Pódio - 24 de agosto de 2014

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MANAUS, DOMINGO, 24 DE AGOSTO DE 2014 [email protected] Flamengo busca quarta vitória consecutiva Pódio E5 GP da Bélgica: F-1 volta após quatro semanas Pódio E8 O jogo do dia São Paulo e Santos fazem o grande jogo da rodada no Morumbi. Os dois times conquistaram os três pontos na última rodada e tentam embalar no Campeonato Brasileiro. Robinho, machucado, está fora do clássico. Pódio D 7 FOTOS: GAZETA/PRESS

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 24 DE AGOSTO DE 2014 [email protected]

Pódio E2 e E3DIEGO JANATÃ

Flamengo busca quarta vitória consecutiva

Pódio E5

GP da Bélgica: F-1 volta após quatro semanas

Pódio E8

O jogo do diaSão Paulo e Santos fazem o grande jogo da rodada no Morumbi. Os dois times conquistaram os três pontos na última rodada e tentam embalar no Campeonato Brasileiro. Robinho, machucado, está fora do clássico. Pódio D7

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Todo jiuji-teiro tem em mente a disciplina, a lealdade, a obediência as mestres e a rebeldia de não se acomodar diante das dificuldades. Se tiver que responde, responde e entende quando es-tar errado

Pai do Jiu-jitsu moder-no, bíblia do jiu-jitsu e enciclopédia do Jiu-jitsu. Essas são al-

gumas denominações que o Grande Mestre Osvaldo Alves recebeu das pessoas envol-vidas no esporte. O faixa vermelha já treinou os prin-cipais nomes da modalidade como Victor Belfort, Ronaldo Jacaré e Bibiano Fernandes. Além de ensinar, Osvaldo foi à pessoa que revolucionou o jiu-jitsu a partir da década de 70 e criou vários golpes como a mão de vaca, o estran-gulamento por gula rodada e a movimentação Osvaldo Alves. Lutando judô, o atleta conquistou duas medalhas de ouro em Jogos Pan-Ame-ricanos (Cuba e Canadá). O grande mestre conversou com o Pódio e relembrou algumas histórias e falou so-bre a importância do jiu-jitsu em sua vida.

Pódio – Como foi o seu primeiro contato com as artes marciais?

Nasci no Acre, mas fui com três anos para o Rio de Janei-ro. Já aos seis anos, comecei a praticar o Judô. A minha infância foi diferente das outras crianças. Ao invés de fi car jogando futebol, como a maioria, eu já andava com o quimono nas costas. No ano seguinte, comecei a praticar o jiu-jitsu após me desen-tender com o Reyson Gra-cie. Nos brigamos e depois viramos grandes amigos. A minha escola de Judô vem do Kimura. A no jiu-jitsu já foi através do Carlos Gracie, o pai do clã todo. Começamos essa caminhada longa, até os dias de hoje, graças a Deus, que foi muito importante na minha vida. Mas nada foi planejado. Tudo foi aconte-cendo naturalmente

Pódio – No judô, o mestre conquistou duas medalhas em Pan-Americanos. Foi a realização de um sonho?

Ganhar uma medalha é sempre o sonho da criança

que começa no esporte. Eu tinha tanto apego que con-segui aparecer muito cedo. Aos 17 anos, já era conside-rado pela critica um exemplo de técnica da época. Tive a felicidade de representar o Brasil em dois Jogos Pan-Americanos (Cuba e Cana-dá). Isso para mim foi muito importante, porém, eu era muito inocente e não sabia o valor dessas coisas. Hoje em dia, as informações são mais fortes. A primeira vez que um amigo chegou e disse que eu era o melhor do mundo na minha categoria, fi quei espantado porque nunca ti-nha ouvido nada parecido. Eu era fã do Fujinawa, Ka-wakami, Osawa, e de repente me senti uma estrela nesse meio. Mas sempre encarei isso com muita humildade. Isso até os dias de hoje.

Pódio – Explique qual o segredo para revelar tan-tos bons lutadores?

O super interresante é que na minha época, eu fui o primeiro que teve a grande chance e aproveitei bem. Fui para o Japão melhorar a mi-nha técnica em pé. Lá tive a oportunidade de conhecer a raiz do jiu-jitsu que apren-di no Brasil. Justamente a escola do Kimura que ensi-nou o meu primeiro mestre. Conheci a onde surgiu toda essa arte maravilhosa e ad-quiri um conhecimento mais arejado que o pessoal do Brasil. Isso inclui o sistema de treinamento, maneira de treinar e a parte cientifica de cada golpe. Aqui ensinamos a posição, mas não explica-mos o porque funciona. Nin-guém manja muito porque as escolas são carentes desse conhecimento. Acho que isso foi um atalho. Voltei para o Brasil e comecei a formar pessoas que tiveram um verdadeiro sucesso. Nomes como Bitteti, Jacaré, Bibia-no, Fredson Paixão, Mino-touro, Minotauro, Frank Mir, todos esses atletas vieram para a minha mão porque estava mais atualizado. Aca-bei passando para os meus atletas todo o conhecimen-

to. Na minha época, se for-mava um preta em 10 anos, fui formado em 10 anos, mas consigo fazer um faixa preta para competição, sem a maturidade de um mes-tre, em três ou quatro anos. Formei bons atletas porque tive essas facilidades antes de começar a ensinar. Claro que com o tempo, a experi-ência vai mostrando os ca-minhos. Eu tenho uma larga experiência e consigo ler um atleta durante a competição e já o vejo daqui a dois ou três anos. Tenho facilidade porque já caminhei por essa estrada.

Pódio – Sendo um dos principais responsáveis por trazer o esporte para o Amazonas, como vê a evolução da modalidade durante os anos na cidade e no mundo?

Muita gente fala que sou o responsável, mas esquecem que quem me trouxe foi o Arthur Neto. Ele também foi o meu aluno e um grande lu-tador. Ele me convidou para conhecer a terra dele. Vim, conheci e achei maravilhosa. Claro, era bem diferente do que é hoje. Depois disso, me chamou porque queria que conhecessem o esporte no Estado. Veio eu e o Reyson Gracie e mostramos pela primeira vez o jiu-jitsu. Foi no Rio Negro. Demos uma aula inaugural para mos-trar a arte Gracie, na época. Passou um tempo, o pessoal foi gostando e começaram a viajar para treinar no Rio de Janeiro. Posso citar alguns como o desembargador La-faiete, César Catunda, Ali Almeida, Fernando Façanha. Foram os primeiros alunos da minha escola. Todo ama-zonense que ia para o Rio, ia na minha escola. Essa foi uma das razões de ter produzido uma boa escola aqui. Todas as antigas aca-demias da cidade, podemos pegar a Monteiro, NV, Aslam, todas tiveram um pé no Rio. Todas as antigas escolas de Manaus, a vertente é minha. Por essa razão é que não tenho academia em Manaus.

Foi conselho do próprio Ar-thur. Se abrisse, ia virar ri-val deles. Prefiro ficar como líder de todas. Agradeço o privilégio de ter recebido o convite e vindo para cá. O esporte que mais medalhas trás para o Amazonas é o jiu-jitsu. O esporte existe há mais ou menos 40 anos aqui. Tenho uma idéia que mais de 100 mil pessoas já praticaram o jiu-jitsu. Olhe o serviço social que o esporte fez. Hoje, Manaus é conhe-cida no Brasil e no mundo como um celeiro de grandes craques. Acho que a maior quantidade de praticantes de jiu-jitsu está na cidade. Talvez, A mistura entre indí-gena e caboclo, mais a força da floresta gere uma energia diferente para os pratican-tes dessa terra. Acrescentei algumas paginas na história do jiu-jitsu. Hoje, os 200 de poucos paises do mundo praticam o jiu-jitsu.

Pódio – Qual a importân-cia do jiu-jitsu na vida dos praticantes?

O esporte mudou a vida de muitas pessoas. Já ouvi mais de 10 depoimentos de pessoas ilustres que falaram isso. Nunca ouvi um intelec-tual dizendo que tomou tão atitude porque pratica um esporte a ou b. Só escuto falando do jiu-jitsu. Só ele que faz isso. Que encaminha as pessoas e ajuda a tomar decisão. Todo jiujiteiro tem em mente a disciplina, a lealdade, a obediência as mestres e a rebeldia de não se acomodar diante das di-ficuldades. Se tiver que res-ponde, responde e entende quando estar errado. Vejo o esporte como uma forma de educar as pessoas. No Rio isso já começou. A criança pode escolher na hora de praticar. Com o esporte, você alonga sua vida por mais de 20 anos e ajuda a criança em toda a sua formação. Tanto do corpo, quanto da mente. Ela pensa mais rápi-do e ajuda a não ser torna uma pessoa temperamental. O esporte só trás beneficio ao praticante.

Grande MESTRE Osvaldo ALVES

Acrescentei ALGUMAS páginas na HISTÓRIA DO jiu-jitsu

Formei bons atletas por-que tive essas facilidades antes de começar a en-sinar. Claro que com o tempo, a experiência vai mostrando os caminhos. Eu tenho uma larga expe-riência e consigo ler um atleta durante a compe-tição e já o vejo daqui a dois ou três anos. Tenho facilidade porque já cami-nhei por essa estrada

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

FOTOS: IONE MORENO

O esporte que mais medalhas traz para o Amazonas é o jiu-jitsu. O esporte existe há mais ou menos 40 anos aqui. Tenho uma ideia que mais de 100 mil pessoas já praticaram o jiu-jitsu

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Luana Iolanda. Grave bem esse nome. Com 11 anos, a garota é uma fera no jiu-jitsu.

Criada num ambiente propício para a prática da arte suave – já que é prima de Rafaela e Raifan Barbosa -, a menina deu seus primeiros passos dentro do tatame com quatro anos, quando frequentava ginásios para prestigiar os familiares.

“A gente vem de uma família de lutadores, e com isso ela foi se ligando ao esporte. Desde os três anos de idade eu sempre a levava para ver os primos disputando campeonatos, eu

sem-pre gostei também. Ela foi crescendo e admiração por essa arte marcial só foi au-mentando. Depois, ela decidiu participar também, juntamen-te com a família”, lembra o orgulhoso Martinho de Araújo, pai da promissora lutadora.

Tímida, Luana recorda como começou sua paixão pela arte suave. “Desde criança eu acom-panhava meus primos em cam-peonatos. Aí, um dia eu resolvi que ia começar a treinar e com seis anos eu iniciei”, explica.

Moradora do bairro São José, Zona Leste de Manaus, Luana enfrenta, com sorriso no rosto, sua rotina diária de treinamento, sem deixar de

lado os estudos. Contemplada com uma bolsa pela Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), pela manhã ela volta suas atenções para as ativida-des escolares e a tarde veste o quimono e se prepara para dar início ao que mais gosta de fazer: praticar o jiu-jitsu.

ResultadosE a paixão pela arte suave

desde cedo, aliada a dedica-ção aos treinos tem surtido efeitos positivos na carreira da jovem lutadora. Graduada na faixa laranja, em 2012 ela garantiu o primeiro lugar no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu, além de ser tetracampeã amazonense e atual detentora

do título estadual.Na busca por conquistas

a nível internacional, Luana participou dos três últimos mundiais de jiu-jitsu esporti-vo. Na edição mais recente, sediada no Ginásio do Ibi-rapuera, em São Paulo, no último fi nal de semana, a amazonense acabou conquis-tando a medalha de bronze na categoria dos pesadÍssimos.

Sempre acompanhada de perto pelo pai, que está pre-sente em todos os treinamen-tos, Luana se destaca entre os da sua idade. Para Martinho, a fi lha tem tudo para se tornar uma grande lutadora no futu-ro. “Eu sempre falo para ela que é o nome de uma atleta

ama-zonense que está se es-crevendo na história. Hoje temos vários, como o José Aldo, por exemplo. E costumo dizer que o nome dela já está na história. Então, basta ela se esforçar, lutar e nunca desistir dos sonhos”, aponta.

Apesar na rotina dividida entre escola e treinamentos, Luana acha tempo para fazer coisas que qualquer criança na sua idade costuma fazer, sem deixar as responsabili-dades de lado. “Eu tenho as minhas amigas. A gente com-bina de ir ao cinema, às vezes elas vão lá para casa ou eu

vou pra casa delas.

Mas aí eu tenho que focar também nos estudos e no meu treino”, ressalta.

Questionada sobre uma pos-sível mudança do jiu-jitsu para o Mixed Martial Arts (MMA) no futuro, Luana rechaçou tal possibilidade, apesar de as-sistir e achar legal. De acordo com ela, o foco é apenas no jiu-jitsu. “Eu sonho em chegar à faixa preta para eu poder dar aula e ser professora, até eu virar mestre”, argumenta. Caso a carreira no jiu-jitsu não der certo, a garota quer cursar arquitetura ou engenharia.

Participante do projeto Sesi Atleta do Futuro (SAF), chancelado pela Fiem, Lua-na aperfeiçoa suas técnicas no jiu-jitsu com o professor Ivo Garcia, que a treina há dois anos. Segundo ele, a dedicação demonstrada por ela nos treinamentos é acima dos outros, devido ao nível diferenciado em que ela se encontra.

“O treinamento dela é mais intenso, justamente pela graduação dela e o nível técnico que ela tem. É uma garota dedicada, só que está surgindo os problemas de faixa pre-ta nela, que são as dores, as contusões, mas tirando isso, ela treina bem, luta bem e é muito dedicada”, elogia o professor.

Além de mestre, Ivo traba-lha como psicólogo de Lu-ana. Apesar dos resultados já alcançados com pouca idade, ele pede para que a jovem não deixe as coisas do mundo a envolver. Para ele, em todo esse processo a família tem papel funda-mental e faz questão de lembrar que a lutadora é apenas uma criança.

“Ela tem muito potencial. Por mim, posso falar que ela tem muito para dar ao jiu-jítsu. Mas, agora vai de-pender dela. Se depender de mim ela vai continuar em frente, agora o futuro quem vai fazer é ela. Eu não posso falar por ela, mas por mim, como professor dela, digo que ela tem um potencial muito grande”, fi naliza Ivo.

Mestre crê em futuro promissor

Professor de Luana destaca as qualidades da jovem

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ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

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Luana Iolanda. Grave bem esse nome. Com 11 anos, a garota é uma fera no jiu-jitsu.

Criada num ambiente propício para a prática da arte suave

sem-pre gostei também. Ela foi crescendo e admiração por essa arte marcial só foi au-mentando. Depois, ela decidiu participar também, juntamen-te com a família”, lembra o orgulhoso Martinho de Araújo, pai da promissora lutadora.

lado os estudos. Contemplada com uma bolsa pela Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), pela manhã ela volta suas atenções para as ativida-des escolares e a tarde veste o quimono e se prepara para dar início ao que mais gosta de fazer: praticar o jiu-jitsu.

do título estadual.Na busca por conquistas

a nível internacional, Luana participou dos três últimos mundiais de jiu-jitsu esporti-vo. Na edição mais recente, sediada no Ginásio do Ibi-rapuera, em São Paulo, no último fi nal de semana, a

ama-zonense que está se es-crevendo na história. Hoje temos vários, como o José Aldo, por exemplo. E costumo dizer que o nome dela já está na história. Então, basta ela se

vou pra casa delas.

Mas aí eu tenho que focar também nos estudos e no meu treino”, ressalta.

Questionada sobre uma pos-sível mudança do jiu-jitsu para

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

O futurodo jiu-jitsu amazonenseAos 11 anos, Luana é dona de um extenso currículo de conquistas e já sonha com um futuro dourado

A faixa laranja tem o apoio da família, que conta com outros lutadores

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Thiago Botelho

A nada mole vida de Francisco DiáFrancisco Diá chegou no

início do ano ao Nacional-AM com status de xerife. A diretoria vislumbrou que técnico recolocaria o Leao da Vila Municipal no trilho dos títulos. O cearense de-sembarcou em Manaus com respaldado no bom traba-lho realizado no Icasa (CE), que em 2012 conseguiu o acesso para a Série B do Campeonato Brasileiro. O marketing foi grande, os resultados bem menos ex-pressivos. Diá comandou o Naça em apenas sete jogos. Foram três vitorias, dois empates e duas derrotas. Aproveitamento de 52%.

Com a saída de Diá, o Nacional trouxe Sino-mar Naves que mais tar-de levantaria o troféu decampeão amazonense.

De Manaus o treinador rumou para São Paulo, mais precisamente para Itápo-lis. Lá iniciou seu trabalho no Oeste, que disputa a segunda divisão do Brasil. Levou consigo jogadores que disputaram o Barezão, como o volante Negretti (ex-Nacional) e Fininho (que acertou retorno ao Princesa do Solimões nesta sema-na). Em terras paulistas, mais uma decepção. Diá e sua filosofia tática não

encaixaram e o casamento com o Rubro-Negro durou apenas um mês.

Contratado durante a pausa do Mundial para li-vrar a equipe do rebaixa-mento, o treinador não con-seguiu um bom retrospecto e, após duas derrotas em três jogos – contra Améri-ca-MG e Atlético-GO –, foi demitido pela diretoria no dia 23 de julho.

Vexame históricoA parte mais depressi-

va das andanças do técni-co pelo futebol canarinho aconteceu na última sema-na. Com prestigio no futebol

nordestino, onde treinou 13 dos 19 clubes de sua carrei-ra de “professor”, foi anun-ciado, como comandante do ASA de Arapiraca, clube de Alagoas que está na penúl-tima colocação do Grupo A da Série C do brasileiro. Mais uma vez, a missão era tirar uma equipe da zona da degola. A passagem, no entanto, foi relâmpago e durou incríveis uma sema-na e um jogo. Após perder o clássico para o CRB por 2 a 1, a diretoria decidiu demiti-lo.

Segundo o técnico, a de-missão aconteceu por con-ta de um problema com o

Gerente de Futebol do ASA, Elias Mansur.

“Depois do jogo, a direto-ria queria enxugar o elenco para dar uma folga na fo-lha salarial. Sentamos, es-colhemos alguns jogadores e estava tudo certo. O Elias Mansur (gerente de futebol do ASA) não gostou das escolhas, mas o presidente havia bancado a saída dos jogadores. Quando eu che-guei ao clube às 10 horas, recebo a notícia da demis-são. Ele fez a cabeça da diretoria”, afirmou Diá criti-cando Mansur e a diretoria do clube em entrevista a uma rádio da cidade.

EDITOR DO PÓDIO

Vitrine BarezãoAlguns jogadores que disputaram o último Campeonato Amazoense se destacaram e estão jogando em grandes centros do futebol nacional. Grande maioria deles está no Nordeste do país, mas pelo menos três, no futebol paulista

Apesar de ser pouco prestigiado pelos tor-cedores amazonenses, o campeonato estadu-

al do Amazonas mostra força e reúne bons jogadores que acabam se destacando e se transferem para clubes de ou-tros Estados e até, para outros paises. No último Barezão, o Nacional se sagrou campeão após uma fi nal emocionante contra o Princesa do Solimões. O Leão da Vila Municipal des-fez o elenco vitorioso por não contar com mais competições na atual temporada, porem, os jogadores não fi caram parados. Dos titulares da equipe que foi treinada por Sinomar Neves, três se transferiram para o time paulista do Oeste que disputa a segunda divisão do Campeo-nato Brasileiro. Eder, Pedrão e

Negretti foram indicados pelo então treinador do time, Fran-cisco Diá, que também chegou a equipe após treinar o Na-cional durante o Amazonense 2014. Outros jogadores tam-bém saíram do Leão e estão disputando o Brasileirão como o centroavante Fabiano, atual artilheiro do Moto Clube (MA) e Léo Paraíba que foi para o Campinense (PB).

O meio campista Fininho, também se destacou durante a competição e foi contrata-do pelo Oeste (SP). Não se adaptando, o atleta acertou seu retorno para o Princesa do Solimões que disputa o Cam-peonato Brasileiro da Série D. O próprio meia comentou o fato e fez questão de lembrar da importância que o time amazo-nense teve em sua carreira.

“Se não tivesse disputado o amazonense, não tinha cha-mado atenção de outros trei-

nadores e não teria ido para o Oeste (SP). Diferente do que muitos pensam, o nivel técnico dos times daqui é elevado e não deixa a desejar em rela-ção aos de fora. O que falta é um pouco de organização no futebol local para decolar ”, afi rmou o atleta.

Estreante no Campeonato Amazonense de 2014, o Ma-naus FC contratou o experiente meia Juninho Cearense para ser o principal jogador do time na competição. O atleta ajudou a equipe se manter na elite estadual e no começo desse mês, acertou sua transferência para Omilos Kavala da Grécia, que disputa a primeira divisão do campeonato local.

Na sua apresentação a nova equipe, o jogador agradeceu ao time manauense pela oportu-nidade que teve de jogar pela primeira vez em um clube do Norte do Brasil. Ele tambem

enfatizou a força dos clubes locais e afi rmou que muitos atletas que disputaram o esta-dual tem condições de atuarem em grandes clubes.

“Tiveram vários atletas que jogaram comigo no Manaus FC que tem condições de esta-rem disputando o Campeonato Brasileiro em algum time da primeira divisão. Espero que alguns consigam acertar com clubes bons porque merecem

e tem qualidades para isso”, afi rmou Juninho que ainda acrescentou a vontade de um dia voltar a atuar pela camisa do Gavião do Norte.

Melhorar calendário Apesar de ter se apaixona-

do pelo futebol local, o meio-campista Juninho Cearense afirmou que os dirigentes dos clubes amazonenses devem se movimentar para melhorar o calendário das equipes. Sem isso, o futebol do Estado não evoluirá.

“O futebol brasileiro tem uma difi culdade muito grande de manter os jogadores sempre empregados e em grandes centros. Acho que o futebol Amazonense precisa que um time tenha ascensão e chegue as principais divisões nacio-nais para melhorar o cenário local. Os jogadores precisam trabalhar. Por isso, agradeço

o Manaus FC porque tive a oportunidade de me manter empregado e fazendo um bom trabalho”, concluiu o atleta.

Falta apoio dos torcedoresNos últimos anos, a média

do publico presente nos jo-gos do Campeonato Estadual vem diminuindo e isso difi culta a vida dos times locais. Sem torcida, os patrocinadores não querem apoiar as agremiações. O Princesa do Solimões, único representante do Amazonas no Campeonato Brasileiro, vem tentando quebrar esse ciclo viciante. Mesmo contando com uma torcida fanática, a equipe não atraiu mais que dois mil e quinhentos torcedores nas duas partidas que disputou no Estado na competição local. Para mudar isso, a diretoria do clube decidiu diminuir o preço dos ingressos para atrair mais espectadores.

FOI E VOLTOUUm dos atletas que se destacaram no campe-onato Amazonense, o meia Fininho, migrou para o Oeste (SP), mas não se adaptou ao es-tilo de jogo do time e acertou seu retorno ao Tubarão do Norte

Mesmo sem tan-to prestígio da

torcida, jogado-res que dispu-

taram estadual saíram para

jogar em outras praças do país

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THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

A passagem, no entanto, foi relâm-pago e durou incrí-veis uma semana e um jogo. Após perder o clássico para o CRB por 2 a 1, a diretoria decidiu demiti-lo.

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Flamengo visita o Criciuma para comprovar boa faseApós conseguir vencer três jogos seguidos no campeonato, feito que não conseguia desde 2011, Rubro-Negro quer ir mais alto

Nas últimas cinco par-tidas, o Flamengo ob-teve quatro vitórias e saiu da lanterna para

a 13ª posição do Campeona-to Brasileiro. Empolgado pelos resultados recentes, o Rubro-Negro da Gávea vai enfrentar o Criciúma, neste domingo, às 15h (de Manaus), no Heriberto Hulse, em Criciúma, em busca de outro resultado positivo. O time catarinense faz uma campanha irregular, não vence há seis roda-das e ocupa a 15ª colocação com apenas 15 pontos ganhos.

Depois de tomar conhecimen-to que o atacante Alecsandro foi vetado, por sentir dores na coxa direita,no treinamento de sexta-feira, o técnico Vander-lei Luxemburgo decidiu fazer mistério em relação ao time . Arthur substituiu Alecsandro contra o Atlético-MG, mas não agradou e foi substituído. Nixon e Eduardo da Silva são os mais cotados para comandar o ata-que fl amenguista.

Já recuperado, o zagueiro Sa-mir voltou a treinar normalmente, mas fi cará no banco de reservas, uma vez que o treinador da equipe rubro-negra está satisfeito com o rendimento da dupla formada por Wallace e Marcelo.

O Criciúma voltou de Sal-vador com problemas para o técnico Wagner Lopes. O volante Martinez levou uma pancada na costela enquanto o

lateral-esquerdo Giovanni sen-tiu o joelho direito durante a partida contra o Bahia. Eles es-tão fazendo tratamento, mas por causa desses problemas, o treinador catarinense decidiu só confi rmar a equipe no dia do jogo. A boa notícia é o retorno do experiente meia Paulo Baier que não atuou em Salvador. Cléber Santana e Souza ainda não têm condições de jogo.

FICHA TÉCNICACRICIÚMAFLAMENGO

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio Heriberto Hülse, em Criciú-ma-SC15h (de Manaus)

Leandro Pedro Vuaden (RS-FIFA)

CRICIÚMA: Luiz; Eduardo, Fábio Ferreira, Gualberto e Giovanni (Cortez); Serginho, Martinez (Ro-drigo Souza), João Vitor e Paulo Bayer; Silvinho e Danilo Alves. Técnico: Wagner Lopes

FLAMENGO: Paulo Vítor, Léo Moura, Wallace, Marcelo e João Paulo; Cáceres, Canteros, Márcio Araújo e Lucas Mugni (Luiz Antônio); Everton e Nixon (Arthur) Técnico: Vanderlei Luxemburgo

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Flu busca vitória para acalmar crisePRESSIONADO

Cruzeiro busca mais três pontos O campeonato Brasi-

leiro ainda não chegou nem na metade, mas a liderança da competição e o bom futebol apresen-tado colocam o Cruzeiro como principal candidato ao título. Neste domingo, a Raposa visita o Goiás, às 17h30 (de Manaus), no Serra Dourada, e o objetivo é somar mais três

pontos para seguir acom-panhando a concorrência apenas pelo retrovisor.

Os atletas e comissão técnica do Cruzeiro pre-gam respeito e cautela diante do Goiás. A ideia do elenco é manter os pés no chão para, que assim, o bicampeonato possa se aproximar cada vez mais da Toca da Raposa.

Para pegar o confronto, o time Celeste deverá ter apenas uma mudança para o jogo, a volta do atacante boliviano Marcelo Moreno. Assim Julio Baptista volta para o banco.

Derrotado contra o Co-rinthians na rodada pas-sada, o Verdão que se recuperar com um trinfo em cima do líder.

Cruzeiro conta com os gosl de Ricardo Goulart e os passes de Éverton Ribeiro

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O Fluminense enfrenta o Sport neste domingo, às 15h (de Manaus), no Maracanã, precisando desesperadamente de uma vitória para afastar a crise que se instalou no clube das Laranjeiras. O Tricolor não vence há três partidas, caiu para a quinta posição no Campeona-to Brasileiro e está e n f r e n t a n d o problemas com a torcida que tem promovido atos violentos contra os jo-gadores.

VA situação levou o atacante Fred a defender uma greve como forma de protesto. O Sport espera tirar proveito dessa crise para conseguir um resultado positivo fora de casa. O Leão da Ilha é o sexto colocado com 25 pontos ganhos, um ponto a menos do que o adversário.

No Fluminense, o já ameaça-do técnico Cristovão Borges não poderá contar com o la-teral-esquerdo Carlinhos, ex-

pulso no fi nal da partida diante da Chapecoense.O meia

Wagner continua sem previsão de retorno, em recuperação de

uma varize intestinal.No Sport, o meia Régis e

o atacante Érico Júnior nem viajaram com a delegação para o Rio de Janeiro. Os dois se contundiram durante a partida contra o Palmeiras.

O técnico Eduardo Baptista admite promover a entrada dos experientes Ibson e Die-go Souza que atuaram alguns minutos na vitória sobre a equipe paulista. O meia Ana-nias também tem possibilida-des de começar jogando. O treinador leonino só vai tomar a decisão no dia da partida, depois de analisar a formação do adversário.

Cristovão Borges preci-sa vencer para conti-

nuar no cargo

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Vitória e Figueirense se enfrentam ZONA DA DEGOLA

FICHA TÉCNICAVITÓRIA-BAFIGUEIRENSE-SC

Local:

Horário:

Árbitro:

Barradão, em Salvador (BA)

15h

Marcelo de Lima Henrique

Vitória: Wilson; Nino Paraíba, Kadu, Roger Carvalho e Euller; Adriano, Luís Cárceres, Luís Aguiar, Marcinho; Willie e CaioTécnico: Ney Franco

Figuierense: Tiago Volpi; Leandro Silva, Thiago Heleno, Marquinhos, Roberto Cereceda; Luan, Rivaldo, Marco Antonio e Giovanni Augusto; Claytom e MarcãoTécnico: Argel Fucks

Vitória busca reabilitação no Campeonato Brasileiro em casa

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Atlético-PR duela com o BahiaDe volta a Curitiba após

duas partidas longe de casa e apenas um ponto somado, o Atlético-PR busca a re-abilitação no Campeonato Brasileiro, neste domingo, às 17h30 (de Manaus), contra o desesperado Bahia. Uma vitória recolocará o Rubro-Negro novamente próximo do G-4. Porém, um tropeço, além de renovar as esperan-ças ao Tricolor de Aço, pode dar inicio a uma crise que não estava prevista nos planos do técnico Doriva.

O comandante atleticano, que ainda não deve sentir a pressão do torcedor devido aos portões fechados da Arena, não teve muito tem-po para treinar o time entre os compromissos e espera

que a conversa que teve com o grupo já ajude para arrumar o posicionamento. Em relação à escalação, o zagueiro Cleberson volta, mas Léo Pereira está sus-penso. Com isso, Dráusio permanece na defesa.

Com o Brasileirão pró-

ximo de sua metade, o Bahia já vive uma situ-ação complicada. O time arrancou na última rodada um ponto diante do Cri-ciúma, jogando em casa, mas segue na zona de re-baixamento, com apenas 15 pontos somados.

Por isso, a missão agora é conseguir somar os pon-tos necessários para fugir do fantasma do rebaixa-mento em uma sequência de duas partidas longe de seus domínios, primeiro diante do Furacão e, de-pois, contra o Grêmio. O técnico Gilson Kleina terá para esse jogo o refor-ço do volante Fahel, que cumpriu suspensão diantedos catarinenses.

EM CRISE

ARTILHEIROO atacante Douglas Coutinho, artilheiro do Atletico-PR no Campeonato Brasi-leiro com sete gols, fi cará no banco de reservas. Quem co-meça jogando ao lado de Marcelo é Cléo

O zagueiro Cleberson retorna após cumprir suspensão na derrota para o Santos

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Um jogo da Série A do Campe-onato Brasileiro deste domingo merece a atenção especial dos palmeirenses. Em duelo dos de-sesperados, o Vitória recebe o Figueirense no Barradão, às 15h (de Manaus), pela 17ª roda-da, e o resultado pode ajudar ou não o Verdão a sair da lanterna da competição. Com 14 pontos, o Palmeiras está três atrás do time catarinense e apenas um dos baianos. Além disso, a equipe paulista faz o confron-to direto contra o Coritiba. O outro integrante da zona de rebaixamento, o Bahia, encara o Atlético-PR.

No Vitória, são três rodadas sem conquistar um triunfo se-

quer. No entanto, a confi ança está em alta com a chegada de Ney Franco ao comando técnico da equipe. Contrato assinado depois de apenas três meses de sua saída. Nele, a diretoria de-posita suas fi chas para escapar da zona da degola, engatando uma sequência pontos.

O Figueirense, por sua vez, vive uma situação completa-mente diferente no Brasileiro. Mesmo ainda aparecendo na parte de baixo da tabela de classifi cação, a equipe melho-rou nas últimas jornadas e deu sinal de que está em ascen-são. Atualmente em 17º lugar, são três vitórias em quatro jogos, além de um empate. Um

bom resultado fora de casa signifi ca comprovar a reaçãono campeonato.

Os dois últimos jogos fo-ram realizados no Orlando Scarpelli, com o apoio total de sua torcida. Dessa forma, a delegação embarcou para Salvador com o pensamento de fazer valer o carinho que tem recebido nos últimos duelos. A grande novidade é a volta de Thiago Heleno, que cumpriu suspensão e já está à disposição.

No Rubro-negro baiano, o desfalque fica por conta do lateral Ayrton, que, sus-penso, deverá dar lugar aNino Paraíba.

Grêmio e Corinthians é Felipão versus Mano

Duelo no sul colocará frente a frente os dois últimos treinadores

da seleção brasileira

A 17ª rodada do Campeo-nato Brasileiro colocará em lados opostos os dois últimos técnicos da

seleção brasileira. Em Porto Ale-gre, Mano Menezes enfrentará Luiz Felipe Scolari e o Grêmio, clube que o projetou nacio-nalmente, para tentar fazer o Corinthians encostar no líder Cruzeiro. O jogo será às 15h (de Manaus) deste domingo.

“Jogar contra o Grêmio nunca será normal, pois é um time que faz parte da minha história. Vivemos muitas coisas intensas, então o respeito é grande e a consideração, mútua”, discur-sou Mano, sem a mesma em-polgação ao falar de Felipão, o seu sucessor na seleção.

“Não sei como será. Não fi co planejando essas coisas com tanta antecedência. Respeito todos os técnicos, que são cole-gas de profi ssão. Se tudo ocorrer com normalidade, vamos nos cumprimentar, sim”, disse.

Ao golear o Goiás, o Corin-thians alcançou os mesmos 31 do segundo colocado Interna-cional. O Grêmio está no meio da tabela de classifi cação, com 22. O bom rendimento na quin-ta-feira empolgou os jogadores do Corinthians.

“Foi uma prova de que o nos-so grupo é bom. Deixamos um pouquinho a desejar contra o Bahia, mas já voltamos a vencer.

Quem entrou nos ajudou e está de parabéns. Todo o mundo está se empenhando ao máximo”, falou o zagueiro Gil.

O centroavante Paolo Guer-rero deverá ganhar a compa-nhia de Luciano como parceiro de ataque. O jovem marcou três gols sobre o Goiás e provavelmente colocará o paraguaio Ángel Romero no banco de reservas.

Após vexame da Copa, Felipão tenta dar padrão tático ao Grêmio Mano Menezes tem conseguido fazer o Timão jogar o bom futebol

FICHA TÉCNICAGRÊMIO-RSCORINTHIANS-SP

Local:

Horário:

Árbitro:

Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)

15h (de Manaus)

Heber Roberto Lopes (Fifa-SC)

Grêmio: Marcelo Grohe; Pará, Werley, Rhodolfo e Zé Roberto; Ramiro, Fellipe Bastos e Riveros (Edinho); Luan, Barcos (Lucas Coelho) e DuduTécnico: Luiz Felipe Scolari

Corinthians: Cássio; Fagner, Gil, Anderson Martins e Fábio San-tos; Ralf, Elias, Jadson e Renato Augusto; Luciano e GuerreroTécnico: Mano Menezes

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Page 7: Pódio - 24 de agosto de 2014

D7 MANAUS, DOMINGO, 24 DE AGOSTO DE 2014

Clássico San-São agita a capital paulista

Com todos os medalhões, o São Paulo quer seguir no G-4, já o Santos não terá Robinho

De volta ao G-4 do Campe-onato Brasileiro após três vitórias seguidas, incluin-do uma sobre o Palmeiras,

o São Paulo põe sua regularidade em jogo em outro clássico, o se-gundo em uma semana. Neste do-mingo, às 15h (de Manaus), o rival é o Santos, que reagiu na rodada passada e, no Morumbi, tentará se reaproximar justamente dos quatro primeiros colocados.

Jogar como mandante não é uma vantagem na visão de Muricy Ramalho.

“Estamos indo muito bem fora de casa, mas em casa temos que me-lhorar muito. O mesmo que estamos fazendo fora temos que fazer dentro de casa, apesar de ser um clássi-co, com muita difi culdade”, disse o treinador, esperançoso em saltar da quarta para a segunda colocação - Internacional e Corinthians, res-pectivamente vice-líder e terceiro colocado, somam 31 pontos cada, dois a mais do que o Tricolor.

O São Paulo deve jogar prati-camente com a mesma formação que surpreendeu o Internacional no Beira-Rio, no meio de sema-na. A única mudança possível é o retorno do volante Souza, que cumpriu suspensão.

O Santos, que voltou a vencer depois de uma sequência negativa, vê no clássico uma chance de en-

grenar rumo ao G-4. A má notícia para é a ausência de Robinho. O atacante sofreu um estiramento muscular na coxa direita e tem feito tratamento três vezes ao dia. Independentemente disso, o téc-nico Oswaldo de Oliveira garante não mudar o jeito de jogar.

“O Santos não vai mudar nada a forma de jogar, pode mudar um ou outro jogador, por causa da competição, mas nós vamos jogar como sempre”, avisou.

“O São Paulo é um timaço. Está todo mundo esperando que Kaká, Ganso, Pato, Kardec... que esses caras todos cresçam. Fizeram uma partida muito boa contra o Inter. E isso torna o nosso próximo jogo muito difícil”, concluiu.

Com Robinho praticamente descartado, Rildo e Gabriel, que está à disposição após servir a seleção brasileira Sub-20, brigam por uma vaga no ata-que. O restante da equipe não deve mudar.

O fato curioso é que o São Paulo não bate o Peixe há dois anos já, mas esse tabu é com-pletamente ignorado.

“Eu realmente não levo em consideração. Isso não tem nenhum peso e acho até que cinco jogos em dois anos não tem um efeito muito grande”, minimizou Oswaldo.

O meio-campista Gan-so, tem sido o maestro do Tricolor no Brasi-leirão. No último jogo, foi decisivo. No derby, quer repetir a boa atuação

Depois de um longe jejum que já durava quatro meses, Damião fez gol no meio da semana e quer repetir a dose no clássico

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Page 8: Pódio - 24 de agosto de 2014

D8 MANAUS, DOMINGO, 24 DE AGOSTO DE 2014

Após quatro semanas, F-1 volta com o GP da BélgicaDepois da parada de verão, os motores voltam a roncar em Spa-Francorchamps. Mercedes e Williams são as favoritas

O Grande Prêmio da Bélgica de Fórmu-la 1 será realizado hoje (24), às 8h (de

Manaus) no circuito de Spa-Francorchamps, e marca o retorno às pistas de pilotos e equipes após a tradicional parada de verão. O último GP foi disputado em Hunga-roring, na Hungria.

O australiano Daniel Ricciar-do, da Red Bull, pela segunda vez no ano, interrompeu o domínio da Mercedes e cru-zou a linha de chegada em primeiro. Lewis Hamilton foi o grande destaque da prova ao largar dos boxes e terminar

em terceiro lugar. O pódio à frente do com-

panheiro e líder do Campeo-nato, o alemão Nico Rosberg, acirrou ainda mais a disputa pelo título, hoje basicamente restrita aos dois pilotos da Mercedes. Rosberg foi mais regular durante a primeira parte da temporada, e tem 202 pontos e quatro vitórias. Hamilton venceu mais provas, cinco até agora, mas está 11 pontos atrás na tabelade classifi cação.

“A parada de verão foi uma boa oportunidade para relaxar e refl etir sobre esse incrível começo de ano para nós como

equipe, mas pessoalmente, eu mal posso esperar para entrar no carro e voltar à disputa”, disse Hamilton.

Rosberg, por sua vez, tam-bém está revigorado com a parada e ansioso para deixar o GP da Hungria para trás e ampliar sua vantagem na ponta da tabela.

“A última corrida não foi como eu esperava depois de ter conquistado a pole no dia anterior, mas eu ain-da consegui terminar com minha lide-rança no Cam-peonato intac-ta e essa é

uma boa posição para co-meçar a próxima parte datemporada”, afi rmou.

Williams confi anteEquipe que mais evoluiu

desde a temporada passa-da, a Williams conseguiu se recuperar de um início difícil em 2014 e vem subindo na tabela de classifi cação. Entre os construtores, luta pelo

terceiro

posto com a Ferrari, e tem o fi nlandês Valtteri Bottas na quinta posição entre os pilo-tos. O brasileiro Felipe Mas-sa também está mostrando uma reação e já aparece em sétimo lugar.

Enquanto o favoritismo con-tinua com a Mercedes, a escu-

deira inglesa

aparece como provável princi-pal desafi ante na Bélgica.

“Em teoria, Spa e Monza devem ser muito favoráveis a nós. Talvez as melhores opor-tunidades da temporada”, comentou Valtteri Bottas.

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ÃO

Britânico Lewis Hamilton busca sua sex-ta vitória na temporada para encostar no líder da F-1, Niko Rosberg

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