Olhares sobre o belo
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DEFINIÇÕES ACERCA DO “BELO”.
O que é o “belo”? Beleza pode ser definida
racionalmente ou é um conceito subjetivo?
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Analisar as várias possibilidades de perceber e debater sobre o conceito de
“belo” a partir das teorias dos filósofos em diferentes
períodos históricos.
Perceber como se dá a construção dos discursos sobre
a “beleza” e suas variações, isto é, construir possibilidades
de olhares e interpretação.
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ANTIGUIDADE GREGA• PLATÃO
O belo é a ideia perfeita que daria forma a todas as coisas que
são bonitas.
Associava o belo às manifestações da alma e não da sensibilidade física. O belo estava ligado ao bom, ao justo, ao verdadeiro.
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ARISTÓTELES
Destacava a relação da beleza com a justa medida, a proporção, a simetria e a
harmonia. O belo é característica dos objetos e
o homem a apreende por meio da sensibilidade.
![Page 5: Olhares sobre o belo](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022082410/55734895d8b42a6f658b5154/html5/thumbnails/5.jpg)
IDADE MÉDIA
O conceito de beleza estava atrelado às questões teológicas ,
isto é, valorizava-se a beleza espiritual cuja forma perfeita é “Deus” . As coisas consideradas
belas e bonitas são reflexos imperfeitos da beleza perfeita
de Deus.
A arte, a música, a poesia, a pintura, a literatura, enfim, só
eram consideradas belas quando refletiam o ideal divino.
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SÉCULO XVIII – IMMANUEL KANT
Belo é o que agrada universalmente sem depender de um interesse ou de
um conceito.
A beleza era um dado objetivo presente nos próprios objetos e o gosto era a
faculdade humana de julgar esse dado.
JUÍZOS ESTÉTICOS: faculdade humana de julgar e perceber o belo, de apreciar uma obra de arte, de encantar-se com
ela ou de depreciá-la.
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KANT
Estabeleceu diferenças do belo entre o bom, o agradável e o sublime. Para
ele são conceitos diferentes.• O agradável: se busca devido a um
interesse – nós temos a liberdade. • O bom: depende de conceitos bem particulares – culturais, morais, etc. • Já o belo: é independente de
normas previamente estabelecidas. • O sublime: o que desperta a
perplexidade.
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HEGEL – SÉCULO XIX
Discordava de Kant: para ele o belo não tem validade universal.
Trata-se de um ideal que depende das diversas opiniões dos indivíduos e povos , isto é, um ponto de vista particular
permitido pelo estágio histórico-cultural em que se encontrariam diferentes grupos de pessoas em diferentes períodos históricos e
ou regiões geográficas.