Peixes falam entre eles seduzirem - ClipQuick · 2014. 7. 26. · Peixes falam lá entre eles para...
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Peixes falamlá entre elespara seduziremas fêmeas
Revelação de biólogos ao largo da costaentre Sesimbra e o Portinho da Arrábida,zona marinha considerada de grandebiodiversidade, com o parque LuísSaldanha em grande destaque.
;¦¦"¦ ¦¦.. s biólogos fazem a reve-i lação ao largo da costa do
distrito entre Sesimbra e
o Portinho da Arrábida. Os peixestambém têm «voz» e o seu charmevocal conta, e muito, à hora de
procurar acasalar. Por exemplo,para exemplares como o eharroco,
a corvina, o caboz ou o imenso
grupo de ciclídeos - exemplares decorpo comprimido lateralmentee apenas uma narina. Mesmo adezenas de metros de profundidadeé a «voz» que vale aos machos paraatraírem as fêmeas. Porque nãosão todas as «vozes» que
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têm poder de sedução.E percebe que as
tonalidades variam nas
profundezas com re-curso ao computadorque revela um pouco do que se
passa a mais de cem metros. Oresultado dos sons captados viahidrofone permitem perceberque aquele ruído de motor quesai das colunas é, afinal, umacorvina e que o intenso coaxarnão pertence a uma rã, mas an-tes a um charroco.
«Depois as fêmeas escolhem
os parceiros consoante os sons»,
explica Maria Gouveia, aluna demestrado na Faculdade de Ciên-cias da Universidade de Lisboa
no dia em que o MARÉ - Centrode Ciências do Mar e do Ambien-te - chamou a atenção para aspressões humanas no Oceano e
para a necessidade da sua con-
servação, que promoveu váriasatividades no Parque Marinho da
Arrábida, em Sesimbra.
Entre as curiosidades sobre
a vocalização dos peixes, os in-
vestigadores recuaram aos tem-
pos da segunda Guerra Mun-dial, em que os pesca-dores da Califórnia quetinham as barracas nos
próprios barcos onde
dormiam, acordavamem pânico ao ouvirem
motores julgando que iriam seratacados por submarinos. Atéao dia que perceberam que era
apenas o som das corvinas quetinham o habitat debaixo dassuas casas.
«Quiseram tirá-las de lá por-que não conseguiam dormir, mas
não foram autorizados porqueisso seria condenar a espécie»,explica Maria Gouveia, enquan-to o investigador Manuel Eduar-do do Santos explica que a faltade visão no fundo dos oceanos
levou os peixes a desenvolver vá-
rios tipos de sons.«Como não vêem bem os ani-
mais desenvolveram melhores
capacidades acústicas, como de
orientação e informação duran-te a noite», explica a bordo do ga-leão onde se tenta mostrar comose chega a essa espécie de diálo-
gos entre os peixes ao largo do
parque natural Luiz Saldanha, osmesmos que já estavam grava-dos de outras missões. ¦
O Parque Marinho tem aumentado as espécies, mercê das intervenções dos Investigadores