Processos de Fabricação e Manufaturados Brasileiros Sbtf 9 de Maio de 2010 Ppt2003pdf

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Processos de Fabricação e Manufaturados Brasileiros: Desafios e Perspectivas de Competitividade e Inovação Gilmar Ferreira Batalha Escola Politécnica da USP

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  • Processos de Fabricao e Manufaturados Brasileiros:

    Desafios e Perspectivas deCompetitividade e Inovao

    Gilmar Ferreira Batalha

    Escola Politcnica da USP

  • Gilmar Ferreira Batalha

    Escola Politcnica da USP

    1 . Industrializao & Manufaturados: Cincia & Tecnologia e Inovao no Brasil2. Evidncias & resultados da poltica de industrializao brasileira3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao4. Escassez de Engenheiros: onde estar realmente o problema?5. Concluses

    Agenda

  • 1 . Industrializao & Manufaturados: Cincia & Tecnologia e Inovao no Brasil

    1 Fase: Em busca do desenvolvimento via crescimento (~1950-1980)(industrializao extensiva)

    2 Fase: Em busca do desenvolvimento via eficincia(~1980-2000)

    3 Fase: Em busca de um novo tipo de desenvolvimento(~2000 em diante)(via inovao?)

  • 1 Fase: busca do desenvolvimento via crescimento (~1950 1980) Industrializao extensiva

    Proteo indstria nascente, apoio estatal ao investimento privado nacional e estrangeiro, empresas pblicas

    Inspirada na teoria do desenvolvimento (CEPAL = Comisso Econmica para Amrica Latina e Caribe)

    Industrializao via substituio de importaes.

    Industrializao = transferncia de tecnologias, relaes sociais e instituies modernas para os pases atrasados.

    A industrializao a via para o desenvolvimento !

  • 1 Fase: busca do desenvolvimento via crescimento (~1950 1980) Industrializao extensiva

    C&T implcita

    Promoo da industrializao extensiva (absoro da capacidade de produo de bens manufaturados). Crena ingnua de que a industrializao (i.e.: assimilao de capacidade de produo)

    traz naturalmente a industrializao do processo de mudana tecnolgica(i.e.: o desenvolvimento de capacidade de inovao)

    C&T explcita

    Promoo da P&D - criao e fortalecimento de universidades e instituies de pesquisa: RH para P&D.Poltica de C&T ofertista (desarticulada da poltica industrial)Inspirada pelo Modelo Linear de inovao (science-push )

  • 1 Fase: busca do desenvolvimento via crescimento (~1950 1980) Industrializao extensiva

    Como ficou ?

    - Industrializao e crescimento bem sucedidos!

    - O Brasil foi o milagre econmico dos anos 1970: posio atual da China e ndia.

    - Dinmica do crescimento foi perdida a partir do final da dcada de 1970.

    - A oferta de conhecimento no encontrando sua demanda.

    - A industrializao do processo de mudana tcnica no ocorre como esperada.

    - A competitividade internacional da indstria brasileira permanece baixa.

    - Esgotou-se o dinamismo econmico do crescimento baseado na substituio de importaes.

    - Enfraquecimento da capacidade estatal de programar polticas de desenvolvimento.

    - A pobreza e a desigualdade permaneceram elevadas.

  • 2 Fase: busca do desenvolvimento via eficincia (~1980 2000)

    Liberalizao Privatizao, desregulamentao, reduo/remoo de subsdios & barreiras tarifrias e no-tarifrias. atrao de investimento direto estrangeiro (Consenso de Washington)

    C&T implcitaExpectativas: a liberalizao dos mercados e uma maior presso competitiva compelem as empresas a inovar. a abertura do mercado para produtos, servios e capitais estrangeiros eleva a intensidade /velocidade de transferncia de tecnologias.

    C&T explcita-Promoo das atividades de P&D, apoio contido a instituies de pesquisa e ensino pblicas.-Expanso e consolidao da ps-graduao.-Educao, especialmente educao fundamental, vista como uma espcie de panacia universal.-Fortalecimento do regime de propriedade intelectual.-Promoo de empreendedorismo e de incubadoras.-Introduo da inovao no discurso poltico- inovao: conseqncia de incentivos e punies proporcionados pela liberalizao do mercado.

  • 2 Fase: busca do desenvolvimento via eficincia (~1980 2000)

    Como ficou ?

    Formao de RH de alto nvel mestres, doutores e produo cientfica em grande expanso.

    Maior eficincia e produtividade de alguns setores industriais:

    Estratgias defensivas, insumos importados e novas tcnicas de gesto e controle de qualidade.

    A presso competitiva, abertura e fortalecimento da propriedade intelectual

    no estimularam o desenvolvimento de uma dinmica de inovao e patentes nas empresas.

    O crescimento agregado e o desenvolvimento tecnolgico do pas foram pouco significativos.

    Especializao regressiva na pauta de exportaes:

    produtos intensivos em recursos naturais e mo-de-obra voltaram a ganhar participao.

    A interveno estatal ( substituio de importaes ) seria a causa da baixa renda ?!

    Os nveis de pobreza e desigualdade no caram significativamente / permaneceram altos !

    Desiluso com o Consenso de Washington.

  • 3 Fase: busca do desenvolvimento via inovao ? ( ~ 2000 em diante)

    Paradigmas Mistos / Indefinidos permanncia de caractersticas das fases anteriores. globalizao polticas sociais compensatrias. modelo sistmico

    C&T implcita- Busca de novo paradigma mais adequado a globalizao / OMC

    C&T explcita- Experimentalismo- Prticas anteriores obsoletas e/ou proibidas em tempos de globalizao / OMC.- Promover a inovao e o debate de polticas econmicas, industriais e de C& T.

  • Evoluo do padro de vida da populao 1950/2002 Qual a relao disso com C&T?

    Renda Real Per Capita 1950-2003

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    Fonte: Viotti 2006. Notes: Renda real medida como PIB per capita computado (a preos de mercado) em 1990 e convertido para dlares norte -americanos de 1990 convertidos

    para PPC (Geary-Khamis).

    Produtividade do Trabalho (EUA = 100) - 1962-2002

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    Fonte: Viotti 2006.

    Notes: Produtividade do trabalho medida em termos de PIB real dividido por pessoa empregada. PIB computado (a preos de mercado) em 1990 e convertido para dlares norte-americanos de 1990 convertidos para PPP (Geary-Khamis).

    2. Evidncias & resultados das polticas de industrializao

  • 2. Evidncias & resultados das polticas de industrializao

    Nem o crescimento da renda per capita e da produtividade ocorrido durante a primeira fase, nem a perda posterior desse dinamismo, podem ser atribudas apenas poltica explcita de C&T.

    Porm certamente relacionadas com:

    evoluo da absoro, aperfeioamento e gerao de tecnologias ou inovaes pelas empresas.

    contraste da escassez relativa de cientistas e pesquisadores dentro das empresas brasileiras.

  • 2. Evidncias & resultados das polticas de industrializao

    Dispndio Interno Bruto em P&D (% PIB) Pases Selecionados

    Fontes: OECD, Main Science and Technology Indicators 2006-2 e MCT (Elaborao Renato Viotti). Nota: 2005 ou ano mais recente.

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  • 2. Evidncias & resultados das polticas de industrializao

    Dispndio Interno Bruto em P&D Financiado pelo Governo (% PIB) Pases Selecionados

    Fontes: OECD, Main Science and Technology Indicators 2006-2 e MCT (Elaborao Renato Viotti). Nota: 2005 ou ano mais recente.

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  • 2. Evidncias & resultados das polticas de industrializaoDispndio Interno Bruto em P&D Financiado pelas Empresas

    (% PIB) - Pases Selecionados

    Fontes: OECD, Main Science and Technology Indicators 2006-2 e MCT (Elaborao R. Viotti). Nota: 2005 ou ano mais recente.

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  • 2. Evidncias & resultados das polticas de industrializao

    Dispndio em P&D Interno Percentagem do Faturamento das Empresas Industriais com Atividade

    Inovadora, 2000 Pases Selecionados

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    Fonte: Viotti et al. (2005)

  • 2. Evidncias & resultados das polticas de industrializao

    A baixa produtividade brasileira seria resultado de polticas de C&T no bem sucedidas?

    Doutores Titulados no Brasil 1987-2006 Nmero Total e Proporo em Relao aos EUA (%)

    3.1 3.0 3.33.9

    4.7 4.5 4.74.9

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    )

    Brasil/EUA (%) Brasil (N)

    Fontes: NSF/DSRS, "U.S. Doctorates in the 20th Century," ; SRS/NSF, InfoBrief NSF 08-301, November 2007 , e ASCAV/MCT .

    Participao de Publicaes e Patentes Brasileiras no Mundo 1963 / 2006 (%)

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    Patentes Publicaes

    Fontes: SI (ASCAV/MCT ) e USPTO, Extended Year Set - Historic Patents By Country, State, and Year, November 30, 2007 < www.uspto.gov/web/offices/ac/ido/oeip/taf/cst_utlh.htm>.

    Notas: Publicaes: Participao percentual do nmero de artigos publicados em peridicos cientficos internacionais por residentes no Brasil em relao ao total mundial. Patentes: Participao percentual do nmero de patentes de inveno concedidas a residentes no Brasil no total de patentes de inveno concedidas pelo USPTO (EUA).

  • 2. Evidncias & resultados das polticas de industrializaorelao das 10 maiores empresas e universidades brasileira que mais entregaram pedidos de patente. Fonte: Valor Econmico, 12 de junho de 2009

  • 2. Evidncias & resultados das polticas de industrializaoProduo cientifica brasileira de todas as reas de conhecimento no perodo de 1981 a 2005, em comparao com outros pases

  • 2. Evidncias & resultados das polticas de industrializao

  • 2. Evidncias & resultados das polticas de industrializaoClassificao mundial do ndice de realizao/xito tecnolgico elaborado pela ONU

    Fonte: U.N. Technology Achievement Index

  • 2. Evidncias & resultados das polticas de industrializao

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao uma combinao vitoriosa de territorio, populao e economia.

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao

    Brasil 10 economia industrial do mundo 2009 (perdeu 9 posio para a ndia) China 2 maior produtor de bens manufaturados do mundo (superou o Japo pela primeira vez em 2009).

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao

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    *

    Mdia dos 20 anos

    anteriores: 2,70%

    Mdia dos 7 anos:

    3,87%

    CRESCIMENTO ANUAL DO PIB BRASILEIRO - %

    Fonte: IBGE e IPEA

    Elaborao: Bradesco

    CRESCIMENTO DO PIB BRASILEIRO NO LONGO PRAZO 1984 2010 FONTE: IBGE ELABORAO: BRADESCO * Projeo

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao

    PROJEES CRESCIMENTO MUNDIAL (30 pases selecionados que representam cerca de 83% do

    PIB mundial)

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    3,5

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    Brasil: 7 maior

    crescimento mundial

    PROJEES CRESCIMENTO MUNDIAL (30 PASES SELECIONADOS QUE REPRESENTAM CERCA DE 83% DO PIB MUNDIAL) 2009* - FONTE: FMI ELABORAO BRADESCO

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao PROJEES CRESCIMENTO MUNDIAL 2010 (30 pases selecionados que representam cerca de 83% do PIB mundial) FONTE: Deutsche Bank, JP Morgan, Barclays, Merrill Lynch, Goldman Sachs, Credit Suisse, UBS, Citibank. ELABORAO: BRADESCO

    PROJEES CRESCIMENTO MUNDIAL PARA 2010 (30 pases selecionados que representam cerca

    de 83% do PIB mundial)

    8,0

    6,4

    4,6

    4,0 3,83,5

    3,3 3,2 3,23,0 2,9 2,9

    2,6 2,6

    2,11,8 1,7 1,6 1,6

    1,1 1,0 1,0 0,90,4 0,4 0,2 0,2 0,0

    -0,6 -0,7-1,0

    0,0

    1,0

    2,0

    3,0

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    5,0

    6,0

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  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao Vendas globais da industria, taxa de crescimento annual media por setor 1990-2001. Seg. Global Insight 2003. Apud Science & EngineeringIncatiors- 2004.

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao Participao do setor de alta tecnologia no total de produo (1980, 1990, 2001) - Fonte: Nacional Science Board, Science and Engineering Indicators, 2004

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao Especializao da pauta de produo brasileira apud Arbix, 2007

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao Especializao da pauta de produo brasileira apud Arbix, 2007

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao Participao setorial dos gastos de P& D de grandes empresas na PINTEC 2005 e na lei do bem 2008.

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao

    Registro do consumo mundial de mquinas ferramentas apud IFM NUMA

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao

    Registro da produo mundial de mquinas ferramentas apud IFM NUMA

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao Evoluo da variao do valor de exportao e importao do Brasil - 1999 - 2009

    -6,1%

    14,7%

    5,7%3,8%

    21,1%

    32,1%

    22,6%

    16,3% 16,6%

    23,2%

    -14,7%

    -0,5%

    -15,0%

    -25,2%

    13,4%

    2,2%

    32,0%

    24,1%

    17,1%

    30,1%

    -31,5%

    43,6%

    -38,0%

    -26,0%

    -14,0%

    -2,0%

    10,0%

    22,0%

    34,0%

    46,0%

    1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009*

    Exportao

    Importao

    Exportao

    Importao

    151,4

    110,3

    116,3

    119,7121,6

    126,2

    130,8

    133,3

    142,6

    146,1149,5

    147,7

    111,4112,5

    112,9

    115,8 116,3118,5

    121,8

    123,9126,9

    128,0

    132,0

    101

    119

    137

    155

    ab

    r/04

    jul/04

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    ab

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    Vendas no Comrcio

    Produo Industrial

    VOLUME DE VENDAS NO COMRCIO VAREJISTA E PRODUO

    INDUSTRIAL - MDIA MVEL TRIMESTRAL DAS SRIES

    DESSAZONALIZADAS

    Janeiro 2003 = 100

    Fonte: IBGE

    Elaborao: Bradesco

    Vendas no

    Comrcio

    Produo

    Industrial

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao QUANTUM DE EXPORTACOES 2008-2009 FONTE FUNCEX PROJECOES BRADESCO

    -0,8%

    0,0%

    -1,6%

    -5,6%

    1,9%

    -10,3%

    9,5%

    -15,6%

    -18,4% -18,8%

    -25,0%

    -20,0%

    -15,0%

    -10,0%

    -5,0%

    0,0%

    5,0%

    10,0%

    Exportaes Totais Bsicos Semimanufaturados Manufaturados Combustveis

    2008

    2009

    2008

    2009*

    EVOLUO DO QUANTUM DE EXPORTAES 2008-2009 -FONTE: FUNCEX ELABORAO E (*) PROJEO: BRADESCO

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao Evoluo da participao de commodities e quase commodities na pauta de exportao brasileira - mdia

    mvel de 12 meses - Fonte: Mdic

    65.7%

    64.5%

    57.0%

    61.2%

    55.7%

    54.1%

    55.2%

    54.6%

    57.8%

    60.8%

    59.1%

    59.7%

    58.1%

    59.8%

    59.5%

    61.1%

    62.7%

    53.0%

    55.0%

    57.0%

    59.0%

    61.0%

    63.0%

    65.0%

    67.0%

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    EVOLUO DA PARTICIPAO DE COMMODITIES E QUASE COMMODITIES NA PAUTA DE EXPORTAO BRASILEIRA - MDIA MVEL DE 12 MESES- 2000 2009 - FONTE: MDIC ELABORAO: BRADESCO

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao Quantidade de salrio mnimo necessrio para comprar um carro zero - 2000 - 2009

    63,0

    97,4

    76,079,0

    84,3

    108,9

    103,8

    123,3

    136,4

    158,8

    50,0

    70,0

    90,0

    110,0

    130,0

    150,0

    170,0

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

    Nmero de salrios mnimosFonte: MTE e IBGE

    QUANTIDADE DE SALRIOS MNIMOS PARA SE ADQUIRIR UM CARRO POPULAR NOVO- 2000 2009 FONTE: MTE E DIEESE/PROCON ELABORAO: BRADESCO

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao

  • 3. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao: BRICS

    China

    Vantagens Desvantagens

    Alta capacidade industrial Populao com tendncia de envelhecimento rpido

    Potencial para maior mercado consumidor do mundo Progresso realizado com grande devastao ambiental

    Investimento intensivo em infra-estrutura e educao Sistema poltico ditatorial

    ndia

    Vantagens Desvantagens

    Avano em setores de tecnologia, ex.: informtica Infra-estrutura precria, com reas urbanas caticas

    Grande populao jovem e em crescimento aceleradoSociedade organizada por sistema arcaico de castas e dividida por

    conflitos tnicos e religiosos

    Elite bem formada e atuante

    Rssia

    Vantagens Desvantagens

    Reservas abundantes de petrleo e gs natural Populao mdia de idade elevada e baixo ndice de natalidade

    Populao com bom nvel educacional Altos ndices de corrupo e criminalidade

    Carga tributria baixa

    Diviso de funes dos BRICS :

    Ao Brasil e Rssia ficariam os papeis de produtor de alimentos e produtor de petrleo respectivamente. Ambos seriam tambm fornecedores de matria prima.

    Os negcios de servios e de manufatura estariam principalmente localizados na ndia e China.Na ndia devido concentrao de mo-de-obra e na china pela concentrao de tecnologia

  • 4. O Brasil e a manufatura brasileira em um ambiente de globalizao e inovao: Doena holandesa ?

  • 4. Escassez de Engenheiros: onde estar realmente o problema?

    Se a economia crescer a modestos 3% ao ano...

    Em 2012

    Sero requeridos 60 mil novos engenheiros e afins trabalhando como tais (em relao a 2008).

    Em 2015 Em 2022

    + 60 mil + 200 mil

    Devero ter mercado em sua rea de formao.

    Um incremento de aproximadamente 320 mil profissionais entre 2008 e 2022

  • 5. Concluses

    PONTOS FORTES

    - economia de grande porte.- rico em recursos naturais- populao numerosa- setor financeiro bem desenvolvido

    PONTOS FRACOS

    - baixa insero no mercado mundial- baixo ndice de agregao de valor sobre os produtos primrios- baixo nvel de formao educacional- baixa taxa de poupana e altas taxas de intermediao resultando em alto custo de capital- aplicao deficiente de cincia e tecnologia em servios de negcios.- fraca infraestrutura

    SITUAO ATUAL:

    Inflao, Taxa de jurosExpanso crdito pessoa fsicaProduo industrialRecorde indstria automobilstica devida iseno momentnea de impostos (IPI)Queda de Risco Pas (inclusive relativo)Balana e Ingresso de Capital

    Dentre os Emergentes um dos Preferidos !

  • Grato pela ateno !

    [email protected]

    http://www.poli.usp.br/pm/lefa