Pisca_verao_2010

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Clube da Fotografia 19 Maios na nossa Escola 6 xando um rasto que de moderno só tem as tecnologias. Foi um ano mais calmo quanto à educação, depois da troca de minis- tras. No entanto, continua a haver um fosso entre a vontade estatística e a igualdade de oportunidades. E cada vez mais é dado como inevitá- vel aquilo que deveria ser motivo de protesto e acto de cidadania. Nós continuamos a deixar registo para memória futura. Com muitas imagens, com muito horror ao vazio. Boas férias.

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Editorial 2

Manuel Buíça e Alfredo Costa 3

D. Carlos I 4

A I República 5

Maios na nossa Escola 6

Oficina de Teatro em Língua Inglesa 7

Dia Mundial da Criança 8

Nesta edição:

xando um rasto que de moderno só tem as tecnologias. Foi um ano mais calmo quanto à educação, depois da troca de minis-tras. No entanto, continua a haver um fosso entre a vontade estatística e a igualdade de oportunidades. E cada vez mais é dado como inevitá-vel aquilo que deveria ser motivo de protesto e acto de cidadania. Nós continuamos a deixar registo para memória futura. Com muitas imagens, com muito horror ao vazio. Boas férias.

Para o ano há mais. Agora é tempo de arrumar papéis velhos, pôr uns quantos para a reciclagem e esperar que o sol confirme que já é Verão. Para o ano há mais. Agora é tempo de descansar. Foi um ano e peras. Certamente que não por ser o ano do centenário da República Portuguesa. A crise fala mais alto. Toca-nos a todos. Quanto aos ideias republicanos, esses cada vez mais parecem coisa para os dis-cursos e para dar um certo ar à legis-lação. Mas no que toca à realidade, continuamos a passo de caracol, dei-

Página 2

Editorial

Pisca de Gente

Os direitos das crianças 10

Textos de alunos 11

Preciosa - uma história de ... 12

Um dia em Angra do Heroísmo 13

Poema 14

Página da Matemática 15

Página de Inglês 16

Feira da Ciência 17

Uma visita à Universidade 18

Texto de aluno 18

Clube da Fotografia 19

Página de Educação Física 20

Dia Mundial do Ambiente 22

Jogos tradicionais de HGP 22

Simulacro 22

Semana da Educação Física 23

Estudar a paz pela consciência da... 24

Monumento a José Silvestre Ribeiro

no Jardim Municipal da Praia da Vitória

Capa

da

Prof. Anabela Ribeiro

Page 3: Pisca_verao_2010

C orria o ano de

1908. Estava-se no

mês de Fevereiro.

O dia 1 calhou a um sába-

do. Nesse dia, pelas cinco

da tarde, o Terreiro do

Paço, está cheio de gente.

O povo aguarda a chegada

d’el-rei D. Carlos, que

regressa de férias de Vila

Viçosa. O país está em

crise, vive debaixo de uma

ditadura e há muitos revol-

tosos a desejar o fim da

monarquia, a culpar o rei e

os seus governos pelo esta-

do do país.

Eis que surge a comitiva

real. Vem no landau guiado

pelo cocheiro Bento Capa-

rica. O rei está sentado à

esquerda da rainha. Em

frente, o seu filho mais

velho, D. Filipe, ao lado o

filho mais novo, D.

Manuel. Atrás da carrua-

gem régia, vem a da casa

civil.

De repente, do lado da

praça, quase em frente do

Ministério da Fazenda,

ouve-se o estalido seco dum

tiro. É o Manuel Buíça com

a sua Winchester, que se

colocou por trás da carrua-

gem, a cerca de oito metros

de distância, e dispara sobre

o rei. Logo ao primeiro tiro

acerta no pescoço de D.

Carlos, quebrando-lhe a

coluna vertebral e matando-

o instantaneamente.

Outros tiros soam pelo

Terreiro do Paço, que se

transforma num campo de

batalha, enquanto Buíça

continua a disparar. O

segundo tiro atinge o

ombro esquerdo do monar-

ca, que cai sobre a rainha.

Logo, outro homem, com

uma Browning FN, de cali-

bre 7,65 em punho, corta o

cordão de curiosos e polí-

cias, põe o pé no estribo do

lado esquerdo da

carruagem real e dis-

para duas vezes sobre

D. Carlos, já sem

vida. É Alfredo Cos-

ta.

A pa v o r a da , a

rainha usa o ramo de

flores para atingir a

cabeça do homicida, que

procura alvejar de novo o

seu marido.

Que confusão ali vai.

Ouvem-se gritos. E o prín-

cipe D. Luís Filipe levanta-

se e aponta o seu Colt, de

calibre 38. Mas Costa abre

fogo sobre ele, atingindo-o

no pulmão. O príncipe

consegue ainda disparar

quatro tiros sobre o regici-

da, que caiu por terra, onde

é morto à espadeirada e a

tiro pela polícia.

Entretanto, Buíça conti-

nua a disparar, revelando

uma pontaria espantosa.

Atinge o príncipe na cabe-

ça. A bala atravessa-lhe a

face esquerda, saindo-lhe

pela nuca. O príncipe tom-

ba na bancada da frente. D.

Manuel, ao amparar o

irmão, é atingido num bra-

ço por um projéctil. A

rainha esforça-se por acudir

aos filhos, recebendo nos

braços o cadáver do mari-

do. O cocheiro, ferido

numa das mãos, lança os

cavalos à desfilada.

Manuel Buíça, professor

primário expulso do Exér-

cito, e Alfredo Costa,

empregado do comércio e

editor, acabaram de desferir

um rude golpe na monar-

quia portuguesa.

Buíça e Costa foram logo

imediatamente assassina-

dos.

Dois anos e meio depois,

a monarquia acaba por

morrer e é implantada a

República. Corria o quinto

dia de Outubro do ano 10

de mil e novecentos.

Manuel Buíça e Alfredo Costa

Pisca de Gente Página 3

Manuel dos Reis da Silva Buíça

Alfredo Luís da Costa

Pisca de Gente

Page 4: Pisca_verao_2010

D . Carlos I foi o

penúltimo rei de

Portugal.

Chamava-se Carlos Fer-

nando Luís Maria Vítor

Miguel Rafael Gabriel

Gonzaga Xavier Francisco

de Assis José Simão de

Bragança Sabóia Bourbon

Saxe-Coburgo-Gotha.

Nasceu no dia 28 de

Setembro de 1863 e mor-

reu no dia 1 de Fevereiro

de 1908.

O seu reinado foi difícil.

E acabaria por ser assassi-

nado.

Gostava de pintar, da

fotografia, do que estava

l i g a d o a o m a r

(oceanografia) e aos pássa-

ros e ave (ornitologia).

Filho primogénito do rei

D. Luís I e da rainha

senhora D. Maria Pia de

Sabóia, casou em Lisboa, a

22 de Maio de 1886, com

a princesa senhora D.

Maria Amélia Luísa Helena

de Orléans. Teve dois

filhos, D. Luís Filipe e D.

Manuel.

Subiu ao trono a 19 de

Outubro de 1889, sendo

aclamado, com todo o ceri-

monial do estilo, a 28 de

Dezembro desse mesmo

ano.

Visitou os Açores em

Junho de 1901.

A rainha D. Amélia aca-

baria por dar o nome a um

famoso doce da ilha Ter-

ceira, feito à base de muitos

ovos, manteiga, farinha de

milho, passa de uva, sal,

canela em pó, noz-

moscada, cidra e raspas de

limão, adoçados com açú-

car e mel de cana.

1951. Foi a última rainha de Portugal. Depois da implantação da República foi para Inglaterra e de lá passou a França.

M aria Amélia de Orleães nasceu em

Inglaterra, a 28 de Setem-bro de 1865 e morreu em França, a 25 de Outubro de

Página 4

D. Carlos I

Pisca de Gente

Regressou ao nosso país, em1945, a convite de Sala-zar, por quem tinha uma declarada admiração.

PG

PG

Page 5: Pisca_verao_2010

N o dia 5 de Outubro

de 1910 foi procla-

mada a República Portu-

guesa dos Paços do Conce-

lho em Lisboa.

O último rei de Portugal,

D. Manuel II, partiu para o

exílio em Inglaterra, na

companhia da família real.

O primeiro presidente foi

Teófilo Braga. Presidente

do Governo Provisório até

às eleições.

Após as eleições, a

Assembleia da República

elegeu Manuel de Arriaga

como primeiro Presidente

de Portugal.

Teófilo Braga e Manuel

de Arriaga eram ambos

açorianos. O primeiro,

natural de S. Miguel. O

segundo, natural do Faial.

Após a aprovação da

Constituição, a 21 de

Agosto de 1911, a Assem-

bleia Nacional Constituinte

elegeu o primeiro Presiden-

te da República por sufrá-

gio secreto e transformou-

se no Congresso da Repú-

blica, desdobrando-se na

Câmara dos Deputados e

no Senado, nos termos

previstos nas disposições

transitórias do texto consti-

tucional de 1911.

Os 71 senadores foram

assim eleitos de entre os

deputados constituintes,

maiores de 30 anos, num

sistema de eleição por lis-

tas, de forma a procurar

assegurar a representação de

todos os distritos. Os res-

tantes 152 membros da

Assembleia Constituinte

constituíram a Câmara dos

Deputados. O mandato

destas duas Câmaras termi-

nou com a eleição, em

1915, do Congresso da

República nos moldes pre-

vistos na Constituição.

A primeira Constituição da

República marca o regresso

aos princípios liberais de

1820-1822, nomeadamen-

te a consagração do sufrá-

gio directo na eleição do

parlamento, a soberania da

Nação e a separação e divi-

são tripartida dos poderes

políticos.

A vida da I República foi

marcada por muita agitação

social e política, agravada

pela I Guerra Mundial e

pelos desentendimentos

entre os partidos políticos

de então.

A República mudou mui-

ta coisa no nosso país. A

bandeira, a moeda, as leis.

A passagem do real para o

escudo foi em 1911. A

moeda do escudo era ape-

nas em prata e foi cunhada

no ano de 1915. A primei-

ra nota imitada pelo Banco

de Portugal em escudos

aconteceu em 1913 e

começou a circular no ano

seguinte. Tinha o valor de

5 escudos e a imagem de

Alexandre Herculano.

A I República acabou no

dia 28 de Maio de 1926,

com a instauração de uma

ditadura militar que levaria

à criação do Estado Novo e

nos distanciaria da Europa

durante quase 5 décadas.

A I República

Pisca de Gente Página 5

PG

Page 6: Pisca_verao_2010

um costume tradicional.

Os Maios surgem qua-

se misteriosamente com

o amanhecer do dia 1 de

Maio de todos os anos,

às portas das casas, nas

janelas, nos balcões, nos

passeios, mantendo-se

O s Maios são

bonecos em

tamanho de gente e vesti-

dos como pessoas, que se

apresentam isolados ou

em grupo e que ora dão

corpo a uma crítica social

e política, ora exaltam

impávidos e serenos ao

longo do dia, para que

todos possam ver as figu-

ras e ler os dizeres que

muitas vezes as acompa-

nham.

Página 6

Maios na nossa escola

Os Maios

Pisca de Gente

O grupo de HGP

Page 7: Pisca_verao_2010

N o Dia 1 de Junho de

2010, a Oficina de

Teatro em Língua Inglesa

da nossa Escola

“READERS’ THEATER

- Readers on stage”, estreou

a peça de teatro “Check

under the bed” de Judy

Mecca.

A história conta-nos o mis-

tério de um cheque desapa-

recido no Hotel da senti-

mental Miss Peabody, em

que todos os intervenientes

são suspeitos do seu desa-

parecimento.

Foi interpretada por alu-

nos que frequentam o sexto

ano, embora tenha sido

escrita para alunos que têm

o Inglês como língua

materna.

Do elenco fizeram parte:

Ana Carolina Barcelos

(Margaret Maloney, escri-

tora em apuros por falta de

inspiração para os seus

policiais); Eduardo Espíno-

la (Dr. Brockett, cientista,

inventor um pouco pregui-

çoso, com falta de dinheiro

e com um fraco pela Miss

Peabody), Beatriz Pinheiro

(J. T. Maloney, a filha da

escritora com ambições a

detective), Carolina Batista

(Carlotta Vanderpepper,

actriz tresloucada a cami-

nho de Hollywood), Joana

Almeida (Miss Peabody, a

proprietária do Hotel com

problemas financeiros e

apaixonada pelo Dr. Broc-

kett) e Melissa Brito (Jane

Crumb, empregada com a

mania das limpezas). Ainda

fizeram parte desta equipa

Leandra Fagundes, Caroli-

na Pereira, Jurema Teixeira,

Fabiano Silva e Diogo Ávi-

la. Amigos

como a Ema

Reis, o Emer-

son e o Tiago

Silva também

deram uma

ajuda. Todos

subiram ao

palco com a

encenação da

Professora Maria João

Vieira. Foi uma experiência

única, que superou as

expectativas de toda a equi-

pa e despertou a criativida-

de dos alunos.

À professora Maria João

Vieira um obrigado muito

especial de todos os que

participaram nesta peça,

pela ajuda e paciência que

teve para com todos.

OBRIGADA PROFES-

SORA!!!

OFICINA DE TEATRO

EM LÍNGUA INGLESA

Pisca de Gente Página 7

Joana Almeida 6º 11ª

Page 8: Pisca_verao_2010

Página 8

Dia Mundial da Criança na Escola

Pisca de Gente

Actividades realizadas pelas

docentes do 3ºCiclo

do Grupo 600

Anabela Ribeiro e Patrícia Lopes.

Page 9: Pisca_verao_2010

No dia 1 de Junho de

2010, os alunos das escolas

das Fontinhas foram come-

morar o Dia da Criança,

para o Pavilhão Desportivo

das Fontinhas.

Tinha jogos da Ciência

Divertida, da Matemática a

Brincar, de Expressão Plás-

tica e de Educação Física.

Os jogos preferidos da nos-

sa turma foram o da corda

e o da serpente, mas gostá-

mos de todos, pois rimos,

cozinhámos, puxámos, sal-

támos, pintámos…

Depois almoçámos todos

juntos. Cada um trouxe

comida saudável, porque na

nossa escola preocupamo-

nos com a alimentação.

Quando acabámos de

comer, estivemos a brincar

um bocadinho no Pavilhão

e, por volta das 14 horas,

tivemos uma grande surpre-

sa: houve uma demonstra-

ção de Capoeira. Alguns

meninos puderam partici-

par e todos cantaram e

bateram palmas.

No fim, a nossa professora

deu-nos um cartão, para

prendermos na porta do

nosso quarto.

Nós adorámos este dia!

Dia Mundial da Criança nas Fontinhas

Dia Mundial da Criança nas Fontinhas

Pisca de Gente Página 9

Alunos do 3º e 4º ano, da EB1/JI de Areeiro - Fontinhas

Page 10: Pisca_verao_2010

Página 10 Pisca de Gente

1. Todas as crianças têm direito a atenção e

amor.

2. Todas as crianças têm direito a uma boa ali-

mentação.

3.Todas as crianças têm direito a uma boa saúde.

4.Todas as crianças têm direito ao lazer.

5.Todas as crianças têm direito de ir à escola.

6.Nenhuma criança deve ser vítima de guerra.

7.Nenhuma criança deve se vitima de abusos

sexuais.

8.Todas as crianças podem-se expressar livre-

mente.

9.Todas as crianças podem praticar a sua reli-

gião.

10.Todas as crianças podem se unir a outras

crianças.

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Page 11: Pisca_verao_2010

Q uando alguém ler

este texto, já sou

eu muito velha.

Mas por agora, no tempo

em que estou, sou uma

linda jarra de porcelana.

Talvez ninguém saiba

como nasci, mas eu ainda

me lembro.

Nasci numa fábrica com

o nome de Pinhol. Lá den-

tro estive em várias máqui-

nas.

Na primeira máquina

fizeram o meu molde com

duas flores, uma de cada

lado, na segunda máquina

pintaram-me com umas

cores alegres, muito cuida-

dosamente, por fim, na

terceira máquina deram os

retoques finais e poliram-

me muito bem.

Depois de empacotada,

fui para uma loja onde fui

logo vendida, mal uma

moça jovem me viu.

Sem saber para onde ia,

fui dar comigo num restau-

rante.

Fui muito utilizada,

durante longos anos.

E acho que, quando olha-

rem, bem, vão descobrir

talvez uma casita velha, sei

lá eu, com uma jarra meia

partida e sem cores que em

outros tempos foi uma

linda jarra de porcelana.

Uma jarra de porcelana

Uma vida de caneta de e tem umas pequenas

bolas cor-de-laranja. Na

parte de dentro é toda cor-

de-rosa.

Também vivem lá os meus

amigos que são a borracha

Joana, o afia Pedro, a lapi-

seira Rita e o lápis Rui.

Também eles ajudam a

Carla nos seus trabalhos.

Eu já vi muitos livros,

cadernos e salas. As salas de

aula são grandes, os livros

são sábios e os cadernos

guardam as letras como se

fossem jóias.

Também já conheci marca-

dores de várias cores, lápis

de colorir e réguas de varia-

díssimos tamanhos desde as

grandes às mais pequenas.

A vida de caneta pode pare-

cer desinteressante, mas na

verdade é uma grande aven-

tura!

O lá, eu sou a

caneta Maria e

vivo na bolsa

da Carla. Vivo com lápis,

borrachas, lapiseiras, afias e

canetas.

A Carla, minha dona, é

uma menina de dez anos.

Ela é muito inteligente e

também é boa rapariga.

Sou eu que a ajudo a fazer

os testes, trabalhos de casa,

textos, etc.

A bolsa onde eu vivo é ver-

Pisca de Gente Página 11

Beatriz Arede

5.º 10ª

Carolina Almeida

5.º 10ª

Page 12: Pisca_verao_2010

N o âmbito do

projecto “Clic

Mudança”, dia

26 de Março, final do 2º

Período, pelas 9h35, todas

as turmas dos 9ºs anos,

assistiram a um filme

imperdível, “Preciosa –

Uma História de Esperan-

ça”, acompanhados por

alguns professores e pelo

professor Nelson e profes-

sora Graça Trindade.

O filme retrata na reali-

dade a vida de uma jovem

de 16 anos, Claireece Jones,

que passou por problemas

familiares e sociais.

No ambiente familiar,

Claireece, também tratada

por Preciosa, desde os 3

anos, era abusada pelo seu

próprio pai, e a mãe dava-

lhe maus tratos constantes,

tratando-a como uma sim-

ples empregada. O seu

quarto, um 2º andar era

como um cativeiro. Toda a

casa não tinha claridade,

mas sim, sempre um aspec-

to de escuridão. O relacio-

namento com a mãe, não

era de conformidade por-

que a mãe tinha ciúmes de

Preciosa, por achar que o

pai a preferia e que ela o

tinha conquistado. Precio-

sa, teve 2 filhos do pai. A

primeira, já crescida, estava

por conta da avó, porque a

criança tinha Síndrome de

Down.

Ao engravidar a 2ª vez,

foi expulsa da escola. Lá

sofria descriminação por

ser negra, analfabeta e obe-

sa. Com a ajuda da Direc-

tora da sua escola, Preciosa

foi encaminhada para uma

escola especial, onde rece-

beu também a ajuda da

Assistente Social, Srª

Weiss, e a professora Rain.

Essa escola Preciosa consi-

derou-a a sua 2ª casa, com

uma realidade diferente,

aprendendo a escrever e a

ler. Nas aulas, todos os dias

tinha que escrever no diário

algo que tivesse marcado o

seu dia, sendo esta uma

forma de desabafar. A meio

da sua recuperação, Precio-

sa descobriu que o pai mor-

reu com SIDA, e ao fazer

os testes, descobriu que era

seropositiva. A mãe pensava

não ter contraído a doença,

pois segundo ela, esta só era

transmitida por sexo anal.

Preciosa tinha sonhos,

sempre quis ter um namo-

rado branco e com um

bonito cabelo. Também

sonhava dançar e cantar

para que o público a ado-

rasse, e criar e ficar com os

filhos, pois apesar das

situações da sua vida, ama-

va-os como uma mãe ver-

dadeira. Mesmo com sua a

vida num inferno, Preciosa

teve forças para mudá-la

para melhor. Conseguiu ter

uma família que a amava

como era, e não teve mais

ligações nem contactos com

sua vida anterior.

Este filme é chocante, e

não deve ser visto como um

mero filme de entreteni-

mento, mas sim com serie-

dade. Tem como função

mostrar a realidade da vida

como ela é, por mais dura

que seja. Todos nós pode-

mos tirar uma lição deste

filme, pois muitas vezes,

guardamos segredo de

sérias situações que aconte-

cem com algum familiar ou

mesmo amigo(a). Ao fazer-

mos isso, só estamos a con-

tribuir para que essa pessoa

continue infeliz e a passar

por problemas.

Devemos ganhar coragem

e oferecer ajuda pessoal-

mente, e mesmo que esta

não seja aceite, não desista-

mos. A ajuda por mais

pequena que seja, é sempre

importante e pode mudar

muito a situação vivida.

Queremos contribuir para

isso!

Página 12

Preciosa – Uma História de Esperança

Pisca de Gente

Título original: Precious (Baseado no romance Push de Sapphire) Género: Drama Duração: 1h50 Ano de lançamento: 2009 Realizador: Lee Daniels Guião: Geoffrey Fletcher, a partir do livro de Sapphire Produção: Lee Daniels, Gary Magness e Sarah Siegel-Magness Música: Mario Grigorov Fotografia: Andrew Dunn Vânia Freitas 9º 3ª

Page 13: Pisca_verao_2010

Na terça-feira, dia 15 de

Junho de 2010, nós, os

alunos da escola do Areei-

ro, e os da escola Irmãos

Goulart fomos a Angra do

Heroísmo, fazer uma visita

de estudo.

Fomos num autocarro da

EVT, financiado pelo pro-

jecto “Experiências na

Hora Certa”.

Primeiro parámos no

Jardim Duque

da Ilha Terceira:

estava lá uma

senhora à nossa

espera, para nos

guiar pelo jar-

dim e para nos

explicar várias

coisas. Subimos

até à Memória e tivemos a

oportunidade de ver paisa-

gens maravilhosas sobre a

cidade de Angra do Heroís-

mo. Também vimos o Cas-

telo de S. João Baptista e

ficámos a saber que a sua

muralha mede 5 Km de

comprimento.

Depois fomos para o

Teatro Angrense: uma

senhora esteve a mostrar os

camarotes e sentámo-nos lá;

estivemos em cima do pal-

co e também vimos os

camarins.

A seguir fomos à Biblio-

teca de Angra do Heroísmo

e estivemos a ouvir várias

histórias.

Depois fomos a pé até

aos serviços de Acção

Social de Angra do Heroís-

mo para almoçarmos.

Este dia foi muito diver-

tido e interessante porque

aprendemos coisas novas.

Um dia em Angra do Heroísmo

Pisca de Gente Página 13

Alunos do 3º e 4º ano,

da EB1/JI de Areeiro -

Fontinhas

Page 14: Pisca_verao_2010

U m dia imaginei

que tinha encontrado um grande amor.

Com ele me casei

e vivíamos juntos, com muito amor.

Os dias foram-se passando

e esse sonho continuava comigo,

de noite sonhando

e de dia pensando naquele amigo.

Mas de vez em quando me perguntava,

será que isso algum dia vai acontecer?

Será que vou encontrar a minha verdadeira paixão?

De seguida a resposta eu encontrava,

sem me aperceber.

Esse dia chegou então…

sem saber porquê,

pulou meu coração

e percebi logo que amava você

com amor e emoção.

Mas… será que ele sentia o mesmo por mim?

Naquele instante,

seu olhar se cruzou com o meu

os meus olhos brilhavam bastante

e sem saber como, aconteceu…

Aconteceu o que há muito esperava,

um beijo seu

e poder lhe abraçar.

Por fim descobri

que o amor não vem quando mais ansiamos

mas sim quando menos esperamos.

Pois também temos que o sentir,

querer,

deixar florir

e esperar para que possam corresponder.

Página 14

Poema

Pisca de Gente

Ana Gonçalves, 9º1ª

Page 15: Pisca_verao_2010

1960

Um camponês vende um

saco de batatas por 100

escudos.

As suas despesas de pro-

dução elevam-se a 4/5 do

preço de venda.

Qual é o seu lucro?

1970

Um camponês vende um

saco de batatas por 100

escudos. As suas despesas

de produção elevam-se a

4/5 do preço de venda, ou

seja 80 escudos.

Qual é o seu lucro?

1980

Um camponês troca um

conjunto B de batatas por

um conjunto M de moe-

das. O cardinal do conjun-

to M é igual a 100. Dese-

nha 100 pontos que repre-

sentem os elementos do

conjunto M.

O conjunto C dos custos

de produção compreende

menos 20 elementos que o

conjunto M. Representa o

conjunto C como subcon-

junto do conjunto M e res-

ponde à seguinte pergun-

ta:

Qual o cardinal do conjun-

to L do lucro (representa-o

a vermelho)?

1990

Um agricultor vende um

saco de batatas por 100

escudos.

Os custos de produção

elevam-se a 80 escudos e

o lucro é de 20 escudos.

Trabalho a realizar:

Sublinha a palavra batatas

e discute-a com o teu cole-

ga de carteira.

2000

Um campunez enriquesse

em 20 francos num çaco

de batatas, analisa u texto

e procura us erros de con-

tíudo de gramatica, durtu-

grafia. De puntuassão e

em ceguida dis u que pen-

ças desta maneira dinre-

quesser.

meiro dígito da sua ida-

de por 5.

2. Adicione 3 ao resul-

tado.

3. Multiplique esse

resultado por 2.

4. Adicione o segundo

dígito da idade e te

diga o número a que

E is uma maneira

engenhosa de

saber a idade

de alguém:

Pedes a qualquer pes-

soa que, sem te dizer,

efectue as seguintes

operações:

1. Multiplique o pri-

chegou.

Agora é fácil. Basta

diminuir 6 ao resultado

e obténs a idade dessa

pessoa!

A e s c o l h a d o c h e f e

A evolução do ensino da Matemática

Maneira de descobrir a idade de alguém

D e p o i s , c o n t a m

novamente até 5, a

partir do seguinte, e

esse quinto sai do

círculo. E assim

sucessivamente. O

último a ficar no círculo

será o chefe.

André é quem conta

e quer aproveitar-se

disso para ser o che-

fe. Chamemos, aos

seus camaradas, B, C,

D, E, F, G, H e I, no

sentido dos ponteiros

do relógio.

A partir de quem

deve o André começar

a contar para ser ele o

chefe?

N ove miúdos da

Escola estão

dispostos em

círculo. P a r a

escolherem um chefe

do jogo, contam até 5,

n o s e n t i d o d o s

ponteiros do relógio, a

partir de um deles, e o

quinto sai do círculo.

Pisca de Gente Página 15

P

Á

G

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D

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M

A

T

E

M

Á

T

I

C

A

Page 16: Pisca_verao_2010

The Patrobot is a police

robot. He protects its

family day and night. Its

robot panels absorb the

light of the sun and the

moon force.

During the day, with the

energy from the sun it can

move and patrol the house.

At night it can move by the

moon force.

It has got very fast wheels

to chase the bandits. It has

got big pistols. They can

destruct a house from one

shot!

Nothing in the world has

more power than it.

Its arms have got one

million of different metals

for the maximum power!

All robots have a bad

point. Its bad point is the

TV. This is bad because

sometimes the TV waves

disable its radar.

Página 16

Elizabeth II

The Patrobot

Philip on 20 November

1947.

Just before the wedding,

Philip was created Duke of

Edinburgh and granted the

style of His Royal

Highness.

Elizabeth II is the queen

regnant of 16 independent

sovereign states known as

the Commonwealth realms:

the United Kingdom,

Canada, Australia, New

Zealand, Jamaica, Barbados,

the Bahamas, Grenada,

Papua New Guinea, the

Solomon Islands, Tuvalu,

Saint Lucia, Saint Vincent

and the Grenadines, Belize,

Antigua and Barbuda, and

Saint Kitts and Nevis.

Bibliography:

http://people.lulu.com/storage/users/826/24826/images/47865/Her_Majesty_Queen_Elizabeth_II.jpg

Elizabeth II (Elizabeth

Alexandra Mary) was born

on 21st April in 1926.

E l i z a b e t h s t u d i e d

constitutional history with

Henry Marten, Vice-

Provost of Eton College.

She learned modern

languages, and still speaks

French fluently.

A Girl Guides company,

the 1st Buckingham Palace

Company, was formed

specifically so Elizabeth

could socialise with girls

her own age.

Elizabeth

m a r r i e d

Pisca de Gente

The robot panel

Its

weapons

Its fireproof wheel

This arm has got one million of different metals for the maximum power!

Its bad point - TV waves disable its radar

José Pereira, 6.º 10ª

Princess Elizabeth, 1929

The Queen’s Personal Flag

Project by Pedro Santos - 6.º 10ª

Page 17: Pisca_verao_2010

De 5 a 11 de Fevereiro

do presente ano, ocorreu a

Feira da Ciência, na escola

Francisco Ornelas da

Câmara.

A actividade foi organiza-

da pelos Grupo de profes-

sores de Ciências Fisico-

Químicas e contou com a

colaboração dos alunos do

3º ciclo e OPIII.

Ao longo desta semana,

foram feitas várias expe-

riências, tais como: a expe-

riência do telefone, o vai e

vem azul, o astronauta, o

disco de Newton, a coluna

de espuma, a campainha, o

electroíman, o banco de

óptica, o desaparecimento

mágico e as areias movedi-

ças, com o objectivo de

permitir aos alunos contac-

tar com novas actividades e

enriquecerem o conheci-

mento na área das ciências.

A experiência do telefone,

como o próprio nome indi-

ca, assemelha-se às funções

intrínsecas do meio de

comunicação. Para realizar

esta experiência foram

necessários dois copos de

plástico atados por uma

corda. Quando um aluno

falava por um dos copos,

com a corda esticada, ouvia

-se no

o u t r o

copo.

O s

a lunos

ficaram

s u r -

preendidos e agradados

com a experiência das areias

movediças. Esta consiste na

junção de farinha Maizena

com água. Colocando um

objecto nessa mistura, torna

-se difícil movimentá-lo.

A experiência o astronau-

ta foi feita com um secador

ligado à electricidade e

várias bolas leves e colori-

das. Pegou-se em cada uma

das bolas e colocou-se

sobre a saída de ar do seca-

dor. Deste modo, as bolas

ficaram suspensas, por cau-

sa da saída do ar do seca-

dor.

Nós, alunos do 7º 5ª,

participámos em todas as

experiências e gostámos de

todas, principalmente das

areias movediças, uma vez

que consideramos interes-

sante o facto de o objecto

se manter estático.

No nosso ponto de vista,

com as experiências apren-

de-se muito, pelo que espe-

ramos que para o próximo

ano lectivo a iniciativa se

repita e que nós tenhamos

mais uma oportunidade

para participar nela.

Feira da Ciência

Pisca de Gente Página 17

7.º 5.ª

Page 18: Pisca_verao_2010

Como estamos no Ano

Internacional da Biodiversi-

dade, decidimos visitar a

Universidade dos Açores,

na Terra-Chã.

Fomos recebidos pela

Dra. Rosalina Gabriel, que

nos levou a um laboratório.

Estivemos a conversar um

bocadinho, vimos insectos

grandes dentro de paralele-

pípedos de plástico, obser-

vámos formigas ao micros-

cópio…

Também fomos ao jar-

dim, onde estava o Dr.

Paulo Borges que nos mos-

trou vários bichinhos que

viviam nas árvores e nos

arbustos.

Aprendemos várias coisas

sobre a Biodiversidade:

todos os seres vivos têm

uma função na natureza, só

no planeta Terra é que há

vida, todos os animais e

plantas devem ser respeita-

dos e protegidos, o priolo é

um pássaro que só existe no

Nordeste de S. Miguel…

No fim, a Dra. Rosalina

ofereceu-nos um livro,

sobre a Biodiversidade dos

Açores.

As pessoas que nos rece-

beram na Universidade

foram muito simpáticas e

tornaram esta visita muito

agradável!

As árvores são uma beleza

Que vem da natureza.

É delas que vêm as madeiras

E das madeiras, as cadeiras.

Com as árvores fazem o papel

Onde podemos desenhar…

e dar largas à nossa imaginação.

Desperdiçá-las não tem graça,

Plantá-las graça tem.

Os frutos vêm delas

Ai! Como me sabem bem.

O oxigénio é fortuna delas

Que o mundo inteiro pode ter

Se cuidar delas.

Página 18

A visita à Universidade

A riqueza das árvores

Pisca de Gente

Alunos do 3º e 4º ano, da EB1/JI de Areeiro -

Fontinhas

Carolina Toledo 5º 11ª

Page 19: Pisca_verao_2010

Clube de fotografia

Pisca de Gente Página 19

Diogo Valadão

Bernardo Sousa

Diog

o Valadã

o

Page 20: Pisca_verao_2010

Página 20

Torneio de Basquetebol – EBI Praia da Vitória – 2009/2010

Pisca de Gente

Foi no último dia de

aulas do 2.º Período, dia

26 de Março, que decor-

reu o torneio de Basque-

tebol da nossa Escola,

mais propriamente na

variável de Street Basket,

ou seja três contra três,

sobre uma tabela. Foi

grande a adesão por parte

dos alunos, tanto ao nível

de equipas inscritas, bem

como devido ao elevado

número de alunos e pro-

fessores presentes na

bancada a assistir à com-

petição. Destacamos ain-

da a participação de qua-

tro equipas do 4.º Ano,

do primeiro ciclo, duas

masculinas e duas femini-

nas, que tiveram assim a

oportunidade de interagir

e competir com os alu-

nos do segundo terceiro

ciclos. Fica Aqui a tabela

com as equipas vencedo-

ras, nas várias categorias:

Infantis Femininos

XPTO

Iniciados Femininos

9.º 4.ª

Juvenis Femininos

Talhoas

Infantis Masculinos

Dream Team

Iniciados Masculinos

Vitorinos

Juvenis Masculinos

Os Mata…

Saudações desportivas!

Grupo de Educação Física

Page 21: Pisca_verao_2010

VI MEGA SPRINTER E III MEGA SALTO ESCOLAR DA TERCEIRA

Pisca de Gente Página 21

No passado dia 10 de

Março de 2010, teve lugar

no Complexo Desportivo

da Escola Secundária Vito-

rino Nemésio, o VI Mega

Sprinter e III Mega Salto

escolar da Ilha Terceira,

com a participação de cerca

de 230 alunos das escolas

Básica Integrada de Angra

do Heroísmo, Básica Inte-

grada dos Biscoitos, Básica

Integrada da Praia da Vitó-

ria, Básica e Secundária

Tomás de Borba, Secundá-

ria Vitorino Nemésio da

Praia da Vitória e Colégio

de Santa Clara.

Este evento desportivo

visa, entre outros objecti-

vos, detectar jovens talentos

na modalidade de Atletis-

mo no que diz respeito à

corrida de Velocidade e ao

salto em comprimento.

Os alunos inscritos reali-

zaram duas eliminatórias de

40 metros planos e dois

saltos, contando sempre o

melhor tempo e/ou a

melhor marca.

A nossa escola compare-

ceu na referida prova, após

uma fase de escola que

decorreu ao longo do 1º

período, com 28 alunos

distribuídos pelos escalões

d e I n f a n t i s A

(1999/2000), Infantis B

(1997/1998) e Iniciados

(1995/1996), tanto do

género feminino como do

masculino.

Os resultados obtidos

por todos os alunos partici-

pantes foram ordenados

num ranking regional e a

partir dessa relação de alu-

nos foram seleccionados os

melhores atletas que reali-

zaram a fase regional do

mesmo evento no dia 14 de

Abril de 2010.

A fase regional decorreu

no complexo desportivo da

Escola Básica e Secundária

Tomás de Borba nos dias

13 e 14 de Abril. No dia

13 foi realizado um estágio

técnico com os professores

Hugo Bernardo e Ricardo

Matias. E, no dia 14 foram

realizadas as provas de 40

metros e Salto em Compri-

mento.

A nossa escola participou

na fase regional com 12

alunos que obtiveram bons

resultados nas provas em

disputa, ficando apurados

para a Fase Nacional dois

alunos da nossa escola, o

Fábio Ferreira do 8º4ª e a

Andreia Borges do 6º 9ª.

Alguns dos alunos meda-

lhados na fase regional.

Grupo de Educação Física

Page 22: Pisca_verao_2010

Página 22

Dia Mundial do Ambiente

Simulacro realizado na Escola

Jogos Tradicionais de História

cabra-cega, jogo da

colher e jogo da malha.

P a r t i c i pa -

ram equi-

pas de

todas as

turmas do

5.º ano.

Cada equi-

pa era com-

posta por seis elementos,

três rapazes e três rapari-

gas. A equipa vencedora

foi “Os Imbatíveis”, for-

mada pelos alunos do 5.º

9.ª .

Os Jogos Tradicionais rea-

lizam-se todos os anos, no

âmbito da progra-

mação da discipli-

na de História e

Geografia de Por-

tugal, tendo como

público alvo os

alunos do 5.º ano.

C o n s ta m d o s

seguintes jogos: tracção à

corda, corrida de sacos,

Pisca de Gente

Os Imbatíveis em acção

Page 23: Pisca_verao_2010

De 25 a 28 de Maio decorreu na nossa escola a Semana da Educação Física. Este projecto que visa pro-porcionar aos alunos o con-tacto com modalidades alternativas que fomentam sempre grande motivação e entusiasmo em todos os intervenientes. Ao lado, no cartaz, podem ver a tabela com o calendário, as moda-lidades e entidades que as promoveram. Nesta semana os alunos deixaram de ter as aulas regulares de Educação Físi-ca integrando-se, de acordo com o seu horário, nas modalidades supracitadas. Assim, no primeiro dia do evento, o Ténis de Mesa foi a modalidade escolhida, através do Grupo Desporti-vo Cultural e Social do Juncal.

No segundo dia o Judo foi bastante entusiasmante para todos. A sua aborda-gem foi da responsabilidade do Mestre José Prenda, do Clube de Judo Ramo Gran-de.

O Kickboxing foi a modalidade escolhida para o terceiro dia. A Associação Desportiva e Recreativa Escola da Praia da Vitória (ADREP) trouxe até nós momentos de espectaculari-dade.

Na Ginástica de Manu-tenção os alunos, ao som de música pop, realizaram várias coreografias utilizan-do os steps. Esta acção foi, também, ministrada pela ADREP.

No último dia do evento, através Clube de Golfe da Ilha Terceira (CGIT), mui-tos alunos contactaram pela primeira vez com a modali-dade de golfe.

Para além destas modali-dades, os alunos puderam ainda usufruir de uma gran-de diversidade de activida-des, tais como: Voleibol, Basquetebol, Escalada, Pati-nagem e Saltos no Mini-trampolim. Todas estas

matérias e modalidades foram abordadas, por esta-ções, sob a orientação per-manente dos professores de Educação Física. O balanço desta semana foi bastante positivo. Con-gratulamo-nos com a gran-de adesão e participação entusiástica dos alunos. Agradecemos a colaboração das várias entidades envol-vidas, pois estas contribuí-ram de forma excepcional para o sucesso alcançado e sem elas este evento não era possível.

Semana da Educação Física

Pisca de Gente Página 23

Departamento

de

Educação

Física

Page 24: Pisca_verao_2010

Estudar a Paz pela Consciência da Guerra

A guerra é uma

realidade sobre

a qual não

temos uma noção completa.

Indiscutivelmente, o culto

da paz requer valores sóli-

dos e um espírito

de sacrifício que muitos

Homens não são capazes

d e a s s u m i r . V e j a -

mos quantos, no mundo,

ainda não experimentaram

os benefícios de uma paz

duradoura e vão sucumbin-

do perante as mutilações de

uma violência que teima em

reinar um pouco por todo

o lado.

Quise ram os a lu-

nos perceber os diferentes

modos de ser da guerra e os

motivos que os fundamen-

tam, embora sem razões

aceitáveis.

Propusemo-nos estudar a

paz, mas pela consciência

da sua ausência, e criamos

uma onda de solidariedade

com aqueles que sofrem.

Por isso, estudámos os con-

flitos que ocupam uma

considerável parte dos terri-

tórios do globo terrestre.

África é o mais incrível

exemplo, do mundo huma-

nizado, de um território

que não sabe o que é a paz.

África é um lugar de terror

e violência.

Os conflitos que conhe-

cemos são poucos e insigni-

ficantes na grandeza da sua

realidade absoluta. A falta

de paz está relacionada com

o egoísmo e a ânsia de pra-

zeres superficiais. O

Homem faz degenerar em

falsas razões as suas justifi-

cações para a ausência de

paz.

Os alunos conheceram a

realidade, explicaram-na

aos colegas e foram solidá-

rios com o sofrimento.

Aprenderam que a paz é

um valor universal que deve

ser vivenciado por todos os

Seres Humanos.

Página 24 Pisca de Gente

Prof. Nelson Lourenço

Page 25: Pisca_verao_2010

E S C O L A E B 1 , 2 , 3 / J I F R A N C I S C O O R N E L A S D A C Â M A R A