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CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA UNIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DA NEWTON PAIVA PROJETO PEDAGÓGICO PROJETO PEDAGÓGICO PROJETO PEDAGÓGICO PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS CURSO DE LETRAS CURSO DE LETRAS CURSO DE LETRAS Modalidade a Distância BELO HORIZONTE 2013

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CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVACENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVACENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVACENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA UNIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DA NEWTON PAIVA

PROJETO PEDAGÓGICOPROJETO PEDAGÓGICOPROJETO PEDAGÓGICOPROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE LETRASCURSO DE LETRASCURSO DE LETRASCURSO DE LETRAS Modalidade a Distância

BELO HORIZONTE

2013

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CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA UNIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DA NEWTON PAIVA

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE LETRAS Modalidade a Distância

Projeto Pedagógico elaborado pela equipe pedagógica da EaD, docentes, professores do NDE e representantes discentes do curso de Letras do Centro Universitário Newton Paiva com objetivo de nortear os aspectos políticos e didático-metodológicos do Curso de Letras a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais (2001).

BELO HORIZONTE

2013

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SUMÁRIO

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ......................... ....................................................................................7 2 SITUAÇÃO LEGAL ................................. ............................................................................................7 3 APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL ..................... .............................................................................7 4 CONTEXTUALIZAÇÃO: Concepção e Finalidade ...... ....................................................................9 5 JUSTIFICATIVA .................................. .............................................................................................. 11 6 OBJETIVOS DO CURSO DE LETRAS .................... ......................................................................... 18 6.1 Objetivo geral ............................... ................................................................................................ 18 6.2 Objetivos específicos ........................ .......................................................................................... 18 7 PERFIL DO FORMANDO / PROFISSIONAL .............. ..................................................................... 20 7.1 Competências e Habilidades................... ................................................................................... 21 7.1.1 Nível de conhecimento e compreensão ........ .......................................................................... 21 7.1.2 Nível de habilidade ............................... ............................................................................... 22 7.1.3 Nível de atitude .................................. .................................................................................. 22 8 O CURRÍCULO ................................................................................................................................. 24 8.1 Concepção de currículo ....................... ....................................................................................... 24 8.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ........................ ............................................................................ 26 8.3 Estrutura Curricular ........................ ............................................................................................ 27 8.3.1 Lista de Disciplinas por Períodos .......... ................................................................................. 27 8.3.2 Sequenciamento Pedagógico Recomendado/ Ementa s das Disciplinas ............................. 29 9. NORMAS DE GRADUAÇÃO ........................... ...................................................................... 56 10 CONTEÚDOS CURRICULARES ............................ ........................................................................ 58 10.1 Estágio Curricular Supervisionado ............... ...................................................................... 58 10.2 Trabalho de Conclusão de Curso .................... ...................................................................... 64 10.2.1 Objetivos do Trabalho de Conclusão do Curso de Letr as .............................................. 65 10.2.2 Objetivos .................................. ................................................................................................. 65 10.2.3 Regulamentação do trabalho de Conclusão de C urso .............................................. .......... 65 10.2.3.1 Das disposições gerais ................... ..................................................................................... 65 10.2.3.2Pré- Requisito de Matrícula .............. .................................................................................... 66 10.2.3.3 Da Avaliação ........................... ............................................................................................. 66 10.4 Atividades Complementares .................... .................................................................................. 67 11. GESTÃO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .................... ........................................................... 69 11.1 Cenário da Educação a Distância .............. ................................................................................ 70 11.2 Metodologia de ensino-aprendizagem do curso ....... ....................................................... 71 11.3 Tutoria e Monitoria ............................... ............................................................................... 74 11.4 Acompanhamento pedagógico ......................... ................................................................. 76 11.5 Integração no Ambiente de Aprendizagem ............ .......................................................... 77 11.6 Encontros Presenciais ............................. ........................................................................... 78 11.7 Apoio ao discente.................................. .............................................................................. 79 11.8 Secretaria Geral / Secretaria Virtual ............. ..................................................................... 79 11.8.1 Secretaria Virtual ................................ ............................................................................. 80 12 SECRETARIA DO POLO ................................ ......................................................................... 80 12.1 Organização do processo de produção ............... ............................................................. 81 12.2 Material didático ................................. ................................................................................. 81 12.3 Seleção dos conteúdos para elaboração do currí culo e produção ................................... .... 84 13 ESTÍMULOS A ATIVIDADES ACADÊMICAS ................. ........................................................ 86 13.1 Iniciação Científica .............................. ................................................................................ 86 13.2 Extensão...................................... ................................................................................................. 87 13.2.1 Programa da Escola Integrada .............. ...............................................................................85 13.2.1 Premiação do melhor aluno iniciante ............... ............................................................. 88 13.2.2 Projeto de Nivelamento............................. ...................................................................... 89

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14 LABORATÓRIO ....................................... ................................................................................. 93 15 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E AP RENDIZAGEM ......................... 93 16 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO ...... ......................................................... 95 17 ADMINISTRAÇÃO DO CURSO ......................... ............................................................................. 96 17.1 Atuações do Coordenador, Núcleo Docente Estrut urante e Órgãos Colegiados. ............... 97 17.1.1 Atuação do Coordenador ..................... ................................................................................... 97 17.1.2 Colegiado .................................. ................................................................................................ 98 18. CORPO DOCENTE: AUTOR E TUTOR ................. ..................................................................... 101 18.1. Capacitação do Autor ........................ ...................................................................................... 102 18.2. Capacitação do Tutor ........................ ....................................................................................... 103 19 COMPOSIÇÃO DO CORPO DOCENTE ...................................................................................... 104 20 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................... ................................................................................ 105 REFERÊNCIAS ................................................................................................................................... 106

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1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1 Nome do Curso : Letras – Licenciatura em Língua Portuguesa e Literaturas

1.2 Modalidade : a distância

1.3 Regime de matrícula : trimestral

1.4 Forma de ingresso ao curso : Processo

Seletivo – ENEM- transferência, obtenção de novo título.

1.5 Número de vagas autorizadas: 100 vagas

1.6 Turno de funcionamento : o curso acontece a distância, com três encontros

presenciais por trimestre, com datas predefinidas no cronograma geral do curso, sendo

que dois desses encontros têm presença obrigatória e são destinadas às avaliações

presenciais. O outro encontro tem o objetivo de apresentar os cursos oferecidos, sua

metodologia, e a capacitação para utilização do ambiente virtual de aprendizagem –

AVA e da entrega do material digital em CD, com o conteúdo do período.

1.7 Tempo de integralização : 6 semestres.

2 SITUAÇÃO LEGAL

2.1 Ato de Criação: Transformação do curso de Tradutor e Intérprete em Letras. Ato

de Autorização do MEC: Transformação do curso de Tradutor e Intérprete em Letras.

2.2 Ano / semestre de início do curso: 1º semestre 2010 – efetivamente chamado de

Letras EaD.

2.3 Ato de Reconhecimento: Portaria Ministerial 902 / 94 – 13 de junho de 1994

(Letras) e Recredenciamento – Portaria Ministerial 1319 / 18 de maio de 2004 –

Publicação, no Diário Oficial, em 18 de maio.

2.4 Ato de Renovação de Reconhecimento:

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3 APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL

Credenciado pelo Decreto Presidencial s/n, 13/11/97, publicado no D.O.U. DE

14/11/97 – Seção 1 – página 26.239. O Centro Universitário Newton Paiva é uma

instituição de Direito Privado que atua numa área competitiva - a das Organizações

Sociais e se incumbe em prestar serviços públicos de Educação Superior, obediente

às prescrições legais que lhe asseguram a realização de sua missão a seguir:

“Instruir, educar e agregar valores que façam de nossos alunos lideranças

reconhecidamente transformadoras, preparando a comunidade acadêmica para

vencer a complexidade, propiciando dignidade à vida humana1”.

É uma Instituição tradicional em Minas Gerais que presta serviços há várias décadas

à comunidade acadêmica e à sociedade, apresentando como premissa básica o

investimento e a solidificação dos três pilares de sustentação do ensino universitário:

o Ensino, a Pesquisa e a Extensão. Prima pela excelência na educação e por uma

maior aproximação efetiva de seu corpo discente com a sociedade e o mercado de

trabalho, tanto no que tange aos cursos de graduação, tecnológicos, sequenciais,

como aos cursos de pós-graduação. Proporciona também o estreitamento entre a

teoria e a prática e a ampliação da visão de mundo, resultando na construção e na

adoção de um posicionamento profissional crítico e ético, além de capacitar

empreendedores, gestores de processos, sejam eles empresariais/gerenciais ou

comunicacionais. Outro diferencial da instituição é a oferta ao corpo docente e

discente de possibilidades para ingresso na pesquisa – Programa de Iniciação

Científica -, Bibliotecas e Laboratórios específicos para cada curso.

Dessa maneira, como agente reconhecido no mercado e capaz de influenciar os

cenários e as tendências da sociedade, impulsiona a Educação, continuada e

permanente, para constantes inovações. Para tanto, assumiu uma política de

implantação da Unidade de Educação a Distância, responsável e comprometida com

a evolução da educação, integrando as tecnologias informacionais a um eixo

pedagógico em consonância com a modalidade de ensino, com vistas a uma

educação inclusiva e transformadora. É nesse cenário que se alicerçou o

1 Disponível em www.newtonpaiva.br

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planejamento, o design e a implementação da Unidade de Educação a Distância na

Instituição.

Segundo a legislação brasileira, tem-se a seguinte definição para EaD:

Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação. (BRASIL, 1996)2

Assim, o Centro Universitário Newton Paiva e a Unidade de Educação a Distância

assumem o compromisso de realizar uma educação transformadora, mantendo-se

na vanguarda do ensino, alerta às tendências da educação. Possuem como meta

estabelecer novos modelos de gestão e práticas pedagógicas, almejando formar

cidadãos com novos hábitos intelectuais de signos e representações. Visam, ainda,

a prepará-los para uma nova gestão social do conhecimento, apoiada num modelo

digital, construído de forma interativa, promovendo uma rede colaborativa

comprometida com a excelência das aulas e com a construção coletiva da

aprendizagem.

Investe, portanto, em uma educação em que todos são autogestores e agentes no

processo educacional. Entende o conhecimento como um organismo vivo, que

busca identificar a interconexão e as direções promissoras com as várias dimensões

do saber e como suporte à exploração e à aplicação ordenada em sinergia com as

potencialidades humanas. Isso permite uma visão de educação continuada, com o

emprego de recursos tecnológicos constantemente redefinidos.

Este projeto foi desenhado a partir de uma proposta desenvolvida pelos profissionais

de Letras (Coordenadora, professores, Colegiado, a equipe do Núcleo Docente

Estruturante), Coordenação da Unidade de Educação a Distância e sua equipe do

Corpo Técnico-administrativo e Corpo Docente. Tem como base pedagógica a

formação de competências humanas, intelectuais e tecnológicas, numa visão

sistêmica, a partir do processo formativo, fundamentado em consciência crítica. A

2 www.mec.gov.br.

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construção do conhecimento perpassa a proposição do esforço individual e coletivo

que se expressa socialmente tendo como finalidade a conquista da liberdade, da

participação e da cidadania. Em decorrência de o Centro Universitário Newton Paiva

ser uma instituição pluralista, o Curso de Letras EaD acolhe em seu projeto a

conclusão de todos os campos do saber os quais tenham condições reais de

oferecer oportunidades de contribuir para o desenvolvimento do ser humano.

4 CONTEXTUALIZAÇÃO: Concepção e Finalidade

A missão do curso de Letras é produzir, sistematizar e difundir conhecimentos,

articular saberes e formar pessoas mediante ações integradas de ensino, pesquisa e

extensão com o intuito de contribuir para a melhoria de vida, formação de uma

consciência crítica e de cidadania, visando a uma sociedade igualitária e

democrática.

A concepção de Educação para os professores do curso de Letras está vinculada à

ação universal que busca sintonizar, por meio da língua mater de cada nação, a

cultura e a educação de diferentes povos, sendo que a essência do saber orientado

e adquirido está centrada no fator político, social e econômico de cada país, é

dependente deles e, principalmente, instala-se na estrutura científico-pedagógica

que possuem esses países para a aplicabilidade e desenvolvimento de uma

educação cidadã. O currículo assenta-se no pressuposto de que o que define a

identidade do curso de Letras, como área do conhecimento, é a conjunção de duas

subáreas intimamente ligadas: o estudo de uma língua e o estudo da manifestação

cultural desta língua. Assim, o curso refletirá as características éticas e políticas de

seus professores e alunos, fazendo parte do fazer pedagógico dos professores

proporcionar aos alunos a reflexão sobre o ser humano, atuando como produtores

de uma rede simbólica cultural e, particularmente, como ser de linguagem.

Ações e projetos extensionistas e de responsabilidade social inseridos no curso

favorecerão o despertar da consciência social, além do desenvolvimento

profissional, ou seja, de maior oportunidade de crescimento como ser humano.

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Concebe-se, assim, o curso de Letras não apenas como uma instância produtora e

detentora do conhecimento e do saber, mas, também, como instância voltada para

atender às necessidades educativas e tecnológicas da sociedade. Ressalta-se, no

entanto, que o curso não pode ser visto apenas como uma forma reflexa da

sociedade e do mundo do trabalho. Ele é um espaço de cultura e de imaginação

criativa, capaz de intervir na sociedade, transformando-a em termos éticos.

Especificamente sobre a modalidade a distância, o Centro Universitário Newton

Paiva concebe educação a distância como uma modalidade de ensino capaz de

oferecer o acesso e a permanência de estudantes no Ensino Superior, rompendo

barreiras geográficas, de tempo e espaço, além da específica formação profissional.

Em uma era na qual a tecnologia se desenvolve de forma contínua e ilimitada e as

informações se veiculam por meios massificadores e reprodutores, o papel do

profissional de Letras é justamente o de acompanhar a modernidade e,

concomitantemente, incentivar a criatividade, a produção, a crítica, tanto no exercício

do magistério quanto em atividades de extensão.

Partindo da premissa de que a educação deve ser o elo entre a formação

profissional e as demandas exigidas pela sociedade, este curso está fundamentado

na perspectiva de uma atuação profissional diversificada, cujo princípio norteador é o

entendimento da educação como atividade que possibilita a integração entre o saber

e o homem. Assim sendo, a língua portuguesa e suas respectivas literaturas

assumem essa função. O curso estrutura suas bases filosóficas no fato de tornar

possível a ampliação, a disseminação e a divulgação, por meio da língua, de todo

um patrimônio cultural e humano de uma sociedade diversificada e desigual, bem

como na formação do professor consciente de sua responsabilidade político-

educacional.

No que se refere aos fundamentos legais, o presente projeto estruturou-se

considerando os seguintes aspectos:

• Lei de Diretrizes e Bases, n. 9394 de 20 de dezembro de 1996;

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• Resolução CNE/CP n. 2/2002;

• Resolução CNE/CES 18/2002;

• Parecer CNE/CP 28/2001;

• Parecer CNE/CES n. 492/2001;

• Parecer CNE/CES n. 1.363/2001;

• Ato de Reconhecimento: Portaria Ministerial 902 / 94 – 13 de junho de 1994 (Letras)

• Recredenciamento – Portaria Ministerial 1319 / 18 de maio de 2004 – Publicação no Diário Oficial, em 18 de maio.

Com base nessas legislações, a proposta é desenvolver o espírito crítico e a

autonomia intelectual, para que, por intermédio do questionamento permanente dos

fatos, o aluno possa ser o sujeito de sua aprendizagem, criando assim a autonomia

de estudo. A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, de forma

coerente na integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais.

5 JUSTIFICATIVA

O curso de Letras do Centro Universitário Newton Paiva foi criado na década de

1970 na modalidade presencial e, a partir daí, passou por várias modificações

curriculares, com objetivo de propiciar à comunidade de Belo Horizonte e à grande

BH cursos de Licenciaturas de qualidade a fim de ampliar o número de professores

para atuar na Educação Básica mineira.

Ao longo desse período formaram-se, em média, 25 alunos por semestre e,

atualmente, a maioria deles está inserido no mercado de trabalho. É importante

salientar que, por meio das avaliações institucionais, da avaliação externa e do

ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), o curso de Letras da

Instituição teve sempre um resultado satisfatório, somando-se a isso o curso obteve

conceito A na avaliação do ENADE em 2005.

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Em 2009, a instituição, movida pelas mudanças sociais, econômicas e educacionais

e amparada pelas novas Diretrizes do Ministério de Educação e Cultura (2001),

optou pela implantação do curso de Letras na modalidade a distância.

O incentivo da inserção do curso de Letras nessa modalidade de ensino foi o de dar

prosseguimento ao trabalho que era desenvolvido no curso presencial, tendo em

vista que o papel da Universidade é o de formar agentes multiplicadores e de

transformação social. Outro motivo foi a análise de mercado, visto que é necessária

a criação de espaços que necessitam de profissionais proativos e empreendedores

no ensino cuja formação resulte de diferentes áreas de conhecimento e de distintas

modalidades de formação.

Nessa ótica, tanto no Brasil quanto em Minas Gerais, os alunos egressos terão os

seguintes espaços para sua atuação: a educação básica, originada nos setores

públicos e privados, pois a oferta encontra-se em franca expansão no país, que

requer a formação de profissionais da educação empenhados com os progressos

educacionais e com a necessária melhoria dos padrões de qualidade da educação e

das condições de oferta do ensino; a educação do ensino superior, originada nos

âmbitos público e privado, igualmente em franca expansão no país, que requer a

formação de um profissional de Letras dedicado à educação generalista e que possa

ser a base indispensável para a formação desses alunos da educação superior,

estabelecendo a ligação necessária entre o ensino de graduação e de pós-

graduação; a oferta legitimada da Língua Portuguesa nas propostas curriculares das

instituições que oferecem o ensino fundamental e ensino médio; o aprofundamento

no conhecimento da língua materna, por qualquer profissional de Letras torna-se

imperativo e configura a Licenciatura como alternativa imprescindível, que pode

considerar de forma mais competente e ativa as pendências e movimentos advindos

do mercado de trabalho do profissional de Letras.

Além disso, apresentar o curso de Letras na modalidade a distância deve-se,

segundo o MEC3, ao crescimento, nos últimos cinco anos, da modalidade do ensino

a distância em 270%, enquanto as matrículas para os cursos presenciais para a

3 Fonte: Ministério da Educação – MEC. Disponível em www.mec.gov.br, Acesso em 17/11/08.

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formação de professores para a Educação Básica cresceu apenas 17%. E, ainda de

acordo com os últimos resultados do ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos

Estudantes), das 13 áreas em que se podem comparar estudantes da educação

presencial com aqueles a distância, observa-se que, em sete cursos, entre eles as

Licenciaturas, os alunos de curso a distância obtiveram melhores resultados do que

os alunos de aulas presenciais.

A opção do ensino a distância também atenderá a uma demanda para formação de

professores da Educação Básica, pois os alunos que estão longe das instituições

educacionais terão acesso facilitado ao ensino, além de atender ao grande número

de pessoas em diferentes localidades e sem gastos com deslocamento. É válido

salientar as facilidades econômicas dos estudantes EaD e o contexto das

transformações tecnológicas que vivem, impondo a ampliação das formas e as

melhorias neste processo de aprendizagem.

Mata (2001) afirma que

Numa sociedade, onde a automação, a informação e o tempo correm velozes, não é possível pensar que os sistemas convencionais de ensino possam responder à formação contínua, face às necessidades dos momentos presente e futuro. (p.80).

Outro aspecto importante, abordado por Neder (apud Preti, 2005), aponta a

educação a distância como “uma possibilidade de (re) significação paradigmática no

contexto do processo de formação de professores”, pois essa modalidade favorece a

interação entre os sujeitos, propiciando o diálogo, a troca, a construção coletiva, na

qual o professor assume um novo papel no processo de ensino-aprendizagem, não

somente de transmissor de conhecimentos, mas, juntamente com os alunos, assume

uma posição de parceria na construção do conhecimento.

Gatti (1997), considera que a interatividade, uma das principais qualidades de

programas de EaD, deve ser constante, continuada, atenciosa e cuidada. Segundo a

autora, a interatividade deve ser propiciada por diferentes meios no mesmo

programa: momentos presenciais coletivos, Internet, telefone, videoconferências,

telessalas, teleconferência, dentre outros. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação

– LDB no art. 47, § 3º define que a Educação a Distância deve ser compreendida

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como a atividade pedagógica que é caracterizada por um processo de ensino-

aprendizagem realizado com mediação docente e pela utilização de recursos

didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes

tecnológicos de informação e comunicação, os quais podem ser utilizados de forma

isolada ou combinadamente, sem a frequência presencial obrigatória de alunos e

professores. (BRASIL, 1996). O Decreto n° 5622, de 19 de dezembro de 2005, em

seu artigo 1º, define Educação a Distância como modalidade educacional na qual a

mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com

a utilização de meios e tecnologias da informação e da comunicação, com

estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares e tempos

diversos. Esse decreto ressalta ainda que a Educação a Distância organiza-se

segundo metodologia, gestão e avaliação peculiares, para as quais deverá estar

prevista a obrigatoriedade de alguns momentos presenciais avaliativos.

Especificamente, existe carência do professor na maioria das escolas do país,

consubstanciando a percepção dessa realidade. No ano de 2009, a Secretaria de

Estado de Educação de Minas Gerais encaminhou um relatório sobre a situação de

formação (nível e área) dos professores da rede mineira e das necessidades de

formação. As informações serviram de base para as discussões do Fórum Estadual

de Apoio à Formação Docente, do Fórum de Pró-Reitores de Graduação das

Instituições Públicas de Ensino Superior (Forgripes) e do Plano de Ações Articuladas

(PAR) para Formação de Professores, oferecendo vagas aos professores da rede

pública de ensino, sem a necessidade de passarem pelo processo seletivo, em seus

cursos de Licenciatura.4

A situação originou a constatação de que há déficit de mais de 4 mil professores que

atendam às exigências legais. Segundo o Sindutemg, na rede estadual, o déficit de

professores persiste, mesmo após a Secretaria de Educação liberar a convocação

de profissionais reprovados em exame do Estado e de outros que nem fizeram a

prova – o número de docentes nessa situação não foi divulgado. Mesmo sendo

4 www.unifal-mg.edu.br/pibid/projeto2011

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menor na rede municipal, a situação da falta de professores se repete: há falta de

198 docentes em cerca de 1.400 escolas. 5

É nesse contexto que a proposta do curso de Letras, na modalidade a distância, foi

pensada e organizada visando a assegurar a qualidade, a eficácia e a eficiência da

formação de seus alunos. Visa, ainda, a promover acessibilidade ao cidadão que ,

por sua vez, terá a oportunidade de ampliar a sua formação.

Assim, a proposta vai ao encontro dos desafios da educação superior diante das

intensas transformações que têm ocorrido na sociedade contemporânea, no

mercado de trabalho e nas condições de exercício profissional. Então, concebe-se

universidade não apenas como produtora e detentora do conhecimento e do saber, mas, também, como instância voltada para atender às necessidades educativas e tecnológicas da sociedade. Ressalta-se, no entanto, que a Universidade não pode ser vista apenas como instância reflexa da sociedade e do mundo do trabalho. Ela deve ser um espaço de cultura e de imaginação criativa, capaz de intervir na sociedade, transformando-a em termos éticos. A área de Letras, abrigada nas ciências humanas, põe em relevo a relação dialética entre o pragmatismo da sociedade moderna e o cultivo dos valores humanistas. Decorre daí que os cursos de graduação em Letras deverão ter estruturas flexíveis que: facultem ao profissional a ser formado opções de conhecimento e de atuação no mercado de trabalho; criem oportunidade para o desenvolvimento de habilidades necessárias para se atingir a competência desejada no desempenho profissional; deem prioridade à abordagem pedagógica centrada no desenvolvimento da autonomia do aluno; promovam articulação constante entre ensino, pesquisa e extensão, além de articulação direta com a pós-graduação; propiciem o exercício da autonomia universitária, ficando a cargo da Instituição de Ensino Superior definições como perfil profissional, carga horária, atividades curriculares básicas, complementares e de estágio6.

O Licenciado em Letras, formado sob essa concepção, deve ter capacidades

básicas, bem desenvolvidas para a docência e a gestão empreendedora, no sentido

de atender às demandas da sociedade cada vez mais exigentes com os agentes

formadores. Por isso, este Projeto Pedagógico é fruto da reflexão da Coordenação

do Curso de Letras e de seu corpo docente, visando à ampla reformulação do Curso,

desde seus objetivos até, consequentemente, sua composição curricular,

respeitando as diretrizes curriculares. Pela necessidade de redefinição do perfil do

profissional, tendo em vista os avanços na área da educação, o novo Projeto Político

5 http://www.sindutemg.org.br/novosite/conteudo.php. 6 http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0492.pdf

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Pedagógico vem reestruturar o currículo do Curso de Letras definindo novos

princípios didático-pedagógicos.

Considere-se, nessa perspectiva, a conscientização permanente de que o professor

é ator fundamental na formação e preservação da Língua Portuguesa como

elemento de união nacional e, consequentemente, mantenedor de toda cultura

construída pela sociedade e pelo falante em toda sua história.

Na alteração curricular, novos ajustes foram necessários, tais como: carga horária,

criação e extinção de disciplinas, opção para um currículo mais flexível sem,

entretanto, perder de vista a interdisciplinaridade e as equivalências que permitem

uma ampliação da margem de liberdade de ensino, estruturando-as de forma a

facultar ao profissional a ser formado opções de conhecimento e de atuação no

mercado de trabalho, a criar oportunidade para o desenvolvimento de habilidades

necessárias para se atingir a competência desejada no desempenho profissional, a

dar prioridade à abordagem pedagógica centrada no desenvolvimento da autonomia

do aluno, a promover articulação constante entre ensino, pesquisa e extensão, a

suscitar a relação entre teoria e prática, a oportunizar o desenvolvimento de

competências, habilidades e estratégias essenciais para a recepção e correção de

textos de circulação geral e acadêmica, com vistas à conscientização sobre a

natureza sociointerativa da linguagem.

Acrescente-se, ainda, que, eliminando-se a rigidez estrutural do curso, a figura do

professor, mero transmissor de conteúdo, passará a de orientador, tendo em vista a

produção de conhecimento e a qualidade da formação do aluno como cidadão

criativo e crítico.

Acredita-se que, para mudar esse cenário educacional, se faz necessário criar

condições de formação de professores, atendendo às demandas específicas, às

especificidades da escola e de cada grupo de professores, a fim de construir

alternativas em curto, em médio e em longo prazo, pois, apesar de a escola ser um

conjunto organizacional que envolve vários tipos de profissionais de diversas áreas,

o professor é o ator principal e o articulador de todas as propostas construídas em

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conjunto, sendo cada um sujeito de sua própria história, com expectativas e

demandas diferenciadas. (ARROYO, 2001).

Na concepção de ensino da unidade a distância no Curso de Letras, pretende-se

que os professores não reproduzam, mas sim, produzam, construam, para que os

aprendizes possam emancipar-se, superando a condição de objeto, e, então,

construir uma nova geração de pesquisadores e cidadãos críticos e agentes de

transformação social. (DEMO,1996).

Além disso, podem-se destacar várias vantagens da educação a distância, dentre

elas, dar continuidade aos estudos e investir em Educação, o que é fundamental

para a vida profissional do acadêmico. O Ensino Superior proporciona a construção

de uma carreira e a consolidação no mercado de trabalho. Porém, para algumas

pessoas, conciliar as atividades cotidianas e a frequência em uma sala de aula é

impossível. Por isso, existe o Ensino a Distância, uma opção para o acadêmico

estudar no seu tempo e do seu jeito, combinando suas atividades entre estudo,

trabalho e permanência no ambiente familiar.

Outras vantagens são vinculadas no documento apresentado pela UNESCO (1997,

p.23), no que tange à EaD:

facilitar o acesso às oportunidades de estudo e treinamento; propiciar melhores oportunidades de atualização, reciclagem e enriquecimento pessoal; proporcionar maior eficiência em termos de custos; apoiar a qualidade e variedade de estruturas educacionais existentes; reforçar e consolidar a capacidade existente; ampliar o acesso geográfico à educação [...]; expandir a capacidade de educação em campos de conhecimentos inéditos e multidisciplinares e oferecer a possibilidade de conciliar educação com o trabalho e a vida familiar; e desenvolver múltiplas competências através da educação continuada [...].

Nessa perspectiva, a proposta de curso na modalidade a distância visa possibilitar

ao cidadão uma nova formação capaz de lhe assegurar as competências

necessárias para atuar de forma sólida e construtiva.

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6 OBJETIVOS DO CURSO DE LETRAS

Na consecução dos objetivos, o currículo do Curso de Letras do Centro Universitário

Newton Paiva visa a articular o conhecimento das diferentes áreas aos conteúdos e

práticas que fundamentam os processos de ensino-aprendizagem, a organização e

a construção do conhecimento linguístico. Ressalte-se, ainda, a construção do

profissional consciente de seu papel fundamental na construção e manutenção da

consciência da cidadania, elemento de unificação nacional.

6.1 Objetivo geral

Capacitar profissionalmente educadores/ professores com conhecimentos didático-

pedagógicos a fim de produzir, sistematizar e difundir conhecimentos, articular

saberes e formar pessoas mediante ações integradas de ensino, pesquisa e

extensão, com o intuito de contribuir para a melhoria de vida, formação de uma

consciência crítica e de cidadania, visando a uma sociedade igualitária e

democrática.

6.2 Objetivos específicos

• democratizar o acesso à educação;

• assegurar uma aprendizagem autônoma e associada à experiência;

• possibilitar um ensino participativo, pelo uso intensivo das novas Tecnologias

de Informação e Comunicação – TIC;

• estimular a geração de uma cultura da educação continuada, propiciando a

formação de docentes na educação básica, focada no diálogo sobre o

desenvolvimento humano, para que possam atuar na educação,

especialmente no domínio da língua, estimulando os alunos a assumirem

suas capacidades criativas e empreendedoras, tanto na vida acadêmica como

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social, tendo em vista as adversidades e oportunidades do contexto histórico,

cultural e científico da realidade atual;

• formar para a cidadania e para o compromisso social integrado à realidade

socioeconômica brasileira, fomentando o conhecimento inserido na prática

profissional, desenvolvido por processos formativos que capacitem o docente

a identificar, diagnosticar e resolver problemas e desafios da prática

pedagógica, tais como o atendimento às necessidades educativas de

diferentes sujeitos socioculturais, os usos de diferentes linguagens e

tecnologias na promoção da aprendizagem e realização do intercâmbio

interdisciplinar de maneira reflexiva, crítica, autônoma e criadora;

• articular a organização curricular com o mundo do trabalho e as demandas da

sociedade organizada, ou seja, propiciar a construção de conhecimentos e de

saberes, o desenvolvimento de habilidades, atitudes e convicções éticas

fundamentais à valorização do trabalho educacional e à formação de

profissionais capazes de contribuir para a transformação das atuais condições

do trabalho do professor.

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7 PERFIL DO FORMANDO / PROFISSIONAL

O currículo assenta-se no pressuposto de que o que define a identidade do curso

de Letras, como área do conhecimento, é a conjunção de duas subáreas

intimamente ligadas: o estudo de uma língua e o estudo da manifestação cultural

desta língua. Portanto, o curso refletirá as características éticas e políticas de seus

professores e alunos, porque faz parte do fazer pedagógico dos professores

proporcionar aos alunos a reflexão sobre o ser humano, como produtor de uma rede

simbólica cultural e, particularmente, como ser de linguagem.

Ações e projetos extensionistas e de responsabilidade social inseridos no curso

favorecerão o despertar da consciência social, além do desenvolvimento

profissional, e de uma maior oportunidade de crescimento como ser humano.

Concebe-se, assim, o curso de Letras não apenas como uma instância produtora e

detentora do conhecimento e do saber, mas, também, como instância voltada para

auxiliar as necessidades educativas e tecnológicas da sociedade. Ressalta-se, no

entanto, que o curso não pode ser visto apenas como uma forma reflexa da

sociedade e do mundo do trabalho. Ele é um espaço de cultura e de imaginação

criativa, capaz de intervir na sociedade transformando-a em termos éticos.

Ao confirmar essa premissa acima, o Parecer CNE/CES, n. 492, de 03 de abril 2001,

que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Letras tem como

proposta primeira

formar profissionais interculturalmente competentes, capazes de lidar, de forma crítica, com as linguagens, especialmente a verbal, nos contextos oral e escrito, e conscientes de sua inserção na sociedade e das relações com o outro. Independentemente da modalidade escolhida, o profissional em Letras deve ter domínio do uso da língua ou das línguas que sejam objeto de seus estudos, em termos de sua estrutura, funcionamento e manifestações culturais, além de ter consciência das variedades linguísticas e culturais. Deve ser capaz de refletir teoricamente sobre a linguagem, de fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua formação profissional como processo contínuo, autônomo e permanente. A pesquisa e a extensão, além do ensino, devem articular-se neste processo. O profissional deve, ainda, ter capacidade de reflexão crítica sobre temas e questões relativas aos conhecimentos linguísticos e literários7.

O profissional em Letras deve ter domínio do uso da língua, que seja objeto de seus

estudos, em termos de sua estrutura, funcionamento e manifestações culturais, além

7 http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0492.pdf

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de ter consciência das variedades linguísticas e culturais. Deve ser capaz de refletir

teoricamente sobre a linguagem, de fazer uso de novas tecnologias e de

compreender sua formação profissional como processo contínuo, autônomo e

permanente. A pesquisa e a extensão, além do ensino, devem articular-se neste

processo. O profissional deve, ainda, ter capacidade de reflexão crítica sobre temas

e questões relativas aos conhecimentos linguísticos e literários. As funções de

revisor e redator também fazem parte do perfil desse profissional.

O campo de atuação do profissional de Letras ultrapassa o domínio filosófico e

científico dos estudos linguísticos e literários para inserir-se no contexto mais amplo

das relações sócio-político-culturais que permeiam o ato da docência e a ação dos

estudiosos das Ciências da Linguagem. Essas ações demandam do egresso

consciência das consequências de sua atuação no campo de trabalho e,

correspondentemente, uma atitude de responsabilidade política, social e ética.

7.1 Competências e Habilidades

7.1.1 Nível de conhecimento e compreensão

O egresso deverá ser capaz de demonstrar conhecimento e compreensão sobre o

funcionamento da língua portuguesa nas suas manifestações oral e escrita, em

termos de recepção e produção de textos; os diferentes métodos e técnicas

pedagógicas que permitam a transposição dos conhecimentos para os diferentes

níveis de ensino; a linguagem como fenômeno indispensável para a construção do

conhecimento acerca do ser humano como sujeito produtor de discursos; a

importância do exercício profissional atualizado de acordo com a dinâmica do

mercado de trabalho; os avanços das Ciências Humanas, as demandas sociais e os

desafios decorrentes dessas transformações e, a partir disso, promover um ensino

que potencialize habilidades, saberes e competências; as diferentes noções de

gramática e (re)conhecimento das variedades linguísticas existentes e dos vários

níveis e registros de linguagem; as características gerais dos vários tipos de textos e

a estruturação gramatical do texto.

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7.1.2 Nível de habilidade

O egresso deverá ser capaz de compreender os fatos da língua e de conduzir

investigações de língua e de linguagem, por meio da análise de diferentes teorias,

bem como de suas aplicações em problemas de ensino e aprendizagem da língua

materna; descodificar e produzir ideias, dentro da complexidade dos fenômenos

socioculturais contemporâneos; analisar as condições de entendimento do homem,

suas relações com a sociedade e os processos de construção do conhecimento;

operar no âmbito da docência, pesquisa e consultoria, articulando as diversas

manifestações linguísticas; organizar, expressar e comunicar o pensamento em

situações formais e em língua culta; analisar criticamente as diferentes teorias que

fundamentem as investigações sobre a linguagem; analisar, descrever e explicar,

diacrônica e sincronicamente, a estrutura e o funcionamento de uma língua, em

particular da língua portuguesa; identificar, à luz de diferentes teorias, os fatos

linguísticos e literários; operar no âmbito da revisão de texto, articulando os

instrumentos de composição, análise, adequação e correção de textos (impressos e

digitais) de variados gêneros.

7.1.3 Nível de atitude

O egresso deverá ser estimulado a utilizar diferentes tipos de textos pertinentes à

série, colocando seus alunos em contato com bons modelos; selecionar em qual

aspecto da revisão (coerência, ortografia, acentuação ou aspectos coesivos e de

pontuação) o aluno focará a atenção, já que não é possível tratar de todos os

aspectos ao mesmo tempo; conduzir investigações sobre linguagem e sobre

problemas relacionados ao ensino-aprendizagem de língua; construir um

comportamento revisor em relação a seu próprio texto e a de outros; perceber que a

pontuação é um recurso utilizado pelo autor para orientar o entendimento do leitor;

desempenhar papel de multiplicador, preparando leitores críticos, capazes de

interpretar textos de diversos registros linguísticos; criticar as perspectivas teóricas

adotadas nas investigações linguísticas e literárias, que fundamentam sua formação

profissional; adotar o processo de construção do conhecimento contextualizado;

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identificar problemas socioculturais e educacionais, apresentando soluções criativas;

compreender a importância do multiculturalismo no processo educativo; articular a

área de educação com as diferentes áreas do conhecimento, promovendo a

interdisciplinaridade; inserir, na sua prática pedagógica, a tecnologia da

comunicação de forma crítica e contextualizada; utilizar a arte como linguagem, por

meio de uma atitude de busca individual ou de grupo, articulando a percepção e a

imaginação; descrever / justificar as características fonológicas, morfológicas,

lexicais, sintáticas, semânticas e pragmáticas de variedades da língua portuguesa

em diferentes contextos; aplicar o conhecimento adquirido nas estratégias para a

recepção e correção de textos de circulação geral e acadêmica.

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8 O CURRÍCULO

8.1 Concepção de currículo

Diante das aspirações cada vez mais complexas da sociedade e da Lei de Diretrizes

e Bases da Educação, n. 9394 (BRASIL, 1996), que concebe a flexibilização

curricular, a formação de profissionais críticos e criativos e a construção de projetos

pedagógicos inovadores, com autonomia e gestão democrática, o curso de Letras do

Centro Universitário Newton Paiva acredita que o currículo é parte integrante do

projeto político-pedagógico, construído pela equipe envolvida na instituição, que está

associado à orientação política, ideológica e metodológica dessas pessoas que

participam de sua elaboração sendo, portanto, uma proposta curricular que remete

às funções sociais e objetivos que assume a educação em cada período da história.

Essa ideia confirma, assim, o que o Parecer do CNE, nº. 492, que institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso Letras (2001), aponta que o currículo é

uma

construção cultural que propicie a aquisição do saber de forma articulada. Por sua natureza teórico-prática, essencialmente orgânica, o currículo deve ser constituído tanto pelo conjunto de conhecimentos, competências e habilidades, como pelos objetivos que busca alcançar. Assim, define-se currículo como todo e qualquer conjunto de atividades acadêmicas que integralizam um curso. Essa definição introduz o conceito de atividade acadêmica curricular – aquela considerada relevante para que estudante adquira competências e habilidades necessárias a sua formação e que possa ser avaliada interna e externamente como processo contínuo e transformador, conceito que não exclui as disciplinas convencionais. (DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O CURSO DE LETRAS, 2001)8

Diante disso, o currículo foi pensado com o foco na atuação na área educacional –

ensino de Língua Portuguesa e suas Literaturas – sem, no entanto, deixar de abrir

caminho para que esse profissional atue em outras áreas relacionadas com a

linguagem. Permeando todo o processo ensino-aprendizagem, busca-se promover o

ensino inter e transdisciplinar.

8 http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0492.pdf

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O trabalho realizado no curso visa integrar os âmbitos da atuação universitária –

ensino, pesquisa e extensão – gerando uma constante produção de conhecimento

voltada para a realidade. Essa é a concepção de currículo fundamentada no

incentivo à indissociabilidade, base de apoio ao trabalho do professor, fundamental

no fazer acadêmico.

Assim, pode-se entender que o currículo do curso confirma as ideias de Sacristàn

(2000), segundo o qual o currículo registra a materialização das funções da

instituição e a maneira específica de realizá-las num determinado momento histórico

e social. De acordo com o autor, o currículo pode ser analisado a partir de vários

aspectos, dentre eles:

O ponto de vista sobre sua função social como ponte entre a sociedade e a escola; projeto ou plano educativo, pretenso ou real, composto de diferentes aspectos, experiências, conteúdos, etc; fala-se do currículo como a expressão formal e material desse projeto que deve apresentar, sob determinado formato, seus conteúdos, suas orientações e suas sequências para abordá-lo, etc; referem-se ao currículo os que o entendem como campo prático.[...].(SACRISTÀN, 2000, p. 14)

Outros significados importantes sobre currículo destacam-se em Schubert:

Currículo pode ser considerado um conjunto de conhecimento ou matérias a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo; programa de atividades planejadas, devidamente sequencializadas, ordenadas metodologicamente tal como se mostram, por exemplo, num manual ou num guia do professor; o currículo como concretização do reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e habilidades a serem dominadas; o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma.[...] (SCHUBERT,1986 apud SACRISTÀN , 2000 p. 14)

Os princípios que norteiam a organização curricular são a flexibilidade na

organização do curso de Letras e a consciência da diversidade / heterogeneidade do

conhecimento do aluno, tanto no que se refere à sua formação anterior, quanto aos

interesses e expectativas em relação ao curso e ao futuro exercício da profissão.

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8.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização das disciplinas na estrutura curricular do curso busca atender as

exigências das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação

Licenciatura em Letras (BRASIL, 2001), assim como as Diretrizes Curriculares

Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e

Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 d e 10/03/2008; Resolução CNE/CP

N° 01 de 17 de junho de 2004), e as Políticas de Ed ucação Ambiental (Lei nº 9.795,

de 27 de abril de 1999, e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002).

Dessa forma, o Projeto Pedagógico do curso de Letras contempla, em seus Planos

de Ensino, os conteúdos de Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-Brasileira,

Quilombola e Indígena nas disciplinas específicas de Seminários Integradores. A

Educação Ambiental, na disciplina Educação, Sociedade e Meio Ambiente, além de

estar presente nas atividades interdisciplinares.

Esse currículo obedece, também, ao previsto na Resolução CNE / CP 2, de 19 de

fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de

Licenciatura, de Graduação Plena, de Formação de Professores da Educação

Básica em Nível Superior. Conforme esse documento, a carga horária será efetiva

mediante a integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas) horas, nas

quais a articulação teoria-prática garanta, nos termos dos seus Projetos

Pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes curriculares comuns:

• 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas

ao longo do curso;

• 400 (quatrocentas) horas de Estágio Curricular Supervisionado, a partir do

início da segunda metade do curso;

• 1800 (mil e oitocentas) horas de aula para os conteúdos curriculares de

natureza científico-cultural;

• 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-

culturais.

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8.3 Estrutura Curricular

A proposta da estrutura curricular do curso de Letras, na modalidade a distância, é

oferecer ensino de qualidade, atualizado e que atenda as demandas de formação

profissional de nível superior. A organização do currículo procura inserir-se no

contexto de uma realidade especialista, porém, dentro de uma perspectiva de visão

global que permita a atuação no moderno cenário competitivo que permeia o Brasil e

o mundo.

A estrutura curricular do curso foi dividida em 06 períodos, articulados entre si por

meio das atividades interdisciplinares, projeto de atividades complementares em

parceira com Centro de Estudos e Práticas Pedagógicas-Ceped, e estágio curricular.

Essas atividades se configuram como uma ligação entre as disciplinas de cada

período e entre os períodos, promovendo uma transversalidade que permite visão

do curso como um todo e qualidade na construção diversificada do conhecimento.

É possível contemplar a possibilidade de análise e aceitação de equivalências,

obtenção de novo título, transferência, mesmo havendo pré-requisitos como:

Morfologia, para Morfologia Contextualizada; Sintaxe, para Sintaxe Textual; e a

obrigatoriedade do Estágio Supervisionado, após o cumprimento de 80% da carga

horária. Além dos elementos mencionados anteriormente, existe a possibilidade de

realização da Prova de Proficiência Profissional. Nesse caso, se o graduando

mostrar competência, a partir de exames realizados.

8.3.1 Lista de Disciplinas por Ciclos

Disciplinas – carga horária

Primeiro Período Nome da disciplina Carga Horária Filosofia 80 h Leitura e Produção de Texto 80 h Metodologia Científica 40 h

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Sociologia 80 h Estrutura e Funcionamento dos Ensinos Fundamental e Médio

80 h

Seminários Integradores I 40 h

Segundo Período Nome da disciplina Carga Horária Psicologia da Educação 80 h Produção de Textos 80 h Didática Geral 80 h Libras – Comunicação e Expressão 80 h Morfologia 80 h Seminários Integradores II 60 h

Terceiro Período Nome da disciplina Carga Horária Teoria da Literatura 40 h Educação Sociedade e Meio Ambiente 40 h Fonética e Fonologia 40 h Morfologia Contextualizada 80 h Linguística e Sociolinguística 80 h Seminários Integradores III 60 h

Quarto Período Nome da disciplina Carga Horária História da Língua Portuguesa 80 h Sintaxe 80 h Língua e Cultura Latinas 40 h Literatura Brasileira 80 h Seminários Integradores IV 80 h

Quinto Período

Nome da disciplina Carga Horária Literatura Brasileira Comparada – Séc. XIX e XX 80 h Sintaxe Textual 80 h Aspectos Discursivos da Língua 60 h Filologia Românica 40 h Seminários Integradores V 80 h Estágio Curricular Supervisionado Docência dos Anos Finais do EF

40h 200 h

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Sexto Período Nome da disciplina Carga Horária Literatura e Cultura Portuguesas 80 h Revisão de texto 60 h Textos contemporâneos brasileiros 40 h Orientação para TCC 80 h Estágio Curricular Supervisionado Docência EM 40 h

200h

8.3.2 Sequenciamento Pedagógico Recomendado/ Ementas das Disciplinas

1° PERÍODO Filosofia 80 CH: Ementa: Fundamentos e métodos filosóficos. Filosofia Política e Social. Estudos da concepção de uma nova sociedade. O conceito e conscientização da ética. Bibliografia básica CHAUI, Marilena de Souza. Convite à filosofia . 14. ed. São Paulo: Ática, 2010. 520p. MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia : dos pré-socráticos a Wittgenstei. 9. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010. 298p.

MOREIRA, Joaquim Manhães. A ética empresarial no Brasil . São Paulo: Pioneira, 1999. Bibliografia complementar BLANCHARD, Kenneth H.; PEALE, Norman Vincent. O poder da administração ética. 6.ed. Rio de Janeiro: Record, 2007. 140 p. GALLO, Sílvio (Coord.). Ética e cidadania: caminhos da filosofia: elementos para o ensino de filosofia. 11. ed. rev. e atual. São Paulo: Papirus, 2003. 112 p. REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: do romantismo até nossos dias. Edições Paulinas, 1991. REALE, Giovanni. História da filosofia antiga. 3.ed. São Paulo: Loyola, 2005. 5v. (História da filosofia; v.5) SAVATER, Fernando. Ética para meu filho. São Paulo: Planeta do Brasil, 2002. 142 p.

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Leitura e Produção de Texto 80 CH: Ementa: O ato comunicativo e a norma culta da língua. Tipologia e Processamento textual. A produção de sentido no texto. Normas da ABNT. Bibliografia básica CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo . 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. 762 p. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação . 5.ed. São Paulo: Ática, 2010. 432 p. GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27.ed. atualizada e com a nova ortografia da língua portuguesa. Rio de Janeiro: FGV Ed., 2010. 548 p. Bibliografia complementar ANDRADE, Maria Margarida de; MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em língua portuguesa: normas para elaboração de trabalho de conclusão de curso (TCC). 5.ed. São Paulo: Atlas, 2009. 411 p. DISCINI, Norma. A comunicação nos textos: leitura, produção, exercícios. São Paulo: Contexto, 2010. 414 p. KURY, Adriano da Gama. Para falar e escrever melhor o português. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008. 275 p. MEDEIROS, João Bosco. Redação empresarial. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010. xiv, 251 p. PAULINO, Graça; WALTY, Ivete Lara Camargos; CURY, Maria Zilda Ferreira. Intertextualidades: teoria e prática. 6.ed. São Paulo: Formato, 2005. 155 p. Metodologia Científica 40 CH:

Ementa: Ciência e conhecimento científico, técnicas de redação, relatórios técnico-científicos, resenhas, fichamentos, análise crítica de textos científicos, busca sistemática da literatura científica, pesquisa on-line, construção do trabalho científico, discussão e aplicação das normas da ABNT na produção de textos científicos.

Bibliografia básica : BOOTH, Wayne C.; COLOMB, Gregory G.; WILLIAMS, Joseph M. A arte da pesquisa. São Paulo: M. Fontes, 2005. 351 p. (Ferramentas)

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LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999 340 p. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2011. 277 p. Bibliografia complementar ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14724 - informação e documentação - trabalhos acadêmicos - apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ, 2011. iv, 11 p. BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia científica. 3.ed. São Paulo Pearson Prentice Hall, 2010. xvi, 158 p. FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8.ed. rev. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2011. 258 p. (Coleção aprender) LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010. xvi, 297 p. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23.ed. rev.; e atual. São Paulo: Cortez, 2010. 304 p. Sociologia 80 CH: Ementa: Educação e Sociedade. Educação e estrutura social. Tendências teóricas da Sociologia da Educação e sua influência na educação brasileira: marxismo, positivismo, sociologia de Weber. Análise sociológica da escola. Educação e reprodução. Tendências contemporâneas: liberalismo, reformismo, tecnologia e globalização. Bibliografia básica: CHARON, Joel M. Sociologia. São Paulo: Saraiva, 2004. 237 p.

GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: 7 Letras, 2005, 598p. (Biblioteca Artmed. Sociologia da educação)

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QUINTANEIRO, Tânia; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. 2. ed. rev. e atual. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2010. 157 p. Bibliografia complementar: BERGER, Peter L. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. 30. ed. Petrópolis: Vozes, 2010. 205 p. DOMINGUES, José Maurício. Sociologia e modernidade: para entender a sociedade contemporânea. 3. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. 159 p. DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. 2.ed. São Paulo: M. Fontes, 1999. 483p. (Tópicos) MARX, Karl e Engels, Friedrich; ENGELS, Friedrich. O manifesto do partido comunista. 9. ed. São Paulo: Global, 2000 ,112 p. WEBER, Max. Ensaios de sociologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1982. 530 p. Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental e M édio 80 CH: Ementa: Organização e administração do sistema de ensino brasileiro, seus objetivos, orientações básicas, novos caminhos, os problemas que permeiam o ensino fundamental e médio em sua relação com o contexto histórico, social e político do Brasil. Bibliografia básica

BRASIL. Congresso Nacional. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996 . Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em< http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf > Acesso em 20.maio.2013.

CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação educacional brasileira. 2.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. 117 p.(O que você precisa saber sobre) LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 2. ed São Paulo: Cortez, 2005. 408p. (Docência em formação. Saberes pedagógicos). Bibliografia complementar FREITAG, Barbara. Escola, estado & sociedade . 7.ed. São Paulo: Centauro, 2007. 238 p.

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GADOTTI, Moacir. Organização do trabalho na escola : alguns pressupostos. São Paulo: Ática, 1993, 100 p. SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional. 3. ed. São Paulo: Autores Associados, 2008. 334 p. (Coleção Educação contemporânea) ________. Educação brasileira: estrutura e sistema. 10. ed. São Paulo: Autores Associados, 2008, 161 p. ((Educação contemporânea) VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto político - pedagógico da escola: uma construção possível. 12. ed. Campinas: Papirus, 2001, 192 p. Seminários Integradores 40 CH: Ementa: A interação das disciplinas que compõem o primeiro ciclo. Debate de práticas educativas em torno do primeiro eixo, educação e humanidades, focando o papel da educação e sua contribuição específica no espaço escolar, dentre outros. Bibliografia básica BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Lei n. 9394 , de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, p. 27833, 23 dez. 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/l9394.htm>. Acesso em: 9 jun. 2011

CORTELLA, Mario Sergio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos . 14. ed. São Paulo: Cortez: 2011. 159 p. DAYRELL, Juarez Tarcísio (Org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009. 194 p. (Humanitas; 7) Bibliografia complementar BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2004. 199 p.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 56.ed. São Paulo: Brasiliense, 2012, 116p. (Primeiros passos; 20)

GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. 5. ed. São Paulo: Ática, 1997. LITTO, Fredric Michael; FORMIGA, Marcos (Org.). Educação a distância : o estado da arte. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2011. 102p.

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2º PERÍODO Psicologia da Educação 80 CH: Ementa: Fundamentos da Psicologia da Educação. Principais teorias psicológicas aplicadas à Educação. Teorias psicológicas contemporâneas aplicadas à Educação. Adolescência, Família e Educação. Bibliografia básica

BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia . 14.ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 368 p. GARDNER, Howard. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 2010. PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia . 25. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011. Bibliografia complementar CHARLOT, Bernard. Relação com o saber, formação dos professores e globalização : questões para a educação hoje. Porto Alegre: Artmed, 2008. 159p. GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da educação: fundamentos teóricos: aplicações à prática pedagógica. 16.ed. Petrópolis: Vozes, 2010. 198 p OLIVEIRA, Marta Kohl, de Vygotsky: aprendizagem e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. 4ed. São Paulo: Scipione, 2002. OLIVEIRA, Vera Barros de; BOSSA, Nádia Aparecida (Org). Avaliação psicopedagógica do adolescente. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 285 p. (Psicopedagogia e psicanálise ; 8)

VYGOTSKY, Lev Semenovich. Pensamento e linguagem . São Paulo: M. Fontes,

1991. 135 p.

Produção de Textos 80 CH: Ementa: Processo de produção textual (enunciação), analisado a partir das suas marcas encontradas no texto (enunciado); processo de produção de leitura através do tratamento de conceitos relativos à própria atividade de ler, bem como dos diferentes tipos de leitura e dos operadores de leitura; gêneros textuais, sua organização linguístico-textual e funções sociocomunicativas; a elaboração de texto

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que compreende operações de planejamento, estabelecimento de objetivos e/ou propósitos e definição de estratégias textuais. Bibliografia básica VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade . 3.ed. São Paulo: M. Fontes, 2009. 133 p FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Prática de texto: para estudantes universitários. 10.ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 299 p. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação . 5.ed. São Paulo: Ática, 2010. 432 p. Bibliografia complementar INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. 6. ed., rev. ampl. São Paulo: Scipione, 2002, 312p. GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27.ed. atualizada e com a nova ortografia da língua portuguesa. Rio de Janeiro: FGV Ed., 2010. 548 p. ORLANDI, Eni Pulccinelli. A leitura e os leitores. Campinas: Pontes, 1998, 208 p. SOUZA, Luiz Marques de; CARVALHO, Sérgio Waldeck de. Compreensão e produção de textos . 15.ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 173 p. BARTHES, Roland. O prazer do texto . 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 1999. 86 p. Didática Geral 80 CH: Ementa: Introdução à Didática; reflexão sobre sua importância no curso. Correntes pedagógicas e a relação com a prática docente. As funções da didática. A didática na atual organização do ensino. O planejamento de ensino: fases, etapas, estrutura. Avaliação da aprendizagem. Bibliografia básica CANDAU, Vera Maria; RUMO a uma nova didática . 20.ed. Petrópolis: Vozes, 2010. 205 p. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crít ico-social dos conteúdos . 15. ed. São Paulo: Loyola, 1998, 149 p. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo elementos metodológicos para elaboração e realização. 3. ed. São Paulo: Libertad, 1995, 17 p.

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Bibliografia complementar BORDENAVE, Juan Díaz; PEREIRA, ADAIR MARTINS. Estratégias de ensino - aprendizagem . 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1980. 312 p. MARTINS, PURA LUCIA OLIVER. Didática teórica / Didática prática: para além do confronto . 2. ed. São Paulo: Loyola, 1991, 181 p. PILETTI, Claudino. Didática geral . 23. ed. São Paulo Ática, 2001. 258 p. TURRA, Maria Clódia Godói, et al. Planejamento de Ensino e Avaliação. 10 ed. Porto Alegre: Sagra, 1998. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Repensando a didática . 12. ed. São Paulo: Papirus, 1996. 158 p. Libras – Comunicação e Expressão 80 CH: Ementa: Identificação da política atual da prática de inclusão de alunos com necessidades especiais na escola regular, com ênfase na inclusão do aluno portador de deficiência auditiva (ou do aluno surdo). Ensino e aprendizagem do aluno surdo. Práticas pedagógicas e processos educativos de intervenção em relação à deficiência auditiva. Bibliografia básica FELIPE, Tanya A. Libras em Contexto: Curso Básico : Livro do Estudante. 8. ed. Rio de Janeiro: Walprint Gráfica e Editora, 2009. Recurso Online (168p) ISBN 85-99091-01-8 Disponível em : <http://librasemcontexto.org/Livro_Estudante/Livro_Estudante_2007.pdf>. Acesso em : 3 nov. 2011. HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de língua brasileira de sinais: volume 1 : desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009. 352 p.

QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 2008. 126 p. Bibliografia complementar CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte; MAURICIO, Aline Cristina. Novo deit-libras: dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira, baseado em linguística e neurociências cognitivas. São Paulo: Edusp, 2009. 2.v.

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BERNARDINO, Elidéa Lúcia. Absurdo ou lógica ?: a produção lingüística do surdo . Belo Horizonte: Profetizando Vida, 2000. 193 p. GOES, Maria Cecília Rafel de. Linguagem, surdez e educação . 3.ed. rev. São Paulo: Autores Associados, 2002, 97p. FELIPE, Tanya A. Libras em Contexto: Curso Básico : Livro do Estudante. 8. ed. Rio de Janeiro: Walprint Gráfica e Editora, 2009. Recurso Online (168p)ISBN 85-99091-01-8 Disponível em : <http://librasemcontexto.org/Livro_Estudante/Livro_Estudante_2007.pdf>. Acesso em: 3 nov. 2011. SALLES, Heloisa Maria Moreira Lima. (Et al.) BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica : volume 1. Brasilia (DF): MEC, Secretaria de Educação Especial, 2003-2004. 134 p. (Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos) Disponível em : <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lpvol1.pdf>. Acesso em : 14 jun. 2011. SKLIAR, C. Atualidade da educação bilingue para surdos. 3.ed. Porto Alegre: Mediação, 2009. 2v. (v. 1 e 2) Morfologia 80 CH: Ementa: Análise dos critérios de classificação das palavras. As classes de palavras tradicionais. Reflexão sobre o ensino de classes de palavras nos Ensinos Fundamental e Médio. Bibliografia básica BASILIO, Margarida. Teoria lexical . 3. ed. São Paulo: Ática, 1991, 94 p. BORBA, Francisco da Silva. Introdução aos estudos linguísticos. 16.ed. Campinas: Pontes, 2008. 331p. CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. 762 p. Bibliografia complementar LAROCA, Maria Nazaré de Carvalho. Manual de morfologia do português . Juiz de Fora: Pontes, 1994, 98 p. LYONS, John. Linguagem e linguística: uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987, 321 p.

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VITRAL, Lorenzo; RAMOS, Jânia M. Gramaticalização: uma abordagem formal. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2006. 191 p. MELO, Gladstone Chaves de. Iniciação à filosofia e à linguística portuguesa . 6. ed. Ao Livro Técnico, 1980. 244p. PERINI, Mário A. Para uma nova gramática do português . 5. ed. São Paulo: Ática, 1991. Seminários Integradores II - 60 CH : Ementa: Sociodiversidade e respeito ao multiculturalismo; situações de tolerância e inclusão na sociedade; educação afro-brasileira, educação quilombola, educação indígena. Análises situacionais de exclusão e minorias. O respeito à biodiversidade, traçando mapas sócio e geopolíticos. Análise da globalização e discussão de suas vantagens e desvantagens para o quadro mundial. Bibliografia básica BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Lei n. 9394 , de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, p. 27833, 23 dez. 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/l9394.htm>. Acesso em: 9 jun. 2011 CORTELLA, Mario Sergio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 14. ed. São Paulo: Cortez: 2011. 159 p. DAYRELL, Juarez. A escola como espaço sociocultural. In: DAYRELL, Juarez Tarcísio (Org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura . Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009. (Humanitas, 7). Bibliografia complementar BARBOSA, Alexandre de Freitas. O mundo globalizado: economia, sociedade e política. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2003. 130 p. BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2004. 199 p. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro . 2. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 102 p. TOURAINE, Alain. Poderemos viver juntos?: iguais e diferentes. Petrópolis: Vozes, 1999. 387 p.

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WERNECK, Vera Rudge. Uma avaliação sobre a relação multiculturalismo e educação/ Vera Rudge Werneck. Ensaio: avaliação e políticas públicas em educação, Rio de Janeiro, v.16, n.60 , p.413-436, jul. 2008. 3° PERÍODO Teoria da Literatura 40 CH: Ementa Conceito, objetivos e história da Teoria da Literatura. Fundamentos e fronteiras: o literário e o não literário. Formalismo e estruturalismo. A obra literária como estrutura. Discurso literário e intertextualidade. As funções da literatura e os gêneros literários. Teoria da literatura, ensino superior e modernidade. Bibliografia básica BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011. 476 p. SOUZA, Roberto Acízelo Quelha de. Teoria da literatura. 10. ed. São Paulo: Ática, 2011. 88 p. SANTOS, Luis Alberto Brandão; OLIVEIRA, Silvana Pessôa de. Sujeito, tempo e espaço ficcionais: introdução à teoria da literatura. São Paulo: M. Fontes, 2001. 101 p. Bibliografia complementar BARTHES, Roland. O prazer do texto . 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 1999. 86 p. BOSI, Alfredo. Céu, inferno: ensaios de crítica literária e ideológica. 3. ed. São Paulo: Duas cidades, 2010. 493 p. (Coleção espírito crítico). HENRIQUES, Claudio Cezar. Literatura esse objeto do desejo: quando as visões linguístico-gramatical e teórico-literária se encontram. Rio de Janeiro: Eduerj, 1997, 215 p. MACHADO, Ana Maria. Como e por que ler os clássicos universais desde ce do . Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. 143 p. (Como e por que ler) MOYSÉS, Ana Maria. Dicionário de termos literários. 12 ed. São Paulo: Cultrix, 2004. Educação, Sociedade e Meio Ambiente 40 CH: Ementa: Conceitos de sociedade, meio ambiente e suas relações com a educação. Compreensão de conceitos da prática de ensino que envolve aspectos relacionados ao meio ambiente. Humanização, educação e sociedade.

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Bibliografia básica BRASIL; Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: apresentação dos temas transversais e ética. Brasília: MEC/SEF, 1997 10v. COUTINHO, Carlos Nelson. Cultura e sociedade no Brasil: ensaios sobre ideias e formas. 3.ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. 265 p. CURRIE, Karen L. Meio ambiente: interdisciplinaridade na prática. 11.ed. São Paulo: Papirus, [2011]. 184 p. (Coleção Papirus Educação) Bibliografia complementar GONÇALVES, Carlos Walter Porto. Os (des)caminhos do meio ambiente. 11. ed. São Paulo: Contexto, 2004. 148 p. NAISBITT, John. Paradoxo global: quanto maior a economia mundial, mais poderosos são os seus protagonistas menores: nações, empresas e indivíduos. 12.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1994. 333 p. RUSCHEINSKY, Aloísio (org.). Educação ambiental: abordagens múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2007. 183 p. SCARLATO, Francisco Capuano; PONTIN, Joel Arnaldo. Do nicho ao lixo : ambiente, sociedade e educação. 8.ed. São Paulo: Livraria Atual Ltda, 1997. 117 p. (Meio ambiente) VERNIER, Jacques. O meio ambiente. 2. ed. Campinas: Papirus, 1998, 132 p. Fonética e Fonologia 80 CH: Ementa: Fonética e fonologia do português do Brasil e suas características básicas. Os processos fonológicos. Fonologia e a estrutura do vocábulo. Bibliografia básica PAIS, Cidmar Teodoro. Introdução à fonologia. São Paulo: Global, 1981, 175 p. ROSETTI, A. Introdução à fonética. 4. ed. Portugal: Publicações Europa-américa, 1999. 196 p.

SILVA, Thais Cristófaro. Fonética e fonologia do português : roteiro de estudos e guia de exercícios . 10.ed. São Paulo: Contexto, 2012. 275 p. Bibliografia complementar CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993, 125 p.

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CÂMARA JUNIOR, Joaquim Mattoso. Para o estudo da fonêmica portuguesa. Rio de Janeiro: Padrão, 1977, 140 p. CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo . 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. 762 p. BASSETTO, Bruno Fregni. Elementos de filologia românica . São Paulo: Edusp, 2010. v.2 MALMBERG, BERTIL. A fonética. LIVROS DO BRASIL, 1954. 194 p. FÁVERO, Leonor Lopes; KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Linguística textual: introdução. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1983. Morfologia Contextualizada 80 CH: Ementa: A morfologia e os estudos linguísticos. As gramáticas brasileiras em suas abordagens morfológicas. O surgimento de um novo vocábulo – processos de formação de palavras. O estudo do gênero, grau e aspecto em português. Bibliografia básica

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37.ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Lucerna, 2012. 671 p.

ROCHA, Luiz Carlos de Assis. Estruturas morfológicas do português . 2.ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2008. 236p.

ROSA, Maria Carlota. Introdução à morfologia. 6. ed. São Paulo: Contexto,

2011. 156 p.

Bibliografia complementar

FERREIRA, Maria Aparecida S. de Camargo. Estrutura e formação de palavras. 4.ed. São Paulo: Livraria Atual Ltda, 1991. 71 p. ILARI, Rodolfo (Org.). Gramática do português falado . 4.ed. rev. São Paulo: UNICAMP, 2002. 9v. KEHDI, Valter. Morfemas do português. 7.ed. São Paulo: Ática, 2008. 72 p. (Série princípios; n.188)

PERINI, Mário A. Princípios de linguística descritiva: introdução ao pensamento gramatical. São Paulo: Parábola, 2010. 206 p. (Linguagem; 17)

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SANDMANN, Antônio José. Formação de palavras no português brasileiro contemporâneo. 2. d. Curitiba: Ed. UFPR, 1996. 185 p. Linguística e Sociolinguística 80 CH: Ementa: Delimitação e enfoques de estudo da linguística. Diferentes formas de análise dos fatos linguísticos. Componentes da gramática descritiva. A linguística e o ensino. Diversidade linguística e fatores condicionantes. Processos de aquisição da língua falada e da língua escrita. Bibliografia básica BAGNO, Marcos: STUBBS, Michael; GAGNÉ, Gilles. Língua materna: letramento, variação e e ensino . São Paulo: Parábola, 2002. 245 p. (Na ponta da língua; n.2) FIORIN, José Luiz (Org.). Introdução à linguística. 6.ed. São Paulo: Contexto, 2011. 227 p. (v. 1) LANGACKER, Ronald W. A linguagem e sua estrutura: alguns conceitos linguísticos fundamentais. 4. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1980. 262 p. (Coleção perspectivas linguísticas 6) Bibliografia complementar BECHARA, Evanildo. Ensino da gramática: Opressão? Liberdade?. 10. ed. São Paulo: Ática, 1998, 77 p. (Série Princípios) CRYSTAL, David. Dicionário de linguística e fonética . Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000. 275 p. SCHER, Ana Paula et al. Introdução à linguística : domínios e fronteiras. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2001. 2v. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral . 22. ed. São Paulo: Cultrix, 2000. 279 p. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2009. 245 p. Seminários Integradores III 60 CH: Ementa: Educação, sociedade e formação para a cidadania. Cidadania e educação inclusiva. Educação e diversidade. Educação afro-brasileira, educação quilombola, educação indígena. Educação como instrumento para cidadania. Bibliografia básica

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BUFFA, Ester; ARROYO, Miguel G.; NOSELLA, Paolo. Educação e cidadania: quem educa o cidadão. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2010. 120p. CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação educacional brasileira: o que você precisa saber sobre.... 2.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. 117 p. MELLO, Guiomar Namo de. Cidadania e competitividade: desafios educacionais do terceiro milênio. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1995. 204 p. Bibliografia complementar DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do futuro: cidadania hoje e amanhã. 6.ed. São Paulo: Ática, 1999 95 p. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 46.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007. 213 p. FREIRE, Paulo. Política e educação. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1997. 119 p. FRIGOTTO, Gaudêncio (Org.). A cidadania negada: políticas de exclusão na educação e no trabalho. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2001. 279 p. PIMENTA, Aluísio. Educação e cultura: a construção da cidadania. São Paulo: Unimarco, 1997. 262 p. 4º PERÍODO

Literatura Brasileira 80 CH:

Ementa: Contextualização Histórica: origem e descoberta. Barroco. Neoclassicismo. Romantismo. Bibliografia básica BAKHTIN, M. M. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. 6. ed. São Paulo: UMESP, 2010, 439 p. CADEMARTORI, Lígia. Períodos literários. 9.ed. São Paulo: Ática, 2002. 79 p. CITELLI, Adilson. Romantismo. 4.ed. São Paulo: Ática, 2007. 96 p. (Série princípios; n.78) Bibliografia complementar FARACO, Carlos Emílio; MOURA, Francisco Marto. Língua e literatura. 3.ed. São Paulo: Ática, 1999. 599 p. ROMERO, Sílvio. História da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 2001. RONCARI, Luiz. Literatura brasileira: dos primeiros cronistas aos últimos românticos. 2.ed. rev. e ampl. São Paulo: Edusp, 2002. 657 p. (Série didática ;n.2)

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COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: SUL AMÉRICA, 1971. 477 p. VERÍSSIMO, José. História da literatura brasileira: de Bento Teixeira (1601) a Machado de Assis (1908). 4. ed. Brasília: Ed. UnB, 1963. 319 p. (Biblioteca básica brasileira 3)

História da Língua Portuguesa - 80 CH:

Ementa História externa da Língua Portuguesa. História interna da Língua Portuguesa: fonética e morfologia históricas, leis fonéticas, metaplasmos, analogia, constituição do léxico da Língua Portuguesa. O Português do Brasil: a evolução. Bibliografia básica CÂMARA JUNIOR, Joaquim Mattoso. Estrutura da língua portuguesa . 18. ed. Petrópolis: Vozes, 1988, 124 p. ILARI, Rodolfo. Linguística românica. São Paulo: Ática, 2008. 285p. COUTINHO, Ismael de Lima. Pontos de gramática histórica . 7. ed. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1976 357 p. Bibliografia complementar CARVALHO, Nelly. O que é neologismo . 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987 76 p. CRYSTAL, David. Dicionário de linguística e fonética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000. 275 p. CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo . 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. xxxvii, 762 p. FARACO, Carlos Alberto. Linguística histórica: uma introdução ao estudo da história das línguas. São Paulo: Parábola, 2012 214 p. KEHDI, Valter. Formação de palavras em português . São Paulo: Ática, 2000 64 p.

Sintaxe - 80 CH:

Ementa: Estudo da sintaxe. Análise do período simples. As funções sintáticas. O ensino da sintaxe. Estudo da pontuação. Análise do período composto. Coordenação. Subordinação. Sintaxe de concordância. Sintaxe de regência. Bibliografia básica

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45

AZEREDO, José Carlos de. Iniciação à sintaxe do português. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2012. 182 p. BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintátic a. 14. ed. Rio de Janeiro: Padrão, 1988, 287 p. PERINI, Mário A. Estudos de gramática descritiva: as valências verbais. São Paulo: Parábola, 2008, 398 p. (Linguagem ; 29) Bibliografia complementar AZEREDO, José Carlos de. Fundamentos de gramática do português. 5.ed Rio de Janeiro: J. Zahar, 2010. 283p. LOBATO, Lúcia Maria Pinheiro. Sintaxe gerativa do português : da teoria padrão à teoria da regência e ligação. Belo Horizonte: Vigília, 1986. 558 p. NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de usos do português. 2. ed. atual. São Paulo: UNESP, 2011. 1005 p. PERINI, Mário A. Gramática gerativa: introdução ao estudo da sintaxe portuguesa. 2. ed. Belo Horizonte: Virgília, 1985 254 p. CÂMARA JUNIOR, Joaquim Mattoso. Dicionário de linguística e gramática: referente à língua portuguesa. 13. ed. Petropólis: Vozes, 1986 266 p.

Língua e Culturas Latinas- 40 CH:

Ementa: Introdução do estudo da Língua Latina. Sistema linguístico. Inseparabilidade entre língua e literatura latinas. Contextualização do Latim no Curso de Letras. Morfossintaxe Verbo-Nominal. O caso ablativo. O caso genitivo. O caso dativo. O caso vocativo. O sistema verbal latino e os pronomes pessoais.

Bibliografia básica

ALMEIDA, António Rodrigues de (Coord.). Dicionário de latim-português. 3. ed. Porto: Porto Editora, 2008. 698 p. (Dicionários editora) CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo . 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. 762 p.

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FERREIRA, António Gomes. Dicionário de português - latim/ António Gomes Ferreira. Porto: Porto Editora, 1987 REZENDE, Antônio Martinez. Latina essentia: preparação ao latim. 4. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009. 187 p.

Bibliografia complementar

GRIMAL, Pierre. Dicionário da mitologia Grega e Romana . 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011, 554 p. PEREIRA, Maria Helena da Rocha. Estudos de história da cultura clássica. 3.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002. ROSTOVTZEFF, M.; GIORDANI, Mário Curtis. História de Roma . 5. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1983. 305 p. Seminários integradores IV 80 CH: Ementa: O quadro atual da Educação brasileira: problemas e soluções. Investimento na Educação Básica e Superior. Gestão escolar. Parceria família/escola. Condições que impactam o processo educacional brasileiro.

Bibliografia básica

GORAI, Doralice Aparecida Paranzini. Ensino Fundamental de 9 anos: estamos preparados para implantá-lo. Ensaio: avaliação e políticas públicas em educação , Rio de Janeiro, v.15, n.54, p., jan. 2007. NIDELCOFF, Maria Teresa. Uma escola para o povo. 27. ed. Rio de Janeiro: Brasiliense, 1987, 102 p. SAVIANI, Dermeval. Política Educacional Brasileira: limites e perspectivas. Revista de Educação PUC-Campinas, Campinas (SP), n. 24, p. 7-16, jun. 2008. Bibliografia complementar

ABRAMOWICZ, Mere. Avaliação do desempenho profissional do professor e formação do educador: reflexões. Revista de Educação PUC -Campinas, Campinas (SP), v. 1, n. 3, p. 33-38, dez. 1997.

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ALVES, Fátima. Mapeamento das políticas de escolha de diretores d a escola e de avaliação na rede pública das capitais brasileir as. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos: RBEP , Brasília, v.90, n.224 , p. 71-86, jan./abr. 2009. COSTA, Célia Maria. É possível des-construir e re-construir a concepção e a prática vigentes da gestão escolar? Revista de Educação AEC , Brasília, v. 34, n. 135 , p. 18-31, abr./jun. 2005. VIEIRA, Sofia Lerche. Educação básica: política e gestão da escola . 2. ed. Brasília, DF: Liber Livro, 2009. 219 p. (Série Formar) SIQUEIRA, Janes Teresinha Fraga. Condições de trabalho, formação de professores e prática de ensino. Diálogo, Canoas, n.11 , p. 65-85, jul./dez. 2007. 5º PERÍODO

Literatura Brasileira Comparada – SÉCULOS XIX e XX- 80 CH:

Ementa: Realismo; Naturalismo; Parnasianismo e Simbolismo. Bibliografia básica ANDRADE, Mário de. Aspectos da literatura brasileira . São Paulo: Martins, 1974. 262 p. BOSI, Alfredo. Cultura brasileira: temas e situações. 4. ed. São Paulo: Ática, 2003 224 p. MAGNANI, Maria do Rosário Mortatti. Leitura, literatura e escola: sobre a formação do gosto. 2. ed. São Paulo: M. Fontes, 2001. 170 p. Bibliografia complementar BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1988. 581 p. LIMA, Luiz Costa. Sociedade e discurso ficcional. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986. 435 p. MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa através dos textos . 26. ed. São Paulo: Cultrix, 1998. ROMERO, Sílvio. História da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 2001. T.1 VERÍSSIMO, José. História da literatura brasileira: de Bento Teixeira (1601) a Machado de Assis (1908). 4. ed. Brasília: Ed. UnB, 1963. xxvi, 319 p. (Biblioteca básica brasileira 3)

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Sintaxe Textual - 80 CH:

Ementa: O estudo dos processos de coordenação e subordinação na organização de constituintes frasais (sintagmas e orações) e na tessitura do texto como recursos de coesão e progressão. Fatores de textualidade e sequenciação textual. Bibliografia básica FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. 9. ed. São Paulo: Ática, 2000 104 p. KOCH, Ingedore Villaça. Desvendando os segredos do texto . 2 ed. São Paulo: Cortez 2003. VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. 3.ed. São Paulo: M. Fontes, 2009 Bibliografia complementar FRANCHI, Carlos. Linguagem atividade construtiva: atividade constitutiva. São Paulo: Parábola, 2011. 183p.; GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. 4. ed. São Paulo: Martins, 1997, 252 p. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Argumentação e linguagem. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1993. 240 p. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça;TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e coerência. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 110p.

Filologia Românica- 40h:

Ementa A Filologia como ciência: métodos e objetos de estudo; objetivos. As línguas românicas no mundo contemporâneo. A formação e evolução das línguas românicas. Pidgins e Crioulos de base românica. Bibliografia básica BBASSETTO, Bruno Fregni. Elementos de filologia românica: história interna das línguas românicas. São Paulo: Edusp, 2010. v.2 ILARI, Rodolfo. Linguística românica. São Paulo: Ática, 2008. 285p. SPINA, Segismundo. Introdução à edótica: crítica textual. São Paulo: Cultrix, 1977. 153 p.

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Bibliografia complementar COUTO, Hildo Honório do. Introdução ao estudo das línguas crioulas e pidgins . Brasília: Ed. UnB, 1996 MELO, Gladstone Chaves de. Iniciação à filosofia e a linguística portuguesa . 6. ed. Ao Livro Técnico, 1980, 244p. TAGLIAVINI, Carlo. Orígenes de las lenguas neolatinas . 5. ed. México: Fundo de Cultura Economico, 1993. 897p. (Sección de obras de lengua y estudios literarios) TARALLO, Fernando; ALKMIN, Tania. Falares crioulos: línguas em contato. São Paulo: Ática, 1987, 142 p. VIDOS, Benedek Elemér. Manual de linguística românica . Rio de Janeiro: Eduerj, 1996. 337 p.

Aspectos Discursivos da Língua- 80 CH:

Ementa: A dinâmica social; as suas múltiplas perspectivas relativas ao discurso. Polifonia, letramento e intersubjetividade. A interlocução. A estrutura textual como aparato do discurso. Os gêneros do discurso e o diálogo. Bibliografia básica BAKHTIN, M.(V. N. Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem . 14.ed. São Paulo: Hucitec, 2010. 203p. ORLANDI, Eni Pulccinelli. Discurso e leitura. 3. ed. Campinas: Cortez; Unicamp, 1996. TERZI, Sylvia Bueno. A construção da leitura. 4. ed. Campinas: Pontes, 2006. 165 p. Bibliografia complementar BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal . 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011. 476 p. BRAIT, Beth (Org.). Bakhtin, dialogismo e construção do sentido . 2. ed. rev. Campinas: UNICAMP, 2006. 365p. FOUCAULT, M.,(1985) A ordem do discurso São Paulo: Loyola, 2011.

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50

GNERRE, Maurízio. Linguagem, escrita e poder. 3. ed. São Paulo: M. Fontes, 1994 115 p. SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros . 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000, 125 p.

Estágio Curricular Supervisionado em Docência dos A nos Finais do Ensino Fundamental 40 CH:

Ementa : O Ensino de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental. Conselho de Classe. Reuniões/Avaliações. Acompanhamento do Corpo Docente/Treinamentos. Projeto Pedagógico. Análise da organização escolar da Educação Básica. Acompanhamento das atividades pedagógicas desenvolvidas na Escola/Regência de classe. A docência nos diversos espaços do conhecimento. Construção de práticas de pesquisas nas instituições. O uso de diversas metodologias empregadas na prática docente. Bibliografia básica

ALVES, Rubem. A alegria de Ensinar . 6 ed. São Paulo: Papirus, 2003.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997 10v.

FURLANI, Lúcia Maria Teixeira. Autoridade do professor: meta, mito ou nada disso? 3. ed. São Paulo: Cortez, 1991. Bibliografia complementar

BRASIL. Congresso Nacional. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996 . Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em< http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf > Acesso em 20.maio.2013. ___________Constituição da República Federativa do Brasil . São Paulo: Saraiva , 1988. ___________. Lei federal 11.788, de 25 de Setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de Estudantes.Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm> Acesso em 20.fev.2013 _____________ Resolução CNE/CEB nº 07/2010. Fixa Diretrizes Curr iculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Brasília: MEC/SEF/2010. Disponível em <http://cev.org.br/biblioteca/resolucao-n-7-14-dezembrode-2010/. Acesso em 20.fev.2011. LÜCK, Heloísa et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

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MÁTTAR, João. Games em educação: como os nativos digitais. São Paulo: Person Prentice Hall. 2010. MODRO, Nielson Ribeiro. Cineducação: usando o cinema na sala de aula. Joinville: UNIVILLE, 2005. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática?10. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

Seminários Integradores V 80 CH: Ementa: Formação Docente: Conceituação. Identidade Profissional. Ética profissional. Tendências Pedagógicas que colocam os professores no centro de suas teorias: Teoria do Professor Reflexivo, Saberes Docentes, Competências Docentes. Políticas públicas de formação docente. Avaliação do desempenho docente. Bibliografia Básica: PERRENOUD, Philippe et al. As competências para ensinar no século XXI : a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002. 176 p. ISBN 8536300213 PIMENTA, Selma Garrido; KAWASHITA, Nobuko. Orientação profissional: um diagnóstico emancipador. 2. ed. São Paulo: Loyola, 1986 52 p. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 2. ed São Paulo: Cortez, 2005. 408p. (Docência em formação.Saberes pedagógicos) ISBN 8524909447 Bibliografia Complementar: ABRAMOWICZ, Mere. Avaliação do desempenho profissional do professor e formação do

educador: reflexões. Revista de Educação PUC-Campinas, Campinas (SP), v. 1, n. 3 , p.

33-38, dez. 1997

ALVES, Nilda. Formação de professores: pensar e fazer. Cortez, 1992.

PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999. 90 p. ISBN 8573075748. GOERGEN, PEDRO; SAVIANI, Dermeval. Formação de professores: a experiência internacional sob o olhar brasileiro. São Paulo: AUTORES ASSOCIADOS/NUPES, 1998 300 p. PEREIRA, Júlio Emílio Diniz. Formação de professores: pesquisa, representações e poder. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. 167 p. ISBN 8586583723

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SERBINO, Raquel Volpato; BERNARDO, Maristela Veloso Campos (Org.). Educadores para o século XXI: uma visão multidisciplinar. São Paulo: UMESP, 1992. 190 p. ISBN 857139024x 6º PERÍODO

Revisão de Texto - 60 CH:

Ementa: A estrutura textual – características gerais dos vários tipos de textos; a estruturação gramatical do texto; o processo de leitura do revisor de textos; coerência e coesão textuais, a revisão de textos acadêmicos: monografias, dissertações, teses. Bibliografia básica BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37.ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Lucerna, 2012. 671 p. GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. 8.ed. São Paulo: Ática, 2002. 87 p. SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. 11.ed. São Paulo: Globo, 2001. 221 p. Bibliografia complementar MOURA, Leonardo. Como escrever na rede: manual de conteúdo e redação para internet. Rio de Janeiro: Record, 2002. 109 p. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A coesão textual . 8. ed. São Paulo: Contexto, 199, 75 p. OLIVEIRA, José Paulo Moreira de; MOTTA, Carlos Alberto Paula. Como escrever melhor. São Paulo: Publifolha, 2000. 72 p. ORLANDI, Eni Pulccinelli. A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. 4. ed. Campinas: Pontes, 2003. 276 p.

Textos Contemporâneos Brasileiros - 40 CH : Ementa: O curso privilegia um entendimento da produção brasileira contemporânea contemplando, principalmente, a narrativa e a poética, no seu contexto sócio/histórico/cultural. Privilegia também a dialética desse contexto com os aspectos estilísticos e formais a partir dos textos selecionados, sobretudo a significativa produção de textos curtos como contos e crônicas. Bibliografia básica

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ÁVILA, Affonso. O modernismo. São Paulo: Perspectiva, 1975, 227 p. (Coleção stylus) AUERBACH, Erich. Mimesis : a representação da realidade na literatura ocidental. 5. ed. Perspectiva, 2009. COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: SUL AMÉRICA, 1971. 477 p. Bibliografia complementar ALENCAR, Francisco. História da sociedade brasileira. 3. ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1989 339 p. AQUINO, Rubim Santos Leão de. História das sociedades: das sociedades modernas às sociedades atuais. 51. ed. Rio de Janeiro: Record, 2010. 663 p. BAKHTIN, M. M. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. 6. ed. São Paulo: UMESP, 2010 439 p. (Linguagem e Cultura ; 18) _________. A cultura popular na idade média e no renascimento: o contexto de François Rabelais . 5.ed. São Paulo: Hucitec, Annablume, 2002. 419 p. BRITO, Mário da Silva. História do modernismo brasileiro: antecedentes da semana da arte moderna. 6.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997. 319 p.

Literatura e Cultura Portuguesas - 80 CH:

Ementa: Visão sincrônica da Literatura Portuguesa. Gêneros: lírico, épico, ficção, teatro. Bibliografia básica COELHO, Jacinto do Prado. Diversidade e unidade em Fernando Pessoa. 11. ed. Lisboa: Verbo Filmes, 1998. 268 p ANTOLOGIA da poesia portuguesa: de Camões a Pessoa. 2.ed. reform. São Paulo: Moderna, 2012 SILVA, Vitor Manuel de Aguiar e. Teoria da Literatura. 8. ed. Coimbra: Almedina, 1988, 817 p. Bibliografia complementar

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LAFER, Celso. Gil Vicente e Camões: dois estudos sobre a cultura portuguesa do século XVI. Ática, 1978 MOISÉS, Massaud. A Criação literária: prosa - I: formas em prosa, o conto, a novela, o romance. 22.ed. São Paulo: Cultrix, 2011. 355 p. LARANJEIRA, Mário. Poética da tradução: do sentido à significância. São Paulo: Edusp, 1993. 217 p MOISÉS, Massaud. O conto português. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1981. 370 p. TUFANO, Douglas. Estudos de literatura portuguesa . São Paulo: Moderna, 1993. Estágio Curricular Supervisionado em Docência do En sino Médio 200 CH: Ementa: Planejamento Escolar. Conselho de Classe. Reuniões/Avaliações. Acompanhamento do Corpo Docente/Treinamentos. Projeto Pedagógico. Análise da organização escolar da Educação Básica. Acompanhamento das atividades pedagógicas desenvolvidas na Escola/Regência de classe. A docência nos diversos espaços do conhecimento. Construção de práticas de pesquisas nas instituições. O uso de diversas metodologias empregadas na prática docente. Bibliografia básica BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Méd io. Brasília: MEC, 1997. BRASIL. Ensino médio: construção política: sínteses das salas temáticas. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 2003. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática?. 10.ed. São Paulo: Cortez, 2011. 200 p. ISBN 9788524905339. Bibliografia complementar

BRASIL. Congresso Nacional. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996 . Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em< http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf > Acesso em 20.maio.2013. ___________Constituição da República Federativa do Brasil . São Paulo: Saraiva , 1988. ___________. Lei federal 11.788, de 25 de Setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de Estudantes. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm> Acesso em 20.fev.2013

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___________. Resolução CEB/CNE Nº 3, de 26 de Junho de 1998. Dispõe sobre Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rceb03_98.pdf> Acesso em 20.mar.2013 CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. A formação do professor e a prática de ensino. São Paulo: Pioneira, 1988 136 p. LÜCK, Heloísa et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. MÁTTAR, João. Games em educação: como os nativos digitais. São Paulo: Person Prentice Hall. 2010. MODRO, Nielson Ribeiro. Cineducação: usando o cinema na sala de aula. Joinville: UNIVILLE, 2005. Trabalho de Conclusão de Curso 80 CH: Ementa: Sistematização dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso: discussão, planejamento e desenvolvimento de estudo. A produção de artigo. As etapas do estudo: o tema e sua importância; os objetivos; a revisão bibliográfica; a Metodologia Científica e Tecnológica. Bibliografia básica CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia científica: fundamentos e técnicas. 24 ed. Campinas: Papirus, 2011. 224 p. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico . 23. ed. rev.; e atual. São Paulo: Cortez, 2010. 304 p. TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 118 p. Bibliografia complementar BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia . 3.ed. São Paulo McGraw-Hill do Brasil, 2010. xvi, 158 p. CASTRO, Claúdio de Moura. A Prática da pesquisa . 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 190p. CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais . 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 164 p. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. xvi, 297 p.

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LAVILLE, Cristian. A Construção do saber: manual de metodologia da pes quisa em ciências humanas . Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda; Belo Horizonte: UFMG, 1999.

9 NORMAS DE GRADUAÇÃO

As normas de graduação destinadas ao Curso de Letras – habilitação Português e

suas Literaturas estão contempladas no quadro a seguir.

CURSO DE LETRAS – HABILITAÇÃO

PORTUGUÊS E SUAS LITERATURAS

CURRÍCULO 2010

Autorização

Dec. 91033 D.O.U.

06/03/85

Reconhecimento

Em processo

Início Funcionamento do Curso

1º semestre de 2010

Início da implantação do

Currículo

1º semestre de 2010

Grau Conferido

Licenciatura Plena

Duração do Curso

Mínimo – 6 semestres

Máximo – 12

semestres

Local de Funcionamento do

Curso

Av. Carlos Luz, 800.

Total de Carga Horária

2800 h

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Letras, segue a

distribuição da carga horária e seus componentes curriculares.

COMPONENTES CURRICULARES EXIGIDOS PELA LEGISLAÇÃO P ARA

LICENCIATURA

CARGA HORÁRIA

Conteúdos Curriculares 1800 h

Atividades práticas vivenciadas ao longo do curso (Seminários Integradores) 400 h

Estágio Curricular Supervisionado, a partir do 5o período. 400 h

Outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais (Atividades

Complementares)

200 h

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CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO 2.800

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10 CONTEÚDOS CURRICULARES 10.1 Estágio Curricular Supervisionado

Ao considerar o pressuposto básico de articulação das dimensões teóricas e práticas

na formação dos futuros professores, o estágio supervisionado propicia ao (à)

estagiário(a) um período de reflexão-ação-reflexão, a partir de diferentes

experiências e situações que envolvem tanto a sala de aula quanto o cotidiano

escolar e seus desafios. Por meio da interação com as situações desafiadoras e

imprevistas, o(a) futuro(a) professor(a) tem a oportunidade de questionar suas

próprias crenças e valores e a possibilidade de propor alternativas que reinventam a

prática pedagógica. Esta proposta está em sintonia com a concepção que considera

esse espaço como condição de aprendizado no qual o futuro professor pode

levantar, analisar e refletir sobre as questões sociais que interferem na cultura

escolar e mais que isso, considerar ainda a contribuição para a formação crítica e

consciente do seu papel de educador na realidade educacional brasileira.

Nessa perspectiva, um dos poucos consensos entre educadores das mais diversas

correntes pedagógicas é o que atribui ao professor um papel indeclinável para o

sucesso da aprendizagem dos alunos. Por isso, é amplamente reconhecido que só a

presença, em cada sala de aula, de um professor bem preparado, motivado e

comprometido com a aprendizagem dos alunos pode dar sustentação, a médio e

longo prazo, às reformas da educação básica e garantir a qualidade do ensino

(MARANHÃO, 2000).

É o professor, em última instância, que dá sentido e concretude às reformas ao

incorporá-las na sua prática profissional, ao transformar os novos paradigmas em

experimentação, ao construir, no seu dia a dia, uma nova concepção de organização

pedagógica das suas atividades. Sem o engajamento do professor como agente

principal das mudanças, as diretrizes e parâmetros curriculares nacionais para a

educação básica não passam de literatura para alimentar debates acadêmicos

estéreis, que não contribuem para produzir transformação alguma na realidade das

escolas (MARANHÃO, 2000).

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Por isso, a profissionalização do magistério impõe-se como prioridade na agenda

das políticas nacionais da educação básica (MARANHÃO, 2000). O conceito de

profissionalização deve ser entendido em suas três dimensões básicas: 1) a

formação inicial e continuada; 2) a estruturação da carreira e vencimentos e 3) a sua

valorização profissional. Essa é a concepção constante na LDB e, por isso, deve

nortear as políticas de valorização do magistério.

Um dos requisitos para a conclusão dos cursos de formação de professores é a

realização de práticas de ensino e de estágios supervisionados. Esses são

momentos em que o acadêmico exercita a aplicação de conhecimentos teóricos que

construiu. O Curso de Letras do Centro Universitário Newton Paiva dimensiona, no

seu Projeto Pedagógico, a prática de ensino e o estágio supervisionado direcionados

para a superação da visão aplicacionista (supervalorização dos conteúdos teórico-

acadêmicos) e da visão praticista (supervalorização do fazer pedagógico,

desprezando a dimensão teórica dos conhecimentos).

Para tal, adota a concepção de prática como uma dimensão do conhecimento que

tanto está presente na sala de aula, nos momentos em que se trabalha a reflexão

sobre a atividade profissional, quanto nas instituições de ensino – campo de estágio

– quando é exercida essa atividade. Ela também transcende esses dois momentos,

porque deverá proporcionar o conhecimento da comunidade escolar em seu aspecto

social e cultural, por meio da caracterização e da problematização da realidade das

instituições educacionais. A prática é, assim, um movimento contínuo entre saber e

fazer na busca de significados – estudo e discussões sobre situações

contextualizadas, na busca das soluções – fundamentação teórica e elaboração de

propostas de intervenção.

No momento da prática, busca-se fazer algo, produzir um conhecimento, uma

metodologia que a teoria procura fundamentar, conceituar, significar e, com isso,

administrar o campo e o sentido da intervenção.

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Assim, o Estágio Supervisionado, componente curricular obrigatório, é aqui

considerado atividade intrinsecamente articulada com a prática de ensino e com as

atividades de trabalho acadêmico. É um momento de formação em que o

aluno/estagiário do curso de Letras estará presente em ambientes escolares

primeiramente observando, caracterizando e participando efetivamente das

atividades, com a finalidade de verificar e acompanhar aspectos da vida escolar,

percebendo-a como um todo.

As atividades de prática de ensino, em estreita articulação com o estágio

supervisionado estarão assim condicionadas ao princípio da ação – reflexão – ação,

buscando proporcionar uma formação de qualidade no momento de aprender a ser

professor. O estágio é um pequeno exercício da arte de ensinar, da arte do fazer e,

para a consecução dessa proposta, as atividades do estágio supervisionado estão

inseridas na estrutura curricular a partir do 5º período.

Essa caracterização visa inserir o aluno estagiário no cotidiano da vida escolar para

que ele possa conhecer a realidade do seu futuro campo de trabalho. Ele irá assim

compreender o processo de ensino-aprendizagem e as relações políticas que

permeiam esse processo. Perceberá a relação entre as instituições escolares e o

contexto no qual elas se inserem. Conhecerá a realidade econômica, cultural,

política e social da comunidade, para compreender o contexto e as relações em que

está inserida a prática educativa. Participará coletivamente e cooperativamente da

elaboração, gestão, desenvolvimento e avaliação do projeto educativo e curricular

da escola, observando as características dos diferentes contextos da prática

profissional, além da sala de aula.

Associados à metodologia da aprendizagem dos diferentes conteúdos, os alunos do

curso de Letras deverão também reconhecer a necessidade do ensino voltado para

a ampliação do universo cultural, para a construção da cidadania e para as

temáticas sociais transversais do currículo escolar.

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Na sequência, o estagiário fará a observação da regência das aulas de Português e

suas literaturas, com a consequente problematização e elaboração de propostas de

intervenção. Nesse instante, discute-se a diversidade dos alunos de diferentes

estabelecimentos de ensino, levando-se em conta as etapas de escolaridade (ensino

fundamental e médio), a realidade social em que o estabelecimento está inserido, as

experiências e expectativas e as condições sociais e psicológicas que caracterizam

cada comunidade escolar.

Propõe-se que o aluno estagiário, ao elaborar o planejamento de sua intervenção

(prática docente supervisionada), priorize o trabalho interdisciplinar e transdisciplinar

e proponha o redimensionamento do seu enfoque, situando os saberes disciplinares

no conjunto dos conhecimentos e superando a fragmentação desses conteúdos. Os

conteúdos deverão, assim, ser planejados de modo a formar uma rede de

significados, bem como as situações didáticas eficazes para aprendizagem e o

consequente desenvolvimento global dos alunos. É necessária a utilização do

conhecimento das disciplinas, das temáticas sociais transversais ao currículo

escolar, dos contextos sociais considerados relevantes para a aprendizagem

escolar, além das especificidades didáticas envolvidas.

Não só esses aspectos deverão ser abordados no momento do planejamento e da

ação pedagógica, mas todas as demais competências referentes ao domínio do

conhecimento pedagógico, ao comprometimento com os valores estéticos, políticos

e éticos inspiradores da sociedade democrática, à compreensão do papel social da

escola, ao domínio dos conteúdos e de seus significados em diferentes contextos e

de sua articulação interdisciplinar.

São relevantes, ainda, as competências referentes ao gerenciamento do próprio

desenvolvimento profissional, principalmente no que tange à necessidade de

educação continuada, além das referentes ao conhecimento de processos de

investigação que possibilitou o aperfeiçoamento da prática pedagógica (ensino

associado à pesquisa).

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Nessa ótica, os estágios supervisionados serão realizados no quinto e sexto

períodos, com carga horária de 200 horas para cada nível de ensino, ou seja, ensino

fundamental 2 e ensino médio. Os alunos farão estágio no campo da docência

sendo supervisionados por professores orientadores da instituição. (Vide Manual dos

Estágios).

A carga horária de cada período do estágio está dividida da seguinte forma:

No quinto período:

• 60 horas de orientação com professor tutor, destinadas para a construção

de planejamentos, relatórios e orientações presenciais, além das

atividades diversificadas sugeridas pelo professor –tutor ao longo do

processo como participação em fóruns, sala multimídia, dentre outras

ações que são realizadas no AVA- ambiente virtual de aprendizagem.

• 140 horas destinadas à instituição escolhida (pública ou privada) para o

estágio presencial, sendo divididas, de acordo com cronograma de

estágio, considerando as necessidades da escola e demandas do(a)

estagiário(a), nas atividades extraclasse, na observação participante, nos

momentos de docências diretas (regência realizada pelo estagiário) e

indiretas (participação nas atividades) acompanhando o docente

responsável pela sala de aula.

No sexto período

• 20 horas de orientação com professor tutor, destinadas para a construção

de planejamentos, relatórios e orientações presenciais, além das

atividades diversificadas sugeridas pelo professor – tutor ao longo do

processo como participação em fóruns, sala multimídia , dentre outras

ações que são realizadas no AVA- ambiente virtual de aprendizagem.

• 140 horas destinadas à instituição escolhida (pública ou privada) para o

estágio presencial, sendo divididas, de acordo com cronograma de

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estágio, considerando as necessidades da escola e demandas do(a)

estagiário(a), nas atividades extraclasse, na observação participante, nos

momentos de docências diretas (regência realizada pelo estagiário) e

indiretas (participação nas atividades) acompanhando o docente

responsável pela sala de aula.

• 20 horas – Projeto de Nivelamento

Os alunos do curso de Letras, mediados pelo orientador de estágio, atuarão nas áreas

de Língua e Literatura, atendendo os alunos de outros cursos para que vençam suas

dificuldades nesses conteúdos específicos. Os alunos atuarão na capacitação dos

colegas, oferecendo cursos de Leitura e Produção de Textos àqueles que não

apresentam um bom desempenho na utilização da língua escrita.

Para operacionalizar, concretamente, as atividades previstas de estágio, o Centro

Universitário Newton Paiva oferecerá:

• parceria e convênio com escolas do sistema de ensino municipal,

estadual e particular;

• o estabelecimento de diálogo entre a instituição e as escolas

parceiras com o objetivo de ampliar a comunicação entre os

espaços escolares;

• a articulação do estágio com os projetos e ações extensionistas

fomentados pelas coordenações do Laboratório de Práticas

Pedagógicas e de Extensão.

Para assumir a função de organizar, sistematizar, atualizar e coordenar o estágio

supervisionado faz-se necessário destinar 4 horas semanais para um professor que

coordene a ações do estágio na docência do ensino fundamental 2 e 4 horas para

outro que coordene a docência do ensino médio para que possam acompanhar e

monitorar todo o processo laboral e de desenvolvimento do(a) graduando(a).

A orientação e acompanhamento do estágio deverão ser feitos, simultaneamente,

pela supervisão da instituição escolar, pelo professor-orientador do estágio da

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Newton Paiva. Os alunos poderão contar com o acompanhamento do tutor

presencial para dirimir as dúvidas ocorridas durante o estágio, responsável pelo

acompanhamento do estágio, utilizando-se do ambiente virtual de aprendizagem

(AVA).

O processo de avaliação do estágio dar-se-á mediante o cumprimento das

atividades previstas no curso de forma a instituir-se, ao final do processo, o conceito

Apto (A) para os alunos aprovados e o conceito Inapto (I) para os alunos

reprovados. A aprovação será baseada em todo processo do estágio, bem como nos

projetos e relatórios escritos. Tanto a avaliação da escola que ofereceu o estágio,

quanto a avaliação da professora-orientadora valerão para legitimar o estágio.

10.2 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão do Curso – TCC é uma atividade curricular obrigatória

para o (a) estudante concluinte, estabelecida em consonância com as Diretrizes

Curriculares do Curso de Letras (2001). Consiste na formulação e apresentação de

um estudo de natureza cientifica ou técnica da área educacional, sob a orientação

de professores (as), elaborado pelos(as) alunos(as) do Curso de Letras, como

condição parcial, se aprovados(a), para a obtenção do título de Licenciado em

Letras. Configura-se como mais uma oportunidade para os (as) estudantes

refletirem, avaliarem, proporem, discutirem, revisarem e/ou apresentarem soluções

para um problema de relevância para a Educação Brasileira. Nesse sentido, o TCC

deve dialogar com o campo de conhecimento da licenciatura, qualquer que seja o

“recorte”. Você deve apresentá-lo como um (a) autor (a) que mantém diálogo com a

produção de sua área, um (a) autor (a) que sabe extrair dessa produção

contribuições, sabe tecer críticas e apontar caminhos para as questões debatidas.

O TCC do Curso de Letras propicia ao (a) estudante condições de aprofundamento

de seus conhecimentos teórico-práticos a partir do tema escolhido que deve surgir

de uma questão/problema, de uma indagação que tenha relação com, ou que seja

relevante para a comunidade educativa.

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10.2.1 Objetivos do Trabalho de Conclusão do Curso de Letras

O trabalho de conclusão do Curso de Letras é um importante momento da experiência

discente, pois propicia um espaço para o aprofundamento, a reflexão e o diálogo teórico-

prático necessário à formação do (a) professor (a). Destacam-se a seguir, os objetivos do

trabalho.

10.2.2 Objetivos

• Sistematizar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso: discussão,

planejamento e desenvolvimento de estudo.

• Produzir um artigo científico de acordo com as etapas do estudo: o tema e

sua importância; os objetivos; a revisão bibliográfica; a Metodologia Científica

e Tecnológica.

10.2.3 Regulamentação do trabalho de Conclusão de Curso

10.2.3.1 Das disposições gerais

No sexto e último período do curso, há a disciplina Orientação para o TCC. Nesse

momento, os alunos recebem orientação metodológica e temática para a elaboração

de um artigo de apresentação científica a partir de temas vinculados aos estudos

empreendidos durante a sua formação. Existem quatro linhas de pesquisas que

podem ser escolhidas pelo egresso: 1) Educação e realidade (Filosofia; Sociologia;

Estrutura e Funcionamento dos Ensinos Fundamental e Médio; Educação,

sociedade e meio ambiente; Psicologia da Educação; Didática Geral; Libras –

comunicação e expressão); 2) Estrutura Morfossintática da Língua Portuguesa

(Morfologia; Morfologia Contextualizada; Sintaxe; SintaxeTextual); 3) Sincronia e

diacronia – realizações linguísticas do português (Fonética e Fonologia; Aspectos

discursivos da Língua; Linguística e Sociolinguística); 4) Literatura e História da

Língua Portuguesa (Teoria da Literatura; História da Língua Portuguesa; Língua e

Cultura Latinas; Literatura Brasileira; Literatura Brasileira Comparada – séc. XIX e

XX; Filologia Românica; Literatura e Cultura Portuguesas; Textos Contemporâneos

Brasileiros); 5) Ensino de Língua Portuguesa e 6) Linguística Aplicada Os alunos

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recebem orientações durante todo o semestre e, ao final do curso, haverá

apresentação para banca estabelecida que validará o trabalho (apto / inapto). Os

trabalhos considerados aptos receberão possibilidade de publicação em revista

eletrônica projetada para as licenciaturas.

10.2.3.2 Pré- Requisito de Matrícula

Para o aluno se matricular na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso é preciso

ter concluído 2.600 horas de curso. A matrícula é feita no sistema on line, no

período indicado no Calendário de Rematrícula que se encontra disponível no site

do Centro Universitário Newton Paiva. Ao se matricular, o (a) aluno (a) deve

escolher uma das áreas temáticas.

Os encontros acontecem de forma síncrona e assíncrona, conforme calendário da

Instituição, e a participação do aluno (a) na orientação é de suma importância. O

Oorientador (a) estabelecerá um “contrato de atividades” no qual o (a) aluno (a) e

orientador(a) definirão a periodicidade dos encontros e as atividades a serem

realizadas. Esse “contrato” servirá de parâmetros para avaliar o seu percurso e

processo e desenvolvimento do trabalho que tem a duração de um semestre.

A organização das atividades é feita pelo (a) orientador (a) a partir de orientações

em grupo ou individuais, variando conforme as necessidades do momento. De

qualquer modo, a participação na orientação torna-se essencial para o

desenvolvimento do trabalho.

10.2.3.2 Da Avaliação

A avaliação será realizada pela banca constituída por professores que têm poderes

para julgar o trabalho como “APTO” ou “INAPTO”, fazendo, se necessário, ressalvas

ou menções de louvor. Caso o (a) estudante não entregue o TCC, não compareça

na data marcada para sua apresentação ou tenha seu trabalho classificado como

“INAPTO”, este poderá requerer junto à Coordenação do Curso, via requerimento

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protocolado na Central do Aluno, uma segunda oportunidade para apresentação do

mesmo, fato que se consumará com um novo encontro presencial e com a

composição da banca examinadora, em até quinze dias da data prevista

inicialmente.

O trabalho escrito, em versão impressa e outra digital, deverá ser entregue à

Coordenação do Curso com, no mínimo, dez dias de antecedência da apresentação

do mesmo. Esta apresentação será feita em sessão pública, em encontro presencial

e o (a) estudante terá 15 minutos de apresentação, seguidos de até 15 minutos de

arguição. A sessão de apresentação será conduzida pelo (a) professor (a) orientador

(a) de conteúdo que coordenará as atividades da apresentação, assim como, o

tempo e as intervenções dos demais participantes.

Comporão a banca examinadora os (as) orientadores(as) do trabalho e mais dois

professores especialistas no tema proposto. A Coordenação de Curso deverá

participar das bancas examinadoras, assim como a Pedagoga da Unidade de

Educação a Distância, munida do livro de ATAS, para o registro legal da ocasião.

10.4 Atividades Complementares

As Atividades Complementares fazem parte do Currículo dos cursos por

recomendação das Diretrizes Curriculares Nacionais. Contemplam espaços de

enriquecimento curricular, que ampliam as oportunidades do alunado para se

apropriar do conjunto de conhecimentos, atitudes e habilidades que o habilitarão a

ser um bom profissional em sua área específica. Elas complementam a formação

dos acadêmicos com atividades educativo-culturais e profissionais, de maneira geral

e específicas do curso, como também, enriquecem o currículo abrindo novos

espaços para se exercitar a aprendizagem em outros lugares e tempos diferenciados

dos da sala de aula.

Entende-se como complementar a atividade que extrapole os estudos exigidos pela

composição curricular dos cursos e que contribuam para a formação do docente do

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curso de Letras. As atividades são realizadas pelos alunos nos espaços escolares e

não escolares. Além disso, todas as ações extensionistas são oferecidas para toda

comunidade acadêmica. O Programa da Escola Integrada de Belo Horizonte

contempla o curso de Letras, em que é oferecido ao aluno espaço para o

desenvolvimento de atividades voltadas para a prática de sala de aula.

As atividades complementares no curso são consideradas como a

• a complementação da formação social e profissional do discente;

• atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo;

• atividades de assistência acadêmica e de iniciação científica e tecnológica;

• atividades esportivas e culturais, além de intercâmbios em instituições

congêneres.

As Atividades Complementares possuem regulamento próprio descrito no Manual de

Orientação ao Aluno. Ele é pensado, proposto e executado a partir de decisões

colegiadas e acompanhado por docentes com dedicação para tal, e supervisionado

pela coordenação do curso. As atividades propostas pelos Centros, núcleos e

laboratórios da instituição podem ser consideradas atividades complementares

desde que o (a) aluno (a) faça a interface dos conteúdos aprendidos com o curso de

origem. Esses cursos, palestras, oficinas e atividades culturais são divulgados no

site e no Portal da Instituição. Ainda, registra-se que esses (as) alunos (as) podem

cumprir essas atividades em outros espaços acadêmicos e na sociedade em geral.

As Atividades Complementares do Curso de Letras do Centro Universitário Newton

Paiva deverão integralizar 200 (duzentas) horas, devendo o seu cumprimento ser

distribuído ao longo do Curso, em horário alternativo ao turno de aulas do

acadêmico e podem contemplar:

• até 80 horas de atuação em projetos de extensão oferecidos pelo Centro

Universitário Newton Paiva;

• até 80 horas de participação em eventos da área educacional como

seminários, oficinas e congêneres;

• até 40 horas de atividades como: teatro, contação de história, informática;

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• até 40 horas de representação em eventos culturais em que o acadêmico

represente o Centro Universitário Newton Paiva, em eventos diversos ou em

representação da turma na qual estuda;

• até 40 horas de atuação em monitoria;

• até 40 horas no desenvolvimento de projeto de iniciação à pesquisa científica;

• até 40 horas em seminários, em apresentações de grupos de estudo e em

projetos de ensino.

As horas efetivadas pelos alunos serão convalidadas pelo Coordenador de Curso ou

por um professor designado para a função, a partir dos seguintes documentos

comprobatórios:

- Originais e cópias de certificados / declarações anexas à Ficha de Atividade

Complementar e um relatório contemplando as atividades realizadas. Os

documentos deverão ser encaminhados pelo interessado à Coordenação.

Sendo convalidadas as 200 horas de Atividades Complementares, a Coordenação

do Curso de Letras encaminhará a documentação para a Secretaria Geral, para

registro e lançamento no Histórico de Graduação do aluno.

11 GESTÃO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Para promover as ofertas em EaD, de forma planejada e assessorada por

procedimentos de gestão, é interessante que aconteça uma evolução dos modelos

tradicionais de ensino e de outras formas tecnicistas para abordagens mais

participativas e interativas na modalidade a distância. Desse modo, é importante

investir em um núcleo ou centro de apoio para EaD. Assim, nessa perspectiva, a

proposta da EaD na instituição foi crescendo de acordo com as transformações

advindas da ciência tecnológica.

A implantação da Unidade de Educação a Distância – EAD foi instituída em 2003,

sendo, inicialmente, identificada como Newton Paiva Virtual para atender as

demandas dos cursos a distancia promovidos pela IES. Contudo, considerando a

evolução e crescimento da modalidade, foram realizados investimentos estruturais e

gerenciais com vistas a proporcionar, por meio de processos de gestão, o

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crescimento para as ofertas em EaD. Todavia, apenas a implantação de uma

unidade de negócios não deve ser entendida como garantia de sucesso, é preciso

gerenciar e acompanhar sistematicamente os trabalhos, em que os papéis e as

competências são essenciais para o corpo técnico administrativo.

Por isso, faz-se necessário ter uma visão sistêmica acerca dos processos, que

exigem certas competências e responsabilidades, em que podemos mencionar

atividades essenciais, a saber:

• Estabelecer a estrutura central e o planejamento estratégico para atingir o

público-alvo;

• A estruturação dos polos, a logística de encontros inaugurais, avaliativos e a

escolha dos parceiros;

• A capacitação técnica, pedagógica e científica dos profissionais ligados à

EAD;

• O gerenciamento das equipes de produção de mídias e material didático;

• A sugestão de políticas tecnológicas institucionais;

• O acompanhamento da plataforma de navegação, o gerenciamento do banco

de dados e o suporte técnico, operacionalmente voltado ao apoio do processo

de ensino-aprendizagem.

Os processos de gestão, de natureza acadêmica e administrativa da Unidade de

EaD, estão em consonância com o modelo de gestão empregado e as

determinações e orientações institucionais, bem como encontram-se alinhados com

os projetos da instituição e pedagógico dos cursos, que são norteados com a

concepção sociointeracionista, uma visão mais progressista do ensino.

11.1 Cenário da Educação a Distância

A construção de ambientes em Educação a Distância busca promover

experiências de aprendizagem. Nesse sentido, tanto o processo de ensino-

aprendizagem quanto o de produção têm por objetivos:

11.1.1 promover competências de ordem teórico-prática, mediadas pelo uso de

multimídias integradas;

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11.1.2 refletir nas práticas quando na capacitação de professores/autores, as

ações interdisciplinares, que demandam por processos, contemplem

dimensões como interatividade, cooperação, promoção da autonomia, da

cognição e da metacognição;

11.1.3 instigar os professores/autores a assumir papéis de “webmaster”, de

promotores de espaços de navegação, de estimuladores e provocadores

no uso de espaços hipertextuais, de uso de espaços interativos, ao

mesmo tempo em que eles mesmos aprendem a usá-los cada vez com

maior competência.

Entretanto, esse trabalho só se atualiza se constituído por espaços intersubjetivos,

com equipes de múltiplas disciplinas, nas quais se incluem coordenadores de área,

pedagogos, coordenador de produção, professores/autores, programadores visuais,

web designers, equipe instrucional, profissional da área de comunicação

(áudio/vídeo), além dos tutores, todos voltados à construção desses ambientes de

aprendizagem virtuais (AVA), buscando garantir a aprendizagem do aluno.

No caso da Unidade de Ensino a Distância, em uma dinâmica processual, a

constituição de ambientes de aprendizagem virtual – AVA contempla a formação de

uma equipe interdisciplinar. Nessa equipe, incluem-se, da mesma forma, a

instituição de formatações de materiais, conteúdos, processos, ferramentas,

avaliações e monitoramento.

11.2 Metodologia de ensino-aprendizagem do curso

A metodologia adotada para o curso de Letras na modalidade a distância constitui-

se da articulação entre diferentes momentos de formação cujo foco principal é o

desenvolvimento da aprendizagem, tendo como pressuposto a construção do

conhecimento por meio da interação entre os diferentes atores do processo

educativo que formam a comunidade de aprendizagem: coordenador de curso/tutor-

professor/discente; discente/discente; discente/material didático; discente/pesquisa;

tutor-professor/discente/equipe de apoio pedagógico e tecnológico (auxiliares

pedagógicos e monitoria). Sob essa concepção, o princípio metodológico que norteia

as estratégias didáticas das interações se pauta no desafio de solucionar problemas

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e de compartilhar o conhecimento construído a partir da relação dialógica entre os

aprendizes.

Para o desenvolvimento dos conteúdos que integram a organização curricular do

curso e/ou outras de enriquecimento utilizam-se as ferramentas disponibilizadas no

ambiente virtual de aprendizagem – AVA. Cada ferramenta proporciona o diálogo do

professor/tutor com o (a) aluno(a), que, por meio de uma mensagem, lhe informa a

atividade a ser executada. A cada semana, os alunos acessam as informações e

participam das atividades, expondo suas ideias, discutindo e construindo junto com

os colegas o conhecimento naquela unidade de estudo. Para tanto, autores/tutores,

professores/tutores, discentes e suporte administrativo-pedagógico são capacitados

e preparados para desenvolverem suas atividades nessa modalidade de ensino,

utilizando a Internet, por meio do ambiente virtual.

O material didático, construído por professores qualificados, é disponibilizado ao

discente por meio de material web e mídia digital, cujo conteúdo é oferecido no

ambiente virtual de aprendizagem e entregue em CD no dia do primeiro encontro

presencial, denominado de aula presencial, além disso, esse material é impresso e

disponibilizado para os alunos na biblioteca do polo.

Os professores/tutores são orientados a adotar a abordagem sociointeracionista

para o desenvolvimento dos conteúdos propostos nos Planos de Ensino das

disciplinas, entendendo que ela facilita a implementação de diversas estratégias

didáticas e de metodologia apropriadas para o trabalho no ambiente virtual de

aprendizagem – AVA. É necessário ainda, desenvolver em cada disciplina,

atividades interativas, que promovam a colaboração, a reflexão e a aprendizagem

significativa, permitindo atuação sintonizada com o perfil exigido do tutor para atuar

no ambiente virtual.

Os conteúdos evidenciam o caráter interdisciplinar dos eixos que compõem a

estrutura curricular e, embora a oferta das disciplinas siga uma dada sequência, ao

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discente é oferecida a flexibilidade na escolha das disciplinas curriculares, o qual

conta com o apoio da Coordenação de Curso e do suporte das Secretarias do Polo e

Administrativa.

Os conteúdos de cada Plano de Ensino são disponibilizados no Cronograma de

Atividades, na Pasta Material de Referência e por meio da ferramenta Avisos, os

professores/tutores informam, gradativamente, ao (a) aluno(a) o material a ser

consultado para execução das atividades previstas para determinada unidade de

estudo, disponibilizado na Ferramenta Ensino/Pasta Material de Referência. Ainda,

durante o desenvolvimento do conteúdo de cada disciplina, os docentes devem

discutir nas salas multimídias e fóruns temas interessantes para aprofundamento de

estudos, apresentando sugestões de leituras complementares em links de interesse

para uso das ferramentas metacognitivas selecionadas para navegação no

ambiente. As estratégias didáticas que orientam a abordagem pedagógica dos

conteúdos estão sistematizadas no Cronograma de atividades e o (a) aluno(a) tem a

oportunidade de conhecê-las consultando o planejamento do professor/tutor para

programar seu tempo de estudo e de participação na atividade. Assim, eles podem

planejar:

• a leitura dos textos disponibilizados pelos professores para discussão em

fóruns;

• a participação nas salas multimídia para ambientação, para discussão das

unidades de estudos e/ou temas;

• a participação no fórum conceitual, planejado por temas pelos

professores, em todas as disciplinas;

• a participação nos trabalhos em grupo;

• a realização de pesquisas de textos para aprofundamento de estudos;

• a avaliação da aprendizagem e do curso no AVA.

A tutoria, com apoio da Coordenação de Curso, da equipe da Unidade de Educação

a Distância e da monitoria, oferece acompanhamento e suporte pedagógico e

tecnológico ao discente, utilizando as ferramentas tutor e monitoria, disponíveis na

plataforma, propiciando segurança no desenvolvimento das atividades de

autoaprendizagem e interaprendizagem.

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A plataforma de apoio é utilizada com vista ao trabalho articulado entre teoria/prática

e processo individual/coletivo, favorecendo a construção e a reconstrução do

conhecimento. Para o ensino teórico, os professores tutores contam com o ambiente

virtual de aprendizagem, utilizando a sala multimídia para expor de forma dialogada

os conteúdos programáticos em diferentes níveis de abordagem e com diferentes

estratégias didáticas. São utilizados procedimentos de pesquisa, estudos dirigidos,

exercícios propostos por atividades que seguem um cronograma desenvolvido

especialmente para cada disciplina, mas que estão em sintonia com o Calendário

Institucional. As tecnologias digitais e as mídias integradas se encaixam no propósito

de oferecer novas formas de acesso à informação, aos estilos de pensar e às

dinâmicas envolvidas no processo de aprendizagem, evidenciando o compromisso

com a educação de qualidade.

11.3 Tutoria e Monitoria

A tutoria é realizada por professores qualificados em cada uma das áreas de

conhecimento, os quais, após receberem formação para utilizar o ambiente virtual

de aprendizagem, ministrado pela Unidade de Educação a Distância, contam, ainda,

com um acompanhamento sistematizado da equipe pedagógica e tecnológica, apoio

logístico, técnico e gestão dos processos de monitoria. Além disso, o professor/tutor

participa de encontros para avaliação e intervenções no decorrer do processo de

ensino-aprendizagem. No decorrer desse processo, o Tutor conta com o apoio do

coordenador de curso e Assessores pedagógicos para enriquecer suas aulas no

ambiente virtual de aprendizagem. São realizadas reuniões de professores, da

equipe do NDE e de colegiado sempre que necessário com o propósito de avaliar

qualitativamente o trabalho que é desenvolvido, bem como para redimensionar a

prática caso seja necessário.

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A monitoria, juntamente com o professor da disciplina, atua com a finalidade de

apoiar o (a) aluno(a) e assessorá-lo (a) nas dúvidas e inseguranças diante do

ambiente virtual de aprendizagem, da organização do Curso e do material.

A estrutura de monitoria visa à garantia do suporte constante das seguintes formas:

a) correio eletrônico – Faz uso dos endereços de e-mails:

[email protected] e [email protected] para atendimento de

monitoria técnica e pedagógica;

b) telefone – o atendimento por telefone usa um formulário de controle para

sistematização e posterior avaliação do FAQ (dúvidas mais constantes);

c) presencial – atendimento realizado nas dependências da Unidade de

Educação a Distância, de segunda à sexta-feira, no horário comercial, por

pessoal capacitado a responder a dúvidas pedagógicas e técnicas. O (a)

discente é orientado(a) quanto às características da Educação a Distância e

quanto:

•••• aos direitos, deveres e atitudes de estudo a serem adotados;

•••• ao curso escolhido;

•••• à caracterização dos equipamentos necessários ao desenvolvimento

do curso;

•••• à utilização das ferramentas do ambiente virtual de aprendizagem

adotadas ;

•••• ao cronograma, períodos/locais de presença obrigatória, orientação de

estudo;

•••• ao sistema de acompanhamento e avaliação, bem como todas as

orientações que lhe darão segurança durante o processo de

aprendizagem.

Todo contato, seja via telefone ou e-mail, é realizado de forma dinâmica, pois ele é

focado como uma área estratégica no desenvolvimento e no sucesso do curso a

distância. A agilidade em identificar necessidades dos alunos, detectar problemas e

buscar soluções rápidas visa a garantir a eficácia dos processos de monitoria, para

atingir seus objetivos.

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11.4 Acompanhamento pedagógico

O acompanhamento pedagógico acontece em todas as etapas do processo

educativo que vai desde a preparação do Projeto Pedagógico do Curso, passando

pela organização dos Planos de Ensino, construção do material didático, das

atividades avaliativas e trabalhos interdisciplinares, até o acompanhamento do

professor/tutor e discente, no tocante à utilização do ambiente virtual de

aprendizagem, e monitoramento do desenvolvimento acadêmico dos discentes,

desde o processo de seleção até a conclusão do curso e inserção no mercado de

trabalho.

Esse processo é realizado pelas Coordenações, professores do Curso, membros do

Colegiado, professores membros do Núcleo Docente Estruturante – NDE, pela

equipe de assessoria pedagógica, juntamente com um grupo de auxiliares de tutoria,

formando, assim, uma equipe multidisciplinar que intencionam promover e auxiliar o

bom desenvolvimento acadêmico. Em todas as atividades estabelecidas no projeto e

desenvolvidas no Curso, haverá efetiva atuação no acompanhamento e na

intervenção pedagógica com foco na aprendizagem e na inclusão dos alunos com

necessidades educacionais especiais, ou daqueles que venham apresentar alguma

dificuldade durante o processo de formação. Busca-se desse modo, estar atento às

demandas do alunado para oferecer o apoio necessário ao seu pleno

desenvolvimento.

A Unidade de Educação a Distância do Centro Universitário Newton Paiva conta

ainda com uma equipe de auxiliares preparados para oferecer apoio ao discente

com dificuldade no uso das ferramentas do ambiente virtual, incentivando a

utilização delas por meio da busca da autonomia e da criatividade para a criação do

espírito de liderança e da visão holística na educação e dos processos pedagógicos.

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Além disso, a EaD disponibiliza relatórios da turma e de cada aluno mostrando ao

docente a participação da turma e do aluno no AVA, bem como seu rendimento.

Após essa analise, na reunião de colegiado são propostos junto à coordenação do

curso e à equipe da EaD, oficinas e cursos relacionados com as demandas dos

alunos. Essas atividades são realizadas no laboratório do curso.

11.5 Integração no Ambiente de Aprendizagem

A plataforma de Learning Management System – LMS é utilizada com vistas ao

trabalho articulado entre teoria/prática e processo individual/coletivo, favorecendo a

construção e a transmissão de conhecimentos, amparado pelas Tecnologias de

Informação e Comunicação – TIC’s. As tecnologias digitais e as mídias integradas se

encaixam no propósito de oferecerem novas formas de acesso à informação, aos

estilos de pensar e às dinâmicas diversificadas.

A Unidade de Educação a Distância fomenta a parceria com o grupo Educacional

Positivo utilizando a plataforma “Portal Universitário” com o emprego de ferramentas

que promovem os estudos de forma síncrona e assíncrona, a saber: salas interativas

multimídia, chat tira-dúvidas, fóruns temáticos, quadro de avisos, avaliações e

exercícios, entregas de trabalho, estatísticas de acesso, assim como e-mails, além

do site da Newton como ferramenta de informação e comunicação.

Além dessas ferramentas, os alunos contam com o blog do laboratório, em que pode

ser socializado o conhecimento, e com as redes sociais onde os alunos criam grupos

de discussão.

Sala Virtual Multimídia: Na Sala Virtual Multimídia, além de conversar com o seu

professor em tempo real, o aluno poderá compartilhar arquivos e telas, participar de

enquetes, interagir com os colegas, tornar-se apresentador e/ou mediador, e utilizar

o recurso de vídeo conferência.

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Fale com (por e-mail): objetiva-se ampliar a proposta de comunicação rápida com o

tutor. Para se comunicar com o seu professor ou coordenador, selecione a

ferramenta Comunicação no menu principal. Em seguida, clique na opção “Fale com

(por e-mail)”.

Debate / Fórum temático: o objetivo da ferramenta debate/fórum é promover

interação entre alunos e professores, esclarecer dúvidas sobre os temas propostos

pelo professor ao longo de todo o ciclo de vida da oferta.

Quadro de Aviso: o s tutores, coordenadores e corpo técnico administrativo enviam

informações importantes e lembretes para os alunos na ferramenta Avisos.

11.6 Encontros Presenciais

São realizados três (03) encontros presenciais por trimestre, com datas predefinidas

no cronograma geral do curso, sendo que dois desses encontros têm presença

obrigatória e são destinadas às avaliações presenciais. O outro encontro tem o

objetivo de apresentar os cursos oferecidos, sua metodologia, além da capacitação

para utilização do ambiente virtual de aprendizagem – AVA e da entrega do material

digital em CD, com o conteúdo do período. Em casos especiais, quando ocorrer a

ausência do discente no primeiro encontro presencial, o material digitado é entregue

no próximo encontro ou poderá ser retirado pelo aluno na sede da Unidade de

Ensino a Distância.

Ainda, a coordenação do curso, junto à equipe da EaD promovem encontros no Polo

do Centro Universitário Newton Paiva, especificamente no campus Carlos Luz, nº

800, para visitas às instalações do campus (biblioteca, sala de polo, laboratórios, etc.

), trocas de experiências, seminários, oficinas, debates e apresentação de trabalhos,

de acordo com a demanda de cada disciplina.

Esses encontros, também, têm a finalidade de socialização e ambientação dos

discentes e de toda comunidade de aprendizagem. Outros encontros presenciais

poderão ser desenvolvidos durante o processo, de acordo com a necessidade da

comunidade virtual de aprendizagem.

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11.7 Apoio ao discente

As equipes, que atuam na educação a distância do Centro, desenvolveram

metodologias de trabalho para o atendimento e para manter a interação com o

aluno. A agilidade em identificar necessidades dos alunos, detectar problemas e

buscar soluções rápidas, visa garantir a eficácia dos processos de monitoria, de

forma a atingir seus objetivos. Para tanto, quatro características fundamentais

delineiam o perfil do acompanhamento pedagógico:

� Pró-ativo - Iniciativa frente aos fatos, encontrando saídas e soluções para os

problemas, além de posicionamento preventivo;

� Observador – Tem visão privilegiada dentro do Ambiente Virtual de

aprendizagem e faz uso disso para diagnosticar ou antever possíveis

percalços no processo;

� Investigador – Realiza análise e pesquisas constantes para busca de

soluções apropriadas;

� Receptivo – Faz do ambiente virtual um espaço acolhedor onde os envolvidos

se sentem à vontade para se expressar e buscar apoio. “Escutar” é a base

para a comunicação significativa desejada pela monitoria.

Além disso, o apoio pedagógico é dado pelos tutores ao longo do processo de

acordo com a demanda de cada aluno. Por meio das ferramentas fórum, sala

multimídia e o encontro inaugural e nas atividades avaliativas, os tutores fazem

diagnóstico das necessidades dos alunos e criam estratégias para ajudá-los no que

for preciso.

11.8 Secretaria Geral / Secretaria Virtual

Na estrutura organizacional da Reitoria, a Secretaria Geral constitui órgão de apoio

administrativo e de registro e controle acadêmico, diretamente subordinado à

Reitoria. No âmbito de sua atuação, a Secretaria Geral tem sob sua

responsabilidade, atividades relacionadas à legislação e às normas, controle e

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registro acadêmico, expedição de atestados, declarações, certidões, registros de

diploma e demais expedientes oficiais do Centro Universitário Newton Paiva. Tem

também, sob sua guarda, toda a documentação relativa à vida acadêmica do aluno.

11.8.1 Secretaria Virtual

Para um atendimento mais específico às demandas da Educação a Distância, foi

estabelecida, dentro da estrutura da Secretaria Geral, a Secretaria Virtual que é

responsável por estreitar a relação com a Unidade de Educação a Distância e todo

corpo discente, no que tange às especificidades dos procedimentos administrativos

para a modalidade a distância.

Algumas atribuições da Secretaria Virtual:

• matricular os alunos iniciantes (vestibular, transferência externa e obtenção

de novo título) e orientar os veteranos quanto à renovação de suas

matrículas;

• registrar currículos, dispensas, etc.;

• validar o lançamento de notas feito pelos professores no sistema acadêmico,

disponibilizando-as aos alunos;

• responder a ofícios governamentais e à comunidade em geral, bem como

manter seus arquivos atualizados para o ENADE, CENSO, PROUNI, etc.;

• fazer o elo entre aluno e Instituição.

12 SECRETARIA DO POLO

Criada para suprir a crescente demanda da Educação a Distância, tem a função

específica de atender, de forma sistematizada, as necessidades oriundas desse

crescimento, mantendo a sintonia com a Secretaria Geral e Setor Pedagógico do

EAD.

Algumas atribuições da Secretaria de Polo:

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• suporte ao aluno em suas demandas não resolvidas;

• relacionamento com Secretaria Geral;

• relacionamento com os autores, tutores, coordenações;

• cuidar da logística de atividades presenciais dos cursos a distância.

12.1 Organização do processo de produção

O professor (autor) e a equipe de produção elaboram e constroem o conteúdo digital

e o conteúdo multimídia a partir de um modelo baseado em preenchimento de

seções específicas, contemplando uma aprendizagem cooperativa, interativa e

autônoma, em situações de grupo e individual.

Para tanto, neste processo de produção, o professor (autor) e a equipe de produção

preveem a disponibilização de condições de trabalho que incluem os modelos de

produção de materiais impresso e web baseados na interatividade, cooperatividade

e autonomia. O curso de autor possibilita ao professor abrir novos modos de pensar

a aprendizagem, propondo-lhe reflexões.

Os modelos de formatação didática e produção dos materiais têm por objetivo

convergir os equipamentos e a integração entre materiais digitais, radiofônicos,

televisivos, de informática, de internet, dentre outros, acrescidos da mediação dos

professores - em momentos virtuais – de forma a criar ambientes de aprendizagem

ricos e flexíveis.

Os modelos propostos pela Unidade de Educação a Distância da Newton Paiva

buscam associar os materiais entre si e entre períodos/unidades de estudos, de

modo a promover a interdisciplinaridade e a evitar uma proposta fragmentada e

descontextualizada do programa do curso.

12.2 Material didático

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Na Unidade de Educação a Distância, o material didático está em consonância com

o projeto pedagógico do curso, considerando as habilidades e as competências

específicas a serem desenvolvidas. Essa proposta cumpre diferentes papéis,

apresentando conteúdos específicos e orientando os alunos na trajetória de cada

disciplina para alcançar os objetivos previstos no curso como um todo. Nesse

processo, recorre-se a um conjunto de meios midiáticos compatíveis com a proposta

e com o contexto socioeconômico do público alvo.

Todo material didático é elaborado, partindo das informações apresentadas no

conteúdo programático, que previamente é analisado e estruturado didaticamente

pelo coordenador do curso, pela equipe pedagógica e pela equipe de produção da

Unidade de Educação a Distância da Newton Paiva.

O teor desse conteúdo é desenvolvido de forma motivadora, proporcionando maior

interatividade do aluno/conteúdo, aluno/Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA,

aluno/tutor e aluno/comunidade de aprendizagem. Para cada tema proposto, são

estruturados o conteúdo programático e as propostas de atividades de auto-

aprendizagem e inter-aprendizagem, pertinentes ao conteúdo, visando à construção

do conhecimento e à produção nas múltiplas dimensões cognitivas, técnicas,

emocionais e de valores éticos.

O material didático (digital e multimídia, ou web), em conjunto com os textos

complementares, é a referência da disciplina. A análise pedagógica do material

didático contribui para que as informações sejam relacionadas com a temática do

curso, subsidiando o desenvolvimento das atividades propostas e o desenvolvimento

das habilidades e competências previstas em cada disciplina do período, para que,

ao final, os objetivos previstos sejam alcançados.

O material didático está organizado em número de unidades, de forma sequencial e

conforme a carga horária estipulada, através de um encadeamento lógico de ideias,

permitindo ao aluno articular os diversos conceitos e teorias, visando construir um

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entendimento cada vez mais aprofundado da temática apresentada no contexto

global do curso.

Durante o processo, para a expansão dos temas e assuntos abordados, são

disponibilizados cases, textos atuais, reportagens, links, sites, dentre outras

informações complementares das diversas áreas do curso, no intuito de contribuir

para que o aluno relacione as informações teóricas com a prática profissional e

socialize por meio das propostas de trabalhos em grupo, chats e fóruns.

É importante ressaltar que, segundo Nogueira (2003), os tipos de impressos

utilizados como materiais didáticos para a Educação a Distância ainda não se

alteram muito em relação aos da educação presencial. A diferença está na

estratégia pedagógica elaborada pela equipe de produção instrucional e web design

na elaboração do modelo e também pelo autor na elaboração do conteúdo do curso.

Existem várias possibilidades de materiais impressos, tais como: manuais, guias de

estudo, apostilas, cartilhas e cartazes. A opção de adoção do material depende da

proposta pedagógica de cada curso.

O material digital apresenta uma formatação dinâmica, com diversas inserções no

texto, dentre as quais comentários do autor, dicas, propostas para reflexão,

indicações de outras mídias e sites para pesquisa.

A linguagem e técnicas visuais, encontradas no material, são variadas e a forma

como o conteúdo é estruturado está diretamente relacionado com a proposta

pedagógica. Consequentemente, o conteúdo é produzido com objetivos específicos

e apresenta-se dividido por disciplinas, organizado em unidades, acompanhando a

estrutura do curso com ilustrações, gráficos, tabelas, fotografias. Esses são alguns

recursos gráficos utilizados e considerados importantes para enriquecer o processo

de aprendizagem, contribuindo para uma maior apreensão do conteúdo pelo aluno.

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12.3 Seleção dos conteúdos para elaboração do currí culo e produção

A partir da compreensão de que o ensino deve estar voltado para a interpretação e a

transformação da realidade e não apenas para a mera instrumentalização, os

conteúdos dos cursos de oferta na modalidade de ensino a distância do Centro

Universitário Newton Paiva são situados no tempo e no espaço e organizados de

forma a favorecer uma representação do conhecimento menos fragmentada e mais

integrada, articulados aos problemas enfrentados pelos alunos em sua vida social e

profissional. Propõe-se orientar os alunos na tomada de decisões nos diferentes

enfrentamentos da vida profissional. São propostos conteúdos atualizados que

refletem as transformações que ocorrem na sociedade, no mundo do trabalho e no

campo da ciência e da evolução tecnológica.

Os coordenadores de cursos e professores/tutores, ao proporem e organizarem os

conteúdos nos Planos de Ensino procuram garantir a construção de uma visão mais

global e integradora dos conhecimentos no processo de ensino-aprendizagem, uma

concepção não fragmentada que permita analisar problemas, situações e

acontecimentos dentro de um contexto abrangente, utilizando, para isso,

conhecimentos organizados ou não em disciplinas, além da experiência social e

cultural dos alunos.

As equipes trabalham com os objetivos para organização e revisão dos currículos

procurando:

• orientar a reestruturação curricular, obtendo maior unidade e melhor

qualidade no trabalho efetuado;

• avaliar os currículos dos cursos, visando à formação de profissionais e

cidadãos críticos;

• manter atualizado o arquivo relativo aos Planos de Ensino no Portal, de modo

a obter subsídios para a construção de indicadores de avaliação;

• definir, coletivamente, normas referentes ao Estágio, garantindo uma unidade

de ação neste campo;

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• implementar a Política de Estágios, articulando a formação profissional com

as exigências da sociedade contemporânea;

• definir critérios de articulação do ensino da prática, incluindo normas relativas

ao Estágio Curricular;

• reestruturar os currículos dos cursos de graduação da IES a partir das

diretrizes curriculares, avaliação interna e externa do curso;

• organizar arquivo de legislação no Portal, obtendo subsídios que possam

orientar aqueles que lidam com o ensino da graduação e do tecnológico;

• discutir e (re)elaborar, quando necessário, o perfil dos cursos de graduação

da IES;

• otimizar a flexibilização do currículo e a integração entre os cursos;

• garantir que o sistema de controle acadêmico atenda as demandas das

modificações curriculares.

A organização curricular do curso de Letras busca atender aos critérios do perfil de

formação, diante das exigências das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso.

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13 ESTÍMULOS A ATIVIDADES ACADÊMICAS

Nesse contexto, no curso de Letras a pesquisa e a extensão são concebidas como

práticas indissociáveis do ensino, articuladas por meio dos programas e projetos.

São eles:

13.1 Iniciação Científica As sociedades e suas diferentes culturas têm contribuído para a elaboração de

vários inventos e procedimentos técnicos, frutos das pesquisas que são

desenvolvidas por meio dos diversos tipos de métodos ao longo da história. Nessa

longa jornada, que deve ter começado nos primórdios da organização dos seres

humanos nas comunidades primitivas, com a transformação de pedras lascadas em

pedras polidas e, depois, dos metais em ferramentas e armas, os experimentos

ganharam poder e chegaram ao século XXI com status de ciência.

A Iniciação Científica do Centro Universitário Newton Paiva, originada em 1999

(Resolução no. 2/CONSEPE/99, de 15 de abril), vem produzindo, desde então, uma

série de pesquisas reconhecidamente importantes nas diversas áreas do

conhecimento e nos diversos campos do saber. As pesquisas desenvolvidas pelos

professores e alunos são geralmente apresentadas em eventos científicos, alguns

deles de âmbito nacional e internacional.

Como princípios norteadores das pesquisas desenvolvidas na Iniciação Científica,

existem três critérios fundamentais para a realização da pesquisa:

• Critério de Relevância Social – priorizar as demandas da sociedade no presente.

•Critério de Relevância Científica – procurar alcançar rigor teórico e metodológico,

evitando “modismos” ou posições nostálgicas.

• Critério de viabilidade – adequar a pesquisa ao tempo e recursos disponíveis.

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13.2 Extensão

A extensão universitária no Centro Universitário Newton Paiva é compreendida como

parte do fazer acadêmico e como um processo educativo, técnico e científico que

articula o ensino e a pesquisa, viabilizando a relação transformadora entre a

universidade e a sociedade. Ela está vinculada ao ensino e à pesquisa através da

articulação com a comunidade, no sentido de contribuir para a construção de sua

autonomia.

As atividades de extensão primam por ações que capacitem a comunidade, pois, à

medida em que a comunidade se apropria do conhecimento produzido na

Universidade, refuta-se uma extensão apenas assistencialista ou de oferecimento de

serviços que não promova a articulação entre ensino-pesquisa e a educação da

comunidade para a autonomia.

A Newton Paiva mantém em exercício vários programas e projetos vinculados aos

cursos, por meio de seus centros, núcleos e clínicas. No caso da EaD, os projetos

que estão vinculados aos cursos de Pedagogia, Letras, Administração de Empresas

e Processos Gerenciais são:

13.2.1 Programa Escola Integrada

Parceria com a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

O Programa Escola Integrada, cujo objetivo é ampliar o espaço/tempo de

aprendizagem dos alunos das escolas municipais, fazendo da cidade de Belo

Horizonte uma grande sala de aula, tem grande impacto socioeducativo. Toda a

sociedade é convocada a contribuir para a melhoria da educação em Belo Horizonte

e as Instituições de Ensino Superior têm um papel importante nesse processo. Por

meio da oferta de oficinas dos mais diversos temas, os universitários têm a

oportunidade de trabalhar e construir o conhecimento com crianças e adolescentes

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das escolas municipais, em um movimento contínuo de trocas e aprendizagens

mútuas.

Esse Programa constitui-se de uma proposta pedagógica destinada ao

desenvolvimento de ações educativas complementares, cujo principal objetivo é dar

oportunidade para que crianças e adolescentes, matriculados em escolas da Rede

Municipal de Educação, desenvolvam o seu potencial por meio de uma formação

integral, com o aprimoramento de competências individuais, sociais, produtivas e

cognitivas. Nesse sentido, o Programa, em questão, visa promover a cidadania por

meio de ações que favoreçam a ampliação e a melhoria da aprendizagem dos

alunos nos aspectos afetivos, moral, intelectual e social, primando pela inserção

desses sujeitos nos diversos espaços da sociedade, além de propiciar a participação

da população nas atividades, envolvendo alunos, monitores, professores,

coordenadores, IES e o município.

Além dos projetos e serviços, foram oferecidos aos alunos 54 cursos de

extensão em 2012.

Enfim, O Centro Universitário Newton Paiva trabalha na perspectiva da investigação

científica rigorosa entendendo que o estímulo à curiosidade e à criatividade não

podem se limitar a projetos específicos de pesquisa e aos cursos de pós-graduação,

uma vez que as atividades pedagógicas devem estimular a investigação em

quaisquer dos níveis de formação.

13.2.2 Premiação do melhor aluno iniciante

Semestralmente, o Centro Universitário Newton Paiva premia o aluno que

inicialmente obtém o melhor desempenho no 1° semest re do curso. O prêmio

consiste na entrega de “Certificado de Honra ao Mérito” na solenidade semestral da

Aula Magna.

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13.2.3 Projeto de Nivelamento

Pensar a Educação Superior considerando a perspectiva dos jovens que chegam ao

ensino superior e não apenas à organização acadêmica e às demandas do mercado

foram alguns dos fatores que levaram um grupo de profissionais do Centro

Universitário Newton Paiva a elaborar e desenvolver alternativas para a criação de

um diferencial competitivo para o sucesso dos acadêmicos da Instituição.

Partiu-se do pressuposto de que o ensino superior não pode reduzir-se a uma

simples formação: suas finalidades e perspectivas são mais vastas. Os estudantes

esperam muito de seus currículos pós-secundários e buscam o debate e o

intercâmbio sobre algumas questões cruciais para o desenvolvimento da sociedade

em que vivem e para seu próprio desenvolvimento. O nascimento de uma nova

sociedade dependerá integralmente da existência de atitudes diferentes e da

compreensão profunda das diferenças.

Tornou-se primordial apropriar os acadêmicos de ações que visassem ao

desenvolvimento e aperfeiçoamento de habilidades e competências essenciais para

sua formação profissional e global.

Hoje o acompanhamento e a orientação acadêmico-pedagógica situam-se num

contexto amplo da realidade educacional, a fim de propiciar ao aluno condições de

desenvolvimento pessoal, acadêmico- profissional e de cidadania.

Para o sucesso deste projeto, definiu-se como imprescindível a participação e o

compromisso dos professores de primeiros períodos, que, por meio de sua atuação

acadêmica, possibilitaram que as intervenções fossem imediatas e contínuas.

Dando continuidade a esse projeto, pretende-se fazer uma reflexão sobre a

Universidade, o processo ensino-aprendizagem e o papel do professor para o século

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XXI. A Universidade é uma instituição reconhecida pela sociedade como

encarregada de formar pessoas, profissionais e cidadãos, por meio do processo da

educação, que deve envolver três dimensões da vida do ser humano: a subjetiva ou

da consciência, a que forma o profissional, e a político-social, formadora do cidadão.

As mudanças sociais são dinâmicas, rápidas. Muitas vezes, os responsáveis pela

Universidade não as observam com a devida atenção. Não refletem sobre elas e

permanecem na rotina do cotidiano, procedendo de forma habitual com relação aos

conteúdos do ensino, que se tornam, então, completamente desligados da realidade.

Quando se fala em Universidade, faz-se referência ao que ocorre de mais

importante, que é o processo de ensino-aprendizagem. Esse é um processo em que

as duas ações, ensino e aprendizagem, se complementam. Não há ensino se o

aluno não aprende. A aprendizagem até ocorre sem o ensino. Entretanto, este

precisa que aquela ocorra para ser verdadeiro. Eo que é aprendizagem? Eis o

dilema. A verdadeira aprendizagem ocorre "dentro" do "eu", do próprio "ser". É

preciso que aquilo que o professor ensina, mexa com seu interior.

No primeiro semestre de 2005, no Centro Universitário Newton Paiva, a reflexão teve

como foco a seguinte questão:

O que os estudantes dos primeiros períodos precisam saber para serem bem

sucedidos no mundo atual e construírem o futuro?

No decorrer do ano de 2005, foram desenvolvidas as seguintes ações: levantamento

das dificuldades intelectuais dos alunos; análise dos resultados; proposta de oficinas

de língua portuguesa; proposta de oficina de matemática para exercício de

habilidades como leitura de tabelas, mapas, imagens; realização de seminário para

exercício da consciência política; realização do projeto Consciência Acadêmica.

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As ações visam a consolidar e aperfeiçoar este programa para que ele se torne um

processo dinâmico, contínuo, sistemático e integrado ao currículo dos cursos.

O curso oportuniza ações de nivelamento, a fim de proporcionar condições favoráveis

para todos os acadêmicos atingirem o perfil desejado do profissional de Letras, no

decorrer dos semestres letivos para os cursos de graduação do Centro Universitário

Newton Paiva, concomitante às atividades curriculares. Participam dessas ações os

alunos que apresentam dificuldades na produção textual, detectadas pelos professores

dos diferentes cursos de graduação, e para os ingressantes nas áreas, evidenciados

em diagnóstico realizado no Processo Seletivo.

Como ações de nivelamento estão previstos estudos de linguagem, centrados no

desempenho da oralidade, da leitura e da produção textual, nas áreas envolvidas.

Busca-se, assim, aprimorar competências e habilidades de compreensão e de

produção oral e escrita, o que possibilita aprofundar o aprofundamento do

conhecimento social e cultural. Tais habilidades são consideradas necessárias para o

bom desempenho do acadêmico nos estudos teóricos e práticos, previstos nas

diversas disciplinas que compõem a arquitetura curricular do Curso.

As atividades de nivelamento são desenvolvidas por meio de oficinas, debates, leituras

orientadas e produções de texto, sob orientação de professor da área. Essas

atividades são computadas nas atividades complementares do acadêmico.

Além das práticas de nivelamento específicas do curso de Letras, a Unidade de

Educação a Distância desenvolve um trabalho pedagógico de apoio aos alunos e

professores. Para atender essa demanda, a equipe conta com duas orientadoras

pedagógicas e duas auxiliares pedagógicas para o acompanhamento sistematizado

e organizado, além da coordenação de curso que planeja, executa, acompanha e

avalia todo processo pedagógico.

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Existe o acompanhamento diário do processo de organização de cursos/disciplinas

junto a coordenadores, autores e tutores; acompanhamento, em parceria com o

tutor, do desenvolvimento do curso/disciplina; atendimento pedagógico ao aluno e

atendimento pedagógico ao professor.

A modalidade a distância apresenta contornos imprecisos para a grande maioria dos

que adentram esse universo. Dessa forma, foi necessário elaborar cursos de

nivelamento com a pretensão de que, vivenciando o processo, a equipe envolvida,

professores e alunos , além da teoria, pudessem assimilar, na prática, essa

modalidade de ensino. O objetivo foi provocar questionamentos e o desejo de

contribuir para uma adequada formação ao longo do processo.

Os cursos oferecidos se destinam à capacitação da equipe de coordenadores,

autores, tutores, corpo administrativo e alunos, no que tange à visão de conteúdo, à

prática pedagógica, ao desenvolvimento de habilidade de comunicação através de

ambientes virtuais, capacidade de interação e qualificação técnica no uso dos

recursos do ambiente. Em todos os semestres, é oferecido gratuitamente o curso de

Fundamentos em Educação a Distância, com o objetivo de mostrar aos alunos a

história da EaD no Brasil e no mundo e orientar sobre as ferramentas do Portal

Universitário e suas funções.

Além disso, em todo o início de semestre, junto com o evento do encontro inaugural

para os calouros, é realizada uma capacitação nos laboratórios de informática com o

objetivo de que os alunos iniciem as aulas sabendo utilizar o Portal e suas

ferramentas. Dos diversos programas oferecidos, são realizadas em salas de aulas,

tanto para os alunos EaD, quanto aos presenciais, capacitações sobre a utilização

dos Portal. Há também o contato da monitoria, disponível de segunda à sexta para

orientar, por telefone ou e-mail, os alunos, professores e corpo administrativo.

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14 LABORATÓRIO

Laboratório de informática: a Instituição conta com recursos de informática que vêm

oferecendo condições à realização de atividades pertinentes aos objetivos do curso e

permite a familiarização, o treinamento e a utilização por parte do corpo discente e do

corpo docente. Inserido no comprometimento do Centro Universitário Newton Paiva

com a excelência do ensino e a qualidade da educação que ministra, o laboratório

propicia uma adequação da estrutura de ensino às novas configurações das estruturas

sociais e do mercado de trabalho. É grande o crescimento da demanda, nas escolas,

de educadores que saibam utilizar as TIC na sua prática pedagógica. Além disso, o

Laboratório de Informática encontra-se interligado a um sistema central de

informatização. Dentre seus objetivos, destacam-se: possibilitar o desenvolvimento de

um novo ambiente cognitivo no âmbito escolar, mediante a incorporação adequada das

novas tecnologias de informação e melhorar a qualidade do processo ensino-

aprendizagem.

15 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E AP RENDIZAGEM

No curso de Letras, o processo de avaliação encontra-se na norma Institucional do

Projeto Pedagógico Institucional PPI, Resolução nº04/CONSEPE/09, ressaltando

que todo o processo didático-pedagógico deve contemplar os três pilares

(conhecimento, habilidade e atitude) que contribuem para o desenvolvimento das

competências na formação do egresso.

O processo de ensino-aprendizagem constituirá em um processo contínuo,

progressivo e reflexivo, em que os docentes e discentes poderão analisar, construir

e reconstruir os caminhos percorridos na construção do conhecimento. Assim,

busca-se focar no desempenho do docente como mediador do processo de

aprendizagem e do discente como construtor do conhecimento ao longo do

processo.

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A avaliação do desenvolvimento do discente do curso de graduação em Letras, na

modalidade de educação a distância – EaD, é feita por disciplina, de acordo com o

aproveitamento obtido nos trabalhos acadêmicos durante o período letivo.

Para o curso de Letras em EaD são consideradas atividades acadêmicas a distância

aquelas que envolvam as habilidades de (re) conhecimento, compreensão,

aplicação, análise, e julgamento (avaliação) por meio de recursos criativos que

possibilitem a aplicação de critérios pedagógicos adequados à proposta da EaD.

Entre eles, destacam-se: respostas curtas e de complementação; alternativas

constantes – certo ou errado; alternativas de múltipla escolha; questões diversas de

base comum; abordagem de textos; questões de resposta livre, estudos de casos,

análise de filmes, atividades de campo envolvendo pesquisa, análise e aplicação a

casos concretos, entre outras.

A avaliação do aproveitamento acadêmico das atividades, que serão realizadas ao

longo do semestre, será apurada considerando-se no máximo 03 (três) avaliações,

expressas na escala de 0 (zero) a 15 (quinze), em valores inteiros ou em frações de

0,5 (cinco décimos). Na operacionalização dessas avaliações, uma delas deverá ser

realizada na modalidade presencial.

Essas três avaliações presenciais acontecem da seguinte forma:

• A primeira consiste em uma atividade com o valor de quinze de pontos, com o

propósito de trabalhar os objetivos conceituais das primeiras unidades, sendo

utilizada a ferramenta avaliação e exercício, no portal.

• A segunda atividade apresenta-se no formato interdisciplinar (envolvendo

todas as disciplinas do segundo ao sétimo período). O objetivo dessa

atividade é trabalhar os temas voltados para a realidade social, pautados nas

indicações temáticas do ENADE. Essa atividade é presencial e o valor é de

quinze pontos.

• A terceira atividade refere-se aos conteúdos das últimas unidades a fim de

trabalhar os objetivos procedimentais, conceituais e atitudinais. Essa atividade

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vale 15 pontos e é postada no portal na entrega de trabalhos.

Finalmente, será realizada durante o trimestre, por ocasião do encontro presencial

definido no calendário do curso, uma avaliação presencial de cada disciplina,

denominada Avaliação Continuada. Esta avaliação será expressa na escala de 0

(zero) a 55 (cinquenta e cinco pontos), em valores inteiros ou em frações de 0,5

(cinco décimos).

Os trabalhos acadêmicos são executados dentro dos prazos fixados no calendário

do curso e sem prejuízo das demais atividades. Para aprovação, o discente deverá

obter um somatório de 60 (sessenta) pontos, ou seja, 60% (sessenta por cento) dos

100 (cem) pontos atribuídos.

O discente, que não alcançar êxito no processo de avaliação, poderá realizar uma

nova avaliação presencial da disciplina em reprovação, denominada Exame Final,

que substituirá integralmente a Avaliação Continuada, em data previamente definida

no calendário do curso. Esta avaliação será expressa na escala de 0 (zero) a 55

(cinquenta e cinco), em valores inteiros ou em frações de 0,5 (cinco décimos).

16 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO

O sistema de avaliação do projeto do curso segue os critérios definidos no Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES e, também, às resoluções do

Conselho de Ensino e Pesquisa – CONSEPE do Centro Universitário Newton Paiva.

O projeto do curso é avaliado continuamente quanto ao seu conteúdo e necessidade

de atualização, sendo recomendado um processo consultivo junto aos docentes,

discentes e técnicos administrativos para promoção de atualizações.

A autoavaliação institucional/EaD é o instrumento que possibilita ao curso de Letras

EaD do Centro Universitário Newton Paiva buscar referências que permitam um

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retorno sobre o projeto do curso. Essa avaliação é organizada e supervisionada pela

Comissão Própria de Avaliação (CPA), realizada semestralmente junto aos corpos

discente, docente e técnicos administrativos. O objetivo da autoavaliação é a revisão

e o aperfeiçoamento do projeto pedagógico do curso, promovendo a melhoria

permanente das atividades relacionadas ao ensino.

A partir dos resultados apurados na avaliação, é possível analisar as decisões que

procurarão corrigir as defasagens encontradas, reforçar os pontos fortes que

permeiam o projeto do curso e buscar, continuamente, o compromisso com a

qualidade do ensino da Instituição.

O sistema de avaliação, no nível da qualidade de ensino planejada, se estrutura

adequadamente ao Projeto de Avaliação Institucional, configurando-se em uma

estratégia capaz de verificar resultados, efetividade do processo e das condições de

e os objetivos institucionais e sociais do curso.

17 ADMINISTRAÇÃO DO CURSO

O Curso de Letras do Centro Universitário Newton Paiva, oferecido na modalidade a

distância, inclui-se no processo de monitoramento da qualidade do ensino de

graduação.

São de responsabilidade da Reitoria, da coordenação do curso, integrado com a

Unidade de Educação a Distância, tanto a implantação como o monitoramento do

curso. São de incumbência do coordenador do curso as questões concernentes ao

projeto, à estrutura, ao conteúdo desenvolvido das disciplinas e aos processos

administrativos, em estreita relação com o Núcleo Acadêmico.

Competem à coordenação da Unidade de Educação a Distância as questões

pertinentes à metodologia, ao acompanhamento do processo, no tocante à autoria, à

tutoria, ao acompanhamento e à monitoria de mediação pedagógica e tecnológica.

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Reuniões periódicas são realizadas entre as coordenações com o objetivo de

ampliar a sinergia e avaliar o processo para possíveis ajustes.

17.1 Atuações do Coordenador, Núcleo Docente Estrut urante e Órgãos

Colegiados.

17.1.1 Atuação do Coordenador

De acordo com o Estatuto do Centro Universitário Newton Paiva, o Coordenador

deve ser integrante da carreira do magistério, fato que gera a necessidade de que

apresente um conhecimento efetivo na área do curso que coordena, com condições

para o exercício de sua liderança nessa área, entre seus pares e na comunidade

acadêmica.

Para o pleno reconhecimento de sua liderança, a Coordenação deverá mostrar-se

atualizada quanto às exigências apresentadas ao seu campo de conhecimento, seja

pela ampliação e renovação de seus fundamentos teóricos, através da investigação

científica, seja pelas exigências do mercado de trabalho, o que poderá ser apreciado

nas publicações de sua autoria na comunidade acadêmica ou por sua participação

em congressos, seminários ou, ainda, pela sua participação junto aos órgãos de

classe da área em que atua.

Espera-se que, com tal perfil, a Coordenação seja capaz de proporcionar ao seu

curso e, consequentemente, à instituição, o máximo de visibilidade na região em que

se encontra.

A figura da Coordenação do Curso interpõe-se entre os vários segmentos que

sustentam a instituição de ensino: corpo docente, corpo discente, corpo técnico

administrativo e a comunidade em geral. É o trabalho do Coordenador que direciona

a atuação de cada um desses segmentos no sentido da realização dos objetivos do

curso que coordena em estreita sintonia com o Núcleo Acadêmico, responsável pela

proposta acadêmica da instituição, da qual emanam as diretrizes para sua atuação.

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O Curso de Letras EaD do Centro Universitário Newton Paiva conta com uma

Coordenação Geral, atualmente exercida pela professora:

COORDENAÇÃO DO CURSO Eliane Maria Freitas Monken Mestre

17.1.2 Colegiado

O Centro Universitário Newton Paiva possui na sua organização, em diversos níveis,

Órgãos Colegiados de deliberação coletiva, cujas atribuições diversas são de

importância fundamental para o desempenho acadêmico e administrativo da

instituição.

No que tange à instância de cada curso, o Órgão Colegiado é presidido pelo

Coordenador do respectivo curso, participando das discussões e das votações

tendo, no caso de empate, direito a voto de qualidade e é constituído pelos

representantes das diversas áreas de conhecimento que compõem o curso, todos

primando pela formação profissional proposta no Projeto Pedagógico, considerando

o envolvimento, a interação e a coerência junto ao mesmo. Neste processo, o

Coordenador do Curso indica os membros para composição do Órgão Colegiado,

sendo a deliberação final de competência da Reitoria.

Além do Corpo docente, o Órgão Colegiado contempla a representatividade do

corpo discente, através da participação de um aluno escolhido entre os membros do

Diretório Acadêmico. Caso não exista Diretório Acadêmico de determinado curso, o

representante do corpo discente é escolhido pelos líderes de turma.

Ao Órgão Colegiado compete planejar e orientar todas as ações que contribuam

para o andamento satisfatório do Curso. Com caráter deliberativo, todas as decisões

são formalizadas por meio de resoluções, reuniões ordinárias, segundo datas

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previstas no Calendário Institucional e, extraordinariamente, quando se fizer

necessário e devidamente convocado.

Toda a regulamentação concernente ao funcionamento dos Órgãos Colegiados

consta de regulamento próprio, aprovado pelo Conselho Superior.

Área Nome Coordenação do Curso Eliane Maria Freitas Monken

Unidade de Educação a Distância Aécio Antônio de Oliveira Centro de Excelência para o Ensino Riane Gervásio e Marília Barbosa

Professora Carla Fernandes Chiericatti Especialista ProfºCarlos Augusto Teixeira Magalhães Doutor

Profª Necy Maria Campos Castro Mestre Profª Maria Eugênia Gomes Especialista

Profª Izabel Cristina da Silva Reis Doutora Maria do Carmo Mestre

Profª Maria Margarida Santos Gomes Especialista ProfºMaurílio Santiago Mestre

Profª Raquel Aparecida Soares Reis Franco Mestre Miriam Lúcia Brandão Mestre

Rosane Catarine Castro Mestre Profª Natália Moreira T. Mestre

Representantes Discentes Maria Auxiliadora Dias da Silva Jacqueline de Lima

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17.1.3 Núcleo Docente Estruturante

A RESOLUÇÃO Nº 01, de 17 de junho de 2010, normatiza o Núcleo Docente

Estruturante, dá outras providências, descreve detalhadamente a formação do

núcleo e os quesitos necessários para sua composição.

O núcleo deverá constituir-se de um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas

de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua

atualização do Projeto Pedagógico do Curso.

O Núcleo Docente Estruturante deve ser constituído por membros do corpo docente

do curso, que exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na

produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras

dimensões entendidas como importantes pela instituição, e que atuem sobre o

desenvolvimento do curso.

Dentre as atribuições, disponíveis na resolução, em seu art. 2º, temos:

I - contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

II - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de

ensino constantes no currículo;

III - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e

extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de

trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do

curso;

IV - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

Graduação;

V - elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos;

VI - estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;

VII - atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;

VIII - conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no

Colegiado de Curso, sempre que necessário;

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IX - supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas

pelo Colegiado;

X - analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

XI - promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos

estabelecidos pelo projeto pedagógico;

XII - acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de

Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário.

O Núcleo Docente Estruturante será constituído pelo Coordenador do Curso e

professores com nível de pós-graduação stricto sensu, contratados em regime de

horário parcial e ou integral.

No. Nome Titulação 1 Eliane Maria Freitas Monken Mestre 2 Necy Maria Campos Castro Mestre 3 Dulcinéia de Oliveira Carvalhaes Mestre 4 Gleides Ander Nonato Especialista 5 Raquel Aparecida Soares Reis Franco Mestre

18. CORPO DOCENTE: AUTOR E TUTOR

O Curso de Letras, na modalidade a distância, exige na estruturação do corpo

docente, tanto para autoria como tutoria, profissionais que apresentem qualificação

não só na atuação em áreas específicas, como também qualificação para atender às

especificidades dessa modalidade.

O corpo docente é composto por professores que apresentam formação acadêmica

nos níveis de pós-graduação lato sensu e stricto sensu. Subsidiando a formação

para essa modalidade de ensino, docentes são previamente capacitados por meio

de cursos em autoria e tutoria, ministrados pela equipe pedagógica da Unidade de

Educação a Distância.

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Esses cursos os habilitam a desenvolver conteúdos e mediar o processo, atendendo

as necessidades dessa modalidade e os pressupostos metodológicos da Newton

Paiva.

Para auxiliar na abordagem didático-pedagógica, proposta para o currículo do curso

- um processo integrador e interdisciplinar, articulado por atividades interdisciplinares

- autores e professores/professores/tutores passam também por capacitação

específica. O objetivo é norteá-los e integrá-los nessa prática, elucidando as

especificidades desse modelo para uma intervenção eficaz, por meio de referenciais

teóricos e oficinas.

18.1. Capacitação do Autor

A capacitação do autor é presencial. O curso é composto por encontros para a

discussão e intercâmbio de experiências e dúvidas e encontros formais para

elucidação da metodologia que se aplica na construção da escrita para os conteúdos

na modalidade em EAD.

O encontro presencial tem o objetivo de rever e discutir o modelo do material

didático adotado pela Newton Paiva e estabelecer prazos, responsabilidades e

critérios para a sua produção.

Os encontros são oferecidos para profissionais que atuarão como autores do Centro

Universitário Newton Paiva.

Os objetivos dos encontros são:

a) oferecer uma visão geral e introdutória sobre o papel da Educação a

Distância, demonstrando a necessidade de seu uso na vida moderna;

b) discutir a inter-relação entre a Educação a Distância e as Tecnologias de

Informação e Comunicação (TICs) como elemento de desenvolvimento de

informação e conhecimento na sociedade da informação;

c) discutir sobre os ambientes de aprendizagem de EAD;

d) refletir sobre as comunidades interativas;

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e) apresentar aos alunos o modelo do ambiente de aprendizagem pela Unidade

de Educação a Distância, com seus recursos didáticos e tecnológicos;

f) orientar os alunos sobre como produzir o material didático.

18.2. Capacitação do Tutor

O curso é semipresencial. Tem como plataforma de ensino o Portal Universitário, por

meio do qual recebem orientações sobre:

• Aulas integradas com um espaço de discussão e de intercâmbio de

experiências e dúvidas (fóruns e chats), com participação dos alunos e

professor tutor do Curso;

• Conteúdo dividido em unidades organizado no material didático (material

digital e web), exemplos de pesquisa e exercícios;

• Material web acompanhado de animações e vídeos que simulam o ambiente

de trabalho;

• Referências bibliográficas e links complementam o conteúdo das aulas.

As aulas são disponibilizadas no ambiente. Todo material está disponível para

impressão. A carga horária estimada do curso é de 36 horas-aula, sendo que 30

horas-aula são virtuais e as 6 horas restantes são direcionadas a um encontro

presencial, que é obrigatório para conclusão e certificação do curso. Recomenda-se

pelo menos 1 hora de dedicação por dia.

O curso é oferecido para profissionais que atuarão como professores/tutores do

Centro Universitário Newton Paiva.

O Conteúdo do curso é constituído por:

• A Educação a Distância;

• Legislação da Educação a Distância no Brasil;

• Concepções Pedagógicas e Teorias da Aprendizagem;

• Caracterização de Ensino e Aprendizagem;

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• Paradigmas da Educação a Distância;

• O Ambiente Virtual de Aprendizagem;

• Formação do professor;

• Avaliação.

Os objetivos do curso são:

a) conceituar as concepções da educação e as teorias da aprendizagem

relacionadas à EAD;

b) relacionar os conceitos já estabelecidos sobre as Concepções da Educação e

as Teorias da Aprendizagem;

c) possibilitar uma discussão sobre os modelos de aprendizagem versus

conhecimento e informação;

d) discutir as metodologias de ensino e sua aplicação na Educação a Distância;

e) discutir prováveis estratégias para que o aluno se torne construtor ativo do

conhecimento;

f) apresentar as possibilidades de avaliação aplicadas à EAD.

18 COMPOSIÇÃO DO CORPO DOCENTE

O corpo docente do Curso de Letras, oferecido na modalidade a distância, é

composto por professores altamente qualificados, os quais, além das atividades

docentes, exercem atividades profissionais diversas.

Área Nome Coordenação do Curso Eliane Maria Freitas Monken

Unidade de Educação a Distância Aécio Antônio de Oliveira Centro de Excelência para o Ensino Riane Gervásio e Marília Barbosa

Professora Carla Fernandes Chiericatti Especialista ProfºCarlos Augusto Teixeira Magalhães Doutor

Profª Necy Maria Campos Castro Mestre Profª Maria Eugênia Gomes Especialista

Profª Izabel Cristina da Silva Reis Doutora Maria do Carmo de Oliveira Moreira dos

Santos Mestre

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Profª Maria Margarida Santos Gomes Especialista ProfºMaurílio Santiago Mestre

Profª Raquel Aparecida Soares Reis Franco Mestre Miriam Lúcia Brandão Mestre

Rosane Catarine Castro Mestre Profª Natália Moreira T. Mestre

Representantes Discentes Maria Auxiliadora Dias da Silva Jacqueline de Lima

20 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O projeto é visto como um processo contínuo, que não é reduzido a uma lista

de objetivos e etapas.

Reflete uma concepção de conhecimento como produção coletiva, na qual a

experiência vivida, a formação humana, intelectual, técnica e a produção cultural

sistematizada se entrelaçam, dando significação à construção colaborativa e

interativa do conhecimento.

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BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacio nal . Lei nº 9394. Brasília:

MEC, 1996.

_______. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em 14 jun. 2013.

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_______. Decreto n° 5622, de 19 de dezembro de 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/decreto/D5622.htm. Acesso em 14 jun. 2013. _______. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de P edagogia. Brasília: CESU, CNE, 2006. _______. Lei n° 11.645 de 10 de março de 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em 14 jun. 2013.

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