Por que falar de conduta científica? · Para um aluno de mestrado ou de doutorado na UFRJ, as...

Por que falar de conduta científica?

Maria Carlota Rosa Sem

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Porque há comportamentos que, uma vez detectados,acarretam consequências acadêmicas e profissionaisque podem vir a ultrapassar o meio acadêmico, comdano moral nem sempre reversível.

Seminários do Programa de Linguística ´Sobre Ética e Integridade na Formação de Pesquisadores - edição 2017 03/08/2017

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Na formação de um pesquisador

1 - O respeito dos pares é uma construção lenta, que deriva em grande parte da

conduta do pesquisador

2 - Um pesquisador não pode desconhecer as práticas de pesquisa que a comunidade

científica exige dele.

3 - Incorrer numa prática considerada ruim, mesmo que não intencionalmente, pode pôr a perder o trabalho de uma vida inteira. Ou

impedir seu começo.

3

Entende-se por má conduta científica toda conduta de um pesquisador que, por intenção ou negligência, transgrida os valores e princípios que definem a integridade ética da pesquisa científica e das relações entre pesquisadores [....]. A má conduta científica não se confunde com o erro científico cometido de boa fé nem com divergências honestas em matéria científica.

(FAPESP, 2011)

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A violação da ética na pesquisa pode-se dar de modos diferentes e em estágios diferentes do trabalho, os mais frequentes resumidos na sigla FFP, iniciais das palavras • Fabricação;• Falsificação;• Plágio.


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Para um aluno de mestrado ou de doutorado na UFRJ, asconsequências acadêmicas de plágio, fabricação ou

falsificação de dados podem ser:• uma nota zero;• o cancelamento da bolsa (e ressarcimento dos gastos do órgão de

fomento);• a reprovação da dissertação ou tese (e a não obtenção do título);• o cancelamento do título de mestre ou doutor anteriormente obtido.

Parece um pesadelo...


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...mas as consequências podem ultrapassar os muros da Instituição se :

• um periódico se retrata de ter publicado determinado artigo


8

Em 1984: uma nota levava à conclusão de fraude.


9

http://endo.endojournals.org/content/147/2/687.full.pdf+html

http://www.springerlink.com/content/k17t368x01t97u10/

http://endo.endojournals.org/content/147/2/687.full.pdf+html

http://www.springerlink.com/content/k17t368x01t97u10/


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• o nome do autor passa a constar de listas de plagiadores;


11

http://plagiarism.repec.org/offenders.htmlRePEc (Research Papers in Economics)

http://plagiarism.repec.org/offenders.html


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• o nome do autor passa a constar de publicações especializadas como o blogueRetraction Watch;


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http://retractionwatch.com/category/by-country/brazil/

http://retractionwatch.com/category/by-country/brazil/


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• a instituição empregadora demite o pesquisador por justa causa.


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USP- Sala de Imprensa -http://www.usp.br/imprensa/?p=7567

http://www.usp.br/imprensa/?p=7567


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Em alguns lugares as consequências podem ser bem mais graves:


18

http://www.justice.gov/usao/ma/news/2011/March/VanParijspleapr.html


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http://search.sciencemag.org/?q=researcher%20faces%20prison

http://search.sciencemag.org/?q=researcher faces prison

Ações preventivas

Como parte das ações preventivas, o CNPq deve estimular que disciplinas com conteúdo ético e de integridade de pesquisa sejam oferecidas nos cursos de pós-graduação e de graduação. Também a produção de material com esses conteúdos em língua portuguesa deve ser estimulada e disponibilizada nas páginas do CNPq. Como ponto de partida, algumas diretrizes orientadoras das boas práticas nas publicações científicas, inclusive nos seus aspectos metodológicos, devem ser imediatamente publicadas, podendo ser aperfeiçoadas com contribuições subsequentes. Há que se salientar nessa direção a importância dos orientadores acadêmicos.

Ações punitivas

Com relação às atitudes corretivas e punitivas, recomenda-se a instituição de uma comissão permanente pelo Conselho Deliberativo do CNPq, constituída de membros de alta respeitabilidade e originados de diferentes áreas do conhecimento. Deverá caber a esta comissão examinar situações em que surjam dúvidas fundamentadas quanto à integridade da pesquisa realizada ou publicada por pesquisadores do CNPq - detentores de bolsa de produtividade ou auxilio a pesquisa. Com relação a denúncias, é de se cuidar para não estimular denúncias falsas ou infundadas. Caberá a essa comissão examinar os fatos apresentados e decidir preliminarmente se há fundamentação que justifique uma investigação específica, a ser realizada por especialistas da área nomeados ad hoc .


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Para o CNPq http://www.cnpq.br/normas/lei_po_085_11.htm#etica

http://www.cnpq.br/normas/lei_po_085_11.htm#etica


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Afinal, como não incorrer em problemas, apesar de não ter intenção de fraudar, manipular...?

Para início de conversa, não desconhecendo a questão, em especial , problemas legais que envolvem a autoria e que não são questões de integridade, mas questões legais.

Autoria: de quem é o trabalho?• Segundo a FAPESP (2011)

Em um trabalho científico, pressupõe-se que toda ideia ou formulação verbal, oral ou escrita, que seja nele utilizada e não seja evidentemente de domínio público na área de pesquisa em questão, seja uma contribuição original dos pesquisadores indicados como autores do trabalho. Se não for esse o caso, a ideia ou formulação deve ser expressamente creditada, no trabalho, a seus autores, independentemente de já ter sido por eles divulgada em trabalho científico.

• Segundo a UFRJ (2015):

Deve ser considerado autor de uma obra aquele que tiver dado substancial contribuição intelectual para sua elaboração.

[....] “a cessão de recursos infraestruturais ou financeiros para a realização de uma pesquisa (laboratórios, equipamentos, insumos, materiais, recursos humanos, apoio institucional, etc.) não é condição suficiente para uma indicação de autoria de trabalho resultante dessa pesquisa”.

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Convenção de Berna - Artigo 21) Os termos “obras literárias e artísticas” abrangem todas as produções do domínio literário, científico e artístico, qualquer que seja o modo ou a forma de expressão, tais como os livros, brochuras e outros escritos; as conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza; as obras dramáticas ou dramático-musicais; as obras coreográficas e as pantomimas; as composições musicais, com ou sem palavras, as obras cinematográficas e as expressas por processo análogo ou da cinematografia; as obras de desenho, de pintura, de arquitetura, de escultura, de gravura e de litografia; as obras fotográficas e as expressas por um processo análogo ao da fotografia; as obras de arte aplicada; as ilustrações e os mapas geográficos; os projetos, esboços e obras plásticas relativos à geografia, à topografia, à arquitetura ou às ciências.

Há mais que texto envolvido na questão da autoria.


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Com noção de AUTOR, tal como a conhecemos, desenvolveram-se mecanismos legais de proteção que dão um novo significado para a resposta à pergunta “De quem é o trabalho?”


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1 - Fica estabelecido que as ilustrações produzidas ou adquiridas pela EDITORA, que fazem parte da OBRA contratada, são de propriedade da EDITORA e, assim como a composição gráfica e montagem original, não poderão ser reproduzidas pelo AUTOR sem o consentimento expresso da EDITORA.

2 - Estar na internet não significa que não tem dono.Uma fonte para imagens é a Wikimedia Commons


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http://3.bp.blogspot.com/-oE6luR1i48A/TWE12hldqrI/AAAAAAAAA98/mVCYkfG7qm8/s1600/figs%2Bpl%25C3%25A1gio.png

USP demite professor por plágio em pesquisa 20/02/2011

http://3.bp.blogspot.com/-oE6luR1i48A/TWE12hldqrI/AAAAAAAAA98/mVCYkfG7qm8/s1600/figs+pl%C3%A1gio.png


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http://www.sciencemag.org/news/2014/07/colombian-grad-student-faces-jail-sharing-thesis-online

Até a divulgação de um trabalho sem autorização pode dar problemas

http://www.sciencemag.org/news/2014/07/colombian-grad-student-faces-jail-sharing-thesis-online


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É nessa questão da autoria que se insere o plágio.


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É possível detectar plágio?

Não é difícil de detectar o plágio quando o plagiador alterou pouco o original.

ferramentas de busca, como o Google;

softwares de detecção de similaridade


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As ferramentas de similaridade marcarão a terminologia científica, nomes de autores que trabalham na área ... Mas não uma redação diferente.


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Mas pode surgir em contextos inesperados


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Ministério Público investiga plágiosFolha de S. Paulo - 26/06/2009 - Por Marcos Strecker

- Quem entra em grandes livrarias de todo o país e é atraído por títulos clássicos - em geral de obras antigas, sob domínio público -, nem imagina que pode estar comprando gato por lebre. Traduções plagiadas são vendidas sem cerimônia por editoras conhecidas nacionalmente, sob pseudônimos falsos ou atribuição errônea. Um dos casos mais conhecidos no meio editorial agora virou caso de polícia.A pedido do Ministério Público Estadual, a polícia instaurou na última sexta-feira um inquérito contra a editora Martin Claret, por violação de direitos autorais. Os crimes sob investigação nesse caso - identificados nos artigos 184 e 186 do Código Penal - prevêem desde detenção de três meses até reclusão de quatro anos, e multa. Seria uma pena inusitada para uma prática que infelizmente ainda é mais comum do que os leitores imaginam. A partir de denúncias publicadas, profissionais identificaram dezenas de novos casos suspeitos ou comprovados.http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2606200906.htm

http://www.folha.com.br/

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2606200906.htm


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https://pt.wikipedia.org/wiki/Editora_Martin_Claret

https://pt.wikipedia.org/wiki/Editora_Martin_Claret


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http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2008/05/400491-plagio-leva-lpm-a-processar-editora.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2008/05/400491-plagio-leva-lpm-a-processar-editora.shtml


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Algumas soluções editoriais para a detecção de plágio de suas publicações

Entradas fictícias


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LILLIAN VIRGINIA MOUNTWEAZEL (1942-1973).

Mountweazel, Lillian Virginia, 1942-1973, American photographer, b. Bangs, Ohio. Turning from fountain design to photography in 1963, Mountweazel produced her celebrated portraits of the South Sierra Miwok in 1964. She was awarded government grants to make a series of photo-essays of unusual subject matter, including New York City buses, the cemeteries of Paris and rural American mailboxes. The last group was exhibited extensively abroad and published as Flags Up! (1972) Mountweazel died at 31 in an explosion while on assignment for Combustibles magazine.

William H. Harris and Judith S. Levey, eds, “Mountweazel, Lillian Virginia”, The New Columbia Encyclopedia, (New York: Columbia University Press, 1975), 1850.


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“It was an old tradition in encyclopedias to put in a fake entry to protect your copyright,” Richard Steins, who was one of the volume’s editors, said the other day. “If someone copied Lillian, then we’d know they’d stolen from us.”http://www.newyorker.com/archive/2005/08/29/050829ta_talk_alford#ixzz1ewfyDEGO

http://www.newyorker.com/archive/2005/08/29/050829ta_talk_alford

A call was placed to Erin McKean, the editor-in-chief of the second edition of NOAD. Upon being presented with the majority opinion, McKean confirmed that “esquivalience” was a fabricated word. She said that Oxford had included it in NOAD’s first edition, in 2001, to protect the copyright of the electronic version of the text that accompanied most copies of the book. “The editors figured, We’re all working really hard, so let’s put in a word that means ‘working really hard.’ Nothing materialized, so they thought, Let’s do the opposite.” An editor named Christine Lindberg came up with “esquivalience.” The word has since been spotted on Dictionary.com, which cites Webster’s New Millennium as its source. “It’s interesting for us that we can see their methodology,” McKean said. “Or lack thereof. It’s like tagging and releasing giant turtles.”

http://www.newyorker.com/archive/2005/08/29/050829ta_talk_alford#ixzz1ewhw6Ole


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esquivalience—n. the willful avoidance of one’s official responsibilities . . . late 19th cent.: perhaps from French esquiver, “dodge, slink away.”

http://www.newyorker.com/archive/2005/08/29/050829ta_talk_alford


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Na Wikipedia não é tão clara a função de uma entrada fictícia

Em mapas

Beatosu and Goblu are two non-existent Ohio towns in Fulton and Lucas counties, respectively. They were inserted into the 1978–1979 edition of the official state of Michigan map. The names refer to the slogan of University of Michigan fans ("Go Blue!") and a reference to their archrivals from Ohio State University (OSU).Beatosu e Goblu

https://en.wikipedia.org/wiki/Beatosu_and_Goblu


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https://en.wikipedia.org/wiki/Beatosu_and_Goblu


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Plágio, segundo os dicionários, é ‘copiar de outrem’.

Então que é autoplágio?


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O termo autoplágio tem sido questionado, porque plágio implica roubo, mas autoplágio não envolve outra pessoa além do próprio autor.


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Camara Jr. 1969. Princípios de Linguística Descritiva. Petrópolis: Vozes. [Reúne 10 artigos publicados na Revista Vozes em 1967-1968 – Informação de Uchôa na introdução a Dispersos, 1972.]


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Camara Jr. 1970. Estrutura da Língua Portuguesa. Petrópolis: Vozes. [Obra póstuma]

Os exemplos são do maior linguista brasileiro. Camara Jr. serviu/serve de exemplo a várias gerações de linguistas brasileiros.

Ele não copiou “de outrem”. Na verdade, já estava morto quando saiu uma das publicações.


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Esse caso pertence a um período em que, ao menos na área agora denominada Letras e Linguística, não havia nem a restrição, nem a denominação autoplágio.

Como trabalhar anos, décadas com um tema e não dizer algo que em algum momento já dissemos?


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A A. levanta duas questões:

1. A disseminação dos resultados de pesquisa para a comunidade científica é o objetivo das publicações e não é possível ler todas as revistas.


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2. A divulgação dos resultados pode dirigir-se a públicos diferentes:


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Endocrinology, Jan. 2010, 151(1):1-3


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http://www.biotechniques.com/news/Self-Plagiarism-Concerns-Lead-to-Retraction-of-Two-Papers/biotechniques-319185.html?service=print

http://www.biotechniques.com/news/Self-Plagiarism-Concerns-Lead-to-Retraction-of-Two-Papers/biotechniques-319185.html?service=print


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• Autoplágio não implica necessariamente má-fé, como notou Bird (2002).

• Nem mesmo a duplicação ou a redundância. Um exemplo :

• “... é comum em Física que se publique um artigo importante três vezes.Um 'rascunho' é apresentado numa conferência de ponta e publicadonos anais, uma versão curta vai para uma revista de publicação rápida('letters'), e o artigo completo, com todos os detalhes, sai por últimonum periódico. Ninguém chama isso de autoplágio, nem deveria fazê-lo” . (C. Aguiar, c.p.)

Miguel ROIG. 2010. Plagiarism and self-plagiarism in thesciences: Definitions and cases

http://www.ibrispe.coppe.ufrj.br/download/Plagiarism%20and%20self-plagiarism%20in%20the%20sciences%20-%20Definitions%20and%20cases.pdf


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• Avisar ao leitor da existência da publicação anterior.

• Avisar ao editor que submeteu a outro periódico um trabalho que contém ilustrações, dados ou texto empregados ali.

http://www.ibrispe.coppe.ufrj.br/download/Plagiarism and self-plagiarism in the sciences - Definitions and cases.pdf


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Afora as questões apontadas por Roig:

• trabalhos que envolvem seres humanos precisam de consentimento — de indivíduos ou da comunidade;

• mais de um autor: esteja pronto para poder mostrar qual a participação de cada um.


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Roig (2010) aponta alguns modos de fingir que tudo é novo — que deveriamser evitados: um título diferente e/ou mudança na ordem dos autores; redação um pouco diferente, mas com os mesmos dados (mas vide

observação de Bird, 2002); dados antigos apresentados como novos, mesmo que somados a mais dados; os mesmos dados com nova análise, sem menção ao trabalho anterior; segmentação de um estudo complexo em vários artigos.

Miguel ROIG. 2010. Plagiarism and self-plagiarism in the sciences: Definitions and caseshttp://www.ibrispe.coppe.ufrj.br/download/Plagiarism%20and%20self-plagiarism%20in%20the%20sciences%20-%20Definitions%20and%20cases.pdf


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http://www.ibrispe.coppe.ufrj.br/download/Plagiarism and self-plagiarism in the sciences - Definitions and cases.pdf

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