PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA...

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PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO 2º Bimestre 2012

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EDUARDO PAESPREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

CLAUDIA COSTINSECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

REGINA HELENA DINIZ BOMENYSUBSECRETARIA DE ENSINO

MARIA DE NAZARETH MACHADO DE BARROS VASCONCELLOSCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO

MARIA DE FÁTIMA CUNHASANDRA MARIA DE SOUZA MATEUS

COORDENADORIA TÉCNICA

ILMAR ROHLOFF DE MATTOSCONSULTORIA

ROBERTO ANUNCIAÇÃO ANTUNESCOORDENAÇÃO

ERNESTO DE MATTOS FILHOCLOVIS DE FIGUEIREDO NEVES FILHO

ELABORAÇÃO

JAIME PACHECO DOS SANTOSLEILA CUNHA DE OLIVEIRA

SIMONE CARDOZO VITAL DA SILVAREVISÃO

LETICIA CARVALHO MONTEIROMARIA PAULA SANTOS DE OLIVEIRA

DIAGRAMAÇÃO

BEATRIZ ALVES DOS SANTOSMARIA DE FÁTIMA CUNHA

DESIGN GRÁFICO

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A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL INGLESA

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As palavras, muitas vezes, são testemunhas que falammais que os documentos. Consideremos algumaspalavras que foram inventadas, ou ganharam seussignificados modernos, substancialmente no período de1789-1848, palavras como “indústria”, “industrial”,“fábrica”, “classe média”, “classe trabalhadora”,“capitalismo” e “”socialismo”. Ou ainda “aristocracia”,“ferrovia”, “liberal” e “conservador” (como termospolíticos), “nacionalidade”, “cientista”, “engenheiro”,“proletariado” e “crise” (como termos econômicos).”Utilitário”, “estatística”, “sociologia” e vários outrosnomes das ciências modernas, “jornalismo” e “ideologia”,todas elas cunhagens ou adaptações deste período.Como também “greve” e “pauperismo”.

(Adaptado de HOBSBAWM, J. ERIC. A Era das Revoluções. 1789-1848. São Paulo:Paz e Terra, 1997, p.17)

Máquina de fiar que acelerou a fabricação de tecidos no início daRevolução Industrial.

As palavras também são testemunhas do tempo emque vivemos. Por exemplo, navegar na internet temum sentido que há algum tempo não existia. Escrevaum outro exemplo de palavras que representem asociedade atual.

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Produção artesanal

• O artesão possuía os meios de produção(oficina, ferramentas etc.).• Realizava todas as etapas da produção.• Trabalhava em família, admitia auxiliares,chamados jornaleiro (do francês jour, porqueganhavam por dia). Na oficina, também existiamaprendizes.• As oficinas organizavam-se em corporações deofício.

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DA OFICINA ARTESANAL À FÁBRICA MODERNA

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Chamamos de Revolução Industrial oprocesso que consistiu na substituição daprodução artesanal na produção demercadorias pelas fábricas, provocandotransformações na organização social. ARevolução Industrial ocorreu, na Inglaterra,no século XVIII.

Por que o pioneirismo inglês?

Ao término da Revolução Gloriosa de 1688, aburguesia inglesa conseguiu impor limites ao poder dorei e criou uma política econômica baseada na livreiniciativa. Essas medidas permitiram à Inglaterraconquistar mercados coloniais em diversas partes domundo, já que possuía a mais poderosa frota naval daépoca.

Esse acesso aos mercados mundiais deu aosingleses condições para a industrialização: capital,matérias-primas e mercado consumidor.

Internamente, durante os séculos XVI e XVII,milhares de camponeses foram expulsos de suas terras,para que fossem transformadas em pastagens paracriação de ovelhas, produção de lã, matéria-prima para aindústria de tecidos. O cercamento dos camposprovocou uma grande migração para as cidades.

Panorama da cidade inglesa de Manchester em 1850, onde se observa o crescimentourbano, representado pelas chaminés e fumaça das fábricas.

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL INGLESA

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A DIVISÃO DE TRABALHO NAS FÁBRICAS

O desenvolvimento das máquinas foi importante para a expansão da Revolução Industrial. A divisão do trabalho foifundamental para o crescimento da produção das fábricas.Com a divisão do trabalho, cada operário recebia uma tarefa diferente, o que promovia um aumento da produção.Observe a ilustração abaixo. Se uma pessoa realizar sozinha as cinco fases na fabricação de um produto produziráapenas uma unidade por dia. Dividindo as tarefas, cinco trabalhadores, cada um especializado em uma das fases,poderão produzir 10 unidades em um dia de trabalho.

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No quadro abaixo, é possível observar a diferença entre produção (ato ou efeito de produzir) e produtividade(capacidade de produzir, rendimento de uma atividade econômica). Com a especialização nas fábricas, aprodução num dia de trabalho é muito maior.

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CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL INGLESA

Fábricas: utilização demáquinas e divisão do

trabalho. O trabalhadornão tem controle do

processo de produção.Mercadorias de melhor

qualidade e mais baratas.

Migração do campo ecrescimento da população

urbana: péssimascondições de trabalho,excessiva jornada de

trabalho, mão de obra maisbarata.

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Expansão colonialista:conseguir matérias-primas e

novos mercadosconsumidores.

Expansão do capitalismo,melhoria das comunicações

e meios de transportes.Surgimento dos operários

industriais.

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2 James Watt (1736 - 1819 )

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A máquina a vapor foi inventada por Thomas Newcomen.Ela tinha um baixo rendimento e consumia muito carvão.James Watt procurou reduzir as perdas de energia damáquina e assim multiplicar sua utilização. Em 1768, eleregistrou os primeiros aperfeiçoamentos que fizeram dele,de fato, o inventor de uma máquina a vapor digna destenome. Em 1786, dispunha de um aparelho que podia seradaptado não somente a uma bomba como também a ummoinho, a uma tecedeira etc.

James Watt, que era um simples técnico, teve aoportunidade de associar-se ao industrial Boulton que oencorajou e o apoiou durante esses duros anos de luta.

O nome de Watt foi dado à unidade de medida da forçanecessária a uma máquina para efetuar um determinadotrabalho num segundo. Vulgarmente empregado emeletricidade, o watt é usado nas lâmpadas elétricas, cujapotência define com precisão.

(GABALDA, J e BEAULIEU, R. Naquele dia aconteceu. Lisboa, Bertrand, 1981, p.16)

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A MÁQUINA A VAPOR E A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL INGLESA

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A máquina a vapor, aperfeiçoadapor James Watt para a Revolução

Industrial Inglesa, reduziu asperdas de energia e multiplicou a

sua utilização.

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Máquina a vapor usada em mina de carvão (séc. XVIII)

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A Revolução Industrial Inglesa e o seu alto custo social

Os artesãos empobreceram, poissuas antigas formas de produção

não permitiam que competissecom o ritmo de produção das

fábricas.

Os camponeses, expulsos docampo, ficaram em uma situação

miserável e, assim como osartesãos, foram forçados a sedirigir para os centros urbanosindustriais para trabalhar nas

fábricas, vendendo sua força detrabalho.

Nos centros industriais, antigos artesãos e camponeses eram obrigados a viver em péssimas condições. Alémdos baixos salários que recebiam, faltavam condições básicas como moradia, educação e saúde. Os trabalhadoresnão tinham quaisquer direitos e vários protestos e revoltas ocorreram e foram duramente reprimidas pelos donosdas indústrias e pelo governo.

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Além dos protestos e revoltas dos trabalhadores,vários pensadores denunciaram as condições detrabalho impostas aos operários. Leia o que Marxe Engels escreveram a respeito do trabalho nasfábricas modernas:

“A indústria moderna transformou a pequenaoficina do antigo patrão patriarcal na grande fábricado burguês capitalista. Massas de operários,amontoados na fábrica, são organizadosmilitarmente. São como soldados industriais, estãosob a vigilância de uma hierarquia completa deoficiais e suboficiais. Não são somente escravos daclasse burguesa, do Estado burguês, mas aindadiariamente, a toda hora, escravos da máquina, docontramestre e, sobretudo, do dono da fábrica.Quanto mais esse despotismo proclamaabertamente o lucro como seu fim único, tanto maisé mesquinho, odioso e exasperador.”

(MARX, K. e ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. Rio de Janeiro:Editorial Vitória, 1948.)

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Uma das consequências sociais da Revolução Industrial Inglesa foi a exploração do trabalho de mulheres ecrianças. Os donos das fábricas achavam que mulheres e crianças eram mais submissas à disciplina dosistema fabril. Recebiam menos por seus trabalhos e eram obrigadas a uma jornada de trabalho que, às vezes,chegava a dezesseis horas, em ambientes precários.

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A exploração do trabalho de mulheres e crianças

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No início da industrialização, os camponeses e os artesãos ingleses empobreceram. Por quê?R:_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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O escritor inglês Charles Dickens publicou, em 1838, o livro OliverTwist, no qual retrata a sociedade inglesa no século XIX. Ele relata ofenômeno da delinquência provocada pelas condições precárias dasociedade inglesa nesse período.

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“... os bárbaros que ameaçam a sociedade nãoestão nem no Cáucaso nem nas estepes tártaras;estão no subúrbio de nossas cidades industriais...A classe média deve reconhecer claramente anatureza da situação e saber onde está pisando.”Saint-Marc Girardin, in Journal des Débats, 8 dedezembro de 1931.

“Oliver Twist” (1838 )do escritor inglês Charles Dickens (1812-1870).

GLOSSÁRIO: Cáucaso - região localizada na fronteira entre a Europa Oriental e a Ásia.

Na sua opinião, por que a exclusão social contribui paraos altos índices de violência nas cidades brasileiras?Converse com seus colegas e seu Professor. Emseguida, registre as conclusões.R:

O que precisa ser feito para solucionar esse graveproblema no Brasil atualmente?R:

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UM MOVIMENTO DE PROTESTO: OS LUDISTAS

Muitos trabalhadores, jogados na miséria, atribuíam suacondição à existência das máquinas. O LUDISMO foium movimento operário que, de forma violenta, atacavaas fábricas destruindo as máquinas. Esse movimento foichamado LUDISMO, devido a seu líder Ned Ludlam. Osludistas foram reprimidos duramente, alguns sendocondenados, inclusive, à morte.

O líder dos ludistas, gravura de 1813.

Na França, os trabalhadores usavam o tamancoque calçavam para destruir as máquinas. A palavrasabotagem vem de “sabot”, tamanco em francês.

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A “Carta do Povo” foi um conjuntode reformas enviado ao Parlamentopelos trabalhadores ingleses,liderados por Feargus O’Connor eWilliam Lovett. Nesse documento,defendiam o sufrágio universal, aremuneração parlamentar e o votosecreto. O cartismo representou aluta dos trabalhadores por melhoriasno ambiente urbano e fabril, como aredução da jornada e condições detrabalho. O cartismo, para alguns, éo embrião do sindicalismo.

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Para os trabalhadores, quem era o culpado pela sua situação de penúria? Como eles reagiram?R: _____________________________________________________________________________________

Na sua opinião, eles tinham razão? Justifique sua resposta. Seu Professor , como sempre, vai auxiliá-lo.R:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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A Revolução Francesa é considerada o marco queassinala o início da Idade Contemporânea. Foi ummovimento que contou com a participação de vários grupossociais: a burguesia, a população pobre das cidades, ospequenos produtores e comerciantes, os camponesesexplorados pela servidão etc., isto é, o Terceiro Estado ou oPovo.

A REVOLUÇÃO FRANCESA

A SOCIEDADE FRANCESA NO ANTIGO REGIME

Por volta de 1789, a França era o país mais populoso daEuropa Ocidental, com, aproximadamente, 25 milhões dehabitantes. A sociedade estava dividida em três estados ouordens. O clero (Primeiro Estado), a nobreza (SegundoEstado) e o restante da população, incluindo a burguesia(Terceiro Estado).

O Primeiro Estado, formado pelo Clero, era composto de,aproximadamente, 120 mil pessoas. Dividia-se em alto ebaixo clero.

O Segundo Estado, formado pela Nobreza, era compostode, aproximadamente, 350 mil pessoas. Dividia-se em trêsgrupos principais: cortesã, provincial e de toga.

O Terceiro Estado, formado pelo Povo, a maioria dapopulação, compunha-se de mais de 24 milhões depessoas e reunia diversos grupos, entre os quais podemosdistinguir:

• Camponeses – trabalhadores rurais submetidos adiferentes formas de trabalho (livres, semilivres eservos presos às obrigações feudais) e pequenosproprietários.

• Alta burguesia – banqueiros, grandes empresáriose comerciantes.

• Média burguesia – profissionais liberais, comomédicos, advogados, professores e comerciantes.

• Pequena burguesia – pequenos comerciantes,artesãos.

• Ainda havia uma camada social urbanaconcentrada em Paris e composta de aprendizesde ofícios, assalariados e desempregadosmarginalizados. Somavam cerca de 200 milpessoas.

Luis XVI, rei da França

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UMA SOCIEDADE EM CRISE SOCIAL E ECONÔMICA

Desde meados do século XVIII a economia francesaapresentava sinais de crise, agravada pelas guerras emque o país se envolveu na Europa e na América. Porexemplo, a Guerra dos Sete Anos e a Guerra deIndependência das 13 colônias inglesas, nas quais ogoverno francês investiu muito dinheiro.

A economia era basicamente agrária, e cerca de 80% dapopulação trabalhava no campo.

Problemas climáticos, como secas e inundações,agravavam ainda mais a situação da agricultura, desde1784. Em consequência, o preço dos alimentos subia, àsvezes, brutalmente. Nas cidades e no campo, a maioria dapopulação enfrentava uma situação de fome e miséria.Tanto o clero como a nobreza não pagavam impostos,tinham exclusividade para exercer certos cargos públicose, às vezes, recebiam pensões do Estado.

Sobre o Terceiro Estado pesavam as obrigações depagar tributos e sustentar as despesas dos gruposprivilegiados. Revoltados com os privilégios do clero e danobreza, os membros do Terceiro Estado começaram aexigir e a lutar pela igualdade de todos perante a lei.

Setores da burguesia adquiriam cada vez maisconsciência de seus interesses e percebiam que oEstado deveria ser reestruturado. Isso significavacombater o absolutismo monárquico, a excessivaintervenção na economia, a intolerância filosófica ereligiosa e os privilégios hereditários da nobreza e doclero, entre outras coisas.

Muitos fundamentos filosóficos dessas ideias vieramdo Iluminismo. Os ideais iluministas eram discutidospelos setores da sociedade que desejavam mudanças.Além disso, várias associações foram formadas paradivulgar os textos iluministas.

Essas ideias também chegavam às camadas maispobres da população através de pequenas publicações,que eram divulgadas, principalmente, entre os sans-culottes.

Por que a nobreza foi contra a Revolução Francesa?R:

Concorde ou discorde, justificando: A Revolução Francesa foi uma revolução burguesa. Converse com seuProfessor e com seus colegas.R:

Visite a aula 14 da Educopédia e saiba mais sobre esseassunto. www.educopedia.com.br

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Glossário: sans-culottes – republicanos mais ardorosos; grupo que se opunha aos aristocratas. Uma de suas características era nãofazerem uso de culotes (calças largas na parte das coxas e justa a partir do joelho).

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Descreva o que você observa nesta imagem. Depois, descubra nas páginas seguintes em que momento históricoocorreu o que está expresso na imagem. Peça ajuda ao seu Professor e aos seus colegas.R: ___________________________________________________________________________________________________________

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ACONTECE A REVOLUÇÃO

Um longo processo

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As palavras acima foram o lema da Revolução Francesa.

O processo revolucionário francês durou cerca dedez anos (1789-1799) e foi complexo e contraditório,pois havia muitos conflitos e opiniões divergentes.

Para facilitar o estudo desse período, vamosdividi-lo em fases:

• Revolta Aristocrática• Dos Estados Gerais à Assembleia NacionalConstituinte• Monarquia Constitucional• República e Convenção Nacional• Governo do Diretório

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REVOLTA ARISTOCRÁTICA

A crise econômica francesa era grave. As despesas doEstado eram bem maiores do que os recursos financeirosdo governo.

Sentindo-se ameaçados em seus privilégiostradicionais, em 1787, a nobreza e o clero revoltaram-see pressionaram o rei a convocar os Estados Gerais, quenão tinham poder de decisão. Apenas podiam opinar,mas ajudariam a forçar o Terceiro Estado a assumir osnovos tributos.

Pelo sistema de votação dos Estados Gerais, cabia umvoto para cada estado. Assim, clero e nobreza, unidos,teriam sempre dois votos contra um do Terceiro Estado.

A PRIMEIRA DERROTA DA NOBREZA

A exigência da nobreza de que fossem convocadosos Estados Gerais ocorreu por duas razões básicas.Primeiro, porque a nobreza subestimou a força e acapacidade política do Terceiro Estado. Segundo,porque aquela época coincidia com uma grave criseeconômica, fome e desemprego. A multidão de pobres,do campo e das cidades, estava desesperada.

A burguesia aproveitou a oportunidade para divulgarsuas ideias e seu programa de reformas por meio deintensa propaganda.

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DOS ESTADOS GERAIS À ASSEMBLEIA CONSTITUINTE

No início de maio de 1789, a reunião dos Estados Geraisocorreu no Palácio de Versalhes. Logo, explodiu o conflitoentre os estados privilegiados (nobreza e clero) e o TerceiroEstado.

A nobreza e o clero queriam votar os projetos em separado,valendo o voto por estado. O Terceiro Estado, que tinha maisdeputados que a nobreza e o clero juntos, não aceitou osistema tradicional de votação e exigiu que ela fosserealizada pelo voto individual de cada representante.

Apoiados pelo rei, os conservadores da nobreza e do cleronão concordavam com essa mudança na regra de votação. Oconflito paralisou os trabalhos.

Em 17 de junho de 1789, os representantes do TerceiroEstado revoltaram-se e, acompanhados de alguns membrosdo clero e da nobreza, proclamaram-se Assembleia NacionalConstituinte. O objetivo era elaborar uma Constituição para aFrança.

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Reunião dos Estados Gerais

Qual o principal objetivo da Assembleia Constituinte?

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A TOMADA DA BASTILHA

Luís XVI, rei da França, tentou reagir. Organizoutropas para lutar contra o Terceiro Estado, mas a revoltapopular já tomava conta das ruas, e o rei não tinha forçapara detê-la.

No dia 14 de julho de 1789, populares parisiensesinvadiram e tomaram a velha prisão da Bastilha, símbolodo poder absoluto do rei, onde, além de criminososcomuns, também ficavam presos os inimigos políticos damonarquia francesa.

Sem forças para resistir, Luís XVI foi obrigado areconhecer a legitimidade da Assembleia Constituinte.

A cidadania, porém, não foi um conceito quenasceu da noite para o dia nem se estabeleceu emdocumento público, como uma doação de um órgãodo Estado à sociedade. Cidadania é um processo empermanente construção, cuja realidade se afirma pormeio de lutas e conquistas dos diversos sujeitoshistóricos.

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Em 4 de agosto de 1789, o “regime feudal” foi abolidopela Assembleia, com a eliminação dos direitossenhoriais sobre os camponeses e o fim dos privilégiostributários do clero e da nobreza.

No entanto, os direitos sobre as terras só seriamperdidos mediante indenização a ser paga aos nobresproprietários.

No dia 26 de agosto de 1789, a Assembleia Nacionalproclamou a Declaração dos Direitos do Homem e doCidadão, cujos principais pontos eram:

A Tomada da Bastilha

• O respeito pela dignidade das pessoas.• A liberdade e a igualdade dos cidadãos perante a lei.• O direito à propriedade individual.• O direito de resistência à opressão política.• A liberdade de pensamento e de opinião.

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A MONARQUIA CONSTITUCIONAL

Em 1791, foi concluída uma Constituição elaboradapelos membros da Assembleia Constituinte. A Françatornava-se uma monarquia constitucional.

Na organização social, foi estabelecida a igualdadejurídica entre todos os indivíduos, extinguindo-se osprivilégios do clero e da nobreza. Entretanto, aescravidão foi mantida nas colônias.

Na economia, a Constituição instaurou a liberdade deprodução e do comércio, afastando a interferência doEstado e proibindo as greves dos trabalhadores.

Na organização política, foram criados três poderes:Legislativo, Executivo e Judiciário. A representatividadepopular se fazia pelo voto, e os cidadãos eram divididosem ativos e passivos, sendo os primeiros os que, porpossuir determinada renda, tinham o poder de votar.

O rei Luís XVI não aceitou a perda de poder e passou aconspirar contra a Revolução, fazendo contatos comnobres que haviam fugido da França e com os monarcasda Áustria e da Prússia, que também se sentiamameaçados com os rumos da Revolução Francesa.

Em julho de 1791, Luís XVI tentou fugir do país paraunir-se às forças contrarrevolucionárias que seorganizavam no exterior, mas acabou sendo preso.

A revolução estava criando um tempo novo. Paramelhor assinalar este novo tempo foi criado um novocalendário para a França.

O primeiro mês é vindimário, mês da vindima (ação decolher uvas), seguido de brumário, mês da neblina(bruma); frimário, mês da geada; nivoso, mês da neve;pluvioso, mês das chuvas; ventoso, mês dos ventos;germinal, mês da germinação; floreal, mês das flores;pradial, mês das pradarias; messidor, mês da colheita;termidor, mês do calor; frutidor, mês das frutas.

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Cite uma diferença entre uma monarquiaabsolutista e uma monarquia constitucional.R:___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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A REPÚBLICA FRANCESA

O mundo estava mesmo mudando. Enquanto na Europaocorriam a revolução industrial e a revolução francesa, naAmérica as treze colônias inglesas proclamavam as suasindependências (1776). No início do século XIX, a crisecolonial conduziria à independência das colônias europeiasna América.

A vitória contra os exércitos estrangeiros da Áustria ePrússia deu nova força aos revolucionários franceses. Osprincipais líderes da burguesia decidiram proclamar arepública em 22 de setembro de 1792. O rei foi mantidopreso, acusado de traição à pátria.

Nesse período, as forças políticas mais importantes dopaís eram as seguintes:

Grupo dos girondinos – representava a alta burguesia.Defendia posições moderadas, temendo que as camadaspopulares assumissem o controle da Revolução.Grupo dos jacobinos – representava a pequena e a médiaburguesia e o proletariado de Paris. Defendia posições maisradicais, de interesse popular, e, por isso, era apoiado pelossans-culottes.Grupo da planície – representava a burguesia financeira.Conforme suas conveniências imediatas, mudava deposição constantemente, sempre apoiando quem estava nopoder.

Luíz XVI foi levado a julgamento. Os girondinosprocuraram defender o rei, mas os jacobinos, liderados porRobespierre e Saint-Just, pregaram sua condenação àmorte. O rei foi guilhotinado em 21 de janeiro de 1793.

O que aconteceu com o Rei Luís XVI? E por quê?R:

Quem os jacobinos representavam?R:

Quem a planície representava?R:

Qual a fase da Revolução Francesa que ficouconhecida como fase do terror? Por quê?R:

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A República Francesa também era conhecida como Marianne.

A República Francesa é sempre representada pela imagem de uma mulher. Marianne se constituiu no símbolofeminino da República Francesa - expressão maior da liberdade.

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A REPÚBLICA E A CONVENÇÃO NACIONAL (1793-1794)

A execução do rei provocou revoltas internas dosgirondinos e uma reorganização das forças absolutistasestrangeiras.

Para enfrentar a reação, os jacobinos criaram uma sériede órgãos encarregados da defesa da Revolução, entre eleso Comitê de Salvação Pública (julho de 1793), responsávelpelo controle do exército e da administração do país, e oTribunal Revolucionário, encarregado de vigiar, prender epunir os traidores da causa revolucionária. Esse tribunal foiresponsável pela morte de milhares de pessoasconsideradas inimigas da Revolução ou suspeitas deconspirar contra a República. Nessa fase, conhecida comoTerror, instalou-se a ditadura dos jacobinos, sob a liderançade Robespierre.

Para governar, Robespierre procurava atender aosinteresses das diversas tendências políticas, umas maisidentificadas com a alta burguesia (os girondinos, osmembros da planície e alguns jacobinos liderados porDanton) e outras mais próximas das aspirações dascamadas populares (os jacobinos e os sans-culottes,principalmente). Os grupos mais populares desejavam, porexemplo, tabelamento dos preços dos gêneros de primeiranecessidade; aumento dos impostos dos mais ricos; maiorproteção legal para os pobres, velhos e desocupados.

Durante seu governo, Robespierre alcançou alguns êxitos,principalmente no setor militar: o exército francês conseguiurepelir o ataque de forças estrangeiras.

Aliviadas as tensões, decorrentes da ameaçaestrangeira, os girondinos e o grupo da planícieuniram-se contra o governo de Robespierre. Sem onecessário apoio dos jacobinos e dos sans-culottes,que também não estavam satisfeitos, Robespierrefoi preso em 27 de julho de 1794 (9 Termidor, nocalendário instituído pela Revolução), sendo logodepois guilhotinado.

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Para muitos revolucionários somente a guilhotinagarantiria o triunfo da revolução.

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GOVERNO DO DIRETÓRIO

Após o afastamento de Robespierre do poder, a ConvençãoNacional passou a ser controlada pelos políticos querepresentavam os interesses da alta burguesia girondina.Com nova orientação política, essa convenção decidiuelaborar outra Constituição para a França.

Concluída em 1795, a nova Constituição estabelecia acontinuidade do regime republicano. Ele seria controlado peloDiretório, composto de cinco membros eleitos peloLegislativo.

O Diretório vigorou de 1795 a 1799, período em que ogoverno tentou conter o descontentamento popular e afirmaro controle político da burguesia sobre o país. Durante esseperíodo, as conquistas da revolução foram ameaçadasinternamente por monarquistas e jacobinos e também pelasforças das nações absolutistas vizinhas, e a situaçãoagravou-se. Nesse período, um jovem general, NapoleãoBonaparte, adquiriu prestígio por seu desempenho comomilitar e, com o apoio da burguesia e do exército, deflagrouum golpe.

O golpe de 18 Brumário

No dia 10 de novembro de 1799 (18 Brumário,pelo calendário da Revolução), NapoleãoBonaparte, contando com o apoio de influentespolíticos burgueses, dissolveu o Diretório eestabeleceu um novo governo, denominadoConsulado. Esse episódio ficou conhecido comogolpe de 18 Brumário.

Para muitos historiadores, Napoleão evitou umapossível ascensão ao poder de setores maisidentificados com os interesses das camadaspopulares, como os jacobinos. Com isso, eleconsolidou as conquistas da burguesia francesa,encerrando o ciclo revolucionário.

Como Napoleão Bonaparte chegou ao poder na França?

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ERA NAPOLEÔNICA

O domínio francês sobre parte da Europa

Após derrubar o governo do Diretório, com o golpe de 18Brumário, Napoleão Bonaparte tornou-se a figura principalna vida política francesa, governando a França por,aproximadamente, quinze anos.

O Consulado

Depois de dez anos de agitação revolucionária (1789-1799), as principais forças políticas da Françarepresentavam, principalmente, a burguesia e queriamreorganizar a sociedade, controlar a administração pública esolucionar a crise econômica. Napoleão correspondia aessas aspirações de ordem social. “Chega de revolução”,declaram os membros do Consulado. “A França estáprecisando de ordem e paz.”

O governo do Consulado era centralizado e controlado pormilitares.

Durante o governo do Consulado, os grandes financistas,industriais e comerciantes consolidaram-se como grupodirigente da França. Os projetos de emancipação dossetores populares, inspirados nos ideais de liberdade,igualdade e fraternidade, dos tempos da revolução, foramsuprimidos. Por meio de uma severa censura à imprensa eda ação violenta dos órgãos policiais, os opositores dogoverno foram perseguidos.

O período do Consulado caracterizou-se pela recuperaçãoeconômica e pela reorganização jurídica e administrativa naFrança.

Para fortalecer a economia, foi criado o Banco da França(1800), que, com o controle da emissão de moeda, procuroureduzir a inflação.

Durante o Consulado, o ensino foi reorganizado eseu objetivo principal passou a ser a formação decidadãos capazes de servir ao Estado.

No Direito, foi criado o novo Código Civil, tambémconhecido como Código Napoleônico. Esse CódigoCivil tinha, como base, leis que defendiam aliberdade individual, a igualdade de todos perante alei, o respeito à propriedade privada e o matrimôniocivil separado do religioso.

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O IMPÉRIO

Os resultados obtidos, durante o governo de Napoleão,entusiasmavam as elites francesas. Com o apoio dessaselites, Napoleão foi proclamado cônsul vitalício, em 1802,tendo o direito de indicar seu sucessor.

Os que apoiavam Napoleão mobilizaram a opinião públicapara a implantação do império. Em 1804, foi realizado umplebiscito, no qual quase 60% dos votantes confirmaram orestabelecimento do regime monárquico e a indicação deNapoleão como imperador.

Como símbolo do poder do império, construíram-segrandes monumentos como o Arco do Triunfo, inspirado naarquitetura clássica romana.

A Expansão Militar da Revolução

Como imperador e comandante das forçasarmadas, Napoleão liderou uma série de guerraspara expandir o domínio da França. O exércitofrancês foi fortalecido em armas e soldados,tornando-se o mais poderoso da Europa na época.

Com o objetivo de derrotar a Inglaterra, o governonapoleônico decretou, em 1806, o BloqueioContinental, pelo qual todos os países do continenteeuropeu tinham de fechar seus portos ao comércioinglês. Com essa medida, os membros do governofrancês pensavam que se poderia provocar uma crisena Inglaterra. Todavia, não conseguiram derrotar osingleses.

Por volta de 1812, o Império Francês atingiu suamáxima extensão, dominando quase toda a EuropaOcidental. Compreendia cerca de 150 departamentos(que eram como províncias), com uma população de50 milhões de habitantes – quase um terço dapopulação europeia.

O Arco do Triunfo

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Visite a aula 15 da Educopédia e saiba mais sobre esse assunto.www.educopedia.com.br

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Napoleão amplia seu domínio sobre a Europa.

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Para você, aluno, o que essa imagem representa, levando em conta o que foi estudado até agora?R:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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O Bloqueio Continental à Inglaterra não surtiu o efeitodesejado. A maior parte dos países, sob a influência daFrança, tinha uma economia agrícola e interessava-sepelos produtos industrializados ingleses. A falta dessesprodutos estimulava o contrabando com a Inglaterra, eesse mercado paralelo acarretava o aumento dos preços.Além disso, os ingleses, para fugir ao Bloqueio, voltaram-se também, com mais intensidade, ao comércio com asregiões americanas, especialmente as colôniasespanholas e portuguesas (Brasil).

Inverno russo e derrota francesa

A fim de obrigar o imperador russo – o czar Alexandre I– a manter o bloqueio, o governo de Napoleão decidiuinvadir a Rússia em 1812.

Acostumados às grandes vitórias, os generaisfranceses conduziam seus exércitos pelo imenso territóriorusso, enquanto as tropas czaristas batiam em retirada,ateando fogo às plantações e a todas as coisas quepudessem ser úteis aos invasores. Napoleão e seuexército chegaram até Moscou, ocupando o Kremlin(palácio do czar). Mas as tropas francesas, malalimentadas e extremamente cansadas, começaram a servitimadas pelo rigoroso inverno e pela reação do exércitorusso.

A desastrosa campanha militar na Rússia estimulououtros países europeus a reagirem contra a supremaciafrancesa, até que um poderoso exército, formado poringleses, austríacos, russos e prussianos invadiu Paris,em 6 de abril de 1814.

Reação dentro e fora da França

Derrotado, Napoleão foi enviado para a ilha de Elba,no mar Mediterrâneo. O trono francês foi entregue a LuízXVIII, irmão de Luís XVI, o último rei francês do AntigoRegime, que fora condenado à guilhotina pelosrevolucionários.

Em março de 1815, Napoleão Bonaparte conseguiuregressar à França, prometendo reformas democráticas.O rei Luís XVIII era impopular, e as tropas enviadas paraprender Napoleão acabaram unindo-se a ele. Chegandoa Paris como herói, Napoleão instalou-se no poder,obrigando a família real a fugir. Sua permanência àfrente do governo francês, porém, durou apenas cemdias.

A coligação militar internacional rapidamente sereorganizou, e Napoleão e suas tropas foramdefinitivamente derrotados na Batalha de Waterloo, em18 de junho de 1815. Preso pelo ingleses, foi exilado nailha de Santa Helena, no oceano Atlântico, ondepermaneceu até a morte. No mesmo ano de 1815, LuísXVIII foi reconduzido ao trono francês.

GOVERNO DOS CEM DIAS

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Observe a imagem e encontre pistas para justificar o motivo pelo qual Napoleão perdeu a guerra naRússia.R:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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A INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA

Até o início do século XIX, a monarquia espanholamantinha domínio sobre vasta área do continenteamericano. A região estava dividida em quatro grandesvice-reinos e quatro capitanias.

Os vice-reinos espanhóis eram: Nova Espanha (criadoem 1535), Peru (1542), Nova Granada (1718) e Prata(1776); as capitanias eram: Cuba, Guatemala, Venezuelae Chile.

Durante as três primeiras décadas do século XIX, ascolônias espanholas lutaram pela independência emrelação à metrópole. Não se tratou de um movimentoúnico, mas de vários processos históricos comcaracterísticas distintas. Entretanto, podemos dizer quealguns elementos comuns contribuíram para as lutas pelaindependência.

A influência das ideias liberais

O pensamento liberal do Iluminismo, que influenciou aindependência dos Estados Unidos (1776) e os grupos daRevolução Francesa (1789), também se difundiu entresetores da elite colonial espanhola. Muitos dos ideiasantiabsolutistas defendidos, pelo liberalismo, serviram dejustificativa filosófica para a luta contra o domínio colonialespanhol.

As regiões da América Espanhola que se tornaram independentes.

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Visite a aula 16 da Educopédia e saiba mais sobre esse assunto.www.educopedia.com.br

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Além das condições específicas, que motivaram asdiversas revoltas coloniais, a Revolução Industrial foi um dosfatores básicos que contribuíram para a crise do colonialismomercantilista. Isso porque as práticas econômicasdecorrentes do capitalismo industrial chocaram-se com asprincipais características desse colonialismo. Quais eramessas características? A dominação política da metrópolesobre a colônia; o comércio exclusivo (monopólio comercial)da colônia com as pessoas autorizadas pelo governo dametrópole e a produção colonial dependente, em grandeparte, de variadas formas de trabalho compulsório(obrigatório, forçado), como a escravidão e a servidão.

O interesse dos donos de indústrias era produzir cada vezmais e vender seus produtos para todos os mercadospossíveis, mesmo os de regiões distantes. Para isso, erapreciso que existissem mercados livres, isto é, que nãohouvesse restrições para a entrada de produtosindustrializados em qualquer país ou região.

Países como Espanha e Portugal impunham às suascolônias na América o regime do monopólio comercial. Nocaso das colônias espanholas, por exemplo, o comércio eraconsiderado monopólio da Coroa e controlado por um órgãodo governo, a Casa de Contratação. Qualquer mercadoriavinda de outro país deveria ser adquirida por comerciantesautorizados pelo governo espanhol, ser taxada comimpostos e embarcada para as colônias da América.

Revolução Industrial e a Crise Colonial

Relacione a Revolução Industrial com aindependência das colônias espanholas.R:

Essas restrições eram desfavoráveis aosinteresses dos industriais europeus(destacando-se entre eles os ingleses), quedesejavam vender seus produtos diretamenteaos compradores: às colônias, principalmenteapós a declaração do Bloqueio Continental porNapoleão Bonaparte.

As mudanças provocadas pelo industrialismomoderno, aliadas ao pensamento liberal doiluminismo, desembocaram numa crítica àescravidão.

Em resumo: o capitalismo industrial baseava-se no livre comércio e no trabalho assalariado,enquanto o colonialismo mercantilistaassentava-se no comércio exclusivo(monopólio comercial) e, em grande parte, notrabalho compulsório.

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Como a Revolução Francesa influenciou na independência da América espanhola?R:

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Simon Bolívar, um dos Libertadores das Américas.

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Os interesses das elites coloniais e das camadas populares

Além das ideias liberais, as lutas pela independência foramimpulsionadas pela consciência das elites coloniais de que oslaços com o governo espanhol dificultavam seu domínio maispleno sobre as áreas da América. Essa elite era constituída,sobretudo, pelo criollos (filhos de espanhóis nascidos naAmérica).

A metrópole espanhola era responsável por várias medidasque prejudicavam a elite criolla:

a) dificultava o acesso dos criollos aos altos cargos dogoverno e administração colonial. A maioria desses cargosera ocupada pelos chapetones, pessoas nascidas naEspanha;

b) cobrava elevados tributos sobre produtos de exportação(por exemplo, couro e seus subprodutos);

c) restringia o desenvolvimento de produtos manufaturadosque concorressem com a produção metropolitana.

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As elites coloniais formavam um conjuntodiversificado. Não tinham o mesmo pensamentopolítico ou econômico, mas, em geral,concordavam em querer ampliar seus podereslocais e desejavam conquistar direito ao livrecomércio. Por outro lado, as camadas populares(grupos indígenas e de mestiços, homens brancospobres etc.) também participaram do processo deindependência integrando os exércitos coloniais.No fundo, lutavam por conquistas sociais comoigualdade, terra para plantio e pelo fim daescravidão.

Visite a aula 16 da Educopédia e saiba mais sobre esse assunto.www.educopedia.com.br

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Lutas pela independência

Por meio de vários movimentos emancipacionistas, queabrangeram o período de 1810 a 1828, diversas áreas daAmérica espanhola foram conquistando sua independênciapolítica.

Na América do Sul, as lutas pela independência contaramcom a liderança de homens como José de San Martin eSimón Bolívar.

Simón Bolívar (1783-1830) destacou-se como líder militare político nas lutas pela independência, travadas mais aonorte da América do Sul. É considerado o libertador daVenezuela, da Colômbia, do Equador, da Bolívia e tambémdo Peru (junto com San Martín).

Após a independência, o projeto político de SimónBolívar era construir, na América, um grande país,unificando politicamente as ex-colônias espanholas.Mas esses planos fracassaram. Havia muitasdivergências entre as elites locais, que preferiramgarantir seus poderes nas regiões onde já atuavam.

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San Martin, líder da independência argentina

Qual o papel dos grupos indígenas no processode independência da América espanhola? SeuProfessor vai auxiliá-lo.R:________________________________________________

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Bolívar, principal líder da independência da América Espanhola.

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Faça uma pesquisa histórica de quem foi Simon Bolívar. Peça ajuda ao seu Professor.

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O interesse de ingleses e norte-americanos

Entre os governos europeus, praticamente nenhumcolaborou com os movimentos pela independência daAmérica espanhola e do Haiti. Ao contrário,pensaram em enviar tropas para ajudar os espanhóisa esmagar esses movimentos. Apenas o governo daInglaterra foi favorável à emancipação das naçõeslatino-americanas, pois, como vimos, aindependência convinha à industrialização inglesa,que se interessava em conquistar mercados nessasregiões.

No início do século XIX, os sucessivos governosdos Estados Unidos revelaram suas pretensões demanter o continente americano fora da influência daEuropa.

Em 1823, o presidente americano James Monroe(1758-1831) anunciou a disposição dos EstadosUnidos de impedir qualquer país europeu deestabelecer colônias na América ou intervir em suasquestões internas.

Os dois Vice-reinos – Nova Granada e Peru – e as duascapitanias gerais – Venezuela e Quito – constituem aárea na qual o principal libertador foi Simon Bolívar, criollode Caracas, típico chefe do movimento emancipador daAmérica espanhola e que pretendia constituir na área umpoderoso país, coeso e forte, capaz de realizar a uniãodos “povos de mesma língua” e, a partir daí, operar aintegração latino-americana. Ele acreditava ser esta aúnica forma de promover o desenvolvimento das ex-colônias espanholas. Seu plano frustrou-se e de suaatuação como libertador surgiram 5 países, fragmentadose fracos: Colômbia (1819), Venezuela (1821), Equador(1820), Peru (1824) e Bolívia (1825).

Podemos apontar, ainda, no Peru, a revolta lideradapelo cacique José Gabriel Condorcanqui, no final doséculo XVIII. José Gabriel, mais conhecido como TupacAmaru (1740-1781), dizia-se descendente dos antigoschefes incas. Esse movimento aconteceu por conta dabrutal exploração do índio nas minas e nas oficinasartesanais, contra os castigos físicos executados pelasautoridades coloniais; (...) contra os tributos abusivos.

Após intensas batalhas, o movimento foi derrotado, eTupac Amaru, preso, condenado à morte e executado.Ainda que fracassadas, essas lutas apontam, segundoalguns historiadores, para projetos políticos preocupadoscom a construção de uma ordem social mais justa esolidária.

Nova Granada, Peru, Venezuela e Quito

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James Monroe

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HAITI

Uma independência liderada pelos escravos

Na parte insular da América Central os movimentos deindependência tiveram certa particularidade. Como setratava de uma região onde a presença da França comopotência colonizadora era marcante, a região sofreu, maisdo que as outras áreas americanas, a influência dasideias e dos acontecimentos ligados à RevoluçãoFrancesa.

Um aspecto importante dessa influência diz respeito àquestão da escravidão; o lema da Revolução Francesa –“liberdade, igualdade, fraternidade” – teve granderepercussão entre os escravos da área. Na IlhaEspanhola, por exemplo, em 1791, houve umainsurreição de escravos que foi a origem do movimentode independência. Em 1801, o líder revolucionário negro,ex-escravo Pierre-Dominique Toussaint L’Ouverture,proclamou-se governador da ilha; em 1802 foi preso pelogeneral Leclerc (enviado à ilha por Napoleão) econduzido à França, onde morreu em abril de 1803. Em1804, porém, sob a liderança de outro ex-escravo. Jean-Jacques Dessalines, foi declarada a independência deHaiti e Dessalines proclamou-se imperador com o nomede Jacques I.

A situação contudo foi sempre de luta e instabilidadepolítica. Apenas em 1825 a França reconheceu aindependência.

É importante destacar que a República Dominicanateve sua independência ligada a esse mesmo processo.Em 1795 a parte oriental da ilha Espanhola – SãoDomingos (que pertencia à Espanha) foi cedida à França,pelo Tratado de Basiléia. Quando Toussaint L”Ouvertureproclamou-se governador, seu poder estendeu-se a todailha. Em 1808, João Sanches Ramires libertou a antigacolônia espanhola do domínio dos negros do Haiti,reintegrando-a ao Império espanhol. Em 1821 foiproclamada, de novo, a independência. Porém, em 1822,o território foi outra vez submetido ao Haiti até 1844,quando Pedro de Santana organizou a RepúblicaDominicana.

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Toussaint L’Ouverture, principal líder da Revolução do Haiti

Glossário: insular – ilhéu: relativo à ilha.(Minidicionário Aurélio, Positivo, 2008)

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Localização do Haiti.

Cobertura completa: terremoto no HaitiTremor de magnitude 7 no dia 12 matou ao menos 200 mil.Foram confirmadas até agora as mortes de 21 brasileiros.

“Um forte terremoto de magnitude 7 devastou o Haiti às 16h53 do dia12 de janeiro de 2010,hora local -19h53 de Brasília. O epicentro foi a

poucos quilômetros da capital, Porto Príncipe.

A situação humanitária do país, o mais pobre das Américas, é caótica.Pelo menos 200 mil pessoas morreram, 300 mil ficaram feridas,

4 mil foram amputadas. Há um milhão de desabrigados.

Até agora, foram confirmadas as mortes de, pelo menos, 21 brasileiros-19 deles militares das forças de paz da ONU,

além do diplomata Luiz Carlos da Costa, segundo homem da missão e damédica e a fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns.”

14/01/10 - 08h43

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1446514-5602,00-COBERTURA+COMPLETA+TERREMOTO+NO+HAITI.html

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O Haiti é, hoje, o país mais pobre de nossocontinente e ainda tem passado por grandestragédias. O Brasil participa ativamente damissão internacional de reconstrução daquelepaís, com envio de tropas militares evoluntários civis que, unidos à populaçãohaitiana, buscam reerguer vidas, sonhos eesperanças.

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VALORES E ATITUDES SEMPRE QUASE

SEMPRE

RARAMENTE NUNCA

Fui assíduo.

Fui pontual.

Fui organizado: com meus deveres,

registros, material para as aulas.

Respeitei compromissos assumidos,

cumprindo os prazos.

Demonstrei interesse pelos assuntos

tratados.

Colaborei positivamente com meu grupo.

Dei minha opinião.

Respeitei a opinião dos outros.

Participei das atividades propostas pelo

professor.

Procurei cultivar a amizade, relacionando-

me bem com os colegas.

Respeitei as regras da escola e do meu

grupo.

Fui perseverante (não desisti diante das

dificuldades).

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Este espaço é para você pensar sobre suas experiências.

O que você achou do trabalho desenvolvido nesse bimestre? Como você se sentiu durante as atividades? O que foi positivo? O que você mudaria? E o que você não gostou? Por quê?

DEIXE AQUI O SEU RECADO!

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