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Palavra do Pároco • Abril 2017 • Ano XIII • Número 146 Pe. José Benedito Di Tullio Ana Maria Soler Negre Apostolado da Oração De acordo com a Organização Mundial da Saúde e com o Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Psi- quiátrica Americana, a dependência química é um estado psí- quico e físico decorrente da interação entre o organismo e uma substância, caracterizado por mudanças de comportamento levando a prejuízo ou sofrimento clinicamente significativo. Ademais, a dependência química apresenta aspectos como a tolerância, a necessidade de consumir quantidades cada vez maiores para obter o efeito desejado; a que são abstinência sinais e sintomas pela falta de cada substância aliviados pelo uso delas; consumo por período de tempo mais prolonga- do, iniciando-se apenas aos finais de semana e, posterior- mente, estendendo-se aos demais dias; desejo persistente pelo uso e perda de seu controle; redução do círculo social em função do uso da substância. O fenômeno da dependência química advém de diversas variáveis envolvidas, entre elas: o - o meio ambiente contexto em que se utiliza o álcool e outras drogas, a cultura, os costumes; a - sua forma de apresentação, aces- substância sibilidade, custo, seu modo de uso, suas características quí- micas, seu potencial para a dependência e seus efeitos; e o indivíduo - seus fatores genéticos (predisposição advinda de histórico familiar de dependência), seus fatores biológicos (a interação da substância com cada organismo, como ela reage no corpo, nas funções cerebrais), e seus fatores psicodinâmi- cos (a formação da personalidade do indivíduo, sua subjetivi- dade, suas relações interpessoais, o sentido que a pessoa atribui ao uso da substância). Dessa forma, deve-se considerar o uso de álcool e outras drogas como um problema de saúde pública e fenôme- no psicossocial multideterminado, pois tem efeitos e prejuízos diretos à saúde física e psíquica das pessoas, bem como é influenciado pela sociedade ao mesmo tempo em que causa impactos nela. Em outras palavras, a sociedade, com seus padrões, incitações e imposições disseminados pelas mídias, redes sociais e propagandas, incentiva, faz apologia, exalta o uso de álcool, a busca pelo prazer intenso e imediato, a inser- ção em grupos, a integração com colegas de trabalho, os happy-hours, confraternizações, entre outros em que sempre estão envolvidos o consumo da droga que, embora lícita, tem efeitos destruidores tanto quanto a ilícita, além de ser uma possível porta de entrada às demais drogas. Além dos efeitos psíquico e físico, tais substâncias possuem repercussão no contexto em que estão inseridas, nas relações interpessoais, isto é, nos relacionamentos, nas famílias, no ambiente de trabalho e outros meios sociais. As consequências são desastrosas: conflitos, sofrimentos, danos, violência, agressão, perda da credibilidade e da confi- ança, desrespeito, apatia, indiferença, mentira, manipulação, onipotência, entre outras. Entretanto, aqueles que adquirem dependência química não devem ser vistos como grandes vilões, mas também como vítimas deste fenômeno pois, além de sofrerem com tudo que já foi mencionado, são ainda alvo de preconceitos, estigmas e exclusão da mesma sociedade que contribuiu para seu estado. Apesar de ser considerada crônica, a dependência química pode ser tratada e controlada. Para tanto, é funda- mental que a pessoa reconheça que perdeu o controle da sua vida em função da droga e que busque ajuda, a fim de sair da situação a que chegou. Neste processo, a cumpre o família importante papel de apoiar, acolher, incentivar e ajudar, ainda que para ela também seja difícil viver a co-dependência. Tam- bém são pilares para o tratamento o acompanhamento psi- quiátrico e psicológico que vão auxiliar a readaptação do organismo sem a droga, o reequilíbrio, a elaboração e o ama- durecimento enquanto sujeito autônomo e empoderado de si mesmo. Por fim, outros grandes aliados nesta luta diária são a prática de para condicionamento e reapro- atividades físicas priação corporal, bem como a participação em grupos tera- pêuticos e de apoio que envolvem tanto os dependentes químicos quanto seus familiares para aprenderem a lidar com este fenômeno. Ruchelli Stanzani Ercolano – Psicóloga, CRP 06/131813 Grupo de Apoio Toque de Vida Reuniões: Quintas-feiras às 20h na Cap. Cristo Rei Curtam a nossa página no facebook Grupo Toque de Vida Dependência Química Restauração do Túmulo de Jesus Colaboração: Graça Maria

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Palavra do Pároco• Abril 2017 • Ano XIII • Número 146

Pe. José Benedito Di Tullio Ana Maria Soler Negre

Apostolado da Oração

De acordo com a Organização Mundial da Saúde e com o Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Psi-quiátrica Americana, a dependência química é um estado psí-quico e físico decorrente da interação entre o organismo e uma substância, caracterizado por mudanças de comportamento levando a prejuízo ou sofrimento clinicamente significativo. Ademais, a dependência química apresenta aspectos como a tolerância, a necessidade de consumir quantidades cada vez maiores para obter o efeito desejado; a que são abstinência sinais e sintomas pela falta de cada substância aliviados pelo uso delas; consumo por período de tempo mais prolonga-do, iniciando-se apenas aos finais de semana e, posterior-mente, estendendo-se aos demais dias; desejo persistente pelo uso e perda de seu controle; redução do círculo social em função do uso da substância.

O fenômeno da dependência química advém de diversas variáveis envolvidas, entre elas: o - o meio ambientecontexto em que se utiliza o álcool e outras drogas, a cultura, os costumes; a - sua forma de apresentação, aces-substânciasibilidade, custo, seu modo de uso, suas características quí-micas, seu potencial para a dependência e seus efeitos; e o indivíduo - seus fatores genéticos (predisposição advinda de histórico familiar de dependência), seus fatores biológicos (a interação da substância com cada organismo, como ela reage no corpo, nas funções cerebrais), e seus fatores psicodinâmi-cos (a formação da personalidade do indivíduo, sua subjetivi-dade, suas relações interpessoais, o sentido que a pessoa atribui ao uso da substância).

Dessa forma, deve-se considerar o uso de álcool e outras drogas como um problema de saúde pública e fenôme-no psicossocial multideterminado, pois tem efeitos e prejuízos diretos à saúde física e psíquica das pessoas, bem como é influenciado pela sociedade ao mesmo tempo em que causa impactos nela. Em outras palavras, a sociedade, com seus padrões, incitações e imposições disseminados pelas mídias, redes sociais e propagandas, incentiva, faz apologia, exalta o uso de álcool, a busca pelo prazer intenso e imediato, a inser-ção em grupos, a integração com colegas de trabalho, os happy-hours, confraternizações, entre outros em que sempre estão envolvidos o consumo da droga que, embora lícita, tem efeitos destruidores tanto quanto a ilícita, além de ser uma possível porta de entrada às demais drogas.

Além dos efeitos psíquico e físico, tais substâncias possuem repercussão no contexto em que estão inseridas, nas relações interpessoais, isto é, nos relacionamentos, nas famílias, no ambiente de trabalho e outros meios sociais. As consequências são desastrosas: conflitos, sofrimentos, danos, violência, agressão, perda da credibilidade e da confi-ança, desrespeito, apatia, indiferença, mentira, manipulação, onipotência, entre outras. Entretanto, aqueles que adquirem dependência química não devem ser vistos como grandes vilões, mas também como vítimas deste fenômeno pois, além de sofrerem com tudo que já foi mencionado, são ainda alvo de preconceitos, estigmas e exclusão da mesma sociedade que contribuiu para seu estado. Apesar de ser considerada crônica, a dependência química pode ser tratada e controlada. Para tanto, é funda-mental que a pessoa reconheça que perdeu o controle da sua vida em função da droga e que busque ajuda, a fim de sair da situação a que chegou. Neste processo, a cumpre o famíliaimportante papel de apoiar, acolher, incentivar e ajudar, ainda que para ela também seja difícil viver a co-dependência. Tam-bém são pilares para o tratamento o acompanhamento psi-quiátrico e psicológico que vão auxiliar a readaptação do organismo sem a droga, o reequilíbrio, a elaboração e o ama-durecimento enquanto sujeito autônomo e empoderado de si mesmo. Por fim, outros grandes aliados nesta luta diária são a prática de para condicionamento e reapro-atividades físicas priação corporal, bem como a participação em grupos tera-pêuticos e de apoio que envolvem tanto os dependentes químicos quanto seus familiares para aprenderem a lidar com este fenômeno.

Ruchelli Stanzani Ercolano – Psicóloga, CRP 06/131813Grupo de Apoio Toque de Vida

Reuniões: Quintas-feiras às 20h na Cap. Cristo ReiCurtam a nossa página no facebook

Grupo Toque de Vida

Dependência Química

Restauração do Túmulo de Jesus

Colaboração: Graça Maria

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As Marias que falam português.

“Ai! que Senhora tão bonita! Ai! que Senhora tão bonita!” - Jacinta

Neste ano, comemoramos os 300 anos do encontro da imagem de Aparecida e os 100 anos das aparições de Fátima. Duas manifestações a comemorar, dois acontecimentos a comentar. As aparições de Fátima se iniciaram no dia 13 de maio de 1917. Os eventos se repetiram por mais cinco vezes, sempre no dia 13 e somente uma única vez em local diferente da primeira apari-ção. A última aparição se deu no dia 13 de outubro de 1917. O ano de 1917 era de tempos difíceis para a igreja portu-guesa. Período de perseguições e dificuldades para a vivência da fé. Três pastorezinhos brincam de construir casinhas de pedras próximo à Cova da Iria. Tem início a primeira das 06 aparições. Nas aparições, a Virgem de Fátima pede orações e conversão. Quando Nossa Senhora apareceu pela primeira vez em Fátima, no dia 13 de maio de 1917, Lúcia acabara de completar 10 anos; Francisco esta-va para completar 9; e Jacinta, a menor, tinha pouco mais de 7 anos. As aparições de Nossa Senhora se deram habitualmente na Cova da Iria situada a 2,5Km de Fátima. A mãe de Deus aparecia sempre por volta do meio-dia, sobre uma azinheira de pouco mais de um metro de altura. A Azinheira é uma árvore comum em Portu-gal cuja madeira é muito utilizada para fabricação de barcos e habi-tações devido a sua alta resistência. Pode chegar a mais de 10 metros de altura. Por algum misterioso desígnio de Deus, as três crianças foram privilegiadas, mas desigualmente: as três viam Nossa Senhora, mas Francisco não a ouvia; Jacinta a via e ouvia, mas não lhe falava; Lúcia via e ouvia a Santíssima Virgem, e também falava com ela. Num primeiro momento, pensaram que tinha sido um relâmpago, mas pouco depois avistaram, sobre a azinheira, "uma Senhora, vestida toda de branco, mais brilhante que o Sol, espar-gindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente". O relato das crianças sobre o encontro com a Virgem foi motivo de esperança e desconfiança. Muitos acreditaram, muitos desconfiaram e zombaram, mas muitos puderam testemunhar, quando, por ocasião da última aparição, a Virgem prometera o mila-gre do sol. A 13 de outubro, era imensa a multidão que acorrera à Cova da Iria: 50 a 70 mil pessoas. A maior parte chegara na véspera e ali passara a noite. Chovia torrencialmente e o solo se transformara num imenso lodaçal. “No momento em que Ela se elevava da azi-nheira e rumava para o nascente, o Sol apareceu por entre as nuvens, como um grande disco prateado, brilhando com fulgor fora do comum, mas sem cegar a vista. E logo começou a girar rapida-mente, de modo vertiginoso. Seus bordos tornaram-se, a certa altu-ra, avermelhados e o Astro-Rei espalhou pelo céu chamas de fogo num redemoinho espantoso. A luz dessas chamas se refletia nos rostos dos assistentes, nas árvores, nos objetos todos, os quais tomavam cores e tons muito diversos”, relatam os testemunhos da época. Qual a mensagem de Fátima? Reza do rosário e a devoção ao Imaculado Coração de Maria: “Rezai, rezai muito, e fazei sacrifí-cios pelos pecadores”, dizia ela. “Muitas almas vão para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”. A mensagem era clara: Maria falava português!

Adalardo Silva Martins

O CORDEIRO DE DEUS

Luís Gustavo [email protected]

É tempo de Páscoa! Celebramos neste mês a memória da morte e ressurrei-ção de Jesus Cristo. Em um ato de amor e misericórdia, Deus entregou seu filho unigênito como sacrifício

para a remissão dos pecados e salva-ção das almas. Foi exaltada, então, a Nova Aliança, para confirmar a comunhão de Deus com seu povo. Confirmar e não deixar para trás todo o caminho percorrido pelo povo de Israel, assim relembramos na quaresma, em que, por quarenta dias, nos entregamos às penitências, como por quarenta anos o povo seguiu Moisés pelo deserto. Pois, de fato, nos ensina Jesus: "Não pensem que eu vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim abolir, mas dar-lhes pleno cumprimento” (Mateus 5, 17).

No capítulo 12 do livro do Êxodo, Deus fala ao povo por meio de Moisés. É o anúncio da décima praga que atingirá o Egito e libertará o povo de Israel da escravidão. O anjo da morte passou pelas casas e levou todos os primogênitos à morte, desde o filho mais velho do Faraó, herdeiro do trono, até o filho mais velho da escrava e as primeiras crias do gado. Mas o povo de Israel foi salvo e, para se salvarem, cada famí-lia deveria sacrificar um cordeiro, um para cada casa. Um cordeiro macho, sem defeito. O cordeiro deveria ser sacrifica-do ao pôr do sol e preparado, para que a família pudesse cear com ele. O sacrifício do cordeiro livraria aquela família de seus pecados e seu sangue foi o sinal para indicar que naquela casa vivia povo de Israel e o anjo da morte não osfe-riu.

O sacrifício do cordeiro anunciado por Moisés afas-tou a morte das famílias do povo de Israel, livrando-as de seus pecados. Isso nos soa familiar? A Nova Aliança foi con-firmada pelo sacrifício de Jesus Cristo. O filho de Deus, sem pecado, morreu para que seu povo possa viver na eternidade. O sacrifício agora não é para cada família, mas sim para todo o povo de Deus. Este sacrifício é relembrado na celebração litúrgica, por meio da Eucaristia, quando o celebrante anuncia o pão e o vinho, símbolos do corpo e do sangue de Jesus Cristo: “Eis diante de vós o cordeiro de Deus, aquele que tira todo o pecado do mundo.”

Nesta Páscoa, deixemos transbordar em nossos corações a caridade e que a força de Deus esteja presente conosco para que nossa fé dê frutos. Manter-se firme no caminho de Deus é demonstrar gratidão pelo sacrifício de Jesus Cristo por cada um de nós. Cristo morreu na cruz e no terceiro dia ressuscitou. Apareceu aos discípulos e lhes deu uma missão. Por fim, apareceu àquele cujo coração se encharcava no pecado, perseguidor e assassino do povo de Deus, e em toda Sua misericórdia, fez de Paulo, um pilar da Igreja de Jesus Cristo. É na Páscoa que fortalecemos este sentimento de perdão e misericórdia, “aí está o que nós pregamos, tanto eu como eles, aí está aquilo no qual vocês acreditam” (1 Cor 15, 11).

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Aparecido José Campanella Benedita Maria Tenan Mazzolla Silmara Cristina de Aguiar Lopes Melissa Sartori Costa Parolim Mellina Christina de Britto Lucas Trevizan João Pedro Treviso Ferreira Matheus Talarico Trisoli Carlos Eduardo Machado Renata Rochtaschel Rinaldi Parissentti Elaine Cristina Mantovani Cunha Guilherme Canhem Esteves Simões Mario Aparecido Nogueira Bruna Siqueira Pereira Walter de Jesus Pedroza Juliana Padovani Nocite Mendonça Marina Femenia Coutinho Eduardo Pena Pavani Wagner Roque de Freitas Rita de Cássia Carreiro de Mello Alessandro Mantovani Sonia Maria Soares Ana Carolina de Lima Pandini José Renato Denardi Marli de Jesus Queixas Ismael Gislene Tabachi Bruna Franzon Cardoso Isaías Souza Azevedo Teresa Fossaluza Guarilha Sérgio Lourenço Mendes Ana Paula Gomes Sanches Waldenir Gustavo Lodo Leandra Camargo Castro da Silva Silmara de Souza Toledo de Lima Patrícia Cardoso de Pietro Ana Muoio Botechia Falecida - 07/05/2016 Luiza Aparecida Piveta Karen Cristiny Maestro Almeida Rubens Celso Bortolan Natália Santana Carlos Alexandre Costa Joel Cerquini Júnior Carlos Alexandre Costa Laura Iamani Tomiosso Alicia Soares de Oliveira de Andrade Antonio Borges de Carvalho Paulo Sérgio Toller Joana D'Arc Fachina Sumaira Aparecida Hernandez de Freitas Vanderley Costa Serem Júnior Paulo Henrique da Silva Santos José Pavan Bruno Barcelos Rodrigues Luci Vieira Luciano José da Silva Lindomar Castilly Oliveira da Silva Junior Cesar Eduardo Pereira Júnior Edmilson Barbosa Silveira Maria Olivia Villela Sgarbe Jose Luis Rodrigues Caroline Boteon de Oliveria Aparecida Donizete Cunha Maristela André da Silva Ana Maria Codognotto Pianta Fábio de Jesus Costa Vania Claro Nascimento Jorge Augusto Americo Campos Paulo Afonso Baptista dos Santos Priscila Calor Regina Célia Martins Baenninger de Souza Geracyr Rocinholi Salvador Nelson Aparecido Sampaio Antonio Carlos Mesquita Aparecida José Rômulo Roberto de Lima Maria Júlia Costa Marques Juliana Ximenes Ferraz Olavo Butião de Freitas Shirley Esteves Nogueira Nair Rodrigues da Silva Tatiana Cristina dos Santos Sheila Leandra Silva Madureira Marli Ferraz de Biaggio João Henrique dos Santos Livia Francisco de Oliveira Agatha Gabrieli de Biaggio Corrêa Mariana Pereira Vianna Henrique Marques Pallioto José Márcio Junqueira de Azevedo Maria Cristina Bochetti Mascagni Deoclides Cantore Zenaide Maria de Oliveira Ribeiro Walter Luiz Dias Natacia Souza Pozatti Shirlei Ferreira de Souza Adriana Mara Hauck Sônia Maria Lopes Siqueira Antonio Augusto Aguiar Norma Aparecida Teixeira Machado José Alessandro Isac Helena Droubi Mahle Paula de Cássia Gil Ferreira Luis Felipe Custodio Françoso Thais Ramos da Silva Helena Aparecida da Silva Perri André Luis Carbonez Irma Freder Dinardi Antonio de Freitas Victor Dantas Tortol Luiz Fernando da Silva

Paulo Buzzo Neto Maria Eduarda Villa Cardoso João Anjona Caldeira Maria Aparecida Araújo e Silva Maria Carmelita Perrone dos Reis Breno Ricardo Gamboni Toledo Silva Celso Augusto Cardona Gabriel Scapin Quitério Fávero Beatriz Regina de Souza Yane Izabela Toneti Elisabete Butião Macedo Vinícius Femenia da Silva Matheus Bernardes Padovam Luciana de Almeida Ramos Sérgio Ricardo Martinez Eliane Aparecida da Silva Oliveira Lívia Pagani Revoltino Amélia Anatrielo Fátima Ismael Motta Ana Lucia Detomini Salles de Barros Joyce Macena Trevizzo Elisa Marques Rosa Dezen Gabriel Wellington da Silva Lima Sandra Luíza Figueira Gisleine Carolina Barbosa Gustavo Henrique Lima Ferreira Maria Bernadete Bignardi Fachini Robson e Fátima Nogueira Josemira Costa Rocha João Carlos Ferrari Julio Cesar Bueno da Silva José Ferraz Filho Diomar Antonio Lopes Isidoro Moreira Nunes Vera Ligia da Silva Orozidio Maria Fernanda Bittencourt Lisa Fernanda Mazzonetto Antonio Walter Rissi Josilaine Aparecida do Amaral dos Santos Vitor Aurelio de Carvalho Carla Michele Jorge Monteiro Gabriel de Azevedo Ferreira Juliana de Deus Palmira Targa Ananias Bento de Andrade Rodolfo César dos Santos Eduardo dos Santos de Souza Maria Luiza Montanaro Felipe de Maggio da Silva Maria Juúlia Lopes Campanelli Pereira Lourdes Camilotti Pereira M. Celia V. Liberato e Hélio Liberato Nilson Luiz Junta Rosangela M. Florindo Guiseline Maria Aparecida Finoto Guerreiro Martins Daiane Boneli Correa Benedito Antonio dos Reis e João (CHICA) Auréa Varella Correa Ana Rute Paulino Correa Jorge Luis Cunha Maitê Paleari da Fonseca Ana Laura Guedes Tabachi Diego Colosio Delgado Leticia Carrijo da Costa Dafine Mattiozzi Lopes Henrico Ramos Ferreira Ivone da Silva Silveira Vilma Belemo Pierine Alessandra Fávero de Campos Gonzaga Ana Maria Trinca Rustice Bruno Zappeloni Pizzolato Ana Carolina da Silva Luisa Cassiano Chade Julia Pinto Uchoa Stamato José Augusto Mendes Pedro Jaqueline Cecília Trabuco Teresinha Teles Andrade Ceneviva Carlos Augusto Gomide Arruda Maria Eduarda Goldbeck Vilella Sgarbi Elaine Kill Camolezi Silva José Manoel Trevizzo Margarida Aparecida Simões Elisabet F. Neves Victor Henrique Fonseca de Lima Gabriel Orloski Marques Lívia Maria Silva Brefore Francine Ferreira Guilherme Neves Ponciano Olga de Mello Giacheto Wilson de Moraes Folsta Reniele A. Bim e Bruno Luís de O.Cruz Osvaldo Adrega Moura Júnior Aurelita Araujo Rocha (Lolita) Aparecida Do Carmo Guilherme Gonçalves Bruna Botião Souza Gabriela Borin Corrêa Eduardo Orsi da Silveira Maria Beatriz Marques Garcia Otávio de Souza Rodrigues Luiz Felipe Tatavitto Canteiro Lourdes Gimenes Marcolino Marcelo F. Colosi e Patrícia P. Ferreira Carolina Caldeira Zucchi Felipi Albertino Passarelle Francisca Rocha Bagatin Pedro Paulo Marin Lúcia Helena Gonçalves Lainetti Lourdes R. Santos Ailton de Almeida Mari Cristina Carão Negrini José Luiz de Jesus Dias e Família

Nesta Paróquia, estão sendo proclamados os seguintes casamentos:

Se alguém souber de algum impedimento ou dirimente está obrigado, conforme o cânon 1069, do Código de Direito Canônico, a denunciá-lo à autoridade eclesiástica. L.+S.

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PASTORAL DO

• Mês de Março/2017: foram distribuídas 53 cestas básicas

ALIMENTO

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Os cristãos adotaram esta palavra para se referir ao Cordeiro imolado. Certa vez, pensando sobre o “Sacramento da Caridade”, me fiz a seguinte pergunta: por que será que costumamos associar “Eucaristia” com “hóstia“? Fala-se em adorar a hóstia, ajoelhar-se diante da hóstia, levar a hóstia em procissão (na festa de Corpus Christi), guardar a hóstia… Uma criança chegou certa vez para a catequista e perguntou: “Tia, quanto tempo falta para eu tomar a hóstia?”. Ela se referia à primeira comunhão. Tive então a ideia de ir atrás da origem da palavra “hóstia”. Corri para um dicionário (aliás, vários) e descobri que, em latim, “hóstia” é prati-camente sinônimo de “vítima“. Aos animais sacrificados em honra dos deuses, às vítimas oferecidas em sacrifício à divindade, os romanos cha-mavam de “hóstia”. Aos soldados tombados na guerra, vítimas da agres-são inimiga, defendendo o imperador e a pátria, eles chamavam de “hós-tia”. Ligada à palavra “hóstia” vem a palavra latina “hóstis“, que significa “inimigo”. Daí vêm palavras como “hostil” (agressivo, ameaçador, inimi-go), “hostilizar” (agredir, provocar, ameaçar). A vítima fatal de uma agres-são, por conseguinte, é uma “hóstia”. Então, aconteceu o seguinte: o cristianismo, ao entrar em conta-to com a cultura latina, agregou no seu linguajar teológico e litúrgico a palavra “hóstia” exatamente para se referir à maior “vítima” fatal da agres-são humana: Cristo, morto e ressuscitado. Os cristãos adotaram a palavra “hóstia” para se referir ao Cordei-ro imolado (vitimado) e, ao mesmo tempo, ressuscitado, presente na Eucaristia. A palavra “hóstia” passa, pois, a significar a realidade que Cristo mesmo mostrou naquela ceia derradeira: - “Isto é o meu corpo entregue… o meu sangue derramado”. O pão consagrado, portanto, é uma “hóstia”, aliás, a “hóstia” verdadeira, isto é, o próprio Corpo do ressuscitado, uma vez mortalmente agredido pela maldade humana e, agora, vivo entre nós, feito pão e vinho, entregue como alimento e bebida: “Tomai e comei… Tomai e bebei…” Infelizmente, com o correr dos tempos, perdeu-se muito deste sentido profundamente teológico e espiritual que assumiu a palavra “hós-tia” na liturgia do cristianismo romano primitivo e se fixou quase que só na materialidade da “partícula circular de massa de pão ázimo que é consa-grada na missa” – a tal ponto que acabamos por chamar de “hóstias” até mesmo as partículas ainda não consagradas! Hoje, quando falo em “hóstia”, penso na “vítima pascal”, penso na morte de Cristo e na sua ressurreição, penso no mistério pascal. Hóstia, para mim é isto: a morte do Senhor e a Sua ressurreição, sua total entrega por nós, presente no pão e no vinho consagrados. Por isso é que, após a invocação do Espírito Santo sobre o pão e o vinho e a narração da última ceia do Senhor, na missa, toda a assembleia canta: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus”.

Diante desta “hóstia”, isto é, diante deste mistério, a gente se inclina em profunda reverência, se ajoelha e mergulha em profunda con-templação, assumindo o compromisso de ser também assim: corpo ofe-recido “como hóstia viva, santa, agradável a Deus” (Rm 12,1). Adorar a “hóstia” significa render-se ao seu mistério para vivê-lo no dia-a-dia. E comungar a “hóstia” significa assimilar o seu mistério na totalidade do nosso ser para nos tornarmos o que Cristo é: hóstia, entregue em serviço aos irmãos.

E, agora, entendo melhor quando o Concílio Vaticano II, ao exor-tar para a participação consciente, piedosa e ativa no “sacrossanto misté-rio da Eucaristia”, completa: “E aprendam a oferecer-se a si próprios ofe-recendo a hóstia imaculada não só pelas mãos do sacerdote, mas tam-bém juntamente com ele, e, assim, tendo a Cristo como Mediador, dia a dia se aperfeiçoem na união com Deus e entre si, para que, finalmente, Deus seja tudo em todos” (SC 48).

Frei José Ariovaldo da Silva, OFM

DE ONDE VEIO A PALAVRA HÓSTIA?

DÚVIDA

Universal: Pelos jovens, para que saibam responder com generosidade à própria vocação, considerando seriamente também a possibilidade de se consagrarem ao Senhor no sacerdócio ou na vida consagrada.

INTENÇÃO DE ORAÇÃO

DO SANTO PADRE

Mês de Abril

Pastoral da Criança da paróquia serve como projeto piloto para a forania de São João Batista

O primeiro Acompanhamento Nutricional com pesa-gem e metragem das crianças atendidas pela Pastoral da Criança da paróquia de Aparecida foi realizada no Dia da Cele-bração da Vida, em 25 de fevereiro, e serviu para mostrar qual o índice de desenvolvimento dos pequenos

Cartão de Medidas e Cartelas de Orientações O peso e a medida de cada criança foram anotados no cartão de medidas e entregue aos pais ou responsáveis. Os dados foram digitados em um programa de computação que fez os cálculos, mostrando o estado nutricional do menor seguindo o código da cartela: P = criança no padrão, S - crian-ça com sobrepeso, O - criança com obesidade e D - criança desnutrida e as páginas do Guia do Líder, que servem de - referência às orientações que são repassadas aos pais pelo líder durante a visita domiciliar. Na primeira participação do Acompanhamento Nutri-cional, foram entregues aos pais duas cartelas: a cartela GE, com orientações gerais sobre alimentação e a cartela com o resultado do dia, que é a cartela de 1ª medida. A partir da segunda medição, é entregue aos pais somente a cartela correspondente à evolução da criança, ou seja, se ela ema-greceu, engordou ou permaneceu estável.

Acompanhamento Nutricional tem início

Líderes fazem a medição das crianças

Pai ajuda líderes na medição de bebê

Bebê sendo pesado exige cuidados de líderes

Sandra LegalLíder da Pastoral da Criança

Mês de Abril

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14h, Reunião acólitos no salão paroquial20h, Grupo de Oração Santa Teresinha no salão paroquial20h, Past. Familiar na Capela Cristo Rei20h, Terço dos Homens na Igreja Nossa Sra. AparecidaEncontro Ceb’s19h30, Encontro c/ avaliação Cat. Familiar na Capela Cristo Rei (turma da Capela)20h, Grupo de Oração Bom Pastor na Capela São Benedito19h30, Encontro c/ avaliação Cat. Familiar no salão paroquial (turma da Aparecida)20h, Grupo de Oração p/ casais – Sag. Família, na Cap. São Benedito20h, Past. Sobriedade na Capela Cristo Rei18h30, Exposição Sant. na Igreja Nossa Sra. Aparecida19h30, Missa Sagrado Coração de Jesus na Igreja N. Sra. Aparecida14h, Reunião Coroinhas no salão paroquial16h30, Juv. Mariana na sala de cat. da Igreja Nossa Sra. AparecidaRAMOS20h, Grupo de Oração Santa Teresinha no salão paroquialSEMANA SANTASEMANA SANTASEMANA SANTASEMANA SANTA20h, Past. Sobriedade na Capela Cristo ReiSEMANA SANTAVIGÍLIA PASCAL14h, Reunião acólitos no salão paroquialPÁSCOA20h, Past. Familiar na Capela Cristo Rei20h, Terço dos Homens na Igreja Nossa Sra. Aparecida19h30, Encontro c/ pais Cat. Familiar na Capela Cristo Rei (turma da Capela)Encontro Ceb’s20h, Grupo de Oração Bom Pastor na Capela São Benedito20h, Grupo de Oração p/ casais – Sag. Família, na Cap. São Benedito20h, Past. Sobriedade na Capela Cristo Rei20h, Reunião MESCE no salão paroquial14h, Reunião Coroinhas no salão paroquial16h30, Juv. Mariana na sala de cat. da Igreja Nossa Sra. Aparecida20h, Grupo de Oração Santa Teresinha no salão paroquial20h, Past. Familiar na Capela Cristo Rei20h, Terço dos Homens na Igreja Nossa Sra. AparecidaEncontro Ceb’s19h30, Encontro c/ pais e crianças Cat. Familiar na Capela Cristo Rei (turma da Capela)20h, Encontro c/ pais Cat. Familiar no salão paroquial (turma da Aparecida)20h, Grupo de Oração Bom Pastor na Capela São Benedito20h, Grupo de Oração p/ casais – Sag. Família, na Cap. São Benedito20h, Past. Sobriedade na Capela Cristo Rei19h30, Reunião Leitores no salão paroquial14h, Celebração da Vida e pesagem na Igreja Nossa Sra. Aparecida19h30, Missa da Aliança de São Miguel na Igreja Nossa Sra. Aparecida20h, Grupo de Oração Santa Teresinha no salão paroquial19h, Missa e bênção das carteiras de trabalho na Igr. N. S. Aparecida

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O QUE É LEITURA POPULAR DA BÍBLIA?

Para ler a Bíblia, o povo não costuma usar as mes-mas ferramentas dos especialistas. De fato, o

povo às vezes nem sabe quais são os instrumentos dos estu-diosos (por exemplo, a filologia, a crítica textual, a crítica das formas, os gêneros literários, a análise estrutural, a sociologia etc.) O povo tem outro modo de ler a Bíblia. E qual seria esse outro modo? É o que se costuma chamar de “leitura popu-lar”. Qual o método da leitura popular da Bíblia? É muito sim-ples. Ele tem dois momentos importantes: O texto sagrado é algo que 1. Ler a Bíblia na vida.encontra espontaneamente ressonância na vida de quem se confronta com ele. Por isso parte-se quase sempre da vida, da própria experiência, para chegar ao texto bíblico. O povo lê a Bíblia na própria história e, surpreendentemente, descobre que o que aconteceu com o povo de Deus do Antigo Testa-mento ou com as primeiras comunidades cristãs é o mesmo que está acontecendo na sua vida hoje. Essa “identificação estimula a continuar lendo a Bíblia. Isso porque o primeiro livro que Deus e a humanidade escreveram juntos é o livro da vida. Portanto, para chegar à casa que é a Bíblia, é preciso entrar pela porta da vida. 2. Ler a vida na Bíblia. Sem levar em conta as pes-quisas e os conhecimentos dos estudiosos, as comunidades cristãs dos nossos dias – aquelas que não vêem a Bíblia como romance ou relato de fatos passados – descobrem que o texto sagrado é algo que as provoca, que aponta o caminho, que desacomoda e propõe um novo modo de ser e de agir. Dessa forma, os livros da Bíblia não são vistos como fatos do passa-do, e sim como acontecimentos do presente que provocam uma caminhada rumo a um futuro de mais vida para todos. Esse confronto provoca uma tomada de posição, abre cami-nhos para um novo modo de ver as coisas e a sociedade, fazendo as comunidades e as pessoas se renovarem e se converterem continuamente ao projeto de Deus. Com essa leitura popular as pessoas se identificam logo com as perso-nagens bíblicas, seus sofrimentos, lutas, esperanças e vitóri-as. Por exemplo: ao ler a história de Abraão, logo sentimos que essa é também a nossa história; que os seus desejos são também os nossos; que suas lutas continuam nas nossas etc.

Esses dois momentos mostram claramente a leitura popular da Bíblia é o caminho certo para o crescimento das comunidades. Tal ligação da Bíblia com a vida e da vida com a Bíblia é fruto da consciência de que Deus caminha com a gen-te, iluminando nossos passos com sua palavra. Com isso nós progredimos compreendemos sempre mais e nos tornamos mais gente, temos mais vida. Sem as ferramentas próprias dos estudiosos da Bíblia que, na maioria das vezes, buscam de forma sofisticada o sentido-em-si do texto, as comunidades cristãs descobrem que “estas coisas...foram escritas para a nossa instrução, nós que fomos atingidos pelo fim dos tempos” (1 Coríntios 10,11), passando diretamente ao sentido para nós da Palavra de Deus. Aliás, pode-se afirmar que a leitura popular da Bíblia está mais próxima do sentido-em –si do texto do que a ciência sofisticada dos peritos em estudos bíblicos. De fato, todo texto bíblico é resultado de uma “provocação social”. Em outras palavras, cada texto da Sagrada Escritura tem um por quê? E um para quê?. A leitura popular da Bíblia, sobretudo quando feita em comunidade e a partir das classes populares empo-brecidas, descobre, por ação do Espírito de Jesus, a “provoca-ção social” que gerou determinado texto, chegando muito próximo ao por quê? Original. A leitura popular da Bíblia está muito próxima daquilo que os Pais e Mães da Igreja chamavam de “leitura espiritual”. Lê-se a Bíblia à luz do Espírito da Verdade (João 14,17). É nesse “espírito” que as comunidades cristãs se confrontam com o texto sagrado. E ao fazer isso – apesar de todos os limi-tes – elas “fazem a verdade”(cf. João 3,21; 1 João 1,6). Nesse sentido a leitura popular da Bíblia recupera aquilo que os Pais e Mães da Igreja afirmavam a respeito do “para quê” ler a Bíblia. Por exemplo, Orígenes, um desses Pais da Igreja, afir-mava que o estudo da Bíblia é um treinamento para o martírio. A palavra “martírio significa “testemunho”. Estuda-se a Bíblia para isso. E, tanto para os primeiros cristãos quanto para mui-tos cristãos da América Latina, a leitura da Bíblia ligada às lutas populares os levou a dar a vida pelo povo.

Fonte: www.drauziovarella.com.brColaboração: Dr. Márcio Aguilar Padovani

UrticáriaParte I

Oração a Santo Expedito - 19 de Abril

Meu Santo Expedito das Causas Justas e Urgentes, socorrei- me nesta hora de aflição e desespero, intercedei por mim junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo.Vós que sois um Santo Guerreiro. Vós que sois o Santo dos Aflitos. Vós que sois o Santo dos Desesperados, Vós que sois o Santo das Causas Urgentes, Protegei-me, Ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e Serenidade.Atendei ao meu pedido (pedir a graça desejada).Ajudai-me a superar estas Horas Difíceis, protegei-me de todos que possam me prejudicar, Protegei a Minha Família, atendei ao meu pedido com urgência.Devolvei-me a Paz e a Tranqüilidade. Serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome a todos que tem fé.Santo Expedito, rogai por nós. Amém.(Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e fazer o sinal da cruz)

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Cantinho da

MISERICÓRDIADivina misericórdia, última tábua da Salvação

Queridos Devotos e Apóstolos de Jesus Miseri-cordioso, a Paz que vem do Céu! É com muita confiança que partilho com vocês mais um ensinamento que vem até nós através dos escritos do Diário de Santa Faustina, acompanhado de um testemunho. Santa Faustina no parágrafo 1234 do seu Diário nos ensina: "Tudo por Vós, Jesus; com cada pulsar do coração desejo glorificar a Vossa misericórdia e, na medida das minhas possibilidades, estimular as almas à confiança nessa misericórdia, como Vós mesmo me ordenastes, Senhor". Sempre que vamos começar a rezar o terço da misericórdia, convidamos as pessoas que estão na Igreja a se aproximarem da Imagem de Jesus misericor-dioso e rezarem conosco. Num desses dias, convidei, Jucelem Carisio a rezar conosco. Ela disse que estava com muita pressa, mais insisti dizendo que seria somen-te uns quinze minutos e entreguei um folheto do terço. Conversando comigo em um encontro que tivemos na Matriz, ela testemunhou que, a partir daquele dia, nunca mais ficou um dia sequer sem rezar o terço da miseri-córdia. Meus irmãos, toda a Devoção à Divina Miseri-córdia ,muitas vezes começando com o terço, tem nos agraciado com uma confiança inabalável em Jesus Misericordioso. E quero dizer como é importante nos agarrarmos a esta Devoção, como o próprio Jesus nos ensina, como última Tábua da Salvação. Jesus diz: "Faz tudo que estiver ao teu alcance pela obra da Minha misericórdia. Desejo que seja louvada a Minha misericórdia. Estou dando à humanidade a última tábua da salvação, isto é ,o refúgio na Minha misericórdia. O meu coração se alegra com esta Festa"(diário 998). Porque Jesus nos diz, “última tábua da salva-ção?” Porque a primeira foi a tábua contendo os dez mandamentos, a segunda o madeiro da cruz de Cristo e a agora a Devoção à Divina Misericórdia. Vamos abrir nosso coração e acolher esta gran-de graça que Jesus misericordioso está nos oferecen-do. "a, última tábua de salvação é recorrer à Minha misericórdia"(diário 1228). Jesus, eu confio em Vós!

Tânia Bution

GETSÊMANI Getsêmani (Literalmente "pren-sa de azeite") é um jardim situado no

sopé do Monte das Oliveiras, em Jeru-salém (atual Israel), onde Jesus rezou na noite anterior à sua crucificação.

De acordo com o Evangelho de São Lucas (Lc 22,39.46), depois da última ceia, Jesus “saiu dali e dirigiu-se para o Monte das Oliveiras (…) e, ajoelhando-se, orava”. Nos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas este trecho que narra o momento de oração de Jesus antes de sua paixão, é intitu-lado “Suprema angústia”. A angústia de Jesus no Getsêmani foi tão profunda que "seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão."

Aliás, a palavra originária que o evangelista Lucas utiliza é «agonia», ou seja, luta. Então, a oração de Jesus é dramática, tensa como num comba-te, e o suor estriado de sangue que se escorre pelo seu rosto é sinal de um tormento áspero e duro. E suar sangue, aqui, não é meramente uma lingua-gem figurada, uma metáfora, mas um fenômeno que realmente aconteceu. Raro, mas aconteceu:

“Ora, o fenômeno, que em linguagem técnica chamamos “hematidro-se”, consiste em intensa vasodilatação dos capilares subcutâneos. Distendi-dos ao extremo, rompem-se em contato com milhões de glândulas sudorípa-ras espalhadas por toda a pele. Essa mesma vasodilatação provoca intensa secreção das glândulas sudoríparas. O sangue se mistura com o suor, e esta mescla poreja por toda a superfície do corpo. Mas, uma vez em contato com o ar, o sangue se coagula. Os coágulos assim formados sobre a pele, caem por terra, levados pelo abundante suor. Pôde então escrever S. Lucas, como bom médico e bom observador: “E seu suor tornou-se como que coágulos (não gotas) de sangue que caiam até o solo”. (“A Paixão de Cristo segundo o cirur-gião” – Pierre Barbet).

A pessoa, quando submetida à tensão ou ansiedade extrema, pode sofrer a hematidrose. Decorre daí uma fraqueza física excepcional, o corpo inteiro dói, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo.

Apesar da provação excruciante pela qual iria passar, e da qual tinha plena consciência, Jesus não se furta a cumprir o desígnio de Deus. Esse momento realça a plena humanidade de Jesus, que vai para a morte com medo, procura a companhia dos amigos e sente recair sobre si o afasta-mento de Deus. É também um exemplo prático do seu ensinamento: recorrer sempre à oração, acentuando a necessidade de acatar a vontade do Pai.

No Cristo do Getsêmani, em luta com a angústia, reencontramo-nos a nós mesmos quando atravessamos a noite da dor lancinante, da solidão dos amigos, do silêncio de Deus. Nele descobrimos também o nosso rosto, quan-do é regado pelas lágrimas e é marcado pela desolação. Mas, como Jesus, não podemos chegar à tentação da rendição desesperada, mas à profissão de confiança no Pai. Tenhamos em mente o que Jesus nos propõe: «Orai, para que não entreis em tentação» e confiemos que, quando pedimos a Deus “...não se faça, contudo, a minha vontade, mas a Tua”, eis que então, aparece-rá o anjo da consolação, do apoio e do conforto que nos auxilia a continuar até o final o nosso caminho.

Se estamos conscientes de que somos filhos de Deus, de que a nossa vocação cristã exige seguir os passos do Mestre, a contemplação da sua oração e agonia no horto das Oliveiras há de levar-nos ao diálogo com Deus Pai. «Quando ora, Jesus já nos ensina a orar» (Catecismo da Igreja Católica, 2607).

Que nesta Páscoa do Senhor façamos o propósito de viver uma vida de oração, entregando-nos à Providência Divina e confiando inteiramente em Sua misericórdia, sempre apoiados na intercessão amorosa de nossa querida Mãe, que nunca nos desampara.

Uma santa e feliz Páscoa a você e toda a sua família!

Edimilson Botéchia

Espaço da

Olá, amiguinhos!!!

Passamos quarenta dias em preparação para a Páscoa.

Entraremos, então, na Semana Santa com muitas atividades em nossa

Paróquia para que vocês participem, juntamente com suas famílias.

Começaremos com o Domingo de Ramos, que marca quando Jesus

entrou na cidade de Jerusalém, mas vocês devem estar pensando,

mesmo, é nos ovos de chocolate que irão ganhar, não é??? Pois bem,

antes de vocês saborearem um delicioso chocolate, que faz parte

do comércio nesta época, vamos entender um pouquinho dos

símbolos da Páscoa Cristã, para que quando vocês estiverem participando na

Igreja, e nosso querido padre falar a respeito, vocês possam entender melhor, ok?

Feliz e Santa Páscoa para todos vocês!!

Gisele Cristina Scaramal Ribeiro

Membro Cantinho de Jesus

CATEQUESE“ATENÇAO: O COELHINHO DA PÁSCOA ESTÁ CHEGANDO PARA NOS DAR UMA GRANDE NOTÍCIA:

'JESUS ESTÁ VIVO EM NOSSOS CORAÇÕES'...”