Polímeros09 - Processo de Transformação

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Processo de transformação de composições em artefatos Prof.ª Tatiana Felix

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Processo de transformao de composies em artefatosProf. Tatiana Felix necessrio que a composio moldvel passe por um estadofluido, conseguindo com ou sem aquecimento, com ou sem presso, ouainda atravs da adio de um lquido, para que possa assumir aforma desejada. O especialista precisa escolher, dentre uma sriede processamentos, aquele que o mais adequado s caractersticasque o artefato deve apresentar. Para isso, necessrio que seobserve a natureza termoplstica ou termorrgida do polmero.Vazamento o processo de moldagem descontnuo mais simples. Aplicvel tanto para termoplsticos como para termorrgidos. Consiste em verter a composio moldvel do polmero sob a forma desoluo viscosa (mistura do polmero com seu monmero). Ex.: PMMA, PU Em casos em que as peas so ocas edevam ter espessura uniforme utilizado o processo rotacional. Ex.: PVC. Um caso particular o processo deespalhamento sobre lmina de borracha,plstico ou tecido.Fiao por fuso um processo contnuo. Aplicvel a termoplsticos de difcilsolubilidade e alta resistncia ao calor,epermite obteno de fibras. O polmero fundido passa por uma placacontendo orifcios formando-se filamentosviscosos que se solidificam por resfriamento eso continuamente enrolados em bobinas. Ex.:Fibras de poliamidas e de PET. A velocidade de enrolamento controla oestiramento a frio do fio (T pouco acima do Tg).Compresso o processo de moldagem descontnuo. Aplicvel a materiais termorrgidos. Consiste emcomprimir o material amolecido ou fundido poraquecimento, dentro da cavidade do molde, cujo o desenho deve conterdispositivos para a retirada da rebarba e para a ejeo da pea, enquantoo molde ainda est aquecido. o processo utilizado para fabricao de produtos elastomricos,como pneumticos e solados de borracha.Injeo o processo mais comum empregado na fabricao de termoplsticos. Consiste em introduzir em molde a composio moldvel fundida em umcilindro aquecido, por intermdio da presso de um mbolo. Comum na obteno de pequenas peas em curtos ciclos de moldagem.Ex.: utenslios domsticos, brinquedos, bijuterias, etc. Uma desvantagem a grande quantidade de material descartado apsa retirada da pea injetada. Esses resduos, aps a fragmentao emmoinhos apropriados, so normalmente reutilizados.Calandragem um processo de obteno contnua de lminas e lenis plsticos, cujaespessura deve ser mantida regular. A composio polimrica moldvelpassa entre rolos superpostos,sucessivos e interligados. Usado para termoplsticos. Ex.: Cortinasde PVC para banheiro, passadeiras, etc. Pode tambm ser utilizado parafabricao de termorrgidos desde que acomposio moldvel seja devidamenteformulada para evitar pr-vulcanizao.Ex.: pisos antiderrapantes, esteiras.Extruso um processo contnuo, podendo ser usado para termoplsticos outermorrgidos. Consiste em fazer passar a massa polimrica moldvel atravs dematriz com perfil desejado; por resfriamento em gua, a pea extrusadavai solidificando progressivamente. O extrusado pode ser enrolado embobinas, cortados em peas de dimensesespecificadas,ou cortado em grnulosregulares, com faca rotativa.Extruso Permite a fabricao de tarugos, tubos, lminas ou filmes, isto , produtosque apresentam perfil definido. Podendo ser termoplstico (Ex.: tubos dePVC) ou termorrgido (Ex.: pisos). Permite tambm o revestimento de fios metlicos, a formao de camadassobrepostas para a obteno de laminados, a produo de filmes, planos ouinflados, a preparao de pr-formas para moldagem por sopro, etc. A extrusora tambm pode funcionar como cmara de mistura ou dehomogeneizao para a preparao de composies polimricas moldveis. Aextrusora pode ainda atuar como cmara de reao, modificando a estruturado polmero e ampliando suas possibilidades de aplicao.Sopro um processo de moldagem descontnuo. Adequado para a obteno de peas ocas, atravs da insuflao de arno interior de um pr-forma, inserida no interior do molde. aplicvel a materiais termoplsticos e amplamente usado naindstria de embalagens dos mais variados tipos. Ex.: frascos para usosdiversificados, garrafas plsticas para refrigerantes, etc.Termoformao (moldagem a vcuo) um processo de moldagem descontnuo. Utiliza o aquecimento de folhas ou placas plsticas, pela sua aproximao aum conjunto de resistncias eltricas, at seu amolecimento. A folha aquecida imediatamente aplicada sobre um molde macio contendo perfuraes, apoiadosobre uma base no interior da qual se aplica vcuo. Conforme o grau decomplexidade em detalhes da superfcie da pea a ser moldada, pode-se aindasobrepor presso folha. Ex.: copos, pratos, bandejas, letreiros em relevo, etc.Fiao seca um processo aplicvel para a obteno de fibras de polmeros poucoresistentes ao calor, porm sensveis a solventes aquecidos.A soluo deve ser altamente viscosa e passada atravs dos orifcios da fieira;osfilamentos formados se solidificam pelaevaporao do solvente, dentro de uma cmaraadequada sua recuperao. essencial impedira coalescncia dos filamentos, muito pegajososquando ainda no estado viscoso. Em seguida, osfilamentos so enrolados em bobinas para osprocedimentos mecnicos subsequentes. Ex.:fibras de PAN.Fiao mida Possibilita a obteno de fibras a partir de polmeros termorrgidosfsicos. Baseia na modificao qumica do polmero, passando-o condio desolvel em gua e formando solues muito viscosas, capazes de formarfilamentos contnuos pela imerso em banhos de composio adequada,onde recomposto o polmero original. Ex.: Fibras de celulose.Imerso um processo de moldagem que permite a obteno de peas ocas porimerso do molde em soluo viscosa, seguida de remoo do solvente, ouem emulso do polmero, seguida de coagulao. A espessura do artefato determinada pelo nmero de vezes que se repete o procedimento. Ex.:bales de aniversrio, luvas de borracha ou de PVC, etc. Para facilitar a remoo da pea sem dano,o molde deve estardevidamente revestido de um agente desmoldante, em geral base desilicone. Restries: o material deveapresentar caractersticas deelasticidade.