Transformação do trigo em farinha, com ênfase no processo...
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Transformao do trigo em
farinha, com nfase no processo
de industrializao da Farinha de
Trigo So Roque.
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1 etapa
PRODUO
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COMPOSIO MDIA(%) DO GRO
GRO FARELO GERMEN ENDOSPERMA
UMIDADE 11 - 14 10 - 16 9 - 12 12 18
PROTENA 9 - 16 10 - 14 17 - 35 8 14
GORDURA 1,8 2,5 3,8 4,5 5 - 18 0,6 1,3
CINZAS 1,6 2,0 5 - 10 4,3 0,3 0,5
CARBOHIDRATO69 - 76 40 - 51 45 - 50 64 80
a. AMIDO 65 - 71 6 - 7 - 60 74
b. ACAR 1,5 3,0 5 - 6 15 - 18 1,0 1,5
c. FIBRAS 1,8 2,5 8 - 10 2 - 5 0,0 0,2
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PROCESSO DE MOAGEM
Divide-se em 4 etapas principais:
Recepo e armazenagem do gro
Limpeza e preparao do trigo para moagem
Moagem do trigo e produo de farinha
Envase, armazenagem e despacho dos produtos acabados.
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RECEPO E ARMAZENAGEM
O trigo sofre uma pr limpeza ao chegar ao moinho para retirada das impurezas maiores.
Aps encaminhado para silos dearmazenagemusando o critrio de tipo detrigo e qualidade.
Separa-se o trigo argentino dos demais e ostrigos nacionais so armazenados porqualidade.
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PREPARAO PARA MOAGEM
Aps se definir os trigos e as quantidadesdecadaum que serutilizada,o trigo puxadodos silos e sofre um processo de limpezarigoroso para eliminao das variadasimpurezas.
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ACONDICIONAMENTO
O trigo, aps a limpeza, sofre um processochamadoacondicionamentoque consisteemumidificaro gro e mant-lo por um perodode descansopara depois ser encaminhadoparaa moagempropriamentedita.
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MOAGEM
O objetivo do processo separar na forma mais pura o endosperma para ser moda e convertida em farinha no contaminada com germe ou farelo
Consiste basicamente em:
Rotura
Separao
Purificao e Reduo
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ROTURA
Consiste em partir o gro e raspar oendosperma
realizadapor cilindros que trabalham emgrupos de pares e giram a velocidadesdistintas
Os cilindros so estriados em uma primeiraetapa com estriasprofundase os raiadosdasroturasseguintesvosendoprogressivamentemaisfinas.
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SEPARAO
O endosperma separadodos grosde trigoabertos por meio de peneiras, plansifter,peneirasoscilantesou rotativas
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PURIFICAO E REDUO
Da etapa de separaose obtm diferentesgraduaesdepartculas.
Na purificao, as partculas grossas soenviadas aos sassorespara extrair todo ofarelopossvel.
Os produtos classificados e purificados,variando do endosperma mais puro aoscontaminados por partculas de farelo sofinalmenteconvertidosemfarinha
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ENVASE E ARMAZENAGEM
Prontaa moagemasfarinhassoencaminhadaspara caixasou silos de acordo com o tipo(farinha para panificao,para biscoitos,parausodomstico....) e apssoensacadas(1 kg,5 kg,25kg,50kg)
A armazenagemno moinho praticamentenoexiste mais, logo encaminhado para oconsumidor.
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CLASSIFICAO DAS FARINHAS
Farinhas Extra Fortes
Farinhas Fortes
Farinhas Semi Fortes
Farinhas Fracas
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FARINHAS EXTRA FORTES
Utilizadas na fabricao onde no se necessita de fermentao,por exemplo: macarro, massas em geral, glten em p, etc
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FARINHAS FORTES
Destinadas a elaborao de pes de grande volume, por exemplo, po de forma,
maior absoro de gua, boa tolerncia ao amassamento, aumentando o rendimento por saco.
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FARINHAS SEMI FORTES
Utilizada na elaborao de po de baixo volume, exemplo po para Xis, po doces...,aceitam menos gua e tem menos rendimento de po por saco
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FARINHAS FRACAS
Se destinam a fabricao especifica de diversos tipos de bolachas, bolos e biscoitos.
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COMPOSIO GERAL DAS FARINHAS
UMIDADE 13 15 %
PROTENAS 07 13 %
CARBOHIDRATOS 70 75 %
LIPDIOS at 1,50 %
SAISMINERAIS at 0,65 %
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PROTENAS
As protenas do trigo se dividem em:
PROTENAS SOLVEIS
Globulinas 7%
Albuminas 9 %
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PROTENAS INSOLVEIS
Gliadina 42%
Glutenina 42%
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A gliadina e a glutenina so as fraes mais importantes, j que junto com a gua e os sais minerais formam o glten
Podemos definir o glten como umasubstnciacor creme pegajosaque retm ogsformado na massapela aodo calor doforno
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GLIADINAS
Apresentam alta extensibilidade e baixa elasticidade e baixo peso molecular
GLUTENINAS
Apresentam baixa extensibilidade e alta elasticidade e alto peso molecular
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O conceito de qualidadedas farinhas,que funo do glten, est ligado ao destino quetenhame asnecessidadesdosindustriais.
Uma farinha pode ser de excepcionalqualidade para a obteno de umdeterminado produto e sem dvida, serinadequada para a elaborao de outrodiferente.
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ESCOLHA DOS TRIGOS
Paraproduzirmososdiferentestipos de farinhaspartimos da seleo dos trigos que seroutilizados.
A qualidadedo trigo definidapor uma anlisechamada ALVEOGRAFIA. Atravs delapodemosverificar a fora e a relaoentre aelasticidadee a extensibilidade. Destaformadirecionamos o trigo para o produto finaldesejado.
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ALVEOGRAMA
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Para a fabricao das farinhas usada umamescla de trigo. Utilizamos trigos gachos,algumas vezes trigos paranaensese trigoargentino.
A escolhadas quantidadesde cada trigo queser utilizado dependeda fora de cada umdelese do produto quequeremosalcanar
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CONTROLE DE QUALIDADE DAS FARINHAS
As anlises bsicas das farinhas consiste:Umidade
Cinzas (b.s.)
Glten mido e seco
Cor
Alveografia
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Umidade
A umidade mxima permitida por legislao, de 15%.
Na prtica, trabalha-se com uma variao de13,5% a 14,5% considerando-se que asfarinhassomuito higroscpicas,e elasestosempreperdendoou ganhandoumidadecomo ambiente(equilbriohigroscpico).
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Cinzas
As farinhasseguema legislaoque estabeleceos seguintes ndices de cinzas(expressanabaseseca):
Tipo1 at 0,8%
Tipo2 at 1,4%
Integral at 2,5%(sempassarpor peneira)
Asfarinhastipo 1 e tipo 2 devempassar95%doproduto pelapeneirade250m.
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Os teores de cinzasdado pela legislaosomuito amplos, normalmente temos osseguintesvalores:
Farinhasdeusodomsticoentre 0,5 0,6 %
Farinhaspara panificao0,55 0,58% parapofrancse 0,60 0,75%parapode forma
Farinha para massasfrescase secas0,450,47%
Farinhaparabiscoitos0,8 1,3%
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Glten mido e seco
Determinamos o glten total (gliadina +glutenina).
O teor de glten mido no pode ser inferior a21% e o teor do glten seco no pode serinferior a 7%. Valores inferiores a estessignificamque houve destruiodo glten econsequentementea capacidadede retenodo gscarbnicoficacomprometida.
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Cor
Existem vrios equipamentos que fazem aleitura da cor das farinhas. O maisusadoatalgunsanosfoi o KJ. Nesteaparelhoa farinha misturadacomguae o tempo at dissolverbem os grumosacabaalterando a coloraopoisocorreoxidaoemcontatocomo ar.
Foi ento desenvolvidoum outro equipamento,o Minolta, que trabalhacom a farinha secaefazumaleitura maiscompleta.
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OMinolta faza leitura emtrs faixas:
L luminosidade(maiorLmaisclaro)
do brancoaopreto
a saturao( negativo verde, positivovermelho)
vermelho- verde
b colorao(positivoamarelo,negativoazul)
amarelo- azul
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L
farinhas claras 93-94
farinhas mdias 92
farinhas escuras 89 91
a - pouco interesse nas farinhas
b
8 farinhas brancas
9 farinhas creme
10 11 12 amarelo mais intenso
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ALVEOGRAFIA
Atravs desta anlise classificamos as farinhas para o uso mais adequado.
por meio dela que verificamos a qualidade do glten e classificamos as farinhas em fortes, extra-fortes, fracas...
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alveografo
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Massa inflada
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alveograma
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Interpretao da alveografia
A forada farinha dadopelo clculoda realimitada pela elasticidade (P) e pelaextensibilidade(L).
expressapeloW (fora)cujaunidade 10 J
Quanto maior o valor de W, mais forte afarinha
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O valor do P (elasticidade) tambm indica uma farinha de fora maior quanto maior for este valor.
O valor do L (extensibilidade)quanto maiorfor, mais macia a massa econsequentementemaisfracaelaser.
A relaoentre o Pe o L(P/L)ir nosindicaradurezatotal da farinha. P/Lalto indicamassasmais tenazes e P/L baixos indica massasextensivas(macias)
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Componentes do trigo Embrapa Londrina
Tratamento de Farinhas Granotec S/A
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Elaborado por:
Vnia Klaus Sansonowicz
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2 etapa
INDSTRIA
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Na indstria,
- caminho descarga moega
- separao por pH e qualidade
- elevador peneira de pr-limpeza e depsito
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LIMPEZA
- peneira com separao de trigo e outras impurezas
- m de metais ferrosos
- polidor para escovar o gro
- tarara para separar o gro dos produtos mais leves (palha, gros quebrados, etc)
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- Molhadeira intensiva para silos de descanso
( o trigo molhado separado
nacional e importado)
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NOVA LIMPEZA
- O trigo misturado na proporo desejada
(nacional e importado)
DESINFESTADORA
- retirada de gros furados por insetos
- tarara de limpeza de produtos leves
- polidor ou escovamento do produto, para retirada de pontas
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BALANA DE CONTROLE com m de segurana
MOAGEM INICIAL
T1 rolo raiado para triturar ou raspar o gro
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T2 rolo raiado sobra ou rechao do T1
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T1 e T2
- o resultado da peneiragem destes vai para os sassores (ou purificadores de smolas)
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PLANSISTER
- conjunto de 16 peneiras que tm a finalidade de peneirar os produtos.
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T3 e T4
- escovadeiras ou batedores de farelo
T5
- escovadeira e farelo
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C1 , C2 , C3 e C4
- rolos lisos, compressores
- contm farinhas nobres endosperma
C5 a C9
- rolos compressores, com farinhas menos nobres
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Aps o plansister, todas as farinhas extradas vo para um silo de depsito
Elaborado por:
Hlio Gonzatti responsvel Indstria
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3 etapa
MERCADO
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Mix de Produtos Sangalli
Farinha So Roque
Especial
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Farinha Sangalli
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Farinha So Roque Biscoito
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Farinha So Roque Panificao
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Farinha So Roque Mix
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reade atuaodaempresa
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Aes de marketing
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Oficinas de culinria
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Participao nas festas das comunidades