Projeto integrado ii exportação de acai

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FMU PROJETO INTEGRADO II A EXPORTAÇÃO DE AÇAÍ PARA A CALIFÓRNIA CLÁUDIA TAKAHASHI DAVID DOS ANJOS MARTINS THIAGO OLIVEIRA SANDRO FRIZZERA WESLEI BARBATO

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FMU

PROJETO INTEGRADO II

A EXPORTAÇÃO DE AÇAÍ PARA A CALIFÓRNIA

CLÁUDIA TAKAHASHIDAVID DOS ANJOS MARTINS THIAGO OLIVEIRA SANDRO FRIZZERA WESLEI BARBATO

São Paulo 2012

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PROJETO INTEGRADO II

A EXPORTAÇÃO DE AÇAÍ PARA A CALIFÓRNIA

Trabalho elaborado como parte das

atividades da disciplina Tecnologia em

Comércio Exterior sob orientação do

Professor Emerson Oliveira.

FMU

Tecnologia em Comércio Exterior.

CLÁUDIA TAKAHASHI RA 5993642DAVID DOS ANJOS MARTINS RA 5866673THIAGO OLIVEIRA RASANDRO FRIZZERA RA 5411186WESLEI BARBATO RA 5953417

São Paulo 2012

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Sumário

Introdução...................................................................................................................................4

Mitsui Alimentos.........................................................................................................................5

O processo de T&D.....................................................................................................................8

Como identificar as necessidades de treinamento ......................................................................9

Macrofluxo do processo de T&D..............................................................................................11

Identificação de competências..................................................................................................13

Três diferentes níveis de levantamento..................................................................................13.1

Planejamento de treinamento....................................................................................................17

Programação do treinamento....................................................................................................19

Execução de treinamento..........................................................................................................21

Avaliação do treinamento(Conceituação).................................................................................25

Níveis de Avaliação..................................................................................................................26

Avaliação da aprendizagem.......................................................................................26.1

Comportamento no cargo..........................................................................................................27

Avaliação do resultado..............................................................................................................28

Sugestões de melhorias.............................................................................................................30

Conclusão..................................................................................................................................

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INTRODUÇÃO

O fruto do açaí tem atraído muitos interessados, em importar esta exclusividade,

extraída principalmente da região norte do Brasil.

No Amazonas o seu cultivo tem evoluído, ganhando mercado interno e externo, com

diversas opções de consumo, exemplo o famoso “suco, vinho e a polpa de açaí” de açaí

que hoje é exportado para a Califórnia.

O açaizeiro (Euterpe olerácea) é uma palmeira típica da Amazônia que cresce

espontaneamente nos estados do Pará, Amapá, Maranhão e leste do Amazonas.

Califórnia é um excelente mercado em grande potencial, com praias, um clima tropical

e uma região com potencial de desenvolvimento econômico, o açaí ganhou força no

mercado por estas condições e outras que favorecem seu consumo.

Hoje o fruto é consumido por atletas de ponta, usado como suplemento alimentar ou

shakes, como antioxidantes, sorvetes e sucos não existe duvidas de que este fruto é

uma febre, mas à grande noticia, é que à primeira empresa exportar está exclusividade

não foi uma empresa brasileira e sim uma americana.

Para mudar está historia à empresa Super Berry Foods, nasceu com o propósito de

exportar o fruto açaí com mais qualidade e investir na mão de obra da região do

Amazonas e nas comunidades ribeirinhas.

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SUPER BERRY FOODS.

A empresa surgiu a partir de uma reportagem vista na internet sobre um grupo de

surfistas americanos que vieram ao Brasil em 2000 e conheceram uma nova fruta,

chamada de açaí. O grupo de americanos começou a importar a fruta para a região da

costa oeste da Califórnia em Long Beach e começou a lucrar muito com este produto.

Percebendo o mercado crescendo nos Estados Unidos, a Super Berry Foods co. Passou a

fornecer o suco do açaí já processado para outras empresas que também estavam

apostando neste novo mercado e obtendo muito lucro. Identificamos que fornecendo o

produto processado e pronto para ser consumido, poderíamos ter maior lucro cobrando

também o processamento e a qualidade do produto final.

O açaí é extraído da região norte do Brasil, onde existem muitas florestas e não é muito

desenvolvida, também não tendo um grande investimento para manter as florestas

preservadas, gerando lucros e o desenvolvimento desta região.

A empresa se preocupa principalmente com as questões socioeconômicas e

socioambientais que envolve a região norte do Brasil, que possui muitas riquezas

naturais.

Os empresários estrangeiros olham estas riquezas naturais de outra forma, pensando

somente no lucro que podem ter. Por este motivo a Super Berry Foods. Tem como

objetivo proteger as florestas e riquezas ribeirinhas do Amazonas, também trazendo

retorno econômico ao seu país.

Missão

Proporcionar aos consumidores um superalimento saudável, rico em antioxidantes,

vitaminas, cálcio, ferro, fibras, fósforo, minerais e potássio.

Visão

Conquistar o mercado externo com produto de origem brasileira.

E visando investimentos e crescimento econômico na região do Amazonas, e nas

comunidades Ribeirinhas.

Valores:

Garantir a confiabilidade

Responsabilidade social e ambiental

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Ética e transparência

Crescimento pessoal e profissional

Qualidade, segurança e responsabilidade sobre os produtos fabricados e comercializados

Dados da Empresa

Nome: Super Berry Food Ltda.

CNPJ: 12.345.678/0001-00

Escritório Comercial

Endereço: Avenida Paulista, 250 – 15° andar.

Telefone: (11) 3210-0000

Site: www.superberryfoods.com

Ramo de atividade: Alimentício

N° de funcionários: 10

IE: 536.250.195.202

Filial

Nome: Super Berry Foods Ltda.

CNPJ: 01.456.789/0002-02

Centro de Produção – Fabrica

Endereço: Rua dos Macacos, S/N

Telefone: (92) 2134- 0002

Site: www.superberryfoods.com

Ramo de aividade: Alimentício

N˚ de funcionários 20

IE: Isento

PROCESSO DE MANEJO DO AÇAIZAL E COLHEITA.

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Tanto a cultivação do açaí, como, processo de produção são simples e não necessitam

grandes investimentos.

Figura -1 Foto ilustrativa do Açaizeiro

Um estudo feito pela EMBRAPA – Amapá, desenvolveu uma tecnologia para manejo de açaizais

nativos do estuário Amazônico, objetivando aumentar a geração de renda e contribuir para a melhoria

da qualidade de vida dos produtores ribeirinhos assim como dar sustentabilidade aos ecossistemas de

várzea dessa região. Esta tecnologia está disponível no comunicado técnico 57 da EMBRAPA, e, a seguir,

são destacadas as suas recomendações básicas.

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Limpeza inicial – o manejo de mínimo impacto no açaizal inicia-se com a roçagem da vegetação

herbácea, eliminação dos cipós e derrubada de parte das palmeiras de outras espécies.

Demarcação de blocos – após a limpeza inicial, faz-se a demarcação de blocos de 40 x 25 (1000 m2)

para facilitar a realização do inventário florestal, seleção e distribuição das plantas que serão mantidas

na área, esta ideia é utilizada para melhorar a colheita.

Inventário florestal – identificar e quantificar as palmeiras jovens e as adultas. Identificar, quantificar e

medir o DAP (diâmetro à altura do peito) das árvores folhosas com DAP > 5 cm e contar o número de

touceiras de açaizeiros, número de estipes por touceiras classificando-os em adultos, jovens e

rebrotações.

Seleção e distribuição de outras espécies – em cada bloco de 1000 m2 deve-se selecionar 25 árvores,

bem distribuídas espacialmente, em número de até 5 palmeiras (2 adultas e 3 jovens) e de até 20 árvores

folhosas (4 grossas, 4 médias e 12 finas). As demais plantas devem ser eliminadas.

Seleção das touceiras de açaizeiros – deve-se manter no bloco as 40 melhores touceiras. Devem ser

cortadas as plantas muito altas, finas, tortas e de baixa produção de frutos. Nos açaizais com baixo nível

de intervenções o número de touceiras formadas no bloco é normalmente inferior a 40. Neste caso deve-

se aumentar o número de estipes por touceira para 8 e à medida que forem formadas novas touceiras, o

número de estipes deverá ser gradativamente reduzido para 5. Quando o número de açaizeiros em

regeneração (menos de 2 m de altura) não for suficiente para a formação das 40 touceiras, deve-se

realizar o adensamento pelo semeio direto ou plantio de mudas.

Manutenção do açaizal – devem ser realizadas roçagens anuais para diminuir a incidência de vegetação

concorrente, e limpeza periódica das touceiras, mantendo-se 5 açaizeiros em produção em cada uma.

Também devem ser deixadas rebrotações nas touceiras, em número suficiente para substituir os

açaizeiros adultos que alcançarem a altura de corte.

A cada três ou quatro anos, os açaizeiros maiores que 12 m de altura devem ser cortados e seu palmito

aproveitado, com o objetivo de manter o açaizal mais baixo e produtivo.

O trabalho realizado no bloco de 40 m x 25 m deverá ser ampliado na propriedade, com prioridade para

as áreas com boa densidade de açaizeiros. Assim deverão ser instalados quantos blocos forem

necessários para o aumento da produção de frutos de açaí, com o manejo de mínimo impacto.

EMBRAPA. Açaí. Coleção Plantar. São Paulo. s.d.

EMBRAPA – Amapá, 2001. (EMBRAPA/AP. Comunicado Técnico no 57).

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PROCESSO DE PRODUÇÃO PRODUTO FINAL

As diversas etapas do processamento para a obtenção do produto final aqui considera-

do, com alto grau de qualidade, são descritas como se segue.

Recepção – o açaí é descarregado na área de recepção de matéria-prima da indústria.

Nesta fase o açaí é inspecionado quanto às suas características de tamanho, maturidade

e tempo de coleta,

É também conferido seu peso e volume.

Limpeza e Lavagem – convém que os frutos sejam limpos de aderências, como flores e

pequenos restos vegetais, através de um sistema de ventilação. Posteriormente são

imersos em um tanque de alvenaria, ou similar, contendo água clorada onde

permanecem aproximadamente 30 minutos.

Após esta fase os frutos devem ser transpostos para outro tanque, ou baldes plásticos

com pequenos furos na parte inferior, onde são lavados em água corrente, por 10 a 15

minutos. Após este tempo podem ser levados à despolpadora.

Despolpamento – esta fase é feita necessariamente em máquinas apropriadas, com

adição de água conforme o produto final desejado e de acordo com a legislação vigente

quanto ao teor de sólidos solúveis.

Os resíduos resultantes do despolpamento são as sementes, que representam 83% do

açaí fruto. A decomposição das sementes resulta em adubo orgânico de boa qualidade.

Homogeneização, fase realizada em um tanque próprio com a finalidade de conferir à

polpa características físico-químicas que satisfaçam a legislação vigente.

Após a conferência, as polpas são transportadas no próprio tanque, onde fará à mistura

da água e filtração, apresentando de 8 á 11 % de sólidos totais e de 89 á 92 % liquida

com uma aparência pouca densa, este é o Açaí tipo (c) comum.

Figura – 2 Foto ilustrativo do preparo do suco de açaí

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Pasteurização – após a homogeneização, o suco é conduzido ao “tanque pulmão” do

pasteurizador onde será submetido ao devido tratamento térmico.

Figura -3 Foto ilustrativa embaladeira automática Figura – 4 Foto Ilustrativa

garrafa do suco de açaí.

Congelamento – após a embalagem, o produto é levado para a câmara de congela-

mento e posteriormente, após ser congelado, estocado à temperatura entre -18o C a -20o

C.

Embalagem – o suco é encaminhado para a embaladeira automática que conforme a

embalagem, dosa o produto e sela automaticamente sem contato manual, usando

garrafas de polietileno 200 ML.

Processo de exportação

Neste processo é acertado a escolha do agente de carga, modalidade de pagamento,

quantidade de produto, meio de transporte e Incoterms.

A carga é colocada em caixas com dimensões de “40x60x40”, em cada caixa cabe, 40

(quarenta) garrafas de suco que equivale a 8 quilos (KG) por caixa.

Para exportar esta carga precisaremos de uma logística apropriada, primeiro

necessitaremos de um agente de carga que deve estar habilitado pela Receita Federal,

para prestar os serviços aduaneiros, tal com o despacho, contratos, modalidade de

pagamentos e certificados.

A carga necessitará de um container reefer que é um container apropriado para o

transporte de cargas refrigeradas ou congeladas, mantendo sua temperatura regulada,

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para não danificar a carga, mantendo á temperatura em torno de -20o á -18o, a

temperatura escolhida evita com que a carga entre choque térmico e venha a danificar o

produto o container pode transportar até 291 caixas totalizando 8 toneladas

A estufagem é o processo do qual enchemos o container com a nossa carga. Solicitamos

o container ao agente para disponibiliza-lo e leva-lo até a nossa fábrica onde será feito o

processo de estufagem da carga, que será posta no container em cima de pallets, carga

unitizada, para que não sofra danos no transporte. O container é levado até o porto sobre

uma carreta.

No porto a carga é colocada em um armazém alfandegário, onde ficara para ser

desembaraçada para exportação, feito isto a carga é colocada á bordo do navio, onde se

encera a responsabilidade do exportador.

A modalidade de pagamento adotada pela empresa é foi o pagamento antecipado, “30%

(trinta), para produção do produto e também para que o importador, não fique sem

dinheiro em caixa e 70% (setenta) na entrega do produto”.

O modal escolhido é o marítimo, por ser economicamente mais viável, e por poder

transportar maior capacidade de carga no caso da nossa empresa 8 (oito) toneladas.

A categoria de Incoterms escolhida é modalidade FOB o motivo da escolha é que as

responsabilidades do exportador fica limitada até a bordo do navio.

O MERCADO NA CALIFÓRNIA

O centro financeiro do país concentra-se principalmente em Wall Street na ilha de

Manhattan (Nova Iorque), onde está localizada a maior bolsa de valores do mundo, a

New York Stock Exchange (Bolsa de Valores de Nova Iorque).

Os Estados Unidos possuem a maior economia do mundo, se destacando em diversos

setores econômicos. Com um mercado consumidor interno forte, abre também espaço

no mercado para importação de produtos fabricados no Brasil.

A economia da Califórnia é a nona maior economia do mundo, se comparada com

outros países e é considerada a principal região industrial dos Estados Unidos na região

da Costa Oeste.

Uma grande poder de consumo está localizado em San Diego e Los Angeles, que são as

cidades mais ricas da Califórnia.

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Dada a sua grande extensão e sua diversidade geográfica, a Califórnia possui uma

grande variedade de climas. A maior parte do estado possui um clima temperado

mediterrâneo, com apenas duas estações bem definidas, com invernos chuvosos

e verões secos.

O interior do estado possui verões muito quentes e invernos frios.

A temperatura média da Califórnia no verão é de 25 °C. As menores temperaturas

médias são registradas nas regiões de maior altitude, no nordeste e ao longo do litoral.

Nestas regiões, a temperatura média é inferior a 20 °C. Estas regiões possuem mínimas

variando entre 6 °C e 18 °C, e máximas variando entre 20 °C e 34 °C.

O Porto comercial de San Diego possui duas instalações para container (uma para

contêineres refrigerados) e um terminal para cruzeiros. No porto passam mais de 3

milhões de toneladas de carga anualmente. Pelo terminal de cruzeiros passam mais de

250 navios por ano totalizando aproximadamente 1 milhão de passageiros. Na baía

encontram-se dezenas de marinas e nove clubes de iate, incluindo o Clube de Iates de

San Diego onde aconteceu a America's Cup (copa de barcos à vela) em 1988 e 1995.

O Porto de San Diego gerencia a baía e administra as terras públicas adjacentes a ela.

O porto é uma entidade governamental criada pela legislação em 1962, a qual obtém

seus lucros de tarifas e aluguéis pagos pelos tenentes do distrito.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ba%C3%ADa_de_San_Diego

FATURA PROFORMA

Este documento deverá ser elaborado e apresentado pelo exportador ao importador em

inglês ou no idioma do país importador, podendo ser um contrato formal assinado e

reconhecido oficialmente, ou um fax com aceitação de ambas as partes, ou ainda, de

forma mais prática e para melhor apresentação das informações, o exportador poderá

utilizar um formulário simples chamado: Fatura Proforma.

A fatura proforma concentrará informações fundamentais para o fechamento do negócio

e poderá ser utilizado pelo importador para abertura da carta de crédito ou para efetivar

a remessa de valores. Para alguns destinos, é utilizada para solicitação de licença de

importação ou pedido de inspeção.

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NOTA FISCAL

Este documento deve acompanhar a mercadoria desde a saída do estabelecimento do

exportador até a chegada no local de embarque para o exterior. A nota fiscal deve ser

emitida em moeda nacional, com base na conversão do preço FOB (INCOTERM

negociado, onde a responsabilidade civil do exportador cessa com a entrega da

mercadoria a bordo do navio) em reais, pela taxa de compra do dólar do dia da emissão

da nota fiscal. No caso de exportação direta, nota fiscal deve ser emitida em nome da

empresa importadora. Na exportação indireta, a nota será emitida em nome da empresa

que efetuará a operação de exportação ( trading company etc.)

A nota fiscal será utilizada para efetivação do desembaraço (liberação da carga) da

mercadoria para o exterior. É emitida pelo exportador em série 1 ou modelo único com

a natureza da operação informando; saída de mercadoria para o exterior – Cod. 711.

Mencionar no corpo da nota fiscal:

“Mercadoria imune de IPI conforme artigo 18º inciso II do decreto 2637/98”

“Não incidência do ICMS conforme inciso VI artigo 7º do decreto 33.118 RICMS/SP”

FATURA COMERCIAL ( COMMERCIAL INVOICE)

É o documento que representa a operação comercial, ou seja, deverá conter todas as

informações iniciais que foram declaradas na fatura proforma e as demais que

confirmam a realização da exportação, servindo para formalizar a transferência de

propriedade da mercadoria para o comprador. Este documento deve conter pelo menos

os seguintes itens; nome e endereço do exportador e do importador, tipo de transporte,

locais de embarque e desembarque, descrição completa da mercadoria, quantidade, peso

bruto e líquido, moeda, preço unitário, valor total, termos e condições de venda

(INCOTERMS), assinatura do exportador, modalidade de pagamento, tipo de

embalagem, número e marca de volumes, e data de emissão.

CONHECIMENTO OU CERTIFICADO DE EMBARQUE

É um documento emitido pela companhia transportadora ou seu agente. Representa o

contrato de transporte e o comprovante de entrega da mercadoria, constituindo a prova

do embarque. O Conhecimento de Embarque confere sempre ao importador o direito à

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posse da mercadoria após o transporte, sendo sempre emitido da língua inglesa, em

diversas vias, com a indicação das vias originais, que serão aceitas para a negociação.

Este documento é aceito pelos bancos como garantia de que a mercadoria foi embarcada

para o exterior. Este documento deve conter pelo menos os seguintes itens; nome e

endereço do exportador e importador, local de embarque e desembarque, quantidade,

marca e espécie de volumes, tipo de embalagem, descrição da mercadoria e códigos

(SH/NCM/NALADI), peso bruto e líquido, valor da mercadoria, dimensão e cubagem

dos volumes, valor do frete, forma de pagamento do frete: freight prepaid (frete pago)

ou freight collect (frete a pagar), condições em que a mercadoria foi embarcada: clean

on board (limpo a bordo – embarque sem restrições ou ressalvas à mercadoria) ou

received in apparent in good order and conditions ( mercadoria recebida aparentemente

em boas condições).

ROMANEIO ( PACKING LIST)

Este documento deve ser preenchido pelo exportador e tem por finalidade listar os

volumes e descrever seus conteúdos, facilitando a fiscalização aduaneira. Esta listagem

complementa a fatura comercial quando as mercadorias são distribuídas em diversos

volumes. Também pode ser denominado Romaneio de Embarque.

O Romaneio deve conter, pelo menos, os seguintes elementos; número do documento,

nome e endereço do exportador e do importador, data de emissão, descrição da

mercadoria, quantidade, unidade, peso bruto e líquido, local de embarque e

desembarque, nome da transportadora e data de embarque, número de volumes,

identificação dos volumes por ordem numérica, tipo de embalagem, peso bruto e líquido

por volume e as dimensões em metros cúbicos.

CERTIFICADO DE ORIGEM (CERTIFICATE OF ORIGIN)

O objetivo deste documento é atestar que o produto é efetivamente originário do país

exportador. É emitido por exigência do importador para poder adquirir benefícios no ato

da liberação das mercadorias na alfândega de seu país, quando as mesmas gozam de

redução ou isenção tarifária em seus países de origem. Os certificados de origem são

fornecidos por entidades credenciadas. A apresentação deste documento pelo

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importador junto a sua Aduana reduzirá o imposto de importação dos produtos

negociados no âmbito de um acordo.

Os principais certificados de origem são:

CERTIFICADO DE ORIGEM MERCOSUL

Emitido por federações, confederações ou centros da indústria, do comércio ou da

agricultura.

CERTIFICADO DE ORIGEM ALADI

Emitido por federações estaduais da indústria e do comércio. A associação atua com a

perspectiva de criação de uma zona livre de comércio entre seus membros até 2005.

CERTIFICADO DE ORIGEM SGP – SISTEMA GERAL DE PREFERENCIAS

O certificado é emitido pelas agências do Banco do Brasil que operam com comércio

exterior. O documento é denominado “Form A” e constitui requisito para a concessão

de reduções tarifárias em países industrializados para países em desenvolvimento.

O Certificado de Origem Formulário A (Form "A") é o documento necessário para a

solicitação do tratamento preferencial e simultânea comprovação de origem da

mercadoria exportada junto às alfândegas dos países outorgantes Sistema Geral de

Preferências - SGP. Com ele, sua empresa ganha competitividade no mercado

internacional e amplia a inserção dos produtos e serviços em diversos países.

Órgão Gestor

De acordo com a Portaria Secex n.º 34, de 23/09/2011, o Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), através do Departamento de

Negociações Internacionais (Deint), é o responsável pela administração do Sistema

Geral de Preferências (SGP) no Brasil.

Órgão Emissor

O Banco do Brasil é a instituição emissora com exclusividade do Certificado de Origem

Formulário “A”, em consonância com as regras estabelecidas por cada país outorgante:

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• Canadá (Não é exigido assinatura do Banco no Form A, somente

a da empresa);

• Comunidade Econômica da Eurásia (Bielorússia, Cazaquistão e

Federação Russa);

• Estados Unidos da América (inclusive Porto Rico) – não é

exigido o Form A;

• Japão;

• Noruega;

• Nova Zelândia;

• Suíça;

• Turquia;

• União Europeia (Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre,

Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França,

Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta,

Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca,

Romênia, Suécia, bem como os seguintes territórios: Açores, Guadalupe,

Guiana Francesa, Ilha da Reunião, Ilhas Aland, Ilhas Canárias, Madeira,

Martinica e Mônaco)

APÓLICE DE SEGURO (INSURANCE POLICY)

Quando a modalidade de venda incluir o seguro sobre a responsabilidade do exportador,

esta apólice é emitida por uma companhia de seguros, antes do embarque da

mercadoria, para formalizar o contrato de seguro de transporte da mercadoria. Esta

apólice cobre os riscos de transportes e confere ao exportador o direito à indenização

pelos danos que eventualmente as mercadorias possam sofrer, previstos em cláusulas

específicas, dentro do prazo estipulado. É comum que a cobertura se faça em até 110%

do valor da mercadoria. Estes 10% sobressalentes servirão para cobrir outras despesas,

como desembaraço no destino, armazenagem, etc.

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CONTRATO DE CÂMBIO DE COMPRA

No Brasil não é permitido o livre curso da moeda estrangeira, isto é, as pessoas físicas

ou jurídicas só podem comprar ou vender moedas estrangeiras nos estabelecimentos

legalmente autorizados pelo Banco Central do Brasil (Bacen).

Toda a regulamentação do controle cambial exercido pelo Bacen se encontra no

Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI).

O ingresso e a saída de moeda estrangeira correspondente ao recebimento das

exportações e ao pagamento das importações deve ser efetuado mediante a celebração e

liquidação de contrato de câmbio em banco autorizado a operar no mercado de câmbio.

O Contrato de Câmbio é o instrumento firmado entre o vendedor e o comprador de

moedas estrangeiras, no qual se definem as características completas das operações de

câmbio e as condições sob as quais se realizam, cujos dados são registrados no Sistema

de Informações do Banco Central do Brasil (Sisbacen).

O contrato pode ser celebrado prévia ou posteriormente ao embarque das mercadorias

para o exterior ou a sua chegada no País.

Na exportação, a liquidação do contrato se dá mediante a entrega da moeda estrangeira

ou do documento que a represente ao banco com o qual tenha sido celebrado o contrato

de câmbio. O recebimento em moeda nacional decorrente da exportação deve ocorrer

mediante crédito do correspondente contra valor em conta titulada pelo comprador ou

acolhimento de cheque de emissão do banco, nominativo ao exportador, cruzado e não

endossável.

Bibliografia;

http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/

79D57A0465EEBC0203257146005DEF10/$File/NT000AFA66.pdf Acessado em

10.Maio 2012

http://www.receita.fazenda.gov.br/aduana/procaduexpimp/ControleCambial.htm

Acessado em 10. Maio 2012.

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Calif%C3%B3rnia#Clima

http://www.citrusbr.com/index.asp

http://www.suapesquisa.com/paises/eua/economia_estados_unidos.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_da_Calif%C3%B3rnia

Conclusão

O processo de exportação foi totalmente analisado dentro das melhores condições para

se levar o suco de açaí para a Califórnia.

A Super Berry Foods foi criada para atender aos diversos públicos, e que nos levou a

produzir o açaí e exporta-lo para a Califórnia foi o mercado potencial de lá.

Com isso esperamos prosperar e aumentar o número de exportações para a Califórnia e

expandir para outros países futuramente.

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