PLANO DE QUALIDADE
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MANUAL DE QUALIDADE SHELTER - EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES LTDA
CNPJ 10.741.367/0001-10
I.E. 244.829.509.111
Manual de Qualidade elaborado pela empresa SHELTER - EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES LTDA, SEGUNDO OS REQUISITOS DO REFERENCIAL NORMATIVO NÍVEL “D” DO SiAC.
MANUAL DE QUALIDADE JULHO 2010
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SUMÁRIO
APRESENTAÇAO
1. ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA PARA A QUALIDADE
2. AQUISIÇÃO
3. CONTROLE DO PRODUTO FORNECIDO PELO CLIENTE
4. IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE DO PRODUTO
5. CONTROLE DE PROCESSO
6. INSPEÇÃO E ENSAIOS
6.1 INSPEÇÃO E ENSAIOS NO RECEBIMENTO
6.2 INSPEÇÃO E ENSAIOS NO PROCESSO DE PRODUÇÃO
6.3 INSPEÇÃO E ENSAIOS FINAIS
7. CONTROLE DE EQUIPAMENTOS DE INSPEÇÃO, MEDIÇÃO E ENSAIOS
8. SITUAÇÃO DE INSPEÇÃO E ENSAIOS
9. CONTROLE DE PRODUTO NÃO-CONFORME
10. AÇÕES CORRETIVAS E AÇÕES PREVENTIVAS
11. MANUSEIO, ARMAZENAMENTO, PRESERVAÇÃO E ENTREGA
12. TREINAMENTO
13. CONTROLE DE DOCUMENTOS, DADOS E REGISTROS DA QUALIDADE NA OBRA
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APRESENTAÇÃO
O presente documento tem por finalidade estabeler procedimentos e critérios para a avaliação
e melhorias da qualidade organizacional da empresa Shelter – Empreendimentos e
Construções Ltda.
Para tanto, foram seguidos os critérios apresentados no referencial normativo nível D do SiAC,
bem como os critérios e itens a serem avaliados segundo a NBR ISO 9002.
Neste primeiro documento, buscamos elencar e organizar as atividades e procedimentos que
deverão ser avaliados constantemente a fim de melhorar a qualidade dos serviços prestados.
O presente manual de qualidade foi elaborado por Fabrício Barros, sócio administrador da
empresa em questão, e nos responsabilizamos pelas informações apresentadas.
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1. ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA PARA A QUALIDADE
A estrutura organizacional da empresa para a qualidade está descrita no organograma
apresentado a seguir:
1.1. Diretor
1.2. Engenheiro responsável
1.3. Arquiteto responsável
1.4. Equipe escritório
1.5. Equipe obra
A seguir apresenta-se a matriz de responsabilidade relativa a empresa:
Requisito da NBR ISO 9002 Diretor Eng. Responsável
Arq. Responsável
Equipe Escritório
Equipe Obra
Sistema de qualidade P
Controle de documentação C C C P P
Avaliação de fornecedores C P
Solicitação de compras P C C
Controle de produto fornecido p/ cliente P C C C
Identificação P C
Rastreabilidade P C C
Execução /Monitoramento C C P
Manutenção de equipamentos C P
Inspeção e ensaiios de recebimento C P
Inspeção de serviços P C C
Entrega da obra P C
Controle de equipamentos de inspeção, medição e ensaios C P
Situação de inspeção de serviços C P
Controle de produto não-conforme P C
Ação corretiva e ação preventiva P C
Manuseio, armazenamento, embalagem, preservação e entrega C P
Controle de registros da qualidade P C
Treinamento P C C
Manual do usuário P C
Téc. Estatísticas P C
Legenda: P - Responsabilidade Principal C - Co-responsabilidade
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Internamente, serão adotadas as seguintes atividades para a sensibilização da qualidade:
Reuniões mensais com o Comitê de Qualidade de acordo com o cronograma de
treinamento;
Utilização de cartazes da Política da Qualidade;
Distribuição de revista para todos os colaboradores conforme calendário da
empresa.
2. AQUISIÇÃO
Esta empresa utiliza o processo de aquisição padrão da empresa estabelecido no
procedimento de sistema PO.SUP.001 – COMPRA DE MATERIAIS.
Neste sentido a empresa está diretamente ligada nas seguintes atividades descritas nos
respectivos procedimentos operacionais:
PO.SUP. 001 – COMPRA DE MATERIAIS
PO.SUP. 002 – QUALIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES DE
SERVIÇOS
PO.SUP.003 – QUALIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES DE
MATERIAIS
PO.SUP. 004 – CONTRATAÇÃO DE FORNECEDORES DE SERVIÇO
3. CONTROLE DO PRODUTO FORNECIDO PELO CLIENTE
PO.OBR. 005 – CONTROLE DE PRODUTO FORNECIDO PELO CLIENTE
4. IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE DO PRODUTO
Na empresa e nas obras administradas por esta, os produtos são identificados por meio de
etiquetas, plaquetas e mapeamento, conforme definido no PO.OBR.001 – IDENTIFICAÇÃO E
RASTREABILIDADE DO PRODUTO.
5. CONTROLE DE PROCESSO
Os serviços que influem na qualidade dessa obra são executados sob condições controladas
através de informações contidas em procedimentos padronizados denominados PES –
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PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS. Os PES utilizados nessa obra são os
seguintes:
PES.01 – Solicitação de orçamento para fornecimento de mão de obra e materiais;
PES.02 – Contratação de serviços e fornecimento de mão de obra;
PES.03 – Comunicação com clientes e investidores;
PES.04 – Elaboração de projetos técnicos;
PES.05 – Elaboração de cronogramas físico-financeiro;
PES.06 – Execução e acompanhamento de obras;
PES.07 – Processos administrativos internos;
PES.08 – Analise e arquivo de documentos.
O gerenciamento da obra é realizado conforme o procedimento operacional PO.OBR. 003 –
GERENCIAMENTO DE OBRAS, que aborda os apectos técnicos e administrativos a cargo do
Engenheiro de obras e que interferem na qualidade.
O procedimento operacional PO.OBR.004 – MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS discrimina
as atividades necessárias para manter os equipamentos de produção em estado adequado
para uso.
6. INSPEÇÃO E ENSAIOS
6.1. Inspeção e ensaios no recebimento:
As inspeções e ensaios de recebimento de materiais são controladas por meio de
documentos denominados EIM – Procedimento de Especificação e Inspeção de
Materiais. Serão utilizados os seguintes PRM neste programa de qualidade:
EIM.01 – Materiais de Escritório
EIM.02 – Materiais de Obra
O recebimento de materiais na obra é feito conforme procedimento operacional
PO.OBR.007 – RECEBIMENTO DE MATERIAIS EM OBRA. Ao ser entregue o material
em obra, o profissional responsável pelo seu recebimento consulto o EIM
correspondente e segue a metodologia de inspeção definida, atentando para a
formação de lotes, verificações e ensaios a realizar, critérios de aceitação e orientações
para armazenamento.
Os resultados dessa inspeção são registrados na FVM – Ficha de Verificação de
Materiais.
6.2 Inspeção e ensaios no processos de produção:
As inspeções e ensaios no processo de produção são realizadas nas obras da empresa
por meio de um documento denominado FVS – FICHA DE VERIFICAÇÃO DE
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SERVIÇOS, aplicado em fases consideradas críticas para o prosseguimento das etapas
de produção.
6.3 Inspeção e ensaios finais
Ao término da obra é feito um recebimento interno, utilizando-se um check-list
específico. Após a aprovação da obra pelo cliente interno, a entrega é feita para o
cliente externo. Na entrega da obra, entregaremos seu respectivo Book.
7. CONTROLE DE EQUIPAMENTOS DE INSPEÇÃO, MEDIÇÃO E ENSAIOS
Os instrumentos de medição, inspeção e ensaios utilizados nas obra que necessitam ser
calibrados periodicamente são: trena, prumo manual, prumo a laser e nível a laser.
O procedimento operacional PO.OBR.008 – CONTROLE DE EQUIPAMENTOS DE
INSPEÇÃO, MEDIÇÃO E ENSAIOS discrimina as atividades para aferição, calibração e
manutenção desses equipamentos com o objetivo de manter a precisão, exatidão e estado de
conservação adequados ao uso.
8. SITUAÇÃO DE INSPEÇÃO E ENSAIOS
A situação de inspeção e ensaios é definida no PO.OBR.006 – INSPEÇÃO E ENSAIO E SUA
SITUAÇÃO e abrange a identificação da situação de inspeção no recebimento de materiais em
obra e escritório, durante o processo e de produtos acabados.
9. CONTROLE DE PRODUTO NÃO-CONFORME
O procedimento de sistema PO.OBR.009 – CONTROLE DE PRODUTOS NÃO-CONFORME
estabelece as diretrizes para a identificação, tratamento e disposição de produtos não-
conformes.
10. AÇÕES CORRETIVAS E AÇÕES PREVENTIVAS
A partir da análise das não-conformidades, o Engenheiro da obra avalia a necessidade de
tomada de ações corretivas ou preventivas. Em caso positivo, ele preenche um RACP –
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RELATÓRIO DE AÇÃO CORRETIVA OU PREVENTIVA. Este processo está descrito no
procedimento de sistema PO.OBR.010 – AÇÕES CORRETIVAS E AÇÕES PREVENTIVAS.
11. MANUSEIO, ARMAZENAMENTO, PRESERVAÇÃO E ENTREGA
O detalhamento das atividades de manuseio e armazenamento de materiais encontram-se no
procedimento operacional específico PO.OBR.003 – MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE
MATERIAIS. O procedimento operacional PO.OBR.002 – PRESERVAÇÃO DE PRODUTOS
ACABADOS discrimina as ações necessárias para a preservação das partes da obra já
acabadas.
12. TREINAMENTO
Os treinamentos na obra e no escritório são realizados antes do início de cada etapa, conforme
a evolução dos serviços estabelecida no planejamento físico da obra, considerando as
necessidades de treinamento definidas pelo Engenheiro de Obra.
Novos funcionários contratados durante a execução dos serviços são treinados antes de serem
liberados para a produção.
Os treinamentos são realizados pela própria obra, sendo que os instrutores são selecionados
da seguinte forma:
TIPO DE TREINAMENTO INSTRUTOR
PO, FVS, FVM ENGENHEIRO, COORDENADOR
PES ENGENHEIRO
EIM ENGENHEIRO
PQO ENGENHEIRO, COORDENADOR
A equipe administrativa da obra também recebe treinamentos programados no Levantamento
de Necessidades de Treinamento de toda a empresa conforme estabelecido no PO.RH.001 –
TREINAMENTO. Em relação aos procedimentos específicos da obra previstos no PQO, esta
equipe é treinada no início da obra para possibilitar o treinamento dos demais níveis de
pessoal.
13. CONTROLE DE DOCUMENTOS, DADOS E REGISTROS DA QUALIDADE NA OBRA
As obras mantém sob seu controle os seguintes documentos:
Plano de Qualidade da Obra, contendo PES, FVS, EIM e PO aplicáveis à obra;
Projetos executivos, detalhamento, especificações, orçamentos, cronograma físico-
financeiro, etc.;
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O Comitê da Qualidade é responsável pelo controle da documentação geral do Sistema da
Qualidade da empresa, visando garantir que os mesmos sejam emitidos e revisados por
pessoal autorizado e distribuídos de forma a que todos utilizem a mesma revisão.
O procedimento de sistema PO.COQ.001 – ELABORAÇÃO, REVISÃO E CONTROLE DE
DOCUMENTOS DA QUALIDADE discrimina as atividades de emissão, controle, revisão,
atualização, numeração e distribuição da documentação da qualidade.
Os registros da qualidade dos processos gerenciados e operacionalizados pela obra são feitos
em planilhas específicas adequadas a cada processo e relacionados ao final de cada
procedimento.
O controle de registros é realizado conforme o procedimento de sistema PO.COQ.001 –
ELABORAÇÃO, REVISÃO E CONTROLE DE DOCUMENTOS DA QUALIDADE que
estabelece as condições de identificação, coleta, indexação, acesso, arquivo, armazenamento,
manutenção e disposição de registros.
O presente manual de qualidade foi elaborado por Fabrício Barros, CREA 5062292719, responsável
técnico e sócio administrador da empresa em estudo. Foram seguidas as diretrizes presentes no
Referencial Normativo Nível “D” do SiAC, e da NBR ISO 9002.
Campinas, 13 de julho de 2010.