Pódio - 31 de agosto de 2014

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RACISMO MANAUS, DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014 [email protected] Mais uma vez o mundo da bola sofreu com a ignorância de algumas pessoas que se dizem torcedores e seres human os. A vítim a recente foi o goleiro santista Aranha, que acabou sendo insultado por alguns gr e mistas durante partida da Copa do Brasil. O P Ó DIO relembra alguns episódios de atos racistas ocorridos neste an o . Pódio D 4

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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RACISMOMANAUS, DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014 [email protected]

Mais uma vez o mundo da bola sofreu com a ignorância de algumas pessoas que se dizem torcedores e seres humanos. A vítima recente foi o goleiro santista Aranha, que acabou sendo insultado por alguns gremistas durante partida da Copa do Brasil. O PÓDIO relembra alguns episódios de atos racistas ocorridos neste ano. Pódio D4

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THIAGO FERNANDO Equipe EM TEMPO

‘Quero deixar meu irmão orgulhoso onde ele estiver’Fabio Trindade fala sobre sua carreira e avalia o momento vivido por ele após entrar no mundo do Mixed Martial Arts (MMA)

Multicampeão no jiu-jítsu e forte lutador de MMA, esse é o lutador amazonen-

se Fabio Trindade, 32. Treinan-do a arte suave há mais de 20 anos, o atleta conquistou todos os títulos importante da modalidade e desde 2007 vem guerreando nos octógo-nos pelo mundo. Com o cartel de três vitórias e duas derrotas, Fabio busca galgar espaço em eventos de maior expressão como o UFC. Após se recuperar de lesão no joelho direito que o deixou parado por seis meses, o atleta viajou para os Estados Unidos aonde vem treinando forte há um mês para chegar voando baixo em sua reestreia no MMA. Nesse período em que esteve no país do Tio Sam, Trindade conquistou o Open Spring em Las Vegas e foi bronze no Open Summer, tanto na categoria quanto no absoluto. Há menos de duas se-manas, foi campeão em Duas divisões do North American Grappling Association, o Naga, que é um evento tradicional de submission nos EUA. Fa-bio Trindade conversou com o Pódio e relembrou um pouco de sua trajetória no jiu-jítsu e revelou seus planos para o futuro no MMA.

Pódio - Como foi o seu começo no jiu-jítsu?

Meu começo no jiu-jítsu foi inspirado nas vitórias do Royce Gracie no início do The Ultimate Fighter, o UFC, e devido a isso, em 1997, comecei a procurar o esporte e desde lá não pa-rei. Comecei a competir no mesmo ano e com 6 anos de treinos peguei a faixa preta. Já estou há 10 anos na preta que tem três graus.

Pódio - Como ver a força do Amazonas no mundo das lutas, principalmente o jiu-jítsu?

O Amazonas é muito res-peitado no meio do jiu-jítsu. Já percorri o país todo lu-tando e todos falam muito bem dos lutadores do Es-tado. Eles têm medo dos lutadores amazonenses e nos Estados Unidos não é diferente. Quando falo que sou de Manaus, os caras já falam que todos da cidade são duros. Eles respeitam porque veem Manaus como o berço do jiu-jítsu junto com o Rio de Janeiro. Temos o Jacaré, o Xande Ribeiro, Wallid. O nível dos atletas do Estado é alto. Graças a Deus estou conseguindo

chegar onde quero.

Pódio - Quem foram os atletas que você se es-pelhou?

Me espelhei muito nos meus companheiros de treino da minha academia, porque via o treinamentos deles. Caras como o Xande Ribeiro, Willian Couto e Homero Augusto. Via-jei para competir e isso só me engrandeceu. O que sou hoje devo aos ensinamentos deles

e dos irmãos Monteiro. Fora isso, sempre gostei de ver o Royce Gracie lutar e mostrar a força do jiu-jítsu para o mundo. O Rickson Gracie foi outro cara que eu gostava muito de ver lutar.

Pódio - Como foi a tran-sação do jiu-jítsu para o MMA?

A transição para o MMA foi em 2007, quando já era faixa preta de jiu-jítsu. Tinha esse sonho porque comecei a ver o Royce no UFC. Gostava de ver o vale-tudo. Sempre quis lutar, mas no começo só admirava. Era um sonho muito distante porque morria de medo. Eu corria dos treinos de trocação. Fui fi cando mais velho e acu-mulando uma bagagem mui-to grande no jiu-jítsu. Muitos anos de competições nacio-nais e internacionais. Quando lutei pela primeira vez, amei o esporte e estou até hoje. Iniciei com um nocaute.

Pódio - Vindo de duas derrotas, qual a impor-tância de uma vitória na sua próxima luta?

Estou vindo de duas derrotas. Subestimei o primeiro adver-sário e perdi. A segunda derrota não considero derrota porque durante o meu treinamento, rompi o meu joelho. Muitos fa-lavam que não ia lutar, porém, queria muito lutar. Fui atrás de tratamento e intensifi quei. Esperei desinchar o meu joelho e voltei a treinar. Não poderia deixar de lutar, mesmo sem a minha melhor arma, o jiu-jítsu. Foi um lutão. Todos no ginásio aplaudiram. Meu coração dizia que poderia vencer. Apesar de tudo, foi gratifi cante fazer isso e considero uma vitória. Depois da luta, fi z a cirurgia no meu joelho e estou treinando agora. Já fui campeão do Open de jiu-jítsu e recebi uma proposta de lutar MMA em Las Vegas. Minha luta vai ser em outubro e estou muito focado. Preciso porque querendo ou não venho de derrota e tenho que me recuperar em breve.

TREINOPara adquirir experi-ência internacional e treinar com adversá-rios duros, Fabio Trin-dade se mudou para os Estados Unidos e tem se preparado de maneira intensa para volta ao octógono

Pódio – Você se mudou para os Estados Unidos para treinar e nesse perí-odo já conquistou alguns campeonatos de jiu-jítsu. Quais os frutos que espera tirar desse intercâmbio?

O mercado de MMA no Amazonas é muito bom. O nosso material humano é qualifi cado. O esporte está crescendo muito e em Ma-naus vemos muitos atletas duros. Temos exemplos como o do José Aldo. Quem dera se todos pudessem mostrar seus trabalhos fora do Estado porque eles têm qualidade.

Pódio - Quais as maio-res difi culdades que os lutadores amazonenses enfrentam para se des-tacar fora do Estado?

A maior difi culdade dos atle-

tas é a falta de patrocínio. Essa é a parte que mais pega. Para as pessoas crescerem, elas precisam de um apoio para fi nanciar. Somos muito guerreiros em Manaus. Paga-mos academia, suplementos e campeonatos. Várias vezes tive que juntar dinheiro para pagar passagens. Mesmo com vários títulos, não tenho um patrocínio forte. Tenho o apoio de amigos, mas patro-cínio que é importante, não tenho. Quem dera só me pre-ocupar em treinar. Os atletas precisam que alguém apoie e acredite. Fora que tem a Lei do Incentivo ao Esporte. Isso poderia ajudar os atletas. Infelizmente existe muita bu-rocracia para ser legalizado.

Pódio – Hoje você se encontra com 32 anos

e mais maduro que no seu começo de carreira. Qual o seu principal ob-jetivo nessa nova etapa da carreira?

Hoje estou com 32 anos, mas me sinto novo. Hoje em dia, os atletas estão conse-guindo ter uma vida mais longa no esporte. Têm caras lutando até os 40 anos. Então tenho muita lenha para quei-mar. Sonho alto e não fujo do meu objetivo fi nal que é o UFC. Saí da minha zona de conforto para vim treinar forte aqui nos EUA, porque acredito no meu sonho. Mais longe já estive. Meu objetivo é ser conhecido aqui. Porque esse é meu obje-tivo. Não vai ser moleza, vou trabalhar duro, mas chegarei lá. Quero deixar meu irmão, Diego Trindade, orgulhoso onde ele estiver.

Treino nos EUA eleva experiência

Após lesão no joelho que o obrigou a parar por seis meses, Fabio vem treinando forte nos EUA

Fabio (primeiro agachado à esquerda) ao lado de seus colegas de academia nos Estados Unidos

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Muitos no Estado talvez não conhe-çam, mas Helissan-dro Queiroz, 26, já

conquistou vários títulos para o Amazonas em sua carreira como nadador. A última me-dalha que ganhou foi a de ter-ceiro colocado no Campeonato Mundial Master de Esportes Aquáticos que aconteceu em Montreal, Canadá, no começo de agosto. O melhor nadador amazonense da atualidade co-meçou no esporte aos 6 anos de idade. Um ano depois, já estava disputando competições. De lá para cá, teve grandes resulta-dos e algumas tristezas.

Sandro, como é mais co-nhecido, começou a ganhar gosto pelo esporte a partir da primeira viagem que fez para competir fora de Manaus. Isso foi em 1999 e na época,

o atleta tinha 11 anos. “Viajei para Boa Vista (RO).

Cheguei lá e ganhei a prova. Isso me motivou a continuar treinando e aumentou a paixão pelo esporte”, revelou o nadador que treina na Vila Olímpica.

Durante sua carreira, San-dro coleciona medalhas. Mas a mais importante veio apenas no último mês. O atleta ama-zonense fi cou na terceira colo-cação no Mundial Master que aconteceu no Canadá. Sandro garantiu a vaga na competição após vencer o Campeonato Sul-Americano de 2013 que foi disputado no Chile.

“Após garantir a vaga, come-cei a focar nessa competição. Chegando lá, deu tudo certo, mesmo com o frio. Sai com uma medalhinha”, disse o nadador que agora treina para disputar a Copa Brasil em Campo Grande (MS). Porém, sua participação não é certeza mesmo tendo índice. O atleta ainda não con-

seguiu patrocínio para disputar essa competição e o próximo Sul-Americano que acontecerá em Mar del Plata, na Argentina no fi nal do ano.

Falta patrocínio Infelizmente, a falta de incen-

tivo é um problema que Sandro Queroz já enfrenta há muito tem-po. O próprio confi rmou que já deixou de participar de grandes competições por esse motivo.

“Já tinha o índice para parti-cipar do Troféu Maria Lenk de 2013, mas por falta de patro-cínio de passagem não pude comparecer. Mais uma vez, este ano, por falta de passagem, deixei de ir. No Amazonas o maior problema para continuar em um esporte é a falta de incentivo. Isso em todos os esportes. De 2013 para cá, o Bolsa Atleta da Prefeitura vem ajudando bastante alguns atle-tas”, explicou Sandro que já teve o benefício, mas por motivos

pessoais, foi tirado. Ele está tentando novamente entrar no programa. “Meu processo já está em análise. Agora com o meu resultado no campeonato, acredito que possa sair”, com-pletou o atleta que lembra que daqui a dois anos acontecerá os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro e revela que a falta de incentivo pode deixá-lo fora da competição. “Ter uma Olimpía-da em casa é o sonho de todo atleta. O que falta para os do Amazonas é incentivo porque os do resto do país ganham para treinar. Nós do Norte, pra-ticamente, pagamos tudo para competir. Temos que dar nosso jeito para pagar passagem e hotel para representar o Ama-zonas em competições fora. Sem incentivo, fi ca mais difícil os atletas do Estado chegarem em uma Olimpíada”, ressaltou Sandro que ainda disse que ver a Prefeitura de Manaus cuidando mais do esporte.

Fenômeno manauense

O nadador Sandro Queiroz continua colecionando conquistas e levantando a bandeira vermelha, azul e branca do Amazonas nas piscinas ao redor do mundo. Aos 26 anos, o atleta já foi campeão Sul-Americano em 2013

THIAGO FERNANDOEquipe Em Tempo

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Fenômeno manauense Diferente de outros na-

dadores do Estado, Sandro consegue realizar intercâm-bios para competir e aperfei-çoar sua técnica. O nadador admite que essa experiência fora de Manaus é impor-tante porque ele acaba dis-putando com os melhores nadadores do país.

“Quando vamos para fora, vemos que o nível do Estado não é muito diferente e que podemos chegar se treinar mais um pouco. Fui para um campeonato brasileiro universitário e perdi para o Lucas Salatta, que é um atleta da seleção brasileira. Já na outra competição, ga-nhei. Esse intercâmbio ajuda a ver a onde estamos erran-

do em relação aos demais”, informou o recordista dos 50 metros borboleta. Sandro quebrou o recorde que já durava 21 anos e pertencia a Eduardo Piccinini que é con-siderado o maior nadador da história do Amazonas.

Intercâmbio aperfeiçoou técnica

ESPECIALISTAO amazonense Sandro Queiroz, assim como todo nadador, tem sua preferência. Ele se sente a vontade quando nada no estilo borboleta, o qual é recordista na modali-dade no Amazonas

Sandro Queiroz durante treinamento na piscina da Vila Olímpica, em Manaus

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O esporte mais amado do mundo tem convivido constantemente com flagrantes de racismo nos estádios. A prática abominável que deveria ter ficado no passado, infelizmente ainda tem força nos dias de hoje

o ato que tem manchado o futebol mundial

O que deveria ser fes-ta pela excelente vitória do Santos por 2 a 0 sobre

o Grêmio, em Porto Alegre, pela Copa do Brasil, na úl-tima quinta-feira (28), deu lugar a tristeza de um ato infeliz e desumano. O goleiro santista Aranha foi chamado de macaco por torcedores do Tricolor Gaúcho. Essa foi a quinta atitude racista que ganhou os noticiários do mundo somente em 2014. A situação expõe uma indaga-ção pertinente. Até quando os autores de injurias raciais fi carão sem punição?

No dia 12 de fevereiro, du-rante o jogo entre Cruzeiro e Real Garcilaso pela Liberta-dores da América, no Peru, o volante Tinga foi alvo de in-sultos discriminatórios. Cada vez que o jogador tocava na bola, os torcedores da equipe local imitavam macacos. 39 dias após o caso, a Confedera-ção Sul-Americana de Futebol (Conmebol) aplicou uma pífi a multa de R$ 28 mil e ameaçou punir o time peruano com per-da do mando de campo caso a atitude se repetisse. À época, o atleta afi rmou que “queria não ganhar todos os títulos da minha carreira e ganhar o título contra o preconceito contra esses atos racistas. Trocaria por um mundo com

igualdade entre todas as ra-ças e classes”, lamentou.

Três semanas depois, o árbitro Márcio Chagas da Silva foi mais uma vítima. Ele relatou ter sido ofendido enquanto apitava a partida entre Esportivo e Varanópo-lis, em Bento Gonçalves (RS), jogo válido pelo Campeonato Gaúcho de 2014. Além da ofensa, o juiz acusou a torcida anfi triã de ter danifi cado o seu carro e espalhado bananas pelo para-brisas do veículo.

O volante santista Arou-ca também foi chamado de macaco na vitória do San-tos por 5 a 2 sobre o Mogi Mirim, pelo Paulistão deste ano. Os torcedores do time adversário foram flagrados pela Rádio ESPN, insultando o atleta. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (STJD-SP) impôs ao time de Mogi das Cruzes multa de R$ 50 mil, além da interdição do estádio Romil-do Gomes (Romildão).

Protesto inusitadoO ato de racismo mais co-

mentado no mundo do fu-tebol foi marcado por uma resposta irônica do lateral direito Daniel Alves. Duran-te o jogo entre Barcelona e Villarreal, pelo Campeonato Espanhol, a torcida do sub-marino amarelo jogou bana-nas em direção ao brasileiro. Como forma de protesto, ele descascou a fruta e comeu.

A imagem rodou o mundo e chamou a atenção para os constantes casos de racismo no meio futebolístico.

Na ocasião, o Barça venceu a partida por 3 a 2. “Queria agradecer quem jogou a ba-nana. Isso me deu energia para fazer dois cruzamentos que resultaram em gol”, pu-blicou o lateral junto com o vídeo do lance em seu insta-gram, recebendo mensagens de apoio dos fãs.

Caso no AmazonenseO ato criminoso também teve

desdobramentos no Campeo-nato Amazonense deste ano. Durante o primeiro jogo da fi nal do segundo turno entre Nacional e Princesa do Soli-mões, o zagueiro Índio, do time da capital, afi rmou que o lateral direito Deurick ,do Alvirrubro de Manacapuru, o havia chamado de macaco e preto safado. A acusação foi negada pelo atleta do Princesa. O jogador do Leão da Vila Municipal à época disse que não registraria boletim de ocorrência. “Eu não vou levar isso à frente. Eu deixo nas mãos da justiça divina”, disse o jogador.

O interessante no caso foi que, na semana da decisão, o Nacional enfrentou o Corin-thians na Arena da Amazônia e os jogadores entraram em campo segurando bananas nas mãos. O protesto foi em apoio ao lateral direito do Barcelona Daniel Alves.

Como combater?Segundo o sociólogo e

antropólogo Ademir Ramos, insultos discriminatórios ten-dem a ser potencializados em praças esportivas, já que o esporte mexe com a emoção do torcedor e isso acaba afl o-rando o preconceito. Para ele, infelizmente, o racismo nunca deixou de existir no Brasil.

“Na verdade o racismo sempre existiu e permanece presente nas gerações. No estádio de futebol a paixão se torna mais aguda e esse sentimento acaba potenciali-zando o preconceito. Esse tipo de manifestação é lamentá-vel, sobretudo no futebol que é um esporte coletivo, onde em campo os jogadores não têm preconceito. No caso do goleiro do Grêmio, o que mais chamou a atenção é negros também estavam imitando sons de macaco”, observou.

Para Ramos, uma forma efi -caz de combater o racismo é por meio de campanhas institu-cionais do governo e trabalhar dentro das escolas o preconcei-to como tema transversal.

“Isso precisa ser trabalhado nas escolas para que possa chegar até as famílias. Tem que criar também políticas públicas sobre o tema. Quais políticos já falaram sobre o tema durante a campanha? Então me parece que assunto precisa ser mais debatido e trabalhado com campanhas institucionais”, concluiu.

Aranha foi a vítima mais recente da falta de educação das pes-soas no futebol

FABIOGOMES/GAZETAPRESS

THIAGO BOTELHOEquipe EM TEMPO

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Sport pega o Criciúma

Goleado pelo Fluminen-se no último domingo e derrotado em casa pelo Vitória na última quinta-feira, o Sport tentará se recuperar hoje (31), quan-do recebe o Criciúma, às 15h (de Manaus), na Ilha do Retiro, pela 18ª rodada do Brasileirão.

O Leão poderá atuar em seu estádio graças a um efeito suspensivo concedido pelo STJD (Su-perior Tribunal de Justi-ça Desportiva). Com 25 pontos, o Sport busca a vitória para tentar a re-aproximação do G-4. Por sua vez, o Criciúma, dono de 17 pontos, segue lu-tando para deixar a zona de rebaixamento.

Principal reforço da equipe para a segunda metade da temporada, o meia Diego Souza pode ser a novidade en-tre os titulares do Sport. O jogador, agradou o técnico Eduardo Bap-tista na derrota para o Vitória, quando entrou no segundo tempo.

O Criciúma, por sua vez, não terá o volante João Vitor e o atacante Serginho, que cumprirão suspensão pelo terceiro cartão amarelo. O expe-riente Paulo Baier prova-velmente será poupado.

NA ILHA

Com objetivos semelhantes no torneio, Vitória tentará quebrar invencibilidade construída pelo Flamengo no Brasileiro

Flamengo vai à Bahia para manter boa fase

Na luta contra o rebaixamento, o Flamengo visita o Vitória hoje (31),

às 15h30 (de Brasília), no estádio Barradão, em Salvador (BA), em duelo válido pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro venceu seus quatro últimos jogos pela competição, chegou aos 22 pontos, mas ainda precisa pontuar para se afastar de vez do Z-4. Neste duelo os fl amen-guistas vão reencontrar o técnico Ney Franco, que foi dispensado re-centemente na Gávea e voltou para Salvador. A tarefa do comandan-te, porém, é ingrata. Após a derrota de 1 a 0 para o Figueirense, na semana passada, o Vitória passou a amargar

a lanterna, com apenas15 pontos conquistados.Vanderlei Luxemburgo,

técnico do Flamengo, não esconde que o seu time con-tinua tendo como prioridade se afastar de vez do riscode rebaixamento.

“Nós conseguimos resulta-dos importantes no Campe-onato Brasileiro, mas ainda não saímos completamente da zona de confusão e não podemos esconder isso dos torcedores. A partida tem

uma importância estratégi-ca, pois pode nos permitir ganhar três pontos longe de casa e manter um time na parte de baixo da tabela de classifi cação. Justamen-te por conta disso estamos todos focados em um bom resultado na Bahia”, disse.

Fugir do Z-4Pelo lado do Vitória, Ney

Franco também admite a luta contra o rebaixamento, mas se mostra otimista quanto ao su-cesso da empreitada já a partir do jogo deste domingo.

“Neste momento da com-petição está claro quem vai brigar pelo título, pela vaga na Libertadores e contra o rebaixamento. Infelizmente já está defi nido que vamos brigar neste último bloco e aceitar esta realidade é importante para termos sucesso. Sabe-mos que a situação é compli-cada, mas estamos injetando muito ânimo porque sei que podemos nos livrar disso. Este primeiro jogo será muito im-portante para a nossa sequ-ência e confi o na conquista de um bom resultado diante do Flamengo neste domingo “analisou Ney Franco, que es-treou no comando do Vitória na última quinta-feira, quan-do dirigiu um time misto no triunfo surpreendente por 1 a 0, diante do Sport, na Ilha do Retiro, em Recife (PE).

Ex-comandados de Ney Franco o en-frentam pela primei-ra vez após saída

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D6 MANAUS, DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014MANAUS, DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014

Grêmio enfrenta ameaçado BahiaTrês dias depois de perder

em casa para o Santos na Copa do Brasil, o Grêmio volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro. Hoje (31), o Tricolor receberá o ameaçado Bahia, atual 18º colocado, na Arena. Na 7ª co-locação, o time gaúcho pode fi car próximo do G-4 em caso de vitória. A distância para o Corinthians, atual 4º coloca-do, é de seis pontos.

As dificuldades, porém, prometem ser grandes. Além de o Bahia não perder há sete jogos, e ter sofrido apenas dois gols nesta se-quência, o Grêmio vem de derrota na Copa do Brasil

e com um clima pesado após os insultos racistas proferidos por alguns de seis torcedores na derrota para o Peixe.

O técnico Luiz Felipe Sco-lari disse confi ar na possibili-dade de o seu time reverter a desvantagem na Vila Belmi-ro. Ainda assim, afi rma que o jogo contra o Bahia é a prioridade do momento.

“Quem não estiver em condições não joga, quem estiver joga”, afi rmou o técnico, após o jogo desta quinta. Uma volta que deve ocorrer é a do argentino Matías Rodríguez, que fi cou de fora por opção de Felipão

para a partida contra o Pei-xe. No meio, Fellipe Bastos certamente retomará sua posição, e Riveros também tem chances de retornar, caso se recupere a tempo de dores musculares.

O Bahia, ao contrário, vem de uma grande vitória fora de casa no mata-mata. O elenco passou a semana toda em Porto Alegre. Na quarta, fez 2 a 0 no Inter pela Sul-Americana, em pleno Beira-Rio. Agora, há o jogo considerado o mais importante da “excursão” ao Sul, pelo Brasileirão, onde a equipe vai mal, na Arena do Grêmio.

PARA LEVANTAR

Leandro Ávila segue como comandante interino do Furacão após a demissão de Doriva

Sem vencer há três rodadas, o Atlético-PR tentará reencon-trar seu caminho no Campe-onato Brasileiro jogando fora de casa, hoje (31), diante do Goiás, às 18h30 (de Manaus), no Serra Dourada. A equipe esmeraldina, por sua vez, quer se afastar do grupo de baixo da classifi cação e se aproxi-mar do adversário, que está quatro pontos à frente.

Os goianos vêm de derrota na Copa Sul-americana para o Fluminense, no Maracanã, quando somaram o sexto resultado negativo seguido. Porém, sem reforços, o técni-co Ricardo Drubscky terá que

montar o time, que precisa ur-gentemente dos pontos, com o que tem em mãos.

No lado do Furacão, o in-terino Leandro Ávila espera encontrar uma formação mais equilibrada, já proje-tando a posição da equipe na classifi cação de acordo com o resultado do jogo.

“A gente está em uma situ-ação na tabela em que, ven-cendo o jogo contra o Goiás, encosta no pelotão da frente. Em compensação, se perder, o pessoal que estava atrás en-costa na gente. Então, temos que avaliar bem como vamos armar o time para continuar

bem ofensivamente, mas mais fechado atrás”, afi rmou.

Para escalar o time, o treinador rubro-negro quase terá força máxima. A exce-ção será o atacante Douglas Coutinho, que se apresentou a seleção brasileira sub-21. Já o meia Bady, que não pôde enfrentar o Mecão por já ter defendido o São Bernardo na competição, está de volta e disputa um lugar com Na-than. Otávio, que não fez uma boa apresentação contra o Mecão, agora tem a posição ameaçada por João Paulo. No ataque, Cléo deve assumir naturalmente a vaga.

Atlético-PR duela com o Goiás REAÇÃO

Atacante argentino Barcos é esperança de gol do Tricolor Gaúcho para o confronto de hoje

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Após golear o Flamengo no meio da semana pela Copa do Brasil, o Coritiba quer vencer e largar a lanterna do Brasileirao

Animado, Coxa recebe o Galo para deixar degola

Passada a euforia pela vitória sobre o Fla-mengo pela Copa do Brasil, o Coritiba volta

a sua realidade no Campeo-nato Brasileiro e, hoje (31), às 16h (de Manaus), recebe o Atlético-MG, no o Couto Perei-ra, em busca de seu segundo triunfo e tentar se livrar do Z-4. O Galo, por sua vez, pode se aproximar do G4 e também quer os três pontos para não deixar os líderes escaparem.

A nova fi losofi a implantada por Marquinhos Santos após a saída de Celso Roth, com um time mais compacto, tocando a bola, já pode ser vista em. O técnico acredita que com uma postura ofensiva a fuga chegará em breve.

“É um campeonato duro, difícil, onde nós temos que buscar mais vitórias, mas ine-vitavelmente haverá derrotas. A atitude que o grupo teve, a maneira como foi o com-portamento e a presença da torcida jogando junto foi o di-ferencial. É o que precisamos para a sequência e fortalecer essa luta para não passar novamente o que ocorreu em 2009”, avaliou.

O técnico Levir Culpi, do Galo, teve que quebrar a ca-beça para armar a equipe. Desfalques por lesão e suspen-são atrapalham. O principal problema e no meio.

Dátolo e Luan estão sus-pensos pelo terceiro cartão amarelo são baixas certas

Uma possibilidade é escalar três volantes deixando Mai-cosuel como responsável por criar as jogadas do Galo. Outra

opção seria Tardelli exercer essa função, neste caso Mai-cosuel seria adiantado para formar o ataque com Jô, ou poderia perder lugar no time para entrada de Marion, que é mais ofensivo.

Além de Dátolo e Luan, o Atlético-MG não terá o zagueiro Ré-ver, o late-ral-direito M a r c o s Rocha e o meia-ata-cante Gui-l h e r m e , todos en-t r e g u e s ao depar-tamento m é d i c o do Galo. Em com-pensação , os volantes Pierre e Le-andro Donizete, que não enfren-taram o Palmeiras, estão recuperados de lesão e à disposição de Levir Culpi.

NOVO TÉCNICOO técnico Marquinhos Santos, fará sua rees-treia pelo Coritiba, no Campeonato Brasileiro. O comandante já deu uma nova cara ao time no jogo contra o Flamen-go, pela Copa do Brasil, no meio da semana

Técnico Marquinhos Santos conseguiu em pouco tempo transformar o emocional do elenco alvinegro

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Co r i n -thians e Flumi-n e n s e

vão se en-frentar hoje (31), na are-

n a Corinthians, às 15h (de Manaus). Enquanto os paulistas tentam se recuperar, enquanto os cariocas buscam embalar novamente dentro da Série A e recuperar o lugar no G-4 da competição.

O Corinthians terminou suas últimas duas partidas derro-tado e reclamando muito da arbitragem. Mano Menezes vê o time perseguido pelos juízes e pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mas sabe que é hora de deixar essa preocupação de lado e recuperar o futebol que não foi mostrado contra o Bragantino, na última quarta-feira.

Desfalcado de seu principal atleta nos últimos jogos, Pao-lo Guerrero, alvinegro tentará a recuperação contra o Flu-minense. Evitar uma derrota é necessário para manter a posição, já que o adversário está dois pontos atrás.

“Infelizmente, tivemos dois resultados negativos, mas isso vai acabar. Vamos fazer um bom jogo”, assegurou o ata-cante Luciano, que ganhou a posição e teve mau desempe-

nho em ambas as derrotas. Com a ausência de Guerrero, será nova-mente escalado, pro-vavelmente ao lado de

Romero.

O Fluminense vai em busca dos três pontos para voltar ao G-4 e ultrapassar o rival No entanto, o técnico Cristóvão Borges teve pouco tempo para preparar a equipe, pois os tri-colores estiveram em campo na última quinta-feira, pela Sul-americana.

Para esta partida, o volante Cícero, suspenso, é desfalque certo. O jovem Klever continua no gol e Valencia retorna a equipe na vaga de Cícero, com Jean sendo adian-tado no meio.

“O Cícero não pode jogar, pois está suspenso. É a única coisa certa, porque não tem mais nin- g u é m machucado. O Valencia está recuperado de lesão e volta. Vai estar todo mundo no campo”, disse.

O meia Wagner prevê muita difi culdade na arena.

“Vai ser mais complicado e sabemos que eles virão para dar uma resposta aos seus torcedores. Só que não temos nada com isso. Queremos uma melhor posição e temos de chegar lá para jogar e vencer”, falou.

Quarto e quinto colocados do Campeonato Brasileiro, Timão e Tricolor

vão se enfrentar neste domingo

Fluminense e Corinthiansduelam pelo G-4

Co r i n -thians e Flumi-n e n s e

vão se en-frentar hoje (31), na are-

Corinthians, às 15h (de Manaus). Enquanto os paulistas tentam se recuperar, enquanto os cariocas buscam embalar novamente dentro da Série A e recuperar o lugar no G-4 da competição.

O Corinthians terminou suas últimas duas partidas derro-tado e reclamando muito da arbitragem. Mano Menezes vê o time perseguido pelos juízes e pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mas sabe que é hora de deixar essa preocupação de lado e recuperar o futebol que não foi mostrado contra o Bragantino, na última quarta-feira.

Desfalcado de seu principal atleta nos últimos jogos, Pao-lo Guerrero, alvinegro tentará a recuperação contra o Flu-minense. Evitar uma derrota é necessário para manter a posição, já que o adversário está dois pontos atrás.

“Infelizmente, tivemos dois resultados negativos, mas isso vai acabar. Vamos fazer um bom jogo”, assegurou o ata-cante Luciano, que ganhou a posição e teve mau desempe-

nho em ambas as derrotas. Com a ausência de Guerrero, será nova-mente escalado, pro-vavelmente ao lado de

O Fluminense vai em busca dos três pontos para voltar ao G-4 e ultrapassar o rival No entanto, o técnico Cristóvão Borges teve pouco tempo para preparar a equipe, pois os tri-colores estiveram em campo na última quinta-feira, pela Sul-americana.

Para esta partida, o volante Cícero, suspenso, é desfalque certo. O jovem Klever continua no gol e Valencia retorna a equipe na vaga de Cícero, com Jean sendo adian-tado no meio.

“O Cícero não pode jogar, pois está suspenso. É a única coisa está suspenso. É a única coisa está suspenso.

certa, porque não tem mais nin- g u é m machucado. O Valencia está recuperado de lesão e volta. Vai estar todo mundo no campo”, disse.

O meia Wagner prevê muita difi culdade na arena.

“Vai ser mais complicado e sabemos que eles virão para dar uma resposta aos seus torcedores. Só que não temos nada com isso. Queremos uma melhor posição e temos de chegar lá para jogar e vencer”, falou.

Quarto e quinto colocados do Campeonato Brasileiro, Timão e Tricolor

vão se enfrentar neste domingo

duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4

n a 15h (de Manaus). Enquanto os paulistas tentam se recuperar, enquanto os cariocas buscam embalar novamente dentro da Série A e recuperar o lugar no G-4 da competição.

O Corinthians terminou suas últimas duas partidas derro-tado e reclamando muito da arbitragem. Mano Menezes vê o time perseguido pelos juízes e pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mas sabe que é hora de deixar essa preocupação de lado e recuperar o futebol que não foi mostrado contra o Bragantino, na última quarta-feira.

Desfalcado de seu principal atleta nos últimos jogos, Pao-lo Guerrero, alvinegro tentará a recuperação contra o Flu-minense. Evitar uma derrota é necessário para manter a posição, já que o adversário está dois pontos atrás.

“Infelizmente, tivemos dois resultados negativos, mas isso vai acabar. Vamos fazer um bom jogo”, assegurou o ata-cante Luciano, que ganhou a posição e teve mau desempe-

nho em ambas as derrotas. Com a ausência de Guerrero, será nova-mente escalado, pro-vavelmente ao lado de

Romero.

Quarto e quinto colocados do Campeonato Brasileiro, Timão e Tricolor

vão se enfrentar neste domingo

Fluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e CorinthiansFluminense e Corinthiansduelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4duelam pelo G-4

Cvão se en-frentar hoje (31), na are-

Corinthians, às 15h (de Manaus). Enquanto os paulistas tentam se recuperar, enquanto os cariocas buscam embalar novamente dentro da Série A e recuperar o lugar no G-4 da competição.

O Corinthians terminou suas últimas duas partidas derro-tado e reclamando muito da arbitragem. Mano Menezes vê o time perseguido pelos juízes e pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mas sabe que é hora de deixar essa preocupação de lado e recuperar o futebol que não foi mostrado contra o Bragantino, na última quarta-feira.

Desfalcado de seu principal atleta nos últimos jogos, Pao-lo Guerrero, alvinegro tentará a recuperação contra o Flu-minense. Evitar uma derrota é necessário para manter a posição, já que o adversário está dois pontos atrás.

“Infelizmente, tivemos dois resultados negativos, mas isso vai acabar. Vamos fazer um bom jogo”, assegurou o ata-cante Luciano, que ganhou a posição e teve mau desempe-

nho em ambas as derrotas. Com a ausência de Guerrero, será nova-mente escalado, pro-vavelmente ao lado de

Romero.

Quarto e quinto colocados do Campeonato Brasileiro, Timão e Tricolor

vão se enfrentar neste domingo

duelam pelo G-4duelam pelo G-4

Botafogo e Santos se enfrentamNO MARACANÃ

Botafogo e Santos fazem choque de alvinegros hoje (31), às 15h (de Manaus), no Mara-canã, em confronto válido pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os dois times estão em momentos opostos. Com 19 pontos ganhos, os cario-cas tentam se distanciar do Z-4. No Brasileirão, o Santos

soma 23 pontos, e precisam de um triunfo para mirarem a parte de cima da tabela de classifi cação. O jogo vai mar-car o reencontro do técnico Oswaldo de Oliveira com o Botafogo, clube que dirigiu nos últimos dois anos, antes de assumir o Santos.

Oswaldo de Oliveira, por sinal, trata com respeito o Botafogo e espera um jogo muito complicado no duelo deste domingo.

“O Botafogo ainda não per-deu no Maracanã neste Cam-peonato Brasileiro e tem um time com jogadores de qua-lidade. Vai ser um confronto muito complicado, como todos nesta competição. O Santos tem condições de vencer, mas

já estive do outro lado e sei da grandeza do adversá-

rio. Portanto, vamos precisar jogar mui-

to bem para saír-mos com os três

pontos”, disse

Oswaldo.Vagner Mancini, comandan-

te do Botafogo, coloca o San-tos como um dos rivais mais complicados deste Brasileiro.

“O time do Santos tem muita qualidade. Se formos analisar do meio para frente então salta aos olhos as opções para montar uma boa equi-pe. Robinho, Leandro Damião, Thiago Ribeiro, enfi m, são mui-tos atletas em condições de desequilibrar o jogo. Mas o Botafogo tem consciência das suas necessidades e não podemos deixar de ga-nhar no Maracanã”, disse Mancini.

Em termos de es-calação, o Bota-fogo não poderá contar com o ata-cante argentino Tanque Ferreyra, suspenso. Seu posto passa a ser disputado por Bruno Cor-

rea e RogérioPelo lado do Santos, Oswal-

do não quis antecipar se vai preservar algum titular visan-do ao jogo da volta contra o Grêmio, no meio da próxima semana. A princípio, a única mudança em relação ao time que ganhou no Sul será a entrada do atacante Leandro

Damião na vaga de Gabriel,

s u s p e n s o por acúmulo de cartões amarelos.

sinal, trata com respeito o Botafogo e espera um jogo muito complicado no duelo

“O Botafogo ainda não per-deu no Maracanã neste Cam-peonato Brasileiro e tem um time com jogadores de qua-lidade. Vai ser um confronto muito complicado, como todos nesta competição. O Santos tem condições de vencer, mas

já estive do outro lado e sei da grandeza do adversá-

rio. Portanto, vamos precisar jogar mui-

to bem para saír-mos com os três

pontos”, disse

pe. Robinho, Leandro Damião, pe. Robinho, Leandro Damião, Thiago Ribeiro, enfi m, são mui-Thiago Ribeiro, enfi m, são mui-tos atletas em condições de tos atletas em condições de desequilibrar o jogo. Mas o desequilibrar o jogo. Mas o Botafogo tem consciência Botafogo tem consciência das suas necessidades e das suas necessidades e não podemos deixar de ga-não podemos deixar de ga-nhar no Maracanã”, disse nhar no Maracanã”, disse Mancini.

Em termos de es-calação, o Bota-fogo não poderá contar com o ata-cante argentino Tanque Ferreyra, suspenso. Seu posto passa a ser disputado por Bruno Cor-

Damião na vaga de Gabriel,

s u s p e n s o por acúmulo de cartões amarelos.

Homem que cadencia o time corintiano, Elias quer ajudar o Timão voltar a vencer

Fred voltou a jogar bem e é arma ofensiva do Flumi-nense no jogo

Gabriel durante treino do Fogão no Rio de Janeiro

Robinho esta-rá em campo pelo Santos

São Paulo e Figueirense jogam em Florianópolis

A posição na tabela é bem diferente, mas a fase que São Paulo e Figueirense vivem no Campeonato Brasileiro é bem semelhante. Os dois times, que deslancharam ao somarem exatamente 13 pontos cada nas últimas cinco partidas, agora se enfrentam pela pe-núltima rodada, em duelo mar-cado para 16h (de Manaus) de hoje (31), em Florianópolis.

Restando dois jogos para o fi nal do primeiro turno, um triunfo neste fi m de semana se-ria importante para consolidar a arrancada. O São Paulo ocupa o segundo lugar, sete pontos abaixo do Cruzeiro, e poderia encostar na liderança. Três aci-ma da zona de rebaixamento, o Figueirense, com mais uma

vitória, se garantiria fora dela até o início do returno.

A equipe paulista não terá o meia Paulo Henrique Ganso e o atacante Alexandre Pato, duas das peças, estão suspensos.

“São bons jogadores. Aquele time realmente está muito en-trosado, jogou quatro partidas, o que realmente é importante, faz diferença. O time que não treina junto, como o que jogou hoje, não tem o mesmo entro-samento”, lamentou o técnico Muricy Ramalho.

O técnico Argel Fucks tam-bém tem dúvidas no Figueiren-se para repor os volantes Luan e Rivaldo, entregues ao depar-tamento médico. Nos demais setores, no entanto, a escala-ção deverá ser a mesma.

EM BOA FASE

Sem Ganso e Pato, Kaká será a referência do São Paulo

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Page 8: Pódio - 31 de agosto de 2014

D8 MANAUS, DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014

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