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Os posseiroS estao andanclo 2 quilomeiroS para encontrar Jgui.

EXPULSAR POSSEIROS

Paginas 2 e 3

eleger

prefeito &Dia 30 as eleicöes em todos

os ni'ves que vão transfor-

mar a Arnntina Fm Pi,p r- . ---. Argentina . - ..... ..•. --.

Iguazü vai .

AL PEQSAC"A AO

to Iuazu,a 12quil6metros ,de Foz, o povo terá o direi-

to de eleger prefeito, en-

quanto aqui se briga por •uma nomeaçäo. Página 19

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DOURADO -Amanhã tern início a Copa Desafio e domingo a tradicional Pro-va Aberta Internacional de Pesca ao Dourado. Página 15

ACERTOU! GANHOUBINGO DON JOSE

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Sern Agua pare higiena as crianças comçaram a ter problemas na Pe1e

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'Aqui os colonos abriram 0 poço qua o prafeito mandou taper. HumbertoR,be,ro. do Setor Jovem a Wiadmir Marlire, do Movimerito Trabalhista,foram lever a solidariedade aos colonos.

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Tolentim no pede a expulsao dos (olonosFechou o poço, ameaçou botar fogo e depois se arrependeu

"Deu urn no na gargantaquando aquela miquina come-çou a jogar terra dentro do po-go. Nós tinhamos corneçado 0serviço ha mais de uma semana ecada dia urn grupo estavaencarregado de cavar alguns me-tros, ate que quinta-feira come-çou a Verter água", comentouDari dos Santos, urn agnicultorpai de oito fiiios. "Nós pega-mos aqua a dois mil metros, Ia

em baxo, e esse pogo ida fad-litar nossa stuaçäo. Minha mu-Iher, por exemplo, fez cesarianae maP pode carninhar. Ela tevegêrneos e a água aqui perto fazuma enorme falta".

Carlos Saldanha, outro agri-cultor, ficou muito triste no diaemquea Prefeituramandou fecharo pogo. "Nunca pensei que fossemnegar ate água pra gente. Sabiaque tinha gente cruel, mas aponto de impedir que a gente be-ba água no e de acreditar". Car-los está muito preocupado corno futuro de sua familia e de seuscolegas. "Nós precisamos come-car a plantar logo,para que 0 anoque vem já tivéssemos 0 que co-rner. Nâo queremos muita terra enem de graça. Basta que o gover-no venda um pedacinho pra cadaurn em pequenas prestaç5es":

"Antes deles fecharemo pogo — relata Antonio Lrlsplrn ciaCosta - veio urn cara daPrefeitura e pediu pra gente seretirar da area. Como nós ná'otemos para onde ir, porque sefor outro lugar nffo vâo deixartambém, ele disse que voltaniapara dialogar. No dia seguinteveio acompanhado poraqueles policiais armados e, cornuma máquina, fechou o pogo.Teve muiheres que começararn achorar, mas eles nem deram bo-la. Quando o rapaz foi emboraainda ficou dizendo que se nósnão fossemos embora logo iniamandar a policia prender todomundo por vadiagem e se issonab adiantasse iriam tomaroutras med idas. Eu ate nem acre-dito que a ordem para o fecha-mento do pogo partiu do Tolen-tino, porque quando ele era de-putado falava sempre que estavaao lado dos agricultores. Lem-bro ate que ele defendeu unsamigos meus que foram expul-sos pela Itaipu e quando ele foicandidato a deputado pela Se-gunda vez eu votei nele".

PROTESTOS NA CAMARANa reuniäo de terça-feira a

noite na Cámara Municipal, o ye-reador Dércio Galafassi levantouo problema dos colonos, dizen-00 ter ouvido comentários dan-do conta que o prefeito muni-cipal "mandou fechar o pogoaue os agricultores abriram. Que-remos nab crer nestes boaos,mas amanhä vamos ao acampa-mento para verificar a veraci-dade dos fatos para entâo tomar

as medidas cabiveis".0 vereador Alvaro Palma,

tentando responder Galafassi,disse que "esses colonos vieramurn de cada lado" trazer proble-mas a Cascavel e que ele prOprioestáajudando os posseiros "namedida do poss(vel, fornecendo

emprego como bOias-frias, maseles estão cobrando alérn do quenormalmente está se pagandopor a(. Nôs entendemos a situa-cab dificil dos colonos, masnab podemos permitir que elesfiquem construindo aqueles ran-chinhos, tonnando-os urn péssi-mo cartab de visitas pana Casca-vel". Alvaro Palma sugeriu umasoluçâo inédita para o proble-

ma: "Vamos arrurnan urn ernpre-go para cada um, ajudar elesconstnuin uma casa e pagan as pni-meiras prestaçôes, mas jamaisdeixá-Ios naquelas terra".

0 rnaion disparate, entretan-to, ficou por conta do vereadorNewton Luiz Ceriolli: "No meiodaqueles colonos existem muitosmanginais que estâo tirando van-tagern da situaçäo. Ternos quefazer uma extradiçäo desta genteporque aqui em Cascavel já te-mos nossos problemas".

A resposta veio na tampa efoi dada pelo vereador Aldo Par-zianello: "Desconheço se säomarginais ou nab, rnas o que sa-bernos é que säo pessoas que pas-sam fnio, sede e fome,e nós nffopodemos ficar jogando eles a ou-tras localidades como se fossembola. Acredito que Se fossemmarginais nab se sujeitariam apuxar o cabo de urna enxada co-mo eles est5o se propondo eentendo que o nosso partidodeve resolver o problerna sob pe-na de recoñhecer nossa prôpria in-capacidade".

SITLJAçAO NOACAMPAM E NTO

0 prefeito FidelcinoTolentino, encami-nhou urn of(cio ao comandantedo 6o. Batalháo da Policia Miii-tar pedindo a expulsSo das 40 fa-m(lias que estäo acampadas asmargens da BR 277 ha mais de60 dias numa area destinada aoDistrito Industrial. Esses colonossäo pessoas humildes expulsasde forma truculenta da FazendaTrés Pinheiros, em Matelândiae passam fome, fnio e sede.

Antes de levar adiante o pe-dido feito por Tolentino, o Co.mandante do Batalhffo, coronelHildeberto Lopes, consultou ojuiz da 2a. Vara Criminal, dr.Ruy Cunha Sobninho, e este Iheafirmou que a PM nab podeniatomar qualquer atitude sernautonizaçäo judicial e esta so-

' p '•t -,...

mente seria dada corn autoriza-çâ'o do Tribunal de Justiça doEstado, uma vez que a acab deexpulsäo envolve ntmero muitogrande de pessoas.

Esta sernana foi muito mo-vimentada em torno do proble-ma e a situaçäo se agravou aindamais quando Fidelcino Tolenti-no ordenou o aterramento deurn pogo que os agricultores ha-viam cavado corn tanto sacrif(-cio, obnigando as fam(Iias a faze-rem urn percurso de 2 mil me-tros para encontrar água.

Na tarde de terça-feira oprefeito recebeu a visista da alaauténtica do PMDB, representa-da por integrantes do Setor JO-vem e Movimento Trabalhista,onde confirmou que a ordem

para o fechamento do pogopartiria de sua pessoa. Sob osolhares mônitos de Mario Ferrei-ra de Oliveira, Wladimir Mat-ti-re e Adelino de Souza, o prefei-to afirmou ainda que se a inva-säo prosseguisse inia "mandarbotar fogo nos barracos", ma-rnento em que travou-se urnáspero diálogo entre o presiden-te de honra do MT. Mario Olivei-ra, e o prefeito Tolentino.

Ontern pela manhä, entre-tanto, o prefeito parecia arrepen-dido. Recebeu uma comissäo dossem-terra e afirmou que o pro-blema era de exclusiva compe-tência do governo Federal. DisseA eles que nab podenia permitira invasäo no Distrito Industrial"sob pena de amanhä ou depoisresponder por crime de responsa-bilidade". Sugeniu aos colonosqueabnissem o poco as margensda BR, fora do Distrito Indus-trial, e aconselhou eles a plantarnaquela faixa prornetendo, inclu-sive, a doar sementes.

Ao final da audiência,Tolentinto perguntou a uma dasmulheres que estavam corn umacniança no cob:

- Quantos filhos a Sr. tern?- Tenho oito, respondeu.- E a senhora? - indagou

0 prefeito a outra mulher.- Eu tenho 12.- Entâ'o eu you passar uma

recomendaçab ao Amorirn, meusecretánio da Saüde, pedindoa ele que ajude vocé a nabter mais filho porque se bota-rem mais criaturas no mundoeles e que vo sofrer" afirmouTolentino.

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Dari doe Santos a esposa: deu urn nô ne gerganta

1'Os agricultores sio obrigedos a fazer urn percurso ife 2 mil metros pare bus.car égua.

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s.203- Fone: 74-2198 MedicosDR. LADISAELBERNARDOJorge Samways, 654 - sala 220

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o Setor Jovem, Mov•mento Trabaihista e a aladissiderite do MovimentoFeminino do PMDB de Cas-cavef, emitiu nota de repCi-dio ao ato praticado pelaPrefeitura. Eis a integra dasnotas:

DO MOVIMENTOF EM IN INO

MEMBROS DO DIRETORIODO SETOR FEMININO DO PMDBDE CASCAVEL vém apubilcornartl-festar voemente repüdio a decisãodo Frefeitura Municipal de Cascavelem fechar no ültirna sexta-feira o poco qua servia da suprirnento de éguaaos agricultores sem-terra ore acorn-pados as margens do B R-277.

Após serem expulsos corn yb-léncia e repressio policial do terra emqua tiravarn 0 seu sustento, Os traba-,,duore5 agricolas despejados do Fa-

zenda Trés Pinheiros, suas mulheres ecrlanças toram novamente vitimas doarbitrariedades a tiveram obstaculi-zadas as mobs elementares condl-côes do sobrevivéncba - o direitodo nio deixarem seus filhos e demalsfamiliares morrorern do sade.

E desta vez por ordem da Prefab-tura Municipal de Cascavel.

Se a justificativa do violéncia an-terior prendeie a inadequada estrutu-ra fundiária existenta, a qua! tambemrepudiamos, o gesto do ExecutivoMunicipal do Cascavel - represen-tante do governo do PMDB,configura-se em atitude desumana, mesquinha,antidernocrática a contrária aos prin-cIpbos partidários do PMDB.

Qua neste momento, os legiti-mos peemedebistas, através dos Into-grantes do Cémara Municipal e emconjunto corn os dernais sotores po-pulares o democraticos bdentificadoscorn as lutes dos trabalhadores EXI-JAM do Prefeitura Municipal do Cas-cave!:

— A imediata reconstruçäo do po-ço destru(do;

— 0 provimento do recursos quopossibilitem a rnanutencäo e a man-tenocao daauelas families no areadestinada 80 Distrito Industrial ate oalcance da uma soIuco definitivefavordvel aos desterrados;

— 0 irrestrito empenho junto aosorganismos ostaduais a federais corn-petentes, no busca de solucöos pare ograve problema dos trabelhadoreasem -terra.

Cascavel, 24 do Outubro do 1.983

Magda Nunes Rossi

Elizabeth Bias!

Advogados

DR. NIVALDOLUIS DOS SANIOSJosé Bonifácio, 289

Fone: 74-3466

DR. CELSO TOSCHETOBenjamin Constant, 82

Fone: 74-1466

feitura representa urn grave des-repeito aos direitos da pessoahurnana tendo em vista que to-dos tern o direito sagrado deacesso a ãgua e alirnentaçäo.Corn o fecharnento deste poço,Os agricultores esto sendo obri-gados a fazer urn percurso detrés mil metros para encontrarágua ern uma fonte natural exis-tente nas proximidades.

Esperando corn o apolo dosvereadores que integrarn a Céma-ra de Cascavel e de toda a cornu-nidade cascavelense no sentidode diminuir o sofrimento destescolonos, levando alimentos eroupas, ao rnesrno tempo apela-rnos para o sentirnento hurnanoque sempre norteou as atividadesde Fidelcino Tolentino para queordene imediatarnente areabertura do poço, e, assim,curnprir corn o prograrna do Par-tido do Movimento DemocréticoBrasileiro.Cascavel, 24 de outubro de 1.983

Wladernir Vicente MartirePresidente do MT do

PM D B/Ca scavel

Elmo dos Santos PimentaPresidente do SJ do

PMDB/Cascavel

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KAMINAGAKURABartolomcu de Gusrno,

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CLINII)[NTPronto Socorro I)entarjoAv. JK, 669 - lo. andar

Fone: 73-1041

DO SETOR JOVEM EMOVIMENTO

TRABALH ISTA

NOTA DE REPUDIO

0 Movimento Trabalhista eo Setor Jovem do PMDB de Cas-cave!, vérn a piblico repudiarveementemente a atitude da Pre-,eitura Municipal de Cascavel, es-pecialmente ac, Sr. ELI BRAMIPINHO, Diretor de Patrimôniodo Municipio, que, na tarde desexta-feira, acompanhado porcinco policiais fortemente arma-dos, adentrou no acampamentodos colonos e mandou fechar urnpoço que os agricultores haviarnaberto corn tanto sacrifIcio. Paratal tarefa, Eli utilizou-se de urnapd carregadeira de propriedadeda Prefeitura de Cascavel.

Como jé do conhecirnen-to de todos os colonos acarnpa-dos as margens da BR-277, säoagricultores sern terra que forarnexpulsos, de forma truculenta,da Fazenda Trés Pinheiros, noMunicIpio de Mateiãndia, e sirn-p!esrnente joados a propria sor-te na area do Distrito Industrial.

Entendernos que a atitudedo Diretor de Patrimônio da Pre-

AVISO DE DESLIGAMENTOSPara realizar servicos de meihorias, extensóes de rede e

manutenção, comunicamos que se torna necessário interrom-per o fornecimento de energia elétrica:

DIA 28/10/83 - SEXTA-FEIRATRES BARRAS DO PARANADas 13 as 18 hornsAfeta: Av. Brasil e transversais, Rua daHorténcias e transver-

sais, Avenida Paraná e transversais e Avenida São Pauloe transversais.

MAL. CANDIDO RONDONDas 11 as 13horasAfeta: CRISTAL e consumidores rurais da linha que vem de

Marechal Cándido Rondon.GUAIRADas8àsllhorasAfeta: Air. Rio Branco e transversais, Rua Gabriel Passos e

transversais, Av. Marcelino Rolon e transversais, RuaRiachuelo e transversais, Rua Monteiro Lobato e trans-versais, Jardirn Beira Rio e consumidores rurais do ra-mal Tagiri. -

DIA 29/10/83 - SABADOGUARANIAUDas8àsl6horasAfeta: Loteamento BNH.MAL. CANDIDO RONDONDas 12 is 13horasAfeta: Av. Maracaju e transversais, Av. Rio Grande do Sul e

transversais, Rua Mat ilde Coe e transvessais, QuatroPontes, Esquina Ipiranga e Dois Irmãos, além dos con-sumidores rurais entre Marechal Càndido Rondon e Es-quina Ipiranga.

BOA VISTA DA APARECIDADasllàsl3horasAfeta: BOA VISTA DA APARECIDA, JUVINOPOLIS, IBI-

RACEMA e consumidores rurais entre Boa Vista e Ibi-racema e Juvinópolis.

DIA 30/10/83 - DOMINGOCASCAVELDas 14 as 16 hornsAfeta: Rua José Bonifácio e transversais, Rua Pará e transver-

sais e Av. Piquiri, Run Londrina.B RAG A NEYDas 13 is 17,30 hornsAfeta: BRAGANEY, Vila Bragantina, Iguatu, Longuinópolis e

consumidores rurais.CORBELIADas8as 11,30horasAfeta: NOSSA SENHORA DA PENHA e consumidores rurais.OBS. : Os desligamentos acima dependem das condicoes at-

mosféricas.

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IGREJA E NACAO HUMILHADA

Nosso Tempo e umapublicaçffo da Editora

Liberacffo Ltda.Redacao e adrninistraçao:

Rua Edmundo deBarros, 830

Fones:72-1863 e 73-1738Foz do luaçu - Pr.

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Alu(zio PalmarJ. Adelino de Souza

Editores:Fâbio Camp.ana

Elson FaxinaNoerni Osna

CUR ITIBARua Jaime Reis, 369

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ME DIEP R AAv. Brasil, 1883. sala 4

Impresso nas oficmascia Editora Grafo-Set Ltda.

Rua XVdcNovembro, 1670Fone: 52-1348

TO! FOO - PR.

A rnanutenc5o da pena de 10 a 8 anos de prisâb aospadreitranceseS, ristides e Francisco, respectivamente, 6 u de

boche a consciência naciona) e urn sacrilegio para a formaçäocristâ da sociedade brasileira. Parecia inacreditável, masoSu-perior Tribunal Militar, poucos dias depois de aumentar de 2para 4 anos a pena imposta a nosso colega Juvncio, decidititambérn manter a pun iço dos padres francesesmissionários noBrasil e dos 13 posseiros envolvidos na mesma quest5o.

Dessa gritante sujeira, vale destacaralguns fatos e algumascircunstâncias que acompanharam o desenrolar do caso - e dalé born tirar algurnas conclus6es sobre o grau de aviltamento emque está merguihada nossa Pátria.

LIMA IMORALIDADEo prirneiro advogado dos 13 agricultores (posseiros) foi-

Ihes imposto justarnente pela repressäo e era urn exagente daPol(cia Federal. Como tal, näo agiu como defensor mas comoelernento de induço a que os agricultores acusassem os padresAristides e Francisco. Foram submetidos a torturas (choqueselétricos e outras modalidade de sev(cias) para incriminarem ospadres. Alguns deles tentararn várias vezes mudar de advogadomas so conseguiram depois que a represSo fez "besteiras" cornas muiheres deles: depois de uma visita em marco, os poli-ciais "revistaram" as muiheres porque haviam percebido queurn dos agricutores havia entregue urn recado escrito a uma de-las - urn pedido para mudar deadvogado. Elas foram revistadasnuas e os soldados derarn uma "olhada ate na vagina delas"segundo fontes absolutarnente insuspeltas. Entäo, os presostornaram coragem e conseguirarn outro advogado.

Isso tudo estava nas provas apresentadas peladefesa nojulgarnento do dia 20 iltimo no STM. Mesmo assim, a conde-nacäo persistiu.

A FORA DAS VESPASOs padres foram acusados de incitarem os agricultores

resisténcia armada na terra que trabaihavam e que o governo,através da Pol(cia Federal edoGett(Grupo Executivo deTer-ras do Alto Araguaia e Tocantins), OrgSo subordinado ao Mi-nistério Extraordinário dos Assuntos Fundiários, pasta cujotitular éogeneral Danilo Venturini, insistenternente queria re-cuperar dos trabaihadores para entregar a )atifundiários. Naverdade, era o Getat do general Venturini que agredia o povo,e este sirnplesmente reagiu a altura das agress5es oficiais: leg(-tirna defesa, portanto.

Numa situaçäo dessas, é dif (cii conter o Impeto que leva• povo a desobediéncia coletiva as leis e a luta de classes eis• fato básico. Os padres, evidenternente, defendiam o direitodos agricultores a posse da terra, mas nunca se provou te-nham eles aconseihado a resistência armada, que acabou acon-tecendo, corn a morte de urn pistoleiro e ferirnentos em agen-tes da Pollcia Federal. 0 "crime" dos dois padres rnissionáriosé uma rnissa quecelebraram para os agricultores, quando opadre Francisco sirnplesmente "puxava" os cànticos e quandoo padre Aristides disse uma frase capaz de porabaixo a seguran-ça nacional, no entender da Justiça (?) Militar: Uma vespa, so,pode ser dorninada, rnas näo urn enxarne" aigo assim, paraindicar ao povo a necessidade de unir-se para defender seus di-reitos.

SALDO POSIT IVOPrincipalmente contra o padre Aristides, 0 ódio da repres-

sa'oégrande, porque ele teve empolgadasescararnuçasverbaiscorn fazendeiros, corn o tristemerite farnoso major CuriO, hojedeputado federal, corn elementos do Ex6rcito, do SNI, do Ge-tat e do Conseiho de Seguranca Nacional. 0 certo é que defen-dercorajoSarneflte 0 POVO neste Pals é subversã'o, atentado 'a

segurança nacional - por ai.Mas, em tudo isso, ressalta-se que os dois missionários

compraram uma briga e, embora paguen, por eia na prisäo,sua luta já apresenta resultados positivos: a desapropriaçäode 15 mil hectares de terra em sua parOquia em favor dosposseiros (contra grupos japoneses e o Banco Bamerindus,entre outros); o major Curio afundou no que era seu reino,a antiga area da guerrilha dos anos 60/70, area onde hojeele nâo pode nern pOr os pés; o ex-senador Jarbas Passarinhotambérn tern urn saldo negativo nesta histOria - ele atribui,em parte, a sua nã'o reeieiçäo a exploraçäo polftica do casodos padres Aristides e Francisco.

Percebe-se que o governo e o "pai branco", como diria oJuruna, näo sabem corno sesairdessafria onde seacham.Gostariam por exemplo, que a igreja aderisse ao "consenso"mas esta, ao rnenos em setores muito significativos, continuaurn ernpecilho a politica oficial, notadamente no campo daestrutura fundiária e da poP itica agrária.

Os padres franceses, porque o governo nâo encontrouuma saIda honrosa para ele prOprio, permanecem presos -presos poli'ticos - de modo que assumern realmente a roissSopolitica de que foram acusados sern pretendé-la.

NAO AO ANT I-CRISTOOs padres já recusaram diversas tentativas de "acordo",

Se tivessem entrado no jogo sujo proposto, poderiam estarhoje vivendo tranquilarnente na Franca, mas negaram-sebravamente porque os acordos propostos implicavam emreconhecimento, ao rnenos tático, de sua culpabilidade.Por coeréncia e solidariedade ao povo brasileiro, eles resis-tirarn e preferem a prisSo a covardia e a traiço de sua cons-ciência.

Certo, eles continuam presos, rnas o preço politico que ogoverno estä pagando por isso é realmente salgado.

E de fato interessante: Os padres Aristides Gouriou eFrancisco Camio, em 1976, foram expulsos do Laos, Asia,acusados pelo governo comunista local de estarem a serviçodo imperialismo capitalista americano; aqui, no meio capita-lista brasileiro, so presos sob acusaçäo de "cornunistas maois-tas' Dá para entender tanta contradiçâo por parte dos go-vernos, dos sistemas politicos?

Depois de tudo, nosso regime assume tambérn o papelde anti-Cristo...

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Rui Pires

A pátria tern de reunirmilitares e civis, como sol-dados e guard iôes da sobera-nia e da liberdade de nossopovo. Nessa hora de crise,devernos juntos atravessara angástia dos mornentosde tensäo e incertezas,ha busca de urna saIdahonrosa, rnesmo que corno sacrifIcio da própriavida, sern fl9S dividir nestemomento em que interes-ses ahenigenas tentarn neu-talizar-nos uma vez mais,pra agonia final do escravi-zarnento imperialista quesolapa e fere nossa esperan-

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Se a farda no nos sepa-ra e somos filhos da me pa-tria Brasil, lutemos para Ca-minhar de cabeça erguida.E que seja agora a horade, unidos, gritarmos paraque ecoe em toda a Amen-ca Latina a voz de urn povolivre dos grilhOes imperialis-tas. (Rui Pires).

Roubo de gado

Em Foz do lguacu emunicipios vizinhos ha umauma quadrilha especializa-da em roubo de gado. Di-versas propriedades ruraisforam visitadas pelos Ia-drôes de gado. 0 caso estãgerando urn clima de in.tranqullldade no carnpo e

dia 12 houve uma reu-nião no Sindicato Rural pa-ra tratar do assunto. Maisde 60 proprietánios ruraisestiveram presentes. A bron-ca das v(tirnas foi expostapor alguns dos presentes e oo delegado Serra declarouna ocasio que pouco sepoderia fazer, pois a 6a.SDP nâo possui condiçôespara policiar a area rural.

Levararn ateurn peru

Na assernbléia do Sindi-cato Rural, urn dos agricul-tores presentes denunciouo roubo de urn peru. Disseque telefonou para a poll-cia e esperou em vo todoo dia. "Aqui nós estamosentregues a própria sorte.Eu dei 20 mil cruzeiros pa-ra a polIcia comprar gasoli-na e ir atrás do ladro. Fica-ram corn o dinheiro e nãoforam no Sitio investigar oroubo do perCj", disse.

Prefeituráveldeselegante

Sérgio Lobato

overeador Sérgio Loba-to estáassumindocomo in- I

termediário nas negociaçôespara a sucessâo do coronelClóvis Cunha Vianna na Pre-feitura de Foz do lguaçu.Para tanto tern buscadoconversar corn politicostanto do PDS corno doPMDB. Sua posiçäo é que osucessor nflo precisa ser ne-cessariarnente do PDS. "Eurn ato de deselegância p0-Utica e de desespreparodemocrático esta obstina-ço de certos politicos deso admitir urn norne doPDS para a prefeitura",afirma Lobato diante daintransigéncia tanto do de-putado Tércio Albuquer-

que como de AntOnio Mazurek.

Hortascornunitárias

Todo o Estado do Para-ná terá atendimento noPrograrna de Hortas Comu-nitárias, o qual contará corncorn o auxilio dos 17 nCi-cleos regionais da Secreta-

na de Agricultura, prefeitu-ras municipais e de institui-çOes comunitárias. Cercade 2,7 rnilhOes de pessoasseräo beneficiadas peloPrograma, que este anoatingirá todos Os munici'-pios do Estado e favorecerãtambérn perto de 30 mil f Ia-getados. Segundo o Secretá-rio da Agnicultuna, ClausGerrner, a SEAG vai promo-ver a distnibuiço de53.500 coleçOes de semen-tes. Quem quiser participardo Prograrna, ganhar semen-teS e ter assisténcia técnicaê sO procuraro escritortocia Acanpa/Emater.

Perseguiçôoem Cascavel

0 presidente do Movi-mento Trabalhista doPMDB cie Cascavel, Wladi-mir Vicente Martire, foidemitido no Bradesco,onde exercia as funcOes deescriturário ha vánios anos.Ele classificou a demissocomo uma perseguicâopolitico e lembrou que "amarcaço teve inhcio quan-do me tiliei ao Setor Joverndo Partido'

L)urante a campanha p0-Utica, Vladimir anreqaçouas mangas e trabalhouabertarnente para o PMDBe sentiu imediatamente urnaumento da perseguicaocorn transferência de fun-co e ate rnusnio rebaixa-

mente de cargo, culrninan-do corn a sua dernissäo.

Ate al nada demais, poisno se pode esperar atitudediferente de urn bancoquevi-ye debaixo do saia do Gover-no Federal, masque nose p0-de admitir que o partidode bracos cruzados, ao invésde se posicionar frontal-mente contrario a essa de-misäo injusta.

Urn novoprefeitu ravel

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Paulo Mac Donald Ghisi

Mas a ültima do verea-dor Sergio Lobato é o Ian-çarnento do ernpresarioPaulo MacDonald Ghisi,como sucesseor do CoronelCunha Vianna na prefeitura."0 consenso é impossIvelmas o Paulo tern o apoiodos ernpresários de Foz,que esto preocupadoscorn o abandono em quese encontra a cidade", dizLobato. De fato, no semanpassada os ernpresárioMilton Rodrigues, Osire5Santos e Herminio Gattiestiveram articulando cnome do engenheiro PaulcGhisi, como uma alternati-va diante da obstinacäo dcdeputado Tércio Albuquerque e o voto preventtvodacio a lista trIplice dcPMDB. "0 Paulo preench€Os cnitérios para assumirprefeitura. E urn empresário corn raizes em Foz dclguacu, é urn engenheirccompeterite e tern Iivrttránsito ern todas as correntes politicos", afirrnou undos articuladores para o deputado Paulo Pimentel.

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alyum tempo deixararn depagar o IPTU. "No ternsentido continuar pagandoirnpostos se a cidade estáno major abandono, ateos funcionários da prefeitu-ra já näo fazem mais nada",disse urn alto cornercianteda cidade.

0 dinheirodo cursinhoTrinta e oito estudantes

que se matriculararn no pré-vestibular do Coleio SãoLuiz estão prestando contraa demora para o começo docurso. Pagararn 3 mil cru-zeiros de taxa e ainda nomês de agosto e esto espe-rar:do ate hoje o inicio do"cursinho". De acordo corno que diz os alunos a dire-cao do Colégio alega que ocurso näo cornecou porquea direcäoemprestou a salaara outro curso e as pes-

soas que a ocupam aindanão desocupararn. Agoraos estudantes estäo queren-do o dunheiro de volta, poisjá estamos em novembroe precisarn fazer matriculaem outra escola.

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Esteve em nossa redaçâoo operario Cláudio LuizMacedo, residente no Rin-co Sâo Francisco em Fozdo lyuacu. Ele veio tecla-mar de urna aprontada daCopel que injustamente in-terrompeu o fornecimentoda energia elétrica da sua re-sidência no Rinco SoFrancisco "para poder co-brar uma conta de outrapropriedade".

Ele reside já quase dezanos no Rincâo So Fran-'cisco e ha cerca de cincoanos comprou uma proprie-dade no Loteamento BoaEsperança. "Dias depoisconta Cláudio - passou opessoal da Copel dizendoque iriarn instalar a luz e pe-dirarn para que eu assinasseuma papelada, onde con-cordava corn a instalaço.Algurn tempo depois trou-xeram a energia elétrica masmas eu era obrigado a pagarseis prestaçôes no valor dequase dois mil cada. Comoeu sou operário e não te-nho condiçöes de pagar,eles foram na minha casano Rincäo Sâo Franciscoe cortaram a luz, dizendoque somente religariamse eu pagasse a energia dacasa que tenho IS no Lo-

teamento Boa Esperanca".Cláudio conta que fi-

cou vários dias sem luz por-que näo podia pagar e a Co-pel não perdoou. Mas opior veio depois: "Arrumeidinheiro emprestado cornurn parente e paguei aque-las prestacöes. Levei todaa papelada na Copel no dia19 e ate hoje (dia 23 de ou-tubro) ainda näo religarama luz em minha casa".

Outra bronca de Cláu-dio e seus vizinhos é cornrespeito a iluminaçao p(ibli-ca: "La onde moramos, to-dos os meses a Copel arre-cada mais de 300 cruzeirospor cada casa e em nenhu-ma rua existe iIuminaçopóblica. Nôs estamos pa -gando a iluminaçao püblicados ricaços da avenida Bra-sil", conclui o homem,bronqueado.

Ato de justiça

Num documento quecircula nas redacôes dos jor-nais e netre setores pol(ti-cos, Sérgio Lobato (PDS)considera urn ato de justi-ça que o sucessor do coro-nel Clôvis Cunha Viannaseja do PMDB. No docu-mento intitulado "A CésarO que é de César", diz 0vereador que a nomeacode prefeito peemedebista"e urn ato de justiça, por-que se houvessem eleicöeslivres para prefeito, o con-senso natural e normal eraO de esperar-se vitOria doPMDB nas urnas, já que es-te partido obteve, no mu-ncIpio, rnaioria dos votosnas ültirnas eleiçôes trava-das".

Boicote aPrefeitu ra

descontentamentocorn o "biônico" ClóvisCunha Vianna chegou a urnponto que Os empresáriosda cidade esto decididosa não pagar impostos. In-clusive alguns, principal-mente os cornerciantes darua Almirante Barroso, ha

Deu no Pasquim

No Porto Solo, as portas fechactas date mercado sio testomunhas da cruseem Foz do Iguacu.

A sindrome

das falencias

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A populaco da Vila Pa-raguaia em Foz do lguacupoae ficar tranquila: em janeiro de 1.984 será instala-do o to esperado sistemade abastecimento de ãgua.

0 anóncio foi feito pelodeputado Sérgio Spada apósmanter contato corn 0

secretário Neltori Friedrich,do Interior, onde reiterou anecessidade urgente da ins-talacâo do sisterna na VilaParaguaa e Portal da Foz.

Como se recorda, emnossa edico passada foi pu-blicado extensa matéria re-latando a dramática situa-ção vivida pelos habitantesda Vila Paraguaia onde "es-tamos bebendo água conta-minada corn fezes e urina".A luta que a populacäo tra-you para conseguir esse be-nef(cio foi longa tortuosa esomente gracas a organiza-cão e insisténcia da Asso-ciacão de Moradores é quesurgiu mais esta conquista.Alias, dentro da nova fib-sofia de governo, a Secre-taria do Interior pretendeatenaer prirneiro os bairrosonde a populaçäo está orga-nizada.

(is moraaores da VilaPdraguaia fizeram váriosabaixo-assinados e reuniöes,onde debatiam seus proble-mas e reivindicavam as au-toridades. Em 23 de junho,O aeputado Sérgio Spadaencaminhou requerimentoao secretário do Interior so-licitando "a imediata exten-so da rede de água e esgotoaos bairros Vila Paragual ePortal da Foz". 0 parla-mentar justificou seu reque-rimento alegando que a "Vi-la Paraguaia, instalada haquase 20 anos em Foz doI 9 uaçu, continua sem as mi'-nimas condicöes de vida pa-ra seus moradores que cons-tituem-se ae aproximada-mente 200 farnIlias, residen-tes em pequenos terrenosnos quais no é mais possI-vel perfurar poços ou fossas.Mais graves: os pocos e fos-sas existentes, pela pequenaclistância que os separa, con-fundem-se, de forma que Osmoraaores estâo bebendoAqua contarninada, ocasio-nanoo doencas casmaisdi-versas".

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REQUERIMENTO

SUMULA:Requer envio de oficioao Excelent(ssirno secre-tário de Estado do Inte-rior, dr. Nelton MiguelFriedrich.

Senhor Presidente,Senhores &)eputados:

0 deputado que estesubscreve, no uso de suasatribuiçôes regimentais, Re-quer que após ouvido o Pie-nário, seja enviado ao exce-lentIssimo secretário de Es-tado do Interior, NELTONMIGUEL FRIEDRICH, ofi-cio solicitando imediata ex-tensäo da rede de água e es-yoto ao bairro denominadoVila Paraguaia, em Foz doIyuaçu.

Sala das Sessôes em, 23dejunho ae 1.98i.

Deputaoo Sérgio Spada

JUSTIFICATIVA:0 oairro Vila Paraguala,

instalaao ha cerca de vinteanos, em pleno centro da ci-daae de Foz do lguaçu, per-manece ate hoje sem as con-dicôes mInimas de vida paraseus moradores, que consti-tuem-se de aproxirnadamen-te 200 farnIlias, residentesem pequenos terrenos, nosquais já näo é mais possi'velperfurar-se poços e fossas.E, ainda mais grave, os po-cos e fossas atualmente exis-tentes, pela pequena distân-cia que os separa, confun-dem-se, de forma que osmoradores esto bebendoagua contaminada, ocasio-nando doencas as mais di-versas, numa verdadeira si-tuacode insalubridade, ex-tremarnente preocupante asaáde póblica. Estudosneste sentido já foramsobicitados a SANEPAR, eOs moradores reclamam porurgentes providências, dis-pondo-se ate mesmo a pagaro custo das obras, desdeque sejam devidamente res-sarcidos através de servicos.

Vita Paraguaia recebera'água tratada em janeiro

cornpnho de sanearnento do perer.á/sQnepOr,u,.rqet.htilO0 r.bouc,., 1376,' ro,,.c'.' 7?i. f:,Ir' kG

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A carts da Sanepar confirms a instal.ço de água pars janeiro do 1984

A sindrome das falén-cias e concordatas está sealastrando corn grande rapi-dez por Foz do Iguaçu. Tan-to que este foi o tema paramuitas conversas no sagäodo Hotel Bourbon, no dia19, entre a comitiva queacompanhou o governadorJosé Viicha. Na Acifi, nosbancos e cbubes, o tema du-rante a semana foi a possibi-lidade de aproximadamente200 exportadores pediremconcordata, caso vigore olisto da Cacex. Enfirn a ci-dade viye dias de medo eapreensäo.

Depois da falência dasorganizaçôes Pagot, de SâoMiguel e Santa Terezinha,foi a vez do SupermercadoVera, também de Santa Te-rezinha de Itaipu.

Mas as faléncias dos su-permercados no parou poraI. Dias depois os trés lo-

caisdos , mercados Tambo-si nâo abriram e seus do-nos desapareceram da pra-ca. Mais uma faléncia causa-ua pela recessäo. A poilti-ca econômica continua fa-zendo suas vi'timas e o facäovai atingindo os comercian-tes que dependeram de fi-nanciamentos bancários pa-ra manter seus estoques emd ia.

Enfim, "a fase dourada"de Foz do iguacu, esté ter-minada. Hoje corn vinte mildesempregados e subempre-gados "a capital mundial daenergia" se debate numa cri-se inédita em toda sua exis-tência. A insensibilidade dopoder ptbIico para corn oproblema, a falta de criativi-dade e capital para invest-i-mentos em outras areas fo-ra da mercantil vai aprofun-dando a crise e a s,°ndrome.

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Decepcionado corn o trata-mento recebido...

Autodidata, 66 anos deiciade, dez dos quais "pen-sando sempre em inventaralguma coisa em beneficioda humanidade", o curitiba-no Nelson Broto esteve emFoz do lguaçu na semanapassada disposto a falar corno presidente Joo Figueire-do visando obter aux(ho pa-ra aperfeiçoar o principal deseus inventos, o motor ma-vido a pressäo atmosférica.

Como todo inventor,Nelson Broto é persistente:foi 3 Assembléia Legislativafalar corn deputados e fezvárias romarias a Brasilia,onde "os leôes-de-chácara esecretárias de deputados meenrolavam, dizendo que oaeputado estava em reu-nio". Procurou ajuda nosministérios em Brasilia, mastudo foi em vo e por issodecidiu falar pessoalmentecorn Figueiredo... Pena queo homem no veio e NelsonBroto teve que, mais umavez, se conformar. Mas an-tes ameaçou: "Se no conse-guir nada no Brasil, you aoParaguai ou Argentina".

Mas a sua persisténciano é somente quando pro-cura falar corn autoridades."Level quase melo séculopara inventar urn anzol quepesca sem auxilio de nm-guérn", relata, para contarem seguida várias experién-cias, num total de 142 in-ventos, dos quais mais dequarenta devidamentepatenteados.

Broto insiste em dizerque o seu carro chefe é ømotor movido a pressâo at-mosférica "urna fonte deenergia extraordinária, bara-ta, combust(vel renovável eabundante". 0 funciona-rilerito, segundo ele, é sim-pIes: baseia-se no princ(piode decomposiço quimicaatravés da queima de oxigé-nio num recipiente fechado,onde se cria urn desequili-

/

Nelson Broto mostra ofuncionamento de urn deseus Inventos.

DHO atm)sfrico-'.Para obter essa energia,

Nelson Broto queima qual-quer tipo de material queproduz chama. Corn umafoiha de jornal, por exem-plo, Nelson Broto conse-quiu, corn seus aparelhos ru-dimentares, levantaruma pi-Iha de tijolosdecercade40 quilos e transportar águade urn recipiente para outro

várias vezes, utili-zando-se de apenas uma fo-Iha de jornal e aproveitando20 por cento da energia queficara acumulada no tambor

Orgulhoso de sua cria-ço, Nelson Broto afirrnaque seu invento "é superiora ltaipu" se houvesse condi-çôes de aperfeiçoá-lo e duvi-da que alguérn consiga pro-var a existéncia de qualqueraparelho que seutilizadaenergia que ele inventou."Sou pboneiro no mundo equase ninguém acredita queisso possa realmente seruma soluço para a crise deenergia porquepassaa hu-manidacie.

Apesar de poucos Ihedarem ouvidos, Nelson Bro-to se conforma e diz que"todos os grandes invento-res foram também despreza-dos e alguns ate chamadosde loucos. Este meu inven-to - acrescenta - é tosimples, tao elementar,que édificil crer na existéncia dealguérn que ainda possa du-vidar do seu funcionarnen-to".

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DESNUTR cSegundo o medico Fernando Jo.

s6 da Nóbrega, presidente eleito doSociedade Brasileira de Pediatria, asEstados do Sul do Pais apresentam

altos indices de desnutriço, nopopulaço infantil, a exemplo do ou-tros Estados mais pobres e ondea incidência de desnutriço é bern al-to. Segundo Nóbre 8,5 par cento dosrecern-naScidos brasileiros já nascerndesnutridos, 26,3 par cento tern pesoinsuficiente e 34,8 par cento apresen-tarn peso inadoquado. Em pesquisor4alizada corn as menores do periforiade Londrina, Nóbrega constatou quo69,7 par cento das crianças emidadepre escolar säo desnutridas.

So no igual a realidade em Cu-ritiba nab foge muito da constataçaodo qua ocorre em Londrina. Segun-do Fiore Lemos Abrahäo, pediatrado Centro de Saiide Ouvidor Pardi-nho, quo otande uma clientela forma-da basicamente par moradores de bai-xa rends do periferia da cidade, cercade 70 par cento dos criancos atendi-des ali apresontam quadra prépriade desnutrição. Mas segundo Floraé muito dificil qua as mes dessascrianças reconheçorn nos sintomasque as fllhos apresentam qualquer re-laço corn a situaço de miséria amque a maloria vive. 'A malaria dosmäes quaSe a totalidade, nunca re-conhece que o filho esté desnutrido,sempre dizem que as criancas estEocorn vermes ou corn peso abaixo donormal par estarem doentes, quandoa real idade é queascriançasapresen.tam o quadro caracter(stico da desnu-triçäo acompanhada de outrasdoenças par viverem em condiçôesm(nimas de higiene e par falta de au-mentaçäo'.

ESTUDOEm pesquiso que está sendo rea-

lizada par estudantes deNutricäodaUFPR quo estagiarn no Centro Ouvi-dor Pardinho esté se tentando avollaro nümero de criancos desnutridas querecorrern àquele posto. Em ume se-mans passaram par ali 67 criancasnormais. 17 desnutridas em prirneirograu. 6 em segundo grau a seis nutri-zes tambem desnutridas.

Os motivos disso nern precisamser pesquisados, jé quo a desnutriçaoé consequéncia da miséria, falta deempregos, condlcôes de trabaiho a éporte de urn processo encadeado deme distrlbuiçab de rondo, educacab,higene ambiental e fundarnentahrnen-te urn problems de ordem social, an-

tes de ser urn problems especfficode saCide.

Para tentar minorar a situaçäodos families carentes que procurarnassisténcia, a posto Ouvidor Pardi-nho tern prestado urn servico de dis-tribuicäo de ahimentos (feijäo. arroz,farinha do mandioco, fubã, açiicar eleite em pó) a 1782 families, de acor-

I do corn cadastro. SO aceitas fami-has corn rondo ate dais sahários mini-mat, codastradas de acordo corn nu-mero de crainças em idade pré esco-Ian, lactantes. gestantes e nutrizes. Se-gundo Norma Dickmann, assistento

social. de suphementaçäo ahimentarasses alimentos distribuidos passarama sen a alimentaçäo b,ásica dos farni-has nurn reiroto perfeito do grave si-tuaçäo economics que a popuhaçá'ode baixa rondo enfnenta pars sobre-viver.

Mas Norma aponta tambérn urnOutra problems, sempre arnitido

quanda so fola no questab da desnu-triçäa. E a acamodaçäo dessas fami-bias que enxergam na dooçäo do all-mentos umo sohuçab defunitiva parssous pnobhemas e näo tern a preocu-pacao em encontrar sohuces ahienna-tivas pars sue abimentaçao, Carno ashortas e a suhstitulçâb e neaproveita--mento de ahimentos.

"Nos temos aqui no Centrouma série tie cursos sabre ahirnenta-ço, ensinando como usan partes Ca-murnente nab aproveitados dos oh-rnentOs coma reaprOveitar sabres,inclusive corn onuentoçäo do valorpratéico e nutritivo dos produtosgenahrnente consumidos".

0 QUADRONab he em Curitiba urn estudo

qua indique concretornente a nCj-mono do cnianças dosnutridas mas épossu'veh avahian a sltuaçao apenas naobsenvaçab dos rnenores atendidosnos pastas do sa(ide. 1)e cad dezcruancas atendidas, palo menos cinuco,segundo a pesquisa em andarnento noCentro Ouvidor Pardinho,apresentam sintomas do desnutniçS'a.Bonniga inchada, cabalos rahos, vermi-nose, peso e estatuna inferiores sopadräo de norrnahidade aceito edesenvolvimento dos reflexos some-ticos abaixo do normal. Em casos dealto grau de dosnutnicab as Cniançasopresentam também desenvohvjrnantomental atrasodo.

Grévida do nave mesas, Mariada Luz tern 18 anos e urna fihha dodais, Clarice. Mona corn Sebastiäo,seu soundo manido, no Vila Guairanuma meia água alugada. Mona nabtrabalha par qua nab tern aonde del-xar a fihha pequena, jà quo tentou Co-bocan a menina em vérios creches mosnenhurna tinha Yoga.

Corn a sahánio de Sebastijb, uezmil cruzoiros semaruais que ole recebo

coma funcionârio da Antarctica,Maria nffo consegue comprar muitacoisa. Dos dez mil eha gasta cinco emcompras de ahlmentoçao. Feijabarnoz batata, poe macarrSo fazern ocardapia do famihia, porque camenáo he coma comprar, "so urn pocuode moida. de vez em quando "Chancetome heite urn dia sim outra nab, "por-que a genie nab pode comprar todadia -.

Para tenter mehhorar urn poucoa ahirnentacab Mario fez urna horta noquintal do caso. Lé ala tern phantadacouvo, alface, rabanete e cenoura opimentffo que dab urn reforco noahimentacab. A consehho dos nutricio-nistas e medicos do Centro OuvidorPardinha eha está usando soja na au-mentacao a apesar do "estronhar urnpOuco a gosto a genie esté achandoborn'. Nos dias em quo o dinheino es-

td acabando Maria e Sebastiab dei-xam do fazer umo refeiçäo "prá näofahtar prá menina". Mas sahta aosoPhos 00 quaiquer urn que rnesmo as-sim está faltando pars Chance, parsSebastiJo a pars Maria do Luz.

Aos dezoito anos Maria aparen-to mais urn rosto sofrido, mesmoamargo de quem to que basal har cedopeha sobrevivéncia. Para Chance ehanäo quer no sue vida, o mosmo fu-tura incarto quo tern pars si. Dlz nabter medo do ficar doente, den&jtero que corner. "Tenha mais medo pe-ho que pade acantecer corn o minhofihha e corn o none que vern vindo,porque do jeito quo as caisaSandamná'o sei coma vai ser amonhT'.

Texto. Debora lankley jth FerreiraFotos: Roberto Corradjni

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BANESTADO S/A CREDITO IMOBI LIARIO

A V ISO

Pelo presente AVISO, elaborado de confor-midade corn os termos da Resoluçâo nr. 11/72, doConseiho de Administraçâo do Banco Nacional de Ha-bitaço, ficam convocados os mutuários abaixo rela-cionados para regularizar, dentro de 20 (vinte) dias,a partir desta tjnica publicação, suas prestacöes ematraso, referentes a contratos de financiamento corngarantias hipotecárias, corn este Agente, pelo SistemaFinanceira de Habitaço:

Maria Maizoneti da SilvaMirtis Maria Valerio

o nâo comparecimento no prazo fixado ensejarã aexecuco das hipotecas. Outrossim, o resgate das pres-taçôes deverá ser efetuado em nossa Secäo de Cobran-ça, corn o Sr. Hamilton José Baldin a Rua MonsenhorCetso, 151 - 2o. andar, fone: 222-6113, nesta Capital

Curitiba, 19 de outubro de 1.983

DEPTo. DE ADMINISTRAçAO DE CREDITOSeço de Cobranca

CLUBE AMAMBAY - CAA E PESCA

Comunicado

Pelo prazo de 10 (dez) dias e para fins contidos noArtigo 3o./6o. dos estatutos nspectivos, Comunica-se quefoi parovado pelo Conseiho Diretor, para de 1/40 anus o Sr.Arnaldo Bortoli. - Adquirente do Box nr. 18 de proprieda-de do Sr. Gregorio Afonso Dotto.

Lembra o Conseiho Diretor a observáncia cia alInea "e"6o. do Artigo 30.

FOZ DO lGUAçU, 16 de outubro de 1983

Ass. Roberto Emilio DacachePresidente

José Bento VidalSecretário

"Os rios näo fora:T fel-tos apenas para gerar ener-gia e nem o DER foi feitoapenas para construir porites". A afirrnaco é do secretário dos Transportes Deni Schwartz, Clue voltou adefender a necessidade deuma estrutura hidroviáriano Paranà. Ele disse quc al-gumas resisténcias já foramquebradas mas que infeliz-mente o casarnento politi-co corn o técnico ainda está encontrando atritos. Mes-mo assim, Schwartz reco-nheceu que houve avanços,lembrandoqueaCopelestacolaborando corn Os pianospara tornar navegável o Riolvai, que pode se tornar aprimeira hidrovia parana-ense da atualidade.

0 secretário dos Trans-portes lembrou a situaçode Ponta Grossa que é omajor centro graneleiro desoja da America Latina e de-fendeu o que charnou de"pensamento ano 2000" pa-ra fazer corn que a produ-ço chegue corn menor cus-to àquele centro industrial.No contexto, é fundamentala concretizacilo de urn en-troncamento hidro-rodo-fer-roviário em Doutor Carnar-o, por onde passa a estra-

da de ferro, a rodovias e oIva(. Para tanto, explicouDeni, é necessária a cons-truçäo de urn barragem em

irador que regularizará 0rio no seu trecho superior.De Doutor Carnargo parabaixo outras barragens Se-

corn novaCorn a ascencäo de iclu Carva-

Iho a presidéncia tia Cirnara Juniorde Foz do Iguaçu, passouse a desen-volver uma serie do atividades. mar-cando assim 0 resSurgimento do mo-vtmertto jufliOrlsticn

Para quern ainda näo sabe. 'aCâmara Junior näo o nenhum clubede servico e sim de liderança. onde osJovens procuram 0 desenvolvirnentO eaperfeicoamento do seu carater bus-cando alternativas o solucoes Para osproblemas quo mais afligorn a hutna-nidade sob a egide da liberdade e dadernocracia explicou Idu Carvalho

0 movirnento juniorustiCO e.jpartidário e sern qudiquer preconcoi-to do cor raca, credo ou classo social.As reuntôes s,io periôdicas e os traha-Ihos são semelhantes ao do Poder Le-rjislativo

No ultimos tempos a Carnara Jo-root tern rins"nvrrtvdo aoenas ir,ib

Deni Schwartz

riam construldas de forma atornar navecjável o lvai ateReserva que estã localizadaa 30 quiiômetros de PontaGrossa.

ECONOMIACorn o rio Iva( total-

mente navegável e DoutorCarnargo transformado numentroncarnento, a producode grande parte do Norteparanaense, Sul de MatoGrosso e o Paraguai chega-na corn major economia pa-ra ser transformado em Pon-ta Grossa e tambCm o aces-so ao Porto de Paranaguáseria facilitado. Finalizando,Schwartz lernbrou clue o rioTieté dentro de quatro anos

terásuaseclusas prontasdesdeorio Paraná ate a localidadede Barra Bonita onde passaa Fepasa, sendo urn grandeatrativo para os produtoresenviarem suas mercadoriasna direcäo do Porto de San-tos, em detrimento da eco-nornia estadual.

filosofia1 U t. tItt.IdIIIflU Coitie lot t_,

recente caso da carnpanha em proldos Ilagolados do Nordeste e de ,lrrecadaçSo do fundos para a APAE,(11ri1,i t-irutn i N'r Cmt,t, ."r,,ides assislenclais do 'Foz do IguacuAgora, parece que a CJ ruma para urncarninho mais ousado, promovencjodebates como 0 que ocorreu no ultu-nio dorningo. Na sede da entudade foidebatido o problemadoéxodorural,

quanciocomparecee a reunuao Crustina Serafum, assistente social daAcarpa

DIRE TOR IAA atual diretoria da Cimoa .kj

nior de Fez do Iquaçu esta assirncOnstituida: presucienie; Idu Carvaho.vice; Airton Airneclo Vargas, secreta-rio geral Miral)el Lopes, 5ecretario do,nas. Judo Fernando tie Sou,a. lo te-soureiro. E dihurdo AIl,uc1uorque. (liretor de pat rut no fluc) Ar noLan h car doda Silva

"Somente corn a apro-vaco de urn rigorosa lei es-tadual, em trâmite na As-sernbléia Legisiativa, é que oParaná terá condiçôes deconter as anornalias na pro-ducão e comerciaiizacäo dedefensivos agricolas. istoporqueocro nr. 24.114,de 12 de abnil de 1.934, queaprova o regulamento de de-fesa sanitária vegetal, esta-belece as muitas em réis,portanto, desonerando osfabricantes e o comércio documprimento de qualquerpenalidade". A declaraco édo Secretário da Agriculturado Paraná, Claus Germer, aoanunciar que o Departa-rnento de Fiscalizaçâo, atra-yes da Defesa Sanitánia Ve-getal, vai intensificar suasacôes no Estado no tocanteas interdicöes e apreensôesde pesticidas, sementes mu-das.

Para o secretário daAgricultura, enquanto nohouver uma legislaço con-dizente, os abusos contra orneio arnbiente e a sa(ide pi-blica dificilmente poderäoser reduzidos a urn nIvelsatisfatôrio. "As faihas napnoduçäo, comercializaçâo eapIicaço de defensivos ter-minam sempre por atingir 0sen humano, que precisacontar corn maior defesa.Vamos agora dinamizar afiscalizaço, partindo deuma acäo regional para oãmbito estadual, integnando05 17 Nücieos Regionais daSecretania da Ajricuituranum objetivo comum: a de-fesa dos agnicultores e doscorisumidores finais de all-mentos produzidos pelaaropecuária. A partir deaura, qualquer problemadetectado nurna regiäo, notocante as fonmulacôes quI-micas, será imediatamenteesquadrinhado em todo oPananá", garantiu Claus.

INTERDIccDESConforme o coordena-

don da Defesa Sanitària Ve-getal, DSV, da Secretaria daAgnicultura, agrônomo Ro-berto Luiz Canhete, no esquema de unificacâo do tna-balho, as acôes de intendi-

Secrotário Claus Germer

çôes e apreensôes de pesti-cidas senäo a n(vel estaduale riâo isoladas. Frisou que afiscalizaçâ'o, além das análi-ses qu(micas, exigirá tarn-bern as fIsicas. Cerca dequarenta técnicos da DSV,da Capital e interior, estosendo mobiiizados nesse es-quema.

Falou que, além das ir-reguianidades constatadaS nocomércio de pesticidas, es-tao tentando introduzir noPananá mudas e sementes debaixo padräo, tnazidas deoutros Estados. "Refugo demudas frutifenas do RioGrandes do Sul está sendovendido na clandestinidadeaos produtones do Sudoeste,os quais terâo frustnadas assuas intençOes de implanta-rem pornanes produtivos defundo de quintal. Mas a Se-cretaria da Agnicultura vaiagin no sentido de impedirque os agricultores sejam ie-sados dessa forma", expli-cou.

Este ano, os fiscais daDefesa Sanitària Vegetal jáapreenderam e interdita-ram 666.775 quilos de de-

fensivos llquidos e em pO -fora dos padnôes exigidos,corn princlpios abaixo dasdosagens estabelecidas, re-comendaçôes inexatas nocombate a pragas e doencaserros de rotulagem e apre-sentando outras irregulani-dades.

INCINE RAçA0Revelou o coordenador-

da DSV que o Paraná, quetern dificuldades de punir osinfratores devido a uma leisuperada, enfrenta pnoble-mas para promoven a incine-raçâo de 400 mil quilos deprodutos qul'micos, deposi-tados em várias regiöes doEstado. Ate agosto ültimo,o Departamento de Fiscali-zaçâ'o havia intenditado631.978 quilos de pesticidas(l(quido e pa) e apreendido34.978 quilos, que somaroaos 400 mil quilos jã em po-der do Estado.

"A inexisténcia de umasevera legislaço traduziu-se,no ano pussado, ness tnisteestatIstica: 1.500 casos deintoxicacôes e 16 mortes noPananá. Esperarnos que aAssembiéia Legislativa nosdé o mais rapidamente pos-sivel urna lei capaz de coi-bir os abusos contra a natu-reza e o hornem, especial-mente num Estado agrIcoiacomo o nosso", concluiu osecnetário Claus Genmen.

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No Ultimo dia 4de outubro a ICACEX surpreendeu os exportado-res de Foz corn adivulgaco de urnaliste doi produtos que poderiam serexpor(ados em cruzeiros, sendo queas qua no estivessem no lista teriamprazo ate o tim do ano pars seremesgotedos.

0 major problems residia no fa-to de qua Os exportadores somentepoderiam cornercializar as mercado-rias adquiridas e pagas anteriormenteso die 4 do outubro, ficando impossi-bilitados de novas aquisices pare re-posico dos estoques, dos mercado-rias qua nSo estivessem no lists, fatoqua estava prejudicando) de maneirainsuperável acts exportadores, pOls

näo podendo repor as mercadoriasde major giro, o seu n(vel de giro denegócio estavo caindo violentamente.

lntmeras empresas no tiveramsiquer urn so item de seus produtosincluldos no listagem do CACEX, eisto equivale dizer qua esravam proj.bidas do novas aquisicOes, tendo in-clusive qua suspender pedidos já co-locados junto aos fabricantes. Estes

empresas, especialmente as qua se de-dicam 30 ramo do produtos aliment(-cios ib estavam preparando documen•taç0 pare entrarem corn pedido doconcordata, pois näo pOdiam reporurn SO item e isto estava eliminando

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Wadis Benvenutti

sua atividade econbmica.CACEX SE SENSIBILIZOU0 Presidente do ACIFI Wadis

VitOrio Benvenutti, porém, nuncaperdeu as esperanças de qua areivindicaçäo do classe qua dirigeviesse a ser atendida, uma vez que, ospressupostos so válidos, honestos,serbs e reais, e acima do tudo clarose cristalinos; as negociacöes sempre-foram conduzidas através de dialogofranco, aberto e born intencionadoe, efetivamente, no Oltjmo dia 24a CACEX do Foz recebeu telex doRio de Janeiro informando qua no.vamente as exportadores poderiamvoltar a cornprar ate dia 31 de de-zembro do corrento ano, mesmoas mercadorias no constantos do is-ta.

Fundepar

Urn montante do 132 rnithöese 650 mil cruzeiros foram repassados,pela Fundepar, a 62 municpios paro-naenses. São recursos do prograrna deAuxilia Pagemento do Professores,oriundos do Salário Educaçao QuotaEstadual (SEQE) pare as Redes Mu-nicipaus de Ensino, corn a finalidadede atender pagamento dos professo-res de la. a 4a series do lo. grau.Dentro do mesmo prograrna, a nova Ii-beracão do recursos seré feita ate o fi-nal do més pare mais 34 munic(pios

no valor de Cr$ 31 9 rnilht5es. Ao to-do :sorão liberados, em outubro,164 milhdes e 550 mil cruzeiros quosornam, em 1983, 545 milhOes 340mil cruzeiros.

Para a Superintondente do Fun-depar, professors Lilian Anna Wacho-wicz, asses recursos são urna forma deauxiliar as prefeituras do Estado namanutenção do suas redes de ensino."N6s sabemos quo a situaçãb do pa-garnento dos professores, no maioriados Municipios,é de extrerna gravida-do, pois são rnuitos Os qua näo rece-bern seus venCimontos ha dais, tres eate seis rneses. Esperarnos quo tabs re-cursos qua ora repassamos, possamajudar Os prefeitos n,i rernuner,cãc'

VITORIA DA UNIAO E DOBOM SENSO

Segundo o Presidente do ACI-F1' o atendimento por parte do CA.CEX do reivindicaco do classe repre-sents em primeiro lugar a sensibilida-de do Diretor Geral Dr. Carlos Viaca-va, revendo sue decis5o diante des di-ficuldades qua a modida acarretavano campo social , demo nstrando o ele-vado espfrito pOblico qua possui eque deve nortear aqueles quo tern 8incubéncia de tomadas de decisOes,sabendo modificar as decisOes deacordo corn os anseios do comunida-do, evitando assim prejuizos a socie-dade.

LISTA NEGATIVAA prOxima meta do ACIFI agora

ê continuar lutando a tim tie conse-guir 0 atendimento do segunda partedo sue rovindicaço, qua ê a elabora-cSo por parts do CACEX do uma is-to negativa, ou seja, lists contandoas prudutos que n5o poder5o ser co-mercializados em cruzeiros pare o Pa-raguay, dentro de justificativas acei-táveis, como por exemplo, as expor-tadores aceitam a restricSo pars estotipo do comercializacSo corn relaçãoaos produtos que na sua eloboracocontenharn ebevada porcetagem dematéria prima importada; mercado-rias subsididas internamente; merca-dories qua possam ester sendo obje-to de triangulacäo internacional, des-de que evidentemente Se comprove;produtos primârbos. Enfim, havendouma justificativa a restrição será bernaceita pelos exportadores, masdesde quo estes produtos estojam in-clu(dos em usia negativa, deixado-se os demais liens livres pars expor.tação, corn pagamento opcionalem cruzeiros, uma vez qua todossabem qua o Paraguay nao possuireserve cambial do moeda forte e senão podemos vender em dOlares, pelomenos devemos vender em cruzeirosque gera impostos internos, geramempregos, mantem o mercado para-guaio cotivo dos produtos brasibeiros.

repassa

do tr,jbdliiu LCSSCS profissiondis doensino, para que a area educacionalassurna a importãncia quo a sociedadeIhe atribui - argumentou Lilian Wa-chowicz.

0 criteria no escolha dos Muni-cipios a serem contemplados corn taisrecursos, fob o da necessidade, segun-do o ncimoro de professores ode alu-nos. São eles. Apucarena, Alto Piqub-ri Almirante Tamandare, Arapoti,Araucéria Assaf, Assis ChateaubriandAstorga, Barracäo, Barbosa Ferraz,Cambd. Campo Largo, Cãndido doAbreu, Cascavel, Castro, Céu Azul,Chopinzinho, Cianorte, Colombo,Dois Vizinhos, Faxinal, Francisco Al-yes, Francisco Boltro Goioorê,Grandes Rios, Guaraniacu, Guara-puava, Inécia Martins, Ibaiti, Ireta-ma, Ivaiporä. ivatuba, Jacarezinho,JaniOpolis. Londrina, Marino, Mate-làndia, Modianeira, Moroira Salles,Nova Aurora, Palmas, Palmital, Para-naguá. Pérolo do Oeste, Piraquara,Pitanga. Pinhão. Ponta Grosso, Planal-to, Prudentopolis, Quedas do Iguaçu,Reserve, Roléndia, Roncador, SantoAntonio do Caiué, Santo Antonio doSudoeste, Tolémaco Borba, Trés Bar-ras do Paraná, Toledo, Ubirata, Wen-ceslau Braz e Xambré.

A Subseço da Ordemdos Advogados do Brasil deFoz do iguacu Continua re-Cebendo a solidariedade decolegas e vereadores no epi-sódio ocorrido por ocasiâoda inauguraco do Tribunalde Pequenas Causas, quandoo Tribunal de Justica do Pa-raná decidiu homenagear ocoronel Felipe Jorge cia Sil-va , ex-comandante do 34o.BlMtz.

Como se recorda, ac, to-mar conhecimento da "ime-recida homenagem", a Sub-seco local da OAB promo-veu uma Assembléia GeralExtraordinária onde ficoudecidido, por unanimidade,o envio de urn voto de re-püdio ao presidente do Tri-bunal, Alceu Conceico Ma-chado, além de considerar"traidor e bajulador" o ad-vogado que resolvesse corn-parecer a solenidade".

A nota da OAB recebeuampla divulgaçäo na im-prensa local e estadual, masmesmo assim a solenidadefoi realizada, se bern quenum clima de frieza e insa-tisfac.o. Apenas trés advo-gados compareceram a sole-nidade: Roberto F. Delboux,

Matelândiacoma

Em conjunto corn o 9o, DistritoSanitàrio do Foz do Iguacu, a Prefei-rura de Mateléndia realizou do 17 a19 deste més mais urna sérle , de eu-vudades voltadas a area do satide, sen-do a principal urn seminârio sabre"Educaçäo em SaCide".

0 evento teve como local a esco-Ia Eculides do Cunha,onde fob desen-volvido urn ciclo de palestres a comu-nidade e também 805 cornerciantesquo operam no remo do alimentaçäo,como supermercados, acougues,armazéns do secos e molhados e mer-cearias.

'No momenta em quo senti-mos urn crescents estrangulemontodo servica nacional do assisténcia me-dica, seja em termos de INPS ou Fun-rural, surge a necessidade para quo apróprie cornunidade se organize nosentido de rnlnorar as efeitos danasosdesse crescente abendono do saCidopublica par parts des autoridade fe-dorais' , essegurou a prefeito JoséRomoaldo Zocão Lorenzon.

FESTIVAL LITERO MUSICALTeve ini'c,o no cl p a 27 e encerra-

•1

LiDr. Santo Rafagnin, presidenta daSubseçio do Foz do Iguaçu.

Gaspar Araüjo de Matos eJosé Bento Vidal.

A Câmara de Vereado-res de Foz do lguacu, apOsuma sesso tumultuada, de-'cidiu-se favoravelmente poruma moço de apoio e soli-dariedade a DAB. Na sema-na passada, a Seço da OABdo Paraná também manifes-tou sua solidariedade aosadvogados iguacuenses e ospresidentes das Subsecöesdo Paraná, em reunio reali-zada em Ponta Grossa, tam-bern deCidiram enviar mo-çâ'o de"apoio aos colegasde Foz do lguacu".

preocupadasaUdese neste dia 29 a Xl Festival LIteroMusical, urns promoção dos conta-dorandos 83. E urn evento tradicionalem Matelãndie e para este ano serãodistribu(dos 250 mil cruzeiros emprèrnios. As etapas classificatórias(dias 27 e 28) seräo realuzadas no Gi-násio do Esportes e a final issima seráno Country Club, acornpenhada deurn baile ao som do conjunto "AGruta'.

NOVA SECRETARIA0 prefeito de Matelãndia, junta-

rnente cam seu secretoriado, realizouestudos para a criecäo de urna novasecretaria dentro do organizecäo fun-cional do administração do Munici-pio. Trata-se do Secretaria de Agricul-tura, cujo titular sorá tarnbérn respon-sével pals administração do Parquo doExposicäes, arborizaçao e urbaniza-cäo do Municpio. 0 assunto aindaesté no fase de estudos e a implanta-cäo está prevista para janeiro do 1984quando terá inicio a construçäo doParque do Exposic6es.

VITORIA DA ACIFI

Exportac6esç em cruzeirosprosseguem ate' dezembro

recursos a 62 municIpios

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Economistas famososDireitona mostra suas proferem palestras em Foz

garrasA Pol(cia Federal está

realizando investigação poll-dat preliminar sobre poss(-veis irregutaridades na ad-ministração de TeófiloBacha Fitho no Instituto deAssisténcia ao Menor. Asaenüncias são de que o dire-tor do IAM,exoneradoape-dido e que ira exercer ou-tras funçâes na Secretariade SaOde, estaria utilizando-se cie livros de cunho ideo-lôgico nas escolas mantdaspela instituicão e que a Ii-nha de conduta assumidaseria extremamente liberal.

Na segunda feira a Poll-cia Federal chamou para de-poimento as assistentes so-ciais Darcy de Oliveira Fer-reira e Sandra Maria AguiarOliveira e no dia seguinte ouviu Leonor Reinstein e Mar-do Menezes da Silva Pinto.

Os depoimentos foramreservados e nem os advo-gados dos depoentes pude-ram permanecer no recintodo cartório. A imprensa eos cieputados federals e es-taduais que foram i PF paraacompanhar o depoimentotiveram que permanecer nafrente cio edificio, proibidoscie entrar por ordem não sesabe de quem.

Urna prova de que paramuita gente ainda vivemosno tempo do Al - 5eque a liberdade de manifes-tação, para alguns, não pas-sa ae esperanca.

Fruto de uma campanhavisando em primeiro lugardifamar Teófilo 6acha Fithoe desestabilizar o Secretárioda Saüde, Cordoni Junior, ainvestgaçäo tende a cair novazio, já que nada de posi-tivo se tern em resposta asdenóncias formuladas. Ficaem todo o caso o alerta pa-ra a possibilidade de novosconfrontos p0t itico-ideoló-gicos, uma forma que adire ita tem de mostrar que aainda vive, ou meihor,sobrevive... (Débora lankle-vtch Ferreira).

nO 1AM

Curitiba ja'yovernador José Rcha, 0 se-

cretáruo do Agrucultura Claus Germero o presudente da Ceasa, Airton Em.pinottu. unaugurarom, no duo 22, oprumeuro Socolão do Curitiba, em préduo defronte A passarefa do VIHauer.

A inicuativo marco o lançamentodo Prograrna Estadual de Abestecumento do Hortigranjeiros -- PROHORTI. coordenado pole SEAG, destacandose no prumeura etapa umaatuaç.ao maus direta da Ceasa no co-merciahzacao de produtos a vareio.

SACO LAO0 programa visa oferecer condu-

cöes de compra de produtos horn.granjeiros em mauor escala e a preçoscontrolados 0 esquema de I unciona-monto do Sacolffo 0 bastonte simples;OS produtos serao vendidos a granel.ao preco Unicode Cr5 139.00 0 qui

0 consumuuor escoihe Os produtosquo deseja, cobocaos em uma sacola ena 50100 paga pela quanticJade. inde'pendtmte do tupo ou varuedade adquu-ruda Desse sustema estao e,icluiaas asfolhosas. pelo pouco peso quo repre-sentarn e as chamados prooutas no-bros, tais coino os umportados tmaca.31

ho etc I e Os at i pucos

Do grupo de prodetos essenclaisfazom parte a batata ingbosa, cebola,tomato, conoura. banana laranja e rei0'U Eses horuugranjeeros näo deverao fabtar mesmo em Opocas de en-trossafra, a preço controlado como05 dernaus

Os outros produtos poderão sersubst,tuudos de acordo corn as safras,equulubrando assim 0 custo médiopor quubo

O PROHORTI objetiva, alem doofertar produtcis rnaus barato5, diver-silica, a alurnentaçao do consumidorPor usso, a susterna do vendo do Saco-lo so 0 váluda polo uen Cvi,i..rarrnaus de trés tipos duferenses do ho,-tigranjeuros.

Segundo Germur a Ceasa passaa lituar mais duretamente no lunha devarejo polo dufuculdade que a popuba-çao vem encontrando em adquinirfrutas e verdurs em maiores qu anti.dades em funcäo priocupalmente docustos A partur do setor ataccjusta,que reune a oferta de varuas regioesprodutoras, e possu vol uma comercua-lizacIo a vare10 em grande escaba,coma dimunuucao do preço final.

Ouiras meciudas quo SerSoumplantadas soo a tronsferOncia doVarej3o do Ceasa de Curutiba paraurn local maus perto do centro 0 aIncentuvo sistemática a compra solidana pruncupalmente por porte deassociacoes de l)aurros e morcJores doconjunuos habutacuonaus.

Maria do Coricorç.io Tovares, Ri-cardo Lossa e outros economisuas to-mosos ostarâo em Foz do lguacu nes-te final de semana participando deuma sénie do conferéncias durante oIt Sernináruo do Economia Brasuboura,promovido polo Departamento deEconomia do FACISA - Faculdadedo CiOncias Soctais Aplucadas de Fozdo lguocu.A programaçäo tern ,nicuo nodid 28, as 19h30rnincorn uma pales-Ira sobre desemprego e inflac3o, acargo do economusta Antonio Kan-dir. No die 29, as 9 horas, LucianoCoutinho falarà sobre probbemas con-junturais do atualidade; as 15 horas aconferencusta Lidia Gobdenstein aba,-dara 0 tome "Reflexo dos PoliticosEconômucas na Conjuntura Atuat" e,finalmente, as 20 horas, Maria daConceico Tavares falarâ sabre "0Brasite as Negociaçôes corn o FundoMonetário Internacional".No die 30 haverà uma ünica pa-bestra as 9 horas. Carlos Lessa falarásabre "Perspectives Para urn ModeboEconôrnico". As palestras terão comolocal o Salolmperatriz Loopobdunen-so, no Hotel D. Pedroo as inscric6espodem ser foitos no Banco Auxibuar esocretaria da Facusa,

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Crise sacode ditadura de Stroessner

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Uma crise sem precedentesvive a vizinha Repáblica do Pa-raguai. 0 sétimo per(odo presi-dencial iniciado no dia 15 deagosto e o mas acudido de todosos que o generalStroessnerte-ye que iniciar. 0 deficit da balan-ça comercial alcanca 23 por cen-to, a d(vida externa obriga a re-meter mais de 150 milhäes dedólares além do que extraem asempresas privadas de seus lucros.Urn grande volume de dolaressal do pals através de negóciosilicitos no mercado negro. As re-servas de divisas cairam de 770para 650 milhôes de dólares. Areduco das reservas internacio-nais devido o deficit da balancade pagamentos tende a se agra-var. Ate 1.981, o grande deficitda conta corrente era cobertopor ingressos de divisas da Ital-Pu e Yaciretá. Agora, os ingres-sos de divisas por binacionaisbaixam e deixam de ser urn fatorde equil(brio aparente da balan-ça de pagamentos. 0 contraban-do corn o Brasil cresce, segundoa CACEX, em grande escala.Em 1.982 o desemprego chegoua 9 por cento da populacäo eco-nomicarnente ativa (1,7 milhöesde pessoas entre 15 e 64 anos).Computando o subemprego a ta-xa real é de 15 por cento.

A crise econôrnica näo ternvias de soluçôes interna, e o regi-me pretende paliativos corn no-v0s empréstimos externos. Estasituaçäo está desatando umagrande agitaçâ'o popular e pol(ti-ca em todos os setores do pals. Ea plot crise de pós-guerra queestá vivendo o Paraguai. A baixade preço e do poderaquisitivodos agricutores (56 Pot canto dapopuIaço economicarnente ati-va), o desemprego, os baixlssi-mos salários e a enorme maté decriticas que se levanta contra avioiacäo dos direitos humanos éa ante-sala de graves dificuldadespot que passará o regime militarainda no próximo ano.

FRACASSOU A POLITICADE CRESCIMENTO

PARA FORADesde a assinatura do trata-

do de Itaipu em 26 do abril de1.973, a agluëncia de capitals es-trangeiros ao Paragual se trans-formou em invasffo e a ditaduralevou a dependéncia econômicaao grau de coonizaçäo. A cons-truçäo da hidrelétrica do Itaipuatralu grandes quantidades decapitals que provocararn urn"boom" econômico no isoladoParagual. Mas na med ida em queforam diminuindo a entrada dodivisas corn o trminodasobrasda represa, a velha estrutura eco-nômica (latifundista e dependen-te), vottou a surgir agravada corna rede especulativa, de gastos irn-podutivos, comércios de

produtos eletrodomésticos econtrabando simulado pelas au-toridades. A aparente ativaçäoeconômica dos iltimos anos named Ida em que nã'o fol acompa-nhada por uma polltica de de-senvolvirnento nacional indepen-dente, deu lugar a urna infla-cäo que desvalorizou a moe-da em 320 Pot cento.

0 Paragual é urn pals quecultiva somente 6 pot cento doterritório nacional, quo represen-t, apenas 20 por cento da me-Ihor terra. Tendo em conta quo éurn pals agricola, exportadora domatéria-prima (algodá'o e soja)se cornpreenderá quo adependéncia tern sua causa nogoverno anti-nacional que é sus-tentado por interesses imperial is-tas, quo tern no general Stroes-sner o mais fiel seguidor.

0 alto custo da produçodevido o atraso tecnolôgico emque se mantém o pals, impedea seus produtos competir nomercado interriacional. Os 2,3pot cerito dos proprietários pos-suern 85 por cento das terras cul-tiváveis e 97,7 por cento do pro-prietários, ocupantes e arrenda-tários estâ'o espromidos nos ros-tantes 15 pot cento.

Esta situaçâb nã'o mudoudernasiado ao criar-se novos lati-fundios empresariais especial-monte brasileiros, a partir de1875. Os empréstirnos estrangel-ros para a producao de produtosde exportacáo para o mercadointernacional (especialrnente pa-ra a soja) estâo concentrados em

-ø -

duas zonas do "desenvolvimen-to": Alto i-'araná e ltapuâ. Soduas zonas fronteiriças corn Bra-sil e Argentina respect i vam ente.A produção destas zonas saemprincipalmente pelo contraban-do e beneficiam a uma camadareduzida do produtores.

0 ISOLAMENTO DADITADURA

A pressäo sobre a ditadurado general Stroessner é cada vezmajor e já nâo se limita somentea notas de repódio e deninciasno exterior. Também interna-mente sâo cada vez rnaiores asmanifestacôes dos diversos seg-mentos soclais quo est5o sendoprejudicados pela ditadura. Nodia 7 do agosto foi realizada aprimeira manifestaço ptiblicaem 29 anos. Mais de 60 familia-res dos presos politicos sairampara a rua portando cartazes ecantando estrebithos. Foram dis-persados violentarnente pela po-lIcia. Esta manifestaçäo póblicafoi realizada depois de uma mis-sa na Catedral de Assunçäo pro-movida pelos familiares dos pre-SOS politicos quo se encontravamem greve de fome. Os manifes-tantes pediam o fim do Estadode Sitio, a aboliço das leis 209,294 e 323 e a libetdade dos pre-SOS politicos.

Anteriormente estiveram emgteve de fome vinte operários ecamponeses presos em fevereirode 1.982. Logo depois a ditadu-ra fol abalada pela grave de fomerealizada durante urn més, pelaadvogada Rivas de Vasconcelos,

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presa quando visitava a urn clien-to na Penal de TacumbCj. Tan.to interna como externarnente aditadura do general Stroessnerfol repudiada pela rnorte suspei-tosa de Leonidas Bogado, ocorri-da no dia 10 do fevereiro do1983. Ela era acusada de perten-cer ao Partido Comunista Para-guaio. Foi presa corn seus quatrofilhos e depois de totem negado

atenco rnédica ela foi levada aurn instituto medico onde mor-reu depois de aplicaçäo de umainjecäo. A prisäo do MargaritaBaez também tem sido repudia-da internacionalmente. Eta foitorturada durante 80 dias. No adeixavam dorrnir, rnantinharn elade pé mediante terriveis golpes ebanhos do aqua fria, suas unhasforam arrancadas e encenaram fu-zilamento pot trés vezes. 0supliclo do Margarita Baez fol di-vulgado amplarnente na Europa.Choques elétricos, espancamen-tos e torturas psicológicas co-maridadas pelo chefe de poll-cia o terrIvel Pastor Coronel.

A violaçâo sistemática dosdireitos do homem está repercu-tindo no exterior e isto preocupaseriarnente a ditadura, já que desua imagern externa depende emmedida a afluéncia continuadados capitals estrangeiros.

Ate mesmo o Partido de sus-tentaçäo do regime está cada vezmais dividido. Cresce o peso doMovimento de AutenticidadeColorada dentro do pals e doMovimento popular Coloradofora do pals. 0 partido oficialestá dividido entre "continuis-tas" e aqueles quedefendem umamudança que irnplica outro go-verno. Cada vez vai so fortale-cendo o Acordo Nacional comourna alternativa democrática de-pois da queda do ditador.

Enquanto isto o regime sedebate na dlivida 6obre o que fa-zer corn que o jornalista Delval-le, preso na Delegacia do Inves-tigación, em Assunço. 0 jorna-lista do jornal ABC Coloro es-ta preso "a disposiçäo pessoaldo presidente da Reptibica", potpublicar artigos analisando a po-litica do governo.

I PEAnImrnso Sindicato Rural de Sâo Miguel do lguaçu, na pes-

soa de seu presidente e associados, tern a honra de con-vidar agricultores, pecuaristas, industrials, comerciantese a populaçâo em geral, para a I FEANIMAIS, a se reali-zar de 03 a 06 de novembro de 1.983, no Parque Ben-venuto Verona.

o ponto alto da feira serã a exposico de bovinos decorte e leite, büfalos, equinos, ovinos e bezerros.

,!RcionadoConviva COM or COD6L._^Conviver corn as quatro estacOesno mesmo dia, num pais tropicalcomo o nosso, é perfeita eabsolutarnente normal.Conviver corn a Iumaca, a poeira, obarulho, o assêdio dos vendedoresambulantes e, as vezes, de gente nomuito bern intencionada, tambérn fazpane do nosso dia-a-dia.Agora, conviver corn urnAr Condicionado Springer no carro éoutra coisa. E ter urn clirna que, maisque luxo e conforto, é tambérnseguranca e tranquilidade.Passe a conviver corn urnAr Condicionado Springer, o ñnicoque tern urn rnodelo para cada tipo emarca de carro. E que tern longadurabilidade, fácil instalacâo,luncionamento perfeito e garantiaabsoluta.

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Vita lolanda - Foz do Iguaçu -

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feSLa do seu32.0 aniversa'do

Cascavel vel compl.tar 32 anos em novembro

Desde a semana passadamais de 18 mil alunos da redemunicipal de ensino, matricula-dos em estabelecimentos dasedeurbana, estäo recebendo le ite Co.ma complemento a merendaescolar.

Ao comentar a inovacäo, osecretário de Educacãb GiovaniPaludo disse que a medida bene-ficia também alunos de escolasestaduais e particulares, parforca de convêriio do qual par-ticipam o MEC e a Cobal comoórgábs financiadores do progra-ma. Em Cascavel o leite distri-bu(do as criancas é adquiridojunto aos latic,'nios Coopavel eRei do Oeste (Sudcoop), que efe-tuam a entrega do produto duasvezes por semana em 58 escolasda cidade.

"Além da merenda normal,cada criança recebe urn copo deleite - disse a secretário -, ecorn isso a alimentacäo que es-tamos servindo aos nossos alunosfol enriquecida. 0 programa dedistribuiçäo estende-se ate a dia15 de dezembro, e portanto

abrangerá perfeitarnente o per lododo letivo normal, que vai ate finsde novembro, e parte do perlo-do de recuperaçffo que é realiza-

DOCUMENTOS PERDIDOSLuiz Franzon, residente a Av.Iguaçu, 833 . São Miguel doIguaçu, declara que perdeu ta-lOes de cheques da Caixa Eco-nômica Federal e documentospf'ssoais.

S. M. lguaçu, 28/10/83

Cascavel

Criado pela Lei Estadual n.790, o Municl'pio de Cascavelcomemora no próximo dia 14 denovembro o seu 32o, aniversário.E para festejar a data corn 0maior envolvimento popular pos-sIvel a Prefeitura começa apreparar, através da Assessoria deRelacôes Páblicas, Secretaria deEducaçâ'o e Secretaria de Cultu-ra, Esportes e Turismo, uma pro-gramaçã'o especial que terá in(cioprovavelmente no dia 11 de no-vem bra e se estenderá ate a dia15, feriado nacional em que secomemora a Proclamaçäo da Re-püblica.

A programaçäo, apesar decentralizada no Paco Municipal,envolverá também entidades eOrgäos extra-Prefeitura.

A proposta básica é reali-zar promocôes a urn custo glo-bal relativarnente baixo mas atm-gindo os mais diversos segmentosda populacäo, inclusive o interio-

rano, sempre esquecido nesse ti-p0 de atividade festiva. Reuniespreliminares visando a definicãoda agenda alusiva aos 32 anos doMuniclpio ja foram realizadas, ea fixacäo do calendário de ativi-dades deverá estar conclu(da noin(cio da próxima semana.

Shows musicais, concursosde fanfarras, desfile civico-mili-tar, atividades desportivas, festadas nac8es, apresentacôes tea-trais - além dos shows constan-tes do Projeto Pixinguinha (e jáprevistos para as dias 13 e 14)so algumas des propostas pare aSemana do Munic(pio que teráoutra finalidade importante: a derestabelecer a verdade histOricano que tange a idade de Casca-vel.

Criado a 14 de novembro de1951, mas instalado apenas a 14de dezembro de 1952,0 Munici'-plo completa portanto 32 anosde existéncia, pois sempre - des-de a época do primeiro prefeito,Jose Neves Formighieri - to-mou-se coma ponto de referén-cia histOrica 0 dia de sua cria-çäo. Todos os estudiosos da his-tOria de Cascavel - entre elesAceu Speranca e Elio WillyFauth - säo unânimes quantoa esse aspecto: Cascavel tern nodie 14 de novernbro de 1951 asua data magna.

Par razôes inexplicaveis averacidade histOrica acabousendo "assassinada" em 1977:naquele ano 0 poder püb!icoresolveu "comemorar" mais umavez a Jubileu de Prata da cidade(25 anos), apesar de o prefeitoPedro Muffato ter presidido talcomemoraçffo no ano anterior,ao final do seu mandato. Para is-so fez-se uma "salada de datas",pegando-se a ano de instalacâodo MunicIpio (1952) como refe-rència e o dia de sua criaco (14de novembro). Apesar dosprotestos daqueles que preten-diam ver a histOria restaurada, ainustida mistura para fins festi-vos foi repetida nos anos sequin'tes.

Este ano a verdade históricaserá restabelecida. Finalmente.

(as(avel,o milharesde (rian(as re(ebem

lelote nas es(olasI

Socretário Giovani Paludo

do em dezembro".0 programa deverá ter

continuidade do próximo ano le-tivq acrescentou Paludo. "Pelomenos esta é a prornessa que te-mos', disse.MERENDA REFORçADA

Paralelamente a distribuiçãode leite, vale destacar que a me-renda escolar servida nas 146 es-colas foi sensivelmente reforça-da nas Ciltimas semanas. Tendorecebido no inIcio do més maisuma quota - desta vez de 38 to-neladas - de produtos coma ar-roz, maca rräo, feijo, charque ePVT (prote(na a base de soja),a Secretaria de Educaçao "estádistribuindo merenda a vontade,inclusive em alguns casos paracriancas pobres que näo estâ'omatriculadas", disse Pa judo,acrescentando que a distribuiçãoestá sendo "controlada corn

muita seriedade e prudéncia, pa-

ra que a merenda efetivamentecheque a quem ela é destinada,ou seja, as crianças".

0 incentivo a diversificaçäoda merenda escolar é uma cons-tante e nesse sentido deve-se ci-tar a recente concurso pro-diver-sificação de pratos realizado du-rante a Feira do Agricultor, doqual participaram merendeirasde escolas municipais e estadua is,

"Ternos sentido notadamen-te nos bairros que é muito gran-de a feira de alunos que pade-cern de caréncia alimentar. Fl-lhos de fami'lias muito pobresvem procurar na escola a alimen-to que näo encontram em casa,e é par isto que a atual adminis-tracäo dd tanta énfase a merendaescolar, numa demonstraçäo amais de que suas preocupaçöesestão voltadas para os problemassociais de nossa comunidade", f I-nalizou Paludo.

prepara

A esqu p ida Os quatro integrantos da Executive do SetorJovem do PMDB

guida deu posse ao nova presi-dente, Elmo dos Santos Pimenta.

A chapa "JuvéncioMazzarollo, tern como meta detrabalho a fiscalizaco dos atosda Prefeitura e do Governo doEstado, além des seguintes ban-deiras:

Urn governo popular para oBrashAssernbléia Geral Consti-tuinteReforma Agrarie RadicalFimda Lei de SegurancaN acionalLiberdade e autonomiasindicalLegal idade des entidadesestudantisDefesa dos interesses deestudantes e trabaihado-resFortalecimei'tto da culturee dos esportes ol(mpicos.A diretoria executive do Se-

tor Jovem ficou assim constitui'-da: presidente: Elmo dos SantosPimenta; vice: Maria Estela Bo-nanga; secretarlo: Valdir Rodri-gues; tesoureiro:Jorge Barcelos.

CASA DECARNES

ROUXINOLIII ,-

III b

Apuraçâo dcks votos

I

.a1.1T4

OW

Pirnenta preside oSetor Jovern ern Cascavel

Nurna convenco bastartte ca, alegando que so apenas PMDB, Salazar Barreiros, tam-

movimentada, a Setor Jovom 800 homens a tomar urna deck befn fez uso da palavra afirman-

do PMDB de Cascavel elegeu sâo par 50 rnilhôes de eleitores. do que "so conseguirernos o fim

nova diretoria no Ciltimo domin- "Onde está a legitimidade de das leis de excecSo corn a reali-

go. Duas chapas entraram na dis- uma eleicäo como está? uma zacâo de uma Assembléia Nacio-

puta: chapa "Juvéncio Mazzarol- eleico viciada que deve ser nal Constituinte" dizendo em

lo", tiderada por Elmo dos San- impugnada? seguida da urgente necessidade

tos Pimenta e a chapa "Teotônio 0 deputado Mario Pereira, de urna ampla reforma agrária

Vilela" liderada par Ronaido também presente a reunio, fa- e de eleicOes diretas para Presi-Davi. louque esta na hora do PMDB denteda RepCibiica e pedindo

A primeira chapa obteve assumir seu verdadeiro papel aos "homens que esto no go-

maioria esmagadora, mas Ronal- e pressionar o Executivo esta- verno que voltem As suas origens,

do Davi havia garantido antes dual ou municipal a cumprir ao lado do povo". Par tim criti-

da convenço que entrara na corn o que foi prornetido du- cou o atual regime afirmando

disputa "apenas para assegurar rante a campanha pal (tica. que "as iideranças foram e estouma eieiço mais democrática". "Nao podemos admitir que o go- sendo sufocadas pelos militares

Após a convenco, o verea- verno se acomode dizendo que que esto a( desgovernando".

dor Aldo Parzianello fez uso da tudo esta nas mâosdogoverno 0 ex- presidente do Setor

palavra para criticar a colégio Federal. Será que no sab(arnos Jovem, Humberto Ribeiro,

eleitoral aue p retende eleger disso antes das eleiçôes?". fez urn balanco das atividades

o prOxirnopresidenteda RepCibli- 0 secretário do Diretório do durante a sua geSto e em Se-

isso contamciado

os corn 0 apolo dos asso-s".Cornega a a A prova do

neia pela equipe Rebasa, de Curitiba,que capturou urn dourado de 12,3quilos. Este ano as equipes estio an-siosas pare saber quem será o grandevencedor e a movimentaçao na tardepesca ao Dourad 0de quinta-feira jã era bern grande emFoz do iguaçu, principalmente nasproximidades do Cataratas late Clu-- -.be, onde Os pescadoresse acomodar.

PR0GRAMAcA0Am A Cope Desafio tern in(cio no-

dia 29, as 7h30 corn a chamada datequipes concorrentes e distribuiçiode material e fiscais planhlheiros. As8 horas terá o encerrarnento des des-cidas dos embarcacoes e as 9 horas acontecerâ a largada da X Cope De-safio polo sistema de baterias. A che-gada está marcada pare as 16 horas eOs pescadores que chegarem otraza-dos sero desclassificados. A entregade prémlos sera feita as 17 horasdo mesmo dia.

A Xlii Provo intemacional dePsca so Dourado a ser realizada nodia 30, tern a seguinte programaçäo:

Casorniro Domareski o Sérg,o Lobto Machado, ex-comodoro $ vice-como- 8 horas: cerimónia dehastea-

doro do late Clubs, durante a Poses 80 Dourado de 1981. mento a bandeira.8H15: in(cio do passelo do Ian-

Cerca do 200 equipes de pea- tirar dos barrentas aquas do Parana- chas ( obrigatório pars todas as em-

cadores devero participar neste z8o 0 famoso Dourado, também Co . barcaç5es)

final de semana (dias 29 e 30), do nhecido como "o tigre dat aquas". 9 horas: larqada do competiçSo

lOa. Cope Desafio e do 13o. Prove 0 cornodoro do late Clube, pelos sisternadebaterias.

Aborts internacionai de poses do Vanor Moreira Andrion, nao tern dO- 16 horat: chegada dos equipes

Dou rado, promovida polo Cataratas vidas em afirrnar que as onchentes 17 horas: entrega de troféus.late Clube de Foz do lguacu. que destru(ram grande perle dos ins- Durante a tarde de domingoha-

a major competiçSo do género taiaçôes do clube, prejudicou batten- vera shows e dances t(picas 0 so

do America Latina e sodos snot rO- te "e pare isso rernediar a situaçao ti- mejo-dia urn concurso do dourado as-

no qrandosnOrnorodepossoasparn ver vernos quo redobrar n trabaiho e pars sado.

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rio do Prefeitura de Foz do Iguaçu,fol violentamente espancado no dia21 no Supermercado Muffatá'o, dorue Edmundo de Barros. Ele chegouPara fezer umas compras as 18h30min e depois de passer pelo caixa, foichamado Para urn 'papo particular"pelo seguranca Joffo Hercuteno dosSantos (Mangueirá'o).

Macjet ainda quis saber o quoestava acontecendo. mas tanto "Man-gueiräo" como o subgerente ClaudioFerrari, insistiram em ]ever o rapazPara os fundos do supormercado."Tanto 0 care do segurança como 0sub'gerente me espancaram selvage-monte", afirma Maclet, que desmaiouo so acordou algemado nos fundos dosupermercado.

A versâ'o dada polo sub-gerente éde que Macjet tentou roubar umamercadoria. Jé este afirma que entrouPara comprar urn p0 pare fazer sorve-te o que depois de pager (oi charnadoPalo seguranca. "Leve' urn soco nocara e desmaiei'. diz Macjet qua além

espanca

de ser funcionário do Prefeitura é Ii-gado ao movimento cultural e arti'sti-CO.

110 que fizeram comigo é urnabsurdo. Fui ospancado, algemado einsultado. Pretendo fazer estas pes-soot pogarem no Justice. Afinal ná'ose pocie andar batendo nos pessos sOpor suspeita' disse aunda Macmel. Re'voltado ainda pelo que the ocorreu o

clientefupcionário do Preleitura elém de ter

'contratado advogado e dodo queixano delegacia promote fazer muitobarulho.

0 TERROR DO RINCAO0 'segurança do suparmercado

foi durante anos inspetor de quartei-ro no Rirucäo SJo Francisco o esséenvolvido no essassinato ocorrido nocia 27 de marco do operário JoãbTorres. Alias, durante seu "reinado".Mangueiro é acusado do vérmos fatosenvolvendo violéncias, inclusive clan-do cpberturo pare "Martguoirinha"o assassino do oporário do 17 anos.

Traba)hando agora do segurançano suporrnercado 0 "alcagueto", di zquo tern cobortura do PoIu'cia Civil pa.ra andar armado e corn algomas.

José G,lbe'io Macjet durante oespancarnento teve urn ataque do opi-lepsia e ossustou bostento os seusagressores. 0 sub'gerente afirma quaoles simpleomente se defenderam,pois Macjo) assim que foi chamadoPara o f undo do supernercodo Os attu-cou.

JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE FOZ DO IGUAU - PR.VARA DE FAMI'LIA

EDITALDE CITACAO DO RE COM PRAZO DE TRINTA DIAS0 Doutor Luiz Sérgio Naive do Lima Vieira. Juiz deDireito do Vara de Fomi'tio, do comarca do Foz doIguacu, Estado do Parané, no forma do tel. etc...

FAZ SABER a todos quanto o presente edital, corn oprazo do trinta dias virem ou dete conhecimento tiverem, especialmenteo requerido AUGUSTO DUARTE DE SOUZA, brasileiro, casado, docomerclo, residente e domiciliado em luger incerto que por este Juizoso processarn os autos do Acão de Separacäo Judicial nt. 218/53 contrasi proposta par ALICE FRITZEN DESOUZA, brasileira, casada, do co-mércio, residete e domicitiada nesta cidade corn base no out. 5o. e § locia Lei nr 6.515177, cuja pet içäo rnereceu o seguinte r. despacho: "A.A.Cite'se, via edital polo prazo de 30 dies, observando as formatidades te-gaus, consignando .se que a audiéncja do Conciliaçäo fica designado Parao dia 16/12/83, as 15.00 horas, a partir do qua) fluira o prozo pare res-pasta. Intimern. Em 04/10/83 (a) Lui Sergio Neiva do Lima VieiraJuiz de Dureito. Fuca a Porte reguerida advertida que se näo apresentarresposta a presente aço no prazo legal, presumir-se'äo como verdadei.ros os fatos alegados no inicia). E, pare quo cheque ac, conhecimenro detodos è expedido o pretense edital, qua sore publicado e afixado no for-ma cia Lai. Dado e possado nesta comarca do Foz do lguacu,Estado doParané, aos dezesseto dies do rnés de outubro de mil novecentos e Oiten-ta e trés. Eu, Iraci Nazeri. escrivã'designada, datiloqrafei e subtcrevi.

Luiz Srgio Neivo de Limo Vieira- Juiz do Direlto -

I]C()Pdl

Quarta entre as seis maiores do Brash.Primeira em rentabilidade operacional.Estes foram os resuttados da Banestado Corretora, em seu primeiro exercIcio,no mercado de câmbo, titulos e valores rnobiliârios do pals.Milagre? A época dos milagres já passou. Competência é a patavra.Familiaridade corn a cOdigo. Jogo de cintura.Se a Banestado Corretora jà era uma empresa lucrativa, hoje eta estàmais afiada ainda. Está gerando recursos para 0 Banco, que está gerandorecursos para o Governo, que está utilizando esses recursos pam desencadearuma série de acöes administrativas.Deficit orcamentáno? 0 Paraná mostrava 100 bilhôes negativos no iniciodo Govemo. Hoje esses 100 bilhöes reduziram-se para 20 e vâo chegar

a somente quatro ou cinco no final de 83.Recuperaco econômica? Senslveis melhoras. 140.5% de aumento na arrecadacào,sem etevar urn centavo nos irnpostos. 40% de reduçâo nas despesas de custeio,apenas pela rnoralizacâo da máquina adrninistrativa.343 velculos retirados de circutação. Mais trabatho, menos idas e vindas,urn rnilhâo e cern mil litros de combustIvel economizados ate o final do ano.Ativação plena. Gerar lucros, cortar despesas, canatizar esses lucros em direçâoa massa de paranaenses que sobrevive em meio è crise gracas a urn milagre queso a força humana e capaz de explicar.Urn estado viável. A Banestado Corretora orguiha-se de corresponder a expectativadaquetes que acreditarn na garra do Paraná.

CORRETORAS DE TiTULOS E VALORES MOBILIARIOSClassificacão das seis maiores do Pals°

EMPRESA PATRIMONIO LIQUIDO RESULTADO LUCRO LUCRO LIQUIDO DO EXERCICIO RENTABILIDADEOPERACIONAL LiQUIDO SOME PATRIMONIO L 'QUIDO % OPERACIONAL % *

VALOR ORDEM

BANESPA SP 19.094.730 1? 11.962.543 7.064.925 20,40 BANESTADO 93,2

PEBB RJ 9.053.086 20 6.476.505 3.983.156 21,85 PEBB 71,6

OMEGA RJ 6.238.708 30 5.940.170 5.0.949 44,43 OMEGA 64,3

BANESTADO PR 4.719406 4? 4.399.100 3.317.237 38,78 BANESPA 62,5OPEN RJ 4.081.218 50 2.531.650 1.891.854 19,44 OPEN 62,1

BANEB BA 3.392,788 6? 1,980.994 1.112.098 12,94 BANEB 58,783 • ucro antes tie cocroceo moaetaria

'e R-sa • ANOIMA 'e tie juihO 153 sobre o patrimôn,o lkudo.

fjM^ BANESTADOCORRETORA P4FANA

Avilinar Sartori é o feliz ganhador no sortein cia HM. Na foto ele recebe a chave doVolkswagen/83 das mäos do gerente da filial/Foz do lguaçu.

Flashes do jantar do Clu-

be Amambhay, por oca-

sio do 3o. Torneio de

Pesca Variada.

A,

Severino/Jurema Sacomori a Joo Carlos/Cristine Sacomori, por ocasijodo biele das debutantes do Country Club.

Junior, filho do Pedro/Tarozinha Souza, anlversaria neste die 28.

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A modelo Luiza Brunet e'-tará em Foz do lguacu em pele

e osso no dia 26 de novembro. Anoite ela vai ao Paraguai desfi-lar no Country Club de Presiden-te Stroessner.

SOSMaria da conceiçao Tavares

e Carlos Lessa tambem vIrão aFoz do lguaçu neste final de Se-mana. Eles participam de urn Se-minärio de Economia Brasileiraprornovido pela Facisa. Será noHotel D. Pedro e a taxa de ins-rico é de trés mil cruzeiros.

•..

Dia 30 deste mês a UMEFI- Uniäo Municipal de Estudan-tes de Foz do lguacu promovea Noite Tropical. A renda serádestinada a construção cia sedepr6pria da casa do estudarite.

S..No esqueçam que sábado e

domin90 é dia de pesca ao dou-rado. E no Cataratas late Clube,em Foz do lguaçu.

I..0 jovem Neri Molossi ani-

versariou na semana passada e re-cepcionou Os amigos para umafesta. Outro aniversariante fol oprefeito de Med ianeira, Ivo An-tonio Da R&t

Patronagem do CTG de Me-dianeira convidando os tradicio-nalistas para uma rodada de ma-te arnargo, corn in(cio as 6 horasdo dia 30. Ao meio-dia haverãchurrascada e a noite baile e dan-ças gauchescas.

•..Valdir José/Rejane Fatima

Torn bini satisfeitos corn a che-gada da cegonha clue trouxe urnundo garoto. Se chamará DanielTombini.

S..Clube Amambahy reaiizou

no Cjltimo domingo o 3o. Tor-neio de Pesca Variada. Equipesdo Cataratas late Clube, ClubeMaringá e equipes da Argentinae Paraguai, prestigiaram a acon-tecirnento que obteve total êx-to.

...0 primeiro colocado rece-

beu o troféu Bornaco e a equipeera composta por Emerson Wag-ner, Miguel Barudi, e ManoelRodrigues. 0 segundo ficou paraa equipe de Roberto Fava e Ro-meu Togni e o terceiro lugarcoube a Osires Santos e TibérioFabian Santos.

S..Roberto e Silva Dacacche

foram premiados pela captura domaior suribi e Maria Helene Aba-die pela major captura de pei-

xes. 0 troféu lanterninha ficoupara Benito Abadie.

S..Após o torneiO, os pesca-

dores e convidados saboreararndourado ao molho e assado.

S..o presidente da APAE de

Foz do lguacu, Wadis Vit6rioBenvenutti esteve em Curitibano ultimo dia 21 para assinarconvènio corn a FundacSo Le-giao Brasiteira de Assisténcia -LBA, no valor de Cr$ .......1.028.600,00, para atendimentodas criancas excepcionais atravésda Escola MELVIN JONES deEducacão Especial.

S..O contrato tern prazo de 9

meses, corn pagamento de parce-las mensais, dentro do projetode Assisténcia aos Idosos e Ex-cepcionais. Este é o tereiro anc,consecutivo que a APAE man-tern convênio corn a LBA, ten-do inclusive sido reclassificadoem n(vel superior, de acordocorn avaIiaco proceduda pelaequipe técnica da LBA tendoem vista o excelente atendimentoclue é dispensado aos excepcio-nais e a equipe de técnicos quepossli C.

II1!

Ata Ides do Oliveira aniversariou noultimo die 20. Eta é filha do Rodrigo/Maria Madalena

IguazU vai efeger prefeito domingoTORHEIO OF OURACO

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Eletrônica

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No proximo domingo, osseis mil e quinhentos eleitoresda viz inha cidsde de Puerto Igua-zu irao as urnas para escolher oprefelto(intendente) que nos pro-ximos quatro anos administraráa cidade. Trés partidos indicararncandidatos que nos ültimos trin-ta dias estiveram envolvudos nu-ma campanha das mais acirradas.Roberto Velasques (peronista),Raul Montero (radical) e RuizDiaz (dessarollista), so os tréscandidatos a prefeito. Na sexta-feira os peronistas encerrararn acampanha corn urn grande com(-cio no centro e contaram corn apresenca do candidato a vice-pre-sidente Deolindo Bittel. Jä os ra-dicais levaram seu lIder máximoo candidato a presidente Raul

Alfonsin num comicio que reali-zaram no final do més passado.A dusputa está entre os doismaiores partidos da Argehtina eo clima é de vitória em ambos.Os radicais acreditam que depoisdas frustraçôes do povo em rela-cäo tanto act ijltimo governo pe-ronista quanto act governo dosmilitares, o povo ira canalisarseus votos para a UCR. "Muitosjovens militantes da esquerda pe-ronista irão votar na chapa radi-cal , afirma o candidato a inten-dente Raul Montero. Por outro(ado os peronistas confiam nam(stica do general PerOn. "0 pa-vo é peronista e mais urna vezira mostrar sua fidelidade", dizVelazques.

Tanto urn partido quanto o

outro buscarn votos nos bairrose principalmerite entre a classetrabalhadora. Já a UCR possuiuma base mais sólida entre osernpresários do centro cornercialde Puerto Iguazu. Estes inio porseus carros, caminhOes e ate ôni-bus a disposicã'o dos candidatosda UCR. Já os peronistas, apoia-dos pelos comunistas e outrascorrentes de esquerda, dizemque náo irâ'o puxar eleitor. "0povo sabe o que quer. Somenteurn governo peronista poderá le-var a Patria a sua definitia Ii-bertaçao do capital estrangeiro egarantir urna democracia está-ver', afirmou o candidato a ye-reador pelo PCA, que estaapoiando Roberto Ve(ezques pa-ra intendente.

EDITAL DE CONVOCACAQ

Ficam convocados todosOs jovens filiados ao Partidodo Movimento DemocráticoBrasileiro PMDB -- Para aConvençao Municipal do SE-TOR JOVEM, dia 30 de Outu-bro de 1.983, corn inicio as9:00 horas e encerramento as12:00 horas, na sede do Di-retório Municipal do PMDB,cita a Tray. Cristiano Wei-rich, 91, sala, 205, 2o. anclar,corn a seguinte Ordem do die:

a) - Eleicão, nor voto di-reto e secreto, do Diretôrio

Municipal do SETOR JOVEM,qua sorá 09 (nove) membros e3 (trés) suplentes.

b) - Eleiçao por voto dire-to e secreto, de 02 (dois) dele-gados e respectivos suplentesA Convençäo Regional do SE-TOR JOVEM.

C) - Eleiçäo, por voto di-?eto e secreto, da CornissäoExecutiva do SETOR JOVEM,pelos membros do DiretôrioEleito.

Foz do lguaçu.18 de outubro de 1.983

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NOTA DE REPUDIO E APELO A JUSTIçAManifestamos nosso repüdio a Sentença proferida em setembro ültirno pelo Superior Tribunal

Militar aumentando de dois para quatro anos a pena de prisäo imposta corn base na Lei de SegurancaNacional ao jornalista Juvëncio Mazzarollo, do jornal "Nosso Tempo", de Foz do lguaçu - PR, poralegado "crime" de opiniäo polItica.

Ficamos perplexos e indignados ao saber que o ju)garnento do recurso da Acusaço foi feito semque houvesse comunicaço aos advogados constituIdos pelo acusado. E inaceitâvel, por ilegal e atenta-tório a Justiça, urn julgamento secreto - sern a presença da Defesa —, ainda mais quando dele resultauma puniçäo de tanta gravidade. Trata-se de comportamento próprio de tribunais que sustentam re-gimes de terror - o que repugna profundamente a sociedade brasileira.

Além disso, é decepcionante receber esse gesto impiedoso em resposta aos insistentes apelos daNaco pela liberdade dos presos politicos e o fim da Lei de Segurança Nacional.

Juvéncio está preso em Curitiba ha mais de urn ano, condenado por crimes que nâo cometeu,enquanto corruptos e vendilhOes da Pâtria so incentivados pela impunidade — urn deboche a honranacional.

A prisâ'o do jornalista é injusta pela elementar raz5o de no haver ofendido a chamada "segurançanacional" conlorme provaram, de modo irrefutñvel, advogados e testemunhas. Ao contrário, sabemosque ele tern sdo atuante defensor da paz, dos direitos humanos, da democracia e da honestidade naadminlst-3co pübiica

EX MOS, pois, a urgente reparaco de to grave injustiça. A opinio püblica e a vontade nacio-nal nc .demos continuar sendo desprezadas pela arrogància dos poderosos.

Os c-asileiros querem a liberdade e a anistia para todos os presos politicos, a revogaco da Lei deSeguranca Nacional, e, ainda, o fim da corrupçäo, a punico dos corruptos e violadores da soberanianaciona).

(local e data) (entidade)

(assinatura)

urna cam panha do Comité Juvéncio Mazza rollo pela Revogaço da LSN — Rua Celestino Jtirsior, 473CEP 80.000 - Curitiba — Paraná - Brasil

Recor-te a car-ta acima, faca mais cópias, assine e envie, pessoalmente ou em nome de sua entidade declasse, as seguintes autoridacjes e instituicöes (além de outras que julgar conveniente):

Exmo. Sr. Presidente da Repüblica - Exmo. Sr. Presidente do -Exmo. Sr. Presiderite doPalácio do Planalto Supremo Tribunal Federal Congresso Nacional70.150 - Brasilia - DF - Brasil 70.000 - Brasilia - DF - Brasil 70.000 - Brasilia - DF - Brasil

Exmo. Sr. Ministro da Justica -Exrno. Sr. Presidente do - Exmo. Sr. Presidente daEsplanada dos Ministérios Superior Tribunal Militar Câmara dos Deputados70.064 - Brasilia - DF - Brasil 70.000 - Brasilia - DF - Brasil 70.000 - Brasilia - DF - Brasil

— Envie cópia tambem ao governador do seu Estado.

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