Planeta inteligente & máquina que pensam

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PLANETA INTELIGENTE & MÁQUINAS QUE PENSAM Resumo dos capítulos 3 e 4 do livro “Visões do Futuro” de Michio Kaku

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  • 1. PLANETA INTELIGENTE &MQUINAS QUE PENSAMResumo dos captulos 3 e 4 dolivro Vises do Futuro deMichio Kaku

2. Objectivo Neste trabalho que agora apresentamos iremos abordar oscaptulos 3 e 4 do livro Vises de Machio Kaku, Planetainteligente e Mquinas que pensam respectivamente. Tentaremos abordar de uma forma sinttica quais so osprincpios orientadores dos pensadores e cientistas para onosso mundo num espao temporal que estcompreendido entre 2020 e 2050. 3. PLANETA INTELIGENTEInternet como princpio 4. Profecias Muitos foram os personagens do nosso sculo e anterioresque profetizaram o que iria acontecer ao mundo em quehoje vivemos. Outros tantos profetizam o que ir acontecernas dcadas seguintes ao tempo que hoje vivemos. Seroestas profecias que iremos desmistificar, sabendo contudoque data, de realizao do trabalho, j muitas teoriasforam concretizadas, visto que a primeira edio do livroVises do Futuro foi em 2001. Em 1851 o romancista americano Nathaniel Hawthorneescreveu profeticamente que por meio da electricidade oglobo se tornaria um enorme nervo, uma enorme cabeainstinto dotado de Inteligncia. Era atravs dos progressos miraculosos que via assim o mundo quando confrontadocom as ligaes entre as grandes cidades do mundo por meio do telgrafo. 5. Profecias possvel que at 2020 esta viso comece a ter fundamento quando agentesinteligentes passarem a fazer parte desta rede global, capaz de responder s nossasperguntas numa linguagem conversacional. Porm ser entre 2020 e 2050, quando forem acrescentados internet programasde inteligncia artificial, dotados de raciocnio, senso comum e reconhecimento dafala, que a verdadeira viso de Hawthorne ter a verdadeira concretizao. O acesso internet poder assemelhar-se s conversascom o espelho Mgico. Bastar-nos- falar simplesmente com o nosso ecr de parede, alfinete de gravatapara ter do outro lado um sistema inteligente com senso comum, muitopossivelmente com rosto humano e uma personalidade prpria, que poder actuarao mesmo tempo como conselheiro, confidente, ajudante e encarregado decompras. Mais de um sculo depois Marshall McLuhan criou aexpresso aldeia global. 6. A Internet e outras tecnologias Paul Saffo, do Institute for the Future, diz: O Futuro j existe.Est apenas a ser distribudo desigualmente. Por ser distribudo desigualmente, algumas tecnologias dosnossos dias como a videoconferncia, a realidade virtual, ossatlites de posicionamento global e a Internet, foramdesenvolvidos em segredo absoluto por cientistas doPentgono e escondidas do grande pblico. Esta obsessopelo secretismo da guerra fria causou um grande atraso narevoluo da informtica e responsvel pela evoluo destastecnologias, tendo provocado lacunas curiosas que s agoraesto a ser tratadas por criadores de software. Talvez se possa tirar a lio de que a cincia e a tecnologiaprogridem e prosperam numa atmosfera aberta, quandocientistas e engenheiros podem interagir livremente uns comos outros. 7. A Internet e outras tecnologias Algumas das tecnologias acima referidas surgiram de umincidente provocado pelo conselheiro de Segurana Nacionaldo presidente Jimmy Carter, em Janeiro de 1977, quandoestava reunido com um funcionrio a analisar os planos deproteco do governo em caso de guerra nuclear total. Ofuncionrio explicava que haveria helicpteros a aterraremnos relvados da Casa Branca, Capitlio e Pentgono, quetransportavam o Presidente e os seus conselheiros para locaisbem escolhidos, incluindo abrigos atmicos secretos, naVirgnia. Brzezinski interrompeu subitamente e ordenou umaevacuao total imediata. O funcionrio atnito reagiu mal enada do que estava planeado funcionou. Para o pentgonoeste fracasso grosseiro apontou as deficincias dos seusplanos de vitria numa guerra nuclear. Para fazer face a estaameaa, a Advanced Research Projects Agency (ARPA) propsvrias tecnologias computorizadas engenhosas e modificououtras j existentes: 8. ARPANETARPAvsGuerra FriaTele-confernciaRealidadeVirtualCorreioElectrnicoSatlite GPS 9. Tecnologias da Guerra FriaO Pentgono pretendia assegurar-se de que o governo doEUA sobreviveria para comandar foras nucleares medidaque a guerra progredia. Cinco autoridades mximasestariam dispersas por cinco localizaes diferentes emligao uns com os outros por meio de monitores deteleviso e de computadores.TeleconfernciaO Pentgono pretendia assegurar-se de que os seus pilotosseriam capazes de conduzir jactos e bombardeiros nosambientes mais imprevisveis e hostis. Atravs da criaode simuladores de voo esta adversidade foi ultrapassada.Realidadevirtual 10. Tecnologias da Guerra FriaO Pentgono sabia que os seus tcnicos e cientista tinham de sercapazes de comunicar durante e depois da guerra nuclear. Para ofacilitar seria necessria uma rede de computadores para reconstruir ascidades e a economia depois da guerra ter sido ganha. Como a maiorparte das cidades deixaria de existir, as mensagens teriam de serfragmentadas e dispersas pelo sistema, movendo-se em torno dascidades destrudas, aps o que se juntariam no destino.CorreioelectrnicoO Pentgono pretendia assegurar-se de que os seus msseis eramcerteiros. Assim colocaram uma srie de satlites em torno da terra,para guiar os percursos de voo desses msseis, criando o que veio atornar-se o GPS.Satlites deGPS 11. A Internet far parte da nossavida - 2020 Larry Tessler, cientista chefe na Aplle Computer, concordacom muitas da crticas feitas internet, quando muitosdetractores dizem que h demasiado lixo na Internet etambm publicidade a mais. No entanto est ciente que aInternet veio para ficar. A internet, segundo Tessler modificar a nossa vida paramelhor, pois d-nos a possibilidade de trabalhar em casa ejuntar pessoas de todo o mundo interessadas nos nossospassatempos, at permitir-nos usufruir de um cyber-mercado,que alterar a nossa forma de fazer compras, ondese poder comprar viagens em Agncias de viagens on-line,com milhares de ofertas de destino, correctoras muito maiseficientes e com custos de operaes mais baixos e livrariason-line que sero capazes de oferecer milhes de ttulos,equivalente a vrias bibliotecas. 12. A Interne far parte da nossavida - 2020 Por outro lado Clifford Stoll sugere que a loucura dainternet diminuir quando as pessoas se cansarem dapaixoneta. A loucura passar mas a utilidade aumentar,quando ela se tornar uma parte indispensvel dacivilizao moderna, indispensvel aos negcios, aocomrcio, cincia, s artes e ao entretenimento. Os atractivos so esmagadores, pois na Internet nenhumestabelecimento encerra e nenhum local est isolado doresto do mundo. Por outro lado a personalizao leva aque j no seja necessrio, grandes armazns que possamarmazenar o que alguns locais on-line possuem. jpossvel atravs da personalizao escolher o estilo oupadro e enviar via internet para a fbrica, paraconfeccionar o produto medida. 13. Personalizao em massaA Nike j o faz! 14. Fuso Televiso e Internet Neste momento assistimos fuso da televiso e Internet ea palavra-chave digital. Neste sentido o sinal sersempre perfeito em termos de imagem e livre deinterferncia, independentemente da sua origem. Logo quea transmisso digital se tornar obrigatria, a Internetacabar por se tornar um padro para 99% da populaoamericana. Em 2020, os ecrs planos existiro provavelmente sob umadiversidade de formas. Sero miniaturizados de modo afuncionarem como ecrs de relgio de pulso e podem seracrescentados aos culos ou a um porta-chaves. Acabaropor tornar-se to baratos que um dia estaro nas costasdos assentos de avio, em lbuns de fotografias,elevadores, etc., etc. . Um dia sero to vulgares como opapel e ainda mais com ligao internet. 15. Reconhecimento da fala Nos contos de fadas, as personagens no introduzem numteclado instrues para o espelho mgico; falam com eles. Tm-se registado progressos notrios na concepo decomputadores capazes de receber um ditado. O problemareside no facto das mquinas reconhecerem a voz, masno compreenderem o que diz. Presentemente, existem nomercado programas de reconhecimento de voz quepossibilitam o ditado com uma preciso superior a 95%. Mais difcil conceber mquinas que, alm de seremcapazes de ouvir vozes humanas, consigam entender o que dito. 16. Reconhecimento da fala Conceber esse espelho mgico envolve oaperfeioamento da inteligncia artificial, o problema maisdifcil de toda a tecnologia de computadores. O que nos torna humanos? este o grande problema, que se espera ver resolvido provavelmente entre 2020 e2050, quando os cientistas esperam substituir os agentes inteligentes pelaverdadeira inteligncia artificial. 17. Reconhecimento de vozProjecto Natal da Microsoft 18. Agentes inteligentes Um agente inteligente deveria ser capaz de actuar comoum filtro na internet, distinguindo entre o lixo e o materialvalioso para o utilizador . Pattie Maes uma das pioneiras do agente inteligente,decidiu no enveredar pela inteligncia artificial, poisachava que neste momento era mais proveitoso aumentara nossa prpria inteligncia escrevendo programas paraagentes inteligentes que possam realizar faanhas hericasde recolha de informao e de tomada de deciso. Um agente inteligente deveria ser capaz de vasculhar o correio electrnico de umapessoa deitando fora o lixo electrnico e classificando as cartas segundoprioridades e ordenando-as. A um nvel mais elevado o agente deveria ser capaz de actualizar uma agendapessoal e encaminhar chamadas telefnicas importantes, informando a pessoa denovos compromissos e bloquear solicitaes incmodas. 19. Agentes inteligentes Estes agentes podem evoluir por si prprios e podem-se especializar naquilo queestamos interessados. As vrias geraes vo-se adequando melhor aos interessesdo proprietrio. Tais agentes poderiam trabalhar mesmo enquanto dormamos, bem como poderiamser como intermedirios, por exemplo, os solteiros podiam us-los para criar umabase de dados de todo o planeta. Pessoas procura de emprego poderiam recolherinformaes sobre os empregos existentes em todo o mundo que se relacionassemcom a sua rea de especializao. Os agentes surgiro como seres vivos para os quaisfalaramos, em vez de janelas com textos, grficos eimagens. Isso significaria falar para um rosto parecido como nosso, capaz de sorrir, de fazer caretas, de franzir osobrolho e at dizer piadas. 20. Jogos e sistemas periciais O prximo passo, a seguir aos agentes inteligentes, umramo da inteligncia artificial chamado heurstica, quetenta codificar a lgica por uma srie de regras. Pretende-se com a heurstica falar com um mdico, umadvogado ou um tcnico computorizado, que responder aperguntas pormenorizadas e tcnicas acerca dediagnsticos e tratamentos. Um dos ramos que tem superado realmente as capacidadeshumanas a mquina de jogar xadrez. Em 1996, o campeo de xadrez Gary Kasparov aceitou o desafio de umcomputador, o programa de jogo de xadrez Deep Blue da IBM. No primeiro encontroembora Deep Blue tenha ganho o primeiro jogo, Kasparov acabou por vencer ocomputador por 4 a 2. 21. Jogos e sistemas periciais Apenas um ano mais tarde, uma verso aperfeioada de Deep Blue obteve umavitria estrondosa sobre Kasparov, provocando ondas de choque por todo o mundo,onde todos se interrogavam: As mquinas tambm pensam? Porm a rea da heurstica que maior impacto tem na vidaquotidiana a dos sistemas periciais, onde estes programasacumulam conhecimentos de especialistas humanos e socapazes de dissecar problemas como se fossem humanos. AHeurstica baseia-se na enumerao de todas as preposiespossveis do tipo se ento, como por exemplo, um mdiconos faz, perguntando sobre os sintomas e a seguir dizer-lhe oque est mal. Para alm da rea da sade estes programas so tambmmuito usados na indstria uma vez que podem ser usadospara substituir engenheiros e qumicos que se reformamlevando com eles a sua valiosa experincia. 22. Senso comum O problema fundamental dos sistemas periciais, reside nofacto de lhes faltar senso comum. O problema dos computadores reside no facto de se limitarema calculadoras aperfeioadas. Conseguem manipularquantidades enormes de dados com uma velocidade superiora de um ser humano, mas no compreendem o que esto afazer e no possuem pensamento autnomo. Um dos principais problemas da era entre 2020 e 2050 ser aconstruo de sistemas inteligentes dotados de senso comum. Os computadores so completamente diferentes do nossocrebro pois so maravilhosos em lgica matemticaabstracta, mas no geral, no aprendem conceitos de fsica ebiologia. 23. Senso comum O conceito tempo (que todos os objectos envelhecem aomesmo ritmo, que um filho mais novo do que o pai, etc.) facilmente compreendido pelas crianas, mas no peloscomputadores. uma lei fsica e no um lgica matemtica. necessrio dizer ao computador que o tempo progrideuniformemente. O problema est em que os computadores somatematicamente lgicos, ao passo que o senso comum no. 24. conquista do senso comum Douglas Lenat tem dedicado todos os seus esforos conquista dos mistrios do senso comum. O que est a construir uma Enciclopdia do Senso Comum,onde est a compilar praticamente um conjunto de regras desenso comum. Lenat deu incio ao projecto Cyc (abreviatura de enciclopdia),cujo objectivo alcanar o senso comum de um adulto, vistoque os anteriores programas mal atingiam o senso comum deuma criana de trs anos. Diz que em 2015, ningumpensar em comprar uma mquina sem senso comum. Nofuturo as pessoas instalaro programas de senso comum nosseus computadores, que lhes permitiro ter conversasinteligentes com eles, que por sua vez sero capazes deinterpretar e de executar ordens das pessoas. 25. conquista do senso comum Lenat tem como objectivo redigir uma lista completa deregaras do senso comum, do gnero: Nada pode estar em dois lugares ao mesmo tempo Quando os seres humanos morrem, no voltam a nascer. Quando chove as pessoas molham-se As coisas doces sabem bem. Ao fim de dez anos acumulou 10 milhes de regras. Esperachegar a 100 milhes de regras. Um dos objectivos intermdios que o computador sejacapaz de aprender atravs da leitura do que com umbatalho de professores privados com doutoramentos. Depois de 2020 se puder ser incorporado com xito numsistema pericial, o Cyc poder fornecer especialistascomputorizados: mdicos, qumicos e engenheiros,advogados, etc. 26. O que nos torna humanos? No perodo entre 2020 e 2050, poderemos interagirdiariamente com sistemas periciais e programas de sensocomum que por sua vez, poder revolucionar o modo comocertas profisses esto organizadas. Como iremos receber a inteligncia artificial, a criao de umamente artificial?Algures nos prximos trinta anos, um dia, muito tranquilamente,deixaremos de ser as coisas mais brilhantes superfcie da terraJames McAlear 27. A tecnologia em 2020O Glimpse da Microsoft 28. MQUINAS QUE PENSAMO futuro 29. A criao do futuro O futuro parece estar a ser inventado por uma equipa decrianas brincalhonas com doutoramentos, que cresceramdepressa demais. Atilla fruto da abordagem da inteligncia artificial que o seumentor tem, da Base para o Topo. Rodney Brooks, diz que ofuturo da inteligncia artificial no pertence aos enormescomputadores que enchem andares inteiros. Atilla o pequeno insectide, aprende tudo do zero. At tevede aprender a andar. Quando ligado, as patas comeam amover-se em todas as direces, como um barata bbada.Mas gradualmente, ao cabo de muitas tentativas e erros,aprende a mexer as seis patas com uma coordenao precisa,como um insecto real. 30. Attila representante de uma nova abordagem da inteligncia artificialque para simular a inteligncia, usa paradigmas descobertos nanatureza. Ao contrrio dos robs pr-programados, soverdadeiros autmatos capazes de tomar decises 31. Da Base para o Topo As criaes pioneiras de Brooks e dos seus colegas j esto asair para o espao atravs da NASA, que usou Atilla comomodelo para o seu primeiro Mars Rover, em Dezembro de1996. Esta abordagem da inteligncia artificial baseada nabiologia. A inspirao no provm apenas dos insectos, masda rica variedade de estruturas simples descobertas pelabiologia e a fsica, como os olhos das rs, neurnios e redesneuronais, ADN, evoluo e crebros animais, para alm deoutras como a fsica quntica dos tomos. A bem da verdade, o que se quer que estas mquinasaprendam a partir do zero, semelhana de um recm-nascido. Em primeiro lugar criamos a mquina capaz de aprender, aseguir, ela aprende as leis da lgica e da fsica sozinha, emcontacto com o mundo real. 32. Da Base para o Topo As criaes pioneiras de Brooks e dos seus colegas j esto asair para o espao atravs da NASA, que usou Atilla comomodelo para o seu primeiro Mars Rover, em Dezembro de1996. Esta abordagem da inteligncia artificial baseada nabiologia. A inspirao no provm apenas dos insectos, masda rica variedade de estruturas simples descobertas pelabiologia e a fsica, como os olhos das rs, neurnios e redesneuronais, ADN, evoluo e crebros animais, para alm deoutras como a fsica quntica dos tomos. A bem da verdade, o que se quer que estas mquinasaprendam a partir do zero, semelhana de um recm-nascido. Em primeiro lugar criamos a mquina capaz de aprender, aseguir, ela aprende as leis da lgica e da fsica sozinha, emcontacto com o mundo real. 33. Do Topo para a Base Embora os investigadores das duas escolas de intelignciaartificial estejam lado a lado no mesmo edifcio, existem umalonga barreira entre eles. Os fundadores da escola do Topo para a Base passaram a vidaa programar computadores enormes tomando como modelo ainteligncia humana. A sua inspirao para uma mquinapensante era um computador digital potente quanto maiormelhor. Acreditavam que poderiam programar a lgica e oraciocnio necessrios para uma mquina pensante. Subestimaram a enormidade da tarefa de registar o mapacompleto da inteligncia humana e depressa se viram numpntano, pois as suas mquinas eram seres patticos edbeis, que consumiam enormidades de energia, eram lentose perdiam-se com frequncia. 34. Do Topo para a Base Entre as runas do Topo para a Base, muitas pessoaspensaram que era tempo de comear de novo. Enquanto a escola do Topo para a Base se atola em milhes delinhas de cdigo, a escola da Base para o Topo gaba-se queos crebros pequenos e eficazes conquistaro o mundo. Em comparao as mquinas de Brooks, baseadas naabordagem da Base para o Topo, so francamente atrasadas,mas depois de um perodo de tentativas e erros conseguemrastejar com xito em terrenos acidentados, evitando semesforo obstculos e vencendo a concorrncia. 35. Fuso das duas escolas A resoluo final desta diviso poder acabar por resultar deuma fuso destas duas escolas no sculo XXI. Uma eventual fuso, provavelmente a estimativa maisrazovel da futura inteligncia Artificial. Ambas as escolaspossuem vantagens e desvantagens distintas. Ns seres humanos, combinamos o melhor das duas escolas:ora aprendemos quando nos lanamos para o mundo real,como tambm absorvemos certos dados por simplesmemorizao. Quer estejamos a aprender msica, uma lngua estrangeira,ou matemtica, os nossos crebros usam uma combinao deaprendizagem por tentativa erro e de memorizao de regras 36. O Rob do futuro Dado o estado primitivo da inteligncia artificial poderemoster que esperar vinte anos para assistir comercializao dequalquer uma das criaes do MIT. A partir de 2020, podero ir conquistando aceitao nomercado robs industriais cada vez mais sofisticados, tantopr-programados como accionados por controlo remoto. Entre 2020 e 2050 deveremos entrar na quarta fase dainformtica, em que autmatos inteligentes comearo aandar pela terra e a povoar a Internet. Nesse perodo,poderemos assistir finalmente fuso das duas escolas, quenos proporcionar autnticos robs de senso comum, capazesde aprender, de se movimentarem e de interagireminteligentemente com os seres humanos. 37. O Rob do futuro A partir de 2050, deveremos entrar na quinta fase dainformtica, com os primeiros robs dotados de conscincia eauto-conscincia. Este robs sero capazes de interagirinteligentemente com os seres humanos, mquinas dotadas,tambm de emoes primitivas, de reconhecimento da fala esenso comum. Prev-se que, no mnimo, os robs devem ser capazes decompreender e de lidar com as emoes dos seus donos eclientes. Existe ainda a possibilidades, segundo Movarec, dedotar o rob de capacidade de amar o seu dono, o queaumentar o seu xito comercial e aceitabilidade peloproprietrio. 38. O Rob aps 2050 Espera-se que em 2050, os sistemas de Inteligncia Artificialpossuam uma gama modesta de emoes. Nesse momento, a Internet ter-se- transformado numautntico Espelho Mgico, capaz no apenas de aceder basede dados de todos os conhecimentos humanos, mas tambmde bisbilhotar e gracejar connosco. Mas ser que estes robs estaro conscientes do que so?Podero eles estabelecer os seus prprios objectivos e planos?Possuiro conscincia? As opinies so bastante controversas, pois na verdade cadapessoa parece ter uma definio para conscincia. No entantopara muito cientistas que dedicaram muito da sua vida construo de mquinas pensantes acham que se trata apenasde uma questo de tempo at que se capte uma qualquerforma de conscincia em laboratrio. 39. O Rob aps 2050 A maioria das pessoas que trabalha com redes neuronais achaque a conscincia um fenmeno emergente, isto , queacontece naturalmente quando um sistema se torna suficientecomplexo. Muitos cientistas tm observado que a conscincia umacoisa efmera e que se assemelha cada vez mais a uma danaentre diferentes partes do crebro que competem entre si,mas sem que haja um maestro a orquestrar o processo global. Em ltima anlise, a questo de as mquinas poderem ou nopensar s pode ser resolvida quando algum construir umamquina pensante. Muitos crticos da inteligncia Artificial, admitem que os robspodero um dia simular o pensamento, mas continuaro a noter conscincia do que esto a pensar. 40. O Rob aps 2050 Talvez tenhamos que esperar mais umas dcadas para terrobs com nveis de conscincia dos ces, capazes deestabelecer estratgias sofisticadas de caa. O terceiro nvel de conscincia, o mais elevado, a capacidadede estabelecer objectivos prprios, sendo que os robs queforem capazes de funcionar a este nvel so auto-conscientes.Certamente que aps 2050 iremos ter robscapazes de definir os seus prprios objectivos, em vez deterem objectivos predeterminados. O que acontecer se os objectivos dessasmquinas e os nossos no se harmonizarem? O que acontecer quando forem superiores ans, intelectualmente e fisicamente? 41. Histria das Cincias e dasTcnicasTrabalho realizado por:Miguel Oliveira 581Paulo Cardoso 584Pedro Teixeira - 585