MINISTERIO 00 INTERIOR SUPERINTENDÊNCIA...

•MINISTERIO 00 INTERIOR

SUPERINTENDÊNCIA 00 DESENVOLVIMENTO 00 NORDESTE

ASSESSORIA ESPECIAL PARA A ÁREA DE DESENVOLVIMENTO RURALCOORDENADORIA DE RECURSOS HlbRICOS

,SERIE HID OL:OGIA Nt. II

Superintendente

VALFRIDO SALMITO FILHO

Assessor Especial para a Área de Desenvolvimento Rural

JOÃO PESSOA DE SOUZA

Coordenador de Recursos H!dricos

GERALDO DE AZEVEDO GUSMÃO

MINIST~RIO DO INTERIORSUPERINTEND~NCIA DO DESENVOLVIMENTO DO NORDESTEASSESSORIA ESPECIAL PARA A ÃREADE DESENVOLVIMENTO RURALCOORDENADORIA DE RECURSOS H1DRICOS

BACIA REPRESENTATIVA DE AÇU

Relatório de Instalação e Campanhas 1978/79/80

GISNALDO JOS~ ZELAQUETTNngenheiro Hidrólogo

Série Brasil. SUDENE. Hidrologia 11.

Recife, 1981:

Este trabalho foi parcialmente financiado pelo Conselho Nacional de

Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico ( CNPq ), conforme o Proces

so nQ 700.3.00.1.0/78.

PARTICIPAÇÃO NOS TRABALHOS

CAMPO

Ivalter Videres de Sena (Técnico em Recursos Hídricos)

João Maria Cortez Gomes de Melo (Técnico em Recursos Hídricos)

Paulo Jarbas Varela Nobre (Técnico em Recursos Hidricos)

Crenivaldo Regis Veloso (Técnico em Recursos Hídricos)Jos ue Gomes dos Santos (Agente de Serviços de Engenharia)

ESCRITÔRIO

João Maria Cortez Gomes de Melo

Tiago Jose Nobre Varela

MAPAS-GRÁFICOS

Edilton Mendes das Mercês

(Técnico em Recursos Hidricos)

(Técnico em Recursos Hidricos)

(Desenhista)

Este trabalho foi realizado com o assessoramento técnico do ORSTOM

FRANÇA.

S U MAR l 0

INTRODUÇÂO

1. DESCRIÇÂO DAS CARACTERïsTICAS DOS APARELHOS INSTALADOS NA BACIA

1.1 Lista dos postos p1uviornetricos, p1uviogrâficos e

rneteoro1ôgicos

1.2 Coeficientes de THIESSEN dos postos p1uviornetricos

Pâgina

1

7

11

14

2. CARACTERïsTICAS FîsICO-MORFOLOGICAS

2.1 Altitude

2.2 Geo1ogia

2.3 Pedo1ogia

2.4 Re1evo

2.5 Vegetaçao

2.6 Descriçao

regiona1

das sub-bacias esco1hidas dentro do contexto

15

16

16

17

19

19

19

•

"

3. EQUIPAMENTOS HIDRO-PLUVIOMÉTRICOS

3.1 Posto fll;lviografico de Casinhas

3.2 Posto fluviogrâfico do Bueiro

3.3 Posto fluviogrâfico de 01ho d'Agua

3.4 Posto fl uviogrâfico de Lagoa do Mato

3.5 Posto 1inirnetrico de barragern do Açude 01ho d'Agua

3.6 Posto linirnetrico de barragern do Açude Lagoa do Mato

3.7 Posto 1inirnetrico de barragern do Açude Fundaçao

3.8 Posto linirnetrico de barragern da Lagoa das Marce1as

3.9 Rede p1uviornetrica

4. CAMPANHAS 1978/79/80

4.1 Observaçoes p1uviornetricas

4.1.1 P1uviornetria

4.1.2 P1uviografia

4.2 Observaçoes rneteoro1ôgicas

4.3 Curvas de ca1ibragern, observaçoes 1inirnetricas e

1inigraficas

21

21

21

22

22

22

23

23

23

23

25

25

25

25

25

37

.4.3.1 Posto fluviografico de Casinhas

4.3.2 Posto fluviografico do Bueiro

4.3.3 Posto fluviografico de Olho d'Âgua

4.4 Descargas medias di~rias

4.5 Balanço hidrologico

4.6 Caracteristicas das cheias observadas

4.6.1 Descriçao das chuvas e das cheias

4.6.1.1 Posto fluviografico de Casinhas

4.6.1.2 Posto fluviografico do Bueiro

4.6.2 Definiçao dos parâmetros das chuvas e das cheias

4.7 Recessao

4.8 Açudes

CONCI.USAO

ANEXOS:

Al Totais pluviometricos mensais por posto

A2 Cortes dos vertedores dos respectivos postos fluviograficos

Planta baixa dos respectivos postos fluviograficos e linime

tricos de barragem

37

37

40

40

40 ~

45 ...

45 fj

45

45

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57

57

69

71

73

75

76

Coeficientes de confluência (Rc) e decomprimento (RI)

Curvas"hipsometricas ~ distribuiçao de frequências altimetricas

Representaçao grafica dos retângulos equivalentes

Tabelas de calibragem e resumo das mediçoes de descargas

80

81

82

83

BIBLIOGRAFIA 85

..

•

INTRODUÇAO

o presente trabalho e referente à Instalaçao e Campanhas 1978/

79/80 da Bacia Hidrografica Representativa de AÇU-RN, que se situa dentro da

Bacia do Rio Piranhas entre os paralelos de 50 25' e 50 40' de latitude Sul,

e os meridianos de 370 00' e 370 la' de longitude oeste.

Esta bacia hidrografica esta situada numa zona classificada

por J.F. NOUVELOT como H2 P3H R5

Al (ver bibliografia 6); apresenta pluvio

sidade anual media (H2) entre 400 e 600 mm.• A regiao em estudo tem uma esta

çao chuvosa que se estende de janeiro.a junho (1/6) com um periodo de maior

concentraçao de março a maio (3/5) apresentando uma pluviosidade anual média

em tomo' de 565 mm (SUDENE, Hidrogeologia, 30). Esta constituida por dois

tipos principais de formaçoes geologicas: formaçao Açu (Arenitos) e formaçao

Jandaira (Calcarios) ambas do grupo Apodi, que foram elementos marcantes pa

ra as sub-bacias; escolhidas para permitir a comparaçao dos comportamentos

hidrologicos dos pri~cipais conjuntos.

A referida bacia e representativa da Regiao do "Vale do Açu",

onde e cultivada com predominância a cultura do milho e algodao. Com pluvio

metria anual muito baixa e distribuiçao bas tante irregular durante estas duas

campanhas, a regiao foi fQrtemente castigada pela seca e teve grandes pre

juizos em sua agricultura •

Fig. 1

ESCALA GRAFICA

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Fig. 3

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REPRESENTATIVA DE AÇU

E ESTRADAS DE A.CESSO

Fig, 4

LIMITE "'OIA

LIMITE SUI-IAOIA

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7

1. DESCRIÇXO DAS CARACTERïsTICAS DOS APARELHOS INSTALADOS NA BACIA.

A Bacia Representativa de Açu-RN instalada a partir de outubro de

1978 teve com la. etapa os postos pluviométricos, os postos fluviograficos e

em seguida a estaçao meteorolôgica de superficie.na quaI descreve-se a seguir

as caracteristicas tecnicas dos equipamentos na respectiva ordem.

Pluviômetro: tipo"Ville de Paris" em aço inoxidavel fabricado pela IH.

Caracteristicas tecnicas:

~ - 2area de captaçao..................... 400 cm

Capacidade maxima de captaçao •••••••• 200 mm de chuva

Pluviôgrafo: Marca IH, rotaçao diaria.


Area de captaçao •.•••••••••••••.•••• 200 2cm

..

Amplitude de registro ••••••••••.••••• la mm de chuva

Velocidade de avanço do papel ••••••• 12,6 mm/h

A~tonomia de registro •••••.•••••.••• al dia

Linigrafo: Marca IH


Amplitude de registro •.••••.•.•.•.•• 2 metros, com sistema de reversao

Velocidade de avanço do papel •••••.• al cm/h

Autonomia de registro ••.••••••.•••••• 01 mês

Psicrômetro: Constituido de dois termômetros iguais de grande precisao monta

dos em condutos separados, à prova de radiaçao. Ambos os bul

bos sac ventilados por uma corrente de ar de velocidade unifor

me produzida por um aspirador movido a motor eletrico.

o suprimento de energia e feito por três pilhas secas.


Amplitude de Escala ........•.••.•.••• -lOoC a + 600 C

Graduaçao dos termômetros .••••..••••• 0,20 C

Autonomia da fonte de alimentaçao •.•.• 250 mediçoes

8

Termômetro de maxima e de minima: 0 conjunto termometrico de marca IR, modela

TMX-l e TMN-l e composto de dois termôme

tros: um de maxima e outro de minima, com

hastes e suportes, para os referidos termô

metros.


Termômetro de maxima

Amplitude de Escala ••••••••••••••

Graduaçao da Escala ••••••••••••••

Termômetro de minima

Amplitude de Escala ••••••••••••••

Graduaçao da Escala ••••••••••••••

-lOoC a + SOOC

O,ZoC

-ZOoC a + 400 C

o ZOC,

Tanque Evaporimetrico: tipo "A", contendo um poço tranquilizador e

tro, para mediçao do nivel d'agua.


Amplitude de mediçao ••••••••••••• 90mm

Precisao de leitura•••••••••••••• O,Olmm

Anemômetro totalizador: Marca IR, tipo Robinson de três conchas.


Velocidade de partida •••••••••••• abaixo de 1 mis

Velocidade maxima •••••••••••••••• 30 mis

Capacidade maxima do contador •••• 9999,9 Km

Precisao d~ leitura•••••••••••••• 0,1 Km

microme-

Evaporimetro de PICHE: Graduaçao em milimetros e decimos de milimetros.

Termômetros flutuantes de maxima e 'minima


Amplitude de Escala •••••••••••••• -300 C a + SOOC• -. 0Prec1sao da le1tura •••••••••••••• 0,5 C

Reliôgrafo Campbell-Stokes: Fabricado pela FUESS, modela utilizado para lati

tudes inferiores a 400•

9


Autonomia de registro ••••••••••• 12:00h

Graduaçao da Escala •••••••••••• 00:30h

Diâmetro da esfera de vidro ••••• 10cm

Jermohigrografo: Marca FUESS


Autonomia de registro •••••••••• 1 semana

Precisao da 1eitura do termografo •• O,SoC

Precisao da 1eitura do higrografo •• 0,1%

OBS: Os equipamentos de mediçoes de descargas foram rea1izados com Mo1inete

marca A.OTT e micromo1inetes PYGMY - tipo Priee, 0 nûmero de rotaçoes

foram registrados pela quantidade de toques no fone.

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12

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Fig. 5

LAIOA

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REDE HIDRO-PLUVIOIIÉTRICA E POLÏSONOS·DE THIE$SEN

ESCALA GRAF ICA1k.. 0 " Z 311I:.! , .:==._ 1 1 1

N

t

CONVENÇOES

o PO ST 0 PLUVIOMETRICO

• "OHO PLUVIOGRAFICO,

POSTO FLUYIOGRAFICO

\.-J ESTACAO NETEOROLOGICA

LINIMETRlro OE BARRAGEM

2o

POSTO FLUVIOMpRICO

Fig. 61:. •• 1 t ...

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....

15

2. CARACTERfsTICAS FïsICO-MORFOL6GICAS

Baseado em uma carta topografica na esca1a de 1:50.000 cam

equidistância das curvas de nive1 de 20m, e1aborada pela Divisao de Cartogra

fia do Departamento de Recursos Naturais - SUDENE, apresenta este re1atorio

graficos e quadros em anexo que diz respeito ao releva, à hidrografia, à 10

ca1izaçao dos postas, etc.

o quadro n9 l, abaixo, apresenta os caracteres fisico-mor

fo1ogicos da Bacia Representativa de Açu-RN.

QUADRO NQ 1

BaciaA P L 1 IG Ds Dd

(km2) C Rc RI 2 R(km) (km) (km) (m/km) (m) (km/km)

4 178,8 67,5 1,41 27,1 6,6 3,89 52,1 4,28 1,83 0,91 R3,4

3 8,80 11,0 1,04 - - - - - - 1,32 R2

2 18,52 17,2 1,12 4,30 4,30 9,30 40,0 - - 0,46 R2

1 48,50 32,5 1,31 12,37 3,92 6,71 46,7 2,87 1,90 1,22 R3

DEFINIÇXO DOS CARACTERES FïsICO-MORFOLÔGICOS

A Area da bacia (km2)

P Perimetro da bacia (km)

clas-duasde ta1vegues de

N(x)N (x-1)

ses consecutivas, segundo a c1assificaçao de SCHUMM

ïndice de compacidade

Comprimento do retângu10 equiva1ente (km)

Largura do retângu10 equiva1ente (km)

îndice de dec1ividade global (m/km)

Desnive1 especifico (m)

Média geomêtrica das relaçoes entre numeros

Ds

Rc -

C

L

1

IG -

RI - Media geometrica das re1açoes entre os comprimentos medios dos ta1vegues

de duas classes consecutivas segundo a c1assificaçao de SCHUMM lx1x-1

Dd - Densidade de drenagem - obte~se dividindo a comprimento total da rede

de drenagem pela superficie da bacia em km/km2•

R - Classe de releva de cadabacia.

16

2.1 Altitude

As altitudes 'da Bacia de AÇU-RN, si tuam-se proxima de uma

faixa minima de 20m e uma maxima de 150m. Sendo que 50% das altitudes sao

superiores a 95m e a a1tura media da bacia esta em toma de 91m.

2.2 Geo1ogia

De acordo corn a mapa geo1ogico esboçado, ver fig. 7, ocorre

na area de estudo as formaçoes cretaceas: Açu e Jandaira; depositos re

centes do quatemario de a1uvios e e1uvios que embora nao tenham sida de

ta1hados nO'referido mapa tambem ocorrem na area conforme consideraçao a

baixo:

Formaçao Açu - Os sedimentos da formaçao Açu ocupam a maior parte da area

de interesse, abrangendo praticamente todas as bacias hidrograficas con

tribuintes da Lagoa do Mato; sa1vo as partes superiores dos riachos Pau

lista e Presepio. Sao sedimentos c1asticoE constituidos de arenitos finos

e grosseiros, quartzosos e fe1dspaticos, as vezes cong1omeraticos cam in

terca1açoes de si1titos e argi1itos que se interceptam caracterizando uma

estratificaçao cruzada; e sua co1oraçao varia de cinza a averme1hado. Em1

a1guns af1oramentos a arenito apresenta-se bas tante si1icificado reve1ando

uma diagênese muito forte e dificu1tando assim a efeito da erosao.

Nas imediaçoes do contato cam a formaçao Jandaira, estes se

dimentos gradam de arenitos para si1titos e argi1as ca1ciferas de cores

brancas amare1adas e averme1hadas. f este nive1 argi1oso que tem sida de

nominado de formaçao sebastianopo1is.

Sob a ponta de vista de aguas subterrâneas dada a grande he

terogeneidade 1ito1ogica desses sedimentos, e1es sao considerados um aqui

fera anisotropico com'variaçao de permeabi1idade nas diversas direçoes.

Cam re1açao ao escoamento das aguas superficiais a compor

tamento e tambem irregu1ar dando origem a pequenas 1agoas ou permitindo um

escoamento mais rapido nas zonas argi10sas de conformidade cam a releva.

Formaçao Jandaira ..:. f caracterizada par ca1carios. creme a cinza claros, du

ras, nodu1osos, morfosos e do1omiticos. Ocorre formando chapada cam uma

rede de drenagem bastante escassa, cam riachos estreitos e temporarios. Is-

ta evidentemente e devido ao fenômeno carstico que 1he e pecu1iar, pro-

(

"

17

piciando rapidas infiltraçoes das aguas pluviais.

Aluvios e Eluvios - Os aluvios sac encontrados no vale do rio Palheiro,

litologicamente constituidos de areias com niveis silticos e argilosos.

O~ eluvios sac de natureza areno-siltica, ocorrem mas ca

rando formaçoes cretaceas, tende sua maior area de ocorrência no dominio

da formaçao Açu, notadamente no setor sul da area 0 que contribui sobrema

neira para uma melhor infiltraçao das aguas pluviais.

2.3 Pedologia

Com referência a este topico dispoe-se de um mapa explora

torio,- Reconhecimento de Solos, Estado do Rio Grande do Norte escala:

1:500.000. Este trabalho foi organizado tendo em vista nao so 0 carater

generalizado do mapeamento executado, como tambem 0 arranjamento intrinca~

do dos solos notadamente na zona semi-arida, levando-se em consideraçaoes

ses aspectos elaborou-se uma legenda na quaI as unidades de mapeamento sac

constituidas predominantemente por associaçoes e espera-se em futuros re

latorios com apoio de um mapa detalhado da area, caracterizar-se melhor e

com maior precisao a configuraçao de sua pedologia.

A Bacia de Açu encontra-se na sua maior parte na associa

çao de Latossol Vermelho Amarelo Eutrofico textura media intermediaria pa

ra Podzolicos Vermelho Amarelo, Equival~nte Eutrofico fase caatinga hiper

xerofila releva pIano.

Esta combinaçao cujos materiais originarios sac desenvol

vidos a partir do arenito Açu cretacico e de sedimentos arenosos e areno

argilosos do Grupo Barreiras-Terciario, apresenta um relevo predominante

mente pIano podendo ocorrer no entanto areas de relevo suave ondulado.

Areias Quartzosas Distroficas fase caatinga-hiperxerôfila

relevo pIano, solos de materiais derivados de sedimentos areno-quartzosos

do Grupo Barreiras-Terciarin, 0 releva da area e pIano (Tabuleiro); em fa

ce de muito forte limitaçao pela falta d'agua estes solos arenosos têmfer

tilidade baixa, situado em areas de clima semi-arido-quente.

Podzolico Vermelho Amarelo Equivalente Eutrofico e Latos

salico textura media, fase caatinga hiperxerofila, relevo pIano, solosori-

18

BAcrA REPRESENTATIVA DE AÇU.MAPA GEOLOGICO

ESCALA IIIA'1 CAIle. 0 1 i 1 le.. . :

l'

Fig. 7LIMITE IUI-IACIA

LIMITE IACIA

LE'IElDA

© -57·0"

CONYElçJlD...

1

~FORMAÇAO JANDAIRA(CALCA'R 10)

.,

D FORMAÇÀO AÇU. . .. . . (ARENITO)

~ ESCARPA- CONTATO GEOLÔSICO

...- ...- RIO

57·'0

'.50~ __'·50'

E~ III••

..

19

undos de sedimentos areno-argilosos do Grupo Barreiras:(TerciatiQ).cQm pe

quena influência de material proveniente do calcario subjacente do creta

cico (calcario Jandaira) em algumas areas. No entanto pode-se dizer que a

associaçao des ses solos possuem uma permeabilidade média ou seja nem lenta

nem excessiva.

-. 2.4 Relevo

A Bacia de AÇU caracteriza-se por um releva moderado R4segundo G. GUISCtl.FRE e P. DUBREUIL que propuseram uma classificaçao do re

levo a partir do indice Ds, chamado desnivel especifico apresentando a

grande vantagem de ser independente da area da bacia.

2.5 Vegetaçao

A vegetaçao natural e a caatinga que predomina em toda

faixa da bacia sedimentar limitada pelo contato cristalino ao sul e se es

tende para oeste. Nos vales aluviais se .desenvolve a carnauba, especial

mente no vale do Açu, e como 0 solo.e bastante fertil existe uma variedade

muito grande de culturas, inclusive se tem bons resultados ate mesmo com a

cultura da uva na regiao do vale •

21

3. EQUIPAMENTOS HIDRO-PLUVIOMfTRICOS

Durante estes dois anos de operaçao a Bacia Representativa

de AÇU, funcionou corn 03 (três) postos f1uviograficos, 04 (quatro) postos 1i

nimetricos da barragem e 01 (um) f1uviométrico.

Os referidos postos estao equipados corn:

a) 1inigrafo de Marca IH corn autonomia de pape1 de 01 mês e ve10cidade de a

vanço do pape1 01 cm/h;

b) uma secçao de reguas corn lances esca10nados de madeira graduad~ em cen

timetros.

A seguir des creve-se todos os postos em sua ordem de c1as-

sificaçao.

3.1 Posto F1uviografico de Casinhas FG-01

Este posta foi insta1ado no dia 09/12/78 e as observaçoes

tiveram inicio na mesma data, e esta equipado da seguinte maneira:

- um vertedor de secçao trapezoida1 com 7,63m de comprimento, 0,50mde1ar

gura e 1,46m de a1tura,ver figura A2.1 (anexo);

uma passare1a para mediçoes de descargas com 10m de comprimento;

- três lances de reguas - 0,0 a l,Om; 1,0 a 20m; 2,0 a 3,Om e uma reguami

1imétrica para 1eituras de pequenas variaçoes de nive1. Ver figura A3 •1(anexo) •

2Este posta contro1a uma area de 48,50 km •

3.2 Posto F1uviografico do Bueiro FG-02

Este posta foi insta1ado no dia 07/12/78, e as observaçoes

tiveram inicio em 10/12/78 e esta equipado da seguinte maneira:

um vertedor de secçao triangu1ar com 6,65m de comprimento, 0,50m de 1ar

gura e 0,35m de a1tura. Ver figura A2 .1

(anexo);

- uma passare1a para mediçoes de descargas com 5,55m de comprimento;

- um lance de regua de 0,0 a 2,Om e uma régua mi1imétrica·,para 1eituras de

pequenas variaçoes de nive1. Ver figura A3.1 (anexo).

22

Este posta controla uma area 2de 18,52 km •

3.3 Posto Fluviografico de Olho, d'Kgua FG-03

Este posta foi instalado no dia 07/11/79, e as observaçoes

tiveram inicio em 01/12/79 e esta equipado da seguinte maneira:

- um vertedor de secçao retangular com l3m de comprimento, 0,50m de lar

gura e 0,785m de altura; a calha deste vertédor possui uma forma trian

gular com 0,92m de comprimento e 0,20m de altura. Ver figura A2

•i (ane

xo);

- dois lances de reguas de 0,0 a l,am; 1,0 a 2,Ome uma regua milimetrica

para leituras de pequenas variaçôes:"de ulvel'.' 'V~~ 'figura A3

•2 ('a:t'i.e'Xo);

- uma secçao de mediçoes de descargas à.vau.·

- 2Este posto controla uma area de 8,70 km •

3.4 Posto Fluviometrico de Lagoa do Mato F-04

Este posta é 0 exutô~io da·bacia, fica localizado no Buei

ro da antiga BR-Açu-Mossorô, e esta equipado da seguinte maneira:

- três lances de reguas de 0,0 a l,am; 1,0 a 2,Om; 2,0 a 3,Om instalados

em 04/09/79. Ver figura A3•2 (anexo).

Caso haja escoamento do açude Lagoa do Mato entao sera fei

to mediçoes de descargas neste local. a posta controla uma area de 178,802km •

3.5 Posto Linimetrico de Barragem do Açude Olho d'Kgua LB-al

Este posta foi instalado no dia 01/12/78 e as observaçoes

tiveram inicio na mesma data, sendo observ~do três vezes por dia (07:00h,

l2:00h, l7:00h). a posta esta equipado da seguinte maneira:

- 06 (seis) lances de reguas ,- 0,0 a l,am; 1,Oa 2,Om; 2,0 a 3,Om; 3,0 a

4,Om; 4,0 a S,am; 5,0 a 6,Om. Ver figura A3 •3 (anexo).

..

r

./.

23

3.G Posto Linimêtrico de Barragem do Açude Lagoa,do Mato LB-02

. Este posta foi insta1ado no dia 02/12/78 e as observaçoes

tiveram inicio em OG/12/78, sendo observado duas vezes por dia (07:00 e

17:00h). 0 posta estaequipado da seguinte maneira:

- 05 (cinco) lances de rêguas - 1,0 a 2,Om; 2,0 a 3,Om; '3,0 a 4,Om; 4,0 a

S,Om e 5,0 a G,Om. Ver figura A3 •3 (anexo).

3.7 Posto Linimêtrico de Barragem do Açude Fundaçâo LB-03»

Este posta foi insta1ado no dia 01/12/78 e as observaçoes

tiveram inicio na mesma data, sendo observado três vezes por dia (07:00,

12:00 e 17:00). 0 posto esta equipado da seguinte maneira:

- OG (seis) lances de rêguas - 0,0 a l,Om; 1,0 a 2,Om; 2,0 a 3,Om; 3.0 a

4,Om; 4,0 a S,Om e S.O.-a G.Om. Ver figura A3•4 (anexo).

3.8 Posto Linimêtrico de Barragem da Lagoa das Marce1as LB-04

Este posta foi insta1ado em ju1ho de 1979 e as observaçoes

tiveram inicio em 09/09/79, sendo observado três vezes por dia (07:00,

12:00 e 17:00). 0 posta esta equipado da seguinte maneira:

- 03 (três) lances de rêguas - 0,0 a l,Dm; 1,0 a 2,Om; 2,0 a 3,Om. Ver

figura A3

. 4 (anexo).

3.9 Rede P1uviomêtrica

A Bacia de AÇU opera com uma rede p1uviomêtrica de 44 pos

tos, sendo 38 p1uviomêtricos, OG p1uviograficos, inc1uindo os da estaçao

meteoro1ôgica. A rede foi insta1ada a partir de outubro de 1978 e con

c1uida em sua maior parte em abri1 de 1979, 0 restante dos postos foram

insta1ados na medida em que se vencia 0 grau de dificu1dade de observado-. -.. ~ -' 2res de cada local. 0 conJunto esta d1str1bu1do em uma area de 178,80 km

ficando a parte norte da bacia desprovida de apare1hos, devido à fa1ta de

f1exibi1idade de observaçao na redondez& e por naD se dispor pe10 menos

durante estas duas campanhas de equipamentos tota1izadores para uma me1hor

cobertura da area de projeta.

2S

4. CAMPANHAS 1978/79/80

4.1 Observaçoes p1uviometricas

4.1.1 P1uviometria

As observaçoes p1uviometricas efetuadas no decorrer das duas

campanhas com uma 1eitura as 07:00h foram consideradas de boa qua1ida

de. No campo esses dados passaram por uma previa consistência para e1i

minar as fa1has mais evidentes que gera1mente ocorrem, e no escritorio

se fez 0 processamento des ses dados atraves dos programas de bacias de

nominados BAC 600 e BAC 601 com 1istagem de sarda de p1uviometria dia

ria.

Durante os perrodos de 1978/79 e 1979/80 a bacia de AÇU re

gistrou respectivamente um total anua1 de 360,4mm e 434,9mm, caracte

rizando-se assim dois anos bastante secos. As tabe1as n9 3, 4, S e 6

mostram as chuvas medias das sub-bacias existentes. As figuras 8 e 9

apresentam as isoietas anuais dos perrodos 1978/79 e 1979/80.

4.1.2 P1uviografia

Os p1uviogramas dos 06 (sE:is) postos foram processados nor

ma1mente e em seguida gravados em arquivos magneticos, as observaçoes

no campo foram consideradas boas.

4.2 Observaçoes Meteoro1ogicas

Os quadros n9 2 e 3 e figuras n9 10 e 11 mostram va10res médios diarios e totais mensais de observaçoes meteoro1ogicas, medidos na es

taçao de superfrcie de nome Monte Alegre, insta1ada em 21/03/79, cujas ob

servaçoes foram iniciadas em 22/03/79.

Os dados sac referentes a: Temperatura da agua

Temperatura do ar

Umidade Re1ativa

Evaporaçao

Ve10cidade do venta

Inso1açao

(oC)

(oC)

(%)

(mm)

(m/s)

(h)

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30

BACIA REPRESENTATIVA DE

ISOIETAS DO PERioDO OUT. / SET.

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1a/78

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Fig. 8

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N

1t

POSTO FLUVIOt.tEHflCO

ll"''''ETRI~O OE PARRAGE"

ESTAÇAO "'ETfC;ROLOGICA

~'OSTO rLUVIOGRjlFlCO

CONVENÇOES

o POST') PLUVIO .. ETRICO

• l'O~,TO PlUVIOGRAFICO

ESCALA GRAr:ICA1 k. 0 1 2, .3 tI.

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30o

347.1

400

1150

400

100

90

80

70

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40IL

30

20

10

00

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ISOIETAS DO PERIODO OUT / SET 79/80ESCA~A GRAF ICA

l'. 0 1 210' :-. ~-_. ' !

__ ,OSO·

\-.J ESTACÀO METEOROLOGleA

Fig. 9

POST? P~UVIO"ETRICO

l'O}TO P~UVJOGRAFICO

LI~I"ETRI(:O DE SARRAGE..

POSTO FLUYIO..ETRICO

POSTO rLUYIOGRAFICO

CONVENÇOES

N

1t

o

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4114,1 0

60

40

20

DISTRIBUIS;AO [JAS CHUVAS MENSAlS

80

00 L-~...l_J:::~-.lL-...L.--L_J--L-.I_-==-_

OUT. NOV. DE7.. JAN.FEV. M"'R.•SR.MAI. JUN, JUL. AGa SET

140

160

120

E 100E

IL

~.·55· .LJ

37°'0'

EiUltoft

32

QUADRO NQ 2

1978/1979

Temperatura da a N D J F M A M' J J A S' 0Agua C

Maxima Abso1uta 38.0 380 36.0 35.0 37 'l ~7.'l

Minima Abso1uta 22,0 22,5 20,0 20,0 20,0 20,_5

Media Max. Diaria 35,6 34,8 33,1 33,5 34,4 34,8

Media Min. Diaria 23,9 23,8 21,8 20,7 21,6 22.1

Media Diaria 29,8 29,3 27.~5 27~1 28.0 28.4 .

ITemperatura do a N D J F M ,A M J J A SAr OcMaxima Ab~oluta 37.4 34 8 34 4 35 2 136 0136.2Minima Abso1uta 19,6 19.6 17 4 17 0 18 8 119.2Media Max. Diaria 35.3 33.0 32 6 33 8 134 2 14 4Medià Min. Diarià' 22,8 22,4 20,4 20,3 21,2 21,7

Media Diaria 29,0 27,7 26',5 27,1 27,7 28,1

Umidade Re1ativa% a N D J F M A M J J A S

Media Diaria 54,2 58,1 54,3 47,7 47,8 51,7

Evaporaçao em nnn a N D J F M A M J J A S

Total Mensa1 274,3 208,0 243,2 303,3 327,1 Xl5,4

Ve1oc1.dade do a N D J F M A JVento mIs M J A S

Media Diaria (mIs) 1,35 1,01 1,26 1,22 0,94 0,73

Inso1açao em horas a N D J F M A M J J A S'

Total Mensa1 255,2 211,_ 226,7 265,2 269,5 253,~

..

33

QUADRO NI? 3

1-979/1980 _

Temperatura da 0 N ·D J F M A M J J A Sae:ua .oc

Maxima Abso1uta 38.0 40 0 37 5 37.0 37.5 38 0 40.0 38.0 36.5 36.5 36.5 37.0

Minima Abso1uta J 20,5 21,5 21,5 22,5 22,5 22.5 23.0 22.0 21.0 20.0 19.5 20.0

Media Max.Diaria 34,9 35,8 35,7 35,3 35,2 36,0 37,3 35,2 34~4 34,0 34,5 35,3

Media Min.Diaria 22,0 22,8 22,8 23,7 24,3 24,1 24,3 23,1 23,2 21,8 21,3 21,7

Media Diaria 28,5 29,3 29,3 29,5 29,8 30,1 30,8 29,2 28,8 27,9 27,9 28,5

* Media do ana - 29,loC.

Temperatura do 0 N D J F M A- M J J A Sar Oc

Maxima Abso1uta 37,2 36,4 37,2 37,4 36,4 34,4 35,8 35,6 36,2 35,4 36,0 36,8

Minima Abso1uta 19,0 20,0 20,6 22,0 20,8 21,1 20,8 19,6 19,0 16,6 16,4 18,2

Media Max.Diaria 35,5 35,3 35,9 35,0 33,7 32,8 34,2 34,5 33,5 33,4 34,6 35,2

Media Min.Diaria 21,4 22,0 22,3 23,4 23,0 22,5 21,7 21,5 21,5 19,9 20,4 21,6

Media Diaria 28,5 28,7 29,1 29,2 28,4 27,7 28,0 28,0 27,5 26,8 27,5 28,4

* Media do ana - 28,2oC

Umidade Re1ativa~ 0 N D J F M A M J J A S

Media Diaria 48,0 51,5 52,3 56,5 65,2 61,5 57,3 51,8 54,7 48,1 44,9 51,1

* -Média do ana - 53,6 %

.Evaporaçâo em nnn 0 N D J F M A M J J A S

Total Mensa1 352,8 336,0 402,9 357,6 300,0 233,2 225,1 277,9 230,5 273,~ 329,1 332,4

* Total anua1 - 3650,9 nnn

Ve10cidade do 0 N D J F M A M J J A SVenta mIs

Media Diaria (m/s) 2,31 2,35 2,32 2,16 1,58 1,16 1,73 1,45 1,21 1,35 1,71 2,15

* Media do ana - 1,79 mIs

Inso1açâo em haras 0 N D J F M A M J J A S

Total Mensa1 309,0 289,0 313,2 247,0 169,6 227,2 255 ,~ 239,2 215,1 241,1 292,3 298,2

* Total anua1 - 3096,7 h

34

BACIA REPRE5ENTATIVA DE" AOU

.OBSERVAÇëSES IltETEOROL061CAS

1978/79

E5TAOAO METEORO LOGICA

IiIONTE ALEGRE

3t10 2.4

2.2

300 2,0 100%

1,8 90

2110 .1.6 80

-oC

1,4 70

EE \ r-

200 ~......... / ""\ 1.2 60li)..... 'v/...... ,. \ ......., ..... 1,0 E 50"- ._.~

0 "-30

C11i0 , 0.8 40

29 0,6 30.28 100 ......... 0.4 20.. ... ....27

.. ".. 0,2 10..-."".-26 50 0 0

A M J J A S

TEMPERATURA DO AR - Oc

UMIOAOE RElATIVA - %

EVAPORAÇAO - mm

V EL. DO VENTO - m /S

INSOlAÇJiO - h 0>----410

Fig. 10

..,

...

EE

350

300

25

200

35


OBSERVAÇOES IIETEOROU)GICAS

1979/80

.ESTACAO METEOROLOGICA

MONTE ALEGRE,

,.,.-.-._.-

2,4

2,2

2.0

1,8

1.6

1.4

(/)

-1.2'

E

1.0

100%

90

80

70

60

50

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27 0.2.

26 50 0.01 1 1 1 1 1

0 N 0 F M A M J A S

40

30

20

10

o

•TEMPERATURA DO AR _oC

UMIOAOE RELATIVA - %

EVAPORAç.,AO mm

VEL. DO VENTO - m /5

IN50LAç:ïio - h o--~o

Fig. 11

37

4.3 Curvas de Ca1ibragem, Observaçoes Linimetiicas e Linigraficas

No decorrer des tas duas campanhas os postos f1uviograficos

naD foram ca1ibrados por naD se ter tido muita chance de efetuar mediçoes

de descargas, espera-se em futuras campanhas definir as curvas-chave de

cada posto sem maiores entraves.

As observaçoes 1inimetricas e 1inigraficas tiveram peque

nos prob1emas no seu inicio, principa1mente no que concerne à 1inigrafia,

porque 0 equipamento de marca IH tinha pouco tempo de operaçao em outras

bacias e naD se conhecia bem 0 desempenho do seu mecanismo registrador,

bôia e etc, sendo posteriormente considerado satisfatôrio.

4.3.1 Posto F1uviometrico de Casinhas FG-D1 (48,50 km2) .

Foram efetuadas 38 mediçoes de descargas no periodo de de

zembro a setembro de 1980, fa1tando pouco para ca1ibrar 0 posto. Ver

figura 12. Ressa1te-se que no periodo de outubro/78 a setembro/79 naD

houve escoamento e que a'cota de corte deste posta e de 0,2Om.

Curva n9 1 ~ Va1idade de 09/12/78 a 30/09/80. Ver tabe1a n9 Il (ane

xo), com um total de 38 mediçoes de descargas efetuadas

durante este periodo. Ver quadro n9 20 (anexo).

- . . 0 4 . 3/* cota maX1ma med1da , 2m-descarga: 0,387 m s,

* cota maxima observada 0,46m--descarga: .0,538 m3/s.

4.3.2 Posto F1uviografico do Bueiro FG-02 (18,52 km2)

Foram efetuadas 08 (oito) mediçoes de descargas no periodo

de dezembro/78 a setembro/79 e 07 (sete) durante 0 periodo de outu

bro/79 a setembro/80, fa1tando ca1ibrar 0 posto. Com base em uma me

diçao efetuada com f1utuador simples se determinou provisoriamente uma

curva de ca1ibragem interpo1ada ate a cota 0,93m. Ver figura 13.

Ressa1te-se que a cota de corte deste posta e de 0,15m.

Curva n9 1 - Va1idade de 07/12/78 a 30/09/80. Ver tabe1a nQ 12 (ane

xo), corn um total de 15 mediçoes de descargas efetuadas

durante este periodo. Ver quadro n9 21 (anexo).

* cota maxima medida 0,40m - descarga: 0,210 m3/s

0"

38


CURVA DE CALIBRA8EII

- - - IXTRAPOLAÇlo

•~•••o

0,1

0.4

0,3

0,2

0,1

POSTO

CAS.NHAS

-• MIDIODII l'ID

1

F8-01

/1

11

11/ ..

oL-_-~::::::::=---------.:"":""-_---------r--------------'0,20 0,30

Cota lm mit ra'

0,40 0,50

Fig. 12

1""..

- - - CUIIVA INTERPOLADA

CURVA DE CALIBRAGE"

POSTO

BUEIRO FG - 02

"Zj....OQ.

8.00

7.00

6.00

Il.00

•..~ 4.00

E•o

3.00

2.00

1.00

BACIA REPRE.SENTATIVA DE AÇU

//

//

//

//

//

.1/

1/

//

//

1/

//

//

.//

//'

./".,/

o0.10 0.20 0.30 0.40 0.110 0.'0

Coto 1... lII.trol0.70 0.10 0.'0 1.00

*

40

3cota~xima observada 0,66m - descarga: 2,33 m /s (Es-

timada) •

No periodo de 01/10/79 a 30/09/80 foram rea1izadas 07· medi--çoes de descargas apresentando:

**

3cota maxima medida 0,25m - descarga: 0,0225 m /s

cota maxima observada 0,50m - descarga: 0,70 m3/s (Es

timada) •

. 24.3.3 Posto F1uviografico de 01ho d'Agua FG-03 (8,70 km )

Foram efetuadas Il mediçoes de descargas no periodo de

07i11/~9 a 30/09/80, mas nao se definiu uma curva de ca1ibragem satis~

fatoria, de modo que apresentar-se-a em proximos re1atorios os primei

ros resu1tados deste posto.

4.4 Descargas Médias Diarias

Apresentam-se as descargas médias diarias dos postos FG-01 e

FG-02. Ver quadros nQs 4, 5 e 6; as descargas médias diarias com asterisco

significam que foram estimadas e que deverao ser reca1cu1adas posteriormen

te com.base em e1ementos que definam me1hor a curva-chave do posto.

4.5 Ba1anço Hidro1ogico

Apresentam-se nos quadros de nQ 7, 8 e 9 0 ba1anço hidro1ô

gico para a bacia n9 01 relativo a campanha de 1979/80 e para a bacia nQ 02

re1ativo as campanhas 1978/79/80, 1emhrando-se que 0 ano hidro1ogico da

Bacia de AÇU é Outubro/setemhro.

Os termos do balanço sac:

a) . Pm - P1uviosidade média mensa1 (mm)

b) Ve Volume escoado em m3

c) Le Lâmina escoada em (mm), dado por (Le Ve onde S - - da=s , e a area

bacia)

d) De Defici t de escoamento em (mm), ~ado por (De =Pm - Le)

e) Ke Coeficiente de escoamento em (%), Ledado por Ke =Pm x 100.

41

DESCARGAS ~DIAS DIARIAS (1/s)

RIACHO PAULISTA EM CASINHAS FG-01 (48,50 Km2)

QUADRO N9 4

1979/1980

MESJAN JUL AGO SETDIA OUT NOV DEZ FEV MAR ABR MAI JUN

1 Seco Seco Seco Seco Seco ·1,5 Seco Seco Seco Seco Seco Seco

2 29

3 181

4 6,3

5 3

6 2

7 1,5 44

8 0,5 111

9 Seco 3,2 =010 2 "= °11 1,4 Seco

12 0,4

13 Seco

14

15 26

16 177

17 87

18 4

19 3

20 181 2

21 147 0,2

22 132 Seco

23 59

24 69

25 32

26 18

27 4

28 2

29 1,7

30

31 1

645,7 224,8 461,2 - 1.331,7TOTAL - 0

Qm do22,3 7,2 15,4 1 =0-mes

Qm do ana = 3,61/s Qm especifica = 0,074 1/s/Km2 Qmax instantânea = 640 l/s

* No ana hidro1ogico 1978/79 nao houve escoamento

42

DESCARGAS ~DIAS DIARIAS (l/s)

RIACHO PALHEIRO EM BUEIRO BR-304 FG-02 (18,52 KIl)QUADRO NI} 5

1978/1979

MESOUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR' MAI JUN JUL AGO SETDIA

1 Seco Seco Seco Seco Seco 0,1 Seco Seco 2,4 Seco Seco Seco

2 Seco 0,4

3 Seco

4

5 76 "

6 0,5

7 'Seco

8

9

10 0,09

11 Seco

12 2,8

13 Seco14 '

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24 2,9

25 32 *26 0,3

27 0,2

28' 0,4

29 0,59

30 Seco

31

TOTAL. 0,09 ?8,6. 0,1 0,59 2,8 76,5 118,68

~ do 2,9xïo-3

~,093mes 1,38 ~,2x10 0,02 2,55

Qm do ana = 0,32 l/s Qm especifica = 0,017 1/s/Km2 Qmâx instantânea=2430 l/s

* Desca~gas médias diârias estimadas

43

DESCARGAS ~DIAS DIARIAS (l/s)

RIACHO PALHEIRO EM BUEIRO BR-304 FG~2 (18,52 KJ!l2)

QUADRO NQ 6

1979/1980

MESOUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SETDIA

1 Seco Seco Seco Seco Seco 0,2 Seco :: 0 Seco Seco Seco Seco

2 28 * Seco

3,.

1,7

4 0,2

5 Seco

6 0.6 ~

7 0.2 4.48 ::: 0

9 *Seco 1610 *0.6 7.511 0.3 Seco

12 Seco

13 5.9 1.814 2 1.1

15 1,8 ::: 0

16 1,5 Seco

17 1

18 0,8

19 0,6 2,3 0,65

20 0,18 5 0,1921 Seco 0,16 Seco22 1,923 0,124 2,325 1.326 0.1927 Seco28

29 0,2630

31

TOTAL 13,78 13,51 34.64 5,3 ::: 0 23,5 90,73

Qm do 0,44 0,46 1,12 0,18 ::: 0 0,78mes 1

qm doano = 0,25 l/s Qm especifica = 0,013 1/ / 2 -. ... 700 l/ss Km Qmax instantanea =* Descargas médias diarias estimadas.

44

RIACHO PAULISTA EM CASINHAS FG-01

QUADRO N9 7

1979/1980

2(48,50 Km· )

CASI- OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET TOTALNHAS

Pm unn O' 6,4 21,1 2,0 204,4 80,5 91,8 1",4 37,1 9,5 0,2 4,7 472,0Ve 0 0 0 0 55,8 19,42 39,8 0 0 0 0 0 115,0~m3x103

Le unn 0 0 0 0 1,15 0,40 0,82 0 0 0 0 0 2,37

De mm 0 ~,4 21,1 2,0 "203,2 80,1 90,9 14,4 37,1 9,5 0,2 4,7 469,6

Ke % 0 0 0 0 0,56 0,50 0,89 0 0 0 0 0 0,50

OBS.: No ano 1978/79 nao houve escoamento.

RIACHO PALHEIRO EM BUEIRO BR-304 FG-02 (18,52 Km2)

QUADRO N9 8

1978/1979.'

BUEIRO. OUT NOV DEZ JAN .FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET TOTAL

Pm mm 0,9 0,1 13,5 0,2 123,8 5,4 53,4 57,6 ;34,7 0,5 4,3 84,7 379,1Ve 0 0 0,0078 0 '3,34 0,0086 0,051 0 0,24 0 0 6,61 10,26m3x103

.'

Le unn 0 0 :: 0 0 0,18 :: 0 :: 0 0 O,Q13 0 0 0,36 0,55

De mm 0,9 0,1 13,5 0,2 123,62 5,4 53,4 57,6 34,69 0,5 4,3 84,3~378,55

Ke % 0 0 0 O, 0,15 0 0 0 0,037 0 0 0,43 0,15

RIACHO PALHEIRQ EM BUEIRO BR-304 FG-02 (18,52 Km2)

QUADRO N9 9

1979/1980

BUEIRO OUT NOV 'DEZ JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGa SET TOTAL

Pm mm 0 0 35,6 5,3 107,2 133,2 81,9 " 29,8 65,1' 13,5 0 0 471,6

Ve 0 0 1,19 0 1,17 2,99 0,46 0 2,03 0 0 0 7,84m3x103

Le mm 0 0 0,064 0 0,063 0,16 0,025 0 0,11 0 0 0 0,42

De mm 0 0 35,54 5,3 107,14 133 81,9 29,8 65 13,5 0 0 471,2

Ke % 0 0 0,18 0 0',06 0,12 0,03 0 0,17 0 0 0 0,09

•

..

45

4.6 Caracteristicas das cheias observadas

4.6.1 Des criçao das chuvas e das cheias

4.6.1.1 Posto Casinhas FG-01

Apresenta-se a descriçao"das chuvas e das cheias

resumidas no quadro n9 10, ressa1tando-se que os picos de cheia que

ocorreram nos dias 20/02/80 e 21/02/80 nao foram bem registrados e nao

se pode ana1isâ-10s. Estes dois picos de cheia tiveram como cota ob

servada a descarga mâxima correspondente a 195 l/s e 245 l/s respecti

vamente; mas supoe-se que foram a1em destes va10res. Em seguida mos

tram-se grâficos de a1gumas cheias estudadas com suas respectivas i

soietas diârias.

4.6.1.2 Posto Bueiro FG-02

A descriçao das chuvas e das cheias encontram-se

resumidas no quadro n9 Il e em seguida apresentam-se grâficos de Chei

as ana1isadas, com suas respectivas isoietas diârias.

4.6.2 Definiçao dos parâmetros das chuvas e das cheias

Os quadrosde n9 12 e 13, apresentam as caracteristicas

das principais chuvas e cheias ocorridas durante os 02 (dois) anos

hidro1ôgicos de 1978/79/80.

, ..

gUADRO N9 10

BAC 1A ",:,:A""C..;;;U_" _ POSTO CASINHAS FG-01 (48,50 Km2 )

.. -DESCRICAO DA CHUVA DESCRICAO DA CHEIACHEIA . .

MÂXIMA SECUNDARIAPERIODO COM CHUVA INTENSIOA· 1N ICIO FIM MAXIMA OSSo• DE E RE-

N2 DATA 1~fL DIA HORA 0/0 DIA HORA % PARTIÇAO DIA HORA DIA HORA DIA HORA Q DIA HORA m39sESPACIAL m3/"l

1 23/02/80 11.1 23 14/16 42 23 18/20 58 FR 23 20:20 24 20:00 23 22:25 0,230 02

2 02/03/80 31.4 02 17/24 02 21:25 04 08:00 03 02:50 0,474 02

3 07/04/80 36.6 07 18/21 FT 07 20:00 08 16:00 08 00:50 0,640 07 22:24 0,400

4 15/04/8C 22.7 15 17/20 HT 15 22:00 16 16:00 15 00:00 0,530

l) 16/04/8C 9.4 16 15/17 FR,HT 16 16:00 17 22:00 16 23:25 0,384 16 16:25 0,100

ASREVIATURAS NA DESCRIÇÀO DA CHUVA: FT=lntensidode forte ,FR:lntensidode frocQ HO=Homogeneidade espaciol HT= Heterogeneidode espaciol

02 - Cheia mal registrada.

,.


HI DROGRAMA POSTO

1980

CASINHAS

IlIl.1

HIETOGRAMA

50

100

""...... ISOEEE• ZOO

250

500

14

0.60

0.65

0.50

0.40•........

CHEIA NP 3eE• T. 8 '48 h.. Tb 14'24 h~.. V. 12.153,6 m5u• 0.30• L. 0,251 mmc

00 0 m5/.

Omo" •• 0,840 III~'

o m. ~ 0,82411I5/.

0.20o mld • 0,234 III~'

Om./Omld • 2,88

0.10

4 8 12 16

07/04/80

20 24 4 8 12 16

08/04/80

20 24

Tempo h

Fig. 14E4I1t••

48

BACIA REPRESENTATIVA

HIDII08RAMA POSTO

...0

DE AÇU

CASINHAS

CHEIA N2 5

T, 7·24 h

Tb1

18.24 h

V, SI.734.4 ml

L, • 0,201 mm

00 0,024 III~'

o IIlq. 0,384 .. 1/,

0 .., = 0,352 .. ~,

o IIIld 0,147 m'"

Qm'/Omld 2,40

10'1Il1

CHEIA N24

Tt. 2:00 h

TIl 13'12 h

V. 10.5",4 ..1

L~ O,21S1 mrn

O~ o III~'01110. • 0.528 rn'/,

O., • 0,522 III~'o rnl" • 0,223 m~'

Olll'/Orn, ... 2,34

4

HllTOlltANAT.... a

1410

40

10

• 10....1•• 10

t4

0.1

0.2

0.5

o.•

0.4·

•..'11• 0.3~0..••a

12 15 20

15/04/80

24 4 8 12 16

15/04/80

20 24 4 8 12 16

17/04/80

20 24

TlmPO h

Fig. 1,5

E4I1t••

BAC 1A __".:.:A:....lIC;":U:,,,'_' _QUADRO NI? Il

POSTO BUEIRQ FG-02 08,52 Km 2)

... ..DESCRICAO DA CHUVA DESC~ICAO DA CHEIA

CHEIA . . .MÂXIMA SECUNDÂRIAPERJODOCOM CHUVA IHTENSIDA- INICIO FIM MAXI MA OSS.

DE E RE-

N2 DATA T(~~L DIA HORA % DIA HORA 0/0PARTIÇAO DIA HORA DIA HORA DIA 'HORA mf/Cl DIA HORA

mf/sESPACIAL

1 25/02/79 31 0 25 17124 HO 25 17:40 25 21:00 25 18:40 1.14

2 05/09/79 84,5 05 15/23..

FT ,HO 05 16:30 05 22:00 05 17:57 2.43 05 16 :28 0.11 04

3 13/12/79 35.6 13 17/22 FR 13 17:18 13 22:00 13 17:40 0,21

A 02/03/80 64.2 02 17/01 FT 02 17:00 02 00:00 02 17:30 0,70 02 17 :55 0,65

) 5 09/06/80 64.9 09 14/16 14 09 19/22 28" ..

09 22/02 51 09 03/07 7 09 23:10 10 04:00 09 23:32 0.45 09 23:56 0,44

ASREVIATURAS NA DESCRIÇÀO DA CHUVA: FT= Intensldade forte FR: Intensidade fraca HO= Homogeneidade espacial HT= Heterogeneidade espacial

04 - Cheia analisada com 0 p1uviôgrafo da estaçao meteoro1ôgica, pe10 fato do restante do~ apare1hos estarem des1igadosneste periodo de verao.

50

BACIA REPRESENTAT 1VA DE AÇU

HIDR06RAMA

HI ETOGRAMATlmpo h

POSTO BUEIRO

J

17 III 19 20 21 22

10

20

~

.....E '0E

1•... 40

50

80

1.2

1.0

CHEIA N9 1

T. 00:511 h

Tb 02:11 h

V• 2.340 m:S•....... L. 0,126 mmE

E 00 0 "':SI.•

m7.0 o ma_ 1,14

0.5 o m. 1,1 1 m:S/.

g mld 0,'00 m7.

o m.1 Omld = 3,70

17 18 19

Tlmpo h

25/02/79

20 2,1

Fig. 16EflU. n

HIETOGRAMATelllpo h

SY

BACIA REPRESENT~TIVA

HIDR06RAMA POSTa

1979

DE AÇU

BUEIRO

15 16 17 III 19

•.......1

E•o

2.5

2.0

1.5

10

20

30

40.0:::.....

50 lEE

lE60 •

70

110

90

100

1.0 CHEIA N22

T. 01.29 h

Tb 02.53 h

v. 5.904 m'

L. 0,311 IIIm

00 0 m3/.

o mox 2,43 m~.

0.5 o m. z 2,365 111'/.

o med 0,570 III~.

o m./O med • 4,15

16 17 18 19 20 21 22

Tempo h

05/09/79 Fig, 17

BACIA REPRESENTAJIVA DE AÇU

HIDR06RAMA POSTO BUEIRO.

1980

HIETOGRAMA

o'

252221Telllpo Il

" 2018

OL---I-==----,----,--------,----'--...,

0.7

17 .10

10

20

30oC.....EE 40E•..

!!O

eo

70

10

CHEIA N24

O.!! TI 00150 Il

Til 011!!0 Il

• VI 1.710 mS"......

ELI 0,092 mil

100 0 m~1

0

OmDl • 0.70 m~1

01111 0.68!! III~I

o IIIld • 0.260 m~1

Oml/OlIIed' 2,65~

17 18 18Tlmpo Il

02/05/80

20 21

Fig. 18"

53

BACIA REPRESENTATIVA

HIDR06RAMA POSTO

1980

DE AÇU

BUEIRO

HIETOGRAMATelllpa h

~ 23 240

10

.c: 20.....EE

E 30 /

•...40

50

0.5

432423

0.4 CHEIA N25

Ta 00'35 h

Tb 02.03 h

0.3 Va 1.178 III'•_.....La O,OS4 mmE

E 00 0,018 III'/a•0 o ilia. 0,45 III'/a

0.2 o ilia z 0.432 lII~a

o lIIed O,ISO lII~a

Ollla/Ollled z 2,70

0.1

..

09/06/80

Talllpa h

10/06/80

Fig. 19

54

Tem-se portanto:

N9 - NUmero de ordem da cheia

Data - Data da cheia (dia/mês/ano)

Pmin

Pmax

PminPmâx

- A1tura da chuva minima observada sobre 0 conjunto da bacia,

para a chuva responsave1 pela cheia considerada em (mm)

- A1tura da chuva maxima observada sobre 0 conjunto da bacia,

para a chuva responsave1 pela cheia considerada, em (mm)

- indice que indica a regu1aridade espâcia1 da chuva, em (mm)

..

Pm - A1tura da chuva média sobre a bacia, ~u parte da chuva media

em (mm)

Ts Tempo de subida·· da cheia, em (h)

Tb - Tempo de base do escoamento total., em (h)

Vs - Voiume total escoado, em (m3)VsT'Ls

Ks

- Lâmina escoada correspondente ao Volume Vs, onde Ls

em (mm)

- Coeficiente de escoamento medio da cheia, correspondente a

Vs, onde Ks = Ls- xPm 100

Qo - Descarga de base observada antes do inicio de cada cheia,

em (m3/s)

Qmax

QIns

Qmed

- Descarga maxima total da cada cheia, em (m3/s)

- Descarga 'maxima da cheia menos a descarga de base no instante- . . ( 3/ )do maX1mo em m s

- Descarga média do escoamento, onde Qmed = Vs 3Tb , em (m /s)

a: - Coeficiente de forma de cada hidrograma que e dado pela re-

1açâo

"

BACIA DE "AÇU"

'CARACTERIsTICAS DAS CHElAS NO POSTa CASINHAS FG-01 (48,50 Km2)

QUADRO N9 12

Pmin Pm" Ts Tb Vs Ls Ks Qo Qmax Qms Qméd cc :QmsN9 DATA Pmax(%) (rmn) (h) " (h) -(m3) (~) (%) (m3/s) (m3/s) (rrJ/s) (m3/s) Qmed.

1 23/02/80 1-4,7 6,4 03:00 17:36 7.286,4 0,150 2,34 0,02 0,232 0,228 0,115 1,98.

2 02/03/80 13,2 31,4 07:12 20:24 16.588,8 0,342 1,09 0,007 0,475 0,469 0,226 2,08

3 07/04/80 11,6 36,6 06:48 14:24 12.153,6 0,251 0,69 0 0,640 0,624 0,234 2,66

4 15/04/80 0 22,7 02:00 13:12 10.598,4 0,219 0,96 0 0,528 0,522 0,223 2,34

.5 16/04/80 0 9,4 07:24 18:24 9.734,4 0,201 2,14 0,024 0,384 0,352 0,147 2,40

\Jl\Jl

03:0ah...

RAClA DE "AÇU"

CARACTERfsTlCAS DAS CHEIAS NO POSTORUElRO FG-02 -(18,52 Km2)

QUADRO N9 13

Pmu Pm Ts Tb Vs Ls K.s Qo Q!!1ax Q!!ts . Q!nêda: '" QmsN9 DATA Pmâx (nnn) (h) (h) (m3) (nnn) (%) . (m3/s) (m3/s) (m3/s) (m3/s) Qmêd(%)

1 25/02/79 64,1 31,0 00:58 02:11 2.340 0,126 0,41 0 1,14 1,11 0,300 3,70

2 05/09/79 53,8 84,5 01:29 02:53 5.904 0,319 0,38 0 2,43 2»365 0,570 4,15

:3 13/12/79 44,2 35,6 00:21 02:42 421,2 0,023 0,06 0 0,21 0,209 0,043 4,86

4 02/03/80 14,5 64,2 00:30 01:50 1.710 0,092 ,0,14 0 0,70 0,685 0,260 2,63,

5 09/06/80 41,7 33,1 00 :35 02:03 1.179 0,064 0,19 0,019 0,45 0,432 0,160 2,70

."

•

57

4.7 Recessao

Dùrante estas duas campanhas de 1978/79/80, nao foipratica

mente observado escoamento de base na bacia de AÇU, por falta de chuvas e

cheias em quantidades suficientes para carregar os aqUiferos alimentadores•

Apenas se observou que 0 posta de Casinhas cortou 4 a 5 dias depois, 0

posta do Bueiro cortou algumas horas apos e 0 posto de Olho dlAgua cortQu

uns três dias depois das chuvas existentes.

4.8 Açudes

4.8.1 Caracteristicas Geometricas

Apresentamïse neste item as caracteristicas geometricas

dos mais importantes açudes da bacia de AÇU, como tambem seus equipa

mentos linimetricos. Ate 0 momento existem 04 (quatro) açudes em es

tudo, assim relacionàdos: Açude Olho d'Agua, Lagoa do Mato, Fundaçao e

Lagoa das Marcelas. Sendo que 02 (dois) jâ estao conclaidosos seus

levantamentos topo-hidrogrâficos.

4.8.1.1 Açude Olho d'Agua

Este açude foi instalado em 01/12/78e possui 06

(seis) lances de reguas, ver figura A3 •3 (anexo). A seguir, apresen

tam-se as tabelas cota-ârea e cota-volume, .~ as respectivas curvas co

ta-ârea e cota-volume, ver figura 20.

A bacia hidrogrâfica de contribuiçao do açude

Olho d'Agua tem uma ârea de 9,05 Km2, 0 posto pluviometricode N945

estando mais proximo do açude foi considerado como representativo das

precipitaçoes na represa. Para 0 balanço mensal referente à campanha

de 1978/79 foi considerado uma media dos pluviômetros de N9 28, 36, 37,

44 porque 0 de N9 45 nao havia sido instalado na ocasiao, enquanto que

os pluviômetros N9 21, 28, 29, 37 permitem calcular as precipitaçoes na

bacia hidrografica de contribuiçao.

4.8.1.2 Açude Fundaçao

Este açude foi instalado em 01/12/78 e possui 06

(seis) lances de reguas, ver figura A3

•4 (Anexo). Em seguida apresen-

58

BACIA REPRESENTATIVA DE AÇU - AÇUDE OLHO D'AGUA

COTA AREA

TABELA NQ 7

H(m) A(m2) H(m) A(m2)

0,10 50 2,60 9.150

0,20 150 2,70 9.700

0,30 300 2,80 10.200

0,40 450 2,90 10.800

0,50 650 3,00 11.350

0,60 850 3,10 12.000

0,70 1.100 3,20 12.800

0,80 1.350 3,30 13.500

0,90 1.600 3,40 14.250

1,00 1.?50 3,50 15.050

1,10 2.250 3,60 15.900

1,20 2.600 3,70 16.700

1,30 3.000 ,- 3,80 17.500

1,40 3.450 3,90 18.400

l,50 3.850 4,00 19.250

1,60 4.300 4,10 20.100

1,70 4.700 4,20 21.000

1,80 5.150 4,30 21.900

1,90 5.600 4,40 22.850

2,00 6.050 4,50 23.750

2,10 6.600 4,60 24.700

2,20 7.100 4,70 25.700

2,30 7.600 4,80 26.600

2,40 8.100 4,90 27.550

2,50 8.600 5,00 28.650

TAB. 7 ..

59

BACIA REPRESENTATIVA DE Açu - AÇUDE OLHO D'AGUA

COTA VOLUME

TABELA NI? 8

H(m) V(m3) H(m) V(m3)

0,10 20 2,60 9.300

.0,20 80 2,70 10.200

0,30 150 2,80 11.200

0,40 200 2,90 12.200

0,50 250 3,00 13 .200

0,60 400 3,10 14.400

0,70 500 3,20 15.600

0,80 600 3,30 16.900

0,90. 700 3,40 18.300

1,00 800 3,50 19.700

1,10 950 3,60 21.300

1,20 1.200 3,70 22.900

1,30 1.400 3,80 24.500

1,40 1.700 3,90 26.400

l,50 2.050 4,00 28.300

1,60 2.400 . 4,10 30.200

1,70 2.900 4,20 32.300

1,80 3.400 4,30 34.400

1,90 4.000 4,40 36.700

2,00 4.550 4,50 39.200

2,10 5.250 4,60 41.700

2,20 6.000 4,70 44.200

2,30 6.750 4,80 46.700

2,40 7.500 4,90 49.300

2,50 8.400 5,00 52.100

TAB. 8

542 :5Coto ,11I lII.trol

COTA VOLUME80.000

10.000

~O.OOO


AÇ. OLHO D'AGU A

Coto ,11I IIlltrOI

.COTA AREA

2~.000

~.OOO

29.000

28.000

20.000 40.000

..1 a

·C" E

•..I~.OOO 30.000E •

E

E "• '0>..

•..'et

10.000 20.000

No

..

"~, .. il( ~ . • ...··1 ..· :1;am-se as 1!abela~ cota-a~ea,e t'ota-volume, e as. respect.ivas curvas co-

ta-area e co'ta-volume, ver figura 21.

-., \

...:;,

.- . ",

.. } -

, • ~!lI." •

,.... !J:..'\I·

. ~.to} ..• .: Il

~.

1 "

.,' .'

'61

.'-

t.' ..

, ..~" > •

A 'bacia hidrog~afica de contribuiçâo do açude- - 2 - . .Fundaçao tem uma area de 93,6 Km • '0 pasto pluviometr1co de N9 34 f01

considerado.cô~'r~re~eneativodas precipitaçoes na represa; enquanto

, que os pluviômetros de bl9 :3 ,e 5 7 .N9· 7 a 19, N9 23 a 27, N9 30 a 33 e

N9 39 permjtem calcular as ~recipitaçoes na bacia hidrografica de con

tribuiçâo.

4.8.2 Elementos do balança hidrologico mensal} . ..

, 0s quadro$ n9 14, 15, 16 e 17 apresentam 0 balanço

mensal dos respe~tivos açudes que se conhecem as caracteristicas· geo

mêtricas. Para 0 balanço foram calcularlos os seguintes termos:

H (m) Cota do açude no 19 dia do mês.

P (mm) Precipitaçâo media nabacia hidraulica do açude" consideran

do-se como sendo a superficie coberta pele espelho liquido

dO' açude.

. ,

S (m2)

V (m3)

VH(m3)

E (mm)

Vp(m3)

3Va(m )

Le (mm)...

Area media do açude no mes.

Volume armazenado no 19 dia do mes.

Variaçâo do volume armazenado no mês.

Evaporaçâo do tanque classe "A" da estaçâo mais significati-

va.

Volume da chuva precipitada na bacia hidraulica do açude.

Volume total das diversas afluências ocorridas durante 0 mes.

Lâmina escoada na bacia hidrografica de contribuiçâo.

A comparaçao entre si dos diversos valores "in natura"

dos termos do balanço hidrologico mensal apresentado, deve ser efetua

do na ocasiâo da interpretaçâo do relatorio final da bacia; como exem

plo sabe-se que a evaporaçâo do tanque classe "A" deve ser multiplica

da por um fator de reduçâo da ordem de 0,75 a 0,85 para representar as

evaporaçoes reais nas represas, etc.

Os elementosV, VH, Va e Le sao' termos do balanço que

62

BACIA REPRESENTATIVA DE AÇU - AÇUDE FUNDAÇXO

COTA AREA

TABELA N9 9

H(m) A(m2) H(m) A(m2) H(m) A(m2)

. 0,10 100 2,10 115.000 4,10 493.000

0,20 2.300 2,20 133.000 4,20 510.000

0,30 4.500 2,30 151.000 4,30 526.000

0,40 7.200 2,40 170.000 4,40 544.000

0,50 10.000 2,50 190.000 4,50 562.000

0,60 13.000 2,60 210.000 4,60 581.000

0,70 16.000 2,70 231.000 4,70 600.000

0,80 19.000 2,80 252.000 4,80 620.000

0,90 22.400 2,90 274.000 4,90 640.000

1,00 26.800 " 3,00 296.100 5,00 660.400

1,10 31.000 3,10 315.000 5,10 680.000

1,20 35.000 3,20 335.000 5,20 701.000

1,30. 39.000 3,30 354.000 5,30 723.000

1,40 45.000 3,40 373.000 5,40 745.000

1,50 51.000 3,50 391.000 5,50 768.000

1,60 57.000 3,60 410.000 5,60 792.000

1,70 65.000 3,70 427.000 5,70 815.000

1,80 74.000 3,80 445.000 5,80 838.000

1,90 85.000 3,90 ·461.000 5,90 861.000

2,00 96.700 4,00 478.400 6,00 884.100

TP.B. 9

"

63

BACIA REPRESENTATIVA DE Açu - AÇUDE FUNDAçAO

COTA-VOLUME

TABELA N9 10

H(m) y(m"J) H(m) V(lIJ'5) H(m) V<mo)

0,10 10 2,10 79.000 4,10 699.000

0,20 50 2,20 92 .000 4,20 750.000

0,30 300 2,30 107.000 4,30 801.000

-----0,40 1.000 2,40 123.000 4,40 855.000

0,50 2.000 2,50 139.000 4,50 911.000

0,60 3.000 2,60 158.QOO 4,60 970.000

0,70 4.000 2,70 179.000 4,70 1.030.000

0,80 5.000 2,80 203.000 4,80 1.091.000

0,90 7.000 2,90 230.000 4,90 1.152.000

1,00 9.400 3,00 261.150 5,00 1.215.500

1,10 11.800 3,10 293.000 5,10 1.289.000

1,20 14.200 3,20 325.000 5,20 1. 362 .500

1,30 17.800 3,30 359.000 5,30 1.436.000

1,40 22.000 3,40 396.000 5,40 1.509.000

1,50 27.000 3,50 433.000 5,50 1.583,000

1,60 33.000 3,60 474.000 5,60 1.659.000

1,70 40.000 3,70 515.000 5,70 1. 735 .000

1,80 48.000 3,80 558.000 5,80 1.812.000

1,90 57.000 3,90 604.000 5,90 1.895.000

2,00 67.400 4,00 651.150 6,00 1.984.900

TAB. 10

BAC 1A REPRESENTATIVA DE AÇ U.ACUDE FUNDAÇAO

83 4Cota .m m.trol

2

COTA VOLUME

o

500.000

1.500.000

2.000.000

82

COTA AREA

O~===----r----"'---------'---"""T"""---;-------'

o

700.000

900.000

300.000

100.000

200.000

800.000

N600.000

E ..E Ot

EE

.j:-• •0 500.000 • 1.000.000~ Eet

~0>

400.000

..

'.""'. ,

" "

65

AÇUDE OLHO D'AGUA

QUADRO NI} 14

1978/1919

. ,,' ••• f

' .. .'.. ".:

~ lfes 0 N D J F M A M J J A S TOTALerm.

I~) 2,63 2,42 2,16 2,09 1,88 1,68 1,52 1,35 1,12 0,85

P 25,9 0 910 23,4 27,9 39,4 27,4 1,6 7,7 101,9 346,2(mm)S 8903 7584 6508 6050 4993 4312 3650 2920 1850 4107(m2) . ...

, V': 9570 . 168<J ?700 5180 3880, ' 2800 2120 1550 1000 650. (m3) ,"

"NB -i89C -1980 - 520' -1300 -1080 - 680 - 570 - 550 -350 - 8920, (m3) , ..E : ".

(mm) 323 ,~99 233 . : '<t18 274 208 243 303 327 305 2733

Vp 239 a 295 141,6 130,4 169,6 100 4,7 14 526,8 1621,1(m3)Va --

0 0 380 0 50 50 0 0 0 2850 3330(m3) . ,Le 0 0 0,042 0 ,10 ,0056 0,0056 0 0 0 0,315 0,368.(mm)

1

AÇUDE FUNDAÇAO

QUADRO NI} 15

1978/1979

M"es 0 N D J 'F M A M J J A S TOTALTerm.H 0 '0 0 0 a 0 0 0 0 0"(m)

'P30,9 0 100,4 24,2 17,7 55,5 29,7 5,2 10,8 108,0 382,4(mm)

. S0 0 0 0 0 0 0 0 0 28320(m2)

V {) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0(m3)VH 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0(m3)

'E323 299 233 218 274 208 243 303 327 305 2733(mm)

Vp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6242 6242(m3)Va 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33700 33700(m3)Le 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,36 0,36(mm)

, '~.' .' , "

"'.- ' ... ..," ~ ... ' ... .,...... or"-,

/

66

AÇUDE OLHO D' AGUA

QUADRO N9 16

1979/1980

Mes 0 N D J F M 'A M J . J A S TOTAL~erm.

H 1,55 1,23 0,96 0,68 0,43 0,97 0,99 1,11 0,84 0,91 0,68 0,42(m)p

0 0 5,2 4,2 112,4 75,6 61,0 5,0 44,0 12,2 0 3,1 322,7(mm)S 0 2248 1412 750 668 2054 2366 1800 1721 1348 793 305(m2)V 2225 1260 760 480 215 770 790 975 640 710 480 210 9515(m3)VH - 965 -500 -280 - 265 555 20 185 - 335 70 - 230 -270 - 2015(m3)E 353 336 403 358 295 233 225 278 230 273 329 332 3645(nnn)

(~~) 0 0 7,34 3,15 96,2 160,4 162,3 9,0 96 16 0 0,94 551,3i

Va 0 0 0 0 640 300 625 0 360 30 0 0 1955(m3)·Le 0 0 0 0 0,07 0,033 0,07 0 0,04 0,0033 0 0 0,216.(nnn)

AÇUDE ,- FUNDAÇAO

QUADRO NQ 17

1979/1980

Mes 0 N D J F M A M J J A S TOTAL~erm.

H 0,92 0,30 0 0 0 1,39 1,20 1,24 0,88 0,69 0 0(m)p

0 0 24,0 12,6 133,1 62,0 64,0 23,0 79,4 18,4 0 0 416,5(nnn)S 13900 663 0 0 14048 48410 36933 26360 27958 5806 0 0

(m2)V 7480 300 0 0 0 21580 14200 15640 6600 3400 0 0 69200

(m3)VH -7180 0 0 0 21580 -7380 1440 - 9040 -3200 0 0 - 3780

(m3)E 353 336 403 358 295 233 225 278 230 273 329 332 3~45(mm)

(~~) 0 0 0 0 4029 3200 2384 606 2078 132,5 0 0 12429,5:

Va 0 0 0 0 26000 23400 19640 0 5960 0 0 0 75000(m3)Le 0 0 0 0 0,28 0,25 0,21 0 0,064 0 0 0 0,804

(nnn)

67

ja podem ter a priori uti1idade pratica para os agricu1tores que dese

jam construir pequenos reservatorios, sendo que (V) e (VH) represen

tam 0 volume estocado disponive1 e (Va) e (Le) indicam as quantidades

dragua tomadas pe10 açude na ocasiao das ondas de cheia.

Mostram-se em seguida os quadros NQ 18 e 19 referen

tes ao ca1cu10 de Va dos respectivos açudes:

:AÇUDE OLHO D' AGUA

QUADRO NQ 18.1978/1979

DIA M1!s COTA VOLUME f:,.V(m) (m3) (m3)

24 02 2,04 4.830 14025 02 2.06 4.970

26 02 2.09 5.180 210

28 02 2 10 5.210 30

25 04 1,68 2.800 5026 04 1 69 2.850

04 05 1,65 2.650 5005 05 1.66 2.700

05 09 0,81 610 . 2.85006 09" 1 81 3.460

- 1979/198019 02 0,30 150 4020 02 0,38 19021 02 0,44 220 3022 02 0,48 240 2023 02 0,50 250 1024 02 0,73 530 28025 02 0,92 no 19027 02 0,91 710 7028 02 0,98 78002 03 0,97 770 16503 03 1,09 93513 03 1,01 815 10514 03 1,08 92019 03 1,06 890 3020 03 1,08 92007 04 0,92 no 56008 04 1,24 1.28010 04 1,22 1.240 4011 04 1,24 1.28023 04 1,15 1.075 2524 04 1,16 1.10009 06 0,79 590 36010 06 1,10 95021 07 0,75 550 3022 07 0,78 580

AÇUDE FUNDAÇXO

QUADRO NQ 191978/1979

DIA MEs COTA VOLUME P.V(m) (m3) (m3)

05 09 0 0 33.70006 09 1,61 33.700

1979/1980

19 02 0 0 6.60020 02 0,88 6.600

21 02 0,92 7.480 880

22 02 1,31 18.220 10.740

23 02 1,32 18.640 420

24 02 1,39 21.580 2.940

25 02 1,45 24.500 2.920

26 02 1,48 26.000 1.500

02 03 1,35 19.000 22.60003 03 1, n 41.600

04 03 1,73 42.400 800

07 04 1,10 11.800 2 ..16008 04 1,19 13.960

09 04 1,32 18.640 4.680

15 04 1,20 14.200 12.80016 04 l,50 27.000

10 06 0,62 3.200 5.96011 06 0,99 9.160

69

CONCLUSAO

Com relaçao à primeira parte de Instalaçao este relato

rio atende a quase todos os quesitos do projeto inicial desta bacia repre

sentativa de AÇU-RN, sendo necessario a implantaçao de mais alguns postos

pluviometricos na parte Norte, para uma distribuiçao espacial mais adequada

da area.

Face à segunda.parte concernente ao relatorio das ca

racteristicas fisico-morfologicas das bacias e descriçao do contexto regio

nal, falta realizar os estudos referentes aos topicos de pluviometria, cli

matologia e a complementaçao da pedologia; inclusive esta na programaçao a

realizaçao de testes de infiltraçao nas principais unidades de solo da area

em estudo.

A bacia representativa de "AÇU", no programa de estudos

de bacias hidrograficas representativas do tropico semi-arido, e de grande

interesse por drenar calcarios e arenitos, porem nestes dois anos castigados

pela seca, os escoamentos foram muito pequenos e nao se pode obter nenhuma

relaçao de chuva/defluvio; espera-se em proximas campanhas retirar maiores

informaçoes do comportamento hidrologico desta bacia.

71

ANEXOS

Al Totais pluviometricos mensais por posto.

AZ

Cortes dos vertedores dos respectivos postos fluviograficos.

A3

Planta baixa dos respectivos postos fluviograficos e linimetricos

de barragem.

A4

Coeficientes de confluência (Rc) e de comprimento (RI).

AS Curvas hipsometricas e distribuiçao de frequências altimetricas.

A6

Representaçao grafica dos retângulos equivalentes.

A7

Tabelas de calibragem e resumo das mediçoes de descargas.

..

lL:1t H "d~H':' RU ft ~ IL t, Il k Al. 1A Dl: Hl I\U'EH ::éll!:O<;6A1'lG lS7EI7<;ec 1C4( El' 17/09/81

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N

0 'ou fi -10 Il\D Je ~ ~M luTAl l'E~ SAl lfIHl ST~NTE E LS lulAJS At\~~AIS CC,., S[f\AlNEGA 1 ne [MICA/' "~ltIlES PAil e [A [ S, NOS Ql.A[S PCJOE ,., fAUMl LM C~ ,.,A1S MES ES

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CORTES DOS VERTEDORES

, .FG- 3 OLHO DAGUA

100 ~T "":I":'I~'O":'I..:.m,,---- ~

2J)0

0.00 ESCAl,.A VERTICALI: 50

ESCALA HORIZONTAL 1: 100

R. N. 1

R. N. 2

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R.N.1 COTA- 0970

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BACIA REPRESENTATIVA DE A9U

CALCULO DOS COEFICIENTES DE CONFLUÊNCIA llo)

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CURVAS HIPSOMETRICAS

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BAtlA REPRESENTATIVA DE AÇU

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TABELA N9 11

TABELA DE CALIBRAGEM

POSTO RIACHO PAULISTA EM CASINHASN9 da Curva: 01Va1idade: 09-12-78 a 30-09-80

83

TABELA N9 12

TABELA DE CALIBRAGIl'H

POSTO RIACHO PALBEIRO EH mmmo BR-304N9 da Curva: 01Validade: 07-12-78 a 30-09-80

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1 Hlm) Qlm,j/s) H(m) Q(m,j/s)0,25· 0,0180 ·0,40 0,3080,30 0,036 0,40 0,548

- 0,35 0,1720

RESUMO DE MEDiCOES nE DESGARGAS

RIACHO PAULISTA EM CASINHASCampanha 79/80

QUADRO N9 20

1

N9 Data Variaçâo Cota"Descargam m3/s

01 20-02-80 0,36/0,359 0,18502 20.;...02-80 0,359/0,36 0,183

103 20-02-80 0,36/0,37 0,1704 21-02-80 0,27 .0,0119 ,05 21-02-80 0,27/0,268 0,01 1

06 21-02-80 0,268/0,266 0,0105 i1

07 21-02-80 0,266 0,0104808 21-02-80 0,266 0,0109 21-02-80 0,265 0,008610 21-02-80 0,265-0,264 0,00811 21-02-80 0,261 0,008812 21-02-80 0,261 0,008413 21-02-80 0,26 0,0057214 21-02-80 0,26 0,0054815 21-02-80 0,26 0,006416 21-02-80 0,255 0,0055217 21-02-80 0,28/0,285 0,0186418 21-02-80 0,284/0282 0,0188819 21-02-80 0,282/0,28 0,0142820 21-02-80 0,28/0,277 0,013321 21-02-80 0,276 0,013122 22-02-80 0,32 0,07123 22-02-80 0,32 0,069424 22-02-80 0,32/0325 0,073225 22-02-80 0,325/0328 0,0914 "26 22-02-80 0,33 0,08527 22-02-80 0,255 0,006228 22-02-80 0,255 0,00614

\

29 07-04-80 0,318/0,324 0,090830 07-04-80 0,324/0,319 0,077631 07-04-80 0,319/0,324 0,091632 07-04-80 0,332/0,346 0,125633 07-04-80 0,355/0,374 0,198834 07-04-80 0,384/0,399 0,2835 07-04-80 0,408/0,417 0,337636 07-04-80 0,419/0,428 0,416537 07-04-80 0,438/0,443 0,462538 16-04-80 0,42/0,415 0,373

H(m) Q(m3/s) H(m). 3

Q(m /s)

0,16 0,0006 0,50 1,135

0,20 0,003 0,60 l,57

0,25 0,0225 0,65 2,205

0,30 0,042 0,70 2,84

0,35 . 0,126 0,75 3,710

0,40 0,21 0,80 4,58

0,45 0,455 . 0,85 5,675

0,50 0,70 0,90 6,77

0,93 '7,530

RESUMO DE MEDlçOES DE DESCARGAS

RIACHO PALHEIRO EH BUEIRO BlR-304

":ampanha 79/80

QUADRO N9 21

N9· Data Variaçao Cota Descargé3

m m /s

01 05-09-79 0,32/0,30 iQ ,046

02 05-09-70 0,30/0,28 0,038

03 05-09-79 0,28 0,024

04 05-09-79 0,28/0,27 0,021

05 05-09-79 0,27/0,26 0,017

06 05-09-79 0,26/0,265 0,0166

07 05-09-79 0,29/0,35 0,0746

08 05-09-79 0,35/0,401 0,157

09 19-02-80 0,248 0,0141

10 19-02:-80 0,248/0,249 0,0158

Il 19-02-80 0,249/0,248 0,0149

12 19-02-80 0,248/0,247 0,013

13 22-02-80 ·0,22 0,0072

14 22-02-80 0,22/0,215 0,0058

15 22-02-80 0,22/0,24 0,0104

85

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9. DEPARTAMENTO DE RECURSOS NATURAIS-DIVISÃO DE CARTOGRAFIA Folhas SB-24-X

-D-IV Augusto Severo. Esc.: 1:~00.000, realizados

por serviços aerofotogramétricos Cruzeiro do SUL

S/A".

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