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SINTONIA Jornal Santuário do Senhor Bom Jesus Março • Abril • 2017 Ano XIV - Nº 104 Campo Largo - PR santuariobomjesus.com.br Pág 6 Pág 15 Pág 11 Pág 14 Campanha da Fraternidade deste ano tem como tema: “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”. Confira algumas das perguntas mais frequentes que os noivos fazem em nossa Secretaria. O que significa cada símbolo deste tempo que conduz o povo fiel à Páscoa do Senhor? Uma nova etapa de formação para jovens de todas as idades e sem prazo de validade, intitulado grupo “Pós-crisma” foi criado pelos crismandos da capela São Judas Tadeu. “Cultivar e guardar a criação” Quer casar na Igreja? Caminho Quaresmal Depois de pouco mais de 2 anos como Vigário Paroquial, Padre Emmanuel se despede de sua comunidade de origem para assumir nova função na Arquidiocese de Curitiba. Confira mensagens de agradecimento feitas por pessoas da comunidade. Tema complexo da Intolerância Religiosa é explorado com o objetivo de descobrir a posição do católico diante de uma realidade, por vezes, tão perversa. ESPECIAL Págs. 8 e 9 O AMOR DE CRISTO NOS UNIU DESPEDIDA Págs. 2 a 4

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SINTONIAJornal

Santuário do Senhor Bom Jesus

Março • Abril • 2017

Ano XIV - Nº 104

Campo Largo - PR

santuariobomjesus.com.br

Pág 6

Pág 15

Pág 11

Pág 14

Campanha da Fraternidade deste ano tem como tema: “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”.

Confira algumas das perguntas mais frequentes que os noivos fazem em nossa Secretaria.

O que significa cada símbolo deste tempo que conduz o povo fiel à Páscoa do Senhor?

Uma nova etapa de formação para jovens de todas as idades e sem prazo de validade, intitulado grupo “Pós-crisma” foi criado pelos crismandos da capela São Judas Tadeu.

“Cultivar e guardar a criação”

Quer casarna Igreja?

CaminhoQuaresmal

Depois de pouco mais de 2 anos como Vigário Paroquial, Padre Emmanuel se despede de sua comunidade de origem para assumir nova função na Arquidiocese de Curitiba. Confira mensagens de agradecimento feitas por pessoas da comunidade.

Tema complexo da Intolerância Religiosa é explorado com o objetivo de descobrir a posição do católico diante de uma realidade, por vezes, tão perversa.

ESPECIAL Págs. 8 e 9

O AMOR DE CRISTO NOS UNIU

DESPEDIDA

Págs. 2 a 4

SINTONIAJornal

M a r ç o | A b r i l | 2 0 1 7Agenda Paroquial2

AGENDA PAROQUIAL

02, 09, 16, 23 e 30 - SEAF, às 19h no Santuário.04, 07 e 08 - Início dos Encontros de Catequese.08 - Reunião CPP, às 20h no Santuário.15 - Reunião Pastoral do Dizimo, às 20h no Santuário.19 - Festa do Padroeiro na Capela São José – Felpudo.26 - Retiro com as Coordenações e membros de Pastorais e

Movimentos do Santuário e Capelas, às 13h 30 no Santuário.28 - Missa da Família, às 19h no Santuário.28 - Reunião da Pastoral Familiar, às 20h no Santuário.29 - Confissões, às 19h no Santuário.

29/04 - Capela São Judas Tadeu, às 9h 30 Capela Santa Rita de Cássia, às 10h

06/05 - Capela São Sebastião, às 8h 30 Capela Nª Sª de Fátima,às 10h

13/05 - Capela do Divino Espírito Santo, às 8h 30 Santuário do Senhor Bom Jesus, às 10h

Quarta-feira, dia 12 de abril: • Missa dos Enfermos, às 16h no SantuárioQuinta-feira, dia 13 de abril: • Missa da Ceia do Senhor, às 20h no SantuárioSexta-feira, dia 14 de abril: • Celebração da Paixão do Senhor, às 15h no Santuário • Via Sacra na Rua, às 19h saindo do Santuário – Traga

a sua Vela com proteção.Sábado, dia 15 de abril: • Benção dos Alimentos:

29/04 - Capela São Judas Tadeu, às 19h 3030/04 - Capela Santa Rita de Cássia, às 10h06/05 - Capela São Sebastião, às 17h07/05 - Capela Nª Sª de Fátima, às 08h 30 13/05 - Capela do Divino Espírito Santo, às 18h14/05 - Santuário do Senhor Bom Jesus, às 10h

06, 20 e 27 - SEAF, às 19h, no Santuário;07 - Hora Santa e Reunião dos MESCEs, às 19h no

Santuario.08 - Festival de Prêmios do Chocolate, às 20h no Santuário.19 - Reunião da Pastoral do Dízimo, às 20h no Santuário.25 - Missa da Família, às 19h no Santuário.26 - Reunião da Pastoral Famniliar, às 20h no Santuário.29 - Retiro de Preparação para a 1ª Eucaristia no

Santuário.29 - Encerramento do 1º Curso de Noivos no Santuário.

Março

Confissões de 1ª Eucaristia

Programação da Semana Santa

Celebrações da 1ª Eucaristia

Abril

Segunda-feira: 19h Terço dos HomensTerça-feira: 7h e 19hQuarta-feira: 7h, 16h e 19h - com a Nove-na de N.Sra. do Perpétuo SocorroQuinta-feira: 7h, 19h e Grupo de OraçãoSexta-feira: 7h e 19h Missa pelas almasSábado: 19h Domingo: 7h - 10h - 19h

Expediente ParoquialHorário de Missas

Terça-feira à Sexta-feira08h30min às 11h30mim13h30min às 17h30min

Sábado08h30min às 11h30mim13h30min às 17h

Segunda feiraNão há expediente

MATRIZSão SebastiãoSábado - 17h

Nossa Sra de FátimaDomingo - 08h30min

Divino Espírito SantoSábado - 18h

São JoséDomingo - 08h30min

São Judas TadeuSábado - 19h30min

Santa Rita de CássiaDomingo - 10h

(41) 3292-1925NOVENA: Novena ao Senhor Bom Jesus toda sexta-feira às 15h e 19h no Santuário.

*Primeira Sexta-feira do mês: 19h - Missa do Apostolado da Oração

CAPELAS

Equipe ResponsávelPASCOM - Pastoral da Comunicação

JornalistaEliane Muiniki Mtb 9467/PR 3393-4341 ou 9657-3755

SINTONIAJornal SINTONIA - Jornal do Santuário do Senhor Bom Jesus de Campo Largo

Rua Bom Jesus, 333 | 83604-390 | Campo Largo - PR | (41) 3292-1925

[email protected]

Diagramação João Geraldo Borges Jr - Priori Design

Correção OrtográficaJucimara Bora Ramos

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Tiragem 4.000 exemplares

EDITORIAL

ERRATA

TUDO MUDA, O AMOR PERMANECE

Passa o tempo, mudam as estaçõesVemos chegar primaveras, invernos, outonos e verões.Mudam os versos, mudam as rimas, mudam as letras e as cançõesQuase tudo muda, só não muda um anseio dentro dos corações.

Desde a criação, o plano de Deus permanece atualEle não muda, trata a todos de maneira igualA todos oferece um caminho de salvaçãoQue a Igreja vive com jejum, esmola e oração.

É chegado o tempo quaresmalTempo de reflexão profunda: um retiro espiritual.Por isso, apresentamos um conteúdo nesta ediçãoQue possa te reconduzir, leitor, ao rumo certo da salvação.

Trataremos de um tema complexo, e bem atual.A intolerância, que se manifesta no plano religioso, político e moral.A lição vem dos ensinamentos do próprio Jesus:Caridade! Ela que supera tudo e que a Ele nos conduz.

A figura de Maria nos Evangelhos, você verá na Formação Permanente.Uma escolha especial, pelo fato de 2017 ser um ano diferente.É ano de muita alegria e comemoraçãoPois da Senhora Aparecida, são 300 anos de aparição.

Vamos falar também da Campanha da Fraternidade.Na defesa dos Biomas as Igrejas cristãs se põem em unidade.Atualizaremos o que em nossa paróquia aconteceuNarraremos com fé os dons que Deus nos deu

Vamos contar que nosso Vigário vai emboraÉ tempo dele sair de casa, viver sua vocação lá fora.Fazemos isso com sentimento de profunda gratidão.Especialmente, a Deus que nos serviu com essa ilustre vocação.

Ao leitor desejamos bom proveito!

Na última edição, número 103, identificamos na página 2 nossa colaboradora Tatiane Camargo com o sobrenome errado “Ribeiro”. Já na capa e na página 5 dissemos que a comemoração dos 50 anos de paróquia é comemorado no dia 13 de janeiro, quando na verdade o aniversário de fundação se deu no dia 16 do mesmo mês.

14h: Santuário e Capela de Santa Rita de Cássia 14h 30: Capela do DivinoEspírito Santo e São

Sebastião 15h: Capela São Judas Tadeu e Nª Sª de Fátima • Vigília Pascal, às 19h30 no SantuárioDomingo de Páscoa, dia 16 de abril: • Encenação da Ressureição e Procissão até o

Santuário, às 5h em frente a antiga Loja da Copava Veículos

• Missa da Ressusrreição, às 6h no Santuário

Durante todas as sextas-feiras da Quaresma, Missa Penitencial às 5h 30 no Santuário.

SINTONIAJornal

J a n e i r o | F e v e r e i r o | 2 0 1 7 Despedida do Vigário 3

DESPEDIDAPE. EMMANUEL

Pe. Emmanuel ao

lado de seus pais

Elizabeth e Marco

Antonio Cardozo e

seus irmãos Lucan

e Daniela.

Durante pouco mais de 2 anos nossa paróquia viveu

a experiência, até então inédita, de ter um padre

atuando por aqui, sendo ele fruto da própria

comunidade. Padre Emmanuel, que até

o final de fevereiro atuava como Vigário

Paroquial, recebe agora uma nova missão:

o jovem padre será pela primeira vez

pároco, e seu destino será a paróquia

a ser criada no bairro Tatuquara em

Curitiba, que terá como padroeira

Santa Rita de Cássia.

Emmanuel Portela Cardozo é o filho mais velho de Elisabeth Maria Portela Cardozo e Mar-co Antonio Santos Cardozo, membros desta comunidade e do Grupo São Francisco. Mano, como é conhecido entre os mais chegados, nasceu no dia 31 de Julho de 1987, em Curitiba, re-sidindo com sua família sempre em Campo Largo. Tem dois irmãos: Lucan Portela Cardozo e Daniela Portela Cardozo. Foi batizado, recebeu a primeira comunhão e crismado na Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus.

No ano 2000, quando adoles-cente, participou dos encontros da Escolinha Vocacional da

Paróquia Nossa Senhora da Piedade e em 2001 foi acompa-nhado pela Pastoral Vocacional da Arquidiocese de Curitiba. Ingressou no Seminário Menor São José em 2002, deixando a casa de formação no final do mesmo ano. Fez novamente acompanhamento Vocacional no ano de 2004 para ingresso no Seminário Maior.

No período da filosofia, ajudou pastoralmente nesta paróquia, continuando aqui durante o primeiro ano de teo-logia. Em 22 de agosto de 2008 foi nomeado por Dom Moacyr José Vitti Cerimoniário Oficial da Arquidiocese de Curitiba,

ajudando também na Comissão de Liturgia da Arquidiocese.

Desde sua ordenação, re-alizada em 04 de agosto de 2012, também nesta paróquia, trabalhou pastoralmente na Ca-tedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, como Vigário Paroquial até que em dezembro de 2014, dia 03, havia sido transferido pra cá.

Padre Emmanuel, esco-lheu como lema de ordenação “Introíbo ad altáre Dei: ad Deum qui laetíficat juventútem meam” (Sl 43, 4) “Subo ao al-tar de Deus: ao Deus que é a alegria da minha juventude” (Sl 43,4).

“Subo ao altar de Deus: ao Deus que é a alegria da minha juventude” (Sl 43,4).

História

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M a r ç o | A b r i l | 2 0 1 7Despedida do Vigário4

Pe. Emmanuel Cardozo

Vigário Paroquial

“QUE PODEREI RETRIBUIR AO SENHOR, MEU DEUS, POR TUDO AQUILO QUE ELE FEZ EM MEU FAVOR?” (SL 115, 12)

ueridos ami-gos, a per-g u n t a d o salmista em seu louvor a Deus no

Salmo 115 ecoa fortemente em meu coração ao despedir-me da Paróquia Santuário do Se-nhor Bom Jesus como Vigário Paroquial. Nesta comunidade pude experimentar o muito que Deus fez em meu favor. Meus pensamentos vão não apenas para dois anos e pouquinho atrás quando cheguei aqui como colaborador no pastoreio desta porção do povo de Deus, mas muito antes.

Desde aquele dia 03 de ou-tubro de 1987 quando recebi o Santo Batismo no presbitério da antiga Igreja e comecei a fazer parte desta paróquia, Deus já preparava o meu caminho e

meu coração de pastor. Cre-mos – apoiados na Palavra de Deus – que “o Senhor nos escolhe desde antes de toda eternidade para sermos san-tos e irrepreensíveis” (cf. Ef 1, 4). Assim, naquela noite em que fui batizado, Deus já havia designado os passos que eu deveria trilhar depois.

Recordo com saudades os tempos de catequese, Primeira

Eucaristia, Crisma... momen-tos de minha caminhada de fé, todos vividos nesta paróquia. Emociono-me ao lembrar o dia da Ordenação Sacerdotal onde pude prostrar-me no chão de nosso belo Santuário, receber a imposição das mãos de Dom Moacyr e levantar-me sacerdo-te. Mas “Deus não se deixa vencer em generosidade”. E quando achei que minha cami-

nhada de fé junto a esta paró-quia tinha terminado para que seguisse outros rumos, Deus me manda de volta.

Confesso que fiquei temero-so. Nosso Senhor já anunciara que “o profeta não é bem re-cebido em sua pátria” (Lc 4, 24). Mas, por mais estranho que pareça, preciso discordar desta afirmação do Evangelho e me alegrar por ter sido recebido como amigo, filho, irmão e pai.

Por isso, só resta agradecer. Muito obrigado! Uma gratidão muito especial aos queridos párocos – Côn. Pedro e Pe. Edilson – que como verda-deiros pais deixaram que eu tomasse parte da condução dos trabalhos paroquiais.

Gratidão especialíssimas a todo povo de Deus! Obriga-do pela acolhida tão calorosa que tive nesta terra de missão. Obrigado por todos os ensi-namentos na condução dos trabalhos pastorais, obrigado pela compreensão de minhas fraquezas e pecados, obrigado pelas correções filiais, obrigado pela confiança, obrigado pelo sim de cada dia para construir-mos juntos o Reino de Deus.

A única maneira de agrade-cer a Deus por tudo o que Ele me fez e a cada um com quem partilhei, rezei, errei, acertei, corrigi, celebrei é a certeza de que levo no coração as amiza-des e os ensinamentos. E mais, estaremos juntos cada vez que celebrarmos a Eucaristia, pois partimos o mesmo Pão e bebe-mos do mesmo Cálice.

Foi um grande presente de Deus estar presente como pastor neste rebanho do qual sempre serei ovelha! Que o Senhor Bom Jesus abençoe cada um! Muito obrigado de coração!

Padre Emmanuel

após celebração

de Sacramento

no Santuário.Confesso que fiquei temeroso. Nosso Senhor já anunciara que o profeta não é bem recebido em sua pátria” (Lc 4, 24).

Despedida do VigárioSINTONIAJornal

J a n e i r o | F e v e r e i r o | 2 0 1 7 5

DEPOIMENTOS

O Pe Emmanuel me lembra um dos 4 amigos daquele paralítico. Ele nos envolve na ação de levar pessoas até Jesus (São Marcos 2). Nosso padre, o faz com

singularidade ao expressar-se num olhar compassivo, num sorriso largo que

reflete um coração que combina com o seu tamanho. Assim é que dia a dia no solo sagrado de corações angustiados no ambiente do Hospital do Ro-cio, temos sido abençoados

por nosso irmão com esperan-ça. Sua presença, sinaliza uma

outra presença, a do Cristo que não nos chama apenas de servos, mas de ami-

gos, talvez por isso, ele já esteja amando um povo, gente que Jesus ama além desta Paróquia. A ELO Capelania louva a Deus por este irmão-amigo e sua amada família.

O que dizer sobre um filho tão amado? Somente agradecer a Deus por tanta alegria e pela oportunidade cuidar, conviver e amar uma pessoa muito especial por Ele escolhida.Antes de você nascer Deus já tinha seu caminho traçado e isso foi

bem forte em nossas vidas. Nossas orações como família são para que você Emmanuel, ou Mano como carinhosamente

o chamamos, siga seu caminho com muita dignidade e muito amor pelo povo de Deus. Amor, você foi como um vento que foi chegando e cada vez tornando-se mais e mais forte. Mano, seja feliz nesta nova etapa e lembre-se sempre que você tem uma família que te

espera e o ama infinitamente. Deus te proteja e abençoe todos os dias de sua vida!

Tatuquara não é um desafio, não é um lugar, não é uma nova morada é muito mais: é sim o povo que a você foi confiado por Deus. Mereça esta confiança e, com certeza, será muito feliz.Amamos muito você!

Chegou o dia. O dia de fazer missão em outra localidade. Deus lhe chamou para um novo desafio, e que desafio! Conduzir um novo re-banho para o Reino de Deus. Que maravilha... É tempo de ser Igreja!Obrigado Senhor, por ter nos proporcionado a presença do Padre

Emmanuel em nosso Santuário. Quanta riqueza, quanto ama-durecimento espiritual.

Nossa comunidade que o viu crescer, em todos os sentidos, quer agradecer carinhosamente o seu grande trabalho e, por isso, rogamos com fé, bençãos ao Senhor, que é nosso grande orgulho e, sobretudo, um grande evangelizador.Pai do céu, derrama sobre o Padre Emmanuel Teu espírito,

Teu afeto e o conduza de modo a torná-lo mais santo e san-tos os seus novos paroquianos. Dá-lhe força física e espiritual

para bem viver o seu ministério. Que o rebanho a ele confiado seja unido, forte e por Ti abençoado. Padre Emmanuel, obrigado por tudo. Que o Divino Espírito Santo o ilumine sempre! Conte conosco.

Vamos sentir muita falta, Padre Emmanuel, mas estaremos rezando sempre para

que Deus o acompanhe e conduza nessa nova missão, pois você merece assumir uma paróquia. Deus lhe capacitou muito bem para suas funções. Desejamos--lhe muitas alegrias na sua nova

paróquia! E quando tiver um tempinho, lembre-se de nós que

jamais o esqueceremos! Nosso gran-de e forte abraço, querido padre!

Obrigado, padre Emmanuel, por esse tempo maravilhoso. Que Deus o abençoe nesta nova caminhada, nova missão. Fico triste, mas por outro lado feliz em saber que o senhor vai ser pároco numa nova comunidade e vai levar a eles muitos ensinamentos. Deus o abençoe!

Com certeza sentiremos sua falta Padre Emmanuel, mas assim como nos proporcionou tantos momentos abençoados, queremos que também leve momentos como esses a sua nova comunidade. Que o Espírito Santo de Deus te conduza!

“O reino de Deus é um reino de amigos” (Hans Burky)

Pe Emmanuel: presente de Deus para nossas vidas!

Érika Checan, capelã do Hospital do Rocio

Sua família (Pais e irmãos)

Dorotea Stocco, Coordenadora Paroquial de CPP

Cristiane e Marcelo Stocco

Rose Santos

Arilde Sabino

Nesta edição, que coincide com a despedida do padre desta comunidade, colhemos alguns depoimentos de pessoas que conviveram com ele neste período. O testemunho destes fieis revelam a identidade deste padre: uma criatura dedicada ao serviço do Reino, zeloso pelas coisas de Deus, um missionário prestativo e comunicativo, uma pessoa alegre e extrovertida, mas sobretudo, um servo.

SINTONIAJornal

M a r ç o | A b r i l | 2 0 1 7Dimensão da Evangelização6

PODEMOS PROTEGEROS BIOMAS BRASILEIROS?No ano de 2017 a Campanha da Fraternidade traz como tema de reflexão “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e com o lema “Cultivar e guardar a criação”.

Professora da SEED-PR atuando no Colégio Estadual Sagrada Família.Doutoranda em Ciência e Tecnologia na UTFPR; Mestra em Ensino de Ciências com estudos relacionados as tecnologias no estudo dos seres vivos; graduada em Ciên-cias Biológicas e Pedagogia.

Diante das atuais condições de uma sociedade cada vez mais desconectada do ambiente natural, como nós cristãos podemos agir em defesa de todas as formas de vida e suas complexas relações no local onde vivemos? Qual nosso papel na preservação da diversidade e complexidade das relações dos seres vivos nos biomas brasileiros?

Primeiramente afirmo que é ne-cessário resgatar o nosso contato e, principalmente, o das nossas crian-ças e adolescentes com os espaços naturais próximos a eles, como o jardim, o quintal ou a praça pública. A cada dia que passa eles conhecem muito mais os personagens virtuais

Como nós cristãos podemos agir em defesa de todas as formas de vida e suas complexas relações no local onde vivemos?

vez que estavam vendo estes seres.Segundo, como afirma Richard

Louv (1959-) em seu livro “A últi-ma criança na natureza”, preci-samos resgatar nossas crianças do transtorno do déficit de natureza e inserí-las em ambientes naturais para aprender a usar os cinco sen-tidos no reconhecimento, explora-ção, observação e preservação dos habitats.

Penso que alguns podem estar se perguntando “como fazer isso com crianças e adolescentes aonde os smartphones, tablets e jogos virtuais regem o dia a dia?”. Respondo que, as tecnolo-gias, essas mesmas que agravaram o transtorno de déficit de natureza, podem ser mediadoras do retorno a esse contato.

Alguns aplicativos de fotos e de localização tem trazido crianças e adolescentes para experiências diretas, livres e exploratórias da natureza próxima a eles.

Por isso, incentive seus filhos, so-brinhos, irmãos, netos, estudantes a observar o jardim ou o quintal, seja da sua casa ou de um conhecido, fotografando e anotando essas ob-servações. Problematize e dialogue com eles sobre quais espécies estão ali, como se alimentam, se repro-duzem e o que aconteceria caso elas deixassem de existir naquele local. Essas são pequenas ações de aproximação ao entendimento da importância ecológica, econômica, histórica e cultural dos biomas.

Acredito que somente com-preendendo a complexidade das relações dos seres vivos com o ambiente em espaços naturais pró-ximos, nos tornaremos capazes de cuidar da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, dons de Deus e promover relações frater-nas com a VIDA e a cultura dos povos à luz do Evangelho, objetivo geral da Campanha da Fraternidade desse ano.

e demonstram incapacidade de re-conhecer um grilo, um besouro ou uma joaninha.

Esse fato ficou evidenciado em um estudo que realizei e que, ao propor às crianças e adolescentes que fotografassem insetos na natu-reza, a surpresa demonstrada por eles, ao entrar em contato com a diversidade e com a forma de vida dos insetos no ambiente natural foi sensacional. A maioria deles com-portou-se como se fosse a primeira

Elaine Ferreira Machado

Dimensão da EvangelizaçãoSINTONIAJornal

J a n e i r o | F e v e r e i r o | 2 0 1 7 7

QUARESMA E DÍZIMO

uaresma é t empo de penitência e conversão. Neste tem-po litúrgico

a Igreja nos lembra da trilogia: jejum, oração e esmola. Dentro desta perspectiva sacrifical, lembramos que sacrificar é tornar algo sagra-do, ou seja, santificar alguma coisa e oferecê-la a Deus. A prática sistemática do dízimo tem uma dimensão sacrifical, na medida em que nos educa para a superação do egoísmo e da mesquinhez, levando-nos ao despojamento, à capacida-

de da partilha generosa e fiel de nossos bens.

É claro que encontramos a dimensão sacrifical em muitas outras realidades desse tempo, especialmente no jejum, na oração e na esmola conforme nos ensina a Igreja, como exer-cícios espirituais que devemos realizar para viver plenamente a Quaresma. O verdadeiro sentido do dízimo só pode ser alcançado quando se contem-pla também estas realidades.

O jejum, neste período, é um convite ao nosso fortale-cimento espiritual, consumin-do tão somente aquilo que precisamos na dose certa e

necessária. Assim, quando en-tregamos o dízimo em nossa Igreja, temos a certeza de que estamos contribuindo com o Reino na dose certa, dentro da medida do nosso coração.

“O verdadeiro jejum é fazer a vontade do Pai” – disse o Papa Emérito Bento XVI em sua mensagem para a Quaresma de 2009 – e nós refletimos que entregar o dí-zimo só tem valor autêntico quando o dizimista o entrega procurando corresponder ao chamado, a uma generosa solidariedade cristã.

A oração é a forma excelsa de diálogo com Deus e, se o

PASTORAL DO DÍZIMO

dízimo não for visto em uma dimensão de relacionamento e gratidão a Deus de quem tudo recebemos, será um ato vazio e sem expressão. Por isso, comuniquemos a Ele a nossa gratidão pela oração silenciosa do dízimo.

Já esmola é o socorro que se presta ao irmão necessitado. Se o dízimo não contemplar a dimensão caritativa, visando a caridade fraterna que atende aos irmãos desprovidos de re-cursos na comunidade, será um dízimo sem raízes na caridade. Portanto, coloquemos parte de nossos bens ao dispor do irmão sob a forma do dízimo.

E, por fim, a quaresma é um período rico de reflexões que devem nos levar a uma consciência de nossos atos, para que não sejam meras repetições automáticas sobre as quais, com o passar do tempo, acabamos por esque-cer o verdadeiro sentido. Na Quaresma refletimos sobre a nossa vida – quem somos e o que fazemos, como nos relacionamos com Deus, com o irmão, com a natureza e conosco mesmos. Podemos incluir o dízimo em nossa reflexão, para que sejamos dizimistas conscientes sobre a nossa corresponsabilidade

fraterna na comunidade, na família e na sociedade.

Que neste tempo oportu-no da Quaresma, possamos refletir reta e piedosamente sobre os mistérios da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e mergulhemos cada vez mais no mistério do Amor. Este mistério que é mais forte do que a morte, o egoísmo e a ganância, porque se doa sem cessar, embora tantas vezes não seja amado. E, que, possamos na Páscoa renascer com o Ressuscitado como seus imitadores, doan-do-nos uns aos outros num Amor sem medidas.

Entregar o dízimo só tem valor autêntico quando o dizimista o entrega procurando corresponder ao chamado, a uma generosa solidariedade cristã.

JE

JU

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RA

ÇÃ

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William Michon

Coordenador daPastoral do Dízimo

Especial SINTONIAJornal

M a r ç o | A b r i l | 2 0 1 78

A discussão acerca do tema da intolerância religiosa é bastante

delicada e complexa, porém extremamente atual. Vez ou outra se vê

nos noticiários do jornal e da televisão acontecimentos em todo o mundo

que trazem à tona esta temática. Nos últimos tempos, à propósito, o

mundo tem acompanhado apreensivo os desdobramentos de atentados

motivados por extremistas que colocam as suas convicções à frente

do bom senso e até mesmo de valores primordiais, como a defesa da vida.

por Bruno Cézar

EspecialSINTONIAJornal

J a n e i r o | F e v e r e i r o | 2 0 1 7 9

O ano de 2015, por exemplo, ficou marcado pelo atentado que deixou inúmeros feridos e muitos mortos na França, na sede do jornal “Charlie Hebdo”. Este talvez, um dos exemplos mais expressivos que demonstra o quanto a intolerância religiosa é perigosa e, tragicamente, atual. Por falar em atualidade, este tema foi, inclusive, explorado na redação do último ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), realizado em outubro de 2016.

Refletir sobre o tema da intolerância religiosa exige a compre-ensão clara de alguns termos que estão no seu contexto. Primei-ramente, é preciso compreender que a intolerância religiosa não é propriamente um conceito ou algo que possa ser definido mate-maticamente, mas trata-se de um comportamento ou um conjunto de atitudes praticadas por um grupo ou por uma única pessoa. Ou seja, se faz intolerante aquele que não é capaz de respeitar aquilo que o outro tem de diferente e, que por isso, age de modo perverso, seja com agressões diretas ou indiretas. Desse modo, existem vários “tipos” de intolerância, sendo a intolerância religiosa uma delas. No caso já citado do jornal francês, o grupo islâmico extremista reagiu mal, com agressão e muita perversidade, à sátira, infantil e infeliz, dos redatores do “Charlie Hebdo” contra à sua crença religiosa.

O próprio exemplo, já explorado, revela a necessidade de compre-ensão de um outro termo, muito complexo: liberdade, especialmente em “liberdade de expressão”. Afinal, haverá quem possa relacionar os fatos questionar: mas o que fizeram os jornalistas franceses, senão uma brincadeira inteligente, uma sátira, uma provocação? Convém lembrar que no contexto daquela ocasião o jornal havia tido como capa caricaturas de personagens islâmicos, inclusive do profeta Ma-omé, o que supostamente causou o ódio vingativo nos extremistas que cometeram o atentado.

A publicação dos franceses fere o princípio de liberdade, porque expõe, sem direito à defesa, a outra parte. O mesmo acontece em tantos outros exemplos extremos que poderiam ser lembrados. Mas o que isto significa? Significa que todos os homens têm liberdade de expressar-se e de manifestar sua aceitação ou rejeição a este ou aquele comportamento, a esta ou aquela crença, porém com a única e exclusiva condição de não submeter o outro a exposição sem defesa.

É bem verdade que, inevitavelmente, quando se olha para as outras religiões, se vê aquela crença com um certo tipo de precon-ceito formado, seja pelo fato de não se conhecer bem a doutrina alheia, ou pelo fato de a outra doutrina contradizer aquilo que o indivíduo professa como verdade.

Porém, o preconceito que se tem formado não deve ser o prin-cípio a reger o comportamento diante do diferente. Se possível, o preconceito deve ser substituído pelo conhecimento, o que não significa em nada uma traição à própria fé ou a convicção já for-mada. Parafraseando um trecho atribuído a Platão e mantendo a sua lógica, conclui-se que “pouco conhecimento afasta o homem da verdade; muito conhecimento a ela o reconduz”.

Mas afinal, todo tipo de intolerância deve ser repugnada? Existe alguma intolerância justa?

Está aí um dos aspectos mais polêmicos desta discussão, especialmente no caso do contexto religioso. Por que, afinal, se a intolerância não é boa, o que significa então tolerar?

Na língua portuguesa o sinônimo, talvez, mais próximo a tolerar seria “suportar”. Algo assim: “eu não concordo com você, mas te suporto”. Porém, isso é sensato e ma-turo somente no plano do relacionamento entre as pessoas. Já no plano intelectual ou no debate em busca da verdade, isso seria um erro grotesco, infantil.

A que conclusão chega-se? É preciso considerar que as pessoas, por mais diferentes que possam ser, precisam ser toleradas. Isso por que há um princípio maior do que tudo a reger a ordem: o da defesa e da promoção da vida. Ou seja, ninguém pode ser diminuído por aquilo que crê ou pelo modo como vive (considerando que o mesmo não fira o próprio princípio).

Enquanto que no plano teórico, intelectual, ou seja, no debate que se forma em busca da verdade, seja no contexto religioso, moral ou político, nem tudo deve ser tolerado. A falta de lógica, as teorias incautas, a contradição, o relativismo, o comportamento perverso e antinatural, etc, tudo isso deve ser sim repugnado, em função do mesmo princípio que faz o homem o tolerar o seu semelhante.

Porém, é preciso estar atento. Por detrás da discussão acerca do tema da intolerância, seja ela religiosa, moral ou política, existe uma agenda democrática que quer formar as consciências para interpretar que a religião e os valores tradicionais não são mais necessários em uma sociedade de homens com direitos iguais. Ou ainda, que quer fazer com que todos, justos ou injustos, equilibrados ou extremistas, pu-dicos ou lascivos, todos “sofram as mesmas consequências”.

Esta agenda tem ganhado força desde a inserção dos princípios iluministas do século XVII no pensamento hu-mano, e mais ainda com a adoção de políticas advindas do marxismo cultural no seio das instituições democráticas, inclusive da Igreja.

Que prevaleça a pureza do pensamento de Santo Agosti-nho: “Nas coisas essenciais, a unidade; nas coisas não essenciais, a liberdade; em todas as coisas, a caridade”.

LIBERDADE

PRECONCEITO

GRAUS DE INTOLERÂNCIA

AGENDADEMOCRÁTICA

ENFIM...

O TERMO

A HISTÓRIA

Dimensão da Liturgia SINTONIAJornal

M a r ç o | A b r i l | 2 0 1 710

04 MAR

07 MAR

21 ABR

25 ABR

19 MAR

02 ABR

04 ABR

11 ABR

São Casimiro

Santas Perpétua e Felicidade, mártires

Santo Anselmo, bispo e doutor da Igreja

São Marcos, evangelista

São José, esposode Nossa Senhora

São Francisco de Paula, eremita

Santo Isidoro, bispo e doutor da Igreja

Santo Estanislau, bispo e mártir

Filho do Rei da Polônia, nas-ceu em 1458. Praticou de modo excelente as virtudes cristãs, principalmente a castidade e a bondade para com os pobres. Tinha um grande zelo pela propagação da fé e uma singular devoção à Virgem Maria e à Sa-grada Escritura. Morreu vítima de tuberculose, em 1484.

Nasceu em Paola, na Calábria (Itália), em 1416. Fundou uma Congregação eremítica, mais tarde transformada na Ordem dos Mínimos, confirmada pela Sé Apostólica, em 1506. Morreu em Tours (França), em 1507.

Nasceu em Sevilha (Espanha) cerca do ano 560. Depois da morte do pai, foi educado por seu irmão São Leandro, a quem sucedeu na sede episcopal da sua cidade natal, onde desen-volveu uma grande atividade pastoral e literária. Escreveu muitos livros cheios de erudi-ção, convocou e presidiu vários concílios na Espanha, nos quais foram tomadas muitas medidas sábias para o bem da Igreja. Morreu em 636.

Nasceu em Aosta, no Pie-monte (Itália), em 1303. Entrou para a Ordem de São Bento no

Era primo de Barnabé. Acom-panhou o apóstolo Paulo em sua primeira viagem, e depois tam-bém o seguiu até Roma. Foi dis-cípulo de Pedro, de cuja pregação se faz intérprete no Evangelho que escreveu. Atribui-se a ele a fundação da Igreja de Alexandria.

Nasceu em Szczepanów (Po-lônia), cerca do ano 1030. Fez seus estudos em Liège (Bélgica), Ordenado sacerdote, sucedeu a Lamberto como bispo de Cracóvia, em 1072. Governou sua Igreja como bom pastor, socorreu os pobres e todos os

Sofreram o martírio em Car-tago, no ano 203, durante a perseguição de Setímio Severo. Conserva-se ainda uma bela narração da sua morte, escrita em parte pelos próprios con-fessores da fé cartagineses e em parte por um escritor contem-porâneo.

Celebra a José a corte celeste,prossiga o louvor o povo

cristão: Só ele merece à Virgem se unir em casta união.

Ao ver sua Esposa em Mãe transformar-se, José quer deixar Maria em segredo.

SANTOS DE CADA DIA

Pintura “São José e o

menino Jesus”. Obra

de Guido Reni, 1640.

Um anjo aparece: “É obra de Deus!” Afasta-lhe o medo.

[...] Ó dai-nos, Trindade, o que hoje pedimos: Um dia no céu, cantarmos também o canto que canta o esposo da Virgem sem mácula. Amém.

(Trecho do Hino das Vésperas da Solenidade de São José)

anos visitou o seu clero. O rei Boleslau, a quem tinha censura-do, mandou mata-lo em 1097.

mosteiro de Le Bec, na Fran-ça. Ensinou Teologia a seus irmãos de hábito, ao mesmo tempo em que ia progredindo com entusiasmo no caminho da perfeição. Transferido para a Inglaterra, foi eleito bispo de Cantuária. Combateu valorosa-mente pela liberdade da Igreja, o que lhe causou duas vezes o exílio. Escreveu muitas obras de grande valor teológico e místico. Morreu em 1109.

Dimensão da LiturgiaSINTONIAJornal

J a n e i r o | F e v e r e i r o | 2 0 1 7 11

POR TRÁS DOS SÍMBOLOS,UM CAMINHO A TRILHARQuaresma é tempo de reflexão, penitência e oração. É comum vermos nas celebrações e no cotidiano das pessoas alguns símbolos, gestos e atitudes diferenciadas neste tempo. Afinal, o que representam?

Os 40 diasFaz-nos lembrar dos 40 dias em que Jesus passou rezando e em jejum, os 40 anos que os hebreus passaram no deserto. Representa entre outras coisas a solidão, tempo de olharmos para o nosso coração.

O IncensoAtravés da fumaça nossa oração, sacrifício e ofertas são elevados aos céus e chegam até Deus.

As CinzasRecordam-nos que somos

pecadores e que temos a necessidade de deixar Deus agir em nós, pois das cinzas pode nascer a vida. Receber as cinzas é um sinal de conversão, de mudança, de vida nova.

A CruzDeus salvou-nos pela cruz de Cristo. Jesus morreu e foi crucificado por nós, para a remissão de nossos pecados. Devemos olhar para a cruz e aceitar certos sofrimentos ou circunstâncias que acontecem em nossa vida. Por ela teremos também a salvação.

A Cor RoxaDemonstra uma profunda interiorização, devemos olhar para dentro de nós, fortalecer nossa fé, pois estamos à espera de algo grande, da Páscoa do Senhor.

O Jejum e a PenitênciaSão formas de nos livrarmos de alguns caprichos, são a renúncia de algo que nos escraviza. O jejum só terá valor se nos fizer mudar de hábitos e a evitar de fato as coisas que nos fazem mal.

A ConfissãoSinal de arrependimento de nossos pecados e que estamos dispostos a renascer para uma nova e santa vida.

Os RamosÉ um sinal de boas-vindas à Cristo e nos recorda Sua entrada triunfal em Jerusalém.

Símbolos da Páscoa:

O Círio PascalÉ um dos s ímbolos mais expressivos da Vigília Pascal, significa a luz de Cristo em nós.

O CordeiroRecorda-nos a libertação do povo do Egito, quando o sangue livrou os primogênitos. Também representa o sacrifício de Cristo “ Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo”.

Pão e VinhoEscolhidos por Jesus, durante a última Ceia, como representação de Seu Corpo e Sangue.

Que consigamos preparar nossos corações durante este caminho, para ressuscitar com Cristo para uma nova vida, com amor, bondade e muita fé.

Tatiane Camargo

SINTONIAJornal

J a n e i r o | F e v e r e i r o | 2 0 1 7Dimensão da Caridade12

Karol Wojtyła, mais conhe-cido como São João Paulo II dedicou-se com todo o seu amor a sua vida religiosa, em es-pecial, colocou um grupo muito importante em seu coração: Os Jovens. Idealizador da Jornada Mundial da Juventude, esteve presente em oito edições mos-trando a importância de Jesus Cristo na vida de cada um. “A Jornada Mundial da Juventude significa apenas isso: ir ao en-contro de Deus, que entrou para a história do homem por meio do Mistério Pascal de Jesus Cris-to. Ele entrou de uma forma que não pode ser desfeita. E ele de-seja conhecê-lo acima de tudo”. ( Papa João Paulo II na primeira edição da Jornada Mundial da Juventude, em Roma).

“Toda vocação sacerdotal, é um grande mistério, um dom que supera infinitamente o homem”, surpreendendo os jovens que procuravam em sua humildade e sabedoria encon-trar Aquele que buscavam: Jesus Cristo. De forma espontânea e afetuosa conseguiu transmitir aos jovens aquilo que mais desejava, o amor incondicional do Pai.

Um homem de paz verda-deira, justa, amorosa e liberta,

deixou muita expectativa nos jovens que aqui cativou, para que seu santo nome tivesse a maior honra que um homem pode receber: estar escrito no Livro dos Santos.

Um Papa que inspirou e con-tinua inspirando muitos jovens, nos deixou um legado aqui na Terra: “Vale a pena dedicar-se a causa de Cristo, e por amor a Ele consagrar-se a serviço do homem, não tenhais medo

Lucas Bianco e Eloisa M. Ferreira

JOVENS: PEREGRINOS “ÓRFÃOS”

Um homem de paz verdadeira, justa, amorosa e liberta, deixou muita expectativa nos jovens que aqui cativou.

de olhar para Ele!” Karol Wo-jtyla foi um homem, um padre, um papa, um santo ...de um amor condicional pelos jovens.

“Nós, jovens, nem sempre temos condições de seguí-lo e de viver fielmente o que ele nos disse, mas ele era nosso pai, como aquele que diz não o que nos gostaríamos de ouvir, mas o que nós precisávamos ouvir e, é por isso, que agora nos sentimos órfãos”.

Dimensão da Caridade 13SINTONIAJornal

J a n e i r o | F e v e r e i r o | 2 0 1 7

8 MANEIRAS DE SE PRATICAR A CARIDADEA Quaresma chegou e com ela a proposta da prática da caridade com ainda mais intensidade. A caridade é, sobretudo, um modo de se aproximar de Deus. Uma pessoa caridosa torna-se alguém que

Esse é o primeiro e importantíssimo passo. Isso porque é necessário deixar Deus nos guiar para que consigamos atingir o ponto alto da caridade, que é o Amor. Aquele que se deixa amar por Deus, trans-borda essa experiência e caridade ao próximo.Na prática, deixar-se guiar por Deus, significa uma confiança plena na Sua bondade e misericórdia e o abandono de tudo o que possa causar desespero.

Desapegar de coisas materiais, já é bem claro pra nós como o podemos fazer. Roupas, sapatos, objetos que não usa-mos mais, sempre há algo que podemos doar!A regra é bastante simples: aquilo que você não está usando, deve estar fazen-do falta para alguém. Pense nisso!

Aqui pode exigir um pouquinho mais de nós. É que para sermos, de fato, caridosos precisamos aprender deixar de lado nossas coisas, nossos pro-blemas, nosso tempo. É doar a si mesmo ao outro.Mas, cuidado: precismos doar aquilo que temos de melhor. Do contrário estaremos transmitindo aos outros nossas fraquezas e limitações.

Às vezes, ficamos pensando em coisas mirabo-lantes para praticarmos a caridade, mas nos es-quecemos de que até os mínimos atos de ajuda são caridade. Procure ajudar as pessoas da sua casa, sua família. Lave louça, arrume seu quarto, pendure um quadro... Faça a caridade acontecer nos pequenos gestos!

Além de ajudar os conhecidos, ajude também os desconhecidos! Quando estiver andando na rua, dentro de um ônibus, fique atento às necessidades do seu próximo. Carregue uma sacola, dê lugar pra um idoso... E o que mais for necessário.

Ouvir também é um ato de caridade, principalmente neste tem-po de rotinas tão corridas, que ninguém mais tem tempo para os outros. Afinal, além de ser uma caridade espiritual para o próximo, também pode ser o meio para descobrirmos suas outras necessida-des, como as materiais.Lembre-se que você não precisa ter resposta e opinião formada sobre tudo!

Mostre às pessoas que você ama o que você sente por elas. Sua família, amigos, namorado. Quantas vezes nós perdemos a chance de demonstrar amor? Ficamos com mesquinharias desnecessárias, pre-guiça, e outros sentimentos que nos faz perder a chance de sermos mais felizes.

Mesmo com aqueles que você não tem muita afinidade, ou nem conheça! Lembre-se de que somos todos irmãos, filhos do mesmo Deus, e precisamos nos amar. Por isso, seja carinhoso também com as pessoas na rua. Dê um sorriso, cumprimente, preste atenção no seu próximo.

Deixar-se guiarpor Deus

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Praticar o desapegomaterial

Praticar odesapegoimaterial

Ajudar nas pequenas coisas

Ficar atento às necessidades do próximo

Ter tempo para ouvir

Demonstrar amor

Demonstrar cuidadocom o próximo

testemunha o amor de Deus por seus gestos e atitudes. Como viver a caridade neste perído tão espe-cial de preparação para a Páscoa? Confira:

VAMOS PRATICAR!O bonito de praticar a caridade cristã é que ela sempre torna o nosso ambiente um lugar melhor.

Disponível em: http://www.a12.com/jovens-de-maria/noticias/detalhes/7-manei-ras-de-colocar-em-pratica-a-caridade

Texto Adaptado Pe. Evaldo

Jovens de Maria, Revista de Aparecida.

Vida em Comunidade14 SINTONIAJornal

J a n e i r o | F e v e r e i r o | 2 0 1 7

GRUPO PÓS-CRISMA“O AMOR DE CRISTO NOS UNIU”

Muitas vezes se ouviu dizer que o Crisma é o sacramento da “des-pedida”, pois muitos

jovens após receberem o sacramen-to da confirmação infelizmente se afastam da Igreja e se esgueiram pelos tortos caminhos do mundo, se afastando de Deus, porém, algo diferente aconteceu com um peque-no grupo de crismandos da capela São Judas Tadeu. Em maio de 2015, tendo chegado ao fim do período catequético, eles queriam continuar juntos, aprofundando-se no co-nhecimento da fé católica e unidos pelo vínculo da amizade em Cristo Jesus. Na ocasião o Espírito Santo de Deus através da carta do Papa Emérito Bento XVI, direcionou o que deveriam fazer:

“Estudai o catecismo! Esse é o desejo do meu coração. Estudai o catecismo com paixão e perseverança! Para isso, sacrificai tempo! Estudai-o no silêncio do vosso quarto, lede-o enquanto casal se estiverdes namorando, formai grupos de estudo nas redes sociais, partilhai-o entre vós na internet! Tendes de saber em que credes. Tendes de estar enraizados na fé ainda mais profundamente que a geração dos vossos pais, para enfrentar os desafios e as tentações deste tempo com a força e determinação”.

Papa Emérito Bento XVI

Foi assim que surgiu a ideia de fundar uma nova etapa de formação para jovens de todas as idades e sem prazo de va-lidade, o “Pós-crisma”. Em cada encontro são discutidos temas de espiritualidade e do universo jovem; os encontros inclusive são preparados pelos próprios jovens sempre de maneira muito dinâmica, pois como dizia São João Paulo II: “A Igreja só será jovem, quan-do os jovens forem Igreja”.

Os jovens também têm a oportunidade de participar de um curso de Francês gratuito, lecionado pela coordenadora e catequista do grupo e co-nhecer a língua e cultura fran-cófona, como também alguns

santos francófonos, bem como as orações. Sendo assim é uma formação, pois também é dire-cionada para a parte religiosa.

Além disso, o grupo é bem envolvido na vida da comuni-dade, ajudando nas celebra-ções, nos eventos e festas da Igreja. Não faltam também momentos de descontração, como todos no grupo são muito unidos, sempre fazem passeios, jogos, assistem filmes juntos, saem juntos nos fins de semana. Um exemplo foi a 1ª balada do Pós-Crisma que ocorreu no dia 21/01 inician-do os trabalhos de 2017, pois como dizia o já citado santo muito querido dos Jovens São João Paulo II “Precisamos de

Santos de calças jeans e tênis. Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos. Precisamos de Santos que estejam no mundo e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo mas que não sejam mundanos”.

No primeiro encontro o tema abordado foi sobre o amor. O ambiente foi todo decorado com muito carinho para os jovens. Na sequência teve um momento de confra-ternização seguido por músi-cas e danças.

Tudo isso fez com que aquele pequeno grupo de crismandos animados pelo Es-pirito Santo de Deus crescesse e hoje o grupo do Pós-Crisma conta com mais de 30 jovens de todas idades animados pela unção do mesmo Espirito e que carregam no peito uma certeza: “O amor de Cristo nos uniu!”

Participe você também jovem! Convide seus amigos e venha fazer novas amizades no Grupo Pós-Crisma, que acontece quinzenalmente na capela São Judas Tadeu às 18h. O amor de Cristo te espera!

O grupo do Pós-Crisma

conta com mais de 30

jovens de todas idades.

Crislaine Estevãoe Danilo Martins

Vida em Comunidade 15SINTONIAJornal

J a n e i r o | F e v e r e i r o | 2 0 1 7

QUER CASAR NA IGREJA?

Certidão de Batismo atualizada, Xérox da Identidade (Não pode ser CNH), Certificado do Curso de Noivos e Declaração ou Certi-dão do Casamento Civil.

O Santuário do Senhor Bom Jesus oferece o celebrante, seja o padre ou diácono perma-nente. Caso os noivos queiram escolher quem irá presidir a celebração, deverão comunicar a Secretaria Paroquial que irá orientar para as devidas providências a serem tomadas.

Não. O Santuário possui uma equipe de cerimonial preparada para tais funções. Eles se responsabilizam por todas as tarefas de assessoria da celebração litúr-gica, como: entrada dos pais, dos padrinhos e noivos, preparação dos materiais litúrgicos, orientações ao “pagem e a dama”.

• Documentação.• Ornamentação da Igreja (caso achem necessário).• Fotografias (profissionais credenciados à Cúria Metropolitana).• Músicos (Cabe lembrar que são obrigatórias so mente músicas sacras).

O processo deverá ser feito na Paróquia de origem dos noivos.

Agendar a data com bastante antecedência, na Secretaria Paroquial durante o expediente. É importante lembrar que esta data deve ser a primeira a ser agendada, antes das fotos, local de festa, vestido, etc.Depois, com no mínimo de 90 dias de an-tecedência, procurar novamente a Secretaria Paroquial com a documentação necessária em mãos para que sejam feitos os Proclamas.

Em nossa paróquia os encontros acontecem duas vezes no ano, uma vez em cada semestre. Os noivos devem estar cientes que antes de marcar a data do casamento é importante já ter programado quando irão fazer o encontro de preparação.

Neste ano, as inscrições para a próxima turma acon-tecerão no mês de junho, na Secretaria Paroquial.

90 dias.

Listamos algumas das perguntas mais frequentes que os noivos fazem em nossa Secretaria,ao mesmo tempo, preparamos algumas dicas importantes para otimizar tempo e trabalho:

OFICINAS DE ORAÇÃO E VIDA! O QUE É ISSO?Poderíamos responder: Uma

nova Evangelização. As oficinas são 15 encontros

semanais de 2 horas, onde há leitura bíblica, partilha, mensa-gens sobre o tema do encontro, aprendemos diferentes modali-dades de oração, por exemplo, oração escrita, visual, auditiva, de elevação, etc.

Aprendemos a nos tornar ami-gos de Jesus, ter mais intimidade com Ele e desta forma sermos mais pacientes, aceitar mais os acontecimentos do dia a dia, compreender melhor as pessoas, enfim ser mais felizes e amar mais a cada dia. Desta forma, seremos fies a missão que Ele nos pediu “Amai-vos uns aos outros, assim

como eu vos amei”.As Oficinas acontecem uma

por semestre, sendo de fevereiro a junho, e de agosto a novembro. Neste semestre as oficinas iniciam em 13 de março.

Informações e inscrições na Secretaria Paroquial.

Tempo de Preparação do Processo aproximado:

Documentos necessários:

Importante:

Quero casar-me no Santuário ou nas Capelas, como faço?

Qual padre irá celebrar omeu casamento no Santuário?

No meu casamento, posso contratar uma equipe de cerimonial para a Celebração do Sacramento na Igreja?

O que é de responsabilidade dos noivos providenciarem?

Quando e como acontecem os Encontros de Noivos?

Formação Permanente16 SINTONIAJornal

J a n e i r o | F e v e r e i r o | 2 0 1 7

Jucimara B. Ramos

MARIA SE REVELA A NÓS PELA AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO

Mateus escreveu o seu evan-gelho por volta do ano 70 d.C.. A intenção dele é a de mostrar que Jesus foi o Messias pro-metido no Antigo Testamento através do cumprimento das promessas feitas a Abraão e a Davi, passando por todos os profetas.

Maria é apresentada como a mãe virginal de Jesus que o con-cebe pela ação do Espírito Santo sem intervenção humana, mos-trando a gratuidade da iniciativa divina. Ela aparece na narrativa em dois momentos: da origem e da infância de Jesus (Mt 1-2) e em alguns textos referentes à vida pública de Jesus (Mt 12, 46-50 e Mt 13, 53-58).

O Evangelho de Mateus dei-xa claro as promessas de Deus que se cumprem ao longo da salvação da humanidade. A primeira delas é o nascimento de Jesus, que a princípio nos é apresentado como um grande mistério, uma vez que Maria não era casada com José e concebeu a graça de ser mãe. Logo, o

grande Mistério começa a ser revelado quando José recebe um anjo do Senhor em sonho di-zendo-lhe: “José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo, ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.”

Tudo isso aconteceu para que

se cumprisse o que fora dito da parte do Senhor pelo profeta: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco. E José, tendo despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher; e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe

o nome de JESUS.”José não é o pai biológico de

Jesus. Assim, a mensagem do relato resume-se em: o nasci-mento de Jesus se deve à ação do Espírito Santo em Maria. Mostra que Jesus, o Messias esperado, é fruto da interven-ção divina que gratuitamente irrompe a história da humani-dade e oferece o seu filho para a salvação do seu povo e, por isso mesmo, revela a concepção virginal de Jesus.

Nas cenas (adoração dos Magos e Fuga para o Egito) se

O Messias esperado, é fruto da intervenção divina que gratuitamente irrompe a história da humanidade e oferece o seu filho para a salvação do seu povo e, por isso mesmo, revela a concepção virginal de Jesus.

repete várias vezes “o menino e sua mãe” (v.13, v.14, v.20) . Isso reforça a real maternidade de Maria não aludindo à “pater-nidade real” de José.

Porém num segundo mo-mento quando o evangelista apresenta Jesus em sua vida pú-blica, José aparece como o pai, simples e humilde carpinteiro que está ao lado de sua esposa e de seu filho, não os abandona nem questiona o projeto de Deus, pois o que foi revelado para ele é ação do Espírito Santo.

Maria acompanha toda a infância de Jesus, jamais negou sua origem, porque acreditou no plano de Deus. Sentiu todas as angústias, os desesperos, as incertezas, o amor de uma mãe humana, mas sobretudo soube suportar como ninguém todos os desafios, porque acima de tudo era uma mãe divina.

Nos versículos de 46 a 50, temos “Enquanto ele ainda falava às multidões, estavam do lado de fora sua mãe e seus irmãos, procurando falar-lhe. Disse-lhe alguém: Eis que estão

ali fora tua mãe e teus irmãos, e procuram falar contigo.

Ele, porém, respondeu ao que lhe falava: Quem é minha mãe? e quem são meus irmãos? E, estendendo a mão para os seus discípulos disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Pois qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe.”

Com esta pequena análise do Evangelho de Mateus temos a certeza de que Maria é a nos-sa mãe e, em Jesus, somos todos irmãos.

Pintura “A coroação da

virgem”. Obra de Peter

Paul Rubens, 1625

Evangelho de Mateus

Referência:http://www.catolicanet.com.br