COLÉGIO ESTADUAL OCTÁVIO TOZO ENSINO … · colÉgio estadual octÁvio tozo ensino fundamental e...

25
COLÉGIO ESTADUAL OCTÁVIO TOZO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A História passou a existir como disciplina escolar com a criação do Colégio Pedro II, em 1837. No mesmo ano, foi criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), que instituiu a História como disciplina acadêmica. Alguns professores do Colégio Pedro II faziam parte do IHGB e construíram os programas escolares, os manuais didáticos e as orientações dos conteúdos que seriam ensinados. O estudo da História possui uma inegável importância. Pois o processo histórico apresenta o que aconteceu , bem como as mudanças e permanências, além de contextualizar de onde surgiram todos os pensamentos e tudo o que foi criado e modificado pelo homem. Logo, a compreensão dos conhecimentos históricos é fundamental para a capacitação dos agentes históricos. Com os seus contextos, a História nos dá plena consciência, possibilitando que o estudante se aproprie de instrumentos de comunicação e de conteúdos culturais básicos que entendam a sociedade em que vivem e possam transformá-la. E no exercício da cidadania utilizar-se de diferentes linguagens para expressar-se e comunicar-se através de suas ideias, do mesmo modo interpretar e usufruir a cultura e os conhecimentos acumulados socialmente. Por sua vez, o estudo do homem no tempo nos demonstra a importância do conhecimento sobre nossos antecedentes. Pois é crucial que todos tenham a noção do surgimento dos objetos, dos ideais filosóficos, que mudaram a mente da população diversas vezes. Assim, percebemos que esse estudo pode ser voltado à capacitação dos mesmos, ocorrendo desenvolvimento totalmente necessário. O conhecimento histórico, então, exerce grande responsabilidade educacional pois o mesmo nos leva a sabedoria e nos faz perceber que a modificação só ocorre com uma devida pesquisa do passado. Logo, o futuro dependerá sempre do que passou, demonstrando a verdadeira importância deste estudo. O ensino de História não pode reduzir-se a memorização de fatos, a informação detalhadas dos eventos, ao acúmulo de dados sobre as circunstâncias nas quais ocorreram. A História não é simplesmente um relato de fatos periféricos, não é o elogio de figuras ilustres. Ela não é um campo neutro, é um lugar de debate, às vezes de conflitos.

Transcript of COLÉGIO ESTADUAL OCTÁVIO TOZO ENSINO … · colÉgio estadual octÁvio tozo ensino fundamental e...

COLÉGIO ESTADUAL OCTÁVIO TOZO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A História passou a existir como disciplina escolar com a criação do Colégio Pedro

II, em 1837. No mesmo ano, foi criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB),

que instituiu a História como disciplina acadêmica. Alguns professores do Colégio Pedro II

faziam parte do IHGB e construíram os programas escolares, os manuais didáticos e as

orientações dos conteúdos que seriam ensinados.

O estudo da História possui uma inegável importância. Pois o processo histórico

apresenta o que aconteceu , bem como as mudanças e permanências, além de

contextualizar de onde surgiram todos os pensamentos e tudo o que foi criado e

modificado pelo homem. Logo, a compreensão dos conhecimentos históricos é

fundamental para a capacitação dos agentes históricos.

Com os seus contextos, a História nos dá plena consciência, possibilitando que o

estudante se aproprie de instrumentos de comunicação e de conteúdos culturais básicos

que entendam a sociedade em que vivem e possam transformá-la. E no exercício da

cidadania utilizar-se de diferentes linguagens para expressar-se e comunicar-se através

de suas ideias, do mesmo modo interpretar e usufruir a cultura e os conhecimentos

acumulados socialmente.

Por sua vez, o estudo do homem no tempo nos demonstra a importância do

conhecimento sobre nossos antecedentes. Pois é crucial que todos tenham a noção do

surgimento dos objetos, dos ideais filosóficos, que mudaram a mente da população

diversas vezes. Assim, percebemos que esse estudo pode ser voltado à capacitação dos

mesmos, ocorrendo desenvolvimento totalmente necessário.

O conhecimento histórico, então, exerce grande responsabilidade educacional pois

o mesmo nos leva a sabedoria e nos faz perceber que a modificação só ocorre com uma

devida pesquisa do passado. Logo, o futuro dependerá sempre do que passou,

demonstrando a verdadeira importância deste estudo.

O ensino de História não pode reduzir-se a memorização de fatos, a informação

detalhadas dos eventos, ao acúmulo de dados sobre as circunstâncias nas quais

ocorreram. A História não é simplesmente um relato de fatos periféricos, não é o elogio de

figuras ilustres. Ela não é um campo neutro, é um lugar de debate, às vezes de conflitos.

É um campo de pesquisa e produção do saber que esta longe de apontar para o

consenso.

A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e

às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída

pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas produzidas

por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as

formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar social,

cultural e politicamente.

A HISTÓRIA TEM POR OBJETIVO:

Analisar o processo socioeconômico, valendo-se de uma linguagem histórica,

considerando-se as contribuições das correntes historiográficas. Também, levar em

consideração a investigação científica do trabalho, do poder e da cultura, subsidiados por

diversas fontes e por momentos históricos distintos. Há que se considerar, além disso, a

polifonia advinda dos sujeitos históricos para que seja oportunizado o desenvolvimento

constituinte do pensamento histórico. Ou seja, para que se efetive a consciência histórica

há que se levar em conta os elementos oriundos da abordagem histórico-crítica

responsável, também, pela constituição dos sujeitos epistêmicos, com a finalidade de se

produzirem narrativas de apresentação dos conhecimentos históricos.

Sendo assim, os conhecimentos históricos possibilitam a Formação do

Pensamento histórico, o desenvolvimento da consciência histórica, capacitando para a

produção das narrativas históricas. O conhecimento da História da civilização é

importante porque nos fornece as perspectivas para o nosso futuro, permite-nos o

conhecimento como aqueles que viveram antes de nós equacionaram as grandes

questões humanas.

Sob essa perspectiva, os estudos da História contribuíram para desenvolver nos

estudantes a ideia de que a realidade como está foi produzida por uma determinada

razão, e mais importante, pode ser alterada e conservada. Para isso é importante que a

História seja entendida como resultado da ação de diferentes grupos, setores ou classes

de toda a sociedade. É importante que o estudante conheça a História da humanidade

como a História da produção de todos os homens e não como resultado de ação ou das

ideias de alguns poucos.

Para que o estudante conheça, interprete e analise os conhecimentos do processo

histórico será observado a contribuição das diferentes correntes historiográficas e a

prática metodologia histórico-critica.

Somente desta forma a escola pode oferecer ao estudante um instrumento que lhe

possibilite o conhecimento e a compreensão das relações de tempo e espaço; ou seja,

pelo conhecimento da “temporalidade das relações sociais, das relações politicas, das

formas de produção econômica, das formas de produção da cultura das ideias e dos

valores”

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os Conteúdos Estruturantes são conhecimentos de grande amplitude que

identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados

fundamentais para a compreensão de ser objeto de estudo e ensino.

Como construtores atrelados a uma concepção crítica de educação, os Conteúdos

Estruturantes da História constituem-se como a própria materialidade do pensamento

histórico. Deles derivam os conteúdos básicos/temas históricos e específicos que

compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino/aprendizagem no cotidiano da

escola, e devem ser trabalhados de forma articulada.

Nestas Diretrizes, consideram-se Conteúdos Estruturantes da disciplina de História:

Relações de trabalho;

Relações de poder;

Relações culturais.

Por meio destes conteúdos Estruturantes, o professor deve discorrer acerca de

problemas Contemporâneos que representam carências sociais concretas. Dentre elas

destacam-se, no Brasil, as temáticas da História local, História e Cultura Afro-brasileira,

da História do Paraná e da História da Cultura Indígena, constituintes da história do país.

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE/ 6º ANO

Os diferentes sujeitos, suas culturas, suas histórias.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

experiência humana no tempo,

os sujeitos e suas relações com o outro na temporalidade,

as culturas locais e a cultura comum.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

SUJEITOS DA HISTÓRIA (os alunos): Identificação civil, suas fontes

históricas específicas, sua localidade, formas de pensar, diversões, vestuário

ou moda, tecnologias utilizadas, monumentos, líderes ou “heróis” ícones de

identificação social e de grupo, organizações, História do Bairro onde vive, etc.;

HISTÓRIA LOCAL: Denominação e origem, localização, povoamento,

personalidades pioneiras, atos e datas legislativas de criação e/ou

emancipação, instituições e poderes, produção e posição econômica local e

regional, índices educacionais e sociais, locais de memória e preservação

histórica, praças de destaque, Bairros que mereçam destaque, manifestações

culturais próprias, festas, tradições, cerimoniais e celebrações identitárias e de

passagem, etc.;

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS: A ciência História, o Homem

como produtor da História, As diferentes Fontes ou Documentos Históricos, A

Cultura, conceito, tipos e fonte como significação da produção humana;

O TEMPO E A HISTÓRIA: Tempo como Convenção, Referência para contar

e organizar o tempo. Por que o homem organiza o tempo, unidades de tempo,

diferentes temporalidades históricas e civis, diferentes Calendários históricos e

civis;

AS ORIGENS DO SER HUMANO: Teorias do surgimento, Espécies do

processo evolutivo e suas características, A África como berço do surgimento

da humanidade e a riqueza histórica e cultural do continente, Conceito e

divisão da Pré-história, Períodos da Pré-história domínio da natureza,

produção, propriedade da terra, realizações técnicas e culturais do homem;

O POVOAMENTO DA AMÉRICA: Hipóteses de povoamento, os sítios

arqueológicos como fontes históricas, Paleoíndio, Arcaico e Formativo e as

realizações técnicas, culturais do homem em cada um dos períodos da Pré-

história americana, O Brasil Pré-histórico revelado através dos Sambaquis,

Concheiros e Sítios Arqueológicos, O homem primitivo ou nativo brasileiro suas

realizações técnicas e culturais (Os indígenas do Brasil: organização, mitos e

lendas, religiosidade, relações de poder, produção de subsistência e cultural,

condições socioeconômica, empresas e proprietários invasão e massacre,

legislação de proteção e garantias do indígena, organizações governamentais

e indígenas de defesa e proteção, etc.);

CONSTRUÇÃO DE UM PROCESSO OU POSSIBILIDADE DE

“CIVILIZAÇÃO”: A região do Crescente Fértil e seus aspectos geográficos e

naturais, O surgimento da civilização, do poder, das leis, das relações de poder

político, econômico e religioso, da desigualdade socioeconômica e do

comércio;

CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE ORIENTAL: Mesopotâmia, Egito,

Fenícios, Hebreus e Persas - Aspectos e legados próprios que possibilitaram a

construção do processo histórico e cultural vivido na atualidade no que se

refere as instituições, letramento gráfico e numérico (considerando os povos

ágrafos do atual contexto social onde não é considerado fator de

desenvolvimento cultural ou social escrever), técnicas e legislação civil,

diversidade de sujeitos, religiosidades e manifestações culturais;

CIVILIZAÇÕES DO EXTREMO ORIENTE: China e Índia – Características

identitárias próprias no que se refere a aspectos políticos, sociais e cultuais e

suas contribuições técnicas, literárias, filosóficas, científicas, culturais e seu

enfrentamento das questões socioeconômicas na atualidade;

CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE OCIDENTAL: Grécia Antiga - Aspectos

e legados próprios que possibilitaram a construção do processo histórico e

cultural vivido na atualidade no que se refere Rica Mitologia, Democracia,

Olimpíadas, Filosofia, Ciência, Medicina, Teatro, Objetivo do Padrão de Beleza

Grego em contraponto com o Padrão de Beleza atual para o mercado;

CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE OCIDENTAL: Roma Antiga - Aspectos

e legados próprios que possibilitaram a construção do processo histórico e

cultural vivido na atualidade no que se refere à origem do Senado, Organização

Militar, Imperialismo Político e Econômico (diferenças entre o praticado pelos

romanos antigos e o praticado por alguns países na atualidade) Formação da

República, Estabelecimento do Direito e suas Categorias, Lutas Sociais, A

questão da Terra, Arquitetura função política e social, Mecanismo de

Divulgação, Controle e dominação (Pão e circo) em comparativo com o atual,

políticas públicas, mídia, música, objetos de consumo e pertencimento social,

etc.;

QUESTÃO AMBIENTAL: análise da agenda 21, sustentabilidade, atividades

humanas e degradação do meio ambiente, crescimento desordenado do meio

urbano desde a Revolução Industrial, planejamento urbano, produção de lixo

urbano e lixo industrial, políticas e economias que agridem o meio ambiente,

ações coletivas de preservação do meio ambiente.

CONSUMISMO: produção de mercadorias e o desenvolvimento do capitalismo,

prática de seleção para reciclagem e reaproveitamento de matéria-prima,

desperdício e impacto ambiental, fontes energéticas alternativas, consumo

sustentável, ético e responsável.

MÍDIA: o incentivo ao consumo; o papel das propagandas; movimentos

ecológicos que buscam espaço nos meios de comunicação, para a formação

de uma sociedade consciente e responsável.

VISUALISAÇÃO DOS SUJEITOS SEGREGADOS NEGROS E INDÍGENAS:

contribuição do negro no campo da cultura brasileira (música, dança, literatura)

e na produção de riqueza no país; riquezas e diversidades das etnias; histórias

e lendas do universo negro, religiões afro-brasileiras; remanescentes das

comunidades quilombolas rurais e urbanas; preconceito e discriminação racial;

capoeira como forma de resistência e identidade social e cultural. Tradição

Humaitá, tradição Umbu; tradição Sambaqui; as populações indígenas

históricas no Paraná ( Guarani, Xetá e Kaigang); organização social e política

dos povos indígenas; aspectos religiosos dos povos indígenas; a arte como

identidade social e forma de subsistência, lendas indígenas, etimologia das

palavras.

6 ª SÉRIE / 7º ANO

A constituição histórica do mundo rural e urbano e a formação da propriedade

de diferentes tempos e espaços.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

As relações de propriedades;

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;

A relação entre o campo e a cidade;

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Desenvolvimento do Feudalismo: As características próprias dos tempos

medievos e as contribuições dos povos germânicos que colaboraram para

formar uma nova organização da produção econômica, a mão-de-obra

utilizada, a sociedade e a cultura específica desta determinada temporalidade.

Organização de grandes reinos: Africanos, Franco ou Carolíngio, Bizantino

e Árabe ou Islâmico suas influências próprias na formação da mentalidade do

ocidente e oriente no que se refere a política, legislação, técnicas, literatura,

ciência, religiosidade e cultura.

Transformações e crises que marcaram a constituição da modernidade:

Renascimento do comércio e das cidades, nascimento da burguesia,as

organizações de comerciantes e trabalhadores artesanais, peste negra,

revoltas camponesas, o Cisma do Ocidente, A Guerra dos Cem Anos;

A Constituição da Modernidade: Estados Modernos como território de

desenvolvimento de um novo sistema econômico e a mentalidade

predominante na Educação, Artes, Literatura e Ciências;

Uma nova mentalidade ligada a produção econômica: Renascimento

Cultural e Reforma Religiosa – Os sentidos da produção cultural e das

manifestações religiosas na atualidade no que se refere às aspirações do

homem e os sujeitos da História local.

Internacionalização de um sistema de produção econômica: Estados

Nacionais, nobres, burguesia, sistema mercantilista e a expansão marítimo-

comercial portuguesa, espanhola, francesa e holandesa;

As altas culturas americanas: Astecas, Maias e Incas, sua diversidade

cultural, produção técnica e econômica, educação, religiosidade, mitos,

enfrentamento com o conquistador domínio, massacre e drástica redução

demográfica;

Exploração dos impérios coloniais na América: Organização,

administração e órgãos de controle, atividades econômicas e mão-de-obra nos

territórios de domínio espanhol. Desinteresse inicial dos portugueses pelas

terras americanas, o Brasil pré-colonial: primeiras expedições, exploração

econômica e da mão-de-obra escrava indígena e africana, início da

colonização e os órgãos da administração da colônia portuguesa.

Economia e sociedade no Brasil colonial: O tripé da economia colonial

(Latifúndio, Monocultor e Escravista), a empresa açucareira colonial,

exploração da mão-de-obra e o tráfico de escravos africanos, a luta e

organizações de resistência, a formação da sociedade no entorno do engenho

açucareiro colonial e suas características específicas;

A expansão do território do Brasil colonial: União Ibérica ou Peninsular,

bandeirantismo, missões jesuíticas, movimentos de contestação colonial: As

revoltas reivindicatórias e emancipatórias.

Constituição do sistema de governo dos Estados Nacionais:

Absolutismo, Conceito, Teóricos, Formação do Absolutismo francês e inglês, O

terceiro Estado vida cotidiana e trabalho;

Ocupação e colonização da América do Norte: Caso inglês, francês e

holandês;

Atividade mineradora no Brasil colonial: Descobridores das minas e

locais de mineração, Administração das minas, Mão-de-obra utilizada, Conflitos

com governo e pela disputa das minas, sociedade organizada no entorno da

mineração e as mudanças provocadas pela atividade mineradora no Brasil

colonial.

QUESTÃO AMBIENTAL: análise da agenda 21, sustentabilidade, atividades

humanas e degradação do meio ambiente, crescimento desordenado do meio

urbano desde a Revolução Industrial, planejamento urbano, produção de lixo

urbano e lixo industrial, políticas e economias que agridem o meio ambiente,

ações coletivas de preservação do meio ambiente.

CONSUMISMO: produção de mercadorias e o desenvolvimento do

capitalismo, prática de seleção para reciclagem e reaproveitamento de matéria-

prima, desperdício e impacto ambiental, fontes energéticas alternativas,

consumo sustentável, ético e responsável.

MÍDIA: o incentivo ao consumo; o papel das propagandas; movimentos

ecológicos que buscam espaço nos meios de comunicação, para a formação

de uma sociedade consciente e responsável.

TECNOLOGIA/INTERNET : socialização do saber; inclusão sócio-digital;

conhecimento produzido por meio de ferramentas virtuais de interação;

eliminação de fronteiras conectando diferentes conhecimentos.

VISUALISAÇÃO DOS SUJEITOS SEGREGADOS NEGROS E

INDÍGENAS: contribuição do negro no campo da cultura brasileira (música,

dança, literatura) e na produção de riqueza no país; riquezas e diversidades

das etnias; histórias e lendas do universo negro, religiões afro-brasileiras;

remanescentes das comunidades quilombolas rurais e urbanas; preconceito e

discriminação racial; capoeira como forma de resistência e identidade social e

cultural. Tradição Humaitá, tradição Umbu; tradição Sambaqui; as populações

indígenas históricas no Paraná ( Guarani, Xetá e Kaigang); organização social

e política dos povos indígenas; aspectos religiosos dos povos indígenas; a arte

como identidade social e forma de subsistência, lendas indígenas, etimologia

das palavras.

7 ª SÉRIE / 8º ANO

O mundo do trabalho e os movimentos de resistência.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

História das relações da humanidade com o trabalho;

O trabalho e a vida em sociedade;

O trabalho e as contradições da modernidade;

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Constituição do sistema de governo dos Estados Nacionais:

Absolutismo, Conceito, Teóricos, Formação do Absolutismo francês e inglês, O

terceiro Estado vida cotidiana e trabalho;

Ocupação e colonização da América do Norte: Caso inglês, francês e

holandês;

Atividade mineradora no Brasil colonial: Descobridores das minas e

locais de mineração, Administração das minas, Mão-de-obra utilizada, Conflitos

com governo e pela disputa das minas, sociedade organizada no entorno da

mineração e as mudanças provocadas pela atividade mineradora no Brasil

colonial.

Desenvolvimento processo de industrialização: Fatores que provocaram

o processo, tecnologias, pioneirismo inglês, fases de desenvolvimento,

organizações e lutas dos operários;

Rompendo com a sociedade de ordens e privilégios: Iluminismo:

conceito, suas características, autores e propostas políticas, sociais e

econômicas, Independência dos Estados Unidos: Ideologia que orientou o

processo, personagens, principais acontecimentos e realizações do processo

de independência, A Revolução francesa: significado da revolução, principais

acontecimentos e realizações do processo revolucionário e o desfecho da

revolução;

Rompendo com o domínio colonial: Período Napoleônico e seus

desdobramentos e a Independência das Colônias Espanholas na América –

Antecedentes, personalidades libertárias envolvidas, o projeto de

independência para as colônias espanholas da América do Sul e seus

desdobramentos;

Luta pela independência na colônia portuguesa na América: As revoltas

emancipatórias no Brasil colônia, acontecimentos e realizações que se

destacaram no processo de independência do Brasil. Relações políticas

internas e externas do Brasil independente e os fatos que se destacaram no

período do Primeiro Reinado.

Novas idéias políticas e econômicas: As revoluções liberais e

nacionalistas que possibilitaram processos de unificação de países e a Guerra

de Secessão na América do Norte;

Disputas políticas e opressão da população urbana e rural provocam

uma nova organização política e administrativa no Brasil do século XIX:

Principais acontecimentos e transformações políticas, sociais e econômicas do

Período Regencial e do Segundo Reinado.

SEXUALIDADE: construção histórica, social e cultural da sexualidade;

aspectos sociais, políticos, econômicos, éticos, étnicos e religiosos; relações

de gênero; movimento feminista; família Patriarcal; novas estruturas familiares;

homossexualidade; gravidez na adolescência.

VIOLÊNCIA: crise da estrutura familiar; resgate de valores; garantia de

proteção; agressão verbal e física; roubo; pichação; porte de armas;

depredação do patrimônio público; Bullyng; violência doméstica; violência

contra a mulher; violência sexual; pedofilia; aborto; violência contra a

orientação sexual; violência contra o idoso, violência contra a opção religiosa;

violência racial; violência contra a cultura Afro e indígena; violência causada

pelas drogas.

MÍDIA: explicitação da violência através da televisão, cinema e literatura;

banalização do sexo; exploração do corpo da mulher para venda de produtos;

meio de divulgação de campanhas de prevenção as DST/ AIDS, denúncias

contra a violência, conscientização e informação; papel da mídia no incentivo

ao uso do álcool ao relacioná-lo com lazer, apresentando o efeito de

cotidianizar, banalizar e legitimar o consumo de bebidas alcoólicas.

DROGADIÇÃO: crise da estrutura familiar; drogas lícitas ( bebida alcoólica ,

tabaco e medicamentos); drogas estimulantes, depressivas e alucinógenas;

ações e efeitos das drogas; crime /narcotráfico; aliciamento de menores;

desemprego e o trabalho informal; as rotas do tráfico no Brasil e no mundo,

álcool e a violência no trânsito; o uso de drogas nos anos 60 e 70 como

movimento de contestação ao modelo político, econômico e social da época;

preconceito e discriminação aos usuários de drogas.

VISUALISAÇÃO DOS SUJEITOS SEGREGADOS NEGROS E

INDÍGENAS: contribuição do negro no campo da cultura brasileira (música,

dança, literatura) e na produção de riqueza no país; riquezas e diversidades

das etnias; histórias e lendas do universo negro, religiões afro-brasileiras;

remanescentes das comunidades quilombolas rurais e urbanas; preconceito e

discriminação racial; capoeira como forma de resistência e identidade social e

cultural. Tradição Humaitá, tradição Umbu; tradição Sambaqui; as populações

indígenas históricas no Paraná ( Guarani, Xetá e Kaigang); organização social

e política dos povos indígenas; aspectos religiosos dos povos indígenas; a arte

como identidade social e forma de subsistência, lendas indígenas, etimologia

das palavras.

TECNOLOGIA/INTERNET : socialização do saber; inclusão sócio-digital;

conhecimento produzido por meio de ferramentas virtuais de interação;

eliminação de fronteiras conectando diferentes conhecimentos.

8 ª SÉRIE / 9º ANO

Relações de dominação e resistência: a formação do Estado e das instituições

sociais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

A constituição das instituições sociais;

A formação do Estado;

Sujeitos, guerras e revoluções.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Expansão política, econômica e tecnológica das potências europeias:

Segunda Revolução Industrial, Imperialismo, Neocolonialismo e a formação

dos impérios coloniais;

Instituição de uma nova forma de governo no Brasil: Movimento

republicano, questões republicanas, Proclamação da República, principais

realizações e acontecimentos dos governos militares e oligárquicos, revoltas

urbanas, camponesas e militares, industrialização, imigração e movimento

operário.

Guerra e Revolução: Primeira Guerra – Antecedentes e países envolvidos,

alianças militares, principais acontecimentos e realizações no período de

desenvolvimento do conflito e resultados da guerra;

Crise, autoritarismo e guerra: Expansão econômica dos anos 1920,

fatores que provocaram a crise, seus efeitos e medidas socioeconômicas como

possibilidade de recuperação da crise;

Governo populista e ditatorial no Brasil: Desacordo político dos governos

oligárquicos, a “Revolução de 1930”, realizações e acontecimentos das fases

do governo Vargas no Brasil;

A geopolítica bipolar do após guerra: Desenvolvimento da Guerra Fria e

seus desdobramentos na Europa, Ásia, África (descolonização) e América

Latina. Os conflitos regionais no período de desenvolvimento da Guerra Fria;

Brasil democracia e ditadura: Principais realizações e acontecimentos nos

períodos Democráticos (1946 a 1964), Regime Ditatorial Militar (1964 a 1985) e

Redemocratização (1985 a 2009) no Brasil;

A geopolítica multipolar: Crise política e econômica do Socialismo Russo e

seus desdobramentos. Desenvolvimento da Globalização e seus efeitos

políticos, econômicos, militar, socioculturais e ambientais.

SEXUALIDADE: construção histórica, social e cultural da sexualidade;

aspectos sociais, políticos, econômicos, éticos, étnicos e religiosos; relações

de gênero; movimento feminista; família Patriarcal; novas estruturas familiares;

homossexualidade; gravidez na adolescência.

VIOLÊNCIA: crise da estrutura familiar; resgate de valores; garantia de

proteção; agressão verbal e física; roubo; pichação; porte de armas;

depredação do patrimônio público; Bullyng; violência doméstica; violência

contra a mulher; violência sexual; pedofilia; aborto; violência contra a

orientação sexual; violência contra o idoso, violência contra a opção religiosa;

violência racial; violência contra a cultura Afro e indígena; violência causada

pelas drogas.

MÍDIA: explicitação da violência através da televisão, cinema e literatura;

banalização do sexo; exploração do corpo da mulher para venda de produtos;

meio de divulgação de campanhas de prevenção as DST/ AIDS, denúncias

contra a violência, conscientização e informação; papel da mídia no incentivo

ao uso do álcool ao relacioná-lo com lazer, apresentando o efeito de

cotidianizar, banalizar e legitimar o consumo de bebidas alcoólicas.

DROGADIÇÃO: crise da estrutura familiar; drogas lícitas ( bebida alcoólica ,

tabaco e medicamentos); drogas estimulantes, depressivas e alucinógenas;

ações e efeitos das drogas; crime /narcotráfico; aliciamento de menores;

desemprego e o trabalho informal; as rotas do tráfico no Brasil e no mundo,

álcool e a violência no trânsito; o uso de drogas nos anos 60 e 70 como

movimento de contestação ao modelo político, econômico e social da época;

preconceito e discriminação aos usuários de drogas.

VISUALISAÇÃO DOS SUJEITOS SEGREGADOS NEGROS E

INDÍGENAS: contribuição do negro no campo da cultura brasileira (música,

dança, literatura) e na produção de riqueza no país; riquezas e diversidades

das etnias; histórias e lendas do universo negro, religiões afro-brasileiras;

remanescentes das comunidades quilombolas rurais e urbanas; preconceito e

discriminação racial; capoeira como forma de resistência e identidade social e

cultural. Tradição Humaitá, tradição Umbu; tradição Sambaqui; as populações

indígenas históricas no Paraná ( Guarani, Xetá e Kaigang); organização social

e política dos povos indígenas; aspectos religiosos dos povos indígenas; a arte

como identidade social e forma de subsistência, lendas indígenas, etimologia

das palavras.

TECNOLOGIA/INTERNET : socialização do saber; inclusão sócio-digital;

conhecimento produzido por meio de ferramentas virtuais de interação;

eliminação de fronteiras conectando diferentes conhecimentos.

1º ANO – ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre;

Urbanização e industrialização.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

A ciência História e as diferentes unidades e temporalidades;

A Pré-história Geral, Americana, Brasileira e Paranaense;

Civilizações da Antiguidade: Mesopotâmia, Hebreus, Fenícios e Persas;

Civilizações Africanas: Egito Antigo, Gana, Mali, Kongo, Hauças, Ndongo;

Civilizações do Extremo Oriente: Índia e China;

Civilizações da Antiguidade Ocidental: Grécia e Roma Antiga;

Os Reinos da Alta Idade Média Ocidental e Oriental: Bizantino, Franco e

Árabe, Muçulmano ou Islâmico;

O modo de produção Feudal;

O poder e a influência da Igreja Ocidental, a Educação e a Cultura Medieval;

As novas condições da Baixa Idade Média – Período de Transformações e

Crises;

Formação das Monarquias Nacionais, Absolutismo, Mercantilismo,

Renascimento Cultural, Reforma e Contra-Reforma Religiosa;

Expansão Comercial e Marítima Européia;

Indígenas ou primitivos habitantes do Brasil e o território brasileiro Pré-

colonial e início da colonização;

Indígenas ou primitivos habitantes do Paraná e ocupação (Encomiendas,

Reduções e as Obrages), caminhos (Peabiru, Graciosa, Itupava, Arraial, e

Viamão) povoamento, tropeirismo e as primeiras vilas paranaenses;

O tripé da economia colonial, empresa açucareira e a Sociedade colonial

Brasileira África: aspectos próprios e a riqueza cultural do continente;

História local e regional.

VISUALISAÇÃO DOS SUJEITOS SEGREGADOS NEGROS E

INDÍGENAS: contribuição do negro no campo da cultura brasileira (música,

dança, literatura) e na produção de riqueza no país; riquezas e diversidades

das etnias; histórias e lendas do universo negro, religiões afro-brasileiras;

remanescentes das comunidades quilombolas rurais e urbanas; preconceito e

discriminação racial; capoeira como forma de resistência e identidade social e

cultural. Tradição Humaitá, tradição Umbu; tradição Sambaqui; as populações

indígenas históricas no Paraná ( Guarani, Xetá e Kaigang); organização social

e política dos povos indígenas; aspectos religiosos dos povos indígenas; a arte

como identidade social e forma de subsistência, lendas indígenas, etimologia

das palavras.

TECNOLOGIA/INTERNET : socialização do saber; inclusão sócio-digital;

conhecimento produzido por meio de ferramentas virtuais de interação;

eliminação de fronteiras conectando diferentes conhecimentos.

QUESTÃO DA TERRA: causas e conseqüências da Lei de Terras no Brasil

em 1850 e a da Lei de Terras nos EUA em 1862; surgimento dos grandes

latifúndios; genocídio indígena; sistema de grilagem; a revolta dos posseiros no

sudoeste do Paraná e na região do Contestado; a Constituição de 1988 e a Lei

de demarcação das terras indígenas e a preservação de reservas ecológicas ;

programa de reforma agrária do MST; movimento da União Democrática

Ruralista (UDR) e a luta pela preservação do direito a propriedade, êxodo rural

e a superpopulação urbana; afro - descendentes e a questão agrária no Brasil.

2º ANO – ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

O Estado e as relações de poder;

Cultura e religiosidade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

América Colonial Espanhola e Inglesa;

Iluminismo;

Atividade Mineradora, sociedade mineradora colonial, revoltas

reivindicatórias – Pecuária e mineração no Paraná;

Revolução inglesa;

Independência das 13 colônias inglesas da América do Norte;

Revolução Francesa;

Independência das Colônias Espanholas, do Brasil na América do Sul e

Emancipação política do Paraná – Revolução Federalista e do Contestado;

Revolução Industrial;

Movimentos do século XIX: Liberalismo, Nacionalismo, Anarquismo,

Socialismo e Unificações;

Ampliação das fronteiras, Guerra da Secessão e o Imperialismo Norte

Americano na América Latina;

Período Imperial brasileiro (1º Reinado, Período Regencial e 2º Reinado –

Paraná em relação da Guerra do Paraguai);

Imperialismo e Neocolonialismo na África e Ásia;

Transformações Socioeconômicas no Brasil Imperial do Século XIX

(Industrialização, atividades agropecuaristas e extrativistas, Imigração e

Abolição);

Economia Paranaense – Erva-Mate, Café (Norte Velho,Norte Novo, e Norte

Novíssimo) e Madeira;

Desenvolvimento das idéias e do processo de Proclamação da República no

Brasil.

História local e regional.

DROGADIÇÃO: crise da estrutura familiar; drogas lícitas ( bebida alcoólica ,

tabaco e medicamentos); drogas estimulantes, depressivas e alucinógenas;

ações e efeitos das drogas; crime /narcotráfico; aliciamento de menores;

desemprego e o trabalho informal; as rotas do tráfico no Brasil e no mundo,

álcool e a violência no trânsito; o uso de drogas nos anos 60 e 70 como

movimento de contestação ao modelo político, econômico e social da época;

preconceito e discriminação aos usuários de drogas.

VISUALISAÇÃO DOS SUJEITOS SEGREGADOS NEGROS E

INDÍGENAS: contribuição do negro no campo da cultura brasileira (música,

dança, literatura) e na produção de riqueza no país; riquezas e diversidades

das etnias; histórias e lendas do universo negro, religiões afro-brasileiras;

remanescentes das comunidades quilombolas rurais e urbanas; preconceito e

discriminação racial; capoeira como forma de resistência e identidade social e

cultural. Tradição Humaitá, tradição Umbu; tradição Sambaqui; as populações

indígenas históricas no Paraná ( Guarani, Xetá e Kaigang); organização social

e política dos povos indígenas; aspectos religiosos dos povos indígenas; a arte

como identidade social e forma de subsistência, lendas indígenas, etimologia

das palavras.

TECNOLOGIA/INTERNET : socialização do saber; inclusão sócio-digital;

conhecimento produzido por meio de ferramentas virtuais de interação;

eliminação de fronteiras conectando diferentes conhecimentos.

3º ANO – ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Relações de trabalho, relações de poder e relações culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Os sujeitos, as revoltas e as guerras;

Movimentos sociais, políticos, culturais; as guerras e revoluções..

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Primeira Guerra Mundial;

Período entre guerras: Revolução Russa, Crise Cíclica do Capitalismo de

1929 e Os Estados Totalitários Europeus;

República da Espada (1889 a 1891), República Velha, Das Oligarquias ou

do Café-com-leite (1891 a 1930) e o Movimento Paranista no Paraná;

A Segunda Guerra Mundial. A Imigração japonesa no Paraná;

Período Getulista no Brasil. O Paraná: Companhias de Colonização, Guerra

do Porecatu e Criação do Estado do Iguaçu;

Brasil democracia e ditadura: República populista democrática (1946 a 1964)

– Companhias de povoamento e Reforma Agrária no Oeste do Paraná,

República da Ditadura ou Regime Militar (1964 a 1985) e República da

Redemocratização (1985 a 2009);

A geopolítica bipolar do após guerra: Desenvolvimento da Guerra Fria e

seus desdobramentos na Europa, Ásia, África (descolonização) e América

Latina. Os conflitos regionais no período de desenvolvimento da Guerra Fria;

A geopolítica multipolar: Crise política e econômica do Socialismo Russo e

seus desdobramentos. Desenvolvimento da Globalização e seus efeitos

políticos, econômicos, militar, socioculturais e ambientais.

Paraná na atualidade: Disputas pela terra, movimentos sociais, movimento

quilombola paranaense, as condições socioeconômicas dos indígenas

paranaenses, Cultura, festas e manifestações artísticas paranaenses;

História local e regional.

DROGADIÇÃO: crise da estrutura familiar; drogas lícitas ( bebida alcoólica , tabaco

e medicamentos); drogas estimulantes, depressivas e alucinógenas; ações e

efeitos das drogas; crime /narcotráfico; aliciamento de menores; desemprego e o

trabalho informal; as rotas do tráfico no Brasil e no mundo, álcool e a violência no

trânsito; o uso de drogas nos anos 60 e 70 como movimento de contestação ao

modelo político, econômico e social da época; preconceito e discriminação aos

usuários de drogas.

VISUALISAÇÃO DOS SUJEITOS SEGREGADOS NEGROS E INDÍGENAS:

contribuição do negro no campo da cultura brasileira (música, dança, literatura) e

na produção de riqueza no país; riquezas e diversidades das etnias; histórias e

lendas do universo negro, religiões afro-brasileiras; remanescentes das

comunidades quilombolas rurais e urbanas; preconceito e discriminação racial;

capoeira como forma de resistência e identidade social e cultural. Tradição

Humaitá, tradição Umbu; tradição Sambaqui; as populações indígenas históricas

no Paraná ( Guarani, Xetá e Kaigang); organização social e política dos povos

indígenas; aspectos religiosos dos povos indígenas; a arte como identidade social

e forma de subsistência, lendas indígenas, etimologia das palavras.

TECNOLOGIA/INTERNET : socialização do saber; inclusão sócio-digital;

conhecimento produzido por meio de ferramentas virtuais de interação; eliminação

de fronteiras conectando diferentes conhecimentos.

QUESTÃO DA TERRA: causas e conseqüências da Lei de Terras no Brasil em

1850 e a da Lei de Terras nos EUA em 1862; surgimento dos grandes latifúndios;

genocídio indígena; sistema de grilagem; a revolta dos posseiros no sudoeste do

Paraná e na região do Contestado; a Constituição de 1988 e a Lei de demarcação

das terras indígenas e a preservação de reservas ecológicas ; programa de

reforma agrária do MST; movimento da União Democrática Ruralista (UDR) e a luta

pela preservação do direito a propriedade, êxodo rural e a superpopulação urbana;

afro- descendentes e a questão agrária no Brasil.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Para os anos finais do Ensino Fundamental propõe-se que os conteúdos priorizem

as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações com a História

mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas históricos, ou seja, os

conteúdos terão como finalidade a discussão e a busca de solução para um

tema/problema previamente proposto. Entretanto, é necessário ressaltar que a História

Temática será utilizada quando o conteúdo em desenvolvimento oportunizar a utilização

desta prática pedagógica.

Buscando a compreensão do conhecimento histórico, observar-se-à as

contribuições especificas das diferentes correntes historiográficas e a prática da

metodologia histórica-crítica.

Através da interpretação, análise a compreensão dos diferentes processos e

acontecimentos históricos objetiva-se a formação do pensamento histórico , o

desenvolvimento da consciência histórica, capacitando o estudante para a produção de

narrativas históricas.

Contribuindo para operacionalização cotidiana das aulas de história, dialogadas,

expositivas e interativas, considerar-se-à a problematização dos conteúdos, consulta a

diferentes formas, contextualização dos acontecimentos históricos, observando os

significados das diferentes oralidades e a busca de conceitos através da prática

interdisciplinar, quando este encaminhamento se fizer necessário.

Instrumentalizando os estudantes na compreensão do processo serão utilizados

diferentes recursos didático-pedagógicos tais como: leitura e análise de textos,

interpretação e releitura de imagens, desenhos, ilustrações e fotografias, exibição de

documentários de fragmentos, fílmicos, produção/elaboração de textos, resolução de

atividades e exercícios, confecção de cartazes, murais e painéis, realização de trabalhos,

de pesquisas individuais e de grupo, realização de seminários, produção de charge,

paródias e versos rimados, encenação dos acontecimentos históricos,confecção e

interpretação de mapas históricos,análise de gráficos e dados estatísticos, desenhos e

ilustração de fatos históricos, organização de história em quadrinhos, entre outros.

Utilizar-se-à na pratica pedagógica a teve multi mídia o laboratório de informática

espaço de pesquisa e produção, exibições de eslaides por meio de Projetor Multimídia,

bem como outras tecnologias que contribuam com o desenvolvimento do conhecimento

cientifico.

No contexto do desenvolvimento dos conteúdos históricos serão oportunizados,

projetos, reflexões, sensibilização, convencimento, implementação, Semana Cultural da

consciência Negra 20/11 Semana Cultural dos Povos Tradicionais Indígenas 19/04 e

atividades e atividades para a visualização dos sujeitos históricos africanos, negros, afro-

brasileiros ( Lei 10.639/03) e comunidades tradicionais indígenas, ( Lei 11.645/8) como

personalidades historicamente discriminados no projeto de formação e organização da

nação brasileira e suas contribuições próprias para a história e cultura do país. Será

oportunizado, também, o conhecimento das especificidades políticas, econômicas,

históricas e socioculturais do Estado do Paraná, (Lei 13.381/01) bem como sua

importância no cenário regional e nacional.

No desenvolvimento das aulas serão escolarizados os desafios contemporâneos

(Sexsualidade-Violência- Questões ambientais-Drogadição – Consumo – Mídia –

Tecnologia/ internet – Questão da terra, entre outros) objetivando, análise, reflexão,

orientação para superação dos mesmos na comunidade em que o estabelecimento

estiver inserido.

AVALIAÇÃO

Fundamentado na Diretriz Curricular de História, que propõe reflexões sobre a

avaliação no ensino de História, objetiva-se favorecer a busca da coerência entre a

concepção de História defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de

ensino e de aprendizagem. A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos

os alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento externo

a este processo.

Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório,

autoritário, que desvinculam a sua função da aprendizagem, que não se ocupam dos

conteúdos e de seu tratamento conforme as concepções definidas no projeto politico-

pedagógico da escola. Uma avaliação autoritária e classificatória materializa um modelo

excludente de escolarização e de sociedade, com o qual a escola pública tem o

compromisso de superação.

Considerar-se-á os fundamentos avaliativos propostos pelas modalidades de

Avaliação Diagnóstica, Formativa, Somativa e/ou Progressão e Contínua no processo de

aplicação de diferentes instrumentos de avaliação.

No cotidiano pedagógico, ao se aplicar diferentes instrumentos de avaliação, o

professor estará observando nas narrativas históricas produzidas pelos estudantes os

seguintes critérios: Lista, Cita, Caracteriza, Explica, Produz, Elabora, representa,

Interpreta, reflete, Analisa, Conceitua, Compara, Compreende, Identifica, Sintetiza,

Sequencia, Diferencia, entre outros.

Para avaliar/investigar a progressão e a compreensão dos estudantes sobre os

conteúdos do processo histórico desenvolvidos, serão utilizados diferentes recursos

instrumentos, tais como: leitura e análise de textos, interpretação e releitura de imagens,

desenhos, ilustrações e fotografias,, produção/elaboração de textos, resolução de

atividades e exercícios, confecção de cartazes, murais e painéis, realização de trabalhos

de pesquisas individuais e de grupo, realização de seminários, produção de charges,

paródias e versos rimados, encenação dos acontecimentos históricos, confecção e

interpretação de mapas históricos, análise de gráficos e dados estatísticos, desenhos e

ilustração de fatos históricos, organização de história em quadrinhos, testes orais e

escritos, entre outros.

Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, após a avaliação

diagnóstica, o professor e seus estudantes poderão revisitar as práticas desenvolvidas até

então, de modo que identifiquem lacunas no processo pedagógico. Essa ação permitirá

ao professor planejar e propor outros encaminhamentos para a recuperação/superação

das dificuldades constatadas. Nessa oportunidade serão aplicados novos e diferenciados

instrumentos avaliativos como: produção de narrativas históricas, testes orais e escritos,

elaboração de trabalho com roteiro determinado pelo professor, representação dos

conteúdos através de mapa conceitual, resolução de roteiro de interpretação de texto e

imagem, entre outros.

Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula, essenciais

para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza que avaliar é

sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam entender que os

pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos, critérios e instrumentos,

podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi aprendido. Segundo

Luckesi (2002), o professor poderá lançar mão de várias modalidades avaliativas, tais

como: Avaliação Diagnóstica, Formativa, Somativa e/ou Progressão e Contínua.

Além das sugestões de avaliação, o professor poderá propor outras atividades

associativas, como:

Atividades que possibilitem a apreensão das ideias históricas dos estudantes

em relação ao tema abordado;

Atividades que permitam desenvolver a capacidade de síntese e redação de

uma narrativa histórica;

Atividades que permitam ao aluno expressar o desenvolvimento de ideias e

conceitos históricos;

Atividades que revelem se o educando se apropriou da capacidade de

leitura, de documentos com linguagens contemporâneas, como: cinema, fotografia,

história em quadrinhos, músicas e televisão, relativos ao conhecimento histórico.

Com base no fato de que o trabalho com documentos históricos exige formas

diferentes de avaliação, Schmidt e Cainelli (2006) apresentam duas sugestões de

avaliações de documentos de naturezas diferentes: textos e imagens.

Nos textos é necessário que os alunos sejam capazes de:

Identificação: identificar o tema , o tipo de texto, a data de publicação, a

época de produção, o autor e o contexto em que foi produzido;

Leitura: sublinhar as palavras e expressões-chaves, resgatar e reagrupar as

ideias principais e os temas secundários, e buscar o ponto de vista do autor;

Explicação: compreender o sentido das palavras e expressões e esclarecer

as alusões contidas no texto;

Interpretação: analisar a perspectiva do texto, comparar a outros fatos e

pontos de vista e verificar em que medida o texto permite o conhecimento do passado.

Em relação às imagens é necessário avaliar se o aluno é capaz de:

Identificação: identificar o tema, a natureza da imagem, a data, o autor, a

função da imagem e o contexto;

Leitura: observar a construção da imagem ( o enquadramento), o ponto de

vista, os planos. Distinguir os personagens, os lugares e outros elementos contidos na

imagem;

Explicação: explicitar a atuação do autor de acordo com o suporte e contexto

de produção da imagem;

Interpretação: compreender a perspectiva da imagem, o valor do testemunho

sobre a época e os símbolos apresentados.

Quanto aos Conteúdos Estruturantes, o professor deverá investigar como os

estudantes compreendam as relações de trabalho no mundo Contemporâneo, as suas

configurações passadas e a constituição, as suas configurações passadas e a

constituição do mundo do trabalho em diferentes períodos históricos, considerando os

conflitos inerentes a essas relações.

Para o Ensino Fundamental e Médio, a avaliação da disciplina de História,

considera três aspectos:

A investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos estudantes;

A compreensão das relações da vida humana (conteúdos estruturantes);

O aprendizado dos conteúdos básicos/temas históricos e específicos.

Esses três aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis. O

professor deve recorrer a diferentes atividades, tais como: leitura, interpretação e análise

de narrativas historiográficas, mapas e documentos históricos, produção de narrativas

pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos, apresentação de seminários, entre

outras.

6- RECUPERAÇÃO PARALELA

Tanto no Ensino Fundamental e Médio, após a avaliação diagnóstica, o professor e

seus estudantes poderão revisitar as práticas desenvolvidas até então, de modo que

identifiquem lacunas no processo pedagógico. Essa ação permitirá ao professor planejar

e propor outros encaminhamentos para a superação das dificuldades constatadas que

deverá ser através de relatórios e exposições, trabalhos em classe e extra-classe, revisão

das avaliações, teste oral e escrito, com o objetivo de levar o aluno a assimilar o conteúdo

em estudo de forma mais abrangente.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARCA, I. O pensamento histórico dos jovem: ideias dos adolescentes acerca da provisoriedade da explicação histórica; Universidade do Minho,2000.

BITTENCOURT, M.C. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez. 2004.

BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de Política. São Paulo: Cortez. 2004.

BURKE, P. ( ORG.) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.

FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1990,

HOBSBAWM. E. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

IANNI,in FERREIRA – 1997

LUCKESI, C.C. Avaliação de aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. História. Curutiba. SEED, 2008.

RÜSEN, JÔRN. Razão histórica: teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília: Editora Universidade de Brasília,2001.

SCMIDT, M.A.; CAINELLI, M. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004. (Pensamento e ação no magistério.)

THOMPSON, E. P. A miséria da teoria: ou um plenário de erros. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.