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PROCEDIMENTO SISTÊMICO PRS CCIH - 006 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 17/07/2015 17 Emissão inicial Maria Vitória Costa Davidson Lima Fabiane Scalabrini Pinto Luisa Guedes Renata Lanna Maciel ASSINATURA E CARIMBO 1 TÍTULO: HIGIENIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES HOSPITALARES 1. Introdução A limpeza hospitalar é o processo de remoção de sujidades mediante ação mecânica ou química aplicada às superfícies fixas e equipamentos permanentes das diversas áreas hospitalares, o que inclui pisos, paredes, janelas, mobiliários, equipamentos, instalações sanitárias, ar condicionado e caixas d’água. A limpeza e a desinfecção de superfícies contribuem para a sensação de bem-estar, segurança e conforto dos pacientes, familiares e profissionais. Um ambiente limpo estimula a higiene de uma forma global, facilitando a adesão dos profissionais de saúde às recomendações gerais de prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência (ANVISA, 2010). 2. Objetivo Remover sujidade visível. Remover, reduzir e/ou destruir os microrganismos patogênicos. Controlar a disseminação de contaminação biológica e química. 3. Campos de aplicação Estas recomendações se aplicam a todas as áreas do Hospital Governador Israel Pinheiro (HGIP) e Centro de Especialidades Médicas (CEM). 4. Referências normativas: Portaria nº 2.616/MS/GM, de 12 de maio de 1998. Publicada no D.O.U. 13/05/98. RDC nº 48, de 02 de junho de 2000. 5. Responsabilidade/ competência 5.1 Compete à CCIH Manter o PRS CCIH - 06 atualizado e disponível para consulta.

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PRS CCIH - 006

I - CONTROLE HISTÓRICO

REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO

ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

00 17/07/2015 17 Emissão inicial Maria Vitória

Costa

Davidson Lima Fabiane Scalabrini

Pinto Luisa Guedes

Renata Lanna Maciel

ASSINATURA E CARIMBO 1

TÍTULO: HIGIENIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES HOSPITALARES

1. Introdução

A limpeza hospitalar é o processo de remoção de sujidades mediante ação mecânica ou

química aplicada às superfícies fixas e equipamentos permanentes das diversas áreas

hospitalares, o que inclui pisos, paredes, janelas, mobiliários, equipamentos, instalações

sanitárias, ar condicionado e caixas d’água. A limpeza e a desinfecção de superfícies

contribuem para a sensação de bem-estar, segurança e conforto dos pacientes, familiares

e profissionais. Um ambiente limpo estimula a higiene de uma forma global, facilitando a

adesão dos profissionais de saúde às recomendações gerais de prevenção e controle de

infecções relacionadas à assistência (ANVISA, 2010).

2. Objetivo

Remover sujidade visível.

Remover, reduzir e/ou destruir os microrganismos patogênicos.

Controlar a disseminação de contaminação biológica e química.

3. Campos de aplicação

Estas recomendações se aplicam a todas as áreas do Hospital Governador Israel Pinheiro

(HGIP) e Centro de Especialidades Médicas (CEM).

4. Referências normativas:

Portaria nº 2.616/MS/GM, de 12 de maio de 1998. Publicada no D.O.U. 13/05/98.

RDC nº 48, de 02 de junho de 2000.

5. Responsabilidade/ competência

5.1 Compete à CCIH

Manter o PRS CCIH - 06 atualizado e disponível para consulta.

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ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

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ASSINATURA E CARIMBO 2

TÍTULO: HIGIENIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES HOSPITALARES

Padronizar os germicidas para uso no ambiente hospitalar junto com a Comissão de Farmácia Terapêutica (CFT).

Supervisionar a aplicação dos procedimentos indicados no PRS CCIH - 006 pelo serviço de

higienização hospitalar.

Participar do programa de treinamento para a equipe do serviço de higienização hospitalar.

5.2. Compete ao serviço de higienização hospitalar (HIG):

Utilizar somente os saneantes padronizados pela CCIH e obedecer às recomendações de

aplicação dos mesmos (tempo de ação, concentração e indicação).

Elaborar rotinas escritas (POPs) baseadas nas recomendações deste PRS, capacitar

periodicamente os profissionais e monitorar a adesão da equipe.

Definir rotina para limpeza diária, terminal e programada de acordo com a característica e a

necessidade de cada setor.

Disponibilizar equipamentos e materiais de trabalho adequados à execução das tarefas,

realizar limpeza ou desinfecção dos mesmos após o turno de trabalho e armazená-los em

local designado para este fim após a utilização.

Dimensionar e providenciar a reposição ininterrupta dos insumos para higienização das

mãos: papel toalha, papel higiênico, sabonete líquido e preparações alcoólicas para as

mãos.

Registrar mensalmente o consumo de sabonete líquido e solução alcoólica para

higienização das mãos do Centro de Terapia Intensiva Adulto e Pediátrico.

A limpeza e desinfecção concorrente dos pisos e paredes em todas as unidades do

paciente.

A limpeza e desinfecção terminal completa de todas as unidades do paciente.

5.3 Compete aos funcionários da enfermagem:

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ASSINATURA E CARIMBO 3

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A limpeza concorrente de todas as unidades do paciente (cama, incluindo pés e cabeceira,

colchão, mesa, criado mudo, suporte de soro, biombos, braçadeira).

As limpezas concorrente e terminal dos leitos e equipamentos do CTI.

6. Definições

6.1 Áreas dos serviços de saúde: as áreas dos serviços de saúde são classificadas em

relação ao risco de transmissão de infecções com base nas atividades realizadas em cada

local.

Áreas críticas: são os ambientes onde existe risco aumentado de transmissão de

infecção, onde se realizam procedimentos de risco, com ou sem pacientes ou onde se

encontram pacientes imunodeprimidos. Exemplos: Centro Cirúrgico, Centro Obstétrico,

Unidade de Terapia Intensiva, Unidade de Diálise, Laboratório de Análises Clínicas, Banco

de Sangue, Setor de Hemodinâmica, Unidade de Transplante, Unidade de Queimados,

Unidades de Isolamento, Berçário de Alto Risco, Central de Material e Esterilização,

Lactário, Serviço de Nutrição e Dietética, Farmácia e área suja da Lavanderia.

Áreas semicríticas: são as áreas ocupadas por pacientes com doenças infecciosas de

baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas. São exemplos desse tipo de área:

enfermarias e apartamentos, ambulatórios, banheiros, postos de enfermagem, elevadores

e corredores.

Áreas não-críticas: são todas as demais áreas dos serviços de saúde não ocupados por

pacientes e onde não se realizam procedimentos de risco. São exemplos desse tipo de

área: vestiário, copa, áreas administrativas, almoxarifados, secretaria, sala de costura e

área limpa da rouparia.

6.2 Superfícies hospitalares: compreendem mobiliários, pisos, paredes, divisórias, portas

e maçanetas, tetos, janelas, equipamentos para a saúde, bancadas, pias, macas, divãs,

suporte para soro, balança, computadores, instalações sanitárias, grades de aparelho de

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ASSINATURA E CARIMBO 4

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condicionador de ar, ventilador, exaustor, luminárias, bebedouro, aparelho telefônico e

outros.

6.3 Limpeza: consiste na remoção das sujidades depositadas nas superfícies, utilizando-

se meios mecânicos ou químicos (fluxograma 1).

Limpeza concorrente: é a limpeza realizada diariamente em horários preestabelecidos ou

sempre que necessária, com a finalidade de limpar e organizar o ambiente, repor os

materiais de consumo e recolher os resíduos, de acordo com sua classificação. Neste

procedimento estão incluídas a limpeza de todas as superfícies horizontais, de mobiliários

e equipamentos, portas e maçanetas, parapeitos de janelas, piso e instalações sanitárias.

Quadro 1: Frequência da limpeza concorrente de acordo com a classificação da área

Classificação das áreas Frequência mínima

Áreas críticas 3 x por dia

Áreas semicríticas 2 x por dia

Áreas não-críticas 1 x por dia

Áreas comuns 1 x por dia

Áreas externas 2 x por dia

Limpeza terminal: é a limpeza mais completa, incluindo todas as superfícies horizontais e

verticais, internas e externas. É realizada na unidade do paciente após a alta hospitalar,

transferências, óbitos ou nas internações de longa permanência. As programadas devem

ser realizadas no período máximo de 15 dias quando em áreas críticas. Em áreas

semicríticas e não críticas o período máximo é de 30 dias. Neste procedimento está

incluída a limpeza de paredes, pisos, teto, painel de gases, equipamentos, mobiliários,

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ASSINATURA E CARIMBO 5

TÍTULO: HIGIENIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES HOSPITALARES

armários, bancadas, janelas, vidros, portas, peitoris, luminárias, filtros e grades de ar

condicionado.

Quadro 2: Frequência da limpeza terminal de acordo com a classificação da área

Classificação das áreas Frequência mínima

Áreas críticas Semanal (data, horário, dia da semana preestabelecido)

Áreas semicríticas Quinzenal (data, horário, dia da semana preestabelecido)

Áreas não-críticas Mensal (data, horário, dia da semana preestabelecido)

Áreas comuns (Data, horário, dia da semana preestabelecido)

6.4 Desinfecção: processo físico ou químico que destrói todos os microrganismos

patogênicos de objetos e superfícies, com exceção de esporos bacterianos. É realizada

com utilização de solução desinfetante, após a remoção de matéria orgânica (fezes, urina,

vômito, escarro, sangue e outros). As técnicas de limpeza e desinfecção de acordo com a

área são descritas nos fluxogramas 1, 2 e 3 abaixo.

ÁREAS NÃO CRÍTICAS

Fluxograma 1 - Limpeza de superfície sem presença de matéria orgânica

REMOVER O EXCESSO DO PÓ COM ÁGUA

(VARREDURA OU RETIRADA DE PÓ)

ENSABOAR A SUPERFÍCIE COM SABÃO OU DETERGENTE

ENXAGUAR A SUPERFÍCIE COM ÁGUA

SECAR CUIDADOSAMENTE

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ASSINATURA E CARIMBO 6

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ÁREAS CRÍTICAS E SEMI-CRÍTICAS

Fluxograma 2 - Limpeza de superfície sem presença de matéria orgânica

Fluxograma 3: Limpeza e desinfecção de superfície com presença de matéria

orgânica

6.5 Técnica dos dois baldes: envolve a limpeza com a utilização de panos de limpeza de

piso e rodo. Facilita o trabalho do profissional de limpeza e desinfecção de superfícies,

evitando idas e vindas para trocas de água e limpeza do pano no expurgo.

Os baldes utilizados devem ser de cores diferentes, sendo que um balde conterá apenas

água e o outro conterá água com sabão ou desinfetante.

REMOVER A MATÉRIA ORGÂNICA COM PAPEL ABSORVENTE

(PEQUENA QUANTIDADE) OU PÁ (GRANDE QUANTIDADE)

PISOS E PAREDES MOBILIÁRIOS

APLICAR A SOLUÇÃO DE GLUCOPROTAMINA NO LOCAL EM QUE FOI REMOVIDA A MATÉRIA ORGÂNICA (NÃO ENXAGUAR E NÃO SECAR)

APLICAR A SOLUÇÃO DE GLUCOPROTAMINA E DEIXAR SECAR

NATURALMENTE

REMOVER O EXCESSO DO PÓ COM ÁGUA

(VARREDURA OU RETIRADA DE PÓ)

LIMPAR A SUPERFÍCIE COM SOLUÇÃO DE GLUCOPROTAMINA (INCIDIN)

DEIXAR SECAR NATURALMENTE

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6.6 Varredura Úmida: tem por objetivo remover o pó e possíveis detritos soltos no chão,

fazendo uso de pano úmido e rodo. Esses resíduos não podem ser levados até a porta de

entrada, devendo ser recolhidos do ambiente com auxílio de uma pá. Nesta etapa, os dois

baldes conterão apenas água.

6.7 Ensaboar: é a ação de fricção com água e sabão ou desinfetante sobre a superfície,

com a finalidade de remover toda a sujidade. Nesta etapa, um dos baldes conterá água, e

o outro sabão ou desinfetante.

6.8 Enxaguar e secar: tem a finalidade de remover o sabão. Nesta etapa os dois baldes

conterão apenas água.

Obs.: Após a aplicação de glucoprotamina não se deve enxaguar nem secar.

7. Conteúdo do padrão

7.1 Recursos necessários

Desinfetante de superfície (solução de glucoprotamina)

Detergente líquido neutro

Armários com chave para guarda de produtos e substâncias químicas, devidamente

rotuladas e fechadas

Balde comum ou balde com prensa de torção, em duas cores distintas (azul para água

com sabão e bege para água limpa)

Carrinho para transporte do lixo

Carrinho para transporte do material de limpeza

Escada (antiderrapante)

Equipamentos de proteção individual

Máscara PFF1 para uso durante aplicação da solução de glucoprotamina

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Luvas de borracha antiderrapante, em duas cores distintas (azul para mobiliários e

equipamentos e azul com punho amarelo para pisos e banheiros)

Luvas de procedimento somente para lavagem de bebedouros e geladeiras

Máquinas lavadoras

Panos de limpeza com identificação do uso, ou seja, pano de chão ou mop, panos de

limpeza de mobiliário, panos para paredes e janelas

Placas de sinalização

Rodo, vassoura, escova (o cabo pode ser fabricado em alumínio, PVC ou madeira,

desde que esteja bem polido)

Sacos plásticos para lixo (vide PGRSS setorial)

Toalhas de papel

7.2 Principais passos

7.2.1 Limpeza e Desinfecção de Superfícies Hospitalares

Quadro 3: Equipamento e técnicas utilizadas na limpeza e desinfecção de superfícies

hospitalares

EQUIPAMENTO TÉCNICA ATUAÇÃO

Unidade do paciente: cama (colchão, grade), mesa, criado mudo, suporte de soro, biombos, braçadeira.

Limpeza e desinfecção

Realizar a limpeza e desinfecção com solução de glucoprotamina. Usar luvas na cor azul.

Cortinas / biombos da unidade do paciente

Limpeza (realizada pela lavanderia)

Rotina de troca: - A cada 30 dias em data a ser definida pela unidade. - Sempre que necessário – em presença de sujidade. - Pacientes em precaução de contato – trocar após a alta ou óbito, independente do tempo de uso.

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Maçanetas das portas, apagadores de luz

Limpeza e desinfecção

Realizar a limpeza e desinfecção com solução de glucoprotamina. Usar luvas na cor azul.

Paredes Limpeza e/ou desinfecção

Realizar a limpeza com água e sabão, enxaguar e secar. Utilizar movimento unidirecional de cima para baixo. Usar luvas na cor azul.

Lixeiras Limpeza

Realizar a limpeza com água e sabão, secar. Usar luvas na cor azul com punho amarelo.

Escadas de apoio Limpeza e/ou desinfecção

Realizar a limpeza com solução de glucoprotamina. Deixar secar naturalmente. Utilizar movimento unidirecional de cima para baixo. Usar luvas na cor azul com punho amarelo.

Teto Limpeza / varredura úmida.

Utilizar o pano úmido com água pura para retirada do pó. Se necessário, realizar a limpeza com água e sabão e secar. Usar luvas na cor azul.

Piso Limpeza e/ou desinfecção

Diariamente – varredura úmida → ensaboar → enxaguar e secar (sempre iniciando pelos cantos e conduzindo de forma a não atrapalhar o trânsito). Semanalmente – lavar com máquina utilizando água e sabão. Obs: em áreas críticas e semi-críticas, em banheiros e expurgos, após a limpeza, secar e aplicar a solução de glucoprotamina, deixando secar naturalmente. Em qualquer área, quando houver presença de matéria orgânica, removê-la e fazer a desinfecção com solução de glucoprotamina. Usar luvas na cor azul com punho amarelo. Usar máscara e óculos de proteção.

Placas de sinalização Limpeza Limpar com pano úmido e secar. Usar luvas na cor azul.

Janelas, vidraças, portas e luminárias

Limpeza e/ou desinfecção

Realizar a limpeza com água e sabão. Usar luvas na cor azul.

Telefone Limpeza e/ou Em áreas críticas e semi-críticas, limpar com

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desinfecção pano úmido em solução de glucoprotamina. Em áreas não críticas, limpar com pano úmido em água e sabão. Usar luvas na cor azul.

Teclados de computadores

Limpeza e/ou desinfecção

Em áreas críticas e semi-críticas, limpar com pano úmido em solução de glucoprotamina. Em áreas não críticas, limpar com pano úmido em água e sabão. Obs.: os panos deverão estar úmidos de maneira que a água ou o desinfetante não escorra entre as teclas, conforme orientação da Informática. Usar luvas na cor azul.

Dispensadores de sabão líquido, álcool gel e papel toalha.

Limpeza e/ou desinfecção

Limpar externamente com pano úmido em solução de glucoprotamina. Ao trocar o refil, limpar também a parte interna. Usar luvas na cor azul.

Bancadas e prateleiras Limpeza e/ou desinfecção

Nas áreas não críticas, limpar com água e sabão. Nas áreas críticas e semi-críticas limpar com solução de glucoprotamina. Usar luvas na cor azul.

Expurgo Limpeza e desinfecção

Lavar no final do expediente com a solução de glucoprotamina. Deixar secar naturalmente. Manter organizado.

Armários e escaninhos Limpeza e/ou desinfecção

Nas áreas não críticas, limpar com água e sabão. Nas áreas críticas e semi-críticas limpar com solução de glucoprotamina. Usar luvas na cor azul.

Geladeiras Limpeza Realizar a limpeza das partes interna e externa com água e sabão. Remover o sabão com pano umedecido em água. Secar bem com pano limpo. Usar luvas de procedimentos.

Berço acrílico e berço fixo

Limpeza e desinfecção

Realizar a limpeza das partes interna e externa com solução de glucoprotamina. Deixar secar naturalmente. Usar luvas na cor azul.

Incubadora

Limpeza e desinfecção

Realizar a limpeza das partes interna e externa com solução de glucoprotamina. Deixar secar naturalmente. Usar luvas na cor azul.

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Proteção bate maca Limpeza Realizar a limpeza com solução de glucoprotamina. Enxaguar e secar. Usar luvas na cor azul.

Lavatórios/pia Limpeza e desinfecção

Lavar com água e sabão → enxaguar → secar e aplicar a solução de glucoprotamina, deixando secar naturalmente.

Contêiner Limpeza e/ou desinfecção

Levar o contêiner para uma área externa própria para lavagem. Realizar a limpeza interna e externa com água e sabão → enxaguar → secar e aplicar a solução de glucoprotamina, deixando secar naturalmente. Usar luvas na cor azul com punho amarelo.

Abrigo de lixo Limpeza e/ou desinfecção

Realizar a limpeza interna e externa com solução de glucoprotamina. Deixar secar naturalmente.

Tanque Limpeza Realizar a limpeza interna e externa com água e sabão → enxaguar → secar.

Elevador (inclusive o botão de acionamento do elevador, externo e interno).

Limpeza e desinfecção

Paredes – realizar limpeza com solução de glucoprotamina, utilizando movimento unidirecional, de cima para baixo. Deixar secar naturalmente. Usar luvas na cor azul. Piso – realizar limpeza com solução de glucoprotamina, após a varredura úmida. Usar luvas na cor azul com punho amarelo.

Foco de luz Limpeza e desinfecção

Realizar limpeza com pano úmido em solução de glucoprotamina. Usar luvas na cor azul.

Mesa cirúrgica (utilizar a técnica de limpeza e desinfecção).

Limpeza e desinfecção

Retirar excesso de secreções com papel toalha ou pano velho. Acondicionar no lixo conforme PGRSS. Realizar a limpeza e desinfecção com solução de glucoprotamina. Usar luvas na cor azul.

Bebedouros Limpeza e/ou desinfecção

Realizar a limpeza com solução de glucoprotamina e deixar secar naturalmente. Usar luvas de procedimento.

7.2.2 Limpeza de Banheiros e Vestiários

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Quadro 4: Equipamentos e técnicas utilizadas na limpeza de banheiros e vestiários

EQUIPAMENTO TÉCNICA ATUAÇÃO

Paredes, boxe e azulejos

Limpeza e/ou desinfecção

Lavar com água e sabão, utilizando movimentos unidirecionais, de cima para baixo. Enxaguar e secar. Fazer a desinfecção aplicando a solução de glucoprotamina com pano úmido, deixando secar naturalmente. Se necessário, usar escova de cerdas duras para remover crostas dos rejuntes. Usar luvas na cor azul.

Interruptores de Luz

Limpeza e desinfecção

Em áreas críticas e semi-críticas, realizar a limpeza com solução de glucoprotamina. Deixar secar naturalmente. Em áreas não críticas, realizar a limpeza com água e sabão, enxaguar e secar. Usar luvas na cor azul.

Portas e portais Limpeza Limpar com água e sabão, utilizando movimento unidirecional de cima para baixo. Usar luvas na cor azul.

Maçanetas Limpeza e desinfecção

Em áreas críticas e semi-críticas, realizar a limpeza com solução de glucoprotamina. Deixar secar naturalmente. Em áreas não críticas, realizar a limpeza com água e sabão, enxaguar e secar. Usar luvas na cor azul.

Piso

Limpeza e desinfecção

Limpar com solução de glucoprotamina até remoção de toda a sujidade. Deixar secar naturalmente. Obs: Na presença de matéria orgânica, retirar o excesso com papel toalha ou com auxílio de rodo e pá; realizar a limpeza com solução de glucoprotamina. Máscara e óculos de proteção devem ser utilizados. Usar luvas na cor azul com punho amarelo. Usar máscara e óculos de proteção.

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Limpeza de Espelhos

Limpeza Limpar com pano úmido em água e sabão ou limpa-vidros e secar. Usar luvas na cor azul.

Armários e escaninhos

Limpeza e/ou desinfecção

Realizar a limpeza das partes internas e externas com solução de glucoprotamina. Deixar secar naturalmente. Usar luvas na cor azul.

Louças sanitárias e descargas

Limpeza e desinfecção

Vaso sanitário e descarga: tampar, acionar a descarga. Lavar com água e sabão ou detergente, com auxílio de escovinha. Enxaguar e realizar desinfecção com solução de glucoprotamina.

Lavatórios, pias e torneiras

Limpeza e/ou desinfecção

Lavar com água e sabão ou detergente, com auxílio de escovinha, enxaguar e secar. Realizar desinfecção com solução de glucoprotamina, deixando secar naturalmente. Usar luvas na cor azul.

7.2.3 Limpeza das Áreas Externas

Quadro 5: Equipamentos e técnicas utilizadas na limpeza de banheiros e vestiários

EQUIPAMENTO TÉCNICA ATUAÇÃO

Portões de ferro e grades

Limpeza Limpar com pano úmido ou lavar com água e sabão ou detergente. Usar luvas na cor azul.

Ralos e calhas Limpeza Retirar todos os detritos existentes. Lavar com água e sabão ou detergente. Usar luvas na cor azul com punho amarelo.

Pisos Varredura Varrer com vassoura de piaçava.

Pisos Lavagem por processo mecânico

Ensaboar e enxaguar Usar luvas na cor azul com punho amarelo.

Placas de sinalização Limpeza Limpar com pano úmido e secar. Usar luvas na cor azul.

7.3 Cuidados especiais

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TÍTULO: HIGIENIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES HOSPITALARES

Proceder à frequente higienização das mãos.

Não utilizar adornos (anéis, pulseiras, relógios, colares, piercing, brincos) durante o

período de trabalho.

Manter os cabelos presos e unhas limpas, aparadas.

Os profissionais do sexo masculino devem manter os cabelos curtos e barba feita.

Adotar postura profissional compatível com as regras institucionais:

–– falar em tom baixo.

–– evitar gargalhadas.

–– evitar diálogos desnecessários com clientes, sem que seja questionado

previamente.

–– não fumar e não guardar ou consumir alimentos e bebidas nos postos de trabalho

O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) deve ser apropriado para a

atividade a ser exercida.

Nunca varrer superfícies a seco, pois esse ato favorece a dispersão de microrganismos

que são veiculados pelas partículas de pó. Utilizar a varredura úmida, que pode ser

realizada com MOPS ou rodo e panos de limpeza de pisos.

O uso de desinfetantes fica reservado apenas para as superfícies que contenham

matéria orgânica ou indicação do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH).

Todos os produtos saneantes utilizados devem estar devidamente registrados ou

notificados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

O profissional de limpeza sempre deverá certificar se os produtos de higiene, como

sabonete e papel toalha e outros são suficientes para atender às necessidades do

setor.

Cada setor deverá ter a quantidade necessária de equipamentos e materiais para

limpeza e desinfecção de superfícies.

Page 15: PROCEDIMENTO SISTÊMICO PRS CCIH - 006 TÍTULO: …

PROCEDIMENTO SISTÊMICO

PRS CCIH - 006

I - CONTROLE HISTÓRICO

REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO

ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

00 17/07/2015 17 Emissão inicial Maria Vitória

Costa

Davidson Lima Fabiane Scalabrini

Pinto Luisa Guedes

Renata Lanna Maciel

ASSINATURA E CARIMBO 15

TÍTULO: HIGIENIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES HOSPITALARES

Para pacientes em isolamento de contato, recomenda-se exclusividade no kit de

limpeza e desinfecção de superfícies. Utilizar, preferencialmente, pano de limpeza

descartável.

Os discos das enceradeiras devem ser lavados e deixados em suporte para facilitar a

secagem e evitar mau cheiro proporcionado pela umidade.

Sempre sinalizar os corredores, deixando um lado livre para o trânsito de pessoal,

enquanto se procede à limpeza do outro lado. Utilizar placas sinalizadoras.

O cronograma semestral para a desinsetização deve estar disponível para consulta,

assim como a relação dos produtos utilizados no decorrer do semestre.

Os POPs do Serviço de Higienização Hospitalar e de outros serviços que realizam

higienização de superfície complementam este PRS.

A limpeza e desinfecção da superfície do ambiente com contaminação por Clostridium

difficile deve seguir as recomendações do Anexo I deste PRS.

A limpeza e desinfecção da superfície do ambiente com contaminação por príon deve

seguir as recomendações do PTC MULTI CCIH - 002.

8. Siglas

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

CCIH: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar

EPC: Equipamento de Proteção Coletiva

EPI: Equipamento de Proteção Individual

HGIP: Hospital Governador Israel Pinheiro

IH: Infecção Hospitalar

PGRSS: Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde

POP: Procedimento Operacional Padrão

HIG: Serviço de Higienização Hospitalar

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PROCEDIMENTO SISTÊMICO

PRS CCIH - 006

I - CONTROLE HISTÓRICO

REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO

ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

00 17/07/2015 17 Emissão inicial Maria Vitória

Costa

Davidson Lima Fabiane Scalabrini

Pinto Luisa Guedes

Renata Lanna Maciel

ASSINATURA E CARIMBO 16

TÍTULO: HIGIENIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES HOSPITALARES

9. Indicadores

Não se aplica

10. Gerenciamento de riscos

Categoria de risco

Falhas potenciais geradoras de riscos

Evento Ações de prevenção

Ações frente ao evento

Assistencial Uso inadequado do

saneante

Superfície

contaminada

Uso adequado

do saneante

Correção da técnica

de limpeza

Ocupacional Uso inadequado dos EPIs

durante a limpeza de

superfície.

Exposição a

riscos para a

saúde

Uso adequado

dos EPIs

Orientação ao uso

adequado dos EPIs

11. Referências

Manual ANVISA 2010 – Segurança do Pacientes em Serviços de Saúde – Limpeza e

Desinfecção de Superfícies.

Guidelines for Diagnosis, Treatment, and Prevention of Clostridium difficile

Infections. Am J Gastroenterol 2013; 108:478 – 498.

12. Anexos

Anexo 1: Limpeza e desinfecção do ambiente com contaminação por Clostridium difficile

Esporos de Clostridum difficile podem sobreviver no ambiente por meses ou anos e

podem ser encontrados em diferentes tipos de superfícies do serviço de saúde.

O índice de contaminação do ambiente por esporos de C. difficile é maior quando o

paciente apresenta sintomas de infecção por esse agente.

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PROCEDIMENTO SISTÊMICO

PRS CCIH - 006

I - CONTROLE HISTÓRICO

REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO

ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

00 17/07/2015 17 Emissão inicial Maria Vitória

Costa

Davidson Lima Fabiane Scalabrini

Pinto Luisa Guedes

Renata Lanna Maciel

ASSINATURA E CARIMBO 17

TÍTULO: HIGIENIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES HOSPITALARES

Existem evidências de que na presença de contaminação do ambiente por C. difficile

há maior chance de infecção do paciente e maior contaminação das mãos dos

profissionais de saúde por esse agente.

A higienização das mãos dos profissionais de saúde e visitantes deve ser realizada

com água e sabão comum antes e após entrarem em contato com o paciente ou as

superfícies do ambiente em torno dele.

Profissionais e visitantes deverão utilizar capote e luvas para entrarem no quarto do

paciente com suspeita ou confirmação de infecção por C. difficile. O capote e as luvas

deverão ser removidos antes de saírem do quarto. Após retirar as luvas devem

higienizar as mãos com água e sabão comum.

Equipamentos e instrumentos (termômetro, estetoscópio, aparelho de pressão) não

descartáveis devem ser de uso exclusivo para o paciente até a alta hospitalar. Após o

uso deve ser realizada limpeza e desinfecção com hipoclorito de sódio a 1%.

A desinfecção das superfícies do ambiente deve ser realizada com solução de

hipoclorito de sódio na concentração mínima de 1%, de acordo com o fluxograma 4.

Fluxograma 4: Limpeza e desinfecção de superfície com contaminação por C. difficile

REMOVER A MATÉRIA ORGÂNICA COM PAPEL ABSORVENTE

(PEQUENA QUANTIDADE) OU PÁ (GRANDE QUANTIDADE)

PISOS, PAREDES, CAMA, COLCHÃO, BANHEIRO, MESA, CRIADO MUDO.

Page 18: PROCEDIMENTO SISTÊMICO PRS CCIH - 006 TÍTULO: …

PROCEDIMENTO SISTÊMICO

PRS CCIH - 006

I - CONTROLE HISTÓRICO

REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO

ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

00 17/07/2015 17 Emissão inicial Maria Vitória

Costa

Davidson Lima Fabiane Scalabrini

Pinto Luisa Guedes

Renata Lanna Maciel

ASSINATURA E CARIMBO 18

TÍTULO: HIGIENIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES HOSPITALARES

REMOVER O EXCESSO DO PÓ COM ÁGUA

(VARREDURA ÚMIDA OU RETIRADA DE PÓ)

ENSABOAR A SUPERFÍCIE COM DETERGENTE NEUTRO

ENXAGUAR A SUPERFÍCIE

SECAR CUIDADOSAMENTE

APLICAR HIPOCLORITO DE SÓDIO A 1% E DEIXAR

SECAR NATURALMENTE