Projecto de Variabilidade Espacial Do Ruido Do Tractor a Rotacao Maxima

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA COORDENADORIA DE PESQUISA Projeto AULP-CAPES PIBIC Edital n.º 33/2012 01) Identificação da orientadora: ANAMARI VIEGAS DE ARAUJO MOTOMIYA 02) Título do projeto de pesquisa do orientador: Brasil-Mocambique: Um olhar Sul-Sul Vigência do projeto de pesquisa: CAPES Coordenador do projeto de pesquisa: Alfa Omar Dialo 03) Título do plano de trabalho: ANALISE DA VARIABILIDADE ESPACIAL DOS NÍVEIS DE RUÍDO DE TRATOR AGRÍCOLA NO AMBIENTE DE TRABALHO E DESENVOLVER MAPAS DE NÍVEIS DE RUÍDO DO TRATOR. 04) Resumo do plano de trabalho (máximo de 250 palavras): O presente projeto objetiva-se a analisar variabilidade espacial dos níveis de ruído causados pelos trator agrícola no ambiente de trabalho e desenvolver mapas de níveis de ruído do trator a diferentes rotações na barra de tração com base a geoestatistica e verificar se os níveis estão dentro do intervalo humano aceitável. Os níveis de pressão sonora compreendidos entre o lamiar da audibilidade e o lamiar da dor são apenas correspondentes a pressão sonora, contudo há necessidade de converte-los em escala logarítmica, resultando em faixa mais facilmente manipulável (0 a 140dB. Uma das formas de se avaliar e caracterizar os níveis de ruído no ambiente de trabalho é através do uso da geoestatistica, o qual permite a modelagem geoespacial permitindo a interpolação por meio de krigagem, pois permite fornecer mapas de isolinhas precisas, (Vieira, 2000;Machado et al., 2007. Serão realizadas amostragens em grade quadrangular com espaçamento amostral de 2x2 m, num total de 121 pontos em uma área, protegida por quebra ventos de eucaliptos. Os valores da pressão do som nos pontos serão coletados nas primeiras horas do dia para garantir menor influencia do vento durante o dia, onde em cada ponto (coordenada) amostral haverá uma permanência de 10s para permitir que o dB não oscile as leitura no mesmo ponto. A dependência espacial dos níveis de ruído aos dois pontos de rotação do motor diferentes serão analisada por meio de ajuste de semivariograma esférico pelo método dos Mínimos Quadrados ordinários e pelo modelo esférico. O semivariograma clássico foi estimado programa GS+. Palavras-chave: Ruído Rotações por minuto Geoestatística

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Variabilidade Espacial das maquinas;Ergomia do ambiente de trabalho para o maior rendimento no parque de maquinas agricolas.

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  • MINISTRIO DA EDUCAOFUNDAO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOSPR-REITORIA DE ENSINO DE PS-GRADUAO E PESQUISA

    COORDENADORIA DE PESQUISA

    Projeto AULP-CAPES

    PIBIC Edital n. 33/2012

    01) Identificao da orientadora:ANAMARI VIEGAS DE ARAUJO MOTOMIYA

    02) Ttulo do projeto de pesquisa do orientador:Brasil-Mocambique: Um olhar Sul-Sul

    Vigncia do projeto de pesquisa: CAPESCoordenador do projeto de pesquisa: Alfa Omar Dialo03) Ttulo do plano de trabalho:ANALISE DA VARIABILIDADE ESPACIAL DOS NVEIS DE RUDO DE TRATOR AGRCOLA NO AMBIENTE DETRABALHO E DESENVOLVER MAPAS DE NVEIS DE RUDO DO TRATOR.

    04) Resumo do plano de trabalho (mximo de 250 palavras):

    O presente projeto objetiva-se a analisar variabilidade espacial dos nveis de rudo causados pelostrator agrcola no ambiente de trabalho e desenvolver mapas de nveis de rudo do trator adiferentes rotaes na barra de trao com base a geoestatistica e verificar se os nveis esto dentrodo intervalo humano aceitvel. Os nveis de presso sonora compreendidos entre o lamiar daaudibilidade e o lamiar da dor so apenas correspondentes a presso sonora, contudo hnecessidade de converte-los em escala logartmica, resultando em faixa mais facilmentemanipulvel (0 a 140dB. Uma das formas de se avaliar e caracterizar os nveis de rudo noambiente de trabalho atravs do uso da geoestatistica, o qual permite a modelagem geoespacialpermitindo a interpolao por meio de krigagem, pois permite fornecer mapas de isolinhasprecisas, (Vieira, 2000;Machado et al., 2007. Sero realizadas amostragens em grade quadrangularcom espaamento amostral de 2x2 m, num total de 121 pontos em uma rea, protegida por quebraventos de eucaliptos. Os valores da presso do som nos pontos sero coletados nas primeiras horasdo dia para garantir menor influencia do vento durante o dia, onde em cada ponto (coordenada)amostral haver uma permanncia de 10s para permitir que o dB no oscile as leitura no mesmoponto. A dependncia espacial dos nveis de rudo aos dois pontos de rotao do motor diferentessero analisada por meio de ajuste de semivariograma esfrico pelo mtodo dos MnimosQuadrados ordinrios e pelo modelo esfrico. O semivariograma clssico foi estimado programaGS+.

    Palavras-chave: Rudo Rotaes por minuto Geoestatstica

  • 205) Justificativa (com referncia bibliogrfica):O incremento da mecanizao agrcola e o desenho de mquinas cada vez mais potentes, tem sidoum facto competitivo e tecnolgico das empresas fornecedoras, mas de um lado, h maior interessepara medir o nvel de rudo por eles caudado. Os trabalhadores rurais no so conscientizados nemcontam com acompanhamento peridico, no que diz respeito sua sade, agravando mais aindasua situao e os provveis danos (Baesso et, al., 2006).O som a variao da presso ambiental detectvel pelo sistema auditivo, enquanto o rudo umsom sem nenhuma harmonia, em geral de conotao negative, ou seja, que na maioria das vezespode ser classificado como um som indesejvel. A unidade de potencia decibel (dB) e equivale adizer 1dB a mnima variao da potencia sonora detectvel pelo sistema auditivo humano,(Bistafa, 2006).Para as Organizaes Panamericanas da Sade (OPS) e a Mundial da Sade - OMS (1980)definiram o rudo como sendo toda sensao auditiva insalubre e/ou um fenmeno acstico noperidico sem componentes harmnicos definidos, que causam problemas de sade pblica. Aexposio a rudos intensos causa perda gradual da sensibilidade auditiva. O tempo de exposio,nvel de som, a frequncia, a intensidade do rudo e a susceptibilidade do indivduo, tm relaodireta com a severidade dos agravos sade (Silveira et al., 2007)A poluio sonora, diferentemente dos outros tipos de poluio no deixa traos visveis de suainfluencia no ambiente, mas ela o problema ambiental que afecta maior numero de pessoasdepois da poluio do ar e da gua, alm disso, o rudo um dos agentes fsicos nocivos maiscomuns encontrados em ambientes de trabalho, (BAESSO, et al., 2006)Segundo Ns, Miranda & Baracho (2001), a ocorrncia de perda auditiva acontece em funo defatores relacionados s caractersticas individuais do trabalhador exposto ao rudo, ao meioambiente ou ao prprio agente agressivo, ou seja, o som.Arcoverde et al. (2011) ressaltam a importncia dos estudos sobre nveis de rudo em operaesagrcolas para as necessidades reais de adoptar medidas de preveno, conforto e segurana comoo uso e a utilizao de equipamentos de proteo individual, conhecidos como protetoresauriculares, para minimizar os rudos.Segundo a Norma regulamentada NR-15 (1990), no seu anexo no 01 (Limites de tolerncia pararudo continuo ou intermitente), os nveis de rudo continuo ou intermitente devem ser medidos emdecibis com um instrumento de nvel de presso sonora operando no circuito de compensaoA e circuito de resposta lenta, sendo que as leituras devem ser feitas prximas ao ouvido dotrabalhador. A intensidade mnima e mxima da salubridade para pessoas trabalhando diariamenteso respectivamente, 8horas com o nvel de 85dB (A) e 115 dB (A) para 7 minutos, sendo que no permitida a exposio a nveis de rudo acima deste limite para indivduos que no estejamadequadamente protegidos, pois pode oferecer risco grave ou iminente aos mesmos.Os nveis de presso sonora compreendidos entre o lamiar da audibilidade e o lamiar da dor soapenas correspondentes a presso sonora, contudo h necessidade de converte-lo em escalalogartmica, resultando em faixa mais facilmente manipulvel (0 a 140dB). A outra vantagem douso de logartmimo esta associada ao facto de o sistema auditivo s detectar variaes de nveis depresso sonora superior a 1dB, aproximadamente (Bistafa, 2006).Cunha et al. (2009) verificaram, avaliando os nveis de vibrao e de rudo emitidos por um tractoragrcola traccionando um arado de disco e uma grade, em operao de preparo do solo emdiferente rotaes do motor, que as operaes de arao e gradagem apresentam nveis de rudomaiores que os estabelecidos pelas normas vigentes, sendo indispensvel o uso de mecanismos deproteco auricular, por parte dos operadores.O comportamento do rudo emitido por mquinas agrcolas tambm pode ser avaliado levando emconsiderao o afastamento da fonte emissora do rudo. Tendo em vista que em algumas operaese/ou actividades necessrio a presena de pessoas ao redor dessas maquinas, essas ficamexpostas s mesmas condies. Cunha & Teodoro (2006) verificaram o nvel de rudo emitido por

  • 3trs derriadores motorizados portteis para a colheita de caf e dois pulverizadores costaismotorizados, em diferentes raios de afastamento, e concluram que se faz necessrio o uso deprotector auricular por parte dos operadores das mquinas, em virtude dos limites encontradosserem superiores aos estabelecidos pela norma, tal como por parte dos auxiliares que trabalhamprximo s mquinas, principalmente num raio de afastamento de at 10 m.

    Uma das formas de se avaliar e caracterizar os nveis de rudo no ambiente de trabalho atravs douso da geoestatistica, o qual permite a modelagem geoespacial permitindo a interpolao por meiode krigagem, pois permite fornecer mapas de isolinhas precisas, (Vieira, 2000; Machado et al.,2007).Krigagem um mtodo geoestatistico que fornece meios para interpolar valores para os pontosamostrados no fisicamente usando o conhecimento sobre as relaes de base espacial de umdeterminado conjunto de dados (SILVA, 2003). Para isso, utiliza uma srie de tcnicas de anlisesde regresso que procura minimizar a varincia estimada tomando por base um modelo prvio queleva em conta a dependncia estocstica entre os dados distribudos no espao, cujo valoresperado para o erro seja nula e apresentem varincia mnima representada por uma funodenominada variogramas Rodrigues, et al., 2001). Com base na semivariograma, possvelverificar e modelar a dependncia espacial da varivel (nveis de rudo do trator) em estudo einterpolar as informaes e gerar mapas.

    06) Objetivos:

    O presente projeto objetiva-se a analisar variabilidade espacial dos nveis de rudo causados pelotrator agrcola no ambiente de trabalho e desenvolver mapas de nveis de rudo do trator a rotaomxima na base da geoestatistica e verificar se os nveis esto dentro do intervalo humanoaceitvel.

    07) Metodologia:

    O estudo ser realizado no Campus da Universidade Federal da Grande Dourados UFGD,localizada no municpio de Dourados, Estado do Mato Grosso do Sul, cujas coordenadasgeogrficas so 221316S e 541701W, com altitude mdia de 452 m. O clima local

    classificado como Cwa segundo a classificao de Kppen. O solo da rea experimental classificado como Latossolo Vermelho Distrofrrico (EMBRAPA, 2006) e vem sendo cultivado nosistema de semeadura direta h 13 anos com o cultivo sucessivo de culturas anuais (soja, milho etrigo).

    Sero realizadas amostragens em grade quadrangular com espaamento amostral de 2 m por2m, num total de 121 pontos em uma rea, protegida por quebra ventos de eucaliptos. Os valoresda presso do som nos pontos sero coletados nas primeiras horas do dia para garantir menorinfluencia do vento durante o dia, onde em cada ponto (coordenada) amostral houve umapermanncia (parada) de 10s para permitir que o dB no oscile as leitura no mesmo ponto .

  • 4Para a realizao dos ensaios utilizou-se como fonte de rudo, um trator agrcola ano 2008,em perfeito estado de conservao, da marca New Holland, modelo TL85E, com motorciclo diesel, com aspirao natural quatro tempos, sistema de injeo com bomba rotativa,refrigerando a gua, com 4 cilindros, cilindrada total de 4200rpm (rotaes por minuto), compotncia nominal, segundo o fabricante, de 62.5 kW (85 cv).

    Antes do incio de cada ensaio foi realizada a leitura do rudo de fundo de acordo comos parmetros estabelecidos pela NBR 9999 (1987) para a medio do nvel de rudo emmquinas agrcolas. De igual modo, mediu-se a velocidade do vento que foi de 2m/s2 (velocidadedentro de padro que deve ser menor que 5m/s2), Humidade relativa que era de 80.1% etemperatura ambiental de 24.60C. A medio do nvel da presso de rudo contnuo produzido foirealizada por um decibelmetro digital, da marca Minipa, modelo MSL-1325, devidamente aferido,com circuito de resposta lenta (Fast) e com a equalizao A a 90o, a que mais se aproxima aoouvido humano. O equipamento dispunha de proteo contra vento, o que minimiza a influnciado vento e uniformiza as condies de leitura.

    As leituras foram realizadas na altura mdia do ouvido do operador, em pontos distribudosnuma malha amostral regular de 2m x 2m, num total de 121 pontos amostrais, ao redor da mquinaagrcola em operao, conforme a grade amostral abaixo. Foi arbitrada uma coordenada espacialem metros onde o ponto central (12,12)m correspondeu ao local onde a mquina agrcolapermaneceu em regime de operao durante toda a coleta. O ponto central (12,12)corresponde ao acento do operador.

    Todos os valores de presso sonora foram coletados por um perodo de permanncia de 10s porponto, posteriormente foram convertidos a dB atravs da equao 1 abaixo, porque os valores depresso sonora no so interpolveis, apenas os de nvel de rudo em dB

    KPSPL log*20 [equao1]

    Onde:SPL= nvel de rudo (dBa)P= presso sonora (Pa);K=coeficiente adimensional, correspondente a 0.00002

    A dependncia espacial dos nveis de rudo aos dois pontos de rotao do motor diferentes seroanalisada por meio de ajuste de semivariograma clssico pelo mtodo dos MnimosQuadrados ordinrios e pelo modelo esfrico. O semivariograma clssico ser estimado programaGS+(Geostatistic for the Environment Sciences Version 7.0 Built17). Segundo Trangmar et al.(1985), a aplicao da taxa de variao mostrou se ser isotropico que a semivarincia entre locais

  • 5quaisquer na regio de estudo depende somente varia de distncia das duas locaes e no de suadireo geogrfica, baseando se no modelo e Gaussiano, o qual correspondeu a melhor precisoconforme a equao 2 abaixo:

    [equao 2]

    Onde: O semivariograma representado pelo grfico versus h; (h) o nmero de paresexperimentais de observaes Z(xi); C0 efeito pepita; C0+C1 patamar; e a alcance. Para o ajuste

    de um modelo matemtico aos valores calculados de so estimados os coeficientes domodelo terico para o semivariograma denominado de efeito pepita, C0; patamar, C0+C1; eo alcance, conforme descrito por VIEIRA et al. (1983). Para a anlise geoestatstica e para aplotagem dos mapas de isolinhas, foi utilizado sistema computacional estatstico GS+,(RIBEIROJr. & DIGGLE, 2001). Para a avaliao dos mapas visando observao dos nveis de salubridadeaos trabalhadores de forma a se definir zonas de salubridade, ser utilizado os valorespreconizados pela NR 15.Na seleo dos modelos dos semivariogramas foram considerados os valores de R2 (coeficiente dedeterminao) e SQR (soma dos quadrados residuais). Os mapas de distribuio espacial foramelaborados conforme o semivariograma adotado, atravs o software (GS+ verso. 7.0).

    Resultados e Discusso

    A tabela 1representa valores altos para a tolerncia do ouvido humano, contudo, o erro padro de1.235 indica uma boa distribuio dos pontos em relao a media, ou seja, os nveis de rudo temuma distribuio estatstica tendente a distribuio normal. De acordo com as normas NBR 98,todos os valores obtidos, sejam os mnimos ou, mximos no so tolerveis para o ouvido humano,quando o trabalho for de uma jornada de 8h, sendo um fator importante para o operador em possuirum protetor auditivo quando for a trabalhar com a rotao de 4200cm3 por mais de 8h de tempo,caso contrario o trabalho ser desaharmonioso para o seu tmpano, o que pode lhe resultar emfadiga ou surdez. O coeficiente de determinao de 99.8% mostra o quanto o modelo foi bemajustado possibilitando a reduo da soma dos quadrados do erro para 1.57E-11. A mdiaaritmtica no tem grande poder de deciso em analises desta natureza porque ela grandementeinfluencia pelos seus valores extremos, facto que para tomada de deciso quando colocar mascara

  • 6de proteo auditiva pode ser confuso, salve para este caso que seja o valor mnimo ou o mximoesto em escala de recomendao do uso de protetor.A partir destes valores, no h informao suficiente para saber em que locais e em que pontosocorreram nveis altos e baixos, deste modo, h necessidade de gerar mapa de variabilidadeespacial para identificar em que pontos (coordenadas em distancias dadas em m) h valores altos ebaixos para se tomar o devido manejo.Tabela 1: Nveis de rudo em dB, indicando os parmetros de valor mnimo, mximo, media, erro padro, coeficiente

    de determinao e somatrio dos quadrados de erro.

    EquipamentoNveis de rudo em dB

    Mnimo Mximo Media Erro Padro R2 ss

    Tractor 127.31 131.27 128.145 1.235 0.9981.57E-

    11Fonte: Autor

    Para todos os parmetros avaliados, o modelo terico de semivariograma gaussiano mostroumelhor ajuste, onde os parmetros avaliados esto descritos na tabela 2.Amplitude variogrfica (a) ou alcance, corresponde a distncia na qual a mxima variabilidade atingida e que corresponde ao aumento da distncia entre as pontos diferentes niveis de ruido emdistancias diferentes separadas a 2m que este valor corresponde a 128.145dB quando medido aniveis sonoros.Patamar (c) ou sill, representa o nvel de variabilidade do ruido onde o semivariograma seestabiliza. Corresponde a diferena entre o ponto de maior correlao ou a origem dosemivariograma e o ponto que teoricamente representa a varincia dos niveis de ruido e avariabilidade se estabiliza, que este valor corresponde a 131.27 quando medido a niveis sonoros.

    Efeito pepita (co), coresponde a descontinuidade na origem do semivariograma, correspondendo diferena entre as amostras de maior proximidade e gerada por microrregionalizaes, erros deamostragens ou erros de medidas que este valor corresponde a 127.31dB quando medido a niveissonoros.

    Tabela 2: Parmetros de nveis de rudo em dB, indicando o efeito pepita, patamar, alcance e o grau de de

    aleatoriedade do nveis de rudo regionalizados (C0/C1)

    EquipamentoNveis de rudo em dB

    Efeito pepita (c0) Patamar (c) Alcance (a) C0/C1Tractor 127.31 131.27 128.145 0.861Fonte: Autor

    Amostras separadas por distncias menores do que a amplitude variogrfica so espacialmentecorrelacionadas, por outro lado aquelas separadas por distncias maiores no so, considerandoque o valor do semivariograma sendo igual varincia dos dados, a variao aleatria.Segundo Garcia (1988) considera que uma relao entre os parmetros C0 e C1 expressa ograu de aleatoriedade do fenmeno regionalizado, e pode ser avaliada por E, que representa oefeito de pepita relativo, pois o E da tabela caracterizado por componente aleatria muito grande.O nmero de rotaes no motor, esta relacionado a potencia dissipada nas suas fontes de tomada

  • 7de potncia, contudo, o uso de equipamentos de traco que exigem maior demanda de potncia domotor pode estar associado a maior emisso de potncia sonora. Resultados similares aos obtidosneste ensaio foram tambm obtidos por vrios autores, sendo que Zoppello et al. (1995) afirmamque nos implementos traccionados, o aumento no nvel de potncia sonora devido maiorexigncia de potncia do motor e nas mquinas accionadas pela tomada de potncia o aumento causado pelos rgos accionados. Fernandes (2003) de maneira semelhante afirma que quanto operao agrcola executada foi com a roadora apresentou os maiores nveis de potncia sonoradevido foram causado pelo implemento, enquanto nas operaes de preparo do solo, a subsolageme a arao se mostraram mais ruidosas em razo dos grandes esforos do motor, requeridos peloimplemento.Uma das maneiras de se diminuir o nvel de potncia sonora com o uso de protectoresauriculares. Assim, apesar de alguns modelos de protectores auriculares permitirem nveis dereduo de potncia sonora superior a 20 dB (A), Pessina e Guerretti (2000), concluram que, emmdia, os dispositivos de proteco auricular permitem atenuao do nvel de potncia sonora naordem de 10 dB (A)Segundo Barbosa, Barbosa & Volpato (2009) o Instituto Nacional Americano de Padronizao(ANSI S 12.6 de 1997) define os parmetros de atenuao para trs classificaes de protectoresauditivos: protectores do tipo concha, atenuao de 75%, para protectores de inseroautomoldveis 50 % e para todos os outros tipos de protectores, 30 % de atenuao.Para uma das formas adoptadas para minimizar o efeito de rudo em tractores e aumentar o tempode exposio por meio das cabines. Franklin et al. (2006) mostraram que as cabines nos tractorespodem reduzir o nvel de rudo em 16 dB (A).No obstante, h necessidade de se atentar para os indivduos que estiverem na vizinhana da reaonde o rudo causa efeito negativo que demande o uso de protectores sonoros (Mialhe, 1997),conforme mostra a figura 1 abaixo.Figura1: Mapa de distribuio espacial do rudo.

    Fonte: Autor

    A partir do mapa de distribuio dos pontos, nota-se claramente que a uma distancia de 6m dafonte (tractor) nota se uma maior concentrao dos pontos mostrados na semivariancia, de igualmodo, nota-se uma pequena concentrao de pontos similares nos extremo do mapa, o que podeparecer representar algum efeito anisotrpico, mas este facto no mostrou efeito significativo

    quando comparados os semivariogramas do efeito isotrpico e anisotrpico, conforme a figura 2

  • 8abaixo.

    Esses resultados podem ser visualizados mais claramente, atravs da anlise do ndice dedependncia espacial (IDE), que indica a contribuio da dependncia espacial (C) em relao variabilidade dos dados (C0+C). Os atributos apresentaram IDE superior a 50%, sendo classificadaem forte dependncia espacial para os nveis de rudo em todos os pontos colectados, apesar dehaver diferenas numricas, mas para as decises de uso de protectores acsticos esto todos emmesmo intervalo de recomendao para todos os trabalhadores que estiverem a 12m da fonte

    ConclusesO modelo de Gauss foi ajustado para os parmetros estudados baseando no uso de geoestatsticapermitiu o ajuste com variabilidade espacial diferente pontos na rotao mxima do tractor a42000rpm.A partir de observaes dos mapas possvel definir zonas de manejo adequado de proteco paraos trabalhadores, e que pode, assim, definir planos de trabalho e equipamento de protecoindividual para no intervalo de 20m em todas as direces do centro do tractor.

    Os nveis de rudo sonoro em toda a rea estudada estavam acima de 85 dB, considerando umajornada de trabalho de 8 h, estabelecido pela NR-15 e os operadores esto sujeitos a elevadosnveis de potncia sonora, sendo indispensvel o uso de protectores auriculares, ou quetodos os projectos de tractores sejam providos de cabine que pode atenuar consideravelmenteo nvel de potncia sonora, sempre que usar a rotao mxima de 4200rpm contribuindo paradiminuir a insalubridade da operao.

  • 910) Referncias:

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  • 10

    v. 75, n. 1, p. 73-80, 2000.13. RIBEIRO JUNIOR, P. J.; DIGGLE, P. J. GeoR: a package for geostatistical analysis. R-

    News, New York, v. 1, n. 2, p. 14-18, June 200114. RODRIGUES, D. E.; TEIXEIRA, M. M.; FERNANDES, H. C.; MODOLO, A. J.;

    RODRIGUES, G. J. Desempenho de um microtrator utilizando-se motores com diferentesalternativas energticas. Acta Science Technology, Maring, v. 28, n. 1, p. 55-63, 2006.

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    efeitos auditivos e no-auditivos. So Paulo,1997. [Tese Mestrado - PontifciaUniversidade Catlica]. VIEIRA, S. R. et al. Geostatistical theory and application tovariability of some agronomical properties. Hilgardia, Berkeley, v. 51, n. 3, p. 1-7, 1983

    18. VIEIRA, S. R. Geoestatstica em estudos de variabilidade espacial do solo. In: Novais, R.F.; Alvarez, V. H.; Schaefer, C. E. G. R. (Eds.) Tpicos em cincia do solo. Viosa:Sociedade Brasileira de Cincia do Solo, v.1, p.1-54, 2000.

    19. ZOPPELLO, G.; MONARCA, D.; CECCHINI, M. Aziende agricole, il rischio da rumoreed il D.Lgs 277/91. Macchine e Motori Agricoli, Bologna, v.2, n.10, p. 9-16, 1995.

  • Mapa de distribuicao do ruido do tractor a rotacao maxima

    Fonte: Autor

    Semivariancia

    68.446E-0463.883E-0459.320E-0454.757E-0450.194E-0445.631E-0441.068E-0436.505E-0431.941E-0427.378E-0422.815E-0418.252E-0413.689E-0491.261E-0545.631E-0500.000E+00

    www.nitropdf.com

    Apendices

    Variabilidade Espacial do ruido de tractor a rotacao maxima. Pagina: 1

  • 14.00 4.67 4.67Distancia de Separacao E - W

    14.00

    4.67

    4.67

    Dist

    anci

    a de

    Sep

    arac

    ao N

    - S

    Mapa de distribuicao do ruido do tractor a rotacao maxima

    Fonte: Autor

    Semivariancia

    68.446E-0463.883E-0459.320E-0454.757E-0450.194E-0445.631E-0441.068E-0436.505E-0431.941E-0427.378E-0422.815E-0418.252E-0413.689E-0491.261E-0545.631E-0500.000E+00

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    Apendices

    Variabilidade Espacial do ruido de tractor a rotacao maxima. Pagina: 2

  • 0.00

    5.00

    10.00

    15.00

    20.00

    0.00 6.67 13.33 20.00

    Dist

    anci

    a do

    eixo

    Y (m

    )

    Distancia do eixo X (m)

    Distribuicao do pontos

    Fonte: Autor

    Quartiles< 127.35< 127.44< 128.64< 131.55 (max)

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    Apendices

    Variabilidade Espacial do ruido de tractor a rotacao maxima. Pagina: 3

  • 0.00

    20.33

    40.67

    61.00

    127.10 128.60 130.10 131.60

    Freq

    uenc

    ia

    Propagacao do ruido em dB

    Frequencia da propagacao do ruido do tractor

    Fonte: Autor

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    Apendices

    Variabilidade Espacial do ruido de tractor a rotacao maxima. Pagina: 4

  • 0.00

    21.00

    42.00

    63.00

    11.00 11.33 11.67 12.00

    Freq

    uenc

    ia

    Soma dos quadrados de erro

    Frequencia de Propagacao (grafico Transformado)

    Fonte: Autor

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    Apendices

    Variabilidade Espacial do ruido de tractor a rotacao maxima. Pagina: 5

  • 127.12

    128.90

    130.68

    132.46

    134.24

    127.12 129.49 131.87 134.24

    Val

    or a

    ctua

    l

    Valor estimatido

    Validacao Cruzada

    Regression coefficient = 0.495 (SE = 0.075 , r2 =0.268,y intercept = 64.57, SE

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    Apendices

    Variabilidade Espacial do ruido de tractor a rotacao maxima. Pagina: 6

  • VariogramModel Type

    NuggetVariance (Co) Sill (Co+C) Range (A)

    Structural Variance

    Residual SS:r2:Proportion (C/[Co+C]):Model:

    7.751E-110.9890.823Gaussian

    7.751E-110.9890.823Gaussian

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    Apendices

    Variabilidade Espacial do ruido de tractor a rotacao maxima. Pagina: 7

  • 0.000E+00

    3.226E-05

    6.452E-05

    9.678E-05

    1.290E-04

    0.00 4.67 9.33 14.00

    Sem

    ivar

    ianc

    e

    Separation Distance (h)

    Isotropic Variogram

    Gaussian model (Co = 2.320E-005; Co + C = 1.314E-004; Ao = 7.16; r2 = 0.989; RSS = 7.751E-11)

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    Apendices

    Variabilidade Espacial do ruido de tractor a rotacao maxima. Pagina: 8

  • 0.000E+00

    3.226E-05

    6.452E-05

    9.678E-05

    1.290E-04

    0.00 4.67 9.33 14.00

    Sem

    i-var

    ianc

    ia

    Distancia de separacao (h)

    Variograma Isotropica

    Fonte: Autor

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    Apendices

    Variabilidade Espacial do ruido de tractor a rotacao maxima. Pagina: 9

  • 0.000E+00

    4.121E-05

    8.242E-05

    1.236E-04

    1.648E-04

    0.00 4.67 9.33 14.00

    Sem

    ivar

    ianc

    e

    Separation Distance (h)

    Anisotropic Variogram (0)

    Exponential model (Co = 1.000E-006; Co + C = 2.158E-004; AMajor = 13.45; AMinor = 13.44; r2 = 0.942; RSS = 4.635E-09)

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    Apendices

    Variabilidade Espacial do ruido de tractor a rotacao maxima. Pagina: 10

  • 0.000E+00

    4.121E-05

    8.242E-05

    1.236E-04

    1.648E-04

    0.00 4.67 9.33 14.00

    Sem

    ivar

    ianc

    e

    Separation Distance (h)

    Anisotropic Variogram (45)

    Exponential model (Co = 1.000E-006; Co + C = 2.158E-004; AMajor = 13.45; AMinor = 13.44; r2 = 0.942; RSS = 4.635E-09)

    www.nitropdf.com

    Apendices

    Variabilidade Espacial do ruido de tractor a rotacao maxima. Pagina: 11

  • 0.000E+00

    4.121E-05

    8.242E-05

    1.236E-04

    1.648E-04

    0.00 4.67 9.33 14.00

    Sem

    ivar

    ianc

    e

    Separation Distance (h)

    Anisotropic Variogram (90)

    Exponential model (Co = 1.000E-006; Co + C = 2.158E-004; AMajor = 13.45; AMinor = 13.44; r2 = 0.942; RSS = 4.635E-09)

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    Apendices

    Variabilidade Espacial do ruido de tractor a rotacao maxima. Pagina: 12

  • 0.000E+00

    4.121E-05

    8.242E-05

    1.236E-04

    1.648E-04

    0.00 4.67 9.33 14.00

    Sem

    ivar

    ianc

    e

    Separation Distance (h)

    Anisotropic Variogram (135)

    Exponential model (Co = 1.000E-006; Co + C = 2.158E-004; AMajor = 13.45; AMinor = 13.44; r2 = 0.942; RSS = 4.635E-09)

    www.nitropdf.com

    Apendices

    Variabilidade Espacial do ruido de tractor a rotacao maxima. Pagina: 13

  • -0.0105

    -0.0052

    0.0000

    0.0052

    0.0105

    0.00 4.67 9.33 14.00

    Drif

    t

    Separation Distance (h)

    Isotropic Drift

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    Apendices

    Variabilidade Espacial do ruido de tractor a rotacao maxima. Pagina: 14

  • 00.0E+00

    20.3E+00

    40.7E+00

    61.0E+00

    12.71E+0112.86E+0113.01E+0113.16E+01

    Freq

    uenc

    ia

    Propagacao do ruido em dB

    Frequencia da propagacao do ruido do tractor

    Fonte: Autor

    www.nitropdf.com

    Apendices

    Variabilidade Espacial do ruido de tractor a rotacao maxima. Pagina: 15

    Projeto de Pesquisa Mecanizacao agricola. Egas.pdf (p.1-10)GS RUIDO.pdf (p.11-25)Anisotropic Variogram Map (Z).pdf (p.1)Semivariograma.pdf (p.2)Coordinate Posting (Z).pdf (p.3)Frequency Distribution (Z).pdf (p.4)Frequency Distribution (Z1).pdf (p.5)Cross Validation (Kriging).pdf (p.6)GS+ for Windows.pdf (p.7)Variograms (Z).pdf (p.8)Variograma Z.pdf (p.9)Variograms (Z)1.pdf (p.10)Variograms (Z)2.pdf (p.11)Variograms (Z)3.pdf (p.12)Variograms (Z)4.pdf (p.13)Drift (Z).pdf (p.14)Frequencia de dB.pdf (p.15)