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Transístores 1 FEUP/DEEC Março de 2012 Portas lógicas CMOS João Canas Ferreira Tópicos de Projecto de Circuitos VLSI

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VLSI Transístores 1

FEUP/DEECMarço de 2012

Portas lógicas CMOS

João Canas Ferreira

Tópicos deProjecto de Circuitos VLSI

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VLSI Transístores 2

Conteúdo

Baseado em:J. Rabaey, A. Chandrakasan, B. Nikolic

Digital Integrated Circuits, 2ª ed, Prentice-Hall

Portas CMOS complexas Estrutura geral Caraterísticas gerais Layout de células

Esforço lógico (dimensionamento)

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VLSI Transístores 3

Circuitos CMOS estáticos complementares

VDD

F(In1,In2,…InN)

In1In2

InN

In1In2

InN

PUN

PDN

PMOS

NMOS

PUN e PDN são redes lógicas duais

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Porta NAND

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Porta NOR

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Porta CMOS complexa (complementar, estática)

OUT = D + A • (B + C)

D

A

B C

D

A

B

C

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VLSI Transístores 7

Construção de porta lógica

C

(a) rede pull-down

SN1 SN4

SN2

SN3D

FF

A

DB

C

D

F

A

B

C

D

A

A

B

C

VDD VDD

B

(c) Porta completa

(a) identificar sub-redeshierarquicamente

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Portas CMOS complexas Estrutura geral Caraterísticas gerais Layout de células

Esforço lógico (dimensionamento)

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VLSI Transístores 9

Caraterísticas das portas CMOS

Excursão total: margens de ruído grandes Níevis lógicos não dependem das dimensões dos dispositivos (ratioless) Caminho entre saída e Vdd/Gnd em regime estacionário: baixa resistência de entrada Resistência de entrada muito elevada (corrente DC de entrada ≈0) Sem camingo direto entre Vdd e Gnd: sem dissipação estática de potência Atraso depende de capacidade de carga e resistência dos transístores

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VLSI Transístores 10

Modelo para determinação de atrasos

A

Req

A

Rp

A

Rp

A

Rn CL

A

CL

B

Rn

A

Rp

B

Rp

A

Rn Cint

B

Rp

A

Rp

A

Rn

B

Rn CL

Cint

NAND2 INVNOR2

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VLSI Transístores 11

Impacto do padrão de entradas no atraso

Atraso é dependente do padrão das entradas Transição de “0” para “1”

ambas as entradas a zero► atraso é 0.69 (Rp/2) CL

uma entrada a zero► Atraso é 0.69 Rp CL

Transição de “1” para “0” ambas as entradas a um

► atraso é 0.69 × 2 × Rn CL

CL

B

Rn

A

Rp

B

Rp

A

Rn Cint

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VLSI Transístores 12

Atraso em função do padrão de entradas

57A= 1→0, B=1

76A=1, B=1→0

35A=B=1→0

50A= 0→1, B=1

62A=1, B=0→1

69A=B=0→1

Atraso

(ps)

Padrão de entrada

NMOS = 0.5µm/0.25 µmPMOS = 0.75µm/0.25 µmCL = 100 fF

-0.5

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

0 100 200 300 400

A=B=1→0

A=1→0, B=1

A= 1, B=1 →0

tempo [ps]

Ten

são

[V]

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VLSI Transístores 13

Dimensionamento de transístores (1/2)

CL

B

Rn

A

Rp

B

Rp

A

Rn Cint

B

Rp

A

Rp

A

Rn

B

Rn CL

Cint

2

2

2 2

11

4

4

Portas “equilibradas” (assumindo β = 2)

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VLSI Transístores 14

Dimensionamento de transístores (2/2)

OUT = D + A • (B + C)

D

A

B C

D

A

B

C

1

2

2 2

4

4

8

8

6

3

6

6

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VLSI Transístores 15

Questões de "fan-in"DCBA

D

C

B

A CL

C3

C2

C1Atraso de Elmore:

t pHL=0.69 Reqn C12C 23C 34C L

Atraso de propagação deteriora-se rapidamente com o "fan-in" (nº de sinais de entrada): no pior caso, quadraticamente.

t pHL=0.69 R1⋅C 1R1R2⋅C 2R1R2R3⋅C 3R1R2R3R4⋅C L

Supondo todos os transístores iguais:

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Tempo de propagação em função de "fan-in"

Regra prática: Evitar portas lógicas com mais de 4 entradas.

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VLSI Transístores 17

Tempo de propagação em função de "fan-out"

2 4 6 8 10 12 14 16

tpNOR2t p

eff. fan-out

tpNAND2

tpINV

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VLSI Transístores 18

Portas rápidas: técnica 1 Aumento dos transístores

Útil enquanto a capacidade de "fanout" (externa) for dominante

Dimensionamento progressivo

InN CL

C3

C2

C1In1

In2

In3

M1

M2

M3

MNModelo de atraso de Elmore:

M1 > M2 > M3 > … > MN (FET mais próximo da saída é o menor)

Pode reduzir atraso mais de 20%; ganhos decrescentes com redução das dimensões

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VLSI Transístores 19

Portas rápidas: técnica 2

Ordem de chegada dos sinais de entrada

caminho crítico caminho crítico

atraso determinado pela descarga de CL, C1 e C2

atraso determinado pela descarga de CL

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Portas rápidas: técnica 3

Estruturas lógicas alternativas

F = ABCDEFGH

Objectivo: diminuir "fan-in"

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Portas rápidas: técnica 4

"Isolar" fan-in de fan-out inserindo buffers

CLCL

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Portas rápidas: técnica 5

Redução da amplitude de tensão

redução linear do atraso também reduz consumo de potência

Mas a porta seguinte é muito mais lenta Ou é necessário usar “sense amplifiers” para recuperar o nível de tensão (memórias)

tpHL = 0.5 (CL VDD)/ IDSATn

= 0.5 (CL Vswing)/ IDSATn

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Esforço lógico (dimensionamento)

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Standard cell (anos 80)

(Faltam poços e contactos)

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Standard cell (anos 90)

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Estrutura de célula

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Variantes de célula inversora

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Célula de porta NAND2

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VLSI Transístores 29

Planeamento (diagrama de sticks)

Sem tamanhosPosições relativas

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VLSI Transístores 30

Planeamento de células complexas

C

A B

X = C • (A + B)

B

AC

i

j

j

VDDX

X

i

GND

AB

C

PUN

PDNABC

Grafo

Desenhar dois grafosDeterminar caminho de Euler: percurso através de todas as arestas (só 1 vez) → Layout com difusão contínua!Consistentes = mesma sequência de nós nos 2 percursos (PDN e PUN)

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VLSI Transístores 31

Duas alternativas de implementação

Sem “quebras” de difusão

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VLSI Transístores 32

Exemplo: Porta OAI22

D

C

A B

X = (A+B)•(C+D)

B

A

D

VDDX

X

GND

AB

C

PUN

PDN

C

D

D

ABC

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Transístores largos

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Portas CMOS complexas Estrutura geral Caraterísticas gerais Layout de células

Esforço lógico (dimensionamento)

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Inversor comportamento estático comportamento dinâmico (tempo de propagação) cadeias de inversores

Portas CMOS complexas Esforço lógico (dimensionamento)

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VLSI Transístores 36

Dimensionamento de portas lógicas Porta lógica caracterizada por quatro grandezas:

Cin, Cp (parasita), Rup, Rdn Porta lógica = instância de um circuito padrão multiplicado por um factor de aumento a Dimensionar porta lógica = determinar a

Características do circuito padrão:

Capacidade de entrada Ct

Capacidade intrínseca (parasita) Cpt

Resistência de pull-up = Res. Pull-down = Rt

Para uma porta dimensionada:

Cin = a Ct

Rup = Rdn = Ri = Rt/a

Cpi = a Cpt

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VLSI Transístores 37

Modelo para o atraso de uma porta lógicat pabs=0.69 R i CoutC pi

t pabs=0.69 Rt

a Cin Cout

C in 0.69 Rt

a a×C pt

Mapear numa equação da seguinte forma

t pabs=g⋅f p com

f =Cout

C in

e =0.69 Rinv C inv

d=g⋅f p atraso em unidades de

g =Rt C t

Rinv C inv

p=Rt C pt

Rinv Cinv

Usar este tempo como unidade de referência que caracteriza o processo de fabrico para converter entre valores relativos e absolutos.

Para inversores: o esforço lógico g = 1Para inversores: o esforço lógico g = 1

Valor típico para pinv = 1

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VLSI Transístores 38

Modelo de atraso de uma porta lógica

Atraso de uma porta:d= h + p

atraso de esforço(effort delay) atraso intrínseco

Esforço lógico:h = g * f

esforço lógico fan-out efectivo = Cout/Cin

O esforço lógico depende apenas da topologia, não das dimensões.O esforço eléctrico ("fan-out" efectivo) depende da carga e das dimensões da porta.

d = g * f + p

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VLSI Transístores 39

Definições de esforço lógico g

Definição 2: O esforço lógico de uma porta (lógica...) define-se como a razão entre a sua capacidade de entrada e a capacidade de entrada de um inversor capaz de fornecer a mesma corrente.

Definição 1: O esforço lógico de uma porta (lógica...) define-se como o número de vezes que essa porta é pior a fornecer corrente que um inversor com a mesma capacidade de entrada.

Definição 3: O esforço lógico de uma porta (lógica...) define-se como o declive da curva de atraso vs. “fanout” dividido pelo declive da curva correspondente para um inversor.

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VLSI Transístores 40

Esforço lógico de algumas portas simples

Esforço lógico é a razão entre a capacidade de entrada de uma porta e a capacidade de entrada de um inversor com a mesma corrente de saída.

g=1 g=4/3 g=5/3

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VLSI Transístores 41

Esforço lógico: portas básicas

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VLSI Transístores 42

Esforço lógico de portas (1)

Fan-out (h)

No

rmal

ized

del

ay (

d)

t

1 2 3 4 5 6 7

pINVtpNAND

F(Fan-in)

g = 1p = 1d = h+1

g = 4/3p = 2d = (4/3)h+2

(Nota: Na figura, onde está “h” deve ler-se “f”)

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VLSI Transístores 43

Esforço lógico de portas (2)

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VLSI Transístores 44

Exemplos

1. Determinar o atraso do inversor FO4 (fanout-of-4)

d= f g p=1×4 pinv=41=5

2. Determinar o atraso do uma porta NOR-4 que ataca 10 portas idênticas.

d= f g p=3×104×1=34

3. Determinar a frequência de oscilação de um anel de N inversores idênticos

d= f g p=1×1 pinv=21

2 N F=d =1 pinv atraso de cada andar de um oscilador

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VLSI Transístores 45

Estimação do atraso intrínsecoSituação: Porta lógica com a mesma corrente de saída do inversor de referência. Transístores têm canal com o mesmo comprimento. Relação (W/L)p / (W/L)n = βEntão: (simplificando) O atraso da porta lógica é X vezes o atraso do inversor de referência (pinv), em que X é a razão entre a soma das áreas (larguras) de difusão (fontes ou drenos) ligadas ao nó de saída da porta em consideração e as correspondentes áreas do inversor de referência.

p=∑ wd

1 p inv

NAND-2: 1 transístor de pull-down de largura 2 2 transístores de pull-up de largura β, o que leva a p = 2 pinv.

NAND-n: p = n pinv.Para a porta NOR-n obtém um resultado idêntico.

Trata-se de um simplificação importante. Para melhores resultados, deve calibrar-se o modelo a partir de simulações/estudos mais detalhados.

p=C ptx

C inv

=z⋅C pinv

C inv

=z⋅pinv

C ptx=z⋅C ptinv z=C ptx

C ptinv

22×

1=2

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VLSI Transístores 46

Tabela de atrasos parasitas

Porta lógica Atraso parasita

Inversor pinv

Nand n entradas n*pinv

NOR n entradas n*pinv

multiplexador n entradas 2*n*pinv

xor, xnor n* 2(n-1)*pinv

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VLSI Transístores 47

Esforço de ramificação

b=Con− pathC off − path

Con− path

Ci

Ctotal

Coff

ConAo dimensionar “apenas” ao longo do percurso, a porta lógica 1 tem de ser de ser dimensionada “contando” não apenas com a carga da porta 2, mas também com a carga de Coff (que não está a ser

dimensionada).

a dimensionar

21

f 1=C onC off

C i

=C on

C i

×C onC off

C on

= f no_branch×b

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VLSI Transístores 48

Minimizar atraso com dois andares

D=g1 f 1 p1g2 f 2 p2

f 1=C 2

C1

f 2=C3C2

f 1 f 2=C 3

C 1

=F

D= g1 f 1 p1g2 F

f1 p2

D f 1

=g1−g2 F

f 12 =0

g1 f 1=g2 f 2

Generalização: O atraso é minimizado quando cada andar exerce o mesmo esforço (f*g). O resultado é independente das dimensões e dos atrasos parasitas;pode ser generalizado para qualquer número de andares e esforço de ramificação.

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VLSI Transístores 49

Atraso óptimo de caminho longo

f 1 f 2 f N=B F com B=∏i

b i

definindo g 1 g 2 g N=G

H =g1 f 1g 2 f 2g N f N =GBFEsforço do caminho:

a) Não é uma medida directa do atraso.

b) Não depende da dimensão dos circuitos

c) Não é alterado pela inserção de inversores

todos iguais, logo h= f g

hN=H h=H 1 / N

D=∑ g i f i p i=N H 1 / NP

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Número de andares óptimoCenário: caminho com n1 andares e n2 inversores, N = n1+n2

Assumir que se pode alterar n2. (Não altera o esforço do caminho)

D=N H 1/ N∑i=1

n1

piN −n1 pinv

D N

=−H 1/N ln H 1/ N H 1/ N pinv=0

substituindo pelo atraso para número óptimo de andares =H 1/ N

pinv1−ln =0

ρ que satisfaz a equação é o esforço de andar óptimo para todos os andares do percurso: é independente das propriedades do caminho.

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Aspectos pragmáticos

se p inv=0 então =e=2.718

aproximação

≈0.71 pinv2.82

para p inv=1 temos =3.59

Ou usar a tabela ...

Esforço de caminho H

N F 1 / N p inv= N 1F 1 / N 1

p inv

Ou usar ...

N ≈log4 H

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Esforço óptimo por andar: resumo

hN =H h=NH

Cada andar "suporta" o mesmo esforço:

D=∑ g i f i pi =NH 1/ NP

Atraso mínimo de percurso:

f i=h/ g i"Fan-out" efectivo de cada andar:

Esforço dos andares: g1f1 = g2f2 = … = gNfN

Número óptimo de andares: N≈log4 H

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Exemplo: Optimização de um percurso(determinação das capacidades de entrada)

g = 1f = a

g = 5/3f = b/a

g = 5/3f = c/b

g = 1f = 5/c

Fan-out efectivo: F = 5G = 25/9, B=1H = FGB =125/9 = 13.9h = H1/4 = 1.93c = 5 *Cin * g4 / h = 2.59 * Cinb = 2.59 * Cin g3 / h = 2.23 * Cina = 2.23 * Cin g2 / h = 1.93 * Cin C ini

= g i

C out i

h

h= f i g i=g i

C out i

C ini

Cin

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Esforço lógico: Exemplo 2

D = N (FBG)1/N + P

(a) D = 2 (3.33 F)1/2 + 9(b) D = 2 (3.33 F)1/2 + 6(c) D = 4 (2.86 F)1/4 + 7

F = 1 : b (9.65)F = 12 : c (16.77)

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Esforço lógico: Sumário (1)

• Calcular o esforço de percurso: H = GBF

• Determinar o número óptimo de andares: N ~ log4(H)

• Calcular o esforço do andar: h = H1/N

• Fazer um esboço do percurso

• Determinar os tamanhos: Cin = Cout * g / h

Referência: Sutherland, Sproull, Harris, “Logical Effort”, Morgan-Kaufmann 1999.

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Esforço lógico: Sumário (2)

Adaptado de: Logical Effort, Sutherland, Sproull & Harris

Resumo das definições

Conceito Andar (porta lógica) Percurso

esforço lógico g G=∏ g i

esforço eléctrico f =Cout

C in

F=Cout (percurso)

Cin (percurso)

esforço de ramificação - B=∏ bi

esforço h=gf H =GFB

atraso h DH =∑ hi

número de andares 1 N

atraso intrínseco p P=∑ p i

atraso d =h p D=DH P