potenciais individuais;
Aprender os princípios éticos e utiliza-los;
Aguçar o senso crítico através de debates e rodas de conversas;
Induzir a reflexão e suscitar hipóteses;
Possibilitar ao aluno a leitura, escrita e atividades artísticas, de uma maneira
lúdica a apreensão dos conteúdos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Reconhecer e valorizar a diversidade, que está intrinsecamente ligada ao
respeito ao outro, com suas crenças, credos e valores, superando assim, a
intolerância e a violência entre os indivíduos;
Identificar e analisar diferentes situações cotidianas que refletem a
intolerância e o desrespeito à diversidade;
Conhecer diferentes manifestações culturais e suas influências na construção
das identidades dos povos.
Desenvolver e divulgar, na escola, estudos que propiciem o resgate da cultura
da comunidade escolar (da turma);
Trabalhar a construção de uma auto-estima positiva no educando, para que o
mesmo possa fazer suas considerações positivas no relacionamento social
com os seus semelhantes;
Perceber que pertencemos a grupos sociais, bem como classificar alguns
grupos de que fizemos parte;
Respeitar as diversidades aprendendo a lidar com as diferenças dentro e fora
da escola.
Possibilitar e proporcionar maior proximidade da comunidade escolar, dos
pais/responsáveis no decorrer do projeto, com socializações e colaborações
das suas formações culturais;
Possibilitar a reflexão da responsabilidade social quanto cidadão;
Desenvolver oralidade, interação e socialização;
Ampliar repertório musical com cirandas, cantorias, sons da natureza, do
corpo e diferentes gêneros musicais;
Conhecer e identificar as características do som (altura, duração, intensidade
e timbre);
Conhecer e identificar os diversos tipos de instrumentos (corda, tecla, sopro,
percussão e eletrônico);
Conhecer e identificar os diversos gêneros literários (poemas, crônicas,
contos, lendas, prosa, romance, conto, artigo de opinião, receita culinária, lista
de compras, carta, telefonema, e-mail, relato de viagem, lenda, fábula,
biografia, advinha, piada, relatório científico, bilhete, reportagem, entrevista,
conto de fadas, notícia, diário, manual de instruções, bula de remédio, etc)
Desenvolver raciocínio lógico matemático por meio de trabalho concreto
(regras: jogos cooperativos e competitivos);
Desenvolver a imaginação, criatividade, atenção, concentração, expressão
artística e percepção visual;
Trabalhar conceito de releitura de uma obra artística de acordo com o
entendimento infantil a partir de materiais diversos.
Inserir, estimular e valorizar a arte na escola, motivando as crianças a
desenvolver a sensibilidade de percebê-las dentro dos diversos contextos
presente em seu cotidiano;
Oferecer aos alunos a possibilidade de representar a arte e expressar-se por
meio de diversos materiais;
Desenvolver a motricidade e a noção de limite espacial;
Valorizar o senso artístico e a criatividade por meio da colagem, pintura,
recorte, interpretação e encenação;
Desenvolver a atenção voluntária e a posição espacial;
Utilizar as diferentes linguagens: corporal, musical, plástica, oral e escrita.
ESPERA-SE DOS ENVOLVIDOS:
Equipe gestora: Criar condições necessárias para que as ações sejam
realizadas.
Professora: Definir conteúdos, atividades e abordagens metodológicas que
tratem a diversidade e o respeito às diferenças de modo transdisciplinar.
Alunos: (Re)Conhecer, compreender a diversidade e respeitá-la, ampliando,
assim, seu repertório cultural.
Funcionários: Participar de ações educativas que visam melhorar o
comportamento de todos com relação à diversidade.
Pais: Colaborar com as ações propostas pela escola e, assim, desenvolver
atitudes de respeito à diversidade em casa, na escola e na sociedade.
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS:
Leitura do livro: "Diversidade". Tatiana Belinky. Coleção Camaleão. Editora
Quinteto
Realizar atividades de auto descrição ou auto-retrato para valorização e
percepção das diferenças individuais;
Solicitar que o grupo defina coletivamente, de acordo com seus
conhecimentos prévios, os termos: Preconceito, Discriminação e Racismo;
Trabalhar a história “A Menina Bonita do Laço de Fita”, através de leitura do
livro, vídeo, dramatizações, desenhos, confecções de fantoches e reconto
abordando a valorização do outro;
Leitura do livro: "Aprendendo sobre as diferenças". Rodrigo Estramanho de
Almeida. Litlle Books. A partir da leitura, solicitar que observem os diferentes
espaços: na escola, na rua, em casa, etc.
Abordar, ao menos, três vertentes da diversidade (música, culinária, dança
etc.). Após discussão confeccionar cartazes informativos para os corredores
da escola.
Propor uma pesquisa com todos os funcionários da escola ou alunos da sala,
analisando assim, as diversidades existentes entre os mesmos. Realizar
entrevistas e apresentações culturais com base nos dados da pesquisa,
como: danças, desfile, contos, lendas e tradições de cada cultura presente na
escola...
Tabular as pesquisas realizadas através de gráficos ou tabelas;
Dividir a sala em grupos para confeccionar gibis, jornais e propagandas que
tratem da questão da diversidade encontrada em nossa escola /sala de aula
/cidade.
Proporcionar reflexões aos alunos, através de situações cotidianas (fatos
ocorridos na própria escola ou na cidade, notícias de jornal, cenas das
novelas, cidade) e a relação destas com os direitos humanos e a diversidade
cultural.
Criar um protocolo (combinado) sobre Diversidade para que a escola possa
seguir.
Realização de pesquisas; entrevistas, confecção e apresentação de murais,
trabalhos artísticos (ilustrações, dobraduras, mosaicos, etc);
Trabalhar com o vídeo KIRIKOU, abordando a valorização das diferenças e o
preconceito;
Leitura do texto ou vídeo: “O cabelo de Lelê” abordando a importância de
gostarmos de nós mesmos e conhecermos nossas origens;
Leitura de trechos do Estatuto da Criança e do Adolescente sugestão dos art.
04 e 18 e dos Direitos da criança;
CONTEÚDOS TRABALHADOS
Linguagem oral e escrita:
Músicas;
Parlendas;
Advinhas;
Lendas;
Poesias;
Alfabeto.
Matemática:
Regras e combinados;
Formas geométricas;
Numerais e quantidades;
Sequencia lógica;
Noção de tempo;
Lateralidade;
Espacialidade.
Habilidades artísticas:
Cirandas;
Cantorias;
Releituras de pinturas;
Produções próprias.
Natureza e sociedade:
Sustentabilidade;
Folclore e cultura popular;
Costumes regionais;
Sons e instrumentos.
Corpo ecológico;
Alimentação saudável.
Ética e cidadania:
Respeito;
Responsabilidade social;
Cidadania;
Solidariedade;
Gentileza;
Educação;
RECURSOS
Livros, revistas, jornais;
Músicas: CDs/som, DVDs/televisão, DataShow;
Instrumentos convencionais e não convencionais;
Filmes e desenhos;
Papeis de diversos tamanhos, cores, espessuras e gramaturas;
Tintas guache, pinceis, esponjas, algodões, cotonetes;
Lápis de cor, gizes de cera, canetinhas;
Colas, tesouras;
E.V.A.s, tecidos;
Objetos inusitados, sucatas;
Máquina fotográfica;
Utensílios de cozinha (colher, forma, liquidificador, batedeira, etc)
METODOLOGIA
Análise, apreciação e reflexão das características individuais, coletivas e
pesquisadas com familiares e funcionários da escola;
Rodas de conversa;
Atividades com a família (entrevistas, receitas, apreciação de alguma
apresentação);
Representação gráfica das reflexões e possíveis ações;
Resgate/Socialização do cultural da comunidade escolar (alunos e
respectivas famílias);
Produção de atividades artísticas;
Leitura e produção de textos;
Produção coletiva, dupla, individual, com família;
Manuseio de diversos materiais (livros, revistas, jornais, encartes, entre
outros).
Estudo, pesquisa, preparação e degustação de alimentos/refeições saudáveis
sugeridas através das pesquisas com responsáveis.
ATIVIDADES PERMANENTES
Jogos, brinquedos e brincadeiras (semanal);
Parlendas, músicas e advinhas (Semanal);
Interação entre as turmas do infantil II A e V A (semanal);
Tarefas para casa com a família (quinzenal);
Corpo ecológico atrelado ao projeto Comer Comer desenvolvido ano anterior
(continuidade, com foco na alimentação saudável) (mensal).
SEQUENCIADAS
O Corpo Humano (partes do corpo e função);
Pára e repara (semáforo da educação);
Pintores fantásticos (trajetória, principais obras e releituras);
Folclore brasileiro (lendas);
Sons e suas características (altura, duração, intensidade e timbre);
Tipos de instrumentos (convencionais - corda, tecla, sopro, percussão e
eletrônico); não convencionais);
PERIODICIDADE
Anual
PRODUTO FINAL
Painéis expositivos;
Mostra nas reuniões de pais;
Apresentação.
Calendário de 2018 com releituras;
AVALIAÇÃO
Constante / Processual, através dos registros e da montagem de portifólios
para acompanhar o desenvolvimento de cada criança. Observação do
comportamento do aluno: hábitos e espontaneidade, relacionamentos,
capacidade de cooperação.
INFANTIL V
PROJETO “BRINCADEIRAS REGIONAIS TRADICIONAIS”
PROFESSORAS: Adriana, Regiane e Regina
TURMAS: Infantil V A, B, C e D
DURAÇÃO: Anual
INTRODUÇÃO
“O educador ou educadora deve buscar dentro de si as marcas e lembranças da
infância, tentando recuperar jogos, brinquedos e canções presentes em seu brincar. Também
deve pesquisar na comunidade e com as pessoas mais velhas as tradições do brincar infantil,
devolvendo- as às nossas crianças, pois elas têm importância fundamental para seu
crescimento sadio e harmonioso. Não se trata de saudosismo, mas sim de proporcionar às
nossas crianças a possibilidade de viver sua própria cultura e modo de ser!”
(Teca Alencar de Brito, 2003, p. 111)
JUSTIFICATIVA:
As crianças desde muito cedo se comunicam através de gestos, expressões
e movimentos. A medida que crescem, aumentam suas possibilidades de
comunicação e movimento. É importante que elas saibam um pouco mais sobre si
mesmas, seus corpos, suas possibilidades e sua história.
O Projeto “Brincadeiras Regionais Tradicionais” diz respeito a conhecer as
brincadeiras que a criança de todas as regiões do país brincam e que seus
antepassados (pais, tios, avós, etc) brincavam e que foram passadas de uma
geração para outra.
Consideramos imprescindível que nossas crianças conheçam as
brincadeiras tradicionais que aparecem nas diferentes regiões do Brasil, para que
ampliem não apenas o repertório de brincadeiras, mas, sua visão de mundo,
valorizando o “brincar” na sua forma mais simples, porém tão importante seu resgate
para os dias de hoje.
OBJETIVOS:
Resgatar brincadeiras regionais tradicionais;
Ampliar o repertório de brincadeiras;
Promover a interação e socialização entre as turmas de Infantil V e também
entre a criança e sua família;
Incentivar a vivência de valores como: cooperação, respeito, justiça,
solidariedade, autoestima;
Observar e descobrir características pessoais e individuais;
Explorar os espaços físicos da escola, promovendo brincadeiras tradicionais
que ampliem suas possibilidades de movimentos;
Explorar movimentos com o corpo, promovendo o desenvolvimento da
motricidade ampla, equilíbrio e lateralidade;
Reconhecer as partes do esquema corporal;
Movimentar seu corpo em diferentes ritmos musicais ao realizar brincadeiras
de roda, cirandas, danças circulares, entre outras;
Desenvolver oralidade, interação, socialização;
Conhecer brincadeiras fazendo a leitura de imagens;
Ampliar os tipos de pesquisa (através de livros, revistas, CD Room, etc.).
CONTEÚDOS
Línguagem Oral e Escrita
Regiões brasileiras;
Brincadeiras indígenas;
Músicas,
Parlendas;
Listas;
Textos informativos;
Roda de conversas;
Observação e manuseio de livros ;
Leituras relacionadas ao tema.
Matemática
Regras e Combinados;
Sequência lógica;
Noção de tempo;
Lateralidade;
Espacialidade.
Habilidades Artísticas
Cirandas;
Danças circulares;
Cantorias;
Releitura de obras de Arte (artistas Ivan Cruz e Rosa Maria da Paz)
Produções gráficas própria das brincadeiras vivenciadas;
Músicas.
Natureza e Sociedade
Folclore;
Cultura popular;
Sustentabilidade;
Conhecimento de país e mundo.
Ética e Cidadania
Sustentabilidade;
Cidadania;
Solidariedade.
ETAPAS PREVISTAS
Levantar conhecimentos prévios com as crianças;
Pesquisar junto às famílias sobre as brincadeiras de seu tempo de infância;
Pesquisar junto com os alunos brincadeiras de diferentes regiões do Brasil;
Vivencias as brincadeiras pesquisadas;
Registrar de formas diferentes (registrar as regras das brincadeiras, cantigas
usadas) as brincadeiras vivenciadas;
Convidar a comunidade escolar (família e funcionários da escola) para
compartilhar brincadeiras do seu tempo de infância;
Realizar entrevistas;
Realizar brincadeiras como correr, saltar, escorregar, subir, exercitar a força,
flexibilidade e o equilíbrio;
Situar regiões do Brasil no mapa conforme as brincadeiras;
Pesquisar brincadeiras indígenas e que apareçam nas diferentes regiões
brasileiras.
Atividades Sequenciada: “FLORES”
PROFESSORAS: Adriana, Regiane e Regina
INFANTIL V TURMAS: A, B, C e D
JUSTIFICATIVA:
Diante do interesse dos alunos em apreciar e estudar sobre as flores, da
oportunidade de plantarmos todos os anos aqui na EMEB Francisco Miele,
pensamos num projeto diferente dos vivenciados pelas crianças nos anos
anteriores, em que eles plantaram vegetais para alimentação. Pretendemos cultivar
flores.
A ampliação desse tema com pesquisas e observação nos levará pelos
caminhos das ciências naturais e artes visuais.
OBJETIVOS:
- Construir conhecimento científico sobre fenômenos da natureza;
- Aprender a respeitar e preservar a natureza, percebendo-se como agente e parte
integrante do ecossistema;
- Reconhecer a conservação e manutenção da natureza no meio urbano como item
importante para qualidade de vida do ser humano;
- Propor mudança no ambiente escolar que colabore com as melhorias do meio que
vivemos;
- Construir repertórios visuais, cada vez mais ricos, a partir do acesso a obras
artísticas produzidas ao longo da história da humanidade e àquelas produzidas na
sua comunidade e na sua cidade;
- Desenvolver a sensibilidade artística e a capacidade de apreciação estética;
- Ampliar o conhecimento e a utilização e a utilização de diversos suportes,
materiais, instrumentos, técnicas e procedimentos que irão favorecer a expressão
por meio dessa linguagem;
- Construir uma atitude de autoconfiança por sua produção artística e de respeito
pela produção dos colegas.
ATIVIDADES PREVISTAS:
- Desenho de flores sem observação;
- Apreciação de obras renomadas com flores de pintores como Van Gogh e Monet e
pintura japonesa de cerejeiras;
- Convidar artista local para conversa e vivência de pintura na escola;
- Pesquisas com alunos sobre especificidades científicas das flores;
- Contato com funcionários que cuidam dos jardins da prefeitura da cidade;
- Produção artísticas das crianças com materiais, suportes e técnicas diferentes
(carimbo com fundo de PET, estêncil de flores desenhadas pelas crianças,
dobraduras, obras coletivas, pintura com guache, desenho a lápis, desenho de flores
a partir da observação de vasos e jardins, etc.);
- Visita ao Jardim Botânico.
ATIVIDADES SEQUENCIADA: CAMPANHAS
Professoras: Adriana e Regina
Infantil V A, B, C e D
JUSTIFICATIVA:
Saída do projeto coletivo da escola “Sustentabilidade”, essa sequência
de atividades visa continuar o trabalho iniciado no ano anterior. A urgência de
incorporar atitudes de respeito e ao mesmo tempo desenvolvimento ao meio que
vivemos nos faz pensar em espalhar as informações que colheremos na escola com
todos ao nosso redor.
Daí surge a proposta de desenvolvermos campanhas de temas urgentes
e importantes para nossas vidas como o uso da água, a produção de lixo, doenças
como a dengue e qualidade de vida.
OBJETIVOS:
Identificar o meio onde moramos e estudamos;
Reconhecer itens necessários para manutenção e melhora desse
meio;
Capacitar o aluno para uma participação na coleta seletiva do lixo
residencial, na economia de recursos como água e energia elétrica;
Informar a comunidade sobre meios de preservação e melhorias do
meio urbano com caminhadas, distribuição de panfletos, painel de
curiosidades, dicas de textos e sites informativos e incentivo à coleta
seletiva do lixo para reciclagem;
Formar atitudes para a preservação e melhoria do ambiente urbano
onde vivemos;
Reconhecer o ser humano como agente e parte desse ambiente;
Identificar meios de preservar a qualidade de vida do ser humano
como um item importante da preservação do ambiente em que
vivemos;
Propor mudanças no ambiente escolar que colaborem com a melhoria
do meio que vivemos.
CONTEÚDOS:
Preservação do meio ambiente;
Economia de recursos naturais;
Tipos de energia;
Coleta e recuperação de resíduos sólidos;
Qualidade de vida humana.
ETAPAS PREVISTAS:
TEMA PROCEDIMENTOS/PRODUÇÕES
LIXO
O QUE VEMOS
NA ESCOLA
Cartaz com elementos vistos;
Pesquisa em casa: como tratamos o lixo.
SE CONTINUARMOS FAZENDO ISSO O QUE
ACONTECE.
Imagens (internet) do lixão, do solo poluído e de pessoas doentes por causa do lixo.
POSSIBILIDADES E CUIDADOS QUE ESTÃO
SENDO FEITOS.
Conhecer os materiais que podemos coletar para reciclagem;
Reconhecer símbolos da reciclagem;
Distribuir caixas par coleta de papel em cada sala da escola;
Informação de arrecadação de óleo de cozinha/pilhas;
Uso de carimbo em papéis da escola indicando reuso e
só imprimir quando necessário;
Usar materiais da coleta seletiva para fazer arte.
CAMPANHA
Mandar para casa textos e dicas de sites;
Produção de panfletos e mural para informar à comunidade sobre coleta seletiva e os danos da produção de lixo.
DENGUE
O QUE SABEMOS
Cartaz com conhecimentos prévios.
CONSEQUÊNCIAS DA DOENÇA
Vídeos, textos e panfletos informativos
POSSIBILIDADES E CUIDADOS QUE ESTÃO SENDO FEITOS
Conhecer causas da doença e contágio;
Elencar atitudes necessárias para evitar a doença.
CAMPANHA
Panfleto produzido pelo grupo com texto e ilustrações para distribuição na comunidade.
ÁGUA
O QUE VEMOS
NA ESCOLA
Cartaz com elementos vistos;
SE CONTINUARMOS FAZENDO ISSO O QUE ACONTECE.
Imagens (internet) poluição dos rios e esgotos, seca.
POSSIBILIDADES E CUIDADOS QUE ESTÃO SENDO FEITOS.
Conhecer a distribuição e tratamento de água de nossa cidade;
Informação sobre quantidade e condições das águas do planeta para uso e da cidade;
Identificar a economia de água na escola e em casa;
CAMPANHA Produção de adesivos para colocar perto das pias e vasos sanitários da escola;
Mural para informar à comunidade sobre maneiras de economia de água.
O QUE VEMOS
NA ESCOLA
Cartaz com atividades que a turma realiza.
SE CONTINUARMOS FAZENDO ISSO O QUE
ACONTECE.
Vídeos (internet) sobre pessoas estressadas e doentes.
QUALIDADE
DE VIDA
POSSIBILIDADES E CUIDADOS QUE ESTÃO
SENDO FEITOS.
Conhecer a Declaração dos Direitos Humanos;
Elencar atitudes positivas em relação à alimentação, moradia e lazer;
CAMPANHA
Proposta de melhoria no ambiente da escola: recuperar canteiro de flores.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
Flexibilizar as campanhas conforme informações pesquisadas;
Montar painel de comunicados junto com alunos;
Promover caminhada ecológica com comunidade escolar pelo bairro.
HOJE TEM MÚSICA
Professora: Adriana Cristina Carboni de Moraes Turmas Infantil V
JUSTIFICATIVA:
A linguagem musical é um excelente meio para o desenvolvimento da
expressão corporal, autoestima e integração social, possibilitando que a criança viva
e reflita sobre a música e o movimento num exercício sensível e expressivo.
Dado o interesse do grupo pelas brincadeiras cantadas, por cantar e dançar
venho propor que as crianças tenham um contato com as mais variadas formas de
produzir som, canções e brincadeiras cantadas. A intenção é partir do repertório que
conhece e ampliar suas experiências no contato com outros estilos, gêneros e
culturas musicais.
OBJETIVOS:
- Conquistar habilidades musicais no uso da voz, do corpo e dos instrumentos;
- Perceber a música como forma de comunicação e representação do mundo e da
sociedade;
- Ouvir e analisar obras de música vocal e instrumental de diferentes épocas e
estilos;
- Apreciar diversas fontes sonoras, explorando as possíveis possibilidades de
produção de som e silêncio;
- Reconhecer e identificar alguns tipos de instrumentos musicais;
- Utilizar brinquedos, objetos e instrumentos musicais em brincadeiras rítmicas,
jogos sonoros e composição musical;
- Participar de atividades musicais – de apreciação, improvisação e de expressão
corporal;
- Desenvolver atitudes de cuidado e respeito com os materiais musicais, com a voz
e com o corpo enquanto materiais expressivos;
- Exploração corporal, para apreciação de alguns passos dançantes dos diversos
estilos musicais.
CONTEÚDOS:
- Escuta musical;
- Apreciação;
- Interpretação:
- Expressão corporal;
- Música e ritmo;
- Som e silêncio;
- Estilos musicais.
Atividades previstas:
Produzir sons com o que estiver ao redor;
Locomover-se conforme ritmo da música: andar, correr, pular, saltitar,
deslizar, arrastar, engatinhar, etc.;
Brincar de estátua quando parar música;
Brincadeiras cumulativas como: “Um homem vinha pela estrada”, “A árvore da
montanha” e “A loja do mestre André”, etc.;
Imitar a voz dos animais – usar música “Quero ver quem sabe tudo.”;
Experiências com silêncio: ouvir silêncio, tentar ficar em silêncio o maior
tempo possível, movimentar-se com som e parar no silêncio – usar CD Som e
Silêncio;
Brincar de tampar ouvido e produzir sons com garganta;
Fechar olhos e perceber sons a sua volta, lembrar-se do som e reproduzi-lo –
usar música “Vamos passear no bosque”;
Brincar de inventar musica com boca fechada e aberta, agudo ou grave –
usar música “Havia uma banana”;
Observar imagens e reproduzir que sons podem haver nelas: campo, cidade,
show, shopping, feira, engarrafamento, etc.;
Usar CD com sons dos animais: porco, galinha, leão, etc. para montar bingo e
outros jogos com imagens;
Produzir sons e músicas com o corpo – usar vídeos e CD do “Barbatuques” e
“Blue Man”;
Apresentar instrumentos musicais: bandinha da escola e vídeos da internet;
Acompanhar músicas com copo plástico, papel celofane e folhas de revista
(amassando-os);
Usar instrumentos para acompanhar músicas preferidas da turma;
Ouvir músicas conhecidas e tentar identificar instrumentos usados – usar
vídeos de orquestra e de apresentação de instrumentos;
Fazer arranjo com uma música escolhida pela turma;
Gravar produções, ouvir e regravar após análises;
Ouvir musica instrumental e desenhar;
Montar partitura com imagens;
Propor apreciações de diferentes estilos musicais;
Lista de músicas trabalhadas com pasta de leitura para casa;
Fazer sonoplastia de uma história escolhida por turma.
Orientações Didáticas;
- Propiciar que os alunos possam expressar seus sentimentos, pensamentos e
impressões após cada apreciação com roda de conversa;
- As atividades não serão propostas na ordem acima descritas necessariamente;
- Registrar músicas usadas num cartaz, com alunos, durante processo.
Sobre a denominação Francisco Miele:
A EMEB Francisco Miele foi inaugurada no dia 02 de setembro de 1984.
Administração:- Aron Galante \ Walter Demarchi
Quanto a vida do patrono da escola, Francisco Miele nasceu em São Bernardo do
Campo no início do século, em 31 de janeiro de 1900, filho de imigrantes italianos
que vieram para o Brasil em 1887. Seus pais eram, Emmanuel Miele e Angelina
Arsuffi Miele.
Aos 17 anos sua mãe faleceu, em um ano depois foi a vez de seu pai, a partir de
então teve que assumir a responsabilidade de chefe de família, pois era o mais
velho de 7 irmãos:- Eram seus irmãos:- Thereza Hermínia Miele, Ana Miele, Antônio
Miele, Salvador Miele, Carlos Miele e Josefina Miele.
Começou trabalhando na única fábrica que existia, uma serralheria e carpintaria
de móveis de móveis do Sr. João Basso, foi uma espécie de escola para os que
nelas trabalharam.
Em 1920, Francisco Miele começou a trabalhar por conta própria, começando
com uma pequena marcenaria, que mais tarde tornou-se uma fábrica, especializada
em móveis de escritórios, dando-lhe o nome De Móveis Miele S\A, que ficou
conhecida por todo pais.
Em 1925, casou-se com Ida Pazin que faleceu em 1961 desse matrimônio
nasceram três filhas, Norma Miele viúva de Ricardo Tameirão Pinto, Yeda Miele
Monteiro, viúva de Adir Monteiro, Nilce Cecília Miele Corazza, casada com Élio
Corazza, que lhes deram netos e bisnetos.
Também em 1925 começou seus primeiros contatos com a política, tornando–se
tesoureiro do Partido Democrático em 1927.
Em 1932, como haviam fechado o único cinema e divertimento da cidade
Francisco Miele teve a iniciativa de reabrir a casa, reformando-a totalmente e dado
lhe o nome de Cine São Bernardo.
Em 1938 São Bernardo perde sua emancipação política e passa a ser distrito de
Santo André.
Francisco Miele, Armando Sette, Gabriel Nicolau, João Corazza, Pery Ronchetti,
Plínio Chiraldello e o padre Gerônio de Angeli, revoltados com a situação e liderados
por Wallace Simonsen, fizeram um movimento de libertação, até que conseguiram
em 1945 autonomia de São Bernardo do Campo, novamente. Em consequência,
fundaram a Sociedade Amigos de São Bernardo e posteriormente mais duas
entidades: Organização da Sopa Escolar e a Legião Brasileira de Assistência, das
quais Francisco Miele foi tesoureiro por vários anos consecutivos.
Foi um dos fundadores do Rotary Club de São Bernardo do Campo, sendo
presidente em 1956 e 1957.
Em 1962, na ocasião o vice-prefeito Higynio B. Lima, baixou um decreto da rua nº
03, mudando o nome para Ida Pasím Miele.
Em 1966 recebeu o troféu de Personalidade Destaque.
Em 1974 recebeu medalha do Mérito Cívico pelos serviços prestados á cidade, e
pelo movimento emancipacionista, sendo Geraldo F. Rodrigues o prefeito na época.
Apesar de sua instrução primária, Sr Francisco Miele, lia e viajava muito, e com
isso adquiriu conhecimento, experiências e uma capacidade enorme de realizar.
O Francisco Miele faleceu no dia 23 de julho de 1983, deixando as suas filhas
genros e netos um exemplo de civismo, moral, amor ao próximo e principalmente a
família.
Fora da instituição família nada mais é importante, esta é uma frase que
Francisco dizia com muito orgulho.
Em 1934 na administração de Aron Galante e Walter Demarchi, foi dado o nome
de Francisco Miele a umas das EMEIs de São Bernardo do Campo.
Desde 1930 foi festeiro de Santo Antônio, da igreja Matriz, ininterruptamente.
O que nos resta a dizer é que Francisco Miele é um patrimônio da nossa cidade,
pelo seu exemplo de vida, luta e trabalho.