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PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO PADRÃO POP Título: Determinação do Íon Fluoreto Garantia da Qualidade P.O.P. nº: 004 Data: Página 1 de 6 ELABORADO: Controle de Qualidade Físico- químico REVISADO: Controle de Qualidade Físico- químico APROVADO CHEFIA: Antonio C. A. Canabarro Reginaldo Schiavi SUBSTITUI A: NOVO 1 Objetivo Determinar a concentração de íons Fluoretos através das técnicas de íon seletivo 2 Aplicação Este Método é aplicável a água potável ,águas (superficiais e subterrâneas), e efluentes(domésticos e industriais) . 3 Princípio A fluoretação das águas de abastecimento público associa o benefício da água tratada na redução da cárie dentária. Estudos demonstram que, de modo não isolado à exposição a outras fontes de flúor, o acesso a água de abastecimento público fluoretada garante, em média, uma redução de 50 a 60% na severidade das lesões de cárie, medidas pelo índice CPO-D. O corpo humano, necessita de 1,3 - 1,5mg de flúor/dia, sendo que a ingestão contínua de teores de flúor acima de 2 mg/dia pode ser prejudicial para a saúde de um modo geral. O efeito mais comum causado pelo consumo de água com excesso de flúor é a conhecida “fluorose dentária”, caracterizada pelo surgimento de manchas nos dentes da população, cuja coloração pode variar do branco ao marrom escuro que, posteriormente, degenerando-se, pode resultar em furos no esmalte dos dentes. Os valores recomendados para a concentração do íon fluoreto em água para consumo humano é determinado pela média das temperaturas máximas diárias do ar, normalizada pelo Ministério da Saúde através da Portaria n°1.469 4 Interferências 4.0 Alumínio (AL 3+ ) acima de 3mg/l, Ferro acima de 200mg/l podem causar interferência negativa de 10% na concentração de Fluoreto 4.1- pH (Força Iônica) Portanto, é necessário que a força iônica de todas as amostras e padrões sejam ajustadas, sendo recomendado solução tampão com pH entre 5,0 e 5,5. Nesta faixa, somente cerca de 1% do flúor na solução é ácido fluorídrico (HF) e a concentração de hidroxilas é menor que 1x10 -8 M,valor muito menor que o limite de detecção do método. 4.2 - Cations Polivalentes

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PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO PADRÃO – POP

Título: Determinação do Íon

Fluoreto

Garantia da Qualidade P.O.P. nº: 004

Data: Página 1 de 6

ELABORADO:

Controle de Qualidade Físico- químico

REVISADO:

Controle de Qualidade Físico- químico

APROVADO CHEFIA: Antonio C. A. Canabarro Reginaldo Schiavi

SUBSTITUI A:

NOVO

1 – Objetivo

Determinar a concentração de íons Fluoretos através das técnicas de íon seletivo

2 – Aplicação

Este Método é aplicável a água potável ,águas (superficiais e subterrâneas), e efluentes(domésticos e

industriais) .

3 – Princípio

A fluoretação das águas de abastecimento público associa o benefício da água tratada na redução da cárie

dentária. Estudos demonstram que, de modo não isolado à exposição a outras fontes de flúor, o acesso a água

de abastecimento público fluoretada garante, em média, uma redução de 50 a 60% na severidade das lesões

de cárie, medidas pelo índice CPO-D.

O corpo humano, necessita de 1,3 - 1,5mg de flúor/dia, sendo que a ingestão contínua de teores de flúor

acima de 2 mg/dia pode ser prejudicial para a saúde de um modo geral. O efeito mais comum causado pelo

consumo de água com excesso de flúor é a conhecida “fluorose dentária”, caracterizada pelo surgimento de

manchas nos dentes da população, cuja coloração pode variar do branco ao marrom escuro que,

posteriormente, degenerando-se, pode resultar em furos no esmalte dos dentes.

Os valores recomendados para a concentração do íon fluoreto em água para consumo humano é determinado

pela média das temperaturas máximas diárias do ar, normalizada pelo Ministério da Saúde através da Portaria

n°1.469

4 – Interferências

4.0 – Alumínio (AL3+ ) acima de 3mg/l, Ferro acima de 200mg/l podem causar interferência negativa de 10% na

concentração de Fluoreto

4.1- pH (Força Iônica)

Portanto, é necessário que a força iônica de todas as amostras e padrões sejam ajustadas, sendo

recomendado solução tampão com pH entre 5,0 e 5,5. Nesta faixa, somente cerca de 1% do flúor na solução é

ácido fluorídrico (HF) e a concentração de hidroxilas é menor que 1x10-8 M,valor muito menor que o limite de

detecção do método.

4.2 - Cations Polivalentes

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Certos cátions bivalentes ou trivalentes formam fortes vínculos iônicos com o flúor. Assim sendo, é necessário

adicionar às soluções um agente quelante apropriado(CDTA), que permita remover ou complexar os cátions

que interferem no método

5 – Precaução de segurança

Utilizar luvas de PVC , luvas térmicas, óculos de Segurança,todos equipamentos necessário ao manuseio de

produtos químicos envolvidos nos reagentes e na amostra em análise.

6 – Reagentes utilizados

- Água destilada

- CDTA PA.

- Ácido Acético PA

- Acetato de Amônio PA.

- Cloreto de Sódio PA

- Hidróxido de Sódio PA.

7 – Aparelhagens utilizadas - Balança analítica com precisão de 0,0001g

- Potenciômetro de íon seletivo

- Becker de 100 mL

- pipeta graduada de 10 mL

- pipeta volumétrica de 10 mL

- pipeta volumétrica de 1 mL

- Balão volumétrico de 1000mL

- Balão volumétrico de 100 mL

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- Proveta de 100 mL

- Agitador magnético

- Béquer de 250 mL

- Béquer de 1000 mL

- Termômetro Padrão

- Pesa filtro

- Estufa para secagem com capacidade mínima de 100ºC

- Dessecador

8 – Preparações de soluções e reagentes

8.1) Solução estabilizadora de força ionica para medidas baixa concentração de Flúor ( Tisab ll )

8.1.0 - Esta solução tem validade de três meses desde que preservada em temperaturas abaixo de 5ºC

8.1.1 – Preparação

Em um béquer de 1000 ml ,colocar aproximadamente 400ml de água destilada deionizada,em seguida

adicionar 57ml de ácido acético glacial , 58 gramas de cloreto de sódio,e 4 gramas de CDTA. Pesar 40 gramas

de hidróxido de sódio P.A dissolver em 200 ml de água destilada e deionizada, resfriar , adicionar lentamente

na solução até que o pH permaneça entre 5 e 5.5 , não permitindo a temperatura ultrapassar a 60ºC . A

seguir passar para balão volumétrico de 1000ml e completar o volume com água destilada deionizada

8.2 – Preparação de solução padrão de Flúor 1000 mg/l

8.2.0 -Esta solução tem valide máxima de 6 meses desde que preservada adequadamente.

8.2.1 - Pesar com exatidão a quantidade de Fluoreto de Sódio conforme o cálculo abaixo e anotar a massa

(ma)

Cálculo para pesagem do Fluoreto de sódio:

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● ma = Massa do NaF a ser pesado ●P = Pureza do NaF

8.2.2 – Dissolver em água destilada e deionizada, passar para balão volumétrico de 1000ml e completar o

volume

8.2.3 - Comparar esta solução com um padrão rastreavel ou efetuar a validação

8.3 - Preparação de solução padrão de Flúor 100 mg/l

8.3.0 - Esta solução tem valide máxima de 3 meses desde que preservada adequadamente.

8.3.1 – Pipetar volumetricamente 50ml da solução padrão de 1000mg/l preparada no iten 8.2 passar para balão

volumétrico de 500 ml e completar o volume com água destilada e deionizada

8.4 - Preparação de solução padrão de Flúor 10,00 mg/l

8.4.0 - Esta solução tem valide máxima de 3 meses desde que preservada adequadamente.

8.4.1 - Pipetar volumetricamente 50ml da solução padrão de 100mg/l preparada no iten 8.3 passar para balão

volumétrico de 500 ml e completar o volume com água destilada e deionizada

8.5 - Preparação de solução padrão de Flúor 1,00 mg/l

8.5.0 – Esta solução tem valide máxima de 3 meses desde que preservada adequadamente.

8.5.1 - Pipetar volumetricamente 50ml da solução padrão de 10,00mg/l preparada no iten 8.4 passar para balão

volumétrico de 500 ml e completar o volume com água destilada e deionizada

8.6 - Preparação de solução padrão de Flúor 0,1 mg/l

:1001207,2

ondeP

ma

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8.5.0 – Esta solução tem valide máxima de 3 meses desde que preservada adequadamente.

8.6.1 - Pipetar volumetricamente 50ml da solução padrão de 1,00mg/l preparada no iten 8.5 passar para balão

volumétrico de 500 ml e completar o volume com água destilada e deionizada

9 – Procedimento analítico

- Ligar o aparelho e selecionar o modo de medição ISE, com as setas .

- Prepare os padrões (0,1 - 1,0 e 10,0 de fluoreto) usando 10 mL do padrão e 10 mL da solução TISAB II.

- Acionar a tecla de calibração, limpar o eletrodo e a sonda ATC e colocá-los no padrão 0,1. Quando a leitura

estabilizar e ISE parar de piscar, acertar o valor do padrão.

- Pressione a tecla de confirmação. O valor do padrão será armazenado e passará automaticamente para o

próximo padrão (CAL 2) .

- Repetir o procedimento com os padrões 1,0 e 10,0.

- Após a calibração acionar a tecla measure e o valor do slope aparecerá e em seguida a leitura da amostra.

- Proceder com a leitura das amostras, usando 10 mL da amostra a ser analisada e 10 mL de TISAB II em um

copo pequeno, agitar e colocar o eletrodo e a sonda ATC na amostra.

- Esperar estabilizar a leitura. O resultado é dado em mg /L .

Nota: calibrar o aparelho com três pontos, devendo ser verificado pelo menos um ponto de calibração a cada

duas horas.

10 – Cálculo e expressão dos resultados

Não se aplica.

11 - Bibliografia

STANDARD Methods for the Examination of water and wastewater, 20th ed. Washington: APHA 2001

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