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    Prof. Fabiano Sales - Aula 03

    AULA 03

    Ol, meus amigos e futuros servidores do Ministrio do

    Trabalho e Emprego!

    Na aula 03, apresentarei dois assuntos recorrentes nasprovas da ESAF:

    -sintaxe da orao (anlisesinttica); e

    -sintaxe do perodo (com o valor semntico das conjunes).

    Para refletir:

    "Tudo o que um sonho precisa para ser realizado algum que acredite que ele possa ser realizado."

    (Roberto Shinyashiki)

    Mos obra!

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    SINTAXE DA ORAO

    Antes de entrarmos no estudo das funes sintticas propriamente ditas,apresentarei alguns conceitos introdutrios e necessrios ao nosso estudo:

    Classificao Conceito Exemplos

    Frasenominal

    No apresenta verbo. Por essa razo, no servepara a anlise sinttica.

    Silncio!Que atitude bonita, meufilho!

    Apresenta verbo, podendo ter ou no sentido Deseio aue voc seiacompleto.

    A frase pode ser:

    aprovado.Chorou copiosamente.

    Declarativa: expressa um fato. Voc ser aprovado noconcurso.

    Frase verbal(ou Orao)

    Interrogativa: expressa pergunta ou dvida.

    Imperativa: expressa ordem, pedido.

    Que horas so?

    Estude!

    Exclamativa: expressa admirao.

    Optativa: expressa desejo.

    Quo bonita sua filha!

    Passemos no concurso!

    Imprecativa: expressa praga, maldio." Maldito seja o rbitrodaquela partida!

    PerodoExpresso verbal de sentido completo, iniciado Deseio aue voc seiapor letra maiscula e encerrado por ponto final. aprovado.

    Feitas as consideraes iniciais, veremos os termos essenciais, integrantes eacessrios da orao.

    TERMOS ESSENCIAIS DA ORAO

    Os termos essenciais da orao so sujeito e predicado.

    O SUJEITO

    A gramtica tradicional define sujeito como "o termo sobre o qual se faz umadeclarao.

    Exemplo: O aluno estuda seis horas por dia.Sujeito:O aluno.

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    Aqui, apresento uma dica a vocs: para localizar o sujeito da orao, faam umapergunta ao verbo. Por exemplo, na frase "O aluno estuda seis horas por dia., devemos perguntar Quem que estuda seis horas por dia ?. A resposta obtida ser o sujeito daorao: O aluno. Para coisas, fazemos a pergunta O qu ...?".

    Outro aspecto digno de considerao o ncleo do sujeito. O ncleo ser a

    palavra mais importante, pois ser com ela que o verbo, em regra, concordar:

    O aluno (= Ele) estuda seis horas por dia.

    O ncleo do sujeito pode ter natureza substantiva (substantivo, palavrasubstantivada, numeral substantivo ou pronome substantivo) ou verbal (orao subordinadasubstantiva subjetiva - que caracteriza o sujeito oracional).

    Exemplos:Joo conversa muito. (Joo = substantivo - ncleo do sujeito)O amar d cor vida. (amar = palavra substantivada - ncleo do sujeito)Trs demais. (Trs = numeral substantivo - ncleo do sujeito)

    Ele bom demais. (Ele = pronome substantivo - ncleo do sujeito) importante que voc estude muito . (estude = verbo - ncleo do sujeito oracional)

    J o predicado , outro termo essencial da orao, definido como tudo o que sedeclara do sujeito.

    Exemplo: O aluno estuda seis horas por dia.

    Predicado:estuda seis horas por dia .

    Uma vez encontrado o sujeito (O aluno), tudo o que sobrar far parte da estruturado predicado: estuda seis horas por dia.

    Seguindo os demais exemplos apresentados acima, os respectivos predicados so:

    Joo conversa muito. (conversa muito = predicado)O amar d cor vida . (d cor vida = predicado)Trs demais. ( demais = predicado)Ele bom demais. ( bom demais = predicado) importante que voc estude muito. ( importante = predicado)

    CLASSIFICAO DO SUJEITO

    Quanto classificao, o sujeito pode ser:

    > Simples - formado por apenas um ncleo.

    Exemplo: Joo conversa muito.

    Sujeito:Joo.Ncleo do sujeito:Joo.

    > Composto - formado por dois ou mais ncleos.

    Exemplo: Joo e Maria conversam muito.

    Sujeito: Joo e Maria.Ncleos do sujeito: Joo; Maria.

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    > Indeterminado - aquele que existe, mas que no possvel ser identific-lo.

    Exemplo: Falaram sobre os alunos.

    O sujeito indeterminado ocorrer com:

    - verbo na terceira pessoa do plural , sem que haja referncia a sujeito expresso nocontexto.

    Exemplo: Falaram sobre os alunos. (algum praticou a ao de falar, mas, sem umareferncia expressa no contexto, no possvel identific-lo)

    Dicas estratgicas!

    1) Quando houver referncia expressa no contexto, ainda que o verbo esteja naterceira pessoa do plural, o sujeito ser determinado.

    Exemplo: Os professores gostam desta turma. Falaram sobre os alunos. (o sujeito defalaram o termo os professores)

    2) importante observar que, quando a forma verbal estiver no imperativo , aindaque no haja referncia no contexto, o sujeito no ser indeterminado, e sim desinencial.

    Exemplos: Falem sobre os alunos. (atravs da desinncia nmero-pessoal -m, possvel identificar o sujeito: vocs)

    3) Com outras pessoas do discurso, no haver sujeito indeterminado, e sim sujeitodesinencial.

    Exemplo: Passaremos no concurso.

    No exemplo acima, a desinncia nmero-pessoal -mos indica que o sujeito aforma pronominal ns.

    - verbo que, em regra, no seja transitivo direto e que esteja na terceira pessoa dosingular, acompanhado da partcula SE (indeterminao do sujeito).

    Exemplo: Precisa-se de empacotadores. (algum precisa de empacotadores, mas no possvel fazer a identificao.)

    Na frase acima, o verbo precisar transitivo indireto, pois rege a preposio de(algum precisa DE algo). Sendo assim, ficar, obrigatoriamente, na terceira pessoa dosingular.

    Lembram-se de lies passadas? Vamos recordar.

    A partcula SE (ndice de indeterminao do sujeito) aparecer com verbostransitivos indiretos, intransitivos, de ligao ou transitivos diretos cujos objetos diretossejam preposicionados. Nestes casos, os verbos permanecero sempre na terceira pessoado singular.

    a) verbo transitivo indireto (verbo que exige, obrigatoriamente, o emprego de preposioantes de seu complemento, chamado objeto indireto):

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    Precisa-se de empacotadores.VTI I.I.S. OI

    Os verbos transitivos indiretos mais recorrentes em provas so: precisar, necessitar,

    obedecer, desobedecer, aludir, anuir, referir-se, tratar-se.

    Trata-se de problemas particulares.VTI I.I.S. OI

    Aludiu-se a diversas questes.VTI I.I.S. OI

    b) verbo intransitivo (verbo de sentido completo):

    Vive-se bem no Rio de Janeiro.V I I.I.S. adj. adv. adjunto adverbial

    c) verbo de ligao:

    -se feliz no Rio de Janeiro.VL I.I.S. pred. suj. adjunto adverbial

    d) verbo transitivo direto em que haja objeto direto preposicionado, ou seja, quando apreposio no regida pela forma verbal:

    Comeu-se do bolo.VTD I.I.S. ODP

    Dica estratgica!

    Na frase "Comeu-se do bolo., a preposio "de no exigida pelo verbo "comer,sendo empregada to somente para a contribuio do sentido: algum (que no possvelidentificar) comeu parte do bolo.

    Conforme estudamos acima, no ser admitida a transposio de voz verbal quandohouver objeto direto preposicionado.

    Notem, ainda, que a retirada da preposio "de alteraria sinttica e semanticamentea estrutura da frase:

    Comeu-se do bolo. (sujeito indeterminado: Comeu parte do bolo.)

    ndice de indeterminao do sujeito

    Comeu-se o bolo. (sujeito: "o bolo - voz passiva sinttica - O bolo foi comido.)

    Ipronome apassivador

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    A partcula SE pode ser classificada, ainda, como parte integrante do verbo (PIV).

    Exemplo: Queixou-se da prova.VTI PIV OI

    Parte integrante do verbo versus ndice de indeterminao do sujeito

    Alguns alunos sempre me perguntam: "Professor, como saberei se a partcula SE parte integrante do verbo ou ndice de indeterminao do sujeito?.

    Amigos e amigas, h um mtodo prtico: para diferenar as formas, tentem encaixaro substantivo "Joo antes do verbo. Se a frase no fizer sentido ou se este for alterado, apartcula SE ser ndice de indeterminao do sujeito. Por outro lado, se a frase fizersentido, a partcula ser parte integrante do verbo. Vamos visualizar na prtica.

    Exemplos:

    Precisa-se de cozinheiro.Queixou-se da prova.

    Nos exemplos acima, ambos os verbos so transitivos indiretos, ou seja, exigemobjeto indireto como complemento. Tendo essa noo, tentaremos encaixar o substantivo"Joo nas frases.

    (Joo) Precisa-se de cozinheiro.

    Percebemos que, ao inserir o substantivo "Joo no perodo acima, a frase no fazsentido. Logo, a partcula SE ndice de indeterminao do sujeito.

    Precisa-se de cozinheiro.VTI I.I.S. OI

    (Joo) Queixou-se da prova.

    No perodo acima, a insero do substantivo "Joo no alterou o sentido da frase.Logo, a partcula SE parte integrante do verbo.

    Queixou-se da prova.VTI PIV OI

    Outros exemplos: Necessita-se de dinheiro.

    Desculpou-se do ocorrido.

    Novamente, nos exemplos acima, ambos os verbos so transitivos indiretos, ouseja, exigem objeto indireto como complemento. Assim, tentaremos encaixar o substantivo"Joo nas frases.

    (Joo) Necessita-se de dinheiro.

    Percebemos que, ao inserir o substantivo "Joo no perodo acima, a frase no faz

    sentido. Logo, a partcula SE ndice de indeterminao do sujeito.

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    Necessita-se de dinheiro.VTI I.I.S. OI

    (Joo) Desculpou-se do ocorrido.

    No perodo acima, a insero do substantivo "Joo no alterou o sentido da frase.Logo, a partcula SE parte integrante do verbo .

    Desculpou-se do ocorr ido .VTI PIV OI

    Outros exemplos:Vive-se bem aqui.

    Sentou-se na cadeira rapidamente.

    Nos exemplos acima, ambos os verbos so intransitivos. Tendo essa noo,tentaremos encaixar o substantivo "Joo nas frases.

    (Joo) Vive-se bem aqui.

    Percebemos que, ao inserir o substantivo "Joo no perodo acima, a frase no fazsentido. Logo, a partcula SE ndice de indeterminao do sujeito.

    Vive-se bem aqui.VI I.I.S. adjuntos adverbiais

    (Joo) Sentou-se na cadeira rapidamente.

    No perodo acima, a insero do substantivo "Joo no alterou o sentido da frase.Logo, a partcula SE parte integrante do verbo .

    Sentou-se na cadeira rapidamente.VI PIV adj. adv. adj. adv.

    1. (ESAF-2006/ANEEL-Adaptada)Em relao ao texto, analise o item a seguir.

    Apesar das dificuldades, o Programa de Metas foi executado e seus resultados manifestam-se na transformao da estrutura produtiva nacional. O governo JK, que soube mobilizarcom maestria a herana de Vargas e elevar a auto-estima do povo brasileiro, realizou-se emcondies democrticas, com liberdade de imprensa e tolerncia poltica. A taxa de inflao,que em 1956 foi de 12,5%, no final do governo JK, elevou-se para o patamar de 30,5%. A

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    Nao, por sua vez, obteve um crescimento econmico mdio de 8,1% ao ano. Apesar daspresses do Fundo Monetrio Internacional (FMI), que j advogava o equilbrio fiscal e oEstado mnimo para o Brasil, e de setores conservadores da vida brasileira, JK conseguiuelevar o PIB nacional em cerca de 143%. E tudo isto ocorreu em um contexto marcado porum dficit de transaes correntes que atingiu 20% das exportaes em 1957 e 37% em1960, o que ampliava a fragilidade externa e fazia declinar a condio de solvncia daeconomia brasileira. No entanto, foi graas ao controle do cmbio e ao regime de incentivoscriados que as importaes de bens de consumo durveis foram contidas.

    (Rodrigo L. Medeiros, com adaptaes)

    I. Em manifestam-se (linhas 1 e 2) o se ndice de indeterminao do sujeito.

    Comentrio: Analisando o contexto do trecho seus resultados manifestam-se,percebemos que o sujeito do verbo manifestar a expresso seus resultados. Como hapenas um ncleo - resultados -, o sujeito simples, e no indeterminado. Logo, apartcula se no pode ser ndice de indeterminao do sujeito. Ento, qual a classificaocorreta? Amigos, o verbo manifestar assume transitividade direta e traz uma ideia de

    passividade (os resultados so manifestados). Logo, temos uma voz passiva sinttica (oupronominal), e o se pronome apassivador.

    Gabarito: Errado.

    2. (ESAF-2009/Ministrio da Fazenda-Adaptada)Em relao ao texto abaixo, analise oitem a seguir.

    Os mercados financeiros entraram em maro assombrados pelo maior prejuzo trimestral dahistria corporativa dos Estados Unidos - a perda de US$ 61,7 bilhes contabilizada pelaseguradora American International Group (AIG) no quarto trimestre de 2008. No ano, o

    prejuzo chegou a US$ 99,3 bilhes. O Tesouro americano anunciou a disposio de injetarmais US$ 30 bilhes na seguradora, j socorrida em setembro com dinheiro do contribuinte.Na Europa, a notcia ruim para as bolsas foi a reduo de 70% do lucro anual do BancoHSBC, de US$ 19,1 bilhes para US$ 5,7 bilhes. Enquanto suas aes caam 15%, obanco informava o fechamento das operaes de financiamento ao consumidor nosEstados Unidos, com dispensa de 6.100 funcionrios. Com demisses de milhares e perdasde bilhes dominando o noticirio de negcios no dia a dia, os sinais de reativao daeconomia mundial continuam fora do radar. E isso no o pior. No fim do ano passado,havia a esperana de se iniciar 2009 com a crise financeira contida. Se isso tivesseacontecido, os governos poderiam concentrar-se no combate retrao econmica e aodesemprego. Aquela esperana foi logo des feita.

    (O Estado de S. Paulo, 3/3/2009)

    I. Em concentrar-se (linha 13), o -se indica sujeito indeterminado.

    Comentrio: Segundo o contexto, o sujeito do verbo concentrar est expresso: osgovernos. Para encontr-lo, poderiamos fazer a pergunta ao verbo: Quem poderia seconcentrar?. A resposta seria os governos. Como h apenas um ncleo, funodesempenhada pelo vocbulo governos, o sujeito simples. Portanto, no h que se falarem ndice de indeterminao do sujeito. E qual a classificao do se? No trecho osgovernos poderiam concentrar-se, a forma em destaque um pronome reflexivo, pois osujeito pratica e sofre a ao verbal.

    Gabarito: Errado.

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    3. (ESAF-2010/SUSEP-Adaptada) Em relao s estruturas lingusticas do texto,analise os itens a seguir.

    Dados do Sine uma rede pblica de agncias de emprego, associada ao Ministrio doTrabalho mostram que apenas 39% das vagas ali oferecidas em 2009 forampreenchidas. Em 2008, na mesma rede, 42% haviam sido ocupadas; no ano anterior, 48%.Ou seja, mesmo com um ndice de desemprego ainda relativamente alto, de 8,9% no anopassado, o pas vive o paradoxo de criar vagas e no encontrar profissionais que aspreencham. A explicao, dizem as empresas, est, sobretudo, na escolaridade precriados trabalhadores.O fenmeno j se fazia sentir com fora, no final de 2009, na procura por engenheiros.Agora se v que a carncia de profissionais se espraia para vrios nveis de formao -sobram vagas para farmacuticos, mas tambm para eletricistas e torneiros.Trata-se de um problema grave, para o qual no h soluo simples nem imediata. A redeeducacional do pas, com suas falhas e distores distribudas do ensino fundamental universidade, mostra-se incapaz de oferecer ao mercado de trabalho mo de obra

    competente.(Folha de S. Paulo, Editorial, 17/02/2010, com adaptaes)

    I. Em se espraia (.9) o termo se funciona como indicador de sujeitoindeterminado.

    II. A forma verbal mostra-se (.13) tem como sujeito distores distribudas do ensino fundamental universidade (.12 e 13).

    Comentrio: Vamos analisar cada item.

    I. Errado. No excerto a carncia de profissionais se espraia para vrios..., a expresso emdestaque desempenha a funo de sujeito do verbo espraiar (estender). Poderamos fazeressa constatao fazendo a pergunta O que se espraia para vrios nveis de formao?ao verbo. Como resposta, obteramos a expresso a carncia de profissionais. Como hapenas um ncleo, funo desempenhada pelo vocbulo carncia, o sujeito simples.Portanto, o se no ndice de indeterminao do sujeito, e sim pronome reflexivo.

    II. Errado. No contexto, o sujeito da forma verbal mostra-se a expresso A redeeducacional do pas. Essa constatao pode ser feita por meio da pergunta O que semostra incapaz de oferecer ao mercado de trabalho mo de obra competente? ao verbo.Como resposta, obtemos a locuo A rede educacional do pas. Percebam, ainda, que possvel identificar que a expresso distores distribudas do ensino fundamental

    universidade no sujeito da forma verbal mostra-se por meio da vrgula empregada noexcerto ... distores distribudas do ensino fundamental universidade, mostra-se....Conforme veremos em aulas futuras, esse sinal de pontuao (a vrgula) no deve separaro sujeito do verbo.

    Gabarito: Errados.

    4. (ESAF-2009/Receita Federal-Adaptada) Em relao ao texto, analise a opo aseguir.

    H alguma esperana de que a diminuio do desmatamento no Brasil possa se manter eno seja apenas, e mais uma vez, o reflexo da reduo das atividades econmicas causadapela crise global. Mas as notcias ruins agora vm de outras frentes. As emisses de gasesque provocam o efeito estufa pela indstria cresceram 77% entre 1994 e 2007, segundo

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    estimativas do Ministrio do Meio Ambiente a partir de dados do IBGE e da Empresa dePesquisa Energtica. Para piorar, as fontes de energia se tornaram mais sujas, com oaumento de 122% do CO2 lanado na atmosfera, percentual muito acima dos 71% daampliao da gerao no perodo. Assim, enquanto as emisses por desmatamento tendema se reduzir para algo entre 55% e 60% do total, as da indstria e do uso de combustveisfsseis ganham mais fora.

    (Editorial, Valor Econmico, 1/9/2009)

    I. Em possa se manter" o pronome se indica sujeito indeterminado.

    Comentrio: Por meio do contexto percebemos que a locuo verbal possa se mantertem como sujeito explcito a expresso a diminuio do desmatamento no Brasil. Atransitividade da locuo verbal possa se manter verificada no verbo principal manter(o ltimo). Como se trata de um verbo transitivo direto (manter o qu?) e h ideia depassividade - A diminuio do desmatamento no Brasil mantida -, a partcula se pronome apassivador.

    Gabarito: Errado.

    > Inexistente - ocorre com verbos impessoais e que, por essa razo, devero figurar,em regra, na terceira pessoa do singular. O sujeito inexistente proporciona orao aclassificao de orao sem sujeito. Isso importantssimo para um assunto que veremosna aula seguinte: sintaxe de concordncia.

    O sujeito ser inexistente nos seguintes casos:

    a) verbos que expressam fenmenos da natureza no sentido denotativo, dicionarizado.

    Exemplo: Choveu durante o casamento.

    Se o verbo for empregado no sentifflo conotativo, isto , figurado, ter um sujeito.

    Exemplo: Choveram flores durante o casamento.

    No exemplo Choveram flores durante o casamento., o verbo chover estempregado no sentido conotativo, significando cair. Portanto, deve concordar com osujeito flores. Nesse caso, portanto, ser pessoal.

    b) verbo haver, significando existir, acontecerou ocorrer,ou indicando tempo pretrito.

    Exemplos: Havia trezentas pessoas no local de prova.

    Em Havia trezentas pessoas no local de prova., o verbo haver impessoal (noapresenta sujeito). Na construo, o verbo assume transitividade direta. Logo, o termo

    trezentas pessoas seu objeto direto.

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    Os verbos existir, acontecer e ocorrer so pessoais, ou seja, devem concordarcom o sujeito da orao.

    Exemplos:

    Existiam trezentas pessoas no local de prova. (trezentas pessoas = sujeito)

    Aconteceram episdios fantsticos. (episdios fantsticos = sujeito)

    Ocorreram muitos vazamentos radioativos. (muitos vazamentos radioativos = sujeito)

    H dois anos que no a vejo.

    No exemplo "H dois anos que no a vejo., o verbo haver foi empregado paraindicar tempo pretrito, passado. Logo, no tem sujeito.

    c) verbos fazer, indicando tempo pretrito ou tempo da natureza.

    Exemplo: Faz dois anos que no a vejo.No ano passado, fez veres muito quentes no Brasil.

    d) verbo ser, indicando hora, distncia ou datao.

    Exemplos: Hoje so trinta de junho. (o verbo "ser concorda com o numeral "nove.)

    Hoje dia trinta de junho. (o verbo "ser concorda com o vocbulo "dia.)

    So doze horas e trinta minutos. (o verbo "ser concorda com o numeral "doze.)

    meio-dia e meia. (o verbo "ser concorda com "meio-dia.)

    Do curso ao trabalho so vinte metros de distncia. (o verbo "ser concorda com "vinte)

    e) verbos chegar e bastar, significando parar.

    Exemplos: Chega de bl-bl-bl!

    Basta de discusses!

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    > Oracional - aquele que desempenha a funo de sujeito, tendo um verbocomo ncleo. Equivale a uma orao subordinada substantiva subjetiva. Sempre queocorrer, o verbo permanecer na terceira pessoa do singular.

    Exemplo: importante que voc estude muito . ("que voc estude muito = sujeito oracional- orao subordinada substantiva subjetiva). O ncleo a forma verbal "estude.

    Para facilitar a anlise, substituam orao em destaque pelo pronome "ISSO:

    ISSO importante.sujeito

    Portanto, a expresso "que voc estude muito desempenha a funo de sujeitooracional.

    Outro exemplo: Estudar e brincar fundamental s crianas.No exemplo acima, "Estudar e brincar o sujeito oracional. O verbo da orao

    subordinada deve, obrigatoriamente, permanecer na terceira pessoa do singular.

    Para facilitar a anlise, substitua orao por "ISSO:

    ISSO fundamental s crianas.

    Portanto, a expresso "Estudar e brincar desempenha a funo de sujeito oracional.

    5. (ESAF-2004/Insti tuto Rio Branco) Assinale a frase do texto que constitui umaorao sem sujeito.

    O direito nada pode sem a tica, e no pode haver paz sem justia. Toda regra de Justiaenvolve amor, que resume, em seu mais amplo sentido, a verdadeira ideia da convivnciaentre os homens.

    (Jos de Aguiar Dias, A tica e o direito, com adaptaes)

    a) O direito nada pode sem a tica.b) [...] no pode haver paz sem justia.c) Toda regra de Justia envolve amor.d) que resume [...] a verdadeira ideia da convivncia entre os homens.e) [...] em seu mais amplo sentido [...]

    Comentrio: Vamos analisar cada assertiva.

    A) Errada. O sujeito da forma verbal "pode a expresso "O direito. Como h apenas umncleo ("direito), o sujeito simples.

    B) Esta a resposta da questo . No contexto, o verbo "haver, constante da locuoverbal "pode haver, foi empregado no sentido de "existir. Sendo assim, impessoal,

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    transmitindo essa impessoalidade ao verbo auxiliar "pode. Consequentemente, aexpresso "paz sem justia desempenha a funo de objeto direto da locuo. Portanto,temos um caso de orao sem sujeito ou sujeito inexistente.C) Errada. No perodo "Toda regra de Justia envolve amor., o sujeito da forma verbal"envolve a expresso "Toda regra de Justia. O ncleo o vocbulo "regra,configurando, portanto, sujeito simples.D) Errada. No contexto, a funo de sujeito desempenhada pelo pronome relativo "que.Veremos, adiante, que toda orao iniciada por esse elemento ser subordinada adjetiva.Aguardem! (rs...)E) Errada. Percebam que no h verbo no trecho "em seu mais amplo sentido. Portanto,no h sequer uma orao, e sim uma frase nominal.

    Gabarito: B.

    CLASSIFICAO DO PREDICADO

    Quanto classificao, o predicado pode ser verbal , nominal ou verbo--nominal. A ESAF no exige, em suas provas, a identificao dos tipos depredicados. Entretanto, estudar este assunto importante para compreender asintaxe.

    > Predicado verbal - aquele que tem como ncleo um verbo que exprimeao, fenmeno ou movimento. Em outras palavras, o predicado ser verbalquando houver formas verbais transitivas diretas , transitivas indiretas,

    transitivas diretas e indiretas ou intransitivas. Das trs classificaes possveis, a nica que no contm predicativo.

    Exemplos:Os alunos fizeram a prov a.

    No exemplo acima, temos:

    Sujeito ^ Os alunosncleo do sujeito ^ alunospredicado verbal ^ fizeram a prova

    ncleo do predicado verbal ^ fizeram (Fizeram o qu? - verbo transitivo direto)objeto direto ^ a prova

    Os alunos gostaram da prova.

    No exemplo acima, temos:

    Sujeito ^ Os alunosncleo do sujeito ^ alunospredicado verbal ^ gostaram da prova

    ncleo do predicado verbal ^ gostaram (Gostaram de qu? - verbo transitivo indireto)objeto direto ^ da prova

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    Os alunos deram parabns aos professores.

    No exemplo acima, temos:

    Sujeito ^ Os alunosncleo do sujeito ^ alunospredicado verbal ^ deram parabns aos professoresncleo do predicado verbal ^ deram (Deram uma coisa a algum - verbo transitivodireto e indireto)objeto direto ^ parabnsobjeto indireto ^ aos professores

    Os alunos foram ao local de prova.

    No exemplo acima, temos:

    Sujeito ^ Os alunosncleo do sujeito ^ alunospredicado verbal ^ foram ao local de provancleo do predicado verbal ^ foram (verbo intransitivo - no necessita de complemento)adjunto adverbial de lugar ^ ao local de prova

    > Predicado nominal - aquele que tem como ncleo um nome (substantivo,adjetivo ou pronome) ligado ao sujeito por meio de um verbo de ligao .

    O ncleo do predicado nominal o predicativo do sujeito , termo queproporciona qualidade, estado ou caracterstica.

    Exemplos:

    O rapaz est machucado.

    No exemplo acima, temos:

    Sujeito ^ O rapaz

    predicado nominal ^ est machucado (o verbo "estar de ligao)ncleo do predicado nominal ^ machucado

    O professor ficou feliz com a aprovao dos alun os .

    No exemplo acima, temos:

    sujeito ^ O professorpredicado nominal ^ ficou feliz com a aprovao dos alunosncleo do predicado nominal ^ feliz

    adjunto adverbial de causa ^ com a aprovao dos alunos

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    Dicas importantes!

    1) Verbo de ligao aquele que unicamente serve para atribuir caracterstica ouestado ao sujeito. Para que haja predicado nominal, imprescindvel a presena deum predicativo.

    Exemplos: O rapaz est machucado. / O professor extrovertido.

    Caso no aparea o predicativo, o predicado no ser nominal, e sim verbal .

    Exemplo: O rapaz est aqui. (aqui = adjunto adverbial de lugar)

    Na orao "O rapaz est aqui., o verbo "estar intransitivo.

    2) O verbo de ligao pode expressar alguns aspectos.

    Exemplos:

    O candidato dedicado. (aspecto: permanncia)

    O candidato est focado. (aspecto: transitoriedade )

    O candidato parece entusiasmado. (aspecto: aparncia)

    Importante!

    Predicativo a qualidade, estado ou caracterstica atribuda ao sujeito ou aoobjeto.

    Exemplos:

    O candidato dedicado .

    No exemplo acima, a forma verbal " deve ser classificada como verbo deligao . Por consequncia, "dedicado ser o predicativo do sujeito .

    Consideramos o candidato dedicado .

    No exemplo "Consideramos o candidato dedicado., o verbo "considerar transitivo direto. Por consequncia, "o candidato dedicado ser o objeto direto, aopasso que "dedicado ser o predicativo (caracterstica, estado) do objeto.

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    > Predicado verbo-nominal - a mistura dos predicados verbal e nominal, ouseja, aquele que apresenta dois ncleos: um verbo (transitivo ou intransitivo) e umnome (predicativo).

    Exemplo:

    O candidato fazia a prova tenso.

    No exemplo acima, temos dois ncleos: o verbo "fazer (transitivo direto) e onome "tenso (predicativo do sujeito, que atribui um estado ao sujeito "O candidato.

    sujeito ^ O candidatopredicado verbo-nominal ^ fazia a prova tensoncleo do predicado verbo-nominal ^ fazia (verbo transitivo direto)objeto direto ^ a prova

    ncleo do predicado verbo-nominal ^ tenso (predicativo do sujeito)

    Para facilitar a anlise, encaixe o verbo "estar antes do predicativo:

    O candidato fazia a prova (e estava) tenso.

    TERMOS INTEGRANTES

    Os termos integrantes da orao so os complementos verbais (objetodireto e objeto indi reto), agente da passiva e complemento nomin al.

    Por definio, os complementos verbais completam o sentido de verbostransitivos.

    > Objeto direto - complemento de verbo transitivo direto, isto , liga-se aoverbo sem a obrigatoriedade de preposio.

    Exemplo: Comprei flores .

    No exemplo acima, temos:

    sujeito desinencial ^ eu (marcado pela desinncia nmero-pessoal "-i)predicado verbal ^ comprei floresncleo do predicado verbal ^ comprei (verbo transitivo direto - no rege preposio)objeto direto ^ flores

    Dica estratgica!

    O ncleo do objeto direto pode ter base substantiva (substantivo oupalavra/expresso substantivada ou pronome) ou verbal (orao subordinada

    substantiva objetiva direta - que caracteriza o objeto direto oracional).

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    Exemplos:

    Comprei flores . (flores ^ substantivo - ncleo do objeto direto)

    Encontrei voc. (voc ^ pronome - ncleo do objeto direto)

    Desejo que voc estude mui to . (estude ^ verbo - ncleo do objeto direto oracional)

    Em certos casos, ainda que o verbo no exija o emprego de preposio, estapoder anteceder o objeto direto com a finalidade de clareza e de estilo. o quechamamos de objeto direto preposicionado.

    Exemplo: Comeu-se do bolo . (Comeu-se parte do bolo.)

    No exemplo acima, "do bolo objeto direto preposicionado. A preposio foiempregada no pela exigncia do verbo comer, mas sim para contribuio do

    sentido.

    E quando o objeto direto preposicionado pode ser empregado? Vejamos:

    - com verbos que expressam sentimentos.

    Exemplo: Amo a Deus e a meus familiares . (a preposio a proporciona estilo frase.)

    - para evitar ambiguidade.

    Exemplo: Venceu o Flamengo o Vasco. (frase ambgua)

    A ordem direta da frase acima seria O Vasco venceu o Flamengo..Entretanto, como no houve o emprego da ordem direta (sujeito + verbo +complemento + adjunto), ser necessrio empregar a preposio para evitar aambiguidade de sentido:

    Venceu ao Flamengo o Vasco. (= O Vasco venceu o Flamengo.)

    - para realar uma parte.

    Exemplo: Ele comeu do bolo. (Ele comeu parte do bolo.)O policial sacou da arma. (O policial sacou parte da arma.)

    O objeto direto pode, ainda, aparecer repetido na frase. o que chamamosde objeto direto pleonstico .

    Exemplo: A prova, entregue-a ao professor amanh.

    No exemplo A prova, entregue-a ao professor amanh., a forma pronominaloblqua -a repete o objeto direto A prova. Por essa razo, classificado comoobjeto direto pleonstico.

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    > Objeto indireto - complemento de verbo transitivo indireto, isto , ligado aoverbo com a obrigatoriedade de preposio.

    Exemplos:

    Ns gostamos de doc e.

    Na frase acima, o verbo "gostar rege a preposio "de, a qual deve serobrigatoriamente empregada (Gostamos DE qu?).

    Confio em s ua aprovao .

    No perodo "Confio em sua aprovao., o verbo "confiar exige a preposio"em. Por essa razo, "em sua aprovao ser objeto indireto.

    Dica estratgica!

    O ncleo do objeto indireto pode ter base substantiva (substantivo oupalavra/expresso substantivada ou pronome) ou verbal (orao subordinadasubstantiva objetiva indireta - que caracteriza o objeto indireto oracional).

    Exemplos:Obedecemos s ordens . (ordens = substantivo - ncleo do objeto indireto)Fiz uma pergunta a voc . (voc = pronome - ncleo do objeto indireto)Necessitamos de que voc estude muito . (estude = verbo - ncleo do objetoindireto oracional)

    O objeto indireto pode aparecer repetido na estrutura frasal. o quechamamos de objeto indireto pleonstico .

    Exemplo: Ao guarda, devemos obedecer-lhe.

    Em "Ao guarda, devemos obedecer-lhe., o pronome oblquo "lhe repete oobjeto indireto "Ao guarda. Por isso, classificado como objeto indireto pleonstico.

    AGENTE DA PASSIVA

    Agente da passiva - termo que pratica a ao na voz passiva. Sempre serintroduzido pelas preposies de ou por (ou pela contrao da preposio arcaica"per + artigo definido "o, "a, "os, "as = pelo, pela, pelos, pelas).

    Exemplos:

    Ayrton Senna foi ovacionado por todos os presentes. (voz passiva analtica)

    Na voz ativa, teremos "Todos os presentes ovacionaram Ayrton Senna.

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    Ayrton Senna foi ovacionado pelos presentes. (voz passiva analtica)

    Na voz ativa, teremos "Os presentes ovacionaram Ayrton Senna.

    Ayrton Senna estimado de todos os brasileiros . (voz passiva analtica)

    Na voz ativa, teremos "Todos os brasileiros estimam Ayrton Senna.

    COMPLEMENTO NOMINAL

    Complemento nominal - termo sempre regido de preposio quecomplementa o sentido de adjetivos, substantivos abstratos ou advrbios. Em outraspalavras, o complemento nominal completa a ideia de um nome.

    Exemplos:Ele age igual a voc .

    Em "Ele age igual a voc., o termo "a voc complementa a ideia do adjetivo"igual. Por essa razo, deve ser classificado como complemento nominal.

    No tenho interesse por voc .

    Em "No tenho interesse por voc., a expresso "por voc complementa aideia do substantivo "interesse. Logo, deve ser classificado como complementonominal .

    Moro prximo a voc .

    No exemplo acima, "a voc complementa a ideia do advrbio "prximo.Sendo assim, deve ser classificado como complemento nominal.

    TERMOS ACESSRIOS

    Os termos acessrios da orao so adjunto adnom inal, adjunto adverbiale aposto .

    O ADJUNTO ADNOMINAL

    Adjunto adnominal - termo de funo adjetiva e que, por isso, caracterizaou delimita o substantivo.

    A funo de adjunto adnominal ser exercida por artigo , adjetivo, numeraladjetivo, pronome adjetivo , locuo adjetiva ou orao adjetiv a.

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    E x e m p l o s :

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    N

    A

    P

    A

    L

    um eral adjetivo - Dois aluno

    r t i g o -Os alunos passaram,

    r on om e ad jet iv o - A q u eles alu no s p a s s a r a m ^ ~ ~ ^ ^ ^

    djetivo - Os alunos brasi l ienses passaram. "

    ocuo adjetiva - Os alunos de Braslia passaram. ---------

    liga-se ao

    nome SEMpreposio

    liga-se aonome COMpreposio

    Orao adjetiva - Os alunos Ique m oram em Brasl ia / passaram.

    C o m p l em e n to N o m i n al

    (c o m p r e p o s i o )

    A d ju n to a d n o m in a l

    ( c o m o u s em p r e p o s i o )

    Ser sempre complemento nominal ao se Ser sempre adjunto adnominal ao se

    relacionar com a d j e t i v o s e a d v r b i o s relacionar com s u b s t a n t i v o s c o n c r e to s

    Ele aae iaual a v o c . D o is alunospassaram.Este filme imprprio p ar a m e n o r es O s alunospassaram.Moro prximoa v o c . A q u e le s alunospassaram.Falou relativamente a o l i v r o O s alunosb r a s i l i e n s e s passaram.

    Os alunosde B ras l i a passaram.O s alunos q u e m o r a m e m B r a s l i apassaram.

    Poder ser complemento nominal ao se Poder ser adjunto adnominal ao se

    relacionar com s u b s t a n t i v o s a b s t r at o s relacionar com s u b s t a n t i v o s a b s t r a t o s .

    Vimos a construod a c a s a . Vimos a construod e J o o .Invenod o t e le f o n e Invenod o p r o f e s s o r .

    Em Vimos a construo da casa , o termo Em Vimos a construo de Jo o., o

    da casa" indica um elemento paciente, isto , termo de Joo" indica posse (a construo

    quem recebe a ao. Logo, ser complemento pertence a Joo). Logo, ser adjunto

    nominal. adnominal.

    Em Inveno do telefone , o termo do Em Inveno do professor.", o termo do

    professor indica agente, isto , quem

    seja, quem recebe a ao. Logo, ser pratica a ao. Logo, se r adjunto

    complemento nominal. adnominal.

    6. (ESAF-2006/ANEEL-Adaptada) A respeito das estruturas sintticas do texto, analise oitem a seguir.

    A classe mdia est mudando. Essa classe mdia herdeira da poro Blgica da Belndia(mistura de Blgica e ndia, expresso usada na dcada de 70 para explicar a desigualdade no Brasil). Ela antes tinha acesso ao sistema financeiro habitacional, a universidadespblicas, expanso de empresas estatais cheias de ofertas de trabalho e indexao,que reajustava o dinheiro nos bancos. Na dcada de 90, essas facilidades acabaram e aclasse mdia passou a ter mais gastos. como se ela tivesse viajado sempre de executiva e agora tivesse de andar de econmica. Em compensao, existe uma populao que era

    de baixa renda e ascendeu.(Adaptado de Ricardo Neves, Correio Braziliense, 22 de fevereiro de 2006)

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    I. As estruturas lingusticas mostram que acesso (l.3) complementado, sinttica esemanticamente, pelas quatro expresses centradas, respectivamente, em sistema(l.3), universidades (l.3), expanso (l.4) e indexao (l.4).

    Comentrio: No contexto, o substantivo abstrato "acesso rege o emprego da preposio"a, a qual iniciar a estrutura do complemento. Analisando o trecho "acesso ao sistemafinanceiro habitacional, a universidades pblicas, expanso de empresas estatais cheiasde ofertas de trabalho e indexao, percebemos que h quatro elementos coordenadoscomplementando o sentido do nome "acesso:

    ...acesso ao sistema financeiro habitacional

    ...acesso (...) a universidades

    ...acesso (...) expanso

    ...acesso (...) indexao

    ...acesso ao sistema, (acesso) a universidades, (acesso) expanso, (acesso) indexao...

    Gabarito: Certo.

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    ADJUNTO ADVERBIAL

    Adjunto adverbial - termo que modifica adjetivo, verbo ou advrbio.

    Para memorizar, o adjunto adverbial modifica:

    A djetivo - Eu sou bastante tranquilo.

    V erbo - Na faculdade, eu estudava muito.

    A dvrbio - Voc escreve muito bem.

    CLAS p IFICAO

    Para efeito de prova, o mais importante a ideia que o adjunto adverbial transmite.Vejamos algumas:

    -causa : O mendigo morreu de fome.

    - companhia : A esposa viajou com minha sogra.

    -negao: Vocs no sero reprovados.

    -afirmao: Certamente vocs gabaritaro a prova de lngua portuguesa.

    - dvida: Provavelmente vocs gabaritaro todas as questes.

    -finalidade: Visitou o restaurante para fiscalizao.

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    - instrumento: Escrevi a prova a lpis.

    -in tensidade: Gosto muito de vocs.

    - lugar: Passamos as frias em casa.

    -meio: Viajarei para a Europa de avio.

    -modo: Fez a prova apressadamente.

    - tempo: Estudarei noite.

    - concesso: Sem fazer a inscrio, no faremos a prova.

    APOSTO

    Apos to - termo de natureza substantiva que explica, esclarece ou resumeum elemento.

    CLASSIFICAO

    O aposto pode ser:

    > Explicativo - por definio, usado para explicar um termo. Na frase,aparece entre vrgulas, travesses ou parnteses.

    Exemplo: Pel, o rei do futebol, fez mais de mil gols.Pel - o rei do futebol - fez mais de mil gols.Pel (o rei do futebol) fez mais de mil gols.

    Dica estratgica!

    O aposto tambm pode ser oracional, isto , ter um verbo em sua estrutura.

    Exemplo: Desejo o seguinte: que vocs sejam aprovados no conc urso .

    Para facilitar a anlise, substitua pelo pronome " ISSO:

    Desejo o seguinte: isso.

    > Especificativo (ou apelativo) - liga-se a um substantivo para indicar-lhe suaespcie. No separado por vrgulas, travesses ou parnteses.

    Exemplos: O rioAmazonas um dos maiores do mundo.A cidadede Londres linda.

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    Prof. Fabiano Sales - Aula 03> Enumerativo - desenvolve o termo anterior.

    Exemplo: Gabaritei as seguintes disciplinas: Direito Constitucional, DireitoAdministrativo e Lngua Portuguesa.

    > Resumitivo (ou recapitu lativo ) - por definio, recapitula/resume o que foimencionado anteriormente.

    Exemplos: Gritos, festas, batuques: nada desviava seu foco.

    > Distributivo - referem-se a elementos no texto.

    Exemplo: Vasco e Corinthians so dois grandes clubes de futebol: este o atualcampeo brasileiro e aquelevencer o brasileiro deste ano.

    Dica estratgica!

    O aposto pode referir-se a uma orao inteira.

    Exemplo: Vocs gabaritaro as questes, o que me deixar muito feliz.

    Na frase acima, o pronome demonstrativo "o exerce a funo de aposto,referindo-se orao "Vocs gabaritaro as questes .

    VOCATIVO

    Vocativo - termo que indica um chamamento. No est ligado diretamente aoutros termos da orao.

    Exemplos: Candidatos , estudem para a prova.Estudem, candidatos, para a prova.Estudem para a prova, candidatos.Professor, posso entrar na sala?Posso entrar na sala, professor?

    Dica estratgica!

    Aposto e vocativo no se confundem. Para facilitar a diferenciao, ovocativo admite o emprego da interjeio ", sendo um dilogo. O aposto, por noadmite o emprego da mencionada interjeio, caracterizando uma declarao.

    Exemplos: () Professor Fabiano, posso entrar ? ( um dilogo. Logo, "ProfessorFabiano um vocativo.)

    Fabiano, professor de lngua portuguesa, gosta do que faz. ( uma declarao.

    Logo, "professor de lngua portuguesa um aposto.)

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    Prof. Fabiano Sales - Aula 037. (ESAF-2000/Receita Federal)

    Em dezembro do ano passado, milhares de pessoas tomaram as ruas de Seattle nosEstados Unidos, para protestar contra uma reunio da Organizao Mundial de Comrcio,que tentava aprovar mais uma rodada de liberalizao comercial (a chamada Rodada doMilnio). Conseguiram barrar a negociao, que ficou para um futuro para l de incerto, e,de quebra, ridicularizaram ningum menos que o presidente americano Bill Clinton, oanfitrio do encontro. H poucas semanas, o novo alvo da fria antiglobalizante foi o FundoMonetrio Internacional, que realizava sua reunio anual em Praga, a bela capital daRepblica Tcheca. Mais uma vez, milhares de pessoas ganharam as ruas e foraram osorganizadores do encontro a antecipar o fim da reunio. A voz rouca das ruas parece gritarem unssono um sonoro no globalizao e ao liberalismo.

    Quanto s estruturas sintticas do texto, assinale a opo incorreta.

    a) O sujeito de conseguiram e de ridicularizaram "milhares de pessoas.b) a antecipar o fim da reunio funciona como objeto indireto.

    c) A expresso a bela capital da Repblica Tcheca tem a funo de aposto de Praga.d) os organizadores do encontro tem a funo de objeto direto.e) o anfitrio do encontro tem a funo de objeto direto.

    Comentrio: Vamos analisar cada opo.

    A) Certa. A expresso milhares de pessoas sujeito das formas verbais conseguiram eridicularizam. Por meio do contexto, percebam que, ainda que o sujeito milhares depessoas esteja em perodos distintos, h referncia contextual a essa locuo. Vejam oexcerto:

    Em dezembro do ano passado, milhares de pessoas tomaram as ruas de Seattle nos

    Estados Unidos, para protestar contra uma reunio da Organizao Mundial de Comrcio,que tentava aprovar mais uma rodada de liberalizao comercial (a chamada Rodada doMilnio). (Milhares de pessoas) Conseguiram barrar a negociao, que ficou para umfuturo para l de incerto, e, de quebra, (milhares de pessoas) ridicularizaram ningummenos que o presidente americano Bill Clinton, o anfitrio do encontro.

    B) Certa. No contexto, o verbo forar transitivo direto e indireto, ou seja, exige doiscomplementos verbais:

    os organizadores do encontro - objeto direto

    a antecipar o fim da reunio - objeto indireto.

    Portanto, a afirmativa do examinador est correta.

    Percebam, ainda, que h o verbo antecipar no objeto indireto. Sendo assim, temosum objeto indireto oracional, equivalente a uma orao subordinada substantiva objetivaindireta.

    C) Certa. No trecho sua reunio anual em Praga, a bela capital da Repblica Tcheca, osegmento destacado um aposto explicativo (nico tipo de aposto separado por vrgula).

    D) Certa. Ao analisar a opo (B), identificamos que a expresso os organizadores doencontro desempenha a funo de objeto direto do verbo forar.

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    E) Esta a resposta da questo. Analisando o trecho ...ridicularizaram ningum menosque o presidente americano Bill Clinton, o anfitrio do encontro, percebemos que aexpresso destacada desempenha a funo de aposto. Notem, ainda, que a natureza dessalocuo explicativa. Portanto, temos um aposto explicativo (novamente separado porvrgula).

    Gabarito: E.

    8. (ESAF-2002/Receita Federal) Considere o seguinte perodo do texto para analisar osesquemas propostos abaixo: Descumprir a lei gera o risco da punio prevista pelo CdigoPenal ou de sofrer sanes civis.

    A = Descumprir a leiB = gera o riscoC = da punio prevista pelo Cdigo Penal

    D = de sofrer sanes civisj

    Considerando que as setas representam relaes sintticas entre as expresseslingusticas, assinale a opo que corresponde estrutura do perodo.

    Comentrio: Para resolver esta questo, vamos identificar cada funo sinttica noperodo.

    A = Descumprir a lei :: sujeito oracional (porque contm verbo na estrutura)B = gera o risco :: gera (VTD: ncleo do predicado verbal); o risco (objeto direto)

    C = da punio prevista pelo Cdigo Penal :: complementa o sentido do nome risco, o qualrege emprego da preposio de. Portanto, complemento nominal.

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    D = de sofrer sanes civis :: complementa o sentido do nome "risco, o qual rege empregoda preposio "de. Portanto, complemento nominal.

    Sendo assim, percebemos que as estruturas contidas em C e D so complementosnominais do vocbulo "risco.

    CDa punio prevista pelo Cdigo Penal

    ADescumprir a lei

    B__. gera o risco

    DDe sofrer sanes civis.

    Portanto, o esquema que corresponde estrutura do perodo encontra-se naopo (A).

    Gabarito: A.

    9. (ESAF-2010-SEFAZ/RJ-Adaptada) Em relao s ideias do texto, analise a opo aseguir.

    A Eurostat, o organismo da Unio Europeia encarregado da elaborao de estatsticaseconmicas, mostrou que, em abril, nada menos que 101 entre cada 1.000 cidados ematividade na rea do euro (16 pases) no conseguiram encontrar ocupao remunerada.

    a pior situao em 12 anos.Reduzir tudo a efeito natural da atual crise simplismo. Flagelos assim so como osdesastres de avio: sempre tm mltiplas causas. O crescente desemprego no mundo ricofoi acentuado pela crise, mas bem mais do que isso. o resultado de algumasdegradaes acumuladas nas ltimas dcadas: perda de competitividade da indstria,rpido envelhecimento da populao, custo elevado da mo de obra, falta de reformaspolticas e econmicas.Paradoxalmente, a crise do desemprego tende a se acentuar pelos fatores que pretendiamatenuar seu impacto. Assim como a antecipao da aposentadoria pretendia abrir vagasaos mais jovens, mas tudo o que produziu foi a deteriorao das finanas dos sistemasprevidencirios, os mecanismos de segura social vm ajudando a criar enormes rombos,que, por sua vez, atiram as finanas pblicas ao endividamento e insolvncia (e no

    apenas falta de liquidez), como parece ser o caso da Grcia e talvez o de Portugal eEspanha. E a chegamos a uma situao em que os instrumentos de defesa do empregocriam mais desemprego.

    (Celso Ming, O Estado de S. Paulo, 2/6/2010)

    I. O emprego de vrgulas aps Eurostat (.1) e aps econmicas (.2) just ifica-sepor isolar expresso que tem funo de vocativo.

    Comentrio: Analisando o contexto, percebemos que o trecho "organismo da UnioEuropeia encarregado da elaborao de estatsticas econmicas tem a funo de explicaro nome "Eurostat. Portanto, um aposto. Por estar entre vrgulas, identificamos que setrata de um aposto explicativo.

    Gabarito: Errado.

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    SINTAXE DO PERODO

    Este um momento muito aguardado no s por mim, mas tambm por vocs,candidatos, visto que a ESAF sempre exige alguma questo que trabalhe conhecimentossobre perodo e a relao sinttico-semntica entre as oraes que o compem.

    Primeiramente, preciso dizer que o perodo divide-se em simples e composto.

    PERODO SIMPLES

    O perodo simples a estrutura que composta por uma s orao de sentidocompleto, chamada de orao absoluta. Cada orao se estrutura em torno de um verbo.

    Exemplo: O aluno passou no concurso. (orao absoluta)

    ___________________________PERODO COMPOSTO___________________________

    J o perodo composto a estrutura que formada por mais de uma orao.

    Exemplo: Se voc estudar, acertar as questes.15 orao 25 orao

    O perodo composto subdivide-se em coordenao e subordinao .

    PERODO COMPOSTO POR COORDENAO

    Por que coordenao? Sempre que o perodo for composto por coordenao,deveremos entender que as oraes que o compem so independentes sintaticamente, ou

    seja, sua estrutura interna (funes sintticas) no depende de outra orao.

    Exemplo: Acordei, estudei, dormi. (as oraes so independentes entre si)15 orao 25 orao 35 orao

    No perodo composto por coordenao , temos as oraes coordenadasassindticas e sindticas. De onde provm essas nomenclaturas?

    Devo dizer a vocs que toda conjuno coordenativa chamada desndeto. No perodo composto por coordenao, existem oraes que no trazem,em sua estrutura, essa modalidade de Ronjuno. Por essa razo, so chamadas deoraes assindticas.

    Exemplo: Acordei, estudei, dormi.15 orao 25 orao 35 orao

    Na estrutura acima, as oraes "Acordei, "estudei e "dormi no apresentamconjuno coordenativa (sndeto). Sendo assim, so classificadas como oraescoordenadas assindticas .

    Entretanto, no mesmo perodo composto por coordenao , existem oraesque podem apresentar, em sua estrutura, conjuno coordenativa (sndeto). Sendoassim, so denominadas oraes coordenadas sindticas . Essas oraes

    recebem o nome da noo semntica apresentada pela conjuno coordenativa.

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    Prof. Fabiano Sales - Aula 03As oraes coordenadas sindticas classificam-se em:

    Oraes coordenadas sindticas ... Exemplos

    > aditivas - apresentam ideia de soma,

    correlao, sendo estabelecida pelosarticuladores e , mas tambm , alm disso ,ademais ...

    O aluno estuda e trabalha.

    No s estuda, mas tambmtrabalha.

    adversativas - apresentam ideia deoposio, contraste, sendo estabelecida pelosarticuladores mas , porm , todavia, contudo ,entretanto , no entanto ...

    Estuda pouco, mas passou emvrios concursos.Foi ao cinema, no entanto dormiu.

    > alternativas - apresentam ideia dealternncia, escolha ou excluso, sendo

    estabelecida pelos articuladores ou , j...j,ou...ou , ora...ora, quer...quer etc.

    Deseja isso ou aquilo?Ora estuda, ora dorme.Iremos praia quer chova, querfaa sol.

    > conclusivas - apresentam ideia deconcluso lgica, sendo estabelecida pelosarticuladores pois (aps o verbo), portanto ,assim , por isso , logo, em vista disso,

    Estudou muito, logo acertar asquestes.Dormiu tarde, portanto no foi aula.

    ento , por conseguinte ...

    > explicativas - apresentam ideia de

    explicao, esclarecimento, justificativa,sendo estabelecida pelos articuladorespois (antes do verbo), porque, que,porquanto ...

    Faam as questes, pois vocs

    precisam passar na prova.Entre, que (=pois) tarde!

    Por ora, devo dizer que os conhecimentos acima so suficientes. Mais adiante,veremos que decorar a lista de conectivos para classificar as oraes nem sempre o mtodo mais eficiente, pois as provas da ESAF exigem de vocs, candidatos, umaanlise da relao sinttico-semntica entre as oraes.

    PERODO COMPOSTO POR SUBORDINAO

    Agora, estudaremos o perodo composto por subordinao . Mas,afinal, por que subordinao? Sempre que o perodo for composto porsubordinao, deveremos entender que as oraes que o compem sodependentes sintaticamente, ou seja, sua estrutura interna (funes sintticas)depende de outra orao.

    Exemplo: Vocs aspiram aprovao no concurso. (as oraes so dependentes)orao principal orao subordinada

    A primeira orao, denominada principal , o termo regente da orao

    subordinada (termo regido). Em outras palavras, a orao principalVocs

    aspiram subordina a orao aprovao no concurso., pois esta exerce a funo

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    sinttica de objeto indireto do verbo aspirar (Vocs aspiram a qu? " aprovao noconcurso.). Logo, a expresso " aprovao no concurso. classificada comoorao subordinada substantiva objetiva indireta.

    As oraes subordinadas subdividem-se em substantivas , adverbiais eadjetivas .

    ORAES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

    A nomenclatura "orao subordinada substantiva deve-se ao fato de umtermo, de base substantiva, apresentar-se sob a forma de orao, desempenhandouma funo sinttica (sujeito, predicativo do sujeito, objeto direto, objeto indireto,complemento nominal, agente da passiva ou aposto).

    As oraes subordinadas substantivas so introduzidas por uma conjuno

    integrante. Para a felicidade de vocs (rs...), so apenas duas: que e se.

    Existem as seguintes oraes subordinadas substantivas:

    > Subjetivas - funcionam como sujeito da orao principal.

    essencial que estudemos bastante.orao principal orao subordinada substantiva

    subjetiva

    No exemplo acima, a orao "que estudemos bastante. exerce a funo de

    sujeito da orao principal. Sendo assim, deve ser classificada como oraosubordinada substantiva subjetiva.

    Para facilitar a anlise da funo sinttica desempenhada pela oraosubordinada, substituam a conjuno integrante pelo pronome demonstrativo ISSO:

    ISSO essencial.sujeito

    Parece que seremos aprovados . (= ISSO parece.)

    orao princ. orao subordinada substantivasubjetiva

    No incio da aula, estudamos o sujeito oracional, que sempre leva o verbo terceira pessoa do singular. A orao subordinada substantiva subjetivadesempenha a funo de sujeito oracional, pois apresenta verbo em sua estrutura.

    essencial que estudemos bastante. (= ISSO essencial.)orao principal orao subordinada substantiva

    subjetiva

    SUJEITO ORACIONAL

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    Parece que seremos aprovados . (= ISSO parece.)orao princ. orao subordinada substantiva

    subjetiva

    SUJEITO ORACIONAL

    > Predicativas - funcionam como predicativo do sujeito da orao principal.

    O essencial que todos sejamos aprovados . (= O essencial ISSO.)orao principal orao subordinada substantiva

    predicativa

    > Objetivas diretas - funcionam como objeto direto da orao principal.

    O professor espera que vocs gabaritem a prova. (O professor espera ISSO.)orao principal orao subordinada substantiva

    objetiva direta

    > Objetivas ind iretas - funcionam como objeto indireto da orao principal.

    O professor gostaria de que vocs fossem aprovados. (O professor gostaria dISSO.)orao principal orao subordinada substantiva

    objetiva indireta

    > Completivas nominais - funcionam como complemento nominal da oraoprincipal.

    O professor tem vontade de que vocs sejam classificados . (vontade dISSO.)orao principal orao subordinada substantiva

    completiva nominal

    > Agentes da passiva - funcionam como agente da passiva da oraoprincipal.

    Ayrton Senna foi ovacionado por quem estava presente.orao principal orao subordinada substantiva

    agente da passiva

    Para facilitar a anlise da orao subordinada substantiva agente da passiva,substituam pelo pronome indefinido ALGUM.

    Ayrton Senna foi ovacionado por algum .

    > Apositivas - funcionam como aposto da orao principal.

    O nervosismo dos candidatos era este: que fossem aprovados no concurso .orao principal orao subordinada substantiva

    apositiva

    O nervosismo dos candidatos era este: ISSO.

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    UnguapmrnrnM C O N C U R S O S ^

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    ORAES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

    As oraes subordinadas adverbiais desempenham a funo sinttica deadjunto adverbial da orao principal. So introduzidas por conjunes adverbiais.

    As oraes subordinadas adverbiais subdividem-se em:

    Oraes subordinadas adverbiais ... Exemplos

    > causais - exprimem causa, razo,motivo, em relao orao principal. Osprincipais articuladores so porque, visto que,que (=porque), uma vez que ...

    O aluno obteve boa pontuaoporque estudou.Ficou feliz uma vez que foiaprovado.

    > comparativas - expressam ideia de

    comparao ou confrontam ideias em relao orao principal. Os principais articuladores socomo , tal qual, to quanto (=como),feito (= como), que (nas correlaes mais (do)que, menos (do) que, maior (do) que,menor (do) que, melhor (do) que, pior (do)que ...

    Esta moa mais bonita do queaquela.Ele estudou to quanto a irm.

    > condicionais - exprimem ideia decondio, possibilidade, hiptese. Os principaisarticuladores so caso , se (= caso),

    contanto que, desde que (= caso), sem que,salvo s e, a no ser que, dado que ...

    Contanto que voc compre osingressos, iremos ao cinema.Dado que (=caso) erre a questo,

    estude mais.

    > concessivas - expressam ideiasopostas, concessivas s da orao principal.Os principais articuladores so embora,ainda que, mesmo que, posto que,por mais que, se bem que, conquanto ,dado que (= ainda que), que (= ainda que) ...

    Com conjunes concessivas, o verbofica no modo subjuntivo.

    Embora estivessem cansados,foram estudar.Obteve a aprovao sem que(=embora no) se dedicasse.Persevere, nem que (=ainda que)os estudos sejam cansativos.

    > conformativas - apresentam ideia deconformidade em relao ao fato da oraoprincipal. Os principais articuladores sosegundo, como, conforme, consoante, que(= conforme) ...

    Segundo o gabarito oficial, acerteitodas as questes da prova.Conforme vocs sabem, oFluminense o atual campeobrasileiro de futebol.

    > consecutivas - expressam ideia deconsequncia, resultado em relao oraoprincipal. Os principais articuladores so que(nas correlaes to...que, tanto que,tamanho que, tal que, de sorte que,de maneira que) ...

    Estudou tanto que gabaritou aprova.Tamanha foi a exploso, que

    todos acordaram.

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    Oraes subordinadas adverbiais ... Exemplos

    > finais - expressam finalidade, objetivo.Os principais articuladores so para que,

    a fim de que, que (= para que), porque

    Fez-lhe sinal porque (= para que)se calasse.

    Estudou muito a fim de quepassasse no concurso.(= para que) ...

    > proporcionais - apresentam ideia deproporo, concomitncia, simultaneidade entrefatos da orao subordinada e da oraoprincipal. Principais articuladores: medidaque, proporo que, quanto mais...mais,

    medida que vive, mais aprendecom as pessoas.Quanto maior o estudo, maior oconhecimento.

    quanto menos...menos ...

    > temporais - apresentam ideia de tempoem relao ao fato da orao principal.Principais articuladores: logo que, assim que,antes que, depois qu e, quando , enquanto ...

    Logo que soube o resultado,chamou todos os amigos.Ficou emocionado desde que viuo resultado do concurso.

    Como disse a voces, decorar a lista de conectivos para classificar as oraesnem sempre o mtodo mais eficiente. O diferencial para resolver questes queexigem esse tipo de contedo analisar a relao sinttico-semntica entre asoraes. Vejam:

    MASAdversativo - Estudou bastante, mas foi reprovado.

    Aditivo - No s pratica jud, mas tambm faz natao.

    r

    E \

    Aditivo - Arrumou-se e foi trabalhar.

    Adversativo - No estudou, e passou no concurso.

    Consecutivo - Faltou luz, e no conseguimos estudar noite.

    r

    POIS {

    Explicativo - No beba, pois prejudicial sade.

    Conclusivo - inteligente; ser, pois (= portanto), aprovado.

    Causal - Estava irrequieto, pois ganhou uma casa.V

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    r

    Explicativo - Estude, porque (=pois) ser aprovado.

    PORQUE

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    Explicativo - Ele deve ter corrido, porquanto est suado.

    Causal - Estavam felizes porquanto foram aprovados.PORQUANTO-

    SECondicional - Se voc estudar, lograr xito no concurso.

    Conjuno integrante- No sei se voc vir. (= No sei isso .)

    ORAES SUBORDINADAS ADJETIVAS

    A nomenclatura "orao subordinada adjetiva deve-se ao fato de a oraodesempenhar uma funo de adjetivo (acompanhar o substantivo, restringindo ougeneralizando seu sentido). Sempre so introduzidas por pronomes relativos (que,a qual, quem, cujo, cuja, onde, como ...).

    As oraes subordinadas adjetivas dividem-se em:

    > Explicativas - sempre isoladas por vrgulas, explicam o sentido de umelemento presente na orao principal. Podem ser retiradas do texto sem queprejudiquem o sentido da orao principal.

    Os alunos, que so humanos, sero aprovados.

    orao subordinadfa adjetiva explicativa

    Em "Os alunos, que so humanos, sero aprovados., temos a interpretaode que todos os alunos so humanos. Logo, a orao em destaque pode sersuprimida sem alterao de sentido do enunciado original.

    > Restritivas - nunca isoladas por sinais de pontuao, restringem ou limitamo sentido de um elemento presente na orao principal. No podem ser retiradas dotexto, sob o risco de prejuzo ou modificao do sentido original da orao principal.

    Os alunos que so determinados sero aprovados.

    orao subordinada adjetiva restritiva

    Em "Os alunos que so determinados sero aprovados., temos ainterpretao de que somente os alunos determinados sero aprovados. Sendo

    assim, no possvel retirar/suprimir do perodo a orao em destaque sem alteraro sentido original do enunciado.

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    FUNES SINTTICAS DOS PRONOMES RELATIVOS

    Conforme vimos nas lies sobre pronomes, os relativos substituem umnome antecedente (substantivo ou pronome), evitando sua repetio desnecessria

    no texto. Devido a essa substituio, podem exercer diferentes funes sintticasnas oraes.

    Exemplos:

    (1) O livroque comprei de Portugus.

    > Em (1), temos a unio de duas oraes:

    Comprei o livro.

    O livro de Portugus.Percebemos, assim, que o pronome relativo "que substitui o nome "livro:

    Comprei o livro. Logo, o "que exerce a funo de objeto direto do verbo "comprar.

    (2) Comprei o livrode que gosto.

    > Em (2), temos a unio de duas oraes:

    Comprei o livro.Gosto do livro.

    Em (2), o "que substitui o nome "livro: Gosto do livro. Sendo assim, o "queexerce a funo de objeto indireto do verbo "gostar.

    (3) A igrejaque antiga est em runas.

    > Em (3), temos a unio de duas oraes:

    A igreja est em runas.A igreja antiga.

    Em (3), o "que substitui o nome "igreja: A igreja antiga. Portanto, opronome relativo "que exerce a funo de sujeito da orao subordinada "que antiga.

    (4) Veremos o filmecuja protagonista linda.

    refere-se concorda com

    ao termo o termoanterior posterior

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    > Em (4), temos a unio de duas oraes:

    Veremos o filme.A protagonista do filme linda.

    Em (4), o pronome relativo cuja estabelece uma relao de posse entre os

    termos filme e A protagonista. Fiquem ligados, pois o pronome relativo cujo(e flexes) sempre exercer a funo sinttica de adjunto adnominal: (veremos ofilme ^ a protagonista do filme ^ relao de posse ^ adjunto adnominal).

    Lembrem-se de que o pronome cujo (e flexes) refere-se ao termo anterior,mas concorda em gnero e nmero com o posterior.

    ORAES SUBORDINADAS REDUZIDAS

    A nomenclatura orao subordinada reduzida deve-se ao fato de a orao noser introduzida por preposio e de conter verbo em uma das trs formas nominais (infinitivo, gerndio ou particpio).

    As oraes subordinadas reduzidas podem ser:

    > de inf init ivo - apresentam verbo na forma infini tiva (pessoal ou impessoal).

    Exemplos:

    Ser necessrio estudares muito antes da prova. (= ISSO ser necessrio.)

    orao principal orao subordinada substantiva

    subjetiva reduzida de infinitivo

    No exemplo acima, a orao reduzida de infinitivo exerce a funo de sujeito da orao principal Ser necessrio. Por isso, recebe a classificao de subjetiva. Vejam que possvel transform-la em orao subordinada substantiva subjetiva:

    Ser necessrio que estudes muito antes da prova. (= ISSO ser necessrio.)orao principal orao subordinada substantiva

    subjetiva

    O aluno esperou o gabarito ser divulgado. (= O aluno esperou ISSO.)orao principal orao subordinada substantiva

    objetiva direta reduzida de infinitivo

    No exemplo acima, percebemos que a orao reduzida de infinitivo exerce afuno de objeto direto do verbo esperar, localizado na orao principal. Por isso,recebe essa classificao. Vejam que possvel transform-la em oraosubordinada substantiva objetiva:

    O aluno esperou que o gabarito fosse divulgado. (= O aluno esperou ISSO.)orao principal orao subordinada substantiva

    objetiva direta

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    Por estar exausto , foi dormir.orao subordinada orao principal

    adverbial causal

    reduzida de infinitivo

    No exemplo acima, h uma relao de causa e consequncia entre asoraes. Sendo assim, a orao "Por estar cansado recebe a classificao deorao subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo. Vejam que possveltransform-la em orao subordinada adverbial causal:

    J que estava exausto , foi dormir.orao subordinada orao principal

    adverbial causal

    Ao chegar praia, deitou-se na areia.orao subordinada orao principal

    adverbial temporal

    reduzida de infinitivo

    No exemplo acima, h uma relao de tempo entre as oraes. Sendoassim, a orao "Ao chegar praia recebe a classificao de orao subordinadaadverbial temporal reduzida de infinitivo. Vejam que possvel transform-la emorao subordinada adverbial temporal:

    Assim que chegou praia, deitou-se na areia.orao subordinada orao principal

    adverbial temporal

    Era um homem de sorrir facilmente.orao principal orao subordinada

    adjetiva restritiva

    reduzida de infinitivo

    No exemplo acima, a orao "de sorrir facilmente restringe o sentido doelemento "homem, presente na orao principal (homem sorridente). Por essarazo, classificada como orao subordinada adjetiva restritiva reduzida deinfinitivo. Notem que possvel tranpform-la em orao subordinada adjetivarestritiva:

    Era um homem que sorria facilmente.orao principal orao subordinada

    adjetiva restritiva

    > de gerndio - apresentam verbo na forma de gerndio .

    Exemplos:

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    Chegando praia, deitou-se na areia.orao subordinada orao principal

    adverbial temporal

    reduzida de gerndio

    No exemplo acima, h uma relao de tempo entre as oraes. Sendoassim, a orao "Chegando praia recebe a classificao de orao subordinadaadverbial temporal reduzida de gerndio. Vejam que possvel transform-la emorao subordinada adverbial temporal:

    Assim que chegou praia, deitou-se na areia.orao subordinada orao principal

    adverbial temporal

    Estudando, sers aprovado.orao subordinada orao principal

    adverbial condicional

    reduzida de gerndio

    No exemplo acima, h uma relao de condio entre as oraes. Sendoassim, a orao "Estudando recebe a classificao de orao subordinadaadverbial condicional reduzida de gerndio. Vejam que possvel transform-la emorao subordinada adverbial condicional:

    Se estudares , sers aprovado.orao subordinada orao principal

    adverbial condicional

    FIQUE

    atento!

    Percebam que o perodo "Estudando, sers aprovado. tambm pode

    encerrar a ideia de tempo :

    Assim que es tudares , sers aprovado.orao subordinada orao principal

    adverbial temporal

    Se for feita essa leitura, portanto, a orao reduzida dever ser classificadacomo subordinada adverbial temporal reduzida de gerndio .

    Estudando, sers aprovado.orao subordinada orao principal

    adverbial temporalreduzida de gerndio

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    > de particpio - apresentam verbo na forma de particpio .

    Exemplos:

    Mesmo convidado , no foi cerimnia de premiao.orao subordinada orao principaladverbial c once ssiva

    reduzida de particpio

    No exemplo acima, h uma relao de concesso entre as oraes. Sendoassim, a orao "Mesmo convidado recebe a classificao de orao subordinadaadverbial concessiva reduzida de particpio. Vejam que possvel transform-la emorao subordinada adverbial concessiva:

    Embora tivesse sido conv idado , no foi cerimnia de premiao.orao subordinada orao principal

    adverbial c once ssiva

    H O R A DE

    praticar!

    10. (ESAF-2006/ANEEL-Adaptada) A respeito do texto, analise as afirmaesseguintes.

    A classe mdia est mudando. Essa classe mdia herdeira da poro Blgica da Belndia(mistura de Blgica e ndia, expresso usada na dcada de 70 para explicar a desigualdadeno Brasil). Ela antes tinha acesso ao sistema financeiro habitacional, a universidadespblicas, expanso de empresas estatais cheias de ofertas de trabalho e indexao,que reajustava o dinheiro nos bancos. Na dcada de 90, essas facilidades acabaram e aclasse mdia passou a ter mais gastos. como se ela tivesse viajado sempre de executivae agora tivesse de andar de econmica. Em compensao, existe uma populao que erade baixa renda e ascendeu.

    (Adaptado de Ricardo Neves, Correio Braziliense, 22 de fevereiro de 2006)

    I. A conjuno e (l.7) coordena duas w raes que, semanticamente, expressam umcontraste; por isso equivale a mas.

    11. O conectivo Em compensao (l.7) est empregado com valor adversativo, poisintroduz um perodo sinttico que, semanticamente, contradiz o que afirma a primeiraorao do texto.

    III. As estruturas lingusticas mostram que acesso (l.3) complementado, sintticae semanticamente, pelas quatro expresses centradas, respectivamente, emsis tema (l.3), universidades (l.3), expanso (l.4) e indexao (l.4).

    Comentrio: Vamos analisar cada afirmao.

    I. Certa. No excerto " como se ela tivesse viajado sempre de executiva e agora tivesse de

    andar de econmica., o conectivo "e no apresenta valor de adio, e sim de adversidade,

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    Prof. Fabiano Sales - Aula 03contraste. Equivale conjuno adversativa "mas. Vejam como possvel substituir semacarretar alterao de sentido no trecho:

    E como se ela tivesse viajado sempre de executiva e agora tivesse de andar deeconmica.

    E como se ela tivesse viajado sempre de executiva mas agora tivesse de andar deeconmica.

    Portanto, o item est correto.

    II. Errada. O conectivo Em compensao (l.7) est acrescentando uma informao aotexto. Portanto, apresenta valor aditivo, e no de contradio.

    III. Certa. No contexto, o substantivo abstrato acesso rege o emprego da preposio a, aqual iniciar a estrutura do complemento. Analisando o trecho acesso ao sistema financeirohabitacional, a universidades pblicas, expanso de empresas estatais cheias de ofertas

    de trabalho e indexao, percebemos que h quatro elementos coordenadoscomplementando o sentido do nome acesso:

    ...acesso ao sistema financeiro habitacional

    ...acesso (...) a universidades

    ...acesso (...) expanso

    ...acesso (...) indexao

    ...acesso ao sistema, (acesso) a universidades, (acesso) expanso, (acesso) indexao...

    Gabarito: Certa / Errada / Certa.

    11. (ESAF-2002/Ministrio das Relaes Exteriores) Assinale a opo em que aomenos um dos conectivos propostos para preencher a lacuna provoca incoernciatextual ou erro gramatical.

    O Brasil um pas grande, diversificado _____(a) visto como uma promessa que parecenunca se realizar. O potencial existe, _______(b) h algo bloqueando o Brasil. Acho que uma combinao de fatores como o sistema poltico e o modo de trabalhar do cidado,pouco engajado nos problemas da sociedade, ______(c) muito freqente o brasileiroeleger polticos por seu nvel de popularidade, sem avaliar seus programas e aes. um

    pas muito importante para a economia mundial,_____

    (d) sermos sempre decepcionados., _______(e), um desafio delicado entender por que as coisas no acontecemrapidamente no Brasil.

    (Michel Porter, Veja, 5/12/2001, com adaptaes)

    a) e / masb) entretanto / masc) j que / poisd) embora / apesar dee) contudo / portanto

    Comentrio: No contexto da primeira lacuna, h uma ideia de oposio, contraste, entre osadjetivos grande e diversificado. Portanto, correto o preenchimento com os conectivose e mas , pois ambos mantm o carter adversativo da sentena. Na segunda lacuna,

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