Parede de Concreto Coletanea Ativos
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PAREDE DE CONCRETOC O L E T N E A D E A T I V O S
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>COLETNEA DE ATIVOS 2007/2008
Soluo para o presente
A indstria da construo brasileira vive um momento singular, beneficiada pela grande
demanda por edificaes e pelo crescente acesso da populao ao crdito. Essa situao,
que bastante positiva, exige das construtoras maior foco em obras durveis, realizadas
dentro de padres tcnicos reconhecidos, com segurana estrutural, velocidade de execuo
e bom gosto esttico.
Mas o crescimento da construo civil coloca a todos uma questo: Como executar proetoscada vez mais rpidos, utilizando sistemas construtivos econmicos sem comprometer a
qualidade e o desempenho das edificaes? A busca de uma resposta a essa pergunta uniu
algumas instituies de grande respeito no meio tcnico, como a Associao Brasileira de
Cimento Portland (ABCP), a Associao Brasileira de Servios de Concretagem (ABESC) e
o Instituto Brasileiro de Telas Soldadas (IBTS).
Juntas, elas introduziram no movimento Comunidade da Construo, do qual fazem
parte, o debate sobre as edificaes feitas com paredes de concreto moldadas in loco, sistema
construtivo que recebeu o nome de PAREDE DE CONCRETO. Essa tecnologia, que deu base chamada construo industrializada, oferece condies tcnicas e econmicas perfeitas
para a produo de unidades habitacionais em grande escala, sem comprometer sua qualidade
e seu conforto.
O sistema PAREDE DE CONCRETO atende a todas as atuais premissas do mercado,
oferecendo as vantagens de uma metodologia construtiva voltada produo de empreen-
dimentos que tm alta repetitividade, como condomnios e edifcios residenciais.
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>COLETNEA DE ATIVOS 2007/2008
Pioneirismo e resultados
Desde 2007, ABCP, ABESC e IBTS desenvolvem aes de pesquisa sobre edificaes feitascom paredes de concreto moldadas in loco. A primeira iniciativa ocorreu em agosto daqueleano, quando as trs instituies lideraram a visita de um grupo de construtoras a obras naColmbia (Bogot) e no Chile (Santiago), pases que adotam largamente o processo. Desde ento,identificou-se a necessidade de desenvolver aes conjuntas para fortalecer a utilizao desse siste-ma em nossos canteiros de obra.
Um grupo de trabalho foi criado e, em apenas um
ano, trs visitas tcnicas internacionais foram realizadas,ampliando o time de construtoras e fornecedores inte-ressados nessa tecnologia. s trs entidades somaram-seas empresas: Abyara, Artefato, Bairro Novo, Cytec+,Guanandi, Inpar, Lucio Engenharia, MRV, Porto Ferraz,Rodobens, Sinco, Tecnisa, Tenda e Wendler Projetos. Participantes da 1a Misso Tcnica
a Colmbia e Chile
A resposta do mercado para a iniciativa tem sido excelente. O sistema construtivo mobilizoufabricantes de frmas, aditivos, concreteiras e cimenteiras para o mesmo objetivo. Na edioda Concrete Show South Amrica 2008, em agosto, mais de 300 profissionais participaram da
palestra sobre PAREDE DE CONCRETO. Pouco antes, em junho, o engenheiro colombiano JuanRaul Solarte, projetista estrutural, esteve no Brasil para falar do emprego do sistema em seu pas.
O sistema PAREDE DE CONCRETO conta hoje com vrias aes, que visam organizar osagentes que atuam neste sistema construtivo: arquitetos, construtores, consultores, subem-preiteiros, projetistas, promotores, universidades e entidades, para que avaliem os gargalos eproponham solues.
Time
Grupos de Trabalho
ln a l eq
Normalizao Wendler Paulo Sanchez
Frma Carlos Frank Manuel Marcelo Paulo Sanchez Victor
Concreto Arcindo Carlos Frank Wagner Wendler
Tela Soldada Joo Batista Ary Edson Wendler
Mo-de-obra Manuel Frank Jardim Marcelo Marcos Rogrio Victor
Marketing Ary WagnerBenchmarking Ary Wendler Graziano
ay Fnc J.Coordenador Nacional da Comunidade da Construo
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>COLETNEA DE ATIVOS 2007/2008
Os AtivosEsta publicao apresenta exatamente os produtos (Ativos) deste projeto, que conta com a
participao cada vez maior das empresas brasileiras de construo civil. Os 14 Ativos publica-dos nesta edio foram concebidos e realizados para que o sistema PAREDE DE CONCRETOseja implementado na obra com total assimilao pela equipe tcnica envolvida: projetista deestrutura, gestor de implantao e mo-de-obra. Em termos tcnicos, eles foram organizadosem: Apresentao do sistema, Normalizao, Frmas, Concreto, Armaduras e Execuo.
Esperamos com esse trabalho oferecer uma oportunidade para que mais empresas e pro-fissionais conheam o sistema e o adotem, seja na produo de moradias seguras e durveis, sejano desenvolvimento da tecnologia, que tanto nos inspira.
NaTureza aTivo
o st p Cnct 01>
Parede de Concreto: Um Sistema Competitivo02> Seminrio Itinerante
N 03> Prtica Recomendada de Projeto
04> Norma Comentada de Desempenho NBR 15575
05> Prtica Recomendada de Execuo
F 06> Encontro com Fornecedores de Frmas
07> Modelo de Deciso Escolha do Sistema de Frmas
08> Parametrizao e Comparao de Sistemas Construtivos
Cnct 09> Informaes Tcnicas do Concreto
a 10>
Curso Informativo para Projetistas11> Curso para Armadores
12> Guia Prtico de Telas Soldadas Aplicao e Uso
exc 13> Manual do Gestor
14> Treinamento de Mo-de-Obra
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>SUMRIO
O Sistema Parede de Concreto01 > Parede de Concreto: Um Sistema Competitivo
Pea de comunicao que contempla as qualidades tcnicas e econmicas da PAREDE DE CONCRETO,
alm de informaes sobre a histria do sistema no Brasil e as experincias realizadas.
02 > Seminrio ItineranteSeu objetivo divulgar o sistema PAREDE DE CONCRETO e preparar a cadeia produtiva para a sua
utilizao. Dever ser realizado sob demanda junto a outros eventos programados.
Normalizao03 > Prtica Recomendada de Projeto
O trabalho serve como texto-base para uma norma tcnica sobre Paredes de concreto armado
Projeto e execuo de edificaes limitadas a cinco pavimentos.
04 > Norma Comentada de Desempenho NBR 15575O relatrio fornece uma avaliao do sistema sob o ponto de vista da NBR 15575, norma de desempenho
para edifcios de at cinco pavimentos.
05 > Prtica Recomendada de Execuo
A PR visa facilitar a implantao padronizada do sistema nos canteiros de obra. O trabalho contminformaes bsicas importantes, dicas, pontos de ateno e controles de etapas como frmas, armao,
montagem, concreto, instalaes e acabamentos.
Frmas06 > Encontro com Fornecedores de Frmas
O Ativo rene as opes tecnolgicas e mercadolgicas oferecidas por 10 fornecedores de frmas
para o sistema. As informaes deram subsdios para a elaborao do Modelo de Deciso Escolha
do Sistema de Frmas.
07>
Modelo de Deciso Escolha do Sistema de FrmasEstruturado em planilha Excel, o Ativo apresenta as principais variveis envolvidas na escolha dosistema de frmas para um empreendimento com paredes de concreto moldadas in loco.
08 > Parametrizao e Comparao de Sistemas ConstrutivosTambm desenvolvida em Excel, a ferramenta aponta valores de grandeza de todas as etapas
construtivas dos sistemas Alvenaria Estrutural e Parede de Concreto, permitindo ao analista a parame-
trizao e a comparao entre ambos.
Concreto09 > Informaes Tcnicas do Concreto
Trata-se de um folheto tcnico com informaes importantes para a especificao e uso do concreto,como os tipos recomendados, orientaes para transporte, recebimento, lanamento, adensamento,
controle, cura e riscos de no conformidade.
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>SUMRIO
Armaduras10 > Curso Informativo para Projetistas
O trabalho disponibiliza a esse pblico os critrios de dimensionamento das paredes de concreto,
o detalhamento das armaduras e as interfaces com o sistema de frmas e o concreto.
11 > Curso para ArmadoresO Ativo oferece ao armador todas as informaes bsicas sobre a aplicao das telas soldadas em uma
obra. O curso, amplamente ilustrado, aborda desde o projeto executivo at o detalhamento de telas em
lajes e paredes.
12 > Guia Prtico de Telas Soldadas Aplicao e UsoAs principais informaes sobre telas soldadas que a equipe de obra precisa saber foram reunidas
neste Ativo, que aborda recomendaes para estocagem, emenda, ancoragem, transporte, corte,
distanciadores, recebimento e interferncia, alm da designao de telas e da representao das armaes.
Execuo13 > Manual do Gestor
O manual destina-se aos profissionais que tm a responsabilidade de implantar o sistema na obra.
Para isso, fornece informaes importantes sobre os mtodos executivos, os materiais e as principais
caractersticas tcnicas desse sistema.
14 > Treinamento de Mo-de-ObraOs operrios da obra tm neste curso uma viso completa do sistema PAREDE DE CONCRETO. Para
muitos, este ser o primeiro contato com uma tecnologia de alto grau de industrializao e que privilegia
a produo em escala uma tecnologia que no admite improvisaes.
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>
OSISTEMA
> O SISTEMA
PAREDE DE CONCRETO
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PAREDE DE CONCRETO um sistema construtivo racionalizado, que oferece as
vantagens da produo em alta escala sem perda de qualidade - condies tcnicas
e econmicas perfeitas para a atual demanda do mercado brasileiro da construo.
Para levar todos os benefcios dessa tecnologia a empreendedores, construtores
e projetistas, a Comunidade da Construo desenvolveu material informativo prprio,
que contempla caractersticas, histria e experincias realizadas, alm de eventos
que preparam a cadeia produtiva para a utilizao dessa tecnologia.
> O SISTEMA
PAREDE DE CONCRETO
> ATIVOS DISPONVEIS:
> PAREDE DE CONCRETO: UM SISTEMA COMPETITIVO 00
> SEMINRIO ITINERANTE 00
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01 >PAREDE DE CONCRETO: UM SISTEMA COMPETITIVOApresentaoO sistema PAREDE DE CONCRETO vem ganhando gradativamente o mercado brasileiro
e essa demanda exige mais informao para o meio tcnico. Para levar todos os benefcios
dessa tecnologia a empreendedores, construtores e projetistas, a Comunidade da Construo
desenvolveu o Folder Parede de Concreto: Um Sistema Competitivo, primeiro informativo
sobre o sistema.
O folder uma pea abrangente e didtica sobre as diversas qualidades que a PAREDE
DE CONCRETO traz ao mercado da construo, sobretudo em um momento de aquecimentode demanda. Seu principal atributo est ligado racionalizao, sendo, por isso, recomen-
dvel para empreendimentos de alta repetitividade, como condomnios e edifcios residenciais.
A pea de comunicao contempla essa orientao para a construo de edificaes de
at cinco pavimentos e as diversas facetas do sistema construtivo, destacando aspectos
relevantes para que o empreendedor decida pela PAREDE DE CONCRETO em sua obra.
Esses aspectos so:
A competitividade para o negcio, admitida pela maior produtividade e pela relao
custo x benefcio do sistema.Segurana em todos os nveis (normativa, operacional, comercial).
Desempenho tcnico, determinado pela existncia de produtos com alta tecnologia
e uma longa histria de evoluo.
Qualidade final garantida por materiais normalizados e por controle tecnolgico.
A publicao aborda tambm a histria do sistema no Brasil, destacando seus precursores
e as experincias realizadas. Relaciona as tipologias de edificaes que podem ser cons-
trudas com o sistema e detalha seus principais elementos constituintes concreto, frmas,
armao alm dos recursos humanos. Contempla, por fim, a facilidade de gesto do
projeto, caracterstica importante para a avaliao do empreendedor e, depois, para a prpria
execuo da obra.
O folder , portanto, uma pea importante para a divulgao e promoo da PAREDE DE
CONCRETO junto aos empreendedores, construtores e profissionais interessados neste
sistema de alta competitividade.
ATIVO: Folder Parede de Concreto: Um Sistema Competitivo.
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>PAREDE DE CONCRETO: UM SISTEMA COMPETITIVO
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>JBH>HI:B68DBE:I>I>KD
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>PAREDE DE CONCRETO: UM SISTEMA COMPETITIVO
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>PAREDE DE CONCRETO: UM SISTEMA COMPETITIVO
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>PAREDE DE CONCRETO: UM SISTEMA COMPETITIVO
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02 >SEMINRIO ITINERANTEApresentaoO Seminrio Itinerante oferece ao pblico espectador, em qualquer parte do pas, um
amplo panorama sobre o sistema PAREDE DE CONCRETO em relao ao atual cenrio da
construo civil, no Brasil e no mundo.
A apresentao coloca o sistema frente a outras alternativas tecnolgicas disponveis e
destaca suas vantagens, caractersticas tcnicas e interfaces com subsistemas construtivos
fundaes, esquadrias, instalaes eltricas e hidrulicas, cobertura e acabamentos.
Discorre ainda sobre seus principais componentes - concreto e frmas e trata de seudesempenho em relao s exigncias de norma especfica, a ABNT NBR 15575/08.
Por fim, o seminrio aborda as iniciativas para difuso e desenvolvimento do sistema
PAREDE DE CONCRETO, em especial o programa realizado em parceria com construtoras
e entidades ao longo de 2007 e 2008, as aes pactuadas e os resultados obtidos. Mostra
tambm outras parcerias que nasceram desse programa e os prximos passos planejados
para dar continuidade ao desenvolvimento e consolidao desse sistema construtivo.
ATIVO: Apresentao em PDF
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NORMALIZAO
> NORMALIZAO
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A normalizao tcnica uma garantia de que produtos e servios atendem
a critrios reconhecidos e aceitos de segurana e qualidade. A Comunidade da
Construo j produziu duas prticas recomendadas para a adoo do sistema
PAREDE DE CONCRETO nas obras brasileiras. Um dos trabalhos serve como texto-
base para uma norma tcnica sobre projeto e execuo de edificaes com paredes
de concreto, limitadas a cinco pavimentos; outro trabalho facilita a implantao
padronizada do sistema nos canteiros de obra. H ainda um relatrio que fornece
uma avaliao do sistema sob o ponto de vista da NBR 15575, norma de desempe-
nho para edifcios.
>
NORMALIZAO
> ATIVOS DISPONVEIS:
> PRTICA RECOMENDADA DE PROJETO 00
> NORMA COMENTADA DE DESEMPENHO NBR 15575 00
> PRTICA RECOMENDADA DE EXECUO 00
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03 >PRTICA RECOMENDADA DE PROjETOApresentaoA contribuio deste Ativo servir como texto-base para uma norma tcnica sobre Paredes
de concreto armado Projeto e execuo de edificaes limitadas a cinco pavimentos. Para
tanto, o trabalho relaciona uma srie de diretrizes e critrios de desempenho que devem refe-
renciar os usurios do sistema. De acordo com essa proposta, a norma deve contemplar:Escopo da norma / Referncias normativas / Termos e definies / SimbologiaRequisitos gerais de qualidade da estrutura e do proetoDiretrizes para a durabilidade das estruturas de concretoCritrios de proeto que visam a durabilidade / Propriedades dos materiaisComportamento conunto dos materiais / Segurana e estados limitesAes / Resistncias / Limites para dimenses, deslocamentos e aberturas de fissurasAnlise estrutural / Instabilidade e efeitos de segunda ordemPrincpios gerais de dimensionamento, verificao e detalhamentoDimensionamento / Dano acidental e colapso progressivo / Disposies construtivas
O trabalho serve-se de um amplo estudo das normas tcnicas brasileiras para atender
s diretrizes propostas. Essas normas so:
ABNT NBR 6118 - Projeto de estruturas de concretoABNT NBR 6120 - Cargas para o clculo de estruturas de edificaes
ABNT NBR 6123 - Foras devidas ao vento em edificaes
ABNT NBR 7480 - Ao destinado a armaduras para estruturas de concreto armado
- Especificao
ABNT NBR 7481 - Tela de ao soldada - Armadura para concreto
ABNT NBR 8681 - Aes e segurana nas estruturas
ABNT NBR 8953 - Concreto para fins estruturais - Classificao por grupos de resistncia
ABNT NBR 14862 - Armaduras treliadas eletrossoldadas Requisitos
ACI 318 Building Code Requirements for Structural Concrete and Commentary
DTU 23.1 Murs en Bton Banche
Embora ainda seja um texto-base, o documento aborda o sistema PAREDE DE CONCRETO
com o rigor tcnico esperado para uma norma tcnica, e apresenta-se suficientemente claro
e didtico para que seja usado como referncia no mercado.
Para se chegar a esse resultado, foi fundamental a contribuio de um grupo de respei-
tados profissionais, que cederam tempo e conhecimento para elaborar este trabalho. Esse
grupo, ao qual agradecemos muito, formado pelos engenheiros Francisco Paulo Graziano,
jefferson Dias de Souza junior, jos Augusto de vila, jos Roberto Braguim, Nelson K.Sato e Andr Luis Haber Wendler (relator do grupo), que atuaram sob a coordenao de
Arnoldo Augusto Wendler Filho.
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>PRTICA RECOMENDADA DE PROjETO
Paredes de concreto armado Projeto e execuo de edificaesSumrio
1 > Escopo
2 > Referncias normativas
3 > Termos e definies
4 > Simbologia
5 > Requisitos gerais de qualidade da estrutura e do proeto
6 > Diretrizes para a durabilidade das estruturas de concreto7 > Critrios de proeto que visam a durabilidade
8 > Propriedades dos materiais
9 > Comportamento conunto dos materiais
10> Segurana e estados limites
11> Aes
12> Resistncias
13> Limites para dimenses, deslocamentos e aberturas de fissuras
14> Anlise estrutural15> Instabilidade e efeitos de segunda ordem
16> Princpios gerais de dimensionamento, verificao e detalhamento
17> Dimensionamento
18> Dano acidental e colapso progressivo
19> Disposies construtivas
1 EscopoEsta Prtica Recomendada fixa os requisitos bsicos exigveis para o projeto e a execuo
das construes em paredes de concreto moldadas in loco, com frmas removveis.
Este documento se aplica ao projeto de paredes submetidas carga axial, com ou sem
flexo, concretadas com todos os elementos que faro parte da construo final, tais como
detalhes de fachada (frisos, rebaixos), armaduras distribudas e localizadas, instalaes
eltricas (e algumas hidrulicas) embutidas.
Esta Prtica Recomendada estabelece as disposies construtivas e as condies de
clculo para diferentes tipos de concreto.
Esta Prtica Recomendada tem seu campo de aplicao limitado a:
edifcios de at cinco pavimentos, estruturado por paredes de concreto; lajes de vo luz com dimenso mxima de 4 m e sobrecarga mxima de 300 kgf/m;
piso a piso mximo da construo igual a 3 m;
dimenses em planta de, no mnimo, 8 m.
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Esta Prtica Recomendada no se aplica a:construo de paredes pr-fabricadas;construes moldadas in lococom frmas incorporadas;construes com paredes curvas;construes com paredes submetidas ao carregamento predominantemente horizontal,como muros de arrimo ou reservatrios.
2 Referncias normativas
ABNT NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto
ABNT NBR 6120 Cargas para o clculo de estruturas de edificaes
ABNT NBR 6123 Foras devidas ao vento em edificaes
ABNT NBR 7480 Ao destinado a armaduras para estruturas de concreto armado
- Especificao
ABNT NBR 7481 Tela de ao soldada - Armadura para concreto
ABNT NBR 8681 Aes e segurana nas estruturas
ABNT NBR 8953 Concreto para fins estruturais - Classificao por grupos de resistncia
ABNT NBR 14862 Armaduras treliadas eletrossoldadas - Requisitos
3 Termos e definies
Para efeitos desta Prtica Recomendada aplicam-se as definies da ABNT NBR 6118.
4 Simbologia
Conforme ABNT NBR 6118.
5 Requisitos gerais de qualidade da estrutura e do projeto
5.1 Requisitos de qualidade da estrutura
Uma estrutura de paredes de concreto deve ser projetada e construda de modo que:
resista a todas as aes que sobre ela produzam efeitos significativos tanto na sua
construo quanto durante a sua vida til;
sob as condies ambientais previstas na poca de projeto e, quando utilizada conforme
preconizado em projeto, conserve sua segurana, estabilidade e aptido em servio
durante o perodo correspondente sua vida til;
contemple detalhes construtivos que possibilitem manter a estabilidade pelo tempo
necessrio evacuao quando da ocorrncia de aes excepcionais localizadas,
como exploses e impactos.
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>PRTICA RECOMENDADA DE PROjETO
5.2 Requisitos de qualidade do projeto
O projeto de uma estrutura de paredes de concreto deve ser elaborado adotando-se:
sistema estrutural adequado funo desejada para a edificao;
combinao de aes compatveis e representativas;
dimensionamento e verificao de todos elementos estruturais presentes;
especificao de materiais apropriados e de acordo com os dimensionamentos efetuados;
procedimentos de controle para projeto.
5.3 Documentao do projeto de estruturas de paredes de concretoO projeto estrutural deve ser constitudo por desenhos e especificaes. Esses docu-
mentos devem conter informaes claras, corretas e consistentes entre si, tornando possvel
a execuo da estrutura de acordo com os critrios adotados.
O projeto deve apresentar desenhos contendo as plantas de formas e elevaes das
paredes com a respectiva armao. Sempre que necessrios, devem ser apresentados:
localizao de pontos de reforos, detalhes de amarrao de paredes com paredes, pare-
des com laje e posicionamento de juntas de controle ou construtivas.
6 Diretrizes para a durabilidade das estruturas de concretoAplicam-se as exigncias da ABNT NBR 6118.
7 Critrios de projeto que visam a durabilidadeAplicam-se as exigncias da ABNT NBR 6118, para os concretos normais, tipo N, con-
forme 8.1.
Para os outros tipos de concreto (L1, L2 e M), no se aplicam os requisitos de 7.4.2 da
NBR 6118:2003
8 Propriedades dos materiais
8.1 ConcretoPara efeitos desta Prtica Recomendada consideram-se as classes de concreto confor-
me a Tabela 1, exclusivamente para as paredes de concreto. As lajes e quaisquer outros
elementos de concreto armado devem seguir as especificaes da NBR 6118 , inclusive
quanto ao concreto empregado.
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T 1 Classes de concreto para execuo das paredes estruturais
T dcm cfc
kg/m
rtnc c n
MPa
L1 Concreto celular 1 500 a 1 600 4
L2 Concreto com agregado leve 1 500 a 1 800 20
M Concreto com ar incorporado 1 900 a 2 000 6
N Concreto normal 2 000 a 2 800 20
As classes L1 e M com resistncia igual resistncia mnima especificada nesta tabela, s podem ser
utilizadas para paredes de concreto em construes de at dois pavimentos.
NOTA: Recomenda-se o uso de concreto com fibras ou outros materiais que diminuam os efeitosda retrao.
Para a anlise das tenses devidas retrao deve-se utilizar, na falta de ensaios espe-
cficos, o que estabelece a ABNT NBR 6118. Ver observao em 14.1.4.
8.2 Ao
8.2.1 Telas soldadasConforme ABNT NBR 7481.
8.2.2 Barras
Conforme ABNT NBR 7480.
9 Comportamento conjunto dos materiaisConforme ABNT NBR 6118.
10 Segurana e estados limitesConforme ABNT NBR 6118.
11 Aes
11.1 GeneralidadesAs aes a considerar classificam-se de acordo com a ABNT NBR 8681.
Devem ser consideradas todas as cargas laterais a que a parede possa ser submetida,
inclusive cargas de desaprumo, de acordo com 11.2 a 11.5.
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11.2 Esforos solicitantesO clculo dos esforos solicitantes deve ser realizado de acordo com os princpios da
teoria das estruturas.
Os edifcios de paredes de concreto devem ser contraventados de tal forma que no
ocorram grandes deslocamentos relativos entre o topo e a base. Esta condio admite-se
atendida quando:
dispem-se paredes resistentes em dois sentidos, de modo a proporcionar estabilidade
lateral dos componentes e ao conjunto estrutural;
a laje calculada como solidria com as paredes resistentes e funcionando comodiafragma rgido, de forma a transferir a estas os esforos horizontais.
Estruturas que no se enquadrem nestes requisitos no so objeto desta Prtica
Recomendada.
11.3 Cargas verticais nas paredesO carregamento vertical das paredes deve considerar todas as cargas atuantes sobre
ela, de acordo com a ABNT NBR 6120.Considera-se que as cargas atuam no plano mdio das paredes de concreto, que devem
ser calculadas como estruturas de casca plana, podendo seus esforos caractersticos
serem obtidos em regime elstico, desde que as premissas do item 17.2 sejam obedecidas.
11.3.1 Cargas uniformemente distribudas
As cargas verticais uniformemente distribudas so aplicadas nas paredes de concreto,
que funcionam neste caso como chapas. Em certas situaes, as cargas tm um cami-
nhamento inclinado ao longo das paredes de concreto, distribuindo-se inclusive entre
paredes adjacentes. Nesta condio, devem ser verificadas as tenses de cisalhamento
entre as paredes de concreto. O ngulo limite do caminhamento das cargas de 45.
11.3.2 Cargas concentradas ou parcialmente distribudas
Nas paredes estruturais, uma carga concentrada ou parcialmente distribuda pode ser
suposta repartida uniformemente em sees horizontais limitadas por um dos planos incli-
nados a 45 sobre a vertical e passando pelo ponto de aplicao de carga ou pelas extre-
midades da faixa de aplicao. Deve-se observar a tenso de contato conforme 17.7.
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11.3.3 Distribuio de cargas devidas s aberturas
Nas sees horizontais acima e abaixo de eventuais aberturas, a distribuio da
carga deve ser feita excluindo as zonas limitadas por planos inclinados a 45, tangentes
s bordas da abertura. Observar o dimensionamento destas regies em 17.8.
11.4 Cargas horizontais nas paredesAs cargas horizontais que devem ser consideradas so a ao do vento e o desaprumo. A
ao do vento deve ser levada em conta no funcionamento global (dimensionamento realizado
conforme 17.6 e 17.7).Considerar o maior esforo dentre aqueles gerados pela ao do vento e o desaprumo.
As aes horizontais previstas nesta Prtica Recomendada aplicadas transversalmente s
mesmas, esto limitadas a uma presso total de 1 KN/m, includa a presso dinmica do vento.
Para aes que excedam essa grandeza deve se recorrer ABNT NBR 6118.
11.4.1 Ao do vento
Para a considerao da ao do vento deve ser seguida a ABNT NBR 6123.
11.4.2 Desaprumo
Para edifcios de mltiplos andares, deve ser considerado um desaprumo global
atravs de um ngulo de desaprumo , conforme a equao:
=1
170 H
onde:
o ngulo de desaprumo, em radianos;
H, a altura da edificao, em metros.
A considerao deste desaprumo tem a mesma magnitude de uma carga horizontal
aplicada em cada pavimento no valor de:
Fdes = N
onde:
N a carga total do pavimento considerado.
11.5 Coeficiente de ponderao dos esforosDeve ser adotado um coeficiente de ponderao dos esforos, f, com valor de 1,4.
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12 ResistnciasConforme ABNT NBR 6118. Tendo em vista o escopo deste documento, a resistncia
caracterstica compresso do concreto (fck) no deve ser tomada superior que 40 MPa.
13 Limites para dimenses, deslocamentos e aberturas de fissuras
13.1 Dimenses mnimasA espessura mnima das paredes com altura de at 3 m deve ser de 10 cm, podendo-se
utilizar espessura de 8 cm nas paredes internas de edificaes de at dois pavimentos.Para paredes com alturas maiores, a espessura mnima deve ser de 1/30 do menor valor
entre a altura e metade do comprimento horizontal entre travamentos, obedecendo o dis-
posto em 17.1.
14 Anlise estrutural
14.1 Disposies gerais
14.1.1 Obetivos da anlise estrutural
A anlise estrutural deve permitir que se obtenham esforos internos, tenses,
deslocamentos e deformaes em um elemento ou toda a estrutura de modo que os
estados limites ltimos e de servio possam ser corretamente verificados.
14.1.2 Premissas da anlise estrutural
A anlise de uma estrutura de paredes de concreto deve ser realizada considerando
o equilbrio de cada um dos seus elementos e da estrutura como um todo.
O caminho descrito pelas aes, sejam elas verticais ou horizontais, deve estar
claramente definido desde o seu ponto de aplicao at a fundao ou onde se supo-
nha o final da estrutura.
14.1.3 Hipteses bsicas
A anlise das estruturas de paredes de concreto pode ser realizada considerando-se
um comportamento elstico-linear para os materiais, mesmo para verificao de estados
limites ltimos, desde que as tenses de compresso atuantes no ultrapassem metade
do valor da resistncia caracterstica compresso do concreto fck.
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14.1.4 Premissas bsicas de concepo de proeto
As estruturas de paredes de concreto projetadas e construdas de acordo com este
documento devem atender s seguintes premissas bsicas:
comprimento da parede maior ou igual a oito vezes a sua espessura;
espessura da parede maior ou igual a 10 cm, ressalvando que nas construes com at
dois pavimentos, podem ser utilizadas paredes com espessura maior ou igual a 8 cm;
paredes predominantemente comprimidas com pequenas excentricidades;
resistncia caracterstica compresso no concreto (fck) menor ou igual a 40 MPa.
Os esforos causados pelas restries deformao, como retrao e dilataotrmica, devem ser calculados e dimensionados separadamente. Para efeito deste
documento devem ser tomadas as providncias necessrias para anular estes
esforos, tais como, juntas de dilatao ou juntas de controle.
15 Instabilidade e efeitos de segunda ordem
15.1 Instabilidade global
De acordo com 15.5 da ABNT NBR 6118:2003.
15.2 Instabilidade localDespreza-se a instabilidade local na direo da maior dimenso da parede. Na direo
da menor dimenso da parede analisar conforme ABNT NBR 6118.
15.3 Instabilidade localizadaDe acordo com a ABNT NBR 6118 ou conforme o procedimento simplificado de 17.5.
16 Princpios gerais de dimensionamento, verificao e detalhamentoConforme ABNT NBR 6118.
17 Dimensionamento
17.1 GeneralidadesAs paredes devem ser construdas monoliticamente e com armadura de ligao, seja na
ligao parede com parede, seja na ligao parede com laje em todas as suas bordas.
Qualquer elemento pr-moldado no deve invadir a seo da parede.
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As paredes devem ter extremidades com travamento de, no mnimo, trs vezes a espes-
sura da parede. No caso de no ser possvel o travamento, a parede deve ser calculada
separadamente como pilar ou pilar parede.
As paredes que no estiverem continuamente apoiadas em outro elemento (parede inferior
ou fundao contnua) devem ter esta regio no apoiada analisada como viga-parede (ver 17.9 ).
O clculo das lajes deve seguir as exigncias da ABNT NBR 6118.
No permitida a abertura de paredes ou sua remoo sem consulta ao projetista da obra.
Esta observao deve constar nos desenhos do projeto.
17.2 Premissas bsicas de dimensionamentoAs estruturas de paredes de concreto projetadas e construdas de acordo com este
documento devem atender s seguintes premissas bsicas:
trechos de parede com comprimento menor que oito vezes a sua espessura devem
ser dimensionados como pilar ou pilar-parede;
trechos de parede que tenham tenso solicitante caracterstica superior a 0,20 fck
devem ser dimensionadas como pilar ou pilar-parede;
paredes devem ser dimensionadas flexo-compresso para o maior valor entre asseguintes excentricidades:
(1,5 + 0,03 h) cm, onde h a espessura da parede;
excentricidade decorrente da presso lateral do vento no menos que 1 kNm;
paredes com excentricidades maiores devero ser calculadas pela ABNT NBR 6118
comprimento equivalente da parede (le), de acordo com a Figura 1 ;
b
Figura 1 Comprimento equivalente le
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17.3 Armadura mnima
17.3.1 Seo de ao
Devem ser utilizados os aos definidos em 8.2.
A seo mnima de ao das armaduras verticais deve corresponder a no mnimo
0,10% da seo de concreto. Para construes de at dois pavimentos, permite-se a
utilizao de armadura mnima equivalente a 70% destes valores.
A seo mnima de ao das armaduras horizontais deve corresponder a no mnimo
0,15% da seo de concreto. No caso de paredes com at 6 m de comprimento hori-zontal, permite-se a utilizao de armadura mnima equivalente a no mnimo 66%
destes valores, desde que se utilize fibras ou outros materiais que comprovadamente
contribuam para minorar a retrao do concreto.Ver item 14.1.4. Respeitada esta condio,
as construes de at dois pavimentos admitem uma armadura mnima de 40% do
valor especificado.
17.3.2 Espaamento entre barras de ao
O espaamento mximo entre barras das armaduras verticais e horizontais nodeve ser maior que duas vezes a espessura da parede, sendo de, no mximo, 30 cm.
17.3.3 Quantidade de telas
As paredes de concreto podem conter apenas uma tela, disposta longitudinalmente
e prxima ao centro geomtrico da seo horizontal da parede. Nos casos a seguir,
devem ser detalhadas armaduras para as duas faces da parede:
espessura da parede superior a 15 cm;
parede no andar trreo de edificaes, quando sujeita a choque de veculos e
paredes que engastam marquises e terraos em balano.
17.4 Reforos horizontaisSempre que as paredes tenham a borda superior livre deve existir armadura horizontal
com valor mnimo de 0,5 cm, em toda a sua extenso.
Em todas as aberturas com dimenso horizontal maior ou igual a 40 cm devem ser
colocadas armaduras horizontais, nas faces superior e inferior da abertura, sendo a seo
da armadura determinada por modelo elstico ou biela-tirante, respeitando o mnimo de
0,5 cm em cada face e comprimento que ultrapasse a face lateral da abertura em, no mnimo,o comprimento de ancoragem da barra acrescido de do vo da abertura. Pode-se alter-
nativamente utilizar o dimensionamento proposto em 17.8
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17.5 Resistncia limite sob solicitao normal
17.5.1 Resistncia de clculo
A resistncia de clculo deve ser determinada conforme a equao a seguir, j
levando em considerao a minorao referente instabilidade localizada (15.3) com
as excentricidades mximas previstas em 17.2:
onde:
normal de clculo em unidade de comprimento admitida no plano mdio
da parede
a taxa de armadura da parede
ta espessura da parede
sendo:
= Es . 0,002 c = 1,4 . 1,2 = 1,68
35 86
86
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A grandeza fora total de trao em valor absoluto (valor de clculo) pode ser calculada
forma simplificada pela equao
t= M - 0,75N
A rea de armadura de uma parede de comprimento l, necessria para resistir a
esforos de trao, deve ser determinada pela equao:
17.6 Dimensionamento ao cisalhamento
17.6.1 Foras convencionais de cisalhamento
O esforo solicitante total horizontal em uma direo ser distribudo por todas as
almas das paredes resistentes no mesmo sentido. Em nenhum caso pode-se acrescen-
tar a largura da mesa ou flange em sees transversais do tipo Tou L.
O esforo solicitante de clculo dever ser obtida por:
Vd = Vk . f . n
com:
f = 1,4
n = 2
onde:
n o fator de concentrao
17.6.2 Verificao da resistncia
A fora cortante convencional de clculo no pode superar a fora resistente de
clculo especificada por:
Vd< 0,3 . fctd. t.l
onde:
t a largura das paredes;
l o comprimento das paredes no sentido do esforo cortante
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com fck em megapascal.
17.7 Dimensionamento devido a cargas localizadasA tenso de contato provocada por elementos no contnuos no pode superar o valor
de cont dado pela equao:
17.8 Dimensionamento ao redor das aberturas
17.8.1 Regio de influncia
Considerando-se uma abertura de dimenso horizontal ah e dimenso vertical av
tem-se uma regio de influncia de 0,5 ah de cada lado, horizontalmente, e de 0,75 ah
de cada lado, verticalmente. No caso de existirem aberturas na mesma parede elasdevem estar espaadas de no mnimo ah (Figura 2). Isto no ocorrendo, o trecho entre
as aberturas deve ser dimensionado como pilar ou pilar parede.
Figura 2 Ilustrao de distribuio horizontal de aberturas em uma parede de concreto
Esto dispensadas de qualquer verificao e reforos , paredes com furos ou aberturascom tamanho mximo de duas vezes a espessura da parede. Furos e aberturas consecutivos
devem ter um espaamento livre entre eles de, no mnimo, quatro vezes a espessura da
parede.
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17.8.2 Limitao de tenso no concreto
17.8.2.1 Definio da distncia de influncia
A distncia de influncia dv o valor da distncia a partir do qual as tenses podem
ser consideradas uniformes ao longo de toda a parede, sem a influncia da abertura.
Este valor aparece entre uma abertura e uma estrutura de apoio fixa (viga de transio
ou viga baldrame). Entre duas aberturas consecutivas verticalmente, deve ser consi-
derada esta uniformizao a partir do valor 2dv(Figura 3).
Figura 3 Ilustrao de distribuio vertical de aberturas em uma parede de concreto
17.8.2.2 Definio do coeficiente KabO coeficiente Kab indica a parcela de carga que se desvia sob a abertura. Este desvio
nulo para aberturas contnuas (dv = 0) e total para dv = 0,75 ah. Os valores de Kab variam
como estabelecido a seguir:
a) Para dv 0,75 ah Kab = 0,15 . v2 ,
Sendo:
onde:
fck a resistncia caracterstica do concreto, em megapascal.
b) Para dv< 0,75, interpolar pelo grfico da Figura 4, com k1 e k2, conforme 17.5.1.
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>PRTICA RECOMENDADA DE PROjETO
Figura 4 Valores do coeficiente Kab
17.8.2.3 Definio do esforo solicitante
O esforo solicitante a considerar a maior resultante vertical que ocorrer em cada
uma das laterais da abertura na extenso de ah / 2 (maior entre R1 e R2 conforme
Figura 5).
Figura 5 Esforo solicitante
17.8.2.4 Verificao
A verificao deve ser realizada aplicando a equao:
Rd,maxKab , fcd . t . ah
onde:
Rd,max o maior valor entre R1 e R2 , majorado de f.
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17.8.3 Armaduras de reforo ao redor das aberturas
17.8.3.1 Dimenses
As armaduras de reforo ao redor da abertura devem ser distribudas em faixas
com dimenses de ah/2. Elas devem ter comprimento mnimo alm da abertura do
maior valor entre:
ah / 2 + 10 ou lbonde:
lb o comprimento de ancoragem.
Figura 6 Armaduras de reforo
17.8.3.2 Armaduras
A armadura horizontal deve ser o somatrio entre a armadura calculada para a
funo de verga mais a armadura necessria para equilibrar o desvio da fora vertical,
sendo esta ltima dada pela expresso:
Na parte inferior da abertura , como contraverga, deve-se colocar no mnimo AslhA armadura vertical, de cada lado da abertura deve ser obtida pela equao:
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>PRTICA RECOMENDADA DE PROjETO
17.9 Regio da transioO dimensionamento deve, obrigatoriamente, levar em conta os esforos induzidos na
parede pela transio, devido relao de rigidez entre as peas. Este item est sendo
motivo de estudos e ser divulgado oportunamente.
18 Dano acidental e colapso progressivo
18.1 Disposies gerais
As prescries a seguir apresentadas tm como objetivos principais:evitar ou reduzir a probabilidade da ocorrncia de danos acidentais em elementos da
estrutura;
evitar colapsos progressivos de uma parte significativa da estrutura no caso da ocorrncia
de danos acidentais.
Para tanto, devem ser realizadas pelo menos as verificaes de 18.2 e 18.3.
18.2 Danos acidentais
18.2.1 Danos diversos
Elementos estruturais que possam estar sujeitos a quaisquer aes fora do conjunto
que normalmente considerado para as estruturas de paredes de concreto devem ser
tratados de forma cuidadosa e especfica.
Esses elementos devem receber basicamente trs tipos de cuidados, que muitas
vezes podem ser superpostos:
proteo contra a atuao das aes excepcionais atravs de estruturas auxiliares;
reforo com armaduras construtivas para aumentar a ductilidade;
considerao da possibilidade de ruptura de um elemento, computando-se o
efeito dessa ocorrncia nos elementos estruturais adjacentes.
18.2.2 Impactos de veculos e equipamentos
Precaues especiais devem ser tomadas em relao s paredes para os quais no
seja desprezvel a possibilidade de choques provocados por veculos ou equipamentos
que estejam se deslocando junto estrutura.
Nos casos de elementos que possam ser submetidos a impactos significativos,
recomenda-se a adoo de estruturas auxiliares que possam impedir a possibilidadede ocorrncia desses impactos.
Quando estruturas auxiliares que previnam os danos acidentais no puderem ser utiliza-
das de forma confivel, as seguintes providncias devem ser tomadas simultaneamente:
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os elementos sob risco devem ser reforados utilizando-se armaduras com uma
taxa mnima de 0,2% da rea da seo transversal;
as lajes dos pavimentos e os elementos estruturais da vizinhana devem ser
dimensionados e detalhados de forma que os elementos passveis de serem dani-
ficados possam ser retirados da estrutura, um de cada vez e com coeficientes de
segurana reduzidos, sem que outros elementos do sistema estrutural atinjam o ELU.
18.2.3 Exploses
Paredes ao lado de ambientes onde seja possvel a ocorrncia de exploses (porexemplo, cozinhas e laboratrios) devem ser consideradas passveis de danos por
esses efeitos.
Para esses casos, todos os elementos que estejam no entorno desses ambientes
devem ser desconsiderados no sistema estrutural, um de cada vez e com coeficientes
de segurana reduzidos, sem que outros elementos do sistema estrutural atinjam o ELU.
18.3 Verificao do colapso progressivo
18.3.1 Disposies gerais
No caso de dano acidental a um elemento estrutural deve-se garantir que sua ruptura
no provoque a ruptura de parte significativa da estrutura como um todo.
18.3.2 Coeficientes de segurana para as paredes de concreto
O dimensionamento dos elementos de paredes de concreto, quanto ao carregamento
produzido pela suposio de retirada de um elemento danificado, deve ser realizado
considerando-se os coeficientes c
= 1,4 e f
= 1,0.
18.3.3 Verificao de pavimentos em paredes de concreto
Recomenda-se para todos os casos e exige-se para as regies onde haja elementos
que possam sofrer danos acidentais, que os pavimentos possam suportar a ausncia
de elementos de paredes de concreto que lhes serve de suporte sendo dimensionados
e armados adequadamente para essa finalidade.
Para efeitos de verificao, os elementos de suporte devem ser retirados, um de
cada vez, e o carregamento deve ser redistribudo. Na redistribuio de esforos pode
ser considerado f = 1,0.
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>PRTICA RECOMENDADA DE PROjETO
19 Disposies construtivas
19.1 Juntas de trabalho
19.1.1 juntas de controlePara prevenir o aparecimento de fissuras em alvenarias, deve ser analisada a neces-
sidade da colocao de juntas verticais.
NOTA: A fissurao da parede pode ocorrer por variao de temperatura, retrao, variao brusca
de carregamento e variao da altura ou espessura da parede.
Para paredes de concreto contidas em um nico plano e na ausncia de uma ava-
liao precisa das condies especficas da parede, devem ser dispostas juntas verticaisde controle, com espaamento mximo que depende do tipo do concreto utilizado.O espaamento mximo das juntas deve ser determinado com dados de ensaios espe-
cficos. Na falta desses ensaios, pode-se adotar o distanciamento mximo de 8 m entrejuntas para paredes internas e 6 m para paredes externas.
As juntas podem ser passantes ou no passantes, pr-formadas ou serradas.
19.1.2 juntas de dilataoSempre que a deformao por efeito da variao da temperatura puder comprometer
a integridade do conjunto, recomenda-se o uso de juntas de dilatao como estabele-cido a seguir:
a cada 25 m da estrutura em planta. Este limite pode ser alterado desde que sefaa uma avaliao mais precisa dos efeitos da variao de temperatura e retraosobre a estrutura.
nas variaes bruscas de geometria ou de esforos verticais.
19.2 InstalaesAs tubulaes verticais podem ser embutidas nas paredes de concreto apenas nas
seguintes condies:quando a diferena de temperatura no contato entre a tubulao e o concreto noultrapassar 15C;
quando a presso interna na tubulao for menor que 0,3 MPa;
quando o dimetro mximo for de 50 mmquando o dimetro da tubulao no ultrapassar 50% da largura da parede, restandoespao suficiente para, no mnimo, o cobrimento adotado e a armadura de reforo.
Admite-se tubulao com dimetro at 66% da largura da parede e com cobri-mentos mnimos de 15 mm desde que existam telas nos dois lados da tubulaocom comprimento mnimo de 50 cm.
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04 >NORMA COMENTADA DE DESEMPENHO NBR 15575ApresentaoEsta Norma Comentada de Desempenho fornece uma avaliao do sistema PAREDE DE
CONCRETO sob o ponto de vista da NBR 15575, norma que se refere ao desempenho de
edifcios de at cinco pavimentos, independentemente dos seus materiais constituintes e
do sistema construtivo utilizado.
O trabalho frisa que o foco desta norma est nas exigncias dos usurios para o edifcio
habitacional e para o comportamento em uso dos seus subsistemas (estrutura, pisos internos,
vedaes verticais internas e externas, coberturas e sistemas hidrossanitrios), e no naprescrio de como os sistemas so construdos. Considerando a existncia desses diversos
sistemas, o trabalho restringiu-se parte especfica da norma que trata de vedaes ver-
ticais externas e internas (parte 4) e, quando necessrio, foi complementado com a parte 1
(requisitos gerais).
Para aferir se o sistema PAREDE DE CONCRETO cumpre as exigncias da NBR 15575,
a Comunidade incluiu a avaliao de diversos ensaios de laboratrio e de obras realizadas
com esse mtodo em vrias partes do pas e em diferentes pocas.
A concluso, que d segurana a todos aqueles que pretendem adotar o sistema, quea PAREDE DE CONCRETO mostrou um timo desempenho, bastante superior ao de sistemas
construtivos convencionais. Ele consegue atingir, em seus diferentes tipos de edificao, os
valores exigidos pela norma de desempenho.
ATIVO: Norma comentada (texto)
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>NORMA COMENTADA DE DESEMPENHO NBR 15575
Comparativo de desempenho de edifcios habitacionais de atcinco pavimentos em paredes de concreto
1 IntroduoApresenta o desempenho do sistema construtivo em paredes de concreto com base
na norma ABNT NBR 15575 Edifcios habitacionais de at cinco pavimentos
Desempenho.
Para tanto so analisados os captulos pertinentes das seguintes Partes da ABNT NBR 15575:
Parte 1 Requisitos geraisParte 2 Requisitos para os sistemas estruturais
Parte 4 Requisitos para os sistemas de vedaes verticais externas e internas
O cumprimento dos requisitos estabelecidos na norma atestado pela documentao a
seguir, que mostra o desempenho obtido em ensaios e edificaes j construdas em pare-
des de concreto:
AVALIAES DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS E ESTABELECIMENTO DE REQUISITOS
PARA EDIFICAES TRREAS COM PAREDES DE CONCRETO CELULAR FurnasDCT.T.15.005.2003-R1, dezembro de 2003
DESENVOLVIMENTO DE CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO ESTRUTURAL LEVE -
CADEX USP So Carlos (fevereiro/2005) Certificado LCC-USP no 003/2005 e Relatrio
Tcnico)
AVALIAO DE DESEMPENHO DO SISTEMA CONSTRUTIVO - CETEC - Lins (julho/2005)
Relatrios de Ensaios n. 0732/2005 e 0826/2005
RELATRIO DE DESEMPENHO DE CONFORTO TRMICO - USP So Carlos
(agosto/2006)
AVALIAO DO DESEMPENHO ACSTICO DE SISTEMA CONSTRUTIVO EM CONCRETO
DE ALTO DESEMPENHO ESTRUTURAL LEVE CADEX, EESC / USP So Carlos
(dezembro/2006)
AVALIAO PS-OCUPAO DE HABITAES COM VEDAES DE PAINIS
MONOLTICOS DE CONCRETO LEVE MOLDADOS IN LOCO - SISTEMA CADEX, EESC /
USP So Carlos (dezembro / 2006)
AVALIAO DE DESEMPENHO TRMICO DE EDIFCIOS HABITACIONAIS EM OITO
ZONAS BIOCLIMTICAS DO BRASIL - Relatrio Tcnico do IPT 99607-2, 05 de
maio/2008SISTEMAS CONSTRUTIVOS EM CONCRETO MOLDADO IN LOCO E TILT-UP Furnas
DCT.C.15.003.2006-R0
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Para efeitos desta Norma Comentada de Desempenho foi adotada a nomenclatura dos
diferentes tipos de concreto estabelecida na Prtica Recomendada para Projeto em Paredes
de Concreto, que a seguinte:
L1 concreto celular
L2 concreto com agregado leve
M concreto aerado
N concreto convencional ou concreto auto-adensvel
2 A Norma de desempenho ABNT NBR 15575Normas de desempenho so estabelecidas buscando atender exigncias dos usurios, que,
no caso desta Norma, referem-se a sistemas que compem edifcios habitacionais de at
cinco pavimentos, independentemente dos seus materiais constituintes e do sistema cons-
trutivo utilizado.
O foco desta Norma est nas exigncias dos usurios para o edifcio habitacional e seus
sistemas, quanto ao seu comportamento em uso e no na prescrio de como os sistemas
so construdos.
Esta Norma, sob o ttulo geral de Edifcios habitacionais de at cinco pavimentos Desempenho, contm as seguintes partes:
Parte 1: Requisitos gerais
Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais
Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos internos
Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedaes verticais internas e externas
Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas
Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitrios
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>NORMA COMENTADA DE DESEMPENHO NBR 15575
Todas as Partes da Norma tm a mesma estrutura, informada a seguir, mas trata de
maneira especfica cada sistema que compe o edifcio, tendo apoio na Parte 1, que estabe-
lece os Requisitos Gerais para todos os sistemas:
> Introduo
1 > Escopo
2 > Referncias normativas
3 > Termos e definies4 > Exigncias do usurio
5 > Incumbncia dos intervenientes
6 > Avaliao do desempenho
7 > Segurana estrutural
8 > Segurana contra incndio
9 > Segurana no uso e na operao
10> Estanqueidade
11> Desempenho trmico12> Desempenho acstico
13> Desempenho lumnico
14> Durabilidade e manutenabilidade
15> Sade, higiene e qualidade do ar
16> Funcionalidade e acessibilidade
17> Conforto ttil e antropodinmico
18> Adequao ambiental
3 Conceitos de desempenhoAs sees 4 a 6 da Parte 1 da ABNT NBR 15575, aplicvel a todas as demais Partes da
Norma, explicam o conceito adotado para cada um dos tpicos a serem especificados sobre
o desempenho dos diferentes sistemas construtivos.
A Norma Comentada de Desempenho apresenta uma lista geral de exigncias dos usu-
rios, utilizada como referncia para o estabelecimento dos requisitos e respectivos crit-
rios. Uma vez atendidos os requisitos, a partir dos critrios estabelecidos na Norma, con-
sidera-se, para todos os efeitos, que esto satisfeitas as exigncias do usurio quanto a:
segurana estruturalsegurana contra incndio
segurana no uso e na operao
estanqueidade
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desempenho trmico
desempenho acstico
desempenho lumnico
durabilidade e manutenibilidade
sade, higiene e qualidade do ar
funcionalidade e acessibilidade
conforto ttil e antropodinmico
adequao ambiental
Em funo das necessidades bsicas de desempenho so estabelecidos, para os diferentes
sistemas, requisitos mnimos de desempenho (M), que devem ser considerados e atendidos
em todos os casos. Tendo em vista incentivar a melhoria da qualidade das edificaes, so
informados nveis considerados mais elevados do que o mnimo, denominados de interme-
dirio (I)e superior (S), que devem obedecer a requisitos respectivamente mais elevados.
Como explicitado em 6.1.4 da Parte 1 da ABNT NBR 15575, para a avaliao de sistemas
devem ser cumpridos os requisitos e critrios estabelecidos nas sees 7 a 14 da Norma.
Os requisitos e critrios das sees 11 a 14 situam-se em uma zona intermediria, podendoou no ser avaliados independentemente. Os demais requisitos e critrios, estabelecidos nas
sees 15 a 18, devem ser verificados considerando-se o edifcio habitacional como um todo.
Assim, para aprovao de um sistema, deve ser avaliado seu desempenho com relao
segurana (estrutural, contra incndio e no uso e na operao) e estanqueidade. A
comprovao do atendimento aos requisitos e critrios relativos aos desempenhos trmico,
acstico e lumnico, bem como durabilidade e manutenabilidade, pode ser realizada con-
siderando o sistema como parte integrante da edificao.
No caso especfico da avaliao de paredes (com ou sem funo estrutural), no h
requisitos estabelecidos nas Partes 2 e 4 da Norma quanto aos requisitos de segurana no
uso e na operao, que, conforme a Parte 1, devem ser verificados no Projeto da edificao.
Assim, para o sistema construtivo em paredes de concreto, devem ser avaliados os
requisitos de segurana estrutural e contra incndio, bem como de estanqueidade. Os
requisitos relativos aos desempenhos trmico, acstico, lumnico e de durabilidade e
manutenabilidade podem ser avaliados para o sistema, de forma independente ou na edi-
ficao pronta, considerando a interferncia de outros sistemas.
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>NORMA COMENTADA DE DESEMPENHO NBR 15575
4 Segurana Estrutural
4.1 Requisitos gerais para o edifcio habitacional (item 7.2)Conforme 7.2 das Partes 1, 2 e 4 da ABNT NBR 15575, o sistema deve atender, durante
a sua vida til de projeto, sob as diversas condies de exposio (ao do peso prprio,
sobrecargas de utilizao, atuaes do vento e outros), aos seguintes requisitos gerais:
a) no ruir ou perder a estabilidade de nenhuma de suas partes;
b) prover segurana aos usurios sob ao de impactos, choques, vibraes e outras
solicitaes decorrentes da utilizao normal do edifcio, previsveis na poca do projeto;c) no provocar sensao de insegurana aos usurios pelas deformaes de quaisquer
elementos do edifcio, admitindo-se tal exigncia atendida caso as deformaes se
mantenham dentro dos limites estabelecidos nesta Norma.
Apesar do sistema estrutural em paredes de concreto no se enquadrar no
conceito estrutural da ABNT NBR 6118, procurou-se obedecer, de maneira
geral, s suas exigncias. Considerando tratar-se de edifcios de at cinco
pavimentos, encontra-se em elaborao uma Prtica Recomendada paraProjeto Estrutural em Paredes de Concreto, com base na experincia de pro-
fissionais gabaritados e acompanhando os conceitos das Normas Brasileiras
existentes, complementadas por normas europias e americanas.
Para atestar o atendimento ABNT NBR 15575, so apresentados ensaios
realizados em laboratrios nacionais comprovadamente capacitados, con-
forme 4.2 a 4.5 deste Relatrio. Complementarmente, cumpre inicialmente
esclarecer que para o sistema construtivo em paredes de concreto:
as premissas de projeto levam em conta todas as solicitaes e so
verificados os estados limites ltimos e os estados limites de utilizao;
as construes so dimensionadas como estruturas em painis,
apresentando deformaes muito inferiores aos processos convencionais;
as construes em paredes de concreto so utilizadas largamente em
todo o mundo, em edifcios de vrios pavimentos, h muitos anos.
Trata-se de tecnologia comprovada e de alta eficincia.
4.2 Impactos de corpo mole
Conforme 7.4.1 da Parte 2 da ABNT NBR 15575, este ensaio realizado com o impactode um saco de couro com massa de 40 kg, que lanado de alturas variveis de 30 cm a
240 cm, produzindo crescentes energias de impacto, de 120 J a 960 J, medida que a altura
de lanamento maior.
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As exigncias normativas estabelecidas indicam que:
a) sob ao de impactos de corpo mole os componentes da estrutura no devem sofrer
ruptura ou instabilidade, sendo tolerada a ocorrncia de fissuras, escamaes,
delaminaes e outros danos em impactos de segurana, respeitados os limites para
deformaes instantneas e residuais dos componentes;
b) no podem causar danos a outros componentes acoplados aos componentes sob ensaio.
Os ensaios realizados, cujos relatrios encontram-se citados no incio deste
trabalho, mostram que o sistema estrutural em paredes de concreto execu-tadas com todos os tipos de concreto de que trata esta Norma Comentada
de Desempenho atende s exigncias normativas:
L1 - CCE_FURNAS-DCT.T.15.005.2003-R1 Anexo D (Intec-PUC-PR)
item 3.3.1 no apresentou fissuras at 960 J, portanto atende Norma;
N - DCT.C.15.003.2006-R0 item 5.1.1.1 no apresentou fissuras at
960 J, portanto atende Norma;
L2- FPTE 0826/2005 item 2.1.1 no apresentou fissuras at 960 J,
portanto atende Norma.
O atendimento Norma foi comprovado pelos resultados dos ensaios de
corpo mole em diferentes configuraes das construes em paredes de
concreto, ou seja, realizando ensaios com e sem laje e tambm com portas
e janelas. Todas se mostraram suficientes para absorver o impacto de choques
de pessoas e objetos contra as paredes, que simulado com a realizao do
ensaio de impacto de corpo mole.
4.3 Impactos de corpo duroConforme 7.4.2 da Parte 2 da ABNT NBR 15575, este ensaio realizado com o impacto
de esferas de ao de 0,5 kg e 1 kg, lanadas a partir do repouso em queda livre de diferentes
alturas. Sob a ao de impactos de corpo duro, os componentes da edificao no devem
sofrer ruptura ou traspassamento sob qualquer energia de impacto, sendo tolerada a ocorrncia
de fissuras, lascamentos e outros danos em impactos de segurana.
Os ensaios realizados, cujos relatrios encontram-se citados no incio deste
trabalho, mostram que o sistema estrutural em paredes de concreto execu-tadas com todos tipos de concreto de que trata esta Norma Comentada de
Desempenho atende s exigncias normativas:
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>NORMA COMENTADA DE DESEMPENHO NBR 15575
L1 CCE_FURNAS-DCT.T.15.005.2003-R1 Anexo D (Intec-PUC-PR)
item 3.1.1 - O sistema no apresentou runa ou traspassamento, nem
de falhas que impeam o uso do sistema, portanto atende Norma;
N - DCT.C.15.003.2006-R0 item 5.1.1.2 - O sistema no apresentou
runa ou traspassamento, nem de falhas que impeam o uso do sistema,
portanto atende Norma;
L2 - FPTE 0826/2005 item 4.2.2 O sistema no apresentou runa ou
traspassamento, nem de falhas que impeam o uso do sistema, portanto
atende Norma.
Comentrio: O impacto de corpo duro verifica a resistncia localizada da
parede de concreto. Quanto mais resistente o concreto, melhor o resultado.
As construes em paredes de concreto se mostraram bastante resistentes.
4.4 ArrancamentoConforme 7.3 da Parte 4 da ABNT NBR 15575, o sistema de vedao interna e externa,
com ou sem funo estrutural, sob ao de cargas aplicadas excentricamente em relao sua face, no deve apresentar fissuras, deslocamentos horizontais instantneos (dh),
deslocamentos horizontais residuais (dhr), lascamentos ou rupturas, nem permitir o arran-
camento dos dispositivos de fixao nem seu esmagamento.
4.4.1 Arrancamento horizontal (item 7.3.2 Tabela 2)
O critrio estabelecido na Norma (7.3.1 e Tabela 2 da Parte 4) visa verificar se o
sistema resiste s solicitaes originadas pela fixao de peas suspensas (armrios,
prateleiras, lavatrios, hidrantes, quadros e outros). No ensaio permitida a ocorrncia
de fissurao sem arrancamento ou deformao excessiva.
Os ensaios realizados mostram que o sistema em paredes de concreto exe-
cutadas com os concretos N e L2 alcanou o nvel mnimo exigido pela
Norma. A parede preparada com o concreto L1 apresentou deformao residual
maior que o mximo permitido:
L1 - CCE_FURNAS-DCT.T.15.005.2003-R1 Anexo D (Intec-PUC-PR)
item 3.2.2 resistiu carga e no apresentou deformaes excessivas;
N - DCT.C.15.003.2006-R0 item 5.1.2.1 resistiu carga e no apresentoudeformaes excessivas;
L2- FPTE 0826/2005 item 4.1 resistiu carga e no apresentou
deformaes excessivas.
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Comentrio: Os resultados dos ensaios de arrancamento realizados foram
melhores com o aumento da resistncia do concreto. No caso de paredes
preparadas com concretos menos resistentes recomenda-se a utilizao de
dispositivos de fixao que promovam uma maior rea de contato para
melhor distribuio dos esforos, como buchas maiores para a fixao de
peas suspensas. O ensaio no estabelece o dispositivo de fixao, deixando a
critrio do fornecedor.
4.4.2 Arrancamento inclinado ( item 7.3.2 Tabela 3 )
O critrio estabelecido na Norma (7.3.1 e Tabela 3 da Parte 4) visa verificar se o
sistema resiste a trs vezes a solicitao de carga inclinada a 60; como exemplo
citado o uso de rede de dormir.
O ensaio foi realizado em paredes preparadas com o concreto tipo N e o
relatrio abaixo mostra que o sistema atende s exigncias normativas:
N - DCT.C.15.003.2006-R0 item 5.1.2.2 resistiu carga e no apresentoudeformaes excessivas.
4.5. Impacto de portasO critrio estabelecido na Norma (7.6 da Parte 4) visa verificar se o sistema resiste aos
impactos causados pelas batidas de portas.
O primeiro ensaio previsto na Norma realizado submetendo o sistema a dez operaes
de fechamento brusco da porta. Para cumprimento do requisito, as paredes no devem
apresentar falhas, tais como rupturas, fissuraes, destacamentos no encontro da porta
com o marco, cisalhamento nas regies de solidarizao do marco com a parede, destaca-
mentos em juntas entre componentes das paredes e outros.
Este ensaio foi realizado para paredes preparadas com os concretos N e L2,
tendo apresentado resultados que satisfazem s exigncias da Norma,
como comprovam os relatrios abaixo:
N - DCT.C.15.003.2006-R0 item 5.1.2.3.1, sem ocorrncia de falhas;
L2- FPTE 0826/2005 item 4.4 sem ocorrncia de falhas.
Comentrio: As paredes se mostraram muito resistentes, absorvendo total-
mente o impacto das portas. Para este ensaio importante a correta execuo
da ligao entre batente e parede.
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>NORMA COMENTADA DE DESEMPENHO NBR 15575
O segundo ensaio estabelecido na Norma consiste em aplicar um impacto de corpo
mole com energia de 240 J, no centro geomtrico da folha de porta. Para cumprimento
deste requisito, no deve ocorrer deslocamento ou arrancamento do marco, nem ruptura
ou perda de estabilidade da parede. Admite-se, no contorno do marco, a ocorrncia de
danos localizados, tais como fissuraes e estilhaamentos.
Este ensaio foi realizado em paredes executadas com os concretos tipo N e
os resultados obtidos comprovam o bom desempenho do sistema, conforme
o relatrio:N - DCT.C.15.003.2006-R0 item 5.1.2.3.2 sem ocorrncia de falhas.
5 Segurana contra incndioAs exigncias da ABNT NBR 15575 relativamente segurana contra incndio esto
estabelecidas na Parte 1 e complementam a normalizao brasileira sob esse tema, sendo
pautadas em:
a) baixa probabilidade de incio de incndio;
b) alta probabilidade de os usurios sobreviverem sem sofrer qualquer injria;c) reduzida extenso de danos propriedade e vizinhana imediata ao local de origem
do incndio.
Com relao aos requisitos estabelecidos na Norma, as paredes tm, como principal funo,
minimizar a propagao do incndio, assegurando estanqueidade e isolamento. No caso de
paredes com funo estrutural, como o sistema em paredes de concreto, estas respondem
ainda por minimizar o risco de colapso estrutural da edificao em situao de incndio.
Os ensaios previstos na Norma foram realizados em paredes executadas
com concretos N e L1:
L1 - CCE_FURNAS-DCT.T.15.005.2003-R1 Anexo E (Laston Italiana SPA)
Material no combustvel.
N - DCT.C.15.003.2006-R0 item 5.3.2 ASTM E119
Temperatura na face no exposta (item 5.3.2.1.4) atende Norma
Resistente ao fogo por 125 min atende Norma.
Durabilidade aps 10 ciclos atende Norma.
Comentrio: O sistema de paredes de concreto um dos melhores para a
segurana contra incndio. Material incombustvel e de baixa transmisso
de calor.
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6 EstanqueidadeOs critrios estabelecidos na Norma (Seo 10, Partes 1 e 4) visam verificar se o sistema
estanque gua proveniente de chuvas incidentes ou de outras fontes.
O ensaio consiste em submeter, durante um tempo determinado, a face externa de um
corpo-de-prova da parede a uma vazo de gua, criando uma pelcula homognea e contnua,
com a aplicao simultnea de uma presso pneumtica sobre essa face. A presso
especificada em funo da regio geogrfica de implantao da edificao.
O ensaio prescrito na Parte 4 da ABNT NBR 15575 foi realizado para paredesexecutadas com o concreto L1, tendo sido obtidos resultados que atendem
s exigncias, conforme o documento:
L1 - CCE_FURNAS-DCT.T.15.005.2003-R1 Anexo D ( Intec-PUC-PR )
item 3.1.4 sem infiltraes, portanto atende Norma.
Comentrio: O ensaio foi realizado em paredes de concreto preparadas com
o tipo de concreto mais poroso (L1). Como os demais tipos de concreto so
mais compactos, tendem a apresentar resultados ainda melhores.
Adicionalmente foi realizado um ensaio de impermeabilidade de gua de
lavagem de piso para o concreto L2, tendo sido obtidos os resultados expres-
sos no documento a seguir:
L2- FPTE 0826/2005 item 4.5 sem infiltraes aps 24 h.
Comentrio: O ensaio realizado submetendo o sistema a requisitos exigidos
para piso, embora no seja uma exigncia normativa, confirma seu bom
desempenho quanto estanqueidade.
7 Desempenho trmicoConforme explicitado nesta Norma Comentada de Desempenho, a ABNT NBR 15575
permite que o desempenho trmico seja avaliado para um sistema, de forma independente,
ou para a edificao como um todo, considerando o sistema como parte integrante da edi-
ficao, para efeito de aprovao do sistema.
Como estabelece a Norma, a edificao habitacional deve reunir caractersticas que
atendam s exigncias de desempenho trmico, considerando-se que o desempenho trmicodo edifcio depende do comportamento interativo entre fachada, cobertura e piso. A Norma
de Desempenho cita a ABNT NBR 15220-3 (em reviso) que define as caractersticas bio-
climticas de diferentes regies brasileiras.
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>NORMA COMENTADA DE DESEMPENHO NBR 15575
Existem trs procedimentos para avaliao da adequao de habitaes:
a) Procedimento 1 verificao do atendimento aos requisitos e critrios para fachadas
e coberturas, estabelecidos nas Partes 4 e 5, para os sistemas de vedao e para
os sistemas de cobertura, respetivamente;
b) Procedimento 2 verificao do atendimento aos requisitos e critrios estabelecidos,
por meio de simulao computacional do desempenho trmico do edifcio;
c) Procedimento 3 verificao do atendimento aos requisitos e critrios estabelecidos,
por meio da realizao de medies em edificaes ou prottipos construdos.
A partir de dados reais do clima brasileiro foram definidas oito zonas bioclimticas iden-
tificadas por cidades que as representam. Para cada zona bioclimtica so informados na
ABNT NBR 15220-3 (Desempenho trmico de edificaes - Parte 3: Zoneamento bioclimtico
brasileiro e diretrizes construtivas para habitaes unifamiliares de interesse social) os
grficos de variao de temperatura.
Zona 1 : Caxias do Sul/RS
Zona 2 : Ponta Grossa/PR
Zona 3 : Florianpolis/SCZona 4 : Braslia/DF
Zona 5 : Santos/SP
Zona 6 : Goinia/GO
Zona 7 : Teresina/PI
Zona 8 : Belm/PA
A ABNT NBR 15575 Parte 1 recomenda, em seu Anexo A, critrios de desempenho tr-
mico para edificaes implantadas nas diferentes zonas climticas brasileiras, considerando
as situaes limtrofes de calor e frio no interior dessas edificaes com relao ao
ambiente externo, no vero e no inverno, repectivamente, como detalhado a seguir:
Desempenho trmico da edificao no vero: O valor mximo dirio da temperatura do
ar interior de recintos de permanncia prolongada, como por exemplo salas e dormitrios,
sem a presena de fontes internas de calor (ocupantes, lmpadas, outros equipamentos
em geral), deve ser sempre menor ou igual ao valor mximo dirio da temperatura do ar
exterior. A Norma indica os procedimentos 2 ou 3 anteriormente citados para sua verificao.
Desempenho trmico da edificao no inverno: Os valores mnimos dirios da tempera-
tura do ar interior de recintos de permanncia prolongada, como por exemplo salas e dor-mitrios, no dia tpico de inverno, devem ser sempre maiores ou iguais temperatura
mnima externa acrescida de 3C. A Norma indica os procedimentos 2 ou 3 anteriormente
citados para sua verificao.
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Para comprovao do desempenho trmico da edificao pela verificao dos sistemas
que a compem, de forma independente, a Norma exige que se verifique o sistema de
vedao e o sistema de cobertura.
Para o sistema de vedao so estabelecidos requisitos relativos s transmitncia e
capacidade trmica das paredes externas, bem como dimenses das aberturas para ven-
tilao e dispositivos de sombreamento.
No possvel, portanto, apenas a partir dos materiais que compem o sistema de
vedaes, estabelecer sua adequabilidade obteno do desempenho trmico, uma vez
que essa condio depende fundamentalmente do projeto da edificao, que deve estabelecera orientao com relao insolao e ventilao do imvel, bem como dimenses de
aberturas e dispositivos de sombreamento.
Ainda assim, apresentam-se resultados de ensaios realizados com cada tipo de concreto
utilizado para execuo de paredes de concreto, considerando apenas os requisitos que
podem ser atribudos ao material que compe o sistema:
7.1.Resultados para cada tipo de concreto
7.1.1 Concreto L1 - CCE_FURNAS-DCT.T.15.005.2003-R1 Item 5.6 (adotado simulao 2)
Zona Bioclimtica 1 (item 5.6.4.2)
Vero : atende
Inverno: crtico pequena massa trmica, tmin = 12C
Zona Bioclimtica 2 (item 5.6.4.4)
Vero: atende
Inverno: crtico pequena massa trmica, tmin = 12C
Zona Bioclimtica 3 (item 5.6.4.6)
Vero: atende
Inverno: crtico pequena massa trmica, tmin = 14C
Zona Bioclimtica 4 (item 5.6.4.8)
Vero: no aceitvel, tmax = 32C
Zona Bioclimtica 5 (item 5.6.4.10)
Vero: no aceitvel tmax = 33C
Zona Bioclimtica 6 (item 5.6.4.12)
Vero: OK , com ventilao noturna, tmax = 28CZona Bioclimtica 7 (item 5.6.4.14)
Vero: no aceitvel necessrias outras providncias, tmax = 38C
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Zona Bioclimtica 8 (item 5.6.4.16)
Vero: com ventilao, tmax = 32C
7.1.2. Concreto L2 EESC-CADEX-Relatrio de conforto 01-08-2006 , captulo 3
Zona Bioclimtica 3 (So Paulo)
Vero atende por aproximao, mas com tmax em nvel S
Inverno: atende, tmin = 13,8C
Zona Bioclimtica 4 (So Carlos)Vero atende por aproximao, mas com tmax em nvel S
Inverno: atende, tmin = 15,9C
Zona Bioclimtica 5 (Santos)
Vero atende por aproximao, mas com tmax em nvel S
Inverno: atende em nvel M e S, tmin = 18,2C
7.1.3. Concreto M RT-99607-205 (IPT), item 3.3 Casa Terra Nova - A
Zona Bioclimtica 1 (item 3.3.1)Vero: atendeInverno: desempenho mnimo atingido
Zona Bioclimtica 2 (item 3.3.2)
Vero: atendeInverno: desempenho mnimo atingido
Zona Bioclimtica 3 (item 3.3.3)
Vero: atende
Inverno: desempenho mnimo atingidoZona Bioclimtica 4 (item 3.3.4)
Vero: atendeInverno: desempenho mnimo atingido
Zona Bioclimtica 5 (item 3.3.5)
Vero: atendeInverno: desempenho mnimo atingido
Zona Bioclimtica 6 (item 3.3.6)
Vero: atende
Zona Bioclimtica 7 (item 3.3.7)Vero: atende
Zona Bioclimtica 8 (item 3.3.8)Vero: no atende
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7.1.4. Concreto N - DCT.C.15.003.2006-R0 item 5.3.1
Zona Bioclimtica 1 (item 5.3.1.1 item b1)
Vero: atende
Inverno: no aceitvel sem aquecimento, atende das 18 h s 20 h
Zona Bioclimtica 2 (item 5.3.1.1 item b2)
Vero: atende
Inverno: no aceitvel sem aquecimento, atende das 16 h s 22 h
Zona Bioclimtica 3 (item 5.3.1.1 item b3)Vero: atende
Inverno: no aceitvel sem aquecimento, atende das 0 h s 6h e das 10 h
s 24h
Zona Bioclimtica 4 (item 5.3.1.1 item b4)
Vero: quase atende, temperatura interna passa apenas 0,5C
Zona Bioclimtica 5 (item 5.3.1.1 item b5 )
Vero: atende
Inverno: atende com nveis intermedirio e superiorZona Bioclimtica 6 (item 5.3.1.1 item b6)
Vero: atende
Zona Bioclimtica 7 (item 5.3.1.1 item b7)
Vero: atende
Zona Bioclimtica 8 (item 5.3.1.1 item b8)
Vero: atende
Como o desempenho trmico das construes depende de uma srie de
fatores alm das paredes, principalmente o tipo de cobertura e aberturas
para ventilao, possvel afirmar, de forma conclusiva, que o desempenho
trmico exigido na Norma pode ser alcanado com construes em paredes
de concreto em todas as zonas climticas brasileiras, desde que o projeto
atenda a esses requisitos. Nos casos mais desfavorveis, para as zonas
muito frias, no inverno, pode ser recomendvel considerar a insolao e, s
vezes, aquecimento interno. Para as zonas mais quentes, no vero, funda-
mental a proteo trmica da cobertura e a ventilao dos ambientes, bem
como o sombreamento.
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8 Desempenho acsticoOs nveis de rudo admitidos na habitao devem proporcionar isolamento acstico entre
o meio externo e o interno, bem como entre unidades condominiais distintas, alm de pro-
porcionar complemento isolamento acstico entre dependncias de uma mesma unidade,
quando destinadas ao repouso noturno, ao lazer domstico e ao trabalho intelectual.
Para verificao do atendimento a este requisito h necessidade de medies do isolamento
acstico realizadas em campo ou em laboratrio, podendo-se optar por um dos trs mtodos:
Mtodo de laboratrio
Este mtodo determina a isolao sonora de elementos construtivos (parede, janela,porta e outros). O resultado aplicvel a diferentes projetos, mas, para avaliar um elemento
(parede com janela, parede com porta), necessrio ensaiar cada um e depois calcular o
isolamento global do conjunto.
Mtodo de engenharia
Determina, em campo, de forma rigorosa, a isolao sonora global da vedao externa
(conjunto fachada e cobertura, no caso de casas trreas, e somente fachada nos edifcios
multipiso), caracterizando de forma direta o comportamento acstico do sistema. O resultado
obtido se r