Prédio da reitoria

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PRÉDIO DA REITORIA FELIPE KILARIS GALLANI LAWSON DAIKI RAUL LIMA SILVA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

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Prédio da reitoria USP

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PRÉDIO DA REITORIA

FELIPE KILARIS GALLANILAWSON DAIKI

RAUL LIMA SILVA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOFACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

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A UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

A história da universidade de São Paulo se inicia em pleno direito a partir de 25 de janeiro de 1934, após debates durante a década de 20, através do decreto estadual nº 6.283.

Além de instituições de pesquisa, destacavam-se as de ensino independentes, como a faculdade de direito, a escola politécnica e a faculdade de medicina.

É criada em meio a ideia de centralizar todas as suas unidades em um só campus comum, denominada cidade universitária.

Apresenta como justificativa a integração e a convivência formadora do espírito universitário, o intercâmbio de material científico, didático ou de pesquisa, além da centralização bibliográfica, desportiva e burocrática.

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Quanto a escolha da gleba da universidade, as discussões foram intensas e de consideráveis transformações.

Levando-se em conta o baixo preço de desapropriação das terras e o tamanho da área, o que primeiramente fora concebido a ocupar 1.000 alqueires consecutivamente adensou-se, compactou-se.

É interessante notar como, desde a forma ambiciosa e dispersa da proposta inicial, tentando ocupar toda a área entre o Araçá e a fazenda Butantã, o desenho toma corpo e procura sentido de totalidade dentro das limitações impostas pela realidade, para chegar à relação mais equilibrada de escala na proposta resultante de onze estudos iniciais.

A universidade, pois, acaba por ser alocada com limites do canal do rio pinheiros, a adutora de cotia, o instituto Butantã, parte da antiga estrada de Itú, terrenos da Cia City e da Sociedade Imobiliária Jaguaré.

A UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

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A UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

O engenheiro arquiteto Eduardo Kneese de melo, em 1946, durante uma palestra na biblioteca municipal de São Paulo: “porque arquitetura contemporânea” faz a defesa da arquitetura moderna (a que denominou de “contemporânea”) citando a “semana da cidade universitária”:

“Para quem considera, como Le Corbusier, que a arquitetura é um espelho dos tempos, há de se parecer esquisito que, ao se cogitar a construção de uma cidade universitária num terreno completamente livre, sem um único edifício antigo que devesse ser mantido e que pudesse trazer dúvidas aos espíritos mais conservadores, e numa terra progressista e culta como São Paulo, possa surgir um tal problema ‘qual deve ser o estilo arquitetônico de nossa futura cidade universitária?’

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PROPOSTA DE 1937Legenda da “Solução Butantã”Escritório Técnico do Plano da Universidade de São Paulo.(Fonte: CABRAL, 2004, p. 100)

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PROPOSTA DE 1943Legenda do Plano de 1943Secretaria da Viação.(Fonte: CABRAL, 2004, p. 100)

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PROPOSTA DE 1945Legenda do Plano “Accuratus”Engenheiros arquitetos Hipólito Gustavo Pujol Junior e Oscar Defilipi.(Fonte: CABRAL, 2004, p. 100)

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A UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Vale o destaque do plano de 1949 que altera a estrutura geral de acessos, fazendo com que o grande eixo de entrada corra paralelo ao canal de pinheiros, como prolongamento da Avenida Afranio Peixoto. Com apoio neste eixo é feito o zoneamento por setores, sendo o ponto focal do grande eixo, o edifício da reitoria.

A divisão em setores sob considerações do próprio plano da universidade define os setores da reitoria, biblioteca, teatro acadêmico, imprensa universitária e outros elementos administrativos ocupando posição tão central quanto possível.

De aspectos monumentais, a avenida de acesso principal em continuação da avenida de acesso do butantã – cidade universitária, terminando em uma praça rotatória em cuja sequência de espaços formados temos a praça maior da administração central.

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O EIXO

Centro Cívico(Fonte: MACEDO,1987, p.114)

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O EIXO

Eixo Central / Plano Ilustrativo(Fonte: MACEDO,1987, p.176)

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O EIXO

Eixo(Fonte: 2012 Google, Maplink)

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O EIXO

Av da Universidade(Fonte: “O espaço da USP”, 2003, p. 208)

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O EDIFICIO DA REITORIA

Inaugurado em 1961, com área construída de 13.564 m² .

Projeto do arquiteto José Maria da Silva Neves e adaptação de Mario Rosa Soares.

Destinado à administração geral da universidade , biblioteca central, gráfica, editora, TV educativa, Coralusp e outros serviços ligados à administração .

Sob a forma de um “U” constitui-se num bloco central, vertical com 9 pavimentos e outro baixo com 3 pavimentos, além do subsolo central destinado às máquinas e caixa d’água.

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É dotado de uma arquitetura pesada, mas harmoniosa com ritmo claro e destacado na implantação dos pilares externos.

Apresenta estrutura de concreto armado convencional revestido e isolado.

A divisão dos espaços internos é de caráter flexível, de grande utilidade frente à constante necessidade de adaptação do programa, com tabiques de madeira revestidos de fórmica.

A cobertura em teto plano é impermeabilizado a base asfáltica.

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O EDIFICIO DA REITORIA Esboço do Edifício da Reitoria(Fonte: MACEDO,1987, p.18)

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Pavimento Térreo(Fonte: COESF)

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Primeiro Pavimento(Fonte: COESF)

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Terceiro Pavimento(Fonte: COESF)

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Livraria da Edusp

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O edifício sofreu e vem sofrendo várias reformas face a mudanças de uso, tornando-se obsoleto quanto às suas funções propostas inicialmente devido à dinâmica da USP.

Com racionalização na apresentação espacial e estrutural o edifício é mostra de uma arquitetura cuja origem data da década de 30, com forte caráter modernista.

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BIBLIOGRAFIA

JOÃO R. L. SIMÕES, ARQUITETURA NA CIDADE UNIVERSITÁRIA “ARMANDO SALLES OLIVEIRA” O ESPAÇO CONSTRUÍDO, 1984, FAU-USP

CAMPOS, CIDADE UNIVERSITÁRIA DA USP, 1954, FAU-USP

ADILSON COSTA MACEDO, 1987, FAU-USP

NEYDE A. JOPPERT CABRAL, 2004, FAU-USP