Os ritos mais comuns

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OS RITOS MAIS COMUNS FENOMENO RELIGIOSO E CIÊNCIAS DA RELIGIÃO Professora: Quintina Aluno: Ismar B. Pereira

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OS RITOS MAIS COMUNS

FENOMENO RELIGIOSO E CIÊNCIAS DA RELIGIÃOProfessora: QuintinaAluno: Ismar B. Pereira

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OS RITOS MAIS COMUNS

DURKHEIMClassificação TrípliceGrupos principais Cultos Negativos: Basicamente tabus e proibições; Cultos Positivos: Ritos de iniciação, fecundidade,

comemorativos e outros semelhantes; Cultos Piaculares: Ritos de expiação, ritos que se

opõem a calamidades, fúnebres e outros. OBS: Durkheim se baseou no totemismo australiano e

sua classificação não se tornou tão aceita

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LUCY MAIRANTROPÓLOGA BRITÂNICA

Duas grandes classes de rituais: Os de passagem Os de expiação

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LABURTHE TOLRA E WARNIER

Ritos mais importantes: Os de Passagem OS de SacrifícioOs ritos de passagem são fundamentais em qualquer forma de cultura. Para Arnold Van Gennep, essa situação de transição compreende três momentos específicos:o A Separação – saída do estado anterior;o A Limiaridade – quando a pessoa se acha entre o

estado anterior e o posterior;o Reagregação – quando se dá a introdução no novo

estado. Compreender estes três momentos é essencial para a compreensão do rito de passagem.

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REINHOLD ULLMANN

Conceitua ritos de passagem como “celebração em que se põe em relevo a mudança de um estado para outro (por exemplo, de solteiro para casado)” e sugere que os pontos críticos assinalados por estes ritos são o nascimento, a puberdade, o casamento e a morte.

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RITOS DE NASCIMENTOENTRE GRUPOS INDÍGENAS

Para a tribo parakanã do Pará, para a criança receber um nome alguém da aldeia precisa sonhar com o mesmo.

Entre os Sanuma, subgrupo Yanomami do norte de Roraima, o ritual de nominação se dá através da caça.

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A NECESSIDADE DO RITO DE NASCIMENTO

É o rito que introduz a criança ao grupo social. O rito marca a passagem da categoria de “não-gente” para “gente” É por isso que em muitos casos não há tanta comoção em sacrificar um recém-nascido deficiente. Na cosmovisão local aquela criança ainda não é “gente”.

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RITOS DE PUBERDADEENTRE GRUPOS INDÍGENAS

Esses ritos marcam a passagem da infância para a idade adulta. Em muitas culturas, as meninas são submetidas a ritos de puberdade quando de seu primeiro fluxo menstrual, significando que, a partir desse momento, a mesma está pronta para contrair matrimônio e ter filhos. Os meninos quando atingem determinada idade.

Entre os Pankararu do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, pratica-se um ritual chamado “ menino no rancho”

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RITOS DE PUBERDADEENTRE GRUPOS INDÍGENAS

Ullmann sugere que estes ritos de passagem estão intimamente relacionados ao “mito do eterno retorno”, defendido por Eliade. Ou seja, no afã de sempre retornar ao tempo sagrado ou tempo mítico, no rito de passagem é como se a pessoa retornasse ao início de tudo e depois renascesse.

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RITOS FÚNEBRESENTRE GRUPOS INDÍGENAS

Para Malinowski, a morte é a principal “fonte de religião”, ou seja, a principal inspiração para a prática religiosa. É a crise humana que mais instiga, o homem à busca de respostas no divino. A morte possui um caráter transcendental para basicamente todas as culturas. Mais atenção é dada à morte do que ao nascimento. Com a morte, a pessoa passa a pertencer a outra dimensão de existência, mas continua a interagir com mundo dos vivos.

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RITOS DE FÚNEBRESENTRE GRUPOS INDÍGENAS

A Necessidade do Rito FúnebreO rito fúnebre se faz necessário porque, da mesma forma que o nascimento, a morteem si não introduz o falecido ao mundo dos mortos. É o ritual que faz o seu “desligamento” da dimensão profana e o introduz na dimensão do divino. A ideia de “alma penada” é, ao que parece, uma herança animista. Se o ritual não foi realizado ou foi feito de forma incorreta, o morto fica vagando entre as dimensões do humano e do divino, causando malefícios aos vivos.O que o mundo dos mortos representa para o homem religioso, fica explicitado nos rituais fúnebres.

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RITOS FÚNEBRESENTRE GRUPOS INDÍGENAS

Um exemplo deste último caso é os Maxakali. Seus rituais fúnebres são marcados por muito choro, mas o corpo não é enterrado pelos parentes e sim pelos amigos. O sepultamento deve ser o mais rápido possível, antes do pôr-do-sol. Neste ínterim, todo o grupo residencial deve abandonar as casas e queimar a casa do morto. Após o sepultamento, a família enlutada muda-se temporariamente para a casa dos parentes mais próximos. Caso a morte aconteça durante a noite, todo o grupo permanece em vigília, sepultando o corpo logo pela manhã. Isto se dá porque, na cosmovisão Maxakali, os espíritos dos mortos são uma ameaça aos vivos. São eles que roubam as almas dos vivos causando doenças e até morte. Se a sua casa não for destruída, ele ficará rondando a mesma e roubará as almas dos seus familiares.

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HÁ AINDA OUTROS RITOS QUE PODEM SER MENCIONADOS, EXEMPLO:

Ritos de Cura; Ritos de Consagração; Ritos de Propiciação; Ritos de Invocação.