Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo - Janeiro e Fevereiro de 2016

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ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL DE SÃO PAULO CONCERTOS JANEIRO FEVEREIRO

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ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL DE SÃO PAULOCONCERTOSJANEIROFEVEREIRO

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ORQUESTRA SINFÔNICA

MUNICIPAL DE SÃO PAULO

CONCERTOSJANEIRO

FEVEREIROTEMPORADA

2016

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38Biografias dos artistas

50Fichas Técnicas

54Amigos do Theatro Municipal de São Paulo

56Temporada 2016

0424 e 25/1CARRARA/TCHAIKOVSKY/BRAHMS

1030 e 31/1PROKOFIEV/SANTORO

1613 e 14/2MAHLER

2420 e 21/2STRAUSS/SIBELIUS

30 27 e 28/2STRAUSS/TCHAIKOVSKY

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JANEIRODomingo 24 às 17hSegunda 25 às 17h

/ CARRARA/ TCHAIKOVSKY

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Abertura da temporada 2016Concerto comemorativo peloaniversário de 462 anos da cidade de São Paulo

Orquestra Sinfônica Municipalde São PauloEduardo StrauSSEr RegênciadaniEl Kharitonov Piano

/ CRISTIAN CARRARA (n. 1977) Mater (2009) 8’

/ PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY (1840-1893)Concerto para Piano N. 1, em si bemol menor, Op. 23 (1874) 38’- Andante non troppo e molto maestoso — Allegro con spirito- Andantino semplice — Allegro vivace assai- Allegro con fuoco

/ INTERVALO

/ JOHANNES BRAHMS (1833-1897)

Sinfonia N. 4, em mi menor, Op. 98 (1885) 40’- Allegro non troppo- Andante moderato- Allegro giocoso- Allegro energico e passionato

Programa sujeito a alterações.

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NOTAS DE PROGRAMAMÁRIO VIDEIRA

Mário Videira é professor de piano, estética musical e história

da ópera no Departamento de Música da USP. Desde 2013 é o coordenador do Programa de

Pós-Graduação em Música da ECA/USP.

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CRISTIAN CARRARA (N. 1977) / MATER (2009) Nascido em 1977 em Pordenone, no norte da Itália, Cristian Carrara estudou composição no Conservatório de Udine e atua como consultor artístico no Teatro Lirico di Trieste. Dedica-se principalmente à música sinfônica e camerística, e sua obra tem sido apresentada em prestigiosos locais, tais como a Accademia di Santa Cecilia de Roma, Berliner Hall, Maggio Musicale Fiorentino e Auditorium Binyanei Hauma de Jerusalém. A preocupação com a comunicabilidade é bastante presente em suas obras, como podemos perceber em Mater, originalmente composta em 2009 para orquestra de cordas (há também outra versão, para orquestra de cordas e voz recitante, escrita em 2010, a partir de poemas de Luigi Mercantini e Giacomo Leopardi). Dotada de escrita simples e direta, caracteriza-se pelo lirismo de suas linhas melódicas e pelo ritmo ostinato, presente ao longo de praticamente toda a peça. Na opinião de alguns críticos, Carrara consegue evocar atmosferas análogas às de algumas obras de Arvo Pärt, tais como Lamentate, por exemplo. Uma seção intermediária explora o diálogo imitativo entre violinos, violas e violoncelos, a partir de um motivo de caráter lírico e intenso. Após a retomada do tema inicial, e o retorno do ostinato, a peça conclui em pianíssimo, dissolvendo-se em suaves e nostálgicas sonoridades.

PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY (1840-1893) / CONCERTO PARA PIANO N.1, EM SI BEMOL MENOR, OP. 23 (1874) O primeiro con-certo para piano e orquestra do compositor russo Piotr Ilitch Tchaikovsky foi concluído em dezembro de 1874. Conta-se que o compositor planejava dedicar a obra ao pianista Nikolai Rubinstein. No entanto, após apresen-

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89tar-lhe a obra, numa audição privada, Rubinstein criticou duramente a

composição. Numa carta enviada alguns anos mais tarde à sua amiga e mecenas Nadejda von Meck, o próprio Tchaikovsky relata o incidente: “Toquei o primeiro movimento. Nenhuma palavra, nem um só comentário! Reuni forças para continuar tocando o concerto até o fim”. Ao perguntar a opinião de Rubinstein, este afirmou que o concerto era inexecutável e completamente desprovido de valor, escrito de maneira tão pobre e banal que qualquer correção seria impossível. Em outras palavras, Rubinstein considerou a obra trivial e vulgar: “Uma ou duas páginas até poderiam ser salvas, mas todo o resto teria que ser descartado e refeito do prin-cípio ao fim”. Tchaikovsky ficou profundamente ofendido com a reação de Rubinstein e respondeu: “Não mudarei uma nota sequer. A obra será impressa tal como está!”. Alguns meses depois, Tchaikovsky decidiu enviar a partitura a outro grande virtuose da época, o pianista e regente Hans von Bülow, que expressou grande entusiasmo pela obra. O concerto acabou sendo dedicado a esse pianista, que estreou a obra em 25 de outubro de 1875, na cidade de Boston. O sucesso foi tão grande que o último movimento teve que ser repetido a pedido do público. O caráter nacional russo está presente ao longo de toda a peça, com especial des-taque para seu último movimento, em forma rondó, cujo tema principal revela a forte influência das danças folclóricas ucranianas.

JOHANNES BRAHMS (1833-1897) / SINFONIA N. 4, EM MI MENOR, OP. 98 (1885) A Sinfonia N. 4 foi composta entre 1884 e 1885 e estreada em Meiningen, em 25 de outubro de 1885. Numa resenha publicada em 1886, o célebre crítico musical vienense Eduard Hanslick escreveu: “Desde a sua primeira apresentação em Meiningen esta sin-fonia obteve uma série de triunfos. Todos aqueles que tiveram a opor-tunidade de ler os relatos entusiásticos vindos de Frankfurt, Colônia e Elberfeld, esperavam algo grandioso e único. Qual sinfonia dos últimos trinta ou quarenta anos é comparável, mesmo que remotamente, às de Brahms?”. O mesmo crítico ressalta a energia e originalidade de sua invenção sinfônica, seu domínio do contraponto, da harmonia e da arte da instrumentação, aliando a liberdade da fantasia à lógica do desenvolvimento. A influência de Beethoven se faz presente a todo momento, sobretudo na busca de uma rigorosa consistência temática. O primeiro movimento está escrito em forma sonata, sendo o primeiro tema de caráter mais lírico - “simples e idílico”, nas palavras de Hanslick - e o segundo tema de caráter mais passional. Ainda segundo Hanslick, o segundo movimento seria “uma das mais belas elegias escritas por Brahms”, ao passo que o terceiro movimento seria caracterizado por seu humor. No último movimento, Brahms utiliza um baixo da cantata “Nach dir, Herr, verlanget mich” (BWV 150), de Johann Sebastian Bach, como base para uma série de variações à maneira da Chaconne ou

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Passacaglia, típicas do período Barroco. Hanslick ressalta a grande originalidade de Brahms ao utilizar essas formas antigas como finale de uma obra sinfônica, destacando ainda a “inesgotável riqueza formal” e o “admirável domínio da harmonia e da arte do contraponto, as quais nunca são empregadas como mero exercício de erudição musical. É o mais engenhoso dos movimentos dessa sinfonia, mas provavelmente aquele com menor apelo popular, devido às suas grandes proporções e riqueza de seu material melódico”.

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/ PROKOFIEV/ CLAUDIO SANTORO

JANEIROSábado 30 às 20hDomingo 31 às 17h

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Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloCarlos Moreno RegênciaRoustem Saitkoulov Piano

/ SERGEI PROKOFIEV (1891-1953)

Concerto para Piano N. 3, em Dó maior, Op. 26 (1921) 31’- Andante. Allegro- Tema con variazioni- Allegro, ma non troppo

/ INTERVALO

/ CLAUDIO SANTORO (1919- 1989)Sinfonia N. 5 (1955) 35’- Andante mosso - Allegro moderato- Allegro molto assai- Lento (Tema com variações)- Moderato - Allegro vivo

Programa sujeito a alterações.

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NOTAS DE PROGRAMAMÁRIO VIDEIRA

Mário Videira é professor de piano, estética musical e história

da ópera no Departamento de Música da USP. Desde 2013 é o coordenador do Programa de

Pós-Graduação em Música da ECA/USP.

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SERGEI PROKOFIEV (1891-1953) / CONCERTO PARA PIANO N. 3, EM DÓ MAIOR, OP. 26 (1921) Desde a sua juventude, Prokofiev tinha o hábito de guardar ideias e esboços musicais, que poderiam ser reelaborados para utilização em obras posteriores. Como relata o próprio compositor em sua autobiografia, essa é a origem de grande parte do material temático de seu Terceiro Concerto para piano, cujos primeiros esboços datam de 1911 (mesma época em que ainda traba-lhava no Primeiro Concerto). Os relatos do compositor são bastante reveladores acerca de sua maneira de trabalhar: “Em 1913 eu havia composto um tema para variações, que guardei durante muito tempo, para usá-lo em outra oportunidade. Entre 1916-17 eu tentei por diversas vezes, retomar o Terceiro Concerto: escrevi um início (dois temas) e mais duas variações para o tema do segundo movimento”. Já os temas do terceiro movimento foram aproveitados a partir de um quarteto de cordas inacabado, datado de 1918. Concluído em 1921, o Terceiro Concerto é, certamente, uma das obras mais populares do compositor. Trata-se de uma obra de grande virtuosismo e repleta de humor, com enormes desafios técnicos para o intérprete, aliando um lirismo meló-dico à exploração dos recursos percussivos do instrumento. Segundo Asafyev, a obra se destaca por seu brilho e possui traços marcadamente russos, “embora não contenha temas folclóricos e não faça nenhuma estilização deliberada”. O concerto foi estreado em Chicago, no dia 16 de dezembro de 1921, sob a regência de Frederick Stock e com o próprio compositor ao piano. No mês seguinte, o compositor voltaria a apresentá-la, agora sob a regência de Albert Coates, em Nova York, e em abril do mesmo ano, em Paris e Londres. Cabe lembrar que a primeira gravação do concerto, em junho de 1932, teve como solista o

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1415próprio compositor, acompanhado pela London Symphony Orchestra,

sob a regência de Piero Coppola.

CLAUDIO SANTORO (1919- 1989) / SINFONIA N. 5 (1955) Como um dos mais destacados membros do Grupo “Música Viva”, a primeira fase composicional de Claudio Santoro está marcada pela exploração dos recursos técnicos proporcionados pela técnica dodecafônica, introduzida no Brasil a partir de 1937 pelo músico alemão Hans-Joachim Koellreutter. Por volta do final da década de 1940, Santoro inicia uma transição em direção a uma música de traços nacionalistas. Num texto publicado em 1941, intitulado “Considerações em torno da música contemporânea nacio-nal”, Santoro defendia que a música folclórica deveria ser incorporada ao trabalho do compositor não pelo seu mero aproveitamento temático, ou da mera harmonização de melodias populares, mas por via de um estudo aprofundado de seus elementos técnicos constitutivos. Em 1946, Santoro obteve uma bolsa da Fundação Guggenheim, mas não pôde embarcar para os EUA devido à sua militância política. Assim, vai para Paris, onde tem aulas de composição com Nadia Boulanger, usufruindo uma bolsa do governo francês. Suas preocupações estéticas, imbuídas também de forte teor político, são expressas numa carta a Koellreutter datada de 14 de fevereiro de 1947: “Atravessamos um período pós-revolucionário da arte [...]. Falamos muito ultimamente do sentido de aproximação do artista e da arte contemporânea com o povo. É preciso pensarmos neste sentido para não nos tornarmos uma ‘igrejinha’ de intelectuais desligados da massa. [...] O povo é simples e compreende mais facilmente uma arte também simples”. Como bem notou o musicólogo Carlos Kater, ainda que Santoro estivesse já profundamente imbuído das discussões polí-ticas e suas consequências estéticas quando de sua ida à Europa, “é a participação no Congresso de Praga que o levará a assumir posição explícita em favor de um nacionalismo progressista”. Com efeito, em maio de 1948 o compositor participa do II Congresso Internacional de Compositores e Críticos Musicais em Praga, evento que seria decisivo em seu desenvolvimento estético subsequente. Após tomar contato com os ideais do realismo socialista, com a condenação ao formalismo da música contemporânea de sua época, Santoro inicia uma fase composicional que busca ir ao encontro dos anseios da classe trabalhadora; segundo ele, a música deveria ser “a expressão da verdade cultural popular, arte para todos, arte com raízes no povo e nas tradições nacionais”. Essa guinada de Santoro em direção ao nacionalismo lhe valeu a simpatia de influentes críticos e historiadores musicais da época, como Vasco Mariz e Luiz Heitor Correia de Azevedo. No entanto, é preciso lembrar que esse nacionalismo só pode ser plenamente compreendido no contexto da militância política de Santoro e das diretrizes do realismo socialista de Zhdánov. Assim, é com certa cautela que devemos interpretar a opinião do crítico musical

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Ayres de Andrade, segundo o qual a Sinfonia N. 5, de Santoro, poderia ser definida como aquela que “traduz a mais completa radicação do compositor no nacionalismo folclórico”. Marcada por um rigor temático e estrutural, Santoro explora as potencialidades contrapontísticas dos motivos ao longo de toda a sinfonia. Seu primeiro movimento é o mais denso de toda a obra, sendo dotado de notável equilíbrio arquitetônico. O segundo movimento, com caráter de ‘Scherzo’, utiliza instrumentos como reco-reco, chocalho e agogô, bem como ritmos típicos de danças brasileiras. O terceiro movimento é baseado num ponto de Xangô, sobre o qual o compositor constrói sua série de variações, com especial desta-que para o papel do violino solista. No último movimento o compositor retoma elementos dos movimentos anteriores, denotando a unidade e coerência temática da obra. A Sinfonia foi executada pela primeira vez em 28 de março de 1956, pela Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, sob a regência do próprio autor.

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/ MAHLER

FEVEREIROSábado 13 às 20hDomingo 14 às 17h

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Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloJohn Neschling RegênciaCamila Titinger soPRanoLidia Schäffer mezzo-soPRano

/ GUSTAV MAHLER (1860-1911)Sinfonia N. 2, em dó menor

– Ressurreição (1888-94, rev.1903) 90’- Allegro maestoso- Andante moderato- In ruhig fliessender Bewegung- Urlicht- In Tempo des Scherzos

Programa sujeito a alterações.

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Urlicht

O Röschen rot!Der Mensch liegt in größter Not!Der Mensch liegt in größter Pein!Je lieber möcht' ich im Himmel sein.Da kam ich auf einen breiten Weg;Da kam ein Engelein und wollt’ mich abweisen.Ach nein! Ich ließ mich nicht abweisen!Ich bin von Gott und will wieder zu Gott!Der liebe Gott wird mir ein Lichtchen geben,Wird leuchten mir bis in das ewig selig Leben

Aufersteh'n, ja aufersteh'nWirst du, mein Staub,Nach kurzer Ruh'!Unsterblich Leben! Unsterblich Lebenwird der dich rief, dich rief dir geben!Wieder aufzublüh'n wirst du gesät!Der Herr der Ernte gehtund sammelt Garbenuns ein, die starben!

O glaube, mein Herz, o glaube:Es geht dir nichts verloren!Dein ist,Dein, ja dein, was du gesehnt!Dein, was du geliebt,Was du gestritten!

Quarto movimento

Luz primordial

Oh rosinha vermelha!O homem jaz na maior provação!O homem jaz na maior dor!Como eu preferiria estar no Céu.Eu vim por um largo caminho;Um anjinho veio e quis me afastar.

Ah não! Não me deixei afastar!Sou de Deus e quero voltar para Deus!O amado Deus vai me dar uma luzinha,Vai me iluminar na vida eterna e abençoada

Quinto movimento

Ressuscitar, sim, ressuscitar,Você irá, meu pó,Após breve repouso!Vida imortal! Vida imortalVai lhe ser dada por quem o chamou!Você foi semeado para voltar a florescer!O senhor da colheita caminhae recolhe os feixesque somos nós, os mortos!

Acredite, meu coração, acredite:Você não perderá nada!É seu,Sim, seu, o que você desejou!Seu o que amou,Aquilo por que lutou!

Tradução:Irineu Franco Perpetuo

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O glaube:Du wardst nicht umsonst geboren!Hast nicht umsonst gelebt, gelitten!Was entstanden ist, das muß vergehen!Was vergangen, auferstehen!Hör' auf zu beben! Hör' auf zu beben!Bereite dich! Bereite dich zu leben!O Schmerz! Du Alldurchdringer!Dir bin ich entrungen!O Tod! Du Allbezwinger!Nun bist du bezwungen!Mit Flügeln, die ich mir errungen,In heißem Liebesstreben, werd'ich entschweben zum Licht, zu dem kein Aug' gedrungen!Sterben werd' ich, um zu leben!Aufersteh'n, ja aufersteh'nwirst du, mein Herz, in einem Nu!Was du geschlagenzu Gott wird es dich tragen!

Oh, acredite:Você não nasceu em vão!Não viveu nem lutou em vão!O que foi criado deve perecer!O que pereceu, ressuscitar!Pare de tremer! Pare de tremer!Prepare-se! Prepare-se para viver!Oh dor que tudo penetra!Fui separado de você!Oh morte que tudo conquista!Agora você foi conquistada!Com as asas que ganhei,Na cálida peleja do amor, levantarei voo até a luzque olhar algum devassou!Morrerei para viver!Ressuscitar, sim, ressuscitarvocê irá, meu coração, em um instante!O que você padeceuVai elevá-lo até Deus!

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2021

NOTAS DE PROGRAMAIRINEU FRANCO PERPETUO

Irineu Franco Perpetuo é jornalista e tradutor, ministra

cursos na Casa do Saber e colabora com a Revista

Concerto.

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GUSTAV MAHLER (1860-1911) / SINFONIA N. 2, EM DÓ MENOR – RESSURREIÇÃO (1888-94, REV.1903) Criadas nos intervalos de sua movimentada carreira de regente, as nove sinfonias de Gustav Mahler costumam ser consideradas o zênite do cânone orquestral austro-germâ-nico e, dentre elas, as quatro primeiras são habitualmente designadas como Wunderhorn, devido à sua ligação com Des Knaben Wunderhorn, coletânea de poemas folclóricos alemães editados entre 1805 e 1808 por Achim von Arnim e Clemens Brentano que se tornou uma importante base ideológica para o nacionalismo germânico ao longo do século XIX. Na segunda sinfonia, o compositor usa um texto do Wunderhorn no quarto movimento, Urlicht (Luz primordial); além disso, o movimento anterior é uma versão puramente instrumental de uma canção mahleriana sobre versos da coletânea, Des Antonius von Padua Fischpredig (A pregação de Santo Antônio de Pádua aos peixes).O primeiro compositor a se debruçar sobre o tema, contudo, foi Fauré – na época (1898), um dos mais influentes pro-fessores do Conservatório de Paris e organista da Igreja da Madeleine. A atriz britânica Patrick Campbell encomendou a ele música incidental para a primeira produção, em Londres, da peça de Maeterlinck e, posteriormente, o compositor extraiu dali uma suíte em quatro movimentos. Fauré empregou na obra trechos de realizações anteriores (como a música incidental para a peça O Burguês Fidalgo, de Molière, que aparece no terceiro movimento, Sicilienne), e contou com o auxílio de seu pupilo Charles Koechlin (1867-1950) para concluir a orquestração. A música está vazada no idioma lírico que caracteriza a produção do compositor francês e sua derradeira seção, que descreve a morte de Mélisande, foi executada no funeral de seu autor.

O Wunderhorn, porém, está longe de esgotar as fontes literárias da criação de Mahler. No movimento final,

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2223que dá título à obra (Ressurreição), o compositor se serve de versos de

um poeta pré-Wunderhorn: Friedrich Gottlieb Klopstock (1724-1803), nome chave da literatura germânica do século 18, influenciador de Goethe e Schiller. No serviço fúnebre de Hans von Bülow (1830-1894) – o mítico regente do qual Mahler se tornara uma espécie de assistente informal -, o compositor ouviu o coro feminino e de crianças da Igreja de São Miguel, em Hamburgo, cantar uma versão de um poema de Klopstock e, impactado, resolveu empregar os mesmos versos no colossal movimento que encerraria a sinfonia.

A gênese da obra, contudo, Mahler foi buscar em Dziady, drama poético escrito em 1823 pelo polo-nês Adam Mickiewcz (1798-1855), célebre contemporâneo de Chopin. Um dos heróis da obra chama-se Gustav (como Mahler), e é uma espé-cie de Werther, obcecado pelo suicídio devido ao amor infeliz por uma moça. Dziady em polonês é “Avós”; porém, como a obra faz referência a uma celebração fúnebre de origem pagã da Lituânia, seu título foi traduzido para o alemão como Todtenfeier (Festa dos Mortos). Com-posto em 1888, o Todtenfeier de Mahler seria, originalmente, um poema sinfônico isolado para, mais tarde, se converter no primeiro movimento da segunda sinfonia.

O compositor amadureceu sua concepção da obra ao longo de cinco anos. Tendo chegado à conclu-são de que Todtenfeier não deveria ficar sozinho, compôs os demais movimentos em 1893, concluindo a partitura no ano seguinte. A primeira audição ocorreu em Berlim, em 13 de dezembro de 1895. A crítica espe-cializada, como era frequente com Mahler, não se rendeu, reprovando a monumentalidade da obra e o gosto do compositor por “brutalidades musicais e dissonâncias ensurdecedoras”. Já o público parece ter sido mais clarividente, e antecipado o juízo de valor da posteridade, que faria dessa uma das mais populares criações mahlerianas. Relatos da ocasião falam de catarse coletiva, com as pessoas se abraçando e cho-rando ao fim da execução.

Amigo do compositor, e um de seus maiores intérpretes, o regente Bruno Walter descreve o primeiro movimento como “canto de dor de um mundo que sofre”, e acrescenta: “quando a obra começa, todo o auditório pensa: assim, assim é que se começa uma sinfonia! Com uma força irresistível, e uma majestade quase beethoveniana, ela se apodera do público; o sentido do trágico controlado encontra ali uma expressão concentrada. Um sombrio tema inicial se incorpora a um movimento poderoso por sua riqueza, seu desenvolvimento, seus contrastes, sua arquitetura. Um mestre acaba de encontrar seu estilo”.

Walter conta ainda que, ao falar do Andante, Mahler o retratava como “um episódio feliz da vida do herói cujas exéquias ocupam todo o primeiro movimento”. Já o movimento

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seguinte “parece surgir de um clima sinistro; poderíamos pensar que de repente aparece, sob uma luz irreal e fantasmagórica, o selvagem caos da existência”; Walter considera esse Scherzo talvez o mais original den-tre todos os escritos pelo compositor: “um humor procaz e relâmpagos luminosos e desordenados brincam em sua sombria e grotesca superfí-cie para culminar finalmente em uma desesperada ‘chamada ao selva-gem’, que não oculta, porém, nenhuma ideia ou pensamento coerente”.

O filósofo Theodor W. Adorno, por sua vez, refere-se a Urlicht, o momento em que a voz humana entra na sinfonia, como um trecho musical que “olha para trás como se fosse alguém que chegou a uma idade avançada, alguém que está empapado de experiência e que já vai se distanciando dela; é música da reminis-cência que disse adeus”.

Por fim, Henry-Louis de La Grainge, no alentado estudo biográfico que dedicou ao compositor, afirma que, no último movimento, “não se deve buscar a unidade de estilo, a grandiosidade clássica, a concentração de pensamento e a arquitetura possante do Allegro maestoso inicial. Trata-se de um dos raros momentos de sua obra em que Mahler colocou-se a finalidade de ilustrar uma ideia, de pintar um afresco gigantesco e apocalíptico, mais do que criar uma entidade musical autossuficiente”.

De La Grainge enfatiza ainda “o extraordinário modernismo deste Final do ponto de vista da ‘espaciali-zação’, ou seja, da conquista do espaço acústico. Mahler se revela aqui um verdadeiro pioneiro, pois joga não somente com o timbre, o volume e o distanciamento dos instrumentos com relação ao público (sobretudo nas duas intervenções do grupo instrumental colocado nos bastidores), mas não hesita nem a fazer intervir um grupo de metais e de percussão instalado atrás do palco ao mesmo tempo em que a orquestra principal, com um ‘repertório’ absolutamente diferente, em uma das passagens mais espantosas da sinfonia”. Com um jogo de reminiscências que inclui temas e motivos dos primeiro, terceiro e quarto movimentos, bem como o coral Dies Irae, do Todtenfeier, Mahler cria, neste último movimento, uma das mais arrebatadoras conclusões de todo o repertório sinfônico.

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/ STRAUSS/ SIBELIUS

FEVEREIROSábado 20 às 20hDomingo 21 às 17h

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Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloYoram David RegênciaPřemysl Vojta TRomPa

/ RICHARD STRAUSS (1864-1949)

Concerto para Trompa N. 1, em Mi bemol maior, Op. 11 (1882-83) 18’- Allegro- Andante- Allegro

/ JEAN SIBELIUS (1865-1957)

Sinfonia N. 5, em Mi bemol maior, Op. 82 (1915, rev. 1916-19) 34’- Tempo molto moderato- Andante mosso, quasi allegretto- Allegro molto

Programa sujeito a alterações.

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NOTAS DE PROGRAMAIRINEU FRANCO PERPETUO

Irineu Franco Perpetuo é jornalista e tradutor, ministra

cursos na Casa do Saber e colabora com a Revista

Concerto.

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RICHARD STRAUSS (1864-1949) / CONCERTO PARA TROMPA N. 1 EM MI BEMOL MAIOR, OP. 11 Richard Strauss (1864-1949) surgiu no cenário musical logo depois dos falecimentos de Wagner e Brahms, consolidando-se como regente de renome e principal compositor ale-mão de seu tempo, com especial proeminência nos terrenos do poema sinfônico, do lied e da ópera.

Strauss é um sobrenome musical, mas nem todos pertencem à mesma linhagem. Natural de Munique, “Richard III” (apelido dado pelo maestro Hans von Bülow, para o qual Wagner seria o “Richard I”, de uma grandeza tão enorme que não pode-ria haver um “Richard II”) não tem nada a ver com a dinastia dos Strauss de Viena, que fizeram o mundo valsar em ¾.

Enquanto a mãe pertencia à família Pschorr – sobrenome célebre até hoje como fabricante de cervejas -, seu pai, Franz Strauss (1822-1905), foi o primeiro trompista da orquestra da corte de Munique, com uma destreza ao instrumento tão grande que o sempre espirituoso Bülow apelidou-o de “Joachim da trompa” (em alusão a Joseph Joachim, amigo de Brahms e exímio violinista da época).

Não surpreende, assim, que uma de suas primeiras criações ambiciosas tenha sido para o instrumento paterno. O Concerto para trompa N. 1 (haveria um segundo, décadas depois, em 1942) foi escrito no inverno de 1882/3, durante o breve perí-odo em que o jovem músico cursava a Universidade de Munique. A pri-meira audição, com acompanhamento de piano, foi feita por Bruno Hoyer (um aluno de Franz Strauss) na cidade natal do compositor, em 1883, enquanto a estreia da versão orquestral, com solo de Gustav Lei-

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2829nhos, aconteceu em 1885, em Meiningen, onde Strauss, em seu primeiro

emprego, era regente assistente de Bülow.Consta que o velho Franz chegou

a estudar o concerto em casa, mas não o tocou em público, por consi-derar “perigoso” o si bemol agudo que aparece sete vezes na partitura. A linguagem musical, por outro lado, é muito mais próxima do gosto formalista e tradicional que ele tentou incutir no filho do que da febre wagneriana que acometeria Richard logo depois. Composto em três movimentos (dos quais os dois primeiros estão interligados), e com uma orquestração de dimensões sóbrias e contidas, o concerto parece dever muito mais ao idioma classicizante de Félix Mendelssohn (1809-1847) do que à grandiosidade bombástica da “música do futuro” de Wagner e Liszt.

Na opinião de Alan Jefferson, “a coisa mais impactante dessa obra efervescente e surpreendente é o uso que Strauss faz do mesmo material temático da abertura do concerto no terceiro movimento, cujo tempo aqui muda para 6/8, uma ideia ousada e avançada. O uso forte e elegante do instrumento solo e a orquestra-ção confiante, junto com uma rejeição da forma sonata nos movimentos externos, somam-se para fazer desta, de longe, a mais importante e inte-ressante de suas obras iniciais”. O Concerto para trompa N. 1 destaca-se não apenas entre as outras peças do gênero escrita pelo jovem Strauss (como concertos para violino e violoncelo), mas dentro da literatura do instrumento. Aos 18 anos, o compositor escreveu o mais célebre e execu-tado dos concertos para trompa do século 19.

JEAN SIBELIUS (1865-1957) / SINFONIA N. 5 EM MI BEMOL MAIOR, OP. 82 Em 1915, quando completaria meio século de vida, Sibelius desfrutava do status de herói nacional da Finlândia, sua terra natal. Por lá, era reconhecido como o artista que fizera a voz da nação ser ouvida em todo o planeta. Feriado nacional, o 50° aniversário de Sibelius merecia uma nova partitura: a Sinfonia N. 5 em mi bemol maior, estreada em Helsinque, em 8 de dezembro de 1915, sob a batuta do compositor.

Na época de Sibelius, a Finlân-dia, que fora dominada pela Suécia entre o século 12 e o começo do 19, encontrava-se sob o jugo da Rússia dos tsares, vivendo cindida entre uma elite urbanizada de fala sueca e a população rural, majoritária, de idioma finlandês. Educado ele mesmo em sueco, que seria a língua primordial de seus diários e cartas até o fim da vida, Sibelius acabou se tornando o artista cuja música melhor expressou a aspiração de sua nação por autonomia.

Para o resto do mundo, ele foi ainda um dos principais sinfonistas do século 20. De idioma firmemente tonal, suas sinfonias soam como um prolongamento da tradição român-tica – o que não deixava de ser um problema em uma época dividida

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entre o expressionismo pós-wagneriano da escola austro-germânica, que desembocaria no dodecafonismo, e os diversos modernismos que se praticavam na Paris de Debussy, Stravinsky e Villa-Lobos.

Para além desse deslocamento com relação às vanguardas, havia ainda o isolamento internacional causado pela eclosão da I Guerra Mundial, em 1914. Sua sinfonia ante-rior, a quarta, de 1911, não obtivera muito sucesso e, embora satisfeito com a obra, o compositor planejava outro tipo de partitura do gênero, descrevendo, em carta ao amigo Axel Carpelan, uma profecia mística: “Deus está abrindo suas portas por um instante, e sua orquestra está tocando a quinta sinfonia”.

Visões de fé e da natureza perpas-sariam toda a criação da obra – nas palavras do compositor, “como se Deus Pai tivesse jogado pedaços de um mosaico do teto do Paraíso e me pedido para adivinhar o padrão”. As anotações do seu diário falam em “terra, vermes e miséria” para o movimento lento da sinfonia, e um cortejo de dezesseis cisnes originando o final da partitura.

Inspiração divina, trabalho ter-reno: embora aplausos do público e da crítica saudassem a quinta sinfonia como uma obra-prima, Sibelius não se contentou. O composi-tor reformularia decisivamente a obra nos anos seguintes, reduzindo o número de movimentos de quatro para três, e elaborando uma segunda versão, em 1916, e uma terceira, a definitiva, em 1919.

No livro O Resto é Ruído, Alex Ross afirma que, embora comece e termine em uma tonalidade maior cris-talina, a Sinfonia N. 5 de Sibelius “é uma obra não convencional e de espantosa originalidade. O esquema da forma sonata se dissolve diante dos ouvidos da plateia. Em lugar de um desenvolvimento metódico de temas bem definidos, o material é desenvolvido gradual e regularmente, enquanto se repete como num transe”.

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/ STRAUSS/ TCHAIKOVSKY

FEVEREIROSábado 27 às 20hDomingo 28 às 17h

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Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloJohn Neschling RegênciaEmily Magee soPRano

/ RICHARD STRAUSS (1864-1949)

As Quatro Últimas Canções, TrV 296 (1948-49) 24’- Frühling (Primavera)- September (Setembro)- Beim Schlafengehen (Ao adormecer)- Im Abendrot (No crepúsculo)

/ PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY (1840-1893)

Sinfonia Manfred, em si menor, Op. 58 (1885) 56’- Lento lugubure- Vivace con spirito- Pastorale. Andante con moto- Allegro con fuoco

Programa sujeito a alterações.

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32331. Frühling

Hermann Hesse

In dämmrigen Grüftenträumte ich langvon deinen Bäumen und blauen Lüften,Von deinem Duft und Vogelsang.Nun liegst du erschlossenIn Gleiß und Ziervon Licht übergossenwie ein Wunder vor mir.Du kennst mich wieder,du lockst mich zart,es zittert durch all meine Gliederdeine selige Gegenwart!

2. SeptemberHermann Hesse

Der Garten trauert,kühl sinkt in die Blumen der Regen.Der Sommer schauertstill seinem Ende entgegen.Golden tropft Blatt um Blattnieder vom hohen Akazienbaum.Sommer lächelt erstaunt und mattIn den sterbenden Gartentraum.Lange noch bei den Rosenbleibt er stehn, sehnt sich nach Ruh.Langsam tut erdie müdgeword’nen Augen zu.

1. PrimaveraHermann Hesse

Em grutas sombriassonhei longamentecom suas árvores e céus azuis,com seus aromas e cantos de pássaro.Agora você aparece reveladaem brilho e adornoinundada de luzna minha frente, como um milagre.Você me reconhece,Você me atrai com ternura,Treme em todos meus membrosA sua bem aventurada presença!

2. SetembroHermann Hesse

O jardim se entristece,a chuva cai fria nas flores.O verão assiste em silêncioà chegada do seu fim.Folha após folha douradaCai do alto do pé de acácia.O verão sorri pasmado e extenuadoNo sonho moribundo do jardim.Por muito tempo ainda, junto às rosasfica, quieto, ansiando pelo repouso.Cerra lentamenteOs olhos fatigados.

Tradução:Irineu Franco Perpetuo

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3. Beim SchlafengehenHermann Hesse

Nun der Tag mich müd' gemacht,soll mein sehnliches Verlangenfreundlich die gestirnte Nachtwie ein müdes Kind empfangen.Hände, laßt von allem Tun,Stirn, vergiß du alles Denken.Alle meine Sinne nunwollen sich in Schlummer senken.Und die Seele, unbewacht,will in freien Flügen schweben,um im Zauberkreis der Nachttief und tausendfach zu leben.

4. Im AbendrotJoseph von Eichendorff

Wir sind durch Not und Freudegegangen Hand in Hand;vom Wandern ruhen wirnun überm stillen Land.Rings sich die Täler neigen,es dunkelt schon die Luft.Zwei Lerchen nur noch steigennachträumend in den Duft.Tritt her und laß sie schwirren,bald ist es Schlafenszeit.Daß wir uns nicht verirrenin dieser Einsamkeit.O weiter, stiller Friede!So tief im Abendrot.Wie sind wir wandermüde--

3. Ao adormecerHermann Hesse

Agora que o dia me cansou,meu desejo ardente deveser acolhido amistosamente na noite estrelada, como uma criança cansada.Mãos, cessem toda a atividade,Testa, pare todo o pensamentoTodos meus sentidos agora desejam mergulhar no sono.E a alma, sem vigilância,quer voar com asas livres,para, no círculo mágico da noite,viver de mil formas profundas.

4. No crepúsculoJoseph von Eichendorff

Em meio à miséria e à alegria,viemos de mãos dadas;descansamos do vagarem terra silenciosa.Ao nosso redor, os vales declinam,o ar já escurece.Só duas cotovias levantam voo, oníricas, em meio ao perfume.Aproxime-se e deixe-as vagar,logo será hora de dormir.Para que não nos percamos nessa solidãoOh vasta e plácida paz!Tão profunda no crepúsculo.Estamos cansados de vagar --Seria isso a morte?

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NOTAS DE PROGRAMALEANDRO OLIVEIRA

Leandro Oliveira é compositor e musicólogo.

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RICHARD STRAUSS / AS QUATRO ÚLTIMAS CANÇÕES, TRV 296 Com a composição da ópera “Capriccio” em 1942, Richard Strauss (1864 - 1949) sugere verbalmente que sua produção musical teria chegado ao fim. O ambiente da Segunda Guerra Mundial se mostrava evidentemente mais inóspito a cada dia e no ano seguinte, com as notícias dos bombardeios em grandes e médias cidades alemãs e austríacas, o compositor chega a comentar: “o incêndio do Hoftheater de Munique, como era chamado durante a época imperial, consagrado desde a primeira apresentação do Tristão e Meistersinger, palco onde 73 anos atrás ouvi pela primeira vez Der Freischütz, onde meu bom pai sentou por 48 anos na orquestra como primeiro trompista, onde experimentei pela primeira vez o mais agudo sentimento de satisfação como compositor de dez óperas que ali foram produzidas… (o incêndio) foi a grande catástrofe da minha vida. Dela não pude ainda encontrar na minha idade qualquer consolo, qualquer esperança”. Dois anos depois, Strauss e sua esposa, ambos já com mais de oitenta anos, deixaram a Alemanha transferindo-se a Suíça.

Em 1946, Strauss fez alguns ras-cunhos para uma canção sobre um poema de Joseph von Eichendorff (1788 - 1857) chamado “Im Abendrot” (No vermelho do fim de tarde). Por 78 anos o compositor se dedicou ao Lied, mesmo que de forma intermi-tente. Desde os 13 anos, quando compôs duas canções com orquestra, começou um catálogo que acaba por ter mais de 300 peças do gênero, boa parte delas escritas entre 1884 e 1906 (período em que conheceu e apresentou-se publicamente com sua esposa, a soprano Pauline de Ahna).

Finalmente, em maio de 1948, Strauss decidiria concluir a canção sobre poema de Eichendorff, pro-vavelmente entusiasmado com o projeto de outras três peças do gênero,

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3637todas sobre textos de Herman Hesse: “Frühling”, finalizado em julho,

“Beim Schlafengehen” em agosto e “September”, apropriadamente con-cluída no mês homônimo e exato um ano antes de sua morte, ocorrida já quando na volta a sua terra Natal, em sua casa na Bavária.

Que as obras tenham sido escritas exatamente como últimas peças do compositor, dão inequivocamente a elas - que ademais versam sobre a vida e a finitude - um teor certamente especial e contaminam a história de sua recepção. De qualquer modo, são também expressão da absoluta maturidade por parte do compo-sitor não apenas no trato orquestral, mas também no efetivo equilíbrio de elementos e matizes emocionais sutis como a melancolia, a sereni-dade, ou mesmo a perplexidade da dúvida diante de questões que são de natureza metafísica e raramente traduzidas de forma tão efetiva. Uma obra-prima em todos os níveis que para muitos é a maior criação de Richard Strauss.

PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY (1840 - 1893) / SINFONIA MAN-FRED, EM SI MENOR, OP. 58 Embora relutante com a ideia inicial de uma obra programática sobre o mais importante poema de Byron, Man-fred, Tchaikovsky (1840 - 1893) resume seu projeto em 1885: uma obra em quatro movimentos que não à toa recebe a referência Sinfonia Manfred, Op. 58. De fato, trata-se, a despeito de suas evidência programática, de peça do gênero sinfônico, ademais assumido em termos bastante tradicionais, explícitos não apenas na organização em movimentos mas também nas formas mesmas como estes movimentos se estruturam.

Tchaikovsky, de fato tinha poucos motivos para aceitar o projeto. Antes de tudo, tratava-se de uma suges-tão que chegava a suas mãos de forma um pouco atabalhoada, através dos esforços de Balakirev, o decano do grupo dos cinco russo, que pro-curava Tchaikovsky quase vinte anos após a recusa de outro compositor, Hector Berlioz, para levar a cabo sua ideia. Além disso, sendo composi-tor ele mesmo, Balakirev não deixara de assinalar elementos bastante detalhados de como a música deveria se comportar em tal ou qual epi-sódio da narrativa byroniana, algo evidentemente inaceitável para um compositor aquela altura já maduro e prestigiado que era Tchaikovsky. Havia, soma-se ainda, o respeito por parte de Tchaikovsky a outra obra sobre mesmo tema feita por Robert Schumann. E, sobretudo, e talvez mais importante, faltava ao compositor a familiaridade com o texto do poeta, a intimidade que ele sempre comentara ser pré-requisito para a paixão que inequivocamente impulsionava a maior parte de suas criações.

Tais características fizeram do parto da sinfonia algo razoavelmente difícil, sobretudo para os padrões de Tchaikovsky. Não é de causar estranheza que as descrições por parte do compositor e sua avaliação da qualidade final da obra ganhem for-

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mas as mais diversas ao longo do tempo. Em 1885, no mesmo ano de sua criação, Tchaikovsky comenta a ninguém menos que o Grão Duque Konstantin Konstantinovich da Rússia, com quem o compositor se relacio-nava já há pelo menos cinco anos e parecia ser um interlocutor confiável em termos estéticos: “Sobre Manfred, posso dizer sem qualquer sombra de falsa modéstia que se trata de uma obra repulsiva, e eu a odeio, com exceção do primeiro movimento… a propósito, devo dizer a Sua Alteza que, com a permissão de meu editor, devo destruir rapidamente os três outros movimentos que são musicalmente muito pobres, especialmente o finale, tenebroso. Farei desta longa sinfonia um poema sinfônico.”

Com sua estréia em março de 1886, no entanto, parece algo mudar na avaliação de Tchaikovsky. Ele comenta em outra carta, agora a sua mantenedora Nadezhda von Meck que “perece-me ser esta minha melhor composição sinfônica”, algo rever-berado ainda a Jurgenson em carta contemporânea. Ao que parece, Tchai-kovsky não chega sequer a levar adiante a ideia aventada de remover os três movimentos finais. Talvez não seja de fato a melhor composição sinfônica do artista, já que disputa com obras-primas absolutas como a ‘Patética’ ou mesmo a Sinfonia N.4, em Fá menor, Op. 36, mas é inequí-voco que sua dificuldade em entrar no repertório, suas apresentações relativamente escassas, não são justificáveis. De fato é, não apenas no catálogo de Tchaikovsky, mas de toda a produção sinfônica do século 19, uma das obras bem acabadas e impactantes.

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sORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL DE SÃO PAULONo início do século 20, havia em São Paulo conjuntos orquestrais man-tidos por associações e colégios, mas não uma orquestra profissional especializada em ópera. As companhias líricas internacionais que se apresentavam no Theatro Municipal traziam, além dos solistas, músicos e corais completos.Na década de 1920, uma orquestra profissional foi montada e passou a realizar apresentações esporádicas no Theatro Municipal, mas somente em 1939 o grupo tornou–se permanente e passou a se apresentar com maior frequência, sob o nome de Orquestra Sinfônica do Theatro Muni-cipal de São Paulo.Em 1949, um projeto de lei oficializou o conjunto, que passou a se chamar Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e a fazer parte das tempo-radas líricas e de dança do Theatro.Com atuações de destaque em todos esses anos, em 1940 a orquestra inaugurou o estádio do Pacaembu e, em 1955, tocou na reabertura de Theatro Municipal a ópera Pedro Malazarte, de Camargo Guarnieri, regida pelo próprio autor. Realizou, ainda, concerto em homenagem aos participantes dos Jogos Pan–Americanos de 1963, em São Paulo, e fez sua primeira excursão ao exterior em 1971, com todo o elenco, para apresentação da ópera II Guarany, de Carlos Gomes, no Teatro San Carlo, na Itália.Muitos mestres da música contribuíram para o crescimento da Orques-tra Sinfônica Municipal, entre eles Arturo de Angelis, Zacharias Autuori, Edoardo Guarnieri, Lion Kasniefski, Souza Lima, Eleazar de Carvalho e Armando Belardi. Atualmente, John Neschling é o diretor a rtístico do The-atro Municipal de São Paulo e regente da Orquestra Sinfônica Municipal.

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JOHNNESCHLINGregência e direção artística

Diretor Artístico do Theatro Municipal de São Paulo desde 2013, John Neschling voltou ao Brasil após alguns anos em que se dedicou à carreira na Europa. Antes desse período, e durante 12 anos, reestruturou a Osesp, transformando-a em um ícone da música sinfônica na América Latina.Durante a longa carreira de regente lírico, Neschling dirigiu musical e artisticamente os Teatros de São Carlos (Lisboa), St. Gallen (Suíça), Bor-deaux (França) e Massimo de Palermo (Itália), foi residente da Ópera de Viena (Áustria) e se apresentou em muitas das maiores casas de ópera da Europa e dos Estados Unidos, em mais de 70 produções diferentes. Dirigiu ainda, nos anos de 1990, os teatros municipais do Rio de Janeiro e de São Paulo.Como regente sinfônico, tem uma longa experiência frente a grandes orquestras dos continentes americano, europeu e asiático. Suas grava-ções têm sido frequentemente premiadas e o registro de Neschling para a Sinfonia N. 1 de Beethoven foi escolhido pela revista inglesa Gramophone como um dos melhores da história. No momento, o maestro grava pela produtora sueca BIS toda a obra sinfônica de Ottorino Respighi com a Orquestra Filarmônica Real de Liège. O terceiro volume da integral acaba de ser lançado e o quarto está em processo de finalização.Neschling nasceu no Rio de Janeiro em 1947 e sua formação foi brasileira e europeia. Seus principais mestres foram Heitor Alimonda, Esther Scliar e Georg Wassermann no Brasil, Hans Swarowsky em Viena e Leonard Bernstein nos Estados Unidos.Membro da Academia Brasileira de Música, John Neschling é casado com a escritora Patrícia Melo.

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EDUARDO STRAUSSERregente residente

Desde agosto de 2014, Eduardo Strausser é assistente do maestro John Neschling e regente residente do Theatro Municipal de São Paulo. Nesta temporada Strausser regerá La Bohème, Puccini; Elektra, de Richard Strauss; e Fosca, de Carlos Gomes. No Theatro Municipal de São Paulo dirigiu grandes artistas, como Gregory Kunde, Vitalij Kowaljow, Andrei Bondarenko, Lana Kos e Svetlana Aksenova.Regeu orquestras como a Kurpfälzischen Kammerorchester, de Mannheim, a Orquestra Sinfônica de Berna, a Südwestdeutsche Philharmonie de Konstanz, a Berliner Camerata e o Festival de Cordas de Lucerna; com a Meininger Hofkapelle, dirigiu A Flauta Mágica, de Mozart.Este ano Strausser fará seu debut com a Orchestra Filarmonica del Teatro La Fenice, de Veneza e no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e retornará à Berliner Camerata e ao Teatro Verdi de Padova. Entre 2012 e 2014, foi diretor artístico da Orchesterverein Wiedikon e da Kammeror-chester Kloten, em Zurique.Nascido em São Paulo, em 1985, Strausser estudou na Zürcher Hochschule der Künste, onde recebeu com distinção os títulos de mestre e especialista na classe do renomado Professor Johannes Schlaefli.Em 2007, passou o verão em Kürten, Alemanha, onde estudou análise e interpretação com Karlheinz Stockhausen. Participou de masterclasses com Bernard Haitink e David Zinman, na Suíça, e com Kurt Masur, em Nova York. Em 2008, foi selecionado para participar do prestigiado Fórum Internacional de Regentes do Ferienkurse für Neue Musik em Darmstadt, onde teve a oportunidade de trabalhar com compositores como György Kurtág e Brian Ferneyhough.

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DANIEL KHARITONOVpiano

Nascido em Yuzhno-Sakhalinsk, Rússia, Daniel Kharitonov entrou para a Escola de Música de Novosibirsk aos 5 anos. Aos 6 anos, foi admitido no Conservatório Tchaikovsky de Moscou. Atualmente é pupilo de Valery Pyasetsky.Fez sua estreia orquestral no Teatro Pavel Slobodkin e na Sala Tchaikovsky aos 7 anos. Venceu o Grande Prêmio da Competição Internacional de Viena e o título honorário de Mozart Wunderkind. Desde então, venceu diversos prêmios.Aos 12 anos, apresentou-se frequentemente com a Orquestra de Câmara Moscow Virtuosi, sob a regência de Vladimir Spivakov, e recebeu uma bolsa da Fundação Vladimir Spivakov. Já se apresentou com diversas orquestras, como a Filarmônica Nacional da Rússia, Orchestra Sinfônica Acadêmica Estatal Evgeny Svetlanov, Musica Viva, Tchaikovsky Symphony, Sinfônica Nacional Ucraniana, Filarmônica de Moscou e a Orquestra do Teatro Mariinsky; e em importantes teatros e festivais em Moscou, São Petersburgo, Omsk, Perm, Novosibirsk, Nizhny Novgorod, nos Estados Unidos, Alemanha, Espanha, França, Turquia, Bélgica, Suíça, Islândia, Eslovênia, Lituânia, Estônia, Letônia, Bulgária, Bielorrússia, Azerbaijão, Moldávia e Ucrânia. Esteve sob a regência de maestros como Valery Gergiev - seu grande incentivador-, Alexander Rudin, Saulius Sondeckis, Vladimir Sirenko e Fabio Mastrangelo. Participou de festivais promovidos por Valery Gergiev (Stars of the White Nights e o Festival de Páscoa de Moscou) e por Denis Matsuev (Annecy Classic Festival, Stars on Baikal e Crescendo).Em 2015, Daniel Kharitonov recebeu o Grande Prêmio da Competição Internacional Vladimir Krainev e o 3° prêmio da Competição Internacio-nal Tchaikovsky.

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CARLOSMORENOregência

Regente titular da Orquestra Experimental de Repertório, Carlos Eduardo Moreno foi regente titular da Orquestra Sinfônica da USP entre 2002 e 2008 e da Orquestra Sinfônica de Santo André de 2009 a 2013.Começou a estudar piano aos seis anos, passou posteriormente ao violino e, em 1978, ingressou no Instituto dos Meninos Cantores de Petrópolis, atuando como solista – menino cantor soprano. Foi spalla da Orquestra Jovem Camerata Abrarte, atuou como violinista na Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense por dez anos e regeu pela primeira vez uma orquestra aos 15 anos, dirigindo uma composição própria para cordas. Estudou com maestros como Gustav Mayer, Kirk Trevor, David Zinman e Bernard Haitink.Venceu em 1998 o 5ª Concurso Latino–Americano para Regentes promo-vido pela Osusp, foi laureado em 2003 com o Prêmio Carlos Gomes e, em 2006, com a Osusp, recebeu o XI Prêmio Carlos Gomes na categoria Melhor Orquestra Sinfônica.A trajetória de Carlos Moreno está marcada pela interpretação de impor-tantes ciclos sinfônicos, como os Choros de Camargo Guarnieri, as sinfonias de Beethoven, as sinfonias de Tchaikovsky, além das sinfonias e concertos de Brahms, as Bachianas de Villa–Lobos, as sinfonias de Schumann, Poemas Sinfônicos de Rimski–Korsakov e, recentemente, as sinfonias de Anton Bruckner.

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ROUSTEM SAITKOULOVpiano

Nascido em Kazan, Rússia, Roustem Saitkoulov foi admitido no Conser-vatório de Kazan aos 6 anos. Estudou com Elisso Virsaladze no Conserva-tório Tchaikovsky de Moscou, onde se formou. Continuou sua formação na Hochschule für Musik de Munique, onde obteve o título de mestre. Venceu diversas competições: Grande Prêmio do Monte-Carlo World Piano-Masters; Competição Ferruccio Busoni, em Bolzano; Competição da University of South Africa, em Pretoria; Concours Géza Andà, em Zurique; Competição Marguerite Long, em Paris; Competição de Piano de Roma.Apresenta-se regularmente com orquestras renomadas, como a Royal Philharmonic Orchestra de Londres, Orchestre Philharmonique de Mon-te-Carlo, Sinfônica de Praga, Sinfonia Varsovia, Sinfônica da RAI de Torino, Tonhalle Orchester de Zurique, Filarmônica de São Petersburg, Tokyo New City Orchestra e a Sinfônica da Pequim; e em importantes teatros como o NCPA Beijing e a Ópera de Guangzhou, Sala do Tokyo Metropolitan Art Space, Teatro del Lago de Frutillar (Chile), Teatro Colón e CCNK de Buenos Aires, Palacio de Bellas Artes do México, Ópera de Sydney, e diversas salas nos Estados Unidos, Canadá e Europa.Participou de vários festivais: Festival de Montreux, Festival de Piano de La Roque d’Anthéron, Festival de Bolonha, Festival de Brescia-Bergamo, Festival de Merano, Piano aux Jacobins em Toulouse, Festival da Radio France-Montpellier, Printemps des Arts de Monte-Carlo e Festival Menton.Roustem Saitkoulov tem uma atividade camerística bem ativa. É parceiro regular do violinista Maxim Vengerov e se apresenta também com outros renomados artistas.

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CAMILA TITINGERsoprano

Camila Titinger é graduada em Canto Lírico no Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista e formada no curso Ópera Studio sob direção de Mauro Wrona. Estudou canto com a Dra. Martha Herr e seu tutor é o maestro André dos Santos.Conquistou o primeiro lugar no 14º Festival Brasileiro de Canto Lírico no Maranhão (Maracanto) e foi a única brasileira selecionada nas audições realizadas no Brasil para o grande concurso internacional de canto lírico Neue Stimmen 2013, na Alemanha. Recentemente, foi premiada como vencedora do primeiro grande prêmio feminino no 13º Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas.Em 2014, fez sua estreia no Theatro São Pedro interpretando Contessa de Almaviva na Ópera As Bodas de Fígaro, de Mozart, com direção musical e regência de Luiz Fernando Malheiro e direção cênica de Lívia Sabag. Em 2015 teve sua estreia no Theatro Municipal de São Paulo, interpretando Núria em Ainadamar, de Osvald Golijov, com direção musical e regência de Rodolfo Fisher e direção cênica de Caetano Vilela. Ainda em 2015, fez sua estreia no XIV Festival de Ópera do Theatro da Paz, em Belém do Pará, interpretando a personagem Leïla, da Ópera Os Pescadores de Pérolas de Georges Bizet, com direção musical e regência de Miguel Campos Neto e direção cênica do cineasta Fernando Meirelles.

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LIDIASCHÄFFERmezzo-soprano

Bacharel em Canto pela Unesp, Lidia Schäffer vem se destacando no repertório de mezzo–soprano dramático e contralto. Foi premiada no 8° Concurso Carlos Gomes, em 1998, e no Concurso Nacional de Canto Edmar Ferretti, em 2005.Já atuou frente a grandes orquestras, como a Sinfônica Municipal de São Paulo, Experimental de Repertório, Osesp, Orquestra Sinfônica de Campinas, Filarmônica de Ribeirão Preto, Sinfonia Cultura e OSB; com maestros como John Neschling, Claudio Cruz, Roberto Tibiriçá, Aylton Escobar, Mário Zaccaro, Jamil Maluf e Luiz Fernando Malheiro. No The-atro São Pedro, atuou em Il Matrimonio Segreto, Un Ballo in Maschera e Carmen; no Theatro Municipal de São Paulo, em A Flauta Mágica, Andrea Chénier, Amelia al Ballo, A Valquíria e em O Crepúsculo dos Deuses. Par-ticipou da estreia brasileira de Midsummer Night’s Dream de Britten com a OSB. Recentemente, no Theatro Municipal de São Paulo, foi solista na Sinfonia N. 3, de Gustav Mahler; Mamma Lucia em Cavalleria Rusticana e Filipevna em Eugene Onegin. No Theatro São Pedro, foi Duenna em As Bodas no Monastério, de Prokofiev.Atualmente, integra o Coro Lírico do Theatro Municipal de São Paulo, desde 2002, e é orientada por Isabel Maresca.

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YORAM DAVIDregência

Nascido em Tel-Aviv, Yoram David estudou piano e composição na Royal Academy of Music, em Londres, e fez o curso de regência com Hans Swarowsky em Viena. Foi regente titular da Deutsche Oper am Rhein, em Dusseldorf, tocou com a Filarmônica de Berlim, participou de montagens nas Óperas de Frankfurt, Hamburgo, Stuttgart e Berlim e esteve à frente das principais orquestras alemãs. Em 1984, por sugestão de Herbert von Karajan, foi nomeado diretor musical em Aachen. A estreia no Teatro La Fenice, regendo Lulu e Wozzeck, foi aclamada pela crítica italiana. Desde então, mora na Itália, onde já foi responsável por produções como Don Giovanni, The Rake’s Progress e L’Italiana in Algeri no Teatro Carlo Felice em Gênova; O Cavaleiro da Rosa e Orfeo ed Euridice no Teatro La Fenice de Veneza; As Bodas de Fígaro e O Castelo do Barba Azul no Teatro Massimo de Palermo; e Tosca na Ópera de Roma. Desde 1998, é regente convidado da Osesp e sua apresentação de Turangalîla, de Messiaen, foi eleita o melhor concerto de 2005.

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PŘEMYSL VOJTAtrompa

Přemysl Vojta, primeira trompa da WDR Sinfonieorchester de Colônia desde 2015, venceu o Primeiro Prêmio, o Prêmio do Público e dois prêmios especiais na ARD Competition de 2010, em Munique. Em 2011, após sua bem-sucedida estreia no Beethoven Festival de Bonn, conquistou o Prê-mio Beethoven-Rings. É professor da Universidade de Música de Berlim.Nascido em 1983 na República Tcheca, Vojta estudou com B. Tylšar, em Praga, e com Christian-Friedrich Dallmann, em Berlim. Frequentou a Academia da Staatskapelle Dresden e participou de masterclasses com A. Cazalet, M. Höltzel, P. Damm e Z. Tylšar. Foi bolsista da Villa Musica Foundation e da Paul Hindemith Society de Berlim.Vojta foi membro da Gustav Mahler Jugendorchester, da Filarmônica de Praga, da Staatskapelle Berlin e da Konzerthausorchester Berlin.Já se apresentou em recitais solo e como integrante de conjuntos de câmara no Beethoven Festival de Bonn, no Bach Festival de Leipzig, no Prague Spring no Mount Olympus Festival de São Petersburgo.Seus compromisso recente incluem apresentações com a Radio-Sinfo-nieorchester Stuttgart, Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunks, Camerata Salzburg, Wiener KammerOrchester, Filarmônica de Praga, Konzerthausorchester Berlin; e a Academy of St. Martin in the Fields, regido por Sir Neville Marriner.

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EMILY MAGEEsoprano

O repertório da soprano Emily Magee inclui uma variedade de papéis de compositores como Richard Strauss, Wagner, Puccini, Verdi, Janaček, Britten. Já se apresentou com grandes regentes: Daniel Barenboim, Christian Thielemann, Riccardo Muti, Zubin Mehta, Claudio Abbado, Antonio Pappano, Franz Welser-Möst, Donald Runnicles, Simon Rattle, Sir Andrew Davis, Semyon Bychkov, Christoph von Dohnanyi, entre outros. Apresentou-se no Metropolitan de Nova York, Wiener Staatsoper, La Scala, Royal Opera House; em Zurique, Paris, Berlim, Munique, Frankfurt, Chi-cago e São Francisco; e em importantes festivais europeus, e Salzburgo, Bayreuth e Lucerna.Destaques recentes de sua carreira incluem Kaiserin em Uma Mulher sem Sombra, de Richard Strauss no La Scala, em Tóquio, Hamburgo, Zurique e no Royal Opera House; Ariadne, em Zurique, no Festival de Salzburgo, na Semperoper Dresden e na Bayerische Staatsoper. Foi Elsa em Lohengrin e Elisabeth em Tannhäuser, de Wagner; Marschallin em O Cavaleiro da Rosa, o papel-título em Salome e Arabella, de Richard Strauss; Leonora em Fidélio, de Beethoven; Minnie em La Fanciulla del West e o papel-título em Tosca, de Puccini; Ursula em Mathis der Maler, de Paul Hindemith; o papel-título em Francesca da Rimini, de Zandonai; o papel-título em Jenůfa, de Janaček.

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5051ORQUESTRA

SINFÔNICA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

DIRETOR ARTíSTICOJohn Neschling

PRIMEIROS-vIOLINOSAbner Landim (spalla)*Pablo De León (spalla)*Amanda Martins de Lima Martin Tuksa Adriano Mello Edgar Leite Fabian Figueiredo Fábio Brucoli Fábio Chamma Fernando Travassos Francisco Krug Heitor Fujinami John Spindler Liliana Chiriac Paulo Calligopoulos Rafael Bion Loro Sílvio Balaz Victor Bigai Wellington Rebouças SEgUNDOS-vIOLINOSAndréa Campos* Maria Fernanda Krug* Nadilson Gama André Luccas Djavan Caetano Evelyn Carmo Helena Piccazio Mizael da Silva Júnior Oxana Dragos Ricardo Bem-Haja Ugo Kageyama vIOLASAlexandre De León* Silvio Catto* Tânia Campos Abrahão Saraiva Adriana Schincariol Bruno de Luna Cindy Folly Eduardo Cordeiro Eric Schafer Licciardi Jessica Wyatt

Pedro Visockas Roberta Marcinkowski Tiago Vieira vIOLONCELOSMauro Brucoli* Raïff Dantas Barreto* Mariana Amaral Alberto Kanji Charles Brooks Cristina Manescu Joel de Souza Maria Eduarda Canabarro Moisés Ferreira Teresa Catto CONTRAbAIxOSSanderson Cortez Paz*** Taís Gomes*** Adriano Costa Chaves André Teruo Miguel Dombrowski Vinicius Paranhos Walter Müller FLAUTASCássia Carrascoza* Marcelo Barboza* Andrea Vilella Cristina Poles Renan Mendes ObOéSAlexandre Ficarelli* Rodrigo Nagamori* Marcos Mincov Rodolfo Hatakeyama** CLARINETESCamila Barrientos Ossio* Tiago Francisco Naguel* Diogo Maia Santos Domingos Elias Marta Vidigal FAgOTESFábio Cury* Matthew Taylor* Marcelo Toni Marcos Fokin Osvanilson Castro TROMPASAndré Ficarelli* Thiago Ariel* Eric Gomes da Silva Rafael Fróes Rogério Martinez Vagner Rebouças Daniel Filho**

TROMPETESFernando Lopez* Marcos Motta* Breno Fleury Eduardo Madeira Thiago Araújo TROMbONESEduardo Machado* Roney Stella* Hugo Ksenhuk Luiz Cruz Marim Meira TUbALuiz Ricardo Serralheiro HARPAJennifer Campbell* Paola Baron* PIANOCecília Moita* PERCUSSÃOMarcelo Camargo* César Simão Magno Bissoli Sérgio Ricardo Silva Coutinho Thiago Lamattina TíMPANOSDanilo Valle* Márcia Fernandes*

gERENTE DA ORQUESTRAManuela CiriglianoASSISTENTEMariana BonzaniniINSPETORCarlos NunesMONTADORESAlexandre GreganyckPaulo BrodaRafael de SáAPRENDIzGabriel Cardoso Vieira

* Chefe de naipe** Músico convidado***Chefe de naipe interino

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PREFEITURA DO MUNICíPIO DE SÃO PAULO

PREFEITOFernando HaddadSECRETáRIO MUNICIPAL DE CULTURANabil Bonduki

FUNDAÇÃO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO

CONSELHO DELIbERATIvONabil Bonduki (Presidente)Leonardo MartinelliPablo Zappelini de León

DIREÇÃO gERALPaulo Massi DallariDIRETORA DE gESTÃOCarolina Paes SimãoDIRETOR DE FORMAÇÃOLeonardo Martinelli

INSTITUTO bRASILEIRODE gESTÃO CULTURAL

PRESIDENTE DO CONSELHOCláudio Jorge WillerDIRETOR ExECUTIvOWilliam NackedDIRETOR FINANCEIRONeil AmerenoDIRETOR ARTíSTICOJohn NeschlingDIREÇÃO DE PRODUÇÃOBernardo GuerraDIREITOS AUTORAISOlivieri AdvogadosAssociados

DIRETORIA gERALASSESSORESAna Carolina Paulon Capozzi

ARQUIvO ARTíSTICOCOORDENADORAMaria Elisa P. PasqualiniASSISTENTE DE COORDENAÇÃOMilton Tadashi Nakamoto COPISTAS E ARQUIvISTASAriel OliveiraCássio MendesGuilherme PrioliJonatas RibeiroKaren FeldmanLeandro José SilvaPaulo César CodatoRaíssa EncinasRoberto DorigattiAUxILIAR ADMINISTRATIvAMaria de Fátima

AÇÃO EDUCATIvAAlana dos Santos Schambacler

CENTRO DEDOCUMENTAÇÃOCHEFE DE SEÇÃOMauricio StoccoEQUIPELumena A. de M. Day

DIRETORIA DE PRODUÇÃOPRODUÇÃO ExECUTIvAAnna Patrícia Nathália CostaRosa CasalliPRODUTORESAelson LimaPedro GuidaASSISTENTE DE PRODUÇÃOArthur CostaAPRENDIzLaysa Padilha de Souza Oliveira

PALCOCHEFE DA CENOTéCNICAAníbal Marques (Pelé)SUbCHEFE DEMAQUINáRIAPaulo M. de S. Filho

Francesly Sawaia CerulliFlavia Loss de AraujoMaria Isabel Caram AbduchMarcelo Carvalho ModestoSECRETáRIACecília Helena Borba SodréCERIMONIALEgberto CunhabILHETERIANelson F. de Oliveira

DIRETORIA ARTíSTICAASSESSORIA DEDIREÇÃO ARTíSTICAEduardo StrausserThomas YaksicClarisse De ContiSECRETáRIAEni Tenório dos SantosAPRENDIzCarolyni Amorim Marques da SilvaCOORDENAÇÃO DE PROgRAMAÇÃO ARTíSTICAJoão MalatianASSISTENTE DEDIREÇÃO TéCNICADaniela GogoniDIRETOR DE PALCO CêNICORonaldo ZeroASSISTENTE DE DIREÇÃO DE PALCO CêNICOCaroline VieiraASSISTENTE DE DIREÇÃO CêNICA RESIDENTEJulianna SantosSEgUNDA ASSISTENTEDE DIREÇÃO CêNICAAna VanessaAUxILIAR ADMINISTRATIvAAna Luiza Alves

FIgURINISTA RESIDENTEImme MollerPRODUÇÃODE FIgURINOSFernanda Câmara

ACERvO DE FERRAMENTASMarcelo Luiz FrozinoTéCNICOS DE PALCOMAQUINISTASAlberto dos Santos Aristides da Costa netoCarlos Roberto ÁvilaErmelindo TerribeleIvaildo Bezerra LopesPeter Silva M. de OliveiraUiler Ulisses SilvaWilian Danieli PerosoMECâNICA CêNICAAlex Sandro N. Pinheiro Anderson S. de AssisCOORDENADOR DE CONTRARREgRASJoão Paulo GonçalvesCONTRARREgRASEneas R. Leite NetoPaloma Neves da CostaSandra S. YamamotoAPRENDIzCarlos Eduardo SantosCHEFE DE SOMSérgio Luis FerreiraOPERADORES DE SOMDaniel BotelhoKelly Cristina da SilvaCHEFE DE ILUMINAÇÃOValéria LovatoILUMINADORESFernando AzambujaIgor Augusto F. OliveiraLelo CardosoOlavo CadoriniUbiratan NunesCAMAREIRASAlzira CampioloIsabel Rodrigues MartinsKatia SouzaLindinalva M. CelestinoMaria AuxiliadoraMaria Gabriel MartinsNina de MelloRegiane BierrenbachTonia Grecco

CENTRAL DE PRODUÇÃO “CHICO gIACCHIERI”COORDENAÇÃO DE COSTURA

Emília ReilyACERvO DE FIgURINOSASSISTENTEIvani Rodrigues UmbertoAUxILIAR ADMINISTRATIvAAna Claudia R. Aragues ExPEDIENTEJosé Carlos SouzaJosé LourençoPaulo Henrique SouzaCARREgADORESCarlos da S. RibeiroMarcos C. RochaRui da Silva CostaAUxILIAR ADMINISTRATIvOLuiz Carlos Lemes

DIRETORIA DE gESTÃOCristina G. NunesJoão Paulo A. SouzaJuçara A. de OliveiraJuliana do Amaral TorresPaula Melissa NhanCarlos A. De CiccoFerreira FilhoCatarina Eloi deOliveiraAndressa P. deAlmeidaESTAgIáRIOSGuilherme TellesAndressa P. de Almeida

DIRETORIA DE FORMAÇÃOASSESSORAHelen GalloASSISTENTE ARTíSTICOTiago Gati

ESCOLA MUNICIPAL DE MúSICA DE SÃO PAULODIRETORAntonio Tavares RibeiroASSISTENTE DE DIREÇÃOValdemir Aparecido da SilvaAUxILIAR

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5253ARTíSTICO

Maíra FerreiraASSISTENTE TéCNICAJéssica Elias SeccoEQUIPEMaria A. MalcherGrazieli A. GuerraMONTADORESJosé Roberto SilvaRicardo FarãoESTAgIáRIASGabriela CarolinaAssunção SouzaAline R. de Souza

ESCOLA DE DANÇADE SÃO PAULOCOORDENADORA ARTíSTICASusana YamauchiASSISTENTE ARTíSTICOLuis RibeiroPROjETOS ESPECIAISDaniela StasiASSISTêNCIAADMINISTRATIvARoberto QuaresmaAdriana MenezesAna Paula SgobiEQUIPEIrinéia da CruzESTAgIáRIOSAlexandre MalerbaAngélica da SilvaMarina OliveiraVanessa Reis

ASSISTêNCIAADMINISTRATIvAAlexandre R. BertonciniSEÇÃO DE PESSOALCleide C. da MotaJosé Luiz P. NocitoTarcísio Bueno CostaPARCERIASSuzel Maria P. GodinhoCONTAbILIDADEAna Paula Costa MaselliAlexandre QuintinoAnaniasDiego SilvaLuciana CadastraMarcio Aurélio O. Cameirão

Meire LauriCOMPRAS E CONTRATOSGeorge A. RodriguesMarina AparecidaAugustoINFRAESTRUTURAMarly da S. dos SantosAntonio Teixera LimaEva RibeiroIsrael Pereira de SáLuiz Antonio de MattosMaria Apa da C. LimaPedro B. NascimentoRita de Cássia S. BanchiWagner CruzALMOxARIFADONelsa A.Feitosa da SilvabENS PATRIMONIAISJosé Pires VargasINFORMáTICARicardo Martins da SilvaRenato DuarteESTAgIáRIOSVictor Hugo A. LemosYudji A. OttaARQUITETURALilian JahaSEÇÃO TéCNICADE MANUTENÇÃONarciso Martins LemeESTAgIáRIOVinícius Leal

gERENTE DE COMUNICAÇÃOMarcos FecchioEDITORGabriel Navarro ColassoEDITORA WEbFernanda PerezCOORDENADORA DE IMPRENSAAmanda Sena ASSESSORAS DE IMPRENSACaroline ZeferinoVanessa BeltrãoESTAgIáRIASBeatriz CunhaPaola MichelettiDESIgN gRáFICO

Kiko Farkas/ Máquina EstúdioDESIgNER ASSISTENTEAna LoboATENDIMENTOMichele Alves

IMPRESSÃOFormags Gráficae Editora LTDA

AgRADECIMENTOEscarlate

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O Programa Amigos do TheATro municipAl de são pAulo permite que pessoas físicas façam contribuições ao Theatro Municipal, sendo que o valor da doação pode ser deduzido em 100% na sua próxima declara-ção de Imposto de Renda, respeitando-se o limite de 6% do total devido.

Contribua com o aprimoramento do trabalho artístico do Theatro, com a realização de ações de sensibilização de novos públicos e com as Esco-las de Música e de Dança do Theatro Municipal.

Ao participar, você desfruta de benefícios, de acordo com o valor doado, como descontos em ingressos e assinaturas, programas das óperas, ingressos para concertos, convites para eventos especiais, dentre várias outras vantagens.

AMIGOS DOTHEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO

CONTATOS PARA DOAÇõEST +55 (11) 4571 0454 - Seg. a Sex. / 10 às 17hE [email protected]

MAIS INFORMAÇõES NO SITEwww.theatromunicipal.org.br

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/ PLANO 1R$ 200 a 499,99· Divulgação do nome no site do Theatro Muni-cipal¹· Retirada gratuita de um Programa de cada ópera na Temporada Lírica 20162· 10% de desconto no valor de uma assina-tura anual· 10% de desconto na compra de até quatro ingressos avulsos para eventos no Theatro Municipal³

/ PLANO 2 R$ 500 a 1.499,99 Benefícios do Plano 1 +· Ampliação do desconto para 20% no valor de uma assinatura anual· Ampliação do desconto para 20% na compra de até quatro ingressos avulsos para eventos no Theatro Municipal³· Um par de ingressos para um concerto na Sala do Conservatório4

/ PLANO 3R$ 1.500 a 4.999,99Benefícios do Plano 2 +· Ampliação do desconto para 30% no valor de uma assinatura anual· Ampliação do desconto para 30% na compra de até quatro ingressos avulsos para eventos no Theatro Municipal³· Uma visita exclusiva ao edifício histórico do Theatro Municipal para o doador e seus con-vidados5

/ PLANO 4 R$ 5 MIL a 9.999,99Benefícios do Plano 3 +· Ampliação do desconto para 40% no valor de uma assinatura anual· Ampliação do desconto para 40% na compra de até quatro ingressos avulsos para eventos no Theatro Municipal³· Um par de ingressos para um concerto no Theatro Municipal4

/ PLANO 5CONSELHO DE AMIGOS DO THEATRO a partir de R$ 10 MILBenefícios do Plano 4 +· Ampliação do desconto para 50% no valor de uma assinatura anual· Ampliação do desconto para 50% na compra de até quatro ingressos avulsos para eventos no Theatro Municipal³· Um par de ingressos para dois concertos no Theatro Municipal4· Acesso ao camarim do Theatro Municipal para cumprimentos ao maestro e solistas6· Uma visita monitorada ao edifício histórico do Theatro Municipal para programas e/ou instituições sociais indicados pelo doador7· 10% de desconto nas refeições realizadas no restaurante do Theatro Municipal8· Convite para integrar o Conselho de Amigos do Theatro Municipal9

1 A divulgação do nome do doador é opcional. // 2 Válido para um Programa por ópera, retirado nas mesas de compra dentro do Theatro, apresentando documento de identificação com foto. // 3 Válido para produções da Fundação Theatro Municipal do São Paulo, apresentando documento de identificação com foto na bilheteria, de acordo com a disponibilidade de assentos. // 4 Válido para produções do Theatro Municipal do São Paulo, exceto óperas, de acordo com a disponibilidade de assentos. Os ingressos devem ser solicitados com até 3 dias úteis de antecedência à apresentação. // 5 Máximo de 10 pessoas. // 6 O acesso ao camarim deve ser solicitado com até 3 dias úteis de antecedência à apresentação. // 7 Máximo de 30 pessoas. // 8 Desconto válido para até 4 pessoas, não incluindo bebidas, mediante apresentação do cartão de associado, durante o ano de 2016. // 9 A participação no Conselho de Amigos do Theatro Municipal de São Paulo é opcional.

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FUNDAÇÃOTHEATROMUNICIPALDE SÃO PAULOTEMPORADA2016

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THEATRO MUNICIPALDE SÃO PAULO

ÓPERAS

/ LA BOHÈMEGiacomo Puccini

ABRIL30 sáb 20hMAIO 01 dom 17h / 03 ter 20h04 qua 20h / 06 sex 20h07 sáb 20h / 08 dom 17h

Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloCoro Lírico Municipal de São Paulo

Eduardo Strausser diReção musical e RegênciaGianluca Martinenghi RegenTe assisTenTeArnaud Bernard diReção cênica, cenogRafia e iluminação(RemonTagem de Julianna sanTos)Carla Ricotti figuRinos

/ LADY MACBETH DO DISTRITO DE MTSENSKDmitri Shostakovich

JULHO 12 ter 20h / 13 qua 20h14 qui 20h / 15 sex 20h16 sáb 20h / 17 dom 17h

Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloCoro Lírico Municipal de São Paulo

Vladimir Ponkin diReção musical e RegênciaDmitry Berman diReção cênica

/ ELEKTRARichard Strauss

OUTUBRO09 dom 17h / 12 qua 20h13 qui 20h / 15 sáb 20h16 dom 17h / 18 ter 20h20 qui 20h

Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloCoro Lírico Municipal de São Paulo

John Neschling diReção musical e RegênciaEduardo Strausser RegenTe assisTenTeLivia Sabag diReção cênicaNicolás Boni cenogRafiaFábio Namatame figuRinosCaetano Vilela iluminação

/ FOSCAAntônio Carlos Gomes

DEZEMBRO 07 qua 20h / 08 qui 20h10 sáb 20h / 11 dom 17h13 ter 20h / 15 qui 20h17 sáb 20h

Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloCoro Lírico Municipal de São PauloBalé da Cidade de São Paulo

John Neschling diReção musical e RegênciaEduardo Strausser RegenTe assisTenTeStefano Poda diReção cênica, cenogRafia, figuRino, iluminação e coReogRafia

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5859THEATRO

MUNICIPALDE SÃO PAULO

BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO

/ MARÇO 30 qua 20h / 31 qui 20h / ABRIL 01 sex 20h / 02 sáb 20h03 dom 17hBalé da Cidade de São PauloQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloEduardo Strausser RegênciaCANTARESOSCAR ARAIZMúsica de Maurice RavelABRUPTO.ALEX SOARESMúsica de Arvo PärtCACTIALEXANDER EKMANmúsica de Ludwig van Beethoven,Franz Schubert e Joseph Haydn

/ JUNHO 08 qua 20h / 09 qui 20h10 sex 20h / 11 sáb 20h12 dom 17hBalé da Cidade de São PauloOrquestra Experimental de RepertórioCarlos Moreno RegênciaADASTRACAYETANO SOTOMúsica de Ezio BossoCORPUS (ESTREIA)ANDRÉ MESQUITAMúsica de John AdamsO BALCÃO DE AMORITZIK GALILIMúsica de Pérez Prado

/ SETEMBRO 10 sáb 20h / 11 dom 17h13 ter 20h / 14 qua 20h15 qui 20hBalé da Cidade de São PauloOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloEduardo Strausser RegênciaTITÃ (ESTREIA)STEFANO PODAMúsica de Gustav Mahler

/ NOVEMBRO 09 qua 20h / 10 qui 20h11 sex 20h / 12 sáb 20h13 dom 17hBalé da Cidade de São PauloOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloEduardo Strausser RegênciaSUÍTE QUEBRA NOZES (ESTREIA) ALEX SOARESMúsica de Piotr Ilitch Tchaikovsky

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THEATRO MUNICIPALDE SÃO PAULO

ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

/ MARÇO 12 sáb 20h / 13 dom 17hOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloCoro Lírico Municipal de São PauloJohn Neschling RegênciaLina Mendes soPRanoNN baRíTonoJOHANNES BRAHMSUm Réquiem Alemão, Op. 45

19 sáb 20h / 20 dom 17hOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloPiero Lombardi RegênciaNicolau de Figueiredo cRavoCLAUDE DEBUSSYPetite SuiteFRANCIS POULENCConcert champêtre para Cravo, FP 49JOHANNES BRAHMSSinfonia N. 3, em Fá maior, Op. 90

/ ABRIL 9 sáb 20h / 10 dom 17hOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloMischa Damev RegênciaLeticia Moreno violinoFELIX MENDELSSOHN–BARTHOLDYAbertura Ruy Blas, Op. 95Concerto para Violino, em mi menor, Op.64PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKYSinfonia N. 1, em sol menor, Op. 13 - Sonhos de Inverno

/ MAIO 14 sáb 20h / 15 dom 17hOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloJohn Neschling RegênciaDavid Fray PianoWOLFGANG AMADEUS MOZARTConcerto para Piano N. 24, em dó menor, K.491

/ JUNHO 25 sáb 20h / 26 dom 17hOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloCoro Lírico Municipal de São PauloJohn Neschling RegênciaMalin Hartelius soPRanoPaulo Szot baRíTonoJOHANNES BRAHMSAbertura Trágica, em ré menor, Op. 81ALEXANDER VON ZEMLINSKYSinfonia Lírica, Op. 18

/ JULHO 27 qua 20h / 28 qui 20h29 sex 20h / 30 sáb 20h31 dom 17hOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloEduardo Strausser RegênciaLa Fura dels Baus / Carlus Padrissa diReçãoPol Jimenez coReogRafiaJosé Quevedo ‘El Bola’ guiTaRRa flamencaMarina Heredia canTaoRaEL AMOR BRUJO – EL FUEGO Y LA PALABRAMANUEL DE FALLAEl amor brujo - Danza del fin del día (danza del fuego)Noches en los jardines de España - En el GeneralifeEl sombrero de tres picos - IntroducciónLa vida breve - Danza española, N. 1

/ OUTUBRO 29/10 sáb 20h30/10 dom 17hOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloXu Zhong Regência e PianoQIGANG CHENInstant d’un Opéra de PekinFRANZ HAYDNConcerto para Cravo, em Ré maior, Hob.XVIII:11DMITRI SHOSTAKOVICHSinfonia N. 7, em Dó maior, Op. 60 - Leningrado

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6061/ FESTIVAL

BEETHOVEN10/8 a 4/9

10/8 qua 20hOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloCoro Lírico MunicipalJohn Neschling RegênciaRicardo Castro PianoPablo De Léon violinoRaïff Dantas Barreto violonceloNN soPRanoNN mezzo–soPRanoNN TenoR NN baixo LUDWIG VAN BEETHOVENConcerto Tríplice para Violino, Violoncelo e Piano, em Dó maior, Op. 56Fantasia Coral, em dó menor, Op. 80

12/8 sex 20hOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloJohn Neschling RegênciaRicardo Castro PianoLUDWIG VAN BEETHOVENAbertura Egmont, Op. 84Sinfonia N. 1, em Dó maior, Op. 21Concerto para Piano N. 1, em Dó maior, Op. 15

14/8 dom 17hOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloJohn Neschling RegênciaRicardo Castro PianoLUDWIG VAN BEETHOVENAbertura Coriolano, em dó menor, Op. 62Sinfonia N. 2, em Ré maior, Op.36Concerto para Piano N. 2, em Si bemol maior, Op. 19

18/8 qui 20hOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloJohn Neschling RegênciaRicardo Castro PianoLUDWIG VAN BEETHOVENConcerto para Piano N. 3, em dó menor, Op. 37Sinfonia N. 3, em Mi bemol maior, Op. 55 - Heroica

21/8 dom 17hOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloJohn Neschling RegênciaRicardo Castro PianoLUDWIG VAN BEETHOVENConcerto para Piano N. 4, em Sol maior, Op. 58Sinfonia N. 4, em Si bemol maior, Op. 60

25/8 qui 20hOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloJohn Neschling RegênciaRicardo Castro PianoLUDWIG VAN BEETHOVENConcerto para Piano N.5, em Mi bemol maior, Op.73 - ImperadorSinfonia N. 5, em Dó maior, Op.67

28/8 dom 17hOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloJohn Neschling RegênciaClaudio Cruz violino LUDWIG VAN BEETHOVENConcerto para Violino, em Ré maior, Op. 61Sinfonia N. 6, em Fá maior, Op. 68 - Pastoral

1/9 qui 20h Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloJohn Neschling RegênciaLUDWIG VAN BEETHOVENSinfonia N. 7, em Lá maior, Op. 92Sinfonia N. 8, em Fá maior, Op. 93

4/9 dom 17hOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloCoro Lírico Municipal de São PauloCoral Paulistano Mário de AndradeJohn Neschling RegênciaMasami Ganev soPRanoLidia Schäffer mezzo soPRanoMarcello Vannucci TenoRCarlos Eduardo Marcos baixoLUDWIG VAN BEETHOVENSinfonia N. 9, em ré menor, Op. 125 - Coral

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THEATRO MUNICIPALDE SÃO PAULO

ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE REPERTÓRIO

/ JANEIRO 25 seg 9h30Theatro Municipal de São PauloOrquestra Experimental de RepertórioCoro Lírico Municipal de São PauloCarlos Moreno RegênciaBruno Greco Facio Regência do coRo líRicoFabiana Cozza canToConcerto em homenagem ao aniversário da Cidade de São PauloTransmitido ao vivo na programação comemorativa da Rádio CBN

/ MARÇO 5 sáb 18h30Teatro L’OccitaneFestival Música em TrancosoOrquestra Experimental de RepertórioCarlos Moreno RegênciaBobby McFerrin PaRTiciPação esPecialRepertório a definir

6 dom 18h30Teatro L’OccitaneFestival Música em TrancosoOrquestra Experimental de RepertórioCarlos Moreno RegênciaBobby McFerrin PaRTiciPação esPecialElena Graf violinoAngelika Kirchschlager mezzo-soPRanoRafael Fingerlos baRíTonoOperetas

/ ABRIL 16 sáb 19h / 17 dom 11hTeatro Municipal de Santo Amaro Paulo EiróOrquestra Experimental de RepertórioCarlos Moreno RegênciaMOZART CAMARGO GUARNIERISuíte BrasilianaJOHANNES BRAHMSConcerto para violino, em Ré maior, Op. 77DMITRI SHOSTAKOVICHSinfonia N. 5, em ré menor, Op. 47

24 dom 11hSala São PauloOrquestra Experimental de RepertórioMOZART CAMARGO GUARNIERISuíte BrasilianaDMITRI SHOSTAKOVICHSinfonia N. 5, em ré menor, Op. 47

/ MAIO 22 dom 11hTheatro Municipal de São PauloOrquestra Experimental de RepertórioCarlos Moreno RegênciaEDINO KRIEGERTerra BrasilisFRÉDÉRIC CHOPINConcerto N.2 para Piano, em fá menor, Op. 21PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKYSinfonia N. 5, em mi menor, Op. 64

Page 64: Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo  - Janeiro e Fevereiro  de 2016

626323/5 seg 20h

Sala do Conservatório – Praça das ArtesOER e a Música de CâmaraProfessores Alexandre Travassos e Richard Fraser diReçãoALEXANDER VON ZEMLINSKYHumoreskeCLAUDE DEBUSSYPetite Suite, transcrição para flauta, oboé, clarinete, fagote e trompaJOACHIM RAFFSinfonietta, em Fá maior, Op 188MINORU MIKIMarimba Spiritual THIERRY DE MEYSilence Must BeCARLOS MORENODivertimento para Madeiras e Percussão [Estreia Mundial]

/ JUNHO 13 seg 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesOER e a Música de CâmaraPaulo Galvão RegênciaWOLFGANG AMADEUS MOZARTConcerto para Violino N. 3, em Sol maior, K. 216JOSEPH HAYDNSinfonia N. 43, em Mi bemol maior, Hob.I:43

18 sáb 19h / 19 dom 11hTeatro Municipal de Santo Amaro Paulo Eiró26 dom 11hSala São PauloOrquestra Experimental de RepertórioCarlos Moreno RegênciaPAUL DUKASO Aprendiz de FeiticeiroSERGEI RACHMANINOVRapsódia sobre um tema de Paganini, Op. 43 PÉREZ PRADOBalcão de Amor

/ JULHO 3 domFestival Internacional de Inverno de Campos do JordãoOrquestra Experimental de RepertórioCarlos Moreno RegênciaJOÃO GUILHERME RIPPERPsalmus [Obra encomendada para o Festival - estreia mundial]PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKYSinfonia N. 5, em mi menor, Op. 64

/ AGOSTO 20 sáb 19h / 21 dom 11hTeatro Municipal de Santo Amaro Paulo EiróOrquestra Experimental de RepertórioCarlos Moreno RegênciaANTÔNIO CARLOS GOMESAlvorada da Ópera Lo SchiavoWOLFGANG AMADEUS MOZARTConcerto para Violino N. 4, em Ré maior, K. 218ERNANI AGUIARSinfonietta Prima

22 seg 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesOER e a Música de CâmaraMetais Professor João Paulo MoreiraGIOVANNI GABRIELICanzon Primi Toni “Sacrae Symphoniae”PAUL DUKASFanfare La PeriGEORG TIBORIntroduzione –Tema e Variazioni LUDWIG MAURERThree PiecesGEORG FRIDERIC HÄNDELAnd the Glory of the Lord, de O MessiasAARON COPLANDFanfare for the common man

28 dom 11hSala São PauloOrquestra Experimental de RepertórioRegência a definirANTÔNIO CARLOS GOMESAlvorada da Ópera Lo SchiavoERNANI AGUIARSinfonietta PrimaGEORGE GERSHWINConcerto para Piano, em Fá maior

/ SETEMBRO 11 dom 11hTheatro Municipal de São PauloOrquestra Experimental de RepertórioCarlos Moreno RegênciaANTÔNIO CARLOS GOMESAlvorada da Ópera Lo SchiavoRICHARD STRAUSSConcerto para Trompa, em Mi bemol maior, Op. 11JOHANNES BRAHMSSinfonia N. 2, em Ré maior, Op. 73

26 seg 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesOER e a Música de CâmaraPaulo Galvão RegênciaEDVARD GRIEGSuíte Hollberg, Op. 40JOHANN B. G. NERUDAConcerto para Trompete, em Mi bemol maiorWOLFGANG AMADEUS MOZARTSinfonia N.29 em Lá maior

Page 65: Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo  - Janeiro e Fevereiro  de 2016

/ DEZEMBRO 18 dom 11hTheatro Municipal de São PauloOrquestra Experimental de RepertórioCarlos Moreno RegênciaHEITOR VILLA–LOBOSBachianas Brasileiras N. 4 – PrelúdioBachianas Brasileiras N. 8Choros N. 6

/ OUTUBRO 22 sáb 19h / 23 dom 11hTeatro Municipal de Santo Amaro Paulo Eiró30/10 dom 11hSala São PauloOrquestra Experimental de RepertórioCarlos Moreno / NN Regência[Estreia de obra sob encomenda]GUSTAV MAHLERSinfonia N. 4, em Sol maior

24/ seg 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesOER e a Música de CâmaraViolinista e Professor Cláudio Michelletti diReçãoANTONIO VIVALDIAs Quatro estações, Op. 8

/ NOVEMBRO 13/11 dom 11hTheatro Municipal de São PauloOrquestra Experimental de RepertórioJohn Neschling RegênciaAlunos do workshop de regência com John NeschlingPAUL HINDEMITHSinfonia Mathias, o PintorSERGEI RACHMANINOVConcerto para Piano N. 3, em ré menor, Op. 30HEITOR VILLA–LOBOSChoros N. 6

19 sáb 19h / 20 dom 11hTeatro Municipal de Santo Amaro Paulo EiróOrquestra Experimental de RepertórioKatarine Araújo RegênciaPAUL HINDEMITHSinfonia Mathias, o PintorHEITOR VILLA–LOBOSChoros N. 6

Page 66: Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo  - Janeiro e Fevereiro  de 2016

6465THEATRO

MUNICIPALDE SÃO PAULO

QUARTETO DE CORDAS DA CIDADE DE SÃO PAULO

/ MARÇO 24 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloAbertura da Série Olimpíadas 2016 – BrasilHEITOR VILLA–LOBOSQuarteto N. 1ANTÔNIO CARLOS GOMESQuarteto O Burrico de Pau

/ ABRIL 14 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesSérie ConvidadosQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloNicolau de Figueiredo cRavoJOHANN SEBASTIAN BACHVariações Goldberg, BWV 988

28 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesSérie Olimpíadas 2016 – República TchecaQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloLEOŠ JANÁČEKQuarteto N.2 - Cartas ÍntimasANTONÍN DVOŘÁKQuarteto N. 12, Fá maior, Op.96 - Americano

/ ABRIL 12 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesSérie ConvidadosQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloAndré Mehmari PianoANDRÉ MEHMARIQuarteto Recordare [Estreia Mundial – encomenda da Fundação Theatro Municipal de São Paulo] Quinteto Angelus

/ MAIO 26 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesSérie Olimpíadas 2016 – FrançaQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloCLAUDE DEBUSSYQuarteto Op.10MAURICE RAVELQuarteto em Fá

/ JUNHO 9 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesSérie ConvidadosQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloFernando Tomimura PianoCÉSAR GUERRA–PEIXEQuarteto N. 2JOHANNES BRAHMSQuinteto para Piano e Cordas em fá menor, Op.34

23 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesSérie Olimpíadas 2016 – ÁustriaQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloWOLFGANG AMADEUS MOZARTQuarteto N. 8, em Fá maior, K. 168FRANZ SCHUBERTQuarteto N. 14, em ré menor, D.810 - A Morte e a Donzela

Page 67: Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo  - Janeiro e Fevereiro  de 2016

22 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesSérie Olimpíadas 2016 – ArgentinaQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloALBERTO GINASTERAQuarteto N. 1, Op. 20ASTOR PIAZZOLA4 For Tango

/ OUTUBRO 13 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesSérie ConvidadosQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloEduardo Monteiro PianoFRANCISCO MIGNONEQuarteto N. 2GIUSEPPE MARTUCCIQuinteto para Piano e Cordas, em Dó maior, Op. 45

27 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesSérie Olimpíadas 2016 – ItáliaQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloLUIGI BOCCHERINIQuartettino Op.6GIACOMO PUCCINICrisantemiGIUSEPPE VERDIQuarteto, em mi menor

/ AGOSTO 11 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesSérie ConvidadosQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloNailor Proveta claRineTeEdson Alves violãoEdmilson Capeluppi violão de 7 coRdasNAILOR PROVETASuíte Encontros

25 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesSérie Olimpíadas 2016 – AlemanhaQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloLUDWIG VAN BEETHOVENQuarteto N. 11, em fá menor, Op. 95JOHANNES BRAHMSQuarteto N. 3, em Si bemol maior, Op. 67

/ SETEMBRO 8 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesSérie ConvidadosQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloLuís Afonso Montanha claRineTeJOHANNES BRAHMSQuinteto para clarinete e cordas, em si menor, Op. 115LUCA RAELEChuva e DepoisAYLTON ESCOBARApenas um Momento Lírico

/ NOVEMBRO 10 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesSérie ConvidadosQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloRicardo Ballestero PianoHEITOR VILLA–LOBOSQuarteto N. 13MAX BRUCHQuinteto para Piano e Cordas, em sol menor, Op. Post.

24 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesSérie Olimpíadas 2016 – RússiaQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloALEXANDER BORODINQuarteto N. 2, em Ré maiorDMITRI SHOSTAKOVICHQuarteto N. 8, em dó menor, Op. 110

/ DEZEMBRO 8 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesSérie ConvidadosQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloNelson Ayres PianoRepertório a definir

/ ENSAIOS ABERTOSSempre nas quartas–feiras que antecedem as apresentações, exceto primeiro programa de setembro, cujo ensaio aberto será na terça-feira que antecede o concerto.23/03, 13/04, 27/04, 11/05, 25/05, 08/06, 22/06, 10/08, 24/08, 06/09, 21/09, 12/10, 26/10, 09/11, 23/11, 07/12

Page 68: Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo  - Janeiro e Fevereiro  de 2016

6667/ MARÇO

16 qua 12hPaulistano nas EscadariasTheatro Municipal de São Paulo – Escadaria InternaCANTOS SACROS

20 dom 11hConcertos Dominicais – Abertura da Temporada 2016Theatro Municipal de São PauloCoral Paulistano Mário de AndradeCamerata PaulistanaMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaFRANZ HAYDNA Criação

/ ABRIL 3 dom 11hConcertos DominicaisTheatro Municipal de São PauloCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaWOLFGANG AMADEUS MOZARTMissa da Coroação

9 sáb 17hPaulistano no ConservatórioSala do Conservatório – Praça das ArtesCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaMÚSICA PORTUGUESA

13 qua 12hPaulistano nas EscadariasTheatro Municipal de São Paulo – Escadaria InternaCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaMÚSICA PORTUGUESA

15 sex 20hOratóriosTheatro Municipal de São Paulo – Salão NobreCoral Paulistano Mário de AndradeCamerata PaulistanaMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaGIACOMO CARISSIMIJephteJonas

/ MAIO 7 sáb 17hPaulistano no ConservatórioSala do Conservatório – Praça das ArtesCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaMÚSICA ITALIANA

11 qua 12hPaulistano nas EscadariasTheatro Municipal de São Paulo – Escadaria InternaCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaMÚSICA ITALIANA

15 dom 11hConcertos DominicaisTheatro Municipal de São Paulo – Sala principalCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaVIRADA CORAL

THEATRO MUNICIPALDE SÃO PAULO

CORAL PAULISTANO MARIO DE ANDRADE

Page 69: Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo  - Janeiro e Fevereiro  de 2016

/ JULHO22 sex 20hOratóriosTheatro Municipal de São Paulo – Salão NobreCoral Paulistano Mário de AndradeCamerata PaulistanaMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaMICHELANGELO FALVETTIIl Diluvio Universale

23 sáb 17hPaulistano no ConservatórioSala do Conservatório – Praça das ArtesCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaMÚSICA NORTE–AMERICANA

/ AGOSTO20 sáb 17hPaulistano no ConservatórioSala do Conservatório – Praça das ArtesCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaMÚSICA JAPONESA

24 qua 12hPaulistano nas EscadariasTheatro Municipal de São Paulo – EscadariaCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaMÚSICA SACRA

20 sex 20hOratóriosTheatro Municipal de São Paulo – Salão NobreCoral Paulistano Mário de AndradeCamerata PaulistanaMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaCLAUDIO MONTEVERDIVespro della Beata Vergine

/ JUNHO3 sex 20hOratóriosTheatro Municipal de São Paulo – Salão NobreCoral Paulistano Mário de AndradeCamerata PaulistanaMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaMARC-ANTOINE CARPENTIERLa Peste de Milan

8 qua 12hPaulistano nas EscadariasTheatro Municipal de São Paulo – Escadaria InternaCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaCANÇÕES BRASILEIRAS

18 sex 17hPaulistano no ConservatórioSala do Conservatório – Praça das ArtesCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaMÚSICA ESPANHOLA

26 sex 20hOratóriosTheatro Municipal de São Paulo – Salão NobreCoral Paulistano Mário de AndradeCamerata PaulistanaMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaDIETRICH BUXTEHUDEMembra Jesu Nostri

/ SETEMBRO16 sex 20hOratóriosTheatro Municipal de São Paulo – Salão NobreCoral Paulistano Mário de AndradeCamerata PaulistanaMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaGIACOMO CARISSIMIJudicium ExtremumHistoriae Job

21 qua 12hPaulistano nas EscadariasTheatro Municipal de São Paulo – EscadariaCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaCANTOS DE PRIMAVERA

24 sáb 17hPaulistano no ConservatórioSala do Conservatório – Praça das ArtesCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaMÚSICA DA ÁUSTRIA

Page 70: Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo  - Janeiro e Fevereiro  de 2016

6869/ OUTUBRO

8 sáb 17hPaulistano no ConservatórioSala do Conservatório – Praça das ArtesCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaMÚSICA HEBRAICA

16 dom 11hConcertos DominicaisTheatro Municipal de São Paulo – Sala principalCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaLUIS BACALOVMissa Tango

19 qua 12hPaulistano nas EscadariasTheatro Municipal de São Paulo – EscadariaCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaCANÇÕES LATINO–AMERICANAS

21 sex 20hOratóriosTheatro Municipal de São Paulo – Salão NobreCoral Paulistano Mário de AndradeCamerata PaulistanaMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaGEORGE FRIDERIC HÄNDELIsrael no Egito

/ NOVEMBRO12 sáb 17hPaulistano no ConservatórioSala do Conservatório – Praça das ArtesCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaMÚSICA AFRICANA

16 qua 12hPaulistano nas EscadariasTheatro Municipal de São Paulo – EscadariaCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaCANTOS DE NATAL

18 sex 20hOratóriosTheatro Municipal de São Paulo – Salão NobreCoral Paulistano Mário de AndradeCamerata PaulistanaMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaJOHANN SEBASTIAN BACHMagnificatANTONIO VIVALDIGloria

/ DEZEMBRO3 sáb 17hPaulistano no ConservatórioSala do Conservatório – Praça das ArtesCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaMÚSICA DA ALEMANHA

11 dom 11hConcertos DominicaisTheatro Municipal de São PauloCoral Paulistano Mário de AndradeCorais da cidadeNATAL BRASILEIRO

24 sáb 17hOratóriosTheatro Municipal de São Paulo – Salão NobreCoral Paulistano Mário de AndradeCamerata PaulistanaMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaGEORGE FRIDERIC HÄNDELO Messias

Page 71: Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo  - Janeiro e Fevereiro  de 2016

/ ABRIL21 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesAmérica Atlântica - Camerata LatinoamericanaSimone Menezes Regência

/ MAIO19 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesRosa dos Ventos - Quinteto de Sopros da OSMKARLHEINZ STOCKHAUSENZeitmasseGYÖRGY LIGETI10 StückeLUCIANO BERIORicorrenzeELLIOTT CARTERNine by Five

/ JUNHO16 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesPiano (in) piecesKarin Fernandes PianoJOHN CAGE, HENRY COWELL, LUCIANO BERIO E HELMUT LACHENMANNRepertório a definir

/ JULHO21 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesKafka+KurtágRoberto Alvim diReção cênicaJuliana Galdino aTRizVinicius Tardelli aToRgYÖRgY KuRTÁgKafka – Fragmente, para soprano e violinoTexto: Franz Kafka, Comunicação a uma academia (monólogo)

/ AGOSTO18 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesX–XenakisGrupo de Percussão da OSMIANNIS XENAKISRebounds BPersephassa

/ SETEMBRO15 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesAs Canções do MendigoLeo Lama diReção cênica Evandro Affonso Ferreira naRRação/ leiTuRasLEONARDO MARTINELLIAs canções do mendigo

/ OUTUBRO20 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesA paixão segundo Almeida PradoCoral Paulistano Mário de AndradeMartinho Lutero Galati de Oliveira RegênciaJOSÉ ANTÔNIO DE ALMEIDA PRADOA paixão segundo São Marcos

/ NOVEMBRO17 qui 20hSala do Conservatório – Praça das ArtesCrias: ações e interaçõesAteliê Contemporâneo das Escolas Municipais de Música e de DançaCHARLES IVESThe Unanswered QuestionJOHN CAGEThirteen (do ciclo “Number pieces”)

THEATRO MUNICIPALDE SÃO PAULO

SÉRIE CONTEMPORÂNEA NO CONSERVATÓRIO

Às quintas-feiras, às 20h, na Sala do Conservatório – Praça das Artes

Page 72: Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo  - Janeiro e Fevereiro  de 2016

7071/ ABRIL

7 qui 20hOcteto Franz SchubertPablo De León e Maria Fernanda Krug violinosAlexandre De León violaRaïff Dantas violonceloSanderson Cortez Paz conTRabaixoDomingos Elias claRineTeMarcos Fokin fagoTeAndré Ficarelli TRomPaFRANZ SCHUBERTOcteto em Fá maior, D.803

/ MAIO5 qui 20hHorn EnsembleAndré Ficarelli, Thiago Ariel, Eric Gomes, Rogério Martinez, Daniel Filho, Rafael Fróes Martins, Vagner Rebouças TRomPasGREGORY KERKORIANFanfarra para Sexteto de Trompas PAUL HINDEMITHSonata para Quarteto de TrompasNICOLAI TCHEREPNINSeis Quartetos para TrompasKERRY TURNERQuarteto de Trompas N.1STEVEN WINTEREGGPastiche para seis Trompas

/ JUNHO2 qui 20hA harpa e os ventos na música de câmaraJennifer Campbell HaRPaAndrea Vilella flauTaRodolfo Hatakeyama oboéTiago Naguel claRineTeMatthew Taylor fagoTeThiago Ariel TRomPaBruno de Luna violaSanderson Cortez Paz conTRabaixoDESIRÉ DONDEYNETriptyqueARNOLD BAXElegiac Trio ASTOR PIAZZOLLAHistoire du TangoJEAN FRANÇAIXL’Heure du Berger

/ AGOSTO4 qui 20hQuintetos para ClarineteTiago Naguel claRineTeAmanda Martins violinoEdgar Leite violinoEric Licciardi violaAlberto Kanji violonceloWOLFGANG AMADEUS MOZARTQuinteto para Clarinete, K. 58JOHANNES BRAHMSQuinteto para Clarinete, Op.115

THEATRO MUNICIPALDE SÃO PAULO

SÉRIE MÚSICA DE CÂMARA NO CONSERVATÓRIO

Às quintas-feiras, às 20h, na Sala do Conservatório – Praça das Artes

Page 73: Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo  - Janeiro e Fevereiro  de 2016

/ SETEMBRO1 qui 20hTeclas ao VentoCecília Moita PianoAndrea Cristina Vilella flauTaRodrigo Nagamori oboéDiogo Maia claRineTeMarcos Fokin fagoTeAndré Ficarelli TRomPaJEAN FRANÇAIXDivertissement para clarinete, oboé e fagote RICARDO TACUCHIANOmaggio a Mignone para Quinteto de Sopros e PianoRADAMÉS GNATTALISonatina a Seis para Quinteto de Sopros e Piano JEAN FRANÇAIXL’Heure du Berger para Quinteto de Sopros e Piano

/ OUTUBRO6 qui 20hEnsemble OSMVictor Bigai violinoTiago Vieira violaMoisés Ferreira violonceloSanderson Cortez Paz conTRabaixoCecília Moita PianoFRANZ SCHUBERTQuinteto em Lá maior, D.667 (Op.114), “A Truta”

/ NOVEMBRO3 qui 20hQuinteto Brasilis EnsembleCristina Poles flauTaRodrigo Nagamori oboéDomingos Elias claRineTeMarcos Fokin fagoTeVagner Rebouças TRomPaOSVALDO LACERDAVariações e Fuga para Quinteto de SoprosRONALDO MIRANDAVariações Sérias sobre um Tema de Anacleto de MedeirosRAIMUNDO PENAFORTECatucho JULIO MEDAGLIADet is Die Brasilianer Luft

/ DEZEMBRO1 qui 20hPERCOTH – Quinteto de PercussãoCésar Simão, Thiago Lamattina, Márcia Fernandes, Danilo Valle, Marcelo Camargo PeRcussãoNEBOJSA JOVAN ZIVKOVICTrio Per UnoHERMETO PASCHOALEntrando pelo CanoEMMANUEL SEJOURNÉMartian TribesJOHN CAGEThird ConstructionGEORGE HAMILTON GREENXylophonia

Programações sujeitas a alterações.

Page 74: Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo  - Janeiro e Fevereiro  de 2016

realização

execução

agência de negócios e relações institucionais

patrocinador - série sábados

copatrocinador

apoio

patrocinador mantenedor - série terças

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MUNICIPAL. O PALCO DE SÃO PAULO