Oralidae, escrita e mídia

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E. E. MANOEL BONIFÁCIO NUNES DA CUNHA GESTAR II PROFª IZOLDA FERREIRA DA SILVA Oralidade, escrita e mídia

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E. E. MANOEL BONIFÁCIO NUNES DA CUNHAGESTAR II

PROFª IZOLDA FERREIRA DA SILVA

Oralidade, escrita e mídia

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Campo Grande, MS2009

E. E. MANOEL BONIFÁCIO NUNES DA CUNHAGESTAR II

PROFª IZOLDA FERREIRA DA SILVA

Oralidade, escrita e mídia

O projeto “Oralidade, escrita e mídia” é parte da avaliação do curso GESTAR II desenvolvido com os alunos do 8º ano B sob orientação da profª Izolda Ferreira da Silva.

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Campo Grande, MS2009

SUMÁRIO

1. PUBLICO ALVO.

2. TEMÁTICA.2.1. Delimitação de área.2.2. Delimitação de tema.

3. JUSTIFICATIVA.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.4.1. Concepções de Linguagem.4.2. Da oralidade à escrita.

4.2.1. Da escrita à informática.4.2.2. A didática na era tecnológica.4.2.3. Tecnologia, Informação e Comunicação.4.2.4. Internet.4.1.5. Podcast Station

5. OBJETIVO GERAL.

6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.

7. METODOLOGIA.

8. CRONOGRAMA.

9. AVALIAÇÃO.

10. EQUIPE DE TRABALHO.

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS.

12. ANEXOS

13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

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1. PUBLICO ALVO

Alunos do 8º ano do ensino fundamental da escola Manoel Bonifácio Nunes da Cunha

do período matutino, sala com 25 alunos. O projeto será executado nas aulas de Língua

Portuguesa especificamente no período de outubro e novembro de 2009.

2. TEMÁTICA:

2.1. - Delimitação da área: Língua Portuguesa.

2.2. Delimitação de tema: Oralidade, escrita e recursos multimídia.

3. JUSTIFICATIVA

O domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação social efetiva,

pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende

pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao

ensiná-la, a escola tem a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos

saberes lingüísticos, necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos.

(PCN).

Eleger a língua oral como conteúdo escolar exige o planejamento da ação pedagógica de

forma a garantir, na sala de aula, atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a

língua. São essas situações que podem se converter em boas situações de aprendizagem sobre

os usos e as formas da língua oral: atividades de produção e interpretação de uma ampla

variedade de textos orais, de observação de diferentes usos, de reflexão sobre os recursos que

a língua oferece para alcançar diferentes finalidades comunicativas.

Para isso, é necessário diversificar as situações propostas tanto em relação ao tipo de

assunto como em relação aos aspectos formais e ao tipo de atividade que demandam — fala,

escuta e/ou reflexão sobre a língua. Supõe também um profundo respeito pelas formas de

expressão oral trazidas pelos alunos de suas comunidades e um grande empenho por ensinar-

lhes o exercício da adequação aos contextos comunicativos, frente a diferentes interlocutores,

a partir de intenções de natureza diversa.

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É fundamental que essa tarefa didática se organize de tal maneira que os alunos

transitem das situações mais informais e coloquiais que já dominam ao entrar na escola a

outras mais estruturadas e formais, para que possam conhecer seus modos de funcionamento e

aprender a utilizá-las.

O presente projeto de pesquisa intitulado “Oralidade, escrita e Mídia” surgiu a partir da

observação das dificuldades encontradas nos alunos em relação à oralidade e à escrita, durante

o desenvolvimento das atividades do Gestar II que priorizam estas práticas, nas aulas de

Língua Portuguesa.

Sendo a escola um dos ambientes privilegiados para o desenvolvimento dessas

habilidades, este projeto de pesquisa tem como objetivo oferecer novas técnicas de busca dos

meios em que os alunos possam desenvolver tais habilidades durante as aulas de Língua

Portuguesa se utilizando de ferramentas tecnológicas, mais necessariamente ligadas ao

ambiente multimídia, uma vez que farão pesquisas, produzirão narrativas de jogos, rodeios,

fábulas e canções para transporem para a linguagem oral e escrita, e perceberem na prática a

relação entre esses gêneros.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1. Concepções de Linguagem

O ensino de língua portuguesa é influenciado pela maneira de como o professor concebe

a linguagem, pois a concepção que se tem da linguagem é que estrutura o trabalho em sala de

aula. Segundo Geraldi (1984: 42) a resposta para a questão: “Para que ensinamos”, “envolve

tanto uma ‘concepção de linguagem’ quanto uma postura relativamente à educação”.

Existem três concepções de linguagem que podem ser relacionadas às teorias e às

práticas docentes no ensino da língua:

a) a linguagem como expressão do pensamento: esta concepção “fundamenta os estudos

tradicionais da língua (...) o ensino de língua enfatiza a gramática teórico-normativa:

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conceituar, classificar, para, sobretudo, entender e seguir as prescrições – em relação à

concordância, à regência, à acentuação, à pontuação, ao uso ortográfico. O eixo da progressão

curricular e dos manuais didáticos são os itens gramaticais.” (Perfeito, 2005:29). A linguagem

é vista como exteriorização, tradução do que se constrói na mente.

b) a linguagem como instrumento de comunicação: nesta concepção, a língua é um

código (conjunto de signos que se combinam segundo regras) que permite transmitir uma

mensagem. Nos livros didáticos, sem, contudo abandonar o ensino da gramática tradicional,

os fatos lingüísticos são estudados através de exercícios estruturais morfossintáticos para que

os hábitos lingüísticos da norma culta sejam inconscientemente internalizados. A leitura

restringe-se à decodificação, agora sob a perspectiva do estruturalismo

c) a linguagem como forma de interação: é vista como um lugar de interação humana.

Implica numa postura de educar diferenciada, uma vez que situa a linguagem como o lugar de

constituição de relações sociais, onde os falantes se tornam sujeitos destas ações.

Segundo Geraldi, “estudar a língua é, então, tentar detectar os compromissos que se

criam através da fala e as condições que devem ser preenchidas por um falante para falar da

forma que fala em determinada situação concreta de interação.” (1984:44).

4.2. Da oralidade à escrita

A oralidade é considerada nosso principal meio de comunicação interpessoal, isto

porque nos expressamos desde o princípio através da fala. É também na escola, no trabalho,

na família, na igreja e por meio da experiência direta que se constitui linhas de informações

que não os da escrita e os recursos da mídia eletrônica. Alguns autores chamam de

tradicionais as sociedades precedentes à escrita porque nelas o conhecimento é passado de

geração a geração por meio da tradição de escutar, observar e repetir. A memória é um

recurso exclusivo do homem, para guardar e transmitir seus conhecimentos.

Segundo Lévy (1993:83):

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Na época esse era o melhor mecanismo que os povos faziam uso para poder falar sobre seus heróis e divindades, divulgando assim sua cultura; uma vez que não existia outro recurso disponível. Enquanto na oralidade há flexibilidade de transmissão, na escrita tudo é rigoroso e único.

Mais tarde surge a escrita e mais uma vez o homem é desafiado a se adaptar a um novo

mecanismo de comunicação de massa, posteriormente intensificado com a impressão. Um

jornal ou livro, por exemplo, poderia ser lido em lugares diferentes por várias pessoas.

A escrita possibilita a elevação do saber teórico. Com a liberdade de produzir

mensagens em face às circunstâncias cabíveis, os discursos passam a ser universais. Podemos

verificar também o que Adriano Duarte Rodrigues (1990:25) chama de “secularização dos

ritos coletivos”. A oralidade deixa de ser o único elemento eterno de uma cultura.

Através da escrita criam-se códigos de inscrição do pensamento, e todo saber passa a

ser armazenado para ser utilizado mais tarde, sem correr o risco de ser perdido com a

passagem do tempo. Desta forma a memória passa a se libertar do homem.

4.2.1. Da escrita à informática

A informática percorreu os mesmos caminhos da escrita. No início era utilizada para

fazer cálculos e estatísticas, mais tarde transforma-se num veículo de comunicação de massa.

Ao conectar-se a uma rede de informática, mais de uma pessoa pode fazer uso da mesma

informação em lugares diferentes e em tempo real. A informação é circulada numa velocidade

tamanha, e em função disso o conhecimento muda e aumenta a todo instante.

Enquanto a teoria se preocupa com o porquê, a informática nos conduz ao como fazer. O

professor passa a ser um mediador de habilidades e, não mais um transmissor de conteúdos,

embora seja portador do conhecimento.

É através da comunicação pacífica, responsável, compromissada e aberta que o homem

pode compartilhar no processo ensino e aprendizagem explorando todas as habilidades

disponíveis, tanto do professor quanto do aluno. Isso pode acontecer com ou sem recursos

tecnológicos tão avançados.

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4.2.2. A didática na era tecnológica

Os recursos tecnológicos inseridos na educação através da informática, o acesso à

informação digital, melhoraram bastante, além de limitar o tempo e espaço permitindo assim

uma comunicação mais rápida e eficaz entre alunos, professores e escola; criando

possibilidades, atendendo as dificuldades de cada disciplina com programas específicos.

As vantagens oferecidas pela tecnologia só têm validade quando todos os envolvidos no

processo educacional se empenham em busca de resultados. Por outro lado a tecnologia traz

uma série de desafios aos educadores.

Para fazer uso desses meios o próprio recurso exige certas habilidades, nas quais as

práticas pedagógicas tradicionais, assim como os professores não estão atualizadas para

atender tais exigências. Quanto à natureza didática tem de se pensar em metodologias,

conteúdos, teorias cognitivas, objetivos e em práticas pedagógicas capazes de funcionar de

acordo com o potencial desses instrumentos digitais. Estes são pré-requisitos mínimos para

trabalhar com a realidade atual. A chegada da tecnologia na educação mostra claramente que

teoria e prática caminham juntas na estruturação de um novo fazer pedagógico.

Já existem muitas escolas em que os professores utilizam estes recursos tecnológicos

para planejar e executar suas atividades. No entanto, é bom ressaltar que há um longo

caminho a percorrer para que de fato haja acesso a essas informações e os efetivos usos desses

meios constituam de fato o conhecimento. Esses conhecimentos não podem ser vistos como

uma coleção de informações, por isso o professor não pode transformar seu fazer pedagógico

em simples transmissão de informações aos seus alunos, até porque essa função pode ser

executada com mais rapidez e eficiência pelas máquinas.

O maior desafio é desenvolver-se intelectualmente para transformar informações

primárias em conhecimentos efetivos e processá-los para que os mesmos fiquem

disponibilizados nos recursos multimídias. É da qualidade e da quantidade de informações

que depende a produção de bons conhecimentos.

Se hoje, percebemos que as práticas sociais estão voltadas para a área do trabalho, a

escola deve estar preparada para desenvolver habilidades específicas nesta área, não perdendo

de vista que o ensino deve ser significativo.

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4.2.3. Tecnologia, Informação e Comunicação.

As tecnologias de informação e comunicação são marcos da atual sociedade, que têm

provocado profundas mudanças em nossos meios. Estes meios tecnológicos têm

revolucionado numerosas profissões e atividades, por exemplo, na investigação científica, na

concepção e gestão de projetos, no jornalismo, na prática médica, nas empresas, na

administração pública e na própria produção artística. No entanto, têm gerado vários fatores;

ora positivos ora negativos.

Papert cita em seu livro “A família em rede” (1997:19):

Não estou cegamente entusiasmado pela tecnologia. A lista de exemplos sobre o modo como a sociedade utilizou inovações tecnológicas é aterradora. Primeiro fizemos centenas de milhões de automóveis e só depois é que nos preocupamos em remediar os prejuízos causados pela desfiguração do modo de vida das nossas cidades, a poluição atmosférica e a alteração do modo de vida dos nossos adolescentes. Porque razão nós, enquanto sociedade faremos melhor desta vez?

4.2.4. Internet

Hoje, mais do que nunca a Internet tornou-se o centro das atenções do homem que permanece

envolvido numa relação social e cognitiva. Essas relações nos põem em contato com os quatro

cantos do mundo. Assim, garantem mudanças qualitativas na identidade humana.

Segundo Silva (1999: 55):

O fato de (...) se poder aceder aos mais variados tipos de informações sediadas em computadores em qualquer parte do mundo, se poder ter o seu espaço próprio de publicação, faz com que se aprenda a ver e a sentir o mundo de modo diferente porque se gera uma nova forma de conceber o espaço, o tempo, as relações, a representação das identidades, os conhecimentos, o poder, as fronteiras, a legitimidade, a cidadania, a pesquisa, enfim, a realidade social, política, econômica e cultural.

De acordo com vários autores, a Internet é, sobretudo, um lugar de hibridismo e

nomadismo, isto é, o hibridismo dimensiona a articulação entre o local e o global. Falamos

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então em glocalização – intervimos no global a partir da nossa representação local. Além

disso, garante outro hibridismo o da linguagem; ao acolher ao mesmo tempo a escrita, a

imagem, o som e o vídeo, unidos por múltiplas referências (links). Por sua vez o nomadismo

resulta da ausência de atrito espaço – temporal que convida à mobilidade, dirigida por

necessidades de informação, de saber e de pertença.

Segundo Lévy (1997:17):

O espaço do novo nomadismo não é território geográfico nem os das instituições ou dos Estados, mas um espaço invisível dos conhecimentos, dos saberes, das forças do pensamento no seio da qual se manifestam e se alteram as qualidades do ser, os modos de fazer sociedade. Não os organismos de poder, nem as fronteiras disciplinares, nem as estáticas dos mercados, mas sim o espaço qualitativo, vivo da humanidade que se inventa ao mesmo tempo em que produz o seu mundo.

As tecnologias de informação da comunicação alteram por completo o nosso

ecossistema cognitivo e social. O homem é levado a empreender um processo de adaptação e

reestruturação das suas relações sociais e cognitivas para interagir em seu meio de acordo

com as novas mudanças.

Em virtude do que foi mencionado percebe-se que a tecnologia na educação vem

caminhando a passos lentos e a cada mudança o homem é desafiado a desvendar o mistério

desses recursos. No passado a oralidade era o único veículo de comunicação, passado alguns

anos surge a escrita e mais tarde a informática com inúmeros recursos como redes de

computadores interligadas à linha telefônica, isto é, Internet, multimídia, hardwares e

softwares destinados a atividades pedagógicas, o que diminui o tempo e o espaço entre

pessoas, facilitando assim o acesso às informações e a produção de conhecimento.Espera-se

que o homem passe a utilizar estes meios de forma que beneficie sempre a humanidade.

4.1.5. Podcast Station

O Podcast é um programa para trabalhar com publicação de arquivos de mídia digital

(áudio, vídeo, foto, PPS, etc...) pela internet, através de um Feed RSS, que permite aos

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utilizadores acompanhar a sua atualização. Com isso é possível o acompanhamento e/ou

dawload automático do conteúdo de um Podcast.

A palavra Podcast é uma junção de iPod, marca do aparelho de mídia digital da Apple

de onde saíram os primeiros scripts de podicasting – e broadcasting (transmissão de Rádio

e/ou televisão) a série de arquivos publicados por podicasting é chamada de podcast. O autor

ou autora de um Podcast é chamado (a) podcaster.

5. OBJETIVO GERAL

Oferecer mecanismos para que o aluno perceba as características dos gêneros orais e

escrito, observe suas diferenças; e em seguida produza uma gravação de áudio utilizando o

programa Postcad.

6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Pôr em prática a oralidade e escrita através das atividades;

Conhecer a origem das fábulas, bem como seus criadores;

Analisar a temática que traz cada fábula;

Fazer uma leitura significativa do texto.

Entrar em contato com a história dos rodeios, bem como ouvir algumas narrações;

Observar o tom da fala do narrador em função do ambiente e a emoção contida na

história narrada;

Produzir uma narração de rodeio oral e escrita.

Produzir um texto contendo a narração de uma partida de futebol;

Conhecer a música Como Matheus, sua autoria, cantá-la e gravar a canção;

Empregar corretamente a pontuação adequada nos diferentes tipos de texto;

Contextualizar uma fábula, de escolha da turma;

Produzir seus próprios textos;

Fazer a correção se utilizando da reescrita.

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7. METODOLOGIA

Ao longo do desenvolvimento do projeto a prática aliada à dinâmica fará parte das ações

diárias dos alunos e professor. O trabalho terá início com a pesquisa bibliográfica sobre os

gêneros fábulas, rodeios, futebol, músicas gospel e seus respectivos autores.

Para dar continuidade ao trabalho e torná-lo dinâmico os alunos serão divididos em grupo que

se responsabilizará de apresentar para a turma o resultado da pesquisa elaborada.

O professor poderá solicitar vídeos, áudios para apresentação em sala de aula. A leitura

especificamente das fábulas serão feitas coletivamente e em seguida a compreensão oral e

escrita para poder fazer a produção de textos rascunhos, depois a reescrita coletiva final, e

dessa mesma forma poderá proceder com os outros gêneros.

Após produção final dos textos, vários ensaios deverão ser feitos para depois iniciar as

gravações, que os alunos farão individual ou em grupo, utilizando a ferramenta multimídia

“podcast” que é um programa para trabalhar com publicação de arquivos de mídia digital

(áudio, vídeo, foto). Vale lembrar que o ambiente de trabalho nesse momento, além da sala de

aula tem de ser a sala de tecnologia onde estarão à disposição dos alunos os recursos

necessários para a execução das atividades.

8. CRONOGRAMA

DATA ATIVIDADE PARTICIPANTES06/10/2009

07/10/200908/10/200909/10/200920/10/200921/10/2009

22/10/200923/10/200927/10/200928/10/200929/10/200930/10/2009

Apresentação do projeto

Abordagem sobre o temaEstudo das fábulasContexto de produçãoProdução da biografia do autorContextualização da fábula “A cotovia e os filhos”Idem ao dia anteriorProdução de textoApresentação do tópico rodeiosPesquisa na STE (Obs.: feriado letivo)Visita à bibliotecaApresentação em sala da pesquisa

Alunos, professora e CoordenaçãoAlunos e professoraAlunos e professoraAlunos e professoraAlunos e professoraAlunos e professora

Alunos e professoraAlunos e professoraAlunos e professoraAlunos, professora e professor da STEAlunos e professora

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03/11/2009

04/11/2009

05/11/2009

06/11/2009

10/11/200911/11/200912/11/200913/11/200917/11/200918/11/200919/11/2009 20/11/2009

24/11/2009

25/11/2009

26/11/200927/11/2009

Atividade audiovisual do rodeio (vídeo e música).Idem ao anterior; Visita da Esther na escola.

Produção do dicionário do jovem. Atividade paralela ao projeto. Vídeo sobre Futebol STE

Escolha em sala dos jogos e produção coletiva.Continuação da atividade anterior.Ensaios com alguns grupos.Discussão com a turma sobre a música.Pesquisa sobre o autor.Escrita da letra em sala seguida de reflexão.Gravação- Fase -1 treinamento

Gravação- Fase-2 treinamento

Gravação- Fase-3 fase final de áudio

Organização (montagem dos arquivos de texto e mídia)FinalizaçãoApresentação do projeto para a escola.

Alunos e professora

Alunos, professora, professora do Gestar II, e professor da STE.Alunos, professora

Alunos, professora e professor da STEAlunos e professoraAlunos e professoraAlunos e professoraAlunos, professoraAlunos, professoraAlunos, professoraAlunos, professora e professor da STEAlunos, professora e professor da STEAlunos, professora e professor da STEProfessora

ProfessoraAlunos, professora

9. AVALIAÇÃO

Será avaliado o desempenho nas atividades, entrega de trabalhos, toda textualidade

desenvolvida em sala, apresentação das pesquisas e oralidade, e as gravações finais, através

do acompanhamento e correção das atividades feita pelo professor.

10. EQUIPE DE TRABALHO

O professor de Língua Portuguesa será o mediador e responsável pelo projeto podendo

convidar outros professores, de Artes e Educação Física, além da coordenação e o professor

da sala de tecnologia, os alunos serão chave principal para que este seja executado.

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Alunos do 8º ano “B”

Língua Portuguesa: Profª Izolda Ferreira da Silva

Artes: Profª Eliete Carreras

Educação Física: Maria Ângela

STE: Prof. João Bonfim

Coordenação: Elizabeth Viana dos Santos

Colaboradores:

Ajustes técnicos: Paulo Henrique de Santana Valdonado, ex-aluno da escola.

Violeiros: Wesley Henrique, aluno do 9º “B”, e o Inspetor de aluno, José

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este projeto teve como objetivo disponibilizar mecanismos com os quais os alunos se

apoderassem de novos recursos multimídia para desenvolver as habilidades oral e escrita em

Língua Portuguesa sob a ótica da teoria dos gêneros textuais estudadas durante o ano de 2009

nas práticas do Gestar II e que são contempladas nos Parâmetros Curriculares Nacionais do

Ensino Fundamental. Os gêneros são entendidos, de acordo com o que é mencionado no

documento, como ações comunicativas sociais, em outras palavras, instrumentos versáteis e

fundamentais para o ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa.

Ao aplicar tais técnicas, até então não vistas pelos alunos, percebe-se que a utilização da

ferramenta podcast de fato auxilia no desenvolvimento de tais habilidades, pois as práticas de

gravar, ouvir suas próprias vozes, detectarem os erros cometidos na pronúncia deles mesmos

fez com que se entusiasmassem pelas ferramentas para exercitarem tais práticas, se engajando

no processo de desenvolvimento das atividades. No começo ficaram meio inibidos com as

gravações, mas depois se soltaram e tudo fluiu naturalmente. As atividades desenvolvidas em

sala de aula quanto à apresentação oral dos trabalhos também sofreram uma evolução, os

alunos estão se desempenhando melhor na fala e expressividade. Quanto à escrita há muito

que ser trabalhado; em relação à pontuação, ortografia, emprego de letras maiúsculas, casos

específicos de concordância verbal e nominal, coerência e outros que comprometem a

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elegância textual. De acordo com a avaliação do projeto tais atividades devem ser priorizadas

nas aulas de Língua Portuguesa focalizando a escrita e as marcas nela encontradas.

ANEXOS

Fabulas: Arquivo de Áudio - O estudo das Fábulas

Rodeios: Arquivo de Áudio – A origem dos rodeios

Futebol: Arquivo de Áudio – Futebol Corinthians x Internacional

Musica Gospel: Faz um milagre em mim - Letra

Galeria de fotos

13. REFERÊNCIAS

Antunes, Irandé. Lutar com palavras coesão e coerência. São Paulo: Parábola.

Bakhtin, Mikhail. Gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. São Paulo.

Brandão, Helena Nagamine (Org.) Os gêneros do discurso na escola. 4ª ed. São Paulo.

CEMTE – Centro Municipal de Tecnologia Educacional. 2000. I Seminário: O fazer pedagógico. Campo Grande.

Esopo, Fábulas de Esopo. Compilação Russel Ash e Bernard Higton; tradução.Estratégias da Comunicação. Questão comunicacional e formas de sociedades. Lisboa Editorial Presença (P.P. 25- 28).

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_____Portos de Passagem. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

Heloisa Jahn – São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1999.

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Page 16: Oralidae, escrita e mídia

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http://kuintacomq.blogspot.com/2009/02/personagens-biblicos-iii-zaqueu.html

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