PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EMEB FRANCISCO MIELE · Oficial de escola 26/01/04 08/09/09 ......

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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EMEB FRANCISCO MIELE São Bernardo do Campo 2017

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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

EMEB FRANCISCO MIELE

São Bernardo do Campo

2017

SUMÁRIO I IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR • Quadro de identificação dos funcionários • Quadro de organização das turmas atendidas na escola

II CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA • Quanto ao entorno da escola

• Quanto à comunidade escolar

II CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA III CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS

DE ATUAÇÃO DA ESCOLA

• Caracterização Professores • Histórico do Plano de Formação • Plano de Formação • Caracterização Funcionários • Caracterização Auxiliares e Estagiários de Pedagogia • Caracterização Conselho de Escola • Regimento do Conselho de Escola • Caracterização Associação de Pais e Mestres • Plano de Ação do Conselho de Escola e APM; • Plano de Formação para todos os segmentos

IV ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

• Introdução • Levantamento de objetivos da Unidade escolar • Levantamento de objetivos e conteúdos por área de

conhecimento

• Projeto Permanente Coletivo • Projeto Coletivo Anual • Rotina • Reunião de Pais • Sábados Letivos • Estudo do Meio • Avaliação das aprendizagens dos alunos • Acompanhamento dos instrumentos metodológicos

V ANEXOS • Organização coletiva dos espaços – Horários das turmas • Calendário • Sobre Denominação Francisco Miele

• Projetos didáticos por faixa etária ou individual

I IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

Nome da escola: EMEB FRANCISCO MIELE

Endereço: Rua Armando Backx, 401- Jd das Acácias, S. Bernardo do Campo

–SP

CEP: 09811-410

E-mail: [email protected]

Telefone: 4351-2599

CIE:91662

Data da fundação : inaugurada no dia 02 de setembro de 1984.

Identificação da equipe gestora:

Christiane Oliveira Teixeira de Barros (Diretora Escolar)

Raquel Dessico (Professora Respondendo pela Vice direção)

Sônia Regina Escudeiro Tochetti (Coordenadora Pedagógica

Orientadora Pedagógica

Silvia Gentile Rocha

Identificação da equipe EOT

Fonoaudióloga: Renata Cristina Gramani

Psicóloga: Teresinha Ludovica de Souza Barbosa

Terapeuta Ocupacional:

Assistente Social:

Modalidade de ensino oferecido pela escola:

Educação Infantil – Infantil II, III, IV, V

Períodos e horários de funcionamento da escola

Manhã das 8h00 äs 12h e Tarde das 13h äs 17h00

Horário de atendimento da secretaria

Atendimento ao público: 08h às 17h00

Horário de trabalho dos professores

Manhã das 7h äs 12h e äs quintas feiras das 18h40 äs 21h40 (HTPC) +

2h HTPL

Tarde das 13h äs 17h e äs quintas feiras das 18h40 äs 21h40 (HTPC) +

2h HTPL

Horário de Trabalho da Equipe Gestora

ENTRADA ALMOÇO SAÍDA

CHRISTIANE

Segunda 8h30 12h às 13h30 18h

Terça 8h 12h às 13h 17h

Quarta 7h 12h às 13h 16h

Quinta 8h40 13h40 às 15h40 21h40

Sexta 7h30 -- 12h30

RAQUEL Segunda 7h 11h ás 12h 16h

Terça 7h -- 12h

Quarta 9h 13h às 14h 18h

Quinta 9h40 13h às 14h 21h40

Sexta 7h 11h às 12h 16h

SONIA Segunda 8h30 12h às 13h 18h

Terça 8h30 13h às 14h 18h

Quarta 7h ---- 12h

Quinta 7h às 12h 16h40 às 21h40

Sexta 9h 13h às 14h 18h

Nome

Matrícula

Cargo

Função

Data de

Ingresso/

PMSBC

Data de

Ingresso/

Unidade

Formação

Acadêmica

Obs.

Adriana Cristina

Carboni de Moraes

26426-7

Professora

08/03/99

01/02/03

Magistério

Superior em

Ciências Sociais

Professora

com duas

matriculas

na escola 31129-0 30/06/04

03/02/09

Ana Maria da Silva

Santos 61396-3

Auxiliar de

limpeza 07/02/08

16/09/14 Ensino médio

Carla Cristina

Almeida Gomes 60.246-30

Auxiliar de

Limpeza 10/03/06

02/01/13 2º Grau

completo

Christiane Oliveira

Teixeira de Barros

23.941-2 Diretora

Escolar

Mestrado em

Formação de

Professores

Cícera Benedito

Ferreira Cozinheira 14/04/16

14/04/16 EF incompleto Empresa

terceirizada

Cleonice Maria

Attili de Castro 41972-9 Auxiliar em

educação

Comércio

Exterior

Pedagogia

Cristina Del Rey

Mutton Soares 40.053-6 Professor 03/02/14

01/02/17 Pedagogia

Especialização

em

Psicomotricidade

Cristina Maria

Moreira da Silva

17.612-1 Professor 2001

01/02/17 Pedagogia

Especialização

em

Alfabetização e

Letramento

Daiane Benicio de

Souza 36.059-0 Professor

01/02/17 Em licença

Maternidade

Elfigênia Maria da

Silva 19465-4

Auxiliar de

limpeza 01/08/05

25/08/14 Ensino médio

completo

QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

Fabiano Eduardo

da Silva 41167-4

Auxiliar em

educação 02/02/15

01/02/26 Ensino médio

técnico

Grazieli Rodrigues

Pietoso 41.369-2 Professor 03/2015

02/2017 Letras

Pedagogia

Ildemar Oliveira

Alves João 39.463-2 Professor 12/02/13

01/02/17 Pedagogia

Filosofia

Ireni de Jesus

Battistin Cozinheira 03/2017

03/2017 EM incompleto

Josefa Santos

Matos 79.149-6

Estagiária

em

Pedagogia

23/06/16

23/06/16 Cursando

Pedagogia

Lidia Capoccia

Gatti 42.201-3 Professor 30/05/16

01/02/17 Pedagogia

Lilian Amorin Kling 36.068-9 Professora 02/08/10

01/02/12

Magistério

Superior Letras

Especialização

em Língua

Inglesa

Márcia Alconara

Barbosa 14.449-2

Aux de

Limpeza 01/08/05

01/02/07 Segundo Grau

Completo

Maria Aparecida

Araújo Souza 61.360-4

Auxiliar de

limpeza 14/01/08

2º grau completo Em licença

médica

Maria de Sousa

Coelho Ruy 30.143-3 Professora 01/08/90

01/02/07 Superior

Pedagogia

Maria Helena dos

Santos Petian 60.125-1

Auxiliar de

limpeza 10/03/06

2º grau completo

Mirlei M. da Silva

Loro

25.275-9

Professora

11/03/98

17/03/08

01/02/07

01/02/13

Superior Normal

PEC

Professora

com duas

matrículas

na escola 33.375-1

Nathaly Luan

Sartori Bisognini 36536-2 Professora

02/02/15 Pedagogia e

Artes plásticas

Especialização

em Arteterapia

Otoniel de Lima

Pereira 33203-0 Auxiliar em

educação 02/2008

03/02/16 Ensino médio

Superior

Incompleto

Cursando

Pedagogia

Patrícia Rogerio

Freitas 34100-3 Professora 09/02/09

01/02/13

Pedagogia

Especialização

em

Psicopedagogia

Priscila Higa

Marques 30.761-7

Oficial de

escola 26/01/04

08/09/09

Superior

Matemática

Especialização

em Estatística

Priscila Tirabassi

Valeretto 40.100-3 Professor

02/2017 Pedagogia

Raquel Dessico 23.714-3

Professora

Responden

do pela

Vice

Direção

24/04/95

15/02/12

Magistério

Superior

Biologia e

Especialização

em Ed.

Ambiental e

Gestão Escolar

Psicopedagogia

Matrícula na

EMEB

Bernardo

Pedroso

Regina Aparecida

de Camargo Mello 35957-5 Professora 23/07/10

02/02/15

Pedagogia e

Especialização

em Arte e

Musicalidade

Regiane Silva de

Oliveira 35488-4 Professora 13/05/10

01/02/13

Pedagogia

Renata Fabiana da

Silva Souza

19585-4 Auxiliar de

limpeza 01/09/05

04/08/14 Superior

Incompleto em

Assistência Social

Cursando

Pedagogia

Renata Gonçalves

dos Santos 79003-4

Estagiária

Pedagogia 03/02/16

03/02/16 Cursando

pedagogia

Rosa Lúcia Garcia 22.668-1 Merendeira 28/10/92

02/05/07

2º Grau

completo

Merendeira

de Apoio ao

projeto

Comer

Comer

Simey Lopes Rosa 40.632-0 Auxiliar em

Educação

20/05/14 01/02/17 Superior

incompleto

Sônia Regina

Escudeiro Tochetti

25.311-1 Coordenad

ora

Pedagógic

a

02/04/98 01/02/17 Pedagogia

Pós graduação:

Direito

Educacional

Educação

Infantil

Zélia Aparecida de

A Monteiro 61.397-1

Aux de

Limpeza 07/02/08

07/02/08 2º Grau

completo

Zorionaria Vieira

Cassetari 61265-8

Aux de

Limpeza 10/12/07

16/02/12 2º Grau

completo

QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS ATENDIDAS NA ESCOLA

Período

Agrupamento

Turma

Professora

Total de alunos

Total de

alunos por período

Manhã

INFANTIL II

A Mirlei Moreira da Silva Loro 23

163

INFANTIL II B Maria de Sousa Coelho Ruy 23

INFANTIL III A Lilian Amorim Kling 24

INFANTIL IV A Daiane Benício de Souza 20

INFANTIL IV B Nathaly Luan Sartori 22

INFANTIL V A Regina Ap de Camargo Melo 26

INFANTIL V B Adriana C Carboni de Moraes 25

Tarde

INFANTIL II C Mirlei Moreira da Silva Loro 23

166

INFANTIL III B Cristina Del Rey Mutton Soares 24

INFANTIL III C Ildemar Oliveira Alves João 22

INFANTIL IV C Patrícia Rogério Freitas 27

INFANTIL IV D Priscila Tirabassi Valeretto 25

INFANTIL V C Regiane Silva de Oliveira 26

INFANTIL V D Adriana C Carboni de Moraes 23

Totais 14 329

II CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

Quanto ao entorno da escola:

A escola está localizada numa região de fácil acesso a bens de consumo e

de infra estrutura; estando em privilegiada localização geográfica (próxima ao

centro, à Rodovia Anchieta e a duas importantes avenidas comerciais:

Capitão Casa e Maria Servidei Demarchi).

Nossa escola atende crianças tanto do entorno escolar

(predominantemente residentes em condomínios de apartamentos) quanto

dos bairros próximos às duas últimas avenidas citadas (Jardim Ipê, Batistini,

Jardim Lavínia, Jardim Valdíbia e Bairro dos Casa), muitas destas crianças

utilizam transporte escolar para chegar à escola.

Como atendemos muitos condomínios, vale destacar seus nomes e uma

pequena descrição para termos a dimensão de que a maioria das crianças

atendidas residem em espaços pequenos e há um hibridismo de classes

sociais pois esses condomínios são tanto conjuntos habitacionais quanto

residências de médio padrão:

Condomínios de Apartamentos

Morada dos Pássaros: 16 blocos com 16 apartamentos em cada;

Morada das Flores: 16 blocos com 16 apartamentos em cada;

Indiano: São 7 blocos com 16 apartamentos em cada;

Estados Unidos: São 42 blocos com 10 apartamentos em cada;

Europa I:8 blocos com 20 apartamentos em cada;

Europa II:8 blocos com 20 apartamentos em cada.

Conjunto Habitacional (Av. Capitão Casa,666) – Kitnets;

Núcleo Habitacional (Urbanizado pela prefeitura- Av.Café Filho,340)

Aldeia da Serra: 8 blocos com 20 apartamentos em cada;

Álamos

Condomínios de Casas ( Sobrados)

Fernando de Noronha

Terra Bonita

Aromás

Aldeia da Serra

Figueiras

Laranjeiras

The Hill

Belle Ville

O bairro também conta com diferentes recursos, listados abaixo:

Esportes e Lazer:

2 quadras para uso da comunidade;

1 quadra poliesportiva onde a secretaria de esportes oferece algumas

atividades desportivas para os munícipes;

1 campo de Futebol (Esporte Clube Jerusalém);

Escolas:

EMEB Belmiro Soares da Cunha (Ensino FundamentaI I – Público)

EE Francisco Emygdio Pereira Neto ( Ensino FundamentaI II –

Público)

Escola Magia (Infantil e Integral – Particular)

Recreação Infantil Tictac (Infantil e Integral – Particular)

Colégio São Bernardo (Infantil, Fundamental I e II, Integral –

particular)

Colégio Ribeiro Maia (Infantil, Fundamental I e II, Integral, Ensino

Médio – particular)

Serviços:

Banca de Jornal

Lava Rápido

Mercadinho Sambelar;

Supermercado Dia

Hipermercado Carrefour Demarchi

Mercadinho JM

Auto Mecânica Cachone

Pizzarias (Spacial.,Famiglia)

Pizzaria Babbo

Esfiha Aladin

Sodiê

Vidraçaria

4 postos de Gasolina (Shell, Ipiranga, Agrissal e Carrefour)

3 padarias (Aldeia da Serra, Nova Charlot, Capitão Casa)

Aluguel de carros/ Concessionária

2 bazares (Dina)

4 motéis

Bar do Joinha

Restaurantes;

Pátio e estacionamento da Brazul, Tranzauto

Igrejas:

Igreja Nossa Senhora da Paz ( Católica);

Assembléia de Deus

Igreja Evangélica Vida em Células

Associações:

Sindicato dos Caminhoneiros

Espaço Interagindo

Indústrias:

Volkswagen

Praças:

Praça Sandro Wilson Sampaio de Souza

Observação: O que apresentamos acima refere-se ao comércio estritamente

das adjacências, sem mencionarmos a facilidade de outros tipos de

comércios e serviços localizados na Av. Capitão Casa, Maria Servidei

Demarchi e Café Filho.

Apesar de estarmos localizados próximo ao Terminal de Tróleibus

Ferrazópolis ( cerca de 1,5 km – necessitando atravessar um pontilhão para

chegar aqui), apenas uma linha de ônibus (25 – Jardim Valdíbia) atende ao

bairro, o que dificulta o acesso aos funcionários que dependem de transporte

público, pois demora muito a passar; apenas na Av. Maria Servidei Demarchi

há outras possibilidades de transporte.

O mapa abaixo dá uma idéia da concretude do que estamos apontando sobre

o entorno:

EQ

UIP

AM

EN

TO

S P

ÚB

LIC

OS

De

ma

rch

i

/

Bo

tuju

ru

Outras características observadas

a) Habitat natural de aranhas armadeiras em terreno vizinho à

escola:

Este bairro possui uma área de mata preservada onde habitam algumas

espécies de aranhas denominadas armadeiras. Ao longo dos últimos anos a

escola já vivenciou palestras com especialistas na área de Biologia,

orientações às crianças e equipe escolar, elaboração de folder explicativo

compartilhado periodicamente com a comunidade escolar e procedimentos

específicos em caso de acidentes com esses animais. Cabe a escola, retomar

constantemente com os diferentes segmentos, os cuidados, orientações e

procedimentos quanto ao problema. Em relação às crianças, são orientadas a

não tocar na aranha, chamar por um adulto para que faça a captura da forma

adequada. No trabalho pedagógico, este é um conteúdo permanente a ser

abordado. Ressalte-se que no ato da matrícula todos os pais são informados

e orientados sobre o assunto.

b) Descarte de lixo nos eco pontos localizados no lado externo da

U.E.

Apesar da comunidade atender às solicitações da escola, é necessário a

direção retomar combinados para que de fato efetive-se a manutenção da

limpeza dos eco pontos localizados ao lado externo da UE. Esse assunto

sempre é retomado em reunião de pais, em projetos pedagógicos com as

crianças e até mesmo com solicitação de limpeza á Zoonoses, devido a

possibilidade da presença de ratos.

COMUNIDADE ESCOLAR

Caracterização

Analisando as fichas de levantamento de dados dos alunos sempre

entregues no início do ano letivo, detectamos algumas características

principais sobre o perfil do público que atendemos:

A maioria das crianças convive em famílias nucleares;

Predomínio de famílias não nascidas em São Bernardo do Campo,

porém da região Sudeste brasileira:

Diminuição da quantidade de filhos por família (A famílias que

atendemos em sua maioria, são constituídas por 3 a 4 pessoas com

um ou dois filhos).

A maioria das mães dos alunos trabalha (várias crianças que não

conseguem vagas no integral, ficam no período contrário com

cuidadoras que não são da família ou em pequenas escolas particulares

dos bairros onde as crianças moram).

Predomínio do Nível médio na escolaridade dos responsáveis;

A principal expectativa das famílias é que alfabetizemos as crianças ao

término da educação infantil, o que demanda para a equipe escolar o

desafio de articular e aprofundar suas reflexões com as famílias sobre

o papel da escola na educação infantil e seu objetivo principal de

possibilitar momentos significativos de interação com os outros, com os

ambientes que frequenta e com as informações, respeitando as

especificidades de sua faixa etária e garantindo a ampliação saudável

de seus conhecimentos.

É variado o acesso das crianças aos meios de comunicação, porém os

preferidos, que as crianças ficam maior tempo em exposição são a TV

e o vídeo game; Cabe à escola ampliar o repertório das crianças

oferecendo-lhes propostas diferenciadas das expostas nos meios de

comunicação de massas. Cabe a escola refletir sobre o que priorizar,

uma vez que estas crianças passam grande parte do tempo em casa

frente a TV; refletir sobre a qualidade das interações que proporciona

aos alunos, sobre que mundo efetivamente os adultos tem apresentado

ás crianças.

Considerável nº de crianças com alergia ou problemas respiratórios:

Atualmente é significativo o número de crianças que apresentam

problemas respiratórios ou alérgicos. Isso é percebido pelo número de

atestados entregues na secretaria da escola e nas justificativas orais

das famílias junto aos professores.

Há 18 crianças com restrições alimentares (lactose, obesidade,

corante, conservante amendoim, castanha, colesterol). Acrescentemos

a essas análises alguns cuidados necessários para que nosso dia a dia

transcorra tranquilamente.

Cabe ressaltar que dos 334 alunos matriculados na escola,

aproximadamente cinquenta por cento vai embora com transporte

escolar, o que implica cuidado da escola em relação a alterações de

horários, planejamentos de estudo do meio e antecipações de

calendário letivo.

Procedimentos adotados em relação a casos de restrição alimentar

Este ano de 2017, temos 18 crianças que apresentam restrição alimentar

variada como lactose, corante, conservante, amendoim e castanhas,

problemas com colesterol e obesidade. Quando comunicada, a escola entra em

contato com a mãe e pede para que ela traga um relatório médico relatando

sobre o problema e qual deve ser a dieta feita. Diante do relatório, a PAD

encaminha para a nutricionista da seção de Alimentação Escolar da Secretaria

de Educação e esta envia um cardápio adequado para cada criança, assim

como o alimento que deve ser servido pelas merendeiras.

Para que não haja dúvidas, a PAD fotografou as crianças e fez uma tabela com

a foto, nome e turma, período e restrição, deixando uma cópia com cada

professora, uma com a gestão e outra na cozinha com acesso das

merendeiras. Entrega também a cópia das orientações enviadas pela

nutricionista a cada professora e a cozinheira.

III CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

O “Projeto Político Pedagógico” (PPP) pretende ser um documento de

fácil acesso a qualquer pessoa que queira conhecer como está organizada

nossa escola em relação ao espaço físico, as propostas pedagógicas,

profissionais que nela atuam, contexto em que está inserida, bem como nossa

concepção de Educação, sobretudo de infância. Este projeto é construído a

muitas mãos e tem como primazia o envolvimento de todos os funcionários,

bem como da comunidade como um todo. Portanto é um documento que

reflete as discussões e reflexões do coletivo escolar, seus desafios, seus

avanços e suas metas para cada ano escolar, numa perspectiva da gestão

democrática. Assim entendemos que:

“...a educação é uma prática humana, histórica, da qual somos os

sujeitos, os autores. A transformação se dá com esse exercício de

garimpar o que de nossa experiência, de nossa prática, deve

permanecer apesar de tantas novidades que são colocadas e,

sobretudo, por causa dessas novidades. Analisar o que é fértil para

responder às necessidades que são postas hoje. Abandonar o que é

impróprio, o que impede o alcance das finalidades. E, nesse

movimento, garantir e aprimorar a nossa autoria, a nossa construção”

(PIMENTA,1990).

A escola está inserida num determinado tempo histórico, com seus

avanços e contradições que caracterizam sua realidade social e sua

diversidade cultural. É papel da escola provocar o movimento de análise crítica

das informações relacionadas a sociedade em que vivemos, tematizar os fatos

que nos envolvem. Assim entendemos que não basta obter informações, é

preciso trabalhá-las, analisá-las, identificar fontes, estabelecer diferenças,

contextualizar, relacionar as informações e criar sentidos para a aprendizagem,

por meio de práticas que incentivem a cooperação e a descoberta, tendo a

criança como parte central deste processo.

Portanto, queremos contribuir para que às crianças futuramente

compreendam os acontecimentos da nossa sociedade, e sejam capazes de

ampliar o pensamento crítico, criar e encontrar alternativas para transformar a

realidade.

É por meio do conhecimento historicamente construído que vamos conferir

criatividade e possibilidade de outros caminhos para construção de uma

sociedade mais justa e igualitária. Acreditamos que ele viabiliza a produção de

outros olhares, mais sensíveis e apurados para organização social, sendo a

escola o espaço privilegiado para nutrição de novas ideias.

Entendemos, portanto, que a realidade não é algo dado e estável é espaço

de intervenção humana, passível de mudanças. Portanto cabe a escola

selecionar entre os conteúdos historicamente acumulados os que fazem

sentido para formação humana de nossas crianças e também os que atendem

as características e necessidades do território que a escola está inserida.

Acreditamos que a criança precisa ser sujeito de seu processo de

aprendizagem, respeitada em seu tempo, interesse e características físicas e

sociais.

A Educação Infantil precisa desenvolver nas crianças a curiosidade em

aprender sobre si mesma e a conviver com outro e com o mundo que a cerca.

Aprender sobre o mundo letrado, o mundo numérico, sobre o saber científico e

as diferentes culturas ampliando os saberes que têm, respeitando e escutando

suas hipóteses e fase de desenvolvimento.

A sensibilidade, o olhar e a observação pelos profissionais da educação

necessitam ser ainda mais apurados, assim como a habilidade de registro para

mapearmos os conhecimentos e interesses infantis e a partir deles lançarmos

nossas propostas, construirmos nossos projetos.

Estruturamos nossas propostas visando promover o conhecimento de si

e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas,

corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade

e respeito pelos ritmos e desejos da criança.

Todo esse processo de aprendizagem considera também a importância

da parceria entre a escola e a família, entendendo que ambas, apesar do papel

diferenciado que possuem, podem compartilhar dos projetos e propostas de

forma ativa, contribuindo e colaborando com as reflexões que a escola propõe.

AVALIAÇÃO:

Neste ano de 2017, não tínhamos a avaliação feita pela equipe escolar do ano

anterior. Foi um ano de remoção que houve alteração na equipe de gestão e

de alguns professores. Lendo o documento do PPP da escola em anos

anteriores, observamos que usavam os indicadores de qualidade da educação

infantil como referência. Considerando estas condições elencamos alguns

indicadores, de algumas dimensões do IQE para que a equipe pudesse refletir

sobre o trabalho realizado e o que poderíamos traçar como metas para este

ano letivo. Segue abaixo a síntese das discussões feitas coletivamente com

todos os segmentos desta unidade escolar.

SOBRE O PPP

Dificuldade Meta Ação/estratégias

O PPP ficou apenas na escola para consulta e uso eventual

Divulgação do PPP na escola e comunidade

Cada Aluno levar o PPP – uma vez ao ano para casa- Inserir um caderno onde os pais podem contribuir com sugestões Ter um PPP disponível no espaço coletivo para a equipe já ir acrescentando sugestões

A ENCAMINHAR Gravar um CD com o PPP para cada funcionário Colocar em prática a ação do PPP para as famílias

SOBRE O PLANEJAMENTO, ACOMPANHAMENTO, REGISTRO , AVALIAÇÃO

Dificuldade meta Ação/estratégias

Qualificar o planejamento

Socialização de formas de registros de cada professor, percebendo o que é esperado em um registro de planejamento

Encaminhado Já está sendo realizado. Cada professora está registrando da forma como se organiza melhor

Devolutivas pontuais e objetivas Encaminhado Durante o ano letivo a partir da leitura dos planejamentos a CP fará devolutivas escritas ou orais

SOBRE O ATENDIMENTO À INCLUSÃO (CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA)

DIFICULDADE META Ação/Estratégias

Falta formação para as pessoas que trabalham na escola e atendem

Qualificar o atendimento das crianças com NEE

Formação sobre NEE – Deficiência / autismo,

Em encaminhamento: - A EOT está aguardando

as crianças com deficiências Orientações na confecção de material adaptado

(necessidades educacionais especiais)

Inclusão de todos, inclusive social Maior frequência para orientações com a EOT Consideramos importante, uma professora de atendimento educacional especializado

autorização da SE para começar a formação, para um professor e uma pessoa da gestão em horário de trabalho - irão continuar com o atendimento na escola, com mais critério de problemas que as crianças apresentam. -Aguardar se virá uma professora para o AEE, pois a que estava vindo, desistiu.

FORMAÇÃO - SEGMENTOS DA ESCOLA

Plano de Formação para os professores

DIFICULDADE META AÇÕES

Quais aprendizagens é preciso desenvolver na criança, considerando a faixa etária, independente do projeto

Definir objetivos importantes em cada faixa etária a partir da formação

Formação em HTPC sobre o desenvolvimento infantil

Encaminhado Plano de Formação

Plano de formação e temas para a Equipe de apoio

DIFICULDADES METAS Ação/Estratégias

Compreender os objetivos das atividades da rotina no trabalho pedagógico

Ter formação sobre o desenvolvimento infantil e inclusão no horário de trabalho

Formação em reunião pedagógica sobre a rotina, os cuidados necessários, com foco

Encaminhado Plano de Formação

Compreender a importância das atividades de rotina no desenvolvimento da criança

pedagógico, considerando o desenvolvimento infantil

Plano de formação e temas para auxiliares e estagiários

DIFICULDADES METAS Ação/Estratégias

Falta formação para o trabalho com a inclusão para este público alvo

Avançar na qualidade do atendimento da inclusão

Pessoas especializadas de fora da rede para formação específica

Não depende da escola

Reuniões com a CP, em grupo, e orientações individuais. Observação de aula pela CP com foco no atendimento ao aluno com deficiência Orientações com a EOT

A encaminhar durante o ano Orientações e articulação com a EOT durante HTPC e reunião pedagógica

Formação sobre desenvolvimento infantil

SUGESTÃO DE TEMAS PARA ESTUDO DE MEIO PARA A EQUIPE ESCOLAR (EM REUNIÕES PEDAGÓGICAS)

DIFICULDADES METAS Ação/Estratégias

Constituição e entrosamento do grupo escolar

Passeios à espaços que contribuam para a prática pedagógica, incluindo todos os funcionários da escola

- Sugestão: CIVIP (horta) Battistini - Paranapiacaba - OSESP (Projeto de música) -Jardim Botânico

PARTICIPAÇÃO DAS FAMÍLIAS NAS ATIVIDADES ESCOLARES DURANTE O ANO

DIFICULDADES METAS Ação/Estratégias

Ampliar a participação dos pais, não apenas em sábados letivos e reuniões com pais

Continuar trazendo para dentro da escola a comunidade através de: Realização de Show de talentos : Por exemplo: Vô contador de história, mãe/pai que canta, ou que toca instrumento, ensinar alguma coisa em formato de oficina, teatros Convidar demais profissionais da equipe escolar para participar do show de talentos Propor apreciações de música; contação de histórias, brincadeiras, etc, que haja mais atividades culturais socializadas Sensibilizar a comunidade com os temas do projeto permanente sustentabilidade

Projeto Música: Pesquisar talentos da comunidade para participar da entrada coletiva e em outros momentos Projeto sustentabilidade: Caminhada com a família no sábado letivo Rotina Escolar: Convidar pessoas da família para contação de história, participação em teatros, entrevistas, etc.

MULTIPLICIDADE DE EXPERIÊNCIAS E LINGUAGENS

Crianças construindo sua autonomia, reconhecendo suas identidades e a cooperação Respeito às ideias, as diferenças (diversidade) , conquistas e produções das crianças

METAS AÇÕES

Promover a interação entre as turmas e entre as idades diferentes

Entrada coletiva Construção de painéis com as

ENCAMINHADO: Organizado os responsáveis pela

Continuar respeitando as individualidades durante as atividades e na rotina Cooperação entre todos

crianças Dia do diferente

construção dos painéis Entrada coletiva começará em maio quinzenalmente

Desenvolver um trabalho mais direcionado com diferentes gêneros musicais Aprofundar o trabalho com música

Projeto coletivo de música Integração com funcionários que tocam instrumentos e ou tenham conhecimento sobre o trabalho com a música Formação em HTPC sobre o tema música, socializando as etapas passadas e futuras. Envolver a comunidade nas apresentações musicais e ou oficinas com professoras e crianças

Projeto coletivo “Música” já elaborado Pesquisa com funcionários e comunidade geral para apresentação de talentos musicais em entrada coletiva

Linguagem Oral e escrita Com as mudanças nas diretrizes curriculares e no trabalho com os campos de experiência, o que é importante ensinar/desenvolver sobre a escrita em cada faixa etária.

Continuar Incentivando às crianças para produzir textos mesmo sem saber ler e escrever. Respeitar as individualidades na aquisição do conhecimento da escrita e leitura

Formação para qualificar o trabalho com a linguagem escrita considerando as experiências e objetivos de aprendizagem

Encaminhar para uma reflexão em HTPC ou em reunião pedagógica

Foi uma conquista em 2016, a produção de textos mesmo sem saber ler e escrever pelas crianças.

Continuar com o trabalho desenvolvido em oralidade

Reconto oral, dar recados, Cantar, participar em rodas de conversa, etc

Encaminhado nas atividades da rotina escolar.

IV CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS

DE ATUAÇÃO DA ESCOLA

PROFESSORES

Caracterização

Neste ano de 2017, houve alteração do grupo devido a remoção de

professores. Recebemos no período da manhã: uma professora substituta,

duas volantes (professoras titulares sem classe) e uma professora em licença

gestante com titularidade nesta escola . No período da tarde recebemos 03

professores com titularidade nesta escola e uma professora volante (titular sem

classe). Todos os professores novos, que ingressaram neste ano, já estavam

nesta rede de ensino, na educação infantil, sendo que um professor veio do

ensino fundamental desta rede também.

Configura-se como um grupo comprometido e participativo, que discute

e questiona todas as ações que envolvem a escola. É composto por

professores graduados e pós-graduados, entretanto nem todas em pedagógica,

mas voltados para a educação como formação em letras.

Todo planejamento individual dos professores é realizado em HTP, no

horário das 7h às 8h no período da manhã e das 17h às 18h no período da

tarde. Há também horário de planejamento coletivo, formação continuada e

combinados sobre a organização da escola, que são realizados no horário de

trabalho pedagógico coletivo (HTPC), das 18h40 às 21h40, todas as quintas

feiras.

PLANO DE FORMAÇÃO PARA 2017

A questão da resolução de conflitos no desenvolvimento infantil

JUSTIFICATIVA:

O cotidiano escolar da Educação Infantil traz uma série de desafios aos

educadores.

Os conflitos entre crianças/crianças, crianças/adultos fazem parte da rotina

escolar. Alguns destes conflitos são característicos do próprio processo de

desenvolvimento infantil, outros extrapolam e se destacam no cotidiano de

forma pouco produtiva. Costuma ser dúvida comum entre os educadores

perguntar-se a respeito de qual a melhor ou mais adequada forma de

intervenção nos casos de conflitos escolares.

A temática pressupõe a necessidade de revisitarmos as teorias que tratam do

desenvolvimento infantil numa perspectiva interacionista, a qual norteia a rede

municipal de ensino de São Bernardo do Campo, bem como autores que se

debruçam sobre o tema da resolução de conflitos como aspecto precursor da

construção do juízo moral.

Neste sentido os educadores da EMEB Francisco Miele elegeram esta temática

como tema de estudo do Plano Formativo de 2017.

OBJETIVOS:

Revisitar as teorias que tratam do desenvolvimento infantil numa perspectiva

interacionista (Piaget, Vygotsky e Wallon)

Refletir sobre a construção do juízo moral e sua relação com a resolução de

conflitos

Refletir e analisar possibilidades de intervenção na resolução de conflitos

CONTEÚDOS

Desenvolvimento Infantil

Características de cada faixa etária

Como a criança aprende

Diferenças no desenvolvimento das crianças de dois e três e de quatro a

cinco anos

Aprendizagem considerando cada faixa etária

Construção do juízo moral

Resolução de conflitos

METODOLOGIA

Ações com Professores HTPC:

Será feito um levantamento, através de um questionário, dos

interesses dos professores, sobre quais assuntos do

desenvolvimento infantil querem aprofundar seus estudos e com que

objetivo.

Reuniões pedagógicas coletivas e em horário de trabalho coletivo

(HTPC)

As dinâmicas nos HTPCs para estudo dos temas, será baseada na

problematização, na reflexão do trabalho, trocas de experiências, no

estudo de textos teóricos

Uso de vídeos formativos.

Dinâmicas de equipe.

Estudos dos teóricos: Piaget, Walon, Vigotsky, considerando a

concepção do município e as diretrizes curriculares nacionais para

Educação Infantil.

Ações com todo coletivo escolar: Reuniões pedagógicas

Objetivo: Promover a compreensão das características básicas do

desenvolvimento infantil e sua relação com a organização da rotina.

Discussões e tematizações de momentos da rotina escolar.

Vídeos

Dinâmicas

Grupos de trabalho

Estudos de casos

AVALIAÇÃO

Durante os estudos será observado se está havendo qualificação das

práticas;

Nos encontros formativos realizar avaliação e auto avaliação para

refletir se estamos atingindo as expectativas e necessidades, com o

objetivo de rever as ações e conteúdos a serem estudados no decorrer

do ano letivo;

No final do ano haverá uma avaliação geral dos temas estudados, com

indicativos para o próximo ano

BIBLIOGRAFIA: Estamos considerando os Teóricos Piaget, Wallon, e

Vygotsky, e outros autores como Telma Vinha. A bibliografia estará em

constante atualização. Até o momento não foi possível definir.

FUNCIONÁRIOS DE APOIO

Caracterização

O grupo de funcionários de apoio (auxiliar de limpeza) é composto por

oito profissionais, porém dois deles apresentam problemas sérios de saúde e

se afastam muitas vezes com frequência.

Na equipe de merendeiras, contamos com 02 profissionais da empresa

ERF, que desde o ano de 2013 foi terceirizada.

Contamos também com uma merendeira estatutária para dar suporte às

atividades dos projetos relacionados à alimentação (horta, acompanhamento

de receitas e degustações em sala).

Contamos ainda com um oficial de escola com 11 anos de experiência,

formada em Matemática e pós-graduada em Estatística.

AUXILIARES DE EDUCAÇÃO E ESTAGIÁRIOS DE APOIO

Caracterização

Este ano, pela primeira vez, contamos com um número grande de

auxiliares e estagiários de pedagogia em nossa escola porque contamos com

três turmas de infantil II e sete crianças que necessitam de acompanhamento

diferenciado. Dos quatro auxiliares, três já eram da rede e tinham experiência

com educação infantil, contudo, dois deles estão tendo pela primeira vez

experiência em acompanhar crianças com NEE. Um deles, entrou no ano

passado na rede, é uma senhora aposentada que reingressa no mundo do

trabalho, vindo de outro campo de atuação.

Contamos com duas estagiárias de pedagogia que estão tendo sua primeira

experiência escolar conosco.

PLANO DE FORMAÇÃO PARA TODOS OS SEGMENTOS DA ESCOLA

A formação “A QUESTÃO DA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS NO

DESENVOVIMENTO INFANTIL”, será desenvolvida nas reuniões pedagógicas

com todos os segmentos, Serão selecionados temas sobre a rotina escolar

considerando o desenvolvimento infantil em cada faixa etária.

CONSELHO DE ESCOLA

Caracterização

O Conselho de Escola é uma das instâncias da gestão democrática,

composto da comunidade escolar (pais, alunos, professores, funcionários

de apoio e direção). É responsável pelo estabelecimento de diretrizes e

metas, além de outras ações relativas ao PPP (Projeto Político

Pedagógico). Constitui-se por representantes dos segmentos que

compõem a comunidade escolar: 50% de representantes dos pais e

alunos; 50% de representantes da equipe escolar.

Algumas de suas atribuições são: discutir os problemas específicos

da escola, deliberando sobre os encaminhamentos necessários; decidir

sobre prioridades nas aplicações dos recursos financeiros; buscar

integração com entidades sociais e demais órgãos públicos.

Mandato de 1º de abril de 2017 a 31 de março de 2018

NOME CATEGORIA

Christiane Oliveira Teixeira de

Barros

Diretora Escolar

Juliana Moreira Guimarães Silva Mãe de aluno

Mirlei Moreira da Silva Loro Mãe de aluno

Juliana Alves Marostiga Pai de aluno

Luana Trajano Figueroa Mãe de aluno

Juliana Gabriele Sanches

(suplente)

Mãe de aluno

Irene Duarte Sophia

(suplente)

Mãe de aluno

Adriana Cristina Carboni de Moraes Professora

Márcia Alconara Barbosa Auxiliar de Limpeza

Lilian Amorim Kling Professora

Raquel Dessico (suplente) PAD

Priscila Higa Marques (suplente) Oficial de Escola

5.2. Regimento do Conselho de Escola

Art 1° O conselho de Escola da EMEB Francisco Miele funcionará com

maioria simples dos membros.

§ 1° Podem participar do Conselho, com direito a voz e não a voto,

todos os membros da comunidade escolar.

Art 2° Os membros do Conselho de Escola serão eleitos por seus pares

em votações convocadas e divulgadas com, pelo menos, 10 dias de

antecedência do pleito.

§ 1° Compete ao Coordenador e ao Secretário do Conselho realizar

as convocações para eleição, bem como, sua divulgação.

§ 2° A eleição dos representantes do segmento pais de alunos se

dará por meio de Reunião especialmente convocada para esse fim.

Art 3° O Conselho de Escola é composto pelo Diretor da Escola, seu

membro nato e pelos representantes eleitos:

I. Do Apoio à direção Escolar e do Apoio Pedagógico;

II. Dos docentes: professores em regência de classe de todos os níveis e

modalidades de ensino, professores readaptados, professores de

apoio a biblioteca, professores de apoio aos programas

educacionais.

III. Dos funcionários: oficial de escola, inspetor de alunos, ajudante geral,

vigia, monitores de creche, auxiliar em educação e merendeiras.

IV. Dos pais ou responsáveis: pais ou responsáveis pelos alunos da

escola.

Art 4° A composição do Conselho deve contemplar o critério da paridade

e proporcionalidade, de tal forma que a soma dos representantes dos

pais seja igual ao número de representantes da equipe escolar.

Art 5° A eleição dos membros do Conselho será realizada em até 45

dias após o início do ano letivo.

Art 6° O mandato dos Conselheiros será de 1 (um) ano, sendo permitida

a recondução por mais um ano.

§ 1° O membro candidato à recondução deverá apresentar sua

candidatura na reunião para eleição do Conselho, juntamente com os

novos candidatos.

§ 2° Os cargos que vierem a ficar vagos durante o mandato serão

preenchidos pelos suplentes.

§ 3° Se, por qualquer motivo, não houver número suficiente de

suplentes para preenchimento dos cargos vagos dos representantes dos

pais, o Conselho marcará reunião especialmente para esse fim, ficando a

cargo do Coordenador e do Secretário a convocação e divulgação.

Art 7° O Conselho de Escola fará reuniões ordinárias bimestrais, sendo

alternadas nos períodos da manhã e da tarde e convocadas pelo

Coordenador do Conselho.

Art 8° Na reunião de posse, o Conselho elegerá seu Coordenador e o

Secretário, procederá a leitura do Regimento, votando por alterações, se

necessárias.

Art 9° São atribuições do Coordenador do Conselho:

I. Planejar e elaborar as pautas das reuniões e apresentá-las com

antecedência ao Secretário para que possa ser divulgada na

convocação

II. Coordenar as reuniões e convocar reuniões extraordinárias

III. Elaborar boletins das reuniões para apresentá-las à comunidade

escolar.

IV. Providenciar materiais que serão utilizados na reunião

Art 10° São atribuições do Secretário do Conselho de Escola:

I. Redigir as atas das reuniões

II. Convocar os membros para reuniões.

Art 11° Cabe aos demais membros do Conselho:

I. Participar das reuniões, trazendo sugestões compatíveis com os

temas em pauta, levando em consideração que a prioridade é o

benefício de todos os alunos.

II. Participar das discussões e votar as questões pautadas

III. Apresentar propostas de pauta e assuntos que exijam o

encaminhamento do Conselho

Art 12° Nas votações, em caso de empate, o desempate será feito por

voto justificado e fundamentado do Coordenador do Conselho.

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES

Caracterização

A APM (Associação de Pais e Mestres) é uma pessoa jurídica de direito

privado, com objetivos sociais e educativos, sem fins econômicos e sem

caráter político, racial ou religioso.

Tem como uma de suas funções principais aplicar e administrar os recursos

financeiros da escola.

A APM recebe anualmente um repasse de verbas da PMSBC e também do

Governo Federal (PDDE) para administrá-la durante o ano. A verba tem como

objetivo viabilizar o trabalho pedagógico e consequentemente melhorar a

qualidade da educação, favorecendo a autonomia das escolas.

A verba da PMSBC é dividida em: custeio geral, custeio de manutenção,

custeio de biblioteca, custeio para estudo do meio e custeio para contador. E a

verba do FNDE é divida em custeio e capital.

De 1º de abril de 2017 a 31 de março de 2018

CONSELHO

DELIBERATIVO

NOME CARGO CATEGORIA

Christiane Oliveira Teixeira de

Barros Presidente

Diretor da

escola

Nathaly Luan Sartori Primeiro

Secretário Professor

Guilherme de Azevedo Silvestre Segundo

Secretário

Pai ou mãe de

aluno

Thaís Cristina Silva da Luz Araújo Conselheira

Pai ou mãe de

aluno

Telma Coelho da Cruz Conselheira

Pai ou mãe de

aluno

DIRETORIA

EXECUTIVA

NOME CARGO CATEGORIA

Elaine Fernandes Teles Diretor

Executivo

Pai ou mãe de

aluno

Leviz Alves de Oliveira Vice Diretor

Executivo

Pai ou mãe de

aluno

Magali Mori Loceiro Primeira

Tesoureira

Pai ou mãe de

aluno

Karen Yuri Oniki A. da Silva Segunda

Tesoureira

Pai ou mãe de

aluno

Regina Aparecida de Camargo

Mello

Primeiro

Secretário

Pai ou mãe de

aluno

Edilaine Luiz Goularte dos Santos Segundo

Secretário Professor

CONSELHO

FISCAL

NOME CARGO CATEGORIA

Juliana Moreira Guimarães Silva Presidente

Pai ou mãe de

aluno

Fabiana Teles Bagagi Secretária

Pai ou mãe de

aluno

Maria de Sousa Coelho Ruy Conselheira Professor

Plano de Ação do Conselho de Escola e APM

Considerando que os dois colegiados estão ligados e se completam quanto aos

seus objetivos, teremos um só plano de ação que será o de estabelecer

parceria entre escola e comunidade, para tanto os colegiados deverão discutir

e acompanhar o plano de ação da escola, participando das atividades e

eventos da mesma, apropriando-se do trabalho desenvolvido, buscando ações

que viabilizem a dinâmica da aprendizagem das crianças.

Para tanto se faz necessário reunir-se mensalmente para inteirar-se das

demandas da escola a fim de pesquisar, avaliar e adquirir materiais e bens que

irão de encontro com as necessidades educacionais.

Tais aquisições são realizadas com verba fornecida pela prefeitura (publicada

no jornal Notícias do Município) e pelo FNDE.

Essas compras e serviços prestados à escola são contabilizados e poderão ser

vistoriados pela comunidade através dos balancetes trimestrais.

V ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

PEDAGÓGICO

Introdução

Em 2017, não foi possível, até a data da entrega deste documento, fazer

uma atualização e análise deste item do PPP. Percebe-se a preocupação, por

parte de todos os professores, que se faz necessário a revisão, considerando

os campos de experiências. Consideram importante o posicionamento desta

rede de ensino quanto ä revisão do currículo. Para este ano letivo, será

utilizado como referência as áreas de conhecimento, segundo a proposta

curricular do município, ou seja, os mesmos objetivos e conteúdos do ano

anterior. O que foi possível discutir neste ano letivo com a nova equipe que se

formou, que é necessário considerar: o brincar e a interação, a articulação das

áreas de conhecimento a importância de experiências significativas das

crianças nas atividades planejadas .

Sendo assim segue o que já estava previsto no PPP do ano anterior para o

trabalho pedagógico, que continuará sendo referência para 2017.

Os projetos e sequencias de atividades elaborados para este ano

letivo, até o momento, estão no anexo V

ÁREAS DE CONHECIMENTO SEGUNDO A PROPOSTA CURRICULAR DE

SBC

Matemática

Números e

Operações

Espaço e

Formas

Grandezas e

Medidas

Tratamento

da

Informação

Artes Visuais e

Música

Fazer Arte

Apreciar Arte (de

diferentes culturas e

classes sociais)

Refletir sobre Arte

Música

Ciências e

Educação

Ambiental

Diversidade Cultural

Tecnologia

Meio ambiente

(seres vivos,

fenômenos naturais,

paisagem local)

Corpo e

Movimento

Movimentos

Expressivos

Movimentos

Instrumentais

Relações

Pessoais;

Língua

Portuguesa

Leitura

Escrita

Oralidade

O que precisamos garantir nos planejamentos

As linguagens que atingem a criança estão garantidas para que sejam

experienciadas? (formas de expressão em geral: gestual/dança, verbal,

plástica, dramática e musical), movimento e brincadeira?

Há a presença em sala de aula, apresentação e propostas de trabalho

(como portadores existentes no mundo) de diferentes portadores

numéricos e textuais (orais e escritos) no corpo das propostas?

As brincadeiras de faz de conta e a possibilidade de escolha de

parceiros estão efetivamente acontecendo?

Qual a qualidade das propostas nos espaços e objetos disponibilizados

para as crianças construírem suas brincadeiras?

Há no planejamento olhar para cuidar da necessidade das crianças

apropriarem-se da rotina, dos diferentes instrumentos escolares, da

auto-organização e ações do cuidado pessoal?

Serão propostas atividades de vivências que contemplem a diversidade

social e cultural?

De que maneira a criança é exposta a diferentes manifestações

artísticas (artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro,

poesia e literatura?);

- Atenção ao que estamos propondo no que se refere ao cuidado,

preservação e conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da

vida na Terra;

- A professora usa diferentes recursos tecnológicos e midiáticos em suas

ações?

O que precisamos cuidar ao construir nossas propostas de trabalho

por turma, pensando nas especificidades de nossa escola

Entendendo que com o passar dos anos nossa escola aumentou

gradativamente o número de turmas que atende por meio período crianças de

2 a 3 anos que são público alvo de creche, vimos como necessidade adequar

nossa proposta de trabalho quanto ao atendimento delas o que se refere a

adequações físicas, e pedagógicas.

Sendo assim, iniciamos essa adaptação, com a presença dos objetivos

nos projetos individuais por turmas, agora em 2016, discutindo

desenvolvimento infantil em Reunião Pedagógica e HTPC, para até final de

2017 já termos um texto finalizado nesse sentido.

Infantil II e III Infantil IV e V

PO

SS

IVE

IS

OL

HA

RE

S D

AS

CR

IAN

ÇA

S

O que eu posso fazer com as coisas?

O que tem no meu corpo, oque posso

fazer com ele?

O que está saindo de mim?

Que novo mundo é esse (escola)?

O que é isso que eu estou vendo?/ Pra

que serve?

O que já consigo escolher?

Por que ele não quer o que eu quero?

Por que aqui eu não posso?

O que aqui (escola) é diferente da

minha casa? ...

Como se usa isso?

O que eu consigo sozinha?

O que eu estou aprendendo?

Para que servem as coisas, como

elas funcionam?

O que eu consigo criar?

O que eu consigo ensinar aos

menores?

Quais são minhas

responsabilidades?

Como eu consigo me expressar?

O que eu posso e o que eu não

posso aqui? Por quê?

NE

CE

SS

IDA

DE

S D

AS

CR

IAN

ÇA

S

Exploração de (a criança como

protagonista, ela em ação):

- Respeito às questões de cuidados

quanto ao controle dos esfíncteres;

- Objetos, materiais e diferentes

recursos ( atividades sensoriais);

- Atividades que envolvam o corpo da

criança em sua totalidade ;

- Diferentes espaços da escola e

diferentes planos espaciais;

- Atividades de faz de conta mais

próximas às realidades vivenciadas

pelas crianças (casinha, pediatra,

mercado, etc)

- Propostas para o desenvolvimento da

oralidade ( a criança tendo acesso a

falantes mais experientes e tendo

oportunidades de expressar como

consegue seu pensamento);

Construções de brincadeiras com

crianças de outras faixas etárias ( a

criança tendo acesso a brincantes mais

experientes e tendo oportunidade de

começar a utilizar objetos para construir

suas brincadeiras)

Momentos sistemáticos destinados à

organização do espaço (ensinar a usar

os brinquedos e guardar);

- Tempo livre para atuar sem a

intervenção e orientação direta do

adulto (desde que existam materiais

que sirvam de suporte para a

construção das brincadeiras pelas

crianças);

- Contato com diferentes linguagens;

Experiências com: ( a criança

como protagonista, ela em ação):

- Diferentes gêneros literários :Ler e

escrever mesmo sem saber

convencionalmente; (recontos,

fantoches, teatros, etc)

- Diferentes suportes numéricos;

- Diferentes objetos que possam ser

lançados mão para construção livre

de brincadeiras.

- Momentos sistemáticos destinados

à organização do espaço;

- Diferentes espaços da escola e

diferentes planos espaciais;

- Tempo livre para atuar sem a

intervenção e orientação direta do

adulto (desde que existam materiais

que sirvam de suporte para a

construção das brincadeiras pelas

crianças)

- Propostas para o desenvolvimento

da oralidade ( a criança tendo

acesso a falantes mais experientes ,

podendo expor seus pensamentos

verbalmente, argumentando,

construindo narrativas através de

reconto, memória ou de

imaginação);

- Expressar-se através de diferentes

linguagens

- Vivenciarem regras através de

jogos simples

FO

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LH

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PO

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UR

MA

- Os objetivos efetivamente são possíveis de

serem atingidos pelos alunos desta faixa

etária?

- Há abertura para desdobramentos de

acordo com interesse das crianças;

A curiosidade das crianças tem lugar no

planejamento? Como? Influencia na

periodicidade das propostas?

- A periodicidade das propostas garantirão a

vivencia da experiência no tempo das

crianças?

- As crianças conseguem enxergar em sua

sala um elo entre escola/família?

- Estão previstos momentos de interação

com turmas maiores em que os menores

possam aprender com parceiros mais

experientes sobre a cultura infantil? ;

-

Os objetivos efetivamente são

possíveis de serem atingidos

pelos alunos desta faixa

etária?

A curiosidade das crianças

tem lugar no planejamento?

Como? Influencia na

periodicidade das propostas?

Em que momentos as crianças

comunicarão aos colegas o

que aprenderão?

As crianças registrarão suas

aprendizagens e pensamentos

através de estratégias

próprias?

As crianças participarão do

planejamento, metodologia e

avaliação dos trabalhos?

-Como as produções das

crianças serão divulgadas?

Onde? Organizadas por

quem?

As potencialidades educativas

do entorno/ saberes da

comunidade são

aproveitados?

Há propostas com jogos de

regras simples?/Complexas?

Estão previstos momentos de

interação com turmas menores

em que os maiores possam

ensiná-los algo?

LEVANTAMENTO DE OBJETIVOS DA UNIDADE ESCOLAR

Considerando:

A importância de que os princípios e diretrizes referentes à qualidade da

educação, atendimento à diversidade, autonomia, gestão democrática e

valorização do profissional da educação permeiam as diversas

atividades oferecidas dentro da rotina escolar;

Que tais princípios criam situações nas quais todos os envolvidos na

construção de conhecimentos possam usufruir de um espaço, ambiente

e convívio que lhe ofereçam oportunidades para incrementar diferentes

ações;

Que as ações propostas possam exercitar a expressão, a criação, o

raciocínio, o contato, a congruência e contraposição a outros pontos de

vista que não o próprio;

Priorizaremos o oferecimento de vivências nas quais todos os envolvidos neste

processo (alunos, professores, demais funcionários da escola e pais) possam:

Conviver e interagir dentro de grupos, alternando ações individualizadas

com outras orientadas por necessidades coletivas;

Colocar suas ideias, conhecimentos, vontades, preferências, opiniões

em evidência;

Perceber, a partir de experiências do cotidiano, qual o contexto sócio -

cultural e ambiental em que a escola está inserida;

Ter a oportunidade de aprender através da valorização de seus

referenciais, evidenciados, comparados e organizados - frente e com -

os demais colocados em seus grupos assim como, com aqueles

advindos do ambiente extraescolar;

Ter dentro de todas as propostas de atividades desenvolvidas e

promovidas pela escola, a observância e respeito aos seus direitos

enquanto criança e cidadã.

Pretendemos que os nossos alunos possam:

Expressar, ampliar e adquirir conhecimentos, progredindo em seu

desenvolvimento cognitivo, social e afetivo, sendo que isto se dê

através de seu envolvimento em experiências que lhe possibilitem

atribuir significados.

Pretendemos, também, que ao final de cada ano letivo, os pais/responsáveis

possam:

Ter construído conhecimentos a respeito do que a escola se propôs e o

que a criança pôde se apropriar frente às diferentes áreas de

conhecimento que foram trabalhadas nas várias modalidades

organizativas (projetos, atividades sequenciadas, etc.);

Reconhecer a pertinência dos princípios de escola pública nas ações

desenvolvidas na escola;

Com este objetivo principal, esperamos contribuir para:

A formação de pessoas criativas, competentes, autônomas na busca,

apropriação e produção de conhecimento, interagindo ora como

transformadores de seu meio ora, como agentes de preservação da

cultura, a condição humana e ambiental.

LEVANTAMENTO DOS OBJETIVOS E CONTEÚDOS POR ÁREA DE

CONHECIMENTO

(tais objetivos e conteúdos serão escolhidos para serem desenvolvidos com as

turmas de acordo com os perfis das mesmas e necessidades observadas pelas

professoras, lançados na elaboração dos projetos e sequenciadas)

LÍNGUA PORTUGUESA

Objetivos:

Demonstrar o reconhecimento de que a língua escrita se constitui num

elemento de representação da língua falada.

Reconhecer o alfabeto como um conjunto de elementos que possibilita a

representação através da escrita, verbalizando sobre este conhecimento

de acordo com a sua competência oral.

Registrar através da escrita: suas ideias, segundo suas concepções,

tendo como referência aspectos socialmente convencionados da língua

escrita.

Utilizar–se de referênciais da escrita socialmente constituída para

construir sua leitura e escrita.

Manifestar suas hipóteses, ideias, opiniões... dentro das diversas

atividades propostas.

Produzir textos orais e participar destas produções coletivamente,

servindo-se de pessoas já alfabetizadas como escribas para representá-

los através da escrita e/ou, registrando por si própria segundo suas

concepções.

Ter acesso a diferentes tipos de textos e respectivos portadores

classificando-os, no mínimo entre os literários (contos, fábulas,

histórias...) e não literários (instrucionais, científicos, informativos,

reportagens...).

Estimular a criação, antecipação de fatos, através da expressão oral e

escrita, tendo como suporte a interação com as atividades de leitura de

diferentes portadores textuais.

Realizar atividades que propiciem a leitura de acordo com o seu

conhecimento.

Demonstrar através de atitudes, verbalizações, procedimentos –

expressão – seu interesse pelo universo da linguagem escrita e

linguagem oral.

Ampliar seu vocabulário.

Conteúdos:

linguagem oral

linguagem escrita

leitura

Procedimentos

Uso da linguagem oral nas diversas situações e com as mais diversas

finalidades, sejam elas conversar, brincar, se comunicar, se expressar

ou relatar vivências do cotidiano.

Elaboração de perguntas e respostas de acordo com os diversos

contextos de que participa.

Relato e narração de fatos em sequência temporal e causal.

Reconto de histórias conhecidas com ou sem a ajuda da professora.

Conhecimento e reprodução oral de jogos verbais e textos.

Participação de situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso

da linguagem escrita e da linguagem oral;

Leitura e escrita do próprio nome quando se faz necessário;

Produção de textos coletivos.

Prática da escrita utilizando seu conhecimento sobre o sistema de

escrita.

Respeito pelas produções próprias e alheias.

Orientações Didáticas

a) Estimular as crianças:

a exporem suas ideias e opiniões oralmente, organizando-as de forma

clara, tentando adequar sua fala às diferentes interlocuções.

a fazerem perguntas, antecipações, expondo o que sabem e pensam a

respeito de suas (e das outras crianças) produções escritas e em

momentos de leitura.

a trocarem informações entre elas, tentando possibilitar maior interação

e disponibilidade para o trabalho em grupo.

a exposição e divulgação das produções dos alunos dentro de atividades

isoladas, espontâneas, em projetos e em atividades sequenciadas.

a produção de texto de forma convencional ou não, apoiados por

memória, ilustrações e em suas próprias hipóteses.

ao uso da biblioteca circulante para que a criança descubra o prazer da

leitura, o incentivo à pesquisa e construção de conhecimento.

b) Oferecer às crianças

leitura e escrita enquanto modelo da norma culta, posicionando-se como

leitor, interlocutor, escriba.

um ambiente prazeroso para a escuta e leitura de histórias e outros

gêneros literários, evidenciando entonação, pontuação, acentuação,

organização textual.

um clima de confiança, respeito e afeto, nas rodas de conversa e de

história, no qual as crianças aprendam com prazer e sintam a

necessidade de se comunicar.

acesso às mais diversas fontes de informação para que possam ampliar

seus conhecimentos e enriquecer o vocabulário.

o contato com jogos onde possam pensar sobre suas hipóteses de

escrita/leitura (bingo do nome, caça – palavras, forca, etc).

materiais diversos como modelos de escrita / leitura.

c) Priorizar

que as produções e pesquisas das crianças, dentro das diversas

atividades nas quais irá usufruir e produzir linguagem escrita, tenham

uma finalidade dentro de um contexto.

como referência primeira para o trabalho com as hipóteses e

investigações sobre a leitura/escrita, o nome da criança assim como

outras palavras/textos, extraídos de sua vivência.

contato sistemático com a produção formal da língua portuguesa em

termos de oralidade/escrita e como fonte de lazer voltado para a escrita

convencional.

Viabilizar o contato sistemático com a produção de literatura brasileira

popular e erudita.

Acesso aos ambientes que difundam a leitura e escrita como fontes de

prazer, conhecimento e entretenimento.

A utilização da Biblioteca Escolar, assim como o incentivo à visitação,

através de atividades extraclasse ou de lazer com a família, à outras

bibliotecas, museus, feiras, exposições, ligados à produção e

divulgação literária.

MATEMÁTICA

“Pensar em escolas para crianças é favorecer espaços onde estas e

também nós, professores/as, pesquisadores/as e demais

profissionais, possamos exercitar nossa liberdade, produzir nossas

subjetividades, através do cuidado de si e também dos/as outros,

encontrando maneiras de cuidarmo-nos e também cuidar e assim,

talvez, resistir às práticas de dominação de outros/as, mas também

nossas.”

SILVA, Marta Regina Paulo . Infância, Experiência e Resistência: O

exercício da liberdade como prática na Educação com crianças

Os objetivos e conteúdos abaixo elencados abarcam as necessidades

de trabalho referentes às turmas de 2 a 6 anos e podem ser enfocados de

acordo com a especificidade de cada turma ou com as singularidades de

aprendizagem de cada criança.

Dessa forma, todos os objetivos e conteúdos serão trabalhados nesta

unidade escolar, porém, estando condicionados aos avanços individuais e

grupais. Os objetivos em negrito referem-se aqueles que as crianças precisam

ter atingido ao final da escolarização infantil;

Ao início de cada ano, após tomar conhecimentos dos projetos trabalhados

pelas professoras das turmas anteriores, após realizar levantamento de

conhecimentos prévios com as crianças e verificar seus interesses,

primeiramente cada grupo de professores (por faixa etária) delimita quais

objetivos serão trabalhados semestral ou anualmente de acordo com as

características consensuais de suas turmas, num segundo momento, lançam

objetivos específicos à sua respectiva turma e num terceiro, às crianças que

atendem e necessitam de alguma adaptação curricular.

É necessário detalharmos alguns aspectos importantes de nossa concepção

pedagógica referente ao trabalho com esta disciplina:

a) O conhecimento não é algo recortado

Uso social do número:

Antes de entrar na escola a criança já “lê o mundo” de acordo com as

experiências que vivenciou. Considerando que a matemática permeia nosso

cotidiano, estando presente em portadores como placas de carro, notas fiscais,

números de documentos e residências, agenda, códigos de barras,

embalagens, numeração de vestimentas, arquitetura das casas, entre outros,

cabe a escola partir dos conhecimentos prévios das crianças sobre esse

assunto e expandi-los, ressaltando a importância do cuidado em não nos

determos apenas no uso social do número.

Relação da matemática com outras disciplinas e o conceito de

transversalidade:

Se observarmos a natureza, a arte, as ciências em geral, todas as áreas de

conhecimento entrecruzam-se. Podemos olhar a música, por exemplo, sob a

ótica da matemática (devido à sua Harmonia) das artes, da saúde (arte

terapia), das ciências (o canto dos pássaros, por exemplo). Podemos observar

um ambiente e apreendermos as figuras geométricas que o compõem, as

cores que o personalizam e quem o criou... Seguindo a proposta por ARAÚJO,

esta área de conhecimento estará interligada com outras nos projetos

trabalhados em sala, ressaltando que iniciamos um trabalho em que a

matemática seja um dos instrumentos para atingir-se objetivos relativos aos

fundamentos de nossa proposta pedagógica, relacionados a temas

transversais a serem construídos durante o ano letivo de 2011.

b) Atenção a todos os outros campos de conteúdos matemáticos:

É muito comum, ao trabalharmos matemática na educação infantil, a tendência

em atividades relacionadas apenas a construção do número em detrimento dos

outros campos de conteúdos matemáticos: espaço e formas, grandezas e

medidas e tratamento da informação; acabam aparecendo muito menos e são

de igual importância para um trabalho significativo com a área.

c) A criança precisa do movimento e da linguagem para desenvolver a

intelectualidade:

“O objetivo do trabalho com as noções lógico-matemáticas nos anos

iniciais é de dar oportunidade para que as crianças coloquem todos os tipos de

objetos, acontecimentos e ações em movimento (KAMIE, 1986)”

Na educação infantil, aprendizagem baseada na experiência favorece o

envolvimento e desenvolvimento das crianças. Nossa proposta é, a partir de

atividades significativas dar oportunidade para que as crianças coloquem todos

os tipos de objetos, acontecimentos e ações em movimento, desafiando-as a

pensar sobre a leitura de mundo que fazem, principalmente favorecendo o

estabelecimento de relações e a troca de experiências entre as idades.

No que se refere à linguagem, sempre que o aluno verbaliza ou registra

seus pensamentos, tem a oportunidade de organizá-los, sempre que é

incentivado a socializá-los desenvolve competências e habilidades de

linguagem , aprendendo a respeitar a opinião alheia, escutá-las e sobretudo

compreender que a mesma idéia pode ser representada de diferentes

maneiras;

d) A postura do professor como mediador é imprescindível;

Se retomarmos a cultura escolar empirista, evocamos a postura de um

professor centralizador do conhecimento que ensinava para a criança o que ele

previamente achava necessário, por faixa etária, “depositante” de conteúdos;

Seguimos a idéia proposta por Cecília Parra em seu livro Didática da

Matemática em que a criança constrói a ideia de número a partir da reflexão

que faz sobre ele alicerçada na experiência. Para tal, faz-se necessária uma

postura aberta, observadora e reflexiva dos professores, que precisam ter a

competência de articular os conhecimentos prévios das crianças e ampliar suas

visões de mundo, considerando os saberes dos alunos e as possibilidades de

interação que os façam avançar em suas hipóteses.

Partindo desta proposta pedagógica, um bom profissional deve ser

observador, investigativo, propulsor de descobertas e articulador de idéias e de

parcerias produtivas, além de um profissional reflexivo e organizado.

Orientações didáticas:

Enfatizar a estratégia utilizada pelos alunos e não apenas a resposta

apresentada;

Propiciar recursos para que os alunos consigam resolver seus

problemas (agrupamentos produtivos, disponibilização de objetos de

contagem, instrumentos de medida, calendários, embalagens, figuras tri

e bidimensionais, trabalho sistemático com registros feitos por eles);

Explorar o vocabulário das situações problemas apresentadas e

inferências a partir de situações problemas ou embalagens de jogos;

Utilizar os termos matemáticos corretos com as crianças, sem

infantilização;

Investir no aperfeiçoamento do registro infantil para que a criança desde

cedo aprenda a organizar suas ideias;

Contribuir para a construção da autonomia da criança

e) Resolução de Problemas como habilidade básica para aprender

matemática

Para que os alunos sejam capazes de apresentar as diferentes maneiras que

utilizam para resolver problemas, cabe ao professor propiciar um espaço de

discussão no qual eles pensem sobre os problemas que irão resolver,

elaborem uma estratégia e façam registro da solução encontrada ou dos

recursos que utilizaram para chegar ao resultado (SMOLE, p.125, Ler Escrever

e resolver problemas).

Acreditando na socialização de pensamentos pelas crianças como uma

das principais estratégias para elas avançarem em suas hipóteses e no

oferecimento de situações problemas como recurso imprescindível para

tecerem pensamentos próprios, costumamos propor diferentes tipos de

problemas para despertar o desejo e incentivar a prática das crianças

avançarem em suas estratégias para resolvê-los, investindo, dessa forma, no

respeito ao outro, na significação do trabalho em matemática na autonomia das

crianças.

Sugestões de estratégias e recursos por campo de conteúdo matemático

Brincadeiras:

- Álbum de figurinhas

- Amarelinha;

- Barra manteiga

- Batalha Naval

- Boliche;

- Quatro cantos;

-Corre cotia em

diferentes formatos

- Caracol (desenhado

no chão da área

externa);

- Circuito.

- Mini mercado

- Passa três vezes;

- Pular corda

- Coelhinho sai da Toca;

- Esconde-esconde;

- Labirinto;

- Comandos de

Percurso pela escola;

- Caça ao tesouro

- Toca do coelho;

- Tá pronto seu lobo

Descrição caminhos

- Cauda do Jumento

- Tiro ao alvo

Brinquedos:

- Boliche;

- Caracol (desenhado no

chão da área externa)

- Dado gigante;

- Dominó

- Jogos de Percurso

- Pega Varetas;

- Jogo da tartaruga;

- Memória;

- STOP;

- Quadrados Mágicos;

- Uno;

- Dardos;

- Quebra Cabeças;

- Pequeno construtor;

- Puxa Puxa batatinha

- Monta Tudo;

- Jogo dos potinhos;

- Móveis de Caixa de

Fósforos;

- Baralho;

- Lego.

- Quebra Gelo;

- Pula Pirata

Portadores Numéricos

- Calendário;

- Agendas;

- Balança;

- Calculadora;

- Cartazes publicitários;

- Contas de luz, água,

telefone;

- Documentos de

Identificação Pessoal;

- Índice de livros;

- Embalagens em geral;

- Listas telefônicas;

- Nota fiscal;

- Numeração do

Vestuário;

- Placas de carro;

- Cardápios;

- Linhas de ônibus;

- Álbuns;

- Relógio;

Materiais Didáticos

- Ábaco

- Dinheiro simbólico

- Geoplano;

- Jogos de encaixe;

- Réguas diversas;

- Trena;

Livros paradidáticos:

Como contar crocodilos

Os 10 sacizinhos

Os 10 girinos

Chá das 10

As 10 lagartas

A centopéia

Clact, clact, clact

Cachinhos dourados

DVDs e outras mídias

A revolta das Galinhas

Vida de Inseto

Donald no país da

Matemágica

Ciber Change

Músicas e Parlendas:

Uma Pipoca na Panela;

1, 2,3 indiozinhos;

A galinha do vizinho;

A Pulga;

Mariana;

Formiguinha.

99 kilômetros

Possibilidades de trabalho com outra área do conhecimento

Artes

- Arquitetura;

- Azulejos;

- Caixas;

- Criação com sucata;

- Dança;

- Dobradura;

- Móbiles;

- Mosaico;

- Padrões da Natureza;

Possibilidades

de Artistas a

serem

trabalhados:

M.C.Escher -

mosaicos;

Ivan Serpa;

Waldemar

Cordeiro;

Leonardo

DaVinci

Arthur Barrio;

Carmela Gross;

Le Corbisier;

Lúcio Fontana;

Tomie Otake;

Hélio Oiticica;

Tarsila do

- Painel com formas

geométricas;

- Paisagismo;

- Geometrizar uma obra;

- Estampagem de tecidos

e papéis.

Luiz Saciloto;

Maurício Moreira

Lima;

Lígia Clark;

Milton Dacosta;

Ferreira Gullar

Alfredo Volpi;

Cildo Meireles;

Amaral;

Lygia Pape;

Lúcio Fontana;

Franz

Weismann.

Corpo e

Movimento

Jogos e brincadeiras tradicionais envolvendo números;

Ciências

Sociais;

- Respeito às opiniões alheias;

- Convivência interidades;

Língua

Portuguesa

Poesia concretista

Ciências

Naturais;

- Padrões da Natureza;

- Sementes;

Números e Operações

Participar das diversas situações nas quais possam explorar os objetos, o espaço e os

materiais para ampliar sua capacidade de:

I . Interpretar e produzir escritas numéricas, avançando em suas hipóteses sobre

construção do número e sistemas de numeração:

a) Fazer a contagem oral na sequência correta;

b) Designar oralmente os números em situações de contagem

c) Perceber símbolos como criação do ser humano;

d) Ordenar números na sequência numérica;

e) Reconhecer números no contexto social;

f) Identificar diferentes funções do número nos diferentes contextos

g) Diferenciar letras e números;

h) Reconhecer números escritos;

i) Comparar escritas numéricas, identificando algumas regularidades

j) Reconhecer as regularidades numéricas;

k) Compreender a noção de ordinalidade;

l) Grafar os algarismos indo-arábicos;

m) Utilizar algarismos para representar quantidades, mesmo que não

convencionalmente;

n) Controlar quantidades (contar termo a termo);

o) Comparar quantidades;

p) Identificar um número na série, explicitando seu sucessor e seu antecessor.

II. Comunicar estratégias pessoais utilizadas para a solução de problemas

a) Utilizar da linguagem oral para comunicar suas idéias;

b) Argumentar resultados encontrados na resolução de situações problema do

cotidiano;

c) Avançar em relação à construção de registros próprios;

f) Desenvolver estratégias para lidar com problemas do cotidiano;

g) Utilizar o número como ferramenta para resolver problemas;

h) Resolver mentalmente algumas combinações básicas de somar e subtrair e começar

a descobrir algumas regras do sistema de numeração e propriedades das operações

como a comutativa, associativa e outras;

i) Utilizar e identificar elementos da linguagem matemática ou próximo dela (símbolos

numéricos, marcas ou signos alternativos) para registro de quantidades, sinais de

operações, representação de figuras de formas.

IV. Resolver situações-problemas do cotidiano, que envolvam as operações de:

juntar, tirar, repartir

Espaço e Formas

I. Localizar-se espacialmente

a) Situar-se e deslocar-se no espaço, a partir de pontos de referência;

b) Descrever e representar pequenos percursos e trajetos, observando pontos de

referência;

c) Explicitar e representar a posição de pessoas e objetos, tendo um ponto de

referência.

II. Identificar semelhanças e diferenças entre as diferentes formas geométricas,

classificando-os, ordenando-os, re-ordenando-os

a) Manipular e explorar objetos e brinquedos para descobrir suas propriedades,

características e possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvazar, encaixar, etc;

b) Perceber que o todo pode ser dividido em partes menores que o todo inicial;

c) Estabelecer relações inversas (armar e desarmar objetos);

d) Explorar e identificar propriedades geométricas de objetos e figuras e paisagens;

e) Representar objetos.

Grandezas e Medidas

I. Utilizar, nos procedimentos de medida, unidades convencionais ou não

convencionais

a) Conhecer instrumentos de medição;

b) Construir noções de padrões de medida de comprimento, massa, capacidade,

tempo, temperatura, etc;

c) Estabelecer relações simples de grandezas e medidas em situações cotidianas;

d) Aprender a lidar com dinheiro, por meio de situações lúdicas ou de seu interesse;

e) Explorar e descobrir diferentes procedimentos para comparar grandezas

f) Marcar o tempo por meio de calendários;

g) Conhecer e utilizar marcadores temporais: ontem, hoje, amanhã, semana, mês e

ano.

CONTEÚDOS

Números e Operações

Utilização da contagem oral nos diversos contextos;

Comunicação de idéias matemáticas em diferentes situações do cotidiano

Noções de cálculo mental e de estimativa;

Operações matemáticas - adição e subtração;

Comunicação de ideias matemáticas, mediante o uso da linguagem oral, de notação

numérica e de registros convencionais ou não;

Elaboração de estratégias para lidar com os problemas do cotidiano

Identificação de um número numa série;

Funções do número: identificação, controle de qualidade, código

Comparação de escritas numéricas;

Regularidades do sistema de numeração decimal;

Noção de sucessor e antecessor.

Grandezas e Medidas

Noções de tempo e de espaço;

Introdução às noções de comprimento, peso, capacidade e tempo, mediante o uso

de unidades convencionais e não convencionais;

Comparação de grandezas de mesma natureza e medidas, explorando diferentes

procedimentos de medidas convencionais ou não, em situações cotidianas;

Resolução de situações problema que envolvam diferentes sistemas matemáticos

em brincadeiras ou em situações de interesse da criança.

Tratamento da Informação

I. Construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar dados,

utilizando-se de tabelas, gráficos e representações que aparecem frequentemente em

seu dia a dia

Espaço e Formas

Localização espacial;

Características e propriedades principais dos objetos e suas possibilidades

associativas: empilhar, rolar, encaixar, etc;

Exploração do espaço;

Relação parte-todo;

Exploração de diferentes corpos e formas geométricas.

Tratamento da informação

Utilização de diferentes fontes de informações, como calendários para contagem de

tempo, marcação de datas de aniversários, eventos, previsões meteorológicas

veiculadas pela mídia;

Representação, leitura e interpretação de dados apresentados de maneira

organizada por meio de listas, tabelas, diagramas, gráficos, mapas, caminhos e

itinerários, código de barras, código de endereçamento postal (CEP), correio

eletrônico, código telefônico.

CORPO E MOVIMENTO

Em 2.000, a EMEB “Francisco Miele” iniciou as discussões referentes à

área de Corpo e Movimento. Na época, as professoras sentiram a necessidade

de uma reflexão mais aprofundada em relação à referida área em busca de

uma maior integração e coerência no desenvolvimento do trabalho.

Na Proposta Curricular de São Bernardo do Campo, a área de Corpo E

Movimento era contemplada pela temática de jogos e brincadeiras, o que

deixava margem a uma série de interpretações em relação ao desenvolvimento

do trabalho.

Como resultado do processo vivido pela rede, era observado no

cotidiano escolar uma certa diversidade em relação ao trabalho corporal que

nem sempre tinha o mesmo peso que as outras áreas de conhecimento.

Aparentemente, a compreensão do valor ocupado por esta área na rotina

escolar era bastante diferenciado.

O reflexo deste quadro, muitas vezes, era uma certa falta de

intencionalidade pedagógica, nas práticas. Assim, era observado que:

as atividades de Corpo e Movimento não eram realizadas todos os dias;

não havia uma sistematização do trabalho;

poucas atividades eram realizadas fora da sala de aula (cabe ressaltar

que estas não eram realidade de toda escola pois algumas professoras

já realizavam um trabalho diferenciado).

Após este período de reflexões, as professoras decidiram por um trabalho

que envolvesse estas questões (corporais), sistematizado em área de

conhecimento, e, como tal, seguindo um roteiro de referência em termos de

objetivos e conteúdos de trabalho, como nas demais áreas de conhecimento.

Assim, neste processo foram elaborados objetivos e conteúdos definidos no

PPP.

Novamente, no ano de 2.004, as professoras retomaram as discussões a

respeito da área de corpo e movimento e neste mesmo ano tiveram o curso em

parceria com Dirce Maria M. B. de Sousa, que trouxe novas contribuições para

a organização da rotina na área de corpo e movimento.

Entre os conhecimentos construídos neste período, cabe destacar:

As professoras perceberam a necessidade de sistematização do trabalho.

A clareza de que os conteúdos procedimentais (por exemplo: aprender a

pular corda), precisam ser garantidos periodicamente na rotina, para que

a criança consiga construir conhecimento.

A importância do planejamento e da avaliação no trabalho de corpo e

movimento, considerando a necessidade de propor novos desafios.

O curso trouxe ainda algumas contribuições na reorganização da rotina na área

de corpo e movimento e, neste momento, ficou decidido que as atividades

desta área fariam parte da rotina diária e que uma vez por semana seria

realizada com toda a escola atividades de circuito ou estações.

Diante disso, retomamos o trabalho e em 2014 houve a participação de nossa

escola no Projeto Expresso Lazer em parceria com a Secretaria de Esportes,

com intuito de promover e ampliar o lúdico na educação infantil aprimorando

assim as práticas pedagógicas.

A partir de 2016 demos continuidade a este trabalho, visando o enriquecimento

das propostas pedagógicas, já que o tema escolhido para este ano será “o

corpo e suas experiências”.

Abaixo, seguem objetivos, conteúdos e estratégias adotadas.

Objetivos:

Conhecer, praticar e apreciar as práticas da cultura corporal, com a

finalidade do exercício do lazer e da expressão de emoções, afetos e

sentimentos, favorecendo a autonomia gestual do indivíduo;

Aprender a jogar, brincar e ter acesso a conhecimentos relativos ao

corpo e ao movimento como produções socioculturais;

Explorar diferentes situações de movimento respeitando os limites do

próprio corpo;

Desenvolver autonomia gestual através do trabalho com corpo e

movimento;

Utilizar o corpo e o movimento em situações lúdicas e expressivas;

Aprender a jogar e a brincar.

Conteúdos

Relação com o próprio corpo

Gestualidade

Relação com o objeto

Relação com o espaço físico

Relação com o tempo

Construção de regras internas e específicas dos jogos

Estratégias

Estações e circuitos

Exploração de materiais

Brincadeira simbólica

Jogos e brincadeiras

Orientações Didáticas

Trabalhar com jogos cooperativos;

Observar e investir nas diferentes competências;

Importante sistematizar as atividades ampliando os graus de dificuldade

a serem superados pelas crianças;

Aumentar os desafios das atividades desenvolvidas;

Dentro do jogo, principalmente com as crianças menores considerar a

evolução deste trabalho: o jogo de exercício (repetição), o jogo simbólico

e, por último, o jogo de regras e considerar sempre que o limite é o

regulador do desejo e que a autonomia é liberdade com

responsabilidade;

Considerar a diversidade, trabalhar as diferenças para que elas sejam

um dado positivo e não o contrário;

Com jogos de regras é importante antes de começar a brincadeira

desenhar na lousa explicando a delimitação do espaço e “o que vale e o

que não vale”, ou seja, explicitar claramente as regras para as crianças;

O professor deve pensar nos desafios propostos nos jogos, pois é ele

que estimula o aluno. É importante pensar nos desafios apropriados a

cada faixa etária, avaliando também as necessidades da turma e de

cada criança;

Os combinados visam o bem comum e quando colocado a prova por

qualquer integrante do grupo, deverão ser avaliados por todo o grupo,

validando-se ou não a alteração sugerida;

É importante considerar que a criança constrói as regras e que, apesar

dos combinados anteriores, muitas regras serão transgredidas no início

da apresentação proposta;

Ao montar um repertório de atividades, é necessário fazer uma avaliação

inicial do grupo de crianças para elaborar atividades que sejam

significativas para a aprendizagem das crianças;

É importante que o professor tenha uma visão da dinâmica de todo o

grupo, e ao mesmo tempo, uma visão individualizada de cada aluno

para suas facilidades e dificuldades promovendo assim desafios

significativos e respeitando os limites de cada criança;

Trabalhar com exploração individual de materiais com o objetivo de

explorar diferentes possibilidades e habilidades corporais, privilegiando

as diversas possibilidades motoras e gestuais: arrastar-se, pular,

equilibrar, etc.;

Propor jogos e brincadeiras que também dêem mais vazão a

gestualidade expressiva das crianças, tais como: mímica, jogo

simbólico, jogo de “faz de conta” como imitações gestuais de animais,

criação de imagens corporais, rodas cantadas, etc.;

As aulas de corpo e movimento são um momento que pode propiciar um

aumento da auto-estima e conhecimento de si, de potencialidades e

limites dos alunos através de um relacionamento pautado no respeito

mútuo e na autonomia. Portanto, o professor deverá ficar atento a estas

questões, inclusive sendo um modelo.

CIÊNCIAS E EDUCAÇÂO AMBIENTAL

Objetivos:

Estabelecer relações com as pessoas, questionando, manifestando

curiosidade, imaginando soluções e opinando.

Estabelecer relações entre o meio ambiente e as formas de vida nele

existentes.

Interessar-se pela preservação do meio ambiente, pesquisando,

levantando hipóteses e confrontando ideias.

Interessar-se pelo mundo social e natural, valorizando sua importância

para a qualidade de vida humana e saúde.

Estabelecer relações com o espaço físico, desenvolvendo e ampliando

conceitos.

Estabelecer relações entre o ambiente natural e o que foi transformado

pelo homem.

Despertar uma atitude de observação e curiosidade da criança frente

aos fenômenos naturais.

Distinguir seres vivos de não-vivos.

Estabelecer relação de causa / efeito e / ou interdependência entre

fenômenos naturais e o meio ambiente e da interferência humana neste

contexto.

Descrever, através das informações que dispõe sobre: fenômenos

naturais; necessidades para sobrevivência entre os seres vivos; e,

ciclos dentro da natureza;

Demonstrar que participa de ações assumindo papéis que lhe são de

sua responsabilidade nos diversos ambientes de seu convívio (escola,

casa, comunidade...) cumprindo seus deveres.

Estabelecer relações entre as diferentes espécies de seres vivos, suas

características e suas necessidades vitais.

Estabelecer diferenças, semelhanças de seu corpo em relação ao de

outra criança, ao de um adulto, ao de um animal, sendo esclarecido em

suas dúvidas com informações que lhe possibilitem conhecer a origem

das igualdades e desigualdades e a estabelecer conclusões próprias

sobre o aspecto evolutivo do corpo, suas etapas e características.

Observar e lidar com transformações decorrentes de mistura de

elementos e materiais, assim como elaborar receitas, massas, tintas, e

que também misturados entre si como terra, areia, farinha, pigmentos

ou misturados com água, leite, óleo, etc, se transformem, ocasionando

resultados diferentes.

Conteúdos:

Seres vivos e não vivos: diferenciação; características; interdependência

– ciclos;

Fenômenos físicos e químicos - voltados para a explicação de dúvidas e

interesses da criança;

Valorização do patrimônio cultural do seu grupo social como também de

outras formas de expressão cultural;

Valorização de atitudes de manutenção e preservação dos espaços

coletivos e do meio ambiente;

Cuidado com o uso de objetos do cotidiano relacionados à sua

segurança e prevenção de acidentes, bem como sua preservação;

Procedimentos para observação, pesquisa e sequenciação de

experimentos: utensílios / requisitos / metodologia;

A criança e seu corpo: caracterização física: localização / nomeação de

órgãos; necessidades; preservação;

Conhecimento dos cuidados básicos de pequenos animais e vegetais

por meio de sua criação e cultivo;

Conhecimento de algumas espécies da flora e da fauna brasileira e

mundial;

Saúde e bem-estar individual e coletivo;

Comunidade: Município, Bairro, Rua, Casa e Escola;

As ações humanas que podem transformar o meio ambiente:

preservação e devastação;

Ações humanas como fatores determinantes para a construção da sua

história - aspectos históricos da Comunidade.

Participação em atividades de rotina, roda de conversa, brincadeiras,

jogos, histórias, músicas tradicionais, textos orais e comunicação oral.

Formulação de perguntas.

Participação ativa na resolução de problemas.

Observação da paisagem local, utilizando também fotos, registros e

relatos para observação das mudanças ocorridas ao longo do tempo.

Orientações Didáticas:

Proporcionar às crianças momentos de: confronto entre suas ideias e a

dos outros; trabalhar com pesquisa buscando informações diversas em

diferentes fontes sobre diferentes temas.

Dentre os temas propostos para estudos, partir das hipóteses e

informações que as crianças usam para as explicações iniciais, como

fonte para direcionar etapas e o objetivo das atividades propostas.

Vivenciar com as crianças, pesquisas e experiências que tenham como

referência primeira, ações, materiais, informações,... , ligadas ao

cotidiano delas para posteriormente buscar pela ampliação de seus

conhecimentos no que se refere à cultura geral.

Na medida do possível, oferecer dentro das experiências e pesquisas, o

contato com procedimentos, eventos, utensílios, que tenham como

referencia a ciência e sua metodologia formal, enquanto área de estudo.

Proporcionar registros sobre as atividades, suas etapas e seus

resultados frente aos objetivos pré – estabelecidos: conclusões.

Promover com as crianças, a divulgação dos registros das atividades

realizadas ou de seus produtos para os demais do grupo da escola, da

família e até da comunidade, objetivando a propagação de

conhecimentos.

Proporcionar dentro do possível, da necessidade e da validade, contato

com entidades e eventos extraescolares que difundam a demonstração,

a propagação dos estudos e produtos voltados para as Ciências

Naturais e Sociais.

O trabalho deve ocorrer de forma integrada, ao mesmo tempo,

respeitando as especificidades das fontes, abordagens e enfoques

advindos dos diferentes campos das ciências humanas e/ou naturais.

O contato com a explicação científica dará a criança a possibilidade de

conhecer e construir novas formas de pensar sobre tudo que a cerca.

Ao professor cabe considerar as diferentes fontes de informação.

Ao professor cabe propiciar experiências cotidianas as mais diversas

possíveis, como o contato com pequenos animais, o cuidado com

plantas cultivadas pelos próprios alunos em vasos e em hortas coletivas,

integrando-os na rotina como atividades permanentes.

Propiciar o trabalho com brincadeiras, músicas e danças tradicionais da

comunidade, resgatando-as com os pais e avós das crianças, ampliando

assim o repertório histórico e cultural das crianças.

Possibilitar às crianças o contato com materiais diversos de modo que

tenham liberdade para manuseá-los e explorá-los (objetos que

produzam sons, brinquedos, livros, materiais para construção, que

possam ser empilhados, etc.).

Dar condições para que as crianças desenvolvam uma percepção

integrada do próprio corpo, evitando atividades que enfoquem o corpo

de forma fragmentada e desvinculada das ações que as crianças

realizem. O estudo das partes do corpo deve ser trabalhado de maneira

contextualizada e em situações reais e cotidianas.

Possibilitar às crianças condições que induzam a indagações e a

reconhecer relações de mudanças e permanências de costumes.

Observação da paisagem local e de outras paisagens (fotos, etc)

levando as crianças a fazê-lo de forma intencional e orientadas para

questões colocadas por elas próprias pelo professor, cujos temas

tratados tenham relações com seu cotidiano, vinculando aspectos

sociais e naturais.

Resgatar neste item também, as vivências e percepções das pessoas da

comunidade como fonte de informação e experiência de vida.

Cabe ao professor organizar atividades para a confecção de objetos

variados como brinquedos feitos de madeira, tecido, papel, embalagens

de papelão e plástico.

Trabalhar atitudes de cuidado necessários para lidar com os diferentes

objetos, de forma a evitar o desperdício, conservá-los e prevenir

acidentes.

Trabalhar atividades relacionadas com os fenômenos da natureza

através da observação direta, ou de forma indireta por meio de

fotografias, filmes de vídeo, jornais, revistas, etc., através de passeios,

procurando com este trabalho, possibilitar maneiras de observar,

registrar e comparar, entre outros objetivos.

ARTES VISUAIS E MÚSICA

Objetivos:

Explorar e identificar elementos da música e das artes plásticas em

geral, para se expressar, interagindo com os outros e ampliar seu

conhecimento do mundo.

Interessar-se por suas próprias produções, de outras crianças e diversas

obras artísticas (regionais, nacionais e internacionais) com as quais

entrem em contato, ampliando seu conhecimento do mundo e da

cultura.

Produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da

pintura, da modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o

gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.

Apropriar-se do modo de utilização prática de materiais e utensílios

necessários dentro da experimentação, das diferentes técnicas de

manifestação artística.

Usufruir das diferentes modalidades artísticas como fonte de

entretenimento e prazer.

Conteúdos:

Música: popular; clássica;regionais;

Propriedades características do som:ritmo;duração;timbre;

Diferentes tipos de fontes sonoras: vocal;instrumental;naturais;

Expressão corporal: dramatização; jogo simbólico; mímica;

Teatro: “vivo”; teatro de anteparo ( fantoches,varetas, sombra)

Folclore

Artes Visuais:Modelagem; pintura; recorte / colagem; grafismo;

dobradura; impressão; escultura – construções tridimensionais

Recursos: slides;vídeos;retro – projetor; painéis ;murais

Orientações Didáticas:

Propiciar o contato com a matéria prima da linguagem musical: o som e

suas propriedades.

Vivenciar com as crianças a organização dos sons e silêncio em

linguagem musical, pelo fazer e pelo contato com obras diversas.

Orientar a criação de desenhos, pinturas, colagens, modelagens a partir

de seu próprio repertório e da utilização dos elementos da linguagem

das artes visuais: ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura,

diferentes suportes, gêneros e meios.

Proporcionar a exploração, utilização, procedimentos necessários para

desenhar, pintar, modelar, etc.

Proporcionar a exploração e aprofundamento das possibilidades

oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e suportes

necessários para o fazer artístico.

Orientar as crianças na organização e cuidados com os materiais no

espaço físico da sala.

Trabalhar com as crianças o respeito e cuidados com os objetos

produzidos individualmente e em grupo.

Conduzir as crianças a apreciar suas próprias produções, das outras

crianças e da produção de arte em geral.

Incentivar a participação em jogos e brincadeiras que envolvam a dança

e/ou a improvisação musical.

Vivenciar repertório de canções para desenvolver a memória musical.

Proporcionar os contatos com as imagens das artes nos diversos meios

como livros de arte, revistas, visitas às exposições, contatos com

artistas, filmes, etc.

Possibilitar (visando garantir) que o prazer lúdico seja gerador do

processo de produção.

PROJETO PERMANENTE SUSTENTABILIDADE

COMO VIVER NUM MUNDO MELHOR – FAÇA A SUA PARTE

Justificativa

Neste ano a Secretaria da Educação, lançou o tema “Dengue” para trabalhar

nas escolas do município. Considerando que durante todo o ano letivo surgem

situações que envolvem questões ambientais e de saúde pública, sentimos a

necessidade de também agregar este tema permanentemente.

Também foi entendida a seriedade e urgência de desenvolver a sensibilização

quanto aos recursos naturais, à importância de sua conservação e seu uso

adequadamente. Além disso, desde o ano de 2011, temos como prática na

unidade escolar o trabalho com alimentação saudável, tendo como recurso

nossa horta e parceria com a seção de alimentação escolar da Secretaria de

Educação.

Temos ainda ao lado da escola, um ponto de coleta seletiva que há a

pretensão de se trabalhar envolvendo a comunidade do entorno quanto ao seu

uso apropriado.

Portanto, nossa intenção é disparar mudanças de atitude dentro e fora da

escola, partindo da análise de ações cotidianas que envolvem inclusive toda

equipe escolar.

Durante o ano estarão sendo desenvolvidos, temas como a economia da

água, da energia elétrica, desperdício de alimento, o lixo reciclado, a horta. Os

objetivos específicos de cada tema serão acrescentados durante o ano.

Atualmente estamos desenvolvendo o tema Dengue.

Objetivo Geral do Tema Sustentabilidade

Desenvolver o conhecimento, a compreensão, as habilidades, e a

motivação dos alunos para adquirir valores, atitudes necessários para

lidar com questões e problemas ambientais.

DENGUE

Justificativa

Tendo em vista a epidemia de dengue, a necessidade de esclarecimentos a

população, a Secretaria da Educação, solicitou que haja, nas unidades

escolares do município, algumas ações para o combate. Sendo assim, a

escola estará desenvolvendo algumas atividades para alcançar este objetivo.

Objetivo Geral

Contribuir para a preservação da saúde, incentivando atitudes de

prevenção e combate ao mosquito da dengue, prevenindo a proliferação

do mosquito e como consequência a doença.

Objetivos Específicos

Conhecer sobre os cuidados que se deve ter para evitar o crescimento de

focos do mosquito;

Reconhecer como os hábitos de higiene ajudam a manter a saúde e a

prevenção da dengue;

Desenvolver hábitos e atitudes que ajude a acabar com a proliferação do

mosquito;

Identificar o mosquito transmissor Aedes aegypti;

Reconhecer os sintomas do dengue, chikungunya e zika;

Diagnosticar as dificuldades em conter o mosquito transmissor;

Ter cuidado com o armazenamento do lixo.

Aprender a selecionar o armazenamento do lixo: material reutilizável e lixo

orgânico.

Aplicar os conhecimentos adquiridos.

Conscientizar a população sobre a contribuição de cada um na prevenção

do mosquito.

Etapas prováveis

Levantamento de conhecimentos prévios dos alunos;

Passeio pela escola procurando possibilidades de acúmulo de água;

Ver vídeos sobre o assunto;

Ler notícias sobre o assunto;

Pesquisa para casa com orientação de como localizar e combater os

focos;

Lista coletiva do que já aprendemos;

Levantamento de outros conhecimentos que desejam saber;

Elaboração de cartazes e textos coletivos;

Passeio pela comunidade

Avaliação:

Participação e envolvimento nas atividades propostas, desenvolvendo

atitudes positivas em relação ao combate da Dengue.

PROJETO COLETIVO

“MÚSICA”

Área: Artes

Faixa Etária: Infantil II, III, IV e V

Duração: 1º e 2º semestres de 2017

Periodicidade: Anual

INTRODUÇÃO:

“A Música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de

expressar e comunicar sensações , sentimentos e pensamentos, por meio da

organização e relacionamento expressivo entre som e o silêncio. A Música está

presente em todas as culturas, nas mais diversas situações: festas e

comemorações, rituais religiosos, manifestações cívicas, políticas e etc. Faz

parte da Educação desde há muito tempo, sendo que já na Grécia antiga, era

considerada como fundamental para a formação dos futuros cidadãos, ao lado

da Matemática e da Filosofia.

A integração entre os aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivos,

assim como a promoção de interação e comunicação social, conferem caráter

significativo à linguagem musical. É uma das formas importantes de expressão

humana, o que por si só justifica sua presença no contexto da Educação de um

modo geral, e na Educação Infantil particularmente.” (R.C.N. vol.3, pág.45).

JUSTIFICATIVA:

Sabemos que o trabalho com Música visa resgatar a pluralidade

cultural, é um tema muito apreciado na infância, pode ser explorado vários

gêneros musicais, além de conhecer diferentes tipos de sons e instrumentos, é

um excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da

autoestima, do autoconhecimento e, acima de tudo, é um poderoso meio de

integração social.

Em outras palavras... sabemos que a Música toca onde nem sempre as

palavras alcançam, portanto, nos utilizaremos desta importante área de

conhecimento para ampliar os saberes construídos por nossas crianças, não

com a intenção de formar músicos, mas de contribuir para a formação integral

delas.

OBJETIVO GERAL

Aproximar as crianças do universo musical, reconhecendo a Música como

linguagem cujo conhecimento se constrói através de vivências, informações,

materiais e através de sua visão de mundo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Aprender a ouvir e conhecer diferentes tipos de sons e

instrumentos musicais.

Brincar com música, ora explorando sons de diferentes objetos e

instrumentos, ora imitando sons da natureza.

Interpretar expressando corporalmente uma Música.

Ampliar o repertório musical, conhecendo e apreciando os

diferentes gêneros musicais da nossa música popular brasileira e

mundial.

Criar, produzir músicas com instrumentos convencionais ou não,

individual e/ou coletivamente.

Explorar e identificar elementos da Música para expressar,

interagir com os outros e ampliar seu conhecimento de mundo.

Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos,

por meio de improvisações, composições e interpretações.

CONTEÚDOS:

Músicas Infantis

Música Instrumental e Clássica

Música Popular Brasileira

Músicas de diferentes gêneros e de outros povos e países

História da Música

Danças Circulares, cirandas, brincadeiras de roda

ETAPAS:

Apresentar os instrumentos que existem na escola.

Observar diferentes tipos de sons: Altura, Duração, Intensidade e

Timbre; (Parâmetros do Som).

Explorar os diferentes sons, ora com instrumentos, ora com nosso corpo.

Trazer diferentes músicas da nossa MPB para ampliação de repertório.

Ampliar repertório com Músicas Infantis.

Confeccionar instrumentos musicais com sucata.

Produzir individual e coletivamente músicas instrumentais de forma

organizada.

Conhecer orquestras e naipes que a compõem, bem como sua

organização.

Participação em jogos cantados e rítmicos, assim como brincadeiras que

envolvam a dança e/ou a improvisação musical.

Ouvir histórias contadas com instrumentos musicais.

Ampliar repertório de canções para desenvolver a memória musical.

Exploração, expressão e produção do silêncio e de sons com a voz, o

corpo e materiais sonoros diversos.

Escuta (Apreciação) de obras musicais de diversos gêneros, estilos,

épocas e culturas da produção musical brasileira e de outros povos e

países.

Informações sobre as obras ouvidas e sobre seus compositores para

iniciar seus conhecimentos sobre a produção musical.

Informar sobre a origem e a história do instrumento musical em questão.

Fazer Música por meio da improvisação ou composição com os

instrumentos disponíveis.

Realizar apresentações para outras turmas da escola; (Entradas

Coletivas).

Parceria com as famílias através da Caixa de Música, onde as crianças

compartilharão com as famílias alguns instrumentos e músicas

apreciadas aqui na escola.

Parceria com a comunidade promovendo convite para músicos

amadores ou profissionais para apreciação do instrumento e suas

peculiaridades.

Composição musical do grupo (instrumental).

Cada professora irá adequar as atividades considerando o

desenvolvimento das crianças e a faixa etária

AVALIAÇÃO:

A avaliação na área musical ocorrerá durante o processo, de forma contínua,

considerando as experiências vivenciadas por cada criança.

PRODUTO FINAL:

Ainda está em elaboração As atividades serão compartilhadas com a comunidade

escolar, no sábado letivo, dia 21 de outubro.

ROTINA A rotina faz parte da vida da escola: é nela – ou por meio dela –

que se desenvolvem as ações sociais, culturais e educacionais de uma

unidade escolar. Pode-se, então, considerar que a rotina é viva. Ou

seja: ela é, em si, o próprio desenvolvimento das atividades no âmbito

escolar.” (Proposta Curricular vo.lII – Educação Infantil)

Os primeiros dias da criança na escola devem ser pensados e planejados

como um encontro, assim discutimos em equipe, a organização deste momento

especial devido suas especificidades.

SEMANA DE ADAPTAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DO ENCONTRO - Fundamentos

Apesar de constar que “O período de adaptação entendido aqui como uma

forma de acolhimento, configura-se na transição das crianças de um ambiente

familiar para o ambiente escolar”. (Caderno de Validação), é pertinente a

discussão quanto ao conceito de ADAPTAÇÂO uma vez que existe a seguinte

consideração:-

“É importante ressaltar que o termo “adaptação” tem sido alvo de críticas por

parte de alguns teóricos e educadores, dado o fato de poder conter em si uma

ideia de conformismo, submissão, resignação, ou, como aponta o dicionário

Aurélio, ajustamento, acomodação, que é justamente o que em educação

queremos evitar. Alguns, inclusive, têm substituído este termo por

“acolhimento”. No entanto, dada a forma corrente com que vem sendo utilizado

o termo “adaptação” pelas escolas, principalmente, em nossa rede de ensino,

optamos pela manutenção deste, pois, mesmo com os possíveis vieses que

possa conter, o importante nesse momento é que validemos algumas

construções que vêm sendo realizadas pelas escolas, em cuja concepção

localizamos o inverso da ideia de acomodação, como poderemos constatar ao

longo deste documento. Contudo, fica aqui registrada essa polêmica quanto a

terminologia, a qual poderá, inclusive num futuro próximo, conduzir-nos a outra

forma de nomeação.”(Caderno de Validação)

A semana intitulada como período de adaptação precisa ser pensada e vivida

como momento de ENCONTRO com o outro. Nesse sentido entendemos

encontro não como apropriação, tampouco como reconhecimento em que se

encontra aquele ou aquilo que já se sabe, já se conhece, mas um verdadeiro

cara a cara com o estranho, com o desconhecido.

Nesse sentido, talvez seja correto afirmar que apenas entregando-se a esta

experiência podemos nos deixar transformar pela verdade que cada encontro

traz consigo.

Viver este ENCONTRO como EXPERIENCIA pressupõe saber que segundo

Bondia (2002), “a experiência é o que nos passa, o que nos acontece, o que

nos toca. Não o que se passa, não o que acontece, ou o que toca. “

Contudo, estamos certos de que encontros deixam marcas, sejam encontros

com outras pessoas, espaços, objetos ou organizações. Construir um

relacionamento com esses outros pressupõe algumas posturas e habilidades

essenciais ao profissional de Educação, e o planejamento compartilhado entre

toda a equipe no começo do ano letivo a partir de nossas experiências

anteriores buscam a qualidade deste momento. Todos os funcionários

participam do planejamento e da efetivação das ações no Período de

Adaptação.

A respeito da organização do espaço, cabe esclarecer a ideia adotada pela

nossa U.E. como afirma a arquiteta Mayumi Souza Lima : “este espaço, o pano

de fundo, a moldura, será qualificado adquirindo uma nova condição, a de

ambiente; o espaço físico isolado do ambiente só existe na cabeça dos adultos

para medi-lo , para vendê-lo, para guardá-lo. Para a criança existe o espaço-

alegria, o espaço–medo, o espaço-proteção, o espaço–mistério, o espaço-

descoberta, enfim, os espaços de liberdade ou o da opressão (p.30, 1989).

Nesta unidade escolar

O primeiro contato com a família ocorre no momento em que ela procura a

escola ou efetiva a matrícula. Através de uma conversa informal apresentamos

o espaço aos responsáveis, esclarecemos as dúvidas iniciais e apresentamos

nossa proposta pedagógica. Pode ocorrer na reunião de pais novos, na reunião

inicial do ano letivo ou em acompanhamento pela gestão, quando as matrículas

ocorrem fora do período. Também convidamos as famílias para monitorarem

uma primeira visita de seus filhos às nossas dependências.

O contato seguinte ocorre na reunião de pais e depois os responsáveis

conversam com as professoras individualmente, no próprio período de

adaptação em horários pré agendados. Os principais pontos que abordamos

com as famílias são: a) Orientações gerais para pais iniciantes; b) Expectativas

das famílias X sucesso do período de adaptação e parceria com escola; c)

Entrevista individual sobre singularidades da criança; d) Como os pais podem

ajudar nessa nova etapa das crianças.

Assim dispomo-nos de uma organização que favoreça a produção de vínculos.

Os efeitos produzidos em todos os participantes deste processo pedagógico

servem como nosso norteador para planejar outros arranjos no trabalho.

Muitas vezes podemos nos deparar com as crianças que voltam suas energias

para a inevitável ausência dos pais, dividindo-se entre o deslumbramento

perante o novo e o medo provocado por ele. Nos primeiros dias contamos com

o apoio da equipe escolar e a presença dos pais com o objetivo de favorecer

esta passagem além de conhecer o trabalho e a postura adotada pela escola

frente às diferentes situações.

Muitas vezes há a necessidade de um acolhimento mais individualizado às

mães com dificuldade em distanciar-se, requerendo acolhimento por parte das

gestoras, seja através de uma conversa, de socialização de fotos dos filhos em

sala, conversas com outros pais que já passaram pela mesma situação, etc.

Algumas crianças precisam de um período de adaptação mais estendido,

nessas situações, professora, família e gestão pensam, em parceria, as

melhores estratégias para que essa tensão inicial seja superada.

Os procedimentos para entrada serão analisados caso a caso, podendo ocorrer

em qualquer época do ano a redução de horário.

Cuidamos com muito zelo principalmente da criação de vínculos e o

distanciamento positivo da família de maneira a incentivar a experienciação de

novidades pela própria criança. Incentivamos os adultos a fazerem com a

criança, não pela criança, observarem-nas e distanciarem-se aos poucos

sempre com a clareza de nunca “sumirem”, conservando a confiança

necessária para o sucesso deste trabalho conjunto.

Temos o desafio de continuarmos com nossas reflexões a este respeito, bem

como de continuarmos as discussões dos conceitos e práticas que permeiam

este período. Dessa forma, descrevemos abaixo nossa organização para o ano

letivo de 2017:

HORÁRIO

Todas as turmas

Manhã

8h00 – 10h00

Tarde

13h00 äs 15h00

Infantil II - 07 a 24 de fevereiro

Dias 7,8,9 Os pais entram com os filhos e participam das

atividades

Infantil III - 07 a 24 de fevereiro

Dias 7 Os pais entram com os filhos e participam das

atividades

Infantil IV e V – 07 a 14 de fevereiro

Os pais entregam na porta só no primeiro dia, porém não fica com o filho nenhum

dos dias.

Horários de Adaptação 2017

MANHÃ

PARQUE LANCHE SALA

8h15min (Infantil II A e II B) Maria e Mirlei

(Infantil IV B e V A e V B) Nathaly, Adriama Regina

(Infantil III A e IV A Lilian e Tatyane

8h45min (Infantil III A e IV A Lilian e Tatyane

(Infantil II A e II B) Maria e Mirlei

(Infantil IV B e V A e V B) Nathaly, Adriama Regina

9h15min (Infantil IV B e V A e V B)

Nathaly, Adriana Regina

(Infantil III A e IV A Lilian e Tatyane

(Infantil II A e II B) Maria e Mirlei

TARDE

PARQUE LANCHE SALA

13h15min

(Infantil IV C e IV D) Patricia e Priscila

(Infantil V C e V D) (Infantil II C - III B - III C)

Mirlei, Alves e Cristina

13h45min

(Infantil II C - III B - III C)

Mirlei, Alves e Cristina

(Infantil IV C e IV D) Patricia e Priscila

(Infantil IV C e IV D) Patricia e Priscila

14h15min

(Infantil V C e V D) Regiane e Adriana

(Infantil II C - III B - III C)

Mirlei, Alves e Cristina

(Infantil V C e D)

ATENÇÃO: Evitar qualquer mudança de rotina da escola na hora da saída

atrasando a entrada dos pais para que as crianças não fiquem ansiosas.

A partir da avaliação realizada, segue algumas ações que devem ser

consideradas para 2018 como segue:

Não é possível tomar lanche em três turmas juntas. Repensar o horário

para que não ocorra;

Continuar com o recebimento das turmas em um único horário com a

presença dos pais, sendo :

Os alunos do Infantil II terá o acompanhamento dos responsáveis

durante os três primeiros dias,

Os alunos do infantil III somente no primeiro dia,

Os alunos do infantil IV e V serão entregues na sala de aula, porém

os responsáveis, não acompanharão as crianças durante o período

de aula

Evitar envio de bilhetes no período de adaptação;

Evitar qualquer mudança de rotina da escola na hora da saída atrasando

a entrada dos pais para que as crianças não fiquem ansiosas;

Agendamento de conversas com pais durantes os HTPs, a partir da

semana da adaptação;

Deixar definido um profissional da escola para ajudar cada turma nos

primeiros dias;

Neste ano foi realizado uma reunião para orientações, com todos

profissionais do transporte escolar, entretanto não foi respeitado as

regras solicitadas. Reforçar que os alunos devem estar com crachás,

contendo o nome completo da criança e do transportador;

Os professores deixaram na secretaria os crachás dos alunos que os

pais não comparecerem na reunião. Na entrada, no primeiro dia, deixar

quem já tem crachá, entrar primeiro. Após orientar os demais a passar

na secretaria para retirar.

AJUDANDO A PENSAR O PERÍODO DE ADAPTAÇÃO

a) Socializando práticas para o período de adaptação

Contar histórias em partes, um pouco como Sherazade;

Situar as crianças com orientações sobre como funcionam alguns

procedimentos na escola, como banheiro, retorno do parque, preparação

para o lanche, entre outros;

Acolhimento em cantos/espaços diversificados ou diferenciados

cenários;

Bolinhas de sabão;

Brincadeiras com bexigas;

Fantoches conversando com crianças;

Atividades com dança e música;

Rodas de conversa ou desenhos tematizados, como: O que mais gosto

mais na escola, o que tenho mais medo, brincadeiras que mais gosto, o

que mais gosto de fazer;

Brincadeiras de roda e tradicionais;

Música com cartões: A criança sorteia uma figura e o grupo canta uma

música com a imagem que apareceu;

Desenho para levar para casa;

Confecção de mural com desenhos pedidos antecipadamente para os

pais, auto retrato das crianças, fotografia da família, etc;

Tour pela escola;

Uso de fantoches para intermediar comandas e apresentar orientações

quanto ao uso do espaço;

Votação ao final da semana da atividade que mais gostaram para ser

repetida;

Apresentação do material coletivo (saco surpresa/ baú surpresa, com

fantoches, etc);

Contações de histórias com diferentes recursos;

Planejar a organização do espaço junto com as crianças;

Crianças criarem a capa da agenda com desenhos próprios e texto

coletivo ( já pronto ou elaborado junto com a professora);

Banho nas bonecas;

Brincar de água na areia do parque;

Alunos maiores tutorarem alunos menores;

Cantar músicas;

Construir brinquedos ou instrumentos com sucata;

Cada criança se apresenta no microfone;

Show de talentos;

Caixa surpresa com diferentes sensações do tato ( uma por dia... O que

terá na caixa de amanhã?)

Caça ao tesouro;

Uso de tinta;

Baile;

Salão de beleza/ esmalte;

Exploração de instrumentos musicais;

Crianças entrevistam a professora;

Atividade e instalações com tecidos pelas escola;

Música ambiente no pátio/ na sala;

b) Quais recursos podemos disponibilizar para conhecermos mais

nossos alunos e os interesses deles?

Professora como escriba registrando preferências das crianças

(brincadeiras, cantigas, etc);

Músicas e coreografias que as crianças conhecem;

Instrumentos musicais;

Sucatas;

Livros sobre temas que crianças gostam;

Diferentes recursos para contação de histórias (fantoches, tecidos,

adereços, avental, etc)

Diferentes recursos para retomar a atenção das crianças ( saco

surpresa, fantoches, adereços, instrumentos musicais, bolas de sabão);

Recursos naturais ( pedras, insetos in vitro, sementes, terrário, conchas,

estrelas do mar, animais de estimação, folhas diversas, esqueleto)

Massinha;

Objetos antigos desconhecidos pelas crianças;

Tour pelo espaço da escola e do entorno;

Coleções diversas;

Objetos para organização da sala pelos alunos (vassourinha, rodo,

flanela, paninho);

c) Quais observáveis sobre ADAPTAÇÃO são mais relevantes para

compor o relatório?

Relacionamento Inter pessoal

O que desperta interesse de todos e de cada um

Quais procedimentos escolares as crianças dominam

Histórico escolar das crianças

Dinâmica do grupo (tempo, preferências)

Indícios emocionais das crianças (choro, fugas, isolamentos, recusas)

Formas de comunicação (oralidade, gestos)

Aceitação/envolvimento com rotina

Atitudes das crianças

Distanciamento das famílias

HORÁRIO DAS TURMAS

O horário das turmas está no anexo ( V )

ATIVIDADES PERMANENTES

Atividade Diversificada diariamente

Objetivos:

Desenvolver a autonomia, exercitando suas preferências em relação à

atividade que realizará;

Orientações Didáticas:

Possibilitar, dentro da rotina diária, momento de escolha por parte das

crianças, decidindo com quem deseja compartilhar o momento e qual

atividade deseja realizar;

Realizá-la diariamente;

Garantir a permanência das atividades no mínimo por uma semana ou

mais, possibilitando, de fato, a escolha;

Esteja previamente organizada pela professora, para isso é importante

que planeje o que pretende oferecer às crianças durante aquele período;

Deixar claro para as crianças todos os contratos sobre este momento: a

escolha para o dia, a organização para guardar os materiais utilizados, a

finalização da atividade após o tempo previamente combinado;

Não ultrapassar 30 minutos de atividade;

Possibilitar outros usos dos mesmos espaços: mesinhas, chão, lado

externo da sala de aula, pátio, mesas de ateliê;

Organizar número de cantos que permita efetivamente a escolha por

parte das crianças conforme o número de crianças da turma;

Utilizar este momento como rico momento de observação de suas

crianças ou de intervenções mais pontuais e necessárias;

Repetir as atividades preferidas das crianças no planejamento da

semana; a escolha das atividades deve estar ligada ao trabalho como

um todo e às necessidades específicas da classe;

Roda de Conversa diariamente

Objetivo:

Desenvolver a oralidade;

Expressar seus pensamentos e ideias de maneira coerente e adequada

a cada situação;

Desenvolver a escuta e a interação com os interlocutores;

Orientações Didáticas:

Usar temas variados para que as crianças possam pensar na

adequação de seu modo de falar à situação (Ex: crítica literária,

comentários sobre uma notícia de jornal, curiosidades científicas, etc.);

Possibilitar à criança oportunidades para que intencionalmente

desenvolva a oralidade;

Favorecer a comunicação entre as crianças, expressando seus

pensamentos e ideias de maneira coerente e adequada a cada situação;

Realizá-la no mínimo 3 vezes por semana;

Ter cuidado com a duração da roda, observar o interesse das crianças,

a participação;

Evitar escolarizá-la, isto é, falar um de cada vez ou sortear quem fala; ao

contrário, criar um clima agradável e espontâneo;

Organizar este momento com temas ou situações previamente

planejadas;

Não utilizá-la apenas para combinados;

Possibilitar que todas as crianças participem, não na mesma roda, mas

preocupar-se com os que nunca falam;

Estabelecer combinados com o grupo sobre este momento;

Criar clima agradável, crianças sentadas de maneira confortável;

Trazer pessoas diferentes para participar deste momento;

Parque diariamente em dias de chuva utiliza-se o pátio interno

OBJETIVOS:

Favorecer a função instrumental e a função expressiva do movimento;

Integrar-se com outras crianças livremente, mesmo que não sejam as da

sua turma.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:

Realizá-la diariamente, independentemente da faixa etária das crianças;

Oferecer às crianças outras opções de brincadeiras: casinha de boneca,

materiais como potes, caixas, pás e outros de acordo com as

intervenções realizadas nos espaços;

Oferecer à criança, dentro a rotina, momentos de atividade livre e de

escolha;

O parque é um espaço rico para se realizar observações das crianças,

levantando elementos para propor-nos outros momentos dirigidos;

Mediar os conflitos surgidos, com o cuidado em considerar a construção

da autonomia moral das crianças;

Hora da História diariamente

OBJETIVOS:

Desenvolver o gosto e o prazer pela leitura;

Conhecer sobre alguns gêneros, temas ou autores;

Construir atitudes favoráveis em relação aos cuidados com os livros;

Aprender a ouvir;

Adquirir postura de leitor;

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:

Realizá-la diariamente;

É importante que o professor contemple uma ampla variedade textual,

divididas pelos dias da semana, como por exemplo parlendas, poesias,

contos, fábulas, lendas, mitos, textos informativos, literatura infantil

moderna, etc.;

Organizar sequências didáticas para o trabalho com leitura pela

professora;

Garantir a diversidade textual, com diferentes gêneros;

Criar clima agradável para a leitura, adequando-a ao gênero lido; por

exemplo, ao ler um conto de assombração, tentar deixar a sala em

penumbra, apagar as luzes, acender uma vela em lugar seguro.

Garantir que as crianças estejam sentadas confortavelmente, em

ambiente agradável;

Preocupar-se com a entonação de voz no momento da leitura;

Diversificar as formas de ler: ler mostrando as ilustrações, ler toda a

história e depois mostrar as ilustrações ou vice e versa;

Deixar claro para as crianças se você lerá ou contará a história;

Caso vá contar a história, não utilizar o livro; apenas mostrar a fonte, se

necessário;

Não modificar vocabulário, imaginando que as crianças não entenderão,

pois o contexto define o sentido;

Evitar parar no meio da leitura para esclarecimentos;

Ter combinados claros com as crianças sobre este momento;

Atentar para as preferências das crianças, porém sem esquecer os

demais gêneros;

Oferecer às crianças informações convencionais e importantes como:

autor, ilustrador, título, editora;

Atentar para o cuidado que a professora tem com o livro no manuseio,

ao virar as páginas; saber que a professora é a maior referência para a

criança, que está o tempo todo aprendendo sobre atitudes;

Ler pelo prazer de ler;

ATIVIDADES DIRIGIDAS Além dos momentos permanentes da rotina descritos acima, temos

momentos de atividade dirigida por dia, com o objetivo de trabalhar projetos e

atividades sequenciadas, relativas ao próprio grupo ou aos projetos coletivos

da escola.

ATIVIDADES MENSAIS COLETIVAS - DIA DO DIFERENTE

Durante alguns anos a equipe da EMEB Francisco Miele discutiu o

significado do trabalho com datas comemorativas no contexto escolar. A

organização do trabalho pedagógico tinha como pano de fundo as datas

comemorativas como Páscoa, dia do índio, dia das mães, pais, festa junina, dia

das crianças e natal. Estas datas eram momentos de festejos e envolvimento

da comunidade que acolhia e valorizava estas ações.

Considerando a concepção de criança, escola e sociedade que norteia

as ações do PPP, numa perspectiva inclusiva e de respeito a diversidade, foi

necessário rever algumas destas práticas inseridas na cultura escolar.

Com as ações formativas da Rede Municipal de Ensino, começaram a

haver reflexões sobre o sentido do trabalho com datas comemorativas na

escola e o caráter muitas vezes excludente destes momentos, principalmente

no que se refere a questão religiosa.

A Constituição de 1988 define o Brasil como Estado laico, mas

contraditoriamente temos um calendário pautado em datas religiosas,

especificamente católica.

Este fato desconsiderava que nem todas as famílias que frequentam a

escola compactuam dos mesmos valores e crenças, o que gerava conflitos e

ausência de crianças e famílias em algumas propostas pedagógicas. Pois no

contexto escolar existe uma diversidade de famílias com diferentes religiões:

católica, espírita, evangélica, etc. Priorizar ações de uma determinada religião

em detrimento de outras fere o princípio do respeito a diversidade e o próprio

conceito de Estado laico, o qual deve respeitar a diversidade religiosa do país.

Isto posto, aos poucos a escola foi realizando alterações nas ações

relacionadas ao calendário e excluindo algumas comemorações que ocorriam

na escola, o que gerou um descontentamento na comunidade escolar que não

compreendia estas mudanças.

Até hoje os educadores preocupam-se em esclarecer aos pais este

processo.

Em relação ao dia dos pais e mães foi substituído pelo dia da família,

visto que existem crianças que não tem pais ou mãe e são criadas por avós,

tios e outra ainda vivem em instituições de acolhimento.

Em relação a Páscoa e Natal são datas exclusivas da religião católica, o

que ocasionava a ausência de várias crianças e família em eventos escolares

que envolviam estas ações.

A festa junina também relacionada ao simbolismo da religião católica,

em muitas escolas foi resignificada, visto que no Brasil não podemos

desconsiderar que hoje em dia as festas juninas configuram-se mais como

caráter cultural do país.

Todas essas mudanças de paradigmas ocasionaram durante um

determinado momento a ausência de festas e comemorações na escola e o

descontentamento das famílias.

Assim o grupo da EMEB Francisco Miele começou a refletir sobre a

necessidade de resignificar as comemorações no contexto escolar, visto que o

problema nunca foi às festas e celebrações, mas sim os conteúdos trabalhados

por trás destas práticas.

Assim foi instituído na escola o dia diferente, um momento diferenciado

da rotina que envolve todas as turmas, e que ocorre uma vez por mês. A ideia

deste dia é explicitar que não é preciso uma data comemorativa para que a

escola realize atividades diferenciadas de pintura, teatro, dança, brincadeiras e

outras atividades que ficavam destinadas apenas para dias de festa.

O dia diferente tem como objetivo dar destaque as ações que já ocorrem

na rotina da escola e fazem parte dos princípios do Projeto Políticos

Pedagógicos, com temáticas e ações que podem estar relacionadas a temas

em destaque no cenário nacional, aos projetos coletivos da escola, as

propostas curriculares, ou seja, atividades diferenciadas como teatro, música,

dança e festas temáticas, entre outras.

O dia diferente celebra a diversidade de atividades e práticas da

educação infantil com um recorte em determinado conteúdo que neste dia é

trabalhado por todo coletivo escolar, envolvendo todas as turmas, das diversas

faixas etárias, e também os funcionários da escola. O grande diferencial é que

a atividade é também um momento de aprendizagem e respeito à diversidade,

onde há o cuidado de inclusão de todas as crianças nas atividades.

Portanto, estas foram avaliadas e continuarão a ser desenvolvidas, e no

HTPC do mês de março, foram planejadas:

FEVEREIRO Dia do colorido

MARÇO Cabelo Maluco

ABRIL Teatro: O Rato (Palavra Cantada) – com funcionários da

escola

MAIO Super Herói

JUNHO Festa Minha Viola

AGOSTO Festa do Rock

OUTUBRO Roupa comum (livre de passeio) e atividades em

comemoração ao dia da criança

NOVEMBRO Máscara

Obs.: este planejamento poderá ser retomado nos HTPCs, fazendo reflexões

sobre: o protagonismo da criança na atividade, o que a escola está

reproduzindo? (todas as famílias tem a mesma possibilidade para arrumar as

crianças?), avaliar com os pais as atividades realizadas, etc.

ESPAÇO DE COMUNICAÇÃO (MURAIS, CARTAZES, PLACAS

INFORMATIVAS, COMBINADOS COLETIVOS)

Objetivo: Valorizar os trabalhos desenvolvidos pelas crianças

Orientações::

Organizar combinados sobre utilização de espaços e materiais coletivos

para ficar afixado nos espaços;

Construção periódica dos painéis do pátio, decoração da escola e das

salas pelas crianças com atividades feitas por elas conforme quadro

abaixo.

HORÁRIOS DAS TURMAS

HORÁRIO 2017 – TURMA: MANHÃ

HORA

LANCHE

QUADRA

PARQUE

PÁTIO

BIBLIOTECA

ATELIÊ

Limpeza Quinta

10h às 12h

8h00 às

8h30

Adriana

Lilian

Lilian e Maria

1º h - 8h às 10h

2º h- 10h às 12h

8h30 às

9h00

Adriana

Mirlei

Nathaly

Lilian e Maria

Segunda 1º

__________ 2º Tatyane

Terça-feira

1º Maria 2º Mirlei

Quarta-feira 1º Nathaly 2º Adriana

Quinta-feira

1ºRegina 2ºLimpeza

Sexta-feira

1º __________

2º Lilian

9h00 às

9h30

Mirlei e Lilian

Regina

Maria e Tatyane

Tatyane

Adriana

9h30 às

10h00

Nathaly e Regina

Tatyane

Lilian e Maria

Mirlei

10h00 às

10h30

Tatyane e Maria

Lilian

Nathaly e Regina

Adriana

Mirlei

Terça e quinta

10h30 às

11h00

Nathaly

Mirlei

Maria

Regina

11h00 às

11h30

Maria

Mirlei e Adriana

Regina

Nathaly

Seg/quarta/sexta

Tatyane

Terça e quinta

11h30 às

12h00

HORÁRIO 2017 – TURMA: TARDE

HORA

LANCHE

QUADRA

PARQUE

PÁTIO

BIBLIOTECA Limpeza

Sexta 13h às 15h

ATELIÊ

1ºh - 13h às 15h

2ºh - 15h às

17h

13h00 às

13h30

Adriana

Mirlei

Alves

Patricia

Seg e quarta

Segunda 1ºh

_________ 2ºh Alves

terça-feira

1ºh Adriana 2ºh Cristina

quarta-feira

1ºh _________ 2º h Priscila

quinta-feira

1ºh _________

2ºh Regiane

sexta-feira 1ºh Patricia 2ºh Mirlei

13h30 às

14h00

Priscila

Mirlei e Cristina

Regiane

Alves

Terça e quinta

14h00 às

14h30

Mirlei e Priscila

Regiane

Cristina e

Alves

Adriana

Regiane

Exceto sexta

14h30 às

15h00

Cristina

Alves

Mirlei

Adriana Exceto sexta

15h00 às

15h30

Adriana e Alves

Cristina

Regiane e Patricia

Patricia

Mirlei

Seg e quarta

15h30 às

16h00

Patricia e Regiane

Alves

Adriana e Priscila

Cristina

16h00

às 16h30

Patricia e Mirlei

Priscila

Cristina Seg e quarta-

Priscila terça e quinta

ORGANIZAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DOS PAINÉIS DO PÁTIO INTERNO

MÊS MANHÃ TARDE

Abril Regina e Lilian Patricia e Alves

Maio Nataly e Tatyane Priscila e Regiane

Junho Adriana e Mirlei Adriana e Mirlei

Agosto Nataly e Tatyane Regiane e Cristina

Setembro Lilian e Regina Alves e Cristina

Outubro Maria e Adriana Priscila e Adriana

Novembro Mirlei e Maria Patricia e Mirlei

REUNIÃO DE PAIS Atualmente as reuniões de pais configuram-se como estratégias

essenciais para que eles aproximem-se da proposta pedagógica e sintam-se

co-autores da educação de seus filhos.

Há diferentes tipos de reuniões em nossa escola:

- Reuniões pré-agendadas pelos pais para tratarem de assuntos de seus

interesses;

- Reuniões com coordenação com foco específico: para acompanhamento de

alunos com necessidades educacionais especiais ou aqueles que necessitem

de acompanhamento específico nas áreas da saúde ou social.

- Reuniões por turmas em que a professora media o encontro. Estas

privilegiam: a interação entre pais e professores; a apresentação de nossas

propostas enquanto rede, escola e do trabalho desenvolvido em cada sala de

aula; a apresentação, discussão e avaliação das aprendizagens dos alunos; a

escuta quanto a sugestões e avaliações dos pais.

Na primeira reunião de pais do ano letivo, pedimos que os pais

preencham documentos necessários para a melhor organização da escola. São

eles: 1ª folha da agenda (Priscila); ficha de dados dos alunos (após preenchida

pelos pais, esta fica com o professor para eventuais consultas); autorização

para transporte; autorização de imagem; orientações para pais SE;

orientações para pais Miele (com combinados específicos da unidade escolar).

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA OS PAIS

PREPARANDO A CRIANÇA PARA IR À ESCOLA

Cuidar para não dar informações distorcidas às crianças sobre a rotina

na escola evitando falas como: “Você vai brincar o dia todo!”; “A

professora é legal e vai cuidar só de você...”; “Agora você vai ver... na

escola não é brincadeira não...”.

Permitir objetos de apego como chupetas, paninhos, bichinhos, etc... Até

que a família ou a escola percebam que a criança não precise mais

deste recurso para se sentir bem.

Não oferecer objetos, brinquedos, guloseimas e etc... Em troca da

criança ficar na escola sem chorar.

Explicar para a criança quem vem buscá-la (parentes, pais ou

transportadores) e quando ocorrerem alterações;

HORÁRIO: manhã das 8h às 12h e tarde das 13h ÀS 17h – Não atrasar,

pois causa muita ansiedade na criança. Em casos de emergência, a tolerância

Será de 10 minutos na entrada. Se ultrapassar este horário deverá passar na

secretaria para justificar.

ACIDENTES COM CRIANÇAS: Todo acidente ocorrido será comunicado aos

pais via agenda. Caso seja necessário a professora entrará em contato por

telefone. Pedimos para a família comunicar à escola os casos de acidentes em

casa. Ressaltamos que em casos de batidas na cabeça, ocorrências graves e

alergias, telefonaremos pra a família imediatamente e dependendo da

gravidade acionaremos o SAMU.

AGENDA: É um meio de comunicação responsáveis/escola. A professora

verifica a agenda e vista a mesma diariamente, assim como os pais. Pedimos

que preencham os dados da agenda na primeira folha e mantenham-nos

atualizados. Atualizar endereço, telefones na agenda e na secretaria.

AGENDAMENTO PARA CONVERSAS COM GESTÃO: Pedimos a gentileza

de agendarem via telefone ou agenda da criança, antecipando o assunto para

que melhor organizemos o encontro com o profissional específico.

AGENDAMENTO PARA CONVERSAS COM PROFESSORAS: As

professoras do período da manhã estarão disponíveis para atender aos pais

das 7h às 8h e as professoras do período da tarde, das 17h às 18h desde que

agendado com antecedência. Pedimos a cooperação quanto ao agendamento

para que possamos atender com atenção e respeito a todos que nos

procurarem.

ALIMENTOS NA ESCOLA: Servimos lanches diariamente. Para as crianças

com restrições alimentares comprovadas com atestado médico há alteração no

cardápio de acordo com a dieta prescrita (merenda envia); pedimos que não

enviem outros alimentos;

ANIVERSARIANTES: Será combinado em HTPC com todos os professores e

posteriormente será comunicado aos pais. Ressaltamos que nenhum alimento,

objeto ou lembrancinhas enviados pela família serão distribuídos na escola.

Quanto a convites, eles somente serão distribuídos se enviados para a turma

toda, evitando constrangimentos com as crianças. Convites para grupos

pequenos devem ser entregues pela família do aniversariante fora do ambiente

escolar.

ARANHAS/ACIDENTES: As crianças devem vir à escola sempre de tênis.

BRINQUEDOS: Os brinquedos podem ser trazidos para a escola quando a

professora avisar antecipadamente aos pais sobre a realização de uma

atividade pedagógica em que eles sejam necessários.

CRIANÇAS AFASTADAS COM ATESTADO MÉDICO: A criança afastada

deverá permanecer em casa para melhor recuperação o período todo da

indicação médica, mesmo que ela queira muito vir á escola. Caso sejam

enviadas, entraremos em contato com os pais.

DATAS COMEMORATIVAS: Procuramos oferecer atividades prazerosas às

crianças de acordo com a sua faixa etária e evitando apelos consumistas

durante todo ano letivo, respeitando os princípios da escola pública, objetivos

pedagógicos e a diversidade

MOCHILA: Mochilas de rodinhas são inadequadas, devido provocar acidentes,

falta de local adequado para guardar durante a aula e serem usadas pelas

crianças como brinquedo.

O QUE ENVIAR NA MOCHILA: Caneca sem canudinho e tampa, toalha com

elástico, escova de dente infantil, creme dental, agenda, troca de roupa e

sacolinhas plásticas. Todos nomeados.

TROCA DE ROUPA: Mandar todos os dias dentro da mochila uma troca de

roupa (infantil II e III);

REMÉDIOS: Crianças de meio período procurar ministrar em casa ou o

responsável comparecer á escola. Caso necessário ministrar pela escola, o

medicamento deve ser entregue por um adulto ( responsável ou do transporte

escolar) ao adulto que estará no portão da escola. Sempre com receita

médica. Nunca enviar remédios pela mochila da criança.

RESTRIÇÕES DE SAÚDE: Quaisquer restrições (alimentar, alérgicas, físicas,

etc.) precisam de atestado médico atualizado para que sejam realizadas

adaptações no ambiente escolar.

TRANSPORTE ESCOLAR: Os alunos que usam o transporte escolar devem

ter autorização assinada desde o primeiro dia de transporte. A

responsabilidade pelo transporte escolar é da família. Pedimos que mantenham

os dados atualizados e que informem os transportadores com antecedência

quando as crianças não forem ser retiradas por eles.

PARTICIPAR DA APM E CONSELHO DE ESCOLA - dar nome para a

professora

SÁBADOS LETIVOS

Dia 24 de junho Passeio pelo bairro – campanha relacionada com

Dia 21 de outubro Encerramento do projeto de música

ESTUDOS DO MEIO Os passeios/ visitas/ estudos do meio são oportunidades únicas dos

alunos vivenciarem praticamente conceitos já trabalhados em sala de aula. São

momentos de aprofundamento de conteúdos e/ou disparadores de discussões.

Por este motivo estes momentos devem ser cuidadosamente discutidos

e planejados pelo coletivo escolar com o objetivo de sistematizar os saberes

envolvidos. Neste ano, os estudos do meio pretendidos são:

SUGESTÃO DE ESTUDO DO MEIO

Infantil II Escola de Ecologia

Infantil III Casarão – Instituto Biológico

Infantil IV Zoológico ou Parque Estoril

Infantil V Museu de Arte em Diadema ou Sala São Paulo

AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS. A lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB/96) estabelece na seção II

que na EDUCAÇÃO INFANTIL "... a avaliação far-se-á mediante o

acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de

promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental."

Assim podemos entender que a avaliação na Educação Infantil tem um caráter

processual, neste sentido ela não tem como objetivo preparar a criança para o

Ensino Fundamental, mas sim favorecer o processo de aprendizagem,

fortalecimento e auto-estima das crianças. (R.C. Ed. Infantil.)

" A avaliação é entendida, prioritariamente, como um conjunto de

ações que auxiliam o professor sobre as condições de aprendizagem

oferecidas e ajustar a sua prática ás necessidades colocadas pelas

crianças. É um elemento indissociável do processo educativo que

possibilita ao professor definir critérios para planejar as atividades e

criar situações que gerem avanços na aprendizagem das crianças."

(RCN- Introdução pág 59)

Dessa forma podemos verificar que a avaliação acontece tanto num

espaço de acompanhamento individual do aluno como num aspecto coletivo do

Grupo Classe.

Assim inicialmente o professor faz um levantamento dos interesses da

classe para organizar os projetos e sequências que serão desenvolvidos

durante o ano. Neste momento também avalia-se os conhecimentos prévios de

cada aluno para realizar o acompanhamento individual durante o ano. A este

processo damos o nome de avaliação inicial.

Durante o ano as educadoras acompanham o avanço individual de cada

aluno em relação às áreas de conhecimento e da classe no que se refere a

conteúdos relacionados a construção do juízo moral, socialização e integração

grupal.

Para este acompanhamento as professoras utilizam os instrumentos

metodológicos de observação e registros. A todo este processo damos o nome

de avaliação processual.

Com intuito de dar um fechamento a um processo de estudo, levantando

os objetivos alcançados e conteúdos aprendidos, temos a avaliação final, que

na Rede de São Bernardo do Campo é sistematizado por meio de relatórios

individuais dos alunos.

ACOMPANHAMENTO DOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS. A coordenação lê e redige devolutivas quinzenalmente ao acompanhar

planejamento e registros de cada professora (que são entregues às 6ªs feiras

no início do período).

Quando ocorre a necessidade de intervenções ou esclarecimentos mais

específicos, a coordenação conversa pessoalmente com o(a) professor(a).

O acompanhamento individualizado ocorre de acordo com as

necessidades de cada professor em relação à aspectos formativos ou questões

de planejamento para crianças com necessidades especiais.

Pensando nos projetos, há um investimento no acompanhamento na

elaboração inicial dos mesmos com devolutivas pela coordenação e a partir

das intervenções feitas, os professores redigem-nos em conjunto os projetos,

podendo adaptá-los de acordo com o envolvimento da turma.

Combinados sobre acompanhamento dos planejamentos e registros

Entrega dos planejamentos – Quinzenalmente às sextas feiras no início do

período

Período da manhã - 1ª e 3ª semanas do mês e período da tarde - 2ªe 4ª

semanas do mês.

*Quando for feriado, as professoras deverão entregar o planejamento e

registros no dia anterior.

VI ANEXOS

HORÁRIOS DAS TURMAS

HORÁRIO 2017 – TURMA: MANHÃ

HORA

LANCHE

QUADRA

PARQUE

PÁTIO

BIBLIOTECA

ATELIÊ

Limpeza Quinta

10h às 12h

8h00 às

8h30

Adriana

Lilian

Lilian e Maria

1º h - 8h às 10h

2º h- 10h às 12h

8h30 às

9h00

Adriana

Mirlei

Nathaly

Lilian e Maria

Segunda 1º

__________ 2º Tatyane

Terça-feira

1º Maria 2º Mirlei

Quarta-feira 1º Nathaly 2º Adriana

Quinta-feira

1ºRegina 2ºLimpeza

Sexta-feira

1º __________

2º Lilian

9h00 às

9h30

Mirlei e Lilian

Regina

Maria e Tatyane

Tatyane

Adriana

9h30 às

10h00

Nathaly e Regina

Tatyane

Lilian e Maria

Mirlei

10h00 às

10h30

Tatyane e Maria

Lilian

Nathaly e Regina

Adriana

Mirlei

Terça e quinta

10h30 às

11h00

Nathaly

Mirlei

Maria

Regina

11h00 às

11h30

Maria

Mirlei e Adriana

Regina

Nathaly

Seg/quarta/sexta

Tatyane

Terça e quinta

11h30 às

12h00

HORÁRIO 2017 – TURMA: TARDE

HORA

LANCHE

QUADRA

PARQUE

PÁTIO

BIBLIOTECA Limpeza

Sexta 13h às 15h

ATELIÊ

1ºh - 13h às 15h

2ºh - 15h às 17h

13h00 às

13h30

Adriana

Mirlei

Alves

Patricia

Seg e quarta

Segunda 1ºh

_________ 2ºh Alves

terça-feira

1ºh Adriana 2ºh Cristina

quarta-feira

1ºh _________ 2º h Priscila

quinta-feira

1ºh _________

2ºh Regiane

sexta-feira 1ºh Patricia 2ºh Mirlei

13h30 às

14h00

Priscila

Mirlei e Cristina

Regiane

Alves

Terça e quinta

14h00 às

14h30

Mirlei e Priscila

Regiane

Cristina e

Alves

Adriana

Regiane

Exceto sexta

14h30 às

15h00

Cristina

Alves

Mirlei

Adriana Exceto sexta

15h00 às

15h30

Adriana e Alves

Cristina

Regiane e Patricia

Patricia

Mirlei

Seg e quarta

15h30 às

16h00

Patricia e Regiane

Alves

Adriana e Priscila

Cristina

16h00

às 16h30

Patricia e Mirlei

Priscila

Cristina Seg e quarta-

Priscila terça e quinta

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO INDIVIDUAL POR TURMAS 2017:

INFANTIL II

ATIVIDADE PERMANENTE: “O DONO DO MEU NARIZ”

Professoras: Maria, Mirlei e Andrea - Turmas: Infantil II

“Cuidar implica numa relação de cumplicidade e

solidariedade com o outro, em ouvir, em conhecer e respeitar suas

necessidades enquanto ser humano, valorizando-o e ajudando-o

desenvolver suas capacidades”. (Caderno de Validação. Rotina da

Educação Infantil).

JUSTIFICATIVA

As turmas do infantil II estão em pleno processo de construção da sua

identidade.

Foi possível observar nas crianças dessas turmas o uso constante do recurso

da posição no sentido de diferenciar-se do outro. Sabemos que o desenvolvimento

da linguagem como veículo de socialização da autonomia, cuidados da higiene

pessoal e dos seus pertences, além do reforço da autoestima e da confiança em

suas capacidades para construir conhecimento.

Sabendo dessas necessidades e observando a atuação das crianças nesse

campo, optamos por colaborar com este processo na construção de identidade

frente à família, a escola e de modo geral, no mundo que a rodeia.

OBJETIVOS

Desenvolver a independência, autoconfiança e a autoestima;

Estimular expressões afetivas para consigo mesma e para com os demais,

por meio da manifestação de desejos e necessidades;

Desenvolver as relações psicomotoras de espaço e tempo, por meio da

organização espacial estabelecida pela rotina diária;

Enxergar a si próprio como parte de um grupo, de uma unidade complexa,

sentindo-se valorizada enquanto indivíduo;

Estimular a fala por meio da interação com o outro.

Aproximar as famílias do trabalho desenvolvido em sala;

CONTEÚDOS

Exploração, organização e cuidado com espaços, pertences individuais e

coletivos, regras de convivência coletiva;

Higiene pessoal;

Comunicação, vocabulário, expressividade, alternância entre escuta e fala,

reprodução oral de histórias e músicas com sequência lógica, interação e

percepção corporal.

Cantigas.

ESTRATÉGIAS

Rodas de conversa para levantamento de conhecimentos prévios;

Momentos de higiene;

Saco surpresa para apresentar materiais de uso coletivo e individual,

conversando sobre sua função;

Rodas de música;;

Confecção de cartazes tendo o professor como escriba e/ou produções das

crianças;

Confecção do bonequinho simbolizando a criança, confeccionado pelas

famílias;

Fichas de leitura e exposições na sala com imagens do cotidiano;

Saco surpresa com objeto que vem de casa;

Brincadeiras cantadas que envolvam o contato com o outro e reconhecimento

do próprio corpo (“cabeça, ombro, perna e pé”, “pega-pega”, “da abóbora faz

melão”, “história as serpente”, “mamãe polenta”, etc.);

Jogos corporais e com nomes: “toca do coelho”, “alerta”, “a canoa virou”, etc.;

Pesquisa do nome;

Apresentação dos espaços da escola;

Procedimentos de cada espaço e momento da rotina: escovação, refeitório,

banheiro, quadra, parque, ateliê, beber água.

Produção de caderno de música pela turma e famílias;

AVALIAÇÃO

Por meio de observação, registros e intervenções pontuais durante as atividades.

ATIVIDADE PERMANENTE: Conhecendo, explorando, fazendo e vivendo artes

plásticas.

TURMAS: infantil II-A, II-B e II-C.

PROFESSORAS: Mirlei e Maria.

PERÍODICIDADE: diariamente.

TEMPO DE DURAÇÃO: durante o ano de 2017.

JUSTIFICATIVA:

Nas primeiras semanas de aula detectamos que poucas crianças tiveram contato

com materiais gráficos e artísticos de forma organizada e sistemática. Somando este

desconhecimento às especificidades da própria faixa etária no que diz respeito ao

desenvolvimento motor e conhecimento dos procedimentos no uso de tais materiais,

além da importância de inseri-los no mundo das artes. Pretendemos sistematizar as

propostas com o uso de cola, tintas, tesouras, lápis, e outros, assim como aproximá-

lo do conhecimento artístico apresentando obras e artistas conhecidos.

OBJETIVOS:

Que as crianças:

Se apropriem dos procedimentos no uso de materiais e espaço do ateliê;

Entrem em contato com obras e vida de artistas plásticos;

Avancem quanto às hipóteses de desenho;

Explorem os materiais aguçando a própria criatividade;

Se interessar pelas artes plásticas:

Tenham a oportunidade de fazer, refletir, conhecer e apreciar arte.

ESTRATÉGIAS:

No inicio do ano, meses de março e abril sistematizamos as propostas da

seguinte forma:

Segunda feira: Recorte colagem de diferentes materiais em suportes com formatos

diferentes.

Terça-feira: Desenho com canetinhas em suportes de diferentes formatos.

Quarta-feira: Pintura com aquarela em suportes de diferentes formatos.

Quinta-feira: Pintura com guache em suportes de diferentes formatos.

Sexta-feira: Desenho com giz de cera em suportes de diferentes formatos.

Passado este período avaliaremos o avanço das crianças para manter ou mudar os

materiais oferecidos, assim como passar a propor interferências no suporte antes

que façam suas produções.

Duas vezes por semana iremos propor uma roda de apreciação de obras de

arte trazendo a biografia do artista antes de propor a atividade acima.

Avaliação: Será feita diariamente por meio de fotos, registros individuais e coletivos,

avaliando os objetivos aqui propostos.

INFANTIL III

PROJETO “BICHINHOS DE JARDIM”

Infantil III A, B e C – Professores: Lilian, Cristina e Alves

Duração: 2º semestre

Tema: “Bichinhos de Jardim”

Justificativa:

Através das leituras propostas para as crianças com o tema de bichinhos de

jardim/insetos, percebemos o interesse e a curiosidade que os alunos

demonstraram, fazendo perguntas, buscando os livros mostrados pelos professores

e colocando seus conhecimentos prévios sobre o assunto.

Como em nossa escola temos uma área externa ampla, com jardins, horta repletos

desses seres curiosos poderemos aproveitar esse ambiente (espaço) e aprender

muito sobre os bichinhos de jardim, ampliando ainda mais os conhecimentos.

Objetivos:

Estudar o meio ambiente e os bichinhos de jardim inseridos nele,

conscientizando os alunos da importância dos mesmos e sua preservação,

trabalhando a sustentabilidade;

Aprender sobre os bichinhos de jardim: vida, habitat, características, sua

importância e utilidade na natureza e danos causados;

Etapas previstas:

Exploração e levantamento de conhecimentos prévios doa alunos sobre o

tema abordado: O que são bichinhos de jardim? / Como eles são? / Onde

vivem? / O que eles comem? / Como se reproduzem? / Qual a importância

dos bichinhos na natureza? / Eles podem ser perigosos?

Entre outros questionamentos de interesse da turma;

Observação dos bichinhos na área externa da escola;

Coleta e análise de alguns bichinhos;

Escrita coletiva de cartazes com curiosidades sobre os bichinhos de interesse

da turma;

Pesquisa do tema, na escola e com as famílias, através de vários recursos:

internet, livros, fichas, revistas, vídeos, etc.

Registro de textos coletivos e individuais;

Registro através de desenhos e esculturas;

Jogos interativos sobre o tema;

Filmes e documentários sobre o assunto, aprofundando os conhecimentos;

Estudo do meio: visita ao Instituto biológico “Planeta dos Insetos”;

Atividades de corpo e movimento relacionadas ao tema, como imitar o andar

de uma minhoca;

Leitura de livros de histórias, poesias e informativos;

Observar bichinhos com lupa;

Confeccionar um terrário de observação.

ATIVIDADE PERMANENTE “DESENHO COM INTERFERÊNCIA”

Infantil III A, B e C – Professores: Lilian, Cristina e Alves

Duração: Todo o ano

Periodicidade: Uma vez por semana

Justificativa: “Desenhar não é uma atividade inata, mas aprendida. As crianças

pequenas podem iniciar uma formação artística desde que encontrem um professor

que alimente seus processos. Para que ele possa fazer propostas significativas e

tomar decisões adequadas ao que pretende ensinar, precisa conhecer o percurso

criador das crianças e regular as interferências de acordo com as reais

possibilidades de aprendizagem.” (Revista Avisa lá edição #8 de outubro de 2001).

Partindo da observação dos desenhos das turmas de Infantil III deste ano, em

que uma grande parte das crianças encontra-se na fase da garatuja desordenada ou

ordenada, utilizaremos as interferências como forma de incentivar a produção da

figura humana no desenho. Mesmo as crianças que já fazem a figura humana, se

beneficiarão dessas interferências estruturando ainda mais os seus desenhos,

criando cenários.

Objetivos:

Incentivar a produção da figura humana;

Estruturar os desenhos com cenários, linha de chão e céu;

Estabelecer coerência entre o tema de uma história ou proposta com o

desenho;

Desenvolver a criatividade nas produções;

Etapas previstas:

Interferências para produção da figura humana: círculo; recorte de rosto e

corpo de revista; colagem de roupa de papel; recorte de olho, nariz, boca,

orelhas (projeto “Um mundo de sensações”); desenho de mãos e pés (projeto

“um mundo de sensações”);

Interferências para estruturar desenhos com cenários: dobraduras, recortes

de revista (carros, casas, árvores), quadrado, triângulos, retângulos, palitos

de sorvete;

Interferências para estabelecer coerência entre tema de uma história ou

proposta: dobradura relacionada a história ou proposta, recorte de algo

relacionado a história ou proposta, traços para complemento do desenho;

Interferências para desenvolver a criatividade nas produções: barbante,

palitos, pontos, linha reta, linha curva.

INFANTIL IV

PROJETO IDENTIDADE

Professoras: Priscila e Patrícia

Turmas: Infantil IV C e D - 2017

Duração: semanal - ano inteiro

JUSTIFICATIVA

A construção da identidade se dá por meio das interações da criança com o

seu meio social. A escola de Educação Infantil é um universo social diferente do da

família, favorecendo novas interações, ampliando desta maneira seus

conhecimentos a respeito de si e dos outros. A autoimagem também é construída a

partir das relações estabelecidas nos grupos em que a criança convive.

Um ambiente rico em interações, que acolha as particularidades de cada

indivíduo, promova o reconhecimento das diversidades, aceitando-as e respeitando-

as, ao mesmo tempo em que contribui para a construção da unidade coletiva,

favorece a estruturação da identidade, bem como de uma autoimagem positiva.

Neste âmbito, este projeto tem como objetivo, o conhecimento global do ser

humano: conhecendo seu corpo, ampliando conceitos sobre sua identidade,

descobrindo que o indivíduo está presente em todas as comunidades, relacionando-

se com outros seres e com todo o ambiente onde vive e identificando e analisando

diferenças, conceitos, pré-conceitos, características, valores de toda uma sociedade

a qual ele está inserido.

Consideramos que as situações educativas que a criança vive na escola e a

maneira como nós tratamos essas atuações, serão muito importantes na formação

dos conceitos de si mesmas.

OBJETIVOS

Proporcionar ao aluno a apropriação de sua identidade, conhecendo a

história e o significado de seu nome;

Desenvolver a atenção para futura identificação de partes do corpo humano e

construção de outros valores de vida.

Conhecer a história de sua vida e conhecer seus antepassados.

Diferenciar os vários tipos de família e os membros que a compõe, conhecer

seus antepassados.

Desenvolver o hábito de cuidar de si mesmo, valorizar seu corpo, sua saúde,

sua vida, seu meio social e ambiental, estabelecer uma relação com a

sociedade.

Desenvolver a independência, a autoconfiança e a autoestima participando

das atividades propostas, brincadeiras e da organização da rotina diária.

Possibilitar que a criança construa a sua identidade e autonomia, por meio

das brincadeiras, das interações socioculturais e da vivência de diferentes

situações

Perceber diferenças entre época do nascimento e hoje, tendo como

referências seu peso, tamanho, alimentação, linguagem e experiências de

vida.

Possibilitar que as crianças percebam e vivenciem seu ciclo de vida;

Proporcionar a vivencia do papel de ouvintes e pesquisadores com os

familiares mais próximos, resgatando a memória familiar;

Usar a linguagem oral e escrita para “reescrever” as etapas da sua vida,

tendo o adulto como escriba;

Ter contato com fontes históricas, através as entrevistas, das observações de

fotos, roupas, brinquedos, documentos, que levarão à constatação dos

diferentes testemunhos do passado, de si mesmos e dos pais;

Perceber as diferenças e semelhanças entre sua realidade e a dos demais

amigos, através da socialização das pesquisas na roda de conversa;

Compartilhar com a família todas as etapas do projeto.

CONTEÚDOS CONTEMPLADOS POR EIXOS

Identidade e Autonomia e Movimento

Reconhecimento progressivo de segmentos e elementos do próprio corpo por

meio da exploração, das brincadeiras, do uso do espelho e da interação com os

outros.

Expressão de sensações e ritmos corporais por meio de gestos, posturas e da

linguagem oral.

Reconhecer-se como parte de uma estrutura familiar, com gostos, preferências,

opiniões, aprimorando assim seu senso crítico e sua autoestima.

Natureza e Sociedade:

Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e

canções, relacionadas a sua vida pessoal.

Artes Visuais:

Exploração e manipulação de materiais, como lápis e pincéis, tintas, lãs, tecidos,

canetinhas, além de variados suportes gráficos, como jornal, papel, papelão,

chão, caixas, lixas etc.

Linguagem Oral e Escrita:

Uso da linguagem oral para conversar, comunicar-se, relatar suas vivências e

expressar desejos, vontades, necessidades e sentimentos, nas rodas de

conversa e nas diversas situações de interação

Participação em situações de leitura de diferentes gêneros feita pelos adultos,

como contos, poemas, além dos registros das famílias

Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da leitura

e da escrita.

Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas, registros

das famílias.

Matemática:

Utilização da contagem oral, de noções de quantidade, de tempo, de tamanho e

de espaço em atividades, jogos, brincadeiras e músicas junto com o professor e

nos diversos contextos nos quais as crianças reconheçam essa utilização como

necessária.

ETAPAS PREVISTAS

Assistir o vídeo dos Grandes pequeninos: Normal é ser diferente, onde mostra que

ninguém é igual a ninguém.

Leitura do poema: nome da gente, de Pedro Bandeira, onde fala da importância do

nome;

Enviar a primeira pesquisa para casa, onde os pais falarão sobre:

MAMÃE E PAPAI, ESCREVA RAPIDINHO, NAS LINHAS ABAIXO, COMO

FOI A ESCOLHA DO MEU NOME. AH! NÃO ESQUEÇA DE DIZER DE

QUEM FOI A IDEIA.

Roda de conversa para socializar a pesquisa;

Enviar a pesquisa para casa dos fatos ocorridos no dia do seu nascimento (nome

completo, data e hora do nascimento, peso ao nascer, altura, nome do hospital onde

nasceu, quem fez a primeira visita, qual o médico que o trouxe ao mundo)

PAPAI E MAMÃE, QUE TAL CONTAR UM POUCO DO DIA DO MEU

NASCIMENTO?

Roda de conversa para socializar a pesquisa;

Certidão de nascimento e identidade: roda de conversa sobre esse tema, falando da

importância destes documentos.

Enviar a pesquisa abaixo para casa:

ESTA É MINHA CERTIDÃO DE NASCIMENTO. ELA FOI REGISTRADA NO

DIA EM QUE EU NASCI.

Roda de conversa sobre a identidade. O que é, para que serve e a professora, trará

a sua como modelo e referência. Depois, confeccionaremos uma identidade, onde

cada um fará seu retrato, escreverá seu nome e carimbará sua digital.

Enviar para casa a próxima pesquisa:

MEU PAPAI E MAMAE, COLE NESTA FOLHA UMA FOTO DE QUANDO EU

ERA BEM PEQUENININHO (A) E ESCREVA NO QUADRADINHO, QUAL

ERA A MINHA IDADE NA ÉPOCA.

Roda de conversa para socializar a pesquisa. Esta pesquisa ficara exposta em sala

de aula.

Enviar para casa a pesquisa:

HOJE CRESCI E ESTOU ASSIM...

Roda de conversa para socializar a pesquisa.

Medir todas as crianças e cortar um pedaço de barbante, cujo tamanho represente a

altura de cada aluno. Em seguida será feita a construção de um gráfico comparativo

na sala, para verificarmos quem são os maiores e os menores alunos da sala. Após

a exposição, o barbante será colado na folha como parte integrante do nosso livro.

HOJE MEU TAMANHO É ESTE.

ESTE BARBANTE REPRESENTA A MINHA ALTURA.

Enviar a pesquisa abaixo para casa:

PAPAI E MAMÃE, COLE AQUI A CÓPIA DOS MEUS PEZINHOS

CARIMBADOS, NO DIA QUE NASCI.

Roda de conversa para socializar a pesquisa;

Como comparação, faremos o carimbo dos pezinhos na folha, de forma individual:

HOJE, MEUS PÉS ME LEVAM ONDE EU DESEJO IR. ELES CRESCERAM,

COMO EU, E ESTÃO ASSIM...

As mãos também serão carimbadas na folha, com os dizeres abaixo:

MINHAS MÃOS, QUE ME AJUDAM A DESCOBRIR O MUNDO, ESTÃO

ASSIM... ENORMES!!!!!!

Leitura do livro: Diversidade, de Tatiana Belinky;

Realizara a atividade:

COMO SOU LINDO (A) !!!!! ESTE É MEU AUTORRETRATO.

Leitura dos livros: Um amor de família do Ziraldo – onde fala sobre as pessoas da

família e O livro da família, de Todd Parr, que mostra as diferenças entre as famílias

( cor, quantidade de pessoas, por quem esta família é composta).

Enviar a pesquisa abaixo para casa:

PAPAI E MAMÃE, AQUI DEVEMOS, JUNTOS, DESENHAR A NOSSA

FAMÍLIA.

Árvore genealógica: em roda de conversa, explicar o que é, quais são os possíveis

membros da família, mostrar os diversos tipos de árvores em vídeos e fotos da

internet.

Enviar pesquisa abaixo para casa.

PAPAI E MAMÃE, JUNTOS, CONSTRUIREMOS A ÁRVORE

GENEALÓGICA DA NOSSA FAMÍLIA. PODE USAR NOMES, DESENHOS

OU FOTOS. USE E ABUSE DA CRIATIVIDADE.

Leitura do livro do Ziraldo: Cada um mora onde pode e depois conversaremos,

através da roda de conversa sobre o assunto.

Realizar a atividade abaixo:

ESTA É A MINHA CASA

Cuidando do corpo: roda de conversa sobre o que comiam quando bebês e o que

comem agora. Mandar pesquisa para casa:

PAPAI E MAMÃE, CONTE UM POUCO SOBRE MEUS HÁBITOS

ALIMENTARES EM DOIS MOMENTOS DA MINHA VIDA.

O QUE EU GOSTAVA DE COMER QUANDO BEBÊ (NÃO VALE, LEITINHO).

O QUE GOSTO DE COMER HOJE.

Socializar, em roda, as pesquisas;

As crianças deverão trazer de casa fotos de alimentos saudáveis e nem tão

saudáveis assim. Será feito dois cartazes coletivos, diferenciando estes dois tipos de

alimentos, para ficarem expostos em sala de aula;

Pesquisar na internet, coletivamente, na biblioteca, os alimentos que fazem bem e

mal aos nossos dentinhos. Mostrar fotos, vídeos, do que a má alimentação pode

causar a nossa saúde.

Construir um gráfico coletivo dos cremes dentais preferidos da turma, contendo

números para representar as quantidades.

Partes do corpo: colaremos uma foto do rosto de cada aluno na folha e ele deverá

completar a figura, desenhando seu corpo.

ESTE (A) SOU EU. DESENHE O RESTANTE DO MEU CORPO.

Coração: um órgão importante. Falaremos, em rodas de conversa, sobre emoções,

sentimentos: o que dizemos sentir no coração, o que guardamos no coração.

Depois faremos uma atividade artística, com releitura de uma obra de Romero Britto,

cujo coração é o tema principal, tendo na pintura e colagem, algumas das técnicas

utilizadas.

Por que temos ossos? Analisaremos um esqueleto coletivamente para chegarmos à

conclusão de, o que poderia acontecer se eles não existissem.

Atividade em folha, de riscar as mãos e colar palitos de fósforos em cada uma delas,

representando os ossos.

MINHAS MÃOS TÊM OSSOS.

Para finalizar o projeto faremos um boneco de papel, com cores variadas: preto,

marrom, amarelo e branco, onde cada criança fará a escolha, a partir da cor da sua

pele. Serão feitos roupas, cabelos, acessórios com tecidos, papeis e colagens,

levando em consideração a preferência de cada criança. Será montado ao final, um

painel, onde será visualizado as nossas diferencias, nossa diversidade e nossas

igualdades, dando o fechamento ao nosso projeto.

PRODUTO FINAL

Livro com todas as atividades e pesquisas realizadas pelas crianças e seus

familiares.

SEQUÊNCIA DE ATIVIDADE : IVAN CRUZ

DURAÇÃO: Semestral

PROFESSORAS: Patricia e Priscila

TURMAS: Infantil IV

JUSTIFICATIVA: As brincadeiras infantis fazem parte de nossas tradições, de

nossos hábitos e celebram o que há de mais genuíno em nossa cultura. Optamos

pelo artista Ivan Cruz, porque o mesmo representa em suas pinturas, brincadeiras

que simbolizam diversão mágica para as crianças

OBJETIVOS:

Artes:

• Exploração e apropriação de técnicas de pintura, recorte, colagem e

composições de materiais;

• Propiciar aos alunos que desenvolvam interesse e prazer pela apreciação de

obras de arte;

• Incentivar o gosto pela linguagem artística na produção e na apreciação;

• Propiciar conhecimento às crianças sobre a vida e parte das obras de Ivan

Cruz;

• Estimular a valorização das próprias produções e as dos colegas;

• Possibilitar que cada aluno expresse sentimentos e faça observações a partir

das obras do artista, de suas produções e dos colegas;

• Desenvolver o interesse e gosto pela arte de maneira lúdica;

• Propor situações de brincadeiras com ampliação de repertório cultural das

crianças.

Escrita/leitura:

• Propor atividades significativas de escrita e leitura;

• Despertar interesse pela escrita e leitura com uso funcional das regras e

listas;

CONTEÚDOS:

• Construção de brinquedos;

• Técnicas de pintura, recorte, colagem e composição de materiais diversos;

• Apreciação de obras de arte;

• Brincar;

• Regras de brincadeiras;

• Valorização das produções artísticas;

• Leitura;

• Construção de listas, manuais e regras.

ETAPAS PREVISTAS:

OBRA COM BRINCADEIRA DE:

PRODUÇÃO

RODA Desenho

AMARELINHA Pintura/Colagem

CABO DE GUERRA Pintura com cola colorida e

colagem de barbante com nó para

representar corda.

BOLINHA DE SABÃO Colagem de canudinho e depois

desenho completando figura da

criança brincando

PÉ DE LATA Desenho e uso de quadradinhos

de papel laminado para

representar lata

AVIÃOZINHO Desenho com dobradura de

aviãozinho colada

PULA CORDA Desenho com colagem de

barbante representando corda

BALANÇO Colagem de areia para

representação de chão do parque

Confecção de brinquedo;

Brincar com o brinquedo construído;

Grupos de crianças revezam na observação e registro das outras crianças

brincando com brinquedo confeccionado;

Produção individual a partir dessas observações e/ou fotos com técnica

escolhida pela turma.

Atividades de escrita partir das brincadeiras:

Lista coletiva para anotarmos do que já brincamos coletiva ;

Escrita das regras da brincadeira de bola (futebol), cabo de guerra,

amarelinha e esconde-esconde coletiva ;

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:

• Apreciar as produções dos colegas em rodas

• Expor as produções logo que terminadas, escolhendo como: variar em expôr

coladas no mural, presas em varal ou cordões;

AVALIAÇÃO: Acontecerá ao longo do processo de aprendizagem, nos quais os

principais instrumentos serão a observação e o registro.

PROJETO: DIVERSIDADE E IDENTIDADE CULTURAL BRASILEIRA

INFANTIL IV B

PROFESSORA NATHALY

INTRODUÇÃO

“Outro saber de que não posso duvidar um momento sequer na minha prática

educativo-crítica é o de que, como experiência humana, a educação é uma forma de

intervenção no mundo” (Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia).

É preciso investir em processos de formação, contextualizados, para uma

educação de qualidade.

JUSTIFICATIVA

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou

ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem

aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”(Nelson Mandela)

Sabemos que é na escola que se constroem as primeiras pontes para o saber

produzido pela humanidade. É também na escola que começam a se perceber como

indivíduos numa sociedade. Assim, há de se aprender que a convivência em

sociedade exige que o indivíduo seja capaz de participar da mesma de maneira

crítica, mas respeitando as regras do viver junto. Sendo uma pessoa digna,

tolerante, esforçada, humilde, ética, respeitosa e comprometida.

O presente projeto foi pensado com o intuito de incentivar e promover ações e

reflexões dentro da escola que valorizem a diversidade e o respeito às diferenças

abrangendo todos os envolvidos no processo educacional (pais, alunos, professores,

núcleo gestor, funcionários e comunidade), na qual as diferenças tornem-se

oportunidades, para produzir saberes em diferentes níveis de aprendizagens. Tendo

em vista a importância de ampliar as possibilidades de comunicação, expressão,

criticidade, reflexão e ação. Além de repertoriar o cultural de cada criança agregando

trocas de conhecimentos, crenças e valores.

A escola é um local formado por uma população com diversos grupos étnicos,

com seus costumes e suas crenças, é o lugar em que todos os alunos devem ter as

mesmas oportunidades, mas com estratégias de aprendizagens diferentes.

Para Vygotsky, “as crianças são o resultado de suas experiências e da troca

com o outro”. Para compreender seu desenvolvimento é preciso considerar o espaço

em que elas vivem e a maneira que constroem significados. Perrenoud (2000, p. 90),

aborda que enfrentar o desafio de propor um ensino que respeite a cultura da

comunidade significa constatar cada realidade social e cultural com a preocupação

de traçar um projeto pedagógico para atender a todos sem exceção. Tal afirmativa

está amparada pelo Art. 210 da Constituição Federal: -- Serão desenvolvidos

conteúdos mínimos, de maneira a assegurar a formação básica comum e respeito

aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. Lei 9.394/96 – Lei de

Diretrizes e Bases da Educação – LDB. Também sendo complementada pelos

Parâmetros Curriculares Nacionais: Pluralidade Cultural. Dessa forma, é construído

um projeto que proponha uma discussão envolvente sobre identidade entre culturas

diferentes construindo uma reflexão acerca do homem e suas diferenças, tanto no

que abrange a sua individualidade, quanto a sua posição no âmbito social e coletivo,

além de proporcionar pesquisas sobre a cultura brasileira em suas mais variadas

manifestações, de modo a entrelaçar as diversas áreas do conhecimento. As

propostas serão trabalhadas e desenvolvidas de forma interdisciplinar, utilizando:

música, poesia, folclore, contos, modelagem, encenação, dança, desenho, pinturas,

recorte e colagem, figuras geométricas, mosaico, entre outros.

OBJETIVOS GERAIS

O objetivo é fazer com que os alunos reconheçam e valorizem a diversidade

humana, partindo de um processo de conhecimento e respeito de nossas

identidades culturais, com o intuito de resgatar e fomentar atitudes individuais e

coletivas contra o preconceito e a favor do respeito às diferenças.

“...Sem certas qualidades ou virtudes como amorosidade, respeito aos outros,

tolerância, humildade, gosto pela alegria, gosto pela vida, abertura ao novo,

disponibilidade para a mudança, persistência na luta, recusa aos fatalismos,

identificação com a esperança, abertura à justiça, não é possível a prática

pedagógico-progressista, que não se faz apenas com ciência e técnica” (Paulo

Freire, Pedagogia da Autonomia).

Oferecer aos alunos a oportunidade de conhecer e experimentar as várias

formas de comunicação e expressão através da arte e assim desenvolver a

imaginação criadora, a percepção, fazendo aflorar a sensibilidade através da

estética e dos valores éticos, destacando assim a contribuição afetiva e cognitiva

para a expressão e comunicação das crianças.

Contribuir para que sejam solidários;

Possibilitar a convivência com as diferenças e os potenciais individuais;

Aprender os princípios éticos e utiliza-los;

Aguçar o senso crítico através de debates e rodas de conversas;

Induzir a reflexão e suscitar hipóteses;

Possibilitar ao aluno a leitura, escrita e atividades artísticas, de uma maneira

lúdica a apreensão dos conteúdos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Reconhecer e valorizar a diversidade, que está intrinsecamente ligada ao

respeito ao outro, com suas crenças, credos e valores, superando assim, a

intolerância e a violência entre os indivíduos;

Identificar e analisar diferentes situações cotidianas que refletem a

intolerância e o desrespeito à diversidade;

Conhecer diferentes manifestações culturais e suas influências na construção

das identidades dos povos.

Desenvolver e divulgar, na escola, estudos que propiciem o resgate da cultura

da comunidade escolar (da turma);

Trabalhar a construção de uma auto-estima positiva no educando, para que o

mesmo possa fazer suas considerações positivas no relacionamento social

com os seus semelhantes;

Perceber que pertencemos a grupos sociais, bem como classificar alguns

grupos de que fizemos parte;

Respeitar as diversidades aprendendo a lidar com as diferenças dentro e fora

da escola.

Possibilitar e proporcionar maior proximidade da comunidade escolar, dos

pais/responsáveis no decorrer do projeto, com socializações e colaborações

das suas formações culturais;

Possibilitar a reflexão da responsabilidade social quanto cidadão;

Desenvolver oralidade, interação e socialização;

Ampliar repertório musical com cirandas, cantorias, sons da natureza, do

corpo e diferentes gêneros musicais;

Conhecer e identificar as características do som (altura, duração, intensidade

e timbre);

Conhecer e identificar os diversos tipos de instrumentos (corda, tecla, sopro,

percussão e eletrônico);

Conhecer e identificar os diversos gêneros literários (poemas, crônicas,

contos, lendas, prosa, romance, conto, artigo de opinião, receita culinária, lista

de compras, carta, telefonema, e-mail, relato de viagem, lenda, fábula,

biografia, advinha, piada, relatório científico, bilhete, reportagem, entrevista,

conto de fadas, notícia, diário, manual de instruções, bula de remédio, etc)

Desenvolver raciocínio lógico matemático por meio de trabalho concreto

(regras: jogos cooperativos e competitivos);

Desenvolver a imaginação, criatividade, atenção, concentração, expressão

artística e percepção visual;

Trabalhar conceito de releitura de uma obra artística de acordo com o

entendimento infantil a partir de materiais diversos.

Inserir, estimular e valorizar a arte na escola, motivando as crianças a

desenvolver a sensibilidade de percebê-las dentro dos diversos contextos

presente em seu cotidiano;

Oferecer aos alunos a possibilidade de representar a arte e expressar-se por

meio de diversos materiais;

Desenvolver a motricidade e a noção de limite espacial;

Valorizar o senso artístico e a criatividade por meio da colagem, pintura,

recorte, interpretação e encenação;

Desenvolver a atenção voluntária e a posição espacial;

Utilizar as diferentes linguagens: corporal, musical, plástica, oral e escrita.

ESPERA-SE DOS ENVOLVIDOS:

Equipe gestora: Criar condições necessárias para que as ações sejam

realizadas.

Professora: Definir conteúdos, atividades e abordagens metodológicas que

tratem a diversidade e o respeito às diferenças de modo transdisciplinar.

Alunos: (Re)Conhecer, compreender a diversidade e respeitá-la, ampliando,

assim, seu repertório cultural.

Funcionários: Participar de ações educativas que visam melhorar o

comportamento de todos com relação à diversidade.

Pais: Colaborar com as ações propostas pela escola e, assim, desenvolver

atitudes de respeito à diversidade em casa, na escola e na sociedade.

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS:

Leitura do livro: "Diversidade". Tatiana Belinky. Coleção Camaleão. Editora

Quinteto

Realizar atividades de auto descrição ou auto-retrato para valorização e

percepção das diferenças individuais;

Solicitar que o grupo defina coletivamente, de acordo com seus

conhecimentos prévios, os termos: Preconceito, Discriminação e Racismo;

Trabalhar a história “A Menina Bonita do Laço de Fita”, através de leitura do

livro, vídeo, dramatizações, desenhos, confecções de fantoches e reconto

abordando a valorização do outro;

Leitura do livro: "Aprendendo sobre as diferenças". Rodrigo Estramanho de

Almeida. Litlle Books. A partir da leitura, solicitar que observem os diferentes

espaços: na escola, na rua, em casa, etc.

Abordar, ao menos, três vertentes da diversidade (música, culinária, dança

etc.). Após discussão confeccionar cartazes informativos para os corredores

da escola.

Propor uma pesquisa com todos os funcionários da escola ou alunos da sala,

analisando assim, as diversidades existentes entre os mesmos. Realizar

entrevistas e apresentações culturais com base nos dados da pesquisa,

como: danças, desfile, contos, lendas e tradições de cada cultura presente na

escola...

Tabular as pesquisas realizadas através de gráficos ou tabelas;

Dividir a sala em grupos para confeccionar gibis, jornais e propagandas que

tratem da questão da diversidade encontrada em nossa escola /sala de aula

/cidade.

Proporcionar reflexões aos alunos, através de situações cotidianas (fatos

ocorridos na própria escola ou na cidade, notícias de jornal, cenas das

novelas, cidade) e a relação destas com os direitos humanos e a diversidade

cultural.

Criar um protocolo (combinado) sobre Diversidade para que a escola possa

seguir.

Realização de pesquisas; entrevistas, confecção e apresentação de murais,

trabalhos artísticos (ilustrações, dobraduras, mosaicos, etc);

Trabalhar com o vídeo KIRIKOU, abordando a valorização das diferenças e o

preconceito;

Leitura do texto ou vídeo: “O cabelo de Lelê” abordando a importância de

gostarmos de nós mesmos e conhecermos nossas origens;

Leitura de trechos do Estatuto da Criança e do Adolescente sugestão dos art.

04 e 18 e dos Direitos da criança;

CONTEÚDOS TRABALHADOS

Linguagem oral e escrita:

Músicas;

Parlendas;

Advinhas;

Lendas;

Poesias;

Alfabeto.

Matemática:

Regras e combinados;

Formas geométricas;

Numerais e quantidades;

Sequencia lógica;

Noção de tempo;

Lateralidade;

Espacialidade.

Habilidades artísticas:

Cirandas;

Cantorias;

Releituras de pinturas;

Produções próprias.

Natureza e sociedade:

Sustentabilidade;

Folclore e cultura popular;

Costumes regionais;

Sons e instrumentos.

Corpo ecológico;

Alimentação saudável.

Ética e cidadania:

Respeito;

Responsabilidade social;

Cidadania;

Solidariedade;

Gentileza;

Educação;

RECURSOS

Livros, revistas, jornais;

Músicas: CDs/som, DVDs/televisão, DataShow;

Instrumentos convencionais e não convencionais;

Filmes e desenhos;

Papeis de diversos tamanhos, cores, espessuras e gramaturas;

Tintas guache, pinceis, esponjas, algodões, cotonetes;

Lápis de cor, gizes de cera, canetinhas;

Colas, tesouras;

E.V.A.s, tecidos;

Objetos inusitados, sucatas;

Máquina fotográfica;

Utensílios de cozinha (colher, forma, liquidificador, batedeira, etc)

METODOLOGIA

Análise, apreciação e reflexão das características individuais, coletivas e

pesquisadas com familiares e funcionários da escola;

Rodas de conversa;

Atividades com a família (entrevistas, receitas, apreciação de alguma

apresentação);

Representação gráfica das reflexões e possíveis ações;

Resgate/Socialização do cultural da comunidade escolar (alunos e

respectivas famílias);

Produção de atividades artísticas;

Leitura e produção de textos;

Produção coletiva, dupla, individual, com família;

Manuseio de diversos materiais (livros, revistas, jornais, encartes, entre

outros).

Estudo, pesquisa, preparação e degustação de alimentos/refeições saudáveis

sugeridas através das pesquisas com responsáveis.

ATIVIDADES PERMANENTES

Jogos, brinquedos e brincadeiras (semanal);

Parlendas, músicas e advinhas (Semanal);

Interação entre as turmas do infantil II A e V A (semanal);

Tarefas para casa com a família (quinzenal);

Corpo ecológico atrelado ao projeto Comer Comer desenvolvido ano anterior

(continuidade, com foco na alimentação saudável) (mensal).

SEQUENCIADAS

O Corpo Humano (partes do corpo e função);

Pára e repara (semáforo da educação);

Pintores fantásticos (trajetória, principais obras e releituras);

Folclore brasileiro (lendas);

Sons e suas características (altura, duração, intensidade e timbre);

Tipos de instrumentos (convencionais - corda, tecla, sopro, percussão e

eletrônico); não convencionais);

PERIODICIDADE

Anual

PRODUTO FINAL

Painéis expositivos;

Mostra nas reuniões de pais;

Apresentação.

Calendário de 2018 com releituras;

AVALIAÇÃO

Constante / Processual, através dos registros e da montagem de portifólios

para acompanhar o desenvolvimento de cada criança. Observação do

comportamento do aluno: hábitos e espontaneidade, relacionamentos,

capacidade de cooperação.

INFANTIL V

PROJETO “BRINCADEIRAS REGIONAIS TRADICIONAIS”

PROFESSORAS: Adriana, Regiane e Regina

TURMAS: Infantil V A, B, C e D

DURAÇÃO: Anual

INTRODUÇÃO

“O educador ou educadora deve buscar dentro de si as marcas e lembranças da

infância, tentando recuperar jogos, brinquedos e canções presentes em seu brincar. Também

deve pesquisar na comunidade e com as pessoas mais velhas as tradições do brincar infantil,

devolvendo- as às nossas crianças, pois elas têm importância fundamental para seu

crescimento sadio e harmonioso. Não se trata de saudosismo, mas sim de proporcionar às

nossas crianças a possibilidade de viver sua própria cultura e modo de ser!”

(Teca Alencar de Brito, 2003, p. 111)

JUSTIFICATIVA:

As crianças desde muito cedo se comunicam através de gestos, expressões

e movimentos. A medida que crescem, aumentam suas possibilidades de

comunicação e movimento. É importante que elas saibam um pouco mais sobre si

mesmas, seus corpos, suas possibilidades e sua história.

O Projeto “Brincadeiras Regionais Tradicionais” diz respeito a conhecer as

brincadeiras que a criança de todas as regiões do país brincam e que seus

antepassados (pais, tios, avós, etc) brincavam e que foram passadas de uma

geração para outra.

Consideramos imprescindível que nossas crianças conheçam as

brincadeiras tradicionais que aparecem nas diferentes regiões do Brasil, para que

ampliem não apenas o repertório de brincadeiras, mas, sua visão de mundo,

valorizando o “brincar” na sua forma mais simples, porém tão importante seu resgate

para os dias de hoje.

OBJETIVOS:

Resgatar brincadeiras regionais tradicionais;

Ampliar o repertório de brincadeiras;

Promover a interação e socialização entre as turmas de Infantil V e também

entre a criança e sua família;

Incentivar a vivência de valores como: cooperação, respeito, justiça,

solidariedade, autoestima;

Observar e descobrir características pessoais e individuais;

Explorar os espaços físicos da escola, promovendo brincadeiras tradicionais

que ampliem suas possibilidades de movimentos;

Explorar movimentos com o corpo, promovendo o desenvolvimento da

motricidade ampla, equilíbrio e lateralidade;

Reconhecer as partes do esquema corporal;

Movimentar seu corpo em diferentes ritmos musicais ao realizar brincadeiras

de roda, cirandas, danças circulares, entre outras;

Desenvolver oralidade, interação, socialização;

Conhecer brincadeiras fazendo a leitura de imagens;

Ampliar os tipos de pesquisa (através de livros, revistas, CD Room, etc.).

CONTEÚDOS

Línguagem Oral e Escrita

Regiões brasileiras;

Brincadeiras indígenas;

Músicas,

Parlendas;

Listas;

Textos informativos;

Roda de conversas;

Observação e manuseio de livros ;

Leituras relacionadas ao tema.

Matemática

Regras e Combinados;

Sequência lógica;

Noção de tempo;

Lateralidade;

Espacialidade.

Habilidades Artísticas

Cirandas;

Danças circulares;

Cantorias;

Releitura de obras de Arte (artistas Ivan Cruz e Rosa Maria da Paz)

Produções gráficas própria das brincadeiras vivenciadas;

Músicas.

Natureza e Sociedade

Folclore;

Cultura popular;

Sustentabilidade;

Conhecimento de país e mundo.

Ética e Cidadania

Sustentabilidade;

Cidadania;

Solidariedade.

ETAPAS PREVISTAS

Levantar conhecimentos prévios com as crianças;

Pesquisar junto às famílias sobre as brincadeiras de seu tempo de infância;

Pesquisar junto com os alunos brincadeiras de diferentes regiões do Brasil;

Vivencias as brincadeiras pesquisadas;

Registrar de formas diferentes (registrar as regras das brincadeiras, cantigas

usadas) as brincadeiras vivenciadas;

Convidar a comunidade escolar (família e funcionários da escola) para

compartilhar brincadeiras do seu tempo de infância;

Realizar entrevistas;

Realizar brincadeiras como correr, saltar, escorregar, subir, exercitar a força,

flexibilidade e o equilíbrio;

Situar regiões do Brasil no mapa conforme as brincadeiras;

Pesquisar brincadeiras indígenas e que apareçam nas diferentes regiões

brasileiras.

Atividades Sequenciada: “FLORES”

PROFESSORAS: Adriana, Regiane e Regina

INFANTIL V TURMAS: A, B, C e D

JUSTIFICATIVA:

Diante do interesse dos alunos em apreciar e estudar sobre as flores, da

oportunidade de plantarmos todos os anos aqui na EMEB Francisco Miele,

pensamos num projeto diferente dos vivenciados pelas crianças nos anos

anteriores, em que eles plantaram vegetais para alimentação. Pretendemos cultivar

flores.

A ampliação desse tema com pesquisas e observação nos levará pelos

caminhos das ciências naturais e artes visuais.

OBJETIVOS:

- Construir conhecimento científico sobre fenômenos da natureza;

- Aprender a respeitar e preservar a natureza, percebendo-se como agente e parte

integrante do ecossistema;

- Reconhecer a conservação e manutenção da natureza no meio urbano como item

importante para qualidade de vida do ser humano;

- Propor mudança no ambiente escolar que colabore com as melhorias do meio que

vivemos;

- Construir repertórios visuais, cada vez mais ricos, a partir do acesso a obras

artísticas produzidas ao longo da história da humanidade e àquelas produzidas na

sua comunidade e na sua cidade;

- Desenvolver a sensibilidade artística e a capacidade de apreciação estética;

- Ampliar o conhecimento e a utilização e a utilização de diversos suportes,

materiais, instrumentos, técnicas e procedimentos que irão favorecer a expressão

por meio dessa linguagem;

- Construir uma atitude de autoconfiança por sua produção artística e de respeito

pela produção dos colegas.

ATIVIDADES PREVISTAS:

- Desenho de flores sem observação;

- Apreciação de obras renomadas com flores de pintores como Van Gogh e Monet e

pintura japonesa de cerejeiras;

- Convidar artista local para conversa e vivência de pintura na escola;

- Pesquisas com alunos sobre especificidades científicas das flores;

- Contato com funcionários que cuidam dos jardins da prefeitura da cidade;

- Produção artísticas das crianças com materiais, suportes e técnicas diferentes

(carimbo com fundo de PET, estêncil de flores desenhadas pelas crianças,

dobraduras, obras coletivas, pintura com guache, desenho a lápis, desenho de flores

a partir da observação de vasos e jardins, etc.);

- Visita ao Jardim Botânico.

ATIVIDADES SEQUENCIADA: CAMPANHAS

Professoras: Adriana e Regina

Infantil V A, B, C e D

JUSTIFICATIVA:

Saída do projeto coletivo da escola “Sustentabilidade”, essa sequência

de atividades visa continuar o trabalho iniciado no ano anterior. A urgência de

incorporar atitudes de respeito e ao mesmo tempo desenvolvimento ao meio que

vivemos nos faz pensar em espalhar as informações que colheremos na escola com

todos ao nosso redor.

Daí surge a proposta de desenvolvermos campanhas de temas urgentes

e importantes para nossas vidas como o uso da água, a produção de lixo, doenças

como a dengue e qualidade de vida.

OBJETIVOS:

Identificar o meio onde moramos e estudamos;

Reconhecer itens necessários para manutenção e melhora desse

meio;

Capacitar o aluno para uma participação na coleta seletiva do lixo

residencial, na economia de recursos como água e energia elétrica;

Informar a comunidade sobre meios de preservação e melhorias do

meio urbano com caminhadas, distribuição de panfletos, painel de

curiosidades, dicas de textos e sites informativos e incentivo à coleta

seletiva do lixo para reciclagem;

Formar atitudes para a preservação e melhoria do ambiente urbano

onde vivemos;

Reconhecer o ser humano como agente e parte desse ambiente;

Identificar meios de preservar a qualidade de vida do ser humano

como um item importante da preservação do ambiente em que

vivemos;

Propor mudanças no ambiente escolar que colaborem com a melhoria

do meio que vivemos.

CONTEÚDOS:

Preservação do meio ambiente;

Economia de recursos naturais;

Tipos de energia;

Coleta e recuperação de resíduos sólidos;

Qualidade de vida humana.

ETAPAS PREVISTAS:

TEMA PROCEDIMENTOS/PRODUÇÕES

LIXO

O QUE VEMOS

NA ESCOLA

Cartaz com elementos vistos;

Pesquisa em casa: como tratamos o lixo.

SE CONTINUARMOS FAZENDO ISSO O QUE

ACONTECE.

Imagens (internet) do lixão, do solo poluído e de pessoas doentes por causa do lixo.

POSSIBILIDADES E CUIDADOS QUE ESTÃO

SENDO FEITOS.

Conhecer os materiais que podemos coletar para reciclagem;

Reconhecer símbolos da reciclagem;

Distribuir caixas par coleta de papel em cada sala da escola;

Informação de arrecadação de óleo de cozinha/pilhas;

Uso de carimbo em papéis da escola indicando reuso e

só imprimir quando necessário;

Usar materiais da coleta seletiva para fazer arte.

CAMPANHA

Mandar para casa textos e dicas de sites;

Produção de panfletos e mural para informar à comunidade sobre coleta seletiva e os danos da produção de lixo.

DENGUE

O QUE SABEMOS

Cartaz com conhecimentos prévios.

CONSEQUÊNCIAS DA DOENÇA

Vídeos, textos e panfletos informativos

POSSIBILIDADES E CUIDADOS QUE ESTÃO SENDO FEITOS

Conhecer causas da doença e contágio;

Elencar atitudes necessárias para evitar a doença.

CAMPANHA

Panfleto produzido pelo grupo com texto e ilustrações para distribuição na comunidade.

ÁGUA

O QUE VEMOS

NA ESCOLA

Cartaz com elementos vistos;

SE CONTINUARMOS FAZENDO ISSO O QUE ACONTECE.

Imagens (internet) poluição dos rios e esgotos, seca.

POSSIBILIDADES E CUIDADOS QUE ESTÃO SENDO FEITOS.

Conhecer a distribuição e tratamento de água de nossa cidade;

Informação sobre quantidade e condições das águas do planeta para uso e da cidade;

Identificar a economia de água na escola e em casa;

CAMPANHA Produção de adesivos para colocar perto das pias e vasos sanitários da escola;

Mural para informar à comunidade sobre maneiras de economia de água.

O QUE VEMOS

NA ESCOLA

Cartaz com atividades que a turma realiza.

SE CONTINUARMOS FAZENDO ISSO O QUE

ACONTECE.

Vídeos (internet) sobre pessoas estressadas e doentes.

QUALIDADE

DE VIDA

POSSIBILIDADES E CUIDADOS QUE ESTÃO

SENDO FEITOS.

Conhecer a Declaração dos Direitos Humanos;

Elencar atitudes positivas em relação à alimentação, moradia e lazer;

CAMPANHA

Proposta de melhoria no ambiente da escola: recuperar canteiro de flores.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:

Flexibilizar as campanhas conforme informações pesquisadas;

Montar painel de comunicados junto com alunos;

Promover caminhada ecológica com comunidade escolar pelo bairro.

HOJE TEM MÚSICA

Professora: Adriana Cristina Carboni de Moraes Turmas Infantil V

JUSTIFICATIVA:

A linguagem musical é um excelente meio para o desenvolvimento da

expressão corporal, autoestima e integração social, possibilitando que a criança viva

e reflita sobre a música e o movimento num exercício sensível e expressivo.

Dado o interesse do grupo pelas brincadeiras cantadas, por cantar e dançar

venho propor que as crianças tenham um contato com as mais variadas formas de

produzir som, canções e brincadeiras cantadas. A intenção é partir do repertório que

conhece e ampliar suas experiências no contato com outros estilos, gêneros e

culturas musicais.

OBJETIVOS:

- Conquistar habilidades musicais no uso da voz, do corpo e dos instrumentos;

- Perceber a música como forma de comunicação e representação do mundo e da

sociedade;

- Ouvir e analisar obras de música vocal e instrumental de diferentes épocas e

estilos;

- Apreciar diversas fontes sonoras, explorando as possíveis possibilidades de

produção de som e silêncio;

- Reconhecer e identificar alguns tipos de instrumentos musicais;

- Utilizar brinquedos, objetos e instrumentos musicais em brincadeiras rítmicas,

jogos sonoros e composição musical;

- Participar de atividades musicais – de apreciação, improvisação e de expressão

corporal;

- Desenvolver atitudes de cuidado e respeito com os materiais musicais, com a voz

e com o corpo enquanto materiais expressivos;

- Exploração corporal, para apreciação de alguns passos dançantes dos diversos

estilos musicais.

CONTEÚDOS:

- Escuta musical;

- Apreciação;

- Interpretação:

- Expressão corporal;

- Música e ritmo;

- Som e silêncio;

- Estilos musicais.

Atividades previstas:

Produzir sons com o que estiver ao redor;

Locomover-se conforme ritmo da música: andar, correr, pular, saltitar,

deslizar, arrastar, engatinhar, etc.;

Brincar de estátua quando parar música;

Brincadeiras cumulativas como: “Um homem vinha pela estrada”, “A árvore da

montanha” e “A loja do mestre André”, etc.;

Imitar a voz dos animais – usar música “Quero ver quem sabe tudo.”;

Experiências com silêncio: ouvir silêncio, tentar ficar em silêncio o maior

tempo possível, movimentar-se com som e parar no silêncio – usar CD Som e

Silêncio;

Brincar de tampar ouvido e produzir sons com garganta;

Fechar olhos e perceber sons a sua volta, lembrar-se do som e reproduzi-lo –

usar música “Vamos passear no bosque”;

Brincar de inventar musica com boca fechada e aberta, agudo ou grave –

usar música “Havia uma banana”;

Observar imagens e reproduzir que sons podem haver nelas: campo, cidade,

show, shopping, feira, engarrafamento, etc.;

Usar CD com sons dos animais: porco, galinha, leão, etc. para montar bingo e

outros jogos com imagens;

Produzir sons e músicas com o corpo – usar vídeos e CD do “Barbatuques” e

“Blue Man”;

Apresentar instrumentos musicais: bandinha da escola e vídeos da internet;

Acompanhar músicas com copo plástico, papel celofane e folhas de revista

(amassando-os);

Usar instrumentos para acompanhar músicas preferidas da turma;

Ouvir músicas conhecidas e tentar identificar instrumentos usados – usar

vídeos de orquestra e de apresentação de instrumentos;

Fazer arranjo com uma música escolhida pela turma;

Gravar produções, ouvir e regravar após análises;

Ouvir musica instrumental e desenhar;

Montar partitura com imagens;

Propor apreciações de diferentes estilos musicais;

Lista de músicas trabalhadas com pasta de leitura para casa;

Fazer sonoplastia de uma história escolhida por turma.

Orientações Didáticas;

- Propiciar que os alunos possam expressar seus sentimentos, pensamentos e

impressões após cada apreciação com roda de conversa;

- As atividades não serão propostas na ordem acima descritas necessariamente;

- Registrar músicas usadas num cartaz, com alunos, durante processo.

Sobre a denominação Francisco Miele:

A EMEB Francisco Miele foi inaugurada no dia 02 de setembro de 1984.

Administração:- Aron Galante \ Walter Demarchi

Quanto a vida do patrono da escola, Francisco Miele nasceu em São Bernardo do

Campo no início do século, em 31 de janeiro de 1900, filho de imigrantes italianos

que vieram para o Brasil em 1887. Seus pais eram, Emmanuel Miele e Angelina

Arsuffi Miele.

Aos 17 anos sua mãe faleceu, em um ano depois foi a vez de seu pai, a partir de

então teve que assumir a responsabilidade de chefe de família, pois era o mais

velho de 7 irmãos:- Eram seus irmãos:- Thereza Hermínia Miele, Ana Miele, Antônio

Miele, Salvador Miele, Carlos Miele e Josefina Miele.

Começou trabalhando na única fábrica que existia, uma serralheria e carpintaria

de móveis de móveis do Sr. João Basso, foi uma espécie de escola para os que

nelas trabalharam.

Em 1920, Francisco Miele começou a trabalhar por conta própria, começando

com uma pequena marcenaria, que mais tarde tornou-se uma fábrica, especializada

em móveis de escritórios, dando-lhe o nome De Móveis Miele S\A, que ficou

conhecida por todo pais.

Em 1925, casou-se com Ida Pazin que faleceu em 1961 desse matrimônio

nasceram três filhas, Norma Miele viúva de Ricardo Tameirão Pinto, Yeda Miele

Monteiro, viúva de Adir Monteiro, Nilce Cecília Miele Corazza, casada com Élio

Corazza, que lhes deram netos e bisnetos.

Também em 1925 começou seus primeiros contatos com a política, tornando–se

tesoureiro do Partido Democrático em 1927.

Em 1932, como haviam fechado o único cinema e divertimento da cidade

Francisco Miele teve a iniciativa de reabrir a casa, reformando-a totalmente e dado

lhe o nome de Cine São Bernardo.

Em 1938 São Bernardo perde sua emancipação política e passa a ser distrito de

Santo André.

Francisco Miele, Armando Sette, Gabriel Nicolau, João Corazza, Pery Ronchetti,

Plínio Chiraldello e o padre Gerônio de Angeli, revoltados com a situação e liderados

por Wallace Simonsen, fizeram um movimento de libertação, até que conseguiram

em 1945 autonomia de São Bernardo do Campo, novamente. Em consequência,

fundaram a Sociedade Amigos de São Bernardo e posteriormente mais duas

entidades: Organização da Sopa Escolar e a Legião Brasileira de Assistência, das

quais Francisco Miele foi tesoureiro por vários anos consecutivos.

Foi um dos fundadores do Rotary Club de São Bernardo do Campo, sendo

presidente em 1956 e 1957.

Em 1962, na ocasião o vice-prefeito Higynio B. Lima, baixou um decreto da rua nº

03, mudando o nome para Ida Pasím Miele.

Em 1966 recebeu o troféu de Personalidade Destaque.

Em 1974 recebeu medalha do Mérito Cívico pelos serviços prestados á cidade, e

pelo movimento emancipacionista, sendo Geraldo F. Rodrigues o prefeito na época.

Apesar de sua instrução primária, Sr Francisco Miele, lia e viajava muito, e com

isso adquiriu conhecimento, experiências e uma capacidade enorme de realizar.

O Francisco Miele faleceu no dia 23 de julho de 1983, deixando as suas filhas

genros e netos um exemplo de civismo, moral, amor ao próximo e principalmente a

família.

Fora da instituição família nada mais é importante, esta é uma frase que

Francisco dizia com muito orgulho.

Em 1934 na administração de Aron Galante e Walter Demarchi, foi dado o nome

de Francisco Miele a umas das EMEIs de São Bernardo do Campo.

Desde 1930 foi festeiro de Santo Antônio, da igreja Matriz, ininterruptamente.

O que nos resta a dizer é que Francisco Miele é um patrimônio da nossa cidade,

pelo seu exemplo de vida, luta e trabalho.