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TR42 - A centralidade da comunicação na socialização de jovens: Um estudo sobre mediação escolar Rodrigo Pelegrini Ratier Carla de Oliveira Tôzo – grupo 1

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TR42 - A centralidade da comunicação na socialização de jovens: Um estudo sobre

mediação escolar

Rodrigo Pelegrini Ratier

Carla de Oliveira Tôzo – grupo 1

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A centralidade da comunicação na socialização de jovens: Um estudo sobre mediação escolar

Rodrigo Ratier é jornalista e esse texto faz parte da sua dissertação

de mestrado defendida em 2009. O autor concebe seu trabalho com

base em um curso criado e ministrado por ele envolvendo

comunicação e educação para os alunos do 2º e 3º anos do Ensino

Médio de uma escola de SP (ano de 2007) em parceria com a ONG

Repórter Brasil;

Por meio desse curso foi possível investigar a influência da escola

como mediadora da relação entre os jovens e a mídia.

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A centralidade da comunicação na socialização de jovens: Um estudo sobre mediação escolar

De inicio ele conceitua socialização, depois educação passando por

algumas teorias da comunicação até chegar a conclusão, associando

o tema com a educomunicação.

A socialização descreve o conjunto de processos de integração do

indivíduo aos grupos sociais. É a assimilação de hábitos

característicos do seu grupo social, é todo o processo através do qual

um indivíduo se torna membro funcional de uma comunidade,

assimilando a cultura que lhe é própria. Esse processo se inicia no

nascimento através da família, depois temos escola, amigos, mídia e

etc...

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O autor faz essa introdução para dizer que hoje a escola não está

mais sozinha no processo educativo e também faz questão de

ressaltar que o processo educativo não é mais o mesmo.

Hoje com processos de modernização e pluralização há uma

transformação sem precedentes nas relações humanas abalando o

sentido dos grupos sociais. As identidades estão fragmentadas?

Diluídas?

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EDUCAÇÃO: O autor fala da educação formal e sua função sobre as

pessoas antes de falar dos outros tipos de educação. Ele apresenta

algumas definições e as questiona. Uma delas afirma que a

“educação colabora para que os indivíduos se insiram passivamente

em uma realidade social já construída”. Seria assim o ser humano

um boneco? Um ser passivo?

Outra (Libâneo) já coloca que a “educação é um conjunto de ações

que intervêm no desenvolvimento humano de indivíduos e grupos na

suas relações com o meio natural e social (...)”.

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Seria através da educação que se realiza o processo de hominização

(torna-se homem), singularização (tornar-se exemplar único de

homem) e socialização (tornar-se membro da comunidade,

partilhando seus valores). É um processo longo, complexo e nunca

acabado.

Por isso é necessário reconhecer que a mídia (mesmo sendo

contraditória aos grupos tradicionais – família, escola) tem um

discurso poderoso. A escola não está fadada ao fracasso, mas

precisa mudar e reconhecer o poder da mídia.

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Hoje o processo educacional não é mais formado apenas pela

educação “dentro” da escola. Temos a informal (mais “livre”) –

relações sociais/ambiente -; não-formal (que também tem um certo

grau de sistematização e estruturação).

A mídia está aí...circundando todos esses processos educativos.

José Manoel Morán (1993) afirmou que a criança chega a

adolescência depois de ter assistido a 15 mil horas de televisão e

mais de 350 mil comerciais, contra menos de 11 mil horas de aula.

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Por causa da mídia a escola sente a necessidade cada vez maior de

mudar. Isso não significa que vai perder sua função educativa. A

escola ainda nega o poder educativo dos meios de comunicação.

Desse modo, a educação formal, informal e não-formal devem se

integrar e convergir em um sistema educativo maior. Já o professor

deixa de ser um lecionador clássico e passa a ser um mediador do

conhecimento.

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COMUNICAÇÃO: Ratier trabalha a ideia de comunicação

ressaltando a ambigüidade que a palavra apresenta. Ela é

representada quando se diz que a comunicação é transmitir

(processo unidirecional) e também compartilhar (processo

comum, participativo). O autor se questiona: como ela pode

ser as duas? Pode: de um lado a comunicação é

manipulatória e de outro participativa.

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Para entender o processo educacional algumas teorias são

apresentadas. Em primeiro lugar, as teorias que apresentam o receptor

de forma passiva (matemática, teoria da informação, teoria da

manipulação, teoria da persuasão, teoria crítica, teoria estruturalista) e

as de forma ativa (teoria do diálogo, teoria dos estudos culturais).

Tudo isso para que? Para mostrar que com a evolução das teorias foi

apresentado um sujeito mais participativo, consciente e

conseqüentemente não tão sujeito aos domínios da mídia como muitos

acreditam.

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Orofino comentando Orozco (2005, p.63) “além de assistir Tv, o

telespectador é também um filho em um família, aluno em uma

escola, membro de um grupo de amigos e pertencente a um

grupo sociocultural específico, onde se distingue devido ao

gênero, idade, orientação sexual e religião, por exemplo. Portanto,

os cenários socioculturais agem como mediadores no processo

de recepção, pois o telespectador não nasce pronto, mas se faz

ao longo da experiência da vida”

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Por que Ratier faz toda essa contextualização? Para mostrar

que a escola deve estar preparada para esse “novo” sujeito.

Ele demonstra não acreditar na comunicação mecânica,

manipuladora.

É fato que a mídia, em especial a TV, transforma os modelos

de circulação da informação. Assim, a escola vê sua

“autoridade” ameaçada e isso não precisa ocorrer conforme

ele explica citando Walter Benjamin.

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Benjamin afirma que a escola deve estar aberta ao desafio cultural

que os novos meios representam, sem que para isso seja necessário

abrir mão de sua organização e de sua função primordial de educar.

E assim a história faz diversas tentativas de aproximar a escola da

comunicação e vice-versa (UCBC, educomunicação). Esse processo

passou por 3 etapas – metodologias - (estudante passivo – professor

transmissor do saber; estudante ativo – professor como auxiliar; a

que associa a comunicação diretamente – gestão que planeja e

executa políticas de educação comunicativa mediados pela

comunicação e tecnologia). EDUCOMUNICAÇÃO

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A centralidade da comunicação na socialização de jovens: Um estudo sobre mediação escolar

EDUCOMUNICAÇÃO: mediação tecnológica na educação;

educação para a comunicação; gestão comunicativa;

Escolas que não “fecham” os olhos para a mídia conseguem

desenvolver um relacionamento melhor com os alunos. É

preciso dizer não a educação bancária. O que nunca deve ser

esquecido é: a escola precisa trabalhar a comunicação

sempre no seu sentido amplo (interpessoal, intrapessoal,

midiática).

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A centralidade da comunicação na socialização de jovens: Um estudo sobre mediação escolar

A comunicação seria a responsável por

construir uma sociedade diferente, mais

justa e igualitária.