Português esquematizado pedro lenza

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    Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento,e no lutando pordinheiro e poder, ento nossa sociedade enfim evoluira a um novo nvel.

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  • ISBN 978-85-02-16044-6

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)

    Martino, AgnaldoPortugus esquematizado :gramtica, interpretao de

    texto, redao oficial,redao discursiva / Agnaldo

    Martino. So Paulo :Saraiva, 2012.

    Bibliografia.1. Direito - Linguagem 2.Portugus - Concursos I.

    Ttulo.

    ndices para catlogo sistemtico:1. Portugus : Concursos na rea jurdica :

    Linguagem jurdica : Direito 340.113.1:806.90(79)

    Diretor editorial Luiz Roberto Curia

  • Gerente de produo editorial Ligia AlvesEditor Jnatas Junqueira de Mello

    Assistente editorial Sirlene Miranda de SalesProdutora editorial Clarissa Boraschi Maria

    Arte, diagramao e reviso Know-how EditorialServios editoriais Elaine Cristina da Silva e Vinicius Asevedo Vieira

    Capa Aero ComunicaoProduo grfica Marli Rampim

    Data de fechamento da edio:27-12-2011

    Dvidas?Acesse www.saraivajur.com.br

    Nenhuma parte desta publicao poder ser reproduzida por qualquer meio ouforma sem a prvia autorizao da Editora Saraiva.

    A violao dos direitos autorais crime estabelecido na Lei n. 9.610/98 e punidopelo artigo 184 do Cdigo Penal.

  • Dedico este livro aos meus caros alunos que, com suas indagaes, me ajudaram a

    aprimorar conhecimentos para tentaroferecer sempre o melhor de mim.

  • AGRADECIMENTO

    Sou grato Atanagildetina, ao Childerico, Radegondes, Pascoalina, aoAsdrbal, ni personagens que me acompanham h muito tempo em minhajornada pelo magistrio, e me ajudam a deixar nos meus aluninhos um poucodo amor que sinto pela Lngua Portuguesa.

  • METODOLOGIA ESQUEMATIZADO

    Durante o ano de 1999, pensando, naquele primeiro momento, nos alunosque prestariam o exame da OAB, resolvemos criar um estudo que tivesselinguagem fcil e, ao mesmo tempo, contedo suficiente para provas econcursos.

    Depois de muita dedicao, batizamos o trabalho de Direito constitucionalesquematizado, na medida em que, em nosso sentir, surgia uma verdadeira epioneira metodologia, idealizada com base em nossa experincia dos vrios anosde magistrio, buscando sempre otimizar a preparao dos alunos, bem comoatender s suas necessidades.

    A metodologia estava materializada nos seguintes pilares:

    esquematizado: verdadeiro mtodo de ensino, em que a parte terica apresentada de forma direta, em pargrafos curtos e em vrios itens esubitens. Por sua estrutura revolucionria, rapidamente ganhou a preferncianacional, tornando-se indispensvel arma para os concursos da vida; superatualizado: em relao s carreiras jurdicas, com base najurisprudncia do STF e Tribunais Superiores, o texto encontra-se emconsonncia com as principais decises e as grandes tendncias daatualidade e, de modo geral, a obra estrutura-se na linha dos concursospblicos de todo o Pas; linguagem clara: a exposio fcil e direta traz a sensao de que o autorest conversando com o leitor; palavras-chave (keywords): a utilizao do azul possibilita uma leiturapanormica da pgina, facilitando a recordao e a fixao do assunto.Normalmente, o destaque recai sobre o termo que o leitor grifaria com o seumarca-texto; formato: leitura mais dinmica e estimulante; recursos grficos: auxiliam o estudo e a memorizao dos principaistemas; provas e concursos: ao final de cada captulo, o assunto ilustrado com aapresentao de questes de provas e concursos ou por ns elaboradas,

  • facilitando a percepo das matrias mais cobradas, bem como a fixao doassunto e a checagem do aprendizado.

    Inicialmente publicado pela LTr, poca, em termos de metodologia, inovouo mercado editorial. A partir da 12 edio, passou a ser produzido pela EditoraSaraiva, quando, ento, se tornou lder de vendas.

    Realmente, depois de tantos anos de aprimoramento, com a nova caradada pela Editora Saraiva, no s em relao moderna diagramao mastambm em razo do uso da cor azul, o trabalho passou a atingir tanto oscandidatos ao Exame de Ordem quanto todos aqueles que enfrentam osconcursos em geral, sejam das reas jurdica ou no jurdicas, de nvel superiorou mesmo os de nvel mdio, assim como os alunos de graduao e demaisprofissionais.

    Alis, parece que Ada Pelegrini Grinover anteviu, naquele tempo, essaevoluo do Esquematizado. Em suas palavras, ditas em 1999, escrita numalinguagem clara e direta, a obra destina-se, declaradamente, aos candidatos sprovas de concursos pblicos e aos alunos de graduao, e, por isso mesmo, apscada captulo, o autor insere questes para aplicao da parte terica. Mas sertil tambm aos operadores do direito mais experientes, como fonte de consultarpida e imediata, por oferecer grande nmero de informaes buscadas emdiversos autores, apontando as posies predominantes na doutrina, sem eximir-se de criticar algumas delas e de trazer sua prpria contribuio. Da leituraamena surge um livro fcil, sem ser reducionista, mas que revela, ao contrrio,um grande poder de sntese, difcil de encontrar mesmo em obras de autoresmais maduros, sobretudo no campo do direito.

    Atendendo ao apelo de vrios concurseiros do Brasil, resolvemos, com oapoio incondicional da Editora Saraiva, convidar professores e autores dasprincipais matrias dos concursos pblicos, tanto da rea jurdica como da nojurdica, lanando, assim, a Coleo Esquematizado. Para nossa felicidade,tivemos a colaborao de Roberto Caparroz, que nos ajudou na coordenaodas obras voltadas s matrias no jurdicas.

    Metodologia pioneira, vitoriosa, consagrada, testada e aprovada.Professores com larga experincia na rea dos concursos pblicos. Estrutura,apoio, profissionalismo e know-how da Editora Saraiva: sem dvida,ingredientes suficientes para o sucesso da empreitada, especialmente na busca denovos elementos e ferramentas para ajudar os nossos ilustres concurseiros!

    Para a Lngua Portuguesa, tivemos a honra de contar com o preciosotrabalho de Agnaldo Martino, que soube, com maestria, aplicar a metodologiaesquematizado sua vasta e reconhecida experincia profissional.

    Agnaldo licenciado em Letras (portugus, ingls e literatura), mestre edoutorando em lngua portuguesa pela PUC-SP e festejado professor degramtica, interpretao de texto, redao oficial e redao discursiva, tendocomeado a lecionar em 1987.

    Trata-se de professor completo, ovacionado por seus alunos e com muitaexperincia em cursos regulares (fundamental e mdio), pr-vestibulares e

  • preparatrios para concursos pblicos.Agnaldo j foi professor da Rede Pblica Estadual de So Paulo, do Colgio

    Benjamin Constant e da Escola Morumbi, bem como em curso preparatrio paraconcursos e vestibulares dos cursos: Prima, Complexo Jurdico Damsio de Jesus,Marcato, Central de Concursos, Meta, Formao, Qualidade, Uni-Equipe,Soluo, entre outros.

    Atualmente leciona na Universidade Anhanguera/Rede LFG via satlite, paravrias cidades do pas.

    Assim, no temos dvida de que o presente trabalho contribuir paraencurtar o caminho do meu ilustre e guerreiro concurseiro na busca do seusonho dourado!

    Sucesso a todos! Esperamos que a Coleo Esquematizado cumpra o seupapel. Novamente, em constante parceria, estamos juntos e aguardamosqualquer crtica ou sugesto.

    Pedro LenzaE-mail: [email protected]

    Twitter: @pedrolenza

  • APRESENTAO

    Todos os anos, milhes de pessoas, com os mais variados perfis e histrias devida, resolvem ingressar no mundo dos concursos pblicos. Trata-se de ummovimento contnuo, crescente, inesgotvel e tipicamente brasileiro.

    Portanto, se a ideia j passou pela sua cabea, saiba que voc no estsozinho. A constatao serve, a um s tempo, tanto como estmulo para osestudos quanto para que possamos compreender o calibre do desafio que aguardaos candidatos.

    Q uais os motivos para esse fenmeno, que s faz crescer?A resposta mais simples e direta reside no fato de que o Estado, para a nossa

    realidade, um excelente empregador. Se compararmos a remunerao dainiciativa privada com a de carreiras pblicas equivalentes, em termos deexigncias e atividades, na maioria dos casos, o valor percebido pelos servidoresser igual ou superior. Some-se a isso a estabilidade, o regime diferenciado deprevidncia e a possibilidade de ascenso funcional e teremos a perfeita equaopara a verdadeira legio de concurseiros que existe no Brasil.

    Como vencer o desafio dos concursos, se a concorrncia to grande?Ao contrrio do que muita gente imagina, a dificuldade certamente no

    quantitativa, pois o nmero de concorrentes, na prtica, pouco importa. Todos osgrandes concursos oferecem vagas suficientes, capazes de premiar os candidatosque conseguirem obter mdias elevadas. O fator determinante para o sucesso de natureza qualitativa e exige o domnio de duas metodologias: saber estudar eresolver questes.

    H muitos anos digo aos alunos que o segredo dos concursos no simplesmente estudar mais (muito embora os vencedores estudem bastante),mas, principalmente, estudar melhor.

    E o que significa isso? Estudar melhor implica escolher uma fonte dereferncia segura, completa e atualizada para cada matria, absorv-la aomximo e, depois, verificar o aprendizado por meio de questes.

    Costumo ponderar que, se um candidato ler dois autores sobre o mesmotema, provavelmente elevar ao quadrado suas dvidas, pois no saber comoenfrentar, nas provas, as divergncias de pensamento que, apesar de comuns esalutares no meio acadmico, devem ser evitadas a todo custo nos concursos.

  • Essa uma das propostas da presente Coleo Esquematizado. Quando oamigo Pedro Lenza me convidou para ajud-lo na coordenao das obrasvoltadas para as matrias no jurdicas, imediatamente vislumbrei a possibilidadede oferecer aos alunos das mais diversas carreiras a mesma metodologia, testadae aprovada no consagrado Direito Constitucional Esquematizado.

    Sabemos que a grande dificuldade dos concursos de ampla concorrncia,abertos a candidatos de qualquer formao, reside na quantidade e variedade dematrias, de tal sorte que no seria exagero afirmar que ningum conhece, apriori, todos os temas que sero exigidos, ao contrrio das carreiras jurdicas, nasquais os alunos efetivamente travaram conhecimento com as disciplinas durantea faculdade.

    Ningum faz faculdade para concursos, at porque, na prtica, ela noexiste. Os candidatos provm de reas diferentes e acumularam conhecimentoem temas que normalmente no so objeto de questes. comum o relato decandidatos iniciantes que tiveram pior desempenho justamente nas matrias queconheciam a partir da experincia profissional.

    O s concursos no jurdicos exigem preparao especfica, na qual oscandidatos normalmente iniciam do zero seus estudos.

    A metodologia empregada na Coleo Esquematizado permite que o leitor,de qualquer nvel, tenha acesso mais completa e atualizada teoria, exposta emlinguagem clara, acessvel e voltada para concursos, acrescida de questesespecialmente selecionadas e comentadas em detalhes.

    O projeto, apesar de audacioso, se sustenta pela qualidade dos autores, todoscom larga experincia na preparao de candidatos para as diferentes provas ebancas examinadoras. As matrias so abordadas de forma terico-prtica, comfarta utilizao de exemplos e grficos, que influem positivamente na fixao doscontedos.

    A abordagem dos temas busca esgotar os assuntos, sem, no entanto, seperder em digresses ou posies isoladas, com o objetivo de oferecer aocandidato uma soluo integrada, naquilo que os norte-americanos chamam deone stop shop.

    Com a estrutura e o suporte proporcionados pela Editora Saraiva,acreditamos que as obras sero extremamente teis, inclusive para os alunos doscursos de graduao.

    Lembre-se de que o sucesso no mundo dos concursos no decorre do se,mas, sim, do quando.

    Boa sorte e felicidade a todos!Roberto Caparroz

    E-mail: [email protected]

  • NOTA DO AUTOR

    Ao escrever este livro, foi minha inteno dar ao estudante de LnguaPortuguesa um volume completo, com tudo de que necessita para realizar umaprova de concurso pblico ou vestibular, porm de estilo simples e direto.Seguindo os parmetros da Coleo Esquematizado, o texto se apresenta deforma clara e objetiva, com destaque para aquilo que o leitor deve guardar namemria para um timo desempenho nas provas.

    A obra discorre sobre os quatro grandes temas presentes nos concursos devrios nveis e nos vestibulares: Gramtica, Interpretao de Texto, RedaoOficial e Redao Discursiva. Dessa maneira, ao estudar por este livro, ocandidato tem diante de si todo o arsenal para treinar a Lngua Portuguesa. tambm um instrumento auxiliar para os que se preparam para o ExameNacional do Ensino Mdio ENEM, pois trabalha com os aspectos lingusticosimprescindveis para um bom desempenho no quesito Linguagem, Cdigos esuas Tecnologias.

    A Redao Discursiva, alm das informaes tcnicas a respeito doprocesso de produo do texto, discorre sobre as suas qualidades (e os defeitosque se devem evitar!), e traz ainda uma tcnica prtica que permite, com treinoe dedicao, atingir um excelente resultado.

    A diviso da obra foi pensada para facilitar a pesquisa e a leitura. Basta quese verifique o programa de Portugus da prova para a qual deseja preparar-se e,em seguida, que se localize esses assuntos no livro. Assim, voc tem uma obraque contempla o contedo de concursos e vestibulares, com o benefcio deestudar aquilo que lhe necessrio para aquela prova especfica.

    Como todo livro da Coleo Esquematizado, este tambm apresenta as ideiasprincipais destacadas, esquemas grficos e quadros com curiosidades, tudo paratornar o aprendizado mais gil e agradvel. Alm disso, traz tambm muitosexerccios, para fixar todo o contedo.

    Muito do aprendizado dos fatos da lngua vem da prtica e no apenas daleitura da teoria , por isso este volume privilegia as questes. Ao final de cadaunidade, h exerccios com respostas comentadas para a fixao dos conceitos,tanto gramaticais quanto da interpretao de texto ou redao oficial. Htambm uma unidade dedicada especificamente a questes, com grupos de dez

  • questes cada um, com os assuntos mais cobrados em provas, assim,paulatinamente, o leitor poder testar seus conhecimentos, para continuarampliando o seu nvel de conhecimento lingustico. Essas questes foramretiradas de provas das mais conceituadas bancas examinadoras de todo o pas,tais como Cesgranrio, Cespe-UnB, Cetro, Consulplan, ESAF, FCC, FGV,FUNRIO, NCE-UFRJ, Vunesp, entre outras. Algumas questes forampublicadas exatamente como apareceram nas provas, outras foram adaptadas,atualizadas, recicladas ou alteradas para a publicao neste livro.

    Como toda obra que trata de linguagem, essa tambm no se esgota aqui.Sempre haver o que acrescentar ou mudar e, com isso, aprimorar-se.

    Bom estudo!Agnaldo Martino

    E-mail: [email protected]

  • SUMRIO

    1. FONOLOGIA1.1. Fonema1.2. FONEMAS VOCLICOS

    1.2.1. Vogais1.2.2. Semivogais

    1.3. Fonemas Consonantais1.4. Encontros Voclicos

    1.4.1. Ditongo1.4.1.1. Crescente1.4.1.2. Decrescente1.4.1.3. Oral1.4.1.4. Nasal

    1.4.2. Tritongo1.4.2.1. Oral1.4.2.2. Nasal

    1.4.3. Hiato1.5. Encontros Consonantais

    1.5.1. Encontros consonantais perfeitos1.5.2. Encontros consonantais imperfeitos

    1.6. Dgrafo1.7. Slaba1.8. Tonicidade1.9. Formas Variantes1.10. Diviso Silbica

    1.10.1. Separam-se1.10.2. No se separam1.10.3. Outras dicas

  • 1.11. Questes

    2. ORTOGRAFIA2.1. Dificuldades Ortogrficas

    2.1.1. Uso do S2.1.2. Uso do Z2.1.3. Uso do H2.1.4. Uso do X2.1.5. Uso do CH2.1.6. Uso do SS2.1.7. Uso do 2.1.8. Uso do G2.1.9. Uso do J2.1.10. Uso do I2.1.11. Uso do E2.1.12. Uso do SC

    2.2. Formas Variantes2.3. Palavras que no admitem forma variante2.4. Emprego do hfen

    2.4.1. Hfen com prefixos e pseudoprefixos2.4.2. Hfen com sufixos2.4.3. Hfen em locues

    2.5. Acentuao Grfica2.5.1. Regras gerais

    2.5.1.1. Monosslabas tnicas2.5.1.2. Oxtonas2.5.1.3. Paroxtonas2.5.1.4. Proparoxtonas

    2.5.2. Regras especiais2.5.2.1. Ditongos abertos2.5.2.2. I e U tnicos2.5.2.3. Acento diferencial nos verbos ter e vir2.5.2.4. Outros acentos diferenciais

    2.5.3. Formas variantes de som aberto ou fechado2.6. Uso do PORQU

    2.6.1. Por que / por qu2.6.1.1. Preposio + pronome interrogativo2.6.1.2. Preposio + pronome relativo

    2.6.2. Porque2.6.3. Porqu

  • 2.7. Questes

    3. MORFOLOGIA3.1. Estrutura e Formao de Palavras

    3.1.1. Estrutura das palavras3.1.1.1. Radical (ou morfema lexical)3.1.1.2. Desinncia (ou morfema flexional)3.1.1.3. Vogal temtica3.1.1.4. Tema3.1.1.5. Afixos3.1.1.6. Vogal e consoante de ligao

    3.1.2. Formao das palavras3.1.2.1. Derivao

    3.1.2.1.1. Prefixal (ou prefixao)3.1.2.1.2. Sufixal (ou sufixao)3.1.2.1.3. Prefixal-sufixal (ou prefixao-sufixao)3.1.2.1.4. Parassinttica (ou parassntese)3.1.2.1.5. Regressiva3.1.2.1.6. Imprpria

    3.1.2.2. Composio3.1.2.2.1. Justaposio3.1.2.2.2. Aglutinao

    3.1.2.3. Hibridismo3.1.2.4. Onomatopeia3.1.2.5. Abreviao3.1.2.6. Sigla

    3.1.3. Radicais e prefixos gregos e latinos3.1.3.1. Radicais gregos3.1.3.2. Radicais latinos3.1.3.3. Prefixos gregos3.1.3.4. Prefixos latinos

    3.2. Classes de Palavras3.3. Classes nominais variveis

    3.3.1. Substantivo3.3.1.1. Classificao dos substantivos

    3.3.1.1.1. Prprio ou comum3.3.1.1.2. Simples ou composto3.3.1.1.3. Concreto ou abstrato3.3.1.1.4. Primitivo ou derivado3.3.1.1.5. Coletivo

    3.3.1.2. Flexo de gnero3.3.1.2.1. Biformes3.3.1.2.2. Uniformes

    3.3.1.2.2.1. Epicenos

  • 3.3.1.2.2.2. Sobrecomuns3.3.1.2.2.3. Comuns de dois gneros

    3.3.1.2.3. Formao do feminino3.3.1.2.4. Particularidades do gnero

    3.3.1.3. Flexo de nmero3.3.1.3.1. Formao do plural dos substantivos simples3.3.1.3.2. Plural dos diminutivos3.3.1.3.3. Particularidades do nmero dos substantivos simples3.3.1.3.4. Formao do plural dos substantivos compostos3.3.1.3.5. Particularidades do nmero dos substantivos compostos

    3.3.1.4. Flexo de grau3.3.1.4.1. Normal3.3.1.4.2. Aumentativo3.3.1.4.3. Diminutivo

    3.3.2. Adjetivo3.3.2.1. Classificao dos adjetivos

    3.3.2.1.1. Uniforme3.3.2.1.2. Biforme3.3.2.1.3. Simples3.3.2.1.4. Composto

    3.3.2.2. Adjetivo ptrio3.3.2.3. Locuo adjetiva3.3.2.4. Flexo de gnero

    3.3.2.4.1. Adjetivos simples3.3.2.4.2. Adjetivos compostos

    3.3.2.5. Flexo de nmero3.3.2.5.1. Adjetivos simples3.3.2.5.2. Adjetivos compostos

    3.3.2.6. Flexo de grau3.3.2.6.1. Grau comparativo

    3.3.2.6.1.1. De igualdade3.3.2.6.1.2. De superioridade3.3.2.6.1.3. De inferioridade

    3.3.2.6.2. Grau superlativo3.3.2.6.2.1. Relativo3.3.2.6.2.2. Absoluto

    3.3.3. Artigo3.3.3.1. Artigos definidos (o, a, os, as)3.3.3.2. Artigos indefinidos (um, uma, uns, umas)3.3.3.3. Particularidades do artigo

    3.3.4. Numeral3.3.4.1. Flexo dos numerais3.3.4.2. Emprego dos numerais3.3.4.3. Leitura dos numerais

    3.3.5. Pronome

  • 3.3.5.1. Pronomes pessoais3.3.5.1.1. Caso reto3.3.5.1.2. Caso oblquo3.3.5.1.3. Pronomes de tratamento

    3.3.5.1.3.1. Emprego dos pronomes de tratamento3.3.5.2. Pronomes demonstrativos3.3.5.3. Pronomes relativos3.3.5.4. Pronomes interrogativos3.3.5.5. Pronomes indefinidos3.3.5.6. Pronomes possessivos

    3.4. Classe verbal3.4.1. Classificao dos verbos

    3.4.1.1. Regulares3.4.1.2. Irregulares3.4.1.3. Anmalos3.4.1.4. Defectivos3.4.1.5. Abundantes3.4.1.6. Auxiliares

    3.4.1.6.1. Locuo verbal3.4.1.7. Unipessoais3.4.1.8. Pronominais

    3.4.2. Flexo dos verbos3.4.2.1. Pessoa3.4.2.2. Nmero3.4.2.3. Modo

    3.4.2.3.1. Indicativo3.4.2.3.2. Subjuntivo3.4.2.3.3. Imperativo

    3.4.2.4. Tempo3.4.2.4.1. Pretrito3.4.2.4.2. Presente3.4.2.4.3. Futuro

    3.4.2.5. Voz3.4.2.5.1. Voz ativa3.4.2.5.2. Voz passiva

    3.4.2.5.2.1. Analtica3.4.2.5.2.2. Sinttica

    3.4.2.5.3. Voz reflexiva3.4.3. Formao dos tempos verbais

    3.4.3.1. Derivao3.4.3.1.1. Derivados da 1a pessoa do singular do presente do indicativo

    3.4.3.1.1.1. Presente do subjuntivo3.4.3.1.1.2. Imperativo negativo3.4.3.1.1.3. Imperativo afirmativo

    3.4.3.1.2. Derivados da 3a pessoa do plural do pretrito do indicativo

  • 3.4.3.1.2.1. Pretrito mais-que-perfeito do indicativo3.4.3.1.2.2. Futuro do subjuntivo3.4.3.1.2.3. Pretrito imperfeito do subjuntivo

    3.4.3.1.3. Derivados do infinitivo impessoal3.4.3.1.3.1. Futuro do presente do indicativo3.4.3.1.3.2. Futuro do pretrito do indicativo3.4.3.1.3.3. Pretrito imperfeito do indicativo3.4.3.1.3.4. Infinitivo pessoal3.4.3.1.3.5. Gerndio3.4.3.1.3.6. Particpio

    3.4.3.2. Tempos compostos3.4.3.2.1. Formados a partir do presente (indicativo / subjuntivo)3.4.3.2.2. Formados a partir do pretrito imperfeito (indicativo /subjuntivo)3.4.3.2.3. Formado a partir do futuro do presente do indicativo3.4.3.2.4. Formado a partir do futuro do pretrito do indicativo3.4.3.2.5. Formado a partir do futuro do subjuntivo

    3.4.4. Formas nominais3.4.4.1. Infinitivo3.4.4.2. Particpio3.4.4.3. Gerndio

    3.4.5. Emprego dos tempos verbais3.4.5.1. Presente3.4.5.2. Pretrito perfeito3.4.5.3. Pretrito imperfeito3.4.5.4. Pretrito mais-que-perfeito3.4.5.5. Futuro do presente3.4.5.6. Futuro do pretrito3.4.5.7. Infinitivo pessoal3.4.5.8. Infinitivo impessoal

    3.4.6. Verbos da primeira conjugao que merecem destaque3.4.7. Verbos da segunda conjugao que merecem destaque3.4.8. Verbos da terceira conjugao que merecem destaque3.4.9. Verbos defectivos que merecem destaque

    3.5. Classes nominais invariveis3.5.1. Advrbio

    3.5.1.2. Locues adverbiais3.5.1.3. Advrbios interrogativos3.5.1.4. Grau do advrbio

    3.5.1.4.1. Grau comparativo3.5.1.4.2. Grau superlativo

    3.5.2. Preposio3.5.2.1. Classificao da preposio

    3.5.2.1.1. Essenciais

  • 3.5.2.1.2. Acidentais3.5.2.2. Locuo prepositiva3.5.2.3. Combinao, contrao e crase

    3.5.2.3.1. Combinao3.5.2.3.2. Contrao3.5.2.3.3. Crase

    3.5.3. Conjuno3.5.3.1. Conjunes coordenativas

    3.5.3.1.1. Aditivas3.5.3.1.2. Adversativas3.5.3.1.3. Alternativas3.5.3.1.4. Conclusivas3.5.3.1.5. Explicativas

    3.5.3.2. Conjunes subordinativas3.5.3.2.1. Integrantes3.5.3.2.2. Adverbiais

    3.5.3.2.2.1. Causais3.5.3.2.2.2. Comparativas3.5.3.2.2.3. Concessivas3.5.3.2.2.4. Condicionais3.5.3.2.2.5. Conformativas3.5.3.2.2.6. Consecutivas3.5.3.2.2.7. Finais3.5.3.2.2.8. Proporcionais3.5.3.2.2.9. Temporais

    3.5.4. Interjeio3.5.4.1. Locues interjetivas

    3.6. Questes

    4. SINTAXE4.1. Frase, Orao e Perodo

    4.1.1. Frase4.1.2. Orao4.1.3. Perodo

    4.2. Sintaxe da Orao4.2.1. Termos essenciais da orao

    4.2.1.1. Sujeito4.2.1.1.1. Sujeito determinado4.2.1.1.2. Sujeito indeterminado4.2.1.1.3. Sujeito oracional

    4.2.1.2. Orao sem sujeito4.2.1.3. Predicado

    4.2.1.3.1. Verbo de ligao4.2.1.3.2. Verbo nocional

  • 4.2.1.3.2.1. Verbo intransitivo4.2.1.3.2.2. Verbo transitivo

    4.2.1.3.3. Predicativos4.2.1.3.3.1. Predicativo do sujeito4.2.1.3.3.2. Predicativo do objeto

    4.2.1.3.4. Classificao do predicado4.2.1.3.4.1. Predicado nominal4.2.1.3.4.2. Predicado verbal4.2.1.3.4.3. Predicado verbo-nominal

    4.2.2. Termos integrantes da orao4.2.2.1. Objeto direto

    4.2.2.1.1. Objeto direto preposicionado4.2.2.1.2. Objeto direto pleonstico4.2.2.1.3. Objeto direto interno

    4.2.2.2. Objeto indireto4.2.2.2.1. Objeto indireto pleonstico

    4.2.2.3. Complemento nominal4.2.2.4. Agente da passiva

    4.2.3. Termos acessrios da orao4.2.3.1. Adjunto adnominal4.2.3.2. Adjunto adverbial4.2.3.3. Aposto

    4.2.4. Vocativo4.3. Sintaxe do Perodo

    4.3.1. Perodo composto por coordenao4.3.1.1. Oraes coordenadas assindticas4.3.1.2. Oraes coordenadas sindticas

    4.3.1.2.1. Orao coordenada sindtica aditiva4.3.1.2.2. Orao coordenada sindtica adversativa4.3.1.2.3. Orao coordenada sindtica alternativa4.3.1.2.4. Orao coordenada sindtica conclusiva4.3.1.2.5. Orao coordenada sindtica explicativa

    4.3.2. Perodo composto por subordinao4.3.2.1. Orao principal4.3.2.2. Orao subordinada

    4.3.2.2.1. Orao subordinada substantiva4.3.2.2.1.1. Orao subordinada substantiva subjetiva4.3.2.2.1.2. Orao subordinada substantiva objetiva direta4.3.2.2.1.3. Orao subordinada substantiva objetiva indireta4.3.2.2.1.4. Orao subordinada substantiva completiva nominal4.3.2.2.1.5. Orao subordinada substantiva predicativa4.3.2.2.1.6. Orao subordinada substantiva apositiva

    4.3.2.2.2. Orao subordinada adjetiva4.3.2.2.2.1. Orao subordinada adjetiva explicativa

  • 4.3.2.2.2.2. Orao subordinada adjetiva restritiva4.3.2.2.3. Orao subordinada adverbial

    4.3.2.2.3.1. Orao subordinada adverbial causal4.3.2.2.3.2. Orao subordinada adverbial comparativa4.3.2.2.3.3. Orao subordinada adverbial concessiva4.3.2.2.3.4. Orao subordinada adverbial condicional4.3.2.2.3.5. Orao subordinada adverbial conformativa4.3.2.2.3.6. Orao subordinada adverbial consecutiva4.3.2.2.3.7. Orao subordinada adverbial final4.3.2.2.3.8. Orao subordinada adverbial proporcional4.3.2.2.3.9. Orao subordinada adverbial temporal

    4.3.2.3. Oraes reduzidas4.3.2.3.1. Orao reduzida de infinitivo4.3.2.3.2. Orao reduzida de gerndio4.3.2.3.3. Orao reduzida de particpio

    4.4. Regncia4.4.1. Regncia nominal4.4.2. Regncia verbal4.4.3. Particularidades da regncia

    4.4.3.1. Um nico complemento para dois ou mais verbos4.4.3.2. Regncia com pronome interrogativo4.4.3.3. Regncia com pronome relativo4.4.3.4. Regncia com pronome pessoal do caso oblquo tono4.4.3.5. Verbos que pedem dois complementos

    4.4.4. Sujeito e regncia4.5. Crase

    4.5.1. Crase com pronome demonstrativo4.5.2. Crase com artigo

    4.6. Concordncia4.6.1. Concordncia nominal

    4.6.1.1. Particularidades da concordncia do adjetivo4.6.1.1.1. Dois ou mais substantivos determinados por um adjetivo4.6.1.1.2. Um substantivo determinado por dois ou mais adjetivos4.6.1.1.3. Substantivo usado como adjetivo4.6.1.1.4. Adjetivos compostos

    4.6.1.2. Casos especiais de concordncia nominal4.6.1.2.1. Muito, bastante, meio, todo, mesmo4.6.1.2.2. Anexo, s, junto, incluso, excluso, prprio, quite, obrigado4.6.1.2.3. O mais/menos (adjetivo) possvel4.6.1.2.4. Menos, alerta, pseudo4.6.1.2.5. Silepse de gnero4.6.1.2.6. Tal qual4.6.1.2.7. Um e outro / nem um nem outro + substantivo

  • 4.6.1.2.8. Um e outro / nem um nem outro + substantivo + adjetivo4.6.1.2.9. Particpio + substantivo4.6.1.2.10. Verbo ser + predicativo do sujeito4.6.1.2.11. Plural de modstia: ns + verbo + adjetivo

    4.6.2. Concordncia verbal4.6.2.1. Concordncia do sujeito simples

    4.6.2.1.1. Particularidades da concordncia do sujeito simples4.6.2.1.2. Silepse de pessoa4.6.2.1.3. Silepse de nmero

    4.6.2.2. Concordncia do sujeito composto4.6.2.2.1. Particularidades da concordncia do sujeito composto

    4.6.2.3. Concordncia do sujeito indeterminado4.6.2.4. Concordncia da orao sem sujeito4.6.2.5. Casos especiais de concordncia verbal4.6.2.6. Concordncia do verbo ser

    4.6.2.6.1. Verbo ser impessoal4.7. Colocao Pronominal

    4.7.1. Prclise4.7.2. Mesclise4.7.3. nclise4.7.4. Caso especial4.7.5. Com locues verbais

    4.8. Questes

    5. PONTUAO5.1. Vrgula5.2. Ponto-e-vrgula5.3. Dois-pontos5.4. Ponto-final5.5. Ponto de interrogao5.6. Ponto de exclamao5.7. Reticncias5.8. Parnteses5.9. Travesso5.10. Aspas5.11. Questes

    6. SEMNTICA6.1. Sinnimo6.2. Antnimo6.3. Homnimos

  • 6.4. Parnimos6.5. Polissemia6.6. Denotao e Conotao6.7. Questes

    7. ESTILSTICA7.1. Figuras de Linguagem ou Estilo

    7.1.1. Figuras de som7.1.1.1. Aliterao7.1.1.2. Onomatopeia

    7.1.2. Figuras de construo ou de sintaxe7.1.2.1. Anacoluto7.1.2.2. Anfora7.1.2.3. Apstrofe7.1.2.4. Assndeto7.1.2.5. Elipse7.1.2.6. Hiprbato7.1.2.7. Pleonasmo7.1.2.8. Polissndeto7.1.2.9. Silepse

    7.1.2.9.1. Silepse de pessoa7.1.2.9.2. Silepse de gnero7.1.2.9.3. Silepse de nmero

    7.1.2.10. Zeugma7.1.3. Figuras de pensamento

    7.1.3.1. Anttese7.1.3.2. Antonomsia7.1.3.3. Catacrese7.1.3.4. Comparao7.1.3.5. Gradao7.1.3.6. Eufemismo7.1.3.7. Hiprbole7.1.3.8. Ironia7.1.3.9. Metfora7.1.3.10. Metonmia

    7.1.3.10.1. O autor pela obra7.1.3.10.2. O continente pelo contedo7.1.3.10.3. A causa pelo efeito, e vice-versa7.1.3.10.4. O lugar pelo produto feito no lugar7.1.3.10.5. A parte pelo todo7.1.3.10.6. A matria pelo objeto7.1.3.10.7. A marca pelo produto7.1.3.10.8. O concreto pelo abstrato e vice-versa7.1.3.10.9. O indivduo pela espcie

  • 7.1.3.10.10. O instrumento pela ideia que ele representa7.1.3.11. Prosopopeia7.1.3.12. Sinestesia

    7.2. Vcios de Linguagem7.2.1. Barbarismo7.2.2. Solecismo7.2.3. Ambiguidade ou anfibologia7.2.4. Cacfato7.2.5. Pleonasmo vicioso7.2.6. Neologismo7.2.7. Eco7.2.8. Arcasmo

    7.3. Questes

    8. INTERPRETAO DE TEXTO8.1. Noo de texto

    8.1.1. Texto literrio e texto no literrio8.1.2. Nveis de linguagem8.1.3. Funes da linguagem

    8.1.3.1. Funo referencial (ou denotativa)8.1.3.2. Funo emotiva (ou expressiva)8.1.3.3. Funo conativa (ou apelativa)8.1.3.4. Funo metalingustica8.1.3.5. Funo ftica8.1.3.6. Funo potica

    8.2. Tipologia textual8.2.1. Descrio8.2.2. Narrao

    8.2.2.1. Foco narrativo8.2.2.2. Tipos de discurso

    8.2.3. Dissertao8.3. Compreenso e Interpretao

    8.3.1. Interpretao subjetiva8.3.2. Interpretao objetiva

    8.3.2.1. Vocabulrio8.3.2.1.1. Palavras-chave8.3.2.1.2. Ideias-chave

    8.3.2.2. Gramtica8.3.2.3. Raciocnio lgico verbal

    8.4. Coeso e Coerncia8.4.1. Coeso

  • 8.4.1.1. Coeso referencial8.4.1.1.1. Substituio8.4.1.1.2. Reiterao

    8.4.1.2. Coeso recorrencial8.4.1.2.1. Recorrncia de termos8.4.1.2.2. Paralelismo8.4.1.2.3. Parfrase8.4.1.2.4. Recursos fonolgicos, segmentais ou suprassegmentais

    8.4.1.3. Coeso sequencial stricto sensu8.4.1.3.1. Sequenciao temporal8.4.1.3.2. Sequenciao por conexo

    8.4.2. Coerncia8.4.2.1. Coerncia semntica8.4.2.2. Coerncia sinttica8.4.2.3. Coerncia estilstica8.4.2.4. Coerncia pragmtica8.4.2.5. Itens produtores de coerncia

    8.4.2.5.1. Inferncias8.4.2.5.2. Fatores pragmticos8.4.2.5.3. Situacionalidade8.4.2.5.4. Intencionalidade e aceitabilidade8.4.2.5.5. Informatividade8.4.2.5.6. Focalizao8.4.2.5.7. Intertextualidade8.4.2.5.8. Relevncia

    8.5. Parfrase, Resumo e Sntese8.5.1. Parfrase8.5.2. Resumo8.5.3. Sntese

    8.6. Inferncia8.7. Questes

    9. REDAO OFICIAL9.1. Correspondncia9.2. Correspondncia Oficial9.3. Caractersticas da Redao Oficial

    9.3.1. Impessoalidade9.3.2. Correo gramatical9.3.3. Formalidade e padronizao

    9.3.3.1. Pronomes de tratamento9.3.3.1.1. Emprego dos pronomes de tratamento

    9.3.3.1.1.1. Vossa Excelncia9.3.3.1.1.2. Vossa Senhoria

  • 9.3.3.1.1.3. Vossa Magnificncia9.3.3.1.1.4. Vossa Santidade9.3.3.1.1.5. Vossa Eminncia ou Vossa Eminncia Reverendssima9.3.3.1.1.6. Vossa Excelncia Reverendssima9.3.3.1.1.7. Vossa Reverendssima ou Vossa SenhoriaReverendssima9.3.3.1.1.8. Vossa Reverncia

    9.3.4. Conciso e clareza9.4. Manual de redao da Presidncia da Repblica9.5. Instruo Normativa 4/929.6. O Padro Ofcio

    9.6.1. Partes do documento no padro ofcio9.6.2. Tipo do documento9.6.3. Local e data9.6.4. Destinatrio9.6.5. Assunto9.6.6. Texto9.6.7. Fecho9.6.8. Identificao do signatrio

    9.7. Forma de diagramao9.8. Comunicaes oficiais

    9.8.1. Apostila9.8.2. Ata9.8.3. Aviso9.8.4. Certido9.8.5. Circular9.8.6. Contrato9.8.7. Convnio9.8.8. Correio eletrnico9.8.9. Declarao9.8.10. Decreto

    9.8.10.1. Decretos regulamentares9.8.10.2. Decretos individuais ou coletivos

    9.8.11. Edital9.8.12. Exposio de motivos9.8.13. Fax9.8.14. Informao9.8.15. Instruo e instruo normativa9.8.16. Memorando

  • 9.8.17. Mensagem9.8.18. Ofcio9.8.19. Ordem de servio9.8.20. Parecer9.8.21. Requerimento9.8.22. Portaria9.8.23. Relatrio9.8.24. Resoluo9.8.25. Telegrama

    9.9. Questes

    10. REDAO DISCURSIVA10.1. Qualidades Fundamentais do Texto10.2. Tipologia Textual10.3. Figuras e Temas10.4. Dissertao Objetiva

    10.4.1. Argumentao10.4.1.1. Argumento baseado na estrutura da realidade10.4.1.2. Argumento baseado no consenso10.4.1.3. Argumento baseado em fatos10.4.1.4. Argumento lgico

    10.4.2. Defeitos da argumentao10.4.2.1. Tautologia10.4.2.2. Noo semiformalizada10.4.2.3. Noo confusa10.4.2.4. Generalizao10.4.2.5. Erro pelo exemplo ou ilustrao10.4.2.6. Erro pela concluso

    10.4.3. Discurso dissertativo de carter cientfico10.5. Progresso Discursiva10.6. Dicas para se Escrever Bem10.7. Tcnica de Redao10.8. Temas de Atualidades10.9. Temas Tcnicos10.10. Estudo de Casos

    11. PROVAS SIMULADASProva Simulada 1Prova Simulada 2Prova Simulada 3

  • Prova Simulada 4Prova Simulada 5Prova Simulada 6Prova Simulada 7Prova Simulada 8Prova Simulada 9Prova Simulada 10Prova Simulada 11Prova Simulada 12Prova Simulada 13Prova Simulada 14Prova Simulada 15Prova Simulada 16Prova Simulada 17Prova Simulada 18Prova Simulada 19Prova Simulada 20Prova Simulada 21Prova Simulada 22Prova Simulada 23Prova Simulada 24Prova Simulada 25Prova Simulada 26Prova Simulada 27Prova Simulada 28Prova Simulada 29Prova Simulada 30Prova Simulada 31Prova Simulada 32Prova Simulada 33Prova Simulada 34Prova Simulada 35

    REFERNCIAS

  • 1. FONOLOGIA

    1.1. Fonema1.2. FONEMAS VOCLICOS

    1.2.1. Vogais1.2.2. Semivogais

    1.3. Fonemas Consonantais1.4. Encontros Voclicos

    1.4.1. Ditongo1.4.1.1. Crescente1.4.1.2. Decrescente1.4.1.3. Oral1.4.1.4. Nasal

    1.4.2. Tritongo1.4.2.1. Oral1.4.2.2. Nasal

    1.4.3. Hiato1.5. Encontros Consonantais

    1.5.1. Encontros consonantais perfeitos1.5.2. Encontros consonantais imperfeitos

    1.6. Dgrafo1.7. Slaba1.8. Tonicidade1.9. Formas Variantes1.10. Diviso Silbica

    1.10.1. Separam-se1.10.2. No se separam1.10.3. Outras dicas

  • 1.11. Questes

    A fontica e a fonologia estudam o aspecto fsico-fisiolgico, isto , oaspecto fnico.

    A fontica se ocupa do aspecto acstico e fisiolgico dos sons reais econcretos dos atos lingusticos: sua produo, articulao e variedades.J para a fonologia, a unidade bsica no o som, mas o fonema, vistocomo unidade acstica que desempenha funo lingustica distintiva de

    unidades lingusticas superiores dotadas de significado.

    Evanildo Bechara

  • Fonologia a parte da gramtica que trata dos sons produzidos pelo serhumano para comunicao, em relao a determinada lngua.

    Curiosidade: O estudo dos sons, de forma geral sem levar em conta aregio geogrfica ou cultura a que se aplica , recebe o nome deFONTICA.

    1.1. FONEMAO s fonemas so os elementos sonoros mais simples da lngua, capazes de

    estabelecer distino entre duas palavras. Como em: sua e tua. Note que adistino entre uma e outra palavra so os fonemas /se/ e /te/.

    Curiosidade: Graficamente expressamos os fonemas entre barras: /me/;/ce/; /ve/.

    No podemos confundir letras com fonemas, pois letra a representaogrfica de um som.

    M letra eme > som /me/.

  • J letra jota > som /le/.H letra ag > no existe som para essa letra.Nem sempre ao nmero de letras corresponde o mesmo nmero de

    fonemas. Veja:

    CALHA TXI5 letras: c, a, l,h, a.

    4 letras: t, a, x, i.

    4 fonemas:/ke/, /a/, /lhe/,/a/.

    5 fonemas: /te/,/a/, /ke/, /se/, /i/.

    Os fonemas se dividem em dois grupos:

    Fonemas voclicos: representam as vogais. Fonemas consonantais: representam as consoantes.

    1.2. FONEMAS VOCLICOSChamamos fonemas voclicos os sons resultantes da emisso de ar que passa

    livremente pela cavidade bucal. So eles: A, E, I, O, U. Eles se dividem em doisgrupos:

    1.2.1. VogaisSo a base da slaba em Lngua Portuguesa. H apenas uma vogal em cada

    slaba: sa-pa-to; ca-f; u-si-na.

    1.2.2. SemivogaisSo fracas em relao vogal. As letras I e U, quando acompanham outra

    vogal numa mesma slaba, so as semivogais. As letras E e O tambm serosemivogais quando forem tonas, acompanhando outra vogal. Veja:c-rie/i/ semivogal/e/ vogaltou-ro

  • /o/ vogal/u/ semivogalme/a/ vogal/e/ semivogalpo/a/ vogal/o/ semivogal

    1.3. FONEMAS CONSONANTAISChamamos de fonemas consonantais os rudos ocasionados pela obstruo

    da passagem de ar pelo aparelho fonador (lngua, dentes, lbios etc.). So: B, C,D, F, G, H, J, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U, V, W, X, Y, Z.

    1.4. ENCONTROS VOCLICOS a unio de dois ou mais fonemas voclicos em uma nica silaba. So eles: o

    ditongo, o tritongo e o hiato.

    1.4.1. DitongoOcorre quando juntamos dois sons voclicos numa nica slaba: ca-iu; viu;

    tou-ro; den-tais.Os ditongos so classificados de acordo com a sua formao e a sua

    pronncia.De acordo com a formao, o ditongo pode ser:

    1.4.1.1. CrescenteComea com semivogal e termina com vogal: crie, histria, tnue.

    1.4.1.2. DecrescenteComea com vogal e termina com semivogal: touro, dentais, peixe.De acordo com a pronncia, pode ser:

    1.4.1.3. OralQuando o som sai completamente pela boca: tnue, dentais.

    1.4.1.4. NasalQuando o som sai pelo nariz: po, me, tambm, cantaram.

    Curiosidade: AM e EM, em final de palavras, representam ditongosdecrescentes nasais. Perceba que os sons que ouvimos so: /t-bei/ e /c-ta-rau/.

    1.4.2. TritongoOcorre quando juntamos trs sons voclicos numa nica slaba: iguais; quo.

  • O tritongo se classifica, quanto pronncia, como:

    1.4.2.1. OralQuando o som sai apenas pela boca: iguais.

    1.4.2.2. NasalQuando o som sai pela nariz: quo.

    1.4.3. HiatoOcorre quando colocamos, simultaneamente, em uma palavra duas vogais,

    que pertencem a slabas diferentes: sa--da; co-o-pe-rar; ga--cho.

    1.5. ENCONTROS CONSONANTAIS o encontro de sons consonantais simultneos dentro da palavra. Eles

    podem ser classificados de acordo com o modo como se apresentam.

    1.5.1. Encontros consonantais perfeitosSons consonantais que pertencem mesma slaba: pro-ble-m a; psi-co-lo-gi-

    a; pe-dra.

    1.5.2. Encontros consonantais imperfeitosSons consonantais que pertencem a slabas diferentes: dig-no; per-fei-to;

    ar-tis-ta.

    Curiosidade: Repare que nos encontros consonantais, apesar de asconsoantes aparecerem lado a lado, cada uma conserva o seu som prprio,caracterstico.pro-ble-ma = /pe/ + /re/ + /o/ + /be/ + /le/ + /e/ + /me/ + /a/af-ta = /a/ + /fe/ + /te/ + /a/

    1.6. DGRAFOOcorre quando duas letras representam um nico som:

    CH ch

    SC descer

    OM tombo

    LH telha

    S deso

    UM tumba

  • NH ninho

    XC exceto

    AN anta

    GU foguete

    XS exsudar

    EN entortar

    QU quilo

    AM tampa

    IN interno

    RR carro

    EM tempo

    ON onda

    SS assado

    IM tmpano

    UN untar

    Curiosidade: Os grupos GU e QU, quando trazem o U pronunciado, norepresentam dgrafos, pois nesse caso G e Q tm um som e U tem outro:aguentar; sagui; tranquilo; aquoso.

    1.7. SLABA a juno de fonemas numa nica emisso de ar. Cada vez que se expele o

    som do pulmo passando pelo aparelho fonador (boca ou boca e nariz), temosuma slaba.

    A base da slaba em Lngua Portuguesa sempre uma vogal, portanto, noexiste slaba sem vogal.

    De acordo com o nmero de slabas, as palavras sero classificadas como:

    Monosslaba uma nica slaba: ch, p, me, lhe.

  • Disslaba duas slabas: caf, sof, ona, digno. Trisslaba trs slabas: copinho, socorro, agora, adrede. Polisslaba quatro ou mais slabas: limonada, chocolatezinho,Atanagildetina, desoxirribonucleido.

    1.8. TONICIDADEAs slabas de uma palavra podem ser fortes ou fracas.As slabas fortes so chamadas de TNICA, e as slabas fracas so

    chamadas de TONAS.paraleleppedo: pi slaba tnica, as outras so tonas.sapato: pa a slaba tnica, as outras so tonas.

    Curiosidade: Em cada palavra h apenas uma slaba forte; todas as outrassero fracas.

    As palavras monosslabas, por possurem apenas uma slaba, devem serchamadas de tnicas ou tonas.

    Monosslaba tnica possui sentido prprio quando est s: ch, p, ms. Monosslaba tona no possui sentido prprio quando est s: com, em,lhe.

    Palavras com duas ou mais slabas so classificadas de acordo com aposio que a slaba tnica ocupa dentro da palavra.

    Oxtona a palavra cuja ltima slaba forte: caf, maracuj, anans. Paroxtona a palavra cuja penltima slaba forte: sapato, educado,revlver. Proparoxtona a palavra cuja antepenltima slaba forte: lmpada,metafsica, pssaro.

    1.9. FORMAS VARIANTESAlgumas palavras podem ter pronncia varivel. Veja:

    acrbata ouacrobata

    hierglifo ouhieroglifo

    jax ou ajax homlia ou

  • homiliaalpata oualopata

    Madagscar ouMadagascar

    ambrsia ouambrosia

    necrpsia ounecropsia

    autpsia ouautopsia

    nefelbata ounefelibata

    Blcs ouBalcs

    Ocenia ouOceania

    bipsia oubiopsia

    ortopia ouortoepia

    bitipo oubiotipo

    projtil ouprojetil

    bomia ouboemia

    rptil ou reptil

  • crisntemo oucrisantemo

    sror ou soror

    Drio ou Dario trplex ou triplexdplex ouduplex

    xrox ou xerox

    Gndavo ouGandavo

    zngo ouzango

    geodsia ougeodesia

    Palavras em que a letra U do grupo QU pode ou no ser pronunciada:antiqussimo; equidade; equivalente; equivaler; liquidao; liquidar; liquidificador;lquido;retorquir.

    Curiosidade: Ortopia a parte da gramtica que trata da correta pronnciadas palavras. Quando cometemos um engano de pronncia, surge aprosdia.rubrica slaba tnica = bri.O erro prosdico comum pronunciar a slaba ru como forte.nterim slaba tnica = n.O erro prosdico comum pronunciar a slaba rim como forte.S o oxtonas: cateter; Cister; harm; Gibraltar; masseter; mister(necessrio); Nobel; novel; recm; sutil; ureter.S o paroxtonas: acrdo; alccer; algaravia; mbar; acerdiago; avaro;aziago; azimute; barbaria; batavo; bomia; cnon; caracteres; cartomancia;cenobita; ciclope; clmax; decano; edito (lei); efebo; epifania; erudito;

  • exegese; filantropo; flbil; ibero; impio (cruel); mpio (sem f); ndex; ltex;libido; maquinaria; misantropo; necropsia; nenfar; omicro; opimo; pudico;Quops; quiromancia; recorde; txtil; ttum; tulipa.S o proparoxtonas: acnito; aerdromo; aerlito; gape; lacre; lcool;alcone; alcolatra; libi; alvssaras; mago; amlgama; antema; andrgino;andino; antfona; pode; arete; arqutipo; autctone; vido; azfama;barbrie; bvaro; bmano; cloga; dito (ordem judicial); mbolo; mprobo;nterim; leuccito; monlito; prottipo; revrbero; mbrico; znite.Palavras com // som aberto: badejo; blefe; cedro; cervo; besta (arma);incesto; medievo; obsoleto.Palavras com // som fechado: adrede; besta (animal de carga); cerda;destro; escaravelho; extra; fechar (e suas flexes: fecho, fechas, fecha,feche, feches etc.); magneto; quibebe; reses.Palavras com // som aberto: amorfo; canoro; coldre; dolo; inodoro;molho (feixe); sinagoga; tropo.Palavras com // som fechado: alcova; alforje; algoz; boda; bodas;choldra; desporto; foro (jurisdio); transbordo.

    1.10. DIVISO SILBICAA diviso da palavra em slabas feita pela soletrao. Basta pronunciar

    com calma a palavra para sabermos quantas slabas ela contm.H algumas regras que facilitam a separao de slabas:

    1.10.1. Separam-sea) hiato: sa--da, ba-la-s-tre;b) encontro consonantal imperfeito: dig-no, ca-rac-te-rs-ti-ca;c) dgrafos RR, SS, SC, S, XC, XS: car-ro, as-sa-do, des-cer, des-o, ex-ce-

    o, ex-su-dar.

    1.10.2. No se separama) ditongo: c-rie, -gua;b) tritongo: i-guais, quo;c) encontro consonantal perfeito: pro-va, clas-se;d) dgrafos CH, LH, NH, GU, QU, AM, EM, IM, OM, UM, AN, EN, IN, ON,

    UN: cha-lei-ra, te-lha, vi-nho, guer-ra, que-ro, m-bar, Em-bu, im-pa-la, om-bro, um-bi-go, can-to, ven-to, tin-ta, ton-to, tun-dra.

    1.10.3. Outras dicasa) Qualquer consoante solta dentro da palavra, que no forme slaba com

    vogal posterior, pertencer sempre slaba anterior: tungs-t-nio; e-clip-se; e-gp-cio; felds-pa-to.

    b) prefixo + vogal formam slaba normalmente: tran-sa-tln-ti-co; su-ben-ten-der.

    c) prefixo + consoante isola-se o prefixo e depois separam-se as slabas

  • restantes: sub-li-nhar; ab-rup-to; trans-por-te.

    1.11. QUESTES

    1. (UFRJ) Nesta relao, as slabas tnicas esto destacadas. Uma delas,porm, est destacada incorretamente. Assinale-a.

    a) inteRIM.b) puDIco.c) ruBRIca.d) graTUIto.e) inauDIto.

    Resposta: a. A slaba tnica N-, nterim.

    2. (FAU-Santos) Nas palavras enquanto, queimar, folhas, hbil e grossa,constatamos qual sequncia de letras e fonemas?

    a) 8-7, 7-6, 6-5, 5-4, 6-5.b) 7-6, 6-6, 5-5, 5-5, 5-5.c) 8-5, 7-5, 6-4, 5-4, 5-4.d) 8-6, 7-6, 6-5, 5-4, 6-5.e) 8-5, 7-6, 6-5, 5-5, 5-5.

    Resposta: d. Enquanto = 8 letras e 6 fonemas; queimar = 7 letras e 6 fonemas;folhas = 6 letras e 5 fonemas; hbil = 5 letras e 4 fonemas; grossa = 6 letras e 5fonemas.

    3. (Escola Naval-RJ) Nas palavras anjinho, carrocinhas, nossa erecolhendo, podemos detectar oralmente a seguinte quantidade defonemas, respectivamente:

    a) trs, quatro, dois, quatro.b) cinco, nove, quatro, oito.c) seis, dez, cinco, nove.d) trs, seis, dois, cinco.e) sete, onze, cinco, dez.

    Resposta: b. Anjinho = 5 fonemas; carrocinhas = 9 fonemas; nossa = 4fonemas; recolhendo = 8 fonemas.

    4. (UFSC) Assinale a alternativa em que a palavra no tem suas slabascorretamente separadas.

    a) in-te-lec-o.b) cons-ci-n-cia.c) oc-ci-pi-tal.d) psi-co-lo-gia.e) ca-a-tin-ga.

    Resposta: d. A separao correta psi-co-lo-gi-a.

  • 5. (PUC-MG) Assinale o vocbulo que contm cinco letras e quatrofonemas.

    a) estou.b) adeus.c) livro.d) volto.e) daqui.

    Resposta: e. Daqui = 4 fonemas; todas as outras tm cinco fonemas cada uma.

    6. (ITA-SP) A sequncia de palavras cujas slabas esto separadascorretamente :

    a) a-dje-ti-va-o, im-per-do--veis, bo-ia-dei-ro.b) in-ter-ve-io, tec-no-lo-gi-a, sub-li-nhar.c) in-tu-i-to, co-ro-i-nha, pers-pec-ti-va.d) co-ro-l-rio, subs-tan-ti-vo, bis-a-v.e) flui-do, at-mos-fe-ra, in-ter-vei-o.

    Resposta: e. Corrigindo as erradas: a) ad-je-ti-va-o, boi-a-dei-ro; b) in-ter-vei-o, c) in-tui-to; d) bi-sa-v.

    7. (UFRJ) As slabas das palavras psicossocial e trado estocorretamente separadas em:

    a) psi-cos-so-ci-al, tra--do.b) psi-cos-so-cial, tra--do.c) psi-co-sso-ci-al, tra-do.d) psi-co-sso-ci-al, tra--do.e) psico-sso-ci-al, tra-do.

    Resposta: a: psi-cos-so-cial, tra--do.

    8. (FGV) Assinale a melhor resposta. Em papagaio temos:a) um ditongo.b) um trisslabo.c) um proparoxtono.d) um tritongo.e) um dgrafo.

    Resposta: a. Pa-pa-gai-o apresenta um ditongo (gai).

    9. (UFPI) Tm a mesma classificao, quanto ao acento tnico, aspalavras:

    a) alivia, vizinho, insnia, cho.b) risquei, fsforo, tijolo, porque.c) zombaria, devagarinho, companhia.d) flego, estrela, tamborete.

    Resposta: c. Veja a slaba tnica de cada uma delas: zom-ba-RI-a, de-va-ga-

  • RI-nho, com-pa-NHI-a. So todas paroxtonas.

    10. (UEPG-PR) Assinale a sequncia em que todas as palavras estopartidas corretamente.

    a) trans-a-tln-ti-co, fi-el, sub-ro-gar.b) bis-a-v, du-e-lo, fo-ga-ru.c) sub-lin-gual, bis-ne-to, de-ses-pe-rar.d) des-li-gar, sub-ju-gar, sub-es-cre-ver.e) cis-an-di-no, es-p-cie, a-teu.

    Resposta: c. Corrigindo as erradas: a) tran-sa-tln-tico; b) bi-sa-v; d) su-bes-cre-ver; e) ci-san-di-no.

    11. (FGV) Assinale a alternativa em que a slaba tnica est corretamentedestacada.

    a) mis-TER, de-CA-no, a-VA-ro, cir-CUI-to.b) RU-bri-ca, a-zi-A-go, I-be-ro, MIS-ter.c) NO-bel, L-tex, I-be-ro, fi-lan-TRO-po.d) ru-BRI-ca, l-TEX, A-va-ro, DE-ca-no.e) DE-ca-no, -xo-do, ru-BRI-ca, u-re-TER.

    Resposta: a. Mister oxtona; decano, avaro e circuito so paroxtonas.

    12. (ITA-SP) Dadas as palavras: 1) TUN-GST-NIO, 2) BIS-A-V e 3) DU-E-LO, constatamos que a separao de slabas est correta:

    a) apenas na palavra 1.b) apenas na palavra 2.c) apenas na palavra 3.d) em todas as palavras.e) em nenhuma delas.

    Resposta: c. Apenas du-e-lo est com a separao correta. Corrigindo asoutras: tungs-t-nio; bi-sa-v.

  • 2. ORTOGRAFIA

    2.1. Dificuldades Ortogrficas2.1.1. Uso do S2.1.2. Uso do Z2.1.3. Uso do H2.1.4. Uso do X2.1.5. Uso do CH2.1.6. Uso do SS2.1.7. Uso do 2.1.8. Uso do G2.1.9. Uso do J2.1.10. Uso do I2.1.11. Uso do E2.1.12. Uso do SC

    2.2. Formas Variantes2.3. Palavras que no admitem forma variante2.4. Emprego do hfen

    2.4.1. Hfen com prefixos e pseudoprefixos2.4.2. Hfen com sufixos2.4.3. Hfen em locues

    2.5. Acentuao Grfica2.5.1. Regras gerais

    2.5.1.1. Monosslabas tnicas2.5.1.2. Oxtonas2.5.1.3. Paroxtonas2.5.1.4. Proparoxtonas

    2.5.2. Regras especiais2.5.2.1. Ditongos abertos2.5.2.2. I e U tnicos

  • 2.5.2.3. Acento diferencial nos verbos ter e vir2.5.2.4. Outros acentos diferenciais

    2.5.3. Formas variantes de som aberto ou fechado2.6. Uso do PORQU

    2.6.1. Por que / por qu2.6.1.1. Preposio + pronome interrogativo2.6.1.2. Preposio + pronome relativo

    2.6.2. Porque2.6.3. Porqu

    2.7. Questes

    Ortografia

    Datao: 1540cf. Joo de Barros. Grammatica da Lingua Portuguesa.

    Olyssipone. Lodouicum Rotorigiu Typographum.[Publicao pstuma, tendo o autor falecido em 1540]

    substantivo femininoconjunto de regras estabelecidas pela gramtica normativa que ensina agrafia correta das palavras, o uso de sinais grficos que destacam vogais

    tnicas, abertas ou fechadas, processos fonolgicos como a crase, os sinais depontuao esclarecedores de funes sintticas da lngua e motivados por tais

    funes etc.

    Dicionrio Houaiss

  • A grafia de uma palavra pode ter carter fontico, que leva em conta apronncia; ou etimolgico, que leva em conta a sua origem.

    Hoje, no Brasil, utilizam-se os dois processos juntamente: o fontico ou depronncia e o etimolgico ou histrico.

    Curiosidade: O sistema fontico (ou snico) consiste na exata e fielfigurao dos sons, escrevendo as palavras tal qual se pronunciam,excluindo da representao grfica qualquer letra que no tenha valorprosdico e acrescentando outras para que se represente a exata pronncia:escrito, Cristo, pronto, omem, oje, ressonar, pressentir, filarmnico, inalar.O sistema etimolgico representa as palavras de acordo com a grafia deorigem, reproduzindo todas as letras do timo, embora no sejampronunciadas: phthisica, sancto, mactar, auctor, poncto, catechismo, exgotto,

    practicar.1

    Nossa ortografia orientada pelo Formulrio Ortogrfico, aprovado pelaAcademia de Letras, na sesso de 12 de agosto de 1943, simplificado pela Lei n.5.765, de 18 de dezembro de 1971, e atualizado pelo Decreto 6.583, de 29 desetembro de 2008.

    Ortografia vem do grego orths = direito + grphein = escrever.Os sons da fala so representados por sinais grficos chamados letras, e

    alm delas usamos outros sinais, chamados auxiliares.

  • So eles:a) Hfen (-) usado para ligar elementos de palavras compostas, para ligar

    pronomes enclticos aos verbos e para indicar a translineao textual (divisosilbica em final de linha): super-homem, ajudou-me, questiona-mento.

    b) Til (~) usado para marcar a nasalizao de um som voclico: irm.c) Cedilha () coloca-se sob o c, antes das vogais a, o e u: aa, castio,

    acar.d) Apstrofo () marca a supresso de um som: copo dgua, minhalma.e) Acentos grficos:

    agudo ( ) representa um som aberto: sof. circunflexo (^) representa um som fechado: voc. grave ( )` representa a fuso de vogais idnticas (crase): quele.

    Curiosidade: Esses sinais so tambm chamados de notaes lxicas.

    Algumas regras existem para escrever esta ou aquela palavra, porm osproblemas grficos s se resolvem com leitura. Se voc um leitor eficiente,escrever bem, pois ter a lembrana daquilo que leu.

    Vejamos a seguir algumas dificuldades ortogrficas.

    2.1. DIFICULDADES ORTOGRFICAS

    2.1.1. Uso do Sa) depois de ditongos: coisa, faiso, mausolu, maisena, lousa.b) em nomes prprios com som de / z /: Neusa, Brasil, Sousa, Teresa.c) no sufixo -oso (cheio de): cheiroso, manhoso, dengoso, gasosa.d) nos derivados do verbo querer: quis, quisesse.e) nos derivados do verbo pr: pus, pusesse.f) no sufixo -ense, formador de adjetivo: canadense, paranaense,

    palmeirense.g) no sufixo -isa, indicando profisso ou ocupao feminina: papisa,

    profetisa, poetisa.h) nos sufixos -s/-esa, indicando origem, nacionalidade ou posio social:

    calabrs, milans, portugus, noruegus, japons, marqus, campons,calabresa, milanesa, portuguesa, norueguesa, japonesa, marquesa, camponesa.

    i) nas palavras derivadas de outras que possuam S no radical: casa = casinha,casebre, casaro, casario; atrs = atrasado, atraso; paralisia = paralisante,paralisar, paralisao; anlise = analisar, analisado.

    j) nos derivados de verbos que tragam o encontro consonantal -nd:pretende = pretenso; suspender = suspenso; expandir = expanso.

    2.1.2. Uso do Za) nas palavras derivadas de primitiva com Z: cruz = cruzamento, juiz =

    ajuizar, deslize = deslizar.

  • b) no sufixo -ez/-eza, formadores de substantivos abstratos, a partir deadjetivos: altivo = altivez; mesquinho = mesquinhez; macio = maciez; belo =beleza; magro = magreza.

    c) no sufixo -izar formador de verbos: hospital = hospitalizar; canal =canalizar; social = socializar; til = utilizar; catequese = catequizar.

    Curiosidade: Quando usamos apenas -r ou -ar para formar um verbo,aproveitamos o que j existe na palavra primitiva: pesquisa = pesquisar,anlise = analisar, deslize = deslizar.

    d) nos verbos terminados em -uzir, e seus derivados: conduzir, conduziu,conduzo; deduzir, deduzo, deduzi; produzir, produzo, produziste.

    e) no sufixo -zinho, formador de diminutivo: cozinho, pezinho, paizinho,mezinha, pobrezinha.

    Curiosidade: Se acrescentarmos apenas -inho, aproveitamos a letra dapalavra primitiva: casinha, vasinho, piresinho, lapisinho, juizinho, raizinha.

    2.1.3. Uso do H

    a) o H inicial deve ser usado quando a etimologia o justifique: hbil, harpa,hiato, hspede, hmus, herbvoro, hlice.

    Curiosidade: Escreve-se com H o topnimo BAHIA, quando se aplica aoEstado.

    b) o H deve ser eliminado do interior das palavras, se elas formarem umcomposto ou derivado sem hfen: desabitado, desidratar, desonra, inbil,inumano, reaver.

    Curiosidade: Nos compostos ou derivados com hfen, o H permanece: anti-higinico, pr-histrico, super-homem.

    c) no final de interjeies: ah! oh! ih!

    2.1.4. Uso do Xa) normalmente aps ditongo: caixa, peixe, faixa, trouxa.

    Curiosidade: Caucho e seus derivados (recauchutar, recauchutagem) soescritos com CH.

    b) normalmente aps a slaba inicial en-: enxaqueca, enxada, enxoval,enxurrada.

    Curiosidade: Usaremos CH depois da slaba inicial en- caso ela sejaderivada de uma com CH:de cheio = encher, enchimento, enchente

  • de charco = encharcadode chumao = enchumaadode chiqueiro = enchiqueirar

    c) depois da slaba inicial me-: mexer, mexilho, mexerica.

    Curiosidade: Mecha e seus derivados so com CH.

    2.1.5. Uso do CHNo h regras para o emprego do dgrafo CH.

    2.1.6. Uso do SSEmprega-se nas seguintes relaes:a) ced cess: ceder cesso, conceder concesso concessionrio.b) gred gress: agredir agresso, regredir regresso.c) prim press: imprimir impresso, oprimir opresso.d) tir sso: discutir discusso, permitir permisso.

    2.1.7. Uso do a) nas palavras de origem rabe, tupi ou africana: aafro, acar,

    muulmano, ara, Paiandu, mianga, caula.b) aps ditongo: loua, feio, traio.c) na relao ter teno: abster absteno, reter reteno.

    2.1.8. Uso do Ga) nas palavras terminadas em -gio, -gio, -gio, -gio, -gio: pedgio,

    colgio, litgio, relgio, refgio.b) nas palavras femininas terminadas em -gem: garagem, viagem,

    escalagem, vagem.

    Curiosidade: Pajem e lambujem so excees regra.

    2.1.9. Uso do Ja) na terminao -aje: ultraje, traje, laje.b) nas formas verbais terminadas em -jar, e seus derivados: arranjar,

    arranjem; viajar, viajem; despejar, despejem.c) em palavras de origem tupi: j iboia, paj, jenipapo.d) nas palavras derivadas de outras que se escrevem com J: ajeitar (de

    jeito), laranjeira (de laranja).

    2.1.10. Uso do Ia) no prefixo anti-, que indica oposio: antibitico, antiareo.b) nos verbos terminados em -air, -oer e -uir, e seus derivados: sair sais,

    sai; cair cais, cai; moer mis, mi; roer ris, ri; possuir possuis,possui; retribuir retribuis, retribui.

    2.1.11. Uso do E

  • a) nas formas verbais terminadas em -oar e -uar, e seus derivados: perdoar perdoes, perdoe; coar coes, coe; continuar continues, continue; efetuar efetues, efetue.

    b) no prefixo -ante, que expressa anterioridade: anteontem, antepasto,antevspera.

    2.1.12. Uso do SCNo h regras para o uso de SC, sua presena inteiramente etimolgica.

    2.2. FORMAS VARIANTESAlgumas palavras admitem, sem alterao de significado, formas variantes:

    abaixar oubaixar

    intrincado ouintricado

    abdome ouabdmen

    lajeou lajem

    afeminado ouefeminado

    lantejoula oulentejoula

    ajuntar oujuntar

    leste ou este

    aluguel oualuguer

    limpar oualimpar

  • aritmtica ouarimtica

    lisonjear oulisonjar

    arrebitar ourebitar

    loua ou loia

    arremedar ouremedar

    louro ou loiro

    assoalho ousoalho

    maltrapilho oumaltrapido

    assobiar ouassoviar

    maquiagem oumaquilagem

    assoprar ousoprar

    maquiar oumaquilar

    aterrissar ouaterrizar ouaterrar

    marimbondo oumaribondo

    avoar ou voar melanclico ou

  • merencrioazlea ouazaleia

    menosprezo oumenospreo

    bbado oubbedo

    mobiliar,mobilhar oumobilar

    bebadouro oubebedouro

    mozarela oumuarela

    bilho oubilio

    neblina ounebrina

    blis ou bile nen ou nenm

    biscoito oubiscouto

    parntese ouparntesis

    bravo ou percentagem ou

  • brabo porcentagembujo oubotijo

    peroba ou perova

    cibra oucimbra

    pitoresco,pinturesco oupintoresco

    carroaria oucarroceria

    plancha ouprancha

    catorze ouquatorze

    plen ou polem

    catucar oucutucar

    prespio oupresepe

    chipanz ouchimpanz

    protocolar ouprotocolizar

    clina ou crina quadrinio ouquatrinio

  • cociente ouquociente

    radioatividade ouradiatividade

    coisa oucousa

    rastro ou rasto

    cota ou quota registro ouregisto

    cotidiano ouquotidiano

    relampear,relampejar,relampadejar ourelampaguear

    cotizar ouquotizar

    remoinho ouredemoinho

    covarde oucobarde

    ridiculizar ouridicularizar

    cuspe ou salobra ou

  • cuspo salobredegelar oudesgelar

    seo ou seco

    dependurar oupendurar

    selvageria ouselvajaria

    desenxavidooudesenxabido

    sobressalente ousobresselente

    dourado oudoirado

    surripiar ousurrupiar

    elucubraoou lucubrao

    taberna outaverna

    empanturrarou empaturrar

    taramela outramela

    engambelar ouengabelar

    televisar outelevisionar

  • enlambuzar oulambuzar

    terraplenagem outerraplanagem

    entoao ouentonao

    terremoto outerramoto

    entretenimentoouentretimento

    tesoura ou tesoira

    enumerar ounumerar

    tesouro outesoiro

    espuma ouescuma

    toicinho outoucinho

    estalar ouestralar

    transladar outrasladar

    exorcizar ouexorcismar

    transpassar outraspassar ou

  • trespassarflauta oufrauta

    transvestir outravestir

    flecha oufrecha

    treinar ou trenar

    fleuma ouflegma

    trade ou trada

    flocos oufrocos

    trilho ou trilio

    gengibirra oujinjibirra

    vargem ou varge

    geringona ougerigona

    vrzea ou vrgea

    gorila ougorilha

    vassoura oubassoura

  • hemorridasouhemorrides

    verruga ouberruga

    impingem ouimpigem

    vespa ou bespa

    imundcia,imundcie ouimundice

    volibol ouvoleibol

    infarto,enfarte ouenfarto

    2.3. PALAVRAS QUE NO ADMITEM FORMA VARIANTETome cuidado com a grafia de certas palavras e expresses que costumam

    causar dvida, porm s se escrevem de uma forma:

    beneficncia disenteria jilbeneficente empecilho manteigueira

  • cabeleireiro exceo mendigochuchu xito meritssimode repente hesitar misto

    Curiosidade: Veja em Semntica a lista de alguns homnimos e parnimosnotveis, para no se confundir com a grafia de certas palavras eexpresses.

    2.4. EMPREGO DO HFENO uso do hfen meramente convencional. Algumas regras esclarecem

    poucos problemas, mas muitos sero resolvidos apenas com a consulta aodicionrio. Ainda assim alguns gramticos divergem em determinados casos.

    Observe o que diz o Formulrio Ortogrfico da Lngua Portuguesa: S seligam por hfen os elementos das palavras compostas em que se mantm a noode composio, isto , os elementos das palavras compostas que mantm a suaindependncia fontica, conservando cada um a sua prpria acentuao, pormformando o conjunto perfeita unidade de sentido.

    Exemplos: couve-flor, p de moleque, gro-duque etc.Veja, em linhas gerais, o uso desse sinal:a) para ligar as partes de adjetivo composto: verde-claro, azul-marinho,

    luso-brasileiro.b) para ligar os pronomes mesoclticos ou enclticos: am-lo-ei, far-me-,

    d-me, compraram-na.c) para separar as slabas de uma palavra, inclusive na translineao

    (mudana de linha): a-ba-ca-xi, se-pa-ra-do.

    2.4.1. Hfen com prefixos e pseudoprefixosante-, anti-, circum-, co-, contra-, des-, entre-, extra-, hiper-, in-, infra-,

    inter-, intra-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-,eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-,pluri-, pre-, pro-, proto-, pseudo-, re-, retro-, semi-, tele- etc.

    Emprega-se o hfen nos seguintes casos:a ) antes de h: anti-higinico, circum-hospitalar, contra-harmnico, extra-

    humano, sub-heptico, super-homem, ultra-hiperblico; arqui-hiprbole, eletro-higrmetro, geo-histria, neo-helnico, pan-helenismo, semi-hospitalar.

    Curiosidades:1: No se usa, no entanto, o hfen em formaes que contm em geral osprefixos des- e in- e nas quais o segundo elemento perdeu o h inicial:

  • desumano, inbil, inumano.2: Nas formaes com os prefixos circum- e pan-, tambm se emprega ohfen quando o segundo elemento comea por vogal, h, m, n, r, b ou p:circum-escolar,circum-hospitalar, circum-murado, circum-navegao; pan-africano, pan-harmnico, pan-mgico, pan-negritude, pan-brasileiro, pan-psquico.

    b) Nas formaes em que o prefixo/pseudoprefixo termina na mesma letracom que se inicia o segundo elemento: anti-ibrico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-irmandade, auto-observao, eletro-tica, micro-onda, semi-interno; ad-digital; hiper-requintado; sub-barrocal; sub-base;

    Curiosidade: Nas formaes com o prefixo co-, pre-, pro-, re-, estesaglutinam-se em geral com o segundo elemento mesmo quando iniciado pore ou o: coobrigao, coocupante, coordenar, cooperao, cooperar,preeminente, preeleito, preenchido, proativo, reedio, reeleio.

    c) Nas formaes com os prefixos alm-, aqum-, bem-, ex-, ps-, pr-, pr-, recm-, sem-, sota-/soto-, vice-, vizo-: alm-Atlntico, aqum-Pirineus, bem-criado, bem-vindo, ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, ex-primeiro-ministro, ex-rei, ps-graduao, ps-tnico, pr-escolar, pr-natal , pr-africano, pr-europeu, recm-eleito, sem-cerimnia, sem-vergonha, sota-piloto,soto-mestre, vice-presidente, vice-reitor.

    Curiosidade: Em muitos compostos o advrbio bem- aparece aglutinado aosegundo elemento: benfazejo, benfeito, benquerena, benfazer, benquerer.

    d) Nas formaes com o prefixo mal-, emprega-se hfen quando o segundoelemento comea por vogal, h ou l: mal-afortunado, mal-entendido, mal-humorado, mal-informado, mal-limpo.

    e) Nas formaes com prefixos ab-, ob-, sob-, sub-, ad-, cujo elementoseguinte se inicia por r: ab-rupto, ob-rogar, sob-roda, sub-reitor, ad-renal, ad-referendar.

    2.4.2. Hfen com sufixosNas formaes por sufixao apenas se emprega o hfen nos vocbulos

    terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formasadjetivas, como -au, -guau e -mirim, quando o primeiro elemento acaba emvogal acentuada graficamente ou quando a pronncia exige a distino grficados dois elementos: amor-guau, anaj-mirim, and-au, capim-au, Cear-Mirim.

    2.4.3. Hfen em locuesN a s locues de qualquer tipo, sejam elas substantivas, adjetivas,

    pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais, no se emprega, em

  • geral, o hfen. Sirvam, pois, de exemplo as seguintes locues:a) Substantivas: co de guarda, fim de semana, sala de jantar.b) Adjetivas: cor de aafro, cor de caf com leite, cor de vinho.c) Pronominais: cada um, ele prprio, ns mesmos, quem quer que seja.d) Adverbiais: parte, vontade, depois de amanh, em cima, por isso.e) Prepositivas: abaixo de, acerca de, acima de, a fim de, a par de, parte

    de, apesar de, debaixo de, enquanto, por baixo de, por cima de, quanto a.f ) Conjuncionais: a fim de que, ao passo que, contanto que, logo que, por

    conseguinte, visto que.

    Curiosidade: Algumas excees j consagradas pelo uso: gua-de-colnia,arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, p-de-meia, ao deus-dar, queima-roupa.

    2.5. ACENTUAO GRFICAOs acentos grficos marcam a slaba tnica:

    gr ave para indicar crase. agudo para som aberto: caf, cip. circunflexo para som fechado: voc, compl

    O sinal grfico modifica o som de qualquer slaba:

    til (~) nasalizador de vogais: rom, ma, m, rfo.

    Curiosidade: O til substitui o acento grfico quando os dois recaem sobre amesma slaba: irm, roms.

    2.5.1. Regras gerais

    2.5.1.1. Monosslabas tnicasRecebem acento as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s):p, j, m, l, trs, ms, chsp, f, S, ms, trs, rsp, s, d, cs, ss, nsEnto:mar, sol, paz, si, li, vi, nu, crume, lhe, mas (conjuno), ti

    2.5.1.2. OxtonasRecebem acento as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em, -ens:sof, maracuj, Paran, anans, marajs, atrsPel, caf, voc, fregus, holands, viscompl, cip, tren, retrs, comps, avs

  • amm, tambm, armazmparabns, refns, armaznsEnto:pomar, anzol, jornal, maciezsaci, caqui, anu, urubu

    2.5.1.3. ParoxtonasRecebem acento as terminadas em -l, -i(s), -n, -u(s), -r, -x, -(s), -o(s), -

    um, -uns, -ps, -ditongo: fcil, til, jri, txi, lpis, tnis, hfen, plen, eltron,nutron, meincu, vrus, Vnus, revlver, mrtir, m, ms, rf, rfs, sto,rgo, rfos, lbum, mdium, fruns, pdiuns, pnei, frceps, bceps, gua,histria, srie, tnues.

    Curiosidades:a) palavras terminadas em -n, no plural:-ons: com acento eltrons, nutrons.-ens: sem acento hifens, polens.b) prefixos paroxtonos terminados em -i ou -r no so acentuados: anti,multi, super, hiper.c) facultativo assinalar com acento agudo as formas verbais de pretritoperfeito do indicativo, para as distinguir das correspondentes formas dopresente do indicativo (amamos, louvamos), j que o timbre da vogal tnica aberto naquele caso em certas variantes do portugus: ammos, louvmos.

    2.5.1.4. ProparoxtonasTodas so acentuadas: lnguido, fsica, trpico, libi, hbitat, dficit, lpide.

    2.5.2. Regras especiais

    2.5.2.1. Ditongos abertosSo acentuados os ditongos abertos i, u, i em palavras monosslabas e

    oxtonas: mis, coronis, cu, chapu, mi, heri. Ento: ideia, tramoia.

    2.5.2.2. I e U tnicosI e U tnicos recebem acento se cumprirem as seguintes determinaes:a) devem ser precedidos de vogais que no sejam eles prprios nem

    ditongos;b) devem estar sozinhos na slaba (ou com o -s);c) no devem ser seguidos de -nh.sada, juzes, sade, viva, caste, sastes, balastre.Ento: Raul, ruim, ainda, sair, juiz, rainha, xiita, paracuuba, cauila, baiuca.

    Curiosidade: Se i ou u tnicos estiverem precedidos de ditongo, masestiverem em palavra oxtona, o acento permanece: tuiui, Piau.

    2.5.2.3. Acento diferencial nos verbos ter e vir

  • Recebem acentos diferenciais na 3 pessoa do plural do presente doindicativo:

    a) 3 pessoa do singular = ele tem, ele vem.b) 3 pessoa do plural = eles tm, eles vm.

    2.5.2.4. Outros acentos diferenciaispr (verbo) para distinguir de por (preposio).pde (verbo poder no passado) para distinguir de pode (verbo poder no

    presente).frma ou forma (utenslio) acento facultativo.

    Curiosidade: Em Portugal existe outro acento diferencial, que no se usa noBrasil:dmos (presente do subjuntivo) acento facultativo para distinguir dedemos (pretrito perfeito do indicativo).

    2.5.3. Formas variantes de som aberto ou fechadoOs falantes da lngua portuguesa no Brasil pronunciam algumas palavras

    com timbre fechado, enquanto em Portugal se pronunciam as mesmas palavrascom timbre aberto. Vejamos alguns exemplos: anatmico anatmico; Antnio Antnio; prmio prmio; telefnico telefnico etc.

    2.6. USO DO PORQU

    2.6.1. Por que / por qu

    2.6.1.1. Preposio + pronome interrogativoEm frases interrogativas (diretas ou indiretas):Por que no veio?Gostaria de saber por que lutamos.Ela no veio por qu?

    Curiosidade: A palavra que em final de frase recebe acento circunflexo:Voc precisa de qu?Ela sabe o qu!

    2.6.1.2. Preposio + pronome relativoEquivale a pelo qual (e suas variaes).Ela a mulher por que me apaixonei.No conheo as pessoas por que espero.

    2.6.2. PorqueconjunoEquivale a pois.Eu no fui escola porque estava doente.

  • Venha depressa, porque sua presena indispensvel.

    2.6.3. PorqusubstantivoVem sempre acompanhado de uma palavra que o caracteriza (artigo,

    pronome ou numeral).Qual o porqu da sua revolta?Este porqu no me convenceu.Deve haver um porqu para ele se atrasar tanto.

    2.7. QUESTES

    1. (FCC) Assinale a opo em que a palavra em destaque est empregadaincorretamente.

    a) Durma cedo, seno acordar tarde amanh.b) Mal chegou a chover, o barraco deslizou.c) Disse que h cinco anos, ganhou na loteria.d) Estava mau informado, por isso equivocou-se.e) De hoje a dois meses, pedirei um novo emprstimo.

    Resposta: d. Mal informado. Mal = advrbio liga-se ao adjetivo. Mau =adjetivo liga-se ao substantivo.

    2. (Vunesp) Eles ______ ajudar e ______ as ______ no arquivo.a) quiseram, puzeram, fixas.b) quizeram, puseram, fixas.c) quiseram, puzeram, fichas.d) quiseram, puseram, fichas.e) quizeram, puseram, fichas.

    Resposta: d. O verbos querer e pr, em todas as suas conjugaes, sografados com S quiseram e puseram.

    3. (Esaf) Identifique o item sublinhado que contm erro de naturezaortogrfica ou gramatical ou de impropriedade vocabular, e marque aletra correspondente.Se bem que a Lei Suprema remeta (A) lei ordinria estabelecer (B) ascondies de capacidade para o exerccio de profisses, nada impede, muito aocontrrio recomenda, que o comando constitucional seja elastecido (C) nosentido de conferir ao profissional meios necessrios ao exerccio, atribuindogarantias, vantagens, certos direitos, prerrogativas e previlgios (D) nodiscriminatrios, como privacidade ou exclusividade ou gozo (E) de situaes oustatus especiais.

    a) Ab) B

  • c) Cd) De) E

    Resposta: d. A grafia correta privilgio, com i.

    4. (FGV) Na ltima ______ de cinema, havia somente ______.a) sesso, cinquenta espectadores privilegiados.b) seo, cinqenta expectadores privilegiados.c) sesso, cinqenta espectadores privilegiados.d) sesso, cincoenta expectadores previlegiados.e) cesso, cinqenta espectadores previlegiados.

    Resposta: a. Seo = departamento, diviso. Sesso = reunio. Cesso =doao. Assim, sesso de cinema (reunio). Cinquenta a nica grafia possvel,j que no h mais trema em lngua portuguesa. Espectadores so aqueles quepresenciam algo, que assistem a algo. Expectadores so aqueles que esperam,esto na expectativa. Privilegiados sempre com i.

    5. (FGV) J que foram ______ pelo tribunal do jri, exigiro a ______ das______.

    a) discriminados, descriminao, despesas.b) descriminados, descriminao, despesas.c) discriminados, discriminao, despezas.d) descriminados, discriminao, despesas.

    Resposta: d. Descriminados inocentados. Discriminao detalhamento.Despesas sempre com S.

    6. (FCC) Era ______ do ______ ter atitudes ______.a) praxe, estrangeiro, extravagantes.b) prache, estrangeiro, estravagantes.c) praxe, extrangeiro, estravagantes.d) prache, extrangeiro, extravagantes.

    Resposta: a. Praxe, estrangeiro, extravagantes: no existem variaes paraessas palavras.

    7. Suas respostas ______ e atitudes ______ acabaram ______ desconfianaentre os colegas.

    a) ambgas, vacilantes, suscitando.b) ambguas, vascilantes, sucitando.c) ambguas, vacilantes, suscitando.d) ambgas, vacilantes, sucitando.e) ambguas, vascilantes, suscitando.

    Resposta: c. Ambguas, vacilantes, suscitando: no existem variaes paraessas palavras.

  • 8. (FCC) Marque a opo que contm palavra grafada com erro.a) Suscitando o debate poltico, possvel ressuscitar velhas teses.b) A possibilidade de asceno social mobilisa as pessoas.c) O pedido de demisso deve ser precedido de justificativa abalizada.d) No momento de deciso, muitos hesitam na nsia por acertar.e) Desejos de ostentao perturbam o clima pacfico da reunio.

    Resposta: b. A palavra mobiliza deve ser escrita com Z, pois formada peloadjetivo mvel + o sufixo izar formador de verbo.

    9. (FCC) Indique a opo correta quanto ortografia.a) Fica a concretisao deste ato condicionada ao cumprimento das

    disposies legais.b) As decises devero obedecer contumaz consulta a todos os membros

    do grupo.c) Se a comisso quizer reunir-se, dever efetuar a convocao com uma

    antecedncia de oito dias.d) Adotem-se novas medidas envez das anteriores.

    Resposta: b. Vejamos os erros: a) concretizao; c) quiser; d) em vez.

    10. (Esaf) Marque o texto que contm erro de grafia.a) Os olhos ansiosos da Europa voltam-se para a Alemanha. Nunca houve

    tantas incertezas em relao ao destino da economia mais importante dovelho continente.

    b) Os vizinhos esto inquietos porque seu futuro atado ao que acontece naAlemanha.

    c) Os europeus acusam o Banco Central alemo de manter os jurosdemasiadamente altos, e de ter assim arrastado a Europa para a recesso.

    d) Com a desacelerao da economia europeia e o desemprego em elevao,o imigrante, aquele sujeito de pele escura que vem do Terceiro Mundo, oudo Sul, como se diz agora, passa a ser o culpado de tudo.

    e) Muitos europeus dizem que a barca est cheia e alguns neonasistasalemes levam ao extremo a metfora em voga nos anos 30.

    Resposta: e. Neonazistas se escreve com Z.

    11. (Esaf) Em relao ao texto, assinale a opo que corresponde a errogramatical.No constitue (1) surpresa a verificao de que os municpios com maiorndice de anulao de votos tm pontos comuns. Um deles: a taxa deanalfabetismo duas ou trs vezes superior do (2) resto do pas. Outro: alocalizao em zonas de baixo ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) indicador que mede renda, longevidade e instruo. So localidades pobres cujo(3) destino, se no houver revoluo de 180 graus na forma de encarar aeducao, as (4) condena a se (5) afastar cada vez mais dos progressos dacivilizao.

  • (Correio Braziliense, 17/10/2006)

    a) 1b) 2c) 3d) 4e) 5

    Resposta: a. Constitui os verbos terminados em UIR se conjugam com I na3 pessoa do singular.

    12. (Esaf) Em relao ao texto abaixo, assinale a opo em que a reescritado trecho est incorreta para o contexto.Quanto sua natureza jurdica, no Brasil, o oramento pblico apenasautorizativo. Isso quer dizer que o gestor somente pode realizar a despesapblica se essa estiver (1) prevista na lei oramentria, mas a mera previsono oramento no vincula a execuo da despesa (2). Ou seja, o fato de adespesa estar prevista na Lei Oramentria (3) no obriga o governante arealiz-la. Se o governo fez (4) a devida previso de despesa para aconstruo de rodovias, poder levar a efeito sua inteno, tendo em vista aexistncia da dotao respectiva. No est, entretanto, obrigado a proceder empreitada, podendo desistir da obra, caso julgue oportuno e conveniente(5).

    (http://www.lrf.com.br)

    a) 1 caso esteja ela.b) 2 mas a execuo da despesa no est vinculada mera previso no

    oramento.c) 3 o fato de a Lei Oramentria prever a despeza.d) 4 Caso tenha sido feita pelo governo.e) 5 se julgar oportuno e conveniente.

    Resposta: c. A palavra despesa se escreve com S.

    13. (Esaf) Em relao ao texto abaixo, assinale a opo que corresponde aerro gramatical ou de grafia.O Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal SIAFIrepresentou to grande (1) avano para a contabilidade pblica da Unio que(2) hoje reconhecido no mundo inteiro e recomendado inclusive pelo FundoMonetrio Internacional. Sua performance transcendeu (3) de tal forma asfronteiras brasileiras e despertou a ateno no cenrio nacional e internacional,que vrios pases, alm de alguns organismos internacionais, tem (4) enviadodelegaes Secretaria do Tesouro Nacional, com o propsito de absorver (5)tecnologia para a implantao de sistemas similares.

    (James Giacomoni, Oramento Pblico.)

  • a) 1b) 2c) 3d) 4e) 5

    Resposta: d. Tm deve receber acento circunflexo, para concordar no pluralcom o sujeito vrios pases.

    14. Os trechos abaixo constituem sequencialmente um texto. Assinale aopo em que o trecho apresenta erro gramatical.

    a) A grande depresso mundial, particularmente desencadeada pela quebrada Bolsa de Valores de Nova York (1929), impeliu os Governos a aportarrecursos na economia, garantindo investimentos em infraestrutura paraatenuar as frequentes crises dos mercados.

    b) Tais medidas, embora favorecessem os sistemas econmicos, resgatarama figura do dficit pblico.

    c) As crises individuais dos pases, aliadas insuficiente capacidade deinvestimentos do setor governamental, revitalizaram as abordagensiniciais do equilbrio oramentrio, fazendo com que o Estado retoma-seas suas antigas funes, o que o levou a militar com compromissos desade financeira de longo prazo.

    d) As medidas necessrias adoo deste princpio vo alm da manutenodas despesas dentro dos limites da receita.

    e) Os gestores pblicos devero assumir posturas estratgicas adequadasao perfil estrutural da comunidade que administram, no cedendo spresses para atendimento s necessidades de uns poucos.

    (James Giacomoni, Oramento Pblico.)

    Resposta: c. ... fazendo com que o Estado retomasse... o verbo retomarest empregado no pretrito imperfeito do subjuntivo, portanto no h hfen nempronome oblquo.

    15. Os trechos abaixo constituem sequencialmente um texto. Assinale aopo gramaticalmente incorreta.

    a) Duas pesquisas mostram que as polticas sociais e de combate fome,implementadas pelo Governo Federal, comeam a apresentar resultadosconcretos na melhoria das condies de vida do povo brasileiro.

    b) Um estudo da Fundao Getlio Vargas, entitulado Misria em Queda,baseado em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio(Pnad), do IBGE, confirmou que a misria no Brasil caiu em 2004, eatingiu o nvel mais baixo desde 1992.

    c) O nmero de pessoas que esto abaixo da linha da pobreza passou de27,26% da populao, em 2003, para 25,08% em 2004. Em 1992 essepercentual era de 35,87%.

  • d) considerado abaixo da linha da pobreza quem pertence a uma famliacom renda inferior a R$ 115,00 mensais, valor considerado o mnimo paragarantir a alimentao de uma famlia.

    e) O estudo da FGV mostrou que o ndice de misria no Brasil caiu 8% de2003 para 2004, deixando o pas com a menor proporo de miserveisdesde 1992.

    (Em Questo, n. 379 Braslia, 30 de novembro de 2005.)

    Resposta: b. Intitular a forma correta, com i.

    16. (NCE) Todas as palavras esto corretamente grafadas na frase:a) No deve ser substimada a ascenso dos ndices que esto acusando a

    um desprestgio das privatizaes.b) insofismvel a concluso a que se chega, quando se compulsam os

    dados fornecidos por essas criteriosas pesquizas.c) No h primasia absoluta dos entusiastas da economia de mercado sobre

    os que sempre a ela se opuseram.d) Os chamados regimes de exceo, autoritrios na raz, sempre deixaram

    um esplio de saudosismo em parte da populao.e) Nos tpicos concernentes economia, registra-se uma grande

    ambivalncia nas tendncias de avaliao das privatizaes.Resposta: e. Vejamos os erros: a) subestimada; b) pesquisa; c) primazia; d)raiz, sem acento.

    17. Est correta a grafia de todas as palavras em:a) A reivindicada exumao da vtima sequer foi analisada pelo magistrado.b) Sem maiores prembulos, ps-se a vosciferar injrias contra o indefeso

    escrivo.c) Obsecado pelo cumprimento das leis, incapaz de considerar a

    falibilidade da justia.d) A neglijncia na aplicao da lei ocorre em relao aos privilegiados de

    sempre.e) A impunidade dos ricos insultuosa diante da rigidez consernente aos

    pobres.Resposta: a. Vejamos os erros: b) vociferar; c) obcecado; d) negligncia; e)concernente.

    18. Indique a alternativa correta:a) O ladro foi apanhado em flagrante.b) Ponto a intercesso de duas linhas.c) As despesas de mudana sero vultuosas.d) Assistimos a um violenta coalizo de caminhes.e) O artigo incerto na Revista das Cincias foi lido por todos ns.

  • Resposta: a. Vejamos os erros: b) interseo; c) vultosas; d) coliso; e)inserto.

    19. Assinale a nica alternativa que apresenta erro no emprego doporqu.

    a) Por que insistes no assunto?b) O carpinteiro no fez o servio porque faltou madeira.c) No revelou porque no quis contribuir.d) Ele tentou explicar o porqu da briga.e) Ele recusou a indicao no sei por qu.

    Resposta: c. No revelou por que no quis contribuir. Por (preposio) +que (pronome interrogativo).

    20. Considerando o uso apropriado do termo sublinhado, identifique emque sentena do dilogo abaixo h um erro de grafia:

    a) Por que voc no entregou o trabalho ao professor?b) Voc quer mesmo saber o porqu?c) Claro. A verdade o princpio por que me oriento.d) Pois, acredite, eu no sei porque fiz isso.e) Voc est mentindo. Por qu?

    Resposta: d. ... no sei por que fiz isso. Por (preposio) + que (pronomeinterrogativo).

    21. (Vunesp) Assinale a alternativa que preenche adequadamente aslacunas: ______ me julgas indiferente? ______ tenho meu ponto de vista. E no o revelas ______? Nem sei o ______.

    a) Por que, Porque, por que, por qub) Por que, Porque, por qu, porquc) Porque, Por que, porque, por qud) Por qu, Porque, por que, porque) Porque, Porque, por qu, por qu

    Resposta: b. Por que me julgas indiferente? Por (preposio) + que(pronome interrogativo); Porque tenho meu ponto de vista. Porque(conjuno); E no o revelas por qu? Por (preposio) + qu (pronomeinterrogativo em final de frase, com acento); No sei o porqu. Porqu(substantivo).

    22. Assinale a frase gramaticalmente correta:a) No sei por que discutimos.b) Ele no veio por que estava doente.c) Mas porque no veio ontem?

  • d) No respondi porqu no sabia.e) Eis o porque da minha viagem.

    Resposta: a. Por que = por (preposio) + que (pronome interrogativo).Corrigindo as erradas: b) porque (conjuno); c) por que = por (preposio) +que (pronome interrogativo); d) porque (conjuno); e) porqu (substantivo).

    23. A grafia est incorreta em:a) Pel uma exceo entre os ministros.b) A preteno maior do novo ministro levar a prtica esportiva ao pas

    inteiro.c) preciso analisar com cuidado os planos do Governo.d) Nosso time jogou muito mal.e) Ele no quis trazer a pasta.

    Resposta: b. Pretenso, com S.

    24. (Fuvest) Nas frases que seguem, indique a nica que apresenta aexpresso incorreta, levando em conta o emprego do hfen:

    a) Aqueles frgeis recm-nascidos bebiam o ar com aflio.b) Nunca mais hei-de-dizer os meus segredos.c) Era to sem ternura aquele afago, que ele saiu mal-humorado.d) Havia uma super-relao entre aquela regio deserta e esta cidade

    enorme.e) Este silncio imperturbvel, am-lo-emos como uma alegria que no deixa

    de ser triste.Resposta: b. Hei de dizer uma locuo verbal, e as locues verbais nousam hfen.

    25. Assinale o item em que h palavra incorretamente grafada:a) Trouxeram-me um ramalhete de flores fragrantes.b) A justia infligiu a pena merecida aos desordeiros.c) Promoveram uma festa beneficiente para a creche.d) Devemos ser fiis ao cumprimento do dever.e) A cesso de terras compete ao Estado.

    Resposta: c. Beneficente a grafia correta.

    26. A frase em que os homnimos ou parnimos em destaque esto comsignificao invertida :

    a) Era iminente a queda do eminente deputado.b) A justia infringe uma pena a quem inflige a lei.c) Vultosa quantia foi gasta para curar sua vultuosa face.d) O mandado de segurana impediu a cassao do mandato.e) O nosso censo depende exclusivamente do senso de responsabilidade do

    IBGE.

  • Resposta: b. A justia inflige (aplica) uma pena a quem infringe (desobedece)a lei.

    27. Indique a alternativa em que no h erro de grafia:a) Porque chegou atrazado perdeu grande parte do explndido espetculo.b) Pediu-lhe que ascendesse a luz, pois a claridade no era impecilho a seu

    repouso.c) Ele no uma exceo, tambm muito ambicioso.d) Quizera eu que todas as espcies animais estivessem livres de extino.e) No poderia advinhar que sua msica viesse a ter tanto hsito.

    Resposta: c. Corrigindo os erros: a) atrasada, esplndido; b) acendesse,empecilho; d) quisera; e) adivinhar, xito.

    28. Indique o segmento totalmente correto quanto grafia:a) H intenso de se alcanar um consenso para evitar as divergncias entre

    os parlamentares.b) preciso cessarem as disenses para se obter a aprovao da Lei de

    Diretrizes e Bases na Educao.c) Um aqurio pode ser tido como um ecossistema, no qual os escrementos

    dos peixes, depois de decompostos, fornecero elementos essenciais vida das plantas.

    d) O Sol o responsvel pela emisso de luz, indispensvel para afotossntese, processo pelo qual as plantas produzem o alimento orgnicoprimrio, assim como praticamente todo o oxignio na atmosfera.

    e) Pesquizas recentes tm atribudo a choques metericos a sbita extinodos dinossauros da face da Terra.

    Resposta: d. Corrigindo os erros: a) inteno; b) dissenses; c) excrementos;e) pesquisas.

    29. Uma grafia est incorreta em:a) O deputado defendeu a descriminao da maconha.b) Sua ascenso presidncia da firma surpreendeu a todos.c) Todos o julgavam, com razo, dema