portugeus

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Português i. Gramática: 1. Formação de palavras: derivação e composição: Prefixação Anormal, prever, desfazer Derivação por Sufixação Velhice, loucura, simplesmente Prefixação e Sufixação Descontentamento, imperfeitamente Parassíntese (não é possível omitir um dos afixos: *emagro * magrecer ) *Emagrecer, esclarecer Morfossíntática ( associação de duas ou mais palavras) Malcriado, relógio de sol Composição Morfológica ( associação de dois radicais ou de um radical a palavras) Herbívoro – herbi + voro, Neorrealismo- neo + realismo Radical Radical Radical Palavra 2. Polissemia e monossemia: Palavras polissémicas : tem mais que um significado. Prato ( de uma balança ) Prato ( onde se serve a comida ) Palavras monossémicas : tem so um significado. Biologia , ecografia … 3. Relações semânticas entre as palavras: De semelhança Sinonímia ( são palavras sinonimas ) Pular/ saltar ; velho / idoso De oposição Antonímia ( são palavras antónimas ) Belo / feio ; gordo / magro De hierarquia Hiperonímia/ Hiponímia ( hiperónimo palavra com significado geral; hipónimo palavra com significado mais restrito ) Legume – alface hipónimos hiperónimo couve De parte todo Holonímia / Meronímia ( o holónimo refere o todo; o merónimo refere parte de um todo) Casa- telhado merónimos holónimo porta 4. Familia de palavras: conjunto das palavras formadas, por derivação ou por composição a partir do mesmo radical. Água – aguar; desaguar; aguaceiro; aguada; águas-furtadas… 5. Processos irregulares de formação de palavras: Sigla- consiste em reduzir um grupo de letras as suas iniciais. SOS ( save our souls ) Empréstimo- palavra estrangeira adotada por uma língua. Online Onomatopeia- palavra criada para imitar sonos naturais. Zum-zum ; atchim Truncação- criação de uma palavra a partir do apagamento de parte da palavra que deriva. Professor -> prof 6. Classes subclasses e de palavras: Nome próprio Rita; Cávado; Douro comum rato; homem; areia Flexão em género – Masculino e Feminino Flexão em número- Singular e Plural Flexão em grau- Normal- dente, boca, porta Aumentativo – dentuça, bocarra, portão Diminutivo- dentinho, boquinha, portinha Adjetivo qualificativo ( exprime tipicamente uma propriedade do nome ) lindo; bonito; azul numeral ( expressa a ordem daquilo que é referido pelo nome) primeiro; segundo; terceiro relacional ( deriva de uma base nominal e pode ser parafraseado pela expressão ‘’relacionado com’’) musical; maternal; aéreos Flexão em género- Uniformes- têm uma única forma para o masculino e feminino inteligente/ inteligente Biformes- têm duas formas uma para o masculino e outra para o feminino menina/menino Flexão em número- Uniformes- têm única forma para o singular e plural reles/ reles ; simples/simples Biformes- têm duas formas um para o singular outra para o plural lindo/lindos; trabalhador/trabalhadores

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Page 1: portugeus

Português

i. Gramática:

1. Formação de palavras: derivação e composição:

Prefixação Anormal, prever, desfazer

Derivação por Sufixação Velhice, loucura, simplesmente

Prefixação e Sufixação Descontentamento, imperfeitamente

Parassíntese (não é possível omitir um dos afixos: *emagro * magrecer ) *Emagrecer, esclarecer

Morfossíntática ( associação de duas ou mais palavras) Malcriado, relógio de sol

Composição Morfológica ( associação de dois radicais ou de um radical a palavras) Herbívoro – herbi + voro, Neorrealismo- neo + realismo Radical Radical Radical Palavra

2. Polissemia e monossemia:

Palavras polissémicas : tem mais que um significado. Prato ( de uma balança ) Prato ( onde se serve a comida )

Palavras monossémicas : tem so um significado. Biologia , ecografia …

3. Relações semânticas entre as palavras:

De semelhança Sinonímia ( são palavras sinonimas ) Pular/ saltar ; velho / idoso

De oposição Antonímia ( são palavras antónimas ) Belo / feio ; gordo / magro

De hierarquia Hiperonímia/ Hiponímia ( hiperónimo palavra com significado geral; hipónimo

palavra com significado mais restrito ) Legume – alface hipónimos

hiperónimo couve

De parte todo Holonímia / Meronímia ( o holónimo refere o todo; o merónimo refere parte de

um todo) Casa- telhado merónimos

holónimo porta

4. Familia de palavras: conjunto das palavras formadas, por derivação ou por composição a partir do mesmo radical. Água – aguar; desaguar; aguaceiro; aguada; águas-furtadas…

5. Processos irregulares de formação de palavras: Sigla- consiste em reduzir um grupo de letras as suas iniciais. SOS ( save our souls )

Empréstimo- palavra estrangeira adotada por uma língua. Online

Onomatopeia- palavra criada para imitar sonos naturais. Zum-zum ; atchim

Truncação- criação de uma palavra a partir do apagamento de parte da palavra que deriva. Professor -> prof

6. Classes subclasses e de palavras:

Nome

próprio Rita; Cávado; Douro

comum rato; homem; areia

Flexão em género – Masculino e Feminino

Flexão em número- Singular e Plural

Flexão em grau- Normal- dente, boca, porta

Aumentativo – dentuça, bocarra, portão

Diminutivo- dentinho, boquinha, portinha

Adjetivo

qualificativo ( exprime tipicamente uma propriedade do nome ) lindo; bonito; azul

numeral ( expressa a ordem daquilo que é referido pelo nome) primeiro; segundo; terceiro

relacional ( deriva de uma base nominal e pode ser parafraseado pela expressão ‘’relacionado com’’) musical; maternal; aéreos

Flexão em género- Uniformes- têm uma única forma para o masculino e feminino inteligente/ inteligente

Biformes- têm duas formas uma para o masculino e outra para o feminino menina/menino

Flexão em número- Uniformes- têm única forma para o singular e plural reles/ reles ; simples/simples

Biformes- têm duas formas um para o singular outra para o plural lindo/lindos; trabalhador/trabalhadores

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Flexão em grau- Grau normal alto

de superioridade mais alto do que/ que

Grau comparativo de igualdade tão alto como/ quanto

de inferioridade menos alto do que/ que

sintético altíssimo

absoluto analítico muito alto

Grau superlativo

relativo de superioridade o mais alto (de X)

de inferioridade o menos alto (de X)

Verbo

transitivo direto (exige um complemento direto) Ele ganhou o jogo.

Verbo transitivo indireto (exige um complemento indireto ou oblíquo) Ele ralhou ao irmão.

principal transitivo direto e indireto ( exige um complemento direto e um indireto ou oblíquo) Ele guardou o dinheiro no bolso.

intransitivo (não exige complementos) Ele espirrou.

Verbo auxiliar

dos tempos compostos ( verbos ter e haver usados para formar tempos compostos) Ele tinha telefonado aos pais.

da passiva ( verbo ser usado para formar frases passivas) Ele é procurado pela polícia.

temporal ( verbo ir e haver que transmitem a ideia que a ação se realiza no futuro) Ele vai participar no concerto.

Verbo copulativo Ser; estar; ficar; parecer; permanecer; continuar; tornar-se; revelar-se

Flexão verbal-

a) Pessoa e número - primeira pessoa do singular ( eu ) ; segunda pessoa do singular ( tu) …

b) Tempos e modos-

Formas finitas

Modos Tempos

Indicativo (o falante expressa a situação como facto real (já ou não caracterizado)

Presente amo

imperfeito amava

perfeito simples amei

Pretérito composto tenho amado

mais-que-perfeito

simples amara

composto tinha amado

Futuro simples amarei

composto terei amado

Condicional ( o falante expressa uma situação como dependente de

uma hipótese ou condição) simples amaria

composto teria amado

Conjuntivo ((o falante expressa a situação como algo irreal,

desejável, duvidoso, ou como um facto)

Presente (que eu) ame

Imperfeito amasse (eu)

Pretérito perfeito composto tenha amado

Futuro mais-que-perfeito

composto tivesse amado

Futuro simples (se eu) amar

composto (se eu, quando eu) tiver amado

Imperativo (o falante expressa a situação como ordem, pedido ou

convite) Presente ama (tu) amai (vós)

Formas não finitas

Infinitivo

pessoal simples amar ( eu

composto (eu) ter amado

impessoal simples amar

composto ter amado

Particípio amado

Gerúndio simples amando

composto tendo amado

O verbo pode ser ainda: Regular- mantem sempre o mesmo radical. ex: canto, cantarei, cantava

Irregular- apresentam alterações no radical. ex: fazia, farei, fizesse

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Advérbio negação não

afirmação sim, certamente, efectivamente, realmente…

quantidade de grau muito, pouco, tanto, mais, menos, bastante, demais…

inclusão até, mesmo, também, inclusive…

exclusão só, somente, salvo, exceto, apenas, unicamente…

interrogativo onde, quando, como, porquê…

predicado Integra o predicado desemprenhando diferentes funçoes sintáticas: Modificador- Amanhã, a Ana entra de férias (valor de tempo- agora, ainda, antes, cedo, hoje, já, logo…) Complemento oblíquo- Ela vem cá. (valor de lugar- abaixo, acima, adiante, aí, aqui, detrás, dentro…) Predicativo do sujeito- Ela esta bem. (valor de modo- assim, depressa, mal, melhor, lentamente…)

frase Desempenha a função de modificador de frase- certamente, naturalmente, talvez, acaso, felizmente…

conectivo Função de relacionar uma frase com a outra- porém, todavia, contudo, portanto, depois, finalmente…

Interjeição (algumas) de alegria Ah!, Oh!, Uau!...

de impaciência Irra!, Arre!, Bolas!...

de silêncio Psiu!, Silêncio!, Chiu!...

Pronome

demonstrativos este, esta, aquele, os outros, as, mesmas, a tal, os tais…

possessivos meu, minha, teu, nossos, vossas, suas, seu…

indefinidos todo, alguma, poucas, tanta, várias, qualquer…

pessoal eu, tu, nós, eles…

relativo o qual, os quais, que, quem

Determinante palavra que geralmente procede ao nome, contribuindo para a construção do seu valor referencial especificando-o quando ao número,

género, quantidade…Ex: umas jornalistas; este lápis …. Jjuh artigo definido- o, a, os, as indefinido- um, uma, uns, umas

possessivo meu, minha, teu, nossos, vossas, suas, seu…

demonstrativo este, esta, aquele, os outros, as, mesmas, a tal, os tais…

interrogativo qual?, quais?, que?

indefinido certo, certas, outro, outras…

relativo cujo, cuja, cujos, cujas…

Quantificador indicam o número ou a quantidade Ex: algum, muitos, várias, todas, nenhum…

Preposição a; ante; após; até; com; contra; de; desde; em; entre; para; perante; por; segundo; sem; sob; sobre; trás

Conjunção

copulativas e, nem, nem…nem, não só… mas também

adversativas mas

Conjunções e locuções coordenativas disjuntiva ou, ou…ou, ora…ora, quer…quer, seja…seja

conclusiva logo

explicativa pois

temporais quando, mal, agora que, antes que, até que, logo que…

Conjunções e locuções subordinativas

causais porque, como, visto, pois que, já que…

finais que, para, para que, a fim de que, de modo que…

condicionais se, caso, salvo se, a menos que, desde que…

comparativas como, assim como, bem como, tão…como

consecutiva que, (tão)…que, (tanto)…que), (de tal maneira)…que…

concessiva embora, conquanto, ainda que, posto que, apesar de…

completivas que, se para

7. Frase ativa e frase passiva:

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8. Funções sintáticas:

Sujeito simples- O Simão venceu o torneio.

composto- O Carlos e a mãe foram à pesca.

nulo subentendido- Chegas-te muito cedo. -> sujeito ( tu )

indeterminado- Denunciaram o professor. -> sujeito ( alguém )

expletivo- Choveu muito durante a noite.

Predicado - Ex: A União Europeia defende a preservação das espécies.

Vocativo- É a palavra ou expressão que nos indica a quem nos dirigimos. Ex: Vem cá, bichaninho, vem ao teu dono./ Não faças isso, Pedro

Modificador de frase – Ex: Provavelmente, o meu tio vai para Angola./ Felizmente, o Pedro não se magoou.

Modificador do grupo verbal- embora não selecionado pelo verbo, acrescenta informação sobre o predicado ( tempo, lugar, modo…)

Modificador do nome- restritivo- não pode ser separado por vírgula. Ex: Ele escreveu uma história interessante./ Ele escreveu uma história de amor.

apositivo- têm de separado por vírgulas. Ex: O Paulo, meu sobrinho, tem catorze anos./ O Rui, alegre e carinhoso, tem muitos amigos.

Agente da passiva- (pelo, pela, por, pelas…) Ex: O banhista foi salvo pelo nadador-salvador.

Predicativo do sujeito- é a função desempenhada pelos verbos copulativos (Ser; estar; ficar; parecer; permanecer…) Ex: O Luís estava em casa.

Complemento oblíquo- ‘’ onde? ‘’ Ex: O António tem casa aqui e na França.

Complemento indireto- pode ser substituído por ‘’ lhe, lhes, me , te …’’ Ex: A editora ofereceu livros aos alunos premiados.

Complemento direto- pode ser substituído por ‘’ o, a, as, os’’ Ex: O retratou a Paula.

9. Frases complexas: Oração coordenada copulativa Entrou em casa e dirigiu-se à cozinha.

Oração coordenada adversativa Estava com fome, mas faria o jantar.

Oração coordenada disjuntiva Fritava um bife ou grelhava um peixe?

Oração coordenada conclusiva Não havia carne, logo grelhou peixe.

Oração coordenada explicativa Comeu pouco, pois não tinha apetite.

Oração subordinada adverbial temporal Vou para casa quando acabar o treino.

Oração subordinada adverbial causal Não há aulas, visto que é feriado.

Oração subordinada adverbial final Acorda mais cedo para que chegues a tempo.

Oração subordinada adverbial condicional Se puderes, almoça comigo.

Oração subordinada adverbial comparativa Ele canta tão bem como toca viola.

Oração subordinada adverbial concessiva ( exprime uma ideia contraste) Fiquei calado, embora soubesse a resposta.

Oração subordinada adverbial consecutiva ( exprime uma relação) A Ana gritou tanto que ficou rouca.

Oração subordinada substantiva completiva Ele desejava que a avó vivesse perto dele. ( ele desejava isso/ ele desejava-o)

Oração subordinada substantiva relativa (é introduzida a palavra relativa ( quem, o que onde e quanto)

sem antecedente na subordinante) Quem chegar atrasado não entra na sala.

Oração subordinada adjetiva relativa restritiva ( liga-se ao antecedente sem vírgulas) Ele viu o filme que estreou ontem.

Oração subordinada adjetiva relativa explicativa ( é isolada na frase por vírgulas) O Zé, que é um atleta, alimenta-se bem.

10. Discurso direto, indireto e direto livre:

Discurso direto- Reprodução do discurso de alguém. Ex: O Tomás abriu o armário e perguntou:

- Já não há bolinhos de coco? Ora bolas! Amanhã comprarei mais.

Discurso indireto- Reprodução no seu próprio discurso das falas de alguém. Ex: O Tomás abriu o armário e

perguntou se já não havia bolinhos de coco. Ele disse que, no dia seguinte, compraria mais.

Discurso direto livre- Ligação do discurso direto e indireto. Ex: O Tomás abriu o armário. Já não havia bolinhos de

coco? Ora bolas! No dia seguinte, compraria mais.

11. Recursos expressivos Anáfora Repetição de uma palavra ou um grupo de palavras, no início de frases

ou de versos sucessivos

Antítese Exprime um contraste ou oposição entre duas ideias, objectos ou seres

Apóstrofe Através de este recurso, o enunciador dirige-se a um destinatário

Comparação Estabelece uma relação de semelhança

Enumeração Apresentação sucessiva de elementos como forma de intensificar a ideia

Eufemismo Exprime uma realidade desagradável de uma forma suavizada

Hipérbole Emprego de termos exagerados, a fim de pôr em destaque determinada realidade

Ironia Exprime um ideia dizendo precisamente o contrário

Metáfora Identificação de duas realidades distintas, a partir de elementos semelhantes entre as duas

Perífrase Utilização de várias palavras para exprimir o que se poderia dizer com menos

Sinédoque Consiste em tomar a parte pelo todo ou vice-versa, o singular pelo plural ou vice-versa.

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12. Estrofe e verso- 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Versos dístico terceto quadra quintilha sextilha sétima oitava Nona décima

Sílabas dos versos

dissílabo trissílabo tetrassílabo redondilha menor

hexassílabo redondilha maior

octossílabo eneassílabo decassílabo

13. Rima

Emparelhada a,a,a,a

Cruzada b,c,b,c

Interpolada e,f,f,e

ii. Auto da barca do Inferno:

O auto da barca do Inferno é uma obra escrita por Gil Vicente, que pretende funcionar como um

sátira moralizada, para criticar os vícios da sua espoca através do cómico.

A história situa-se num cais com duas barcas a do Diabo e a do Anjo que aguardam passageiros que

acabaram de morrer. Os recursos expressivos mais utilizados neste auto são: o eufemismo e a ironia.

Personagens -Personagens alegóricas: Anjo e Diabo

do auto -Personagens tipo: Todas as personagens que representam uma classe

da barca do social, um estrato social ou uma profissão

inferno -Figurantes: ex- companheiro do diabo, o pajem, a moça etc…

Tipos de cómico:

Cómico de situação- A personagem não se adapta á situação em que se encontra Ex: o Frade a

esgrimir, o judeu com o bode etc…

Cómico de linguagem- A linguagem utilizada não se adequa á situação Ex: os insultos trocados

entre o parvo e o diabo, o vocabulário do sapateiro etc…

Cómico de caráter- O caráter de uma personagem não se adequa á situação Ex: a postura altiva

do fidalgo, as exigências que faz ao anjo etc…

Personagens Símbolos Cénicos

Significado dos símbolos

Grupo que representa

Caracterização Sentença Argumentos de defesa

Argumentos de acusação

Fidalgo Pajem, manta de espaldas

Símbolos de tirano, riqueza, luxo, ostentação e falsidade

Nobreza Tirano, vaidoso, altivo, infiel e exuberante

Embarcar na barca do diabo

É um fidalgo ‘’desolar’’ tem quem reze por si na terra

Viveu uma vida de prazeres, deverá seguir o caminho do seu pai, é tirano, vaidoso e desprezas os mais fracos

Onzeneiro Bolsão Símbolo da sua actividade e por isso dos seus pesados-ambição e avareza

Burguesia Avarento, convicção representadora pática de cobrar juros elevados

Embarcar na barca do diabo

Afirma que a bolsa está vazia e que quer voltar a terra para ir buscar dinheiro para a passagem

Santanas que sempre ajudou o bolsão mesmo vazio ocupara o navio com o seu pecada (avareza)

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Parvo Não traz símbolos cénicos

Povo (pessoas pobres de espírito)

É ingénuo, ‘’tolo’’ e é uma pessoa pobre de espírito

Embarcar na barca do anjo

Anjo: tudo o que fez foi sem maldade é simples

Sapateiro Avental e formas

Símbolo da sua actividade e por isso seus pecados

Artesões Falso católico, ladrão e mal criado

Embarca na barca do diabo,

Afirma que morreu confessado, ouviu missas fez donativos á igreja e rezou pelos mortos

Morreu excomungado; roubou o povo durante 30 anos as formas que o acompanham simbolizam os seus pecados

Frade Broquel, espada, capacete, moça , e hábito

Símbolos de uma vida, e desregrado

Clero Mundado, amante dos prazeres

Embarca na barca do diabo

Julga que o hábito que traz vestido o salvará, afirma que rezou muitos santos

É mundano, e folgazão, sabe cantar dançar e esgrimir

Alcoviteira Virgos postiços, arcas, armários, cofres, jóias…

Símbolos de uma vida de falsidade e fingimento

Povo/ Alcoviteiras

Mentirosa, hipócrita, bajuladora

Embarca na barca do inferno

Afirma que salvou as raparigas da pobreza e as criou para o cónegos da sé, fez coisas divinas

As palavras da Brísida Vaz falam por si todos os seus argumentos de defesa são no fundo acusações

Judeu Bode Símbolos da sua religião

Judeus Fanático pela sua religião

Embarca na barco do diabo

Não tem argumentos de defesa

O judeu não chega a ir á barca do anjo que o acusa de profanar sepulturas e comer carne em dias de jejum

Corregedor e Procurador

Feitos (processos), vara

Símbolos da justiça humana, corrupta e imparcial

Funcionários, judiciários, justiça

Corrupto, falso, católico parcial

Embarca na barca do diabo

Afirma que era a mulher que recebia os subornos, diz que agiu sempre com justiça , e confessou-se

Não era justo aceitou os subornos, enriqueceu a custa dos lavradores

Enforcado Baraço (corda do pescoço)

Símbolo da condenação por um crime cometido

Povo (criminoso condenado)

Ingénuo, crédulo, ladrão e criminoso

Embarca na barca do diabo

Defende-se por ter sido condenado á morte e enforcado, diz que os que morrem assim são livres de Santanas

É acusado de ter sido ladrão e de ter sido condenado á morte ( por Gracia Moniz )

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Quatro cavaleiros

Cruzados Cruz de Cristo que simboliza a fé católica, as espadas e os escudos, que simbolizam a apologia da Reconquista e da Expansão da Fé Cristã

Embarcar na barca do anjo

Dizem que morreram a lutar contra os mouros em nome de Cristo

iii. Lusíadas: (escrito por Camões) Estrutura externa:

1. É constituído por 1 cantos.

2. Cada canto tem um numero variável de estrofes

3. Cada estrofe tem 8 versos com rima cruzada no 6 primeiros e emparelhada nos 2

últimos: a,b,a,b,a,b,c,c

4. Os versos são decassílabos (10 sílabas métricas)

5. Acção central e a viagem á índia

6. Herói é o povo português (personagem coletiva)

7. É uma epopeia (narrativa em verso que enaltece os feitos heróicos de uma

personagem individual ou colectiva (povo português)

Estrutura interna:

1. Preposição: canto I, estrofes 1-3 -> O poeta apresenta o assunto que vai contar.

2. Invocação: canto I, estrofes 4-5 -> O poeta vai invocar as ninfas do Tejo para

que estas lhe dêem inspiração para escrever a sua obra os Lusíadas.

3. Dedicatória: canto I, estrofes 6-18 -> Parte do poema em que o poeta dedica a

sua obra a D. Sebastião

4. Narração: canto I, estrofes 19 até ao canto X -> É uma narração ‘’em mediares’’

ou seja, a narração inicia-se num ponto avançado da ação ao largo de

Moçambique.

5. Quatro planos:

Plano da viagem

Plano da História de Portugal

Plano Mitológico

Plano das considerações do poeta

Canto I

1ª Estrofe da preposição- O poeta faz referência aos portugueses que partiram de Portugal para descobrir novas

terras por mares nunca dantes navegados ultrapassando os seus limites.

2ª Estrofe da preposição- O poeta canta aos ‘’Reis que dilatam’’, os reis que contribuíram para espalhar a fé crista e

canta ainda ‘’Aqueles por obras valorosas’’ são dignos de serem recordados pelos feitos heróicos.

3ª Estrofe da preposição- O poeta refere heróis da antiguidade, a personagem principal da Eneida entre outros, para

comparar com os portugueses.

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Canto I I – Concílio dos Deuses

Neste episódio, os Deuses reúnem-se no Olimpo, para tomar uma decisão sobre o futuro dos Portugueses que

pretendes chegar a Índia por mar.

As opiniões dividem-se: de um lado Vénus e Marte que apoiavam os portugueses, e contra eles está Baco com

medo de perder o seu prestigio, os pais dos deus reconhecendo a coragem e ousadia, dos nossos marinheiros

decide ajuda-los.

Canto I I I- Inês de Castro

A morte de Inês de Castro é um episódio lírico que pertence na epopeia. Que apresenta-nos D. Inês que vivia

feliz e recordava o seu amado, D. Pedro.

Mas o rei para solucionar o problema manda matar D. Inês, pois D Pedro era casado.

D. Inês fala com o rei (D. Afonso, pai de D. Pedro) e pede piedade pelos seus filhos, o rei pensou outra vez mas o

povo incentiva-o D. Inês acaba por morrer.

Canto I V- Despedidas em Belém

Este episódio é narrado por Vasco da Gama ao rei de Melinde tem por assunto a partida dos navegadores da

praia do restelo e reacção saudosa dos que ficara. O narrador começa por assinalar o ajuntamento da multidão

que se reuniu para a despedida, surgem lamentações e receios, mas ainda a nível geral, de pais, as lamentações

individuais primeiro de mãe a chorar a partida do seu filho único, depois de uma esposa que se queixa da

partida do seu filho com medo de o perder. Vasco da Gama determina que os marinheiros embarcavam sem se

despedir para que a dor da separação não seja ainda maior

Canto V- O Gigante Adamastor

Este episódio divide-se em 5 partes lógicas:

A primeira parte (estância 37/38) dá-nos a conhecer as circunstâncias que precederam o aparecimento do

gigante.

Há a mudança inesperada da bonança para sinais de grande tempestade.

Na segunda parte (estâncias 39/40), verifica-se o aparecimento do gigante e faz-se a sua descrição.

A terceira parte (estâncias 41/48), compreende o discurso ameaçador profético do gigante.

Nas estâncias 41 a 48 o gigante apresente-se como senhor do mar desconhecido, ameaçando os portugueses

surge por tanto, como um super-homem quer nos aspectos físicos e psicológicos conhecendo o passado dos

portugueses e profetizando os seus dessas-tos futuros.

Canto VI – Tempestade e chegada á Índia

Trata-se de um episódio naturalista, o da tempestade, é a ultima prova que os portugueses enfrentam antes da

chegada á índia. O plano narrativo da viagem e o plano mitológico entrelaçam-se, Baco reúne os Deuses do mar

num novo concílio, tentando convence-los a destruir os portugueses, ele concordaram e dá-se uma grande

tempestade para destruir os nossos marinheiros, mas estes resistiram e saem vitoriosos sobre os elementos.

Na estrofe 70 a 79 trata-se do desenrolar da história da tempestade, depois nas estrofes 80 a 84 é a súplica de

Vasco da Gama por protecção divina. Por fim na estrofe 85 Vénus admira os portugueses e salva-os das

artimanhas maldosas de Baco. Os navegadores avistam finalmente a Índia e no regresso a Portugal são

recompensados por Vénus com a ilha dos amores (canto IX)

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Canto X- Despedida de Tétis e regresso a Portugal

Camões faz terminar simbolicamente a viagem na ilha dos amores, os portugueses já tinham atingido o seu objectivo.

Neste excerto o poeta lamenta-se por ver que a sua obra não e valorizada pela ‘’gente surda e endurecida’’, critica o

facto não estimular o talento, estando o país mergulhando na ganância e numa triste mediocridade não está

preparado para preparar aqueles que se dedicam a artes.

O poeta interpela D. Sebastião no sentido de alertar os seus vassalos que são excelentes. Camões por se ao serviço de

D. Sebastião como soldado e como poeta profetiza que D. Sebastião que irá conquistar terras do norte de África e

promete ao rei que há de cantar os seus fatos ‘’em todo o Mundo’’.

Boa sorte para o exame :3

ASS: LILIANA PEREIRA