pdi_ifma_2009_2013
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Plano de Desenvolvimento Institucional 2009-2013
Plano de Desenvolvimento Institucional 2009 2013
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI
PERODO: 2009 2013
MARANHO
Junho de 2009
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SUMRIO
1. PERFIL INSTITUCIONAL ............................................................................... 5
1.1. SNTESE HISTRICA ............................................................................. 5
1.2. NATUREZA INSTITUCIONAL ............................................................... 11
1.3. INSERO REGIONAL ......................................................................... 11
1.4. MISSO ................................................................................................. 13
1.5. VISO .................................................................................................... 14
1.6. VALORES .............................................................................................. 14
1.7. FINALIDADES ....................................................................................... 14
1.8. OBJETIVOS ........................................................................................... 15
2. PLANEJAMENTO DA GESTO: OBJETIVOS E METAS ............................ 18
2.1. AO I: Ampliao da oferta do Ensino nos diversos nveis e
modalidades ................................................................................................. 18
2.2. AO II: Melhoria da qualidade das aes de desenvolvimento do
Ensino, da Instituio e da Comunicao ..................................................... 21
2.3. AO III: Fortalecimento das aes institucionais por meio da ampliao
da parceria com rgos das diversas esferas administrativas e produtivas . 25
2.4. AO IV: Modernizao Administrativa ................................................ 25
2.5. AO V: Fomento Gesto Democrtica e ao Transparente .............. 27
2.6. AO VI: Modernizao das Instalaes Fsicas do Instituto ............... 28
3. GESTO INSTITUCIONAL .......................................................................... 31
3.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E INSTNCIAS DE DECISO ........ 31
4. ORGANIZAO E GESTO DE PESSOAS ................................................ 36
4.1 CORPO DOCENTE COMPOSIO, POLTICAS DE QUALIFICAO,
PLANO DE CARREIRA E REGIME DE TRABALHO. .................................. 38
4.2 CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO ESTRUTURAO, POLTICAS
DE QUALIFICAO, PLANO DE CARREIRA E REGIME DE TRABALHO. 39
5. POLTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES .................................... 41
5.1. INDICADORES DE QUALIDADE EDUCACIONAL ............................... 41
5.2. PROGRAMAS DE APOIO PEDAGGICO E FINANCEIRO ................. 43
5.3. APOIO PEDAGGICO EXTRACLASSE ............................................... 44
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5.4. PROGRAMA DE MONITORIA ............................................................... 44
5.5. ORGANIZAO ESTUDANTIL ............................................................. 45
5.6. PROGRAMAS DE EMPREENDEDORISMO ......................................... 46
5.7. ATENDIMENTO SADE DO ESTUDANTE ....................................... 46
5.8. AUXLIO TRANSPORTE ....................................................................... 46
6. ORGANIZAO E GESTO ACADMICA ................................................. 47
6.1. ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA ......................................... 47
6.1.1. Diretrizes curriculares internas ........................................................ 47
6.1.2. Estruturao dos projetos pedaggicos de curso ........................... 48
6.1.3. Estgio curricular supervisionado.................................................... 48
6.1.4. Acompanhamento de egressos ....................................................... 49
6.1.5 Atividades complementares ............................................................. 50
6.1.6. Projetos de concluso de curso ...................................................... 51
6.1.7. Mobilidade Acadmica .................................................................... 51
6.1.8. Educao a Distncia ...................................................................... 52
6.1.8.1. Cursos e programas de EAD desenvolvidos pelo IFMA ........... 56
6.2. OFERTA DE CURSOS .......................................................................... 64
6.2.1. Educao profissional tcnica de nvel mdio ................................. 65
6.2.2. Cursos de graduao ...................................................................... 70
6.2.3. Programa de formao pedaggica de professores ....................... 73
6.2.4. Programas de ps-graduao ......................................................... 74
6.2.4.1 Ps-Graduao Lato Sensu....................................................... 74
6.2.4.2. Ps-Graduao Stricto Sensu .................................................. 76
7. INFRAESTRUTURA ..................................................................................... 79
7.1. Infraestrutura fsica ............................................................................... 79
7.2. Infraestrutura acadmica ....................................................................... 95
8. MARKETING INSTITUCIONAL .................................................................... 97
9. ASPECTOS FINANCEIROS E ORAMENTRIOS .................................... 99
10. ATENDIMENTO S PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES
ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA .......................................... 102
10. AVALIAO E ACOMPANHAMENTO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL ............................................................................................ 102
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1 PERFIL INSTITUCIONAL
1.1 Sntese histrica
A histria do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do
Maranho IFMA, criado pela Lei N 11.892, de 29 de dezembro de 2008,
mediante integrao do Centro Federal de Educao Tecnolgica do Maranho
e das Escolas Agrotcnicas Federais de Cod, de So Lus e de So
Raimundo das Mangabeiras, comeou a ser construda no sculo passado. No
dia 23 de setembro de 1909, por meio do Decreto n 7.566, assinado pelo
ento presidente Nilo Peanha foram criadas as Escolas de Aprendizes
Artfices nas capitais dos Estados. As Escolas foram criadas com o intuito de
proporcionar s classes economicamente desfavorecidas uma educao
voltada para o trabalho, sendo a do Maranho, instalada em So Lus no dia 16
de janeiro de 1910.
A Educao Profissional no Brasil, desde sua origem, por atender
hegemonia das classes dominantes, sempre esteve vinculada ao discurso da
incluso, no sentido assistencialista. Segundo o MEC, nos Referenciais
Curriculares Nacionais da Educao Profissional de Nvel Tcnico, os
primrdios da formao profissional no Brasil registram apenas decises
circunstanciais especialmente destinadas a amparar os rfos e os demais
desvalidos da sorte, assumindo um carter assistencialista que tem marcado
toda sua histria (MEC, 2000:78). Na verdade, nesse discurso est implcita a
chamada dualidade estrutural que sempre permeou os caminhos da
educao tcnica no pas uma escola propedutica para a elite dirigente e
uma escola profissionalizante para os filhos dos trabalhadores.
Na dcada de 20 do sculo passado, iniciou-se o debate sobre a
concepo de uma nova educao profissional que no fosse focalizada nos
desafortunados, mas voltada para todos: pobres e ricos. Esse debate, que
ainda perdura, estendeu-se pela dcada de 30 com vrios avanos, entre eles,
a criao do Conselho Nacional de Educao e a reforma educacional
conhecida como Ministro Francisco Campos, que regulamentou a organizao
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do ensino secundrio e organizou o ensino profissional comercial, j
concebendo a idia de itinerrios de profissionalizao. Aqui vale ressaltar que
esta reforma transformou o ensino comercial em um ramo especial do ensino
mdio, mas sem qualquer dilogo com o ensino secundrio e com o ensino
superior. Foi assim que, no ano de 1937, em meio a essas mudanas
provocadas pelas disposies constitucionais que remodelaram o esboo
educacional do pas e com este o esboo da educao para o trabalho, a
Escola de Aprendizes Artfices do Maranho recebeu a denominao de Liceu
Industrial de So Lus e passou a funcionar no bairro do Diamante. Em 1936 foi
lanada a pedra fundamental do prdio que atualmente abriga a sede do
Campus So Lus - Monte Castelo, extinto CEFET-MA. Foi, tambm, no incio
dessa dcada, mais especificamente no ano de 1930, que se criou o Ministrio
da Educao e Sade a quem o ensino industrial ficou vinculado,
permanecendo, entretanto, o ensino agrcola sob a tutela do Ministrio da
Agricultura, Indstria e Comrcio.
Na dcada de 40, por fora do processo de industrializao em
andamento, retomou-se, por meio da chamada Reforma Capanema, a idia da
escola de aprendizes, destinadas aos filhos dos trabalhadores, com o objetivo
de torn-los profissionais especializados para atuarem nos setores da indstria,
do comrcio e de servios. Pode-se afirmar que a Reforma Capanema
legitimou a dualidade de propostas que visavam formar intelectuais e
trabalhadores, adequando-os s transformaes emergentes no mundo do
trabalho. Dessa forma, em 30 de janeiro de 1942, com a necessidade de
responder s novas demandas educacionais no setor industrial em face da
intensificao do processo de substituio das importaes, ditada pela
dinmica da produo dos pases industrializados durante a Segunda Guerra, o
Decreto-lei n 4.073 instituiu a Lei Orgnica do Ensino Industrial. Nesse
contexto, criaram-se as Escolas Tcnicas Industriais. No mesmo ano, por meio
do Decreto-lei n 4.127, de 25 de fevereiro, instalou-se a rede de escolas
tcnicas federais. Com isso, o ento Liceu Industrial de So Lus transformou-
se na Escola Tcnica Federal de So Lus.
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A excluso do ensino agrcola de um tratamento legal gerou muito
protesto dos trabalhadores do campo e dos setores produtivos rurais. Assim,
em 20 de agosto de 1946, aprovou-se, tambm, por meio do Decreto-Lei n
9613, a Lei Orgnica do Ensino Agrcola. E, j sob os auspcios da nova Lei, no
ano seguinte, em 20 de outubro de 1947, o Decreto n 22.470 estabeleceu que
fosse criada uma escola agrcola para o Estado do Maranho.
Na dcada de 50, em virtude das novas demandas que se inseriam no
processo de produo brasileiro, retomou-se a discusso da dualidade escola
propedutica e escola profissional. No seio dessa discusso havia o acordo
MEC-USAID firmado entre os Estados Unidos e o Brasil. Como consequncia
desse acordo, surgiu em 1956, novas diretrizes para o ensino agrcola. Essas
diretrizes se propunham, entre outras, incentivar: programas de extenso
educativa, cursos de economia rural e domstica, adoo de processo
cientfico para a seleo de candidatos com aplicao de testes de inteligncia
e vocacional e implantao de cursos vocacionais no nvel ginasial e tambm
no primrio, em regime de cooperao com os proprietrios agrcolas da
circunvizinhana. A plena equivalncia, porm, s aconteceu, na dcada
seguinte, com a promulgao em 1961 da primeira Lei de Diretrizes e Bases da
Educao Nacional.
Aps a Revoluo de 1964, j sob a influncia do capital internacional e
da hegemonia poltica e cultural dos Estados Unidos da Amrica, que
promoveu um desenvolvimento no pas de forma no auto-sustentvel e com
um grande endividamento externo, o governo militar reformulou a LDB e
generalizou o ensino profissional no ensino mdio (na poca ensino de
segundo grau) por meio da chamada profissionalizao compulsria. Todos
os cursos passaram a ter um carter profissionalizante, mas que, na prtica,
por falta de estrutura fsica, laboratrios e equipamentos, s atendiam s
disposies legais e s motivaes poltico-eleitorais e no s demandas reais
da sociedade. Na verdade, esta lei teve, entre outras prioridades, a funo
refreadora, isto , a de conter o aumento da demanda de vagas para os cursos
superiores.
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Dentro desse esprito do estado controlador das polticas pblicas, no
ano de 1965, por meio da Portaria n 239/65, seguindo o que dispunha a Lei n
4.795, de 20 de agosto do mesmo ano, a Escola Tcnica Federal de So Lus
passou a denominar-se Escola Tcnica Federal do Maranho.
Quanto ao ensino agrcola, houve, no perodo, um agrupamento das
escolas de iniciao agrcola e mestria agrcola em Ginsios Agrcolas e as
escolas agrcolas do segundo ciclo passaram a se chamar Colgios Agrcolas,
emitindo, somente, o ttulo de Tcnico em Agricultura. Foi assim que, no ano de
1964, por meio do Decreto n 53.558 de 13 de fevereiro, a Escola Agrcola do
Maranho, passou a denominar-se Colgio Agrcola do Maranho.
No ano de 1967, a coordenao do ensino agrcola foi transferida do
Ministrio da Agricultura para o MEC, passando a ser denominada Diretoria de
Ensino Agrcola (DEA).
Nos primrdios da dcada de 70, foi criado o Departamento de Ensino
Mdio (DEM), reunindo as diretorias do ensino agrcola, comercial, industrial e
secundrio. As disputas polticas travadas, dentro deste departamento em
virtude da preservao dos interesses dos setores produtivos envolvidos,
principalmente dos advindos da industrializao agrcola, propiciou, no ano de
1975, a criao da Coordenadoria Nacional do Ensino Agropecurio (COAGRI),
com a finalidade de coordenar a educao agropecuria ao nvel de segundo
grau no Sistema Federal de Ensino. A principal ao dessa coordenadoria foi a
implantao do sistema Escola-Fazenda que tinha como princpio aprender a
fazer e fazer para aprender. Para ajustar-se ao novo sistema, em 4 de
setembro de 1979, pelo Decreto n 83.935, o Colgio Agrcola do Maranho
transformou-se na Escola Agrotcnica Federal de So Lus.
Em 1982, por fora do fracasso advindo da profissionalizao
compulsria, a Lei n 5692 foi modificada, tornando facultativa a
profissionalizao no ensino de segundo grau. Mais uma vez retoma-se a
dualidade estrutural. A referida mudana trouxe novas expectativas para o
ensino tcnico de nvel mdio, dentre elas a necessidade de juno de todas
as modalidades de ensino. Por estar na contramo da nova estruturao, a
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COAGRI foi extinta no ano de 1986, ficando todo o ensino tcnico subordinado
Secretaria de Ensino de 2 grau (SESG).
A extino da COAGRI acumulou a gesto do ensino profissional no
MEC e obrigou a um realinhamento das foras em disputa, resultando na
transformao da SESG em SEMTEC - Secretaria de Educao Mdia e
Tecnolgica, cabendo mesma as atribuies de estabelecer polticas para a
Educao Tecnolgica e exercer a superviso do Ensino Tcnico Federal. Este
processo resultou na transformao das Escolas Agrotcnicas Federais em
autarquias por meio da Lei n 8.731 de 16 de novembro de 1993.
No ano de 1994, a Lei Federal n 8.984 instituiu no pas o Sistema
Nacional de Educao Tecnolgica que transformou as escolas tcnicas
federais em Centros Federais de Educao Tecnolgica (CEFET). A mudana
abriu caminho, para que as escolas agrotcnicas federais tambm
reivindicassem a integrao ao sistema o que, efetivamente, s ocorreu a partir
de 1999.
No caso do Maranho, ressalta-se o momento histrico de crescimento
econmico que propiciou o aumento nas demandas do mercado de trabalho
com a instalao, no Estado, de importantes projetos industriais. Nesse
contexto, em 1989, a Escola Tcnica Federal do Maranho foi transformada
pela Lei n 7.863 em Centro Federal de Educao Tecnolgica do Maranho,
adquirindo, tambm, a competncia para ministrar cursos de graduao e de
ps-graduao.
Vale ressaltar, ainda, que esse perodo de transformao em CEFET
propiciou a ampliao do rgo no Estado e levou criao da Unidade de
Ensino Descentralizada de Imperatriz (UNED), cujos primeiros cursos foram
implantados em 1987.
Em 1988, aps a promulgao da nova Constituio Federal, com a
chamada Constituio Cidad, comearam os debates sobre a construo da
nova LDB. Depois de vrios entraves oriundos de disputas corporativas, a nova
LDB foi promulgada no ano de 1996 e o ensino profissional tomou forma
prpria ao ser tratado num captulo parte. As escolas tcnicas foram
contempladas, na ocasio, com a prerrogativa legal de oferecerem seus cursos
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tambm de forma concomitante ou sequencial educao bsica. Sua funo
no era mais de substituir a educao bsica e nem com ela concorrer. Era de
aprimoramento do educando como pessoa humana, de aprofundamento dos
conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, para continuar aprendendo e
de preparao para o trabalho e a cidadania.
Em 1997, o Decreto n 2.208 regulamentou os artigos da nova LDB que
tratavam especificamente da educao profissional. Iniciou-se, a partir da, a
chamada Reforma da Educao Profissional de iderio neoliberal que
ocasionou uma srie de mudanas no sistema federal de ensino. A principal
delas foi a retomada da dualidade estrutural pela separao entre formao
geral e formao profissional.
No ano de 2004, foi editado o Decreto n 5.154 em substituio ao de n
2.208 que eliminou com as amarras para a organizao curricular, pedaggica
e oferta de cursos e restabeleceu a possibilidade da integrao curricular entre
formao geral e formao profissional. Abriu-se, tambm, a possibilidade de
as Escolas Agrotcnicas Federais ofertarem cursos superiores de tecnologia.
No ano de 2006, na inteno de alavancar o desenvolvimento de regies
geograficamente delimitadas do interior do pas por meio do incremento dos
processos de escolarizao e de profissionalizao de suas populaes, o
governo federal criou o Plano de Expanso da Educao Profissional fase I,
com a implantao de escolas federais profissionalizantes em Estados ainda
desprovidos delas, em periferias de metrpoles e em municpios interioranos
distantes dos centros urbanos.
No ano de 2007, veio a fase II com o objetivo de criar uma escola
mtcnica em cada cidade-plo do pas. A inteno era cobrir o maior nmero
possvel de mesorregies e consolidar o compromisso da educao
profissional e tecnolgica com o desenvolvimento local e regional.
Com o crescimento do sistema, surgiu a necessidade de sua
reorganizao. Em decorrncia criaram-se os Institutos Federais de Educao,
Cincia e Tecnologia, dentre eles, o do Estado do Maranho IFMA. O
Instituto do Maranho nasceu, agregando 18 unidades (Campi) da Rede
Federal de Educao Profissional e Tecnolgica do Estado do Maranho.
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Destarte, a criao do IFMA marcar mais um captulo dessa portentosa
histria da educao profissional do pas, porquanto a sua configurao
pressupe a materializao de um processo de expanso que est sustentado
numa ao integrada e referenciada na ocupao e no desenvolvimento do
territrio, tomado como um espao de prazer, de trabalho e de humanidade.
1.2 Natureza institucional
O Instituto Federal do Maranho, com sede em So Lus, criado pela Lei
N 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mediante integrao do Centro
Federal de Educao Tecnolgica do Maranho e das Escolas Agrotcnicas
Federais de Cod, de So Lus e de So Raimundo das Mangabeiras,
Autarquia com atuao no Estado do Maranho, detentora de autonomia
administrativa, patrimonial, financeira, didtico-pedaggica e disciplinar.
instituio pblica de educao superior, bsica e profissional, pluricurricular e
multicampi, com plos em So Lus - Monte Castelo, So Lus - Maracan,
So Lus - Centro Histrico, Cod, Imperatriz, Z Doca, Buriticupu, Aailndia,
Santa Ins, Caxias, Timon, Barreirinhas, So Raimundo das Mangabeiras,
Bacabal, Barra do Corda, So Joo dos Patos, Pinheiro e Alcntara,
especializada na oferta de educao profissional e tecnolgica nas diferentes
modalidades de ensino, com base na conjugao de conhecimentos humanos,
tcnicos e tecnolgicos com as suas prticas pedaggicas, nos termos da Lei.
1.3 Insero regional
Em 1986, o Governo Federal instituiu o Programa de Expanso e
Melhoria do Ensino Tcnico, possibilitando a implantao de Unidades de
Ensino Descentralizadas, assim denominadas, pois seriam instaladas em
cidades do interior e estariam vinculadas s Escolas Tcnicas Federais ou
Centros Federais de Educao Tecnolgica estabelecidos nas capitais.
Os principais objetivos do Programa compreendiam: (a) preparar os
recursos humanos necessrios, com vistas ao acompanhamento da evoluo
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tecnolgica dos grandes centros; (b) induzir o desenvolvimento de sua regio;
e (c) possibilitar a fixao dos jovens nos seus locais de origem, levando at
eles uma formao profissional adequada.
O processo de interiorizao do IFMA, promovido pelo extinto CEFET-
MA, procurou atingir todos os quadrantes do Estado do Maranho,
implantando-se Unidades de Ensino nas cidades de So Lus, Alcntara,
Pinheiro, Barreirinhas, Z Doca, Santa Ins, Bacabal, Caxias, Timon,
Buriticupu, Barra do Corda, So Joo dos Patos, Aailndia e Imperatriz.
Esse processo de interiorizao foi consolidado com a integrao das
extintas Escolas Agrotcnicas Federais de So Lus, Cod e So Raimundo
das Mangabeiras ao Instituto, quando da sua criao.
Os objetivos almejados por esse processo de interiorizao foram:
oportunizar o acesso aos cursos de Ensino Mdio e Superior;
difundir a tecnologia no interior do Estado, permitindo a adoo e
o desenvolvimento de novos processos de produo e de
transformao;
oportunizar desenvolvimento com sustentabilidade s regies em
que as Unidades de Ensino foram instaladas, em razo da
possibilidade de implantao de parques industriais e
tecnolgicos, facilitada pela existncia de recursos humanos
habilitados para oper-los;
estimular o no deslocamento da populao estudantil para
outras regies, em decorrncia da falta de instituies adequadas
ao prosseguimento nos estudos;
contribuir para o crescimento e o progresso das regies onde
esto instalados os Campi;
possibilitar satisfao e melhoria do nvel de qualidade de vida da
populao das regies abrangidas pelas Unidades.
Cada Campus dever incorporar e manter princpios e valores
historicamente estabelecidos, dentre os quais se destacam:
uma instituio aberta, na qual a interao com a comunidade
orienta as polticas de ensino, de pesquisa e de extenso;
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o respeito s caractersticas de cada regio, orientando a oferta
de cursos e a atualizao curricular, para que atendam s
demandas locais e regionais;
a integrao com o segmento empresarial, setor pblico,
sociedade civil organizada, segmentos populares e terceiro setor
como estratgia de oportunidades comunidade interna,
buscando ampliar a oferta de estgios e empregos aos alunos e
egressos da instituio.
o estmulo ao desenvolvimento de projetos e servios
cooperativos Instituto-empresa;
a promoo e o apoio s atividades extensionistas, levando s
comunidades locais e regionais a produo acadmica
desenvolvida pelo Instituto, que contribua para a emancipao
econmica e social dessas regies;
a participao nas iniciativas locais de incubadoras e parques
tecnolgicos, como estmulo ao desenvolvimento regional; e
a participao nas manifestaes culturais, artsticas, cientficas,
esportivas e educacionais, promovidas pelas comunidades locais
e regionais.
1.4 Misso
Promover ensino, pesquisa, inovao e extenso, visando formar
cidados crticos, ticos, responsveis, com uma viso holstica e
empreendedora, capazes de desenvolver aes sustentveis de forma a
atender s necessidades da sociedade.
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1.5 Viso
Ser referncia em educao, cincia e tecnologia, com excelncia na
formao de pessoas e promotora do desenvolvimento social e sustentvel
mediante a expanso integradora, verticalizada e qualificada do ensino, de
pesquisa, de inovao e de extenso.
1.6 Valores
TICA: gerao e manuteno da credibilidade junto sociedade.
DESENVOLVIMENTO HUMANO: formao do cidado em todas as
dimenses, integrado ao contexto social.
INTEGRAO SOCIAL: realizao de aes interativas com a sociedade,
visando ao desenvolvimento social e tecnolgico.
INOVAO: estmulo mudana por meio de uma postura investigativa e
empreendedora.
QUALIDADE e EXCELNCIA: promoo e melhoria contnua dos servios
oferecidos para a satisfao da sociedade.
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL: promoo do conhecimento e
sensibilizao do ser humano tendo como perspectiva a preservao e
conservao do Ambiente.
1.7 Finalidades
So finalidades do Instituto Federal do Maranho:
I. ofertar educao humanstica, inclusiva, profissional e tecnolgica,
em todos os seus nveis e modalidades, formando e qualificando
cidados com vistas atuao profissional nos diversos setores da
economia, com nfase no desenvolvimento socioeconmico local,
regional e nacional;
II. desenvolver a educao humanstica, inclusiva, profissional e
tecnolgica como processo educativo e investigativo de gerao e
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adaptao de solues tcnicas e tecnolgicas s demandas sociais
e peculiaridades regionais;
III. promover a integrao e a verticalizao da educao bsica
educao profissional e educao superior, otimizando a
infraestrutura fsica, os quadros de pessoal e os recursos de gesto;
IV. orientar sua oferta formativa em benefcio da consolidao e
fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais,
identificados com base no mapeamento das potencialidades de
desenvolvimento socioeconmico e cultural no mbito de atuao do
Instituto Federal;
V. constituir-se em centro de excelncia na oferta do ensino de
cincias, em geral, e de cincias aplicadas, em particular,
estimulando o desenvolvimento de esprito crtico, voltado
investigao emprica, cientfica e tecnolgica;
VI. qualificar-se como centro de referncia no apoio oferta do
ensino das cincias nas instituies pblicas de ensino, oferecendo
capacitao tcnica e atualizao pedaggica aos docentes das
redes pblicas de ensino;
VII. desenvolver polticas e programas de extenso e de divulgao
cientfica e tecnolgica;
VIII. realizar e estimular a pesquisa, a produo cultural, o
empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento cientfico
e tecnolgico;
IX. promover a produo, o desenvolvimento sustentvel e a
transferncia de tecnologias sociais, notadamente as voltadas
preservao e conservao do ambiente.
1.8 Objetivos
So objetivos do Instituto Federal do Maranho:
I. ministrar educao profissional tcnica de nvel mdio,
prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes
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do ensino fundamental e para o pblico da educao de jovens e
adultos;
II. ministrar cursos de formao inicial e continuada de trabalhadores,
objetivando a capacitao, o aperfeioamento, a especializao e a
atualizao de profissionais, em todos os nveis de escolaridade, nas
reas da educao humanstica, profissional e tecnolgica;
III. realizar pesquisas, estimulando a criatividade, o esprito cientfico
e inventivo, na busca de solues tcnicas e tecnolgicas em prol do
desenvolvimento da sociedade;
IV. desenvolver atividades de extenso de acordo com os princpios
e finalidades da educao humanstica, profissional e tecnolgica,
em articulao com o mundo do trabalho e os segmentos sociais
com nfase na produo, desenvolvimento e difuso de
conhecimentos cientficos e tecnolgicos;
V. estimular e apoiar processos educativos que levem gerao de
trabalho e renda e emancipao do cidado na perspectiva do
desenvolvimento socioeconmico local e regional; e
VI. ministrar, em nvel de educao superior:
a) cursos superiores de tecnologia, visando formao de
profissionais para os diferentes setores da economia;
b) cursos de licenciatura, bem como programas especiais de
formao pedaggica, com vistas formao de professores para
a educao bsica, sobretudo nas reas das cincias e
matemtica, e para a educao profissional;
c) cursos de bacharelado e engenharia, visando formao de
profissionais para os diferentes setores da economia e reas do
conhecimento;
d) cursos de ps-graduao lato sensu de aperfeioamento e
especializao, visando formao de especialistas nas
diferentes reas do conhecimento; e
e) cursos de ps-graduao stricto sensu de mestrado e
doutorado, que contribuam para promover ao estabelecimento de
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bases slidas em educao, cincia e tecnologia, com vistas no
processo de gerao e inovao tecnolgica.
VII. Promover polticas e programas de Educao Inclusiva.
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2 PLANEJAMENTO DA GESTO: OBJETIVOS E METAS
2.1 Ao I: Ampliao da oferta do Ensino nos diversos nveis e modalidades
I.1. OBJETIVO GERAL: Expandir a oferta de vagas com a democratizao do
acesso.
I.1.1 Objetivo especfico: ampliar a oferta de cursos de formao inicial e
continuada de trabalhadores, tcnicos, tecnolgicos, licenciaturas,
bacharelados, engenharias e de ps-graduao.
I.1.2. Metas:
a) Elevar a qualidade dos cursos, nos diversos nveis e
modalidades de ensino;
b) Implantar novos cursos nos diferentes nveis e modalidades de
ensino em resposta s necessidades locais e o desenvolvimento
social;
c) Avaliar continuadamente os cursos oferecidos pelo IFMA,
adotando os indicadores propostos pelo MEC/INEP tanto para
cursos os superiores como para a educao Bsica, Tcnica e
Tecnolgica;
d) Elevar os conceitos dos programas de ps-graduao stricto
sensu junto a CAPES;
e) Elaborar e/ou atualizar os projetos pedaggicos dos cursos
oferecidos pelo IFMA;
f) Ofertar cursos de formao pedaggica para os portadores de
diploma de curso superior com a atuao no magistrio da
Educao Bsica, Tcnica e Tecnolgica da rede pblica; e
g) Ampliar o nmero de bolsas de monitoria e redistribuio das
bolsas atuais de acordo com o edital apresentado.
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I.2.1. Objetivo Especfico: Incentivar e apoiar a implantao e criao de
programas de ps-graduao.
I.2.2 Metas:
a) Incentivar a implantao e criao de novos cursos lato sensu
e estricto sensu;
b) Consolidar os cursos lato sensu com vistas criao de
programas de ps-graduao stricto sensu acadmicos ou
profissionais;
c) Fortalecer os grupos de pesquisa cadastrados no CNPq com
ampliao das linhas de pesquisa;
d) Proceder anlise da produo cientfica dos docentes e
alunos visando sua ampliao e qualidade;
e) Formar Comisses de Trabalho para a reviso e proposio de
normas de funcionamento e desenvolvimento do conjunto de
atividades da Ps-graduao;
f) Promover a regulamentao de rgos colegiados, cursos e
programas da Ps-graduao;
I.3.1. Objetivo Especfico: Implementar as polticas e aes de educao
continuada, nas diversas modalidades de ensino.
I.3.2. Metas:
a) Capacitar pessoas da comunidade escolar e extraescolar por
meio de cursos de atualizao e aperfeioamento, na forma
presencial e a distncia, com base nas necessidades dos Campi
e do meio social, preferencialmente do entorno dos diversos
Campus;
b) Elaborar projetos que atendam s demandas sociais e linhas
programticas vigentes, implementando a educao continuada
nas diferentes reas do conhecimento;
c) Ampliar a oferta de cursos de extenso.
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I.4.1. Objetivo Especfico: ofertar novos cursos, nos nveis tcnico e
superior, na modalidade de educao a distncia.
I.4.2. Metas:
a) Implantar cursos de graduao, tcnicos e de extenso
distncia;
b) Promover o fortalecimento da estrutura organizacional da EAD;
c) Implantar e desenvolver a ps-graduao lato sensu
distncia;
e) Expandir a EAD para os cursos do Instituto.
I.5.1. Objetivo Especfico: Desenvolver programas de aes afirmativas
e de incluso social
I.5.2. Metas:
a) Criar e assegurar poltica de assistncia estudantil que
possibilite condies mnimas de ateno aos alunos
provenientes das classes sociais desfavorecidas, visando ao
desenvolvimento das atividades relacionadas com o acesso e a
permanncia dos estudantes nos cursos;
b) Ampliar a oferta de vagas nos cursos de graduao noturnos;
c) Implantar um Centro Cultural visando integrao do Instituto
com as comunidades carentes;
d) Estreitar vnculo com as escolas da rede oficial de ensino, na
perspectiva de solucionar problemas da Educao Bsica, no
municpio e no Estado, envolvendo professores e alunos das
licenciaturas dos diversos Campi;
e) Aumentar no oramento do IFMA, os recursos especficos para
a assistncia estudantil;
f) Ampliar o programa de bolsa alimentao e criar o auxlio
transporte para o aluno assistido em programas de FIC.
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I.6.1. Objetivo Especfico: ofertar cursos de qualificao profissional de
nvel bsico e propiciar a incluso digital e social aos pequenos
municpios e seus distritos.
I.6.2. Metas:
a) implantar e coordenar em parceria com o Ministrio da Cincia
e Tecnologia os Ncleos de Informao Tecnolgica (NIT) e os
Centros de Incluso Digital (CID);
b) assistir aos estudantes e populao trabalhadora local com
informaes e cursos que fortaleam as reas de servios e de
processos produtivos inerentes vocao regional;
c) ampliar a extenso tecnolgica regional por meio das redes
eletrnicas que compem as Infovias de Desenvolvimento; e
d) realizar e incentivar atividades socioculturais e ambientais de
interesse do municpio.
2.2 Ao II: Melhoria da qualidade das aes institucionais no mbito do Ensino
e da Comunicao .
II.1. OBJETIVO GERAL: Definir polticas e desenvolver aes para a
implementao das diretrizes curriculares, da flexibilizao curricular, da
integralizao das aes de pesquisa e de extenso nos currculos.
II.1.1. Objetivo Especfico: Desenvolver a prtica pedaggica nos cursos
numa abordagem multidisciplinar para construo do conhecimento
II.1.2. Metas:
a) Implementar e acompanhar a flexibilizao dos currculos dos
cursos;
b) Criar instrumento normatizador para creditao das atividades
de ensino nos nveis de graduao e ps-graduao, pesquisa e
extenso nos currculos.
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II.2.1. Objetivo Especfico: Desenvolver uma estrutura acadmica que
auxilie os alunos em sua formao acadmica.
II.2.2. Metas:
a) Ajustar o horrio de funcionamento das bibliotecas, com o
objetivo de compatibilizar os horrios com as necessidades e
possibilidades de estudos e consultas demandadas pela
comunidade escolar;
b) Implantar laboratrios de informtica nos Campi, possibilitando
a incluso digital e o atendimento de suporte e controle do uso
contnuo de acesso Internet;
c) Ofertar cursos de extenso para o aprendizado de lnguas
estrangeiras; e
d) Ofertar disciplinas nos cursos de graduao, integral ou parcial,
sob a forma de educao a distncia, observado o
estabelecimento do limite de 20% da carga horria total do curso,
conforme prescrito na Portaria MEC n 4.059 de 10 de dezembro
de 2004.
II.3.1. Objetivo Especfico: Consolidar e promover o fortalecimento e
ampliao dos grupos e ncleos de estudos interdisciplinares.
II.3.2. Metas:
a) Promover encontros de intercmbio entre os pesquisadores e
alunos das diversas reas de conhecimento, visando ao
desenvolvimento de redes de estudo;
b) Realizar seminrios e reunies com a participao das
unidades acadmicas e administrativas, visando a um efetivo
trabalho interdisciplinar; e
c) Estimular a criao de ncleos de estudos inter e
multidisciplinares.
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II.4.1. Objetivo Especfico: Promover o acesso e as condies de
preservao do patrimnio informacional do Instituto.
II.4.2. Metas:
a) Elaborar, atualizar e disponibilizar um banco de dados, visando
unificao das informaes relativas s produes cientficas,
artsticas, culturais e tecnolgicas;
b) Implantar e desenvolver um ncleo de conservao e acesso
documental;
c) Criar e publicar uma revista on line para a divulgao de
trabalhos, estudos e pesquisas de concluso de cursos,
entrevistas, material didtico e outros instrumentos desenvolvidos
pela comunidade acadmica;
d) Elaborar e implementar um projeto de editorao eletrnica;
e) Recuperar documentos e publicaes dos acervos das
bibliotecas; e
f) Publicaes e divulgao das produes cientficas em braile.
II.5.1. Objetivo Especfico: Democratizar o acesso informao em
todos os nveis da gesto institucional.
II.5.2. Metas:
a) Criar instrumentos de regulamentao e obrigatoriedade da
manuteno e atualizao dos bancos de dados, conforme as
determinaes institucionais e dos rgos de fomento, com o
intuito de disponibilizar e divulgar a produo intelectual do
Instituto;
b)Capacitar alunos e servidores nas habilidades de comunicao
em informtica, libras e lngua estrangeira - expresso oral e
escrita - bem como no pensamento matemtico;
c)Manter, ampliar e revitalizar as publicaes convencionais e
eletrnicas.
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II.6.1. Objetivo Especfico: Fomentar e apoiar as aes institucionais no
campo da investigao cientfica.
II.6.2. Metas:
a) Ampliar o Programa Institucional de Iniciao Cientfica,
visando aumentar o nmero de alunos envolvidos com o mtodo
cientfico e as atividades de pesquisa;
b) Manter e ampliar o financiamento de bolsas de iniciao
cientfica; e
c) Realizar eventos cientficos para incentivar a integrao
acadmica e o intercmbio institucional.
II.7.1. Objetivo Especfico: Fomentar e possibilitar as condies para o
desenvolvimento das aes de empreendedorismo.
II.7.2. Metas:
a) Apoiar as aes discentes de carter educativo, por meio de
escritrios-modelos, trabalhos aplicativos em projetos de
concluso de curso, das produes culturais, das empresas
juniores e incubadoras, das cooperativas e das atividades
congneres;
b) Estabelecer novos processos de aprendizagem
empreendedora em ao;
c) Contribuir para a difuso dos princpios do empreendedorismo,
por meio de minicursos, palestras, encontros, teleconferncias e
de outros recursos disponveis;
d) Avaliar os resultados das aes de empreendedorismo em
ao e sua relao com o ensino, seus objetivos e organizao
didtica.
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2.3 Ao III: Fortalecimento das aes institucionais por meio da ampliao da
Parceria com rgos das diversas esferas administrativas e produtivas
III.1. OBJETIVO GERAL:Ampliar as relaes de parceria com organizaes
pblicas e privadas, nacionais e internacionais.
III.1.1. Objetivo Especfico: Promover o intercmbio cientfico, laboral e
cultural dos docentes, discentes e tcnico-administrativos com as
comunidades nacionais e internacionais.
III.1.2. Metas:
a) Ampliar o nmero de parcerias com instituies nacionais e
internacionais.
b) Promover e garantir as condies necessrias a realizao de
atividades acadmicas, cientficas e culturais, visando
integrao dos Campi e o desenvolvimento institucional;
a. Oferecer condies e oportunidades de servio
comunidade, criando os instrumentos de apoio,
necessrios participao de docentes, tcnico-
administrativos e discentes em eventos cientficos em
nveis nacional e internacional;
c) Implantar e implementar programas, por rea de conhecimento,
de intercmbio de servidores com Instituies de Ensino de
outros pases.
2.4 Ao IV: Modernizao Administrativa
IV.1. OBJETIVO GERAL: Promover a modernizao administrativa com
melhoria das condies de trabalho.
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IV.1.1. Objetivo Especfico: Implementar o sistema de informao.
IV.1.2. Metas:
a) Elaborar um manual de procedimentos e fluxos das atividades
institucionais, visando ao controle acadmico e administrativo,
b) Consolidar a estrutura do sistema de informao para o
ensino; e
c) Disponibilizar equipamentos para todos os Campi a fim de
proceder consulta na base de dados do sistema.
IV.2.1. Objetivo Especfico: Simplificar Otimizar as rotinas de trabalho.
IV.2.2. Meta:
a) Criar manual com as instrues informaes e a
operacionalizao dos procedimentos administrativos e
acadmicos do Instituto.
2.4.3 Objetivo Especfico: Implantar programas de capacitao,
qualificao, e avaliao de desempenho profissional,
considerados meios de valorizao dos servidores, de motivao
e de participao nas polticas do Instituto.
I
V.3.1. Objetivo Especfico: Implantar programas de capacitao,
qualificao e avaliao de desempenho profissional, considerados
meios de valorizao dos servidores, de motivao e de participao
nas polticas do Instituto.
IV.3.2. Metas:
a) Implementar o Plano de Desenvolvimento dos Integrantes da
Carreira dos Tcnico-administrativos - base na Lei n.o 11.091 e
nos Decretos n.os 5.824 e 5.825/06 com a elaborao de:
modelo de alocao de vagas; dimensionamento da fora de
trabalho; alocao de cargos; programa de capacitao,
qualificao e aperfeioamento; e programa de avaliao de
desempenho
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b) Concentrar esforos na obteno de recursos financeiros,
convencionais ou de outra natureza, destinados a dar suporte
econmico formao de servidores, em todos os nveis e
carreiras do Instituto;
c) Implantar programas que visem constante busca da
qualidade de vida da comunidade do IFMA;
d) Implementar polticas de melhoria das condies de trabalho
para docentes e tcnico-administrativos e de e estudo para os
discentes.
2.5 Ao V: Fomento Gesto Democrtica e ao Transparente
V.1. OBJETIVO GERAL: Desenvolver uma gesto democrtica e transparente
na instituio.
V.1.1. Objetivo Especfico: Promover a descentralizao administrativa.
V.1.2. Meta:
a)Implementar a gesto participativa, desenvolvendo a
administrao em parceria com os Campi, elaborando agenda de
reunies executivas.
V.2.1. Objetivo Especfico: Coordenar, no nvel da gesto dos Campi, os
processos de planejamento, inclusive o oramento, utilizando
metodologias que viabilizem a real participao da comunidade do
IFMA.
V.2.2. Meta:
a)Elaborar um projeto anual de captao de dados para a
definio, de forma participativa, de critrios que orientem a
elaborao da proposta oramentria do IFMA.
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V.3.1. Objetivo Especfico: Democratizar o acesso s informaes sobre
atividades propostas ou realizadas pelo IFMA.
V.3.2. Metas:
a) Elaborar anualmente um catlogo informativo, em vrias
mdias, sobre o Instituto;
b) Registrar e divulgar os dados dos censos escolares e dos
cursos;
c) Consolidar e divulgar o relatrio anual de gesto;
d) Divulgar anualmente a evoluo dos dados institucionais;
e) Disponibilizar trimestralmente demonstrativo da execuo
oramentria na pgina eletrnica do Instituto, visando
transparncia, ao acompanhamento, avaliao e manuteno
mensal do fluxo de informaes acerca dos recursos
recepcionados no oramento.
V.4.1. Objetivo Especfico: Implementar o processo de avaliao
institucional.
V.4.2. Metas:
a) Fortalecer a Comisso Prpria de Avaliao CPA;
b) Rever e atualizar a regulamentao da CPA;
c) Criar uma cultura de avaliao institucional em todos os Campi;
d)Realizar autoavaliao institucional; e
e) Apoiar permanentemente a avaliao institucional cercando-a
de todas as condies e instrumentos necessrios.
2.6 Ao VI: Modernizao das Instalaes Fsicas do Instituto
VI.1. OBJETIVO GERAL: Promover a melhoria da infraestrutura do IFMA.
VI.1.1. Objetivo Especfico: Adequar e modernizar as instalaes fsicas
do Instituto.
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VI.1.2. Metas:
a) Adequar e modernizar as instalaes e equipamentos dos
laboratrios dos setores acadmicos, bem como dos servios e
setores da administrao como um todo, adaptando-as s
necessidades que cada um desses setores possui;
b) Implantar um programa de racionalizao e reduo do uso da
energia eltrica, da gua e dos materiais de consumo;
c) Implantar uma central de impresso de documentos para os
trabalhos dos alunos e professores;
d) Reorganizar e atualizar os arquivos das unidades acadmica e
administrativa; e
e) Ampliar a frota de veculos para a melhoria dos servios de
transporte e atividades pedaggicas.
VI.2.1. Objetivo Especfico: Implantar um sistema de segurana pessoal
e patrimonial nos campi
VI.2.2. Metas:
a)Implantar um sistema antifurto nas bibliotecas e nos
laboratrios dos Campi e sistema de monitoramento por cmeras,
visando segurana das pessoas e do patrimnio; e
b) Instalar circuito fechado de TV nos Campi.
VI.3.1. Objetivo Especfico: Adequar as instalaes fsicas do Instituto
visando incluso e acessibilidade a pessoas com necessidades
educacionais especiais.
VI.3.2. Meta:
a) Democratizar o acesso e o uso das unidades do IFMA pelas
pessoas com deficincias, adequando as instalaes fsicas
prioritariamente com a colocao de rampas de acesso,
instalao e manuteno permanente de elevadores,
planejamento e adequao dos espaos fsicos em obedincia s
normas nacionais para esse fim.
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VI.4.1. Objetivo Especfico: Garantir o processo de comunicao entre
os Campi
VI.4.2. Metas:
a) Implementar o sistema de comunicao virtual, utilizando a
videoconferncia, interligando os 18 campi do Instituto,
oportunizando reunies virtuais com a consequente reduo de
custos com passagens e dirias;
b) Implantar o acesso internet banda larga em todos os campi
do Instituto e, onde disponvel, que este seja feito por fibra tica
garantindo a qualidade dos servios de internet; e
c) Implantar o sistema de telefonia via VOIP com a utilizao dos
recursos de Internet, oportunizando reduo de custos.
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3 GESTO INSTITUCIONAL
3.1 Estrutura organizacional e instncias de deciso
O Estatuto do Instituto Federal do Maranho, em cumprimento da
legislao, prope uma estrutura multicampi, interligada a sua Administrao
Superior que, por sua vez, organizada em: rgos Superiores, rgo
Executivo Superior e rgos Suplementares. Constituem rgos superiores o
Colgio de Dirigentes e o Conselho Superior.
De acordo com proposta de Estatuto do Instituto, cabe ao Colgio de
Dirigentes:
a) apreciar a distribuio interna de recursos;
b) apreciar normas para celebrao de acordos, convnios e
contratos, bem como para elaborao de cartas de inteno ou
de documentos equivalentes;
c) propor ao Conselho Superior a criao e alterao de funes e
rgos administrativos da estrutura organizacional do Instituto;
d) apreciar o calendrio de referncia anual;
e) apreciar e recomendar normas de aperfeioamento da gesto;
f) apreciar os assuntos de interesse da administrao do Instituto
Federal do Maranho, desde que no estejam includos na
competncia do Conselho Superior; e
g) apreciar e recomendar a criao de cursos e programas de
Educao Profissional e Tecnolgica.
Ao Conselho Superior cabe:
a) aprovar as diretrizes para atuao do Instituto Federal e zelar
pela execuo de sua poltica educacional;
b) aprovar as normas e coordenar o processo de consulta
comunidade escolar para escolha do Reitor do Instituto Federal e
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dos Diretores Gerais dos Campi, em consonncia com o
estabelecido na legislao vigente;
c) aprovar os planos de desenvolvimento institucional e de ao e
apreciar a proposta oramentria anual;
d) aprovar o projeto pedaggico-institucional, a organizao didtica,
regulamentos internos e normas disciplinares;
e) aprovar normas relativas acreditao e certificao de
competncias profissionais, nos termos da legislao vigente;
f) autorizar o Reitor a conferir ttulos de mrito acadmico;
g) apreciar as contas do exerccio financeiro e o relatrio de gesto
anual, emitindo parecer conclusivo sobre a propriedade e
regularidade dos registros;
h) deliberar sobre taxas, emolumentos e contribuies por prestao
de servios em geral a serem cobrados pelo Instituto Federal;
i) autorizar a criao, alterao curricular e extino de cursos no
mbito do Instituto Federal, bem como o registro de diplomas;
j) aprovar a estrutura administrativa e o regimento geral do Instituto
Federal, observados os parmetros definidos pelo Governo
Federal e legislao especfica; e
k) opinar sobre questes submetidas a sua apreciao.
O Instituto Federal do Maranho ter como rgo executivo superior a
Reitoria, composta de 01 (um) Reitor e 05 (cinco) Pr-Reitores. A este rgo,
cabe a superintendncia, a fiscalizao e o controle das atividades do Instituto,
competindo-lhe, para esse fim, estabelecer as medidas regulamentares
cabveis.
O Reitor contar com o assessoramento de 02 (dois) rgos: a
Procuradoria Jurdica e a Auditoria Interna.
Junto Reitoria, funcionaro 5 (cinco) Pr-Reitorias, e a CPA,
subordinados ao Reitor e encarregados, respectivamente, dos seguintes
assuntos:
I. Ensino Bsico e Tcnico;
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II. Ensino Superior;
III. Pesquisa e Extenso;
IV. Planejamento e Administrao;
V. Recursos Humanos; e
VI. Avaliao
Ao Reitor esto diretamente subordinados os rgos suplementares,
cujas atribuies, organizao e funcionamento so fixados em normas
regimentais aprovadas pelo Conselho Superior. Estes so harmnicos,
independentes entre si, integram a infraestrutura do Instituto e compreendem: o
Ncleo de Preservao Cultural, da Memria e de Programaes Artsticas, a
Coordenao de Formao Pedaggica Docente, e a Coordenao de
Adequao e Formao de Gestores.
A Administrao Superior est interligada aos Campi, no que se refere
elaborao e execuo de projetos, planos e programas de interesse
institucional. Estes campi constituem unidades regionais do Instituto, e
possuem autonomia administrativa, oramentria, financeira e pedaggica.
Os campi do Instituto Federal do Maranho so dirigidos por Diretores
Gerais, nomeados pelo Reitor para um mandato de 04 (quatro) anos.
Os Diretores Gerais dos Campi tero como rgos superiores de administrao
o Conselho Diretor, de carter consultivo e deliberativo, e o Conselho Tcnico-
Pedaggico, de carter consultivo. A estruturao, as competncias e as
normas de funcionamento desses Conselhos devero estar de acordo com
legislao especfica e sero dispostas no Regimento Geral do Instituto e no
Regimento dos respectivos Campi.
A partir dessa estrutura administrativa bsica, o Instituto organizou certa
quantidade de estruturas complementares para alcanar seus objetivos, de
acordo com quantitativo de cargos e funes definidos pelo Governo Federal.
Estas, por sua vez, tm nvel hierrquico imediatamente inferior ao das Pr-
Reitorias e Diretorias dos Campi e esto distribudas nos mbitos acadmico e
administrativo.
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A Comisso Prpria de Avaliao CPA est regulamentada pela
Resoluo N21/2005, de 30 de junho de 2005. Sua composio totaliza 10
(dez) membros, incluindo o Presidente, na pessoa do Diretor do Ensino
Superior do IFMA. Encontram-se representados na CPA os segmentos abaixo:
a) um representante docente de Curso de Ps-Graduao;
b) um representante docente de Curso de Graduao;
c) um representante dos Coordenadores de Curso de Graduao;
d) um representante da Coordenao de Curso de Ps-Graduao;
e) um representante da Coordenadoria de Registro Escolar;
f) um representante dos Tcnico-Administrativos;
g) um representante da Sociedade Civil Organizada;
h) um representante discente de Curso de Graduao;e
i) um representante da Coordenao de Atividades Tcnico-
Pedaggicas.
Com a criao do Instituto, a composio da CPA dever ser rediscutida
do ponto de vista da representao e do quantitativo de membros que
passaro a formar a nova comisso, ainda neste exerccio. H instncias que
fazem parte da estrutura do IFMA e que devem figurar nesta descrio:
Conselhos, Colegiados e Comisses.
Dentro desses parmetros que acabamos de descrever o Instituto
Federal do Maranho definiu um organograma para representar os distintos
rgos que integram a estrutura formal da organizao e as inter-relaes
entre eles, o qual apresentamos a seguir:
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Conselho Superior
REITOR
Auditoria Interna
Procuradoria Jurdica
Organograma REITORIA
Pr-Reitoria
de Ensino
Assistente Secretaria
Depto de Educao
do Campo
Depto de Polticas
Educacionais
Coord. de Admisso de Alunos
Ncleo de Estudos e
Formao
Pedaggica
Assessoria
Pedaggica
Ncleo de Emisso
de Diplomas
Pr-Reitoria de
Planejamento e
Administrao
Assistente Secretaria
Depto de
Planejamento,
Oramento e
Finanas
Ncleo de
Planejamento e
Oramento
Coord. de Finanas e
Contabilidade
Coord. de
Administrao
Patrimonial e
Logstica
Depto de
Administrao
Coord. de Engenharia e Infra-Estrutura
Ncleo de Execuo
Financeira Ncleo de Contratos
e Convnios
Ncleo de Compras e
Licitaes
Pr-Reitoria de Gesto
de Pessoas
Depto de Gesto de
Pessoas
Assistente Secretaria
Percia e Junta
Mdica
Coord. de
Pagamentos
Coord. de Cursos e
Concursos
Coord. da Qualidade
de Vida do Servidor
Coord. de
Concesses e
Registros
Coord. de
Capacitao e
Desenv. de Pessoal
Pr-Reitoria de
Extenso e Relaes
Institucionais
Secretaria Assistente
Assessor de
Relaes
Internacionais
Depto de Mercado
Profissional
Coord. da Central de
Empregos
Coord. de Planej.,
Controle e Pesquisa
de Mercado
Coord. de Cursos
Bsicos e de Incluso
Social
Depto de Extenso e
Incluso Social
Auxiliar
Coord. de Aes Empreendedoras
Empresa JuniorIncubadora
Cooperativismo
Pr-Reitoria de Pesquisa,
Ps-Graduao e
Inovao Tecnolgica
Comit de tica na
Pesquisa Assistente
Comit de tica no
Uso de Animais
Comit Institucional
de Bolsas de IC e T
Cmara de Pesquisa,
Ps-Graduao e
Inovao
Comit Institucional
de Inovao
Comit Institucional
de Ps-Graduao
Depto de Integrao
da Pesquisa e Ps-
Graduao
Coord. de Bolsas de
Pesquisas
Coord. de Projetos de
Ps-Graduao Ncleo de Inovao
Tecnolgica
Coord de
Propriedade
Intelectual
Assistente
Assessor
Chefe de Gabinete
Secretario
Coord de Informaes Institucionais
Coord de Comunicao e Eventos
Colgio de Dirigentes
CIS/PCCTAE
CPA
Corregedoria
CPPD
Comisso de tica
Diretoria de Educao
Distncia
Diretoria de Gesto da
Tecnologia da
Informao
Coord de
Desenvolvimento
Coord de Redes
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO,
CINCIA E TECNOLOGIA DO MARANHO
Diretoria do Programa de
Expanso I
Diretoria do Programa de
Expanso II
Diretoria do Programa de
Expanso IIIDiretoria do Programa de
Expanso IV
Diretoria do Programa de
Expanso VDiretoria do Programa de
Expanso VI
Diretoria do Programa de
Expanso VII
Diretoria de
Desenvolvimento
Institucional
NAPNES
Assistente
Assessoria de Relaes
Institucionais
Secretria dos Colegiados
Superiores
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4 ORGANIZAO E GESTO DE PESSOAS
As polticas implementadas pelos governos anteriores foram marcadas
pela extino de cargos e pela falta de concursos pblicos, dificultando a
viabilizao das polticas de expanso da Educao Profissional em toda a
rede.
A extino de cargos nas reas de apoio administrativo (recepo,
portaria, limpeza e vigilncia) resultou no aumento dos gastos fixos do IFMA,
pois os contratos de servios terceirizados possuem valores altos, os quais so
retirados diretamente do oramento de custeio da Instituio, prejudicando
aes nas reas acadmicas, que resultariam em expanso da oferta do
ensino.
O desenvolvimento de Recursos Humanos tem merecido muitas
discusses e proposies no IFMA, sobretudo nos ltimos anos, quando
projetos de Polticas de Recursos Humanos passaram por discusses em seus
rgos colegiados, sem, contudo, resultar na realizao de propostas
impactantes sobre os problemas da rea. A maioria das queixas registradas
vem dos chefes de Departamentos Acadmicos e Administrativos e esto
centradas no dficit do quantitativo de Servidores Tcnico-Administrativos e na
falta de qualificao para o trabalho.
As leis que circundam a administrao pblica cada vez implicam mais
responsabilidade aos gestores. Outro grande problema refere-se s funes
gratificadas que, em virtude do aumento do rol dessas responsabilidades, no
so suficientes e tm valores insignificantes comparados ao grau de
responsabilidade assumido pelos servidores.
A Pr-Reitoria de Gesto de Pessoas, pelo Departamento de Formao
e Desenvolvimento, desenvolver um trabalho voltado para capacitao e
identificao das potencialidades dos servidores visando multiplicao dos
conhecimentos interna e externamente Instituio. Com isso, pretende-se
aproveitar os talentos humanos internos na disseminao do conhecimento
adquirido, contribuindo de forma efetiva no desenvolvimento dos trabalhos no
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IFMA. clara a necessidade de melhor estruturar o DFP, a fim de que ele
possa oferecer ambiente adequado e oportunidades ao conjunto dos
servidores, mas principalmente, que seja possvel operacionalizar a estratgia
de recursos humanos que passa, primeiramente, pela compreenso do papel
de cada um no contexto institucional at a insero efetiva no processo de
desenvolvimento da Instituio.
A criao da Pr-Reitoria de Recursos Humanos reafirma o
compromisso do IFMA com o contnuo processo de anlise e identificao das
necessidades de pessoal, com a captao e o acompanhamento das
mudanas processadas no mundo do trabalho, e com a constituio de uma
unidade administrativa com a funo estratgica de promover o
desenvolvimento institucional a partir da gesto de pessoas e de equipes.
Por esta Pr-Reitoria de Recursos Humanos, transitaro os projetos de
capacitao de recursos humanos e de promoo da melhoria da qualidade de
vida dos servidores. Sero realizados os estudos de identificao das
necessidades de pessoal, bem como a organizao, sistematizao e
divulgao da legislao federal e interna do IFMA. Tambm assumir,
juntamente com a Comisso Interna de Superviso e a Comisso Permanente
de Pessoal Docente, os trabalhos relativos aos processos de avaliao do
pessoal tcnico-administrativo e do pessoal docente.
O IFMA tem como princpio a valorizao de seus servidores,
objetivando o atendimento s comunidades interna e externa com qualidade e
agilidade. Neste contexto, o conhecimento tcito e explcito de cada servidor
passa a ser fonte de aperfeioamento interno e cria metodologias operacionais
que so compatveis com os novos paradigmas educacionais.
O quadro de pessoal do IFMA formado por 779 servidores, dos quais
465 so professores e 314 so tcnico-administrativos. Dos 465 professores,
442 so do quadro permanente, 23 so temporrios.
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4.1 Corpo docente composio, polticas de qualificao, plano de carreira e
regime de trabalho
O Corpo Docente constitudo por 442 Professores Efetivos e 23
Professores Substitutos, e possui o seguinte grau de titulao:
DISCRIMINAO PROFESSOR SUBSTITUTO
QUADRO EFETIVO
TOTAL
Graduao 10 74 84
Aperfeioamento 0 11 11
Especializao 13 155 168
Mestrado 0 135 135
Doutorado 0 64 64
Ps-Doutorado 0 3 3
TOTAL 23 442 465
O IFMA possui programas de qualificao de professores, em regime de
parceria, com Universidades Federais de Campina Grande, de Uberlndia, do
Cear, do Maranho, de So Carlos; Universidades Estaduais de Campinas
(Unicamp), do Estado de So Paulo (Unesp), do Estado do Maranho (UEMA).
Esses programas desenvolvem cursos de mestrado e de doutorado em
diversas reas.
Quanto ao regime de trabalho, dos 465 professores lotados no quadro
de pessoal do IFMA, 401 atuam no regime de dedicao exclusiva e 45 no
regime de 40 horas.
DISCRIMINAO PROFESSOR SUBSTITUTO
QUADRO EFETIVO
TOTAL
20 Horas 10 09 19
40 Horas 13 32 45
Dedicao Exclusiva 0 401 401
TOTAL 23 442 465
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4.2 Corpo tcnico-administrativo estruturao, polticas de qualificao, plano
de carreira e regime de trabalho
No que se refere ao pessoal tcnico-administrativo, 378 pertencem ao
regime de 40 horas, 04 ao regime de 30 horas e 09 ao regime de 20 horas.
Quanto titulao, segue o quadro abaixo:
DISCRIMINAO TOTAL
Fundamental Incompleto 2
Fundamental Completo 13
Mdio 157
Graduao 148
Especializao 59
Mestrado 11
Doutorado 1
TOTAL 391
Quanto ao Nvel, segue o quadro abaixo:
DISCRIMINAO TOTAL
Nvel de Apoio 59
Nvel Intermedirio 223
Nvel Superior 109
TOTAL 391
A poltica de qualificao para os tcnico-administrativos prev
incentivos funcionais e financeiros aos servidores em processo de capacitao,
em todos os nveis de educao. Os incentivos so revertidos ao servidor sob a
forma de afastamento integral ou parcial, para ps-graduao, ou ainda atravs
de custeio das despesas com passagens, dirias e taxas de inscries em
cursos de curta durao (formao continuada), respeitados os recursos
oramentrios e financeiros de cada exerccio.
O plano de carreira do pessoal tcnico-administrativo foi aprovado
recentemente atravs da lei n. 11.091/2005 e prev a distribuio em 05 nveis
de classificao, A, B, C, D e E, de acordo com o cargo ocupado. Dentro de
cada classe, existem 04 nveis de capacitao, I, II, III e IV, com 16 padres de
vencimento em cada nvel. A progresso de um nvel de capacitao para outro
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ocorre de acordo com a formao do servidor e a progresso de um padro de
vencimento ocorre a cada dois anos mediante avaliao de desempenho.
Existe, ainda, o incentivo a qualificao que se trata de um percentual a
ser aplicado sobre o vencimento bsico de acordo com cursos de educao
formal realizados pelo servidor.
Tem sido prtica nos ltimos anos, quando da elaborao da proposta
oramentria, a previso de aes voltadas qualificao e capacitao de
pessoal, porm, destaca-se que o valor disponvel sempre insuficiente,
dificultando sobremaneira a realizao de um programa de desenvolvimento de
recursos humanos.
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5 POLTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
Todos os setores administrativos e pedaggicos de IFMA atuaro de
forma consistente para garantir acesso democrtico e permanncia com
qualidade a todos os seus alunos. Nesse sentido, adotar programas de apoio
sempre baseados em indicadores que garantam a qualidade da formao.
5.1 Indicadores de qualidade educacional
Os Indicadores da Qualidade na Educao baseiam-se numa viso
ampla de qualidade educativa e, por isso, abrangem sete dimenses: ambiente
educativo; prtica pedaggica e avaliao; processo ensino e aprendizagem;
gesto escolar democrtica; formao e condies de trabalho dos
profissionais da escola; ambiente fsico escolar; e, acesso e permanncia dos
alunos na escola.
Quanto ao ambiente educativo, os indicadores so os seguintes:
respeito mtuo entre os diversos atores da comunidade;
alegria no trabalho e na convivncia;
amizade e solidariedade;
disciplina e coerncia nas atividades executadas; e
combate discriminao e ao exerccio dos direitos e deveres.
Quanto prtica pedaggica e avaliao:
reflexo coletiva sobre a proposta pedaggica da escola; e
planejamento coletivo das atividades educativas, das estratgias
e recursos de ensino-aprendizagem e dos processos de avaliao
dos alunos, incluindo a auto-avaliao, e a avaliao dos
profissionais da escola.
Quanto ao processo ensino e aprendizagem:
Garantia de aprendizagem a todos os alunos;
proposta pedaggica com orientaes transparentes; e
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planos de aula e concepes pedaggicas orientados no projeto
poltico e pedaggico institucional.
Quanto Gesto escolar democrtica:
participao nas decises; e
preocupao com a qualidade, com a relao custo-benefcio e
com a transparncia.
Quanto formao e condies de trabalho dos profissionais da escola:
garantia de formao aos professores e servidores tcnico-
administrativos; e
incentivo permanente competncia, assiduidade e estabilidade
da equipe escolar.
Quanto ao espao fsico escolar:
aproveitamento racional e integral dos recursos existentes na
escola;
garantia de disponibilidade e de qualidade dos recursos
escolares; e
organizao racional do espao-tempo escolar.
Quanto ao acesso e permanncia dos alunos na escola:
democratizao do acesso privilegiando aos menos favorecidos e
excludos sociais;
preocupao com os alunos que apresentam maior dificuldade no
processo de aprendizagem; e
erradicao da evaso escolar.
Devemos, porm, enfatizar que no existe um modelo nico para a
escola de qualidade. Qualidade um conceito ativo, que deve ser construdo e
reconstrudo continuadamente. Cada escola tem autonomia para refletir, indicar
e atuar no caminho e encontro da qualidade da educao. A escola necessita
ter uma estratgia compartilhada entre os professores, para fazer os alunos
progredirem no conhecimento, buscando envolver as famlias, que podem
exercer um papel respeitvel de estmulo na formao de seus filhos.
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5.2 Programas de apoio pedaggico e financeiro
O IFMA atuar dentro de uma filosofia de atendimento integral ao seu
alunado, o que inclui ateno prioritria s suas necessidades de atendimento
pedaggico. No se desenvolve um processo de aprendizagem, sem que o
docente esteja atento s dificuldades e peculiaridades apresentadas pelos
alunos. Isso implica um compromisso de ateno cotidiana ao que se passa na
sala de aula e em outros ambientes escolares, tendo como base um clima de
dilogo e a preocupao em desenvolver autonomia e autoconfiana nos
discentes, preparando-os para um mundo em constante mutao que exige
coragem de enfrentar problemas e de propor solues criativas.
Nesse sentido, o IFMA desenvolver os seguintes programas:
programa de apoio financeiro alimentao estudantil em todos
os Campi;
programa de manuteno da moradia estudantil dos Campi
agrcolas;
programa prprio de bolsas de estudos para estudantes em
situao de carncia econmica, comprovada no intuito de
cumprir a finalidade especfica de atendimento da demanda de
carncia econmica preconizada pela legislao com o
estabelecimento de critrios que fixem tais objetivos;
programa de ao voluntria para permitir aos bolsistas a
contrapartida do benefcio recebido em atividades
extracurriculares laborais e assistenciais em entidades e
organizaes sociais comunitrias; e
programa de auxlio financeiro para participao em congressos e
similares quando da apresentao de trabalhos institucionais.
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5.3 Apoio pedaggico extraclasse
A atividade pedaggica institucional no se restringe apenas ao assistir
s aulas, fazer trabalhos escolares, estudar para as avaliaes sistemticas,
como se o educando fosse passivo nesse processo e um tarefeiro de mltiplas
atividades a cumprir para tirar notas e ser aprovado ao final de um perodo
letivo. O alunado demanda muitas vezes atendimento extraclasse, como forma
de se complementar as atividades desenvolvidas em sala de aula.
No caso especfico dos Campi Agrcolas, onde h moradia estudantil,
esse apoio fundamental. Isso desafia a Instituio a traar metas para facilitar
o ingresso e ainda atuar de maneira incisiva na formao pessoal, intelectual,
cultural e cidad de cada um dos estudantes. As aprendizagens educativo-
culturais aqui oferecidas podem constituir-se na nica oportunidade que esse
estudante ter em seu perodo formativo escolar. Portanto, oferecer o melhor,
num amplo espectro de oportunidades passa a ser obrigao de bem prestar
os servios educacionais.
Nesse sentido o IFMA atuar de maneira incisiva na formao pessoal,
intelectual, cultural e cidad e para isso dispor de servios de estmulo
permanncia como lazer, teatro, coral, dana, orquestra, videoclube alm de
acompanhamento psicolgico e de orientao educacional para acomodar
situaes de no adaptao ao ambiente escolar.
5.4 Programa de monitoria
A implantao da Monitoria no processo acadmico do IFMA, alm de
cumprir as recomendaes legais ter como finalidade melhorar o rendimento
acadmico e diminuir ndices de repetncia e de evaso escolar.
As atividades de Monitoria foram regulamentadas pelo Conselho
Superior e tem por finalidade:
auxiliar os professores nas atividades didticas da disciplina
correlata;
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auxiliar os alunos na realizao de tarefas, na aprendizagem dos
contedos programticos das disciplinas;
propiciar aos alunos o esclarecimento de dvidas;
colaborar com a comunicao entre professores e alunos na
disciplina correlata ao exerccio da monitoria;
acompanhar o professor titular em todas as aulas da matria
correlata obedecendo ao cronograma de atividades da monitoria;
auxiliar os alunos, juntamente com professor, nas aulas prticas
de laboratrio, de campo e de pesquisa; e
pesquisar e disponibilizar material didtico para os alunos e
professores.
5.5 Organizao estudantil
O processo formativo institucional compreende tambm o
desenvolvimento de competncias polticas e de formao de lideranas, ao
lado das demais capacidades j abordadas. A vivncia plural, respeitosa e
tica, o debate das idias, o respeito aos direitos individuais e coletivos, a
instigao ao pensamento prprio e a liberdade organizao da
representatividade estudantil sero incentivados por meio da criao de
Centros Acadmicos ou Diretrios Acadmicos.
importante ressaltar que, alm desses espaos, o alunado ter
assento nos rgos colegiados institucionais por meio de representantes
eleitos.
Assim sendo, os Centros Acadmicos ou os Diretrios Acadmicos tero
por finalidades:
promover a integrao da comunidade acadmica;
colaborar para a consecuo dos objetivos institucionais;
defender interesses dos estudantes; e
preservar e zelar pelo desenvolvimento de suas atividades em
harmonia com os objetivos traados pelo Instituto.
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Os meios necessrios para manuteno das representaes discentes
sero aprovadas pelo Conselho Superior. A instituio disponibilizar
instalaes fsicas e equipamentos para o funcionamento dos Diretrios
Acadmicos (DAs).
5.6 Programas de empreendedorismo
O IFMA promover aes no intuito de incentivar a cultura
empreendedora nos Campi. Apoiar o desenvolvimento de projetos de
professores/pesquisadores, alunos e ex-alunos empreendedores da Instituio
com objetivo de favorecer a criao de empresas de base tecnolgica;
aproximao do meio acadmico com o mercado e gerao de produtos e
servios inovadores com o aumento de registro de patentes.
5.7 Atendimento sade do estudante
O IFMA oferecer aos estudantes, de acordo com a disponibilidade no
quadro de pessoal do cargo de profissional de sade em cada Campus, os
servios de atendimento mdico, enfermagem, odontolgico e psicolgico
educacional.
5.8 Auxlio transporte
O IFMA, em que pese no ser de sua exclusiva competncia por
depender de polticas pblicas mais ampliadas, far gesto junto aos rgos
governamentais para atender a uma recorrente reivindicao dos estudantes
de implantao de um programa de auxlio transporte.
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6 ORGANIZAO E GESTO ACADMICA
6.1 Organizao didtico-pedaggica
Os cursos do Instituto Federal do Maranho, distribudos pelos diversos
Campi, esto estruturados para atendimento s reas de formao de Tcnico
de Nvel Bsico, Superiores de Tecnologia, Bacharelados, Licenciaturas e
Engenharias, tendo regulamentaes prprias, Organizao Didtico-
Pedaggica, bem como seus Projetos Pedaggicos, aprovados pelo Conselho
mximo da instituio.
No portal do IFMA www.ifma.edu.br - estar disponvel um link
contendo as legislaes oficiais, internas e externas, projetos dos cursos e
outras informaes relevantes para conhecimento e escolhas a serem feitas
pela comunidade.
Em se tratando da Ps-Graduao, a situao semelhante no que diz
respeito organizao e funcionamento, ou seja, possuem seus projetos,
coordenadorias e colegiados. A instituio mantm cursos Lato Sensu e Stricto
Sensu. A principal meta do Instituto expandir com qualidade a oferta e
ampliar o ndice de produo nesse nvel de qualificao.
6.1.1 Diretrizes curriculares internas
Partindo da sua viso de ser referncia em educao profissional e
tecnolgica, a Pr-Reitoria de Ensino (PROEN) do IFMA coordenar o
processo de implantao das Diretrizes Curriculares Internas (DCIs) no intuito
de orientar as Coordenaes de Curso na proposio de novos Projetos
Pedaggicos a serem ofertados nas diferentes modalidades de cursos de
Educao Profissional de Nvel Tcnico, de Graduao e Ps-graduao da
Instituio.
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6.1.2 Estruturao dos projetos pedaggicos de curso
No planejamento para a oferta de novos cursos, os seguintes
componentes devem ser especificados nos Projetos Pedaggicos dos Cursos:
I. Justificativa e objetivos;
II. Requisitos de acesso;
III. Perfil profissional de concluso, definindo claramente as
competncias profissionais a serem desenvolvidas;
IV. Organizao curricular estruturada para o desenvolvimento das
competncias profissionais, com a indicao da carga horria
adotada e dos planos de realizao do Estgio Supervisionado, de
Trabalho de Concluso de Curso e de Atividades Complementares;
V. Critrios e procedimentos de avaliao da aprendizagem;
VI. Critrios de aproveitamento e procedimentos de avaliao de
competncias profissionais anteriormente desenvolvidas;
VII. Instalaes, equipamentos, recursos tecnolgicos e biblioteca;
VII. Pessoal tcnico e docente; e
IX. Explicitao de diploma e certificados a serem expedidos.
6.1.3 Estgio curricular supervisionado
O Estgio Curricular tem por objetivo complementar a formao do
estudante e coloc-lo em contato com a realidade do mundo do trabalho. Est
regulamentado por Lei especfica e, nesse sentido, para atendimento aos
requisitos legais, todos os cursos Tcnicos de Nvel Bsico e Superiores de
Graduao tm o Estgio Curricular Supervisionado como componente
curricular, entretanto, a realidade dos Campi situados em cidades no
industrializadas como as nossas, no deixam outra alternativa que no seja a
de facultar o estgio para o aluno, mas com a abertura de realiz-lo todas as
vezes que houver a possibilidade. Portanto, onde houver campo para recepo
aos alunos, estes sero estimulados.
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Outra possibilidade em vista do problema a de adotar estratgias
pedaggicas regulamentadas para suprir a necessidade do estgio.
O estgio, tanto nas suas questes administrativas como nas
pedaggicas, ficar sob a gesto da Pr-Reitoria de Extenso e de Relaes
Institucionais.
As ofertas de vagas de estgio sero recebidas das empresas e
divulgadas na comunidade discente, como tambm ser efetivado todo o
trmite documental, como: convnio com a empresa, com plano de estgio,
com contrato de estgio, entre outros.
Todo estudante em estgio dever ser orientado por um professor do
curso que frequenta. A avaliao ser feita por meio de apresentao de
relatrio e defesa perante banca conduzida e organizada pelo professor
orientador e/ou chefe de estgio de cada curso. Tratamento igual dever ser
dedicado queles estudantes que fazem seus estgios no prprio ambiente da
Instituio.
6.1.4 Acompanhamento de egressos
O Instituto Federal do Maranho ter como meta desenvolver um
sistema de acompanhamento de egressos por meio da interlocuo com os
setores responsveis pelas relaes interinstitucionais e visar aos seguintes
objetivos:
cadastrar os egressos do IFMA de modo a mant-los informados
sobre eventos, cursos, atividades e oportunidades oferecidas pela
Instituio;
promover encontros peridicos para a avaliao e a adequao dos
currculos dos cursos, por intermdio das instituies e
organizaes sociais e especialmente dos ex-alunos;
possibilitar as condies de avaliao de desempenho dos
egressos em seus postos de trabalho;
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ter indicadores para a avaliao contnua dos mtodos e tcnicas
didticas e dos contedos empregados pela Instituio no processo
ensino-aprendizagem;
disponibilizar aos formandos as oportunidades de emprego,
encaminhadas Instituio por parte das empresas e agncias de
recrutamento e seleo de pessoal;
promover atividades festivas, artsticas, culturais e esportivas que
visem integrao dos egressos com a comunidade interna;
promover o intercmbio entre ex-alunos;
identificar junto s empresas e organizaes os seus critrios de
seleo e contratao; e
incentivar a leitura de bibliografia especializada disponvel nas
bibliotecas.
fundamental nesta questo que se aproveite a experincia de todos os
profissionais que passaram pelo ambiente acadmico e que, aps sua
formao, possam contribuir com a viso das condies de mercado de
trabalho que encontraram e com as exigncias em relao aos conhecimentos
e s principais competncias e habilidades que lhes foram requisitadas.
A Instituio pretende identificar as dificuldades de seus egressos e
coletar informaes do mundo do trabalho com vistas a formar profissionais
cada vez mais capacitados para interpretar e atuar com competncia na
realidade produtiva.
6.1.5 Atividades complementares
As Atividades Complementares, previstas nos Projetos Pedaggicos dos
Cursos de Graduao, regulamentados pelo Conselho mximo da instituio