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2 TÉCNICAS E MÉTODOS DE COMANDOS PNEUMÁTICOS METODOS DE COMPOSIÇÃO DE ESQUEMAS Em princípio pode-se apresentar duas possibilidades principais para a composição de esquemas. 1. Os métodos conhecidos como “intuitivos” também denominados de métodos convencionais ou métodos de experimentação . 2. A composição metódica de esquemas segundo prescrições e diretrizes estabelecidas A seguir considere-se como pertinentes ao primeiro grupo, todos os tipos de composição de esquemas nos quais se trabalha segundo a intuição ou a experiência. Isto porém não exclui a possibilidade de existir mesmo neste caso uma certa sistemática, a qual em muitos casos até é indispensável. Entretanto, neste tipo de composição a influência da sistemática será sempre menor do que as influências pessoais do projetista. Enquanto que no primeiro caso são necessários muita experiência, intuição e principalmente, em circuitos complexos, bastante tempo, as composições de esquemas conforme o segundo tipo, necessitam de um trabalho sistemático assim como um certo conhecimento teórico fundamental. O objetivo, independente do tipo de composição do esquema, é de se obter no final, um comando que apresenta bom funcionamento e transcurso seguro. Enquanto que antigamente se dava valor à solução de maior vantagem econômica, hoje situam-se em primeiro lugar a segurança de transcurso, a simplicidade de manutenção e com isto também a facilidade de supervisão. Isto leva necessáriamente mais e mais à composição metódica de esquemas, sempre segundo a sistemática estabelecida, sendo portanto facilmente compreencível e possível de ser verificado por outras pessoas que necessitem ocupar-se com o mesmo. Entretanto, o volume tecnológico de um comando dêste tipo na maioria dos casos Pneumática Avançada – Prof. Luiz Sérgio M. Rabelo www.partnerstreina.com.br - [email protected] – 2564-5623 – 9909-8837

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TÉCNICAS E MÉTODOS DE COMANDOS PNEUMÁTICOS

METODOS DE COMPOSIÇÃO DE ESQUEMAS

Em princípio pode-se apresentar duas possibilidades principais para a composição de esquemas.

1.Os métodos conhecidos como “intuitivos” também denominados de métodos convencionais ou métodos de experimentação .

2.A composição metódica de esquemas segundo prescrições e diretrizes estabelecidas

A seguir considere-se como pertinentes ao primeiro grupo, todos os tipos de composição de esquemas nos quais se trabalha segundo a intuição ou a experiência. Isto porém não exclui a possibilidade de existir mesmo neste caso uma certa sistemática, a qual em muitos casos até é indispensável. Entretanto, neste tipo de composição a influência da sistemática será sempre menor do que as influências pessoais do projetista.

Enquanto que no primeiro caso são necessários muita experiência, intuição e principalmente, em circuitos complexos, bastante tempo, as composições de esquemas conforme o segundo tipo, necessitam de um trabalho sistemático assim como um certo conhecimento teórico fundamental.

O objetivo, independente do tipo de composição do esquema, é de se obter no final, um comando que apresenta bom funcionamento e transcurso seguro. Enquanto que antigamente se dava valor à solução de maior vantagem econômica, hoje situam-se em primeiro lugar a segurança de transcurso, a simplicidade de manutenção e com isto também a facilidade de supervisão.

Isto leva necessáriamente mais e mais à composição metódica de esquemas, sempre segundo a sistemática estabelecida, sendo portanto facilmente compreencível e possível de ser verificado por outras pessoas que necessitem ocupar-se com o mesmo. Entretanto, o volume tecnológico de um comando dêste tipo na maioria dos casos será maior do que o de um comando desenvolvido segundo o método intuitivo.

Em muitos casos porém êste volume adicional de material é compensado rapidamente através da economia de tempo no projeto e em seguida também na manutenção.

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Exemplo: dispositivo de dobra e estampagem

Manualmente, são colocadas chapas de metal no dispositivo e, mediante um cilindro pneumático, a chapa e fixada. Com outros dois cilindros, a chapa e dobrada e outro efetua a estampagem.

Esboço do dispositivo:

FORMAS DE REPRESENTAÇÃO

Seqüência cronológica

Cilindro 1 – avança e fixa a peça.Cilindro 2 – avança, primeira fase de dobra.Cilindro 3 – avança, segunda fase de dobra.Cilindro 3 – retorna à posição inicial.Cilindro 4 – avança e executa um furo de 4 mm.Cilindro 4 – retorna à posição inicial.Cilindro 2 – retorna à posição inicial.Cilindro 1 – retorna e solta à peça.

ANOTAÇÕES EM TABELA

Trabalho Cilindro 1 Cilindro 2 Cilindro 3 Cilindro 41 Avança - - -2 - Avança - -3 - - Avança -4 - - Retorna -5 - - - Avança6 - - - Retorna7 - Retorna - -8 Retorna - - -

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INDICAÇÃO VETORIAL

Cilindro 1 →Cilindro 2 →Cilindro 3 →Cilindro 3 ←Cilindro 4 →Cilindro 4 ←Cilindro 2 ←Cilindro 1 ←

REPRESENTAÇÃO ABREVIADA

Cilindro 1 + Cilindro 2 +Cilindro 3 + Cilindro 3 - Cilindro 4 + Cilindro 4 -Cilindro 2 - Cilindro 1 -

PLANO DE SEQUÊNCIA

PassoVálvula de sinal

acionadaPor

Comutação das válvulas de comando

Elementos deTrabalho Observações

Avança Recua

11.2 Man. 1.1 Z 1.0 - -1.4 1.0 - - - -

2 2.2 1.0 2.1 Z 2.0 - -3 3.2 2.0 3.1 Z 3.0 - -4 3.3 3.0 3.1 Y - 3.0 -5 4.2 3.0 4.1 Z 4.0 - -6 4.3 4.0 4.1 Y - 4.0 -7 3.2 4.0 2.1 Y - 2.0 -8 1.3 2.0 1.1 Y - 1.0 -

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

Diagrama de movimentos

No diagrama de movimentos, são indicados os movimentos e as condições operacionais dos elementos de trabalho (cilindro, unidades hidropneumáticas, etc.).

Isto feito através de suas coordenadas: uma representa o trajeto dos elementos de trabalho e a outra, o passo (diagrama trajeto passo).

Adicionalmente a este diagrama, existe a possibilidade de indicar também o tempo (diagrama trajeto tempo).

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Avança →Recua ←

Avança +Recua -

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MICROSEQUENCIADOR FESTO FSS-12-C

Vista Frontal do Microsequenciador pneumático

Fig. xxx

1. Indicador de passos2. Indicador branco (P), acionado quando a saída coordenada com o passo indicado

estiver sob pressão.3. Indicador azul indica o sinal de confirmação do último passo executado4. Botão para acionamento manual passo a passo5. Chave selecionadora: Na posição “0” desligado na posição “1” funciona automático

e manual passo a passo

A figura 2 mostra as conexões do dispositivo na parte trazeira onde se verifica as conexões de entrada de sinais, saída das informações, alimentação de ar comprimido, sinal de partida e o rearme (RESET).

Vista Trazeira do Microsequenciador pneumático.

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ENTRADAS X1 – X12SAÍDAS A1 – A12

PARTIDA (START)AUTOMATICO OU

MANUAL

ALIMENTAÇÃO REPOSIÇÃO (RESET)

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