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    AULA 10 - PERODOS

    Oi, pessoal

    Tudo certinho? Esto estudando bastante?

    Vamos encerrar as buscas, iniciadas na aula 8, pelas letras de msica quecontenham o pronome CUJO.

    Vamos analisar mais uma letra:

    Viagem - Joo de Aquino e Paulo Csar Pinheiro

    , tristeza me desculpe, estou de malas prontasHoje a poesia veio ao meu encontro,

    j raiou o dia, vamos viajarVamos indo de caronaNa garupa leve do vento macioQue vem caminhando desde muito longe,l do fim do mar

    Vamos visitar a estrela da manh raiadaQue pensei perdida pela madrugada,mas que vai escondida querendo brincarSenta nessa nuvem clara,minha poesia ainda se preparaTraz uma cantiga,vamos espalhando msica no ar

    Olha quantas aves brancas, minha poesiaDanam nossa valsa pelo cu que o diafez todo bordado de raios de sol, poesia, me ajude,vou colher avencas,lrios, rosas, dliasPelos campos verdes que voc batiza de jardins do cu

    Mas pode ficar tranquila, minha poesiaPois ns voltaremos numa estrela guia,num claro de lua quando serenarOu talvez at, quem sabe,ns s vo l t a rem os no cava lo ba io

    No a lazo da no i t e , CUJO nom e ra io , ra io d e luar

    Os dois ltimos versos registram o emprego correto do pronome relativo CUJO. Onome do cavalo baio (castanho) RAIO DE LUAR. A relao entre NOME eCAVALO/ALAZO justifica o emprego do pronome.

    Parabns a todos que colaboraram!

    At agora, fizemos diversas anlises em relao aos elementos que compem umaorao sintaxe de concordncia: harmonia entre verbo e sujeito (concordnciaverbal) ou entre o nome e os elementos a ele relacionados (concordncia nominal);

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    sintaxe de regncia: relao entre o verbo (regncia verbal) ou adjetivo, advrbioe substantivo (regncia nominal) em funo de seus complementos.

    Para isso, analisamos a estrutura interna da orao. Para essa anlise sinttica,lanamos mo, muitas vezes, de uma s orao. Isso significa que a anlise serealizava em um perodo simples.

    A partir da aula de hoje, veremos que, algumas vezes, em vez de um substantivo,um adjetivo ou um advrbio, temos uma orao que representa esses nomes.Forma-se, assim, o perodo composto.

    A aula de hoje certamente lhe parecer familiar. Muitos dos conceitos j foramapresentados em aulas anteriores.

    Vamos relembrar alguns deles:

    Perodo Simples - enunciado que possui uma nica orao, que se chama oraoabsoluta.

    Perodo Composto - o perodo constitudo de duas ou mais oraes, sabendo-seque cada orao , obrigatoriamente, estruturada em torno de um verbo.

    O perodo composto pode ser formado por COORDENAO (oraes independentes)ou SUBORDINAO (oraes dependentes).

    I - ORAES COORDENADAS

    As oraes coordenadas so independentes sintaticamente. No exercem nenhumafuno sinttica em relao a outra dentro do perodo.

    Quando no so introduzidas por conjunes (conectivos), so classificadas comoassindticas.

    Vim, vi, venci.

    Se introduzidas por conjunes (conectivo), classificam-se como sindticas,recebendo o nome da conjuno que as introduzem.

    Lembre-se: no se deve classificar uma orao considerando apenas a conjunoque a introduz. Deve-se, sim, analisar o seu sentido na frase para, ento, classificara conjuno/orao.

    a) Aditivas (e, nem, mas tambm...)

    O ministro no pediu demisso e manteve sua posio anterior.

    b) Adversativa (mas, porm, todavia, contudo, entretanto)

    O ministro pediu demisso, mas o presidente no a aceitou.

    c) Explicativas (que, porque, e a palavra pois antes do verbo)

    Peam a demisso dos seus assessores, pois eles pouco fazem para o bem do povo.

    d) Conclusivas (logo, portanto, por conseguinte, por isso, de modo que e apalavra pois no meio ou fim da orao)

    Os assessores pouco fazem pelo povo; devem, pois, deixar seus cargos.

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    e) Alternativas (ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer, seja ... seja, j ... j,talvez ... talvez)

    O Congresso deve ser soberano, ou perder a legitimidade.

    Pode ocorrer coordenao entre oraes que se subordinam mesma oraoprincipal. Veja o seguinte exemplo:

    Espero que passe no concursoe que seja o primeiro colocado.

    As oraes que passe no concurso e que seja o primeiro colocado so oraessubordinadas em relao orao principal Espero. No entanto, entre si, socoordenadas, pois esto ligadas por uma conjuno coordenativa aditiva. Nessescasos, pode-se manter apenas a primeira conjuno integrante (Espero que passe no

    concurso e seja o primeiro colocado).

    ORAES INTERCALADAS Sob essa denominao, incluem-se as oraes que,apresentando informaes adicionais, geralmente para esclarecimento, no sointroduzidas por conjunes coordenativas.

    - V embora! d isse-me e la .

    Ele, que eu sa iba , nunca estudou muito.

    Boaventura, perm i t a -m e o t r ocad i l ho , era sujeito de boa sorte.

    II - ORAES SUBORDINADASSo oraes dependentes sintaticamente de outra.

    Exercem uma funo sinttica correspondente ao substantivo, adjetivo ouadvrbio, ou seja, esse termo sinttico (sujeito, objeto direto, objeto indireto etc.)assume a forma de uma orao.

    Por isso, h oraes principais (em que esto presentes os termos regentes) esubordinadas (termos regidos).

    Por exemplo:

    Os credores internacionais esperavam / que o Brasil suspendesse o pagamento dosjuros.

    Nesse exemplo, a segunda orao est subordinada primeira, pois exerce funosinttica de objeto direto do verbo esperar (termo regente presente na oraoprincipal):

    Os credores internacionais esperavam I SSO - o qu ?

    Resposta:que o Brasil suspendesse o pagamento dos juros

    Essa uma orao subordinada substantiva (est no lugar de um substantivo) queexerce, em relao orao principal, a funo sinttica de objeto direto.

    Seu nome orao subordinada substantiva objetiva direta.

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    Meu primo que m ora no R io de Jane i ro vir para a festa.

    Usamos um exemplo parecido com esse na aula passada. Eu pergunto: quantosprimos eu tenho?

    Resposta: Com certeza, mais de um, pois a orao que se liga de forma adjetiva aosubstantivo primo tem valor restritivo, ou seja, de todos os primos que eu tenho,aquele que mora no Rio de Janeiro vir para a festa.

    A orao subordinada adjetiva que mora no Rio de Janeiro exerce a funosinttica de adjunto adnominal em relao orao principal (limita o alcance dosubstantivo primo, designando-lhe uma caracterstica prpria: morador do Rio deJaneiro).

    , portanto, uma orao subordinada adjetiva restritiva.

    Desde que voc m e l igou, no penso em outra coisa.

    A orao destacada indica o momento em que o fato expresso na orao principalteve incio.

    Veja que a locuo conjuntiva desde que apresenta valor temporal, atribuindo outra orao uma circunstncia (de tempo, momento).

    Essa , logo, uma orao subordinada adverbial temporal.

    Veja, agora, uma curiosidade: a locuo conjuntiva desde que poderia apresentaroutro valor estrutura.

    Desde qu evoc devolva o que levou, no darei queixa na Delegacia.

    E, agora? Qual o valor da orao subordinada? Seu valor CONDICIONAL (Nodarei queixa SE voc devolver o que levou).

    por isso que, repito, s podemos classificar uma orao em funo do valor que elaapresenta na estrutura.

    Vamos ver, agora, como classificar as oraes subordinadas.

    1 - ORAES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

    So aquelas que exercem funo sinttica prpria de um substantivo.

    SO INICIADAS POR CONJUNO INTEGRANTE.

    Na identificao dessas oraes, apresentamos:

    - sua condio de subordinada;

    - sua classe gramatical (substantiva);

    - e a funo sinttica que exerce em relao principal (sujeito, objetodireto, objeto indireto, complementonominal, predicativo do sujeito,aposto ou agente da passiva).

    Assim temos:

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    Lembre-se da lio apresentada na aula sobre Regncia!!!Quando um objeto indireto vem sob a forma oracional (orao subordinadasubstantiva objetiva indireta), a preposio pode ser omitida, sem prejuzo para operodo.

    Vimos naquela oportunidade uma questo de prova que explorou exatamente esseconhecimento.

    J em relao orao que complementa um nome (orao subordinada substantivacompletiva nominal a prxima), no h consenso. Se em uma das opes tiver sidoomitida a preposio antes da orao, analise as demais alternativas antes de definircomo certo ou errado.

    d) Completiva nominal - exerce a funo sinttica de complemento nominal emrelao a um substantivo, adjetivo ou advrbio da principal.

    O pas tem necessidade de / que se faa uma reforma social.

    O pas tem necessidade dI SSO (de + I SSO) .

    I SSO = que se faa uma reforma social complemento nominal do substantivonecessidade.

    O governador era contrrio a / que mudassem as regras do jogo.

    O governador era contrrio a I SSO.I SSO= que se mudassem as regras do jogo complemento nominal do adjetivocontrrio.

    Percebia-se / que agia favoravelmente a / que mudassem as regras do jogo.

    Este um bom exemplo de perodo composto por trs oraes. Vejamos quais soelas:

    - orao principal: Percebia-se (I SSO)

    O verbo perceber transitivo direto e est acompanhado de pronome apassivador.O que era percebido? A resposta a essa pergunta apresenta a segunda orao.

    Resposta: que agia favoravelmente a orao subordinada substantiva subjetiva(sujeito da voz passiva sob a forma oracional, o que justifica a flexo do verboperceber na 3 pessoa do singular PERCEBIA-SE)

    S que o complemento nominal ao advrbio favoravelmente est tambm sob aforma oracional Agia favoravelmente a qu? (Introduz-se, agora, a terceira oraodo perodo composto)

    - que mudassem as regras do jogo orao subordinada substantiva completivanominal (complemento nominal ao advrbio favoravelmente).

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    Como a preposio exigncia do advrbio, ela pertence segunda orao (oraoem que o advrbio est presente).

    Agora, voc percebeu como um perodo composto pode ser bem complexo, no mesmo?

    e) Predicativa - exerce a funo de predicativo do sujeito em relao principal.

    O medo dos empresrios era / que sobreviesse uma violenta recesso.

    O medo dos empresrios era I SSO.

    I SSO= que sobreviesse uma violenta recesso predicativo do sujeito.

    f) Apositiva - exerce a funo de aposto em relao a um termo da principal.O receio dos jogadores era esse: / que o tcnico no os ouvisse.

    O receio dos jogadores era esse: I SSO.

    I SSO= que o tcnico no os ouvisse aposto.

    g) Agente da passiva - exerce a funo de agente da passiva em relao principal.

    O assunto era explicado por / quem o entendia profundamente.

    Essa a nica funo em que o esquema do I SSOno funciona muito bem, porque,em vez de uma conjuno integrante, empregado um pronome indefinido.

    Por isso, o substitumos por outro pronome substantivo algum.

    O assunto era explicado por ALGUM.

    ALGUM= quem o entendia profundamente agente da passiva.

    2 - ORAES SUBORDINADAS ADJETIVAS

    So aquelas que exercem funo sinttica prpria de um adjetivo.

    SO INICIADAS POR PRONOMES RELATIVOS.

    Seu nome e sobrenome ser, ento:- sua condio de subordinada;

    - sua classe gramatical (adjetiva);

    - e o alcance desse adjetivo (restritiva ou explicativa).

    a) Restritivas - Restringem, limitam o sentido de um termo da orao principal. Noso isoladas por vrgulas.

    A doena que surgiu nestes ltimos anos pode matar muita gente.

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    b) Explicativas - Explicam, generalizam o sentido de um termo da orao principal.So isoladas por vrgulas.

    As doenas, que so um flagelo da humanidade, j mataram muita gente.

    Voc notou, assim, que, em relao pontuao, as oraes subordinadasadjetivas podem apresentar dois comportamentos:

    - VRGULA PROIBIDA ORAO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA Emfuno de seu carter restritivo (assim como ocorre com os adjetivos em geral:camisa vermelha, rapaz bonito), no pode haver pausa entre o termo regente e otermo regido.

    - VRGULA OBRIGATRIA ORAO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

    Regra geral, os elementos de natureza explicativa se apresentam isolados porvrgulas, em funo de seu carter acessrio, dispensvel.

    Voc leu a em cima algum caso de vrgula facultativa em oraes adjetivas?

    Certamente que no.

    Esse conceito importantssimo para a aula sobre PONTUAO, pois essa casca debanana muito comum em provas de diversas bancas.

    2.1 - FUNO SINTTICA DO PRONOME RELATIVO NA ORAO ADJETIVA

    As oraes subordinadas adjetivas so introduzidas por pronomes relativos: que,quem, o qual, a qual, cujo, onde, como, quando etc.

    Enquanto as conjunes so elementos conectivos e, por isso, no exercem funosinttica nas oraes subordinadas, o mesmo no acontece com os pronomesrelativos. Eles substituem um nome (substantivo ou pronome tido como referente).

    Assim, esses pronomes relativos podero exercer, na orao subordinada adjetiva,as seguintes funes sintticas:

    a) Sujeito

    Os trabalhadores exigiam aumento salarial. (PERODO SIMPLES = orao absoluta)

    Que trabalhadores eram esses que exigiam aumento salarial?Ser formado, assim, um perodo composto, pois ser necessrio identificar essestrabalhadores.

    Os trabalhadores qu e fizeram greve exigiam aumento salarial.

    (= Os t r aba lhador es fizeram greve.)

    O pronome relativo que substitui, na orao adjetiva, o substantivo trabalhadores.O pronome exerce a funo de sujeito dessa orao.

    CUIDADO: Se a banca perguntar quem o sujeito da forma verbal fizeram, a suaresposta dever ser: O PRONOME RELATIVO QUE.

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    Como o pronome se refere ao substantivo trabalhadores, muita gente acha,indevidamente, que o substantivo o sujeito da forma verbal fizeram. ERRADO!

    So duas as oraes:

    - orao principal:Os trabalhadores exigiam aumento salarial

    - orao subordinada adjetiva restritiva: que fizeram greve.

    Agora que sabemos o que um perodo composto e como ele se divide, vemos maisclaramente que cada macaco est no seu galho, ou seja, o substantivo da oraoprincipal Os t r aba lhado res exigiam aumento salarial no poderia exercer funosinttica em outra orao, no caso, a orao subordinada adjetiva que fizeramgreve.

    No lugar do nome, colocou-se o pronome relativo, que (ESTE SIM) exerce a funosinttica de sujeito.

    Assim, quem o sujeito da forma verbal f i zeram?

    Resposta: O PRONOME RELATIVO QUE.

    Ficou claro? Essa uma pegadinha muito comum em provas, especialmente as daESAF e da CESPE UnB. Fique esperto(a)!

    b) Objeto direto

    As reivindicaes q u e os trabalhadores faziam preocupavam os empresrios.

    (= Os trabalhadores faziam as re iv ind icaes.)

    O que os trabalhadores faziam? Pela lgica, iramos responder: reivindicaes.Vamos dividir o perodo em oraes:

    - orao principal: As reivindicaes preocupavam os empresrios.

    - orao subordinada adjetiva restritiva: que os trabalhadores faziam

    Na orao subordinada adjetiva, no lugar desse substantivo, foi empregado opronome relativo, que exerce, nessa orao, a funo sinttica de objeto direto.

    Ento, quem exerce a funo sinttica de OBJETO DIRETO da forma verbal f az iam?

    Resposta: O PRONOME RELATIVO QUE.

    c) Objeto indireto

    O aumento de qu e todos necessitavam proveria o sustento da casa.

    (= Todos necessitavam do aumento.)

    Todos necessitavam de qu? Resposta lgica: De aumento.

    Na orao subordinada adjetiva, quem faz as vezes de objeto indireto do verbonecessitar o pronome relativo.

    - orao principal : O aumento proveria o sustento da casa.

    - orao subordinada adjetiva restritiva: de que todos necessitavam

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    Note, agora, que o elemento que exige a preposio de o verbo necessitar, daorao adjetiva (Algum necessita de alguma coisa).

    Por isso, a preposio pertence orao subordinada adjetiva e est sublinhada.

    Muito cuidado na diviso do perodo em oraes: A PREPOSIO FICA NAORAO EM QUE EST PRESENTE O TERMO REGENTE.

    d) Complemento nominal

    O aumento de q ue todos tinham necessidade proveria o sustento da casa.

    (= Todos tinham necessidade do aumento.)

    De que todos tinham necessidade? Resposta lgica: do aumento.

    No lugar desse nome, foi colocado um pronome relativo, que exerce a funosinttica de complemento nominal ao substantivo necessidade.

    - orao principal: O aumento proveria o sustento da casa

    - orao subordinada adjetiva restritiva: de que todos tinham necessidade

    Mais uma vez, quem exige a preposio um elemento presente na oraosubordinada adjetiva (o substantivo necessidade), motivo que nos levou asublinhar tambm aquele vocbulo.

    e) Predicativo do sujeito

    O grande mestre qu e ele sempre foi agradava a todos.Ele sempre foi o grande mestre no lugar da expresso sublinhada, foi empregadoum pronome relativo.

    Dividindo o perodo:

    - orao principal: O grande mestre agradava a todos.

    - orao subordinada adjetiva restritiva: que ele sempre foi

    Ento, quem exerce a funo de predicativo do sujeito da forma verbal f o i ?

    Resposta: O PRONOME RELATIVO QUE.

    f) Adjunto adnominalOs peregrinos de cu jas cont r ibu ies a parqu ia depend ia retornaram sua

    cidade.

    (= A parquia dependia das contribuies dos pe reg r inos .)

    Entre os substantivos peregrinos e contribuies, existe uma relao desubordinao, o que justifica o emprego do pronome relativo cujo.

    Essa uma caracterstica desse pronome relativo (CUJO e flexes). Ele sempreexerce a funo sinttica de adjunto adnominal, exatamente por estabelecer uma

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    relao entre dois substantivos com ideia ativa (os peregrinos contribuem acontribuio dos peregrinos adjunto adnominal).

    A diferena entre adjunto adnominal e complemento nominal ser assunto denossa prxima aula Termos da Orao.

    Vamos dividir o perodo:

    - orao principal Os peregrinos retornaram sua cidade.

    - orao subordinada adjetiva restritiva de cujas contribuies a parquiadependia

    Vimos anteriormente que, caso um elemento da orao subordinada exija umapreposio, essa ser colocada antes do pronome relativo.

    A parquia dependia das cont r ibu ies dos peregr in os .

    Como o verbo depender exige a preposio de, esta foi empregada antes dopronome relativo cujo, que estabelece a relao entre contribuies eperegrinos.

    g) Adjunto adverbial

    Observem o jeitinho como e la se r equebra .

    (= Ela se requebra com jeitinho.)

    O pronome relativo como introduz a orao que indica o modo como ela se requebra essa uma circunstncia (modo) e, portanto, o pronome relativo exerce a funosinttica de adjunto adverbial.

    BIZU: Os pronomes relativos como e onde, por introduzirem elementoscircunstanciais, sempre exercero na orao adjetiva a funo sinttica de adjuntoadverbial. J o pronome cujo (e flexes), por estabelecer a ligao entre doissubstantivos com ideia ativa, exercer sempre na orao adjetiva a funo deadjunto adnominal.

    3 - ORAES SUBORDINADAS ADVERBIAISSo aquelas que exercem funo sinttica prpria de advrbio, ou seja, adjuntoadverbial em relao principal.

    SO INICIADAS POR CONJUNO ADVERBIAL.

    Agora, toda a orao subordinada exerce, em relao orao principal, a funosinttica de adjunto adverbial.

    As circunstncias apresentadas podem ser as seguintes:

    a) Causal

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    Todos se opuseram a ele porque n o conco rdavam com suas ide ias .

    Apresenta-se, na orao subordinada adverbial causal, o motivo da oposio detodos (presente na orao principal).

    :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

    importante destacar a diferena entre a orao subordinada adverbial causal ea orao coordenada sindtica explicativa, pois muitas das conjunesempregadas em uma e em outra se assemelham.

    SUBORDINADA CAUSAL X COORDENADA EXPLICATIVA

    Em alguns momentos, as oraes subordinadas adverbiais causais e as oraescoordenadas explicativas apresentam semelhanas que podem dificultar sua anlise.Porm, um pouco de ateno para os aspectos que vamos assinalar pode ser de

    grande utilidade.Na primeira, est presente a relao CAUSA x CONSEQUNCIA.

    Ele pegou a doen a porqu e andava desca lo .

    CAUSAL Causa: andava descalo Consequncia: pegou a doenaNote, agora, a diferena para o seguinte exemplo:

    No ande desca lo , porque va i pegar um a doena.

    EXPLICATIVA Ordem: No ande descalo Explicao: vai pegar umadoena

    Na aula passada, apresentamos uma srie de elementos que possibilitam essa

    distino. Alguns do certo; outros, nem tanto. Para relembrar quais so eles, duma olhadinha no comentrio questo 13.

    Adriano da Gama Kury (em Novas Lies de Anlise Sinttica) nos indica uma formaque, a princpio, parece ser a melhor de todas.

    Para que seja causal, a orao subordinada poderia, sem nenhum prejuzo para acoerncia, ser trocada por outra orao reduzida de infinitivo e iniciada pelapreposio por:

    Ele pegou a doena porq ue andava desca lo

    Ele pegou a doena por and ar desca lo .

    Isso no seria possvel em uma orao coordenada explicativa.

    :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

    b) Condicional

    Se houvesse op in ies cont rr ias , o acordo seria desfeito.

    Na orao subordinada adverbial condicional, foi estabelecida a condio para odesfazimento do acordo (orao principal).

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    c) Temporal

    Ass im que chegou a casa, resolveu os problemas.Indica-se, na orao subordinada adverbial temporal, o momento em que seroresolvidos os problemas (orao principal).

    d) Proporcional

    Quanto m ais obs tcu los surg iam, mais ele se superava.

    A ideia de proporo apresentada na orao subordinada adverbial proporcional,em associao ao mais presente na orao principal.

    e) Final

    O pai sempre trabalhou para que os f i lho s estu dassem.

    A finalidade do trabalho do pai (orao principal) est presente na oraosubordinada adverbial final.

    f) Conformativa

    Os jogadores procederam segundo o t cn ico lhes o rdenara .

    Para introduzir a orao subordinada conformativa, poderiam ter sido empregadas asconjunes/locues conjuntivas con f o rme , segundo , de aco rdo com, dentre

    outras.

    g) Consecutiva

    Suas dvidas eram tantas que v i v ia ne r voso .

    Apesar de no ser uma regra, costumam ser associados orao subordinadaadverbial consecutiva os pronomes to, tanto, tal, presentes na orao principal.

    h) Concessiva

    Embora enf ren tasse d i f icu ldades, procurava manter a calma.

    Na orao subordinada adverbial concessiva, apresenta-se um fato que, emboracontrrio ao apresentado na orao principal, no impede que este se realize.

    i) Comparativa

    Ele sempre se comportou t a l qua l um cavalheiro.

    Apresenta-se, na orao subordinada adverbial comparativa, o segundo elemento deuma comparao.

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    Alguns autores acrescentam mais dois tipos de oraes subordinadasadverbiais, no registrados pela Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB):

    j) Locativas

    Fique onde qu ise r .

    Equivalem a um adjunto adverbial de lugar. Apresentam-se desenvolvidas semconjuno, introduzidas por advrbio de lugar onde (combinado ou no compreposio).

    l) Modais

    Faa como qu ise r .

    Equivalem a um adjunto adverbial de modo. Expressam a maneira como serrealizado o fato enunciado na orao principal.

    II I - ORAES REDUZIDAS

    No so introduzidas por conjuno e possuem verbo em uma das formas nominais(infinitivo, particpio ou gerndio).

    a) Infinitivo (pessoal ou impessoal)

    Exemplo 1.

    Todos sabiam ser imp oss ve l a manu teno da po l t i ca econm ica.Todos sabiam ISSO

    I SSO = ser impossvel a manuteno da poltica econmica.

    A orao reduzida de infinitivo est no lugar de um substantivo e exerce a funosinttica de objeto direto do verbo saber (da orao principal).

    Por isso, chama-se:

    ORAO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA REDUZIDA DEINFINITIVO.

    Exemplo 2.Seria bom m ant e res a ca lma nesse momento.

    Seria bom I SSOnesse momento.

    I SSO = manteres a calma

    A orao reduzida de infinitivo ocupa o lugar de um substantivo e exerce a funosinttica de sujeito da orao principal (ISSO seria bom nesse momento).

    ORAO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA REDUZIDA DEINFINITIVO.

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    b) GerndioExemplo 3.

    Ent rand o na sa la de au la , foi recebido com frieza.

    A orao reduzida de gerndio apresenta o momento em que o sujeito da oraoprincipal foi recebido com frieza. Assim, indica uma circunstncia (tempo, momento).

    chamada, portanto, de:

    ORAO SUBORDINADA ADVERBIAL TEMPORAL REDUZIDA DE GERNDIO.

    Exemplo 4.

    Vencendo seus adversr ios fu t ur os , o clube ganhar o campeonato.

    Note o valor condicional da orao reduzida de gerndio: Caso vena seusadversrios futuros = Vencendo seus adversrios futuros, o clube ganhar ocampeonato.

    A orao subordinada recebe o nome de:

    ORAO SUBORDINADA ADVERBIAL CONDICIONAL REDUZIDA DEGERNDIO.

    c) Particpio

    Exemplo 5.

    Real izado o congresso in ter nac iona l , percebeu-se a gravidade da molstia.

    A orao reduzida de particpio pode atribuir um valor de momento estrutura: apartir da realizao do congresso internacional, percebeu-se a gravidade da molstia.

    ORAO SUBORDINADA ADVERBIAL TEMPORAL REDUZIDA DE PARTICP IO.

    Exemplo 6.

    Encont rado o aut or dos assa l tos , a populao ficar aliviada.

    O tempo verbal da orao principal decisivo para a identificao da circunstnciaapresentada pela orao subordinada.

    Nessa construo, o valor condicional: Caso seja encontrado o autor dos assaltos,a populao ficar aliviada.

    ORAO SUBORDINADA ADVERBIAL CONDICIONAL REDUZIDA DEPARTICPIO.

    Veja, agora, como pode ser alterada a interpretao se o tempo do verbo da oraoprincipal for tambm modificado:

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    Exemplo 7.

    Encont rado o aut or dos assa l tos , a populao ficou aliviada.Agora, a orao subordinada atribui estrutura um valor causal: Porque fo i encon t rado o au t o r dos assa l t os , a populao ficou aliviada.

    Por no apresentar uma conjuno, mais do que nunca necessria a anlise dacircunstncia apresentada pela orao ao perodo, para que seja realizada suaclassificao.

    Para isso, na maioria das vezes, necessrio voltar ao texto. No tenha preguia nahora da prova muita gente perde um ponto valioso por acreditar somente namemria ou no que a banca argumenta. Volte ao texto quantas vezes forem

    necessrias!H pouco tempo, discutia-se muito a estrutura oracional da advertncia veiculadapelo Ministrio da Sade nos comerciais de medicamentos.

    Vemos duas formas de apresentao:

    Ao pe rs i st i r em os sin t om as , procure um mdico.

    A pe rs i st i r em os sin t om as , procure um mdico.

    Afinal, existe diferena entre a primeira e a segunda construo?

    A resposta SIM!

    Na primeira, o fato de persistirem os sintomas quase certo s no se sabe o

    momento em que isso ocorrer. A orao reduzida de infinitivo, por ter sido iniciadapor ao, equivale a: Quando persistirem os sintomas / Assim que persistirem ossintomas / To logo persistam os sintomas....

    Veja como essa construo se assemelha a: Ao entrar em casa, deparou-se com obandido.

    O valor temporal da orao subordinada adverbial bem notrio nesse ltimoexemplo.

    Por isso, na primeira estrutura, a orao subordinada adverbial tem valor temporal.

    J na segunda, h um valor condicional: Caso persistam os sintomas, procure ummdico.

    E a, como deveria, ento, ser veiculada essa advertncia: sob a forma temporal(fato futuro e certo) ou condicional (fato futuro e incerto)? Acredito que da segundamaneira, pois o remdio, em princpio, deveria eliminar os sintomas da enfermidade.

    Caso isso no ocorra, o mdico dever ser consultado e a gramtica tambm!!!

    IV - CONCEITO DE ORAO PRINCIPAL E ORAO SUBORDINADA

    Agora que estamos prestes a encerrar nossa aula sobre PERODOS, podemosperceber que essa denominao de orao principal bem relativa.

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    Em um perodo composto, pode haver diversas oraes, que, como numaengrenagem, se ligam umas s outras.

    Assim, pode ser que uma orao subordinada a outra tenha uma terceira orao quese subordine a ela. Em relao a essa terceira, a orao subordinada (a segunda)ser considerada uma orao principal.

    Complicou? Vamos desatar o n a partir de um exemplo.

    O livro que me pediu ser entregue a quem estiver disposto a receb-lo.

    1 orao (principal): O livro ser entregue a

    2 orao (subordinada adjetiva restritiva em relao ao substantivo livro): que mepediu

    3 orao (subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo): quemestiver disposto a

    4 orao (subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo, emrelao ao adjetiva disposto): receb-lo.

    A 2 orao subordinada primeira, ou seja, exerce a funo sinttica de adjuntoadnominal ao substantivo presente na orao principal (livro).

    O mesmo ocorre com a 3 orao, que o objeto indireto do verbo da oraoprincipal (entregar).

    J a 4 orao exerce uma funo sinttica em relao ao elemento presente na 3orao. Assim, a 3 orao, que subordinada em relao primeira, principalem relao 4 orao.

    Poderamos, ento, resumir os conceitos apresentados na aula de hoje no seguinteesquema:

    PERODO COMPOSTO - CLASSIFI CAO DAS ORAES

    COORDENADAS

    - QUANTO AO CONECTIVO

    ASSINDTICAS

    SINDTICAS

    - QUANTO AO VALOR

    ADITIVAS

    ADVERSATIVAS

    ALTERNATIVAS

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    CONCLUSIVAS

    EXPLICATIVAS

    SUBORDINADAS

    SUBSTANTIVAS

    SUBJETIVAS

    OBJETIVAS DIRETAS

    OBJETIVAS I NDIRETAS

    PREDICATIVAS

    COMPLETIVAS NOMINAIS

    APOSITIVAS

    AGENTE DA PASSIVA

    ADJETIVASRESTRITIVAS

    EXPLICATIVAS

    ADVERBIAIS

    CAUSAIS

    CONDICIONAIS

    TEMPORAIS

    PROPORCIONAIS

    FINAIS

    CONFORMATIVASCONSECUTIVAS

    CONCESSIVAS

    COMPARATIVAS

    LOCATIVAS

    MODAIS

    At a prxima aula!

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    QUESTES DE FI XA O

    1 - ( FGV / I CMS MS - F isca l de Rendas / 20 06)

    Essa chave o instrumento simblico mais eficiente da ideologia dominante (que,como dizia Marx, sempre a ideologia das classes dominantes): ela que insiste emnos convencer que as desigualdades sociais so naturais, que no h alternativapara o capitalismo, que o socialismo j foi tentado e fracassou.

    A orao que no h alternativa para o capitalismo deve ser corretamenteclassificada como:

    (A) orao subordinada substantiva apositiva.

    (B) orao subordinada substantiva completiva nominal.

    (C) orao subordinada substantiva objetiva direta.

    (D) orao subordinada substantiva objetiva indireta.

    (E) orao subordinada substantiva subjetiva.

    2 - (FUN D EC / TJ MG / 2002 )

    Assinale a alternativa em que a orao sublinhada tenha sido CORRETAMENTEanalisada.

    a) Parece que no haver mudanas no Ministrio da Economia. (orao subordinadasubstantiva subjetiva)

    b) Como disse o primeiro entrevistado, no h motivo para pnico. (orao

    subordinada adverbial comparativa)c) A atriz declarou que no sabia como tinha sido furtada. (orao subordinadaadverbial comparativa)

    d) Lembrei-o de que no poderamos nos atrasar mais. (orao subordinadasubstantiva objetiva direta)

    3 - (FUN D EC / TJ MG / 2002 )

    Assinale a alternativa que apresente anlise INCORRETA da orao sublinhada.

    a) Encerrada a palestra, foram jantar. (orao subordinada adverbial temporal)

    b) Caso a febre persista, telefone-me. (orao subordinada adverbial condicional)c) Era verdade que tudo no passara de um engano. (orao principal)

    d) Quem estuda passa. (orao subordinada adjetiva restritiva)

    4 - ( FUNDAO JOO GOULART/ SMF ANALI STA PLANEJAMENTO / 20 05 )

    Outro estmulo para as empresas de nibus adotarem o gs natural amelhoria da rede de distribuio desse combustvel no Brasil.

    O segmento em destaque nessa frase no adequadamente substitudo na seguintealternativa:

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    A) Outro estmulo para que as empresas de nibus adotem o gs natural amelhoria da rede de distribuio desse combustvel no Brasil.

    B) Outro estmulo que incentiva as empresas de nibus a adotar o gs natural amelhoria da rede de distribuio desse combustvel no Brasil.

    C) Outro estmulo de as empresas de nibus adotarem o gs natural a melhoria darede de distribuio desse combustvel no Brasil.

    D) Outro estmulo para a adoo do gs natural pelas empresas de nibus amelhoria da rede de distribuio desse combustvel no Brasil.

    5 - ( FUNDAO JOO GOULART / PGM RJ / 20 05 )

    Quando os filhos saem de casa e entram na universidade ou no trabalho, ainterferncia dos pais comea a enfraquecer.

    Nessa frase do texto, as oraes coordenadas mantm com a principal as seguintesrelaes semnticas:

    A) Condio e causalidade.

    B) Conformidade e condio.

    C) Temporalidade e causalidade.

    D) Temporalidade e conformidade.

    6 - (FUN D EC / TRT 1 . Reg io / 2003 )

    Dentre as mudanas feitas abaixo na orao sublinhada no perodo A anlise dagenealogia das famlias dos cortadores de cana, considerando pelo menos trs aquatro geraes, demonstra que a reproduo social deste segmento da fora detrabalho se orienta por trs perspectivas (linhas 1-5), aquela em que se alterou oseu sentido original :

    A) consideradas pelo menos trs a quatro geraes;

    B) desde que se considerem pelo menos trs a quatro geraes;

    C) quando se consideram pelo menos trs a quatro geraes;

    D) caso sejam consideradas pelo menos trs a quatro geraes;

    E) por serem consideradas pelo menos trs a quatro geraes.

    7 - ( FUNDAO JOO GOULART/ SMF ANALI STA PLANEJAMENTO / 20 05 )

    Alm disso, o Brasil firmou um acordo no qual se compromete a comprar parte daproduo da Bolvia, aumentando ainda mais a oferta de gs no mercadointerno.

    Nesse trecho, a orao iniciada no gerndio expressa valor semntico de:

    A) conformidade.

    B) conseqncia.

    C) condio.

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    D) causa.

    8 - (N CE U FRJ / Guarda Mun ic ipa l / 2002 )

    Polcia

    Vigilncia exercida pela autoridade competente para manter a ordem e o bem-estarpblicos em todos os ramos dos servios do Estado e em todas as partes oulocalidades; corporao que engloba os rgos e instituies incumbidos de fazerrespeitar essas leis ou regras e de reprimir e perseguir o crime.

    (Pequeno dicionrio jurdico)

    ...para manter a ordem e o bem-estar pblicos...; se esta orao reduzidaadotasse a forma desenvolvida, sua forma correta seria:

    a) para que se mantesse a ordem e o bem-estar pblicos;

    b) para que se mantessem a ordem e o bem-estar pblicos;

    c) afim de que se mantenham a ordem e o bem-estar pblicos;

    d) afim de que se mantivessem a ordem e o bem-estar pblicos;

    e) para que se mantivesse a ordem e o bem-estar pblicos.

    9 - ( NCE UFRJ / TRE RJ Aux i l ia r Jud ic i r io / 200 1)

    Mas, desculpe minha infinita ignorncia, por que enviar forca uma mulher que nojulgamento perdoou ao frio assassino do filho?

    O nmero de oraes neste perodo do texto :

    a) uma;

    b) duas,

    c) trs;

    d) quatro;

    e) cinco.

    10 - ( FGV / I CMS MS - Fisca l de Rendas / 200 6)

    Mas ainda no h um programa alternativo maduro que se contraponha euforia doprograma conservador, aplicado por gente que foi de esquerda e aplaudido peladireita.

    Quantos verbos h no trecho acima?

    (A) seis

    (B) cinco

    (C) quatro

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    (D) trs

    (E) dois

    11 - (CESPE UnB / MPU/ 199 6)

    Maria Berlini no mentira quando dissera que no trabalhava, nem estudava.

    Mas trabalhara pouco depois de chegada ao Rio, com minguados recursos, que seevaporaram como por encanto. A tentativa de entrar para o teatro fracassara. Havias promessas. No era fcil como pensara. Mesmo no tinha a menor experincia.Fora estrela estudantil em Guar. Isso, porm, era menos que nada! Acabado odinheiro, no podia viver de brisa! Em oito meses, fora sucessivamente chapeleira,caixeira de perfumaria, manicura, para se sustentar. Como chapeleira, noagentara dois meses, que era duro!, das oito da manh s oito da noite, e quantasvezes mais, sem tirar a cacunda da labuta. No era possvel! As ambies teatraisno haviam esmorecido, e cad tempo? Conseguira o lugar de balconista numaperfumaria com ordenado e comisso. Tinha jeito para vender, sabia empurrarmercadoria no fregus. Os cobres melhoravam satisfatoriamente. Mas tambm lpassara pouco tempo. O horrio era praticamente o mesmo, e o trabalho bem maissuave - nunca imaginara que houvesse tantos perfumes e sabonetes neste mundo!Contudo continuava numa priso. No nascera para prises. Mesmo como seriapossvel se encarreirar no teatro, amarrada num balco todo o santo dia? Precisavadar um jeito. Arranjou vaga de manicura numa barbearia, cujo dono ia muito perfumaria fazer compras e que se engraara com ela. Dava conta do recado mal eporcamente, mas os homens no so exigentes com um palmo de cara bonita.Funcionava bastante, ganhava gorjetas, conhecera uma matula de gente, era muito

    convidada para almoos, jantares, danas e passeios, e tinha folgas - uf , tinhafolgas! Quando cismava, nem aparecia na barbearia, ia passear, tomar banho demar, fazer compras, ficava dormindo...

    O primeiro perodo do texto constitudo por

    (A) duas oraes coordenadas. somente.

    (B) duas oraes subordinadas, somente.

    (C) trs oraes, sendo duas subordinadas e uma coordenada.

    (D) trs oraes, sendo duas coordenadas e uma subordinada.

    (E) quatro oraes; entre elas, duas subordinadas e uma coordenada e subordinada,ao mesmo tempo.

    12 Agora vamos treinar. Divida os perodos e classifique as oraessubordinadas substantivas:

    a) Aprendi que devemos falar a verdade.

    b) Falta resolver as ltimas questes.

    c) Tenho receio de que fales a verdade.

    d) Ignoro quem fez a pergunta.

    e) Convm que tomes alguma atitude.

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    f) A verdade que ningum a deseja.

    g) Avisei-o de que havamos chegado.h) Algum deve saber quando ela viaja.

    i) Este trabalho foi feito por quem entende do assunto.

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    GABARI TOS COMENTADOS DAS QUESTES DE FI XAO

    1 D

    Olhe a o que comentamos a respeito da omisso de preposio antes de oraesque exercem funo sinttica de objeto indireto!!!

    Vamos ter um certo trabalhinho, mas, para compreenso, teremos de dividir operodo composto em oraes. Vamos l!

    ela que insiste em nos convencer que as desigualdades sociais so naturais, queno h alternativa para o capitalismo, que o socialismo j foi tentado e fracassou.

    Para comear, notamos a expresso de realce que em ela que insiste....Vamos elimin-la:

    Ela ins is te em nos convencer . . .J no incio, temos duas oraes:

    - Ela insiste em (orao pr inc ipa l )

    Ela insiste nI SSO.

    I SSO = nos convencer (orao subo rd inada subs t an t i va ob je t i va i nd i r e t a r eduz ida de in f i n i t i vo Virgem Maria, isso um palavro!!!)

    Vamos, agora, analisar a segunda orao (que subordinada em relao primeira Ela insiste em e principal em relao s oraes que se seguem).

    Bem, algum convence outra pessoa (objeto direto) d e alguma coisa (objetoindireto).

    O complemento indireto do verbo convencer, nessa construo, rege a preposiode.

    Como esse complemento vem sob a forma oracional, a preposio pode ser omitida,e assim o foi:

    Ela insiste em nos convencer (de):

    1 - que as desigua ldades so natur a is

    2 que no h a l t e rna t i va pa ra o cap i t a l i sm o

    3 que o soc ial ismo j fo i ten tad o e f racassou

    Como complemento indireto do verbo convencer, h trs oraes indicadas acima.Elas, em relao sua orao principal (nos convencer), so subordinadas erecebem o nome de orao subordinada substantiva objetiva indireta.

    Entre si, so oraes coordenadas assindticas, ou seja, sem conjunocoordenativa.

    Estruturas como essa, em que os perodos so ligados tanto por coordenao (entresi) e por subordinao (em relao principal), recebem a designao de perodomisto,ou seja, composto simultaneamente por coordenao e subordinao.

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    Note que, na terceira orao subordinada substantiva objetiva indireta(ufa!!!), h duas outras oraes coordenadas: o socialismo j foi tentado e (osocialismo) fracassou.

    timo esse treino, no mesmo?!?!?

    Felizmente, a escassez de questes pde ser compensada pela qualidade das queencontramos.

    2 A

    Tradicionalmente, o verbo parecer vem acompanhado de sujeito oracional. Nessecaso, como j vimos por diversas vezes, o verbo fica na 3 pessoa do singular.

    Fazendo a anlise, poderamos trocar toda a orao pelo pronome substantivo

    demonstrativo I SSO:Parece I SSO.I SSO = que no haver mudanas no Ministrio da Economia.

    Pois essa orao exerce a funo sinttica de sujeito do verbo parecer.

    Est correta a anlise da opo a.

    Em relao s demais opes, cabe-nos comentar:

    b ) Como disse o primeiro entrevistado, no h motivo para pnico.

    A orao em destaque , sim, uma orao subordinada adverbial. S que acircunstncia que ela apresenta no de comparao (no podemos decorar listas,

    lembra?), mas de conformidade. Troquemos, pois, por outra conjunoconformativa:

    Segundo disse o primeiro entrevistado / Conforme disse o primeiro entrevistado.

    Viu como fez sentido? Est, portanto, incorreta a anlise.

    c) A atriz declarou que no sabia como tinha sido furtada.

    Nesse perodo composto, temos trs oraes, a saber:

    Orao principal = A atriz declarou

    A atriz declarou ISSO

    I SSO= que no sabia (2 orao)Como a orao pde ser substituda pelo pronome I SSO, uma orao subordinadasubstantiva (e no adverbial, como indica o examinador).

    O verbo declarar transitivo direto. Seu complemento (objeto direto) est sob aforma oracional. Assim, a orao se chama: orao subordinada substantivaobjetiva direta.

    que no sabia ISSO

    I SSO= como tinha sido furtada (3 orao)

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    Essa orao que complementa o verbo saber (verbo transitivo direto) tambmexerce a funo sinttica de objeto direto. A nica diferena que, em vez de umaconjuno integrante, a orao foi iniciada por um advrbio como.

    d ) Lembrei-o de que no poderamos nos atrasar mais.

    Quase que o examinador acerta essa... Lembra-se da aula sobre regncia? O verboLEMBRAR-SE (pronominal) transitivo indireto e rege a preposio de. O mesmoacontece com o verbo ESQUECER-SE.

    Essa mesma transitividade se aplica tanto com pronome reflexivo, quanto comcomplemento direto sob a forma de outra pessoa (lembrar algum de alguma coisa),como apresentado na questo: (eu) lembrei algum (representado pelo pronomeoblquo o) d e alguma coisa..

    Lembrei-o dI SSO.

    I SSO= que no poderamos nos atrasar mais (objeto indireto)

    Trata-se de uma orao subordinada substantiva objetivaindireta.

    Ainda que a preposio fosse omitida (Lembrei-o que no poderamos nos atrasarmais), no haveria alterao na classificao dessa orao.

    S mais um detalhe: a preposio exigida pelo verbo da orao principal (lembrei-o de ...). Por isso, no deveria ter sido sublinhada, pois no pertence oraosubordinada, e sim principal.

    3 Da) Encer rada a pa les t ra , fo ram jan tar . Esse um caso de orao reduzida. A

    orao reduzida de particpio indica o momento em que o fato expresso naorao principal ocorreu. , portanto, uma orao subordinada adverbialtemporal reduzida de particpio. Houve a omisso dessa ltima parte. Porisso, devemos analisar todas as opes para verificar a existncia de umerro, e no de uma simples omisso como essa.

    b ) Caso a febre pers is ta , te le fone-me. A orao subordinada indica umacondio para que o evento expresso na orao principal venha a se efetivar., portanto, uma orao subordinada adverbial condicional. Est correta aanlise.

    c)

    Era ve rdade que t udo no p assa ra de um engano . A orao em destaque mesmo a principal do perodo composto. A outra orao, iniciada pelaconjuno integrante, representa o sujeito dessa orao principal: Eraverdade I SSO= que tudo no passara de um engano.

    d ) Quem es t uda passa. A orao sublinhada o sujeito do verbo passar.Deveremos classific-la, pois, como uma orao subordinada substantivasubjetiva. Em vez de uma conjuno, foi empregado um pronome indefinido.

    Por ser o sujeito da orao principal (representada somente pelo verbo:passa), a norma culta condena uma vrgula entre esses elementos.

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    Podemos, tambm, analisar a orao subordinada substantiva subjetiva. Opronome indefinido quem atua como sujeito da forma verbal estuda.

    4 C

    A orao em destaque tem valor de finalidade.

    As opes a, b e d apresentam formas em que esse valor no foi alterado:

    a) para que as empresas de nibus adotem o gs natural houve apenas aalterao de orao reduzida de infinitivo para uma orao desenvolvida (comconjuno).

    b ) que incentiva as empresas de nibus a adotar o gs natural a ideia definalidade foi mantida.

    d ) para a adoo do gs natural pelas empresas de nibus houve apenasuma troca do verbo pelo substantivo correspondente, mantendo-se o sentido no lugar de as empresas adotarem, usou-se a adoo pelas empresas.

    Na opo c, a mudana da preposio alterou o valor da construo. Na novaestrutura, poderamos entender que o estmulo partiu das empresas, e no dogoverno.

    A troca, portanto, no seria vlida.

    5 C

    Nessa construo, as duas oraes subordinadas adverbiais esto coordenadas entre

    si. Elas apresentam orao principal duas circunstncias: tempo e causa.A partir do momento (temporalidade) em que os filhos saem de casa e entram nauniversidade ou no trabalho, e tambm em virtude disso (causalidade), ainterferncia dos pais comea a enfraquecer.

    Assim, so apresentadas, simultaneamente, as relaes semnticas de tempo(momento) e causa (motivo).

    6 E

    De acordo com o texto, realiza-se uma anlise genealgica das famlias doscortadores de cana, respeitada a condio de serem consideradas pelo menos trs

    a quatro geraes.Por isso, esto corretas as estruturas que mantm o aspecto condicional dessaorao: consideradas (reduzida de particpio), desde que se considerem,quando se consideram, caso sejam consideradas (conjunes condicionais).

    J em por serem consideradas pelo menos trs a quatro geraes, alterou-se ovalor de condicional para causal (em virtude de terem sido consideradas...).

    Houve, assim, alterao semntica na estrutura da opo e.

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    7 B

    ACORDO ORTOGRFICO: Registra-se, agora, consequncia, em funo daextino do trema.

    O Brasil firmou um acordo em que se compromete a comprar parte da produo degs da Bolvia. Esse fato levou a um aumento ainda maior na oferta de gs nomercado interno.

    Entre esses dois eventos, verifica-se uma relao de CAUSA e CONSEQUNCIA. Nosegundo perodo, apresenta-se o reflexo (aumento da oferta de gs no mercadointerno) do fato descrito no primeiro (compromisso brasileiro em comprar parte daproduo boliviana).

    Por isso, a orao reduzida de gerndio, em destaque no enunciado, apresenta valorconsecutivo (b consequncia).

    8 E

    Sero analisados aspectos de concordncia verbal e nominal, conjugao verbal emanuteno dos aspectos semnticos em funo da troca de conjuno.

    Vamos verificar cada uma das opes:

    a) Em para que se mant esse a ordem e o bem-estar pblicos, houve erro naconjugao do verbo manter, que segue a conjugao do verbo ter para que set i vesse/ para que se mant i vesse .

    b ) O mesmo se repetiu nessa opo: para que se mantessemdeveria sersubstitudo por para que se mantivessem.

    c) e d) Acertaram na conjugao (as duas formas seriam vlidas: a primeira situa ofato no condicional presente mantenham e a segunda, no condicional passado mantivessem), mas erraram na indicao da locuo conjuntiva. O vocbulo afim(juntinho) significa o que apresenta afinidade (pessoas afins, vocbulos afins). Alocuo deve ser escrita a f im de que , com o a fim separadinho.

    O sujeito composto do verbo manter est aps o verbo. Mesmo sendo umaconstruo de voz passiva, possvel realizar a concordncia somente com oprimeiro elemento: a ordem para que se mantivesse a ordem e o bem-estarpblicos. J o adjetivo pblicos, ao se flexionar no plural, deixou clara sua

    referncia aos dois elementos (ordem e bem-estar).

    9 C

    A palavra Mas que inicia o segmento no possui, na estrutura, funo sintticanenhuma. usado, principalmente na linguagem oral, para introduzir falas,apresentar argumentos, ligar ideias (Mas, o que voc queria saber?).

    As oraes so:

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    1 desculpe minha infinita ignorncia um bom exemplo de orao intercalada, emque o autor interrompe a linha de raciocnio principal para prestar algumesclarecimento ou fazer alguma observao.

    2 por que enviar forca uma mulher orao interrogativa (principal)

    3 que no julgamento perdoou ao frio assassino do filho orao subordinadaadjetiva restritiva (em relao ao substantivo mulher).

    So trs as oraes do perodo.

    10 B

    Para a anlise, vamos dividir o perodo em oraes, destacando os verbos.

    O segmento j comea com uma conjuno adversativa:

    - Mas ainda no h um programa alternativo maduro orao coordenadasindtica adversativa

    Em seguida, tem incio uma orao que restringe o conceito de programa alternativomaduro:

    - que se con t raponha euforia do programa conservador orao subordinadaadjetiva restritiva (em relao ao substantivo programa)

    Outras oraes subordinadas adjetivas reduzidas de particpio se referem expresso programa conservador:

    - ap l icadopor gente

    - ap laud ido pela direitaAinda que se considerasse somente o valor adjetivo de tais expresses, no hdvidas de que seriam adjetivos formados a partir da forma participial dos verbosaplicar e aplaudir, atendendo ao pedido do enunciado (Quantos verbos h notrecho acima?).

    O substantivo gente da orao aplaudido por gente foi acompanhado de umaorao subordinada adjetiva restritiva:

    - que f o i de esquerda

    So, portanto, CINCO verbos: h, cont rapon ha, ap l icado, fo i e ap laud ido .

    11 E

    ACORDO ORTOGRFICO: Registra-se, agora, aguentara, em funo da extinodo trema.

    No me diga que voc leu esse texto todinho??? Pode me dizer por qu???

    Nem sempre passa em um concurso o candidato que sabe mais passa o que saberesolver a prova com maior destreza e correo. Saber fazer prova um dos fatoresdecisivos para a aprovao e o tempo um dos inimigos do candidato. Por isso, emuma prova com textos longos (como esse), verifique, em primeiro lugar, se hquestes de interpretao (que iro exigir uma leitura atenta). Caso contrrio, ou

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    seja, se houver somente questes (ou a maior parte delas) que explorem o aspectogramatical, muitas vezes ler apenas um trecho ou um pargrafo pode ser suficiente.

    Primeira providncia: identificar o primeiro perodo do texto. O perodo se encerracom uma pausa bem marcada (normalmente por um ponto).

    Assim, o primeiro perodo do texto :

    Maria Berlini no mentira quando dissera que no trabalhava, nem estudava.

    Vamos dissecar esse perodo em oraes:

    1 orao: Maria Berlini no mentira

    2 orao: quando dissera

    3 orao: que no trabalhava

    4 orao: nem estudava..........................................

    1 orao: orao principal. A ela ir ligar-se a segunda orao, que indica omomento em que tal fato (expresso na principal) ocorre.

    2 orao: orao subordinada adverbial temporal

    3 orao: orao subordinada substantiva objetiva direta. Serve de complementoao verbo dizer, presente na 2 orao (que, em relao 3, consideradaprincipal) quando dissera ISSO.

    4 orao: orao coordenada sindtica aditiva. Esta orao se liga por coordenao segunda. A conjuno nem tem valor aditivo, equivalendo a e no. Esta orao

    tambm complementa o sentido do verbo da 2 orao = d issera : 1 ) que notrabalhava; 2 ) nem estudava (= e que no estudava).

    Por isso, est certssima a afirmativa presente na opo e.

    No perodo, h duas oraes subordinadas (2 orao subordinada adverbialtemporal; e 3 orao subordinada substantiva objetiva direta) e uma coordenada(4 = orao coordenada sindtica aditiva) e, ao mesmo tempo, subordinada (segunda orao, em que est presente a forma verbal d isseram, cujo sentidocomplementa).

    Excelente questo de prova! No toa que a banca da CESPE UnB consideradauma das melhores do Brasil.

    12 -

    a) Aprendi / que devemos falar a verdade.

    Aprendi I SSO = que devemos falar a verdade (objeto direto)

    Orao subordinada substantiva objetiva direta.

    b) Falta / resolver as ltimas questes.

    Falta I SSO = resolver as ltimas questes (SUJEITO)

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    Orao subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.

    c) Tenho receio de/ que fales a verdade

    Tenho receio d I SSO = que fales a verdade (COMPLEMENTO NOMINAL)

    Orao subordinada substantiva completiva nominal

    Obs: A preposio pertence orao principal, por exigncia do substantivoRECEIO.

    d) Ignoro / quem fez a pergunta

    Ignoro I SSO = quem fez a pergunta (OBJETO DIRETO)

    Orao subordinada substantiva objetiva direta

    e) Convm / que tomes alguma atitude.

    Convm I SSO = que tomes alguma atitude (SUJEITO)

    Orao subordinada substantiva subjetiva

    f) A verdade / que ningum a deseja.

    A verdade I SSO = que ningum a deseja (PREDICATIVO DO SUJEITO)

    Orao subordinada substantiva predicativa do sujeito

    g) Avise-o de / que havamos chegado.

    Avise-o dI SSO/ que havamos chegado(OBJETO INDIRETO)

    Orao subordinada substantiva objetiva indireta

    h) Algum deve saber / quando ela viaja.

    Algum deve saber I SSO = quando ela viaja. (OBJETO DIRETO)

    Orao subordinada substantiva objetiva direta

    i) Este trabalho foi feito por / quem entende do assunto

    Orao subordinada substantiva agente da passiva

    Bons estudos e at a prxima!