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Estruturas de madeira___________________________________________________________________________
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9. DIMENSIONAMENTO DE PEAS COMPRIMIDAS
9.1. ESTADOS LIMITES LTIMOS
Nas barras comprimidas axialmente os estados limites ltimos se configuram
pelo esmagamento das fibras, como nas barras denominadas de curtas, ou por
instabilidades associadas a efeitos de segunda ordem provocados por flambagem
tpica de Euler, tambm conhecida como flambagem por flexo, no caso das peas
esbeltas e semi-esbeltas.
9.1.1. Peas curtas: 40
Uma pea denominada de curta quando apresenta ndice de esbeltez menor
ou igual a 40. A forma de ruptura caracteriza-se por esmagamento da madeira e a
condio de segurana da NBR 7190/97 expressa por:
dc
W
ddc f
A
N,0,0 ,
(9.1)
onde c0,d a tenso de clculo devida solicitao dos esforos de compresso; Aw
a rea bruta da seo transversal; Nsdo esforo normal solicitante de clculo; fc0,d a
resistncia de clculo aos esforos de compresso paralela s fibras.
O ndice de esbeltez de barra de barra comprimida definido por
min
0
r
L,
(9.2)
onde o ndice de esbeltez; L0 o comprimento de flambagem; rmn o raio de
girao mnimo.
O comprimento de flambagem L0 igual ao comprimento efetivo da barra, no
se permitindo redues em peas com extremidades indeslocveis, no caso de peas
engastadas em uma extremidade e livres na outra L0= 2L
9.1.2. Peas semi-esbeltas: 40 < 80
A forma de ruptura das peas medianamente esbeltas pode ocorrer por
esmagamento da madeira ou por flexo decorrente da perda de estabilidade.
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A NBR 7190/97 no considera, para peas medianamente esbeltas, a
verificao de compresso simples, sendo exigida a verificao de flexo-compresso
no elemento mesmo para carga de projeto centrada. um critrio que estabelece a
considerao de possveis excentricidades na estrutura, no previstas no projeto. A
verificao deve ser feita isoladamente nos planos de rigidez mnima e de rigidezmxima do elemento estrutural.
A condio de segurana relativa ao estado limite ltimo de instabilidade impe
a relao para o ponto mais comprimido da seo transversal, aplicada isoladamente
nos planos de rigidez mnima e mxima do elemento estrutural.
1,0,0 dc
Md
dc
Nd
ff,
(9.3)
onde Nd o valor de clculo da tenso de compresso devida fora normal de
compresso e Md o valor de clculo da tenso de compresso devida ao momento
fletor Md, calculado pela excentricidade edprescrita pela norma.
nd definido como sendo o valor de clculo da tenso devido ao esforo normal
de compressow
sd
A
N.
Md definido como sendo o valor de clculo da tenso de compresso devido
ao momento fletor W
Md , expresso por
ddd eNM , (9.5)
onde ed definida como sendo a excentricidade de clculo expressa por
dE
Ed
NN
Nee 1 ,
(9.6)
e e1 a excentricidade de primeira ordem, expressa por
ai eee1 , (9.7)
sendo ea uma excentricidade acidental em virtude das imperfeies geomtricas dabarra, com valor mximo dado por
303000 hLea ,
(9.8)
e eiuma excentricidade decorrente dos valores de clculo M1de Nd;
301 h
Nd
Me di .
(9.9)
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h a altura seo transversal na direo referente ao plano de verificao.
Figura 38: Pea comprimida
NE a fora crtica de Euler expressa por
20
,2
L
IEN
efco
E ,(9.10)
sendo I o momento de inrcia da seo transversal da pea relativo ao plano de flexo
em que se est verificando a condio de segurana.
9.1.3. Peas esbeltas: > 80
A forma de ruptura das peas esbeltas ocorre por flexo causada pela perda de
estabilidade lateral. Neste caso, a condio de segurana relativa ao estado limite
ltimo de instabilidade impe a relao
1,0,0 dc
Md
dc
Nd
ff,
(9.11)
definindo-se
dE
Eefdd
NNNeNM ,1 , (9.12)
onde e1ef a excentricidade efetiva de 1a ordem, expressa por
caicef eeeeee 1,1 , (9.13)
ea a excentricidade acidental mnima com valor h/30 ou L0/300; ec a
excentricidade suplementar de primeira ordem que representa a fluncia da madeira,
expressa por:
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80
1exp21
21
qkgkE
qkgk
aigcNNN
NNeee ,
(9.14)
121 , com 1e 2 da tabela Tabela 14.
gd
dg
ig
N
Me
,1
Ngke Nqkso valores caractersticos da fora normal devidos s cargas permanentes e
variveis, respectivamente; M1g,d o valor de clculo do momento fletor devido apenas
s aes permanentes; o coeficiente de fluncia relacionado s classes de
carregamento e de umidade, exposto na Tabela 17.
Tabela 17: Coeficientes de fluncia
Classes de Umidade
Classes de Carregamento 1 e 2 3 e 4Permanente ou de Longa Durao 0,8 2,0
Mdia Durao 0,3 1,0Curta Durao 0,1 0,5
9.2. EXEMPLOS
9.2.1. Verificao de barra esbelta retangular
Verificar, para a combinao ltima normal, se a barra do banzo da trelia de
comprimento de flambagem L0= 169 cm e com seco transversal de 6 cm x 16 cm(Figura 39), construda em local de classe de umidade 1, suficiente para resistir a
uma solicitao devida carga permanente de grande variabilidade de -2400 daN,
carga de vento de presso de -564 daN. A madeira usada uma dicotilednea de
classe C60 e sem classificao visual.
16
6 Figura 39 : Seco transversal do banzo de trelia
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Inicialmente, determinar-se-o as combinaes ltimas normais de clculo das
aes s quais o banzo est submetido. A norma NBR 7190, define a combinao
ltima normal pela Eq.
kQjoj
n
j
KQQkgigi
m
i
d FFFF ,2
,1,
1
Para as aes apresentadas, existe somente uma ao varivel, a qual ser
considerada principal. No existe ao varivel secundria. Para a situao normal de
projeto, os coeficientes de majorao da ao permanente de grande variabilidade G
=1,4, e da ao varivel Q=1,4. A ao do vento a principal e de curta durao,
portanto ela pode ser multiplica por um coeficiente de reduo de 0,75. Assim sendo, a
ao ao qual o banzo est subetido de
daNFd 39525644,175,024004,1
necessrio calcular as propriedades mecnicas da madeira. Para isso, sabe-
se que a madeira macia e de classe C60. A resistncia de clculo compresso
paralela s fibras dada por
c
kc
dc
fkf ,0
mod,0 ,
sendo kmoddado por
3mod,2mod,1mod,mod kkkk .
kmod,1 funo da ao varivel principal e classe de carregamento, kmod,2 funo da
classe de umidade e tipo de material e kmod,3 devido categoria da madeira.
A classe de carregamento para a combinao ltima normal sempre considerada de
longa durao, portanto kmod,1 =0,70. Para obras em madeira serrada e inseridas em
locais com classe de umidade 1, kmod,2 = 1,0. Madeira sem classificao visual
considerada de 2 categoria, portanto kmod,3= 0,8.
56,08,00,17,0modk .
A madeira classe C 60 apresenta fc0,k= 600 daN/cm2e c =1,4. Assim sendo,
2
2
,0 2404,1
60056,0
cm
daNcm
daN
f dc
O mdulo de elasticidade efetivo dado por
22,,0 13720024500056,056,0
cm
daN
cm
daNEE mcoefc
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A fim de se determinar o critrio de segurana a ser empregado para a
verificao da seguraa da pea comprimida, deve ser calculado o ndice de esbeltez
da mesma nas duas direes, visto que, segundo a NBR 7190, a verificao deve ser
feita nas duas direes independentemente.
rL fl ,
A
Ir .
Os momentos de inrcia nas direes x e y so dados por
12
3hbI ,
43
204812
166cm
cmcmI x .
43 28812
616 cmcmcmI y
Os raios de girao em torno das direes x e y so dados por
cmcm
cm
A
Ir xx 62,4
96
20482
4
e
cmcm
cm
A
Ir
y
y 73,196
2882
4
.
Os ndices de esbeltez so
6,3662,4
169cm
cm
r
L
x
fl
x e
7,9773,1
169
cm
cm
r
L
y
fl
y .
Assim sendo, em torno do eixo x o banzo considerado uma pea curta (critrio
para pea curta) e em torno do eixo y considerado esbelto 807,97y .
Verificando a segurana em torno do eixo x, tem-se que
dcdc
f,0,0
A
Fddc ,0
22,0 17,41
96
3952
cm
daN
cm
daNdc .
22,0 24017,41
cm
daN
cm
daNdc .
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A segurana atendida em torno do eixo x, porm necessrio verifica-la em
torno do eixo y. Em torno desse eixo, como a pea considerada esbelta, a condio
de segurana dada por
1,0,0 dc
Md
dc
Nd
ff
,
Onde
A
Fddc ,0
I
yM ddc,0 .
dE
Eefdd
NN
NeNM ,1 .
caicef eeeeee 1,1
A tenso normal devida ao esforo axial j foi calculada anteriormente e
2,0 17,41
cm
daNdc .
necessrio calcular as tenses normais devidas flexo oriunda da excentricidade. A
carga crtica de Euler dada por
2
2
fl
EL
EIN ,
daNcm
cm
cm
daN
NE 4,13654169
288137200
2
4
2
2
Os valores das excentricidades a serem consideradas so
ei=0
ea= L0/300 =0,56 cm
1eeee caigc
qkgkE
qkgk
NNF
NNc
21
21
18,05642,00240013654
5642,0024008,0c
11,0ce
cme ef 67,011,056,00,1
cmdaNM d ., 372639521365413654
6703952
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239
cm
daNMd
A verificao da segurana em torno do eixo y, dada pela relao abaixo,mostra
que o banzo est seguro.
133,024039
24041
9.2.2. Verificao de pilar curto de seco retangular
Qual a fora mxima acidental que pode ser aplicada no pilar de peroba rosa da
Figura 40 em situao normal de projeto, sabendo que a fora permanente vale Ngk=
16.000 daN? Considere que a extremidade superior do pilar est impedida de se
deslocar nas direes x e y, a madeira usual, a classe de umidade do local da
construo 2 e as cargas permanentes so de grande variabilidade. fc0,k = 295
daN/cm2(peroba rosa)
Figura 40: Pilar de peroba rosa
O critrio de segurana a ser empregado para a verificao da segurana de
peas comprimidas determinado em funo do ndice de esbeltez das mesmas. E a
verificao da segurana, segundo a NBR 7190, deve ser efetuada nas duas direes
independentemente. Assim sendo, devem ser calculados, inicialmente, os ndices de
esbeltez em torno do eixo x e y, sendo estes expressos por:
r
L fl ,
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A
Ir .
Os momentos de inrcia nas direes x e y, respectivamente, so dados por:
12
3hbI ,
43
1000012
2015cm
cmcmI x .
43
562512
1520cm
cmcmI y .
Os raios de girao em torno das direes x e y so dados por
cmcm
cm
A
Ir xx 77,5
300
100002
4
e
cmcm
cm
A
I
r
y
y 33,4300
56252
4
.
Os ndices de esbeltez so
5,2977,5
170
cm
cm
r
L
x
fl
x e
3,3933,4
170
cm
cm
r
L
y
fl
y .
Em torno dos dois eixos, a pea considerada curta (critrio para pea curta)
pois 40. O critrio de segurana para pea curta
dcdc f ,0,0 , sendo
A
Fddc ,0 .
O esforo de clculo para situao normal de projeto, para estado limite ltimo, dado
por
FFFF kQjkQQm
kGiGid
n
j j
i,,1,
2 0
1
,
Sendo que a ao permanente de grande variabilidade Ngk = 16.000 daN e o
coeficiente de ponderao correspondente g= 1,4 para a combinao normal. Aao varivel mxima deve ser determinada, sendo o coeficiente de ponderao para
ao varivel igual a ( q= 1,4).
NNN qkqgkgd
NN qkd daN 4,1160004,1 .
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necessrio determinar a resistncia de clculo compresso paralela s fibras. Dada
por :
c
kco
dco
fkf
,
mod, ,
onde 3mod,2mod,1mod,mod .. kkkk . Para madeira serrada e carregamento de longa durao
(para situao normal de projeto, o carregamento sempre considerado de longa
durao), 7,01mod,k ; para madeira serrada e classe de umidade igual a 2, 0,12mod,k
e para madeira de 2acategoria (no submetida a ensaio especfico), 8,03mod,k . Logo,
56,08,00,17,0modk .
Dessa forma
22
, /1184,1
/29556,0 cmdaNcmdaNf dco .
Aplicando-se o critrio da NBR7190/97, tem-se:
2300
)000.16(4,1
,0 cm
NdaN
A
N qkddc
,
fdcdc ,0,0
,
2daN/cm118300
)16000(4,1 qkN,
daN7,9285qkN .
A carga acidental mxima 9285,7 daN.
9.2.3. Verificao de pilar medianamente esbelto de seco quadrada
Verificar, para a situao normal de projeto, o pilar de peroba rosa da Figura 41,
sabendo que a ao permanente vale Ngk= 2080 daN e a ao varivel causada pelo
efeito do vento vale Nqk= 520 daN. Considere que a extremidade superior do pilar tem
deslocamento impedido nas direes x e y, a madeira usual sem qualquer
classificao, a classe de umidade do local da construo 2 e as cargas permanentes
so de grande variabilidade. A resistncia e a rigidez da madeira so: fc0,k = 295
daN/cm2Ec0,m =146.740 daN/cm2.
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Figura 41: Pilar de peroba rosa
O critrio de segurana a ser empregado para a verificao da segurana de
peas comprimidas determinado em funo do ndice de esbeltez das mesmas. E a
verificao da segurana, segundo a NBR 7190, deve ser efetuada nas duas direes
independentemente. Porm, como seco transversal do pilar quadrada e apresentaa mesma vinculao nos planos xz e yz, suficiente efetuar a segurana somente uma
vez. Assim sendo, deve ser calculado, inicialmente, o ndice de esbeltez expresso por:
r
L fl ,
A
Ir .
Os momentos de inrcia nas direes x e y, respectivamente, so dados por:
12
3
hbI ,
43
7,26312
5,75,7cm
cmcmI x .
O raio de girao em torno de x dado por
cmcm
cm
A
Ir xx 16,2
25,56
7,2632
4
e
O ndice de esbeltez do pilar nas duas direes
9,7316,2
160cmcm
rL
x
flx .
Logo, a pea considerada medianamente esbelta pois 8040 x . O critrio de
segurana a ser usado o de pea medianamente esbelta.
1,0,0 dc
Md
dc
Nd
ff,
onde
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A
Fddc ,0
I
yM ddc,0 .
ddd eNM .
dE
Ed
NNNee 1
ai eee1
O esforo de clculo para situao normal de projeto, para estado limite ltimo,
dado por
FFFF kQjkQQm
kGiGid
n
j j
i,,1,
2 0
1
,
sendo que a ao permanente de grande variabilidade Ngk = 3458 daN e o
coeficiente de ponderao correspondente g= 1,4 para a combinao normal. A
ao varivel causada pela ao do vento Nqk = 520 daN tem o coeficiente de
ponderao igual a q= 1,4, porm como uma ao de curta durao e atua como
ao preponderante (ou principal) deve ser multiplicada por 0,75,.
NNN qkqgkgd 75,0
daNdaNNd 5204,175,020804,1 .
daNNd 3458 .
A resistncia de clculo compresso paralela s fibras dada por
c
kco
dco
fkf
,
mod, ,
onde 3mod,2mod,1mod,mod .. kkkk . Para madeira serrada e carregamento de longa durao
(para situao normal de projeto, o carregamento sempre considerado de longa
durao), 7,01mod,k ; para madeira serrada e classe de umidade igual a 2, 0,12mod,k
e para madeira de 2acategoria (no submetida a ensaio especfico), 8,03mod,k . Logo,
56,08,00,17,0modk .
Dessa forma
22
, /1184,1
/29556,0 cmdaN
cmdaNf dco .
E o mdulo de elasticidade efetivo compresso paralela s fibras dado por:
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89
mcoefco EkE ,mod, .
22, 8217414674056,0
cm
daN
cm
daNE efco
Para calcular as tenses normais devidas flexo oriunda da excentricidade
necessrio calcular a excentricidade de clculo, a qual funo da carga crtica de
Euler dada por
2
2
fl
EL
EIN ,
daNcm
cmcm
daN
NE 2,8354160
7,26382174
2
4
2
2
As excentricidades a serem consideradas so: ei, excentricidade inicial, e ea, a
excentricidade acidental. A excentricidade inicial dada por
,1
d
di
N
Me
para casos em que ei difente de zero, deve ser adotado um valor mnimo dado por
30
hei ,
sendo h a altura da seo transversal referente ao plano de verificao. No presente
caso, M1d nulo, pois no existe momento aplicado, porm a excentricidade mnima
deve ser atendida. Dessa forma
cmcmh
ei 25,030
5,7
30.
A excentricidade acidental dada por
cmcmL
ea 53,0300
160
3000
,
a qual deve atender a condio de excentricidade mnima acidental dada por
cmh
ea 25,030
.
cmcmcmeee ai 78,053,025,01 .
A excentricidade de clculo dada por
dE
Ed
NN
Nee 1
cmdaNdaN
daNcmed 28,1
34582,8354
2,835475,0 .
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90
cmdaNcmdaNM d .24,442628,13458
De posse das solicitaes internas, determinam-se as tenses devidas ao esforo axial
e ao momento oriundo da excentridade.
2
2
/5,615,7
3458cmdaN
cm
daN
A
NdNd
,
24 9,62
7,263
2
5,724,4426
.
cm
daN
cm
cmdaNcm
I
yM
x
d
Md
1,0,0
ffdc
Md
dc
Nd
105,1
118
9,62
118
5,61
2
2
2
2
cm
daNcm
daN
cm
daNcm
daN
No atende ao critrio de segurana. Para que a coluna atenda o critrio de
segurana da norma brasileira preciso aumentar a seo transversal.
9.2.4. Verificao de pilar esbelto de seco retangular
Verificar a segurana, para situao normal de projeto, do pilar de peroba rosa
engastado-rotulado nos planos xz e yz e submetido s cargas ilustradas na Figura 42.Considerar a madeira usual, a classe de umidade do local da construo 2 e as
cargas permanentes so de grande variabilidade. A resistncia e a rigidez da madeira
so: fc0,k =295 daN/cm2; Ec0,m =146740 daN/cm2; Ngk=1300 daN (ao permanente);
Nqk= 340 daN (ao varivel devida ao uso)
Figura 42: Pilar de peroba rosa
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O critrio de segurana a ser empregado para a verificao da segurana de
peas comprimidas determinado em funo do ndice de esbeltez das mesmas. E a
verificao da segurana, segundo a NBR 7190, deve ser efetuada nas duas direes
independentemente. Assim sendo, devem ser calculados, inicialmente, os ndices de
esbeltez em torno do eixo x e y, sendo estes expressos por:
r
L fl ,
A
Ir .
Os momentos de inrcia nas direes x e y, respectivamente, so dados por:
12
3hbI ,
43
204812
166
cm
cmcm
I x .4
3
28812
616cm
cmcmI y .
Os raios de girao em torno das direes x e y so dados por
cmcm
cm
A
Ir xx 61,4
96
20482
4
e
cmcm
cm
A
Ir
y
y 73,196
2882
4
.
Os ndices de esbeltez so
4,4361,4
200
cm
cm
r
L
x
fl
x e
6,11573,1
200
cm
cm
r
L
y
fl
y .
Logo, em torno do eixo x, o pilar considerado medianamente esbelto, pois
8040 x e, em torno do eixo y, considerado esbelto, pois 14080 x .
O critrio de segurana tanto na direo x quanto na dirao y dado por
1,0,0
ffdc
Md
dc
Nd .
A NBR 7190 prescreve que a segurana deve ser verificada nas duas direes
independentemente. Neste exemplo, ser ilustrada somente a verificao em torno do
eixo y devendo o aluno efetuar a verificao da segurana em torno do eixo x, para o
critrio de pea medianamente esbelta, como atividade domiciliar.
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Para a verificao em torno do eixo y (critrio de pea esbelta),
dE
Eefdd
NN
NeNM ,1. ,
onde NE a carga crticade Euler ; e1,ef excentricidade efetiva.
O esforo de clculo para situao normal de projeto, para estado limite ltimo,
dado por
FFFF kQjkQQm
kGiGid
n
j j
i,,1,
2 0
1
,
sendo que a ao permanente de grande variabilidade Ngk = 1300 daN e o
coeficiente de ponderao correspondente g= 1,4 para a combinao normal. A
ao varivel causada pela ao do vento Nqk = 340 daN tem o coeficiente de
ponderao igual a q= 1,4.
NNN qkqgkgd
daNdaNNd 3404,113004,1 .
daNNd 2296 .
A resistncia de clculo compresso paralela s fibras dada por
c
kco
dco
fkf
,
mod, ,
onde 3mod,2mod,1mod,mod .. kkkk . Para madeira serrada e carregamento de longa durao
(para situao normal de projeto, o carregamento sempre considerado de longa
durao), 7,01mod,k ; para madeira serrada e classe de umidade igual a 2, 0,12mod,k
e para madeira de 2acategoria (no submetida a ensaio especfico), 8,03mod,k . Logo,
56,08,00,17,0modk .
Dessa forma
22
, /1184,1
/29556,0 cmdaNcmdaNf dco .
E o mdulo de elasticidade efetivo compresso paralela s fibras dado por
mcoefco EkE ,mod, .
22, 8217414674056,0
cm
daN
cm
daNE efco
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Para calcular as tenses normais devidas flexo oriunda da excentricidade,
necessrio calcular a excentricidade de clculo, a qual funo da carga crtica de
Euler. Como a vinculao nas duas direes a mesma, a carga critca de Euler ser
obtida com o menor momento de inrcia.
2
2
fl
EL
EIN ,
daNcm
cmcm
daN
NE 4,5839200
28882174
2
4
2
2
As excentricidades a serem consideradas so: ei, excentricidade inicial; ea, a
excentricidade acidental e a excentricidade devida fluncia ec. A excentricidade inicial
dada por
d
dd
d
di
NMM
NMe qg ,1,1,1 ,
M1g,d o valor de clculo do momento fletor devido s aes permanentes; M1q,d o
valor de clculo do momento fletor devido s aes variveis. Para casos em que ei
difente de zero, deve ser adotado um valor mnimo dado por
30
hei ,
sendo h a altura da seo transversal referente ao plano de verificao. No presente
caso, M1d nulo, pois no existe momento aplicado, porm a excentricidade mnimadeve ser atendida. Dessa forma
cmcmh
ei 20,030
6
30.
A excentricidade acidental dada por
cmcmL
ea 67,0300
200
3000
,
a qual deve atender a condio de excentricidade mnima acidental dada tambm por
cmhea 25,030
.
A excentricidade devida fluncia dada por
1caigc eeee com
qkNgkNN
qkNgkNcE 21
21 ,
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gd
g
gN
Me
d,1i ,
sendo 1 2 1; Ngk valor caracterstico da fora normal devida s cargas
permanentes (sem a majorao); Nqkvalor caracterstico da fora normal devida s
cargas variveis. Para a classe de umidade 2 e carregamento de longa durao,
8,0 . Para as aes variveis, 3,01 e 2,02 .
27,021
21
qkNgkNEFqkNgkNc
cm21,01e)67,00(1eeee 27,0caigc
A excentricidade efetiva dada por
cmcmcmcmeeee caief 08,121,067,020,0,1 .
A excentricidade de clculo dada por
dE
Ed
NN
Nee 1
cmdaNdaN
daNcmed 78,1
22964,5839
4,583908,1 .
cmdaNcmdaNM d .88,408678,12296 .
De posse das solicitaes internas, determinam-se as tenses devidas ao
esforo axial e ao momento oriundo da excentridade.
A
Fddc ,0
22,0 92,23
96
2296
cm
daN
cm
daNdc .
24 57,42
288
2
688,4086
.
cm
daN
cm
cmdaNcm
I
yM
x
d
Md.
Substituindo na equao da condio de segurana, tem-se:
105,1118
57,42
118
92,23
2
2
2
2
cm
daNcm
daN
cm
daNcm
daN
0,156,0 .
A coluna de peroba rosa nas condies indicadas satisfaz o critrio de
segurana de estado limite ltimo da norma brasileira em torno da direo y. Deve ser
efetuada a verificao tambm em torno do eixo x.
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