7/18/2019 Os Anos Ocultos de Jesus

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Os anos ocultos de Jesus – Revista Superinteressante

O que ele fez antes dos 30 anos? A Bíblia não conta !as a "ist#ria e a arqueolo$ia t%&&uito a dizer

O Novo Testamento contém 27 livros, 7 956 versículos e 138 020 palavras. uma !nica re"er#ncia $ %uventu&e &e 'esus. O van(el)o &e *ucas nos conta +ue, aos 12 anos, ele via%ou com os pais &eNaaré a 'erusalém para cele-rar o essac), a /scoa %u&aica. uan&o 'osé e aria retornavam aNaaré, perce-eram +ue 'esus tin)a "ica&o para tr/s. rocuraram o (aroto &urante 3 &ias e &eci&iram

voltar ao Templo, on&e o encontraram &iscutin&o reli(io com os sacer&otes. to&os +ue o ouviam sea&miravam com sua inteli(#ncia 4*ucas 229.

sso é tu&o. 'esus s: volta a aparecer no relato -í-lico %/ a&ulto, por volta &os 30 anos, ao ser -atia&ono rio 'or&o por 'oo ;atista. < +uan&o o con)ecemos realmente. =a in">ncia, as scrituras "alamso-re o nascimento em ;elém, a "u(a com os pais para o (ito para escapar &e uma senten?a &emorte impetra&a por @ero&es, rei &os %u&eus e a volta para Naaré. =a vi&a a&ulta, o a%untamento&os ap:stolos e a pre(a?o na Aalileia, além &o %ul(amento e &a morte em 'erusalém. as o +ueaconteceu com 'esus entre os 12 e os 30 anosB ual "oi sua "orma?o, o +ue mol&ou seu pensamentonesses 18 anos ocultosB C"inal, o +ue ele "e antes &e pro"etiar na AalileiaB

C notícia para +uem &ese%a reconstruir o 'esus )ist:rico é +ue novas an/lises &os van(el)os,

&ocumentos )ist:ricos e ac)a&os ar+ueol:(icos nos &o pistas so-re a socie&a&e &a época. &essa"orma po&emos c)e(ar mais perto &e con)ecer o )omem &e Naaré. enten&er o +ue passava em suaca-e?a.

O pedreiro c"eio de ir&ãos

Dma coisa é certa. Cos 13 anos, 'esus cele-rou o -ar mitva), ritual +ue marca a maiori&a&e reli(iosa&o %u&eu. é -em prov/vel +ue ele ten)a se(ui&o a pro"isso &e 'osé, seu pai. EarpinteiroB Talveno. m arcos, o mais anti(o &os van(el)os, 'esus é c)ama&o &e teFton, +ue no (re(o &o século 1&esi(nava um tra-al)a&or &o tipo pe&reiro, no necessariamente carpinteiro, &i 'o)n =omini+ueErossan, um &os maiores especialistas so-re o tema. ara o )istoria&or, os autores &e ateus e *ucas,+ue se -asearam em arcos, parecem ter "ica&o constran(i&os com a -aiGa "orma?o &e 'esus.

&eram um %eito &e mel)orar a coisa. ateus 41355 &i +ue o pai &e 'esus é +ue era teFton. *ucasomitiu to&o o versículo.

Cs mesmas passa(ens &e arcos e ateus in"ormam +ue 'esus tin)a irmos 4Tia(o, 'osé, Himo e'u&as, além &e irms 4no nomea&as. as &/ para ir mais lon(e a partir &essa in"orma?o. He osnomes &os van(el)os esto corretos, a "amília &e 'esus era muito or(ul)osa &a tra&i?o %u&aica. Heus irmos tin)am nomes &e "un&a&ores &a na?o &e srael, &i a )istoria&ora aula Ire&riFsen, &aDniversi&a&e &e ;oston. Heu pr:prio nome em aramaico, Jes)ua, recor&ava o )omem +ue teria si&o o-ra?o &ireito &e oisés e li&era&o os israelitas no #Go&o &o (ito, mais &e mil anos antes.

Cssim, a "amília teria pelo menos 9 pessoas, mas nem por isso era po-re. Naaré "icava a apenas 8 Fm&e Hé"oris um (ran&e centro comercial on&e o rei @ero&es, o Aran&e, (overnava a servi?o &e Koma.

Eom a morte &ele, em a.E., militantes %u&eus se revoltaram contra a or&em política. =eu erra&o o(eneral romano Larus c)e(ou &a Híria para reprimir os re-el&es. seu ami(o Aaio completou oservi?o, +ueiman&o a ci&a&e. @omens "oram mortos, mul)eres estupra&as e crian?as escravia&as,&i Erossan. as a &estrui?o &e Hé"oris teve um la&o positivo @ero&es Cntipas, "il)o &o o Aran&e,trans"ormou o lu(ar num canteiro &e o-ras. sso trouGe uma certa a-un&>ncia &e empre(os para are(io. Dm pe+ueno -oom econMmico. nto o am-iente ao re&or &a "amília &e 'esus no era &epriva?es. C reconstru?o &a ci&a&e &eve ter (era&o muito tra-al)o para 'osé, &i aula Ire&riFsen.'esus nasceu no ano &a &estrui?o &a ci&a&e, a.E. Ou perto &isso. O van(el)o &e ateus &i +ue'esus nasceu no tempo &e @ero&es, o Aran&e 4 a.E. ou antes. *ucas coloca o nascimento na época&o primeiro censo +ue o mpério Komano promoveu na 'u&eia. isso aconteceu, se(un&o as "ontes)ist:ricas romanas, em 6 a.E. C !nica certea, en"im, é +ue "oi por aí +ue 'esus nasceu. +ue o :&iocontra o +ue os romanos tin)am "eito em Hé"oris permeava o am-iente on&e ele viveu. No é &i"ícilima(inar +ue 'esus pensou muito so-re os romanos en+uanto crescia, &i Erossan.

Na &éca&a &e 20 &.E., +uan&o 'esus estava nos seus 20 e poucos anos, o sentimento antirromanocresceu mais ain&a. Mncio ilatos assumiu o (overno &a 'u&éia cometen&o o maior peca&o +uepo&eria &es&en)ar &a "é &os %u&eus no =eus !nico. as, em ve &e se unir contra o romano, os

 %u&eus se &ivi&iram em seitas. Os sa&uceus, por eGemplo, eram os mais conserva&ores. Os "ariseus

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alterou sua &outrina. C &i"eren?a interessante entre 'oo ;atista e 'esus Eristo é +ue 'esus er(ueu omanto caí&o &e ;atista e continuou seu pro(rama mu&an&o ra&icalmente sua viso, &i Erossan.

le continua 'oo &iia +ue =eus estava c)e(an&o. as 'oo "oi eGecuta&o e =eus no veio. Ouse%a para o pes+uisa&or, 'esus teria "ica&o to c)oca&o ante a nointerven?o &ivina +ue mu&ou suaviso so-re o +ue o Keino &e =eus si(ni"icava.

'oo ;atista )avia ima(ina&o uma interven?o unilateral &e =eus. 'esus ima(inou uma coopera?o-ilateral as pessoas &everiam a(ir em com-ina?o com =eus para +ue o novo reino c)e(asse, &i o

pes+uisa&or. Ou se%a no a&iantaria esperar &e -ra?os crua&os. O ne(:cio era "aer o Keino &os Eéusa+ui e a(ora. EomoB rimeiro, eGtin(uin&o a viol#ncia. as e se al(uém me &er um soco, sen)orB Co+ue te "erir numa "ace, o"erecel)e tam-ém a outra 4*ucas 629. =epois, aman&o ao pr:Gimo como ati mesmo, a%u&an&o ao pior inimi(o se "or necess/rio, como "e o -om samaritano &a par/-ola"amosa... m suma, a ess#ncia &a &outrina crist.A natividade

C(ora, um aparte c)amar &e anos ocultos apenas a %uventu&e &e 'esus é in%usti?a. O nascimentotam-ém é uma inc:(nita completa. C come?ar pela &ata &e nascimento 25 &e &eem-ro era a &ataem +ue os romanos cele-ravam sua "esta &e solstício &e inverno, a noite mais lon(a &o ano. Nopor+ue (ostassem &e noites sem "im, mas por+ue ela marcava o come?o &o "im &o inverno.raticamente to&os os povos comemoram esse acontecimento &es&e o início &a civilia?o nossas

"estas &e "im &e ano, a semana entre o Natal e o CnoNovo so um re"leGo &isso. O &ia em +ue 'esusnasceu no consta na ;í-lia "oi uma imposi?o &a (re%a 5 séculos &epois, para coinci&ir o nascimento&o essias com a "esta +ue %/ acontecia mesmo com troca &e presentes e tu&o.

Na ver&a&e, no sa-emos na&a )ist:rico so-re 'esus antes &e sua vi&a p!-lica, %/ +ue os &oisprimeiros capítulos &e ateus e *ucas Ros +ue relatam o nascimentoS so -asicamente par/-olas, no)ist:ria, &i Erossan. =e acor&o com ateus, 'osé sou-e num son)o +ue aria &aria $ lu um meninoconce-i&o pelo spírito Hanto. uan&o 'esus nasce, ma(os sur(em &o Oriente e se(uem uma estrela+ue os con&u a 'erusalém. */, eles "icam sa-en&o +ue o Eristo nasceu em ;elém. He(uin&o a estrela,os ma(os c)e(am $ ci&a&e para a&orar o menino e l)e re(alam com ouro, incenso e mirra. as@ero&es "ica pertur-a&o com o nascimento e man&a sol&a&os matarem to&os os -e-#s &e até 2 anosem ;elém. Cssim, 'osé "o(e com a "amília para o (ito e &epois vai morar em Naaré, na Aalileia, on&e

'esus é cria&o.

No )/ nen)um relato, em +ual+uer "onte anti(a, so-re o rei @ero&es massacrar crian?as em ;elém,ou em seus arre&ores, ou em +ual+uer outro lu(ar. Nen)um outro autor, -í-lico ou no, mencionaisso, &i o te:lo(o americano ;art =. )rman no livro uem Ioi 'esusB uem 'esus No IoiB

No relato &e *ucas, o an%o Aa-riel vai $ casa &e aria, em Naaré, e l)e avisa +ue &aria $ lu um"uturo rei. +ue o Iil)o &e =eus se c)amaria 'esus. aria era uma vir(em prometi&a a 'osé, e oan%o l)e eGplicou +ue o "il)o seria (era&o pelo spírito Hanto. *ucas &i +ue na+uela época, +uan&ouirino era (overna&or &a Híria, um &ecreto &o impera&or Cu(usto o-ri(ou os s!&itos a se re(istrarno primeiro censo &o mpério. To&o mun&o &evia retornar $ ci&a&e &e ori(em para se alistar. Eomo osancestrais &e 'osé eram &e ;elém, ele "oi com aria (r/vi&a para l/. 'esus nasceu em ;elém pouco

&epois, e "oi envolvi&o em panos na man%e&oura. */ o menino rece-eu a visita &e pastores e "oicircunci&a&o aos 8 &ias, para &epois passar a in">ncia em Naaré.

Os pro-lemas )ist:ricos em *ucas so ain&a maiores, &i )rman. Temos re(istros &o reina&o &eCu(usto, e em nen)um &eles )/ re"er#ncia a um censo para o +ual to&os teriam &e se re(istrarretornan&o ao lar &os ancestrais.

OF, mas a"inal por +ue ateus e *ucas "aem 'esus nascer em ;elémB ;om, &e acor&o com umapro"ecia &o livro &e i+ueias, &o Cnti(o Testamento, o salva&or viria &e l/. or +ue &e l/B or+ue era aci&a&e &o rei =avi, o mais len&/rio &os so-eranos &e srael.

=epois +ue o (eneral ompeu inva&iu a 'u&eia, em 63 a.E., e "e &ela província &o mpério Komano, ospro"etas passaram a &ier +ue um rei &a lin)a(em &e =avi inau(uraria o reino &e =eus. E)amavamessa "i(ura &e o un(i&o %/ +ue =avi e outros reis israelitas )aviam si&o un(i&os com :leo. Osvan(el)os "oram escritos em (re(o, o in(l#s &a época. em (re(o un(i&o é c)ristos. O Eristo tin)a+ue nascer em ;elém. Jes)ua provavelmente era &e Naaré mesmo.

Os van(el)os, por sinal, so o-ra &e autores &escon)eci&os. < apenas uma conven?o &ier +ue

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"oram escritos por arcos 4secret/rio &o ap:stolo e&ro, ateus 4o coletor &e impostos, 'oo 4o&iscípulo ama&o e *ucas 4o compan)eiro &e via(em &e aulo. Clém &isso, os escritores no "oramtestemun)as oculares. O autor &e arcos escreveu por volta &o ano 70. ateus e *ucas, &e 80. 'oo, no "inal &os 90, &i aren Crmstron(. claro ram cristos. les no estavam imunes a&istorcer as )ist:rias $ lu &e suas cren?as, &i )rman. C"inal, evan(el)o &eriva &a palavra (re(aeuan(élion, +ue si(ni"ica -oas novas. O o-%etivo &os autores no era escrever a -io(ra"ia &e 'esus, esim propa(ar a nova "é. *evan&o isso em conta, c)e(amos a outra pol#mica os anos consi&era&oscomo os mais con)eci&os &a vi&a &e 'esus tam-ém so c)eios &e epis:&ios misteriosos. Le%amos.

)es"ua sai da vida para entrar na Bíblia

Talve ten)a si&o em -usca &e au&i#ncia +ue Jes)ua rumou com os &iscípulos &a Aalileia para'erusalém, por volta &o ano 30 &.E. =epois &e 3 anos pre(an&o na peri"eria, %/ seria )ora &e atuar nopalco principal.

'erusalém era o pivM &o "ermento espiritual %u&aico, e mil)ares &e %u&eus iam para l/ na /scoa. Osvan(el)os nos &iem +ue 'esus causou um tumulto no local, &estruin&o as -an+uin)as &e c>m-io4+ue trocavam moe&as estran(eiras &os romeiros por &in)eiro local co-ran&o uma comisso, %/ +ueseria uma o"ensa praticar o comércio em pleno Templo &e 'erusalém, o lu(ar mais sa(ra&o &a Terrapara os %u&eus. or pertur-ar a or&em p!-lica, ele "oi con&ena&o $ cru. arece )istoricamente s:li&o,mas o epis:&io central &o Novo Testamento tam-ém é "onte &e reinterpreta?es.

No %ul(amento, por eGemplo, a multi&o teria pe&i&o +ue ;arra-/s, um assassino, "osse solto em ve&e 'esus %/ +ue era costume &a /scoa. sse costume, porém, no é menciona&o em nen)umlu(ar, eGceto nos van(el)os. Clém &isso, 'esus po&e no ter si&o eGatamente cruci"ica&o, masarvori"ica&o. < a teoria 4controversa, é ver&a&e &o ar+ue:lo(o 'oe ias, &a Dniversi&a&e @e-raica &e'erusalém. Huas pes+uisas in&icam +ue as vítimas &os romanos eram mais comumente cruci"ica&as em/rvores, pre(an&o uma t/-ua &e ma&eira no tronco para pren&er os -ra?os &o con&ena&o. He%a como"or, no )/ por +ue &uvi&ar &e +ue ele ten)a si&o eGecuta&o. Koma usava e a-usava &o eGpe&ientepara tentar manter o controle &as re(ies +ue con+uistava. He(un&o Il/vio 'ose"o, )istoria&or %u&eu &oséculo 1, numa s: ocasio 2 mil %u&eus "oram eGecuta&os

C )ist:ria &e 'esus no aca-a aí, claro. Cl(uns &iscípulos estavam convenci&os &e +ue ele

ressuscitara. +ue sua ressurrei?o anunciava os !ltimos &ias, +uan&o os %ustos se reer(ueriam &astum-as, &i Crmstron(. ara esses %u&eus cristos, 'esus lo(o retornaria para inau(urar o novo reino.O lí&er &o (rupo era Tia(o, irmo &e 'esus, +ue tin)a -oas rela?es com "ariseus e ess#nios. omovimento se eGpan&iu. uan&o Tia(o morreu, em 62, 'erusalém vivia o au(e &a crise política. m 66,romanos perse(uiram os %u&eus com me&o &e uma insur(#ncia. Os elotes se re-elaram econse(uiram manter as tropas &o mpério a"asta&as por anos. Eom me&o &e +ue a re-elio %u&aicase espal)asse, Koma esma(ou os revoltosos. m 70, o impera&or Lespasiano sitiou 'erusalém, arrasouo Templo e &eiGou mil)ares &e mortos.

No temos i&eia &e como seria o cristianismo se os romanos no tivessem &estruí&o o Templo, &iCrmstron(. Hua per&a rever-era ao lon(o &os livros +ue "ormam o Novo Testamento. les "oramescritos em resposta $ tra(é&ia.

ara os pes+uisa&ores, ento, os teGtos sa(ra&os re"letem a reali&a&e &a 'u&eia &o "inal &o século 1 eno a &o início, a +ue 'esus viveu &e "ato. or eGemplo ;arra-/s personi"icaria os sic/rios, %u&eus +uesaíam arma&os &e pun)ais para matar romanos na cala&a &a noite, como uma "orma &e vin(an?a pela&estrui?o &o Templo. +ue por isso mesmo eram assassinos ama&os pela popula?o.

uer &ier ;arra-/s seria um persona(em típico &a &éca&a &e 70 &.E., inseri&o no epis:&io &a morte&e 'esus, "ato +ue aconteceu na &éca&a &e 30 &.E, num momento em +ue o :&io aos romanos e olouvor a +uem se &ispusesse a mat/los no eram to violentos.

Cté a época em +ue os van(el)os "oram escritos, o movimento &e 'esus era apenas um entre asv/rias seitas %u&aicas. Os primeiros cristos se &iiam o ver&a&eiro srael e no tin)am inten?o &eromper com a corrente principal &o %u&aísmo. as tu&o mu&ou com a &estrui?o &o Templo.

la intensi"icou a rivali&a&e entre as "ac?es %u&aicas. m sua >nsia por alcan?ar o mun&o (entio 4o&os no%u&eus, os autores &os van(el)os estavam &ispostos a a-solver os romanos &a eGecu?o &e'esus e &eclarar, com estri&#ncia crescente, +ue os %u&eus &eviam carre(ar a culpa, &i Crmstron(.'oo, o van(el)o mais virulento, &eclara +ue os %u&eus so "il)os &o =ia-o 4'oo 8. Cté o autor

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&e *ucas, +ue tin)a uma viso mais positiva &o %u&aísmo, &eiGou claro +ue )avia um -om srael 4osse(ui&ores &e 'esus e um srael mau os "ariseus.

C riGa com os "ariseus tem l:(ica, %/ +ue eram competi&ores &iretos &os %u&eus cristos. NumeGtremo &o %u&aísmo estavam os sa&uceus, a ala mais conserva&ora. No outro, os ess#nios, a maisra&ical. '/ os "ariseus e os %u&eus cristos estavam no meio. les lutavam pela mesma coisa ali&eran?a &o povo, +ue estava entre as &uas pontas, &i Erossan.

No é surpresa, ali/s, +ue os livros &o Novo Testamento conten)am tantas contra&i?es entre si.

uan&o os e&itores "inais &o Novo Testamento %untaram esses teGtos, no início &a &a&e é&ia, nose incomo&aram com as &iscrep>ncias. 'esus )avia se torna&o um "enMmeno (ran&e &emais nasmentes &os cristos para ser ata&o a uma !nica &e"ini?o, &i Crmstron(. Os van(el)os atri-uí&os aarcos, *ucas, ateus e 'oo seriam "inalmente seleciona&os para o c>non &a (re%a. =eenas &eoutros evan(el)os "icaram &e "ora.

H: no século 2, +uase 100 anos ap:s a morte &e 'esus, come?am a aparecer relatos so-re ele nocentro &o mpério. Dm &eles é uma carta &o político romano línio ao impera&or Tra%ano. línio citapessoas con)eci&as como crists +ue veneravam Eristo como =eus. Outra "onte é o )istoria&orromano T/cito, +ue menciona os cristos 4..., con)eci&os assim por causa &e Eristo 4..., eGecuta&opelo procura&or Mncio ilatos. HuetMnio, +ue escreveu pouco &epois &e T/cito, in"orma so-re umaperse(ui?o &e cristos, (ente +ue )avia a-ra?a&o uma nova e perniciosa supersti?o. Dma

supersti?o cu%a mensa(em convenceria ca&a ve mais (ente, a ponto &e, no século , o impera&orromano em pessoa 4Eonstantino, no caso converterse a ela. o resto é )ist:ria. Dma )ist:ria +uec)e(a ao seu se(un&o mil#nio. Eom 2 -il)es &e se(ui&ores.+ost )earsCntes &os 30, 'esus provavelmente teve a mesma "orma?o reli(iosa &os %u&eus &e sua época. Ouse%a se(uia outro 'esus. Outro pro"eta.

,- anosO %ovem Jes)ua 4'esus, em aramaico tin)a irmos )omens e pelo menos &uas irms mul)eres. cresceu na ci&a&e on&e nasceu Naaré.

.0 anos

le po&e no ter si&o carpinteiro, mas pe&reiro. O en(ano &e 2 mil anos seria culpa &e um erro &etra&u?o.

./ anosNa ;í-lia, o pro"eta 'oo apenas -atia Eristo. O mais prov/vel, porém, é +ue ele ten)a si&o o (ran&ementor &o %ovem Jes)ua.

33 anosOs romanos cruci"icavam em massa. tam-ém usavam /rvores como -ase. sse po&e ter si&o ocen/rio &a morte &e 'esus.ara saber &aisQuem Jesus Foi? Quem Jesus Não Foi?

;art =. )rman, &iouro, 2009 A Origem do Cristianismoarl autsFU, Eivilia?o ;rasileira, 2010.)ttpVVsuper.a-ril.com.-rVreli(iaoVanosocultos%esus63671.s)tml*o&o era a inf1ncia de Jesus?Ol/ =arlleU &e Eampo Aran&e V Hste tempo &a vi&a &e 'esus +ue os van(el)os no narram sempre &espertou em n:s muitacuriosi&a&e. =este perío&o nos van(el)os encontramos apenas a passa(em &e 'esus no Templo aos12 anos &e i&a&e, &iscutin&o com os &outores &a lei. =epois &isto um (ran&e sil#ncio +ue vai até oinício &a vi&a p!-lica &e 'esus.He -uscarmos eGplica?es os pr:prios evan(el)os nos "ornecem. nicialmente constatamos +ue os+uatro evan(el)os escritos, em locais &i"erentes &o mpério Komano con"irmam Eomuni&a&es &eori(em )etero(#neas e com &i"icul&a&es pr:prias. < &e se consi&erar +ue os "atos a respeito &a vi&a &e'esus +ue marcavam as comuni&a&es eram os acontecimentos &a vi&a p!-lica &e 'esus e poucoimport>ncia "oi &a&a para a sua vi&a priva&a no recanto &a casa &e Naaré com aria e 'osé.as por outro la&o os teGtos +ue aparecem so-re 'esus &este perío&o po&ero nos a%u&ar a reconstruirelementos &a in">ncia &e 'esus em Naaré.

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 2nf1ncia de Jesus e& azar4 co& !aria e Jos4 Dm epis:&io !nico &este perío&o encontramos nos evan(el)os. 'esus contava com 12 anos e numaIesta &a /scoa como era tra&i?o 'u&aica, "esta &e preceito com pere(rina?o a 'erusalém, ele comsua "amília "oram para a ci&a&e &e 'erusalém se(un&o a narrativa &e *ucas. 'esus se per&eu em'erusalém &urante a "esta &a /scoa e como aria e 'osé o encontram no Templo, senta&o em meioaos &outores, ouvin&oos e interro(an&oos e to&os os +ue o ouviam "icavam eGtasia&os com suainteli(#ncia e com suas respostas 4*c 2,67, C narrativa &e *ucas nos conta +ue a sa(ra&a "amíliaretornou para Naaré e na&a mais encontramos por escrito &a in">ncia &e 'esus. A leitura atenta dos (van$el"os co&o pri&eira fonte

 No evan(el)o &e *ucas encontramos "atos importantes para esclarecer os acontecimentosrelaciona&os a in">ncia &e 'esus. *ucas no início &o van(el)o narra +ue 'esus uma ve apresenta&ono Templo se(un&o a prescri?o %u&aica e as o"ertas rituais se(un&o a *ei, Wvoltou para Aaliléia, paraNaaré, sua ci&a&e. o menino crescia, tornavase ro-usto, enc)iase &e sa-e&oria, e a (ra?a &e =eusestava com #leX 4*c,390. le era um a&olescente comum, &e sua época, crescen&o "isicamente eintelectualmente e a%u&ava seu pai a&otivo 'osé na carpintaria e na vi&a a(rícola, pois a ci&a&e nocomportava o tra-al)o !nico e eGclusivo &a pro"isso &e carpinteiro &urante to&o o tempo.ncontramos nos evan(el)os um se(un&o teGto *ucas 2,5152. ste teGto con"irma o pensamento &oprimeiro narran&o a per&a &e 'esus em 'erusalém com 12 anos &e i&a&e.'esus era um %ovem como +ual+uer outro &e sua terra. O evan(elista *ucas simplesmente narra +ue&epois &o acontecimento &a per&a no Templo 'esus voltou para Naaré. o&emos ento concluir +ue'esus permaneceu em seu círculo "amiliar, era su-misso a 'osé e aria. 'esus estu&ou e tra-al)ou

como +ual+uer crian?a )e-reia &e sua época.arcos con"irma este &a&o, +uan&o &escreve +ue 'esus pre(ou pela primeira ve na sina(o(a &eNaaré e to&os os presente neste acontecimento se assom-raram e &isseram W=e on&e l)e vem tu&oistoB +ue sa-e&oria é esta +ue l)e "oi &a&a B como se "aem tais mila(res por sua mosB No éeste o "il)o &o carpinteiro, o "il)o &e aria, irmo &e Tia(o, 'oset, 'u&as e HimoBX 4c 6,2Y3. C vi&a&e 'esus transcorreu, no pacato vilare%o &e Naaré e no &ia +ue se apresentou na sina(o(a &e Naarécausou surpresa a to&os os conterr>neos. as a"inal como conse(uiu 'esus to&a esta sa-e&oria, se #leé "il)o &e pessoas con)eci&as, 'osé o carpinteiro e aria. He 'esus tivesse a oportuni&a&e &e estu&arem 'erusalém ou ter, este espanto no teria aconteci&o. Jesus sabia ler e escrever?O epis:&io &o Templo em +ue os %u&eus, ao ouvilo pre(ar em 'erusalém, se per(untaram

maravil)a&os WEomo é +ue este é letra&o, se no estu&ouBX 4'o 7,15. Nos "a enten&er +ue 'esus

"re+uentava em Naaré, %untos com os outros meninos a escola &a sina(o(a, +ue a%u&aram ele a ler ea escrever em )e-raico A necessidade de aprender a ler e a escrever de toda a crian5a 6udaica Ol)an&o a literatura 'u&aica &a época &e 'esus vemos +ue to&a a crian?a %u&aica, por motivosreli(iosos necessitava apren&er ler e a escrever. 'esus no "u(iu esta re(ra &o %u&aísmo. ercorreuto&os os camin)os +ue uma crian?a &everia percorrer. No temos, pois, nos van(el)os provas se(uras&e +ue 'esus sou-esse ler e escrever. ntretanto po&emos sa-er por outras vias. =urante o tempo &ein">ncia &e 'esus eGistia em Naaré, uma pe+uena escola, aon&e se reuniam os meninos a partir &oscinco anos. O local por motivos reli(iosos estava aneGo $ sina(o(a, e o pro(rama escolar constava &e&ois ciclos -/sicos "un&amentais.O primeiro ciclo &urava cinco anos. He iniciava com o al"a-eto )e-raico, lo(o +ue se &ominava a leiturase estu&ava a ;í-lia ao ponto &e &ecorar teGtos e %unto com isto se ampliava os con)ecimentos em

outras /reas como (eo(ra"ia, )ist:ria e (ram/tica )e-raica.Termina&a esta primeira etapa, os meninos passavam para o se(un&o ciclo, +ue &urava &ois anos.Neles, aplicavamse ao con)ecimento &a W*ei OralX %u&aica 4c)ama&a is)n/, isto é, $s interpreta?ese complementos +ue os &outores &a *ei "aiam &as leis -í-licas.Co c)e(ar aos 12 anos, os meninos terminavam os seus estu&os. He al(um era particularmente-ril)ante, ento po&ia cursar estu&os mais avan?a&osQ para isso tin)a &e ir para 'erusalém ou outraci&a&e importante &o país, e inscreverse nas escolas &iri(i&as pelos mais céle-res &outores &a *ei.as isso era privilé(io &e uns poucosQ a maioria &os %ovens reinte(ravase na sua "amília, on&ecome?ava a apren&er com seu pai uma pro"isso para (an)ar a vi&a. Hem &!vi&a, 'esus, &urante a sua in">ncia, assistiu como to&os os meninos &a sua época nos &oisciclos -/sicos escolares na sina(o(a &e Naaré, on&e apren&eu a ler e a escrever. as no parece terrece-i&o o ensino superior pr:prio &os centros ur-anos como 'erusalém. O coment/rio +ue &ele "aiamos %u&eus &ien&o WEomo é +ue este é letra&o, se no estu&ouBX Y con"irmao. Jesus era carpinteiro?ual "oi a pro"isso +ue 'esus praticou na casa &e seus paisB ela literatura 'u&aica sa-emos +ue era

uma o-ri(a?o &o pai encontrar um pro"isso para o "il)o. Eomo vimos, Ho arcos &i +ue +uan&o

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'esus pre(ou na sina(o(a &e Naaré, os seus conterr>neos comentaram WNo é este o carpinteiroBX4c 6,3. =aí se ter pensa&o sempre +ue ele "oi carpinteiro.Eom o tempo al(uns estu&iosos colocaram &uvi&as so-re esta pro"isso &e 'esus C"irmam +ue outrosevan(el)os como arcos e *ucas pre"erem ocultar esta pro"isso ale(an&o ser ela no -em vista nasocie&a&e. Outros ale(am +ue a Aaliléia por ser uma re(io "értil to&os se &e&icavam a a(ricultura. Csar/-olas &e 'esus sempre se utiliava &e elementos vin&os &o campo 4o semea&or, a semente, aci>nia, a vin)a, a "i(ueira, o (ro &e mostar&a, etc., e no &o am-iente &a carpintariaZO alu&ir tanto $ a(ricultura nas suas ar/-olas, em especial as &o Keino &e =eus, &evese ao "ato &oau&it:rio estar "orma&o, por a(ricultores e +ue 'esus tra-al)ou tam-ém como a(ricultor, pois 'osé no

so-reviveria s: &a carpintaria, assim 'esus usou muito -em um recurso &o &iscurso &a literatura'u&aica as ar/-olas e procurou a&aptar sua lin(ua(em aos ouvintes. o&emos, pois, concluir +ue'esus, &urante sua in">ncia circulava pela carpintaria &e 'osé e era inicia&o na arte &o tra-al)o com ama&eira. *o&o rezava Jesus?'esus apren&eu a rear, pois +ual+uer crian?a israelita, &epois &os 13 anos, &everia rear tr#s vees

por &ia &e man), ao meio&ia e $ noite se(un&o instru?es &os livros -í-licos 4Hl 55,18Q =n 6,11Q Cct10,9.Dm %u&eu &evia recitar por &ia &uas ora?es a partir &a a&olesc#ncia. C primeira c)amavase WH)em/X4em )e-raico, WscutaX. a se(un&a era a c)ama&a WH)emoné sreX 4em )e-raico, W=eoitoXIoi neste clima &e ora?o +ue 'esus cresceu e +ue o marcou pro"un&amente seu tempo &e vi&a oculta. A sina$o$a de azar4 nos s7bados?

=es&e a in">ncia, aos s/-a&os 'esus "re+uentava a sina(o(a &e Naaré acompan)a&o pelos seus pais'osé e aria. Eom o an&ar &os anos, ele "oi apren&en&o to&as as ora?es e os ritos, até se l)etornarem "/ceis e "amiliares.Clém &a "re+u#ncia na sina(o(a, 'esus apren&eu +ue no s/-a&o &evia praticar o &escanso total. Cssim,&es&e HeGta"eira $ tar&e a%u&ava a me nos preparativos &o s/-a&o, participava &os rituais &ea-ertura &o s/-a&o na "amília e &a re"ei?o no s/-a&o na volta &o servi?o reli(ioso na sina(o(a.

*oncluindo C in">ncia &e 'esus, como po&emos constatar no teve na&a &e eGtraor&in/rio, como a pintam asa-sur&as )ist:rias e len&as so-re este perío&o &a vi&a &e 'esus. Ioi nesta atmos"era simples e "amiliar,pr:pria &as al&eias &a Aalileia, +ue o menino 'esus cresceu, ama&ureceu e &esco-riu a vi&a em uma"amília simples, i(ual a tanta outras &as al&eias &a Aalileia. Iaia parte &o coro &os meninos na escola,

+ue recitavam teGtos &a ;í-lia, ouvia o mon:tono (olpear &o martelo &e seu ai 'osé na carpintaria, ouo (rito repeti&o &a me, aria c)aman&oo para casa tiran&oo &a rua. ste "oi o clima +ue 'esusviveu e assimilou &urante os anos &e in">ncia.Eonsulta**, Cl-erto, Vida (e morte) de José, o Carpinteiro, Kevista Terrasanta, nP, 2012, 4e&i?oportu(uesa tra&u?o &o italiano &e O&al-erto =omin(os Easonatto, p/(.3132.CNNH, Ire&erico, Aqueles evangelos o!ultos !amados ap"!ri#os, Kevista Terrasanta, nP, 2012,4e&i?o portu(uesa tra&u?o &o italiano &e O&al-erto =omin(os Easonatto, p/(.1721.

A inf1ncia de Jesus

Relatos dos s4culos 2 a 222 revela& que o fil"o de 8eus' ainda crian5a' fazia &ila$res e eratravesso A$ora' novos estudos procura& detal"ar essa fase da vida de Jesus

or ECKNC KC;*O, 'ONCH IDKTC=O *NC ECHT**[N

uem um &ia recorreu $ ;í-lia para con)ecer mel)or a )ist:ria &e 'esus, o )omem +ue &eu ori(em aocristianismo, certamente ter/ nota&o a "alta &e in"orma?es a respeito &a in">ncia &o "il)o &e =eus.=os +uatro evan(el)os +ue contam o sur(imento &o c)ama&o essias, somente &ois Y os &e ateus e*ucas Y traem epis:&ios &a primeira "ase &e sua -io(ra"ia. Cs men?es so escassas e "rustram +uem(ostaria &e sa-er mais &a vi&a &o menino. as a(ora esto se tornan&o populares certas narrativas

+ue &escrevem momentos revela&ores &a rela?o &o %ovem 'esus com sua "amília e com as outrascrian?as. =e acor&o com esses teGtos, ele "oi um (aroto consciente &e seu po&er &ivino e "aiamila(res &es&e pe+ueno. Cin&a assim, no &eiGou &e cometer travessuras +ue l)e valeramreprimen&as &a me, aria. nteli(ente ao eGtremo, c)e(ava a &esa"iar seus mestres. Dm pro"essor,a+ueu, teria procura&o 'osé para se +ueiGar &e 'esus, +ue rece-era para aulas +uan&o este tin)acinco anos. WCi &e mim, no sei o +ue "aer. 4... No posso suportar a a(u&ea &e seu ol)ar, nem

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c)e(o a enten&er suas eGplana?es. 4... ueria um aluno e encontrei um mestre. 4... 'osé, leveopara casa.X 

Cpesar &e no rece-erem a c)ancela &o Laticano, relatos como esses, pro&ui&os entre os séculos e, t#m si&o analisa&os por te:lo(os, )istoria&ores e até mesmo por reli(iosos cat:licos. Ho osevan(el)os ap:cri"os ou pseu&oevan(el)os, ela-ora&os como complemento &os teGtos -í-licos. Otermo ap:cri"o é empre(a&o para &esi(nar relatos cu%a autentici&a&e no é recon)eci&a pelo Laticano.Co to&o, so 60, &e &iversas autorias. Eita?es so-re os primeiros anos &o "il)o &e =eus esto emal(uns &esses teGtos, entre eles o evan(el)o c)ama&o &e Crm#nio &a in">ncia e nos livros atri-uí&os aTia(o e Tomé, &ois ap:stolos &e Eristo. Tomé &etal)a "atos li(a&os propriamente $ in">ncia, en+uantoTia(o 4ti&o como irmo &e 'esus em narrativas noo"iciais a-or&a mais a vi&a &a "amília nosprimeiros anos &o "uturo Halva&or. =urante muito tempo, relatos &esse (#nero "icaram rele(a&os ase(un&o plano, con)eci&os -asicamente apenas por +uem se &e&icava a estu&ar reli(io. ssas)ist:rias, no entanto, come?am a se espal)ar inclusive entre os nocat:licos, principalmente por a?o&e escritores +ue enGer(am na "or?a &o mito 'esus um -elo camin)o rumo ao estrelato. ue o &i(a=an ;ro\n, o autor &e O !"digo $a Vin!i .

Dma &as novi&a&es nesse senti&o é o livro Eristo Hen)or, &a americana Cnne Kice, +ue c)e(a nestasemana $s prateleiras -rasileiras. Cutora &o -est seller ntrevista com o vampiro Y +ue (erou um"ilme, possível passo &o atual livro Y, Cnne nasceu em "amília cat:lica, mas a-an&onou a reli(io aos18 anos. s: a retomou em 1998, +uan&o se recuperou &e um coma provoca&o pela &ia-ete. m2002, mer(ul)ou nos teGtos ap:cri"os para ela-orar a sua verso &o menino 'esus. m Eristo Hen)or,+ue "icou tr#s meses na lista &os mais ven&i&os &o %ornal T)e Ne\ JorF Times, o narra&or é o "il)o &earia, com a i&a&e &e sete anos. < uma "ic?o re"or?a&a pelos teGtos no sacramenta&os pela (re%a.la asse(ura, porém, ter se &isciplina&o para no contra&ier o +ue est/ na ;í-lia. W@/ -astantein"orma?o para +ue possamos ima(inar como po&e ter si&o a vi&a &e to&a a "amíliaX, &isse a HTO<. completa WEolo+uei na min)a ca-e?a +ue "aria uma )ist:ria muito realista, a-solutamente conecta&acom as escrituras. Dsei o +ue pu&e.X 

928A A :SSAROS 8( BARROo&e ser, mas um &os epis:&ios +ue a-rem o livro é um mila(re narra&o por Tomé. Trec)o +ue&emonstra o aspecto &ivino &e Eristo na in">ncia. Na+uele perío&o, 'esus, claro, no era consi&era&o oessias. Heus "eitos, no entanto, no passavam &esperce-i&os. or isso, as crian?as o temiam e seus

pais proi-iam os "il)os &e -rincar com ele. He(un&o a narrativa &e Tomé, 'esus estava com sete anos+uan&o um menino caiu &o tel)a&o &e uma casa e morreu. me&iatamente, seus pais o apontaramcomo respons/vel pela morte. =iante &a acusa?o, 'esus c)amou com vo "orte o (aroto &e volta $vi&a para +ue contasse +ue no era ele o culpa&o. No livro &e Cnne Kice, 'esus se inclina so-re omenino e &i WCcor&a, leaar. =esperta a(ora.X O "il)o &e aria tam-ém "a viver passarin)os &e-arro. No evan(el)o ap:cri"o intitula&o n">ncia &o Halva&or, ele os pe(a na mo e or&ena W&e.X ospassarin)os saem voan&o e (or%ean&o.

=iversos relatos ressaltam o la&o (eneroso, curativo e -enevolente &o %ovem 'esus. ntretanto outrosepis:&ios conti&os nos teGtos su(erem +ue ele era sapeca. m um "inal &e tar&e, -rincava com um(rupo &e crian?as em seu +uarto. He(un&o o evan(el)o Crm#nio &a in">ncia, um raio &e sol entroupela %anela. Aaiato, per(untou aos cole(as se eles conse(uiriam su-ir pelo raio. Os meninos nem se

aventuraram. 'esus su-iu. Dma travessura é aceit/vel. as como as narrativas ap:cri"as salientam, eleno era um menino comum. Tam-ém no escrito &e Tomé, revelase um la&o ne(ativo &e seu po&er.Eom a &esist#ncia &e a+ueu em tomar o pe+ueno como aluno, 'osé procurou um novo mestre para o"il)o. ncontrou um )omem +ue, apesar &e con)ecer a "ama &o esperto 'esus, aceitou o convite. O(aroto o &esa"iou lo(o na se(un&a aula. osto $ prova em seus con)ecimentos, o pro"essor seenraiveceu e -ateu na ca-e?a &e 'esus. Hentin&o &or, ele o amal&i?oou e o mestre caiu por terra, semsenti&os.

!2+A;R(S !A2S S<R2OSNo )/ como ne(ar +ue passa(ens como essas soam "antasiosas &emais. ara al(uns te:lo(os soepis:&ios +ue mais se assemel)am a )ist:rias &e super)er:is. as os teGtos noo"iciais, a"inal, po&emser leva&os em contaB Him, respon&e o "rei 'acir &e Ireitas Iarias, um "ranciscano &e ;elo @orionte

+ue estu&a esses escritos. =es&e +ue se%am toma&os certos cui&a&os. rimeiro, eGplica ele, é preciso&istin(uir os tipos &e relatos. m sua opinio, os teGtos po&em ser &ivi&i&os em tr#s cate(orias oscomplementares 4+ue trariam acréscimos $s narrativas -í-licas, caso &os relativos a aria, osalternativos 4com epis:&ios no aceitos pelo Laticano, entre eles, os +ue colocam aria a&alenacomo lí&er "eminista e os a-errantes. Nessa !ltima classi"ica?o esto os livros +ue tratam &o 'esus

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menino. He(un&o o "rei, eles eGa(eram na eGplica?o para mostrar o po&er &o "il)o &e =eus. or outrola&o, representam o pensamento popular &o perío&o. WOs evan(el)os canMnicos no t#m preocupa?oem mostrar a in">ncia. a )umani&a&e "icou curiosa a esse respeitoX, &i. ssa curiosi&a&e per&ura até)o%e. ara aten&#la, "rei 'acir, autor &e +uatro livros so-re os evan(el)os no recon)eci&os pela(re%a, est/ preparan&o material para o pr:Gimo título, A in#%n!ia de Jesus nos ap"!ri#os&

O te"logo Jorge Cl'udio ieiro, de *ão +aulo, !on!orda !om #rei Ja!ir& Ainda que #antasiosas, asnarrativas revelam um anseio que as pessoas tm de ver o divino de outra #orma& -Os milagres erammais sérios do que puro e.ii!ionismo& /avia sempre algum ensinamento que Jesus queria en#ati0ar& Omilagre é, soretudo, uma rela1ão 2 e não uma e.ii1ão3, sustenta& $e qualquer modo, os evangelosap"!ri#os mere!em ser analisados por quem quiser se apro#undar nos estudos religiosos& -4sses te.tostm valor do!umental para avaliar !omo se via o !ristianismo& 4les seriam elaora15es de grupos!ristãos, alguns ligados 6 7nose, uma vertente do pensamento eréti!o3, a#irma Fran!is!o 8oreno deCarvalo, istoriador !om espe!iali0a1ão na dis!iplina pensamento 9udai!o na :niversidade /erai!ade Jerusalém& Outro espe!ialista, o ameri!ano Jon $omini! Crossan, pro#essor emérito da $e; +aul:niversit< (4:A) e uma das maiores autoridades em !in!ias da religião, sustenta que os estudiososdevem ter olos para os evangelos !an=ni!os e não;!an=ni!os, analisando as rela15es entre eles& -Atradi1ão mais antiga não é, em si, mais original ou autnti!a do que os relatos mais re!entes& O maisantigo é apenas o mais antigo3, de!lara&

:m ponto em !omum entre os te.tos >li!os e os ap"!ri#os é a #amosa passagem de Jesus pelotemplo de Jerusalém, aos @ anos& Naquele tempo, os 9udeus !ostumavam rumar para Jerusalém na+'s!oa& No evangelo de u!as, a #am>lia regressava para !asa quando se nota a ausn!ia de Jesus& A!aravana de José retorna 6 !idade e o 9ovem é en!ontrado no templo, !onversando !om os s'ios&Como toda mãe, 8aria apli!a uma ron!a no #ilo por ter se perdido& 4 Jesus le responde que nãoestava perdido& 4stava na !asa de seu +ai& Nas es!ritas ap"!ri#as, ' um adendo a esse epis"dio& Osdoutores do templo teriam elogiado 8aria por ter um #ilo tão inteligente& O prop"sito das duasnarrativas é ressaltar a saedoria de Jesus&

O MISTÉRIO DO NASCIMENTO4m rela1ão aos te.tos >li!os, tamém ' um !res!ente interesse nos tre!os que aordam a in#%n!iado 8essias 2 assim !omo toda sua iogra#ia& :ma das perguntas é por que ' tão pou!as in#orma15esa esse respeito& *egundo o padre Jesus /ortal, reitor da +onti#>!ia :niversidade Cat"li!a (+:C) do io

de Janeiro, doutor em direito !an=ni!o, isso se e.pli!a porque o interesse e.!lusivo dos queregistraram o in>!io do !ristianismo era relatar a +ai.ão e 8orte do *alvador, não a sua vida pessoal&-O o9etivo era !ontar ao mundo que o Filo de $eus se en!arnou e se entregou para a umanidade,que sua morte #oi redentora e que a ressurrei1ão #oi o grande #ato, mostrando o amor de $eus3,a#irma& O pastor Valdemar Figueiredo, do Bnstituto :niversit'rio de +esquisas do io de Janeiro,a!res!enta que a es!asse0 se deve ao #ato de que os narradores não pretendiam revelar o omem, esim anun!iar o 8essias& -u!as se prop=s a #a0er uma pesquisa mais !ronol"gi!a, mas ele não #oitestemuna o!ular, não !onviveu !om Jesus&3 

ealmente, mesmo as passagens !an=ni!as não podem ser !onsideradas #idedignas dentro do !on!eitode ist"ria& -Os relatos devem ser traalados no sentido sim"li!o& Não é seguro pre!isar nemmesmo o lo!al de nas!imento de Jesus3, !omenta Valmor da *ilva, doutor em !in!ias da religião e

 pesquisador da >lia na :niversidade Cat"li!a de 7oi's& Os te.tos >li!os geram dDvidas se o #ilo de8aria nas!eu em elém ou Na0aré 2 ele é !amado o Na0areno& Eamém não são pre!isos quanto 6#uga da #am>lia para o 4gito, o que teria o!orrido para que Jesus es!apasse 6 persegui1ão de /erodes&

+ara investigar os epis"dios des!ritos pelos evangelos 6 lu0 da ist"ria, est' em alta uma lina deestudos do Jesus ist"ri!o, um !ampo que sus!ita pai.5es& +esquisas 9' revelaram que o Na0arenoteria vindo ao mundo entre quatro a sete anos antes do que #oi !al!ulado& Os estudos #eitos sore o

 per>odo permitem supor que Jesus deve ter sido mesmo !ir!un!idado aos oito dias de nas!imento,!omo di0 a >lia& Bsso porque era pra.e levar o e para a !ir!un!isão nessa #ase& Eamém é

 poss>vel in#erir que Jesus tena ido 6 -es!olina3 aos sete anos& 8eninos 9udeus !ostumavam entrar para a -Casa do ivro3 !om essa idade& Como se v, são aspe!tos interessantes da vida do menino& O pr"prio Vati!ano in!entiva estudos sore a dimensão ist"ri!a do !ristianismo& -+ode;se entender esse

gesto !omo uma tentativa de a Bgre9a não perder o onde e se apro.imar de um dis!urso mais!ient>#i!o3, di0 o so!i"logo 4uri!o dos *antos, !oordenador do ND!leo de 4studos da eligião da:niversidade de ras>lia&

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No rasil, as dis!uss5es de Jesus /ist"ri!o vão esquentar no #inal do ms& A!onte!er' no io, o primeiro semin'rio interna!ional sore o tema& O antrop"logo André Cevitarese, da :niversidadeFederal do io de Janeiro, um dos organi0adores, prev deates a!alorados& -+re!isamos querar o

 pre!on!eito e mudar a #orma de pensar a religião no +a>s, que ainda o#ere!e muitas resistn!ias anovidades3, a#irma& *egundo ele, as pessoas pro!uram !ontradi15es nos te.tos >li!os e os es!ritoresvem nessa demanda uma oportunidade para vender mais livros& -O elemento religioso #a0 parte davida !ultural& 4 as leituras sempre são !ontempor%neas& Jesus, para mim, era um andarilo de origem!amponesa3, !rava&

Colaoraram A0i0 Filo e 8=ni!a Earantino

)ttpVV\\\.istoe.com.-rVreporta(ensV03]C^NICNEC^=^'HDH

Jesus

Ori(em _iFipé&ia, a enciclopé&ia livre.

Jesus  יש

' Iesous

O mais anti(o painel icono(r/"ico &oCristo +anto!rator .Héculo L. osteiro &e Hanta Eatarina,(ito.

o&eco&pleto

'esus &e Naaré

asci&ento 72 a.E. nota 1

'u&eia, mpérioKomano5

!orte 3033 &.E. nota 2

'u&eia, mpérioKomano

ro$enitores e ariaai 'osénota 3

Ocupa5ão Earpinteiro, pro"eta 

itinerante e ra-ino

*ausa da&orte

Eruci"ica?onota

Jesus 4em )e-raico ו Vיש Q transl. GesuaQ em (re(o  Ἰ=>ῦ@, Besous, tam-ém c)ama&o Jesusde azar4, +ue nasceu entre 7Y2 a.E e morreu por volta &e 30Y33 &.E., é a "i(ura central &ocristianismo e a+uele +ue os ensinamentos &e maior parte &as &enomina?es crists, além &os %u&eusmessi>nicos, consi&eram ser o Iil)o &e =eus. O cristianismo e o %u&aísmo messi>nico consi&eram 'esuscomo o essias a(uar&a&o no Cnti(o Testamento e re"eremse a ele como Jesus *risto, um nometam-ém usa&o "ora &o conteGto cristo.

raticamente to&os os aca&émicos contempor>neos concor&am +ue 'esus eGistiu realmente,nota 5 em-ora no )a%a consenso so-re a con"ia-ili&a&e )ist:rica &os evan(el)os e &e +uo perto o 'esus-í-lico est/ &o 'esus )ist:rico.17 C maior parte &os aca&émicos concor&a +ue 'esus "oi um pre(a&or

 %u&eu &a Aalileia, "oi -atia&o por 'oo ;atista e cruci"ica&o por or&em &o (overna&or romano Mncio

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ilatos.18 Os aca&émicos construíram v/rios per"is &o 'esus )ist:rico, +ue (eralmente o retratam emum ou mais &os se(uintes papéis o lí&er &e um movimento apocalíptico, o essias, um curan&eiro carism/tico, um s/-io e "il:so"o, ou um re"ormista i(ualit/rio.19 C investi(a?o tem vin&o a comparar ostestemun)os &o Novo Testamento com os re(istos )ist:ricos "ora &o conteGto cristo &e mo&o a&eterminar a cronolo(ia &a vi&a &e 'esus.

Cl(umas lin)as crists acre&itam +ue 'esus "oi conce-i&o pelo spírito Hanto, nasceu &e uma vir(em,praticou mila(res, "un&ou a (re%a, morreu cruci"ica&o como "orma &e eGpia?o, ressuscitou &os mortose ascen&eu ao araíso, &o +ual re(ressar/.20 C (ran&e maioria &os cristos venera 'esus como aencarna?o &e =eus, o Iil)o, a se(un&a &as tr#s pessoas na Hantíssima Trin&a&e. Cl(uns (ruposcristos re%eitam a Trin&a&e, no to&o ou em parte.

No conteGto isl>mico, 'esus 4translitera&o como Bsa é consi&era&o um &os mais importantes pro"etas &e =eus e o essias.21 ara os mu?ulmanos, 'esus "oi a+uele +ue trouGe as escrituras e é "il)o &e umavir(em, mas no é &ivino, nem "oi vítima &e cruci"ica?o. O %u&aísmo re%eita a cren?a &e +ue 'esusse%a o essias a(uar&a&o, ar(umentan&o +ue no correspon&e $s pro"ecias messi>nicas &o Tanac).

(ti&olo$ia

Ler tam-ém Hanto Nome &e 'esus e Jes)ua

Dm %u&eu contempor>neo &e 'esus possuía um !nico nome, por vees complementa&o com o nome &opai ou ci&a&e &e ori(em.22 Co lon(o &o Novo Testamento, 'esus é &enomina&o 'esus &e Naaré4ateus 2671, Iil)o &e 'osé 4*ucas 22 ou 'esus, "il)o &e 'osé &e Naaré 4'oo 15. Noentanto, em arcos 63, em ve &e ser c)ama&o "il)o &e 'osé, é re"eri&o como o "il)o &e aria eirmo &e Tia(o, &e 'osé, &e 'u&as e &e Himo. O nome 'esus, comum em v/rias lín(uas mo&ernas,&eriva &o latim esus, uma translitera?o &o (re(o Ἰ`bῦ 4Besous.23 C "orma (re(a é uma tra&u?o&o aramaico 

יש

 4Gesua, o +ual &eriva &o )e-raico יה ש

 4Geosua.2 25 Cparentemente, o nomeGesua "oi usa&o na 'u&eia na época &o nascimento &e 'esus.26 Os teGtos &o )istoria&or Il/vio 'ose"o,escritos &urante o século em (re(o )elenístico, a mesma lín(ua &o Novo Testamento,27 re"erem pelomenos vinte pessoas &i"erentes com o nome 'esus 4i.e. Ἰ`bῦ.28 C etimolo(ia &o nome &e 'esus noconteGto &o Novo Testamento é (eralmente in&ica&a como 'avé é a salva?o.29

=es&e os prim:r&ios &o cristianismo os cristos se re"erem a 'esus como 'esus Eristo.30 C palavraCristo tem ori(em no (re(o dfgh 4Cristos,23 31 o +ual é uma tra&u?o &o )e-raico

יחע

מ

 48asia, e+ue si(ni"ica o un(i&o e é (eralmente tra&ui&o como 8essias.32 33 'esus é &enomina&o pelos cristos&e WEristoX, uma ve +ue acre&itam +ue ele é o essias espera&o, pro"etia&o na ;í-lia @e-raica.m-ora ori(inalmente se tratasse &e um título, ao lon(o &os séculos o termo WEristoX "oi sen&oassocia&o a um apeli&o Y parte &e W'esus EristoX.3 35 O termo WcristoX, +ue si(ni"ica Wa+uele +uepro"essa a reli(io &e EristoX, tem si&o usa&o &es&e o século .36 37

*ronolo$ia

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'u&eia, Aalileia e re(ies pr:Gimas no tempo &e 'esus

C maior parte &os aca&émicos concor&a +ue 'esus "oi um %u&eu &a Aalileia, nasci&o por volta &o início&o primeiro século, e +ue morreu entre os anos 30 e 36 &.E. na 'u&eia.38 39 O consenso aca&émico é+ue 'esus "oi contempor>neo &e 'oo ;atista e "oi cruci"ica&o por or&em &o (overna&or romano Mncioilatos, +ue (overnou entre 26 e 36 &.E.0 Aran&e parte &os aca&émicos sustentam +ue 'esus viveu naAalileia e na 'u&eia e +ue no pre(ou ou estu&ou em +ual+uer outro local.1

Os evan(el)os o"erecem &iversas pistas no +ue &i respeito ao ano &e nascimento &e 'esus. ateus21 associa o nascimento &e 'esus ao reina&o &e @ero&es, o Aran&e, +ue morreu cerca &e a.E.,en+uanto +ue *ucas 15 menciona +ue @ero&es reinava pouco antes &o nascimento &e 'esus,2 3 em-ora este evan(el)o tam-ém associe o nascimento com o censo &e uirino, +ue &ecorreu &e anosmais tar&e. 5 *ucas 323 &eclara +ue 'esus tin)a cerca &e trinta anos &e i&a&e no início &o seuministérioQ ministério esse +ue, &e acor&o com Ctos 1037, "oi prece&i&o pelo ministério &e 'oo, +ue*ucas 31 a"irma ter come?a&o no 15P ano &o reina&o &e Ti-ério 428 ou 29 &.E..6 7 Co comparar osrelatos &o evan(el)o com &a&os )ist:ricos e usan&o v/rios outros méto&os, a maior parte &osaca&émicos &etermina a &ata &e nascimento &e 'esus entre 6 e a.E.7 8

Os anos &o ministério &e 'esus "oram estima&os usan&o &iversas a-or&a(ens &i"erentes.9 50 Dma &elasaplica as re"er#ncias em *ucas 31, Ctos 1037 e as &atas &o reina&o &e Ti-ério, +ue so con)eci&ascom preciso, para &eterminar a &ata &e início em 2829 &.E.51 Outra a-or&a(em usa a &eclara?o em'oo 21320, +ue a"irma +ue no início &o ministério &e 'esus o Templo &e 'erusalém se encontrava noseu 6P ano &e constru?oQ sa-en&o +ue a reconstru?o &o templo "oi inicia&a por @ero&es no 18P ano&o seu reino, estimase +ue a &ata se%a 2729 &.E..52 53 Outro méto&o usa a &ata &a morte &e 'oo;atista e o casamento &e @ero&es Cntipas com @ero&ía&e, com -ase no testemun)o &e 'ose"o,relacionan&oos com ateus 1 e arcos 618.5 55 =a&o +ue a maior parte &os investi(a&ores &atao casamento em 2835 &.E., isto &etermina a &ata &o ministério entre 28 e 29 &.E.56

T#m si&o usa&as v/rias a-or&a(ens &i"erentes para estimar o ano &a cruci"ica?o &e 'esus. C maiorparte &os aca&émicos concor&a +ue ele morreu entre os anos 30 e 33 &.E.6 57 Os evan(el)os &eclaram+ue o evento ocorreu &urante o (overno &e ilatos, +ue (overnou a 'u&eia entre 26 e 36 &.E.58 59 60 C&ata para a converso &e aulo 4estima&a entre 33 e 36 &.E. é o limite superior para a &ata &ecruci"ica?o. Cs &atas &a converso &e aulo e &o ministério po&em ser &etermina&as através &aan/lise &as epístolas &e aulo e &o *ivro &os Ctos.61 62 =es&e saac Ne\ton +ue os astr:nomos tentamestimar a &ata precisa &a cruci"ica?o através &a an/lise &o movimento lunar e &o c/lculo &as &atas)ist:ricas &o +essa!, um "estival com -ase no calen&/rio )e-raico lunissolar. Cs &atas mais aceites apartir &este méto&o so 7 &e a-ril &e 30 &.E. e 3 &e a-ril &e 33 &.E. 4am-as %ulianas.63

9ida e ensina&entos no ovo esta&ento

Os +uatro evan(el)os can:nicos 4ateus, arcos, *ucas e 'oo so as principais "ontes para a-io(ra"ia &e 'esus. No entanto, outras partes &o Novo Testamento, como as epístolas paulinas, escritas

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provavelmente &éca&as antes &os evan(el)os, incluem tam-ém re"er#ncias a epis:&ios c)ave &a suavi&a, como a ltima Eeia em Eoríntios 1123266 65 66 Os Ctos &os Cp:stolos 4Ctos 103738 e Ctos19 re"eremse ao início &o ministério &e 'esus e ao &o seu antecessor 'oo ;atista.67 68 Os Ctos 1111 revelam mais acerca &a Cscenso &e 'esus &o +ue os evan(el)os can:nicos.69 Cl(uns &os primeiros(rupos cristos e (n:sticos tin)am &escri?es &istintas &a vi&a e ensinamentos &e 'esus +ue no estoincluí&as no Novo Testamento. ntre elas esto o van(el)o &e Tomé, o van(el)o &e e&ro e oCp:cri"o &e Tia(o, entre v/rias outras narrativas ap:cri"as. C maior parte &os aca&émicos consi&eraas"ontes muito posteriores e muito menos con"i/veis &o +ue os evan(el)os can:nicos.70 71

8escri5ão nos evan$el"os can#nicos

Ler tam-ém @armonia evan(élica e Eon"ia-ili&a&e )ist:rica &os evan(el)os

anuscrito (re(o &o van(el)o &e *ucas, século

Os evan(el)os can:nicos so constituí&os por +uatro narrativas, ca&a uma escrita por um autor&i"erente. O primeiro a ser escrito "oi o van(el)o se(un&o arcos 4entre 60 e 75 &.E., se(ui&o pelo&e ateus 46585 &.E., o &e *ucas 46595 &.E. e o &e 'oo 475100 &.E..72 les muitas vees&i"erem em termos &e conte!&o e cronolo(ia &os eventos.73

Tr#s &eles, ateus, arcos e *ucas, so con)eci&os como evan(el)os sin:pticos, a partir &o (re(o jk4s<n %unto e ὄf 4opsis :ptica.7 75 76 Ho semel)antes em conte!&o, composi?o &a narrativa,lin(ua(em e estrutura &os par/(ra"os.7 75 Os aca&émicos (eralmente concor&am +ue é impossívelencontrar +ual+uer rela?o &ireta entre os evan(el)os sin:pticos e o van(el)o se(un&o 'oo.77 n+uanto +ue a se+u#ncia &e al(uns eventos &a vi&a &e 'esus, como o -atismo, trans"i(ura?o,cruci"ica?o e intera?o com os ap:stolos, so partil)a&os por to&os os evan(el)os sin:pticos, al(uns

eventos, como a trans"i(ura?o, no aparecem no van(el)o &e 'oo, +ue tam-ém &i"ere noutrostemas, como a *impea &o Templo.78

C maior parte &os aca&émicos concor&a +ue os autores &e ateus e *ucas usaram arcos como "onte ao escrever os seus evan(el)os. ateus e *ucas partil)am tam-ém outro conte!&o +ue no seencontra em arcos. ara eGplicar esta situa?o, muitos aca&émicos acre&itam +ue para além &earcos, os &ois autores recorreram a outra "onte Y &enomina&a Ionte .79

=e acor&o com o ponto &e vista &a maioria, os evan(el)os sin:pticos so as "ontes prim/rias &ein"orma?o )ist:rica so-re 'esus 4Han&ers 1993, p. 73. No entanto, nem tu&o o +ue est/ nosevan(el)os é consi&era&o verí&ico em termos )ist:ricos 4Han&ers 1993, p. 3. ntre os elementos cu%aautentici&a&e )ist:rica é posta em causa esto a nativi&a&e, a ressurrei?o, a ascenso, al(uns &osmila(res e o 'ul(amento no Hiné&rio, entre outros.80 81 82 Os pontos &e vista nos evan(el)os variamentre &escri?es inerrantes &a vi&a &e 'esus83 a &escri?es +ue no &o +ual+uer in"orma?o )ist:rica&a sua vi&a.8

No (eral, os autores &o Novo Testamento mostraram pouco interesse numa cronolo(ia a-soluta &a vi&a&e 'esus ou em sincroniar os epis:&ios &a sua vi&a com a )ist:ria secular &o seu tempo.85 Tal comoevi&encia&o em 'oo 2125, os evan(el)os no preten&em "ornecer uma lista eGaustiva &os eventos navi&a &e 'esus.86 Cs narrativas "oram escritas "un&amentalmente como &ocumentos teol:(icos noconteGto &o cristianismo primitivo, sen&o as cronolo(ias consi&era?es secun&/rias.87 Dma &asprincipais mani"esta?es &e +ue os evan(el)os so &ocumentos teol:(icos e no cr:nicas )ist:ricas é o"acto &e &e&icarem mais &e um ter?o &o teGto a apenas sete &ias, nomea&amente $ !ltima semana &e'esus em 'erusalém, con)eci&a como aiGo.88 m-ora os evan(el)os no "orne?am &etal)es

su"icientes para satis"aer a eGi(#ncia &e )istoria&ores contempor>neos no +ue &i respeito a &atasprecisas, é possível o-ter &eles uma viso (enérica &a )ist:ria &e vi&a &e 'esus.89 90 87

Os evan(el)os incluem &iversos &iscursos &e 'esus em ocasies especí"icas, como o Hermo &aontan)a e o =iscurso &e a&eus. Tam-ém incluem mais &e trinta par/-olas ao lon(o &a narrativa,

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muitas vees so-re temas relaciona&os com os sermes.91 Os mila(res realia&os por 'esus ocupam(ran&e parte &os evan(el)os. m arcos, 31 &o teGto é &e&ica&o aos seus mila(res.92 Cs &escri?es&os mila(res so muitas vees acompan)a&as por re(istos &os seus ensinamentos.93 9

;enealo$ia e atividade

Ler arti(os principais Aenealo(ia &e 'esus e Nativi&a&e &e 'esus

 Adora1ão dos +astores por Aerar& van @ont)orst, 1622

Cs narrativas &a (enealo(ia e &a nativi&a&e &e 'esus no Novo Testamento s: aparecem nos evan(el)os&e *ucas e ateus, sen&o estas as principais "ontes &e in"orma?o so-re o tema. Iora &o NovoTestamento, eGistem &ocumentos mais ou menos contempor>neos &e 'esus e &os evan(el)os, maspoucos so os +ue esclarecem &etal)es -io(r/"icos &a sua vi&a.95 ateus come?a o seu evan(el)o coma (enealo(ia &e 'esus 4ateus 11, antes &e narrar o seu nascimento. &enti"ica a ascen&#ncia &e'esus até C-rao através &e =avi&. *ucas 322 &iscute a (enealo(ia &epois &e &escrever o -atismo &e'esus, no +ual uma vo celestial se &iri(e a 'esus e o i&enti"ica como o Iil)o &e =eus. ateus 323 &etermina a ascen&#ncia &e 'esus &es&e 'osé, "il)o &e li, até C&o, "il)o &e =eus.96

C nativi&a&e é um elemento proeminente no van(el)o &e *ucas, correspon&ente a 10 &o teGto etr#s vees mais lon(o &o +ue o teGto &a Nativi&a&e &e ateus.97 C narra?o &e *ucas &/ #n"ase a

acontecimentos anteriores ao nascimento &e 'esus e "ocase em aria, en+uanto +ue ateus narraacontecimentos posteriores ao nascimento e se "oca em 'osé.98 99 100 Cm-os os teGtos a"irmam +ue'esus é "il)o &e 'osé e &a sua noiva aria e +ue nasceu em ;elém, e am-os apoiam a &outrina &onascimento vir(inal &e 'esus, se(un&o a +ual 'esus "oi conce-i&o &e "orma mila(rosa pelo spíritoHanto no ventre &e aria en+uanto ain&a era vir(em.101 102 103

m *ucas 131, o arcan%o Aa-riel &i a aria +ue ela ir/ conce-er e carre(ar uma crian?a c)ama&a'esus por o-ra &o spírito Hanto.99 101 stan&o noivo &e aria, 'osé "ica preocupa&o com a sua (ravi&e4ateus 11920, mas no primeiro &os seus tr#s son)os, um an%o asse(ural)e +ue no ten)a me&o&e casar com aria, uma ve +ue a crian?a "oi conce-i&a pelo spírito Hanto.10 uan&o se aproGima omomento &o parto, aria e 'osé via%am &e Naaré até $ casa &e 'osé em ;elém para se re(istarem nocenso or&ena&o pelo impera&or romano. < aí +ue aria &/ $ lu 'esus. Dma ve +ue no encontraram

va(a na estala(em, o recémnasci&o é coloca&o numa man%e&oura 4*ucas 217. Dm an%o anuncia onascimento a al(uns pastores, +ue se &eslocam a ;elém para ver 'esus e posteriormente &ivul(ar anotícia 4*ucas 2820. =epois &e apresentarem 'esus no Templo, a "amília re(ressa a Naaré.99 101 mateus 1112, tr#s reis ma(os &o Oriente levam o"ertas ao recémnasci&o como o Kei &os 'u&eus.@ero&es toma con)ecimento &o nascimento &e 'esus e, preten&en&o v#lo morto, or&ena a eGecu?o &e to&as as crian?as &o seGo masculino &e ;elém. No entanto, um an%o avisa 'osé no seu se(un&oson)o, o +ue leva a "amília a "u(ir para o (ito, &e on&e mais tar&e re(ressaria para se "iGar emNaaré.10 105 106

2nf1ncia

 Jesus entre os doutores aos &oe anos, por 'ames Tissot, no ;rooFlUn useum

Os evan(el)os &e *ucas e ateus situam a casa &e in">ncia &e 'esus na ci&a&e &e Naaré na Aalileia.'osé, o mari&o &e aria, est/ presente na &escri?o &os epis:&ios &a in">ncia &e 'esus, em-oraposteriormente no l)e se%a "eita +ual+uer re"er#ncia.107 Os livros &o Novo Testamento &e ateus earcos e a epístola aos A/latas mencionam os irmos e irms &e 'esus. No entanto, a palavra (re(aa&el"os nestes versos po&e tam-ém ser tra&ui&a por parente, em ve &o mais comum irmo.108 

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C contra&i?o mani"esta entre a eGist#ncia &e irmos e a &outrina &a vir(in&a&e perpétua &e aria levou a +ue al(uns &os primeiros te:lo(os tivessem ar(umenta&o +ue se tratavam &e "il)os &e 'osé,"ruto &e um casamento anterior, ou +ue o teGto se re"eria a primos, e no a irmos. stasinterpreta?es encontramse )o%e em &ia re"uta&as entre o meio aca&émico contempor>neo.109 110

Ori(inalmente escrito em (re(o )elenístico, o van(el)o &e arcos re"ere em arcos 63 +ue 'esus eraum ggk 4teHton, en+uanto +ue ateus 1355 re"ere +ue ele pr:prio era "il)o &e um teHton.111 m-ora tra&icionalmente teHton se%a tra&ui&o por carpinteiro, teHton é um termo -astante (enérico,&a mesma rai +ue est/ na ori(em &e técnico e tecnolo(ia, e +ue po&e ser aplica&o a construtores&e o-%etos nos mais &iversos materiais e até mesmo a construtores.112 113 ara além &as narra?es &oNovo Testamento, a associa?o &e 'esus $ carpintaria é constante em tra&i?es &os séculos e .'ustino 4m. c. 165 &.E. escreveu +ue 'esus "a-ricava ara&os e (a&an)os.11 Os evan(el)os in&icam+ue 'esus era capa &e ler e &e-ater teGtos, em-ora isto no si(ni"i+ue +ue ten)a rece-i&o +ual+uer"orma?o.115

Batis&o e enta5ão

Ler arti(os principais ;atismo &e 'esus e Tenta?o &e Eristo

Kepresenta?o &a cena -atismal, na +ual o céu se a-re e o spírito Hanto &esce na "orma &e umapom-a. Irancesco Trevisani, 1723116

To&as as narrativas &o -atismo &e 'esus nos evan(el)os so antece&i&as por in"orma?es so-re oministério &e 'oo ;atista.117 118 119 m to&as, 'oo é retrata&o a pre(ar a penit#ncia e arrepen&imentopara remisso &os peca&os e a encora%ar a o"erta &e esmolas aos po-res 4*ucas 311 en+uanto -atiaos crentes no rio 'or&o, nas proGimi&a&es &e ereia, por volta &a mesma altura em +ue 'esus inicia oseu ministério. O van(el)o &e 'oo 4'oo 128 re"ere inicialmente ;et>nia e posteriormente 4'oo323 na mar(em oposta.120 121

Nos evan(el)os, re"erese +ue 'oo tin)a vin&o a anunciar 4*ucas 316 a c)e(a&a &e al(uém mais

po&eroso +ue ele,122

 123

 o +ue tam-ém é re"eri&o por aulo &e Tarso 4Ctos 19.67

 m ateus 31,&urante o encontro com 'esus, 'oo a"irma u preciso &e ser -atia&o por ti, em-ora se%a persua&i&opor 'esus a ser ele a -ati/lo.12 =epois &e o "aer e &e 'esus emer(ir &as /(uas, o céu a-rese eouvese uma vo celestial ste é o meu Iil)o ama&o, &e +uem me a(ra&o 4ateus 317. O spíritoHanto &esce ento até 'esus na "orma &e uma pom-a.122 123 125 ste é um &e &ois eventos &escrito nosevan(el)os nos +uais uma vo celestial c)ama a 'esus Iil)o, sen&o a outra a Trans"i(ura?o.126 127

Cp:s o -atismo, os evan(el)os sin:pticos &escrevem a Tenta?o &e Eristo, na +ual 'esus resista atenta?es &o =ia-o en+uanto %e%ua por +uarenta &ias e noites no &eserto &a 'u&eia128 129 O -atismo etenta?o &e 'esus servem &e prepara?o para o seu ministério p!-lico.130 O van(el)o &e 'oo nomenciona nen)um &os eventos, em-ora inclua um testemun)o &e 'oo no +ual ele v# o spírito a&escer so-re 'esus 4'oo 132.123 131

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!inist4rio pblico

*ermão da 8ontana, por Earl ;loc), século qq

Os evan(el)os apresentam o ministério &e 'oo ;atista en+uanto precursor &o ministério &e 'esus.

nicia&o com o seu -atismo, 'esus &/ início ao seu ministério nas /reas rurais &a 'u&eia, perto &o rio'or&o, com cerca &e trinta anos &e i&a&e 4*ucas 323. 'esus via%a, pre(a e realia mila(res,completan&o o ministério &urante a ltima Eeia com os seus &iscípulos em 'erusalém.132

No início &o ministério, 'esus &esi(na &oe ap:stolos. m ateus e arcos, apesar &e 'esus ser -reveno pe&i&o, &escrevese +ue os primeiros +uatro ap:stolos, +ue eram pesca&ores, ime&iatamenteconsentiram e a-an&onaram as suas re&es e em-arca?es 4ateus 1822, arcos 11620. m'oo, os primeiros &ois ap:stolos &e 'esus so &escritos como ten&o si&o &iscípulos &e 'oo ;atista. Cover 'esus, 'oo &enominao Eor&eiro &e =eus. Co ouvir isto, os &ois ap:stolos se(uem 'esus.133 13 araalém &os =oe Cp:stolos, o início &a passa(em &o Hermo &a lanície i&enti"ica como &iscípulos um(rupo muito maior &e pessoas 4*ucas 617. Cin&a em *ucas 10116, 'esus envia setenta ou setentae &ois &iscípulos em pares para preparar ci&a&es para a sua visita. Hol)es &a&as instru?es para

aceitar )ospitali&a&e, curar os &oentes e espal)ar a palavra &e +ue se aproGima o Keino &e =eus.135

Os aca&émicos &ivi&em o ministério &e 'esus em &i"erentes perío&os. O ministério &a Aalileia come?a+uan&o 'esus re(ressa $ Aalileia vin&o &o &eserto &a 'u&eia, &epois &e re%eitar a tenta?o &e Hatan/s.'esus pre(a na Aalileia, e em ateus 1820 encontrase com os seus primeiros &iscípulos, +ue opassam a acompan)ar.136 137 ste perío&o inclui o Hermo &a ontan)a, um &os principais &iscursos &e'esus,138 139 a calma &a tempesta&e, a multiplica?o &os pes e peiGes, a camin)a&a so-re as /(uas e&iversos mila(res e par/-olas.10 Termina com a Eon"isso &e e&ro e a Trans"i(ura?o.11 12

me&i&a +ue 'esus via%a em &ire?o e 'erusalém, &urante o ministério &e ereia, re(ressa ao localon&e "oi -atia&o, a cerca &e um ter?o &o camin)o &o mar &a Aalileia, ao lon(o &o 'or&o 4'oo 1002.13 1 O !ltimo ministério em 'erusalém tem início com a sua entra&a triun"al na ci&a&e &urante o

=omin(o &e Kamos.15 Nos evan(el)os sin:pticos, &urante essa semana a"asta os cam-istas &o Temploe 'u&as ne(oceia a sua trai?o. ste perío&o culmina na ltima Eeia e no =iscurso &e &espe&i&a.16 17 18

(nsina&entos' ser&Ces e &ila$res

Ler arti(os principais Hermo &a ontan)a, ar/-olas &e 'esus e ila(res &e 'esus

Ler tam-ém Hermo &a lanície, =iscurso &e &espe&i&a e Hermo pro"ético

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 Jesus e o 9ovem ri!o, por @einric) @o"mann, 1889

Os ensinamentos &e 'esus so muitas vees analisa&os em termos &e palavras e oras.93 19 Cs palavras incluem uma série &e sermes, assim como par/-olas +ue aparecem ao lon(o &e to&a anarrativa &os evan(el)os sin:pticos 4o van(el)o &e 'oo no inclui par/-olas. Cs oras contemplamos mila(res e outras a?es realia&as &urante o ministério &e 'esus.93 m-ora os evan(el)os can:nicosse%am a principal "onte &os ensinamentos &e 'esus, as epístolas paulinas o"erecem al(uns &osprimeiros re(istos escritos.150

O van(el)o &e 'oo apresenta os ensinamentos &e 'esus no apenas en+uanto sermes, mastam-ém como revela?o &ivina. 'oo ;atista, por eGemplo, a"irma em 'oo 33 or+ue a+uele +ue=eus enviou "ala as palavras &e =eusQ pois no l)e &/ =eus o spírito por me&i&a. m 'oo 716 'esus a"irma C min)a &outrina no é min)a, mas &a+uele +ue me enviou, o +ue con"irma em 'oo110 No cr#s tu +ue eu estou no ai, e +ue o ai est/ em mimB Cs palavras +ue eu vos &i(o, noas &i(o &e mim mesmo, mas o ai, +ue est/ em mim, é +uem "a as o-ras.151

O Keino &e =eus é um &os elementos c)ave &os ensinamentos &e 'esus no Novo Testamento.152 'esuspromete a incluso no reino &e to&os a+ueles +ue aceitarem a sua mensa(em. E)ama as pessoas arene(ar os seus peca&os e a &e&icaremse completamente a =eus.22 'esus pe&e aos seus se(ui&ores+ue no &escartem a *ei, em-ora )a%a +uem consi&ere +ue ele pr:prio a ten)a in"rin(i&o, por eGemplona +uesto &o saat22 4ve%a Eríticas aos "ariseus. or isso, +uan&o +uestiona&o so-re +ual seria o

principal man&amento, 'esus respon&e IAmar's o *enor, teu $eus, de todo o teu !ora1ão, e de todaa tua alma e de todo o teu pensamento& 4ste é o primeiro e grande mandamento& 4ateus 223738Q continuan&o I4 o segundo, semelante a este, é Amar's o teu pr".imo !omo a ti mesmo&$estes dois mandamentos depende toda a lei e os pro#etas& 4ateus 22390. ntre os &iversosensinamentos so-re ética &e 'esus esto amar os inimi(os, reprimir o :&io e a luG!ria, e o"erecer aoutra "ace 4ateus 521.153

 Jesus !ura um leproso Y mosaico me&ieval na Eate&ral &e onreale

Cs cerca &e trinta par/-olas &os evan(el)os correspon&em a cerca &e um ter?o &os ensinamentosescritos &e 'esus.15 155 Cs par/-olas na narrativa aparecem com sermes mais lon(os e em locais&i"erentes.156 uitas vees apresentam elementos sim-:licos e "aem a ponte entre os universos "ísicoe espiritual.157 158 ntre os temas mais comuns &as par/-olas esto a -on&a&e e (enerosi&a&e &e =eus

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e os riscos &a trans(resso.159 Cl(umas &as par/-olas, como a &o Iil)o r:&i(o 4*ucas 1511, sorelativamente simples, en+uanto outras, como a ar/-ola &a Hemente 4arcos 2629, so &e &i"ícilcompreenso.160

Nos teGtos &os evan(el)os, 'esus &e&ica (ran&e parte &o seu ministério $ realia?o &e mila(res,especialmente curas.161 O con%unto &os +uatro teGtos re(ista cerca &e 35 ou 36 mila(res.162 Osmila(res po&em ser classi"ica&os em &uas cate(orias principais mila(res &e cura e mila(res &enaturea.163 Os mila(res &e curas en(lo-am curas para &oen?as "ísicas, eGorcismos e ressurrei?es &osmortos.16 Os mila(res &e naturea &emonstram o &omínio &e 'esus so-re a naturea, entre os +uais atrans"orma?o &e /(ua em vin)o, o camin)ar so-re as /(uas e a acalmia &e uma tempesta&e. 'esusa"irma +ue os seus mila(res t#m ori(em &ivina. uan&o os seus oponentes o acusam &e praticareGorcismos com o po&er &e Hatan/s, príncipe &os &em:nios, 'esus respon&e +ue os pratica pelospírito &e =eus 4ateus 1228 ou =e&o &e =eus 4*ucas 112022 165

m 'oo, os mila(res &e 'esus so &escritos como sinais, realia&os com o intuito &e &emonstrar a suamisso e &ivin&a&e.166 167 No entanto, nos sin:pticos, +uan&o l)e é pe&i&o +ue &# al(uns sinaismiraculosos para &emonstrar a sua autori&a&e, 'esus recusa.166 Cin&a nos evan(el)os sin:pticos, é"re+uente a multi&o rea(ir com &eslum-ramento e pression/lo para curar os &oentes. elo contr/rio,o van(el)o &e 'oo in&ica +ue 'esus nunca "ora pressiona&o pela multi&o, e +ue esta muitas veesrespon&ia aos mila(res com con"ian?a e "é.168 Dma característica comum em to&os os mila(res &e'esus no teGto &os evan(el)os é +ue eram "eitos &e livre vonta&e e nunca por pe&i&o ou a troco &e+ual+uer "orma &e pa(amento.169 Os epis:&ios +ue contemplam &escri?es &os mila(res &e 'esusmuitas vees tam-ém incluem ensinamentos, en+uanto os pr:prios mila(res envolvem &etermina&oelemento &e ensino.93 170 uitos &os mila(res ensinam a import>ncia &a "é. Na cura &os leprosos e naressurrei?o &a "il)a &e 'airo, por eGemplo, é &ito aos -ene"ici/rios +ue a sua cura se &eveu $ sua "é.171

172

rocla&a5ão de *risto e ransfi$ura5ão

Erans#igura1ão de Jesus por Earacci, 159

Ler arti(os principais Eon"isso &e e&ro e Trans"i(ura?o &e 'esus

C cerca &e meta&e &o teGto &e ca&a um &os tr#s van(el)os, &ois epis:&ios relaciona&os entre simarcam um ponto &e c)arneira na narrativa a con"isso &e Ho e&ro e a Trans"i(ura?o &e 'esus.12 173 Cm-os t#m lu(ar perto &e Eesareia &e Iilipe, li(eiramente a norte &o mar &a Aalileia, &urante oinício &a via(em "inal para 'erusalém +ue termina na aiGo e Kessurrei?o &e 'esus.17 stes eventosmarcam o início &a revela?o pro(ressiva &a i&enti&a&e &e 'esus aos seus &iscípulos e a sua previso&o seu pr:prio so"rimento e morte.175 127 12

C Eon"isso &e e&ro come?a com um &i/lo(o entre 'esus e os seus &iscípulos em ateus 1613,arcos 827 e *ucas 918. m ateus, 'esus per(unta aos &iscípulos v:s, +uem &ieis +ue eusouB. Ho e&ro respon&e Tu és o Eristo, o Iil)o &o =eus vivo.17 176 177 'esus respon&e ;emaventura&o és tu, Himo ;ar%onas, por+ue to no revelou a carne e o san(ue, mas meu ai, +ue est/

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nos céus. Eom esta -#n?o, 'esus a"irma +ue os títulos +ue e&ro l)e atri-ui so revela&os &e "orma&ivina, &esta "orma &eclaran&o ine+uivocamente ser tanto Eristo como o Iil)o &e =eus.178 179

O teGto &a Trans"i(ura?o aparece em ateus 1719, arcos 92 e *ucas 92836.180 127 12 'esus levae&ro e &ois ap:stolos para uma montan)a sem nome, on&e se trans"i(urou &iante &elesQ e o seurosto resplan&eceu como o sol, e os seus vesti&os se tornaram -rancos como a lu.181 Dma nuvem-ril)ante aparece $ sua volta, ouvin&ose uma vo celestial ste é o meu ama&o Iil)o, em +uem mecompraoQ escutaio. 4ateus 1719.180 C Trans"i(ura?o con"irma +ue 'esus é o Iil)o &e =eus 4talcomo no seu -atismo, e o pe&i&o escutaio i&enti"icao como mensa(eiro e portavo &e =eus.182

Dlti&a se&anaE trai5ão' prisão' 6ul$a&ento e &orte

C &escri?o &a !ltima semana &e vi&a &e 'esus, "re+uentemente c)ama&a semana &e /scoa, ocupacerca &e um ter?o &a narrativa nos evan(el)os can:nicos,88 ten&o início com a &escri?o &a entra&atriun"al em 'erusalém e terminan&o com a Eruci"ica?o.183 18 C !ltima semana em 'erusalém é aconcluso &a %orna&a +ue 'esus iniciou na Aalileia e +ue atravessou ereia e a 'u&eia.185 ouco antes&a entra&a em 'erusalém, o van(el)o &e 'oo inclui a Kessurrei?o &e */aro, a +ual aumenta atenso entre 'esus e as autori&a&es.186

(ntrada final e& Jerusal4&

Ler arti(os principais ntra&a triun"al em 'erusalém, 'esus eGpulsan&o os ven&il)es e ;ar(an)a &e'u&as

4ntrada triun#al em Jerusalém de Jesus, por Jean;éon 7ér=me , KLM 

Nos +uatro evan(el)os can:nicos, a entra&a "inal &e 'esus em 'erusalém tem lu(ar &urante o início &a!ltima semana &a sua vi&a, poucos &ias antes &a ltima Eeia, marcan&o o início &a narrativa &aaiGo.187 188 arcos e 'oo i&enti"icam o &ia &a entra&a em 'erusalém como sen&o &omin(o, en+uanto+ue ateus in&ica +ue "oi uma se(un&aQ *ucas no in&ica o &ia.189 190 191 =epois &e &eiGar ;et>nia,'esus monta num -urro em &ire?o a 'erusalém. elo camin)o, a popula?o esten&e $ sua "rente capase pe+uenos ramos, ao mesmo tempo +ue canta parte &os Halmos 1182526192 193 19 C multi&o em>nimo +ue sau&ava 'esus ao entrar em 'erusalém a%u&ou a aumentar a animosi&a&e contra ele porparte &as institui?es locais.195

Nos tr#s evan(el)os sin:pticos, $ entra&a em 'erusalém se(uese a uri"ica?o &o Templo, &urante a+ual 'esus eGpulsa os cam-istas &o templo, acusan&oos &e o terem torna&o um covil &e la&resatravés &as suas ativi&a&es comerciais. ste é o !nico relato &e to&os os evan(el)os em +ue 'esusrecorre a "or?a "ísica.196 197 'oo 213 inclui uma narra?o semel)ante &ecorri&a muito mais ce&o, pelo+ue eGiste &e-ate entre aca&émicos so-re se a passa(em se re"ere ao mesmo epis:&io.198 197 Ossin:pticos &escrevem uma série &e par/-olas e sermes -astante con)eci&os, como o Tosto &a Li!va ou a ro"ecia &a He(un&a Lin&a, +ue &ecorreram ao lon(o &essa semana.199 200

Os sin:pticos re(istam epis:&ios &e con"litos entre 'esus e os ancios %u&eus &urante a Hemana Hanta,como o &a autori&a&e &e 'esus +uestiona&a e as críticas aos "ariseus, nos +uais 'esus os critica e acusa&e )ipocrisia.201 202 'u&as scariotes, um &os &oe ap:stolos, a-or&a os ancios e ne(oceia o

pa(amento &e uma recompensa &e trinta moe&as &e prata, pela +ual se compromete a trair 'esus e aentre(/lo $s autori&a&es.203 20

Dlti&a *eia

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Ler arti(o principal ltima Eeia

Ler tam-ém 'esus pro"etia a sua trai?o e Ne(a?o &e e&ro

ltima Ceia, numa pintura &e 'uan &e 'uanes, século qL

C ltima Eeia é a !ltima re"ei?o +ue 'esus partil)a com os seus &oe ap:stolos em 'erusalém antes&a sua cruci"ica?o. C ltima Eeia é menciona&a nos +uatro evan(el)os can:nicos, sen&o tam-émre"eri&a na rimeira pístola aos Eoríntios &e aulo 4Eoríntios 1123.65 205 206 =urante a re"ei?o, 'esusprev# +ue um &e seus ap:stolos o trair/.207 Cpesar &e ca&a ap:stolo ter a"irma&o +ue no o iria trair,'esus reitera +ue o trai&or seria um &os presentes. ateus 262325 e 'oo 132627 i&enti"icam

especi"icamente 'u&as como trai&or.65 208 209

Nos sin:pticos, 'esus reparte o po pelos &iscípulos ao mesmo tempo +ue &i sto é o meu corpo,+ue por v:s é &a&oQ "aei isto em mem:ria &e mim. =epois "#los -e-er vin)o por um c/lice, &ien&oste c/liG é o Novo Testamento no meu san(ue, +ue é &errama&o por v:s. 4*ucas 221920.65 210 Osacramento cristo &a ucaristia -aseiase neste evento.211 m-ora o van(el)o &e 'oo no incluauma &escri?o &o ritual &o po e &o vin)o &urante a ltima Eeia, a maior parte &os aca&émicosconcor&a +ue o =iscurso &o o &a Li&a 4'oo 65859 possui um car/cter eucarístico e se relacionacom as narrativas &os evan(el)os sin:pticos e com os teGtos &e aulo so-re a ltima Eeia.212

m to&os os evan(el)os, 'esus prev# +ue e&ro ne(ar/ +ue o con)ece por tr#s vees antes &e o (alocantar na man) se(uinte.213 21 m *ucas e 'oo, a pro"ecia é "eita &urante a Eeia 4*ucas 223, 'oo

2233. m ateus e arcos, a pro"ecia é "eita ap:s a Eeia, sen&o tam-ém pro"etia&o +ue 'esus ser/a-an&ona&o por to&os os seus &iscípulos 4ateus 26313, arcos 12730.215 O van(el)o &e 'ooo"erece o !nico relato &e 'esus a lavar os pés &os &iscípulos antes &a re"ei?o.105 'oo tam-ém incluium lon(o sermo &e 'esus, preparan&o os &iscípulos 4a(ora sem 'u&as para a sua parti&a. Oscapítulos 1 a 17 &o van(el)o &e 'oo so con)eci&os por =iscurso &e &espe&i&a e so uma "ontesi(ni"icativa &e conte!&os cristol:(icos.216 217

A$onia no 6ardi&' trai5ão e prisão

Ler arti(os principais C(onia no 'ar&im, ;ei%o &e 'u&as e riso &e 'esus

ei9o de Judas e &a priso &e 'esus por Earava((io, século qL

Cp:s a ltima Eeia, 'esus &/ um passeio para rear, acompan)a&o pelos &iscípulos. ateus e arcosi&enti"icam o local como sen&o o %ar&im &o Aetsémani, en+uanto *ucas o i&enti"ica como sen&o oonte &as Oliveiras.218 219 'u&as aparece no %ar&im acompan)a&o por uma multi&o, entre a +ual seencontram cléri(os %u&aicos, ancios e pessoas arma&as. 'u&as -ei%a 'esus para o i&enti"icar $

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multi&o, +ue ento o pren&e.220 221 Tentan&o impe&ilos, um &os &iscípulos &e 'esus empun)a umaespa&a para cortar a orel)a &e um )omem.222 223 *ucas a"irma +ue 'esus cura a "eri&a por mila(re,en+uanto 'oo e ateus a"irmam +ue 'esus critica o ato violento, ao mesmo tempo +ue incentiva os&iscípulos a no resistir $ priso. m ateus 2652 'esus a"irma To&os os +ue lan?arem mo &aespa&a $ espa&a morrero.22 225 Cp:s a priso &e 'esus, os seus &iscípulos escon&emse e e&ro,+uan&o interro(a&o, por tr#s vees ne(a con)ecer 'esus.226 Cp:s a terceira ne(a?o ouvese o (alocantar e e&ro, ao se lem-rar &a pro"ecia, c)ora em amar(ura.213

Jul$a&entos pelo Sin4drio' Ferodes e ilatos

Ler arti(os principais 'ul(amento &e 'esus no Hiné&rio, Eorte &e ilatos, 'esus na corte &e @ero&es e Eoroa &e espin)os

=epois &e ser preso, 'esus é leva&o para o Hiné&rio, um corpo %urí&ico %u&aico.227 O teGto &osevan(el)os &i"ere nos &etal)es &os %ul(amentos.228 m ateus 2657, arcos 153 e *ucas 225,'esus é leva&o para a casa &o sacer&ote Eai"/s, on&e é espanca&o &urante a noite. =e man) ce&o, oscléri(os e escri-as levam 'esus ao tri-unal.229 230 231 'oo 18121 a"irma +ue 'esus é leva&o primeiroa Cn/s, so(ro &e Eai"/s, e &epois ao sumo sacer&ote, sem men?o ao Hiné&rio.232 233 231

Kepresenta?o &e Mncio ilatos a apresentar 'esus ao p!-lico. Cntonio Eiseri, 1871

=urante os %ul(amentos, 'esus pouco "alou, no articulou nen)uma &e"esa e respon&eu &e "orma va(a$s +uestes &os cléri(os, o +ue levou um o"icial a es-o"ete/lo. m ateus 2662, a "alta &e resposta&e 'esus leva a +ue Eai"/s l)e per(unte No respon&es coisa al(uma ao +ue estes &epem contratiB23 235 231 m arcos 161 o sumo sacer&ote per(unta a 'esus <s Tu o Eristo, Iil)o &o =eus;en&itoB 'esus respon&e u o sou, e em se(ui&a pro"etia a vin&a &o Iil)o &o @omem.22 staprovoca?o "a com +ue Eai"/s se irrite e ras(ue a pr:pria t!nica, acusan&o 'esus &e -las"émia. mateus e *ucas, a resposta &e 'esus é mais am-í(ua.22 236 m ateus 266 respon&e Tu o &isseste,e em *ucas 2270 &i L:s &ieis +ue eu sou.237 238

Co levar 'esus para o tri-unal &e ilatos, os ancios pe&em ao (overna&or +ue %ul(ue e con&ene 'esus,acusan&oo &e se proclamar o Kei &os 'u&eus.231 O uso &o termo rei é essencial na &iscusso entre

'esus e ilatos. m 'oo 1836 'esus &eclara O meu reino no é &este mun&o, mas no ne(aine+uivocamente ser o Kei &os 'u&eus.239 20 m *ucas 23715 ilatos aperce-ese &e +ue 'esus é um(alileu, estan&o portanto na %uris&i?o &e @ero&es.21 22 ilatos envia 'esus a @ero&es para ser

 %ul(a&o,23 mas este mantém o sil#ncio "ace $s per(untas &e @ero&es. @ero&es e os seus sol&a&osescarnecem 'esus, vesteml)e um manto luGuoso para o "aer parecer um rei, e o levam &e volta ailatos,2 +ue re!ne os ancios e anuncia +ue no consi&erava este )omem culpa&o.25

=e acor&o com um costume &a época, ilatos permite +ue a multi&o escol)a um prisioneiro para serli-erta&o. =/ a escol)er entre 'esus e um assassino c)ama&o ;arra-/s. ersua&i&a pelos ancios4ateus 2720, a multi&o escol)e li-ertar ;arra-/s e cruci"icar 'esus.26 ilatos escreve um sinalon&e se l# 'esus Naareno Kei &os 'u&eus,27 a-revia&o para NK nas representa?es &o tema, paraser a"iGa&o na cru &e 'esus 4'oo 199,28 ten&o em se(ui&a "la(ela&o e envia&o 'esus para sercruci"ica&o. Os sol&a&os colocaraml)e na ca-e?a uma coroa &e espin)os, ri&icularian&oo como Kei&os 'u&eus, e espancan&oo antes &e o levarem para o Ealv/rio29 para ser cruci"ica&o.250 231 251

*rucifica5ão e deposi5ão

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Ler arti(os principais Eruci"ica?o &e 'esus e =eposi?o &a Eru

Ler tam-ém Cs sete palavras &e 'esus na cru

 Jesus na !ru0  &e ietro eru(ino, 182

C cruci"ica?o &e 'esus é &escrita nos +uatro evan(el)os can:nicos. =epois &os %ul(amentos, 'esus éleva&o para o Ealv/rio carre(an&o a cru. O camin)o +ue se pensa ter si&o usa&o é con)eci&o por Lia=olorosa. Os tr#s evan(el)os sin:pticos in&icam +ue Himo &e Eirene "oi o-ri(a&o pelos romanos aa%u&ar 'esus.252 253 m *ucas 232728 'esus &i $s mul)eres no meio &a multi&o +ue o se(ue parano c)orarem por ele, mas por si pr:prias e pelas suas crian?as.25 No Ealv/rio, o"erecem a 'esus umprepara&o anal(ésico. =e acor&o com ateus e arcos, 'esus recusa.255 256

Os sol&a&os cruci"icam 'esus e removem a sua roupa. Ccima &a sua ca-e?a na cru estava a inscri?o&e ilatos, 'esus Naareno Kei &os 'u&eus,257 ri&icularia&o por sol&a&os e pessoas +ue passavam apé. 'esus é cruci"ica&o entre &ois la&res con&ena&os, um &os +uais ataca 'esus, en+uanto outro o&e"en&e.258 259 Os sol&a&os romanos partem as pernas a am-os os la&res, uma técnica usa&a paraacelerar a morte na cru, mas no c)e(am a partir as &e 'esus, uma ve +ue este %/ se encontramorto. m 'oo 193, um sol&a&o per"ura 'esus com uma lan?a, &e cu%a "eri&a -rota /(ua.260 mateus 27515, +uan&o 'esus morre, a cortina pesa&a &o Templo volvese e um terramoto a-re ost!mulos. Cterroria&o pelo evento, um centurio romano a"irma +ue 'esus era &e "acto o Iil)o &e=eus.261 262

No mesmo &ia, 'osé &e Crimateia, com a permisso &e ilatos e a a%u&a &e Nico&emus, remove o

corpo &e 'esus &a cru, envolveo em roupas lava&as e enterrao num t!mulo &e pe&ra tal)a&a.263

 mateus 2762, no &ia se(uinte os %u&eus pe&em a ilatos para o t!mulo ser sela&o com uma pe&ra evi(ia&o, &e mo&o a asse(urar +ue o corpo aí permane?a.26 265

Ressurrei5ão e ascensão

Ler arti(os principais Kessurrei?o &e 'esus, Cpari?es &e 'esus ap:s a ressurrei?o e Cscenso &e'esus

Ler tam-ém T!mulo vaio, Aran&e Eomisso e He(un&a vin&a &e Eristo

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 As!ensão de Jesus ao araíso. 'o)n Hin(leton EopleU, 1775

O teGto &o Novo Testamento so-re a ressurrei?o &e 'esus a"irma +ue no primeiro &ia &a semana ap:sa cruci"ica?o 4(eralmente interpreta&o como sen&o o &omin(o, o seu t!mulo "oi &esco-erto vaio e+ue os seus &iscípulos o encontram ressuscita&o &entre os mortos. Os &iscípulos c)e(aram ao t!mulo&e man) ce&o e encontram um ou &ois seres 4)omens ou an%os vesti&os com t!nicas -rancas.arcos 169 e 'oo 2015 in&icam +ue 'esus aparece primeiro a aria a&alena, e *ucas 21 a"irma+ue ela é uma &os mirr:"oros 4na tra&i?o oriental ou &as Tr#s arias 4na oci&ental.266 267

=epois &e &esco-rirem o t!mulo vaio, 'esus realia uma série &e apari?es aos &iscípulos.268 ntreelas est/ a =!vi&a &e Tomé e a apari?o na estra&a aos ma!s, em +ue 'esus encontra &ois &iscípulos.C se(un&a pesca mila(rosa é um mila(re no mar &a Aalileia, ap:s o +ual 'esus encora%a e&ro a serviros seus se(ui&ores.269 270

Cntes &e ascen&er ao Eéu, 'esus instrui os &iscípulos a espal)ar a palavra so-re os seus ensinamentosem to&as as na?es &o mun&o. *ucas 251 a"irma +ue 'esus é ento leva&o ao Eéu. O relato &aascenso é ela-ora&o em Ctos 1111 e menciona&o em Tim:teo 316. Nos Ctos, +uarenta &ias &epois&a Kessurrei?o, +uan&o os &iscípulos ol)am para cima, encontram 'esus eleva&o, ten&o si&o leva&opor uma nuvem. e&ro 322 a"irma +ue 'esus "oi leva&o para o Eéu e é a(ora a mo &ireita &e =eus.271

Os Ctos &os Cp:stolos &escrevem v/rias apari?es &e 'esus em vises ap:s a sua Cscenso. Ctos 755 &escreve uma viso vivencia&a por Hanto st#vo pouco antes &e morrer.272 Na estra&a para =amasco,o ap:stolo aulo é converti&o ao cristianismo &epois &a viso &e uma lu o"uscante e &e ter ouvi&ouma vo &ier u sou 'esus, a +uem tu perse(ues 4Ctos 95.273 27 m Ctos 91018, 'esus instruiCnanias &e =amasco a curar aulo. < o !ltimo &i/lo(o com 'esus cita&o na ;í-lia até ao *ivro &aKevela?o,273 27 no +ual um )omem c)ama&o 'oo vivencia uma revela?o &e 'esus so-re os !ltimos&ias.275

erspetiva "ist#rica

Ler arti(o principal 'esus )ist:rico

Ler tam-ém Erítica -í-lica

Cté ao luminismo os evan(el)os eram (eralmente vistos como relatos )ist:ricos precisos, ten&o apartir &e ento sur(i&o interro(a?es so-re a sua "ia-ili&a&e por parte &e aca&émicos e a &istin?oclara entre o 'esus &escrito nos evan(el)os e o 'esus na @ist:ria.276 C partir &o século qL come?ama ter lu(ar tr#s vertentes &e pes+uisa aca&émica so-re o 'esus )ist:rico, ca&a uma com &i"erentescaracterísticas e com -ase em &i"erentes critérios &e investi(a?o, os +uais so muitas veesela-ora&os &urante a investi(a?o +ue os aplica.277 278 Os aca&émicos t#m vin&o a estu&ar e &e-ater

uma série &e +uestes no +ue &i respeito ao 'esus )ist:rico, como a sua eGist#ncia, ori(em,"ia-ili&a&e )ist:rica &os evan(el)os e &e outras "ontes e um retrato preciso &a "i(ura )ist:rica.

(Gist%ncia

Ler arti(o principal ito &e 'esus

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Ler tam-ém Testimonium Ilavianum e T/cito e os cristos

&i?o &e 160 &a o-ra &e Il/vio 'ose"o, )istoria&or romano &o século .279

C teoria &o mito &e Eristo, +ue +uestiona a eGist#ncia &e 'esus e a veraci&a&e &os relatos so-re ele,

apareceu no século qL. Cl(uns &os apoiantes ar(umentam +ue 'esus é um mito inventa&o pelosprimeiros cristos,280 281 282 salientan&o a ineGist#ncia &e +uais+uer re"er#ncias escritas a 'esus &urantea sua vi&a e a relativa escasse &e re"er#ncias "ora &o conteGto cristo &urante o século .283 Co lon(o&o século qq, aca&émicos como Aeor(e Cl-ert _ells, Ko-ert . rice e T)omas ;ro&ie t#mapresentan&o v/rios ar(umentos +ue apoiam a teoria &o mito &e Eristo.28 285 286 No entanto, naatuali&a&e praticamente to&os os aca&émicos +ue estu&am a Cnti(ui&a&e concor&am +ue 'esus eGistiu e encaram &etermina&os eventos, como o seu -atismo e cruci"ica?o, como "actos )ist:ricos.287 288 289 Ko-ert . Lan Loorst e ic)ael Arant a"irmam +ue os investi(a&ores -í-licos e )istoria&ores cl/ssicosv#m as teorias &a ineGist#ncia &e 'esus como e"etivamente re"uta&as.15 290

m resposta ao ar(umento &e +ue a ineGist#ncia &e "ontes contempor>neas si(ni"ica +ue 'esus noeGistiu, Lan Loorst a"irmou +ue tal como é &o con)ecimento &e +ual+uer estu&ante &e @ist:ria, tais

ar(umentos pelo sil#ncio so particularmente peri(osos291 e (eralmente "racassam, a no ser +ue um"acto se%a con)eci&o pelo autor e relevante o su"iciente para ser menciona&o no conteGto &e um&ocumento.292 293 ;art =. )rman ar(umenta +ue em-ora 'esus ten)a ti&o um enorme impacto em(era?es "uturas, o seu impacto na socie&a&e &o seu tempo "oi praticamente nulo. Heria portantoinsensato esperar +ue eGistissem teGtos contempor>neos &as suas a?es.29

)rman re"ere +ue ar(umentos -asea&os na ineGist#ncia &e evi&#ncias "ísicas ou ar+ueol:(icas &e'esus ou &e +uais+uer teGtos so-re ele so "racos, uma ve +ue tam-ém no eGistem tais evi&#ncias&e praticamente nin(uém +ue ten)a vivi&o &urante o século .2 Teresa OFure escreveu +ue aeGist#ncia &e "i(uras )ist:ricas é esta-eleci&a pela an/lise &e re"er#ncias +ue l)es se%am posteriores, eno por relí+uias ou restos contempor>neos.295 =iversos aca&émicos re"erem o peri(o &e usar taisar(umentos pela i(nor>ncia e (eralmente consi&eramnos inconclusivos ou "alaciosos.296 297 298 =ou(las

_alton a"irma +ue ar(umentos pela i(nor>ncia so capaes &e levar a concluses apenas em casoson&e se assume +ue to&a a nossa -ase &e con)ecimento est/ completa.299

ntre as "ontes "ora &o conteGto cristo para &eterminar a eGist#ncia )ist:rica &e 'esus est/ a o-ra &os)istoria&ores &o século 'ose"o e T/cito.300 301 302 *ouis @. Iel&man, investi(a&or &e 'ose"o, a"irmou +uepoucos &uvi&aram &a autentici&a&e &a re"er#ncia &e 'ose"o a 'esus no livro 20 &e Antiguidades

 Judai!as, e tal "acto é &isputa&o apenas por um n!mero muito re&ui&o &e aca&émicos.303 30 T/citore"erese a Eristo e $ sua eGecu?o por ilatos no livro 15 &a sua o-ra Anais. Os aca&émicos(eralmente consi&eram +ue a re"er#ncia &e T/cito $ eGecu?o &e 'esus se%a simultaneamente aut#nticae &e valor )ist:rico en+uanto "onte in&epen&ente romana.305

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Fistoricidade dos eventos

O sena&or romano e )istoria&or T/cito escreveu so-re a cruci"ica?o &e 'esus em Cnais, uma @ist:ria&o mpério Komano &urante o primeiro século.

C a-or&a(em $ reconstitui?o )ist:rica &a vi&a &e 'esus varia entre as a-or&a(ens maGimalistas &oséculo qq, nas +uais os relatos &os evan(el)os eram aceites como evi&#ncias "i/veis sempre +ue

possível, e as a-or&a(ens minimalistas &o início &o século qq, nas +uais era muito &i"ícil +ual+uer coisaso-re 'esus ser aceite como )ist:rica.306 Na &éca&a &e 1950, $ me&i&a +ue toma lu(ar a se(un&aprocura pelo 'esus )ist:rico, a a-or&a(em minimalista vai &esaparecen&o até +ue, no século qq,minimalistas como rice so uma pe+uena minoria.307 308 m-ora a cren?a na in"ali-ili&a&e &osevan(el)os no possa ser sustenta&a em termos )ist:ricos, muitos aca&émicos &es&e a &éca&a &e1980 sustentam +ue, para além &os poucos "actos +ue se consi&era serem )istoricamente v/li&os, )/outros elementos &a vi&a +ue 'esus +ue so )istoricamente prov/veis309 310 311 C pes+uisa aca&émicaso-re o 'esus )ist:rico mo&erna "ocase ento na i&enti"ica?o &os elementos mais prov/veis.312 313

C maior parte &os aca&émicos contempor>neos consi&era +ue o -atismo e a cruci"ica?o &e 'esus soine+uivocamente "actos )ist:ricos.31 'ames =unn a"irma +ue so "actos +uase universalmente aceitese +ue se classi"icam to alto na escala&a &os "actos )ist:ricos &os +uais é impossível &uvi&ar ou

rene(ar +ue so +uase sempre o ponto &e parti&a para o estu&o &o 'esus )ist:rico.315

 Os aca&émicoscitam o critério &o em-ara?o, a"irman&o +ue os primeiros cristos no teriam inventa&o a morte&olorosa &o seu lí&er,316 ou um -atismo +ue pu&esse implicar +ue 'esus teria cometi&o peca&os &os+uais se +uisesse arrepen&er.317 318 Os aca&émicos usam uma série &e critérios para %ul(ar aautentici&a&e )ist:rica &os eventos, como o critério &e coer#ncia, a con"irma?o por m!ltiplas "ontes eo critério &e &escontinui&a&e.319 C )istorici&a&e &e um evento &epen&e tam-ém &a "ia-ili&a&e &a "onte.arcos, o primeiro evan(el)o a ser escrito, é (eralmente consi&era&o o mais "i/vel em termos)ist:ricos.320 'oo, o !ltimo evan(el)o escrito, &i"ere consi&eravelmente &os evan(el)os sin:pticos,sen&o por isso consi&era&o o menos "i/vel. or eGemplo, muitos aca&émicos no consi&eram +ue aKessurrei?o &e */aro se%a )ist:rica &evi&o, em parte, a ser apenas menciona&a em 'oo.321 CmU'ill*evine re"ere +ue eGiste al(um consenso nos tra?os (erais &a -io(ra"ia &e 'esus, e +ue a maior parte&os aca&émicos concor&a +ue 'esus "oi -atia&o por 'oo ;atista, &e-ateu com as autori&a&es %u&aicas

o tema &e =eus, curou al(umas pessoas, ensinou através &e par/-olas, an(ariou se(ui&ores e "oicruci"ica&o por or&em &e ilatos.322

Retratos de Jesus

Ler arti(os principais Hanta Iace &e 'esus e Cc)eiropoieta

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C investi(a?o mo&erna so-re o 'esus )ist:rico no pro&uiu ain&a um per"il uni"ica&o &a "i(ura)ist:rica, &evi&o em parte $ &iversi&a&e &e a-or&a(ens entre os aca&émicos.323 ;en _it)erin(ton a"irma +ue eGistem a(ora tantos retratos &o 'esus )ist:rico como eGistem pintores aca&émicos.32 ;art )rman e Cn&reas sten-er(er ar(umentam +ue, &a&a a escasse &e "ontes )ist:ricas, é &i"ícilpara +ual+uer aca&émico construir um per"il &e 'esus para além &os elementos -/sicos &a sua-io(ra"ia +ue possa ser consi&era&o v/li&o em termos )ist:ricos.325 326 Os per"is &e 'esus construí&osmuitas vees &i"erem entre si e &a ima(em retrata&a nos evan(el)os.327 328

Os per"is mais &ivul(a&os na investi(a?o contempor>nea po&em ser a(rupa&os se(un&o a "ormaprincipal como 'esus é retrata&o se um pro"eta apocalíptico, um curan&eiro carism/tico, um "il:so"ocínico, o ver&a&eiro essias ou um pro"eta i(ualit/rio &e mu&an?as sociais.329 330 Ea&a um &estes tipostem uma série &e variantes, e al(uns aca&émicos re%eitam os elementos -/sicos &e al(uns per"is.331 Noentanto, os atri-utos &escritos em ca&a um &os per"is por vees so-repemse, e os investi(a&ores+ue &iscor&am &e al(uns atri-utos por vees concor&arm com outros.332

+ín$ua' etnia e apar%ncia

=oe representa?es &e 'esus em &iversas re(ies. C representa?o &a etnia &e 'esus tem si&oin"luencia&a pelo conteGto cultural.333 33

'esus cresceu na Aalileia, sen&o nessa re(io +ue (ran&e parte &o seu ministério teve lu(ar.335 ntre aslín(uas "ala&as na Aalileia e 'u&eia &urante o primeiro século &.E. esto o aramaico, )e-raico e (re(o,sen&o o aramaico pre&ominante.336 337 C maior parte &os aca&émicos concor&a +ue, no início &o século,o aramaico era a lín(uame &e praticamente to&as as mul)eres na Aalileia e 'u&eia.338 C maior parte&os aca&émicos apoia a teoria &e +ue 'esus "alava aramaico, po&en&o tam-ém ter "ala&o )e-raico e(re(o.336 337 339 =unn a"irma +ue )/ um consenso su-stancial &e +ue 'esus ten)a pre(a&o emaramaico.30

Os aca&émicos mo&ernos concor&am +ue 'esus "oi um %u&eu +ue viveu na alestina &urante o século

.31 No entanto, no conteGto contempor>neo o termo %u&eu 4ou&aios no (re(o &o NovoTestamento po&e re"erirse tanto $ reli(io %u&aica, como $ etnia %u&aica, como a am-as.nota 6 33 Numareviso &o esta&o &a arte &o con)ecimento contempor>neo, *evine escreve +ue to&a a +uesto &aetnia est/ carre(a&a &e +uestes &i"íceis e +ue para além &e recon)ecer +ue 'esus era %u&eu,raramente a investi(a?o esclarece o +ue si(ni"ica ser %u&eu.3

O Novo Testamento no "ornece nen)uma &escri?o &a apar#ncia "ísica &e 'esus antes &a sua morte,sen&o na (enerali&a&e in&i"erente $ +uesto &a ra?a e nunca se re"erin&o aos tra?os &as pessoas +uemenciona.35 36 37 O *ivro &o Cpocalipse &escreve numa viso as "ei?es &e 'esus (lori"ica&o4Kevela?o 11316, mas a viso re"erese a 'esus numa "orma &ivina, %/ &epois &a sua morte eressurrei?o.38 39 rovavelmente, 'esus assemel)arseia a +ual+uer %u&eu seu contempor>neo e, &eacor&o com al(uns investi(a&ores, seria prov/vel +ue tivesse uma apar#ncia muscula&a &evi&o ao seu

estilo &e vi&a itinerante e ascético.350 'ames @. E)arles\ort) a"irma +ue o rosto &e 'esus eraprovavelmente &e te escura e -ronea&a e +ue a sua estatura po&e ter si&o &e 1,65 a 1,70 m.351

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Arqueolo$ia

Cnti(a sina(o(a &e Ea"arnaum no mar &a Aalileia

Cpesar &a ineGist#ncia &e vestí(ios ar+ueol:(icos +ue se%am in&u-itavelmente associa&os a 'esus, ainvesti(a?o no século qq temse interessa&o ca&a ve mais por recorrer $ ar+ueolo(ia &e mo&o ao-ter maior compreenso &o conteGto s:cioecon:mico e político &a vi&a &e 'esus.352 353 35 E)arles\ort) a"irma +ue )o%e em &ia poucos investi(a&ores seriam capaes &e i(norar al(umas&esco-ertas ar+ueol:(icas +ue "ornecem &a&os so-re o +uoti&iano &a Aalileia e 'u&eia &urante a época&e 'esus.35 'onat)an Kee& a"irma +ue a principal contri-ui?o &a ar+ueolo(ia para o estu&o &o 'esus)ist:rico é a reconstru?o &o seu mun&o social.355

=avi& Ao\ler a"irma +ue o estu&o inter&isciplinar com recurso a ar+ueolo(ia, an/lise teGtual e conteGto)ist:rico po&e esclarecer &etermina&os aspetos so-re 'esus na @ist:ria.356 Dm eGemplo so asinvesti(a?es ar+ueol:(icas em Ea"arnaum, uma ci&a&e -astante re"eri&a no Novo Testamento, mas &a+ual se "ornecem poucos &etal)es.357 No entanto, as evi&#ncias ar+ueol:(icas recentes mostram +ue,ao contr/rio &o +ue se acre&itava, Ea"arnaum era pe+uena e relativamente po-re, e nem se+uer tin)aum ":rum ou /(ora.356 358 sta &esco-erta ar+ueol:(ica apoia a perspectiva aca&émica &e +ue 'esusa&vo(ava a partil)a &e ri+uea entre os mais &es"avoreci&os na+uela re(io &a Aalileia.356

erspetivas reli$iosas

eGce?o &os seus pr:prios &iscípulos e se(ui&ores, os %u&eus contempor>neos &e 'esus re%eitavam a

cren?a &e +ue ele pu&esse ser o essias, tal como é ain&a re%eita&a )o%e em &ia pela (ran&e maioria&os %u&eus. Co lon(o &os séculos, 'esus tem si&o tema &e amplo &e-ate e in!meras pu-lica?es porparte &e te:lo(os, concílios ecuménicos e re"ormistas. Cs &enomina?es crists e cismas so muitasvees &e"ini&as ou caracteria&as em "un?o &a &escri?o +ue apresentam &e 'esus. Co mesmo tempo,'esus tem um papel proeminente entre crentes &e outras reli(ies, como os mani+ueístas, (n:sticos emu?ulmanos.359 360 361

erspetivas cristãs

Ler arti(o principal Eristolo(ia

Code. Vati!anus, consi&era&o o mel)or manuscrito (re(o &o Novo Testamento.

'esus é a "i(ura central &o cristianismo.362 m-ora entre os cristos )a%a &i"erentes pontos &e vistaso-re 'esus, é possível resumir as cren?as partil)a&as entre as principais &enomina?es &e acor&o comos seus teGtos.363 36 365 Os pontos &e vista cristos so-re 'esus t#m ori(em em v/rias "ontes, entre as

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+uais os evan(el)os can:nicos e cartas &o Novo Testamento, como as epístolas paulinas e os&ocumentos %oaninos. stes &ocumentos resumem as cren?as "un&amentais so-re 'esus por parte &oscristos, incluin&o a sua &ivin&a&e, )umani&a&e e vi&a terrena, e +ue é Eristo e o Iil)o &e =eus.366 Cpesar &e partil)arem (ran&e parte &as cren?as, nem to&as as &enomina?es crists concor&am comto&as as &outrinas, e eGistem v/rias &i"eren?as entre si em termos &e cren?a e ensinamentos +uepersistiram ao lon(o &e séculos.367

O Novo Testamento a"irma +ue a ressurrei?o &e 'esus é o "un&amento &a "é crist 4Eoríntios1512.368 Os cristos acre&itam +ue pela sua morte e ressurrei?o, os seres )umanos se po&emreconciliar com =eus, sen&ol)es o"ereci&a salva?o e a promessa &e vi&a eterna.369 Kecor&an&o aspalavras &e 'oo ;atista a se(uir ao -atismo &e 'esus, estas &outrinas por vees &enominamnoEor&eiro &e =eus, por ter si&o sacri"ica&o para cumprir o seu papel en+uanto servo &e =eus.370 371 'esus é assim visto como o novo e !ltimo C&o, cu%a o-e&i#ncia contrasta com a &eso-e&i#ncia &eC&o.372 Os cristos veem 'esus como um mo&elo &e vi&a, sen&o encora%a&os a imitar a sua vi&a"oca&a em =eus.373

uitos cristos acre&itam +ue 'esus "oi ao mesmo tempo )umano e o Iil)o &e =eus. m-ora a suanaturea se%a alvo &e &e-ate teol:(ico,nota 7 Os cristos trinat/rios acre&itam +ue 'esus é o *o(os, aencarna?o &e =eus e =eus, o Iil)o, simultaneamente &ivino e )umano. No entanto, a &outrina &aTrin&a&e no é universalmente aceite entre os cristos, sen&o re%eita&a por &enomina?es como C(re%a &e 'esus Eristo &os Hantos &os ltimos =ias, as Testemun)as &e 'eov/ ou a Ei#ncia Erist.37 375 Os cristos veneram no apenas 'esus, mas tam-ém o seu nome. C &evo?o ao Hanto Nome &e 'esus remonta aos primeiros &ias &o cristianismo.376 377 stas &evo?es e comemora?es eGistem tanto nocristianismo oci&ental como no oriental.378

erspetivas 6udaicas

C corrente &ominante &o %u&aísmo re%eita a proposta &e 'esus ser =eus, um me&ia&or &e =eus, ouparte &e uma Trin&a&e.379 Cr(umenta +ue 'esus no é o essias por no ter nem realia&o as pro"eciasmessi>nicas &o Eana!, nem apresentar as +uali"ica?es pessoais &o essias.380 =e acor&o com atra&i?o %u&aica, no )ouve +ual+uer pro"eta ap:s ala+uias,381 +ue enunciou as pro"ecias no século La.E.382 Dm (rupo &enomina&o %u&aísmo messi>nico consi&era 'esus o essias, em-ora se%a &isputa&o

se este (rupo correspon&e ou no a uma seita &o %u&aísmo.

383

C crítica &o %u&aísmo a 'esus é &e lon(a &ata. O Novo Testamento a"irma +ue 'esus "oi critica&o pelasautori&a&es %u&aicas &o seu tempo. Os "ariseus e escri-as criticavam 'esus e os seus &iscípulos por norespeitarem a *ei &e oisés, por no lavarem as mos antes &as re"ei?es 4arcos 7123, ateus15120 e por apan)arem cereais &urante o sa-at 4arcos 223, arcos 36.38 O Talmu&e, escrito ecompila&o entre os séculos e L &.E.,385 inclui narrativas +ue al(uns consi&eram ser relatos &e 'esus.Numa &essas narrativas, Gesu a;no0ri  4W'esus, o EristoX é eGecuta&o por um tri-unal %u&aico porpromover i&olatria e praticar ma(ia.386 @/ um amplo espectro &e opinies entre aca&émicos no +uerespeita a estas narra?es.387 C maioria &os )istoria&ores contempor>neos consi&eram +ue estematerial no o"erece +ual+uer in"orma?o &o 'esus )ist:rico.388 C w is)né Tor/ww, uma o-ra &e lei

 %u&aica escrita por aim:ni&es em "inais &o século q, a"irma +ue 'esus é uma W"or?a &e -lo+ueioX +ue W"a com +ue a maioria &o mun&o pe+ue e sirva outro &eus +ue no o ver&a&eiroX.389

erspetiva isl1&ica

Ler arti(o principal sa 4pro"eta

aomé une em ora?o 'esus, C-rao e oisés, entre outros

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O islo consi&era 'esus 4WsaX um mensa(eiro &e =eus 4Cl/ e o essias 4walasi)ww envia&o para(uiar as tri-os &e srael 4ani israil  através &e novas escrituras, o van(el)o 4w n%ilw w.21 390 Osmu?ulmanos no recon)ecem a autentici&a&e &o Novo Testamento e acre&itam +ue a mensa(emori(inal &e 'esus "oi per&i&a, sen&o mais tar&e reposta por aomé.391 C cren?a em 'esus, e em to&osos outros mensa(eiros &e =eus, "a parte &os re+uisitos para ser um mu?ulmano.392 O Clcoro menciona o nome &e 'esus vinte e cinco vees, mais &o +ue o pr:prio aomé,393 39 e en"atia +ue'esus "oi tam-ém um ser )umano mortal +ue, tal como to&os os outros pro"etas, "oi escol)i&o &e"orma &ivina para &ivul(ar a mensa(em &e =eus.395 No entanto, o islo consi&era +ue 'esus nem é aencarna?o nem o "il)o &e =eus. Os teGtos isl>micos su-lin)am a no?o estrita &e monoteísmo 

4w ta\)i&w w e proí-em a associa?o &e elementos a =eus, o +ue seria consi&era&o i&olatria.396 O Clcorore"ere +ue o pr:prio 'esus nunca ale(ou ser &ivino,397 e pro"etia +ue &urante o %ul(amento "inal, 'esusne(ar/ ter al(uma ve ale(a&o tal 4Clcoro 5116.398 Tal como to&os os pro"etas &o islo, 'esus éconsi&era&o um mu?ulmano, acre&itan&ose +ue ten)a pre(a&o +ue os seus se(ui&ores &everiamprosse(uir um mo&o &e vi&a correto, con"orme or&ena&o por =eus.399 00

O Clcoro no menciona 'osé, mas &escreve a Cnuncia?o a aria 4w ariamww, na +ual um an%o ain"orma &e +ue &aria $ lu 'esus ao mesmo tempo +ue permaneceria vir(em. O nascimento vir(inal é&escrito como mila(re realia&o pela vonta&e &e =eus.01 02 03 O Clcoro 42191 e 6612 a"irma +ue=eus soprou o Heu spírito a aria en+uanto era ain&a casta.01 02 03 No islo, 'esus é &enomina&o

 Wspírito &e =eusX por ter nasci&o através &a a?o &o spírito,01 em-ora essa cren?a no inclua a&outrina &a Hua preeGist#ncia, como acontece no cristianismo.0 05

Os mu?ulmanos acre&itam +ue 'esus "oi o !ltimo pro"eta envia&o por =eus para (uiar os sraelitas.06 ara o auGiliar no seu ministério entre os 'u&eus, =eus teria &a&o permisso a 'esus para realiarmila(res.397 07 'esus é visto como precursor &e aomé e os mu?ulmanos acre&itam +ue previu a suac)e(a&a.395 08 Os mu?ulmanos ne(am +ue 'esus ten)a si&o cruci"ica&o, +ue ten)a ressuscita&o &osmortos ou +ue se ten)a sacri"ica&o pelos peca&os &a @umani&a&e.397 =e acor&o com a tra&i?omu?ulmana, 'esus no "oi cruci"ica&o, mas "oi er(ui&o "isicamente por =eus para o araíso.397 08 CEomuni&a&e C)ma&i acre&ita +ue 'esus "oi um mortal +ue so-reviveu $ sua pr:pria cruci"ica?o emorreu &e causas naturais aos 120 anos em EaGemira.09 10 C maior parte &os mu?ulmanos acre&ita+ue 'esus re(ressar/ $ terra pouco &epois &o 'uío Iinal para &errotar o Cnticristo 4w &a%%alww.21 08

Outras perspetivas

No sincretismo &as reli(ies a"ricanas com o catolicismo, no ;rasil, a ima(em &e 'esus "oi associa&a noEan&om-lé ao oriG/ OGal/, o maior &e to&os no panteo &esta reli(ioQ o sincretismo tam-ém valepara a ima(em &e 'esus enino, e+uivalente $ personi"ica?o &e OGal/ +uan&o %ovem, emOGa(uian.11

C "é -a)/xí  consi&era 'esus uma mani"esta?o &e =eus, um conceito para pro"etas,12 e aceita 'esusen+uanto Iil)o &e =eus.13 Heus teGtos con"irmam muitos, mas no to&os, os aspetos &o 'esusretrata&o nos evan(el)os. Os crentes acre&itam no nascimento vir(inal e na cruci"ica?o,1 15 masinterpretam a ressurrei?o e os mila(res &e 'esus como meramente sim-:licos.13 15

Cl(uns )in&uístas consi&eram +ue 'esus se%a um avatar ou um w sa&)uww e enumeram v/riassemel)an?as entre os ensinamentos &e 'esus e os &o )in&uísmo.16 17 arama)ansa Jo(anan&a, um(uru )in&uísta, a"irmou +ue 'esus "oi a reencarna?o &e liseu e aluno &e 'oo ;atista, reencarna?o&e lias.18 Cl(uns -u&istas, entre os +uais Tenin AUatso, qL =alai *ama, veem 'esus como umw w -o&isatvaw w +ue &e&icou a vi&a ao -emestar &o pr:Gimo.19

Na perspetiva espírita, 'esus é o mo&elo )umano &e per"ei?o, se(un&o &i Cllan ar&ec em O *ivro&os spíritos.20 ara a &outrina espírita 'esus veio com a misso &ivina &e cumprir a lei, +ue "oraanteriormente revela&a por oisés 4primeira e se(un&a revela?esQ ele, contu&o, no &isse tu&o, e "oicompleta&o pela ter!eira revela1ão o spiritismo.21 ar&ec eGamina a naturea &o Eristo nas O-ras:stumas, on&e é taGativo as &iscusses so-re a naturea corp:rea &o Eristo "oi causa &os principaiscismas &a (re%a, e re"uta to&os os "un&amentos para o &o(ma &a &ivin&a&e &e 'esus, rao pela +ual

a cren?a na Wtrin&a&eX no tem +ual+uer em-asamento no spiritismo.

22

C Teoso"ia, a partir &a +ual &erivam muitos teGtos neP age,23 re"erese a 'esus como estre 'esus eacre&ita +ue Eristo, &epois &e v/rias reencarna?es, ocupou o corpo &e 'esus.2 C cientolo(ia recon)ece 'esus 4a par &e outras "i(uras reli(iosas como aratustra, aomé e ;u&a como parte &asua )eran?a reli(iosa.25 26 No (nosticismo, )o%e em &ia uma reli(io praticamente eGtinta,27 'esus "oi

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envia&o &o reino &ivino para o"erecer o con)ecimento secreto essencial para a salva?o 4(nose. Cmaior parte &os (n:sticos acre&itavam +ue 'esus era um )umano +ue "oi possuí&o pelo espírito &eEristo no momento &o -atismo. O espírito a-an&onou o corpo &e 'esus &urante a cruci"ica?o, porémmais tar&e ressuscitou o corpo &o mun&o &os mortos. No entanto, al(uns (n:sticos eram &océticos,acre&itan&o +ue 'esus no teve +ual+uer corpo "ísico, apenas aparentan&o ter um.28 O mani+ueísmo,uma seita (n:stica, aceitava 'esus en+uanto pro"eta, a par &e Hi&&)art)a Aautama e aratustra.29 30

O ateísmo re%eita a &ivin&a&e &e 'esus, em-ora muitos ateus ten)am so-re ele uma perspetivapositivaQ Kic)ar& =a\Fins, por eGemplo, re"erese a 'esus como um eGcelente mestre &e moral.31

ntre os críticos &e 'esus esto Eelso no século e or"írio, o +ual escreveu uma o-ra em +uinevolumes na +ual criticava o cristianismo no seu to&o.32 33 No século qq, Nietsc)e "oi um &os maiscríticos em rela?o a 'esus, cu%os ensinamentos consi&erava serem antinaturais no +ue &i respeito at:picos como a seGuali&a&e.3 '/ no século qq, ;ertran& Kussell escreveu em < B Am Not aCristian +ue 'esus Wno "oi to s/-io como outras pessoas, e com certea no o "oi &e "orma tosuperlativaX.35

Relíquias associadas a Jesus

Ler arti(os principais rep!cio sa(ra&o, Hanto Araal, Hu&/rio &e Turim e Lera Eru

O Hu&/rio &e Turim

C &estrui?o total +ue se se(uiu ao cerco &e 'erusalém pelos romanos em 70 &.E. "e com +ue osarti(os so-reviventes &a 'u&eia &o primeiro século se tornassem eGtremamente raros e com +uepraticamente no eGistam re(istos &a )ist:ria &o %u&aísmo na !ltima parte &o século e ao lon(o &eto&o o século .36 37 nota 8 ar(aret . itc)ell a"irma +ue em-ora usé-io &e Eesareia relate +ue osprimeiros cristos ten)am &eiGa&o 'erusalém para se instalar em ela pouco antes &a sua &estrui?o,&evese aceitar +ue no ten)am c)e(a&o até n:s arti(os cristos em primeira mo so-reviventes &operío&o inicial &a (re%a &e 'erusalém.39 No entanto, ao lon(o &a )ist:ria &o cristianismo so v/rias asale(a?es &e relí+uias atri-uí&as a 'esus, $s +uais esto sempre associa&as &!vi&as e controvérsias.No século qL o te:lo(o rasmo &e Koter&o escreveu &e "orma satírica acerca &a proli"era?o &erelí+uias e &os e&i"ícios +ue po&eriam ser construí&os com a +uanti&a&e &e ma&eira +ue se ale(ava terpertenci&o $ cru usa&a &urante a Eruci"ica?o.0 =e i(ual mo&o, en+uanto os te:lo(os &e-atem se

'esus "oi cruci"ica&o com tr#s ou +uatro pre(os, por to&a a uropa continuam a ser venera&as asrelí+uias &e pelo menos trinta pre(os &a cru.1 Cl(umas relí+uias, como os ale(a&os vestí(ios &acoroa &e espin)os, so visita&os apenas por um re&ui&o n!mero &e pere(rinos, en+uanto outras,como o Hu&/rio &e Turim 4o +ual est/ associa&o com a &evo?o cat:lica aprova&a &a Hanta Iace &e'esus so venera&as por mil)es &e pessoas,2 entre as +uais os papas 'oo aulo  e ;ento qL.3  No eGiste consenso aca&émico so-re a autentici&a&e &e +ual+uer relí+uia atri-uí&a a 'esus.5 nota 9

Representa5ão na arte

Ler arti(os principais Kepresenta?o &e 'esus na arte e Li&a &e Eristo

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Iresco no -atistério &a i(re%a &e =ura uropos, uma &as primeiras representa?es &e 'esusQ c. 235

Cpesar &a "alta &e re"er#ncias na ;í-lia ou &e re(istos )ist:ricos, a representa?o &e 'esus ao lon(o&os séculos tem assumi&o &iversas "ormas e características, muitas vees in"luencia&a pelo conteGtocultural, político e teol:(ico.8 33 36 Co lon(o &o século , no eGistiu praticamente +ual+uer arte"i(urativa na 'u&eia romana, &a&a a a&eso ri(orosa $+uilo +ue é in&ica&o por um &os =ean&amentos No "ar/s para ti ima(em &e escultura, nem "i(ura al(uma 4yGo&o 206. Noentanto, a partir &o século a interpreta?o &este man&amento passa a ser mais tolerante, o +ueproporciona o aparecimento &as primeiras representa?es "i(urativas na sina(o(a &e =ura uropos euma &as primeiras representa?es &e 'esus na i(re%a &e =ura uropos, am-as &ata&as &e um perío&o

anterior a 256.

9

 No entanto, é nas catacum-as romanas +ue se encontra o mais si(ni"icativo esp:lioso-revivente até aos nossos &ias.50

C Oriente, a iconoclastia -iantina, +ue nos séculos L e q proi-iu o uso &a "i(ura )umana em temasreli(iosos, "oi um "ator &e resist#ncia ao pro(resso artístico.51 C Trans"i(ura?o "oi um &os principaistemas na arte crist oriental, e +ual+uer mon(e +ue se iniciasse na pintura &e ícones &everia "aerprova &a sua mestria com um ícone so-re esse tema.52 O Kenascimento colocou em &esta+ue umasérie &e artistas +ue se "ocaram em representa?es &e 'esus, entre os +uais Aiotto e Ira Cn(elico.53 CKe"orma rotestante trouGe consi(o movimentos +ue &e"en&iam a a-oli?o &a representa?o (r/"ica &e"i(uras reli(iosas, em-ora a proi-i?o total ten)a si&o rara e as o-%e?es ten)am &iminuí&o ap:s oséculo qL. m-ora evitem ima(ens &e (ran&e &imenso, )o%e em &ia poucos protestantes se opem arepresenta?es &e 'esus em livros.5 55 or outro la&o, o uso &e representa?es &e 'esus é &e"en&i&opelos lí&eres reli(iosos cat:licos e an(licanos56 57 58 e é um elementoc)ave na tra&i?o Orto&oGaoriental.59 60

9er ta&b4&

Ler p/(inas Nomes e títulos &e 'esus no Novo Testamento, Terminolo(ia &a cristolo(ia e *ista &epessoas proclama&as messias

• Cnticristianismo• Cnticristo

• Cpolo(ética

• E:&eG Hinaiticus

• Iiloso"ia crist

• 'esus na &outrina cat:lica

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• 'u&aísmo messi>nico

• *in)a(em &e 'esus

• aria a&alena

• itolo(ia crist

otas

  'o)n eier a"irma +ue o ano &e nascimento &e 'esus é cerca &e 7V6 a.E.1 or outro la&o, arlKa)ner a"irma +ue o consenso entre )istoria&ores é c. a.E.2 Han&ers é "avor/vel a a.E. e aponta oconsenso (eral para essa &ata.3 Iine(an aponta como prov/vel c. 3V2 a.E., em "un?o &e tra&i?es &ocristianismo primitivo. 

C maior parte &os )istoria&ores estima +ue 'esus "oi cruci"ica&o entre os anos 30 e 33 &.E.6 

Os cristos acre&itam +ue aria conce-eu o "il)o através &o mila(re &o spírito Hanto. Osmu?ulmanos acre&itam +ue conce-eu o "il)o &e "orma mila(rosa por or&em &e =eus. He(un&o asperspectivas reli(iosas, 'osé "oi +uem &esempen)ou o papel &e pai no mun&o "ísico.

'ames =.A. =unn a"irma +ue os epis:&ios &o -atismo e cruci"ica?o &e 'esus so consensuais euniversalmente aceites en+uanto "actos )ist:ricos pelos )istoria&ores contempor>neos, sen&opraticamente impossível &uvi&ar ou ne(ar a sua eGist#ncia, pelo +ue muitas vees so o pr:prio ponto&e parti&a para a investi(a?o cientí"ica &o 'esus )ist:rico.7 ;art =. )rman re"ere +ue a cruci"ica?o&e 'esus so- a or&em &e Mncio ilatos é o elemento -io(r/"ico &e 'esus so-re o +ual )/ maiorcertea.8 'o)n =ominic Erossan e Kic)ar& A. _atts a"irmam +ue a cruci"ica?o &e 'esus &emonstra omesmo nível &e certea como +ual+uer outro "acto )ist:rico consensual.9 aul K. &&U e Are(orU C.;oU& re"erem +ue a con"irma?o &a cruci"ica?o "ora &os meios cristos est/ se(uramente&etermina&a.10 

Numa reviso em 2011 &o esta&o &a arte &a investi(a?o contempor>nea, ;art )rman escreveu Eom certea eGistiu, %/ +ue praticamente +ual+uer investi(a&or cl/ssico competenteconcor&a, se%a ou no cristo.11 Kic)ar& C. ;urri&(e a"irma @/ a+ueles +ue ar(umentam +ue 'esus épro&uto &a ima(ina?o &a (re%a e +ue nunca )ouve +ual+uer 'esus. =evo &ier +ue no con)e?onen)um aca&émico &e renome +ue ain&a a"irme isso.12 Ko-ert . rice no acre&ita +ue 'esus ten)aeGisti&o, mas recon)ece +ue o seu ponto &e vista é contr/rio $ maioria &os aca&émicos.13 'ames =.A.=unn c)ama $s teorias &a ineGist#ncia &e 'esus uma tese completamente morta.1 ic)ael Arant 4umclassicista escreveu em 1977 em anos recentes, nen)um aca&émico sério se aventurou a postular ano )istorici&a&e &e 'esus, e os poucos +ue o "aem no tiveram +ual+uer capaci&a&e &e contrariar asevi&#ncias no senti&o contr/rio, muito mais a-un&antes e "ortes.15 Ko-ert . Lan Loorst &eclara +ue osaca&émicos -í-licos e )istoria&ores cl/ssicos encaram as teorias &a ineGist#ncia &e 'esus como

completamente re"uta&as16 

O Novo Testamento a"irma em tr#s passa(ens &i"erentes +ue 'esus era %u&eu 4ou&aios no(re(o &o Novo Testamento, em-ora o pr:prio 'esus nunca se re"ira a si como tal. m ateus 2, osKeis a(os re"eremse a 'esus como Kei &os 'u&eus 4asileus ton ioudaion. < tam-ém re"eri&ocomo %u&eu em 'oo  pela samaritana no po?o, no momento em +ue a-an&ona a 'u&eia, e pelosromanos &urante o epis:&io &a aiGo, em to&os os +uatro evan(el)os, os +uais usam a "rase Kei &os'u&eus.32 

osteriormente ao perío&o apost:lico, &ecorreram na (re%a primitiva v/rios &e-ates acesos emuitas vees politia&os so-re v/rios temas relaciona&os entre si. C cristolo(ia era um &os pontos

principais &estes &e-ates, sen&o &e-ati&a em ca&a um &os primeiros sete concílios ecuménicos.

Il/vio 'ose"o a"irma em A 7uerra dos Judeus 4escrito cinco anos &epois &o cerco, em 75 &.E.+ue 'erusalém "ora &e tal "orma &estruí&a +ue +uem ali c)e(asse &i"icilmente acre&itaria +ue al(uma

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ve "ora )a-ita&a.38  ap:s o +ue restava ter si&o converti&o no assentamento romano &e <liaEapitolina, "oi impe&i&a a entra&a aos 'u&eus.37 

Gistem concluses -astantes polaria&as so-re o Hu&/rio &e Turim.6 =e acor&o com o anti(o&iretor &a revista Nature, )ilip ;all, é %usto a"irmar +ue, apesar &os eGames &e"initivos realia&os em1988, o estatuto &o Hu&/rio &e Turim é mais turvo &o +ue nunca. C pr:pria naturea &a ima(em ecomo "oi "iGa&a no teci&o permanecem um mistério pro"un&o.7

A 928A 8( J(SHS *R2SO 

O Novo Testamento con&unos ao clímaG &a o-a re&entora &e =eus, por+ue nos apresenta o essias,'esus Eristo, e nos "ala &o come?o &a sua i(re%a. Os escritos &e ateus, arcos, *ucas e 'oo "alamnos &o ministério &e 'esus. sses escritores "oram testemun)as oculares &a vi&a &o estre, oure(istraram o +ue testemun)as oculares l)es contaram, to&avia no escreveram &ele uma -io(ra"iacompleta. Tu&o +uanto re(istraram, realmente aconteceu, porém concentraramse no ministério &e'esus, e &eiGaram a+ui e acol/ al(umas lacunas na )ist:ria &a vi&a &o =ivino estre. Os )omens +ue

escreveram os evan(el)os tin)am em mira eGplicar a pessoa e a ora &e 'esus, re(istran&o o +ue ele"e e &isse. ca&a autor apresenta uma perspectiva li(eiramente &i"erente acerca &e 'esus e &e suaso-ras. Os autores &os van(el)os no tentaram relatar to&os os eventos &a meninice &e 'esus, por+ueno era esse o motivo &e escreverem. No procuraram &arnos, tampouco, re(istro &a vi&a coti&iana.les se ativeram ao +ue é pertinente $ salva?o e ao &iscipula&o.O NT é a !nica "onte &e in"orma?o su-stancial &o primeiro século +ue temos a respeito &a vi&a &e'esus. C literatura %u&aica ou romana &a+uele tempo +uase no o menciona. Il/vio 'ose"o, )istoria&or

 %u&eu &o primeiro século, escreveu um livro so-re a )ist:ria &o %u&aísmo, procuran&o mostrar aosromanos e (re(os +ue essa reli(io no no se &istanciava muito &o estilo &e vi&a &eles. =isse eleROra, avia por esse tempo Jesus, um omem s'io, se #or leg>timo !am';lo de omem, pois ele eraum operador de oras maravilosas, um mestre de quem os omens re!eem a verdade !om pra0er&

 Atraiu para si muitos dos 9udeus e muitos dos gentios, ele era SoT Cristo& 4 quando +ilatos, por

sugestão dos prin!ipais omens entre n"s, !ondenou;o 6 !ru0, os que o amavam a prin!>pio não oaandonaramU pois ele apare!eu;les vivo de novo no ter!eiro diaU !on#orme aviam predito os pro#etas divinos essas e de0 mil outras !oisas maravilosas !on!ernentes a ele& 4 o grupo de !ristãoassim !amado em virtude de seu nome, não se e.tinguiu até o9e&R 4 Ilavius 'osep)us, Antiquities o# te JePs, *ivro qL, cap. iii, Hec 3.

Os %u&eus &os &ias &e 'esus viviam na eGpectativa &e (ran&es acontecimentos. Os romanos osoprimiam, mas eles estavam se(uramente convictos &e +ue o essias viria em -reve. Os varia&os(rupos retratavam &i"erentemente o essias, mas seria &i"ícil, na+uele tempo, encontrar um %u&eu +uevivesse sem al(uma "orma &e esperan?a. Cl(uns tin)am a ver&a&eira "é e a(uar&avam ansiosos avin&a &e um essias +ue seria seu Halva&or espiritual.or volta &o ano 6 aE, o sacer&ote acarias o"iciava no templo em 'erusalém. ueimava incenso no

altar &urante a ora?o vespertina +uan&o l)e apareceu um an%o anuncian&o para -reve o nascimento&o primeiro &escen&ente &o sacer&ote, um menino. sse "il)o prepararia o camin)o para o essiasQ oespírito e o po&er &e lias repousariam so-re ele 4*c3.36. Heus pais &eviam c)amarl)e 'oo.acarias era um )omem ver&a&eiramente pie&oso, mas "oi &i"ícil crer no +ue ouviraQ comoconse+z#ncia, "icou mu&o até +ue sa-el 4sua esposa &eu $ lu. Nasceu o "il)o, "oi circunci&a&o, erece-eu o nome se(un&o as instru?es &e =eus. =epois &isso acarias rea&+uiriu a vo e louvor aoHen)or.Tr#s meses antes &o nascimento &e 'oo, o mesmo an%o 4Aa-riel apareceu a aria. sta %ovem eranoiva &e 'osé, carpinteiro &escen&ente &e =avi 4s 11.1. O an%o &isse a aria +ue ela conce-eria um"il)o por o-ra &o H, e +ue ela &aria ao menino o nome &e 'esus 4*c 1.3235Q t 1.21. la aceitou amensa(em com (ran&e mansi&o, contente por estar viven&o na vonta&e &e =eus 4*c 1.38.Aa-riel tam-ém l)e &isse +ue sua prima sa-el estava (r/vi&a, e aria apressouse a partil)ar o %!-ilom!tuo. Co encontraremse, sa-el sau&ou a aria como a me &e seu Hen)or 4*c 1.395. ariairrompeu num c>ntico &e louvor 4*c 1.656, ela "icou tr#s meses com sa-el.'osé, o mari&o prometi&o a aria, "icou totalmente c)oca&o com o +ue parecia ser "ruto &e um terrívelpeca&o 4t 1.19 e resolveu a-an&on/la secretamente. nto, em son)o, um an%o l)e eGplicou asitua?o, e instruiuo a casarse com aria, sua preten&i&a esposa, como plane%a&o. 

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@ero&es o Aran&e reinava na 'u&éia +uan&o 'esus nasceu 4t 2.1. m suas Antigidades, 'ose"oescreve +ue )ouve um eclipse &a lua pouco antes &a morte &e @ero&es 4*ivro qL, cap Giii, Héc. 2.sse eclipse po&eria ser +ual+uer um &os tr#s ocorri&os nos anos &e 5 e aEQ mas prov/vel alternativaé 12 &e mar?o &e aE. Clém &o mais, o )istoria&or %u&eu &eclara +ue o rei morreu pouco antes &a/scoa 4*ivro qL, cap vi, Héc. e a /scoa ocorreu no &ia 11 &e a-ril &o ano aE. Cssim, &evemosconcluir +ue @ero&es morreu nos primeiros &ias &e C-ril &este ano.Os ma(os &o Oriente vieram a&orar o essias &e =eus, mas uma ve +ue voltaram sem &arin"orma?o al(uma a @ero&es, ele man&ou +ue seus sol&a&os matassem to&os os meninos &e ;elém&e &ois anos para -aiGo 4t 2.16. sto +uer &ier +ue 'esus nasceu no ano 6 ou 5 aE, e "oi leva&o

para o (ito no ano aE.No sa-emos com eGati&o em +ue m#s e &ia 'esus nasceu. C &ata 25 &e &eem-ro no é muitoprov/vel. C i(re%a &e Koma escol)eu esse &ia para cele-rar o nascimento &e Eristo, %/ no se(un&o outerceiro século, a "im &e o-scurecer um &ia santo &e ori(em pa(, comemora&o tra&icionalmente neste&ia. Cnteriormente, a i(re%a Orto&oGa Oriental &eci&ira )onrar o nascimento &e Eristo no &ia 6 &e

 %aneiro, a epi"ania. as por esta-elecer a &ata no invernoB Cs pro-a-ili&a&es &e +ue os pastorescui&assem &e seus re-an)os $ noite, nas colinas, so mínimas. < mais prov/vel +ue 'esus ten)anasci&o no outono ou na primavera.

Eon)ecemos cinco eventos &a in">ncia &e 'esus, so eles1 Eircunciso =e acor&o com a lei %u&aica, ele "oi circunci&a&o ao oitavo &ia e rece-eu o nome &e'esus 4*c 2.21.

2 Cpresenta&o no templo le "oi apresenta&o no templo para selar a circunciso e tam-ém "oire&imi&o pelo pa(amento &os cinco ciclos. ara e"eito &e sua puri"ica?o, aria "e a o"erta &ospo-res 4*v 12.8Q *c 2.2.3 Lisita &os a(os Dm (rupo &e s/-ios apareceu em 'erusalém, in+uirin&o acerca &o nascimento&e um rei &os %u&eus. 4t 2.2. Iu(a para o (ito =eus &isse a 'osé +ue "u(isse para o (ito com to&a a "amília. Cp:s a morte &e@ero&es, 'osé voltou, e "iGou resi&#ncia em Naaré.5 Lisita ao Templo uan&o tin)a aproGima&amente 12 anos 4*c 2.152 "oi com os pais ao temploem 'erusalém e o"erecer sacri"ício. n+uanto estava ali, 'esus conversou com os &iri(entes reli(iososso-re a "é %u&aica. le revelou eGtraor&in/ria compreenso &o ver&a&eiro =eus, e suas respostas&eiGaramnos a&mira&os. ais tar&e, &e volta para casa, os pais &e 'esus notaram a sua aus#ncia.ncontraramno no templo, ain&a conversan&o com os especialistas %u&aicos.

C ;í-lia calase até ao ponto em +ue nos apresenta os acontecimentos +ue &eram início ao ministério&e 'esus, ten&o ele cerca &e trinta anos. rimeiro vemos 'oo ;atista &eiGan&o o &eserto e pre(an&onas ci&a&es ao lon(o &o rio 'or&o, instan&o com o povo a +ue se preparasse para rece-er o essias4*c 3.39. 'oo nasceu no seio &e uma "amília pie&osa e cresceu para amar e servir "ielmente a =eus.=eus "alava por meio &e 'oo, e multi&es acu&iam para ouvilo pre(ar. =iial)es +ue se voltassempara =eus e come?assem a o-e&ecerl)e. Co ver 'esus, ele anunciou +ue este )omem era o...Eor&eiro &e =eus, +ue tira o peca&o &o mun&o 4'o 1.29. 'oo -atiou a 'esusQ e ao sair 'esus &as/(uas, =eus enviou o spírito Hanto em "orma &e pom-a, +ue pousou so-re ele.O H (uiou 'esus ao &eserto, e aí ele permaneceu sem alimentarse &urante +uarenta &ias. n+uantoele se encontrava nessa situa?o &e en"ra+uecimento, o &ia-o veio e procurou tent/lo &e v/riosmo&os. 'esus recusou as propostas &o &ia-o e or&enou +ue ele se retirasse. nto vieram an%os +ue o

alimentaram e con"ortaram.C princípio 'esus tin)a a estima &o povo. Na re(io &o mar &a Aaliléia ele "oi a uma "esta &ecasamento e trans"ormou /(ua em vin)o. este "oi o primeiro &e seus mila(res +ue a ;í-lia menciona.ste mila(re, &a mesma "orma +ue os !ltimos, &emonstrou +ue ele era ver&a&eiramente =eus. =aAaliléia ele "oi para 'erusalém on&e eGpulsou &o templo um (rupo &e reli(iosos ven&e&oresam-ulantes. ela primeira ve ele asseverou &e p!-lico sua autori&a&e so-re a vi&a reli(iosa &o povo,o +ue "e +ue muitos &iri(entes reli(iosos se voltasse contra ele.Dm &esses &iri(entes, Nico&emos, viu +ue 'esus ensinava a ver&a&e acerca &e =eus. Eerta noite ele "oiter com 'esus e l)e per(untou como po&eria entrar no reino &e =eus, +ue é o reino &e re&en?o esalva?o. 4'o 3.3uan&o 'oo ;atista come?ou a pre(ar e atrair (ran&es multi&es na 'u&éia, 'esus voltou para aAaliléia. Cí ele operou muitos mila(res e (ran&es multi&es o cercavam. n"elimente, as multi&esestavam mais interessa&as nos seus mila(res &o +ue nos seus ensinos.No o-stante, 'esus continuou ensinan&o. le entrava nos lares, participava &as "estas p!-licas, ea&orava com os outros %u&eus em suas sina(o(as. =enunciou os &iri(entes reli(iosos &o seu tempopor+ue eGi-iam uma "é )ip:crita. le no re%eitou a reli(io "ormal &elesQ pelo contr/rio, 'esusrespeitava o templo e a a&ora?o +ue aí se prestava 4t 5.1718. as os "ariseus e outros &iri(entesno viram nele o essias e no cui&aram &e ser salvos &o peca&o. Clém &o mais, no satis"eitos com o

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+ue =eus l)es revelara no CT, continuaram "aen&ol)e acréscimos e revisan&oo. Ccre&itavam +ue suaverso &as scrituras, eGamina&a nos seus mínimos &etal)es, &aval)es a !nica reli(io ver&a&eira.'esus c)amouos &e volta $s primitivas palavras &e =eus. le era cui&a&oso na sua "orma &e citar asscrituras, e incitava seus se(ui&ores a enten&#las mel)or. nsinava +ue o con)ecimento -/sico &asscrituras mostraria +ue a vonta&e &e =eus era +ue as pessoas "osse salvas me&iante a "é nele.erto &a Aaliléia, 'esus operou seu mais surpreen&ente mila(re até ento. Tomou sete pes e &oispeiGes, a-en?oouos e partiuos em pe&a?os su"icientes para alimentar +uatro mil pessoas{ as estemila(re no atraiu mais (ente $ "é em 'esusQ na ver&a&e, as pessoas se retiraram por+ue no po&iamima(inar por +ue e como ele +ueria +ue elas comessem seu corpo e -e-essem seu san(ue 4 'o

6.5266.Os &oe &iscípulos, porém, permaneceram "iéis, e ele come?ou a concentrar seus es"or?os em prepar/los. Ea&a ve mais ensinaval)es acerca &e sua "utura morte e ressurrei?o, eGplican&ol)es +ue elestam-ém so"reriam a morte se continuassem a se(uilo.sta atitu&e &e 'esus o leva ao "im &a sua vi&a na terra. 'u&as scariotes, um &os &oe, traiuo,entre(an&oo aos lí&eres &e 'erusalém, +ue l)e eram )ostis, e eles pre(aram 'esus numa cru &ema&eira entre criminosos comuns. as ele ressuscitou e apareceu a muitos &e seus se(ui&ores,eGatamente como )avia prometi&o, e &eu instru?es "inais aos seus &iscípulos mais íntimos. n+uantoo o-servavam su-ir ao céu, apareceu um an%o e &isse +ue eles os veriam voltar &o mesmo mo&o. moutras palavras, ele voltaria &e mo&o visível e em seu corpo "ísico.

Ionte O un&o &o Novo Testamento &itora Li&a

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